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Introdução
1500 a 1850
Dominação (por cooptação ou repressão) dos povos aqui existentes pelos portugueses que vieram
financiados pelo capital comercial
Tudo era transformado em mercadoria e enviado à metrópole européia, que buscava acumulação
capital
Busca do ouro
Ferro, prata e outros minérios
Aproveitaram a fertilidade das terras para produzir produtos agrícolas tropicais que a sociedade
européia precisava
Modelo agroexportador
Modelo de produção agrícola: plantation (grandes fazendas de área contínua + monocultura +
exportação + mão-de-obra escrava)
Propriedade da terra: monopólio da propriedade de todo o território pela Coroa (ou seja, a
propriedade da terra ainda não era capitalista)
A Coroa, para implementar modelo agroexportador e estimular investimentos dos capitalistas,
optou pela “concessão de uso” com direito à herança
Critérios para seleção dos eleitos para “concessão”: disponibilidade de capital e compromisso de
produzir na colônia mercadorias para exportar para a Europa
Não podiam vender ou comprar terras, estas ainda não eram mercadoria
1850 a 1930
Em 1850, a cora sofria pressões inglesas para substituir a mão-de-obra escrava pelo trabalho
assalariado. Para impedir que, com a futura abolição, os escravos se apossassem das terras, a coro
promulga (em 1850) a primeira lei de terras do país
Lei nº601, de 1850: implanta no Brasil a propriedade privada de terras. Pagando determinado valor,
a concessão de uso poderia tornar-se propriedade privada, isso impedia que escravos, quando
libertos, pudessem se transformar em camponeses, pois não teriam recursos para comprar terras e
continuariam à mercê dos fazendeiros como assalariados
1888: Lei Áurea. Ex-escravos (quase 2 milhões) saem das fazendas, vão para as cidades vender
“livremente” sua força de trabalho. Esses trabalhadores negros se instalaram nos piores terrenos (os
melhores já eram propriedade privada dos capitalistas), formando as primeiras favelas.
Para substituir a mão-de-obra escrava, a elite realizou propaganda na Europa (em especial Itália,
Alemanha, Espanha)para atrair camponeses pobres excluídos pelo avanço do capitalismo industrial
no final do século XIX na Europa. Promessa de “eldorado”, terra fértil e barata...
1875-1914
Entre 1875 e 1914 vieram mais de 1,6 milhão de camponeses pobres da Europa
Imigrantes foram para o Sul e Sudeste (colonato)
A imigração de camponeses europeus é interrompida na I Guerra Mundial (1914-1918)
Nesse período de crise, nasceu no campo brasileiro o campesinato
Primeira vertente do campesinato: quase 2 milhões de imigrantes europeus
Segunda vertente: populações mestiças que foram se formando ao longo dos 400 anos de
colonização. Essa população, em geral, não se submetia ao trabalho escravo e também não era
capitalista, eram trabalhadores pobres, nascidos aqui. Passaram a migrar para o interior do país,
dedicando-se às atividades agrícolas de subsistência. Não possuíam propriedade de terra, mas a
ocupavam. (Surgimento do camponês brasileiro e suas comuniaddes.) Os “sertanejos” ocuparam
todo o território do Nordeste e os Estados de MG e GO.
1930 a 1964
1960 1964: eclode também a primeira crise cíclica desse modelo de industrialização dependente.
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