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APRENDER MÚSICA
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“Aprender e compartilhar o saber musical”.

ESTRUTURAÇÃO & PERCEPÇÃO


MUSICAL
VOLUME IV
7º ANO – ENSINO FUNDAMENTAL

PROFESSOR: SÉRGIO OSCAR

ESTRUTURAÇÃO E PERCEPÇÃO MUSICAL


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ESTRUTURAÇÃO E PERCEPÇÃO MUSICAL


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SUMÁRIO
1. COMPASSO SIMPLES 7
1.1. UNIDADE DE TEMPO E DE COMPASSO 9
1.2. FÓRMULA DE COMPASSO 9
1.3. EXERCÍCIOS 10
2. COMPASSO COMPOSTO 14
2.1. COMPASSOS CORRESPONDENTES 16
2.2. EXERCÍCIOS 17
2.3. LEITURA RÍTMICA E MELÓDICA 19
2.4. AUDIÇÃO E TRANSCRIÇÃO 20
3. PULSO 21
3.1. APOIO 21
3.2. MÉTRICA 21
3.3. EXERCÍCIOS 21
3.4. ANDAMENTO 22
4. MÉTRICA NO COMPASSO COMPOSTO 23
4.1. EXERCÍCIOS 23
4.2. ICTUS INICIAIS 24
4.3. EXERCÍCIOS 27
5. TOM. SEMITOM E ACIDENTES 27
5.1. NOTAS ENARMÔNICAS 29
5.2. NOTAS ENARMÔNICAS NO VIOLÃO 30
5.3. NOTAS ENARMÔNICAS NA PAUTA 30
5.4. ACIDENTES 31
5.5. EXERCÍCIOS 32
5.6. LEITURA RITMICA E MELÓDICA 36
5.7. AUDIÇÃO E TRANSCRIÇÃO 37
6. ESCALAS MAIORES 38
6.1. ARMADURAS DE CLAVE 38
6.2. OS GRAUS DA ESCALA E SUAS FUNÇÕES 41
6.3. COMO ACHAR O NOME DA TONALIDADE A PARTIR DA
42
ARMADURA DE CLAVE?
6.4. EXERCÍCIOS 43
6.5. LEITURA RITMICA E MELÓDICA 48
6.6. AUDIÇÃO E TRANSCRIÇÃO 50
6.7. TONS RELATIVOS 51
7. INTERVALOS 52
7.1. INTERVALOS ASCENDENTES E DESCENDENTES 53
7.2. INTERVALOS SIMPLES E COMPOSTOS 54
7.3. INTERVALOS HARMÔNICOS E MELÓDICOS 54
7.4. PASSO-A-PASSO PARA ANALISAR UM INTERVALO 55
7.5. EXERCÍCIOS 56
7.6. LEITURA RITMICA E MELÓDICA 59
7.7. AUDIÇÃO E TRANSCRIÇÃO 61
8. ESCALAS MENORES 62
8.1. ESCALA MENOR NATURAL 62
8.2. ESCALA MENOR HARMÔNICA 65
8.3. ESCALA MENOR MELÓDICA 66

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INTRODUÇÃO

“A satisfação está no esforço e não apenas na realização final.”


Mahatma Gandhi

Caros (as) estudantes! Gostaria de me dirigir aqui a vocês e também aos seus pais que

muitas vezes se dedicam à tarefa de apoiá-los em seus estudos de música. Sabemos que vocês

não são apenas estudantes de música e que também têm que dedicar muitas horas de seus

estudos às aulas e às tarefas de suas respectivas escolas de ensino regular.

Contudo, a decisão de estudar música em uma escola de formação técnica profissional

requer o entendimento de que é necessário esforço e dedicação. A formação do músico

profissional exige o domínio não só do instrumento escolhido para estudo, mas também de

sólidos conhecimentos de estruturação e percepção musical. É necessário dominar as técnicas

da escrita e leitura musical, escalas, formação de acordes e criação e interpretação de

arranjos, entre outros assuntos.

Por isso é muito importante ter em mente o que realmente pretendemos em relação ao

nosso aprendizado musical e levar a sério a decisão de estudar em uma escola de música

profissional.

Aproveito ainda para agradecer você pela confiança de estudar em nosso site e me

colocar à disposição para ajuda-los em seus estudos.

Um grande abraço a todos!

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EMENTA
Revisão de conceitos fundamentais, intervalos melódicos compostos, intervalos harmônicos, andamentos,
tons relativos de todos os tons, escalas menores (harmônica e melódica), compassos simples (U.T, U.C e
divisão), ditado melódico e rítmico, solfejo e leitura métrica.

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1. COMPASSO SIMPLES

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1.1. UNIDADE DE TEMPO E DE COMPASSO

1.2. FÓRMULA DE COMPASSO

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Então:

1.3. EXERCÍCIOS

1. Reescreva a melodia dobrando os valores das figuras:

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2. Reescreva a melodia reduzindo a metade dos valores das figuras:

3. Considere a semínima valendo 01 tempo e coloque as barras de compasso nos lugares


corretos:

4. Desenhe a figura correta nos lugares assinalados para que os compassos fiquem completos:

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5. Desenhe a figura que representa a unidade de tempo e indique quantos tempos tem cada
compasso:

6. Considere a mínima como a unidade de tempo e preencha os compassos nos lugares


assinalados com pausas para que os compassos fiquem completos:

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7. Complete o quadro conforme o exemplo:

8. Complete conforme os valores solicitados:

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2. COMPASSO COMPOSTO

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2.1. COMPASSOS CORRESPONDENTES

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2.2. EXERCÍCIOS

1. Encontre as Unidades de tempo e de compasso, além das figuras pedidas:

2. Todos os exercícios começam no primeiro tempo. Nomeie o tipo de compasso: binário


simples, quaternário composto, etc.

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3. Complete o quadro a seguir:

4. Complete com as figuras que tenham os valores solicitados:

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5. Complete com as barras de compasso:

2.3. LEITURA RÍTMICA E MELÓDICA

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2.4. AUDIÇÃO E TRANSCRIÇÃO

TRANSCREVA OS RÍTMICOS EXECUTADOS:

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3. PULSO

3.1. APOIO

3.2. MÉTRICA

3.3. EXERCÍCIOS

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3.4. Andamento
O Andamento é a distância entre um pulso e outro. Quanto mais distante estiver um pulso do outro, mais
tempo levaremos para percorrê-lo tornando a música mais lenta. Quanto mais próximo estiver um pulso do
outro, menos tempo levaremos para percorrê-lo tornando a música mais rápida. Em palavras mais simples,
andamento é a “velocidade” da música. Quando batemos o pé no chão acompanhando uma música, estamos
marcando sua pulsação.
Essa velocidade é medida pela quantidade de unidades de tempo que temos por minuto (BPM –
Batidas Por Minuto) e pode ser expressa de várias maneiras:
1. Com um valor numérico
2. Com um termo em italiano
3. Como uma combinação dos dois
Os termos em italiano não se referem a uma velocidade exata, deixando-a a livre interpretação do
executante. Já o valor numérico, expressa a velocidade exata em que a música deve ser executada.

Alguns dos Principais Andamentos:

Metrônomo

Do Grego metron, medida + nomos, padrão – qualquer aparelho que produz som ou flashes de luz
num determinado padrão de velocidade.
No metrônomo mecânico a velocidade (andamento) é expressa por números que vão de 40 a 208. O
metrônomo eletrônico oferece uma variação maior e mais precisa, de 35 a 250, com regulagem de 1 em 1
ponto. Estes números nos indicam quantas batidas por minuto (bpm) o metrônomo está executando. Se você
quer uma velocidade mais lenta, regule o metrônomo em um número menor, e se você quer uma velocidade
mais rápida, ajuste-o num número maior. Por exemplo, ajustando o metrônomo em 60, ele vai produzir um
“click” por segundo. Ajustando em 120 ele vai produzir 2 “clicks” por segundo ou 120 batidas por minuto.
Temos ainda metrônomos on line e também para baixar na internet. Muitos deles oferecem inúmeros
recursos. É só você pesquisar e verificar qual atende às suas necessidades.
O metrônomo é uma ferramenta essencial para o estudante de qualquer instrumento musical, pois
além de ajudar a manter um andamento constante, ele documenta a ‘velocidade’ exata em que estamos
fazendo um exercício, facilitando a retomada desse exercício e proporcionando uma comparação com o
estudo anterior, coisa que dificilmente poderíamos fazer “de memória”.

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METRÔNOMO MECÃNICO METRÔNOMO DIGITAL

4. MÉTRICA NO COMPASSO COMPOSTO

4.1. EXERCÍCIOS
Encontre a métrica das músicas abaixo:
FAIXA 12 DONA (ROUPA NOVA)
FAIXA 13 ESTÁTUA DE SAL (DJAVAN)

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FAIXA 14 SAPATO VELHO (ROUPA NOVA)


FAIXA 15 QUE PRAZER (TOM BLACK)
FAIXA 16 JEITO DO MATO (PAULA FERNANDES)
FAIXA 17 SHE'S LEAVING HOME (ROUPA NOVA)
FAIXA 18 RUNAWAY (THE CORRS)
FAIXA 19 ANGEL (PAULA FERNANDES)
FAIXA 20 TUDO DIFERENTE (MARIA GADU)
FAIXA 21 UM SONHO A DOIS (RN E CL)
FAIXA 22 ANJO (ROUPA NOVA)
FAIXA 23 RAZÃO DE VIVER (ROUPA NOVA)
FAIXA 24 ECLIPSE (PINK FLOYD)
FAIXA 25 O HOLY NIGHT (ENYA)
FAIXA 26 If You Dont Know Me By Now (Simply Red)
FAIXA 27 Kiss From A Rose (Seal)
FAIXA 28 Have you ever really loved a woman (Bryan Adans)
FAIXA 29 El Danubio Azul (Johann Strauss)
FAIXA 30 Help! - (The Beatles)
FAIXA 31 Asa Branca (Luiz gonzaga)
Preludio de la Suite nº 1 (J.S. Bach, por
FAIXA 32 Rostropovich)
FAIXA 33 Greensleeves - (The King's Singers)
FAIXA 34 Concerto ''alla rustica'' (Vivaldi)

4.2. ICTUS INICIAIS

Ictus Inicial é o momento exato em que a música e/ou melodia começa em relação a cabeça
do tempo forte (PRIMEIRO TEMPO).

Há três classificações para o ictus inicial de uma música/melodia

Tético: Quando a melodia começa na cabeça do primeiro tempo.

Exemplos:
Música Quaternária:

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Música Ternária:

Música Binária:

Acéfalo: Quando a melodia começa depois da cabeça do tempo Forte, ou seja, após o
primeiro tempo. Nesse caso a cabeça do primeiro tempo, ou o primeiro tempo completo, ou
até metade do compasso será preenchido por uma pausa.
Exemplos:
Música Quaternária:

Música Ternária:

Música Binária:

Anacruse: Quando a melodia começa após a metade do compasso, ou seja, quando há um


pausa preenchendo pelo menos a metade do primeiro compasso da música (podendo vir
grafada ou não) o ictus inicial é chamado de anacruse. Como este compasso está tão
incompleto, começa-se a contar os compassos da música a partir do próximo (2º compasso).
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O ictus inicial anacruse poderá ser integrante quando o primeiro compasso completa os
tempos do último compasso.

Ou será acessório quando o último compasso já estiver completo e o primeiro está


“sobrando” na música sem função de soma ou de complemento do último, como acontece no
anacruse integrante.

Exemplos:
Música Quaternária:

Música Ternária:

Música Binária:

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4.3. EXERCÍCIOS

5. TOM. SEMITOM E ACIDENTES

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5.1. NOTAS ENARMÔNICAS

Estas notas com mesmo som e nomes diferentes são chamadas ENARMÔNICAS.

Explicando de uma outra forma:

Notas enarmônicas no teclado:

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5.2. NOTAS ENARMÔNICAS NO VIOLÃO:

5.3. NOTAS ENARMÔNICAS NA PAUTA:

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5.4. ACIDENTES

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5.5. EXERCÍCIOS

1. Classifique os tipos de acidentes que ocorrem em cada trecho musical:

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2. Desenhe os acidentes e escreva para que servem:

Dobrado sustenido

Sustenido

Bequadro

Bemol

Dobrado bemol

3. Colocar a nota imediatamente superior ou inferior de cada nota, de acordo com a direção da seta e indicar se
a distância é de (T) = Tom ou (S) = Semitom, conforme o exemplo:

4. Formar os intervalos ascendentes pedidos:

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5. Identificar os intervalos em Tom ou Semitom:

6. Detectar os tons e semitons marcados por chave na leitura métrica abaixo:

7. Determinar a função dos acidentes conforme o exemplo:

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8. Conte quantos tons e semitons há nos intervalos circulados na música ASA BRANCA:

9. Deixe o som mais agudo utilizando-se apenas dos acidentes:

10. Deixe o som mais grave utilizando-se apenas dos acidentes:

11. Escreva a distância entre as notas de acordo com o exemplo:

Do-Si= Semitom Do-Sib= Fab-Mi#= Re-Do=


Reb-Mib= Fa#-Mi#= Sol-Lab= Dob-Sib=
Solb-Lab= Si-la= Si-Sib= La#-Si=
Sol#-La#= Si#-Do#= Reb-Mi= Fa#-Mi=

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5.6. LEITURA RITMICA E MELÓDICA

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5.7. AUDIÇÃO E TRANSCRIÇÃO

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6. ESCALAS MAIORES

6.1. ARMADURAS DE CLAVE

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6.2. OS GRAUS DA ESCALA E SUAS FUNÇÕES

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6.3. COMO ACHAR O NOME DA TONALIDADE A PARTIR DA


ARMADURA DE CLAVE?

PRIMEIRO:

É importante saber que os nomes das tonalidades de bemol têm bemol no nome, exceto Fá
Maior.
Desta forma: Fá Maior, Sib Maior, Mib Maior, Láb Maior, Réb Maior, Solb Maior, Dób
Maior.
E as tonalidades de sustenido, não têm acidentes no nome ou têm #.
Desta forma: Sol Maior, Ré Maior, Lá Maior, Mi Maior, Si Maior, Fá# Maior, Dó# Maior.

SEGUNDO:

As tonalidades com nome “DÓ” são os extremos. Ou têm todos os acidentes ou não têm
nenhum.
Dó Maior = nenhum acidente
Dób Maior = todos os bemóis
Dó# Maior = todos os sustenidos

TERCEIRO:

Quando a armadura estiver com sustenidos, o nome da tonalidade será uma nota acima do
último sustenido. Por exemplo:
Se o último sustenido é dó#. A nota acima de dó não é ré? Então, o nome da tonalidade será
Ré Maior.
Se o último sustenido é lá#. A nota acima de lá não é si? Então, o nome da tonalidade será Si
Maior.
Agora, se o último sustenido é mi. A nota acima de mi é fá, porém, se você observar o fá na
mesma armadura estará com sustenido. Por isso, a tonalidade será Fá# Maior.
Então, quando pensar uma nota acima do último sustenido você sempre deverá observar se
esta nota já não está sustenido na armadura, pois se ela estiver ela irá levar o sustenido para o
nome.

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QUARTO:

Quando a armadura estiver com bemóis, o nome da tonalidade será o penúltimo bemol da
armadura. Por exemplo:
Há na armadura sib, mib e láb. O penúltimo bemol é mib. Então, o nome da tonalidade será
Mib Maior. Repare que o mi carregou o bemol para o nome da tonalidade porque ele já
estava com bemol na armadura.
O único caso em que não haverá penúltimo bemol será Fá Maior. Aparecerá na armadura
apenas o sib. Então, basta memorizar esta tonalidade!!

6.4. EXERCÍCIOS

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4. Complete com a armadura ou o nome da tonalidade:

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5. Encontre a tonalidades dos trechos musicais:

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8. Construa as armaduras de clave conforme as tonalidades:

9. Construa as escalas conforme o nome da tonalidade:

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6.5. LEITURA RITMICA E MELÓDICA

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6.6. AUDIÇÃO E TRANSCRIÇÃO

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6.7. TONS RELATIVOS


Escala Diatônica Maior Natural

Escala diatônica é uma escala de oito notas, com cinco intervalos de tons e dois intervalos de semitons entre
as notas.
Este padrão se repete a cada oitava nota numa sequência tonal de qualquer escala.

Fórmula: T 2 3 4 5 6 7M 8
T T ½T T T T ½T
Tom: G A B C D E F# G

Composição dos formatos


Um formato é criado iniciando-se a partir de cada uma das notas da escala, gerando assim 7 formatos, com
notas iguais e desenhos (formatos) diferentes.

Formato 1: G A B C D E F#
Formato 2: A B C D E F# G
Formato 3: B C D E F# G A
Formato 4: C D E F# G A B
Formato 5: D E F# G A B C
Formato 6: E F# G A B C D (Escala Relativa Menor)
Formato 7: F# G A B C D E
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Escala Diatônica Menor Natural


Fórmula: T 2 3m 4 5 6m 7
Intervalos: T ½T T T ½T T
Tom Em: E F# G A B C D

Dessa forma, é correto afirmar que o Tom Relativo Menor de G é Em.

Tabela de Tons Relativos


Maior Menor
C Am
C# A#m
D Bm
D# Cm
E C#m
F Dm
F# D#m
G Em
G# Fm
A F#m
A# Gm
B G#m

7. INTERVALOS

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Porém, não iremos utilizar os +q diminutos, nem os +1 aumentados.

Veja os exemplos:

7.1. INTERVALOS ASCENDENTES E DESCENDENTES

Intervalos Ascendentes e Descendentes

Quando a segunda nota de um intervalo é mais aguda do que a primeira nota, dizemos que é
um intervalo ascendente. Em caso contrário, dizemos que é um intervalo descendente.
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7.2. INTERVALOS SIMPLES E COMPOSTOS

Intervalos Simples e Compostos

Intervalos Simples são aqueles que não são maiores do que uma oitava. Intervalos Compostos são aqueles
maiores do que uma oitava.
Nonas, décimas, décimas primeiras e décimas terceiras, são exemplos de intervalos compostos.
Às vezes, simplificamos os intervalos compostos, e nos referimos a eles usando o intervalo simples
correspondente:

7.3. INTERVALOS HARMÔNICOS E MELÓDICOS

Intervalos Melódicos e Harmônicos

Um intervalo harmônico é aquele no qual as notas são tocadas simultaneamente. Em um intervalo


melódico, as notas são tocadas sucessivamente.

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7.4. PASSO-A-PASSO PARA ANALISAR UM INTERVALO

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7.5. EXERCÍCIOS

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7.6. LEITURA RITMICA E MELÓDICA

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7.7. AUDIÇÃO E TRANSCRIÇÃO

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8. ESCALAS MENORES
Existem três tipos de escalas menores – A Escala menor natural, a escala menor harmônica, e
a escala menor melódica. Normalmente aprendemos primeiro a escala menor natural e só depois as outras.
Vamos apresentar as três escalas menores e mostrar as suas diferenças.

8.1. ESCALA MENOR NATURAL


Das três escalas menores a escala menor natural é a base para montar a escala menor harmônica e a
escala menor melódica. Iremos utilizar a escala de Lá para dar os três exemplos, então neste caso vamos ver
a escala de Lá menor natural. A escala menor natural tem o seguinte padrão de tons e semitons:

T-S-T-T-S-T-T

Vamos ver então na pauta musical as notas da escala de Lá menor natural:

Ao aplicarmos este padrão de tons e semitons a partir da nota Lá, obtemos a escala de Lá menor
natural, e podemos reparar que ficamos com todas as notas naturais, assim como na escala de Dó maior.
Significa assim que a escala de Dó maior e a escala de Lá menor natural partilham as mesmas notas, então

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podemos dizer que a escala de Lá menor natural é a escala menor relativa de Dó maior. O que faz a
diferença entre ter a escala de Dó maior e a escala de Lá menor natural é a tónica, se a nota Dó ou a nota Lá.

Descobrir escalas menores naturais por meio dos intervalos


Uma vez que sabemos a escala maior podemos saber qualquer escala simplesmente decorando as fórmulas
dos intervalos de cada tipo de escala. Como vimos a escala maior tem a seguinte fórmula de intervalos:

1. I – Justa;
2. II – Maior;
3. III – Maior;
4. IV – Justa;
5. V – Justa;
6. VI – Maior;
7. VII – Maior;
8. I – Justa

Sabendo isto e tomando como exemplo a escala de Dó maior vamos ver quais notas correspondem aos
intervalos:

1. Dó – Uníssono justo;
2. Ré – Segunda Maior;
3. Mi – Terça Maior;
4. Fá – Quarta justa;
5. Sol – Quinta justa;
6. Lá – Sexta Maior;
7. Si – Sétima Maior;

Então vamos ver esta fórmula numa tabela simples:

Fórmula da escala maior

1 2 3 4 5 6 7 1

Os intervalos que diferem da escala menor natural para a escala maior são a Terça, a Sexta e a Sétima,
que são maiores na escala maior e passam a ser menores na escala menor natural. Então teremos esta
Fórmula:

Fórmula da escala menor


natural

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1 2 b3 4 5 b6 b7 1

Se quisermos saber qualquer escala menor natural basta ver a escala maior e depois baixar um
semitom aos graus 3, 6 e 7. Por exemplo, se quisermos saber a escala menor natural de Dó, primeiro
consultamos a tabela de escalas maiores e veremos quais são as notas da escala de Dó maior:

Escala de Dó maior

1 2 3 4 5 6 7 1

Dó Ré Mi Fá Sol Lá Si Dó

Agora baixamos um semitom aos graus 3, 6 e 7, passando estes intervalos agora a ser menores:

Escala de Dó menor Natural

1 2 b3 4 5 b6 b7 1

Dó Ré Mib Fá Sol Láb Sib Dó

Assim a escala de Dó menor natural tem as notas:

1. Dó
2. Ré
3. Mib
4. Fá
5. Sol
6. Láb
7. Sib
8. Dó

Esta é a vantagem de decorar as fórmulas das escalas. Ao inicio poderá ter alguma dificuldade, mas
basta lembrar-se que as escalas menores naturais têm os intervalos terça, sexta e sétima menores, a partir
daí basta fazer a comparação com a escala maior e encontrará as notas de qualquer escala menor natural.

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8.2. ESCALA MENOR HARMÔNICA


Agora que já vimos a escala menor natural, vamos ver a escala menor harmónica com a mesma lógica que
utilizamos na anterior. Vimos que a característica da escala menor natural são a Terça menor, sexta
menor, e sétima menor, intervalos que a distinguem da escala maior. A escala menor harmónica é
parecida à escala menor natural com a terça menor, a sexta menor, porém com a sétima maior. A sétima
maior é a nota característica desta escala, pois é este intervalo que lhe dá uma sonoridade distinta. Se
fizermos a comparação da escala menor harmónica com a escala maior, a única diferença está na terça e na
sexta. Vamos voltar aos exemplos e montar a escala de Dó menor harmónica. Primeiro vemos as notas da
escala de Dó maior:

Escala de Dó maior

1 2 3 4 5 6 7 1

Dó Ré Mi Fá Sol Lá Si Dó

Depois analisamos a fórmula da escala menor harmónica:

Fórmula da escala menor


harmónica

1 2 b3 4 5 b6 7 1

Agora aplicamos a alteração nos intervalos necessário, neste caso passamos a terça maior para terça
menor e a sexta maior para sexta menor:

Escala de Dó menor harmónico

1 2 b3 4 5 b6 7 1

Dó Ré Mib Fá Sol Láb Si Dó

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A nota Si é a nota característica desta escala, o que a diferencia da escala menor natural. Não se
esqueça que deve sempre decorar as fórmulas e depois basta comparar essa fórmula com a fórmula da escala
maior para saber quais notas modificar.

8.3. ESCALA MENOR MELÓDICA


Entre as escalas menores, a escala menor melódica é a escala mais utilizada na música Jazz. Esta
escala é um pouco mais complexa que as anteriores, pois na teoria musical clássica esta escala tem a forma
da escala menor melódica quando subimos na escala e a forma da escala menor natural quando descemos na
escala. Esta ideia no entanto não é muito utilizada na música moderna. A escala menor melódica difere da
escala menor natural nos graus 6 e 7. Na escala menor natural temos a sexta menor e a sétima menor, na
escala menor melódica a sexta é maior e a sétima também é maior. Em comparação à escala
maior apenas diminuímos a terça, tendo assim uma terça menor. Vamos lá então às comparações gráficas.
Vamos então saber a escala menor melódica de Dó. Como já sabemos começamos por analisar a escala
maior de Dó:

Escala de Dó maior

1 2 3 4 5 6 7 1

Dó Ré Mi Fá Sol Lá Si Dó

Agora analisamos a fórmula da escala menor melódica:

Fórmula da escala menor melódica

1 2 b3 4 5 6 7 1

Agora aplicamos a mudança na terça:

Escala de Dó menor melódica

1 2 b3 4 5 6 7 1

Dó Ré Mib Fá Sol Lá Si Dó

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Como já dissemos na música moderna utiliza-se a escala nesta forma. No entanto na teoria clássica isto
acontece a subir na escala, mas ao descermos na escala utilizaríamos a escala menor natural:

Escala de Dó menor melódica forma ascendente

1 2 b3 4 5 6 7 1

Dó Ré Mib Fá Sol Lá Si Dó

Escala de Dó menor melódica forma descendente

1 2 b3 4 5 6 7 1

Dó Ré Mib Fá Sol Láb Sib Dó

Assim seria a escala menor melódica na sua forma clássica. É uma boa ideia concentrar-se com calma em
cada uma das escala menores. Comece por estudar a escala menor natural por um tempo antes de passar
para as próximas, será mais fácil decorar as fórmulas se trabalhar um pouco em cada uma por um tempo. É
uma boa ideia criar uma tabela e montar todas as escalas menores naturais.

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