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O PRIMEIRO REINADO

O GOVERNO DE DOM PEDRO I

 O Primeiro Reinado - 1822/1831 -


foi marcado por sérios conflitos de
interesses.
 D e um lado os que desejavam
preservar as estruturas
socioeconômicas vigentes; do
outro, D. Pedro I pretendendo
aumentar e reforçar o seu próprio
poder.
O reconhecimento externo

 Uma vez vencida a resistência interna, o Império buscou o


reconhecimento externo, apoiado pela Inglaterra.
 Os Estados Unidos (26/5/1824) foi o primeiro país a
reconhecer oficialmente a nação brasileira.
 O reconhecimento português, sob pressão inglesa, deu-se em 1825,
através do Tratado Luso-Brasileiro. Portugal concordava com a
emancipação brasileira, mediante o pagamento de uma indenização
de dois milhões de libras esterlinas
 A Inglaterra reconheceu o Brasil independente apenas em 1826. Para
tanto, exigiu a renovação dos tratados de 1810 por mais 15 anos,
garantindo aos produtos ingleses baixas taxas, além de do governo
imperial o compromisso de extinguir o tráfico negreiro, provocando
assim, reações das elites agrárias.
A ASSEMBLÉIA CONSTITUINTE DE 1823

 O primeiro ato político importante de D. Pedro I, após a coração, é a


convocação da Assembleia Constituinte, eleita no início de 1823.
 É também seu primeiro fracasso: devido a uma forte divergência entre os
deputados brasileiros e o soberano, que exigia um poder pessoal
superior ao do Legislativo e do Judiciário, a Assembleia é dissolvida em
novembro. A Constituição é outorgada pelo imperador em 1824.
 Contra essa decisão rebelam-se algumas províncias do Nordeste,
lideradas por Pernambuco. A revolta, conhecida pelo nome de
Confederação do Equador, é severamente reprimida pelas tropas
imperiais.
A CONSTITUIÇÃO DO IMPÉRIO DE 1824

 D. Pedro I nomeou um Conselho de Estado formado por 10


membros que redigiram a Constituição.
 A p ó s ser apreciada pelas Câmaras Municipais,foi
imposta em 25 de março de 1824, estabelecendo
os seguintes pontos:
- um governo monárquico unitário e hereditário.
-voto censitário (baseado na renda) e descoberto (não
secreto).
- eleições indiretas
- catolicismo como religião oficial.
- submissão da Igreja ao Estado.
-quatro poderes: Executivo, Legislativo, Judiciário e
Moderador.
A Confederação do Equador

 A Confederação do Equador foi um movimento


político ocorrido em 1824 no nordeste brasileiro.
 Começando em Pernambuco, ampliou-se
rapidamente para outras províncias da região, como
Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte.
 Confederação do Equador foi um movimento
contrário à centralização do poder imperial. Daí,
portanto, seu caráter revolucionário e, no extremo,
seu aspecto independentista com relação ao Brasil.
 A s penas impostas aos revoltosos foram severas e D.
Pedro não atendeu aos pedidos para que elas fossem
mudadas.
 F r e i Caneca foi condenado à forca, contudo,acabou
sendo fuzilado, diante da recusa do carrasco em
executar a sentença.
 Mesmo com o fim da Confederação do Equador,
ainsatisfação contra o absolutismo do Imperador
continuava e crescia cada vez mais.
Joaquim da Silva Rabelo, depois
Frei Joaquim do Amor Divino
Rabelo, mas popularmente
conhecido apenas como Frei
Caneca foi um religioso e político
brasileiro. Esteve implicado na
Revolução Pernambucana (1817)
e na Confederação do Equador
(1824).
A Guerra da Cisplatina

 A Guerra da Cisplatina foi um conflito


que ocorreu de 1825 até 1828,
envolvendo os países Brasil e
Argentina.
 Localizada na entrada do estuário do
Rio da Prata, a Província Oriental era
uma área estratégica, já que quem a
controlava tinha grande domínio
sobre a navegação em todo o rio,
acesso aos rios Paraná e Paraguai, e
via de transporte da prata andina.
 A independência do território foi um
duro golpe no governo de Dom Pedro
I.
A Questão do trono português

 E m 1826 morre Dom João VI. A questão sucessória em


Portugal torna-se problemática, os portugueses querem que
Dom Pedro I assuma o trono português.
 D o m Pedro I, porém, abdica em favor de sua filha Maria da
Glória. Mas, em 1828, D. Miguel dá um golpe de estado e se
conclama rei de Portugal.
 D o m Pedro exige que tropas brasileiras restituam o poder à
sua filha imediatamente.
 O s políticos brasileiros acusam D. Pedro de dar mais
importância aos problemas de Portugal do que aos do
Brasil.
Dona Maria II – Rainha de Portugal
O AUTORITARISMOS DE DOM PEDRO I

 Embora a Constituição de 1824 determine que o regime


vigente no país seja liberal, o governo é autoritário.
 D o m Pedro impõe sua vontade aos políticos, gerandoum
crescente conflito com os liberais.
 Preocupa também o seu excessivo envolvimento com
apolítica interna portuguesa.
 E m 1825, com a entrada e a derrota do Brasil na Guerra
da Cisplatina, a crise política se agrava.
A ABDICAÇÃO DE DOM PEDRO I
 Sua última tentativa de recuperar prestígio político é frustrada pela má
recepção que teve durante uma visita a Minas Gerais na virada de 1830
para 1831.
 A intenção era costurar um acordo com os políticos da província. No
entanto, alguns setores da elite mineira fazem questão de ligá-lo ao
assassinato de um jornalista.
 Os portugueses instalados no Rio de Janeiro promovem uma
manifestação pública em favor ao imperador.
 Isso desencadeia uma retaliação dos setores antilusitanos: é a Noite
das Garrafadas
 Dom Pedro é aconselhado por seus ministros a renunciar ao trono
brasileiro. Ele abdica em 7 de abril de 1831 e retorna a Portugal.

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