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ENGENHARIA
GEOTÉCNICA MECÂNICA DOS SOLOS
(Geotecnia)
GEOLOGIA DE ENGENHARIA
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MECÂNICA: estudo do movimento dos corpos e suas causas.
Teoria científica que pretende interpretar fenômenos físicos que
se observam experimentalmente.
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HISTÓRICO E EVOLUÇÃO DA ENGENHARIA
GEOTÉCNICA
Até o século 17 predominavam a experiência: o
empirismo. Em 1638, começam a aparecer os
primeiros tratamentos matemáticos.
Durante o século 18 diversos trabalhos foram
publicados: COULOMB em 1776 introduziu o princípio
básico da resistência ao cisalhamento dos solos.
Do século 19 diversos trabalhos podem ser
destacados: DARCY em 1856 apresenta a lei de
escoamento de água em um meio poroso, RANKINE
em 1856 apresenta um estudo de estabilidade de um
maciço de terra, BOUSSINESQ em 1878 apresenta a
solução matemática para o acréscimo de tensões no
interior de um maciço com comportamento elástico,
devido a uma carga concentrada e vertical.
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No Século 20 há um aumento no nº e na dimensão das
obras, e os acidentes começam a ser associados ao
comportamento do solo, por exemplo, rupturas de grandes
taludes em estradas da Europa e dos Estados Unidos.
ATTERBERG em 1908 apresenta estudos sobre a
plasticidade dos solos; MOHR em 1914 propõe um critério
de ruptura, KARL TERZAGHI em 1925 publica o livro "A
Mecânica dos Maciços de Terra baseada na Física do
Solo“, no qual apresenta os conhecimentos disponíveis até
aquela época e propõe outros, e desta forma nessa data
nasce a Mecânica dos Solos como uma ciência aplicada à
Engenharia Civil.
Em 1936: 1o Congresso Internacional de Mecânica dos
Solos e Eng. de Fundações, na Universidade de Harvard,
sendo também criada a Associação Internacional de
Mecânica dos Solos e Engenharia de Fundações.
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IMPORTÂNCIA DO SOLO
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PAVIMENTAÇÃO: VIA PÚBLICA E RODOVIA
SEÇÃO DE UM PAVIMENTO
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USINA HIDRELÉTRICA (UHE) DE TUCURUÍ
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UHE de Belo Monte
Rio Xingu, Estado do Pará.
Período de construção 2011-
2015. Altura de ≈ 100 m.
Em potência instalada será a 3ª
maior hidrelétrica do mundo.
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CONSTRUÇÃO DA BARRAGEM DE QUEIMADOS
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ORIGEM E FORMAÇÃO DOS SOLOS
Crosta Terrestre
Continentes: formados por granitos.
Maciço rochoso
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INTEMPERISMO
Principais agentes:
• Alívio de tensões
• Variação de temperatura
• Ação das raízes de vegetais
• Crescimento de cristais estranhos a rocha
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INTEMPERISMO FÍSICO
Crescimento de raízes
Expansão e alívio de
pressão (erosão)
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INTEMPERISMO QUÍMICO
Presença de água → reações químicas
• Na maior parte da superfície da terra, a água tem pH entre 5 e 9.
• Nesse ambiente as principais reações químicas que ocorrem
são: hidratação, dissolução, oxidação e hidrólise.
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Exemplo da hidrólise de um feldspato
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O SOLO
Solos Transportados
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SOLOS RESIDUAIS
Solos que permanecem no
local de origem
(2) Rocha
alterada
(1) Rocha sã
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SOLOS SEDIMENTARES (TRANSPORTADOS)
640.000 km2
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Perfil típico de solo residual de gnaisse - RJ
Areia fina
Rocha sã
Mar
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ROCHAS E TIPOS DE SOLOS QUE ORIGINAM
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TAMANHO DOS GRÃOS
Pode ser considerada como a primeira característica que
diferencia os solos.
Os solos são constituídos por grãos minerais de diversos
tamanhos e para representá-los utilizam-se escalas
granulométricas.
Areia Escala
granulométrica
Argila Silte Fina Média Grossa Pedregulho
da ABNT
(Associação
0,002 0,06 0,2 0,6 2,0 d (mm)
Brasileira de
Normas Técnicas)
Areia Escala
Argila Silte Fina Média Grossa Pedregulho granulométrica da
ASTM
0,002 0,075 0,42 2,00 4,8 d (mm) (American Society
for Testing and
Materials)
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Granulometria
de uma areia
Cores de solos
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FORMA DOS GRÃOS – Frações grossas
Anguloso Arredondado
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FORMA DOS GRÃOS –frações finas
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ESTRUTURA DOS SOLOS
Arranjo geométrico das partículas do solo, umas em relação às outras.
Principais fatores que influenciam na estrutura:
composição mineralógica, forma e tamanho das partículas, tamanho dos
poros e a água.
Classificaçãodos solos em dois grupos “não- coesivos e coesivos” em
função da química das três fases constituintes do solo, com ênfase nas
forças de superfície existentes nas partículas.
Estrutura alveolar
• Característica de solos com partículas da
ordem de 0,02 mm (silte).
• Forças de gravidade e forças de superfície
quase se equivalem.
• Estrutura: semelhante a um favo de mel de
abelhas.
Estrutura floculenta
• Solos com partículas menores que 0,02 mm
formam agregados que podem se
sedimentar.
• Semelhante a alveolar mas com alvéolos
compostos por agregados.
Estrutura de solos argilosos sedimentares
Vv Vw ÁGUA Mw
ÁGUA V M
SÓLIDOS
(partículas) Vs SÓLIDOS Ms
(a) (b)
Fases constituintes do solo
ÍNDICES FÍSICOS
Mw Vv
w= (%) n= (%)
Ms V
Onde: Onde:
Mw - massa de água Vv – volume de vazios
Ms - massa de sólidos V – volume total
Relação entre volumes
Vv Vw
e= S= %
Vs Vv
Onde: Onde:
Vv - volume de vazios Vw - volume de água
Vs - volume de sólidos Vv - volume de vazios
Relações entre massas e volumes
Massas específicas
M
ρ = (g/cm³)
V
Ms
ρd = (g/cm³)
V
Massa específica saturada → ρsat
M sat
ρ sat = (g/cm³)
V
Massa específica da água → ρw
Mw
ρw = (g/cm³)
Vw
Massa específica submersa→ ρ’
Ps
γd = (kN/m³)
V
Peso Específico saturado → γsat
Psat
γsat = (kN/m³)
V
• Peso Específico dos sólidos→ γs
Ps
γs = (kN/m³)
Vs
• Peso Específico d’água → γw
Pw
γw = (kN/m³)
Vw
Em termos práticos adota-se γw= 10 kN/m³, para uma
temperatura da água de 4ºC
FÓRMULAS DE CORRELAÇÃO
ρ s + S .e.ρ w e
ρ= → 0 < S < 100% n=
1+ e 1+ e
ρ + e.ρ w
ρ sat = s → ( S = 100%) As fórmulas de
1+ e correlação também
ρs S .e.ρ w podem ser utilizadas para
ρd = → w= o cálculo dos diversos
1+ e ρs pesos específicos
ρ ρ definidos anteriormente,
e = s −1 ; ρd = bem como para o cálculo
ρd 1+ w dos demais índices
físicos. Para isto basta
M
Ms = ; w.Gs = S .e substituir nas fórmulas
1+ w de correlação as massas
específicas pelos pesos
γs
Gs = ⇔ γ w → 4 C específicos
γw correspondentes.