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 CARACTERISTICAS DOSAÇOS DUREZA TRATAMENTO TÉRMICO,

RESISTÊNCIA A TRAÇÃO.

CARACTRÍSTICAS DOS AÇOS

Os aços diferenciam-se entre si pela forma, tamanho e uniformidade dos grãos


que o compõem e, é claro, por sua composição química. Esta pode ser alterada em
função do interesse de sua aplicação final, obtendo-se através da adição de
determinados elementos químicos, aços com diferentes graus de resistência mecânica,
soldabilidade, ductilidade, resistência à corrosão, entre outros. De maneira geral, os aços
possuem excelentes propriedades mecânicas: resistem bem à tração, à compressão, à
flexão, e como é um material homogêneo, pode ser laminado, forjado, estampado,
estriado e suas propriedades podem ainda ser modificadas por tratamentos térmicos ou
químicos.

DUREZA

Na ciência dos materiais, dureza é a propriedade característica de um material sólido,


que expressa sua resistência a deformações permanentes e está diretamente relacionada
com a força de ligação dos átomos. Basicamente, a dureza pode ser avaliada a partir da
capacidade de um material "riscar" o outro, como na popular escala de Mohs para os
minerais, que é uma tabela arbitrada de 1 a 10 na qual figuram alguns desses em escala
crescente a partir do talco ao diamante. Outra maneira de avaliar a dureza é verificar a
capacidade de um material penetrar o outro. Na engenharia e na metalurgia, utiliza-se o
chamado ensaio de penetração para a medição da dureza. A partir de um referencial
intermediário, a dureza pode ser expressa em diversas unidades. São comuns usar os
seguintes processos:

Dureza Materiais

Brinell Metais

Rockwell Metais

Meyer Metais

Vickers Metais, Cerâmicas

Knoop Metais, Cerâmicas

Shore Polímeros, Elastômeros, Borrachas

Barcol Alumínio, Borrachas, Couro, Resinas

IRHD Borrachas

TRATAMENTO TÉRMICO
Tratar termicamente um aço significa aquecê-lo em velocidade adequada, mantê-lo em
temperatura por um tempo suficiente para que ocorram as transformações e resfriá-lo
em um meio adequado de modo a adquirir as propriedades desejadas. O Tratamento
Térmico é uma das etapas finais de confecção de ferramentas. Normalmente erros
anteriores ao Tratamento Térmico, se manifestam nesta etapa. Quebra precoce de uma
ferramenta nem sempre está associada ao tratamento térmico. Esta, pode estar associada
ao projeto, uso do material incorreto ou não - conforme, usinagem incorreta ou uso
inadequado da ferramenta.

Os tratamentos térmicos são divididos em duas classificações:

Tratamentos térmicos calóricos - São os tratamentos térmicos baseados em processos


que envolvam o aquecimento de peças somente com calor, sem adição de elementos
químicos na superfície do aço.

Tratamentos termoquímicos - São os tratamentos térmicos baseados em processos


que, além de evolver calor, existe a adição de elementos químicos na superfície do aço.

RESISTÊNCIA A TRAÇÃO

Dentre os aços estruturais existentes atualmente, o mais utilizado e conhecido é o


ASTM A36, que é classificado como um aço carbono de média resistência mecânica.
Entretanto, a tendência moderna no sentido de se utilizar estruturas cada vez maiores
tem levado os engenheiros, projetistas e construtores a utilizar aços de maior resistência,
os chamados aços de alta resistência e baixa liga, de modo a evitar estruturas cada vez
mais pesadas. Os aços de alta resistência e baixa liga são utilizados toda vez que se
deseja:Aumentar a resistência mecânica permitindo um acréscimo da carga unitária da
estrutura ou tornando possível uma diminuição proporcional da seção, ou seja, o
emprego de seções mais leves; Melhorar a resistência à corrosão atmosférica; Melhorar
a resistência ao choque e o limite de fadiga; Elevar a relação do limite de escoamento
para o limite de resistência à tração, sem perda apreciável da ductilidade. Dentre os aços
pertencentes a esta categoria, merecem destaque os aços de alta resistência e baixa liga
resistentes à corrosão atmosférica. Estes aços foram apresentados ao mercado norte-
americano em 1932, tendo como aplicação específica a fabricação de vagões de carga.
Desde o seu lançamento até nossos dias, desenvolveram-se outros aços com
comportamentos semelhantes, que constituem a família dos aços conhecidos como
patináveis. Enquadrados em diversas normas, tais como as normas brasileiras NBR
5008, 5920, 5921 e 7007 e as norte-americanas ASTM A242, A588 e A709, que
especificam limites de composição química e propriedades mecânicas, estes aços têm
sido utilizados no mundo inteiro na construção de pontes, viadutos, silos, torres de
transmissão de energia, etc. Sua grande vantagem, além de dispensarem a pintura em
certos ambientes, é possuírem uma resistência mecânica maior que a dos aços carbono.
Em ambientes extremamente agressivos, como regiões que apresentam grande poluição
por dióxido de enxofre ou aquelas próximas da orla marítima, a pintura lhes confere um
desempenho superior àquele conferido aos aços carbono.

Tabela de conversão de durezas


TABELA DE CONVERSÃO DE DUREZA × RESISTÊNCIA À TRAÇÃO
PARA AÇOS CONSTRUÇÃO MECÂNICA
Durezas Resistência à tração Kgf/mm2
Rockwell C Brinell Vickers Aço Aço Cr Aço Ni
HRc HB HV Carbono Aço Mn Aço Cr Ni
Cone 120º Esfera 10 mm Pirâmide 136º Aço Cr Mn Aço Cr Mo
HB×0,36
150 Kgf 3000 Kgf 10 Kgf HB×0,35 HB×0,34
100 241 253 86.8 84.4 81.9
99 235 247 84.6 82.3 79.9
98 228 240 82.1 79.8 77.5
97 223 234 80.3 78.1 75.8
96 217 228 78.1 76.0 73.8
95 209 220 75.2 73.2 71.1
94 203 213 73.1 71.1 69.0
93 197 207 70.9 69.0 67.0
92 192 202 69.1 67.2 65.3
91 187 196 67.3 65.5 63.6
90 183 192 65.9 64.1 62.2
89 179 188 64.4 62.7 60.9
88 174 182 62.6 60.9 59.2
87 171 180 61.6 59.9 58.1
86 167 175 60.1 58.5 56.8
85 162 170 58.3 56.7 55.1
84 158 166 56.9 55.3 53.7
83 156 163 56.2 54.6 53.0
82 152 160 54.7 53.2 51.7
81 149 156 53.6 52.2 50.7
80 149 156 53.6 52.2 50.7
79 143 150 51.5 50.1 48.6
78 143 150 51.5 50.1 48.6
76 137 143 49.3 48.0 46.6
75 133 140 47.9 46.6 45.2
74 131 137 47.2 45.9 44.5
72 126 132 45.4 44.1 42.8
71 124 130 44.6 43.4 42.2
70 121 127 43.6 42.4 41.1
68 116 122 41.8 40.6 39.4
67 114 120 41.0 39.9 38.8
66 111 117 40.0 38.9 37.7
62 105 110 37.8 36.8 35.7

 Classficaçao / equivalência dos aços: AISI, WNR-wereckstoff,DIN, JIS,


Gerdau,Villares fabricantes
 AÇOS PARA CONSTRUÇAO MECANICA
 CLASSIFICAÇÃO E EQUIVALENCIA DOS AÇOS

A classificação dos aços segundo as normas da SAE (Society of Automotive


Engineers - EUA) é a mais utilizada em todo o mundo para aços-carbono (aços sem
adição de elementos de liga, além dos que permanecem em sua composição no
processo de fabricação) e aços de baixa liga (aços com baixas porcentagens de
elementos de liga). A classificação SAE é baseada na composição química do aço.
A cada composição normalizada pela SAE corresponde a uma numeração com 4 ou
5 dígitos. A mesma classificação também é adotada pela AISI (American Iron and
Steel Institute-EUA). Um extrato contendo exemplos das classificações de alguns
aços mais comuns é apresentado na listagem a seguir.

No total são previstas muitas dezenas de classificações. Nelas, os 2 dígitos finais


XX indicam os centésimos da porcentagem de C (Carbono) contida no material,
podendo variar entre 05, que corresponde a 0,05% de C, a 95, que corresponde a
0,95% de C. Se a porcentagem de C atinge ou ultrapassa 1,00%, então o final tem 3
dígitos (XXX) e a classificação tem um total de 5 dígitos.

AÇOS PARA CONSTRUÇÃO MECÂNICA

1010 Aço ao carbono sem elementos de liga, para uso geral, usado em peças mecânicas, peças
dobradas, partes soldadas, tubos e outras aplicações.

1020 Aço ao carbono, de uso geral, sem elementos de liga, usado em peças mecânicas, eixos, partes
soldadas,
conformadas ou cementadas, arames em geral, etc.
1045 Aço com teor médio de carbono, de uso geral em aplicações que exigem resistência mecânica
superior ao
1020 ou têmpera superficial (em óleo ou água), usados em peças mecânicas em geral.
9SMn28 Fácil de ser usinado, oferecendo um bom acabamento superficial, contudo é de difícil
soldabilidade, exceto mediante o uso de eletrodos de baixo teor de hidrogênio. Como exemplo,
E6015 (AWS). Usa-se comumente na fabricação de porcas, parafusos, conexões e outros
produtos que necessitam de alta usinabilidade, porém não devem ser utilizados em partes vitais
de máquinas ou equipamentos que estejam sujeitos a esforços severos ou choques.

12L14 Idêntico às características do 9SMn28, com exceção da usinabilidade, onde apresenta capacidade
superior a 60% em relação ao 9SMn28.

Teluraloy Idêntico às características do 9SMN28 com exceção da usinabilidade, onde apresenta capacidade
superior a 100% em relação ao 9SMN28. Apresenta algumas melhorias em trabalhos que
necessitem de compressão, como por exemplo, roscas laminadas ou partes recartilhadas em
relação ao 9SMN28 e 12L14.
8620 Aço cromo-niquel-molibdênio. usado para cementação na fabricação de engrenagens, eixos,
cremalheiras, terminais, cruzetas, etc., (limite de resistência do núcleo entre 70 e 110 Kgf/mm2).
8640 Aço cromo-níquel-molibdênio de média temperabilidade, usado em eixos, pinhões, bielas,
virabrequins, chavetas e peças de espessura média.

4320 Aço cromo-níquel-molibdênio para cementação que alia alta temperabilidade e boa tenacidade,
usado em coroa, pinhões, terminais de direção, capas de rolamentos, etc., (limite de resistência
do núcleo entre 80 -120 Kgf/mm2).

4340 Aço cromo-níquel-molibdênio de alta temperabilidade, usado em peças de seções grandes como
eixos, engrenagens, componentes aeronáuticos, peças para tratores e caminhões, etc.

5140 Aço cromo-manganês para beneficiamento, de média temperabilidade, usado em parafusos,


semi-eixos, pinos, etc.

5160 Aço cromo-manganês de boa tenacidade e média temperabilidade, usado tipicamente na


fabricação de molas semi-elípticas e helicoidais para veículos.

6150 Aço cromo-vanádio para beneficiamento que apresenta excelente tenacidade e média
temperabilidade usado em molas helicoidais, barras de torção, ferramentas, pinças para
máquinas operatrizes, etc.
9260 Aço de alto teor de silício e alta resistência usado em molas para serviço pesado como tratores e
caminhões.

52100 Aço que atinge elevada dureza em têmpera profunda, usado tipicamente em esferas, roletes e
capas de rolamentos e em ferramentas como estampos, brocas, alargadores, etc.

 Aço prata
 Aço ao carbono
 Ligados
SAE 4340
Aplicações:
Destinado à fabricação de eixos, bielas, virabrequins e peças com alta solicitação mecânica; na
indústria aeroespacial; automobilística; de máquinas e equipamentos.

Características:
Aço para beneficiamento de alta resistência mecânica, elevada temperabilidade, alta tenacidade,
baixa usinabilidade e baixa soldabilidade. A dureza superficial na condição temperada varia entre 54
e 59 HRc, podendo ser aumentada através de nitretação.
Composição Química Conforme Norma SAE - J404:
ABNT/SAE C Mn P máx. S máx. Si Ni Cr Mo
4340 0,38 - 0,43 0,60 - 0,80 0,030 0,040 0,15 - 0,35 1,65 - 2,00 0,70 - 0,90 0,20 - 0,30

SAE8640
Aplicações:
Amplamente utilizado na fabricação de eixos, bielas e virabrequins, na Indústria agrícola,
automobilística, de máquinas e equipamentos, etc.
Características:
Aço de alta resistência mecânica, boa usinabilidade, alta tenacidade, elevada temperabilidade e baixa
soldabilidade. A dureza superficial na condição temperada varia entre 52 e 57 HRc. As propriedades
mecânicas deste aço podem ser melhoradas, através de Nitretação.
Composição Química Conforme Norma SAE - J404:
ABNT/SAE C Mn P máx. S máx. Si Ni Cr Mo
8640 0,38 - 0,43 0,75 - 1,00 0,030 0,040 0,15 - 0,35 0,40 - 0,70 0,40 - 0,60 0,15 - 0,25

Normas de Equivalências:
ABNT/SAE/AISI DIN UNI JIS AFNOR
8640 ~ 40 Ni Cr Mo 22 ~ 40 Ni Cr Mo 22 ~ SNCN6 ~ 40 NCD2TS

SAE4140
Aplicações:
Largamente utilizado na fabricação de eixos, pinos, bielas e virabrequins, na Indústria agrícola,
automobilística, de máquinas e equipamentos, etc.

Características:
Aço de boa resistência mecânica, média usinabilidade, baixa soldabilidade e temperabilidade
relativamente alta. A dureza superficial, na condição temperada, varia de 54 a 59 HRc. As
propriedades mecânicas deste aço poderão ser melhoradas, através de Nitretação.
Composição Química Conforme Norma SAE - J404:
ABNT/SAE C Mn P máx. S máx. Si Cr Mo
4140 0,38 - 0,43 0,75 - 1,00 0,030 0,040 0,15 - 0,35 0,8 - 1,10 0,15 - 0,25

SAE4320
Aplicações:
Amplamente utilizado na fabricação de engrenagens, pinhões, pinos e componentes de máquinas
onde há exigência de dureza superficial obtida pelo processo de cementação.

Características:
Aço para cementação, de elevada temperabilidade, alta resistência mecânica, boa soldabilidade e
baixa usinabilidade. A dureza superficial, na condição cementada e temperada pode alcançar 63 HRc,
enquanto que a dureza de núcleo varia entre 35 e 50 HRc, dependendo da bitola.
Composição Química Conforme Norma SAE - J404:
ABNT/SAE C Mn P máx. S máx. Si Ni Cr Mo
4320 0,17 - 0,22 0,45 - 0,65 0,035 0,040 0,15 - 0,35 1,65 - 2,00 0,40 - 0,60 0,20 - 0,30
Normas de Equivalências:
ABNT/SAE/AISI JIS BS AFNOR
4320 ~ SNCM 23 ~ 820 M 17 ~ 20 NCD 7

SAE 8620
Aplicações:
Amplamente utilizado na fabricação de engrenagens, pinos e peças onde há exigência de dureza
superficial obtida pelo processo de cementação ou carbonitretação.
Características:
Aço para cementação, de média temperabilidade, boa usinabilidade, boa soldabilidade e média
resistência mecânica. A dureza superficial, na condição cementada e temperada pode alcançar 62
HRc, enquanto que a dureza de núcleo varia entre 30 e 45 HRc, dependendo da bitola.
Composição Química Conforme Norma SAE - J404:
ABNT/SAE C Mn P máx. S máx. Si Ni Cr Mo
8620 0,18 - 0,23 0,70 - 0,90 0,035 0,040 0,15 - 0,35 0,40 - 0,70 0,40 - 0,60 0,15 - 0,25

Normas de Equivalências:
ABNT/SAE/AISI DIN JIS BS AFNOR
8620 21Ni Cr Mo 2 ~ SNCM 21 805 M 20 20 NCD 2

 SAE 5160
Aplicações:
Amplamente utilizado na fabricação de eixos automotivos, pinos, fixadores, molas planas, lâminas de
corte, etc.

Características:
Aço de alta temperabilidade e boa ductilidade. Na condição beneficiada apresenta alta resistência
mecânica e boa resistência à fadiga.
Composição Química Conforme Norma SAE - J404:
ABNT/SAE C Mn P máx. S máx. Si Cr
5160 0,56 - 0,64 0,75 - 1,00 0,030 0,040 0,15 - 0,35 0,70 - 0,90

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