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DANIEL BERTA
Florianópolis / SC – Brasil
2019
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DANIEL BERTA
Florianópolis / SC – Brasil
2019
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DANIEL BERTA
BANCA EXAMINADORA
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Dedico este trabalho à meu pai e
minha mãe que sempre me apoiam
nas minhas loucuras e desafios da
minha vida, e a Joice Reichenbach.
Estes que me apoiaram em todo meu
caminho até aqui.
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AGRADECIMENTOS
Agradeço em primeiro lugar a Deus que por me dar forças para ter chegado até
aqui. Agradeço a minha cara, Joice Reichenbach, que de forma especial e carinhosa,
tem me apoiado nos momentos difíceis, quero agradecer também aos meus colegas
que me apoiaram de alguma forma ou outra pela admiração e pela consideração. E
não deixando de agradecer de forma honrosa o meus pais Sr Alceu D. Berta e Nair T.
Berta, pois sem seus ensinamentos e paciência não seria a pessoa que sou hoje, fica
registrado meu muito obrigado. E sem deixar de lado as empresas de manutenção
Supportfly de Passo Fundo e Aeroclube de Blumenau. Que abriram as portas para
que eu sanasse minhas dúvidas e me auxiliaram com as pesquisas de campo.
.
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“A beleza do aprendizado é que ninguém pode
roubá-lo de você.”
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RESUMO
7
ABSTRACT
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LISTA DE ABREVIATURAS
AC Advisory Circular
ANAC Agência Nacional de Aviação Civil
ARAC Aviation Rule Making Advisory Committee
ATA Associação de Transporte Aéreo
ATM Aviation Maintenance Technician
CTM Centro Técnico de Manutenção
DAC Departamento de Aviação Civil
EAD Ensino A Distância
EASA European Business Aviation Association
FAA Federal Aviation Administration
ICAO International Civil Aviation Organization
MPI Manual de Procedimento e Inspeção
OJT On the Job Trainin
PDCA Plan, Do, Control, Action = Planejar, Fazer, Controlar, Agir
RBAC Regulamento Brasileiro da Aviação Civil
RBAH Regulamento Brasileiro de Homologação Aeronáutica
SMS Safety Management System
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LISTA DE FIGURAS
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Sumário
1. INTRODUÇÃO ...............................................................................................................................12
1.1. OBJETIVO GERAL ....................................................................................................................12
1.2. OBJETIVO ESPECIFICO ...........................................................................................................13
2. FUNDAMENTOS TEÓRICOS ........................................................................................................13
2.1.1. ANAC......................................................................................................................................15
2.1.2. RBHA E RBCA .......................................................................................................................16
2.2. FERRAMENTAS PARA TREINAMENTOS................................................................................17
2.2.1. CICLO PDCA. ........................................................................................................................18
2.2.2. MATRIZ SWOT ......................................................................................................................20
2.3. ISO 10015. .................................................................................................................................21
2.4. DEFINIÇÃO DAS NECESSIDADES DO TREINAMENTO ........................................................23
2.5. LEI DE INCENTIVO FISCAL PARA TREINAMENTOS. ............................................................23
2.6. TREINAMENTOS NA AVIAÇÃO ................................................................................................24
3. IMPORTÂNICA DOS TREINAMENTOS NA MANUTENÇÃO DE AERONAVES. ........................24
3.1.1. TREINAMENTOS ...................................................................................................................26
3.1.1.1. INICIAL ...................................................................................................................................26
3.1.1.2. TÉCNICO ...............................................................................................................................26
3.1.1.3. RECORRENTE ......................................................................................................................27
3.1.1.4. ESPECIALIZADO ...................................................................................................................28
3.1.1.5. CORRETIVO ON THE JOB TRAINING (OJT) .......................................................................28
3.1.2. EXECUÇÃO DE TREINAMENTOS .......................................................................................28
3.1.3. DEFINIÇÃO, FONTES E METODOS DE TREINAMENTOS.................................................29
3.1.3.1. EAD (ENSINO A DISTÂNCIA) ...............................................................................................30
3.1.3.2. SIMULAÇÃO DE CASOS PRATICO .....................................................................................30
3.1.4. REGISTROS ADMINISTRATIVOS ........................................................................................30
3.2. TREINAMENTOS CONFORME LEGISLAÇÃO .........................................................................32
4. ANÁLISE DE TREINAMENTOS PARA MANUTENÇÃO DE AERONAVES .................................34
4.1. PESQUISA DE IMERÇÃO A MANUTENÇÃO DE AERONAVES .............................................35
4.1.1. ANÁLISE DE PESQUISA DE CAMPO ..................................................................................36
5. CONCLUSÃO .................................................................................................................................38
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1. INTRODUÇÃO
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Apresentar um método de melhoria nos treinamentos iniciais e contínuos no
processo de desenvolvimento profissional dos profissionais do setor da manutenção
de aeronaves.
2. FUNDAMENTOS TEÓRICOS
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(3) ter concluído com aproveitamento um curso de formação em uma entidade
homologada pela ANAC/SEP; e
(4) obter aprovação nos exames teóricos específicos da ANAC.
2.1.1. ANAC
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RBHA 43 – Regulamento Brasileiro de Homologação Aeronáutica nº 43, é o
documento que rege todos os serviços de manutenção no Brasil em todos os sentidos,
ou seja, tudo que se relacione a manutenção, manutenção preventiva, modificações,
recondicionamentos, reparos e outros, de qualquer motor, célula, equipamento,
componente de qualquer aeronave que opere com um certificado de aero
navegabilidade do Brasil. O RBHA 43 versa sobre quem está autorizado a realizar
serviços de manutenção, como devem ser feitos os registros de manutenção, quais
regras que se aplicam às inspeções em aeronaves e suas partes, sendo de extrema
importância as empresas que desempenham esse tipo de trabalho.
Em função das exigências apresentadas no RBAC 121 quanto à manutenção da
aero navegabilidade das aeronaves por parte de seus proprietários ou operadores, o
RBAC 145 apresenta todas as exigências para o funcionamento das oficinas de
manutenção detentores desse certificado, como instalações, equipamentos, recursos
para manutenção, requisitos relativos às pessoas, e treinamento das mesmas, que
executam os serviços, organizam a manutenção, exercem controle da garantia de
qualidade nas empresas e outros.
Na seção 205 do RBHA 145 está especificado que a empresa de manutenção
prestando serviços a uma empresa de transporte aéreo que opere segundo o RBAC
121, deve seguir o Programa de Manutenção de Aero navegabilidade Continuada
dessa empresa. Para isso, a empresa de manutenção deve realizar as tarefas de
acordo com o manual do operador e com o correspondente programa de manutenção
do mesmo e deve ter os equipamentos necessários, o pessoal qualificado e os dados
técnicos para tal manutenção.
Cabe citar que, pela definição da própria ICAO no seu documento 9713, Aero
navegabilidade continuada “é todo processo que garanta que, em qualquer momento
da sua vida, uma aeronave cumpre com as condições técnicas emitidas no Certificado
de Aero navegabilidade e está em condições para uma operação segura”.
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Segundo (XENOS, HARILAUS. 2004), para atingir uma determinada meta é
preciso seguir as fases do PDCA que são:
- (Plan) Planejamento: Estabelecer Claramente as metas e os métodos para
alcançá–las.
- (DO) Execução: Treinar e educar as pessoas envolvidas nos processos a
serem colocados em prática.
- (Check) Verificação: Observar a situação e verificar se os resultados do
trabalho executado estão progredindo em direção à meta.
- (ACTION) Atuação: Verificar se os resultados não estão progredindo em
direção à meta, atuando no processo em função dos resultados obtidos.
Basicamente, existem metas que se deseja manter (metas padrões) e metas que
se deseja melhorar (metas de melhoria). O fluxograma abaixo dá um exemplo de
PDCA na prática.
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2.2.2. MATRIZ SWOT
A Análise SWOT é uma ferramenta utilizada para fazer análise de cenário (ou
análise de ambiente), sendo usado como base para gestão e planejamento
estratégico de uma corporação ou empresa, mas podendo, devido a sua simplicidade,
ser utilizada para qualquer tipo de análise de cenário, desde a criação de um blog à
gestão de uma multinacional. A Análise SWOT é um sistema simples para posicionar
ou verificar a posição estratégica da empresa no ambiente em questão. A técnica é
creditada a Albert Humphrey, que liderou um projeto de pesquisa na Universidade de
Stanford nas décadas de 1960 e 1970, usando dados da revista Fortune das 500
maiores corporações. O termo SWOT é uma sigla oriunda do idioma inglês, e é um
acrónimo de Forças (Strengths), Fraquezas (Weaknesses), Oportunidades
(Opportunities) e Ameaças (Threats).
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Não há registros precisos sobre a origem desse tipo de análise, segundo
(HINDLE & LAWRENCE, 1994) a análise SWOT foi criada por dois professores da
Harvard Business School: Kenneth Andrews e Roland Christensen. Por outro lado,
TARAPANOFF (2001:209) indica que a idéia da análise SWOT já era utilizada há mais
de três mil anos quando cita em uma epígrafe um conselho de Sun Tzu: “Concentre-
se nos pontos fortes, reconheça as fraquezas, agarre as oportunidades e proteja-se
contra as ameaças” (SUN TZU, 500 a.C.) Apesar de bastante divulgada e citada por
autores, é difícil encontrar uma literatura que aborde diretamente esse tema.
A norma ISO 10015 é uma normativa ou diretriz a ser seguida pelas empresas
com a finalidade, segundo a norma, os treinamentos devem obedecer a quatro
estágios:
- Definição das necessidades de treinamento;
- Projeto e planejamento do treinamento;
- Execução do treinamento;
- Avaliação dos resultados do treinamento.
Segue o abaixo diagrama esquemático previsto pela norma ISO 10015,
demonstrando as quatro diretrizes do ciclo de treinamento de avaliar os treinamentos
caracteriza-se por um processo continuo de aprendizagem: é um investimento a longo
prazo.
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Figura 3. Ciclo de treinamentos.
Fonte: Norma ISO 10015.
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“. . . fornece diretrizes que possam auxiliar uma organização a
identificar e analisar as necessidades de treinamento, projetar e
planejar o treinamento, executar o treinamento, avaliar os resultados
do treinamento, monitorar e melhorar o processo de treinamento, de
modo a atingir seus objetivos. Essa norma enfatiza a contribuição do
treinamento para a melhoria contínua e tem como objetivo ajudar as
organizações a tornar seu treinamento um investimento mais eficiente
e eficaz” (Norma ISO 10015, 2001, p. 02).
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seja não se trata de se estamos fazendo bem ou não o nosso trabalho, mas sim de
que sempre podemos melhora-lo, os treinamentos nos mostras que podemos
identificar falhas recorrentes dentro de nossa empresa, se for dada a devida
importância dos programas de treinamento como importante ferramenta para se
alcançar os objetivos estratégicos de um planejamento empresarial, sendo que o setor
de manutenção de aeronaves também tem ser validado desses preceitos, podemos
assim dizer que podemos melhorar de uma forma significativa o que já atingimos
(metas e ou objetivos) ou para realmente atingir a produtividade desejada no setor
manutenção de aeronaves, seja esses objetivos focados em segurança ou qualidade
os mecânicos devem possuir um nível avançado de treinamentos específicos.
A legislação em relação aos programas de treinamento nos Estados Unidos, está
regulamentada na Advisory Circular(AC) 145-10. Sendo essa legislação nos traz
parâmetros de como se criar um programa de treinamento para manutenção.
Podemos dizer que essa AC é uma orientação para a confecção dos programas de
treinamento de acordo com a AC 145-10, os programas devem atender uma serie de
parâmetros específicos para a manutenção, caso haja necessidade, deve ser
adequado ao tamanho da oficina para atender as diversidades dos serviços prestados
pela mesma.
Esta mesma AC ainda determina que seja proposto uma espécie de análise do
colaborador antes de executar o treinamento, para avaliar a experiência do mesmo.
Sendo mensurado o conhecimento do colaborador deve ser direcionado um
treinamento especifico para sua função, ou seja, a função que ele irá desempenhar
após a realização do treinamento em questão. Sendo assim podemos dizer que há
uma determinada demanda especifica para cada treinamento ou seja, a qualificação
será para uma possível promoção do colaborador ou somente uma atualização, sendo
uma atualização pode seguir como uma qualificação de atualização, agora se for para
uma promoção de função, deve ser observado alguns parâmetros a serem seguidos.
Assim, é importante dividir os funcionários em cada nível de experiência, ou seja,
treinamentos específicos para:
- Inspetores;
- Mecânicos;
- Auxiliares;
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3.1.1. TREINAMENTOS
3.1.1.1. INICIAL
3.1.1.2. TÉCNICO
Esta deve ser direcionadas a níveis específicos e separados dos demais níveis,
ou seja, devesse atentar para as áreas de atuações do colaborador sendo que a
doutrinação ou metodologia aplicada, devendo ser apropriado para as funções
especificas que o colaborador irá executar. Este tipo de treinamento pode ser para
capacitar as seguintes habilidades ou colaboradores:
- Colaboradores que possuir um certificado em uma área especifica.
- Colaboradores experimental que está executando tarefas semelhantes em
outra estação de reparação.
- Colaboradores com experiência de manutenção aplicáveis da aviação militar.
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- Colaboradores sem habilidades, experiência, ou conhecimento que atuam
como auxiliares.
Cabe observar que estes tipos de treinamentos técnicos devem ser separados
conforme classificação supramencionada, e também vale ressaltar que esse tipo de
treinamento deve qualificar o colaborador sobre uso de ferramentas especificas,
segurança na execução dos trabalhos, execução de processos administrativos e ou
preenchimentos de formulários técnicos, entre outros.
O objetivo deste, é deixar claro e objetivo os tipos de tarefas a serem
executadas pelo colaborador e também assegurar a importância de executar
corretamente sua função deixando em evidencia a segurança da operação e
funcionamento da aeronave.
3.1.1.3. RECORRENTE
Pode ser interpretado como uma reciclagem com colaboradores que já executam
determinada função, estes devem ser submetidos a um treinamento que muitas vezes
tem uma duração menor que as demais, pois como se trata de uma função já
executada pelo mesmo, pode-se interpretar que aplicando diferentes tipos de
atividades e ou conceitos de aprendizagens conforme as necessidades de operação,
vale ressaltar que os treinamentos recorrentes devem ser de acordo com as funções
empregadas.
Também pode ser avaliado os intervalos de treinamentos recorrentes para cada
função, ou seja, pode se determinar que um treinamento recorrente para um inspetor
possa durar menos ou mais que um técnico por exemplo.
Devesse atentar para a situação dos seguintes itens para o desenvolvimento
desse tipo de treinamento.
- Atualização básica dos treinamentos de iniciais com base em mudança de
legislação;
- Atualização de tempos de função (reciclagem);
Cada tipo de treinamento deve ser avaliado conforme necessidade especifica,
seja ela número de colaboradores, tamanho da base de operação, necessidades de
clientes e ou atualização de sistemas de aeronaves.
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3.1.1.4. ESPECIALIZADO
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avaliações teóricas demonstram o conhecimento conceitual e não pratico
propriamente dito. Para avaliar as habilidades são necessárias provas prática
podendo ser executadas no mesmo posto de trabalho, desde que haja a supervisão
necessária para execução da mesma, não colocando assim em risco a segurada do
bem e nem da integridade física do colaborador. Podem-se utilizar avaliações, nesse
caso, objetivas e julgadas pela realização bem-sucedida da tarefa solicitada unindo
assim conceitos práticos e teóricos.
Método o qual o aluno e instrutor interagem não estando no mesmo espaço físico
conforme decreto nacional.
“A Educação a Distância é a modalidade educacional na qual a
mediação didático-pedagógica nos processos de ensino e
aprendizagem ocorre com a utilização de meios e tecnologias de
informação e comunicação, com estudantes e professores
desenvolvendo atividades educativas em lugares ou tempos
diversos.” (Decreto nº. 9.057, 2017).
Neste caso pode usar metodologias utilizando recursos áudio visuais, tais
como, teleconferências, videoconferências, tele aulas; aulas virtuais também
chamadas de aulas via internet. A vantagem é que o aluno e instrutor podem executar
treinamentos estando os dois em ambas áreas remotas distintas, um em um campo
prático e outro não. As desvantagens são os meios de comunicação que podem
dificultar os meios de aprendizado do aluno.
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notas de aproveitamento. Em caso de reciclagem, o certificado e ou comprovante de
aptidão da execução da tarefa com prazos expirados e ou renovados.
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Para confecção destes MPI, a ANAC disponibiliza a IAC 3132, que é
responsável por padronizar procedimentos e métodos para treinamentos do setor da
manutenção, criando e estipulando requisitos a serem seguidos como exemplos.
Conforme descrito nesta IAC a responsabilidade destes treinamentos é do gerente
geral e ou do gerente de manutenção, dependendo do enquadramento da empresa
de manutenção, conforme segue a abaixo a pagina especifica da IAC 3132 que
referente aos treinamentos:
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Na RBCA 145, no item 145.39 descreve que os empregados das oficinas
homologadas devem possuir conhecimento detalhado das técnicas e procedimentos
de manutenção; que podem ser adquiridos em cursos promovidos pelos fabricantes,
em escolas homologadas ou em larga experiência com o produto ou técnica envolvida.
Como visto até aqui, existem vários requisitos que devem ser observados antes
de um treinamento dentro do setor de manutenção de aeronaves, tendo em vista a
importância que este setor representa para a aviação hoje, porém, podemos constatar
algumas deficiências nesse setor se compararmos com uma legislação específica,
como a de qualificação de “tripulação de aeronaves para transporte”, que temos as
IAC 121 que trata exclusivamente das empresas homologadas deixando claro as
atribuições diversas, porém com um singelo parágrafo único sobre treinamentos para
a manutenção, não deixando muito clara e objetiva as especificações para o setor de
manutenção conforme segue o parágrafo abaixo:
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O programa deve abranger o treinamento no conhecimento e habilidades relacionadas
ao desempenho humano para que a gestão e operação sejam eficientes, quando for
o caso.
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2 - Você conhece todas as tecnologias aplicadas na manutenção em
sua área de atuação em especial?
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ponderam sobre a importância de treinamentos constantes para desenvolver
conhecimento das mesmas.
Para a pergunta número 3 em relação ao conhecimento da legislação vigente,
se os entrevistados consideram clara e objetiva, a respostas se manteve em 3/4 (três
quartos) dos entrevistados disseram achar a legislação pouco objetiva e pouco
eficiente.
Para a pergunta número 4 em relação aos treinamentos sendo usados como
ferramentas estratégicas para o setor, a resposta sim foi unânime, ponderado
situações especificas e objetivas de qualidade.
Para a pergunta número 5 em relação a importância da manutenção para a
segurança do setor da aviação, a resposta sim foi unânime, ponderando algumas
situações de operação e conscientização, e também reforçando a importância da
manutenção para esse item em específico.
Para a pergunta número 6 em relação a importância da formação continuada do
setor, continuamos com uma resposta sim, foi unânime, nessa questão houve várias
ponderações sobre a importância dos treinamentos com visões particulares e
específicas, porem com uma ideia central que é a importância dos treinamentos para
o setor.
A empresa B situada no Rio Grande do Sul também tem uma estrutura para
manutenções similares a empresa A, porém como se trata de uma empresa familiar
que atende mais a parte de aviação agrícola e algumas aeronaves para aviação civil
partícula, nesta empresa temos a responsável pelo CTM um mecânico e um Inspetor
responsável técnico pelos serviços que na média de tempo na aviação tem 25 anos
no setor.
Para a pergunta número 1 realizada para os colaboradores em relação a
importância do treinamento para o setor, a resposta foi sim, seguido de uma
observação sobre a atualização de conhecimentos em relação a equipamentos e
procedimentos
Para a pergunta número 2 realizada, que refere as tecnologias utilizadas, a
resposta foi sim, pois ambos concordam sobre o tempo que atuam na área de
manutenção, ambos os técnicos têm aproximadamente 40 anos de experiência na
área.
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Para a pergunta número 3 em relação ao conhecimento da legislação vigente,
se os entrevistados consideram clara e objetiva, foi dividida, pois um dos entrevistados
defende que na atualidade as normas têm sido modificadas e atualizadas
constantemente, já o RT cita que acha que deveria ser mais clara e mais objetivas.
Para a pergunta número 4 em relação aos treinamentos sendo usados como
ferramentas estratégicas para o setor, ambos concordam com o treinamento sendo
usado para atualização constante do setor.
Para a pergunta número 5 em relação a importância da manutenção para a
segurança do setor da aviação, a resposta sim foi unânime, tendo em vista que a
manutenção é peça fundamental para a prevenção de acidentes.
Para a pergunta número 6 em relação a importância da formação continuada do
setor, continuamos com uma resposta sim, foi unânime, nessa questão assim como
na empresa A, houve várias ponderações, sobre os órgãos regulamentadores facilitar
os treinamentos, para as empresas e ou adaptar os mesmos para as realidades
específicas.
5. CONCLUSÃO
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construírem seus próprios programas de forma eficiente e eficaz, afinal fica muito
amplo e genérico para o setor em questão.
Uma observação interessante, é que as empresas pesquisadas, não tendo
muita relação em questão de atuação, ponderam as mesmas situações sobre a
questão de treinamentos onde o ponto em comum foi a importância da formação
continuada para os profissionais do setor.
Definindo um treinamento ideal, hoje, temos que analisar o porte da empresa, e
poderia ser realizado seguindo o seguinte processos simples: primeiramente, o
funcionário deve ter contato físico e visual com as partes e sistemas que compõem
uma aeronave, motor, rotor, hélice, componente/acessório como um exemplo de
treinamento prático não somente englobando isso na teoria.
Deve ser realizada uma apresentação genérica dos fatores determinantes para
o treinamento inicial, ressaltando os pontos de maior interesse, ou seja, legislação,
segurança, tecnologia ou componentes. Somente depois dessa ambientação é que
deve ser realizado o treinamento teórico para que o mecânico se sinta mais
familiarizado. O treinamento teórico pode ser efetuado em conjunto com atividades
laborais e práticas simuladas, não necessariamente tendo contato com situações
reais. Após esses treinamentos simulados, deve-se voltar às instruções teóricas, para
esclarecer eventuais dúvidas que tenham surgido, assim clareando e sanando
duvidas que são geradas nas atividades práticas simuladas. Ressalta-se que realizar
somente os cursos teóricos não resolve o problema, pois temos a necessidade de
treinar as habilidades nas práticas para fins de reforçar a segurança do tanto do
profissional quanto do trabalho que ele irá executar.
Podemos concluir também que é fato inquestionável que os treinamentos são de
suma importância para o setor analisando como um todo, sendo em fatores de
tecnologia, segurança e ou rever conceitos já visto antes, bem como é inquestionável
também o fato de que a segurança das operações aéreas depende muito de se ter
mecânicos com um nível de conhecimento muito amplo não somente na sua área de
atuação.
Por fim se as empresas entenderem que treinar os colaboradores for visto como
um grande aliado se tratando de adquirir novos conhecimentos em uma área
determinada, ou não, com a finalidade de promover não só as habilidades especificas,
mas entender que treinar é um meio de fornecer proficiência através da visão
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sistêmica de fatores que podem vir a ocorrer, ou seja prevenir, e não esperar não
conformidades chegar para utilização da instrução teórica e da prática especializada
para corrigir essas não conformidades, seja elas técnicas ou não, devemos entender
que a importância de um treinamento para o setor da manutenção, se refletirá no
conteúdo e na recorrência do mesmo, será uma condição que sem a qual não será
possível se ter homens conscientes de suas responsabilidades técnicas em tornar
equipamentos seguros para voos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
40
FAA. FAR/AMT series 2016: Federal Aviation Regulations for Aviation
Maintenance Technicians, Newcastle WA: Aviation Supplies & Academics, 11 Jul.
2015.
ORIBE, Claudemir Y. A Hora e a Vez da ISO 10.015. Banas Qualidade, São Paulo:
Editora EPSE, ano XIII. n. 141, fevereiro 2004, p. 24-28.
Anexos
Nome: _____________________________________________
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1 - Você acredita que o treinamento para quem atua na área da manutenção da
aviação é importante?
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5 - Você acredita que a manutenção de aeronaves é importante na prevenção de
acidentes do setor da aviação?
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