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Aluna: Marcella Paolla Alves Pedroza

Disciplina: Aprendizagem e sua dimensão afetiva


Prof: Mônica Daltro
Pós-graduação: Psicopedagogia Turma VI

ESCOLA, FAMÍLIA E PSICOPEDAGOGIA, RELAÇÕES POSSÍVEIS

A família é o primeiro espaço de aprendizagem de qualquer ser humano. Ainda recém-


nascidos, vamos constituindo o nosso ser, vamos experimentando sensações de desejo, de
prazer, de dor e de frustrações. A afetividade desenvolve-se paulatinamente a cada choro
clamando por atendimento a uma necessidade biológica ou emocional e, a cada atitude de
acolhimento/atenção ou indiferença/desatenção vindas de um adulto responsável pela criança
(mãe, pai, avó, babá, tia, entre outros) como resposta à sua demanda. Assim, os sentimentos
que lhes afetam podem provocar atitudes positivas ou negativas no processo de construção da
sua individualidade e do seu pertencimento social.

Ampliando o pertencimento social da criança, encontra-se a escola, como o lugar onde a


criança se relacionará com outras crianças (diferentes das do seu convívio familiar), outros
adultos e outro ambiente. Nesse sentido, a escola necessita ser um ambiente que desperte o
desejo, que acolha as suas emoções e que valide sentimentos que possam surgir no convívio
com o outro, como, frustrações, raiva, tristeza, angústia, entre outros. Validar sentimentos no
sentido de orientar emocionalmente o aprendiz para a construção da sua própria autonomia,
considerando assim, o sujeito como um ser racional, afetivo e relacional.

Entretanto, é comum percebemos uma briga constante entre família e escola como se as duas
instituições tratassem sobre interesses divergentes. O que tenho observado é que a escola
vem rotulando famílias considerando que as mesmas não estão educando as suas crianças, já
que muitas demandas reverberam no ambiente escolar e, a escola se coloca como um
ambiente que tem uma grade curricular a cumprir e que determinadas orientações
educacionais cabem às famílias.

O processo educacional de cada ser humano não pode ser tratado de forma compartimentada
como se fôssemos seres dissociados num mesmo ser, o qual apresentará apenas uma parte de
si em cada ambiente em que estiver. É impossível sairmos de casa e deixarmos de ser filho(a),
irmão (ã), pai ou mãe e passarmos a vestir máscaras assumindo um outro ser. Seremos sempre
um ser integral e inacabado seja qual for o ambiente em que estivermos. Nesse sentido, à
escola cabe sim, educar no sentido integral, cada aprendiz que lhe for apresentado
considerando-o como um sujeito humano, social e singular, bem como, promover um
ambiente democrático e acolhedor para as famílias.
A Psicopedagogia como um campo do saber que estuda o ser cognoscente e o seu processo de
aprender pode representar um caminho conciliador e enriquecedor na relação escola - família
buscando meios para compreender o que se passa com a aprendizagem do sujeito, o qual é o
objeto de preocupação comum à família e à escola.

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