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DO
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Maçonaria Brazileira.
PUBLICAÇÃO MENSAL,
AO VALLE DO LAVRADIO.
Secção Dogmática.
As nossas mulheres.
A mais séria e profunda attenção deve merecer á Instituição
Maconica da actualidade a condição e a situação social daquellas
que são nossas mais, nossas esposas, nossas irmãs e nossas
filhas.
Não vimos aqui advogar a causa de umas exageradas doutri-
nas com que se pretende, no mundo de hoje, enroupar esta
parte
* Foi
interessante da humanidade. C
a mulher escrava.
Eis a amarga verdade da historia das mais dos homens.
Ella foi escrava que se permutava e se vendia, que se atre-
lava á charrua, que era servente do lar e do campo, a cozi-
nheira sem salário do homem á quem ella pertencia.
Não lhe bastarão as dores que a captivavão á maternidade,
os incessantes cuidados nos filhos; naquellas primeiras idades, o
senhor seu impunha-lhe suas violentas vontades e o seu exage-
rado mando.
Dos animaes domésticos daquelles tempos, era a mulher um
dos mais racionaes; mas, como elles, só tinha deveres, a ração
e as fadigas.
— 842 -
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- 843 -
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— 846 -
Instrucção Maçonica.
«
Maranhão.
Na sessão de 7 de Junho de 1873, da Aug.*. e Resp.'. Loj.'.
Firmeza e União 2.ft, foi pronunciado o seguinte discurso:
A' Gl.\ do Sup/. Arch/. do Univ/.
RResp/. Ilr/.
Mais dous cidadãos conspicuos por sua posição social vêm
abrilhantar as luzidas columnas desta Aug/. e Resp/. Loj/.;
mais dous caracteres probos e lidadores esforçados nos auxilia-
rão na improba tarefa de convencer ao obstinado mundo profano
que a Maçonaria é a sociedade dos homens virtuosos; mais dous
obreiros activos se unem á nós para a realisação da grande
obra da regeneração do universo.
Salve! novos Ilr.*., sede bemvindos, operários da luz, aposto-
los da tolerância, soldados da caridade, defensores zelosos do
dogma eterno da perfectibilidade humana. Salve!
Registre-se em letras d'ouro nos fastos da Instituição Maçoni-
ca mais este dia jubiloso, mais este triumpho esplendido: dia
jubiloso porque testemunhamos o real apreço em que é tida a
sublime Instituição Maçonica, na qual procurão alistar-se diária-
mente os mais eminentes caracteres da sociedade culta; trium-
pho esplendido, porque, quando os inimigos da luz, da tolerância
e do progresso se congrassão contra nós, é sobremodo grata a
acquisição de caracteres tão illibados e respeitáveis como dos
Ilr.'. iniciados, que, á par das mais nobres e eminentes quali-
dades sociaes, unem as mais felizes disposições de coração, de
valor e de energia, para o labor glorioso da Maçonaria que ba-
talha em prol das obras da luz!
Ainda uma vez salve! novos Ilr/. E sem embargo do respeito
que tributo ás vossas convicções e prévio conhecimento que sem
duvida tereis formado da sociedade a que viestes pertencer,
desculpai que delia vos falle, por momentos, em nome da lei e
do dever*
-— 847 —
I. — O que é isto ?
— 848 —
0 aprendiz maçon.
Todo aquelle que deveras quer pertencer á nossa Ord/., que
deseja seriamente compenetrar-se de nossas instituições, que tenta
comprehender nossos mysterios, deve apresentar-se á Off/. cheio
de dedicação e completamente esquecido das discussões do mundo
profano e das velleidades de sua vaidade.
O isolamento está na cella do claustro — a sociedade está no
templo maçonico — a confusão e os erros vivem no mundo pro-
fano.
Isolar-se um homem de seus semelhantes ou é erro ou é a
supremacia da virtude. O isolamento, dizem os philosophos, ou
é dos brutos ou dos anjos.
Viver-se no meio da confusão e dos erros cia sociedade pro-
fana é um mal. A verdade não está ahi; porque ahi só impe-
rão a vontade, o capricho, o orgulho e a voluptuosidade.
É pois ao seio da Maçonaria que vêm*todos os homens pro-
curar allivio e protecção. Nella está a fé, estão todas as virtu-
des, estão todas as qualidades distinetivas da humanidade. Ella
é uma escola, uma tribuna, um templo, uma mansão.
Nessa escola aprende-se o abecedario da caridade, soletra-se
a beneficência;—nessa tribuna fortifica-se a palavra, adquire-se
- 853 —
Secção OfficiaL
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Secção Histórica.
Discurso pronunciado na Aug.-. Hesp.-. Loj.-.—Firmeza e
União
Segunda—do Maranhão.
Sessão n. 883, em 10 de Maio de 1873.
Á GL.\ DOSUP.-. ARCH.-. DO UNIV.-.
S.\ F.\ e u.\
Ven.'. Mest/.—RResp.-. llr/.
É sempre com o mais elevado respeito,
junto ao sentimento
intimo de júbilo, que levanto minha débil voz
para congratular-
me comvosco pela admissão de novos e illnstres IIiv.
Sei que não disponho dos recursos exigidos enunciar
_ para
ideas novas, mas tal é o impulso da consciência,
que, cedendo a
elle, me esqueço da fraqueza de quem falia, e só me
lembro da
força e robustez da verdade, da razão, do
principio cuja defesa
me mcumbistes, elevando-me ao lugar eminente,
que, sem mere-
cel-o, occupo.
Assim, pois, seja permittido que, saudando hoje os
nobilissimos
caracteres, que vierão se alistar em nossas columnas,
desenvolva
um assumpto assás melindroso, contemporâneo,
agitante e de
summa importância para os membros da
grande e sublime Inst •
Maçon/.-a condemnação papal ou a excommunhão -.
—a luz do direito, da historia da Maçou
e da razão.
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— 873 -
— 874 —
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R. P. S. L.,
Orad/. Int.\, gr/. 7/.
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877
Secção de Correspondência.
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- 880
Secção Noticiosa.
Revista Estp^ngeira.
Gr:. Or:. de Í>rança.-Este Gr:. Corpo, durante o
mez
de Setembro de 1872 a Setembro de 1873, teve o seguinte
mo-
vimento:
Iniciações 1049
Profanos reprovados 60
MMaç:. reintegrados 25
MMaç/. riscados 381
Elevações ao gr:, de Mest:. ... 1 359
'l02
Breves • • •
Patentes 54
Installou cinco LLoj:., e concedeu força e vigor aos trabalhos
de uma. Seis LLoj:. adormecerão e sessenta e duas suspende-
rão seus trabalhos.
(Revista Mason.\ Americana).
Entre varias propostas submeltidas á apreciação do
Gr • Or •
de França, durante o primeiro semestre do corrente
anno, por
diferentes LLoj:. e MMaç:., encontramos as seguintes-
1.* Reforma dos rituaes em harmonia com a
época actual e
a sciencia, tornando-os uniformes.
2.» Admissão das esposas, irmãs e filhas dos
iniciados nos
banquetes maçonicos, como meio efficaz de
propaganda.
3.» Exigir do prof:. que tem de ser iniciado
uma declaração
conforme as leis e doutrinas da Ord:.
d°S brÍnd6S qUe °S fÍtUaeS prescrevem ao Chefe
do4Esta^o°1ÍÇã0
CÍrCUlaÇa° de um tronco esPecial destinado
ao ensino
publico
6.a Fundação de um monte-pio maçonico.
7.» Prohibição de ingresso 11'uma Offic:.
com insígnia de
gr.. superior ao que ella confere.
8.a Abolição dos altos
gráos.
a°S VVen/' de serem MeP--- «ates de suas
Jllf^^0
respectivas LLoj:.
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Milão.— O Ir/. Dr. Pine projecto fundar .mi Milão uma es-
cola especial para a educação dos meninos de constituição ra-
chitica e aleijados. A educação será moral e physica.
* *
'Buenos-Arras. —k
Loj/. franceza Amie des Naufragés, ao
Or.*. de Buenos-Ayres, da jurisdicção do Gr/. Or/. de França,
concorreu com a quantia de 5,000 piástras para a subscripção
agenciada pelo (ír.\ Or/. argentino em favor das victimas da
ultima epidemia de Montevidéu.
* *
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rém não vejo a razão pela qual a Gr.-. Loj.-. da Luisiania por
causa de tal controvérsia, suspende suas relações com uma Pof.
amiga.
i É verdadeiramente impossível comprehender como homens
que são MMaç.\ nutrem ódios tão inveterados contra seus Ilr-
Concordo e comprehendo «pie a, (ir/. Loj.-. da Luisiania rom-
pesse suas relações com o (ir.-. olv. de França, se tem ou julga
ter razões para isso, apezar de ser uma medida a meu ver triste-
o que porém não comprehendo e com «pie não concordo é
leve seu resentimento que
ella a querer excluil-o do seio da grande
família: isto é inadmissível, e tental-0 é um acto de demência
Se applicassemos as doutrinas da (ir.-. Loj.-. da Luisiania ao
curso ordinário da. vida. não haveria no mundo uma só nação,
um único individuo que vivesse em paz.
Julgo, pois, que a (ir.-. Loj.-. do Canadá deve ser neutra em
\â questão, visto que delia interesse algum tira, e
penso que
assim obrando teremos a apprOvação da maioria dos MMaç.1. »
(Le Monde Maçon.'., n. 6, Octobre 1873).
* *
Maçonaria na Hespanha.
A origem da Franco-maçonaria na Hespanha data de remotas
eras.
Em 1727 installou-se uma Loj/. ao Or.". de Gibraltar com
au-
tonsação de Lord Cochrane, Gr.-. M.\ da Gr.-. Loj.-.
da Ingla-
terra.
Em 1729, novo luarrant da Gr.-. Loj.-. da Inglaterra,
conce-
(ido pelo Duque dlnchiquih, Gr.-. M.-. autorisou a
installacão
de uma Loj.-. ao Or.-. de Madrid, a
qual denominou-se Flor de
Lys.
Finalmente, em 1739, installou-se uma Loj.-. ao Or.-. de
Cadiz.
I orem de curta duração
^ podião ser os'progressos maçonicos
n um paiz onde reinava não só o despotismo
político com toda
a sua brutalidade, mas também a inquisição
com toda a sua
crueldade.
Em 1740 Philippe V, Rei de Hespanha,
prohibio a Maçonaria
e promulgou contra seus membros as
penas as mais severas.
Mmtos MMaç.-. das LLoj.-. de Madrid e
Cadiz forão presos,
mortos e comdemnados a
galés.
Registrando estes factos sem commentarios,
o historiador é com-
tuclo obrigado a declarar
que estas crueldades erão praticadas
em nome da religião, do amor e da
caridade que tem por base
o texto do Evangelho.
Não terminarão porém as sangrentas
perseguições, visto como
Por diversas vezes, durante o tempo de mais
de um século, ellas
lançavao a consternação no
grêmio das LLoj.-. de Hespanha.
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Noticiário Interno.
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A Dezoito de Julho ficou de pé, dedicada sempre ao bem ck *e
nossa Sub.'. Ord.-. e fornecendo ás altas OOff. não pequeno nu-
mero de obreiros zelosos e àctivos.
Honra, pois, á Aug.-. Off.\ Demto de Julho, que sabe avaliar
os serviços de seus mais activos obreiros, e aproveita-lhes a ca-
pacidacle e o enthusiasmo pelo nosso Circulo, em bem da Maço-
naria!
MAÇOMRIA NO MARANHÃO.-Cartas
ao os torpes manejos dos dissidentes que recebemos nos
naquella província, para
Passagem das LLoj.*. de nossa
stamos calmos a respeito dos jurisdicçao.
nossos; sabemos que homens
808 —
de caracter e de crenças não se deixão levar por
propagadores
de erros.
Estamos calmos a respeito, porque confiamos na verdade
de
nossa causa e na lealdade de nosso proceder maçonieo.
Parece que os dissidentes espalhados no Brazil, sem saber
como proceder para representarem um papel qualquer de acti-
vidade e propaganda, se divertem com subterfúgios ridículos
e
com discursos incríveis.
A toda parte, como os ultramontanos, mandão elles os seus
exploradores, que de tal fôrma se compenetrão da missão
levão, que, ás vezes, julga á gente séria que
que elles estão séria-
mente engajados em um pensamento digno. Mas, como
tudo
que não é verdadeiro cahe por terra, assim seus manejos, inha-
bilmente exercitados, os apresenta taes como são.
Os marà-
nhenses constituem um povo adiantado e culto; sabem
o que são
dissidentes, e melhor os comprehendem vendo-os entre
si a fazer
adeptos a todo o transe e a pretender subhmr LLoj.-,
MMaçon'
Vigoremos, meus Ilr.-., a cadêâ de união nos liga e dei-
que
xemos passar as velleidades dissidentes, como cousas
cno profano. de capri-
L
*
* *
* *
¦ LOJ/. ESTRELLA
DO I!IO, ao Or/. do Gr/. Pod/. Cent/.-
Ven/., Hermenegildo Nunes Cardoso, 33/.
l.° Vig.-., Carlos Adolpho Borges Corrêa de Sá, 33/.
2.° Vig.-., José Ribeiro Bastos de Freitas, C.\ R.\ >f/,
Orad/., José Joaquim Bastos Jorge, 30/.
Secret/., Pedro Fernandes Vianna da Silva, 30/.
Thes/., Antônio Pereira de Souza e Silva, 33/.
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Legislação.
DECRETO N. ^'-Interpreta a legislação vigente
sobre effeclividade
de membros das Lojas e fôrma de seus
juramentos.
Nós, Visconde do Rio-Branco, (ir,. Mest,. (ir,.
Com * da
Ord,. Maçon.*. no Brazil:
Fazemos saber a todas as OOÍ17. da nossa
sua íntelhgencia e governo, que o Sap,. Gr,. jurisdicção, para
Or,. do Brazil
em sua sessão de 22 de Dezembro, houve
por bem decretar o
seguinte:
l.° Só pôde ser considerado membro effectivo de
uma Loja
o Maç,. que nella tenha prestado o respectivo
juramento.
2.» O juramento de filiação, regularisação ou iniciação
tado nas Lojas, só o pode ser feito pres-
pessoalmente pelo candidato,
nao sendo admittido, em circumstancia alguma,
procuração ou
dispensa dessa formalidade substancial.
3.° Revogão-se as disposições em contrario.
O nosso Car,. e 111,. Ir,. Sob,. Gr,. Insp,. Ger,. 33,.
Or. Luiz Corrêa de Azevedo, Gr,. Secret,. (ier,. da Ordem,
é
encarregado da promulgação e
publicação rio presente Decreto.
Dado e traçado no Gr,. Or,. do Brazil, ao Valle do Lavradio,
no Rio de Janeiro, no 2o dia do 10° mez do anno da V,. L.\
5873 (22 de Dezembro de 1873, E.\ V,.)
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Typ. do Grande Oriente, ao Valle do Lavradio 53 í.'
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