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Trabalhos de Morgan – Ligação Factorial

Morgan e seus colaboradores demonstraram que a


segregação independente dos genes não ocorre se os
loci em questão ocuparem posições próximas num
mesmo cromossoma.

Morgan utilizou como material


biológico a espécie Drosophila
melanogaster, conhecida como
mosca-da-fruta ou mosca-do-vingre.
Drosophila melanogaster

É um excelente material biológico para


trabalhos experimentais de genética porque:
•Apresenta reduzidas dimensões (3 a 4 mm);
•É de fácil conservação, alimentação e
manuseamento;
•Tem um ciclo de vida curto (12 dias);
•Obtém-se uma descendência em número
elevado;
•Têm grande variedade de caracteres de fácil
observação;
•O cariótipo possui apenas 4 pares de
cromossomas – 3 pares autossomas e 1 par
sexual.
Ciclo de Vida de Drosophila melanogaster

Fêmea Macho

embrião

1º estádio larvar

Pupa
2º estádio larvar

3º estádio larvar
Características de Drosophila melanogaster

Cor do corpo

Cor cinzenta Cor amarela Cor preta


Forma selvagem Forma mutante Forma mutante
Características de Drosophila melanogaster

Tamanho das asas

Asas longas Asas curtas Asas enroladas


Forma selvagem Forma mutante Forma mutante
Características de Drosophila melanogaster

Cor dos olhos

Olhos vermelhos Olhos laranja Olhos brancos


Forma selvagem Forma mutante Forma mutante
Ligação fatorial
•Os genes que se encontram num mesmo cromossoma designam-se genes
ligados fatorialmente (genes em linkage).
•O conjunto de genes de um determinado cromossoma constitui um grupo
de ligação fatorial.

BBVV x bbvv

Fêmea Macho
Corpo cinzento X Corpo preto
asas longas asas vestigiais

Gâmetas BV bv

Fêmea
100 % Corpo cinzento
F1 asas longas
BbVv
Descendência esperada em F2, admitindo a segregação independente dos
fatores hereditários.
BbVv x bbvv

Gâmetas femininos

BV bv Bv bV
Gâmetas
masculinos: bv
BbVv bbvv Bbvv bbVv
Resultados esperados 575 575 575 575
Resultados observados 965 944 206 185

Os resultados esperados corresponderiam a uma geração F2 com 4 fenótipos


diferentes, nas proporções de 1:1:1:1.
Descendência esperada em F2, admitindo que os genes são transmitidos em
bloco (ligação fatorial).
BbVv x bbvv

Gâmetas femininos
BV bv
Gâmetas
masculinos: bv
BbVv bbvv
Resultados esperados 1150 1150

Os resultados esperados corresponderiam a uma geração F2 com 2 fenótipos


diferentes: 50% de indivíduos de corpo cinzento e asas normais e 50% de
indivíduos de corpo preto e asas vestigiais.
Cruzamento -teste

BbVv bbvv

BV bv Bv bV
bv

F2

bbvv
BbVv 944 - 41,5% Bbvv bbVv
965 - 41,5% 206 - 8,5% 185 - 8,5%
Ligação fatorial
•A serem produzidos os gâmetas, durante
a meiose, ocorrem, frequentemente,
fenómenos de crossing-over, permitindo a
deslocação de alguns genes entre
cromossomas homólogos.
•Podem , então, produzir-se gâmetas com
combinações de genes que só seriam
esperadas se se admitisse que estes genes
estavam localizados em diferentes
cromossomas.
•A descendência será qualitativamente
igual à prevista numa segregação
independente dos genes;
quantitativamente, surgem em
proporções alteradas dado que o crossing
over é menos frequente do que a
transmissão em bloco dos genes em
causa.
Ligação fatorial

•O número de cromossomas do cariótipo de um


indivíduo é incomparavelmente menor do que o
número de genes que condicionam o seu fenótipo.

•Um cromossoma terá de ter, necessariamente, um


grande número de genes.
•Os genes dispostos ao longo do mesmo cromossoma
dizem-se genes ligados fatorialmente ou em linkage e
constituem um grupo de ligação fatorial, sendo
transmitidos em bloco aos descendentes.

•Nesta situação não se verifica a segregação


independente (2.ª Lei de Mendel) embora possa ser
explicada pela teoria cromossómica da
hereditariedade.
Quanto mais distantes estão os
genes maior probabilidade de
ocorrer crossing-over.
Hereditariedade ligada ao sexo
Transmissão da cor dos olhos em Drosophila
•Morgan encontrou um macho mutante de olhos brancos e cruzou-o com uma
fêmea de olhos vermelhos.

X
Transmissão da cor dos olhos em Drosophila
•Obteve uma geração F1 com 100% de indivíduos (machos e fêmeas) de olhos
vermelhos.
•Concluiu que o alelo para os olhos vermelhos era dominante sobre o alelo
mutante para os olhos brancos.
•Realizou, também um cruzamento recíproco, isto é, cruzou machos de olhos
vermelhos com fêmeas de olhos brancos. Nesta situação, obteve uma geração
F1 com 50% de indivíduos de olhos vermelhos (todos fêmeas) e 50% de olhos
brancos (todos machos).
1º cruzamento Cruzamento recíproco
P X P X

F X F1 X
1
100 100 100% 100%
% %
Transmissão da cor dos olhos em Drosophila

1º cruzamento
+ +
P
Gâmetas X w X w
X + w + w
Xw X X
w X X
w

+ +
Y X Y
w X Y
w
F X
1
100 100
% %

•Todos os indivíduos possuem olhos vermelhos. O alelo W+ (vermelho)


domina sobre o alelo W (branco).
Transmissão da cor dos olhos em Drosophila

Cruzamento recíproco

P X Gâmetas
Xw Xw
+ + w + w
X w X X
w X X
w

F1 Y Xw Y Xw Y
X
100% 100%

• A descendência é constituída por 50% dos indivíduos de olhos vermelhos e


50% de indivíduos de olhos brancos.
•Todas as fêmeas apresentam olhos vermelhos e todos os machos olhos
brancos.
Transmissão da cor dos olhos em Drosophila -
Hereditariedade ligada ao sexo

• Morgan concluiu que o gene responsável pela cor dos


olhos estava localizado num cromossoma que, nos
machos, não possuía um verdadeiro homólogo.

XwY macho com olhos brancos


•Apenas as fêmeas possuem verdadeiros homólogos e,
por isso, apresentam olhos vermelhos (dominante).

Xw+Xw
•Os genes que determinam esses caracteres estão localizados nos
cromossomas sexuais.
•Os machos, como possuem apenas um alelo para esta característica, dizem-
se hemizigóticos, pois este gene localiza-se no cromossoma X.
•O macho terá olhos vermelho se no cromossoma X estiver o alelo W+, terá
olhos brancos se no cromossoma X estiver o alelo W.

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