Vous êtes sur la page 1sur 59

MINISTÉRIO DA DEFESA

COMANDO DA AERONÁUTICA
SEGUNDO CENTRO INTEGRADO DE DEFESA AÉREA
E CONTROLE DE TRÁFEGO AÉREO
DESTACAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO DE FLORIANÓPOLIS

TRÁFEGO AÉREO

MODELO OPERACIONAL DA TORRE DE


CONTROLE DE AERÓDROMO DE
FLORIANÓPOLIS – TWR-FL

2014
SUMÁRIO

1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES...................................................................................................................4
1.1 FINALIDADE................................................................................................................................................4
1.2 ÂMBITO........................................................................................................................................................4
2 DEFINIÇÕES E ABREVIATURAS..................................................................................................................4
2.1 DEFINIÇÕES .............................................................................................................................................4
2.2 ABREVIATURAS .........................................................................................................................................4
3 ESPAÇOS AÉREOS E SERVIÇOS PRESTADOS........................................................................................5
4 ROTINAS OPERACIONAIS.........................................................................................................................11
4.1 ATRIBUIÇÕES OPERACIONAIS...............................................................................................................11
4.2 FLUXOGRAMA DOS SERVIÇOS PRESTADOS.......................................................................................15
5 PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS..........................................................................................................17
5.1 PASSAGEM DO SERVIÇO........................................................................................................................17
5.2 GERENCIAMENTO DE FLUXO DE TRÁFEGO AÉREO..........................................................................17
5.3 PLANO DE VOO........................................................................................................................................18
5.4 CONTROLE DE TRÁFEGO AÉREO OU SERVIÇO DE INFORMAÇÃO DE VOO..................................19
5.5 PREENCHIMETO DE FPV........................................................................................................................21
5.6 ATIVAÇÃO E DESATIVAÇÃO DE POSIÇÕES OPERACIONAIS.............................................................22
5.7 TRAJETÓRIA DE ORIENTAÇÃO RADAR, ALTITUDES MÍNIMAS DE VETORAÇÃO E SETORIZAÇÃO
...........................................................................................................................................................................22
5.8 LIMITAÇÕES DO SISTEMA DE VIGILÂNCIA ATS....................................................................................22
6 PROCEDIMENTOS ESPECIAIS..................................................................................................................23
6.1 AERONAVES CONDUZINDO CHEFE DE ESTADO.................................................................................23
6.2 ESPAÇOS AÉREOS CONDICIONADOS..................................................................................................23
6.3 VISUALIZAÇÃO E/OU REPORTE DE OVNI.............................................................................................23
6.4 EMERGÊNCIAS.........................................................................................................................................24
6.5 TCAS..........................................................................................................................................................25
6.6 ACIDENTE E INCIDENTE AERONÁUTICOS............................................................................................25
6.7 INFRAÇÃO E INCIDENTE DE TRÁFEGO AÉREO...................................................................................27
6.8 AVOEM / AVANAC/AVOMD........................................................................................................................27
6.9 PROCEDIMENTOS EM CASO DE ATOS ILÍCITOS CONTRA A AVIAÇÃO CIVIL...................................28
6.10 ROTAS ESPECIAIS DE HELICÓPTEROS E DE AVIÃO........................................................................32
6.11 VANT........................................................................................................................................................32
7 DEGRADAÇÃO DO SISTEMA.....................................................................................................................32
8 DISPOSIÇOES FINAIS.................................................................................................................................47
Modelo Operacional TWR-FL ABR 2014
1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
1.1 FINALIDADE
Este Modelo Operacional tem por finalidade aperfeiçoar e padronizar a
execução dos procedimentos adotados na Torre de Aeródromo de Florianópolis,
definindo ações para as situações regulares de controle de tráfego aéreo, bem como
para as situações vinculadas à degradação dos recursos operacionais e técnicos
existentes, visando ao estabelecimento e à manutenção da eficiência e da
segurança dos serviços de tráfego aéreo.
1.2 ÂMBITO
As normas e os procedimentos aqui descritos são de observância
obrigatória de todo o efetivo e aplicam-se aos Serviços de Tráfego Aéreo prestados
pela Torre de Controle de Aeródromo de Florianópolis (TWR-FL).
2 DEFINIÇÕES E ABREVIATURAS
Das definições previstas na legislação em vigor, serão aplicadas as
seguintes terminologias no Serviço de Controle de Aeródromo de Florianópolis.

2.1 DEFINIÇÕES

ASSESSORIA – Equipe constituída pelos representantes da Superintendência do


DE RISCO Aeroporto, da Empresa Aérea ou Concessionária envolvida e da
Polícia Federal para, sob a coordenação do representante da
Superintendência do Aeroporto, analisar os dados recebidos em
uma ameaça de bomba, para fins de decisão das providências a
serem tomadas;
PONTO – Local previsto para onde deverá ser orientado o estacionamento
REMOTO de aeronaves sob apoderamento ilícito ou sob ameaça de bomba;
RAZÃO DE
– Limite máximo de aeronaves no solo.
ACEITAÇÃO

2.2 ABREVIATURAS
ACAMS – Sistema Integrado de Controle de TWR.
AFTN – Linha de Mensagem Telegráficas Codificadas
AM – Ameaça Âmbar
ATM-FL – Seção de Controle de Tráfego Aéreo do DTCEA-FL
BAFL – Base Aérea de Florianópolis
BAPM – Batalhão de Aviação da Polícia Militar de Santa Catarina
BRT – Brasil Telecom/OI
CCAM – Centro de Comutação Automática de Mensagens
CDT – Coordenação de Destacamentos
CELESC – Centrais Elétricas do Estado de Santa Catarina
CMA-2 – Centro Meteorológico de Aeródromo – Classe 2
COA – Centro de Operações Aeroportuárias
4
Modelo Operacional TWR-FL ABR 2014

COE – Centro de Operações de Emergência


COpM II – Centro de Operações Militares do CINDACTA II
ECM-A65 – Estação de Comunicações – A65
EMS-1 – Estação Meteorológica de Superfície – Classe 1
ES – Esquadrão de Saúde da BAFL
FAP – Ficha de Apuração Preliminar
FPV – Ficha de Progressão de Voo
FPVA – Ficha de Progressão de Voo de Chegada
FPVD – Ficha de Progressão de Voo de Partida
FPVE – Ficha de Progressão de Voo Eletrônica
GRUGER – Grupo Gerador de Energia Elétrica
LRO – Livro de Registro de Ocorrências
OD – Oficial de Dia
PAEAT – Plano de Atividades de Ensino e Atualização Técnica
PAER – Plano de Atividades de Ensino Regional
PLEM – Plano de Emergência do Aeroporto Internacional Hercílio Luz
PRECOM – Busca Preliminar de Comunicações
PSEG – Plano de Segurança do Aeroporto Internacional Hercílio Luz
SO _ Seção de Operações
SCI – Seção de Contra Incêndio
STS – Seção de Transportes de Superfície da BAFL
STPV – Sistema de Tratamento de Plano de Voo
TATIC Controle Total de Informações de Tráfego Aéreo
TCAS – Sistema de Aviso Anticolisão de Tráfego
UPS – Sistema de Energia de Emergência
VD – Ameaça Verde
VM – Ameaça Vermelha
STVD – Sistema de Tratamento e Visualização de Dados RADAR

O conjunto de abreviaturas acima citado é complementado com as


abreviaturas contidas nas publicações do DECEA.

3 ESPAÇOS AÉREOS E SERVIÇOS PRESTADOS

3.1 JURISDIÇÃO E CONFIGURAÇÃO DO ESPAÇO AÉREO

A TWR-FL tem como área de jurisdição operacional o circuito de tráfego


de aeródromo e a área de manobras.
A zona de tráfego do aeródromo de Florianópolis não está definida
geograficamente, todavia, o circuito de tráfego estabelecido na carta de aproximação
visual (VAC SBFL) é de 1500ft de altura para a pista 14/32 e 1.000ft de altura para a
pista 03/21.

5
Modelo Operacional TWR-FL ABR 2014

3.2 CARTA DE APROXIMAÇÃO VISUAL (VAC SBFL18 DEC 2008):

6
Modelo Operacional TWR-FL ABR 2014

3.3 PISTAS DE POUSO E DECOLAGEM

7
Modelo Operacional TWR-FL ABR 2014

O aeroporto possui duas pistas: 14/32 (principal) e 03/21 (secundária).


NOTA 1: a pista 14/32 é pavimentada com asfalto, nas dimensões de 2.300mx45
m. O suporte homologado é PCN 48/F/B/X/T, sendo, portanto, de pavimento flexível
e resistência média.
NOTA 2: a pista 03/21 é pavimentada em concreto, nas dimensões de 1500mx45
m. O suporte homologado é PCN 26/R/B/X/T, sendo, portanto, de pavimento rígido e
resistência média, contudo a THR 21 está deslocada em 140m o que reduz as
distâncias declaradas para 1360m.
NOTA 3: O BACKTRACK para aeronaves de categoria “M” (média) ou “H” (pesada)
que operam na pista 14/32 será compulsoriamente realizado nas áreas de giro.
3.4 PISTAS DE TÁXI
O aeroporto possui duas pistas de táxi, a TWY “A” (Alpha) e a TWY “B”
(Bravo), além da via de acesso ao pátio militar. Sendo as configurações das TWY
apresentadas abaixo:
Taxiway ALPHA PCN 48/R/B/X/T com largura de 23m;
Taxiway BRAVO PCN 48/F/B/X/T com largura de 23m; e
Via de acesso ao pátio militar PCN 26/R/B/X/T com largura de 21m.

8
Modelo Operacional TWR-FL ABR 2014
3.5 CARTA DE AERÓDROMO (ADC SBFL 05 MAI 2011)

9
Modelo Operacional TWR-FL ABR 2014

10
Modelo Operacional TWR-FL ABR 2014

3.6 SERVIÇOS PRESTADOS


A TWR-FL prestará o Serviço de Controle de Tráfego Aéreo ao tráfego de
aeródromo, a fim de evitar abalroamento entre as aeronaves e veículos operando
nas áreas de manobras, bem como entre as aeronaves e obstáculos existentes
nessa área e entre as aeronaves:
a) voando nos circuitos de tráfego do aeródromo;
b) operando na área de manobras;
c) pousando e decolando;
d) os veículos operando na área de manobras; e
e) operando na área de manobras e os obstáculos existentes nessa área.
A TWR-FL prestará também os serviços de Informação de Voo e de Alerta
a todo tráfego que seja do seu conhecimento.

4 ROTINAS OPERACIONAIS

4.1 ATRIBUIÇÕES OPERACIONAIS

4.1.1 CONTROLADOR MAIS ANTIGO DA TWR-FL


O controlador mais antigo de serviço na TWR-FL assume as seguintes
atribuições:
4.1.1.1 Cumprir e fazer cumprir as ordens e os procedimentos dispostos nos
seguintes documentos do órgão:
a) Modelo Operacional;
b) Manual de Operações do Órgão;
c) Acordos Operacionais; e
d) Avisos Operacionais.
4.1.1.2 Certificar-se da presença de todos os integrantes da equipe que entram de
serviço, observando equipe prevista no livro eletrônico. Caso esteja com menos de 3
(três) controladores devidamente habilitados, providenciar a permanência de
controladores da equipe anterior para completar a equipe que entra de serviço;
4.1.1.3 Comunicar ao chefe da TWR-FL e ao escalante da TWR-FL sempre que
ocorrer faltas ou dispensas na equipe de serviço, para que seja acionado outro
controlador, caso necessário;
4.1.1.4 Tomar conhecimento de todas as ocorrências registradas no LRO, bem
como dos despachos, desde seu último serviço;
4.1.1.5 Distribuir o pessoal de serviço e ajustar as funções das posições
operacionais, de modo que atendam devidamente ao tráfego aéreo;
4.1.1.6 Assegurar-se de que as posições operacionais estejam a cargo de pessoal
devidamente habilitado e que o pessoal mantenha a qualidade operacional;
4.1.1.7 Sugerir ao chefe da TWR-FL qualquer aprimoramento dos procedimentos e
dos métodos de operação do órgão ATC, que julgar relevante e conveniente;

11
Modelo Operacional TWR-FL ABR 2014

4.1.1.8 Assegurar que o pessoal em fase de formação (estagiário) possua sempre


um instrutor habilitado e esteja sempre assistido por um controlador também
habilitado;
4.1.1.9 Providenciar o imediato acionamento da equipe técnica no caso de qualquer
inoperância dos equipamentos disponíveis, e lançar no LRO a ocorrência e as
medidas tomadas;
4.1.1.10 Comunicar ao ACC-CW, ao APP-FL, à AIS Civil, à AIS Militar e ao CGNA,
este último caso cause ou possa vir a causar impacto ao fluxo de tráfego aéreo,
qualquer degradação do sistema e as medidas adotadas, lançando os fatos e as
ocorrências no LRO;
4.1.1.11 Exigir a apresentação e limpeza do órgão de controle, bem como a
organização das publicações existentes;
4.1.1.12 Orientar e fiscalizar a utilização da correta fraseologia e a cobrança do
cotejamento pela equipe de serviço; e
4.1.1.13 Dar ciência de sua atuação ao chefe do órgão sobre os seguintes
assuntos:
a) Todas as situações operacionais do órgão ATC que requeiram o
conhecimento e ação do chefe do órgão;
b) As mudanças de estado de funcionamento (operância/inoperância) das
instalações, das frequências, dos equipamentos de controle de tráfego
aéreo, telecomunicações e dos auxílios à navegação aérea;
c) As irregularidades de tráfego aéreo;
d) As informações de incidentes de tráfego aéreo;
e) As informações de acidentes e incidentes aeronáuticos; e
f) Qualquer outra informação operacional julgada de interesse do chefe da
TWR-FL.
4.1.2 CONTROLADOR TWR-FL (POSIÇÃO CONTROLE TWR)
O controlador torre terá as seguintes atribuições:
4.1.2.1 Cumprir e fazer cumprir as ordens e os procedimentos dispostos nos
seguintes documentos do órgão:
a) Modelo Operacional;
b) Manual de Operações do Órgão;
c) Acordos Operacionais; e
d) Avisos Operacionais.
4.1.2.2 Exercer o controle do tráfego aéreo, dentro da área de sua
responsabilidade, bem como a vigilância contínua de todas as operações visíveis
realizadas no aeródromo e em suas proximidades;
4.1.2.3 Permanecer na TWR-FL, durante o turno de serviço, a menos que tenha
sido devidamente substituído por outro controlador habilitado na posição;
4.1.2.4 Proporcionar toda a assistência possível às aeronaves, em caso de
emergência ou de perigo;
4.1.2.5 Proporcionar às aeronaves informações meteorológicas e aquelas que
sejam necessárias para a realização segura e eficiente dos voos;

12
Modelo Operacional TWR-FL ABR 2014

4.1.2.6 Manter escuta permanente nas frequências estabelecidas para a TWR-FL;


4.1.2.7 Retransmitir ao seu substituto as informações necessárias sobre o estado
de funcionamento das instalações e auxílios à navegação de acordo com o check-
list de passagem de posição e permanecer por, no mínimo, 5 (cinco) minutos
observando o trabalho de seu substituto;
4.1.2.8 Realizar todas as tarefas relacionadas com as operações de controle de
tráfego aéreo, recomendadas pelo chefe da TWR-FL ou controlador mais antigo;
4.1.2.9 Preencher as fichas de progressão de voo (TATIC); e
4.1.2.10 Empenhar-se por manter a apresentação e a limpeza da TWR-FL, bem
como a organização das publicações existentes.
4.1.3 CONTROLADOR ASSISTENTE TWR-FL(POSIÇÃO ASSISTENTE DE
TORRE)
O controlador assistente terá as seguintes atribuições:
4.1.3.1 Cumprir as ordens e os procedimentos dispostos nos seguintes
documentos do órgão:
a) Modelo Operacional;
b) Manual de Operações do Órgão;
c) Acordos Operacionais; e
d) Avisos Operacionais.
4.1.3.2 Estar ciente da situação de todo o tráfego sob a responsabilidade do
controlador torre, visando ser capaz de substituí-lo a qualquer momento.
4.1.3.3 Auxiliar o controlador titular da posição em relação à prestação do ATS por
meio:
a) da verificação dos atrasos que impliquem no início das fases do serviço de
alerta; e
b) das coordenações de tráfego com os órgãos ATS e posições de controle
adjacentes.
4.1.3.4 Estar atento à evolução do tráfego aéreo no seu setor de controle, a fim de
alertar o controlador titular sobre os pontos de conflito observados ou inferidos, bem
como informando o mais antigo sobre essa situação, quando necessário.
4.1.3.5 Dar ciência ao controlador titular e ao mais antigo, quando necessário,
sobre qualquer situação e/ou informação operacional que possa causar risco às
operações aéreas, incluindo a suspensão de operação em aeródromo, ocorrência de
condições meteorológicas adversas, aeronave em emergência, não identificada ou
com falha de comunicações, etc.
4.1.3.6 Contribuir para manter a apresentação e a limpeza da TWR-FL, bem
como a organização das publicações existentes.
4.1.4 CONTROLADOR SOLO (POSIÇÃO SOLO)
Será criada quando o número de movimentos de aeronaves em SBFL, na
média anual das horas pico, dos dias pico de cada mês for igual ou maior do que 16
(dezesseis) movimentos. Será ativada nos turnos do serviço operacional cujo
número de movimentos atinja valor igual ou superior ao limite estabelecido para a
criação desta Posição. Devido às peculiaridades do aeródromo de Florianópolis, o
13
Modelo Operacional TWR-FL ABR 2014

controlador solo terá somente as seguintes atribuições:


4.1.4.1 Cumprir as ordens e os procedimentos dispostos nos seguintes
documentos do órgão:
a) Modelo Operacional;
b) Manual de Operações do Órgão;
c) Acordos Operacionais; e
d) Avisos Operacionais.
4.1.4.2 Providenciar as autorizações de tráfego junto ao ACC-CW e/ou APP-FL;
4.1.4.3 Preencher as fichas de progressão de voo (TATIC);
4.1.4.4 Manter atualizado o serviço ATIS; e
4.1.4.5 Contribuir para manter a apresentação e a limpeza da TWR-FL, bem como
a organização das publicações existente.
NOTA: no caso da posição solo estar agrupada o Controlador Assistente Torre irá
assumir as atribuições do Controlador Solo.

14
Modelo Operacional TWR-FL ABR 2014

4.2 FLUXOGRAMA DOS SERVIÇOS PRESTADOS

4.2.1 TRÁFEGO CHEGANDO

15
Modelo Operacional TWR-FL ABR 2014

4.2.2 TRÁFEGO SAINDO

16
Modelo Operacional TWR-FL ABR 2014

5 PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS
5.1 PASSAGEM DO SERVIÇO
5.1.1 PASSAGEM DE SERVIÇO NA POSIÇÃO OPERACIONAL
Independente do motivo, todas as vezes que houver substituição de
ATCO nas posições operacionais, ao assumir a responsabilidade pela posição de
controle, o substituto deverá proceder o check-list de substituição da posição
operacional, conforme anexo F, e o controlador substituído deverá, após efetuada a
passagem do serviço, permanecer por pelo menos 5 (cinco) minutos observando a
operação do controlador substituto.

5.1.2 BRIEFING OPERACIONAL


Antes de assumir o serviço na TWR-FL os controladores da equipe que
entra de serviço deverão participar do briefing operacional que é realizado no
auditório do DTCEA-FL 15 (quinze) minutos antes do início de cada turno.
O briefing operacional terá os temas e participantes descritos na Nota de
Serviço, NS042/CMDO/DTCEA-FL.
O controlador mais antigo de cada turno ao chegar a TWR-FL deverá
efetuar o checklist previsto no anexo F.

5.2 GERENCIAMENTO DE FLUXO DE TRÁFEGO AÉREO


Tendo em vista a capacidade de infraestrutura aeroportuária instalada em
Florianópolis, medidas de limitação do fluxo de tráfego aéreo poderão ser adotadas
pela administração do aeroporto em função da Razão de Aceitação do Aeródromo.
A Razão de Aceitação do Aeródromo de Florianópolis depende do tipo
das aeronaves que operam e da infraestrutura disponível no momento.
Dentre as medidas estabelecidas para esta situação, poderão ser
adotadas as seguintes:
a) O COA deverá informar à TWR-FL, com a maior antecedência possível, que
a Razão de Aceitação será atingida, bem como informará a previsão do
tempo para a aceitação de outros tráfegos;
b) A TWR-FL informará tal situação ao APP-FL e ao CGNA, para que se adotem
as medidas necessárias à limitação do fluxo;
c) A TWR-FL poderá utilizar a pista 03/21 do SBFL para a parada de aeronaves,
durante a espera de liberação de estacionamento nos pátios. Esta medida se
aplica somente àquelas aeronaves que já estejam se deslocando para
Florianópolis, quando do início da aplicação das medidas de controle de
fluxo. Em princípio, as aeronaves que ainda não decolaram para
Florianópolis, deverão aguardar no solo a liberação de decolagem; e
d) O APP-FL, quando for o caso, informará ao ACC-CW e ao APP-NF sobre os
estimados de disponibilidade para pouso em Florianópolis, visando a
minimizar o tempo de espera em voo.

17
Modelo Operacional TWR-FL ABR 2014

5.3 PLANO DE VOO

5.3.1 SISTEMA DE PROCESSAMENTO DE PLANOS DE VOO

5.3.1.1 Aeronaves Decolando de SBFL

a) Planos de Voo IFR


Os planos de voo IFR enviados pelas salas AIS ao ACC-CW serão
encaminhados à TWR-FL através de mensagem FPL formatada (FPVD), com todos
os dados necessários.
NOTA: a ACFT com plano IFR aprovado que solicitar DEP VMC, de qualquer pista,
será instruída após a decolagem a confirmar a validade da solicitação ao APP.

b) Planos de Voo VFR


Os planos de voo VFR serão enviados pelas salas AIS ao ACC-CW e à
TWR-FL, através de mensagem FPL com os dados necessários.
A TWR-FL informará à sala AIS o horário de DEP das aeronaves com
plano de voo VFR, via TF-4, e o operador da AIS-FL retransmitirá ao COpM II e
quando aplicável, ao:
a) ACC responsável pela FIR adjacente (BS, RE, AM ou AO) envolvida pelo voo;
b) ACC-CW quando os setores 7 e 8 estiverem envolvidos pelo voo;
c) APP da FIR CW cuja TMA/CTR seja envolvida pelo voo; e
d) Órgão ATS do aeródromo de destino (TWR ou AFIS).

5.3.1.2 Aeronaves Chegando a SBFL

a) Planos de Voo IFR


Os planos de voo IFR serão recebidos, via AFTN, através de mensagem
(FPVA), com as respectivas horas estimadas de pouso.

b) Planos de Voo VFR


Os planos de voo VFR serão recebidos via AFTN, através de mensagem
(FPL e/ou FPVA), com as respectivas horas estimadas de pouso, e será verificado o
recebimento de mensagem de DEP do referido plano no AFTN.

c) Planos de Voo Repetitivos (RPL)


Os Planos de Voo tratados pelo STPV, tanto das chegadas quanto das
saídas, são recebidos via AFTN diretamente no TATIC da TWR-FL, em forma de
FPVE. Nas situações de inoperância do AFTN, o TATIC continuará gerando as
STRIPS conforme listagem de RPL arquivados no servidor.

5.3.1.3 AUTORIZAÇÃO DE PLANOS DE VOO


Os procedimentos para autorizações de planos de voo emanadas pelo
ACC-CW e pelo APP-FL seguirão conforme o acordo operacional com cada órgão.

18
Modelo Operacional TWR-FL ABR 2014

5.4 CONTROLE DE TRÁFEGO AÉREO OU SERVIÇO DE INFORMAÇÃO DE


VOO

5.4.1 PONTOS DE TRANSFERÊNCIA DE COMUNICAÇÃO E CONTROLE


ENTRE O APP-FL E A TRW-FL
5.4.1.1 Os pontos de transferências, tanto de aeronaves saindo quanto de
aeronaves chegando, estão previstos em carta de acordo operacional com o APP-
FL, exceção feita às coordenações em contrário.

5.4.2 COORDENAÇÃO
a) O APP-FL manterá a TWR-FL informada sempre que houver atividades de
lançamento de paraquedistas sendo efetuadas na vertical do aeroclube de
Santa Catarina ou nas proximidades do aeródromo.
b) Salvo quando acordado pela equipe da TWR-FL e do APP-FL uma
coordenação diferente, será adotado como compulsório o que prevê a carta de
acordo operacional entre a TWR-FL e o APP-FL.

5.4.3 SEPARAÇÕES MÍNIMAS


a) Quando a pista em uso for a 14, os tráfegos para pouso serão
sequenciados com separação mínima de 14NM, pois não há pista de táxi e o
"back-track" torna-se compulsório;
b) Quando a pista em uso for a 21, os tráfegos para pouso serão
sequenciados com separação mínima de 8NM, pois não há pista de táxi e o
"back-track" torna-se compulsório;
c) Quando a pista em uso for a 32 ou a 03, os tráfegos para pouso serão
sequenciados com separação mínima de 5NM; e
d) Não haverá OPERAÇÃO simultânea em ambas as pistas.

5.4.4 CIRCUITO DE TRÁFEGO


5.4.4.1 No aeródromo de SBFL, o circuito de tráfego deve ser realizado pelo setor
Norte (N), a 1.500ft. de altura, para a pista 14/32 e pelo setor Oeste (W), a 1.000ft.
de altura para a pista 03/21. Atenção especial deve ser dispensada ao prescrito no
verso da VAC SBFL.
5.4.5 MOVIMENTAÇÃO DE PESSOAS OU VEÍCULOS NA ÁREA DE MANOBRAS
5.4.5.1 O movimento de pessoas ou veículos na área de manobras poderá ser
autorizado pela TWR-FL, desde que estejam credenciados pela INFRAERO e
munidos de equipamento para comunicação bilateral.
5.4.6 PROCEDIMENTO PARA PUSH-BACK
5.4.6.1 Todas as aeronaves com peso superior a 12 (doze) toneladas, que
estiverem estacionadas no pátio principal ou secundário, estarão condicionadas à
realização de "push-back" na saída do box de estacionamento. O acionamento de
motores poderá ser realizado antes, durante ou após o "push-back de acordo com
as orientações do fiscal de pátio. Quando uma aeronave informar que não dispõe de
apoio material para o procedimento compulsório (garfo, contrato com prestador de
serviço, etc.), o controlador se absterá de emitir autorizações que visem à saída do
box por meios próprios.

19
Modelo Operacional TWR-FL ABR 2014

5.4.7 USO DO TERMINAL DE VISUALIZAÇÂO RADAR DO STVD


5.4.7.1 Quando o equipamento de visualização RADAR da TWR-FL estiver em
funcionamento, deverá ser usado para facilitar as coordenações de tráfego entre o
APP-FL e a TWR-FL, não devendo ser usado para controle de tráfego aéreo por
controladores da TWR-FL.
5.4.7.2 Quando o controlador da TWR-FL observar a apresentação na tela de
visualização RADAR do STVD os códigos transponder 7500 (Interferência Ilícita),
7600 (Falha de comunicações) e 7700 (Emergência) deverá notificar imediatamente
ao APP-FL e verificar quais serão as medidas adotadas.
5.4.7.3 Quando o controlador da TWR-FL observar a apresentação na tela de
visualização RADAR do STVD ou receber a informação do APP-FL de que aeronave
no solo está com o transponder acionado, ele deverá solicitar a aeronave que
selecione standby no transponder.

5. 4.8 INFORMAÇÃO SOBRE ESTIMADOS DE AERONAVES MILITARES


5.4.8.1 Sempre que o ATIS ou a Frequência do Operações 122.5MHz estiverem
inoperantes, a TWR-FL repassará, sempre que possível, a informação de estimado
de aeronave militar com destino ao pátio militar à AIS Militar (TF-4: 428 ou Ramal da
BAFL: 5011 ou 5012), dentro do horário de funcionamento previsto no NOTAM
específico.

5.4.8.2 Nos finais de semana ou fora do horário de operação da AIS Militar, a TWR-
FL efetuará contato com o Sargento de Dia ao 2º/7º GAv (Ramal da BAFL: 5271 ou
5127). Após duas tentativas sem sucesso com este, o estimado será passado ao
Oficial de Dia e Operações da BAFL para que este o repasse ao militar de serviço no
2º/7º GAv, devendo-se, ainda, solicitar que o fato seja registrado no Livro de
Ocorrências do OD/OP da BAFL.

5.4.8.3 Para as aeronaves militares que pousarem e se dirigirem para o pátio civil,
não haverá necessidade de se executarem os procedimentos anteriores.

5.4.8.4 Somente estão autorizados a solicitar estimado de aeronave militar à TWR-


FL o operador da SCOAM da BAFL, no horário de funcionamento previsto no
NOTAM específico, ou o Sargento de Dia ao 2º/7º GAv, nos horários
complementares aos da SCOAM. O solicitante deverá dispor previamente das
informações de matrícula e de procedência da aeronave para efetuar a solicitação,
cabendo à TWR-FL, sempre que praticável, informar com a maior brevidade possível
o estimado da aeronave a este.
5.4.9 DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÕES
5.4.9.1 Os ATCO do DTCEA-FL estão autorizados a fornecer as informações que
são objeto da Parte nº001 SCINT/R CINDACTA2 às pessoas abaixo listadas.
Quando não for possível identificar o interlocutor pelo telefone, deve o ATCO
retornar a ligação para um dos números listados e deixar claro que “segundo
orientação do comando, irá retornar a ligação por medida de segurança” e então
fornecer a informação em questão e até seu nome, caso solicitado. Os demais
militares e civis deverão ser orientados a entrar em contato com as salas AIS Civil
ou Militar, conforme o caso.
CMT BAFL: 3229-5001 e 84320111.

20
Modelo Operacional TWR-FL ABR 2014

GSB: 3229-5040 e 8432-0112.


CMT 2/7 GAV: 3229-5027e 8432-0124.
CMT EC: 3229-5020 e 8432-0109.
CHEF OP 2/7 GAV: 3229-5029 e 8432-0119
CHF SCOAM: 3229-5011 e 8833-1636.
AUX SCOAM: 3229-5111 e 3236-0788 RAMAL 428.
OF-DE-DIA: 3229-5036, 3236-1028 e 8432-0117.
SGT-DE-DIA 2/7 GAV: 3229-5346.

5.5 PROCEDIMENTO PARA PREENCHIMETO DE FPV


5.5.1 PREENCHIMENTO DE FPVE
As FPVE serão preenchidas no TATIC conforme a disposição dos dados
no formulário.
5.5.2 PREENCHIMENTO DE FPV DE PAPEL
Os operadores, em caso de pane no TATIC, deverão preencher todos os
campos designados na FPV da TWR-FL (IEPV 100-25 e IEPV 100-26), a fim de
facilitar a visualização e o entendimento por todos os controladores envolvidos na
operação, bem como facilitar a leitura posterior das mesmas, de acordo com a
CIRTRAF 100-10.
Quando do restabelecimento do TATIC, os dados das FPV de papel
deverão ser digitados neste, a fim de alimentar as estatísticas e relatórios previstos.
5.5.2.1 Preenchimento FPV de Aeronaves Saindo

1 2 DATA
9
S1/ /
3 4 5
6 7 8 IND
1 - Indicativo de chamada;
2 - Código SSR;
3 - Local de decolagem;
4 - Local de pouso;
5 - Tipo da aeronave;
6 - Nível de voo;
7 - Aerovia;
8 -Campo alternativo (usado quando for necessária a correção de dados);
9 - SID ou radial de saída; e
S1 - Horário da chamada inicial, de transferência ou de livre frequência.
IND - Indicativo do controlador

21
Modelo Operacional TWR-FL ABR 2014

5.5.2.2 Preenchimento FPV de Aeronaves Chegando

1 2 S1 DATA
6

3 4 9

5 7 8 IND

1 - Indicativo de chamada;
2 - Código SSR;
3 - Local de decolagem;
4 - Local de pouso;
5 - Nível de voo;
6 - Horário estimado de pouso;
7 e 8 - Campo alternativo;
9 - Tipo da aeronave; e
S1 - Horário de pouso.
NOTA: toda FPV deverá conter o indicativo do controlador.

5.6 ATIVAÇÃO E DESATIVAÇÃO DE POSIÇÕES OPERACIONAIS


As posições Operacionais da TWR-FL estão dispostas da seguinte
maneira:
- 01 (uma) Posição Torre (H24);
- 01 (uma) Posição Assistente de Torre (H24); e
- 01 (uma) Posição Controle Solo (H24).

NOTA: a posição Controle Solo ficará agrupada a posição Torre, e será


desagrupada sempre que houver previsão de mais de 15 (quinze) tráfegos em uma
hora.
NOTA: quando as equipes de serviço da TWR-FL forem compostas por 3 (três)
controladores habilitados no período das 03:00UTC as 08:00UTC, a posição
assistente poderá ser agrupada na posição controlador, desde que não ultrapasse o
limite de 3 (três) tráfegos simultâneos.

5.7 TRAJETÓRIA DE ORIENTAÇÃO RADAR, ALTITUDES MÍNIMAS DE


VETORAÇÃO E SETORIZAÇÃO

Não Aplicável

5.8 LIMITAÇÕES DO SISTEMA DE VIGILÂNCIA ATS

Não Aplicável

22
Modelo Operacional TWR-FL ABR 2014

6 PROCEDIMENTOS ESPECIAIS

6.1 AERONAVES CONDUZINDO CHEFE DE ESTADO

Além das atribuições regulamentares, a TWR-FL deverá:

6.1.1 Coordenar os tráfegos para cumprirem as prioridades de táxi, decolagem e


pouso;

6.1.2 Aplicar os procedimentos normais de controle de tráfego aéreo, sempre que o


piloto da aeronave presidencial assim o solicitar;

6.1.3 Informar à aeronave presidencial da existência de tráfego com prioridade


sobre a mesma, quando for o caso;

6.1.4 Dar à aeronave presidencial, sempre que possível, prioridade nas


comunicações bilaterais, mantendo as demais aeronaves na escuta;

6.1.5 Manter os serviços médico e de contra incêndio em posição de atendimento


imediato nos momentos de pouso e decolagem da aeronave presidencial;

6.1.6 Manter contato com os órgãos locais encarregados da manutenção dos


equipamentos de proteção ao voo. Caso haja indícios de falha nos referidos
equipamentos, orientar para que os mesmos sejam guarnecidos por seus
respectivos responsáveis;

6.1.7 Manter discrição sobre a operação da aeronave presidencial, prestando


informações somente às pessoas credenciadas dos seguintes órgãos: GABAER,
COMAR, GSIPR/Sch Mil/Ass Mil Aer (Gabinete de Segurança Institucional da
Presidência da República / Subchefia Militar / Assessoria Militar Aeronáutica) e GTE.

NOTA: os procedimentos constantes na ICA 100-9 poderão, no todo ou em parte,


aplicar-se às aeronaves que conduzam outras autoridades nacionais ou
estrangeiras, desde que o dispositivo próprio seja acionado pelo Gabinete de
Segurança Institucional da Presidência da República – Assessoria para assuntos da
Aeronáutica (GSIPR).

6.2 ESPAÇOS AÉREOS CONDICIONADOS

Não aplicável.

6.3 VISUALIZAÇÃO E/OU REPORTE DE OVNI

Considerando que todos os objetos voadores penetrando ou evoluindo no


Espaço Aéreo Brasileiro deverão ser identificados e classificados; que o objeto que
não for possível completar a fase de identificação e que simultaneamente não
apresentar indícios de caracterizar uma aeronave comum, será tratado como OVNI,
os seguintes procedimentos deverão ser adotados:

23
Modelo Operacional TWR-FL ABR 2014

6.3.1 Qualquer visualização e/ou reporte de OVNI, por parte de operadores da


TWR-FL, deverá ser informado ao COpM II através de TF-2, TF-3 ou pelo telefone
administrativo.

6.3.2 Por ocasião de reporte de terceiros, a TWR-FL deverá solicitar que entrem
em contato direto com o COpM II através do telefone administrativo (0XX 41 3356-
0120). Caso não seja possível, solicitar o número do telefone da pessoa que efetuou
o reporte.

6.3.3 Caso o fato já tenha ocorrido, preencher o questionário pertinente (Anexo A)


e informar ao COpM II.

6.3.4 Registrar no Livro de Registro de Ocorrências todos os dados julgados


relevantes e que possam servir de parâmetro para alguma informação a órgão
oficial.

6.4 EMERGÊNCIAS
6.4.1. EMERGÊNCIAS
6.4.1.1 Na impossibilidade de serem estabelecidos procedimentos padronizados e
detalhados a serem seguidos, em caso de emergência de aeronave, devido ao
grande número de circunstâncias variáveis que poderão ocorrer nestas situações,
abaixo seguem algumas diretrizes a serem executadas pelos controladores da
TWR-FL, sob responsabilidade do controlador mais antigo, adaptando-as para cada
circunstância:

6.4.1.2 Se possível, manter somente a aeronave em emergência na frequência em


que foi reportada a situação. As demais aeronaves deverão ser transferidas para
uma frequência secundária;

6.4.1.3 Prestar toda assistência possível ao piloto da aeronave, efetuando as


transmissões de forma clara e pausada;

6.4.1.4 Tentar obter do piloto a condição de emergência (Urgência ou Socorro);

6.4.1.5 Caso não seja possível obter a informação anterior, considerar situação de
urgência, a menos que haja indícios de que a situação requeira socorro;

6.4.1.6 Suspender as operações de pouso e decolagem, caso a situação exija;

6.4.1.7 Não prestar informações a pessoas não autorizadas;

6.4.1.8 Informar, assim que possível, a ocorrência ao chefe da TWR-FL; e

6.4.1.9 Além das ações acima, que deverão ser tomadas para todo o tipo de
emergência, são também atribuições da TWR:

a) Acionar a SCI, o COA e a BAFL (ES, STS e Oficial de Dia) através da


sirene. Logo após, através de UHF ou telefone, informar aos mesmos os
seguintes dados:
- Condição de emergência;
- Características da anormalidade;

24
Modelo Operacional TWR-FL ABR 2014

- Posição, tipo, matrícula e operador da aeronave;


- Número de pessoas a bordo;
- Combustível remanescente;
- Existência de material perigoso a bordo, sua natureza e localização;
- Pista a ser utilizada e hora estimada para o pouso; e
- Situação de operacionalidade do aeródromo.

b) Manter, constantemente, os órgãos acionados, informados sobre o


desenvolvimento da situação;

c) Indicar o local para onde deverão ser deslocadas as viaturas. As


informações de posição deverão seguir as orientações dos pontos indicados
no mapa de grade do aeródromo; e

d) Em caso de acidente consumado, dentro da área do aeroporto, informar a


localização utilizando o mapa de grade do aeródromo.
NOTA: uma situação de emergência poderá caracterizar um Incidente ou Acidente
Aeronáutico. O controlador mais antigo deverá ter ciência de suas atribuições neste
caso.

6.5 TCAS
Não aplicável.

6.6 ACIDENTE E INCIDENTE AERONÁUTICOS

6.6.1 ACIDENTE AERONÁUTICO


6.6.1.1 Na ocorrência de um acidente aeronáutico, na área de jurisdição da TWR-
FL, compete ao controlador mais antigo, tomar as seguintes providências:

a) Acionar os seguintes órgãos através da sirene:


– SCI;
– COA;
– OD/OP (que por sua vez acionará o ES e a STS)

b) Contatar imediatamente os seguintes órgãos, informando sobre o sinistro:


- SCI, COA, OD/OP, reportando o tipo de acidente através dos meios
disponíveis;
- ACC-CW: 021(41) 3251 5342 (Supervisor ACC);
- RCC-CT; TF3 912308 – TF2 012208;
- GEIV: 021(21) 2101 6433;
- Chefe da TWR-FL: TF 432 / 9630 0489 / 3204 6678;
- SIPACEA2: 021(41) 3251 5227/5228;
- Comandante do DTCEA-FL: TF420 / 9163 0638 / 3236 1308;
- Explorador da aeronave, através da INFRAERO ramal 4095;
- Sala AIS Civil TF4 430 BAFL 5039 Externo 3235 2732;
- EMS-1 (para confeccionar SPECI do momento) TF4 429;
- Comunicação telefônica da ocorrência ao Permanência do CENIPA

25
Modelo Operacional TWR-FL ABR 2014

021(61) 3364 8802.

c) Efetuar a PRECOM, quando implicar em busca;

d) Substituir o controlador diretamente envolvido;

e) Solicitar a INFRAERO, conforme acordo operacional, a confecção e envio


da mensagem de notificação de ocorrência de acordo com a NSCA 3-5
(Notificação e Confirmação de Ocorrências no Âmbito SIPAER); e

f) Coletar o maior número de dados possíveis sobre o acidente, registrando-os


no LRO da TWR-FL.
NOTA: devem ser observadas a ICA 63-7 (Atribuições dos Órgãos do SISCEAB
após a Ocorrência de Acidente Aeronáutico ou Incidente Aeronáutico Grave);

6.6.2 INCIDENTE AERONÁUTICO


6.6.2.1 Na ocorrência de incidente aeronáutico, na área de jurisdição da TWR-FL,
compete ao controlador mais antigo tomar as seguintes providências:

6.6.2.2 Informar sobre o ocorrido aos seguintes órgãos e chefias:


– APP-FL;
– ACC-CW;
– Chefe da TWR-FL;
– GEIV (incidente grave);
– Comandante do DTCEA-FL;
– SIPACEA (incidente grave);
– Explorador da aeronave, através da INFRAERO; e
– Oficial de Dia à BAFL.

6.6.2.3 Solicitar a INFRAERO, conforme acordo operacional, a confecção e envio da


mensagem de acordo com a NSCA 3-5; e

6.6.2.4 Coletar o maior número de dados possíveis sobre o incidente, registrando-


os no LRO.

6.6.3 COLISÃO/AVISTAMENTO DE PÁSSAROS


6.6.3.1 Preencher e enviar ao CENlPA a Ficha CENIPA15, para o reporte de
colisões, quase colisões e avistamentos de animais, no endereço eletrônico
perigoaviario@cenipa.aer.mil.br ou perigoaviario@cenipa.intraer. A ficha CENIPA 15
poderá ser obtida através do sítio www.cenipa.aer.mil.br ou www.cenipa.intraer.
6.6.3.2 Observadas as regras vigentes para o controle do tráfego aéreo, isto é,
sempre que não houver atividade de maior prioridade ou urgência, verificar a
presença de animais que possam por em risco a segurança das aeronaves na área
de manobras, informando imediatamente às tripulações e à administração do
aeródromo sobre tal condição.

26
Modelo Operacional TWR-FL ABR 2014

6.7 INFRAÇÃO E INCIDENTE DE TRÁFEGO AÉREO


6.7.1 INFRAÇÃO E INCIDENTE DE TRÁFEGO AÉREO
6.7.1.1 Quando da ocorrência de uma irregularidade de tráfego aéreo e visando
prestar informações para a devida instauração de procedimento de investigação
pelo órgão regional do DECEA, o responsável pelo órgão local, no turno de serviço,
adotará as seguintes providências:

6.7.1.2 Determinar o registro da ocorrência no LRO e providenciar cópia do LRC e a


preservação da gravação das comunicações correspondentes, devendo conter nos
registros feitos no LRO, quando relacionados a uma irregularidade de tráfego aéreo:
a) Descrição sucinta da ocorrência;
b) Identificação da aeronave: matrícula, número do voo, e qualquer outro
designador oficial de matrícula, conforme o plano de voo;
c) Tipo de aeronave;
d) Dia, mês e hora (UTC) da ocorrência;
e) Espaço aéreo ou local da ocorrência;
f) Aeródromo de partida;
g) Aeródromo de destino;
h) Nível de voo e rota ATS, se pertinente;
i) Informações meteorológicas;
j) Informações complementares, julgadas necessárias.
6.7.1.3 Determinar a coleta de todos os dados necessários para o preenchimento
da Mensagem de Comunicação de Irregularidade de Tráfego Aéreo (MSG-ITA).
Ex: FPL, METAR/SPECI, NOTAM e outras fontes, quando for o caso;
6.7.1.4 Informar a ocorrência da irregularidade de tráfego aéreo ao chefe do órgão,
preparar e propor a expedição da MSG-ITA para OTAO-ATM do CINDACTA II; e
6.7.1.5 Coordenar a análise de toda a documentação disponível relacionada à
ocorrência de uma irregularidade de tráfego aéreo informada em MSG-ITA, emitindo
o FAP correspondente, e apresentando ao chefe da TWR-FL as análises efetuadas.
6.7.1.6 Em caso de dúvidas o controlador deverá ser observada a Portaria DECEA
nº 9/DGCEA, de 5 de janeiro de 2011.

6.7.2 INCURSÃO EM PISTA


6.7.2.1 Quando for observado pelo ATCO da TWR-FL ou a ele for informada uma
ocorrência de incursão em pista este deverá tomar as medidas necessárias para
mitigar os riscos da ocorrência, notificar ao COA e lançar a ocorrência no LRO, além
de observar as demais atribuições previstas no acordo operacional de prevenção de
incursão em pista com a administração aeroportuária do SBFL.

6.8 AVOEM / AVANAC/AVOMD


A TWR-FL deverá encaminhar as mensagens de DEP e ARR ao COpM II,
via telefone, preferencialmente via TF-1, de todo tráfego de aeronave estrangeira,
sempre que no item 18 do FPL constar o número da AVOEM (ICA 100-15, Cap. VI –
6.2.2.3).
NOTA: as aeronaves que se utilizarem de AVOEM deverão cumprir rigorosamente
27
Modelo Operacional TWR-FL ABR 2014

as rotas previstas nas autorizações de voo emitidas pelo Estado-Maior da


Aeronáutica.
6.9 PROCEDIMENTOS EM CASO DE ATOS ILÍCITOS CONTRA A AVIAÇÃO
CIVIL
Após tomar conhecimento de qualquer ato ou suspeita de ato criminoso
contra aeronaves civis ou militares, brasileiras ou estrangeiras, que seja objeto de
apoderamento ilícito, no solo ou em voo, a TWR-FL adotará as seguintes medidas:

6.9.1 AÇÕES REFERENTES AO APODERAMENTO ILÍCITO DE AERONAVE


NO SOLO
6.9.1.1 Estar atento para identificar quaisquer indícios de ato de interferência
ilícita, tais como: acionamento do código transponder 7500 ou não atendimento às
instruções dos órgãos ATS.
6.9.1.2 Comunicar imediatamente à administração aeroportuária e ao ACC em
cuja FIR a aeronave esteja desenvolvendo seu voo ou na qual esteja situado o
aeroporto envolvido.
6.9.1.3 Comunicar, também, ao CGNA e ao chefe do órgão.
6.9.1.4 Solicitar ao CGNA a comunicação ao representante pertinente da
administração aeroportuária onde se encontra a aeronave, que, por sua vez,
comunicará ao explorador da aeronave ou a seu representante indicado.
6.9.1.5 Auxiliar a administração aeroportuária atuando como facilitador das
comunicações disponíveis no órgão ATS.
6.9.1.6 Retransmitir as mensagens apropriadas entre a aeronave e as
autoridades designadas.
6.9.1.7 Alocar, caso possível, uma frequência exclusiva para comunicação com a
aeronave.
6.9.1.8 Restringir ao estritamente necessário a veiculação de mensagens por
outras aeronaves, por meio da frequência que estiver sendo utilizada.
6.9.1.9 Atender, prontamente, às chamadas da aeronave, dando assistência ao
desenvolvimento de suas operações.
6.9.1.10 Tomar as medidas necessárias para garantir que a aeronave permaneça
no solo, a menos que sua partida seja decidida em razão do dever de proteger vidas
humanas, de acordo com o PSA e as orientações da autoridade competente.
6.9.1.11 Orientar a aeronave a se deslocar para o ponto remoto do aeroporto,
adotando as demais ações pertinentes, de acordo com o PSA e as orientações da
autoridade competente.
6.9.1.12 Caso não exista um ponto remoto predefinido ou a referida posição não
esteja disponível, orientar a aeronave a se deslocar para uma área escolhida,
conforme previsto no PSA ou, ainda, como definido pelo gerente de segurança
aeroportuária ou por outra autoridade competente.
6.9.1.13 Especificar a trajetória a ser seguida para o local de estacionamento.
Essa trajetória deverá estar prevista no PSA ou, ainda, ser definida pelo gerente de
segurança aeroportuária ou por outra autoridade competente, tendo em vista a
minimizar quaisquer riscos para o público, as demais aeronaves e as instalações do
aeródromo.
6.9.1.14 Durante o desembarque de passageiros e da tripulação da aeronave
ameaçada, manter outras aeronaves, veículos e pessoal de terra, a uma distância
28
Modelo Operacional TWR-FL ABR 2014

segura da aeronave envolvida, conforme previsto no PSA ou, ainda, como definido
pelo gerente de segurança aeroportuária ou por outra autoridade competente.
6.9.1.15 Orientar o trânsito de veículos e pessoas, conforme previsto no PSA ou,
ainda, como definido pelo gerente de segurança aeroportuária ou por outra
autoridade competente, de forma a minimizar qualquer risco iminente, dando
prioridade àqueles envolvidos na emergência.

6.9.2 AÇÕES REFERENTES AO AVISO DA AERONAVE NO SOLO SOBRE


AMEAÇA DE ARTEFATO EXPLOSIVO OU QBRN A BORDO
6.9.2.1 Ao ser avisado sobre o ato de interferência ilícita, confirmar as
informações do piloto, visando à comunicação com a Administração Aeroportuária, o
Chefe do órgão, o ACC pertinente e com o CGNA.
6.9.2.2 Não dar quaisquer orientações nem sugestões no que diz respeito a
ações que serão tomadas pela tripulação em relação a um artefato explosivo ou
QBRN.
6.9.2.3 Comunicar imediatamente à administração aeroportuária, bem como o
ACC, em cuja FIR a aeronave esteja desenvolvendo seu voo ou na qual esteja
situado o aeroporto envolvido.
6.9.2.4 Comunicar, também, ao chefe do órgão, assim como manter informado o
CGNA e a administração aeroportuária sobre qualquer nova ação realizada pela
aeronave em questão.
6.9.2.5 Solicitar ao CGNA a comunicação ao representante pertinente da
administração aeroportuária para onde se dirige a aeronave, que, por sua vez,
comunicará ao explorador da aeronave ou a seu representante.
6.9.2.6 Auxiliar a administração aeroportuária atuando como facilitador das
comunicações disponíveis no órgão ATS.
6.9.2.7 Retransmitir as mensagens apropriadas entre a aeronave e as
autoridades designadas.
6.9.2.8 Alocar, caso possível, uma frequência exclusiva para comunicação com a
aeronave.
6.9.2.9 Restringir ao estritamente necessário a veiculação de mensagens por
outras aeronaves, por meio de frequência que estiver sendo utilizada.
6.9.2.10 Atender prontamente às chamadas das aeronaves, dando assistência ao
desenvolvimento de suas operações.
6.9.2.11 Tomar as medidas necessárias para garantir que a aeronave permaneça
no solo, a menos que sua partida seja decidida em razão do dever de proteger vidas
humanas, de acordo com as orientações da autoridade competente.
6.9.2.12 Orientar a aeronave a taxiar para o ponto remoto do aeroporto, adotando
as demais ações pertinentes, de acordo com as orientações da autoridade
competente.
6.9.2.13 Caso não exista um ponto remoto predefinido ou a referida posição não
esteja disponível, orientar a aeronave a se deslocar para uma área escolhida,
conforme previsto no PSA ou, ainda, como definido pelo gerente de segurança
aeroportuária ou por outra autoridade competente.
6.9.2.14 Especificar a trajetória a ser seguida para o local de estacionamento.
Essa trajetória deverá estar prevista no PSA ou, ainda, ser definida pelo gerente de
segurança aeroportuária ou por outra autoridade competente, tendo em vista

29
Modelo Operacional TWR-FL ABR 2014

minimizar quaisquer riscos para o público, as outras aeronaves e as instalações do


aeródromo.
6.9.2.15 Durante o desembarque de passageiros e da tripulação da aeronave
ameaçada, manter outras aeronaves, veículos e pessoal de terra, a uma distância
segura da aeronave envolvida, conforme previsto no PSA ou, ainda, como definido
pelo gerente de segurança aeroportuária ou por outra autoridade competente.
6.9.2.16 Orientar o trânsito de veículos e pessoas, conforme previsto no PSA ou,
ainda, como definido pelo gerente de segurança aeroportuária ou por outra
autoridade competente, de forma a minimizar qualquer risco iminente, dando
prioridade àqueles envolvidos na emergência.

6.9.3 AÇÕES REFERENTES À ORIENTAÇÃO DE AVISO A AERONAVE NO


SOLO SOBRE AMEAÇA DE ARTEFATO EXPLOSIVO OU QBRN A BORDO
6.9.3.1 Avisar, sem demora, a tripulação, se em contato direto, ou pelos meios
mais eficientes, se for recebida uma informação dos meios apropriados de uma
ameaça indicando que um artefato explosivo ou artefato QBRN foi colocado a bordo
de uma aeronave conhecida.
6.9.3.2 Não dar quaisquer orientações nem sugestões no que diz respeito a
ações que serão tomadas pela tripulação em relação a um artefato explosivo ou
artefato QBRN.
6.9.3.3 Comunicar imediatamente à administração aeroportuária, bem como ao
ACC em cuja FIR esteja situado o aeroporto envolvido.
6.9.3.4 Comunicar, também, ao chefe do órgão, assim como manter informado o
CGNA e a administração aeroportuária sobre qualquer nova ação realizada pela
aeronave em questão.
6.9.3.5 Solicitar ao CGNA a comunicação ao representante pertinente da
administração aeroportuária onde se encontra a aeronave, que, por sua vez,
comunicará ao explorador da aeronave ou a seu representante indicado
6.9.3.6 Auxiliar a administração aeroportuária atuando como facilitador das
comunicações disponíveis no órgão ATS.
6.9.3.7 Retransmitir as mensagens apropriadas entre a aeronave e as
autoridades designadas.
6.9.3.8 Alocar, caso possível, uma frequência exclusiva para comunicação com a
aeronave.
6.9.3.9 Restringir ao estritamente necessário a veiculação de mensagens por
outras aeronaves, por meio de frequência que estiver sendo utilizada.
6.9.3.10 Atender prontamente às chamadas das aeronaves, dando assistência ao
desenvolvimento de suas operações.
6.9.3.11 Tomar as medidas necessárias para garantir que a aeronave permaneça
no solo, a menos que sua partida seja decidida em razão do dever de proteger vidas
humanas, de acordo com as orientações da autoridade competente.
6.9.3.12 Orientar a aeronave a se deslocar para o ponto remoto do aeroporto,
adotando as demais ações pertinentes, de acordo com o PSA e as orientações da
autoridade competente.
6.9.3.13 Caso não exista um ponto remoto predefinido ou a referida posição não
esteja disponível, orientar a aeronave a se deslocar para uma área escolhida,
conforme previsto no PSA ou, ainda, como definido pelo gerente de segurança

30
Modelo Operacional TWR-FL ABR 2014

aeroportuária ou por outra autoridade competente.


6.9.3.14 Especificar a trajetória a ser seguida para o local de estacionamento.
Essa trajetória deverá estar prevista no PSA ou, ainda, ser definida pelo gerente de
segurança aeroportuária ou por outra autoridade competente, tendo em vista
minimizar quaisquer riscos para o público, as outras aeronaves e as instalações do
aeródromo.
6.9.3.15 Durante o desembarque de passageiros e da tripulação da aeronave
ameaçada, manter outras aeronaves, veículos e pessoal de terra, a uma distância
segura da aeronave envolvida, conforme previsto no PSA ou, ainda, como definido
pelo gerente de segurança aeroportuária ou por outra autoridade competente.
6.9.3.16 Orientar o trânsito de veículos e pessoas, conforme previsto no PSA ou,
ainda, como definido pelo gerente de segurança aeroportuária ou por outra
autoridade competente, de forma a minimizar qualquer risco iminente, dando
prioridade àqueles envolvidos na emergência.
6.9.4 AÇÕES A SEREM TOMADAS POR QUEM RECEBE UMA AMEAÇA
DEBOMBA POR TELEFONE
6.9.4.1 Escutar cuidadosamente e anotar as palavras exatas utilizadas pelo autor
da chamada.
6.9.4.2 Tomar medidas para rastrear a chamada ou alertar um colega para que o
faça.
6.9.4.3 Tomar as medidas necessárias para gravar a chamada,quando isso não
for feito automaticamente.
6.9.4.4 Prolongar a chamada para obter o maior número possível de informações.
6.9.4.5 Fazer as seguintes perguntas ao autor da chamada:
a) ONDE está a bomba? - Primeira pergunta para que a evacuação possa ser
planejada;
b) QUANDO a bomba vai explodir? - Visa a determinar o tempo para fins de
evacuação;
c) QUAL sua aparência? - Para ajudar a reconhecer o artefato durante uma busca;
d) QUEM é você? - Para verificar se o autor da chamada pertence a um grupo
conhecido; e
e) POR QUE você está fazendo isso? - Para compreender melhor o incidente e
manter o autor da chamada na linha, auxiliando o rastreamento da chamada.
NOTA 1: As perguntas devem ser feitas de forma aberta, sem direcionar a resposta.
Por exemplo, pergunte: “Exatamente onde está a bomba?”,em vez de: “A bomba
está no compartimento de carga da aeronave?”
NOTA 2: A ordem em que as perguntas são feitas é importante, pois o autor da
chamada pode desligar antes que todas as perguntas possam ser feitas.
6.9.4.6 Se possível, testar a credibilidade do chamador criando um número de
voo, horário ou localização inexistentes e perguntando a qual deles o autor da
chamada está se referindo.
6.9.4.7 Informar a um supervisor que, por sua vez, deverá informar o avaliador de
ameaças de bomba designado, a polícia ou os serviços de segurança.
6.9.4.8 Caso a chamada seja recebida de intermediários, deverá:
a) Perguntar o horário exato em que a ameaça foi recebida e as palavras exatas
utilizadas pelo autor da chamada, e tomar nota dessas informações; e
31
Modelo Operacional TWR-FL ABR 2014

b) Perguntar se o intermediário obteve respostas para qualquer uma das perguntas


detalhadas acima e sobre a origem da chamada e a identidade do chamador.
6.9.4.9 NOTA: quem recebe uma ameaça de bomba por escrito deve guardar o
bilhete e entregá-lo ao supervisor com informações precisas sobre como este foi
descoberto. Os supervisores devem entrevistar quem recebe chamadas ou bilhetes
com ameaças de bomba, a fim de preencher o Formulário de Relatório de Ameaças
de Bomba disposto no Anexo B e encaminhá-lo, o mais rápido possível, ao
avaliador de ameaças de bomba designado.
6.10 ROTAS ESPECIAIS DE HELICÓPTEROS E DE AVIÃO
6.10.1 ROTAS ESPECIAIS PARA AERONAVES SEM TRANSPONDER
Conforme publicação AIC N 08/05 de 27 de outubro de 2005.
6.10.2 TRÁFEGO DE EMERGÊNCIA DE ACFT MILITAR
Em caso de falha de motor, quer em situação real ou simulada, o piloto
militar solicitará “tráfego de emergência” e será autorizado a prosseguir para o
“ponto uno” (vertical da cabeceira, entre 2000 e 2500 pés). No “ponto uno” a
aeronave iniciará uma curva de 360º, usualmente pela esquerda, de forma tal que
ao completar 180º estará no “ponto dois” (entre 1000 e 1500 pés) e alcançará a
final entre 300 e 600 pés (ponto três). No “ponto três” será informada a situação
do trem de pouso.
NOTA 1: as manobras citadas anteriormente são previstas para C-98 (Caravan),
T27 (Tucano) e T25 (Universal);
NOTA 2: a TWR deverá confirmar, antes do “ponto um”, se a curva será realmente
pela esquerda, para fins de gerenciamento de tráfego no circuito;
NOTA 3: aeronave bimotor desce direto para pouso na configuração prevista de
emergência para a aeronave, especificamente.

6.11 VANT
Não aplicável.

7 DEGRADAÇÃO DO SISTEMA

7.1 FINALIDADE
Estabelecer os procedimentos necessários a serem executados nos
casos deficiências e/ou inoperâncias em um ou mais componentes dos meios
técnicos necessários à execução das atribuições da TWR-FL.

7.2 RESPONSABILIDADE DE APLICAÇÃO

Compete ao Controlador mais antigo de serviço a responsabilidade de


aplicação.

7.3 SISTEMAS

7.3.1 SISTEMAS DE ENERGIA

A energia elétrica do DTCEA-FL é provida pela concessionária local -


CELESC - em rede de alta tensão de 13,8KV e rebaixada para 220V/380V para

32
Modelo Operacional TWR-FL ABR 2014

alimentação dos diversos equipamentos. Existem duas fontes de energia


ininterruptas (UPS), de 80KVA cada, para alimentar o RADAR, o sistema de radio e
telefonia SITTI e os demais sistemas necessários, uma Unidade Retificadora (UR)
Dupla para o VHF e uma UR para KF. Há bancos de bateria alimentando o “GLIDE”,
o “LOCALIZER”, o MARCADOR EXTERNO (BKO), o MARCADOR MÉDIO (IL), os
NDB BKO, IL e FLN, o DVOR FLN e a estação meteorológica SH-95. Há dois grupos
geradores de 500KVA que alimentam os equipamentos do DTCEA-FL, exceto o NDB
BKO e o NDB FLN.

7.3.2 SISTEMA DE TELECOMUNICAÇÕES


7.3.2.1 SERVIÇO MÓVEL AERONÁUTICO (SMA)
Estação integrada VHF AM PARKAIR com 2 (dois) transmissores/
receptores, operando nas seguintes frequências:
(a) 118,70MHz – TWR-FL;
(b) 122,80MHz – MIL TWR-FL
(c) 121,70MHz – GND TWR-FL;
(d) 121,50MHz – Emergência e
(e) 127,45MHz – ATIS.

7.3.3 SERVIÇO FIXO AERONÁUTICO (SFA)


(a) TF1 – Canal telefônico "HOT LINE", via EMBRATEL, para coordenação de
tráfego aéreo da TWR FL e do APP-FL com o ACC-CW ou COPM II;
(b) TF1 – Canal telefônico "HOT LINE", via SITTI, para coordenação de tráfego
aéreo da TWR-FL e o APP-FL;
(c) TF2 – Canal telefônico comutável, ramal da central do DTCEA-FL, usado
para autorizações e coordenações de tráfego aéreo entre órgãos ATS;
(d) TF3 – Canal telefônico comutável, ramal da central do DTCEA-FL, usado
para comunicações administrativas ou como alternativa ao TF2;
(e) TF4 – Canal telefônico comutável, ramal da central do DTCEA-FL, usado
para comunicação interna, ou acessando linha externa, via VoIP para
comunicação com outros órgãos, na falta dos TF1, TF2 e TF3;
(f) TF EXTERNO – Canal telefônico comutável (48) 3236-1377, ramal da
central do DTCEA-FL, usado para comunicação externa com outros
órgãos, na falta dos TF1, TF2 e TF3; e
(g) Ramal INFRAERO – ramal da central da INFRAERO, utilizado para
comunicação e coordenação com os diversos setores do aeroporto Hercílio
Luz.

NOTA: os sistemas TF1, TF2 e TF3 trafegam via EMBRATEL.

7.4 MANUTENÇÃO PREVENTIVA OU CORRETIVA


Ao receber notícia de que será efetuada uma manutenção, corretiva ou
preventiva, o controlador de tráfego aéreo do órgão deverá indagar ao técnico
responsável sobre quais sistemas ou frequência serão trabalhadas, e sobre a

33
Modelo Operacional TWR-FL ABR 2014

possibilidade de todas as frequências da estação de trabalho (console)


eventualmente vierem a ficar indisponíveis ou de qualquer outro equipamento ficar
indisponível.
Ao solicitar uma manutenção, corretiva ou preventiva, o controlador de
tráfego aéreo do órgão deverá indagar ao técnico responsável sobre quais sistemas
ou frequência serão trabalhadas, e sobre a possibilidade de todas as frequências da
estação de trabalho (console) eventualmente vierem a ficar indisponíveis ou de
qualquer outro equipamento ficar indisponível.
Se for o caso de serviço de manutenção em todas as frequências, e/ou
houver a possibilidade acima referida, fica de plano sobrestada a manutenção para
as primeiras horas da madrugada seguinte.
NOTA 1: o equipamento VHF variável de emergência não se presta para uso
regular, devendo ser empregado somente quando os equipamentos da estação de
trabalho estiverem inoperantes, sendo empregado apenas para finalizar as
operações de pouso ou decolagem já em curso.
NOTA 2: quando restar a um órgão somente um meio de comunicação VHF, este
indagará ao outro (APP ou TWR) quanto à possibilidade de fazer uso de um dos
seus meios, de forma a ter sempre dois meios de comunicação VHF independentes
e em funcionamento regular (Rx/Tx).
NOTA 3: sempre deverão estar disponíveis ao menos dois meios de comunicação
em VHF independentes para que se conduza uma operação normal, caso contrário
será iniciado o serviço AFIS a partir do órgão (APP ou TWR) que ainda possuir
meios de comunicação terra-ar em quantidade/qualidade adequadas.
NOTA 4: caso seja iniciado o serviço AFIS em um dos órgãos, o controlador mais
antigo alertará o APP-FL, chefe da TWR-FL, o comandante do DTCEA-FL, os
adjuntos da TWR-FL, a Sala AIS, a INFRAERO e o FMC do ACC-CW.

34
Modelo Operacional TWR-FL ABR 2014

7.5 TELEFONES OPERACIONAIS


CINDACTA II
SETOR TELEFONE
ACC S2 TF-2 012 267 / TF-3 912 366
ACC S3 TF-2 012 241 / TF-3 912 451
ACC S5 TF-2 012 207 / TF-3 912 306
ACC SUP VOIP 6 41 3251 5342/ TF-2 012201 / TF-3 912 301
CMT DO CINDACTA II VOIP 6 41 3251 5200/5400 / TF-3 912 400 / (41) 92431872
COPM II VOIP 6 41 3251 5460 / TF-2 012 277 / TF-3 912 320
FMC CW TF-2 012 206 / TF-3 912 307/ VOIP 6 41 3251 5484
RCC CT VOIP 6 41 3251 5309 / TF-2 012 208 / TF-3 912 308
SALA PLN CW TF-2 012 204 / TF-3 912 313 / VOIP 6 41 32515308/5388

BAFL
SETOR TELEFONE
AUX SCOAM 3229-5011/5012 / DTCEA-FL RAMAL 428
CHEF OP 2/7 GAV 3229-5029 / 84320119
CHF SCOAM 3229-5011 / 8833-1636 / 3236-1144
CMT 2º/7º GAV 3229-5027 / 84320124.
CMT BAFL 3236-1344 / 3229-5001 / 84320111.
CMT EC 3229-5020 / 84320109
GSB BAFL 3229-5040 / 84320112.
OF-DE-DIA 3229-5036 / 3236-1028 / 84320117
SGT-DE-DIA 2º/7º GAV 3229-5346

OUTROS
SETOR TELEFONE
CENTRO DE OPERAÇÕES
AEROPORTUÁRIAS 4095
CGNA 21 21016409 / 21 21016378/ 08002826612
CHEFE DO CGNA (21) 2101-6543
SERVIÇO DE CONTRA INCÊNDIO – SBFL 4065

DTCEA-FL
SETOR TELEFONE
AIS CIV TF4 430
AIS MIL TF4 428 BASE 5039
APP TF4 421/ TF2 222 / TF3 321
Chefe da Seção de Operações TF4 458 / CEL 91555556
Chefe da TWR FL TF4 432 / CEL 96300489 / 32046678
Comandante do DTCEA-FL TF4 420 / CEL 91630638
EMS 1 TF4 429
Escalante da TWR-FL TF4 433 / 48 84736606/3257
KF TF4 451
Sala de Estar da TWR-FL TF4 468
Sgt-de-dia TF4 401 ou 423
Supervisor Técnico TF4 439
Técnico OLE TF4 437 / TF3 342 / INFRAERO 4100

NOTA: Encontra-se no guia rápido da TWR-FL a lista atualizada dos números


telefônicos.

35
Modelo Operacional TWR-FL ABR 2014

7.6 ÍNDICE DOS PROCEDIMENTOS DE DEGRADAÇÃO

a) Energia Elétrica ................................................................................................................................39


1) Falta de energia comercial............................................................................................................39
2) Falta de energia comercial e UPS.................................................................................................39
3) Falta de energia comercial, UPS e GRUGER...............................................................................39
b) Telecomunicações dos serviços fixo e móvel .............................................................................40
1) Inoperância de Frequências.....................................................................................................40
2) Inoperância da Central SITTI........................................................................................................40
3) Inoperância do PO SITTI...............................................................................................................40
4) Inoperância do ATIS......................................................................................................................40
5) Inoperância do Rádio Enlace (NEW BRIDGE) ............................................................................41
6) Inoperância da Central Telefônica MD110....................................................................................41
7) Inoperância do CCAM...................................................................................................................41
8) Inoperância do TELESAT..............................................................................................................41
9) Inoperância TF 1............................................................................................................................41
10) Inoperância TF 2..........................................................................................................................42
11) Inoperância TF 3..........................................................................................................................42
12) Inoperância TF 4..........................................................................................................................42
13) Inoperância TF INFRAERO.........................................................................................................42
c) Vigilância ..........................................................................................................................................42
1) Inoperância do STVD X4000.........................................................................................................42
d) Procedimentos ATS/ATC .................................................................................................................43
1) Lotação de Pátio............................................................................................................................43
2) Impraticabilidade da Pista.............................................................................................................43
3) Interdição da Pista.........................................................................................................................43
e) Navegação ........................................................................................................................................44
1) Inoperância em um dos circuitos do balizamento da RWY 14/32 e TWY “B”...............................44
2) Inoperância das luzes da pista 14/32 e TWY “B”..........................................................................44
3) Inoperância das luzes da pista 03/21 e TWY "A"..........................................................................44
4) Inoperância das luzes da via de acesso ao pátio militar...............................................................45
5) Inoperância simultânea de todas as luzes das pistas e TWY "A", "B" e das luzes da via de
acesso ao pátio militar..................................................................................................................45
6) Inoperância do ALS.......................................................................................................................45
7) Inoperância do PAPI......................................................................................................................45
8) Inoperância do Farol de Aeródromo..............................................................................................45
9) Inoperância do DVOR FLN............................................................................................................45
10) Inoperância do GLIDE SLOP......................................................................................................46
11) Inoperância do Localizador..........................................................................................................46
12) Inoperância do NDB BKO............................................................................................................46
13) Inoperância do NDB IL................................................................................................................46
14) Inoperância do Marcador Externo...............................................................................................46
15) Inoperância do Marcador Médio..................................................................................................46
f) Outros
1) Inoperância do TATIC....................................................................................................................46
2) Inoperância do Sistema de Visualização dos dados da EMS.......................................................47
3) Inoperância da EMS......................................................................................................................47
4) Impossibilidade de obtenção de informação relativa à direção e/ou intensidade do
vento.............................................................................................................................................47
5) Sinistro...........................................................................................................................................47

36
Modelo Operacional TWR-FL ABR 2014

a) ENERGIA ELÉTRICA

Situação Medidas Acionar/ Avisar

1. Aguardar 20 (VINTE) segundos para retorno da


iluminação de teto da TWR-FL e dos balizamentos do
aeródromo.
1) Falta de
APP
energia 2. Transcorrido este tempo, retornando ou não a KF
comercial iluminação interna, acionar o OPR KF dando
conhecimento da situação e coordenando as demais
decisões a serem tomadas com o APP e inserir os dados
da ocorrência no LRO.

1. Informar ao APP-FL para tomar conhecimento da


situação e previsão da normalidade.
2) Falta de Supervisor Técnico
energia 2. Entrando em operação o GRUGER, avaliar a CGNA
comercial e necessidade do acionamento do supervisor técnico de Chefe da TWR-FL
UPS serviço para reinicialização do sistema que Cmt do DTCEA-FL
permanecerem inoperantes e inserir os dados da
ocorrência no LRO.

1. Verificar que, neste caso, a TWR-FL não disporá


do ACAMS, TATIC, gravador, balizamento, ALS, PAPI,
farol de aeródromo e sistemas de informações
meteorológicas.

2. A TWR-FL somente terá a sua disposição a


Iluminação de emergência, o VHF e os auxílios à
navegação (ILS, DVOR FLN, o NDB BKO, o NDB IL e o
NDB FLN). Observar os quadros dos ANEXOS D e E KF
3) Falta de para o tempo de uso no Banco de Baterias. AIS Civil
energia AIS MIL
comercial, INFRAERO
3. Avisar todos que foram elencados no quadro de
UPS e Chefe da TWR-FL
acionamento da situação.
GRUGER Cmt. DTCEA-FL
ACC-CW e CGNA
4. Com o retorno da energia elétrica comercial ou
GRUGER, avaliar juntamente com a área técnica a
normalidade da situação e reiniciar os serviços na
medida da disponibilidade de cada equipamento.

5. Avisar todos que foram elencados no quadro de


acionamento da normalização da situação e inserir os
dados da ocorrência no LRO.

37
Modelo Operacional TWR-FL ABR 2014

b) TELECOMUNICAÇÕES DO SERVIÇO MÓVEL E FIXO

SERVIÇO MÓVEL

Situação Medidas Acionar/ Avisar

1. Se ocorrer na frequência 118.70MHz: avisar o APP-FL


para que seja solicitado às aeronaves que efetuem as
chamadas na frequência 121.70MHz. APP-FL
2. Adicionar ao ATIS a informação sobre a alteração da AIS CIVIL e MILITAR
frequência em uso na posição TWR-FL para a 121.70MHz. Chefe da TWR-FL
3. Acionar o técnico em telecomunicações do DTCEA-FL, Cmt. do DTCEA-FL
1) Inoperância através do Sargento de Dia. CGNA
de 4. Avisar às pessoas e aos órgãos do quadro da direita da Sargento de Dia
Frequências situação ocorrida e, após, informar sobre a normalização
das operações e inserir os dados da ocorrência no LRO.
1. Se ocorrer na frequência 121.70MHZ: adicionar ao ATIS
a informação de que a frequência 121.70MHz está APP-FL
indisponível. Técnico em
2. Acionar o técnico em telecomunicações do DTCEA-FL e Telecomunicações
inserir os dados da ocorrência no LRO.
1. Observar que a inoperância da Central SITTI é fato
grave e que provocará a perda de todas as frequências APP-FL
VHF disponíveis, devendo-se utilizar emergencialmente o ACC-CW
VHF variável. Técnico de
2) Inoperância 2. Coordenar com o APP-FL a utilização de uma posição Telecomunicações
da Central operacional do APP-FL para ser prestado o AFIS a partir do Chefe da TWR-FL
SITTI APP-FL. Cmt do DTCEA-FL
3. Cientificar o ACC-CW sobre a degradação ocorrida. CGNA
4. Avisar às pessoas e aos órgãos do quadro da direita da INFRAERO
situação ocorrida e, após, informar sobre a normalização AIS Civil e Militar
das operações e inserir os dados da ocorrência no LRO.
1. Passar a utilizar o posto operador disponível no console
adjacente. Técnico de
2. Acionar o técnico responsável e inserir os dados da Telecomunicações
ocorrência no LRO.
1. No caso de inoperância total dos postos operadores APP-FL
rádio, utilizar em caráter emergencial o VHF variável ACC-CW
3) Inoperância
disponível. Técnico de
do PO SITTI
2. Cientificar o APP-FL sobre a degradação ocorrida e Telecomunicações
solicitar a disponibilidade de um console do APP-FL para Chefe da TWR-FL
ser prestado o AFIS. Cmt do DTCEA-FL
3. Acionar o técnico de telecomunicações CGNA
4. Avisar às pessoas e aos órgãos do quadro da direita da INFRAERO
situação ocorrida e, após, informar sobre a normalização AIS Civil e Militar
das operações e inserir os dados da ocorrência no LRO.
1. Informar a inoperância ao APP-FL. APP-FL
4) Inoperância 2. Voltar a informar o “TAKE-OFF DATA” às aeronaves.
do ATIS 3. Acionar o supervisor técnico e inserir os dados da Supervisor Técnico
ocorrência no LRO.

38
Modelo Operacional TWR-FL ABR 2014

b) TELECOMUNICAÇÕES DO SERVIÇO MÓVEL E FIXO

SERVIÇO FIXO

Situação Medidas Acionar/ Avisar


1. Observar que a inoperância do rádio enlace com a
EMBRATEL provocará a perda dos TF-1, TF-2 e TF-3.
Técnico de
2. Passar a utilizar o telefone 014 (48) 3236-1377 ou VoIP
5) Inoperância Telecomunicações
como meio disponível para as autorizações e coordenações
do Rádio- APP-FL
de tráfego aéreo com o ACC-CW, informando a este órgão a
Enlace (NEW Cmt. do DTCEA-FL
degradação ocorrida.
BRIDGE) ACC-CW / CGNA
3 - Avisar às pessoas e aos órgãos do quadro da direita da
COpM II
situação ocorrida e, após, informar sobre a normalização das
operações e inserir os dados da ocorrência no LRO.

1. Observar que a inoperância da Central é fato grave e


Técnico de
provocará a perda dos TF-2, TF-3, TF-4, telefone externo e
Telecomunicações
VOIP.
6) Inoperância APP-FL
2. Passar a utilizar o TF-1 como meio único disponível para
da Central ACC-CW /COpM II
as autorizações de tráfego aéreo com o ACC-CW e o COpM
Telefônica Cmt. do DTCEA-FL
II, cientificando estes órgãos sobre a degradação ocorrida.
MD110 CGNA
3. Avisar às pessoas e aos órgãos do quadro da direita da
Chefe da TWR-FL
situação ocorrida e, após, informar sobre a normalização das
Cmt do DTCEA-FL
operações e inserir os dados da ocorrência no LRO.

1. Observar que a inoperância do CCAM/AMHS


interromperá o recebimento automático das mensagens ATS
pelo APP-FL e pela TWR-FL, e que as mensagens de DEP
não serão enviadas pelo TATIC.
2. Coordenar por via telefônica com o APP-FL o
7) Inoperância recebimento das mensagens ATS transmitidas pelo ACC-CW Supervisor Técnico
do e pelo APP-NF. ACC-CW
CCAM/AMHS 3. Passar a enviar por via telefônica as mensagens de DEP Sala AIS Civil/Militar
para a AIS e para o ACC-CW, poderá ser cancelado o envio
ao ACC-CW quando este solicitar.
4. Avisar às pessoas e aos órgãos do quadro da direita da
situação ocorrida e, após, informar sobre a normalização das
operações e inserir os dados da ocorrência no LRO.

1. Acionar o supervisor técnico.


2. Utilizar o TF externo, o TF-2 ou o TF-3 para
coordenação com o ACC-CW. Técnico de
8) Inoperância
3. A intranet deverá ser trocada pela técnica pelo enlace Telecomunicações
do Chefe da TWR-FL
Embratel.
TELESAT Cmt. do DTCEA-FL
4. Avisar às pessoas e aos órgãos do quadro da direita da
situação ocorrida e, após, informar sobre a normalização das ACC-CW
operações e inserir os dados da ocorrência no LRO.

1. Passar a utilizar o TF-2, o TF-3, o VoIP e o TF Externo


para as coordenações com os órgãos ATS, previam o uso do Técnico de
9) Inoperância TF-1. Telecomunicações
TF-1 2. Avisar às pessoas e aos órgãos do quadro da direita da Chefe da TWR-FL
situação ocorrida e, após, informar sobre a normalização das Cmt. do DTCEA-FL
operações e inserir os dados da ocorrência no LRO. ACC-CW

39
Modelo Operacional TWR-FL ABR 2014

Situação Medidas Acionar/ Avisar

1.Passar a utilizar o TF3, o VoIP e o TF Externo para as


coordenações com os órgãos ATS, que previam o uso do Técnico de
Telecomunicações
10) Inoperância TF2.
Chefe da TWR-FL
TF-2
2.Avisar às pessoas e aos órgãos do quadro da direita da Cmt. do DTCEA-FL
situação ocorrida e, após, informar sobre a normalização ACC-CW/COpM II
das operações e inserir os dados da ocorrência no LRO..

1.Passar a utilizar o VoIP e o TF Externo para as


coordenações com outros órgãos ATS, que previam o uso Técnico de
11) Inoperância do TF-3. Telecomunicações
TF-3 Chefe da TWR-FL
2.Avisar às pessoas e aos órgãos do quadro da direita da Cmt. do DTCEA-FL
situação ocorrida e, após, informar sobre a normalização AIS Civil/Militar
das operações e inserir os dados da ocorrência no LRO.

1.Passar a utilizar o TF-2 e o TF-3, quando disponíveis, e Técnico de


TF Externo para as coordenações com outros órgãos ATS, Telecomunicações
que previam o uso do TF-4. Chefe da TWR-FL
12) Inoperância
Cmt. do DTCEA-FL
TF-4 2.Avisar às pessoas e aos órgãos do quadro da direita da AIS Civil/Militar
situação ocorrida e, após, informar sobre a normalização EMS-1
das operações e inserir os dados da ocorrência no LRO. Sargento de Dia

1.Passar a utilizar o Rádio UHF e o TF Externo para as


coordenações com o COA da INFRAERO. Técnico de
13) Inoperância Telecomunicações
TF INFRAERO 2.Avisar às pessoas e aos órgãos do quadro da direita da INFRAERO
situação ocorrida e, após, informar sobre a normalização Chefe da TWR-FL
das operações e inserir os dados da ocorrência no LRO. Cmt. do DTCEA-FL

c) VIGILÂNCIA

Medidas Acionar/ Avisar


Situação

1. Informar ao APP-FL a inoperância.

2.Coordenar com maior frequência, junto ao APP-FL, o


Supervisor Técnico
tempo das aeronaves para pista e observar as alterações
1) Inoperância STVD
na coordenação previstas no Acordo Operacional entre a
do STVD X Chefe da TWR-FL
TWR-FL e o APP-FL.
4000 Cmt. DTCEA-FL
CGNA
3.Avisar às pessoas e aos órgãos do quadro da direita da
situação ocorrida e, após, informar sobre a normalização
das operações e inserir os dados da ocorrência no LRO.

40
Modelo Operacional TWR-FL ABR 2014

d) PROCEDIMENTOS ATS/ATC

Situação Medidas Acionar/ Avisar

Caso a INFRAERO informe que a Razão de Aceitação


está próxima de ser atingida ou já estiver sido atingida,
deve-se:
1.verificar com a INFRAERO quais os tipos de aeronaves
que serão afetadas. APP-FL
2.coordenar com a INFRAERO a utilização da pista 03/21 ACC-CW e CGNA
1) Lotação do
para o estacionamento das aeronaves que já estavam Sala AIS Civil e Militar
Pátio
voando e que forem prosseguir para o pouso em SBFL. Chefe da TWR-FL
3.avisar ao ACC-CW da capacidade de estacionamento Cmt do DTCEA-FL
restante e a previsão de liberação de vagas no pátio.
4.Avisar às pessoas e aos órgãos do quadro da direita da
situação ocorrida e, após, informar sobre a normalização
das operações e inserir os dados da ocorrência no LRO.

Caso ocorra impraticabilidade da pista, deve-se:


1.informar os órgãos e autoridades do quadro a direita.
2.verificar com as aeronaves em solo e coordenar como
APP-FL quais aeronaves em voo possuem condições
técnicas de operar com a impraticabilidade na RWY e/ou
TWY, caso aplicável. APP-FL
2) 3.verificar com o COA qual a previsão para COA
Impraticabilida restabelecimento da operação normal, e caso o estimado ACC-CW e CGNA
de da RWY ou seja superior a 1:00h solicitar a AIS a emissão de PRE- Sala AIS Civil e Militar
TWY NOTAM. Chefe da TWR-FL
4.solicitar vistoria de pista após o término da Cmt do DTCEA-FL
impraticabilidade, e caso liberado retornar a operação
normal.
5.avisar às pessoas e aos órgãos do quadro da direita da
situação ocorrida e, após, informar sobre a normalização
das operações e inserir os dados da ocorrência no LRO.

Caso ocorra interdição da pista, deve-se:


1.informar os órgãos e autoridades do quadro a direita.
2.verificar com as aeronaves em solo e coordenar como
APP-FL quais aeronaves em voo possuem condições
técnicas de operar com a interdição na RWY e/ou TWY,
caso aplicável. APP-FL
COA
3) Interdição 3.verificar com o COA qual a previsão para ACC-CW e CGNA
de RWY restabelecimento da operação normal, e caso o estimado Sala AIS Civil e Militar
seja superior a 1:00h solicitar a AIS a emissão de PRE- Chefe da TWR-FL
NOTAM. Cmt do DTCEA-FL
4.solicitar vistoria de pista após o término da interdição, e
caso liberado retornar a operação normal.
5.avisar às pessoas e aos órgãos do quadro da direita da
situação ocorrida e, após, informar sobre a normalização
das operações e inserir os dados da ocorrência no LRO.

41
Modelo Operacional TWR-FL ABR 2014

e) NAVEGAÇÃO

Situação Medidas Acionar/ Avisar


1. Caso o campo opere VMC, no período noturno, solicitar, a
INFRAERO, vistoria de pista, e caso liberado pela equipe de
vistoria a operação nas pistas poderão ocorrer em VFR.
INFRAERO
2. Acionar a equipe de manutenção da INFRAERO.
APP-FL - CGNA
3. Avisar às pessoas e aos órgãos do quadro da direita da
Chefe da TWR-FL
situação ocorrida e, após, informar sobre a normalização das
Cmt. do DTCEA-FL
operações.
4. Caso a previsão para o restabelecimento seja superior a
01 (uma) hora, solicitar ao operador da AIS Civil a confecção
de PRÉ-NOTAM e inserir os dados da ocorrência no LRO.
1) Inoperância
em um dos 1. Se as condições no campo forem IMC, informar às
circuitos do aeronaves a indisponibilidade de utilização desta piste
balizamento consultá-las sobre a possibilidade de operar na pista 03/21,
da RWY 14/32 respeitando as restrições de operação contidas nas IAL. Caso
e TWY “B”. não seja possível, as aeronaves em aproximação deverão INFRAERO
prosseguir para o aeródromo de alternativa, e as aeronaves APP-FL
no solo deverão aguardar o restabelecimento das operações ACC-CW e CGNA
na pista 14/32. AIS Civil e Militar
2. Acionar a equipe de manutenção da INFRAERO. Chefe da TWR-FL
3. Avisar às pessoas e aos órgãos do quadro da direita da Cmt. do DTCEA-FL
situação ocorrida e, após, informar sobre a normalização das
operações.
4. Caso a previsão para o restabelecimento seja superior a
01 (uma) hora, solicitar ao operador da AIS Civil a confecção
de PRÉ-NOTAM e inserir os dados da ocorrência no LRO.
1. Se no período noturo ou IMC, informar às aeronaves a
indisponibilidade de utilização desta pista e consultar a
possibilidade de operação através da pista 03/21, respeitando
as restrições de operação contidas nas SID e IAL. Caso não
INFRAERO
seja possível, as aeronaves em aproximação deverão
APP-FL
prosseguir para o aeródromo de alternativa, e as aeronaves
2) Inoperância ACC-CW e CGNA
no solo deverão aguardar o seu restabelecimento.
das luzes da AIS Civil e Militar
NOTA: Caso operação diurna e VMC a restrição acima não
pista 14/32 e Chefe da TWR-FL
será aplicável.
TWY “B”. Cmt. do DTCEA-FL
2. Acionar a equipe de manutenção da INFRAERO.
3. Avisar as pessoas e órgãos, do quadro a direita, da
situação e após novamente na normalização.
4. Caso a previsão para o restabelecimento seja superior a
01 (uma) hora, solicitar ao operador da AIS Civil a confecção
de PRÉ-NOTAM e inserir os dados da ocorrência no LRO.
1. Caso período noturno ou IMC, suspender todos os pousos
e decolagens desta pista e passar a utilizar somente a pista
14/32. INFRAERO
NOTA: caso operação diurna e VMC a restrição acima não APP-FL
3) Inoperância será aplicável. ACC-CW e CGNA
das luzes da 2. Acionar a equipe de manutenção da INFRAERO. AIS Civil e Militar
pista 03/21 e 3. Avisar às pessoas e aos órgãos do quadro da direita da Oficial de Dia
TWY "A". situação ocorrida e, após, informar sobre a normalização das Chefe da TWR-FL
operações. Cmt. do DTCEA-FL
4. Caso a previsão para o restabelecimento seja superior a 01
(uma) hora, solicitar ao operador da AIS Civil a confecção de
PRÉ-NOTAM e inserir os dados da ocorrência no LRO.

42
Modelo Operacional TWR-FL ABR 2014

Situação Medidas Acionar/ Avisar


1. Acionar o técnico de serviço do DTCEA-FL.
2. Caso operação noturna ou IMC, utilizar a viatura "SIGA-
ME" para orientar o táxi das aeronaves que procedam ou se
destinam ao pátio militar. APP-FL
4) Inoperância NOTA: Caso operação diurna e VMC a restrição acima não Sargento de Dia
das luzes da será aplicável. AIS Civil e Militar
via de acesso 3. Avisar às pessoas e aos órgãos do quadro da direita da Oficial de Dia
ao pátio situação ocorrida e, após, informar sobre a normalização das Chefe da TWR-FL
militar. operações. Cmt. DTCEA-FL
4. Caso a previsão para o restabelecimento seja superior a 01
(uma) hora, solicitar ao operador da AIS Civil a confecção de
PRÉ-NOTAM e inserir os dados da ocorrência no LRO.

1. Caso operação noturna ou IMC, suspender todos os


pousos e decolagens no período noturno do Aeródromo de
5) Inoperância Florianópolis.
simultânea de NOTA: Caso operação diurna e VMC a restrição acima não APP-FL
todas as luzes será aplicável. INFRAERO
das pistas e 2. Acionar a equipe de manutenção da INFRAERO e o ACC-CW e CGNA
TWY "A", "B" e técnico de serviço - sobreaviso ao DTCEA-FL. Chefe da TWR-FL
das luzes da 3. Avisar às pessoas e aos órgãos do quadro da direita da Cmt. DTCEA-FL
via de acesso situação ocorrida e, após, informar sobre a normalização das AIS Civil e Militar
ao pátio operações. Oficial de Dia
militar. 3. Caso a previsão para o restabelecimento seja superior a
01 (uma) hora, solicitar ao operador da AIS Civil a confecção
de PRÉ-NOTAM e inserir os dados da ocorrência no LRO.

1. Aumentar o valor da visibilidade de 550m para 1200m, nos


procedimentos ILS Z, Y, X e W.
2 Acionar o técnico da INFRAERO. APP-FL
3. Avisar às pessoas e aos órgãos do quadro da direita da INFRAERO
6) Inoperância situação ocorrida e, após, informar sobre a normalização das ACC-CW e CGNA
do ALS operações. Chefe da TWR-FL
4 - Caso a previsão para o restabelecimento seja superior a Cmt. DTCEA-FL
01 (uma) hora, solicitar ao operador da AIS Civil a confecção AIS Civil
de PRÉ-NOTAM e inserir os dados da ocorrência no LRO.
1. Acionar o técnico da INFRAERO.
2. Avisar às pessoas e aos órgãos do quadro da direita da APP-FL
situação ocorrida e, após, informar sobre a normalização das INFRAERO
7) Inoperância
operações. Chefe da TWR-FL
do PAPI
3. Caso a previsão para o restabelecimento seja superior a 01 Cmt. DTCEA-FL
(uma) hora, solicitar ao operador da AIS Civil a confecção de AIS Civil
PRÉ-NOTAM e inserir os dados da ocorrência no LRO.
1. Observar o prescrito no item 5.3.2 da ICA 100-12 para
operação VFR Noturna. APP-FL - CGNA
8) Inoperância 2. Acionar o técnico da INFRAERO. INFRAERO
do Farol de 3. Comunicar ao APP-FL e à Administração do Aeroporto. Chefe da TWR-FL
Aeródromo 4. Caso a previsão para o restabelecimento seja superior a 01 Cmt. DTCEA-FL
(uma) hora, solicitar ao operador da AIS Civil a confecção de AIS Civil
PRÉ-NOTAM e inserir os dados da ocorrência no LRO.
1. Coordenar com o APP-FL o novo procedimento em uso e
APP-FL - CGNA
atualizar o ATIS, caso aplicável.
INFRAERO
9) Inoperância 2. Acionar o técnico de auxílios através do Sargento de Dia.
Chefe da TWR-FL
do DVOR FLN 3. Caso a previsão para o restabelecimento seja superior a
Cmt. DTCEA-FL
01 (uma) hora, solicitar ao operador da AIS Civil a confecção
AIS Civil
de PRÉ-NOTAM e inserir os dados da ocorrência no LRO.

43
Modelo Operacional TWR-FL ABR 2014

Situação Medidas Acionar/ Avisar


1. Suspender a operação ILS, caso pista em uso 14.
2. Coordenar com o APP-FL o novo procedimento em uso e APP-FL - CGNA
10) atualizar o ATIS. INFRAERO
Inoperância do 3. Acionar o Técnico de Auxílios através do Sargento de Dia. Chefe da TWR-FL
Glide Slop 4. Caso a previsão para o restabelecimento seja superior a Cmt. DTCEA-FL
01 (uma) hora, solicitar ao operador da AIS Civil a confecção AIS Civil
de PRÉ-NOTAM e inserir os dados da ocorrência no LRO.
1. Suspender a operação ILS, caso pista em uso 14.
2. Coordenar com o APP-FL o novo procedimento em uso e APP-FL - CGNA
11) atualizar o ATIS. INFRAERO
Inoperância do 3. Acionar o Técnico de Auxílios através do Sargento de Dia. Chefe da TWR-FL
Localizador 4. Caso a previsão para o restabelecimento seja superior a Cmt. DTCEA-FL
01 (uma) hora, solicitar ao operador da AIS Civil a confecção AIS Civil
de PRÉ-NOTAM e inserir os dados da ocorrência no LRO.
1. Informar ao APP-FL e atualizar o ATIS.
APP-FL - CGNA
2. Acionar o Técnico de Auxílios através do Sargento de Dia.
12) INFRAERO
3. Caso a previsão para o restabelecimento seja superior a
Inoperância do Chefe da TWR-FL
01 (uma) hora, solicitar ao operador da AIS Civil a confecção
NDB BKO Cmt. DTCEA-FL
de PRÉ-NOTAM e inserir os dados da ocorrência no LRO.
AIS Civil

1. Informar ao APP-FL e atualizar o ATIS.


APP-FL - CGNA
2. Acionar o Técnico de Auxílios através do Sargento de Dia.
13) INFRAERO
3. Caso a previsão para o restabelecimento seja superior a
Inoperância do Chefe da TWR-FL
01 (uma) hora, solicitar ao operador da AIS Civil a confecção
NDB IL Cmt. DTCEA-FL
de PRÉ-NOTAM e inserir os dados da ocorrência no LRO.
AIS Civil

1. Informar ao APP-FL e atualizar o ATIS.


APP-FL - CGNA
14) 2. Acionar o Técnico de Auxílios através do Sargento de Dia.
INFRAERO
Inoperância 3. Caso a previsão para o restabelecimento seja superior a
Chefe da TWR-FL
do Marcador 01 (uma) hora, solicitar ao operador da AIS Civil a confecção
Cmt. DTCEA-FL
Externo de PRÉ-NOTAM e inserir os dados da ocorrência no LRO.
AIS Civil

1. Informar ao APP-FL e atualizar o ATIS.


APP-FL - CGNA
15) 2. Acionar o Técnico de Auxílios através do Sargento de Dia.
INFRAERO
Inoperância do 3. Caso a previsão para o restabelecimento seja superior a
Chefe da TWR-FL
Marcador 01 (uma) hora, solicitar ao operador da AIS Civil a confecção
Cmt. DTCEA-FL
Médio de PRÉ-NOTAM e inserir os dados da ocorrência no LRO.
AIS Civil

f) OUTROS

Situação Medidas Acionar/ Avisar

1. Observar que a inoperância do SGTC acarretará no


preenchimento das IEPV 100-25, 100-26 e também o
preenchimento e da IEPV 100-34, e após a inserção dos
movimentos no TATIC. Supervisor Técnico
1) Inoperância 2. Solicitar à INFRAERO que informe via rádio UHF ou INFRAERO
do TATIC ligação telefônica o pátio para o qual as aeronaves para Chefe da TWR-FL
pousando irão prosseguir. Cmt. do DTCEA-FL
3. Avisar às pessoas e aos órgãos do quadro da direita da
situação ocorrida e, após, informar sobre a normalização das
operações e inserir os dados da ocorrência no LRO.

44
Modelo Operacional TWR-FL ABR 2014

Situação Medidas Acionar/ Avisar


1. Usar as informações dos equipamentos
independentes barômetro e anemômetro de contingência
instalados na TWR-FL e demais informações pegar com o Técnico TELECOM
operador da EMS caso ele disponha. APP-FL
3) Inoperância Operador da EMS
da EMS 2. Acionar o técnico TELECOM através do Sargento de ACC-CW
Dia. Chefe da TWR-FL
3. Avisar às pessoas e aos órgãos do quadro da direita Cmt. DTCEA-FL
da situação ocorrida e, após, informar sobre a normalização
das operações e inserir os dados da ocorrência no LRO.
1. Quando não houver a indicação de direção e/ou
intensidade do vento disponível da estação homologada,
durante o período noturno, ficará suspensa a operação no
aeródromo.
2. Quando esta situação ocorrer durante o período
diurno e o campo estiver operando IMC, serão tomadas as
mesmas medidas acima descritas.
3. Quando o aeródromo operar VMC no período diurno
(atentar para os mínimos diferenciados de asas rotativas), a
TWR informará à aeronave que não dispõe de informação
de vento, mas que segundo o Indicador Visual de Vento APP-FL
4)Impossibili- INFRAERO
(BIRUTA), aparenta estar favorável para operação nesta ou
-dade de Supervisor Técnico
naquela RWY. Tratando-se de decolagem, será explicado
obtenção de ACC-CW e CGNA
ao piloto que a indicação de vento se fará com o auxílio da
informação AIS Civil e Militar
biruta, e lhe será indagado sobre suas intenções de decolar
relativa à Oficial de Dia
sob essas condições; tratando-se de pouso, deve o
direção e/ou Chefe da TWR-FL
controlador informar ao APP-FL a pista que aparenta ser a
intensidade Cmt. do DTCEA-FL
mais adequada, segundo a biruta, para que este conduza o
do vento.
tráfego para a final contrária, com posterior ingresso na
perna do vento da pista mais adequada para pouso, de
forma a ser permitida a visualização da biruta pelo piloto. O
controlador deverá solicitar ao piloto que reporte ao avistar
a biruta. Serão notificadas as mesmas pessoas elencadas
no item 1.
4. Se inservível a biruta, as operações no campo serão
suspensas.
5. Avisar às pessoas e aos órgãos do quadro da direita da
situação ocorrida e, após, informar sobre a normalização
das operações e inserir os dados da ocorrência no LRO.

1.No caso de sinistro no âmbito das instalações da TWR-


FL, que impossibilite a continuidade das operações, a
equipe deverá se deslocar para a Sala IFR do APP-FL,
levando consigo, caso possível, as FPV e os manuais
necessários. APP-FL
2.Neste caso, estarão comprometidos os equipamentos Sargento de dia
monitorados pela TWR-FL (Balizamento, ILS, PAPI e ALS), Chefe da TWR-FL
podendo o Balizamento, o PAPI e o ALS serão operados a Cmt. DTCEA-FL
5) Sinistro
partir da KF do DTCEA-FL. ACC-CW e CGNA
AIS Civil e Militar
3. O serviço da Torre de Controle será substituído pelo INFRAERO
serviço de Informação de Voo e Alerta, que será prestado
pelo APP-FL.
4.Avisar às pessoas e aos órgãos do quadro da direita da
situação ocorrida e, após, informar sobre a normalização
das operações.

45
Modelo Operacional TWR-FL ABR 2014

7.7 PLANO DE CONTINGÊNCIA ATC


7.7.1 FALHA DO EQUIPAMENTO RÁDIO DE SOLO
7.7.1.1 No caso de falha total do equipamento rádio de solo usado pelo ATC, o
controlador deverá:
a)tentar contato nas frequências secundárias do órgão ou setor de controle;
b)tentar estabelecer radiocomunicação na frequência de emergência 121.5 MHz;
c) informar, sem demora, a falha a todas as posições de controle adjacentes ou
aos órgãos ATC, como aplicável;
d) manter informadas tais posições ou órgãos da situação de tráfego atual;
e) se possível, pedir ajuda às referidas posições ou órgãos, com respeito a
aeronaves que possam estabelecer comunicação com aquelas posições ou órgãos,
para estabelecer separação e manter controle de tais aeronaves; e
f) instruir as posições de controle adjacentes ou órgãos ATC para que mantenham
em espera ou modifiquem a rota de todos os voos controlados que estejam fora da
área de responsabilidade da posição ou órgão ATC que tenha sofrido falha, até o
momento em que a provisão dos serviços normais possa ser retomada.
7.7.1.2 Para reduzir o impacto da falha do equipamento rádio de solo na segurança
do tráfego aéreo, deverão ser estabelecidos no modelo operacional procedimentos
adicionais de contingência a serem seguidos pelos controladores do órgão ATC no
caso de tais falhas.
7.7.1.3 Quando factível e praticável, tais procedimentos de contingência deverão
prever a delegação de controle a uma posição ou órgão ATC adjacente para permitir,
o mais breve possível, um nível mínimo de serviço a ser prestado, após ser
constatada a falha do rádio de solo, até que as operações normais possam ser
reassumidas.
7.7.2 FREQUÊNCIA BLOQUEADA
7.7.2.1 No caso de a frequência de controle ser bloqueada inadvertidamente pela
transmissão de uma aeronave, devem ser seguidos os passos adicionais:
a) tentar identificar a aeronave concernente;
b) se a aeronave que bloqueia a frequência for identificada, tentativas devem ser
feitas para estabelecer comunicação com aquela aeronave, por exemplo, na
frequência de emergência 121.5 MHz, por SELCAL, pela frequência da empresa do
operador da aeronave, se aplicável, em qualquer frequência VHF designada para
uso ar-ar, através de tripulações de voo ou por qualquer outro meio de comunicação
ou, se a aeronave estiver no solo, através de contato direto; e
c) se a comunicação for estabelecida com a aeronave concernente, a tripulação
de voo deverá ser instruída para que imediatamente tome providências para
interromper as transmissões inadvertidas na frequência de controle afetada.

7.7.3 USO SEM AUTORIZAÇÃO DE FREQUÊNCIA DO ATC


7.7.3.1 Podem acontecer, ocasionalmente, casos de transmissões falsas e
enganosas nas frequências do ATC que possam prejudicar a segurança das
operações aéreas. Nessas ocorrências, o órgão ATC concernente deve:
a) corrigir quaisquer instruções ou autorizações falsas ou enganosas que foram
transmitidas;
b) notificar todas as aeronaves, nas frequências afetadas, que estão sendo
46
Modelo Operacional TWR-FL ABR 2014

c) transmitidas instruções ou autorizações falsas ou enganosas;


d) instruir todas as aeronaves, nas frequências afetadas, para que verifiquem as
instruções ou autorizações antes de se propor a cumpri-las;
e) se praticável, instruir as aeronaves para que mudem para outra frequência; e
f) se possível, notificar todas as aeronaves afetadas quando as instruções ou
autorizações falsas ou enganosas não mais estiverem sendo transmitidas.

7.7.4 MUDANÇA DE INDICATIVO DE CHAMADA RADIOTELEFÔNICO

7.7.4.1 Um órgão ATC pode instruir uma aeronave a mudar seu tipo de indicativo de
chamada radiotelefônico (RTF), no interesse da segurança, quando a semelhança
entre os indicativos de chamada RTF de duas ou mais aeronaves seja tal que for
provável ocorrer confusão.
7.7.4.2 Qualquer mudança no tipo de indicativo de chamada deverá ser temporária e
só deverá ser aplicável dentro do espaço aéreo onde é provável que ocorra a
confusão.
7.7.4.3 Para evitar confusão, o órgão ATC deve, se apropriado, identificar a
aeronave que será instruída a mudar seu indicativo de chamada, referindo-se a sua
posição e/ou nível.
7.7.4.4 Quando um órgão ATC mudar o tipo de indicativo de chamada de uma
aeronave, esse órgão deverá assegurar que a aeronave voltará ao indicativo de
chamada do Plano de Voo, antes que tal aeronave seja transferida a outro órgão
ATC, exceto quando a mudança do indicativo de chamada for, previamente,
coordenado entre os dois órgãos ATC envolvidos.
7.7.4.5 O órgão ATC apropriado deverá informar à aeronave interessada o momento
em que ela deverá voltar ao indicativo de chamada do Plano de Voo separação
aplicável.

8 DISPOSIÇOES FINAIS

O presente Modelo Operacional entrará em vigor na data de sua


publicação em Boletim Interno do CINDACTA II.
As normas que estabeleçam, modifiquem ou cancelem dispositivos
operacionais têm vigência imediata, sobrepondo-se aos preceitos deste documento.
Outros dispositivos, eventualmente existentes, ficam automaticamente
revogados.
O conteúdo deste Modelo Operacional não exime os responsáveis por
sua observância do conhecimento e aplicação das normas e procedimentos de
tráfego aéreo previstos na legislação em vigor.
Os casos não previstos neste Modelo Operacional serão submetidos à
apreciação do Sr. Chefe da TWR-FL, que possui a prerrogativa de modificar e/ou
complementar o conteúdo deste documento mediante a edição de Avisos
Operacionais (AVOP), de modo a manter a padronização operacional da Torre de
Controle de Florianópolis.
As sugestões para aperfeiçoamento e os casos não previstos neste
Modelo Operacional deverão ser submetidos à apreciação do Sr. Chefe da TWR-FL
e encaminhados para a aprovação do comandante do CINDACTA II.

47
Modelo Operacional TWR-FL ABR 2014

Este Modelo Operacional foi elaborado em concordância com a CIRCEA


100-57 e NPA 170B-13/DO, e deverá ser atualizado no prazo de 2 (dois) anos a
contar da data de aprovação deste modelo ou quando ocorrer alterações nos
procedimentos estabelecidos e nas informações apresentadas.

48
Modelo Operacional TWR-FL ABR 2014

ANEXO A – QUESTIONÁRIO DE REPORTE DE OVNI


QUESTIONÁRIO

1 - Como e quando foi que notou pela 1ª vez os objetos?


2 - Quantos eram e em que posição estavam?
3 - Estavam voando próximo um do outro?
4 - Pode descrever o objeto?
5 - Forma?
6 - Tamanho?
7 - Cor?
8 - Formação?
9 - Som?
10 - Rastro?
11 - Velocidade?
12 - Trajetória?
13 - Profundidade?
14 - Período de duração da observação?
15 - O objeto mudou de aparência? De cor?
16 - Estava sozinho ou acompanhado? No caso afirmativo por quantas pessoas?
17 - Distância entre o ponto de observação e o OVNI?
18 - Existência de provas físicas (fotografia, filme, amostras)?
19 - Observação a olho nu ou com algum dispositivo ótico?
20 - Condições de tempo presente (meteorológicas)?
21 - Dados pessoais do observador:
a) nome:
b) endereço:
c) idade:
d) grau de instrução:
e) ocupação principal:

22 - Possui ou não conhecimentos técnicos, em caso afirmativo, quais?


23- Dados complementares:

49
Modelo Operacional TWR-FL ABR 2014

ANEXO B – FORMULÁRIO DE RELATÓRIO DE AMEAÇA DE BOMBA (Frente).

50
Modelo Operacional TWR-FL ABR 2014

Continuação do ANEXO B – FORMULÁRIO DE RELATÓRIO DE AMEAÇA DE


BOMBA (Verso)

51
Modelo Operacional TWR-FL ABR 2014

ANEXO D - QUADRO DE FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA

RECURSOS DE TELECOMUNICAÇÕES

CCAM
MEIO
ALIMENTADOR RADIO VHF TF GRAVADOR TELESAT TWR AIS AIS
VHF
ENLACE VARIÁVEL APP CIVIL MILITAR

CELESC X X X X X X X X X
UPS DTCEA-FL X X X
NO-BREAK
3h 40m 3h 10 min. 1h
PRÓPRIO
GRUGER KF
DTCEA-FL X X X X X X X

GRUGER BAFL X
GRUGER
AEROPORTO X
INFRAERO

AUXÍLIOS A AUXÍLIOS
VISUALIZAÇÃO NAVEGAÇÃO VISUAIS ILUMINAÇÃO
BALIZAMENTO
ACAMS/ TATIC

MEIO
DVOR FLN
CONSOLE

EXTERNA
ALIMENTADOR
NDB BKO

INTERNA
NDB FLN
RADAR

FAROL
NDB IL

EMG
PAPI
DME

SEG
ALS
MM
OM
ILS

CELESC X X X X X X X X X X X X X X X X X X X

UPS
X X X X
DTCEA-FL
NO-BREAK 2 2 2 2 2 2
PRÓPRIO 2 h2 h
h h h h h h
GRUGER
X X X X X X X X X X X X X
DTCEA-FL

53
Modelo Operacional TWR-FL ABR 2014

ANEXO E - QUADRO DE INDISPONIBILIDADE DE EQUIPAMENTOS

SERVIÇOS INDISPONIBILIZADOS

VHF
SISTEMA TF-1 TF-2 TF-3 TF-4 DDD CCAM INTRAER VHF
VARIÁVEL
INOPERANTE
BRT X X X X X X

RÁDIO
ENLACE X X X X X
(NEW
BRIDGE)
CENTRAL
X X X X
MD110

PO – SITTI X X X X X

TELESAT X

54
Modelo Operacional TWR-FL ABR 2014

ANEXO F – CHECKLIST DE PASSAGEM DE SERVIÇO DO CONTROLADOR


CHECKLIST DE PASSAGEM DE SERVIÇO DO CONTROLADOR
Logoff/Login O Controlador substituído e o substituto deverão efetuar o Logoff/Login
Emergência
Interferência Ilícita
Falha de Comunicação
AVOEM/AVANAC/AVOMD
Presidencial
O controlador substituído deverá
Natureza do identificar as FPVE dos tráfegos e Operação SAR
Tráfego Viaturas na tela e informar a última Operação Militar
autorização e contato efetuado.
Aeronave de Inspeção em voo
TREN/TROV/MMI
Controle de fluxo
Viaturas
Espera
Situação Geral, Autorizações Padronizadas
Informações Informação ATIS
Meteorológicas
e NOTAM NOTAM
Meteorologia
Situação Manutenção preventiva e corretiva
Técnico Telas e teclados
Operacional dos
Equipamentos SITTI
ACAMS
TATIC
STVD
Auxílios à navegação (Balizamentos, NDB, VOR, ILS)

55

Vous aimerez peut-être aussi