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Faculdade De Engenharia
Departamento De Engenharia Civil
Curso De Licenciatura Em Engenharia Civil
Campus Universitário – Bairro Eduardo Mondlane
4°Grupo
Taludes
Discentes:
Muanlimo.A.A.Remane
Faculdade De Engenharia
1. Taludes..................................................................................................................................... 3
Escorregamentos Circulares.......................................................................................................... 12
4. Conclusão .............................................................................................................................. 21
As paisagens naturais são dinâmicas, alterando-se continuamente ao longo do tempo sob a ação de
fatores naturais e artificias que causam grandes inclinações na superfície terrestre a estas causas
são chamados de Taludes. Dessa fisionomia, podendo-se observar a enorme necessidade de estudar
o comportamento dos taludes no que concerne a sua origem, desenvolvimento ate a queda ou
rompimento do mesmo sob varias condições geológicas e ambientais. Nas erupções vulcânicas,
nas erosões e intemperismos darão surgimento aos taludes.
O Trabalho tem por finalidade estudar de uma forma coesa e concisa os taludes desde o seu
conceito, origem, sua evolução, causas e problemas que podem causar ate a condição de
instabilidade do talude. Conhecendo assim seu comportamento de modo a conhecer formos e
métodos usados para evitar destruições.
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1.1 Objectivos
Objectivos Gerais:
Objectivo Especifico:
I.1 Metodologia
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II. Conceitos
1. Taludes
Chama-se talude a qualquer superfície inclinada em relação a horizontal que delimita uma massa
de solo, rocha ou outro material qualquer (minério, escória, lixo etc.). (Douglas.M.A.Bittencont)
Um talude é uma superfície de terreno exposto que faz um dado ângulo α com a horizontal.
(M.Marrogan)
Os maciços sob o aspecto genético podem ser agrupados em duas categorias: naturais e artificiais.
Estes frequentemente exibem uma homogeneidade mais acentuada que os maciços naturais e, por
isto, adequam-se melhor às teorias desenvolvidas para as análises de estabilidade.
Dois outros aspectos elucidativos deste ponto merecem atenção: o primeiro refere-se ao fato de
que os taludes naturais possuem uma estrutura particular que só é conhecida através de um
criterioso programa de prospeção; o segundo está associado à vida geológica do maciço natural,
intimamente ligado ao histórico de tensões sofrido por ele – erosão, tectonismo, intemperismo.
São vários os fatores naturais que atuam isolada ou conjuntamente durante o processo de formação
de um talude natural e que respondem pela estrutura característica deste maciço.
Fatores Geológicos
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Litologia
Estruturação
Geomorfologia
Fatores Ambientais
Clima
Topografia
Vegetação
As paisagens naturais são dinâmicas, alterando-se continuamente ao longo do tempo sob a ação
destes fatores. Ao lado destas ações naturais podem surgir as ações humanas que altera a
geometria das paisagens e atua sobre os fatores ambientais, mudando ou destruindo a
vegetação alterando as formas topográficas e às vezes mesmo o clima; em razão disto, estes
maciços diferem dos aterros artificiais cujo controle de “colocação das terras” permite
conhecê-los infinitamente melhor.
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figura 1: Taludes Naturais
Fonte: (Constancio)
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Figura 3: Exemplo de talude natural (em corte) em que se pode observar a sua estrutura
Particular, associada à vida geológica do maciço, intimamente ligado, entre outras coisas, a ação do
Fonte: (M.Marrogan)
Na diversidade de formas geométricas em que se apresentam os maciços podem ou não, por si só,
manter as suas conformações originais. Em caso negativo, será necessário estabilizá-lo. Isto requer
a execução de obras que vão desde uma simples mudança em sua geometria, incluindo-se, por
vezes, bermas, que além de alterar a forma geométrica permite fazer a drenagem superficial do
maciço até obras de contenção, abrangendo os muros de arrimo, as placas de ancoragem, os
escoramentos, etc... Os dimensionamentos e as análises da estabilidade das estruturas de terra serão
estudados no trabalho.
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Figura 4: talude natural instável, em que foram executadas obras (murro de arrimo de “pé” e proteção com tela
argamassada) para a garantia de sua estabilidade.
Fonte: (M.Marrogan)
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Empastilhamento superficial em Secagem ou umedecimento do material
taludes de corte Presença de argila-mineral expansivo ou de
Desagregação
Superficial Profundo confinamento do material Inclinação
superficial
Formas e dimensões variada acentuada do talude Relevo energético
Descontinuidades do solo e rocha
Rolamento de blocos Movimento de bloco por rolamento em Descalçamento da base por erosão
cortes ou encostas naturais
2. Movimentos de Massa
Segundo a Associação Brasileira de Geologia de Engenharia (ABGE, 1998) citado em
(M.Marrogan), a execução de cortes nos maciços pode condicionar movimentos de massa ou, mais
especificamente, escorregamento de taludes, desde que as tensões cisalhantes ultrapassem a
resistência ao cisalhamento dos materiais, ao longo de determinadas superfícies de ruptura.
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Naturalmente que os taludes provenientes da má execução de aterros pode também levar ao
movimento de massas de solos. Execução de obras de contenção e reconfiguração dos mesmos.
Figura 5: Exemplo de obra em que se verificou uma série de escorregamentos de taludes, recentemente construídos,
exigindo a readequação dos mesmos, a partir de novas obras
Fonte: (M.Marrogan)
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Figura 6: Padrões de inclinação para taludes, estabelecidas empiricamente, como referência.
Fonte: (M.Marrogan)
Fonte (M.Marrogan)
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Escorregamento por descontinuidade
O contato solo-rocha constitui, em geral, uma zona de transição entre esses materiais. Quando
ocorre um contraste de resistência acentuado entre eles, com inclinação forte e, principalmente, na
presença de água, a zona de contato pode condicionar a instabilidade do talude. (As
descontinuidades geológicas, presentes nos maciços rochosos e em solos de alteração, constituem
também planos ao longo dos quais pode haver escorregamento, desde que a orientação desses
planos seja em sentido à rodovia.
Fonte: (M.Marrogan)
Fonte: (M.Marrogan)
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Escorregamentos Circulares
Fonte: (Douglas.M.A.Bittencont)
Escorregamento em Cunha
Fonte: (Douglas.M.A.Bittencont)
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Queda e rolamento de blocos
A queda e rolamento de blocos é frequente em cortes em rocha, onde o fraturamento do maciço é
desfavorável à estabilidade; em taludes com matacões, por descalçamento; em taludes com
camadas sedimentares de diferentes resistências à erosão e à desagregação superficial. Em
qualquer situação, a consequência pode ser a obstrução da rodovia, parcial ou totalmente.
Fonte: (M.Marrogan)
Fonte: (M.Marrogan)
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Figura 14: outros tipos de quedas de blocos
Fonte: (M.Marrogan)
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Quedas Sem planos de deslocamento; Movimentos tipo queda livre ou em
plano inclinado; Velocidades muito altas (vários m/s); Material rochoso
3. Estabilidades de taludes
A instabilidade de um talude é a deflagrada quando as tensões cisalhantes mobilizadas se
igualam à resistência ao cisalhamento. (M.Marrogan)
Forças instabiliza-doras
Induzem o movimento de massa ao longo da superfície de ruptura por meio das tensões
cisalhantes mobilizadas
Comumente forças gravitacionais e/ou de percolação
Forças resistentes
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𝜏𝑓
𝑓𝑎𝑐𝑡𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝑠𝑒𝑔𝑢𝑟𝑎𝑛𝑐𝑎 =
𝜏𝑚𝑜𝑑
𝜏𝑓 − 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑠𝑡𝑒𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑎𝑜 𝑐𝑖𝑠𝑎𝑙ℎ𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜
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Figura 16: Exemplo de queda de um talude no Brasil (asfalto elevado a 30m,em 28 de agosto de 2005).
Fonte: (M.Marrogan)
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𝜏𝑓 > 1 → 𝑂𝑏𝑟𝑎 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑣𝑒𝑙
𝐹𝑆 = { = 1 𝑂𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒 𝑟𝑜𝑝𝑡𝑢𝑟𝑎
𝜏𝑚𝑜𝑑 < 1 → 𝑛𝑎𝑜 𝑡𝑒𝑚 𝑠𝑖𝑔𝑛𝑖𝑓𝑖𝑐𝑎𝑑𝑜 𝑓𝑖𝑠𝑖𝑐𝑜.
Hipóteses básicas:
O talude é subdividido em fatias, assumindo-se a base da fatia como linear. Não podem
existir dois materiais na base da lamela e o topo da fatia não deve apresentar
descontinuidades;
Realiza-se o equilíbrio de forças em cada fatia, assumindo-se que as tensões normais na
base da fatia sejam geradas pelo peso de solo contido na fatia;
Calcula-se o equilíbrio do conjunto por meio da equação de equilíbrio de m1omentos em
relação ao centro do círculo, considerando os pesos e as forças tangenciais na base das fatias.
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Figura 17: Método das fatias
Fonte: (Douglas.M.A.Bittencont)
O FS é a relação entre o momento devido as forças resistentes (Mr) e o momento devido as forças
atuantes (Ma) do número total de fatias (n) do círculo de ruptura adotado;
∑𝑛𝑖=𝑛 𝑀𝑟𝑖
𝐹𝑠 =
∑𝑛𝑖=𝑛 𝑀𝑎𝑖
Simplificação: admite-se que os efeitos de Hi-1 e Hi+1, Vi-1 e Vi+1 anulam-se mutuamente, ou
seja, não há influência de uma fatia sobre a outra
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3.4.2.2 Características do método Fellenius
Equilíbrio de forças em cada fatia segundo a direção do raio que passa pelo meio da base
Equilíbrio de momentos de todas as fatias em relação ao centro da superfície de
deslizamento;
FS é a relação entre a resistência ao cisalhamento máxima ao longo da superfície e a tensão
cisalhantes mobilizada médias.
O método é conservador: baixos valores de FS;
Círculos muito profundos e Poro pressão elevada: FS pouco confiáveis.
Fonte: (Douglas.M.A.Bittencont)
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4. Conclusão
Após a elaboração deste trabalho é de forma sintética, clara e objetiva que desfechámos que os
taludes podem ser causados por vários fatores, fatores estes que de modo sintético podem causar
influencias ou principio de grandes diferenças de níveis na superfície terreste, mudanças estes que
em função de ações naturais e artificias quando não controladas poderão causar escorregamentos
ou quedas que causam danos a superfície e aos seres humanos por esta e outros razões devem ser
tomados fatores de segurança.
O trabalho teve como finalidade abordar de forma concernente aos taludes, neste sentido,
alcançou-se o objectivo geral do trabalho, tendo em conta cada especificação requerida na
introdução.
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4. Referencias Bibliográficas
Alberto, C. B. (1992). Topografia Aplicada A Engenharia Civil (2ed-2013 ed., Vol. 2). (Blucher,
Ed.) Sao Paulo-SP-Brazil: 2014. Obtido de www.blucher.com.br
Caputo, H. P. (1988). Mecanica Dos Solos e Suas Aplicacoes (6ed ed., Vol. 1). (Gen, Ed.) Rio DE
Janeiro, Brasil: revista e Ampliada. Obtido de www.grupogen.com.br
Homero Pinto Caputo e Armando Negreiros Caputo. (2009). Mecanica dos solos e suas
aplicacoes: mecanica das rochas, fundacoes e obras de terrra. (7ed ed., Vol. 3). (LTC,
Ed.) Rio de janeiro. Obtido de www.Grupogen.com.br
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M.Marrogan. (s.d.). Estabilidades de Taludes .
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