Vous êtes sur la page 1sur 50

Pensamentos,

Emoções e crenças:
Iden3ficando, avaliando e
modificando

Profa. Joana Bücker
Trabalhando com pensamentos
automá3cos
Modelo cogni3vo comportamental

EVENTO PENSAMENTO
(Prepara-se para ir a (Sou desajustado e
uma festa) não sei o que fazer...)

COMPORTAMENTO
EMOÇÃO
(Dá uma desculpa e
(Tensão e ansiedade)
não vai a festa)
Na TCC os terapeutas:
•  Encorajam o reconhecimento e a iden3ficação de
pensamentos distorcidos em dois níveis de
processamento de informações rela3vamente
autônomos:
§  pensamentos automá3cos
§  crenças centrais.
•  Ensinam os pacientes a u3lizar técnicas para “pensar
sobre o pensamento” a fim de a3ngir a meta de
trazer as cognições autônomas à atenção e ao
controle consciente.

MÉTODOS PARA IDENTIFICAR OS PENSAMENTOS

•  Reconhecimento das mudanças de humor


•  Psicoeducação
•  Registro de pensamentos disfuncionais
•  Role-play
•  Inventários
MÉTODOS PARA MODIFICAR PENSAMENTOS

v  Ques3onamento socrá3co
v  RPD /Geração de alterna3vas racionais
v  iden3ficação de erros cogni3vos
v  Exame de evidências
v  Descastastrofização
v Uso de cartões de enfrentamento
Reestruturação Cogni3va:
•  Inicia-se pela iden3ficação e pelo registro de
p e n s a m e n t o s a u t o m á 3 c o s e c r e n ç a s
disfuncionais.
•  Subsequentemente, é feita uma análise dos
“erros de lógica” inerentes às interpretações
catastróficas. Para isso, é importante que o
paciente considere tais pensamentos como meras
hipóteses, e não como fatos.
Reestruturação Cogni3va:
•  A forma mais usual de corrigir esses erros de
lógica é o chamado ques3onamento socrá3co.
Nessa técnica, o paciente, juntamente com o
terapeuta, faz um exame das evidências que
apoiam o seu pensamento e das evidências que
são contrárias, a fim de descobrir formas
alterna3vas de interpretar suas sensações \sicas.
•  Após a análise das probabilidades, elaboram-se
novas alterna3vas (por exemplo: “estou tendo
um ataque que não mata nem enlouquece”.
Perguntas que auxiliam o exame
das evidências
•  tive alguma experiência que mostra que este
pensamento não é completamente verdadeiro?
•  se meu melhor amigo ou alguém q amo tivesse este
pensamento, o q eu diria para ele (a)?
•  Se meu melhor amigo ou alguém q me ama
soubesse q estou tendo esse pensamento, o q diria
para mim? Quais evidências me mostrariam de q
talvez meu pensamento não esteja 100%
verdadeiro?
•  Quando não estou me sentindo desse modo, penso
sobre este tipo de situação de forma diferente?
Como?
Perguntas que auxiliam o exame
das evidências
•  Quando me senti desse modo no passado, o que
pensei q me ajudou a me sentir melhor?
•  Eu já estive nesta situação antes? O q aconteceu?
Há alguma diferença entre esta situação e as
anteriores? O q aprendi de experiências prévias q
poderiam me ajudar agora?
•  Existem pequenas coisas que contradizem meu
pensamento q eu poderia estar descartando?
•  Existe algum ponto forte em mim ou na situação
que eu possa estar ignorando?
•  Estou me culpando por algo sobre o qual não tenho
o controle total?
Perguntas para elaborar um pensamento adaptado
ou compensatório
•  Baseado nas evidencias que listei, existe
algum modo alternativo de pensar ou de
compreender esta situação?
•  escreva uma frase que reúna todas as
evidências que apoiam meu PA. Outra frase
para todas evidências contrárias. Combine as
duas frases unindo-as com a letra E ou MAS
(isto cria um pensamento compensatório que
reune todas as informações que levantei?)
Perguntas para elaborar um pensamento adaptado
ou compensatório
•  Se alguém que gosto estivesse nesta
situação, com os mesmos pensamentos, qual
seria meu conselho? Como eu ajudaria a
compreender melhor a situação?
•  Alguém em quem confio poderia ver outra
forma de compreender essa situação?
•  Se eu der razão as evidências que apoiam
qual o efeito emocional? E se eu der razão as
evidências contrárias, qual o efeito emocional
em mim? Baseado nisto, o que posso
concluir?
Construa um cartão de
enfrentamento com o
pensamento alterna3vo
elaborado após exame das
evidências
Entre o que sinto e como me
comporto existe algo chamado
pensamento!

As crenças são ideias ou entendimento mais profundos
frequentemente desarticulados que os pacientes têm
sobre si mesmos, os outros e seus mundos pessoais
que dão lugar a pensamentos automáticos específicos.
Essas ideias não são, em geral, expressadas antes da
terapia, mas podem facilmente ser extraídas do
paciente e testadas.
•  A crenças podem ser classificadas em crenças
intermediárias (compostas por regras,
a3tudes, e suposições) e crenças centrais
(ideias absolu3stas, rígidas e globais sobre si
próprio e o outro).
•  As crenças intermediárias, embora não sejam
tão facilmente modificáveis quanto os
pensamentos automá3cos, são ainda mais
maleáveis do que as crenças centrais.
Conceituação Cognitiva
Geralmente, o terapeuta e o paciente
começam trabalhando os pensamentos
automá3cos antes de abordarem as crenças.
No entanto, desde o início o terapeuta começa
formulando uma conceituação que conecta
logicamente os pensamentos automá3cos às
crenças de nível mais profundo.
Conceituação Cognitiva

O terapeuta deve começar preenchendo um


Diagrama de conceituação cognitiva assim que
tiver reunido dados sobre os pensamentos
automáticos, emoções, comportamentos e/ou
crenças típicas do paciente. Este diagrama retrata,
entre outras coisas, o relacionamento entre as
crenças centrais, intermediárias e os pensamentos
automáticos atuais.
Conceituação Cognitiva
Inicialmente, o terapeuta pode ter dados para
preencher apenas uma parte do diagrama, deixando
em branco os outros espaços ou preenchendo os
itens que ele concluiu com um ponto de interrogação
para indicar seu estado experimental. Ele verifica
com o paciente itens que faltam ou que serão
deduzidos em sessões futuras. O terapeuta em
algum momento compartilha com o paciente o
diagrama.
Conceituação Cognitiva

O terapeuta anota três situações típicas nas


quais o paciente apresentou algum tipo de
emoção (tristeza, raiva medo,...). Assim,
para cada situação, a emoção subsequente
do paciente e o comportamento relevante
(se houver).
Conceituação Cognitiva

Para preencher a parte superior do diagrama, o


terapeuta pergunta a si mesmo(e ao paciente):
•  Como a crença central se originou e foi mantida?
•  Que eventos da vida (principalmente na infância) o
paciente experimentou que poderiam estar
relacionados ao desenvolvimento e manutenção da
crença?
Dados relevantes da infância: Conflitos contínuos
ou periódicos com pai, mãe, professores, divórcio,
doença, morte significativa, auso sexual, físico...
Conceituação Cognitiva
Para completar as estratégias compensatórias, o
terapeuta se pergunta:
•  Que estratégias comportamentais o paciente
desenvolveu para enfrentar a aflitiva crença
central?
Observe que as amplas suposições do paciente com
frequência ligam as estratégias compensatórias à
crença central: “Se eu (me engajo na estratégia
compensatória), então (minha crença central pode
não tornar-se verdadeira). No entanto, se eu (não me
engajo na minha estratégia compensatória), então
(minha crença pode se tornar verdadeira).
Conceituação Cognitiva

O diagrama deve ser continuamente


reavaliado e refinado, à medida que dados
são colhidos. O terapeuta de início pode
apresentar a metade inferior do quadro,
deixando a parte superior para um momento
que o terapeuta julgar que o paciente se
beneficiará mais.
Identificando as Crenças Intermediárias

1.  Reconhecendo quando uma crença é expressa


com um pensamento automático
2.  Organizando a primeira parte de uma
suposição
3.  Obtendo diretamente uma regra ou atitude
4.  Examinando os pensamentos automáticos do
paciente e procurando temas comuns
Decidindo quanto a modificar uma
crença
Tendo identificado uma crença, o terapeuta
determina se a crença intermediária é central ou
mais periférica e, geralmente, a fim de conduzir a
terapia tão eficientemente quanto possível, ele se
focaliza nas crenças intermediárias mais
importantes.
Decidindo quanto a modificar uma
crença
Decidindo quanto a modificar uma
crença
•  Geralmente, o terapeuta se
abstém de modificações da
crença até que o paciente
tenha aprendido as
ferramentas para identificar
e modificar seus
pensamentos automáticos e
tenha obtido algum alívio de
sintomas.
•  N e s s a a t i v i d a d e d e
modificação de crenças
com alguns pacientes é
relativamente fácil e com
outros mais difíceis.
Educando os pacientes sobre as
crenças
É necessário enfatizar aos pacientes que
as crenças não são inatas e sim
aprendidas, podendo, então, ser revisada.
Examinando as vantagens e
desvantagens das Crenças
É comum e ú3l para os pacientes examinar as
vantagens e desvantagens de con3nuar a manter
uma determinada crença. O terapeuta, então, luta
para minimizar ou abalar as vantagens ao enfa3zar e
reforçar as desvantagens
Formulando uma nova Crença

Afim de decidir que estratégias usar para modificar


uma determinada crença, o terapeuta formula
claramente para si, qual seria uma crença mais
adaptativa. (Que crença seria mais funcional para o
paciente?)
Modificando as Crenças
1.  Questionamento Socrático
2.  Experimentos comportamentais
3.  Usar outros como um ponto de referência
4.  Dramatizar o “como se”
5.  Auto-revelação
CRENÇAS CENTRAIS
ü São as idéias mais centrais da pessoa a
respeito de si mesma, das pessoas, do mundo
e do futuro.

ü Para J. Beck, as crenças centrais negativas se


encaixam essencialmente em categorias
amplas:

Crença de desamparo
Crença de desamor
Crença de desvalor
CRENÇAS CENTRAIS
ü  Iniciam-se na infância.

ü  Não são facilmente acessadas (ao


contrário dos pensamentos
automáticos)

ü  Absolutas, “a forma como as coisas


são”.

ü  São globais, rígidas e podem ser


supergeneralizadas.

ü  Influenciam o desenvolvimento das


Crenças Intermediárias.
CRENÇAS CENTRAIS

Durante grande parte de suas vidas, a maioria


das pessoas pode manter crenças centrais
relativamente positivas:

ü "Tenho algum controle sobre os meus atos"


ü “Sou competente em algumas coisas"
ü "Sou um ser humano funcional"
ü "Sou amável"
ü "Sou digno"
CRENÇAS CENTRAIS

É importante observar que os pacientes também


podem ter crenças centrais negativas sobre outras
pessoas e seus mundos:

"As outras pessoas não são confiáveis";


"As outras pessoas vão me magoar";
"O mundo é um lugar corrompido.“

Ideias supergeneralizadas, como essas, precisam


ser avaliadas e modificadas.
CRENÇAS CENTRAIS

ü  Os terapeutas ensinam aos pacientes as


ferramentas para que possam identificar,
avaliar e adaptativamente responder aos PA’s
e crenças intermediárias.

Estas mesmas ferramentas são utilizadas para


corrigir as crenças centrais.
CATEGORIZAÇÃO DAS
CRENÇAS CENTRAIS
DISFUNCIONAIS
Incompetente Frágil
Vulnerável

CRENÇAS CENTRAIS DE
DESAMPARO

Carente Desamparado
Inadequado

Incapaz de ser
Indesejável amado
Sou mau

CRENÇAS CENTRAIS DE DESAMOR


Sozinho Abandonado
Rejeitado
Enganador
Incapaz Fracassado

CRENÇAS CENTRAIS DESVALOR

Inadequado
Incompetente
Sem Valor
Como identificar as crenças
centrais
Para reconhecer a crença central específica, o terapeuta
usa as mesmas técnicas que utilizou para identificar as
crenças intermediárias:

ü  Temas centrais nos pensamentos automáticos;

ü  Alerta para as crenças centrais expressas como


pensamentos automáticos;

ü  Obtendo diretamente a crença central

ü  Técnica da seta descendente


Técnica da seta descendente
•  U 3 l i z a d a p a r a i d e n 3 fi c a r c r e n ç a s
intermediárias e centrais
-O terapeuta iden3fica um PA chave que ele
suspeita que pode ser diretamente derivado de
uma crença central
-Então, pergunta ao paciente o sen3do desse
pensamento, supondo que ele é verdadeiro, e
con3nua fazendo isso até ele ter revelado uma
ou mais crenças


Ao identificar as crenças centrais, o
terapeuta, no transcorrer da terapia,
segue os seguintes passos:

1. Mentalmente levanta hipóteses sobre a


partir de qual categoria de crença central
os PA’s parecem ter surgido
("desamparo“, “desamor“ ou
“desvalor”).
2. Especifica a crença central (para si mesmo utilizando
as mesmas técnicas que usa para identificar as
crenças intermediárias).

3. Apresenta para o paciente sua hipótese sobre a(s)


crença(s) central(is), solicitando sua confirmação ou
não.

4. Educa o paciente sobre crenças centrais em geral e


sobre sua crença central específica.
5. Avalia e modifica a crença central com o paciente:

ü  Auxiliando-o a criar uma nova crença central mais adaptativa;

ü  Examinando a origem infantil da crença central, sua


manutenção ao longo dos anos e sua contribuição para as
dificuldades atuais do paciente;

ü  Continuando a monitorar a ativação da crença central no


presente;

ü  Usando métodos "racionais" para reduzir a força da antiga


crença central e para aumentar a força da nova crença central.
Como educar o paciente sobre
suas crenças centrais

Ativado
É uma idéia, por situações
não uma específicas
verdade

Mesmo ele
sentindo Raiz na
como infância
“verdade” -hipótese
pode não
ser.
Como trabalhar as Crenças Centrais

Técnicas de questionamento socrático;

Examinar vantagens e desvantagens;

Agir “como se”;

Experimentos comportamentais;

Entre outras...
Questionamento Socrático

1. Quais as evidências que comprovam que você


seja feio? Quais as evidências que não comprovam
que você seja feio?

2. Há uma explicação alterna3va?

3. Qual é a pior coisa que poderia acontecer se você fosse
realmente fosse feio? Você poderia superar isso? Qual é a
melhor coisa que poderia acontecer? Qual o resultado
mais realista?


Questionamento Socrático

4. Qual é o efeito de acreditar que você é feio? Qual


poderia ser o efeito de mudar a sua crença?

5. Você poderia fazer algo com relação à isso?

6. Se um amigo es3vesse na mesma situação e 3vesse essa
mesma crença o que você diria a ele?

Vous aimerez peut-être aussi