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U NI VER S I DADE ES T ADU AL P AU L I S T A

“JU L I O DE MESQU I T A F I L HO” MAT OCOMP E T I ÇÂO


F aculdade de Ciências Agr ár ias e Vet er inár ias
Câmpus Jabot icabal
-Reduz a produtividade e a qualidade de grãos

A B
PL ANT AS I NVAS OR AS NA CUL T UR A DO Com petição Alelopatia
• Á gua • Liberação toxinas
AR R OZ • N utrientes a través de raízes
• Luz • Decomposição de
• Espaço, CO 2 resíduos vegetais

Prof Dr Domingos Fornasieri Filho


ÉPO CA CRIT ICA : 15-45 D IA S
PERD A S: 20-50%

MAT OCOMP E T I ÇÂO PL ANT AS DANI NHAS E M AR R OZ DE


T ER R AS AL T AS
- Família P oaceae
- Encarece processo industrial/deprecia produto beneficiado Cenchrus echinatus- Capim-carrapicho, timbête
- Oryza sativa (preto-vermelho) Brachiaria spp.
- Hospedeiros de pragas
- Echinochloa spp.(Meloydogine, Pratylenchus)
- Família Cyperaceae
Cyperus rotundus - T iririca.
-Reduz a qualidade de grãos
- Ischaemum rugosum
-Encarece os custos de produção, perda valor da terra -Família Br assicaceae
- Cyperus rotundus, Oryza sativa
Raphanus raphanistrum – Nabiça, nabo-bravo

Cenchr us echi natus B r achi ar i a s pp


PL ANT AS DANI NHAS E M AR R OZ
I R R I GADO

- Família: P oaceae (Gr amineae)


Brachiaria plantaginea - Papuã, capim-papuã,
capim-marmelada
Digitaria ciliaris - Milhã, capim-colchão,
Echinochloa spp. - Capim-arroz, crista-de-galo,
capituva, capim-jaú, canevão
Oryza sativa L. - Arroz-vermelho, arroz preto
Leersia hexandra - Grama boiadeira, grama-do-
brejo
Família: Onagr aceae (Oenat her aceae)
Ludwigia elegans, Ludwigia leptocarpa, Ludwigia
ongifolia, Ludwigia octovalvis - Cruz de malta
-Família Cyper aceae
- Família P olygonaceae; Cyperus difformis - Junquinho, junça, três quinas,
Polygonum hidropiperoides - Erva-de-bicho Cyperus esculentus - Junquinho, tiririca amarela,
Cyperus ferax - T iriricão, junquinho, três quinas,
-Família P ont eder iaceae Cyperus iria - Junquinho, três quinas, junça,
Eichornia crassipes – Aguapé Cyperus laetus - Junquinho, três quinas, tiriricão
Heteranthera reniformis-Agrião-do-brejo Fimbristylis miliacea - Cuminho, pelunco, junquinho
Pontederia cordata - Aguapé, murerê
-Família F abaceae
-Família Alismat aceae Aeschynomene denticulata - Angiquinho, corticeirinha,
Sagittaria guyanensis - Sagitária, Aeschynomene rudis - Sensitiva
Sagittaria montevidensis - Sagitária, aguapé-de-flexa,
- -Família L yt hr aceae
Família Convolvulaceae Ammania coccínea - Amania, pinheirinho, coral.
I pomoea grandifolia - Corriola, corda-de-viola,
cipozinho

ARROZ DANINHO

Fimbristylis miliacea Cyperus iria Cyperus esculentus


Leptochloa filiformis
Ischaemum rugosum

Echinochloa colona Echinochloa crus-galli Aeschinomene rudis Sagittaria montevidensis

Ludwigia octovalvis Ipomoea grandifolia


CONT R OL E I NT EGR ADO DE DANI NHAS EM AR R OZ
CONT R OL E DE PL ANT AS DANI NHAS
MÉ T OD O CU L T U R AL

- O controle de plantas daninhas consiste na adoção de


• CU LTIVA RES A D A PTA D O S
procedimentos que resultam na redução da infestação, mas
não, necessariamente, na sua completa eliminação; • D IST . E D EN S .
• ÉPO CA S A PRO PRIA D A S
- T em como objetivo evitar perdas de produção devido à • Q U A LID A D E D E S EM EN TE
competição por água e nutrientes, beneficiar as condições de
colheita e evitar o aumento da infestação das plantas • A PRO VEIT A R RESID U O S VEGETA IS
daninhas na área; • IRRiGA ÇA O E FERTILIZ A ÇA O
• RO TA ÇA O
- Dentre os métodos de controle, destacam-se os controles MÉ T OD O MÉ T OD O
cultural, preventivo, mecânico e químico. ME CÁNI CO QU I MI CO

MÉ T OD O
B I OL ÓGI CO

CONT R OL E QU Í MI CO DE PL ANT AS S EL ET I VI DADE


DANI NHAS
É impor t ant e conhecer , pr imeirament e, a
selet ividade dos her bicidas. Em ger al, a aplicação do
- S elet ividade; her bicida é realizada da semeadur a at é 30 dias após a
ger minação.
- Cont r ole de plant as daninhas de f olhas est r eit as; A selet ividade par a a cult ur a é decorr ent e de
alguns f at or es. Em pré-emer gência, a selet ividade se
- Cont r ole de plant as daninhas de f olhas lar gas; deve à posição do herbicida com r elação à sement e de
ar r oz no solo. Já nas aplicações em pós-emer gência, a
- Cont r ole de infest ações mist as; selet ividade é pr incipalment e de nat ureza f isiológica,
at r avés de mecanismos de degr adação que evit am
- P r incipais her bicidas r egist r ados. injúrias às plant as.
CONT R OL E DE PL ANT AS DANI NHAS DE F OL HAS
ES T R EI T AS EM AR R OZ DE T ER R AS AL T AS CONT R OL E DE PL ANT AS DANI NHAS DE F OL HAS
L AR GAS EM AR R OZ DE T E R R AS AL T AS
- P r é-emer gência - ár eas que, pelo hist ór ico de
ut ilização em anos ant er iores, sabe-se que são
infest adas.
- Do pont o de vist a pr át ico, a cult ur a do ar r oz
- Aplicação seqüencial em pr é-emer gência e, após 30 deve f icar livr e da int er ferência de plant as daninhas a
dias. par t ir de 15 dias após a emer gência

- Aplicação soment e em pós-emer gência, indicada para - Nesse caso, as aplicações são f eit as em pós-
ár eas que não possuem hist ór ico de infest ações emer gência.
expr essivas.
.

H er bi ci das r ecomendados par a o contr ol e de pl antas dani nhas em


ar r oz de ter r as al tas

CONT R OL E DE I NF ES T AÇÕE S MI S T AS EM P l anta H er bici da Dos e É poca de Apl i cação


Dani nha (p.c./ha)
AR R OZ DE T E R R AS AL T AS
Folhas Pendim ethalin 2,0 - 3,0 L Em p ré-em ergência. Se houver escape de
Estreitas Trifluralin 2,0 - 3,0 L folhas estreitas, usar herbicida pós-
P lant as daninhas de f olhas est reit as e de O xadiazon 2,0 - 4,0 L em ergente.
f olhas lar gas necessit am ser cont r oladas em pós- Cyhalo fop-butyl 1,0 - 1,5 L Em pós-em ergência, aos 30dias após a
emer gência. As pulver izações, ent ret ant o, devem ser Profo xydim 0,4 - 0,6 L em ergência do arroz. Indicado apenas para
Fenoxaprop-p-etil 0,4 – 0,6 L áreas com baixa infestação de gram íneas.
separ adas por um período de set e dias, já que o Quando não se aplica herbicida em p ré-em ergência, usar um p ré-
lat if olicida se mist ur ado ao gr aminicida, pr ejudica sua em ergente + pós-em ergente entre 10 e 15 dias após a em ergên cia do
ação. arroz. É reco m endável aplicar Cyhalofop-butil (1,0 L/ha) + P endim eth alin
Nesse caso, o pr imeir o pr odut o a ser aplicado é (2,0 L/ha) ou P rofoxydim (0,35 L/ha) + P endim ethalin (2,0 L/ha).
Folhas M etsulfuron- 4,0 – 5,0 g Em pós-em ergência entre 10 e 25 dias
aquele que cont r ola as plant as daninhas que
Largas m ethyl após a em ergência.
apr esent am inf est ação mais int ensa, respeit ando-se 2,4-D 0,6 – 1,0 L Em pós-em ergência entre o perfilham en to
os pr incípios de selet ividade. pleno e o início da iniciação da panícula do
arroz (em geral, aos 30 dias após a
em ergência do arroz).

E s quema de cont r ol e do ar r oz dani nho com pr epar o mí ni mo do


s ol o e apl i cação de her bi ci das em ár ea de ar r oz i r r i gado

CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS


NO ARROZ IRRIGADO
E s quema par a o cont r ol e quí mi co em “benz edur a” do
E s quema par a cont r ol e quí mi co de pl ant as dani nhas em
ar r oz i ndes ej ável ant es da s emeadur a do ar r oz pr é-
pós -emer gênci a no s i s t ema de s ement es pr é-ger mi nadas
ger mi nado
de ar r oz

E s quema par a apl i cação de her bi ci das pós -emer gênt es em


“benz edur a” par a cont r ol e de pl ant as dani nhas no s i s t ema
de ar r oz com s ement es pr é-ger mi nadas .
P R I NCI P AI S HER B I CI DAS R EGI ST R ADOS P R I NCI P AI S HER B I CI DAS R EGI ST R ADOS

 CONCE I T O DE R E S I S T E NCI A :

P l ant as dani nhas r es i s t ent es e t ol er ant es aos “ Capaci dade her dada por
her bi ci das de acor do com o mecani s mo de
det er mi nados i ndi ví duos de al gumas
es péci es de s obr evi ver à apl i cação de
ação um her bi ci da, ao qual a mai or i a da
popul ação é s us cet í vel ”

ME CANIS MOS DE R E S I S T E NCI A DAS P L ANT AS


DANI NH AS A H E R B I CI DAS
AL T E R ACAO DE L OCAL DE ACAO
MUTACAO
Mudança de base nitrogenada de DNA

Transcricão
mR NA

Tradução

Proteína (enzima) – Com sítio de ação alterado

Atrazine Atrazine

Enzima Enzima

Planta Suscetível Planta Resistente


Brachiaria spp
I nvas or as tol er antes e r es i s tentes no B r as i l
A CCase BRA SIL
Espécie Nome comum Mecanismo de ação dos herbicidas
Bidens pilosa picão-preto Inibidores da ALS
B. subalternans

Brachiaria plantaginea capim-marmelada Inibidores da ACCase


Coniza bonariensis* buva Inibidores da EPSPs
C. canadensis*

Cyperus difformis junquinho, tiriricão Inibidores da ALS


Digitaria ciliaris capim-colchão Inibidores da ACCase
D. insularis* capim-amargoso Inibidores da EPSPS
Echinochloa crus-galli capim-arroz, capituva Auxina
E. crus-pavonis

Eleusine indica capim pé-de-galinha Inibidores da ACCase


Euphorbia heterophylla leiteiro Inibidores da ALS e da EPSPs
Fimbristylis miliacea cuminho Inibidores da ALS
Lolium multiflorum* azevém Inibidores da EPSPs
Parthenium hysterophorus losna-branca Inibidores da ALS
Raphanus sativus nabiça Inibidores da ALS
Sagitaria montevidensis sagitária, chapéu-de-couro Inibidores da ALS
Oryza sativa arroz-vermelho Sistema Clearfield (Imidazolinonas = inibidor da
ALS)
Fonte: modificado de International Survey of Herbicide Resistant Weeds
* Invasoras resistentes ao glyphosate (inibidor da enzima EPSPS, a qual acelera a biossíntese de aminoácidos
aromáticos). Plantas como Commelina benghalensis, Richardia brasiliensis, Sesbania exaltata, Sida spinosa e
espécies do gênero Ipomea possuem tolerância natural e são controladas apenas parcialmente pelo glyphosate

Echinochloa crusgalli.
A U X IN A S BRA SIL Conyza bonariensis
GLY BRA SIL

Euphorbia heterophylla
A LS + PPO . BRA SIL P R E VE NÇAO
A LS + GLY. BRA SIL

¬ Herbicidas: diferentes mecanismos de ação


¬Limitar aplicações de um mesmo herbicida
¬ Não fazer aplicações seqüenciais
¬ Rotação de culturas
¬ Rotação de métodos de controle
¬ Rotação de métodos de preparo do solo
¬ Monitoramento da flora
¬ Uso de sementes certificadas
¬ Erradicação de plantas suspeitas
¬ Limpeza de máquinas e implementos

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