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“Cai na Real”
“Cai na Real”
Realidade Conceito de Realidade
““Cai na real” é uma gíria brasileira recente, significando um apelo para que o
nosso interlocutor deixe de sonhar ou de fazer planos mirabolantes e utópicos e volte a
realidade, volte a ter “os pés no chão”.” (p. 07)
“Quando se trata de abandonar o irreal, de voltar-se ao mundo solido e concreto,
caímos na realidade colocamos os pés no chão. O real é o terreno firme que pisamos em
nosso cotidiano.” (p. 08)
“O mundo se apresenta com uma nova face cada vez que mudamos a nossa
perspectiva sobre ele. Conforme a nossa intenção ele se revela de um jeito.” (p. 11)
“... toda construção humana, seja na ciência, na arte, na filosofia ou na religião,
trabalham com o real, ou têm nele o seu fundamento ou ponto de partida (e de chegada).”
(p. 12)
“... o homem é o construtor do mundo, o edificador da realidade. Esta é
construída, forjada no encontro incessante entre os sujeitos humanos e o mundo onde
vivem.” (p. 12)
“A questão da realidade (e da verdade) passa pela compreensão das diferentes
maneiras de o homem se relacionar com o mundo. ... Todavia, em nosso cotidiano, a
atitude filosófica, a cientifica, a artística ou a religiosa são espécies de parênteses que
abrimos em nossa forma usual, rotineira, de vivermos a vida e cuidarmos de nossa
sobrevivência.” (p. 15)
Ficha de Comentário
“Cai na Real”
Este capítulo do livro vai trazer a reflexão sobre a realidade é como ela é tão
rotineira que a sociedade acaba nem percebendo sua complexidade. Com isso, a
realidade vira objeto de estudo para o autor, ele relaciona-se tal conceito nas áreas
filosóficas, científica, das ciências humanas, arte e religião. E para cada área de
conhecimento essa realidade toma forma diferenciada, tendo sua especificidade, para
uns ele ganha uma nova face físico-químico, já para outro um questionamento literário.
Outrossim, nota-se também essa discussão vai além de meras realidades naturais
e chega agora nos fatos humanos. Seguindo essa lógica, de acordo com Emile
Durkheim, o fato social ele visa a causalidade capaz de exercer sobre o homem uma
coerção exterior. Então, percebe-se que a realidade ganha uma complexidade, busca
entender as relações dos indivíduos com a sociedade, trazendo para o palco de discussão
a falsa ideia do homem passivo e aquele que está apenas imerso na sociedade, o autor
faz questão de mostrar o ao contrário e como é extremamente importante" cair na real",
sair da irrealidade enxergar o indivíduo da interpretação perceptivas para cada realidade
apresentada.
Portanto, vê-se a importância desse debate levantado sobre a realidade é extrair
dela toda a complexidade que nela há dando-lhe uma visão crítica e retirando a face
rotineiro, pois há um grau de embates complexos em um termo considerado simples.