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FORTALEZA-CE
ABRIL/2008
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ÍNDICE
ÍNDICE
1
1 – APRESENTAÇÃO.......................................................................7
3.2.1 – Flutuadores........................................................................................................20
3.2.5 – Pórtico................................................................................................................22
3.2.6 – Monovia..............................................................................................................22
4.2.2 – Polímero.............................................................................................................28
4.2.6 – Floculador..........................................................................................................31
2
4.2.8 – Flotadores..........................................................................................................32
3
5.4.8 – Problema de Operação na Estação de Recalque...........................................50
8 – MÃO-DE-OBRA E EQUIPAMENTOS............................................68
8.1 – MÃO-DE-OBRA......................................................................................................68
9 – EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS....................................................70
9.1.1 – Transformadores...............................................................................................70
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9.1.6 – Motores...............................................................................................................73
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1 – APRESENTAÇÃO
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1 – APRESENTAÇÃO
Tomo II – Desenhos
Parte II – Reservatórios
Tomo II – Desenhos
Parte II – Reservatórios
Tomo II – Desenhos
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Tomo I – Memorial Descritivo e de Cálculo
Tomo II – Desenhos
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2 – DESCRIÇÃO GERAL DO PROJETO
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2 – DESCRIÇÃO GERAL DO PROJETO
O Sistema Adutor Alto Oeste será constituído por um sistema integrado por
obras de captações, estações de bombeamento, estações de tratamento de água,
tubulações adutoras de água bruta e tratada, dispositivos hidráulicos e elétricos de
controle, proteção, e automação, necessários a adução da água desde os açudes
Santa Cruz e Pau dos Ferros até os locais de inserção nos sistemas de abastecimento
de água das localidades a serem atendidas. O traçado do Sistema Adutor Alto Oeste
desenvolve-se no território da bacia hidrográfica do rio Apodi/Mossoró, em sua região
de alto curso.
O Sistema Adutor Alto Oeste é composto por dois subsistemas (Santa Cruz e
Paus dos Ferros), contando com 2 sistemas de captação, sendo uma captação para
cada subsistema independente, estações elevatórias, estações de tratamento d’água,
além das obras especiais de travessia das rodovias interceptadas pelo traçado do
sistema adutor.
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População (hab)
Vazão (l/s) Cota do Distância ao
Localidade
2009 2038 2038 Reservatório (m) Açude (Km)
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As vazões do Sub-sistema foram calculadas utilizando os critérios do PRO-
ÁGUA e em função da divisão da Adutora Principal, e algumas subadutoras em sub-
trechos, foram distribuídos, ao longo dos mesmos, as vazões de cálculo de cada um,
com base na localização espacial das demandas de diversas localidades a serem
atendidas, correspondendo às demandas de final de plano, para o dia de maior
consumo. A vazão de adução de água bruta e tratamento para este sub-sistema é de
181,21 l/s e de inicio da adutora principal em 174,24 l/s, para compensar as perdas no
tratamento de água.
Diâmetro
600 500 400 350 300 250 200 150 100 Total
(mm)
Comprimento
- 24.259 14.981 16.508 19.661 - 34.968 27.849 17.973 156.199
(m)
Além das sedes municipais e dos distritos, o Sub-sistema Pau dos Ferros
abastecerá, também, as localidades dispersas ao longo de seu traçado. Para este
atendimento, será necessária a vazão de 20,80 l/s, no ano final do projeto. Desta
forma, a vazão total do Sub-Sistema Pau dos Ferros será de 315,13 l/s.
O Sub-sistema Pau dos Ferros inicia-se próximo à barragem Pau dos Ferros
onde será instalado o Sistema de Produção (composto pelas unidades: EEAB, ETA e
EEAT-1), seguindo através da adutora Principal, paralela a uma estrada pavimentada,
em direção à Rodovia Federal BR-405, atingindo esta após um percurso de 1.461
metros. Em seguida toma a direção sudoeste, na faixa de domínio desta BR, em
direção ao estado da Paraíba, atendendo à sede municipal de Rafael Fernandes e
continuando até o encontro com a RN-079, de onde deriva uma adutora Secundária.
Em seguida, passa pelas derivações para Riacho de Santana/Água Nova (aduzindo
água até estas cidades através de sub-adutora paralela a RN-073) e José da Penha.
Logo após abastecer José da Penha, a água é novamente bombeada através da
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estação EEAT-2 e em seguida passa pela derivação para Major Sales até o encontro
com a RN-117, onde se dá a derivação para a cidade de Paraná/Distrito de Caiçara
(através de sub-adutora paralela a RN-117). Continua pela BR-405 até a divisa com a
Paraíba e entra a direita paralela a RN-177, subindo a serra até Luis Gomes.
População
(habitantes) Vazão (l/s) Cota do
Localidade Reservatório
2038 (m)
2009 2038
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em sub-trechos, foram distribuídos, ao longo dos mesmos, as vazões de cálculo de
casa um, com base na localização espacial das demandas de diversas localidades a
serem atendidas, correspondendo às demandas de final de plano, para o dia de maior
consumo.
Diâmetro
600 500 400 350 300 250 200 150 100 Total
(mm)
Comprimento
1.570 7.139 - 9.740 33.133 8.048 50.354 10.730 14.370 135.138
(m)
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Figura 2.2 – Diagrama Pau dos Ferros
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3– OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DA CAPTAÇÃO DE ÁGUA BRUTA
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3 – OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DA CAPTAÇÃO DE ÁGUA BRUTA
b) três unidades de bombeio, e tem capacidade para elevar uma vazão de 171
l/s. As bombas serão do tipo centrífuga de eixo horizontal. O sistema de
acoplamento será do tipo monobloco;
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A captação do Sub-sistema Pau dos Ferros será feita diretamente no lago do
reservatório Pau dos Ferros, através de estação elevatória montada sobre flutuante,
interligada a barrilete por três tubulações flexíveis de polietileno PEAD. Do barrilete
parte a adutora de água bruta de 250 metros de extensão e DN 500, que alimenta a
câmara de carga da ETA. Serão três eletrobombas ativas, com vazão total de 343 l/s,
altura manométrica de 19 mca e potência unitária de 50 CV. A bomba de reserva não
será instalada de imediato e será utilizada quando se fizer necessária a substituição de
uma das ativas.
Figura 3.2 – Esquema da captação de água bruta do sistema Pau dos Ferros
3.2.1 – Flutuadores
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Material de construção: Chapas em aço carbono ASTM A36, com espessura
3/16 pol;
Todas as soldas devem ser submetidas à inspeção de suas raízes por ensaio
de líquido penetrante;
- Cor;
- Aspecto;
- Características;
- Resistência à temperatura;
- Diluição admissível;
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- Relação de mistura;
- Secagem;
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Preparo de superfície: desengraxamento e limpeza com solvente, para
remoção de gorduras e similares; lixamento manual com lixa para ferro, grana
nº 100;
3.2.5 – Pórtico
3.2.6 – Monovia
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Trolley – tipo mecânico com acionamento manual e cap. de 1.000 kg.
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4 – OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS INSTALAÇÕES DA ESTAÇÃO DE
TRATAMENTO DE ÁGUA
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A tubulação de água bruta que alimenta a ETA deverá estar livre e desimpedida,
bem como as demais tubulações de interligação do sistema. As tinas de produtos
químicos da Casa de Química deverão estar abastecidas e as bombas dosadoras,
agitadores e clorador a vácuo, devidamente testados. Os cilindros de cloro deverão
estar cheios e com os lacres intactos, bem como, o clorador a vácuo e a bomba
booster, devidamente testados.
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3 4 5 6 7 8
Manta 450 g
Mantas Mantas Mantas Mantas Mantas Mantas
1 1 1 1 1 1
Véu de Poliéster 1
demão demão demão demão demão demão
1 1 1 1 1 1
Pintura Gel Ortoftálico UV
demão demão demão demão demão demão
O Teste Hidrostático será feito enchendo-se o equipamento com água limpa até
a furação superior da calha e o completo enchimento da tubulação de saída de água. O
Equipamento deverá permanecer no mínimo duas horas com água, quando então, será
inspecionado para verificação de algum vazamento no seu fundo e costado. Não
poderá esse equipamento apresentar nenhum tipo de vazamento em sua carcaça.
a) Casa de Química
b1) Coagulação
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como coagulante o Hidróxido-cloreto de Alumínio liquido (Policloreto de Alumínio-PAC)
com 22,6 % de óxido de alumínio e massa especifica de 1,325 kg/L, e como auxiliar um
polímero orgânico com massa molecular baixa.
A adoção destes produtos tem demonstrado maior remoção de Fe, Mn, matéria
orgânica e turbidez, além de aumentar a carreira de filtração, chegando a reduzir até
40% do volume de água necessário a lavagem dos filtros quando comparada à
situação em que foi utilizado apenas o sulfato de alumínio como coagulante.
Consumo diário do PAC = 15 mg/L x 350 (171) l/s = 454 (222) kg/dia ou 343
(168) L/dia.
4.2.2 – Polímero
Consumo diário de Polímero = 0,5 mg/L x 350 (171) = 15,14 (7,4) kg/dia.
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Para a dissolução e dosagem do polímero a 0,1%, foi previsto dois Kits(um
como reserva) cada um compostopor um tanque em PRFV capacidade de 1500 litros,
com misturador(agitador) tipo turbina motor elétrico de 0,5 cv, com redutor para 195
rpm, eixo e turbina em aço inox. Acompanha ainda uma bomba dosadora do tipo
eletromagnética de diafragma, microprocessada, com capacidade de aplicar de 5 a 80
l/h contra pressão 1,5 bar.
b2) Correção do pH
Para correção do pH, será utilizado a Cal Hidratada com o mínimo de 75% de
0HCa, pode-se considerar um consumo máximo da ordem de 8,0 mg/L, resultando:
Para a preparo e dosagem da suspensão de Cal a 5%, foi previsto dois Kits (um
como reserva) cada um composto por um tanque em PRFV capacidade de 5000 litros,
com misturador(agitador) motor elétrico de 2,0 cv, com 1,750 rpm, eixo e helica em aço
inox. Acompanha ainda uma bomba dosadora do tipo pistão, com motor elétrico de
0,25Cv, 380 Volts, 60 Hz, com comando através de inversor de
freqüência,comcapacidade de aplicar de 5 0 a 200 l/h contra pressão 2,0 bar.
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c) Estação de Tratamento dos Resíduos Gerados na ETA (ETRG)
Dados:
Volume de Despejo:
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Volume dos despejos gerados em 6 horas 285,12 + 47,52 = 332,64 m³.
4.2.6 – Floculador
V = Q x Td = 55 / 60 x 10 = 9,2 m³
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tempo de detenção de 10,5 minutos. A agitação lenta nesta câmara se dará por meio
floculador com moto-redutor, motor de 0,75 CV, gerando um gradiente de. 60s-1 a 90s-
1, com controle através de inversor de freqüência.
4.2.8 – Flotadores
Vazão: 55 m³/h
Adotando-se um flotador com diâmetro de 2,5 m (área de 4,91 m²) e altura útil
de 3,0 m e total de 3,3 m, tem-se que o volume útil do tanque de flotação é:
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O sistema de saturação será composto por: dois conjuntos motobombas (um
reserva) para vazão de até 6,5 m³/h e AMT de 65 m.c.a, rendimento mínimo de 70%,
motor de 4,0 CV, 220/380V, 60 hz, controlados por inversor de freqüência; dois
compressores de ar (um reserva) tipo alternativo, com vazão de 180 l/min e pressão de até
7 bar, motor de 1,0 CV, 220 V, 60 hz; dois vasos de saturação (um como reserva)
dimensionados para um tempo de mistura ar-água da ordem de 1,5 min e taxa nominal
2.200 m³/m².dia, considerando retorno de até 12%, adotando coluna de recheio com altura
de 1,0 m.
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Massa de sólidos gerada por etapa de funcionamento
214,23 531,88 989,89
(kg/dia) (MSG)
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– Permitir a máxima acumulação de lodo possível, de modo a possibilitar a
remoção apenas da parte emergente, para se obter um resíduo bastante
seco;
Caso ocorra esta condição, o lodo retido no tanque será drenado para calha de
esgotamento.
Esse leito terá uma área menor em função do grau de adensamento obtido, da
temperatura ambiente e incidência solar existente no local. Seu dimensionamento teve
por base o volume de lodo estimado de 24,0 m³/dia. Projetou-se um período de
secagem de 12 dias e uma lâmina de lodo fresco de 50 cm, que resulta em uma área
de secagem de 576 m². Cada célula terá dimensões de 12,0 x 4,0 m (48m²), totalizando
uma área de 576 m²; e o liquido drenado será encaminhado para o tanque de
equalização (TER). Para épocas de chuvas, o leito de secagem será coberto com lonas
plásticas transparente, aplicadas sobre estrutura metálica ou de madeira. O lodo
desidratado, com um volume reduzido em cerca de 60% do volume inicial do lodo
fresco, será encaminhado para aterro sanitário, ou utilizado em fabricação de tijolos
refratários.
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– Unidade de Flotação (câmara de flotação)
A ETRG deverá ser fabricada em plástico reforçado com fibra de vidro (PRFV),
com espessura compatível com as condições de uso, levando em consideração os
coeficientes de segurança, rigorosamente as normas NBR 12208; 12209; ASTM-D 790
e NBS-PS15.
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freqüência. Incluindo barrilete de recalque com tubos conexões e válvulas de acordo com o
projeto executivo.
4.2.11.4 – Floculador
Uma câmara de floculação circular com diâmetro de 1,5 m; altura liquida de 3,10
m e altura total de 3,50 m, tempo de detenção de 10,2 minutos, na parte inferior canal
de distribuição e na superior de coleta do efluente floculado, o gradiente hidráulico para
promover a floculação será através de ar, distribuído por 2 (dois) difusores, tipo unidade
de formação de micro-bolhas de membranas com capacidade de 3,0 m³/h de ar, bocais
de entrada e saída. Produzido de acordo com o projeto executivo.
Superfície interna formada de uma camada de véu sintético e duas mantas 450
g/m², impregnadas com resina estervinílica, pelo processo manual, formando uma
barreira química inerte a hidrolise e ataques de substancias corrosivas presentes no
efluente.
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e condições para instalação do misturador, sem que haja vibrações, durante o período de
operação.
4.2.11.6 – Flotadores
– Dois (2) vasos de saturação (um como reserva) modelo HTS tubular,
fabricado em plástico reforçado com fibra de vidro PN 10. Cada unidade terá
dn 300 mm, e altura cilíndrica de 1.400 mm e total de 1.600 mm, entrada e
saída flangeadas dn 40 mm, no seu interior coluna de recheio com elementos
de grande área de superfície especifica com altura de 1,0 m;. Acompanhados
dos seguintes acessórios: eletrodos para o N.A Max. e Min.; manômetros;
válvulas de alivio; barrilete de interligação dos vasos as bombas,
compreendendo tubos, conexões, válvulas e rotâmetro para água com escala
de 10 a 100 l/min.
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– Dois (2) compressores alternativos (um como reserva) com vazão para 160
litros de ar por minuto, pressão de 8 bar (manométrica), motor elétrico
monofásico de 0,75 Cv; 220 V, 60 Hz, proteção IP-54, incluindo interligação
aos tanques de saturação, bem como as válvulas de controle.
– interligação filtro/bomba.
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As tinas dosadoras de produtos químicos são dotadas de uma tubulação de
drenagem localizada em sua parte inferior. Esta tubulação é dotada de uma torneira de
descarga com extremidade voltada para uma canaleta de drenagem projetada para
receber as descargas das tinas em caso de limpeza e/ou manutenção. Esta torneira
deverá permanecer fechada durante a operação normal da ETA.
Durante esta operação manter a registro de descarga aberto para que a água de
lavagem das paredes da tina seja descartada. A tina será considerada limpa quando a
água descartada pela registro de descarga apresente coloração transparente, o que
indicará que todo o excesso de produto químico foi eliminado. Utilizar água tratada
nesta limpeza.
a) Polímero Natural
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b) Polímero Sintético
c) Sulfato de Alumínio PA
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5 – OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS INSTALAÇÕES DA ESTAÇÃO DE
BOMBEAMENTO
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5 – OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS INSTALAÇÕES DA ESTAÇÃO DE
BOMBEAMENTO
Deve-se prever uma área livre para instalação, inspeção e manutenção dos
equipamentos. Em função do peso dos equipamentos, deverá ser prevista ainda uma
fundação que suporte as cargas estática e dinâmica implicadas. As tubulações de
sucção não devem ser menores que os da bomba. Deve-se certificar que a conexão de
sucção esteja bem vedada, a fim de evitar entrada de ar, reduzindo a capacidade da
bomba e perda de escorvamento.
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5.1.3 – Sentido de Rotação
Não se deve permitir que a bomba funcione em sentido contrário por mais de
alguns segundos. Se necessário, providencia-se o inversão dos cabos
condutores;
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Deve-se verificar se o registro da linha de sucção está aberto, se houver, e se o
registro de recalque está fechado.
O registro de sucção nunca poderá ser usado para controlar a vazão. Este
deverá ficar totalmente aberto quando a bomba estiver funcionamento e a
vazão regulada pelo registro de recalque;
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As peças utilizadas para a instalação das bombas são pesadas, podendo
facilmente provocar acidentes. Assim, as precauções normais e as regras de
segurança quanto a levantamento de máquinas pesadas devem ser observadas
durante a montagem destas bombas. Dentre tais preocupações destacam-se:
As bombas nunca deverão ser usadas para bombear líquidos que não sejam
aqueles especificados pelo fabricante;
Líquidos bombeados não deverão ser corrosivos, nem abrasivos, sob pena
de causar danos nas bombas;
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Informações adicionais sobre procedimentos de instalação e operação
poderão ser obtidas a partir do manual específico do modelo da bomba a ser
disponibilizado pelo fabricante;
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Inclui os serviços que demandam um imediato atendimento, normalmente
decorrente de quebras ou avarias de equipamentos, defeitos e falhas no sistema
elétrico.
Nas estações de recalque uma inspeção diária deve ser feita pelo próprio
operador, os sintomas mais comuns de mau funcionamento são: alta temperatura dos
mancais, ruídos estranhos, vibrações etc. Na presença de qualquer desses problemas,
o responsável pela manutenção deverá ser imediatamente cientificado.
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Deve-se observar o plano de manutenção preventiva correspondente a cada
fabricante no manual da bomba.
d) Quando existir bujão na parte inferior da bomba, este deverá ser retirado para
que seja feita a drenagem da água;
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ocasionaria problemas ou impossibilidade de operação do sistema. Os dados a serem
fornecidos são o modelo da bomba e o número de série, que se encontram na plaqueta
de identificação. Na lista de peças, indica-se a posição, descrição, tipo, quantidade e
referências, conforme catálogo de peças disponibilizados pelo fabricante.
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ITEM CAUSAS POSSÍVEIS
02 A bomba ou tubulação de sucção não estão completamente cheias com água
03 Elevação de sucção muito alta
04 Margem insuficiente entre a pressão e a de vapor
05 Quantidade excessiva de ar ou gás no líquido
06 Bolha de ar na linha de sucção
07 Entrada de ar na linha de sucção
08 Entrada de ar na bomba pelo engaxatamento
09 Válvula de pé muito pequena
10 Válvula de pé parcialmente aberta
11 Submergência insuficiente do tubo de sucção
12 Tubulação do selo d’ água obstruído (anel cadeado)
13 Anel distribuidor (castanha bipartida) incorretamente colocado no engaxetamento, impedindo
que o líquido seletor entre no espaço para formar o selo
14 Velocidade muito baixa
15 Velocidade muito alta
16 Sentido de rotação invertido
17 Carga total do sistema maior que a do projeto da bomba
18 Carga total do sistema menor que a do projeto da bomba
19 Peso específico do líquido diferente do projeto
20 Viscosidade do líquido diferente do de projeto
21 Operação com vazão muito baixa
22 Operação inadequada de bombas em paralelo
DIFICULDADES MECÂNICAS
23 Corpos estranhos no rotor
24 Desalinhamento
25 Base de concreto sem rigidez
26 Eixo da bomba empenado
27 Rotor ou parte giratória roçando em uma parte estacionária
28 Rolamentos gastos
29 Anéis de desgaste gasto
30 Rotor danificado
31 Junta da carcaça defeituosa permitindo vazamento interno
32 Eixo ou bucha do eixo gasto ou riscado na região do engaxetamento
33 Engaxetamento colocado incorretamente
34 Tipo de engaxetamento incorreto para as condições de operação
35 Eixo que opera descentrado (fora de centro) devido a rolamentos gastos ou desalinhamento
36 Rotor desbalanceado que causa vibração
37 Sobreposta muito apertada, fazendo com que não circule líquido para lubrificar as gaxetas
38 Falta de alimentação de líquido de resfriamento para gaxetas serem refrigeradas
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ITEM CAUSAS POSSÍVEIS
39 Espaço livre excessivo no fundo do engaxetamento, entre o eixo e a caixa de gaxetas, fazendo
com que se force o engaxetamento para o interior da bomba
40 Impurezas no líquido do selo hidráulico, fazendo com que o eixo ou bucha do eixo fiquem
riscados
41 Empuxo causado por uma falha mecânica dentro da bomba ou por falha do dispositivo de
balanceamento hidráulico
42 Quantidade excessiva de óleo ou graxa na caixa de rolamentos ou falta de resfriamento que
causa temperatura alta no rolamento
43 Falta de lubrificação
44 Instalação incorreta dos rolamentos (erro durante a montagem) montagem incorreta dos
rolamentos na pista
45 Impurezas que entram nos rolamentos
46 Oxidação dos rolamentos devido à entrada de água na caixa de rolamentos
47 Resfriamento excessivo dos rolamentos resfriados a água, provocando condensação do ar
atmosférico na caixa de rolamentos
Outro problema bastante comum é quando o motor não parte. Para esta
situação, diversas aspectos podem ser atribuídas como causa do problema, conforme
destacado no Quadro 5.3. Além das causas, destaca-se neste quadro as principais
formas de solução para esta problemática.
Causas Manutenção
1. Fusíveis queimados Inspeção no circuito, verificando se não está em curto, se fusíveis
utilizados são recomendados. Limpar fixações e fazer trocas
necessárias
2. Circuito em curto Inspeção no circuito, verificando fusíveis, cabos e terminais, se são os
recomendados e se a instalação está correta. Verificar se não há
sobrecarga de energia. Executar trocas dos componentes danificados.
3. Relé térmico sobrecarga Inspeção no circuito, verificando se o mesmo não está em curto e se a
desarmado instalação tal como se apresenta está correta e é recomendada.
Verificar se não há sobrecarga de energia. Caso não seja constatada
nenhuma das alterações citadas, rearmar relé.
4. Terminais quebrados oxidados Inspeção no circuito, verificando terminais e executando as trocas
necessárias
50
5. Falta de energia no circuito Inspeção no circuito, verificando cabos, terminais, fusíveis, relé,
interruptores e demais componentes do circuito. Caso seja constatada
alguma alteração, executar as trocas necessárias
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6 – OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DA LINHA ADUTORA
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6 – OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DA LINHA ADUTORA
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A rede de distribuição das cidades alimentará as casas e provocará a queda no
nível do reservatório elevado das cidades. Com isso, a válvula de altitude no pé do
reservatório abrirá automaticamente para reposição da água consumida. Este volume
de reposição para o reservatório elevado fará com que o nível de água no dispositivo
de quebra de pressão imediatamente a montante baixe e, automaticamente, a válvula
de altitude deste dispositivo se abrirá repondo a água.
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Problema Causa Solução
de alívio redutora de pressão adutora a jusante da válvula
ultrapassou o valor máximo redutora e checar seu
permitido e a válvula de alívio funcionamento. Esta válvula não
entrou em operação pode falhar para não comprometer
a integridade dos tubos
Não chega água nos 1. Entupimento na adutora; Checar abertura das válvulas.
reservatórios das
2. Válvula de bloqueio fechada
cidades
a montante.
Afloramento de água ao Vazamentos Corrigir os vazamentos isolando os
longo da adutora trechos com problema
Água chegando aos A válvula sustentadora Regular o piloto sustentador da
dispositivos de quebra instalada a montante do válvula para diminuir a vazão e a
de pressão com muita dispositivo não está regulada pressão da adutora na chegada ao
velocidade dispositivo de quebra de pressão.
Se a regulagem está no limite
deverá ser utilizada uma placa de
orifício para complementar o
serviço da válvula
Golpes de Aríete na O tempo de fechamento das Regular o tempo de fechamento.
adutora válvulas está muito baixo Quanto mais lento o tempo de
gerando ondas transientes fechamento menos transientes
serão gerados.
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Em caso de necessidade de substituição dos acessórios de fixação, em
decorrência de corrosão incidente sobre a superfície dos mesmos, devem-se utilizar
novos parafusos e porcas SAE 1020, submetidos ao processo de galvanização
eletrolítica.
Os tubos e conexões em fofo unidos por junção tipo ponta-bolsa com junta
elástica, deverão ser inspecionados periodicamente quanto ao estado de conservação
da pintura e estanqueidade.
Fuga de água através das roscas de fixação dos flanges de tubos flangeados,
poderá ser eliminada mediante à execução de soldagem do flange ao tubo. Para esta
operação, o eletrodo utilizado deverá ter suas características compatíveis com as
especificações da norma AWS ENi Fe.
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As juntas tipo Gibault são conexões de formas construtivas simples. As
verificações periódicas se resumem a inspeções eventuais da capacidade de
estanqueidade dos anéis de vedação. Pequenos vazamentos poderão ser eliminados
por intermédio de um simples reaperto dos tirantes de ajustagem da junta.
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para posterior desmontagem objetivando a substituição ou recuperação de
componentes de vedação.
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existência de folga radial excessiva no eixo de acionamento acoplado ao
volante de manobras.
Crostas depositadas sobre a sedes de vedação deverão ser removidas por meio
de ferramentas manuais, evitando-se danificar as superfícies nas quais os flutuadores
promovem a vedação.
A limpeza das sedes de vedação dos flutuadores poderá ser executada estando
a ventosa instalada na tubulação. Deve-se utilizar novas juntas de vedação para as
tampas e, parafusos e porcas, caso estes estejam deteriorados.
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Deve-se efetuar uma inspeção visual nos equipamentos, objetivando a
verificação da estanqueidade das junções flangeadas e presença de água em
indicadores.
60
7 – OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DOS RESERVATÓRIOS
61
7 – OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DOS RESERVATÓRIOS
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b) Procedimentos de Limpeza do Reservatório
- Ligar a ETA dando partida na estação elevatória de água bruta e enxaguar todo
o reservatório com água tratada proveniente da ETA, lançando os resíduos na galeria
de água pluviais;
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- Fechar o registro da coluna de distribuição de água do reservatório.
- Com residual de cloro nos reservatórios igual ao menor que 3,0 mg/l,
restabelecer o abastecimento da rede de distribuição.
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8 – MÃO-DE-OBRA E EQUIPAMENTOS
8 – MÃO-DE-OBRA E EQUIPAMENTOS
8.1 – MÃO-DE-OBRA
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A operação e manutenção do sistema adutor Alto Oeste, como em qualquer
outro sistema, requer mão-de-obra qualificada e em quantidade suficiente, a fim de que
as atividades de operação e manutenção da linha adutora sejam realizados a contento.
Sugere-se que este veículo seja do tipo caminhoneta ou similar, para permitir
além da locomoção dos operadores entre as diversas partes componentes do sistema,
o transporte de cargas ou equipamentos necessários à devida operação do sistema.
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9 – EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS
9 – EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS
9.1.1 – Transformadores
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Refere-se a transformadores imersos em líquido isolante, funcionando em
condições normais, que recomendam providências e manutenções periódicas, tanto
nas oficinas como no campo.
A cada doze meses, ou a critério do usuário, deve ser realizado no campo uma
inspeção externa com transformador energizado, observando a distância e estado do
equipamento:
Fixação do transformador;
Resistência de isolamento;
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Efetuar o tratamento do líquido isolante ou substituí-lo caso haja
necessidade;
Verificar os terminais;
Montagem do transformador;
NOTA: Os ensaios devem adotar, a seu critério, qualquer método a fim de evitar que
ocorram sobrecargas no transformador.
a) Mensal:
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NOTA: Sempre que um terminal “fast-on” for desconectado deverá ser reapertado
antes ser reconectado.
b) Semestral
NOTA: Cuidar com o repique (rápida abertura e fechamento dos contatos de saída) que
pode ocorrer no controlador, provocando com isso queima dos indutores de pré-carga
dos contadores e expansão dos capacitores.
Disjuntores termomagnéticos;
Chaves;
Luminárias;
Fios e cabos;
Aterramento de equipamentos;
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9.1.6 – Motores
f) Limpeza:
Os motores devem ser mantidos limpos, isentos de poeira, detritos e óleos. para
limpá-los, devem-se utilizar escovas ou panos limpos de algodão. Se a poeira não for
abrasiva, deve-se utilizar o jateamento de ar comprimido, soprando a poeira da tampa
defletora, e eliminando toda a acumulação de pó contida nas pás do ventilador e nas
aletas de refrigeração.
DEFEITO
POSSÍVEIS CAUSAS
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DEFEITO
POSSÍVEIS CAUSAS
Carga excessiva
Platinado aberto
Capacitor danificado
Bobina auxiliar interrompida
Ligação interna errada
Rotor falhado ou descentralizado
Tensão abaixo do normal
BAIXO TORQUE DE PARTIDA
Freqüência abaixo ou acima do nominal
Capacitância abaixo da especificada
Capacitores ligados em série ao invés de paralelo
Rotor falhado ou descentralizado
Rotor com inclinação de barras acima do especificado
CONJUGADO MÁXIMO BAIXO
Tensão abaixo do nominal
Capacitor permanentemente abaixo do especificado
Entreferro acima do especificado
Tensão acima do especificado
Freqüência abaixo do especificado
Ligação interna errada
Rotor descentralizado ou arrastando
CORRENTE ALTA A VAZIO
Rolamentos com defeito
Tampas com muita pressão ou mal encaixadas
Chapas magnéticas sem tratamento
Capacitor permanentemente abaixo do especificado
Platinado/centrífugo não abrem
Tensão fora do nominal
Sobrecarga
CORRENTE ALTA EM CARGA Freqüência fora da nominal
Correias muito esticadas
Rotor arrastando no estator
Isolantes da ranhura danificados
Cabinhos cortados
RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO BAIXA Cabeça da bobina encostando na carcaça
Presença de umidade ou agentes químicos
Presença de pó sobre o bobinado
Excessivo esforço axial ou radial da correia
Eixo torto
AQUECIMENTO DOS MANANCAIS Tampas frouxas ou descentralizadas
Falta ou excesso de graxa
Matéria estranha na graxa
SOBREAQUECIMENTO DO MOTOR Ventilação obstruída
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DEFEITO
POSSÍVEIS CAUSAS
Ventilador menor
Tensão ou freqüência fora do especificado
Rotor arrastando ou falhado
Estator sem impregnação
Sobrecarga
Rolamento com defeito
Partidas consecutivas
Entreferro abaixo do especificado
Capacitor permanentemente abaixo do especificado
Ligações errada
Desbalanceamento
Eixo torto
Alinhamento incorreto
Rotor fora do centro
Ligações erradas
ALTO NÍVEL DE RUÍDO
Corpos estranhos no entreferro
Objetos presos entre o ventilador e a tapa defletora
Rolamentos gastos
Combinação de ranhuras inadequadas
Aerodinâmica inadequada
Rotor fora do centro, falhado, arrastando ou desbalanceado
Desbalanceamento na tensão da rede
Rolamentos desalinhados, gastos ou sem graxa
Ligações erradas
VIBRAÇÃO EXCESSIVA
Mancais com folga
Eixo torto
Folga nas chapas do estator
Uso de grupos fracionários em bobinagem de motor
monofásico de capacitor permanente
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10 – REGRAS AMBIENTAIS PARA OPERAÇÃO DA ADUTORA
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Um dos principais aspectos ambientais a serem observados na operação de
uma adutora diz respeito ao manancial. No caso de captação em reservatórios a
preocupação principal diz respeito a qualidade da água dos mananciais e a
preservação das faixas de proteção. É de suma importância a manutenção da
cobertura vegetal das faixas de proteção dos açudes uma vez que estas, comumente,
encontram-se degradadas pela ação antrópica, o que reduz sua eficiência e,
conseqüentemente, interfere na capacidade de acumulação do reservatório.
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desnudem o solo local, o que ocasionaria o surgimento de processos erosivos com
consecutivo carreamento de solo.
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11 – MONITORAMENTO DA QUALIDADE DAS ÁGUAS
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Um dos maiores problemas enfrentados no abastecimento humano é o
comprometimento da qualidade dos seus recursos hídricos superficiais, o que adquire
maior significância quando se considera o caráter intermitente da maioria dos cursos
d’água do Nordeste Brasileiro, e, no caso específico dos reservatórios, o regime lêntico,
que é propulsor de fenômenos como a eutrofização e salinização das águas
represadas.
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Quanto à freqüência de amostragem, foi prevista a execução de coletas
mensais de amostras para análises físico-química completa e bacteriológica, DBO e
coliformes em 3 (três) pontos distribuídos no açude; 2 pontos para verificação
trimestral de contaminação por pesticidas (análise espectral), caso se faça
necessário.Caso se considere necessário realizar análises acerca da evolução da
eutrofização, compostas pelos parâmetros clorofila-a, fósforo total, ortofosfato,
nitrogênio total, cloretos e condutividade elétrica, estas deverão ser efetuadas
trimestralmente.
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Fazer as determinações de campo em alíquotas de amostras separadas das
que serão enviadas ao laboratório, evitando-se o risco de contaminação;
Não tocar na parte interna dos frascos e do material de coleta com a mão ou
deixá-los expostos ao pó, fumaça e outras impurezas;
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Para um estudo básico de avaliação de qualidade das águas, em vistas de
seus usos preponderantes, de acordo com a classificação da Resolução CONAMA
n° 020/86 sugere-se o seguinte plano de coleta:
Para exames de rotina, a coleta pode ser efetuada em pelo menos dois pontos
do canal, de preferência junto ao local de captação da água para abastecimento
humano e próximo a possíveis atividades poluidoras situadas na bacia.
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Os métodos de preservação, relativamente limitados, têm por objetivo retardar a
ação biológica e a hidrólise dos compostos químicos e complexos; reduzir a volatilidade
dos constituintes e os efeitos de adsorsão; e/ou preservar organismos, evitando ou
minimizando alterações morfológicas e fisiológicas. As técnicas de preservação mais
empregadas são as seguintes:
A maioria das amostras pode ser transportada para o laboratório nos mesmos
frascos que serviram para a coleta. Os frascos ao chegarem ao laboratório, devem ser
desarrolhados, especialmente quando o exame for realizado somente no dia seguinte,
pois durante a noite (ou na ausência de luz) as algas existentes deixarão de produzir
oxigênio, passando a respirar e, em conseqüência, a consumir grandes quantidades
desse gás dissolvido.
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Preparação de lista contendo o tipo e a quantidade de equipamentos e
materiais necessários aos trabalhos (frascos para o armazenamento das
amostras, caixas para embalagens, garrafas de coleta, cordas, barcos,
motores, preservantes químicos, fichas de coletas, equipamento de
segurança etc.). Recomenda-se preparar uma listagem para evitar
esquecer algum item. É conveniente levar alguns frascos excedentes
para o caso de detectar alguma anomalia que necessite de amostragem
adicional, ou de perda de frascos;
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