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RIBEIRÃO PRETO
2016
MONIQUE ULLEN AZZOLA DE SOUZA
PATRÍCIA APARECIDA BARAÚNA CORDEIRO
Ribeirão Preto
2016
Autorizo a reprodução e divulgação total ou parcial deste trabalho, por qualquer meio
convencional ou eletrônico, para fins de estudo e pesquisa, desde que citada a fonte.
S716a
SOUZA, Monique Ullen Azzola de
Adolescentes em conflito com a lei: variáveis
desenvolvimentais / Monique Ullen Azzola de Souza; Patricia
Aparecida Baraúna Cordeiro - Ribeirão Preto, 2016.
46p.
CDU 159.9
BANCA EXAMINADORA:
________________________________________
Prof.ª Dra. Marlene de Cássia Trivellato Ferreira
Centro Universitário Barão de Mauá – Ribeirão Preto
_________________________________________
Profa. Me. NatháliaSabaineCippolaRoncato
Centro Universitário Barão de Mauá – Ribeirão Preto
__________________________________________
Mariana Reis Felipe
Psicóloga/Coordenadora do Projeto Inclusão de Jardinópolis.
RIBEIRÃO PRETO
2016
Dedicatórias
A Deus por ter me dado saúde, bom ânimo e forças para superar todas as
dificuldades, sem Ele nada disso seria possível!
A minha mãe pela paciência, amor e apoio incondicional, você é minha inspiração de
todos os dias.
Ao meu pai Clayton e meu irmão João Vitor, que mesmo de forma mais reservada,
foram essenciais para que esse sonho se concretizasse.
A minha orientadora, professora e supervisora Marlene, que com todo amor dividiu
seu conhecimento e nos auxiliou no decorrer deste trabalho, obrigada por mostrar
que a vida pode ser mais simples e muito mais leve, seu amor e alegria contagiam!
A minha dupla Patrícia, por toda parceria, amizade, paciência e cumplicidade. Sua
humildade me mostrou o quanto juntas podemos ir mais longe, com toda certeza
dividir esta jornada com você tornou tudo mais leve, muito Obrigada!
A minha chefe Mariana, obrigada por me ensinar a ver a vida com mais leveza, seu
apoio foi fundamental para a construção deste trabalho.
Aos meus queridos amigos, professores e parceiros do dia-a-dia, por ter partilhado
dos momentos de angustias e alegrias.
Aos meus avós toda minha gratidão, minha avó Mariana não está mais entre nós e
meu avô José, sem vocês nada disso teria sentido!
E a todos que direta ou indiretamente fizeram parte da minha formação, o meu muito
Obrigada!
Aos meus pais, João e Silvia, que tiveram uma vida muito difícil, mas que
nunca perderam a fé e a esperança de alcançarem grandes conquistas, sendo uma
delas, a minha formação. Tenho uma enorme admiração por vocês, pelo que são,
pela humildade, por tudo o que enfrentaram e pelos infinitos ensinamentos que me
proporcionam até hoje, amo vocês!
Ao meu irmão, Paulo, que é essencial em minha vida, uma pessoa que
sempre pude contar nos momentos mais difíceis, apesar de muito reservado eu sei
que sempre desejou o melhor para mim.
Por tudo o que sou e consegui e sou até hoje, devo a todos vocês!
Carl Jung
Talvez não tenha conseguido fazer o melhor, mas lutei para que o melhor fosse
feito. Não sou o que deveria ser, mas Graças a Deus, não sou o que era antes”.
Human development can be understood from the interplay between risk and protection
actors present in the personal characteristics and context of the individual. The present study
addresses adolescence and considers that establish in risk and protective factors for the
development of adolescents in conflict with the law becomes an important strategy for
thepromotionofmeasuresofriskpreventiontoadolescentdevelopment.Thus,
thepresentstudyaimedtoidentifytheriskfactorsandprotectionofthedevelopmentofadolescents in
conflict with the law. The study was carried out by means of a bibliographic research in
articles of journals indexed in the Scielo platform, from which 25 articles were selected in
total, from the key words, adolescent offender and juvenile delinquency, of which four metthe
inclusion criteria of the study. The results indicate that there are high rates of adolescents
involved in infractions, among the develop mental risk factors present in the family, the four
studies highlight the family with low affective, socioeconomicandpsychicrepertoire.
Regardingthedevelopmentprotectionfactors, the studies suggest that the family and the
school are understood as protectionfactors, whentheypromoteadolescents' development,
throughphysical, psychologicaland social well-being. Faced with such aspects it
isknownthateachfactorpresented in this work alone would not lead
anadolescenttocommitinfractions, but as approached in the course of the work, human
development is the result of the interaction of several factors, beingtheyofriskorprotection ,
Which maybe present in the environment in whichthe individual is inserted, it is worth
mentioning that there are still the personal (subjective) influences and conditions of the
adolescent in dealingwithhis / her way of life.
Keywords: adolescents; conflict with the law; adolescent; familiar environment; adolescence;
development.
SUMÁRIO
1.1 Introdução
Os estudos sobre o desenvolvimento humano são importantes para a
compreensão dos diversos processos envolvidos ao longo do ciclo vital. A psicologia
do desenvolvimento é a ciência que tem como objeto de estudo as mudanças e as
continuidades nas diferentes fases do desenvolvimento humano, nos aspectos:
cognitivos, psicomotores e psicossociais.
A busca pela relação causa e efeito esteve sempre entre os objetivos da
maioria dos estudos, a qual ora apontavam causas biológicas, ora causas
ambientais. Entretanto, na atualidade utiliza-se com maior frequência a concepção
de sistemas de influenciação, perante as interações as quais o ser humano se
engaja em seu meio histórico, social e cultural.
Todavia o desenvolvimento pode variar de cultura para cultura, não existindo
um padrão a ser seguido, portanto é de extrema importância considerar a
singularidade que permeia a existência humana e suas fases de desenvolvimento.
(BEE; BOYD, 2011).
Desde o nascimento, a interação do ser humano com o meio em que se
desenvolve está mediada pela cultura e, são agentes dessa mediação, os pais, os
educadores e os adultos em geral que envolvem a criança (SALVADOR, 1999).
Interpretamos o desenvolvimento como um processo mediado, em que a
sequência e os tipos de mudanças afetados na conduta das pessoas estão
marcadamente mediados pelas características do ambiente social e cultural
onde essas pessoas se desenvolvem. (SALVADOR, 1999, p. 125).
Do momento da concepção ao momento da morte, os seres humanos passam
por complexos processos de desenvolvimento. As mudanças que ocorrem durante
os primeiros períodos do ciclo de vida são mais amplas e aceleradas do que
qualquer outra fase da existência humana. Como os seres humanos são pessoas
inteiras, todos os aspectos do desenvolvimento estão interconectados, até mesmo
no útero (PAPALIA; OLDS 2009).
Os autores que estudam o desenvolvimento querem saber sobre as
diferenças individuais, tanto sobre suas influencias no decorrer do desenvolvimento
quanto suas consequências. As pessoas diferem em sexo, altura, peso e compleição
física; em fatores constitucionais como saúde e nível de energia; em inteligência; em
12
1.2 Adolescência
O desenvolvimento humano é algo bem complexo e para ser compreendido
em sua totalidade deve ter por referência estudos de diversas disciplinas, como o
estudo da genética, história, filosofia, entre outros. Mas, para compreender o tema
aqui proposto destaca-se o estudo do desenvolvimento infanto-juvenil. Todavia, se
buscara definição da palavra “ADOLESCÊNCIA” que vem do latim, significando
período do desenvolvimento humano o qual é definido pela transição entre a
juventude e a idade adulta; fase que se inicia após a puberdade. Encontraremos
ainda quem defina adolescência como uma fase natural da vida marcada pelas
transformações: biológicas e comportamentais. Alguns pesquisadores vão entender
e descrever a adolescência como um processo de construção social e histórica.
(BOCK, 2007).
Costumamos entender por adolescência a etapa que se estende, a grosso
modo, dos 12-13 anos até aproximadamente o final da segunda década da
vida. Trata-se de uma etapa de transição, na qual não se é mais criança,
mas ainda não se tem o status de adulto. (COLL; PALACIOS; MARCHESI,
1995, p. 263).
Em relação ao desenvolvimento na adolescência, Papalia e Olds(2009),
ressalta que o começo desta fase acontece entre os dez ou onze anos até os
quatorze anos. Trata-se de uma fase a qual o indivíduo conta com grandes
oportunidades de desenvolvimento, tanto em termos de dimensões físicas, quanto
em competência cognitivo social, autonomia, autoestima e intimidade.
Nas sociedades indústrias modernas, a passagem da infância para a vida
adulta é marcada não por um único evento, mas um longo período
conhecido como adolescência – uma transição no desenvolvimento que
começa por volta dos 10 ou 11 anos, ou mesmo antes, e vai até os 18 ou 19
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se para os outros, enquanto que para outros pode ser sinal de responsabilidade e
assim, até poder acender a um posto de trabalho. Não se pode dizer que um sofre
mais que o outro, por isso é importante falar de adolescentes de forma que se
analise a história evolutiva de cada sujeito, do que falar de adolescência de maneira
geral (COLL; PALACIOS; MARCHESI, 1995).
Dessa forma, Coll, Palacios e Marchesi (1995), ressaltam que a maioria dos
adolescentes conseguem se adaptar razoavelmente para a transição de uma fase
para a outra, com tensões e conflitos, que podem ser enfrentados e resolvidos de
maneira satisfatória.
É claro que crianças que contaram com um suporte maior, as quais
executaram a independência, a autonomia, a iniciativa, a expressão de seus desejos
e necessidades, estarão mais preparadas para enfrentarem o processo de
adolescência. Por outro lado, aquelas que vivenciaram a dependência, a inibição da
própria personalidade e a submissão ao que lhe é imposto, terão mais dificuldades
de conseguir lidar com essa fase tão exigente (COLL; PALACIOS; MARCHESI,
1995).
Porém vale ressaltar que muitos dos jovens brasileiros são de certa forma
privados de sua adolescência, pois se vêem na obrigação de ter grandes
responsabilidades antes mesmo da puberdade, esses estão desde muito cedo
engajados em uma luta pela sobrevivência de sua família através do trabalho
(OSÓRIO,1992).
É certo que a adolescência é uma transição do tipo das outras produzidas
durante o ciclo vital, mas também é certo que é uma das transições que –
pelo menos em alguns adolescentes - realizam-se com menos suporte
social, ou, para dizê-lo de outro modo, com maiores contradições sociais,
projetando- se sobre o indivíduo em transição. (COLL; PALACIOS;
MARCHESI, 1995, p. 272).
Diante do exposto, entende-se esse período como uma fase de
transformação. O conceito de transformação permite manter, simultaneamente, a
idéia de certa estabilidade,certa continuidade com o passado e de certa forma
novidade e mudança(COLL; PALACIOS; MARCHESI, 1995).
Em qualquer dos casos, realizada de uma ou de outra maneira, a
adolescência é uma transição de inquestionável importância na vida das
pessoas, mas também é uma transição entre outras, não sendo a única,
nem a última. Como acontece nas demais transições, existirão elementos
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problemas simples, dessa forma mostrando capacidade para conseguir lidar com
estressores mais graves (MARTURANO, 2002).
Dentro de todos os aspectos que envolvem o desenvolvimento humano é de
extrema importância compreender que o envolvimento da família no processo de
escolarização de seus filhos é um fator crucial que terá grandes influencias, não só
para a vida acadêmica, mas também para seu desenvolvimento emocional e social.
Portanto é necessário demonstrar interesse e criar um ambiente de estimulo ao
estudo (BRESSAN, 2014).
Como mencionado, o indivíduo começa a se afastar da família que deixa de
ser o grupo de referência, os amigos passam a ser o grupo a ser seguido pelos
jovens, dessa forma se inicia a busca pela autonomia e é nesse momento que
muitas vezes a violência surge, como uma forma de valorização, masculinidade e
virilidade, pois essa fase é marcada pela busca de identidade e reconhecimento.
(OSÓRIO,1992).
Diante deste cenário, verificou-se que a trajetória de desenvolvimento do
adolescente pode ser muito diversificada e abranger muitos contextos, que
envolvem desde suas características pessoais, características do ambiente familiar,
escolar e do grupo de amigos. Dentre as trajetórias do desenvolvimento, temos o
adolescente que se envolve em conflito com a lei, que vem se destacando pelo
aumento relevante do número de adolescentes envolvidos em atos infracionais
(Conselho Nacional de Justiça, 2012).
1.5 JUSTIFICATIVA
Estabelecer o perfil dos adolescentes em conflito com a lei é importante para
a promoção de medidas de prevenção de risco ao desenvolvimento do adolescente,
estudos que possam aprofundar os fatores de risco e de proteção envolvidos no
desenvolvimento do adolescente em conflito com a lei podem facilitar o incremento
das medidas preventivas.
1.6 OBJETIVOS
Assim, o presente estudo teve como objetivo geral identificar os fatores de
risco e de proteção no desenvolvimento de adolescentes em situação de conflito
com a lei.
Como objetivos específicos o estudo teve:
a) Verificar os fatores de risco presentes no ambiente familiar e escolar de
adolescentes em conflito com a lei;
1.7 MÉTODO
Adolescente x infrator 7 2
Delinquência x juvenil 18 2
adolescentes autores de atos infracionais e 168 que não cometeram nenhum tipo de
ato infracional.
Os autores do presente estudo abordam o comportamento anti-social que de
alguma maneira está instalado no cotidiano desses adolescentes e entendem que as
práticas parentais estão ligadas a esse tipo de conduta.
Para o levantamento dos dados foi utilizada entrevista estruturada com 148
adolescentes em conflito com a lei e 163 adolescentes que não respondiam por
nenhum tipo de ato infracional, sendo estes estudantes de uma escola pública de
Porto Alegre. A entrevista foi dividida em três aspectos que buscava investigar as
práticas educativas dos pais para com os comportamentos dos filhos, a entrevista foi
dividida em desobediência, mentira e envolvimento com o cometimento de delitos,
nas três situações foi primeiro perguntado sobre a mãe e depois sobre o pai.
Os autores no decorrer da pesquisa evidenciaram as contribuições das
práticas educativas parentais e aspectos que envolvem o cotidiano familiar podem
contribuir ou não para o envolvimento desses adolescentes em atos delituosos.
No grupo de adolescentes que cometeram atos infracionais observou-se
números estatísticos significativamente altos, quanto ao uso de drogas por parte de
um familiar, cometimento de delitos por um membro da família, número de irmãos
(algo que vem chamando atenção nas pesquisas mais atuais, devido ao número de
irmãos do grupo de adolescentes que cometeram atos infracionais ser maior que no
grupo dos adolescentes que não cometeram atos infracionais) e uso de drogas pelo
próprio adolescente. Já com relação as práticas educativas parentais, como, não
interferência (negligência), aconselhamento (devido ao comportamento do
adolescente), reforçamento (estratégias por parte dos pais que reforçavam o
comportamento inadequado dos filhos) e a punição física (como forma de controle),
tais aspectos são estatisticamente maiores do que no grupo de adolescentes que
não cometeram atos delituosos.
Pacheco e Hutz, (2009) concluem que embora a individualidade e
subjetividade do adolescente seja extremamente importante para a compreensão de
seu comportamento, ainda é evidente que o ambiente social, cultural e familiar, com
maior evidencia neste estudo a família, são esferas da vida do adolescente que vão
influenciar direta e indiretamente para que este se envolva em atos delituosos, vale
ressaltar que os dados levantados indicaram que o uso de drogas pelos
adolescentes, o número de irmãos, o envolvimento de um familiar com delito, o uso
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Outro aspecto com grande relevância nos estudos aqui citados é a escola, na
qual observou-se, que o índice de evasão escolar entre os adolescentes envolvidos
em conflito com a lei é alto. Um estudo do Conselho Nacional de Justiça (2012),
aponta que estes adolescentes em sua grande maioria não estão alfabetizados. No
decorrer do presente estudo a instituição escola foi apontada como fator de
proteção, quando favorece o desenvolvimento destes adolescentes.
Ao mesmo tempo, observou-se que a família e a escola podem ser fatores de
risco ao desenvolvimento, quando não atuam de forma efetiva no processo de
amadurecimento e desenvolvimento dos adolescentes que se encontram em conflito
com a lei, mas também podem ser fatores de proteção quando promovem o bem
estar físico, psicológico e social destes adolescentes, como famílias que propiciam
ambientes favoráveis para uma boa comunicação, uma boa relação interpessoal,
regras claras, ambiente harmonioso, na qual o adolescente possa se sentir acolhido
e confiante, assim como, a escola sendo um ambiente de promoção e
desenvolvimento das habilidades destes indivíduos, (MARTURANO; TRIVELLATO
FERREIRA, 2004).
Embora, no decorrer do estudo tenha-se compreendido os fatores
desenvolvimentais, que envolvem a fase da adolescência e os fatores de risco e
proteção ao desenvolvimento, ainda é importante compreender que as
características biopsicossociais de cada indivíduo devem ser levadas em
consideração. Sendo assim, é possível compreender que o desenvolvimento
humano é marcado por transformações: fisiológicas, psicológicas e ambientais. As
fases que envolvem essas mudanças são distintas, cada qual marcada por
mudanças especificas (COIMBRA, 2015).
Os estudos selecionados sugerem de modo geral a relevância de programas
de prevenção e intervenção que promovam a saúde, bem estar, cultura, entre outros
aspectos que envolvem o desenvolvimento dos adolescentes. Neste sentido,
programas que possam fortalecer os vínculos familiares, bem como promover o
cotidiano escolar, com ações que atuem como fatores de proteção podem favorecer
o desenvolvimento da Resiliência. A resiliência pode ser desenvolvida em
indivíduos, que passam por processos de sofrimento e que de alguma forma
conseguem superar suas dificuldades (KOLLER, 2011).
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CONCLUSÃO
que podem ser usados pelas escolas. Com as famílias considera-se importante
programas que visem à manutenção e o fortalecimento dos vínculos familiares. E
considerando ainda o adolescente, programas voltados para a promoção de temas
atuais sobre o desenvolvimento da adolescência podem ser uma medida de
prevenção.
Através dos levantamentos obtidos nesta pesquisa foi possível observar a
falta de artigos relacionados ao tema proposto. De 25 artigos encontrados, somente
quatro atendiam ao critério de estudo. Outro ponto importante que foi observado é a
falta de pesquisas experimentais que comprovam a eficácia das medidas de
proteção e intervenção que são citadas na maioria dos artigos que foram
encontrados.
Considerou-se importante pensar em medidas de promoção, prevenção e
intervenção para com esses adolescentes em situações de risco, mas ficou em
evidência a importância de estudos experimentais que enfatizem a eficácia dos
programas de intervenção e se estes programas realmente trazem os resultados que
propõem. O que pode-se observar ao longo do trabalho é a ausência de pesquisas
experimentais que reforcem e auxiliem nos trabalhos de levantamentos, como o
presente estudo.
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3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
BEE, Helen; BOYD, Denise. A criança em desenvolvimento. 12. ed. Porto Alegre:
Artmed, 2011.
BOCK, Ana Mercês Bahia. A adolescência como construção social: estudo sobre
livros destinados a pais e educadores. Psicologia Escolar e Educacional, Campinas,
p.01-14, jul. 2007. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-
85572007000100007>. Acesso em: 01 nov. 2016.
<http://www.cnj.jus.br/noticias/cnj/58526-cnj-traca-perfil-dos-adolescentes-em-
conflito-com-a-lei>. Acesso em: 31 out. 2016.
FEIJÓ, Maria Cristina; ASSIS, Simone Gonçalves de. O contexto de exclusão social
e de vulnerabilidades de jovens infratores e de suas famílias. Estudos de
Psicologia, Natal, p.01-10, abr. 2004. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-
294X2004000100017&lng=en&nrm=iso&tlng=pt>. Acesso em: 01 nov. 2016.
ZAPPE, Jana Gonçalves; DIAS, Ana Cristina Garcia. Violência e fragilidades nas
relações familiares: refletindo sobre a situação de adolescentes em conflito com a
lei. Estudos de Psicologia, Natal, p.01-07, set. 2012. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-
294X2012000300006>. Acesso em: 01 nov. 2016.