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A MUITAS MÃOS
Estudantes criando Roteiros de Aprendizagem
A MUITAS MÃOS
Estudantes criando Roteiros de Aprendizagem
Declaração
025.419.344-75
Fundação Joaquim Nabuco - Fundaj
Diretoria de Formação e Desenvolvimento Profissional - Difor
Escola de Inovação e Políticas Públicas - Eipp 2019
Especialização em Políticas Educacionais e Inovação
Sumário
Página
Apresentação 5
Introdução 6
Intervenção 9
Detalhamento da Implementação 11
Sobre Futuros 27
Como o projeto pode ser replicado? 27
Como será o projeto funcionando em sua integralidade? 27
Como será possível avaliar o impacto do Projeto no futuro? 28
Referências 29
APRESENTAÇÃO
INTRODUÇÃO
Essa informação pode ser ampliada e aplicada também em uma instância que a
aproxima ainda mais da informação anterior, sobre o método de análise utilizada
por Sutherland para criar o Scrum. Partir da realidade e da necessidade do próprio
aluno, de seu ritmo próprio, de seu estilo próprio de aprendizagem. Jeff Sutherland
desconsiderou o padrão de como deve ser o trabalho. Ele se interessou em
analisar como as pessoas trabalham, de fato. Ele se interessou pela realidade
objetiva. E comparou equipes que estavam fazendo um excelente trabalho com
equipes que não conseguiam bons resultados. Comparando e se perguntando o
que acontecia naquelas realidades que justificava as diferenças. Se a mesma
análise fosse realizada em salas de aula da educação básica brasileira, o que
poderíamos constatar?
Albert Hirschman, em sua obra Saída, voz e lealdade nos traz elementos
importantes de serem levados em conta nesse caminho. Apesar de a sua obra
tratar de economia, o arquétipo de sua teoria é facilmente aplicado a um âmbito
muito mais amplo de campos da atividade humana. (Hirschman, 1973) A voz pode
muito bem representar a participação ativa do estudante em seu processo de
aprendizagem. É a qualidade do exercício da voz que inclinará o estudante seja
mais no sentido da Lealdade (engajamento, motivação) ou no sentido da Saída
(desinteresse, desmotivação). A qualidade do exercício da voz está diretamente
relacionada ao quanto o estudante se sente seguro e estimulado a exprimir essa
voz. Tal expressão pode ser estimulada ou reprimida por questões internas ao
estudante (motivação intrínseca, por exemplo) ou por questões externas
(qualidade da escuta, oportunidade, etc.).
A maioria dos estudantes que iniciam hoje o Ensino Fundamental terão
profissões que ainda não existem. Mais da metade dos que estão no Ensino
Médio. É o que estimam diversos estudos de diferentes entidades de pesquisa no
Brasil e no mundo. (Citar: The future of jobs: Employment, skills and workforce
strategy for the fourth industrial revolution / Technology, jobs, and the future of
work )
Grandes empresas, especialmente as de tecnologia, já começam a não
exigir diploma universitário para as suas vagas de emprego. Passam valorizar
mais a capacidade dos candidatos em resolver problemas, em se adaptar a
mudanças e usar a sua criatividade, bem como as suas capacidades
socioemocionais.
Se por um lado a sociedade está exigindo cada vez mais habilidades
sócio-emocionais dos seus cidadãos, seja a capacidade de resolver problemas,
reagir a mudanças, se relacionar com pessoas, avaliar-se a si mesmo e
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Especialização em Políticas Educacionais e Inovação
Fonte: Paidéia. jan.-abr. 2012, Vol. 22, No. 51, 53-62. Artigo: A
Qualidade da Motivação em Estudantes do Ensino Fundamental.
Sueli Édi Rufini, José Aloyseo Bzuneck, Katya Luciane de Oliveira.
Universidade Estadual de Londrina, Londrina-PR, Brasil.(Rufini,
Bzuneck e Oliveira, de, 2012)
mas é um elemento também a ser considerado, sem que aliene outros como, por
exemplo, o pensamento crítico e independente e a colaboração. (Coutinho, 2011)
A tecnologia, portanto, desde que não seja encarada como a incrível
solução para todos os males, pode sim, contribuir bastante, especialmente
ampliando as possibilidades relacionadas à colaboração, personalização do
ensino, aprendizagem para o domínio e autonomia dos estudantes.(Bacich, Neto e
Trevisani, 2015)
INTERVENÇÃO
Detalhamento da Implementação
pouco para que eu ficasse com receio de continuar!!! Eles sentam em equipe,
discutem… Mas acredito que sem um refinamento a coisa fique meio solta no ar.
Tipo, eles fizeram uma proposta de construir uma peça de teatro. Iniciaram o
processo em sala de aula, levaram pra casa a missão de consolidar a produção
cultural, mas não trouxeram nada na aula seguinte.”
Essas declarações trouxeram aprendizados importantes. Em primeiro
lugar, compatibilizar atividades mais participativas, mais estimulantes da
autonomia dos estudantes, com o ritmo do calendário do currículo é um grande
desafio. O sentimento é que os assuntos precisam ser concluídos no tempo
correto, independente do sucesso na aprendizagem de cada estudante. Há uma
pressão para que o professor conclua os assuntos em dia e não causem
transtornos aos calendários de prova previamente definidos. Em um ambiente
desenhado para a Aprendizagem para o Domínio - Mastering Learning (Bacich,
Neto e Trevisani, 2015) - o desafio seria menor.
Em segundo lugar, percebeu-se que a entrega do projeto precisava ser
melhor definida. E esperar que essa definição partisse do professor, nesse
contexto de correria em que ele tem que dar conta do ritmo do currículo,
calendário de provas e todas as suas demais atividades, não tornaria os
resultados interessantes.
Os professores foram sondados sobre uma possível mudança no projeto:
Ao invés de os Roteiros de Aprendizagem serem uma criação dos estudantes que
contivesse todo o conteúdo daquele tema específico da disciplina, ele seria agora
algo que daria uma boa introdução. Para efeito de comparação, se as tentativas
anteriores buscavam fazer estudantes criarem um filme agora a ideia seria
ajudá-los a criar um trailer do filme. O Roteiro de Aprendizagem seria agora uma
forma divertida e agradável de introduzir os assuntos para os estudantes que
fossem estudá-los, de uma forma que ficassem tão empolgados e curiosos que se
interessassem em continuar os estudos por conta própria.
Em setembro houve novo encontro presencial com o Professor de Física e
Matemática para saber se ele se animaria em fazer uma nova experiência, agora
tratando os Roteiros como introduções aos assuntos. Ele não parecia disposto à
nova experiência naquele momento.
Os três professores foram consultados sobre o que eles achariam se
nesse momento o projeto fosse pensado como algo que os alunos fizessem em
paralelo às suas atividades normais, e não mais utilizando o tempo de aula dos
professores. Desta forma o autor do Projeto a Muitas Mãos se reuniria diretamente
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1. Credenciamento
a. Divisão dos grupos, 1, 2, 3, 4 pelo adesivo no crachá
2. Apresentação Introdutória - O que é ser um Knowmad - 10 min
3. Cada estudante cria o seu Mapa de Influências - 20 min
https://labs.iconic.network/mapa/
a. Busca fotos no Google Images
b. Armazena no Google Drive
c. Copia dentro de um Google Docs
4. Grupos escolhem seus nomes e gritos de guerra - 10 min
5. Google Docs e Criação Colaborativa - 60 min
a. Colaborar com o meu doc - 10 min
b. Criar uma história em equipe usando Google Docs - 20 min
i. Autor
ii. Ilustrador
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iii. Editor
iv. Designer
c. Compartilhar/Colaborar via link com outras equipes para comentários: - 20
min
i. criar um link no gg.gg ou no bit.ly
ii. cada equipe decide como (subdividindo ou não) contribuirá nos
textos das outras 3
d. Equipe analisa os feedbacks das outras equipes - 10 min
SOBRE FUTUROS
REFERÊNCIAS
BACICH, L.; MORAN, J. (EDS.). Metodologias ativas para uma educação inovadora:
uma abordagem teórico-prática. Porto Alegre - RS: Penso, 2018.
BACICH, L.; NETO, A. T.; TREVISANI, F. DE M. Ensino Híbrido: Personalização e
Tecnologia na Educação. [s.l.] Penso Editora, 2015.
BENDER, WILLIAM N. Aprendizagem baseada em projetos: educação diferenciada
para o século XXI. 1. ed. Porto Alegre: Penso, 2014.
CAMARGO, F.; DAROS, T. A sala de aula inovadora: estratégias pedagógicas para
fomentar o aprendizado ativo. Porto Alegro, RS São Paulo, SP: Penso, 2018.
CAZELOTO, E. Inclusão Digital: uma visão crítica. 1. ed. São Paulo: Editora Senac,
2008.
COUTINHO, E. G. O novo sistema educativo diante do novo modelo técnico-econômico
do Brasil: influências na educação profissional/The new educative system up the new
techno-economic model of Brazil: influences in the professional education. Ensino em
Re-Vista, 2011.
DALE, E.; DE GOMEZ, B. P. Métodos de enseñanza audiovisual. [s.l.] Reverté, 1964.
HIRSCHMAN, A. O. Saída, voz e lealdade. 1. ed. São Paulo: Editora Perspectiva, 1973.
LÉVY, P. As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da
informática. 2. ed. São Paulo: Editora 34, 2010.
MOTA, R.; SCOTT, D. A. Educando para Inovação e Aprendizagem Independente.
Edição: 1 ed. [s.l.] Elsevier, 2013.
RUFINI, S. É.; BZUNECK, J. A.; OLIVEIRA, K. L. DE. A qualidade da motivação em
estudantes do ensino fundamental. Paidéia (Ribeirão Preto), v. 22, n. 51, p. 53–62, 2012.
SUTHERLAND, J. Scrum - a arte de fazer o dobro de trabalho na metade do tempo.
[s.l.] LEYA BRASIL, 2014.
VII, P. Scrum, The Complete Overview and Guide. Edição: 1 ed. [s.l.] Pashun
Publishing Press, 2014.
VYGOTSKY, L. S. Formação Social da Mente. 6. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
WARSCHAUER, M. Demystitying the Digital Divide: the simple binary notion of
technology haves and have-nots doesn’t quite compute. SCIENTIFIC AMERICAN,
2003.
___. Laptops and Literacy: learning in the wireless classroom. 1. ed. New York:
Teachers College. Columbia University, 2006.
WARSCHAUER, M. Tecnologia e inclusão social: a exclusão social em debate. 1. ed.
São Paulo: Editora Senac, 2006.
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