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Notas de Aula: Vetores e Cônicas – Geometria Analítica e Álgebra Linear

2º Termo – Engenharia Civil/FAPEPE


Profª Camila Gonçalves Costa
1. Vetores
1.1 Introdução
Existem dois tipos de grandezas
Escalar − nº real + unidade de medida (área, volume, comprimento … )
{
Vetorial − módulo + direção + sentido (força, velocidade, aceleração, … )

Vetor: Um segmento orientado 𝐴𝐵, sendo 𝐴 o ponto de origem e 𝐵 o ponto de


extremidade, que possui módulo, direção e sentido. Notação: 𝑣⃗ ou ⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝐴𝐵 , ou 𝐵 − 𝐴.
Módulo: comprimento, intensidade. Notação: |𝑣⃗|.
Direção: Vetores paralelos ou colineares tem a mesma direção.

Sentido: Cada direção tem dois sentidos.

Dois vetores são ditos equipolentes se possuem o mesmo módulo, mesma direção e
mesmo sentido. Notação: 𝑣⃗~𝑢⃗⃗ ou 𝐴𝐵~𝐶𝐷.
Assim, o mesmo vetor 𝑣⃗ pode ter vários representantes, dependendo do seu ponto de
origem no espaço.

Casos Particulares de Vetores:


a) Vetores Paralelos: 𝑣⃗//𝑢 ⃗⃗ tem a mesma direção.
b) Vetores Iguais: 𝑣⃗ = 𝑢 ⃗⃗ são se e somente se são equipolentes 𝑣⃗~𝑢 ⃗⃗.
c) Vetor Nulo: ⃗0⃗ ou ⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝐴𝐴 é qualquer ponto do espaço.
d) Vetor Oposto: Se 𝑣⃗ ≠ ⃗0⃗, definimos −𝑣⃗ o vetor oposto de 𝑣⃗, que possui mesmo
módulo, direção e sentido contrário ao de 𝑣⃗. Se 𝑣⃗ = 𝐴𝐵 ⃗⃗⃗⃗⃗⃗, então −𝑣⃗ = 𝐵𝐴
⃗⃗⃗⃗⃗⃗.
e) Vetor Unitário: Se ‖𝑣⃗‖ = 1.
f) Versor de um Vetor 𝑣⃗: É um vetor 𝑢 ⃗⃗ que tem o mesmo sentido (e direção) de 𝑣⃗,
mas ‖𝑢 ⃗⃗‖ = 1.
g) Vetores Ortogonais: 𝑢 ⃗⃗ ⊥ 𝑣⃗ se algum representante de 𝑢 ⃗⃗ formar um ângulo reto
com 𝑣⃗.
h) Vetores Coplanares: 𝑢 ⃗⃗ e 𝑣⃗ são coplanares se existir um mesmo plano no qual 𝑢 ⃗⃗ e
𝑣⃗ estão representados (sempre existe para 2 vetores).
1.2 Vetores no Plano
Dados dois vetores ⃗⃗⃗⃗⃗ 𝑣1 e ⃗⃗⃗⃗⃗
𝑣2 não paralelos, para cada vetor 𝑣⃗ representado no
mesmo plano de ⃗⃗⃗⃗⃗
𝑣1 e ⃗⃗⃗⃗⃗
𝑣2 (𝑣 ⃗⃗⃗⃗⃗1 e ⃗⃗⃗⃗⃗
𝑣2 são coplanares), existem únicos 𝑎1 e 𝑎2 números reais
tais que
(1)
𝑣⃗ = a1 ⃗⃗⃗⃗⃗
𝑣1 + 𝑎2 ⃗⃗⃗⃗⃗
𝑣2

Quando expressamos um vetor 𝑣⃗ como em (1), dizemos que 𝑣⃗ é combinação


linear de ⃗⃗⃗⃗⃗
𝑣1 e ⃗⃗⃗⃗⃗.
𝑣2
O conjunto 𝐵 = {𝑣⃗⃗⃗⃗⃗,
1 ⃗⃗⃗⃗⃗}
𝑣2 é a base no plano. Qualquer conjunto de dois vetores não
paralelos formam uma base.
Todo vetor de um plano é escrito de forma única como uma combinação linear dos vetores
de uma base.
Os números 𝑎1 e 𝑎2 são as coordenadas de 𝑣⃗ na base 𝐵: 𝑣⃗ = (𝑎1 , 𝑎2 )𝐵 ou ⃗⃗⃗⃗⃗
𝑣𝐵 = (𝑎1 , 𝑎2 ).

Definição (Base Ortonormal): O conjunto {𝑒⃗⃗⃗⃗, 1 ⃗⃗⃗⃗}


𝑒2 é base ortonormal se ⃗⃗⃗⃗
𝑒1 e ⃗⃗⃗⃗
𝑒2 são
ortogonais e unitários, ou seja, ⃗⃗⃗⃗ 𝑒2 e |𝑒⃗⃗⃗⃗|
𝑒1 ⊥ ⃗⃗⃗⃗ 1 = |𝑒
⃗⃗⃗⃗|
2 = 1.

Exemplo: Sistema cartesiano ortogonal


Seja {𝑒⃗⃗⃗⃗,
1 ⃗⃗⃗⃗}
𝑒2 base ortonormal no plano 𝑥𝑂𝑦 e 𝑣⃗ = 3𝑒⃗⃗⃗⃗1 + 2𝑒⃗⃗⃗⃗. ⃗ = (3,2).
2 Então 𝑣

3𝑒⃗⃗⃗⃗1 é a projeção ortogonal de 𝑣⃗ sobre ⃗⃗⃗⃗


𝑒1 e 2𝑒⃗⃗⃗⃗2 é a projeção ortogonal de 𝑣⃗ sobre ⃗⃗⃗⃗.
𝑒2
Uma base ortonormal muito importante é aquela formada pelos vetores com
representantes com origem em 𝑂(0,0) e extremidades nos pontos (1,0) e (0,1). Esse
vetores são simbolizados por 𝑖⃗ e 𝑗⃗, e a base {𝑖⃗, 𝑗⃗} é chamada de canônica.

Assim, na base canônica, um vetor 𝑣⃗ pode ser escrito como:


𝑣⃗ = (𝑥, 𝑦) (expressão analítica), ou 𝑣⃗ = 𝑥𝑖⃗ + 𝑦𝑗⃗. Esse vetor tem origem no ponto
𝑂(0,0) e extremidade no ponto 𝑃(𝑥, 𝑦), também podendo ser chamado de 𝑣⃗ = 𝑂𝑃 ⃗⃗⃗⃗⃗⃗ .

Daqui em diante usaremos somente a base canônica.


Exemplos:
a) (2, 4) = 2𝑖⃗ + 4𝑗⃗
b) (−1, 3) = −𝑖⃗ + 3𝑗⃗
c) (0, 5) = 5𝑗⃗

2
⃗⃗ = (𝑥1 , 𝑦1 ) e 𝑣⃗ = (𝑥2 , 𝑦2 ) são iguais se e somente se 𝑥1 = 𝑥2 e
Assim, dois vetores 𝑢
𝑦1 = 𝑦2 .

1.2.1 Operações
⃗⃗ = (𝑥1 , 𝑦1 ), 𝑣⃗ = (𝑥2 , 𝑦2 ) e 𝑎 ∈ ℝ. Definimos:
Sejam 𝑢
⃗⃗ + 𝑣⃗ = (𝑥1 + 𝑥2 , 𝑦1 + 𝑦2 )
a) 𝑢
b) 𝑎 𝑢⃗⃗ = (𝑎𝑥1 , 𝑎𝑦1 )

OBS: As propriedades de soma de vetores e produto de vetor por número real continuam
válidas.
⃗⃗ = (0, 3) e 𝑣⃗ = (−1, 2), determine 𝑤 = 2𝑢
Exemplo: Dados 𝑢 ⃗⃗ − 5𝑣⃗.

1.2.2 Paralelismo
⃗⃗ = (𝑥1 , 𝑦1 ) e 𝑣⃗ = (𝑥2 , 𝑦2 ) são paralelos se existe 𝑎 ∈ ℝ tal que 𝑢
Dois vetores 𝑢 ⃗⃗ =
𝑎 𝑣⃗, ou seja
𝑥1 𝑦1
= =𝑎
𝑥2 𝑦2
para 𝑥2 , 𝑦2 ≠ 0.
Exemplo: Verifique se são paralelos
a) 𝑢
⃗⃗ = (0, 0) e 𝑣⃗ = (5, −3)
b) 𝑢
⃗⃗ = (2, 0) e 𝑣⃗ = (2, 4)
c) 𝑢
⃗⃗ = (3, 4) e 𝑣⃗ = (6, 2)
d) 𝑢
⃗⃗ = (4, 6) e 𝑣⃗ = (2, 3)

1.5.3 Módulo de um Vetor

⃗⃗| = √𝑥12 + 𝑦12


⃗⃗ = (𝑥1 , 𝑦1 ). Então |𝑢
Seja 𝑢

⃗⃗ = ⃗⃗⃗⃗⃗⃗
Se 𝑢 𝐴𝐵 , com 𝐴(𝑥1 , 𝑦1 ) e 𝐵(𝑥2 , 𝑦2 ), então

⃗⃗| = 𝑑(𝐴, 𝐵) = √(𝑥1 − 𝑥2 )2 + (𝑦1 − 𝑦2 )2


|𝑢

⃗⃗ = (3, −4)
Exemplo: Encontre o módulo de 𝑢

3
1.6 Lista de Exercícios
(não fazer 3, 5 – 15)

4
2. Cônicas
Cônicas são curvas obtidas através da intersecção de um plano com uma superfície
cônica (cone).
Sejam as retas 𝑒 e 𝑔 concorrentes e não perpendiculares.
Fazendo 𝑔 girar 360° em torno de 𝑒, mantendo constante
o ângulo entre as retas, 𝑔 gera uma superfície cônica
circular, onde g é chamada geratriz e 𝑒 de eixo da
superfície.

1º Caso: O plano 𝜋 corta todas as geratrizes da superfície


sobre uma mesma folha. Elipse (e circunferência)

2º Caso: O plano 𝜋 corta as duas folhas da superfície


cônica. Hipérbole

3º Caso: O plano 𝜋 é paralelo a uma geratriz da superfície


cônica. Parábola

2.1 Circunferência
Dados os pontos 𝐴(𝑎, 𝑏) e o número real 𝑟 > 0, chamamos circunferência 𝐶 de centro 𝐴 e
raio 𝑟 ao conjunto de pontos do plano que distam 𝑟 de 𝐴. Assim, um ponto 𝑃(𝑥, 𝑦) pertence a
circunferência se, e somente, 𝑑(𝐴, 𝑃) = 𝑟. Considerando a fórmula da distância entre dois
pontos temos que
𝐶 = {(𝑥, 𝑦) ∈ ℝ2 : √(𝑥 − 𝑎)2 + (𝑦 − 𝑏)2 = 𝑟}.
5
Equivalentemente, dizemos que o ponto 𝑃(𝑥, 𝑦) pertence a circunferência 𝐶 se, e
somente se,
(𝑥 − 𝑎)2 + (𝑦 − 𝑏)2 = 𝑟 2 (1)
Dizemos que (1) é a equação reduzida da circunferência de centro (𝑎, 𝑏) e raio 𝑟.
Desenvolvendo (1), temos:
𝑥 2 − 2𝑎𝑥 + 𝑎2 + 𝑦 2 − 2𝑏𝑦 + 𝑏 2 − 𝑟 2 = 0
𝑥 2 + 𝑦 2 − 2𝑎𝑥 − 2𝑏𝑦 +(𝑎2 + 𝑏 2 − 𝑟 2 ) = 0
𝑥 2 + 𝑦 2 + 𝑚𝑥 + 𝑛𝑦 + 𝑝 = 0
com 𝑚, 𝑛, 𝑝 constantes.
Atenção! Circunferência ≠ Círculo [(𝑥 − 𝑎)2 + (𝑦 − 𝑏)2 ≤ 𝑟 2 ]
Exemplos:

1) A circunferência de centro (0, 0) e raio 5 tem equação 𝐶: 𝑥 2 + 𝑦 2 = 52 . Observe


que (3, 4) ∈ 𝐶, mas (2, 4) ∉ 𝐶.
2) A circunferência de raio 𝑟 = 3 e centro (2, −3) tem equação:
3) Verifique se a equação 𝑥 2 + 𝑦 2 − 4𝑥 + 2𝑦 + 2 = 0 representa uma
circunferência.
4) Verifique se a equação 𝑥 2 + 𝑦 2 + 2𝑥 − 4𝑦 + 14 = 0 representa uma
circunferência.
5) Verifique se a equação 2𝑥 2 + 3𝑦 2 − 2𝑥 + 𝑦 + 4 = 0 representa uma
circunferência.
6) Verifique se a equação 𝑥 2 + 𝑦 2 + 3𝑥𝑦 − 4𝑥 + 2𝑦 + 2 = 0 representa uma
circunferência.

Exercícios

1) Dar as equações das circunferências de centro 𝐴 e raio 𝑟 nos seguintes casos:


a) 𝐴(2, 3) e 𝑟 = 5;
b) 𝐴(1, −2) e 𝑟 = 3;
c) 𝐴(0, 1) e 𝑟 = 3;
d) 𝐴(0, 0) e 𝑟 = √5;
2) Dar o centro e o raio das circunferências das equações:
a) (𝑥 − 1)2 + (𝑦 − 2)2 = 9;
b) (𝑥 + 2)2 + 𝑦 2 = 25;
c) 𝑥 2 + 𝑦 2 = 3;
d) (𝑥 − 1)2 + 𝑦 2 − 25 = 0;
3 1
3) Entre os pontos 𝑃(0, 0), 𝑄(0, 1), 𝑅(0, 2), 𝑆(−4, 0) e 𝑇 (2 , 2), quais estão na circunferência
de centro (−2, 1) e raio √5?
6
4) Que pontos da circunferência (𝑥 − 1)2 + (𝑦 − 3)2 = 5 tem abscissa igual a 2?
5) Em que pontos a circunferência de equação (𝑥 + 2)2 + (𝑦 − 1)2 = 9 encontra o eixo 𝑦?
6) Em que pontos a circunferência de equação (𝑥 + 2)2 + (𝑦 + 2)2 = 13 encontra o eixo 𝑥?
7) Obter a equação da circunferência com centro 𝐴(1, −2) e que passa por 𝑃(−2, 1).
8) Determinar a equação da circunferência que passa pelos pontos 𝐴(2, 6), B(3, 5) e 𝐶(−1, 3).
9) Nos itens abaixo, verificar quais equações representam uma circunferência, dando o centro e o
raio:
a) (𝑥 − 2)2 + (𝑦 − 1)2 = 9;
b) (𝑥 − 5)2 + (2𝑦 + 1)2 = 1;
c) 𝑥 2 + 𝑦 2 − 4𝑥 − 2𝑦 − 4 = 0;
1
d) 𝑥 2 + 𝑦 2 − 2 = 0;
e) 4𝑥 2 + 4𝑦 2 − 4𝑥 − 12𝑦 + 6 = 0;
f) 3(𝑥 2 + 𝑦 2 ) = 5𝑥;
g) 𝑥 2 − 𝑦 2 − 2𝑥 + 3𝑥𝑦 − 6 = 0;
h) 𝑥 2 + 𝑦 2 − 6𝑥 + 2𝑦 + 15 = 0.
10) Determinar a equação da circunferência de raio 𝑟, contida no 2º quadrante, que
tangencia os eixos 𝑥 e 𝑦.
11) Representar no plano cartesiano o conjunto de pontos que satisfaz a relação:
a) (𝑥 − 1)2 + (𝑦 + 1)2 ≤ 0;
b) (𝑥 − 3)2 + (𝑦 − 2)2 < 4;
c) 𝑥 2 + 𝑦 2 ≤ 4 e 𝑥 2 + 𝑦 2 ≥ 1.

2.2 Elipse
No sistema cartesiano ortogonal, considere os pontos 𝐹1 (−𝑐, 0) e 𝐹2 (𝑐, 0), com
𝑐 > 0. Chamamos 𝐹1 e 𝐹2 focos da elipse.

Tomando 𝑎 > 𝑐, 𝑎, 𝑐 ∈ ℝ, um ponto 𝑃(𝑥, 𝑦) do plano, 𝑃 pertence à elipse se:


𝑑(𝑃, 𝐹1 ) + 𝑑(𝑃, 𝐹2 ) = 2𝑎
Assim:

√(𝑥 + 𝑐)2 + (𝑦 − 0)2 + √(𝑥 − 𝑐)2 + (𝑦 − 0)2 = 2𝑎

√(𝑥 − 𝑐)2 + 𝑦 2 = 2𝑎 − √(𝑥 + 𝑐)2 + 𝑦 2

(𝑥 − 𝑐)2 + 𝑦 2 = 4𝑎2 − 4𝑎√(𝑥 + 𝑐)2 + 𝑦 2 + (𝑥 + 𝑐)2 + 𝑦 2

𝑥 2 − 2𝑐𝑥 + 𝑐 2 + 𝑦 2 = 4𝑎2 − 4𝑎√(𝑥 + 𝑐)2 + 𝑦 2 + 𝑥 2 + 2𝑐𝑥 + 𝑐 2 + 𝑦 2

4𝑎√(𝑥 + 𝑐)2 + 𝑦 2 = 4𝑎2 + 4𝑐𝑥

𝑎√(𝑥 + 𝑐)2 + 𝑦 2 = 𝑎2 + 𝑐𝑥
7
𝑎2 ((𝑥 + 𝑐)2 + 𝑦 2 ) = 𝑎4 + 2𝑎2 𝑐𝑥 + 𝑐 2 𝑥 2
𝑎2 (𝑥 2 + 2𝑐𝑥 + 𝑐 2 + 𝑦 2 ) = 𝑎4 + 2𝑎2 𝑐𝑥 + 𝑐 2 𝑥 2
𝑎2 𝑥 2 + 𝑎2 𝑐 2 + 𝑎2 𝑦 2 = 𝑎4 + 𝑐 2 𝑥 2
(𝑎2 − 𝑐 2 )𝑥 2 + 𝑎2 𝑦 2 = 𝑎2 (𝑎2 − 𝑐 2 )
(𝑎2 − 𝑐 2 )𝑥 2
+ 𝑦 2 = (𝑎2 − 𝑐 2 )
𝑎2
𝑥2 𝑦2
+ =1
𝑎2 (𝑎2 − 𝑐 2 )
𝑥2 𝑦2
+ =1
𝑎2 𝑏 2
Equação reduzida da Elipse 𝑏 = √𝑎2 − 𝑐 2
𝑏 2 + 𝑐 2 = 𝑎2

𝐴1 (−𝑎, 0), 𝐴2 (𝑎, 0), 𝐵1 (0, −𝑏), 𝐵2 (0, 𝑏) são os vértices.


Distância focal: 2𝑐; Eixo maior: 2𝑎; Eixo menor: 2𝑏; Centro: 𝐶(0, 0)
( ponto médio de 𝐹1 𝐹2 )
𝐴1 𝐴2 e 𝐵1 𝐵2 são os eixos de simetria.

Observe que 𝐵2 pertence a elipse, assim,


𝑑(𝐵2 , 𝐹1 ) + 𝑑(𝐵2 , 𝐹2 ) = 2𝑎
) ).
Mas 𝑑(𝐵2 , 𝐹1 = 𝑑(𝐵2 , 𝐹2 Logo
2𝑑(𝐵2 , 𝐹1 ) = 2𝑎 ⟹ 𝑑(𝐵2 , 𝐹1 ) = 𝑑(𝐵2 , 𝐹2 ) = 𝑎
Então, do triângulo retângulo 𝐵2 𝐶𝐹2 vem 𝑎2 = 𝑏 2 + 𝑐 2 .

Observação: Se a elipse tem centro na origem e eixo maior contido em 𝑦, então:


𝑥2 𝑦2
+ =1
𝑏2 𝑎2
Exemplo:
𝑥2 𝑦2
+ =1
4 9

Exemplos:

a) Escrever a equação da elipse de focos 𝐹1 (2, 0) e 𝐹2 (−2, 0) e de eixo maior


igual a 6.

8
b) Dar as medidas dos eixos e a distância focal da elipse se equação 𝑥 2 + 16𝑦 2 =
4.

2.3 Hipérbole
Considere os pontos 𝐹1 (−𝑐, 0) e 𝐹2 (𝑐, 0), com 𝑐 > 0. Chamamos 𝐹1 e 𝐹2 focos
da hipérbole.
Seja 0 < 𝑎 < 𝑐, 𝑎, 𝑐 ∈ ℝ. Um ponto 𝑃(𝑥, 𝑦) pertence à hipérbole se:
|𝑑(𝑃, 𝐹1 ) − 𝑑(𝑃, 𝐹2 )| = 2𝑎

Assim:
𝑑(𝑃, 𝐹1 ) − 𝑑(𝑃, 𝐹2 ) = ±2𝑎
√(𝑥 − 𝑐)2 + 𝑦 2 − √(𝑥 + 𝑐)2 + 𝑦 2 = ±2𝑎
√(𝑥 − 𝑐)2 + 𝑦 2 = ±2𝑎 + √(𝑥 + 𝑐)2 + 𝑦 2
(𝑥 − 𝑐)2 + 𝑦 2 = 4𝑎2 ± 4𝑎√(𝑥 + 𝑐)2 + 𝑦 2 + (𝑥 + 𝑐)2 + 𝑦 2
𝑥 2 − 2𝑐𝑥 + 𝑐 2 + 𝑦 2 = 4𝑎2 ± 4𝑎√(𝑥 + 𝑐)2 + 𝑦 2 + 𝑥 2 + 2𝑐𝑥 + 𝑐 2 + 𝑦 2
±4𝑎√(𝑥 + 𝑐)2 + 𝑦 2 = 4𝑎2 + 4𝑐𝑥
𝑎2 ((𝑥 + 𝑐)2 + 𝑦 2 ) = (𝑎2 + 𝑐𝑥)2
𝑎2 (𝑥 2 + 2𝑐𝑥 + 𝑐 2 + 𝑦 2 ) = 𝑎4 + 2𝑎2 𝑐𝑥 + 𝑐 2 𝑥 2
𝑎2 (𝑥 2 + 𝑐 2 + 𝑦 2 ) = 𝑎4 + 𝑐 2 𝑥 2
(𝑎2 − 𝑐 2 )𝑥 2 + 𝑎2 𝑦 2 = 𝑎4 − 𝑎2 𝑐 2 = 𝑎2 (𝑎2 − 𝑐 2 )
(𝑎2 − 𝑐 2 )𝑥 2
+ 𝑦 2 = 𝑎2 − 𝑐 2
𝑎2
𝑥2 𝑦2
+ =1
𝑎2 (𝑎2 − 𝑐 2 )
𝑥2 𝑦2
− =1
𝑎2 𝑏 2
Equação reduzida da hipérbole
−𝑏 2 = 𝑎2 − 𝑐 2
𝑎2 + 𝑏 2 = 𝑐 2

𝐴1 (−𝑎, 0), 𝐴2 (𝑎, 0), 𝐵1 (0, −𝑏), 𝐵2 (0, 𝑏), 𝐹1 (−𝑐, 0), 𝐹2 (𝑐, 0)

Distância focal: 2𝑐; Eixo real: 2𝑎; Eixo imaginário: 2𝑏;


Centro: 𝑂(0, 0) ( ponto médio de 𝐹1 𝐹2 )
𝐹1 , 𝐹2 : focos

𝐴1 𝐴2 : eixo real (conte o foco)

𝐵1 𝐵2 : eixo imaginário
𝐴1 , 𝐴2 são os vértices
𝑟 e 𝑠 são as assíntotas
𝑏 𝑏
𝑟: 𝑦 = 𝑎 𝑥 e 𝑠: 𝑦 = − 𝑎 𝑥 9
Exemplo:
𝑥2 𝑦2
− =1
9 4

Atenção! Se o centro está na origem, e 𝐹1 e 𝐹2 estão no eixo 𝑦, então


a equação reduzida se torna:
𝑥2 𝑦2
− 2+ 2=1
𝑏 𝑎

Exemplos:

a) Obter a equação da hipérbole de centro na origem, eixo real igual a 12 e um foco


𝐹1 (−10, 0).
b) Determinar os focos da hipérbole de equação 𝑥 2 − 𝑦 2 = 5.

2.4 Parábola
Sejam um ponto 𝐹, e uma reta 𝑑, com 𝐹 ∉ 𝑑. Chamamos 𝐹 de foco, 𝑑 de
diretriz e 𝑉 de vértice da parábola.
Se 𝑃(𝑥, 𝑦) pertence à parábola, então:
𝑑(𝑃, 𝐹) = 𝑑(𝑃, 𝑑) (∗)

Seja 𝑝 (parâmetro) a distância entre o foco 𝐹 e a diretriz 𝑑.


Caso 1: 𝑉(0, 0) e eixo de simetria: eixo 𝑦 (contém o foco 𝐹)
Concavidade voltada para cima
𝑝
𝐹 (0, 2)
𝑝
𝑑: 𝑦 = − 2

10
𝑝
𝑃′ (𝑥, − 2) é o ponto de 𝑑 que é projeção ortogonal de 𝑃

⃗⃗⃗⃗⃗⃗ || = ||𝑃𝑃
De (∗), temos que ||𝑃𝐹 ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗′ ||. Assim,

𝑝 𝑝
||(0 − 𝑥, − 𝑦)|| = ||(𝑥 − 𝑥, − − 𝑦)||
2 2

𝑝 2 𝑝 2 𝑝
√𝑥 2 + ( − 𝑦) = √(− − 𝑦) = + 𝑦
2 2 2

2
𝑝 2 𝑝2
𝑥 + ( − 𝑦) = + 𝑝𝑦 + 𝑦 2
2 4
𝑝2 𝑝2
𝑥2 + − 𝑝𝑦 + 𝑦 2 = + 𝑝𝑦 + 𝑦 2
4 4

2
𝑥2
𝑥 = 2𝑝𝑦 ⟹ 𝑦 =
2𝑝

Equação reduzida p/ este caso


Concavidade voltada para baixo
𝑝
𝐹 (0, − 2)
𝑝
𝑑: 𝑦 = 2
𝑝
𝑃′ (𝑥, 2) é o ponto de 𝑑 que é projeção ortogonal de 𝑃

⃗⃗⃗⃗⃗⃗ || = ||𝑃𝑃
De (∗), temos que ||𝑃𝐹 ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗′ ||. Assim,

𝑝 𝑝
||(0 − 𝑥, − − 𝑦)|| = ||(𝑥 − 𝑥, − 𝑦)||
2 2
Desenvolvendo, temos
𝑥2
𝑦=−
2𝑝

Equação reduzida p/ este caso


Caso 2: 𝑉(0, 0) e eixo de simetria: eixo 𝑥 (contém o foco 𝐹)
Concavidade voltada para a direita
𝑝
𝐹 (2 , 0)
𝑝
𝑑: 𝑥 = − 2
𝑝
𝑃′ (− 2 , 𝑦) é o ponto de 𝑑 que é projeção ortogonal de 𝑃

11
𝑦2
𝑥=
2𝑝
Equação reduzida p/ este caso

Concavidade voltada para a esquerda


𝑝
𝐹 (− 2 , 0)
𝑝
𝑑: 𝑥 = 2

𝑝
𝑃′ (2 , 𝑦) é o ponto de 𝑑 que é projeção ortogonal de 𝑃

𝑦2
𝑥=−
2𝑝
Exemplo: Obter a equação da parábola com vértice na origem e foco (0, 2)

12

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