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RESUMO
Para a fabricação de vasos de pressão é necessário seguir os padrões da norma
ASME VIII sendo o aço mais utilizado o ASTM SA 516 Grau 70. Devido à grande
competividade, as empresas tem adotado a redução de espessuras das chapas
utilizadas para fabricação destes componentes. Por outro lado, os níveis de
descontinuidades que antes eram aceitos, porque de maneira geral eram
compensados na eficiência da junta, já não são mais admitidos pela norma. Neste
contexto este trabalho tem como objetivo analisar a influência do fluxo de soldagem
a arco submerso na porosidade da solda. Foram depositados cordões variando tipo
(neutro e ativo), granulometria e vazão de fluxo em chapas de aço ASTM SA516 Gr
70. As amostras foram caracterizadas através de inspeção radiográfica. Para as
condições estudadas um procedimento otimizado em relação ao fluxo para
soldagem a arco submerso foi determinado.
INTRODUÇÃO
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contaminação atmosférica. Além disso, o fluxo pode adicionar elementos de liga que
melhoram as propriedades mecânicas da solda.(2)
Durante a soldagem de metais pode ocorrer formação de porosidades, que
estão relacionadas com o aprisionamento de gases durante a solidificação do metal
fundido. A formação de gases no processo de soldagem depende da natureza dos
gases, da quantidade de gases liberados e as condições em que o metal se
solidifica. O metal deve ser aquecido de tal forma que permita a liberação dos gases
durante o resfriamento.(4) Além disso, falta de proteção do metal contra a atmosfera
e contaminações no metal como óleo e sujeiras podem causar porosidade no
processo a arco submerso. As altas velocidades que esse processo permite também
podem permitir porosidades, pois impedem que os gases sejam liberados da
solda.(2) A norma ASME seção VIII divisão 1 aborda o grau de aceitação para
descontinuidades analisadas na solda por radiografia. O tamanho e a forma que
estão dispostas e largura da solda são os fatores que devem ser analisados e
conferidos se estão dentro da aceitação da norma.(9)
A preocupação com a qualidade da solda exige um controle de sua
composição química para obter melhores propriedades mecânicas do metal
soldado.(5) Alguns estudos mostram a relação de fatores que em combinação, como
fluxo/arame e fluxo/parâmetros de soldagem, podem interferir nas propriedades da
solda.(5,6) A viscosidade do fluxo também interfere na composição química da zona
fundida e consequentemente nas suas propriedades mecânicas. Ela varia de acordo
com a temperatura e composição química do fluxo e deve ser elevada suficiente
para impedir a exposição do metal à atmosfera.(3)
A maioria dos grãos do fluxo utilizado é obtida pela granulação em água, onde
a massa se fragmenta em água por choque térmico e depois passa por um processo
de secagem para eliminar a água dos grãos. Esses grãos apresentam cavidades e
formas irregulares, o que proporciona uma tendência a adquirir umidade. A obtenção
de grãos por via seca vem sendo estudada e o método por sopro de ar apresenta
menor tendência a adquirir umidade. (8)
Pode se classificar os fluxos de acordo com a sua capacidade de alterar ou
não a composição química do metal depositado de forma significativa, ou seja, em
fluxos ativos ou neutros respectivamente. Fluxos ativos possuem manganês e silício
que são adicionados na zona fundida e melhoram a resistência à porosidade e
trincas; já os fluxos neutros não produzem adição de metais de liga.(2)(10) Outro fator
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MATERIAIS E MÉTODOS
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RESULTADOS E DISCUSSÃO
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a)
b)
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
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ABSTRACT
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