INSTITUTO FEDERAL DO CEARÁ

LICENCIATURA EM ARTES VISUAIS

PSICOLOGIA DA APRENDIZAGEM
PROF. GILENO NUNES CAMPOS
MARCOS CAIO DA SILVA ARRUDA
20172014040150

Texto sentido do documentário Quando Sinto Que Já Sei (2014)

O documentário Quando Sinto Que Já Sei (2014), busca mostrar novas

formas de escola, ensino para os nossos tempos, para isso ele registra algumas
escolas com propostas alternativas de educação, no decorrer do filme é feito um
olhar crítico sobre a educação tradicional.
A falta de congruência em relação a forma do ensino nas escolas, um ensino
tradicional que não estar acompanhando o desenvolvimento do aluno do século XXI,
além do excesso de alunos para um educador. Isso afetaria o que Rogers considera
congruência na relação com o outro, pois esse processo complica a relação de
consciência e vivência entre aluno-professor. Além dos processos avaliativos, que
não são pensados no desenvolvimento cognitivo do aluno. Numa perspectiva de
coerência, os alunos fazem depoimentos de suas experiências de aprendizagem,
como, o processo de estudo livre, em que o aluno busca estudar o que mais lhe
interessa, baseado em assuntos determinados pelo professor, onde o aluno mesmo
realiza a pesquisa e só depois de está com dúvidas, o próprio aluno busca
explicações mais detalhadas para o professor. Outra escola fez a dinâmica de
ensino do aluno realizar suas atividades em grupo, onde os alunos aprendem e
ensinam entre si. Uma terceira escola, fez um sistema baseado em uma república de
estudantes, aqui os alunos tem a experiência de serem, prefeitos, vereadores,
secretários e afins. A escola também buscou fazer o uso de salões de estudos
multisseriados, com a dinâmica da aprendizagem em equipe. Uma ultima escola,
tenta dar maior autonomia para o aluno, onde ele vive como se estivesse na sua
casa, com uma relação mais próxima com a professora, apesar da liberdade da
escola, o aluno recebe algumas regras básicas de respeito de convivência, à
depender do local que ele estiver na escola.
Essa forma de ensino, faz com que o aluno tenha seu próprio ritmo de
aprendizagem, tornando a relação de aprendizagem mais engajada. O aluno tem a
liberdade de buscar o melhor lugar para estudar, a melhor forma de realizar suas
lições. Essa escola realizou uma serie de mudanças inclusive em sua arquitetura,
tirando grades e sinos que tolhiam a vivência do aluno na escola. O professor nessa
escola tem a função de facilitador no ensino da criança.
O professor é uma figura em que a criança acredita completamente no seu
ensinamento. Nesta construção educativa baseada na relação cotidiana, a partir do
brincar, valorizando a criança como uma pessoa, com o de melhor ela tem para
desenvolver seu potencial nessa convivência com o outro. Levando em
consideração o respeito mútuo e incondicional, centrado no potencial humano de
cada pessoa.
Receber e aceitar a pessoa porque ela existe, por meio da empatia. Fazendo
do aprendizado coletivo um local onde não apenas se ensina, mas compartilha-se o
conhecimento, as experiências, o material cotidiano. Ir além da burocracia da escola
tradicional. É fazer o aluno ter sua própria voz, por meio dessa relação afetiva, uma
construção de ensino junto do aluno e sua comunidade. Numa escola que não tente
mascarar seus conflitos internos, mas fazer o aluno entender o que ele fez e discutir
o que ele fez para isso acontecer, além de um pedido de desculpas superficial.
Procurando soluções para o conflito. Fazer da escola, um lugar para entender a
criança como um outro que tem sua experiência própria de ensino-aprendizagem,
em que se explore a produção de conhecimento baseado na relação das pessoas.