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Universidade Lúrio

Faculdade De Engenharia
Departamento De Engenharia Civil
Curso De Licenciatura Em Engenharia Civil
Campus Universitário – Bairro Eduardo Mondlane

Topografia Aplicada A Engenharia Civil

4°Grupo

Taludes

Discentes:

Emanuel Fazenda; N°20170200238;


Ghenny Fernanda Mupechanga; N°20180200225;
Nayra Evilize Celso Custodio Nathú; N°20180200244;
Mohamed Tanvir Taher; N°20180200216;
Docente:

Muanlimo.A.A.Remane

Pemba, Marco de 2019.


Universidade Lúrio

Faculdade De Engenharia

Departamento De Engenharia Civil

Curso De Licenciatura Em Engenharia Civil

Campus Universitário – Bairro Eduardo Mondlane

Cadeira De Topografia Aplicada A Engenharia Civil

Trabalho de caracter avaliativo da


cadeira de Topografia Aplicada À
Engenharia Civil, lecionado pelo Dr.
Muanlimo.A.A.Remane.

Pemba, Marco de 2019;


Índice
1. Introdução ................................................................................................................................ 1

1.1 Objectivos ................................................................................................................................. 2

II. Conceitos ................................................................................................................................. 3

1. Taludes..................................................................................................................................... 3

1.2 Tipos de Taludes ....................................................................................................................... 3

1.3 Problemas ou causas dos Taludes ........................................................................................ 7

2. Movimentos de Massa ............................................................................................................. 8

2.1 Tipos de Movimentos de massa ........................................................................................... 9

Escorregamento devido à inclinação .............................................................................................. 9

Escorregamento por descontinuidade ........................................................................................... 11

Escorregamentos Circulares.......................................................................................................... 12

Escorregamento em Cunha ........................................................................................................... 12

Figura 11: Escorregamento em Cunha .......................................................................................... 12

Fonte: (Douglas.M.A.Bittencont) ................................................................................................. 12

Queda e rolamento de blocos ........................................................................................................ 13

2.1 Classificação Dos Movimentos De Massa ......................................................................... 14

3. Estabilidades de taludes ......................................................................................................... 15

3.1 Forcas atuantes em taludes................................................................................................. 15

3.1 Influência da água intersticial: ........................................................................................... 16

3.2 Acção Antrópica: ............................................................................................................... 16

3.3 Formas de Roptura de um talude de terra .......................................................................... 16

3.4 Análise de estabilidade de taludes: .................................................................................... 17

3.4.1 Métodos de equilíbrio Limites: .......................................................................................... 18

3.4.1.2 Método de Fellenius: características .............................................................................. 19


3.4.2.2 Características do método Fellenius ............................................................................... 20

4. Conclusão .............................................................................................................................. 21

4. Referencias Bibliográficas ..................................................................................................... 22


Índice De Figuras:

figura 1: Taludes Naturais ............................................................................................................... 5


Figura 2: Talude artificial ............................................................................................................... 5
Figura 3: Exemplo de talude natural (em corte) em que se pode observar a sua estrutura ............. 6
Figura 4: talude natural instável, em que foram executadas obras (murro de arrimo de “pé” e
proteção com tela argamassada) para a garantia de sua estabilidade. ............................................. 7
Figura 5: Exemplo de obra em que se verificou uma série de escorregamentos de taludes,
recentemente construídos, exigindo a readequação dos mesmos, a partir de novas obras ............. 9
Figura 6: Padrões de inclinação para taludes, estabelecidas empiricamente, como referência. ... 10
Figura 7 escorregamento planar .................................................................................................... 10
Figura 8:Rastejo Creep ................................................................................................................. 11
Figura 9: Outos tipos de quedas .................................................................................................... 11
Figura 10: Escorregamento circular .............................................................................................. 12
Figura 11: Escorregamento em Cunha .......................................................................................... 12
Figura 12: Movimentos de blocos rochosos ou quedos ................................................................ 13
Figura 13: Movimento de blocos ou queda................................................................................... 13
Figura 14: outros tipos de quedas de blocos ................................................................................. 14
Figura 15: esquema de taludes ...................................................................................................... 15
Figura 16: Exemplo de queda de um talude no Brasil (asfalto elevado a 30m,em 28 de agosto de
2005). ............................................................................................................................................ 17
Figura 17: Método das fatias......................................................................................................... 19
Figura 18: Características do método Fellenius ............................................................................ 20
1. Introdução

As paisagens naturais são dinâmicas, alterando-se continuamente ao longo do tempo sob a ação de
fatores naturais e artificias que causam grandes inclinações na superfície terrestre a estas causas
são chamados de Taludes. Dessa fisionomia, podendo-se observar a enorme necessidade de estudar
o comportamento dos taludes no que concerne a sua origem, desenvolvimento ate a queda ou
rompimento do mesmo sob varias condições geológicas e ambientais. Nas erupções vulcânicas,
nas erosões e intemperismos darão surgimento aos taludes.

O Trabalho tem por finalidade estudar de uma forma coesa e concisa os taludes desde o seu
conceito, origem, sua evolução, causas e problemas que podem causar ate a condição de
instabilidade do talude. Conhecendo assim seu comportamento de modo a conhecer formos e
métodos usados para evitar destruições.

1
1.1 Objectivos
Objectivos Gerais:

 Estudo dos Taludes;

Objectivo Especifico:

 Resumir de forma precisa os fenómenos causadores dos taludes;


 Observar os tipos de taludes;
 Conhecer os movimentos de terra;
 Analisar a instabilidade dos taludes.

I.1 Metodologia

Para a elaboração do presente trabalho de disciplina de metodologia de investigação científica foi


usada a Norma APA, 6ª edição.

2
II. Conceitos

1. Taludes
Chama-se talude a qualquer superfície inclinada em relação a horizontal que delimita uma massa
de solo, rocha ou outro material qualquer (minério, escória, lixo etc.). (Douglas.M.A.Bittencont)

Um talude é uma superfície de terreno exposto que faz um dado ângulo α com a horizontal.
(M.Marrogan)

Nomenclatura dos elementos de um talude

1.2 Tipos de Taludes

Os maciços sob o aspecto genético podem ser agrupados em duas categorias: naturais e artificiais.
Estes frequentemente exibem uma homogeneidade mais acentuada que os maciços naturais e, por
isto, adequam-se melhor às teorias desenvolvidas para as análises de estabilidade.

Dois outros aspectos elucidativos deste ponto merecem atenção: o primeiro refere-se ao fato de
que os taludes naturais possuem uma estrutura particular que só é conhecida através de um
criterioso programa de prospeção; o segundo está associado à vida geológica do maciço natural,
intimamente ligado ao histórico de tensões sofrido por ele – erosão, tectonismo, intemperismo.

São vários os fatores naturais que atuam isolada ou conjuntamente durante o processo de formação
de um talude natural e que respondem pela estrutura característica deste maciço.

Estes fatores podem ser agrupados em duas categorias:

Fatores Geológicos

3
 Litologia
 Estruturação
 Geomorfologia

Fatores Ambientais

 Clima
 Topografia
 Vegetação

Os fatores geológicos são responsáveis pela constituição química, organização e modelagem


do relevo terrestre; à ação deles, soma-se a dos fatores ambientais. Assim, a litologia, com os
constituintes dos diversos tipos de rocha, a estruturação dos maciços – através dos processos
tectônicos, de dobras, de falhamento,etc, e a geomorfologia – tratando da tendência evolutiva
dos relevos, apresentam um produto final que pode ser alterado pelos fatores climáticos,
principalmente pela ação erosiva influenciada pelo clima, topografia e vegetação.

As paisagens naturais são dinâmicas, alterando-se continuamente ao longo do tempo sob a ação
destes fatores. Ao lado destas ações naturais podem surgir as ações humanas que altera a
geometria das paisagens e atua sobre os fatores ambientais, mudando ou destruindo a
vegetação alterando as formas topográficas e às vezes mesmo o clima; em razão disto, estes
maciços diferem dos aterros artificiais cujo controle de “colocação das terras” permite
conhecê-los infinitamente melhor.

4
figura 1: Taludes Naturais

Fonte: (Constancio)

Figura 2: Talude artificial

Fonte: (São Pedro – J. Fora/MG,


2005) Citado em (Douglas.M.A.Bittencont)

5
Figura 3: Exemplo de talude natural (em corte) em que se pode observar a sua estrutura

Particular, associada à vida geológica do maciço, intimamente ligado, entre outras coisas, a ação do

Intemperismo (Av. Deusdeth Salgado – J. Fora/MG).

Fonte: (M.Marrogan)

Na diversidade de formas geométricas em que se apresentam os maciços podem ou não, por si só,
manter as suas conformações originais. Em caso negativo, será necessário estabilizá-lo. Isto requer
a execução de obras que vão desde uma simples mudança em sua geometria, incluindo-se, por
vezes, bermas, que além de alterar a forma geométrica permite fazer a drenagem superficial do
maciço até obras de contenção, abrangendo os muros de arrimo, as placas de ancoragem, os
escoramentos, etc... Os dimensionamentos e as análises da estabilidade das estruturas de terra serão
estudados no trabalho.

6
Figura 4: talude natural instável, em que foram executadas obras (murro de arrimo de “pé” e proteção com tela
argamassada) para a garantia de sua estabilidade.

Fonte: (M.Marrogan)

1.3 Problemas ou causas dos Taludes


O quadro abaixo resume os diversos problemas relacionados a taludes artificiais e naturais. São
destacadas as diversas formas de sua ocorrência e as principais causas de levam ao surgimento do
referido problema

Tipos de problemas Formas de Ocorrência Principais Causas

Erosão Em talude de corte e aterro (em  Deficiência de drenagem


sulcos e diferenciada)  Deficiência de proteção superficial
 Concentração de água superficial e/ou
Longitudinal ao longo da plataforma
intercepção do lençol freático
Localizada e associada a obras de
 Deficiência ou inexistência de
drenagem (ravinas e boçorocas) 3
drenagem interna
Interna em aterros (pipping)

7
 Empastilhamento superficial em Secagem ou umedecimento do material
taludes de corte Presença de argila-mineral expansivo ou de
Desagregação
 Superficial Profundo confinamento do material Inclinação
superficial
 Formas e dimensões variada acentuada do talude Relevo energético
Descontinuidades do solo e rocha

Escorregamento ou em Superficial em corte ou encostas Saturação do solo Evolução por erosão


Corte naturais Profundo em cortes Formas Corte de corpo de tálus Alteração por
de dimensões variadas. drenagem Compactação inadequada da
borda
Movimentação de grandes
dimensões e generalizada em corpo Deficiência de fundação, deficiência de
de taludes Atingindo a borda do drenagem, deficiência de proteção
aterro Atingindo o corpo do aterro. superficial, má qualidade do material,
compactação inadequada

Inclinação inadequada do talude

Recalque em Aterro Deformação vertical da plataforma Deficiência de fundação Deficiência de


drenagem Rompimento do bueiro
Compactação inadequada

Queda de blocos Geralmente em queda livre. Ação da água e de raízes na descontinuidade


do maciço rochoso

Rolamento de blocos Movimento de bloco por rolamento em Descalçamento da base por erosão
cortes ou encostas naturais

2. Movimentos de Massa
Segundo a Associação Brasileira de Geologia de Engenharia (ABGE, 1998) citado em
(M.Marrogan), a execução de cortes nos maciços pode condicionar movimentos de massa ou, mais
especificamente, escorregamento de taludes, desde que as tensões cisalhantes ultrapassem a
resistência ao cisalhamento dos materiais, ao longo de determinadas superfícies de ruptura.

8
Naturalmente que os taludes provenientes da má execução de aterros pode também levar ao
movimento de massas de solos. Execução de obras de contenção e reconfiguração dos mesmos.

Figura 5: Exemplo de obra em que se verificou uma série de escorregamentos de taludes, recentemente construídos,
exigindo a readequação dos mesmos, a partir de novas obras

Fonte: (M.Marrogan)

2.1 Tipos de Movimentos de massa

Escorregamento devido à inclinação


Estes escorregamentos ocorrem sempre que a inclinação do talude excede aquela imposta pela
resistência ao cisalhamento do maciço e nas condições de presença de água. A prática tem
indicado, para taludes de corte de até 8m de altura, constituídos por solos, a inclinação de 1V:1H
como a mais generalizável.

Os padrões (inclinações estabelecidas empiricamente, como referência inicial) usuais indicam as


inclinações associadas aos gabaritos estabelecidos nos triângulos retângulos mostrados na figura
02. Estes gabaritos são frequentemente usados na prática da Engenharia, porém, para um grande
número casos de taludes não se obtém a sua estabilidade com estas inclinações, sendo necessário
a realização de uma análise de estabilidade como será visto nesta unidade.

9
Figura 6: Padrões de inclinação para taludes, estabelecidas empiricamente, como referência.

Fonte: (M.Marrogan)

Figura 7 escorregamento planar

Fonte (M.Marrogan)

10
Escorregamento por descontinuidade
O contato solo-rocha constitui, em geral, uma zona de transição entre esses materiais. Quando
ocorre um contraste de resistência acentuado entre eles, com inclinação forte e, principalmente, na
presença de água, a zona de contato pode condicionar a instabilidade do talude. (As
descontinuidades geológicas, presentes nos maciços rochosos e em solos de alteração, constituem
também planos ao longo dos quais pode haver escorregamento, desde que a orientação desses
planos seja em sentido à rodovia.

Figura 8:Rastejo Creep

Fonte: (M.Marrogan)

Figura 9: Outos tipos de quedas

Fonte: (M.Marrogan)

11
Escorregamentos Circulares

Figura 10: Escorregamento circular

Fonte: (Douglas.M.A.Bittencont)

Escorregamento em Cunha

Figura 11: Escorregamento em Cunha

Fonte: (Douglas.M.A.Bittencont)

12
Queda e rolamento de blocos
A queda e rolamento de blocos é frequente em cortes em rocha, onde o fraturamento do maciço é
desfavorável à estabilidade; em taludes com matacões, por descalçamento; em taludes com
camadas sedimentares de diferentes resistências à erosão e à desagregação superficial. Em
qualquer situação, a consequência pode ser a obstrução da rodovia, parcial ou totalmente.

Figura 12: Movimentos de blocos rochosos ou quedos

Fonte: (M.Marrogan)

Figura 13: Movimento de blocos ou queda

Fonte: (M.Marrogan)

13
Figura 14: outros tipos de quedas de blocos

Fonte: (M.Marrogan)

2.1 Classificação Dos Movimentos De Massa

Processos Características de movimentos de massa

Rastejo Vários planos de deslocamento (internos); Velocidades muito baixas


(cm/ano) a baixas e decrescentes com a profundidade; Movimentos
constantes, sazonais ou intermitentes; Solo, depósitos, rocha
alterada/fraturada; Geometria indefinida

Escorregamentos Poucos planos de deslocamento (externos); Velocidades médias (m/h) a


altas (m/s); Pequenos a grandes volumes de material; Geometria e
materiais variáveis; Planares: solos pouco espessos, solos e rochas com
um plano de fraqueza;

Circulares: solos espessos homogêneos e rochas muito fraturadas; Em


cunha: solos e rochas com dois planos de fraqueza

14
Quedas Sem planos de deslocamento; Movimentos tipo queda livre ou em
plano inclinado; Velocidades muito altas (vários m/s); Material rochoso

Pequenos a médios volumes; Geometria variável: lascas, placas, blocos


etc… ; Rolamento de matacão e Tombamento

Corridas Muitas superfícies de deslocamento (internas e externas à massa de


movimentação); Movimento semelhante ao de um líquido viscoso;
Desenvolvimento ao longo das drenagens; Velocidades médias a altas;
Mobilização do solo, rocha, detritos e água; Grandes volumes de
material; Extenso raio de alcance, mesmo em áreas planas

3. Estabilidades de taludes
A instabilidade de um talude é a deflagrada quando as tensões cisalhantes mobilizadas se
igualam à resistência ao cisalhamento. (M.Marrogan)

3.1 Forcas atuantes em taludes

Forças instabiliza-doras

 Induzem o movimento de massa ao longo da superfície de ruptura por meio das tensões
cisalhantes mobilizadas
 Comumente forças gravitacionais e/ou de percolação

Forças resistentes

 Se opõem a ação do movimento de massa, em função da resistência ao cisalhamento do


material.

Figura 15: esquema de taludes


Fonte: (M.Marrogan)

15
𝜏𝑓
𝑓𝑎𝑐𝑡𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝑠𝑒𝑔𝑢𝑟𝑎𝑛𝑐𝑎 =
𝜏𝑚𝑜𝑑

𝜏𝑓 − 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑠𝑡𝑒𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑎𝑜 𝑐𝑖𝑠𝑎𝑙ℎ𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜

𝜏𝑚𝑜𝑏 − 𝑡𝑒𝑛𝑐𝑜𝑒𝑠 𝑐𝑖𝑠𝑎𝑙ℎ𝑎𝑛𝑡𝑒𝑠 𝑚𝑜𝑏𝑖𝑙𝑖𝑧𝑎𝑑𝑎𝑠

3.1 Influência da água intersticial:


 Aumento do peso específico do solo pela retenção parcial das águas de infiltração;
 Desenvolvimento por opressões no terreno, como consequente, redução das tensões
efetivas;
 Eliminação da coesão aparente (sucção) em solos não saturados;
 Perda da cimentação existente entre as partículas de solo introdução de uma força de
percolação na direção do fluxo, que tende a arrastar as partículas do solo.

3.2 Acção Antrópica:


 Execução de cortes com geometria incorreta
 Execução deficiente de aterros (geometria, compactação e fundação
 Lançamento de lixo, entulho nas encostas ou nos taludes
 Remoção da cobertura vegetal
 Lançamento e concentração de águas pluviais e/ou servidas
 Vibrações produzidas por tráfego pesado, explosões etc.

3.3 Formas de Roptura de um talude de terra

16
Figura 16: Exemplo de queda de um talude no Brasil (asfalto elevado a 30m,em 28 de agosto de 2005).

Fonte: (M.Marrogan)

3.4 Análise de estabilidade de taludes:


O objetivo da análise de estabilidade é avaliar a possibilidade de ocorrência de escorregamento de
massa do solo presente em talude natural ou construído.

 Métodos probabilísticos: análise quantitativa expressa sob a forma de uma probabilidade


ou risco de ruptura;
 Métodos determinísticos: análise quantitativa expressa sob a forma de um coeficiente ou
fator de segurança (FS).

17
𝜏𝑓 > 1 → 𝑂𝑏𝑟𝑎 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑣𝑒𝑙
𝐹𝑆 = { = 1 𝑂𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒 𝑟𝑜𝑝𝑡𝑢𝑟𝑎
𝜏𝑚𝑜𝑑 < 1 → 𝑛𝑎𝑜 𝑡𝑒𝑚 𝑠𝑖𝑔𝑛𝑖𝑓𝑖𝑐𝑎𝑑𝑜 𝑓𝑖𝑠𝑖𝑐𝑜.

3.4.1 Métodos de equilíbrio Limites:


A análise da estabilidade de taludes é feita avaliando-se as condições de equilíbrio da massa de
solo num estado de ruptura iminente.

Hipóteses básicas:

(i) a superfície potencial de ruptura é pré-definida e de geometria qualquer;

(ii) equações de equilíbrio estático válidas até a iminência de ruptura;

(iii) validade do critério de ruptura ao longo de toda a superfície de ruptura considerada;

(iv) FS (fator de segurança) é constante ao longo de toda a superfície de ruptura considerada;

(v) a superfície potencial de ruptura, associada ao FSmínimo, é determinada por um processo de


procura (processo iterativo).

3.4.1.1 Método das Fatias:

 O talude é subdividido em fatias, assumindo-se a base da fatia como linear. Não podem
existir dois materiais na base da lamela e o topo da fatia não deve apresentar
descontinuidades;
 Realiza-se o equilíbrio de forças em cada fatia, assumindo-se que as tensões normais na
base da fatia sejam geradas pelo peso de solo contido na fatia;
 Calcula-se o equilíbrio do conjunto por meio da equação de equilíbrio de m1omentos em
relação ao centro do círculo, considerando os pesos e as forças tangenciais na base das fatias.

18
Figura 17: Método das fatias

Fonte: (Douglas.M.A.Bittencont)

3.4.1.2 Método de Fellenius: características


Fellenius em 1927, após a observação de inúmeros escorregamentos ocorridos na Suécia, que
apresentaram superfícies de ruptura de forma cilíndrica ou esférica, apresentou o método das Fatias
ou Lamelas.

 Análise bidimensional (estado plano de deformação);


 Superfície de escorregamento cilíndrica, tendo por diretriz um arco de circunferência.

O FS é a relação entre o momento devido as forças resistentes (Mr) e o momento devido as forças
atuantes (Ma) do número total de fatias (n) do círculo de ruptura adotado;

∑𝑛𝑖=𝑛 𝑀𝑟𝑖
𝐹𝑠 =
∑𝑛𝑖=𝑛 𝑀𝑎𝑖

Simplificação: admite-se que os efeitos de Hi-1 e Hi+1, Vi-1 e Vi+1 anulam-se mutuamente, ou
seja, não há influência de uma fatia sobre a outra

19
3.4.2.2 Características do método Fellenius
 Equilíbrio de forças em cada fatia segundo a direção do raio que passa pelo meio da base
 Equilíbrio de momentos de todas as fatias em relação ao centro da superfície de
deslizamento;
 FS é a relação entre a resistência ao cisalhamento máxima ao longo da superfície e a tensão
cisalhantes mobilizada médias.
 O método é conservador: baixos valores de FS;
 Círculos muito profundos e Poro pressão elevada: FS pouco confiáveis.

Figura 18: Características do método Fellenius

Fonte: (Douglas.M.A.Bittencont)

20
4. Conclusão
Após a elaboração deste trabalho é de forma sintética, clara e objetiva que desfechámos que os
taludes podem ser causados por vários fatores, fatores estes que de modo sintético podem causar
influencias ou principio de grandes diferenças de níveis na superfície terreste, mudanças estes que
em função de ações naturais e artificias quando não controladas poderão causar escorregamentos
ou quedas que causam danos a superfície e aos seres humanos por esta e outros razões devem ser
tomados fatores de segurança.

O trabalho teve como finalidade abordar de forma concernente aos taludes, neste sentido,
alcançou-se o objectivo geral do trabalho, tendo em conta cada especificação requerida na
introdução.

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4. Referencias Bibliográficas
Alberto, C. B. (1992). Topografia Aplicada A Engenharia Civil (2ed-2013 ed., Vol. 2). (Blucher,
Ed.) Sao Paulo-SP-Brazil: 2014. Obtido de www.blucher.com.br

Caputo, H. P. (1988). Mecanica Dos Solos e Suas Aplicacoes (6ed ed., Vol. 1). (Gen, Ed.) Rio DE
Janeiro, Brasil: revista e Ampliada. Obtido de www.grupogen.com.br

Constancio, D. (s.d.). Geologia Aplicada a Engenharia Civil .

Douglas.M.A.Bittencont. (s.d.). Estabilidades De Taludes.

Fernandes, M. D. (1990). Mecanica os Solos.

Geotecnia e fundacoes: Taludes. (s.d.).

Homero Pinto Caputo e Armando Negreiros Caputo. (2009). Mecanica dos solos e suas
aplicacoes: mecanica das rochas, fundacoes e obras de terrra. (7ed ed., Vol. 3). (LTC,
Ed.) Rio de janeiro. Obtido de www.Grupogen.com.br

jose coelho, F. N. (2014). Topografia Geral . Recife-Brazil.

22
M.Marrogan. (s.d.). Estabilidades de Taludes .

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