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O PVN AI. D FFICIAL
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DA

Maçonaria Braxilcira.
PUBLICAÇÃO MENSAL.

Redactor em Chefe, 0 Gr.'. Secret.'. Ger.*. da Ord.*.

N.° 12. — l.° ANNO.

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Or.*. do Rio de Janeiro.


TYPOGRAPHIA DO GR/. OR/. DO BRAZIL,
Valle do Lavradio 53 li.
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Boletim
DO

GRANDE ORIENTE DO BRAZIL


AO VÀLLE 1)0 LAVRADIO.
teial Oficial da Hae.\ Brasileira.
Itmrt- 12. Itoucmb. e ?Dcjemb. 1872. 1/ Mm.
IOi£fc 26 d© IMo^roMatloiro.
O nosso templo cobre-se de crepe.
A águia preta do nossos symbolos deixa pender as azas negras.
As columnas orgucm-so ahi como íAim campo do tristeza os
mausoléos, e indicãò os vales regados de lagrimas e os ramos da
acácia symbolisando agonia e luto.
Murchas estão as folhas da acácia.
Os filhos de Hiram curvão-se suspirosos.
E a dôr por ioda a parte deixa escoar lentas as horas da me-
lancolia o do pensamento. da ma-
Antônio Rebello Gonçalves Ramos, velho sustentaculo
do Brazil, dedicado Ir.-., amigo fiel e inimitável, caracter
çonaria ainda hontem no
firme e nobre, maçou enthusiasta e constante,
faltando, os desprotegidos, pulsando de bene-
templo, protegendo
e do amor á humanidade, deixou pender a cabeça, e após
íicencia nunca
60 e tantos annos de vida, fitou o túmulo e nelle cahio para
mais erguer-so.
Cliamárão-n'0 ; e não respondeu.
era eterno.
Três vezes o quizerâo despertar; o o seu somno
Então um grito de dôr partio de ambas as columnas.
Gonçalves Ramos morreu! v,^„TV.OT,+n
do monumento
Cahio ahi, obreiro do dever sagrado, a beira a trolha o
e tinha ainda na mão a colher;
que architecturava; a esquadria ao outio, e a
prumo, o malhete estavão a um lado;
angular que principiara a lavrar ficou por acabar
1pedra -novo
CahiS ahi, onde o filho querido ^ciado^^^
de Salomão- se erguia de avental cândido, W$$$%&£^
vigor e caracter encetava a carreira que o pae estiemecicio
juvenil
lhe riscara á porta do templo. lno-rima
». Se cada palavra tem o poder de transfemMe^» de seu tumuIo
sejâo estas linhas um pranto e uma saudade que
e
levámos para o seio da sua e da nossa família, do *™J&?™£ sentimento ao
e a convulsão
quo a phrase, quanta é e qual
darmos esta noticia. ^™~a
uma on Todo
ao lodo
E agora: em pé e á ordem, meus Ilr.-.! prece
Poderoso pelo nosso caro Ir/. Ramos.
do Mundo
« <?«,W Vá* aue sois o Pae Omnipotente-o Senhor

aquella alma, aue —« matca lloZui^e


terra, poste-se ahi onde a Luz da ^lãSi,STa
Veraaae
e a Paz Eterna. Amen, Amen, Amen.
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'¦'™v .~. J< ¦'• "¦"

li) OLETl/Vl i

DO

Grande Oriente do Brazil


AO VALLE DO LAVRADIO.

O Jornal Oflicial da Maç.'. Brazileira, publicado por ordem


do Grande Oriente, conterá artigos originaes dogmáticos, trechos
escolhidos de revistas maçonicas estrangeiras, a matéria legisla-
tiva decretada, os extractos das sessões do Gr.'. Oriente e dos
Corpos Superiores, um noticiário do que de mais importante oceorrer
nas diversas Potências maçonicas, a correspondência, do Circulo;
bem como um resumo em francez das noticias de cada num
para intelligencia dos Maçons estrangeiros.
As paginas do /3$.aUtLm. são franqueadas a todos os Ilr.'.
desejarem inserir artigos' úteis e interessantes á Ordem.
que
devendo ser sujeitos ao juizo da Com.-, de Redacção.
Um exemplar do ^aUtlm será enviado gratuitamente ás
GGr.'. DDigv. da Ord.'., a cada Loj.'. do Circulo, ás Potências
Maçonicas alliadas e aos Redactores dos jornaes.
A assignatura é obrigatória por uni anuo, de Dezembro de
1871 a Dezembro de 1872. paga em uma só prestação adiantada.
Corte e Nictherohy.
Anuo (12 números) . 6$Ü00

Províncias (Registrado).
."**
Anno (12 números) 7S00O
-Mi
Numero avulso 1KOOO
¦f,r

Para os paizes estrangeiros a assinatura varia conforme a


importância dos portes do correio/
Toda a correspondência de redacção e remessa do importe das
assignaturas serão dirigidas ao Redactor em Chefe, Gr.'. Secret.'.
Ger/. da Ordem, á

5f
m aV
rMua âo Lavradio JV. 5.?
K.

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450

Sccçáo Dogmática

Das aspirações sociaes.


o e o razoável positivismo instigando
Temos de um lado justo
Deus e numa-
o homem a comprehender-se, comprehendendo
ti idade
As adendas devassão os arcanos. A investigação pertinaz
a intelligencia. O calculo reduz o possível ji pro-
preoccupa da comparação e do
e definidas. A theoria nasce
porções claras
complexo de todos os conhecimentos humanos apphcados
estudo
á alma e á natureza. .
do outro lado o utopismo, desvendando as doutrinas,
Temos
a usos individuaes, commentando a historia, con-
apropriando-as
verdades com erros, predestinação com a matéria, sa-
fundindo
tisfações generosas da alma com a sensualidade.
as mais das vezes, é o orgulho, é a
E este utopismo, que,
é o egoismo legislando para si estranhas sentenças e
vaidade,
ás fantasmagorias conclusões absurdas, falsas marcas
arrancando
incompatível com Deus, com o homem e
de um philosophismo
com a natureza.
Os sábios e justos naturalistas guiarão o pensamento moderno
ao positivismo adiantado e culto. João Jacques Rousseau levou
o homem social á prosaica posição de seu sêr, roubando-lhe a
idealidade e o lançando no meio de todas as vozes aturdidoras
dos sentidos — este é o utopismo.
Neste novo século comprehende-se todo o erro do feudo; mas
também desconhece-se todas as exigências dos foraes da intelli-
gencia humana.
Cahio a fidalguia do sangue.
Mas, também, em seu lugar pretende-se levantar a fidalguia
materialissima da vaidade e da soberba.
Que com a troca se não lucrou, sentem-n'o os homens que
pensão bem nas sociedades de hoje.
Hoje ninguém mais se bate por uma gloria nacional, ou por
uma suprema verdade individual, mas todos se batem pela satis-
451

dos gozos materiaes, saboreando com elles os gozos de


facão
uma celebridade comprada a ouro ou a preponderância.
Porque o jornal tornou-se uma machina de reputações.
Annuncia-se hoje a queda de uma potência financeira, mas
endeosa-se a subida de uma nullidade laureada.
amanhã
Os trapos mais ou menos brilhantes e as modas mais ou me-
juntas a uns certos usos e hábitos cie con-
nos extravagantes,
hábitos que se aprendem tfuma semana, como a esgrima
vencão,
a dansa nos salões que se alugão para tal fim, tudo concorre
oit
ao mendigo da intelligencia, ao desprovido do espirito,
para dar se chama
de educação e de saber, foros de uma entidade que
—homem do mundo.
do inundo, rico, abastado, industriado, é freqüente-
O homem
um hipopotamo desasado, fera das águas de Moçambi-
mente na sociedade dos
a representar um papel humano
que, obrigado
admiradores do ouro e das futilidades. corre, o novo
nos derão á época que
Eis o Colombo que das prepo-
incoherencias, das absurdezas, dos erros,
mundo das
'
tencias e de uma vassallagem vil. >
o escravo tinha por si o ser miserável e bruto.
Ao menos vocifera e
hoje veste-se, grita,
Mas o vassallo de perfuma-se,
o seu papel democrático á vontade.
venresenta e uns
robe-de-chambre, umas decorações
Con, «ma casaca, um mundo sabido do pa-
tem-se um homem do
certos ares notáveis notável pelo cabedal
ás vezes tornado
cnydeme hipopotamo,
inimitoado nor economia sórdida. a causa, .;.; _
directamente dispondo
Testes personagens ou servem na comedia que
de esperteza, ou vão ser comparsas
de ouro tudo que esta mstr-
contra
se jTga em sociedade da aggressão
WA de séculos de fanatismo
e das victimas
narrativa dos heróes cada um cop.a a
a capricho,
e opp" strapresentão typos que,
vontade' i~„ a e nos ^clubs, nas prelec-
„nQ
na,^ nmaras
c ma
Na tribuna e no salão, ^ %
cões e nas comda; de c^vaUo ^ ^
nudez, os bemaventuraaos cia cumeu
graças e toda a sua arrogância. e
representaiites te
apoucados rep
Infeliz liberdade, que tristes
derão os ntopistas da actuahdade.
452

o direito de dar cartas de liberalismo a to-


Esses arrogao-se
dos os que lhes agradão e lisongeião.
o elogio e a calumnia com o mesmo desembaraço
Empregão
com que uma criança joga o pião. de perga-
charlatães laureados, doutores
Impostos ousados, em que o
o seu reinado é na actualidade,
minhos duvidosos, da
em achar a incógnita possível
mundo grave anda preoecupado
harmonia entre as classes sociaes!
tem delle nojo; mas endeosão o povo, por-
Detestão o povo,
em um discurso, reunido ao de-filho
que esse grande palavrão os ouvem
do trabalho -lhes dá a admiração dos ignorantes que
maravilhados.
desconhece o seu orgulho e a soberba de suas
Mas não se
igualar os grandes a si, para fazer delles
aspirações; querem
vassallos detestados e opprimidos.
vilão e de concerto com o egoísmo exa-
É um nivelamento
gerado. £ _ .
Portugal fornecia os exploradores do captiveiro das ieitonas
e o Brazil recebia esses captivos e tolerava esses es-
africanas;
cravisadores.
Era a carne humana que servia de especulação, ainda lia
pouco.
Hoje, nesses dous paizes, é a reputação humana que se leva
á feira da calumnia.
Vendia-se um negro, outr'ora. Hoje, vende-se uma conscien-
cia; e aluga-se também, quando se precisa.
O captiveiro passou apenas só da individualidade material para
a individualidade immaterial. E o captiveiro sendo fonte de lu-
cro, continua sempre, mas debaixo de outra forma.
Não ser justo, é não ser livre. Desconhecer a verdade, a
rectidão, a probidade e a dignidade, não é ser livre.
Que falia essa gente pois de liberdade se a não tem para si,
e nem tão pouco para dar aos outros?
Comprehende-se que um homem é livre quando ergue a cabeça
acima dos preconceitos, quando sujeita a sua idéa ao esclareci-
mento de outros, quando respeita a opinião alheia e a sua pro-
pria, quando concede a liberdade do pensamento, quando tem
equidade, quando é justo e é generoso.
Comprehende-se que um homem é livre quando procura evitar
453

egoísmo, quando tolera as fraquezas alheias,


0 6íro e o instinctivo de os corrigir
uma forma prudente
e aos desvios alheios presta
e emendar. e ser livre.
intolerante e mesquinho, não
Mas ser duro, demasia-
esses arautos de uma liberdade
Nós ia o dissemos, na soem-
.ia família e aristocratas
âamenu atoada, autocratós o sao da
da nação, como os outros
dade. são os uUramontanos
Igreja.
Que querem uns e outros? _ <
a supremacia, a possibilidade de oppnmir.
O poder a con-
neste mundo positivo e educado
Ninguém está disposto saneta hber-
como inspirados pela
siderar esses propagaudistas aos ou-
de mas contestao
dade. Querem a liberdade governar,
tros a liberdade de os governar. essa aspiração . _
a vazão o ante a verdade é um absurdo
Ante
do egoísmo. -n„ repelle 0
a
o do século, aquelle que
E então vem positivismo de
c nos ensina que os prmc.p.os
mentira e a fantasmagoria, social
verdade devem constituir a doutrina poht.«q
55 e a da moral social e do pacto de
assim como constituem a doutrina
fa'S dos fanáticos da
o despotismo s6 é possível nas massas
da liberdade ou do
comnmna, que é uma teoria extravagante
"ItpLncia soffrimento da
de séculos, a historia do longo
meio datH* *¦»
humanidade, a redempção do homem por *£**¦
á verdade e
entendida, nos guião naturalmente assim como a
A lei deve ser o transumpto do Evangelho,
Creador. m^A11f1n_se
herdade e a luz são a expressão do
As aspirações sociaes da actualidade *WTZ2t£ utop.to so
cios
ás duas espécies de tyrannias-a tyranma
ciahsmo ca tyrannia dos oppressoresaltivoseconqmstado.es,
ambas selvagens em suas aspirações governat™- as
duhabdaçoesç»,
Os muros dos calabouços e as paredes a nda cobmtvao
das serranas
sim como os caibros dos ranchos * >'
a marca do -ehüoU-o knout com que us eaptooa.
o fusügava os
rica educava os seus filhos desteipo^
Vede agora a soberana aspiração social
humamtano, dec.etou um
Uma idéa generosa, um grupo
— 454 —

abolição do ferrete infame com que se nodoava a liberdade no


novo continente.
E a emancipação appareceu radiante, e innundou de luz e de
crenças o Império de Santa Cruz.
Deixai passar a obra da emancipação, auxiliai-a, apregoai-a, e
tereis dado a mais cabal de que sois homens da liberdade,
prova
mas prescendi da vossa individualidade. Dai á pátria e á lmma-
nidade o exemplo da abnegação.

.A fé social.

Ha no coração do homem um principio indispensável á sua


existência moral, sem o qual degenera e perverte-se a sua natu-
reza; fonte de sublimes virtudes, de legitimas aspirações e de
assiduos esforços, esse principio, quando baseado sobre a cons-
ciência da verdade delle, puriíica o sentimento e leva o homem
ao seu magnífico destino. O christianismo fortalecera, ou antes
dera nova forma a esse principio estimulante da natureza hu-
mana que fora até então falseado pelas tristes virtudes do pa-
A fé, na religião de Jesus Christo, baseando-se no
ganismo.
sacrifício e no esforço, fez apparecer a grandeza sublime do me-
lhoramento moral do homem.
Até então era a fé um dictame generoso, porém vago; com o
progresso das idéas era natural que esse principio, envolvido no
misticismo insondavel da eternidade, deixando a forma antiga,
fosse tomando outra mais genérica e mais pratica. A fé reli-
giosa dos antigos estimulava o homem ao sacrifício recompen-
sando-o além do túmulo: a humildade, a resignação, a abnegação
e o martyrio erão virtudes inherentes á fé, e os títulos indis-
pensaveis para as aspirações á bemaventurança.
Esta forma, nos tempos modernos, alterou-se sem alterar a
sua essência divina. A fé, com o renascimento das lettras, con-
servou os seus benéficos attributos; colhia porém logo na sua
pratica a sua prometticla recompensa: o céo premiava a virtude
— 455 —

com o céo; mas o céo, esclarecendo a intelligencia humana com


a sua luz benéfica, deixara á sociedade, moderna a consciência
das suas próprias virtudes como fonte e manancial de todas as
aspirações e realização legitima dellas. 0 christianismo rodeava
o homem moral de um denso misticismo, fazendo-o renunciar
pelo seu melhoramento moral a todos os gozos e felicidades
temporãos. O fim da fé moderna conserva os seus primitivos
íittributos estimulando o homem, não á resignação temerosa e
impotente, não á humildade escrava e estéril, não ao martyrio
voluntário c inútil; mas á perseverança no esforço legitimo, á
dedicação sublime no dever como fonte da grandeza humana.
Se a fé religiosa felicitava o homem em seu aperfeiçoamento, a
fé social, segundo a norma eterna, preenche o fim da divina
idéa, dando ao mesmo tempo ao homem consciência de seus es-
forços, e liberdade para querer a pratica das virtudes christãs
outra cousa mais não é do que a felicidade individual.
que
A fé social purifica os costumes, basêa a legislação, felicita o
individuo e garante o progresso moral das nações; a falta delia
degenera o caracter, torna-o dependente de meios externos, e,
caiiindo no abysmo da indiferença, deixa scccar a seiva fecun-
dante, que pudera contribuir para o aperfeiçoamento progressivo
das sociedades humanas.
li.

Insultos á maçonaria.

Cá e lá más fadas ha.


É este o velho rifão.
Leia o mundo de 1872 o que de nós dizem os Jesuítas ra-
lhando.
Pobre gente!
Em todo o caso este especimen, junto aos que por ca temos,
dá bem o tamanho da intelligencia e da consciência daquelles van-
dalos de sotaina.
'fovvv a vcrrina descomedida,
Ahi se segue brutal e beocia.
2
— 456 —
¦n • '„ ;.\ nnv lnia uvtbhuu
tivessem jornalismo,
jv« > seria este um
Se os Esquimós ja poi
optimo artigo de fundo. ,
ás mãos um folheto quo tem-se dis-
Acaba do chegar-nos pequeno cath Ucos.
Friburgo, o sobretudo no. cantoes
1111)111(10 nuucante» -le
tribuid , % fjoüifá* o sua- tmblieaçao o feita por
e sua
titulo é Oí tfcawadom dos Jesuítas p^
Seu ^
epigrapne, A(*«w-*J.t«
Advtsarm
Traz a seguinte
um amigo do povo catholico.
«*«-.. ?MCTi deweí'
ZTSmuI av. fc»de Ph. Hsesler, ,*«*«"»"""
iüiá).
n Pfltr 5 Fribourj?, impr.
defender os Jesuítas, começa por narrar a seu
0 autor tentando os amigos da ver-
seita e apresenta-os como
talente a historia desta saneio zelo em serviço do
sempre animados de
dade e cia justiça, e da Ordem de Jesus, send
Pana Divide em três classes os Devoradores
Citemos algumas paginasse tao notave
nua dellas os Franc-maçons. dos Jesurtas suo os
mais des inimigos
arrasoado: « A classe perigosa
os nuas perigosos
ISSacohs de todos os gráos. Denominamol-os
elles são os seus verdadeiros antipodas.
in m gos dos Jesuítas, porque como os ronc-mac„,,s
a causa de Does, assim
ò.Sitas estão para
a Vnbo São os perfeitos inimigos de Deus e cia
secreta ramifica-se por Ioda a Europa;
ila^lolíSnSua sociedade
alcançar e o me» em io.to o
/além dos mares. O flor ene querem 1 ornem o
abolir o christianismo e o catholicismo.
mundo, isto é, do verme
a divisa dos Franc-maçons. A' semelhança
povo Ímpio, eis
róe as raízes dos arbustos, chegando a devastar cam-
que pertinazmente roem as raízes
inteiros, os Franc-maçons incessantemente
pos e paizes os apóstolos de
do christianismo. São os verdadeiros anti-Christos,
os Jesuítas os vigorosos athletas da causa do ceo,
Satanaz. Sendo pois de
são da do inferno, é a razão pela qual movem guerra
como elles o
E' a influencia e vasto o poderio que
morte ao jesuitismo. grande
testas
o-ozão em todos os estados europêos, contando em seu grêmio
e altos funcciona-
coroadas, ministros omnipotentes, regios conselheiros
havendo até reis excellentes que manejão com tanta
rios públicos,
pericia a espada como a trolha. os seus eslorços
« Não recuão ardil algum, e empregão todos
perante lucrai.
a angariar o o seu partido, que se denomina o partido
povo para caros c
Onde mesmo não podem abertamente apparccer, elles tem seus
libera-
fieis alliados, os liberaes. Sob a capa desta vã o fallaz palavra
os
lismo buscão illudir o povo incauto. Os liberaes são para com
Franc-maçons o mesmo que em qualquer edificação, os aprendizes que
levão a argamassa, são para com os pedreiros. Elles são os ofiiciaes
da Franc-maçonaria e trabalhão para idêntico fim.
« As espoliações dos conventos, os casamentos civis, as recentes ton-
o da escola, a celeuma levantada contra o
tativas de expulsar padre
Papa e sua infallibilidadc, tudo é obra dos liberaes. A
Concilio, o
hostilidade dos Franc-maçons em referencia ao Papa o. á Igreja eviden-o
temente patentoa sua ardente raiva de devorar os Jesuítas. Matai
Os liberaes e os Franc-maçons sa-
pastor e o rebanho se desgarrará,
457

so lhes fosse possivel amquüar o Papado, a


hflm perfeitamente quo, sempre forao os ze-
fleia so aniquilaria. Vendo pois que os Jesuítas
da Santa Só, o estão sempre á disposição do I on-
ios defensores que
o alvo constante o primordial do ódio liberal o
üttce, são elles
macómco. T .,
Já vedes o são os inimigos dovoradores dos Jesuítas
« quo JNao. us
ódio- infernal é somente votado aos Jesuítas^
« Porém esto
não odeião só os Jesuitas : « Não descancemos emquanto
Franc-maçons do ultimo »
l não enforcarmos o ultimo monarcha com as tripas padre.
do Iodos os revolucionários. Não é verdade que as revo-
Eis á máxima verdade os
feitas liberaes? Não é ainda pura que
hipões tem sido pelos estes vomes
„„S e sou. lutados os tom provocado? Para
:: Ao^an-
não são mais do que om almoço.d. garfo
I milõos, os Jesuitas desappareçao. Elles sabem
o padre,, até que todos
tar sorvir-so-lho-ha divina será e de-
o upanio existirem os padres, aniquilara palavra pregada
uo emquanto
, ue a fé o a religião do
fendida, o como queiem a to obterem
ck, üuiuui a -.realisação do
nnvo o-lhcs mister primeiro que tuuo, anm ,
como elles dizem. Vendo que o
seuiroiamma, destruir os padrecos, revolucionários dos libe-
2o cto
chustae o o religioso
e detestatrévasos projoctos .
povo (k aneia, 0 que
racs, dizem que o povo esta ejipO pn _q mimÃear

""'infeliz tal civilização não quer deixar o


daquelle que á vista do
ehristianisMO; a cabeça sev-lue-haos^gada^ ui, <-i i0^j
^ ^^
Morto o povo
TV/r . . ^ i-xAirr. cainuiiüu
nn-thftltCO O <X paülclL Tienítaq o veremos na
o do^gos ^ »*
realizar-se-na então projecto ; ^ ^
terra o reino dos demônios. D?&üuu..t0C^"rite a obra de um instante.
de um povo Ímpio, oca «^^^ esCTav0. O suor
3UvaçSo serão os soe. ? o povo
Então os Franc-maçons ^ ^
s^^_|^ntrará
do povo fornecerá a seus novos protector contra
remP-se no debocho, o o povo m™f°™°m™™*'J^ e mpupor, u^ Mr» de toda
bárbaros, mjus os .^ ^
esses oppressores
. a duvida que foi a Igreja cathohca tuaboho evidentemente
a escravidão do povo será ™M^™^ os
ella, nos
™ demonstra que
a voracidade deste fado, o a »PP«^01J a Igreja catholica
prova do povo, de que
inimigos dos Jesuitas são os inimigos
é a fiel protectora. , .
La Verite.

ssaassoaewsss

*>
458

Secção Officiah

Actos do Sap.*. Gr.'. M.\ Gr.*. Com.-, da Ordem.


*

7 de Novembro.—Nomeia Delegado do Gr.-. Or.'. e Supiv.


Cons.'. do Brazil na província das Alagoas ao Pod.'. e Hl.\ Ir.'.
33.-. Dr.*. Manoel Claudino de Arroxella Jayme.

Legislação.'
Decreto n. 17. —Eleva o numero de membros ofFectivos do Muito
Pod.\ Supiv. Cons.*.

Nós, Visconde do Rio-Branco, Gr.*. M.\ Gr.-. Com.', da Ord.'.


Maç.'. no Império do Brazil.,
Fazemos saber a todas as Ofíicinas da nossa jurisdicção que
o Sap.'. Gr.*. Or.'. do Brazil, em sessão de 9 de Novembro de
1872, E.\ V.-., adoptou a seguinte resolução:
Art.-. único. Fica elevado a 33 o numero de membros effec-
tivos do Muito Pod.-. Sup.'. Cons.'.
O nosso bar/, e 111.'. Ir/. Sob.'. Gr.'. Insp.'. Ger.-. 33.'. Dr.
Luiz Corrêa de Azevedo, Gr.'. Secret.'. Ger.'. da Ord.'. é encar-
regado da promulgação e publicação do presente Decreto.
Dado e traçado no Gr.'. Or.'. do Brazil, ao Valle do Lavradio
no Rio de Janeiro, no 20.° dia do 8.» mez do anno da V.'. L.'.
5872 (9 de Novembro de 1872, E.\ V.'.)
Visconde do Rio Branco, 33:.
Gr.-. M.\ Gr.-. Com.-.
Dr. Luiz Corrêa de Azevedo, 33:.
Giv. Secret.-. Ger.-. da Ord.-.
Dr. Pedro Isidoro de Moraes, 33:.
Gr.-. Chanc.\
459

Grande Oriente do Brazil.


EXTRACTO DA SESSÃO EXTRAORDINÁRIA DE 9 DE NOVEMBRO
DE 1872.

Presidência do Sap.'. Ir.'. Visconde do Rio-Branco, Gr.\ M.\


*
Com.-, da Ord.\

Acbando-sc presentes 90 membros, foi aberta a sessão, lida e


approvada a acta da antecedente.
O Gr.-. Or.'. ficou inteirado da communicação que nos dirigira
a Gr.'. Loj.\ do Teimessee (Estados-Unidos) de ter íallceido o
seu Sap.-. Gr.-. M.\ o 111/. Ir.-. William M. Dimaway.
Foi approvado o parecer da 111.-. Com.-, de Finanças julgando
dever ser approvado o balancete apresentado pelo 111.-. Ir.'. Gr.-.
Thez.-. adj.-. Frederico Carlos Theodoro Lõhrs, dirigindo-se-lhe
um voto de louvor e agradecimento pela boa gerencia no mesmo
cargo.
O Gr.-. Or.'. resolveu conceder a beneficência mensal de 15ÍB
ao menor Manoel, filho do fallecido Ir.-. M. L. C, afim de poder
continuar a receber a necessária instrucção.
Ficou adiado oceasião opportuna, de conformidade com o
para
da Com.-, de Benef.-., o pedido do Caiv. Ir.-. J. G. R.
parecer
Rémétteu-se á Com.-, de Policia, para interpor o seu parecer,
a prancha da Aug.\ Loj.\ Cap.-. Luz Brazileira, solicitando per-
missão para expor na sala dos Passos perdidos o seu quadro.
Or.*. houve bem approvar a proposta do 111/. Ir.".
O Gr.*. por
33.-. J. M. Pereira, para que fosse elevado de 27 a 33 o numero
de membros etiectivos do Muito Pocl.-. Supiv. Cons.\
approvado o requerimento do mesmo Ill.\ Ir.*.
Foi igualmente
ao Muito Pod.\ Supiv. Cons.\ os
para que se récbmmendasse Ord.'. o
serviços importantes que tem prestado á nossa Subi.'.
111.-. Ir.-, desembargador T. A. Araripe, independente de qualquer
contribuição. „
Ir.'. A. A. P. Coruja, em referencia ao
Igual proposta do 111.
111.-. Ir. F. J. Rodrigues, foi approvada.

immlIuMUMIi»».'
4G0

Muito Pod.-. Supr.-. Conselho.


DE 4 DE NOVEMBRO DE 1872.
ASSEMBLÉA
•, ¦ a, Pod.
„Presidência vnri • 7V • 33
oo. • . im
Antônio Alvares
^ Pereira Coruja,
do . ir. .
.
Represeni.'. Part.\ do Gr.-, tom.

14 membros effectivos e C honorários,


Achando-se presentes a acta da antece-
lida e aprovada
foi ateia a sessão, sendo
'Tsupr/. dato.7 Loj.'.^en-
Cons/. sanccionou a approvação
regularisação e filiação das Lojas
trai em referencia á installação, na de
Or.'. de Campinas, província
provisórias Fidelidade, ao Or/. do Pilar, na província
S Paulo* e Amor á Humanidade, ao
regularisar as mesmas Lojas
das Alagoas, sendo nomeados para
os seguintes coinmissarios: barão „
dos
Da 1/, os 1111/. Ilr/. conselheiro J. I. Ramalho,
e da %\ o 111/ Ir/. Dr. M. C.
Três Rios e Dr. B. S. Carneiro; . _
e, na sua falta, o 111/. Ir/. Ven.\
de Azevedo Jayme, das
32, 31 e 30 diversos obreiros
Forão elevados aos gráos
officinas do Circulo. _
Dr.
membros honorários os 1111/. Ilr/. 33/.
Forão nomeados dos
Dr. L. C. de Azevedo, M. F. J.
M A da C. Brancante.
N. J. de Oliveira, F. J. Barboza Velho, F. C. Theodoro
Santos,
senador J. A. Fernandes Leão, general A. N. de Aguiar,
Lolirs,
A. S. Pinheiro, J. A. de Sampaio, A. P. de Seixas,
coronel J.
Dr. J. T. de Lima e Dr. P. I. de Moraes.
remetteu á Gr/. Loj/. Central, para que re-
O Supr/. Cons/.
solvesse á respeito, os documentos que lhe forão submcttidos
ás emergências havidas no seio da Aug/. Loj.'.
em referencia
Cap/. Artista.
461

Grande Loja Central.


1872. '
SESSÃO N. 213 DE 14 DE NOVEMBRO DE
do Pod,: Ir.: 33,. Antônio Alvares Pereira Coruja.
Presidência
Ven.\ de honra.

foi aberta a sessão, lida e


Achando-se presente 86 membros,
a acta da sessão anterior. ;
approvada
P10rdem Vig.vo R-. Ir..^
do dia. Eorão eleitos !.• Gr.-.
31 votos em 54 votantes e Gr. Orad
Maria Pires Camargo, por Aranpe 32 votos
- •
„ v Ir Desembargador Tristão d'Alencar por
O Al/t • •*•*• * *

em 54 votantes. . „ da , Gr.-U}
nv. Tm*
declarou que a vista da a«tor.sa,;ao
O Sap.-. das vagas ex.ste te ,
OentiV nomeara para preenchimento leixena (ie
o -¦« na p-R • TTv Francisco Antônio
Tll • Ia OS lll-l. . 1A1. . ltdiiu^v
S{M'('!)0 'Maria
Lemos dose Rebello e Manoel
cVvai,n):S da Silva
D!.-. 5.' Secçao os RR.. IR- - »>•
jo Ferreira de Rezende, na da Sdva, José Tl.omaz
Pedro
Pedro Isidoro de Moraes, Joaquim
rio 1 ima e Thomax Deschamps de Montmorency. anno maçou..
Ln Z as eleições
eleições,^ geraes para osfuturo
Approvarao-se e b]
oiu». Gap,i Frater-
rCHo j„ Ano-.
Au Loi'
10J" Virtude ejaesbonaaae
5873 da 0 presente anno,
ao \ ai.. de bantos, o a., para § R
nidade e bubl.. Cap.
Beneficente
da Aug.-. Loj.-. Reunião e
nei'a(:ri0, i filiações
mi e regularisaçoes
d da
na
as ín.Hllacões
mstallaçoes,
Forão approvadas de Baibacena c
união Fraternal, ao Or.;.
Loj.-. Prov.-.
ao Vai/, de, J^ge. &
Prov.-. Fraternidade .8 ic0i ^^
as eleva os ao gr.
Sanccionárao-se •£ Am.
de sens OObr, pelos SSubL Doug Luz de Dezem„r0)
da Virtude, Amor ^00»p.
ao rraballio, e
paro L« Transa^
Dous de Dezembro, Regeneração, ^ ^
ao 1 • ^
Ordem. Elevárão-sc gr.. _ > ^ Fraternalj e aos
Augusto Koza, Ven.'. cia • 3'0 Coronel Augusto César
&•'• ^'J.
ü *» •
gráos 4 a 18 o ^' Aug - L«1-; ; c rdia
k d'Uruguay.
d-Araujo Bastos, Orad. da A , Loj.-.
as filhes 1»
Sanecionarão-se ^
' ^ H,.
Loj, Connnercio aos RR,
SSn^Z Pola^ug,
- 462 —

Antônio Augusto Teixeira de Moura, José Custodio Souza Gomes,


Claudino Antônio Gonçalves, Marcellino José da Silva, José Luiz
da Costa Nogueira, José Antônio Silves Pereira e Manoel Joa-
quim da Costa Deveza.
Sanccionárão-sc as eliminações de alguns OObr/. da Aug/.
Loj/, Reunião Beneficente.
Concedeu-se a Aug/. Loj/. Esperança a faculdade de conferir
o titulo de filiando livre ao seu mui digno Ven/. o Resp/. e 111/.
Ir/. 33/. Antônio Alvares Pereira Coruja.
Resoluções: — Enviar á 111.-. 1/ Secçao a representação feita
por um Ir/, contra a pena de eliminação que lhe foi imposta
pela sua Aug/. Loj/. Mandar suspender até segunda ordem o
Ven/. da Aug/. Loj/. Artista, e approvar a reabertura de seus
trabalhos, e seus actos regulares.
Forão juramentados c tomarão assento como membros da
Grande Loj/. Centr/. vários RResp/. Ur/. DDep/. e RRcp/. c
alguns encartados no gr/, de Gr/. El/. Kad/. Subi/.

-e/ae/3-
- 463

Administração da Gr:. Loj.'. Central.


5870 a 5875.
Presidentes:
0 j)j0.nit.-. — Conselheiro Visconde do Rio-Branco, 33.-.
— Conselheiro liarão de Angra, 33.*.
Ven.'. titular.
de honra. — Antônio Alvares Pereira Coruja, 33.*.
Vcn'.
/." Cr.-. Yig.\
Tenente-Coronel João Maria Pires Camargo, 80.'.
5." Gr.'. Yig.'.
José Antônio de Sampaio, 33.-.
Gr.\ Oraá.\
Tristão de Alencar Araripe, 30.'.
Desembargador
Gr.\ Secrct.\
Iluy Germack Possollo, 33.-.
Gr.\ Orad.-. Adj.'.
Pedro Antônio Comes Júnior, 30.'.
Gr.\ Sccrct.-. Adj.'.
Firmino da Silva Campos, 30.'.
Gr.-. Thez.-.
José Araújo Moita, 33.'.
Gr/. Hospr.
Francisco de Paiva Loureiro, 30.'.
1. Gr.-. Exp.-.
Dr. José da Silveira Torres, 30.'.
2." Gr.-. Eocp.-.
Francisco Marinho Bastos, 18.'.
i." Gr.-, il/.'- de Corem.-.
Gonçalves de Amorim, 30.-.
Manoel
2." Gr.-. M.'. de Corem.-.
João de Lemos, 18.'.
Gr.\ Archit.'.
Frederico Afonso Vierling, 18.'.
Gr.'. Chanc.
Luiz Innocencio dos Reis, 33.*.
Gr.'. Cobr.'.
Luiz Roda Monteiro, 18.'.
José
464

Secções.
PRIMEIRA.

Presidente:
Antônio Carlos Cezar de Mello c Andrade, 33.'.
Membros:
Joaquim José Barbosa, 33.'.
José Maria da Silva Lemos, 30.*.
Francisco Antônio Teixeira de Carvalho, 30.-.
Manoel José Ferreira de Rezende, 18.*.
José Rabello, 18/.
Pedro Gonçalves Teimo Leite, 18.\
SEGUNDA.

Presidente:
Dr. Luiz Antônio da Silva Nazareth, 33/.
Membros:
Francisco José Barbosa Velho, 33/.
Dr. Manoel Alves da Costa Brancante, 33/.
José Pereira Ribeiro Guimarães Sobrinho, 30/.
José Luiz da Costa Nogueira, 30/.
José Moreira Monteiro, 18/.
Francisco de Paiva Loureiro, 30/.
TERCEIRA.

Presidente:
Antônio Rebello Gonçalves Ramos, 33/.
Membros:
Manoel Joaquim de Oliveira, 33/.
José Dias Lopes, 33/.
Bento Domingues Possas, 31/.
Francisco Pinheiro Bastos, 30/.
José Pinto da Costa Júnior, 30/.
Albino Ferreira da Silva Sabroza, 30/.

QUARTA.

Presidente:
Antônio Alvares Pereira Coruja, 33/.
4G5
Membros:
Manoel Alves Querobino da Silva Penna, 32.".
Antônio Cardoso do Almeida, 32.\
João Antônio Garaz Palha de Almeida, 32.*.
Frederico Carlos Theodoro L5hrs, 33.-.
Ingnacio Coelho do Almeida, 32.'.
Francisco Guedes de Araújo Guimarães, 31.*.
"' ¦ ¦¦•¦ ¦¦:'..¦'.¦¦....-¦.¦

QUINTA.

Presidente:
José Manoel de Menezes, 33.*.
Membros:
Thomaz Descliamps de Montmorency, 33.-.
Joaquim Marques Lameiras, 33.-.
José Augusto da Silva Freitas, 33.-.
Dr. Joaquim Pedro da Silva, 33.*.
Dr. José Thomaz de Lima, 33.-.
Dr. Pedro Isidoro de Moraes, 33.-.

Commissões.
FINANÇAS.
Luiz Berutti, 18/.
José Martins dos Santos, 18.-.
Antônio Vieira de Carvalho, 1S.\
Francisco
BENEFICENCIAS.
Antônio Soares de Oliveira, 32.'.
João Baptista Ricaldoni, 30.-.
Francisco de Paiva Loureiro, 30.'.
CENTRAL.
Ângelo Maria Loureiro, 30.*.
Júlio Hartwig, 32.'.
Bento José Ribeiro, 18.-,
466

Secção Histórica.

A maconaria unida do Brazil.


linhas sobre a maconaria unida do Brazil,
Escrevendo algumas calum-
responder a um acervo de injurias e
não é nosso intento maço-
se intitula órgão official da
nias que em um folheto, que toi ati-
ao pseudo Gr.*. Or.*. Un.*.,
naria do Brazil, pertencente
rado aos MMaç.*. do Lavradio.
verdade incontestada que o homem que aspira os
Se é uma
e civilisado deve respeitar a consciência de ou-
foros de decente
ainda oífendido em seu amor-próprio, usar de
trem; e, quando
e comedida, procuraremos não des-
uma linguagem conveniente
desse mais convencidos que estejamos
viarmo-nos preceito, por
não seremos imitados por nossos an-
de que nesse procedimento
tn^onistcis
Não temos também em mente, nesta occasião, escrever a liis-
toria da noss'a instituição.
nos importa saber se ella procede dos mystenos do
Pouco
Grécia, dos da índia, da fundação do
Egypto e da philosophos
templo de Salomão, ou se da ordem cios Templarios e da socie-
dade dos Rosa-Cruzes.
O que é inquestionável é que, assim como no Brazil, em todos
os outros paizes, a maconaria tem passado por phases de ver-
dadeira prosperidade e de lamentável decadência.
Sujeita a certos principios geraes que regem as sociedades, e
cuja applicação tem de ser dirigida pelos que se achão á sua
frente, não pode a maconaria deixar de resentir-se dessas oscil-
lações que tão commummente se notão em todas as mais insti-
tuições.
Sendo diversas as causas que mais clirectamente influem para
não se mantenha o equilíbrio de força e harmonia, tão in-
que
dispensável ao bem-estar de qualquer associação, apontaremos na
maconaria como principaes o egoísmo e a descomedida ambição
de grande numero de seus adeptos, que somente se lembrão que
407

esse meio podem satisfazer seus


a ella pertencem, quando por
intentos puramente profanos. ultimamente en-
É o que, infelizmente, tivemos de presenciar
tre nos. tt Vali.', n i tLa-
cio
dissidente que. retirando-se do nosso
O grupo legalmente
1863, desobedecendo á lei e á autoridade
ndio em dirigido
Instituída foi estabelecer o Or.\ dos Benedictinos, por
tinha o 18, procura sustentar-se, an-
1 macon'que apenas gr.-.
senti-
capricho, do que influenciado por
Z por um estudado
mentos sinceramente maçonicos. reconhecido por quasi
nosso Circ. do Lavradio, que é
E o Europa, recebia dos
da America e da
todas as PPof. MMaç.\ de mam-
constantes demonstrações
Ilr/. do Circ. Benedictino
f"So\o
nosso ultimo Boletim da carta dirigida pelo
ao do Circ.-. do Lavradm, e bom
O Mest' dos Benedictinos ambos nomeadas
«án da' actas das sessões das CCom.-. por
as bases da juncção dos dons CGorp,, prova
restabeletrem de dizer.
rlnra e exuberantemente o que acabamos
muitos outros sentimentos mcontaave.s
ò ódio defeito, e externados com
de um verdadeiro maçou,
sobretudo
oe Üdo uu
£vopvi'os Reneuictinos, o
"— mostrão justo quilate
Pe presidia a ***
SKSti;

do Lavradio, conselheiro Joaquim ^™ CCi lhe


„„-o a apresentar as bases f„ Zcíao passo
J».-
de —Cinho,
deu o tratamento proto Gr, Mest, Gr,.
Joaquim m Benedictinos.
que se assignara ao Vali üo^ „
Com.-, da Ord.-. Maç:. do Brazil,
o do G .^M si. ?
Quem n-ao vê nesse proeemum
,„„a indescnlpave faltívde Brit0, aue por to-
Joaquim ^* ivuue (]eYPneracão?
Sap.-. Ir.-, conselheiro «
maror respe*
do os títulos 6 digno do » chefe
não descortina nesse -
Quem ^ C , do Lavradio,
de desconhecer a egaMade^ _^ ,
Benedict,

geiros, não espúriosi


— 468 —

não existio da parte do Chefe Benedict.'. intenção


Sc, pois,
Sap.*. Ir.', con-
deliberada e firme propósito de desconsiderar o
Joaquim Marcelino de Brito, na qualidade de Giv. Mcst.'.
selheiro
do Circ. do Lavradio, devemos confessar que houve- inqualifiça-
vel leviandade, que jamais se podia esperar de uni cavalheiro
se inculca de excessivamente generoso e cortezL. <'L
\*
que
Na primeira reunião das CCom.*. unionistas, não tendo a do
Lavradio preparado as bases sobre as quaes devia assentar ti
dos dous CCirc.'., forão ellas oferecidas pela Com.-, dos
juneção
Benedictinos, a qual anticipadamente as havia discutido e bem
avaliado o seu valor intrínseco.
De facto, logo pela leitura do art. l.° das bases apresentadas,
comprehendêrão os MMembiv. da Com.*, do Lavradio que o
modo por que se achava redigido importava para elles uma ver-
dadeira mystificação; e disso ficarão plenamente convencidos
uma emenda substituitiva, foi cila rejeitada
quando, propondo
unanimemente pela Com.'. Benedict.'.
Dizia o art. 1.»: " Serão removidos todos os motivos que
oceasionárão a separação „; e a emenda rejeitada (proposta pelo
Alexandrino Freire do Amaral): "To-
nosso ex-GiY. Secret.*. Dr.
dos os actos que derão origem á dissidência havida entre ambos
os CCorp.-. ficarão em perpetuo esquecimento e revogados todos
os que delia provierão. „
Entrando-se na discussão do supra mencionado art;., e tendo
de fazer-se a luz, foi por um membro benedict/. declarado que
s não era por forma alguma admissível a emenda substituitiva,
visto como a união só podia realizar-se pela expulsão do illustre
e respeitável Ir.'. E. G. Possollo, cujo único crime era ter me-
noseabado o Or:. dos Benedictinos perante as PPotr. MMaç:. esiran-
geiras, advogando a causa do Circ. do Lavradio!
Emquanto da parte da Com.-. Benedict*. se nos fazia essa
extravagante e inaceitável exigência, descan-çava o Gr/. Mest/.
do Lavradio na lealdade e sinceridade do Chefe Benedict.*., que
na carta alludida escrevera: " O tempo, felizmente, tem arrefe-
cido as paixões e feito esquecer mais ou menos as ofensas,
achando-se destarte aplainado o campo em que um dia devem
reconciliar-se os MMaç.*. do Brazil. „
O espirito, ainda o mais prevenido, lendo as palavras acima
citadas e confrontando-as com o art. l.° das bases apresentadas
469

' Com \ do Lavradio c escriptas sob a inspiração do Gr.*. Mest.'.


não deixará de perguntar: Como é possível çonci-
Benediet.'., das paixões,
liar o esquecimento das offensas e o arrefecimento
em sua carta o chefe benedict.-., com a exigência
de que fallou
membros da Com.', por elle própria nomeada?
feita pelos de todos os
campo aplainado a reconciliação
Se estava O para
os
Brazil; se esquecidas as offensas; se arrefecidos
MMaç.\ do
somente esperado o momento de poderem abraçar-se
ódios'e imposição
como comprehencler-se semelhante
todos' esses Ilr.'., do Lavradio?
dos brios e dignidade do Cir/.
nuc importava quebra
se diga declamamos, quando assim nos pronuncia-
E nem que.
se evidencia do que dissera o nosso cx-
mos- não- a verdade
no seio das CCom.\, por oceasião da discussão do
Gr-' Scciv.,
" A explicação desse artigo, como foi feita na ultima
art"l" se tratava
tão francamente se declarou que
conferência, na qual aos bnosdo Lavra-
de ...» indivíduo, importa uma imposição feita
fazendo questão de uma
Mo; e a Com.-, do Gire/. Benedicf., e o desejo
demonstra a sua pouca vontade
personalidade, é que do Lavradio. ,,
de superioridade que não tem a Com.-,
«.«os sem que o Pres.-. das CGo». (que
Passados alguns da d -
Benediotinos) designasse dia para a continuação
era dos u
correctas o augmeatadas,
cussõo dos bases, são ollas, mais
ao Or.-. do Lavrado,; mas em e deacom
viadas directamente a un^a o do
do un. convite amigável para chegar-se
rannadas contano a„em ssate
digno para ambos os CCorp.-., forão pelo
. >c< ™.« o intimarão ue
de ulümatum i peio bl..
no meio de todos nos com a mtimaçao
Mestv. Benedictino! ^mpetada c "L
como l
Se de uma questão séria e transcendente constituu
o Chefe BenedocL
fusão dos dons CCirc.-., «ao qniz o
força, não atoar com papel que^pro
uma verdadeira podemos e em t «
que ei
curara desempenhar. E quando esperávamos os mo
Mest.-. e ao nosso Circ.-., explicasse
Cão ao «osso Gr/. o seu
a suspenda
ivos que levarão o Pres.-. das CConV.
única satisfação esse <f
trabalhos, recebemos por «os ^quem ^.
são de sua soberana vontade, como se fossemos
citasse algum favor!... -nvorodimento partisse
nU hiit» ó
e iTinic?
mais narà notar é que esse pioccuuuuuui
que paia do
[dLbL' Lavradio,
{
exactamente daquelle que escrevera ao Gr..
v.vor .solado d
dizendo: • O Or.-. dos Beuedictinos pode
470

lhe sóbrio força o vigor; pode, sem temor,


ycuupu o, porque
pendente, i i _^ a-.'-*/»-» mm até ho e tem soffndo de ai-
ate nujye
arrostar a opposiçao acintosa que ^
maçons do Lavradio; nao pede, por
guns, ainda que poucos, seu único intento con-
interesse particular, favor algum; sendo
sacrifício, a prosperidade geral da Or-
correr, mesmo com para
ate agora tem
dem, fazendo cessar por uma vez a desunião que
desacreditado a maçonaria ante os profanos. „
• o Chefe Bencdictino queria transformar a
Dissemos já que
em verdadeira farça e a prova está em que,
questão da união
com toda essa arrogância e havendo os membros
expressando-se ai-
• nomeado declarado que o seu Or/. estava
da Com por elle da
de réis, sem fallar nos reparos casa
cançado' em vinte contos
suas sessões, impõe entretanto ao Circ/. do La-
que serve para artigo:
vradio, em seu memorável ultimatum, o seguinte
* Os cofres, assim como os direitos c obrigações dos dous
for decretada a fusão, serão reputados
GGiY. 00r.\, logo que
communs e sem a menor distinecão. „
Benedict.'. estava alcançado; e se o Or.-. do
Ora, se o Or/.
em vista do artigo supramencionado, tinha de satis-
Lavradio,
é claro que prestava um relevante ser-
fazer esse compromisso,
diremos mesmo, um grande favor aquelle Or/.; logo, o seu
viço, "que não pedia, por
Gr/. Mest/., dizendo em sua alludida carta
interesse particular, favor algum „ e escrevendo cm seu uMma-
tum essa imposição, nos por mais uma vez mystificar. A'
quiz
de tudo se havia passado, tanto desejo e
despeito porém que
sinceridade havião da nossa parte para a união, que uma com-
missão foi nomeada afim de dar parecer sobre esse idtimatum,
cuja discussão foi adiada para uma sessão especial que seria
presidida pelo Gr.-. Mest.-. Visconde do Rio Branco.
Antes porém de poder ser esta effectuada, teve lugar á 2 de
Março a esplendida festa celebrada em honra ao mesmo Gr/.
Mest.-., que era então considerado pelos próprios que logo após
o abandonarão, " benemérito da pátria e da humanidade! „
As estrepitosas manifestações de que se tornou alvo na maço-
naria o nobre Visconde do Rio Branco, pelo triumpho incruento
que obtivera com a promulgação da Lei de 28 de Setembro,
magoarão no intimo d'alma o chefe Benedict.*., o qual não podia
vêr desfarte se elevar o Circ.\ do Lavradio na pessoa do seu
Gr.-. Mest.-.
471

as cousas nesse estudo, pando o espirito de


permanecião
do Sr. Bispo desta diocese encarrega-se de offerecer
intolerância Benedict.-. a almejada
exercer o chefe
oportunidade precisa para viçoso Vali/, do
seio do nosso aprazível
vingança, levando ao ,e
Lavradio' a dissolução c a desordem.
sacerdote, servio de Orad/. por occasiao
O discurso do que
o acto da
da do Sr. Bispo
(h, festa maçonica, motivou parte
ministro do altar.
e confessionário á esse
usoensão do púlpito doso-
Momento tto asa.1» não podia ser desprezado por que.,,
também sabia ser chplo-
hva mesmo com sacri/icio, provar que ostentar um mterem
"veiareie assim, vimos
Ita- o chefe Benedict.-.
suspenso, e açodadamente annunciar re-
pelo maçou ãscurmjma-
em geral, e apresentar
2es do povo maçonico o animo dos MMaçA
ZZ adrede preparados para predispor . ™ ***<*
á consecução de uma união fetta
f Lavradio a obtenção de desejos
O campo foi então bem aplainado para
do nobre V monde do Em
,1o chefe Benedict/. Os altos cargos em uma questão
Br-mco e o critério com que devia proceder
de tomar parte tão^ctwa nessa
SmeJdrl, o prohibirão paia se obter
cvu/adv e a prudência por elle aconselhada
Itparlção condigna foi adrede ^fj™™^]
de *
abandono - l único
^*J dos tlous £? uoay.., n£ffeb?
seguissem a fusão Urcl..
de salvar a moralidade da
homem capa/ em 20 d Mato e e
Sem que ninguém esperasse, e qnando
tratar «**"*»"£ * 'Z)
uni, o Or.-. Benedict.-. para conv, e do ex-( t . Seu..),
mio também oOr.-. do Lavradio (por
sendo logo que se abriu a sessão,
«>—fim, ff^^ptJis, «í
Vig.-., lidas umas bases para f ^& ^
. como se verificou alguns membros
De surpreza forao ^^^^U> e Ias appio^acias ge
"^ provocou
do Or;. por mera condescenta-^» 111
á e outios pcia b
se oppunhão juneçao, diocesano^
na nossa Ord,. o aeto do Sr. Bispo
Entretanto, talvez P--^^ « •» Corp,,
base dessa «^^"^S, da denominação
se achava escnpto nas anfgas
de -Grvòr" do Brasil „, que
Com.'. Benedict... ^
bases apresentadas pela
BlB^il^«lll^Wll''|ll'r|"^«^^l»ll¦»¦'^^y^l'-l'^'-^^B'''''^'''''^l'l'*^'''"

472

Como explicar-se tanta incoherencia.


um documento sabido do seio do Or/. dos Benedic-
Em cada ¦
tinos, encontramos argúcia c cavilação! _
é lamentar no meio de todo esse mysUfono, e
O que para
Secr/., dias antes tanto cndeosava o nobre
o nosso ex-Gr.-. que
Rio Branco, tornar-se solidário com esses mesmos
Visconde do 'em
não reconhecia lealdade e boa fé, tomando
adversários, quem
tão activa nesse ominoso drama!
parte dispunha de
Que motivos impellirião esse novel maçou, que
illimitada confiança do nosso Gr/. Mest/., a proceder por seme-
lhante forma .. . .".
Elle que em prancha de data de 18 "Na de Março dirigida a um
Or/. estr/., tratando da fusão, dizia: sessão do Gr/. Or/.
de 5 de Agosto contávamos com o triumpho da idéa, e o parecer
da Com/, unionista seria nessa oceasião approvado sem discre-
se o Sap/. Gr/. Mest/. não tivesse julgado de summa
panda,
o adiamento da questão. Também reconheço actual-
prudência
mente que essa medida foi perfeitamente aconselhada e que o
Gire/, do Lavradio deve por este respeito um relevante serviço ao
nobre Visconde do Rio Branco. Era pois legitimamente baseada
a desconfiança dos que se conservarão de lança em riste e ainda
hoje sustente a mesma opinião, não o posso fazer todavia
que
com o mesmo enthusiasmo, visto já não me animar a esperança
de encontrar nos nossos adversários, porque infelizmente o são,
lealdade e boa fé.
D'entre os sete membros nomeados pelo nosso Gr/. Mest/.
(para a Com/, unionista), apenas um tinha testemunhado a re-
solução havida no Gire/., sem nella tomar parte, todos os outros
erão MMaç/. novos, apóstolos da jimcção e delia propugnadores.
A Com/, cío Circ/. Benedict/. foi á este respeito infeliz, porque
era composta pela maioria de MMaç/. que erão por nós consi-
deraclos como revolucionários, e que ainda trazião enraizados os
sentimentos de rancor votado á alguns dos nossos Ilr/. Elle
tinha sido nomeado pelo seu chefe, o Sr. Saldanha Marinho, que
nunca obteve regularmente os gráos philosopMcos e que formou o
Supr.\ Cons:. apenas com dons membros do gr.'. 33, que tinlmo-
se afastado de nós. Todas essas questões porém forão esque-
cidas pela Com/, cio Lavradio, que esperou que as bases da
juneção fossem propostas pela Com/, dos Benedictinos, o que
— 473 —

effeito se effectuon sem discutil-as a Com.-, do nosso corpo;


som
n0enas pódio explicações e apresentou uma contra-proposta que
Ilr.;. do Circ.\ dos Benedictinos na terceira
foi discutida pelos
de um modo por tal forma inconveniente que um dos
conferência,
collegas da Com/. (Dr.-. Godoy) declarou «pie se retiraria
nosgos contra-
a ser desconsiderado, como fizera um dos
Se continuasse á
dizemos, assim se expressava em referencia
rios,.; clle, que
desleaes, como pouco tempo depois pôde con-
eSses"\dversarios os
elles, sem tivessem disso conhecimento
graçar-se com que
do Or/. do Lavradio, voltando-se contra o nobre Vis-
membros
conde do Rio Branco? a
esse que ventilaremos mais tarde, se tormos
E' um ponto
isso provocados.
numero demonstraremos a supremacia que pro-
No seguinte de-
Benedictino no Circulo do Lavradio,
curou exercer o chefe maçomeo
um verdadeiro esteUionato
pois de commetter

Continuação do numero antecedente.

os trabalhos das commissões umonis-


Não tendo sortido
, effeito ~„ ™
v nao se AoWÁrn
cleixaia levar
levai nelas
yvi*? cautelosas
tt'q
cas, poiqLitj a do Lavrauio
nnraue <i «-««Aa npm aceitara wi.i ««me-
nen*ce
e amáveis disposições da dos Benedictinos, a , todo
á*i* e sen.. «ttfo. as suas f«~ a P™o
novo encetada questão d,
decorrido algum tempo, foi de M }^ ^>
ao nom Sap Gr
pela proposta seguinte, que
então na lucçao o
selheiro barão de Angra,
v • • e ,A«aQiKnirn Toanuim
üociiiumi ^«
Saldanha iviaimiiü-.
dirigira o Sr. conseiaeiio
a dos GGr. .
« Para que so possa effectuar juneçao
tom elles entre si convencionado: Oif.. obediência de ^
« 1.. o» doas GGr,. OOr.'. orden«ruo
I eleição ,1c -l<n»l«ta. ™ dos eleitos
qM pecedão ;!ta'7^uniãe
rêm acerca da fusão dos **™"^£.&Ú^ e a cujas decisões
formará uma assembléa geral constituinio,
does G«rc,ícarao sujeis ^
Mas as OOS,. dos assemUé»
• Wi, •
« 2." Cada um dos dons GGi.
33 dePütad0S' ,. , pnT,dicao os dous GGr.-. OOr.-.
. da condição au
antecedente ,o
« 3.o Para~„ realização conionno ^

i - mstrucçoes
i /,. «,Thq omuna-, aitm
suas oficinas, do que,
darão as

¦
wrr" *T I ^ "—

cada uma, ou de mais do uma, reunidos em colleglos elei-


membros do
toraos, dêm um determinado numero do deputados;
de três mezes, a contar da approvacão do presente con-
4.0 Dentro
constituinte-,
venio", farão proceder ás eleições para a assembléa
Os diplomas dos deputados serão verificados pela mesma as-
« 5.»
semblea; ;¦.-:.." ;
A assembléa constituinte será presidida por um dos seus
« 6.»
eleito ella, e do mos.no modo se formará a sua mesa;
membros por
A assembléa constituinte resolverá acerca da fusão,
«7.» gorai ;e
nova constitui-
adoptará a constituição que lhe approuvcr, ou decretará
bem como elegerá o Gr.-. M.-. e Gr.-. The/..-. Ger.-. .pio tiverem
ção,
de servir interinamente ate a eleição definitiva;
se com-
« 8." A assembléa constituinte rounii-sc-ha no dia em quo
tarem mezes da data da troca da approvacão das presentes
pie quatro nos
bases entre os dous GGr.\ 00r.\, o trabalharão constantemente
tenha
dias por ella designados, de modo, porém, (pio cm quarenta dias
concluiclo o seu trabalho;
« 9.° As clespezas com as reuniões da assembléa serão feitas pelos
dous GGiv. OOr/. em commum;
« 10.» Decretada a fusão, adoptada a constituição e feita a escolha
do Gr.-. Mest.-. e Gr.-. Thez.\ provisórios, far-se-ha assembléa de todo
o povo maç.-., e nessa reunião se fará publica a resolução da assembléa
constituinte, a qual desde esse acto se considerará dissolvida. »
geral

« Ficao desde já assentadas as seguintes bases, independente da °S

intervenção de qualquer nova resolução:


« 1.» As actuaes GGr.-. DDignid.-. e GGiv. DDignit.-. dos dous
GGiv. OOr/. conservarão as honras de que actualmente gozão;
« 2.a Serão confirmados todos os gráos e distincçòes conferidos
pelos dous GGr.*. OOiv. até a data da fusão;
« 3.a Os cofres, assim como os direitos e obrigações dos dous
GGr.*. OOr.*., logo que for decretada a fusão, serão reputados communs
e sem a menor distineção;
« 4.a Ao Gr.'. Thoz.\ provisório entregarão os dous GGr/. TThez/.,
logo que aquelle for empossado, todos os metaes que se achartfm sob
sua guarda, e prestarão suas contas logo que esteja constituido o Gr/.
Or/. effectivo, o qual, em vista dellas e estando conformes, lhes dará
quitação;
« 5.a Fica desde já livre aos maçons de ambos os GGr/. OOr/. a
visita reciproca ás OOíf/., senclo-lhes tributadas as honras de que go-
zarem nos seus GCirc/.;
« 6a Logo que se dissolver a assembléa constituinte, o Gr/. Mest/.
provisório fará proceder ás eleições geraes para a organisaçao do Gr/.
Or/., Supiv. Conselho e GGr/. OOíf/. conformo a constituição que for
adoptada;
— 475 -

• Feita a eleição, dará, sem perda de tempo, posse ás autori-


« 7
effectivas, com o que dará por finda a sua missão.
lados edignidades
do Rio de Janeiro, em 28 de Março de 1871, E.-. V.-.
« Vali.',
« O Gr.-. M.\ Gr.-. Com.-, do Gr.-. Or.-. do Braz.il,
ao Vali.-, dos Benedictinos,
Joaquim Saldanha Marinho. »
(Assignado) «

foi entregue ao nosso Sap.\ Gr.'. M.\ Adj/.


Esta prancha 1871, E.'. V.,
Angra, em 16 de Abril de
conselheiro barão de anterior-
p foi nor elle immediatamente remettida á commissão
tratar da fusão, a qual, eni 20 do mesmo
Lnte nomeada para o seu e
Gr.-. Or.-. do Bmil parecer
Te", apresentou ao Sap.-.
as suas bases, que são do teor seguinte:

« Á GL.\ DO GR.-. ARCH.-. DO U.-.


« AO SAP.'. GR.'. OR/. DO URAZII..

« S.\ S.\ S.\


Co,n,. ünicnsta, a a»ai foi p^entea V™P«t..£{*£.
«A
a con, o nosso CP,
Benedictino para junçção ^«™ ^ n ,
sobre assumpto 1
ao Sap.-. Gr.-. Or.-. a sua opinião
melindroso. i)Aclll,q, nqra l Inst.>. da união
« Mostrar ™^™rX^™"*^™ ^° ',03
membros do bap. . Gr. . Ui. ., 1noo;.-,n Mas üara esse fim con-
Co,,,,.,-Todos açtua '^ »»
bMa a e ^a acc* digna do
vém o mutuo esquecimento J^^ ]a
um Q scm que ne-
os lados, sem quebra da dtg.ua do
ambos uVvcio
transija com os seus g>
nhum dos Circulos ^^ ^ ^
adquirira a nossa 11 . . , ^^ acoaselhada por
incremento que ., ™
ó consistente a^ui
Circ.-., vigoroso ^ q ^ Qr/
diversas Potências maçomcas, ^||J ' ^ ^ Ihv. por.
e entre outros pelo Upipo,, ^
de sujeitar-se, potencias por.
' de
tuguezes, cujo exemplo e digno ^^acha , s p^radas, unirão-se e
temp ..
tuguezas, que ha bem pouco ^^ ^
trabalhão ha qiiasi /stranhada
as brazileiras a demora pelos
terem chegado a um accôrdo; deve^a0 Jcedimento, e especialmente
Corpos, que observão a norma do o > dado^to^ ge esforeos como
Unido, b.
pelo C,,-. LWitaua ,.. ^.^ ^
medianeiro para que a desejada juncv ^ ^. _ ^ obrigação restricta
Alheia inteiramente a esses motivos, — expondo em mi-
com franqueza o se t
de expender

i^^wiMyiuMftiaaaK^aBBMBB
— 476 —

relatório os seus trabalhos, desde a sua nomeação até a pre-


nucioso
sente data. _'
cujas rela-
« Parecerá talvez á primeira vista fácil ás Potências,
de amizade mantemos ou desejamos obter, a juneção dos nossos
çõbb
dons Or.'.
« Razões inlierentes á organisação de cada um, embaraços na pra-
tica, 'cila de causas diversas, a tornão extremamente difficil.
provenientes so deve
Se e almejada por ambos, o modo por quo essa união
osso facto grande a
offectuar é o ponto árduo e litigioso, o sendo por
Sap.", Gr.\ Gr.*,
responsabilidade da Com.-., corre-lhe o dever de dar ao
motivos a obrigão a alterar vários artigos e a accresceiilur ou-
os que
á ultimamente enviada pelo Gr.-. Or.-. Benedict."., por
tros proposta
intermédio de seu Gr.-. Mest.*.*. e se ella è considerada como uliimalum,
seja
a Com.', lamenta não poder concorrer com o sou voto para que
aceita sem discrepância pelo Sap.\ Gr.;. Or/.
X « Antes porém de formular o seu parecer, cumpre a Com.-, dar
ti-
conta dos trabalhos das duas CCom.". Unionistas, cujas conferências
cárão suspensas por parte do Gire.;. Benedict/.
« Nomeada por decreto de 9 de Abril do anno pretérito a Com.",
do Circ.". do Lavradio e em 20 de Maio a do Circ.". Bened.-., apresen-
tárão ambas as suas respectivas Credenciaes, que forãò julgadas recipro-
camente authenticas, em devida fôrma, e trocadas, o que se eifectuou
aos oito dias do mez de Junho. Foi essa a primeira conferência, na
a juneção, formulada
qual a Com.-, recebeu a primeira proposta para
pela Com.-.'do Circ*. Benedict/.
« Essa proposta, constando de oito bases, foi aceita em alguns
artigos, alterada ou modificada em outros, e redigida da mesma
forma, foi apresentada na segunda conferência pela Com.', do
Lavradio.
« Depois de estudadas as duas propostas, foi na terceira conferência
aberta a discussão sobre cilas, nao cedendo a Com.*, do Lavradio um
só ponto no dever de honra que lhe era traçado, protestando enérgica-
mente contra o direito que arrogou um membro da Com/, opposto de
interpretar desfavoravelmente as suas intenções e rejeitando in li,nine
o Í.° artigo por consideral-o uma imposição aos brios do nosso Corpo,
uma condição e não uma base de juneção. Tendo sido explicados sa-
tisfactoriamente os artigos das duas propostas, foi resolvida nossa ul-
tinia conferência que ainda fossem reconsideradas as bases formuladas
pela Com.-, do Circ.\ Benedict/.
« A Com/, apresenta ao Sap/. Gr/. Or/. juntas ao seu rela-
torio as actas das suas sessões- e das conferências das duas
CCom/.
« Decorrerão quasi seis mezes sem que as CCom/. fossem convoca-
das pelo seu Presid/., membro do Circ/. Benedict/., razão porque o
111/. Ir/. Nazareth communicou esse facto ao Sap/. Gr/. Or/., o qual
deliberou que o Sap/. Gr/. Mest/. int/. a tal respeito se entendesse
com o Gr/. Mest/. do Circ/. Benedict/.
477
Ir.-.
« Dessa autorisação proveio a proposta, assignada pelo 111/.
a qual foi enviada á Com.*, pelo Sap.\
Conselheiro Saldanha Marinho,
n*> Mest.\ int.\ para com urgência formular o sou parecer, afim do
em unia sessão extraordinária do Gr/. Or/., convocada
p apresentada
esse fim. A Com.-, estudando a proposta, vera dar
especialmente para
Or/.
a sua opinião sobro ella ao Sap.\ de uma Assem-
«O Circ.\ Bonedict.\ adopta a idéa da organisação
soberana, composta do 33 Deputados de cada Corpo,
'leitosConstituinte,
blóa
w.m.. ., munidos de r.w-w-
suasOOff/.,
»uíw plenos ..
poderes t-para resolverem
eleitos por por
da adoptarem a Consht/. que lhes approuver ou decre-
acerca juneção,
nova Constit/., bem com.» depois de decretada a fusão o aceita
tarem
elegerem o Gr/. M.\ e Gr/. Thcz/. Ger/. que tiverem do
aConst/.,
interinamente até a eleição definitiva; acerescentando ainda seis
servir
devem ficar assentadas, independente da intervenção do
bases, que
Qualquer nova resolução. Assemblea Constituinte como
<< A Com/, aceitando a eleição da
terem sido infruetiferos os trabalhos das duas
uma idéa liberal e por
• havião sido nomeados pelos dous OOr/., não adopta pe-
fcõm que
a eleição do Gr/. Mest/. e Gr/. The*.;., int/., por parecer-lho
róm e outra effecüva,
escolha de duas Dignidades, uma interina
escusada a do so deseja,
effeito differente que
a qual pôde além disso produzir das eleições maçomeas
U pelos inconvenientes que resultão sempre
d'ahi poderão prov,r para o
£«., já pelos eonflictos que
fUtU<<°A a Assemblea, decretada
Com • o do opinião quo funecionando
ella regulo o medo por que se
a Const • quo tiver do ser adoptada,
cada Giro oon, a soa oco-
aS as ;Se8 definitivas, eontinuando
u„mia separada até o oooasiao «- — da^Asse tsSésConluia" ^
deverão ser as pelo I d
quM, preeed, dc
« Quanto as bases que ticvom uua ^.^'^
terceira dete mi nuG o-
a quc os
nova resolução, a Com/, não aceita a quo
dos dous GGr. OOr . Oo
cofres, assim como os direitos o obrigações e sem a
a fusão, sojão considerados communs
que fòr decretada
<1ÍSÜrf
essa a tarefa U melindrosa da Core,., W^*»%
,ado pareeer ene ella faz ouestao W^I^STiíl ..
resultado benéfico ene deve pro^pa a ^
novo M¥aç/. ^
dos dous Circules, por outro lado ficara o_^Maçen. d ent« M que
. 19.850S00D réis, resultando ,1'ahi «ma cs.gua
^ ^
ega haquej?^
vêm gozar das mesmas vantagens o ^ ^ c01ltribuiçòes
npr,sôes,
nenhum compromisso tem. Sc c certo quo i
e pesando
augmentão, também avultão as beneneencaa japer^ ^J.^
além disso sobre os cofres as despezas quo reclamadas
, «elo
pelo bem-estar
do auginento do edifício, o do outras medulas
da 0rd-*- , ¦ ,• < m,n • seja satisfeita a divida
ciuo
. 1
« Parece portanto do justiça a Com lemei .atko
e por isso cila
interna pelo Cite/. Benedict/.,
478

como lhe consta ter sido seguido até hoje pelo referido
de realizal-o,
de sua renda para amor-
Corpo, applicando o novo Gr.-. Or.-. uma parte
tizar esse compromisso. , j
« A Com • também accrescenta mais duas
bases aquellas que forao
Benedict.-., dizendo cilas respeito á fusão de
formuladas pelo Circ.-. -r.-. Or.-. as
nome; o apresenta finalmente ao Sap.\
LLoi.-., do mesmo
facilidade da discussão,
duas propostas, uma em face da outra, para
do Circ.- do Lavradio e
sendo de opinião que depois de formulada a
Or.-., seja levada ao conhecimento do Gr.-. Or.;.
approvada pelo Gr.-.
int.-., o qual sohci-
Benedict,-. por intermédio do Sap.% Gr.-. Mest.-.
Corpo.
tara uma resposta prompta para governo do nosso _
a Com.-., tendo-se esforçado por cumprir conscien-
« Terminando,
e difficil missão lhe foi confiada, pede no en-
ciosamente a nobre que
itantoi desculpa
j i n ao bap. . . ar
nA q01. ui. • . nor
ui. • . Oi- puj não
uav na^^i
haver preenchido
? a sua
expectativa. .
V.-.
« Traç.-. aos 17 dias do mez do Abril do 1871, E.\

(Assignados) « José Amujo Moita, 33.-. Presid.-.


« Luiz Antônio da Silva NazareÜi, 33.-.
33.-.
« Antônio Carlos Cezar de Mello e Andrade,
« Joaquim José Barbo za, 33 r.
« Br. João Pharro Gabizo, 18.'.
« Dr. Alexandrino Freire do Amaral, 33.-., Relator. »

« BASES PARA A JUNCÇÃO DOS DOUS GGR.-. OOR.-. DO BRAZIL

« CIRCULO BENEDICTINO. CIRCULO DO LAVRADIO

« l.a 1.»

« Os dous GGr/. OOr.*. ordenaráò


ás OOff.*. da sua obediência que pro-
cedão á eleição de DDep/., com pie-
nos poderes para resolverem acerca
da fusão dos mesmos GGr/. OOr.*., Aceita.
e a reunião dos eleitos formará uma
Assembléa Constituinte, soberana, e
a cujas decisões todas as OOff/. dos
dous Circulos ficarão sujeitas.
« 2.»

« Cada um dos dous GGr.*. OOr.*.


dará para essa assembléa 33 Depu- Aceita.
tados.
479

« 3." 3.»

an-
(( para realização da condição da-
• ocodente, ob dous GGr.-. OOr.-.
Io inslrucçòcs ás suas OOff.-. afim Aceita.
Vdo aue conforme o numero de mein-
q uma ou q«le mais <
bros de cada
eleito-
,ima reunidas em eollegios numero
J,aes, dèm mu determinado
de DDep.-. 4/
« 4.a

« Dou tio de In^ nnv.es, a contar Aceita,


convênio,
da appvovação do presente a As-
farão proceder ás eleições para
semblea Constituinte.
« 5.a 5/

Aceita.
« Os diplomas de Deputados serão
verificados pela mesma Assembléa.
6.

« À Assembléa Constituinte será


de seus membros, Aceitei
presidida por um
eleito por cila, o do mesmo modo
se formará a sua Mesa.
//
« //

„..; \ Assembléa Geral


tl(,0 Constituinte
Geral v.uu.„
Assembléa uerui
« A Assomoiea —
Constituinte da
üa
,esolverá acerca da fusão e adoptara "aolvwa sotao lhe
lhe aprouver ou de fusão e
,. Const... que apiouvoi ^^etaránovacUst.-.,
ou q
csretará nova. Const.-., bem como ele- Myo
Thez.*. regulando o modo peio q
içerá o Gr.-. Mest.-. e Gr/..... Or.-. c as Altas OOff.-. proce-
Gr!-.
Ger.-. que tiverem do servir interi- deráõ ás suas eleições.
namente até a eleição definitiva.
O
8.»
« 8.a
« A Assembléa Constituinte teu-
nir-se-ha no dia em que se comple-
tarem quatro mezes da data da troca
da approvação das presentes bases Aceita.
entre os dous GGr.-. OOr.-., e tra-
balhará constantemente nos dias por
cila designados, de modo, porem,
em dias tenha con-
que quarenta
cluido o seu trabalho.
« 9.'
¦i
9.
« As despezas com as reuniões Aceita.
da Assembléa serão feitas pelos dous
GGr.-. OOr.-. em comnium.
480

€ IO.4 10,

« Decretada a fusão. adoptada a Decretada a fusão, adoptada a


¦:-
Cnn*t •. p feita a oscolha do Gr.'.jConst.'., fer-se-ha Assemblca
Me4-'e Gr.'. Thez.% provisórios, todo Povo Msçon.'., o nessa reu- <4>,
far-sc-ha Assembíéa de todo o Povo nião se fará publica a resolução
Maçon.\t e nessa reunião se fará Assembíéa Constituinte.
publica a resolução da Assembíéa]
Geral Constituinte, a qual desdet
esse acto se considerará dissolvida.!

À Assembíéa Geral Constituinte


marcará o dia das eleições das Dig-
nidades do novo Gr.*. Or.*. cons ti-
Cuido e organisado de forma por que
a Const.*. adopíada resolver, sendo
essa presidida pelo Pres.\ da Às-
sembléa Constituinte, o qual em-
possará sem perda de tempo o Gr.\
Mest.\ e as Dignidades effectivas.
Soando no acto eleitoral dissolvida
¦3 4 QCAmHl***) PnnQf itn ri fp
>-' XJ- Ai «J nniuii *JL v «.»• *
lt ^X -C ^ \j IÜ V * %J «-B

« Ficão desde já assentadas as se-


guintes bases, independente da in-
tervenção de qualquer nova reso-
lução.
« l.« 1.

« Às actuaes GGr.\ DBignid.-. e


GGiv. DDignit.*. dos dous GGr.\ Aceita.
OOr.\ conservaráõ as honras de que
actualmente gozão.
« 2 à 9 a

« Serão confirmados todos os gráos


e distiecções conferidas pelos dous Aceita.
GGr.\ 00r.\ até a data da fusão.
o
« 3.a o.

« Os cofres, assim como os direi-j Verificada a fusão, reservar-se-ha


tos e obrigações dos dous GGr.*. >ara amortização da divida interna,
OOr.-\ , logo que for decretada a fu- proveniente do Circ/. Bènedict.v,
são, serão reputados communs e sem i importância da quota annua e a
a menor distinceão. aetade do aluguel das LLoj.\ do
dito Corpo, cessando os juros.
« 4.3

« Ào Gr.-. Thez.\ provisório en-


tregaráõ os dons GGiw Thez,\, los:oi
481

CíUe aquello fôr empossado, sobtodos osl


^otaes quo se acharem sua
suas contas, logo Rejeita.
guarda, e prestarão
une esteja constituído o Gr/. Or/.
effectivo, o qual, em vista dellas,e
estando conforme, Uios dará qui-
tácito. 4.a
« 5.a

« Fica desde já livre aos MMaç/.


de ambos os GGr/. OOr.*. a visita Aceita.
reciproca ás OOff.*., sendo-lhes tri-
butadas as honras de que gozarem
nos seus Círculos.
« 6.a 5.»

« Logo quo se dissolver a Assem- Logo que se dissolver a Assem-


bléa Constituinte, o Gr.\ Mest.-. bléa Constituinte, o Gr.'. Mest/.
ás eleições do novo Gr/. Or/. fará proceder ás
provisório fará proceder do Gr.-. eleições geraes do Supr/. Cone/, e
geraes para organisaçíio das GGr/. Off/. conforme aConst/.
Gr.'., Supr/. Cone/., o GGr/. OOff/..
conforme a Constituição quo fôr que fôr adoptada.
adoptada. Feita a eleição, dará.
sem perda de tempo, posse ás auto-
ridades e dignidades effectiyas, com
o que dará por finda a sua missão. 6.«

As OOff/. que tiverem a mesma


denominação nos dons Círculos po-
deráõ fundir-se ou trabalhar isola-
damente.
7.»

No caso da não fusão das OOff/.


do mesmo nome, cada uma dellas
ficará com os valores que na ocea-
sião da fusão possuirem.
« Traç.*. nos 17 dias do mez de Abril de 1871,- E.*. V.-.
(Assignados) « José Araújo Moita, 33.-., presxd-'-
« Luiz Antônio da Silva Nazareth, 33.:
Carlos Ccsar de Mello e Andrade, 33.:
« Antônio
« Joaquim José Barboza, 33;.;..
« Dr. João Pizarro Gabizo, 18,: _
. »
do Amaral, 3o.-., feecr.
« Dr. Alexandrino Freire

« Conforme com o original respectivo.


• ¦ Valle
uu do Lavradio, Rio de Ja-
« Secr/. Ger/. da, n, í
Ord/. Uao no
iYiaç. . do
n eiro, aos 25 de Abril cie 1871, E/. v.\
Freire do Amaral, 33.:
« Dr Alexandrino
Secr/. Ger/. da Ord.-. »
« Gr.-.
— 482 —

resolveu nesta sessão (20 de Abril de


O Gr' Or' do Brazil
e distribuir pelos seus membros, não só
1871) mandai'imprimir também as bases de
ünionista, mas
o narecer da 111/. Com.', i/uma outra
tratar-se cia discussão
um outro Circulo; devendo annunciada
sessão previamente convocada e devidamente
do mesmo anno reunia-se o Gr.. Ui.. paia
Em 5 de Agosto o od.-
assumpto, e achava-se presente
tratar de tão importante vmha trazer a
¦
e San Gr'. M.-. Visconde do Rio-Branco que
luzes e salvaguardar os direitos do nosso Cr-
discussão as snas . ,
de surpreza votar-se tão vila questão.
culo, não deixando discussão orarão
e bases annexas e postas em
Lido o parecer e felizmente
discernimento e critério,
diversos Ilr.'. com bastante a cabala dissi-
Lavradio, ainda nesta occasião
para o Circulo do nas nossas fileiras.
dente não tinha arregimentado proselytos diversas
A respeito do modo pratico da fusão apresentárão-se
as mais aceitáveis, uma do 111.*. Ir/. Pr. U
opiniões, e entre
se acha exarada na emenda substitutiva pelo
Brancante, que
apresentada e que é lavrada nos seguintes termos:
mesmo
PARA A JUNCÇÃO DOS DOUS GGR.-. OOR.-. DO BRAZIL
« BASES
« APRESENTADAS PELO CIRC.\ DO LAVRADIO.

» Cada um dos GGiv. OOr.-. elegerá de seu seio uma commis-


« 1
de lõ membros, as reunidas, elaborarão os meios
são composta quaes,
da fusão, e indicarão a constituição que se deva adoptar, ou
práticos e prosperi-
confeccionarão uma outra constituição que garanta a ordem
dade do novo G.\ Or.-. ;
As commissòes reunidas serão presididas por um de seus niem-
« 2.»
eleito maioria absoluta, formando-se do mesmo modo
bros por ellas por
a sua mesa;
bbiv.
« 3." Além dos 15 membros eleitos por cada um dos dous
vago
OOr.-., haverá um supplente que preencherá o lugar que deixar
o que for eleito presidente;
« 4.* As despezas feitas com as reuniões das CCom.\ serão pagas
repartidamente pelos dous GGr.\ OOr.-.;
« 5.» Dentro de três mezes, a contar da approvação do presente con-
venio, os dous GGr.\ OOr.-. ordenarão ás OOíf.-. de sua obediência que
á eleição de DDep.\ e RRép.\ (sendo quatro para cada uma
procedão re-
Off.\ Cap.'. e dous para as não GCap.\), com plenos poderes para
acerca da fusão dos mesmos GGiv. OOr.-., elegendo-se, depois de
solver
assim organisadas, os membros das CCom.% de que trata a base l.a;
dia em se completarem mezes da troca da
« 6.a No que quatro
aos
approvação do presente convênio, as CCom.\ reunidas darão começo
48 O

que terão lugar nos dias designados pelo seu Presid.*.,


trabalhos
que dentro de 40 dias os tenhão concluido;
fUmo(lo porém,
1 7-]la Findos esses trabainos, trabalhos, o Presid.-. rresiu.. uu» das ^um, scientificará
CCom.\ . ^^mu^u
_.' i.- «a
1-ancha ao fiv
Gr.-. •. Mest.\ de cada um ura dos dous GGr.-. OOr.-., desig-
01.
,,'o dia em que deva ter lugar a sua apresentação;
a Reunidos os DDep.\ e RRep.\ dos dous GGr/. OOr.-., sob a
< h
do Presid/. das CCom.-., lhe serão presentes as resoluções
,„sidencia
as sendo ratificadas, terão implicitamente authen-
dos mesmos, quaes,
finado a fusão; .. ,
um dos dous GGr.-. OOr.-. remottera ao Presid.-. das
9« Cada OOfflc.-. de sua
dos DDep.-. e RRep.-. eleitos pelas
rrom-'uma lista membros
diploma aos que forem eleitos para
obediência, • dando porém
i"" , íVnm"' o qual será verificado pelas mesmas CCom.-.;
a fusão dos dous GO.-.-. OOr,. e approvada a
« 1 Realizada mten 110
reger o novo Gr.-. Or.-., o Gr.-. Mest,.
constituição que deva fará ás eleaçoes para <or-
-Ias CCom.-.) proceder
TZ(que será o presidente
i»i
no aí., vi. ., ^uf e QOffic.-.,
r,oniQnpflO das administrações
ganisaçao «flnntada
tòi aaopxacia, dando,
uauuu, sem iperda de tempo,
segundo a constituição que
posse aos eleitos. da
seguintes fases, independente
« Ficão desde já assomadas as
intervenção de qualquer nova resolução.
« L. e 2.» da proposta dos Bcncdictvn.os...... amoiuzaç ;;;•; (k aiyida
«3a Verificada a fusão, reservar-se-ha, para da quota
- * do i„ p;,.p
O r . • Rpnedictino, a importância
lnterna proveniente as LLoj,.
dos j^ 1 lempi. JUarem
annua e a metade do aluguel
daquelle corpo, cessando os juros. Rejeitada.
procedentes
« 4." dos Benedictinos ]]'..'.'.'.'.'... Aceita.
« 5.a dos mesmos Prejudicada.
« 6.a dos mesmos Aceita.
« 7." do LavradiV---;*-V:;:',;jrôffidnVs'dó'mesmo nome, cada
caso da nao fusão das oftcma g
« 8.. Ko ^^
soa^ - >*£
uma deUas, oonsorvando „ ,,„ Uvra(Uo „ direit„
fusão possun,
que na occasião da
de antigüidade. 1Q71 1871. R
8. R
ti. — pr. Manoel Alves
aos 21 dias de Junho de
« Traç.-.
da Costa Brancantc. »
• • da argumentação apresentada por
Sap..• Gr
O «ta M a vista rStúniSò eme teia no ui..
ur.. m,.
da divergência de op.mao ,
diversos Ur.-. e U ^
O,-, declarou com a sabe o aje ^
de dar por termmada to,m«
tao íiupu _ eraparecendo-lhe
e a sua opinião sobie maç0_
idéa, de Constituinte acce.ta pdaI»- &.
q,,e a «* ^ ^
nica, porque a Cons» poto.de ^ ^ ^
^
macio pela lei geral cia wiaç. • Hl
1
- 484 -

alterada, inclinando-se mais ao projecto do 111.-.


não devia ser
-. com algumas modificações, porquê lhe parecia
Ir Dr. Brancante,
còmmissões nomeadas por um e outro Circulo or-
razoável que
o-anisassem as bases de união que, sujeitas aos GGr.\ 00iv.,me-
delles as suas sancções; porém attendendo a magnitude e
recessem
ventilada,
importância da questão, não a, julgava sufficientemente
conveniente o seu adiamento para uma ou-
pelo que parecia-lhe
tra sessão. „
A' vista do occorrido o Gr.'. Or.'. do Brazil resolveu adiar o
uma outra sessão especial que seria convocada e
assumpto para
Sap.\ Gr.'. M.\ Visconde do Rio Branco.
presidida pelo
A dissidência, porém, vendo que não podia alcançar por meios
legaes a absorpção do Lavradio, tentou por meios occultos ai-
cançar prosclytos em nossas columnas, que advogando os inte-
resses dos nossos contrários malbaratassem os nossos, afim de
o êxito desejado de predominio e autocracia não encontrasse
que
entraves em sua ambiciosa e desregrada marcha,
Na terceira phase da questão unionista os meios usados não
forão os leaes e próprios de maçons, assim era preciso porque
o Lavradio tinha nobreza e dignidade no seu proceder e não
admittia segundas tenções. Foi preciso que a astucia e mais
alguma cousa nos levasse de envolta até chegarmos ao Vinte de
Maio.
Brevemente trataremos dessa importante e ultima phase.
485

Secção de Correspondência.

k Gl.\ ilo Gr.'. Ardi.', do 11.'.


Ir.'. 33-'- G>'-'- Secret.-. Ger.-. do Gr.'. Or.'. do Brazil
///.•.
ao Lavradio.

o recebimento do vosso Boletim n. 9 do mez de


aguardava
então responder a vossa affectuosa c judiciosa pran-
Agosto para
do dito me/. Queria saber qual fora a impressão que
dia de 5 d'Union dos ar-
reproducção na Chatne
vos tinha causado a mkn.
tísos virulentos do jornal LÚnwen commentados por
sem eu ter a satisfação de rece-
Findou o mo/ de Setembro não esperar
o Boletim, nem cartas vossas. Resolvi por
ber nem
"''a tempo e dirigir-vos algumas linhas.
mais ,
tomastes de seienüflcar aos CorposMaçomco
resolnção quê ,1o raejo.
relações, os attaquos nul.gnos
,,„„ que entreteis e ignorante,
de 0,0 clero fanático
aWo o vosso Cor,,o por porte
é digna de menção honrosa. MMaç-.domui mLã>'
necessário que osl I od..
Era absolutamente e constante.
adonta^sem tuna • solidariedade séria, eftectiva
, « indissolúvel na defeza realçaria
* nossa
Essa união enérgica e mciissomvej - _
o te«da,
e alcançaria
Ipsütóção perante a opinião publica, abandonamos
nossos detratores, os quaes são fortes porque
arena do combate. „«««om constante-
Os jornaes clericaes de todos os pai.es *P»^S*
e cannmi os e , e peilda,
mente repletos de artigos injuriosos «mme co
insinuações contra os Maçons. Seus prelos nunca gemem
e diatribes contra nos. E
novas brochuras <me £™,
o
os Maç/. lhes respondem contranando-os, em ^ seu vuuo
jí os factos
mente¦¦¦¦ •
necessário ei de ro«fnhplecer
afim
jesteMiecw
deiro estado, e atar no pelourinho do despieso
tes calumniadores, c sMMaç.-.,
Desejaria que em todos os I^J^JL^ exclusiva-
se fonnme em seus P™'^C""" e fosse escripto
o que
mente encarregadas de colleccionai tudo
486

conta os Ma.;/, desses pai»», contor-


conta a Maçou.-, ou fossem cilas
ou das aggressoes
me a qualidade da aggressão
1 lllCl.\l.VV V.HU CJ C>

Com/, dessem a res-


i 4:«« nu
ou riiffflTnflrâpà
ainamaçoes, essas
lodcio
injurias, calummas ^ no maior numero
t •

resposta,
nectiva'resposta,
ectiva n
a qual
^um deveria
««.«»»« —
ser publicada
i
e até mesmo que o autor da ca-
dee iornaes que fosse possível, de receber o cas-
á responsabilidade afim
1
ininia fosse chamado fcita a um lu)incm
i|o juS offcllsa
l)ela
respeitável.
honrado ou a uma Instituição ser mundo
deveria todos os annos
Esse trabalho da Com.-, Potência
volume dirigido a cada
em um volume, e esse precioso
aluada. ,.,
adoptar esta medida enérgica, veria
Se a Macon.-. quizesse
reduzidos imediatamente a vergonha e ao
nossos detratores
silencio. ... exigem
Maçon.'. tomar esta iniciativa, como
Oueka um Corpo no
maçonica, e nós conquistaremos
os interesses e dignidade
lugar nos compete em razão de nossos princípios
mundo o que
regeneradores e sociaes.
sobre seria conveniente chamar a atten-
Um outro ponto que
todos os c principalmente do Giv.
cão dos MMaç.'. de paizes
Cone. do Brazil, porque se elle o tomasse a peito,
Or' e Sup.'. os
reunião de um congresso universal de todos
o alcançaria, é a
afim de reformarem ou modificarem o que o
Corpos Maçon.'.
o e as luzes do nosso século exi-
tempo, os costumes, progresso
gem nos nossos ritos e grãos. seja mio
Um só Corpo Maçon.'. de qualquer paiz que pode
sem destruir a uniformidade que existe na
tentar esta reforma,
Ella tem signaes e toques que suo
Macon.'. em geral. palavras,
os mesmos qualquer que seja o Rito, seja elleEscos/., d'Heredon,
E' absolutamente mister que esta re-
ou de Kilwinnmg. pois
forma parta de todos os Ritos.
Vejo, que meu enlevo, pela Maçon.'. e o prazer de conversar
fizerão-me tocar em questões maçon.'. que sao
comvosco grandes
o ohjecto de meditações de todos os Maç.'. sérios e instruídos
da época actual e de todos aquelles que ambicionão o brilham
tismo da nossa sublime Instituição. Porém não é este o objecto
cia minha carta, mas sim as aggressões clericaes e ultramontanas
contra a Maçou.', do Brazil.
Pranteemos, meu Ir.'., e pranteemos sinceramente aquelles
— 4S7 —

..dentre
* nte nue
<im- recusãò seu apoio
¦ moral a vossa corajosa des-
fiob,

cumprem os seus devores c preparão para si pro-


Fs es não e de des-
ta e nara seus adlierentcs um futuro de fraqueza
Os insultos c os golpes dardejados sobre a Maç.;.
In sideracão. silencio, acei-
Timio tanto que por seu covarde e culpavel
conseqüências que disso podem resultar.
m as tristes nunca acontecera
Vós sabereis com pezar, que, aquillo que
regimen em nenhum governo nem mesmo
on, França, on, nenhum com a hherdade da
™ tempo do império, tão resMeto para
é, a tolerância concedida á imprensa maçonica,
Jpos , isto e,
imprensa, .
deposito de uma caução ue 10 10,
e a isempção do
ou official que me prevenisse dessa
^eTatòo algum particular de evitar te a
em estado
2 anca mprvista e que me pnzesse a autondade
de comparecer perante
!ÍS ídichrta, tive
JUíCÍa1' Trato, visto meu estado de perfeita
i, nrocessado
Alcançarei um feliz êxito? ignoro.
, mrd ! esso.
iodo isto, é que se qmzer <:„,,-
Mas o, to e
se vi,l ,,,-ía do
Çhalne
que d>Union sou obrigado
tori francos, sendo ella impressa em
" ;^auy de 1 000 en, un, distncto li-
Tde 7 a 8,000, - fôr impressa
pa
mitroplie- , .An a cessai dos números do mez
resolvido PPccar a n >icomo
publicação
Estava
de Outubro o Novembro «J^TTde á
inteira
^ dedicação
esta publicação toda d de^nter«* ^^
Mac.-, impõe-me pesados sacimcios pew
tempo quo, n» toma. ^
rpie tenho, e do o ^
da caução veio Kimu.u
A exigência
a meu alcance. devotados pensão que a
Maç/. honiados iüGOntestaveis,
Porém alguns e
tem l,vesta °, ,
CUtt d'»» j» „ue esses Ilr.-. to-
*" «" aMa defS^rÍSA^' aconselbão-.„e

tenho relações. ,immtivos voluntários


& e sub-
grand dou
Elles persuadem-se que ^ ^
sciptores collocar-me-hao em estaao 6

««^wwsflw-
—- 488 —

assim continuar com mais aftbuteza a publicação


gida, podendo
da Cliaine d'Union.
estes Ilr.'.? Ah! se os Maç.-. tivessem a de-
Enganar-se-hão
de união que animão os clcncaes ultramoii-
dicação c o espirito
tanos, de nada duvidaria.
o acontecer, cumpro o meu dever.
Aconteça que
é concedida uma moratória, tentarei o que me
Já que me
appellarei os MMaç.-. e para as LLoj.-.
aconselhão; para _
nestas circunstancias os Maç.-. estarão na
Espero pois que
altura das difficuldades. .
o que fere a Chaine d ünion provem
Na realidade golpe
do do partido clcrical ultra-
das maquinações partido jesuitico,
teme a immensa importância adquerida pela nimba
montano, que
Chame et Union teve a ousadia de contestar os jor-
folha. A
naes clericaes que insultavão c calumniavão a Franc-Maçom\,
convinha serem expostos á luz do dia, quando elles
não lhes
só são alguma cousa nas trevas. Inde ira; c suas conseqüências.
E' pois do dever dos Maç/. fazer calar c tornar impotente essa
negra seita.
Então Sursum Corda todos os Maç/. de França, c do estran-
desejarem que o jornal maçonico reviva, viva e se
geiro, que
mantenha em França, apezar da nova e oppressora exigência de
uma caução, concorrão em seu nome e no da Maçou/, com do-
nativos e subscriptores.
Só depois de realizado o deposito da caução é que o %.° anno
da Cliaine d'Union poderá começar.
Trabalho com toda a actividade para que seja-me concedida^ a
faculdade de publicar os números dos mezes de Outubro e No-
vembro, afim de que fique completo o 1.° vol.\ 3/ serie.
111.-. Collega ficai certo de'minha estima c consideração. (Assi-
'
gnado) Hubert 33:. Paris 1/ de Outubro de 1872, E.\ V.*.
P. S. — 111.-. ir.*. O partido clerical está furioso. Esperava
exercer uma grande pressão moral no Brazil, aggredindo em seu
do
jornal VUnivers, a Maç.-. braz.\ na pessoa do Gr.-. Orad.\
Brazil.
*-' O negro partido clerical não esperava que houvesse quem le-
vantasse a luva.
A reproducção na Chaine d? Union dos artigos Chartel foi um
golpe de raio. O Univeres não atreveu-se a tornar a foliar do Brazil.
— 489 —

Resolveu porém desembaraçar-se de um jornal maçonico que


lhe fazia frente de uma tal maneira. E como em França o par-
tido clerical ainda tem bastante poder, elle suscitou-me os em-
baracos de que fallo na carta annexa á esta, esperando assim
impedir a continuação da publicação da Chaine d?Union visto
as enormes exigências pecuniárias ás quaes sou obrigado;
confio porém que, graça ao enérgico concurso dos Maçons, ven-
cevei estes obstáculos. Conto com o Brazil, Não sei se evi-
tarei o processo que subreptieiamente se me instaurou. Trabalho
com toda activiclade para esse fim, e espero publicar o numero
do mez de Outubro.
,lá, vedes que mesmo mu França sob o regimen republicano
a imprensa não é livre Vosso aff.*. Ir.*. (Assignado) Hubert 33:.

Do Pod.\ c 111.-. Ir.'. 33;. Hubert,


Redaclor do jornal maçonico La Chame d'Union.

(traducçao.)

33.*. Dr. L. C. de Azevedo. - Recebi vossas


Gar.'. e 111.*. Ir.'.
cartas e sinto o que me commimicais. Parece
profundamente
incrível ter-se rompido a vossa união, e mais ainda ter-vos
deixado o prestimoso Ir.*. Dr. Amaral.
doloroso! Coragem e constância, meu 111.'.
É doloroso o muito
de superar tão grandes contranedades e
Ir.-., eis o único meio
Or.-. do Brazil na altura de sua influencia e prós-
manter o Gr.*.
peridade, o que para mim será um .grande prazer. ter o vosso
Agradeço-vos a noticia que me transmittistes de
inteira, composta de mal e
Gr.*! Corpo alforriado uma família
'sete fillios
são são nobres, e prj-
Actos taes não se commcntão, grandes,
meiro que tudo são altamente humanitários. _
e congratulo o vosso Gr/.ui
Honra a seus autores! Felicito de
d'Union não se olvidara
por ter praticado tal acto. A Chaine
relatar este facto tão eminentemente maçonico. #
o eminente pengo qne ameaça
Pela circulai- inclusa conhecereis
emitia-
o nosso jornal. É causa delle a influencia jesuitica que
490

Union em seu numero do mez de


i™ ,p nor ver a Chainc X a Maçons do Brazil.
aAgosto refutar o ümm L
mo lüuu
:1 , .1 H^nò e defender
A
(Qr concurso do todos, poder prestar a
n
Espero i 1 oi cm,
, mm
graças ao
ao
exigida lei e assim sei í
caução por
blicação do meu jornal. ^ . 0i.
o uccuu u
"
Ser-me-ha summamente grato
e consideração, seu adjutono.
ml pioya (te
como de c.u estima protestos de minha
mizl Paris, 49 de Outubro de
rT*LT e Vat mal
33, redactor da (Mm *W*
Sf (!s«t«

Circular do Redactor do jornal maçonico


La Chame d'Union.

caucionai La Chalne cCUnion ou sua publi-


Erguei-vos, meustlr,.,
blicação terminará. -^
^ ^ 0uülbl.o de 1872.

amigos, meus subscripiores, vós»^


Dizei-me meus e"'_" '
seja
LLoj.'. que desejais que a Franc-maçonana I. |
Utm^o
a uma
associação séria, ,ós que preteudeis pertencer La Omne
cujo fim deve ser effieaz e útil, vós que desejam que
ser o maçon/. francez o mai
aémon seja e continue a jornal o
o mais universal;
completo, o mais extenso, o mais genérico,
linguagem sem reticências, sem subenten-
jornal que use de uma abstenção voluntária
didos, sem pontos em vez de linhas, sem
de cada discurso, na
ou necessária; é possivel na publicação ses-
maçonico e na reproducção de cada
narração de cada facto
sobre si a semelhança da espada
são das LLoj.-., ter suspensa
de Damocles esta interrogação
ou de economia social, será ou nao
Tratar de questões políticas
proldbido ?
Meus IIr.\
O Passado. Circumstancias imprevistas, que são conhecidas
leitores, fizerSo com o meu nome fosse
por muitos dos meus que
um dos que coadjuvasse La Chame d: Union logo que encetou-se
sua publicação.
— 491 —

ha Chaíne d! Union, que, se publicava em Lon-


r°lU^nn pouco roda, dentada, que prendendo uni dedo,
dlnnòa (1'uma
,llTS' braço e con, o braeo sucessivamente o cor-
L arrasta 0
C°\e a acolhi para não vêl-a esto-
ou toda snl.ro mim, que
S"!r,mvo a transplantei fêl-a reverdecer, e tudo
solo para onde e
J ima-lho mt uma vida tranquilla,
elk longa prospera
prognosücava a invasão de Pans.
catastrophe qne so al.a.tia
f ^LouT stoda horrenda come-
Tf° ,,!' ! a renascendo a tranqüilidade,
S° , Com pas moraes,
t a vitalidade. Buscavao-se satisfações
Ç°" 3 \, ir entre os MMaç.-.
!!l estreitar os laços fraternos qne
penS? ,, 1,uxados pelos acontecimentos o acrediton-se qne
s actoao x; onfle se bebcssc um ensino séno
cieinabiaua»o ao
nào sGnao
e humanitário. nrnnirárSo-me e insistirão commigo
Muitos MMaç.-. eminentes Bg» a ÍIW 01v,
>,ue continuasse,¦« ¦
g' ^acontecimentos, as decepções por que
dando • os consideráveis sacimcios
idevidas
: i.. og rimimstancias e ti ion,<i uub
as circumi adnuereria au o jor-
passei-, ',nni, ,i.i nrosüeiiclacle cena iiue ^
lembrei-me somente da piosp ^^ a vencer
Pensa que ^
nalXa maine^ümon.
seria o seu primeiro « ^^^LvA sllllsislina
i «*?
,,,, obstáculo o ,«, " ,,,, s,
(TOMon abrigado dos contiatcnip itanc.a ^
de grande nnp m
s6 é tornar-se-hia mme q
Todos sabem que ente., ^
á '""'" '"".
França ia CM« ,M"!<3.. jr„ Ctefe í«» » J01'"
obtido melhor exilo. O motivo tratando
a ™ dade fflac011,., ' quer
)UÜ mílis tenl m,strado J^., utili-
^
energicamente de Iodas as «£<* and(j aUo e bom som
da Franc-maçonaua qei^ as discus.
dade e futuro ia- ^^
nao .
dos trabalhos das LLoj/., discursos 1 límttíS nellas pro-
nem os
soes nellas havidas
feridos. , n minfir0 vivo, animado e hei
í Vnion foi, í e »»f*^: a(,iva e pen-
£a CM» dal .
no seio
das idéás que se agitào M , • ' g teudtíncias,
exacto de suas ,,e 6uas
suite, o reflexo spcianç e ^ ,„„_
de suas
o horizonte illumhiado o campeão
futuras conquistas, e sobretudo

^^¦-
^ÇralHHP
mésééSMÍ ^;«*- i
•<«»lí!ji(;fe»*iiiMiS*'
— 492 —

os freqüentes attaques dirigidos pelo obscurantismo


tada repelle
contra a Franc-maçonaria e seus adeptos.
Para mim é assim que entendo deve ser o jornal maçonico;
k
assim o publicarei, ou cessarei a sua publicação.
pois
O jornal maçon.'. de que for redactor, ha de ser um jornal
completo, ou clelle não serei redactor.
Lembrai-vos que se vos deixardes enfraquecer, vossa fronte
cada vez mais se abaixará, e que a fronte dos MMaç.*. que se
e respeitão deve conservar-se altiva, como sempre se tem
prezão
conservado, se é que vós tendes convicções, principios a aííirniar
e doutrinas a propagar.
O procedimento claro e preciso do jornal La Chame d'Union
é que lhe grangeou seu feliz êxito, sua importância e in-
fiuencia.
Encontra porém agora um obstáculo que lhe dará a morte,
caso cesse a tolerância que em todas as fôrmas dos governos
tem' protegido os jornaes maçonicos.
Por muito cauteloso que fosse, era-me impossivel, ainda que
accidentalinente deixar de tocar em matérias políticas ou de eco-
nomia social, e não ha jornal algum maçonico que esteja isempto
de correr o mesmo perigo.
Confesso francamente que, á vista do modo pelo qual eu en-
tendo que deva ser a Chaíne d'Union, mais do que nenhum outro
via-me obrigado a transpor os limites demarcados.
Fui advertido da lei; e visto que a tolerância anterior não
existe mais, e como vejo que deixarei de ser útil publicando um
jornal deslustrado e insipido, nada narrando sobre a Maçonaria
ou então relatando factos insignificantes, desviando-me de todas
e quaesquer discussões, de todo e qualquer debate em matérias
politicas ou de economia social, receiando finalmente escrever
sobre a instrucção gratuita, obrigatória, secular, narrar uma cere-
monia fúnebre ou um casamento puramente civil, desaffrontar uma
injuria, uma calumnia jogada por algum sacerdote estúpido con-
tra os nomes mais respeitáveis da nossa associação, pensei ma-
duramente, e reflexionei sobre o que deveria e poderia fazer na
nova e imprevista situação em que actualmente se achava collo-
cada La Chame d'Union.
Conclui pois que achava-me collocado n'uma posição falsa, não
tendo a optar senão por um dos seguintes alvitres:
493 —

• os braços c ser tão lacônico, como acontece com


Cruzar
,aC i.•••mcluis
iiw de convite para as sessões das , LLoj/.
os nossas p-,mi . .
o uma caução e assim assegurar a liberdade ne-
o prestar
CeSqoV1 dirigir a meus subscriptores os dous ¦
'""•os Obter permissão de
dos mezes de Outubro e Novembro, numeres
' reunidos e o' oitavo da Chame d Union,
„i«x«n
complBtao o
0 anuo
anno m,
de i
1872
quo
terminando então a nossa publicação. _circumstancias
u nerdas que tenho soffrido, as quaes por cora
cs novos sacrifícios que terei de fazer
não «osso recuperar e
,1, Chàne iUráon aconselhavão-me o pitado
novlexistencia
qU0 dr"eve trabalho, o que delle tira seus re-
f ao seu *„o
.,c
as enqo
suas pponomias
economia. á uma obra
,,mNlm 0 nue consagra todas a uno 1-
vé-se muitas vezes re uztdo
r,V». lr.lt «o,
interesses, a menos qne de boto grade,*o»V
da seus dificuldades
eu. considerava
impradentemente envolver
de uma cangue se
avista pois do exposto, o deposito que o gu
„„, cl ,..mit-d ...,. io
tal imnroductivo ou oneroso,
^ pois
converte em um ^^ quc n-0
não da mais do que 3/. üc publicação
verno da
Nec plus ultra. Attmgipois i
devo transpor.
CkaHe d-ünün o extremo Umite do possrveh ^
lesolvr suspen ^
Externamente penalisado
universal La Chame *u™° d
j0rnal maÇonico
i n os« nnTYInrno •
rorresnondentes
couu aos iu^^^ 0ll.
sahissem do prelo números
tuhro e Novembro. e esl , crestes a alcançar
K»e
de afanoso trabalho
Quando depois
„ êxito desejado, como a ta-
é com pungente dor e ^^^^^
eom aconcmneia se
- </^ se , poder- que
tal necessidade de que o oito an-
obra a tem dedicado
suspende e abandona uma j.u contrariedadcs
noade continuo trabalho, «ocusto
sobretudo tendo-se consciencl\Cl^stará ^^^.^om
>. imp0rtantes serviços,
tem e aind i es i de corp0
sustentada prestado ^^
sentir aos MMaç.. cie
Eis o que fiz
e alma á nossa Instituição.M**^ . verdadeiramente di-
Feliz inspiração foi esta. Este ^^ , minha
de tal nome instao paia W
gnos
494

a Chame i Vnion continue a ser publicada.


obra c onerem que os numerosos
¦ Appelle para nós! Appellai para
Di em elles Appella,
no da Franc-m*çonanaJ
amigos que tendes grêmio
A canção do jornal
subscriptores I
para os vossos sympathicos Chame SUmon obter-se-ha ja
ia Franc-maçonaria universal La
donativos voluntoos Todos os
por meio de subscripções, já por todos os que fazeui
eme se honrão do titulo de Franc-maçons,
còinprehendem que <¦ chegado o
justiça a obra, todos os que o seu seu nrgao com, e-
tempo de ter a Maçon:. franceza jornal,
a faculdade legal de falte (ao alto,
lamente emancipado, com ratando
firme como nenhum outro jornal,
tão resoluto e tão e
com a lei das matérias políticas
livremente, de conformidade ¦¦
sociaes, appressar-se-hão em contribuir. : ::
á ordem formulada e a carta escripta:
Cedi ao conselho dado, «Nos
«Deos salve a Ckaine $Union! n Depois delle: os Homens
de boa vontade a salvaremos, assim é myster. „
'- o feliz exilo da
Aceito com toda a gratidão, e conto com pro-
vou dar, do appello que voluntária,-
posta feita, dos passos que do ardeu-
mente vou fazer. Crê-se facilmente na realização que
O coração sempre acredita no que o coração
temente se deseja,
e se conforma e obedece com
lhe diz, inspira e aconselha, presta,
a doce felicidade que lhe sustenta a fortificante esperança.
A' vós todos que me tendes aconselhado, avós que me tendes
animado, offérecendo-me o vosso braço fiel, a vós todos que de-
a Chame d'Union sois seus leitores e syni-
pois de conhecerdes
subscriptores, empregai vosso poderoso concurso, auxilio
pathicos
e intervenção, afim de que o vosso jornal, o jornal da Franc-
maçonaria universal não termine sua marcha por causa tle um
obstáculo material.
Sabeis qual seja este obstáculo? Superai-o.
Será uma victoria para os nossos princípios, um protesto ai-
tivo da Franc-maçonaria que por tantos títulos nos é cara.
Meus amigos e IIr.\, tenho concluído, o mais a vós compete.
Espero vossas respostas. Vosso al'í/. Ir.-. (Assignado) Bubert.
495

K Muito Resp.\ Grande Loja de Tennessee.


MMaç.'. cm geral e ás LLoy. de sua jurísdicção
A4. fndos os CCorp.:
cm
particular.
de levar ao vosso conhecimento a in-
Corre-me o triste dever Muito Resp.'. Gr.. Al..,
i ,ota noticia do passamento do nosso
flU;''. E' a primeira vez que a ma-
'deZ. wLl M. Dunaway.
de luto pelo íaUecuneuto de um
li: Tennessee, cobre-se
Tv • em exercido de seu cargo. tamspoz os mu-
Mensageiro
No dia22 do corrente, o terrível e vendo seus tra-
Silencia do nosso 111/. Ir/., que
reunio-o ao. seus ante-
na trio completado,
Ss
"Si
M. DunaWaS era presidente^câmara£*£* ttesej
todos os amava» e espero
cidade de Jackson, e estaa, <lt q
evidentes provas de consideração
pre dar-lbe
foi até a morte merecedor fimccionari0 publico digno
Era "'" VeTtlafr%C1 o
. épr
M fundamente sentida
respeito. Sua morte
...... te
do maior ,uç ^
com quem vive k
por todos aquelles os actos de sua ^^
Verdadeiro cm todos od
, , a a °m
e digno ebristão foi sempre
t
q ^^
do influencia e metae^ um
Jotado gnnulc >
mna posição digna de s,. P** m
g apoio. Cmn-
amigo, o desgraçado um conselheo, geus ge.
risca todos os seus devei th paia
prio a
melhantcs. rte constantemente
Como Maç/., muito se he deve ^
doe ^si
todos os que ^
será causa de acerba para
«**» ... . . - •• da Gr.-. Loj.'. de Tennessee.
,. eleito 1. fir
w_'Vlê^1 Vis de
Em 1869 foi Gr. M... dos Maç,'.
-//«,„
Em 1870, Gr.-. Capel.v tão grande peri-
cargo que digna ^ cite apt0 o
Tennessee, '" ^^^ pal.a
cia, que nunca será olvidada sábio, pru-
• • deiQ tsn honroso mandatiim, visto cywv
exercício tao uonio&u *
dente e justo. ,. ™. £ que reconhecemos
Com a morte do nosso mg£:r^\ trabalho e do traba-
chamar os OQbi.. paia 7
que só elle sabia
_ 496 —

lho para a recreação. Nosso amado Gr/. M.\ deixou o trabalho,


e a obra que nos fica entre mãos não será de certo tão per-
feita como a sua. ,
Em signal de dó, as LLoj.'. de nossa jurisdicção e todos os
seus membros tomem luto por trinta dias. Chatanooga. Agosto
1872. (Assignado) D. É. Graflon, Dep.\ do Gr.*. M.\
Conforme. (Assignado) Ino Frbzcü, Gr.'. Secret.'.

Collegio lacônico de Orphios.


NASHVILLE, TENNESSEE.

Na sessão animal do conselho dos dircctorcs deste instituto,


celebrada, durante o tempo da convocação da Gr.'. Loj.'. em No-
vembro de 1871, resolveu-se o seguinte:
1.° Approvar o balanço do seu agente, pelo qual se demonstra,
á vista dos respectivos títulos, ter-se recebido doações na impor-
tancia de 70,260 dollars durante o anno findo, as quaes addicio-
nadas ás anteriores perfazem a importância de 220,000.
2.° Nomear uma Com.', composta de nove membros afim de
escolherem local apropriado para a fundação de taes collegios, de-
vendo apresentar o seu parecer na próxima sessão annua. Esta
Com.', é composta dos RR.'. Ilr.'., A. J. Wheeler, (Mcmphis);
W. Maxwell, (Maxville); e W. R. Ross, (Dresden, West Tenncssee);
John Murphey, (Morristown); J. F. Lenoir, (Lenoir\s Station); e
S. P. Gaut, (Cleveland East Tennesscc); John C Brown, (rulas-
ki); John Frizzell, (Nashville) e Joseph M. Anderson (Lebanon,
Middle Tennessee).
As informações das LLoj.'., Corpos maçon.'. devem ser diri-
gidas a qualquer cios membros da citada Com.'., conforme o dis-
tricto no qual for proposto o local.
Adoptado este projecto, e existindo algumas vagas no conse-
lho dos directores, forão eleitos membros do mesmo, os RR.'.
Ilr.'., S. P. Gault, (Cleveland); J. C. Cawood, (Dandridge); P.
D. McLulloch, (Trenton); John C. Brown, (Pulaski); W. M. Du-
,naway, (Jackson).
A seguinte sessão do conselho dos directores e dos membros
consultores effectuar-se-ha durante a convocação da Gr,'. Loj.'.
— 497 —

m Novembro de 1872, occasião em que espera-se que cada Corpo


,6poti • ou indivíduo, que descia contribuir com fundos o com-
munieará.
Nas sessões animas será apresentado um relatório em refe-
John Frizzell, Secret/.
vencia ao estado da instituição (Assignado)
e Thez.\

üo Pod.'. elll.'. lr.\88.\ Alberto G. Goodall,


do Gr.\ Or.-. e Sup.-. Cons.-. do Brazil, ao Vali.-.
Gr.\ Repres.-.
do Lavradio.

(traducçao).

« pod- e Ul.'. Ir.*. Dr. Luiz Corrêa de Azevedo, Cr.'. Secret.-.


ao Vai.*, do Lavradio. - Recebi cm tempo
do Gr* Or do Brazil
vossa estimada carta de 20 de Setembro e as ou-
competente
em referencia á separação do Lavradio e Benedictmos
alares
«Tudo communicarei ao nosso Sob.-. Gr.-. Com.-., e em minha
comvoseo a tal respeito \ osso
seguinte carta aconseltiar-me-hei do Ou-
O. GoodaU. New-York, 23
€ aftV. Ir.'. (Assignado) Albert
tubro de 1872. „
498

Bulletin pour 1'Étranger

Syllalm fait sou chemin drapé de ses en-


A 1'époaue oi. le
et onctueuses, il convient au monde qm pense
veloppes noires de Ia vérité qu. n ar-
,o j . mal maçonnique pour lui faire part
de l'Aménque, que décolorée
rive jamais en Europe, provenaute
ou altêrée. , }
de
nous voulons parlei
Le grand tambour-major de Ia presse,
à rouler maintenant avec moins denerg.e;
Vümvers, commence il a per. u
est devenu une chanson usee;
son pouvoir temperei
et ce est deplus-aussi son latiu, en peu de
son domainé; qui
à un souvenir, comme celui des che-
temps il deviendra peine
veux poudrés à Louis XIV. cet
de l'ultramontanisme il nous restera
Du grand Charivari
langue et en langage alpin, comme une
échantiílon en gauloise
les amateurs de briç-à-bracs. Des lors
vieillerie recherchée par
trouvera 1'abonnement de YUnwers cliez les vieux collection-
on
ce est déchu, jugé, mis de cote. On
neurs de tout qui passe, —
de Ia tache dencre de Luther
en parlera comme si on parlait
ou des diables bleus des magiciennes de notre siècle.
Nous avons pleine foi dans votre bon sens et dans votre grand
de et ainsi nous vous présentons tous nos
esprit générosité;
mouvements pour que vous en jugiez.
Dans cette partie de l'Amérique il faut tout dire, tout appre-
cier, parce que généralement on passe légèrement sur les évé-
nements, et on a 1'habitude de les dépeindre après comme cette
nature tropicale dépeint toutes ses scènes, c'est-à-dire, d'une ma-
nière chaude et marquée.
Germanisons le journalisme de ce pays; et lui donnant plus
de calme, nous y ajouterons plus de vérité.
Les fortes couleurs marquent plus facilement Ia beauté; mais
Ia cliasteté de Ia neige, qui est blanche comme les nuages, est
probablement plus divine de vérité.
Cest le caractère que nous imprimons à cette lutte permise. II
faut que nous portions Ia complete conviction aux esprits, qui pour
le moment, sont trop agites.
k coup rir, três III." FFf , parce que
«nns v Mriverons, étranges
les torta et toutes les doctrines
I dévoilerons tous
-1 ío frnnc-iriaçohnerie. nous,
de Ia presse pouv rive ont ausst, panm
Ces débMdeurs
dl civilisés qui mm» lisent nous en
íKm Wr/. des pays
1 «Avmm } ici un écliantillon.
numero du Bufttài nous avons adressé quel-
","«.,„ê n t,v demier III.;. et resp/.
a 1'égard de uotre
1 e ngratnlation un. Fr.-.
11 semble que ceei contrana
J" Tc. encante.
faeilement contraries.
Les entorna ,ai
%l£CS'sont presente au journal le
Ki U du Commeree-ydistülant un
,V"',? du mvB-le
pays Journal vineontestaWe
P1US profane capacite n.é-
de sou petit poisou a legaiu
peu
dicale du dit livre BwcBh ^^ s()U.
écarte du sem ae lbux t
Pauvre jaloux
ve„t ses enfautillagesl ^ sommes ,,< nous
Voila' '"", .;„,'••;„.>• irrégulier, écarté de nos
longtemps avec reuc ggroupe i
serons pour
cülonneS- 1p demandent des leçons et nous
le vnvez
voyez_üS;no_ iis nous faut bien que le
Couuue vous
leur en donnons avec entere patience, en g
monde civilisé le sache et pu.sse rraiic.maçovmique
ia ^
A 1'époque ou nous sommes
est un fait avéré. tv,tevnelle haternelle cet enthousiasme pour
Ou n'y voit plus cette ardeu
te bien, cette sainte et »W?^ et sottent de
sont devenues des ce^g __t; ^ moindre
Les réunions
haines personnelles. Le ™'n* un champ
des FFt.-. devient
action y est méeonnue; et 1 assemoie
aigre et sounioise. a
de discussion roubii; le scepticisme
Nosloisetnos.doc«st^entd>n;rtu.e^
"4iT«W. va ,ue le ten,pS
On y parce
^tí- S"
doit avoir un emploi quelconque. e >qn autre.
u .m ^^^
La loge est un appartement du .1
Ou y cause politique, des nouvelles
et de méeliancetés.
— 500 —
'*i • k nrofanation quand on proteste contre
o» reçoit en face 1'msulte et le ris
leflkTet Mntempérance, á" »»*',
,S creti» du genre Offenbach-Mf *»*
nous prétendons guérir a force
Voilà Ia plaie, le câncer que
de soins et d'applications caustiques. besoin de Ia propa-
II ne fut jamais un siècle qui eút plus
o-ntion du bien et de Ia moralité sociale.
g Ia facilito de gagner de 1 argent.
Nos mceurs s'en vont dans
importune et contranante, on s en debar-
Et quand Ia verta est
rasse pour mieux remplir le sac à doublons.
le a prétendu combattre; non pas
Voill ce que germanisme
nationalité, mais une dégénération de race.
une le coup eont o
Les representante de Pintelligence culte portent
1'empire des seus M.™ lhereza, a
1'obscurantisme produit par chansonnette
doit étre substituée par Ia fraiche
chanteuse facile, ce m-c, so.
de 1'onvrier qni aime et bonore le travail, pour que
et à tons ceux qui illustrent 1 humanite
en profit aux enfants
dans leur activité et leurs belles croyances. a faire Ia
La Franc-maçonnerie est appellée dans ce moment
rangs abasourdis par Ferrem- et Ia mo-
révolution dans tous ces
vale
' fticile
sa manière de réformer, philosophique et
Mais unique dans
idées de elle porte Ia vérité à tous les
solide dans ses progrès,
et un après de grandes difficultés, Ia vento lera
aveugles; jour,
son chemin à travers les masses de l'incrédulité et de Ia revolte.
Cette franc-maçonnerie qui débarrassa le monde de tous les
crimes íVétait pas une convention vulgaire comme eelle d'au-
c'était un corps honnête et fort de scienee et de grau-
jourd'hui;
des vertus.
Elle était à Ia fois une école et une association, mais une
école éclairée et une association liée par toutes les généreuses
idées de Ia plus parfaite fraternité.
Pour sauvegarder ce príncipe vital, pour lui donner tout son
ancien éclat, il ne fallait qu'un peu de bon vouloir et Ia meu-
leure bonne foi.
A Ia porte de nos temples frappent souvent ceux qui devraient
s'en écarter. Par curiosité ils y vont; et comme des curieux
tlésoeuvrés ils y vivent.
Qu'est-ce qu'ils veulent de nos logesV
501

Des rapports de voisinage.


Des défenseurs de leurs erreurs.
Des compagnons de leurs plaisirs.
nes distinetions qu'ils n'honorcnt pas. du bien.
comme s'ils étaienl des ouvriers
Des reeommendations
De Ia protection quand meme.
Des foles OU les discours ue inimqucut pas.
et une chaise pour reposer ou
Des raoments de baragouinnage
S'Msmtout dans le jardin
ceei se trouve plus confortablement
*iVun rafe clianiant chère tac-maçonnene
à cette fflustre et
Z y a donc attaché rend recherchee et
chose do grand et do digne qui Ia
quelque
désirée.
de sacri^ de bien*
r «S Piei -os, et surtout d une hon
,,,„ Iumières, do grandes qnalités, de verte
nêtctc proverbiale dans 1 humamte. vlimn]:,iP ilmne*£«¦ homme
atas, était synomme
Parce que franemaçon, s o e ntes £
Le
Tout fiit oublié. Tout, moins ios myster sub ütue pai une
d'autre£ois iut
dévouement franc-maçonnique sans limites, pai
suffisance de soi-même, par une négligence
caleul sans bornes Ceux
qui pré-
Les esperances les plus et ane* c_ ^^
à nos mysteres. Une tois ia
tendent être initiés aVOll lc Uion a

/;
nicrs fleurment-on f nn co se ^vnif protege ei
ciou nrotéffé et OU ClOlt
c.
^
yel_
de réqnisition ou exigene Tonsles p
toute sorte >
leites sont possibles. On veut une ba, 1Ua
cai bureau de lajuu dtuic _
On prétend un emploi
con,!doveniringénienr, <^*°f^ff^ s tro-
Resp/. FFr.., nous qui
Imaginez, maintenant,
du nons ennammons n nu
piqne snd, qui
il nous arrive le moment des suisauib ^
quand i . lg
alors, nous ne eonnaissons pas de _bornes ^ ^
de Ia commmauté- devenir cheí, ünccic ,
fois. li faut devenir ricbe W-^J ^ véussite. Q„i
no* tous les entraves, tous les obstaelcs t0lt
_
donc pourrait contestei notre pfa» *?
,a nos ^,
de 11 .. •
lons devenir, avee le concours puissaut
502
alors 11 faut devenir áUU*,
Et quand on tfj arrive pas,
conspirateur, parjure. éloquents tout ce
cies 1
Nous empruntons a Ia haute veiite
nous venons de divo. transatlan-
que dit avam que ie ^ n
Voilà üourquoi nous avons
lui avait effacée «ne grande parte
tinue de Ta franc-maçoimerie honneur che. les peuples
beautés, encere en
Se ses primitives
du vieux continent. diocMPtippq les dissidences enlve Ia
entre
Voilà aussi Ia grande cause de tontos
V1f„„irqufirf—onnerie tfetait plus ce q.elle de-
facüement pourquoi ou
vai % - Vhonunc, on comprend une
force en faire un centre poliüque plutot qu
prétend iv tonto
institution philosophique. ., , - -
et Ia poesie (le nos jau,.
11 faut avouer que Ia pbilosopbic
sont devenues des vieilleries.
Ia vieillessc passo sans soutien t W
C-est pourquoi es femme
les groupes de Ia misere-l
les orphelins augmentcnt - ignorante rendeu.
et les
^„s principes fournissent Pimmoralité
Ia société esclave et assujettie a Verreur. songer.
>
Lau-
Tout ceei parcequ'on n'a pas do temps pour y
une oecupaton trop fatigante L
bitíon de tous les jours est a sol toute une
Ias ffavoir pense
quand on va à Ia logc on est
iournée; comment penser encore à autrui?
voilà les élé.nents do Ia vraie franc-maçonneue
Et cependant le
le respect et Ia gratitude que
C-est là qu'elle a su conquerir
monde lui voue. ,, .
• tout ce que les pretres, tout ce
Tout ce que le gouvemement,
les institutions ivont pas pu faire, Ia iranc-maçomie-
que grandes
rie Ta fait. '. . }
vénte. rourquoi donc
Les siècles y sont pour attester cette grande
ne suivre ses rites et ses doctrmos
Ia méconnaítre, pourquoi pas
époque ou 1'esprit demande Ia sa-
Nous nous trouvons à une
tisfaction des vérités étudiées et des idées positives compnses.
à doiiner: un sou, un conseil, ime
Chacun de nous a beaucoup
avis, un d'amitié, de Ia íraternité, une leçon,
protection, mi peu
Ia vie a
un précepte, un métier, une profession et un chemin de
montrer à notre semblable. N'est-ce pas que c'est beaucoup
ceux en ont besoin, n'étant pas un sacrifico pour nous.
pour qui
DUO

Sccção Noticiosa.
0». tB~W»WUM* -sav,.—»¦¦¦¦*»*¦*•*¦

Revista STPVANGE1RA,
;
/

-0 Presidente do Conselho da Ordem, dando conta


Franca toem ate-
deFrança, communicou
(l0 estado actaal do Gv:.Or:. LLoj.'., e cmcoenta mio se
L,„is da guerra quatro que
a
o'Gr:. O,;., das quaes espera que
rtS^i" o vigor. Âccreseentou que
,1,,-.» breve tomará! força
os LLoj:. Msace-Lorraine, as
,I,C"1 :", fs devem-se juntar em sua independência pelo governo
T
i du,ente
brutalmente iameaçadas ,_ Mlemaes
quaes, LLq
da Prússia, nao tem a»»l Maçou
.|c]i(kas cU..
. do 1Q
como o faria qualquer Pot.
a taes peuias m.
cumstancias.
cumsiam a compensação
Emnffirinas In.. Oi., cm
oí&cmai da ,i urisdicçao
v. do
LLoj.'.-i Sendo 340 as , eu.. . Oiv. tro-
ameia tei o Q
r
actividade i,> de trabalho Commumcou
,io traoaino. Nova-Escossia e
com as GU...LLq..
cado Representantes do üiuguay.
(lü Canadá, o com o Gr:. Or:.
f«oQ Plfl
em referencia
wW» ao reconhecimento
áos>
_ Tratando-se das questões
Cons: da Luisiama <^( .
do Sup.-. , á L. Jul.
reSOlTCU °,Gr-'- 0^ da lSI íogo todos
que. ,_. os
gar irregular o Sup.. eus
Cons
;
SSup:. CCons:. do «" offiriMS
geial o iep
^.^-^lUntato
"Não admittir a assembléa .-
d u
superiores e isental-os do pagamen ^. fcM„
O Ir.'. Saint-Jean foi eleito Piesicteuie Vice-Presi-
I>-• Secret,
o Ir:. Gilbert, 1.- Vice-Presidente; » ¦; ^^
dente; o Ir:. Duianel, 1.» Secret.. e
-As três LLoj:. do Havre, i^™ subsi-
uma caixa de'SOCCOHos,
A,
I-.QIW» fe»<m, fundarão
animas d ctóa Qg .^ós^ de
diada por quotisaçoes sei k
nistracão dessa caixa é que devem
soecorros feitos á Maçom'. do tlavie. 8
504

c Im Trois E: sSo da jurisdicçao do


As LLoi'. VMM kom» é da
do França, e a Loj.'. IrOW» jurista-
G,v. Or.-.
çào do Sup/. Cons/. ao zeio e h.
d
Em Nice representou-se, graças Ir: .Cl., c Aug.
maçonica composta pelos
Ir- Boyer, uma peça sendo então por majs
Bèaumont. Foi calorosamente, applaudlda;
dramático do Ir.-. Boyer, que e tao
„« apreciado o talento
bom Maç/. como bom actor.

- A Gr.-. Loj.\ dos Mark-Masons d Inglaterra


Inglaterra.
Gr.-. Cap.-. do Mame nos Estatos-Umdos
foi reconnecida pelo e aec/. foi
dos MMaç/. ant/., liv/.
A Loj- West-Lancashire
Setembro em Oniskirk sol) n 1403. ^
installada em 4 de Gr/. Loj..
occasião da sua visita a
0 Príncipe de Gallcs, por ce-
anuo na qualidade do prof
da Irlanda, effectuada no passado,
uma brilhante allocução digna de
tor da Ordem, pronunciou breve a
maçonicos que contém. Em
menção pelos sentimentos
publicaremos. dedicada ao Conde
Acaba de subir do prelo uma obra maçon/.
" A Maçou/, c sua jurisprudência. „ O au-
Kosslyn, com o titulo
tor é o Maç/. C. Paton.

Allemanha.— Installárão-sc três LLoj/. em Wurzburg,


Marburg e Baden-Badcn.
Duas obras importantes vierão enriquecer a litteratura ma-
" As instrucções históricas da Gr/. Loj/. dos Três Glo-
çon/.: Ir/.
bos „ e " A historia de Hiram „ ambas publicadas pelo
Slentz.
Espera-se em breve a realisação do proj.ecto do estabeleci-
mento de uma Caixa de Soccorros para os MMaç/. neces-
sitados.

Bélgica. — O Sup/. Cons/. da Bélgica tem sob sua júris-


dicção sete LLoj/. symb/., seisCCap/.dc E.\«f.\,euni Areop.%
mwwwii w* wmwwm—
— 505 —

— Tolas netas da asaembléa constituinte reunida em


Tfalia
de Abril e 2 de Maio de 1872, ve-se que 30 Offi-
Jl em'a8
e 164 Symb/. forão nella representadas.
s superiores não enviarão re-
união mais 26 LLoj.\, porém
Adherirão á maior numero de LLoj/.
nvP^entantes. As cidades que possuem
8, Florença 7, Livouvne 7, (Mama 7,
^ Palermo 14, Nápoles 5 e Milão 5.
Gênova 6, Cagliari 5, Smyma

a Loj/. •</ur Arta U


nume/ria.- Installou-se em Pesth da Com.-. Ke-
de Novembro d, 1871. Foi PieaU.-.
da Loj/. Haladas, ao Or-.
Z o Ir- Thelro Csaki, Ven.-. de França, sendo seus a. 1-
f,,C v Vnmo Del( do (ir/. Or/.
e Wes Isser. Serviu de
!f °o X".o Meygraber o Ir.-. Um
Maurice Kanitz . de Secret.-.
ff. Ir'/.

0 numer0 de visitantes foi numerosíssimo.

rt ,1;., 0.1 de
cie Marco
Mcuyu ultimo em
Vnnwiania — Insta bu-se no dia oi
SaunMma. Regularisou-a o seu Vei..
Bucharest a Loj. Pior.. vib.. ^ Micoulesco e Ar-
Marcus, e os \ »Q
o ir.-. Bemhart
tmitovanas. . ^wo-íida nelo Gr.'. Or.*.
A eoncesstio de instaiuiuu»
de França. ^ - _tri as LLoj/. L,Étoile
representadas em • solemne ^^
Forão ^ j
le.Grand>
Or.'. de Turn-Seveni ,U ao
de Scvcr, ao ei
La tomonn
Brave, ao Or.-. de Hteati; ao Oi..
Or.-. de BotoBchanl; e La Concorde

llrnito Juarea.
, a lamentável
acaba rip
cie communicar-nos
con mexicanos;
0) Gr/. Or/. Mexicano
dos mais brilhantes 1»»"^ Arcb.-. do
pei ,1a de um no suo Gl,,
o M ac.-. Bonito Jnaiea repousa
Univ.". !
506
o chamarão, so o silencio res-
O, MMaç/. mexicanos debalde então suas ferramentas e
nnndeu ao seus chamados. Tomarão
encontrarão estendido no
Ztindoem busca do que chamavão, o oriente. Colma
voltada para
ZT2 Tomem com a cabeça o üoimir.
«en alvo lençol de ,finíssimo,r^
corno divui». lmho, paiecia
seu coipo o liMirol mie o cobria, e
n«i MMac'. inconsolaveisluVmpm levantarão myv ,.h«« i
u& luiuay. aue parecia ador-
doi. O hamei qui i
recuarão tránzidos de acerba .uai .
Chamava-se Bemto
mecido era um Maç,. ao ouvido as palMias
Sacudirão-lhe o corpo e disserão-lne
Puzerão-lhe nas mãos as erra-
symbo 1 Juarez não ouvio. -o
e ellas nào as pnderão Suster. Erguera
"S" trabalho, Fo. então
seu coração e não palpitava.
e e cahio. Apalparão o ceo
de México voto para
le conhecerão que a esperança
o malhete, o compasso e a esquadiia, e
Largarão o escopro,
amargo pranto brotou-lhes dos olhos. e nn.nensa
seu rosto com funereo crepe,
A liberdade velou
amargura traspassou o coração de todos.
ao contemplar os restos mortaes do homem
O México em peso
iusto associou-se á dor maçonica.
foi a vida do forte entre os fortes, do humilde
A vida de Juarez entre
do bravo entre os bravos, do prudente
entre os humildes,
os sábios, e do caritativo entre os honrados.
viveu. Sua morte foi plácida como a luz do
Morreu como
annuncia auroras ridentes de eternos resplendores.
crepúsculo que
o de um povo, o presidente de uma
Juarez foi pai grande
grande republica, e no entanto morreu pobre.
Integridade de caracter e patriotismo erão suas divisas.
A gloria cercumclou-lhe a augusta fronte e a immortalidade
da
inscreverá seu nome como um dos nomes dos bemfeitores
raça humana.
Em nome pois da Maçon.*. hespanhola enviemos á Maçou/,
mexicana nossos pezames. Dorme em paz Benito Juarez!
Livraste o México das garras da tyrannia, expulsaste de seu
seio o monstro da anarchia, tornaste grande tua pátria!
Bemdito seja teu nome! Bemdita tua memória!
A Hespanha commovida ternamente saúda-te. Seus filhos ao
alvor de sua redempção moderna abençôão tuas virtudes.
Os MMaç.'. prostrão-se ante teu sarcophago. Voaste á região
dos justos, eahi entre myriadas de luz dilata-se tua alma immortal.
;>0/

Gr.'. Areh/. do Un.\ para que a liberdade jamais


1» ao
. doi! \i,.vico'
*'• Pede-lhe também que nunca desampare a lies-
fuja ffWAM
paTTr" recobri o abraço Fraternal e o osculo da paz,
mexicanos, envio.
nome da Maçon/. hespanhola vos
T":. tão longe em do nosso
mil pessoas forno contemplar o cadáver
^ ; cinco e
exposto na sala dos embaixadores,
t Tuarez que achava-se resulta a con-
V ,Mio..h» feito por uma testemunha ocular, que
foi de 5000 por lona. nas vinte uma
Íenda dos espectadores

^ri«o^. de metal amarello brilhava no tino, do


conduziu os restos mortaes de Juarez.
n f,niobre que
foi depositada nos archivos do ministério
Tcnãv • do^aixao conservadas por meio
flores naturaes,
lma ovmhnlica o de,.v„n>svuiHMtte recebida dos Estados-üm-
novo e expressamente
de um processo,
finQ ',estava colocada sobre o caixão.
Or- LLoj.-. de sua junsdicçao tratao
do México e as eterno de Bemto
t" asnv.s
honras fúnebres
luneuies i>
pelo descanso
de celebrar
Juarez. (Boleiin Oficial de Espaüa).

Aceito meritoria.
-—ims o segumte. .^
Um Maç,. de Orense ^ ^
. Orna mãi desnaturada >'M> lez
e m^ a
filba. 0 anuo- materno, e a «ça^ ^ ^^
entregava o nueto ut
que
seu empedernido coração. ¦ a desampara o
' Porém o Gr/. Arch/. do Univ .^ ,
uy- '' ^
innocente, permittio que essa joven d / . ;le infelicidade,
dade competente, a qual, compadecida ^ ^ ^ a uffl<—
de um * Maç.. 'daáüella -
lei) o si t ouL-a em casa . • •; localidade e adoptou
outro Maç.-., elle dirigio-se ao legaes. A Loj.-.
todas ^^dea iu e
a infeliz menina com ,as soube o oceor-
a que pertencia este benementor^•,* ^ ^ depojs de
rido, convocou uma sesS!lO ex .M» sob sua
^m mm.
dirigir-lhe um voto de louvoi, içm
protecção essa joven menina.
508

neste facto é que essa desnata-


. O que ha de mais notável
de snbsistenca, e. que nao oc-
rada mltem meios suficientes de attennante a tao des-
sirva
cfrreScmnstanda alguma que
hTl°Xe sirva de exemple, e
acçüo de tão dignos MM*,
á mai que otalou-se de seus
o Gr/. Arch/. do Univ.". perdoe
sacrosantos deveres. „
Boletin Oficial dei Oriente de Es pana.)
(Do

Consagração de uma Loj.*. ao Or.*. de Scvcnoaks.

25 de Setembro ultimo a imponente ceie-


Effectuou-se no dia
da consagração da Loj/. Knole, sob n. 1414.
monia Instituto scien-
na sala maçou/, do antigo
O acto foi celebrado
. tifico e litterario de Sevenoaks.
a assistir tão magestoso acto, não so grande parte
Concorrerão
dos MMaç/. da província, mas também das circiinivizinhanças.
reunidos em um pavilhão que fora adrede prepa-
Os MMaç/., e
tendo á sua frente o Ir/. Lacy,
rado, desfilarão em procissão,
encaminliárão-se para o novo templo da Loj/.
da consagração foi estrictamente observado de
O ceremonial
com os rituaes. Foi Presid/. da Com/, consagrad/.
conformidade
Ir/. Wentworth Little, P/. M/. Gr/. Sec/. de Míddlesex,
o R/.
missão o encarregara o Viscount Holmesdale, M/. IV.
de cuja
Gr/. M.\ de Kent. Coadjuvárão ao Ir/. Weut-
R/. %\ Prov/.
worth os Ilr.-. Emmerson e E. Wates.
O Ir/. Orad/. Hül, P/. M/., depois da invocação do estylo,
uma brilhante peça de architectura análoga ao acto.
pronunciou
Em seguida, procedeu-se ao resto do rHie ceremonial, que terminou
cântico de HaydnV. l' spacious fmnammt ou
com o sublime
18/;<:.)
(The Freemaso7t, Oet. 12,
500

Carlos XV, Rei da Suécia e Noruega,

de ceio que terão compartilhado a acerba


vossos caros leitores de S. M.
n ,,usou a noticia do infausto fallecimento
A%T\»"sueTa O Kei da Suécia, que era nosso
CS
Setembro, ás « bora, em Malmo,
no dia ,8B de
í,1:",,; ¦
¦;,f
Ld'obaP<SuéciaT.*J;*".
r,vi(w nasceu em •> cie wi«u ^ ,«, to.
Oarios XV da
A.Y uci Rovnnvrlftttp
Beinaictotte, 1
o ciual sue-
R j 0scar e neto do general
1,11 • da Suécia e Noruega.
r!vlos XIII
,, no throno da
cedera foi sempre
semnre um ardente sustentaculo(k
0 «nado monarch o
seus domínios. Llh oi i
Macon.-. em
S. A. R. o Priucipe de Gaiie, quand^j*>
sendo tntioduziüo J^
vio a luz em Stockholm,
narcha em pessoa effectuada ¦¦ fora
„ de Ingla-
do Pnnope de Gal pri„.
A iniciação
» caUS°í 1,:'S'i"": tudo se
te™. 1"»»'"- Maçou Vgtea, o que
cipe con, suo iniciação hourado.,.Wg. ^ tím,c
soube-se qne muna i
desvaneceu porque
iniciado fora de Inglaterra.o dc Cumberland,
l
Carlos U toiciou-se em Handres ^
1.8-, < 1/ ^^
em P„. ^
U.: em
que foi eleito Gr.-. Duque >™ cm
L-se em Inglaterra. O ,780 ou
de U .
moutb em 1786; o Duque '•
Sussex, em
1790; e o Duque de ,|a Mil(;0„,. Gus-
Os Reis da Suécia forão sempe P^ctor^ ^ ^ dc ^
na Gr.'. Loj.'. cie ^^ Sudermania,
tavo IV iniciou-se « k> de
de 1793, sendo então Gr.'. M.....
Regente do Remo;
depois Carlos XIII,
Oct. 5, 1872.)
(i,>t.cwa*w,

^o|W

¦Ma»——B
510

Noticiário Interno.

Gr/. Cap/. Ger.\ dos Ritos Azues.


SESSÃO N. 202 DE 21 DE NOVEMBRO DE 1S72.

Presidência do lll.\ lr.\ Antônio Alvares Pereira Górüja, Repres.;.


Partr. do Gr.\ M.\ e Yen \ de Honra do Gr.\ Cap.\ Ger.\ dos
Ritos Azues.

Estando presentes 42 membros, foi aberta a sessão, lida c


approvada a acta da sessão antecedente.
Forno approvadas as eleições pârciães dos cargos de Repros/.
c Dep.\ dos Cap/. Harmonia e Rcdeiiipção.
O Gr/. Cap/. sanecionou as elevações ao gr/, de C.\ R.\ ^/.
de vários membros das LLoj/. União e Tranquillidadc, Commer-
mercio c Artes, Francs-Hiramites, Àsylo da Prudência c Redeinp-
ção, e o acto de filiação livre conferido pela Loj/. Caridade aos
seus OObiv. os Iíllespv. Ilivr Ângelo de Bittencourt c Lourenço
Joaquim Bernardes.
O Gr.*. Cap.'. ficou inteirado: 1.° de ter o Sap/. Gr.'. Or.-.
dispensado ao K.\ Ir.'. Francisco José Rodrigues, Obiv. da Loj.'.
Caridade e União, as jóias do gr.', de Cav.'. IL'. *fv.; 2." de
ter o M.'. Pod.'. Sup.'. Cons.*. elevado ao gr.'. 13.'. do Rito
Adonh.'. o Ir.'. Luiz Gonzaga dos Santos, Obiv. da Loj.*, Fra-
ternidade Alagoana; 3.° de ter o Cap.'. Coniniereio e Artes em-
possado sua administração.
Resoluções:—Enviar á Com.'. Centiv. o requerimento do Ir.*.
Francisco Luiz Alves de Lima.
Forão juramentados os RR.-. JIiv. l.° Gr.'. Vig.'., 1." e 2.°
GGiv. EExp.'. e vários RR,'. IIiv. Wen.'., AArth.'., DDep.'.
e RRep/.
Ratificação. — O Gr.'. Cap.'. em sua sessão n. 201 de 21 de
Outubro, sanecionou o acto de filiação livre conferido pela Loj.'.
Amor da Ordem ao seu Obiv. o Resp.\ Ir.'. João Emílio Bellart
mmmmm ô 1 1

E BONDADE, ao Or.*. de Maceió. — A sua


LOJ.*. VIRTUDE
eleita o anuo próximo ficou composta dos se-
administração para
uintes fimccionarios:
(V

Yen.*. Dr. Manoel Claudino de Arroxella Jaymc, 33.*.


l.o Vig.*. Dr. Joaquim -losé de Araújo, 3.'.
2.° Vig.*. Rozendo de Araújo Ferraz, 3.*.
Dr. Olympio Eusebio de Arroxella Galvão, 18.*.
Orad.*.
Ananias Emiliano de Andrade Guerra, 3/.
Secref.
Antônio Teixeira Júnior Escova, ?>}:.
Thez.*.

ao Valle de Santos. - A sua admi-


CAP.-. FRATEKMIDADE, dos 111..
anuo de 587:', ficou composta
mstração para o futuro
Ilr.-.:
Francisco Martins dos Santos, 30.*.
Arlh.*.
1." Gr.\ Vig.*. Luiz José Ferreira, 30.*.
Vig.*. Francisco Alves da Silva, 18.*.
2.° Gr.*.
Orad.*. Pacifico Frederico Freire, 18.*.
Gr.*.
João Nepomuceno Freire, 18.*.
Gr.*. Secref. o,..
Aguiar Andrade e Souza,
*T Gr.*. Thez.*. Francisco Xavier de

Valle de Bage. - Este Subi*.


CAP/. FRATERNIDADE, ao '.-.
r
Qff' do mesmo titulo acaba
Cap.'. fundado no seio da Augv. o defeitoto
reSularisação que obteve
de" solicitar a sua da saneçao do Mudo
muda
Sai,.-. Or.-. Loj.'. Central, dependendo
Pod.-. Sup.*. Cons.*.

4
um rda Wg
W
LOJ,. UNIÃO FRATERNAL.-Mas de candade
Mais um templo.
no Oriente do Lavradio.
trabalhar em favor da humanidade
tcvnidadc vem nca ov m crde Mm as
na p
Ao Or.-. da cidade de Barbacena, ümao Fraternal,
a Ang,. Loj,.
Geraes, acaba do installar-se
m
r.iQ

rito Esc/. ant,\ e acc."., que endereçou a (ir/. Loj.-. a sua pe-
lição de regülarisação e filiação.
Deferida pela Gr.'. Loj.'. cm sua ultima sessão o sanecionada
pelo Supr.-. Cons.-., como esperamos, visto ;i regularidade dos
seus documentos, será esta nova Oflicina mais um centro do luz
que espancará as trevas do jesuitismo e combaterá as doutrinas
de falsos apóstolos da nossa Ordem (pie tentao fazer retrogada
a sociedade brazileira.

ESTATÍSTICA MAÇONICA. —Segundo os melhores dados es-


tatisticos, diz o Boletim Official do (ir.-. Or.-. do Iiespanha, o
numero existente, em Janeiro de 1872, de Maçons pertencentes
aos Orientes regulares, ascende a dezeseis milhões, novecentos e
trinta e dons mil.
Caveanl ultramontani!

GRANDE LOJA CENTRAL. — Tem continuado regularmente


osseus trabalhos presidida pelo muito 111.-. e Pod.\ Ir.-. Coruja,
cuja dedicação pela Ordem 6
proverbial.
A' sua energia e á sua inimitável
prudência cheia de dignidade,
deve-se a actividade e a regularidade dos trabalhos
desta alta
mia.
Ainda na ultima sessão, que foi longa, se sentio
a perseverança e o amor á ordem. O numero quanto podem
dos Ilr.-. prosou-
tes era tão considerável que mal cabia no templo;
o apezar desse
X numero não se sabe o que mais admirar se
a respeitosa harmo-
ma que reinava, se a luminosa regularidade
que presidia ao fcrá-
balho do grande material a discutir o votar.
Com taes elementos muito se
pôde conseguir; o será dessa
íorma sempre e invariavelmente assim
a seus grandes destinos a franc-macenariaprocedendo que levaremos
no Brazil, que delia
carece por ser uma instituição liberal,
utilissnna. patriótica, humanitária e
— 513 —

ADHESÕES.—Graças ao Supiv. Arch.'. do Univ.-. não temos


senão a louvar nos de haver purificado nossas fileiras de Ilr.'.
dissidentes. Agora que a urdem voltou a nossa tarefa quoti-
diana, que embellezamos nossas horas na Beueficencia e ria pro-
tecção aos desvalidos, satisfeitos estamos de vermos que o
Brazil maçonieo em peso adherio á nossa causa.
As três Officinas insignificantes quo nos não pertencem, nós
não quizemos nunca que nos pertencessem. São compostas dos
mesmos dissidentes e dos mesmos profanadores da pura ma-
çonaria. e tor-
O numero de adhesões a nosso Circulo é considerável,
hoje muito superior, a por isso que contamos mais com um
na-se
bom numero de Lojas novas ou amortecidas que despertão á luz
de nossas verdades e da sanetidade de nossa causa.
Se um nome respeitável e caro como 6 o do nosso Pod.\ e
Grão-Mestre o Visconde do Púo-Branco não fosse incentivo
111.-.
e mais nobres esforços maçonicos, poderíamos consi-
a melhores
neste Império adormecidos os ânimos generosos. Mas ao
derar
abençoado homens livres acudiráo todos os (pie
seu nome por
sentem n'ahim ainda a centelha sagrada da humanidade.
sem a cortezia a mais escrupulosa sem
A grandeza
"calculo, pretenção,
coração e a a brotar iValma no-
o caridoso generosidade
impulsos do bem, fazem tio nosso caro e 111/.
Jf~
vos e brilhantes
um vulto maçonieo (pie o povo hiramita admira
Grão-Mestre,
de gratidão.
e acata e ao qual entoa hymnos de veneração e
E este vulto ergue-se acima das aspirações vulgares, porque
a lu/ do sol da emancipação, e traz no seu
banha-a na mente
humanidade -traçados, como uma faxa symbo-
coração—Brazü e
lica e distinetiva. .
de tantas qualidades adora-
Não admira pois que para junto
em um só homem, se cheguem todos os homens
veis reunidas
sentimentos, e lhe prestem adhesão e res-
de bem e de grandes
peito.

ang.'. officina, que ja foi o


LOJA IMPARCIALIDADE.-Esta ulti-
hoje são dissidentes recebeu
abrigo calmo de membros que
como hliandos livres
mainente em seu seio a prestar juramento
— 514 -

os IIr.#. Antônio Alvares Pereira Coruja, Dr. Luiz Corrêa de


Azevedo, Dr. Manoel Alves da Costa Brancante, Dr. Joaquim
Pedro da Silva, Dr. Pedro Isidoro de Moraes, desembargador
Tristão de Alencar Araripe, Joaquim José Fulgencio Carlos de
Castro e outros.
A sessão esteve brilhante; c é de esperar que esta oflicina
prospere muito, visto a importância de seu quadro, e a decidida,
vocação que todos os seus membros nutrem em levantar a cíig-
nidade do Grande Oriente do Brazil á altura que lhe compete
por sua eoherencia e o respeito a suas doutrinas maçoiiicas.
O malhete desta officina, que já esteve em mãos atrabiliárias,
só servirá para regularmente dirigir os obreiros em seus sanetos
trabalhos e advertir-lhes como e quando devem evitar os ataques
de seus inimigos perjuros.

Os VENERAVEIS DAS LOJAS devem estar sempre compene-


trados da respeitável missão que os 'eolloca no altar.
Não convém só dirigir os trabalhos materiaes e de todos os
dias, mas compenetrando-se de nossas sanctas doutrinas, estudar
nossos ritos e instruir tanto quanto lhes for possível os seus
obreiros em seus mvsterios.
%J

Maçonicamente fallando tem-se passado com facilidade por cima


de todos os deveres inherentes ao veneralato.
Não se instrue em Loja.
Discute-se profanamente.
Azedão-se os ânimos daquelles que deverião ser harmoniosa-
mente irmãos.
Não ha prudência nem na syndicancia, nem na escolha de
adeptos.
Não se comprehende bem o sentido da beneficência, nem da
caridade.
Apodera-se a indiíferença dos ânimos.
E só ha maçons para as grandes lutas da Ordem!
Onde está a origem destes males?
Na escolha de adeptos, na iniciação viciosa, e na introdueção
de curiosos e desoccupados no seio de nossa instituição.
*~~
«.) i t)

disso, nossa raça brazileira e portugueza começa a ini-


Além idéas e os
na indifferença e no scepticismo. As grandes
c
úar-se
sentimentos parece tino modem medo.
grandes
*o
(1
virtude desven-
rimos de tudo o até muitas vezes dà
Nós nos
i iividn
toleramos opposição á nossa indolência, nem tão pouco
Nósnâo
nara as nossas aspirações, sejão quaes forem. e nem somos
Nós não toleramos a superioridade em outrem;
tão coherentes com a instituirão maçomea.
discretos, nem pouco
onde caminhamos pois com a nossa indiferença?
]>ara a desven-
de nossos temidos, onde teremos
Para a profanação nossos maiores
de ver tradições sagradas de
tura e a vergonha minto
de homens (pie se parecerão
trUcidadas pela mão traiçoeira
com os Jesuítas e ultramontanos.esquecimento _
de le-
Chegaremos ao nada, ao mais completo
se os Veneraveis, mestres perfeitos do templo
pas maconicas, nossos ob u
levantar
m vier™, coú o exemplo e preceito so tem-o seiem
da inércia em que vivem, e que da maçonana
seus membros. ^ . , . at<f*
cumpre fazer o qne nao tem luto
Aos Veneraveis, pois,
aqui. E muito têm elles «pie fazer. destas veulacies
Honra seia feita áquelles (pie, compenetrados
do somno da indiferença em que
deparem seus ooreiros
jazem.

MAÇ, FM MACAHÊ.- A
^f^^-VZ
- ir, de que
nos a adhesao do espi ito
^^^ff,SSeTpois maçome d des_
e a P10Pa.anmi ]ista
ahi o espirito de dissidência
de membros dessaj Loja
viárão um bom numero tvmipi^
i '- ok ennwno que commetterao e wiiut ^^
niip co>
Tarde reconhecerão
henderáõ que no seio da ínaçonaiia i
idéas ,1c política profana admiradores da pteygea dei-
O mundo e vasto; «esses ^^ g a
arraial em que seja i
dade em qualquer
irrellexao.
- 516 —

Loja são inadmissíveis essas ambições vulga-


Na Loia não- na
• abi nlo ha possibilidade de arehitecturar pedestaes
res porque ambtcioso dellas
(pie mesmo nem o próprio
para as ambições, a significação.
comprehende o alcance nem tão pouco
chegou também ate Mncalie. .,
A propaganda, pois
fazedores de propaganda ainda nao puderao
Mas o que esses
e sentir, é que a sua missão se quebra de encou-
comprehender repellir
da grande resolução maçonica, em
tro ao firme propósito rt-
não comprehendem a doutrina e o
dos seus templos os que
tual maçonicos. se
será fácil; seriamente e com tempo
O jogo não lhes pois
celeberrinias pro-
ha preparado o terreno para a, recepção dessas
de missivas, cujo estylo epistolar denuncia a
pagandas por meio
origem indiscreta que tiverão. / r
o erro se quer propagar e a verdade que esta ja
Entre que
a escolha só é difücil para aquelles que com difficuh
propagada,
dade aceitaríamos em nosso grêmio maçonico.
Ha em Macahé um Ir.-, illustre e caro cujo caracter c energia,
são garantias da dignidade da nossa Ordem. O Ir.'. Antero
Lopes, um digno Veneravel, um forte baluarte do nosso Circulo,
saberá conduzir-se em qualquer emergência; e desde já approva-
da,
mos e louvamos tudo quanto elle se dignar fazer em bem
nossa Subi.'. Ord.'.
Isolado elle lá não está; porque a um homem de taes virtu-
des juntâo-se sempre os propugnadores da justiça, e da ordem.
Desejamos ao nosso 111/. Ir/. Antero Lopes a maior felicidade
em todas as suas generosas aspirações.
Os Mestres Architectos do edifício que intentão erguer em nome
de nossa Ord.'. saberão ser-lhè gratos e retribuir seus serviços
dedicados com louvores incessantes.

O IR.'. HÜBERT (de França). — Forão dirigidas a todas as


nossas Lojas circulares pedindo auxilio pecuniário para o illustre re-
dactor do jornal maçonico—.La Chame d'Union — que se publica
em França, e ao qual compelle a lei franceza .sobre a imprensa
51 /

de 18,000 francos para poder continuar, a sua


a dar a caução
publicação. ' dos nossos mi-
A calumnia c o dinheiro são as imposições
inigos. ... c os
Os mandarins do jesuiüsmo explorão as necessidades
da lei do censo jornalístico decretào exterminio.
falara ainda tem em
Um século que parece ser de luzes c progresso
: fl(>stas cousas mumlmanas ou brahmanes.
tem cabedaes para caucionar o seu jornalismo; e
A maçonaria
não tenha, ahi está a fraternidade que engendra miro
quando os o compacta.
e brilhantes quando ella é verdadeira
obulo de cada obreiro forma o povo maçonico ca-
Do pequeno
e só servem para beneficiar e proteger
hedaes incalculáveis que
os necessitados e os perseguidos.
de nossa causa, é maçonicamente urgente,
E' de dignidade
Hubert seja attendido em nosso Circulo.
pe o nosso caro Ir/. ate flibusteiros,
E no Brazil onde abunda ouro para enriquecer
no sido de sua maçonaria metaes preciosos que
haverá também .píer sup-
o paiz da Europa
dêm vida a um jornal, que grande
contentar os jesuítas expulsos da Allemanha.
priõoir para
518

EXPEDIENTE
Secretaria Geral da Ordem, ao Yalle. do Lavradio
A Grande
aberta diariamente das 9 ás % horas.
n. 53 K, acha-se

Com.-, da Ordem despacha todos os dias,


O Sob*. Gr.'. M:. Giv.
ou requerimentos serem entregues na Gr/.
devendo as petições
Secret.-. Ger.*.

Maçons
O Gr.-. Secret.-. Ger.-. da Ordem attende a todos os
na Ur.'. Secret.-. Ger.-. á 1 hora da (arde de
que o procurarem
todos os dias úteis.

Todas as noticias ou informações que tenhaO de ser publica-


das no Boletim Oíiieial devem ser dirigidas ao Redaetor cm
chefe, rua do Lavradio n. 53 K.

Recebemos e agradecemos os seguintes jornaes e revistas:


The freemason, ns. 185 a 188.
La Vérité (Suisse) n. 18.
Boletim Oficial dei Oriente de Espaíia, n. :>5.
O Pelicano (corte), n. 10.
Journal du Pérou, ns. 59 a Gl.
Pelicano (Pará), ns. 34 a 39.

Nous i?rious tous les rcdacíeurs au\<|iicls nous cnvoyons notre


Bullelln de vouloir liien nous remetírc cn échange rcgulièrcmcnt leurs
Journaux.
Adrcsse du Secretariai ; — Rua do Lavradio n. 53 li.
Bio de Janeiro. — Brésil.

/'v^\/\v viV^WA/v ¦v™^ ^">y\-'w, Vn /N^N^-k/N^W •w*^"\^"%/^"'_'N^*w",w"^N„"s.*V ^V/V/V*^

Typ. do Gr.'. Or/. ao Valle do Lavradio è% K.

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