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TRAUMATOLOGIA
NORMAS GERAIS DE FLUIDOTERAPIA
FASE DE REPARAÇÃO
Observação:
Em crianças desidratadas, apresentando sinais e sintomas
compatíveis com hiponatremia (crise convulsiva, edema cerebral,
movimentos de descerebração, irritabilidade ou apatia extremas,
alteração do ritmo cardio-respiratório), corrigir sódio pela fórmula :
FASE DE MANUTENÇÃO
NECESSIDADES BASAIS
1. Água
A necessidade hídrica diária durante a fase de manutenção é
calculada de acordo com a regra de Darrow, a qual estabelece que
para cada 100 calorias metabolizadas, há consumo de 150 ml de
água, assim distribuída:
Para crianças maiores, com peso acima dos 10 kg, também pode ser
utilizada a regra de Holliday, que é uma adaptação da de Darrow:
até 10 kg - 100 ml / kg
11 - 20 kg - 1000 ml + 50 ml/kg acima de 10 kg
21 - 30 Kg - 1500 ml + 20 ml/kg acima de 20 kg
2. Sódio e Cloro
A necessidade diária de sódio e cloro é de aproximadamente 3 a 5
mEq / 100 cal. metabolizadas, que é fornecida com a seguinte
solução (para todas as idades):
- 1/4 SF : 3/4 SG5% ou SG10%
3. Potássio
1 a 2,5 ml / 100 cal. metab./ dia da solução de KCl 19,1% (1 ml =
2,5 mEq)
4. Cálcio
1 a 2 ml / kg /dia da solução da CaCl2 10% (1 ml = 27 mg) ou
4 a 8 ml / kg /dia da solução de Gluconato Ca 10% (1 ml = 9 mg )
(máximo basal: 20 ml CaCl2 10% ou 80 ml Gluconato Ca 10% /
dia)
5. Magnésio
0,5 a 1 ml / kg /dia da solução de MgSO4 6% (1 ml = 1,0 mEq)
(máximo basal: 20 ml / dia)
6. Fósforo
1 a 2 ml /kg /dia da solução de KH2PO4 13,6% (1 ml = 1 mEq K e
1mMol PO4)
(máximo basal: 20 ml/dia)
FASE DE REPARAÇÃO
Grau da Desidratação Volume SH-OMS Tempo
1º (2,5 a 5%) 25-50 ml/kg + 50% * 4 a 6 horas
2º (6 a 8%) 60-80 ml/kg + 50% * 6 horas
* permitindo-se acréscimos a depender da intensidade da diarréia.
POTÁSSIO
Administrar potássio precocemente, já no início da reparação, a
menos que a dosagem sérica seja superior a 6 mEq/l. Nessa
eventualidade, acrescentá-lo posteriormente, na segunda ou terceira
horas do início do tratamento. A quantidade recomendada é de 1 -
2,5 ml/100 cal/d (1,5 a 3,0 mEq/kg/d), corrigindo-se para o número
de horas, devendo ser feito controle laboratorial periódico. Deve-se
respeitar a concentração de 50 a 60 mEq/l no soro infundido.
BICARBONATO DE SÓDIO
Administrar bicarbonato de sódio, apenas se o nível plasmático
estiver £ 7,0 mEq/l. Nessa condição, utilizar dose equivalente a 50%
do déficit (BE x 0,3 x peso), não ultrapassando 4 mEq/kg durante a
fase de reparação (6 horas). Colher a gasometria pelo menos a cada
2 horas, e quando HCO3 ³ 10 mEq/l, descontinuar a infusão do
mesmo, substituindo o soro. Esse cuidado deve ser tomado, porque
com a administração de insulina, ocorre regeneração do bicarbonato
consumido no tamponamento dos cetoácidos, e portanto, pode-se
precipitar uma alcalose metabólica (lembrar que a fisiopatologia da
acidose metabólica no diabetes é diferente da que ocorre na
desidratação e diarréia, onde o bicarbonato é perdido para o meio
externo).
INSULINA
Administrar 0,1 U/kg de insulina simples IM.
SITUAÇÕES ESPECIAIS
- No caso de descompensação, com hiperglicemia, glicosúria e
cetonúria, porém sem acidose, estando ou não a criança hidratada,
pode-se iniciar esquema de manutenção de insulina simples, via SC,
30 minutos antes das principais refeições, conforme citado acima.
- Se a criança fez uso de NPH no dia da descompensação, deve-se
complementar com insulina simples, conforme esquema, cuidando
apenas para não haver superposição do pico de ação das mesmas.
- As infecções causam descompensação na criança diabética pelo
aumento relativo da insulina devido ao "stress" e/ou aumento dos
hormônios contrareguladores. Por outro lado, a anorexia, náusea
e/ou vômitos, diminuindo a ingestão, levam à hipoglicemia, podendo
então ocorrer efeitos opostos. Dependendo da situação dominante,
podem-se tomar as seguintes condutas:
* manter a dose diária de NPH, complementando com IR, S/N.
* ↓ a dose diária de NPH de 10 a 20%, complementando com IR,
S/N.
* suspender a insulina NPH e passar para IR, de 6 em em 6 horas.
DIETA
A base para o cálculo da dieta é a seguinte:
Tratamento
- Manitol: 0,25-1,0 g/kg em 30 minutos (pode ser repetido em 2
horas se não houver resposta inicial).
- NaCl 3%: 5-10 ml/kg em 30 min (em associação ao manitol)
- Intubação e ventilação não agressiva
GLICEMIA IDEAL
HbA1c Pré-prand Pós-prandial
lactentes, pré escolares < 8,5 100-180 <200
escolares <8 80-150 <200
adolescentes < 7,5 70-140 <180
Glicosúria fracionada: < 1g/kg/dia até no máximo 30 g/dia
SEDAÇÃO E ANALGESIA
1) HIDRATO DE CLORAL
- sedativo, hipnótico.
- risco de depressão respiratória.
- início de ação em 20 min, meia vida 8 – 12 horas.
Solução oral a 16%: DOSE 1 mL para cada 4 kg (SOMENTE VO)
(160 mg/ml) (40 mg/kg)
2) MIDAZOLAM (DORMONID)
- benzodiazepínico, sedativo, hipnótico, ansiolítico, amnésia
anterógrada.
- risco de depressão respiratória e hipotensão arterial.
- pico de ação: EV 3 – 5 min; intranasal: 10 min; retal: 20 – 30 min.
- meia vida: 2 – 4 horas.
- apresentações: ampolas 3 ml/ 15 mg (5 mg/ml)
10 ml/ 50 mg (5 mg/ml)
5 ml/ 5 mg (1 mg/ml)
- dose máxima 10 mg
DOSE EV: 0,1 mg/kg (de 0,05 a 0,3 mg/kg) fazer lento em 2 a 3 min.
(dica: das soluções de 5mg/ml: diluir 1 ml para 5 ml e fazer 0,1
ml/kg = 0,1 mg/kg)
DOSE INTRANASAL: 0,2 – 0,4 mg/kg
(preferencialmente puro, pegar na seringa de 1ml = 100 unidades,
sem agulha)
DOSE RETAL: 0,4 – 1 mg/kg
(pode diluir em 5ml de solução fisiológica)
BLOQUEADORES NEUROMUSCULARES
NÃO DESPOLARIZANTES
1) VECURÔNIO
- início de ação: 2- 4 min.
- duração: 25 – 40 min (pode ser maior em neonatos e lactentes).
- efeitos hemodinâmicos mínimos.
- apresentação: frasco 10 mg.
DOSE EV: 0,1 mg/kg (diluir 1 frasco para 10 ml, e fazer 0,1 ml/kg).
2) ROCURÔNIO (ESMERON)
- início de ação: 1 min.
- duração: 15 – 45 min.
- taquicardia, hipertensão, liberação histamínica (urticária,
broncoespasmo, hipotensão).
- apresentação: ampola 5 ml (10 mg/ml).
DOSE EV: 0,6 – 1,2 mg/kg (diluir 1 ml para 10 ml, e fazer 0,6 – 1,2
ml/kg).
3) PANCURÔNIO (PAVULON)
- início de ação: 4 – 6 min.
- duração: 2 – 3 horas.
- taquicardia, hipertensão, liberação histamínica (urticária,
broncoespasmo, hipotensão).
- apresentação: 2 mg/ml (ampolas com 2 – 5 – 10 ml) .
DOSE EV: 0,1 mg/kg (fazer 0,05 ml/kg).
DROGAS NA EMERGÊNCIA
GENERALIDADES EM URGÊNCIAS
FR
Recém nascido 30-60
1-3 anos 25-40
3-12 anos 20-30
> 12 anos 12-20
FC
Recém nascido 80-200
< 2 anos 80-180
2-10 anos 60-150
> 10 anos 60-100
Limite inferior da PA
Recém nascido 60
< 1 ano 70
1-10 anos 70 + 2 X idade
> 10 anos 90
ESCOLHA DA COT
Tamanho da lâmina:
- RNPT: 0
- RNAT: 1
- Lactente: 1
- 3-10 anos: 2
- 10 anos: 3
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA
1. Hipoxêmica
PO2 em AA < 60 e relação PO2 /FiO2 anormal (normal=450)
Fisiopatologia :
a. Alteração da relação ventilação- perfusão
- Shunt – perfunde, mas não ventila
- Espaço morto – ventila, mas não perfunde
b. Hipoventilação alveolar
c. Distúrbios na difusão do O2
d. Altas altitudes
2. Hipercapnéica
PCO2 > 50 com pH < 7,36
Fisiopatologia : Hipoventilação alveolar + Aumento no espaço morto
3. Mista
SARA
A. Aguda (até 5 dias)
- Influxo de líquido no espaço aéreo por perda de continuidade da
membrana alvéolo capilar secundária a injúria do endotélio capilar e
do epitélio alveolar. Com isso, há lesão das células epiteliais
alveolares tipo 2, produtoras de surfactante. A liberação de citocinas
amplifica a resposta inflamatória. As regiões edemaciadas colapsam
levando a atelectasias e redução na complacência pulmonar. A
hipoxemia resulta em distúrbio da relação ventilação perfusão devido
ao shunt intra pulmonar
SRIS
PPC=PAM-PIC
Aceitável:
Adulto: 60-70 mmHg
Crianças: 50-60mmHg
Lactentes: 40-50mmHg
Medidas :
- Adequar a volemia
- Reduzir o Tins
- Reduzir o volume corrente
- Reduzir o PEEP
ESCALA DE GLASGOW MODIFICADA PARA CRIANÇAS
Alto risco:
• rebaixamento do nível de consciência ou alteração neurológica focal
• perda de consciência >1min
• convulsão
• fratura ou sinais de afundamento de crânio ou fratura de base
• abaulamento de fontanela
• irritabilidade inconsolável
• vômitos persistentes (>6horas)
Conduta: CT de crânio
Risco intermediário:
• perda de consciência < 1min, alteração de comportamento, letargia
ou irritabilidade ou trauma não testemunhado.
• fratura identificada após 24h de trauma
• vômitos esporádicos
• quedas de mais de 1 m sobre superfície dura
• mecanismo de trauma envolvendo grande energia cinética
• hematoma subgaleal
Conduta: observação por 6 horas ou CT de crânio. Se hematoma
subgaleal RX de crânio.
Baixo risco:
• Paciente assintomático, maiores de 12 meses
• Baixa energia cinética (quedas <1metro), > 2 horas do acidente
Conduta: dispensar com orientação de observação.
CHOQUE
COMPENSADO DESCOMPENSADO
NEURO Ansioso, agitado Sonolência, estupor, coma
PA Normal ou aumentada Diminuída
FC Aumentada Aumentada ou diminuída
FR Aumentada Aumentada ou diminuída
TRAB. RESP. Levemente aumentada Muito aumentada, dispnéia
PELE Normal, pálida Fria, marmórea, cianótica
RENAL Normal/discreta oligúria Oligúria,anúria
AMINAS VASOATIVAS
Receptor 1 1 2 D
Dopamina Vasocontrição Inotrópico e Discreta va- Vasodila-
RVS e RVP cronotrópico sodilatação tação
periférica renal
Dobutamina ---- Inotrópico ---- ----
Epinefrina Vasocontrição Inotrópico e Vasodilata- ----
RVS e RVP cronotrópico ção
Norepinefrina Vasocontrição Inotrópico ---- ----
RVS e RVP (pouco)
Dopamina:
- Dose alta (10-20 mcg/kg/min): efeito α1
- Dose intermediária (5-10 mcg/kg/min)efeito β1 e β2
- Dose baixo (2,5-5 mcg/kg/min): efeito dopaminérgico (apenas
vasodilatação renal)
DROGAS VASOATIVAS
DOSE DOSE
DROGA COMENTÁRIOS
INOTRÓPICA VASOPRESSORA
Dopamina 2-15 >12 g/kg/min Primeira linha no
g/kg/min choque séptico,
crianças pequenas
podem ser
insensíveis devido a
depleção nos
estoques miocárdicos
de noradrenalina
Dobutamina 2,5-20 --- Problema: a FC e
g/kg/min a RVS causando
hipotensão
Epinefrina 0,05-0,5 0,1-1,0 Problema: a FC e o
g/kg/min g/kg/min consumo de O2 no
miocárdio
Norepinefrina ---- 0,05-1,0 Vantagem: a RVS
g/kg/min sem efeito na PA
Vasopressina ---- 0,3-2,0
mlU/kg/min
Milrinone 0,25-0,75 ---- Ação não mediada
g/kg/min por receptores:
inotrópica e
vasodilatadora
1mg=1000g
1ml dopa=5.000g
1ml dobuta=12.500g
1ml epinefrina=1.000g
1ml norepinefrina=1.000g
1ml milrinone=1.000g
Tratamento
Hidrocortisona ataque 2mg/kg
manutenção 1-2 mg/kg/dose de 6/6h
Conduta no HC
Hidrocortisona ataque 10mg/kg
manutenção 100mg/m2/dia
REPOSIÇÃO DE ELETRÓLITOS
DISTÚRBIOS DO SÓDIO
DISTÚRBIOS DE GLICOSE
DISTÚRBIOS DO ZINCO
Sérico = 50-120 mcg%
Sulfato de zinco 1% =4mg/ml → Dose: 2mg/kg/dia
DISTÚRBIOS DO BICARBONATO
DISTÚRBIOS DO FÓSFORO
CLASSIFICAÇÃO
Leve: K < 6 mEq/L com ECG normal ou apenas onda T apiculada.
Moderada: K entre 6 – 8 mEq/L e ECG com onda T apiculada.
Grave: K > 8 mEq/L ou ECG com onda P ausente, QRS alargado ou
arritmias.
TRATAMENTO
Nos casos graves, deve-se:
(1) corrigir fatores causais.
(2) antagonizar os efeitos neuromusculares com gluconato de Ca +2
10%, 0,5 – 1,0 ml/Kg,EV, em 15 minutos.
(3) redistribuir o K internamente através do uso de bicarbonato de
sódio 1 – 2 mEq/Kg EV (efeito por aproximadamente 2 horas).
(4) redistribuir o K internamente através do uso de
glicoinsulinoterapia: glicose 0,5 – 1,0 g/Kg + 1 UI de insulina para
cada 4g de glicose, EV em 60 minutos. Isso reduz o K em 1–2 mEq/L
em 30 a 60 minutos e o efeito persiste por 4 a 6 horas.
(5) aumentar a eliminação do K: furosemida 0,5 – 1 mg/Kg EV.
(6) resinas de troca: 0,5 – 1 g/Kg de 6/6 horas ou de 4/4 horas,
diluído com água ou sorbitol (3 ml/g de resina), de preferencia por
via oral ou SNG (utilizar a via retal em caso de vômitos).
HIPERNATREMIA
CLASSIFICAÇÃO
Leve: K < 6 mEq/L com ECG normal ou apenas onda T apiculada.
Moderada: K entre 6 – 8 mEq/L e ECG com onda T apiculada.
Grave: K > 8 mEq/L ou ECG com onda P ausente, QRS alargado ou
arritmias.
TRATAMENTO
Nos casos graves, deve-se:
(1) corrigir fatores causais.
(2) antagonizar os efeitos neuromusculares com gluconato de Ca +2
10%, 0,5 – 1,0 ml/Kg,EV, em 15 minutos.
(3) redistribuir o K internamente através do uso de bicarbonato de
sódio 1 – 2 mEq/Kg EV (efeito por aproximadamente 2 horas).
(4) redistribuir o K internamente através do uso de
glicoinsulinoterapia: glicose 0,5 – 1,0 g/Kg + 1 UI de insulina para
cada 4g de glicose, EV em 60 minutos. Isso reduz o K em 1–2 mEq/L
em 30 a 60 minutos e o efeito persiste por 4 a 6 horas.
(5) aumentar a eliminação do K: furosemida 0,5 – 1 mg/Kg EV.
(6) resinas de troca: 0,5 – 1 g/Kg de 6/6 horas ou de 4/4 horas,
diluído com água ou sorbitol (3 ml/g de resina), de preferencia por
via oral ou SNG (utilizar a via retal em caso de vômitos).
QUEIMADURAS
REPOSIÇÃO HIDRO-ELETROLÍTICA
Fórmula de Parkland: 4 ml/kg de peso corporal/% superfície corporal
queimada. Deve ser usado ringer lactato. Programar para que
metade deste volume seja infundida nas primeiras 8 horas após a
queimadura. Deve-se observar diurese a partir da primeira hora, e
controlar a hidratação para que se obtenha 0,5 ml/kg/h ou 30-50 ml
em adultos e 1 ml/kg/h em crianças.
PEQUENO QUEIMADO
- Queimaduras de 1º grau em qualquer extensão, em qualquer idade.
- 2º grau com área corporal atingida até 5% em crianças < 12 anos.
- 2º grau com área corporal atingida até 10% em > 12 anos.
MÉDIO QUEIMADO
- Queimaduras de 2º grau com área corporal atingida entre 5% a
15% em menores de 12 anos.
- 2º grau com área corporal atingida entre 10% a 20% em > 12
anos.
- Qualquer queimadura de segundo grau envolvendo mão, pé, face,
pescoço, axila ou grande articulação (axila ou cotovelo ou punho ou
coxofemoral ou joelho ou tornozelo), em qualquer idade.
- Queimaduras de terceiro grau que não envolva face, mão, períneo
ou pé, com até 5% da área corporal atingida em crianças até 12
anos, ou até 10% da área corporal atingida em maiores de 12 anos.
GRANDE QUEIMADO
- Queimaduras de 2º grau com área corporal atingida maior do que
15% em menores de 12 anos.
- 2º grau com área corporal atingida > 20% em crianças > 12 anos.
- 3º grau com área corporal atingida maior do que 5% em < 12 anos.
- 3º grau c/ área corporal atingida maior do que 10% em > 12 anos.
- 2º ou 3º grau atingindo o períneo, em qualquer idade.
- 3º grau atingindo mão ou pé ou face ou pescoço ou axila, em
qualquer idade.
- Queimaduras por corrente elétrica.
Salina a 3% (0,5mEq/ml)
Dose 5ml/kg em 30 minutos
Divide o volume encontrado por 7= 1 parte de NaCl 20% + 6 partes
de AD
DIABETES INSIPIDUS
- Poliúria
- Hipernatremia
- Densidade urinária < 1.005
- Osmolaridade urinária < 200 mOsm/L
- Osmolaridade plasmática ≥ 295 mOsm/L
Tratamento
- Reposição de água livre e DDAVP
- Déficit de água livre (em litros) = Peso X 0,6 X (Na encontrado - Na
esperado/ Na esperado)
Intoxicação hídrica
- Sódio corporal total normal
- Sódio sérico reduzido
- Sódio urinário variável
- UOsm reduzida
Intoxicação salina
- Volemia aumentada
- Sódio urinário > 20 mEq/l
- UOsm > 300 mOsm/kg
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GASTRO
NUTRIÇÃO PARENTERAL
1. Aporte Hídrico
RNAT iniciar com 60 ml/kg/dia e aumentar 10-20 ml/kg/dia até
atingir 120-150 ml/kg/dia no 7º ddv
Crianças maiores de 3 meses usar o Holliday
2. Aporte calórico
1g glicose= 4 cal
1g proteína= 4 cal
1g gordura= 9 cal
3. Carboidratos
30-50% do aporte
Concentração máxima 12,5% veia periférica e 25% veia central
% glicose=glic (g/kg/dia) X 100/vol total
5. Proteínas
10-20% do aporte
Iniciar com 0,5g/kg/dia e aumentar até o máximo de 2,5-3,5g/kg/dia
Na insuficiência renal não ultrapassar 2g/kg/dia
Usar AA 10% 100 ml=10g, portanto 1ml=0,1 g
Vol de AA 10%= gramas x peso x 10
6. Sódio
Aporte 2-4 mEq/kg/dia
NaCl 20% 1ml=3,4 mEq SF 0,9% 1ml=0,154 mEq
1ml NaCl 20%=22 ml de SF 0,9%
Glicerofosfato de sódio 1ml= 2 mEq de Na
Concentração final 35-140 mEq/L
7. Potássio
Aporte 2-3 mEq/kg/dia
KCl 19,1% 1ml=2,5 mEq KH2PO4 13,6% 1ml=1mEq de K
Não ultrapassar a concentração final 80 mEq/L em veia central e 40
mEq/L veia periférica.
8. Cálcio
2-4 ml/kg/dia de GluCa 10% no máximo 80 ml/dia
GluCa 10% 1ml=9mg=0,45 mEq
CaCl 10% 1ml=27,2mg=1,36mEq
Cálcio + magnésio não podem ultrapassar 16 mEq/L
9. Magnésio
Aporte 0,25-0,5 mEq/kg/dia
MgSO4 6% 1ml= 0,5 mEq MgSO4 10% 1ml= 0,8 mEq
MgSO4 20% 1ml= 1,6 mEq MgSO4 50% 1ml= 4 mEq
10. Fósforo
Aporte 0,5-2mEq/kg/dia=0,5-2 mmol/kg/dia
Fosfato monobásico de K 13,6% 1 ml=1 mmol de PO4 e 1 mEq de K
Max 20ml/dia
Glicerofosfato de sódio 1 ml=1 mmol de PO4 e 2 mEq de Na
Fósforo orgânico 1 ml=0,33 mmol
Para evitar precipitação para cada 100 ml de NPT cabem 3 ml de
GluCa 10% e 1 ml de KH2PO4 13,6%
11. Vitaminas
Polivitamínico 3-5 ml/dia
Vitamina K se jejum prolongado
0,1-0,3 ml/semana IM (Kanakion 1 ml=10mg)
Ácido fólico 0,5ml 15/15 dias IM (Leucovorin 1 ml=1mg)
Vit B12 100 mcg 15/15 dias IM
12. Oligoelementos
Aporte 0,1-0,2 ml/kg/dia Maximo 4 ml/dia
13. Zinco
200 mcg/kg/dia se <14 dias e 400mcg/kg/dia se >14 dias
Max 1000 mcg/dia
Descontar do OE (0,1ml=100mcg)
Não usar se Bilirrubina>2 ou Insuficiência renal grave
14. Osmolaridade
Via periférica Max 900 mOsm/L
TRATAMENTO
Tratamento de Manutenção
a. Óleo Mineral: contra indicado para < 2 anos e crianças com refluxo
gastro esofágico acentuado ou problemas neurológicos pelo alto risco
de pneumonia lipoídica.
- Dose = 1-3 ml/kg/dia em 1-3 vezes, longe das refeições.
- 5-11 anos: 5-10 ml/dia em 1-3X
- >12 anos 15-45 ml/dose
b. Leite de Magnésia (Hidróxido de Magnésio 400mg/5ml): evitar em
menores de 1 ano e pacientes com insuficiência renal
- Dose=1-3 ml/kg/dia em 1-2 tomadas
- <2 anos: 0,5ml/kg/ dia
- 2-5 anos: 5-15ml/dia
- 6-12 anos: 15-30ml
- >12 anos: 30-60ml/dia
INTERVALO
DROGA DOSE APRESENTAÇÕES
ENTRE DOSES
Bromoprida 0,5-1mg/kg/dia Gotas 4mg/ml
(dose máx: (3-6 gotas/kg/dia) Solução 1mg/ml
8/8h
10-20 EV: 1cp=10mg
mg/dose) 0,03mg/kg/dose 1amp=10mg/2ml
Domperidona 0,25mg/kg/dose 8/8h 1ml/1mg
> 2 anos: 10-
Granisetrona 1amp=1ml
20mg/kg/dose
<4 anos:
0,15mg/kg/dose 1cp=4 ou 8mg
Ondasetrona 8/8h
4-11a: 4mg/dose 1amp=4 ou 8mg
>12a:8mg/dose
ANTIÁCIDOS – DOSES
PRECAUÇÕES DE CONTATO
Complicações:
Pneumonia bacteriana secundária, pneumotórax, atelectasias,
convulsões, encefalopatia, hemorragia conjuntival, surgimento de
hérnias, prolapso retal e desnutrição.
DEFINIÇÃO DE CASO SUSPEITO
Em decorrência do aumento do número de casos da doença, esta
definição foi atualizada na Nota Informativa nº 08, de 2014
DEVIT/SVS/MS. Anteriormente era considerado o período de tosse há
14 dias ou mais em todas as idades.
A. Menor de seis meses de idade: Toda criança, independente do
estado vacinal, que apresente tosse de qualquer tipo há 10 dias ou
mais, associada a um ou mais dos seguintes sinais e sintomas:
- Tosse paroxística – tosse súbita incontrolável, com tossidas rápidas
e curtas (5 a 10), em uma única expiração.
- Guincho inspiratório
- Vômitos pós-tosse
- Cianose, apneia
- Engasgos
B. Idade ³ 6 meses: Todo indivíduo, independente da idade e
situação vacinal, que apresente tosse de qualquer tipo há 14 dias ou
mais, associada a um ou mais dos seguintes sinais e sintomas:
- Tosse paroxística
- Guincho inspiratório
- Vômitos pós-tosse
- Cianose
- Apneia
- Engasgos
ALTERAÇÕES LABORATORIAIS
Ao final da fase catarral o número total de leucócitos é maior do que
20 mil, podendo elevar-se para 30-40 mil/mm3 no período
paroxístico, com linfocitose de 60% a 80%.
Os lactentes jovens e aqueles pacientes parcialmente imunizados
podem não apresentar uma linfocitose significativa.
O Raio X de tórax apresenta a característica a imagem de “coração
borrado” ou “franjado”, onde as bordas da imagem cardíaca não são
nítidas, devido aos infiltrados pulmonares.
CONFIRMAÇÃO DIAGNÓSTICA
Coleta de secreção de nasofaringe para cultura e PCR para
B.pertussis. Colher de preferência no início dos sintomas e antes da
antibioticoterapia (no máximo 3 dias após o início)
Requer um swab de algodão alginato ou Dracon e um tubo com meio
de transporte com antibiótico - Regan-Lowe (RL). Enviar ao Instituto
Adolfo Lutz.
Tratamento: Recomendações Nota Informativa nº 08, de 2014
DEVIT/SVS/MS
ATENÇÃO!!!
O tratamento antimicrobiano em geral não modifica o curso da
doença, quando iniciado após a fase catarral, mas é essencial para
erradicar a B. pertussis.
1a Escolha Azitromicina
Idade Posologia
< 6 meses 10mg/kg 1x/dia por 5 dias
≥ 6 meses 10mg/kg (máximo 500mg) no primeiro dia e após 5
mg/kg (máximo 250mg) 1x/dia por mais 4 dias
Adultos 500mg no 1º dia e após 250mg 1x/dia por mais 4 dias
2a Escolha Claritromicina
Idade Posologia
< 1mês Não recomendado
1-24 meses ≤ 8kg 7,5mg/kg/dose de 12/12 h por 7 dias
> 8kg 62,5 mg/dose de 12/12 h por 7 dias
3-6 anos 125 mg/dose de 12/12 h por 7 dias
7-9 anos 187,5 mg/dose de 12/12 h por 7 dias
≥ 10 anos 250 mg/dose de 12/12 h por 7 dias
Adultos 500 mg/dose de 12/12 h por 7 dias
Eritromicina
Idade Posologia
< 1mês Não recomendado
1-24 meses 125 mg/dose de 6/6h por 7-14 dias
2-8 anos 250 mg/dose de 6/6h por 7-14 dias
> 8 anos 250-500 mg/dose de 6/6h por 7-14 dias
Adultos 500 mg/dose de 6/6h por 7-14 dias
SMX-TMP (apenas em caso de alergia ou intolerância aos
macrolídeos)
Idade Posologia
< 2 meses Contraindicado
2-5 meses 100mg de SMX/20mg de TMP de 12/12h por 7 dias
≥6 meses - 5 a 200mg de SMX/40mg de TMP de 12/12h por 7 dias
6-12 anos 400mg de SMX/80mg de TMP de 12/12h por 7 dias
Adultos 800mg de SMX/160mg de TMP de 12/12h por 7 dias
INDICAÇÕES DE INTERNAÇÃO
- Desconforto respiratório e/ou taquipnéia
- Pneumonia bacteriana secundária
- Incapacidade de alimentação
- Cianose ou apneia
- Convulsões
CRITÉRIOS DE ALTA
- A criança é capaz de tolerar os acessos de tosse sem ficar com
hipóxia ou bradicárdica
- Capacidade de se alimentar
- Cuidadores confiáveis e seguros
- Garantia de seguimento clínico
TRATAMENTO ADJUVANTE
- Suporte clínico e monitoramento (FC, FR, Sat O2)
- Prevenção e tratamento das complicações
- Podem ser necessárias hidratação EV ou alimentação por SNE
(lembrar que a sonda pode estimular o reflexo de tosse em algumas
crianças)
- Nenhuma medicação é comprovadamente eficaz no controle da
tosse. O uso de aerossóis pode precipitar e piorar os acessos de
tosse.
SINAIS DE ALARME
- Taquipnéia com FR acima de 60 irpm
- Frequência Cardíaca abaixo de 50 bpm
- Hipóxia persistente após paroxismos
- Contagem de leucócitos acima de 50.000 células/mm3
Critérios Maiores
1. Hemocultura Positiva
A. Crescimento de germes tipicamente causadores de Endocardite
infecciosa em 2 ou mais HMC colhidas separadamente (Estreptococo
do Grupo viridans, S. bovis, Grupo HACEK, Staphylococcus aureus,
Enterococos (na ausência de foco primário de infecção). OU
B. Hemocultura persistentemente positiva OU
C. Isolamento por cultura de Coxiella burnetii ou anticorpos IgG com
títulos ≥ 1:800
Critérios Menores
AGENTES
Valva Nativa
Idade Estreptococos Enterococo S. SCoN BGN Cultura
aureus negativa
RN 15-20% 0% 40- 10% 10% 4%
50%
2 meses 40-50% 4% 25% 5% 5% 0-15%
-15 anos
>15 anos 45-65% 5-8% 30- 3- 4- 3-10%
40% 5% 8%
Valva Protética
Tempo pós Estreptococos Enterococo S. SCoN BGN Fungo
cirurgia aureus
<2 meses 1% 8% 20- 30- 10- 5-
40% 35% 15% 10%
2-12 meses 7-10% 12% 10- 30- 2-4% 10-
15% 35% 15%
>12 meses 30-33% 11% 15- 10- 4-7% 1%
20% 12%
Tratamento:
Endocardite Aguda: iniciar antibioticoterapia empírica logo após
coleta de 2-3 pares de hemocultura (intervalo de 30 min-1 hora).
Endocardite Subaguda: colher hemoculturas seriadas num período de
24-72h e iniciar antibioticoterapia somente após os resultados das
hemoculturas.
TRATAMENTO EMPÍRICO
Valva Nativa
Tratamento Empírico
Inicial
Endocardite Aguda Não usuário de Oxacilina + Gentamicina
Drogas EV
Valva Protética
Tempo após a cirurgia Tratamento Empírico Inicial
< 12 meses Vancomicina + Gentamicina
Agente Tratamento
S.bovis ou MIC Penicilina por 4 semanas ou
S.viridans Penicilina ≤ Penicilina + Gentamicina por 2 semanas*
0,1 ou
Ceftriaxone por 4 semanas (alérgicos não
hipersensibilidade tipo I)
Alérgicos: Vancomicina 4 semanas
MIC Penicilina por 4 semanas + Gentamicina
Penicilina por 2 semanas ou
0,1-0,5 Ceftriaxone por 4 semanas + Gentamicina
por 2 semanas (alérgicos não
hipersensibilidade tipo I)
DOSES
Penicilina Cristalina:
S.bovis ou S.viridans com MIC £ 0,1: 200.000Ui/kg/dia (máximo 12-
18 milhões UI/dia) de 4/4 ou 6/6h
S.bovis ou S.viridans com MIC 0,1-0,5 e MIC ≥ 0,5 ou Enterococos
sensíveis: 300.000Ui/kg/dia de 4/4 ou 6/6h (máx. 24 milhões UI/dia)
Ampicilina: 300mg/kg/dia de 4/4 ou 6/6h (máximo 12g/dia)
Oxacilina: 200mg/kg/dia de 4/4 ou 6/6h (máximo 12g/dia)
Gentamicina: 3mg/kg/dia de 8/8h
Estreptomicina: 15mg/kg/dia de 12/12h
Vancomicina: 40mg/kg/dia de 12/12h ou 8/8h
Ceftriaxone: 100mg/kg/dia de 24/24h (máximo 2g/dia)
INDICAÇÕES CIRÚRGICAS EM ENDOCARDITE INFECCIOSA
SÍNDROME GRIPAL
Indivíduo que apresente febre de início súbito, mesmo que referida,
acompanhada de tosse ou dor de garganta e pelo menos um dos
seguintes: cefaléia, mialgia ou artralgia, na ausência de outro
diagnóstico específico. Em crianças < 2 anos de idade, considera-se
também como caso de síndrome gripal: febre de início súbito (mesmo
que referida) e sintomas respiratórios (tosse, coriza e obstrução
nasal), na ausência de outro diagnóstico específico.
NEUROCISTICERCOSE
MENINGITE - PREVENÇÃO
Rifampicina
- Crianças de 1 mês – 10 anos: 10mg/kg/dose de 12/12h por 2 dias
(máximo 600mg por dose).
- Recém-nascidos: 5 mg/kg/dose de 12/12h por 2 dias.
- Adultos: 600mg/dose de 12/12h por 2 dias.
Rifampicina
- Crianças de 1 mês – 10 anos: 20mg/kg/dose 1x/dia por 4 dias
(máximo 600mg por dose)
- Recém-nascidos: 10 mg/kg/dose 1x/dia por 4 dias
- Adultos: 600mg/dose 1x/dia por 4 dias
Indicações:
- Falha do antibiótico parenteral em esterilizar o LCR
- Germes MDR só sensíveis a drogas com baixa penetração no SNC
- Quando a derivação não pode ser removida (reservatório de
Ommaya)
Antibiótico Dose
Vancomicina 5-20 mg/dia
A maioria dos estudos recomenda 10-20mg/dia
Teicoplanina 5-40 mg/dia
Gentamicina 1-2 mg/dia em crianças
4-8 mg/dia para adultos
Tobramicina 5-20mg/dia
Amicacina 5-50 mg/dia (em geral 30mg/dia)
Polimixina B* 20-25.000 U/dia em crianças < 2anos
50.000 U/dia para crianças > 2 anos e adultos
Colistina 10mg 1x/dia ou 5mg de 12/12h
Quinoprustin-Dalfoprustin 2-5mg/dia
Anfotericina** 0,1-0,5 mg/dia
Observação: Este procedimento deve ser realizado apenas pelo
neurocirurgião. Após sua reconstituição de maneira estéril o
antimicrobiano é administrado lentamente sendo diluído no próprio
LCR.
* Polimixina: fazer por 3-4 dias e após em dias alternados por pelo
menos 2 semanas.
** Anfotericina: iniciar com 0,025 a 0,1 mg diluída em 5 mL de
solução glicosada a 10%, até atingir 0,5 a 1 mg duas a três vezes por
semana dependendo da tolerância do paciente e da evolução da
doença.
OSTEOMIELITE – PRINCIPAIS AGENTES
Idade Agente
RN até 3 meses de S.aureus
idade Estrepto grupo B
Enterobactérias
Crianças S.aureus
S. pyogenes
Kingella kingae
Se Imunodeprimidos ou não vacinados:
H. influenzae B
Situações especiais
Secundária a Fratura S.aureus, enterobactérias, anaeróbios,
exposta Pseudomonas e Aeromonas
Colocação de próteses S. epidermidis, S. aureus,
Propionibacterium sp,Enterobactérias,
Pseudomonas
Ferimento perfurante P.aeruginosa
de calcâneo S. aureus
Pós-mordida de animal Pasteurella multocida
Eikenella corrodens
Doença falciforme Os mesmos mais: Salmonella sp.,
Pneumococo
Usuários de drogas S. aureus, P. aeruginosa
injetáveis
OSTEOMIELITE - TRATAMENTO
MASTOIDITE
ABSCESSO PERIAMIGDALIANO
SINUSITE AGUDA
TEMPO DE TRATAMENTO
Indicações de Internação
- Idade < 2 meses
- Sinais de bacteremia ou urosepsis
- Imunodeprimidos
- Vômitos ou incapacidade de ingesta oral
- Intolerância á medicação por via oral
- Dificuldade de seguimento adequado
- Falha no tratamento ambulatorial
INFECÇÃO DE TRATO URINÁRIO
VIA ORAL
Antimicrobiano Dose Intervalo Observações
mg/kg/dia doses
Acido Nalídixico 55 6/6h Não usar em crianças abaixo
de 6 meses nem em pacientes
com insuficiência renal
Acido Pipemídico 25-40 12/12h Não usar em pacientes com
insuficiência renal
Amoxicilina/ 20 - 40 8/8h Deve ser reservada para os
Clavulanato casos de ITU alta. Não utilizar
rotineiramente em caso de
cistite.
Cefalexina 25-50 6/6h Em algumas regiões a
resistência bacteriana é
elevada
Cefuroxima 20-30 12/12h
Ciprofloxacina 20-30 12/12h Reservar para infecções por
Pseudomonas aeruginosa ou
outro germe resistente
Nitrofurantoína 5–7 6/6h Não deve ser usada em
crianças abaixo de 6 meses
Sufametoxazol - 6 – 12 de 12/12h Não deve ser usado em
Trimetoprim TMP crianças abaixo de 2 meses
VIA PARENTERAL
Antimicrobiano Dose Intervalo Observações
mg/kg/dia doses
Amicacina 15 1x/dia
Amoxicilina/ 40 8/8h
Clavulanato
Ampicilina 100 6/6h Apenas em ITU por
Enterococo sensível
Cefalotina 80-100 6/6h Em algumas regiões a
resistência bacteriana é
elevada
Cefuroxima 50-100 8/8h
Ceftriaxona 75 24/24h
Cefotaxima 150 8/8h
Ceftazidima 100-150 8/8h Reservar para infecções por
Pseudomonas aeruginosa ou
outro germe resistente
Ciprofloxacina 10-20 12/12h Reservar para infecções por
Pseudomonas aeruginosa ou
outro germe resistente
Gentamicina 3-5 1x/dia
ITU – RESPOSTA AO TRATAMENTO
TEMPO DE TRATAMENTO
CRIANÇAS TOXEMIADAS
- Independente da idade a criança deve ser internada e realizar
investigação completa para sepse: Hemograma, Hemocultura, Urina
Rotina, Urocultura, LCR e Rx Tórax se sintomas respiratórios.
- Iniciar antibioticoterapia empírica para sepse ou meningite
OPÇÕES DE ATB
- Suspeita de infecção por Pneumococo (dose para SNC na
possibilidade de meningite): Penicilina Cristalina.
- Possível foco urinário: Amoxicilina Clavulanato, Ceftriaxone ou
Aminoglicosídeo.
- Possível foco intestinal: Gentamicina ou Ceftriaxone com ou sem
Metronidazol.
- Portas de entrada de pele: associar Oxacilina.
ANÁLISE DE LÍQUIDO SINOVIAL
PONTOS
ESTRIDOR
Ausente 0
Com agitação 1
Em repouso 2
RETRAÇÕES
Ausentes 0
Leves 1
Moderadas 2
Intensas 3
ENTRADA DE AR
Normal 0
Levemente diminuída 1
Bastante diminuída 2
CIANOSE
Ausente 0
Com agitação 4
Em repouso 5
NÍVEL DE CONSCIÊNCIA
Normal 0
Deprimido 5
INDICAÇÃO DE ANTIBIOTICOPROFILAXIA
- Lesões profundas mod – grave, com edema e esmagamento
- Puntiformes acometendo ossos, cartilagens, tendões ou articulações
- Mordeduras em face, mãos, pés ou genitais
- Indivíduos asplênicos, imunodeprimidos, diabéticos ou usuários
crônicos de corticoide independente do local ou gravidade da lesão.
- Mordeduras humanas independente do aspecto e da localização.
Iniciar ATB nas primeiras 8 horas após o acidente e manter por 3-5
dias. Além da profilaxia com ATB são importantes: limpeza da lesão,
desbridamento cirúrgico quando necessário, avaliação da situação
vacinal para tétano, raiva e hepatite B, esta última apenas em caso
de mordedura humana. Quando já houver sinais de infecção
estabelecida no momento do atendimento iniciar tratamento por 5-10
dias com as mesmas drogas recomendadas para profilaxia.
OPÇÕES DE ANTIBIÓTICOS PARA MORDEDURAS
ANTIMICROBIANO DE ESCOLHA
Cão e Gato
Amoxicilina-Clavulanato
Alternativas para alérgicos á penicilina
Crianças: Sulfametoxazol-Trimetoprim + Clindamicina*
Adultos: Ciprofloxacina + Clindamicina* ou Doxiciclina
Quando não se tratar de Hipersensibilidade tipo I pode-se usar
Cefuroxima + Clindamicina*
Humana
Amoxicilina-Clavulanato
Alternativas para alérgicos á penicilina
Crianças: Sulfametoxazol-Trimetoprim + Clindamicina*
Adultos:Ciprofloxacina + Clindamicina*
Quando não se tratar de Hipersensibilidade tipo I pode-se usar
Cefuroxima + Clindamicina*
Clindamicina* + Ciprofloxacina
Répteis e Ofídios
Grupo de Linfonodos
Submaxilar
Cervical Anterior
Pré-auricular
Pós-auricular
Cervical Posterior
Supra-clavicular
Occipital
Tonsilar
BACTÉRIA
Staphylococcus - - ++ ++ ++++ +++ - +++ +
aureus
Streptococcus - - ++ ++ ++++ +++ - +++ +
pyogenes
Anaeróbios - - - ++++ ++ ++ - - -
Mycoplasma - - - ++ ++ ++ ++ - -
pneumoniae
Francisella ++ - - ++ + ++ ++ + -
tularensis
Mycobacterium - - - +++ +++ - - - +++
tuberculosis
Mycobacterium ++ - - +++ +++ - - + -
não tuberculose
Bartonella ++++ - - + +++ +++ ++ + +
henselae
Nocardia - - - ++++ + - - - -
brasiliensis
VÍRUS
Herpes simplex - - - +++ +++ + + + -
Rubéola - ++ ++ - - - - - -
HHV 6 - ++ ++ - - ++ ++ - -
Epstein-Barr - - ++ ++ ++ ++ ++ + -
Ceratoconjuntivite ++++ - - - - - - - -
Febre ± - - - - ++ ++ - -
faringoconjuntival
Parvovirus B19 ++ - - + + + - + -
PROTOZOÁRIOS
Toxoplasma - - - - - +++ - -
gondii
FUNGOS
Tinea capitis - + ++++ - - - + - -
Histoplasma - - - - - ++ - + +++
capsulatum
Coccidioides - - - - - - - - +++
immitis
++++ característico; +++, frequentemente associado; ++ ocasionalmente
associado; + raramente associado; - não associado.
LINFADENITES CERVICAIS NA INFÂNCIA
ANTIBIÓTICOS
Uso compatível com a amamentação
Acido Pipemídico Claritromicina Ofloxacina
Amicacina Clindamicina Oxacilina
Amoxicilina Eritromicina Penicilina
Amoxicilina/Clavulanato Ertapenem Piperacilina/Tazobactan
Ampicilina Fosfomicina Polimixina B
Ampicilina/Sulbactan Gentamicina Roxitromicina
Azitromicina Imipenem Teicoplanina
Aztreonam Lincomicima Ticarcilina
Carbenicilina Moxifloxacina Vancomicina
Cefalosporinas
Uso criterioso durante a amamentação. Comentários
Acido Nalidíxico Observar anemia hemolítica e icterícia no lactente, sobretudo se
portador de deficiência de G6PD.
Ciprofloxacina Excretada para o leite materno em quantidades elevadas. Relato de
colite pseudomembranosa em um lactente
Daptomicina Sem dados sobre segurança na lactação. Excreção para o leite
materno improvável
Doxiciclina Meia-vida longa. Possibilidade de manchas nos dentes
Levofloxacina Sem dados sobre segurança na lactação. Observar diarréia no
lactente Evitar amamentação 4-6 h após a dose
Lomefloxacina Sem dados sobre segurança na lactação.
Meropenem Sem dados sobre segurança na lactação. Excreção para o leite
materno provável pelo baixo peso molecular
Metronidazol A maioria dos estudos não relatou efeitos colaterais nos lactentes.
Observar perda de apetite, vômitos e diarréia. Quando administrado na dose única
de 2g VO, recomenda-se suspender a amamentação por 24 horas.
Minociclina Uso por período <3 semanas compatível com o aleitamento, pois níveis
da droga no leite materno são baixos e a absorção é inibida pelo cálcio do leite
Nitrofurantoína. Uso criterioso durante a amamentação de crianças pré-termo, <
1 mês, com hiperbilirrubinemia e/ou deficiência de G6PD
Norfloxacina Excretada para o leite em pequenas quantidades. Observar diarréia
no lactente
Quinupristina-dalfopristina Sem dados sobre segurança na lactação. Excreção
para o leite materno improvável.
Sulfadiazina Sem dados sobre segurança na lactação.
Sulfametoxazol/ Trimetoprim Compatível com a amamentação em crianças
nascidas a termo com mais de 1 mês de vida. Evitar em mães de RN com
hiperbilirrubinemia, prematuros ou lactentes com deficiência de G-6-PD. Observar
hemólise e icterícia no lactente.
Tetraciclinas Uso por curto período (até 10 dias) compatível com o aleitamento
porque os níveis da droga no leite materno são baixos e a absorção pelo lactente é
inibida pelo cálcio do leite
Tigeciclina Sem dados sobre segurança na lactação.
Tobramicina Não há dados sobre transferência para o leite materno, mas a
excreção deve ser insignificante como os demais aminoglicosídeos
Totalmente Contra indicados
Cloranfenicol A droga é secretada no leite materno, apesar da sua concentração
no leite não ser suficiente para causar a síndrome do bebe cinzento podem ocorrer:
vômitos, distensão abdominal e letargia em lactentes amamentados. Teoricamente
há risco de depressão de medula óssea, mas essa condição nunca foi relatada
associada à ingestão da droga por meio do leite materno. Observar discrasias
sanguíneas, anemia aplástica e icterícia no lactente Evitar principalmente em mães
de recém-nascidos.
Linezolida Não há dados sobre segurança para uso durante o período da lactação.
Relato de mielossupressão em animais e trombocitopenia em adultos
TUBERCULOSTÁTICOS
Uso compatível com a amamentação
Etambutol Rifampicina
Uso criterioso durante a amamentação. Comentários
Estreptomicina Observar exantema e diarréia no lactente.
Isoniazida. Excretada no leite materno em quantidades significativas. Observar
sinais e sintomas de neurite periférica e hepatite no lactente
Pirazinamida Observar icterícia no lactente
ANTIFÚNGICOS
Uso compatível com a amamentação
Anfotericina B Fluconazol Griseofulvina
Nistatina
- > ou = 40 pontos:
diagnóstico muito provável.
Permite iniciar o tratamento
do paciente.
- < ou = 25 pontos:
diagnóstico pouco provável
TB - CONTROLE DE CONTATOS
CONTACTANTES SINTOMÁTICOS
- Sejam eles crianças ou adultos, deverão ter sua investigação
diagnóstica ampliada com radiografia de tórax, baciloscopia de
escarro e/ou outros exames de acordo com o caso.
CONTACTANTES ASSINTOMÁTICOS
- Adultos devem realizar inicialmente apenas o PPD. Caso o PPD seja
> 5mm, fazer um Rx tórax para descartar doença ativa. Se este Rx
tórax for normal, tratarcomo infecção latente. Se o PPD for < 5mm,
deve ser repetido entre 5 e 8 semanas para verificar possível
conversão por infecção recente. Será considerada conversão do PPD
quando houver um incremento ≥ 10 mm em relação ao PPD anterior.
- Crianças devem realizar o PPD e Radiografia de tórax na primeira
consulta. Se PPD ≥ 5mm (em crianças não vacinadas ou vacinadas
há > 2 anos ou portadora de qualquer condição imunossupressora);
ou ≥ 10 mm em criançasvacinadas com BCG há menos de 2 anos,
tratar como infecção latente. Se o PPD não preencher os
critériosacima, repeti-la em 8 semanas e tratar ILTB em caso de
conversão.
QUIMIOPROFILAXIA – TUBERCULOSE
QUIMIOPROFILAXIA PRIMÁRIA
O recém-nascido coabitante de caso índice bacilífero não deverá ser
vacinado ao nascer. Iniciar Isoniazida por três meses. Após esse
período, faz-se o PPD.
- Se o PPD for ≥ 5 mm manter a Isoniazida por mais 3 meses.
- Se o PPD for < 5 mm: suspender a Isoniazida e vacinar com BCG.
OBSERVAÇÕES:
- Convulsões focais ou generalizadas podem ser observadas em
qualquer estágio clinico da doença.
- Na maioria dos casos de meningite tuberculosa observa-se
alterações radiológicas pulmonares associadas.
- O teste tuberculínico pode ou não ser reator.
USO DE ANTIMICROBIANOS NA DOENÇA HEPÁTICA
Avaliação Laboratorial
- Hepatite B: HBsAg, anti-HBsAg
- Hepatite C: Anti-HCV
- Sífilis: VDRL
- HIV: Elisa Anti-HIV
B. Profilaxia de Gonorréia:
- Criança: Ceftriaxona – 125mg IM (DU)
- Adulto (ou > 45kg): Ciprofloxacina 500mg ou Ofloxacina 400mg
DU.
- Gestante: Ceftriaxona – 250mg IM (DU)
C. Profilaxia de Sífilis:
- Criança: Ceftriaxona 125mg IM DU
- Adulto (ou > 45kg) e Gestante: Ceftriaxona 250mg IM DU
D. Profilaxia de Tricomoníase:
- Criança: Metronidazol 15mg/kg/dia de 8/8 horas por 7 dias (máx
2g)
- Desnecessário em meninos
- Adulto (ou > 45kg): Metronidazol 2g VO (dose única)
- Gestante: Metronidazol 250mg 8/8 horas por 7 dias (não usar no
primeiro trimestre de gestação)
E. Profilaxia de Hepatite B:
- Vacinação: completar o esquema vacinal quando incompleto ou não
vacinado
- Imunoglobulina: aplicar naqueles sem esquema vacinal completo ou
com confirmação de ausência de soroconversão (Anti HbsAg
negativo)
- Dose: 0,06ml/kg IM DU (máx. 5ml) – grupo muscular diferente da
vacina se aplicado no mesmo dia
- Pode ser aplicada em até 14 dias após o evento (ideal nas primeiras
48h). Naqueles vacinados, aguardar o resultado do anti-HBsAg
colhido no primeiro atendimento para avaliar a indicação
F. Profilaxia de HIV:
Estimar o risco do agressor ser HIV+:
- Tipo de exposição (vaginal, anal)
- Ejaculação em mucosa (maior risco do que pele íntegra)
- Múltiplos agressores
- Presença de lesão em mucosa
Indicação da Profilaxia Antiretroviral:
- Penetração vaginal ou anal
- Exposição há menos de 72 horas
- Manter por 4 semanas (28 dias)
- Indicado em caso de Sexo Oral/ Contato com secreções
genitais em mucosa.
Esquema: AZT + 3TC + LPV/RTV
Esquema alternativo: AZT + 3TC
G. Profilaxia do Tétano:
De acordo com estado vacinal e ferimento
H. Anticoncepção de Emergência
- Ideal: nas primeiras 72 hs após o coito suspeito – fazer o mais
rápido possível
- Não realizar em caso de abusos repetidos
- Dose recomendada: Levonogestrel 0,75mg, via oral, 2cp em DU ou
1 cp de 12x12h
Método de Yuzpe: cps combinados
- 50mg etinilestradiol e 250mg de levonogestrel/ cp – 2cp 12x12h 1d
ou 4cp DU
- 30mg etinilestradiol e 150mg de levonogestrel/cp – 4cp 12x12h 1d
ou 8cp DU
OBS: quando associada a profilaxia de HIV com uso de Ritonavir, não
deve-se usar o método de Yuzpe.
Cirurgias Contaminadas:
Realizar em TODAS EXCETO AS ORIFICIAIS.
REPIQUE - INDICAÇÃO
1. Nefrotoxicidade:
Incidência 5-80% com as formulações convencionais
Em geral reversível após a suspensão da droga, mas pode haver dano
permanente quando a DA >4g em 44% dos pacientes.
Maior com a associação de diuréticos e drogas nefrotóxicas
Espectro:
– Insuficiência renal
– Perda urinária de K+ e hipocalemia
– Perda urinária de Mg2+ e hipomagnesemia
– Acidose metabólica devido a acidose tubular renal distal
– Poliúria devido a DI nefrogênico
Mecanismo:
– Vasoconstrição arteríola aferente com redução do FPR
– Lesão tubular com aumento da permeabilidade tubular
Fatores de risco
– Idade > 60 anos
– ClCr <60
– ClCr 40-59 com outra droga nefrotóxica associada
– Hipovolemia
– Uso de diuréticos
– Exposição a múltiplas drogas nefrotóxicas
Prevenção
– Hidratação: 500 ml (10-15ml/kg em crianças) de SF0,9% antes e
após a infusão reduz nefrotoxicidade. Indicado sempre que não
houver necessidade de restrição de volume
– Evitar diuréticos e outras drogas nefrotóxicas.
2. Reações à infusão:
– Febre
– Calafrios
– Náuseas e vômitos
– Cefaléia
– Mal estar
– Hipotensão
– Arritmias
– Hipercalemia na infusão rápida (Desvio do K+ do IC para o EC)
Pré medicação é indicada para pacientes que apresentaram reação a
infusão:
– Dipirona 1g EV (10-15mg/kg em crianças) +
– Antihistamínico: Dexclorfeniramina 5mg EV (0,08mg/kg em
crianças)
Reduz febre, mal estar e calafrios
Fazer 30 min antes da infusão da Anfotericina
Em caso de calafrios administrar 25-50mg (0,5-1,0 mg/kg em
crianças) de Meperidina
3. Tromboflebites:
– Prevenção: pré medicação com Hidrocortisona 25-50mg EV
(0,7mg/kg em crianças) ou acrescentar heparina 1UI/ml na solução
de Anfotericina
4. Anemia
– Por inibição da produção de eritropoietina
5. Neurotoxicidade
– Rara
– Confusão mental, delírio, convulsões, psicose, alteração de
comportamento, visão turva e perda auditiva.
FORMULAÇÕES DA ANFOTERICINA B
A. Nefrotoxicidade:
– Elevação progressiva, acima dos valores normais, dos níveis de U e
Cr e/ou do K sérico durante terapia com Anf B-D nas doses iniciais ou
com a dose de manutenção de 1 mg/Kg/dia, e
– Persistência de níveis séricos de Cr > 2,5mg/dL e/ou K > 6,0
mEq/L em duas dosagens feitas 96 horas após a redução da dose
para 0,5mg/Kg/dia, com tendência ao aumento desses níveis se
continuado o esquema de dose reduzida
– A manutenção com este esquema de Anf B-D pode seguir até o
final do tratamento se houver melhora e estabilização da função renal
B. Anemia:
– Redução progressiva do Ht além de 8% em relação ao valor pré-
terapia com a dose de 1mg/Kg/dia de Anf B-D, associada a
manifestações clinicas que necessitem transfusão
Observações:
a) A prescrição de Anf B lipídica em casos de aparente falha da Anf B-
D deve ser feita em dose de 3mg/Kg/dia
b) A dose total a ser administrada deve ser a mesma prevista para
Anf B-D, salvo exceções a serem justificadas.
HIV EM CRIANÇAS – CATEGORIAS CLÍNICAS
Categoria N - Assintomática:
Ausência de sinais e/ou sintomas ou com apenas uma das condições
da categoria A.
CATEGORIAS IMUNOLÓGICAS
SELO DE ANFOTERICINA B
SELO PROFILÁTICO
- Instilar 2-3 ml da solução em todas as vias do cateter e deixar agir
por no mínimo uma hora.
- Após esse período, infundir 10-20ml de SF0,9% para “lavar” o
cateter antes de ser usado. Repetir diariamente, enquanto o paciente
estiver hospitalizado.
SELO TERAPÊUTICO
- Instilar 2-3ml da solução em todas as vias do cateter deixando-a
agir por 12 horas. Após esse período, a solução deverá ser aspirada
do cateter por e desprezada.
- Imediatamente após a remoção do etanol, o cateter deverá ser
“lavado” com 40ml de SF0,9%, antes da infusão da nova solução de
etanol. Esse processo deverá ser repetido a cada 12 horas, por 7
dias.
- O uso concomitante de antibióticos sistêmicos deverá ser feito
quando houver febre e outros sinais clínicos de infecção mesmo
quando o cateter não estiver sendo usado. Caso os sintomas só
apareçam durante o uso do cateter, a terapia sistêmica é
desnecessária.
Repetir a hemocultura após o término da terapia intra-luminal, para
confirmação da erradicação do agente infeccioso.
SELO DE ETANOL
Uso Terapêutico:
- Lavar o cateter com 10 ml de solução salina p/ testar sua patência.
- Infundir o etanol a 70%, fechar o cateter e deixar por 12-24 horas.
- Ao final aspirar e desprezar a solução.
- Fazer durante 5 dias consecutivos.
Uso Profilático:
- Infundir a parenteral em 20 horas.
- Em seguida infundir SG 5% por 2 horas.
- Infundir o etanol no cateter e deixar por 2 horas.
- Ao final infundir o etanol e lavar o cateter com SF 0,9%.
ORIENTAÇÕES PARA O ATENDIMENTO DE CRIANÇAS
EXPOSTAS A ACIDENTES COM MATERIAIS BIOLÓGICOS
A. Tipos de Exposições
As exposições que podem trazer risco de transmissão do HIV e das
Hepatites B e C são definidas como:
- Percutâneas: lesões provocadas por instrumentos perfurantes e
cortantes (agulhas, lâminas...)
- Mucosas: respingos nos olhos, nariz ou boca
- Cutâneas: contato com pele não íntegra (ex: dermatites ou feridas
abertas)
- Por mordeduras humanas: são consideradas exposição de risco
quando houver presença de sangue. Nesta situação devem ser
avaliados tanto o individuo que mordeu quanto aquele que foi
mordido
B. Definições
- Exposição percutânea leve: lesão superficial, ausência de sangue
visível no dispositivo, agulha sem lúmen (ex: de sutura).
- Exposição percutânea grave: lesão profunda, sangue visível no
dispositivo, agulhas com lúmen e de grosso calibre
- Exposição cutaneomucosa leve: pouca quantidade de material
biológico, tempo de contato curto
- Exposição cutaneomucosa grave: grande quantidade de material
biológico, contato prolongado
Vírus Tempo de Risco de infecção após Incidência de infecção
sobrevivência do exposição percutânea após exposição
vírus no ambiente de fonte sabidamente percutânea de fonte
positiva sabidamente positiva
HIV Curto 3:1000 0,3%
HBV Até 7 dias 3:10 6-40%
HCV 16-23 horas 3:100 0,5-1,8%
c) Hepatite B
Situação Fonte HBsAg Fonte Fonte
vacinal da positivo HBsAg desconhecido
criança negativo **
Não vacinado IGHAHB + iniciar Iniciar vacinação
vacinação
Vacinação IGHAHB + Completar vacinação
Incompleta Completar
vacinação
Vacinação Colher Anti- Colher Anti- HbsAg*
Completa HbsAg* - Anti- HbsAg ≥ 10 mUI/mL:
- Anti- HbsAg ≥ 10 nenhuma medida
mUI/mL: nenhuma - Anti- HbsAg < 10 mUI/mL:
medida iniciar 2ª série de vacinação
- Anti- HbsAg < 10
mUI/mL: IGHAHB
+ iniciar 2ª serie
de vacinação
* Como a IGHAHB pode ser administrada em até 7 dias pode-se
aguardar o resultado do Anti- HbsAg para sua indicação.
** Avaliar a probabilidade do dispositivo estar contaminado pelo VHB
(prevalência da infecção naquela população, local onde o material
perfurante foi encontrado, procedimento ao qual ele esteve associado
e presença ou não de sangue no dispositivo).
Dose da IGHAHB:
- 0,06 mL/kg de peso corporal. Mínimo 0,5 ml e máximo 5 ml.
- Quando indicada, fazer idealmente nas primeiras 24 horas após o
acidente e no máximo em 7 dias. A vacina e a IGHAHB devem ser
aplicadas em sítios anatômicos diferentes.
d) Hepatite C
- Não existe nenhuma medida especifica eficaz para a redução do
risco de infecção pelo vírus da hepatite C após a exposição
- Recomenda-se o acompanhamento clínico e laboratorial de todo
paciente exposto ao HCV
Momento
2ª 4-6 12
Situação do 3 meses 6 meses
semana semanas meses
acidente
Eventual-
Investiga- Elisa HIV mente
Elisa HIV Elisa HIV Elisa HIV
ção do HIV ELISA
HIV
HMG,
HMG, TGO, TGO, TGP
TGP Uréia Uréia e
Monitorizar e Cr se PPE Cr se PPE
efeitos básica. básica.
adversos Acrescentar Acrescen-
TARV glicemia se tar
PPE glicemia
extendida se PPE
extendida
Vacinados:
anti-HBs Não
Não vacinados:
Investiga-
vacinados: anti-HBs,
ção do
anti-HBs, anti-HBc
HBV*
anti-HBc total,
total, HBsAg
HBsAg
TGO/TGP Eventual-
TGO/TGP
Investiga- Anti-HCV Anti-HCV mente
TGO/TGP Anti-HCV
ção do HCV TGO/TGP HCV- Anti-HCV
RNA
Atendimento
- História e exame físico devem ser cuidadosamente descritos no
prontuário
Exame Físico
- Procurar por lesões que sejam sugestivas de agressão física
- Observar queixas urinárias e gastrointestinais
- Avaliar região genital e anal junto com o perito
- Adolescente sexualmente ativa: avaliação da GO
Indicações de profilaxia
- Casos agudos com contato com secreções genitais
HIV Indicação:
- Sexo Vaginal
- Sexo Anal
- Sexo Oral: sem evidências sobre o risco de transmissão – não
indicar se seguramente não ocorreu ejaculação intrabucal
- Exposição há menos de 72hs
OBS: Os casos crônicos (> 1 semana) sem lesões atuais podem ser
avaliados ambulatorialmente com encaminhamento ao SEAVIDAS,
sem necessidade de atendimento de Emergência – orientar fazer Guia
de Referência, registrar o pedido de vaga na Regulação Médica e
encaminhar ao Seavidas (contato: 36102282) – Endereço: Rua Eliseu
Guilherme, 892. De seg – sex das 7 as 18h ligar no serviço e a noite
ou nos finais de semana e feriados encaminhar o cuidador com a Guia
de Referência no próximo dia útil ao serviço.
MENINO – AGUDO
- Profilaxia de Clamídia e Cancro Mole:
- Azitromicina – 20mg/kg dose única (máx 1g/dia);
- > 45kg - 1gr em dose única
- Profilaxia de Gonorréia (genital e faríngea) + Sífilis:
- Ceftriaxona – 125mg IM (dose única)
- >45kg – Ceftriaxona 250mg (dose única)
- Profilaxia HIV (se exposição <72h): AZT+3TC+LPV/RtV
- Profilaxia Hepatite B: de acordo com estado vacinal
- Profilaxia Tétano: de acordo com estado vacinal e ferimento
MENINA - AGUDO
- Profilaxia de Clamídia e Cancro Mole:
- Azitromicina – 20mg/kg dose única (máx 1g/dia);
- > 45kg ou gestante - 1gr em dose única
- Profilaxia de Gonorréia (genital e faríngea) + Sífilis:
- Ceftriaxona – 125mg IM (dose única)
- > 45kg ou gestante – Ceftriaxona 250mg (dose única)
- Profilaxia de Tricomoníase:
- Metronidazol 40mg/kg dose única (máx 2g)
- >45kg: Metronidazol 2g VO (dose única)
- Gestante: Metronidazol 2g dose única (não usar no primeiro
trimestre de gestação)
- Profilaxia HIV (se exposição <72h): AZT+3TC+LPV/RtV
- Profilaxia Hepatite B: de acordo com estado vacinal
- Profilaxia Tétano: de acordo com estado vacinal e ferimento
- Anticoncepção de Emergência
CASOS CRÔNICOS
Procurar Sinais e sintomas de DST e realizar TRATAMENTO; avaliação
com a GO ou proctologia.
HEPATITE B
Vacinação: completar o esquema quando incompleto ou quando não
tiver vacinado.
Imunoglobulina: aplicar naqueles sem esquema vacinal completo ou
com confirmação de ausência de soroconversão (Anti HbsAg neg)
Dose: 0,06ml/kg IM DU (máx. 5ml) – grupo muscular diferente da
vacina se aplicado no mesmo dia
Obs: Como a imunoglobulina na violência sexual pode ser aplicada
até 14 dias após o evento, deve-se colher anti-HBsAg do paciente e
se possível aguardar resultado para avaliar indicação.
HIV
Quimioprofilaxia antiretroviral:
- Manter por 4 semanas (28 dias);
- Orientar ingerir com alimentos, pois diminui o desconforto GI
- Esquema: AZT + 3TC + LPV/RTV
ANTICONCEPÇÃO DE EMERGÊNCIA
- Ideal: primeiras 72h após o coito suspeito – fazer o mais rápido
possível; efeito até 5 dias do abuso
- Não realizar em caso de abusos repetidos
- Dose recomendada: Levonogestrel 0,75mg, via oral, 2cp em DU ou
1 cp de 12x12h OU Levonogestrel 1,5mg, via oral em DU
- Método de Yuzpe: cp combinados
- 50mg etinilestradiol e 250mg de levonogestrel/ cp – 2cp 12x12h 1d
ou 4cp DU
- 30mg etinilestradiol e 150mg de levonogestrel/cp – 4cp 12x12h 1d
ou 8cp DU
- Obs: quando associada a profilaxia de HIV com uso de Ritonavir,
não deve-se usar o método de Yuzpe.
Avaliação Laboratorial
- Hepatite B: HBsAg, Anti HBcAg, Anti-HBsAg (especificar no
diagnóstico: Abuso Sexual)
- Hepatite C: Anti-HCV
- Sífilis: VDRL
- HIV: Elisa Anti-HIV
ROTINAS DE AVALIAÇÃO
Notas:
1- Solicitar no início e repetir somente se AntiHBsAg negativo.
2- Especificar Vitimização no pedido. Se paciente Anti-HBsAg
negativo, verificar vacinação – se completa e mais de 5 anos da
última dose, fazer 1 dose de vacina e repetir Anti-HBsAg; se
incompleta, completar o esquema e repetir Anti-HBsAg pelo menos 2
meses da última dose; se menos de 5 anos da úlltima dose, repetir o
esquema vacinal completo e repetir Anti-HBsAg após pelo menos 2
meses da última dose.
3- HBsAg negativo inicial.
CONDUTA FINAL
Casos leves e sem risco de re-vitimização (agressor incontrolável e
família incapaz de proteger):
- Alta do serviço e retorno para moradia
- Agendar retorno no AMII (5ª-feira; 8hs; B6) na próxima semana.
Casos graves ou com risco de re-vitimização:
- Hospitalização até resolução do caso (relatório completo da equipe
médica que atendeu a criança e da assistente social).
- Acionar CT e Vara da Infância e Juventude.
Fadiga +++ + ±
Mal estar ++ + -
Dor de garganta + + ±
Exantema maculopapular ± - -
precoce
Edema pálpebras superiores ± - -
bilateral
Adenopatia localizada - - +
unilateral
Adenopatia cervical + + -
posterior bilateral
Hepatomegalia dolorosa ± ± -
Esplenomegalia + ± ±
Plaquetopenia ± ± -
PROFILAXIA PÓS-EXPOSIÇÃO
VARICELA
A transmissão ocorre por disseminação aérea de partículas virais
(aerossóis) ou contato direto com as lesões de pele.
O período de maior transmissibilidade inicia-se 2 dias antes do
aparecimento das vesículas e perdura enquanto houver vesículas.
Considerar:
- Contato significativo
- Susceptibilidade do indivíduo exposto à varicela
- Condição especial de risco do indivíduo exposto
Contato Significativo:
Varicela = permanência por mais de 1 hora em ambiente fechado
(ex: mesmo quarto de internação) ou convívio domiciliar
Herpes Zoster = tocar ou abraçar paciente com lesões ativas.
Pacientes imunodeprimidos ou com zoster disseminado (dois ou mais
dermátomos) considerar como varicela.
A. VZIG:
Independente do Local da exposição (comunitária ou hospitalar):
- Imunocomprometidos suscetíveis à Varicela
- Gestantes suscetíveis à Varicela
- RN de mãe que desenvolveu Varicela entre 5 dias antes até 2 dias
depois do parto
- RN PT ³ 28 semanas cuja mãe não teve Varicela
- RN PT < 28 semanas (ou<1 kg) independente da história materna
de Varicela
Apenas na exposição intra-hospitalar:
- Menores de 1 ano * suscetíveis à Varicela.
VZIG
Dose: 125U/10 kg Via IM
-Mínimo 125 U
-Máximo 625 U (5 frascos)
Deve ser feita idealmente em até 96 horas (4 dias)
- Proteção dura 3 semanas
B. VACINA
- Deve ser feita idealmente em até 72 horas (3 dias)
- Mas pode ser feita até 120 h do contato (5 dias)
Na exposição intra-hospitalar:
- Todos os indivíduos maiores de 1 ano* de idade (pacientes,
acompanhantes e profissionais de saúde), suscetíveis à
Varicela, desde que sejamimunocompetentes e não gestantes
Na exposição em creches e pré escolas:
- A partir da ocorrência do primeiro caso, até no máximo 4
semanas após o último caso.
- Todas Serão as crianças na faixa etária de 1 ano* a 5 anos 11
meses e 29 dias idade, suscetíveis para varicela desde que não
apresentem contraindicações
* Caso esteja disponível, avacina da GSK (Varilix®) pode ser feita em
crianças a partir de 9 anos)
C. Na indisponibilidade da VZIG:
- Aciclovir 20mg/kg/dose 4 vezes ao dia por 7 dias (máximo
3,2g/dia)
- Iniciar entre o 7o e 10o dia pós exposição
- Pode também ser indicado quando foi ultrapassado o tempo hábil
para aplicação da VZIG (96 horas).
Indicação da vacina pré exposição:
- Profissionais de saúde, imunocompetentes, que trabalham em
setores hospitalares com pacientes imunodeprimidos.
- Pessoas que residem ou cuidam depacientes imunocomprometidos
- Imunocompetentes > 1 ano no momento de internação em
enfermaria onde haja caso de varicela
Observação:
- Não se preconiza o uso de VZIG para os pacientes de grupos de
risco, contactantesde pessoas vacinadas que apresentarem vesículas
(ocorrem em menos de 5% dos vacinados-2 a 5 vesículas de curta
duração - 1 a 2 dias), pois a possibilidade de transmissão do vírus
vacinal é insignificante.
HEPATITE A
VACINA
- É tão eficaz quanto a Imunoglobulina quando administrada em até
14 dias da exposição com a vantagem de oferecer proteção
duradoura
Imunoglobulina
- Não existe Imunoglobulina Específica sendo utilizada a
Imunoglobulina Standard
- Dose:0,02 ml/kg via IM profundo
- Eficácia > 85% com duração da proteção de 3 meses. Sua eficácia
não está estabelecida após 2 semanas da exposição e não deve ser
indicada.
HEPATITE B
IGHAHB:
Dose: 0,06 ml/kg via IM
- Dose única
- Mínimo 0,5 ml
- Máximo 5 ml
- Aplicar em grupo muscular diferente da vacina
- Proteção dura 3-6 meses
IGHAT
Dose: 250 UI Via IM
- Independente de peso ou idade.
- Aplicar em grupo muscular local diferente da vacina.
RAIVA
IGHAR
- Dose única: 20UI/kg (1 ml=150UI)
- Não tem dose máxima. Não precisa pré medicação!
HiB
Hepatite A
VIP
Influenza
Varicela
Pneumo
Meningo
Hepatopatias Crônicas X X X X
Pneumopatia e Cardiopatias X X X X
Crônicas
Asma X
Neoplasias ou X X X X X X
Imunodepressão terapêutica
Coagulopatias X X
Usuários Crônicos de AAS X X
Doença Renal Crônica X X X X X
Asplenias X X X X X X
Diabetes Mellitus X X X
Doenças Dermatológicas X
Graves
Doenças de Depósito X X X X X X
Fibrose Cística X X X X X
Trissomias X X X X X
Doenças Neurológicas X X X
Crônicas Incapacitantes
Doença Convulsiva Crônica X
Fístula Liquórica X X
Implante de Cóclea X X X
Imunodeficiências X X X X X X
Primárias
Após TMO X X X X X X X
Após Tx órgão Sólidos X X X X X
Hemoglobinopatias X
Intervalo entre Imunoglobulinas, Sangue ou Hemoderivados X
Vacinas contra Sarampo (MMR) e Varicela
Dose IG Intervalo
Meses
IG Antitetânica 250 U independente 3
do peso
IG anti rábica 20U/kg 4
HBIG (Hepatite B) 0,06ml/kg 3
VZIG (Varicela) 125U/10kg 5
IG Standard como profilaxia 0,02ml/kg 3
Hepatite A
Anticorpo Monoclonal VSR 15mg/kg nenhum
(Palivizumab)
Concentrado hemácias lavado --- nenhum
Concentrado de hemácias --- 5
Sangue total --- 6
Plasma ou plaquetas --- 7
Ig em dose de reposição para 300-400mg/kg 8
imunodeficiências
IGEV para PTI 1g/kg 10
IGEV para PTI ou Kawasaki 1,6-2g/kg 11
IG
Percentis
(semanas)
5 10 50 90 95
20 249 275 412 772 912
21 280 314 433 790 957
22 330 376 496 826 1023
23 385 440 582 882 1107
24 435 498 674 977 1223
25 480 558 779 1138 1397
26 529 625 899 1362 1640
27 591 702 1035 1635 1927
28 670 798 1196 1977 2237
29 772 925 1394 2361 2553
30 910 1085 1637 2710 2847
31 1088 1278 1918 2986 3108
32 1294 1495 2203 3200 3338
33 1513 1725 2458 3370 3536
34 1735 1950 2667 3502 3697
35 1950 2159 2831 3596 3812
36 2156 2354 2974 3668 3888
37 2357 2541 3117 3755 3956
38 2543 2714 3263 3867 4027
39 2685 2852 3400 3980 4107
40 2761 2929 3495 4060 4185
41 2777 2948 3527 4094 4217
42 2764 2935 3522 4098 4213
43 2741 2907 3505 4096 4178
44 2724 2885 3491 4096 4122
REANIMAÇÃO NEONATAL
0 1 2
Movimento
do tórax
Retração
intercostal
Retração
xifóide
Batimento
de aletas
Gemidos
expiratórios
Bilirrubina (mg/dl)
Peso ao Nascimento
Fototerapia Exsanguineotransfusão
1.001 a 1.500g 6a8 11 a 13
1.501 a 2.000g 8 a 10 13 a 15
2.001 a 2.500g 10 a 12 15 a 17
* Avaliação diagnósti-ca
completa = HMG + HMC
+ LCR + RX tórax
** Avaliação limitada =
HMG + HMC
*** Profilaxia na ges-
tante: cultura + para
EGB até 5 sem do parto;
presença de fatores de
risco: IG < 37 sem; T >
38ºC; BR ≥ 18h;
bacteriúria pelo EGB na
gestação e história de
RN prévio com doença
invasiva para EGB
**** Alguns especia-
listas recomendam HMG
e PCR com 6 a 12h e
36h de vida.
SEPSE NEONATAL TARDIA – ESCORE DE RODWELL
Neutropenia Neutrofilia ↑N
↑ I/T
PN < 1,5 kg PN > 1,5 kg PN < 1,5 kg PN > 1,5 kg imaturos
Nascimento < 500 < 1.800 > 6.300 > 5.400 > 1.100 > 0,16
12h < 1.800 < 7.800 > 12.400 >14.500 > 1.500 > 0,16
24h < 2.200 < 7.000 > 14.000 > 12.600 > 1.280 > 0,15
36h < 1.800 < 5.400 > 11.600 > 10.600 > 1.100 > 0,13
48h < 1.100 < 3.600 > 9.000 > 8.500 > 850 > 0,13
60h < 1.100 < 3.000 > 6.000 > 7.200 > 600 > 0,13
72h < 1.100 < 1.800 > 6.000 > 7.000 > 550 > 0,13
120h < 1.100 < 1.800 > 6.000 > 5.400 > 500 > 0,12
4 - 28º dia < 1.100 < 1.800 > 6.000 > 5.400 > 500 > 0,12
RISCO INFECCIOSO
Reavaliação em 72 horas:
Rápida melhora clínica E Escore <2 E Culturas negativas: suspender
antibiótico e reavaliar por 48 horas
Quadro clínico persiste OU Escore ≥ 2 OU Culturas positivas: manter
7-10 dias
FÓRMULAS INFANTIS
Fórmula NAN I Pré-NAN Aptamil Aptamil Pré Enfamil
Energia, cal. 67 70 66 80 75
Carboidratos,g 7,5 8,0 7,5 7,7 8,4
Proteínas, g 1,2 2,0 1,5 2,4 1,6
Gorduras, g 3,6 3,4 3,3 4,4 4,0
Cálcio, mg 41 70 56 100 58
Ferro, mg 0,8 1,1 0,8 0,9 1,3
Sódio, mg 15 26 18 40 20
Potássio, mg 66 75 61 90 81
Fósforo, mg 21 45 28 53 32
Magnésio, mg 4,6 7,7 5,0 10 6,0
Relação Ca/P 1,95 1,55 2,0 2,0 1,81
Penicilina G
Ampicilina
25 - 50 mg/Kg/dose
50 - 100 mg/Kg/dose (Meningite e infecções pelo Estrepto grupo B)
Oxacilina
25 mg/Kg/dose
50 mg/kg/dose (Meningite)
Piperacilina-Tazobactan
50 a 100 mg/Kg/dose
Cefalotina
20mg/kg/dose
Cefazolina
25mg/kg/dose
50 mg/kg/dose
Cefoxitina
25 a 33mg/kg/dose
Cefotaxima
50 mg/kg/dose
Cefepime
Vancomicina
10 mg/kg/dose
15 mg/kg/dose (Meningite)
Ceftazidima
30mg/kg/dose
Teicoplanina
Linezolida
10mg/kg/dose
Amicacina
Ciprofloxacina
Polimixina-B
Clindamicina
5 a 7,5 mg/kg/dose
Metronidazol
Anfotericina B
Anfotericina B Lipossomal
Caspofungina
Micafungina
10-12mg/kg/dose 1x/dia
Fluconazol
Monitorização Amicacina
ANTIFÚNGICOS EM NEONATOLOGIA
Fluconazol Profilático
3mg/kg/dose
Considerar profilaxia com Fluconazol para todos os RN <1kg em
unidades com alta incidência de Candidemia.
Em unidades com baixa incidência de candidemia (<2%) a profilaxia
deve ser considerada naqueles RNs <1kg com fatores de risco
adicionais, por exemplo:
- Jejum prolongado
- Nutrição parenteral
- Cirurgia gastrointestinal ou CVC
- Uso de Cefalosporinas de 3a ou 4a geração ou Carbapenêmicos
- Colonização por candida)
Ganciclovir
6mg/kg/dose de 12/12h
Infundir em 1 hora, concentração final < 10mg/ml
Aciclovir
20mg/kg/dose
Infundir em 1 hora, concentração final < 7mg/ml
Tempo de tratamento:
Herpes localizado: 14 dias
Herpes disseminado ou envolvimento do SNC: 21 dias
Zidovudina
1,5 mg/kg/dose
Nevirapina
Depleção de Depleção de
Depleção das
Ferro sem Ferro com
reservas
anemia anemia
Hb Normal Normal Diminuído
VCM Normal Normal Diminuído
HCM Normal Normal Diminuído
RDW Normal Normal Aumentado
Fé sérico Normal Diminuído Diminuído
Ferritina Diminuído Diminuído Diminuído
TIBC Normal Aumentado Aumentado
Protoporfirina
eritrocitária Normal Normal Aumentado
livre
Resposta ao tratamento:
- Aumento > 0,1g/dL na Hb a partir do 4o dia.
- Pico reticulócitos 5º -10º dia.
RECOMENDAÇÕES DE SUPLEMENTAÇÃO DE FERRO SBP
SITUAÇÃO RECOMENDAÇÃO
RN a termo peso adequado para 1mg/kg/dia de Fe elementar a
a IG em aleitamento materno. partir do 6º mês (ou da introdução
de outro alimentos) até os 2 anos
de idade.
RN a termo peso adequado para Não recomendado
a IG em uso de pelo menos
500ml/dia de fórmula infantil.
RN PRÉ termo ou RN de baixo 2mg/kg/dia de Fe elementar
peso (até 1,5kg) a partir do 30º durante 1 ano
dia de vida. Após 1mg/kg/dia por mais 1 ano
RN PRÉ termo com peso entre 3mg/kg/dia de Fe elementar
1,5-1,0 kg durante 1 ano
Após 1mg/kg/dia por mais 1 ano
RN PRÉ termo com peso < 1,0kg 4mg/kg/dia de Fe elementar
durante 1 ano
Após 1mg/kg/dia por mais 1 ano
EXCLUI
- Prematuros
- Portadores de anomalias congênitas
- Imunocomprometidos
- Antecedente de doenças bacterianas graves
COAGULOPATIAS
Tempo
Distúrbio Plaquetas TP TTPA
sangramento
Plaquetopenia Normal Normal
Alt qualitativa Normais ou
Normal Normal
plaquetas
Vascular Normais Normal Normal
Fatores
Normais Normal Prolongado Prolongado
coagulação
CIVD
Hepatopatia Normal Normal
Heparina
Ataque: 50-75 unidades/kg EV em bolus (10 minutos)
Manutenção inicial: 20 unidades/kg /hora EV
Objetivo: manter TTPA entre 60-85 segundos
Reversão da Heparinização
Cloridrato de Protamina
1 ml (10mg) neutraliza 1000 unidades de heparina
DIAS 2-4
INR Ação
1,1-1,3 Repetir dose de ataque inicial
1,4-1,9 50% da dose de ataque inicial
2,0-3,0 50% da dose de ataque inicial
3,1-3,5 25% da dose de ataque inicial
>3,5 Suspender até INR < 3,5 e depois reiniciar com 50% da
última dose.
MANUTENÇÃO
INR Ação
1,1-1,4 Aumentar em 20% a dose
1,5-1,9 Aumentar em 10 % a dose
2,0-3,0 Manter
3,1-3,5 Reduzir em 10% a dose
>3,5 Suspender até INR < 3,5 e depois reiniciar com 20%
menos do que a última dose
2. Transfusões:
Pré-medicação EV: Raniditina 2 mg/kg/dose
Dexclorfeniramina 0,08 mg/kg/dose
Hidrocortisona 5-10 mg/kg/dose
Concentrado de hemácias irradiadas e leucorreduzidas: 10-15 ml/kg
correr em 3 horas (pedir 40 ml a mais quando com filtro).
Concentrado de plaquetas irradiadas e leucorreduzidas: 1 unidade
para cada 7 kg, correr pinça aberta (sempre arredondar para mais).
3. Antibióticos:
EV: Cefepime 50 mg/kg/dose – (Max 2 g/dose) de 8/8 h neut. febril
Vancomicina 10 mg/kg/dose – (Max 500 mg/dose) de 6/6 horas
Imipenem 60-100 mg/kg/dia – 6/6 horas
4. Antifúngicos:
EV: Anfotericina B 0,5-1,0 mg/kg/dia – diluir SG5% 0,1 mg/ml
VO: Fluconazol 3-12 mg/kg/dia – 1 vez ao dia
5. Antiparasitários:
Albendazol 400 mg/dia – 3 dias
Metronidazol 30 mg/kg/dia de 8/8 horas – 5 dias
6. Preparo para início da quimioterapia:
Alopurinol 300 mg/m²/dia de 8/8 horas (Max 1 cp de 8/8 horas)
Antiparasitários: albendazol + metronidazol
Soro de hiperidratação ½ SF : ½ SG5%
Volume: 2-3 L/m²
NaHCO3: 33 mEq/m²
Descontar 1 mEq NaHCO3 = 6,6 ml SF
Sem eletrólitos
7. Analgésicos:
Tramadol 5 mg/kg/dia – 8/8 horas
Morfina 0,1 mg/kg/dose até de 2/2 h ou 20 mcg/kg/hora contínuo.
Fentanil 1 mcg/kg/dose ou 1 mcg/kg/hora
Midazolan 0,1 mg/kg/dose ou 0,1 mg/kg/hora
8. Diurese estimada:
Volume urinário: aproximadamente 75% do volume infundido (150-
350 ml/m²/ hora – Evitar IRA e tubulopatia)
9. Anti-eméticos:
Ondansetrona 0,15 mg/kg/dose de 8/8 horas (Max 4 mg/dose) –
diluição 0,08 mg/ml – 4 mg para 50 ml de SF ou SG5%
Granisetrona 40-60 mcg/kg/dose de 8/8 horas (Max 3 mg/dose)
Omeprazol 1 mg/kg/dia (Max 20 mg/dia)
Ranitidina 2 mg/kg/dose de 12/12 horas
Dexametasona – ataque 10 mg/m²
manutenção 5 mg/m²/dose de 6/6 horas
vômitos 2 mg/m²
10. Aciclovir:
250 mg/m²/dose de 4/4 horas, exceto dose da madrugada – 5 x/dia
11. Anticonvulsivantes:
Diazepam 0,06 ml/kg/dose – cuidado ao repetir mais de 2 vezes
Fenitoína 20 mg/kg/dose – ataque
5 mg/kg/dose de 12/12 horas – manutenção
Fenobarbital 5-20 mg/kg/dose – ataque
5 mg/kg/dia de 12/12 horas – manutenção
12. Granuloquinase:
Filgrastima – 10 mcg/kg/dia – SC
2. EV em 15 minutos
SG 5% 50 ml/m²
SF 0,9% 50 ml/m²
Manitol 20% 30 ml/m²
Contraindicações relativas
Esquemas de Retirada
Dose de prednisolona ou
Retirada
equivalente
Reduzir ¼ da dose inicial a cada 4
20mg/dia (1mg/kg/dia)
dias.
Reduzir 2,5mg a cada semana
10-20mg/dia (0,5-1mg/kg/dia)
(0,125mg/kg)
Reduzir 2,5mg a cada 2 semanas
<10mg/dia (<0,5 mg/kg/dia)
(0,125mg/kg)
OU
INSUFICIÊNCIA ADRENAL
Grupo II - Potente
Dipropionato de betametasona 0,05% (pomada)
Valerato de betametasona 0,1% (pomada)
Halcinonida 0,1% (pomada)
Valerato de Diflucortolona (creme e pomada)
ERITEMA POLIMORFO
Lesões papulares simétricas nas extremidades em forma de alvo (3
zonas de diferentes cores com vesícula central) 12-24h após a
exposição. Pode ser precedido por um pródromo leve.
Envolvimento mucoso apenas oral
Evolução benigna e auto-limitada
Causas:Herpes simples, Mycoplasma e Histoplasmose. 0-10%
secundário a medicações
SÍNDROME DE STEVENS-JOHNSON
Início com 1-3 semanas
Lesões cutâneas disseminadas: máculas eritematosas ou lesões em
alvo . Envolvimento de pelo menos 2 sítios de mucosa.
Envolve: olhos>boca>via respiratória> TGI.
Pródromo intenso com febre, artralgia, mal estar, cefaléia, vômitos,
diarréia e mialgia
Drogas: Anticonvulsivantes, sulfas, penicilinas, AINES
NECROSE EPIDERMÓIDE TÓXICA (NET)
Erupção morbiliforme que se inicia logo após a administração da
droga
Grandes áreas de pele eritematosa e dolorosa que rapidamente
progride para bolhas com esfoliação e descolamento da epiderme
(Sinal de Nikolski positivo) e erosão mucosa extensa
>30% da superfície cutânea envolvida
Pródromo de náusea, vômitos, dor de garganta, febre alta, mal estar
diarréia e pele dolorosa
Morbimortalidade elevada
Drogas; as mesmas da SSJ
PRIMEIROS SOCORROS
1. Decúbito dorsal; evitar deambulação;
2. Manter o paciente aquecido;
3. Transporte imediato para receber o SAV;
4. Limpeza local apenas com água ou água e sabão;
5. Oferecer água, se a pessoa não estiver vomitando;
6. Levar a cobra para identificação, se possível.
PRIMEIRO ATENDIMENTO
1. Limpeza local e regional com água e sabão ou SF;
2. Não romper bolhas, não suturar ferimento, não aplicar SAV ou
outro medicamento ao redor da picada;
3. Elevar passivam/e o membro (extensão de todas as articulações);
4. Analgesia, se necessário;
5. Hidratação e controle da diurese;
6. Iniciar rotina para aplicação do SAV
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DOS ACIDENTES OFÍDICOS
SERPENTE
Característica Bothrops Lachesis Crotalus Micrurus
Fosseta loreal + + + -
Cauda Lisa Escamas eriçadas Com chocalho Anéis coloridos
Epidemiologia Todo o Brasil Amazônia Brasil exceto Norte Todo o Brasil
Ações do veneno C/H/P C/H/P/N C/M/N N
Alterações +++ +++ - ou discretas - ou discretas
locais/dor
Incidência 85% Poucos casos 10% 0,5%
Manifestações * Locais: dor, Confunde-se com o * Locais: ausentes * Locais: ausentes;
precoces (<6h) edema, calor, rubor, acidente botrópico, ou edema discreto, * Sistêmicas:
sangramento; pois há grande parestesia; náuseas, vômitos,
* Sistêmicas: superposição de * Sistêmicas: sudorese, ptose
náuseas, vômitos, sinais e sintomas. A náuseas, vômitos, palpebral,
sudorese, gravidade é sudorese, secura da oftalmoplegia,
hipotermia, avaliada pela dor e boca, sonolência, fácies miastênica;
hemorragias sinais locais ptose palpebral, * Laboratório: não
(gengiva, nariz, acrescidos de oftalmoplegia, específico.
digestiva, etc.), manifestações diplopia, turvação
CIVD; vagais, tais como visual, gengivor-
* Laboratório: bradicardia, ragia, mialgia;
pode ocorrer: hipotensão e * Laboratório: TC
TC diarréia. normal ou ,
(incoagulável), TP CPK, LDH,
e TTPA e TGO,
fibrinogênio, mioglobina sérica
proteinúria e proteinúria e
hematúria mioglobinúria
(urina
vermelha/marrom),
mionecrose.
Manifestações * Locais: - * Locais: ausentes; * Locais: ausentes;
tardias equimoses, bolhas e * Sistêmicas: * Sistêmicas: saliva
necrose; oligúria, anúria; espessa, dificuldade
* Sistêmicas: * Laboratório: de deglutição,
hipotensão, Creatinina, dispnéia, apnéia,
oligúria, anúria; Uréia, paralisia muscular:
* Laboratório: Ácido úrico, venopalatina,
Creatinina, K (se IRA). respiratória, MMII.
Uréia, K ,
smolaridade
urinária (se IRA),
VHS, culturas
positivas.
Complicações * Locais: abcesso, * Locais: bolhas, * Locais: ausentes; * Locais: ausentes;
sd. compartimental, necrose , sd. * Sistêmicas: IRA , * Sistêmicas: I.
gangrena; compartimental, I. Resp. Aguda Resp. Aguda.
* Sistêmicas: abcessos; (raro);
choque e IRA. * Sistêmicas: * Laboratório: IRA
choque e IRA. hipercatabólica.
C = coagulante, H = hemorrágica, P = proteolítica, N = neurotóxica,
M = miotóxica.
GRAVIDADE DOS ACIDENTES OFÍDICOS
ACIDENTE
Serpente LEVE MODERADO GRAVE
Bothrops1,2 * dor e edema * dor e edema mais * dor intensa;
discretos; evidentes, que * edema local e endurado,
* sangramento local ultrapassam o intenso, ultrapassando o
discreto ou segmento anatômico segmento anatômico
ausente; picado; picado;
* TC normal ou * pode ocorrer * pode ocorrer sangramento
alterado. sangramento local local e/ou sistêmico;
e/ou sistêmico * bolhas, necroses;
(gengivorragias, * oligúria, anúria, IRA;
epistaxes, hematúria); * TC normal ou alterado;
* TC normal ou * choque.
alterado.
Lachesis - * dor, edema e * dor, edema, hemorragia,
hemorragia locais; bolhas e necrose locais;
* edema ascendente; * edema intenso que
* sintomas vagais: ultrapassa o segmento
diarréia, dor anatômico picado;
abdominal (cólicas), * pode ocorrer choque
bradicardia; hipovolêmico;
* TC normal ou * sintomas vagais: dor
alterado. abdominal, bradicardia,
diarréia, hipotensão,
choque;
* TC alterado.
Crotalus * sinais e sintomas * sem dor ou edema * sem dor ou edema locais;
neurotóxicos locais; * prostração, sonolência;
discretos e de * parestesia local; * vômitos;
aparecimento * fácies miastênica; * mialgia intensa e
tardio; * mialgia discreta ou generalizada;
* ausência de ausente; * secura da boca;
alteração da cor * urina pode ter cor * fácies miastênica evidente
da urina; escura; (ptose palpebral, diplopia
* ausência de * ausência de oligúria oftalmoplegia, visão
mialgia; ou anúria; escura);
* TC normal ou * TC normal ou * urina cor-de-café;
alterado. aumentado. * oligúria, anúria, IRA;
* TC normal ou aumentado.
Micrurus - - * sem dor, edema locais;
* parestesia local;
* vômitos;
* fraqueza muscular
progressiva;
* dificuldade de deambular;
* mialgia;
* fácies miastênica;
* dificuldade de deglutir;
* insuf. respiratória precoce;
* apnéia.
SOROTERAPIA NOS ACIDENTES OFÍDICOS
AÇÕES DO VENENO
A toxina escorpiônica atua em sítios específicos dos canais de sódio,
causando despolarização das membranas das células excitáveis do
organismo, desencadeando liberação maciça de catecolaminas e
acetilcolina dos sistemas simpático e parassimpático, bem como pela
medula da supra-renal. Como efeitos reflexos do veneno sobre o
sistema parassimpático, observam-se arritmias respiratórias.
EXAMES COMPLEMENTARES
Exame Alteração esperada
Glicemia Hiperglicemia nas formas moderadas e graves, nas
primeiras horas após a picada (adrenalina).
Amilase Pode estar elevada nos casos moderados e graves
(acetilcolina).
Hemograma Leucocitose com neutrofilia presente nas formas
moderadas e graves (adrenalina).
Potássio (K) Hipopotassemia (adrenalina).
CPK e CK-MB Elevadas em porcentagens significativas dos casos graves
(comprometimento cardíaco).
Urina rotina Glicosúria.
ECG Taquicardia ou bradicardia sinusal, extrassístoles
ventriculares, distúrbios da repolarização ventricular
como inversão da onda T em várias derivações, presença
de ondas U proeminentes, alterações semelhantes às
observadas no infarto agudo do miocárdio (presença de
ondas Q e supra ou infra-desnivelamento do segmento
ST) e bloqueio da condução átrio-ventricular ou intra-
ventricular do estímulo. Estas alterações desaparecem
em 3 dias na grande maioria dos casos, mas podem
persistir por 7 ou mais dias.
Radiografia de Pode evidenciar aumento da área cardíaca e sinais de
Tórax edema pulmonar agudo, eventualmente unilateral.
ECO Tem demonstrado, nas formas graves, hipocinesia ou
acinesia transitória do septo interventricular e da parede
posterior do ventrículo esquerdo, às vezes associada
à regurgitação mitral.
CUTÂNEO-VISCERAL
- Quadro clínico: anemia aguda, hemoglobinúria (urina escura),
oligoanúria, sangramentos, podendo ou não estar presentes as
manifestações cutâneas.
- Laboratório: controle da função renal e dos parâmetros sanguíneos,
HMG (anemia aguda, plaquetopenia, reticulocitose), aumento de
biliruibina indireta), aumento de K, diminuição de haptoglobulina,
uréia, creatinina e coagulograma (alterados).
- Tratamento: corticóides sistêmicos, 10 ampolas EV de SAL ou SAA.
LEVE
- Quadro clínico: apenas dor local, na maioria dos casos,
eventualmente, agitação e aumento da FC.
- Tratamento: combate à dor com analgésicos e/ou anestésicos
locais, observar crianças e idosos por 6-12 horas.
MODERADO
- Quadro clínico: além da sintomatologia local, presentes algumas
manifestações sistêmicas isoladas: sudorese, sialorréia, taquicardia
ou taquipnéia leve.
- Tratamento: combate à dor com analgésicos e/ou anestésicos
locais, observar crianças e idosos por 6-12 horas. Em crianças <7
anos indicado SAA: 4 ampolas EV
GRAVE
- Quadro clínico: vômitos intensos, convulsão, coma, bradicardia,
insuficiência cardíaca, choque, edema agudo de pulmão;
- Tratamento: combate à dor com analgésicos e/ou anestésicos
locais, observar crianças e idosos por 6-12 horas. Combate aos
vômitos, cuidados de UTI, 8 ampolas EV de SAA.
- Laboratório: HMG (leucocitose e neutrofilia), glicose (hiperglicemia),
gasometria (acidose metabólica), ECG (taquicardia sinusal);
MEDICAMENTOS UTILIZADOS
Do mesmo modo como descrito para o escorpionismo, o tratamento
visa combater os sintomas do envenenamento, neutralizar o veneno
circulante e dar suporte às condições do paciente. O combate à dor
deve ser sempre realizado, podendo ser utilizados analgésicos por via
oral ou parenteral e/ou anestésicos locais (vide tratamento para o
escorpionismo).
INTOXICAÇÕES EXÓGENAS
LAVAGEM GÁSTRICA
Eficaz se realizada em até 1 hora após a ingestão
- Passar SNG calibrosa (16 ou 18fr)
- Colocar criança em decúbito lateral esquerdo
- Infundir SF 0,9% 10 ml/kg/vez, no máximo de 200 ml/vez
- Abrir a sonda em seguida
- Repetir até o retorno de líquido claro
CONTRA INDICADA EM: ingestão de cáusticos ou hidrocarbonetos e
rebaixamento do nível de consciência.
CARVÃO ATIVADO
- Dose 1g/kg/dose no máximo 50-100g para adultos
- Diluir a 10% (em SF, SG 5%...)
- Na maioria das vezes uma dose única é suficiente (vide abaixo)
CONTRA INDICADO EM: obstrução intestinal, rebaixamento do nível
de consciência, ingestão de cáusticos, hidrocarbonetos, ferro, lítio ou
álcool.
Tratamento:
O2 a 100% + azul de metileno 1%: 1-2 mg/kg EV em 30 minutos.
A melhora clínica ocorre em 20 minutos. Contra indicado em
pacientes com deficiência de G6PD. Na intoxicação por Dapsona
passar carvão ativado por SNG. Em casos muito graves pode ser
repetido 1mg/kg após 30-60 min.
Azul de Metileno 1%: 1 amp=10ml
Azul de Metileno 4%: 1 amp=5ml
TOXISÍNDROMES
MAIOR RISCO SE
- Idade < 3 anos
- Infusão de volume > 4L/m²/dia nas primeiras 24h
- Administração de bicarbonato
- Hiperosmolaridade plasmática à admissão (>375mOsm/kg)
- Queda acentuada da glicemia >100mg/dL/hora
- Queda da osmolaridade plasmática para valores < 272mOsm/kg
- Hiperglicemia acentuada à admissão (>800mg/dl)
- Hipernatremia relativa à admissão (Na>145)
- Hiponatremia relativa à admissão (Na<130)
- Baixa PCO2 à admissão
- Ureia elevada à admissão
MANEJO
- Cabeceira elevada
- O2
- Monitorização de FC, PA e nível de consciência
- Manitol= 0,2-1g/kg em 30 minutos
- Ou NaCl3% 5-10ml/kg em 30 min
- Não há indicação de furosemida nem dexametasona
SINAIS DE ALERTA PARA IMUNODEFICIÊNCIA PRIMÁRIA
SUBCLASSES DE IGG
- IgG1 e IgG3 antígenos proteicos estimulam
- IgG1 e IgG2 antígenos polissacarídeos
- IgG1 e IgG3
- Timo-dependentes e direcionados a antígenos protéicos
- Atingem níveis semelhantes aos do adulto por volta dos 2
anos de idade
- IgG1 60-70% da IgG sérica total
- IgG3 4-8% da IgG sérica total
- IgG2
- Timo-independentes com participação importante na resposta
humoral contra antígenos da parede bacteriana (carboidratos e
polissacárides)
- Atingem níveis semelhantes aos do adulto na adolescência
- IgG2 14 a 30% dos níveis de IgG total.
SÍNDROME NEFRÓTICA
PROTEINÚRIA
Proteinúria Criança (mg/kg/dia) Adulto (g/dia)
Fisiológica <4 0.15
Leve 4 – 20 0.15 – 1.0
Moderada 20 – 50 1 – 3.5
Maciça > 50 > 3.5
HIPOALBUMINEMIA E HIPOPROTEINEMIA
Criança Adulto
Albumina sérica (g/dL) £ 2.5 £ 3.0
Proteinas totais (g/dL) £ 5.0 £ 6.0
CLASSIFICAÇÃO DA SÍNDROME NEFRÓTICA
- Primária ou idiopática: síndrome nefrótica não associada com
doença sistêmica identificável. Compreende grupo de pacientes sem
inflamação glomerular na avaliação histológica.
- Secundária: síndrome nefrótica associada com doença sistêmica
identificável, infecções, uso de drogas ou neoplasias.
NEFROSE
REPOUSO
- Contraindicado, pois pode favorecer fenômenos tromboembólicos.
- Nas crianças com anasarca, restrita ao leito, orientar mudança
horária de decúbito e fisioterapia passiva.
DIETA
- Dieta com quantidades normais de proteinas e calorias (DRI)
- Não acrescentar sal aos alimentos durante a fase ativa de síndrome
nefrótica (proteinúria maciça e hipoalbuminemia) e durante a fase de
tratamento diário com prednisona.
- Oferecer água para sede. Não oferecer suco, chá ou refrigerantes.
- Oferecer 1 a 2 copos de leite por dia
ESTADO DE HIDRATAÇÃO
- Avaliar cuidadosamente o estado hemodinâmico. Checar sinais e
sintomas que podem indicar
- Hipovolemia importante: dor abdominal, extremidades frias,
taquicardia, pulso fino e pressão arterial baixa.
- Hipervolemia: crepitação em bases pulmonares, desconforto
respiratório e hipertensão arterial.
USO DE DIURÉTICOS
- Diuréticos não são utilizados de rotina
- Quando necessário, usar com cautela, pois pode precipitar ou
agravar a hipovolemia.
- Nos pacientes com grandes edemas, a furosemida pode ser usada
para aumentar a diurese. Nessa situação, principalmente se albumina
sérica < 1.5 g/dl, associa-se a infusão de albumina 20 – 25% (0.5 –
1.0 g/kg) à furosemida (1 – 2 mg/kg/dose). Utilizar com cuidado,
pois pode desencadear sobrecarga cardiovascular e edema pulmonar.
Monitorar diurese e pressão arterial.
- Algumas evidências sugerem que o uso de albumina pode retardar a
resposta ao corticoide provavelmente por indução de dano epitelial
glomerular mais grave.
- Hidroclortiazida: 1 – 2 mg/kg/dia
- Espironolactona: 2 mg/kg/dia
ALBUMINA
- Não é utilizada de rotina
Nos pacientes com hipovolemia importante ou pré-choque,
administrar albumina 20 – 25%, IV, na dose de 0.5 – 1.0 g/kg, em 1
hora. Nesse caso não administrar diurético.
- Nos pacientes com grandes edemas e diurese reduzida, a albumina
pode ser associada com furosemida (ver acima) para aumento do
fluxo urinário.
HIPOVOLEMIA
- Características clínicas: dor abdominal, extremidades frias, pulso
fino, hipotensão arterial e hemoconcentração.
- Tratamento: albumina 20 – 25%, IV, na dose de 0.5 – 1.0 g/kg, em
1 hora. Se albumina não estiver disponível, utilizar outros expansores
semelhantes à albumina ou plasma.
INFECÇÕES
- Nível sérico diminuído de Ig G por perda urinária.
- Função anormal do linfócito T
- Níveis diminuídos dos fatores B (proativador de C3) e D (via
alternativa do C – diminuição da opsonização de bactérias
encapsuladas como o Streptococcus pneumoniae)
- Uso de esteroides e outros imunossupressores
- Infecções mais comuns: peritonite, celulite, sepse, meningite e
pneumonia.
- Agentes infecciosos mais comuns: S. pneumoniae (peritonite),
Staphylococcus (celulite), Escherichia coli e Hemophilus influenzae.
TROMBOEMBOLISMO
- O risco de fenômenos tromboembólicos é de 1.8 – 5 %
- Anormalidades da cascata de coagulação
o Aumento da síntese hepática de fatores de coagulação: I, II, V, VII,
VIII, X e XIII
o Perda urinária de inibidores da coagulação como antitrombina III
- Agregabilidade plaquetária aumentada e às vezes trombocitose
- Hiperviscosidade do sangue (aumento do fibrinogênio, hiperlipemia,
imobilização prolongada e uso de diuréticos).
- Geralmente trombose venosa (veias profundas das pernas, íleo-
femorais e cava inferior).
- Trombose de veia renal: hematúria macroscópica com ou sem
insuficiência renal aguda.
VACINAÇÃO
Indicar imunização contra pneumococo, varicela e gripe.
- Vacina contra gripe, para o paciente e os familiares residentes no
mesmo domicilio, deve ser feita anualmente.
- Adie a vacinação até a prednisona alcançar uma dose de menor que
1 mg/kg/dia (< 20 mg/dia) ou 2 mg/kg em dias alternados (< 40 mg
em dias alternados).
PRIMEIRO TRATAMENTO
- Fase I: prednisona 60 mg/m2/dia, máximo de 60 mg, por 4 a 6
semanas.
- Fase II: prednisona 60 mg/m2 em dias alternados, por 8 semanas
- Fase III: diminuição de 10 mg/m2, em dias alternados, a cada 15
dias (50 – 40 – 30, total = 45 dias).
- Fase IV: 20 mg/m2 em dias alternados por 3 meses.
- Fase V: < 20 mg/m2, em dias alternados(diminuição da dose para
10 mg/m2 em dias alternados por 3 meses e depois para 5 mg/m2)
- Fase VI: suspensão da prednisona
- Tratamento longo: 12 meses
- Avaliação do comportamento – nível de dependência da prednisona
AGENTES ALQUILANTES
- Ciclofosfamida ou clorambucil (utilizados desde década de 1960)
- Efeitos colaterais: supressão da medula óssea com leucopenia,
cistite hemorrágica e toxicidade gonadal. Mais raramente queda ou
afinamento dos cabelos.
CICLOFOSFAMIDA VO
- Dose: 2 mg/kg/dia, máximo de 12 semanas (dose cumulativa
máxima = 168 mg/kg)
- Alguns serviços: 3 mg/kg, por 8 semanas
- A ciclofosfamida deve ser iniciada após o paciente entrar em
remissão com prednisona
- Drágea de 50 mg e frasco ampola de 1g
- Controle com hemograma (Hb, GB e plaquetas) a cada 15 dias e
urina tipo 1 (hematúria)
- Suspender temporariamente se HB < 10, GB < 4.000, N < 2000, L
< 500 e plaquetas < 100.000
- Não utilizar um segundo tratamento com ciclofosfamida.
CICLOFOSFAMIDA IV
- Dose: 500 - 750 mg/m2, 1 vez por mês, por 6 meses
- Diluir a dose em 100 ml de SG 5% e correr em 1 hora
CLORAMBUCIL
- Dose: 0.15 – 0.2 mg/kg/dia, por 8 – 12 semanas (dose cumulativa
máxima = 11.2 mg/kg), como alternativa para a ciclofosfamida
LEVAMISOLE
- Modo de ação não está claro, embora seja atribuído a seu efeito
imuno-modulador.
- Geralmente utilizado nos casos de SN córtico-sensível com recidivas
associadas a infecções.
- 2 - 2.5 mg/kg, em dias alternados, por pelo menos 12 meses
- Dose máxima = 150 – 160 mg
- Efeitos colaterais leves: neutropenia, erupção, vasculite e sintomas
gastrintestinais.
INIBIDORES DA CALCINEURINA
- Ciclosporina ou tacrolimo
- Inibem a ativação da célula T direcionada dependente da IL-2
- Drogas eficazes no tratamento de SN dependente de doses altas de
prednisona
- Desvantagem: necessidade de uso prolongado
TACROLIMO
- Tacrolimo: 0.1 mg/kg/dia, dividida em 2 tomadas (efeitos
cosméticos da CsA forem inaceitáveis).
- Menos estudos do que com CsA, maior risco de desenvolvimento de
diabetes.
- Nível sérico alvo: (?). Tempo de administração: pelo menos 1 ano
CICLOSPORINA
- Ciclosporina: 4 – 5 mg/kg/dia (150 mg/m2), dividida em 2 tomadas
- Nível sérico (vale): 50 – 100 ng/ml. Nos casos de recidivas durante
o uso de ciclosporina, alguns pesquisadores recomendam a
manutenção de níveis séricos mais elevados como nos transplantados
renais.
- Desenvolvimento de dependência de ciclosporina
- Uso prolongado: nefrotoxicidade, hipertensão arterial e efeitos
cosméticos (hipertricose e hiperplasia gengival)
- Alterações histológicas leves a moderadas (fibrose intersticial): mais
de 5 anos de uso ou uso em combinação com IECA ou ARA II
Dose AAS:
Dose antiinflamatória: 80-100 mg/kg/dia de 6/6h (máximo 4g/dia)
até ficar afebril por 48-72h.
Dose antiagregante: 3-5mg/kg/dia por no mínimo 6-8 semanas ou té
normalizar plaquetas e PCR naqueles sem alterações coronárias.
DIAGNÓSTICO KAWASAKI ATÍPICO
PRÉ MEDICAÇÃO:
Ranitidina 2 mg/kg
Hidrocortisona 10 mg/kg
Dexclorfeniramina 0,08 mg/kg
SORO HETERÓLOGO:
Ampola 5 ml = 1000 UI
Dose: 40 UI/Kg - 0,2 ml/kg - máximo = 15 ml
C. Contra Indicações:
As seguintes alterações no CT contraindicam a realização da punção:
– Desvio da linha média
– Apagamento das cisternas supra-quiasmática e basilar
– Obliteração do 4º ventrículo
– Obliteração das cisternas cerebelar e placa quadrigeminal
Mesmo com CT normal, pacientes com sinais de herniação iminente
(rebaixamento do nível de consciência - Glasgow <11, sinais de
acometimento do tronco cerebral como respiração irregular,
alterações pupilares, postura de descerebração ou decorticação)
devem ter sua punção adiada.
E. Preparação:
- Monitorização cardíaca e respiratória contínua
- Posicionar a criança em decúbito lateral com flexão dos joelhos,
quadril e pescoço para obter máxima flexão da coluna vertebral
- Para crianças maiores que colaboram há a opção de punção sentada
no leito com flexão do pescoço e coluna torácica apoiando os
cotovelos nos joelhos
- Sedação e analgesia: BOM SENSO!!!
F. Técnica:
1. Posicionar a criança em decúbito lateral, flexão dos joelhos em
direção ao tórax
2. Realizar antissepsia na região de L3-L5 até as cristas ilíacas, de
dentro para fora.
3. Traçar linha imaginária entre as cristas ilíacas. O ponto de
intersecção com a coluna corresponde ao 4º disco vertebral. O local
da punção é entre L3-L4 em crianças maiores e L4-L5 em bebês
4. Marcar o local de punção pressionando a unha sobre a pele.
5. Introduzir a agulha entre os processos espinhosos das vértebras,
direcionada para cicatriz umbilical
6. Caso sinta uma resistência inicial, tracione a agulha sem retirar da
pele e redirecione ligeiramente o ângulo.
7. Retirar o mandril após sentir a resistência da dura-mater (2,5 cm
no lactente, 5 cm de 3-5 anos e 7 cm adolescente)
8. Se o LCR não fluir girar a agulha 90o ou introduzi-la um pouco
mais.
9. Flambar a borda do tubo de cultura antes da coleta e não tocar a
tampa nem as bordas do tubo.
10. Retirar a agulha com o mandril em movimento rápido e ocluir
com esparadrapo.
G. Complicações:
- Cefaléia pós punção
- Tumor epidermóide (quando o paciente é puncionado sem o mandril
pode haver implantação de tecido epidérmico no canal espinhal)
- Herniação cerebral
- Infecção- meningite
- Dor lombar
- Hipóxia ou reflexo vagal
- Hemorragia subaracnóidea
PARACENTESE
A. Indicações:
- Diagn. de peritonite bacteriana e tratamento de ascite volumosa
B. Material Necessário:
- Luva estéril, gaze, antisséptico, campo fenestrado
- Seringa de 3 ml para anestesia + lidocaína 2%
- Agulha para punção com mandril (ex: de LCR 22Gx38mm)
- Seringa de 20 ml para aspirar o líquido e tubos p/ coleta de exames
C. Preparação:
Esvaziar a bexiga previamente. Posicionar a criança (semi-sentada ou
decúbito lateral. Local de punção: quadrante inferior esquerdo na
linha que une a crista ilíaca esquerda a cicatriz umbilical, no ponto
que divide o 1/3 médio do 1/3 distal da linha.
D. Técnica:
(1) Realizar antissepsia de todo abdome inferior, colocar campo
estéril e infiltrar pele com anestésico.
(2) Puncionar com agulha com mandril, em um ângulo de 45º
segurando firmemente a parede abdominal.
(3) Após penetrar a cavidade retirar o mandril e aspirar o líquido
Obs: Pode-se conectar a agulha a um equipo de soro e este a um
frasco que deve ser deixado em posição inferior ao abdome
permitindo a drenagem espontânea do líquido.
A. Indicações:
- Diagnóstico de ITU qdo a possibilidade de contaminação por outro
método for muito grande ou tto de obstrução do fluxo urinário
uretral.
Contra Indicação: bexiga não palpável ou não percutível (vazia)!
B. Material Necessário:
- Luva estéril, solução antisséptica, gaze estéril, tubo para cultura,
seringa de 10 ou 20 ml, agulha 25 x 0,8 (verde) ou 25 x 0,7 (preta).
C. Preparação:
- Posicionar a criança em decúbito dorsal com as pernas entreabertas
e ligeiramente flexionadas.
Local da punção: 2 cm acima da sínfise púbica, na linha média.
D. Técnica:
1. A criança ñ deve ter urinado dentro de uma hora do procedimento.
2. Realizar antissepsia da pele.
3. Palpar e percutir o abdome para identificar o nível da bexiga e
confirmar que está cheia.
4. Palpar sínfise púbica para determinar o local da punção e introduzir
a agulha perpendicularmente a pele.
5. Após sentir mudança da resistência, inclinar suavemente a seringa
em direção a sínfise púbica mantendo suave pressão (-) na seringa.
6. Se houver insucesso, retornar à pele e reintroduzir a agulha mais
direcionada a pelve.
7. Após remover a agulha limpar a pele novamente com antisséptico
e cobrir com esparadrapo.
E. Complicação: hematúria transitória (rara) e hematoma no local da
punção
PUNÇÃO PLEURAL
A. Indicações:
- Diagnóstica: diferenciar tipo de derrame: exsudato X transudato,
pesquisar a etiologia do derrame.
- Terapêutica: aspiração de grande quantidade de líquido para
melhora da função ventilatória.
C. Material Necessário:
- Luva estéril, gaze estéril, campo fenestrado
- Antisséptico: PVPI ou Clorexedina Alcoólica
- Seringa de 3 ml para anestesia
- Agulha para anestesia local
- Lidocaína 1 ou 2% sem vasoconstritor
- Duas ou mais seringas de 20 ml para aspirar ao líquido
- Scalp número 19 ou Abocath número 18 ou 20 com torneirinha de 3
vias (crianças maiores e/ou obesas)
- Soro fisiológico para preencher o scalp
- Tubos para coleta de exames
* Se for puncionar com scalp preenchê-lo com soro fisiológico e
conectá-lo na seringa.
* Se puncionar c/ Abocath conectá-lo na torneirinha e esta na
seringa.
D. Preparação:
- Realizar semiologia torácica para demarcar o derrame
- Monitorização cardíaca e respiratória contínua
- Posicionar a criança em decúbito dorsal com elevação do tronco de
600 com apoio ou sentado sem apoio. Levantar o membro superior
do local a ser puncionado colocando o antebraço ao nível da cabeça.
- Sedação e analgesia: usar bom senso!
E. Técnica:
1. Antissepsia de todo o hemitórax a ser puncionado e do esterno.
2. Colocar campo estéril
3. Anestesiar o local a ser puncionado atingindo e pele, subcutâneo
musculatura intercostal e pleura.
4. Introduzir a agulha a 90o da pele rente a borda superior da costela
inferior.
5. Ao atingir o espaço intercostal inclinar lentamente a agulha no
sentido oblíquo e superior para evitar lesão visceral.
6. Aspirar o liquido pleural separando logo o material para os exames
e esvaziando o restante.
7. Dobrar o scalp ou fechar a torneirinha sempre que precisar trocar
a seringa.
8. Retirar a agulha, se possível no final da inspiração, e ocluir com
esparadrapo.
9. Pedir RX tórax controle
F. Complicações:
- Pneumotórax
- Lesão parênquima pulmonar
- Lesão diafragma e vísceras abdominais
- Oscilação rápida do mediastino com instabilidade cardiovascular
- Ruptura de pneumatocele
PUNÇÃO INTRA-ÓSSEA
A. Indicação:
- Obtenção de acesso para infusão de líquidos e/ou drogas na parada
cardio respiratória ou choque descompensado após 3 tentativas de
acesso venoso sem sucesso.
B. Material Necessário:
- Agulha própria para punção intra-óssea
- Opção: agulha para punção de MO ou agulha de LCR com mandril
(ruim, pois é flexível) ou agulhas de calibre 14 a 18
- Antisséptico, gaze estéril
C. Locais de Punção:
- Tíbia Proximal: 1 - 3 cm (mais ou menos 1 dedo) abaixo da
tuberosidade da tíbia na superfície antero-medial (este local é
palpável como uma superfície plana e lisa logo abaixo da pele, abaixo
e medialmente à tuberosidade)
- Fêmur distal: na superfície anterolateral 3 cm acima do condilo
lateral
- Tíbia Distal: na linha média, 1 cm acima do maléolo medial
- Espinha ilíaca antero-superior
D. Técnica:
Inserção na tíbia proximal:
1. Antissepsia do local a ser puncionado.
2. Apoiar a perna em uma superfície firme com o joelho fletido à 60º.
3. Identificar o local da punção por palpação (1-3 cm abaixo da
tuberosidade da tíbia na superfície antero-medial).
4. Verificar se o bisel e o mandril da agulha estão alinhados.
5. De frente para a perna, segurar as bordas medial e lateral da tíbia
com a mão não dominante (polegar de um lado, indicador e médio do
outro). Não deixar a mão por detrás da perna!
6. Inserir a agulha através da pele e com um movimento de torção
suave, porém firme, introduzir a agulha perpendicular (ou
ligeiramente caudal) ao eixo longo do osso.
7. Parar de introduzir a agulha quando sentir uma diminuição súbita
da resistência
8. Desparafuse o topo, remova o mandril e tente aspirar medula (se
não for bem sucedida não necessariamente indica insucesso). Se esta
aspiração for bem sucedida desconecte a seringa e conecte um
sistema de infusão
9. Caso não tenha havido retorno na aspiração, injete 10 ml de
SF0,9% e verifique se há resistência, infiltração local ou aumento na
circunferência da perna
10. Se a injeção de prova não foi bem sucedida remova a agulha e
tente em outro osso
11. Obs: quando for introduzir em outro osso que não a tíbia, aponte
a agulha ligeiramente para longe do espaço articular mais próximo
TAMANHO DO MANGUITO
Denominação do Circunferência Largura do Comprimento
manguito máxima do manguito da bolsa(cm)
Braço (cm) (cm)
Recém-nascido 10 4 8
Criança 15 6 12
Infantil 22 9 18
Adulto pequeno 26 10 24
Adulto 34 13 30
Adulto grande 44 16 38
Manguito de Coxa 52 20 42
Valores de pressão arterial referentes aos percentis 90, 95 e 99 de pressão arterial para meninas de 1 a 17 anos de
idade, de acordo com o percentil de estatura.
Idade Percentil PA sistólica (mmHg) por percentil de estatura PA diastólica (mmHg) por percentil de estatura
5% 10% 25% 50% 75% 90% 95% 5% 10% 25% 50% 75% 90% 95%
1 90 97 97 98 100 101 102 103 52 53 53 54 55 55 56
95 100 101 102 104 105 106 107 56 57 57 58 59 59 60
99 108 108 109 111 112 113 114 64 64 65 65 66 67 67
2 90 98 99 100 101 103 104 105 57 58 58 59 60 61 61
95 102 103 104 105 107 108 109 61 62 62 63 64 65 65
99 109 110 111 112 114 115 116 69 69 70 70 71 72 72
3 90 100 100 102 103 104 106 106 61 62 62 63 64 64 65
95 104 104 105 107 108 109 110 65 66 66 67 68 68 69
99 111 111 113 114 115 116 117 73 73 74 74 75 76 76
4 90 101 102 103 104 106 107 108 64 64 65 66 67 67 68
95 105 106 107 108 110 111 112 68 68 69 70 71 71 72
99 112 113 114 115 117 118 119 76 76 76 77 78 79 79
5 90 103 103 105 106 107 109 109 66 67 67 68 69 69 70
95 107 107 108 110 111 112 113 70 71 71 72 73 73 74
99 114 114 116 117 118 120 120 78 78 79 79 80 81 81
6 90 104 105 106 108 109 110 111 68 68 69 70 70 71 72
95 108 109 110 111 113 114 115 72 72 73 74 74 75 76
99 115 116 117 119 120 121 122 80 80 80 81 82 83 83
7 90 106 107 108 109 111 112 113 69 70 70 71 72 72 73
95 110 111 112 113 115 116 116 73 74 74 75 76 76 77
99 117 118 119 120 122 123 124 81 81 82 82 83 84 84
8 90 108 109 110 111 113 114 114 71 71 71 72 73 74 74
95 112 112 114 115 116 118 118 75 75 75 76 77 78 78
99 119 120 121 122 123 125 125 82 82 83 83 84 85 86
9 90 110 110 112 113 114 116 116 72 72 72 73 74 75 75
95 114 114 115 117 118 119 120 76 76 76 77 78 79 79
99 121 121 123 124 125 127 127 83 83 84 84 85 86 87
10 90 112 112 114 115 116 118 118 73 73 73 74 75 76 76
95 116 116 117 119 120 121 122 77 77 77 78 79 80 80
99 123 123 125 126 127 129 129 84 84 85 86 86 87 88
11 90 114 114 116 117 118 119 120 74 74 74 75 76 77 77
95 118 118 119 121 122 123 124 78 78 78 79 80 81 81
99 125 125 126 128 129 130 131 85 85 86 87 87 88 89
12 90 116 116 117 119 120 121 122 75 75 75 76 77 78 78
95 119 120 121 123 124 125 126 79 79 79 80 81 82 82
99 127 127 128 130 131 132 133 86 86 87 88 88 89 90
13 90 117 118 119 121 122 123 124 76 76 76 77 78 79 79
95 121 122 123 124 126 127 128 80 80 80 81 82 83 83
99 128 129 130 132 133 134 135 87 87 88 89 89 90 91
14 90 119 120 121 122 124 125 125 77 77 77 78 79 80 80
95 123 123 125 126 127 129 129 81 81 81 82 83 84 84
99 130 131 132 133 135 136 136 88 88 89 90 90 91 92
15 90 120 121 122 123 125 126 127 78 78 78 79 80 81 81
95 124 125 126 127 129 130 131 82 82 82 83 84 85 85
99 131 132 133 134 136 137 138 89 89 90 91 91 92 93
16 90 121 122 123 124 126 127 128 78 78 79 80 81 81 82
95 125 126 127 128 130 131 132 82 82 83 84 85 85 86
99 132 133 134 135 137 138 139 90 90 90 91 92 93 93
17 90 122 122 123 125 126 127 128 78 79 79 80 81 81 82
95 125 126 127 129 130 131 132 82 83 83 84 85 85 86
99 133 133 134 136 137 138 139 90 90 91 91 92 93 93
Valores de pressão arterial referentes aos percentis 90, 95 e 99 de pressão arterial para meninos de 1 a 17 anos de
idade, de acordo com o percentil de estatura.
Idade Percentil PA sistólica (mmHg) por percentil de estatura PA diastólica (mmHg) por percentil de estatura
5% 10% 25% 50% 75% 90% 95% 5% 10% 25% 50% 75% 90% 95%
1 90 94 95 97 99 100 102 103 49 50 51 52 53 53 54
95 98 99 101 103 104 106 106 54 54 55 56 57 58 58
99 105 106 108 110 112 113 114 61 62 63 64 65 66 66
2 90 97 99 100 102 104 105 106 54 55 56 57 58 58 59
95 101 102 104 106 108 109 110 59 59 60 61 62 63 63
99 109 110 111 113 115 117 117 66 67 68 69 70 71 71
3 90 100 101 103 105 107 108 109 59 59 60 61 62 63 63
95 104 105 107 109 110 112 113 63 63 64 65 66 67 67
99 111 112 114 116 118 119 120 71 71 72 73 74 75 75
4 90 102 103 105 107 109 110 111 62 63 64 65 66 66 67
95 106 107 109 111 112 114 115 66 67 68 69 70 71 71
99 113 114 116 118 120 121 122 74 75 76 77 78 78 79
5 90 104 105 106 108 110 111 112 65 66 67 68 69 69 70
95 108 109 110 112 114 115 116 69 70 71 72 73 74 74
99 115 116 118 120 121 123 123 77 78 79 80 81 81 82
6 90 105 106 108 110 111 113 113 68 68 69 70 71 72 72
95 109 110 112 114 115 117 117 72 72 73 74 75 76 76
99 116 117 119 121 123 124 125 80 80 81 82 83 84 84
7 90 106 107 109 111 113 114 115 70 70 71 72 73 74 74
95 110 111 113 115 117 118 119 74 74 75 76 77 78 78
99 117 118 120 122 124 125 126 82 82 83 84 85 86 86
8 90 107 109 110 112 114 115 116 71 72 72 73 74 75 76
95 111 112 114 116 118 119 120 75 76 77 78 79 79 80
99 119 120 122 123 125 127 127 83 84 85 86 87 87 88
9 90 109 110 112 114 115 117 118 72 73 74 75 76 76 77
95 113 114 116 118 119 121 121 76 77 78 79 80 81 81
99 120 121 123 125 127 128 129 84 85 86 87 88 88 89
10 90 111 112 114 115 117 119 119 73 73 74 75 76 77 78
95 115 116 117 119 121 122 123 77 78 79 80 81 81 82
99 122 123 125 127 128 130 130 85 86 86 88 88 89 90
11 90 113 114 115 117 119 120 121 74 74 75 76 77 78 78
95 117 118 119 121 123 124 125 78 78 79 80 81 82 82
99 124 125 127 129 130 132 132 86 86 87 88 89 90 90
12 90 115 116 118 120 121 123 123 74 75 75 76 77 78 79
95 119 120 122 123 125 127 127 78 79 80 81 82 82 83
99 126 127 129 131 133 134 135 86 87 88 89 90 90 91
13 90 117 118 120 122 124 125 126 75 75 76 77 78 79 79
95 121 122 124 126 128 129 130 79 79 80 81 82 83 83
99 128 130 131 133 135 136 137 87 87 88 89 90 91 91
14 90 120 121 123 125 126 128 128 75 76 77 78 79 79 80
95 124 125 127 128 130 132 132 80 80 81 82 83 84 84
99 131 132 134 136 138 139 140 87 88 89 90 91 92 92
15 90 122 124 125 127 129 130 131 76 77 78 79 80 80 81
95 126 127 129 131 133 134 135 81 81 82 83 84 85 85
99 134 135 136 138 140 142 142 88 89 90 91 92 93 93
16 90 125 126 128 130 131 133 134 78 78 79 80 81 82 82
95 129 130 132 134 135 137 137 82 83 83 84 85 86 87
99 136 137 139 141 143 144 145 90 90 91 92 93 94 94
17 90 127 128 130 132 134 135 136 80 80 81 82 83 84 84
95 131 132 134 136 138 139 140 84 85 86 87 87 88 89
99 139 140 141 143 145 146 147 92 93 93 94 95 96 97
ESTADIAMENTO PUBERAL MASCULINO - TANNER
ESTADIAMENTO PUBERAL MASCULINO - TANNER
ESTADIAMENTO PUBERAL FEMININO - TANNER
ESTADIAMENTO PUBERAL FEMININO - TANNER
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DOSES DE MEDICAÇÕES
DOSES DE ANTIBIÓTICOS EM CRIANÇAS
Dose Via Apresentação Observações
Acido Nalidíxico 55 mg/kg/dia de 6/6h VO 5ml=250mg Não usar em crianças < 6
Adultos: 500 mg -1g/dose 1cp=500mg meses
Não usar em pacientes com
insuficiência renal
Profilaxia da ITU: 15 a 20
mg/kg/ dose 1x/dia
Acido 25-40 mg/kg/dia de 12/12h VO 1cp= 400mg Não usar em pacientes com
Pipemídico Adultos: 400 mg/dose 5ml=200mg insuficiência renal
Amicacina Dose Única Diária (DUD): EV 1fr= 100mg, 250mg Preferir DUD exceto nas
15mg/kg 1x/dia IM ou 500 mg contraindicações abaixo
Máximo 1,5g/dia
Se ITU:10mg/kg máximo 500mg/dia Ver ajuste da dose para
Fibrose Cística: 20-30mg/kg indivíduos obesos abaixo
Dose Tradicional:
15-22,5 mg/kg/dia de 8/8h
Fibrose Cística: 10mg/kg/dose de 8/8h
Amoxicilina Dose habitual: 45-50 mg/kg/dia de 8/8h VO 5ml=125 ou 250mg Profilaxia da infecção
Adultos: 250 - 500 mg/dose 1cp= 500mg pneumocócica em asplênicos:
Pneumococo de resistência 20mg/kg 1x/dia
intermediária: 80-90 mg/kg/dia
Adultos: 1g/dose
Amoxicilina/ Dose habitual: 45-50 mg/kg/dia de 8/8h a VO Injetável 5:1 → 1fr=500mg Amoxi /100mg Clav
Clavulanato “normal” e de 12/12h a BD EV ou 1g Amoxi/200mg Clav
Adultos: 250 - 500 mg/dose da “normal” e Normal 4:1 → 5ml=250mg Amoxi/62,5mg Clav ou
875 mg/dose da BD 5ml=125mg Amoxi/31,25mg Clav
Pneumococo de resistência 1cp =500mg Amoxi/125mg Clav
intermediária: 80-90 mg/kg/dia BD 7:1 → 1cp=875mg Amoxi/125mg Clav
Adultos: 1g/dose 5ml=200mg Amoxi/28,5mg Clav ou 5ml=400mg
Amoxi/57mg Clav
ITU: 20-40mg/kg/dia de 8/8h ES 14:1 → 5ml=600mg Amoxi /42,9mg Clav
Ampicilina 100-200 mg/kg/dia de 6/6h EV 1fr=500mg ou 1g
Adultos: 500 mg- 1g/dose
Meningite: 400 mg/kg/dia de 4/4 ou 6/6h
Adultos: 2g/dose
50-100 mg/kg/dia de 6/6h VO 1cp= 500 mg
Adultos: 250mg -1g /dose 5ml=250 mg
Ampicilina/ 100-200 mg/kg/dia de 6/6h EV 1fr =1,5g (1g de
Sulbactam Infecções graves ou meningite: Ampi/ 500mg Sulb)
200-400 mg/kg/dia de 6/6h 1fr = 3g (2g de
Adultos: 1,5- 3g/dose Ampi/1g Sulb)
25-50 mg/kg/dia de 12/12h VO 5ml=250mg Também conhecida por
Adultos: 375 - 750 mg/dose 1cp = 375 mg Sultamicilina
Azitromicina 10-12 mg/kg/dia 1x/ dia VO 5ml=200mg Conteúdo total de um frasco
Adultos: 500mg/dose 1cp=250 ou 500 mg de suspensão: 600mg, 900
Amigdalite: 12mg/kg 1x/dia por 5 dias mg ou 1500 mg
Otite/sinusite:10 mg/kg no 1º dia e 5
mg/kg 1x/dia (máx 250mg) por mais 4 dias
Infecção por Clamídia: 20 mg/kg dose
única (máx 1g)
Aztreonam 90 mg/kg/dia de 8/8h EV 1fr=500mg ou 1g
Adultos: 1g/dose IM
Infecções graves ou por Pseudomonas:
120mg/kg/dia de 6/6 ou 8/8h
Adultos: 2g/dose de 8/8h
Cefadroxil 30mg/kg/dia de 12/12h VO 5ml=250mg
1a Geração Adultos: 500mg-1g/dose 1cp= 500mg ou 1g
Cefalexina Infecções leves: 25-50 mg/kg/dia de 6/6h VO 5ml= 250mg
1a Geração Infecções moderadas: 75-100 mg/kg/dia de 1cp = 500mg
6/6h
Adultos: 500mg- 1g/dose
Cefalotina 80-100 mg/kg/dia de 6/6h EV 1fr = 1g
1a Geração Adultos: 500mg- 1g/dose
Infecções graves: até 160 mg/kg/dia de
6/6h ou de 4/4h Adultos: até 2g/dose
Cefazolina 50-150 mg/kg/dia de 8/8h EV 1fr=1g
1a Geração Adultos: 500mg - 1g/dose IM
Se >80kg: 2g/dose
Cefaclor 20-40 mg/kg/dia de 8/8 ou 12/12h VO 5ml=125, 250 ou 375mg
2a Geração Adultos: 250-500mg/dose de 8/8h 1cp= 250 ou 500 mg
Cefoxitina 80-160 mg/kg/dia de 6/6h EV 1fr=1 ou 2g É na verdade uma Cefamicina
Adultos: 1-2g/dose de 6/6 ou 8/8h IM
Cefuroxima 75-150 mg/kg/dia de 8/8h EV 1fr=750 mg
2a Geração Adultos: 750 mg - 1,5g/ dose IM
20-30 mg/kg/dia de 12/12h VO 5ml = 125 ou Apresentação sache: 125, 250
Adultos: 250 - 500mg/ dose 250mg ou 500 mg
1cp = 250 ou
500mg
Cefotaxima 50-200 mg/kg/dia de 6/6 ou 8/8h EV 1fr=500 mg ou
3a Geração Adultos: 1-2g/dose de 6/6 ou 8/8h 1g
Meningite: 225-300 mg/kg/dia de 4/4 ou
de 6/6h Adultos: 2g/dose 4/4 ou 6/6h
Ceftazidima 75-150 mg/kg/dia de 8/8h EV 1fr =1g
3a Geração Adultos:1-2g/dose de 8/8h
Fibrose Cística: 200mg/kg/dia 6/6h
Ceftriaxona 50-100 mg/kg/dia de 12/12h ou 1x/dia EV EV 1fr=500mg Para fazer IM diluir 1g em 3,5 ml
3a Geração Adultos: 1g/dose 1x/dia IM ou 1g de lidocaína 1%
Meningite: 100 mg/kg/dia de 12/12h IM 1fr=250,
Adultos: 2g/dose de 12/12h 500mg ou 1g Oftalmia neonatal: 25-50mg/kg
Gonorréia não complicada: 125mg IM (máx 125mg) IM dose única
dose única
Cefepime 100-150 mg/kg/dia de 8/8 ou 12/12h EV IM 1fr= 1g ou 2g
4a Geração Adultos: 1-2g/dose
Infecções graves, neutropenia febril,
meningite ou Fibrose cística:
150mg/kg/dia de 8/8h
Adultos: 2g de 8/8h
ITU: 50mg/kg/dose de 12/12h
Adultos: 500mg-1g de 12/12h
Ciprofloxacina 20-30mg/kg/dia de 8/8 ou 12/12h EV 1fr=200 ou 400 mg Ver abaixo as situações
Adultos: 200-400mg dose onde pode ser utilizada
Fibrose Cística: 40mg/kg/dia em crianças
20-40mg/kg/dia 12/12h VO 1cp=250 ou 500mg
Adultos: 250- 750 mg/dose
Claritromicina 15 mg/kg/dia de 12/12h EV VO 5ml=125 ou 250mg
Adultos: 250-500mg/dose 1cp=250 ou 500 mg
1 fr= 500mg ou 1g
Clindamicina Infecções leves a moderadas: 20-30 EV 1fr=300, 600 ou 900 mg
mg/kg/dia de 8/8h
Adultos: 600 - 900mg/dose
Infecções graves, Fasceíte
necrotizante: 40mg/kg/dia de 6/6 ou 8/8h
Máximo 2,7g/dia
Infecções leves a moderadas: 10-25 VO 1cp=300mg
mg/kg/dia de 8/8h
Adultos: 300-450mg/dose
Infecções graves: 30-40mg/kg/dia de 6/6
ou 8/8h
Máximo 1,8g/dia
Cloranfenicol 50-100 mg/kg/dia de 6/6h EV 5ml=125 ou 250mg
Adultos: 500mg - 1g/dose VO 1cp=250 ou 500mg
1fr= 500mg ou 1g
Colistina 50.000.75.000U/kg/dia de 8/8h EV 1fr=1.000.000 UI 1mg=12.500 UI
Polimixina E Adultos: > 60kg: 1.000.000- (Colomycin®) ou 1.000.000UI=80mg de
2.000.000UI/dose de 8/8h 4.500.000 (Colis- colistimetato sódico
Tek®)
Daptomicina 2-6 anos: 10mg/kg 1x/dia EV 1fr=500mg Não usar no tratamento de
> 6 anos: Infecções de pele e partes moles: pneumonias (inativada pelo
4mg/kg 1x/dia surfactante)
Bacteremia e Endocardite: 6mg/kg 1x/dia Monitorar CPK
Doxiciclina 2-4 mg/kg/dia de 12/12h ou 4mg/kg na VO 1cp=100 mg Não usar em crianças < 8 anos
primeira dose e depois 2mg/kg/ dose de
12/12h
Adultos: 100mg/dose de 12/12h ou 200mg
na 1a dose e depois 100mg/dose de 12/12h
Eritromicina 40-50 mg/kg/dia de 6/6 ou 8/8h* VO 5ml=125mg ou Profilaxia da infecção
Adultos: 250mg-500mg/dose 250mg pneumocócica em asplênicos
1cp= 250 ou 500mg alérgicos a penicilina:20mg/kg/
**Esterarato=6/6h dose de 12/12h
*Estolato=8/8h Estolato tem melhor
absorção mas não é
recomendado para
gestantes nem para
hepatopatas
Ertapenem 30 mg/kg/dia de 12/12h EV 1fr=1g Liberado a partir dos 3 meses
>13 anos: 1g/dose 1x/dia IM de idade
Fosfomicina Cistite não complicada: 2g dose única VO 1 envelope=3g
Cistite complicada: 2g/dia por 2 dias
>14 anos: 3g/dose
Gentamicina Dose Única Diária (DUD): EV 1fr =20, 40, 80, Preferir DUD exceto nas
3-7,5 mg/kg 1x/dia IM 160, 240 ou 280 mg contraindicações abaixo
Máximo: 240mg/dia
Se ITU: 5mg/kg Ver ajuste da dose para
Fibrose Cística: 10-12 mg/kg indivíduos obesos abaixo
Dose Tradicional:
3-7,5mg/kg/dia de 8/8h
Fibrose Cística: 3,3mg/kg/dose de 8/8h
Imipenem 60-80 mg/kg/dia de 6/6h EV 1fr = 500mg
Adultos: 500mg/dose de 6/6h IM
Infecções graves: 100 mg/kg/dia de 6/6h
Máximo 1g/dose
Levofloxacina Não liberado para < 18 anos VO 1cp=250 ou 500mg Esquema Tb MDR: 7,5-
Adultos: 500- 750mg/dose 1x/dia EV 1amp=250 ou 10mg/kg/dose em pacientes <
ITU: 250mg/dose 1x/dia 500mg 20kg
Lincomicima 10-20 mg/kg/dia de 8/8 ou 12/12h EV 1fr=300 ou 600 mg
Adultos: 600mg-1g/dose
10-20mg/kg/dia de 12/12h ou 1x/dia IM 1fr=300 ou 600 mg
Adultos: 600mg/dose
30-60 mg/kg/dia de 6/6 h ou de 8/8h VO 1cp=500 mg ou
Adultos: 500mg/dose 5ml=250mg
30mg/kg/dia de 8/8h EV 1cp=600mg Liberado a partir dos 3 meses
> 12 anos: 20mg/kg/dia de 12/12h VO 1fr= 600mg de idade
Adultos: 600mg/dose
60 mg/kg/dia de 8/8h EV 1fr= 500mg ou 1g
Adultos: 500mg - 1g/dose
Infecções graves, Meningite:
120 mg/kg/dia de 8/8h
Adultos: 2g/dose
Metronidazol Dose de ataque: 15mg/kg/dose (Máx 1g) EV 1cp=250, 400 ou Giardíase e Amebíase: vide doses
Após: 7,5mg/kg/dose de 6/6 ou 8/8h VO 500mg de antiparasitários
Adultos: 500mg/dose de 6/6 ou 8/8h VO 1ml=40mg
Colite Pseudomembranosa: 30mg/kg/dia EV 100ml=500
VO de 6/6h por 7-10 dias mg
Adultos: 250mg/dose VO de 6/6h ou
500mg/dose VO de 8/8h por 10-14 dias
Minociclina 4 mg/kg/dose na primeira dose (máximo VO 1cp=100mg Não usar em crianças < 8 anos
200mg/dose) e depois 2mg/kg/dose
(máximo 100mg/dose) de 12/12h
Moxifloxacina Não liberado para < 18 anos VO 1cp=400 mg
Adultos: 400 mg/dose 1x /dia EV 1fr=400mg
Neomicina Encefalopatia Hepática: 50-100 mg/kg/ VO 1cp=250mg
dia de 6/6h
Adultos: 1g/dose de 4/4 ou 6/6h
Nitrofurantoína 5-7 mg/kg/dia de 6/6h VO 1ml=5mg Profilaxia ITU: 1-2mg/kg/ dia
Adultos: 100mg/dose de 6/6h 1cp=100mg 1x/dia (Máximo 100mg/dia)
Norfloxacina 20-30mg/kg/dia de 12/12h VO 1cp= 400mg
Adultos: 400mg/dose
Ofloxacina Não recomendado par crianças VO 1cp= 200 ou
Adultos: 200-400mg/dose de 12/12h EV 400mg
1 amp=400mg
Oxacilina 100-150 mg/kg/dia de 6/6h EV 1fr=500mg
Adultos: 500mg-1g/dose de 6/6h
Infecções graves, Endocardite:
200 mg/kg/dia de 4/4 ou 6/6h
Adultos: 2g/dose de 4/4 ou 6/6h
Penicilina G < 25kg: 600.00Ui dose única IM 1fr=600.00 ou Profilaxia de infecção
Benzatina ≥ 25kg: 1.200.00Ui dose única 1.200.00Ui pneumocócica em asplênicos
Até 10kg: 300.000Ui
de 10 a 25kg: 600.000Ui
>25kg: 1.200.000Ui
A cada 21 dias
Profilaxia secundária da Febre
Reumática:
< 25 kg: 600.000Ui
≥25 kg: 1.200.000Ui
A cada 3 a 4 semanas
Penicilina G 25.000-50.000 Ui/kg/dia de 12/12h IM 1fr=400.000UI
Procaína Crianças >8kg e Adultos: 400.000Ui/dose
Penicilina G Erisipela: 75.000-150.000 Ui/kg/dia de EV 1fr= 1 milhão Ui
Cristalina 6/6h 1fr= 5 milhões Ui
Adultos: 1-2 milhões de Ui de 6/6h 1fr= 10 milhões Ui
Pneumonia: 100.000 -200.000 Ui/kg/ dia
de 6/6h
Adultos: 1,5-3 milhões de Ui de 6/6h
Meningite: 400.000 Ui/kg/dia de 4/4h
Adultos: 4 milhões de Ui de 4/4h
Endocardite: 200-300.000 Ui/kg/dia de
4/4h
Adultos: 2-5 milhões de Ui de 4/4h
Síndrome do Choque Tóxico: 100.000-
250.000 Ui/kg/dia de 4/4h
Adultos: 4 milhões de Ui de 4/4h
Penicilina V 25-50 mg/kg/dia de 6/6h ou 8/8h VO 5ml=400.000Ui=250mg Profilaxia de
Adultos: 250-500mg/dose de 12/12h 1cp=500.000U infecção
Faringoamigdalite: 1.600U=1mg pneumocócica em
25-50 mg/kg/dia de 6/6h por 10 dias 125mg=200.000U asplênicos
Adultos: 250mg de 6/6h ou 500mg de
<15kg: 125mg de
12/12h por 10 dias
12/12h
15-25kg: 250mg de
12/12h
> 25 kg: 500mg de
12/12h
Profilaxia secundária
Febre Reumática:
< 25 kg: 125mg de
12/12h
>25 kg: 250 mg de
12/12h
Piperacilina/ < 2 meses: 400mg/kg/dia de 6/6h* EV 1fr = 2,25g (2g de * Calculo baseado em
Tazobactan 2-9 meses: 240mg/kg/dia de 8/8h* Piperacilina + 250mg de mg de Piperacilina
> 9 meses: 300mg/kg/dia de 8/8h* Tazobactan)
Adultos: 4,5 g/dose de 6/6 ou 8/8h 1fr= 4,5 g (4g de Piperacilina
Fibrose Cística: 240-400mg/kg/dia de + 500mg de Tazobactan)
8/8h
Polimixina B <2 anos: 15.000-40.000Ui/kg/dia de EV 1fr= 500.000UI Não tem excreção
12/12h 1mg=10.000UI renal e portanto não
>2 anos: 15.000-25.000 Ui/kg/dia de deve ser utilizado no
12/12h tratamento de ITU
Máximo 2.000.000 Ui/dia
Quinoprustin- 22,5mg/kg/dia de 8/8h * EV 1fr=150mg Quinoprustin + * Cálculo baseado em
Dalfopristin 350mg de Dalfoprustin mg da soma dos
componentes
Rifampicina Dose para outras infecções que não VO 1cp= 300mg
tuberculose: 20mg/kg/dia de 12/12h 5ml=100mg
Sulfametoxazol/ 8-12 mg/kg/dia de TMP de 12/12h EV EV: 5ml=400mg de Profilaxia Pneumocistose:
Trimetoprim Adultos: 160mg de TMP/dose de 12/12h VO SMZ/80mg de TMP 5mg/kg/dia de TMP de 12/12h,
Pneumocistose: 15-20 mg/kg/dia de TMP VO: 1cp=400mg 3 x/ semana
de 6/6h SMZ/80mg TMP
Profilaxia ITU em crianças:
Infecções por S.maltophilia: 4mg/kg/ 1cp F=800mg
2mg//kg/dose de TMP 1x/dia,
dose de TMP de 8/8h ou 12/12h SMX/160mg TMP
diariamente
Adultos: 160mg/ dose de TMP de 8/8h ou 5ml=200mg
Máximo 160 mg de TMP 1x/dia
12/12h SMX/40mg TMP
Teicoplanina Infecções graves: 10 mg/kg/dose de EV 1fr= 200 ou 400mg Em indivíduos acima de 85 kg,
12/12h nas 3 primeiras doses e após 10 IM utilizar a dose de 6 mg/kg
mg/kg 1x/dia
Adultos: 6mg/kg/dose (máx 400mg) de
12/12h nas 3 primeiras doses e após 6mg/
kg 1x/dia
Infecções moderadas: 10 mg/kg/dose de
12/12h nas 3 primeiras doses e após 6
mg/kg 1x/dia
Adultos: 6 mg/kg no 1º dia e após 3mg/kg
(máx 200mg) 1x/dia
Tianfenicol 30-50mg/kg/dia de 6/6 ou 8/8h VO 1cp=500mg
Adultos: 500mg-1g/dose de 6/6 ou 8/8h EV 5ml=125mg
1fr=250 ou 750mg
Tigeciclina Uso Off-label para crianças EV 1fr=50mg
Dose inicial: 1,5mg/kg
Após: 1mg/kg/dose de 12/12h
Adultos: Dose inicial de 100mg, e após
50mg/dose
Tobramicina Dose Única Diária (DUD): EV 1fr=75 ou Sempre preferir DUD exceto nas
3-7,5 mg/kg 1x/dia IM 150 mg contraindicações abaixo
Máximo: 300mg/dia Ver ajuste da dose para indivíduos
Se ITU: 5mg/kg obesos abaixo
Fibrose Cística: 10-12 mg/kg
Dose Tradicional: Nebulização: 40-80 mg de 8/8h ou
3-7,5mg/kg/dia de 8/8h 12/12h
Fibrose Cística: 3,3mg/kg/dose
Vancomicina 40mg/kg/dia de 6/6h EV 1fr=500mg Via Oral na Colite
Adultos: 1g/dose de 12/12h Pseudomembranosa APENAS após
Meningite: 60mg/kg/dia de 6/6h falha do Metronidazol: 40mg/kg/dia
Adultos: 500-750mg/dose de 6/6h de 8/8 ou 6/6h por 7-10 dias
Adultos: 500mg-2g/dia de 6/6h
* Na maiorias das vezes é o tratamento antiviral em crianças com Herpes Zoster é desnecessário. O tratamento do
Herpes Zoster em crianças está indicado nas seguintes situações:
- Pacientes Imunodeprimidos
- Acometimento do ramo oftálmico do nervo trigêmeo ou do gânglio geniculado do nervo facial (Síndrome de
Ramsay-Hunt). A síndrome de Ramsay Hunt é a combinação de lesões cutâneas do canal auditivo externo com o
desenvolvimento ipsilateral da face e nervos auditivos. A síndrome causa paralisia facial, deficiência auditiva,
vertigem e diversos outros sintomas auditivos e vestibulares
- Quadros muito extensos e/ou com dor associada
* O tratamento antiviral da varicela em indivíduos imunocompetentes está indicado nas seguintes situações:
- Portadores de doenças pulmonares ou cutâneas crônicas
- Pacientes em uso crônico de salicilatos e corticosteroides
- Considerar fortemente o tratamento antiviral em adolescentes > 12 anos e adultos pois este grupo etário
apresenta uma maior percentagem de complicações relacionadas ao próprio vírus como pneumonite e encefalite.
Nestas situações tratamento antiviral deve ser iniciado dentro de 24 horas do início das lesões.
Agente Mecanismo de Ação Efeitos adversos
Aciclovir Convertido a Aciclovir monofosfato pela timidina Nefrotoxicidade principalmente se infusão
quinase viral e em seguida é convertido a rápida.
Aciclovir trifosfato por outras enzimas celulares. Cristalúria (se uso em altas doses ou
O Aciclovir trifosfato inibe a síntese de DNA e a disfunção renal), náuseas e vômitos,
replicação viral por competir com a neurotoxicidade (agitação, confusão,
deoxiguanosina trifosfato pela DNA polimerase alucinações, convulsão e coma) em altas
viral. doses ou se disfunção renal.
Tromboflebite relacionada à infusão
Cidofovir É convertido em Cidofovir difosfato, o metabólito Cefaleia, febre, calafrios, náuseas, vômitos,
ativo que inibe a síntese do DNA suprimindo a diarréia, anorexia, nefrotoxicidade,
replicação viral. proteinúria, redução da pressão intra ocular,
uveíte anterior, anemia e neutropenia, acidose
metabólica, astenia
Famciclovir Convertido a Penciclovir pelas esterases situadas Cefaleia, náuseas, vômitos, anorexia.
na parede intestinal, sangue e fígado. O
Penciclovir é fosforilado pela timidina quinase
viral e convertido a penciclovir trifosfato que
compete c/ a deoxiguanosina trifosfato inibindo a
síntese de DNA e a replicação viral
Foscarnet Inibe não competitivamente a RNA e DNA Nefrotoxicidade, hipo Ca, hipo Mg, hipo K,
polimerase virais. Não requer ativação pela hipofosfatemia, náuseas, vômitos, diarreia e
timidina quinase. anorexia, febre, cefaleia e convulsões,
tromboflebite
Ganciclovir É fosforilado a um substrato que inibe Nefrotoxicidade, febre, diarreia, vômitos e
competitivamente a ligação da deoxiguanosina anorexia, neutropenia, plaquetopenia e
trifosfato a DNA polimerase viral. anemia, confusão mental e tromboflebite
relacionada à infusão
Oseltamivir Inibidor compet. da neraminidase do Influenza A
e B.
Valaciclovir Convertido a Aciclovir pelo metabolismo hepático Náuseas, vômitos, cefaleia e dor abdominal,
e intestinal. (vide Aciclovir). neutropenia, elevação de TGO e TGP,
cristalúria (se uso em altas doses ou disfunção
renal), neurotoxicidade (agitação, confusão,
alucinações, convulsão e coma) em altas
doses ou disfunção renal, púrpura
trombocitopênica trombótica ou síndrome
hemolítico-urêmica em pacientes com AIDS
avançado os após TMO
Valganciclovir Pró-droga do Ganciclovir com boa Neutropenia, ↓ plaqueta, anemia e confusão
biodisponibilidade VO mental
DOSES DE ANTIPARASITARIOS EM CRIANCAS
Ascaridíase Mebendazol: 100mg de 12/12h por Levamisol: < 7 anos=80mg Após 30-60
3 dias > 7 anos=150mg DU dias
Albendazol: 400mg DU Pamoato de Pirantel 11mg/kg DU (Máx
1g)
Ivermectina DU (ver dose por peso
abaixo)
Enterobíase ou Mebendazol 100mg DU Pamoato de Pirvínio 10mg/kg DU (Màx Após 2
Oxiuríase 600mg) semanas
Albendazol 400mg DU
Estrongiloidíase Ivermectina por 1-2 dias Tiabendazol 50m/kg/dia de 12/12 por 2 Após 15-21
(ver dose por peso abaixo) dias (Máx 3g/dia) dias
Na forma disseminada ou no Cambendazol 5mg/kg DU (Máx 360mg)
Imunossuprimido: 5-7 dias Albendazol 400mg/dia por 3 dias
Toxocaríase Albendazol 15mg/kg/dia de Tiabendazol 50m/kg/dia de 12/12 por 5
12/12h por 3-5 dias (Máx 400mg dias(Máx 3g/dia)
de 12/12h) Mebendazol 200mg de 12/12h por 5
Forma ocular: tratar por 2 dias
semanas e acrescentar Prednisona
Tricocefalíase Mebendazol 100mg de 12/12h por Albendazol 400mg/dia por 3 dias Após 2
ou Tricuríase 3 dias semanas
B. Neurocisticercose
Praziquantel 50-100 mg/kg/dia de 8/8h por 15-30 dias ou
Albendazol 15-25 mg/kg/dia de 12/12h por 8 dias (máx 800mg/dia)
Cursos mais longos são necessários para lesões múltiplas ou de localização subaracnóidea.
Atenção: Associar Dexametasona 0,6mg/kg/dia (adultos 12-15mg) antes do inicio do Anti-helmíntico para reduzir
a resposta inflamatória conseqüente à morte dos cisticercos, manter por 3-5 dias. Associar anticonvulsivante
profilático (Fenitoína)
C. Amebíase Hepática:
Crianças: Metronidazol: 35-40 mg/kg/dia 8/8h EV por 10 dias (Pode-se passar para VO assim q houver melhora
clínica) ou
Secnidazol: 50 mg/kg/dia 1x/dia por 2-5 dias ou Tinidazol 50-60 mg/kg/dia 1x/dia por 3-5 dias
Adultos: Metronidazol: 750 mg EV de 8/8h por 10 dias ou Secnidazol: 2g/dia 1x/dia por 2-5 dias
APRESENTACAO DOS ANTIPARASITARIOS
Droga Apresentação
Albendazol 400 mg/10 ml
1cp=400 mg
Cambendazol 6mg/ml
1cp=180mg
Exelmin®: 30 ml=150 camben+ 400 mebenda; 1cp=75 camben+200 mebenda
Ivermectina 1cp=6mg
Levamisol 80mg/30 ml
1cp=80 ou 150 mg
Mebendazol 100mg/5 ml
1cp=100mg
Metronidazol 40mg/ml
1cp=250mg ou 400mg
Niclosamida 1cp=500mg
Nitazoxanida 20mg/1 ml
1cp=500mg
Oxamniquine 50mg/ml
1 cp = 250mg
Pamoato de Pirantel 5 ml/250mg
1cp=250mg
Pamoato de Pirvínio 1 ml/10mg
1cp=100mg
Praziquantel 1cp= 150 mg ou 500 mg
Secnidazol 30mg/ml
1cp=500mg ou 1g
Tiabendazol 5 ml/250mg
1cp=500mg
Helmiben®: 5ml=166mg tiabenda + 100mg mebenda; 1cp (NF)= 332mg tiabenda + 200mg mebenda
Tinidazol 100mg/ml
1cp=500mg
EFICÁCIA DOS ANTIPARASITÁRIOS
Pamoato
Infecção Mebendazol Albendazol de Levamisol Tiabendazol Praziquantel Ivermectina Nitoxanida
Pirantel
Ascaridíase > 85% > 85% > 85% > 85% 60 a 85% Não atua 100% 95%
60 a
Ancilostomíase > 85% > 85% 60 a 85% 60 a 85% Não atua Não atua 96%
85%
Não
Estrongiloidiase < 50% < 50% < 50% > 85% Não atua 95% 94%
atua
Não
Tricuríase 60 a 85% 43 a 85% Não atua <50% Não atua Não atua 86%
atua
Enterobiose > 85% > 85% > 85% Não atua > 85% Não atua Atua 95%
Teníase e Não
Atua Atua Não atua Não atua Atua Não atua 85%
Himenoleptíase atua
Não
Giardíase Não atua 94% Não atua Não atua Não atua 94%
atua
Não
Amebíase Não atua Não atua Não atua Não atua Não atua 81%
atua
DOSES E DILUICOES EM PEDIATRIA
Droga Apresentação Soluções Injeção direta Diluição Diluição Tempo
compatíveis Padrão Máxima de
(Restrição infusão
Hídrica)
Amicacina 1fr= 100mg SG5% NÃO 2,5-5mg/ml 10mg/ml 30-60 min
1fr= 250mg SF0,9% RNs até
1fr= 500 mg 5mg/ml
Amoxicilina/ 1 Apenas SIM ---- ---- ----
Clavulanato amp=500mg/100mg SF0,9%
1 amp=1g /200 mg
Ampicilina 1fr=500mg SG5% SIM ---- ---- ----
1fr= 1g SF0,9%
Ampicilina/ 1fr =1,5g (1g / SG5% Não 10mg de 30mg de 15-30 min
Sulbactam 500mg) SF0,9% recomendado Ampicilina/ml Ampicilina/ml
1fr = 3g (2g /1g) em crianças
Aztreonam 1fr=500mg SG5% SIM ---- ---- ----
1fr= 1g SF0,9%
Cefalotina 1fr = 1g SG5% SIM ---- ---- ----
SF0,9%
Cefazolina 1fr = 1g SG5% SIM ---- ---- ----
SF0,9%
Cefuroxima 1fr=750 mg SG5% SIM ---- ---- ----
SF0,9%
Cefoxitina 1fr=1g SG5% SIM ---- ---- ----
1fr= 2g SF0,9%
Cefotaxima 1fr= 500 mg SG5% SIM ---- ---- ----
1fr= 1g SF0,9%
Ceftazidima 1fr = 1g SG5% SIM ---- ---- ----
SF0,9%
Ceftriaxona 1fr=500mg SG5% SIM ---- ---- ----
1fr= 1g SF0,9%
Cefepime 1fr= 1g SG5% SIM ---- ---- ----
1fr= 2g SF0,9%
Ciprofloxacina 1fr=200 mg Já vem NÃO Já vem diluído 60 min
1fr=400 mg diluído
Claritromicina 1 fr= 500mg SG5% NÃO 2mg/ml 5mg/ml 1-2 horas
SF0,9%
Clindamicina 1fr=300mg SG5% NÃO 6mg/ml 18mg/ml 10-60 min
1fr= 600mg SF0,9% Não ultrapassar
1fr= 900 mg 30mg/min
Cloranfenicol 1fr=1g SG5% SIM ---- ---- ----
SF0,9%
Colistina 1fr=1.000.000UI SG5% NÃO 40.000UI/ml ---- 30 min
SF0,9%
1fr=500mg Apenas NÃO 10mg/ml 20mg/ml 30min
Daptomicina
SF0,9%
1fr=1g Apenas NÃO ≤20mg/ml --- 30 min
Ertapenem
SF0,9%
Gentamicina 1fr =20, 40, 80, 160, 240 SG5% NÃO ≤1mg/ml --- 30-120 min
ou 280 mg SF0,9%
Imipenem 1fr = 500mg SG5% NÃO 5mg/ml 7mg/ml 40-60 min
SF0,9%
Levofloxacino 1amp=250mg Já vem NÃO Já vem diluído 60-90min
1amp= 500mg diluído
Lincomicina 1fr=300 mg SG5% NÃO 1fr em 100 Máximo 60 min
1fr=600 mg SF0,9% ml 10mg/ml
Neo=6mg/ml
1fr= 600mg Já vem NÃO Já vem diluído 30-120min
Linezolida
diluído
Meropenem 1fr= 500mg SG5% SIM ---- ---- ----
1fr= 1g SF0,9%
1fr=500 mg Já vem NÃO Já vem diluído 30-60min
Metronidazol
diluído
Moxifloxacino 1fr=400mg Já vem SIM Já vem diluído 60 min
diluído
Oxacilina 1fr=500mg SG5% SIM mas não 10mg/ml 40mg/ml se 15-30 min
SF0,9% recomendado em acesso central
crianças
Penicilina 1fr= 1 milhão U SG5% NÃO 50 mil Ui/ml --- 30-60 min
cristalina 1fr= 5 milhões U SF0,9%
1fr= 10 milhões U
Piperacilina/ 1fr = 2,25g (2g / SG5% Não recomendado 20 mg/mL 200 mg/mL 30-60 min
Tazobactan 250mg) SF0,9% em crianças RNs até
1fr = 4,5 g (4g / 20mg/ml
500mg)
1fr= 500.000UI Apenas NÃO 1000 UI ml 1667 UI/ml 60-90 min
Polimixina B
SG5%
Sulfametoxazol/ 1 amp= 5ml= SG5% NÃO 1 ml de 1 ml de 60-90 min
Trimetoprim 400mg SMZ SF0,9% medicação em medicação em
+80mg TMP 30ml 15ml
Teicoplanina 1fr= 200 mg SG5% SIM --- --- ---
1fr= 400mg SF0,9%
Tigeciclina 1fr=50mg SG5% NÃO 0,5mg/ml 1mg/ml 30-60 min
SF0,9%
Tobramicina 1fr=75 mg SG5% NÃO 0,75mg/ml 1,5mg/ml 30-60 min
1fr= 150 mg SF0,9%
Vancomicina 1fr=500mg SG5% NÃO 2,5mg/ml 5mg/ml 60 min
SF0,9% Máximo
10mg/min
Anfotericina B 1fr=50mg Apenas NÃO 0,1mg/ml 0,2mg/ml 6 horas
Deoxicolato SG5% apenas se
acesso central
Anfotericina B 1fr=50mg Apenas NÃO 0,2mg/ml 0,5mg/ml 2 horas
Lipossomal SG5% acesso acesso até em 1 hora se
periférico periférico bem tolerado
1mg/ml acesso 2mg/ml acesso
central central
Anfotericina B 1fr=50mg Apenas NÃO 0,625mg/ml 1-2mg/kg/hora
Dispersão Coloidal 1fr=100mg SG5%
Anfotericina B 1fr=100mg Apenas NÃO 1mg/ml 2mg/ml 2 horas
Complexo Lipídico SG5% 2,5mg/kg/hora
Anidulafungina 1fr=100mg SG5% NÃO 0,77mg/ml ---- 90-180 min
SF0,9% Não exceder
1,4ml/min
Caspofungina 1fr=50mg Apenas NÃO 0,2mg/ml 0,5mg/ml 1-2 horas
1fr= 70 mg SF0,9%
Micafungina 1fr= 50mg SG5% NÃO 0,5mg/ml 1,5mg/ml 1 hora
1fr= 100 mg SF0,9%
1fr=200mg Já vem NÃO Já vem diluído 1-2 horas
Fluconazol
diluído
Voriconazol 1fr=200mg SG5% NÃO 0,5mg/ml 5mg/ml 1-2 horas
SF0,9%
CORREÇÃO
CLEARANCE CLEARANCE 10 CLEARANCE
DROGA DOSE HABITUAL APÓS
50 - 80 -50 < 10
HEMODIALISE
ACIDO 13,7mg/kg/dose
CONTRAINDICADO NA INSUFICIENCIA RENAL
NALIDIXICO de 6/6h
12,5-
ACIDO
20mg/kg/dose de CONTRAINDICADO NA INSUFICIENCIA RENAL
PIPEMIDICO
12/12h
ClCr 30-50: 5-
7,5 mg/kg/dose
Dose tradicional:
NC a cada 12-18h 5-7,5 mg/kg/dose 5mg/kg/dose
5-7,5mg/kg/dose
ClCr 10-29: 5- a cada 48-72h após HD
de 8/8h
7,5 mg/kg/dose
a cada 18-24h
AMICACINA
ClCr 40-60:
15mg/ kg a cada
Dose única diária: ClCr<20: não recomendado o
36h
15 mg/kg a cada NC esquema de DUD. Preferir dose
ClCr 30-40:
24h tradicional
15mg/ kg a cada
48h
15-30mg/kg/dose
AMOXICILINA
de 8/8h ClCr > 30: NC Nos dias de HD
15-30mg/kg/dose NC ClCr 10-30: dose Dose habitual a fazer a dose
AMOXICILINA- de 8/8h habitual a cada cada 24h como para ClCr<
CLAVULANATO ITU: 6,7- 12h 10 após a sessão
13,3mg/kg/dose
CORREÇÃO
CLEARANCE CLEARANCE 10 CLEARANCE
DROGA DOSE HABITUAL APÓS
50 - 80 -50 < 10
HEMODIALISE
ClCr 30-50:
Dose diária como
dose habitual a
25- para ClCr< 10
cada 8h Dose habitual a
AMPICILINA 100mg/kg/dose de NC Nos dias de HD
ClCr <30: dose cada 12h
6/6h fazer a dose após
habitual a cada
a sessão
12h
ClCr 15-29: dose
habitual a cada Nos dias de HD
25- Dose habitual a
AMPICILINA- 12h fazer a dose
100mg/kg/dose de NC cada 24h
SUBACTAM ClCr <15: dose como para ClCr<
6/6h
habitual a cada 10 após a sessão
24h
CORREÇÃO
CLEARANCE CLEARANCE 10 CLEARANCE
DROGA DOSE HABITUAL APÓS
50 - 80 -50 < 10
HEMODIALISE
5-10mg/kg/dose
AZITROMICINA NÃO REQUER AJUSTE
1x/dia
ClCr 30-50: NC
90-120mg/kg/dia ClCr 10-29: 15- 7,5-10mg/kg a 7,5-10mg/kg a
AZTREONAM NC
de 6/6 ou 8/8h 20 mg/kg cada cada 12h cada 12h
8h
ClCr 10-29:
15mg/kg/dose de 15mg/kg a cada 15mg/kg a cada
CEFADROXIL NC 15mg/ kg a cada
12/12h 36h 24h
24h
CEFALEXINA 6,25- NC Cl 10-40: dose Dose habitual a Dose diária como
CORREÇÃO
CLEARANCE CLEARANCE 10 CLEARANCE
DROGA DOSE HABITUAL APÓS
50 - 80 -50 < 10
HEMODIALISE
para ClCr< 10
Nos dias de HD
25mg/kg/dose de habitual a cada cada
fazer
6/6h 8-12h 12-24h
a dose após a
sessão
20-40mg/kg/dose Dose habitual a Dose habitual a Dose habitual
CEFALOTINA NC
de 6/6h cada 6-8h cada 12h após HD
ClCr >30: não
16,7- requer ajuste
25mg/kg a cada 25mg/kg a cada
CEFAZOLINA 50mg/kg/dose de NC ClCr 10-29:
24h 24h
8/8h 25mg/ kg a cada
12h
50-100% da 33% da dose
20-40mg/kg/dia Dose habitual
CEFACLOR NC dose habitual a habitual a cada
de 8/8 ou 12/12h após HD
cada 8-12h 12-24h
CLCr 30-50: 20-
40 mg/kg a cada
20-40mg/kg/dose 8h 20-40mg/kg a 20-40mg/kg a
CEFOXITINA NC
de 6/6h ClCr 10-29: 20- cada 24h cada 24h
40 mg/kg a cada
12h
CLCr 30-50: não
requer ajuste
CEFUROXIMA 25-50mg/kg/dose NC 25-50mg/kg a 25-50mg/kg a
ClCr 10-29: 25-
(EV) de 8/8h cada 24h cada 24h
50mg/kg a cada
12h
CORREÇÃO
CLEARANCE CLEARANCE 10 CLEARANCE
DROGA DOSE HABITUAL APÓS
50 - 80 -50 < 10
HEMODIALISE
CEFUROXIMA 10-15mg/kg/dose 10-15mg/kg a 10-15mg/kg a
NC NC
(V0) de 12/12h cada 24h cada 24h
CORREÇÃO
CLEARANCE CLEARANCE 10 CLEARANCE
DROGA DOSE HABITUAL APÓS
50 - 80 -50 < 10
HEMODIALISE
ClCr 30-50: 35- 35-70 mg/kg a
50-200mg/kg/dia 70 mg/kg a cada cada 24h
de 6/6 ou 8/8h 8-12h 35-70 mg/kg a Nos dias de HD
CEFOTAXIMA NC
(meningite até ClCr 10-29: 35- cada 24h fazer
300mg/kg/dia) 70 mg/kg a cada a dose após a
12h sessão
ClCr 30-50:
50mg/kg a cada
50mg/ kg a cada
48h Nos dias de
25-50mg/kg/dose 12h 50mg/kg a cada
CEFTAZIDIMA NC HD fazer
de 8/8h ClCr 10-29: 48h
a dose após a
50mg/ kg a cada
sessão
24h
25-
100mg/kg/dose 50mg/kg a cada
CEFTRIAXONA NÃO REQUER AJUSTE
de 12/12 ou 24h
24/24h
50mg/kg/dose a 50mg/ kg a cada 50mg/kg a cada 50mg/kg a cada
CEFEPIME NC
de 8/8 ou 12/12h 24h 48h 24h
ClCr<30:dose
CIPROFLOXACINO 10-15mg/kg/dose Dose habitual a Dose diária como
NC habitual a cada
(EV) de 8/8 ou 12/12h cada 12-24h para ClCr< 10
12-24h
Nos dias de HD
ClCr<30:dose
CIPROFLOXACINO 10-20mg/kg/dose Dose habitual a fazer a dose após
NC habitual a cada
(VO) de 12/12h cada 24h a sessão
24h
CLARITROMICINA 7,5mg/kg/dose de NC ClCr 30-50:não 4mg/kg a cada 4mg/kg a cada
CORREÇÃO
CLEARANCE CLEARANCE 10 CLEARANCE
DROGA DOSE HABITUAL APÓS
50 - 80 -50 < 10
HEMODIALISE
requer ajuste
ClCr 10-29:
12/12h 24h 24h
4mg/kg a cada
12h
VO: 3,3-
10mg/kg/ dose de
6/6 ou 8/8h NÃO REQUER AJUSTE
CLINDAMICINA ---
EV: 6,7-10mg/kg/
dose de 6/6 ou
8/8h
12,5-25
CLORANFENICOL mg/kg/dose de NÃO REQUER AJUSTE ---
6/6h
16.666-25.000 UI/ 25.000 UI/kg 25.000 UI/kg de 25.000 UI/kg de 16.666 UI/kg
COLISTINA
kg/dose de 8/8h de 12/12h 24/24h 36/36h após HD
CORREÇÃO
DOSE HABITUAL CLEARANCE CLEARANCE 10 CLEARANCE
DROGA APÓS
50 - 80 -50 < 10
HEMODIALISE
2-6 anos:
10mg/kg/ dose ClCr 30-50:NC 4mg/kg a cada
1x/dia ClCr 10-29: 4mg/kg a cada 48h Nos dias de
DAPTOMICINA NC
> 6 anos: 4- 4mg/kg a cada 48h HD fazer a dose
6mg/kg/ dose 24h após a sessão
1x/dia
1-4mg/kg/dose de 1mg/kg a cada 1mg/kg a cada
DOXICICLINA NC NC
12/12 ou 24/24h 12h 12h
7,5-16,7mg/kg/
dose de 6/6 ou 50% da dose Dose como para
ERITROMICINA NC NC
8/8h habitual a cada 6h ClCr < 10
(30-50mg/kg/dia)
Se dose foi há
ClCr 30-50: NC
ERTAPENEM 50% da dose menos de 6h da
15mg/kg/dose de ClCr < 30: 50%
Sem dados NC habitual a cada HD, fazer 15% da
12/12h da dose habitual
para crianças 24h dose habitual
a cada 24h
após HD
FOSFOMICINA 2g dose única NÃO REQUER AJUSTE ---
CORREÇÃO
DOSE HABITUAL CLEARANCE CLEARANCE 10 CLEARANCE
DROGA APÓS
50 - 80 -50 < 10
HEMODIALISE
ClCr 30-50: 1-
2,5 mg/kg/dose
Dose tradicional 1-
a cada 12-18h 1-2,5 mg/kg/dose
1-2,5mg/kg/dose 2,5mg/kg/dose 2mg /kg após HD
ClCr 10-29: 1- a cada 48-72h
de 8/8h a cada 8-12h
2,5 mg/kg/dose
a cada 18-24h
ClCr>60: não
GENTAMICINA
requer ajuste
ClCr 40-60: 3-
Dose única diária
7,5 mg/kg a ClCr<20: não recomendado o esquema de DUD.
3-7,5mg/kg a cada
cada 36h Preferir dose tradicional
24h
ClCr 20-40: 3-
7,5 mg/kg a
cada 48h
CORREÇÃO
CLEARANCE CLEARANCE CLEARANCE
DROGA DOSE HABITUAL APÓS
50 - 80 10 -50 < 10
HEMODIALISE
ClCr 30-50: 7,5-
12,5 mg/kg a
7,5- 7,5-
15-25mg/kg/dose cada 8h 7,5-12,5mg/kg a
IMIPENEM 12,5mg/kg a 12,5mg/kg/dose
de 6/6h ClCr 10-29: 7,5- cada 24h
cada 6-8h após a HD
12,5 mg/kg a
cada 12h
≤ 5 anos: 5-
10mg/ kg/dose de
12/12h 5-10mg/ kg a 5-10mg/ kg a 5-10mg/ kg a
LEVOFLOXACINO NC
> 5 anos: 5- cada 24h cada 48h cada 48h
10mg/ kg/dose
1x/dia
3,3-10
Dose habitual a Dose habitual a
LINCOMICINA mg/kg/dose de NC
cada 12h cada 24h
8/8h ou 12/12h
10mg/kg dose de 10mg/kg de
LINEZOLIDA NÃO REQUER AJUSTE
8/8h 12/12h
ClCr 30-50: 20- 10-
40 mg/kg/dose 20mg/kg/dose a
20-40mg/kg/dose a cada 12h 10-20mg/kg/dose cada 24h
MEROPENEM NC
de 8/8h ClCr 10-29: 10- a cada 24h Nos dias de HD
20 mg/kg/dose fazer a dose
a cada 12h após a sessão
7,5mg/kg/dose de 4mg/kg/dose de 4mg/kg/dose de
METRONIDAZOL NC NC
6/6 ou 8/8h 6/6h 6/6h
CORREÇÃO
CLEARANCE CLEARANCE CLEARANCE
DROGA DOSE HABITUAL APÓS
50 - 80 10 -50 < 10
HEMODIALISE
2mg/kg/dose de Dose habitual
MINOCICLINA NÃO REQUER AJUSTE
12/12h após HD
MOXIFLOXACINO Não liberado para crianças
1,25-1,75mg/kg/
NITROFURANTOÍNA NC EVITAR USO SE ClCr <50 ---
dose de 6/6h
10-15mg/kg/dose Dose habitual a Dose habitual a
NORFLOXACINO NC --
de 12/12h cada 24h cada 24h
CORREÇÃO
CLEARANCE CLEARANCE 10 CLEARANCE
DROGA DOSE HABITUAL APÓS
50 - 80 -50 < 10
HEMODIALISE
7,5mg/kg/dose de 7,5mg/kg a cada 7,5mg/kg a cada 7,5mg/kg a cada
OFLOXACINO NC
12/12h 24h 48h 48h
25-50mg/kg/dose
OXACILINA NÃO REQUER AJUSTE ---
de 4/4 ou 6/6h
Dose diária
como para ClCr<
25.000-100.000
75% da dose 20-50% da dose 10
PENICILINA G Ui/kg/dose de 4/4 NC
habitual de 6/6h habitual de 6/6h Nos dias de HD
ou 6/6h
fazer a dose
após a sessão
6,25-16,7mg/kg/
PENICILINA V dose de 6/6 ou NÃO REQUER AJUSTE ----
8/8h
50-75mg/kg a
80-100 mg/kg/ ClCr 30-50: 35-50
cada 12h
PIPERACILINA – dose de 6/6 ou mg/kg a cada 6h 35-50mg/kg a
NC Nos dias de HD
TAZOBACTAM 8/8h ClCr<20: 35-50 cada 8h
fazer a dose
mg/kg a cada 8h
após a sessão
<2 anos: 7.500- ClCr>20: NC
20.000 UI/kg/dose ClCr <20: 3.750-
de 12/12h 6.250 UI/kg/dose 1.125-
POLIMIXINA B NC de 12/12h 1.875UI/kg/dose Não faz
>2 anos: 7.500- Alguns autores de 12/12h
12.500 sugerem não
UI/kg/dose de corrigir
CORREÇÃO
CLEARANCE CLEARANCE 10 CLEARANCE
DROGA DOSE HABITUAL APÓS
50 - 80 -50 < 10
HEMODIALISE
12/12h
QUINOPRUSTIN- 7,5mg/kg/dose de
NÃO REQUER AJUSTE
DALFOPRISTIN 8/8h
Nos dias de HD
fazer a dose
6mg/kg dose 6 mg/Kg a cada 6 mg/Kg a cada
TEICOPLANINA NC como para
1x/dia 48h 72h
ClCr<10 após a
sessão
CLEARANCE CLEARANCE CLEARANCE CORREÇÃO APÓS
DROGA DOSE HABITUAL
50 - 80 10 -50 < 10 HEMODIALISE
ClCr< 30: 50%
da dose diária
habitual
dividida a cada 50% da dose
12-24h diária habitual
4-6mg/kg/dose
Pneumocistose dividida a cada
de TMP de Dose diária como
: 12-24h
12/12h para ClCr< 10
SULFAMETOXAZOL- NC ClCr 30-50: 5- Pneumocistose
Pneumocistose: Nos dias de HD fazer
TRIMETOPRIM 7,5 mg/ : 5-
5mg/kg/dose de a dose após a
kg/dose de 10mg/kg/dose
TMP de 6/6 ou sessão
TMP a cada 8h de TMP a cada
8/8h
ClCr10-30: 5- 24h
10 mg/
kg/dose de
TMP a cada
12h
TOBRAMICINA IDEM GENTAMICINA
CLEARANCE CLEARANCE CLEARANCE CORREÇÃO APÓS
DROGA DOSE HABITUAL
50 - 80 10 -50 < 10 HEMODIALISE
Nível sérico pré HD:
< 10mg/dl: fazer 10
mg/kg após HD
ClCr 20-50: Nível sérico pré HD:
Com
dose habitual a 10-25: fazer 5-
disponibilidad Ajustar a dose
cada 24h 7,5mg/kg após HD
e de nível conforme nível
ClCr < 20: Nível sérico pré HD:
sérico: sérico
ajustar a dose > 25: suspender até
Dose habitual Ver Abaixo*
conforme nível a próxima dosagem
a cada 8-12h
10- sérico 12h após.
VANCOMICINA 15mg/kg/dose Nível sérico pós HD:
de 6/6h < 10-15: fazer 5-
10mg/kg pós HD
INDICAÇÕES DE MONITORIZAÇÃO
- Uso concomitante de outras drogas nefrotóxicas (ex: Aminoglicosídeos, Anfotericina, Polimixina)
- Tempo de tratamento superior a 7 dias
- Infecções que requeiram nível sérico no vale entre 15-20 mcg/dl
- Função renal instável (alterações de 50% do valor da creatinina p/ mais ou para menos em intervalo de 24-48h)
- Insuficiência renal e pacientes em diálise
- Obesos mórbidos
- Recém nascidos
FREQUÊNCIA DE MONITORIZAÇÃO
- Paciente estável e função renal normal: a cada 7 dias
- Pacientes com função renal alterada ou instabilidade clínica: 2 vezes por semana
Concentração sérica no Vale Ajuste na dose Próxima dosagem
< 10 mcg/dl Diminuir o intervalo entre as doses: Antes da 4a dose do novo esquema
Se dose a cada 48h → passar a cada 24h
Se dose a cada 24h → passar a cada 12h
Se dose a cada 12h → passar a cada 8h
Se dose a cada 8h → passar a cada 6h
10-20 mcg/dl Sem alterações Paciente estável e função renal
normal: a cada 7 dias
Pacientes com função renal alterada
ou instabilidade clínica: 2-3 vezes
por semana
20-30 mcg/dl ↓ a dose em 50% mantendo o intervalo Antes da 4a dose do novo esquema
>30 mcg/dl Suspender a próxima dose e reduzir as Antes da 4a dose do novo esquema
doses subsequentes em 50%.
K
RNPT MBP até 1 ano de idade 0,29
RNPT até 1 ano de idade 0,33
RNAT até 1 ano de idade 0,45
Crianças 2-12 anos e MENINAS adolescentes 0,55
MENINOS adolescentes 0,70
ANTIFÚNGICOS
CLEARANCE CLEARAN CLEARAN CORREÇÃO APÓS
ANTIMICROBIANO DOSE NORMAL
50 - 80 CE 10 -50 CE < 10 HEMODIALISE
0,75-1,5mg/kg
ANIDULAFUNGINA NÃO REQUER AJUSTE
1x/dia
ANFOTERICINA B
3mg/kg 1x/dia NÃO REQUER AJUSTE
LIPOSSOMAL
ANFOTERICINA B 0,7-1mg/kg
NÃO REQUER AJUSTE
DEOXICOLATO 1x/dia
70mg/m2
(ataque)
CASPOFUNGINA NÃO REQUER AJUSTE
50mg/m2
(manut)
5-10mg/kg
CETOCONAZOL NÃO REQUER AJUSTE
1x/dia
ClCr 30-50:
dose habitual Dose habitual a cada
25- Dose
a cada 8h 24h
FLUCITOSINA 37,5mg/kg/dose NC habitual a
ClCr 10-29: Nos dias de HD fazer
de 6/6h cada 24h
dose habitual a dose após a sessão
a cada 12h
3-12mg/kg
1x/dia 50% da dose
50% da dose 50% da dose
dependendo da habitual a cada 48h
FLUCONAZOL NC habitual a habitual a
gravidade e Nos dias de HD fazer
cada 24h cada 48h
localização da a dose após a sessão
infecção
3-10mg/kg
ITRACONAZOL (VO) NÃO REQUER AJUSTE --
1x/dia
4-12mg/kg
MICAFUNGINA NÃO REQUER AJUSTE
1x/dia
9mg/kg/dose
VORICONAZOL VO NÃO REQUER AJUSTE
12/12h
Evitar uso em
9mg/kg/dose
VORICONAZOL EV NC pacientes com ClCr
12/12h
<50
ANTIVIRAIS
CORREÇÃO
CLEARANCE CLEARANC CLEARANC
ANTIMICROBIANO DOSE NORMAL APÓS
50 - 80 E 10 -50 E < 10
HEMODIALISE
ClCr 25-50:
Dose diária como
Dose habitual
50% da dose para ClCr< 10
15-20mg/kg/dose de a cada 12h
ACICLOVIR (EV) NC habitual a Nos dias de HD
8/8h ClCr 10-24:
cada 24h fazer a dose após
Dose habitual
a sessão
a cada 24h
Dose diária como
6,25-20mg/kg/dose ClCr 10-25: para ClCr< 10
Dose habitual
ACICLOVIR (VO) de 6/6h a depender da NC Dose habitual Nos dias de HD
a cada 12h
gravidade e imunidade a cada 8h fazer a dose após
a sessão
CIDOFOVIR 5 mg/kg de 7/7 dias NC Avaliar risco/benefício do uso
TUBERCULOSTÁTICOS
CLEARANCE CLEARANCE CLEARANC CORREÇÃO APÓS
ANTIMICROBIANO DOSE NORMAL
50 - 80 10 -50 E < 10 HEMODIALISE
Dose habitual a
ClCr 30-50: NC
cada 48h
ClCr 10-29: dose Dose habitual
ETAMBUTOL 20mg/kg 1x/dia NC Nos dias de HD
habitual a cada a cada 48h
fazer a dose após a
36h
sessão
ClCr 30-50: 7,5
mg /kg a cada
20-40mg/kg 24h 7,5mg/kg a 7,5mg/kg a cada
ESTREPTOMICINA NC
1x/dia ClCr 10-29: 7,5 cada 72-96h 72-96h
mg /kg a cada
48h
ISONIAZIDA 10-15mg/kg NÃO REQUER AJUSTE Nos dias de HD
1x/dia fazer a dose após a
ANTIPARASITÁRIOS
sessão
30-40mg/kg
ClCr 10-29: 30- 3x/semana
30-40mg/kg 30-40mg/kg
PIRAZINAMIDA NC 40mg/kg Nos dias de HD
1x/dia 3x/semana
3x/semana fazer a dose após a
sessão
10-20mg/kg
RIFAMPICINA NÃO REQUER AJUSTE
1x/dia
MOLÉSTIAS INFECCIOSAS
DIAGNOSTICOS DIFERENCIAIS DE ESTRIDOR
Tetraciclina
Ticarcilina-Clavulanato
Cefalosporinas 1a ger
Cefalosporinas 2a ger
SMX-TMP
Ampicilina/ Amoxicilina
Carbenicilina
Ticarcilina
Cefotaxima/Ceftriaxona
Cefoxitina
Nitrofurantoína
Gentamicina
Amicacina
Eritromicina
Lincosaminas
Cloranfenicol
Amoxi- Clavulanato
Aztreonam
Acido Nalidíxico
Acido Pipemídico
Ceftazidima
Tobramicina
Quinolonas
Cefepime
Meropenem
Colistina
Tigeciclina
Klebsiella sp X X X
Citrobacter diversus
Citrobacter freundii X X X X X
Enterobacter sp.
Serratia marcesens X X X X X X X
Proteus vulgaris X X X X X X
Proteus mirabilis X X X X
Morganella X X X X X X X
morganni
Providencia stuartii X X X X X X
Providencia sp X X X X X X X X
Salmonela sp X X X X X
Aeromonas sp X X X
Pseudomonas X X X X X X X X X
aeruginosa
Acinetobacter sp X X X X X
Burkholderia cepacia X X X X X X X X X X X X X
Stenotrophomonas X X X X X X X X X X X X X X X X
maltophilia
Neisseria sp X X
Moraxella catahhalis X X
Cryseobacterium X X
meningosepticum
H. influenzae X X
ARTRITES AGUDAS
Situações Especiais
Secundária a Fratura S.aureus, Enterobactérias, Oxacilina + Ajustar após 4-6 semanas
exposta anaeróbios, Pseudomonas Amicacina resultado das
e Aeromonas culturas
Ferimento perfurante de P.aeruginosa e S. aureus Oxacilina + Ciprofloxacina ± 7-10 dias após o
calcâneo Amicacina Cefalexina desbridamento
Doença Falciforme Salmonella sp. Ceftriaxone + 4-6 semanas
S. aureus Oxacilina
Outros imunodeprimidos Os mesmos mais H. Ceftriaxone +
influenzae B Oxacilina
Após procedimento S. aureus, Estafilococos Vancomicina Ajustar após
cirúrgico com implante de coagulase negativos resultado das
corpo estranho culturas
PROFILAXIA DE INFECÇÃO EM FRATURAS EXPOSTAS
Em caso de contaminação por terra ou água não tratada associar Metronidazol ao esquema
**Os Aminoglicosídeos são as drogas que apresentam a menor taxa de resistência bacteriana, porém são
nefrotóxicos e devem ser reservados para casos com resistência bacteriana a outras classes de drogas.
Sempre ajustar o espectro após o resultado da urocultura, reduzindo-o sempre que possível!
INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS ALTAS
Coqueluche Crianças menores de 1 ano que tenham tido contato íntimo com Azitromicina:
um caso de coqueluche independente da situação vacinal < 6 meses: 10mg/kg 1x/dia por
Crianças com idade entre 1-7 anos não vacinadas ou com 5 dias
esquema vacinal incompleto (menos de 4 doses) que tenham ≥ 6 meses: 10mg/kg (máximo
tido contato íntimo com um caso de coqueluche 500mg) no primeiro dia e após 5
Comunicantes adultos que trabalhem em profissões que mg/kg (máximo 250mg) 1x/dia
envolvam o contato direto e frequente com menores de 1 ano por mais 4 dias
ou imunodeprimidos (estes devem ser afastados de suas ALTERNATIVA: outros
atividades, por 5 dias após o início do uso do antimicrobiano), Macrolídeos ou SMX-TMP (ver
Comunicantes adultos que residam com crianças < 1 ano de doses em texto próprio)
idade
Comunicantes que são imunodeprimidos
Tuberculose Adultos Isoniazida: 10 mg/kg, uma vez
PPD inicial ≥ 5mm ao dia (máximo de 300 mg)
Conversão do PPD (incremento de pelo menos 10 mm em durante 6 meses.
relação ao PPD anterior) No caso de intolerância ou
Crianças toxicidade hepática à Isoniazida,
PPD ≥ 5mm (em crianças não vacinadas ou vacinadas há mais recomenda-se o uso da
de 2 anos ou portadora de qualquer condição Rifampicina na dose diária de 10
imunossupressora) mg/kg/dia (máximo de 600 mg)
PPD ≥ 10 mm em cças vacinadas com BCG há menos de 2 anos por três meses
Conversão do PPD (incremento de pelo menos 10 mm em
relação ao PPD anterior)
Pacientes com HIV / AIDS
Radiografia de tórax normal e:
PPD ≥ 5 mm
Contatos intradomiciliares ou institucionais de pacientes
bacilíferos independentemente do PPD
PPD < 5 mm com registro documental de ter tido PPD ≥ 5
mm e não submetido a tratamento ou quimioprofilaxia na
ocasião
Radiografia de tórax com presença de cicatriz radiológica de TB,
sem tratamento anterior para TB (afastada possibilidade de TB
ativa através de exames de escarro, radiografias anteriores e se
necessário, TC de tórax), independentemente do resultado do PPD.
Influenza Idade igual ou superior a 60 anos Oseltamivir:
Indivíduos >1 ano de idade não vacinados portadores de < 15kg=30mg
doença crônica cardíaca, renal ou pulmonar (asma, DPOC, ICC) 15-23kg =45mg
diabetes mellitus ou doenças imunossupressoras inclusive 24-40 kg=60mg
HIV/AIDS >40kg= 75mg
Profissionais de saúde não vacinados expostos ao vírus sem EPI 1x/dia por 10 dias
Doença Profilaxia de doenças bacterianas invasivas: SMX/TMP 5mg/kg/dia de TMP
Granulomatosa de 12/12h diariamente pelo
Crônica resto da vida. (Máximo
320mg/dia)
Alérgicos à Sulfa: TMP como
único agente ou Cefalosporinas
de 1ª geração.
Profilaxia de Aspergilose Itraconazol
– < 50kg 100mg/dia 1x/dia
– ≥ 50 kg: 200mg/dia 1x/dia
A cápsula do Itraconazol deve ser
ingerida inteira, jamais dividida
ou diluída
Após exposição Gonorréia Ceftriaxona: 125mg IM dose
sexual não Sífilis única em crianças
consentida Adultos ou > 45kg: 250mg IM
dose única
Clamydia trachomatis e Cancro Mole Azitromicina: 20mg/Kg dose
única
Máximo: 1g/dose
ALTERNATIVA: Doxicilina 100 mg
de 12/12h, por 7 dias (apenas
em maiores de 8 anos)
Tricomoníase e vaginose bacteriana Metronidazol : 40mg/Kg dose
Desnecessária em meninos única
Máximo: 2g/dose
Endocardite - Procedimentos dentários que SEMPRE DOSE ÚNICA Pacientes alérgicos às Penicilina:
Bacteriana envolvam manipulação do tecido Amoxicilina: 50mg/kg /dose, Clindamicina: 20mg/kg VO, IM
Guideline AHA 2007 gengival, região periapical do VO, 30-60 min antes do ou EV, 1 hora antes do
dente ou perfuração da mucosa procedimento procedimento
Ver afecções oral Adultos: 2g/dose (Adultos: 600mg/dose )
cardíacas de risco - Procedimentos com incisão ou Ampicilina: 50 mg/kg/dose, Cefalexina: 50mg/kg /dose, VO,
abaixo biópsia da mucosa respiratória (ex IM ou EV, 30 min antes do 30-60 min antes (Adultos:
amigdalectomia, adenoidectomia) procedimento 2g/dose)
- Procedimentos em pele ou Adultos: 2g/dose Cefazolina: 50mg/kg /dose IM
partes moles infectados ou EV, 30 min antes
(Adultos:1g/dose)
Situações de Risco Situações SEM Risco Aumentado
Endocardite bacteriana prévia Outras malformações cardíacas congênitas (PCA, CIV, CIA,
Prótese valvar CoAo, válvula aórtica bicúspide)
Cardiopatia congênita cianótica incluindo shunts Disfunção valvular adquirida (ex: reumática)
paliativos Prolapso de válvula mitral com ou sem regurgitação
Cardiopatia congênita reparada com material protético Cirurgia de artéria coronariana com by-pass
há menos de 6 meses Sopro funcional ou fisiológico
Cardiopatia congênita reparada com defeito residual Doença de Kawasaki prévia
adjacente ao local do material protético Marca-passo cardíaco ou implante de desfibrilador
Após Tx cardíaco que desenvolve valvopatia
Febre Reumática Iniciar ao diagnóstico, duração ver Penicilina Benzatina: a cada Pacientes alérgicos a Penicilina:
Profilaxia quadro abaixo 21 dias Sulfadiazina:
secundária < 20 kg: 600.000 U < 30kg: 500mg 1x/dia
≥ 20 kg: 1.200.000 U ≥ 30kg: 1g 1x/dia
Diretrizes Penicilina V: Alérgicos a Penicilina E Sulfa:
Brasileiras para o 250 mg de 12/12h Eritromicina: 250mg VO de
Diagnóstico, diariamente 12/12h
tratamento e Categoria Duração
prevenção de Febre FR sem cardite prévia Até 21 anos ou 5 anos após o último surto, o que cobrir maior
Reumática 2009 período
FR com cardite prévia, com Até 25 anos ou 10 anos após o último surto, valendo o que cobrir
resolução da lesão valvar ou maior período
apenas insuficiência mitral leve
residual
Lesão valvar residual moderada a Até os 40 anos ou por toda a vida
severa
Apos cirurgia valvar Por toda a vida
Estreptococo Início de Trabalho de parto E: Penicilina cristalina: 5 milhões Pacientes Alérgicos à Penicilina:
do grupo B em a) Colonização pelo SGB na gestação UI dose de ataque e Cefazolina 2g dose de ataque e
gestantes atual 2,5milhões de 4/4h até o parto 1g de 8/8h até o parto (quando
b) RN anterior infectado pelo SGB Ampicilina 2g dose de ataque não se tratar de
Iniciar no c) Bacteriúria assintomática ou ITU por e 1g de 4/4h até o parto hipersensibilidade tipo I)
início do SGB em qualquer momento da Clindamicina 900 mg de 8/8h
trabalho de gestação atual mesmo que tratada e até o parto
parto ou no com urocultura controle ou swab Vancomicina 1g de 12/12h até
momento da negativos o parto apenas em caso de
ruptura das d) Cultura desconhecida ou não realizada resistência do SGB à
membranas e nas seguintes situações: Clindamicina
manter até o Trabalho de parto prematuro ou
nascimento. amniorrexe com IG < 37 semanas
Para ser Ruptura de membranas ≥18h
considerada Temperatura materna intraparto
adequada, a ≥38°C
profilaxia deve Profilaxia não Indicada:
ser feita por Swab colhido nas últimas 5 semanas
pelo menos 4h com resultado negativo mesmo na
antes do presença de fatores de risco
nascimento Colonização ou bacteriúria pelo SGB
em gestação anterior sem
acometimento do RN
Parto Cesáreo realizado antes do
início do trabalho de parto em
gestantes com as membranas
íntegras, independente da idade
gestacional e da presença ou não de
colonização