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CONTRATO No 0.179.

00/2013 – CODEVASF
ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICA, ECONÔMICA E AMBIENTAL DO CANAL DO SERTÃO BAIANO, A
PARTIR DO RIO SÃO FRANCISCO, DE MODO A GARANTIR O SUPRIMENTO HÍDRICO DAS BACIAS
HIDROGRÁFICAS DO TATAUÍ, SALITRE, TOURÃO/POÇÕES, ITAPICURU E JACUÍPE, NO ESTADO DA
BAHIA, BEM COMO A ELABORAÇÃO DO ANTEPROJETO DE ENGENHARIA DO REFERIDO CANAL
APROVAÇÃO DA
REVISÃO DESCRIÇÃO DATA
CODEVASF
00 Emissão Inicial 30/09/2016

GEOHIDRO
ELABORAÇÃO /
RESPONSÁVEL ASSINATURA CREA/UF
VERIFICAÇÃO
Raydalvo Landim Louzeiro 11430 / BA
RELATÓRIO Antônio Marcos Santos Pereira 4149/BA
Gitonilson Antônio M.Tosta CRB 05855-5
Clarissa Brito 75813 / BA
VER. RELATÓRIO
Andrea Mota Marchesini 23470/BA
DESENHO Tânia Linda Andrade -
VER. DESENHO Raydalvo Landim Louzeiro 11430 / BA
COORDENADOR Carlos Francisco Cruz Vieira 3710/BA
CODEVASF
ANÁLISE / DEVOLVIDO PARA
APROVADO COM RESTRIÇÕES DATA
APROVAÇÃO CORREÇÕES
RELATÓRIO
DESENHO

1ª FASE - ELABORAÇÃO DE ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICA, ECONÔMICA E AMBIENTAL DO


CANAL DO SERTÃO BAIANO
RELATÓRIO FINAL
VOLUME 3 – ESTUDOS DAS DEMANDAS HÍDRICAS E DAS VAZÕES DE PROJETO DO CSB
TOMO 1 – ESTUDOS DAS DEMANDAS HÍDRICAS DO CSB
SUBSTITUI:
ESCALA:
SUBSTITUÍDO POR:
Nº GEOHIDRO VB-RF-1142.00-V3-T1 REVISÃO 00
Nº CODEVASF REVISÃO

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 1
CONTROLE DE REVISÃO

REVISÃO DATA DESCRIÇÃO


00 30/09/2016 Emissão Inicial

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LISTA DE TABELAS

Tabela 2.1 – Evolução Populacional Cenário Tendencial


Tabela 2.2 – Evolução Populacional Cenário Alternativo
Tabela 2.3 – Evolução das Demandas Humanas no Cenário Tendencial
Tabela 2.4 – Evolução das Demandas Humanas no Cenário Alternativo
Tabela 2.5 – Evolução Populacional por Município no Cenário 1: Tendencial
Tabela 2.6 – Evolução da Taxa Geométrica de Crescimento Anual por Município no Cenário 1: Tendencial
Tabela 2.7 – Crescimento Populacional Antes e Após a Implantação do Platô de Neópolis
Tabela 2.8 – Comparação entre a Evolução da Taxa de Crescimento Anual por Município nos dois Cenários
Tabela 2.9 - Evolução Populacional por Município no Cenário 2: Alternativo
Tabela 2.10 – Projeção do Grau de urbanização por Município
Tabela 2.11 – Evolução Populacional dos Distritos no Cenário 2: Alternativo
Tabela 2.12 – Limites de Consumo Per Capita doméstico (L/hab.dia)
Tabela 2.13 – Dados Operacionais dos SAA’s da EMBASA (2013)
Tabela 2.14 – Valores de Consumo Per Capita em Função da População (Hab.)
Tabela 2.15 – Demandas Humanas por Distrito e Bacia Hidrográfica
Tabela 2.16 – Demandas Humanas por Distrito e Bacia Hidrográfica
Tabela 2.17 – Distribuição das Demandas Humanas por Fonte de Abastecimento para o ano 2050
Tabela 2.18 – População por Distrito em 2018 e 2050
Tabela 2.19 – Demandas Humanas por Distrito em 2018 e 2050
Tabela 3.1 – Composição do PIB dos 77 Municípios Integrantes das Bacias Hidrográficas previstas no Edital
Tabela 3.2 – Evolução do Rebanho Animal em Unidades BEDA (2005 / 2035)
Tabela 3.3 – Evolução das Demandas do Rebanho Animal (2005 / 2035)
Tabela 3.4 – Rebanho Animal nos Períodos 1975/1985 e 1996/2006 (IBGE)
Tabela 3.5 – Taxas de Crescimento do Rebanho Animal nos Períodos 1975/1985 e 1996/2006 (IBGE)
Tabela 3.6 – Perda do Rebanho Bovino 2011/2012 (PPMIBGE)
Tabela 3.7 – Crescimento do Rebanho Animal da Região do Oeste Baiano (1996/2006)
Tabela 3.8 - Crescimento Do Rebanho Animal da Região do Extremo Sul (1996/2006)
Tabela 3.9 - Projeção do Rebanho Animal no Período 2018/2050 (77 Municípios)
Tabela 3.10 – Per Capitas Adotados Para a Demanda Animal
Tabela 3.11 – Dados do município de Uauá
Tabela 3.12 – Evolução das demandas do rebanho animal, considerando-se o período 2018/2050
Tabela 3.13 – Rebanhos e Demandas por Região de Influência dos mananciais, ano 2050.

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Tabela 3.14 – Rebanhos e Demandas por Região de Influência, ano 2050. (continuação)
Tabela 4.1 – Critérios Adotados para Conversão dos Rebanhos em Unidade Animal (UA)
Tabela 4.2 – Rebanho em Unidade Animal – 2006
Tabela 4.3 – Projeção do Rebanho em Unidade Animal 2011/2040
Tabela 4.4 – Distribuição por manancial do rebanho em Unidade Animal (UA) - 2040
Tabela 4.5 – Necessidade de Forragem do Rebanho em 2040
Tabela 4.6 – Forragem disponível em 2018 na área de atendimento do Canal do Sertão Baiano
Tabela 4.7 – Forragem disponível em 2018 na área de atendimento do Aquífero Tucano
Tabela 4.8 – Forragem disponível em 2018 na área de atendimento do Baixo Itapicuru
Tabela 4.9 – Forragem disponível em 2018 na área de atendimento da Barragem de Pedra do Cavalo
Tabela 4.10 – Forragem disponível em 2018 na área de atendimento do Canal da Serra da Batateira
Tabela 4.11 – Forragem complementar necessária em 2040 na área de atendimento do CSB
Tabela 4.12 – Forragem complementar necessária em 2040 na área de atendimento do Aquífero Tucano
Tabela 4.13 – Forragem complementar necessária em 2040 na área de atendimento do Baixo Itapicuru
Tabela 4.14 – Forragem complementar necessária em 2040 na área de atendimento da Barragem de Pedra
do Cavalo
Tabela 4.15 – Forragem complementar necessária em 2040 na área de atendimento do Canal da Serra da
Batateira
Tabela 4.16 – Áreas de Preservação Permanente e de Recomposição por Bacia Hidrográfica
Tabela 4.17 – Divisão por manancial das intervenções para sustentabilidade da pecuária período entre 2018 e
2040
Tabela 5.1 – Composição do PIB dos 77 Municípios Integrantes das Bacias Hidrográficas previstas no Edital
Tabela 5.2 – Evolução da Demanda Industrial no Cenário Tendencial (2005 / 2035)
Tabela 5.3 – Evolução da Demanda Industrial no Cenário Alternativo (2005 / 2035)
Tabela 5.4 – Número de Operários na Indústria por Município
Tabela 5.5 – Coeficientes de Consumo de Água por Atividade Industrial
Tabela 5.6 – Demanda Hídrica da Atividade Industrial em 2010 por município
Tabela 5.7 – Taxas de crescimento da sede urbana 2018-2050
Tabela 5.8 – Projeção das Demandas da atividade Industrial por Município 2018-2050
Tabela 5.9 – Consumo de Água no Abate do Animal
Tabela 5.10 – Projeção do Rebanho animal (2018-2050)
Tabela 5.11 – Projeção das Demandas dos Frigoríficos (2018-2050)
Tabela 5.12 – Projeção das Demandas Industriais (Frigoríficos)
Tabela 5.13 – Demandas Industriais por Região de Influência, ano 2050.

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Tabela 6.1 – Áreas irrigadas por cultivo no Projeto Jacurici
Tabela 6.2 – Cultivos, áreas e métodos de irrigação utilizados
Tabela 6.3 – Cultivos explorados – Projeto Várzea da Roça
Tabela 6.4 – Cultivos explorados – Baixo Salitre
Tabela 6.5 - Cultivos explorados no Projeto Poção/Tourão
Tabela 6.6 – Cultivos explorados no Projeto Tatauí
Tabela 6.7– Evapotranspiração Potencial (mm/mês)
Tabela 6.8 – Coeficientes de cultivo adotados
Tabela 6.9 – Necessidade de Água para Irrigação do Perímetro Jacurici
Tabela 6.10 – Necessidade de Água para Irrigação do Perímetro Ponto Novo
Tabela 6.11 – Necessidade de Água para Irrigação do Perímetro Várzea da Roça
Tabela 6.12 – Necessidade de Água para Irrigação das Áreas Irrigadas do Baixo Salitre
Tabela 6.13 – Necessidade de Água para Irrigação das Áreas Irrigadas de Poção/Tourão
Tabela 6.14 - Necessidade de Água para Irrigação das Áreas Irrigadas do Tatauí
Tabela 6.15 – Vazões Máximas Unitárias na parcela
Tabela 6.16 – Vazões Médias Unitárias na parcela
Tabela 6.17 – Perímetros Irrigados da Bacia Hidrográfica do Itapicuru
Tabela 6.18 – Áreas Irrigadas na Bacia Hidrográfica do Itapicuru, fora dos Perímetros Irrigados
Tabela 6.19 – Perímetros Irrigados da Bacia Hidrográfica do Jacuípe
Tabela 6.20 – Áreas Irrigadas na Bacia Hidrográfica do Jacuípe, fora dos Perímetros Irrigados
Tabela 6.21 – Áreas Irrigadas na Bacia Hidrográfica do Baixo Salitre, fora dos Perímetros Irrigados
Tabela 6.22 – Áreas Irrigadas na Bacia Hidrográfica do Médio Salitre, fora dos Perímetros Irrigados
Tabela 6.23 – Áreas Irrigadas na Bacia Hidrográfica do Alto Salitre, fora dos Perímetros Irrigados
Tabela 6.24 – Áreas Irrigadas na Bacia Hidrográfica de Poção/Tourão, fora dos Perímetros Irrigados
Tabela 6.25 – Áreas Irrigadas na Bacia Hidrográfica do Tatauí, fora dos Perímetros Irrigados
Tabela 6.26 – Demanda Hídrica dos Kits de Irrigação (Demanda Média Máxima)
Tabela 6.27 – Demanda Hídrica dos Kits de Irrigação (Demanda Média Média)
Tabela 6.28 – Resumo das Demandas Hídricas Médias das Máximas por Manancial
Tabela 6.29 – Resumo das Demandas Hídricas Médias das Médias por Manancial
Tabela 6.30 – Resumo das Demandas
Tabela 7.1 - Demandas por UB e RPGA
Tabela 7.2 – Estações de Piscicultura implantadas pela CODEVASF
Tabela 7.3 – Índice de Performance Social dos municípios da área de estudo, 2013.

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Tabela 7.4 – Volume Captado, Volume Consuntivo, Produção e Volume Disponível para Reuso nos
Diferentes Módulos de Produção Sugeridos.
Tabela 7.5 – Demanda Hídrica de Piscicultura em Tanques Escavados, por Área de Atendimento
Tabela 8.1 – Valor da produção mineral comercializada por substância
Tabela 8.2 – Produção Mineral Baiana Comercializada (PMBC) em 2013 nos Municípios da Área de
Abrangência.
Tabela 8.3 – Bacias Hidrográficas e municípios que compõem a área de atendimento do CSB
Tabela 8.4 – Substâncias minerais, separadas por situação legal, e as suas quantidades de processos
Tabela 8.5 – Quadro de situação legal e número de registros
Tabela 8.6 – Quadro de substância e número de registros
Tabela 8.7 – Tabela de substância e ano do processo e requerente
Tabela 8.8 – Situação legal de processos minerais por substância/uso e por bacia
Tabela 8.9 – Demandas de água para mineração das bacias hidrográficas e dos principais municípios da área
de atendimento do CSB.
Tabela 8.10 – Dados de demandas de água fornecidos pela principais empresas de mineração
Tabela 8.11 – Estimativa de demanda de água para mineração.
Tabela 8.12 – Estimativa de demanda de água para mineração na área de atendimento do CSB.
Tabela 10.1 - Análise de freqüência dos anos secos nos postos pluviométricos estudados
Tabela 10.2 – Evapotranspiração e Precipitação – Estação Meteorológica da Localidade de França
Tabela 10.3 – Evapotranspiração e Precipitação – Estação Meteorológica da Localidade de Itiúba
Tabela 10.4 – Evapotranspiração e Precipitação – Estação Meteorológica da Localidade Jaguarari
Tabela 10.5 – Evapotranspiração e Precipitação – Estação Meteorológica do Município de Juazeiro
Tabela 10.6 – Evapotranspiração e Precipitação – Estação Meteorológica do Município de Pindobaçu
Tabela 10.7 – Evapotranspiração e Precipitação – Estação Meteorológica da Localidade de Rio do Peixe
Tabela 10.8 – Evapotranspiração e Precipitação – Estação Meteorológica da Localidade de São Tomé
Tabela 10.9 – Evapotranspiração e Precipitação – Estação Meteorológica do Município de Saúde
Tabela 10.10 – Evapotranspiração e Precipitação – Estação Meteorológica do Município de Senhor do Bonfim
Tabela 10.11 – Informações das estações meteorológicas utilizadas na caracterização das condições
climatológicas

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LISTA DE QUADROS

Quadro 2.1 – Municípios Integrantes das Bacias Hidrográficas do Canal do Sertão Baiano
Quadro 3.1 – Agrupamento dos municípios por Região de Influência dos Mananciais utilizados na
Dessedentação Animal
Quadro 8.1 – Solução para o abastecimento de cada empresa e sua respectiva localização
Quadro 10.1 – Procedimento metodológico adotado para o cálculo da demanda hídrica dos viveiros de mudas
Quadro 10.2 – Anexo A – Relação Das Indústrias Que Compõem a Classe de Indústrias De Transformação
de acordo com o CNAE- Classificação Nacional das Atividades Econômicas

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LISTA DE FIGURAS

Figura 2.1 – Pirâmide Etária do Território do Canal do Sertão Baiano nos anos de 2000 e 2010.
Figura 2.2 – Razão de Dependência para o Estado da Bahia nos anos de 2000 e 2030.
Figura 2.3 - Percentual dos Grupos na População Total do Território do Canal do Sertão Baiano em 2018.
Figura 2.4 - Percentual dos Grupos na População Total do Território do Canal do Sertão Baiano em 2050.
Figura 2.5 – Projeção da População (Hab.) nos dois Cenários Estudados
Figura 2.6 – Pirâmide Etária do Território do Canal do Sertão Baiano da população urbana e rural em 2010
Figura 2.7 – Participação dos grupos etários na população do Estado da Bahia, segundo situação do domicílio
Figura 2.8 – Participações dos domicílios vagos e de uso ocasional, segundo situação domicílios
Figura 2.9 – Evolução da População Rural, Urbana e Total dos distritos, no Cenário 2: Alternativo
Figura 2.10 - Projeção das Populações (Hab) e Demandas de Água (L/s)
Figura 3.1 – Bovinocultura nas Macrorregiões da Bahia / ZEE, 2013
Figura 3.2 – Principais áreas produtoras da bovinocultura
Figura 3.3 – Variação do Rebanho Animal no Período 1975/1985 e 1996/2006
Figura 3.4 – Projeção do Rebanho para os 77 municípios da área de estudo
Figura 5.2 - Laticínio Nutrileite - Município de Jaguarari.
Figura 5.2 - Futuro abatedouro frigorífico de caprinos e ovinos – Município de Itiúba.
Figura 5.4 - Abatedouro Frigorífico do Sertão – Município de Pintadas.
Figura 5.4 - Laticínio de Quicé – Município de Senhor do Bonfim
Figura 5.5 - Distribuição nas Macrorregiões da Bahia
Figura 5.6 – Distribuição Espacial das Indústrias na Macroregião do Semiárido da Bahia
Figura 5.7 – Polos Regionais dos Matadouros e Frigoríficos
Figura 5.8 – Evolução das Demandas Industriais
Figura 7.1 - Projeção da População do Brasil de 2000 a 2030
Figura 7.2 - Projeção da População da Bahia de 2000 a 2030
Figura 8.1 – Situação Legal dos Processos Minerários na Bacia do Tatauí
Figura 8.2 – Situação Legal dos Processos Minerários na Bacia do Tourão
Figura 8.3 – Situação Legal dos Processos Minerários na Bacia do Poção
Figura 8.4 – Situação Legal dos Processos Minerários na Bacia do Salitre
Figura 8.5 – Situação Legal dos Processos Minerários na Bacia do Itapicuru
Figura 8.6 – Situação Legal dos Processos Minerários na Bacia do Jacuípe
Figura 10.1 - Áreas irrigadas na margem do Canal da Batateira – Tatauí.

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Figura 10.2 - Cultura de tomate irrigada por gotejamento – Pov. Baixa do Anastácio - Alto Salitre.
Figura 10.3 - Captação em Cacimba na Calha do Salitre – Brejão da Caatinga.
Figura 10.4 - Cultura de banana irrigada por micro aspersão – Distrito de Taquarendi - Alto Salitre.
Figura 10.5 -Cultivo de cebola irrigada por gotejamento em Alagadiço – Médio Salitre.
Figura 10.6 – Cultivo de cebola irrigada por gotejamento no Pov. Baixinha - Médio Salitre.
Figura 10.7 – Cultivo de quiabo irrigado por gotejamento no Povoado de Alfavaca – Baixo do Salitre.
Figura 10.8 – Área de irrigação de cultura de manga no Pov. Gangorra II - Baixo Salitre.
Figura 10.9 – Vista parcial do Canal e cultivo de banana irrigado no Perímetro de Ponto Novo – Itapicuru.
Figura 10.10 – Cultivo de goiaba irrigado por sistema de micro aspersão no Perímetro Várzea da Roça –
Jacuípe.
Figura 10.11 – Barragem do Quicé, no município de Senhor do Bonfim – Alto do Itapicuru.
Figura 10.12 - Barragem do Rio do Peixe - Alto do Itapicuru.
Figura 10.13 – Sistema de irrigação de pastagem por pivô central, na localidade de Pindobaçú – Alto do
Itapicuru.
Figura 10.14 – Cultivo de pastagem por aspersão convencional na localidade de Queimadas – Alto do
Itapicuru.
Figura 10.15 - Irrigação por aspersão convencional- Produção de feno- Queimadas- Alto do Itapicuru.
Figura 10.16 - Irrigação por microaspersão- Cultura do coco- Acajutiba0- Baixo Itapicuru.
Figura 10.17 – Evapotranspiração e Precipitação – Estação Meteorológica da Localidade de França
Figura 10.18 – Evapotranspiração e Precipitação – Estação Meteorológica da Localidade de Itiúba
Figura 10.19 – Evapotranspiração e Precipitação – Estação Meteorológica da Localidade Jaguarari
Figura 10.20 – Evapotranspiração e Precipitação – Estação Meteorológica do Município de Juazeiro
Figura 10.21 – Evapotranspiração e Precipitação – Estação Meteorológica do Município de Pindobaçu
Figura 10.22 – Evapotranspiração e Precipitação – Estação Meteorológica da Localidade de Rio do Peixe
Figura 10.23 – Evapotranspiração e Precipitação – Estação Meteorológica da Localidade de São Tomé
Figura 10.24 – Evapotranspiração e Precipitação – Estação Meteorológica do Município de Saúde
Figura 10.25 – Evapotranspiração e Precipitação – Estação Meteorológica do Município de Senhor do Bonfim
Figura 10.26 – Evaporação Média Mensal na Estação de Senhor do Bonfim
Figura 10.27 – Evaporação Média Mensal na Estação de Jacobina

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LISTA DE CARTOGRAMAS

Cartograma 2.1 – Faixa Populacional de todos os municípios previstos inicialmente pela Codevasf. 24
Cartograma 2.2 – Municípios desagregados por distritos e consolidados por Bacia Hidrográfica 53
Cartograma 2.3 – Área de Atendimento do CSB para Abastecimento Humano 70
Cartograma 3.1 – Distribuição do Rebanho Animal por Município (2050) 104
Cartograma 3.2 – Área de Abrangência dos Principais Mananciais 111
Cartograma 4.1 – Abrangência dos Principais Recursos Hídricos para Sustentabilidade da Pecuária 124
Cartograma 5.1 – Delimitação dos polos de Matadouros e Frigoríficos 165
Cartograma 5.2 – Municípios a Serem Atendidos pelo CSB para atividade Industrial 176
Cartograma 6.1 – Área de Atendimento do CSB para os Kits de Irrigação 180
Cartograma 8.1 – Recursos Minerais e Processos de Lavra 239
Cartograma 8.2 – Situação dos Direitos Minerários e Principais Recursos Minerais 240
Cartograma 10.1 – Localização das estações meteorológicas adotadas para caracterização do clima. 285

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1ª FASE - ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICA, ECONÔMICA E AMBIENTAL DO CANAL DO SERTÃO
BAIANO
VOLUME 3 – ESTUDOS DAS DEMANDAS HÍDRICAS E DAS VAZÕES
TOMO 1 – ESTUDOS DAS DEMANDAS HÍDRICAS DO CSB

SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO .............................................................................................................................................. 15
2. DEMANDA HÍDRICA PARA ABASTECIMENTO HUMANO ............................................................................. 19
2.1 ESTUDOS EXISTENTES.................................................................................................................................... 21
2.2 ESTUDOS DEMOGRÁFICOS ............................................................................................................................ 23
2.2.1 Considerações Gerais ...................................................................................................................................... 23
2.2.2 Projeção da População no Cenário 1: Tendencial ......................................................................................... 26
2.2.2.1 Metodologia Utilizada....................................................................................................................................... 28
2.2.3 Cálculo da Taxa de Crescimento Anual no Cenário 1: Tendencial .............................................................. 32
2.2.4 Projeção da População no Cenário 2: Alternativo ......................................................................................... 35
2.2.4.1 Evolução Populacional por Município, no Cenário 2: ALTERNATIVO ............................................................. 37
2.2.5 Projeção Populacional por Distrito no Cenário 2: Alternativo ...................................................................... 42
2.2.5.1 Grau de Urbanização por Município ................................................................................................................ 43
2.2.6 Evolução Populacional por Distrito no Cenário 2: ALTERNATIVO .............................................................. 48
2.3 DEMANDAS HUMANAS ..................................................................................................................................... 54
2.4 ESTUDOS DEMOGRÁFICOS E DEMANDAS HUMANAS DA ÁREA DE ABRANGÊNCIA ............................... 67
2.4.1 Área de Atendimento do Canal do Sertão Baiano para Abastecimento Humano ....................................... 67
2.4.2 Evolução das Populações Integrantes da Área de Abrangência do CSB .................................................... 71
3. DEMANDA HÍDRICA PARA DESSEDENTAÇÃO ANIMAL .............................................................................. 77
3.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS .............................................................................................................................. 78
3.2 ESTUDOS EXISTENTES.................................................................................................................................... 82
3.2.1 Projeto de Transposição de Águas do rio São Francisco – Eixo Sul........................................................... 82
3.2.2 Zoneamento Econômico Ecológico-Ba........................................................................................................... 83
3.3 PROJEÇÃO DO REBANHO ANIMAL ................................................................................................................. 86
3.4 PROJEÇÃO DAS DEMANDAS DO REBANHO ANIMAL ................................................................................. 105
3.5 CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................................................................................................. 108
4. DEMANDA HÍDRICA PARA SUSTENTABILIDADE DA PECUÁRIA .............................................................. 114
4.1 PROJEÇÃO DO REBANHO ANIMAL ............................................................................................................... 115

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4.2 SUSTENTABILIDADE DA PECUÁRIA ............................................................................................................. 125
4.2.1 Introdução........................................................................................................................................................ 125
4.3 ESTRATÉGIA DE AÇÃO PARA A PECUÁRIA ................................................................................................. 126
4.4 ESTRUTURAÇÃO DAS PROPRIEDADES ....................................................................................................... 126
4.4.1 Considerações Iniciais ................................................................................................................................... 126
4.4.2 Necessidade de Forragem e Critérios para Implantação da Segurança Alimentar .................................. 128
4.4.3 Forragem Disponível ...................................................................................................................................... 131
4.4.4 Forragem Complementar Necessária para o rebanho em 2040.................................................................. 135
4.4.5 Forragem Complementar a ser produzida para o Rebanho em 2040 e Demandas Hídricas
correspondentes ........................................................................................................................................................... 138
5. DEMANDA HÍDRICA INDUSTRIAL ................................................................................................................. 143
5.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS ............................................................................................................................ 144
5.2 ESTUDOS EXISTENTES.................................................................................................................................. 149
5.2.1 Projeto de Transposição de Águas do rio São Francisco Água para Todos – Eixo Sul .......................... 149
5.2.2 Zoneamento Econômico Ecológico-BA ....................................................................................................... 150
5.3 PROJEÇÃO DA DEMANDA INDUSTRIAL ....................................................................................................... 152
5.3.1 Demanda Industrial por Ramo de Atividade ................................................................................................. 152
5.3.2 Evolução da Demanda Hídrica dos Matadouros/Frigoríficos ..................................................................... 163
5.4 EVOLUÇÃO DAS DEMANDAS INDUSTRIAIS E FRIGORÍFICOS ................................................................... 171
5.5 CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................................................................................................. 174
6. DEMANDA HÍDRICA PARA REVITALIZAÇÃO DOS PERÍMETROS E ÁREAS IRRIGADAS ....................... 178
6.1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................................................. 179
6.2 ESTUDOS EXISTENTES.................................................................................................................................. 181
6.2.1 Perímetro Irrigado de Jacurici ....................................................................................................................... 181
6.2.2 Perímetro Irrigado de Ponto Novo ................................................................................................................. 182
6.2.3 Perímetro Irrigado de Várzea da Roça .......................................................................................................... 182
6.2.4 – Áreas Irrigadas Do Baixo Salitre ...................................................................................................................... 183
6.2.5 Áreas Irrigadas De Poção/Tourão.................................................................................................................. 184
6.2.6 Áreas Irrigadas do Tatauí ............................................................................................................................... 184
6.3 METODOLOGIA ADOTADA ............................................................................................................................. 185
6.3.1 Parâmetros Utilizados Nos Cálculos das Demandas................................................................................... 185
6.3.2 Evapotranspiração Potencial (ETP) ou de referência (ETO) ....................................................................... 185
6.3.2.1 Coeficiente de Cultivo (Kc)............................................................................................................................. 187
6.3.3 Outros parâmetros .......................................................................................................................................... 188

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6.4 BALANÇO HÍDRICO DAS CULTURAS IRRIGADAS........................................................................................ 189
6.4.1 Cálculo da Necessidade de Água Para Irrigação por Perímetro / Áreas Irrigadas.................................... 189
6.4.1.1 Demanda de Irrigação do Perímetro Jacurici................................................................................................. 189
6.4.2 Demanda de Irrigação do Perímetro Ponto Novo......................................................................................... 190
6.4.3 Demanda de Irrigação do Perímetro Várzea da Roça .................................................................................. 192
6.4.4 Demanda de Irrigação das Áreas Irrigadas do Baixo Salitre ...................................................................... 194
6.4.5 Demanda de Irrigação das Áreas Irrigadas de Poção/Tourão .................................................................... 195
6.4.6 Demanda de Irrigação das Áreas Irrigadas de Tatauí .................................................................................. 196
6.5 DETERMINAÇÃO DAS VAZÕES MÉDIAS....................................................................................................... 198
6.5.1 Cálculo das Médias das Vazões Máximas e Médias .................................................................................... 198
6.6 PERÍMETROS E ÁREAS IRRIGADAS ............................................................................................................. 199
6.7 QUINTAIS PRODUTIVOS (KITS DE IRRIGAÇÃO FAMILIAR) ......................................................................... 204
6.8 IRRIGAÇÃO FAIXA LINDEIRA ......................................................................................................................... 206
6.9 RESUMO DAS DEMANDAS HÍDRICAS ........................................................................................................... 207
6.10 CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................................................................................................. 209
7. DEMANDA HÍDRICA PARA AQUICULTURA.................................................................................................. 210
7.1 BALANÇO HÍDRICO DAS UNIDADES DE BALANÇO – U B E DAS REGIÕES DE PLANEJAMENTO E
GESTÃO DAS ÁGUAS – RPGA PARA A REVISÃO DP PLANO ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS .................. 211
7.2 PROJETO DE GERENCIAMENTO INTEGRADO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS EM TERRA NA BACIA
DO SÃO FRANCISCO ANA/GEF/PNUMA/OEA ............................................................................................................. 211
7.3 CONSIDERAÇÕES GERAIS ............................................................................................................................ 212
7.4 CARACTERÍSTICAS REGIONAIS.................................................................................................................... 213
7.5 CARACTERÍSTICAS SÓCIOECONÔMICAS DA REGIÃO............................................................................... 214
7.6 PISCICULTURA ................................................................................................................................................ 218
7.6.1 Principais Sistemas de Cultivo de Peixes .................................................................................................... 218
7.6.2 SITUAÇÃO ATUAL DA PISCICULTURA NA BAHIA ...................................................................................... 219
7.7 UNIDADE DE PRODUÇÃO DE ALEVINOS NA BAHIA .................................................................................... 220
7.7.1 Aspectos Socioeconômicos da Piscicultura ................................................................................................ 220
7.7.2 Integração da Piscicultura com Outras Culturas ......................................................................................... 221
7.7.3 Demanda de Água ........................................................................................................................................... 221
7.7.4 Reflexo da piscicultura sobre o segmento saúde ........................................................................................ 221
7.8 RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS...................................................................................................................... 222
7.8.1 Modelos de Cultivo ......................................................................................................................................... 222
7.8.2 Módulo Familiar............................................................................................................................................... 222

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 13
7.8.3 Módulo Comercial .......................................................................................................................................... 222
7.8.4 Módulo Coletivo .............................................................................................................................................. 222
7.8.5 Uso Racional da Água .................................................................................................................................... 224
7.8.6 Centro Integrado do Canal do Sertão Baiano............................................................................................... 225
7.8.7 Resultados esperados para as atividades do centro integrado ................................................................. 226
7.9 CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................................................................................................. 227
8. DEMANDA HÍDRICA PARA MINERAÇÃO ...................................................................................................... 229
8.1 ESTUDOS EXISTENTES.................................................................................................................................. 230
8.2 ATIVIDADES MINERÁRIAS.............................................................................................................................. 233
8.3 AS DEMANDAS ATUAIS PARA A MINERAÇÃO ............................................................................................. 241
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................................................. 253
10. ANEXOS ........................................................................................................................................................... 258
10.1 ANEXOS DA SUSTENTABILIDADE DA PECUÁRIA........................................................................................ 259
10.2 ANEXOS DA ATIVIDADE INDUSTRIAL ........................................................................................................... 265
10.3 ANEXOS DOS PERÍMETROS E ÁREAS IRRIGADAS..................................................................................... 272
10.3.1 Registro Fotográfico .................................................................................................................................... 272
10.4 ANEXOS DA AQUICULTURA........................................................................................................................... 284

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1. APRESENTAÇÃO

1
APRESENTAÇÃO

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 15
A Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (CODEVASF) contratou em 12
de dezembro de 2013, por meio do Contrato nº 0.179.00/2013, a GEOHIDRO CONSULTORIA SOCIEDADE
SIMPLES LTDA., para a elaboração do Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental do Canal
do Sertão Baiano, a partir do Rio São Francisco, de modo a garantir o suprimento hídrico das Bacias
Hidrográficas do Tatauí, Salitre, Tourão/Poções, Itapicuru e Jacuípe, no Estado da Bahia, bem como a
elaboração do Anteprojeto de Engenharia do referido canal.
Os trabalhos, objeto do presente contrato, foram estruturados considerando-se as duas fases seguintes:
 1ª fase - Elaboração de Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental;

 2ª fase - Elaboração de Anteprojeto de Engenharia.

A primeira fase, que compreende o Estudo de Viabilidade, foi concebida com os objetivos da comparação de
diferentes alternativas de arranjo do empreendimento e da escolha daquela que se mostrou mais vantajosa
para implantação. Complementando a etapa inicial, a elaboração do Anteprojeto de Engenharia, compreende
os serviços para consolidação da alternativa selecionada no Estudo de Viabilidade.
Os trabalhos foram desenvolvidos considerando-se os aspectos de engenharia, os aspectos relacionados às
restrições e condicionantes ambientais e tendo como premissa a melhoria da qualidade de vida do homem,
garantindo condições mínimas de sustentabilidade, fator preponderante do empreendimento.
O presente volume é denominado:
VOLUME 3 – ESTUDOS DAS DEMANDAS HÍDRICAS E DAS VAZÕES DE PROJETO DO CSB
TOMO 1 – ESTUDO DAS DEMANDAS HÍDRICAS DO CSB
Este documento é parte integrante do RELATÓRIO FINAL DO ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICA,
ECONÔMICA E AMBIENTAL DO CANAL DO SERTÃO BAIANO (CSB), e apresenta os estudos das
demandas dos municípios integrantes da área de abrangência do empreendimento da Codevasf.
O Relatório Final foi organizado em nove Volumes, divididos em Tomos que, por sua vez, estão
subdivididos em Partes e Subpartes, com o objetivo de apresentar, de forma integrada e consolidada, os
relatórios parciais produzidos nesta 1ª Fase do Contrato, incluindo o Relatório Síntese do Projeto, o qual
apresenta os estudos de forma sintética, com ênfase nos resultados obtidos. Para o Relatório Final, foi
prevista a seguinte estruturação:

1ª FASE - ELABORAÇÃO DE ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICA, ECONÔMICA E AMBIENTAL DO


CANAL DO SERTÃO BAIANO
RELATÓRIO FINAL
VOLUME 1 RELATÓRIO SÍNTESE DO PROJETO
VOLUME 2 ESTUDOS BÁSICOS
TOMO 1 COLETA E ANÁLISE DE DADOS, INSPEÇÕES DE CAMPO E DIAGNÓSTICOS DE
UNIDADES EXISTENTES
PARTE 1/2 - COLETA E ANÁLISE DE DADOS E INSPEÇÕES DE CAMPO
PARTE 2/2 DIAGNÓSTICOS DE UNIDADES EXISTENTES
TOMO 2 ÁREA DE ATENDIMENTO DO CSB
TOMO 3 LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS E BASE CARTOGRÁFICA UTILIZADA NOS ESTUDOS
PARTE 1/3 - BASE CARTOGRÁFICA (LIDAR) - RELATÓRIO TÉCNICO
PARTE 2/3 - BASE CARTOGRÁFICA (LIDAR) - RELATÓRIO TÉCNICO
PARTE 3/3 - BASE CARTOGRÁFICA (LIDAR) - RELATÓRIO TÉCNICO

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TOMO 4 INVESTIGAÇÕES GEOTÉCNICAS DA 1ª FASE
PARTE 1/2 - MEMORIAL DESCRITIVO E PEÇAS GRÁFICAS
PARTE 2/2- ANEXOS
SUBPARTE 1/8 - ALTERNATIVAS DE CAPTAÇÃO CAP 1 E CAP 2
SUBPARTE 2/8 - ALTERNATIVA DO SISTEMA ADUTOR DO CSB - SAD1
SUBPARTE 3/8 - ALTERNATIVA DO SISTEMA ADUTOR DO CSB - SAD2 1/6
SUBPARTE 4/8 - ALTERNATIVA DO SISTEMA ADUTOR DO CSB - SAD2 2/6
SUBPARTE 5/8 - ALTERNATIVA DO SISTEMA ADUTOR DO CSB - SAD2 3/6
SUBPARTE 6/8 - ALTERNATIVA DO SISTEMA ADUTOR DO CSB - SAD2 4/6
SUBPARTE 7/8 - ALTERNATIVA DO SISTEMA ADUTOR DO CSB - SAD2 5/6
SUBPARTE 8/8 - ALTERNATIVA DO SISTEMA ADUTOR DO CSB - SAD2 6/6
TOMO 5 ESTUDOS DA DISPONIBILIDADE HÍDRICA DA ÁREA DE ATENDIMENTO DO CSB
PARTE 1/4 - REVISÃO DOS ESTUDOS HIDROLÓGICOS
SUBPARTE 1/3 - MEMORIAL DESCRITIVO 1/2
SUBPARTE 2/3 - MEMORIAL DESCRTIVO 2/2
SUBPARTE 3/3 - ANEXOS
PARTE 2/ 4 - DISPONIBILIDADE HÍDRICA DAS BARRAGENS EXISTENTES, PROJETADAS E
IDENTIFICADAS
SUBPARTE 1/2 - MEMORIAL DESCRITIVO
SUBPARTE 2/2 - ANEXOS
PARTE 3/4 - ESTUDOS HIDROGEOLÓGICOS E DE DISPONIBILIDADE HÍDRICA DOS
AQUÍFEROS DE TUCANO E DA BACIA DO SALITRE
PARTE 4/4 - BALANÇO HÍDRICO
VOLUME 3 ESTUDOS DAS DEMANDAS HÍDRICAS E DAS VAZÕES DE PROJETO DO CSB
TOMO 1 ESTUDOS DAS DEMANDAS HÍDRICAS DO CSB
TOMO 2 ESTUDOS DAS VAZÕES DE PROJETO DO CSB
VOLUME 4 INTEGRAÇÃO REGIONAL DO EMPREENDIMENTO, ESTUDOS AGROSSOCIOECONÔMICOS E DE MERCADO
PARTE 1/2 - MEMORIAL DESCRITIVO
PARTE 2/2 - ANEXOS
VOLUME 5 ESTUDOS DAS ALTERNATIVAS DE PROJETO DO CSB
TOMO 1 ESTUDOS DE ALTERNATIVAS DE CAPTAÇÃO E AVALIAÇÃO DO SISTEMA ADUTOR
PRINCIPAL EXISTENTE DO PERÍMETRO DO SALITRE
PARTE 1/2 - ESTUDOS DE ALTERNATIVAS DE CAPTAÇÃO
PARTE 2/2 - AVALIAÇÃO DO SISTEMA ADUTOR PRINCIPAL SISTEMA ADUTOR PRINCIPAL
EXISTENTE DO PERÍMETRO DO SALITRE
TOMO 2 CONSOLIDAÇÃO DAS ALTERNATIVAS DE TRAÇADOS E DAS CONCEPÇÕES DO
SISTEMA ADUTOR DO CSB
TOMO 3 ANTEPROJETO (1ª FASE) DAS OBRAS DE ENGENHARIA DA ALTERNATIVA 1 DO CSB
PARTE 1/4 - ESTRUTURAS HIDRÁULICAS E ELEMENTOS GEOMÉTRICOS - MEMORIAIS
DESCRITIVO E DE CÁLCULO E PEÇAS GRÁFICAS
PARTE 2/4 - SISTEMA DE DRENAGEM E AVALIAÇÃO ESTRUTURAL - MEMORIAIS
DESCRITIVO E DE CÁLCULO E PEÇAS GRÁFICAS
PARTE 3/4 - AVALIAÇÕES GEOTÉCNICAS – MEMORIAL DESCRITIVO, ANEXOS E PEÇAS
GRÁFICAS
PARTE 4/4 - SISTEMAS ELÉTRICO E DE AUTOMAÇÃO - MEMORIAIS E PEÇAS GRÁFICAS
TOMO 4 ANTEPROJETO (1ª FASE) DAS OBRAS DE ENGENHARIA DA ALTERNATIVA 2 DO CSB
PARTE 1/4 - ESTRUTURAS HIDRÁULICAS E ELEMENTOS GEOMÉTRICOS - MEMORIAIS
DESCRITIVO E DE CÁLCULO E PEÇAS GRÁFICAS
PARTE 2/4 - SISTEMA DE DRENAGEM E AVALIAÇÃO ESTRUTURAL - MEMORIAIS
DESCRITIVO E DE CÁLCULO E PEÇAS GRÁFICAS
PARTE 3/4 - AVALIAÇÕES GEOTÉCNICAS – MEMORIAL DESCRITIVO, ANEXOS E PEÇAS
GRÁFICAS

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PARTE 4/4 - SISTEMAS ELÉTRICO E DE AUTOMAÇÃO - MEMORIAIS E PEÇAS GRÁFICAS
TOMO 5 ORIENTAÇÃO PARA OPERAÇÃO, MANUTENÇÃO E GESTÃO DAS ALTERNATIVAS DE
PROJETO DO CSB
TOMO 6 ORÇAMENTAÇÃO DAS ALTERNATIVAS DE PROJETO DO CSB
TOMO 7 AVALIAÇÃO FINANCEIRA, ECONÔMICA E SOCIAL DAS ALTERNATIVAS DE PROJETO DO
CSB
PARTE 1/2 - AVALIAÇÃO SOCIOECONÔMICA DAS ALTERNATIVAS
PARTE 2/2 - AVALIAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA DAS ALTERNATIVAS
TOMO 8 AVALIAÇÃO MULTIOBJETIVO PARA HIERARQUIZAÇÃO E SELEÇÃO DA ALTERNATIVA
DO CSB
VOLUME 6 ANTEPROJETO DAS OBRAS DA ALTERNATIVA SELECIONADA (1ª FASE)
TOMO 1 MEMORIAL DESCRITIVO DO ANTEPROJETO DE ENGENHARIA, FASEAMENTO DAS
OBRAS, ORÇAMENTO E CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO
TOMO 2 MEMORIAIS DE CÁLCULO E ANEXOS
TOMO 3 PEÇAS GRÁFICAS
VOLUME 7 AIA - AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL
TOMO 1 CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO E ÁREA DE INFLUÊNCIA
TOMO 2 DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
PARTE 1/4 - DIAGNÓSTICO DO MEIO FÍSICO
SUBPARTE 1/2 - MEMORIAL DESCRITIVO
SUBPARTE 2/2 - MEMORIAL DESCRITIVO, ANEXOS E PEÇAS GRÁFICAS
PARTE 2/4 - DIAGNÓSTICO DO MEIO BIÓTICO
PARTE 3/4 - DIAGNÓSTICO DO MEIO SOCIOECONÔMICO
PARTE 4/4 - QUALIDADE AMBIENTAL E ANÁLISE INTEGRADA
TOMO 3 AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS
PARTE 1/2 - AVALIAÇÃO DE IMPACTO E MEDIDAS AMBIENTAIS
PARTE 2/2 - PROGNÓSTICO AMBIENTAL - AVALIAÇÃO E VIABILIDADE AMBIENTAL DAS
ALTERNATIVAS
TOMO 4 RELATÓRIO SÍNTESE (AIA)
TOMO 5 ESTUDOS COMPLEMENTARES
PARTE 1/4 - ESTUDOS HIDROLÓGICOS E ANÁLISE DE CONFLITOS DE USO DE ÁGUA
PARTE 2/4 - ESTUDO DA QUALIDADE DAS ÁGUAS
PARTE 3/4 - RELATÓRIO CONSOLIDADO DA SITUAÇÃO ATUAL COMPARATIVAMENTE ÀS
EXIGÊNCIAS DO LICENCIAMENTO AMBIENTAL
PARTE 4/4 -INTERAÇÃO SOCIAL
VOLUME 8 ESTUDO DE VIABILIDADE DO CSB - AVALIAÇÃO FINANCEIRA, ECONÔMICA E SOCIAL
VOLUME 9 ORIENTAÇÃO PARA OPERAÇÃO, MANUTENÇÃO E GESTÃO DO CSB

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 18
As atividades desenvolvidas no escritório e em campo na fase do Estudo de Viabilidade, no período de
dezembro de 2013 a janeiro de 2015, foram organizadas cronologicamente nas cinco etapas relacionadas a
seguir e entregues à CODEVASF sob a forma de Relatórios Parciais.
O presente Relatório Final integra a Etapa 5 do estudo. Os eventos de cada etapa foram apresentados
conforme a estruturação1 baseada no Anexo VII do Termo de Referência do Contrato.

1ª FASE - ELABORAÇÃO DE ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICA, ECONÔMICA E AMBIENTAL DO


CANAL DO SERTÃO BAIANO
RELATÓRIOS PARCIAIS
Nº DOS EVENTOS
EVENTOS / PRODUTOS
E SUBEVENTOS

ETAPA 1 ESTUDOS BÁSICOS


EV01 COLETA E ANÁLISE DE DADOS
EV02 INSPEÇÃO DE CAMPO
EV03 PREPARO DAS BASES CARTOGRÁFICAS
EV13 PROGRAMAÇÃO DOS LEVANTAMENTOS DE CAMPO
EV14 EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS DE CAMPO
EV04 REVISÃO DO ESTUDO DO MEIO FÍSICO
EV06 REVISÃO DO ESTUDO DO MEIO BIÓTICO
EV05 REVISÃO DOS ESTUDOS HIDROLÓGICOS E HIDROGEOLÓGICOS
EV07 REVISÃO DO ESTUDO AGROSSOCIOECONÔMICO
ETAPA 2 ANTEPROJETOS DAS ALTERNATIVAS (1ª FASE)
EV08 ELABORAÇÃO DOS ANTEPROJETOS DAS ALTERNATIVAS
EV15 ANTEPROJETO DAS OBRAS DE ENGENHARIA
ETAPA 3 AVALIAÇÃO TÉCNICA, AMBIENTAL, SÓCIOECONÔMICA E ECONÔMICO-FINANCEIRA DAS
ALTERNATIVAS
EV09 AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS (AIA)
EV24 ESTUDOS AMBIENTAIS - RELATÓRIOS E SERVIÇOS COMPLEMENTARES
EV10 AVALIAÇÃO SOCIOECONÔMICA DAS ALTERNATIVAS
EV11 AVALIAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA DAS ALTERNATIVAS
ETAPA 4 HIERARQUIZAÇÃO, SELEÇÃO E CONSOLIDAÇÃO DA ALTERNATIVA DO CSB
EV25 AVALIAÇÃO MULTIOBJETIVO PARA HIERARQUIZAÇÃO E SELEÇÃO DA ALTERNATIVA DO
CSB
EV12 CONSOLIDAÇÃO DA ALTERNATIVA SELECIONADA
EV16 ANÁLISE INCREMENTAL DO FASEAMENTO DAS OBRAS
EV17 ANÁLISE ECONÔMICO-FINANCEIRA
EV18 ESTABELECIMENTO DOS CRONOGRAMAS DE IMPLANTAÇÃO E PRODUÇÃO
EV20 ORIENTAÇÃO PARA OPERAÇÃO, MANUTENÇÃO E GESTÃO DO CSB
ETAPA 5 RELATÓRIO FINAL DA 1ª FASE
EV19 MINUTA DO RELATÓRIO FINAL
EV21 EDIÇÃO DEFINITIVA DO RELATÓRIO FINAL
EV22 ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO SÍNTESE
EV23 PREPARO DO MATERIAL DE DIVULGAÇÃO

2. DEMANDA HÍDRICA PARA ABASTECIMENTO HUMANO

1
A estruturação dos Relatórios Parciais é apresentada integralmente no RELATÓRIO FINAL - VOLUME 1 – RELATÓRIO SÍNTESE DO
PROJETO

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2 DEMANDA HÍDRICA PARA
ABASTECIMENTO HUMANO

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2.1 ESTUDOS EXISTENTES

Convém registrar que, em 2003, a FUNCATE – Fundação de Ciência, Aplicações e Tecnologia Espaciais
elaborou, através da empresa ACQUATOOL Consultoria, o Projeto de Transposição de Águas do rio São
Francisco Água para Todos – Eixo Sul, consistindo de “Estudos Hidrológicos Complementares das
Bacias Hidrográficas dos Tributários da Margem Direita do Rio São Francisco entre Sobradinho e
Paulo Afonso, Vaza-Barris, Itapicuru e Médio e Baixo Paraguaçu nos Estados da Bahia e Sergipe”.
O referido projeto considerou o horizonte de 2035 e dois cenários distintos de crescimento populacional: um
deles, denominado de Tendencial, com a evolução da população desconsiderando-se a implantação do
empreendimento, e o outro, batizado de Alternativo, levando em conta a construção do sistema da
Codevasf.
A Tabela 2.1, a seguir, apresenta a evolução populacional das bacias hidrográficas previstas no projeto da
FUNCATE, considerando-se o Cenário Tendencial e os anos de interesse do projeto.
Tabela 2.1 – Evolução Populacional Cenário Tendencial
Atual População Total no Cenário Tendencial
Bacias Hidrográficas
2000 2005 2010 2020 2035
Salitre 101.315 102.084 102.744 104.060 106.282
Tourão-Poções 184.420 196.826 206.150 218.329 228.246
Curaçá-Macururé 220.744 230.417 238.508 251.547 266.761
Itapicuru 999.755 1.031.746 1.062.903 1.122.392 1.208.507
Jacuípe 840.257 880.180 912.784 963.884 1.024.329
Paraguaçu 655.342 674.234 692.850 730.511 789.746
Vaza Barris 432.798 454.064 471.784 499.957 533.685
Real 226.407 238.936 250.116 269.719 295.607
Total 3.661.038 3.808.487 3.937.839 4.160.399 4.453.163
Fonte: Funcate (2003)

A evolução populacional do Cenário Alternativo, considerando-se as mesmas bacias hidrográficas e anos


estudados, está apresentada na Tabela 2.2, a seguir.
Tabela 2.2 – Evolução Populacional Cenário Alternativo
Atual População total no cenário alternativo
Bacias Hidrográficas
2000 2005 2010 2020 2035
Salitre 101.315 105.991 110.467 119.334 134.936
Tourão-Poções 184.420 200.638 218.468 259.649 338.264
Curaçá-Macururé 220.744 236.316 252.922 289.915 357.251
Itapicuru 999.755 1.057.744 1.118.813 1.245.609 1.472.971
Jacuípe 840.257 888.569 934.625 1.011.221 1.111.819
Paraguaçu 655.342 693.532 733.525 819.337 967.520
Vaza Barris 432.798 460.619 485.536 531.819 603.807
Real 226.407 242.938 259.164 291.346 344.516
Total 3.661.038 3.886.347 4.113.520 4.568.230 5.331.084
Fonte: Funcate (2003)

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As Tabela 2.3 e Tabela 2.4, na sequência, apresentam, respectivamente, as demandas humanas dos
cenários Tendencial e Alternativo.
Tabela 2.3 – Evolução das Demandas Humanas no Cenário Tendencial
Demanda Humana Total No Cenário Tendencial (L/S)
Bacias Hidrográficas
2000 2005 2010 2020 2035
Salitre 90,46 96,19 104,76 109,20 114,75
Tourão-Poções 428,65 417,04 433,56 524,41 692,25
Curaçá-Macururé 298,32 294,21 304,27 322,71 345,14
Itapicuru 1250,81 1262,22 1324,48 1435,21 1601,91
Jacuípe 1753,66 1665,21 1658,24 1770,86 1909,75
Paraguaçu 886,71 876,94 907,96 984,92 1100,89
Vaza Barris 633,50 605,87 605,10 651,12 706,80
Real 326,19 317,02 322,59 358,84 405,56
Total 5.668,30 5.534,70 5.660,96 6.157,27 6.877,05
Fonte: Funcate (2003)

Tabela 2.4 – Evolução das Demandas Humanas no Cenário Alternativo


Demanda humana total no cenário alternativo (L/s)
Bacias Hidrográficas
2000 2005 2010 2020 2035
Salitre 90,48 99,90 112,26 123,11 142,73
Tourão-Poções 428,65 416,99 434,16 523,84 699,68
Curaçá-Macururé 298,32 304,91 387,26 457,37 592,11
Itapicuru 1250,81 1287,94 1383,29 1574,03 1988,64
Jacuípe 1753,66 1675,52 1682,25 1818,24 1999,16
Paraguaçu 886,71 895,14 949,42 1079,09 1307,41
Vaza Barris 633,50 611,67 618,83 688,96 795,15
Real 326,19 321,59 333,25 385,70 470,22
Total 5668,32 5613,66 5900,72 6650,34 7.995,10
Fonte: Funcate (2003)

Em relação ao projeto da Geohidro, o projeto da FUNCATE diferiu basicamente em dois aspectos: horizonte e
área de abrangência.
 horizonte previsto no projeto da FUNCATE foi 2035, porém o projeto atual (Geohidro) é 2050; e
 o projeto da FUNCATE considerou 8 bacias hidrográficas, enquanto o da Geohidro apenas 5 bacias.

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 22
2.2 ESTUDOS DEMOGRÁFICOS

2.2.1 Considerações Gerais

No presente item são apresentados os estudos demográficos de toda a região prevista inicialmente pela
Codevasf, que compreende 77 municípios. O Quadro 2.1, a seguir, apresenta esses municípios, devidamente
agrupados por bacia hidrográfica.
Quadro 2.1 – Municípios Integrantes das Bacias Hidrográficas do Canal do Sertão Baiano

BACIAS MUNICÍPIOS
Acajutiba Andorinha Antônio Gonçalves Aporá
Araci Banzaê Biritinga Caém
Caldeirão Grande Cansanção Capim Grosso Cipó
Conde Crisópolis Esplanada Euclides da Cunha
RIO ITAPICURU Filadélfia Heliópolis Itapicuru Itiúba
Jacobina Monte Santo Nordestina Nova Soure
Olindina Pindobaçu Ponto Novo Queimadas
Quijingue Quixabeira Ribeira do Amparo Ribeira do Pombal
Rio Real Santaluz Saúde Senhor do Bonfim
Serrolândia Teofilândia Tucano
Anguera Barrocas Candeal Capela do Alto
Conceição do Coité Feira de Santana Gavião Alegre
Ichu
Lamarão Mairi Miguel Calmon Morro do Chapéu
RIO JACUÍPE Mundo Novo Nova Fátima Pé de Serra Pintadas
Piritiba Retirolândia Santa Bárbara São Domingos
Riachão do Jacuípe São Gonçalo Campos São José do Jacuípe Serra Preta
Serrinha Tanquinho Tapiramutá Valente
Várzea da Roça Várzea do Poço
Campo Formoso Mirangaba Ourolândia Umburanas
RIO SALITRE
Várzea Nova

RIACHO DO POÇÃO Jaguarari

RIACHO DO TATAUÍ Sobradinho


RIACHO DO TOURÃO Juazeiro

Em 2010, a população total dos municípios apresentados na Tabela anterior, foi de 2.563.605 habitantes,
representando 18,29% da população do Estado da Bahia, que foi de 14.016.906 para o mesmo ano de
análise, segundo dados do Censo Demográfico 2010.
Para permitir uma visualização sobre a distribuição espacial da população dos municípios estudados, foi
elaborado o Cartograma 2.1, a seguir, que apresenta, além das bacias hidrográficas consideradas no projeto,
os municípios destacados por faixas de população, conforme segue: Grupo 1 – População a partir de 40.000
habitantes; Grupo 2 – População entre 20.000 e 40.000 habitantes; e, Grupo 3 – População até 20.000
habitantes.

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Cartograma 2.1 – Faixa Populacional de todos os municípios previstos inicialmente pela Codevasf.

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Apesar da inquestionável fertilidade das terras do sertão baiano e da incansável disposição do sertanejo em
tirar da terra o seu sustento, as sucessivas perdas de lavouras e rebanhos vêm mantendo uma tendência
secular de êxodo rural para as sedes municipais, para outros municípios com maior dinamismo econômico
regional e, ainda, para a região Sudeste do Brasil, sobretudo para o Estado de São Paulo, com o qual a Bahia
realiza as mais volumosas trocas de população. Os dados censitários do IBGE, referentes aos anos 2000 e
2010, corroboram esta tendência, pois a população total dos 77 municípios previstos inicialmente pela
Codevasf saltou de 2.569.605 para 3.627.695 habitantes, o que representa uma taxa média de crescimento
da ordem de 0,87%aa. Esse valor é superior às taxas de crescimento médio da população da Bahia, que foi
0,70%aa e ligeiramente inferior do Brasil de 1,17% aa no mesmo período de análise.
A implantação do Canal do Sertão Baiano, cujo objetivo é garantir a segurança hídrica, a partir de uma fonte
segura - o rio São Francisco, para atender as demandas de consumo humano (urbanas e rurais), animal, das
atividades de pecuária, da agroindústria e da irrigação, deve impulsionar o crescimento populacional dos
municípios inseridos na sua área de abrangência. O referido empreendimento deverá estimular o surgimento
de outros que ampliem as cadeias produtivas relacionadas à atividade agropecuária e, por conseqüência,
minimizando a emigração e elevando a imigração, ainda que de cidadãos que deixaram a região no passado
por falta de condições ideais para a prática da agropecuária.
Projetar uma taxa de crescimento populacional naturalmente influenciada por fatores como fecundidade,
mortalidade, dinâmica demográfica regional, e migração, além das condições que passam pela economia,
política, clima ou infraestrutura de local ou regional, torna-se ainda mais difícil quando o horizonte do projeto é
muito longo, como o que se apresenta neste momento, cujo final de plano é o ano 2050.
Visando minimizar erros, passíveis de ocorrer em projeções populacionais para pequenas populações,
resolveu-se adotar no presente trabalho, a premissa de que o crescimento populacional de cada município
ocorrerá conforme a estrutura etária e sexo da população atual, agregando-se ao crescimento tendencial uma
sobretaxa, que representará o incremento resultante da imigração esperada como reflexo do empreendimento
Canal do Sertão Baiano.
Com essa premissa, foram estudados dois cenários, conforme descritos a seguir:
 Cenário 1: Tendencial – Neste caso, as projeções foram produzidas a partir do método AiBi que,
além de outras técnicas, busca vincular os padrões de crescimento dos municípios ao padrão da área
maior utilizada como referência, neste caso, o Estado da Bahia, além das tendências definidas pelos
Censos Demográficos 2000 e 2010. Para obtenção dos valores para o conjunto do Estado da Bahia,
utilizou-se o método das Componentes Demográficas, ou seja, a contribuição ofertada pelos padrões
da fecundidade, mortalidade e migração (essas metodologias encontram-se melhor detalhadas no
tópico 2.3.1 – Metodologia Utilizada);
 Cenário 2: Alternativo – As projeções se apoiaram naquelas produzidas para o Cenário 1, porém
com a aplicação de sobretaxas, que visam representar o incremento resultante da imigração
esperada como reflexo pela implantação do Canal Sertão Baiano.
Além de apresentar detalhadamente esses dois cenários, os itens que se seguem apresentam ainda a
desagregação populacional por distrito, objetivando subsidiar a distribuição espacial das demandas humanas,
que serão utilizadas nos dimensionamentos das estruturas hidráulicas do empreendimento.
Por fim, apresenta-se, o agrupamento dos distritos por bacia hidrográfica com ilustração gráfica.

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 25
2.2.2 Projeção da População no Cenário 1: Tendencial

O Estado da Bahia, 4º maior estado brasileiro em população, conta com 417 municípios onde residem
14.016.906 habitantes, segundo dados divulgados pelo IBGE para o ano de 2010. Mais da metade dos
municípios baianos (64%) está localizada no semiárido, convivendo com a irregularidade de chuvas e dos
efeitos climáticos, ambientais e econômicos resultantes desse processo.
Em paralelo às perdas populacionais do Estado da Bahia, motivadas pelas condições econômicas e
ambientais, outros aspectos estruturais vêm contribuindo para a definição dos padrões de evolução
populacional. Dentre eles, destacam-se a queda na taxa de fecundidade que, em conjunto com a redução da
mortalidade infantil, vem promovendo uma clara redução da presença de crianças e, no outro extremo,
crescimento considerável na participação dos idosos na estrutura etária do estado e, conforme Figura 2.1 a
seguir, também no conjunto dos 77 municípios previstos inicialmente pela Codevasf.

Figura 2.1 – Pirâmide Etária do Território do Canal do Sertão Baiano nos anos de 2000 e 2010.

Fonte: IBGE, 2000 e 2010

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 26
Em 1970 mais da metade da população do estado (58,81%) residia no meio rural. Naquela década, estimava-
se que uma mulher ao longo de sua vida fértil teria 7,2 filhos (Taxa de Fecundidade Total). Segundo
resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD 2012, o número de filhos por mulher caiu
para 1,8, em um cenário onde 27% da população permanece vivendo no meio rural. Considerando que o
padrão reprodutivo está em declínio e em patamar inferior ao mínimo necessário para assegurar a reposição
populacional (2,01 filhos por mulher) e, mantidos os saldos migratórios negativos, ao final da década de 2030
e pela primeira vez na história, passaremos a uma realidade de redução de população total do estado,
realidade já vivenciada por grande número de municípios baianos. A transição demográfica pela qual passa a
Bahia, longe de ser algo particular, ocorrerá de forma semelhante ao que ocorre com o Brasil que, já por volta
do ano 2042, encontrará o seu ponto de inflexão na curva de crescimento, quando terá 228 milhões de
habitantes, chegando ao ano de 2060 com população próxima de 218 milhões, valor da população projetada
para o ano de 2025.
Embora muitos considerem que esse é um número aceitável e desejável para o Brasil, mesmo com as perdas
importantes a partir de 2042, há de se considerar que o maior desafio para a sociedade não reside no número
de habitantes, mas sim em sua composição etária. Em 2013, a população com mais de 60 anos representava
10,98% do total da população, para 2060 essa participação será de 33,7%, ou seja, teremos mais que 2
idosos para cada criança entre 0 e 14 anos de idade. Para a Bahia, os reflexos dessa estrutura etária em
processo de envelhecimento, mensurada pela Razão de Dependência (razão entre a soma dos jovens de 0 a
14 anos e idosos com mais de 65 anos / população entre 15 e 64 anos de idade), conforme Figura 2.2, a
seguir, indica que em 2026 a curva dessa razão voltará a subir, ou seja, a proporção dos potencialmente
dependentes (0 a 14 e maiores de 65 anos) iniciará uma curva de crescimento, dessa vez influenciada pelo
aumento da participação dos idosos. Assim, fecha-se o ciclo que se convencionou chamar de “bônus
demográfico” ou “janela de oportunidades”, ambos comprometidos com o esforço de tradução do que
representa o momento mais promissor para o desenvolvimento econômico e social de uma comunidade, já
que contaria com uma majoritária presença de indivíduos potencialmente ativos (15 a 64 anos de idade).

Figura 2.2 – Razão de Dependência para o Estado da Bahia nos anos de 2000 e 2030.
Fonte: SEI, 2013

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Assim, em 2000, a população potencialmente dependente representava 61,69% da população total, iniciando
uma queda em sua participação até alcançar o seu melhor momento em 2026, com 43,38%, quando voltará a
crescer e chegará a 43,91% em 2030. Cabe observar que, o crescimento da Razão de Dependência,
resultante do aumento da participação de idosos, é especialmente preocupante já que, apresenta como
perspectiva, a ampliação na dependência física e econômica desse grupo etário em relação aos membros
mais jovens da sociedade, sobretudo quando não são beneficiários de rendimentos suficientes para fazer
frente à sua crescente demanda por cuidados.

2.2.2.1 Metodologia Utilizada

Quando se trata de projetar a população total de uma área de grande porte, como é o caso do estado da
Bahia, com desagregação por sexo e idade, o método das componentes demográficas é o mais adequado.
Ele consiste, basicamente, em projetar uma determinada coorte em uma faixa de idade x a x+n para o final do
período quinquenal seguinte, levando em conta os prováveis cenários sobre os componentes determinantes
da dinâmica demográfica da população: fecundidade, mortalidade e migração. O método tem sua origem na
conhecida equação compensadora, ou equação de equilíbrio populacional, cuja expressão analítica é descrita
por:
P(t+n)= P(t) + B (t,t+n) - D (t,t+n) + I (t,t+n) - E (t,t+n), onde:
P(t+n) = população no ano t+n;
P(t) = população no ano t;
B(t,t+n) = nascimentos ocorridos no período t,t+n;
D(t,t+n) = óbitos ocorridos no período t,t+n;
I(t,t+n) = imigrantes no período t,t+n;
E(t,t+n) = emigrantes no período t,t+n;
t = momento inicial da projeção;
n = intervalo projetado.
Para a projeção de pequenas áreas (municipais) foi desenvolvida uma metodologia de projeções
populacionais por grupos de idade que consiste na adaptação e combinação dos métodos tradicionais
existentes, quais sejam: o método AiBi (ou método dos coeficientes), o método da relação de coortes (que
prioriza o comportamento das variáveis demográficas) e o método de projeção de pequenas áreas conjugado
com análise de cluster (que busca controlar grandes variações aleatórias em populações de pequena
magnitude em função do comportamento de populações vizinhas).
Conhecido no Brasil como o método dos coeficientes, o método AiBi consiste, resumidamente, em projetar a
população baseando-se na contribuição de uma área pequena no crescimento absoluto da população
esperada na área maior (Waldvogel, 1998). O método de projeções de pequenas áreas estabelece uma
relação linear entre a população de uma área menor (município, por exemplo) e a população da área maior
da qual ela faça parte (UF desse município). A expressão analítica do modelo é dada por:
Pmti = Ai + Bi Prt, onde:
Pmti = população da área menor i no ano t;
Ai = coeficiente linear de correção entre a população da área menor e sua área maior;
Bi = coeficiente de proporcionalidade do crescimento da população da área menor em relação

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ao crescimento da população da área maior;
Prt = população da área maior no ano t.
O Método da Relação de Coortes (também conhecido como método da razão intercensitária de
sobrevivência), proposto por Duchesne (1989), requer como dados básicos a composição da população por
sexo e grupos de idade, para as áreas menores, e projeções de população referentes a uma divisão maior
que compreenda todas as áreas menores consideradas. Ele tem a vantagem de levar em consideração a
estrutura etária da população e algumas mudanças nas variáveis demográficas, além de assegurar a
coerência entre a soma das projeções das áreas menores e as projeções conhecidas de sua área maior.
O método utilizado para a projeção da população rural e urbana parte do pressuposto de que a projeção para
os municípios, desagregada por sexo e grupo etário, já existia. Assim, esse método consiste em projetar os
setores urbano e rural de cada uma das populações com base nas projeções dos municípios já realizadas.
Adaptada à realidade da dinâmica demográfica do estado da Bahia, tal metodologia consta do Manual VIII
das Nações Unidas (1975), que reúne os métodos considerados pela instituição como os mais úteis para a
realização dos seus trabalhos.
Tendo em vista as limitações metodológicas das projeções populacionais quando considerados o horizonte
das projeções e os diversos níveis de desagregação, a SEI considerou prudente optar pela agregação dos
resultados através das unidades territoriais do estado conhecidas como Territórios de Identidade.
A fonte de dados utilizada foi a população observada nos municípios baianos nos censos demográficos de
2000 e 2010, ajustada segundo fatores de correção de subenumeração definidos pelo IBGE. O período
coberto pela projeção, conhecido como horizonte da projeção populacional, abrange um intervalo de 20 anos
(2010 a 2030), sendo assim, a projeção das populações de 2040 e 2050 foi obtida pela linha de tendência.
A Tabela 2.5, a seguir, apresenta o crescimento populacional por município, considerando-se as premissas
previstas no Cenário 1: Tendencial.

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Tabela 2.5 – Evolução Populacional por Município no Cenário 1: Tendencial
Projeção da população - método Projeção pela linha de
Porte dos Dados IBGE
Item Município (AiBi) Tendência
municípios
1991 2000 2010 2018 2020 2030 2040 2050
1 Araci 45.341 47.584 51.651 54.925 55.661 59.393 63.027 66.685
2 Campo Formoso 62.104 61.942 66.616 69.392 69.969 71.719 74.195 76.489
Conceição do
3 52.338 56.317 62.040 68.421 69.991 77.165 84.562 91.903
Coité
Euclides da
4 51.812 53.885 56.289 59.145 59.775 62.348 65.260 68.087
Cunha
Grupo 1: 5 Feira de Santana 406.447 480.949 556.642 628.293 646.539 722.574 805.403 886.534
Municípios 6 Jacobina 76.518 76.492 79.247 81.673 82.150 82.460 84.134 85.468
Maiores
(População a 7 Juazeiro 128.767 174.567 197.965 221.176 226.951 250.790 277.031 302.672
partir de 8 Monte Santo 51.280 54.552 52.338 50.904 50.457 48.014 45.684 43.327
40.000
Ribeira do
habitantes) 9 42.509 46.270 47.518 49.306 49.676 50.897 52.519 54.040
Pombal
São Gonçalo dos
10 24.288 27.000 33.283 39.651 41.352 49.866 57.926 66.100
Campos
11 Serrinha 76.013 83.206 76.762 73.014 71.980 65.923 60.359 54.671
Senhor do
12 83.421 67.723 74.419 80.038 81.365 86.003 91.832 97.364
Bonfim
Subtotal do Grupo 1 1.055.497 1.182.903 1.354.770 1.475.937 1.505.866 1.627.152 1.761.932 1.893.338
13 Cansanção 30.903 31.947 32.908 33.613 33.725 34.149 34.662 35.153
14 Capim Grosso 19.659 23.908 26.577 28.846 29.388 31.549 34.010 36.396
15 Conde 16.149 20.426 23.620 26.213 26.848 30.283 33.445 36.675
16 Crisópolis 16.778 19.037 20.046 21.122 21.361 22.453 23.594 24.724
17 Esplanada 23.205 27.230 32.802 38.027 39.378 46.547 53.140 59.877
18 Itapicuru 24.851 27.315 32.261 36.628 37.731 43.773 49.256 54.879
19 Itiúba 34.403 35.543 36.113 35.970 35.866 35.177 34.596 33.988
20 Jaguarari 31.141 27.412 30.343 32.915 33.535 35.951 38.748 41.450
21 Miguel Calmon 25.260 28.267 26.475 24.941 24.528 22.272 20.098 17.903
Morro do
22 31.766 34.494 35.164 34.857 34.711 33.737 32.922 32.067
Chapéu
Grupo 2:
Municípios 23 Mundo Novo 30.854 21.273 24.395 26.965 27.597 30.738 33.799 36.880
Intermediário 24 Nova Soure 24.674 24.405 24.136 24.149 24.106 23.820 23.582 23.332
s (População
entre 20.000 e 25 Olindina 21.462 23.909 24.943 25.985 26.203 27.103 28.117 29.103
40.000 26 Piritiba 24.176 19.037 22.399 25.362 26.113 29.901 33.528 37.195
habitantes)
27 Queimadas 23.162 24.613 24.602 25.225 25.337 25.773 26.288 26.783
28 Quijingue 23.958 26.376 27.228 28.224 28.427 29.324 30.290 31.239
Riachão do
29 37.610 31.633 33.172 35.767 36.391 38.893 41.736 44.494
Jacuípe
30 Rio Real 27.783 33.260 37.164 41.020 41.966 46.545 51.083 55.631
31 Santaluz 30.634 30.955 33.838 37.066 37.851 41.402 45.097 48.757
32 Sobradinho 21.208 21.325 22.000 22.719 22.859 22.879 23.345 23.699
33 Teofilândia 21.570 20.432 21.482 22.518 22.741 23.648 24.679 25.678
34 Tucano 46.618 50.948 52.418 54.336 54.729 56.122 57.876 59.541
35 Valente 17.830 19.145 24.560 30.776 32.510 41.798 50.091 58.633
Subtotal do Grupo 2 488.733 500.418 668.646 713.246 723.901 773.837 823.982 874.076
(continua)

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Tabela 2.5 – Evolução Populacional por Município no Cenário 1: Tendencial (continuação)
Porte dos Dados IBGE Projeção da população - método (AiBi)
Item Município
municípios 1991 2000 2010 2018 2020 2030 2040 2050
36 Acajutiba 12.894 14.322 14.653 14.884 14.912 15.035 15.171 15.304
37 Andorinha 17.170 15.774 14.414 14.229 14.160 13.566 13.136 12.665
38 Antônio Gonçalves 14.082 9.716 11.015 12.170 12.454 13.759 15.098 16.429
39 Anguera 7.859 8.834 10.242 11.792 12.196 14.143 16.053 17.972
40 Aporá 15.742 16.769 17.731 18.618 18.811 19.764 20.714 21.664
41 Banzaê 11.489 11.156 11.814 12.441 12.579 13.262 13.940 14.619
42 Barrocas - - 14.191 14.501 14.552 14.628 14.823 14.988
43 Biritinga 14.620 14.641 14.836 15.296 15.386 15.830 16.274 16.719
44 Caém 17.116 12.563 10.368 10.219 10.162 9.802 9.489 9.164
45 Caldeirão Grande 15.815 11.395 12.491 13.145 13.286 13.985 14.679 15.374
46 Candeal 10.728 10.121 8.895 8.850 8.825 8.590 8.428 8.248
47 Capela do Alto Alegre 17.142 11.898 11.527 11.687 11.710 11.681 11.746 11.787
48 Cipó 12.273 14.285 15.755 17.276 17.644 19.390 21.151 22.908
49 Filadélfia 16.994 17.194 16.740 16.462 16.363 15.716 15.167 14.593
50 Gavião 7.118 4.792 4.561 4.603 4.607 4.568 4.568 4.558
51 Heliópolis 11.376 13.108 13.192 13.526 13.589 13.785 14.058 14.311
52 Ichu 8.596 5.593 5.255 5.260 5.252 5.167 5.115 5.054
53 Lamarão 10.275 9.523 9.560 9.927 10.003 10.373 10.745 11.116
54 Mairi 20.769 20.085 19.326 18.958 18.835 18.028 17.345 16.631
Grupo 3: 55 Mirangaba 14.651 14.261 16.279 18.015 18.443 20.491 22.536 24.581
Municípios 56 Nordestina 9.315 11.800 12.371 12.902 13.015 13.538 14.081 14.620
Menores
57 Nova Fátima 10.445 7.536 7.602 8.039 8.140 8.470 8.908 9.319
(População até
20.000 58 Ourolândia 12.235 15.356 16.425 16.955 17.055 17.342 17.765 18.155
habitantes) 59 Pé de Serra 17.048 13.531 13.752 14.437 14.588 15.220 15.926 16.613
60 Pindobaçu 24.047 20.869 20.121 19.085 18.798 17.114 15.565 13.983
61 Pintadas 10.405 10.927 10.342 10.284 10.253 9.920 9.705 9.460
62 Ponto Novo 17.171 17.187 15.742 15.502 15.413 14.753 14.232 13.677
63 Quixabeira 13.927 9.466 9.554 9.725 9.752 9.726 9.807 9.861
64 Retirolândia 11.300 10.891 12.055 13.433 13.778 15.319 16.926 18.516
65 Ribeira do Amparo 13.942 13.903 14.276 14.729 14.817 15.293 15.744 16.201
66 Santa Bárbara 16.768 17.933 19.064 19.903 20.082 20.693 21.483 22.228
67 Serra Preta 17.656 17.726 15.401 15.040 14.927 14.237 13.624 12.992
68 São Domingos 10.276 8.526 9.226 9.983 10.166 10.894 11.725 12.530
69 São José do Jacuípe 14.100 9.233 10.180 10.976 11.164 11.980 12.858 13.720
70 Saúde 11.389 11.488 11.845 11.998 12.014 11.999 12.047 12.080
71 Serrolândia 11.812 12.616 12.344 12.218 12.167 11.759 11.450 11.117
72 Umburanas 11.540 14.140 17.000 19.588 20.257 23.468 26.625 29.796
73 Várzea da Roça 13.448 13.633 13.786 14.056 14.101 14.139 14.302 14.433
74 Várzea do Poço 9.633 7.515 8.661 9.246 9.384 9.892 10.507 11.096
75 Várzea Nova 17.144 14.154 13.073 12.517 12.359 11.488 10.659 9.820
76 Tapiramutá 13.691 17.061 16.516 16.208 16.098 15.382 14.771 14.134
77 Tanquinho 10.280 7.460 8.008 8.500 8.613 8.992 9.488 9.955
Subtotal do Grupo 3 499.855 471.709 540.189 557.181 560.711 573.181 588.433 602.990
Total 2.044.085 2.155.030 2.563.605 2.746.364 2.790.478 2.974.170 3.174.347 3.370.403

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Segundo o resultado das projeções das populações no cenário tendencial para os municípios participantes do
projeto Canal do Sertão Baiano e adicionalmente aqueles previstos inicialmente pela Codevasf, para o
período de 2010 a 2050, ocorrerá uma incremento de 806.798 mil habitantes, passando de 2,563 para 3,370
milhões de habitantes, representando um crescimento de 31,47%. Os 12 maiores municípios (Araci, Campo
Formoso, Conceição do Coité, Euclides da Cunha, Feira de Santana, Jacobina, Juazeiro, Monte Santo,
Ribeira do Pombal, São Gonçalo dos Campos, Serrinha, Senhor do Bonfim) concentrarão 53,7% desse
incremento em 2018, sobretudo pelo maior dinamismo econômico, representado pela maior oferta de serviços
e pela centralidade em relação aos municípios vizinhos. Essas condições são indutoras de crescimento
populacional, sobretudo através da imigração. Este mesmo grupo apresentará, em 2050, 1,8 milhões de
habitantes, preservando a liderança microrregional já exercida no presente, em relação ao conjunto dos
municípios vizinhos, conforme pode ser observado na Figura 2.3 e Figura 2.4 abaixo.

Figura 2.3 - Percentual dos Grupos na População Total do Território do Canal do Sertão Baiano em 2018.
Fonte: Geohidro,2014

Figura 2.4 - Percentual dos Grupos na População Total do Território do Canal do Sertão Baiano em 2050.
Fonte: Geohidro,2014

2.2.3 Cálculo da Taxa de Crescimento Anual no Cenário 1: Tendencial

Conforme mencionado no início deste capítulo, as projeções do Cenário 2: Alternativo, utilizarão como base,
as respectivas projeções municipais do Cenário 1: Tendencial. Assim, para subsidiar as projeções do Cenário
2: Alternativo, foi elaborada a Tabela 2.6, a seguir, que apresenta as Taxas Geométricas de Crescimento
Anual – TGCA, para os todos os 77 Municípios previstos inicialmente pela Codevasf, considerando-se as
condições atuais, isto é, SEM a implantação do referido empreendimento. Observa-se no mencionada Tabela
que todas as taxas estão em declínio e 32 já estarão negativas em 2050 (41,5%), enquanto que, as demais
irão variar entre 0 e 1%, salvo nos casos de Piritiba, Umburanas, Anguera, Conde, São Gonçalo dos Campos,
Itapicuru, Esplanada e Valente, com taxas acima de 1% a.a.

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Tabela 2.6 – Evolução da Taxa Geométrica de Crescimento Anual por Município no Cenário 1: Tendencial
Taxa de Crescimento
Porte dos Projeção da taxa de Crescimento Anual
Item Município Anual-IBGE
municípios
1991/2000 2000/2010 2010/2018 2018/2030 2030/2040 2040/2050
1 Araci 0,54% 0,82% 0,67% 0,65% 0,63% 0,62%
2 Campo Formoso -0,03% 0,73% 0,41% 0,25% 0,08% -0,09%
3 Conceição do Coité 0,82% 0,97% 1,14% 0,98% 0,82% 0,66%
Grupo 1: 4 Euclides da Cunha 0,44% 0,44% 0,53% 0,42% 0,31% 0,21%
Municípios 5 Feira de Santana 1,89% 1,47% 1,44% 1,12% 0,79% 0,47%
Maiores 6 Jacobina -0,004% 0,35% 0,29% 0,04% -0,22% -0,47%
(População a
partir de 7 Juazeiro 3,44% 1,27% 1,30% 1,00% 0,71% 0,42%
40.000 8 Monte Santo 0,69% -0,41% -0,44% -0,50% -0,55% -0,61%
habitantes) 9 Ribeira do Pombal 0,95% 0,27% 0,37% 0,24% 0,11% -0,02%
10 São Gonçalo dos Campos 1,18% 2,11% 2,12% 1,89% 1,66% 1,42%
11 Serrinha 1,01% -0,80% -0,71% -0,88% -1,04% -1,20%
12 Senhor do Bonfim -2,29% 0,95% 0,83% 0,56% 0,29% 0,02%
13 Cansanção 0,37% 0,30% 0,17% 0,13% 0,08% 0,04%
14 Capim Grosso 2,20% 1,06% 0,93% 0,71% 0,49% 0,27%
15 Conde 2,64% 1,46% 1,20% 1,21% 1,22% 1,23%
16 Crisópolis 1,41% 0,52% 0,56% 0,50% 0,44% 0,37%
17 Esplanada 1,79% 1,88% 1,76% 1,69% 1,61% 1,54%
18 Itapicuru 1,06% 1,68% 1,50% 1,50% 1,50% 1,50%
19 Itiúba 0,36% 0,16% -0,15% -0,19% -0,24% -0,29%
20 Jaguarari -1,41% 1,02% 0,94% 0,70% 0,46% 0,22%
21 Miguel Calmon 1,26% -0,65% -0,83% -0,96% -1,09% -1,22%
Grupo 2: 22 Morro do Chapéu 0,92% 0,19% -0,21% -0,28% -0,36% -0,43%
Municípios
Intermediários 23 Mundo Novo -4,05% 1,38% 1,17% 1,08% 1,00% 0,92%
(População 24 Nova Soure -0,12% -0,11% -0,09% -0,12% -0,15% -0,18%
entre 20.000 e 25 Olindina 1,21% 0,42% 0,42% 0,34% 0,26% 0,18%
40.000
habitantes) 26 Piritiba -2,62% 1,64% 1,47% 1,36% 1,26% 1,15%
27 Queimadas 0,68% 0,00% 0,22% 0,17% 0,12% 0,07%
28 Quijingue 1,07% 0,32% 0,36% 0,31% 0,26% 0,22%
29 Riachão do Jacuípe -1,90% 0,48% 0,87% 0,67% 0,47% 0,27%
30 Rio Real 2,02% 1,12% 1,15% 1,04% 0,94% 0,83%
31 Santaluz 0,12% 0,89% 1,05% 0,90% 0,75% 0,59%
32 Sobradinho 0,06% 0,31% 0,31% 0,01% -0,29% -0,59%
33 Teofilândia -0,60% 0,50% 0,49% 0,39% 0,29% 0,19%
34 Tucano 0,99% 0,28% 0,36% 0,25% 0,14% 0,03%
35 Valente 1,17% 2,52% 2,78% 2,54% 2,31% 2,08%
(continua)

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Tabela 2.6 – Evolução da Taxa Geométrica de Crescimento Anual por Município no Cenário 1: Tendencial (continuação)
Taxa de Crescimento
Porte dos Projeção da taxa de Crescimento Anual
Item Município Anual-IBGE
municípios
1991/2000 2000/2010 2010/2018 2018/2030 2030/2040 2040/2050
36 Acajutiba 1,17% 0,23% 0,10% 0,08% 0,07% 0,05%
37 Andorinha -0,94% -0,90% -0,24% -0,43% -0,61% -0,80%
38 Antônio Gonçalves -4,04% 1,26% 1,16% 1,00% 0,84% 0,68%
39 Anguera 1,31% 1,49% 1,70% 1,49% 1,29% 1,08%
40 Aporá 0,70% 0,56% 0,52% 0,50% 0,47% 0,45%
41 Banzaê -0,33% 0,57% 0,55% 0,53% 0,51% 0,48%
42 Barrocas - - 0,18% 0,05% -0,07% -0,20%
43 Biritinga 0,02% 0,13% 0,29% 0,29% 0,28% 0,27%
44 Caém -3,38% -1,90% -0,28% -0,36% -0,44% -0,52%
45 Caldeirão Grande -3,58% 0,92% 0,54% 0,51% 0,49% 0,47%
46 Candeal -0,65% -1,28% -0,14% -0,27% -0,40% -0,52%
47 Capela do Alto Alegre -3,98% -0,32% 0,10% -0,02% -0,15% -0,27%
48 Cipó 1,70% 0,98% 1,06% 0,95% 0,83% 0,72%
49 Filadélfia 0,13% -0,27% -0,30% -0,40% -0,50% -0,61%
50 Gavião -4,30% -0,49% 0,04% -0,08% -0,21% -0,33%
51 Heliópolis 1,59% 0,06% 0,23% 0,14% 0,06% -0,03%
52 Ichu -4,66% -0,62% -0,07% -0,16% -0,26% -0,35%
53 Lamarão -0,84% 0,04% 0,38% 0,36% 0,35% 0,33%
54 Mairi -0,37% -0,38% -0,32% -0,44% -0,55% -0,66%
Grupo 3:
55 Mirangaba -0,30% 1,33% 1,18% 1,06% 0,94% 0,81%
Municípios
Menores 56 Nordestina 2,66% 0,47% 0,44% 0,39% 0,35% 0,31%
(População até
57 Nova Fátima -3,56% 0,09% 0,63% 0,40% 0,17% -0,06%
20.000
habitantes) 58 Ourolândia 2,56% 0,68% 0,29% 0,17% 0,04% -0,09%
59 Pé de Serra -2,53% 0,16% 0,52% 0,42% 0,33% 0,23%
60 Pindobaçu -1,56% -0,36% -0,76% -0,93% -1,11% -1,29%
61 Pintadas 0,55% -0,55% -0,15% -0,33% -0,51% -0,69%
62 Ponto Novo 0,01% -0,87% -0,29% -0,44% -0,59% -0,73%
63 Quixabeira -4,20% 0,09% 0,14% -0,03% -0,19% -0,36%
64 Retirolândia -0,41% 1,02% 1,28% 1,07% 0,86% 0,65%
65 Ribeira do Amparo -0,03% 0,27% 0,30% 0,32% 0,33% 0,35%
66 Santa Bárbara 0,75% 0,61% 0,45% 0,30% 0,15% 0,00%
67 Serra Preta 0,04% -1,40% -0,38% -0,47% -0,57% -0,67%
68 São Domingos -2,05% 0,79% 0,91% 0,69% 0,48% 0,26%
69 São José do Jacuípe -4,60% 0,98% 0,85% 0,71% 0,56% 0,42%
70 Saúde 0,10% 0,31% 0,07% -0,01% -0,09% -0,17%
71 Serrolândia 0,73% -0,22% -0,21% -0,34% -0,47% -0,60%
72 Umburanas 2,28% 1,86% 1,69% 1,48% 1,27% 1,06%
73 Várzea da Roça 0,15% 0,11% 0,16% 0,03% -0,11% -0,24%
74 Várzea do Poço -2,72% 1,43% 0,74% 0,53% 0,32% 0,10%
75 Várzea Nova -2,11% -0,79% -0,63% -0,73% -0,83% -0,92%
76 Tapiramutá 2,48% -0,32% -0,34% -0,45% -0,57% -0,68%
77 Tanquinho -3,50% 0,71% 0,67% 0,43% 0,20% -0,04%

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 34
2.2.4 Projeção da População no Cenário 2: Alternativo

Conforme mencionado no início desse capítulo, as projeções estimadas para o Cenário 2 utilizam como base
aquelas determinadas no Cenário 1: Tendencial, porém com a aplicação de sobretaxas, que visam refletir o
crescimento da população de imigrantes por conta dos atrativos provocados pela implantação do
empreendimento em estudo, a partir do ano 2018.
Para melhor embasar a definição dessa sobretaxa, foram pesquisados sistemas similares, isto é, sistemas de
elevado porte, que durante a sua operação impactaram na população de uma determinada região.
Sistemas existentes da própria Codevasf, a exemplo do Sistema do Sertão Alagoano e Sistema de Integração
do Rio São Francisco com as Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional, que poderiam se constituir em
boas referências para os estudos ora em andamento, foram descartados. O Sistema do Sertão Alagoano,
cujo objetivo é desenvolver a região oeste do Estado de Alagoas, garantindo a segurança hídrica para
atender as demandas humanas, animal e de irrigação de 42 municípios, foi implantado recentemente,
portanto, o seu impacto só poderá ser mensurado (observado) a partir dos próximos Censos Demográficos do
IBGE. O Sistema de Integração do Rio São Francisco com as Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional,
que tem o propósito de garantir o fornecimento de água para fins de abastecimento humano, irrigação,
dessedentação animal e criação de peixes e camarão, para uma área distribuída parcialmente nos Estados
de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte, encontra-se em obras, assim, como no caso anterior,
o populacional, somente será conhecido no futuro.
Após esgotadas outras opções, resolveu-se adotar, como referência, o sistema do Platô de Neópolis
(Sergipe), que apresenta alguns aspectos bem similares ao do Canal do Sertão Baiano, a exemplo da fonte
de suprimento de água - o rio São Francisco, e do objetivo de atender áreas irrigadas.
O projeto do sistema do Platô de Neópolis foi elaborado pela Geohidro, em 1994, sendo construído
posteriormente, possui uma malha de canais de distribuição de água para irrigação, cortando os municípios
de Neópolis, Japoatã e Pacatuba. Esses municípios, que estão inseridos Região do Semiárido, apresentam
uma pluviosidade média anual da ordem de 810mm.
Com extensão total da ordem de 47,5km e vazão de 3,74m³/s, o sistema do Platô de Neópolis distribui água,
por micro aspersão, para um perímetro agrícola irrigado de 7.230ha.
Para permitir analisar o impacto provocado pelo sistema do Platô de Neópolis nas taxas de crescimento
populacional dos municípios de Neópolis, Japoatã e Pacatuba, foram utilizados os dados censitários do IBGE,
referentes aos 1991, 2000 e 2010, conforme apresentados na Tabela 2.7, a seguir.
Tabela 2.7 – Crescimento Populacional Antes e Após a Implantação do Platô de Neópolis
SEM Platô de Neópolis COM Platô de Neópolis
Sobretaxa
Município População (hab) População (hab)
Taxa (%) Taxa (%) (%)
1991 2000 2000 2010
Neópolis 21.411 18.593 -1,56% 18.593 18.506 -0,05% 1,51%
Jaboatã 10.549 13.020 2,37% 13.020 12.938 -0,06% -2,43%
Pacatuba 11.500 11.536 0,03% 11.536 13.137 1,31% 1,27%
Total 43.460 43.149 -0,08% 43.149 44.581 0,33% 0,41%

De acordo com a Tabela anterior, a taxa de crescimento populacional do período 2000/2010 (0,33%aa)
corresponde a uma sobretaxa de 0,41%aa em relação à taxa do período 1991/2000 (-0,08%aa). Se for
considerado o aspecto de que a taxa de fecundidade vem caindo ao longo dos anos em todas as regiões do
Brasil, não deveria ocorrer a sobretaxa de 0,41%aa no período 2000/2010. Provavelmente, essa inversão na

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tendência de crescimento deva ser creditada à imigração, sendo provocada, em parte, pelos atrativos do
sistema do Platô de Neópolis.
Tendo como objetivo garantir a segurança hídrica para 77 municípios do sertão baiano, para consumo
humano, dessedentação animal, sustentabilidade das atividades de pecuária, agroindústria e a revitalização
das áreas irrigadas, o Canal do Sertão Baiano apresenta uma abrangência de atendimento bem superior ao
previsto no sistema do Platô de Neópolis.
A implantação do Canal do Sertão Baiano deverá estimular a permanência dos produtores rurais no meio
rural, fomentando ainda o surgimento de empreendimentos que ampliem a cadeia produtiva relacionada à
atividade agropecuária, aspectos que deverão impactar nas taxas de crescimento populacional dos
municípios inseridos na área de abrangência do empreendimento em questão.
Por conta dos argumentos apresentados, resolveu-se adotar uma sobretaxa variável para o Canal do Sertão
Baiano, com valor máximo de 0,75%aa., sendo superior à registrada nos municípios da área de abrangência
do sistema do Platô de Neópolis, que foi de 0,41%aa.
Mesmo assim, por entender que o empreendimento impactará de forma diferenciada nos municípios
analisados, resolveu-se adotar a sobretaxa máxima de 0,75%aa apenas para os menores municípios. Para os
maiores municípios, a exemplo de Juazeiro, que possui uma economia bem consolidada, admitiu-se uma
sobretaxa de apenas 0,35%aa, por entender que a influência relativa do empreendimento será menor. Para
os municípios intermediários, foi adotada a sobretaxa intermediária de 0,50%aa. Para classificar os
municípios para efeito da adoção da sobretaxa, foi adotado o critério de população, conforme segue:
 Grupo 1: Municípios Maiores – para os maiores municípios, cujas populações são superiores a
40.000 habitantes, foi adotada a sobretaxa de 0,35%aa, pois está se admitindo que a influência do
empreendimento sobre esses municípios será de menor peso;
 Grupo 2: Municípios Intermediários – para os municípios cujas populações estão na faixa 20.000 a
40.000 habitantes, foi adotada a sobretaxa de 0,50%aa, prevista para o período compreendido ente
os anos 2018 e 2030, pois está se admitindo que a influência do empreendimento sobre esses
municípios terá um peso mediano; e
 Grupo 3: Menores Municípios – ao se admitir que a influência do Canal do Sertão Baiano será maior
para os menores municípios, cujas populações são inferiores a 20.000 habitantes, resolveu-se adotar
a sobretaxa de 0,75%aa.
Além disso, foram adotados critérios comuns aos grupos definidos anteriormente, que levam em
consideração a influência temporal (2010 a 2050) do empreendimento, conforme descritos a seguir:
 que a projeção populacional ocorrerá segundo as taxas verificadas no Cenário SEM o Canal do
Sertão Baiano, porém com o respectivo acréscimo de sobretaxa;
 que a projeção populacional, no período 2010 a 2018, deve seguir as mesmas taxas do Cenário 1,
pois está se admitindo que a operação do sistema dar-se-á em 2018;
 que o crescimento da população, no período 2018 a 2030, será o mais acelerado dentro do horizonte
do sistema. Assim, o crescimento se dará conforme taxa prevista no Cenário 1, com o acréscimo de
cada sobretaxa definida anteriormente;
 que o crescimento previsto para o período 2030 a 2040 será mais atenuado. Nesse caso, adotou-se a
taxa do Cenário 1 acrescida de 50% da sobretaxa;
 Por fim, para os anos 2040 a 2050, admitiu-se que o Canal do Sertão Baiano deixará de influenciar
no crescimento populacional da região. Para esse caso, foi adotada a mesma taxa de crescimento do
Cenário 1.Cálculo da Taxa de Crescimento Anual no Cenário 2: ALTERNATIVO

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 36
Para determinar as taxas de crescimento de cada município pelo Cenário 2: Alternativo, foi preparado a
Tabela 2.8, a seguir, que ainda apresenta a taxa de crescimento populacional do Cenário 1: Tendencial e a
sobretaxa, que seguem os critérios mencionados no item anterior.

2.2.4.1 Evolução Populacional por Município, no Cenário 2: ALTERNATIVO

A Tabela 2.9, na sequência, apresenta a evolução populacional (2010 a 2050) de todos os 77 municípios
previstos inicialmente pela Codevasf, analisados (separados por grupos), tendo em conta as populações de
2010, do IBGE, e as taxas geométricas de crescimento anual previstas na Tabela anterior.

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 37
Tabela 2.8 – Comparação entre a Evolução da Taxa de Crescimento Anual por Município nos dois Cenários

Projeção da taxa de crescimento anual no Projeção da taxa de Crescimento Anual no


Porte dos Cenário Tendencial Cenário Alternativo
Item Município
municípios
Taxa
2010/2018 2018/2030 2030/2040 2040/2050 2018/2030 2030/2040 2040/2050
incremental
1 Araci 0,67% 0,65% 0,63% 0,62% 0,35% 1,02% 0,83% 0,62%
Campo
2 0,41% 0,25% 0,08% -0,09% 0,35% 0,76% 0,42% -0,09%
Formoso
Conceição do
3 1,14% 0,98% 0,82% 0,66% 0,35% 1,49% 1,16% 0,66%
Coité
Euclides da
4 0,53% 0,42% 0,31% 0,21% 0,35% 0,88% 0,60% 0,21%
Cunha
Grupo 1:
Feira de
Municípios 5 1,44% 1,12% 0,79% 0,47% 0,35% 1,79% 1,29% 0,47%
Santana
Maiores
(População a 6 Jacobina 0,29% 0,04% -0,22% -0,47% 0,35% 0,64% 0,21% -0,47%
partir de 7 Juazeiro 1,30% 1,00% 0,71% 0,42% 0,35% 1,65% 1,18% 0,42%
40.000 8 Monte Santo -0,44% -0,50% -0,55% -0,61% 0,35% -0,09% -0,32% -0,61%
habitantes)
Ribeira do
9 0,37% 0,24% 0,11% -0,02% 0,35% 0,72% 0,42% -0,02%
Pombal
São Gonçalo
10 2,12% 1,89% 1,66% 1,42% 0,35% 2,47% 2,06% 1,42%
dos Campos
11 Serrinha -0,71% -0,88% -1,04% -1,20% 0,35% -0,36% -0,70% -1,20%
Senhor do
12 0,83% 0,56% 0,29% 0,02% 0,35% 1,18% 0,73% 0,02%
Bonfim
13 Cansanção 0,17% 0,13% 0,08% 0,04% 0,50% 0,67% 0,38% 0,04%
14 Capim Grosso 0,93% 0,71% 0,49% 0,27% 0,50% 1,43% 0,96% 0,27%
15 Conde 1,20% 1,21% 1,22% 1,23% 0,50% 1,70% 1,46% 1,23%
16 Crisópolis 0,56% 0,50% 0,44% 0,37% 0,50% 1,06% 0,75% 0,37%
17 Esplanada 1,76% 1,69% 1,61% 1,54% 0,50% 2,26% 1,94% 1,54%
18 Itapicuru 1,50% 1,50% 1,50% 1,50% 0,50% 2,00% 1,75% 1,50%
19 Itiúba -0,15% -0,19% -0,24% -0,29% 0,50% 0,35% 0,06% -0,29%
20 Jaguarari 0,94% 0,70% 0,46% 0,22% 0,50% 1,44% 0,95% 0,22%
21 Miguel Calmon -0,83% -0,96% -1,09% -1,22% 0,50% -0,33% -0,71% -1,22%
Grupo 2: Morro do
22 -0,21% -0,28% -0,36% -0,43% 0,50% 0,29% -0,03% -0,43%
Municípios Chapéu
Intermediári 23 Mundo Novo 1,17% 1,08% 1,00% 0,92% 0,50% 1,67% 1,33% 0,92%
os
24 Nova Soure -0,09% -0,12% -0,15% -0,18% 0,50% 0,41% 0,13% -0,18%
(População
entre 20.000 25 Olindina 0,42% 0,34% 0,26% 0,18% 0,50% 0,92% 0,59% 0,18%
e 40.000 26 Piritiba 1,47% 1,36% 1,26% 1,15% 0,50% 1,97% 1,61% 1,15%
habitantes) 27 Queimadas 0,22% 0,17% 0,12% 0,07% 0,50% 0,72% 0,42% 0,07%
28 Quijingue 0,36% 0,31% 0,26% 0,22% 0,50% 0,86% 0,56% 0,22%
Riachão do
29 0,87% 0,67% 0,47% 0,27% 0,50% 1,37% 0,92% 0,27%
Jacuípe
30 Rio Real 1,15% 1,04% 0,94% 0,83% 0,50% 1,65% 1,29% 0,83%
31 Santaluz 1,05% 0,90% 0,75% 0,59% 0,50% 1,55% 1,15% 0,59%
32 Sobradinho 0,31% 0,01% -0,29% -0,59% 0,50% 0,81% 0,26% -0,59%
33 Teofilândia 0,49% 0,39% 0,29% 0,19% 0,50% 0,99% 0,64% 0,19%
34 Tucano 0,36% 0,25% 0,14% 0,03% 0,50% 0,86% 0,50% 0,03%
35 Valente 2,78% 2,54% 2,31% 2,08% 0,50% 3,28% 2,79% 2,08%
(continua)

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 38
Tabela 2.8 – Comparação entre a Evolução da Taxa de Crescimento Anual por Município nos dois Cenários
(continuação)
Projeção da taxa de crescimento anual no Projeção da taxa de Crescimento Anual no
Porte dos Cenário Tendencial Cenário Alternativo
Item Município
municípios
Taxa
2010/2018 2018/2030 2030/2040 2040/2050 2018/2030 2030/2040 2040/2050
incremental
36 Acajutiba 0,10% 0,08% 0,07% 0,05% 0,75% 0,85% 0,46% 0,05%
37 Andorinha -0,24% -0,43% -0,61% -0,80% 0,75% 0,51% -0,05% -0,80%
Antônio
38 1,16% 1,00% 0,84% 0,68% 0,75% 1,91% 1,38% 0,68%
Gonçalves
39 Anguera 1,70% 1,49% 1,29% 1,08% 0,75% 2,45% 1,87% 1,08%
40 Aporá 0,52% 0,50% 0,47% 0,45% 0,75% 1,27% 0,87% 0,45%
41 Banzaê 0,55% 0,53% 0,51% 0,48% 0,75% 1,30% 0,91% 0,48%
42 Barrocas 0,18% 0,05% -0,07% -0,20% 0,75% 0,93% 0,43% -0,20%
43 Biritinga 0,29% 0,29% 0,28% 0,27% 0,75% 1,04% 0,66% 0,27%
44 Caém -0,28% -0,36% -0,44% -0,52% 0,75% 0,47% 0,01% -0,52%
Caldeirão
45 0,54% 0,51% 0,49% 0,47% 0,75% 1,29% 0,89% 0,47%
Grande
46 Candeal -0,14% -0,27% -0,40% -0,52% 0,75% 0,61% 0,11% -0,52%
Capela do Alto
47 0,10% -0,02% -0,15% -0,27% 0,75% 0,85% 0,35% -0,27%
Alegre
48 Cipó 1,06% 0,95% 0,83% 0,72% 0,75% 1,81% 1,32% 0,72%
49 Filadélfia -0,30% -0,40% -0,50% -0,61% 0,75% 0,45% -0,03% -0,61%
50 Gavião 0,04% -0,08% -0,21% -0,33% 0,75% 0,79% 0,29% -0,33%
51 Heliópolis 0,23% 0,14% 0,06% -0,03% 0,75% 0,98% 0,52% -0,03%
52 Ichu -0,07% -0,16% -0,26% -0,35% 0,75% 0,68% 0,21% -0,35%
53 Lamarão 0,38% 0,36% 0,35% 0,33% 0,75% 1,13% 0,74% 0,33%
54 Mairi -0,32% -0,44% -0,55% -0,66% 0,75% 0,43% -0,06% -0,66%
Grupo 3: 55 Mirangaba 1,18% 1,06% 0,94% 0,81% 0,75% 1,93% 1,43% 0,81%
Municípios
56 Nordestina 0,44% 0,39% 0,35% 0,31% 0,75% 1,19% 0,77% 0,31%
Menores
(População 57 Nova Fátima 0,63% 0,40% 0,17% -0,06% 0,75% 1,38% 0,77% -0,06%
até 20.000 58 Ourolândia 0,29% 0,17% 0,04% -0,09% 0,75% 1,04% 0,54% -0,09%
habitantes) 59 Pé de Serra 0,52% 0,42% 0,33% 0,23% 0,75% 1,27% 0,80% 0,23%
60 Pindobaçu -0,76% -0,93% -1,11% -1,29% 0,75% -0,01% -0,56% -1,29%
61 Pintadas -0,15% -0,33% -0,51% -0,69% 0,75% 0,60% 0,05% -0,69%
62 Ponto Novo -0,29% -0,44% -0,59% -0,73% 0,75% 0,46% -0,06% -0,73%
63 Quixabeira 0,14% -0,03% -0,19% -0,36% 0,75% 0,89% 0,35% -0,36%
64 Retirolândia 1,28% 1,07% 0,86% 0,65% 0,75% 2,03% 1,44% 0,65%
Ribeira do
65 0,30% 0,32% 0,33% 0,35% 0,75% 1,05% 0,69% 0,35%
Amparo
66 Santa Bárbara 0,45% 0,30% 0,15% 0,00% 0,75% 1,20% 0,68% 0,00%
67 Serra Preta -0,38% -0,47% -0,57% -0,67% 0,75% 0,37% -0,10% -0,67%
68 São Domingos 0,91% 0,69% 0,48% 0,26% 0,75% 1,66% 1,07% 0,26%
São José do
69 0,85% 0,71% 0,56% 0,42% 0,75% 1,60% 1,08% 0,42%
Jacuípe
70 Saúde 0,07% -0,01% -0,09% -0,17% 0,75% 0,82% 0,36% -0,17%
71 Serrolândia -0,21% -0,34% -0,47% -0,60% 0,75% 0,54% 0,04% -0,60%
72 Umburanas 1,69% 1,48% 1,27% 1,06% 0,75% 2,44% 1,86% 1,06%
Várzea da
73 0,16% 0,03% -0,11% -0,24% 0,75% 0,91% 0,40% -0,24%
Roça
Várzea do
74 0,74% 0,53% 0,32% 0,10% 0,75% 1,49% 0,90% 0,10%
Poço
75 Várzea Nova -0,63% -0,73% -0,83% -0,92% 0,75% 0,12% -0,35% -0,92%
76 Tapiramutá -0,34% -0,45% -0,57% -0,68% 0,75% 0,41% -0,08% -0,68%
77 Tanquinho 0,67% 0,43% 0,20% -0,04% 0,75% 1,42% 0,81% -0,04%

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 39
Tabela 2.9 - Evolução Populacional por Município no Cenário 2: Alternativo
População no Projeção da população no Cenário
Porte dos Cenário Tendencial Alternativo
Item Município
municípios
2010 2018 2020 2030 2040 2050
1 Araci 52.077 54.925 56.048 62.021 67.340 71.621
2 Campo Formoso 67.131 69.392 70.457 76.035 79.309 78.620
3 Conceição do Coité 62.483 68.421 70.476 81.720 91.670 97.894
4 Euclides da Cunha 56.693 59.145 60.192 65.707 69.740 71.188
5 Feira de Santana 560.313 628.293 651.008 777.515 884.110 926.633
Grupo 1: Municípios 6 Jacobina 79.794 81.673 82.725 88.187 90.080 85.935
Maiores
(População a partir 7 Juazeiro 199.508 221.176 228.522 269.078 302.534 315.396
de 40.000 8 Monte Santo 52.729 50.904 50.812 50.359 48.770 45.892
habitantes)
9 Ribeira do Pombal 47.854 49.306 50.023 53.767 56.058 55.949
São Gonçalo dos
10
Campos 33.518 39.651 41.636 53.155 65.208 75.112
11 Serrinha 77.299 73.014 72.489 69.919 65.175 57.734
12 Senhor do Bonfim 74.940 80.038 81.931 92.092 99.049 99.205
Subtotal do Grupo 1 1.364.340 1.475.937 1.516.320 1.739.557 1.919.043 1.981.179
13 Cansanção 33.168 33.613 34.063 36.403 37.792 37.950
14 Capim Grosso 26.777 28.846 29.679 34.224 37.662 38.679
15 Conde 23.823 26.213 27.114 32.100 37.112 41.932
16 Crisópolis 20.194 21.122 21.574 23.980 25.840 26.820
17 Esplanada 33.073 38.027 39.765 49.724 60.238 70.189
18 Itapicuru 32.528 36.628 38.104 46.426 55.202 64.060
19 Itiúba 36.393 35.970 36.226 37.529 37.741 36.665
20 Jaguarari 30.548 32.915 33.868 39.064 42.930 43.881
21 Miguel Calmon 26.661 24.941 24.776 23.970 22.321 19.741
22 Morro do Chapéu 35.447 34.857 35.060 36.092 35.968 34.438
Grupo 2: Municípios 23 Mundo Novo 24.576 26.965 27.870 32.878 37.536 41.134
Intermediários 24 Nova Soure 24.320 24.149 24.348 25.369 25.703 25.239
(População entre
20.000 e 40.000 25 Olindina 25.131 25.985 26.465 28.999 30.750 31.299
habitantes) 26 Piritiba 22.566 25.362 26.371 32.055 37.619 42.172
27 Queimadas 24.783 25.225 25.591 27.498 28.677 28.875
28 Quijingue 27.427 28.224 28.711 31.274 33.074 33.797
29 Riachão do Jacuípe 33.378 35.767 36.753 42.102 46.127 47.366
30 Rio Real 37.448 41.020 42.381 49.894 56.724 61.628
31 Santaluz 34.083 37.066 38.227 44.602 50.007 53.053
32 Sobradinho 22.170 22.719 23.087 25.017 25.673 24.208
33 Teofilândia 21.649 22.518 22.968 25.354 27.030 27.544
34 Tucano 52.794 54.336 55.275 60.221 63.311 63.527
35 Valente 24.715 30.776 32.828 45.328 59.715 73.335
Subtotal do Grupo 2 673.651 713.246 731.104 830.102 914.751 967.531
(continua)

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 40
Tabela 2.9 - Evolução Populacional por Município no Cenário 2: Alternativo (continuação)
Porte dos População no Projeção da população no Cenário
Item Município
municípios Cenário Tendencial Alternativo
36 Acajutiba 14.770 14.884 15.137 16.468 17.236 17.328
37 Andorinha 14.508 14.229 14.374 15.120 15.041 13.882
38 Antônio Gonçalves 11.097 12.170 12.639 15.272 17.509 18.745
39 Anguera 10.305 11.792 12.376 15.764 18.968 21.117
40 Aporá 17.864 18.618 19.093 21.658 23.618 24.701
41 Banzaê 11.904 12.441 12.768 14.532 15.902 16.689
42 Barrocas 14.298 14.501 14.771 16.198 16.903 16.574
43 Biritinga 14.941 15.296 15.617 17.325 18.503 19.006
44 Caém 10.451 10.219 10.316 10.811 10.826 10.274
45 Caldeirão Grande 12.595 13.145 13.485 15.323 16.741 17.543
46 Candeal 8.951 8.850 8.958 9.518 9.619 9.128
47 Capela do Alto Alegre 11.598 11.687 11.886 12.931 13.391 13.037
48 Cipó 15.876 17.276 17.907 21.430 24.439 26.255
49 Filadélfia 16.864 16.462 16.610 17.372 17.324 16.301
50 Gavião 4.588 4.603 4.676 5.059 5.208 5.037
51 Heliópolis 13.278 13.526 13.793 15.208 16.015 15.965
52 Ichu 5.289 5.260 5.331 5.706 5.828 5.628
53 Lamarão 9.630 9.927 10.153 11.361 12.229 12.639
54 Mairi 19.455 18.958 19.120 19.951 19.827 18.548
Grupo 3: 55 Mirangaba 16.400 18.015 18.718 22.663 26.130 28.333
Municípios
56 Nordestina 12.461 12.902 13.210 14.862 16.047 16.557
Menores
57 Nova Fátima 7.647 8.039 8.262 9.472 10.230 10.170
(População
58 Ourolândia 16.562 16.955 17.311 19.204 20.270 20.098
até 20.000
habitantes) 59 Pé de Serra 13.846 14.437 14.807 16.805 18.199 18.614
60 Pindobaçu 20.279 19.085 19.083 19.072 18.032 15.836
61 Pintadas 10.409 10.284 10.408 11.048 11.098 10.358
62 Ponto Novo 15.864 15.502 15.646 16.384 16.283 15.127
63 Quixabeira 9.618 9.725 9.898 10.814 11.197 10.805
64 Retirolândia 12.138 13.433 13.983 17.087 19.715 21.027
65 Ribeira do Amparo 14.380 14.729 15.040 16.696 17.887 18.524
66 Santa Bárbara 19.202 19.903 20.383 22.963 24.561 24.567
67 Serra Preta 15.500 15.040 15.153 15.729 15.576 14.569
68 São Domingos 9.284 9.983 10.318 12.167 13.532 13.885
69 São José do Jacuípe 10.256 10.976 11.331 13.283 14.794 15.427
70 Saúde 11.934 11.998 12.195 13.228 13.715 13.484
71 Serrolândia 12.426 12.218 12.350 13.032 13.078 12.317
72 Umburanas 17.126 19.588 20.557 26.169 31.456 34.954
73 Várzea da Roça 13.876 14.056 14.313 15.671 16.312 15.926
74 Várzea do Poço 8.715 9.246 9.524 11.045 12.085 12.208
75 Várzea Nova 13.167 12.517 12.547 12.697 12.255 11.168
76 Tapiramutá 16.656 16.208 16.341 17.023 16.889 15.772
77 Tanquinho 8.059 8.500 8.742 10.063 10.905 10.862
Subtotal do Grupo 3 544.067 557.181 569.127 634.184 675.376 678.984
Total 2.582.058 2.746.364 2.816.550 3.203.843 3.509.169 3.627.695

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 41
A projeção da população, considerando o cenário com a presença do Canal do Sertão Baiano para todos os
municípios previstos inicialmente pela Codevasf, resultou em uma população de 3,6 milhões de habitantes em
2050, incremento de 1,064 milhões em relação a 2010, conforme pode ser observado na Figura 2.5, a seguir.

4.000.000

3.627.695

3.500.000

3.370.403
População (Hab.)

3.000.000

2.500.000 2.563.605

2.000.000
2010 2018 2026 2034 2042 2050
Período Analisado

Figura 2.5 – Projeção da População (Hab.) nos dois Cenários Estudados


Fonte: Geohidro,2014

2.2.5 Projeção Populacional por Distrito no Cenário 2: Alternativo

Para determinar a população de cada distrito (urbana e rural), considerando-se o Cenário 2: Alternativo, foi
necessário projetar o grau de urbanização no período 2010/2050, conforme detalhado nos subitens a seguir.

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 42
2.2.5.1 Grau de Urbanização por Município

Embora as Taxas Geométricas de Crescimento Anual estejam em declínio para as unidades municipais, o
mesmo não ocorre para as populações urbanas, vez que seu crescimento decorre da emigração da
população rural, além da ampliação dos perímetros urbanos que, não raro, urbaniza populações sem que
ocorra deslocamento dos indivíduos.
Baseando-se na projeção das populações urbanas e rurais, calculadas de acordo com o método AiBi até
2030, foi possível obter o grau de urbanização de cada município integrante da área prevista inicialmente pela
Codevasf. Para os anos a partir de 2030, aplicou-se uma linha de tendência, derivada do que foi apurado
para o período 2010 a 2030 pelo referido estudo. Os resultados podem ser observados na Tabela 2.10, a
seguir.

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 43
Tabela 2.10 – Projeção do Grau de urbanização por Município
Projeção do Grau de Projeção pela linha
Grau de urbanização - IBGE
Porte dos Urbanização de tendência
Item Município
municípios
1991 2000 2010 2018 2020 2030 2040 2050
1 Campo Formoso 26,5% 33,9% 37,3% 40,2% 41,0% 44,5% 46,3% 49,9%
2 Jacobina 65,4% 68,1% 70,5% 72,3% 72,8% 74,9% 76,0% 78,2%
3 Juazeiro 79,4% 76,3% 81,2% 84,0% 84,8% 86,7% 88,4% 90,0%
Grupo 1: 4 Senhor do Bonfim 58,8% 75,8% 77,4% 78,5% 78,8% 80,1% 80,9% 82,2%
Municípios 5 Monte Santo 9,5% 13,2% 16,9% 20,3% 21,1% 25,8% 27,9% 32,4%
Maiores 6 Euclides da Cunha 34,3% 45,5% 48,7% 51,0% 51,6% 53,9% 55,3% 57,9%
(População a
partir de 7 Araci 25,5% 45,5% 38,0% 41,3% 42,1% 45,6% 47,6% 51,4%
40.000 8 Conceição do Coité 38,2% 49,8% 58,5% 64,6% 66,1% 71,9% 75,7% 82,4%
habitantes) 9 Ribeira do Pombal 48,8% 54,9% 62,6% 68,1% 69,5% 75,0% 78,4% 84,6%
10 São Gonçalo dos Campos 46,8% 50,2% 49,6% 49,2% 49,1% 48,7% 48,5% 48,1%
11 Feira de Santana 86,0% 89,8% 91,7% 90,0% 90,0% 90,0% 90,0% 90,0%
12 Serrinha 49,8% 55,2% 61,5% 63,8% 64,4% 66,9% 68,3% 71,0%
13 Capim Grosso 63,4% 74,7% 81,9% 86,3% 87,4% 90,0% 90,0% 90,0%
14 Itiúba 20,5% 24,9% 26,9% 28,6% 29,0% 31,2% 32,2% 34,4%
15 Jaguarari 19,5% 48,8% 54,7% 59,1% 60,2% 64,9% 67,6% 72,7%
16 Miguel Calmon 47,4% 52,4% 60,7% 67,1% 68,7% 76,8% 80,9% 89,0%
17 Morro do Chapéu 48,9% 57,4% 57,6% 57,9% 58,0% 58,3% 58,5% 58,8%
18 Mundo Novo 38,8% 52,3% 55,6% 58,1% 58,7% 61,3% 62,9% 65,7%
19 Piritiba 37,2% 66,9% 67,7% 68,3% 68,5% 69,2% 69,6% 70,3%
20 Queimadas 36,4% 39,7% 50,8% 59,4% 61,5% 71,0% 76,4% 86,6%
21 Riachão do Jacuípe 38,7% 49,2% 59,9% 67,0% 68,7% 75,4% 79,8% 87,6%
Grupo 2: 22 41,5% 58,0% 61,5% 63,7% 64,3% 66,1% 67,5% 69,8%
Santaluz
Municípios
Intermediários 23 Sobradinho 91,9% 92,0% 90,9% 89,5% 89,1% 86,7% 85,8% 83,7%
(População 24 Cansanção 22,4% 28,9% 33,5% 37,4% 38,4% 43,0% 45,4% 50,2%
entre 20.000 e 25 Quijingue 14,1% 18,5% 23,4% 27,7% 28,7% 34,0% 36,7% 42,0%
40.000
habitantes) 26 Valente 36,1% 49,7% 54,9% 58,3% 59,1% 61,5% 63,7% 67,0%
27 Conde 34,0% 51,4% 51,4% 51,4% 51,4% 50,8% 50,9% 50,6%
28 Olindina 42,4% 46,6% 51,2% 54,7% 55,6% 59,2% 61,4% 65,5%
29 Rio Real 50,1% 60,3% 62,7% 64,4% 64,9% 66,1% 67,2% 68,9%
30 Crisópolis 24,2% 36,0% 43,0% 48,7% 50,1% 56,7% 60,3% 67,2%
31 Teofilândia 17,5% 28,7% 31,2% 33,1% 33,6% 35,7% 37,0% 39,2%
32 Esplanada 65,5% 64,4% 63,5% 62,6% 62,4% 60,8% 60,3% 58,9%
33 Itapicuru 13,7% 18,6% 20,7% 22,3% 22,7% 24,3% 25,3% 27,1%
34 Tucano 21,7% 36,5% 41,9% 46,1% 47,2% 52,0% 54,6% 59,7%
35 Nova Soure 41,2% 44,5% 48,6% 51,7% 52,5% 56,1% 58,1% 61,8%
(continua)

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 44
Tabela 2.10 – Projeção do Grau de urbanização por Município (continuação)
Projeção do Grau de Projeção pela
Porte dos Grau de urbanização - IBGE
Item Município Urbanização linha de Tendência
municípios
1991 2000 2010 2018 2020 2030 2040 2050
36 Andorinha 21,4% 27,5% 43,1% 56,8% 60,2% 76,3% 85,0% 90,0%
37 Antônio Gonçalves 32,2% 54,1% 52,5% 51,3% 51,0% 49,7% 48,9% 47,5%
38 Caém 22,3% 26,9% 35,3% 42,4% 44,1% 53,6% 58,1% 67,3%
39 Caldeirão Grande 30,7% 35,8% 36,5% 37,1% 37,3% 38,0% 38,4% 39,2%
40 Candeal 23,7% 33,8% 39,1% 43,2% 44,2% 49,1% 51,6% 56,6%
41 Capela do Alto Alegre 20,0% 38,1% 48,5% 56,6% 58,6% 67,7% 72,8% 82,4%
42 Filadélfia 28,8% 46,3% 53,9% 60,1% 61,6% 69,4% 73,2% 81,0%
43 Gavião 34,9% 46,0% 55,6% 63,0% 64,8% 72,8% 77,4% 86,0%
44 Ichu 36,3% 47,6% 64,0% 75,1% 77,8% 88,2% 90,0% 90,0%
45 Mairi 33,6% 47,8% 57,5% 65,2% 67,1% 76,3% 81,1% 90,0%
46 Mirangaba 28,5% 33,0% 48,4% 61,0% 64,2% 77,3% 85,2% 90,0%
47 Nova Fátima 33,1% 58,9% 66,7% 71,6% 72,8% 77,3% 80,3% 85,5%
48 Ourolândia 19,3% 29,0% 38,6% 46,7% 48,7% 58,3% 63,4% 73,2%
49 Pé de Serra 21,9% 30,4% 37,6% 43,4% 44,8% 51,3% 54,9% 61,8%
50 Pindobaçu 23,7% 50,1% 55,8% 60,6% 61,8% 68,2% 71,2% 77,4%
51 Pintadas 22,1% 37,3% 56,5% 71,4% 75,1% 90,0% 90,0% 90,0%
52 Ponto Novo 32,3% 39,4% 53,4% 65,0% 67,9% 81,9% 89,3% 90,0%
53 Quixabeira 19,5% 33,1% 38,3% 42,8% 43,9% 49,5% 52,3% 57,9%
Grupo 3: 54 São José do Jacuípe 25,8% 61,7% 68,7% 73,7% 74,9% 80,2% 83,4% 89,1%
Municípios 55 Saúde 48,4% 52,2% 56,1% 59,0% 59,8% 63,3% 65,1% 68,7%
Menores 56 Serrolândia 40,2% 47,9% 59,0% 67,4% 69,5% 79,4% 84,6% 90,0%
(População 57 Umburanas 39,5% 43,7% 44,2% 44,5% 44,6% 44,9% 45,1% 45,5%
até 20.000 58 Várzea da Roça 29,5% 42,9% 47,0% 50,5% 51,4% 55,7% 57,9% 62,3%
habitantes)
59 Várzea do Poço 44,4% 67,0% 66,8% 66,7% 66,6% 66,4% 66,3% 66,1%
60 Várzea Nova 41,5% 61,3% 65,4% 68,7% 69,5% 73,9% 76,0% 80,2%
61 Tapiramutá 64,2% 72,8% 77,4% 80,9% 81,7% 85,8% 88,0% 90,0%
62 Barrocas - - 40,1% 43,8% 44,7% 48,8% 51,1% 55,4%
63 Tanquinho 56,6% 68,1% 71,3% 73,5% 74,1% 76,6% 77,9% 80,5%
64 Nordestina 14,7% 24,4% 31,7% 38,2% 39,8% 47,5% 51,6% 59,5%
65 São Domingos 33,5% 43,5% 64,1% 77,7% 81,1% 90,0% 90,0% 90,0%
66 Retirolândia 34,4% 50,3% 55,8% 59,5% 60,5% 64,1% 66,5% 70,6%
67 Acajutiba 75,4% 85,1% 87,2% 88,3% 88,6% 89,3% 90,0% 90,0%
68 Anguera 38,0% 39,1% 42,2% 44,7% 45,3% 47,9% 49,4% 52,3%
69 Lamarão 14,8% 20,2% 21,8% 23,0% 23,3% 24,6% 25,4% 26,8%
70 Banzaê 8,2% 30,6% 34,2% 37,1% 37,8% 41,0% 42,8% 46,2%
71 Heliópolis 20,8% 32,3% 41,1% 48,7% 50,5% 59,4% 64,1% 73,2%
72 Biritinga 12,2% 16,0% 23,7% 31,2% 33,1% 42,7% 47,4% 56,9%
73 Ribeira do Amparo 5,4% 10,5% 13,5% 16,1% 16,8% 20,2% 21,9% 25,2%
74 Santa Bárbara 28,4% 40,0% 45,5% 49,9% 51,0% 56,3% 59,1% 64,5%
75 Aporá 37,7% 39,0% 48,0% 54,9% 56,6% 64,3% 68,6% 76,8%
76 Cipó 63,3% 66,7% 71,6% 75,0% 75,8% 78,7% 80,7% 84,3%
77 Serra Preta 2,8% 32,1% 44,9% 55,8% 58,5% 72,0% 78,8% 90,0%
Fonte: Geohidro,2014

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 45
O movimento de emigração para o meio urbano, além de resultar na óbvia redução do contingente voltado
para a atividade agropecuária, ajuda a definir o perfil etário dos moradores dos meios rurais e urbanos.
Segundo dados dos Censos Demográficos 2000 e 2010, a participação de indivíduos com idades entre 0 e 14
anos, residentes no meio rural do estado da Bahia, sofreu redução de 36,49% para 29,10%, ao passo que a
presença de idosos (60 anos ou mais de idade) passou de 9,37% para 12,06%. As variações ocorridas para
os grupos etários iniciais e finais foram mais importantes que a variação para a população jovem/adulta, entre
15 e 39 anos de idade, para o qual a variação ocorrida na última década foi pouco maior que um ponto
percentual, de 38,78% para 40,28%.

Na Figura 2.6, a seguir, é possível perceber as diferenças entre as estruturas etárias urbanas e rurais para o
conjunto dos 77 municípios previstos inicialmente pela Codevasf. Enquanto a estrutura urbana demonstra
uma destacada presença de jovens com idades entre 15 e 44 anos, percebe-se a reduzida presença dos
indivíduos desse grupo etário no meio rural.

Figura 2.6 – Pirâmide Etária do Território do Canal do Sertão Baiano da população urbana e rural em 2010

Fonte: IBGE, 2000; 2010

Para o meio urbano, em comparação com o meio rural, as variações para os grupos etários iniciais e finais
foram semelhantes entre os anos de 2000 e 2010, embora com participações relativas menores para crianças
de 0 a 14 anos, de 30,05% para 24,54%, para os idosos, de 7,83% para 9,81%, com participação mais
discreta que no meio rural. Para o grupo jovem/adulto, 15 a 39 anos, a participação relativa foi mais
significativa, embora com pouca variação, saindo de 45,33% para 44,59%. Ou seja, embora a queda da
fecundidade esteja redefinindo toda a estrutura etária, em particular do grupo mais jovem, o aumento da
expectativa de vida vem promovendo um crescimento acelerado no número e na participação relativa da
população idosa na sociedade. Enquanto isso, para a população jovem/adulta já fica evidente a tendência ao

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 46
equilíbrio ou declínio de sua participação, embora esses sinais já estejam mais claros no meio rural, conforme
Figura 2.7, a seguir.

Participação dos grupos etários na população do Estado da


Bahia, segundo situação do domicílio.
45,3 44,6
40,6
39,5
35,9
Crianças
Jovens/adultos
30,1 Idos os
28,4
24,5
%

11,8
9,8 9,1
7,8

Urbano Urbano Rural Rural

2000 2010 2000 2010


Ano/Situação

Figura 2.7 – Participação dos grupos etários na população do Estado da Bahia, segundo situação do domicílio
Fonte: IBGE, 2000; 2010

Outro aspecto a ser considerado são as mudanças nos padrões de uso dos domicílios particulares, sobretudo
rurais, uma vez que, segundo os dados dos Censos Demográficos 2000 e 2010, houve numa considerável
ampliação na participação dos domicílios “vagos” e de “uso ocasional” no conjunto dos domicílios particulares,
confirmando a tendência de urbanização da população, ainda que esses domicílios sejam preservados para
usos eventuais, ou como estrutura de apoio para os produtores rurais que passaram a residir na zona urbana.
A Figura 2.8, a seguir, demonstra a evolução nos padrões de uso dos domicílios particulares para todos os
municípios previstos inicialmente pela Codevasf.

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 47
30,00
Uso ocasional 27,24

Vagos
25,00
Uso ocasional + Vagos 23,04

20,00
N° de domicílios

14,64 15,06 14,64 14,63


15,00
12,62
11,47
10,82
10,00 8,40

5,00 4,23
3,17

0,00
2000 2010 2000 2010

Área Urbana Área Rural

Figura 2.8 – Participações dos domicílios vagos e de uso ocasional, segundo situação domicílios
Fonte: IBGE, 2000; 2010

Domicílios de Uso Ocasional – “É o Domicílio Particular Permanente que servia ocasionalmente de moradia
na data de referência da pesquisa, ou seja, era o domicílio usado para descanso de fins de semana, férias ou
outro fim, mesmo que, na data de referência seus ocupantes ocasionais estivessem presentes”.
Domicílios Vagos – É o Domicílio Particular Permanente que não tinha morador na data de referência da
pesquisa.
Vale salientar os destaques para os municípios de Sobradinho, São José do Jacuípe e Várzea Nova, que no
somatório dos domicílios “vagos” e de “uso ocasional” do meio rural, possuem as maiores participações
relativas. Destacam-se dentre os que tiveram maior evolução nessas proporções, entre os anos de 2000 e
2010, Sobradinho (25,38pp), Andorinha (15,95pp) e Ponto Novo (15,66pp).

2.2.6 Evolução Populacional por Distrito no Cenário 2: ALTERNATIVO

Para o estudo de projeção populacional dos distritos (urbano e rural), integrantes dos municípios integrantes
da área prevista inicialmente pela Codevasf, utilizou-se como base o Censo Demográfico de 2010. Foi
calculada uma taxa de proporcionalidade, dividindo-se a população urbana de cada distrito e da sede, pela
população urbana total do município, seguindo-se o mesmo método para o meio rural. Considerou-se essa
taxa de proporcionalidade para a projeção populações (urbanas e rurais) dos distritos e da sede municipal até
o final do plano (ano 2050). Os resultados podem ser analisados na Tabela 2.11 a seguir.

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 48
Tabela 2.11 – Evolução Populacional dos Distritos no Cenário 2: Alternativo
População 2018 Projeção da população em 2050
Porte Item Distrito
Total Urbana Rural Total Urbana Rural
1 Araci 54.925 22.693 32.232 71.621 36.827 34.794
2 Campo Formoso - Campo Formoso - BA 58.982 25.611 33.371 67.682 35.980 31.702
3 Laje dos Negros - Campo Formoso - BA 10.410 2.306 8.104 10.938 3.240 7.698
Conceição do Coité - Conceição do Coité -
4 47.187 35.239 11.948 78.082 64.337 13.745
BA
5 Bandiaçu - Conceição do Coité - BA 4.227 1.419 2.809 3.144 2.590 553
6 Joazeiro - Conceição do Coité - BA 3.770 1.074 2.696 2.380 1.961 419
7 São João - Conceição do Coité - BA 2.991 1.018 1.973 2.256 1.859 397
8 Salgadália - Conceição do Coité - BA 7.495 4.507 2.988 9.987 8.229 1.758
9 Aroeira - Conceição do Coité - BA 2.750 923 1.827 2.045 1.685 360
10 Euclides da Cunha - Euclides da Cunha - BA 46.174 28.087 18.087 66.252 38.365 27.887
11 Aribice - Euclides da Cunha - BA 3.089 819 2.270 1.932 1.119 813
12 Caimbe - Euclides da Cunha - BA 5.502 654 4.849 1.542 893 649
13 Massacará - Euclides da Cunha - BA 4.380 620 3.760 1.462 847 615
14 Feira de Santana - Feira de Santana - BA 554.281 549.218 5.062 900.012 810.011 90.001
Grupo 1: Municípios Maiores (População a partir de 40.000 habitantes)

15 Bonfim da Feira - Feira de Santana - BA 4.138 2.360 1.778 3.867 3.480 387
16 Humildes - Feira de Santana - BA 16.581 7.733 8.848 12.672 11.405 1.267
Governador Dr. João Durval Carneiro - Feira
17 4.916 1.195 3.721 1.958 1.762 196
de Santana - BA
18 Jaguara - Feira de Santana - BA 6.726 736 5.990 1.207 1.086 121
19 Jaíba - Feira de Santana - BA 5.952 1.059 4.893 1.735 1.561 173
20 Maria Quitéria - Feira de Santana - BA 18.515 2.022 16.493 3.314 2.982 331
21 Matinha - Feira de Santana - BA 11.945 635 11.310 1.040 936 104
22 Tiquaruçu - Feira de Santana - BA 5.239 506 4.733 829 746 83
23 Jacobina - Jacobina - BA 56.499 50.313 6.186 62.347 57.211 5.136
24 Catinga do Moura - Jacobina - BA 8.127 3.057 5.070 7.686 3.476 4.210
25 Itaitu - Jacobina - BA 2.213 586 1.627 2.017 666 1.351
26 Itapeipu - Jacobina - BA 7.553 244 7.309 6.346 278 6.068
27 Junco - Jacobina - BA 7.281 4.869 2.412 7.539 5.536 2.003
28 Juazeiro - Juazeiro - BA 182.509 174.979 7.529 273.922 267.192 6.730
29 Abóbora - Juazeiro - BA 2.435 1.748 687 3.284 2.670 614
30 Carnaíba do Sertão - Juazeiro - BA 4.131 2.858 1.273 5.503 4.364 1.138
31 Itamotinga - Juazeiro - BA 19.336 2.467 16.868 18.846 3.768 15.079
32 Junco - Juazeiro - BA 6.251 168 6.083 5.694 256 5.438
33 Juremal - Juazeiro - BA 1.902 1.028 874 2.351 1.570 781
34 Massaroca - Juazeiro - BA 2.587 1.475 1.112 3.247 2.253 994
35 Pinhões - Juazeiro - BA 2.026 1.169 857 2.551 1.785 766
36 Monte Santo 50.904 10.331 40.572 45.892 14.866 31.026
37 Ribeira do Pombal 49.306 33.573 15.733 55.949 47.324 8.625
São Gonçalo dos Campos - São Gonçalo
38 33.209 17.774 15.436 68.417 32.889 35.528
dos Campos - BA
39 Afligidos - São Gonçalo dos Campos - BA 2.378 380 1.998 1.461 702 759
40 Sergi - São Gonçalo dos Campos - BA 4.064 1.360 2.704 5.233 2.516 2.718
41 Senhor do Bonfim - Senhor do Bonfim - BA 63.176 54.567 8.609 79.657 70.831 8.826
42 Carrapichel - Senhor do Bonfim - BA 4.666 1.552 3.115 5.207 2.014 3.193
43 Igara - Senhor do Bonfim - BA 6.495 4.856 1.639 7.984 6.303 1.681
44 Tijuaçu - Senhor do Bonfim - BA 5.701 1.881 3.819 6.357 2.442 3.915
45 Serrinha 73.014 46.600 26.413 57.734 41.018 16.716
Total 1.475.937 1.108.266 367.671 1.981.179 1.603.830 377.350
(continua)

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 49
Tabela 2.11 – Evolução Populacional dos Distritos no Cenário 2: Alternativo (continuação)
População 2018 Projeção da população em 2050
Porte Item Distrito
Total Urbana Rural Total Urbana Rural
46 Capim Grosso 28.846 24.892 3.953 38.679 34.811 3.868
47 Cansanção 33.613 12.566 21.047 37.950 19.044 18.906
48 Conde 26.213 13.465 12.749 41.932 21.229 20.703
49 Crisópolis - Crisópolis - BA 14.645 8.728 5.918 22.765 15.304 7.461
50 Buril - Crisópolis - BA 6.477 1.555 4.922 4.055 2.726 1.329
51 Esplanada - Esplanada - BA 27.416 22.213 5.203 65.483 38.591 26.892
52 Palame - Esplanada - BA 5.715 829 4.886 2.444 1.440 1.004
53 São José do Mucambo - Esplanada - BA 4.896 767 4.129 2.262 1.333 929
54 Itapicuru 36.628 8.166 28.462 64.060 17.356 46.704
55 Itiúba 35.970 10.274 25.697 36.665 12.608 24.057
56 Jaguarari - Jaguarari - BA 18.777 9.184 9.593 23.599 15.048 8.551
Grupo 2: Municípios Intermediários (População entre 20.000 e 40.000 habitantes)

57 Pilar - Jaguarari - BA 10.219 9.049 1.170 15.870 14.828 1.043


58 Juacema - Jaguarari - BA 3.919 1.229 2.690 4.412 2.014 2.398
59 Miguel Calmon - Miguel Calmon - BA 20.930 14.690 6.240 17.071 15.413 1.658
60 Itapura - Miguel Calmon - BA 1.548 782 765 1.024 821 203
61 Tapiranga - Miguel Calmon - BA 2.463 1.266 1.197 1.646 1.328 318
62 Morro do Chapéu - Morro do Chapéu - BA 21.541 16.708 4.833 21.435 16.762 4.673
63 Camirim - Morro do Chapéu - BA 1.370 29 1.341 1.325 29 1.296
64 Dias Coelho - Morro do Chapéu - BA 2.937 367 2.570 2.853 368 2.485
65 Duas Barras do Morro - Morro do Chapéu - BA 1.709 1.240 469 1.698 1.244 453
66 Icó - Morro do Chapéu - BA 3.133 1.402 1.732 3.081 1.406 1.674
67 Tamboril - Morro do Chapéu - BA 958 426 532 942 428 514
68 Ventura - Morro do Chapéu - BA 3.209 21 3.188 3.104 21 3.083
69 Mundo Novo - Mundo Novo - BA 13.894 9.699 4.195 21.973 16.740 5.234
70 Alto Bonito - Mundo Novo - BA 3.885 1.242 2.644 5.441 2.143 3.298
71 Ibiaporã - Mundo Novo - BA 5.001 3.449 1.552 7.889 5.952 1.937
72 Indaí - Mundo Novo - BA 4.185 1.276 2.909 5.831 2.203 3.629
73 Nova Soure 24.149 12.495 11.654 25.239 15.604 9.635
74 Olindina 25.985 14.210 11.776 31.299 20.489 10.810
75 Piritiba - Piritiba - BA 15.410 10.941 4.469 25.688 18.731 6.957
76 França - Piritiba - BA 4.239 2.331 1.907 6.960 3.992 2.969
77 Largo - Piritiba - BA 1.267 606 662 2.067 1.037 1.030
78 Porto Feliz - Piritiba - BA 4.446 3.450 996 7.457 5.907 1.550
79 Queimadas - Queimadas - BA 21.852 13.434 8.418 25.607 22.427 3.180
80 Coronel João Borges - Queimadas - BA 3.374 1.543 1.831 3.268 2.576 692
81 Quijingue - Quijingue - BA 15.878 5.263 10.614 22.774 9.554 13.220
82 Algodões - Quijingue - BA 12.347 2.548 9.799 11.024 4.625 6.399
83 Riachão do Jacuípe - Riachão do Jacuípe - BA 32.240 21.676 10.565 42.803 37.558 5.245
84 Barreiros - Riachão do Jacuípe - BA 3.527 2.274 1.253 4.563 3.941 622
85 Rio Real 41.020 26.433 14.588 61.628 42.460 19.167
86 Teofilândia 22.518 7.462 15.057 27.544 10.806 16.738
87 Tucano 54.336 25.066 29.270 63.527 37.895 25.632
88 Santaluz - Santaluz - BA 31.391 21.801 9.589 45.617 34.215 11.402
89 Pereira - Santaluz - BA 5.675 1.809 3.867 7.436 2.839 4.598
90 Sobradinho 22.719 20.329 2.390 24.208 20.253 3.955
91 Valente 30.776 17.938 12.838 73.335 49.126 24.209
Subtotal dos Municípios intermediários 713.246 387.121 326.125 967.531 605.223 362.308
(continua)

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 50
Tabela 2.11 – Evolução Populacional dos Distritos no Cenário 2: Alternativo (continuação)
População 2018 Projeção da população em 2050
Porte Item Distrito
Total Urbana Rural Total Urbana Rural
92 Acajutiba 14.884 13.141 1.742 17.328 15.595 1.733
93 Andorinha - Andorinha - BA 12.191 7.627 4.564 12.827 11.797 1.030
94 Sítio da Baraúna - Andorinha - BA 1.010 327 684 659 505 154
95 Tanquinho do Poço - Andorinha - BA 1.028 124 904 395 191 204
96 Antônio Gonçalves 12.170 6.246 5.924 18.745 8.903 9.841
97 Anguera 11.792 5.270 6.521 21.117 11.034 10.083
98 Aporá - Aporá - BA 8.303 5.394 2.910 13.035 10.012 3.022
99 Itamira - Aporá - BA 10.315 4.828 5.487 11.667 8.962 2.705
100 Barrocas 14.501 6.352 8.150 16.574 9.189 7.384
101 Banzaê 12.441 4.611 7.830 16.689 7.718 8.972
102 Biritinga 15.296 4.778 10.518 19.006 10.821 8.185
103 Caém 10.219 4.328 5.891 10.274 6.910 3.364
104 Caldeirão Grande 13.145 4.883 8.262 17.543 6.878 10.665
105 Candeal 8.850 3.821 5.029 9.128 5.168 3.961
106 Capela do Alto Alegre 11.687 6.613 5.074 13.037 10.744 2.294
107 Cipó 17.276 12.952 4.324 26.255 22.123 4.132
108 Filadélfia 16.462 9.892 6.571 16.301 13.196 3.105
109 Gavião 4.603 2.900 1.703 5.037 4.332 705
110 Heliópolis 13.526 6.581 6.945 15.965 11.685 4.281
Grupo 3: Municípios Menores (População até 20.000 habitantes)

111 Ichu 5.260 3.948 1.312 5.628 5.065 563


112 Lamarão 9.927 2.283 7.643 12.639 3.385 9.255
113 Mairi - Mairi - BA 14.317 9.947 4.370 14.664 13.436 1.228
114 Angico - Mairi - BA 4.640 2.412 2.229 3.884 3.258 626
115 Mirangaba - Mirangaba - BA 6.805 3.951 2.855 10.317 9.166 1.152
116 Nuguaçu - Mirangaba - BA 2.949 968 1.981 3.045 2.246 799
117 Canabrava - Mirangaba - BA 3.973 1.825 2.148 5.100 4.233 867
118 Taquarandi - Mirangaba - BA 4.288 4.248 40 9.871 9.855 16
119 Nordestina 12.902 4.927 7.976 16.557 9.858 6.699
120 Nova Fátima 8.039 5.754 2.285 10.170 8.699 1.470
121 Ourolândia 16.955 7.919 9.036 20.098 14.717 5.381
122 Pé de Serra 14.437 6.265 8.172 18.614 11.496 7.118
123 Pindobaçu - Pindobaçu - BA 8.996 6.725 2.271 8.205 7.122 1.083
124 Bananeiras - Pindobaçu - BA 1.891 1.054 837 1.515 1.116 399
125 Carnaíba de Baixo - Pindobaçu - BA 6.591 2.753 3.838 4.746 2.915 1.831
126 Várzea Grande - Pindobaçu - BA 1.607 1.037 570 1.370 1.098 272
127 Pintadas 10.284 7.342 2.942 10.358 9.323 1.036
128 Ponto Novo 15.502 10.082 5.420 15.127 13.614 1.513
129 Quixabeira 9.725 4.164 5.561 10.805 6.253 4.552
130 Retirolândia 13.433 7.998 5.435 21.027 14.854 6.173
131 Ribeira do Amparo 14.729 2.376 12.353 18.524 4.674 13.850
132 Santa Bárbara 19.903 9.934 9.969 24.567 15.837 8.729
133 São Domingos - São Domingos - BA 8.164 6.041 2.123 10.813 9.731 1.081
134 Santo Antônio - São Domingos - BA 1.819 1.717 102 3.072 2.765 307
135 São José do Jacuípe - São José do Jacuípe - BA 5.152 4.035 1.117 7.509 6.861 648
136 Itatiaia do Alto Bonito - São José do Jacuípe - BA 5.824 4.053 1.772 7.918 6.890 1.028
137 Saúde 11.998 7.084 4.914 13.484 9.261 4.222
138 Serrolândia 12.218 8.233 3.985 12.317 11.085 1.232
139 Tapiramutá - Tapiramutá - BA 14.321 11.480 2.841 13.877 12.432 1.445
140 Volta Grande - Tapiramutá - BA 1.887 1.627 260 1.894 1.762 132
141 Tanquinho 8.500 6.248 2.252 10.862 8.742 2.121
142 Umburanas - Umburanas - BA 13.283 7.340 5.943 23.802 13.383 10.419
143 Delfino - Umburanas - BA 6.306 1.382 4.923 11.152 2.520 8.632
144 Várzea da Roça 14.056 7.100 6.956 15.926 9.919 6.008
145 Várzea do Poço 9.246 6.165 3.081 12.208 8.071 4.137
146 Várzea Nova 12.517 8.600 3.917 11.168 8.957 2.211
147 Serra Preta 15.040 8.389 6.651 14.569 13.112 1.457
Subtotal dos Municípios Menores 557.181 308.069 249.112 678.984 473.474 205.510
Total 2.746.364 1.803.456 942.907 3.627.695 2.682.527 945.168

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 51
A Figura 2.9 a seguir, apresenta a evolução das populações urbanas e rurais de todos os municípios no
horizonte do projeto.

4.700.000

4.200.000

3.700.000
3.627.694,54
3.200.000

2.700.000 2.682.526,82
População (Hab.)

2.563.605,00
2.200.000

1.700.000
1605600

1.200.000
945.167,72

700.000

200.000
2010 2018 2026 2034 2042 2050

Período Analisado

Figura 2.9 – Evolução da População Rural, Urbana e Total dos distritos, no Cenário 2: Alternativo

O Cartograma 2.2 a seguir, apresenta os municípios desagregados por distritos e consolidados por Bacia
Hidrográfica.

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Cartograma 2.2 – Municípios desagregados por distritos e consolidados por Bacia Hidrográfica

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2.3 DEMANDAS HUMANAS

Este item apresenta os estudos sobre as demandas de água referentes ao consumo humano, que levam em
consideração as populações apresentadas anteriormente e os valores de consumo per capita, conforme
descritos e justificados nos itens a seguir.
2.3.1 Consumo Per Capita
Para determinação do consumo per capita, que subsidiarão as demandas humanas dos municípios em
estudo, foram elaborados os seguintes estudos: i) determinação do consumo de água doméstico, que
corresponde às necessidades mínimas de uma pessoa; ii) análise sobre os per capitas dos sistemas
existentes de abastecimento de água; e iii) definição do per capita do projeto em questão.
2.3.2 Consumo Per Capita Doméstico
O consumo per capita doméstico atende as necessidades mínimas de uma pessoa, podendo-se destacar o
uso de vaso sanitário, preparo de alimentos, bebida e banho.
De acordo com várias bibliografias, o consumo per capita doméstico apresenta uma variação de 60L/hab.dia
a 80L/hab.dia, sendo crescente para as áreas urbanas mais estruturadas, conforme valores discriminados na
Tabela 2.12, apresentado a seguir.
Tabela 2.12 – Limites de Consumo Per Capita doméstico (L/hab.dia)
DESCRIÇÃO MÍNIMO MÁXIMO
Banho 18 25
Lavagem de roupa 10 15
Limpeza de Bacia Sanitária 10 14
Lavagem de utensílios 9 12
Abluções 5 5
Preparo de alimento 6 7
Bebida 2 2
Total 60 80
Fonte: Diversas Bibliografias e Projetos Para a Região do Semiárido da Bahia
2.3.3 Consumos Per Capita dos Sistemas Existentes de Abastecimento de Água
Para melhor aferir os consumos per capita dos sistemas de abastecimento de água, foram levantados, junto à
EMBASA (operadora dos SAA’s analisados), os dados mais relevantes dos mesmos, os quais estão
sintetizados na Tabela 2.13, a seguir.

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Tabela 2.13 – Dados Operacionais dos SAA’s da EMBASA (2013)
Perdas
Ano de Índice de Per capita Per capita Índice de
sistema
Sistema Implantação do Atendimento Atual Previsto Micromedição
distribuidor
sistema
% L/hab.dia L/hab.dia % %
1 Andorinha 1998 97 79 150 89,4 14,0
2 Antônio Gonçalves 1978 96 89 150 86,3 8,1
3 Campo Formoso 1978 92 110 150 87,7 28,5
4 Capela do Alto Alegre 1993 90,0 79,1 100 80,8 14,20
5 Capim Grosso 1983 97,0 80,0 150 78,7 11,50
6 Gavião 1992 84,0 54,1 100 78,9 7,40
7 Jacobina 1972 95,0 121,0 150 82,6 33,20
8 Jaguarari 1977 95,0 100,0 150 79,4 13,60
9 Mairi 1982 97,0 76,0 150 86,0 9,00
10 Miguel Calmon 1979 98,0 97,0 150 91,5 21,30
11 Mirangaba 1996 95,0 131,0 120 70,9 29,10
12 Morro do Chapéu 1976 83,8 94,7 120 88,3 23,20
13 Nova Fátima 1993 90,0 49,5 100 92,3 4,80
14 Ourolândia 2000 48,5 115,0 120 52,4 12,60
15 Pé de Serra 1993 95,0 67,2 100 85,7 18,10
16 Ponto Novo 2005 92,0 124,0 150 83,2 39,80
17 Quixabeira 1996 96,0 66,0 150 84,2 0,70
18 Riachão do Jacuípe 1973 90,0 85,7 100 89,4 36,10
19 Santaluz 1980 90,0 91,7 100 95,5 22,10
20 São José do Jacuípe 1992 95,0 91,0 150 86,2 22,40
21 Saúde 1998 90,0 86,0 150 95,1 8,70
22 Senhor do Bonfim 1969 94,0 94,0 150 87,8 17,60
23 Serrolândia 1978 97,0 63,0 150 95,6 6,50
24 Umburanas 2005 55,5 98,6 120 92,0 26,30
25 Valente 1967 90,0 60,4 100 95,5 18,70
26 Várzea da Roça 1999 95,0 63,0 150 74,6 5,80
27 Várzea Nova - 93,0 88,8 120 62,0 -
Valor Médio 1987 90 87,2 131 84 17,4
Fonte: Embasa (2013)

Analisando os valores apresentados na Tabela anterior, pode-se comentar:


a) Os per capitas dos sistemas analisados estão situados na faixa de 49,5L/hab.dia (SAA de Nova
Fátima), que é inferior ao valor do consumo doméstico mínimo (60L/hab.dia), a 131L/hab.dia (SAA de
Mirangaba). O per capita médio dos SAA’s existentes é de 87,2L/hab.dia. De acordo com as
expectativas da própria EMBASA, os per capitas dos sistemas existentes são baixos, uma vez que o
valor médio esperado para os referidos sistemas é de 130L/hab.dia, aproximadamente, variando de
100L/hab.dia a 150L/hab.dia., conforme indicado na Tabela anterior.
b) Os SAA’s existentes não são atendidos plenamente, pois o índice médio de atendimento é de 90%,
valor inferior à cobertura adotada em projetos de abastecimento de água, que é de 100%; e

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c) Os sistemas de abastecimento de água existentes apresentam índices de perdas variando de 0,7%
(Quixabeira), a 39,8% (Ponto Novo), tendo uma média de 17,6%. Como o valor médio foi influenciado
por índices de alguns sistemas, cujas perdas são inferiores a 10%, o mesmo é relativamente baixo,
embora sem justificativa plausível, uma vez que, normalmente, sistemas com grande tempo de uso, a
exemplo dos analisados, cuja vida média é da ordem de 27 anos (ano médio de operação = 1987),
estão sujeitos a grandes perdas de água, seja por vazamentos provocados pelo desgaste natural das
tubulações, válvulas e conexões, perdas físicas ou pela presença de ligações clandestinas, que
impossibilitam a contabilização da água utilizada.
Basicamente, os índices de perdas são influenciados pela associação de dois fatores principais: i)
gestão do sistema, que pode minimizar as perdas ao elevar sua eficiência operacional, através de suas
várias atribuições, tais como, identificar e corrigir vazamentos, reduzir as ligações clandestinas, aferir
periodicamente os hidrômetros instalados, etc.; e ii) infraestrutura do sistema implantado, que
normalmente impõe menores perdas quando apresenta, simultaneamente, maior índice de
hidrometragem e menores pressões dinâmicas. Possivelmente, a carência desses fatores justifica o
baixo índice médio de perdas dos sistemas analisados. Por outro lado, por falta de informações, não
foram levantados os índices de perdas dos respectivos sistemas de produção. Tais parâmetros,
embora inferiores aos do sistema de distribuição, não devem ser desprezados, pois refletem as perdas
de água em diversas estruturas hidráulicas do sistema (captação, estações de bombeamento,
adutoras, e, principalmente, da estação de tratamento de água).
2.3.4 Valores de Consumo Per Capita Adotados No Canal Do Sertão Baiano
Conforme justificado anteriormente, os per capitas dos sistemas analisados estão aquém da expectativa da
EMBASA, motivo pelo qual serão desconsiderados para efeito do projeto ora em estudo. Sobre índices de
perdas, resolveu-se também desconsiderar os valores registrados nos sistemas existentes, por motivos já
expostos anteriormente. Assim, para efeito deste novo projeto, será adotado o valor de 25%, que corresponde
à meta da EMBASA.
Para definição do consumo per capita bruto, a ser utilizado no projeto do Canal do Sertão Baiano, foram
consideradas as seguintes premissas:
 que o consumo per capita depende do contingente populacional a ser atendido pelo sistema de água.
Como se sabe, os consumos de água são menores nos pequenos povoados, que contam basicamente
com domicílios residenciais mais humildes (sem jardins, carros na garagem, etc.), e mais elevados nas
cidades mais estruturadas, isto é, que contam ainda com economias não residenciais, a exemplo de
órgãos públicos e comércios;
 que o índice de perdas do projeto ora apresentado deve ser superior ao registrado pela EMBASA,
referente aos sistemas existentes, no valor médio de 17,4%, que corresponde apenas ao sistema
distribuidor, conforme já comentado anteriormente. Assim, por segurança, foi adotado no projeto em
estudo um índice de perdas de 25%, que é a meta da própria EMBASA; e
 que os valores do consumo per capita podem ser adotados para todos os municípios analisados, uma
vez que existem similaridades, tanto nos costumes relativos ao consumo de água das populações
distribuídas nos municípios analisados como nas características climáticas de toda a área de influência
do empreendimento, que é um forte condicionante para o consumo de água.
Tendo em conta tais ponderações, foram definidos per capitas variáveis, escalonados por faixas de
contingente populacional, conforme descritos a seguir.

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 População até 5.000 habitantes 100L/hab.dia
Foram considerados os consumos para uso doméstico, no valor de 60L/hab.dia, e para uso em pequenos
comércios, de 10 L/hab.dia, considerando-se ainda um índice de perdas de 25%.
 População entre 5.000 e 20.000 habitantes 120L/hab.dia
Neste caso, além da parcela de 65L/hab.dia, referente ao uso doméstico, admitiu-se um consumo adicional
de 15L/hab.dia para atendimento a comércio e de 8L/hab.dia para uso em órgãos públicos, e um índice de
perdas de 25%.
 População entre 20.000 e 50.000 habitantes 140L/hab.dia
Além da parcela de 70L/hab.dia, referente ao uso doméstico, foi acrescido um consumo adicional de
23L/hab.dia para atendimento a comércio e de 12L/hab.dia para uso em órgãos públicos, e um índice de
perdas de 25%.
 População entre 50.000 e 100.000 habitantes 150L/hab.dia
Foram consideradas, além da parcela de 75L/hab.dia, referente ao uso doméstico, as provenientes do
consumo em comércio, no valor de 25L/hab.dia, e para uso em órgãos públicos, no valor de 14L/hab.dia, e
um índice de perdas de 25%.
 População entre 100.000 e 500.000 habitantes 170L/hab.dia
Foram consideradas, além da parcela de 80L/hab.dia, referente ao uso doméstico, as decorrentes do
consumo em comércio, no valor de 30L/hab.dia, e para uso em órgãos públicos, no valor de 18L/hab.dia, e
um índice de perdas de 25%.
 População Superior 500.000 habitantes 180L/hab.dia
Foram consideradas, além da parcela de 80L/hab.dia, referente ao uso doméstico, as decorrentes do
consumo em comércio, no valor de 35L/hab.dia, e para uso em órgãos públicos, no valor de 20L/hab.dia, e
um índice de perdas de 25%.
Para sintetizar os estudos apresentados, elaborou-se a Tabela 2.14, a seguir, que apresenta os valores de
consumo per capita, a serem utilizados no projeto do Canal do Sertão Baiano.
Tabela 2.14 – Valores de Consumo Per Capita em Função da População (Hab.)
Consumo Diário Per Capita
População Per Capita Bruto
Doméstico Comercial Órgãos Públicos Efetivo
(Hab.) (L/hab.dia) (L/hab.dia) (L/hab.dia) (L/hab.dia) (L/hab.dia)
Até 5.000 60 12 0 72 100
>5.000 a 20.000 65 15 8 88 120
>20.000 a 50.000 70 23 12 105 140
>50.000 a 100.000 75 25 14 114 150
>100.000 a 500.000 80 30 18 128 170
Superior a 500.000 80 35 20 135 180

Embora inferiores aos de outras áreas do Brasil, como as observadas nas regiões sudeste e sul, por exemplo,
acredita-se que os valores dos per capitas adotados são satisfatórios, inclusive pelo aspecto de que foi

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desconsiderada nesses per capitas a parcela do consumo industrial, tendo em vista que a mesma foi
levantada à parte, sendo apresentada em relatório específico.
2.3.5 Demandas Humanas
Com base nas populações e per capitas mencionados anteriormente e considerando-se ainda o coeficiente
de consumo máximo diário de 1,2, foi preparada a Tabela 2.15, a seguir, que apresenta as demandas
humanas, considerando-se os todos os distritos previstos inicialmente pela Codevasf.
A referida tabela indica que as demandas humanas de todos os municípios estudados, referentes aos anos
2010 e 2050 (final de plano), são, respectivamente, 4.506,51L/s e 6.859,48L/s. O município de Feira de
Santana se destaca em relação aos demais, pois apresenta, em 2050, a maior demanda humana, com valor
de 2.190,0L/s.
A Bacia Hidrográfica do Itapicuru, que abrange 60 distritos, possui a maior demanda humana de final de
plano, com valor de 2.284,38L/s. Por outro lado, a Bacia Hidrográfica do Tatauí apresenta, para o mesmo
período analisado, a menor demanda humana, com valor de 44,87L/s.
Tendo como objetivo subsidiar a distribuição espacial das demandas humanas para todos os 77 municípios
previstos inicialmente pela Codevasf, as mesmas foram desagregadas por distrito, conforme apresentadas na
Tabela 2.15.

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Tabela 2.15 – Demandas Humanas por Distrito e Bacia Hidrográfica
Projeção das Demandas Humanas (L/s)
Bacia Item Município
2010 2018 2020 2030 2040 2050
1 Acajutiba 23,90 24,32 24,75 26,96 28,25 28,40
2 Andorinha - Andorinha - BA 18,23 19,05 19,51 21,85 22,85 21,09
3 Sítio da Baraúna - Andorinha - BA 1,62 1,40 1,37 1,20 0,99 0,92
4 Tanquinho do Poço - Andorinha - BA 1,81 1,43 1,35 0,98 0,59 0,55
5 Aporá - Aporá - BA 10,67 13,03 13,49 15,97 19,69 20,88
6 Itamira - Aporá - BA 13,95 14,33 16,03 17,98 17,62 18,69
7 Araci 77,19 88,89 90,97 101,84 111,35 119,93
8 Banzaê 16,41 17,28 17,73 21,84 23,98 25,32
9 Biritinga 20,61 21,24 23,13 26,12 28,14 29,40
10 Antônio Gonçalves 16,90 18,64 19,35 23,32 26,66 28,51
11 Caém 14,40 14,19 14,33 16,63 16,92 16,19
12 Caldeirão Grande 17,35 18,26 20,13 22,90 25,06 26,28
13 Capim Grosso 49,00 53,89 55,63 64,64 71,14 73,06
14 Cansanção 48,77 50,18 50,94 54,91 57,26 58,00
15 Cipó 25,02 27,59 28,64 34,45 39,42 48,76
16 Conde 36,17 40,15 41,53 49,12 56,79 70,03
17 Crisópolis - Crisópolis - BA 20,85 22,77 23,45 27,11 34,14 35,87
18 Buril - Crisópolis - BA 9,02 9,00 9,06 9,40 5,43 5,63
19 Esplanada - Esplanada - BA 38,47 50,42 52,61 64,75 96,87 112,39
20 Palame - Esplanada - BA 6,73 7,94 8,34 10,76 2,91 3,39
21 São José do Mucambo - Esplanada - BA 5,76 6,80 7,14 9,21 2,70 3,14
22 Euclides da Cunha - Euclides da Cunha - BA 74,65 79,73 81,47 90,34 110,09 113,33
23 Aribice - Euclides da Cunha - BA 4,18 4,29 4,34 4,63 2,63 2,68
Bacia do Itapicuru

24 Caimbe - Euclides da Cunha - BA 7,54 7,64 7,71 8,11 2,10 2,14


25 Massacará - Euclides da Cunha - BA 5,99 6,08 6,14 6,47 1,99 2,03
26 Heliópolis 19,83 20,61 21,09 23,63 25,09 25,42
27 Itapicuru 46,66 53,14 55,32 67,61 80,55 93,79
28 Filadélfia 25,76 25,61 25,91 27,47 27,77 26,31
29 Itiúba 52,85 52,81 53,23 55,37 55,91 54,43
30 Jacobina - Jacobina - BA 101,42 113,41 115,40 125,57 131,05 126,32
31 Itaitu - Jacobina - BA 3,11 3,07 3,08 3,13 3,02 2,80
32 Itapeipu - Jacobina - BA 10,82 10,49 10,46 10,34 9,67 8,81
33 Junco - Jacobina - BA 9,86 10,11 10,23 12,36 12,60 12,01
34 Monte Santo 75,15 73,57 73,56 73,55 71,52 67,87
35 Nordestina 17,18 17,92 19,81 22,60 24,59 25,73
36 Nova Soure 36,78 37,01 37,37 39,19 39,84 39,39
37 Olindina 38,19 40,04 40,84 45,05 47,96 54,85
38 Pindobaçu - Pindobaçu - BA 14,61 14,36 14,49 15,15 14,92 13,37
39 Bananeiras - Pindobaçu - BA 2,80 2,63 2,62 2,58 2,41 2,10
40 Carnaíba de Baixo - Pindobaçu - BA 10,02 9,15 9,07 8,60 7,72 6,59
41 Várzea Grande - Pindobaçu - BA 2,33 2,23 2,24 2,26 2,16 1,90
42 Ponto Novo 24,20 24,33 24,68 26,48 26,69 24,79
43 Queimadas - Queimadas - BA 32,49 34,08 34,77 38,29 46,82 48,03
44 Coronel João Borges - Queimadas - BA 4,79 4,69 4,70 4,77 4,66 4,54
45 Quixabeira 13,27 13,51 13,75 16,51 17,26 16,74
46 Quijingue - Quijingue - BA 21,03 23,51 24,04 26,85 33,22 34,28
47 Algodões - Quijingue - BA 16,79 17,15 17,38 18,58 14,98 15,31
48 Ribeira do Amparo 19,83 20,46 20,89 23,19 24,84 25,73
49 Ribeira do Pombal 82,53 87,13 88,78 97,07 102,27 104,00
50 Rio Real 64,57 71,66 74,14 87,63 99,96 109,18
51 Santaluz - Santaluz - BA 44,91 55,71 57,63 67,90 77,17 82,37
(continua)

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Tabela 2.15 – Demandas Humanas por Distrito e Bacia Hidrográfica (continuação)
Projeção das Demandas Humanas (L/s)
Bacia Item Município
2010 2018 2020 2030 2040 2050
52 Pereira - Santaluz - BA 7,42 7,88 8,07 9,17 9,91 10,33
53 Saúde 18,30 18,63 18,96 20,70 21,60 21,30
Bacia do Itapicuru

54 Senhor do Bonfim - Senhor do Bonfim - BA 108,90 125,64 128,88 146,20 158,81 159,82
55 Carrapichel - Senhor do Bonfim - BA 6,22 6,48 6,58 7,14 7,37 7,23
56 Igara - Senhor do Bonfim - BA 8,41 9,02 9,23 11,93 12,82 12,84
57 Tijuaçu - Senhor do Bonfim - BA 7,60 7,92 8,04 8,72 9,00 8,83
58 Serrolândia 19,17 19,26 19,54 20,97 21,42 20,19
59 Teofilândia 31,69 33,35 34,05 37,73 40,32 41,26
60 Tucano 85,00 89,39 91,26 101,02 107,14 109,29
Subtotal da Bacia do Riacho do Itapicuru 1.649,65 1.774,51 1.819,19 2.036,78 2.198,60 2.284,38
61 Carnaíba do Sertão - Juazeiro - BA 5,30 5,74 5,88 6,78 7,35 7,64
Bacia do Riacho do Bacia do Riacho

62 Juazeiro - Juazeiro - BA 368,34 423,60 440,79 529,01 612,98 640,22


do Tourão

63 Junco - Juazeiro - BA 9,11 8,68 8,58 8,87 7,72 7,91


64 Juremal - Juazeiro - BA 2,51 2,64 2,69 3,02 3,15 3,26
65 Massaroca - Juazeiro - BA 3,40 3,59 3,66 4,14 4,34 4,51
Subtotal da Bacia do Riacho do Tourão 388,66 444,26 461,60 551,82 635,55 663,54
66 Abóbora - Juazeiro - BA 3,11 3,38 3,47 4,02 4,38 4,56
67 Jaguarari - Jaguarari - BA 26,66 28,63 29,38 33,52 36,38 36,96
68 Pilar - Jaguarari - BA 14,53 16,71 17,43 21,30 24,88 26,16
Poção

69 Juacema - Jaguarari - BA 5,27 5,44 5,53 6,03 6,20 6,13


70 Itamotinga - Juazeiro - BA 27,66 26,85 26,70 28,09 25,48 26,18
71 Pinhões - Juazeiro - BA 2,66 2,81 2,87 3,25 3,41 3,54
Subtotal da Bacia do Riacho do Poção 79,89 83,83 85,39 96,21 100,74 103,52
72 Sobradinho 41,67 42,85 43,50 46,79 47,74 44,87
Riacho

Tatauí
Bacia
do

do

Subtotal da Bacia do Tatauí 41,67 42,85 43,50 46,79 47,74 44,87

(continua)

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 60
.Tabela 2.15 – Demandas Humanas por Distrito e Bacia Hidrográfica (continuação)
Projeção das Demandas Humanas (L/s)
Bacia Item Município
2010 2018 2020 2030 2040 2050
73 Anguera 14,23 17,84 18,75 23,99 28,95 32,39
74 Barrocas 21,29 21,90 22,35 24,69 25,87 25,57
75 Candeal 12,35 12,29 12,44 13,22 14,81 14,11
76 Capela do Alto Alegre 17,56 18,07 18,44 20,39 21,49 21,09
77 Conceição do Coité - Conceição do Coité - BA 73,90 85,11 88,60 106,84 139,98 153,13
78 Bandiaçu - Conceição do Coité - BA 5,76 5,87 5,92 6,32 4,09 4,37
79 Joazeiro - Conceição do Coité - BA 5,20 5,24 5,26 5,53 3,10 3,31
80 São João - Conceição do Coité - BA 4,07 4,15 4,19 4,48 2,93 3,13
81 Salgadália - Conceição do Coité - BA 9,55 10,41 10,69 13,92 14,96 16,16
82 Aroeira - Conceição do Coité - BA 3,75 3,82 3,85 4,11 2,66 2,84
83 Gavião 6,33 6,39 6,49 7,03 7,23 7,00
84 Ichu 7,30 7,31 7,40 9,32 9,55 9,22
1.176,1 1.380,0 1.429,9 1.707,8 2.051,3 2.150,0
85 Feira de Santana - Feira de Santana - BA 8 8 7 5 6 3
86 Bonfim da Feira - Feira de Santana - BA 4,77 5,75 5,95 7,11 5,12 5,37
87 Humildes - Feira de Santana - BA 20,64 25,18 26,09 31,16 19,81 20,77
Governador Dr. João Durval Carneiro - Feira de Santana
88 5,28 6,83 7,07 8,45 2,59 2,72
- BA
89 Jaguara - Feira de Santana - BA 7,02 9,34 9,68 11,56 1,60 1,68
90 Jaíba - Feira de Santana - BA 6,30 8,27 8,57 10,23 2,30 2,41
91 Maria Quitéria - Feira de Santana - BA 19,31 25,72 26,64 31,82 4,39 4,60
92 Matinha - Feira de Santana - BA 12,30 16,59 17,19 20,53 1,38 1,44
93 Tiquaruçu - Feira de Santana - BA 5,45 7,28 7,54 9,01 1,10 1,15
94 Lamarão 13,28 13,79 14,10 15,78 16,98 17,55
Bacia do Rio Jacuípe

95 Mairi - Mairi - BA 22,46 22,65 23,00 24,77 25,41 24,10


96 Angico - Mairi - BA 6,86 6,44 6,43 6,34 5,93 5,39
97 Miguel Calmon - Miguel Calmon - BA 34,50 33,15 33,09 29,22 27,59 27,99
98 Itapura - Miguel Calmon - BA 2,39 2,15 2,11 3,11 2,89 1,42
99 Tapiranga - Miguel Calmon - BA 3,80 3,42 3,36 4,86 4,52 2,29
100 Morro do Chapéu - Morro do Chapéu - BA 34,77 34,56 34,78 35,91 35,90 34,43
101 Dias Coelho - Morro do Chapéu - BA 4,14 4,08 4,10 4,19 4,15 3,96
102 Icó - Morro do Chapéu - BA 4,40 4,35 4,38 4,50 4,47 4,28
103 Tamboril - Morro do Chapéu - BA 1,34 1,33 1,34 1,37 1,37 1,31
104 Ventura - Morro do Chapéu - BA 4,53 4,46 4,48 4,57 4,52 4,31
105 Duas Barras do Morro - Morro do Chapéu - BA 2,39 2,37 2,39 2,46 2,46 2,36
106 Barreiros - Riachão do Jacuípe - BA 4,58 4,90 5,02 5,71 6,20 6,34
107 Mundo Novo - Mundo Novo - BA 19,58 21,99 22,82 27,36 31,81 35,17
108 Alto Bonito - Mundo Novo - BA 5,01 5,40 5,54 6,35 7,01 7,56
109 Ibiaporã - Mundo Novo - BA 6,21 6,95 7,20 8,59 11,41 12,61
110 Indaí - Mundo Novo - BA 5,41 5,81 5,97 6,83 7,52 8,10
111 Nova Fátima 11,97 12,76 13,14 15,19 16,56 16,54
112 Pé de Serra 20,54 21,79 22,41 25,74 28,22 29,05
113 Pintadas 15,99 16,32 16,63 18,11 18,19 16,98
114 Piritiba - Piritiba - BA 21,55 24,44 25,43 30,97 36,43 40,88
115 Largo - Piritiba - BA 1,56 1,76 1,83 2,21 2,57 2,87
116 França - Piritiba - BA 5,22 5,89 6,12 7,40 8,64 9,67
117 Porto Feliz - Piritiba - BA 5,44 6,18 6,43 7,83 10,68 12,00
118 Riachão do Jacuípe - Riachão do Jacuípe - BA 46,49 56,82 58,72 68,73 77,28 80,31
119 Retirolândia 18,61 20,88 21,77 26,77 31,02 33,33
120 São Gonçalo dos Campos - São Gonçalo dos Campos - 42,92 51,06 53,60 74,89 98,50 113,30
121 Afligidos - São Gonçalo dos Campos - BA 2,76 3,30 3,47 4,46 1,76 2,03
122 Sergi - São Gonçalo dos Campos - BA 4,73 5,64 5,93 7,59 6,31 7,27
123 São José do Jacuípe - São José do Jacuípe - BA 6,56 7,16 7,41 10,27 11,70 12,33
124 Itatiaia do Alto Bonito - São José do Jacuípe - BA 7,58 8,09 8,33 11,14 12,39 12,91
(continua)

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 61
Tabela 2.16 – Demandas Humanas por Distrito e Bacia Hidrográfica
Projeção das Demandas Humanas (L/s)
Bacia Item Município
2010 2018 2020 2030 2040 2050
125 Santa Bárbara 28,89 30,40 31,20 35,48 38,14 38,52
126 Serra Preta 23,31 23,22 23,51 24,99 25,05 23,88
127 São Domingos - São Domingos - BA 10,78 13,02 13,44 15,82 17,27 17,72
Bacia do Rio Jacuípe

128 Santo Antônio - São Domingos - BA 2,03 2,53 2,70 3,44 4,16 4,27
129 Serrinha 132,83 127,30 126,62 123,09 115,27 102,97
130 Tanquinho 12,71 13,54 13,94 16,12 17,51 17,51
131 Tapiramutá - Tapiramutá - BA 23,41 23,08 23,29 24,40 24,34 22,73
132 Volta Grande - Tapiramutá - BA 2,64 2,62 2,65 2,80 2,82 2,63
133 Várzea da Roça 20,95 21,49 21,92 24,19 25,38 24,87
134 Várzea do Poço 13,64 14,55 14,99 17,38 19,01 19,20
135 Valente 37,86 47,73 50,99 78,46 104,06 129,15
Subtotal da Bacia do Rio Jacuípe 2.135,14 2.422,80 2.499,66 2.946,94 3.318,70 3.474,57
136 Campo Formoso - Campo Formoso - BA 91,01 96,15 97,96 107,51 114,04 113,99
137 Laje dos Negros - Campo Formoso - BA 14,18 14,46 14,60 15,34 15,55 15,19
138 Catinga do Moura - Jacobina - BA 11,30 11,29 11,34 11,65 11,42 10,67
139 Mirangaba - Mirangaba - BA 8,68 9,45 9,78 13,40 15,56 16,88
Bacia do Rio Salitre

140 Nuguaçu - Mirangaba - BA 4,25 4,10 4,10 4,16 3,90 4,23


141 Canabrava - Mirangaba - BA 5,38 5,52 5,62 6,23 6,53 7,08
142 Taquarandi - Mirangaba - BA 4,30 5,96 6,50 11,32 15,17 16,45
143 Camirim - Morro do Chapéu - BA 1,93 1,90 1,91 1,95 1,93 1,84
144 Ourolândia 24,57 25,75 26,39 29,78 32,00 32,00
145 Umburanas - Umburanas - BA 17,74 20,49 21,51 27,44 33,06 36,78
146 Delfino - Umburanas - BA 7,63 8,76 9,18 11,66 13,96 15,49
147 Várzea Nova 20,53 19,77 19,85 20,24 19,68 18,00
Subtotal da Bacia do Rio Salitre 211,51 223,58 228,74 260,67 282,81 288,60
Total 4.506,51 4.991,82 5.138,09 5.939,21 6.584,14 6.859,48
(continua)

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 62
Tabela 2.16 – Demanda Hídrica da População Humana (continuação)
Projeção da Demanda em
Demanda (L/s) - 2018
2050 (L/s)
Porte Item Distrito per
capit Total Urbana Rural Total Urbana Rural
a
Araci 1 140 88,89 44,12 44,77 119,93 71,61 48,32
Campo Formoso - Campo Formoso - BA 2 140 96,15 49,80 46,35 113,99 69,96 44,03
Laje dos Negros - Campo Formoso - BA 3 100 14,46 3,20 11,26 15,19 4,50 10,69
Conceição do Coité - Conceição do Coité - BA 4 140 85,11 68,52 16,59 153,13 134,04 19,09
Bandiaçu - Conceição do Coité - BA 5 100 5,87 1,97 3,90 4,37 3,60 0,77
Joazeiro - Conceição do Coité - BA 6 100 5,24 1,49 3,74 3,31 2,72 0,58
São João - Conceição do Coité - BA 7 100 4,15 1,41 2,74 3,13 2,58 0,55
Salgadália - Conceição do Coité - BA 8 100 10,41 6,26 4,15 16,16 13,71 2,44
Aroeira - Conceição do Coité - BA 9 100 3,82 1,28 2,54 2,84 2,34 0,50
Euclides da Cunha - Euclides da Cunha - BA 10 140 79,73 54,61 25,12 113,33 74,60 38,73
Aribice - Euclides da Cunha - BA 11 100 4,29 1,14 3,15 2,68 1,55 1,13
Caimbe - Euclides da Cunha - BA 12 100 7,64 0,91 6,73 2,14 1,24 0,90
Massacará - Euclides da Cunha - BA 13 100 6,08 0,86 5,22 2,03 1,18 0,85
Grupo 1: Municípios Maiores (População a partir de 40.000 habitantes)

Feira de Santana - Feira de Santana - BA 14 180 1.380,08 1.373,05 7,03 2.150,03 2.025,03 125,00
Bonfim da Feira - Feira de Santana - BA 15 100 5,75 3,28 2,47 5,37 4,83 0,54
Humildes - Feira de Santana - BA 16 120 25,18 12,89 12,29 20,77 19,01 1,76
Governador Dr. João Durval Carneiro - Feira de
17 100 6,83 1,66 5,17 2,72 2,45 0,27
Santana - BA
18 Jaguara - Feira de Santana - BA 100 9,34 1,02 8,32 1,68 1,51 0,17
19 Jaíba - Feira de Santana - BA 100 8,27 1,47 6,80 2,41 2,17 0,24
20 Maria Quitéria - Feira de Santana - BA 100 25,72 2,81 22,91 4,60 4,14 0,46
21 Matinha - Feira de Santana - BA 100 16,59 0,88 15,71 1,44 1,30 0,14
22 Tiquaruçu - Feira de Santana - BA 100 7,28 0,70 6,57 1,15 1,04 0,12
23 Jacobina - Jacobina - BA 150 113,41 104,82 8,59 126,32 119,19 7,13
24 Catinga do Moura - Jacobina - BA 100 11,29 4,25 7,04 10,67 4,83 5,85
25 Itaitu - Jacobina - BA 100 3,07 0,81 2,26 2,80 0,93 1,88
26 Itapeipu - Jacobina - BA 100 10,49 0,34 10,15 8,81 0,39 8,43
27 Junco - Jacobina - BA 100 10,11 6,76 3,35 12,01 9,23 2,78
28 Juazeiro - Juazeiro - BA 170 423,60 413,15 10,46 640,22 630,87 9,35
29 Abóbora - Juazeiro - BA 100 3,38 2,43 0,95 4,56 3,71 0,85
30 Carnaíba do Sertão - Juazeiro - BA 100 5,74 3,97 1,77 7,64 6,06 1,58
31 Itamotinga - Juazeiro - BA 100 26,85 3,43 23,43 26,18 5,23 20,94
32 Junco - Juazeiro - BA 100 8,68 0,23 8,45 7,91 0,36 7,55
33 Juremal - Juazeiro - BA 100 2,64 1,43 1,21 3,26 2,18 1,08
34 Massaroca - Juazeiro - BA 100 3,59 2,05 1,54 4,51 3,13 1,38
35 Pinhões - Juazeiro - BA 100 2,81 1,62 1,19 3,54 2,48 1,06
36 Monte Santo 120 73,57 17,22 56,35 67,87 24,78 43,09
37 Ribeira do Pombal 140 87,13 65,28 21,85 104,00 92,02 11,98
São Gonçalo dos Campos - São Gonçalo dos
38 120 51,06 29,62 21,44 113,30 63,95 49,34
Campos - BA
39 Afligidos - São Gonçalo dos Campos - BA 100 3,30 0,53 2,78 2,03 0,98 1,05
40 Sergi - São Gonçalo dos Campos - BA 100 5,64 1,89 3,76 7,27 3,49 3,77
41 Senhor do Bonfim - Senhor do Bonfim - BA 150 125,64 113,68 11,96 159,82 147,56 12,26
42 Carrapichel - Senhor do Bonfim - BA 100 6,48 2,15 4,33 7,23 2,80 4,43
43 Igara - Senhor do Bonfim - BA 100 9,02 6,74 2,28 12,84 10,50 2,33
44 Tijuaçu - Senhor do Bonfim - BA 100 7,92 2,61 5,30 8,83 3,39 5,44
45 Serrinha 140 127,30 90,61 36,69 102,97 79,76 23,22
Subtotal dos Maiores Municípios 3.019,62 2.508,96 510,65 4.187,00 3.662,90 524,10
(continua)

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 63
Tabela 2.16 – Demanda Hídrica da População Humana (Continuação)
Projeção da Demanda em
Demanda (L/s) - 2018
Porte Item Distrito 2050 (L/s)
per capita Total Urbana Rural Total Urbana Rural
Capim Grosso 46 140 53,89 48,40 5,49 73,06 67,69 5,37
Cansanção 47 120 50,18 20,94 29,23 58,00 31,74 26,26
Conde 48 120 40,15 22,44 17,71 70,03 41,28 28,75
Crisópolis - Crisópolis - BA 49 120 22,77 14,55 8,22 35,87 25,51 10,36
Buril - Crisópolis - BA 50 100 9,00 2,16 6,84 5,63 3,79 1,85
Esplanada - Esplanada - BA 51 140 50,42 43,19 7,23 112,39 75,04 37,35
Palame - Esplanada - BA 52 100 7,94 1,15 6,79 3,39 2,00 1,39
São José do Mucambo - Esplanada -
53 100 6,80 1,07 5,73 3,14 1,85 1,29
BA
54 Itapicuru 120 53,14 13,61 39,53 93,79 28,93 64,87
55 Itiúba 120 52,81 17,12 35,69 54,43 21,01 33,41
56 Jaguarari - Jaguarari - BA 120 28,63 15,31 13,32 36,96 25,08 11,88
57 Pilar - Jaguarari - BA 120 16,71 15,08 1,62 26,16 24,71 1,45
58 Juacema - Jaguarari - BA 100 5,44 1,71 3,74 6,13 2,80 3,33
59 Miguel Calmon - Miguel Calmon - BA 120 33,15 24,48 8,67 27,99 25,69 2,30
60 Itapura - Miguel Calmon - BA 100 2,15 1,09 1,06 1,42 1,14 0,28
Grupo 2: Municípios Menores (População até 20.000 habitantes)

61 Tapiranga - Miguel Calmon - BA 100 3,42 1,76 1,66 2,29 1,84 0,44
Morro do Chapéu - Morro do Chapéu -
62 120 34,56 27,85 6,71 34,43 27,94 6,49
BA
63 Camirim - Morro do Chapéu - BA 100 1,90 0,04 1,86 1,84 0,04 1,80
64 Dias Coelho - Morro do Chapéu - BA 100 4,08 0,51 3,57 3,96 0,51 3,45
Duas Barras do Morro - Morro do
65 100 2,37 1,72 0,65 2,36 1,73 0,63
Chapéu - BA
66 Icó - Morro do Chapéu - BA 100 4,35 1,95 2,40 4,28 1,95 2,33
67 Tamboril - Morro do Chapéu - BA 100 1,33 0,59 0,74 1,31 0,59 0,71
68 Ventura - Morro do Chapéu - BA 100 4,46 0,03 4,43 4,31 0,03 4,28
69 Mundo Novo - Mundo Novo - BA 120 21,99 16,16 5,83 35,17 27,90 7,27
70 Alto Bonito - Mundo Novo - BA 100 5,40 1,72 3,67 7,56 2,98 4,58
71 Ibiaporã - Mundo Novo - BA 100 6,95 4,79 2,16 12,61 9,92 2,69
72 Indaí - Mundo Novo - BA 100 5,81 1,77 4,04 8,10 3,06 5,04
73 Nova Soure 120 37,01 20,83 16,19 39,39 26,01 13,38
74 Olindina 120 40,04 23,68 16,36 54,85 39,84 15,01
75 Piritiba - Piritiba - BA 120 24,44 18,23 6,21 40,88 31,22 9,66
76 França - Piritiba - BA 100 5,89 3,24 2,65 9,67 5,54 4,12
77 Largo - Piritiba - BA 100 1,76 0,84 0,92 2,87 1,44 1,43
78 Porto Feliz - Piritiba - BA 100 6,18 4,79 1,38 12,00 9,85 2,15
79 Queimadas - Queimadas - BA 120 34,08 22,39 11,69 48,03 43,61 4,42
Coronel João Borges - Queimadas -
80 100 4,69 2,14 2,54 4,54 3,58 0,96
BA
81 Quijingue - Quijingue - BA 120 23,51 8,77 14,74 34,28 15,92 18,36
82 Algodões - Quijingue - BA 100 17,15 3,54 13,61 15,31 6,42 8,89
Riachão do Jacuípe - Riachão do
83 140 56,82 42,15 14,67 80,31 73,03 7,28
Jacuípe - BA
84 Barreiros - Riachão do Jacuípe - BA 100 4,90 3,16 1,74 6,34 5,47 0,86
85 Rio Real 140 71,66 51,40 20,26 109,18 82,56 26,62
86 Teofilândia 120 33,35 12,44 20,91 41,26 18,01 23,25
87 Tucano 140 89,39 48,74 40,65 109,29 73,69 35,60
88 Santaluz - Santaluz - BA 140 55,71 42,39 13,32 82,37 66,53 15,84
89 Pereira - Santaluz - BA 100 7,88 2,51 5,37 10,33 3,94 6,39
90 Sobradinho 140 42,85 39,53 3,32 44,87 39,38 5,49
91 Valente 120 47,73 29,90 17,83 129,15 95,52 33,62
Subtotal dos Municípios intermediários 1.134,81 681,86 452,95 1.601,51 1.098,30 503,21
(continua)

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 64
Tabela 2.16 – Demanda Hídrica da População Humana (Continuação)
Demanda (L/s) - 2018 Projeção da Demanda em 2050 (L/s)
Porte Item Distrito
per capita Total Urbana Rural Total Urbana Rural
92 Acajutiba 120 24,32 21,90 2,42 28,40 25,99 2,41
93 Andorinha - Andorinha - BA 120 19,05 12,71 6,34 21,09 19,66 1,43
94 Sítio da Baraúna - Andorinha - BA 100 1,40 0,45 0,95 0,92 0,70 0,21
95 Tanquinho do Poço - Andorinha - BA 100 1,43 0,17 1,26 0,55 0,27 0,28
96 Antônio Gonçalves 120 18,64 10,41 8,23 28,51 14,84 13,67
97 Anguera 120 17,84 8,78 9,06 32,39 18,39 14,00
98 Aporá - Aporá - BA 120 13,03 8,99 4,04 20,88 16,69 4,20
99 Itamira - Aporá - BA 100 14,33 6,71 7,62 18,69 14,94 3,76
100 Barrocas 120 21,90 10,59 11,32 25,57 15,32 10,26
101 Banzaê 100 17,28 6,40 10,88 25,32 12,86 12,46
102 Biritinga 100 21,24 6,64 14,61 29,40 18,03 11,37
103 Caém 100 14,19 6,01 8,18 16,19 11,52 4,67
104 Caldeirão Grande 100 18,26 6,78 11,47 26,28 11,46 14,81
105 Candeal 100 12,29 5,31 6,99 14,11 8,61 5,50
106 Capela do Alto Alegre 120 18,07 11,02 7,05 21,09 17,91 3,19
107 Cipó 120 27,59 21,59 6,01 48,76 43,02 5,74
108 Filadélfia 120 25,61 16,49 9,13 26,31 21,99 4,31
109 Gavião 100 6,39 4,03 2,37 7,00 6,02 0,98
110 Heliópolis 120 20,61 10,97 9,65 25,42 19,47 5,95
Grupo 3: Municípios Menores (População até 20.000 habitantes)

111 Ichu 100 7,31 5,48 1,82 9,22 8,44 0,78


112 Lamarão 100 13,79 3,17 10,62 17,55 4,70 12,85
113 Mairi - Mairi - BA 120 22,65 16,58 6,07 24,10 22,39 1,71
114 Angico - Mairi - BA 100 6,44 3,35 3,10 5,39 4,52 0,87
115 Mirangaba - Mirangaba - BA 100 9,45 5,49 3,96 16,88 15,28 1,60
116 Nuguaçu - Mirangaba - BA 100 4,10 1,34 2,75 4,23 3,12 1,11
117 Canabrava - Mirangaba - BA 100 5,52 2,53 2,98 7,08 5,88 1,20
118 Taquarandi - Mirangaba - BA 100 5,96 5,90 0,06 16,45 16,43 0,02
119 Nordestina 100 17,92 6,84 11,08 25,73 16,43 9,30
120 Nova Fátima 120 12,76 9,59 3,17 16,54 14,50 2,04
121 Ourolândia 120 25,75 13,20 12,55 32,00 24,53 7,47
122 Pé de Serra 120 21,79 10,44 11,35 29,05 19,16 9,89
123 Pindobaçu - Pindobaçu - BA 120 14,36 11,21 3,15 13,37 11,87 1,50
124 Bananeiras - Pindobaçu - BA 100 2,63 1,46 1,16 2,10 1,55 0,55
125 Carnaíba de Baixo - Pindobaçu - BA 100 9,15 3,82 5,33 6,59 4,05 2,54
126 Várzea Grande - Pindobaçu - BA 100 2,23 1,44 0,79 1,90 1,52 0,38
127 Pintadas 120 16,32 12,24 4,09 16,98 15,54 1,44
128 Ponto Novo 120 24,33 16,80 7,53 24,79 22,69 2,10
129 Quixabeira 100 13,51 5,78 7,72 16,74 10,42 6,32
130 Retirolândia 120 20,88 13,33 7,55 33,33 24,76 8,57
131 Ribeira do Amparo 100 20,46 3,30 17,16 25,73 6,49 19,24
132 Santa Bárbara 120 30,40 16,56 13,85 38,52 26,40 12,12
133 São Domingos - São Domingos - BA 120 13,02 10,07 2,95 17,72 16,22 1,50
134 Santo Antônio - São Domingos - BA 100 2,53 2,38 0,14 4,27 3,84 0,43
135 São José do Jacuípe - São José do Jacuípe - BA 100 7,16 5,60 1,55 12,33 11,43 0,90
136 Itatiaia do Alto Bonito - São José do Jacuípe - BA 100 8,09 5,63 2,46 12,91 11,48 1,43
137 Saúde 120 18,63 11,81 6,82 21,30 15,44 5,86
138 Serrolândia 120 19,26 13,72 5,54 20,19 18,47 1,71
139 Tapiramutá - Tapiramutá - BA 120 23,08 19,13 3,95 22,73 20,72 2,01
140 Volta Grande - Tapiramutá - BA 100 2,62 2,26 0,36 2,63 2,45 0,18
141 Tanquinho 120 13,54 10,41 3,13 17,51 14,57 2,95
142 Umburanas - Umburanas - BA 120 20,49 12,23 8,25 36,78 22,31 14,47
143 Delfino - Umburanas - BA 100 8,76 1,92 6,84 15,49 3,50 11,99
144 Várzea da Roça 120 21,49 11,83 9,66 24,87 16,53 8,34
145 Várzea do Poço 120 14,55 10,28 4,28 19,20 13,45 5,75
146 Várzea Nova 120 19,77 14,33 5,44 18,00 14,93 3,07
147 Serra Preta 120 23,22 13,98 9,24 23,88 21,85 2,02
Subtotal dos Municípios Menores 837,4 491,4 346,0 1071,0 785,5 285,4
Total 4.991,82 3.682,23 1.309,59 6.859,48 5.546,75 1.312,73

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 65
Analisando os dados apresentados na Tabela 2.16, pode-se comentar:
 As demandas totais relativas ao Grupo 1 (Municípios maiores) são as mais representativas, sendo
3.019,62L/s e 4.187,00L/s, respectivamente para os anos 2018 e 2050.

 As demandas totais relativas ao Grupo 2 (Municípios intermediários) são medianas, sendo


1.134,81L/s e 1.601,51L/s, respectivamente para os anos 2018 e 2050.

 As demandas totais relativas ao Grupo 3 (Municípios menores) são as menos representativas, sendo,
respectivamente 837,4L/s e 1.071,0L/s para os anos 2018 e 2050.

A demanda total humana (rural e urbana) de todos os 77 municípios previstos inicialmente pela Codevasf,
corresponde a 4.991,82L/s no ano de 2018 e 6.859,48L/s no ano de 2050.

A Figura 2.10, a seguir, permite visualizar a distribuição da população e demandas humanas, considerando-
se o horizonte de projeto e os dois cenários estudados .

PROJEÇÃO DAS POPULAÇÕES(Hab.) e DEMANDAS DE ÁGUA(L/s)

4.000.000 10.000,00

3.627.695
3.500.000 9.000,00

Demandas de Água (L/s)


3.370.403
3.000.000 8.000,00
População (Hab.)

2.500.000 6.859,48 7.000,00


2.563.605

6.609,39
2.000.000 6.000,00

1.500.000 5.000,00

4.506,51
1.000.000 4.000,00

500.000 3.000,00

0 2.000,00
2010 2018 2026 2034 2042 2050
Período Analisado

Figura 2.10 - Projeção das Populações (Hab) e Demandas de Água (L/s)

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 66
2.4 ESTUDOS DEMOGRÁFICOS E DEMANDAS HUMANAS DA ÁREA DE ABRANGÊNCIA
2.4.1 Área de Atendimento do Canal do Sertão Baiano para Abastecimento Humano
Conforme está apresentado no Volume 2 – Tomo 2 – Área de Atendimento do CSB (VB-RF-1142.00-V2-T2-
R00) dentre os 77 municípios previstos originalmente no Edital da Codevasf, 39 devem ser atendidos com as
águas importadas do CSB. De acordo com o referido relatório a área de atendimento prevista pelo Edital da
Codevasf abriga quatro micro-áreas de recursos hídricos distintos, que apresentam fonte firme para
abastecimento. No caso específico do abastecimento humano, identificou-se ainda uma quinta área que
possui características satisfatórias para o atendimento desta finalidade, que é o aqüífero metassedimentar.
Apresenta-se a seguir, a descrição dessas áreas:
a) Região de Influência do Aquífero Tucano;
De acordo com o Volume 2 – Tomo 2 – Anexo 1 – Estudo de Alternativas para Abastecimento da Área do
Projeto Tucano (VB-RF-1142.00-V2-T2-R00), elaborado pela Geohidro para a CODEVASF, o Aquífero do
Tucano apresenta plenas condições (em termos quantitativos e qualitativos) de atender as demandas de
água (humana e animal) dos municípios considerados no Projeto Tucano (CERB). Assim, recomenda-se que
o Canal do Sertão Baiano não contemple os municípios comuns aos previstos no Projeto Tucano. No entanto,
as demandas dos municípios de Santaluz, Queimadas, São Domingos e Valente, que estão incluídas no
Projeto do Tucano, devem ser incorporadas também no projeto do Canal do Sertão. Portanto, dos 27
municípios comuns aos dois projetos (CERB e CODEVASF), 23 municípios seriam desconsiderados no
projeto do Canal do Sertão Baiano.
b) Região de Influência dos Mananciais do Baixo Itapicuru;
A área do Baixo Itapicuru, com uma pluviosidade anual variando de 900 mm a 1.500mm, conta com uma
condição bem favorável em termos de disponibilidades hídricas, seja em decorrência das capacidades dos
mananciais de superfície ou do manancial subterrâneo. Em relação ao centro da região do Baixo Itapicuru, os
poços apresentados neste relatório estão situados no raio de 60 km, ao passo que o Canal do Sertão Baiano
encontra-se a uma distância da ordem de 250 km. Portanto, a melhor solução para atender os municípios de
Conde, Rio Real, Acajutiba, Esplanada e Aporá é o manancial subterrâneo. Apenas no caso do SIAA de
Conde, o manancial de superfície (rio Crumair e rio das Pedras) pode continuar atendendo esse sistema.
Pelas razões apresentadas, recomenda-se que o Canal do Sertão Baiano
c) Região de Influência da Barragem de Pedra do Cavalo;
A barragem de Pedra do Cavalo apresenta plenas condições de continuar atendendo os sistemas atuais, com
folga inclusive para ampliações e incorporação de novos sistemas, a exemplo do SIAA de Itaparica e SAA de
Maragogipe. As demandas de água dos municípios de Feira de Santana, Tanquinho, Santa Bárbara, São
Gonçalo do Campo, Anguera e Serra Preta, totalizam 2,10 m³/s, referente ao ano 2050.
Esse valor é pouco representativo quando comparado à vazão regularizada pela barragem de Pedra do
Cavalo, que é da ordem de 37,0 m³/s, considerando-se o índice de garantia de 95%. Convém registrar que
houve uma busca incessante visando se a vazão regularizada por essa barragem, porém sem nenhum
sucesso. Mesmo assim, essa vazão não deve ser inferior a 23,0m³/s, pois a barragem de Pedra do Cavalo foi
implantada com o objetivo de atender vários sistemas de abastecimento de água, sendo os mais
representativos o SIAA de Salvador e o SIAA de Feira de Santana, cujas demandas previstas na época de
implantação do empreendimento, foram 21,0m³/s e 1,5m³/s, respectivamente.

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 67
Assim sendo, diferentemente do Edital da CODEVASF, que prevê o atendimento de tais municípios a partir
projeto do Canal do Sertão Baiano; esse estudo recomenda que os citados municípios continuem sendo
abastecidos da barragem de Pedra do Cavalo.
d) Aquífero Metassedimentar
De acordo com estudo elaborado pela Geohidro e entregue à Codevasf a potencialidade do Aquífero
Metassedimentar da Chapada Diamantina, considerando-se a porção inserida na Bacia do Alto do Jacuípe,
onde está situado o município de Morro do Chapéu, é de 400,00 L/s. Este valor é bem superior à demanda de
final de plano desse município, que é de 52,49 L/s; devendo este município ser abastecido pelo referido
Aquífero. Existe uma porção deste mesmo Aquífero Metassedimentar, que está porção inserida na Bacia do
Salitre, onde estão situados os municípios de Ourolândia, Umburanas e Várzea Nova e que corresponde a
900,00 L/s. Esta disponibilidade atende com folga à demanda total de final de plano desses municípios, que é
de 102,27 L/s, devendo estes municípios serem atendidos pelo aqüífero supracitado.
e) Região de Déficit Hídrico.
A análise das 12 barragens de acumulação mais importantes, que estão inseridas na região de déficit hídrico,
feita no o Volume 2-Tomo 2-Área de Atendimento do CSB (VB-RF-1142.00-V2-T2-R00), evidencia que em
termos de capacidade, considerando-se o período 2010/2013, quando houve uma seca extremamente
severa, que afetou toda a região do Semiárido da Bahia, ocorreram rebaixamentos generalizados em todas
as barragens analisadas. Assim sendo, torna-se imperativa a importação das águas do rio São Francisco,
através do Canal do Sertão Baiano, para suprir essa deficiência. Vale ressaltar, o município de Uauá, em que
pese estar situado na Bacia Hidrográfica do Vaza-Barris, portanto fora da área prevista pelo Edital da
CODEVASF, será atendido também a partir do CSB. Essa recomendação da Geohidro em consenso com a
Codevasf, leva em conta que o município de Uauá está inserido em uma região de parcos recursos hídricos e
sem mananciais seguros existentes na sua proximidade. Assim, as demandas do município de Uauá, serão
atendidas a partir de uma futura adutora, a ser derivada do CSB.
A partir das abordagens apresentadas, pode-se concluir que 40 municípios devem ser atendidos pelo Canal
do Sertão Baiano para atendimento da finalidade de abastecimento humano, sendo 39 dentre os 77
municípios previstos no Edital, mais o município de Uauá. Dessa forma, 38 municípios podem continuar
sendo atendidos pelos respectivos mananciais atuais, isto é, 23 municípios sendo abastecidos a partir do
Aquífero Tucano, 5 dos mananciais existentes no Baixo Itapicuru e 6 pela Barragem de Pedra do Cavalo e 4
pelo Aquífero Metassedimentar. O Cartograma 2.3, na sequência, destaca a área de atendimento do CSB
para abastecimento humano considerando o exposto. A Tabela 2.17 apresentado na sequência, indica todos
os 78 municípios (77 previstos no edital mais o município de Uauá) com a indicação o manancial atual e do
manancial futuro que deverá abastecer cada um deles.

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 68
Tabela 2.17 – Distribuição das Demandas Humanas por Fonte de Abastecimento para o ano 2050
CANAL CANAL
PEDRA PEDRA
DO AQUÍFERO BAIXO AQUÍFERO RIO SÃO DO AQUÍFERO BAIXO AQUÍFERO RIO SÃO
ITEM MUNICÍPIOS DO TOTAL ITEM MUNICÍPIOS DO TOTAL
SERTÃO TUCANO ITAPICURU METASSEDIMENTAR FRANCISCO SERTÃO TUCANO ITAPICURU METASSEDIMENTAR FRANCISCO
CAVALO CAVALO
BAIANO BAIANO
1 Acajutiba 28,4 28,4 39 Mundo Novo 63,4 63,4
2 Andorinha 22,6 22,6 40 Nordestina 25,7 25,7
3 Anguera 32,4 32,4 41 Nova Fátima 16,5 16,5
4 Antônio Gonçalves 28,5 28,5 42 Nova Soure 39,4 39,4
5 Aporá 39,6 39,6 43 Olindina 54,9 54,9
6 Araci 119,9 119,9 44 Ourolândia 32,0 32,0
7 Banzaê 25,3 25,3 45 Pé de Serra 29,0 29,0
8 Barrocas 25,6 25,6 46 Pindobaçu 24,0 24,0
9 Biritinga 29,4 29,4 47 Pintadas 17,0 17,0
10 Caém 16,2 16,2 48 Piritiba 65,4 65,4
11 Caldeirão Grande 26,3 26,3 49 Ponto Novo 24,8 24,8
12 Campo Formoso 129,2 129,2 50 Queimadas 52,6 52,6
13 Candeal 14,1 14,1 51 Quijingue 49,6 49,6
14 Cansanção 58,0 58,0 52 Quixabeira 16,7 16,7
15 Capela do Alto Alegre 21,1 21,1 53 Retirolândia 33,3 33,3
16 Capim Grosso 73,1 73,1 54 Riachão do Jacuípe 86,7 86,7
17 Cipó 48,8 48,8 55 Ribeira do Amparo 25,7 25,7
18 Conceição do Coité 182,9 182,9 56 Ribeira do Pombal 104,0 104,0
19 Conde 70,0 70,0 57 Rio Real 109,2 109,2
20 Crisópolis 41,5 41,5 58 Santa Bárbara 38,5 38,5
21 Esplanada 118,9 118,9 59 Santaluz 92,7 92,7
22 Euclides da Cunha 120,2 120,2 60 São Domingos 22,0 22,0
23 Feira de Santana 2.190,2 2.190,2 61 São Gonçalo dos Campos 122,6 122,6
24 Filadélfia 26,3 26,3 62 São José do Jacuípe 25,3 25,3
25 Gavião 7,0 7,0 63 Saúde 21,3 21,3
26 Heliópolis 25,4 25,4 64 Senhor do Bonfim 188,7 188,7
27 Ichu 9,2 9,2 65 Serra Preta 23,9 23,9
28 Itapicuru 93,8 93,8 66 Serrinha 103,0 103,0
29 Itiúba 54,4 54,4 67 Serrolândia 20,2 20,2
30 Jacobina 160,6 160,6 68 Sobradinho 5,5 39,4 5,5
31 Jaguarari 69,3 69,3 69 Tanquinho 17,5 17,5
32 Juazeiro 67,0 630,9 67,0 70 Tapiramutá 25,4 25,4
33 Lamarão 17,6 17,6 71 Teofilândia 41,3 41,3
34 Mairi 29,5 29,5 72 Tucano 109,3 109,3
35 Miguel Calmon 31,7 31,7 73 Umburanas 52,3 52,3
36 Mirangaba 44,6 44,6 74 Valente 129,1 129,1
37 Monte Santo 67,9 67,9 75 Várzea da Roça 24,9 24,9
38 Morro do Chapéu 52,5 52,5 76 Várzea do Poço 19,2 19,2
77 Várzea Nova 18,0 18,0
78 Uauá 45,68 45,68
Total 1846,6 1442,4 366,1 2425,1 154,8 670,2 6234,9

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 69
Cartograma 2.3 – Área de Atendimento do CSB para Abastecimento Humano

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 ’70
2.4.2 Evolução das Populações Integrantes da Área de Abrangência do CSB
A Tabela 2.18 a seguir, apresenta os valores de população para cada um dos municípios desagregados por
distritos, integrantes da área de atendimento do Canal.

A Tabela 2.19, na sequência, indica ainda as demandas humanas, em 2018 e em 2050, dos municípios e
distritos, que integram a área de atendimento do CSB.

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 71
Tabela 2.18 – População por Distrito em 2018 e 2050
População 2018 Projeção da população em 2050
PORTE ITEM DISTRITO
Total Urbana Rural Total Urbana Rural
1 Campo Formoso - Campo Formoso - BA 58.982 25.611 33.371 67.682 35.980 31.702
Grupo 1: Municípios Maiores (População a partir de 40.000 habitantes)

2 Laje dos Negros - Campo Formoso - BA 10.410 2.306 8.104 10.938 3.240 7.698
3 Jacobina - Jacobina - BA 56.499 50.313 6.186 62.347 57.211 5.136
4 Catinga do Moura - Jacobina - BA 8.127 3.057 5.070 7.686 3.476 4.210
5 Itaitu - Jacobina - BA 2.213 586 1.627 2.017 666 1.351
6 Itapeipu - Jacobina - BA 7.553 244 7.309 6.346 278 6.068
7 Junco - Jacobina - BA 7.281 4.869 2.412 7.539 5.536 2.003
8 Juazeiro - Juazeiro - BA 182.509 174.979 7.529 273.922 267.192 6.730
9 Abóbora - Juazeiro - BA 2.435 1.748 687 3.284 2.670 614
10 Carnaíba do Sertão - Juazeiro - BA 4.131 2.858 1.273 5.503 4.364 1.138
11 Itamotinga - Juazeiro - BA 19.336 2.467 16.868 18.846 3.768 15.079
12 Junco - Juazeiro - BA 6.251 168 6.083 5.694 256 5.438
13 Juremal - Juazeiro - BA 1.902 1.028 874 2.351 1.570 781
14 Massaroca - Juazeiro - BA 2.587 1.475 1.112 3.247 2.253 994
15 Pinhões - Juazeiro - BA 2.026 1.169 857 2.551 1.785 766
16 Senhor do Bonfim - Senhor do Bonfim - BA 63.176 54.567 8.609 79.657 70.831 8.826
17 Carrapichel - Senhor do Bonfim - BA 4.666 1.552 3.115 5.207 2.014 3.193
18 Igara - Senhor do Bonfim - BA 6.495 4.856 1.639 7.984 6.303 1.681
19 Tijuaçu - Senhor do Bonfim - BA 5.701 1.881 3.819 6.357 2.442 3.915
Subtotal dos Maiores Municípios 452.279 335.733 116.546 579.156 471.833 107.323
20 Capim Grosso 28.846 24.892 3.953 38.679 34.811 3.868
21 Itiúba 35.970 10.274 25.697 36.665 12.608 24.057
22 Jaguarari - Jaguarari - BA 18.777 9.184 9.593 23.599 15.048 8.551
Grupo 2: Municípios Intermediários (População entre 20.000 e 40.000 habitantes)

23 Pilar - Jaguarari - BA 10.219 9.049 1.170 15.870 14.828 1.043


24 Juacema - Jaguarari - BA 3.919 1.229 2.690 4.412 2.014 2.398
25 Miguel Calmon - Miguel Calmon - BA 20.930 14.690 6.240 17.071 15.413 1.658
26 Itapura - Miguel Calmon - BA 1.548 782 765 1.024 821 203
27 Tapiranga - Miguel Calmon - BA 2.463 1.266 1.197 1.646 1.328 318
28 Mundo Novo - Mundo Novo - BA 13.894 9.699 4.195 21.973 16.740 5.234
29 Alto Bonito - Mundo Novo - BA 3.885 1.242 2.644 5.441 2.143 3.298
30 Ibiaporã - Mundo Novo - BA 5.001 3.449 1.552 7.889 5.952 1.937
31 Indaí - Mundo Novo - BA 4.185 1.276 2.909 5.831 2.203 3.629
32 Piritiba - Piritiba - BA 15.410 10.941 4.469 25.688 18.731 6.957
33 França - Piritiba - BA 4.239 2.331 1.907 6.960 3.992 2.969
34 Largo - Piritiba - BA 1.267 606 662 2.067 1.037 1.030
35 Porto Feliz - Piritiba - BA 4.446 3.450 996 7.457 5.907 1.550
36 Queimadas - Queimadas - BA 21.852 13.434 8.418 25.607 22.427 3.180
37 Coronel João Borges - Queimadas - BA 3.374 1.543 1.831 3.268 2.576 692
38 Riachão do Jacuípe - Riachão do Jacuípe - BA 32.240 21.676 10.565 42.803 37.558 5.245
39 Barreiros - Riachão do Jacuípe - BA 3.527 2.274 1.253 4.563 3.941 622
40 Santaluz - Santaluz - BA 31.391 21.801 9.589 45.617 34.215 11.402
41 Pereira - Santaluz - BA 5.675 1.809 3.867 7.436 2.839 4.598
42 Sobradinho 22.719 20.329 2.390 24.208 20.253 3.955
43 Valente 30.776 17.938 12.838 73.335 49.126 24.209
44 Uauá 24.025 11.989 12.037 23.493 16.788 6.705
Subtotal dos Municípios intermediários 350.578 217.152 133.426 472.603 343.298 129.305
(continua)

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 72
Tabela 2.18 – População por Distrito em 2018 e 2050 (continuação)
População 2018 Projeção da população em 2050
Porte Item Distrito
Total Urbana Rural Total Urbana Rural
45 Andorinha - Andorinha - BA 12.191 7.627 4.564 12.827 11.797 1.030
46 Sítio da Baraúna - Andorinha - BA 1.010 327 684 659 505 154
47 Tanquinho do Poço - Andorinha - BA 1.028 124 904 395 191 204
48 Antônio Gonçalves 12.170 6.246 5.924 18.745 8.903 9.841
49 Caém 10.219 4.328 5.891 10.274 6.910 3.364
50 Caldeirão Grande 13.145 4.883 8.262 17.543 6.878 10.665
51 Candeal 8.850 3.821 5.029 9.128 5.168 3.961
52 Capela do Alto Alegre 11.687 6.613 5.074 13.037 10.744 2.294
53 Filadélfia 16.462 9.892 6.571 16.301 13.196 3.105
54 Gavião 4.603 2.900 1.703 5.037 4.332 705
Grupo 3: Municípios Menores (População até 20.000 habitantes)

55 Ichu 5.260 3.948 1.312 5.628 5.065 563


56 Mairi - Mairi - BA 14.317 9.947 4.370 14.664 13.436 1.228
57 Angico - Mairi - BA 4.640 2.412 2.229 3.884 3.258 626
58 Mirangaba - Mirangaba - BA 6.805 3.951 2.855 10.317 9.166 1.152
59 Nuguaçu - Mirangaba - BA 2.949 968 1.981 3.045 2.246 799
60 Canabrava - Mirangaba - BA 3.973 1.825 2.148 5.100 4.233 867
61 Taquarandi - Mirangaba - BA 4.288 4.248 40 9.871 9.855 16
62 Nova Fátima 8.039 5.754 2.285 10.170 8.699 1.470
63 Pé de Serra 14.437 6.265 8.172 18.614 11.496 7.118
64 Pindobaçu - Pindobaçu - BA 8.996 6.725 2.271 8.205 7.122 1.083
65 Bananeiras - Pindobaçu - BA 1.891 1.054 837 1.515 1.116 399
66 Carnaíba de Baixo - Pindobaçu - BA 6.591 2.753 3.838 4.746 2.915 1.831
67 Várzea Grande - Pindobaçu - BA 1.607 1.037 570 1.370 1.098 272
68 Pintadas 10.284 7.342 2.942 10.358 9.323 1.036
69 Ponto Novo 15.502 10.082 5.420 15.127 13.614 1.513
70 Quixabeira 9.725 4.164 5.561 10.805 6.253 4.552
71 São José do Jacuípe - São José do Jacuípe - BA 5.152 4.035 1.117 7.509 6.861 648
72 Itatiaia do Alto Bonito - São José do Jacuípe - BA 5.824 4.053 1.772 7.918 6.890 1.028
73 São Domingos - São Domingos - BA 8.164 6.041 2.123 10.813 9.731 1.081
74 Santo Antônio - São Domingos - BA 1.819 1.717 102 3.072 2.765 307
75 Saúde 11.998 7.084 4.914 13.484 9.261 4.222
76 Serrolândia 12.218 8.233 3.985 12.317 11.085 1.232
77 Tapiramutá - Tapiramutá - BA 14.321 11.480 2.841 13.877 12.432 1.445
78 Volta Grande - Tapiramutá - BA 1.887 1.627 260 1.894 1.762 132
79 Várzea da Roça 14.056 7.100 6.956 15.926 9.919 6.008
80 Várzea do Poço 9.246 6.165 3.081 12.208 8.071 4.137
Total do Grupo 3 295.355 176.768 118.587 336.382 256.296 80.086
TOTAL 1.098.211 729.653 368.558 1.388.141 1.071.427 316.714

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 73
Tabela 2.19 – Demandas Humanas por Distrito em 2018 e 2050
Demanda (L/s) - 2018 Projeção da Demanda em 2050 (L/s)
Porte Item Distrito
per capita Total Urbana Rural Total Urbana Rural
1 Campo Formoso - Campo Formoso - BA 140 96,15 49,80 46,35 113,99 69,96 44,03
2 Laje dos Negros - Campo Formoso - BA 100 14,46 3,20 11,26 15,19 4,50 10,69
Grupo 1: Municípios Maiores (População a partir de 40.000 habitantes)

3 Jacobina - Jacobina - BA 150 113,41 104,82 8,59 126,32 119,19 7,13


4 Catinga do Moura - Jacobina - BA 100 11,29 4,25 7,04 10,67 4,83 5,85
5 Itaitu - Jacobina - BA 100 3,07 0,81 2,26 2,80 0,93 1,88
6 Itapeipu - Jacobina - BA 100 10,49 0,34 10,15 8,81 0,39 8,43
7 Junco - Jacobina - BA 100 10,11 6,76 3,35 12,01 9,23 2,78
8 Juazeiro - Juazeiro - BA 170 423,60 413,15 10,46 640,22 630,87 9,35
9 Abóbora - Juazeiro - BA 100 3,38 2,43 0,95 4,56 3,71 0,85
10 Carnaíba do Sertão - Juazeiro - BA 100 5,74 3,97 1,77 7,64 6,06 1,58
11 Itamotinga - Juazeiro - BA 100 26,85 3,43 23,43 26,18 5,23 20,94
12 Junco - Juazeiro - BA 100 8,68 0,23 8,45 7,91 0,36 7,55
13 Juremal - Juazeiro - BA 100 2,64 1,43 1,21 3,26 2,18 1,08
14 Massaroca - Juazeiro - BA 100 3,59 2,05 1,54 4,51 3,13 1,38
15 Pinhões - Juazeiro - BA 100 2,81 1,62 1,19 3,54 2,48 1,06
16 Senhor do Bonfim - Senhor do Bonfim - BA 150 125,64 113,68 11,96 159,82 147,56 12,26
17 Carrapichel - Senhor do Bonfim - BA 100 6,48 2,15 4,33 7,23 2,80 4,43
18 Igara - Senhor do Bonfim - BA 100 9,02 6,74 2,28 12,84 10,50 2,33
19 Tijuaçu - Senhor do Bonfim - BA 100 7,92 2,61 5,30 8,83 3,39 5,44
Subtotal dos Maiores Municípios 885,34 723,48 161,87 1.176,35 1.027,29 149,06
20 Capim Grosso 140 53,89 48,40 5,49 73,06 67,69 5,37
21 Itiúba 120 52,81 17,12 35,69 54,43 21,01 33,41
22 Jaguarari - Jaguarari - BA 120 28,63 15,31 13,32 36,96 25,08 11,88
Grupo 2: Municípios Intermediários (População entre 20.000 e 40.000 habitantes)

23 Pilar - Jaguarari - BA 120 16,71 15,08 1,62 26,16 24,71 1,45


24 Juacema - Jaguarari - BA 100 5,44 1,71 3,74 6,13 2,80 3,33
25 Miguel Calmon - Miguel Calmon - BA 120 33,15 24,48 8,67 27,99 25,69 2,30
26 Itapura - Miguel Calmon - BA 100 2,15 1,09 1,06 1,42 1,14 0,28
27 Tapiranga - Miguel Calmon - BA 100 3,42 1,76 1,66 2,29 1,84 0,44
35 Mundo Novo - Mundo Novo - BA 120 21,99 16,16 5,83 35,17 27,90 7,27
36 Alto Bonito - Mundo Novo - BA 100 5,40 1,72 3,67 7,56 2,98 4,58
37 Ibiaporã - Mundo Novo - BA 100 6,95 4,79 2,16 12,61 9,92 2,69
38 Indaí - Mundo Novo - BA 100 5,81 1,77 4,04 8,10 3,06 5,04
39 Piritiba - Piritiba - BA 120 24,44 18,23 6,21 40,88 31,22 9,66
40 França - Piritiba - BA 100 5,89 3,24 2,65 9,67 5,54 4,12
41 Largo - Piritiba - BA 100 1,76 0,84 0,92 2,87 1,44 1,43
42 Porto Feliz - Piritiba - BA 100 6,18 4,79 1,38 12,00 9,85 2,15
43 Queimadas - Queimadas - BA 120 34,08 22,39 11,69 48,03 43,61 4,42
44 Coronel João Borges - Queimadas - BA 100 4,69 2,14 2,54 4,54 3,58 0,96
45 Riachão do Jacuípe - Riachão do Jacuípe - BA 140 56,82 42,15 14,67 80,31 73,03 7,28
46 Barreiros - Riachão do Jacuípe - BA 100 4,90 3,16 1,74 6,34 5,47 0,86
47 Santaluz - Santaluz - BA 140 55,71 42,39 13,32 82,37 66,53 15,84
48 Pereira - Santaluz - BA 100 7,88 2,51 5,37 10,33 3,94 6,39
49 Sobradinho 140 42,85 39,53 3,32 44,87 39,38 5,49
50 Valente 120 47,73 29,90 17,83 129,15 95,52 33,62
51 Uauá 140 46,72 23,31 23,40 45,68 32,64 13,04
Subtotal dos Municípios intermediários 629,04 416,67 212,37 861,38 658,37 203,01
(continua)

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 74
Tabela 2.19 – Demandas Humanas por Distrito em 2018 e 2050 (continuação)
Projeção da Demanda em 2050
Demanda (L/s) - 2018
Port Ite (L/s)
Distrito
e m per
Total Urbana Rural Total Urbana Rural
capita
52 Andorinha - Andorinha - BA 120 19,05 12,71 6,34 21,09 19,66 1,43
53 Sítio da Baraúna - Andorinha - BA 100 1,40 0,45 0,95 0,92 0,70 0,21
54 Tanquinho do Poço - Andorinha - BA 100 1,43 0,17 1,26 0,55 0,27 0,28
55 Antônio Gonçalves 120 18,64 10,41 8,23 28,51 14,84 13,67
56 Caém 100 14,19 6,01 8,18 16,19 11,52 4,67
57 Caldeirão Grande 100 18,26 6,78 11,47 26,28 11,46 14,81
58 Candeal 100 12,29 5,31 6,99 14,11 8,61 5,50
59 Capela do Alto Alegre 120 18,07 11,02 7,05 21,09 17,91 3,19
60 Filadélfia 120 25,61 16,49 9,13 26,31 21,99 4,31
61 Gavião 100 6,39 4,03 2,37 7,00 6,02 0,98
62 Ichu 100 7,31 5,48 1,82 9,22 8,44 0,78
Grupo 3: Municípios Menores (População até 20.000 habitantes)

63 Mairi - Mairi - BA 120 22,65 16,58 6,07 24,10 22,39 1,71


64 Angico - Mairi - BA 100 6,44 3,35 3,10 5,39 4,52 0,87
65 Mirangaba - Mirangaba - BA 100 9,45 5,49 3,96 16,88 15,28 1,60
66 Nuguaçu - Mirangaba - BA 100 4,10 1,34 2,75 4,23 3,12 1,11
67 Canabrava - Mirangaba - BA 100 5,52 2,53 2,98 7,08 5,88 1,20
68 Taquarandi - Mirangaba - BA 100 5,96 5,90 0,06 16,45 16,43 0,02
70 Nova Fátima 120 12,76 9,59 3,17 16,54 14,50 2,04
71 Pé de Serra 120 21,79 10,44 11,35 29,05 19,16 9,89
72 Pindobaçu - Pindobaçu - BA 120 14,36 11,21 3,15 13,37 11,87 1,50
73 Bananeiras - Pindobaçu - BA 100 2,63 1,46 1,16 2,10 1,55 0,55
74 Carnaíba de Baixo - Pindobaçu - BA 100 9,15 3,82 5,33 6,59 4,05 2,54
75 Várzea Grande - Pindobaçu - BA 100 2,23 1,44 0,79 1,90 1,52 0,38
76 Pintadas 120 16,32 12,24 4,09 16,98 15,54 1,44
77 Ponto Novo 120 24,33 16,80 7,53 24,79 22,69 2,10
78 Quixabeira 100 13,51 5,78 7,72 16,74 10,42 6,32
São José do Jacuípe - São José do Jacuípe
79 100
- BA 7,16 5,60 1,55 12,33 11,43 0,90
Itatiaia do Alto Bonito - São José do
80 100
Jacuípe - BA 8,09 5,63 2,46 12,91 11,48 1,43
81 São Domingos - São Domingos - BA 120 13,02 10,07 2,95 17,72 16,22 1,50
82 Santo Antônio - São Domingos - BA 100 2,53 2,38 0,14 4,27 3,84 0,43
83 Saúde 120 18,63 11,81 6,82 21,30 15,44 5,86
84 Serrolândia 120 19,26 13,72 5,54 20,19 18,47 1,71
85 Tapiramutá - Tapiramutá - BA 120 23,08 19,13 3,95 22,73 20,72 2,01
88 Volta Grande - Tapiramutá - BA 100 2,62 2,26 0,36 2,63 2,45 0,18
89 Várzea da Roça 120 21,49 11,83 9,66 24,87 16,53 8,34
90 Várzea do Poço 120 14,55 10,28 4,28 19,20 13,45 5,75
Subtotal dos Municípios Menores 444,27 279,57 164,70 531,61 420,38 111,23
Total 1.905,60 1.387,03 518,57 2.516,85 2.073,24 443,61

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 75
De acordo com a Tabela 2.19 anterior, a demanda humana, considerando-se os 40 municípios estudados, o
horizonte de 2050, os per capitas apresentados no capítulo anterior e o coeficiente de consumo máximo diário
de 1,2, foi de 2.516,85 L/s.
No entanto, para efeito de dimensionamento do sistema CSB, devem ser consideradas as seguintes
questões:
 Que a zona urbana de Juazeiro deve continuar sendo atendida pelo sistema existente, operado pelo
SAAE de Juazeiro, que utiliza como fonte de suprimento o próprio rio São Francisco. Nesse caso, a
demanda humana prevista neste estudo, que é de 630,87 L/s, referente ao ano 2050, não seria
considerada no CSB;
 Que a zona urbana de Sobradinho, operado pelo SAAE local, deve continuar sendo atendida pelo
sistema existente, que se abastece a partir do Lago de Sobradinho, com captação diretamente do Rio
São Francisco. Assim, a demanda humana prevista neste estudo, que é de 39,38 L/s, referente ao
ano 2050, não seria considerada no CSB;
 Que o sistema CSB deverá operar 20 horas por dia, visando fugir do horário de ponta de energia
elétrica e, consequentemente, evitar custos operacionais mais elevados para o referido sistema.

Com tais ponderações, a vazão de dimensionamento do CSB, considerando-se os 40 municípios e o ano


2050, seria de 2.215,9 L/s {(2.516,85 L/s - 630,87 L/s - 39,38 L/s) x 24 / 20}.

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 76
3. DEMANDA HÍDRICA PARA DESSEDENTAÇÃO ANIMAL

3 DEMANDA HÍDRICA PARA


DESSEDENTAÇÃO ANIMAL

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 77
3.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS

Por conta de secas prolongadas, que são recorrentes e com ciclos cada vez menores, a pecuária do Estado
da Bahia vem sofrendo perdas irreparáveis, como as verificadas nos últimos anos, quando a Bahia
experimentou uma das secas mais severas dos últimos 70 anos.
Para desgosto do sertanejo, um apaixonado pela pecuária, os reflexos das secas prolongadas são ainda
maiores na região do Semiárido da Bahia, cujos recursos hídricos são insuficientes para atender as
demandas de água da região, notadamente nos períodos de secas prolongadas.
Apenas para exemplificar, segundo a pesquisa da PPM - Pesquisa Pecuária Municipal, divulgada anualmente
pelo IBGE, o rebanho bovino do Estado da Bahia em dez/2012 foi de 10.250.977 cabeças. Esse rebanho é
menor que o registrado pelo mesmo órgão para dez/2011, que foi 10.656.619. Essa redução, da ordem de
405.644 cabeças, se deve a seca severa, a comercialização para outros Estados e, sobretudo, ao abate
precoce por falta de suporte alimentar para a manutenção do rebanho. Essa perda corresponde a 3,81% do
rebanho do Estado da Bahia.
A perda do rebanho bovino da Bahia também foi
informada pela ADAB – Agência de Defesa
Agropecuária da Bahia, através do Jornal A Tarde
(Economia), de 31/07/2013.
Esse órgão informa que, no período de fev/2012 a
jul/2013, o rebanho sofreu uma redução de 572.859
cabeças, valor que corresponde a 5% do rebanho do
Estado.
Os municípios de maiores perdas nesse referido período
foram Miguel Calmon (74.190), Ribeira do Pombal
(74.433), Juazeiro (70.700), Itaberaba (69.730) e Feira de Santana (62.399).
De acordo com os levantamentos do IBGE, de 2010, o PIB dos 77 municípios estudados é 19,08 Bilhões de
Reais, valor que corresponde a 12,4% do PIB do
Estado da Bahia, que é de 154,340 Bilhões de
Reais.
Na composição do PIB dos 77 municípios (19,08
Bilhões de Reais), a parcela de serviços é a mais
representativa, sendo da ordem 11,78 Bilhões de
Reais, valor que corresponde a 61,8%.
Com valor de 1,3 Bilhões de Reais,
representando 7,0% do PIB dos 77 municípios, a
Agropecuária se situa na quarta colocação.
A Tabela 3.1, a seguir, apresenta o PIB de cada
município estudado e a composição do mesmo,
considerando-se as parcelas de agropecuária,
indústria, serviços e impostos.

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 78
Tabela 3.1 – Composição do PIB dos 77 Municípios Integrantes das Bacias Hidrográficas previstas no Edital
PIB 2010 COMPOSIÇÃO DO PIB 2010 (R$ MILHÕES)
ITEM MUNICÍPIO (R$ MILHÕES) AGROPECUÁRIA INDÚSTRIA SERVIÇOS IMPOSTOS
1 Araci 197,73 21,17 21,30 147,29 7,97
2 Campo Formoso 410,30 56,36 112,84 216,66 24,44
3 Conceição do Coité 320,46 24,63 51,09 224,37 20,37
4 Euclides da Cunha 330,32 78,47 32,83 202,41 16,62
5 Feira de Santana 7.433,14 60,27 1.757,57 4.544,06 1.071,24
6 Jacobina 613,46 29,17 163,50 374,62 46,17
7 Juazeiro 1.927,20 233,61 285,80 1.211,97 195,81
8 Monte Santo 187,62 20,24 20,52 140,85 6,01
9 Ribeira do Pombal 269,86 16,01 26,42 205,27 22,16
10 São Gonçalo dos Campos 260,64 27,18 94,67 117,34 21,44
11 Serrinha 478,08 15,46 94,99 327,69 39,95
12 Senhor do Bonfim 497,32 8,40 66,46 379,07 43,40
13 Cansanção 125,68 16,42 13,75 90,53 4,98
14 Capim Grosso 139,75 6,23 14,96 108,61 9,95
15 Conde 103,33 13,53 12,65 72,90 4,25
16 Crisópolis 103,70 29,59 9,10 61,84 3,17
17 Esplanada 372,12 34,74 187,26 131,96 18,16
18 Itapicuru 132,00 25,10 15,24 87,11 4,55
19 Itiúba 131,21 12,89 14,55 99,10 4,66
20 Jaguarari 388,38 7,60 216,17 133,24 31,37
21 Miguel Calmon 119,08 14,34 15,31 84,35 5,08
22 Morro do Chapéu 162,69 34,02 20,29 102,72 5,66
23 Mundo Novo 112,30 24,81 11,86 72,09 3,54
24 Nova Soure 95,70 8,26 12,14 71,46 3,84
25 Olindina 104,10 9,95 11,83 76,88 5,44
26 Piritiba 92,66 10,88 12,84 65,13 3,81
27 Queimadas 104,52 12,87 11,05 76,62 3,99
28 Quijingue 110,00 25,54 10,41 71,00 3,06
29 Riachão do Jacuípe 146,33 10,05 19,69 108,49 8,09
30 Rio Real 229,85 73,60 16,80 129,78 9,67
31 Santaluz 147,19 20,11 18,43 102,35 6,31
32 Sobradinho 460,17 8,37 371,22 76,15 4,43
33 Teofilândia 79,70 7,18 10,07 59,49 2,96
34 Tucano 207,61 25,83 23,75 149,33 8,69
35 Valente 124,15 21,33 16,47 80,35 6,01
36 Acajutiba 72,12 16,94 6,76 46,13 2,29
37 Andorinha 116,60 6,29 54,35 52,55 3,41
38 Antônio Gonçalves 39,64 4,25 5,02 28,80 1,57
39 Anguera 29,90 2,00 3,76 23,24 0,90

(continua)

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 79
Tabela 3.1 – Composição do PIB dos 77 Municípios Integrantes das Bacias Hidrográficas previstas no
Edital(continuação)
PIB 2010 COMPOSIÇÃO DO PIB 2010 (R$ MILHÕES)
ITEM MUNICÍPIO
(R$ MILHÕES) AGROPECUÁRIA INDÚSTRIA SERVIÇOS IMPOSTOS
40 Aporá 63,79 7,19 7,56 47,07 1,98
41 Banzaê 43,25 3,13 5,33 33,57 1,23
42 Barrocas 144,34 5,05 84,94 48,49 5,85
43 Biritinga 65,11 9,15 11,35 41,62 2,99
44 Caém 40,32 4,40 4,35 30,50 1,08
45 Caldeirão Grande 49,59 5,59 5,14 37,35 1,51
46 Candeal 30,47 2,76 3,57 23,19 0,96
47 Capela do Alto Alegre 46,99 5,33 8,18 31,62 1,87
48 Cipó 68,91 2,61 8,08 55,37 2,85
49 Filadélfia 65,05 6,27 7,51 48,57 2,69
50 Gavião 19,18 3,22 1,93 13,42 0,61
51 Heliópolis 51,03 6,35 5,39 37,21 2,08
52 Ichu 22,70 1,77 2,64 17,49 0,80
53 Lamarão 29,59 3,21 3,51 22,16 0,72
54 Mairi 74,70 6,38 7,89 57,03 3,40
55 Mirangaba 68,60 12,44 6,90 47,33 1,92
56 Nordestina 43,29 2,94 5,57 33,30 1,47
57 Nova Fátima 32,30 2,99 3,58 23,97 1,77
58 Ourolândia 84,16 18,50 13,94 48,82 2,91
59 Pé de Serra 67,23 7,46 16,24 41,22 2,32
60 Pindobaçu 74,49 4,44 8,92 58,69 2,44
61 Pintadas 41,91 6,12 4,25 29,66 1,88
62 Ponto Novo 68,51 12,04 8,56 45,29 2,62
63 Quixabeira 34,76 2,65 4,02 26,82 1,28
64 Retirolândia 62,60 9,07 9,67 40,92 2,93
65 Ribeira do Amparo 56,98 9,52 6,25 39,67 1,54
66 Santa Bárbara 87,06 10,61 12,22 58,34 5,88
67 Serra Preta 58,96 5,40 7,32 44,29 1,95
68 São Domingos 46,19 12,04 4,66 27,88 1,62
69 São José do Jacuípe 41,78 4,50 4,84 30,65 1,79
70 Saúde 49,23 6,22 5,32 36,03 1,66
71 Serrolândia 52,90 4,65 7,34 38,89 2,02
72 Umburanas 56,98 6,87 6,30 41,89 1,92
73 Várzea da Roça 48,21 4,69 6,05 35,63 1,85
74 Várzea do Poço 39,82 5,06 4,17 28,59 2,00
75 Várzea Nova 62,68 14,49 6,52 39,40 2,28
76 Tapiramutá 80,88 23,90 10,12 44,15 2,70
77 Tanquinho 31,26 1,92 3,75 24,38 1,21
Total 19.082,43 1.334,62 4.197,59 11.784,22 1.766,01

Fonte: IBGE,2010

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 80
Considerando-se os dados do IBGE, de 2010, o PIB médio da agropecuária dos municípios analisados, que é
de 17,33 Milhões por município (1,33 Bilhões de Reais / 77 municípios), está cerca 26% aquém do PIB médio
da agropecuária do Estado da Bahia, que é de 23,49 Milhões por municpio (6,35% x 154.340,46 Milhões de
Reais / 417 municípios).
Evidentemente, quando uma determinada região conta com uma condição favorável para a agropecuária, em
termos de infra-estrutura viária, clima, proximidade ao mercado consumidor, suprimento alimentar e recursos
hídricos, as possibilidades dessa região se destacar nesse segmento econômico, são enormes.
Quanto aos municípios inseridos na área do presente projeto, o fator recursos hídricos se apresenta como o
maior limitante para o crescimento da sua pecuária, justamente pela presença de mananciais sem as
mínimas condições de atender de forma regular as demandas do rebanho animal da região.
A implantação do Canal do Sertão Baiano, cujo objetivo é garantir a segurança hídrica, a partir de uma fonte
segura - o rio São Francisco, para atender as demandas de consumo humano (urbanas e rurais), animal, das
atividades de pecuária, da agroindústria e da irrigação, é o prenuncio de um novo momento para a região do
Semiárido da Bahia.
Os estudos das demandas do rebanho animal dos
municípios inseridos na área do projeto, sintetizados no
presente relatório, levam em consideração este novo
cenário, que é totalmente favorável à pecuária, tanto
pelo aspecto da garantia de recursos hídricos e
sustentabilidade alimentar como pela questão de estar
voltado para a vocação da população da região.
Há ainda a ser destacado que o cálculo do rebanho para
o ano 2050 se deu com bases na compreensão de que o CSB seja indutor de desenvolvimento regional, a
partir do reforço hídrico para as bacias citadas e, assim, do suprimento hídrico seguro para a “dessedentação
animal” – objeto deste relatório – e também para a “Sustentabilidade das Atividades de Pecuária” – objeto de
outro relatório – o que possibilitará a criação de um novo cenário de aumento da produção e da produtividade
agropecuária e da renda do homem do campo, o que resultará em fortalecimento da economia regional.
De acordo com os estudos apresentados nos itens que se seguem, o rebanho animal, considerando-se os 77
municípios analisados e o ano 2050, o final de plano do Canal do Sertão Baiano, é de 6.886.890 BEDA’s.
A demanda de água para o rebanho animal, calculada com base no per capita de 50 L/BEDA.dia, o rebanho
descrito anteriormente e o coeficiente do dia de maior consumo, de 1,2, é de 4.781,97L/s.
No entanto, visando fugir do horário de pico de energia elétrico e, consequentemente, evitar maiores custos
operacionais ao longo da vida útil do sistema, resolveu-se considerar um período de operação de 20hs/dia.
Por conta disso, a vazão para atender o consumo animal, em final de plano do sistema, se eleva para
5.738,36L/s.
O valor dessa vazão, em conjunto com as vazões resultantes das diversas demandas previstas para serem
atendidas pelo CSB, será confrontado com as disponibilidades hídricas existentes em cada bacia, para se
obter então o valor da vazão a ser veiculada efetivamente pelo canal para o atendimento de cada uma das
demandas. Este estudo será apresentado o Volume 2 – Tomo 5 – Estudos da Disponibilidade Hídrica da Área
de Atendimento do CSB (VB-RF-1142.00-V2-T5—R00).

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 81
3.2 ESTUDOS EXISTENTES

3.2.1 Projeto de Transposição de Águas do rio São Francisco – Eixo Sul

Em 2003, a FUNCATE – Fundação de Ciência, Aplicações e Tecnologia Espaciais elaborou, através da


empresa ACQUATOOL Consultoria, o Projeto de Transposição de Águas do rio São Francisco – Eixo Sul,
consistindo de “Estudos Hidrológicos Complementares das Bacias Hidrográficas dos Tributários da
Margem Direita do Rio São Francisco entre Sobradinho e Paulo Afonso, Vaza-Barris, Itapicuru e Médio
e Baixo Paraguaçu nos Estados da Bahia e Sergipe”.
De acordo com o referido trabalho, a demanda animal foi definida com base no procedimento apresentado no
Plano de Aproveitamento Integrado dos Recursos Hídricos do Nordeste - PLIRHINE (SUDENE, 1980), que
quantifica o rebanho animal em unidades BEDA (Bovinos Equivalentes para Demanda de Água), mediante
ponderação do consumo de cada espécie em relação ao consumo bovino, estabelecido em 50 L/cabeça/dia.
Para a estimativa da demanda de dessedentação animal durante o período de alcance do projeto Eixo Sul
(2005 - 2035), foi adotada a taxa de crescimento de 1% a.a., mesmo valor adotado no Plano Diretor de
Recursos Hídricos da bacia do rio Itapicuru e Plano Diretor de Recursos Hídricos da bacia do Médio e Baixo
Paraguaçu. Essa projeção foi admitida em ambos cenários considerados - Tendencial e Alternativo.
A Tabela 3.2, a seguir, apresenta a projeção do rebanho animal em unidades BEDA, considerando-se as
bacias hidrográficas e os anos de interesse do projeto.

Tabela 3.2 – Evolução do Rebanho Animal em Unidades BEDA (2005 / 2035)


EFETIVO DO BEDA PROJETADO
BACIAS HIDROGRÁFICAS EFETIVO DO BEDA
(IBGE - 2001) 2005 2010 2020 2035
Salitre 160.987 167.524 176.069 194.490 225.797
Tourão-Poções 107.059 111.406 117.089 129.339 150.159
Curaçá-Macureré 280.992 292.401 307.316 339.468 394.112
Itapicuru 1.069.550 1.112.978 1.169.751 1.292.132 1.500.126
Jacuípe 571.090 594.279 624.593 689.939 800.998
Paraguaçu 896.611 933.017 980.610 1.083.203 1.257.565
Vaza Barris 427.569 444.930 467.626 516.550 599.699
Real 203.055 211.300 222.078 245.313 284.800
Total 3.716.913 3.867.835 4.065.132 4.490.434 5.213.256

Na sequência, apresenta-se a Tabela 3.3, que sintetiza as demandas de água do rebanho animal, tendo em
conta as bacias hidrográficas e os anos de interesse do projeto.

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 82
Tabela 3.3 – Evolução das Demandas do Rebanho Animal (2005 / 2035)
DEMANDA HÍDRICA (L/S)
BACIAS HIDROGRÁFICAS
2001 2005 2010 2020 2035
Salitre 93,16 96,95 101,89 112,55 130,67
Tourão-Poções 61,96 64,47 67,76 74,85 86,9
Curaçá-Macureré 162,61 169,21 177,85 196,45 228,07
Itapicuru 618,95 644,08 676,94 747,76 868,13
Jacuípe 330,49 343,91 361,45 399,27 463,54
Paraguaçu 518,87 539,94 567,48 626,85 727,76
Vaza Barris 247,44 257,48 270,62 298,93 347,05
Real 117,51 122,28 128,52 141,96 164,82
Total 2.150,99 2.238,32 2.352,51 2.598,62 3.016,94

De acordo com as tabelas anteriores, em final de plano (2035), o rebanho animal e as respectivas demandas
de água são, respectivamente, 5.213.25 unidades BEDA e 3.016,94 L/s.

3.2.2 Zoneamento Econômico Ecológico-Ba

No período de 2010 a 2013, foi elaborado pelo Consórcio Geohidro-Sondotécnica, o Zoneamento Ecológico-
Econômico (ZEE) do Estado da Bahia em sua versão preliminar, com o objetivo de estabelecer um novo
modelo de desenvolvimento para o Estado, integrando as dimensões da sustentabilidade: ecológica, social,
cultural, econômico-tecnológica, política, jurídico-institucional, promovendo a equidade social, a valorização
cultural, o desenvolvimento econômico e a conservação das riquezas naturais e dos bens comuns. Como
parte integrante desse estudo, foi feita uma análise dos arranjos produtivos, dentre eles, a bovinocultura.
Estudos preliminares para subsídio ao ZEE-BA demonstram que o Estado da Bahia tem um território que
apresenta variados fatores potenciais para o desenvolvimento socioeconômico, ao mesmo tempo em que
padece de inúmeras limitações.
Quanto à pecuária, praticamente toda da Bahia adota o sistema de bovinocultura extensiva, que é uma
atividade tradicional e praticada por grandes proprietários de terra.
Esta atividade pode ser observada com maior incidência nas macrorregiões do Litoral Sul, Litoral Norte,
Semiárido e Cerrado. Este procedimento é desaconselhado pelos técnicos em algumas regiões, a exemplo
do bioma da Mata Atlântica. Já no Litoral Sul, este sistema se mostra estagnado, com exceção de algumas
regiões dos municípios dos Territórios de Baixo Sul e Extremo Sul.
A Figura 3.1, a seguir, mostra que a bovinocultura na macrorregião do Semiárido representa 60% da
produção do Estado, bem maior que as demais regiões.

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Figura 3.1 – Bovinocultura nas Macrorregiões da Bahia / ZEE, 2013

O Semiárido apresenta um melhor desempenho do pastoreio em gramíneas do que o exibido pela MR


Cerrado, devido à erradicação da vegetação da caatinga de pastoreio tradicional e substituição por
forrageiras, cenário observado no território de Itapetinga.
Com as intervenções de cultivo de pastagem, a capacidade de suporte pode ser um pouco mais do que 1,0
UA/ha, bem maior do que a média observada com pastoreio tradicional na caatinga, que é de
0,15UA/hectare. No semiárido há uma predominância de pecuária de corte (cria, recria e engorda), porém
com um rendimento muito baixo (entre 2 e 3 arrobas/UA/ano), devido à baixa capacidade de suporte das
pastagens, o que levaria, na melhor das hipóteses, a uma receita líquida entre R$50,00 a R$100,00 por
ha/ano, inferior ao proporcionado por qualquer lavoura de ciclo longo ou curto.
A Figura 3.2, a seguir, apresenta as principais áreas produtoras da bovinocultura, assim como as vias mais
utilizadas para o escoamento da produção.

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Figura 3.2 – Principais áreas produtoras da bovinocultura
Fonte: ZEE,2013

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3.3 PROJEÇÃO DO REBANHO ANIMAL

Para permitir a elaboração da projeção do rebanho animal no horizonte do projeto (2050) foi estudado,
inicialmente, o rebanho animal de 2018, ano previsto para o início da oferta de água transportada pelo Canal do
Sertão Baiano. Para tanto, foram tomados como referência os rebanhos contabilizados pelo IBGE, através dos
Censos Agropecuários 1975, 1985, 1996 e 2006, transformados em BEDA - Bovinos Equivalentes para
Demanda de Água. Esse parâmetro foi utilizado no Plano de Aproveitamento Integrado dos Recursos
Hídricos do Nordeste - PLIRHINE (SUDENE, 1980), que quantifica o rebanho animal em unidades BEDA,
mediante ponderação do consumo de cada espécie em relação ao consumo bovino, estabelecido em 50
L/cabeça/dia. O cálculo do rebanho em unidades BEDA é feito por meio da seguinte equação:

+ + + í
= + + + + +
1,25 6,25 5 250

A Tabela 3.4, a seguir, apresenta os referidos dados do IBGE e os BEDA’s resultantes, considerando os 77
municípios inseridos na área de abrangência do projeto.
A Tabela 3.5 na sequência apresenta as taxas de crescimento resultantes para os períodos censitários
considerados (1975/1985 e 1996/2006).
Das referidas tabelas, pode-se comentar:
 No período 1985/1996 houve uma perda de rebanho de 34,33%, passando o rebanho de 2.665.104
para 1.750.330 BEDA’s, respectivamente, decorrente do longo período de estiagem entre 1993/1994;
 O rebanho animal de todos os municípios cresceu nos períodos de 1975/1985 e 1996/2006, com
taxas médias de 3,14%aa e 2,14%aa, respectivamente, quando o contingente do rebanho passou
de1.956.290 para 2.665.104 BEDA’s e de 1.750.330 para 2.163.050 BEDA’s;
 Considerando-se as melhores taxas de crescimento experimentadas pelos municípios nos períodos
observados, a taxa média resultante para todos os municípios foi de 3,97%;
 Os municípios de Juazeiro, Jacobina e Feira de Santana apresentaram os maiores rebanhos em
2006, com 122.095, 104.565 e 98.487 BEDA’s, respectivamente;
 Os municípios de Antônio Gonçalves e Caém apresentaram os menores rebanhos em 2006. Nessa
data, os rebanhos desses municípios foram, respectivamente, 5.456 e 7.583 BEDA’s; e
 Em termos de crescimento no período 1996/2006, o município de Capim Grosso, com taxa
24,30%aa, se destaca dos demais. Por outro lado, o município de Caém teve o menor crescimento no
referido período, com taxa negativa de -3,80%aa.

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Tabela 3.4 – Rebanho Animal nos Períodos 1975/1985 e 1996/2006 (IBGE)
REBANHO ANIMAL
ORDEM MUNICÍPIO ANO
BOVINOS EQUINOS ASININOS MUARES CAPRINOS OVINOS BEDA
1975 3967 427 140 123 - 6 4.520
1985 15637 799 199 190 180 185 16.646
1 Acajutiba
1995 7.320 520 68 180 0 553 8.023
2.006 12.129 545 63 257 0 823 12.953
1975 - - - - - - -
1985 - - - - - - -
2 Andorinha
1995 14.331 841 1.116 147 24.761 17.197 22.727
2.006 26.791 859 250 103 37.568 35.411 39.437
1975 9124 717 145 84 185 2149 10.254
1985 14342 2430 280 260 710 2540 17.238
3 Anguera
1995 8.412 831 232 66 180 2.016 9.667
2.006 9.563 813 193 70 734 2.932 11.010
1975 8836 336 550 97 46 212 9.664
1985 15941 604 542 189 843 224 17.180
4 Antônio Gonçalves
1995 4.526 158 229 18 87 31 4.869
2.006 8.578 350 446 93 80 286 9.348
1975 15988 2780 379 332 397 3698 19.436
1985 31528 4975 535 429 501 5496 37.239
5 Aporá
1995 19.947 2.090 282 219 75 2.133 22.373
2.006 25.931 2.471 449 203 354 3.054 28.975
1975 17897 1100 3791 748 20299 38151 31.760
1985 23030 1220 1000 240 28800 46500 37.046
6 Araci
1995 28.754 1.397 5.074 891 15.633 34.038 42.591
2.006 38.474 1.557 2.997 893 24.050 46.921 54.187
1975 - - - - - - -
1985 - - - - - - -
7 Banzaê
1995 12.845 927 725 168 412 1.676 14.635
2.006 12.895 682 304 80 1.231 4.289 14.631
1975 - - - - - - -
1985 - - - - - - -
8 Barrocas
1995 - - - - - - -
2.006 7.523 252 403 120 1.328 9.622 9.895
1975 15324 1250 400 130 650 4380 17.553
1985 14580 650 260 140 925 5600 16.464
9 Biritinga
1995 10.175 1.160 968 130 185 3.330 12.544
2.006 15.505 1.399 592 195 639 3.771 17.959
1975 23377 687 1100 369 428 1545 25.417
1985 13550 1800 1500 400 1600 3000 17.246
10 Caém
1995 12.063 756 656 179 924 979 13.640
2.006 16.760 780 466 139 1.260 2.216 18.424
1975 12439 799 1067 482 578 1999 14.730
1985 11550 1800 1120 500 1400 4000 15.150
11 Caldeirão Grande
1995 7.610 709 689 61 543 297 8.912
2.006 13.530 920 571 83 551 2.165 15.224
1975 26659 2050 2100 612 32072 21686 39.070
1985 40023 1914 1258 426 50408 32518 56.170
12 Campo Formoso
1995 44.301 2.830 6.171 515 67.641 22.333 66.310
2.006 41.547 2.143 2.219 295 62.263 44.554 62.363
(continua)

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Tabela 3.4 – Rebanho Animal nos Períodos 1975/1985 e 1996/2006 (IBGE) (continuação)
REBANHO ANIMAL
ITEM MUNICÍPIO ANO
BOVINOS EQUINOS ASININOS MUARES CAPRINOS OVINOS BEDA
1975 22975 1487 916 220 183 5429 25.942
1985 44320 1370 615 430 1275 9050 47.700
13 Candeal
1996 13.750 1.182 728 99 180 4.586 16.091
2.006 19.509 1.013 335 101 663 5.018 21.471
1975 11609 950 3676 796 26412 18287 18.873
1985 22100 1200 6100 2580 46250 38670 36.191
14 Cansanção
1996 17.948 1.314 2.329 429 14.689 16.615 23.864
2.006 27.237 1.571 1.220 440 20.815 24.039 33.668
1975 - - - - - - -
1985 - - - - - - -
15 Capela do Alto Alegre
1996 23.376 1.164 550 155 1.271 10.560 26.561
2.006 28.656 909 282 174 2.526 14.854 32.125
1975 - - - - - - -
1985 - - - - - - -
16 Capim Grosso
1996 9.989 576 492 136 2.884 3.219 11.467
2.006 11.033 602 390 110 4.600 5.985 12.872
1975 5624 617 378 402 355 5793 7.668
1985 9540 690 500 220 1000 6200 11.660
17 Cipó
1996 4.292 342 209 81 151 1.281 5.003
2.006 4.234 391 100 88 122 1.187 4.887
1975 31997 934 3500 450 4348 31673 40.972
1985 49830 1500 4500 800 9500 30000 60.070
18 Conceição do Coité
1996 28.668 1.079 2.373 649 7.107 21.377 35.369
2.006 26.630 924 1.494 513 6.719 30.824 33.907
1975 15514 919 355 993 67 2060 17.657
1985 23610 2348 557 1487 196 4134 27.785
19 Conde
1996 17.632 1.666 242 439 98 1.532 19.755
2.006 18.814 916 246 330 71 907 20.153
1975 18756 2619 1056 316 965 16272 24.552
1985 21025 813 201 190 1979 17750 24.828
20 Crisópolis
1996 19.691 2.218 1.337 428 554 6.574 23.929
2.006 24.827 2.041 612 566 320 6.166 28.389
1975 20147 1404 351 609 123 1638 22.300
1985 27367 3213 618 654 270 3084 31.448
21 Esplanada
1996 22.351 1.898 362 331 41 1.676 24.692
2.006 21.008 1.310 163 313 165 1.382 22.658
1975 47630 2659 6349 1375 37034 38637 62.118
1985 69600 4570 6620 4260 76730 69780 93.125
22 Euclides da Cunha
1996 36.975 2.612 3.708 636 12.895 24.721 46.495
2.006 45.682 2.527 1.500 410 14.146 42.680 56.060
1975 70395 5656 3996 1180 993 9577 80.593
1985 90100 7000 4200 1370 1350 17400 102.940
23 Feira de Santana
1996 47.466 3.485 1.122 320 1.080 6.480 52.444
2.006 34.036 3.656 789 316 3.117 11.700 39.717
1975 - - - - - - -
1985 - - - - - - -
24 Filadélfia
1996 17.271 1.148 967 194 2.121 1.239 19.316
2.006 24.299 1.055 449 141 1.070 2.661 26.041
(continua)

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Tabela 3.4 – Rebanho Animal nos Períodos 1975/1985 e 1996/2006 (IBGE) (continuação)
REBANHO ANIMAL
ORDEM MUNICÍPIO ANO
BOVINOS EQUINOS ASININOS MUARES CAPRINOS OVINOS BEDA
1975 - - - - - - -
1985 - - - - - - -
25 Gavião
1995 14.164 673 534 189 3.827 14.597 18.229
2.006 13.752 6.390 269 95 2.589 12.204 21.522
1975 - - - - - - -
1985 - - - - - - -
26 Heliópolis
1995 15.686 1.501 532 333 118 4.211 18.271
2.006 17.002 1.122 472 209 172 7.445 19.663
1975 7641 352 396 104 11 3094 8.819
1985 14705 880 440 330 506 5687 17.016
27 Ichu
1995 7.583 425 373 107 194 2.997 8.818
2.006 5.341 198 184 46 188 2.182 6.063
1975 24099 2940 1168 590 2143 22025 31.724
1985 41380 1200 300 260 3200 25000 47.300
28 Itapicuru
1995 22.530 3.576 849 342 581 6.040 27.403
2.006 27.278 2.843 576 432 763 8.779 31.886
1975 27193 1468 2637 706 49233 38061 45.009
1985 41902 1957 973 233 68603 50503 63.489
29 Itiúba
1995 43.721 2.911 3.951 639 16.677 30.356 57.247
2.006 49.449 1.400 1.049 334 12.315 31.399 58.670
1975 70980 4756 8014 1569 18910 23328 89.209
1985 119000 5850 7850 1700 35000 27200 141.272
30 Jacobina
1995 41.425 3.099 2.674 511 4.482 1.976 47.485
2.006 41.105 2.398 1.459 394 5.455 5.206 46.212
1975 22542 1251 1574 391 36165 13498 33.061
1985 23113 1146 1514 540 58079 21066 38.336
31 Jaguarari
1995 18.548 759 1.270 103 38.259 21.231 29.772
2.006 16.050 481 481 77 45.610 23.795 27.986
1975 59575 4960 14529 2270 243396 111978 133.842
1985 95721 5365 8843 1522 473105 168000 210.882
32 Juazeiro
1995 32.545 3.532 4.684 1.023 161.297 102.092 82.078
2.006 22.496 3.692 3.150 685 161.044 133.348 75.620
1975 13776 921 359 110 103 3464 15.459
1985 15285 430 280 140 760 3710 16.680
33 Lamarão
1995 8.780 1.440 907 148 212 5.124 11.630
2.006 10.404 1.014 419 133 149 3.511 12.242
1975 64820 4415 2816 1363 872 8741 73.233
1985 66325 3560 1970 594 974 8084 72.673
34 Mairi
1995 26.376 2.482 1.507 212 552 2.096 30.160
2.006 37.529 2.303 1.143 223 247 3.277 41.028
1975 39056 2417 3201 667 5685 5383 45.855
1985 49000 3000 4200 715 11000 8900 58.516
35 Miguel Calmon
1995 38.184 3.088 2.874 511 729 4.170 44.146
2.006 39.348 2.356 1.480 332 1.990 5.829 43.933
1975 12320 940 1160 227 4146 4285 15.531
1985 21650 1300 1560 280 9800 6550 26.778
36 Mirangaba
1995 19.936 2.043 2.109 169 3.923 3.149 24.524
2.006 17.432 1.241 701 197 5.435 3.357 20.550
1975 36032 2693 9695 2083 85171 67130 71.977
1985 50300 2390 6630 6860 96850 79820 91.271
37 Monte Santo
1995 46.277 3.942 9.113 1.521 98.894 83.331 87.094
2.006 39.985 2.151 2.342 680 76.771 99.465 72.321
(continua)

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Tabela 3.4 – Rebanho Animal nos Períodos 1975/1985 e 1996/2006 (IBGE) (continuação)
REBANHO ANIMAL
ORDEM MUNICÍPIO ANO
BOVINOS EQUINOS ASININOS MUARES CAPRINOS OVINOS BEDA
1975 38024 3255 3974 680 7279 6126 46.496
1985 15572 1650 650 635 7000 6720 20.115
38 Morro do Chapéu
1995 31.112 2.457 889 355 9.225 4.463 36.263
2.006 30.966 2.331 559 440 4.194 9.419 35.808
1975 49238 2764 1213 468 85 1025 52.972
1985 58874 2851 1273 408 726 1090 62.790
39 Mundo Novo
1995 30.221 2.743 1.102 342 63 1.109 33.758
2.006 59.123 3.229 1.119 417 743 1.692 63.325
1975 - - - - - - -
1985 - - - - - - -
40 Nordestina
1995 7.694 566 1.708 234 8.692 7.266 12.254
2.006 9.977 550 751 244 9.695 12.599 14.780
1975 - - - - - - -
1985 - - - - - - -
41 Nova Fátima
1995 11.441 534 469 130 1.394 8.158 13.876
2.006 14.028 377 269 110 2.261 12.173 16.942
1975 23876 2525 2568 508 770 21889 31.982
1985 45300 800 450 300 1200 26000 50.892
42 Nova Soure
1995 21.116 2.130 1.785 235 531 6.326 25.533
2.006 21.794 2.141 1.050 288 602 7.735 25.911
1975 14986 1913 1420 335 921 17168 20.815
1985 28950 500 300 200 1600 4000 30.646
43 Olindina
1995 16.623 2.192 1.405 223 488 7.528 20.962
2.006 15.021 1.564 633 210 536 6.558 18.082
1975 - - - - - - -
1985 - - - - - - -
44 Ourolândia
1995 10.950 1.519 693 385 13.507 5.602 16.085
2.006 8.787 779 150 142 5.887 5.968 11.541
1975 0 0 0 0 0 0 0
1985 0 0 0 0 0 0 0
45 Pé de Serra
1995 20.602 1.482 650 400 997 12.073 24.719
2.006 27.460 1.051 321 332 2.036 16.053 31.717
1975 24403 1036 1360 379 98 270 26.682
1985 18000 1800 980 400 800 1200 20.864
46 Pindobaçu
1995 16.661 667 726 93 625 240 17.988
2.006 9.258 611 555 86 159 381 10.346
1975 - - - - - - -
1985 - - - - - - -
47 Pintadas
1995 21.356 1.673 761 189 983 7.345 24.787
2.006 23.832 1.176 486 151 2.399 11.047 27.434
1975 36413 1984 1604 335 106 1523 39.812
1985 38437 2100 1650 246 1110 1605 42.068
48 Piritiba
1995 19.823 1.667 1.026 217 612 1.502 22.489
2.006 27.290 1.874 935 165 564 1.620 30.019
1975 - - - - - - -
1985 - - - - - - -
49 Ponto Novo
1995 9.878 762 571 92 1.535 839 11.398
2.006 13.605 1.015 424 113 1.278 4.142 15.714
1975 19037 2290 5071 1776 31847 24276 35.326
1985 52850 2000 3000 400 48000 38600 71.026
50 Queimadas
1995 37.287 1.939 2.410 525 11.273 23.046 46.677
2.006 68.040 2.059 1.472 509 17.605 40.093 80.504
(continua)

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Tabela 3.4 – Rebanho Animal nos Períodos 1975/1985 e 1996/2006 (IBGE) (continuação)
REBANHO ANIMAL
ORDEM MUNICÍPIO ANO
BOVINOS EQUINOS ASININOS MUARES CAPRINOS OVINOS BEDA
1975 17604 970 2377 581 22265 35958 30.062
1985 29030 1200 3650 1260 43120 51450 49.049
51 Quijingue
1995 24.869 1.895 3.624 659 19.837 38.264 39.108
2.006 31.881 1.961 1.643 739 20.912 49.946 46.693
1975 - - - - - - -
1985 - - - - - - -
52 Quixabeira
1995 8.733 565 340 225 3.066 3.676 10.716
2.006 10.852 523 337 96 1.554 6.572 12.917
1975 9151 299 400 122 1929 14846 12.492
1985 15705 700 780 250 5200 18000 20.801
53 Retirolândia
1995 6.561 184 567 162 2.580 9.208 9.177
2.006 4.640 137 305 126 2.809 13.530 7.709
1975 133326 5406 6671 1746 4016 52250 153.387
1985 201760 6550 5300 2250 8800 73400 226.192
54 Riachão do Jacuípe
1995 39.060 2.264 1.363 516 2.639 23.357 46.534
2.006 50.302 1.948 720 438 4.426 27.168 57.842
1975 26180 2435 1677 1122 2810 20151 34.041
1985 62500 2200 1200 900 4000 29000 71.220
55 Ribeira do Amparo
1995 15.443 1.614 407 245 384 4.207 17.990
2.006 14.676 1.371 154 174 342 4.911 16.876
1975 43193 2124 2779 1029 1832 20530 51.517
1985 28500 1810 1815 736 - 8300 33.317
56 Ribeira do Pombal
1995 33.173 2.621 1.908 892 578 6.117 38.581
2.006 31.893 2.036 1.066 683 932 12.164 37.016
1975 19170 1490 393 377 18 2474 21.377
1985 26143 2313 567 679 193 3611 29.599
57 Rio Real
1995 22.833 2.127 328 446 172 2.538 25.587
2.006 21.476 1.470 190 320 129 1.728 23.357
1975 20967 2334 820 248 360 6538 24.792
1985 37200 2600 1170 310 600 8200 41.872
58 Santa Bárbara
1995 12.063 1.430 498 115 298 2.486 14.143
2.006 16.017 1.293 283 111 1.100 3.178 18.051
1975 22386 853 2653 601 13294 21031 31.164
1985 48450 960 3850 280 29300 43500 64.170
59 Santaluz
1995 30.200 1.224 1.655 404 16.852 27.285 39.888
2.006 37.933 1.121 873 458 20.850 48.768 51.033
1975 - - - - - - -
1985 - - - - - - -
60 São Domingos
1995 9.577 366 611 121 2.580 8.273 12.192
2.006 8.882 232 222 78 2.923 13.408 11.921
1975 13384 1577 1249 773 166 593 16.385
1985 18800 1190 1020 920 140 880 21.467
61 São Gonçalo dos Campos
1995 12.945 1.388 186 215 73 735 14.505
2.006 12.554 1.428 211 326 270 2.343 14.544
1975 - - - - - - -
1985 - - - - - - -
62 São José do Jacuípe
1995 10.520 445 378 116 1.066 6.788 12.528
2.006 12.715 472 188 86 1.322 8.505 14.884
1975 17316 1199 1300 404 18 623 19.741
1985 11000 2650 1900 480 500 2000 15.424
63 Saúde
1995 12.189 706 604 242 849 796 13.694
1975 17316 1199 1300 404 18 623 19.741
(continua)

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Tabela 3.4 – Rebanho Animal nos Períodos 1975/1985 e 1996/2006 (IBGE) (continuação)
REBANHO ANIMAL
ORDEM MUNICÍPIO ANO
BOVINOS EQUINOS ASININOS MUARES CAPRINOS OVINOS BEDA
1975 32339 1000 1236 350 32928 18082 42.569
1985 40945 577 519 225 56448 24640 54.976
64 Senhor do Bonfim
1995 13.552 609 600 154 1.378 1.263 15.065
2.006 17.997 373 130 56 3.143 15.648 21.451
1975 43678 2100 1200 392 705 8622 48.124
1985 28401 1930 185 260 910 11200 32.239
65 Serra Preta
1995 23.554 2.164 1.013 251 460 10.810 28.100
2.006 25.276 1.422 536 172 824 10.990 28.870
1975 32334 2708 4270 483 1518 22938 42.216
1985 31800 950 450 350 1850 26200 37.688
66 Serrinha
1995 20.484 1.943 1.903 595 2.537 12.063 26.373
2.006 20.721 1.240 369 428 2.016 7.307 23.842
1975 22830 1583 1700 400 1333 6854 27.086
1985 35840 1930 2030 495 2600 7100 40.956
67 Serrolândia
1995 9.805 517 362 75 749 1.546 10.935
2.006 13.724 842 363 158 557 3.000 15.384
1975 - - - - - - -
1985 - - - - - - -
68 Sobradinho
1995 2.512 307 351 54 9.274 4.437 5.275
2.006 2.783 627 496 56 15.507 12.210 8.161
1975 17067 1025 348 143 85 1706 18.566
1985 28017 1650 660 275 275 2898 30.593
69 Tanquinho
1995 7.222 599 211 94 112 2.844 8.418
2.006 10.150 969 202 120 1.657 3.573 12.020
1975 14804 1392 909 285 27 294 16.924
1985 16083 991 195 183 77 307 17.240
70 Tapiramutá
1995 13.880 967 615 191 42 106 15.322
2.006 17.194 862 379 158 28 282 18.363
1975 11674 1061 1950 203 3516 17042 17.534
1985 12970 420 280 90 3850 15100 16.634
71 Teofilândia
1995 12.711 1.091 2.573 111 2.887 16.794 18.880
2.006 11.127 908 1.048 213 1.936 10.240 14.810
1975 32427 2350 4440 1042 23822 50888 50.646
1985 52200 1830 3250 850 46700 72120 75.955
72 Tucano
1995 40.108 2.498 5.156 586 13.900 49.309 56.813
2.006 40.204 2.486 2.554 805 17.522 59.958 57.277
1975 - - - - - - -
1985 - - - - - - -
73 Umburanas
1995 2.494 349 510 48 5.720 874 4.275
2.006 5.058 807 399 76 5.377 2.358 7.321
1975 27676 700 2060 720 2808 17964 33.784
1985 35135 800 2800 380 7200 5300 40.319
74 Valente
1995 9.886 338 575 225 6.634 11.387 13.680
2.006 9.809 326 303 195 7.339 20.248 14.882
1975 - - - - - - -
1985 - - - - - - -
75 Várzea da Roça
1995 13.727 913 769 95 1.267 4.443 16.062
2.006 20.934 1.103 547 83 1.641 6.414 23.609
1975 15851 936 1073 236 119 585 17.760
1985 23080 790 440 197 260 1150 24.447
76 Várzea do Poço
1995 8.754 488 997 100 164 340 10.103
2.006 11.154 649 330 89 290 825 12.187
1975 - - - - - - -
77 Várzea Nova 1985 - - - - - - -
1995 7.604 849 439 183 3.932 3.816 10.020

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Tabela 3.5 – Taxas de Crescimento do Rebanho Animal nos Períodos 1975/1985 e 1996/2006 (IBGE)
CENSO IBGE CENSO IBGE MAIOR CRESC.
ITEM MUNICÍPIOS
1.975 1.985 1975/1985 1.996 2.006 1996/2006 TAXA (%) PERÍODO
1 Andorinha 12.536 26.436 7,75% 7,75% 1996/2006
2 Antônio Gonçalves 9.664 17.180 5,92% 15.703 5.456 -10,03% 5,92% 1975/1985
3 Caém 25.417 17.246 -3,80% 19.890 7.583 -9,19% -3,80% 1975/1985
4 Caldeirão Grande 14.730 15.150 0,28% 13.976 14.281 0,22% 0,28% 1975/1985
5 Campo Formoso 39.070 56.170 3,70% 32.577 41.550 2,46% 3,70% 1975/1985
6 Candeal 25.971 47.904 6,31% 13.622 18.487 3,10% 6,31% 1975/1985
7 Capela do Alto Alegre 31.579 30.399 -0,38% -0,38% 1996/2006
8 Capim Grosso 3.850 33.892 24,30% 24,30% 1996/2006
9 Filadélfia 8.455 12.104 3,65% 3,65% 1996/2006
10 Gavião 14.084 17.935 2,45% 2,45% 1996/2006
11 Ichu 8.819 17.016 6,79% 5.949 8.630 3,79% 6,79% 1975/1985
12 Itiúba 45.009 63.489 3,50% 30.000 33.446 1,09% 3,50% 1975/1985
13 Jacobina 89.209 141.272 4,70% 71.726 104.265 3,81% 4,70% 1975/1985
14 Jaguarari 33.061 38.336 1,49% 21.522 26.461 2,09% 2,09% 1996/2006
15 Juazeiro 133.842 210.882 4,65% 110.666 122.095 0,99% 4,65% 1975/1985
16 Mairi 73.233 72.673 -0,08% 37.312 35.914 -0,38% -0,08% 1975/1985
17 Miguel Calmon 45.855 58.516 2,47% 34.885 53.679 4,40% 4,40% 1996/2006
18 Mirangaba 15.531 26.778 5,60% 16.729 21.285 2,44% 5,60% 1975/1985
19 Morro do Chapéu 46.496 20.115 -8,04% 27.102 27.563 0,17% 0,17% 1996/2006
20 Mundo Novo 52.972 62.790 1,71% 30.873 57.571 6,43% 6,43% 1996/2006
21 Nova Fátima 8.186 14.279 5,72% 5,72% 1996/2006
22 Ourolândia 15.768 26.636 5,38% 5,38% 1996/2006
23 Pé de Serra 32.977 38.004 1,43% 1,43% 1996/2006
24 Pindobaçu 26.682 20.864 -2,43% 18.489 14.683 -2,28% -2,28% 1996/2006
25 Pintadas 26.110 26.739 0,24% 0,24% 1996/2006
26 Piritiba 39.812 42.068 0,55% 7.120 27.210 14,35% 14,35% 1996/2006
27 Ponto Novo 9.661 14.505 4,15% 4,15% 1996/2006
28 Queimadas 35.326 71.026 7,23% 23.992 41.630 5,67% 7,23% 1975/1985
29 Quixabeira 12.059 10.820 -1,08% 0,00% 1975/1985
30 Riachão do Jacuípe 153.387 226.192 3,96% 35.891 63.587 5,89% 5,89% 1996/2006
31 Santaluz 31.164 64.170 7,49% 29.102 48.255 5,19% 7,49% 1975/1985
32 São Domingos 10.326 13.131 2,43% 2,43% 1996/2006
33 São José do Jacuípe 3.477 15.528 16,14% 16,14% 1996/2006
34 Saúde 19.741 15.424 -2,44% 15.920 15.413 -0,32% -0,32% 1996/2006
35 Senhor do Bonfim 42.569 54.976 2,59% 22.707 29.587 2,68% 2,68% 1996/2006
36 Serrolândia 27.086 40.956 4,22% 9.885 23.061 8,84% 8,84% 1996/2006
37 Sobradinho 4.374 7.621 5,71% 5,71% 1996/2006
38 Tapiramutá 16.924 17.240 0,18% 6.004 21.198 13,45% 13,45% 1996/2006
39 Umburanas 9.107 11.756 2,59% 2,59% 1996/2006
40 Valente 33.784 40.319 1,78% 20.642 16.194 -2,40% 1,78% 1975/1985
(continua)

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Tabela 3.5 – Taxas de Crescimento do Rebanho Animal nos Períodos 1975/1985 e 1996/2006 (IBGE)(continuação)
CENSO IBGE CENSO IBGE MAIOR CRESC.
ITEM MUNICÍPIOS TAXA
1.975 1.985 1975/1985 1.996 2.006 1996/2006 PERÍODO
(%)
41 Várzea da Roça 16.295 14.171 -1,39% 0,00% 1975/1985
42 Várzea do Poço 17.760 24.447 3,25% 8.793 15.626 5,92% 5,92% 1996/2006
43 Várzea Nova 5.922 14.401 9,29% 9,29% 1996/2006
44 Acajutiba 16.646 37.201 22.843 -4,76% 0,00% 1975/1985
45 Anguera 10.254 17.238 5,33% 17.593 10.697 -4,85% 5,33% 1975/1985
46 Aporá 19.436 37.239 6,72% 80.053 26.237 -10,56% 6,72% 1975/1985
47 Araci 31.760 37.046 1,55% 34.288 30.071 -1,30% 1,55% 1975/1985
48 Banzaê 12.087
49 Barrocas 8.254
50 Biritinga 17.553 16.464 -0,64% 11.182 14.629 2,72% 2,72% 1996/2006
51 Cansanção 23.098 43.591 6,56% 32.942 62.647 6,64% 6,64% 1996/2006
52 Cipó 7.725 11.820 4,34% 3.841 8.114 7,77% 7,77% 1996/2006
53 Conceição do Coité 41.668 61.590 3,99% 41.858 51.803 2,15% 3,99% 1975/1985
54 Conde 17.668 27.816 4,64% 26.682
55 Crisópolis 24.707 25.145 0,18% 9.583 18.629 6,87% 6,87% 1996/2006
56 Esplanada 22.320 31.492 3,50% 51.372 33.190 -4,27% 3,50% 1975/1985
57 Euclides da Cunha 68.044 105.402 4,47% 32.048 52.221 5,00% 5,00% 1996/2006
58 Feira de Santana 80.752 103.156 2,48% 47.908 98.487 7,47% 7,47% 1996/2006
59 Heliópolis 17.384 19.104 0,95% 0,95% 1996/2006
60 Itapicuru 31.724 47.300 4,08% 20.522 30.044 3,89% 4,08% 1975/1985
61 Lamarão 15.459 16.680 0,76% 9.164 10.557 1,43% 1,43% 1996/2006
62 Monte Santo 71.977 91.271 2,40% 75.668 86.152 1,31% 2,40% 1975/1985
63 Nordestina 11.502 16.696 3,80% 3,80% 1996/2006
64 Nova Soure 31.982 50.892 4,75% 17.566 27.129 4,44% 4,75% 1975/1985
65 Olindina 20.815 30.646 3,94% 16.795 24.260 3,75% 3,94% 1975/1985
66 Quijingue 30.062 49.049 5,02% 34.587 33.879 -0,21% 5,02% 1975/1985
67 Retirolândia 12.492 20.801 5,23% 15.772 15.274 -0,32% 5,23% 1975/1985
68 Ribeira do Amparo 34.041 71.220 7,66% 7.502 13.756 6,25% 7,66% 1975/1985
69 Ribeira do Pombal 51.517 49.569
70 Rio Real 21.377 29.599 3,31% 60.700 36.119 -5,06% 3,31% 1975/1985
71 Santa Bárbara 24.792 41.872 5,38% 10.748 28.348 10,18% 10,18% 1996/2006
São Gonçalo dos
72 16.385 21.467 2,74% 22.025 27.972 2,42% 2,74% 1975/1985
Campos
73 Serra Preta 48.124 32.239 -3,93% 39.182 27.565 -3,46% -3,46% 1996/2006
74 Serrinha 42.216 37.688 -1,13% 23.402 22.830 -0,25% -0,25% 1996/2006
75 Tanquinho 18.566 30.593 5,12% 9.098 13.378 3,93% 5,12% 1975/1985
76 Teofilândia 17.534 16.634 -0,53% 14.055 14.563 0,36% 0,36% 1996/2006
77 Tucano 50.646 75.955 4,14% 38.948 36.106 -0,75% 4,14% 1975/1985
TOTAL 1.956.290 2.665.104 3,14% 1.750.330 2.163.050 2,14% 3,97%
Fonte: IBGE, (1975, 1985,1996,2006)

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Para permitir visualizar a flutuação do rebanho animal nos períodos censitários 1975/1985/1996/2006, foi
preparada a Figura 3.3Figura 3.3, a seguir, que discrimina o rebanho por animal, considerando-se os 77
municípios estudados e os dados levantados pelo IBGE.

Figura 3.3 – Variação do Rebanho Animal no Período 1975/1985 e 1996/2006


Fonte: IBGE. 1975, 1985, 1996; 2006

Para a projeção do rebanho, considerou-se a seguinte metodologia:


 Recomposição do rebanho de 2006 da perda ocorrida em 1993/1994, aplicando a melhor taxa
experimentada pela região, entre os períodos 1975/1985 e 1996/2006, 3,14%a.a, que reflete um
período sem reflexos de seca, até o ano de 2011, quando ocorreu nova seca em 2011/2013;
 Calculou-se a perda experimentada em 2011/2012, a partir de dados publicados pelo IBGE por meio
da Pesquisa Pecuária Municipal, que foi da ordem 15 %, conforme Tabela 3.6 na sequência;
 Estendeu-se a perda experimentada anteriormente, para o período 2012/2013, já que para esse
período não há dados publicados pelo IBGE;
 A partir do dado obtido em 2013, projetou-se o rebanho até 2018, com a taxa de crescimento de
3,14% a.a, melhor taxa observada nos períodos 1975/1985 e 1996/2006;
 Para adoção da taxa de crescimento a ser aplicada no período 2018/2050, foi adotada a seguinte
metodologia:
o Verificou-se as taxas de crescimento experimentadas por outras regiões de destaque no
Estado, considerando o desenvolvimento agropecuário e econômico, tais como: Oeste
Baiano e Extremo Sul. Nas Tabela 3.7 e Tabela 3.8 apresentadas na sequência, observa-se
as taxas encontradas de 3,63%a.a e 4,0% a.a, no período de 1996 a 2006, para o Oeste
Baiano e Extremo Sul, respectivamente, resultando em uma taxa média da ordem de
3,8%a.a. Estas regiões não apresentam limitações de recursos hídricos e de suporte
alimentar, além de contar com incentivos dos Governos, por meio de programas de fomento
a agropecuária;

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 95
o Admitiu-se que, após a implantação do CSB, a região objeto do estudo, teria o mesmo
desenvolvimento agropecuário experimentado pelas referidas regiões, o que resultaria em
uma taxa de crescimento equivalente a essas;
o Posteriormente, foi feita uma análise da maior taxa média experimentada anteriormente pela
região em estudo (77 municípios), considerando a média das melhores taxas observadas nos
períodos censitários disponíveis, 1975/1985 e 1996/2006, que foi de 3,97%a.a, conforme
apresentado na Tabela 3.5, validando a adoção de uma taxa média equivalente a
experimentada pelas regiões supracitadas.
 Considerando o exposto e o fato que a taxa de crescimento médio no período 2018/2050 não
ocorrerá de forma uniforme, sendo variável para atender 4 momentos distintos de crescimento,
adotou-se as seguintes taxas por período:
a) Período 2018/2050: Taxa média de 3,80% a.a;
b) Período 2018/2025: nesta fase deverá ocorrer a implantação de infraestrutura para suporte
alimentar, dessedentação e aquisição de rebanhos. Por conta disso, resolveu-se admitir uma
taxa inferior à média do período 2018/2050. Com isso, resolveu-se multiplicar o fator 0,6 à
taxa média do período 2018/2050
c) Período 2026/2030: neste período deverá ocorrer a maior taxa de crescimento, uma vez que
será reservado para aquisição de rebanhos, crescimento vegetativo dos rebanhos, etc. Para
esse período foi adotado o fator 1,5 sobre a taxa média do período 2018/2050;
d) Período 2031/2040: neste período a área de pastagem e forrageiras aproxima-se do seu
limite máximo. Por isso, resolveu-se adotar o fator 1,3 sobre a taxa média do período
2018/2050; e
e) Período 2041/2050: este período corresponderá à estabilização de mercado. Por conta disso,
resolveu-se adotar o fator 0,7 sobre a taxa média do período 2018/2050;
Visando facilitar o entendimento sobre os critérios adotados, apresenta-se, na sequência, o demonstrativo da
evolução do rebanho animal do município de Andorinha.
 Rebanho animal em 2006: 39.437 BEDA’s
 Rebanho adotado para 2011 (crescimento com taxa de 3,14%a.a) 46.031 BEDA’s
 Rebanho adotado para 2012 (perda de 15% do rebanho) 39.126 BEDA’s
 Rebanho adotado para 2013 (perda de 15% do rebanho) 33.257 BEDA’s
 Rebanho animal em 2018 (crescimento com taxa de 3,14%a.a) 38.817 BEDA’s
 Rebanho animal em 2050 (crescimento com taxa de 3,8%a.a) 129.768 BEDA’s
 Taxa de crescimento no período 2018/2050 3,8%aa
 Taxa do período 2018/2025 2,3%aa
 Taxa do período 2026/2030 5,7%aa
 Taxa do período 2031/2040 4,9%aa
 Taxa do período 2041/2050 2,7%aa

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 96
Tendo em conta os critérios apresentados, foi elaborada a Tabela 3.9, indicando a evolução do rebanho
animal de cada município inserido na área de projeto, apresentado em seguida e a Figura 3.4, que ilustra a
projeção adotada.

PROJEÇÃO DO REBANHO
8.000.000

7.000.000 6.886.890

6.000.000

5.260.042
5.000.000
BEDA

4.000.000

3.218.496
3.000.000
2.442.882
2.060.064 2.422.137
2.076.450
2.000.000
2.092.966
1.764.982

1.000.000
T i=3,14% T i=3,14% T i=2,3% T i=5,7% T i=4,9% T i=2,7%

Taxa média = 3,8%


0

ANO

Figura 3.4 – Projeção do Rebanho para os 77 municípios da área de estudo

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Tabela 3.6 – Perda do Rebanho Bovino 2011/2012 (PPMIBGE)

REBANHO BOVINO PERDA REBANHO 2011/2012


ITEM MUNICÍPIO
2011 2012 CABEÇAS %
1 Acajutiba 13.100 13.167 67 0,5%
2 Andorinha 13.788 11.253 -2.535 -18,4%
3 Anguera 11.600 10.400 -1.200 -10,3%
4 Antônio Gonçalves 6.335 5.460 -875 -13,8%
5 Aporá 20.950 21.148 198 0,9%
6 Araci 19.063 15.200 -3.863 -20,3%
7 Banzaê 13.350 10.600 -2.750 -20,6%
8 Barrocas 5.392 4.250 -1.142 -21,2%
9 Biritinga 11.332 9.000 -2.332 -20,6%
10 Caém 6.548 6.485 -63 -1,0%
11 Caldeirão Grande 12.410 11.074 -1.336 -10,8%
12 Campo Formoso 30.758 26.412 -4.346 -14,1%
13 Candeal 21.497 19.264 -2.233 -10,4%
14 Cansanção 13.100 11.500 -1.600 -12,2%
15 Capela do Alto Alegre 32.522 28.350 -4.172 -12,8%
16 Capim Grosso 21.365 18.035 -3.330 -15,6%
17 Cipó 7.500 5.350 -2.150 -28,7%
18 Conceição do Coité 28.800 27.845 -955 -3,3%
19 Conde 23.580 23.624 44 0,2%
20 Crisópolis 14.180 15.711 1.531 10,8%
21 Esplanada 22.150 22.750 600 2,7%
22 Euclides da Cunha 39.500 37.500 -2.000 -5,1%
23 Feira de Santana 64.304 52.000 -12.304 -19,1%
24 Filadélfia 17.112 14.225 -2.887 -16,9%
25 Gavião 13.929 11.975 -1.954 -14,0%
26 Heliópolis 16.580 12.300 -4.280 -25,8%
27 Ichu 6.412 5.575 -837 -13,1%
28 Itapicuru 25.800 18.060 -7.740 -30,0%
29 Itiúba 32.179 17.435 -14.744 -45,8%
30 Jacobina 78.500 52.555 -25.945 -33,1%
31 Jaguarari 20.712 17.114 -3.598 -17,4%
32 Juazeiro 17.500 15.482 -2.018 -11,5%
33 Lamarão 6.638 5.000 -1.638 -24,7%
34 Mairi 37.800 35.000 -2.800 -7,4%
35 Miguel Calmon 46.196 37.850 -8.346 -18,1%
36 Mirangaba 14.890 14.193 -697 -4,7%
37 Monte Santo 23.500 21.000 -2.500 -10,6%
38 Morro do Chapéu 32.420 35.869 3.449 10,6%
39 Mundo Novo 61.350 47.800 -13.550 -22,1%
40 Nordestina 6.500 5.900 -600 -9,2%
(continua)

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Tabela 3.6 - Perda do Rebanho Bovino 2011/2012 (PPM/IBGE) (Continuação)

REBANHO BOVINO PERDA REBANHO 2011/2012


ITEM MUNICÍPIO
2011 2012 CABEÇAS %
41 Nova Fátima 16.999 14.645 -2.354 -13,8%
42 Nova Soure 19.700 13.790 -5.910 -30,0%
43 Olindina 19.800 13.860 -5.940 -30,0%
44 Ourolândia 15.841 13.880 -1.961 -12,4%
45 Pé de Serra 35.905 31.902 -4.003 -11,1%
46 Pindobaçu 17.044 11.356 -5.688 -33,4%
47 Pintadas 34.000 29.565 -4.435 -13,0%
48 Piritiba 31.720 22.096 -9.624 -30,3%
49 Ponto Novo 15.018 13.422 -1.596 -10,6%
50 Queimadas 21.500 20.400 -1.100 -5,1%
51 Quijingue 19.800 16.200 -3.600 -18,2%
52 Quixabeira 11.875 9.700 -2.175 -18,3%
53 Retirolândia 5.200 5.098 -102 -2,0%
54 Riachão do Jacuípe 57.575 50.000 -7.575 -13,2%
55 Ribeira do Amparo 12.050 8.435 -3.615 -30,0%
56 Ribeira do Pombal 51.000 38.200 -12.800 -25,1%
57 Rio Real 35.100 35.156 56 0,2%
58 Santa Bárbara 17.200 14.800 -2.400 -14,0%
59 Santaluz 26.500 25.000 -1.500 -5,7%
60 São Domingos 4.750 4.300 -450 -9,5%
61 São Gonçalo dos Campos 20.311 17.500 -2.811 -13,8%
62 São José do Jacuípe 16.266 14.330 -1.936 -11,9%
63 Saúde 12.500 9.981 -2.519 -20,2%
64 Senhor do Bonfim 26.755 22.505 -4.250 -15,9%
65 Serra Preta 32.500 31.000 -1.500 -4,6%
66 Serrinha 23.743 20.863 -2.880 -12,1%
67 Serrolândia 13.500 11.760 -1.740 -12,9%
68 Sobradinho 4.457 3.875 -582 -13,1%
69 Tanquinho 10.613 9.000 -1.613 -15,2%
70 Tapiramutá 19.915 18.123 -1.792 -9,0%
71 Teofilândia 10.151 8.000 -2.151 -21,2%
72 Tucano 35.800 31.000 -4.800 -13,4%
73 Umburanas 6.109 5.400 -709 -11,6%
74 Valente 7.500 6.800 -700 -9,3%
75 Várzea da Roça 14.300 12.900 -1.400 -9,8%
76 Várzea do Poço 14.010 12.800 -1.210 -8,6%
77 Várzea Nova 13.012 11.659 -1.353 -10,4%
TOTAL GERAL 1.661.161 1.413.012 -248.149 -14,9%

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 99
Tabela 3.7 – Crescimento do Rebanho Animal da Região do Oeste Baiano (1996/2006)
BEDA TAXA
ITEM REGIÃO MUNICÍPIO CRESCIMENTO
1.996 2.006 1996/2006
1 OESTE BAIANO Santa Maria da Vitória 49.341 60.155 1,82%
2 OESTE BAIANO Correntina 74.609 91.200 1,84%
3 OESTE BAIANO Canápolis 17.256 21.389 1,97%
4 OESTE BAIANO Jaborandi 43.357 55.868 2,33%
5 OESTE BAIANO Brejolândia 57.771 91.840 4,30%
6 OESTE BAIANO Serra Dourada 45.935 79.327 5,09%
7 OESTE BAIANO Tabocas do Brejo Velho 18.665 34.933 5,86%
8 OESTE BAIANO Santana 41.352 78.367 5,98%
9 OESTE BAIANO Catolândia 9.085 10.860 1,64%
10 OESTE BAIANO Formosa do Rio Preto 37.313 45.317 1,78%
11 OESTE BAIANO Cristópolis 19.574 24.179 1,94%
12 OESTE BAIANO Riachão das Neves 60.103 74.535 1,98%
13 OESTE BAIANO Barreiras e Luís Eduardo 66.932 83.626 2,04%
14 OESTE BAIANO Baianópolis 27.244 38.855 3,28%
15 OESTE BAIANO São Desidério 46.607 69.354 3,68%
16 OESTE BAIANO Cotegipe 58.469 88.577 3,85%
17 OESTE BAIANO Santa Rita de Cássia 43.586 66.179 3,87%
18 OESTE BAIANO Wanderley 67.674 124.265 5,68%
19 OESTE BAIANO Angical 40.123 83.025 6,83%
TOTAL DOS MUNICÍPIOS 824.996 1.221.850 3,63%
Fonte: IBGE , 1996, 2006

Tabela 3.8 - Crescimento Do Rebanho Animal da Região do Extremo Sul (1996/2006)


BEDA TAXA
ITEM REGIÃO MUNICÍPIO CRESCIMENTO
1.996 2.006
1996/2006
1 EXTREMO SUL Itabela 23.485 29.563 2,11%
2 EXTREMO SUL Itapebi 54.558 74.509 2,87%
3 EXTREMO SUL Eunápolis 47.158 67.415 3,30%
4 EXTREMO SUL Itagimirim 44.661 66.413 3,67%
5 EXTREMO SUL Porto Seguro 38.999 59.878 3,98%
6 EXTREMO SUL Belmonte 30.502 50.106 4,62%
7 EXTREMO SUL Guaratinga 85.090 147.989 5,16%
8 EXTREMO SUL Santa Cruz Cabrália 9.811 30.281 10,79%
7 EXTREMO SUL Itanhém 2.138 168 -20,65%
8 EXTREMO SUL Teixeira de Freitas 602 58 -19,16%
9 EXTREMO SUL Mucuri 639 53 -20,25%
10 EXTREMO SUL Medeiros Neto 1.979 130 -21,93%
11 EXTREMO SUL Jucuruçu 788 203 -11,60%
12 EXTREMO SUL Itamaraju 1.690 566 -9,47%
13 EXTREMO SUL Prado 626 202 -9,77%
EXTREMO SUL 342.726 527.535 4,00%
Fonte: IBGE, 1996, 2006

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 100
Tabela 3.9 - Projeção do Rebanho Animal no Período 2018/2050 (77 Municípios)
BEDA ANTERIOR CSB BEDA PROJETADO COM CSB
ITEM MUNICÍPIOS
2006 2011 2012 2013 2018 2025 2030 2040 2050
1 Andorinha 39.437 46.031 39.126 33.257 38.817 45.640 60.645 99.114 129.768
2 Antônio Gonçalves 9.348 10.911 9.274 7.883 9.201 10.818 14.375 23.493 30.759
3 Caém 18.424 21.504 18.279 15.537 18.135 21.322 28.332 46.304 60.625
4 Caldeirão Grande 15.224 17.769 15.104 12.838 14.984 17.618 23.411 38.260 50.094
5 Campo Formoso 62.363 72.790 61.871 52.591 61.383 72.172 95.900 156.732 205.206
6 Candeal 21.577 25.185 21.407 18.196 21.238 24.971 33.181 54.228 71.000
7 Capela do Alto Alegre 32.529 37.967 32.272 27.431 32.017 37.645 50.022 81.751 107.036
8 Capim Grosso 13.608 15.883 13.501 11.476 13.394 15.748 20.926 34.200 44.778
9 Filadélfia 26.212 30.594 26.005 22.104 25.800 30.334 40.308 65.876 86.250
10 Gavião 21.522 25.120 21.352 18.149 21.184 24.907 33.096 54.089 70.818
11 Ichu 6.063 7.076 6.015 5.113 5.967 7.016 9.323 15.237 19.949
12 Itiúba 58.670 68.478 58.207 49.476 57.747 67.897 90.220 147.449 193.052
13 Jacobina 46.212 53.938 45.847 38.970 45.485 53.479 71.063 116.139 152.059
14 Jaguarari 27.986 32.665 27.765 23.600 27.546 32.387 43.036 70.334 92.088
15 Juazeiro 75.620 88.263 75.024 63.770 74.432 87.514 116.287 190.049 248.828
16 Mairi 41.028 47.887 40.704 34.599 40.383 47.481 63.092 103.112 135.003
17 Miguel Calmon 43.933 51.279 43.587 37.049 43.243 50.843 67.559 110.414 144.563
18 Mirangaba 20.550 23.986 20.388 17.330 20.227 23.782 31.601 51.646 67.619
19 Morro do Chapéu 35.808 41.795 35.526 30.197 35.245 41.440 55.065 89.993 117.826
20 Mundo Novo 63.325 73.912 62.825 53.401 62.329 73.284 97.379 159.147 208.369
21 Nova Fátima 16.942 19.775 16.809 14.287 16.676 19.607 26.053 42.579 55.748
22 Ourolândia 11.541 13.470 11.450 9.732 11.359 13.356 17.747 29.004 37.974
23 Pé de Serra 31.717 37.020 31.467 26.747 31.219 36.706 48.774 79.712 104.366
24 Pindobaçu 10.346 12.076 10.264 8.725 10.183 11.973 15.910 26.002 34.043
25 Pintadas 27.434 32.020 27.217 23.135 27.003 31.748 42.187 68.947 90.271
26 Piritiba 30.019 35.037 29.782 25.314 29.547 34.740 46.162 75.443 98.776
27 Ponto Novo 15.714 18.341 15.590 13.251 15.467 18.185 24.164 39.492 51.706
28 Queimadas 80.504 93.963 79.868 67.888 79.238 93.165 123.796 202.322 264.897
29 Quixabeira 12.917 15.077 12.815 10.893 12.714 14.948 19.863 32.463 42.503
30 Riachão do Jacuípe 57.842 67.512 57.385 48.778 56.933 66.939 88.947 145.368 190.328
31 Santaluz 51.033 59.566 50.631 43.036 50.231 59.060 78.478 128.257 167.925
32 São Domingos 11.921 13.914 11.826 10.053 11.733 13.795 18.331 29.959 39.225
33 São José do Jacuípe 14.884 17.373 14.767 12.552 14.650 17.225 22.888 37.407 48.976
34 Saúde 14.456 16.873 14.342 12.191 14.229 16.729 22.230 36.331 47.567
35 Senhor do Bonfim 21.451 25.037 21.281 18.089 21.114 24.824 32.986 53.910 70.584
36 Serrolândia 15.384 17.955 15.262 12.973 15.142 17.803 23.656 38.662 50.619
37 Sobradinho 8.161 9.525 8.097 6.882 8.033 9.444 12.550 20.510 26.853
38 Tapiramutá 18.363 21.433 18.218 15.485 18.074 21.251 28.238 46.149 60.423
39 Umburanas 7.321 8.545 7.263 6.174 7.206 8.473 11.258 18.400 24.090
40 Valente 14.882 17.370 14.765 12.550 14.648 17.223 22.885 37.402 48.970
41 Várzea da Roça 23.609 27.556 23.423 19.909 23.238 27.322 36.305 59.335 77.686
42 Várzea do Poço 12.187 14.224 12.091 10.277 11.995 14.103 18.740 30.628 40.101
(continua)

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 101
Tabela 3.9 – Projeção do Rebanho Animal no Período 2018/2050 (77 Municípios) (continuação)
BEDA ANTERIOR CSB BEDA PROJETADO COM CSB
ITEM MUNICÍPIOS
2006 2011 2012 2013 2018 2025 2030 2040 2050
43 Várzea Nova 12.626 14.737 12.527 10.648 12.428 14.612 19.416 31.732 41.547
44 Acajutiba 12.953 15.118 12.850 10.923 12.749 14.990 19.918 32.553 42.621
45 Anguera 11.010 12.851 10.923 9.285 10.837 12.742 16.931 27.671 36.230
46 Aporá 28.975 33.819 28.746 24.434 28.519 33.532 44.556 72.819 95.341
47 Araci 54.187 63.246 53.759 45.695 53.335 62.709 83.327 136.183 178.302
48 Banzaê 14.631 17.077 14.516 12.338 14.401 16.932 22.499 36.771 48.143
49 Barrocas 9.895 11.549 9.817 8.344 9.739 11.451 15.216 24.868 32.559
50 Biritinga 17.959 20.962 17.818 15.145 17.677 20.784 27.617 45.136 59.095
51 Cansanção 36.998 43.184 36.706 31.201 36.417 42.817 56.895 92.984 121.743
52 Cipó 4.907 5.727 4.868 4.138 4.830 5.678 7.545 12.331 16.145
Conceição
53 34.982 40.830 34.706 29.500 34.432 40.483 53.794 87.916 115.107
do Coité
54 Conde 20.164 23.535 20.005 17.004 19.847 23.335 31.008 50.676 66.350
55 Crisópolis 28.440 33.195 28.216 23.983 27.993 32.913 43.734 71.475 93.582
56 Esplanada 22.684 26.477 22.505 19.130 22.328 26.252 34.883 57.010 74.643
Euclides da
57 58.324 68.075 57.864 49.184 57.407 67.497 89.688 146.579 191.914
Cunha
Feira de
58 40.216 46.939 39.898 33.913 39.583 46.540 61.842 101.070 132.329
Santana
59 Heliópolis 19.663 22.951 19.508 16.582 19.354 22.756 30.237 49.417 64.701
60 Itapicuru 31.886 37.216 31.634 26.889 31.384 36.900 49.033 80.135 104.919
61 Lamarão 12.242 14.289 12.146 10.324 12.050 14.168 18.826 30.768 40.284
62 Monte Santo 72.321 84.412 71.750 60.988 71.184 83.695 111.213 181.758 237.972
63 Nordestina 14.780 17.251 14.663 12.464 14.548 17.105 22.728 37.145 48.634
64 Nova Soure 25.911 30.243 25.707 21.851 25.504 29.986 39.845 65.120 85.260
65 Olindina 18.082 21.105 17.939 15.248 17.797 20.925 27.805 45.443 59.498
66 Quijingue 46.693 54.499 46.324 39.376 45.959 54.036 71.803 117.348 153.642
67 Retirolândia 7.709 8.997 7.648 6.501 7.587 8.921 11.854 19.373 25.365
Ribeira do
68 16.876 19.697 16.743 14.231 16.610 19.530 25.951 42.412 55.529
Amparo
Ribeira do
69 37.016 43.205 36.724 31.216 36.434 42.838 56.923 93.030 121.802
Pombal
70 Rio Real 23.357 27.262 23.173 19.697 22.990 27.031 35.918 58.701 76.856
Santa
71 18.051 21.069 17.909 15.222 17.767 20.890 27.758 45.366 59.397
Bárbara
São Gonçalo
72 14.544 16.976 14.429 12.265 14.315 16.831 22.365 36.552 47.857
dos Campos
73 Serra Preta 28.870 33.697 28.642 24.346 28.416 33.411 44.396 72.557 94.997
74 Serrinha 23.842 27.828 23.654 20.106 23.467 27.592 36.664 59.920 78.453
75 Tanquinho 12.020 14.029 11.925 10.136 11.831 13.910 18.483 30.208 39.550
76 Teofilândia 14.810 17.286 14.693 12.489 14.578 17.140 22.775 37.221 48.733
77 Tucano 57.277 66.853 56.825 48.301 56.376 66.285 88.078 143.948 188.469
TOTAL 77
2.092.966 2.442.882 2.076.450 1.764.982 2.060.064 2.422.137 3.218.496 5.260.042 6.886.890
MUNICÍPIOS
NOTA: A projeção do rebanho animal no período 2018/2050 considerou uma taxa de 3,8%aa, valor que representa a média das taxas das regiões
do Oeste Baiano e Extremo Sul, que foram 3,6%aa e 4,0%aa, respectivamente.

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Da Tabela anterior, depreende-se:
 O rebanho animal de todos os municípios cresceu no período de 2018/2050, com uma taxa média de
3,8%aa, quando o contingente do rebanho passou de 2.060.064 para 6.886.890 BEDA’s;
 O município de Monte Santo, com rebanho de 237.972 em 2050, é o que mais se destaca dos
demais; e
 Por outro lado, o município de Cipó apresenta- se na pior colocação, com rebanho de 16.146 (2050).
O Cartograma 3.1, a seguir, apresenta os rebanhos dos 77 municípios estudados, considerando-se o ano
2050 e as seguintes faixas de rebanho (BEDA) por município:
a) Faixa 1 – 0 a 50.000 BEDA’s;
b) Faixa 2 – Entre 50.000 e 100.000 BEDA’s;
c) Faixa 3 – Entre 100.000 e 200.000 BEDA’s;
d) Faixa 4 – Acima de 200.000 BEDA’s.

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Cartograma 3.1 – Distribuição do Rebanho Animal por Município (2050)

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 104
3.4 PROJEÇÃO DAS DEMANDAS DO REBANHO ANIMAL

Para o cálculo das demandas do rebanho animal, foram considerados os valores de consumo per capita
previstos na Tabela 3.10, a seguir.
Tabela 3.10 – Per Capitas Adotados Para a Demanda Animal
ANIMAL Per Capita (L/cab.dia)
Bovinos 50
Equinos, Muares, Asininos 40
Ovinos, Caprinos 8
Suínos 10
Aves 0,2

Para simplificar os estudos, resolveu-se adotar o critério utilizado no Plano de Aproveitamento Integrado dos
Recursos Hídricos do Nordeste - PLIRHINE (SUDENE, 1980), que estabelece o per capita de 50 L/cabeça/dia
por BEDA, valor esse que corresponde de forma ponderada os per capitas para os animais apresentados na
Tabela anterior.
Com base no per capita de 50L/cabeça/dia, nos rebanhos calculados para cada município inserido na área de
estudo e no consumo máximo diário, de 1,2, preparou-se a Tabela 3.12, a seguir, que apresenta as
demandas do rebanho animal, considerando-se o período 2018/2050.
Vale ressaltar que estão sendo apresentados os estudos de projeção da demanda dos 77 municípios
integrantes das bacias previstas no edital, acrescentando-se os estudos do município de Uauá, apresentados
na sequência na Tabela 3.11, que mesmo situado na Bacia Hidrográfica do Vaza-Barris, portanto fora da área
prevista pelo Edital da Codevasf, será atendido a partir do CSB. Essa recomendação da Geohidro em
consenso com a Codevasf, leva em conta que o município de Uauá está inserido em uma região de parcos
recursos hídricos e sem mananciais seguros existentes na sua proximidade.
Tabela 3.11 – Dados do município de Uauá
BEDA ANTERIOR CSB BEDA PROJETADO COM CSB
ITEM MUNICÍPIOS
2006 2011 2012 2013 2018 2025 2030 2040 2050
1 Uauá 53.096 61.973 52.677 44.775 52.261 61.482 81.556 133.397 174.690

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Tabela 3.12 – Evolução das demandas do rebanho animal, considerando-se o período 2018/2050
PROJEÇÃO DAS DEMANDAS DO REBANHO ANIMAL (L/s)
ITEM MUNICÍPIOS
2018 2025 2030 2040 2050
1 Andorinha 26,96 31,71 42,07 68,81 90,11
2 Antônio Gonçalves 6,39 7,52 9,97 16,31 21,36
3 Caém 12,59 14,82 19,65 32,14 42,10
4 Caldeirão Grande 10,41 12,24 16,24 26,56 34,78
5 Campo Formoso 42,63 50,15 66,52 108,81 142,49
6 Candeal 14,75 17,35 23,02 37,65 49,30
7 Capela do Alto Alegre 22,23 26,16 34,70 56,75 74,32
8 Capim Grosso 9,30 10,94 14,52 23,74 31,09
9 Filadélfia 17,92 21,08 27,96 45,73 59,89
10 Gavião 14,71 17,31 22,96 37,55 49,17
11 Ichu 4,14 4,88 6,47 10,58 13,85
12 Itiúba 40,10 47,18 62,58 102,36 134,05
13 Jacobina 31,59 37,16 49,29 80,63 105,58
14 Jaguarari 19,13 22,50 29,85 48,83 63,94
15 Juazeiro 51,69 60,81 80,66 131,94 172,78
16 Mairi 28,04 32,99 43,76 71,58 93,74
17 Miguel Calmon 30,03 35,33 46,86 76,65 100,38
18 Mirangaba 14,05 16,52 21,92 35,85 46,95
19 Morro do Chapéu 24,48 28,79 38,20 62,47 81,81
20 Mundo Novo 43,28 50,92 67,55 110,48 144,68
21 Nova Fátima 11,58 13,62 18,07 29,56 38,71
22 Ourolândia 7,89 9,28 12,31 20,14 26,37
23 Pé de Serra 21,68 25,50 33,83 55,34 72,47
24 Pindobaçu 7,07 8,32 11,04 18,05 23,64
25 Pintadas 18,75 22,06 29,26 47,86 62,68
26 Piritiba 20,52 24,14 32,02 52,37 68,59
27 Ponto Novo 10,74 12,64 16,76 27,42 35,90
28 Queimadas 55,03 64,74 85,87 140,46 183,93
29 Quixabeira 8,83 10,39 13,78 22,54 29,51
30 Riachão do Jacuípe 39,54 46,51 61,70 100,92 132,16
31 Santaluz 34,88 41,04 54,44 89,04 116,60
32 São Domingos 8,15 9,59 12,72 20,80 27,24
33 São José do Jacuípe 10,17 11,97 15,88 25,97 34,01
34 Saúde 9,88 11,62 15,42 25,22 33,03
35 Senhor do Bonfim 14,66 17,25 22,88 37,43 49,01
36 Serrolândia 10,52 12,37 16,41 26,84 35,15
37 Sobradinho 5,58 6,56 8,71 14,24 18,65
38 Tapiramutá 12,55 14,77 19,59 32,04 41,95
39 Umburanas 5,00 5,89 7,81 12,77 16,73

(continua)

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 106
Tabela 3.12 – Evolução das demandas do rebanho animal, considerando-se o período 2018/2050 (continuação)
PROJEÇÃO DAS DEMANDAS DO REBANHO ANIMAL (L/s)
ITEM MUNICÍPIOS
2018 2025 2030 2040 2050
40 Valente 10,17 11,97 15,87 25,97 34,00
41 Várzea da Roça 16,14 18,98 25,18 41,19 53,94
42 Várzea do Poço 8,33 9,80 13,00 21,26 27,84
43 Várzea Nova 8,63 10,15 13,47 22,03 28,85
44 Acajutiba 8,85 10,42 13,82 22,60 29,59
45 Anguera 7,53 8,85 11,74 19,21 25,16
46 Aporá 19,80 23,30 30,91 50,55 66,20
47 Araci 37,04 43,57 57,80 94,54 123,81
48 Banzaê 10,00 11,77 15,61 25,53 33,43
49 Barrocas 6,76 7,96 10,55 17,26 22,61
50 Biritinga 12,28 14,44 19,16 31,33 41,03
51 Cansanção 25,29 29,75 39,47 64,55 84,53
52 Cipó 3,35 3,95 5,23 8,56 11,21
53 Conceição do Coité 23,91 28,13 37,31 61,03 79,93
54 Conde 13,78 16,21 21,51 35,18 46,07
55 Crisópolis 19,44 22,87 30,34 49,62 64,98
56 Esplanada 15,51 18,24 24,20 39,58 51,83
57 Euclides da Cunha 39,87 46,90 62,21 101,76 133,26
58 Feira de Santana 27,49 32,34 42,90 70,16 91,88
59 Heliópolis 13,44 15,81 20,97 34,31 44,93
60 Itapicuru 21,79 25,64 34,01 55,63 72,85
61 Lamarão 8,37 9,84 13,06 21,36 27,97
62 Monte Santo 49,43 58,16 77,14 126,18 165,24
63 Nordestina 10,10 11,89 15,77 25,79 33,77
64 Nova Soure 17,71 20,84 27,64 45,21 59,20
65 Olindina 12,36 14,54 19,29 31,55 41,31
66 Quijingue 31,92 37,55 49,81 81,47 106,68
67 Retirolândia 5,27 6,20 8,22 13,45 17,61
68 Ribeira do Amparo 11,53 13,57 18,00 29,44 38,56
69 Ribeira do Pombal 25,30 29,77 39,48 64,58 84,57
70 Rio Real 15,97 18,78 24,91 40,75 53,37
71 Santa Bárbara 12,34 14,52 19,25 31,49 41,24
72 São Gonçalo dos Campos 9,94 11,70 15,51 25,38 33,23
73 Serra Preta 19,73 23,22 30,80 50,37 65,96
74 Serrinha 16,30 19,17 25,43 41,60 54,47
75 Tanquinho 8,22 9,67 12,82 20,97 27,46
76 Teofilândia 10,12 11,91 15,80 25,84 33,84
77 Tucano 39,15 46,06 61,10 99,93 130,86
78 Uauá 36,29 42,69 56,63 92,64 121,31
TOTAL 77 MUNICÍPIOS 1.466,89 1.725,71 2.289,15 3.744,26 4.903,28

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 107
De acordo com Tabela anterior, a demanda de água do rebanho animal de 2050 é de 4.903,28L/s.
No entanto, visando fugir do horário de pico de energia elétrico e, consequentemente, evitar maiores custos
operacionais ao longo da vida útil do sistema, resolveu-se considerar um período de operação de 20hs/dia.
Por conta disso, a vazão para atender o consumo animal, em final de plano do sistema, se eleva para
5.883,94 L/s.

3.5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A área de abrangência do estudo compreende as Bacias Hidrográficas do Tatauí, Salitre, Tourão/Poções,


Itapicuru e Jacuípe. Por outro lado, os Termos de Referência estabeleceram, como não poderia deixar de ser,
que deveriam ser estudados os mananciais existentes nas bacias, para ser definido com quais deles, poder-se-
ia contar no atendimento às demandas estudadas, analisando-se a disponibilidade (vazão) e a qualidade de
suas águas, além das distâncias desses mananciais para as demandas a serem atendidas.
Dessa forma, as demandas para dessedentação animal, objeto desse relatório, serão agrupadas de acordo
com os mananciais que as atenderão, levando-se em conta os critérios acima.
Serão analisadas as seguintes regiões, a serem atendidas pelos mananciais existentes:
 Região de Influência do Aquífero Tucano;
 Região de Influência dos mananciais do Baixo Itapicuru;
 Região de Influência da Barragem de Pedra do Cavalo;
 Região de Influência do Aquífero Cárstico da formação Salitre;
 Região de Influência do Aquífero Metassidementar da Chapada Diamantina e/ou Barragem Dias
Coelho no rio Jacuípe (para o município de Morro do Chapéu);
 Região do Canal da Serra da Batateira;
 Região da Barragem do França no rio Jacuípe (para os municípios de Piritiba, Mundo Novo e Miguel
Calmon e Tapiramutá); e
 Região de atendimento do CSB.
Conforme está apresentado no Volume 2 – Tomo 2 – Área de Atendimento do CSB (VB-RF-1142.00-V2-T2-
R00), os mananciais acima possuem vazão suficiente e atendem com folga as demandas das suas áreas de
influência. Por outro lado, os municípios de Morro do Chapéu, Piritiba, Mundo Novo, Tapiramutá e Miguel
Calmon, situam-se em distâncias e cotas elevadas em relação ao CSB, o que torna mais vantajoso
economicamente a utilização do aqüífero Metassedimentar da Chapada Diamantina e da Barragem de França
para o atendimento da dessedentação animal desses municípios (considerando-se a compatibilidade das
disponibilidades desses mananciais com os valores dessas demandas).
Na Tabela 3.13 a seguir estão listados, por área de influência dos mananciais existentes, os municípios objeto
dos estudos e na Tabela 3.14 os valores das demandas atendidas pelos referidos mananciais. Foi elaborado
também o Cartograma 3.2, onde se observa que 35 municípios, com demanda de 2.135,89 L/s em 2050, serão
atendidos pelo CSB sendo 34 dentro os 77 municípios abrangidos pelo Edital da CODEVASF mais o município
de Uauá.
No entanto, para efeito de dimensionamento do sistema CSB, devem ser consideradas as seguintes
questões:

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 108
 Que no cálculo do valor de demanda apresentado (2.135,89 L/s), considerou-se apenas a parcela dos
municípios de Campo Formoso, Jacobina e Mirangaba situada na Bacia do Rio Itapicuru, uma vez
que, a parcela dos referidos municípios que está na Bacia do Rio Salitre, ficou sendo atendida pelo
Aquífero Cárstico da Formação Salitre em função da quantidade e qualidade da água deste aqüífero
serem apropriadas para a dessedentação animal.
 Que o sistema CSB deverá operar 20 horas por dia, visando fugir do horário de ponta de energia
elétrica e, consequentemente, evitar custos operacionais mais elevados para o referido sistema.
 Que será considerada uma perda de 5 % no sistema de adução da dessedentação animal.

Com tais ponderações, a vazão de dimensionamento do CSB, considerando-se os 35 municípios e o ano


2050, é de 2.697,96 L/s {(2.135,89 x 24 / 20) / 0,95}.

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 109
Quadro 3.1 – Agrupamento dos municípios por Região de Influência dos Mananciais utilizados na Dessedentação
Animal

Demandas Atendidas por: MUNICÍPIOS


Andorinha Antônio Gonçalves Caém Caldeirão Grande
Capela do Alto
Campo Formoso¹ Candeal Capim Grosso
Alegre
Filadélfia Gavião Ichu Itiúba
CANAL DO SERTÃO BAIANO Jacobina¹ Jaguarari Juazeiro Mairi
Mirangaba¹ Nova Fátima Pé de Serra Pindobaçu
Pintadas Ponto Queimadas Quixabeira
São José do
Riachão do Jacuípe Santaluz São Domingos Jacuípe
Saúde Senhor do Bonfim Serrolândia Valente
Várzea da Roça Várzea do Poço Uauá
Araci Banzaê Barrocas Biritinga
Cansanção Cipó Conceição do Coité Crisópolis
AQUÍFERO TUCANO Euclides da Cunha Heliópolis Itapicuru Lamarão
Monte Santo Nordestina Nova Soure Olindina
Quijingue Retirolândia Ribeira do Amparo Ribeira do Pombal
Serrinha Teofilândia Tucano
Acajutiba Aporá Conde Esplanada
BAIXO ITAPICURU
Rio Real
São Gonçalo
Anguera Feira de Santana Santa Bárbara
BARRAGEM DE PEDRA DO Campos
CAVALO
Serra Preta Tanquinho

Campo Formoso² Jacobina² Mirangaba² Ourolândia


AQUÍFERO CÁRSTICODA
FORMAÇÃO SALITRE
Umburanas

AQUÍFERO
METASSEDIMENTAR DA Morro do Chapéu Várzea Nova
CHAPADA DIAMANTINA
CANAL DA SERRA DA
Sobradinho
BATATEIRA
BARRAGEM DO FRANÇA Mundo Novo Piritiba Tapiramutá Miguel Calmon
¹Parcela do município na Bacia do rio Itapicuru
²Parcela do município na Bacia do rio Salitre

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 110
Cartograma 3.2 – Área de Abrangência dos Principais Mananciais

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 111
Tabela 3.13 – Rebanhos e Demandas por Região de Influência dos mananciais, ano 2050.
CANAL DO SERTÃO AQUÍFERO CÁRSTICO AQUÍFERO CANAL DA SERRA DA BARRAGEM DO
AQUÍFERO TUCANO BAIXO ITAPICURU PEDRA DO CAVALO TOTAL
BAIANO DA FORMAÇÃO SALITRE METASSEDIMENTAR BATATEIRA FRANÇA
ITEM MUNICÍPIOS
DEMANDA DEMANDA DEMANDA DEMANDA DEMANDA DEMANDA DEMANDA DEMANDA REBANHOS DEMANDAS
REBANHO REBANHO REBANHO REBANHO REBANHO REBANHO REBANHO REBANHO
(L/S) (L/S) (L/S) (L/S) (L/S) (L/S) (L/S) (L/S) (BEDA) (L/S)
1 Acajutiba 42.621 29,59 42.621 29,59
2 Andorinha 129.768 90,11 129.768 90,11
3 Anguera 36.230 25,16 36.230 25,16
4 Antônio Gonçalves 30.759 21,36 30.759 21,36
5 Aporá 95.341 66,20 95.341 66,20
6 Araci 178.302 123,81 178.302 123,81
7 Banzaê 48.143 33,43 48.143 33,43
8 Barrocas 32.559 22,61 32.559 22,61
9 Biritinga 59.095 41,03 59.095 41,03
10 Caém 60.625 42,10 60.625 42,10
11 Caldeirão Grande 50.094 34,78 50.094 34,78
12 Campo Formoso 22.5573¹ 15,67¹ 182.663² 126,81² 205.206 142,49
13 Candeal 71.000 49,30 71.000 49,30
14 Cansanção 121.743 84,53 121.743 84,53
15 Capela do Alto Alegre 107.036 74,32 107.036 74,32
16 Capim Grosso 44.778 31,09 44.778 31,09
17 Cipó 16.145 11,21 16.145 11,21
18 Conceição do Coité 115.107 79,93 115.107 79,93
19 Conde 66.350 46,07 66.350 46,07
20 Crisópolis 93.582 64,98 93.582 64,98
21 Esplanada 74.643 51,83 74.643 51,83
22 Euclides da Cunha 191.914 133,26 191.914 133,26
23 Feira de Santana 132.329 91,88 132.329 91,88
24 Filadélfia 86.250 59,89 86.250 59,89
25 Gavião 70.818 49,17 70.818 49,17
26 Heliópolis 64.701 44,93 64.701 44,93
27 Ichu 19.949 13,85 19.949 13,85
28 Itapicuru 104.919 72,85 104.919 72,85
29 Itiúba 193.052 134,05 193.052 134,05
30 Jacobina 94.276¹ 65,46¹ 57.782² 40,12² 152.059 105,58
31 Jaguarari 92.088 65,46 92.088 63,94
32 Juazeiro 248.828 172,78 248.828 172,78
33 Lamarão 40.284 27,97 40.284 27,97
34 Mairi 135.003 93,74 135.003 93,74
35 Miguel Calmon 144.563 100,38 144.563 100,38

36 Mirangaba 18.933 13,15 48.686* 33,81* 67.619 46,95

37 Monte Santo 237.972 165,24 237.972 165,24


38 Morro do Chapéu 117.826 81,81 117.826 81,81
39 Mundo Novo 208.369 144,68 208.369 144,68

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 112
Tabela 3.14 – Rebanhos e Demandas por Região de Influência, ano 2050. (continuação)
CANAL DO SERTÃO AQUÍFERO CANAL DA SERRA DA BARRAGEM DO
AQUÍFERO TUCANO BAIXO ITAPICURU PEDRA DO CAVALO AQUÍFERO CÁRSTICO TOTAL
BAIANO METASSEDIMENTAR BATATEIRA FRANÇA
ITEM MUNICÍPIOS
DEMANDA DEMANDA DEMANDA DEMANDA DEMANDA DEMANDA DEMANDA DEMANDA DEMANDA
REBANHO REBANHO REBANHO REBANHO REBANHO REBANHO REBANHO REBANHO REBANHO
(L/s) (L/s) (L/S) (L/S) (L/S) (L/S) (L/S) (L/S) (L/S)
40 Nordestina 48.634 33,77 48.634 33,77
41 Nova Fátima 55.748 38,71 55.748 38,71
42 Nova Soure 85.260 59,20 85.260 59,20
43 Olindina 59.498 41,31 59.498 41,31
44 Ourolândia 37.974 26,37 37.974 26,37
45 Pé de Serra 104.366 72,47 104.366 72,47
46 Pindobaçu 34.043 23,64 34.043 23,64
47 Pintadas 90.271 62,68 90.271 62,68
48 Piritiba 98.776 68,59 98.776 68,59
49 Ponto Novo 51.706 35,90 51.706 35,90
50 Queimadas 264.897 183,93 264.897 183,93
51 Quijingue 153.642 106,68 153.642 106,68
52 Quixabeira 42.503 29,51 42.503 29,51
53 Retirolândia 25.365 17,61 25.365 17,61
54 Riachão do Jacuípe 190.328 132,16 190.328 132,16
55 Ribeira do Amparo 55.529 38,56 55.529 38,56
56 Ribeira do Pombal 121.802 84,57 121.802 84,57
57 Rio Real 76.856 53,37 76.856 53,37
58 Santa Bárbara 59.397 41,24 59.397 41,24
59 Santaluz 167.925 116,60 167.925 116,60
60 São Domingos 39.225 27,24 39.225 27,24
São Gonçalo dos
61 47.857 33,23 47.857 33,23
Campos
62 São José do Jacuípe 48.976 34,01 48.976 34,01
63 Saúde 47.567 33,03 47.567 33,03
64 Senhor do Bonfim 70.584 49,01 70.584 49,01
65 Serra Preta 94.997 65,96 94.997 65,96
66 Serrinha 78.453 54,47 78.453 54,47
67 Serrolândia 50.619 35,15 50.619 35,15
68 Sobradinho 26.853 18,65 26.853 18,65
69 Tanquinho 39.550 27,46 39.550 27,46
70 Tapiramutá 60.423 41,95 60.423 41,95
71 Teofilândia 48.733 33,84 48.733 33,84
72 Tucano 188.469 130,86 188.469 130,86
73 Umburanas 24.090 16,73 24.090 16,73
74 Valente 48.970 34,00 48.970 34,00
75 Várzea da Roça 77.686 53,94 77.686 53,94
76 Várzea do Poço 40.101 27,84 40.101 27,84
77 Várzea Nova 41.547 28,85 41.547 28,85
78 Uauá 174.690 121,31 174.690 121,31
Total 3.076.033 2.135,89 2.169.852 1.506,65 355.811 247,06 410.360 284,94 351.166 243,84 159.373 110,66 26.853 18,65 512.131 355,60 9.746.687 6.767,71
¹Valor correspondente a parcela do município que está na bacia do Itapicuru ²Valor correspondente a parcela do município que está na bacia do Salitre

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4. DEMANDA HÍDRICA PARA SUSTENTABILIDADE DA PECUÁRIA

4 DEMANDA HÍDRICA PARA


SUSTENTABILIDADE DA PECUÁRIA

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4.1 PROJEÇÃO DO REBANHO ANIMAL

A projeção do rebanho no horizonte do projeto (2050) está apresentada no Capítulo 3 – Demanda Hídrica
para Dessedentação Animal e é extremamente necessária nos estudos de Demanda Hídrica para a
Sustentabilidade da Pecuária. Vale ressaltar, entretanto que, para efeito de determinação do suporte
alimentar a unidade utilizada é a UA – Unidade Animal que equivale a um bovino de 450 kg de peso vivo com
base na matéria seca dos alimentos oferecidos diariamente. Para atender o requerimento nutricional diário
que possibilite o desenvolvimento pleno do animal, foi considerado um consumo diário de 11,25 kg de matéria
seca, equivalente a 2,5% de uma UA. Esta ingestão diária de matéria seca possibilita ao animal seu pleno
desenvolvimento bem como alcançar o desempenho e os índices de produtividade permitidos geneticamente.

Dessa forma, enquanto no capítulo Demanda Hídrica para Dessedentação Animal o rebanho foi convertido
para a unidade BEDA, faz-se necessário no presente capítulo de Demanda Hídrica para Sustentabilidade da
Pecuária, utilizar a conversão do rebanho para Unidade Animal (UA). Para realizar essa conversão, foi
necessário conhecer a composição dos rebanhos e dos fatores de conversão associados a cada
componente, divulgados pela Ceplac. A Tabela 4.1 a seguir, apresenta esses dados.

Tabela 4.1 – Critérios Adotados para Conversão dos Rebanhos em Unidade Animal (UA)

PERCENTUAL NA FATOR PARA CONVERSÃO


CATEGORIA COMPOSIÇÃO DO REBANHO COMPOSIÇÃO DO DO REBANHO EM
REBANHO UNIDADE ANIMAL (UA)
Touro 1% 1,25
Vaca 33% 1
Novilha 10% 0,75
Mamota 11% 0,5
BOVINOS Bezerra 12% 0,25
Bezerro 12% 0,25
Mamote 11% 0,5
Novilho 10% 0,75
Rebanho 100% 0,66
Cavalo 1% 1,25
Égua 33% 1
Potra adulta 10% 0,75
Potranca 11% 0,5
EQUÍDEOS Potra 12% 0,25
Potro 12% 0,25
Potro jovem 11% 0,5
Potro adulto 10% 0,75
Rebanho 100% 0,66
Carneiro/Bode 1% 0,25
Ovelha/Cabra 35% 0,1667
Marrã/Cabrita 13% 0,125
OVINOS/
Borrega/Cabrita 19% 0,05
CAPRINOS
Borrego/Cabrito 19% 0,05
Cordeiro/Marrão 13% 0,125
Rebanho 100% 0,11

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De acordo com a Tabela 4.1 apresentado anteriormente, para cada categoria selecionada no estudo
(Bovinos, Equídeos, Caprinos e Ovinos), existe um percentual de composição do rebanho que está associado
ao fator de conversão para unidade Animal. Se multiplicarmos a quantidade total de bovinos pelo fator de
conversão médio, que é a média ponderada entre o percentual de composição dos rebanhos e o fator de
conversão, é possível obter o valor do rebanho em Unidade Animal (UA). A seguir será realizado um exemplo
do cálculo feito para conversão do rebanho em Unidade Animal do município de Andorinha:

A) Rebanho de Bovinos e Equídeos de Andorinha (IBGE 2006) 28.003


B) Fator de Conversão médio dos Bovinos e Equídeos 0,66093
C) Rebanho de Bovinos e Equídeos convertido em Unidade Animal 18.508 UA = (AxB)
D) Rebanho de Caprinos e Ovinos de Andorinha de acordo com o IBGE 72.979
E) Fator de Conversão dos Caprinos e Ovinos 0,11235
F) Rebanho de Caprinos e Ovinos convertido em Unidade Animal 8.199 UA =(DxE)
G) Total do rebanho em UA no município de Andorinha 26.707 UA = (C+F)

Seguindo o mesmo procedimento detalhado para o município de Andorinha, elaborou-se a Tabela 4.2 a
seguir, que apresenta o total do rebanho em Unidade Animal para os 77 municípios previstos inicialmente no
edital da Codevasf, mais o município de Uauá.

Aplicando-se as mesmas taxas de crescimento adotadas para o crescimento do rebanho, no item obteve-se
a projeção do rebanho em termos de UA, apresentada na Tabela 4.3 a seguir.

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Tabela 4.2 – Rebanho em Unidade Animal – 2006
REBANHOS (IBGE 2006) UNIDADE ANIMAL (UA) - 2006
ITEM MUNICÍPIOS BOVINOS/ CAPRINOS
BOVINOS EQUÍDEOS CAPRINOS OVINOS TOTAL
EQUÍDEOS OVINOS
1 Andorinha 26.791 1.212 37.568 35.411 18.508 8.199 26.707
2 Antônio Gonçalves 8.578 889 80 286 6.257 41 6.298
3 Caém 16.760 1.385 1.260 2.216 11.993 391 12.383
4 Caldeirão Grande 13.530 1.574 551 2.165 9.983 305 10.288
5 Campo Formoso 41.547 4.657 62.263 44.554 30.538 12.000 42.538
6 Candeal 19.509 1.449 663 5.018 13.852 638 14.490
7 Capela do Alto Alegre 28.656 1.365 2.526 14.854 19.842 1.953 21.794
8 Capim Grosso 11.033 1.102 4.600 5.985 8.020 1.189 9.210
9 Filadélfia 24.299 1.645 1.070 2.661 17.147 419 17.566
10 Gavião 13.752 6.754 2.589 12.204 13.553 1.662 15.215
11 Ichu 5.341 428 188 2.182 3.813 266 4.079
12 Itiúba 49.449 2.783 12.315 31.399 34.522 4.911 39.433
13 Jacobina 41.105 4.251 5.455 5.206 29.977 1.198 31.175
14 Jaguarari 16.050 1.039 45.610 23.795 11.295 7.797 19.092
15 Juazeiro 22.496 7.527 161.044 133.348 19.843 33.073 52.917
16 Mairi 37.529 3.669 247 3.277 27.229 396 27.625
17 Miguel Calmon 39.348 4.168 1.990 5.829 28.761 878 29.640
18 Mirangaba 17.432 2.139 5.435 3.357 12.935 988 13.923
19 Morro do Chapéu 30.966 3.330 4.194 9.419 22.667 1.529 24.197
20 Mundo Novo 59.123 4.765 743 1.692 42.226 274 42.499
21 Nova Fátima 14.028 756 2.261 12.173 9.771 1.622 11.393
22 Ourolândia 8.787 1.071 5.887 5.968 6.515 1.332 7.847
23 Pé de Serra 27.460 1.704 2.036 16.053 19.275 2.032 21.308
24 Pindobaçu 9.258 1.252 159 381 6.946 61 7.007
25 Pintadas 23.832 1.813 2.399 11.047 16.950 1.511 18.460
26 Piritiba 27.290 2.974 564 1.620 20.002 245 20.248
27 Ponto Novo 13.605 1.552 1.278 4.142 10.018 609 10.627
28 Queimadas 68.040 4.040 17.605 40.093 47.640 6.482 54.122
29 Quixabeira 10.852 956 1.554 6.572 7.804 913 8.717
30 Riachão do Jacuípe 50.302 3.106 4.426 27.168 35.299 3.549 38.848
31 Santaluz 37.933 2.452 20.850 48.768 26.692 7.821 34.513
32 São Domingos 8.882 532 2.923 13.408 6.222 1.835 8.057
33 São José do Jacuípe 12.715 746 1.322 8.505 8.897 1.104 10.001
34 Saúde 13.309 1.223 373 680 9.605 118 9.723
35 Senhor do Bonfim 17.997 559 3.143 15.648 12.264 2.111 14.375
36 Serrolândia 13.724 1.363 557 3.000 9.971 400 10.371
37 Sobradinho 2.783 1.179 15.507 12.210 2.619 3.114 5.732

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 117
Tabela 4.2 – Rebanho em Unidade Animal – 2006 (continuação)
REBANHOS (IBGE 2006) UNIDADE ANIMAL (UA) - 2006
ITEM MUNICÍPIOS BOVINOS/ CAPRINOS
BOVINOS EQUÍDEOS CAPRINOS OVINOS TOTAL
EQUÍDEOS OVINOS
38 Tapiramutá 17.194 1.399 28 282 12.289 35 12.324
39 Umburanas 5.058 1.282 5.377 2.358 4.190 869 5.059
40 Valente 9.809 824 7.339 20.248 7.028 3.099 10.127
41 Várzea da Roça 20.934 1.733 1.641 6.414 14.981 905 15.886
42 Várzea do Poço 11.154 1.068 290 825 8.078 125 8.203
43 Várzea Nova 9.372 839 7.361 8.783 6.749 1.814 8.562
44 Acajutiba 12.129 865 - 823 8.588 92 8.681
45 Anguera 9.563 1.076 734 2.932 7.032 412 7.444
46 Aporá 25.931 3.123 354 3.054 19.203 383 19.586
47 Araci 38.474 5.447 24.050 46.921 29.029 7.973 37.002
48 Banzaê 12.895 1.066 1.231 4.289 9.227 620 9.847
49 Barrocas 7.523 775 1.328 9.622 5.484 1.230 6.715
50 Biritinga 15.505 2.186 639 3.771 11.693 495 12.188
51 Cansanção 27.237 3.231 20.815 24.039 20.137 5.039 25.176
52 Cipó 4.234 579 122 1.187 3.181 147 3.328
53 Conceição do Coité 26.630 2.931 6.719 30.824 19.538 4.218 23.756
54 Conde 18.814 1.492 71 907 13.421 110 13.531
55 Crisópolis 24.827 3.219 320 6.166 18.536 729 19.265
56 Esplanada 21.008 1.786 165 1.382 15.065 174 15.239
57 Euclides da Cunha 45.682 4.437 14.146 42.680 33.125 6.384 39.509
58 Feira de Santana 34.036 4.761 3.117 11.700 25.642 1.665 27.307
59 Heliópolis 17.002 1.803 172 7.445 12.429 856 13.285
60 Itapicuru 27.278 3.851 763 8.779 20.574 1.072 21.646
61 Lamarão 10.404 1.566 149 3.511 7.911 411 8.323
62 Monte Santo 39.985 5.173 76.771 99.465 29.846 19.799 49.646
63 Nordestina 9.977 1.545 9.695 12.599 7.615 2.505 10.120
64 Nova Soure 21.794 3.479 602 7.735 16.704 937 17.640
65 Olindina 15.021 2.407 536 6.558 11.519 797 12.316
66 Quijingue 31.881 4.343 20.912 49.946 23.942 7.961 31.902
67 Retirolândia 4.640 568 2.809 13.530 3.442 1.836 5.278
68 Ribeira do Amparo 14.676 1.699 342 4.911 10.823 590 11.413
69 Ribeira do Pombal 31.893 3.785 932 12.164 23.581 1.471 25.052
70 Rio Real 21.476 1.980 129 1.728 15.503 209 15.711
71 Santa Bárbara 16.017 1.687 1.100 3.178 11.701 481 12.182
São Gonçalo dos
72 12.554 1.965 270 2.343 9.596 294 9.890
Campos
73 Serra Preta 25.276 2.130 824 10.990 18.113 1.327 19.441
74 Serrinha 20.721 2.037 2.016 7.307 15.041 1.047 16.089
75 Tanquinho 10.150 1.291 1.657 3.573 7.562 588 8.149
76 Teofilândia 11.127 2.169 1.936 10.240 8.788 1.368 10.156
77 Tucano 40.204 5.845 17.522 59.958 30.435 8.704 39.140
78 Uauá 14.214 3.041 123.860 103.946 11.404 25.593 36.997
TOTAL 1.678.390 179.892 792.079 1.231.407 1.228.197 227.329 1.455.526

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 118
Tabela 4.3 – Projeção do Rebanho em Unidade Animal 2011/2040
UNIDADE ANIMAL (UA)
ITEM MUNICÍPIOS
2011 2012 2013 2018 2040
1 Andorinha 31.172 26.496 22.521 26.286 67.118
2 Antônio Gonçalves 7.351 6.248 5.311 6.199 15.828
3 Caém 14.453 12.285 10.442 12.188 31.121
4 Caldeirão Grande 12.008 10.207 8.676 10.126 25.855
5 Campo Formoso 49.649 42.202 35.872 41.868 106.904
6 Candeal 16.912 14.376 12.219 14.262 36.416
7 Capela do Alto Alegre 25.438 21.622 18.379 21.451 54.772
8 Capim Grosso 10.749 9.137 7.766 9.065 23.145
9 Filadélfia 20.503 17.428 14.813 17.290 44.147
10 Gavião 17.759 15.095 12.831 14.975 38.237
11 Ichu 4.761 4.047 3.440 4.015 10.252
12 Itiúba 46.025 39.121 33.253 38.812 99.100
13 Jacobina 36.387 30.929 26.289 30.684 78.347
14 Jaguarari 22.284 18.941 16.100 18.791 47.981
15 Juazeiro 61.763 52.498 44.624 52.084 132.987
16 Mairi 32.243 27.407 23.296 27.190 69.426
17 Miguel Calmon 34.594 29.405 24.995 29.173 74.488
18 Mirangaba 16.250 13.813 11.741 13.704 34.990
19 Morro do Chapéu 28.242 24.005 20.405 23.816 60.810
20 Mundo Novo 49.604 42.163 35.839 41.830 106.807
21 Nova Fátima 13.297 11.303 9.607 11.213 28.632
22 Ourolândia 9.159 7.785 6.618 7.724 19.721
23 Pé de Serra 24.870 21.139 17.968 20.972 53.549
24 Pindobaçu 8.178 6.952 5.909 6.897 17.610
25 Pintadas 21.546 18.314 15.567 18.170 46.393
26 Piritiba 23.633 20.088 17.075 19.929 50.886
27 Ponto Novo 12.403 10.543 8.961 10.459 26.706
28 Queimadas 63.170 53.694 45.640 53.270 136.017
29 Quixabeira 10.174 8.648 7.351 8.580 21.908
30 Riachão do Jacuípe 45.343 38.541 32.760 38.237 97.632
31 Santaluz 40.283 34.240 29.104 33.970 86.736
32 São Domingos 9.404 7.993 6.794 7.930 20.248
33 São José do Jacuípe 11.673 9.922 8.434 9.843 25.134
34 Saúde 11.348 9.646 8.199 9.570 24.435
35 Senhor do Bonfim 16.779 14.262 12.122 14.149 36.127
36 Serrolândia 12.105 10.289 8.746 10.208 26.064
37 Sobradinho 6.691 5.687 4.834 5.642 14.407
38 Tapiramutá 14.384 12.226 10.392 12.130 30.971
39 Umburanas 5.905 5.019 4.266 4.980 12.715
40 Valente 11.820 10.047 8.540 9.968 25.450
(continua)

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 119
Tabela 4.3 –Projeção do Rebanho em Unidade Animal 2011/2040 (continuação)
UNIDADE ANIMAL (UA)
ITEM MUNICÍPIOS
2011 2012 2013 2018 2040
41 Várzea da Roça 18.542 15.761 13.397 15.636 39.925
42 Várzea do Poço 9.575 8.138 6.918 8.074 20.616
43 Várzea Nova 9.994 8.495 7.221 8.428 21.519
44 Acajutiba 10.132 8.612 7.320 8.544 21.816
45 Anguera 8.688 7.385 6.277 7.326 18.707
46 Aporá 22.860 19.431 16.516 19.277 49.221
47 Araci 43.188 36.710 31.203 36.420 92.991
48 Banzaê 11.494 9.770 8.304 9.692 24.748
49 Barrocas 7.837 6.662 5.662 6.609 16.875
50 Biritinga 14.225 12.092 10.278 11.996 30.630
51 Cansanção 29.385 24.977 21.231 24.780 63.272
52 Cipó 3.884 3.302 2.807 3.276 8.364
53 Conceição do Coité 27.727 23.568 20.033 23.382 59.701
54 Conde 15.793 13.424 11.410 13.318 34.005
55 Crisópolis 22.486 19.113 16.246 18.962 48.416
56 Esplanada 17.787 15.119 12.851 14.999 38.298
57 Euclides da Cunha 46.114 39.197 33.318 38.887 99.293
58 Feira de Santana 31.872 27.091 23.027 26.877 68.626
59 Heliópolis 15.505 13.180 11.203 13.075 33.386
60 Itapicuru 25.265 21.475 18.254 21.305 54.400
61 Lamarão 9.714 8.257 7.018 8.192 20.916
62 Monte Santo 57.945 49.253 41.865 48.864 124.767
63 Nordestina 11.812 10.040 8.534 9.961 25.433
64 Nova Soure 20.589 17.501 14.876 17.363 44.333
65 Olindina 14.375 12.218 10.386 12.122 30.951
66 Quijingue 37.235 31.650 26.903 31.400 80.175
67 Retirolândia 6.160 5.236 4.451 5.195 13.264
68 Ribeira do Amparo 13.321 11.323 9.624 11.233 28.682
69 Ribeira do Pombal 29.240 24.854 21.126 24.658 62.959
70 Rio Real 18.338 15.587 13.249 15.464 39.485
71 Santa Bárbara 14.218 12.085 10.273 11.990 30.614
72 São Gonçalo dos Campos 11.543 9.811 8.340 9.734 24.854
73 Serra Preta 22.691 19.287 16.394 19.135 48.857
74 Serrinha 18.779 15.962 13.567 15.836 40.434
75 Tanquinho 9.512 8.085 6.872 8.021 20.480
76 Teofilândia 11.853 10.075 8.564 9.996 25.523
77 Tucano 45.683 38.830 33.006 38.524 98.364
78 Uauá 43.182 36.705 31.199 36.415 92.979
TOTAL 1.698.852 1.444.024 1.227.421 1.432.614 3.657.948

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 120
A área de abrangência do estudo compreende as Bacias Hidrográficas do Tatauí, Salitre, Tourão/Poção,
Itapicuru e Jacuípe. Por outro lado, os Termos de Referência estabeleceram, como não poderia deixar de ser,
que deveriam ser estudados os mananciais existentes nas bacias, para ser definido com quais deles, poder-se-
ia contar no atendimento às demandas estudadas, analisando-se a disponibilidade (vazão) e a qualidade de
suas águas, além das distâncias desses mananciais para as demandas a serem atendidas.
Dessa forma, as demandas para sustentabilidade da pecuária, objeto desse relatório, serão agrupadas de
acordo com os mananciais que as atenderão, levando-se em conta os critérios acima.
Serão analisadas as seguintes regiões, a serem atendidas pelos mananciais existentes:
 Região de Influência do Aquífero Tucano;
 Região de Influência dos mananciais do Baixo Itapicuru;
 Região de Influência da Barragem de Pedra do Cavalo;
 Região do Canal da Serra da Batateira;
 Região de atendimento do CSB.
Conforme apresentado no Volume 2-Tomo 2-Área de Atendimento do CSB (VB-RF-1142.00-V2-T2-R00), os
mananciais acima possuem vazão suficiente e atendem com folga as demandas das suas áreas de influência.
Salienta-se que os recursos hídricos do Aquífero Metassedimentar da Chapada Diamantina (municípios de
Morro do Chapéu e Várzea Nova), do Aquífero Cárstico da Formação Salitre (municípios de Umburanas e
Ourolândia e parcialmente Jacobina, Campo Formoso e Mirangaba), e da Barragem do França (municípios de
Piritiba, Mundo Novo, Tapiramutá e Miguel Calmon), foram considerados para suprimento hídrico da
dessedentação animal dos respectivos municípios, mas não para suprimento da demanda hídrica da
sustentabilidade da pecuária. Isto porque, as mudas necessárias para estruturação das propriedades desses
municípios serão obtidas a partir dos viveiros de produção de mudas, estrategicamente localizados ao longo do
CSB.
A Tabela 4.4, a seguir, apresenta os rebanhos municipais em Unidade Animal (UA) por manancial de
atendimento.
Foi elaborada o Cartograma 4.1, apresentada na sequência, onde observa-se que 43 municípios serão
atendidos pelo CSB, sendo 42 dentre os 77 municípios abrangidos pelo Edital da CODEVASF, mais o
município de Uauá.

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 121
Tabela 4.4 – Distribuição por manancial do rebanho em Unidade Animal (UA) - 2040
CANAL DO CANAL DA
AQUÍFERO BAIXO PEDRA DO
ITEM MUNICÍPIOS SERTÃO SERRA DA TOTAL
TUCANO ITAPICURU CAVALO
BAIANO BATATEIRA
1 Acajutiba 21.816 21.816
2 Andorinha 67.118 67.118
3 Anguera 18.707 18.707
4 Antônio Gonçalves 15.828 15.828
5 Aporá 49.221 49.221
6 Araci 92.991 92.991
7 Banzaê 24.748 24.748
8 Barrocas 16.875 16.875
9 Biritinga 30.630 30.630
10 Caém 31.121 31.121
11 Caldeirão Grande 25.855 25.855
12 Campo Formoso 106.904 106.904
13 Candeal 36.416 36.416
14 Cansanção 63.272 63.272
15 Capela do Alto Alegre 54.772 54.772
16 Capim Grosso 23.145 23.145
17 Cipó 8.364 8.364
18 Conceição do Coité 59.701 59.701
19 Conde 34.005 34.005
20 Crisópolis 48.416 48.416
21 Esplanada 38.298 38.298
22 Euclides da Cunha 99.293 99.293
23 Feira de Santana 68.626 68.626
24 Filadélfia 44.147 44.147
25 Gavião 38.237 38.237
26 Heliópolis 33.386 33.386
27 Ichu 10.252 10.252
28 Itapicuru 54.400 54.400
29 Itiúba 99.100 99.100
30 Jacobina 78.347 78.347
31 Jaguarari 47.981 47.981
32 Juazeiro 132.987 132.987
33 Lamarão 20.916 20.916
34 Mairi 69.426 69.426
35 Miguel Calmon 74.488 74.488
36 Mirangaba 34.990 34.990
37 Monte Santo 124.767 124.767
38 Morro do Chapéu 60.810 60.810
39 Mundo Novo 106.807 106.807
(continua)

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 122
Tabela 4.4 – Distribuição por manancial do rebanho em Unidade Animal (UA) - 2040 continuação
CANAL DO CANAL DA
AQUÍFERO BAIXO PEDRA DO
ITEM MUNICÍPIOS SERTÃO SERRA DA TOTAL
TUCANO ITAPICURU CAVALO
BAIANO BATATEIRA
40 Nordestina 25.433 25.433
41 Nova Fátima 28.632 28.632
42 Nova Soure 44.333 44.333
43 Olindina 30.951 30.951
44 Ourolândia 19.721 19.721
45 Pé de Serra 53.549 53.549
46 Pindobaçu 17.610 17.610
47 Pintadas 46.393 46.393
48 Piritiba 50.886 50.886
49 Ponto Novo 26.706 26.706
50 Queimadas 136.017 136.017
51 Quijingue 80.175 80.175
52 Quixabeira 21.908 21.908
53 Retirolândia 13.264 13.264
54 Riachão do Jacuípe 97.632 97.632
55 Ribeira do Amparo 28.682 28.682
56 Ribeira do Pombal 62.959 62.959
57 Rio Real 39.485 39.485
58 Santa Bárbara 30.614 30.614
59 Santaluz 86.736 86.736
60 São Domingos 20.248 20.248
61 São Gonçalo dos Campos 24.854 24.854
62 São José do Jacuípe 25.134 25.134
63 Saúde 24.435 24.435
64 Senhor do Bonfim 36.127 36.127
65 Serra Preta 48.857 48.857
66 Serrinha 40.434 40.434
67 Serrolândia 26.064 26.064
68 Sobradinho 14.407 14.407
69 Tanquinho 20.480 20.480
70 Tapiramutá 30.971 30.971
71 Teofilândia 25.523 25.523
72 Tucano 98.364 98.364
73 Umburanas 12.715 12.715
74 Valente 25.450 25.450
75 Várzea da Roça 39.925 39.925
76 Várzea do Poço 20.616 20.616
77 Várzea Nova 21.519 21.519
78 Uauá 92.979 92.979
Total 2.120.702 1.127.875 182.825 212.139 14.407 3.657.948

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 123
Cartograma 4.1 – Abrangência dos Principais Recursos Hídricos para Sustentabilidade da Pecuária

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 124
4.2 SUSTENTABILIDADE DA PECUÁRIA

4.2.1 Introdução

Os reduzidos índices de precipitações pluviométricas e as irregularidades na distribuição dos totais anuais de


chuvas, que caracterizam o semiárido, frequentemente provocam graves problemas sobre a ordem
econômica com sérios efeitos sobre as condições sociais da população. Quando a duração da estiagem se
estende por períodos mais longos, configura-se o fenômeno da seca e com ela o acompanhamento das
desastrosas e conhecidas consequências.
Diversas ações têm sido implementadas pelo governo visando a atenuar e em algumas situações neutralizar
os efeitos da seca, no entanto, devido a complexidade de seus problemas e o elevado custos das obras a
solução definitiva ainda não foi alcançada, situação que deve ser alterada com a implantação do Canal do
Sertão Baiano – CSB.
O Projeto do CSB representa uma significativa contribuição ao desenvolvimento socioeconômico da área
contemplada. Requer, apenas, uma execução plena, dentro dos critérios técnicos e dos procedimentos
previstos neste documento.
Os graves problemas sociais e econômicos que se vivenciam na zona seca do semiárido baiano, demonstram
de forma bastante clara, a crescente necessidade de investimentos naquela área geográfica a fim torná-la
mais estruturada, e com isso, mais capacitada a promover o seu próprio desenvolvimento.
Nesse sentido, a implantação e desenvolvimento do Projeto do CSB, envolvendo a Sustentabilidade da
Pecuária, constituem objeto de grande prioridade para o semiárido baiano, com base nas justificativas
seguintes:
 A vocação pastoril da região;
 Efetivo e a tradição da área do projeto na exploração de bovinos, caprinos e ovinos;
 A extrema carência de água para o abastecimento da população humana e dessedentação
animal;
 A elevada quantidade de famílias vivendo em difícil equilíbrio socioeconômico e com o
ecossistema regional;
 Os baixos níveis de tecnologia utilizados nos processos produtivos;
 O reduzido volume de alimentos ofertados aos rebanhos;
 O avançado estado de degradação dos componentes do ecossistema;
 O elevado índice de desemprego existente na região;
 O constante êxodo das famílias rurais do campo para as cidades;
 Os baixos níveis de educação e saúde da população.

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 125
4.3 ESTRATÉGIA DE AÇÃO PARA A PECUÁRIA

A estratégia definida para a Pecuária, visando a sua sustentabilidade, envolverá as seguintes ações
principais:
 Estruturação das Propriedades;
 Segurança Alimentar;
 Garantia do Suprimento Hídrico;
 Assistência Técnica e Extensão Rural;
 Fomento Agropecuário;
 Crédito Rural; e
 Agroindústria.

4.4 ESTRUTURAÇÃO DAS PROPRIEDADES

4.4.1 Considerações Iniciais

A sustentabilidade deverá ser um dos grandes diferenciais competitivos da pecuária do Brasil nos próximos
anos. Segundo os especialistas, a sustentabilidade será um diferencial não só pelo fato das pressões
internacionais e nacionais pela preservação ambiental, mas também para manter a viabilidade econômica da
atividade. Portanto, há necessidade do Brasil ampliar a recuperação de suas pastagens e o melhoramento
genético dos bovinos, além é claro, de investir em métodos que estimulem a produção de carne, leite, peles e
outras matérias primas derivadas da atividade pecuária, em bases “sustentáveis”.
A pecuária constitui uma das atividades prioritárias em regiões que se caracterizam pela escassez de
recursos hídricos. Essa afirmação se apoia, entre outras razões, sobre as limitadas demandas de vazão para
a dessedentação de animais, principalmente quando comparadas com atividades econômicas intensivas no
uso dos recursos hídricos. Em particular, os caprinos e ovinos são os rebanhos com maior resistência às
adversidades impostas pelo clima seco, explicando, por esta condição de adaptação, suas expressivas
presenças na região objeto deste trabalho.
A atividade pastoril foi suporte preponderante na conquista e colonização da macrorregião semiárido baiana.
Desde então, a pecuária reinou com exclusividade por toda área de abrangência do CSB, num sistema de
produção ultra-extensivo, denominado “fundo de pasto” sem cercas limitando as propriedades rurais e os
rebanhos dos diversos produtores criados livremente nas pastagens nativas da caatinga. Neste modelo de
criação não havia adoção de nenhuma técnica comum nos dias de hoje, como, divisão de pastagens
implantadas com gramíneas exóticas, construção de aguadas e currais, mineralização, vacinação,
vermifugação, controle das montas, etc., assim os custos de produção eram quase zero, até os vaqueiros
ganhavam “sorte”, a participação percentual dos bezerros que nasciam e se criavam anualmente, o que
tornava a pecuária uma atividade bastante rentável, se analisados os recursos financeiros envolvidos nos
investimentos e custeios do negócio. As miunças como comumente se chamavam os criatórios de cabras e
ovelhas disparadamente eram os mais rentáveis e possuíam grandiosos rebanhos, razão pela qual, desde
aquela época pequenos e grandes produtores as possuíam.
Só a partir do início da segunda metade do século passado, mais precisamente no final da década de 60 e
começo da de 70, o Governo Federal, capitaneado pelo sistema Embrapa/Embrater e seus órgãos regionais,
especialmente Sudene, Banco do Nordeste e Codevasf, lançou através do Banco do Brasil, o PROTERRA –
Programa de Nacional de Financiamento da Produção da Terra e na sequencia, o Programa de
Desenvolvimento de Áreas Integradas do Nordeste (POLONORDESTE), o Programa Especial de Apoio ao

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 126
Desenvolvimento da Região Semiárida do Nordeste (Projeto Sertanejo), o Finor - Programa de Financiamento
do Nordeste, dando inicio a uma grande “virada” nas condições de acesso à terra e a insumos produtivos.
Houve a partir daí a implantação de grandes projetos de pecuária, os desmatamentos com máquinas de
esteiras chegavam à região e decretavam a retirada da vegetação nativa para semeadura de novas
pastagens; formadas por gramíneas exóticas, assim, menos adaptadas, sofriam bastante com a chegada dos
períodos anuais normais de estiagem e não resistiam às secas, sempre freqüentes nessa região, morrendo e
diminuindo a capacidade de suporte das propriedades rurais.
Este modelo de exploração se configurou equivocado e insustentável, é bom que se diga, deixando o
produtor rural sem escala de produção e sem condições de assalariamento, a grande maioria dos agricultores
familiares ainda busca sobreviver do usufruto da baixa oferta ambiental, em um processo de exploração
progressiva e inadequada dos recursos naturais que, premidos pela necessidade de maior produtividade ,
recorrem às tecnologias "modernas", copiando modelos importados de regiões mais favorecidas, nas quais se
produz intensivamente, muito embora com altos investimentos e custos operacionais. Neste paradigma
produtivista a qualquer preço, gerou-se na região um elevado e injustificado passivo ambiental e
socioeconômico, visto que na área de abrangência do CSB tem bastante terra e mão de obra, pois a região
possui uma grande população rural e baixos preços de terra, não se deveria perseguir apenas altos níveis de
produtividade por área.
Há ainda de ser considerada a discussão que se amplia a cada dia, no seio da sociedade, sobre a qualidade
dos produtos alimentícios (leite, carne, ovos, mel, farinha, feijão, milho, peixe, verduras, etc.) e matérias prima
como couros e peles obtidos de sistemas de produção criados a partir desse modelo de exploração
inadequado, inclusive para a sua principal vocação, a pecuária.
Assim, surge como oportunidade, sobretudo para a sustentabilidade da pecuária, desde que organizada, e
especialmente nesta região do CSB onde o clima seco, a riqueza nutricional das forrageiras nativas, dentre
outras vantagens comparativas, possibilita a produção pecuária com alto valor agregado num novo modelo de
produção ambientalmente mais ajustado e limpo e com certificação de origem, demandada por mercados
mais exigentes, muito embora crescentes e significativamente melhores remuneradores.
A proposta é estruturar todas as propriedades rurais da Área de Abrangência CSB, compreendendo as
seguintes ações:
 Garantia do recurso hídrico necessário e suficiente para a dessedentação animal (já descrito em outro
relatório), em qualquer época do ano; e
 Atendimento à demanda forrageira do rebanho, garantindo o volumoso necessário e suficiente para
nutrição adequada do rebanho, também em qualquer época do ano.
O volumoso necessário será calculado com base no requerimento nutricional de uma unidade animal (UA),
equivalente a um bovino de 450 kg de peso vivo, com base na matéria seca dos alimentos oferecidos
diariamente, considerando-se 4,11 toneladas de matéria seca/unidade animal/ano, correspondente a uma
ingestão diária de 11,25 kg de matéria seca.
Esta ingestão diária de matéria seca, equivalente em peso a 2,5% de uma UA, possibilita ao animal seu pleno
desenvolvimento bem como alcançar o desempenho e os índices de produtividade permitidos geneticamente.
Com objetivo de assegurar a implantação das pastagens e área de reserva estratégica de forragem para a
segurança alimentar dos rebanhos, será necessário a implantação de viveiros de mudas.

Salienta-se que está sendo considerado que os viveiros, além de mudas, produzirão alimentos forrageiros
para o rebanho, considerando-se as seguintes condições:

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 127
- Nos anos chuvosos (em média 7 anos por década) com aproveitamento das partes aéreas tenras da
palma e da pornunça, estimadas em 50%, inapropriadas para o plantio, fornecendo esse volumoso
diretamente ao rebanho e/ou transformando-o em farelo, devidamente dessecado e acondicionado
para o seu uso em momento oportuno; e
- Nos anos secos e inadequados para o plantio (em média 3 anos por década), quando toda a
produção dos viveiros (parte aérea madura e aérea tenra) será destinada para a alimentação dos
rebanhos.

4.4.2 Necessidade de Forragem e Critérios para Implantação da Segurança Alimentar

A necessidade de Forragem foi obtida aplicando-se ao número de Unidade Animal, por manancial de
atendimento, à taxa de 4,11 toneladas por UA por ano, que corresponde a uma ingestão de 11 kg por dia de
matéria seca por unidade animal, conforme apresentado na Tabela 4.5 a seguir.

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 128
Tabela 4.5 – Necessidade de Forragem do Rebanho em 2040

CANAL DO SERTÃO BAIANO AQUÍFERO TUCANO BAIXO ITAPICURU PEDRA DO CAVALO CANAL DA SERRA DA BATATEIRA TOTAL
ITEM MUNICÍPIOS
REBANHOS NECESSIDADE DE REBANHOS NECESSIDADE DE REBANHOS NECESSIDADE DE REBANHOS NECESSIDADE DE REBANHOS NECESSIDADE DE REBANHOS NECESSIDADE DE
(UA) FORRAGEM (TON) (UA) FORRAGEM (TON) (UA) FORRAGEM (TON) (UA) FORRAGEM (TON) (UA) FORRAGEM (TON) (UA) FORRAGEM (TON)
1 Acajutiba 21.816 89.580 21.816 89.580
2 Andorinha 67.118 275.605 67.118 275.605
3 Anguera 18.707 76.814 18.707 76.814
4 Antônio Gonçalves 15.828 64.994 15.828 64.994
5 Aporá 49.221 202.115 49.221 202.115
6 Araci 92.991 381.846 92.991 381.846
7 Banzaê 24.748 101.621 24.748 101.621
8 Barrocas 16.875 69.292 16.875 69.292
9 Biritinga 30.630 125.775 30.630 125.775
10 Caém 31.121 127.789 31.121 127.789
11 Caldeirão Grande 25.855 106.166 25.855 106.166
12 Campo Formoso 106.904 438.976 106.904 438.976
13 Candeal 36.416 149.531 36.416 149.531
14 Cansanção 63.272 259.810 63.272 259.810
15 Capela do Alto Alegre 54.772 224.909 54.772 224.909
16 Capim Grosso 23.145 95.039 23.145 95.039
17 Cipó 8.364 34.345 8.364 34.345
18 Conceição do Coité 59.701 245.148 59.701 245.148
19 Conde 34.005 139.632 34.005 139.632
20 Crisópolis 48.416 198.809 48.416 198.809
21 Esplanada 38.298 157.261 38.298 157.261
22 Euclides da Cunha 99.293 407.721 99.293 407.721
23 Feira de Santana 68.626 281.795 68.626 281.795
24 Filadélfia 44.147 181.278 44.147 181.278
25 Gavião 38.237 157.013 38.237 157.013
26 Heliópolis 33.386 137.091 33.386 137.091
27 Ichu 10.252 42.095 10.252 42.095
28 Itapicuru 54.400 223.380 54.400 223.380
29 Itiúba 99.100 406.931 99.100 406.931
30 Jacobina 78.347 321.713 78.347 321.713
31 Jaguarari 47.981 197.021 47.981 197.021
32 Juazeiro 132.987 546.078 132.987 546.078
33 Lamarão 20.916 85.885 20.916 85.885
34 Mairi 69.426 285.079 69.426 285.079
35 Miguel Calmon 74.488 305.868 74.488 305.868
36 Mirangaba 34.990 143.678 34.990 143.678
37 Monte Santo 124.767 512.323 124.767 512.323
38 Morro do Chapéu 60.810 249.700 60.810 249.700
39 Mundo Novo 106.807 438.574 106.807 438.574
40 Nordestina 25.433 104.433 25.433 104.433
(continua)

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Continuação da Tabela 4.5 – Necessidade de Forragem do Rebanho em 2040

CANAL DO SERTÃO BAIANO AQUÍFERO TUCANO BAIXO ITAPICURU PEDRA DO CAVALO CANAL DA SERRA DA BATATEIRA TOTAL
ITEM MUNICÍPIOS
REBANHOS NECESSIDADE DE REBANHOS NECESSIDADE DE REBANHOS NECESSIDADE DE REBANHOS NECESSIDADE DE REBANHOS NECESSIDADE DE REBANHOS NECESSIDADE DE
(UA) FORRAGEM (TON) (UA) FORRAGEM (TON) (UA) FORRAGEM (TON) (UA) FORRAGEM (TON) (UA) FORRAGEM (TON) (UA) FORRAGEM (TON)
41 Nova Fátima 28.632 117.569 28.632 117.569
42 Nova Soure 44.333 182.041 44.333 182.041
43 Olindina 30.951 127.093 30.951 127.093
44 Ourolândia 19.721 80.981 19.721 80.981
45 Pé de Serra 53.549 219.886 53.549 219.886
46 Pindobaçu 17.610 72.310 17.610 72.310
47 Pintadas 46.393 190.502 46.393 190.502
48 Piritiba 50.886 208.949 50.886 208.949
49 Ponto Novo 26.706 109.663 26.706 109.663
50 Queimadas 136.017 558.518 136.017 558.518
51 Quijingue 80.175 329.217 80.175 329.217
52 Quixabeira 21.908 89.958 21.908 89.958
53 Retirolândia 13.264 54.464 13.264 54.464
54 Riachão do Jacuípe 97.632 400.901 97.632 400.901
55 Ribeira do Amparo 28.682 117.777 28.682 117.777
56 Ribeira do Pombal 62.959 258.527 62.959 258.527
57 Rio Real 39.485 162.136 39.485 162.136
58 Santa Bárbara 30.614 125.711 30.614 125.711
59 Santaluz 86.736 356.160 86.736 356.160
60 São Domingos 20.248 83.142 20.248 83.142
61 São Gonçalo dos Campos 24.854 102.057 24.854 102.057
62 São José do Jacuípe 25.134 103.204 25.134 103.204
63 Saúde 24.435 100.337 24.435 100.337
64 Senhor do Bonfim 36.127 148.348 36.127 148.348
65 Serra Preta 48.857 200.621 48.857 200.621
66 Serrinha 40.434 166.031 40.434 166.031
67 Serrolândia 26.064 107.025 26.064 107.025
68 Sobradinho 14.407 59.157 14.407 59.157
69 Tanquinho 20.480 84.097 20.480 84.097
70 Tapiramutá 30.971 127.174 30.971 127.174
71 Teofilândia 25.523 104.802 25.523 104.802
72 Tucano 98.364 403.906 98.364 403.906
73 Umburanas 12.715 52.210 12.715 52.210
74 Valente 25.450 104.506 25.450 104.506
75 Várzea da Roça 39.925 163.940 39.925 163.940
76 Várzea do Poço 20.616 84.653 20.616 84.653
77 Várzea Nova 21.519 88.361 21.519 88.361
78 Uauá 92.979 381.797 92.979 381.797
Total 2.120.702 8.708.134 1.127.875 4.631.338 182.825 750.725 212.139 871.095 14.407 59.157 3.657.948 15.020.449

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 130
4.4.3 Forragem Disponível

Para determinação da forragem disponível em 2018, considerou-se os seguintes critérios e parâmetros:


 Produção de forragens, por unidade de área, para cada tipo de área de forragem existente em 2006
(último Censo Agropecuário do IBGE):

- PASTAGENS DEGRADADAS: 0,41 t/ha

- PASTAGEM NATURAL: 0,82t/ha

- MATAS (CAATINGA): 0,82 t/ha

- PASTAGEM PLANTADA EM BOM ESTADO: 2,46 t/ha

- SISTEMA AGRO-FLORESTAL: 1,23 t/ha

- LAVOURAS PERMANENTES: 1,23 t/ha

- LAVOURAS FORRAGEIRAS: 6,16 t/ha

 Percentuais de perdas nas áreas de forragem existentes em 2006, ocorridas na última seca (2010 -
2013), para obtenção das áreas de pastagens disponível em 2014:

- PASTAGENS DEGRADADAS: 20%

- PASTAGEM NATURAL: 0%

- MATAS (CAATINGA): 10%

- PASTAGEM PLANTADA EM BOM ESTADO: 50%

- SISTEMA AGRO-FLORESTAL: 10%

- LAVOURAS PERMANENTES: 20%

- LAVOURAS FORRAGEIRAS: 20%

 Admitiu-se as áreas de pastagens disponíveis em 2018, iguais as de 2014.

Os resultados estão apresentados por manancial de atendimento nas Tabela 4.6, Tabela 4.7, Tabela 4.8,
Tabela 4.9 e Tabela 4.10 a seguir.

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Tabela 4.6 – Forragem disponível em 2018 na área de atendimento do Canal do Sertão Baiano
MATAS E FLORESTAS NATURAIS - JÁ FORRAGEM
PASTAGENS DEGRADADAS PASTAGENS EM BOAS PASTAGEM SISTEMAS LAVOURA PERMANENTE LAVOURA FORRAGEIRA
ITEM MUNICÍPIOS ABATIDA A ÁREA DE RESERVA DISPONÍVEL (TON)
(HA) CONDIÇÕES (HA) NATURAL (HA) AGROFLORESTAIS (HA) (HA) (HA)
LEGAL* (HA) - 2018
1 Andorinha 4.545 20.093 8.734 6.485 179 8.199 928 48.549
2 Antônio Gonçalves 1.664 8.744 3.132 1.384 1.291 41 36 16.824
3 Caém 2.616 15.172 6.007 9 1.025 391 380 27.621
4 Caldeirão Grande 906 8.589 1.416 7.213 3.789 305 210 22.646
5 Campo Formoso 12.992 37.939 46.739 18.857 19.575 12.000 1.453 152.965
6 Candeal 1.777 16.792 5.168 -4.877 3.265 638 3.746 44.018
7 Capela do Alto Alegre 4.528 18.442 1.686 -7.300 886 1.953 8.615 63.829
8 Capim Grosso 7.921 11.002 1.456 -1.712 3.288 1.189 796 23.880
9 Filadélfia 2.491 19.532 9.064 -3.403 687 419 234 31.777
10 Gavião 1.467 13.520 5.649 -3.861 0 1.662 294 22.201
11 Ichu 72 5.557 1.657 -1.381 1.466 266 106 9.400
12 Itiúba 4.006 28.271 34.760 -5.405 2.106 4.911 1.528 72.475
13 Jacobina 6.783 34.999 23.976 5.431 3.353 1.198 2.093 89.398
14 Jaguarari 3.302 8.056 11.740 2.249 6.251 7.797 1.266 35.731
15 Juazeiro 1.499 1.569 98.949 14.464 18.992 33.073 1.055 132.068
16 Mairi 6.586 35.851 12.935 -6.080 4.868 396 516 60.667
17 Miguel Calmon 7.161 46.790 20.098 -4.060 10.839 878 1.357 93.213
18 Mirangaba 2.279 9.219 21.220 10.715 4.294 988 1.354 52.470
19 Morro do Chapéu 5.297 18.972 56.461 35.141 15.659 1.529 1.012 124.432
20 Mundo Novo 4.811 53.809 30.402 3.913 1.515 274 3.807 119.421
21 Nova Fátima 1.560 7.781 8.779 -5.068 221 1.622 5.040 40.334
22 Ourolândia 1.304 7.213 15.808 5.345 6.636 1.332 690 42.110
23 Pé de Serra 3.572 29.891 7.567 -8.701 158 2.032 3.563 55.605
24 Pindobaçu 806 6.672 2.052 5.616 2.955 61 1.167 23.444
25 Pintadas 934 12.224 26.557 -6.224 904 1.511 1.362 40.334
26 Piritiba 5.296 21.949 22.410 -6.377 4.648 245 4.023 69.973
27 Ponto Novo 1.369 9.915 5.717 -224 2.709 609 496 23.132
28 Queimadas 10.146 88.589 22.203 -16.959 6.742 6.482 4.160 151.053
29 Quixabeira 1.591 9.971 4.973 -2.024 351 913 201 16.811
30 Riachão do Jacuípe 1.818 52.361 14.416 -12.673 4.856 3.549 3.672 92.720
31 Santaluz 3.186 60.481 12.028 -10.394 2.046 7.821 8.115 133.144
32 São Domingos 80 9.460 4.306 -900 0 1.835 379 21.226
33 São José do Jacuípe 5.144 10.962 2.254 -2.987 1.287 1.104 323 18.489
34 Saúde 1.808 9.669 3.492 202 3.988 118 426 22.303
35 Senhor do Bonfim 4.029 16.830 5.770 484 504 2.111 731 32.151
36 Serrolândia 3.189 10.022 9.973 -4.471 35 400 100 18.846
37 Tapiramutá 2.809 10.725 14.241 2.151 3.604 35 193 35.380
38 Umburanas 690 2.523 7.484 47.018 4.587 869 199 52.870
39 Valente 1.242 8.789 5.638 -2.749 444 3.099 957 27.844
40 Várzea da Roça 2.213 23.341 4.656 -3.658 450 905 196 32.395
41 Várzea do Poço 817 12.946 3.111 -2.974 564 125 423 19.379
42 Várzea Nova 1.500 4.569 10.093 6.595 6.598 1.814 5.311 69.006
43 Uauá 765 7.487 52.461 -10.298 10.598 25.593 5.689 85.463
TOTAL DO CSB 138.570 847.289 667.235 38.507 168.210 142.292 78.202 2.367.594
*Os valores negativos indicam que a área de mata existente não é suficiente para garantir a Reserva Legal, devendo ser recuperada a partir das demais áreas.

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 132
Tabela 4.7 – Forragem disponível em 2018 na área de atendimento do Aquífero Tucano

MATAS E FLORESTAS NATURAIS - JÁ FORRAGEM


PASTAGENS PASTAGENS EM BOAS PASTAGEM SISTEMAS LAVOURA LAVOURA FORRAGEIRA
ITEM MUNICÍPIOS ABATIDA A ÁREA DE RESERVA DISPONÍVEL (TON) -
DEGRADADAS (HA) CONDIÇÕES (HA) NATURAL (HA) AGROFLORESTAIS (HA) PERMANENTE(HA) (HA)
LEGAL* (HA) 2018

1 Araci 2.355 35.926 35.543 -3.040 8.805 7.973 3.952 111.994


2 Banzaê 1.465 8.108 277 -464 1.658 620 28 14.045
3 Barrocas 383 6.645 1.633 -2.369 823 1.230 327 13.967
4 Biritinga 1.212 10.000 6.199 1.810 748 495 598 24.187
5 Cansanção 1.834 32.777 20.243 -4.969 8.397 5.039 1.598 73.109
6 Cipó 126 2.522 4.429 319 434 147 894 12.248
7 Conceição do Coité 2.387 26.103 10.298 -8.192 1.879 4.218 3.020 67.729
8 Crisópolis 3.962 22.466 2.765 -3.635 706 729 573 33.099
9 Euclides da Cunha 3.532 35.714 11.687 16.900 4.138 6.384 4.405 96.862
10 Heliópolis 3.070 13.606 4.080 -3.090 423 856 945 24.925
11 Itapicuru 3.868 24.354 10.465 600 6.597 1.072 1.823 68.447
12 Lamarão 1.067 6.886 4.659 -3.182 2.289 411 142 14.072
13 Monte Santo 7.605 41.870 24.773 1.894 8.104 19.799 4.371 111.360
14 Nordestina 321 11.563 744 3.677 2.947 2.505 2.057 33.129
15 Nova Soure 5.356 18.725 15.012 11.627 2.950 937 355 54.783
16 Olindina 1.286 9.559 10.516 -5.506 247 797 3.299 36.169
17 Quijingue 2.998 28.680 11.000 14.764 8.433 7.961 3.812 85.661
18 Retirolândia 47 3.627 1.598 -2.733 912 1.836 1.689 18.727
19 Ribeira do Amparo 3.713 8.148 7.951 5.508 3.638 590 460 28.993
20 Ribeira do Pombal 5.156 27.701 11.174 -2.318 3.725 1.471 220 52.060
21 Serrinha 2.192 13.455 6.528 -4.351 883 1.047 2.167 31.804
22 Teofilândia 1.028 9.034 6.906 -2.868 968 1.368 260 20.015
23 Tucano 7.161 29.727 39.815 24.260 7.116 8.704 7.042 135.267
TOTAL DO AQUÍFERO TUCANO 62.124 427.195 248.298 34.640 76.820 76.189 44.039 1.162.648
*Os valores negativos indicam que a área de mata existente não é suficiente para garantir a Reserva Legal, devendo ser recuperada a partir das demais áreas.

Tabela 4.8 – Forragem disponível em 2018 na área de atendimento do Baixo Itapicuru

MATAS E FLORESTAS NATURAIS - JÁ FORRAGEM


PASTAGENS PASTAGENS EM BOAS PASTAGEM SISTEMAS LAVOURA LAVOURA
ITEM MUNICÍPIOS ABATIDA A ÁREA DE RESERVA DISPONÍVEL (TON)
DEGRADADAS (HA) CONDIÇÕES (HA) NATURAL (HA) AGROFLORESTAIS (HA) PERMANENTE(HA) FORRAGEIRA(HA)
LEGAL* (HA) - 2018

1 Acajutiba 1.235 9.090 3.317 -3.108 265 92 34 17.427


2 Conde 1.357 14.764 5.436 6.502 890 110 138 43.677
3 Esplanada 2.256 18.033 12.592 12.441 142 174 502 53.790
4 Aporá 3.573 21.241 3.706 -2.015 730 383 235 32.089
5 Rio Real 3.271 14.907 7.502 30.100 386 209 86 75.657
TOTAL DO BAIXO ITAPICURU 11.692 78.035 32.553 43.919 2.414 968 996 222.640
*Os valores negativos indicam que a área de mata existente não é suficiente para garantir a Reserva Legal, devendo ser recuperada a partir das demais áreas.

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Tabela 4.9 – Forragem disponível em 2018 na área de atendimento da Barragem de Pedra do Cavalo

MATAS E FLORESTAS NATURAIS - JÁ FORRAGEM


PASTAGENS PASTAGENS EM BOAS PASTAGEM SISTEMAS LAVOURA LAVOURA
ITEM MUNICÍPIOS ABATIDA A ÁREA DE RESERVA DISPONÍVEL (TON)
DEGRADADAS (HA) CONDIÇÕES (HA) NATURAL (HA) AGROFLORESTAIS (HA) PERMANENTE(HA) FORRAGEIRA(HA)
LEGAL* (HA) - 2018

1 Anguera 396 7.284 4.173 -1.986 41 412 19 11.243


2 Feira de Santana 2.321 21.344 15.196 -8.570 7.248 1.665 611 46.330
3 Santa Bárbara 3.730 8.857 8.906 -3.475 72 481 116 17.765
4 São Gonçalo dos Campos 527 5.904 7.249 -2.328 66 294 331 13.716
5 Serra Preta 2.751 21.932 12.308 -6.626 1.376 1.327 3.737 53.358
6 Tanquinho 61 8.448 4.147 -3.658 4.845 588 740 20.222
Total 9.787 73.770 51.979 -26.643 13.647 4.765 5.554 162.634
*Os valores negativos indicam que a área de mata existente não é suficiente para garantir a Reserva Legal, devendo ser recuperada a partir das demais áreas.

Tabela 4.10 – Forragem disponível em 2018 na área de atendimento do Canal da Serra da Batateira

MATAS E FLORESTAS NATURAIS - JÁ FORRAGEM


PASTAGENS PASTAGENS EM BOAS PASTAGEM SISTEMAS LAVOURA LAVOURA
ITEM MUNICÍPIOS ABATIDA A ÁREA DE RESERVA DISPONÍVEL (TON)
DEGRADADAS (HA) CONDIÇÕES (HA) NATURAL (HA) AGROFLORESTAIS (HA) PERMANENTE(HA) FORRAGEIRA(HA)
LEGAL* (HA) - 2018
1 Sobradinho 32 313 10.380 1.745 1.222 3.114 312 13.429
Total 32 313 10.380 1.745 1.222 3.114 312 13.429
*Os valores negativos indicam que a área de mata existente não é suficiente para garantir a Reserva Legal, devendo ser recuperada a partir das demais áreas.

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 134
4.4.4 Forragem Complementar Necessária para o rebanho em 2040

A forragem necessária complementar foi obtida abatendo-se da forragem necessária para rebanho em 2040,
a forragem disponível em 2018, conforme apresentado nas Tabela 4.11,Tabela 4.12 , Tabela 4.13, Tabela 4.14 e
Tabela 4.15.
Tabela 4.11 – Forragem complementar necessária em 2040 na área de atendimento do CSB
NECESSIDADE DE NECESSIDADE
FORRAGEM DISPONÍVEL
ITEM MUNICÍPIOS FORRAGEM DO COMPLEMENTAR DE
EM 2018 (ton)
REBANHO EM 2040 (ton) FORRAGEM EM 2040 (ton)
1 Andorinha 275.605 48.549 227.056
2 Antônio Gonçalves 64.994 16.824 48.171
3 Caém 127.789 27.621 100.168
4 Caldeirão Grande 106.166 22.646 83.520
5 Campo Formoso 438.976 152.965 286.011
6 Candeal 149.531 44.018 105.513
7 Capela do Alto Alegre 224.909 63.829 161.080
8 Capim Grosso 95.039 23.880 71.159
9 Filadélfia 181.278 31.777 149.501
10 Gavião 157.013 22.201 134.812
11 Ichu 42.095 9.400 32.696
12 Itiúba 406.931 72.475 334.456
13 Jacobina 321.713 89.398 232.315
14 Jaguarari 197.021 35.731 161.290
15 Juazeiro 546.078 132.068 414.010
16 Mairi 285.079 60.667 224.412
17 Miguel Calmon 305.868 93.213 212.655
18 Mirangaba 143.678 52.470 91.208
19 Morro do Chapéu 249.700 124.432 125.268
20 Mundo Novo 438.574 119.421 319.154
21 Nova Fátima 117.569 40.334 77.235
22 Ourolândia 80.981 42.110 38.871
23 Pé de Serra 219.886 55.605 164.281
24 Pindobaçu 72.310 23.444 48.866
25 Pintadas 190.502 40.334 150.167
26 Piritiba 208.949 69.973 138.976
27 Ponto Novo 109.663 23.132 86.531
28 Queimadas 558.518 151.053 407.465
29 Quixabeira 89.958 16.811 73.147
30 Riachão do Jacuípe 400.901 92.720 308.181
31 Santaluz 356.160 133.144 223.016
32 São Domingos 83.142 21.226 61.916
33 São José do Jacuípe 103.204 18.489 84.715
34 Saúde 100.337 22.303 78.034
35 Senhor do Bonfim 148.348 32.151 116.197
36 Serrolândia 107.025 18.846 88.179
37 Umburanas 52.210 52.870 -660
38 Tapiramutá 127.174 35.380 91.794
39 Valente 104.506 27.844 76.662
40 Várzea da Roça 163.940 32.395 131.545
41 Várzea do Poço 84.653 19.379 65.274
42 Várzea Nova 88.361 69.006 19.355
43 Uauá 381.797 85.463 296.334
TOTAL DO CSB 8.708.134 2.367.594 6.340.540

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 ‘ 135
Tabela 4.12 – Forragem complementar necessária em 2040 na área de atendimento do Aquífero Tucano
NECESSIDADE DE NECESSIDADE
FORRAGEM DISPONÍVEL
ITEM MUNICÍPIOS FORRAGEM DO COMPLEMENTAR DE
EM 2018 (ton)
REBANHO EM 2040 (ton) FORRAGEMEM 2040 (ton)
1 Araci 381.846 111.994 269.852
2 Banzaê 101.621 14.045 87.576
3 Barrocas 69.292 13.967 55.325
4 Biritinga 125.775 24.187 101.589
5 Cansanção 259.810 73.109 186.702
6 Cipó 34.345 12.248 22.097
7 Conceição do Coité 245.148 67.729 177.419
8 Crisópolis 198.809 33.099 165.710
9 Euclides da Cunha 407.721 96.862 310.859
10 Heliópolis 137.091 24.925 112.166
11 Itapicuru 223.380 68.447 154.933
12 Lamarão 85.885 14.072 71.813
13 Monte Santo 512.323 111.360 400.963
14 Nordestina 104.433 33.129 71.304
15 Nova Soure 182.041 54.783 127.258
16 Olindina 127.093 36.169 90.925
17 Quijingue 329.217 85.661 243.556
18 Retirolândia 54.464 18.727 35.737
19 Ribeira do Amparo 117.777 28.993 88.784
20 Ribeira do Pombal 258.527 52.060 206.467
21 Serrinha 166.031 31.804 134.227
22 Teofilândia 104.802 20.015 84.788
23 Tucano 403.906 135.267 268.640
TOTAL DO AQUÍFERO TUCANO 4.631.338 1.162.648 3.468.690

Tabela 4.13 – Forragem complementar necessária em 2040 na área de atendimento do Baixo Itapicuru

NECESSIDADE DE NECESSIDADE
FORRAGEM DISPONÍVEL
ITEM MUNICÍPIOS FORRAGEM DO COMPLEMENTAR DE
EM 2018 (ton)
REBANHO EM 2040 (ton) FORRAGEMEM 2040 (ton)
1 Acajutiba 89.580 17.427 72.154
2 Conde 139.632 43.677 95.955
3 Esplanada 157.261 53.790 103.471
4 Aporá 202.115 32.089 170.027
5 Rio Real 162.136 75.657 86.479

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 ‘ 136
Tabela 4.14 – Forragem complementar necessária em 2040 na área de atendimento da Barragem de Pedra do Cavalo

NECESSIDADE DE NECESSIDADE
FORRAGEM DISPONÍVEL
ITEM MUNICÍPIOS FORRAGEM DO COMPLEMENTAR DE
EM 2018 (ton)
REBANHO EM 2040 (ton) FORRAGEMEM 2040 (ton)
1 Anguera 76.814 11.243 65.571
2 Feira de Santana 281.795 46.330 235.465
3 Santa Bárbara 125.711 17.765 107.946
4 São Gonçalo dos Campos 102.057 13.716 88.341
5 Serra Preta 200.621 53.358 147.263
6 Tanquinho 84.097 20.222 63.875
Total 871.095 162.634 708.461

Tabela 4.15 – Forragem complementar necessária em 2040 na área de atendimento do Canal da Serra da Batateira

NECESSIDADE DE NECESSIDADE
FORRAGEM DISPONÍVEL
ITEM MUNICÍPIOS FORRAGEM DO COMPLEMENTAR DE
EM 2018 (ton)
REBANHO EM 2040 (ton) FORRAGEMEM 2040 (ton)
1 Sobradinho 59.157 13.429 45.727
Total 59.157 13.429 45.727

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 ‘ 137
4.4.5 Forragem Complementar a ser produzida para o Rebanho em 2040 e Demandas Hídricas
correspondentes

Para determinação da Produção de Forragem complementar e as demandas hídricas correspondentes,


utilizou-se os seguintes critérios e parâmetros
 Período de Estruturação das Propriedades: 20 ANOS

 Ano de Implantação dos Viveiros: 2018

 Ano de Estruturação das Propriedades (Implantação das Forrageiras nas Propriedades): 2019

 Ano da 1ª colheita das forrageiras implantadas no primeiro ano de estruturação das propriedades:
2020

 Ano Final da Estruturação das Propriedades: 2039

 Ano da primeira colheita das forrageiras implantadas no último ano de estruturação das propriedades:
2040

 Ano do Rebanho a ser Considerado para ser Atendido Integralmente com as Forrageiras das
Propriedades (Forrageiras Existentes em 2018 mais as Forrageiras Implantadas até 2039): 2040

 Quantidade de anos, por década, com precipitação pluviométrica suficiente para implantação das
forrageiras nas propriedades: aproximadamente 07 anos/década, como pode ser observado na
Análise de Frequência dos Anos Secos feita em 7 postos pluviométricos da região apresentadas no
anexo deste relatório.

 Número de anos com precipitação pluviométrica suficiente para implantação das forrageiras no
período de estruturação das propriedades: 7 anos/década x 2 décadas no período = 14 anos no
período
 Perdas que acontecem no processo de produção, transporte, estocagem e fornecimento de forragem
ao rebanho: 10%
 Diminuição de produtividade das culturas forrageiras nos anos secos: 25% ao ano = 25%/ano x 3
anos/década = 75% da produção anual por década
 Reserva estratégica alimentar = quantidade de forragem adicional a ser produzida anualmente nas
propriedades, nos anos de precipitação pluviométrica regular (7 anos/década) para fazer frente à
necessidade de forragem nos anos de seca (3 anos/década):

1+ ∗ 0,75 = = 12%/ (12% de acréscimo de forragem à produção anual normal)

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 138
 Forrageiras selecionadas considerando-se a sua adequabilidade ao semiárido:
o PALMA
o PORNUNÇA
o LEGUMINOSAS (Algaroba, Gliricídia, Leucena, Moringa e outras)

 Densidade de Plantas de Culturas Forrageiras nas Propriedades


- PALMA: 60.000 un/ha

- PORNUNÇA: 10.000 un/ha

- LEGUMINOSAS: 2.500 un/ha

 Produção de Forragem, Por Unidade de Área, das Forrageiras a serem Implantadas -


PALMA: 16,43 t/ha
- PORNUNÇA: 6,16 t/ha

- LEGUMINOSAS: 4,11 t/ha

 Composição das culturas forrageiras nas áreas a serem implantadas nas propriedades
- PALMA: 40% DA ÁREA TOTAL

- PORNUNÇA: 20% DA ÁREA TOTAL

- LEGUMINOSAS: 40% DA ÁREA TOTAL

 Produção média de forragem, por unidade de área, das forragens a serem implantadas (resultado dos
itens anteriores
70% DE PALMA

9,44t/ha 13% DE PORNUNÇA

17% DE LEGUMINOSAS

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 139
 Número de mudas obtidas para implantação nas propriedades, a partir de cada muda do viveiro
- PALMA: 6,3 mudas na propriedade/muda de viveiro

- PORNUNÇA: 6,8 mudas na propriedade/muda de viveiro

- LEGUMINOSAS: 1 muda na propriedade/muda de viveiro

 Percentual de perdas entre o viveiro e o estabelecimento das culturas forrageiras nas propriedades:
15% da produção dos viveiros

 Densidade de mudas de culturas forrageiras nos viveiros


- PALMA: 50.000 un/ha

- PORNUNÇA: 10.000 un/ha

- LEGUMINOSAS: 1.200.000 un/ha

 Taxas de irrigação das culturas forrageiras nos viveiros


- PALMA: 0,072 L/s/ha

- PORNUNÇA: 0,636 L/s/ha

- LEGUMINOSAS : 1,388 L/s/ha

Com base nos parâmetros supracitados, foi elaborada a Tabela 4.17, que apresenta para o ano 2040, por
área de atendimento, o seguinte:

 Rebanho em 2040 (ano final do período de implantação das forrageiras nas propriedades)
 Forragem necessária para o rebanho em 2040
 Aumento da quantidade de forragem necessária considerando perdas de 10 % nas propriedades
 Aumento da quantidade de forragem a ser produzida nos anos normais de chuva para formação de
reserva estratégica (12%)
 Forragem necessária total a ser produzida nas propriedades
 Forragem produzida nas áreas existentes nas propriedades em 2014 = 2018
 Forragem complementar a ser produzida nas propriedades para o rebanho de 2040
 Área complementar a ser plantada nas propriedades para o rebanho de 2040

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 140
 Área complementar a ser implantada por ano (total e por tipo de cultura)
 Número de mudas a serem plantadas nas propriedades por ano (total e por tipo de cultura)
 Número de mudas a serem produzidas por ano nos viveiros, considerando-se percentual de perdas
de 15% entre a colheita no viveiro e o estabelecimento das culturas forrageiras nas propriedades
(total e por tipo de cultura).
 Área de viveiro necessária (total e por tipo de cultura)
 Demanda Hídrica da área de viveiro (total e por tipo de cultura)
Na área de abrangência dos 43 municípios beneficiados pelo CSB, além da produção de mudas de espécies
forrageiras e essências florestais para atender a reestruturação das propriedades rurais nos segmentos da
sustentabilidade da pecuária está previsto também a produção de mudas de nativas para a recomposição
ambiental das matas ciliares, nascentes e encostas degradadas, em uma área da ordem de 150.000
hectares, conforme apresentado na Tabela 4.16 abaixo:
Tabela 4.16 – Áreas de Preservação Permanente e de Recomposição por Bacia Hidrográfica
BACIA ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMNENTE (ha) ÁREA DE RECOMPOSIÇÃO (ha) - 30% DO TOTAL
Itapicuru 241.365 72.410
Jacuipe 124.491 37.347
Poção 37.946 11.384
Tataui 10.198 3.059
Tourão 10.486 3.146
Salitre 70.924 21.277
Total 495.410 148.623

Vale ressaltar que os viveiros foram dimensionados para a produção de mudas de Palma, Pornunça e
Leguminosas visando a estruturação das propriedades até o ano de 2040. Nesse período, está sendo
prevista uma produção anual de 5.175.000 mudas de nativas. A partir do ano de 2040, quando as
propriedades já estão estruturadas, será reduzida a produção de mudas de Leguminosas e duplicada a
produção de mudas de Nativas, mantendo-se a produção de palma e pornunça até o ano de 2050.
Está apresentado no anexo, a Quadro 10.1, com o detalhamento metodológico utilizado na elaboração da
Tabela 4.17.
Salienta-se que as demandas para garantir a sustentabilidade da pecuária compõem-se de três
componentes: Demanda Hídrica para Dessedentação Animal e Demanda Hídrica para a Agroindustria e
Demanda Hídrica para Segurança Alimentar. As duas primeiras demandas fizeram parte de relatórios
específicos, portanto apenas a terceira, que consiste na demanda hídrica da área de viveiro, faz parte deste
Relatório.

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 141
Tabela 4.17 – Divisão por manancial das intervenções para sustentabilidade da pecuária período entre 2018 e 2040
DIVISÃO POR MANANCIAL DAS INTERVENÇÕES PARA SUSTENTABILIDADE DA PECUÁRIA
CANAL DO SERTÃO CANAL DA SERRA DA
ITEM UNIDADE AQUÍFERO TUCANO BAIXO ITAPICURU PEDRA DO CAVALO TOTAL
BAIANO BATATEIRA
REBANHO EM 2040 (ANO FINAL DO PERÍODO DE IMPLANTAÇÃO DAS
UA 2.120.702 1.127.875 182.825 212.139 14.407 3.657.948
FORRAGEIRAS NAS PROPRIEDADES)
FORRAGEM NECESSÁRIA PARA O REBANHO EM 2040 ton 8.708.134 4.631.338 750.725 871.095 59.157 15.020.449
AUMENTO DA QUANTIDADE DE FORRAGEM NECESSÁRIA CONSIDERANDO
ton 870.813 463.134 75.072 87.109 5.916 1.502.045
PERDAS DE 10 % NAS PROPRIEDADES
AUMENTO DA QUANTIDADE DE FORRAGEM A SER PRODUZIDA NOS ANOS
ton 1.149.474 611.337 99.096 114.985 7.809 1.982.699
NORMAIS DE CHUVA PARA FORMAÇÃO DE RESEVA ESTRATÉGICA (12%)
FORRAGEM NECESSÁRIA TOTAL A SER PRODUZIDA NAS PROPRIEDADES ton 10.728.422 5.705.808 924.893 1.073.189 72.881 18.505.193
FORRAGEM PRODUZIDA NAS ÁREAS EXISTENTES NAS PROPRIEDADES EM 2014
ton 2.367.594 1.162.648 222.640 162.634 13.429 3.928.946
= 2018
FORRAGEM COMPLEMENTAR A SER PRODUZIDA NAS PROPRIEDADES PARA O
ton 8.360.827 4.543.160 702.253 910.555 59.452 14.576.248
REBANHO DE 2040
ÁREA COMPLEMENTAR A SER PLANTADA NAS PROPRIEDADES PARA O
ha 885.270 481.044 74.357 96.412 6.295 1.543.378
REBANHO DE 2040
ÁREA COMPLEMENTAR A SER IMPLANTADA POR ANO (TOTAL) ha/ano 63.234 34.360 5.311 6.887 450 110.241
COM PALMA ha/ano 25.293 13.744 2.124 2.755 180 44.097
COM PORNUNÇA ha/ano 12.647 6.872 1.062 1.377 90 22.048
COM LEGUMINOSAS ha/ano 25.293 13.744 2.124 2.755 180 44.097
NÚMERO DE MUDAS A SEREM PLANTADAS NAS PROPRIEDADES POR ANO Un/ano 1.707.306.651 927.727.231 143.402.281 185.938.150 12.140.259 2.976.514.571
DE PALMA Un/ano 1.517.605.912 824.646.427 127.468.694 165.278.355 10.791.341 2.645.790.730
DE PORNUNÇA Un/ano 126.467.159 68.720.536 10.622.391 13.773.196 899.278 220.482.561
DE LEGUMINOSAS Un/ano 63.233.580 34.360.268 5.311.196 6.886.598 449.639 110.241.280
NÚMERO DE MUDAS A SEREM PRODUZIDAS POR ANO NOS VIVEIROS
CONSIDERANDO -SE PERCENTUAL DE PERDAS DE 15% ENTRE A COLHEITA NO
Un/ha/ano 371.538.663 210.742.976 32.575.333 42.237.802 2.757.787 659.852.561
VIVEIRO E O ESTABELECIMENTO DAS CULTURAS FORRAGEIRAS NAS
PROPRIEDADES
DE PALMA Un/ano 277.483.351 158.057.232 24.431.500 31.678.351 2.068.340 493.718.774
DE PORNUNÇA Un/ano 21.336.695 13.171.436 2.035.958 2.639.863 172.362 39.356.314
DE LEGUMINOSAS Un/ano 72.718.617 39.514.308 6.107.875 7.919.588 517.085 126.777.472
ÁREA DE VIVEIRO NECESSÁRIA ha 7.920 4.511 697 904 59 13.910
DE PALMA ha 5.550 3.161 489 634 41 9.875
DE PORNUNÇA ha 2.130 1.317 204 264 17 3.932
DE LEGUMINOSAS ha 58 33 5 7 0 103
ÁREA DE NATIVA ha 10
ÁREA DE RUSTIFICAÇÃO PARA NATIVAS ha 25
ÁREA DE RUSTIFICAÇÃO PARA LEGUMINOSAS ha 147
DEMANDAS HÍDRICAS DA ÁREA DE VIVEIRO L/s 2.047,74 1.111,04 171,74 222,68 14,54 3.354,77
DE PALMA L/s 399,60 228 35 46 3 711
DE PORNUNÇA L/s 1.354,68 838 129 168 11 2.501
DE LEGUMINOSAS L/s 80,50 46 7 9 1 143
PARA NATIVA L/s 13,88
PARA RUSTIFICAÇÃO DAS LEGUMINOSAS L/s 170,14
PARA RUSTIFICAÇÃO DAS NATIVAS L/s 28,94

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 142
5. DEMANDA HÍDRICA INDUSTRIAL

5
DEMANDA HÍDRICA INDUSTRIAL

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5.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS

Nos últimos anos, principalmente pela presença do Pólo Petroquímico de Camaçari, a atividade industrial
impulsionou de forma representativa o crescimento da economia baiana. A matriz industrial da Bahia é
complexa e sofisticada. Além da diversidade, a indústria baiana conta com uma quantidade significativa de
estabelecimentos de médio e pequeno porte.
A participação da indústria de transformação no PIB estadual elevou-se de 20,1%, em 1996, para 27,9%, em
2002 (Uderman, Symone, 2006), um ponto percentual acima do recorde anterior, de 1984, quando esta
participação era de 26,9%.
Os setores que receberam
investimentos mais significativos, entre
2003 e 2008, foram o complexo
madeireiro R$11,7 bilhões, o químico e
petroquímico (R$9,5 bilhões), o metal-
mecânico (R$ 5,5 bilhões), e a
transformação petroquímica (R$3,3
bilhões). Os setores agroalimentar, com
R$1,6 bilhão, e o
calçadista/têxtil/confecções, com R$1,19
bilhão, apesar de figurarem no final da
escala, responderam por cerca de
87.000 empregos diretos do total de 143
mil vagas geradas pelo conjunto de
todos os setores, isto é, responderam
por 36% do total do pessoal ocupado.
De acordo com o IBGE, em 2010 o PIB industrial do Brasil, no valor de R$ 905 Bilhões, representava 24,03%
do PIB Nacional. Com valor de R$41,1 Bilhões, o PIB industrial da Bahia, correspondia a 26,6% em relação
ao do Estado, que foi de R$ 154,3 Bilhões, também em 2010.
Quanto aos 77 municípios que estão inseridos na área de abrangência do CSB, o seu PIB industrial, segundo
levantamentos do IBGE, de 2010, foi de 4,19 Bilhões de Reais, valor que corresponde a 22,0% do PIB desta
região em estudo. Portanto, a participação do setor industrial na área do CSB é ligeiramente inferior à da
Bahia e a do Brasil, confrontando-se PIB industrial x PIB Total, de 2010.
Na composição do PIB dos 77 municípios (19,1 Bilhões de Reais), a parcela de serviços é a mais
representativa, sendo da ordem 11,7 Milhões de Reais, valor que corresponde a 61,7%.
A Tabela 5.1, a seguir, apresenta o PIB de cada município estudado e a composição do mesmo, considerando-
se as seguintes parcelas: agropecuária, indústria, serviços e impostos.

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Tabela 5.1 – Composição do PIB dos 77 Municípios Integrantes das Bacias Hidrográficas previstas no Edital

PIB 2010 COMPOSIÇÃO DO PIB 2010 (R$ MILHÕES)


ITEM MUNICÍPIO
(R$ MILHÕES) AGROPECUÁRIA INDÚSTRIA SERVIÇOS IMPOSTOS
1 Araci 197,73 21,17 21,30 147,29 7,97
2 Campo Formoso 410,30 56,36 112,84 216,66 24,44
3 Conceição do Coité 320,46 24,63 51,09 224,37 20,37
4 Euclides da Cunha 330,32 78,47 32,83 202,41 16,62
5 Feira de Santana 7.433,14 60,27 1.757,57 4.544,06 1.071,24
6 Jacobina 613,46 29,17 163,50 374,62 46,17
7 Juazeiro 1.927,20 233,61 285,80 1.211,97 195,81
8 Monte Santo 187,62 20,24 20,52 140,85 6,01
9 Ribeira do Pombal 269,86 16,01 26,42 205,27 22,16
10 São Gonçalo dos Campos 260,64 27,18 94,67 117,34 21,44
11 Serrinha 478,08 15,46 94,99 327,69 39,95
12 Senhor do Bonfim 497,32 8,40 66,46 379,07 43,40
13 Cansanção 125,68 16,42 13,75 90,53 4,98
14 Capim Grosso 139,75 6,23 14,96 108,61 9,95
15 Conde 103,33 13,53 12,65 72,90 4,25
16 Crisópolis 103,70 29,59 9,10 61,84 3,17
17 Esplanada 372,12 34,74 187,26 131,96 18,16
18 Itapicuru 132,00 25,10 15,24 87,11 4,55
19 Itiúba 131,21 12,89 14,55 99,10 4,66
20 Jaguarari 388,38 7,60 216,17 133,24 31,37
21 Miguel Calmon 119,08 14,34 15,31 84,35 5,08
22 Morro do Chapéu 162,69 34,02 20,29 102,72 5,66
23 Mundo Novo 112,30 24,81 11,86 72,09 3,54
24 Nova Soure 95,70 8,26 12,14 71,46 3,84
25 Olindina 104,10 9,95 11,83 76,88 5,44
26 Piritiba 92,66 10,88 12,84 65,13 3,81
27 Queimadas 104,52 12,87 11,05 76,62 3,99
28 Quijingue 110,00 25,54 10,41 71,00 3,06
29 Riachão do Jacuípe 146,33 10,05 19,69 108,49 8,09
30 Rio Real 229,85 73,60 16,80 129,78 9,67
31 Santaluz 147,19 20,11 18,43 102,35 6,31
32 Sobradinho 460,17 8,37 371,22 76,15 4,43
33 Teofilândia 79,70 7,18 10,07 59,49 2,96
34 Tucano 207,61 25,83 23,75 149,33 8,69
35 Valente 124,15 21,33 16,47 80,35 6,01
36 Acajutiba 72,12 16,94 6,76 46,13 2,29
37 Andorinha 116,60 6,29 54,35 52,55 3,41
38 Antônio Gonçalves 39,64 4,25 5,02 28,80 1,57
39 Anguera 29,90 2,00 3,76 23,24 0,90
(continua)

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Tabela 5.1 – Composição do PIB dos 77 Municípios Integrantes das Bacias Hidrográficas previstas no Edital
(continuação)

PIB 2010 COMPOSIÇÃO DO PIB 2010 (R$ MILHÕES)


ITEM MUNICÍPIO
(R$ MILHÕES) AGROPECUÁRIA INDÚSTRIA SERVIÇOS IMPOSTOS
40 Aporá 63,79 7,19 7,56 47,07 1,98
41 Banzaê 43,25 3,13 5,33 33,57 1,23
42 Barrocas 144,34 5,05 84,94 48,49 5,85
43 Biritinga 65,11 9,15 11,35 41,62 2,99
44 Caém 40,32 4,40 4,35 30,50 1,08
45 Caldeirão Grande 49,59 5,59 5,14 37,35 1,51
46 Candeal 30,47 2,76 3,57 23,19 0,96
47 Capela do Alto Alegre 46,99 5,33 8,18 31,62 1,87
48 Cipó 68,91 2,61 8,08 55,37 2,85
49 Filadélfia 65,05 6,27 7,51 48,57 2,69
50 Gavião 19,18 3,22 1,93 13,42 0,61
51 Heliópolis 51,03 6,35 5,39 37,21 2,08
52 Ichu 22,70 1,77 2,64 17,49 0,80
53 Lamarão 29,59 3,21 3,51 22,16 0,72
54 Mairi 74,70 6,38 7,89 57,03 3,40
55 Mirangaba 68,60 12,44 6,90 47,33 1,92
56 Nordestina 43,29 2,94 5,57 33,30 1,47
57 Nova Fátima 32,30 2,99 3,58 23,97 1,77
58 Ourolândia 84,16 18,50 13,94 48,82 2,91
59 Pé de Serra 67,23 7,46 16,24 41,22 2,32
60 Pindobaçu 74,49 4,44 8,92 58,69 2,44
61 Pintadas 41,91 6,12 4,25 29,66 1,88
62 Ponto Novo 68,51 12,04 8,56 45,29 2,62
63 Quixabeira 34,76 2,65 4,02 26,82 1,28
64 Retirolândia 62,60 9,07 9,67 40,92 2,93
65 Ribeira do Amparo 56,98 9,52 6,25 39,67 1,54
66 Santa Bárbara 87,06 10,61 12,22 58,34 5,88
67 Serra Preta 58,96 5,40 7,32 44,29 1,95
68 São Domingos 46,19 12,04 4,66 27,88 1,62
69 São José do Jacuípe 41,78 4,50 4,84 30,65 1,79
70 Saúde 49,23 6,22 5,32 36,03 1,66
71 Serrolândia 52,90 4,65 7,34 38,89 2,02
72 Umburanas 56,98 6,87 6,30 41,89 1,92
73 Várzea da Roça 48,21 4,69 6,05 35,63 1,85
74 Várzea do Poço 39,82 5,06 4,17 28,59 2,00
75 Várzea Nova 62,68 14,49 6,52 39,40 2,28
76 Tapiramutá 80,88 23,90 10,12 44,15 2,70
77 Tanquinho 31,26 1,92 3,75 24,38 1,21
Total 19.082,43 1.334,62 4.197,59 11.784,22 1.766,01
Fonte: IBGE,2010

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Considerando-se os dados do IBGE, de 2010, o PIB médio da indústria dos 77 municípios analisados, que é
de 54,5 Milhões (4,19 Bilhões de Reais / 77 municípios), representa apenas 45,5% do PIB médio da indústria
do Estado da Bahia, que é de 98,54 Bilhões (26,64% x 154,34 Bilhões de Reais / 417 municípios).
Provavelmente, dentre os fatores que têm contribuindo para essa defasagem da atividade industrial, entre as
médias dos municípios analisados e do Estado da Bahia, um dos mais significativos seja os recursos hídricos
da região, que são insuficientes para atender as diversas demandas, notadamente nos períodos de secas
severas.
Na área de abrangência do CSB, as agroindústrias existentes exercem um papel importante na sua
economia, pois garantem que a riqueza gerada por este segmento permaneça na própria região.
De acordo com as visitas de campo, existe uma baixa densidade de agroindústrias na área em estudo,
cenário criado em função das incertezas climáticas, em especial da escassez hídrica, fator limitante da
vocação empreendedora local.
Dos municípios localizados na área de abrangência, apenas em 35% deles foi encontrado algum tipo de
estabelecimento agroindustrial devidamente autorizado pelo Serviço de Inspeção Estadual ou pelo Serviço de
Inspeção Federal.
Apresenta-se, na sequência, algumas fotografias de estabelecimentos industriais que estão contidos na área
do CSB.

Figura 5.2 - Futuro abatedouro frigorífico de caprinos e


Figura 5.2 - Laticínio Nutrileite - Município de Jaguarari. ovinos – Município de Itiúba.

Figura 5.4 - Abatedouro Frigorífico do Sertão – Município Figura 5.4 - Laticínio de Quicé – Município de Senhor do
de Pintadas. Bonfim

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A implantação do CSB, cujo objetivo é garantir a segurança hídrica, a partir de uma fonte segura - o rio São
Francisco, para atender as demandas de consumo humano (urbanas e rurais), dessedentação animal,
aquicultura, sustentabilidade das atividades de pecuária, da agroindústria e da revitalização dos perímetros
irrigados, deve reverter todo um histórico de crescimento limitado, inclusive na atividade industrial e mais
especificamente na agroindustrial.

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 148
5.2 ESTUDOS EXISTENTES

5.2.1 Projeto de Transposição de Águas do rio São Francisco Água para Todos – Eixo Sul

Em 2003, a FUNCATE – Fundação de Ciência, Aplicações e Tecnologia Espaciais elaborou, através da


empresa ACQUATOOL Consultoria, o Projeto de Transposição de Águas do rio São Francisco Água para
Todos – Eixo Sul, consistindo de “Estudos Hidrológicos Complementares das Bacias Hidrográficas dos
Tributários da Margem Direita do Rio São Francisco entre Sobradinho e Paulo Afonso, Vaza-Barris,
Itapicuru e Médio e Baixo Paraguaçu nos Estados da Bahia e Sergipe”.
O referido trabalho foi elaborado tendo em conta dois cenários distintos, um deles, denominado Tendencial,
que não considera a implantação do empreendimento, e o outro, batizado de Alternativa, que considera o
efeito do empreendimento, portanto apresentando demandas superiores ao cenário Tendencial.
Apresentam-se, nos Tabela 5.2 e Tabela 5.3, a seguir, as demandas das atividades industriais,
respectivamente para os cenários Tendencial e Alternativo, considerando-se as bacias hidrográficas e os
anos de interesse (2005/2035) do projeto da FUNCATE.
Tabela 5.2 – Evolução da Demanda Industrial no Cenário Tendencial (2005 / 2035)
DEMANDA INDUSTRIAL NO CENÁRIO TENDENCIAL (L/S)
BACIAS HIDROGRÁFICAS
2000 2005 2010 2020 2035
Salitre 1,52 1,71 1,94 2,48 3,60
Tourão-Poções 251,62 284,69 322,10 412,31 597,15
Curaçá-Macururé 75,93 85,91 97,20 124,42 180,20
Itapicuru 113,69 128,63 145,54 186,30 269,82
Jacuípe 398,49 450,86 510,10 652,97 945,70
Paraguaçu 274,53 310,61 351,42 449,85 651,52
Vaza Barris 67,80 76,70 86,78 111,09 160,89
Real 24,79 28,05 31,74 40,63 58,84
Total 1.208,37 1.367,16 1.546,82 1.980,05 2.867,72

Fonte: Funcate

Tabela 5.3 – Evolução da Demanda Industrial no Cenário Alternativo (2005 / 2035)


DEMANDA INDUSTRIAL NO CENÁRIO ALTERNATIVO (L/S)
BACIAS HIDROGRÁFICAS
2000 2005 2010 2020 2035
Salitre 1,52 1,84 2,24 3,32 5,98
Tourão-Poções 251,62 306,14 372,46 551,33 992,92
Curaçá-Macururé 75,93 92,38 112,39 166,37 299,63
Itapicuru 113,69 138,33 168,30 249,12 448,65
Jacuípe 398,49 484,82 589,86 873,14 1572,48
Paraguaçu 274,53 334,01 406,37 601,53 1083,32
Vaza Barris 67,80 82,48 100,35 148,55 267,53
Real 24,79 30,16 36,70 54,32 97,84
Total 1208,37 1470,16 1788,67 2647,68 4768,35

Fonte: Funcate

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5.2.2 Zoneamento Econômico Ecológico-BA

No período de 2010 a 2013, foi elaborado pelo Consórcio Geohidro-Sondotécnica, o Zoneamento Ecológico-
Econômico (ZEE Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE) do Estado da Bahia em sua versão preliminar,
com o objetivo de estabelecer um novo modelo de desenvolvimento para o Estado, integrando as dimensões
da sustentabilidade: ecológica, social, cultural, econômico-tecnológica, política, jurídico-institucional,
promovendo a equidade social, a valorização cultural, o desenvolvimento econômico e a conservação das
riquezas naturais e dos bens comuns. Como parte integrante desse estudo, foi feita uma análise das
indústrias do território baiano.
O relatório de Potencialidades e Limitações do ZEE indica as seguintes potencialidades existentes no
semiárido para a instalação da indústria:
 Potencial para responder a estímulos de políticas de desconcentração espacial e desenvolvimento
 Capacidade de suprimento da demanda de insumos para a indústria de construção civil.
 Potencialidades em termos de existência de capacidade de extração, beneficiamento e transformação
mineral.
De acordo com estudos preliminares para subsídio ao ZEE-BA a base industrial da Bahia, apresenta uma
quantidade significativa de pequenos e médios estabelecimentos. Essa atividade apresenta maior
concentração nas macrorregiões do Recôncavo-RMS, Semiárido e Litoral Sul.
Ainda de acordo com o referido estudo, a característica marcante da indústria baiana é a sua forte
concentração espacial na RMS, acompanhada também de forte concentração setorial em torno de processos
de produção industrial intensivos em capital e produtores de bens intermediários de produção. Essa
característica de produção intermediária conferiu à estrutura industrial um elevado padrão de
complementaridade com a região Centro-Sul do Brasil, cujas instalações industriais são especializadas na
fabricação de bens de consumo finais, a partir da demanda de importação de bens intermediários produzidos
no estado da Bahia.
Os estudos preliminares ao ZEE ainda indicam que em sua maior extensão, o Semiárido é pouco
industrializado. À exceção das dos Territórios de Identidade Portal do Sertão, Vitória da Conquista, Sertão
Produtivo, Sisal, Médio Rio de Contas e
Médio Sudoeste da Bahia, os demais TIs são
pouco industrializados.
A Figura 5.5, a seguir, mostra como a
indústria se faz presente na macrorregião do
Semiárido,
A figura anterior evidencia que a
macrorregião do semiárido representa o
segundo melhor percentual da produção do
Estado (39,7%), percentual inferior apenas,
ao da macrorregião Recôncavo-RMS, que
apresenta 41,5%.
A Figura 5.6, a seguir, apresenta a
distribuição espacial das indústrias na Figura 5.5 - Distribuição nas Macrorregiões da Bahia
macrorregião semiárido. Fonte: ZEE,2014

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Figura 5.6 – Distribuição Espacial das Indústrias na Macroregião do Semiárido da Bahia

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5.3 PROJEÇÃO DA DEMANDA INDUSTRIAL

Para elaborar a projeção das demandas industriais, foram desenvolvidas duas metodologias distintas, uma
delas visando estimar o crescimento das demandas das industriais por ramo de atividade e a outra objetivando
determinar o crescimento das demandas provenientes dos frigoríficos/matadouros. Conforme já citado e
justificado serão apresentados os estudos de projeção da demanda dos 77 municípios integrantes das bacias
previstas no edital, acrescentando-se os estudos do município de Uauá, que mesmo situado na Bacia
Hidrográfica do Vaza-Barris, portanto fora da área prevista pelo Edital da Codevasf, será atendido a partir do
CSB.

5.3.1 Demanda Industrial por Ramo de Atividade

a) Demanda Industrial por Ramo de Atividade em 2010


Para a obtenção da população ocupada na atividade industrial, parâmetro para o cálculo da demanda hídrica
da indústria, optou-se pelas informações coletadas pelo Censo Demográfico 2010, relativas à população de
10 anos e mais de idade, a partir das quais foi possível obter os contingentes ocupados nas diversas
atividades industriais, independentemente da natureza do vínculo (formal ou informal) ou da função exercida.
Com o objetivo de obter o contingente envolvido com transformação industrial realizada nos estabelecimentos
agropecuários, optou-se pelas declarações da existência de instalações destinadas ao beneficiamento de
produtos, ofertadas pelos produtores rurais ao Censo Agropecuário 2006.
A partir do conhecimento de quantos estabelecimentos contavam com essas instalações, a segunda variável
a ser obtida seria a média de pessoas ocupadas nos estabelecimentos agropecuários, para cada um dos 78
municípios participantes do Projeto Canal do Sertão Baiano. A obtenção do contingente envolvido na
transformação industrial resultou da multiplicação do número de estabelecimentos onde haviam instalações
destinadas à transformação industrial, pela média de pessoas ocupadas nos estabelecimentos agropecuários.
O descarte de outras fontes de informação, inclusive a Federação das Indústrias do Estado da Bahia – FIEB,
uma das principais referências para essa atividade, decorre das limitações observadas em seu cadastro, do
qual participam apenas empresas associadas, não ofertando visão para um outro importante conjunto de
atividades de transformação, inclusive informal, a exemplo de setores como o de panificação, construção civil,
além da transformação ou beneficiamento de produtos agrícolas realizado nos estabelecimentos
agropecuários. Por outro lado, considerando o propósito de estimar com maior segurança a demanda para a
atividade industrial, as informações obtidas através dos Censos Agropecuário e Demográfico, por seu caráter
censitário, permitiram uma melhor aproximação da realidade a ser considerada para o planejamento da oferta
hídrica destinada a atividade.
A Tabela 5.4 a seguir, apresenta o número de funcionários por ramo de atividade, de acordo com o
levantamento realizado pelo IBGE em 2010.

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 152
Tabela 5.4 – Número de Operários na Indústria por Município
SEÇÃO DE ATIVIDADE DO TRABALHO PRINCIPAL
TOTAL DE
ÁGUA, ESGOTO, OCUPADOS
ITEM MUNICÍPIO INDÚSTRIAS INDÚSTRIAS DE ELETRICIDADE GESTÃO DE NA
CONSTRUÇÃO ATIVIDADE
EXTRATIVAS TRANSFORMAÇÃO E GÁS RESÍDUOS E
DESCONTAMINAÇÃO INDUSTRIAL

1 Andorinha 662 246 3 40 269 1.220


2 Acajutiba 0 534 6 35 241 816
3 Anguera 5 154 24 30 364 577
4 Antônio Gonçalves 24 305 - 22 220 571
5 Aporá 0 1.106 0 48 190 1.344
6 Araci 135 2.238 0 96 1.258 3.727
7 Banzaê 4 84 0 35 187 310
8 Barrocas 35 401 13 24 1.392 1.865
9 Biritinga 7 852 0 48 334 1.241
10 Caém 19 1.181 - 49 112 1.361
11 Caldeirão Grande - 1.990 4 61 207 2.262
12 Campo Formoso 513 2.759 10 113 1.244 4.639
13 Candeal - 276 5 35 158 474
14 Cansanção 32 1.570 9 64 420 2.095
Capela do Alto
15 5 349 - 28 327 709
Alegre
16 Capim Grosso 25 1.261 60 86 857 2.289
17 Cipó - 2.061 12 40 337 2.450
18 Conceição do Coité 34 4.942 20 286 2.231 7.513
19 Conde 35 552 28 8 443 1.066
20 Crisópolis 10 2.937 0 15 238 3.200
21 Esplanada 49 1.233 15 72 697 2.066
22 Euclides da Cunha 52 876 7 141 1.107 2.183
23 Feira de Santana 468 31.895 591 2.625 23.308 58.887
24 Filadélfia - 412 5 73 319 809
25 Gavião - 93 5 20 106 224
26 Heliópolis 0 301 12 31 351 695
27 Ichu 5 657 3 29 157 851
28 Itapicuru 0 1.748 0 13 555 2.316
29 Itiúba 60 806 - 98 641 1.605
30 Jacobina 1.210 3.660 73 292 2.430 7.665
31 Jaguarari 551 1.033 8 97 429 2.118
32 Juazeiro 127 4.944 167 758 5.800 11.796
33 Lamarão 0 797 16 14 199 1.026
34 Mairi 12 819 9 43 295 1.178
35 Miguel Calmon 83 746 8 60 416 1.313
36 Mirangaba 30 275 - 44 164 513
37 Monte Santo 55 1.313 0 153 931 2.452
38 Morro do Chapéu 26 449 - 98 645 1.218
39 Mundo Novo 7 1.787 9 77 305 2.185
(continua)

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 153
Tabela 5.4 - Número de Operários na Indústria por Município (continuação)
SEÇÃO DE ATIVIDADE DO TRABALHO PRINCIPAL
TOTAL DE
ÁGUA, ESGOTO, OCUPADOS
ITEM MUNICÍPIO INDÚSTRIAS INDÚSTRIAS DE ELETRICIDADE GESTÃO DE NA
CONSTRUÇÃO ATIVIDADE
EXTRATIVAS TRANSFORMAÇÃO E GÁS RESÍDUOS E
DESCONTAMINAÇÃO INDUSTRIAL

40 Nordestina 120 477 5 16 199 817


41 Nova Fátima 32 196 - 26 324 578
42 Nova Soure 0 432 47 28 440 947
43 Olindina 11 523 14 58 589 1.195
44 Ourolândia 379 486 - 79 262 1.206
45 Pé de Serra 14 1.387 5 26 456 1.888
46 Pindobaçu 854 1.083 26 53 466 2.482
47 Pintadas - 587 - - 394 981
48 Piritiba - 288 7 43 404 742
49 Ponto Novo 4 1.098 5 36 244 1.387
50 Queimadas 27 1.411 10 54 462 1.964
51 Quijingue 11 812 10 72 373 1.278
52 Quixabeira - 1.034 - 55 115 1.204
53 Retirolândia 10 688 0 45 426 1.169
Riachão do
54 21 1.307 106 97 935 2.466
Jacuípe
55 Ribeira do Amparo 0 961 0 10 157 1.128
56 Ribeira do Pombal 19 1.254 89 118 1.004 2.484
57 Rio Real 8 943 0 58 325 1.334
58 Santa Bárbara 0 558 0 37 444 1.039
59 Santaluz 552 1.195 4 41 1.062 2.854
60 São Domingos 41 942 5 49 194 1.231
São Gonçalo
61 10 2.506 14 69 1.545 4.144
Campos
São José do
62 - 463 - 15 289 767
Jacuípe
63 Saúde 22 483 5 40 271 821
64 Senhor do Bonfim 178 1.231 75 301 2.159 3.944
65 Serra Preta 0 329 4 15 411 759
66 Serrinha 424 4.282 62 155 3.606 8.529
67 Serrolândia - 965 - 35 230 1.230
68 Sobradinho 14 276 136 33 849 1.308
69 Tanquinho - 167 8 34 172 381
70 Tapiramutá - 512 - 23 250 785
71 Teofilândia 434 384 11 57 1.207 2.093
72 Tucano 19 3.393 10 176 904 4.502
73 Umburanas 20 258 - 17 148 443
74 Valente 37 2.807 30 106 696 3.676
75 Várzea da Roça 13 743 - 40 215 1.011
76 Várzea do Poço 10 594 7 17 173 801
77 Várzea Nova 8 202 5 42 175 432
78 Uauá 40 245 - 48 578 911
Total 7.612,00 117.143,21 1822,00 8.125,00 73.037,00 207.739,21
Fonte: IBGE,2010

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Para determinar a demanda industrial por ramo de atividade de 2010, foram considerados, além do número
de operários na indústria por município, os coeficientes de consumo de água por tipologia industrial.
Para tais coeficientes, resolveu-se utilizar os preconizados pelo Plano de Aproveitamento Integrado dos
Recursos Hídricos do Nordeste - PLIRHINE (SUDENE, 1980), conforme listados na Tabela 5.5 a seguir.
Tabela 5.5 – Coeficientes de Consumo de Água por Atividade Industrial
CLASSES DE ATIVIDADES INDUSTRIAIS COEFICIENTE (M3/OPERÁRIO/D)
Agricultura, pecuária, silvicultura e exploração florestal 8,00
Indústrias extrativas 0,20
Indústrias de transformação 0,30
Produção e distribuição de eletricidade, gás e água 0,20
Construção 0,26
Comércio, reparação de veículos, objetos pessoais e domésticos 0,30
Alojamento e alimentação 5,00
Transporte, armazenamento e comunicações 0,30
Atividades imobiliárias, aluguéis e serviços prestados às empresas 0,20
Fonte: SUDENE - PLIRHINE (1980)

A Tabela 5.6, a seguir, apresenta a demanda hídrica dos setores industrial em 2010 por município,
considerando-se do número de operários na indústria por município e os coeficientes de consumo de água
por tipologia industrial descritos na Tabela anterior.
Vale ressaltar que, as indústrias de transformação englobam subclasses importantes da atividade industrial,
tais como as indústrias de lacticínios e couro. No anexo deste relatório está apresentado na Quadro 10.2 com
a relação de todos os setores industriais que compõem a classe de indústrias de transformação.

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 155
Tabela 5.6 – Demanda Hídrica da Atividade Industrial em 2010 por município
DEMANDA HÍDRICA POR SEÇÃO DE ATIVIDADE DO TRABALHO PRINCIPAL TOTAL DE
ÁGUA, ESGOTO, DEMANDA
DEMANDA HÍDRICA NA
ITEM MUNICÍPIO DEMANDA DAS ATIVIDADES DE
DAS ELETRICIDAD ATIVIDADE
INDÚSTRIAS DE GESTÃO DE CONSTRUÇÃO
INDÚSTRIAS E E GÁS INDUSTRIAL
TRANSFORMAÇÃO RESÍDUOS E
EXTRATIVAS EM 2010 (L/S)
DESCONTAMINAÇÃO
1 Andorinha 1,53 0,85 0,01 0,09 0,81 3,29
2 Acajutiba 0,00 1,85 0,01 0,08 0,73 2,67
3 Anguera 0,01 0,53 0,06 0,07 1,10 1,77
4 Antônio Gonçalves 0,06 1,06 - 0,05 0,66 1,83
5 Aporá 0,00 3,84 0,00 0,11 0,57 4,52
6 Araci 0,31 7,77 0,00 0,22 3,79 12,09
7 Banzaê 0,01 0,29 0,00 0,08 0,56 0,94
8 Barrocas 0,08 1,39 0,03 0,06 4,19 5,75
9 Biritinga 0,02 2,96 0,00 0,11 1,01 4,09
10 Caém 0,04 4,10 - 0,11 0,34 4,60
11 Caldeirão Grande - 6,91 0,01 0,14 0,62 7,68
12 Campo Formoso 1,19 9,58 0,02 0,26 3,74 14,79
13 Candeal - 0,96 0,01 0,08 0,48 1,52
14 Cansanção 0,07 5,45 0,02 0,15 1,26 6,96
15 Capela do Alto 0,01 1,21 - 0,06 0,98 2,27
16 Alegre
Capim Grosso 0,06 4,38 0,14 0,20 2,58 7,35
17 Cipó - 7,16 0,03 0,09 1,01 8,29
18 Conceição do Coité 0,08 17,16 0,05 0,66 6,71 24,66
19 Conde 0,08 1,92 0,06 0,02 1,33 3,41
20 Crisópolis 0,02 10,20 0,00 0,03 0,72 10,97
21 Esplanada 0,11 4,28 0,03 0,17 2,10 6,69
22 Euclides da Cunha 0,12 3,04 0,02 0,33 3,33 6,84
23 Feira de Santana 1,08 110,75 1,37 6,08 70,14 189,41
24 Filadélfia - 1,43 0,01 0,17 0,96 2,57
25 Gavião - 0,32 0,01 0,05 0,32 0,70
26 Heliópolis 0,00 1,05 0,03 0,07 1,06 2,20
27 Ichu 0,01 2,28 0,01 0,07 0,47 2,84
28 Itapicuru 0,00 6,07 0,00 0,03 1,67 7,77
29 Itiúba 0,14 2,80 - 0,23 1,93 5,09
30 Jacobina 2,80 12,71 0,17 0,68 7,31 23,67
31 Jaguarari 1,28 3,59 0,02 0,22 1,29 6,40
32 Juazeiro 0,29 17,17 0,39 1,75 17,45 37,05
33 Lamarão 0,00 2,77 0,04 0,03 0,60 3,44
34 Mairi 0,03 2,84 0,02 0,10 0,89 3,88
35 Miguel Calmon 0,19 2,59 0,02 0,14 1,25 4,19
36 Mirangaba 0,07 0,96 - 0,10 0,49 1,62
37 Monte Santo 0,13 4,56 0,00 0,35 2,80 7,84
38 Morro do Chapéu 0,06 1,56 - 0,23 1,94 3,79

39 Mundo Novo 0,02 6,21 0,02 0,18 0,92 7,34


(continua)

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 156
Tabela 5.6 – Demanda Hídrica da Atividade Industrial em 2010 por município (continuação)
DEMANDA HÍDRICA POR SEÇÃO DE ATIVIDADE DO TRABALHO PRINCIPAL TOTAL DE
ÁGUA, ESGOTO, DEMANDA
DEMANDA
DEMANDA DAS ATIVIDADES DE HÍDRICA NA
ITEM MUNICÍPIO DAS ELETRICIDADE
INDÚSTRIAS DE GESTÃO DE CONSTRUÇÃO ATIVIDADE
INDÚSTRIAS E GÁS
TRANSFORMAÇÃO RESÍDUOS E INDUSTRIAL
EXTRATIVAS
DESCONTAMINAÇÃO EM 2010 (L/S)
40 Nordestina 0,28 1,66 0,01 0,04 0,60 2,58
41 Nova Fátima 0,07 0,68 0,06 0,98 1,79
42 Nova Soure 0,00 1,50 0,11 0,06 1,32 3,00
43 Olindina 0,03 1,82 0,03 0,13 1,77 3,78
44 Ourolândia 0,88 1,69 0,18 0,79 3,54
45 Pé de Serra 0,03 4,82 0,01 0,06 1,37 6,29
46 Pindobaçu 1,98 3,76 0,06 0,12 1,40 7,32
47 Pintadas 2,04 1,19 3,23
48 Piritiba 1,00 0,02 0,10 1,22 2,33
49 Ponto Novo 0,01 3,81 0,01 0,08 0,73 4,65
50 Queimadas 0,06 4,90 0,02 0,13 1,39 6,50
51 Quijingue 0,03 2,82 0,02 0,17 1,12 4,16
52 Quixabeira 3,59 0,13 0,35 4,07
53 Retirolândia 0,02 2,39 0,00 0,10 1,28 3,80
Riachão do
54 0,05 4,54 0,25 0,22 2,81 7,87
Jacuípe
55 Ribeira do Amparo 0,00 3,34 0,00 0,02 0,47 3,83
56 Ribeira do Pombal 0,04 4,35 0,21 0,27 3,02 7,90
57 Rio Real 0,02 3,27 0,00 0,13 0,98 4,41
58 Santa Bárbara 0,00 1,94 0,00 0,09 1,34 3,36
59 Santaluz 1,28 4,15 0,01 0,09 3,20 8,73
60 São Domingos 0,09 3,27 0,01 0,11 0,58 4,07
São Gonçalo
61 0,02 8,70 0,03 0,16 4,65 13,57
Campos
São José do
62
Jacuípe 1,61 0,03 0,87 2,51
63 Saúde 0,05 1,68 0,01 0,09 0,82 2,65
64 Senhor do Bonfim 0,41 4,28 0,17 0,70 6,50 12,05
65 Serra Preta 0,00 1,14 0,01 0,03 1,24 2,42
66 Serrinha 0,98 14,87 0,14 0,36 10,85 27,20
67 Serrolândia 3,35 0,08 0,69 4,12
68 Sobradinho 0,03 0,96 0,31 0,08 2,55 3,94
69 Tanquinho 0,58 0,02 0,08 0,52 1,19
70 Tapiramutá 1,78 0,05 0,75 2,58
71 Teofilândia 1,00 1,33 0,03 0,13 3,63 6,13
72 Tucano 0,04 11,78 0,02 0,41 2,72 14,98
73 Umburanas 0,05 0,90 0,04 0,45 1,43
74 Valente 0,09 9,75 0,07 0,25 2,09 12,24
75 Várzea da Roça 0,03 2,58 0,09 0,65 3,35
76 Várzea do Poço 0,02 2,06 0,02 0,04 0,52 2,66
77 Várzea Nova 0,02 0,70 0,10 0,53 1,34
78 Uauá 0,1 0,8 0,0 0,1 1,4 2,41
Total 10,4 283,0 2,8 14,1 156,2 666,8

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 157
b) Projeção da Demanda da Atividade Industrial
Tendo em vista que existe correspondência direta entre o crescimento da demanda industrial e o crescimento
da população da sede de um determinado município, normalmente o maior consumidor dos produtos
ofertados por este segmento econômico, definiu-se que o crescimento industrial de cada município seguirá a
mesma taxa do crescimento populacional de sua sede municipal.
Além disso, admitiu-se que o crescimento industrial de cada município, mesmo seguindo a taxa do
crescimento populacional, ocorrerá em 4 momentos distintos, conforme listados a seguir:
b.1) Período 2018/2025: nesse período o crescimento será mais suave, pois será reservado para
captações de recursos e ampliações das indústrias existentes. Por conta disso, resolveu-se
multiplicar o fator 0,6 à taxa média do período 2018/2050;
b.2) Período 2026/2030: neste período deverá ocorrer a maior taxa de crescimento, por conta do
efeito CSB. Assim, foi adotado o fator 1,5 sobre a taxa média do período 2018/2050;
b.3) Período 2031/2040: para esse período está se considerando foi ultrapassado o efeito máximo
do CSB. Por isso, resolveu-se adotar o fator 1,3 sobre a taxa média do período 2018/2050; e
b.4) Período 2041/2050: este período corresponderá à estabilização de mercado. Por conta disso,
resolveu-se adotar o fator 0,7 sobre a taxa média do período 2018/2050.
A Tabela 5.7, a seguir, apresenta as taxas de crescimento (2010 até 2050) que foram calculadas com base
nos valores de população da sede urbana, projetados em relatório específicos para o mesmo período, e no
critério de 4 momentos distintos.

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 158
Tabela 5.7 – Taxas de crescimento da sede urbana 2018-2050
PROJEÇÃO DA
TAXAS DO CRESCIMENTO INDUSTRIAL (%AA)
POPULAÇÃO DA SEDE
ITEM MUNICÍPIO POP. POP.
POP 2010 TAXA T (%AA) 2018/2025 2026/2030 2031/2040 2041/2050
2018 2050
(HAB) 2010/2018 018/2050 (0,6 X T) (1,5 X T) (1,3 X T) (0,7 X T)
(HAB) (HAB)
1 Andorinha 5.862 7.627 11.797 3,34% 1,37% 0,82% 2,06% 1,78% 0,96%
2 Acajutiba 12.774 13.141 13.774 0,36% 0,15% 0,09% 0,22% 0,19% 0,10%
3 Anguera 4.326 5.270 9.390 2,50% 1,82% 1,09% 2,73% 2,37% 1,27%
4 Antônio Gonçalves 5.783 6.246 8.903 0,97% 1,11% 0,67% 1,67% 1,45% 0,78%
5 Aporá 4.488 5.394 8.781 2,32% 1,53% 0,92% 2,30% 2,00% 1,07%
6 Araci 19.638 22.693 34.289 1,82% 1,30% 0,78% 1,95% 1,69% 0,91%
7 Banzaê 4.042 4.611 6.760 1,66% 1,20% 0,72% 1,80% 1,56% 0,84%
8 Barrocas 5.695 6.352 8.310 1,37% 0,84% 0,51% 1,27% 1,10% 0,59%
9 Biritinga 3.517 4.778 9.518 3,90% 2,18% 1,31% 3,27% 2,83% 1,52%
10 Caém 3.655 4.328 6.910 2,14% 1,47% 0,88% 2,21% 1,91% 1,03%
11 Caldeirão Grande 4.558 4.883 6.878 0,87% 1,08% 0,65% 1,61% 1,40% 0,75%
12 Campo Formoso 22.809 25.611 35.980 1,46% 1,07% 0,64% 1,60% 1,39% 0,75%
13 Candeal 3.476 3.821 5.168 1,19% 0,95% 0,57% 1,42% 1,23% 0,66%
14 Cansanção 11.021 12.566 17.641 1,65% 1,07% 0,64% 1,60% 1,39% 0,75%
15 Capela Alto Alegre 5.595 6.613 10.744 2,11% 1,53% 0,92% 2,29% 1,99% 1,07%
16 Capim Grosso 21.762 24.892 34.811 1,69% 1,05% 0,63% 1,58% 1,37% 0,74%
17 Cipó 11.287 12.952 19.303 1,73% 1,25% 0,75% 1,88% 1,63% 0,88%
18 Conceição do Coité 28.936 35.239 60.400 2,49% 1,70% 1,02% 2,55% 2,21% 1,19%
19 Conde 12.129 13.465 18.567 1,31% 1,01% 0,61% 1,51% 1,31% 0,71%
20 Crisópolis 7.310 8.728 14.108 2,24% 1,51% 0,91% 2,27% 1,97% 1,06%
21 Esplanada 19.426 22.213 32.922 1,69% 1,24% 0,74% 1,86% 1,61% 0,87%
22 Euclides da Cunha 25.515 28.087 36.694 1,21% 0,84% 0,50% 1,26% 1,09% 0,59%
23 Feira de Santana 495.965 549.218 774.958 1,28% 1,08% 0,65% 1,62% 1,41% 0,76%
24 Filadélfia 9.022 9.892 13.196 1,16% 0,90% 0,54% 1,36% 1,18% 0,63%
25 Gavião 2.538 2.900 4.332 1,68% 1,26% 0,76% 1,89% 1,64% 0,88%
26 Heliópolis 5.428 6.581 10.474 2,44% 1,46% 0,88% 2,19% 1,90% 1,02%
27 Ichu 3.365 3.948 5.065 2,02% 0,78% 0,47% 1,17% 1,02% 0,55%
28 Itapicuru 6.675 8.166 14.869 2,55% 1,89% 1,13% 2,84% 2,46% 1,32%
29 Itiúba 9.699 10.274 12.608 0,72% 0,64% 0,39% 0,96% 0,83% 0,45%
30 Jacobina 47.587 50.313 57.211 0,70% 0,40% 0,24% 0,60% 0,52% 0,28%
31 Jaguarari 7.839 9.184 15.048 2,00% 1,56% 0,93% 2,33% 2,02% 1,09%
32 Juazeiro 151.336 174.979 267.192 1,83% 1,33% 0,80% 2,00% 1,73% 0,93%
33 Lamarão 2.085 2.283 2.977 1,14% 0,83% 0,50% 1,25% 1,08% 0,58%
34 Mairi 8.946 9.947 13.436 1,33% 0,94% 0,57% 1,42% 1,23% 0,66%
35 Miguel Calmon 14.100 14.690 15.413 0,51% 0,15% 0,09% 0,23% 0,20% 0,11%
36 Mirangaba 2.832 3.951 9.166 4,25% 2,66% 1,60% 4,00% 3,46% 1,87%
37 Monte Santo 8.845 10.331 14.035 1,96% 0,96% 0,58% 1,44% 1,25% 0,67%
38 Morro do Chapéu 16.769 16.708 16.762 -0,05% 0,01% 0,01% 0,02% 0,01% 0,01%
39 Mundo Novo 8.398 9.699 16.740 1,82% 1,72% 1,03% 2,58% 2,24% 1,20%
(continua)

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Tabela 5.7 – Taxas de crescimento da sede urbana 2018-2050 (continuação)
PROJEÇÃO DA POPULAÇÃO TAXAS DO CRESCIMENTO INDUSTRIAL (%AA)
DA SEDE
ITEM MUNICÍPIO POP. POP. POP.
TAXA T (%AA) 2018/2025 2026/2030 2031/2040 2041/2050
2010 2018 2050
2010/2018 2018/2050 (0,6 X T) (1,5 X T) (1,3 X T) (0,7 X T)
(HAB) (HAB) (HAB)
40 Nordestina 3.921 4.927 8.705 2,89% 1,79% 1,08% 2,69% 2,33% 1,26%
41 Nova Fátima 5.074 5.754 8.699 1,58% 1,30% 0,78% 1,95% 1,69% 0,91%
42 Nova Soure 11.730 12.495 14.425 0,79% 0,45% 0,27% 0,67% 0,58% 0,31%
43 Olindina 12.773 14.210 19.051 1,34% 0,92% 0,55% 1,38% 1,20% 0,64%
44 Ourolândia 6.341 7.919 14.717 2,82% 1,96% 1,17% 2,93% 2,54% 1,37%
45 Pé de Serra 5.174 6.265 11.496 2,42% 1,92% 1,15% 2,87% 2,49% 1,34%
46 Pindobaçu 6.532 6.725 7.122 0,37% 0,18% 0,11% 0,27% 0,23% 0,13%
47 Pintadas 5.840 7.342 9.323 2,90% 0,75% 0,45% 1,12% 0,97% 0,52%
48 Piritiba 9.573 10.941 18.731 1,68% 1,69% 1,02% 2,54% 2,20% 1,19%
49 Ponto Novo 8.405 10.082 13.614 2,30% 0,94% 0,57% 1,41% 1,23% 0,66%
50 Queimadas 11.205 13.434 22.427 2,29% 1,61% 0,97% 2,42% 2,10% 1,13%
51 Quijingue 4.297 5.263 8.830 2,57% 1,63% 0,98% 2,45% 2,12% 1,14%
52 Quixabeira 3.663 4.164 6.253 1,61% 1,28% 0,77% 1,92% 1,66% 0,90%
53 Retirolândia 6.722 7.998 13.080 2,20% 1,55% 0,93% 2,32% 2,01% 1,08%
54 Riachão do Jacuípe 17.974 21.676 37.558 2,37% 1,73% 1,04% 2,60% 2,25% 1,21%
55 Ribeira do Amparo 1.921 2.376 4.088 2,69% 1,71% 1,03% 2,57% 2,22% 1,20%
56 Ribeira do Pombal 29.756 33.573 45.709 1,52% 0,97% 0,58% 1,45% 1,26% 0,68%
57 Rio Real 23.310 26.433 38.329 1,58% 1,17% 0,70% 1,75% 1,52% 0,82%
58 Santa Bárbara 8.669 9.934 14.330 1,72% 1,15% 0,69% 1,73% 1,50% 0,81%
59 Santaluz 19.202 21.801 34.215 1,60% 1,42% 0,85% 2,13% 1,84% 0,99%
60 São Domingos 4.607 6.041 9.731 3,45% 1,50% 0,90% 2,25% 1,95% 1,05%
61 São Gonçalo Campos 15.034 17.774 28.943 2,11% 1,54% 0,92% 2,30% 2,00% 1,07%
62 São José do Jacuípe 3.488 4.035 6.861 1,84% 1,67% 1,00% 2,51% 2,17% 1,17%
63 Saúde 6.646 7.084 9.261 0,80% 0,84% 0,50% 1,26% 1,09% 0,59%
64 Senhor do Bonfim 49.975 54.567 70.831 1,10% 0,82% 0,49% 1,23% 1,06% 0,57%
65 Serra Preta 6.920 8.389 11.693 2,44% 1,04% 0,63% 1,56% 1,36% 0,73%
66 Serrinha 47.188 46.600 38.842 -0,16% -0,57% -0,34% -0,85% -0,74% -0,40%
67 Serrolândia 7.279 8.233 11.085 1,55% 0,93% 0,56% 1,40% 1,21% 0,65%
68 Sobradinho 20.002 20.329 20.253 0,20% -0,01% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
69 Tanquinho 5.711 6.248 8.011 1,13% 0,78% 0,47% 1,17% 1,01% 0,55%
70 Tapiramutá 11.197 11.480 12.432 0,31% 0,25% 0,15% 0,37% 0,32% 0,17%
71 Teofilândia 6.692 7.462 10.074 1,37% 0,94% 0,57% 1,41% 1,23% 0,66%
72 Tucano 21.958 25.066 35.517 1,67% 1,09% 0,66% 1,64% 1,42% 0,77%
73 Umburanas 6.320 7.340 13.383 1,89% 1,89% 1,14% 2,84% 2,46% 1,33%
74 Valente 13.487 17.938 49.126 3,63% 3,20% 1,92% 4,80% 4,16% 2,24%
75 Várzea da Roça 6.481 7.100 9.919 1,15% 1,05% 0,63% 1,58% 1,37% 0,74%
76 Várzea do Poço 5.789 6.165 8.071 0,79% 0,85% 0,51% 1,27% 1,10% 0,59%
77 Várzea Nova 8.553 8.600 8.957 0,07% 0,13% 0,08% 0,19% 0,17% 0,09%
78 Uauá 10.833,96 11.988,68 16.788,44 1,27% 1,06% 0,63% 1,59% 1,38% 0,74%
Total 1.089.365 1.221.944 1.742.794 - - - - -
Com base nas demandas de 2010 e nas taxas de crescimento apresentadas nas tabelas anteriores, foi
elaborado a Tabela 5.8, a seguir, que sintetiza a projeção das demandas, por município, da atividade
industrial, considerando-se os 77 municípios previsto no Edital, o município de Uauá e o horizonte de projeto
(2018 até 2050).

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Tabela 5.8 – Projeção das Demandas da atividade Industrial por Município 2018-2050

DEMANDAS DA ATIVIDADE INDUSTRIAL (L/S)


ORDEM MUNICÍPIO
2010 2018 2025 2030 2040 2050
1 Andorinha 3,29 4,29 4,54 5,03 6,00 6,60
2 Acajutiba 2,67 2,75 2,77 2,80 2,85 2,88
3 Anguera 1,71 2,08 2,25 2,57 3,25 3,69
4 Antônio Gonçalves 1,83 1,97 2,07 2,25 2,59 2,80
5 Aporá 4,52 5,44 5,80 6,49 7,91 8,81
6 Araci 11,78 13,61 14,37 15,83 18,71 20,48
7 Banzaê 0,94 1,08 1,13 1,24 1,45 1,57
8 Barrocas 5,67 6,32 6,55 6,97 7,78 8,25
9 Biritinga 4,09 5,56 6,09 7,15 9,45 10,99
10 Caém 4,60 5,44 5,79 6,46 7,80 8,65
11 Caldeirão Grande 7,68 8,23 8,61 9,33 10,72 11,55
12 Campo Formoso 14,79 16,61 17,37 18,81 21,59 23,26
13 Candeal 1,52 1,68 1,74 1,87 2,12 2,26
14 Cansanção 6,96 7,93 8,30 8,98 10,31 11,10
15 Capela do Alto Alegre 2,27 2,68 2,86 3,21 3,90 4,34
16 Capim Grosso 7,35 8,41 8,79 9,51 10,89 11,72
17 Cipó 8,29 9,51 10,03 11,01 12,94 14,12
18 Conceição do Coité 24,58 29,94 32,14 36,44 45,34 51,02
19 Conde 3,41 3,79 3,95 4,26 4,86 5,21
20 Crisópolis 10,97 13,10 13,95 15,61 18,97 21,07
21 Esplanada 6,69 7,65 8,06 8,84 10,37 11,30
22 Euclides da Cunha 6,84 7,52 7,79 8,30 9,25 9,80
23 Feira de Santana 189,41 209,75 219,47 237,86 273,51 294,95
24 Filadélfia 2,57 2,82 2,93 3,13 3,52 3,75
25 Gavião 0,70 0,80 0,84 0,92 1,09 1,19
26 Heliópolis 2,20 2,67 2,84 3,16 3,82 4,23
27 Ichu 2,84 3,33 3,44 3,65 4,04 4,26
28 Itapicuru 7,77 9,51 10,29 11,83 15,08 17,20
29 Itiúba 5,09 5,39 5,54 5,81 6,32 6,61
30 Jacobina 23,67 25,02 25,45 26,23 27,63 28,42
31 Jaguarari 6,40 7,50 8,00 8,98 10,97 12,22
32 Juazeiro 37,05 42,84 45,30 50,01 59,37 65,14
33 Lamarão 3,40 3,72 3,85 4,10 4,57 4,84
34 Mairi 3,88 4,31 4,49 4,81 5,44 5,81
35 Miguel Calmon 4,19 4,37 4,39 4,44 4,53 4,58
36 Mirangaba 1,62 2,26 2,53 3,07 4,32 5,20
37 Monte Santo 7,84 9,16 9,54 10,24 11,60 12,41
38 Morro do Chapéu 3,79 3,77 3,77 3,78 3,78 3,78
39 Mundo Novo 7,34 8,48 9,11 10,34 12,91 14,55
(continua)

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Tabela 5.8 – Projeção das Demandas da atividade Industrial por Município 2018-2050 (continuação)
DEMANDA DA ATIVIDADE INDUSTRIAL (L/S)
ORDEM MUNICÍPIO
2010 2018 2025 2030 2040 2050
40 Nordestina 2,58 3,24 3,50 3,99 5,03 5,70
41 Nova Fátima 1,79 2,03 2,14 2,36 2,79 3,05
42 Nova Soure 3,00 3,19 3,25 3,37 3,57 3,68
43 Olindina 3,78 4,21 4,37 4,68 5,27 5,62
44 Ourolândia 3,54 4,42 4,79 5,54 7,12 8,16
45 Pé de Serra 6,29 7,62 8,26 9,51 12,16 13,89
46 Pindobaçu 7,32 7,54 7,60 7,70 7,88 7,98
47 Pintadas 3,23 4,06 4,18 4,42 4,88 5,14
48 Piritiba 2,33 2,66 2,86 3,24 4,03 4,54
49 Ponto Novo 4,65 5,58 5,80 6,23 7,03 7,51
50 Queimadas 6,50 7,79 8,34 9,40 11,57 12,94
51 Quijingue 4,16 5,09 5,45 6,15 7,59 8,50
52 Quixabeira 4,07 4,62 4,87 5,36 6,32 6,91
53 Retirolândia 3,80 4,52 4,82 5,41 6,60 7,35
54 Riachão do Jacuípe 7,87 9,49 10,21 11,60 14,50 16,36
55 Ribeira do Amparo 3,83 4,74 5,09 5,78 7,20 8,11
56 Ribeira do Pombal 7,90 8,91 9,28 9,98 11,31 12,10
57 Rio Real 4,41 5,00 5,25 5,72 6,65 7,22
58 Santa Bárbara 3,36 3,85 4,04 4,40 5,11 5,53
59 Santaluz 8,73 9,91 10,51 11,68 14,02 15,48
60 São Domingos 4,07 5,34 5,69 6,36 7,71 8,56
61 São Gonçalo dos Campos 13,57 16,04 17,10 19,16 23,35 25,99
62 São José do Jacuípe 2,51 2,91 3,12 3,53 4,38 4,92
63 Saúde 2,65 2,82 2,92 3,11 3,47 3,68
64 Senhor do Bonfim 12,05 13,16 13,62 14,48 16,10 17,04
65 Serra Preta 2,42 2,94 3,07 3,32 3,79 4,08
66 Serrinha 27,20 26,86 26,23 25,13 23,34 22,43
67 Serrolândia 4,12 4,66 4,85 5,20 5,87 6,26
68 Sobradinho 3,94 4,00 4,00 4,00 4,00 4,00
69 Tanquinho 1,19 1,31 1,35 1,43 1,58 1,67
70 Tapiramutá 2,58 2,65 2,67 2,73 2,81 2,86
71 Teofilândia 6,13 6,83 7,11 7,62 8,61 9,20
72 Tucano 14,98 17,10 17,90 19,42 22,36 24,14
73 Umburanas 1,43 1,66 1,79 2,06 2,63 3,00
74 Valente 12,24 16,28 18,60 23,51 35,33 44,08
75 Várzea da Roça 3,35 3,67 3,83 4,14 4,75 5,11
76 Várzea do Poço 2,66 2,83 2,94 3,13 3,49 3,70
77 Várzea Nova 1,34 1,35 1,36 1,37 1,39 1,41
78 Uauá 2,41 2,67 2,79 3,01 3,46 3,72
Total 666,79 755,51 792,97 865,31 1011,46 1103,21

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5.3.2 Evolução da Demanda Hídrica dos Matadouros/Frigoríficos

Para determinar a evolução da demanda hídrica dos matadouros/frigoríficos, foram consideradas as


seguintes variáveis: regionalização dos matadouros/frigoríficos, taxa de desfrute, consumo de água no abate
do animal e taxa de crescimento.
a) Regionalização dos Matadouros/Frigoríficos
Já existe uma regionalização dos matadouros/frigoríficos para todo o Estado da Bahia, que foi definida pela
ADAB – Agência de Defesa Agropecuária da Bahia, conforme pode ser observada na Figura 5.7, a seguir.
No presente estudo, levou-se em consideração a regionalização dos matadouros/frigoríficos definida pela
ADAB, porém com pequenos ajustes, pois resolveu-se alocar nos polos do presente projeto alguns
municípios que pela configuração da ADAB estariam em polos não previstos no projeto da CODEVASF. Com
base nesse critério, resolveu-se eleger 7 polos dotados de matadouros/frigoríficos, situados nos seguintes
municípios: Juazeiro, Senhor do Bonfim, Miguel Calmon, Morro do Chapéu, Ribeira do Pombal, Serrinha e
Feira de Santana.
Os pólos dos matadouros/frigoríficos estão destacados no Cartograma 5.1, a seguir.

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Figura 5.7 – Polos Regionais dos Matadouros e Frigoríficos
Fonte: ADAB, 2013

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Cartograma 5.1 – Delimitação dos polos de Matadouros e Frigoríficos

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b) Taxa de Desfrute
Atualmente, a Bahia conta com um rebanho de aproximadamente de 10,5 milhões de cabeças de gado
bovino (IBGE/PAM; 2010).
A Bahia possui uma posição de liderança regional na modernização de sua cadeia de produção de carne
bovina, e detém o “Certificado de Zona Livre da Febre Aftosa”. Com isto garante o seu acesso ao mercado
internacional. Mas foi apenas a partir dos anos 80, que a agropecuária baiana melhorou seu perfil competitivo
e, hoje, são abatidos em seus frigoríficos em torno de 1,6 milhões de cabeças ao ano e com uma taxa de
desfrute de 16% aa.
De acordo com o capítulo 3 deste relatório, o rebanho animal foi quantificado em BEDA, ou seja, agrupando-
se os seguintes animais: Bovinos, Equinos, Asininos, Muares, Caprinos e Ovinos.
Como os Caprinos e Ovinos apresentam taxas de desfrute superiores à dos bovinos, adotou-se a taxa média
de desfrute de 20%, valor que implica em uma demanda hídrica mais conservadora.
c) Consumo de Água no Abate do Animal
Para esse parâmetro foi utilizada a recomendação da CETESB, de 2004, que estabelece um consumo de
3.864 litros por cabeça, conforme Tabela 5.9 a seguir.
Tabela 5.9 – Consumo de Água no Abate do Animal
TIPO DE UNIDADE CONSUMO (L/cabeça) FONTE
Abate 1.000 CETESB, 2003
Completa (abate, industrialização da carne, graxaria) 3.864 CETESB, 2004
Abate 500 - 2.500 CETESB, 1993
Abate+industrialização da carne 1.000 - 3.000 CETESB, 1993
Abate 389 - 2.159 IPPC, 2005
Abate+graxaria 1.700 UNEP; WG/DSD, 2002
Abate 700 - 1.000 ¹ Envirowise; WS Atkins Environment, 2000
Fonte: CETESB, 2008

d) Taxa de Crescimento dos Matadouros/Frigoríficos


Para o crescimento dos matadouros/frigoríficos adotou-se a mesma taxa de crescimento do rebanho animal,
justamente pela correlação existente entre os mesmos.
A Tabela 5.10 a seguir, apresenta o efetivo do rebanho por polo industrial no período 2018/2050, que foi
utilizado para calcular a demanda hídrica dos frigoríficos, e a Tabela 5.11, mais adiante, apresenta a projeção
das demandas hídricas dos frigoríficos no período 2018-2050.

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Tabela 5.10 – Projeção do Rebanho animal (2018-2050)

REBANHO (BEDA)
ITEM POLO INDUSTRIAL MUNICÍPIO
2018 2025 2030 2040 2050
Juazeiro 74.432 87.514 116.287 190.049 248.828
1 POLO JUAZEIRO Sobradinho 8.033 9.444 12.550 20.510 26.853
Total Polo 1 82.464 96.958 128.836 210.559 275.682
Andorinha 38.817 45.640 60.645 99.114 129.768
Antônio Gonçalves 9.201 10.818 14.375 23.493 30.759
Campo Formoso 61.383 72.172 95.900 156.732 205.206
Filadélfia 25.800 30.334 40.308 65.876 86.250
POLO SENHOR DO
2 Itiúba 57.747 67.897 90.220 147.449 193.052
BONFIM
Jaguarari 27.546 32.387 43.036 70.334 92.088
Pindobaçu 10.183 11.973 15.910 26.002 34.043
Senhor do Bonfim 21.114 24.824 32.986 53.910 70.584
Total Polo 2 251.791 296.046 393.381 642.909 841.750
Caém 18.135 21.322 28.332 46.304 60.625
Caldeirão Grande 14.984 17.618 23.411 38.260 50.094
Candeal 21.238 24.971 33.181 54.228 71.000
Capela do Alto Alegre 32.017 37.645 50.022 81.751 107.036
Capim Grosso 13.394 15.748 20.926 34.200 44.778
Gavião 21.184 24.907 33.096 54.089 70.818
Ichu 5.967 7.016 9.323 15.237 19.949
Jacobina 45.485 53.479 71.063 116.139 152.059
Mairi 40.383 47.481 63.092 103.112 135.003
Miguel Calmon 43.243 50.843 67.559 110.414 144.563
Mirangaba 20.227 23.782 31.601 51.646 67.619
Mundo Novo 62.329 73.284 97.379 159.147 208.369
Nova Fátima 16.676 19.607 26.053 42.579 55.748
Pé de Serra 31.219 36.706 48.774 79.712 104.366
POLO MIGUEL Pintadas 27.003 31.748 42.187 68.947 90.271
3
CALMON Piritiba 29.547 34.740 46.162 75.443 98.776
Ponto Novo 15.467 18.185 24.164 39.492 51.706
Queimadas 79.238 93.165 123.796 202.322 264.897
Quixabeira 12.714 14.948 19.863 32.463 42.503
Riachão do Jacuípe 56.933 66.939 88.947 145.368 190.328
Santaluz 50.231 59.060 78.478 128.257 167.925
São Domingos 11.733 13.795 18.331 29.959 39.225
São José do Jacuípe 14.650 17.225 22.888 37.407 48.976
Saúde 14.229 16.729 22.230 36.331 47.567
Serrolândia 15.142 17.803 23.656 38.662 50.619
Tapiramutá 18.074 21.251 28.238 46.149 60.423
Valente 14.648 17.223 22.885 37.402 48.970
Várzea do Poço 11.995 14.103 18.740 30.628 40.101
Várzea da Roça 23.238 27.322 36.305 59.335 77.686
Total Polo 3 781.323 918.646 1.220.682 1.994.981 2.611.998

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Tabela 5.10 – Projeção do Rebanho animal (2018-2050) (continuação)

REBANHO (BEDA)
ITEM POLO INDUSTRIAL MUNICÍPIO
2018 2025 2030 2040 2050
Morro do Chapéu 35.245 41.440 55.065 89.993 117.826
Ourolândia 11.359 13.356 17.747 29.004 37.974
POLO MORRO DO
4 Umburanas 7.206 8.473 11.258 18.400 24.090
CHAPÉU
Várzea Nova 12.428 14.612 19.416 31.732 41.547
Total Polo 4 66.238 77.880 103.486 169.129 221.437
Araci 53.335 62.709 83.327 136.183 178.302
Conceição do Coité 34.432 40.483 53.794 87.916 115.107
Nordestina 14.548 17.105 22.728 37.145 48.634
5 POLO SERRINHA Quijingue 45.959 54.036 71.803 117.348 153.642
Retirolândia 7.587 8.921 11.854 19.373 25.365
Serrinha 23.467 27.592 36.664 59.920 78.453
Total Polo 5 179.328 210.847 280.169 457.886 599.503
Anguera 10.837 12.742 16.931 27.671 36.230
Feira de Santana 39.583 46.540 61.842 101.070 132.329
Santa Bárbara 17.767 20.890 27.758 45.366 59.397
POLO FEIRA DE
6 São Gonçalo Campos 14.315 16.831 22.365 36.552 47.857
SANTANA
Serra Preta 28.416 33.411 44.396 72.557 94.997
Tanquinho 11.831 13.910 18.483 30.208 39.550
Total Polo 6 122.750 144.325 191.776 313.423 410.360
Acajutiba 12.749 14.990 19.918 32.553 42.621
Aporá 28.519 33.532 44.556 72.819 95.341
Banzaê 14.401 16.932 22.499 36.771 48.143
Barrocas 9.739 11.451 15.216 24.868 32.559
Biritinga 17.677 20.784 27.617 45.136 59.095
Conde 19.847 23.335 31.008 50.676 66.350
Crisópolis 27.993 32.913 43.734 71.475 93.582
Cansanção 36.417 42.817 56.895 92.984 121.743
Cipó 4.830 5.678 7.545 12.331 16.145
Esplanada 22.328 26.252 34.883 57.010 74.643
Euclides da Cunha 57.407 67.497 89.688 146.579 191.914
POLO RIBEIRA DO Heliópolis 19.354 22.756 30.237 49.417 64.701
7
POMBAL Itapicuru 31.384 36.900 49.033 80.135 104.919
Lamarão 12.050 14.168 18.826 30.768 40.284
Monte Santo 71.184 83.695 111.213 181.758 237.972
Nova Soure 25.504 29.986 39.845 65.120 85.260
Olindina 17.797 20.925 27.805 45.443 59.498
Ribeira do Amparo 16.610 19.530 25.951 42.412 55.529
Ribeira do Pombal 36.434 42.838 56.923 93.030 121.802
Rio Real 22.990 27.031 35.918 58.701 76.856
Teofilândia 14.578 17.140 22.775 37.221 48.733
Tucano 56.376 66.285 88.078 143.948 188.469
Uauá 52.261 61.482 81.556 133.397 174.690
Total Polo 7 628.430 738.918 981.721 1.604.552 2.100.850
Total 2.112.325 2.483.619 3.300.052 5.393.439 7.061.580

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Tabela 5.11 – Projeção das Demandas dos Frigoríficos (2018-2050)

POLO PROJEÇÃO DAS DEMANDAS DOS FRIGORÍFICOS (L/S)


ITEM MUNICÍPIO
INDUSTRIAL 2018 2025 2030 2040 2050
Juazeiro 1,82 2,14 2,85 4,66 6,10
1 POLO JUAZEIRO Sobradinho 0,20 0,23 0,31 0,50 0,66
Total Polo 1 2,02 2,38 3,16 5,16 6,76
Andorinha 0,95 1,12 1,49 2,43 3,18
Antônio Gonçalves 0,23 0,27 0,35 0,58 0,75
Campo Formoso 1,50 1,77 2,35 3,84 5,03
Filadélfia 0,63 0,74 0,99 1,61 2,11
POLO SENHOR
2 Itiúba 1,42 1,66 2,21 3,61 4,73
DO BONFIM
Jaguarari 0,68 0,79 1,05 1,72 2,26
Pindobaçu 0,25 0,29 0,39 0,64 0,83
Senhor do Bonfim 0,52 0,61 0,81 1,32 1,73
Total Polo 2 6,17 7,25 9,64 15,75 20,63
Caém 0,44 0,52 0,69 1,13 1,49
Caldeirão Grande 0,37 0,43 0,57 0,94 1,23
Candeal 0,52 0,61 0,81 1,33 1,74
Capela do Alto Alegre 0,78 0,92 1,23 2,00 2,62
Capim Grosso 0,33 0,39 0,51 0,84 1,10
Gavião 0,52 0,61 0,81 1,33 1,74
Ichu 0,15 0,17 0,23 0,37 0,49
Jacobina 1,11 1,31 1,74 2,85 3,73
Mairi 0,99 1,16 1,55 2,53 3,31
Miguel Calmon 1,06 1,25 1,66 2,71 3,54
Mirangaba 0,50 0,58 0,77 1,27 1,66
Mundo Novo 1,53 1,80 2,39 3,90 5,11
Nova Fátima 0,41 0,48 0,64 1,04 1,37
Pé de Serra 0,77 0,90 1,20 1,95 2,56
POLO MIGUEL Pintadas 0,66 0,78 1,03 1,69 2,21
3
CALMON Piritiba 0,72 0,85 1,13 1,85 2,42
Ponto Novo 0,38 0,45 0,59 0,97 1,27
Queimadas 1,94 2,28 3,03 4,96 6,49
Quixabeira 0,31 0,37 0,49 0,80 1,04
Riachão do Jacuípe 1,40 1,64 2,18 3,56 4,66
Santaluz 1,23 1,45 1,92 3,14 4,12
São Domingos 0,29 0,34 0,45 0,73 0,96
São José do Jacuípe 0,36 0,42 0,56 0,92 1,20
Saúde 0,35 0,41 0,54 0,89 1,17
Serrolândia 0,37 0,44 0,58 0,95 1,24
Tapiramutá 0,44 0,52 0,69 1,13 1,48
Valente 0,36 0,42 0,56 0,92 1,20
Várzea do Poço 0,29 0,35 0,46 0,75 0,98
Várzea da Roça 0,57 0,67 0,89 1,45 1,90
Total Polo 3 19,15 22,51 29,91 48,89 64,01

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Tabela 5.11 – Projeção das Demandas dos Frigoríficos (2018-2050) (continuação)
POLO PROJEÇÃO DAS DEMANDAS DOS FRIGORÍFICOS (L/S)
ITEM MUNICÍPIO
INDUSTRIAL 2018 2025 2030 2040 2050
Morro do Chapéu 0,86 1,02 1,35 2,21 2,89
Ourolândia 0,28 0,33 0,43 0,71 0,93
POLO MORRO DO
4 Umburanas 0,18 0,21 0,28 0,45 0,59
CHAPÉU
Várzea Nova 0,30 0,36 0,48 0,78 1,02
Total Polo 4 1,62 1,91 2,54 4,14 5,43
Araci 1,31 1,54 2,04 3,34 4,37
Conceição do Coité 0,84 0,99 1,32 2,15 2,82
Nordestina 0,36 0,42 0,56 0,91 1,19
5 POLO SERRINHA Quijingue 1,13 1,32 1,76 2,88 3,77
Retirolândia 0,19 0,22 0,29 0,47 0,62
Serrinha 0,58 0,68 0,90 1,47 1,92
Total Polo 5 4,39 5,17 6,87 11,22 14,69
Anguera 0,27 0,31 0,41 0,68 0,89
Feira de Santana 0,97 1,14 1,52 2,48 3,24
Santa Bárbara 0,44 0,51 0,68 1,11 1,46
POLO FEIRA DE São Gonçalo dos
6 0,35 0,41 0,55 0,90 1,17
SANTANA Campos
Serra Preta 0,70 0,82 1,09 1,78 2,33
Tanquinho 0,29 0,34 0,45 0,74 0,97
Total Polo 6 3,01 3,54 4,70 7,68 10,06
Acajutiba 0,31 0,37 0,49 0,80 1,04
Aporá 0,70 0,82 1,09 1,78 2,34
Banzaê 0,35 0,41 0,55 0,90 1,18
Barrocas 0,24 0,28 0,37 0,61 0,80
Biritinga 0,43 0,51 0,68 1,11 1,45
Conde 0,49 0,57 0,76 1,24 1,63
Crisópolis 0,69 0,81 1,07 1,75 2,29
Cansanção 0,89 1,05 1,39 2,28 2,98
Cipó 0,12 0,14 0,18 0,30 0,40
Esplanada 0,55 0,64 0,85 1,40 1,83
Euclides da Cunha 1,41 1,65 2,20 3,59 4,70
POLO RIBEIRA Heliópolis 0,47 0,56 0,74 1,21 1,59
7
DO POMBAL Itapicuru 0,77 0,90 1,20 1,96 2,57
Lamarão 0,30 0,35 0,46 0,75 0,99
Monte Santo 1,74 2,05 2,73 4,45 5,83
Nova Soure 0,62 0,73 0,98 1,60 2,09
Olindina 0,44 0,51 0,68 1,11 1,46
Ribeira do Amparo 0,41 0,48 0,64 1,04 1,36
Ribeira do Pombal 0,89 1,05 1,39 2,28 2,98
Rio Real 0,56 0,66 0,88 1,44 1,88
Teofilândia 0,36 0,42 0,56 0,91 1,19
Tucano 1,38 1,62 2,16 3,53 4,62
Uauá 1,28 1,51 2,00 3,27 4,28
Total Polo 7 15,40 18,11 24,06 39,32 51,48
Total 51,76 60,86 80,87 132,17 173,05

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5.4 EVOLUÇÃO DAS DEMANDAS INDUSTRIAIS E FRIGORÍFICOS

Com base na evolução da demanda industrial por ramo de atividade e na evolução da demanda hídrica dos
matadouros/frigoríficos, foi elaborado a Tabela 5.12 a seguir, com a Demanda Hídrica Industrial Total,
considerando-se o período 2018/2050, os 77 municípios previstos no Edital da Codevasf e o município de
Uauá.
Tabela 5.12 – Projeção das Demandas Industriais (Frigoríficos)
Projeção das Demandas Industriais (por Atividades + Frigoríficos) (L/s)
Ordem Município
2018 2025 2030 2040 2050
1 Andorinha 5,24 5,66 6,51 8,43 9,78
2 Acajutiba 3,06 3,14 3,29 3,65 3,93
3 Anguera 2,42 2,63 3,07 4,04 4,70
4 Antônio Gonçalves 2,20 2,33 2,60 3,17 3,56
5 Aporá 6,13 6,62 7,59 9,70 11,14
6 Araci 15,28 16,29 18,29 22,54 25,39
7 Banzaê 1,43 1,55 1,79 2,35 2,75
8 Barrocas 6,65 6,92 7,44 8,50 9,16
9 Biritinga 5,99 6,59 7,82 10,55 12,44
10 Caém 5,89 6,31 7,15 8,94 10,13
11 Caldeirão Grande 8,60 9,04 9,90 11,66 12,78
12 Campo Formoso 18,12 19,14 21,16 25,43 28,29
13 Candeal 2,20 2,36 2,68 3,44 4,00
14 Cansanção 8,83 9,35 10,37 12,58 14,08
15 Capela do Alto Alegre 3,47 3,78 4,43 5,91 6,96
16 Capim Grosso 8,74 9,18 10,02 11,73 12,82
17 Cipó 9,63 10,17 11,19 13,24 14,52
18 Conceição do Coité 30,88 33,23 37,88 47,64 54,01
19 Conde 4,28 4,53 5,02 6,10 6,84
20 Crisópolis 13,79 14,76 16,68 20,72 23,36
21 Esplanada 8,20 8,70 9,69 11,76 13,13
22 Euclides da Cunha 8,93 9,45 10,49 12,84 14,51
23 Feira de Santana 210,72 220,61 239,38 275,99 298,19
24 Filadélfia 3,45 3,67 4,12 5,14 5,87
25 Gavião 1,32 1,45 1,74 2,41 2,92
26 Heliópolis 3,14 3,39 3,90 5,03 5,81
27 Ichu 3,48 3,61 3,88 4,41 4,75
28 Itapicuru 10,27 11,19 13,03 17,04 19,77
29 Itiúba 6,81 7,20 8,02 9,93 11,34
30 Jacobina 26,14 26,76 27,97 30,48 32,14
31 Jaguarari 8,17 8,79 10,03 12,69 14,48
32 Juazeiro 44,67 47,44 52,86 64,03 71,24
33 Lamarão 4,06 4,24 4,61 5,37 5,88
34 Mairi 5,30 5,65 6,36 7,96 9,12
35 Miguel Calmon 5,43 5,64 6,10 7,24 8,12
(continua)

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 171
TABELA 5.12 – Projeção das Demandas Industriais (Por Atividades + Frigoríficos) (continuação)
Projeção das Demandas Industriais (por Atividades + Frigoríficos) (L/s)
ORDEM MUNICÍPIO
2018 2025 2030 2040 2050
36 Mirangaba 2,76 3,11 3,85 5,59 6,85
37 Monte Santo 10,90 11,59 12,97 16,05 18,24
38 Morro do Chapéu 4,64 4,79 5,13 5,99 6,67
39 Mundo Novo 10,00 10,90 12,73 16,81 19,65
40 Nordestina 3,60 3,92 4,55 5,94 6,89
41 Nova Fátima 2,44 2,62 3,00 3,83 4,42
42 Nova Soure 3,82 3,99 4,34 5,16 5,77
43 Olindina 4,64 4,88 5,36 6,39 7,08
44 Ourolândia 4,70 5,12 5,97 7,83 9,09
45 Pé de Serra 8,39 9,15 10,71 14,12 16,45
46 Pindobaçu 7,79 7,89 8,09 8,52 8,81
47 Pintadas 4,72 4,96 5,46 6,56 7,35
48 Piritiba 3,39 3,71 4,37 5,88 6,96
49 Ponto Novo 5,96 6,25 6,82 8,00 8,78
50 Queimadas 9,74 10,62 12,43 16,53 19,43
51 Quijingue 6,22 6,78 7,91 10,46 12,26
52 Quixabeira 4,93 5,24 5,85 7,12 7,95
53 Retirolândia 4,71 5,04 5,70 7,08 7,98
54 Riachão do Jacuípe 10,89 11,85 13,78 18,06 21,02
55 Ribeira do Amparo 5,15 5,57 6,41 8,24 9,47
56 Ribeira do Pombal 9,76 10,28 11,31 13,52 15,01
57 Rio Real 5,56 5,91 6,60 8,09 9,10
58 Santa Bárbara 4,28 4,55 5,08 6,22 6,99
59 Santaluz 11,14 11,96 13,60 17,16 19,59
60 São Domingos 5,63 6,03 6,81 8,45 9,52
61 São Gonçalo dos Campos 16,39 17,51 19,71 24,25 27,16
62 São José do Jacuípe 3,27 3,54 4,09 5,29 6,12
63 Saúde 3,17 3,33 3,66 4,36 4,84
64 Senhor do Bonfim 13,68 14,23 15,29 17,42 18,77
65 Serra Preta 3,63 3,89 4,40 5,57 6,41
66 Serrinha 27,44 26,91 26,03 24,81 24,35
67 Serrolândia 5,03 5,29 5,78 6,81 7,50
68 Sobradinho 4,20 4,23 4,31 4,50 4,66
69 Tanquinho 1,60 1,69 1,88 2,32 2,64
70 Tapiramutá 3,09 3,20 3,42 3,95 4,35
71 Teofilândia 7,19 7,53 8,18 9,52 10,39
72 Tucano 18,48 19,52 21,58 25,89 28,76
73 Umburanas 1,83 2,00 2,34 3,08 3,59
74 Valente 16,64 19,02 24,07 36,24 45,28
75 Várzea da Roça 4,24 4,50 5,03 6,20 7,01
76 Várzea do Poço 3,13 3,28 3,59 4,24 4,68
77 Várzea Nova 1,66 1,72 1,85 2,17 2,42
78 Uauá 3,95 4,29 5,01 6,72 8,00
Total 807,22 853,77 946,13 1.143,56 1.276,26

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 172
A evolução da demanda hídrica industrial, tendo em conta o horizonte 2018/2050, todos os 77 municípios
previstos no Edital, mais o município de Uauá, pode ser observada também na Figura 5.8, a seguir.

Demandas Industriais (L/s)


1600
1400
1276,26
1143,62
1200 946,18
853,82
1000
807,28
800
600
400
200
0
2010 2020 2030 2040 2050 2060
Demandas Atividades Demandas Frigoríficos Demandas Industriais

Figura 5.8 – Evolução das Demandas Industriais

De acordo com os estudos apresentados, a demanda industrial total em final de plano (2050), que considera
77 municípios, mais o município de Uauá, é de 1.276,26 L/s, composta das parcelas de 1.103,21 L/s e 173,05
L/s, referentes às demandas por atividades e dos frigoríficos, respectivamente.

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 173
5.5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A área de abrangência do estudo compreende as Bacias Hidrográficas do Tatauí, Salitre, Tourão/Poções,


Itapicuru e Jacuípe. Por outro lado, os Termos de Referência estabeleceram, como não poderia deixar de ser,
que deveriam ser estudados os mananciais existentes nas bacias, para ser definido com quais deles, poder-se-
ia contar no atendimento às demandas estudadas, analisando-se a disponibilidade (vazão) e a qualidade de
suas águas, além das distâncias desses mananciais para as demandas a serem atendidas
Conforme Volume 2-Tomo 2-Área de Atendimento do CSB (VB-RF-1142.00-V2-T2-R00), 40 municípios
compõem a área de atendimento do CSB para a atividade industrial, sendo 39 dentre os 77 municípios
previstos originalmente no Edital da Codevasf mais o município de Uauá. De acordo com o referido relatório a
área de abrangência prevista pelo Edital da Codevasf abriga quatro micro-áreas de recursos hídricos
distintos, que apresentam fonte firme para abastecimento, conforme se descreve a seguir:
a) Região de Influência do Aquífero Tucano;
De acordo com o relatório Volume 2 – Tomo 2 – Anexo 1 – Estudo de Alternativas para
abastecimento da Área do Projeto Tucano (VB-RF-1142.00-V2-T2-R00), elaborado pela Geohidro
para a CODEVASF, o Aquífero do Tucano apresenta plenas condições (em termos quantitativos e
qualitativos) de atender as demandas de água (humana e animal) dos municípios considerados no
Projeto Tucano (CERB). Assim, recomenda-se que o Canal do Sertão Baiano não contemple os
municípios comuns aos previstos no Projeto Tucano. No entanto, as demandas dos municípios de
Santaluz, Queimadas, São Domingos e Valente, que estão incluídas no Projeto do Tucano, devem
ser incorporadas também no projeto do Canal do Sertão. Portanto, dos 27 municípios comuns aos
dois projetos (CERB e CODEVASF), 23 municípios seriam desconsiderados no projeto do Canal do
Sertão Baiano
b) Região de Influência dos Mananciais do Baixo Itapicuru;
A área do Baixo Itapicuru, com uma pluviosidade anual variando de 900 mm a 1.500 mm, conta com
uma condição bem favorável em termos de disponibilidades hídricas, seja em decorrência das
capacidades dos mananciais de superfície ou do manancial subterrâneo. Em relação ao centro da
região do Baixo Itapicuru, os poços apresentados neste relatório estão situados no raio de 60 km, ao
passo que o Canal do Sertão Baiano encontra-se a uma distância da ordem de 250 km. Portanto, a
melhor solução para atender os municípios de Conde, Rio Real, Acajutiba, Esplanada e Aporá é o
manancial subterrâneo. Apenas no caso do SIAA de Conde, o manancial de superfície (rio Crumair e
rio das Pedras) pode continuar atendendo esse sistema.
c) Região de Influência da Barragem de Pedra do Cavalo;
A barragem de Pedra do Cavalo apresenta plenas condições de continuar atendendo os sistemas
atuais, com folga inclusive para ampliações e incorporação de novos sistemas, a exemplo do SIAA de
Itaparica e SAA de Maragogipe. As demandas de água dos municípios de Feira de Santana,
Tanquinho, Santa Bárbara, São Gonçalo do Campo, Anguera e Serra Preta, totalizam 2,10 m³/s,
referente ao ano 2050.
Esse valor é pouco representativo quando comparado à vazão regularizada pela barragem de Pedra do
Cavalo, que é da ordem de 67,0 m³/s, considerando-se o índice de garantia de 100%, segundo relatório
de Disponibilidade e Demandas de recursos Hídricos do Brasil, publicado pela ANA, em 2007.
Assim sendo, diferentemente do Edital da CODEVASF, que prevê o atendimento de tais municípios a
partir projeto do Canal do Sertão Baiano, esse estudo recomenda que os citados municípios
continuem sendo abastecidos da barragem de Pedra do Cavalo.

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 174
d) Região de Atendimento do CSB.
A análise das 12 barragens de acumulação mais importantes, que estão inseridas na região de déficit
hídrico, feita no Volume 2 – Tomo 2 – Área de Atendimento do CSB (VB-RF-114200-V2-T2-R00),
evidencia que em termos de capacidade, considerando-se o período 2010/2013, quando houve uma
seca extremamente severa, que afetou toda a região do Semiárido da Bahia, ocorreram
rebaixamentos generalizados em todas as barragens analisadas. Assim sendo, torna-se imperativa a
importação das águas do rio São Francisco, através do Canal do Sertão Baiano, para suprir essa
deficiência.
e) Aquífero Metassedimentar
Estudos elaborados pela equipe técnica da Geohidro revelaram que a potencialidade do Aquífero
Metassedimentar da Chapada Diamantina, considerando-se a porção inserida na Bacia do Alto do
Jacuípe, onde está situado o município de Morro do Chapéu, é de 400,00 L/s, valor bem superior às
demandas humanas e industriais de final de plano desse município, que é de 61,7 L/s, portanto, o
referido município não integra a área de atendimento do CSB para a finalidade de abastecimento
humano e industrial.
Por outro lado, a parcela deste mesmo aqüífero, inserida na porção da Bacia do Salitre, onde estão
situados os municípios de Ourolândia, Umburanas e Várzea Nova, é de 900,00 L/s. Este valor atende
com folga às demandas humanas e industriais total de final de plano desses municípios, que é de
114,83 L/s, e, portanto os municípios não integram a área de atendimento do CSB para a finalidade
de abastecimento humano e industrial.
A partir das abordagens apresentadas, pode-se concluir que 40 municípios devem ser atendidos pelo Canal
do Sertão Baiano para atendimento da finalidade de abastecimento industrial, sendo 39 dentre os 77
municípios previstos no Edital, mais o município de Uauá. Dessa forma, 38 municípios podem continuar
sendo atendidos pelos respectivos mananciais atuais, isto é, 23 municípios sendo abastecidos a partir do
Aquífero Tucano, 5 dos mananciais existentes no Baixo Itapicuru e 6 pela Barragem de Pedra do Cavalo e 4
pelo Aquífero Metassedimentar.
O Cartograma 5.2, na sequência, destaca a área de atendimento do CSB para a atividade industrial
A Tabela 5.13, na sequência, apresenta as demandas industriais (por ramo de atividade e dos
matadouros/frigoríficos) por região de influência para o ano de 2050, considerando-se todos os 77 municípios
mais o município de Uauá.
De acordo com o referida Tabela, a demanda industrial dos 40 municípios estudados, considerando-se o
horizonte de 2050, é de 516,3 L/s.
No entanto, para efeito de dimensionamento do sistema CSB, deve ser considerado o seguinte:
 Que o sistema CSB deverá operar 20 horas por dia, visando fugir do horário de ponta de energia
elétrica e, consequentemente, evitar custos operacionais mais elevados para o referido sistema.
Com tais ponderações, a vazão de dimensionamento do CSB, considerando-se os 40 municípios e o ano
2050, é de 619,6 L/s {(516,3 L/s) x 24 / 20}.
O valor dessa vazão, em conjunto com as vazões resultantes das diversas demandas previstas para serem
atendidas pelo CSB, será confrontado com as disponibilidades hídricas existentes em cada bacia, para se
obter então o valor da vazão a ser veiculada efetivamente pelo canal para o atendimento de cada uma das
demandas. Este estudo está apresentado no Volume 3 – Tomo 2 – Estudos das Vazões de Projeto do
CSB(VB-RF-1142.00-V3-T1-R00)

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 175
Cartograma 5.2 – Municípios a Serem Atendidos pelo CSB para atividade Industrial

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 176
Tabela 5.13 – Demandas Industriais por Região de Influência, ano 2050.
CANAL CANAL
PEDRA PEDRA
DO AQUÍFERO BAIXO AQUÍFERO DO AQUÍFERO BAIXO AQUÍFERO
ITEM MUNICÍPIOS DO TOTAL ITEM MUNICÍPIOS DO TOTAL
SERTÃO TUCANO ITAPICURU METASSEDIMENTAR SERTÃO TUCANO ITAPICURU METASSEDIMENTAR
CAVALO CAVALO
BAIANO BAIANO
1 Acajutiba 3,9 3,9 39 Mundo Novo 19,7 19,7
2 Andorinha 9,8 9,8 40 Nordestina 6,9 6,9
3 Anguera 4,7 4,7 41 Nova Fátima 4,4 4,4
4 Antônio Gonçalves 3,6 3,6 42 Nova Soure 5,8 5,8
5 Aporá 11,1 11,1 43 Olindina 7,1 7,1
6 Araci 25,4 25,4 44 Ourolândia 9,1 9,1
7 Banzaê 2,8 2,8 45 Pé de Serra 16,5 16,5
8 Barrocas 9,2 9,2 46 Pindobaçu 8,8 8,8
9 Biritinga 12,4 12,4 47 Pintadas 7,3 7,3
10 Caém 10,1 10,1 48 Piritiba 7,0 7,0
11 Caldeirão Grande 12,8 12,8 49 Ponto Novo 8,8 8,8
12 Campo Formoso 28,3 28,3 50 Queimadas 19,4 19,4
13 Candeal 4,0 4,0 51 Quijingue 12,3 12,3
14 Cansanção 14,1 14,1 52 Quixabeira 8,0 8,0
15 Capela do Alto Alegre 7,0 7,0 53 Retirolândia 8,0 8,0
16 Capim Grosso 12,8 12,8 54 Riachão do Jacuípe 21,0 21,0
17 Cipó 14,5 14,5 55 Ribeira do Amparo 9,5 9,5
18 Conceição do Coité 54,0 54,0 56 Ribeira do Pombal 15,0 15,0
19 Conde 6,8 6,8 57 Rio Real 9,1 9,1
20 Crisópolis 23,4 23,4 58 Santa Bárbara 7,0 7,0
21 Esplanada 13,1 13,1 59 Santaluz 19,6 19,6
22 Euclides da Cunha 14,5 14,5 60 São Domingos 9,5 9,5
23 Feira de Santana 298,2 298,2 61 São Gonçalo dos Campos 27,2 27,2
24 Filadélfia 5,9 5,9 62 São José do Jacuípe 6,1 6,1
25 Gavião 2,9 2,9 63 Saúde 4,8 4,8
26 Heliópolis 5,8 5,8 64 Senhor do Bonfim 18,8 18,8
27 Ichu 4,8 4,8 65 Serra Preta 6,4 6,4
28 Itapicuru 19,8 19,8 66 Serrinha 24,4 24,4
29 Itiúba 11,3 11,3 67 Serrolândia 7,5 7,5
30 Jacobina 32,1 32,1 68 Sobradinho 4,7 4,7
31 Jaguarari 14,5 14,5 69 Tanquinho 2,6 2,6
32 Juazeiro 71,2 71,2 70 Tapiramutá 4,3 4,3
33 Lamarão 5,9 5,9 71 Teofilândia 10,4 10,4
34 Mairi 9,1 9,1 72 Tucano 28,8 28,8
35 Miguel Calmon 8,1 8,1 73 Umburanas 3,6 3,6
36 Mirangaba 6,9 6,9 74 Valente 45,3 45,3
37 Monte Santo 18,2 18,2 75 Várzea da Roça 7,0 7,0
38 Morro do Chapéu 6,7 6,7 76 Várzea do Poço 4,7 4,7
77 Várzea Nova 2,4 2,4
78 Uauá 8,0
Total 516,3 348,0 44,1 346,1 21,8 1268,2

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 ‘ 177
6. DEMANDA HÍDRICA PARA REVITALIZAÇÃO DOS PERÍMETROS E ÁREAS IRRIGADAS

6 DEMANDA HÍDRICA PARA REVITALIZAÇÃO


DOS PERÍMETROS E ÁREAS IRRIGADAS

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 178
6.1 INTRODUÇÃO

Foi realizado junto aos órgãos públicos CODEVASF, SIR/SEAGRI, DNOCS, EBDA, entidades de classe e
Gestores de Distritos de Irrigação e visitas a campo, um levantamento das áreas irrigadas dos Perímetros
Públicos de Irrigação existentes nas bacias hidrográficas do Rio Itapicuru, Jacuípe e Tucano e áreas
irrigadas fora de perímetros nas bacias dos Rios Tatauí, Salitre, Poção e Tourão. Além dessas, foram
identificadas outras áreas irrigadas fora dos perímetros, e fora das áreas a serem atendidas pelo canal, em
cada bacia.
Para os perímetros irrigados de Jacurici, Ponto Novo, Várzea da Roça, e para as áreas irrigadas do Baixo
Salitre (Salitrinho), Poção/Tourão e Tatauí foi calculada a estimativa das demandas hídricas em função
das informações obtidas em campo e fornecidas pelos respectivos órgãos gestores.
Além das demandas provenientes das áreas e perímetros irrigados, foi preconizado um sistema de
irrigação familiar, kit’s de irrigação para área de 500m², para propriedades com área menores do que 10
ha e com aptidão para irrigação, também dentro dos 77 municípios das 5 bacias estudadas. Estas
propriedades da mesma maneira que as demais serão atendidas pelo CSB e demais mananciais
disponíveis.
A seguir, é apresentado o Cartograma 6.1 com a indicação da área de atendimento dos principais
mananciais

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 179
Cartograma 6.1 – Área de Atendimento do CSB para os Kits de Irrigação

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 180
6.2 ESTUDOS EXISTENTES

6.2.1 Perímetro Irrigado de Jacurici

O perímetro irrigado de Jacurici, situado no município de Itiúba-Ba, tem 37 lotes, com área total irrigável de
204,03 ha. Esse Perímetro foi implantado e é operado pelo DNOCS. A sua fonte hídrica é a barragem
Rômulo Campos, mais conhecida como Açude Jacurici. Os métodos de irrigação preconizados são
aspersão convencional, sulcos de infiltração e inundação.
Segundo dados do Diagnóstico e Plano de Desenvolvimento do Perímetro Irrigado de Jacurici, elaborado
pelo Ministério da Integração, através das empresas Projetec, Plena, com a consultoria do IICA(2007), a
vazão regularizada e seus principais usos são as seguintes:
A vazão regularizada pela barragem, com 90% de garantia: 800,0 l/s.
Vazão utilizada para abastecimento humano e animal: 200,0 l/s
Vazão ambiental: 5,0 l/s
Vazão disponível para irrigação: 595,0 l/s
Área potencialmente irrigável: 478 ha (Nível de atendimento com confiança de 80%)
Área atualmente irrigada: 204 ha
Os cultivos atuais explorados e suas respectivas áreas foram informados pelo DNOCS - Departamento
Nacional de Obras Contra a Seca, órgão responsável pela gestão do perímetro, segundo dados do
Relatório Agropecuário Mensal, de dezembro de 2013. Esses dados são descritos na Tabela 6.1.
Tabela 6.1 – Áreas irrigadas por cultivo no Projeto Jacurici
CULTIVO ÁREA (HA) MÉTODO DE IRRIGAÇÃO ADOTADO
Capineiras 163
Fruteiras 5
Milho 16 Aspersão Convencional

Feijão de corda 14
Outros cultivos anuais 6
Total 204 204
Fonte: DNOCS, BAHIA, 2005.

Atualmente, os métodos de irrigação utilizados são por sulcos de infiltração, inundação e aspersão
convencional. Para efeito de cálculo considerou-se toda a área irrigada por aspersão convencional.
O cálculo da demanda do Perímetro Irrigado de Jacurici está apresentado na Tabela 6.10.

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 181
6.2.2 Perímetro Irrigado de Ponto Novo

O perímetro irrigado de Ponto Novo, situado no município do mesmo nome, possui 59 lotes empresariais,
totalizando 1.149 ha, e 146 lotes familiares, totalizando aproximadamente 730 ha. Assim, a área total do
perímetro é de 3.669 ha, sendo 2.357 ha de área irrigável. Esse Perímetro foi implantado pela SEAGRI e
atualmente é operado pela CERB. A sua fonte hídrica é a barragem de Ponto Novo, com aporte da
barragem de Pindobaçu. Os métodos de irrigação preconizados são aspersão convencional,
microaspersão e gotejamento.
As demandas atuais de projeto levaram em consideração apenas a eficiência do sistema parcelar. Foram
definidas partindo-se das condições médias dos modelos de exploração agrícola formulados para as
condições edafo-climáticas da área, conforme informações do Gerente do Perímetro Irrigado de Ponto
Novo, em abril 2013. A seguir, apresentamos a tabela dos cultivos por sistema de irrigação desse
Perímetro.
Tabela 6.2 – Cultivos, áreas e métodos de irrigação utilizados
MÉTODO DE IRRIGAÇÃO
CULTIVO ÁREA (ha)
ASPERSÃO MICROASPERSÃO GOTEJO
Banana 970 9,5 960,5 -
Maracujá 90 - 90 -
Goiaba 80 - 80 -
Manga 25 - 25 -
Coco 10,5 - 10,5 -
Mamão 9 - 9 -
Cana de açúcar 17 - 0 17
Feijão de corda 51 30 21 -
Melancia 17 5 12 -
Outros 30 18 7 5
Total 1.299,5 62,5 1.215 22
Fonte: HYDROS, 1997.

O cálculo da demanda do Perímetro irrigado de Ponto Novo está apresentado na Tabela 6.11.

6.2.3 Perímetro Irrigado de Várzea da Roça

O Projeto de Irrigação de Várzea da Roça, localizado no município do mesmo nome, inserido no Território
de Identidade da Bacia do Jacuípe, teve sua implantação planejada para três etapas: A, B e C. A Etapa A
foi abandonada e a Etapa B, já quase totalmente implantada, beneficia atualmente cerca de uma centena
de famílias de produtores rurais numa área irrigada de 330 hectares, divididos em 110 Lotes e está com os
26 Lotes que corresponde aos 78 hectares restantes (desta etapa) prontos, mas não tiveram sua
implantação efetivada, apenas pela limitação do Recurso Hídrico.
Os cultivos explorados foram informados pela SIR/SEAGRI, órgão responsável pela gestão do perímetro.
Os dados são descritos na Tabela 6.3:

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 182
Tabela 6.3 – Cultivos explorados – Projeto Várzea da Roça
CULTIVO ÁREA (ha) MÉTODO DE IRRIGAÇÃO UTILIZADO
Banana 30,0
Goiaba 80,0
Maracujá 40,0
Pinha 40,0
Microaspersão e Gotejamento
Batata Doce 20,0
Milho 40,0
Feijão de corda 30,0
Graviola 30,0

TOTAL 330,0 330,0

Fonte: HYDROS, 1996.

O cálculo da demanda do Perímetro Irrigado de Várzea da Roça está apresentado na Tabela 6.12.

6.2.4 – Áreas Irrigadas Do Baixo Salitre

As culturas que são irrigadas predominantes nesta área são as olerícolas, tais como a cebola, o tomate o
melão e a melancia. Algumas áreas de frutíferas também são exploradas, tais como: manga, goiaba,
banana e maracujá, conforme apresentado na Tabela 6.4.
Hoje, parte dessas áreas são atendidas por duas adutoras que trazem água do Projeto Salitre,
perenizando o trecho inicial do rio Salitre. Futuramente, deverão ser implantadas novas derivações do
mesmo Projeto, a fim de atender novas áreas localizadas à montante das áreas atendidas atualmente.
Assim, esta área continuará sendo atendida pelo canal do projeto Salitre, portanto as suas demandas não
entraram para os cálculos da vazão do CSB.
Tabela 6.4 – Cultivos explorados – Baixo Salitre
CULTIVO ÁREA (ha) MÉTODO DE IRRIGAÇÃO ADOTADO
Banana 80
Maracujá 120
Goiaba 200
Manga 140
Melão 320 Microaspersão e Gotejamento
Melancia 150
Tomate 130
Cebola 200
Outros cultivos anuais 108
TOTAL 1.448,0 1.448,0
Fonte:Informações de Campo e colhidas junto à Codevasf, 2014.

O cálculo da demanda das Áreas de Irrigação do Baixo Salitre está apresentado na Tabela 6.12.

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 183
6.2.5 Áreas Irrigadas De Poção/Tourão

As culturas que são irrigadas predominantes nesta área são as olerícolas, tais como a cebola, o tomate o
melão e a melancia, conforme apresentado na Tabela 6.5.
Tabela 6.5 - Cultivos explorados no Projeto Poção/Tourão
CULTIVO ÁREA (ha) MÉTODO DE IRRIGAÇÃO ADOTADO
Melão 20
Cebola 25
Tomate 15
Microaspersão e Gotejamento
Pimentão 10
Maracujá 10
Outros cultivos anuais 10
TOTAL 90 90,0

Fonte:Informações de Campo e colhidas junto à Codevasf, 2014.

O cálculo da demanda das Áreas de Irrigação de Poção/Tourão está apresentado na Tabela 6.14

6.2.6 Áreas Irrigadas do Tatauí

As culturas que são irrigadas predominantes nesta área são as frutíferas, como a manga, coco, goiaba e
maracujá. Além dessas, são cultivadas algumas áreas de culturas anuais, como a cebola, o tomate, o
melão e a melancia, conforme apresentado na Tabela 6.6.
Esta área continuará sendo atendida pelo canal do projeto Serra da Batateira, portanto as suas demandas
não entrarão nos cálculos da vazão do CSB.
Tabela 6.6 – Cultivos explorados no Projeto Tatauí
CULTIVO ÁREA (ha) MÉTODO DE IRRIGAÇÃO ADOTADO
Maracujá 90
Coco 100
Banana 40
Cebola 160 Microaspersão / Asp. Convencional/ Gotejamento
Tomate 80
Melancia 60
Melão 110
Total 650,0 650,0
Fonte:Informações de Campo e colhidas junto à Codevasf/EBDA, 2014.

O cálculo demanda das Áreas de Irrigação de Tatauí está apresentado na Tabela 6.15.

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 184
6.3 METODOLOGIA ADOTADA

Nesse capítulo, temos a demonstração da metodologia de cálculo utilizada para a determinação das
vazões e volumes necessários ao atendimento das demandas de irrigação.

6.3.1 Parâmetros Utilizados Nos Cálculos das Demandas

 ETP- Método de Hargreaves e Penmam-Monteith;


 KC- Recomendação da Embrapa e utilizados nos projetos;
 Ef.- Eficiência média do sistema de irrigação parcelar: indicada nas respectivas Tabelas de
cálculo
 T - Tempo máximo de operação por dia de 20h;
 PE - Precipitação Efetiva = 0;
 LR - Lâmina de Lixiviação =0; (Adotou-se não haver problemas de condutividade)
 KI – Percentual de redução de vazão (Hoare, Keller....) = 0;
 ETR = Eo x Kc, sendo Eo – Evapotranspiração de referência, em mm e Kc coeficiente da
cultura, adimensional.
 LL = Lâmina Líquida (mm)
 LB = Lâmina Bruta (mm);
 LB = LL ÷ Ef, sendo Ef = eficiência parcelar do sistema, em decimal.
 Métodos de irrigação adotados: aspersão, micro-aspersão e gotejamento
 GM = Gasto Mensal (m3/ha);
 GM = LB x 10.
 Qu = Vazão Unitária (l/s.ha);
 Qu = GM / (3,6 x ND x NH)

6.3.2 Evapotranspiração Potencial (ETP) ou de referência (ETO)

A estimativa do consumo de água pelas culturas (ETR) representa a quantidade de água que deve ser
reposta ao solo para manter o crescimento e a produtividade em condições ideais (Pereira et al., 1997).
O consumo de água pela cultura relaciona-se à evapotranspiração de referência estimada por métodos
climatológicos à evapotranspiração máxima das culturas, segundo a equação abaixo (Doorenbos &
Kassam, 1979):
ETR = ETo . Kc
onde:
ETR: evapotranspiração da cultura (mm/dia)

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 185
ETo: evapotranspiração de referência (mm/dia)
Kc: coeficiente de cultura
O Kc varia de acordo com a cultura, solo, clima, práticas culturais, desenvolvimento vegetativo,
disponibilidade de água no solo, estádio de desenvolvimento e condições de cultivo com ou sem controle
de ervas daninhas. Na realidade o valor de Kc integra o efeito dos fatores acima mencionados.
Os dados de evapotranspiração potencial dos Projetos de Ponto Novo e Várzea da Roça foram obtidos do
projeto elaborado pela empresa Hydros Engenharia Ltda. Foi utilizado a ETP pelo método de Hargreaves.
A evapotranspiração potencial do Projeto Jacurici foi obtida a partir do Diagnóstico e Plano de
Desenvolvimento do Perímetro Irrigado de Jacurici, elaborado pelo Ministério da Integração, através das
empresas Projetec, Plena, com a consultoria do IICA. Foi utilizado a ETP pelo método de Penmam-
Monteith, e mantida neste relatório.
Para as áreas do Baixo Salitre (Salitrinho), Poção/Tourão e Tatauí, foram utilizados os dados de
Evapotranspiração Potencial pelo método de Hargreaves, conforme apresentado no item 12.2 dos Anexos.
Os dados de ETP e as estações de referência para cada projeto estão descritos na Tabela 6.7
Tabela 6.7– Evapotranspiração Potencial (mm/mês)

PROJETO PROJETO PROJETO SALITRINHO


MÊS ESTAÇÃO PONTO ESTAÇÃO VÁRZEA ESTAÇÃO PORÇÃO ESTAÇÃO
JACURICI
NOVO DA ROÇA TOURÃO

Janeiro 168,7 187 183,02 206


Fevereiro 146,6 Jacobina, 166 161,4 179
Março 154,5 Serrinha, 184 160,09 181
Abril 127,1 Rio do Peixe, 128 129,3 150
Maio 96,5 Riachão do 100 104,13 145
Jacuípe e Itiúba Itiúba Juazeiro
Junho 94,1 87 87,37 132
Monte Alegre
Julho 102,8 88 (Hargreaves) 88,75 (Hargreaves) 138 (Hargreaves)

Agosto 109,5 110 113,19 156


(Penmam-
Setembro 129,2 140 140,74 174
Monteith)
Outubro 158,8 178 176,29 204
Novembro 145 178 174,09 209
Dezembro 150,3 182 184,09 206
Fonte: Penmam-Monteith, 1965 e Hargreaves, 1972

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 186
6.3.2.1 Coeficiente de Cultivo (Kc)

Foram adotados os coeficientes de cultivo (Kc) recomendados pela EMBRAPA - Empresa Brasileira de
Pesquisa Agropecuária para a maioria dos cultivos e outros indicados nos Projetos de Irrigação, conforme
Tabela 6.8, apresentada abaixo.
Tabela 6.8 – Coeficientes de cultivo adotados

COEFICIENTE DE CULTIVO (Kc)


CULTIVO
1º MÊS 2º MÊS 3º MÊS 4º MÊS 5º MÊS 6º MÊS 7º A 12º MÊS
Banana 1,20 1,20 1,20 1,20 1,20 1,20 1,20
Goiaba 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80
Maracujá 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80
Mamão 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80
Pinha 0,70 0,70 0,70 0,70 0,70 0,70 0,70
Graviola 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80
Manga 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80
Cana de 1,15 1,15 1,15 1,15 1,15 1,15 1,15
açúcar
Capineira 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0
Milho 0,70 1,10 0,95 0,95
Feijão de 0,52 0,57 1,16 1,05
corda
Melão 0,98 1,20
Melancia 0,50 0,80 1,05 0,60
Cebola 0,70 0,85 1,05 0,75
Tomate 0,41 1,36 0,71 0,60
Pimentão 0,55 1,05 0,86
Batata Doce 0,50 0,80 1,20 0,95 0,75
Fonte: EMBRAPA, 2012

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 187
6.3.3 Outros parâmetros

 Foram consideradas, para efeito de cálculo da vazão do canal, duas médias de demandas, a
máxima e a média, ou seja; a média das máximas e a média das médias, nas áreas irrigadas
e perímetros existentes.
 Foi considerado um acréscimo de 20% na vazão total para efeito de perdas fora da parcela,
com condução e distribuição de água.

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 188
6.4 BALANÇO HÍDRICO DAS CULTURAS IRRIGADAS

Com base nos parâmetros relacionados no capítulo anterior, foi elaborado o Balanço Hídrico das culturas implantadas nas áreas dentro e fora dos perímetros de irrigação. A partir desse Balanço Hídrico, foi possível determinar os valores das
vazões máximas e médias, conforme apresentado nas Tabela 6.16 e Tabela 6.17.

6.4.1 Cálculo da Necessidade de Água Para Irrigação por Perímetro / Áreas Irrigadas

6.4.1.1 Demanda de Irrigação do Perímetro Jacurici

Área Total: 204,0 hectares CEi (água) (uS/cm) = 0


Necessidades de Água de Irrigação CEe (ext. sat. solo) (uS/cm)= 0 Ti = 20h

Valores Líquidos Máximos (mm) LR (%) = 0,00 N° dias = 30


Tabela 6.9 – Necessidade de Água para Irrigação do Perímetro Jacurici
ESTAÇÃO ITIÚBA- BA - PENMAN-MONTEITH
DESCRIÇÃO JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
Evapotranspiração Potencial (mm/mês) 168,70 146,60 154,50 127,10 96,50 94,10 102,80 109,50 129,20 158,80 145,00 150,30
Precipitacao Efetiva - (mm/mês) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
CULTIVOS PARÂMETROS DE IRRIGAÇÃOO
Kc 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00
ETR 168,70 146,60 154,50 127,10 96,50 94,10 102,80 109,50 129,20 158,80 145,00 150,30
Kl 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00
CAPINEIRA
LL 168,70 146,60 154,50 127,10 96,50 94,10 102,80 109,50 129,20 158,80 145,00 150,30
LR 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
ÁREA (ha) 163,00 163,00 163,00 163,00 163,00 163,00 163,00 163,00 163,00 163,00 163,00 163,00
Kc 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80
ETR 134,96 117,28 123,60 101,68 77,20 75,28 82,24 87,60 103,36 127,04 116,00 120,24
Kl 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00
FRUTAS
LL 134,96 117,28 123,60 101,68 77,20 75,28 82,24 87,60 103,36 127,04 116,00 120,24
LR 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
ÁREA (ha) 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00
Kc 0,95 0,95 0,70 1,10 0,95 0,95 0,70 1,10
ETR 160,27 139,27 67,55 103,51 97,66 104,03 101,50 165,33
Kl 1,00 1,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
MILHO
LL 160,27 139,27 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
LR 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
ÁREA (ha) 16,00 16,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Kc 0,52 0,57 1,16 1,05 0,52 0,57 1,16 1,05
ETR 87,72 83,56 179,22 133,46 53,46 62,42 149,87 166,74
Kl 1,00 1,00 1,00 1,00 0,00 0,00 0,00 0,00
FEIJÃO DE CORDA
LL 87,72 83,56 179,22 133,46 0,00 0,00 0,00 0,00
LR 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
ÁREA (ha) 14,00 14,00 14,00 14,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Kc 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80
ETR 134,96 117,28 123,60 101,68 82,24 87,60 103,36 127,04
OUTROS CULTIVOS Kl 1,00 1,00 1,00 1,00 0,00 0,00 0,00 0,00
ANUAIS LL 134,96 117,28 123,60 101,68 0,00 0,00 0,00 0,00
LR 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
ÁREA (ha) 6,00 6,00 6,00 6,00 6,00 6,00 6,00 6,00
LÂMINA LÍQUIDA (mm) 160,66 140,12 154,53 126,09 95,93 93,54 98,66 105,09 124,00 152,41 144,14 149,41
EFICIÊNCIA (%) 70,00 70,00 70,00 70,00 70,00 70,00 70,00 70,00 70,00 70,00 70,00 70,00
LÂMINA BRUTA (mm) 229,52 200,17 220,76 180,12 137,04 133,63 140,95 150,14 177,15 217,73 205,91 213,44
GASTO MENSAL (m3/ha) 2.295,17 2.001,69 2.207,61 1.801,23 1.370,37 1.336,28 1.409,49 1.501,35 1.771,46 2.177,31 2.059,10 2.134,36
VAZÃO UNITÁRIA CONTÍNUA (l/s/ha) 1,06 0,99 1,02 0,83 0,63 0,62 0,65 0,70 0,82 1,01 0,95 0,99
VAZÃO PARA 20 hs DE FUNC. (m3/s) 0,217 0,203 0,208 0,170 0,129 0,126 0,133 0,142 0,167 0,206 0,194 0,202

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 189
6.4.2 Demanda de Irrigação do Perímetro Ponto Novo
Área Total: 1.299,5 hectares CEi (água) (uS/cm) = 0
Necessidades de Água de Irrigação CEe(ext. sat. solo) (uS/cm) = 0 Ti = 20 h
Valores Líquidos Máximos (mm) LR (%) = 0,00 N° dias = 30
Tabela 6.10 – Necessidade de Água para Irrigação do Perímetro Ponto Novo
ESTAÇÃO ITIÚBA - BA -HARGREAVES
DESCRIÇÃO JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
Evapotranspiração Potencial (mm/mês) 187,00 166,00 184,00 128,00 100,00 87,00 88,00 110,00 140,00 178,00 178,00 182,00
Precipitacao Efetiva - (mm/mês) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 14,00
CULTIVOS PARÂMETROS DE IRRIGÇÃO
KC 1,20 1,20 1,20 1,20 1,20 1,20 1,20 1,20 1,20 1,20 1,20 1,20
ETR 224,40 199,20 220,80 153,60 120,00 104,40 105,60 132,00 168,00 213,60 213,60 201,60
Kl 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00
BANANA
LL 224,40 199,20 220,80 153,60 120,00 104,40 105,60 132,00 168,00 213,60 213,60 201,60
LR 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
ÁREA(ha) 970,00 970,00 970,00 970,00 970,00 970,00 970,00 970,00 970,00 970,00 970,00 970,00
KC 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80
ETR 149,60 132,80 147,20 102,40 80,00 69,60 70,40 88,00 112,00 142,40 142,40 134,40
Kl 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00
MARACUJÁ
LL 149,60 132,80 147,20 102,40 80,00 69,60 70,40 88,00 112,00 142,40 142,40 134,40
LR 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
ÁREA(ha) 90,00 90,00 90,00 90,00 90,00 90,00 90,00 90,00 90,00 90,00 90,00 90,00
KC 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80
ETR 149,60 132,80 147,20 102,40 80,00 69,60 70,40 88,00 112,00 142,40 142,40 134,40
Kl 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00
GOIABA
LL 149,60 132,80 147,20 102,40 80,00 69,60 70,40 88,00 112,00 142,40 142,40 134,40
LR 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
ÁREA(ha) 80,00 80,00 80,00 80,00 80,00 80,00 80,00 80,00 80,00 80,00 80,00 80,00
KC 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80
ETR 149,60 132,80 147,20 102,40 80,00 69,60 70,40 88,00 112,00 142,40 142,40 145,60
Kl 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00
MANGA
LL 149,60 132,80 147,20 102,40 80,00 69,60 70,40 88,00 112,00 142,40 142,40 145,60
LR 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
ÁREA(ha) 25,00 25,00 25,00 25,00 25,00 25,00 25,00 25,00 25,00 25,00 25,00 25,00
KC 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80
ETR 149,60 132,80 147,20 102,40 80,00 69,60 70,40 88,00 112,00 142,40 142,40 145,60
Kl 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00
COCO
LL 149,60 132,80 147,20 102,40 80,00 69,60 70,40 88,00 112,00 142,40 142,40 145,60
LR 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
ÁREA(ha) 10,50 10,50 10,50 10,50 10,50 10,50 10,50 10,50 10,50 10,50 10,50 10,50
KC 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80
ETR 149,60 132,80 147,20 102,40 80,00 69,60 70,40 88,00 112,00 142,40 142,40 134,40
Kl 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00
MAMÃO
LL 149,60 132,80 147,20 102,40 80,00 69,60 70,40 88,00 112,00 142,40 142,40 134,40
LR 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
ÁREA(ha) 9,00 9,00 9,00 9,00 9,00 9,00 9,00 9,00 9,00 9,00 9,00 9,00
KC 1,15 1,15 1,15 1,15 1,15 1,15 1,15 1,15 1,15 1,15 1,15 1,15
ETR 215,05 190,90 211,60 147,20 115,00 100,05 101,20 126,50 161,00 204,70 204,70 193,20
Kl 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00
CANA DE AÇUCAR
LL 215,05 190,90 211,60 147,20 115,00 100,05 101,20 126,50 161,00 204,70 204,70 193,20
LR 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
ÁREA(ha) 17,00 17,00 17,00 17,00 17,00 17,00 17,00 17,00 17,00 17,00 17,00 17,00
KC 0,52 0,57 1,16 1,05 0,52 0,57 1,16 1,05
ETR 97,24 94,62 213,44 134,40 57,20 79,80 206,48 186,90
Kl 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00
FEIJÃO DE CORDA
LL 97,24 94,62 213,44 134,40 57,20 79,80 206,48 186,90
LR 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
ÁREA(ha) 51,00 51,00 51,00 51,00 51,00 51,00 51,00 51,00
(continua)

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 190
Tabela 6.10 - Necessidade de Água para Irrigação do Perímetro Ponto Novo (continuação)
ESTAÇÃO ITIÚBA - BA -HARGREAVES
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
CULTIVOS PARÂMETROS DE IRRIGAÇÃO
KC 0,90 0,90 0,90 0,90 0,90 0,90 0,90 0,90 0,90 0,90
ETR 168,30 149,40 165,60 115,20 78,30 79,20 99,00 126,00 160,20 151,20
Kl 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00
OUTROS CULTIVOS ANUAIS
LL 168,30 149,40 165,60 115,20 78,30 79,20 99,00 126,00 160,20 151,20
LR 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
ÁREA(ha) 47,00 47,00 47,00 47,00 47,00 47,00 47,00 47,00 47,00 47,00
LÂMINA LÍQUIDA (mm) 204,91 158,81 176,03 122,45 103,47 86,63 87,63 105,23 133,93 176,68 170,29 167,29
EFICIÊNCIA (%) 84,36 84,36 84,36 84,36 84,36 84,36 84,36 84,36 84,36 84,36 84,36 84,36

LÂMINA BRUTA (mm) 242,90 188,25 208,66 145,16 122,65 102,69 103,87 124,74 158,77 209,43 201,86 198,30

GASTO MENSAL (m3/ha) 2.429,01 1.882,51 2.086,63 1.451,57 1.226,54 1.026,92 1.038,72 1.247,44 1.587,66 2.094,34 2.018,59 1.983,01
VAZÃO UNITÁRIA CONTÍNUA (l/s/ha) 1,12 0,93 0,97 0,67 0,57 0,48 0,48 0,58 0,74 0,97 0,93 0,92
VAZÃO PARA 20 hs DE FUNC. (m3/s) 1,461 1,213 1,255 0,873 0,738 0,618 0,625 0,750 0,955 1,260 1,214 1,193

Vazão Máxima Unitária ( l/s/ha ) = 1,12 Vazão Média Unitária ( l/s/ha ) = 0,75
Vazão Máxima Unitária ( m3/h/ha )= 4,03 Vazão Média Unitária ( m3/h/ha ) = 2,69
Área Max. Irrigável (ha) = 1.299,50 Área Max. Irrigável (ha) = 1.299,50
Vazão Máxima Total ( l /s) = 1.455,44 Vazão Média Total ( l /s) = 972,35
Vazão Máxima Total (m3/s) = 1,461 Vazão Média Total (m3/s) = 0,97

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 191
6.4.3 Demanda de Irrigação do Perímetro Várzea da Roça
Área Total: 330,00 hectares CEi (água) (uS/cm) = 0
Necessidade de Água de Irrigação CEe(ext. sat. solo) (uS/cm)= 0 Ti = 20,0 h
Valores Líquidos Máximos (mm) LR (%) = 0,00 N° dias = 30
Tabela 6.11 – Necessidade de Água para Irrigação do Perímetro Várzea da Roça
ESTAÇÃO ITIÚBA – BA – HARGREAVES
DESCRIÇÃO JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
Evapotranspiração Potencial (mm/mês) 183,02 161,40 160,09 129,30 104,13 87,37 88,75 113,19 140,74 176,29 174,09 184,09
Precipitação Efetiva – (mm/mês) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
CULTIVOS PARÂMETROS DE IRRIGAÇÃO
Kc 1,20 1,20 1,20 1,20 1,20 1,20 1,20 1,20 1,20 1,20 1,20 1,20
ETR 219,62 193,68 192,11 155,16 124,96 104,84 106,50 135,83 168,89 211,55 208,91 220,91
Kl 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00
BANANA
LL 219,62 193,68 192,11 155,16 124,96 104,84 106,50 135,83 168,89 211,55 208,91 220,91
LR 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
ÁREA (ha) 30,00 30,00 30,00 30,00 30,00 30,00 30,00 30,00 30,00 30,00 30,00 30,00
Kc 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80
ETR 146,42 129,12 128,07 103,44 83,30 69,90 71,00 90,55 112,59 141,03 139,27 147,27
Kl 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00
MARACUJÁ
LL 146,42 129,12 128,07 103,44 83,30 69,90 71,00 90,55 112,59 141,03 139,27 147,27
LR 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
ÁREA (ha) 40,00 40,00 40,00 40,00 40,00 40,00 40,00 40,00 40,00 40,00 40,00 40,00
Kc 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80
ETR 146,42 129,12 128,07 103,44 83,30 69,90 71,00 90,55 112,59 141,03 139,27 147,27
Kl 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00
GOIABA
LL 146,42 129,12 128,07 103,44 83,30 69,90 71,00 90,55 112,59 141,03 139,27 147,27
LR 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
ÁREA (ha) 80,00 80,00 80,00 80,00 80,00 80,00 80,00 80,00 80,00 80,00 80,00 80,00
Kc 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80
ETR 146,42 129,12 128,07 103,44 83,30 69,90 71,00 90,55 112,59 141,03 139,27 147,27
Kl 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00
MANGA
LL 146,42 129,12 128,07 103,44 83,30 69,90 71,00 90,55 112,59 141,03 139,27 147,27
LR 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
ÁREA (ha) 20,00 20,00 20,00 20,00 20,00 20,00 20,00 20,00 20,00 20,00 20,00 20,00
Kc 0,70 0,70 0,70 0,70 0,70 0,70 0,70 0,70 0,70 0,70 0,70 0,70
ETR 128,11 112,98 112,06 90,51 72,89 61,16 62,13 79,23 98,52 123,40 121,86 128,86
Kl 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00
PINHA
LL 128,11 112,98 112,06 90,51 72,89 61,16 62,13 79,23 98,52 123,40 121,86 128,86
LR 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
ÁREA (ha) 40,00 40,00 40,00 40,00 40,00 40,00 40,00 40,00 40,00 40,00 40,00 40,00
Kc 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80
ETR 146,42 129,12 128,07 103,44 83,30 69,90 71,00 90,55 112,59 141,03 139,27 147,27
Kl 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00
MILHO
LL 146,42 129,12 128,07 103,44 83,30 69,90 71,00 90,55 112,59 141,03 139,27 147,27
LR 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
ÁREA (ha) 40,00 40,00 40,00 40,00 40,00 40,00 40,00 40,00 40,00 40,00 40,00 40,00
Kc 0,50 0,80 1,20 0,95 0,75 0,50 0,80 1,20 0,95 0,75
ETR 91,51 129,12 192,11 122,84 78,10 44,38 90,55 168,89 167,48 130,57
Kl 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00
BATATA DOCE
LL 91,51 129,12 192,11 122,84 78,10 44,38 90,55 168,89 167,48 130,57
LR 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
ÁREA (ha) 20,00 20,00 20,00 30,00 30,00 30,00 30,00 30,00 30,00 30,00
Kc 0,52 0,57 1,16 1,05 0,52 0,57 1,16 1,05
ETR 95,17 92,00 185,70 135,77 58,86 80,22 204,50 182,79
Kl 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00
FEIJÃO DE CORDA
LL 95,17 92,00 185,70 135,77 58,86 80,22 204,50 182,79
LR 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
ÁREA (ha) 30,00 30,00 30,00 30,00 51,00 51,00 51,00 51,00
(continua)

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 192
Tabela 6.11 – Necessidade de Água para Irrigação do Perímetro Várzea da Roça (continuação)

ESTAÇÃO ITIÚBA – BA – HARGREAVES

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

CULTIVOS PARÂMETROS DE IRRIGAÇÃO

Kc 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80

ETR 146,42 129,12 128,07 103,44 83,30 69,90 71,00 90,55 112,59 141,03 139,27 147,27

Kl 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00
GRAVIOLA
LL 146,42 129,12 128,07 103,44 83,30 69,90 71,00 90,55 112,59 141,03 139,27 147,27

LR 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

ÁREA (ha) 30,00 30,00 30,00 30,00 30,00 30,00 30,00 30,00 30,00 30,00 30,00 30,00

LÂMINA LÍQUIDA (mm) 134,21 121,29 124,19 102,07 80,31 61,42 66,43 87,81 114,30 139,16 134,26 129,42

EFICIENCIA (%) 82,50 82,50 82,50 82,50 82,50 82,50 82,50 82,50 82,50 82,50 82,50 82,50

LAMINA BRUTA (mm) 162,68 147,02 150,53 123,72 97,34 74,45 80,52 106,43 138,54 168,68 162,74 156,87

GASTO MENSAL (m3/ha) 1.626,84 1.470,24 1.505,35 1.237,20 973,41 744,53 805,19 1.064,34 1.385,43 1.686,82 1.627,40 1.568,74

VAZÃO UNITÁRIA CONTÍNUA (l/s/ha) 0,75 0,73 0,70 0,57 0,45 0,34 0,37 0,49 0,64 0,78 0,75 0,73

VAZÃO PARA 20 hs DE FUNC. (m3/s) 0,25 0,24 0,23 0,19 0,15 0,11 0,12 0,16 0,21 0,26 0,25 0,24

Vazão Máxima Unitária ( l/s/ha ) = 0,78 Vazão Média Unitária ( l/s/ha ) = 0,58
Vazão Máxima Unitária ( m3/h/ha ) = 2,808 Vazão Média Unitária ( m3/h/ha ) = 2,10
Área Max. Irrigável (ha) = 330 Área Max. Irrigável (ha) = 330,00
Vazão Máxima Total ( l /s) = 257,4 Vazão Média Total ( l /s) = 192,48
Vazão Máxima Total (m3/s) = 0,257 Vazão Média Total (m3/s) = 0,19

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 193
6.4.4 Demanda de Irrigação das Áreas Irrigadas do Baixo Salitre

Área Total: 1.448,0 hectares CEi (água) (uS/cm) = 0


Necessidades de Água de Irrigação CEe(ext. sat. solo) (uS/cm) = 0 Ti = 20,0 h
Valores Líquidos Máximos (mm) LR (%) = 0,00 N° dias = 30
Tabela 6.12 – Necessidade de Água para Irrigação das Áreas Irrigadas do Baixo Salitre
ESTAÇÃO JUAZEIRO - BA -HARGREAVES
DESCRIÇÃO JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
Evapotranspiração Potencial (mm/mês) 206,00 179,00 181,00 150,00 145,00 132,00 138,00 156,00 174,00 204,00 209,00 206,00
Precipitacao Efetiva - (mm/mês) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
CULTIVOS PARÂMETROS DE IRRIGACAO
Kc 1,20 1,20 1,20 1,20 1,20 1,20 1,20 1,20 1,20 1,20 1,20 1,20
ETR 247,20 214,80 217,20 180,00 174,00 158,40 165,60 187,20 208,80 244,80 250,80 247,20
Kl 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00
BANANA
LL 247,20 214,80 217,20 180,00 174,00 158,40 165,60 187,20 208,80 244,80 250,80 247,20
LR 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
ÁREA (ha) 80,00 80,00 80,00 80,00 80,00 80,00 80,00 80,00 80,00 80,00 80,00 80,00
Kc 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80
ETR 164,80 143,20 144,80 120,00 116,00 105,60 110,40 124,80 139,20 163,20 167,20 164,80
Kl 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00
MARACUJÁ
LL 164,80 143,20 144,80 120,00 116,00 105,60 110,40 124,80 139,20 163,20 167,20 164,80
LR 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
ÁREA (ha) 120,00 120,00 120,00 120,00 120,00 120,00 120,00 120,00 120,00 120,00 120,00 120,00
Kc 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80
ETR 164,80 143,20 144,80 120,00 116,00 105,60 110,40 124,80 139,20 163,20 167,20 164,80
Kl 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00
GOIABA
LL 164,80 143,20 144,80 120,00 116,00 105,60 110,40 124,80 139,20 163,20 167,20 164,80
LR 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
ÁREA (ha) 200,00 200,00 200,00 200,00 200,00 200,00 200,00 200,00 200,00 200,00 200,00 200,00
Kc 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80
ETR 160,00 160,00 160,00 160,00 160,00 160,00 160,00 160,00 160,00 160,00 160,00 160,00
Kl 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00
MANGA
LL 160,00 160,00 160,00 160,00 160,00 160,00 160,00 160,00 160,00 160,00 160,00 160,00
LR 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
ÁREA (ha) 140,00 140,00 140,00 140,00 140,00 140,00 140,00 140,00 140,00 140,00 140,00 140,00
Kc 0,98 1,20 0,98 1,20 0,52 1,13 0,98 1,20
ETR 201,88 214,80 147,00 174,00 71,76 176,28 199,92 250,80
Kl 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00
MELÃO
LL 201,88 214,80 147,00 174,00 71,76 176,28 199,92 250,80
LR 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
ÁREA (ha) 320,00 320,00 320,00 320,00 320,00 320,00 320,00 320,00
Kc 0,50 0,80 1,05 0,58 0,50 0,80 1,05 0,58
ETR 103,00 143,20 190,05 87,00 69,00 124,80 182,70 118,32
Kl 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00
MELANCIA
LL 103,00 143,20 190,05 87,00 69,00 124,80 182,70 118,32
LR 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
ÁREA (ha) 150,00 150,00 150,00 150,00 150,00 150,00 150,00 150,00 0,00
Kc 0,60 0,41 1,36 0,71 0,60 0,41 1,36 0,71
ETR 123,60 61,50 197,20 93,72 82,80 83,64 284,24 146,26
Kl 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00
TOMATE
LL 123,60 61,50 197,20 93,72 82,80 83,64 284,24 146,26
LR 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
ÁREA (ha) 130,00 130,00 130,00 130,00 130,00 130,00 130,00 130,00

(continua)

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 194
Tabela 6.12 – Necessidade de Água para Irrigação do Perímetro Baixo Salitre (continuação)
ESTAÇÃO JUAZEIRO - BA -HARGREAVES
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
CULTIVOS PARÂMETROS DE IRRIGACAO
Kc 0,70 0,85 1,05 0,75 0,70 0,85 1,05 0,75
ETR 126,70 127,50 152,25 99,00 121,80 173,40 219,45 154,50
Kl 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00
CEBOLA
LL 126,70 127,50 152,25 99,00 121,80 173,40 219,45 154,50
LR 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
ÁREA (ha) 200,00 200,00 200,00 200,00 200,00 200,00 200,00 200,00
Kc 0,90 0,90 0,90 0,90 0,90 0,90 0,90 0,90 0,90 0,90
ETR 185,40 161,10 162,90 135,00 118,80 124,20 140,40 156,60 188,10 185,40
OUTROS CULTIVOS Kl 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00
ANUAIS LL 185,40 161,10 162,90 135,00 118,80 124,20 140,40 156,60 188,10 185,40
LR 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
ÁREA (ha) 108,00 108,00 108,00 108,00 108,00 108,00 108,00 108,00 108,00 108,00
LÂMINA LÍQUIDA (mm) 145,76 133,30 91,31 109,02 106,88 64,83 88,72 115,75 88,37 129,01 161,25 92,51
EFICIÊNCIA (%) 82,50 82,50 82,50 82,50 82,50 82,50 82,50 82,50 82,50 82,50 82,50 82,50
LÂMINA BRUTA (mm) 176,67 161,58 110,68 132,15 129,55 78,59 107,54 140,30 107,12 156,37 195,45 112,13
GASTO MENSAL (m3/ha) 1.766,74 1.615,79 1.106,75 1.321,49 1.295,46 785,85 1.075,40 1.403,02 1.071,20 1.563,73 1.954,55 1.121,29
VAZÃO UNITÁRIA CONTÍNUA (l/s/ha) 0,82 0,80 0,51 0,61 0,60 0,36 0,50 0,65 0,50 0,72 0,90 0,52
VAZÃO PARA 20 hs DE FUNC. (m3/s) 1,18 1,16 0,74 0,89 0,87 0,53 0,72 0,94 0,72 1,05 1,31 0,75

Vazão Máxima Unitária ( l/s/ha ) = 0,90 Vazão Média Unitária ( l/s/ha ) = 0,59
Vazão Máxima Unitária ( m3/h/ha ) = 3,24 Vazão Média Unitária ( m3/h/ha ) = 2,12
Área Max. Irrigável (ha) = 1448,00 Área Max. Irrigável (ha) = 1448,00
Vazão Máxima Total ( l /s) = 1303,20 Vazão Média Total ( l /s) = 851,29
Vazão Máxima Total (m3/s) = 1,30 Vazão Média Total (m3/s) = 0,85

6.4.5 Demanda de Irrigação das Áreas Irrigadas de Poção/Tourão

Área Total: 90,0 hectares CEi (água) (uS/cm) = 0


Necessidade de Água de Irrigação CEe(ext. sat. solo) (uS/cm) = 0 Ti = 20,0 h
Valores Líquidos Máximos (mm) LR (%) = 0,00 N° dias = 30

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 195
Tabela 6.13 – Necessidade de Água para Irrigação das Áreas Irrigadas de Poção/Tourão
ESTAÇÃO JUAZEIRO - BA -HARGREAVES
DESCRIÇÃO JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
Evapotranspiração Potencial (mm/mês) 206,00 179,00 181,00 150,00 145,00 132,00 138,00 156,00 174,00 204,00 209,00 206,00
Precipitacao Efetiva - (mm/mês) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
CULTIVOS PARAMETROS DE IRRIGACAO
Kc 0,98 1,20 0,98 1,20 0,98 1,20 0,98 1,20
ETR 201,88 214,80 147,00 174,00 135,24 187,20 199,92 250,80
Kl 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 0,00 0,00
MELÃO
LL 201,88 214,80 147,00 174,00 135,24 187,20 0,00 0,00
LR 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
ÁREA (ha) 20,00 20,00 20,00 20,00 20,00 20,00 20,00 20,00
Kc 1,05 0,75 0,70 0,85 1,05 0,75 0,70 0,85
ETR 216,30 134,25 92,40 117,30 163,80 130,50 146,30 175,10
Kl 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 0,00 0,00
CEBOLA
LL 216,30 134,25 92,40 117,30 163,80 130,50 0,00 0,00
LR 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
ÁREA (ha) 25,00 25,00 40,00 40,00 40,00 40,00 0,00 0,00
Kc 0,60 0,75 1,05 0,60 0,60 0,75 1,05 0,60
ETR 123,60 134,25 190,05 90,00 82,80 117,00 182,70 122,40
Kl 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00
TOMATE
LL 123,60 134,25 190,05 90,00 82,80 117,00 182,70 122,40
LR 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
ÁREA (ha) 15,00 15,00 15,00 15,00 15,00 15,00 15,00 15,00
Kc 0,55 1,05 0,86 0,40 1,05 0,86 0,40 1,05 0,86
ETR 113,30 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Kl 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00
PIMENTÃO
LL 113,30 187,95 155,66 58,00 138,60 118,68 69,60 214,20 179,74
LR 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
ÁREA (ha) 10,00 10,00 10,00 10,00 10,00 10,00 10,00 10,00 10,00
Kc 0,80 0,70 0,70 0,70 0,70 0,70 0,70 0,70 0,70 0,70 0,70 0,70
ETR 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Kl 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00
MARACUJÁ
LL 164,80 125,30 126,70 105,00 101,50 92,40 96,60 109,20 121,80 142,80 146,30 144,20
LR 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
ÁREA (ha) 10,00 10,00 10,00 10,00 10,00 10,00 10,00 10,00 10,00 10,00 10,00 10,00
Kc 0,90 0,90 0,90 0,90 0,90 0,90 0,90 0,90 0,90 0,90
ETR 185,40 161,10 162,90 135,00 118,80 124,20 140,40 156,60 188,10 185,40
Kl 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00
OUTROS CULTIVOS ANUAIS
LL 185,40 161,10 162,90 135,00 118,80 124,20 140,40 156,60 188,10 185,40
LR 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
ÁREA (ha) 10,00 10,00 10,00 10,00 10,00 10,00 10,00 10,00 10,00 10,00
LAMINA LIQUIDA (mm) 177,05 160,11 81,15 74,33 56,39 79,93 133,71 161,63 127,12 60,07 57,13 36,62
EFICIENCIA (%) 82,50 82,50 82,50 82,50 82,50 82,50 82,50 82,50 82,50 82,50 82,50 82,50
LAMINA BRUTA (mm) 214,60 194,07 98,36 90,10 68,35 96,89 162,07 195,92 154,08 72,81 69,24 44,39
GASTO MENSAL (m3/ha) 2.146,01 1.940,67 983,62 901,01 683,50 968,89 1.620,69 1.959,19 1.540,81 728,08 692,44 443,91
VAZAO UNITARIA CONTINUA (l/s/ha) 0,95 0,92 0,43 0,40 0,30 0,43 0,71 0,86 0,68 0,32 0,31 0,20
VAZAO PARA 20 hs DE FUNC. (m3/s) 0,09 0,083 0,04 0,04 0,03 0,04 0,06 0,08 0,06 0,03 0,03 0,02
Vazão Máxima Unitária ( l/s/ha ) = 0,95 Vazão Média Unitária ( l/s/ha ) = 0,54
Vazão Máxima Unitária ( m3/h/ha ) = 3,42 Vazão Média Unitária ( m3/h/ha ) = 1,95
Área Max. Irrigável (ha) = 90 Área Max. Irrigável (ha) = 90,00
Vazão Máxima Total ( l /s) = 85,5 Vazão Média Total ( l /s) = 48,77
Vazão Máxima Total (m3/s) = 0,086 Vazão Média Total (m3/s) = 0,05
6.4.6 Demanda de Irrigação das Áreas Irrigadas de Tatauí
Área Total: 650,0 hectares CEi (água) (uS/cm) = 0
Necessidade de Água de Irrigação CEe(ext. sat. solo) (uS/cm)= 0 Ti = 20,0 h
Valores Líquidos Máximos (mm) LR (%) = 0,00 N° dias = 30

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Tabela 6.14 - Necessidade de Água para Irrigação das Áreas Irrigadas do Tatauí
ESTAÇÃO JUAZEIRO - BA -HARGREAVES
DESCRIÇÃO JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
Evapotranspiração Potencial (mm/mês) 206,00 179,00 181,00 150,00 145,00 132,00 138,00 156,00 174,00 204,00 209,00 206,00
Precipitacao Efetiva - (mm/mês) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
CULTIVOS PARAMETROS DE IRRIGACAO
Kc 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80
ETR 164,80 143,20 144,80 120,00 116,00 105,60 110,40 124,80 139,20 163,20 167,20 164,80
Kl 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00
MARACUJÁ
LL 164,80 143,20 144,80 120,00 116,00 105,60 110,40 124,80 139,20 163,20 167,20 164,80
LR 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
ÁREA (ha) 90,00 90,00 90,00 90,00 90,00 90,00 90,00 90,00 90,00 90,00 90,00 90,00
Kc 0,75 0,75 0,75 0,75 0,75 0,75 0,75 0,75 0,75 0,75 0,75 0,75
ETR 154,50 134,25 135,75 112,50 108,75 99,00 103,50 117,00 130,50 153,00 156,75 154,50
Kl 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00
COCO
LL 154,50 134,25 135,75 112,50 108,75 99,00 103,50 117,00 130,50 153,00 156,75 154,50
LR 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
ÁREA (ha) 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00
Kc 1,20 1,20 1,20 1,20 1,20 1,20 1,20 1,20 1,20 1,20 1,20 1,20
ETR 247,20 214,80 217,20 180,00 174,00 158,40 165,60 187,20 208,80 244,80 250,80 247,20
Kl 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00
BANANA
LL 247,20 214,80 217,20 180,00 174,00 158,40 165,60 187,20 208,80 244,80 250,80 247,20
LR 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
ÁREA (ha) 40,00 40,00 40,00 40,00 40,00 40,00 40,00 40,00 40,00 40,00 40,00 40,00
Kc 0,98 0,68 0,53 0,62 0,98 0,68 0,53 0,62
ETR 201,88 121,72 69,96 85,56 152,88 118,32 110,77 127,72
Kl 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00
CEBOLA
LL 201,88 121,72 69,96 85,56 152,88 118,32 110,77 127,72
LR 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
ÁREA (ha) 160,00 160,00 160,00 160,00 160,00 160,00 160,00 160,00
Kc 0,60 0,75 1,05 0,60 0,60 0,75 1,05 0,60
ETR 123,60 134,25 190,05 90,00 82,80 117,00 182,70 122,40
Kl 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00
TOMATE
LL 123,60 134,25 190,05 90,00 82,80 117,00 182,70 122,40
LR 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
ÁREA (ha) 80,00 80,00 80,00 80,00 80,00 80,00 80,00 80,00
Kc 0,41 1,36 0,71 0,58 0,41 1,36 0,71 0,58
ETR 84,46 243,44 128,51 87,00 56,58 212,16 123,54 118,32
Kl 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00
MELANCIA
LL 84,46 243,44 128,51 87,00 56,58 212,16 123,54 118,32
LR 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
ÁREA (ha) 60,00 60,00 60,00 60,00 60,00 60,00 60,00 60,00
Kc 0,98 1,20 0,98 1,20 0,98 1,20 0,98 1,20
ETR 201,88 214,80 147,00 174,00 135,24 187,20 199,92 250,80
Kl 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00
MELÃO
LL 201,88 214,80 147,00 174,00 135,24 187,20 199,92 250,80
LR 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
ÁREA (ha) 110,00 110,00 110,00 110,00 110,00 110,00 110,00 110,00
LAMINA LIQUIDA (mm) 149,65 142,48 72,85 75,14 59,56 44,64 88,02 135,70 99,15 102,19 113,12 74,22
EFICIENCIA (%) 82,50 82,50 82,50 82,50 82,50 82,50 82,50 82,50 82,50 82,50 82,50 82,50
LAMINA BRUTA (mm) 181,40 172,71 88,30 91,08 72,20 54,10 106,69 164,48 120,19 123,86 137,11 89,97
GASTO MENSAL (m3/ha) 1.813,95 1.727,08 882,98 910,77 721,96 541,05 1.066,94 1.644,80 1.201,86 1.238,65 1.371,12 899,68
VAZAO UNITARIA CONTINUA (l/s/ha) 0,84 0,86 0,41 0,42 0,33 0,25 0,49 0,76 0,56 0,57 0,63 0,42
VAZAO PARA 20 hs DE FUNC. (m3/s) 0,546 0,56 0,27 0,27 0,22 0,16 0,32 0,49 0,36 0,37 0,41 0,27
Vazão Máxima Unitária ( l/s/ha ) = 0,86 Vazão Média Unitária ( l/s/ha ) = 0,55
Vazão Máxima Unitária ( m3/h/ha ) = 3,10 Vazão Média Unitária ( m3/h/ha )= 1,96
Área Max. Irrigável (ha) = 650,00 Área Max. Irrigável (ha) = 650,00
Vazão Máxima Total ( l /s) = 559,00 Vazão Média Total ( l /s) = 354,70
Vazão Máxima Total (m3/s) = 0,559 Vazão Média Total (m3/s) = 0,35

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6.5 DETERMINAÇÃO DAS VAZÕES MÉDIAS

6.5.1 Cálculo das Médias das Vazões Máximas e Médias

Com a elaboração do Balanço Hídrico, foi possível determinar as vazões unitárias máxima e média para o
atendimento às culturas irrigadas nas áreas dentro e fora dos perímetros públicos irrigados. Além disso,
calculou-se também a vazão total de cada área implantada, conforme apresentado nas Tabela 6.15 e
Tabela 6.16.
Tabela 6.15 – Vazões Máximas Unitárias na parcela

ÁREA IRRIGADA VAZÃO MÁXIMA VAZÃO TOTAL DO PROJETO


PROJETO DE IRRIGAÇÃO
(ha) UNITÁRIA (l/s/ha) (ÁREA IMPLANTADA) (m3/s)

Jacurici 204,0 1,06 0,207


Ponto Novo 1.299,50 1,12 1,461
Várzea da Roça 330,0 0,78 0,257
Baixo Salitre 1.448,0 0,90 1,303
Poção/Tourão 90,0 0,95 0,086
Tatauí 650,0 0,86 0,546
Vazão Média Ponderada da Máxima Unitária 0,96 -
Vazão Média da Máxima Unitária aproximada adotada 1,00 -

Tabela 6.16 – Vazões Médias Unitárias na parcela


VAZÃO TOTAL DO PROJETO
ÁREA IRRIGADA VAZÃO MÉDIA
PROJETO DE IRRIGAÇÃO (ÁREA IMPLANTADA)
(ha) UNITÁRIA (l/s/ha)
(m3/s)
Jacurici 204,0 0,86 0,175
Ponto Novo 1.299,50 0,75 0,972
Várzea da Roça 330,0 0,58 0,192
Baixo Salitre 1.448,0 0,59 0,850
Poção/Tourão 90,0 0,54 0,050
Tatauí 650,0 0,55 0,350
Vazão Média Ponderada da Média Unitária 0,64 -
Vazão Média da Média Unitária aproximada adotada 0,65 -

A partir das Vazões Máximas e Médias, determinadas pelo Balanço Hídrico, chegou-se às Médias de
Vazões Máxima Unitária e Média Unitária de 0,96 l/s/ha e 0,64 l/s/ha, respectivamente. Como forma de
atender as variações ao longo dos anos, tanto de clima como dos próprios cultivos e outras, os valores
foram aproximados para 1,00 l/s/ha e 0,65 l/s/ha.

Considerando-se a aplicação de um percentual de 20 % para cobrir as perdas fora da parcela, tem-se


como resultante o valor de 1,2 L/s/ha e 0,78 L/s/ha para a vazão máxima unitária e vazão média unitária.
Para o cálculo das vazões das Áreas Irrigadas fora dos Perímetros e fora das áreas de atendimento do
Canal, como é o caso do Médio e Alto Salitre, Médio e Alto Itapicuru e Médio e Alto Jacuípe, apresentados
nas Tabela 6.28 e Tabela 6.29, foram utilizados os mesmos parâmetros e, consequentemente, as mesmas
demandas médias e máximas, além dos mesmos índices de perdas com a condução e distribuição de
água (20%).

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6.6 PERÍMETROS E ÁREAS IRRIGADAS

Com base nas visitas de campo e levantamento de informações junto aos órgãos ligados ao setor,
chegou-se à relação de áreas irrigadas dentro e fora dos Perímetros Públicos de Irrigação. Além dessas,
ainda foram relacionadas outras áreas localizadas nas cinco bacias estudadas, porém fora do raio de
atendimento do referido Canal. As Tabela 6.17, Tabela 6.18, Tabela 6.19, Tabela 6.20, Tabela 6.21,
Tabela 6.22, Tabela 6.23, Tabela 6.24 e Tabela 6.25 apresentam essas áreas, com os respectivos
mananciais que atenderão as suas demandas.
Tabela 6.17 – Perímetros Irrigados da Bacia Hidrográfica do Itapicuru

PERÍMETROS PÚBLICOS ÁREA IMPLANTADA ÁREA A IMPLANTAR


MANANCIAL TOTAL (ha)
DE IRRIGAÇÃO (ha) (ha)
Projeto Ponto Novo CSB 1.230 1.127 2.357
Projeto Jacurici CSB 308 - 308
Projeto Tucano Aquífero Tucano 300 540 840
TOTAL 1.838 1.667 3.505

Tabela 6.18 – Áreas Irrigadas na Bacia Hidrográfica do Itapicuru, fora dos Perímetros Irrigados

ÁREAS FORA DOS ÁREA IMPLANTADA ÁREA A


MANANCIAL TOTAL (ha)
PERÍMETROS (ha) IMPLANTAR (ha)

Pindobaçú Barragem Pindobaçu 120 120 240


Rio do Peixe Açude do R. do Peixe 96,5 90 132
Pedras Altas Barragem de P. Altas 0 100 100
Quicé Barragem de Quicé 88,5 0 50
Moises Marques Rio Itapicuru 1,5 2 3
Carlos Silveira Rio Itapicuru 1,5 2 3
Paulo Sergio Brandão Rio Itapicuru 8,5 10 18,5
Grupo Campelo Rio Itapicuru 120 0 120
João Martins Rio Itapicuru 1,5 2 3,5
Ricardo Moura Rio Itapicuru 1,6 1,4 3,0
Edson Freitas Rio Itapicuru 3 2 5
AMOPA – Ass. P. Alecrim Rio Itapicuru Mirim e 159 0 159
Barragem da Leste
Ass. Pov. Abobreira Rio Itapicuru Mirim 22 0 267
Paulo Ferreira Rio Itapicuru 2 0 2
Projeto Tucano - vários Aquifero Tucano 650 500 1.150
TOTAL 1.275,6 829,4 2.105

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Tabela 6.19 – Perímetros Irrigados da Bacia Hidrográfica do Jacuípe

PERÍMETROS PÚBLICOS ÁREA IMPLANTADA ÁREA A


MANANCIAL TOTAL (ha)
DE IRRIGAÇÃO (ha) IMPLANTAR (ha)

Várzea da Roça CSB 330 672 1.002


TOTAL 330 672 1.002

Tabela 6.20 – Áreas Irrigadas na Bacia Hidrográfica do Jacuípe, fora dos Perímetros Irrigados

ÁREAS FORA DOS ÁREA IMPLANTADA ÁREA A TOTAL


MANANCIAL
PERÍMETROS (ha) IMPLANTAR (ha) (ha)

Em torno da Barragem Barragem São José do Jacuípe 250 0 250


À jusante da Barragem Barragem São José do Jacuípe 80 0 80
Barragem do França Barragem do França 120 0 120
Barragem Pedra do Cavalo Barragem Pedra do Cavalo 155 1.000 1.155
TOTAL 605 1.000 1.605

Tabela 6.21 – Áreas Irrigadas na Bacia Hidrográfica do Baixo Salitre, fora dos Perímetros Irrigados
ÁREAS FORA DOS ÁREA IMPLANTADA ÁREA A TOTAL
MANANCIAL
PERÍMETROS (ha) IMPLANTAR (ha) (ha)
Recanto Projeto Salitre 8 50 58
Ocrem Projeto Salitre 7 65 72
Boa Vista Projeto Salitre 9 45 54
Arame Projeto Salitre 8 10 18
Bebida Projeto Salitre 8 48 56
Santa Terezinha Projeto Salitre 9 100 109
Campos Cavalos Projeto Salitre 10 80 90
Capim de Raiz Projeto Salitre 8 20 28
Ilhota Projeto Salitre 6 25 31
Porto Projeto Salitre 8 100 108
Bebedouro Projeto Salitre 8 30 38
Bananeira Projeto Salitre 12 85 97
Sabiá Projeto Salitre 9 60 69
Curral Novo Projeto Salitre 19 35 54
Junco I e II Projeto Salitre 6 200 206
Aldeia Projeto Salitre 7 28 35
Tapera I e II Projeto Salitre 18 100 118
Baraúna Projeto Salitre 4 12 16
Umbuzeiro Projeto Salitre 13 106 119
Anigico Projeto Salitre 13 250 263
Mulungu Projeto Salitre 9 100 109
(continua)

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Tabela 6.21 – Áreas Irrigadas na Bacia Hidrográfica do Baixo Salitre, fora dos Perímetros Irrigados (continuação)
ÁREA IMPLANTADA ÁREA A TOTAL
ÁREAS FORA DOS PERÍMETROS MANANCIAL
(ha) IMPLANTAR (ha) (ha)
Alavaca e Alavaquinha Projeto Salitre 12 124 136
Gangorra II Projeto Salitre 5 230 235
Goiabeira II (Cultura Morta) Projeto Salitre 0 350 350
Passagem do Sargento Projeto Salitre 12 95 107
Deus Dará Projeto Salitre 7 45 52
Curral Velho Projeto Salitre 55 150 205
Baixa Grande/Sumidouro Projeto Salitre 48 18 66
Faz. Moca Projeto Salitre 5 110 115
Bebedouro Projeto Salitre 17 90 107
Baixinha Projeto Salitre 24 95 119
Abreus do Pacuí Projeto Salitre 25 25 50
TOTAL 409 2.881 3.290

Tabela 6.22 – Áreas Irrigadas na Bacia Hidrográfica do Médio Salitre, fora dos Perímetros Irrigados
ÁREA IMPLANTADA ÁREA A TOTAL
ÁREAS FORA DOS PERÍMETROS MANANCIAL
(ha) IMPLANTAR (ha) (ha)
Lagoa do Porco Aquífero Cárstico 55 250 305
Brejão da Caatinga Aquífero Cárstico 145 285 430
São Tomé Aquífero Cárstico 85 180 265
Delfino Aquífero Cárstico 65 185 250
Barreiras Aquífero Cárstico 35 215 250
TOTAL 385 1.115 1.500

Tabela 6.23 – Áreas Irrigadas na Bacia Hidrográfica do Alto Salitre, fora dos Perímetros Irrigados
ÁREA IMPLANTADA ÁREA A TOTAL
ÁREAS FORA DOS PERÍMETROS MANANCIAL
(ha) IMPLANTAR (ha) (ha)
Francisco J. Souza / Ourolândia Aquífero Cárstico 3,5 11,2 14,7
Luiz Roberto M. S./Ourolândia Aquífero Cárstico 6 19,2 25,2
João Belmiro/Ourolândia Aquífero Cárstico 1 3,2 4,2
José Luiz Souza Neto/Ourolândia Aquífero Cárstico 7 22,4 29,4

(continua)

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Tabela 6.23 – Áreas Irrigadas na Bacia Hidrográfica do Alto Salitre, fora dos Perímetros Irrigados (continuação)

ÁREAS FORA DOS PERÍMETROS MANANCIAL ÁREA ÁREA A TOTAL


IMPLANTADA (ha) IMPLANTAR (ha) (ha)

José Joaquim de Lima/Ourolândia Aquífero Cárstico 4 12,8 16,8


Manoel José de Souza/ Ourolândia Aquífero Cárstico 6 19,2 25,2
Teodora Ferreira Lima/Ourolândia Aquífero Cárstico 3 10,5 13,5
Luiz Gonzaga Filho/Ourolândia Aquífero Cárstico 3 10,5 13,5
José Francisco Sobrinho/Ourolândia Aquífero Cárstico 2 7 9
Alex Mário de Amorim/Ourolândia Aquífero Cárstico 2,5 8,75 11,25
Erisvaldo Tomas de Brito/Ourolândia Aquífero Cárstico 6 21 27
Marivaldo Pinto de Carv./Ourolândia Aquífero Cárstico 2,5 8,75 11,25
Faz. Pau de Colher/Ourolândia Aquífero Cárstico 22 77 99
César Albuquerque/Ourolândia Aquífero Cárstico 15 52,5 67,5
José Francisco da Silva/Ourolândia Aquífero Cárstico 4 14 18
Carlos Dias dos Santos/Ourolândia Aquífero Cárstico 5 17,5 22,5
Edvaldo de Carvalho/Ourolândia Aquífero Cárstico 10 35 45
Assoc. Desenv. Com. Alazão/Ourolândia Aquífero Cárstico 18 63 81
Assoc. Marruá/Ourolândia Aquífero Cárstico 3,5 12,25 15,75
Manoel Messias Ribeiro/Várzea Nova Aquífero Cárstico 0,5 1,9 2,4
Antônio Carlos Muniz/Taquarande Aquífero Cárstico 25 95 120
Assoc. Agric. Caat. M. e Taquarande Aquífero Cárstico 60 228 288
Acelino Leite A./ Mirangaba Aquífero Cárstico 2,5 9,5 12
Evilásio Júnior/ Mirangaba Aquífero Cárstico 8 30,4 38,4
Odilésio Silvestre./ Mirangaba Aquífero Cárstico 11 41,8 52,8
Catarino Sabino/ Mirangaba Aquífero Cárstico 20 76 96
José Amorim/ Mirangaba Aquífero Cárstico 4 15,2 19,2
Evaldo Vieira/Pov. Almeida-Mirangaba Aquífero Cárstico 3 12 15
Pelé/ Pov. Almeida-Mirangaba Aquífero Cárstico 2 8 10
Zé Mari/ Pov. Almeida-Mirangaba Aquífero Cárstico 10 40 50
Flausio/ Pov. Almeida-Mirangaba Aquífero Cárstico 10 40 50
Valmir/ Pov. Almeida-Mirangaba Aquífero Cárstico 2 8 10
Patrãozinho/Renilton/ Pov. Almeida- Aquífero Cárstico 10 40 50
Zé Rico/ Pov. Almeida-Mirangaba Aquífero Cárstico 1 4 5

(continua)

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 202
Tabela 6.23 – Áreas Irrigadas na Bacia Hidrográfica do Alto Salitre, fora dos Perímetros Irrigados (continuação)

ÁREA ÁREA A TOTAL


ÁREAS FORA DOS PERÍMETROS MANANCIAL
IMPLANTADA (ha) IMPLANTAR (ha) (ha)

José Carlos/Pov. Almeida-Mirangaba Aquífero Cárstico 2 8 10


Manoel Cazuzu/Pov. Almeida-Mirangaba Aquífero Cárstico 1 4 5

Pororá/Pov. Almeida-Mirangaba Aquífero Cárstico 1 4 5

Elicarlos/Pov. Almeida-Mirangaba Aquífero Cárstico 3 12 15

Guilherme/Pov. Almeida-Mirangaba Aquífero Cárstico 2 10 12

Ramiro/Pov. Almeida-Mirangaba Aquífero Cárstico 40 200 240

Cornel/Pov. Almeida-Mirangaba Aquífero Cárstico 0,5 2,5 3

Manoel/Pov. Almeida-Mirangaba Aquífero Cárstico 1 5 6

Nito/Pov. Almeida-Mirangaba Aquífero Cárstico 1,5 7,5 9


Ass. Com.. Agric. Mandacarú e Vale do Aquífero Cárstico 300 1.500 1.800
Taquarande 3 15 18
Antônio Mota/Caatinga da Moura Aquífero Cárstico
Flávio Mesquita Aquífero Cárstico 6 30 36

Maria Socorro Mesquita Aquífero Cárstico 6 18 24


Mario Pinto de Carvalho/Caatinga do Aquífero Cárstico 1,7 5,1 6,8
Moura 4 12 16
Cleomarcos Pereira/Caatinga do Moura Aquífero Cárstico
Luiz Cavalcante/Caatinga do Moura Aquífero Cárstico 4 12 16

TOTAL 669,7 2.920,7 3.590,4

Tabela 6.24 – Áreas Irrigadas na Bacia Hidrográfica de Poção/Tourão, fora dos Perímetros Irrigados

ÁREAS FORA DOS PERÍMETROS MANANCIAL ÁREA ÁREA A TOTAL


IMPLANTADA (ha) IMPLANTAR (ha) (ha)
Barragem de Poção Barragem Existente 90 0 90
TOTAL 90 0 90

Tabela 6.25 – Áreas Irrigadas na Bacia Hidrográfica do Tatauí, fora dos Perímetros Irrigados

ÁREAS FORA DOS PERÍMETROS MANANCIAL ÁREA ÁREA A TOTAL


IMPLANTADA (ha) IMPLANTAR (ha) (ha)
Canal da Serra da
Riacho Tatauí 650 1.350 2.000
Batateira
TOTAL 650 1.350 2.000

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 203
6.7 QUINTAIS PRODUTIVOS (KITS DE IRRIGAÇÃO FAMILIAR)

Visando atender às famílias que possuem propriedades com áreas inferiores a 10 ha dentro da área de abrangência do Canal, foi considerada a implantação de Kits de
Irrigação Familiar, com área de 500 m²/família que foram distribuídos por bacia estudada em função da sua extensão territorial e numero de municípios contemplados.
As demandas necessárias para implantação e funcionamento desses Kits são demonstradas a seguir na Tabela 6.26, e estão sendo consideradas nos cálculos das
vazões de irrigação do Canal e dos demais mananciais.
O Kit de Irrigação Familiar é um Projeto da empresa israelense Netafim, e ganhou o prêmio do Banco Mundial de Combate à Fome. Este Kit é composto por um sistema
de irrigação por gotejamento, para uma área média de 500m², abastecido por um reservatório de 500 a 1.000 litros, localizado a uma altura de apenas 1,50 metros.
Apesar da alta tecnologia empregada na sua fabricação, é de fácil manuseio e adaptado par ao pequeno produtor rural.
Tabela 6.26 – Demanda Hídrica dos Kits de Irrigação (Demanda Média Máxima)
Manancial m³/s
FAMÍLIAS ÁREA SUB TOTAL DEMANDA Subterrâneo
BACIAS
ATENDIDAS UNITÁRIA (ha) (ha) (m³/s) CSB Superficial Aquífero Aquífero Aquífero Meta Total
Tucano Cárstico Sedimentar
Tatauí 1000 0,05 50 0,05 0,00 0,05 0,00 0,00 0,00 0,05
Baixo, Médio e Alto Salitre 12.085,00 0,05 604,25 0,60 0,39 0,00 0,00 0,11 0,10 0,60
Tourão / Poção 1.000,00 0,05 50 0,05 0,05 0,00 0,00 0,00 0,00 0,05
Alto e Médio Itapicuru 13.000,00 0,05 650 0,65 0,48 0,07 0,10 0,00 0,00 0,65
Alto e Médio Jacuípe 8000 0,05 400 0,40 0,36 0,04 0,00 0,00 0,00 0,40
SUBTOTAL 35.085,00 1.754,25 1,75 1,275 0,16 0,1 0,11 0,1 1,75
PERDAS (5%) 0,09 0,06 0,01 0,01 0,01 0,01 0,09
TOTAL COM PERDAS 1,84 1,34 0,17 0,11 0,12 0,11 1,84

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 204
Tabela 6.27 – Demanda Hídrica dos Kits de Irrigação (Demanda Média Média)
Manancial m³/s
FAMíLIAS ÁREA SUB TOTAL DEMANDA Subterrâneo
BACIAS
ATENDIDAS UNITária (ha) (ha) (m³/s) CSB Superficial Aquífero Aquífero Meta Total
Aquífero Tucano
Cárstico Sedimentar
Tatauí 1000 0,05 50 0,03 0,00 0,03 0,00 0,00 0,00 0,03
Baixo, Médio e Alto Salitre 12.085,00 0,05 604,25 0,39 0,26 0,00 0,00 0,07 0,07 0,39
Tourão / Poção 1.000,00 0,05 50 0,03 0,03 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03

13.000,00 0,05 650 0,42 0,31 0,05 0,07 0,00 0,00 0,42
Alto e Médio Itapicuru
Alto e Médio Jacuípe 8000 0,05 400 0,26 0,23 0,03 0,00 0,00 0,00 0,26
SUBTOTAL 35.085,00 1.754,25 1,14 0,83 0,10 0,07 0,07 0,07 1,14
PERDAS (5%) 0,06 0,04 0,01 0,00 0,00 0,00 0,06
TOTAL COM PERDAS 1,20 0,87 0,11 0,07 0,08 0,07 1,20

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 205
6.8 IRRIGAÇÃO FAIXA LINDEIRA

Conforme Volume 7 – Tomo 1 – Caracterização do Empreendimento e Área de Influência (VB-RF-1142.00-V7-


T1-R00), 21 municípios integram a AID – Área de Influência Direta (faixa de 10 km de largura ao longo do canal),
os quais deverão incorporar os efeitos diretos advindos desse novo cenário sobre sua base econômico-
financeira, assim como sobre sua dinâmica espacial, sistema e infraestrutura social.

Dentre esses municípios, 12 receberão em seu próprio território as estruturas físicas de infraestrutura, no trecho
de 300 km onde se processa a distribuição de água para os diversos usos. Essa área receberá diretamente o
grande impacto da obra, desde o momento dos estudos básicos, passando pelo período da construção e
culminando com a operação de todo sistema, através das adutoras de fornecimento de água, dos viveiros de
produção de mudas e outras estruturas complementares de atendimento às populações rurais e conglomerados
urbanos localizados na área de influência do CSB.

Visando promover uma alternativa compensatória para os proprietários localizados nessa faixa, bem como
disciplinar a ocupação ao longo do canal, criou-se uma sub-faixa, de 7,2 km de largura ao longo de 300 km do
Canal, sendo 3,6 km de cada lado, totalizando 216.000 hectares de área, denominada de Faixa Lindeira, que
representa cerca de 70% da AID no trecho correspondente. As propriedades dessa faixa, além dos benefícios
constantes do programa da sustentabilidade da pecuária, considerando-se à proximidade com o canal, serão
contempladas com a instalação de uma tomada de água para irrigar 0,50 ha por propriedade, definido para área,
para a produção de forragem de cana, milho e sorgo graniferos e guandu forrageiro para formulação de
concentrados forrageiros, objetivando a alimentação suplementar dos rebanhos, imprescindíveis nos ganhos de
produtividade e na melhoria zootécnica dos animais.

A área média das propriedades dessa faixa, obtida a partir do estrato fundiário do Censo Agropecuário de 2006
do IBGE, é da ordem de 36 hectares. Assim, as demandas e vazões necessárias para essa atividades são:

- Área média de cada propriedade 36 ha

- Número de propriedades média na faixa lindeira (216.000/36) 6000 propriedades

- Demanda de irrigação de cada propriedade (0,5 ha x 1,0 L/s.ha) 0,5 L/s

- Demanda total (6.000 x 0,5) 3.000 L/s

- Perdas físicas no sistema de distribuição 5%

- Demanda Final (3.000 / 0,95) 3.157,89 L/s

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 206
6.9 RESUMO DAS DEMANDAS HÍDRICAS
Apresentamos a seguir as tabelas Tabela 6.28 e Tabela 6.29 com os resumos das Demandas Hídricas para Irrigação que serão atendidas pelo CSB e demais
mananciais existentes na área de abrangência do Projeto, considerando-se a aplicação de um percentual de 20 % na demanda máxima e média unitária de 1,0
L/s/ha e 0,65 L/s/ha, para cobrir as perdas fora da parcela nos perímetros públicos e áreas irrigadas, o que corresponde a aplicar na área irrigável uma taxa de 1,2
L/s/ha e 0,78 L/s/ha, respectivamente.
Tabela 6.28 – Resumo das Demandas Hídricas Médias das Máximas por Manancial
RESUMO DAS DEMANDAS DE Área Demanda por área (m³/s) Demanda por Manancial (m³/s)
Área a TOTAL de
IRRIGAÇÃO DOS PERIMETROS Implantada Superficial Aquifero Aquifero Aquifero Meta TOTAL
Implantar (ha) Área (ha) Implantada A Implantar CSB
PUBLICOS E ÁREAS DE IRRIGAÇÃO (ha) Existente Tucano Cárstico Sedimentar
Projeto Ponto Novo 1.017,00 1.340,00 2.357,00 1,22 1,61 2,8284 0 0 0 0 2,83
Projeto Jacuricí 308 0 308 0,37 0,00 0,3696 0 0 0 0 0,37
Perímetros
Públicos de Projeto de Varzea da Roça 330 672 1.002,00 0,40 0,81 1,2024 0 0 0 0 1,20
Irrigação Projeto Tucano (1) 300 540 840 0,36 0,65 0,0000 0 1,01 0 0 1,01
Total dos Perímetros
1.955,00 2.552,00 4.507,00 2,35 3,06 4,400 0,00 1,01 0,00 0,00 5,41
Públicos de Irrigação
Tatauí (3) 650 1.350,00 2.000,00 0,78 1,62 0 2,40 0 0 2,40
Poção / Tourão 90 120 210 0,11 0,14 0 0,25 0 0 0 0,25
Baixo Salitre (4) 409 2.881,00 3.290,00 0,49 3,46 0 3,95 0 0 0 3,95
Médio Salitre 385 1.115,00 1.500,00 0,46 1,34 0 0 0 1,80 0 1,80
Alto Salitre 669,7 2.920,65 3.590,35 0,80 3,50 0 0 0 4,31 0 4,31
Alto Itapicuru 625,6 329,4 955 0,75 0,40 0 1,15 0 0 0 1,15
Baixo Itapicurú 0 0 0 0,00 0,00 0 0,00 0 0 0 0,00
Áreas
Irrigadas Alto e Médio Jacuípe 450 0 450 0,54 0,00 0 0,54 0 0 0 0,54
Pedra do Cavalo (2) 155 1.000,00 1.155,00 0,19 1,20 0 1,39 0 0 0 1,39
Tucano (1) 650 500 1.150,00 0,78 0,60 0 1,38 0 0 0 1,38
Kit's de Irrigação Familiar
0 1.754,00 1.754,00 0 1,84 1,34 0,17 0,11 0,12 0,11 1,84
(500m²)
Irrigação na Faixa Lindeira
do CSB
0 3.000,00 3.000,00 0 3,16 3,16 0 0 0 0 3,16
Total das Áreas Irrigadas 4.084,30 14.970,05 19.054,35 4,90 17,26 4,50 11,22 0,11 6,22 0,11 22,16
TOTAIS 6.039,30 17.522,05 23.561,35 7,25 20,32 8,90 11,22 1,11 6,22 0,11 27,57
(1) Demanda atendida pelo aqüífero de Tucano
(2) Demanda atendida pelo lago de Pedra do Cavalo
(3) Demanda será atendida pelo canal da Batateira
(4) Demanda será atendida pelo Projeto Salitre

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 207
Tabela 6.29 – Resumo das Demandas Hídricas Médias das Médias por Manancial

RESUMO DAS DEMANDAS DE Área Área a Demanda por área (m³/s) Demanda por Manancial (m³/s)
TOTAL de
Aquifero Meta TOTAL
IRRIGAÇÃO DOS PERIMETROS Implantada Implantar Superficial Aquifero Aquifero
Área (ha) Implantada A Implantar CSB Tucano Cárstico
PUBLICOS E ÁREAS DE IRRIGAÇÃO (ha) (ha) Existente Sedimentar
Projeto Ponto Novo 1.017,00 1.340,00 2.357,00 0,79 1,05 1,84 0 0 0 0 1,84
Projeto Jacuricí 308 0 308 0,24 0,00 0,24 0 0 0 0 0,24
Perímetros
Públicos de Projeto de Varzea da Roça 330 672 1.002,00 0,26 0,52 0,78 0 0 0 0 0,78
Irrigação Projeto Tucano (1) 300 540 840 0,23 0,42 0,00 0 0,66 0 0 0,66
Total dos Perímetros
1.955,00 2.552,00 4.507,00 1,52 1,99 2,86 0,00 0,66 0,00 0,00 3,52
Públicos de Irrigação
Tatauí (3) 650 1.350,00 2.000,00 0,51 1,05 0,00 1,56 0 0 1,56
Poção / Tourão 90 120 210 0,07 0,09 0,00 0,16 0 0 0 0,16
Baixo Salitre (4) 409 2.881,00 3.290,00 0,32 2,25 0,00 2,57 0 0 0 2,57
Médio Salitre 385 1.115,00 1.500,00 0,30 0,87 0,00 0 0 1,17 0 1,17
Alto Salitre 669,7 2.920,65 3.590,35 0,52 2,28 0,00 0 0 2,80 0 2,80
Alto Itapicuru 625,6 329,4 955 0,49 0,26 0,00 0,74 0 0 0 0,74
Áreas Baixo Itapicurú 0 0 0 0,00 0,00 0,00 0,00 0 0 0 0,00
Irrigadas Alto e Médio Jacuípe 450 0 450 0,35 0,00 0,00 0,35 0 0 0 0,35
Pedra do Cavalo (2) 155 1.000,00 1.155,00 0,12 0,78 0,00 0,90 0 0 0 0,90
Tucano (1) 650 500 1.150,00 0,51 0,39 0,00 0,90 0 0 0 0,90
Kit's de Irrigação Familiar
0 1.754,00 1.754,00 0,00 1,20 0,87 0,11 0,07 0,08 0,07 1,20
(500m²)
Irrigação da Faixa Lindeira 0 3.000,00 3.000,00 0,00 2,05 2,05 0 0 0 0 2,05
Total das Áreas Irrigadas 4.084,30 14.970,05 19.054,35 3,19 11,22 2,92 7,29 0,07 4,05 0,07 14,41
TOTAIS 6.039,30 17.522,05 23.561,35 4,71 13,21 5,78 7,29 0,72 4,05 0,07 17,92
(1) Demanda atendida pelo Aquifero de Tucano
(2) Demanda atendida pelo lago de Pedra do Cavalo
(3) Demanda será atendida pelo canal da Batateira
(4) Demanda será atendida pelo Projeto Salitre

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 208
6.10 CONSIDERAÇÕES FINAIS

As demandas totais, média e máxima, das áreas estudadas, atendidas ou não pelo CSB, incluindo as que
serão atendidas pelos mananciais subterrâneos e superficiais, somando-se às demandas dos Kit’s de
Irrigação, são de 17,92 m³/s e 27,57 m³/s, respectivamente.
As demandas médias e máximas que serão atendidas pelo Canal do Sertão Baiano, são de 5,78 m³/s e
8,90 m³/s, conforme demonstrado na Tabela 6.30.
Tabela 6.30 – Resumo das Demandas
DEMANDA POR MANANCIAL (m³/s)
RESUMO DAS DEMANDAS DE SUBTERRÂNEO
IRRIGAÇÃO DOS PERIMETROS
CSB SUPERFICIAL AQUÍFERO TOTAL
PUBLICOS E ÁREAS DE IRRIGAÇÃO AQUÍFERO AQUÍFERO
META
TUCANO CÁRSTICO
SEDIMENTAR
Resumo das Demandas Médias 5,78 7,29 0,72 4,05 0,07 17,92
Resumo das Demandas Máximas 8,90 11,22 1,11 6,22 0,11 27,57

Para o cálculo das vazões por trecho e a vazão total do Canal, serão avaliados as condições de reserva
de água para os projetos de irrigação existentes. Nos casos em que o perímetro irrigado possuir
reservatório pulmão será considerada a vazão média para dimensionamento do trecho do Canal e, quando
não houver nenhum tipo de reservação, será admitida a vazão máxima.
As vazões calculadas, em conjunto com as vazões resultantes das diversas demandas previstas para
serem atendidas pelo CSB, serão confrontadas com as disponibilidades hídricas existentes em cada bacia,
para se obter então o valor da vazão a ser veiculada efetivamente pelo canal para o atendimento de cada
uma das demandas. Este estudo está apresentado no Volume 3 – Tomo 2 – Estudos Das Vazões De
Projeto do CSB (VB-RF-114200-V3-T2-R00)

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 209
7. DEMANDA HÍDRICA PARA AQUICULTURA

7 DEMANDA HÍDRICA PARA


AQUICULTURA

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 210
7.1 BALANÇO HÍDRICO DAS UNIDADES DE BALANÇO – U B E DAS REGIÕES DE
PLANEJAMENTO E GESTÃO DAS ÁGUAS – RPGA PARA A REVISÃO DP PLANO ESTADUAL DE
RECURSOS HÍDRICOS

Neste relatório foram redefinidas as Unidades de Balanço - UB em função das novas Regiões de
Planejamento e Gestão da Água – RPGA, por suas características, tipo de uso e principalmente de
possuírem dados fluviométricos observados em suas seções de controle ou próximos destas. Em 2009,
com a resolução nº 43 do Conselho Estadual de Recursos Hídricos (CONERH), definindo uma nova
divisão hidrográfica da Bahia, onde aumentaram de 17 para 26 as RPGA do Estado da Bahia. A mudança
foi baseada no documento “Proposta de revisão da regionalização para a gestão de recursos hídricos no
Estado da Bahia”, uma proposição do IICA feita em dezembro de 2008, tomando por referência a lei
estadual nº 10.432/06 e federal nº 9.433/. As demandas de piscicultura e aquicultura, no citado relatório
foram determinadas a partir de dados de usuários outorgados, para este tipo de uso.
A seguir, é apresentada a Tabela 7.1 com as demandas por UB e RPGA que foram utilizadas e
outorgadas.
Tabela 7.1 - Demandas por UB e RPGA
DEMANDA PISCICULTURA (m³/ano)
RPGA E UNIDADE DE BALANÇO
RPGA UB
XII - RPGA DO RIO ITAPICURU 132.860 0
Bacia do Rio Itapicuru Mirim 0 0
Bacia do Rio Itapicuru Açu 0 0
Bacia do Rio Itapicuru 0 0
Bacia do Rio Jacurici 0 0
Bacia Incremental do rio Itapicuru até a Ponte Euclides da Cunha 0 43.070
Bacia Incremental do rio Itapicuru até a cidade de Itapicuru 0 0
Bacia do Baixo de Itapicuru 0 89790
XVII - RPGA DO RIO SALITRE 0 0
Alto Salitre 0 0
Médio Salitre 0 0
Baixo Salitre 0 0
Total RPGA ( XII e XVII) 132.860 132.860
Total do Estado da Bahia 5.404.033 5.404.033
Fonte: Adaptado de IICA,2010

7.2 PROJETO DE GERENCIAMENTO INTEGRADO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS EM TERRA


NA BACIA DO SÃO FRANCISCO ANA/GEF/PNUMA/OEA

Este projeto firmou o potencial das regiões de influência da calha do São Francisco e de seus Canais de
Abastecimento, ressaltando a importância da piscicultura para o desenvolvimento da economia regional.
Caracterizou também os Pólos de piscicultura existentes ao longo do rio São Francisco, implantados por
iniciativa da CODEVASF por reconhecer o potencial econômico e social para as populações locais, tais
como os Polos de Piscicultura do Norte de Minas Gerais, de Barreiras, de Petrolina/Juazeiro, de Paulo
Afonso e do Baixo São Francisco. O supracitado estudo estima que com um planejamento adequado, a
aquicultura da região, nos próximos 20 anos, poderá alcançar o patamar de produção de cerca de 230 mil

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 211
toneladas por ano, gerando 40.000 empregos diretos e 120.000 empregos indiretos ao longo da cadeia
produtiva, além de gerar riquezas e diminuir a fragilidade populacional indiretamente reduz o esforço
extrativista da pesca sobre as populações de peixes nos rios, diminuindo assim o impacto desta atividade
sobre o meio ambiente

7.3 CONSIDERAÇÕES GERAIS

A aquicultura é definida como o cultivo de organismos que dependam do ambiente aquático, pelo menos
durante uma fase de suas vidas, abrangendo o cultivo de moluscos, algas, crustáceos e peixes dentre
outros organismos. Mundialmente, com a diminuição gradual da produção nas atividades extrativistas, o
cultivo tem se tornado importante forma de suprir as demandas de pescado, cada vez maiores dos ramos
da aquicultura, em especial, em águas interiores vem contribuindo de maneira significativa para a
produção de alimento de qualidade. A piscicultura dulcícola no Brasil vem crescendo em torno de 10 % ao
ano e na Bahia, no ano de 2012, atingiu de 17% (LABOMAR, 2013).
A produção mundial de pescado (proveniente tanto da pesca extrativa quanto da aquicultura) atingiu
aproximadamente 168 milhões de toneladas em 2010. O Brasil em 2010 contribuía com 0,75% da
produção mundial, ocupando o 19° lugar (MPA, 2011). No ano seguinte de 2011, a produção aquícola
nacional elevou-se em 31,1%, atingindo 628.704,3 ton., Se considerarmos o triênio 2009-2011
perceberemos um incremento de 51,2% demonstrando um crescimento elevado na produção e grande
parte deste aumento deve-se a atividade da aquicultura continental, na qual se destaca a piscicultura
continental, que representa 86,6% da produção total nacional. Deste montante a região Nordeste liderada
por Ceará e Rio Grande do Norte, representa hoje aproximadamente um quarto da produção aquícola
continental, a maior produção de pescado do país com 134.292,6 ton (MPA, 2011).
A FAO (Food and Agriculture Organization of the United Nations) estima que a população mundial
aumente dos 7 bilhões em 2011 para 8,3 bilhões em 2030, com maior adensamento populacional em
países asiáticos, africanos e sul-americanos. Alimentar esse contingente representará um desafio para o
setor agropecuário, que terá de aumentar sua produção e rebanhos. O Brasil possui um enorme potencial
produtivo, disponibilidades de recursos hídricos e custos de produção reduzidos, quando comparado com
outros países. Contudo, ainda está muito aquém da utilização plena e racional destes, segundo
estimativas do MPA e da FAO, podendo atingir até vinte milhões de toneladas anuais, atendendo não
apenas o consumo interno, mas também uma demanda externa crescente. Projeções da FAO apontam
que, até 2030, a demanda por pescados no mundo deva crescer em quarenta milhões de toneladas. O
consumo mundial de pescado em 2009 foi superior a 17 kg por habitante (FAO, 2010). No mesmo ano o
Brasil, consumiu em torno de 9 kg per capita, enquanto a Organização Mundial da Saúde (OMS)
recomenda um consumo de 12 kg/hab/ano. A demanda mundial por pescados vem crescendo de forma
acelerada em decorrência do aumento populacional e da busca por alimentos mais saudáveis. De 2004 a
2009, o crescimento do consumo foi em torno 13% no acumulado (FAO, 2010).
A piscicultura é o ramo mais importante da aquicultura, correspondendo a 49,5% da produção aquícola
total. Sendo a China responsável por 56,4% dos peixes cultivados em 2009, seguida pela Índia com 10% e
pelo Vietnã com 5,4% (FAO, 2012).

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7.4 CARACTERÍSTICAS REGIONAIS

Com relação à temperatura do ar apresentam variações médias de 24,2ºC a 28,2ºC, a umidade relativa do
ar varia em média de 55% a 71,5%. A precipitação pluvial, por sua vez, é o elemento meteorológico de
maior variabilidade espacial e temporal.
Os Reservatórios do Rio São Francisco apresentam forte potencial aquícola e a produção pesqueira
depende da qualidade da água do reservatório, da profundidade do mesmo, do distanciamento das
margens, da incidência de ventos, turbidez, entre outros aspectos. O governo federal através da
CODEVASF implantou seis Estações de Piscicultura (Tabela 3.1) com objetivo de alavancar a produção
de alevinos de espécies de peixes de importância econômica e ecológica, utilizados em repovoamento de
rios, lagoas, açudes e reservatórios, sendo fornecidos a produtores rurais para o cultivo comercial,
amenizando os impactos causados pela pesca profissional e estimulando a piscicultura comercial no Vale
do São Francisco.
Tabela 7.2 – Estações de Piscicultura implantadas pela CODEVASF

ITEM ESTAÇÕES DA CODEVASF LOCALIZAÇÃO ÁREA DE VIVEIROS

Estação de Hidrobiologia e Piscicultura de


1 Três Marias, MG 2,8 ha
Três Marias

2 Estação de Piscicultura de Gorutuba Nova Porteirinha, MG 4,0 ha (alguns viveiros foram desativados)

3 Estação de Piscicultura de Xique-Xique Xique-Xique, BA 4,0 ha (em ampliação)

3 Estação de Piscicultura de Ceraíma Guanambi, BA 8,0 ha

4 Estação de Piscicultura de Bebedouro Petrolina, PE 13,5 ha

5 Estação de Piscicultura de Betume Neópolis, SE 4,6 ha (em ampliação)

Porto Real do Colégio,


6 Estação de Piscicultura de Itiúba 15,2 ha
AL

Fonte: Adaptado do Estudo Técnico de Apoio ao PBHSF – Nº 15 (ANA/GEF/PNUMA/OEA), 2013.

Nessas Estações de Piscicultura são desenvolvidos pacotes tecnológicos em reprodução artificial,


larvicultura e alevinagem de espécies nativas da bacia do rio São Francisco; transferência de tecnologia e
assistência técnica a produtores rurais. A presença de instituições de ensino e pesquisa como EMBRAPA-
semiárido (Projeto água doce), Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF), Institutos
Federais de Educação (IFs) e Universidade Estadual da Bahia (UNEB) tem sido de grande importância
como polos difusores de conhecimento.
Segundo a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia, (2011), a área das Bacias do
Submédio São Francisco caracteriza-se por um intenso uso dos recursos naturais. Historicamente a
formação do território ocorreu através da ocupação de extensas áreas voltadas para a criação de gado ao
longo dos principais cursos d’água levou à substituição da vegetação natural por atividades agropastoris.
Atualmente, toda a área registra resquícios de atividades antrópicas, em maior ou menor grau, inclusive
nas regiões de difícil acesso. Pode-se afirmar que, com exceção das cidades de Juazeiro e Paulo Afonso,
a vocação da área é essencialmente a agropecuária, com variações relacionadas às condições

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edafoclimáticas. Na Bacia do Salitre, as condições edáficas proporcionam melhor e maior fertilidade do
que no restante da área, mas, mesmo assim, as condições climáticas semiáridas dificultam a implantação
de atividades econômicas. Um dos grandes problemas da região refere-se à degradação ambiental
provocada pelo uso intensivo dos recursos naturais. Preocupante na área é a desertificação, com
processo já instalado e sem ações efetivas de minimização Medidas urgentes devem ser adotadas com o
intuito de deter esses processos e implantar sistemas de produção racionais e auto-sustentáveis.

7.5 CARACTERÍSTICAS SÓCIOECONÔMICAS DA REGIÃO

O processo de colonização do sertão nordestino, inclusive do sertão baiano, iniciou-se pela ocupação das
margens dos cursos d´água, onde se desenvolveu a pecuária para abastecimento dos centros canavieiros
(durante o ciclo da cana-de-açúcar) e também o extrativismo vegetal das chamadas “drogas do sertão” e
madeira. Este modelo tradicional de exploração, associado às condições climáticas de baixa pluviosidade
da região, marcada por períodos de estiagem de duração variável ao longo dos anos, resultou na
degradação da vegetação nativa e desertificação de grandes áreas.
Ainda hoje o desenvolvimento do semiárido brasileiro permanece centrado basicamente na pecuária, que
se configura como uma das principais garantias de segurança alimentar das famílias rurais, bem como é
peça-chave na geração de emprego e renda da região. Uma consequência disso é que a população desta
região, por vezes, torna-se “celeiro” de mão-de-obra em grandes êxodos para os centros de
desenvolvimento econômico de todo o Brasil.
Analisando-se alguns indicadores socioeconômicos da Bahia, podem-se confirmar estas informações.
Dados organizados pela SEI (Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia), em parceria
com o IBGE (instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), permitiram elaborar indicadores mais
dinâmicos, com possibilidade de atualização em períodos menores do que dos censos (realizados a cada
dez anos), que se diferenciam do cálculo do IDH-M (Índice de Desenvolvimento Humano dos Municípios)
feito pela PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento). Utilizando metodologia própria,
conseguiu-se gerar indicadores para o estado da Bahia, referentes à capacidade dos municípios de
atenderem às necessidades econômicas e sociais da sua população.
O IPE (Indicador de Performance Econômica) é formado pelas avaliações de indicadores de infraestrutura,
do produto municipal, de corrente de Comércio Exterior e de independência fiscal. Já o IPS (Indicador de
Performance Social) é formado por indicadores do nível de saúde, do nível de educação, da oferta de
serviços básicos e do mercado de trabalho dos municípios
O cálculo do IPE em 2010 identificou que a maior parte dos municípios da Bahia teve resultados deste
indicador abaixo da média naquele ano (SEI, 2013). Analisando-se tais indicadores, nota-se que apenas
sete dos 77 municípios abrangidos pelo presente projeto, alvo deste estudo de viabilidade, figuram entre
aqueles com indicadores econômicos com resultados acima da média. Os demais, correspondendo a
82,5% dos municípios, encontram-se, abaixo da média.
Ao se analisar o IPS (Indicadores de Performance Social), também com dados de 2010, observa-se que
apenas 44% dos municípios abrangidos pelo projeto (em número são 34) estão acima da média, conforme
apresentado na Tabela 7.3.
Assim, existe a necessidade de viabilizar arranjos produtivos locais sustentáveis que possam proporcionar
para a população melhor qualidade de vida, ampliando as fontes de renda e que propiciem para os
municípios, alternativas que os habilitem a alterar as condições sociais e econômicas das pessoas desta

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região. A expectativa é que, mudando o paradigma econômico local, pode-se diminuir a vulnerabilidade
social da população diante dos fatores climáticos.
Nesse contexto a piscicultura dentro da área de Atendimento do CSB torna-se mais uma opção de
geração de receita para o produtor, uma vez que, essa atividade proporciona a integração com outras
culturas agrícolas. O uso da água pela piscicultura antes de destinar aos canteiros de irrigação, permite ao
agricultor utilizar uma fonte de nutrientes indispensável para a lavoura que são os compostos orgânicos
diluídos no efluente da piscicultura. Estes efluentes são ricos em nitrogênio e fósforo. Assim, o
aproveitamento da água da piscicultura na irrigação, seja pelo processo de aspersão ou por gotejamento,
terá resultados significativos em culturas de vegetais. No Brasil, os impactos positivos, especialmente no
âmbito social, que a aquicultura pode trazer são evidentes, principalmente quando se prioriza a gestão da
atividade e do uso compartilhado dos recursos hídricos através da aplicação dos preceitos de uma
aquicultura responsável, preconizados pela Organização das Nações Unidas para a Agricultura e
Alimentação - FAO (1995), no Código de Conduta para uma Pesca Responsável.

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Tabela 7.3 – Índice de Performance Social dos municípios da área de estudo, 2013.
ITEM MUNICÍPIOS IPS RANKING
1 Acajutiba 4.992,41 200
2 Andorinha 4.991,55 202
3 Anguera 4.948,53 387
4 Antônio Gonçalves 4.961,42 354
5 Aporá 4.988,88 216
6 Araci 4.977,36 279
7 Banzaê 5.001,25 164
8 Barrocas 5.014,66 109
9 Biritinga 4.976,38 286
10 Caém 4.973,81 298
11 Caldeirão Grande 4.992,45 199
12 Campo Formoso 4.970,25 316
13 Candeal 4.967,43 330
14 Cansanção 4.993,54 192
15 Capela do Alto Alegre 4.992,68 197
16 Capim Grosso 5.053,68 41
17 Cipó 5.002,10 159
18 Conceição do Coité 5.023,73 85
19 Conde 5.007,37 138
20 Crisópolis 4.978,19 273
21 Esplanada 5.023,84 83
22 Euclides da Cunha 5.007,68 135
23 Feira de Santana 5.099,29 19
24 Filadélfia 4.987,19 230
25 Gavião 4.954,87 376
26 Heliópolis 4.969,72 318
27 Ichu 5.051,49 45
28 Itapicuru 4.952,88 381
29 Itiúba 4.964,69 339
30 Jacobina 5.045,33 52
31 Jaguarari 5.035,62 64
32 Juazeiro 5.051,49 46
33 Lamarão 4.955,60 373
34 Mairi 4.984,65 238
35 Miguel Calmon 4.991,44 203
36 Mirangaba 4.957,13 369
37 Monte Santo 4.961,47 353
38 Morro do Chapéu 4.976,95 282
39 Mundo Novo 4.967,21 332

(continua)

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Tabela 7.3 – Índice de Performance Social dos municípios da área de estudo, 2013. (continuação)
ITEM MUNICÍPIOS IPS Ranking
40 Nordestina 5.013,68 112
41 Nova Fátima 5.000,42 166
42 Nova Soure 4.993,63 191
43 Olindina 4.968,00 327
44 Ourolândia 4.972,27 306
45 Pé de Serra 4.970,54 314
46 Pindobaçu 4.955,95 372
47 Pintadas 5.005,85 144
48 Piritiba 4.974,62 292
49 Ponto Novo 5.016,14 103
50 Queimadas 4.976,24 287
51 Quijingue 4.963,09 348
52 Quixabeira 4.971,93 307
53 Retirolândia 4.994,04 188
54 Riachão do Jacuípe 5.005,07 147
55 Ribeira do Amparo 4.980,61 259
56 Ribeira do Pombal 5.007,10 140
57 Rio Real 5.007,44 137
58 Santa Bárbara 4.985,78 235
59 Santaluz 5.002,75 155
60 São Domingos 4.986,17 233
61 São Gonçalo dos Campos 4.993,75 189
62 São José do Jacuípe 4.987,51 225
63 Saúde 5.006,22 142
64 Senhor do Bonfim 5.050,50 47
65 Serra Preta 5.009,27 128
66 Serrinha 5.036,75 60
67 Serrolândia 4.986,92 232
68 Sobradinho 4.985,91 234
69 Tanquinho 5.007,61 136
70 Tapiramutá 4.997,91 172
71 Teofilândia 5.001,59 162
72 Tucano 4.970,44 315
73 Umburanas 4.911,41 416
74 Valente 5.028,45 79
75 Várzea da Roça 4.998,14 171
76 Várzea do Poço 4.984,46 240
77 Várzea Nova 4.990,01 209

Fonte: Adaptado de SEI;IBGE, (2013).

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7.6 PISCICULTURA

A piscicultura é uma importante ferramenta para o desenvolvimento social e econômico de uma região, por
suas características de gerar empregos diretos e indiretos, fixos e temporários. A atividade de cultivo de
peixes necessita de mão-de-obra diferenciada com habilidades no manejo que favorece o emprego de
mulheres e jovens, dando assim oportunidade de tornar ativa economicamente esta população,
aumentando os rendimentos do núcleo familiar.

7.6.1 Principais Sistemas de Cultivo de Peixes

Existem Diversas formas de cultivo de peixes que se diferenciam pelo grau de controle do processo
produtivo e pelo nível tecnológico empregado. Pode-se classificar em 03 (três) tipos principais. O sistema
extensivo, no qual sua principal característica é a alimentação natural, densidade de estocagem menor
que 2.000 peixes/ha, não ocorrendo nele monitoramento da qualidade de água, planejamento dos viveiros
ou qualquer forma de manejo (reprodutivo, nutricional ou sanitário). É caracterizado pela baixa
produtividade e maior risco ambiental. Outro sistema seria o semi-intensivo, no qual se utiliza a
alimentação natural conjugada com suplementação, densidade de estocagem de 5.000 a 20.000
peixes/ha, monitoramento parcial da qualidade de água e viveiros, construídos com planejamento prévio.
No Brasil, cerca de 95% da produção de peixes é proveniente deste sistema. No sistema intensivo a
alimentação é completa e balanceada, com densidade de estocagem de 10.000 a 100.000 peixes/ha,
ocorrendo monitoramento total da qualidade da água e tanques construídos com planejamento.
Normalmente associado ao mono cultivo (criadas isoladamente). A produção estimada é de 10.000 a
15.000 kg de peixe por hectare/ano. Por fim, tem-se o sistema super-intensivo, onde ocorre alta renovação
de água nos tanques, a densidade de estocagem já é expressa em biomassa por m³. Nele a ração deve
ser nutricionalmente completa e ter estabilidade na água, pois é a principal fonte de alimento (exemplo:
raceway e tanques-rede). Como exemplo, neste sistema a tilápia produz em torno de 60 a 120 kg/m³.
Todas as atividades humanas podem gerar impacto ao meio ambiente, não sendo a piscicultura diferente
das demais. Portanto o uso racional e responsável dos recursos naturais faz-se necessário em quaisquer
das atividades de produção. O mercado consumidor exige uma produção de pescado, em quantidade e
qualidade, cada vez maior. Para tal, a adoção de técnicas adequadas e boas práticas de manejo
possibilitam a redução considerável da interferência sobre o meio ambiente, para níveis mínimos e assim
tornando estas atividades sustentáveis do ponto vista ambiental. Como medidas gerais a redução da taxa
de renovação de água, o uso de rações balanceadas em níveis de alimentação controlados, evitando
sobras, controlando a adubação dos viveiros e proporcionando o reuso da água para fertirrigação de
culturas vegetais consorciadas, usarem lagoas de decantação para tratamento dos efluentes dos viveiros.
Assim construindo uma piscicultura rentável, capaz de gerar renda e alimento de qualidade, tanto para
populações locais, quanto para os mercados circunvizinhos.
A sustentabilidade ambiental e a inclusão social são temas de forte apelo para a atual política de governo.
E neste sentido a piscicultura vem despertando o interesse da população e governantes como forma de
uso racional da água, proporcionando também o desenvolvimento de modelos de produção coletiva
através do associativismo.

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7.6.2 Situação Atual da Piscicultura na Bahia

A piscicultura no estado da Bahia é muito recente, passou a ser desenvolvida a partir da década de 90
como atividade econômica. Este estado foi um dos pioneiros no Brasil no desenvolvimento e implantação
de cultivo de peixes (tilápias) em tanques-rede (BAHIA PESCA, 2013).
A produção de tilápias em tanques-rede nos reservatórios do rio São Francisco, especificamente nos
municípios de Sobradinho, Casa Nova, Sento Sé e Juazeiro, têm como destino os estados da Bahia
(25,5%), Pernambuco (20,75%) e Ceará (53%). Isso configura que há um mercado muito interessante para
o pescado cultivado (Secretaria da Agricultura do Estado da Bahia-2012). A demanda pelo produto
proporciona uma facilidade de escoamento que evidencia a carência do mercado, assegurando ao
produtor, que a piscicultura é uma atividade de fluxo econômico rápido e seguro. Os peixes produzidos na
região do CSB poderão abastecer o mercado local e escoar o excedente para outros mercados, como
acontece na região acima citada. Nas previsões do IBGE (2014), a população do estado da Bahia
aumentará de 13,5 milhões de habitantes para pouco mais de 15 milhões até 2018. Essa informação gera
uma demanda alimentar em termos de consumo de peixe da ordem de 13,5 mil toneladas para 2018 e de
22,5 mil toneladas até 2030.

Figura 7.1 - Projeção da População do Brasil de 2000 a 2030


Fonte: IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2010.

Figura 7.2 - Projeção da População da Bahia de 2000 a 2030


Fonte: IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2010.

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7.7 UNIDADE DE PRODUÇÃO DE ALEVINOS NA BAHIA

A piscicultura no Brasil vem crescendo significativamente nos últimos anos devido o processo de
reprodução induzida por hormônios hipofisários, processo conhecido como hipofisação é amplamente
empregado nas estações de piscicultura do governo federal e estadual com objetivo de produzir alevinos
para o repovoamento dos reservatórios e açudes construídos na região nordeste do Brasil. Atualmente,
com a redução dos estoques pesqueiros e o aumento da demanda por peixe cultivado, essa técnica é
largamente empregada na produção de alevinos tanto para repovoamento quanto para atendimento aos
piscicultores.
No estado da Bahia, a demanda de alevinos é parcialmente atendida por 15 estações de piscicultura
distribuídas pelo estado, sendo 12 ligadas ao setor público e 3 ao setor privado. Os alevinos mais
produzidos são das espécies: tilápia (Oreochromis niloticus), tambaqui (Colossoma macropomum),
tambacu, pacu (Piaractus mesopotamicus), curimatã (Prochilodus argentus), carpa comum (Cyprinus
carpio), Carpa capim (Ctenopharyngodon idella), piau verdadeiro (Leporinus elongatus), matrinxã (Brycon
lundii), surubim (Pseudoplastitoma corruscans) e pirarucu (Arapaima gigas).
Embora existam na Bahia 15 estações de piscicultura produzindo alevinos das espécies citadas
anteriormente, a produção não é suficiente para atender às demandas internas, de modo que uma
quantidade não mensurada de alevinos chega aos produtores baianos, vindos dos estados de Sergipe,
Goiás, Tocantins e Pernambuco (BAHIA PESCA, 2010). O potencial de produção do estado da Bahia é
hoje de aproximadamente 20 milhões de alevinos, sendo 16 milhões da Bahia Pesca (BAHIA PESCA,
2014) e o restante dos demais produtores. Contudo, as projeções do IBGE (2014) associadas ao consumo
médio de peixes por habitante e, considerando o peso médio do peixe para comercialização de 800g, tem-
se uma demanda anual de 25 milhões de alevinos até 2018 e de 42,3 milhões de alevinos até 2030,
destinados apenas para os cultivos. Este número torna-se ainda maior quando somados aos alevinos
destinados às ações de repovoamento dos reservatórios e das novas coleções de água criadas com o
Canal do Sertão. Terá como reflexo imediato um déficit dessa matéria prima. Para tanto, é importante que
haja um reforço na produção de alevinos nas estações mantidas pelo DNOCS e CODEVASF, até mesmo,
a implantação de outras estações de piscicultura mais próximo dos cultivos.

7.7.1 Aspectos Socioeconômicos da Piscicultura

A simples proposição da atividade de piscicultura como segmento produtivo tem que ser amparada na
garantia da venda do produto. (BAHIA PESCA, 2012) A demanda externa absorve mais de 60% do
pescado produzido em apenas uma região do rio São Francisco, o que abre a possibilidade de direcionar o
pescado produzido nos Viveiros de Mudas tanto para o mercado local quanto para o dos estados vizinhos.
Como parte do planejamento o produtor deve procurar saber quais as espécies preferidas na região e
então, definir quais serão criadas. De modo geral, apesar da grande variedade de espécies consumidas,
sabe-se que na região há um grande consumo de espécies presentes na bacia do rio São Francisco.
A implantação de projetos de piscicultura poderá diversificar a fonte de renda dos produtores de forma
principal ou em complemento a outra atividade existente. Diminuir a dependência econômica de um único
tipo de atividade e assim reduzir os riscos ligados as oscilações do mercado. Pode ainda gerar
oportunidades de renda para jovens e mulheres, que sabidamente são preferidos para atividades mais
elaboradas como o manejo diário e no processamento do pescado.

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7.7.2 Integração da Piscicultura com Outras Culturas

A produção de peixes em cativeiro dentro das áreas dos Viveiros de Mudas torna-se mais uma opção de
geração de receita para o produtor, uma vez que, essa atividade proporciona a integração com outras
culturas agrícolas. O uso da água pela piscicultura antes de destinar aos canteiros de irrigação, permite ao
agricultor utilizar uma fonte de nutrientes indispensável para a lavoura. Os compostos orgânicos diluídos
no efluente da piscicultura são ricos em nitrogênio e fósforo. Assim, o Aproveitamento da água da
piscicultura na irrigação seja pelo processo de aspersão, gotejamento, aquaponia e fertirrigação terão
resultados significativos em culturas vegetais, desde que a parte do vegetal consumida não seja in natura
tais como alfaces, couves e etc. Para evitar possíveis riscos sanitários. Com a adoção destas técnicas de
reuso da água implicará na redução do uso de adubação química, reduzindo assim os custos e
possibilitando a produção de alimentos mais saudáveis.

7.7.3 Demanda de Água

A demanda de água para piscicultura, ou taxa de renovação, é estabelecida por meio de variáveis como:
evaporação, infiltração, tipos de solo, revestimento dos tanques, espécie cultivada e sistema de produção,
podendo variar de 1 a 5 litros/segundo/hectare.
O volume consuntivo para espécies tropicais varia de 0,4 - 1,6 m³/kg produzido, segundo Tucker,
Hargreaves (2012).
Vale ressaltar que as quantidades de água demandadas para cada sistema poderá ser alterada em função
das técnicas empregadas nos cultivos. Outro fato a ser observado é que quanto mais tecnificado for o
sistema, menos água será necessária para a produção de 1 Kg de peixe.
A Tabela 7.4, condensa os valores de demanda adotados, em função das espécies, evaporação,
infiltração e volume consuntivo.

7.7.4 Reflexo da piscicultura sobre o segmento saúde

O pescado é um alimento que se destaca nutricionalmente quanto à quantidade e qualidade das suas
proteínas, à presença de vitaminas e minerais e, principalmente, por ser fonte de ácidos graxos essenciais
ômega-3eicosapentaenóico (EPA) e docosaexaenóico (DHA). O consumo desses lipídios é associado à
redução do risco de doenças cardiovasculares, Acidente Vascular Cerebral (AVC) e desempenha papel
importante no desenvolvimento e maturação do Sistema Nervoso de crianças (Sartori, 2012). A produção
de peixes, dentro de padrões desejáveis de higiene poderá tornar esta fonte nutricional disponível na
alimentação diária e levará ganhos reais para a saúde da população.

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7.8 RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS

Vários modelos de cultivo podem ser adotados em função da capacidade econômica do produtor e pela
disponibilidade de água em cada setor do canal. Contudo recomenda-se a tipificação das pisciculturas por
suas finalidades, grau de investimento e tecnificação, bem como por sua capacidade produtiva.

7.8.1 Modelos de Cultivo

Os modelos de cultivo propostos para os municípios que receberão água através do canal do sertão
baiano poderão seguir um projeto de cultivo padrão em módulos familiares (pequeno porte), módulos
comerciais (médio porte) e módulos coletivos (tanques-rede), conforme apresentado na Tabela 7.4.

7.8.2 Módulo Familiar


Caracterizado por ser um sistema semi-intensivo e lâmina d’água de um hectare, utiliza viveiros escavados
equipados com controle sobre do abastecimento e escoamento da água. São usadas a calagem e a
fertilização para o incremento do alimento natural, tornando a água levemente esverdeada, juntamente
com o fornecimento regular de ração balanceada e controle da qualidade da água. A depender da
demanda criada na região, será possível utilizar duas ou mais espécies com hábitos alimentares diferentes
(sistema de policultivo) podendo alcançar uma produtividade entre 3 mil a 4 mil quilos por hectare/ano.
Mesmo sendo o semiárido uma região com pouca incidência de chuvas, é possível a criação de peixes em
tanques escavados, notadamente com integração com outras lavouras para melhor aproveitamento de
recurso hídrico. Há também a necessidade de compensar as perdas por evaporação e infiltração. Desta
forma, de acordo com essas perdas é recomendada a recomposição do nível.

7.8.3 Módulo Comercial

Com área de até 10 hectares, este módulo tem as mesmas características em termos de construção das
instalações do módulo familiar, porém apresenta diferenças com relação à demanda por mão de obra,
bem como pelo requerimento de equipamentos de aeração e pela dependência direta do fornecimento de
ração. Normalmente, essa opção está diretamente relacionada com o mono cultivo, em densidades mais
elevadas (dependendo da espécie, acima de 20 mil alevinos por hectare), utilizando ração de qualidade,
resultando numa produtividade acima de 20 mil quilos por hectare/ano.

7.8.4 Módulo Coletivo

A particularidade do módulo coletivo está no uso de tanques-rede para a produção de peixes, e será
previsto nos barramentos. Este é um sistema de mono cultivo super intensivo, em tanques-rede de 2m x
2m x 1m e capacidade de estocagem de 200 peixes por m³. Trata-se de um sistema de alta produtividade
utilizado em outros reservatórios do rio São Francisco (Paulo Afonso IV, Itaparica, Moxotó). Estes tanques
produzem cerca de 120 Kg/m³ a cada ciclo de cinco meses. Este confinamento requer a utilização de
ração de qualidade e regularidade nos tratos culturais. Este sistema que poderá ser utilizado por
produtores seguindo as diretrizes da instituição gestora das bacias dos respectivos reservatórios, não está
sendo considerado nos nossos estudos, por não consumir água do canal.

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Tabela 7.4 – Volume Captado, Volume Consuntivo, Produção e Volume Disponível para Reuso nos Diferentes Módulos de Produção Sugeridos.
ALEVINOS VOLUME DE VOLUME
Nº DE CICLOS PERDAS POR PERDAS POR VOLUME
MÓDULOS ÁREA TIPO DE ESPÉCIE PARA PRODUÇÃO ÁGUA PARA
DE PRODUÇÃO EVAPORAÇÃO INFILTRAÇÃO CONSUNTIVO
DE CULTIVO (ha) INSTALAÇÃO CULTIVADA ENGORDA (kg) CAPTADO REUSO
AO ANO (m³/ano) (1) (m³/ano) (2) (m³/ano) (3)
(Nº. 10³) (m³/ano) (m³/ciclo)
0,50 5,00 2,00 6.400,00 25.600 10.000 4.450 4.480 6.670
Tilápia (4)
1,00 10,00 2,00 12.800,00 51.200 20.000 8.900 8.960 13.340
FAMILIAR
0,50 1,67 1,00 4.000,00 20.000 10.000 4.450 2.800 2.750
Tambaqui
1,00 3,33 1,00 8.000,00 40.000 20.000 8.900 5.600 5.500
1,00 10,00 2,00 12.800,00 128.000 20.000 8.900 8.960 90.140
Viveiro escavado e
3,00 30,00 2,00 38.400,00 384.000 60.000 26.700 26.880 270.420
impermeabilizado Tilápia (4)
5,00 com geomanta 50,00 2,00 64.000,00 640.000 100.000 44.500 44.800 450.700
10,00 100,00 2,00 128.000,00 1.280.000 200.000 89.000 89.600 901.400
COMERCIAL
1,00 3,00 1,00 7.200,00 36.000 20.000 8.900 5.040 2.060
3,00 9,00 1,00 21.600,00 108.000 60.000 26.700 15.120 6.180
Tambaqui
5,00 15,00 1,00 36.000,00 180.000 100.000 44.500 25.200 10.300
10,00 30,00 1,00 72.000,00 360.000 200.000 89.000 50.400 20.600
100,00 192,00 2,40 122.880,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
COLETIVO 200,00 Tanque-rede Tilápia (4) 384,00 2,40 589,82 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
500,00 960,00 2,40 3.538.944,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
TOTAL 1.803,00 4.073.613,82 3.252.800,00
1. Perdas por Evaporação: 20.000 m³/ano.ha, conforme demonstrado em anexo.
2. Perdas por Infiltração: 8.900 m³/ano.ha, seguindo a recomendação “ Linings for Irrigation Canals” do USBR, considerando os tanques revestidos com manta impermeável.
3. Volume consuntivo dos peixes, segundo Tucker (2012), varia entre 0,4 e 1,6 m³/Kg. Neste estudo foi adotado 0,7 m³/Kg, admitindo-se que 50% retornam aos tanques através das urinas e fezes
4. Para obtenção de 2 ciclos ao ano far-se-á necessário uso de juvenis na engorda

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7.8.5 Uso Racional da Água

Os modelos de produção que integram a agricultura e aquicultura levam a um uso mais racional dos
recursos hídricos através do uso compartilhado da água. A água que seria descartada após o ciclo
produtivo na piscicultura pode e deve ser utilizada para produzir vegetais por fertirrigação ao pé da planta
(HUSSAR et al., 2005; ELER; MILLANI, 2007; MARQUES, et al, 2010; DE OLIVEIRA, et al., 2010;
CYRINO et al., 2010; PETRY, 2013), Além de poupar água os resíduos presentes nos efluentes da
atividade piscícola serão destinados para um provável aproveitamento pelas plantas. (HUSSAR et al.,
2005; SOUSA JUNIOR et al., 2014). Nos efluentes da piscicultura ocorrem predominâncias de nitrogênio e
fósforo na forma amoniacal e de ortofosfato, respectivamente, proporcionando às plantas fertirrigadas
disponibilidade desses nutrientes, (LIMA, et al., 2005; MARTINS et al., 2007; DE OLIVEIRA et al, 2008;
GOMES; JUNIOR; BRITO. 2012; DA SILVEIRA et al., 2013). Nestes sistemas o consumo de água pela
piscicultura torna-se secundária e praticamente irrisório quando comparado ao seu uso pela irrigação,
tornando as duas atividades mais sustentáveis do ponto de vista econômico e ambiental.

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7.8.6 Centro Integrado do Canal do Sertão Baiano

A necessidade de novos avanços tecnológicos que envolvem o segmento produção rural são fatores
importantes para o desenvolvimento. Assim, a criação de uma Unidade Integrada de treinamento,
capacitação, produção de formas jovens, beneficiamento com possibilidade de atender as demandas criadas
pelos setores, bem como a viabilização de novos processos produtivos e a realização de estudos e pesquisas
aplicadas.
OBJETIVOS DO CENTRO INTEGRADO
 Produção e difusão de conhecimento nas áreas da agricultura e da piscicultura;
 Monitoramento dos recursos pesqueiros dos açudes e reservatório identificando a distribuição natural
desses organismos;
 Produção de alevinos para atendimento à nova demanda regional, ou recepção de larvas produzidas nas
estações da CODEVASF para produção de alevinos;
 Projetar, implantar e prestar assistência técnica aos projetos padrão de agricultura e piscicultura;
 Desenvolver pesquisas sobre os recursos vegetais e aquáticos exploráveis sob o ponto de vista científico;
 Produzir mudas vegetais de boa qualidade fitossanitária;
 Produção de mudas vegetais através do método de Propagação vegetativa, destinadas ao cultivo de
lavouras perenes e temporárias e também destinados á produção de ração animal;
 Formar e qualificar produtores para atuar na cadeia produtiva da agricultura e piscicultura, gerenciamento,
operação e utilização do ambiente;
 Prestar Assistência Técnica aos diversos segmentos produtivos implantados na área de influência do
canal do sertão;
 Organizar e disponibilizar à sociedade as informações acerca do conhecimento produzido em relação à
temática, funcionando em rede com outras instituições que atuem na área da pesquisa e do desenvolvimento
científico e tecnológico afins com as atividades praticadas na região;
 Mobilizar pesquisadores e estudiosos que possam contribuir para a continuidade do processo de geração
de novos conhecimentos, tecnologias, com efeito no desenvolvimento dos setores;
 Disponibilizar equipamentos de beneficiamento dos produtos cultivados nas unidades produtivas.
 Estabelecer uma rotina de cursos e dias de campo para os produtores.

Estrutura do Centro
O Centro Integrado deverá ser constituído dos seguintes elementos: Prédio de Administração, Alojamento,
Refeitório, Almoxarifado, Biblioteca, Museu, Laboratórios, Núcleos de Beneficiamento, Pesquisa e Assistência
Técnica.

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7.8.7 Resultados esperados para as atividades do centro integrado

 Produção de alevinos;
 Identificar e testar espécies alternativas para cultivo;
 Redução de impactos ambientais;
 Melhoramento das práticas de Manejo;
 Beneficiamento e conservação;
 Mapeamento e monitoramento das áreas produtivas;
 Monitoramento de estoques pesqueiros;
 Desenvolvimento de técnicas limpas de cultivo de baixo impacto ambiental, economicamente e
socialmente sustentável;
 Desenvolvimento de Pesquisas aplicadas;
 Fornecimento de alevinos para os produtores;
 Fornecimento de mudas e sementes selecionadas;
 Prestar assistência técnica aos produtores;

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7.9 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este relatório conclui que os efeitos econômicos a médio e longo prazo, protagonizados pela implantação da
Piscicultura na Área de Abrangência do CSB serão positivos para a economia regional, apresentando
também, reflexos na saúde da população e nos índices de desempenho socioeconômico municipais.
Contudo, faz-se necessário a implantação de uma estrutura de apoio denominada, neste relatório, como
Centro Integrado do CSB, o qual viabilizará as atividades produtivas e sua sustentabilidade. A adoção de um
modelo de produção abrangente que oportunize pequenos produtores (módulo familiar), Médios (módulo
comercial) e formas coletivas (cooperativas e associação) levará a maneiras mais sustentáveis de uso
racional da água.
Portanto, devem-se levar em conta as seguintes considerações:
 Adoção de modelos que integram a agricultura e aquicultura, promovendo o uso racional da água. Assim,
cada viveiro de mudas será precedido de tanques escavados de piscicultura, utilizando a água que seria
descartada após o ciclo produtivo na piscicultura para produzir vegetais por fertirrigação ao pé da planta.
 A necessidade de se implantar aproximadamente 14 mil hectares irrigados de Viveiros de Mudas para
estruturação das propriedades com pastagens resistentes à seca, com uma demanda hídrica de cerca de
3,37 m³/s;
 Esta demanda/vazão, 3,4 m³/s, permite o uso sem, prejuízo algum, em tanques escavados para
Piscicultura de uma área de 10% da área dos Viveiros de Mudas para estruturação das propriedades, ou seja,
1.400 hectares de tanques escavados para Piscicultura;
 Sendo a demanda hídrica de Piscicultura em Tanques Escavados (uso consuntivo, infiltração e
evaporação) de 1,2 L/s/ha, tem-se a demanda total de 1,7m³/s (1,2 L/s/ha x 1.400ha = 1.680 l/s)
considerando-se um acréscimo de cerca de 28% para cobrir as demandas das estações de piscicultura e das
unidades de beneficiamento, tem-se uma demanda final de 2,2 m³/s;
 Como dos 14.000 hectares de Viveiros de Mudas, 7.920 ficarão na área de atendimento do CSB, tem-se
então uma Área de Tanques Escavados para Piscicultura de 792 ha (7.920 ha x 10% = 792 ha), para
atendimento pelo CSB;
 Aplicando-se aos 792 ha que ficarão na área de atendimento do CSB a demanda hídrica unitária de
1,2 L/s/ha, tem-se então uma demanda hídrica total a ser atendida pelo CSB de aproximadamente 0,95m³/s
(1,2 L/s/ha x 792 ha = 950,40 l/s), considerando-se um acréscimo de cerca de 28% para cobrir as demandas
das estações de piscicultura e das unidades de beneficiamento, tem-se uma demanda final de 1.212,67 L/s;
 Como a área cortada pelo Canal, a mais povoada, com maiores rebanhos e melhores solos para
implantação dos Viveiros de Mudas, possui cerca de 300 km de extensão ao longo do Canal e admitindo-se
implantação de um Viveiro de Mudas, em média, a cada 20 km, tem-se então 15 Viveiros de 528 hectares,
cada um. A localização definitiva dos viveiros de muda levará em consideração a disponibilidade de solos,
facilidade de acesso para escoamento da produção e seu posicionamento em relação ao centro de consumo;
 Que em cada Viveiro de Mudas será implantado um Projeto de Piscicultura, em tanques escavados,
numa área equivalente a 10% da área do Viveiro de Mudas, tem-se então 52,8 hectares de tanque escavados
para piscicultura;
A Tabela 7.5 a seguir, apresenta por área de atendimento, as áreas de viveiros de mudas, as áreas de
tanques escavados para piscicultura, considerado 10% das áreas dos viveiros e as demandas hídricas para
piscicultura, obtidas pela aplicação da demanda unitária 1,2 L/s/ha às respectivas áreas.

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Tabela 7.5 – Demanda Hídrica de Piscicultura em Tanques Escavados, por Área de Atendimento

CANAL DO PEDRA CANAL DA


AQUÍFERO BAIXO
ITEM UNIDADE SERTÃO DO SERRA DA TOTAL
TUCANO ITAPICURU
BAIANO CAVALO BATATEIRA

Área de viveiros de mudas ha 7.920 4.511 697 904 59 14.092,20

Área de Tanques escavados


ha 792 451 70 90 6 1.409,20
para piscicultura (10%)

Demanda hídrica de
Piscicultura em Tanques m³/s 0,95 0,54 0,08 0,11 0,01 1,69
Escavados(²)

Demanda Hídrica para Estação


de Piscicultura e Unidade de m³/s 0,27 0,15 0,02 0,03 0,002 0,47
Beneficiamento - 28% de *(¹)

Demanda Hídrica Total da


m³/s 1,21 0,69 0,11 0,14 0,01 2,16
Piscicultura

Fonte: Geohidro, 2014

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8. DEMANDA HÍDRICA PARA MINERAÇÃO

8
DEMANDA HÍDRICA PARA MINERAÇÃO

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8.1 ESTUDOS EXISTENTES

São escassos os estudos sobre demanda de água para a mineração no Estado da Bahia, especialmente
quando se trata de parâmetros sobre consumo para uma projeção de demanda futura. Neste propósito, foram
realizadas consultas à Secretaria de Industria, Comércio e Mineração do Estado da Bahia (SICM),
Companhia Baiana de Pesquisa Mineral - CBPM, Departamento Nacional da Produção Mineral (DNPM) e
Companhia de Pesquisa e Recursos Minerais (CPRM), sem êxito, frente à inexistência destes dados e
projeções.
Com vistas à elaboração de estudo de Previabilidade do CSB, em 2003, a Fundação de Ciência, Aplicações e
Tecnologia Espaciais (FUNCATE) elaborou, através da empresa ACQUATOOL Consultoria, o Projeto de
Transposição de Águas do rio São Francisco Água para Todos – Eixo Sul, consistindo de “Estudos
Hidrológicos Complementares das Bacias Hidrográficas dos Tributários da Margem Direita do Rio São
Francisco entre Sobradinho e Paulo Afonso, Vaza-Barris, Itapicuru e Médio e Baixo Paraguaçu nos Estados
da Bahia e Sergipe”. O Relatório R 03 - Elaboração de Cenários de Demandas Hídricas, apresenta as
demandas humanas, animal, industrial e para a irrigação que seriam necessárias nas bacias que
compreendem o estudo.
O referido projeto não apresenta especificamente as demandas hídricas para o setor mineral da região de
abrangência do Canal do Sertão Baiano (CSB). Apesar de não estar explícito, na definição das demandas
industriais, esta deve incluir as demandas de mineração ou das indústrias diretamente associadas à atividade
de mineração.
Considerando ainda o referido projeto, este considerou dois cenários distintos de crescimento da demanda
industrial, ambos para o horizonte de projeto de 2035: um deles, denominado Tendencial, adotou para a
demanda industrial um valor próximo ao crescimento médio do PIB, registrado durante a década de noventa;
e o outro, denominado Alternativo, adotou um crescimento médio da demanda industrial de 4,00% a.a., que
foram discretizadas para cada bacia hidrográfica. Em relação ao projeto ora em andamento na Geohidro, o
horizonte previsto é de 2050, para seis bacias hidrográficas (Itapicuru, Jacuípe Salitre, Tourão, Poção e
Tatauí).
Frente à escassez de dados disponíveis, optou-se a fazer uma análise de dados secundários periféricos em
relação à produção mineral, e a situação legal dos direitos minerários, de forma a possibilitar a estimativa de
demandas.
Dos 227 protocolos de intenção assinados com a SICM entre 2007 e 2013, apenas um refere-se a mineração,
e diz respeito à Lipari Mineração (extração de gemas) a ser instalada no município de Nordestina, assinado
em 16/07/2013, tendo como objetivo a explotação de diamantes.
Segundo a mesma fonte, a produção mineral no municípios da área de atendimento do CSB (ver Tabela 8.1
e Tabela 8.2) em 2013 foi 2.882.448 t no valor de R$ 1.157.379.128, sendo que 98,77% desta produção está
associada a cinco substancias, e 97,34% refere-se à produção de Ouro, nos municípios de Jacobina,
Barrocas, Santa Luz e Araci; Cobre no município de Jaguari; Cromo, nos municípios de Andorinha e Santa
Luz; Esmeralda em Pindobaçu e Rochas ornamentais em Ourolândia. O restante de 1,23% da produção
referem-se a rochas ornamentais, pedreiras, argila, calcário, areia.

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Tabela 8.1 – Valor da produção mineral comercializada por substância
SUBSTÂNCIA MINERAL VALOR DA PRODUÇÃO MINERAL COMERCIALIZADA (R$) PERCENTAGEM (%)
Ouro 492.843.944,39 42,58
Cobre 415.290.152,25 35,88
Cromo 218.425.349,32 18,87
Esmeralda 12.032.210,82 1,04
Rochas ornamentais 4.550.428,29 0,39
Outros 14.237.042,93 1,23
TOTAL GERAL 100,00

A Indústria mineral regional sustentada por ouro, cobre e cromo, historicamente tem sua demanda de água de
processo viabilizada por reservatórios próprios, recalque das cavas e de lavra subterrânea, e captações
subterrâneas através de poços tubulares, a exceção da mineração de Cromo Ipueira em Andorinha, do grupo
Ferbasa, que recalca água da barragem pública de Andorinha II. Neste caso estabelece conflito de uso vez
que este manancial também abastece a cidade de Andorinha e sustenta atividades de piscicultura local. Em
decorrência deste conflito, a Ferbasa está, atualmente, impossibilitada de captar água deste reservatório e,
enquanto aguarda decisão do processo judicial, vem captando água acumulada em uma cava exaurida da
empresa a uma distância de cerca de 40 km, utlizando-se de carro pipa, a um custo muito elevado deste
insumo.
A indústria da rocha ornamental, em destaque para o município de Ourolândia também se utiliza de água
subterrânea do aquífero cárstico do Alto Salitre, com disponibilidade para atender seguramente esta
demanda.
Em relação ao Ouro informações verbais da empresa mineradora, a Yamana Gold, registram que a mina de
Jacobina tem sua demanda de água atendida, trespassando sem déficit mesmo os períodos de secas
prolongadas como ocorreu nos últimos dois anos. Entretanto, na sua mineralização da região de Teofilândia e
Santaluz, nestes últimos anos secos, teve seu abastecimento de água de processo afetado, com redução
substancial no processo de concentração.

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Tabela 8.2 – Produção Mineral Baiana Comercializada (PMBC) em 2013 nos Municípios da Área de Abrangência.

MUNICÍPIO QUANT. (t) PMBC (R$) MUNICÍPIO QUANT. (t) PMBC (R$)
Jaguarari 59.962 415.326.286,38 Areia 1.892 306.955,27
Cobre 47.537 415.290.152,25 Calcário Dolomítico 4.476 290.634,94
Jacobina 10.827 248.483.562,64 Prata 93 273.945,22
Ouro 4 247.833.753,03 Esmeralda 1 267.727,00
Barrocas 94 180.295.289,78 Pintadas 860 248.734,29
Rochas Ornamentais
Ouro 1 180.021.344,56 860 240.734,29
(granito)
Rochas Ornamentais
Andorinha 387.746 123.350.261,30 2.134 164.992,30
(mármore)
Rochas Ornamentais
Cromita 387.746 123.350.261,30 505 145.710,95
(quartzito)
Campo Formoso 992.380 54.593.610,97 Piritiba 444 122.345,86
Rochas Ornamentais
Santaluz 9.930 45.687.439,42 444 122.345,86
(conglomerado)
Ouro 0 38.282.577,96 Uauá 38.035 107.480,00
Cromita 106.471 33.076.615,59 Argila 38.000 106.780,00
Araci 0 26.706.268,84 Calcário Calcítico 1.872 92.387,00
Ouro 0 26.706.268,84 Argila 31 86.074,68
Rochas Ornamentais
Feira de Santana 875.334 24.572.760,25 34 69.366,17
(conglomerado)
Granulito (brita) 657.789 17.794.802,92 Argila 2.547 67.864,03
Calcário Industrial 649.687 15.404.259,41 Caém 24 66.019,18
Pindobaçu 40 14.025.895,82 Argila 24 66.019,18
Esmeralda 38 12.032.210,82 Calcário Industrial 22 60.715,40
Cromita 9.929 7.404.861,46 Mirangaba 0 49.850,00
Argila Industrial 235.642 5.693.578,02 Argila 12.425 36.134,13
Miguel Calmon 14.928 5.459.865,81 Quartzo Verde 0 28.550,00
Barita 14.894 5.390.499,64 Argila 480 24.000,00
Ourolândia 39.429 4.550.428,29 Quartzo 0 23.050,00
Rochas Ornamentais (mármore) 39.429 4.550.428,29 Umburanas 173 22.477,20
Granodiorito (brita) 119.217 3.634.721,68 Barita 173 22.477,20
Tucano 78.479 3.488.186,61 Quartzo 0 21.300,00
Quartzo 76.587 3.181.231,34 Itiúba 6.910 19.424,10
Morro do Chapéu 49.529 3.064.706,99 Argila 6.910 19.424,10
Granito (brita) 93.104 2.762.340,90 Areia 1.550 12.000,00
Calcário (brita) 39.084 2.601.821,02 Filadélfia 3.345 9.399,45
Euclides da Cunha 144.862 2.523.146,82 Argila 3.345 9.399,45
Calcário Dolomítico 144.840 2.462.431,42 Capim Grosso 16.026 8.450,00
Gema 2 1.992.185,00 Esmeralda 0 8.000,00
Sento Sé 7.598 1.856.832,09 Calcita 74 5.720,00
Rochas Ornamentais (mármore) 7.598 1.856.832,09 Argila 1.890 5.310,90
Juazeiro 89.536 1.167.032,50 Apatita 10 5.250,00
Granito (brita) 89.536 1.167.032,50 Esmeralda 1 5.000,00
Riachão do Jacuípe 30.941 1.026.071,75 Argila 1.400 4.200,00
Granito (brita) 30.461 1.002.071,75 Calcita 16.016 3.200,00
Senhor do Bonfim 25.016 547.301,97 Cianita 0 1.500,00
Granito (brita) 25.015 519.251,97 Calcita 35 700,00
Granito (brita) 8.658 398.742,63
TOTAL 2.882.448 1.157.379.128
Areia 3.824 376.694,75

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8.2 ATIVIDADES MINERÁRIAS

No presente capítulo são apresentados as ocorrências e os registros das atividades minerais da área de
atendimento do CSB para o abastecimento humano, que compreende 43 municípios. A Tabela 8.3 apresenta
esses municípios, devidamente agrupados por bacia hidrográfica.
Tabela 8.3 – Bacias Hidrográficas e municípios que compõem a área de atendimento do CSB

BACIAS MUNICÍPIOS

Araci Andorinha Antônio Gonçalves Aporá


Caém Caldeirão Grande Cansanção Capim Grosso
Esplanada Euclides da Cunha Filadélfia Itiúba
RIO ITAPICURU Jacobina Monte Santo Nordestina Pindobaçu
Ponto Novo Queimadas Quijingue Quixabeira
Santaluz Saúde Senhor do Bonfim Serrolândia
Teofilândia
Barrocas Capela do Alto Alegre Conceição do Coité Gavião
Ichu Lamarão Mairi Miguel Calmon
Morro do Chapéu Mundo Novo Nova Fátima Pé de Serra
RIO JACUÍPE
Pintadas Piritiba Retirolândia São Domingos
Riachão do Jacuípe São José do Jacuípe Serrinha Tanquinho
Tapiramutá Valente Várzea da Roça Várzea do Poço
Campo Formoso Mirangaba Ourolândia Umburanas
RIO SALITRE
Várzea Nova
RIACHO DO POÇÃO Jaguarari
RIACHO DO TATAUÍ Sobradinho
RIACHO DO TOURÃO Juazeiro

Os dados sobre ocorrências minerais foram obtidas a partir dos Mapas de Ocorrências Minerais do Estado da
Bahia (CPRM 2003), Mapa Metalogenético Digital do Estado da Bahia e Principais Províncias Minerais
(CBPM, 2006a) e de consultas diretas feitas a Secretaria de Indústria Comércio e Mineração (SICM),
enquanto a situação dos direitos minerais foi obtida no SIGMINE para o mês de março de 2014 (DNPM,
2014). O SIGMINE apresenta o controle de direitos minerários do Estado da Bahia, situação legal por
município, substância mineral, requerente, área requerida, entre outras informações.
As Tabela 8.4, Tabela 8.5, Tabela 8.6 e Tabela 8.7 apresentam a sistematização dos dados referentes aos
processos

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Tabela 8.4 – Substâncias minerais, separadas por situação legal, e as suas quantidades de processos
SITUAÇÃO LEGAL/SUBST. QNT SITUAÇÃO LEGAL/SUBST. QNT SITUAÇÃO LEGAL/SUBST. QNT
AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA REQUERIMENTO DE LAVRA
AMAZONITA 4 QUARTZITO 149 DIAMANTE 5
AREIA 33 QUARTZITO INDUSTRIAL 2 ESMERALDA 2
ARENITO 27 QUARTZITO P/ REVESTIMENTO 2 FOSFATO 3
ARGILA 26 QUARTZITO VERDE 2 GNAISSE 11
BARITA 14 QUARTZO 43 GRANITO 35
CALCÁRIO 93 SCHEELITA 1 GRANULITO 2
CALCÁRIO CALCÍTICO 6 SIENITO 1 MÁRMORE 53
CALCITA 7 TURMALINA 2 MINÉRIO DE COBRE 5
CASCALHO 19 XISTO 5 MINÉRIO DE OURO 8
CAULIM 3 ZINCO 10 OURO 14
CHUMBO 6 CONCESSÃO DE LAVRA PIROXENITO 6
COBRE 5 AMETISTA 4 PRATA 2
CONGLOMERADO 3 ARGILA 9 QUARTZITO 28
CORÍNDON 9 BARITA 16 ZINCO 4
REQUERIMENTO DE LAVRA
CROMITA CALCÁRIO
86 14 GARIMPEIRA
CROMO 5 COBRE 2 ESMERALDA 3
DIAMANTE 37 CROMITA 38 FELDSPATO 6
DIAMANTE INDUSTRIAL 12 CROMO 26 QUARTZO 5
DIORITO 1 ESMERALDA 2 REQUERIMENTO DE PESQUISA
DOLOMITO 1 GRANITO 8 AREIA 100
ESMERALDA 2 GRANODIORITO 3 ARENITO 7
FELDSPATO 8 GRANULITO 2 BARITA 2
FOSFATO 211 MANGANÊS 15 BERILO 1
GNAISSE 6 MÁRMORE 18 CALCÁRIO 27
GRAFITA 4 MINÉRIO DE OURO 11 CASCALHO 1
GRANITO 198 NÍQUEL 2 CROMITA 30
GRANULITO 7 OURO 68 DIAMANTE 31
MANGANÊS 9 QUARTZITO 1 ESMERALDA 10
MÁRMORE 268 QUARTZO 1 FELDSPATO 4
MIGMATITO 1 LAVRA GARIMPEIRA FOSFATO 76
MINÉRIO DE CHUMBO 15 ESMERALDA 18 GRAFITA 1
MINÉRIO DE COBRE 267 LICENCIAMENTO GRANITO 50
MINÉRIO DE CROMO 14 AREIA 6 GRANULITO 1
MINÉRIO DE FERRO 229 ARGILA 9 MANGANÊS 15
MINÉRIO DE MANGANÊS 271 GRANITO 8 MÁRMORE 34
MINÉRIO DE MOLIBDÊNIO 12 GRANULITO 1 MINÉRIO DE CHUMBO 95
MINÉRIO DE NÍQUEL 113 MIGMATITO 1 MINÉRIO DE COBRE 155
MINÉRIO DE OURO 1168 REQUERIMENTO DE LAVRA MINÉRIO DE FERRO 235
MINÉRIO DE PRATA 5 APATITA 2 MINÉRIO DE MANGANÊS 79
MINÉRIO DE VANÁDIO 9 AREIA 19 MINÉRIO DE NÍQUEL 120
MINÉRIO DE ZINCO 16 AREIA QUARTZOSA 2 MINÉRIO DE OURO 311
MONZONITO 3 ARENITO 2 MINÉRIO DE TUNGSTÊNIO 33
NÍQUEL 110 ARGILA 6 MINÉRIO DE ZINCO 1
OURO 186 CALCÁRIO 13 OURO 7
ÓXIDOS DE MANGANÊS 11 CALCITA 1 PIRITA 23
PIRITA 10 CONGLOMERADO 10 QUARTZITO 28
PLATINA 2 CROMITA 1 QUARTZO 22
PRATA 2 CROMO 3 ZINCO 3
TOTAL GERAL 5807

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Tabela 8.5 – Quadro de situação legal e número de registros
SITUAÇÃO LEGAL QNT.
AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA 3771
CONCESSÃO DE LAVRA 240
LAVRA GARIMPEIRA 18
LICENCIAMENTO 25
REQUERIMENTO DE LAVRA 237
REQUERIMENTO DE LAVRA GARIMPEIRA 14
REQUERIMENTO DE PESQUISA 1502
TOTAL GERAL 5807

Tabela 8.6 – Quadro de substância e número de registros


SUBSTÂNCIA QNT. SUBSTÂNCIA QNT.
AMAZONITA 4 MÁRMORE 373
AMETISTA 4 MIGMATITO 2
APATITA 2 MINÉRIO DE CHUMBO 110
AREIA 158 MINÉRIO DE COBRE 427
AREIA QUARTZOSA 2 MINÉRIO DE CROMO 14
ARENITO 36 MINÉRIO DE FERRO 464
ARGILA 50 MINÉRIO DE MANGANÊS 350
BARITA 32 MINÉRIO DE MOLIBDÊNIO 12
BERILO 1 MINÉRIO DE NÍQUEL 233
CALCÁRIO 147 MINÉRIO DE OURO 1498
CALCÁRIO CALCÍTICO 6 MINÉRIO DE PRATA 5
CALCITA 8 MINÉRIO DE TUNGSTÊNIO 33
CASCALHO 20 MINÉRIO DE VANÁDIO 9
CAULIM 3 MINÉRIO DE ZINCO 17
CHUMBO 6 MONZONITO 3
COBRE 7 NÍQUEL 112
CONGLOMERADO 13 OURO 275
CORÍNDON 9 ÓXIDOS DE MANGANÊS 11
CROMITA 155 PIRITA 33
CROMO 34 PIROXENITO 6
DIAMANTE 73 PLATINA 2
DIAMANTE INDUSTRIAL 12 PRATA 4
DIORITO 1 QUARTZITO 206
DOLOMITO 1 QUARTZITO INDUSTRIAL 2
ESMERALDA 37 QUARTZITO P/ REVESTIMENTO 2
FELDSPATO 18 QUARTZITO VERDE 2
FOSFATO 290 QUARTZO 71
GNAISSE 17 SCHEELITA 1
GRAFITA 5 SIENITO 1
GRANITO 299 TURMALINA 2
GRANODIORITO 3 XISTO 5
GRANULITO 13 ZINCO 17
MANGANÊS 39 TOTAL GERAL 5807

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 235
Tabela 8.7 – Tabela de substância e ano do processo e requerente
ANO DO ANO DO ANO DO
QUANT. QUANT. QUANT.
PROCESSO/SUBSTÂNCIA PROCESSO/SUBSTÂNCIA PROCESSO/SUBSTÂNCIA
De 1935 a 1939 32 De 1985 a 1989 138 De 2005 a 2009 1374
CROMO 12 PLATINA 2 GRANULITO 3
MANGANÊS 11 PRATA 2 MANGANÊS 7
NÍQUEL 2 QUARTZITO 9 MÁRMORE 61
OURO 7 QUARTZO 2 MINÉRIO DE CHUMBO 4
De 1940 a 1944 7 SIENITO 1 MINÉRIO DE COBRE 50
MANGANÊS 2 ZINCO 3 MINÉRIO DE FERRO 83
OURO 5 De 1990 a 1994 94 MINÉRIO DE MANGANÊS 78
De 1945 a 1949 4 CALCÁRIO 7 MINÉRIO DE NÍQUEL 105
AMETISTA 4 DIAMANTE INDUSTRIAL 6 MINÉRIO DE OURO 516
De 1955 a 1959 2 GRANITO 10 MINÉRIO DE PRATA 5
CROMO 2 MÁRMORE 2 MINÉRIO DE VANÁDIO 9
De 1960 a 1964 6 MIGMATITO 1 NÍQUEL 109
BARITA 6 MINÉRIO DE OURO 1 OURO 35
De 1965 a 1969 19 QUARTZITO 61 PIRITA 1
ARGILA 4 QUARTZITO INDUSTRIAL 2 QUARTZITO 52
QUARTZITO P/
CROMITA 4 2 QUARTZO 9
REVESTIMENTO
CROMO 5 QUARTZITO VERDE 2 XISTO 2
MANGANÊS 4 De 1995 a 1999 48 ZINCO 3
MÁRMORE 2 AREIA 11 De 2010 a 2014 3601
De 1970 a 1974 87 AREIA QUARTZOSA 2 AMAZONITA 2
BARITA 7 ARGILA 1 AREIA 133
COBRE 2 CALCÁRIO 3 ARENITO 28
CROMITA 28 DIAMANTE 11 ARGILA 21
DIAMANTE INDUSTRIAL
CROMO 7 6 BARITA 11
ESMERALDA 2 GRANITO 7 BERILO 1
MANGANÊS 3 MÁRMORE 1 CALCÁRIO 81
MÁRMORE 15 PIROXENITO 6 CALCÁRIO CALCÍTICO 5
OURO 22 De 2000 a 2004 286 CALCITA 5
QUARTZO 1 APATITA 2 CASCALHO 20
De 1975 a 1979 57 AREIA 3 CAULIM 1
CALCÁRIO 7 ARGILA 2 COBRE 2
CROMITA 14 CALCÁRIO 4 CONGLOMERADO 3
MÁRMORE 2 De 2000 a 2004 286 CORÍNDON 9
MINÉRIO DE OURO 9 GRANITO 31 CROMITA 91
OURO 21 GRANULITO 3 CROMO 3
ZINCO 4 MÁRMORE 16 DIAMANTE 37
De 1980 a 1984 52 MINÉRIO DE OURO 60 DOLOMITO 1
ARGILA 5 OURO 114 ESMERALDA 12
BARITA 3 QUARTZITO 26 FELDSPATO 17
CALCÁRIO 7 QUARTZO 4 FOSFATO 260
GNAISSE 2 ZINCO 7 GNAISSE 5
MINÉRIO DE OURO 5 CONGLOMERADO 7 GRAFITA 1
OURO 9 DIAMANTE 4 GRANITO 181
(continua)

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 236
Tabela 8.7 – Quadro de substância e ano do processo e requerente (continuação)
ANO DO ANO DO ANO DO
QUANT. QUANT. QUANT.
PROCESSO/SUBSTÂNCIA PROCESSO/SUBSTÂNCIA PROCESSO/SUBSTÂNCIA
De 1980 a 1984 52 De 2000 a 2004 286 De 2010 a 2014 3601
ÓXIDOS DE MANGANÊS 11 ESMERALDA 2 GRANULITO 6
PRATA 2 GNAISSE 1 MANGANÊS 12
QUARTZITO 2 De 2005 a 2009 1374 MÁRMORE 255
QUARTZO 5 AMAZONITA 2 MIGMATITO 1
SCHEELITA 1 AREIA 11 MINÉRIO DE CHUMBO 106
De 1985 a 1989 138 ARENITO 8 MINÉRIO DE COBRE 377
CALCÁRIO 12 ARGILA 17 MINÉRIO DE CROMO 14
CALCITA 1 BARITA 5 MINÉRIO DE FERRO 381
CHUMBO 6 CALCÁRIO 26 MINÉRIO DE MANGANÊS 272
CROMO 5 CALCÁRIO CALCÍTICO 1 MINÉRIO DE MOLIBDÊNIO 12
DIORITO 1 CALCITA 2 MINÉRIO DE NÍQUEL 128
FOSFATO 1 CAULIM 2 MINÉRIO DE OURO 882
GNAISSE 6 COBRE 3 MINÉRIO DE TUNGSTÊNIO 33
GRAFITA 4 CONGLOMERADO 3 MINÉRIO DE ZINCO 17
GRANITO 4 CROMITA 18 OURO 41
GRANULITO 1 DIAMANTE 21 PIRITA 23
MÁRMORE 19 ESMERALDA 21 QUARTZITO 56
MINÉRIO DE OURO 25 FELDSPATO 1 QUARTZO 50
MONZONITO 3 FOSFATO 29 TURMALINA 2
NÍQUEL 1 GNAISSE 3 XISTO 3
OURO 21 GRANITO 66
TOTAL GERAL 5807
PIRITA 9 GRANODIORITO 3

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 237
Os Cartogramas 8.1 e 8.2 apresentam a situação dos direitos e dos recursos minerais da área de
atendimento do CSB, e contém espacializadas as ocorrências dos principais recursos minerais, limites de
zonas metalogenéticas e processos minerais relativos à concessão e lavra, registro de extração e
licenciamento e lavra garimpeira, bem como os processos em fase de lavra e requerimento de lavra (situação
legal dos direitos minerais junto ao DNPM).
Verifica-se que a área de abrangência é densamente bloqueada por requerimento e autorização de pesquisa
mineral, que inclusive são transpostos pelas alternativas de traçado do CSB, ressaltando-se, entretanto, que
no percurso dos traçados, estes não sobrepõem processos com decretos e manifestos de lavra,
licenciamento ou registro de extração ou mesmo requerimento de lavra.

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Cartograma 8.1 – Recursos Minerais e Processos de Lavra

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 239
Cartograma 8.2 – Situação dos Direitos Minerários e Principais Recursos Minerais

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 240
A Tabela 8.8 apresenta uma síntese, por bacia, da situação legal dos processos minerais, por
substância/uso. Observa-se que apesar do grande número de autorização e requerimentos de pesquisa, as
ações de exploração mineral estão efetivamente concentradas na Bacia do Itapicuru, seguidas da bacia do
Salitre e Jacuípe.
Tabela 8.8 – Situação legal de processos minerais por substância/uso e por bacia
CONSTRU- GEMAS E PEDRAS
PROCESSO FERTILI- INDUS-
BACIA ÇÃO PEDRAS METAIS ORNA- TOTAL
(SITUAÇÃO LEGAL) ZANTES TRIAIS
CIVIL PRECIOSAS MENTAIS
Autorização de Pesquisa 3 4 - - 73 14 94
Requerimento de Pesquisa 6 - - - 29 3 38
Concessão de lavra - - - - - - 0
TATAUÍ Lavra garimpeira - - - - - - 0
Requerimento de lavra - - - - - 1 1
Requerimento de lavra
garimpeira - - - - - - 0
Licenciamento - - - - - - 0
Autorização de Pesquisa 42 41 - 5 59 48 195
Requerimento de Pesquisa 9 10 - - 18 7 44
Concessão de lavra - - - - - 5 5
TOURÃO Lavra garimpeira - - - - - - 0
Requerimento de lavra 31 3 - - - 8 42
Requerimento de lavra
garimpeira - - - - - - 0
Licenciamento - - - - - - 0
Autorização de Pesquisa 19 - 1 16 220 80 336
Requerimento de Pesquisa 24 15 - 3 147 13 202
Concessão de lavra - - - - - - 0
POÇÃO Lavra garimpeira - - - - - - 0
Requerimento de lavra - - - - 5 19 24
Requerimento de lavra
garimpeira 0 0 - 1 - - 1
Licenciamento 0 0 - - - - 0
Autorização de Pesquisa 66 66 1 23 158 279 593
Requerimento de Pesquisa 81 16 - 1 133 48 279
Concessão de lavra 18 - - 3 - 20 41
SALITRE Lavra garimpeira - - - - - - -
Requerimento de lavra 3 - - - 47 50
Requerimento de lavra
garimpeira - - - 1 - - 1
Licenciamento - - - - - - -
Autorização de Pesquisa 27 37 27 56 1677 129 1953
Requerimento de Pesquisa 4 3 35 32 662 15 751
Concessão de lavra 5 6 1 158 2 172
ITAPICURU Lavra garimpeira - - 18 - - - 18
Requerimento de lavra 7 - 7 5 31 37 87
Requerimento de lavra
garimpeira - - 3 1 1 - 5
Licenciamento 11 - - 1 - - 12
(continua)

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 241
Continuação da Tabela 8.8 – Situação legal de processos minerais por substância/uso e por bacia
CONSTRU- GEMAS E PEDRAS
PROCESSO FERTILI- INDUS-
BACIA ÇÃO PEDRAS METAIS ORNA- TOTAL
(SITUAÇÃO LEGAL) ZANTES TRIAIS
CIVIL PRECIOSAS MENTAIS
Autorização de Pesquisa 4- 71 - 45 375 69 600
Requerimento de Pesquisa 2 35 - 3 118 3 188
Concessão de lavra 3 - 13 4 2 22
JACUÍPE Lavra garimpeira - - - - - - -
Requerimento de lavra 7 - - 1 1 22 31
Requerimento de lavra
garimpeira - - - 7 - - 7
Licenciamento 12 - - - - 1 13
Fonte: SIGMINE/DNPM, 2014

As
Figura 8.1, Figura 8.2, Figura 8.3, Figura 8.4, Figura 8.5 e Figura 8.6 também ilustram a situação legal dos
processos minerais, das bacias do Tatauí,BACIA
Tourão,DOPoção, Salitre, Itapicuru e Jacuípe.
TATAUÍ
SITUAÇÃO LEGAL DOS PROCESSOS MINERÁRIOS
80

70

60
Autorização de Pesquisa
50 Requerimento de Pesquisa
40 Concessão de lavra
30 Lavra garimpeira
Requerimento de lavra
20
Requerimento de lavra garimpeira
10
Licenciamento
0
CONSTRUÇÃO FERTILIZANTES GEMAS E INDUSTRIAL METAIS PEDRAS
CIVIL PEDRAS ORNAMENTAIS
PRECIOSAS

Figura 8.1 – Situação Legal dos Processos Minerários na Bacia do Tatauí

BACIA DO TOURÃO
SITUAÇÃO LEGAL DOS PROCESSOS MINERÁRIOS
70

60

50 Autorização de Pesquisa
Requerimento de Pesquisa
40
Concessão de lavra
30 Lavra garimpeira
Requerimento de lavra
20
Requerimento de lavra garimpeira
10 Licenciamento

0
CONSTRUÇÃO FERTILIZANTES GEMAS E PEDRAS INDUSTRIAL METAIS PEDRAS
CIVIL PRECIOSAS ORNAMENTAIS

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 242
Figura 8.2 – Situação Legal dos Processos Minerários na Bacia do Tourão

BACIA DO POÇÃO
SITUAÇÃO LEGAL DOS PROCESSOS MINERÁRIOS
250

200

Autorização de Pesquisa
150 Requerimento de Pesquisa
Concessão de lavra
100 Lavra garimpeira
Requerimento de lavra
Requerimento de lavra garimpeira
50
Licenciamento

0
CONSTRUÇÃO FERTILIZANTES GEMAS E INDUSTRIAL METAIS PEDRAS
CIVIL PEDRAS ORNAMENTAIS
PRECIOSAS

Figura 8.3 – Situação Legal dos Processos Minerários na Bacia do Poção

BACIA DO SALITRE
SITUAÇÃO LEGAL DOS PROCESSOS MINERÁRIOS
300

250

200 Autorização de Pesquisa


Requerimento de Pesquisa
150 Concessão de lavra
Lavra garimpeira
100 Requerimento de lavra
Requerimento de lavra garimpeira
50
Licenciamento

0
CONSTRUÇÃO FERTILIZANTES GEMAS E INDUSTRIAL METAIS PEDRAS
CIVIL PEDRAS ORNAMENTAIS
PRECIOSAS

Figura 8.4 – Situação Legal dos Processos Minerários na Bacia do Salitre

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 243
BACIA DO ITAPICURU
SITUAÇÃO LEGAL DOS PROCESSOS MINERÁRIOS
1800
1600
1400
1200 Autorização de Pesquisa
Requerimento de Pesquisa
1000
Concessão de lavra
800
Lavra garimpeira
600
Requerimento de lavra
400 Requerimento de lavra garimpeira
200 Licenciamento
0
CONSTRUÇÃO FERTILIZANTES GEMAS E INDUSTRIAL METAIS PEDRAS
CIVIL PEDRAS ORNAMENTAIS
PRECIOSAS

Figura 8.5 – Situação Legal dos Processos Minerários na Bacia do Itapicuru

BACIA DO JACUÍPE
SITUAÇÃO LEGAL DOS PROCESSOS MINERÁRIOS
400

350

300
Autorização de Pesquisa
250
Requerimento de Pesquisa
200 Concessão de lavra

150 Lavra garimpeira


Requerimento de lavra
100
Requerimento de lavra garimpeira
50 Licenciamento

0
CONSTRUÇÃO FERTILIZANTES GEMAS E INDUSTRIAL METAIS PEDRAS
CIVIL PEDRAS ORNAMENTAIS
PRECIOSAS

Figura 8.6 – Situação Legal dos Processos Minerários na Bacia do Jacuípe

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 244
8.3 AS DEMANDAS ATUAIS PARA A MINERAÇÃO

A água na mineração pode ser usada como:


 elemento de desagregação e polimento;
 insumo no processo industrial, e
 fluido de transporte, desmonte e concentração gravimétrica.
Como na área de atendimento não existe atividade de minero-industrial com desmonte hidráulico e transporte
via mineroduto, o maior consumo de água de processo está relacionado às plantas de concentração
gravimétricas, a exemplo do beneficiamento de ouro, cromo e cobre desenvolvidos respectivamente pela
Yamna Gold em Jacobina e Teofilândia, cromo pela Ferbasa, Campo Formoso e Andorinha e cobre pela
Caraiba Metais, em Jaguararí.
O consumo para a lavra é tido como insignificante, uma vez que não existe na região desmonte hidráulico. O
maior consumo refere-se à água de processo, restringindo-se, portanto, ao beneficiamento e concentração de
minerais metálicos. As atividades relativas à minerais não metálicos (gemas, pedras preciosas e pedras
ornamentais) e construção civil, implicam em baixo consumo de água, relacionados, geralmente, ao
abastecimento humano, desmonte com corte através de fios, cortes com teares e polimento.
De uma maneira geral, as minerações possuem solução para abastecimento de água definida em sua
viabilidade econômica, tendo as suas demandas atuais atendidas de forma satisfatória. Entretanto, em
decorrência da seca prolongada que incidiu sobre a região de Andorinha o açude público de Andorinha II, que
também atende a mineração de Cromo da Ferbasa na região de Ipueira e do vale do Jacurici, a oferta de
água foi comprometida, levando a conflito de uso com pescadores no açude, conforme reportagem veiculada
no Jornal A Tarde de 24/04/2014.
Tal reportagem é apresentada no anexo do presente documento. Atualmente, em função desse conflito, a
mineração deixou de captar água na Barragem de Andorinha II e está buscando numa cava da própria
empresa, a 40 km de distância. Tal fato interfere de forma subtâncial nos custos de processo.
O Quadro 8.1 informa as soluções de abastecimento das empresas de mineração.
Quadro 8.1 – Solução para o abastecimento de cada empresa e sua respectiva localização
EMPRESA MINÉRIO LOCAL SOLUÇÃO ABASTECIMENTO
Campo Formoso, Mina de Reservatório próprio, poços tubulares e
Companhia de Coitizeiro bombeamento das cavas
Ferro Ligas da Cromo
Bahia - Ferbasa Barragem Andorinha II e bombeamento
Andorinha, Mina de Ipueira
das cavas

Jacobina, Mina de Morro Velho Barragem própria e poços tubulares


Yamana Gold Ouro
Teofilândia Barragem própria e no rio Itapicuru

Caraiba Metais Cobre Jaguarari, Mina de Pilar Adutora própria do rio São Francisco

Várias empresas Mármore Bege Ourolândia Água subterrânea - Poço tubular

Atividade Poço tubular, minação e bombeamento


Esmeralda Carnaiba/Pindobaçu
Garimpeira das minas

Calcário c/ fábrica
Cisafra Campo Formoso -
de cimento

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 245
Novos empreendimentos regionais para a explotação e beneficiamento de Ferro, não estão inclusos na área
de atendimento do CSB, estando localizados à montante e nas proximidades do Lago Sobradinho. A
explotação e concentração de Cobre da Caraiba Metais encontra-se na bacia do rio Curaçá, com solução de
água aduzida do rio São Francisco através de adutora própria. Novas pesquisas e expansões para Cobre
desta empresa adentram à área de abrangência, entretanto, deve ser usada a planta Existente.
Informações precisas sobre as demandas hídricas atuais da mineração integram o Relatório Anual de Lavra -
RAL, entregue ao DNPM. As informações do RAL são, contudo, exclusivas do DNPM, não sendo franqueada
o acesso público. Apesar disso, contatos oficiais foram feitos com este órgão , o que viabilizou o fornecimento
de dados de demanda de água para mineração para os municípios integrantes das bacias hidrográficas
previstas do Edital, sem contudo especificar o minério e a respectiva empresa, conforme observa-se na
Tabela 8.9.

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 246
Tabela 8.9 – Demandas de água para mineração das bacias hidrográficas e dos principais municípios da área de atendimento do CSB.
PERDA
BACIAS E MUNICÍPIOS MANANCIAL ÁGUA (m3/ano) L/s m3/s ÁGUA NOVA ÁGUA NECESSÁRIA REUSO TOTAL
L/s m3/s L/s m3/s % %

Bacia do Rio São Francisco Água necessária 3.953.592 125,37 0,1254 125,37 0,125 79,94 20,0
Jaguarari Rio
Água nova 1.136.946 36,05 0,0361 36,05 0,0361
Poço Água nova 2.590 0,08 0,0001 0,08 0,0001 0 100
Água nova 88.500 2,81 0,0028 2,81 0,0028 0 100
Água nova 299.400 9,49 0,0095 9,49 0,0095 90 10
Água nova 280.000 8,88 0,0089 8,88 0,0089 92 8
Bacia do Itapicuru - Campo Água nova 260.000 8,24 0,0082 8,24 0,0082 92 8
Formoso e Andorinha Reservatório
Cava e Mina Água necessária 6.367.000 201,90 0,2019 201,90 0,2019 92 8

Água nova 118.000 3,74 0,0037 3,74 0,0037 60,5 39,5

Água necessária 195.000 6,18 0,0062 6,18 0,0062

Poço Bacia de
Bacia do Itapicuru - Araci 826.961 26,22 0,0262 26,22 0,0262 31,47 0,031 55 45
Tucano

Bacia do Itapicuru - Santa Luz Rio 1.850.000 58,66 0,0587 70,4 0,0704 70,40 0,070 80 20
Água nova 648.914 20,58 0,0206 20,58 0,0206 80 20
Mina
Bacia do Itapicuru - Rio São Água nova 385.000 12,21 0,0122 12,21 0,0122 80 20
Miguel Água nova 1.005.000 31,87 0,0319 31,87 0,0319 0,00 80 20
Rio, lago
Água nova 2.986 0,09 0,0001 0,09 0,0001 54,11 0,054 80 20
Bacia do Salitre Jacobina /
Poço 525.600 16,67 0,0167 16,67 0,0167 0,19 0,0002 0 100
Ourolândia
Bacia do Itapicuru - Jacuípe -
Rio, lago, Poço 209 0,01 0,0000 0,01 0,00001 1,01 0,0010 0 100
Miguel Calmon
TOTAL 17.945.698,00 569,05 0,57 247,35 0,25 490,63 0,49
Fonte: DNPM, 2014.

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 247
Para complementar tais informações, foi realizada pesquisa direta com as principais empresas de mineração
que atuam na região de atendimento do CSB, com o objetivo de melhor definir as demandas de água atuais e
futuras.
Com as informação obtidas junto ao DNPM e aquelas coletadas diretamente junto às empresas de
mineração, foi possível determinar as demandas atuais, aqui denominadas de "água de processo"2 ("água
necessária"3), entendendo-se como aquelas necessárias para partida de operação das plantas de
concentração/beneficiamento, bem como a demanda de "água nova"4, aqui referindo-se àquela a ser
acrescida diariamente para a manutenção do processo, conforme observa-se na Tabela 8.10 . Vale ressaltar
que nas suas plantas de concentração, as empresas de mineração Yamana e Ferbasa trabalham com reuso
da água, cujo percentual de reaproveitamento varia entre 80 a 90%, ou seja, existe injeção de água em torno
de 10 a 20% para movimentar as plantas de beneficiamento, já que os maiores volumes de água circulam em
circuito fechado.
Tabela 8.10 – Dados de demandas de água fornecidos pela principais empresas de mineração

DEMANDA ANUAL DEMANDA DIÁRIA


ÁGUA ÁGUA ÁGUA ÁGUA ÁGUA ÁGUA
MUNÍCIPIO EMPRESA MINÉRIO
NECESSÁRIA NOVA NECESSÁRIA NOVA NECESSÁRIA NOVA
m3/ano m3/ano m3/s m3/s L/s L/s

Andorinha Ferbasa Cromo 7.875.000 630.000 0,25 0,02 253,18 20,25


Campo
Ferbasa Cromo 6.132.000 613.200 0,20 0,02 197,15 19,71
Formoso
Santa Luz Yamana Ouro 18.540.000 3.708.000 0,60 0,12 596,06 119,21
Teofilândia -
Yamana Ouro 12.000.000 2.400.000 0,39 0,08 385,80 77,16
Faz. Brasileiro
Jacobina Yamana Ouro 780.000 78.000 0,03 0,00 25,08 2,51

Nordestina Lipari Diamante 2.620.000 262.600 0,08 0,01 84,23 8,44

Ourolândia Várias Mármore 45.000 45.000 0,00 0,00 1,45 1,45

TOTAL 47.992.000 7.736.800 1,55 0,25 1.542,95 248,74

Fonte: Pesquisa direta Geohidro, 2014.

Desta forma, a análise dos dados permite definir uma demanda atual aproximada com vazão de 1,55 m3/s
para as águas de processo, enquanto que para as plantas de concentração a demanda é cerca de 0,250 L/s
de “água nova” a ser injetada diariamente no sistema. Atualmente estas águas são provenientes de
mananciais superficiais (rio, barragens, cavas de minas à céu aberto) e subterrâneos (poços tubulares e mina
subterrâneas).

2 Água de Processo = água utilizada no processo de beneficiamento do minério através de planta de concentração que é recirculada
em processo de reuso.
3
Água necessária = água total utilizada para permitir o funcionamento da Planta de Concentração e que é reutilizada, com eficiencia
que pode chegar a 92% de reaproveitamento.
4
Água nova = água nova, adicional, a ser injetada diariamente no sistema para compensar a perda d'água durante o processo.

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 248
Para a estimativa de crescimento das demandas futuras de água de processo para a mineração,
analogamente, utilizou-se dos mesmos procedimentos e das mesmas taxas adotadas para a estimativa do
crescimento industrial, conforme apresentado no Relatório de Demanda Hídrica Industrial (VB-RP-1142.00-
04.2.4-R00). Assim, a estimativa de demandas futuras de mineração são apresentadas na Tabela 8.11

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 249
Tabela 8.11 – Estimativa de demanda de água para mineração.
2018 a VAZÃO EM 2026 a VAZÃO EM 2031 a VAZÃO EM 2041 a VAZÃO EM TOTAL / MUNICÍPIOS
Atual 2015/2018
MUNICÍPIO 2025 2025 2030 2030 2040 2040 2050 2050 2050
L/s L/s % L/s % L/s % L/s % L/s % L/s
Andorinha 20,25 20,25 0,82% 21,44 2,06% 23,74 1,78% 28,32 0,96% 31,16 5,62% 31,16

Campo Formoso 19,71 19,71 0,64% 20,61 1,60% 22,31 1,39% 25,62 0,75% 27,60 4,38% 27,60

Santa Luz - 119,21 0,85% 126,49 2,13% 140,54 1,84% 168,65 0,99% 186,11 5,81% 186,11

Teofilândia - Faz.
77,16 77,16 0,57% 80,29 1,41% 86,11 1,23% 97,31 0,66% 103,93 3,87% 103,93
Brasileiro

Jacobina 2,51 2,51 0,24% 2,55 0,60% 2,63 0,52% 2,77 0,28% 2,85 1,64% 2,85

Nordestina - 8,44 1,08% 9,10 2,69% 10,39 2,33% 13,08 1,26% 14,83 7,36% 14,83

Ourolândia 1,45 1,45 1,17% 1,57 2,93% 1,82 2,54% 2,34 1,37% 2,68 8,01% 2,68

Total 121,08 248,73 262,05 287,55 338,09 369,16 369,16

Nota: A Lipari Mineração tem previsão de iniciar operação em 2015.

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 250
O valor previamente estimado para esta demanda de mineração de 1,25 m3/s e apresentado no Relatório da
Área de Atendimento do CSB, foi embasado na quantidade de água informada preliminarmente pelas
empresas de mineração, para tocar as suas plantas de concentração. Entretanto, de posse de informações
mais detalhadas obtidas das próprias empresas e do DNPM, verificou-se que esta vazão de água necessária
é da ordem de 1,55 m3/s, sendo contudo, necessário apenas um volume diário de água nova, estimado em
cerca de 0,25 m3/s, a ser incrementado na demanda para funcionamento de suas plantas de concentração.
A estimativa de demanda de água de processo para mineração considerando-se todas as bacias hidrográficas
previstas no Edital, desenvolvida na Erro! Fonte de referência não encontrada., remete para uma demanda
de cerca de 370 L/s para o final de plano, em 2050. Entretanto, conforme apresentado no Volume 2 - Tomo 2 -
Área de Atendimento do CSB (VB-RF-1142.00-V2-T2-R00) foram estudados os mananciais existentes nas
bacias, para se definir qual deles poderiam ser utilizados para suprir as demandas estudadas. Dessa forma, as
demandas para mineração, objeto desse relatório, serão agrupadas de acordo com os mananciais que as
atenderão a partir das seguintes questões:
 A Lipari Mineração está localiza no município de Nordestina, e pertence à área de influência do
Aquífero Tucano, cujas demandas da região têm indicação de serem atendidas pelo manancial
subterrâneo, conforme consta no Volume 2 - Tomo 2 - Área de Atendimento do CSB (VB-RF-
1142.00-V2-T2-R00). Entretanto, para suprimento dessa demanda de mineração, foi prevista
captação no rio Itapicuru, visto que o atendimento de parte das demandas humanas e animais da
porção alta e média da bacia do Itapicuru pelo CSB implicará desoneração do manancial superficial,
facultando a utilização de sua disponibilidade para outros fins não prioritários;
 A indústria mineral de ouro Yamana, localizada no município de Teofilândia, pertence à área de
influência de influência do Aquífero Tucano que não será atendida pelo CSB, conforme consta no
Volume 2 - Tomo 2 - Área de Atendimento do CSB (VB-RF-1142.00-V2-T2-R00);
 A demanda de água de processo da região de Ourolândia, voltada à indústria de corte e polimento de
pedras ornamentais, pode ser atendida pelo Aquífero Cárstico da Formação Salitre, cujo manancial
subterrâneo possui características e disponibilidade seguras para atendimento às demandas futuras
considerando a finalidade e demanda requerida para o horizonte de projeto, conforme apresentado
no Volume 2 – Estudos Básicos – Tomo 5 – Estudos da Disponibilidade Hídrica da Área de
Atendimento do CSB – Parte 3/4 – Estudos Hidrogeológicos e de Disponibilidade Hídrica dos
Aquíferos de Tucano e da Bacia do Salitre (VB-RF-1142.00-V2-T5-P3_4-R00);
 Os municípios pertencentes a área de atendimento do CSB (Andorinha, Campo Formoso, Jacobina e
Santaluz), apresentam diferentes realidades quanto ao suprimento de água para mineração. A
indústria mineral de ouro, explorada pela Yamana, através da Jacobina Mineração, bem como a de
cromo, em Campo Formoso explorada pela Ferbasa, possuem suas demandas de água nova
supridas por mananciais superficiais (barragens e cavas) e subterrâneos (poços tubulares e mina
subterrânea) seguros, enquanto que as minerações Fazenda Brasileiro e Santa Luz, da empresa
Yamana, bem como da Mineração de Jacurici/Andorinha, da empresa Ferbasa, necessitam de oferta
segura para suprimento hídrico da demanda de água nova.

 Diante da possibilidade de surgimento de pequenas empresas de mineração relacionadas, por


exemplo, à exploração de pedras ornamentais e de revestimento (corte e polimento) ou a produção
de cal hidratada, que poderão demandar pequenos volumes de água de processo, foi prevista uma
vazão de aproximadamente 150,00 L/s;

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 251
 Apesar do grande número de registro de requerimentos e autorizações de pesquisa para minerais
metálicos (ferro, ouro, cobre, zinco, chumbo, cromo, manganês etc.), respectivamente 1.107 e 2.562
processos, não se tem previsão de implantação de novas indústrias minerais na área de atendimento
do CSB, e nem mesmo da expansão das indústrias minerais existentes, de modo que venham a
aumentar a demanda de água de processo para desenvolver as suas atividades.
Diante de tais ponderações, e em consequência das fortes estiagens que afetaram a região semiárida do
estado, o que interferiu substancialmente na oferta de recursos hídricos para a indústria minerária, optou-se,
a favor da segurança, considerar a demanda atual registrada nos municípios pertencentes a área de
atendimento do CSB (Andorinha, Campo Formoso, Jacobina e Santa Luz), acrescidas proporcionalmente dos
150 L/s previstos para atendimento ao surgimento das pequenas mineradoras nessa região. Assim, a
estimativa de demanda de água para mineração a ser atendida pelo CSB a partir de 2018 é apresentada na
Tabela 8.12 a seguir.
Tabela 8.12 – Estimativa de demanda de água para mineração na área de atendimento do CSB.
DEMANDA EM L/s AO LONGO DOS ANOS
ITEM MUNICÍPIOS
2018 2025 2030 2035 2040 2045 2050
1 Andorinha 34,0 35,8 39,3 42,6 46,1 48,2 50,3
2 Campo Formoso 32,4 33,9 36,7 39,3 42,1 43,7 45,3
3 Santa Luz 200,6 211,5 232,6 252,6 274,3 286,8 299,9
4 Jacobina 4,0 4,1 4,3 4,5 4,6 4,8 4,9
TOTAL 270,9 285,2 312,8 338,8 367,1 383,4 400,4

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9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

9
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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análise das estratégias de industrialização na Bahia. 2006. 198 f. 2006. Tese de Doutorado. Tese
(Doutorado em Administração)–Escola de Administração, Universidade Federal da Bahia, Salvador.
USBR -Linings for Irrigation Canals.2008

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 257
10. ANEXOS

10
ANEXOS

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 258
10.1 ANEXOS DA SUSTENTABILIDADE DA PECUÁRIA

ANÁLISE DE FREQUÊNCIA DOS ANOS SECOS

ANÁLISE DE FREQUÊNCIA DOS ANOS SECOS


POSTO PLUVIOMÉTRICO QUEIMADAS-ANA (01039019)
(Ano Civil)
1200

1000

800
Chuva (mm)

600 Anual
Média
Med Min+Desv Pad/2
400

200

0
1937
1939
1941
1943
1945
1947
1949
1951
1953
1955
1957
1959
1961
1963
1965
1967
1969
1971
1973
1975
1977
1979
1981
1983
1985
1987
1989
1991
1993
1995
1997
1999
2001
2003
2005
2007
2009
2011
2013
Tempo (anos)

ANÁLISE DE FREQUÊNCIA DOS ANOS SECOS


POSTO PLUVIOMÉTRICO PONTO NOVO (01040026)
(Ano Civil)
1200,0

1000,0

800,0
Chuva (mm)

600,0 Anual
Média
Med Min+Desv Pad/2
400,0

200,0

0,0
1985
1986
1987
1988
1989
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013

Tempo (anos)

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 259
ANÁLISE DE FREQUÊNCIA DOS ANOS SECOS
POSTO PLUVIOMÉTRICO AÇUDE SOHEN(01040027)
(Ano Civil)
1200,0

1000,0

800,0
Chuva (mm)

600,0 Anual
Média
Med Min+Desv Pad/2
400,0

200,0

0,0
1985
1986
1987
1988
1989
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
Tempo (anos)

ANÁLISE DE FREQUÊNCIA DOS ANOS SECOS


POSTO PLUVIOMÉTRICO GAVIÃO II(01139022)
(Ano Civil)
900,0

800,0

700,0

600,0
Chuva ( mm)

500,0

Anual
400,0 Média
Med Min+Desv Pad/2
300,0

200,0

100,0

0,0
1983
1984
1985
1986
1987
1988
1989
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013

Tempo (anos)

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 260
ANÁLISE DE FREQUÊNCIA DOS ANOS SECOS
POSTO PLUVIOMÉTRICO AÇUDE SERROTE-ANA(01140032)
(Ano Civil)
1200,0

1000,0

800,0
Chuva (mm)

600,0 Anual
Média
Med Min+Desv Pad/2
400,0

200,0

0,0
1984
1985
1986
1987
1988
1989
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
Tempo (anos)

ANÁLISE DE FREQUÊNCIA DOS ANOS SECOS


POSTO PLUVIOMÉTRICO AÇUDE JACURICI (01039025)
(Ano Civil)
1200

1000

800
Chuva (mm)

600 Anual
Média
Med Min+Desv Pad/2
400

200

0
1984
1985
1986
1987
1988
1989
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013

Tempo (anos)

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 261
ANÁLISE DE FREQUÊNCIA DOS ANOS SECOS
POSTO PLUVIOMÉTRICO AÇUDE RIO DO PEIXE (01140033)
(Ano Civil)
900,0

800,0

700,0

600,0
Chuva (mm)

500,0

Anual
400,0 Média
Med Min+Desv Pad/2
300,0

200,0

100,0

0,0
1985
1986
1987
1988
1989
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
Tempo (anos)

Tabela 10.1 - Análise de freqüência dos anos secos nos postos pluviométricos estudados

PONTO RIO DO
QUEIMADAS JACURICI SOHEN GAVIÃO SERROTE MÉDIA
NOVO PEIXE

Totais de anos 74 27 27 26 27 28 28 -

Abaixo da Média 40 14 14 15 14 17 15 -

Abaixo da
25 9 9 11 7 10 9 -
MédMin+DesvPad/2

% dos Anos Secos 33,8% 33,3% 33,3% 42,3% 25,9% 35,7% 32,1% 33,8%

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 262
Quadro 10.1 – Procedimento metodológico adotado para o cálculo da demanda hídrica dos viveiros de mudas

Nº DA LINHA ITEM UNIDADE DESCRIÇÃO DA METODOLOGIA

REBANHO EM 2040 (ANO FINAL DO PERÍODO DE


1 IMPLANTAÇÃO DAS FORRAGEIRAS NAS UA Extraído da Tabela 4.4- Distribuição por manancial do rebanho em Unidade Animal (UA) - 2040.
PROPRIEDADES)
FORRAGEM NECESSÁRIA PARA O REBANHO EM
2 ton Rebanho em 2040 (linha 1) multiplicado por 4,11 ton/cabeça.
2040

AUMENTO DA QUANTIDADE DE FORRAGEM


3 NECESSÁRIA CONSIDERANDO PERDAS DE 10 % ton Forragem necessária (linha 2) multiplicado por 0,10.
NAS PROPRIEDADES

AUMENTO DA QUANTIDADE DE FORRAGEM A


SER PRODUZIDA NOS ANOS NORMAIS DE
4 ton Soma da forragem necessária (linha 2) mais perda de 10 % (linha 3) multiplicado por 0,12.
CHUVA PARA FORMAÇÃO DE RESEVA
ESTRATÉGICA (12%)

FORRAGEM NECESSÁRIA TOTAL A SER


5 ton Soma da forragem necessária (linha 2) mais perda de 10 % (linha 3) mais aumento da quantidade de forragem para reserva estratégica (linha 4).
PRODUZIDA NAS PROPRIEDADES

FORRAGEM PRODUZIDA NAS ÁREAS


6 EXISTENTES NAS PROPRIEDADES EM 2014 = ton Extraído da Tabela 4.6 a Tabela 4.10– Forragem disponível em 2018.
2018
FORRAGEM COMPLEMENTAR A SER
7 PRODUZIDA NAS PROPRIEDADES PARA O ton Forragem necessária total (linha 5) menos Forragem produzida (linha 6).
REBANHO DE 2040

ÁREA COMPLEMENTAR A SER PLANTADA NAS


8 ha Forragem complementar (linha 7) dividido pela produção média de forragem, por unidade de área (9,44 ton/ha).
PROPRIEDADES PARA O REBANHO DE 2040

ÁREA COMPLEMENTAR A SER IMPLANTADA Total da forragem complementar (linha 8) dividido pelo número de anos com precipitação pluviométrica suficiente para implantação das forrageiras no período
9 ha/ano
POR ANO (TOTAL) de estruturação das propriedades: 7 anos/década x 2 décadas no período = 14 anos no período.

10 COM PALMA ha/ano 40 % da área de forragem complementar total a ser implantada por ano (linha 9).
11 COM PORNUNÇA ha/ano 20 % da área de forragem complementar total a ser implantada por ano (linha 9).
12 COM LEGUMINOSAS ha/ano 40 % da área de forragem complementar total a ser implantada por ano (linha 9).

NÚMERO DE MUDAS A SEREM PLANTADAS NAS


13 Un/ano Soma do número de mudas de Palma (linha 14), Pornunça (linha 15), Leguminosas (linha 16).
PROPRIEDADES POR ANO

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 263
Continuação do Quadro 10.1 – Procedimento metodológico adotado para o cálculo da demanda hídrica dos viveiros de mudas

Nº DA LINHA ITEM UNIDADE DESCRIÇÃO DA METODOLOGIA

14 DE PALMA Un/ano Área de forragem complementar a ser implantada por ano de Palma (linha 10) multiplicado pela densidade de Palma: 60.000 un/ha.

15 DE PORNUNÇA Un/ano Área de forragem complementar a ser implantada por ano de Pornunça (linha 11) multiplicado pela densidade de Pornunça: 10.000 un/ha.

16 DE LEGUMINOSAS Un/ano Área de forragem complementar a ser implantada por ano de Leguminosas (linha 12) multiplicado pela densidade de Leguminosas: 2.500 un/ha.

NÚMERO DE MUDAS A SEREM PRODUZIDAS POR


ANO NOS VIVEIROS CONSIDERANDO -SE
PERCENTUAL DE PERDAS DE 15% ENTRE A
17 Un/ha/ano Soma do número de mudas por ha/ano de Palma (linha 18), Pornunça (linha 19), Leguminosas (linha 20).
COLHEITA NO VIVEIRO E O ESTABELECIMENTO
DAS CULTURAS FORRAGEIRAS NAS
PROPRIEDADES
Número de mudas a serem plantadas nas propriedades por ano (linha 14) dividido pelo número de mudas obtidas para implantação nas propriedades, a partir
18 DE PALMA Un/ano
de cada muda do viveiro (6 mudas de Palma na propriedade/muda de viveiro), multiplicado por 1,15.
Número de mudas a serem plantadas nas propriedades por ano (linha 15) dividido pelo número de mudas obtidas para implantação nas propriedades, a partir
19 DE PORNUNÇA Un/ano
de cada muda do viveiro (6 mudas de Pornunça na propriedade/muda de viveiro), multiplicado por 1,15.
Número de mudas a serem plantadas nas propriedades por ano (linha 16) dividido pelo número de mudas obtidas para implantação nas propriedades, a partir
20 DE LEGUMINOSAS Un/ano
de cada muda do viveiro (1 mudas de Leguminosas na propriedade/muda de viveiro), multiplicado por 1,15.
21 ÁREA DE VIVEIRO NECESSÁRIA ha Soma das áreas de viveiros de Palma (linha 22), Pornunça (linha 23) e Leguminosas (linha 24).

22 DE PALMA ha Número de mudas de Palma (linha 18) dividido pela densidade de mudas de Palma nos viveiros (50.000 un/ha).

23 DE PORNUNÇA ha Número de mudas de Pornunça (linha 19) dividido pela densidade de mudas de Pornunça nos viveiros (10.000 un/ha).
24 DE LEGUMINOSAS ha Número de mudas de Leguminosas (linha 20) dividido pela densidade de mudas de Leguminosas nos viveiros (1.200.000 un/ha).
25 DE NATIVAS ha Número de mudas de nativas (5.175.000) dividido pela densidade de mudas de Nativas nos viveiros (517.500 un/ha)

26 ÁREA DE RUSTIFICAÇÃO PARA NATIVAS ha Número de mudas de nativas (5.175.000) dividido pela densidade de mudas de Nativas nos viveiros de rustificação (207.000 un/ha)

27 ÁREA DE RUSTIFICAÇÃO PARA LEGUMINOSAS ha Número de mudas de leguminosas (5.175.000) dividido pela densidade de mudas de Leguminosas nos viveiros de rustificação (494.684 un/ha)

28 DEMANDAS HÍDRICAS DA ÁREA DE VIVEIRO L/s Soma das demandas hídricas de Palma (linha 26), de Pornunça (linha 27) e de Leguminosas (linha 28).

29 DE PALMA L/s Área de Palma no Viveiro (linha 22), multiplicado pela taxa de irrigação (0,072 L/s/ha) para Palma.
30 DE PORNUNÇA L/s Área de Pornunça no Viveiro (linha 23), multiplicado pela taxa de irrigação (0,636 L/s/ha) para Pornunça.
31 DE LEGUMINOSAS L/s Área de Leguminosas no Viveiro (linha 24), multiplicado pela taxa de irrigação (1,388 L/s/ha) para Leguminosas.
32 DE NATIVAS L/s Área de Nativas no Viveiro (linha 25), multiplicado pela taxa de irrigação (1,388 L/s/ha) para Nativas
33 ÁREA DE RUSTIFICAÇÃO PARA NATIVAS L/s Área de Rustificação das Nativas no Viveiro (linha 26), multiplicado pela taxa de irrigação (1,158 L/s/ha) para Rustificação das Nativas
34 ÁREA DE RUSTIFICAÇÃO PARA LEGUMINOSAS L/s Área de Rustificação das Leguminosas no Viveiro (linha 27), multiplicado pela taxa de irrigação (1,158 L/s/ha) para Rustificação das Leguminosas

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 264
10.2 ANEXOS DA ATIVIDADE INDUSTRIAL

Quadro 10.2 – Anexo A – Relação Das Indústrias Que Compõem a Classe de Indústrias De Transformação de
acordo com o CNAE- Classificação Nacional das Atividades Econômicas
C INDÚSTRIAS DE TRANSFORMAÇÃO
10 FABRICAÇÃO DE PRODUTOS ALIMENTÍCIOS
10.11-2 Abate de reses, exceto suínos
10.12-1 Abate de suínos, aves e outros pequenos animais
10.13-9 Fabricação de produtos de carne
10.20-1 Preservação do pescado e fabricação de produtos do pescado
10.31-7 Fabricação de conservas de frutas
10.32-5 Fabricação de conservas de legumes e outros vegetais
10.33-3 Fabricação de sucos de frutas, hortaliças e legumes
10.41-4 Fabricação de óleos vegetais em bruto, exceto óleo de milho
10.42-2 Fabricação de óleos vegetais refinados, exceto óleo de milho
10.43-1 Fabricação de margarina e outras gorduras vegetais e de óleos não-comestíveis de animais
10.51-1 Preparação do leite
10.52-0 Fabricação de laticínios
10.53-8 Fabricação de sorvetes e outros gelados comestíveis
10.61-9 Beneficiamento de arroz e fabricação de produtos do arroz
10.62-7 Moagem de trigo e fabricação de derivados
10.63-5 Fabricação de farinha de mandioca e derivados
10.64-3 Fabricação de farinha de milho e derivados, exceto óleos de milho
10.65-1 Fabricação de amidos e féculas de vegetais e de óleos de milho
10.66-0 Fabricação de alimentos para animais
10.69-4 Moagem e fabricação de produtos de origem vegetal não especificados anteriormente
10.71-6 Fabricação de açúcar em bruto
10.72-4 Fabricação de açúcar refinado
10.81-3 Torrefação e moagem de café
10.82-1 Fabricação de produtos à base de café
10.91-1 Fabricação de produtos de panificação
10.92-9 Fabricação de biscoitos e bolachas
10.93-7 Fabricação de produtos derivados do cacau, de chocolates e confeitos
10.94-5 Fabricação de massas alimentícias
10.95-3 Fabricação de especiarias, molhos, temperos e condimentos
10.96-1 Fabricação de alimentos e pratos prontos
10.99-6 Fabricação de produtos alimentícios não especificados anteriormente
11 FABRICAÇÃO DE BEBIDAS
11.11-9 Fabricação de aguardentes e outras bebidas destiladas
11.12-7 Fabricação de vinho
11.13-5 Fabricação de malte, cervejas e chopes
11.21-6 Fabricação de águas envasadas
11.22-4 Fabricação de refrigerantes e de outras bebidas não-alcoólicas
12 FABRICAÇÃO DE PRODUTOS DO FUMO
12.10-7 Processamento industrial do fumo
12.20-4 Fabricação de produtos do fumo
(continua)

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 265
Quadro 10.2– Anexo A – Relação Das Indústrias Que Compõem a Classe de Indústrias De Transformação de
acordo com o CNAE- Classificação Nacional das Atividades Econômicas (continua)
13 FABRICAÇÃO DE PRODUTOS TÊXTEIS
13.11-1 Preparação e fiação de fibras de algodão
13.12-0 Preparação e fiação de fibras têxteis naturais, exceto algodão
13.13-8 Fiação de fibras artificiais e sintéticas
13.14-6 Fabricação de linhas para costurar e bordar
13.21-9 Tecelagem de fios de algodão
13.22-7 Tecelagem de fios de fibras têxteis naturais, exceto algodão
13.23-5 Tecelagem de fios de fibras artificiais e sintéticas
13.30-8 Fabricação de tecidos de malha
13.40-5 Acabamentos em fios, tecidos e artefatos têxteis
13.51-1 Fabricação de artefatos têxteis para uso doméstico
13.52-9 Fabricação de artefatos de tapeçaria
13.53-7 Fabricação de artefatos de cordoaria
13.54-5 Fabricação de tecidos especiais, inclusive artefatos
13.59-6 Fabricação de outros produtos têxteis não especificados anteriormente
14 CONFECÇÃO DE ARTIGOS DO VESTUÁRIO E ACESSÓRIOS
14.11-8 Confecção de roupas íntimas
14.12-6 Confecção de peças do vestuário, exceto roupas íntimas
14.13-4 Confecção de roupas profissionais
14.14-2 Fabricação de acessórios do vestuário, exceto para segurança e proteção
14.21-5 Fabricação de meias
14.22-3 Fabricação de artigos do vestuário, produzidos em malharias e tricotagens, exceto meias
15 PREPARAÇÃO DE COUROS E FABRICAÇÃO DE ARTEFATOS DE COURO, ARTIGOS PARA VIAGEM E
CALÇADOS
15.10-6 Curtimento e outras preparações de couro
15.21-1 Fabricação de artigos para viagem, bolsas e semelhantes de qualquer material
15.29-7 Fabricação de artefatos de couro não especificados anteriormente
15.31-9 Fabricação de calçados de couro
15.32-7 Fabricação de tênis de qualquer material
15.33-5 Fabricação de calçados de material sintético
15.39-4 Fabricação de calçados de materiais não especificados anteriormente
15.40-8 Fabricação de partes para calçados, de qualquer material
16 FABRICAÇÃO DE PRODUTOS DE MADEIRA
16.10-2 Desdobramento de madeira
16.21-8 Fabricação de madeira laminada e de chapas de madeira compensada, prensada e aglomerada
16.22-6 Fabricação de estruturas de madeira e de artigos de carpintaria para construção
16.23-4 Fabricação de artefatos de tanoaria e de embalagens de madeira
16.29-3 Fabricação de artefatos de madeira, palha, cortiça, vime e material trançado não especificados
anteriormente, exceto móveis
17 FABRICAÇÃO DE CELULOSE, PAPEL E PRODUTOS DE PAPEL
17.10-9 Fabricação de celulose e outras pastas para a fabricação de papel
17.21-4 Fabricação de papel
17.22-2 Fabricação de cartolina e papel-cartão

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 266
Quadro 10.2– Anexo A – Relação Das Indústrias Que Compõem a Classe de Indústrias De Transformação de
acordo com o CNAE- Classificação Nacional das Atividades Econômicas (continua)
17.31-1 Fabricação de embalagens de papel
17.32-0 Fabricação de embalagens de cartolina e papel-cartão
17.33-8 Fabricação de chapas e de embalagens de papelão ondulado
17.41-9 Fabricação de produtos de papel, cartolina, papel-cartão e papelão ondulado para uso comercial e de
escritório
17.42-7 Fabricação de produtos de papel para usos doméstico e higiênico-sanitário
17.49-4 Fabricação de produtos de pastas celulósicas, papel, cartolina, papel-cartão e papelão ondulado não
especificados anteriormente
18 IMPRESSÃO E REPRODUÇÃO DE GRAVAÇÕES
18.11-3 Impressão de jornais, livros, revistas e outras publicações periódicas
18.12-1 Impressão de material de segurança
18.13-0 Impressão de materiais para outros usos
18.21-1 Serviços de pré-impressão
18.22-9 Serviços de acabamentos gráficos
18.30-0 Reprodução de materiais gravados em qualquer suporte
19 FABRICAÇÃO DE COQUE, DE PRODUTOS DERIVADOS DO PETRÓLEO E DE BIOCOMBUSTÍVEIS
19.10-1 Coquerias
19.21-7 Fabricação de produtos do refino de petróleo
19.22-5 Fabricação de produtos derivados do petróleo, exceto produtos do refino
19.31-4 Fabricação de álcool
19.32-2 Fabricação de biocombustíveis, exceto álcool
20 FABRICAÇÃO DE PRODUTOS QUÍMICOS
20.11-8 Fabricação de cloro e álcalis
20.12-6 Fabricação de intermediários para fertilizantes
20.13-4 Fabricação de adubos e fertilizantes
20.14-2 Fabricação de gases industriais
20.19-3 Fabricação de produtos químicos inorgânicos não especificados anteriormente
20.21-5 Fabricação de produtos petroquímicos básicos
20.22-3 Fabricação de intermediários para plastificantes, resinas e fibras
20.29-1 Fabricação de produtos químicos orgânicos não especificados anteriormente
20.31-2 Fabricação de resinas termoplásticas
20.32-1 Fabricação de resinas termofixas
20.33-9 Fabricação de elastômeros
20.40-1 Fabricação de fibras artificiais e sintéticas
20.51-7 Fabricação de defensivos agrícolas
20.52-5 Fabricação de desinfestantes domissanitários
20.61-4 Fabricação de sabões e detergentes sintéticos
20.62-2 Fabricação de produtos de limpeza e polimento
20.63-1 Fabricação de cosméticos, produtos de perfumaria e de higiene pessoal
20.71-1 Fabricação de tintas, vernizes, esmaltes e lacas
20.72-0 Fabricação de tintas de impressão
20.73-8 Fabricação de impermeabilizantes, solventes e produtos afins

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 267
Quadro 10.2– Anexo A – Relação Das Indústrias Que Compõem a Classe de Indústrias De Transformação de
acordo com o CNAE- Classificação Nacional das Atividades Econômicas (continua)
20.91-6 Fabricação de adesivos e selantes
20.92-4 Fabricação de explosivos
20.93-2 Fabricação de aditivos de uso industrial
20.94-1 Fabricação de catalisadores
20.99-1 Fabricação de produtos químicos não especificados anteriormente
21 FABRICAÇÃO DE PRODUTOS FARMOQUÍMICOS E FARMACÊUTICOS
21.10-6 Fabricação de produtos farmoquímicos
21.21-1 Fabricação de medicamentos para uso humano
21.22-0 Fabricação de medicamentos para uso veterinário
21.23-8 Fabricação de preparações farmacêuticas
22 FABRICAÇÃO DE PRODUTOS DE BORRACHA E DE MATERIAL PLÁSTICO
22.11-1 Fabricação de pneumáticos e de câmaras-de-ar
22.12-9 Reforma de pneumáticos usados
22.19-6 Fabricação de artefatos de borracha não especificados anteriormente
22.21-8 Fabricação de laminados planos e tubulares de material plástico
22.22-6 Fabricação de embalagens de material plástico
22.23-4 Fabricação de tubos e acessórios de material plástico para uso na construção
22.29-3 Fabricação de artefatos de material plástico não especificados anteriormente
23 FABRICAÇÃO DE PRODUTOS DE MINERAIS NÃO-METÁLICOS
23.11-7 Fabricação de vidro plano e de segurança
23.12-5 Fabricação de embalagens de vidro
23.19-2 Fabricação de artigos de vidro
23.20-6 Fabricação de cimento
23.30-3 Fabricação de artefatos de concreto, cimento, fibrocimento, gesso e materiais semelhantes
23.41-9 Fabricação de produtos cerâmicos refratários
23.42-7 Fabricação de produtos cerâmicos não-refratários para uso estrutural na construção
23.49-4 Fabricação de produtos cerâmicos não-refratários não especificados anteriormente
23.91-5 Aparelhamento e outros trabalhos em pedras
23.92-3 Fabricação de cal e gesso
23.99-1 Fabricação de produtos de minerais não-metálicos não especificados anteriormente
24 METALURGIA
24.11-3 Produção de ferro-gusa
24.12-1 Produção de ferroligas
24.21-1 Produção de semi-acabados de aço
24.22-9 Produção de laminados planos de aço
24.23-7 Produção de laminados longos de aço
24.24-5 Produção de relaminados, trefilados e perfilados de aço
24.31-8 Produção de tubos de aço com costura
24.39-3 Produção de outros tubos de ferro e aço
24.41-5 Metalurgia do alumínio e suas ligas
24.42-3 Metalurgia dos metais preciosos
24.43-1 Metalurgia do cobre

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 268
Quadro 10.2– Anexo A – Relação Das Indústrias Que Compõem a Classe de Indústrias De Transformação de
acordo com o CNAE- Classificação Nacional das Atividades Econômicas (continua)
24.49-1 Metalurgia dos metais não-ferrosos e suas ligas não especificados anteriormente
24.51-2 Fundição de ferro e aço
24.52-1 Fundição de metais não-ferrosos e suas ligas
25 FABRICAÇÃO DE PRODUTOS DE METAL, EXCETO MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
25.11-0 Fabricação de estruturas metálicas
25.12-8 Fabricação de esquadrias de metal
25.13-6 Fabricação de obras de caldeiraria pesada
25.21-7 Fabricação de tanques, reservatórios metálicos e caldeiras para aquecimento central
25.22-5 Fabricação de caldeiras geradoras de vapor, exceto para aquecimento central e para veículos
25.31-4 Produção de forjados de aço e de metais não-ferrosos e suas ligas
25.32-2 Produção de artefatos estampados de metal; metalurgia do pó
25.39-0 Serviços de usinagem, solda, tratamento e revestimento em metais
25.41-1 Fabricação de artigos de cutelaria
25.42-0 Fabricação de artigos de serralheria, exceto esquadrias
25.43-8 Fabricação de ferramentas
25.50-1 Fabricação de equipamento bélico pesado, armas de fogo e munições
25.91-8 Fabricação de embalagens metálicas
25.92-6 Fabricação de produtos de trefilados de metal
25.93-4 Fabricação de artigos de metal para uso doméstico e pessoal
25.99-3 Fabricação de produtos de metal não especificados anteriormente
26 FABRICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA, PRODUTOS ELETRÔNICOS E ÓPTICOS
26.10-8 Fabricação de componentes eletrônicos
26.21-3 Fabricação de equipamentos de informática
26.22-1 Fabricação de periféricos para equipamentos de informática
26.31-1 Fabricação de equipamentos transmissores de comunicação
26.32-9 Fabricação de aparelhos telefônicos e de outros equipamentos de comunicação
26.40-0 Fabricação de aparelhos de recepção, reprodução, gravação e amplificação de áudio e vídeo
26.51-5 Fabricação de aparelhos e equipamentos de medida, teste e controle
26.52-3 Fabricação de cronômetros e relógios
26.60-4 Fabricação de aparelhos eletromédicos e eletroterapêuticos e equipamentos de irradiação
26.70-1 Fabricação de equipamentos e instrumentos ópticos, fotográficos e cinematográficos
26.80-9 Fabricação de mídias virgens, magnéticas e ópticas
27 FABRICAÇÃO DE MÁQUINAS, APARELHOS E MATERIAIS ELÉTRICOS
27.10-4 Fabricação de geradores, transformadores e motores elétricos
27.21-0 Fabricação de pilhas, baterias e acumuladores elétricos, exceto para veículos automotores
27.22-8 Fabricação de baterias e acumuladores para veículos automotores
27.31-7 Fabricação de aparelhos e equipamentos para distribuição e controle de energia elétrica
27.32-5 Fabricação de material elétrico para instalações em circuito de consumo
27.33-3 Fabricação de fios, cabos e condutores elétricos isolados
27.40-6 Fabricação de lâmpadas e outros equipamentos de iluminação
27.51-1 Fabricação de fogões, refrigeradores e máquinas de lavar e secar para uso doméstico
27.59-7 Fabricação de aparelhos eletrodomésticos não especificados anteriormente

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 269
Quadro 10.2– Anexo A – Relação Das Indústrias Que Compõem a Classe de Indústrias De Transformação de
acordo com o CNAE- Classificação Nacional das Atividades Econômicas (continua)
27.90-2 Fabricação de equipamentos e aparelhos elétricos não especificados anteriormente
28 FABRICAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
28.11-9 Fabricação de motores e turbinas, exceto para aviões e veículos rodoviários
28.12-7 Fabricação de equipamentos hidráulicos e pneumáticos, exceto válvulas
28.13-5 Fabricação de válvulas, registros e dispositivos semelhantes
28.14-3 Fabricação de compressores
28.15-1 Fabricação de equipamentos de transmissão para fins industriais
28.21-6 Fabricação de aparelhos e equipamentos para instalações térmicas
28.22-4 Fabricação de máquinas, equipamentos e aparelhos para transporte e elevação de cargas e pessoas
28.23-2 Fabricação de máquinas e aparelhos de refrigeração e ventilação para uso industrial e comercial
28.24-1 Fabricação de aparelhos e equipamentos de ar condicionado
28.25-9 Fabricação de máquinas e equipamentos para saneamento básico e ambiental
28.29-1 Fabricação de máquinas e equipamentos de uso geral não especificados anteriormente
28.31-3 Fabricação de tratores agrícolas
28.32-1 Fabricação de equipamentos para irrigação agrícola
28.33-0 Fabricação de máquinas e equipamentos para a agricultura e pecuária, exceto para irrigação
28.40-2 Fabricação de máquinas-ferramenta
28.51-8 Fabricação de máquinas e equipamentos para a prospecção e extração de petróleo
28.52-6 Fabricação de outras máquinas e equipamentos para uso na extração mineral, exceto na extração de
petróleo
28.53-4 Fabricação de tratores, exceto agrícolas
28.54-2 Fabricação de máquinas e equipamentos para terraplenagem, pavimentação e construção, exceto tratores
28.61-5 Fabricação de máquinas para a indústria metalúrgica, exceto máquinas-ferramenta
28.62-3 Fabricação de máquinas e equipamentos para as indústrias de alimentos, bebidas e fumo
28.63-1 Fabricação de máquinas e equipamentos para a indústria têxtil
28.64-0 Fabricação de máquinas e equipamentos para as indústrias do vestuário, do couro e de calçados
28.65-8 Fabricação de máquinas e equipamentos para as indústrias de celulose, papel e papelão e artefatos
28.66-6 Fabricação de máquinas e equipamentos para a indústria do plástico
28.69-1 Fabricação de máquinas e equipamentos para uso industrial específico não especificados anteriormente
29 FABRICAÇÃO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES, REBOQUES E CARROCERIAS
29.10-7 Fabricação de automóveis, camionetas e utilitários
29.20-4 Fabricação de caminhões e ônibus
29.30-1 Fabricação de cabines, carrocerias e reboques para veículos automotores
29.41-7 Fabricação de peças e acessórios para o sistema motor de veículos automotores
29.42-5 Fabricação de peças e acessórios para os sistemas de marcha e transmissão de veículos automotores
29.43-3 Fabricação de peças e acessórios para o sistema de freios de veículos automotores
29.44-1 Fabricação de peças e acessórios para o sistema de direção e suspensão de veículos automotores
29.45-0 Fabricação de material elétrico e eletrônico para veículos automotores, exceto baterias
29.49-2 Fabricação de peças e acessórios para veículos automotores não especificados anteriormente
29.50-6 Recondicionamento e recuperação de motores para veículos automotores
(continua)

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 270
Quadro 10.2– Anexo A – Relação Das Indústrias Que Compõem a Classe de Indústrias De Transformação de
acordo com o CNAE- Classificação Nacional das Atividades Econômicas (continua)
30 FABRICAÇÃO DE OUTROS EQUIPAMENTOS DE TRANSPORTE, EXCETO VEÍCULOS AUTOMOTORES
30.11-3 Construção de embarcações e estruturas flutuantes
30.12-1 Construção de embarcações para esporte e lazer
30.31-8 Fabricação de locomotivas, vagões e outros materiais rodantes
30.32-6 Fabricação de peças e acessórios para veículos ferroviários
30.41-5 Fabricação de aeronaves
30.42-3 Fabricação de turbinas, motores e outros componentes e peças para aeronaves
30.50-4 Fabricação de veículos militares de combate
30.91-1 Fabricação de motocicletas
30.92-0 Fabricação de bicicletas e triciclos não-motorizados
30.99-7 Fabricação de equipamentos de transporte não especificados anteriormente
31 FABRICAÇÃO DE MÓVEIS
31.01-2 Fabricação de móveis com predominância de madeira
31.02-1 Fabricação de móveis com predominância de metal
31.03-9 Fabricação de móveis de outros materiais, exceto madeira e metal
31.04-7 Fabricação de colchões
32 FABRICAÇÃO DE PRODUTOS DIVERSOS
32.11-6 Lapidação de gemas e fabricação de artefatos de ourivesaria e joalheria
32.12-4 Fabricação de bijuterias e artefatos semelhantes
32.20-5 Fabricação de instrumentos musicais
32.30-2 Fabricação de artefatos para pesca e esporte
32.40-0 Fabricação de brinquedos e jogos recreativos
32.50-7 Fabricação de instrumentos e materiais para uso médico e odontológico e de artigos ópticos
32.91-4 Fabricação de escovas, pincéis e vassouras
32.92-2 Fabricação de equipamentos e acessórios para segurança e proteção pessoal e profissional
32.99-0 Fabricação de produtos diversos não especificados anteriormente
33 MANUTENÇÃO, REPARAÇÃO E INSTALAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
33.11-2 Manutenção e reparação de tanques, reservatórios metálicos e caldeiras, exceto para veículos
33.12-1 Manutenção e reparação de equipamentos eletrônicos e ópticos
33.13-9 Manutenção e reparação de máquinas e equipamentos elétricos
33.14-7 Manutenção e reparação de máquinas e equipamentos da indústria mecânica
33.15-5 Manutenção e reparação de veículos ferroviários
33.16-3 Manutenção e reparação de aeronaves
33.17-1 Manutenção e reparação de embarcações
33.19-8 Manutenção e reparação de equipamentos e produtos não especificados anteriormente
33.21-0 Instalação de máquinas e equipamentos industriais
33.29-5 Instalação de equipamentos não especificados anteriormente

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 271
10.3 ANEXOS DOS PERÍMETROS E ÁREAS IRRIGADAS

10.3.1 Registro Fotográfico

Figura 10.1 - Áreas irrigadas na margem do Canal da Figura 10.2 - Cultura de tomate irrigada por gotejamento – Pov.
Batateira – Tatauí. Baixa do Anastácio - Alto Salitre.

Figura 10.3 - Captação em Cacimba na Calha do Salitre – Figura 10.4 - Cultura de banana irrigada por micro aspersão –
Brejão da Caatinga. Distrito de Taquarendi - Alto Salitre.

Figura 10.5 -Cultivo de cebola irrigada por gotejamento em Figura 10.6 – Cultivo de cebola irrigada por gotejamento no
Alagadiço – Médio Salitre. Pov. Baixinha - Médio Salitre.

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 272
Figura 10.7 – Cultivo de quiabo irrigado por gotejamento no Figura 10.8 – Área de irrigação de cultura de manga no Pov.
Povoado de Alfavaca – Baixo do Salitre. Gangorra II - Baixo Salitre.

Figura 10.9 – Vista parcial do Canal e cultivo de banana irrigado Figura 10.10 – Cultivo de goiaba irrigado por sistema de micro
no Perímetro de Ponto Novo – Itapicuru. aspersão no Perímetro Várzea da Roça – Jacuípe.

Figura 10.11 – Barragem do Quicé, no município de Senhor do Figura 10.12 - Barragem do Rio do Peixe - Alto do Itapicuru.
Bonfim – Alto do Itapicuru.

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 273
Figura 10.13 – Sistema de irrigação de pastagem por pivô Figura 10.14 – Cultivo de pastagem por aspersão convencional
central, na localidade de Pindobaçú – Alto do Itapicuru. na localidade de Queimadas – Alto do Itapicuru.

Figura 10.15 - Irrigação por aspersão convencional- Produção Figura 10.16 - Irrigação por microaspersão- Cultura do coco-
de feno- Queimadas- Alto do Itapicuru. Acajutiba0- Baixo Itapicuru.

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 274
A. DADOS DE EVAPOTRANSPIRAÇÃO E PRECIPITAÇÃO MÉDIA - HARGREAVES

i. Dados Climatológicos da Estação - França

Tabela 10.2 – Evapotranspiração e Precipitação – Estação Meteorológica da Localidade de França

MÊS ET POT. PRECIPITAÇÃO MÉDIA


Janeiro 182 63
Fevereiro 163 68
Março 160 84
Abril 125 67
Maio 101 45
Junho 88 61
Julho 90 57
Agosto 112 38
Setembro 142 22
Outubro 178 22
Novembro 175 52
Dezembro 183 100

Figura 10.17 – Evapotranspiração e Precipitação – Estação Meteorológica da Localidade de França

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 275
ii. Dados Climatológicos da Estação Itiúba

Tabela 10.3 – Evapotranspiração e Precipitação – Estação Meteorológica da Localidade de Itiúba

MÊS ET POT PREC. MEDIA


Janeiro 187 58
Fevereiro 166 63
Março 164 76
Abril 128 75
Maio 100 53
Junho 87 47
Julho 88 52
Agosto 110 41
Setembro 140 20
Outubro 178 13
Novembro 178 66
Dezembro 182 68

200
180
160
140
120
100
80 ET POT

60 PREC. MEDIA
40
20
0

Figura 10.18 – Evapotranspiração e Precipitação – Estação Meteorológica da Localidade de Itiúba

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 276
iii. Dados Climatológicos da Estação Jaguarari

Tabela 10.4 – Evapotranspiração e Precipitação – Estação Meteorológica da Localidade Jaguarari

MÊS ET POT PREC. MEDIA


Janeiro 102 56
Fevereiro 163 52
Março 160 87
Abril 126 72
Maio 101 53
Junho 88 39
Julho 90 38
Agosto 112 31
Setembro 142 11
Outubro 178 20
Novembro 146 59
Dezembro 183 64

200
180
160
140
120
100
80 ET POT

60 PREC. MEDIA
40
20
0

Figura 10.19 – Evapotranspiração e Precipitação – Estação Meteorológica da Localidade Jaguarari

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 277
iv. Dados Climatológicos da Estação Juazeiro

Tabela 10.5 – Evapotranspiração e Precipitação – Estação Meteorológica do Município de Juazeiro

MÊS ET POT PREC. MEDIA


Janeiro 206 67
Fevereiro 179 80
Março 181 96
Abril 150 44
Maio 145 9
Junho 132 3
Julho 138 5
Agosto 156 2
Setembro 174 3
Outubro 204 10
Novembro 209 51
Dezembro 206 65

200
180
160
140
120
100
80 ET POT

60 PREC. MEDIA
40
20
0

Figura 10.20 – Evapotranspiração e Precipitação – Estação Meteorológica do Município de Juazeiro

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 278
v. Dados Climatológicos da Estação Pindobaçu

Tabela 10.6 – Evapotranspiração e Precipitação – Estação Meteorológica do Município de Pindobaçu

MÊS ET POT PREC. MEDIA


Janeiro 176 68
Fevereiro 158 77
Março 155 120
Abril 122 107
Maio 98 83
Junho 85 74
Julho 87 80
Agosto 109 55
Setembro 138 35
Outubro 173 20
Novembro 171 91
Dezembro 177 93

Figura 10.21 – Evapotranspiração e Precipitação – Estação Meteorológica do Município de Pindobaçu

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 279
vi. Dados Climatológicos da Estação Rio do Peixe

Tabela 10.7 – Evapotranspiração e Precipitação – Estação Meteorológica da Localidade de Rio do Peixe

MÊS ET POT PREC. MEDIA


Janeiro 192 59
Fevereiro 169 60
Março 167 81
Abril 130 53
Maio 100 37
Junho 86 37
Julho 86 34
Agosto 107 26
Setembro 138 15
Outubro 177 20
Novembro 181 74
Dezembro 191 67

200
180
160
140
120
100
80 ET POT

60 PREC. MEDIA
40
20
0

Figura 10.22 – Evapotranspiração e Precipitação – Estação Meteorológica da Localidade de Rio do Peixe

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 280
vii. Dados Climatológicos da Estação São Tomé

Tabela 10.8 – Evapotranspiração e Precipitação – Estação Meteorológica da Localidade de São Tomé

MÊS ET POT PREC. MEDIA


Janeiro 199 44
Fevereiro 174 33
Março 174 53
Abril 140 29
Maio 123 5
Junho 109 3
Julho 112 3
Agosto 132 3
Setembro 156 4
Outubro 191 14
Novembro 195 59
Dezembro 199 70

200
180
160
140
120
100
80 ET POT

60 PREC. MEDIA
40
20
0

Figura 10.23 – Evapotranspiração e Precipitação – Estação Meteorológica da Localidade de São Tomé

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 281
viii. Dados Climatológicos da Estação Saúde

Tabela 10.9 – Evapotranspiração e Precipitação – Estação Meteorológica do Município de Saúde

MÊS ET POT PREC. MEDIA


Janeiro 176 110
Fevereiro 158 85
Março 155 152
Abril 122 121
Maio 98 71
Junho 85 66
Julho 87 69
Agosto 109 61
Setembro 138 29
Outubro 173 30
Novembro 171 121
Dezembro 177 105

Figura 10.24 – Evapotranspiração e Precipitação – Estação Meteorológica do Município de Saúde

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 282
ix. Dados Climatológicos da Estação Senhor do Bonfim

Tabela 10.10 – Evapotranspiração e Precipitação – Estação Meteorológica do Município de Senhor do Bonfim

MÊS ET POT PREC. MEDIA


Janeiro 109 69
Fevereiro 174 79
Março 171 96
Abril 135 97
Maio 108 81
Junho 94 65
Julho 96 66
Agosto 120 43
Setembro 152 25
Outubro 190 33
Novembro 156 72
Dezembro 196 85

200
180
160
140
120
100
80 ET POT

60 PREC. MEDIA
40
20
0

Figura 10.25 – Evapotranspiração e Precipitação – Estação Meteorológica do Município de Senhor do Bonfim

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 283
10.4 ANEXOS DA AQUICULTURA

Demonstrativo das perdas por Evaporação


Para estimar a evaporação na área de atendimento do CSB, foi realizado levantamento dos dados
disponíveis das estações meteorológicas convencionais de observação de superfície do Instituto Nacional
de Meteorologia (INMET). Optou-se em utilizar as estações meteorológicas convencionais por estas
representarem a área de estudos, e as informações estarem disponíveis no Banco de Dados
Meteorológicos para Ensino e Pesquisa (BDMEP) do INMET, que contém os registros realizados desde o
início da operação das estações.
As estações meteorológicas compreendidas na área de estudo com suas respectivas coordenadas
geográficas podem ser verificadas na Tabela 10.11.
Tabela 10.11 – Informações das estações meteorológicas utilizadas na caracterização das condições climatológicas

CÓDIGO DA
ORGANIZAÇÃO ESTAÇÃO LATITUDE LONGITUDE ALTITUDE
SITUAÇÃO
METEOROLÓGICA METEOROLÓGICA (º) (º) (M)
MUNDIAL (OMM)
83192 CIPÓ - BA -11,08 -38,51 145,31 Operante
83221 FEIRA DE SANTANA - BA -12,18 -38,96 230,68 Operante
83186 JACOBINA - BA -11,18 -40,46 484,74 Operante
83090 MONTE SANTO - BA -10,43 -39,29 464,6 Operante
83184 MORRO DO CHAPÉU - BA -11,21 -41,21 1003,27 Operante
82983 PETROLINA - PE -9,38 -40,48 370,46 Operante
83088 SENHOR DO BONFIM - BA -10,46 -40,18 558,24 Operante
83190 SERRINHA - BA -11,63 -38,96 359,63 Operante
Fonte: INMET (2014).

Dentre as estações citadas, foram selecionadas as estações de Jacobina e Senhor do Bonfim por maior
proximidade das alternativas de traçado do canal e, portanto são as mais representativas da região. Para
visualização da distribuição das estações meteorológicas levantadas e de sua cobertura na área de estudo
foi elaborado o Cartograma 10.1 apresentado a seguir.
As informações de cada variável analisada no estudo foram obtidas das Normais Climatológicas do Brasil
(INMET, 2009), que abrange 414 estações meteorológicas de superfície em operação pelo período de
01/01/1961 a 31/12/1990. No entanto, nem todas as estações selecionadas para compor este estudo
dispunham de dados para o mesmo intervalo de tempo em todos os aspectos analisados e, neste caso, foi
realizada a análise com a série existente. Dessa forma, selecionou-se apenas os anos que dispunham de
dados em todos os 12 meses de acordo com as medidas realizadas com o evaporímetro de Piché, que
mede a evaporação a partir de uma superfície porosa, mantida permanentemente umedecida por água

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 284
Cartograma 10.1 – Localização das estações meteorológicas adotadas para caracterização do clima.

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 285
Na sequência, calculou-se a média em cada ano e posteriormente calculou-se a média de todos os anos
analisados por estação. A média encontrada para a estação de Senhor do Bonfim foi de 157,7 mm/mês e
para a estação de Jacobina foi de 177,7 mm/mês. Fazendo-se uma média desses dois valores tem-se o
valor de 167,7 mm/mês, equivalente a 20.000 m³/ano.ha adotada nos Estudos de Aquicultura (vide nota 1
do rodapé da Tabela 5.1, página 24), que representa a evaporação média na área de atendimento do
CSB. Os gráficos abaixo apresentam os valores levantados e as médias para cada uma das estações
selecionadas.

Figura 10.26 – Evaporação Média Mensal na Estação de Senhor do Bonfim

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 286
Figura 10.27 – Evaporação Média Mensal na Estação de Jacobina

VB-RF-1142.00-V3-T1-R00 287

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