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Entretanto, é comum percebemos uma briga constante entre família e escola como se as duas
instituições tratassem sobre interesses divergentes. O que tenho observado é que a escola
vem rotulando famílias considerando que as mesmas não estão educando as suas crianças, já
que muitas demandas reverberam no ambiente escolar e, a escola se coloca como um
ambiente que tem uma grade curricular a cumprir e que determinadas orientações
educacionais cabem às famílias.
O processo educacional de cada ser humano não pode ser tratado de forma compartimentada
como se fôssemos seres dissociados num mesmo ser, o qual apresentará apenas uma parte de
si em cada ambiente em que estiver. É impossível sairmos de casa e deixarmos de ser filho(a),
irmão (ã), pai ou mãe e passarmos a vestir máscaras assumindo um outro ser. Seremos sempre
um ser integral e inacabado seja qual for o ambiente em que estivermos. Nesse sentido, à
escola cabe sim, educar no sentido integral, cada aprendiz que lhe for apresentado
considerando-o como um sujeito humano, social e singular, bem como, promover um
ambiente democrático e acolhedor para as famílias.
A Psicopedagogia como um campo do saber que estuda o ser cognoscente e o seu processo de
aprender pode representar um caminho conciliador e enriquecedor na relação escola - família
buscando meios para compreender o que se passa com a aprendizagem do sujeito, o qual é o
objeto de preocupação comum à família e à escola.