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1. Nesse sentido, nota-se que, ao serem vinculadas imagens de pessoas brancas associadas
a marcas, produtos ou até mesmo a protagonistas em novelas, cria-se uma hegemonia ligada à
tonalidade da pele. Desse modo, o negro se torna uma minoria na mídia, o que gera segregação
racial em um meio de comunicação que deveria ser democrático. Exemplos não faltam de
empregadas domésticas negras em novelas, papéis secundários em filmes – quando não aparecem
como bandidos – e tantas outras representações que denigrem e enfraquecem a imagem positiva do
negro.
2. Sendo assim, é comum observar na própria história nacional ações que acabaram por
fortalecer o preconceito racial, como as situações as quais os negros eram submetidos, por exemplo.
Assim, era vista com naturalidade a construção de senzalas, como também os castigos com açoites
ou a depreciação de suas práticas religiosas. Nesse sentido, historicamente, a sociedade brasileira
segregou o negro e o colocou em condição de inferioridade diante do branco.
Não muito diferente de hoje, essa prática cultural do racismo permanece. Ainda que a
escravidão tenha acabado, o preconceito se perpetua em ações diárias ou na ausência dessas, pois,
apesar da criação de leis contra o preconceito racial, essas são pouco aplicadas, o que reforça a
discriminação na modernidade. Pode-se, ainda, destacar que somente há pouco tempo o negro
passou a ocupar posições de destaque na sociedade, pois como prática velada, o racismo incutido
nos homens dificultava o acesso a altas esferas do poder daqueles considerados historicamente
como inferiores; barreira vencida, por exemplo, por Barak Obama, presidente dos Estados Unidos.
Esse desenvolvimento é mais reflexivo que o anterior, apresenta trechos mais longos, no
entanto bem articulados. O que se percebe é uma apresentação inicial embasada em
acontecimentos do passado no primeiro parágrafo; e uma apresentação baseada em acontecimentos
atuais no segundo parágrafo.
Prioridade, relevância: em primeiro lugar, antes de mais nada, antes de tudo, em princípio,
primeiramente, acima de tudo, principalmente, primordialmente, sobretudo.
Adição, continuação: além disso, demais, ademais, outrossim, ainda mais, por outro lado,
também, e, nem, não só ... mas também, não só... como também, não apenas ... como também, não
só ... bem como, com, ou (quando não for excludente).
Dúvida: talvez, provavelmente, possivelmente, quiçá, quem sabe, é provável, não é certo, se
é que.
Ilustração, esclarecimento: por exemplo, só para ilustrar, só para exemplificar, isto é, quer
dizer, em outras palavras, ou por outra, a saber, ou seja, aliás.
Propósito, intenção, finalidade: com o fim de, a fim de, com o propósito de, com a finalidade
de, com o intuito de, para que, a fim de que, para.
Explicação: por consequência, por conseguinte, como resultado, por isso, por causa de, em
virtude de, assim, de fato, com efeito, tão (tanto, tamanho)... que, porque, porquanto, pois, já que,
uma vez que, visto que, como (= porque), portanto, logo, que (= porque), de tal sorte que, de tal
forma que, haja vista.
Contraste, oposição, restrição: pelo contrário, em contraste com, salvo, exceto, menos, mas,
contudo, todavia, entretanto, no entanto, embora, apesar de, apesar de que, ainda que, mesmo que,
posto que, conquanto, se bem que, por mais que, por menos que, só que, ao passo que, por outro
lado, em contrapartida, ao contrário do que se pensa, em compensação.
Contraposição: É possível que... no entanto... É certo que... entretanto... É provável que ...
porém...
Organização de ideias: Em primeiro lugar ..., em segundo ..., por último ...; por um lado ...,
por outro ...; primeiramente, ...,em seguida, ..., finalmente, ....
Enumeração: É preciso considerar que ...; Também não devemos esquecer que ...; Não
podemos deixar de lembrar que...
Reafirmação/Retomada: Compreende-se, então, que ... É bom acrescentar ainda que ... É
interessante reiterar ...