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C U R S O S de Mestrado

 
                  
 

 Universidade Nova de Lisboa


Faculdade de Ciências Sociais e Humanas

Corpo e Espaço nas Artes Contemporâneas (2018/19)


  (1.º Semestre)
O curso tem lugar na FCSH, Sábados, Auditório 3, das 10.00 às 13.00

Docente: José A. Bragança de Miranda

 
PROGRAMA
 
É cada vez mais difícil falar de «arte» no singular, porque foi
desaparecendo a sua especificidade enquanto meio, bem como as fronteiras
que separavam o objecto artístico dos outros objectos. Falar das «artes», no
plural, corresponde a reconhecer que, na contemporaneidade, as artes
escaparam às categorias e códigos que as delimitavam, ao mesmo tempo que
se disseminaram por toda a experiência. As razões disso são múltiplas,
nomeadamente de ordem tecnológica e «cultural». A apreensão deste
fenómeno passa, primeiramente, por compreender o lugar da arte na
modernidade e as suas trajectórias subsequentes, desde o modernismo e as
vanguardas até ao que se convencionou denominar como pós-vanguarda.

As artes contemporâneas caracterizam-se por uma enorme diversidade,


resultante da crise das categorias estéticas e da disseminação pós-objectual
das práticas artísticas. Para responder analiticamente a esta crise torna-se
necessário proceder a uma cartografia das tendências das artes
contemporâneas, especialmente insistentes na actualidade. Para além do
especial estatuto da imagem, é sobre a carne/corpo e a terra/espaço que se
têm desenvolvido um recentramento sobre as artes, politicamente orientado
e já não «estético».

O seminário do presente ano lectivo  será dedicado ao estudo da


geoestética contemporânea, procurando-se deterimnar as condições para
pensar a expansão da arte.

É sobre este pano de fundo que serão inscritas as obras de alguns


artistas contemporâneos, particularmente significativos para a exposição dos
limites com que a arte está confrontada.
 
Programa
Corpo e Espaço nas Artes Contemporâneas
 
Parte I: Sobre o acesso ao contemporâneo
1.1. Teses de Agamben sobre o contemporâneo
1.2. A Ideia de constelação
 
Da expansão das artes
Parte II:
2.1.  Do fim da arte à ideia de arte (Hegel)
2.2.  O problema da obra de arte total (Wagner)
2.3. A herança Duchampiana
2.4. Acerca da arte global?
 
Seminário sobre Geoestética
Parte III:
3.1  A perspectiva geoestética
3.2. O acontecimento da Terra (de Benjamin a Deleuze)
3.3. Benjamin e o cinema como obra de arte global
3.4. Heidegger e o conflito arte e terra
3.5. Carl Einstein e a obra de arte metamórfica
 
 
Formas de Avaliação:
Estão em vigor duas modalidades. A avaliação contínua, que exige a
participação no seminário, com a preparação de um texto, e a entrega de um
trabalho de cerca de 10-12 paginas; a avaliação pontual, que consistirá num
teste sobre toda a matéria efectivamente dada.
 
Programa, Bibliografia, Contacto
 email: jbmaulas@gmail.com
 
 
 
 CADERNO DE TEXTOS
 Parte I:  Sobre o contemporâneo
Sessão 1. Teses de Agamben sobre o contemporâneo
 
Giorgio Agamben: «Du contemporain», Paris, Payot, 2008.
 
Sessão 2.  A ideia de constelação
 
George Otte & Lídia Volpe, “Um olhar constelar sobre o pensamento de Benjamin” in
Fragmentos, 18, 2000.
 
 
 Parte II: Da expansão das artes
 
 
Sessão 3. Do fim da arte à ideia de arte
 
Arthur Danto: «Hegel’s end of art thesis» (1999).
Stephen Houlgate, “Hegel and the "End" of Art” in The Owl of Minerva 29: 1 (1997)
 
Sessão 3. O problema da obra de arte total (Wagner)
 
Matthew Smith, “Total Stage: Wagner’s Festspielhaus” in The Total Work of Art, Routlegge,
2017
 
David Roberts, “The Will to Power as Art: The Third Reich “ in The Total Work of art in
European Modernism, Cornell UP. 2011 (apoio)
 
 
Sessão 5. A herança Duchampiana
Marcel Duchamp ­ «L’Act créatif» in Duchamp du Signe. Écrits, Paris, Flammarion,
1975
Marcel Duchamp,  Entretien avec Pierre Cabanne (apoio)
 
 
Sessão 6. Artes contemporânas ou arte global? (Belting)
 
Hans Belting: «Contemporary Art as Global Art ­ A Critical Estimate» in Hans Belting and
Andrea Buddensieg (eds.): The Global Art World, Ostfildern 2009
            Terry Smith: “Contemporary art and contemporaneity” in Critical
Inquire,                 33,  2006. (apoio)

Parte III: Seminário sobre Geoestética


 

Sessão 7. A perspectiva geoestética


                     GARY SHAPIRO ­ «Nietzsche on Geophilosophy and Geoaesthetics» in A Companion    
                to Nietzsche,    Edited by Keith Ansell Pearson, 2006, Blackwell

 
Sessão 8. O acontecimento da Terra (de Benjamin a Deleuze)
 
Walter Benjamin, “Para o Planetário” (Trad. João Barrento)

Gilles Deleuze ­ «Geophilosophie» in Qu’est-ce-que la Philosophie, Paris, Minuit, 1991
(versão portuguesa)

 
Sessão 9. Benjamin e o cinema como obra de arte global
 
Walter Benjamin: «A obra de arte na época da sua reprodutibilidade técnica» in A
modernidade, Lisboa, Assírio & Alvim (trad. João Barrento

Walter Benjamin: Anotações e Complementos ao ensaio sobre a obra de arte (in A
modernidade, Lisboa, Assírio & Alvim (trad. João Barrento)

 
Sessão 10. Heidegger e o conflito arte e terra
 
                   Martin Heidegger, “Sobre a Madona Sistina”, trad. Irene Borges Duarte, LusoSofia, 2009.

                   Martin Heidegger, A Origem da Obra de Arte, Lisboa, FCG.

 
Sessão 11. Carl Einstein e a obra de arte metamórfica
 
                   Carl Einstein, “Gestalt and concept” in OCTOBER 107, Winter 2004, pp. 169–76.

                    Georges Didi­Huberman , “‘Picture = Rupture’: Visual Experience, Form and                    
                 Symptom according to Carl Einstein” in Papers on surrealism (online) (apoio)
 
 

 
 
 
 
 

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   JBM, 2003                                                                                                                  e­mail:
jbmiranda@netcabo.pt 

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