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Negócio jurídico - Conceito,

Requisitos, Classificação,
condição e Termo

1.0 Conceito
Quando falamos de negócio jurídico, nos referimos a um ato que
tem por finalidade a aquisição, modificação ou extinção do
direito. Ele forma uma conduta de auto regramento de conduta
das partes, com a intenção de satisfazer seus interesses.

É a declaração de vontade emitida em obediência aos seus


pressupostos de existência, validade e eficácia, cujo propósito
deve ser o de produzir efeitos lícitos

2.0 Requisitos
Como para quase todas as coisas, o negócio jurídico também
exige alguns requisitos, tais como:

(art. 104, CC/2002)

1. Agente capaz: O ideal é que haja um agente capaz,


porém, quando houver um agente absolutamente
incapaz, ele deverá ser representado por seu
representante legal. Já quando o agente for
relativamente incapaz, ele deverá ser assistido ao
celebrar o negócio.
2. Objeto lícito: Deve-se estar em conformidade com
a norma jurídica e também respeitar a moral e os
bons costumes
3. Norma prevista (ou não proibida por lei): É
simplesmente a liberdade das formas limitadas pela
lei. Que é o acordo de vontades a respeito do
negócio que se celebra, como citado no início do
artigo.
4. Causa final: Se trata do motivo pelo qual as partes
celebraram o negócio, devendo sempre ter
a finalidade lícita.

3.0 Efeitos do negócio jurídico


1. Gera direitos e obrigações;
2. Obriga aquele que não cumpre com suas obrigações a
pagar uma indenização por perdas e danos;
3. Confere o direito de ação judicial para a defesa dos
direitos correspondentes; e
4. Transfere aos herdeiros os direitos decorrentes do
negócio jurídico (salvo nos casos de natureza
personalíssima).

4.0 Classificações do negócio jurídico


O negócio deve ser unilateral, bilateral ou plurilateral.
1. Negócio unilateral acontece quando há declaração
de vontade de apenas uma das partes (ex:
testamento). Ele pode ser receptício, que ocorre
quando quem recebe o efeito sabe a intenção/vontade
da outra parte (exemplo: oferta de recompensa),
ou não receptício, quando não se sabe da vontade
da outra parte;
2. Negócio bilateral ocorre com a declaração de
vontade de ambas as partes, tendo efeitos no
momento por elas determinadas enquanto vivas. E
por fim,
3. Negócio Plurilateral se forma mediante associação
de interesses em regime de comunhão de direitos.
1. Quanto à titularidade, pode ser inter vivos, se for
celebrado e tiver efeitos durante a vida de ambas as
partes, ou mortis causa, formado pela declaração de
uma das partes e com efeitos apenas após a sua morte,
desde que ocorra aceitação pela outra parte.
2. Quanto à onerosidade. O negócio pode
ser oneroso (há contraprestação), gratuito (apenas
uma das partes tem vantagem
patrimonial), neutro (sem alguma vantagem ou
desvantagem para as partes) ou bifronte (quando o
negócio se inicia oneroso e por fim acaba sendo
gratuito, ou vice versa) dependendo se há disposição
patrimonial de ambas as partes ou não.
3. Quanto à forma. O Negócio pode ser formal, se tiver
que adotar a forma prevista em lei para ter validade, e
informal, cabendo apenas às parte estabelecerem
livremente a forma a ser adotada.

5.0 Como se dá a interpretação do


negócio jurídico?
1. Nas declarações de vontade se levará em conta mais a
intenção real das partes do que o sentido literal usado
por elas;
2. No caso de dúvida, a interpretação será mais favorável
ao devedor, pois toda obrigação é uma restrição de
liberdade individual;
3. Em caso de dúvida, a interpretação do contrato de
adesão será mais favorável ao aderente;
4. Na análise da eficácia do negócio jurídico, devem
prevalecer os interesses sociais, direta ou
indiretamente ligados, sobre os interesses meramente
individuais das partes;
5. A cláusula ambígua, omissa ou contraditória deve ser
interpretada em conformidade com os costumes
locais e de forma a se harmonizar com a natureza do
negócio;
6. São implícitas ao negócio as cláusulas de uso;
7. Os atos benéficos são interpretados de forma
restritiva;
8. O conteúdo de um negócio compreende tão somente
os bens que as partes pretendem por meio dele
regular;
9. A expressão ininteligível deve ser considerada não
escrita;
10. A transação deve ser interpretada de forma estrita;
11. A fiança deve ser concedida por escrito e se sujeita à
interpretação restritiva;
12. O negócio inter vivos não se sujeita às mesmas regras
interpretativas que o negócio causa mortis, devendo o
testamento ser interpretado de acordo com o sentido
dado pelo testador.

6.0 Elementos acidentais do Negócio


Jurídico
São estes a condição, o termo e o encargo.

6.1 Condição
Considera-se condição a cláusula que, derivando
exclusivamente da vontade das partes, subordina o efeito do
negócio jurídico a evento futuro e incerto (art. 121, CC/2002)
Trata-se do acontecimento futuro e incerto estabelecido por
uma cláusula modificativa do ato ou do negócio jurídico. Ela
aparece em três situações:

1. Incertus an incertus à não se sabe se haverá, nem


quando haverá;
2. Incertus an certus à sabe-se que pode ocorrer até
determinado tempo, mas não sabe se ocorrerá;
3. Certus an incertus à conclui-se que haverá o
acontecimento, mas sem saber quando.
ATENÇÃO:

 Não se sujeitam à condição: emancipação, casamento,


reconhecimento de filiação, adoção, aceitação de herança e
renúncia de herança.
 Invalidarão o negócio jurídico: As condições física ou
juridicamente impossíveis, ilícitas ou de fazer coisa ilícita e
incompreensíveis ou contraditórias. (art. 123, CC/2002)
 As condições com efeito sobre o ato ou o negócio podem ser
suspensivas ou resolutivas.
 A condição suspensiva irá suspender a eficácia do ato ou do
negócio, até que o acontecimento expresso na cláusula
ocorra. Já a condição resolutiva (ou final) irá extinguir os
efeitos do ato ou negócio realizado em virtude de ocorrência
do evento futuro e incerto.

6.2 Termo
É o acontecimento futuro e certo. Pode ser classificado quanto
aos seus efeitos, como suspensivo e resolutivo.

Termo suspensivo estabelece que o ato ou negócio só passa a


ter eficácia após ocorrer o evento futuro e certo. E
Termo resolutivo é aquele que extingue os efeitos do ato ou
negócio em virtude da ocorrência do evento futuro e certo.
6.3 Encargo
É a tarefa atribuída a uma pessoa que lhe impõe uma obrigação
de fazer em virtude de um benefício com que veio a ser
contemplada. O encargo não suspende a aquisição nem o
exercício do direito (art. 136, CC/2002).

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