Académique Documents
Professionnel Documents
Culture Documents
1212 2013
"Há ferro em Sobral, Mucambo, Boa Viagem , Tejuçuoca, Quiterianópolis, Novo Oriente e em
Santa Quitéria e Martinópolis, em menor quantidade. Todas são reservas de pequeno porte
que, juntas, devem somar de 100 a 200 milhões de toneladas. Isso daria para abastecer
facilmente a siderúrgica do Estado por bons anos porque o consumo dela está estimado em
seis milhões de toneladas", afirma o geólogo.
A falta de infra-estrutura para transportar o minério extraído do subsolo cearense é o que pode
inviabilizar essa possibilidade de exportação, na opinião dele. "O Estado não tem como
exportar porque não tem estrada de ferro nem um porto preparado e esses problemas não vão
ser resolvidos rapidamente. Tem demanda dentro e fora do País, isso não seria problema, mas
a gente não tem esteiras de carregamento no porto e provavelmente só vai ter quando a Vale
instalar", dispara.
De qualquer forma, Christiano Magini afirma que certamente haverá geração de riqueza no
Estado por conta da exploração de ferro. "Desencadeia uma cadeia imensa inclusive de
empregos. O que mais tem é oferta de emprego de baixa qualificação e sabendo das
necessidades do Estado, empregar as classes C e D significa distribuir renda", analisa.
Aproveitamento