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2ª PARTE
COMENTÁRIO :
O ambiente onde são ministrados os ensinamentos representa
um Soberano Tribunal, onde há símbolos de extraordinária grandeza.:
A Balança:
A Espada (gladium):
Corda de vime
O Livro da Lei:
Corvo : pintado em tamanho natural, entre as aves é a de maior
inteligência, prudência e memória, similar à Águia.
Taça de cristal e Espada; símbolos da verdade em ação.
Conforme a sentença, quebrava-se a taça (expulsão) ou a espada
(morte).
Cedro no altar
Tetraedro (Tetractys) de Pitágoras.
Coluna dourada com a letra J de justiça.
Coluna dourada com a letra E de equidade.
Balança da Justiça (Libra).
Constituições e as Leis.
Estatua de TÊMIS; a deusa da Justiça
Painel do Julgamento de Osíris (painel do grau). Julga o que
morreu.
Traidores; Felipe o Belo e Clemente V.
Grande Tribunal; onde se distribui inapelavelmente a Justiça.
Decálogo;
1. Não ser negligente nem preguiçoso.
2. Não cometer fraude contra os homens.
3. Não perseguir ou atormentar os fracos.
4. Não ser insensível à precisão e à dor dos semelhantes.
5. Não mentir perante os tribunais.
6. Não prevaricar.
7. Não produzir o mal conscientemente.
8. Não desonrar a Bandeira da Pátria.
9. Não roubar.
10. Não matar.
MORAL DO GRAU:
INVESTIGAÇÃO :
É a palavra chave do gr31, deve-se refletir e fazer um exame
próprio das atividades do dia, em espirito de oração e sobriamente.
Os erros cometidos hoje devem ser evitados e corrigidos amanhã.
Cada dia deve transmitir alguma luz como nosso guia futuro. Então,
conforme o tempo vai passando, nosso caráter deve estar de tal
maneira formado e fortalecido, o que o mundo pronunciará seu
julgamento e dirá instintivamente: “lá está um bom homem, pois ele
É Maçom.”.
O exame conduz ao julgamento no ato de dispensar justiça. Isso
mantém a amizade entre os homens. Mantém a oscilação entre o
homem e sua família, entre o homem e homem, e entre os interesses
do indivíduo, que são, às vezes antagônicos de modo que os direitos
em conflito possam ser resolvidos adequadamente.
A Justiça tem que ser feita e exigida de todos. E uma exigência
humana universal. A administração de justiça entre antagonistas em
controvérsias não é uma ciência exata e pode errar, pois motivos
secretos e acontecimentos são retidos dentro do peito humano, Mas,
se nós tentarmos continuamente a praticar a justiça em nossas vidas
diárias, poderemos fazer que o mundo seja o melhor lugar. E assim
fazendo, nós sabemos que um ato justo tem sempre a proteção de
Deus.
O Grau 31 abre o Consistório. Trata do poder judicial e é de
grande significação espiritual e religiosa. É baseado, em parte, sobre
o Livro dos Mortos, do antigo Egito, com as mais antigas
codificações de doutrina morais tendo como base uma notável
religião mundial, anterior naturalmente, ao decálogo da Cristandade.
Para o Maçom o direito sobrepõe-se à lei.
HISTÓRICO :
Os Tribunais Vêhmicos no seu conjunto formavam a Santa
Vêhme, cuja criação é atribuída a Carlos Magno, reinante de 758 a
814.
Reunia-se em recintos fechados ou a pleno ar, mesmo sob uma
árvore. O Imperador Roberto, o Breve, concedeu-lhe estatutos
oficiais em 1404
A Santa Vêhme tinha o Imperador da Alemanha como Soberano
Chefe. Ninguém chegava a Franco-Juiz sem ser germânico, cristão e
livre.
O cerimonial Vêhmico era semelhante ao maçônico.
As injunções de ordem política enfraqueceram a estruturas dos
mesmos, fazendo com que encerrassem suas atividades em 1568.
Em 1786, ao passar para 33 graus o Rito Escocês Antigo e
Aceito, Frederico II, rei da Prussia, incluiu o grau 31, relativo ao
tribunal Maçônico. Fazendo-o em moldes análogos ao Tribunal
Vêhmico.
O Grande Tribunal entre nós esta instalado sob a forma de
Conselho. Ele é o orgão onde se concentram não somente as funções
que lhe são próprias, como as que lhe são atribuídas pelo Supremo
Conselho do Rito Escocês Antigo e Aceito, para a aplicação da
Justiça e da Equidade, proscrevendo a injustiça e a iniquidade.
CONSIDERAÇOES FINAIS:
Nosso atual ritual narra os Tribunais Vêhmicos, porém os rituais mais antigos eram
mais complexos, ali tínhamos importantes definições que conseguiam resumir em poucas
palavras cada escola, cada grau.
Grau Definição
1º Grau Mostra o homem como a natureza o fez, sem outras forças senão seu
poder físico.
2º Grau Mostra a necessidade sagrada do trabalho, e consequentemente o seu
conhecimento.
3º Grau Ensina que nosso inevitável destino é a morte.
4º Grau Ensina a Verdade e a existência de um só Deus.
5º Grau Ensina o amor de Deus para com a raça Humana.
6º Grau Desenvolve, e prova inteiramente a sublime doutrina da imortalidade da
alma.
7º Grau Ensina a necessidade da Justiça na relação entre o homem e Deus.
8º Grau Ensina a necessidade da Ordem, sem a qual a sociedade não existiria.
9º Grau Ensina que a ninguém é permitido fazer justiça com suas mãos.
10º Grau Ensina que a administração da Justiça na sociedade deve ser reservada a
poucos cidadãos com experiência e conhecimento.
11º Grau Ensina que as leis que irão governar a comunidade tem que ser elaboradas
e legisladas pelos mais hábeis cidadãos, representantes do povo em
assembléias legislativas.
12º Grau Ensina que pelo trabalho em si podemos obter a felicidade. O verdadeiro
maçom nunca para de trabalhar.
13º Grau Ensina a utilidade do estudo, como forma de obtermos o conhecimento
que nos leve à . perfeição.
14º Grau Recebemos o prêmio de nosso trabalho. Pois somos admitidos na abobada
sagrada, onde vemos o fim de todas as formas místicas.
15º Grau Ensina a Fé e Esperança numa nova Era onde o homem obterá o perfeito.
16º Grau Ensina que todas religiões, terminarão se não se aterem ao principio do
REAA, baseada na simples e pura doutrina do amor, tolerância e razão.
17º Grau Ensina que todo bom e inteligente maçom deve olhar a si mesmo como
um pioneiro, preparando o caminho melhor para os homens que virão
após ele.
18º Grau Temos a lei do amor que é ensinada junto com a caridade e tolerância.
19º Grau O homem não é mais um escravo, ele deve usar seu coração e intelecto
para conseguir paz, harmonia e ciência.
20º Grau Ensina a necessidade de prudência em adição à energia e ousadia.
21º Grau Ensina a esforçar-se duramente para termos a força necessária para
prevalecer o poder da verdade.
22º Grau Ensina que mesmo após o sucesso em uma luta. Devemos permanecer
alerta contra o inimigo.
23º Grau Ensina que depois que o REAA estiver plenamente estabelecido, teremos
que estudar profundamente a doutrina do Mestre de Nazaré, para expor
aos nossos IIR suas sublimes lições e pratica-las.
24º Grau Ensina como é árduo a tarefa do verdadeiro maçom, no esforço de opor-se
ao sectarismo.
25º Grau Ensina a manter viva a doutrina da Liberdade, Igualdade e fraternidade.
26º Grau Ensina como a sincera e duradoura aliança entre gratidão, benevolência e
afeto unifica credos.
27º Grau Ensina que nobre prêmio esta reservado aquele que luta como um
apostolo, um campeão para a paz universal e tolerância.
28º Grau Mostra que o maçom deve aumentar seus conhecimentos para entender a
verdade da vida, a paz familiar nosso Pai eterno Deus, infinito em amor.
29º Grau Ensina como a perseverança é importante para conseguir a real paz e
fraternidade.
30º Grau Ensina a organizarmo-nos em armas como bem treinado e veterano
maçom para defendermo-nos contra o despotismo sacerdotal, a usurpação
e intolerância.
31º Grau O espirito do fanatismo ainda existe e é ativo e vigoroso em todo lugar.
Até parece ser um instinto da natureza humana. Contra estes antigos e
presentes inimigos da luz. Nós fazemos guerra usando como arma a
Doutrina do Mestre de Nazaré.
Bibliografia :
Maçonaria e seus princípios básicos - Joaquim C. Rabello, 33
Comentários sobre Moral e Dogma - Henry C. Clausen, 33
Os 33 GGr do REAA - Mário Leal Bacelar 33
História do Sup.Cons. Gr. 33 do Brasil - Kurt Prober, 33
Scotch Rite, by J.Blanchard of Wheaton Ccllege
Estudos Maçônicos - Luiz Gonzaga Venelli, 33
Bíblia Sagrada
Rituais Maçônicos