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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS

AMBIENTAIS

PPRA
JANEIRO DE 2016 Á DEZEMBRO 2016

PONTUAL
CONSTRUÇÕES E SERVIÇOS LTDA - EPP
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS PPRA 2016

SUMÁRIO

ÍTENS PÁGINA
01 – IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA E CONTRATANTE 03
02 – INTRODUÇÃO 04
03 - ESTRUTURA DO PPRA 06
04 – ESTRATÉGIA E METODOLOGIA DE AÇÃO 07
05 – FORMA DE REGISTRO 07
06 – ETAPAS DO DESENVOLVIMENTO DO PPRA 07
07 - RESPONSABILIDADES 08
08 - CRONOGRAMA 09
09 - RUÍDO 09
10 – ERGONOMIA 11
11 – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL 12
12 – PLANILHA DE RECONHECIMENTO DE RISCOS AMBIENTAIS 16
13 – EFEITOS DOS AGENTES DE RISCO NO ORGANISMO HUMANO 30
14 - PRODUTOS QUÍMICOS 32
15 – MÁ POSTURA E TRABALHO DE PÉ 33
16 – INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS 33
17 – MEDIDAS DE CONTROLE 34
18 - RECOMENDAÇÕES 35
19 – PLANO DE AÇÃO E CRONOGRAMA DO PPRA 38
20 – ANÁLISE GLOBAL 39
21 - CONCLUSÃO 39
22 – RESPONSABILIDADES TÉCNICAS 40
23- ANEXOS 41

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01 – IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA E CONTRATANTE

Empresa Contratada PONTUAL CONSTRUÇÕES E SERVIÇOS LTDA - EPP


CNPJ 14.633.736/0001-01
Endereço AVENIDA DOM JOÃO VI
Bairro / CEP PALMEIRAS / CEP 33.400-000
Cidade BELO HORIZONTE
Estado MINAS GERAIS
Nº do CNAE 41.20-4-00
Grau de Risco 3 (três)
Horário de Trabalho 07:00 ÀS 17:00 / 07:00 ÀS 16:00
Quantidade colaboradores efetivos 07 (sete) - HOMENS
Previsão total de colaboradores 20 (vinte um)
Telefone: (31) 3374-2611 (31) 9 8813-4270

Empresa Contratante VETOR NORTE 3 EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS SPE LTDA.


CNPJ 17.201.924/0002-30
CEI 6001395911/72
Endereço AVENIDA MONTEIRO LOBATO Nº 1510
Bairro / CEP VARGEM DO LOBO
Cidade LAGOA SANTA
Estado MINAS GERAIS
Nº do CNAE 41.10-7-00
Grau de Risco 3 (três)
Horário de Trabalho 07:00 ÀS 17:00 / 07:00 ÀS 16:00

Atividades Principais

 Serviços especializados para construção

 Obras de acabamento geral da construção

 Obras de fundações

 Obras alvenaria

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02 - INTRODUÇÃO

O artigo 189 da C.L.T. (Consolidação das Leis Trabalhistas) define insalubridade com sendo
todas as atividades ou operações que, por sua natureza ou métodos de trabalho, exponham os
empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e
da intensidade do agente e do tempo de exposição aos seus efeitos.
O artigo 190 da C.L.T. atribui ao Ministério do Trabalho a adoção de normas sobre os critérios
de caracterização da insalubridade, os limites de tolerância aos agentes agressivos, meios de proteção
e o tempo máximo de exposição do trabalhador a estes agentes. Considerando a Portaria n.º 25 de
29/12/94, o Secretário de Segurança e Saúde no Trabalho aprovou a Norma Regulamentadora n.º 9
(NR-9), a qual estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação, por parte de todos os
empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de
Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA. Este programa é parte integrante do conjunto mais amplo das
iniciativas da empresa no campo de preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores,
devendo estar articulado com o disposto nas demais NR’s, em especial com o Programa de Controle
Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO previsto na NR-7. As providências para melhoria das condições
ambientais ocupacionais deverão ter metas mais amplas que as de atender a legislação. Manter os
valores dentro dos limites de tolerância será insuficiente para o bem estar do trabalhador.
Este trabalho foi realizado por solicitação da PONTUAL CONSTRUÇÕES E SERVIÇOS LTDA - EPP,
será avaliado de riscos físicos, químicos, biológicos de acordo com a NR-9, também vai ser levantados
outros riscos passiveis o ergonômicos e o de acidentes, objetivo é implementar o Programa de
Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA). Este relatório visará, também, sugerir medidas de controle
que a empresa poderá utilizar, ou adotar de acordo com suas alternativas, adequando-as à sua
realidade. A Higiene do trabalho é encarada por muitos como a área onde se unem e completam-se
mutuamente a Medicina do Trabalho e a Segurança do Trabalho, que passam a atuar com um único
objetivo comum: prevenir os danos à saúde do trabalhador decorrentes das condições de trabalho.
Higiene do trabalho é uma ciência e a arte devotada ao reconhecimento, avaliação e controle dos risco
profissionais.

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São fatores ambientais ou inerentes às próprias atividades, que podem ocasionar alterações na
saúde, conforto ou eficiência do trabalhador. Percebe-se então que o conceito vai além da saúde do
trabalhador, incluindo aspectos de bem estar e produtividade que, merecem destaque.
Médicos do Trabalho, Engenheiros do Trabalho e Técnicos de Segurança do Trabalho devem
exercer suas atividades em equipe e dentro de um espírito de cooperação mútua para que o objetivo
comum seja alcançado. Os riscos profissionais decorrem das condições precárias, inerentes ao
ambiente ou ao próprio processo operacional das diversas atividades profissionais. Essas condições
inseguras no trabalho são capazes de afetar a saúde, a segurança e o bem estar do trabalhador.
Riscos de Operação, relativos ao processo operacional como: pisos escorregadios,
empilhamento precário, máquinas desprotegidas, etc. Riscos de Ambiente, relativos ao ambiente de
trabalho como: a presença de gases e vapores tóxicos, poeiras, o ruído e o calor intensos etc. Os
fatores que dão origem às doenças do trabalho são chamados agentes ambientais e podem ser
classificados segundo a sua natureza e forma com que atuam no organismo humano, ou seja: Agentes
Físicos; Agentes Químicos; Agentes Biológicos e outros passíveis como Agentes Ergonômicos e de
acidentes.
A ocorrência de doenças do trabalho originadas por agentes ambientais dependerá de sua
natureza e intensidade. Quanto ao indivíduo, de sua susceptibilidade ao agente, e, quanto à atividade
profissional, das características como duração do processo e do tempo de exposição.

A NR-9 considera como riscos ambientais os agentes:

Agentes Físicos: Ruído, Vibração, Temperaturas Extremas, Pressões Anormais, Radiações Ionizantes e
Radiações Não-Ionizantes.
Agentes Químicos: Compostos ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratória,
nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade
de exposição, possam ter contato ou ser absorvidos pelo organismo através da pele ou por ingestão.
Podem ser encontrados tanto na forma sólida como líquida ou gasosa.

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Agentes Biológicos: São microorganismos causadores de doenças, com os quais pode o trabalhador
entrar em contato, no exercício de diversas atividades profissionais. Vírus, bactérias, parasitas, fungos,
bacilos são exemplos de microorganismos, aos quais, ficam expostos médicos, enfermeiros,
funcionários de hospitais, sanatórios e laboratórios de análise biológica, lixeiros, açougueiros,
lavradores, tratadores de gado, trabalhadores de curtume e estações de tratamento de esgoto, etc.

Outros riscos passíveis a serem levantados:

Agentes Ergonômicos: São aqueles relacionados com fatores fisiológicos e psicológicos inerentes à
execução das atividades profissionais. Estes fatores podem produzir alterações no organismo e no
estado emocional dos trabalhadores, comprometendo a saúde, segurança e produtividade. Entre os
principais fatores incluem se a monotonia, a posição, o ritmo de trabalho, a fadiga, a preocupação,
trabalhos repetitivos, etc. Hoje considera-se também como agente ergonômico, outros fatores como,
as condições térmicas e de iluminação dos ambientes de trabalho. O ajustamento mútuo do homem e
seu trabalho obtêm-se através de medidas como a modernização e higienização dos ambientes de
trabalho, a modificação de processos, adoção de ritmos e posições adequadas de trabalho, a
assistência médico-psicológica ao empregado. Riscos de Acidentes: Maquinas e equipamentos sem
proteção, ferramentas inadequadas ou defeituosas, iluminação inadequada, arranjo físico inadequado,
eletricidade, animais peçonhentos, armazenamento inadequado, eletricidade exposta.

03 - ESTRUTURA DO PPRA
Metas:
Visa a preservação da saúde e a integridade física e mental do funcionário através da conscientização
dos riscos do ambiente de trabalho, utilizando programas de inspeções de segurança, treinamentos,
avaliações e divulgações do PPRA, monitoramento ambiental e medidas de controle.

Prioridades:

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A prioridade deverá ser para aqueles agentes que são considerados insalubres conforme inspeção e
levantamento qualitativo e tempo de exposição; em seguida, para aqueles que apresentarem o maior
número de trabalhadores expostos ao risco, o que será avaliado após análises quantitativas, consultas
e reuniões entre funcionários e empregador.

04 - ESTRATÉGIA E METODOLOGIA DE AÇÃO

Sempre que necessário e pelo menos uma vez ao ano, deverá ser efetuada uma análise global do
Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, PPRA. Este procedimento objetiva solucionar os casos
mais graves e a programação de futuras intervenções. De posse do programa de inspeção de
segurança, o responsável deverá visitar cada área da empresa, coletando informações do ambiente e
dos funcionários e reunindo com a chefia a fim de sanar as anormalidades. (Será colocada em Anexo
análise global do programa, para atendimento às exigências legais).
05 - FORMA DE REGISTRO
Cada área terá uma ficha técnica de segurança com o cadastro dos riscos e descrição dos serviços a
serem realizados.
06 - ETAPAS DO DESENVOLVIMENTO DO PPRA

Antecipação: Envolve a análise de projetos de novas instalações, métodos ou processos de trabalho


ou, ainda, de modificação dos já existentes, visando identificar os riscos potenciais e introduzir
medidas de proteção para sua redução ou eliminação.
Reconhecimento: O reconhecimento deverá conter os seguintes itens quando aplicáveis:
1. Identificação do risco;
2. Localização;
3. Meios de propagação e trajetória dos agentes de risco;
4. Identificação da função e número de trabalhadores expostos;
5. Caracterização do tipo de atividade e do tipo de exposição;
6. Identificação de casos já existentes na empresa de comprometimento à saúde;
7. Medidas de controle já existentes.

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Os dados acima serão fornecidos abaixo, sob a forma de tabelas.


Medidas de Controle: Deverá ser priorizada para eliminação, minimização ou controle os riscos
ambientais que se enquadrarem nas seguintes situações:
1. Riscos potenciais à saúde;
2. Riscos evidentes à saúde;
3. Quando os resultados quantitativos das exposições dos trabalhadores excedem os valores dos
limites previstos na NR-15, os adotados pela American Conference off Governamental Industrial
Hygienists, ACGIH, ou aqueles que venham ser estabelecidos em negociação coletiva do trabalho,
(desde que mais rigorosos que os critérios técnicos-legais estabelecidos);
4. Quando, através do controle médico da saúde, ficar caracterizado o nexo causal entre danos
observados na saúde dos trabalhadores e a situação de trabalho a qual estão expostos.
Níveis de Ação: Considera-se Nível de Ação Ruído de 80 dB (A), os valores acima dos quais devem ser
iniciadas ações preventivas, de forma a minimizar a probabilidade de que as exposições aos agentes de
riscos ambientais ultrapassem os limites de exposição especificados na NR-15 de 85 dB (A).
Monitoramento: Deve ser realizada uma avaliação sistemática e repetitiva da exposição a um dado
risco, visando à introdução ou modificação das medidas de controle, sempre que necessárias.
Registro de dados: O empregador ou instituição deverá manter registro de dados de forma a constituir
um histórico técnico e administrativo do desenvolvimento do PPRA. Estes dados devem ser mantidos
por no mínimo de 20 anos. O registro de dados deve estar disponível, a qualquer momento, aos
trabalhadores interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes.

07 - RESPONSABILIDADES
Do Empregador:
Implementar, assegurar e estabelecer o cumprimento do PPRA, como atividade permanente da
empresa ou instituição.
Do Trabalhador:
1. Colaborar e participar na implantação e execução do PPRA;
2. Seguir as orientações recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA;

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3. Informar ao seu superior hierárquico direto ocorrências que, a seu julgamento, possam implicar
riscos à saúde dos trabalhadores.
08 – CRONOGRAMA

Elaborado em forma de planilha contendo os seguintes dados:


1. Tipo de Risco;
2. Área;
3. Medidas de Controle;
4. Calendário para realização do(s) serviço(s) (espaço a ser preenchido pela empresa após definição
das prioridades).
09 - RUÍDO

NR-15Anexos 01 e 02 / Portaria n.º 3.214 do MTE. “Fenômeno físico que, no caso da Acústica, indica
uma mistura de sons cujas freqüências não seguem nenhuma lei precisa. É freqüente encontrar
“ruído” sendo utilizado como sinônimo de barulho, no sentido de som indesejável. A esse respeito,
deve ser lembrado que barulho, além do fenômeno físico, inclui componentes subjetivos da percepção
sonora”. “Além da audição, outras funções e órgãos tais como sistema cardiovascular, sistema
endócrino etc., poderão ser afetados pelos excessivos níveis de ruído, além de reações de
irritabilidade, ansiedade e sensação de desconforto, tendo como conseqüência a perda de
produtividade e qualidade do trabalho, em razão da dificuldade nas comunicações e erros na
interpretação das mensagens”. Os Anexos 1 e 2, NR-15 da Portaria n.º 3.214/78 do Ministério do
Trabalho, estabelecem a insalubridade pelo critério quantitativo, ou seja, a caracterização ocorrerá
quando os tempos de exposição aos níveis de ruído ultrapassarem os Limites de Tolerância
estabelecidos.
Nos aspectos dos tipos e da caracterização, na avaliação, o ruído classifica se como:
Contínuo: apresenta flutuações do nível de pressão acústicas tão pequenas, que podem ser
desprezadas dentro do período de observação.
Intermitente: aquele cujo nível de pressão acústica cai ao valor de fundo (ruído de fundo) várias vezes
durante o período de observação, desde que o tempo em que o nível se mantenha com valor
constante diferente daquele do ambiente, seja da ordem de grandeza de 01 segundo ou mais.

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Impacto: aquele que apresenta picos de energia acústica de duração inferior a 01 segundo, a
intervalos superiores a 01 segundo, como são os ruídos produzidos por prensas.

Nível Equivalente (LEQ / LAVG): o método é ponderado sobre o período de medição, que pode ser
considerado como o nível de pressão sonora contínuo, em regime permanente, que apresentaria a
mesma energia acústica total que o ruído real flutuante, ao mesmo período de tempo.

Quadro de Limites de Tolerância para ruído contínuo ou intermitente*

NÍVEL DE RUÍDO MÁXIMA EXPOSIÇÃO NÍVEL DE RUÍDO MÁXIMA EXPOSIÇÃO


dB(A) DIÁRIA PERMISSÍVEL dB(A) DIÁRIA PERMISSÍVEL

85 8 horas 98 1 hora e 15 minutos


86 7 horas 100 1 hora
87 6 horas 102 45 minutos
88 5 horas 104 35 minutos
89 4 horas e 30 minutos 105 30 minutos
90 4 horas 106 25 minutos
91 3 horas e 30 minutos 108 20 minutos
92 3 horas 110 15 minutos
93 2 horas e 40 minutos 112 10 minutos
94 2 horas e 15 minutos 114 08 minutos
95 2 horas 115 07 minutos
96 1 hora e 45 minutos
(*) As atividades ou operações que exponham os trabalhadores a níveis de ruído contínuo ou
intermitente, superiores a 115 dB(A), sem a proteção adequada, oferecerão risco grave e iminente.
Os tempos de exposição aos níveis de ruído não devem exceder os L.T. fixados no quadro acima.
Nota: De acordo com a NR-17 - Ergonomia. Nos locais de trabalho onde são encontradas atividades
que exijam solicitação intelectual e atenção constantes, salas de desenvolvimento de análise de

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contratos, dentre outros, o nível de ruído aceitável do ponto de vista de conforto, será de até
65dB(A). (De acordo com a NBR 10152 - Níveis de ruído para conforto acústico)

10 – ERGONOMIA

NR-17 / Portaria n.º 3.214 do MTE. Levantamento manual de pesos: Evitar erguer a caixa
abruptamente ou de maneira inadequada (se houver treinamento através de condicionamento e
prática a tarefa é realizada sem esforço ou danos e, portanto, sem dor).
 Requer que a mente e o corpo estejam orientados quanto ao tamanho e peso do objeto,
distância em que o objeto deve ser erguido e onde o objeto deve ser colocado (mente
orientada).
 Estar sempre atento ao realizar o movimento.
 Posicionar-se próximo à carga, com os pés abertos para manter o equilíbrio. (Pés abertos na
mesma proporção dos ombros).
 Não forçar as costas para levantar a carga, a força deve ser feita pelas pernas que elevarão o
corpo. (Não dobrar as costas, somente as pernas)
 Não segurar a carga na perna ou joelho.
 Erguer a carga diretamente em frente e próximo ao corpo.
 Não manter as pernas fixas no chão e virar o corpo com a carga.
 Não correr com a carga.
 Verificar se a carga possui rebarbas, se há necessidade de usar luvas.
 Observar sempre a colocação das mãos.
 Verificar se a carga vai atrapalhar sua visão.
 O peso máximo que um empregado pode levantar individualmente é de 40 Kg (quarenta
quilogramas), ressaltadas as disposições especiais relativas ao trabalho do menor e da mulher
(seção XIV, capítulo V da CLT).
 O peso máximo para transporte e descarga individual, realizado manualmente, é de 60 KG
(sessenta quilogramas), (NR-18. 18.2.9 e 18.2.10).

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11 - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

NR-6 / Portaria n.º 3.214 do MTE. Para fim de aplicação desta Norma Regulamentadora - NR,
considera se Equipamento de Proteção Individual - EPI, todo dispositivo ou produto, de uso individual
utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a
saúde no trabalho. O equipamento de proteção individual, de fabricação nacional ou importada, só
poderá ser posto à venda ou utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação - CA, expedido pelo
órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho do Ministério do Trabalho e
Emprego. A especificação, uso e controle dos Equipamentos de Proteção Individual – EPI deverão estar
em conformidade com a NR-6 da Portaria 3214/78 do MTE. Todos os empregados deverão ser:
 Treinados sobre o uso correto, guarda e conservação dos mesmos.
 A empresa deverá fornecer aos empregados apenas EPI's portadores de Certificado de
Aprovação – CA.
 A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao
risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias:
a) Sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de
acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho;
b) Enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas;
c) Para atender a situações de emergência. A empresa deverá controlar a entrega de EPI aos
empregados através de FICHA INDIVIDUAL DE EPI’s, onde será anotado o tipo de EPI:
 Marca;
 Modelo;
 CA (Certificado de aprovação);
 Data de entrega e devolução do EPI;
 O empregado deve assinar o recebimento.
Na medida em que as fichas forem sendo totalmente preenchidas, as mesmas deverão ser arquivadas
no dossiê / pasta do empregado.

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Cabe ao empregador quanto ao EPI:


a) Adquirir o adequado ao risco de cada atividade;
b) Tornar obrigatório o seu uso;
c) Fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente em matéria de
segurança e saúde no trabalho;
d) Orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação;
e) Substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;
f) Responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica;
g) Comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada.

Cabe ao empregado quanto ao EPI:


a) Usá-lo apenas para a finalidade a que se destina;
b) Responsabilizar-se por sua guarda e conservação;
c) Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso;
d) Cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado. Após o desligamento do
empregado, a ficha de controle de entrega de EPI’s deverá ser arquivada juntamente com o
prontuário do funcionário na sede da empresa, visando à comprovação da entrega / treinamento /
uso dos mesmos.
EPI’s de uso Permanente: Tais equipamentos são empregados, rotineiramente, quando o
trabalhador se expõe diretamente a fatores agressivos que não são controláveis por outros meios
técnicos de segurança.
EPI’s de uso Eventual: Tais equipamentos são empregados, em casos de emergência, ou seja,
quando a rotina do trabalho é quebrada por qualquer anormalidade e se torna necessário o uso
de proteção complementar temporária pelos trabalhadores envolvidos.

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PRAZOS MÉDIOS SUGERIDOS PARA SUBSTITUIÇÃO DOS EPI´S (CONSIDERAR SOMENTE SE A


EMPRESA FAZER USO DOS MESMOS).
Luvas de PVC, látex, neopreme ou hexanol........................................02 (dois) meses;
Luvas de Raspa, Vaqueta.....................................................................06 (seis) meses;
Óculos de Segurança, soldador, maçariqueiro...................................06 (seis) meses;
Avental de PVC....................................................................................06 (seis) meses;
Avental de Raspa com ou sem mangas...............................................06 (seis) meses;
Perneira de Raspa................................................................................06 (seis) meses;
Respirador descartável.........................................................................01 à 15 dias;
Filtro para Máscara Química................................................................01 (um) mês;
Creme Protetor para as mãos (200 gramas)........................................01 (um) mês;
Botina em couro com ou sem
biqueira de aço, calçado de segurança................................................12 (doze) meses;
Botas, Galochas em PVC.....................................................................06 (seis) meses;
Protetor Auricular Tipo Plug.................................................................02 (dois) meses;
Protetor Auricular Tipo Concha............................................................06 (seis) meses;
Capacete..............................................................................................02(dois) anos;
Uniforme Operacional..........................................................................06 (seis) meses;
Nas observações sobre os PRAZOS MÉDIOS SUGERIDOS PARA SUBSTITUIÇÃO DOS EPI´S, deve-se levar
em consideração que o bom armazenamento, a correta utilização e a higienização dos EPI´s tem
influência direta na durabilidade dos mesmos.
Observações: Caso a empresa utilize Serviços de Terceiros, deve exigir destes, o uso efetivo e
adequado dos equipamentos de proteção individual cabíveis. Esta obrigação deverá ser explicitada no
contrato.

Ficha de controle de EPI:


 A ficha de controle de EPI deverá ser datada e assinada no local especificado pelo próprio
empregado, no momento da entrega do EPI;
 A reposição de qualquer EPI, bem como as devoluções deverão ser registradas/acompanhadas
pelo funcionário, por mais simples que seja o EPI.

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 A empresa deverá atentar para a assinatura do funcionário no termo de responsabilidade


(frente da ficha) na entrada inicial de EPI e da colocação do número do CA no local próprio, de
forma a resguardar a Empresa em casos de perícias judiciais de insalubridade.
 Deverá também manter cópia original do CA – Certificado de Aprovação, para que seja feito o
controle efetivo da validade bem como da aplicabilidade do mesmo. (Modelo da ficha de
“Controle Interno de Equipamentos de Proteção Individual” para atendimento às exigências
legais segue em anexo).

C I P A (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes)

NR-5 / Portaria n.º 3.214 do MTE. A NR-5, da Portaria n.º 3.214/78, atualizada pela Portaria n.º 25 de
29/12/94, do Ministério do Trabalho, estabelece que:
“As empresas privadas e públicas e os órgãos governamentais que possuam empregados regidos pela
Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, ficam obrigados a organizar e manter em funcionamento, por
estabelecimento, uma Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA.
A formação da CIPA segue, em parte, os mesmos critérios adotados para formação do SESMT, quais
sejam: a) Graduação do risco da atividade principal;
b) Número total de empregados do estabelecimento;
c) Ser composta de representantes do empregador e dos empregados, de acordo com as proporções
mínimas estabelecidas no Quadro 1 desta NR.
Obs.:
A CIPA, conforme item 9.2.2.1, da NR-9 - Portaria n.º 25 de 29/12/94, do Ministério do Trabalho, deve
ter acesso a este documento, para discussão em reunião, anexando sua cópia no Livro de Atas, no caso
da empresa não tiver obrigatoriedade de ter a CIPA apresentar este documento para o Designado,
anexar sua cópia no livro de ata. A empresa descrita neste programa não há necessidade e
obrigatoriedade de ter a CIPA – (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes).

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12 - PLANILHA DE RECONHECIMENTO DE RISCOS AMBIENTAIS

Além das vistorias realizadas no ambiente de trabalho, as informações contidas nesse reconhecimento
de riscos ambientais, no que se trata a funções, setores, serviços desenvolvidos pelos colaboradores e
outras informações correlatas para o desenvolvimento desse programa foram prestados por:
Wederson Henrique.
Com base na legislação vigente e normas técnicas inerentes à elaboração, implantação e
implementação das ações do PPRA serão consideradas:

 ANTECIPAÇÃO
A Antecipação dos riscos ambientais será efetuada sempre através da avaliação e estudo de todas as
modificações e novos projetos que venham a ocorrer no ambiente de trabalho. Esta avaliação ou
reavaliação deverá ser feita com enfoque nos riscos ocupacionais. O responsável da empresa deverá
assegurar que toda modificação e/ou novo projeto, ou mudança de processo empresarial a ser
implantado seja avaliado preliminarmente com relação aos riscos potencialmente presentes.

 RECONHECIMENTO
O reconhecimento e identificação dos riscos ambientais, nas revisões, requererão a aplicação de
metodologia capaz de identificar desvios e ajude a sistematizar os riscos no ambiente de trabalho e
determinar como resultado as prioridades de controle ambiental do ponto de vista técnico.

 RELAÇÃO AMBIENTE DE TRABALHO X RISCOS AMBIENTAIS


Avaliar e estudar o ambiente de trabalho, junto com a descrição do processo operacional para se
identificar as possíveis operações unitárias e os locais com potencial de exposição crítica de caráter
permanente.

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 FORÇA DE TRABALHO
Tem o objetivo de estudar como os trabalhadores se relacionam com o processo industrial e com os
agentes presentes neste processo, quais são as atividades executadas por essas pessoas, com qual
freqüência e duração.
 AGENTES DE RISCO PRESENTES NO AMBIENTE DE TRABALHO
Identificar de forma freqüente e com detalhes as características toxicológicas, se for o caso e as
conseqüências sobre exposição associada a cada um dos agentes presentes no ambiente de trabalho.
Buscar a caracterização dos três elementos do reconhecimento, “o trabalhador”, “o agente” e “o
ambiente”, que são agrupados os empregados de acordo com a homogeneidade de exposição, para
depois ser realizada a análise qualitativa e a priorização de ações e/ou avaliações, seguindo os
seguintes procedimentos:
 ANÁLISE QUALITATIVA E PRIORIZAÇÃO
A priorização dos riscos identificada determina a necessidade das avaliações quantitativas de agentes
no ambiente de trabalho e das medidas de controle de exposição ambiental, que é resultado do
trabalho referido no item anterior e também estará descrita em cada relatório anual de identificação,
antecipação, reconhecimento e avaliação qualitativa de risco.
 QUANTIFICAÇÃO DE RISCOS
O relatório anual de Identificação, antecipação, reconhecimento e avaliação qualitativa de riscos
deverá mostrar quais agentes, situação, tarefas e/ou grupos que necessitam de avaliação
quantitativa. A metodologia utilizada nesta avaliação, os equipamentos e os resultados e julgamentos
destes, serão registrados no relatório anual de avaliação quantitativa de riscos.

 IDENTIFICAÇÃO DE GHE – GRUPOS HOMOGENEO DE EXPOSIÇÃO


Definiu-se neste PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS – PPRA os GHE Grupos
Homogêneo de Exposição, que servirá de critério para o monitoramento biológico a ser realizado no
PCMSO.

PONTUAL CONSTRUÇÕES E SERVIÇOS LTDA-EPP Página 17


PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS PPRA 2016

PLANILHA DE RECONHECIMENTO DOS RISCOS

SETOR DE TRABALHO: TURNO DE TRABALHO JORNADA DE TRABALHO Funcionários:


Construção Civil Diurno 44 horas/Semanais 06

Masculino Feminino Total Previsão Máxima LOCAL:


06 00 06 09 Obra/ Vetor Norte
FUNÇÃO: Pedreiro

ATIVIDADE:
Organizar e preparar o local de trabalho na obra; construir fundações e estruturas de alvenaria; realizar escavações
manuais; realizar concretagem de superfícies e assentamento de materiais diversos, acabamento e revestimentos
gerais.

DESCRIÇÃO DO AMBIENTE:
Trabalho realizado a céu aberto e ambientes fechados.

REQUISITOS/HABILIDADES DA FUNÇÃO:
Possuir experiência comprovada no desenvolvimento das atividades relacionadas à função de pedreiro,
treinamento de NR-12

RISCOS AMBIENTAIS EXISTENTES

Risco Físico
Fonte / Causa: Máquinas e equipamentos em funcionamento no canteiro de
Agente : Ruído
obras
Intensidade: A avaliar Tipo exposição: Habitual e intermitente
Via propagação: Aérea Via Absorção: Via aparelho auditivo
Medidas de Controle Existente: Uso de EPI’s específico à função
Risco Físico
Agente: Radiação Fonte / Causa: Realização do trabalho a céu aberto, estando
ultravioleta exposto aos raios solares
Intensidade: A avaliar Tipo exposição: Habitual e intermitente
Via propagação: Radiação Via Absorção: Via cutânea e ocular
Medidas de Controle Existente: Uso de EPI’s específico à função
Risco Químicos
Fonte / Causa: Exposição a poeira do ambiente no processo de
Agente: Poeira não fibrogênica
construção da obra
Intensidade: a avaliar Tipo exposição: Habitual e intermitente
Via propagação: Ar / Pele Via Absorção: Respiratória / Cutânea
Medidas de Controle Existente: Utilização contínua de EPI’s específicos a função.

PONTUAL CONSTRUÇÕES E SERVIÇOS LTDA-EPP Página 18


PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS PPRA 2016

Risco Químicos
Fonte / Causa: Contato e manuseio do produto na
Agente: Cimento
concretagem e assentamento
Intensidade: a avaliar Tipo exposição: Habitual e intermitente
Via propagação: Ar / Pele Via Absorção: Respiratória / Cutânea
Medidas de Controle Existente: Utilização contínua de EPI’s específicos a função.
Risco Acidentes
Agente Projeção de partículas nos olhos, Fonte / Causa: Trabalho “in loco”, locomoção durante as
queda de material sobre membros atividades, trabalhos em áreas abertas
Intensidade: N/A Tipo exposição: Habitual
Via propagação N/A Via Absorção: N/A
Possíveis danos à saúde: lesões nos olhos

Medidas de Controle Recomendadas:


EPI: protetor auricular tipo plug; capacete de segurança com jugular; óculos de proteção de lentes incolor; mascara
semifacial sem manutenção PFF2, luva de raspa, de vaqueta ou nitrilon e calçado de segurança com biqueira , bota
de PVC.
Radiação ultravioleta: protetor solar e óculos de lentes escuras.
EPC: Sinalização e isolamento da área de trabalho através de cones, fitas zebradas e cerquites e umidificação do
ambiente de trabalho.

MEDIDAS DE PREVENÇÃO:
Realizar exames médicos previsto no PCMSO e treinamento admissional para execução de atividades com
segurança.

RUÍDO: A avaliação quantitativa de ruído será realizada conforme cronograma de ações do PPRA na página 38.
Entretanto, recomenda-se manter o uso do protetor auditivo tipo plug como medida de proteção.

RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA:
Segundo a Portaria 3214/78, NR-15, item 15.4, anexo 7 (radiação ultravioleta), o agente de risco está sob controle,
desde que sejam utilizados os EPI’s (protetor solar e óculos de lentes escuras) adequados a este tipo de exposição.

POEIRA NÃO FIBROGÊNICA:


o agente está controlado, desde que sejam usados os EPI’s (mascara semifacial sem manutenção PFF2) indicados
para a função.

CIMENTO: o agente está controlado, desde que sejam usados os EPI’s (mascara semifacial sem manutenção PFF2 e
luva de raspa, de vaqueta ou nitrilon) indicados para a função.

DADOS EXISTENTES NA EMPRESA, INDICATIVOS DE POSSÍVEL COMPROMETIMENTO DA SAÚDE DECORRENTE DO


TRABALHO:
Não há registro de ocorrência.

POSSÍVEIS DANOS À SAÚDE RELACIONADA AOS RISCOS IDENTIFICADOS, DISPONÍVEIS NA LITERATURA TÉCNICA:
RUÍDO: zumbido nos ouvidos; stress; nervosismo e perda auditiva;
RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA: vermelhidão, queimadura e câncer de pele;
POEIRA NÃO FIBROGÊNICA: doenças pulmonares e alergias;
CIMENTO: dermatites; alergias e ressecamento de pele.

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS PPRA 2016

PLANILHA DE RECONHECIMENTO DOS RISCOS

SETOR DE TRABALHO: TURNO DE TRABALHO JORNADA DE TRABALHO Funcionários:


Construção Civil Diurno 44 horas/Semanais 01

Masculino Feminino Total Previsão Máxima LOCAL:


01 00 01 03 Obra/ Vetor Norte
FUNÇÃO: Servente

ATIVIDADE:
Ddemolir edificações de concreto, de alvenaria e outras estruturas; preparar canteiros de obras, limpando a área e
compactando solos; realizar escavações manuais e preparar massa de concreto e outros materiais.

DESCRIÇÃO DO AMBIENTE:
Trabalho realizado a céu aberto e ambientes fechados.

REQUISITOS/HABILIDADES DA FUNÇÃO:
Possuir experiência no desenvolvimento das atividades relacionadas à função de servente em obras.

RISCOS AMBIENTAIS EXISTENTES

Risco Físico
Fonte / Causa: Máquinas e equipamentos em funcionamento no canteiro de
Agente : Ruído
obras
Intensidade: A avaliar Tipo exposição: Habitual e intermitente
Via propagação: Aérea Via Absorção: Via aparelho auditivo
Medidas de Controle Existente: Uso de EPI’s específico à função
Risco Físico
Agente: Radiação Fonte / Causa: Realização do trabalho a céu aberto, estando
ultravioleta exposto aos raios solares
Intensidade: A avaliar Tipo exposição: Habitual e intermitente
Via propagação: Radiação Via Absorção: Via cutânea e ocular
Medidas de Controle Existente: Uso de EPI’s específico à função
Risco Químicos
Fonte / Causa: Exposição a poeira do ambiente no processo de
Agente: Poeira não fibrogênica
construção da obra
Intensidade: a avaliar Tipo exposição: Habitual e intermitente
Via propagação: Ar / Pele Via Absorção: Respiratória / Cutânea
Medidas de Controle Existente: Utilização contínua de EPI’s específicos a função.

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS PPRA 2016

Risco Químicos
Fonte / Causa: Contato e manuseio do produto na
Agente: Cimento
concretagem e assentamento
Intensidade: a avaliar Tipo exposição: Habitual e intermitente
Via propagação: Ar / Pele Via Absorção: Respiratória / Cutânea
Medidas de Controle Existente: Utilização contínua de EPI’s específicos a função.
Risco Acidentes
Agente Projeção de partículas nos olhos, Fonte / Causa: Trabalho “in loco”, locomoção durante as
queda de material sobre membros atividades, trabalhos em áreas abertas
Intensidade: N/A Tipo exposição: Habitual
Via propagação N/A Via Absorção: N/A
Possíveis danos à saúde: lesões nos olhos

Medidas de Controle Recomendadas:


EPI: protetor auricular tipo plug; capacete de segurança com jugular; óculos de proteção de lentes incolor; mascara
semifacial sem manutenção PFF2, luva de raspa, de vaqueta ou nitrilon e calçado de segurança com biqueira , bota
de PVC.
Radiação ultravioleta: protetor solar e óculos de lentes escuras.
EPC: Sinalização e isolamento da área de trabalho através de cones, fitas zebradas e cerquites e umidificação do
ambiente de trabalho.

MEDIDAS DE PREVENÇÃO:
Realizar exames médicos previsto no PCMSO e treinamento admissional para execução de atividades com
segurança.

RUÍDO: A avaliação quantitativa de ruído será realizada conforme cronograma de ações do PPRA na página 38.
Entretanto, recomenda-se manter o uso do protetor auditivo tipo plug como medida de proteção.

RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA:
Segundo a Portaria 3214/78, NR-15, item 15.4, anexo 7 (radiação ultravioleta), o agente de risco está sob controle,
desde que sejam utilizados os EPI’s (protetor solar e óculos de lentes escuras) adequados a este tipo de exposição.

POEIRA NÃO FIBROGÊNICA:


o agente está controlado, desde que sejam usados os EPI’s (mascara semifacial sem manutenção PFF2) indicados
para a função.

CIMENTO: o agente está controlado, desde que sejam usados os EPI’s (mascara semifacial sem manutenção PFF2 e
luva de raspa, de vaqueta ou nitrilon) indicados para a função.

DADOS EXISTENTES NA EMPRESA, INDICATIVOS DE POSSÍVEL COMPROMETIMENTO DA SAÚDE DECORRENTE DO


TRABALHO:
Não há registro de ocorrência.

POSSÍVEIS DANOS À SAÚDE RELACIONADA AOS RISCOS IDENTIFICADOS, DISPONÍVEIS NA LITERATURA TÉCNICA:
RUÍDO: zumbido nos ouvidos; stress; nervosismo e perda auditiva;
RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA: vermelhidão, queimadura e câncer de pele;
POEIRA NÃO FIBROGÊNICA: doenças pulmonares e alergias;
CIMENTO: dermatites; alergias e ressecamento de pele.

PONTUAL CONSTRUÇÕES E SERVIÇOS LTDA-EPP Página 21


PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS PPRA 2016

PLANILHA DE RECONHECIMENTO DOS RISCOS

SETOR DE TRABALHO: TURNO DE TRABALHO JORNADA DE TRABALHO Funcionários:


Construção Civil Diurno 44 horas/Semanais 00

Masculino Feminino Total Previsão Máxima LOCAL:


00 00 00 03 Obra/ Vetor Norte
FUNÇÃO: Carpinteiro

ATIVIDADE:
Planejam trabalhos de carpintaria, preparam canteiro de obras e montam fôrmas metálicas. Confeccionam fôrmas
de madeira e forro de laje (painéis), constroem andaimes e proteção de madeira e estruturas de madeira para
telhado. Escoram lajes de pontes, viadutos e grandes vãos. Montam portas e esquadrias. Finalizam serviços tais
como desmonte de andaimes, limpeza e lubrificação de fôrmas metálicas, seleção de materiais reutilizáveis,
armazenamento de peças e equipamentos.

DESCRIÇÃO DO AMBIENTE:
Área de construção, na parte interna e externa dos apartamentos

REQUISITOS/HABILIDADES DA FUNÇÃO:
Possuir experiência comprovada no desenvolvimento das atividades relacionadas à função de carpinteiro e
treinamento NR-12 e de Operador de Serra Circular de bancada e manual. Em caso de trabalho em altura NR-35

RISCOS AMBIENTAIS EXISTENTES

Risco Físico
Fonte / Causa: Máquinas e equipamentos em funcionamento no canteiro de
Agente : Ruído
obras
Intensidade: A avaliar Tipo exposição: Habitual e intermitente
Via propagação: Aérea Via Absorção: Via aparelho auditivo
Medidas de Controle Existente: Uso de EPI’s específico à função
Risco Físico
Agente: Radiação Fonte / Causa: Realização do trabalho a céu aberto, estando
ultravioleta exposto aos raios solares
Intensidade: A avaliar Tipo exposição: Habitual e intermitente
Via propagação: Radiação Via Absorção: Via cutânea e ocular
Medidas de Controle Existente: Uso de EPI’s específico à função
Risco Químicos
Agente: Poeira não Fonte / Causa: Exposição a poeira do ambiente no processo de construção da
fibrogênica obra
Intensidade: a avaliar Tipo exposição: Habitual e intermitente
Via propagação: Ar / Pele Via Absorção: Respiratória / Cutânea
Medidas de Controle Existente: Utilização contínua de EPI’s específicos a função.

PONTUAL CONSTRUÇÕES E SERVIÇOS LTDA-EPP Página 22


PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS PPRA 2016

Risco Acidentes
Agente Projeção de partículas nos olhos,
Fonte / Causa: Trabalho “in loco”, locomoção durante as
queda de material sobre membros, quedas de
atividades, trabalhos em áreas abertas e altura
mesmo nível e níveis diferentes
Intensidade: N/A Tipo exposição: Habitual
Via propagação N/A Via Absorção: N/A

Medidas de Controle Recomendadas:


EPI: protetor auricular tipo plug; capacete de segurança com jugular; óculos de proteção de lentes incolor; mascara
semifacial sem manutenção PFF2, luva de raspa, de vaqueta ou nitrilon e calçado de segurança com biqueira , bota
de PVC, Cinto tipo pára-quedista.
Radiação ultravioleta: protetor solar e óculos de lentes escuras.
EPC: Sinalização e isolamento da área de trabalho através de cones, fitas zebradas e cerquites e umidificação do
ambiente de trabalho.

MEDIDAS DE PREVENÇÃO:
Realizar exames médicos previsto no PCMSO e treinamento admissional para execução de atividades com
segurança.

RUÍDO: A avaliação quantitativa de ruído será realizada conforme cronograma de ações do PPRA na página 38.
Entretanto, recomenda-se manter o uso do protetor auditivo tipo plug como medida de proteção.

RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA:
Segundo a Portaria 3214/78, NR-15, item 15.4, anexo 7 (radiação ultravioleta), o agente de risco está sob controle,
desde que sejam utilizados os EPI’s (protetor solar e óculos de lentes escuras) adequados a este tipo de exposição.

POEIRA NÃO FIBROGÊNICA:


o agente está controlado, desde que sejam usados os EPI’s (mascara semifacial sem manutenção PFF2) indicados
para a função.

ACIDENTE:
Em caso de atividades em altura acima de dois metros, deve ser feito exames de acordo com a atividade e
treinamento NR-35

DADOS EXISTENTES NA EMPRESA, INDICATIVOS DE POSSÍVEL COMPROMETIMENTO DA SAÚDE DECORRENTE DO


TRABALHO:
Não há registro de ocorrência.

POSSÍVEIS DANOS À SAÚDE RELACIONADA AOS RISCOS IDENTIFICADOS, DISPONÍVEIS NA LITERATURA TÉCNICA:
RUÍDO: zumbido nos ouvidos; stress; nervosismo e perda auditiva;
RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA: vermelhidão, queimadura e câncer de pele;
POEIRA NÃO FIBROGÊNICA: doenças pulmonares e alergias;

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS PPRA 2016

PLANILHA DE RECONHECIMENTO DOS RISCOS

SETOR DE TRABALHO: TURNO DE TRABALHO JORNADA DE TRABALHO Funcionários:


Construção Civil Diurno 44 horas/Semanais 00

Masculino Feminino Total Previsão Máxima LOCAL:


00 00 00 03 Obra/ Vetor Norte
FUNÇÃO: Armador

ATIVIDADE:
Preparam a confecção de armações e estruturas de concreto e de corpos de prova. Cortam e dobram ferragens de
lajes. Montam e aplicam armações de fundações, pilares e vigas. Moldam corpos de prova.

DESCRIÇÃO DO AMBIENTE:
Trabalho realizado a céu aberto e ambientes fechados.

REQUISITOS/HABILIDADES DA FUNÇÃO:
Possuir experiência comprovada no desenvolvimento das atividades relacionadas à função de armador e
treinamento NR12 e Certificado de Operador de Serra Policorte. Em caso de trabalho em altura NR-35

RISCOS AMBIENTAIS EXISTENTES

Risco Físico
Fonte / Causa: Máquinas e equipamentos em funcionamento no canteiro de
Agente : Ruído
obras
Intensidade: A avaliar Tipo exposição: Habitual e intermitente
Via propagação: Aérea Via Absorção: Via aparelho auditivo
Medidas de Controle Existente: Uso de EPI’s específico à função
Risco Físico
Agente: Radiação Fonte / Causa: Realização do trabalho a céu aberto, estando
ultravioleta exposto aos raios solares
Intensidade: A avaliar Tipo exposição: Habitual e intermitente
Via propagação: Radiação Via Absorção: Via cutânea e ocular
Medidas de Controle Existente: Uso de EPI’s específico à função
Risco Químicos
Agente: Poeira não Fonte / Causa: Exposição a poeira do ambiente no processo de construção da
fibrogênica obra
Intensidade: a avaliar Tipo exposição: Habitual e intermitente
Via propagação: Ar / Pele Via Absorção: Respiratória / Cutânea
Medidas de Controle Existente: Utilização contínua de EPI’s específicos a função.

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS PPRA 2016

Risco Acidentes
Agente Projeção de partículas nos olhos,
Fonte / Causa: Trabalho “in loco”, locomoção durante as
queda de material sobre membros, quedas de
atividades, trabalhos em áreas abertas e altura
mesmo nível e níveis diferentes
Intensidade: N/A Tipo exposição: Habitual
Via propagação N/A Via Absorção: N/A

Medidas de Controle Recomendadas:


EPI: protetor auricular tipo plug; capacete de segurança com jugular; óculos de proteção de lentes incolor; mascara
semifacial sem manutenção PFF2, luva de raspa, de vaqueta ou nitrilon e calçado de segurança com biqueira , bota
de PVC, Cinto tipo pára-quedista.
Radiação ultravioleta: protetor solar e óculos de lentes escuras.
EPC: Sinalização e isolamento da área de trabalho através de cones, fitas zebradas e cerquites e umidificação do
ambiente de trabalho.

MEDIDAS DE PREVENÇÃO:
Realizar exames médicos previsto no PCMSO e treinamento admissional para execução de atividades com
segurança.

RUÍDO: A avaliação quantitativa de ruído será realizada conforme cronograma de ações do PPRA na página 38.
Entretanto, recomenda-se manter o uso do protetor auditivo tipo plug como medida de proteção.

RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA:
Segundo a Portaria 3214/78, NR-15, item 15.4, anexo 7 (radiação ultravioleta), o agente de risco está sob controle,
desde que sejam utilizados os EPI’s (protetor solar e óculos de lentes escuras) adequados a este tipo de exposição.

POEIRA NÃO FIBROGÊNICA:


o agente está controlado, desde que sejam usados os EPI’s (mascara semifacial sem manutenção PFF2) indicados
para a função.

ACIDENTE:
Em caso de atividades em altura acima de dois metros, deve ser feito exames de acordo com a atividade e
treinamento NR-35

DADOS EXISTENTES NA EMPRESA, INDICATIVOS DE POSSÍVEL COMPROMETIMENTO DA SAÚDE DECORRENTE DO


TRABALHO:
Não há registro de ocorrência.

POSSÍVEIS DANOS À SAÚDE RELACIONADA AOS RISCOS IDENTIFICADOS, DISPONÍVEIS NA LITERATURA TÉCNICA:
RUÍDO: zumbido nos ouvidos; stress; nervosismo e perda auditiva;
RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA: vermelhidão, queimadura e câncer de pele;
POEIRA NÃO FIBROGÊNICA: doenças pulmonares e alergias;

PONTUAL CONSTRUÇÕES E SERVIÇOS LTDA-EPP Página 25


PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS PPRA 2016

PLANILHA DE RECONHECIMENTO DOS RISCOS

SETOR DE TRABALHO: TURNO DE TRABALHO JORNADA DE TRABALHO Funcionários:


Construção Civil Diurno 44 horas/Semanais 00

Masculino Feminino Total Previsão Máxima LOCAL:


00 00 00 01 Obra/ Vetor Norte
FUNÇÃO: Operador de Betoneira

ATIVIDADE:
Programam a produção e o fornecimento de concreto e misturam seus agregados. Preparam o ambiente, os
equipamentos de trabalho e os insumos do concreto. Descarregam e bombeiam o concreto.

DESCRIÇÃO DO AMBIENTE:
Trabalho realizado em ambientes cobertos.

REQUISITOS/HABILIDADES DA FUNÇÃO:
Possuir experiência comprovada no desenvolvimento das atividades relacionadas à função, possuir certificado de
Operador de Betoneira e NR-12

RISCOS AMBIENTAIS EXISTENTES

Risco Físico
Fonte / Causa: Máquinas e equipamentos em funcionamento no canteiro de
Agente : Ruído
obras
Intensidade: A avaliar Tipo exposição: Habitual e intermitente
Via propagação: Aérea Via Absorção: Via aparelho auditivo
Medidas de Controle Existente: Uso de EPI’s específico à função
Risco Químicos
Agente: Poeira não Fonte / Causa: Exposição a poeira do ambiente no processo de construção da
fibrogênica obra
Intensidade: a avaliar Tipo exposição: Habitual e intermitente
Via propagação: Ar / Pele Via Absorção: Respiratória / Cutânea
Medidas de Controle Existente: Utilização contínua de EPI’s específicos a função.

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS PPRA 2016

Risco Químicos
Fonte / Causa: Contato e manuseio do produto na fabricação
Agente: Cimento
de concreto
Intensidade: a avaliar Tipo exposição: Habitual
Via propagação: Ar / Pele Via Absorção: Respiratória / Cutânea
Medidas de Controle Existente: Utilização contínua de EPI’s específicos a função.
Risco Acidentes
Agente Projeção de partículas nos olhos, Fonte / Causa: Trabalho “in loco”, locomoção durante as
queda de material sobre membros atividades, trabalhos em áreas abertas
Intensidade: N/A Tipo exposição: Habitual
Via propagação N/A Via Absorção: N/A
Possíveis danos à saúde: lesões nos olhos

Medidas de Controle Recomendadas:


EPI: protetor auricular tipo plug; capacete de segurança com jugular; óculos de proteção de lentes incolor; mascara,
avental PVC, semifacial sem manutenção PFF2, luva de raspa, de vaqueta ou nitrilon e calçado de segurança com
biqueira , bota de PVC.
EPC: Sinalização e isolamento da área de trabalho através de cones, fitas zebradas e cerquites e umidificação do
ambiente de trabalho.

MEDIDAS DE PREVENÇÃO:
Realizar exames médicos previsto no PCMSO e treinamento admissional para execução de atividades com
segurança.

RUÍDO: A avaliação quantitativa de ruído será realizada conforme cronograma de ações do PPRA na página 38.
Entretanto, recomenda-se manter o uso do protetor auditivo tipo plug como medida de proteção.

POEIRA NÃO FIBROGÊNICA:


o agente está controlado, desde que sejam usados os EPI’s (mascara semifacial sem manutenção PFF2) indicados
para a função.

CIMENTO: o agente está controlado, desde que sejam usados os EPI’s (mascara semifacial sem manutenção PFF2 e
luva de raspa, de vaqueta ou nitrilon) indicados para a função.

DADOS EXISTENTES NA EMPRESA, INDICATIVOS DE POSSÍVEL COMPROMETIMENTO DA SAÚDE DECORRENTE DO


TRABALHO:
Não há registro de ocorrência.

POSSÍVEIS DANOS À SAÚDE RELACIONADA AOS RISCOS IDENTIFICADOS, DISPONÍVEIS NA LITERATURA TÉCNICA:
RUÍDO: zumbido nos ouvidos; stress; nervosismo e perda auditiva;
POEIRA NÃO FIBROGÊNICA: doenças pulmonares e alergias;
CIMENTO: dermatites; alergias e ressecamento de pele.

PONTUAL CONSTRUÇÕES E SERVIÇOS LTDA-EPP Página 27


PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS PPRA 2016

PLANILHA DE RECONHECIMENTO DOS RISCOS

SETOR DE TRABALHO: TURNO DE TRABALHO JORNADA DE TRABALHO Funcionários:


Construção Civil Diurno 44 horas/Semanais 00

Masculino Feminino Total Previsão Máxima LOCAL:


00 00 00 01 Obra/ Vetor Norte
FUNÇÃO: Encarregado de obra

ATIVIDADE:
Supervisionam equipes de trabalhadores da construção civil que atuam em usinas de concreto, canteiros de obras
civis e ferrovias. Elaboram documentação técnica e controlam recursos produtivos da obra (arranjos físicos,
equipamentos, materiais, insumos e equipes de trabalho). Controlam padrões produtivos da obra tais como
inspeção da qualidade dos materiais e insumos utilizados, orientação sobre especificação, fluxo e movimentação
dos materiais e sobre medidas de segurança dos locais e equipamentos da obra. Administram o cronograma da
obra.

DESCRIÇÃO DO AMBIENTE:
Trabalho realizado a céu aberto e ambientes fechados.

REQUISITOS/HABILIDADES DA FUNÇÃO:
Possuir experiência comprovada no desenvolvimento das atividades relacionadas à função de armador e
treinamento NR12 e Certificado de Operador de Serra Policorte. Em caso de trabalho em altura NR-35

RISCOS AMBIENTAIS EXISTENTES

Risco Físico
Fonte / Causa: Máquinas e equipamentos em funcionamento no canteiro de
Agente : Ruído
obras
Intensidade: A avaliar Tipo exposição: Habitual e intermitente
Via propagação: Aérea Via Absorção: Via aparelho auditivo
Medidas de Controle Existente: Uso de EPI’s específico à função
Risco Físico
Agente: Radiação Fonte / Causa: Realização do trabalho a céu aberto, estando
ultravioleta exposto aos raios solares
Intensidade: A avaliar Tipo exposição: Habitual e intermitente
Via propagação: Radiação Via Absorção: Via cutânea e ocular
Medidas de Controle Existente: Uso de EPI’s específico à função
Risco Químicos
Agente: Poeira não Fonte / Causa: Exposição a poeira do ambiente no processo de construção da
fibrogênica obra
Intensidade: a avaliar Tipo exposição: Habitual e intermitente
Via propagação: Ar / Pele Via Absorção: Respiratória / Cutânea
Medidas de Controle Existente: Utilização contínua de EPI’s específicos a função.

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS PPRA 2016

Risco Acidentes
Agente Projeção de partículas nos olhos,
Fonte / Causa: Trabalho “in loco”, locomoção durante as
queda de material sobre membros, queda de
atividades, trabalhos em áreas abertas e altura
mesmo nível
Intensidade: N/A Tipo exposição: Habitual
Via propagação N/A Via Absorção: N/A

Medidas de Controle Recomendadas:


EPI: protetor auricular tipo plug; capacete de segurança com jugular, botina de segurança com biqueira.
Radiação ultravioleta: protetor solar e óculos de lentes escuras.
EPC: Sinalização e isolamento da área de trabalho através de cones, fitas zebradas e cerquites e umidificação do
ambiente de trabalho.

MEDIDAS DE PREVENÇÃO:
Realizar exames médicos previsto no PCMSO e treinamento admissional para execução de atividades com
segurança.

RUÍDO: A avaliação quantitativa de ruído será realizada conforme cronograma de ações do PPRA na página 38.
Entretanto, recomenda-se manter o uso do protetor auditivo tipo plug como medida de proteção.

RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA:
Segundo a Portaria 3214/78, NR-15, item 15.4, anexo 7 (radiação ultravioleta), o agente de risco está sob controle,
desde que sejam utilizados os EPI’s (protetor solar e óculos de lentes escuras) adequados a este tipo de exposição.

POEIRA NÃO FIBROGÊNICA:


o agente está controlado, desde que sejam usados os EPI’s (mascara semifacial sem manutenção PFF2) indicados
para a função.

ACIDENTE:
Em caso de atividades em altura acima de dois metros, deve ser feito exames de acordo com a atividade e
treinamento NR-35

DADOS EXISTENTES NA EMPRESA, INDICATIVOS DE POSSÍVEL COMPROMETIMENTO DA SAÚDE DECORRENTE DO


TRABALHO:
Não há registro de ocorrência.

POSSÍVEIS DANOS À SAÚDE RELACIONADA AOS RISCOS IDENTIFICADOS, DISPONÍVEIS NA LITERATURA TÉCNICA:
RUÍDO: zumbido nos ouvidos; stress; nervosismo e perda auditiva;
RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA: vermelhidão, queimadura e câncer de pele;
POEIRA NÃO FIBROGÊNICA: doenças pulmonares e alergias;

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13 - EFEITOS DOS AGENTES DE RISCO NO ORGANISMO HUMANO RUÍDO

Efeitos Auditivos:
A Perda Auditiva Induzida pelo Ruído (PAIR) relacionada ao trabalho, diferentemente do trauma
acústico-exposição a um único som muito intenso, é uma diminuição gradual da acuidade auditiva,
decorrente da exposição continuada a níveis elevados de ruído. A probabilidade com que um som
possa danificar a audição está relacionada ao grau de pressão sonora total, ao espectro de freqüências
de tal som, ao padrão temporal do ruído x a duração da exposição, idade e a susceptibilidade
individual. As conseqüências diretas da exposição ao ruído ocupacional são razoavelmente conhecidas.
Campanhas de esclarecimento, informações de fonoaudiólogos e médicos e o uso da mídia têm
divulgado os perigos deste agente poluente, seguramente o mais comum entre os tantos encontrados
na atividade industrial. Submetido a valores críticos de níveis de ruído, o ser humano é afetado
adversamente, em seu bem estar físico e mental (RUSSO, 1993). Os efeitos são melhor conhecidos e
quantificados quando se trata de avaliar o dano causado apenas ao aparelho auditivo. No entanto,
existem também importantes aspectos extra-auditivos que merecem uma avaliação mais apurada, a
ponto de alguns autores considerarem a surdez como um mal menor frente a outras alterações físicas
e psíquicas causadas pelo ruído (COSTA, 1994). Do ponto de vista sensorial, nota-se que as pessoas
atingidas pela surdez são afastadas das experiências sonoras, a ponto de ficarem totalmente isoladas
do mundo dos sons. Já no nível intelectual, ficam privadas da modalidade primária no processo de
desenvolvimento das inter-relações, sofrendo frustrações e insucessos nas áreas sociais, ocupacionais
e emocionais.
A deficiência auditiva isola as pessoas de sua família, de seus pares e de sua comunidade, sendo
comum sujeita-las a atitudes negativas por parte daqueles que não conseguem entender a natureza
desta incapacidade (BEHRENS & LIBERGOTT, 1971). Considere-se que estas informações têm sido
especialmente relatadas nos casos de PAIR que, talvez por ser uma entidade nosológica adquirida em
circunstâncias adversas, esteja a nos impor mais um motivo de agravamento desta condição. A
sintomatologia da perda induzida pelo ruído, didaticamente, enquadra-se em sintomas auditivos e os não
auditivos.

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1- Sintomas Auditivos:
 Perda Auditiva: o ouvido humano é extremamente vulnerável à ação do ruído, que, para
provocar uma perda auditiva, pode atuar sob exposição aguda (trauma acústico) e a
exposição crônica (perda auditiva induzida pelo ruído).
 Zumbidos: podem ser considerados como uma ilusão auditiva, ou seja, uma sensação
sonora produzida na ausência de fonte externa geradora de som.
 Dificuldades no entendimento da fala: comuns nos casos de PAIR é a queixa que envolve a
habilidade diferenciar os sons da fala. O indivíduo pode apresentar obstáculos para
entender a mensagem, mesmo quando esta é suficientemente intensa para que ouça.
 Outros: algiacusia (desproporcional aumento da sensação sonora, frente a um
relativamente pequeno incremento da intensidade); plenitude auricular; sensação de
audição “abafada”.
2- Sintomas Não-Auditivos:
 Transtornos da Comunicação: a este fato proporciona um conseqüente isolamento social do
indivíduo, com sérios resultados em sua natureza interativa, acabando por ser a razão
primordial de seu handicap. As dificuldades nas interações familiares, no lazer, no trabalho e
na vida social concorrem para uma baixa qualidade de vida.
 Transtornos neurológicos: aparecimento de tremores nas mãos, diminuição da reação aos
estímulos visuais, dilatação das pupilas, motilidade e / ou piora de crises de epilepsia (COSTA,
1994).
 Transtornos Vestibulares: vertigens, que podem ou não ser acompanhadas de náuseas, vômitos
e suores frios, dificuldades no equilíbrio e na marcha, nistagmos, desmaios e dilatação das
pupilas (GÓMEZ,1983).
 Transtornos Digestivos: diminuição do peristaltismo e da secreção gástrica, com aumentos da
acidez, seguidos de enjôos, vômitos, perda do apetite, dores epigástricas, gastrites e úlceras
(BORG,1981).
 Transtornos Comportamentais: mudança na conduta e no humor, cansaço, falta de atenção e
de concentração, insônia e inapetência, cefaléia, redução da potência sexual, ansiedade,
depressão e estresse (GÓMEZ,1983). Alterações do sono e outros. Algumas empresas,

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conscientes de sua responsabilidade para/ com a saúde de seus funcionários, já desenvolvem


com sucesso, os chamados Programas de Conservação Auditiva (PCA), que visam beneficiar
tanto a empresa quanto o trabalhador, através da prevenção da PAIR e conseqüente redução
do custo com despesas médicas e ações trabalhistas.

14 - PRODUTOS QUÍMICOS

Esses agentes podem reagir com os tecidos humanos, ou afetar o organismo causando alterações em
sua estrutura e/ ou funcionamento, podem ser encontrados na forma:
 Sólida
 Líquida
 Gasosa
Vias de penetração:
 Respiratória
 Cutânea
 Digestiva
Ex.: Poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases, vapores e substâncias químicas em geral.
Vias de penetração dos contaminantes no organismo:
Via Respiratória:
 As substâncias penetram pelo nariz e boca afetando a garganta e chegando aos pulmões.
Através da circulação sanguínea podem seguir para outros órgãos onde manifestarão seus
efeitos tóxicos.
Via cutânea:
 Diversos compostos possuem a propriedade de penetrar na pele intacta, passando pelos poros
e entrando no tecido conectivo adiposo penetrando no sistema circulatório.
Via digestiva:
 É a menos freqüente, e a penetração por essa forma ocorre acidentalmente, no fato do
trabalhador roer as unhas, nos casos em que o trabalhador come, bebe ou fuma num
ambiente de trabalho, contaminado.

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15 - MÁ POSTURA E TRABALHO DE PÉ

Manter posturas erradas por tempo prolongado pode acarretar alterações posturais
ocasionando enrijecimento das articulações vertebrais e encurtamento dos músculos. Esses defeitos
estruturais causam alterações das curvaturas normais da coluna vertebral, tornando-a mais vulnerável
as tensões mecânicas e traumas.
Entre as lesões mais freqüentes estão os desvios posturais como: lordose cervical, cifose
dorsal, lordose lombar e escoliose. Hérnia de disco, torcicolo, lombalgia, artrose, bursite, tendinite,
joanete, problemas circulatórios e cardiológicos também são derivados de hábitos incorretos de
postura, movimentos repetitivos, etc, além do aparecimento de doenças como a LER/ DORT.

16 - INTERPRETAÇÕES DOS RESULTADOS


ASPECTOS DA INSALUBRIDADE
RUÍDO:
As atividades e operações que exponham o trabalhador, sem as medidas adequadas de
controle, aos níveis de ruído contínuos, intermitentes ou de impacto superiores aos limites de
tolerância da NR 15, anexos n. º 1 e 2, (veja Critérios Legais deste relatório), são consideradas
insalubres em grau médio, correspondendo ao adicional de 20% do salário mínimo da região.

PRODUTOS QUÍMICOS:
Através da quantificação dos agentes determina-se sua concentração e, conseqüente avaliação
das medidas a serem tomadas para limitar a exposição do trabalhador.

ENQUADRAMENTO LEGAL:

Aos agentes de risco que tenham excedido aos respectivos limites de tolerância, geram a
condição de insalubridade, a qual requer o emprego de medidas de controle coletivas nos
equipamentos/ambiente, ou individuais, no homem através do EPI. A entrega do EPI deverá ser
procedida de treinamento (demonstração do seu uso), pelos profissionais da segurança e
documentados através de ficha de controle assinada pelo funcionário que o recebeu. Em casos de EPI

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não descartável, deverão ser efetuadas manutenção e higienização periódica, também documentada,
para efeito legal; ao descartável deverá ser controlada a sua substituição.
A eliminação ou neutralização da insalubridade ocorre na forma da legislação de acordo com o
subitem 15.4 da NR 15 da Portaria 3214/78: com “adoção de medidas de ordem geral que conserve o
ambiente de trabalho dentro dos limites de tolerância” ou “com utilização de equipamento de
proteção individual”.
Os parâmetros da ACGIH, quando excedidos requerem medidas de controle, mas não estão
relacionados à insalubridade, tendo neste caso, aspecto preventivo. Os referidos parâmetros são
empregados em casos de omissão da legislação brasileira, de acordo com a NR-9.

AVALIAÇÃO POR CARGO/FUNÇÃO/GRUPO HOMOGÊNEO DE EXPOSIÇÃO QUÍMICO (POEIRA NÃO


FIBROGÊNICA E CIMENTO)

Controle na fonte/ trajetória: não aplicável, em razão das características das atividades.

Controle no homem: implementar a proteção dos membros, das vias respiratória, cutânea, etc,
fazendo o correto e constante uso dos EPI.

RADIAÇÃO NÃO IONIZANTE

Controle na fonte/ trajetória: sugere-se a criação de biombo como anteparo físico para os trabalhos
de solda, como forma de proteção de todos os trabalhadores.

Controle no homem: manter a proteção dos membros, tórax, vias respiratórias, através do uso dos EPI
adequados à função.

17 - MEDIDAS DE CONTROLE

Na fonte geradora: consiste em alterações do processo, melhoria na parte operacional do


equipamento, ações de manutenção, projetos de isolamento para agentes físicos.

No ambiente ou na trajetória: agindo nos elementos que se interpõem entre a fonte e o homem, com
ações de controle durante todo o processo, do seu início ao término.

Controle no homem: este é o mais cômodo de ser aplicado, porém o mais difícil de conseguir bons
resultados, em virtude de envolver o comportamento humano, que depende de sensibilização para se
ter atitudes prevencionistas, precauções e profissionalismo. O controle consiste no uso de
equipamento de proteção individual – EPI, os quais deverão ser de boa qualidade e portadores do C.A.
(Certificado de Aprovação) do MTE. Incluem-se no controle no homem, os exames médicos
admissionais, periódicos e demissionais, o treinamento a ações educativas.

Medidas Administrativas: consiste na programação da produção, de tal forma que permita o


revezamento entre trabalhadores que atuem em situações de risco à saúde ou que gerem “stress”,

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para outras condições mais amenas, reduzindo os tempos de exposição ao risco ou às operações
monótonas ou repetitivas. Estas medidas demandam treinamento de pessoal e em alguns casos
resultam em implicações legais, que deverão ser corrigidas com revisões no Plano de cargos e Salários;
as vantagens, entretanto, compensam em termos de melhoria nas condições de saúde ocupacional e
de produtividade.
No conceito legal, os limites de tolerância delimitam as condições salubres e insalubres, habilitando ou
não o trabalhador ao recebimento do adicional. No conceito preventivo, a NR-9, estabelece os níveis
de ação para evitar que a situação se torne agressiva ao trabalhador, os quais estabelecem que as
providências preventivas sejam tomadas quando a concentração ou intensidade do agente de risco
ultrapasse a metade (50%) dos limites de tolerância (LT). Quanto à parte médica, o levantamento
ambiental fornece importantes dados para que o médico elabore o PCMSO, conforme o tipo de risco
evidenciado em cada setor, caracterizando os grupos de risco conforme as atividades e operações
exercidas, estabelecendo os exames clínicos e laboratoriais específicos a cada grupo, bem como os
intervalos de tempo entre cada exame, conforme a NR-7, a critério do médico do trabalho.

Além dos Equipamentos de Proteção Individual, faz-se necessário a adoção das seguintes medidas:
• Para os locais onde os Níveis de Pressão Sonora sejam superiores a 85 dB (A), especificamente
durante a operação de máquinas e ferramentas, enfatiza- se a necessidade da utilização de proteção
auditiva adequada, ou seja, que atenue os níveis abaixo de 85 dB (A). Sugere- se a utilização de
Protetores Auriculares tipo Plug ou Concha.
• Para a complementação dos equipamentos de segurança, sugere- se a utilização de calçado de
segurança e roupa apropriada (uniforme).

18 - RECOMENDAÇÕES

Além do exposto no Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA é importante salientarmos as


seguintes providências que devem ser tomadas no que se refere à segurança e saúde dos empregados,
conforme seguem abaixo: Recomendamos dotar a empresa de equipamentos de combate a incêndio
conforme previsto na NR 23 e no projeto de combate a incêndio, segundo alguns aspectos da
legislação a seguir descritos:
• Em todos os estabelecimentos/obras ou locais de trabalho só devem ser utilizados extintores
de incêndio que obedeçam às normas brasileiras ou regulamentos técnicos do Instituto Nacional de
Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial - INMETRO, garantindo essa exigência pela aposição
nos aparelhos de identificação de conformidade de órgãos de certificação credenciados pelo
INMETRO.
• Todo extintor deverá ter uma ficha de controle de inspeção.
• Cada extintor deverá ser inspecionado visualmente a cada mês, examinando-se o seu aspecto
externo, os lacres, os manômetros quando o extintor for do tipo pressurizado, verificando se o bico e
as válvulas de alívio não estão entupidos.
• Cada extintor deverá ter uma etiqueta de identificação presa ao seu bojo, com a data em que
foi carregado, data para recarga e número de identificação. Essa etiqueta deverá ser protegida
convenientemente a fim de se evitar que esses dados sejam danificados.

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• Nas ocupações ou locais de trabalho, a quantidade de extintores será determinada pelas


condições seguintes, estabelecidas para uma unidade extintora, conforme o item 23.16.
• Independente da área ocupada deverá existir pelo menos dois extintores para cada
pavimento.
• Os extintores deverão ser colocados em locais: - de fácil visualização; - de fácil acesso; - onde
haja menos probabilidade de o fogo bloquear o seu acesso.
• Os locais destinados aos extintores devem ser assinalados por um círculo vermelho ou por
uma seta larga, vermelha, com bordas amarelas.
• Deverá ser pintada de vermelho uma larga área do piso embaixo do extintor, a qual não
poderá ser obstruída por forma nenhuma. Essa área deverá ser no mínimo de 1 m x 1 m (metro).
• Os extintores não deverão ter sua parte superior a mais de 1,60 m acima do piso. Os baldes
não deverão ter seus rebordos a menos de 0,60 m nem a mais de 1,50 m acima do piso.
• Os extintores não deverão ser localizados nas paredes das escadas.
• Os extintores não poderão ser encobertos por pilhas de materiais. A armazenagem dos
diversos materiais deve ser feita criteriosamente e de modo seguro, em local que disponha de
condições adequadas de higiene e limpeza, pois um acidente pode ocorrer depois de passado algum
tempo após o empilhamento ou a guarda.
Vamos apresentar as regras fundamentais que devem ser obedecidas em quaisquer situações:
1. A resistência do piso deverá ser superior ao peso do material.
2. Os locais de depósito deverão ser planejados de forma a evitar a obstrução de portas,
equipamentos contra incêndio; etc.
3. Deverá ser respeitado o alinhamento das portas do prédio.
4. Materiais perfurantes ou cortantes que estejam projetados para fora das pilhas devem ser
removidos.
5. Recomenda-se o afastamento do material das estruturas laterais do prédio em pelo menos
50 centímetros. Além de não forçar a estrutura do prédio, temse melhor ventilação e o combate ao
fogo é facilitado.
6. A carga deve ser disposta de modo que facilite o trânsito, a iluminação, a carga e descarga e
o acesso às saídas de emergência.

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7. Para armazenamento manual, evitar alturas superiores a 02 (dois) metros.


8. Para armazenamento, utilizando meios eletrônicos (empilhadeira, por exemplo) evitar
alturas que possam causar instabilidade nas pilhas.
Essas regras são básicas e devem ser observadas para todos os materiais.
• Recomendamos fornecer, treinar e anotar em ficha própria o controle de Equipamento de
Proteção Individual, além de tornar obrigatório o uso dos EPI adequados para cada função.
• Recomendamos que seja exigido de todos os fornecedores de EPI cópias do CA (Certificado de
Aprovação) de todos os equipamentos adquiridos.
• Recomendamos a inspeção e/ou manutenção periódica nas máquinas e equipamentos.
• Recomendamos a instalação de sinalização de segurança, de alerta, educativa e de
advertência em todas as áreas de trabalho.
• Recomendamos a realização de palestra de segurança sobre prevenção de acidentes no
trabalho, uso correto de EPI e prevenção e combate a incêndio para todos os empregados da empresa.
• Recomendamos que seja adequado e organizado o lay–out do galpão da Produção de modo a
permitir o correto armazenamento de peças, a circulação segura de trabalhadores e o funcionamento
dos equipamentos e ferramentas.
• Recomendamos que todos os equipamentos elétricos sejam aterrados, e ainda, que toda a
fiação elétrica seja revisada e conduzida através de eletro dutos.
• Os locais onde se encontrarem instalações sanitárias deverão ser submetidas a processo
permanente de higienização, de sorte que sejam mantidos limpos e desprovidos de quaisquer odores,
durante toda jornada de trabalho.
• Recomendamos que seja providenciado vestiário com área mínima de 1,5 m2 por trabalhador
e banheiro para atender aos empregados, conforme NR-24 da Portaria 3.214/78 do MTE, sendo
dotados de:
 01(uma) instalação sanitária dotada de paredes e porta de acesso e lavatório com 01
(uma) torneira para cada grupo de 20 (vinte) trabalhadores;
 Mictório do tipo calha ou cuba no sanitário masculino;
 Chuveiro dotado de água quente para cada grupo de 10 (dez) trabalhadores, dotado de
box ou divisória com porta de acesso para evitar devassamento.

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19 - PLANO DE AÇÃO E CRONOGRAMA DO PPRA

MESES 2016
ITEM DETALHAMENTO DA ATIVIDADE
J F M A M J J A S O N D

Elaboração do PPRA (Programa de Prevenção de


01 X
Riscos Ambientais).
Reconhecimento ambiental, levantamento e
02 avaliação qualitativa e quantitativa dos riscos. X X X X

Realizar avaliação quantitativa de ruído


03
X
Providenciar aterramento para todos os
equipamentos elétricos da obra
04 X X
Primeiros socorros X X X
Prevenção e combate a incêndios X X
Trabalho em altura NR-35 e NR-12 X
05 Álcool e Drogas X X X X
Uso, manutenção e higienização de EPIS X X X X X X X X X X X
Fornecer, registrar, treinar e cobrar o uso dos
X X X X X
EPI’s.
Designar e treinar responsável pelo cumprimento
06 das atribuições da NR-5 CIPA
X
Divulgação do Sistema de Gestão de segurança do
07 trabalho através do DSS Diálogo Semanal de X X X X X X X X X X X X
Segurança

____________________________________________________
PONTUAL CONSTRUÇÕES E SERVIÇO LTDA - EPP

OBS.: SERÁ DE RESPONSABILIDADE DA ÉPOCA INSTALAÇÕES LTDA - EPP, DETERMINAR OS PRAZOS DE


IMPLANTAÇÃO DAS MEDIDAS PROPOSTAS NO CRONOGRAMA DE AÇÕES DESTE DOCUMENTO E FAZER
O ACOMPANHAMENTO DA IMPLANTAÇÃO PARA QUE SE POSSA AVALIAR A EFICÁCIA DAS MEDIDAS.

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS PPRA 2016

20 - ANÁLISE GLOBAL ANUAL

O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA deverá sofrer periodicamente avaliações em


sua estrutura para que possa acompanhar as evoluções tecnológicas implantadas PONTUAL
CONSTRUÇÕES E SERVIÇO LTDA - EPP , bem como, as modificações introduzidas no processo
produtivo, a incorporação de novas máquinas e equipamentos, alterações no lay-out da planta
produtiva, inclusão e exclusões em sua grade funcional. Mesmo que não haja a necessidade de ajustes,
o PPRA deverá pelo menos uma vez ao ano ser avaliado para o estabelecimento de novas metas e
prioridades. Os relatórios deverão ficar arquivados à disposição das autoridades competentes por um
período de 20 (vinte) anos.

21 - CONCLUSÃO

A criação de Normas faz-se necessária para a utilização dos equipamentos de proteção individuais
(EPI’s) cabíveis na área industrial assegurando que todos os elementos, inclusive chefias, façam uso
dos mesmos na prevenção de riscos. Além dessas medidas, é indispensável à conscientização dos
trabalhadores através de palestras, cursos, demonstrações, cartazes, etc. Espera-se que o presente
trabalho cumpra o seu objetivo que é o de fornecer subsídios para a prevenção de riscos profissionais
e apresentar sugestões/recomendações que possam ser utilizadas ou somadas às soluções próprias da
empresa visando à melhoria do ambiente ocupacional. Este relatório não tem caráter fiscalizador. Os
dados nele contidos, assim como observações, sugestões, recomendações e comentários são
puramente técnicos. A má utilização deste relatório para questões trabalhistas e jurídicas é de inteira
responsabilidade da empresa contratante, isentando este profissional de qualquer responsabilidade do
uso indevido deste programa para fins ao qual não se destina. O observado foi analisado de maneira
imparcial e impessoal, não sendo nem mais nem menos rigoroso do que determina a Lei.

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS PPRA 2016

22- RESPONSABILIDADES TÉCNICAS

Este programa visa melhorar constante do ambiente laboral, devendo ser periodicamente avaliado,
pois a perda da mão de obra treinada e o aumento do absenteísmo influem na queda da produção e
consequentemente perda do maior patrimônio da empresa que é o trabalhador.

Belo Horizonte, 08 de Janeiro de 2016

FERNANDA FERREIRA SOBRINHO – TÉC. SEGURANÇA DO TRABALHO


REG. MTE – 25190 MG
RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO DO PPRA

PONTUAL CONSTRUÇÕES E SERVIÇO LTDA - EPP


RESPONSÁVEL PELA IMPLEMENTAÇÃO DO PPRA

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23 - ANEXOS

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