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UDESC/CCT
- Ajuste
- Operação Problemas
Processos (Variabilidade)
- Estabilidade
- Manutenção
UDESC/CCT – ENGENHARIA DE PRODUÇÃO E SISTEMAS - Disciplina – Engenharia da Qualidade – Prof. Leandro Zvirtes
Os dados são a base para a tomada de decisões
confiáveis durante a análise de um problema;
C
Distribuições de Probabilidade – Distribuição Normal,
Binomial, Poisson.
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Para melhor interpretar os resultados obtidos com uma
amostra, são definidas algumas medidas:
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Mostram a tendência dos pontos se concentrarem em
torno de um determinado valor.
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Invariavelmente as observações individuais irão apresentar
alguma dispersão em torno do valor central. Isso é chamado de
variabilidade ou dispersão dos dados.
Há várias medidas de variabilidade, cada uma com suas
vantagens e desvantagens.
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A distribuição de freqüência compreende a organização dos
dados de acordo com as ocorrências dos diferentes resultados
observados.
25 20
20
Freqüências
Freqüência
15
15
10 10
5
5
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 0
1 2 3 4 5 6 7 8 9
Característica Analisada Característica Analisada
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O histograma é um gráfico de barras no qual o eixo
horizontal, subdividido em vários pequenos intervalos,
apresenta os valores assumidos por uma variável de
interesse.
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Colete n dados referentes à variável cuja distribuição será analisada.
Determine o maior e menor valor do conjunto de dados;
Defina o limite inferior da primeira classe (LI), que deve ser igual ou
ligeiramente inferior ao menor valor das observações;
Defina o limite superior da última classe (LS), que deve ser igual ou
ligeiramente superior ao maior valor das observações;
Define-se o número de classes (K), que pode ser calculado usando
K = ne deve estar compreendido entre 5 e 20;
Conhecido o número de classes, define-se a amplitude de cada classe: a
= (LS - LI) / K;
Calcule os limites de cada intervalo
Construa uma tabela de distribuição de freqüência
Desenhe o histograma
Registre as informações importantes que devem constar no gráfico
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Ex.: característica dimensional (mm)
20,2 21 24 24,6 25,5 26 27 28,3 29 29,2 29,9 30,8
30,9 31 31 31,2 31,4 31,6 31,6 31,8 32,1 32,2 32,2 32,2
32,4 32,6 34 34,5 34,7 34,8 35,3 35,6 35,7 35,8 36 36
36,1 38 38,1 38,4 38,5 38,7 38,7 39,1 39,4 39,7 41,3 41,9
42 42 42,1 42,3 43 43,7 44 44,6 45,8 46 49 50
Etapa 5 = K = 60 ≅ 8
( LS − LI ) (50 − 20)
Etapa 6 = a = = = 3,75
K 8
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Limite inferior da Limite superior da
classe classe
F req ü ên cia
3- 27,51 a 31,25 9 10 9 9
4- 31,26 a 35,00 14 5
6
5- 35,01 a 38,75 13 5
2 2
6- 38,76 a 42,50 9
0
7- 42,51 a 46,25 6 1 2 3 4 5 6 7 8
8- 46,26 a 50,00 2 Classes da Característica medida
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Pico Duplo Platô Pico
Sino
isolado
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Processo A Processo B
Processo C
LIE LSE
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Histograma vol. DQ
Normal
70 M ean 1004
S tDev 1,730
N 299
60
50
Frequencia
40
30
20 Temp. média – 25
Vol. ideal p/ conv. a
10 20 C
DQ = 1003
0
1002 1004 1006 1008
Volume
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H is t o g r a m a G r a d u a ç ã o Alc o ó lic a ( °G L )
20
15
Freqüênciia
10
M ean 4 0 ,0 3
0 S tD e v 0 ,1 1 9 3
3 9 ,8 3 9 ,9 4 0 ,0 4 0 ,1 4 0 ,2 4 0 ,3 4 0 ,4 4 0 ,5 N 105
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O box plot ( gráfico de caixa) é uma ferramenta exploratória de
análise de dados. O propósito deste gráfico é dar ao analista um
método eficiente de examinar um conjunto de dados, para se ter
uma primeira idéia da distribuição desses dados.
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Através da disposição dos valores em ordem crescente tem-se uma
idéia clara sobre a localização e a dispersão dos dados. Para o gráfico
box plot precisamos calcular: limite da haste inferior, limite da haste
superior, primeiro quartil, terceiro quartil e a mediana.
25%
Mediana
25%
Primeiro Quartil
25%
Limite haste infrerior
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1. Colete n dados referentes à variável de interesse
2. Disponha os dados em ordem crescente. Calcule a
mediana, Q1 e Q3.
3. Identifique o valor (MIN) e o valor (MAX) da amostra.
4. Trace um eixo horizontal e marque este eixo com uma
escala adequada e de fácil leitura.
5. Sobre o eixo horizontal, desenhe um retângulo da seguinte
forma:
* posicione a extremidade esquerda do retângulo em
Q1
* posicione a extremidade direita do retângulo em Q3
* no interior do retângulo trace um linha vertical na
posição da mediana
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6. Desenhe uma linha a partir da extremidade esquerda do
retângulo até a menor observação encontrada na faixa à
distância de 0 a 1,5 (Q3-Q1) da extremidade esquerda do
retângulo.
7. Desenhe uma linha a partir da extremidade direita do
retângulo até a maior observação encontrada na faixa à
distância de 0 a 1,5 (Q3-Q1) da extremidade direita do
retângulo.
8. Desenhe asteriscos para marcar as observações localizadas a
uma distância de 1,5 (Q3-Q1) a 3 (Q3-Q1) de cada
extremidade do retângulo.
* Possíveis “outliers”
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9. Desenhe círculos para marcar as observações localizadas a
uma distância superior a 3 (Q3-Q1) de cada extremidade do
retângulo.
* Prováveis “outliers”
10. Registre as informações importantes que devam constar no
gráfico
* título
* período coleta de dados
* tamanho da amostra
* identificação dos eixos
* etc.
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Qdo a distribuição dos dados é simétrica, a linha que
representa a mediana estará localizada mais ou menos no
centro do retângulo e as duas linhas que partem das
extremidades do retângulo terão aproximadamente os
mesmos comprimentos.
15.0
Dias de Atraso
12.5
10.0
7.5
5.0
A B C
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O box plot também pode ser desenhado na posição vertical
e horizontal. Pode ser utilizado na comparação de dois ou
mais conjuntos de dados e na comparação com outras
ferramentas.
C o m p a r a ç ã o H is to g r a m a e B o x P lo t
A n d e r s o n - D a r lin g N o r m a lit y T e st
A -S q u a re d 0 .6 1
P - V a lu e 0 .1 0 7
M e a n 7 2 .2 5 2
S tD e v 0 .0 1 0
V a r ia n c e 0 .0 0 0
S k e w n e ss 0 .5 5 8 8 5
K u r t o s is 1 .7 4 7 5 6
N 1 0 0
M in im u m 7 2 .2 2 4
1 s t Q u a r t ile 7 2 .2 4 4
M e d ia n 7 2 .2 5 1
3 r d Q u a r t ile 7 2 .2 5 8
7 2 .2 3 7 2 .2 4 7 2 .2 5 7 2 .2 6 7 2 .2 7 7 2 .2 8 7 2 .2 9 M a x im u m 7 2 .2 8 8
9 5 % C o n f id e n c e I n te rv a l fo r M e a n
7 2 .2 5 0 7 2 .2 5 4
9 5 % C o n f id e n c e I n t e r v a l f o r M e d ia n
7 2 .2 4 9 7 2 .2 5 3
9 5 % C o n f id e n c e I n te rv a l fo r S tD e v
9 5 % C o n fid e n c e I n t e r v a ls 0 .0 0 9 0 .0 1 1
M ean
M e d ia n
7 2 .2 4 9 7 2 .2 5 0 7 2 .2 5 1 7 2 .2 5 2 7 2 .2 5 3 7 2 .2 5 4
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Limite haste sup. = 3 Quartil + 1,5 * (3 Quartil – 1 Quartil)
3 Quartil (75%)
Mediana (50%)
1 Quartil (25%)
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partindo de uma amostra de tamanho n, colocar os
valores em ordem crescente e identificar a ordem i (1,
2, 3, …, n) e o percentil p(i) = (i-0,5)/n associado a
cada valor.
identificar os valores associados aos percentis
imediatamente acima e abaixo de 0,25; esses valores
são chamados respectivamente de x (inf), associado
ao percentil p (inf), e x (sup), associado ao percentil p
(sup).
e então calcular o primeiro quartil usando:
[ p (sup) − 0,25] × x(inf) + [0,25 − p (inf)] × x(sup)
Q1 =
p (sup) − p (inf)
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Similarmente, para o terceiro quartil, identifica-se os
valores associados aos percentis imediatamente
acima e abaixo de 0,75; esses valores são chamados
respectivamente de x(inf), associado ao percentil
p(inf), e x(sup), associado ao percentil p(sup).
E então calcula-se o terceiro quartil usando:
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x( i ) i p( i ) = ( i - 0,5 ) / n
10,3
10,8
1
2
0,033
0,100
Exemplo: Para a amostra a
11,0 3 0,167 seguir calcular o primeiro e
11,5 4 0,233 terceiro quartis.
11,8 5 0,300
12,1 6 0,367
12,7 7 0,433
13,0 8 0,500 Amostra: 10,3 ; 10,8 ; 11,0 ;
13,2 9 0,567 11,5 ; 11,8 ; 12,1 ; 12,7 ; 13,0 ;
13,6 10 0,633 13,2 ; 13,6 ; 13,9 ; 14,7 ; 14,8 ;
13,9 11 0,700
14,7 12 0,767
15,3 ; 15,9.
14,8 13 0,833
15,3 14 0,900
15,9 15 0,967
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valores imediatamente acima e abaixo de 0,25: x(inf)
= 11,5 e x(sup) = 11,8 associados com p(inf) = 0,233
e p(sup) = 0,300
Q1 =
[0,300 − 0,25]× (11,5) + [0,25 − 0,233]× 11,8
= 11,57
0,300 − 0,233
valores imediatamente acima e abaixo de 0,75: x(inf)
= 13,9 e x(sup) = 14,7 associados com p(inf) = 0,700
e p(sup) = 0,767
Q3 =
[0,767 − 0,75]× (13,9) + [0,75 − 0,700]× 14,7 = 14,49
0,767 − 0,700
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Os valores que estiverem acima do limite superior (haste
superior) ou abaixo do limite inferior (haste inferior) do box plot
serão considerados outliers.
Estes valores são considerados discrepantes, ou seja, não
fazem parte do comportamento esperado do grupo em estudo.
OBS:
nem sempre o valor máximo será aquele correspondente à
haste no gráfico, mas pode ser o valor outlier, como
representamos na figura a seguir.
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B ox plot of A ; B
600
500
Data
400
300
200
A B
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O gráfico de pontos (Dot Plot) empilha cada
observação obtido sobre uma escala horizontal,
permitindo visualizar a distribuição dos dados ao longo
desta.
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Dotplot of Tempo de Espera
A análise dos
tempos de espera
para a realização de
um determinado
exame, utilizando o
gráfico de pontos,
com dados
coletados durante 3
meses. 10 15 20 25 30 35 40
Tempo de espera (min)
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D o tp lo t o f T e m p o d e E s p e r a
10 15 20 25 30 35 40
T e m p o d e e s p e r a ( m in )
E a c h s y m b o l r e p r e s e n ts u p to 2 o b s e r v a tio n s .
M anhã
T a rde
10 15 20 25 30 35 40
T e m p o d e e s p e r a ( m in )
E a c h s y m b o l r e p r e s e n t s u p t o 2 o b s e r v a t io n s .
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Usado para representar Distribuições de Freqüências
Ramo
Folha
Exemplo extraído do site www.leg.ufpr.br
Distribuição dos valores de idade de ursos fêmeas.
Os 20 valores de idade (em meses) disponíveis, já ordenados são:
8 9 11 17 17 19 20 44 45 53 57 57 57 58 70 81 82 83 100 104
Podemos organizar os dados, separando-os pela dezenas, uma em cada
linha:
8 9
11 17 17 19
20
44 45
53 57 57 57 58
70
81 82 83
100 104
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Como muitos valores em cada linha tem as dezenas em comum,
podemos colocar as dezenas em evidência, separando-as das
unidades por um traço. Ao dispor os dados dessa maneira, estamos
construindo um diagrama de ramo-e-folhas. O lado com as dezenas
é chamado de ramo, no qual estão dependuradas as unidades,
chamadas folhas.
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Os ramos e as folhas podem representar quaisquer unidades de
grandeza (dezenas e unidades, centenas e dezenas, milhares e
centenas, etc). Para sabermos o que está sendo representado, um
ramo-e-folhas deve ter sempre uma legenda, indicando o que
significam os ramos e as folhas.
Se a idade estivesse medida em dias, por exemplo, usando esse
mesmo ramo-efolhas, poderíamos estabelecer que o ramo
representaria as centenas e as folhas, as dezenas. Assim, 0|8 seria
igual a 80 dias e 10|4 seria igual a 1040 dias.
Analisando o ramo-e-folhas para a idade dos ursos fêmeas,
percebemos a existência de três grupos: fêmeas mais jovens (até 20
meses), fêmeas mais crescidas (de 44 a 58 meses) e um grupo mais
velho (mais de 70 meses), com destaque para duas fêmeas bem mais
velhas.
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O ramo-e-folhas também pode ser usado para comparar duas distribuições
de valores. Aproveitando o mesmo ramo do diagrama das fêmeas,
podemos fazer o diagrama dos machos, utilizando o lado esquerdo.
Observe que as folhas dos ursos machos são dependuradas de modo
espelhado, assim como explica a legenda, que agora deve ser dupla.
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