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Se você trabalha com emissão de notas fiscais, fique atento a uma mudança que começa a vigorar. As novidades
atingem o GTIN das notas fiscais eletrônicas: terá início o processo de verificação do número global do código de
barras.
Porém, o GTIN tem algumas particularidades às quais nem todos ainda estão cientes. Além disso, há casos que será
preciso emitir a nota fiscal eletrônica mesmo sem o GTIN. Nesse artigo, comentaremos quais são as novas regras e o
que fazer para resolver as rejeições envolvendo esse código.
O que é GTIN?
GTIN é uma sigla em inglês para Global Trade In Number, algo como “Número Global do Item Comercial”. Esse padrão
foi criado pela GS1 e trata-se de um código com 13 dígitos. Ele é facilmente identificado como sendo o número
presente logo abaixo dos códigos de barras.
Dependendo da aplicação, o GTIN pode ter tamanho variável – 8, 12 ou 14 dígitos -, mas essas não são as únicas
particularidades relacionadas a esse código. Em primeiro lugar, é preciso salientar que eles são diferentes dos
códigos de barras. Os códigos servem prioritariamente para identificação, facilitando a coleta de dados a partir da
leitura via scanner.
Já o GTIN é também uma espécie de código de barras gerado pela GS1, mas com a particularidade de que o item em
questão pode ter outro código de barras para uso interno. Em outras palavras, ele carrega consigo o GTIN e, se
necessário, outro número secundário.
https://blog.sage.com.br/nota-fiscal-eletronica-gtin/ 1/5
13/06/2019 Como emitir uma nota fiscal eletrônica sem GTIN?
Por meio da sequência numérica são identificados o país de origem, a empresa detentora do código de barras, o
produto relacionado à nota fiscal e o respectivo dígito de controle. A sua emissão e o seu cadastro ainda geram
muitas dúvidas nos profissionais de contabilidade. E algumas regras que iniciam a vigência a partir desse mês podem
agravar essa situação.
As mudanças que entraram em vigor interessam diretamente àqueles que são fabricantes, distribuidores, atacadistas
ou varejistas. Isso porque o processo de validação das NF-e passará a considerar também os campos cEAN e
cEANTrib.
Na prática, o preenchimento desses campos já era obrigatório, mas eles não passavam por nenhum processo de
validação. Portanto, isso significa que o preenchimento incorreto dessa informação pode fazer com que a nota fiscal
eletrônica seja rejeitada.
Para os profissionais de contabilidade, a dica é estarem alertas, pois pode ser preciso orientar os clientes quanto a
esse procedimento ou, ainda, corrigir problemas relacionados à rejeição do documento fiscal. A mudança se estende
ainda às demais empresas que emitem NF-e.
Descobrir se um determinado produto possui ou não GTIN é igualmente simples: basta verificar os três dígitos
iniciais. No Brasil, os três primeiros dígitos são “789” e “790”. Isso significa que é o produto é associado à GS1 Brasil.
Como a identificação varia de país para país, fica fácil saber qual item é nacional e qual não é.
Por fim, tenha em mente que o campo cEAN deve ser preenchido com um dos seguintes códigos:
Já o campo cEANTrib também deve conter um dos códigos acima para a identificação tributária do produto. A
escolha de qual deles utilizar dependerá de uma série de fatores, incluindo quantidade e tamanho.
https://blog.sage.com.br/nota-fiscal-eletronica-gtin/ 2/5
13/06/2019 Como emitir uma nota fiscal eletrônica sem GTIN?
1º de outubro de 2018 – CNAE 491 a 662 – Transporte, serviços de alojamento, alimentação, audiovisual, telecomunicações, TI,
financeiros, seguros entre outros.
1º de novembro de 2018 – CNAE 663 a 872 – Outros serviços financeiros.
1º de dezembro de 2018 – Demais grupos de CNAEs.
Se ainda resta alguma dúvida nesse processo, é recomendável fazer uma revisão nos processos de cadastro do GTIN.
É de suma importância que a sua empresa se mantenha em dia com as novas prerrogativas da legislação.
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Comentários
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Ana Gauna
Li o artigo, mas eu ainda não entendi o que é esse GTIN.
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