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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA EXATAS E TECNOLÓGICAS


ENGENHARIA QUÍMICA

DETERMINAÇÃO DE ACIDEZ TOTAL EM VINAGRE A PARTIR DE


TITULOMETRIA VOLUMÉTRICA

IURY DE OLIVEIRA CARDOSO LOPE (201511761)


KATIÚSSIA ANDRADE SACRAMENTO (201511406)
NICOLAS MATEUS COSME OLIVEIRA CAMPOS (201511407)

ILHÉUS – BAHIA
2017
IURY DE OLIVEIRA CARDOSO LOPE (201511761)
KATIÚSSIA ANDRADE SACRAMENTO (201511406)
NICOLAS MATEUS COSME OLIVEIRA CAMPOS (201511407)

DETERMINAÇÃO DE ACIDEZ TOTAL EM VINAGRE A PARTIR


DE TITULOMETRIA VOLUMÉTRICA

Relatório apresentado como parte dos critérios de


avaliação da disciplina CET987 – QUÍMICA
ANALÍTICA QUANTITATIVA. Turma P05. Dia
de execução do experimento: 14/05/2017. Data de
Entrega: 26/06/2017

Profa. Dr. Daniel C. Lima.

ILHÉUS – BAHIA
2017

2
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 4

2 OBJETIVO 5

3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 5

3.1 Materiais e Reagentes 5


3.2 Metodologia 5

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO 6

4.1 Padronização da solução de NaOH 0,1 mol/L 6


4.2 Titulação ácido-base entre hidróxido de sódio e ácido acético 10

5 CONCLUSÃO 14

6 REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO 14

3
1 INTRODUÇÃO

A titulometria é um importante método à Química Analítica Quantitativa,


permitindo a obtenção de valores de quantidade de matéria de um analito presente em
certa solução de concentração desconhecida.

De modo sucinto, a titulação envolve dois principais reagentes – o titulado, a


solução que contém o analito a ser estudado – e o titulante, um reagente de concentração
conhecida, a partir do seu método de preparo (conhecido como padronização), que será
adicionado à solução titulada, criando assim um meio reacional.

O procedimento de padronização consiste em utilizar substâncias com


propriedades específicas, geralmente substâncias totalmente inertes às condições
ambientais normais, para a regulação da concentração de soluções que, caso não
passassem por tal procedimento, podem ser precursoras de erro por possuir soluto que
pode apresentar água de hidratação, comprometendo assim a confiabilidade da leitura de
sua massa feita em balança analítica.

O princípio da titulação ácido/base se encontra no fato que as quantidades


volumétricas adicionadas do titulante, uma vez que esse tem valor de concentração
conhecido, permitirá, por meio de uma análise estequiométrica, a obtenção da
concentração do analito na solução titulada. O momento no qual as quantidades de
substâncias, responsáveis por tornar o meio ácido e básico, se equiparam é chamado ponto
de equivalência, sendo indicado por meio de instrumentação adequada ou visualmente
por indicadores químicos.

O cálculo da concentração pode ser facilitado pela eq. (1).

𝐶𝑡 𝑉𝑡 𝑀
𝐶𝑎 = (1)
𝑉𝑎

Na Equação 1, 𝐶𝑎 é a concentração do analito, 𝐶𝑡 𝑒 𝑉𝑡 são, respectivamente, a


concentração do titulante e o volume do titulante adicionado, 𝑀 é o coeficiente
estequiométrico da reação entre ambos e 𝑉𝑎 é o volume original da solução contendo a
concentração do analito.

Importante frisar que no relatório presente, o estudo será feito quanto a titulação
ácido-base, todavia, existem muitos outros tipos de titulação que seguem conceitos
análogos, como a titulação redox e a titulação de complexação.
4
2 OBJETIVO

Exemplificar a titulação de ácido fraco por base forte através da determinação da


acidez total em amostra de vinagre e tratamento estatístico dos resultados obtidos, com
uma padronização do hidróxido de sódio antecedente a esses processos.

3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

3.1 Materiais e Reagentes

 Balança, Marca: RADWAG, Modelo: AS220/42;


 Pipeta volumétrica de 10 mL;
 Bureta de 25 Ml;
 Suporte Universal;
 Béquer;
 Hidróxido de Sódio (NaOH);
 Biftalato de Potássio (KHC₈H₄O₄);
 Água destilada.

3.2 Metodologia
Primeiramente, padronizou-se a solução de hidróxido de sódio que foi utilizada na
titulação ácido base fazendo-se uso de 25 ml de solução do padrão primário, bifitalato de
potássio, preparada pelo grupo utilizando 0,255g para este volume. Este procedimento foi
feito em duplicata por cada analista do grupo, totalizando seis padronizações.
Anteriormente a realização do procedimento de determinação da acidez total no
vinagre, utilizou-se um balão de diluição para a produção de uma solução diluída de ácido
acético a partir do vinagre. Tomou-se uma alíquota de 25 mL de vinagre, que foi
adicionada ao balão de diluição. Em seguida, adicionou-se água até a altura do menisco.
Deu-se seguimento ao experimento, utilizando-se a solução de hidróxido de sódio
padronizada, de concentração precisada, na titulação de 25ml da solução de ácido acético,
produzida a partir da diluição do vinagre. Esse procedimento foi realizado em duplicata
por cada analista.

5
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

4.1 Padronização da solução de NaOH 0,1 mol/L


Em primeira instância, antes que a solução de hidróxido de sódio fosse utilizada
como titulante sobre o vinagre, foi feita a padronização da solução 0,1 mol/L. Para que
houvesse uma padronização apropriada, fez-se necessário pesar a quantidade ideal de
bifitalato de potássio, calculada através da e q. (2).

𝑚𝐵𝑖𝑓𝑡𝑎𝑙𝑎𝑡𝑜 = [𝑂𝐻 − ] 𝑉𝑂𝐻 − 𝑀𝑀𝐵𝑖𝑓𝑖𝑡𝑎𝑙𝑎𝑡𝑜 (2)

Os parâmetros 𝑚𝐵𝑖𝑓𝑡𝑎𝑙𝑎𝑡𝑜 , [𝑂𝐻 − ], 𝑉𝑂𝐻− 𝑒 𝑀𝑀𝐵𝑖𝑓𝑖𝑡𝑎𝑙𝑎𝑡𝑜 representam,


respectivamente, a massa de bifitalato necessária, a concentração de íons hidroxila, o
volume do hidróxido de sódio e a massa molar do bifitalato. Os valores utilizados para o
cálculo bem como a quantidade de bifitalato calculada estão presentes na Tabela 1.

Tabela 1 – Massa de bifitalato e dados necessários para o seu cálculo.


[𝑶𝑯− ] (mol.L-1) 𝑽𝑶𝑯− (𝒎𝑳) 𝑴𝑴𝑩𝒊𝒇𝒊𝒕𝒂𝒍𝒂𝒕𝒐 (𝒈/𝒎𝒐𝒍) 𝒎𝑩𝒊𝒇𝒕𝒂𝒍𝒂𝒕𝒐 (𝒈)
0,1000 12,2500 204,2200 0,2559

4.1.1 Resumo dos dados coletados e estatística descritiva


As massas de biftalato pesadas por cada analista para preparo das soluções
utilizadas na padronização encontram-se na Tabela 2.

Tabela 2 – Massas de Biftalato de Potássio medidas por cada analista.


REPETIÇÃO Iury Katiússia Nícolas
1 0,2557 g 0,2634 g 0,2844 g
2 0,2473 g 0,2594 g 0,2586 g

Com os valores pesados, preparou-se as soluções do titulado utilizando 100,00


mL de água. A titulação da solução utilizada como padrão primário, resultou nos volumes
discriminados na Tabela 3.

6
Tabela 3 – Volumes de hidróxido de sódio adicionados à solução de Biftalato de
Potássio.
REPETIÇÃO Iury Katiússia Nícolas
1 12,55 mL 13,50 mL 14,40 mL
2 12,70 mL 13,00 mL 12,70 mL

A partir desses dados, é possível obter as concentrações de bifitalato, através das


eq. (3) e (4) e, através da eq. (1), as concentrações de hidróxido de sódio, apresentadas na
Tabela 4.
𝑛𝑏𝑖𝑓𝑖𝑡𝑎𝑙𝑎𝑡𝑜
𝐶𝑏𝑖𝑓𝑖𝑡𝑎𝑙𝑎𝑡𝑜 = (3)
𝑉𝑏𝑖𝑓𝑖𝑡𝑎𝑙𝑎𝑡𝑜

𝑚
𝑛𝑏𝑖𝑓𝑖𝑡𝑎𝑙𝑎𝑡𝑜 = 𝑀𝑀𝑏𝑖𝑓𝑖𝑡𝑎𝑙𝑎𝑡𝑜 (4)
𝑏𝑖𝑓𝑖𝑡𝑎𝑙𝑎𝑡𝑜

Onde Cbifitalato, nbifitalato, Vbifitalato, mbifitalato e MMbifitalato correspondem,


respectivamente, a concentração, número de mol, volume, massa e massa molar do
bifitalato.

Tabela 4 – Número de mol de bifitalato, concentração de bifitalato e concentração


de hidróxido de sódio para cada analista.

Iury Katiússia Nícolas

Titulação 1 Titulação 2 Titulação 1 Titulação 2 Titulação 1 Titulação 2

Nº molbif 0,0013 0,0012 0,0013 0,0013 0,0014 0,0013

Cbifitalato (mol/L) 0,0125 0,0121 0,0129 0,0127 0,0139 0,0127

CNaOH (mol/L) 0,0998 0,0953 0,0955 0,0977 0,0967 0,0997

Após os cálculos das concentrações de hidróxido de sódio para cada analista foi
feita uma estatística descritiva, presente na Tabela 5, que apresenta, respectivamente, os
valores da média amostral, desvio padrão e desvio padrão relativo das concentrações
encontradas por cada analista, que foram calculados de acordo com as eq. (5), (6) e (7),
bem como seus intervalos de confiança.

7
x1+x2+x3+⋯+xn
x̅ = (5)
n

∑(𝑥−𝑥̅ )2
𝑆=√ (6)
𝑛−1

100.𝑆
𝐷𝑃𝑅 = (7)
𝑥
̅

Onde 𝑥̅ , n, S e DPR significam, respectivamente, a média, o número de replicatas,


o desvio padrão e o desvio padrão relativo.

Tabela 5 – Estatística descritiva das massas de bifitalato de potássio pesadas por


cada analista.
̅ (g) (mol/L)
𝑪 S DPR IC
Iury 0,0976 0,0059 0,0605 [0,1020 ; 0,0932]
Katiússia 0,0966 0,0016 0,0166 [0,0989 ; 0,0944]
Nícolas 0,0982 0,0032 0,0326 [0,1010 ; 0,0953]

Fazendo uma breve análise da estatística descritiva apresentada nas Tabelas 5,


podemos inferir que o grau de variação dos valores calculados das concentrações é maior
no caso do analista Iury, ainda que os valores coletados tenham diferido muito pouco de
um analista para o outro.

4.1.2 Comparação de dados intragrupo


Como o grupo era composto por três analistas, três conjuntos de dados foram
coletados, assim faz-se necessária uma comparação entre as variâncias dos analistas para
que possamos então determinar se existe ou não diferença entre elas.
Um dos testes para comparar os dados intragrupo é o teste F que trabalha em cima
do valor de F, calculado através da eq. (8), onde a maior variância fica sempre em cima
garantindo assim um valor sempre maior que 1. A análise é simples e direta, se o F
calculado for maior que o tabelado significa que existe diferença entre as variâncias,
porém, se o F calculado for menor que o tabelado significa que não existe diferença entre
elas.

8
𝑆𝑎2
F= (8)
𝑆𝑏2

O F tabelado depende do grau de liberdade, que nesse caso foi 1, e o nível de


significância, que nesse caso foi 𝛼 = 0,05. Os valores encontram-se na Tabela 6.

Tabela 6 – Valores obtidos a partir do teste F e F tabelado.

Fcalculado Ftabelado

Iury e Katiússia 4,18 161,45

Iury e Nícolas 2,25 161,45

Nícolas e Katiússia 1,86 161,45

Como o F tabelado foi maior que todos os F calculados, o teste indicou que não
existe diferença significativa entre as variâncias. É cabível então um teste T para
variâncias que não diferem significativamente. Para tanto é necessário que inicialmente
se calcule o desvio padrão agrupado de acordo com a eq. (9), para que assim possa ser
calculado o valor de T de acordo com a eq. (10).

2 2
(𝑛𝑎−1)𝑆𝑎 +(𝑛𝑏−1)𝑆𝑏
𝑆𝑝 = √ (9)
𝑛𝑎+𝑛𝑏−2

(𝑥̅ 𝑎 − 𝑥̅ 𝑏)
T= (10)
1 1
𝑆𝑝√( )+( )
𝑛𝑎 𝑛𝑏

Nas eq. (9) e (10) Sp, na, nb, Sa e Sb significam, respectivamente, o desvio padrão
agrupado, o número de medidas do analista um, o número de medidas do analista dois, a
incerteza do analista um e a incerteza do analista dois.
A análise é similar a análise anterior, ou seja, quando o T calculado é maior que o
tabelado significa que existe diferença entre as médias, no entanto, quando o T calculado
é menor que o tabelado, não existe diferença entre elas. Os valores encontram-se na
Tabela 7.

9
Tabela 7 – Valores obtidos a partir do teste T e T tabelado.

Tcalculado Ttabelado

Iury e Katiússia 0,38 4,30

Iury e Nícolas 0,24 4,30

Nícolas e Katiússia 0,86 4,30

Nota-se que os valores de T calculados são todos menores que o T tabelado,


portanto, assume-se, com 95% de confiança, que as médias amostrais não diferem entre
si. Portanto, é necessária a realização de mais uma estatística descritiva a fim de que a
média das concentrações encontradas para o hidróxido de sódio seja representativa do
grupo inteiro.

4.1.3 Segunda estatística descritiva

Tabela 8 - Estatística descritiva das concentrações de hidróxido de sódio


calculadas pelo grupo.
̅ (g) (mol/L)
𝑪 S DPR IC
Iury + Katiússia + Nícolas 0,0969 0,0018 0,0186 [0,0995 ; 0,0945]

Onde 𝐶̅ e IC significam, respectivamente, a média das concentrações de hidróxido


de sódio e o intervalo de confiança.

4.2 Titulação ácido-base entre hidróxido de sódio e ácido acético

Posterior à padronização da solução de hidróxido de sódio, foi feita uma titulação


ácido base, utilizando a solução de hidróxido de sódio como titulante e vinagre (solução
de ácido acético) como solução titulada. Para isso, foram diluídas 25 mL de vinagre em
250 mL de água e, posteriormente, foi retirada uma alíquota de 25 mL para titulação.

4.2.1 Resumo dos dados coletados e estatística descritiva

10
Com os valores dos volumes de hidróxido de sódio coletados durante a titulação
por cada analista, foi possível calcular os valores das massas de ácido acético, de acordo
com a eq. (11) e (12), bem como o teor de acidez do vinagre, de acordo com as eq. (13) e
(14).

𝑚á𝑐𝑖𝑑𝑜 = 𝑛á𝑐𝑖𝑑𝑜 𝑀𝑀á𝑐𝑖𝑑𝑜 (11)

Onde nácido, mácido e MMácido significam, respectivamente, a número de mol, a


massa e a massa molar do ácido. Como o número de mol de hidróxido de sódio é
equivalente ao número de mol de ácido acético no ponto de equivalência, fez necessário
apenas descobrir o número de mol de hidróxido de sódio através da eq. (12) e a massa
molar do ácido que é 60,05 g/mol.

𝑛𝑁𝑎𝑂𝐻 = 𝐶𝑁𝑎𝑂𝐻 𝑉𝑁𝑎𝑂𝐻 (12)

𝑚
%á𝑐𝑖𝑑𝑜 = 𝑚á𝑐𝑖𝑑𝑜 (13)
𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙

Para o cálculo da porcentagem de ácido acético no vinagre é necessário que se


saiba a massa total de vinagre utilizada. Para isso, calculou-se a massa total através da eq.
(14).

𝑚𝑣𝑖𝑛𝑎𝑔𝑟𝑒
𝜌𝑣𝑖𝑛𝑎𝑔𝑟𝑒 = (14)
𝑉𝑣𝑖𝑛𝑎𝑔𝑟𝑒

Onde 𝜌𝑣𝑖𝑛𝑎𝑔𝑟𝑒 , 𝑚𝑣𝑖𝑛𝑎𝑔𝑟𝑒 𝑒 𝑉𝑣𝑖𝑛𝑎𝑔𝑟𝑒 , significam, respectivamente, a densidade, a massa


e o volume de vinagre. O valor tabelado para a densidade do vinagre é 1,051g/mL. Como o
vinagre foi inicialmente diluído em 250 mL de água e, apenas uma alíquota de 25 mL foi utilizada,
assim, seguindo uma regra de três simples, teremos o volume de vinagre presente na alíquota.

25 mL de vinagre ----------------- 250 mL água


X mL vinagre ----------------- 25 mL água

X = 2,5 mL de vinagre.

Os valores calculados estão presentes na Tabela 9.

11
Tabela 9 – Volumes de hidróxido de sódio, massa e porcentagem do ácido
acético.

Iury Katiússia Nícolas

Titulação 1 Titulação 2 Titulação 1 Titulação 2 Titulação 1 Titulação 2

VNaOH (mL) 19,00 19,05 19,10 19,00 19,10 19,00

Massa ácido (g) 0,1106 0,1109 0,1112 0,1106 0,1112 0,1106

% ácido 4,2075 4,2189 4,2304 4,2075 4,2304 4,2075

Após o cálculo das porcentagens de ácido para cada analista foi feita uma análise
estatística das mesmas, presente na Tabela 10.

Tabela 10 – Estatística descritiva para as porcentagens de ácido.


̅
% S DPR IC
Iury 4,2132 8,06E-05 0,0019 [4,2133 ; 4,2131 ]
Katiússia 4,2189 1,62E-04 0,0038 [4,2191 ; 4,2187]
Nícolas 4,2189 1,62E-04 0,0038 [4,2191 ; 4,2187]

4.2.2 Comparação dos dados intragrupo

A comparação entre as variâncias das porcentagens calculados por cada foi feita
utilizando os testes F e T. Os valores calculados para F e T, bem como os valores
tabelados estão presentes na Tabela 11.

Tabela 11 – Resultados dos testes estatísticos e F e T tabelados.


Analistas Fcalculado Ftabelado Tcalculado Ttabelado
Iury e Katiússia 4,04 161,45 0,45 4,30
Iury e Nícolas 4,04 161,45 0,45 4,30
Nícolas e Katiússia 1,00 161,45 0,00 4,30

Portanto, através da análise dos testes foi constatado que não há diferença
significativa entre as variâncias e entre as médias a um nível de 95% de confiança, pois
tanto o F quanto T calculados, são menores que os seus valores críticos.

12
4.2.3 Teste T para dados independentes (teste de significância)

Um teste de significância foi feito por cada analista para comparar os valores das
porcentagens de ácido medidos experimentalmente (4,2132% ; 4,2189% ; 4,2189%) com
o valor verdadeiro (4%), para isso foi utilizado o teste t para dados independentes (teste
T de Student). O valor de T é obtido através da eq. (15) e a análise do resultado é feita da
seguinte forma: Se o valor encontrado para T for menor que o tabelado, o valor medido
não difere significativamente do valor real. O contrário também é válido, se o valor
encontrado para T for maior que o tabelado o valor medido difere significativamente do
real.

|𝑥̅ − 𝜇|.√𝑛
𝑇= (15)
𝑆

Onde o 𝑥̅ significa a média das porcentagens calculadas, 𝜇 é o valor verdadeiro


rotulado, n é o número de replicatas e s é o desvio padrão.

O valor de T tabelado depende apenas do grau de liberdade (n-1), que nesse caso
foi 1 e do nível de significância adotado, que é 0,05. Sabendo disso, ao compará-los pode-
se inferir que existe diferença significativa dos valores encontrados pelos analistas e o
verdadeiro, como mostra na Tabela 12.

Tabela 12 – Valores de T para os três analistas.


Tcalculado Ttabelado
Iury 37,41 12,71
Katiussia 19,12 12,71
Nícolas 19,12 12,71

Portanto, com um nível de 95% de confiança, pode-se concluir que os valores


diferem significativamente já que para todos analistas o valor de T calculado apresentou-
se maior que o valor tabelado.

13
5 CONCLUSÃO

Observou-se que a padronização de uma solução surte efeito positivo sobre uma
titulação, entretanto, é importante que todos os passos desse processo sejam feitos com
cautela, evitando erros grosseiros. Através dos testes estatísticos feitos, foi possível
concluir que a concentração informada no rótulo do vinagre difere significativamente
daquela calculada a partir da titulação.

6 REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO

[1] SKOOG, D.A. et al. Princípios de Química Analítica, 1ª Ed., Thomson, São Paulo,
2006
[2] VOGEL, A. I. Química Analítica Qualitativa. 5 ed. Mestre Jou, 1981.
[3] PARADIS, Emmanuel. R for Beginners. 2002.

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