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PROFESSOR I – HISTÓRIA (207)
Um CARTÃO-RESPOSTA personalizado;
7) Por motivo de segurança, o candidato NÃO poderá anotar seu gabarito em outro local que não seja seu
CARTÃO-RESPOSTA.
10) Por motivo de segurança, o candidato só poderá se ausentar definitivamente do recinto das provas
após uma hora contada a partir de seu início.
11) Este CADERNO DE QUESTÕES NÃO poderá ser levado pelo candidato em nenhum momento.
12) Os três últimos candidatos somente poderão deixar a sala juntos, até que o último entregue a
prova, ou até que termine o tempo de duração. Deverão assinar a ata de sala, atestando a
idoneidade e a regularidade da finalização da prova.
LÍNGUA PORTUGUESA
Texto I:
OS SEM-CELULAR
O telefone celular não é apenas um artefato do Coisa-Ruim, assim como a televisão é a Besta
encarnada. É um rastreador do governo/alienígenas/palhaços/grandes corporações que serve para
manter cada indivíduo sob o domínio deles. Via satélite, eles controlam aonde o senhor 9999-9999
vai, o que fala, quanto tempo demora a digerir um rosbife e tudo o que está pensando, inclusive
5 quando, silenciosamente, comemora: “Humm, rosquinhas.”
Somos 37 os integrantes do combalido Grêmio Pan-americano de Repúdio ao Celular, organização
com fins lucrativos que se dedica a imprecar contra o aparelho de telefonia móvel. No quadro de
associados, figuram meu avô, o Elton John, um sujeito que mora ao sul de Tocantins, uma velha
chamada Celeste que tem os dedos gordos e não consegue apertar as teclas individualmente, o
10 Chico Buarque, o Matheus Nachtergaele, o tio de uma amiga minha, a cantora Stephany do Piauí,
um andarilho chamado Ganesha Sol de Oliveira e eu.
Nos últimos meses, o número de membros só tem diminuído, devido à idade avançada dos
fundadores e por conta de certos escândalos – como telefones pessoais vibrando durante a reunião
de diretoria. [...]
15 É fácil reconhecer as vítimas deles. Vejam como ficam desorientados, remexendo suas bolsas diante
de qualquer ruído, mesmo quando a gente imita som de telefone com a boca. Diante de um sinal
preestabelecido, como o hino do Palmeiras ou Adocica, de Beto Barbosa, todos sairão correndo para
atender seus respectivos telemóveis e receberão ordens de aplicar petelecos uns aos outros. A
senha para a instauração da balbúrdia será: “É o meu! É o meu!”, e nós, os 37, assistiremos ao
20 espetáculo com um sorriso no rosto, tranquilos e gabolas. [...]
Outro dia, li numa revista institucional uma matéria definitiva sobre as benesses do celular, elaborada
inteiramente a partir de um gerador automático de artigos: cinco páginas de puro senso comum, com
estatísticas aleatórias e frases de efeito a cada fim de parágrafo. O texto, que de resto era profundo
como uma bateria de telefone portátil, terminava, triunfantemente, da seguinte maneira: “Com ou
25 sem radiação, símbolo de status, objeto funcional ou companheiro virtual, não importa: o celular
mudou definitivamente as nossas vidas – e o seu alcance ainda nem chegou perto de todo o seu
potencial.”
Como se pode ver, o celular realmente frita os neurônios. Em questão de minutos. “Com ou sem
radiação” virou o mote do nosso grêmio, que se gaba de ter um telefone fixo, de disco, só para
30 receber ligações dos advogados da Cooperativa de Telefonia Móvel. Também temos orgulho de
haver eleito Edson Celulari como inimigo número um da classe, num congresso que durou três horas
e terminou com uma feirinha de artesanato e papéis de carta. [...]
Em geral, o dono de uma linha iniciada com 6, 7, 8 ou 9 costuma estrear a engenhoca no ônibus. A
quem interessar possa, se é que isso algum dia interessaria a alguém, ele grita: ALÔ? ESTÁ ME
35 ESCUTANDO? ESTOU ENTRANDO NUM TÚNEL. E em seguida passa a fornecer informações em
tempo real sobre o itinerário. É esse o grande barato do telefone móvel: anunciar ao pessoal de casa
que JÁ VOU CHEGAR, ESTOU NA FRENTE DO CASTELINHO, e, pouco depois: ACABEI DE
PASSAR NO PONTO DO FRANGÃO, MAIS UNS CINCO MINUTOS… É comum mentirem: em
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Copacabana, dizem que estão quase chegando no Méier. [...] Quando menos se espera, o bate-papo
40 já virou briga, com direito a descrição dos mais recentes escândalos extraconjugais. O chato é que
ninguém está autorizado a levantar a mão e tirar suas dúvidas. [...]
Como se não bastasse, os proprietários de celular são comprovadamente culpados por acidentes de
toda sorte, como o entupimento involuntário de privadas e o congestionamento de pedestres nas
calçadas. O fenômeno ocorre quando um ou mais transeuntes atendem uma chamada e passam a
45 andar mais devagar, descrevendo um movimento de cambaleante zigue-zague, para desespero dos
que estão atrás. É ruim, mas nada é pior do que tentar conversar com alguém que está mandando
mensagens. De quando em quando, o sujeito levanta a cabeça, faz a tradicional pausa de quem
estava em outra era geológica e pergunta: “Quem?”, alcançando o assunto com dois meses de
atraso.
50 Nosso grêmio está aceitando novos membros. A prioridade é para quem nunca teve um celular e não
pretende ter, nem sob o seu cadáver, mesmo que seja justamente para chamar a emergência e
salvar a própria vida. Também podem se candidatar aqueles que possuem o aparelho, mas desejam
se recuperar, os ex-nomofóbicos (dependentes patológicos) e os que o deixam desligado na gaveta
54 de casa, desde que não saibam “que botão eu aperto para atender”.
Adaptado de: BARBARA, Vanessa. Disponível em: https://piaui.folha.uol.com.br/materia/os-sem-celular/
Acesso em: 26 jul. 2019.
1) No subtítulo “Nós, os 37, somos as únicas pessoas livres do Brasil”, as vírgulas foram empregadas para
separar o:
a) adjunto adverbial
b) predicativo
c) vocativo
d) aposto
2) No termo “sem-celular”, a preposição “sem” é empregada com o mesmo valor do prefixo presente em:
a) reatar
b) antiaéreo
c) deslealdade
d) multifuncional
3) Em “De quando em quando, o sujeito levanta a cabeça, faz a tradicional pausa de quem estava em
outra era geológica e pergunta: ‘Quem?’, alcançando o assunto com dois meses de atraso.” (l. 48 - 49), a
figura de linguagem presente neste trecho é a:
a) metonímia
b) catacrese
c) hipérbole
d) antítese
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4) No trecho “Outro dia, li numa revista institucional uma matéria definitiva sobre as benesses do celular,
elaborada inteiramente a partir de um gerador automático de artigos [...]” (l. 21 - 22), a palavra destacada
pode ser substituída, sem prejuízo de sentido, pelo sinônimo:
a) segredos
b) limitações
c) malefícios
d) vantagens
5) No trecho “e nós, os 37, assistiremos ao espetáculo com um sorriso no rosto, tranquilos e gabolas.” (l.
19 - 20), o verbo assistir, transitivo indireto no enunciado destacado, apresenta-se com o sentido de ver
ou presenciar. Entretanto, pode assumir outros comportamentos sintáticos, conforme a sua regência
verbal. O verbo muda de sentido, conforme a regência, em:
6) Em “Como se pode ver, o celular realmente frita os neurônios” (l. 28), o valor semântico da conjunção
sublinhada expressa uma ideia de:
a) conformidade
b) comparação
c) causalidade
d) condição
7) Em “É fácil reconhecer as vítimas deles.” (l. 15), o pronome “eles” refere-se, no texto, ao(s) termo(s):
a) “os sem-celular’
b) “Coisa-Ruim” e “Besta”
c) “governo/alienígenas/palhaços /grandes corporações”
d) “os integrantes do combalido Grêmio Pan-americano de Repúdio ao Celular”
8) Em “O chato é que ninguém está autorizado a levantar a mão” (l. 40 - 41), a oração introduzida pelo
“que” tem o mesmo valor sintático do elemento sublinhado em:
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9) Em “Vejam como ficam desorientados, remexendo suas bolsas diante de qualquer ruído” (l. 15 - 16), a
palavra “como”, morfologicamente, é um:
a) pronome
b) advérbio
c) conjunção
d) preposição
10) O texto pode ser considerado uma crônica. Uma característica que evidencia esse gênero é a:
Texto II
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a) argumentativo
b) descritivo
c) narrativo
d) injuntivo
12) Nos versos “Leia, vote, não se esqueça” (l. 12 - 16), são empregados verbos na 3ª pessoa do singular
do imperativo. Caso fosse empregada a 2ª pessoa do singular nesse modo, o verso deveria estar escrito
como:
13) Na 4ª estrofe do texto, a repetição das formas de tratamento é expressiva. Considerando o contexto da
letra, esse procedimento critica o(a):
14) A letra da música revela um eu lírico descrente de sua humanização. O verso que demonstra,
claramente, a certeza de sua condição não humana é:
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Texto III
15) O texto III emprega a linguagem não verbal. Esse cartum faz uma reflexão sobre o(a):
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LEGISLAÇÃO DE QUEIMADOS
De acordo com a Lei Orgânica do Município de Queimados, responda às questões de números 16 a 19.
a) vice-prefeito
b) secretário de educação
c) diretor de escola municipal
d) fiscal de posturas municipais
18) Para assinar a proposta de emenda à lei orgânica municipal, é preciso que estejam presentes os
membros da câmara municipal em número de:
20) Consideram-se unidades urbanas integradas a oeste do Rio de Janeiro, pela Fundação para o
desenvolvimento da Região Metropolitana do Rio de Janeiro (FUNDREM), EXCETO:
a) Nilópolis
b) Queimados
c) Mambucaba
d) Duque de Caxias
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LEGISLAÇÃO EDUCACIONAL
21) De acordo com o artigo 53 da lei nº 8.069/1990, “a criança e o adolescente têm direito à educação,
visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação
para o trabalho, assegurando-lhes igualdade de condições de”:
a) acesso à escola, se houver vaga; direito de realizar avaliações conforme definido pelos professores,
compreendendo que são os definidores exclusivos de critérios e resultados de avaliação; direito de
organização sob supervisão em entidades estudantis
b) acesso com permanência garantida, se verificado bom rendimento e frequência escolar; direito de se
manifestar contra professores; direito de frequentar as aulas e demais espaços escolares sem produzir
mobilização estudantil
c) acesso e permanência na escola; direito de contestar regras e normas coletivamente construídas na
escola; direito à organização e participação em entidades, desde que não sejam exclusivamente
estudantis
d) acesso e permanência na escola; direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às
instâncias escolares superiores; direito à organização e participação em entidades estudantis
22) De acordo com Boaventura de Sousa Santos, “temos o direito de ser iguais quando a nossa diferença
nos inferioriza; e temos o direito de ser diferentes quando a nossa igualdade nos descaracteriza. Daí a
necessidade de uma igualdade que reconheça as diferenças e de uma diferença que não produza,
alimente ou reproduza as desigualdades.” Essa citação remete à Constituição Federal de 1988, no que
tange aos princípios fundamentais do Estado democrático de direito brasileiro (artigo 1º) e aos princípios
da educação nacional (artigo 206). Esses artigos referem-se, respectivamente, ao(à):
23) A emenda constitucional nº 95/2016 estabelece um novo regime fiscal e promove o congelamento, por
20 anos, de gastos públicos em educação e outros setores. Segundo a Associação Nacional de Pesquisa
e Financiamento da Educação (Fineduca), na prática, essa emenda representa a:
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A lei nº 13.146/2015, que institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência, em seus artigos
27 e 28, ao legislar sobre o direito à educação, assegura às pessoas com deficiência um sistema
educacional:
25) A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) estabelece 10 competências norteadoras do trabalho
pedagógico. Segundo esse documento oficial, para realizar o trabalho baseado em tais competências, será
preciso que o(a):
a) projeto político-pedagógico e a participação sejam revistos para que os pais ou responsáveis possam ter
domínio sobre tais competências
b) projeto político-pedagógico e a participação democrática sejam revistos para que estudantes possam ter
domínio sobre tais competências
c) participação da comunidade escolar seja controlada, o projeto político-pedagógico seja revisto e os
conteúdos programáticos voltados para português e matemática
d) programa das disciplinas e os materiais didáticos sejam revistos, modificando o projeto político-
pedagógico de cada escola; a participação de pais e responsáveis seja tutelada nos espaços escolares
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CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
a) realizar pesquisa local sobre o entorno escolar e o perfil dos estudantes e analisar esses dados junto com
o corpo docente da escola; contratar assessoria externa para complementar o planejamento; sistematizar
os dados obtidos; apresentar o documento à comunidade escolar e à Secretaria de Educação
b) criar um grupo de estudos com professores e coordenadores para pesquisar sobre a história da escola;
levantar dados no Educacenso e sistematizar esses dados com os profissionais da escola; elaborar o
planejamento; enviar o documento para o órgão responsável e apresentar à comunidade escolar
c) criar um grupo de estudo com professores e coordenadores pedagógicos para leituras teóricas sobre o
PPP; sistematizar os dados do perfil dos estudantes constantes do censo escolar; produzir
planejamento preliminar com base nos conteúdos da BNCC; apresentá-lo à comunidade escolar para
referendo e publicar versão resumida nos murais da escola para conhecimento de todos
d) realizar pesquisa sobre perfil de estudantes e dinâmicas sociais do entorno da escola; sistematizar e
analisar esses dados junto com os trabalhadores da escola, estudantes, pais/responsáveis, a partir de
leituras teórica; construir planejamento que articule o conhecimento sobre o perfil dos estudantes, da
comunidade escolar e do entorno com os saberes circulantes e os conhecimentos sistematizados
27) A composição dos conselhos escolares precisa representar a diversidade, a pluralidade das vozes de
sua comunidade. Nesse sentido, conselho escolar e equivalentes, constituem-se em espaços:
a) para determinar aos professores quais métodos utilizar desde os diferentes pontos dos seus atores,
internos e externos deliberando sobre a construção e a gestão de seu planejamento de aula
b) para dizer aos dirigentes o que a comunidade quer da escola, desde os diferentes pontos de vista dos seus
atores internos e externos, deliberando sobre construção e gestão de seu projeto político-pedagógico
c) de ratificação das decisões da equipe gestora, com a participação da comunidade escolar e local,
deliberando sobre o cotidiano da escola
d) de retificação das decisões da equipe gestora, com a participação da comunidade escolar e local,
deliberando sobre o cotidiano da escola
28) O parecer nº 11/2000 do CNE/CEB formula as diretrizes curriculares da educação de jovens e adultos,
caracterizando esta como uma modalidade da educação básica nas etapas do ensino fundamental e
médio. De acordo com o expresso nesse parecer, é correto afirmar que essa modalidade:
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“[…] se na escrita difundida na África de início prevaleceram os conteúdos políticos, rapidamente seus
sentidos dispersaram-se em outras direções: a contabilidade comercial, as notas de crédito, os recibos e
as listas de mercadorias, os contratos escritos mediando as relações entre patrões e empregados, e as
missivas que ofereciam meio capaz de concretizar o contato à distância entre entes queridos.”
(WISSENBACH, M. C. C. In: SCHWARCZ, L; GOMES, F. dos S., 2018).
Considerando a lei nº 11. 645/2008, o conteúdo do trecho acima deve ser abordado em:
a) atividades dos professores de história, português e artes, cada um num trimestre do ano, buscando
relação entre datas históricas brasileiras e africanas, entre danças típicas nacionais e africanas e
discutindo religiões, considerando também a umbanda e o candomblé
b) um projeto dos professores de história e português, considerando as contribuições da história e cultura
africana na história do Brasil e as influências sobre a língua portuguesa de palavras africanas trazidas
pelos escravos, articulando conteúdos com datas comemorativas, como Dia da Abolição, da
Independência e da Consciência Negra
c) atividades dos professores de português, artes e educação física, considerando que as expressões
folclóricas são a herança deixada pelos escravos africanos, pesquisando sobre palavras africanas que
foram incorporadas à língua portuguesa e danças típicas para apresentação folclórica com roupas
coloridas e máscaras típicas africanas no Dia da Consciência Negra
d) um projeto dos professores de todas as disciplinas, considerando como o desenvolvimento da escrita e
seu domínio transformaram as relações sociais, econômicas e a geopolítica mundial a partir da África,
desenvolvendo atividades de pesquisa, produção de textos e de expressões artísticas variadas,
articuladas com todos os demais conteúdos curriculares ao longo do ano
30) De acordo com Oliveira (2007), um dos principais problemas que se apresentam ao trabalho na
educação de jovens e adultos é o que se denomina “infantilização como regra”, lógica que desconsidera a
idade dos alunos e subordina os conteúdos a serem trabalhados e os modos de abordagem destes às
propostas desenvolvidas para as crianças do ensino regular. Como alternativa à infantilização, a autora
propõe a abordagem:
a) dos conteúdos, relacionando-os, tanto quanto possível, a situações da vida cotidiana das populações
trabalhadoras
b) de minimização de conteúdos para otimizar a conclusão do aluno no menor tempo possível
c) dos conteúdos formais clássicos devidamente adaptados à vivência de jovens e adultos
d) de uma lógica que compreenda os conteúdos como uma finalidade em si
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31) Magda Soares (2001) discute o uso da língua na comunicação pedagógica e o ensino da língua
materna à luz de uma perspectiva social, a partir das ideias de três autores: Bernstein - teoria da
deficiência linguística; Labov - teoria das diferenças linguísticas; e Bourdieu - teoria do capital linguístico
escolarmente rentável. A autora tenta, dessa maneira, refletir sobre o que a escola pode fazer em relação
ao fracasso escolar das camadas populares. Apesar de responderem de forma diferente à questão
proposta, ela destaca a existência de um ponto de concordância entre as três teorias, que consiste em:
a) afirmar a existência de uma distância entre a linguagem dos indivíduos pertencentes aos grupos sociais
economicamente privilegiados e a dos indivíduos pertencentes às camadas populares
b) assumir uma atitude prescritiva diante das diferenças de linguagem entre classes sociais, a que chama
de deficiências e propõe corrigí-las
c) atribuir à escola a função de adaptar o aluno à sociedade, aceitando-a tal como ela é, e considerando-a
essencialmente justa
d) fundamentar-se em um estudo descritivo das diferenças de linguagem entre classes sociais
32) Tendo em vista as contribuições da história e da cultura africana, indígena e afro-brasileira, e o exposto
por Gomes (2012), é preciso praticar currículos que:
a) tragam alternativas às dificuldades reais enfrentadas em sala de aula, considerando que as diferenças
serão superadas por abordagens únicas, evitando reproduzir práticas que pouco contribuam para a
emancipação dos sujeitos
b) enfrentem o desafio de superar práticas que consideraram algumas culturas e formas de conhecer o
mundo como únicas, passando a contemplar também sujeitos, corporeidades e formas de produzir
conhecimento historicamente invisibilizados
c) reproduzam as concepções hegemônicas que circulam na sociedade, pois elas são necessárias à
formação do estudante e sua inserção produtiva na sociedade
d) enfrentem o desafio de manter as concepções adotadas pela maioria da sociedade, afastando-se do
politicamente correto que só contribui para a vitimização dos sujeitos
33) Oliveira e Sussekind (2017) apresentam o currículo como criação a partir dos cotidianos, definindo-o como:
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O debate sobre questões de gênero na escola tem como um de seus objetivos colocar em pauta
atribuições de gênero na busca por igualdade de oportunidades, tanto na escola quanto no conjunto da
vida social – acesso e permanência na escola, acesso ao mundo do trabalho, divisão igualitária de tarefas
e responsabilidades domésticas. O tema tem causado muita polêmica, mas há amparo legal, na medida
em que a lei nº 9.394/1996 estabelece que a educação deve:
35) Esteban (2014) aponta a existência de um descompasso entre o projeto educacional em curso, no que se
refere à avaliação educacional, pensado sob uma ótica monocultural, e a dinâmica social de nosso país, cuja
sociedade é essencialmente pluricultural, além de desigual. É correto afirmar que esse projeto em questão:
a) corresponde aos interesses de todos, mas coloca à margem predominantemente os estudantes das
classes populares
b) tem norteado a visão de qualidade presente nas atuais políticas públicas no âmbito da avaliação educacional
c) se articula às perspectivas de toda a sociedade e apresenta sua visão pluralista de mundo como legítima
d) norteia a visão de qualidade presente nas atuais políticas públicas e garante a pluralidade requerida
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CONHECIMENTO ESPECÍFICO
36) Considere o texto a seguir
A teoria de que o povoamento das Américas teria se dado por duas levas migratórias distintas acaba de
ser desmontada. Um estudo feito a partir de DNA fóssil, com amostras dos mais antigos esqueletos
encontrados no continente, confirmou a existência de um único grupo populacional ancestral de todas
as etnias da América. Com isso, os traços do rosto de Luzia – como foi batizado o crânio da jovem
paleoamericana descoberto na década de 1970 – foi redesenhado. A primeira reconstrução facial de
Luzia, uma mulher que viveu em Lagoa Santa (MG) há 12.500 anos, foi feita na década de 1990.
(Adaptado de Agência Brasil, 2018)
A mudança na imagem atribuída à Luzia está diretamente relacionada ao advento de uma nova teoria que
explica a chegada do homem ao continente americano. Tal chegada teria ocorrido por deslocamento de
povos de origem:
a) indoeuropeia
b) aborígene
c) africana
d) asiática
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O movimento orbital da Terra ao redor do Sol era apreendido de forma indireta e empírica como a
sucessão periódica dos três grandes momentos do calendário: as estações (ter) Akhet (período da
inundação), Peret (época das sementeiras) e Chemu (época das colheitas). Três estações de quatro
meses cada, num total de 12 meses de 30 dias cada. Dentro do ano de 360 dias, cada período de 120
dias representava uma etapa de um percurso sequencial, eternamente renovado; sempre igual (porque
era um tempo eternamente recomeçado), mas nunca o mesmo em cada ocorrência (porque o meio
natural era perpetuamente imprevisível). O volume da inundação, as pragas que se abatiam sobre as
culturas, o tamanho das searas, a quantidade de cereal ceifado eram variáveis imprevisíveis de uma
mesma equação natural anual. (Adaptado de “Concepção e percepção de tempo e temporalidade no
Egito Antigo”, de José das Candeias Sales, 2006)
a) imanente
b) relativa
c) cíclica
d) linear
39) “Cada cidade-Estado antiga possuía sua própria forma de governo. Mas em todas elas a política era
exercida através de conselhos e assembleias. Os conselhos eram formados por um grupo específico de
cidadãos que geriam os assuntos cotidianos da cidade e apresentavam propostas à assembleia. Podiam
ser compostos por cidadãos mais velhos, como em Esparta e Roma, ou dos cidadãos mais ricos, como
nas cidades de Massília ou Rodes, ou podiam ser eleitos anualmente, como em Atenas.”
(GUARINELLO, 2006, p. 26).
Duas limitações à participação política analisada pelo autor, comum às poleis mencionadas, eram:
a) renda e patente
b) gênero e liberdade
c) profissão e escolaridade
d) alfabetização e propriedade
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A catedral de Notre-Dame passa por um dos piores momentos de sua história. O incêndio destruiu grande
parte do telhado, além de ter resultado no desmoronamento da “flecha”, a torre mais alta da igreja. Com a
tragédia fresca na memória, é difícil acreditar que ela já passou por momentos tão graves quanto o atual – e foi
até ameaçada de demolição durante a Revolução Francesa.
Em 1829, Victor Hugo começa a escrever “Notre-Dame de Paris”, um dos maiores clássicos da literatura
francesa. Apesar de Victor Hugo ter deixado mais que claro que o protagonismo é da catedral, o título em
inglês e as versões cinematográficas do livro criaram, no imaginário popular, a ideia de que o corcunda foi o
personagem principal da história. O livro denunciou a negligência e degradação do local histórico e despertou o
olhar do público à beleza da construção. Apesar de ter sido escrita no século XIX, a história se passa em 1482.
Ele retrata a sociedade parisiense que vive ao redor de Notre-Dame. A popularização do livro combinada às
descrições sobre a imponente catedral fez com que os franceses fizessem pressão pedindo a reforma da igreja
que passou por 20 anos de obras, de 1844 a 1864. (Adaptado de Superinteressante, 2019)
40) O papel desempenhado pela catedral na ambientação do livro explicita uma característica da
sociedade francesa no século XV, a qual consistia em:
a) avanço da técnica no mundo moderno
b) centralidade da religião na vida medieval
c) fortalecimento do absolutismo na esfera política
d) retrocesso do fundamentalismo no cotidiano popular
41) A comoção provocada durante o século XIX, pelo livro de Victor Hugo, é explicada em função do
processo social de:
a) recuperação da racionalidade pelo iluminismo
b) renovação do humanismo pelo renascimento
c) restauração da teologia pelo tradicionalismo
d) revalorização do gótico pelo romantismo
Com base no texto de Thornton (2003, pp. 65-66), responda às questões de números 42 e 43.
“Diversos fatores técnicos e geográficos fizeram com que os europeus fossem os mais apropriados para
explorar o Atlântico e desenvolver seu comércio. Mas a tarefa requeria também fortes justificativas políticas
e econômicas antes de ser realizada.
Nesse cenário, é possível perceber os avanços tecnológicos nos métodos de navegação mais como
consequência do que como elemento condutor das descobertas.”
42) Nessa perspectiva valorizada pelo autor, destaca-se a compreensão de que as grandes navegações
oceânicas tiveram como fator o(a):
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43) No processo de expansão marítima, ocorrido nos séculos XVI e XVII, os europeus estabeleceram
contato com diferentes povos africanos. A característica das sociedades subsaarianas, localizadas na
Costa Atlântica, que mais chamou a atenção dos europeus foi:
Com base no texto citado por Oliveira e Freire (2006, p. 24), responda às questões de números 44 e 45.
“No mesmo ano de 1562, por justos juízos de Deus, sobreveio uma grande doença aos índios e escravos dos
portugueses, e com isto grande fome, em que morreu muita gente, e dos que ficavam vivos muitos se vendiam e
se iam meter por casa dos portugueses a se fazer escravos, vendendo-se por um prato de farinha, e outros
diziam, que lhes pusessem ferretes, que queriam ser escravos: foi tão grande a morte que deu neste gentio, que
se dizia, que entre escravos e índios forros morreriam 30.000 no espaço de 2 ou 3 meses.”
44) O registro do padre José de Anchieta descreve efeitos para os nativos do contato com os europeus no
século XVI. Considerando esse relato, observa-se que, a consequência para as populações nativas foi a:
45) Nesse relato do religioso é evidenciado um dos objetivos europeus diante das populações nativas na
América, o qual consistia na:
Considerando o trecho de Almeida e Oliveira (in: FRAGOSO & CORREA, vol.2, 2014), responda às
questões de números 46 e 47.
““Conta-se que D. João V, que esteve à frente do império português entre 1706 e 1750, costumava dizer
orgulhoso: ‘Meu avô temia e devia; meu pai devia; eu não temo nem devo.’ Se tal presunção tinha algo de
verdadeiro, isso se devia muito à conjuntura econômica vivida pelo reino ibérico.”
46) A percepção atribuída a D. João V sobre o reinado de seu avô é explicada em razão do seguinte
processo que atingiu Portugal:
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47) A mudança de percepção associada a D. João V sobre seu próprio reinado se deve à atividade
econômica exercida na sua principal colônia americana que foi:
a) exploração de metais preciosos
b) advento do tráfico intercontinental
c) ampliação da produção canavieira
d) lucratividade do comércio de especiarias
“Mais especificamente, as exigências do burguês foram delineadas na famosa Declaração dos Direitos do
Homem e do Cidadão, de 1789. Este documento é um manifesto contra a sociedade hierárquica de privilégios
nobres, mas não um manifesto a favor de uma sociedade democrática e igualitária. [...] A declaração afirmava
que todos os cidadãos têm o direito de colaborar na elaboração das leis; mas “tanto pessoalmente como por
meio de seus representantes. E a assembleia representativa que ela vislumbrava como o órgão fundamental
do governo não era necessariamente uma assembleia democraticamente eleita.”
48) Elaborado durante a Revolução Francesa, o documento analisado apresenta uma alternativa política e
social aos modelos:
a) patriarcalismo oligárquico e patrimonialismo privado
b) corporativismo associativo e direito consuetudinário
c) absolutismo monárquico e organização estamental
d) republicanismo moderado e meritocracia liberal
49) No continente americano, um movimento político influenciado por esse documento foi a:
a) Inconfidência Mineira
b) Revolta de Túpac Amaru
c) Revolução Pernambucana
d) Independência das Treze Colônias
Com base no texto de Carvalho (2012, p. 20), responda às questões de números 50 e 51.
“A importância de 1831 reside no fato de que, quando D. Pedro abdicou do poder e retornou à Europa,
pela primeira vez, o governo do país ficou totalmente nas mãos dos brasileiros. O herdeiro do trono, D.
Pedro II, contava apenas 5 anos de idade. Mas o episódio mesmo da renúncia não deixou dúvidas sobre a
direção que o país queria tomar. Anunciada a abdicação em praça pública, a multidão que lá se
congregara aclamou de imediato o imperador-criança, ratificando a manutenção da monarquia não
obstante a existência de facções dissidentes, algumas republicanas. O período regencial (1831-1840)
reproduziu no Brasil a fase tumultuada por que passou a América hispânica entre 1810 e 1825.”
50) O episódio que marcou o começo do período regencial foi compreendido a partir da chamada “crise do
Primeiro Reinado.” Um fator econômico e um político responsáveis por essa crise, respectivamente, foram:
a) falência do Banco do Brasil / proibição do tráfico
b) custos da Guerra da Cisplatina / temor da recolonização
c) prejuízo pelos tratados desiguais / fantasma do haitianismo
d) endividamento pelo reconhecimento da independência / promulgação da Constituição
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51) Um motivo para o historiador qualificar o período regencial como tumultuado está relacionado à
eclosão de diversas revoltas nas províncias do Império. Uma revolta desse período e seu significado mais
marcante foram:
52) O trecho acima exemplifica um procedimento previsto na Base Nacional Comum Curricular para o
ensino de história nos anos finais do ensino fundamental.
“São evidentes e justicáveis as diferenças do olhar brasileiro e do olhar paraguaio sobre a Guerra do
Paraguaí (1864-1870). Como símbolo da vitória, os brasileiros trouxeram para o seu território um troféu de
guerra: um canhão chamado ‘canhão cristiano’, feito com os sinos derretidos de igrejas do país vizinho,
derrotado na guerra. Hoje, o artefato integra o acervo do Museu Histórico do Rio de Janeiro. Qual é a
relação entre esse objeto e a soberania nacional? Por que o canhão não foi devolvido, apesar das
inúmeras solicitações do governo paraguaio? O que ele significa ontem? E o que significa hoje? [...]”
(Base Nacional Comum Curricular, 2016)
“O racismo científico à brasileira tinha nas propostas de branqueamento sua construção mais acabada e
tendeu a predominar em inúmeros círculos intelectuais e políticos da Primeira República. Não faltavam
mesmo aqueles que propunham soluções mais drásticas, inclusive a esterilização. Apesar disso, um
pensamento antirracista não deixou de se fazer presente. Em 1906, o poeta Olavo Bilac se colocou do
mesmo lado que grupos negros organizados paulistas quando combateu, com base na Constituição de
1891, a tentativa de proibição da entrada de negros e mestiços na guarda civil de São Paulo.”
(MATTOS, In: SCHWARCZ, vol. 3, 2012, p. 118).
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Com base no texto de Hobsbawm (1995, p. 121), responda às questões de números 54 e 55.
54) As linhas ideológicas mencionadas emergiram no começo do século XX. Apesar de suas diferenças,
uma característica e uma origem comuns, respectivamente, foram:
55) A peça de teatro “The Crucible”, traduzida para o português como “As bruxas de Salém”, foi lançada
por Arthur Miller, nos EUA, em 1953. Ao descrever os processos instaurados na época colonial contra
mulheres acusadas de bruxaria no século XVII, Miller fez analogia com eventos vividos no seu país,
relacionados à:
O ciclo político que se iniciou com o término da ditadura personalista de Getúlio Vargas – em 1945 – e
que foi encerrado com a deposição do presidente João Goulart – em 1964 – representou a primeira
experiência com a democracia na história brasileira. Basta mencionar que em nenhum momento anterior
de nossa trajetória política e institucional combinaram-se de modo duradouro o sufrágio universal e
eleições competitivas, isto é, com efetiva alternância no poder. (Adaptado de “Partidos Políticos no
Brasil”, de Rogério Schmitt, 2000).
A competitividade salientada pelo texto é explicada pela vigência de uma característica e de um direito
associados que, respectivamente, foram:
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Com 57 milhões de habitantes, a África do Sul tem uma das maiores taxas de desemprego do mundo,
de quase 28% e concentrada sobretudo entre os negros, que representam 80% da população. Entre
eles, o índice de desocupação é maior entre os mais jovens. Já entre os brancos, que são menos de
10% da população, o desemprego oscila ao redor de 7,5%, muito abaixo também do nível entre as
demais minorias mestiça e asiática. "A desigualdade na África do Sul é provocada pelo mercado de
trabalho, mas é impossível desvinculá-la das raízes históricas", diz Patrizio Piraino, economista da
Universidade da Cidade do Cabo. (Adaptado de Folha de S. Paulo, 2019)
(Hobsbawm, 1995)
Das raízes históricas salientadas pelo economista, uma das que explica diretamente a situação atual do
país, descrita na reportagem, resulta dos efeitos de um passado marcado por:
A partir do texto de Singer (In: SCHWARCZ, vol. 5, 2014, p. 199), responda às questões de números 58 e 59.
“Não resta dúvida que a oposição ao regime crescia na sociedade civil, com incidência em parte das
Forças Armadas. Os que foram legalistas até a undécima hora em 1964 podem ter fornecido quadros a
uma nova ala oposta ao endurecimento da ditadura, e que reivindicava a abertura política. Esta tendência
chegaria ao poder com o general Ernesto Geisel.”
58) A emergência da tendência que chega ao poder com Geisel ocorreu por diversas razões. Uma razão de
ordem internacional e outra de ordem interna, respectivamente, foram:
59) Ainda durante o governo Geisel, uma medida adotada como parte da “abertura lenta, gradual e segura”
anunciada e uma medida que revela a persistência do autoritarismo, respectivamente, foram:
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O matemático Alan Turing, que decifrou um código nazista e ajudou os aliados a vencerem a Segunda
Guerra Mundial, mas que cometeu suicídio depois de ser condenado por homossexualidade, será o rosto
da nova nota de 50 libras, anunciou o Banco da Inglaterra nesta segunda-feira. "Como pai da ciência da
computação e da inteligência artificial, além de herói de guerra, as contribuições de Alan Turing foram
abrangentes e desbravadoras. Ele é um gigante em cujos ombros muitos se erguem agora" - disse o
presidente do Banco da Inglaterra, Mark Carney, que tomou a decisão final sobre a escolha. (Adaptado de
“Matemático Alan Furing estampará a nova nota de 50 libras”, Folha de S. Paulo, 2019)
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