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Manual do Curso
1ª edição
Rio de Janeiro
2009
Organizada por: CLC Sebastião Mauro de Oliveira e 2ON Adriano Mauricio de Oliveira
Diagramação e ilustrações: Arthur Luiz Malheiros
Revisão ortográfica: Katia Nascimento de Souza
________ exemplares
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Sumário
APRESENTAÇÃO ............................................................................................... 5
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................... 6
1.1 O Petróleo ............................................................................................................ 6
1.1.1 Histórico da Produção de Petróleo no Mar ........................................................... 7
1.1.2 Atividade de Offshore no Brasil ............................................................................ 8
1.1.3 Bacia de Campos: O Caminho para a Auto-Suficiência........................................ 9
1.1.4 Procap 1000 (1986/1992) ................................................................................... 11
1.1.5 Procap 2000 (1993/1999) ................................................................................... 12
1.1.6 Procap 3000 (2000/2004) ................................................................................... 13
1.1.7 Auto-Suficiência .................................................................................................. 14
1.2 Unidades de Produção e Perfuração................................................................... 15
2 PRINCIPAIS EMBARCAÇÕES OFFSHORE ..................................................... 21
2.1 Embarcação de Manuseio de Âncoras (AHTS- Anchor Handling Tug Supply Vessel) ..... 21
2.1.1 Principais Características.................................................................................... 21
2.1.2 Guincho de Manuseio .......................................................................................... 21
2.1.3 Sarilho e Guinchos Auxiliares .............................................................................. 22
2.1.4 Pinos hidráulicos e Shark jaw .............................................................................. 22
2.1.5 Rolo de Popa e Paiol de Amarras ....................................................................... 23
2.1.6 Coroa de Barbotin ............................................................................................... 23
2.1.7 A-frame ............................................................................................................... 24
2.1.8 Reboque ............................................................................................................. 24
2.1.9 Suprimento .......................................................................................................... 25
2.1.10 Apoio a Terminais Oceânicos .............................................................................. 25
2.1.11 Riscos Operacionais ........................................................................................... 25
2.2 Embarcações Supridoras.................................................................................... 26
2.2.1 Características da Operação ............................................................................... 26
2.2.2 Operações de Suprimento .................................................................................. 27
2.2.3 Operação com contêineres e Tubulações ............................................................ 27
2.2.4 Operação com carga a granel ............................................................................. 27
2.2.5 Riscos operacionais ............................................................................................ 27
2.3 Embarcações LSV - Lay Survey Vessel - Navio Lançador de Linhas ................... 28
2.3.1 Dutos Rígidos, Flexíveis e Umbilicais .................................................................. 28
2.3.2 Lançamento e Recolhimento de Dutos ................................................................29
2.3.3 Operações de Pull in/ Pull out ..............................................................................33
2.3.4 Lançamento do Módulo de Conexão Vertical Direta (MCV) ................................. 33
2.3.5 Operação com A-frame .......................................................................................33
2.3.6 Operação com Guindaste e Guinchos .................................................................34
2.3.7 Operação com Tensionadores .............................................................................35
2.3.8 Rampa de Lançamento .......................................................................................35
2.3.9 Sistema de Armazenamento de Dutos .................................................................36
2.3.10 Acessórios de Dutos ...........................................................................................36
2.3.11 Operações Especiais ..........................................................................................36
2.4 Remoted Survey Vessels (Navios de Inspeção com ROV) ................................... 38
2.4.1 Características .................................................................................................... 38
2.4.2 Operações com ROV .......................................................................................... 38
2.4.3 Inspeção.............................................................................................................. 39
2.4.4 Intervenção .......................................................................................................... 39
2.4.5 Riscos Operacionais ........................................................................................... 39
3
2.5 Embarcações DSV (Diver Supported Vessel) .....................................................40
2.5.1 Características ....................................................................................................40
2.5.2 Mergulho Raso ....................................................................................................40
2.5.3 Mergulho Saturado .............................................................................................. 41
2.5.4 Operações de Mergulho ......................................................................................41
2.5.5 Riscos Operacionais ........................................................................................... 42
2.6 Embarcações de Apoio .......................................................................................43
2.6.1 Características ....................................................................................................43
2.6.2 Operações de Emergência ................................................................................. 43
2.7 Embarcações LV (Segura petroleiro) .................................................................. 44
2.7.1 Características ....................................................................................................44
2.7.2 Posicionamento do Navio Aliviador .....................................................................44
2.8 Embarcação de Transporte de Passageiro (Crew Boat) .....................................45
2.8.1 Características ....................................................................................................45
2.8.2 Transporte de Pessoal ........................................................................................45
2.8.3 Riscos Operacionais ........................................................................................... 46
2.9 Navio Sísmico .....................................................................................................47
2.9.1 Características ....................................................................................................47
2.9.2 Operação Sísmica............................................................................................... 48
2.9.3 Embarcações de Apoio .......................................................................................48
2.9.4 Riscos Operacionais ........................................................................................... 49
2.10 Embarcação de Estimulação de Poços ..............................................................50
2.10.1 Características ....................................................................................................50
2.10.2 Equipamentos .....................................................................................................50
2.10.3 Estimulação de Poço .......................................................................................... 51
2.11 Navios Aliviadores (Shuttle Tanker) ...................................................................... 52
2.11.1 Características das Embarcações ....................................................................... 52
2.11.2 Operação de Alívio (Offloading) ...........................................................................53
2.11.3 Sistema BLS (Bow Loading System)................................................................... 53
2.11.4 Green Line .......................................................................................................... 54
3 POSICIONAMENTO DINÂMICO - DP ................................................................55
3.1 Princípios de funcionamento do DP ..................................................................... 56
3.2 Elementos que compõem o Sistema de Posicionamento Dinâmico .................... 58
4 MATERIAIS EMPREGADOS EM OPERAÇÕES OFFSHORE ..........................71
4.1 Material de Ancoragem .......................................................................................71
4.2 Materiais de Perfuração ......................................................................................76
4.3 Materiais de Produção ........................................................................................79
4.4 Procedimentos Operacionais para Guindastes e Guinchos .............................. 82
5 NOÇÕES BÁSICAS DE UNIDADES DE PERFURAÇÃO/PRODUÇÃO........... 83
5.1 Principais Características das Unidades de Perfuração / Produção .................... 83
5.2 Guinchos de Pull in e Ancoragem ........................................................................ 85
5.3 Linhas de Perfuração/Produção ..........................................................................86
5.4 Guindastes .......................................................................................................... 87
6 SMS (SEGURANÇA, SAÚDE E MEIO AMBIENTE) EM UNIDADES OFFSHORE ... 88
6.1 Normas de Segurança Aplicáveis a cada Unidade “Offshore” .............................. 88
6.2 Permissão de Trabalho (PT) ................................................................................ 89
6.3 Normas de Saúde Ocupacional ...........................................................................90
6.4 Critérios para Prevenção e Combate à Poluição .................................................91
7 ANÁLISE DE RISCOS .......................................................................................92
7.1 Principais Ferramentas de Análise de Riscos .....................................................92
7.2 Caso Prático de Análise de Risco ....................................................................... 94
No início do século XV, as especiarias (cravo, canela, noz moscada, seda, entre ou-
tras) levadas da Ásia eram monopolizadas por mercadores da Península Itálica, o que obri-
gou outros mercadores europeus a buscar uma rota alternativa pelo Atlântico que levasse
ao Oriente. Essa troca de rotas foi possível graças aos progressos obtidos na arte de nave-
gar e nas técnicas de construção naval. Entre os progressos técnicos estavam instrumentos
como a bússola e o astrolábio, além, é claro, da caravela.
ENBO
5
1 Introdução
1.1 O Petróleo
O interesse econômico pelo petróleo teve início no começo do século XIX, ao ser
utilizado como fonte de energia, substituindo o gás proveniente da destilação do carvão
vegetal, para a iluminação pública, o chamado “petróleo iluminante”. Esta função perdurou
apenas até as décadas de 1870/80, quando Thomas Edison conseguiu sistematizar e de-
senvolver o conhecimento em energia elétrica, suplantando qualquer outra fonte de ilumina-
ção. Com isto, o interesse comercial pelo fóssil reduziu drasticamente, voltando apenas no
final do século XIX, principalmente no século XX, a partir da invenção dos motores a gaso-
lina e a diesel. Assim, ao longo do tempo, o petróleo foi se impondo como fonte de energia
eficaz. Hoje, além de grande utilização dos seus derivados, com o advento da petroquímica,
centenas de novos produtos foram surgindo, muitos deles diariamente utilizados, como os
plásticos, borrachas sintéticas, tintas, corantes, adesivos, solventes, detergentes, explosi-
vos, produtos farmacêuticos, cosméticos, etc. Com isso, o petróleo além de produzir com-
bustível e energia, passou a ser imprescindível para a utilidade e comodidades da vida de
hoje.
Outra empresa, a Royal Dutch Shell Group, de capital anglo-holandês e apoiada pelo
governo britânico, expandiu-se rapidamente no início do século XX, e passou a controlar a
maior parte das reservas conhecidas do Oriente Médio. Mais tarde, a empresa passou a
investir na Califórnia e no México, e entrou na Venezuela. Paralelamente, companhias euro-
péias realizaram intensas pesquisas em todo o Oriente Médio, e a comprovação de que a
região dispunha de cerca de setenta por cento das reservas mundiais provocou reviravolta
em todos os planos de exploração.
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A constante disputa geopolítica pelo domínio das imensas reservas no Oriente Médio
marcou a história do petróleo por diversas crises que abalaram a economia mundial. Na
década de 70 houve uma crise mundial provocada pelo embargo ao fornecimento de petró-
leo aos Estados Unidos e às potências européias estabelecido em 1973 pelas nações
árabes, membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep). A medida
é tomada em represália ao apoio dos EUA e da Europa Ocidental à ocupação, no mesmo
ano, de territórios palestinos por Israel, durante a Guerra do Yom Kipur. Após o embargo, a
Opep estabelece cotas de produção e quadruplica os preços. Essas medidas desestabilizam
a economia mundial e provocam severa recessão nos EUA e na Europa, com grande reper-
cussão internacional. Por causa do obstáculo iniciado em 1973, conhecido por primeiro
choque do petróleo, os países industrializados acabam o ano de 1974 com um déficit de
cerca de US$ 11 bilhões e os subdesenvolvidos, de quase US$ 40 bilhões. Em 1979 acon-
tece o segundo choque do petróleo, causado pela revolução iraniana que derruba o Xá
Reza Pahlevi (1919-1980) e instala uma república islâmica no país. A produção de petróleo
é gravemente afetada, e a nação não consegue atender nem mesmo às suas necessida-
des. O Irã, que era o segundo maior exportador da Opep, atrás apenas da Arábia Saudita,
fica praticamente fora do mercado. O preço do barril de petróleo, então, atinge níveis recor-
des e agrava a recessão econômica mundial no início da década de 80.
O intenso uso do mar pela civilização, incentivado pelo comércio lucrativo entre as
nações, desenvolveu uma arte marinheira, que com o passar dos anos adaptou novas
tecnologias e criou embarcações compatíveis com as atividades comerciais nas quais são
empregadas.
A imensa demanda interna dos Estados Unidos por óleo e gás impulsionou os avan-
ços tecnológicos na área de offshore. Em 1922, foi desenvolvido o conjunto de válvulas que
controla a pressão e vazão do poço “Blow Out Prevention” (BOP - árvore de natal) e em
1926, cientistas criaram a sismologia. O rápido desenvolvimento culminou com a perfura-
ção do primeiro poço, de onde não era possível avistar terra, em 1947 pela Companhia
Kerr-McGerr, a partir de uma plataforma fixa ligada a uma barcaça. Entretanto, com a inten-
sificação da exploração dos poços no mar, percebeu-se que, embora pouco móveis, a
prospecção e o deslocamento das plataformas fixas eram relativamente lentos, aumentan-
do os custos de produção. A indústria necessitava de uma unidade móvel maior que pudes-
se avançar rapidamente e apresentasse uma melhor relação custo-eficácia.
ENBO
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No mesmo ano, o engenheiro John T. Hayward projetou para a empresa Barnsdall Oil &
Gas a primeira sonda submersível do mundo batizada. Essa unidade móvel foi desenvolvi-
da a partir do casco de uma barcaça conectada a um convés de perfuração separado por
colunas de sustentação. Assim, mesmo com a barcaça submersa, a altura proporcionada
pelas colunas de sustentação, permitia que as ondas passassem entre a barcaça e o con-
vés de perfuração, reduzindo os efeitos do mar sobre a sonda. A partir do projeto, construiu-
se a sonda Breton Rig 20 que perfurou seu primeiro poço no Golfo do México em 1948.
Nesse cenário conturbado e marcado por incertezas não apenas quanto aos preços,
mas também quanto à garantia do suprimento, pelas grandes oscilações no preço do barril
devido às crises no Oriente Médio, a Petrobras direcionou as pesquisas para o mar. A
decisão foi um marco na história da Companhia. Dos poços iniciais às verdadeiras ilhas de
aço que procuram petróleo no fundo do mar, a empresa desenvolveu tecnologia de explora-
ção em águas profundas e ultraprofundas. O Brasil está entre os poucos países que domi-
nam todo o ciclo de perfuração submarina em campos situados a mais de dois mil metros
de profundidade.
A plataforma continental brasileira, com seus 201 mil quilômetros quadrados de baci-
as sedimentares, estende-se da foz do Rio Amazonas ao Chuí, no Rio Grande do Sul. Em
toda essa extensão, os mapeamentos indicam a possibilidade de existência de reservas
de petróleo em suas rochas.
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No segundo poço, o 1-SES-1A, foi descoberto Guaricema, o primeiro campo de petróleo
na plataforma continental brasileira, situado em lâmina d’água de aproximadamente 30
metros. Nesse período, os técnicos em sua maioria eram brasileiros e iniciou-se a
contratação regular de geólogos formados nos recém-criados cursos das universidades
brasileiras.
O ano seguinte também foi marcado por mais descobertas, como o Campo de São
Mateus (ES), e posteriormente o campo de Ubarana (RN). A partir destas primeiras desco-
bertas, a Petrobras deu início a uma série de outras. Entretanto, tais descobrimentos não
surtiram maior efeito, pelo fato de as tecnologias existentes não serem condizentes com a
realidade brasileira.
ENBO
9
A produção, entretanto, só começou realmente em agosto de 1977, no Campo de
Enchova, o segundo campo a ser descoberto em 120m de lâmina d’água. A partir dele, um
novo conceito foi introduzido, batizado de Sistema de Produção Antecipada, ou EPS (Early
Production System).
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O sistema consistia basicamente num manifold que dirigia a produção para uma torre
de processo articulada, na qual se encontrava amarrado o navio processador PP Morales.
O gás era queimado e o óleo processado era enviado a um petroleiro amarrado a uma torre
de carga separada. Os controles eletro-hidráulicos que acionavam as árvores de natal e as
centrais do manifold não apresentavam bom desempenho devido a constantes defeitos
elétricos e foram substituídos posteriormente por controle hidráulico direto.
Em 1984, o campo de Albacora foi descoberto, seguido por Marimbá e Marlim (1985),
Albacora Leste (1986), Marlim Sul e Marlim Leste (1987), Barracuda e Caratinga (1989),
Espadarte (1994), Roncador (1996), Jubarte (2001) e Cachalote (2002). Essas descober-
tas indicavam lâminas d’água cada vez maiores, que iam de 300 a mais de 1.000 metros.
Estes campos de grande potencial, localizados a profundidades nunca antes exploradas
em qualquer região do mundo, impunham uma série de desafios para os pesquisadores da
época e demandavam grande investimento em tecnologia para serem postos em produ-
ção.
O campo de Albacora delimita uma área de 455 Km2 e está situado na área norte da
Bacia de Campos, em profundidade variando de 150 m a 1100 m. O campo começou a
produzir em 1987 e atingiu seu pico de produção em 1998, com a produção média de 199
mil barris por dia. Atualmente o campo conta com 42 poços produtores, interligados a plata-
forma semissubmersível P-25 e FPSO P-31. O escoamento da produção de óleo é feito por
navios aliviadores e o gás é comprimido e levado ao continente por meio de gasodutos que
passam pela plataforma de Garoupa.
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Na esteira dos avanços tecnológicos realizados pelo Procap 2000 iniciou-se o de-
senvolvimento dos campos de Marlim Sul em 1994, Barracuda e Caratinga em 1997,
Albacora Leste em 1998, Roncador em 1999, Marlim Leste em 2000.
Em 2000 a Petrobras lançou o Procap 3000 visando aumentar sua produção, haja
vista que mais de 70% de suas reservas encontravam-se em águas ultraprofundas. Para
isto seria necessária uma série de inovações tecnológicas que motivaram a criação do
programa orçado em US$ 130 milhões.
O programa tinha como metas produzir e dar suporte às novas fases de Marlim Sul e
Roncador, Marlim Leste e Albacora Leste, Jubarte e Cachalote; viabilizar a produção de
novas descobertas em profundidade de água de até 3.000 metros; reduzir os gastos de
capital em desenvolvimento de produção em profundidade de água além de 1.000 metros;
reduzir o custo de lifting cost nos campos atualmente em produção, em profundidade de
água além de 1.000 metros.
ENBO
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1.1.7 Auto-Suficiência
Em 2006, a FPSO P-50 entrou em operação no campo de Albacora Leste, com capa-
cidade para produzir 180 mil barris/dia. Com a plataforma produzindo, o Brasil alcançou a
marca histórica de 1,9 milhões de barris/dia superando assim a demanda interna. Desde
então, o novo desafio passou a ser a auto-suficiência sustentável com a implementação de
projetos que permitam sobrepor a produção à demanda interna crescente fomentada pelo
desenvolvimento.
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1.2 Unidades de Produção e Perfuração
Fixas
ENBO
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Plataforma Autoelevatória (Jack-up): Unidades projetadas para perfurar poços de
até 100 metros de profundidade. Consiste numa balsa apoiada por pernas que se movi-
mentam verticalmente por acionamento mecânico ou hidráulico. Esta plataforma é conside-
rada fixa por operar apoiada ao solo; entretanto, quando há necessidade de ser movimen-
tada, as pernas sobem e a superestrutura flutua, permitindo transporte por rebocadores ou
propulsão própria.
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Plataforma Fixa de Gravidade: Este tipo de unidade apoia-se no fundo do mar por
uma base de concreto composta por inúmeros tanques que lhe conferem flutuabilidade. Isto
permite que a plataforma seja construída próxima da costa e rebocada para o local definiti-
vo, onde é afundada. Posteriormente, a superestrutura é fixada às colunas de sustentação.
A unidade pode produzir em lâmina d’água de até 500 metros. Algumas destas plataformas
foram instaladas no Brasil na década de 1970 em Uberana e Agulha, porém não obtiveram
muita aceitação na indústria nacional.
ENBO
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Plataforma TLP (Tension-Leg Platform): Esta unidade flutuante de produção tem
estrutura semelhante à das semissubmersíveis. A diferença está no sistema de ancoragem
utilizado. A plataforma é posicionada na locação por tendões verticais fixados no fundo do
mar por estacas. Graças a este sistema, os movimentos são menores possibilitando que a
completação dos poços seja do tipo seca, ou seja, o controle e a intervenção nos poços
são feitos na plataforma e não no fundo do mar representando uma diminuição dos custos.
Spar: O Spar consiste em um único cilindro vertical de aço, de grande diâmetro, an-
corado no fundo do mar por sistema convencional ou taut-leg. A unidade opera com um
calado constante de aproximadamente 200 metros, o que gera pequenos movimentos ver-
ticais, possibilitando a utilização de risers rígidos.
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Navios-Sonda: Navio projetado para a perfuração de poços submarinos. Sua torre
de perfuração localiza-se no centro do navio, onde uma abertura no casco permite a passa-
gem da coluna de perfuração. O sistema de posicionamento do navio-sonda, composto por
sensores acústicos, propulsores e computadores, anula os efeitos do vento, ondas e cor-
rentes que tendem a deslocar o navio de sua posição.
ENBO
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Sistemas Flutuantes de Produção: Os Sistemas Flutuantes de Produção, também
conhecidos como FPS (Floating Production Systems), são navios, em geral de grande
porte, com capacidade para produzir, processar e/ou armazenar petróleo e gás natural,
estando ancorados em um local definido. Em seus conveses, são instaladas plantas de
processo para separar e tratar os fluidos produzidos pelos poços. Depois de separado da
água e do gás, o petróleo produzido pode ser armazenado nos tanques do próprio navio e/
ou transferido para terra através de navios aliviadores ou oleodutos.
FSO (FLOATING, STORAGE and OFFLOADING): Plataforma flutuante cuja única di-
ferença quando comparada ao FPSO é não produzir hidrocarbonetos, só os armazena e
promove seu transbordo (transferência para navios aliviadores ou dutos).
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2 Principais Embarcações Offshore
Guincho utilizado para posicionar a âncora no local determinado pelo projeto de anco-
ragem e fazer o tensionamento. Os guinchos de manuseio variam de tamanho, podendo os
maiores suportar mais de 500 toneladas de tensão. O guincho é operado pelo passadiço e
observado pelo operador por meio de monitores instalados no console.
ENBO
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2.1.3 Sarilho e Guinchos Auxiliares
22
2.1.5 Rolo de Popa e Paiol de Amarras
O rolo de popa serve para evitar abrasão nos cabos e amarras. O paiol de amarras
está localizado a ré dos guinchos de trabalho que puxam as amarras, passando por uma
bandeja e caindo no paiol.
É uma roda fundida de periferia côncava e dentes onde a amarra se aloja e os elos
são momentaneamente presos durante o movimento. No mínimo três elos devem engrazar
nela, e para isso é necessário que a amarra faça pelo menos meia volta ao redor da coroa.
A coroa serve somente para certos tamanhos e tipos de elos.
ENBO
23
2.1.7 A-frame
2.1.8 Reboque
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2.1.9 Suprimento
• Desgaste de material, principalmente dos cabos de aço que são submetidos a gran-
des esforços.
• Falha na comunicação passadiço/convés ou passadiço/plataforma.
• Desgaste de equipamentos do convés.
• Erros de avaliação.
• Pesos suspensos.
• Fadiga.
• Condições meteorológicas desfavoráveis.
• Falha de equipamentos de navegação.
• Falta de equipamento de proteção individual.
ENBO
25
2.2 Embarcações Supridoras
PSV (Plataform Supply Vessel): É um tipo de supridor com alto grau de sofistica-
ção, responsável pelo transporte de suprimentos a plataformas que operam em locais onde
as condições do mar e do tempo exigem embarcações com maiores recursos. Por isso,
são construídas com borda livre alta, thrusters e equipadas com Sistema de Posicionamento
Dinâmico.
1. Planejamento do carregamento;
2. Operação de carregamento no Terminal;
3. Conferência da carga pelo oficial de náutica;
4. Navegação;
5. Aproximação da unidade, geralmente feita em Posicionamento Dinâmico;
6. Transferência da carga pelo bordo de operação designado pela plataforma;
7. Recebimento de backload;
8. Navegação para a próxima unidade;
26
2.2.2 Operações de Suprimento
Como foi visto anteriormente, uma embarcação do tipo PSV pode carregar uma gran-
de variedade de cargas com características distintas. De forma a tornar as operações mais
seguras, alguns procedimentos foram adotados levando-se em consideração a caracterís-
tica das cargas. Numa operação convencional estão envolvidos, geralmente, um guindasteiro,
dois oficiais de náutica (um controla a operação no convés e outro o posicionamento da
embarcação) e dois marinheiros no convés.
Ambos são estivados no convés principal. Os contêineres são diferentes dos trans-
portados por navios de transporte marítimo, pois foram adaptados às necessidades da
indústria de offshore. Durante a operação, o cabo do guindaste é arriado no convés e
conectado na eslinga do contêiner pelos marinheiros, sendo içado até a plataforma. Da
mesma forma é feita a transferência das tubulações que se encontram agrupadas.
Este tipo de carga é transportado nos tanques (granéis líquidos) e silos (granéis sóli-
dos) da embarcação. É necessário atenção especial para evitar contaminação da carga
por resíduos remanescentes de outros transportes. A segregação de cargas perigosas tam-
bém deve ser levada em consideração. Os produtos são transferidos conectando-se os
mangotes nas tomadas da embarcação. As linhas não podem ser pressurizadas antes que
a conexão seja estabelecida.
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2.3.2 Lançamento e Recolhimento de Dutos
Lançamento
Método S-Lay
O método S-Lay prevê que a construção da linha seja feita sobre a embarcação de
lançamento em uma posição quase horizontal, criando duas regiões de flexão acentuada:
uma na rampa conhecida por “overbend” e outra junto ao fundo, denominada “sagbend”.
A mesma figura mostra ainda a trajetória típica em S do duto até chegar ao leito
marinho. Ressalta-se que há roletes ao longo de toda a rampa de montagem para a
movimentação do duto, mas que estes só passam a formar uma curva no trecho após os
tensionadores, ou seja, há um alinhamento perfeito dos segmentos ao serem soldados.
Como nesse método os equipamentos estão dispostos em linha, a construção em série é
permitida, aumentando assim a produtividade do método.
Método Reel-Lay
30
devido à curvatura imposta. O uso de revestimento de concreto e de algum tipo de isolamento
térmico de alta rigidez são impraticáveis para este método, além de ser sensível as condições
climáticas, pois o duto tem que ser todo desenrolado e lançado por inteiro, sendo assim a
operação não pode ser interrompida por eventuais condições climáticas. A única vantagem
deste método, em relação aos outros, é a grande velocidade de instalação.
Recolhimento
Reverse Lay
A particularidade deste método é que os cortes na linha são feitos por veículos de
operação remota (ROVs) ou mergulhadores, dependendo da lâmina d’água em que a linha
se encontra instalada. Posteriormente, as seções cortadas são suspensas por guindastes
ou até mesmo pelos turcos da embarcação de recolhimento.
J-Lift Recovery
32
2.3.3 Operações de Pull in/ Pull out
ENBO
33
2.3.6 Operação com Guindaste e Guinchos
34
2.3.7 Operação com Tensionadores
Diferentes configuração dos “tracks” pode ser utilizada: três “tracks” em “Y”, quatro
“tracks” em “X”, dois “tracks” verticais etc. O comprimento dos “track” influi diretamente na
capacidade de sustentação da carga, ou seja, quanto maior o “track”, maior a área de
contato entre o duto e as sapatas, permitindo, para um mesmo fator de atrito e uma mesma
pressão de aperto, altos valores de sustentação.
ENBO
35
2.3.9 Sistema de Armazenamento de Dutos
São responsáveis pelo armazenamento dos dutos rígidos e flexíveis durante o transporte
até o local de lançamento. É chamado de bobina, quando armazenam o duto na vertical ou
a cesta/carretel, quando armazenam na horizontal.
Para armazenar dutos rígidos, os carretéis devem possuir diâmetro interno grande, a
fim de diminuir as deformações plásticas resultantes do enrolamento dos dutos. As
embarcações atuais que fazem o lançamento de dutos rígidos possuem carretéis de
diâmetros internos superiores a 15 metros. Para tubulações flexíveis é permitido um raio
mínimo de curvatura numa ordem de grandeza menor que a de dutos rígidos, de 3 metros.
Deslocamento de Linha
O início e o abandono final da linha em sua posição alvo é, algumas vezes, dificultado
pela existência de obstáculos produzidos por outras linhas anteriormente instaladas. Uma
prática comum nestes casos é iniciar ou terminar a operação de lançamento longe da posição
alvo e trazer a extremidade da linha para a posição desejada, através de um deslocamento
lateral pelo fundo do mar. O dimensionamento destas operações também faz parte do projeto
de lançamento do duto.
36
Teste Hidrostático
Comissionamento
ENBO
37
2.4 Remoted Survey Vessels (Navios de Inspeção com ROV)
2.4.1 Características
Um ROV é construído com um grande flutuador montado sobre uma estrutura de aço
ou alumínio para prover a flutuabilidade necessária. O veículo possui boa estabilidade e
boa manobrabilidade nas operações submarinas graças à instalação dos componentes
mais pesados na parte inferior e os mais leves na parte superior.
Para poder orientar a navegação no fundo do oceano, além de câmera e sonar ele
também possui um sistema de posicionamento hidroacústico. O veículo carrega um
transponder e o navio possui um transdutor que transmite sinais acústicos permitindo ao
operador saber sua exata localização no fundo do oceano.
38
2.4.3 Inspeção
2.4.4 Intervenção
A maioria dos ROVs é equipada com pelo menos um sinal de vídeo, mas equipamen-
tos adicionais são comumente instalados, tais como: sonares, braços manipuladores e dis-
cos de corte. Estes equipamentos permitem que o robô execute tarefas mais complexas
como a conexão e reparo de dutos submarinos, além da instalação e subseqüente manu-
tenção de dispositivos subaquáticos. As intervenções realizadas por um ROV podem ir
desde um simples aperto de parafuso numa árvore de natal até a colocação de sacos de
areia e cimento (grout bag) sob os dutos rígidos para correção dos vãos livres.
ENBO
39
2.5 Embarcações DSV (Diver Supported Vessel)
2.5.1 Características
40
2.5.3 Mergulho Saturado
Hoje, com os sistemas de mergulho dos DSV’s mais modernos - conjunto de câmaras
de saturação que comporta 16 mergulhadores saturados, 2 sinos de mergulho, ROV’s/RCV’s
etc. - é possível, em determinadas circunstâncias e mediante um esquema de revezamento,
dispor de mergulhadores em atividade no fundo durante 24 horas por dia a grandes profun-
didades, durante vários dias.
Em geral são saturados 6 mergulhadores por equipe, num processo que se estende,
aproximadamente, por 12 horas até o seu término. A pressão das câmaras é então regula-
da de modo a tornar-se compatível com a respectiva pressão de trabalho do fundo, onde os
mergulhadores executarão as tarefas requisitadas com base numa programação previa-
mente estabelecida.
ENBO
41
Com relação especificamente à Bacia de Campos, a transmissão da programação
dos serviços a serem executados segue o percurso hierárquico fiscal da Petrobras, supe-
rintendente de operações, superintendente de mergulho, supervisor de mergulho.
42
2.6 Embarcações de Apoio
2.6.1 Características
ENBO
43
2.7 Embarcações LV (Segura petroleiro)
2.7.1 Características
Devem ter tração estática (bollard pull) mínima de cem toneladas-força e impulsão
lateral mínima de dez toneladas-força, além de estabelecer e seguir rotinas (check lists)
apropriadas a operações com navios aliviadores. Essas rotinas devem contemplar a reali-
zação de testes em suas máquinas, propulsores, incluindo thrusters, sistemas de reboque
e governo e outros equipamentos necessários às operações.
Quando o navio aliviador está operando, deve guardar uma distância segura em rela-
ção à FPSO, bem como um aproamento correspondente ou próximo ao alinhamento proa-
popa da FPSO. Entretanto, hoje, a maioria das FPSO’s estão ancoradas, portanto impedi-
das de girar e afilar ao vento e/ou correntes predominantes num certo momento. Como a
tendência natural do navio aliviador será afilar ao vento e/ou correntes predominantes num
determinado momento, deverá esta tendência ser compensada pelo sistema DP do navio
aliviador, através da atuação de seus thrusters, com o objetivo de manter o navio aliviador
alinhado na direção proa-popa da FPSO. Isto na maioria das vezes é impossível com os
recursos das máquinas do navio aliviador, dependendo da intensidade do vento e/ou cor-
rentes reinantes, o que gerou a necessidade de contar-se com rebocadores denominados
“segura petroleiros”.
44
2.8- Embarcação de Transporte de Passageiro (Crew Boat)
2.8.1 Características
Transferência de pessoal: Esta operação deverá ser feita exclusivamente por meio
da cesta para transferência de pessoal içada por guindaste. Transferência de pessoal atra-
vés de paus de carga não é permitida.
A cesta para transferência de pessoal deve ser inspecionada antes do início de toda
operação de transferência de pessoal, observando-se o prazo de validade, que é anual,
grafado em sua base.
Este dispositivo possui cabos guias instalados com a finalidade de auxiliar no contro-
le do balanço. O guindasteiro deve verificar os pontos de içamento e descida de modo a
evitar eventuais obstruções (estruturas salientes e equipamentos). A área de içamento a
bordo da embarcação e a área de pouso da cesta a bordo da plataforma devem ter pesso-
al suficiente para auxiliar no controle dos cabos-guia.
ENBO
45
Caso haja bagagens, essas devem ser colocadas no centro da cesta e todo o pesso-
al ficará em pé em torno do perímetro externo da cesta, voltado para a parte interna segu-
rando nas cordas da rede e distribuídos uniformemente. No máximo quatro pessoas serão
transferidas de cada vez. O operador de movimentação de carga deve assegurar-se de
que a transferência é segura.
A tripulação do convés deverá garantir que a cesta ou os cabos guias não prendam
nos equipamentos.
2.9.1 Características
ENBO
47
2.9.2 Operação Sísmica
48
2.9.4 Riscos Operacionais
Navios sísmicos são embarcações de grande porte e carregam cabos que se esten-
dem por quilômetros. Durante uma operação, a embarcação navega com capacidade de
manobra restrita, representando portanto um risco às embarcações de pesca e de navega-
ção, que possam eventualmente cruzar sua rota.
ENBO
49
2.10 Embarcação de Estimulação de Poços
2.10.1 Características
Este tipo de navio possui no convés uma planta de estimulação. Geralmente, alguns
navios utilizam o convés protegido contra o tempo, permanecendo exposto somente quando
houver embarque de pessoal e material. Têm a finalidade de melhorar a produção do poço,
atuando de duas maneiras: a primeira, pelo processo de fraturamento, que consiste no
lançamento, nas jazidas, de pressões superiores a 15000 psi, e a outra é a utilização de
ácido clorídrico na limpeza da coluna e revestimento.
2.10.2 Equipamentos
50
2.10.3 Estimulação de Poço
ENBO
51
2.11 Navios Aliviadores (Shuttle Tanker)
52
Aliviador DP (Posicionamento Dinâmico): O aliviador com posicionamento dinâ-
mico é sem dúvida um navio mais adequado para a atividade offshore, pois manobra e
opera de uma forma independente, seja de dia ou de noite, sem depender de embarcações
auxiliares. Caso necessário, ou numa situação emergencial, também poderia operar com
mangote alternativo, desde que seja providenciado um rebocador para auxiliá-lo na mano-
bra, pois a operação com mangote alternativo, por não possuir desconexão rápida ou de
emergência, poderia pôr em risco a operação numa falha do sistema DP.
ENBO
53
2.11.4 Green Line
Etapas:
1. Quando concluída a conexão do mangote principal, no lado do FPSO acenderá no
painel da hitec (na sala de controle) a indicação hose in position, o que indica que o mangote
está acoplado;
2. Quando concluída a conexão do mangote, do lado do navio aliviador será acionado
o botão que indicará no painel a luz de aliviador habilitado;
3. Concluída no FPSO abertura da válvula crude oil valve ou crude line.
4. Uma vez concluída no FPSO a abertura da coupler valve, o FPSO estará pronto
para iniciar o teste de pressão ou estanqueidade do mangote.
5. Esta luz somente acenderá quando a operação de offloading estiver em andamen-
to e indicará no painel a mensagem offloading in progress.
54
3 Posicionamento Dinâmico – DP
Antes do surgimento dos Sistemas DP, a única forma de se manter uma embarcação
em uma determinada posição utilizando-se somente o seu sistema de propulsão, era
acionando individualmente cada um dos propulsores à medida que o operador observava
um afastamento da posição desejada. Manter uma embarcação em posição manualmente
é uma tarefa muito trabalhosa, pois além da dificuldade de se observar o afastamento a
tempo de corrigir a posição, o operador necessita acionar diversos comandos de propulsores
ao mesmo tempo.
ENBO
55
3.1 Princípios de funcionamento do DP
1. YAW – CABECEIO
2. SWAY – ABATIMENTO
3. SURGE – AVANÇO/RECUO
4. PITCH – CATURRO
5. ROLL – BALANÇO
6. HEAVE – ARFAGEM
O Sistema de Posicionamento Dinâmico (DPS) atua apenas nos três primeiros: Ca-
beceio, Abatimento e Recuo/Avanço.
Existem sensores que medem os três últimos: Caturro, Balanço e Arfagem; entretan-
to, o sistema DP não efetua qualquer operação para alteração dos parâmetros encontra-
dos.
56
Portanto é através de agulhas giroscópicas modernas, sensores de vento e correntes,
equipamentos de tomada de posição (PME’s), sistema lógico de automação e modelo
matemático avançado – denominado “Filtro Kalman”, que o sistema de posicionamento
dinâmico estabelece o valor do empuxo a aplicar, o mais próximo possível da citada força
resultante, na direção e sentido contrários a esta resultante.
Sentido Controle de
Yaw +/-N
Horário Aproamento
H eave Para cima +/-Z
Forças
Efeitos
Reação
(Controle de posição)
Empuxo
ENBO
57
3.2 Elementos que compõem o Sistema de Posicionamento Dinâmico
PLC DP Agulha
Anemômetro Giroscópica
VRU - Vertical
Propulsores/ Reference
Thrusters Unity
UPS
Impressora
Unidade de
Suprimento de
Energia PME’s (DGPS,
TAUT WIRE,
Acústico, Cyscan,
Console Fambeam, etc.)
Configurações do equipamento
DP Classe 0
1. Controle automático de aproamento;
2. Controle manual de posição.
DP Classe 1
1. Controle automático de aproamento;
2. Controle automático de posição;
3. Sem redundância completa.
• DP Classe 2
1. Controle automático de aproamento;
2. Controle automático de posição;
3. Redundância completa (incluindo propulsores e geradores).
58
• DP Classe 3
1. Controle automático de aproamento;
2. Controle automático de posição;
3. Tripla redundância (incluindo propulsores, geradores, sistema de combate a incên-
dio e alagamento).
• IMO CLASSE 1:
A perda de posição pode ocorrer no caso de falha simples* do sistema.
• IMO CLASSE 2:
A perda de posição NÃO pode ocorrer no caso de falha simples em qualquer um dos
componentes ativos do sistema.
• IMO CLASSE 3:
Para os equipamentos classe 3, uma falha simples do sistema inclui:
Também denominado “Sistema DP Simplex”; podemos observar que não existe re-
dundância de equipamentos ou sistemas, com uma falha simples levará à inoperância do
sistema DP.
ENBO
59
Elementos que compõem um DP classe 1
60
Elementos que compõem um DP classe 3
ENBO
61
Operação do Sistema de Posicionamento Dinâmico.
Módulos de Operação DP
62
Modos Operacionais
• DP POSICIONAMENTO DINÂMICO
ENBO
63
• Uma única manete controla todos os propulsores selecionados.
• Nesse modo, os dados de entrada são fornecidos pelo operador “feeling”.
• Empuxos podem ser aplicados à embarcação tanto no sentido proa/popa quanto
bombordo/boreste.
• O JOYSTICK controla a direção do empuxo aplicado à embarcação pela direção
para a qual estiver apontando. A quantidade de empuxo é controlada pela intensidade com
que o JOYSTICK é acionado para frente ou para trás.
• O empuxo pode tanto mover a embarcação quanto mantê-la estacionária sob as
forças ambientais. O aproamento é controlado pelo botão de controle de giro que gira a
embarcação em torno do seu centro de rotação usando os propulsores selecionados.
• O navio é controlado pelo JOYSTICK com movimentos AV/AR e BB/BE e também
em rotação do seu centro de rotação do navio, girando o botão de controle de giro. Este
modo é usado para manobras brutas, sem necessidade de precisão.
64
Posicionamento Dinâmico
ENBO
65
FUNÇÕES DO MODO DE CONTROLE DO SISTEMA DP
CONTROLE INDEPENDENTE DE "SURGE" E "SWAY"
ROV Follow
66
a) Posição Fixa de Referência
O navio mantém uma posição fixa e ao ROV é permitido mover-se numa área previa-
mente definida.
Se o ROV excursionar fora dessa área, o navio também será movido para esta posi-
ção, na qual o ROV é centrado novamente.
Este módulo de operação envolve mínimos movimentos do navio e são usados quan-
do o ROV está movendo-se sobre uma área limitada.
Neste módulo usamos PME e gyro para controlar posição e aproamento do navio e
um sistema acústico para determinarmos a posição do ROV relativamente ao navio.
b) Distância Fixa
O navio e o ROV movem-se juntos, mantendo uma distância fixa horizontal relativa-
mente ao fundo do mar.
Esta forma de módulo é usada quando o ROV está seguindo uma tubulação ou um
cabo.
• Com posição fixa de referência, o navio se manterá estacionário usando um PME,
tais como: Artemis ou DGPS.
• A posição do navio é mantida em relação a um alvo em movimento, assim como um
Veículo Operado Remotamente (ROV) ou a posição é mantida até que o ROV saia de uma
área definida de ação.
ENBO
67
Auto Track
Auto Pilot
68
Auto Sail
Auto Speed
Approach / Loading
Riser Follow
Simulation
• Um modo fora de linha (offline) que provê dados de entrada e saída com o propósi-
to de treinamento e teste em todos os modos.
Model Control
ENBO
69
Specials Model
70
4 Materiais Empregados em Operação Offshore
ENBO
71
Cabo de Aço: O cabo de aço é composto por um grupo (M) de fios de aço entrelaça-
dos. A forma do entrelaçamento e do arranjo do conjunto dos fios define o tipo do cabo de
aço. Os principais tipos utilizados são os six strand e os spiral strand. Os six strand apre-
sentam fácil manuseio e são empregados com maior freqüência em unidades de perfura-
ção. Os spiral strand, entretanto, possuem alta resistência e durabilidade, sendo mais
comumente utilizados em unidades de produção.
Cabos de Poliéster: Geralmente são classificados como cabos todos os cabos sin-
téticos e como cordas todos os cabos e cordas feitos de qualquer tipo de fibra. As fibras
mais utilizadas para a fabricação dos cabos são: polietileno, sisal, poliamida (nylon),
polipropileno, poliéster, entre outras. O mais utilizado no sistema de ancoragem é o poliés-
ter, que tem uma vida útil estimada em 20 anos.
72
Elo Kenter: Equipamento utilizado para unir dois trechos de cabo/amarra de mesma
dimensão (bitola).
Elo Pêra: Equipamento usado para unir dois cabos/amarras de diferentes dimen-
sões (bitola).
Soquete: Terminação nos cabos para conectar um cabo ao outro, através de uma
manilha/ elo kenter /elo pêra.
ENBO
73
Pendant wire: Cabo de aço, unido ao chaser.
74
Pennant wire (Cabo de arinque): Cabo que une âncora, no fundo do mar, a uma
bóia na superfície.
ENBO
75
4.2 Materiais de Perfuração
76
Preventores (BOP): Os preventores fazem a vedação em torno da coluna de perfura-
ção ou o fechamento de todo o poço, caso o mesmo esteja vazio. Existem dois tipos de
preventores que realizam esta função: preventor anular (bag type preventer) e preventor de
gaveta, que fecha o espaço anular do poço sendo acionado por dois pistões hidráulicos. As
gavetas podem ser do tipo cega ou de acordo com o diâmetro dos tubos.
ENBO
77
Tubos de Perfuração Pesados (HW): São tubos de perfuração reforçados usados
entre os comandos e os tubos de perfuração.
Tubos de Perfuração (drill pipe): São tubos de aço especial sem solda, cujas extre-
midades são reforçadas interna ou externamente ou ainda externa e internamente onde são
instalados os conectores (tool-joints), responsáveis pelo enroscamento dos tubos.
Brocas: São responsáveis pela perfuração do solo submarino. Existem vários tipos
de brocas, são elas: broca tricônica de dentes de aço, broca tricônica de insertos de
carboneto de tungstênio, broca de diamante sintético e broca de diamante natural.
78
4.3 Materiais de Produção
Após a completação, o poço está pronto para começar a produzir. A partir daí são
utilizados dispositivos que permitirão o controle e escoamento da produção de forma segu-
ra e eficiente.
ENBO
79
Umbilicais: O controle dos poços é realizado por cabos chamados umbilicais. O tipo
comumente utilizado é o eletro-hidráulico, que consiste num conjunto de mangueiras
termoplásticas e cabos elétricos, integrados em um único cabo, para transmitir suprimen-
tos hidráulicos de baixa e alta pressão (para as válvulas de segurança, fechamento e con-
trole do fluxo do poço nas ANMs), injetar produtos químicos (inibidor de incrustação e inibidor
de hidrato) e receber/emitir sinais elétricos necessários para operar e monitorar os poços
de produção.
80
Dutos Submarinos: São tubulações que transportam o fluido do poço até a unidade
de processamento na superfície do mar. Esse transporte se dá através de dutos ,submari-
nos horizontais chamados “flowlines”, apoiados sobre o leito marinho, que são conectados
às unidades flutuantes ou fixas por dutos verticais ou em catenária, chamados “risers”. O
transporte por longas distâncias, quando não é feito por navios de exportação, é feito por
dutos também apoiados sobre o fundo, porém chamados de pipelines. Tanto os flowlines
quanto os pipelines são dutos sob carregamento estático que estão sujeitos somente à
pressão hidrostática, enquanto os risers são dutos que estão sujeitos a carregamentos
dinâmicos de ondas e correntes submarinas, geralmente montados na forma de catenária
simples com a extremidade inferior apoiada no fundo e a superior tracionada na unidade
flutuante. Dutos submarinos de aço podem ser fabricados sem costura, por extrusão, ou
com costura utilizando-se chapas calandradas na forma cilíndrica, configurando uma flexão
plástica na direção circunferencial.
ENBO
81
4.4 Procedimentos Operacionais para Guindastes e Guinchos
82
5 Noções Básicas de Unidades de Perfuração/Produção
A sonda semissubmersível, como vimos anteriormente, possui uma estrutura que lhe
confere maior estabilidade, permitindo que opere em condições de mar mais severas que
os navios. Podem ser ancoradas ou de posicionamento dinâmico (DP) e necessitam de
compensador de movimentos. Os granéis utilizados na perfuração e completação dos po-
ços são armazenados em silos localizados no convés.
ENBO
83
Unidades de Produção: Ao se descobrir petróleo, também se pode encontrar gás
natural, pois nas bacias sedimentares o gás aparece dissolvido no petróleo. Este duplo
achado recebe o nome de gás associado ao petróleo. Uma vez finalizada a perfuração, o
petróleo sobe através da coluna de perfuração, que se caracteriza por uma tubulação de
pequeno diâmetro fixada na unidade de produção. É na unidade de produção que se inicia
o processo de produção do petróleo e do gás separadamente. As unidades responsáveis
pela produção em águas profundas são as plataformas semissubmersíveis e FPSOs, com
módulos de exploração e produção compondo o Sistema Flutuante de Produção (SFP). A
principal característica das unidades de produção é a planta de processo. A planta de pro-
cesso tem como finalidade processar o óleo retirado dos reservatórios; do óleo extraído
será retirada a água e o gás; em seguida, são retiradas todas as impurezas até atingir os
parâmetros de qualidade exigidos pela empresa para cada campo de produção. As FPSOs
têm capacidade de armazenar o óleo produzido. As semissubmersíveis, entretanto, fazem
a transferência do óleo para os navios cisterna (FSO), que por sua vez, irão escoar a produ-
ção por navios aliviadores.
84
5.2 Guinchos de Pull in e Ancoragem
ENBO
85
5.3 Linhas de Perfuração/Produção
ENBO
87
6 SMS (SEGURANÇA, SAÚDE E MEIO AMBIENTE) EM UNIDADES OFFSHORE
Outra importante Norma é a NR-6, que trata dos Equipamentos de Proteção Individual
(EPI) a bordo das unidades offshore.
2) Trabalho a quente.
Todo trabalho que coloque em grande risco o trabalhador ou a unidade offshore. Todos
os responsáveis devem ter conhecimento da realização do trabalho e o trabalhador deve
seguir todas as instruções contidas na folha previamente preparada para orientar a realização
da tarefa. Normalmente o formulário desta PT tem a cor vermelha. A PT de trabalho a quente
deve ser preparada e assinada pelos responsáveis, tal como a de cor azul. Podemos citar
como trabalhos a quente as seguintes atividades: serviços de solda elétrica ou a gás em
qualquer parte da unidade offshore; tratamento de ferrugem com uso de equipamentos
abrasivos (lixadeira, martelete manual ou elétrico, etc). Quando a unidade vai receber ou
transferir combustíveis devem ser interrompidos todos os trabalhos a quente em realização
a bordo, até que esta atividade termine.
ENBO
89
6.3 Normas de Saúde Ocupacional
Cabe observar que a atividade de offshore apresenta risco classificado como grau 3
e 4 de acordo com o estabelecido na NR-4. Portanto, as seguintes responsabilidades da
empresa contratante e da empresa contratada, no que diz respeito ao trabalhador, devem
ser observadas:
a) garantir a elaboração e efetiva implementação do PCMSO, bem como zelar pela
sua eficácia;
b) custear sem ônus para o empregado todos os procedimentos relacionados ao
PCMSO; (Alteração dada pela Portaria n.º 8, de 05-05-96 / DOU de 09-05-96, republicada
em 13-05-96;
c) indicar, dentre os médicos dos Serviços Especializados em Engenharia de
Segurança e Medicina do Trabalho – SESMT, da empresa, um coordenador responsável
pela execução do PCMSO;
d) no caso de a empresa estar desobrigada de manter médico do trabalho, de acordo
com a NR 4, deverá o empregador indicar médico do trabalho, empregado ou não da
empresa, para coordenar o PCMSO;
e) inexistindo médico do trabalho na localidade, o empregador poderá contratar médico
de outra especialidade para coordenar o PCMSO.
O PCMSO deve incluir, entre outros, a realização obrigatória dos exames médicos:
admissional; periódico; de retorno ao trabalho; de mudança de função e demissional.
As unidades Offshore são dotadas de *kit SOPEP* para ser usado no caso de
derramamento acidental de óleo; os equipamentos componentes do kit SOPEP devem ser
usados num esforco para evitar que o óleo derramado chegue ao mar ou, se chegar, conter
seu alastramento e recolher o máximo que puder.
ENBO
91
7 ANÁLISE DE RISCOS
A APR é utilizada, portanto, para uma análise inicial “qualitativa”, desenvolvida na fase
de projeto e desenvolvimento de qualquer processo, produto ou sistema, tendo especial
importância na investigação de sistemas novos de alta inovação e/ou pouco conhecidos,
ou seja, quando a experiência em riscos na sua operação é deficiente. Apesar das
características básicas de análise inicial, é muito útil de se utilizar como uma ferramenta de
revisão geral de segurança em sistemas já operacionais, revelando aspectos que às vezes
passariam despercebidos.
A priorização das ações é determinada pela caracterização dos riscos, ou seja, quanto
mais prejudicial ou maior for o risco, mais rapidamente deve ser solucionado.
APR tem sua importância maior no que se refere à determinação de uma série de
medidas de controle e prevenção de riscos, desde o início operacional do sistema,
permitindo revisões de projeto em tempo hábil, com maior segurança, além de definir
responsabilidades no que se refere ao controle de riscos.
a) Revisão de problemas conhecidos: consiste na busca de analogia ou similaridade
com outros sistemas, para determinação de riscos que poderão estar presentes no sistema
que está sendo desenvolvido, tomando como base a experiência passada.
92
b) Revisão da missão a que se destina: atentar para os objetivos, exigências de
desempenho, principais funções e procedimentos, ambientes onde se darão as operações,
etc. Enfim, consiste em estabelecer os limites de atuação e delimitar o sistema que a missão
irá abranger: a que se destina, o que e quem envolve e como será desenvolvida.
c) Determinação dos riscos principais: identificar os riscos com potencialidade para
causar lesões diretas e imediatas, perda de função (valor), danos a equipamentos e perda
de materiais.
d) Determinação dos riscos iniciais e contribuintes: elaborar séries de riscos,
determinando para cada risco principal detectado, os riscos iniciais e contribuintes
associados.
e) Revisão dos meios de eliminação ou controle de riscos: elaborar um “brainstorming”
para levantamento dos meios passíveis de eliminação e controle de riscos, a fim de
estabelecer as melhores opções, desde que compatíveis com as exigências do sistema.
f) Analisar os métodos de restrição de danos: pesquisar os métodos possíveis que
sejam mais eficientes para restrição geral, ou seja, para a limitação dos danos gerados
caso ocorra perda de controle sobre os riscos.
g) Indicação de quem será responsável pela execução das ações corretivas e/ou
preventivas: Indicar claramente os responsáveis pela execução de ações preventivas e/ou
corretivas, designando também, para cada unidade, as atividades a desenvolver.
ENBO
93
7.2 Caso Prático de Análise de Risco
94
Retirada do Bujão Retirada do Trapo
N ós de
Parâmetros Palavras-Guia Desvio
Referência
96
Sistema: Transferncia de Produto Corrosivo (H2SO4) com caminho para o tanque Equipe: Data:
Vaz amento de D an o s ao s
Manutenção
produto Ruptura do Tanque equipamentos A IV 2
periódica
corrosivo atingidos;
Geração de
Inspecionar a boca
resíduos
do caminhão, o
químicos;
Furo (10% ?) da estado da linha e
Gastos na D I 2
tubulação das válvulas antes
manutenção
de iniciar o
do tanque e
processo
equipamentos;
Testar a
Gastos na
Ruptura da estanqueidade do
descontaminação C II*
Projeção de Submeter a
Falhas nas válvulas ácido sobre o mangueira a testes
D I 2
e co n exõ es comando das hidrostáticos
bombas. periódicos
A análise de risco torna possível a criação de folha de execução de tarefa e de “chek list”
97
ENBO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Liquids, ASME B31-4 1998 ed., New York, American National Standard, December, 1998.
DnV OS-F101, Submarine Pipeline Systems. Hövik, Det Norske Veritas, 2000.
HAAK, Rob Van den. Anchor manual. The Netherlands: Vryhof Ankers B. V., 1990. 128 p.
HAMMERLY, Marcelo A. Técnica moderna de primeiros socorros. 3.ed São Paulo: Casa
Publicadora Brasileira, 1970. 306p.
98
PETROBRAS. Freespan support installation procedure. Macaé: Limbus, 2006.
PRATT, Joseph A. Off Shore Pioneers. England: Gulf Professional Publishing, 1997.
SITES
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http://www.anp.gov.br/petro/petroleo.asp <acesso em 10/09/08>.
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ENBO
99
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100