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Rio de Janeiro
Dezembro de 2015
Cruz, Dario Abilio
Estudo das Curvas de Permeabilidade Relativa Água-Óleo
Considerando o Efeito de Forças Capilares na Produção Adicional de
Óleo / Dario Abilio Cruz. – Rio de Janeiro: UFRJ/COPPE, 2015.
XV, 121 p.: il.; 29,7 cm.
Orientador: José Luis Drummond Alves
Paulo Couto
Dissertação (mestrado) – UFRJ/ COPPE/ Programa de
Engenharia Civil, 2015.
Referências Bibliográficas: p. 93-97.
1. Permeabilidade Relativa. 2. Saturação Residual. 3.
Simulação Numérica. I. Couto, Paulo et al. II. Universidade Federal
do Rio de Janeiro, COPPE, Programa de Engenharia Civil. III. Título.
i
DEDICATÓRIA
“Every dream that you leave behind is a piece of your future that no longer exists”.
ii
AGRADECIMENTOS
iii
Resumo da Dissertação apresentada à COPPE/UFRJ como parte dos requisitos
necessários para a obtenção do grau de Mestre em Ciências (M.Sc.)
Dezembro/2015
December/2015
v
ÍNDICE
vi
5. DADOS DAS AMOSTRAS E DOS ENSAIOS ............................................................. 43
5.1. DADOS DAS AMOSTRAS A E B UTILIZADAS NOS ENSAIOS ........................................... 43
5.2. FLUIDOS UTILIZADOS NOS ENSAIOS .......................................................................... 43
5.3. DESCRIÇÃO DOS ENSAIOS ....................................................................................... 44
5.4. DADOS DE PRESSÃO CAPILAR, PRODUÇÃO E DIFERENCIAL DE PRESSÃO OBTIDOS NOS
ENSAIOS ........................................................................................................................... 46
6. RESULTADOS E DISCUSSÕES: CURVAS DE PERMEABILIDADE RELATIVA
OBTIDAS ............................................................................................................................ 53
6.1. GRÁFICOS DAS CURVAS DE PERMEABILIDADE RELATIVA - AMOSTRA A ....................... 53
6.2. GRÁFICOS DAS CURVAS DE PERMEABILIDADE RELATIVA - AMOSTRA B ....................... 57
7. AVALIAÇÃO DAS CURVAS DE PERMEABILIDADE RELATIVA E SIMULAÇÃO NO
MODELO EM ESCALA DE PLUGUE ................................................................................. 61
7.1. DADOS DA SIMULAÇÃO DO MODELO EM ESCALA DE PLUGUE UTILIZANDO AS CURVAS DE
PERMEABILIDADE RELATIVA ............................................................................................... 61
7.2. AMOSTRA A – RESULTADOS DA SIMULAÇÃO DO MODELO EM ESCALA DE PLUGUE
UTILIZANDO AS CURVAS DE PERMEABILIDADE RELATIVA OBTIDAS PELO MÉTODO VISCOSO ... 65
7.3. AMOSTRA A – RESULTADOS DA SIMULAÇÃO DO MODELO EM ESCALA DE PLUGUE
UTILIZANDO AS CURVAS DE PERMEABILIDADE RELATIVA OBTIDAS PELO MÉTODO
SEMIANALÍTICO .................................................................................................................. 67
7.4. AMOSTRA B – RESULTADOS DA SIMULAÇÃO DO MODELO EM ESCALA DE PLUGUE
UTILIZANDO AS CURVAS DE PERMEABILIDADE RELATIVA OBTIDAS PELO MÉTODO VISCOSO ... 70
7.5. AMOSTRA B – RESULTADOS DA SIMULAÇÃO DO MODELO EM ESCALA DE PLUGUE
UTILIZANDO AS CURVAS DE PERMEABILIDADE RELATIVA OBTIDAS PELO MÉTODO
SEMIANALÍTICO .................................................................................................................. 72
7.6. AMOSTRA B – RESULTADOS DA SIMULAÇÃO PARA AVALIAÇÃO DAS DIFERENÇAS DOS
DADOS DE DIFERENCIAL DE PRESSÃO................................................................................. 75
8. SIMULAÇÃO DE RESERVATÓRIO NO MODELO FIVE-SPOT .................................. 78
8.1. DADOS DA SIMULAÇÃO DO MODELO FIVE-SPOT COM AS CURVAS DE PERMEABILIDADE
RELATIVA .......................................................................................................................... 78
8.2. AMOSTRA A – GRÁFICOS DOS RESULTADOS DA SIMULAÇÃO DO MODELO FIVE-SPOT
COM AS CURVAS DE PERMEABILIDADE RELATIVA ................................................................. 82
8.3. AMOSTRA B – GRÁFICOS DOS RESULTADOS DA SIMULAÇÃO DO MODELO FIVE-SPOT
COM AS CURVAS DE PERMEABILIDADE RELATIVA ................................................................. 85
9. CONCLUSÕES ............................................................................................................ 89
10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFIAS .............................................................................. 93
11. ANEXO I ...................................................................................................................... 98
11.1. PONTOS DAS CURVAS DE PERMEABILIDADE RELATIVA - AMOSTRA A .......................... 98
11.2. PONTOS DAS CURVAS DE PERMEABILIDADE RELATIVA - AMOSTRA B ........................ 102
12. ANEXO II ................................................................................................................... 106
12.1. RESULTADOS DA SIMULAÇÃO EM ESCALA DE PLUGUE - AMOSTRA A ......................... 106
12.2. RESULTADOS DA SIMULAÇÃO EM ESCALA DE PLUGUE - AMOSTRA B ......................... 109
13. ANEXO III .................................................................................................................. 113
13.1. RESULTADOS DA SIMULAÇÃO DO MODELO FIVE-SPOT - AMOSTRA A ........................ 113
13.2. RESULTADOS DA SIMULAÇÃO DO MODELO FIVE-SPOT - AMOSTRA B ........................ 119
vii
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 – Saturação de óleo residual em função do número capilar (Nc) e tipo de rocha
(inconsolidada, arenito ou calcário). (Hilfer, 1996)........................................................................ 15
Figura 3 – Saturação de óleo residual em função do número capilar (Nc) das amostras
analisadas. (adaptado de Cense, A.W., Berg, S, 2009 e de Hilfer, 1996) ................................ 17
Figura 11 – Curvas de permeabilidade relativa até o Sor viscoso obtidas por método
analítico e por ajuste de histórico, sem considerar a pressão capilar. (elaboração própria) . 53
Figura 13 – Curvas de permeabilidade relativa até o Sor capilar obtidas por método analítico
e por ajuste de histórico, sem considerar a pressão capilar. (elaboração própria) ................. 55
Figura 14 – Curvas de permeabilidade relativa até o Sor capilar obtidas por método
semianalítico e analítico, com e sem considerar a pressão capilar, respectivamente.
(elaboração própria) ........................................................................................................................... 55
viii
Figura 15 – Curvas de permeabilidade relativa até o Sor capilar obtidas pelo método
semianalítico considerando a pressão capilar e por ajuste de histórico sem considerar a
pressão capilar, mas com pontos terminais considerando a pressão capilar. (elaboração
própria) ................................................................................................................................................. 56
Figura 16 – Curvas de permeabilidade relativa até o Sor viscoso obtidas por método
analítico e por ajuste de histórico, sem considerar a pressão capilar. (elaboração própria) . 57
Figura 18 – Curvas de permeabilidade relativa até o Sor capilar obtidas por método analítico
e por ajuste de histórico, sem considerar a pressão capilar. (elaboração própria) ................. 59
Figura 19 – Curvas de permeabilidade relativa até o Sor capilar obtidas por método analítico
com e sem considerar a pressão capilar. (elaboração própria) .................................................. 59
Figura 20 – Curvas de permeabilidade relativa até o Sor capilar obtidas por método analítico
considerando a pressão capilar e por ajuste de histórico sem considerar a pressão capilar,
mas com pontos terminais considerando a pressão capilar. (elaboração própria).................. 60
Figura 22 – Curva de produção até o Sor viscoso com as curvas de permeabilidade relativa
até o Sor viscoso obtidas por método analítico e por ajuste de histórico sem considerar a
pressão capilar – Amostra A. (elaboração própria)....................................................................... 66
Figura 24 – Curva de produção até o Sor Capilar com curvas de permeabilidade relativa até
o Sor capilar obtidas por método semianalítico considerando a pressão capilar na simulação
e com pontos terminais considerando a pressão capilar – Amostra A. (elaboração própria) 67
Figura 25 – Detalhe do inicio da curva de produção até o Sor Capilar com curvas de
permeabilidade relativa até o Sor capilar obtidas por método semianalítico considerando a
pressão capilar na simulação e com pontos terminais considerando a pressão capilar –
Amostra A. (elaboração própria) ...................................................................................................... 68
Figura 26 – Curva de produção até o Sor Capilar com curvas de permeabilidade relativa até
o Sor capilar obtidas por método semianalítico considerando a pressão capilar na simulação
e com pontos terminais considerando a pressão capilar – Amostra A. (elaboração própria) 68
Figura 27 – Detalhe na região de fluxo forçado e Sor Capilar da curva de produção até o Sor
Capilar com curvas de permeabilidade relativa até o Sor capilar obtidas por método
semianalítico considerando a pressão capilar na simulação e com pontos terminais
considerando a pressão capilar – Amostra A. (elaboração própria) .......................................... 69
ix
Figura 28 – Curva de diferencial de pressão até o Sor Capilar com curvas de permeabilidade
relativa até o Sor capilar obtidas por método semianalítico considerando a pressão capilar
na simulação e com pontos terminais considerando a pressão capilar – Amostra A.
(elaboração própria) ........................................................................................................................... 69
Figura 29 – Curva de produção até o Sor Viscoso com curvas de permeabilidade relativa até
o Sor viscoso obtidas por método analítico e por ajuste de histórico sem considerar a
pressão capilar – Amostra B. (elaboração própria)....................................................................... 70
Figura 31 – Curva de produção até o Sor Capilar com curvas de permeabilidade relativa até
o Sor capilar obtidas por método semianalítico considerando a pressão capilar na simulação
e com pontos terminais considerando a pressão capilar – Amostra B. (elaboração própria) 72
Figura 32 – Detalhe do inicio da curva de produção até o Sor Capilar com curvas de
permeabilidade relativa até o Sor capilar obtidas por método analítico considerando a
pressão capilar na simulação e com pontos terminais considerando a pressão capilar –
Amostra B. (elaboração própria) ...................................................................................................... 73
Figura 33 – Curva de produção até o Sor Capilar com curvas de permeabilidade relativa até
o Sor capilar obtidas por método semianalítico considerando a pressão capilar na simulação
e com pontos terminais considerando a pressão capilar – Amostra B. (elaboração própria) 73
Figura 34 – Detalhe na região de fluxo forçado e Sor Capilar da curva de produção até o Sor
Capilar com curvas de permeabilidade relativa até o Sor capilar obtidas por método
semianalítico considerando a pressão capilar na simulação e com pontos terminais
considerando a pressão capilar – Amostra B. (elaboração própria) .......................................... 74
Figura 35 – Curva de diferencial de pressão até o Sor Capilar com curvas de permeabilidade
relativa até o Sor capilar obtidas por método semianalítico considerando a pressão capilar
na simulação e com pontos terminais considerando a pressão capilar – Amostra B.
(elaboração própria) ........................................................................................................................... 74
Figura 39 – Modelo Five-Spot utilizado na simulação para avaliar o impacto das curvas de
permeabilidade relativa nas curvas de produção. (elaboração própria) .................................... 79
x
Figura 40 – Pressão inicial no Modelo Five-Spot. (elaboração própria)................................... 81
xi
LISTA DE TABELAS
TABELA 8 – Dados de produção das simulações referentes à amostra A após 7000 dias de
inicio da produção .............................................................................................................................. 84
TABELA 9 – Dados de produção das simulações referentes à amostra B após 6244 dias de
inicio da produção .............................................................................................................................. 88
TABELA 11 – Pontos de permeabilidade relativa obtidos pelo método analítico JR até Sor
viscoso e até o Sor capilar ................................................................................................................ 99
TABELA 12 – Pontos de permeabilidade relativa obtidos por ajuste de histórico até o Sor
viscoso e até o Sor capilar, sem considerar a pressão capilar ................................................. 100
TABELA 13 – Pontos de permeabilidade relativa obtidos por ajuste de histórico até o Sor
capilar, as primeiras 3 colunas sem considerar a pressão capilar, mas com Kro e Krw
considerando Pc e as últimas colunas considerando Pc nas curvas (histórico não ajustou)
............................................................................................................................................................. 101
TABELA 14 – Pontos de permeabilidade relativa obtidos por método analítico .................... 102
TABELA 15 – Pontos de permeabilidade relativa obtidos pelo método analítico JR até Sor
viscoso e até o Sor capilar .............................................................................................................. 103
TABELA 16 – Pontos de permeabilidade relativa obtidos por ajuste de histórico até o Sor
viscoso e até o Sor capilar, sem considerar a pressão capilar ................................................. 104
xii
TABELA 17 – Pontos de permeabilidade relativa obtidos por ajuste de histórico até o Sor
capilar, as primeiras 3 colunas sem considerar a pressão capilar, mas com Kro e Krw
considerando Pc e as últimas colunas considerando Pc nas curvas....................................... 105
xiii
LISTA DE SÍMBOLOS E ABREVIATURAS
xiv
Subscritos
Sobrescritos
* - permeabilidade relativa Pc -0
--
- média
~ - normalizada
ABREVIATURAS
IMAGO RELP® - simulador black oil que permite a obtenção de curvas de permeabilidade
relativa por ajuste de histórico aos dados experimentais
xv
1. INTRODUÇÃO
1.2. OBJETIVOS
2
O fluxo forçado (bump flow) é o fluxo imposto à amostra de rocha em uma vazão
bem maior que a vazão do ensaio, que visa minimizar os efeitos de borda de origem capilar
e normalmente há uma produção adicional associada ao fluxo forçado. A saturação de óleo
residual obtida por fluxo forçado será denominada saturação de óleo residual por fluxo
forçado (Sor fluxo).
Em seguida, a amostra de rocha é retirada da célula de ensaio (holder), montada em
uma centrifuga e submetida à alta rotação que gera uma força capilar para verificar possível
produção adicional por forças capilares. A saturação de óleo residual obtida por forças
capilares é denominada na indústria de petróleo de saturação de óleo residual capilar (Sor
cap).
E a saturação de óleo residual obtida por fluxo normal será denominada de
saturação de óleo residual (Sor).
Na obtenção do comportamento das curvas de permeabilidade relativa até o Sor cap
foi proposta e aplicada uma solução semianalítica baseada no trabalho de Civan e
Donaldson (1989), que considera a pressão capilar nas equações de permeabilidade
relativa.
Os pontos das curvas de permeabilidade relativa foram obtidos utilizando cálculos
numéricos.
Para comparação com a solução proposta foram utilizados tanto métodos analíticos
tradicionais (Jones-Roszelle (1978), Welge (1952) e JBN – Johnson et al. (1959)) para
obtenção de curvas de permeabilidade relativa quanto um programa específico (Imago
Relp®) para obtenção das curvas de permeabilidade relativa por ajuste de histórico. Ambos
os métodos consideram apenas as forças viscosas atuantes no deslocamento, sem
considerar os efeitos de pressão capilar, e foram explorados até o limite de suas
capacidades.
Os modelos matemáticos dos métodos tradicionais (analíticos e por ajuste de
histórico) foram desenvolvidos para solução até o Sor.
Há algumas versões comerciais de programa de obtenção de curvas de
permeabilidade relativa por ajuste de histórico que podem ter desempenho semelhante ao
programa utilizado.
Para comparação também foram aplicadas as soluções por métodos analíticos
tradicionais e por ajuste de histórico até Sor fluxo e até o Sor cap, sem considerar a pressão
capilar e considerando a pressão capilar, que não está prevista nos modelos matemáticos
desses métodos.
3
Como avaliação dessa solução e dos resultados obtidos foram realizadas simulações
utilizando um modelo em escala da amostra de rocha (plugue) no simulador black oil IMEX®
2013.10 da CMG. Nessas simulações as curvas de permeabilidade relativa obtidas foram
utilizadas como dado de entrada e os dados de saída foram a produção e diferencial de
pressão no tempo que foram comparados com os dados experimentais.
Também foram realizadas simulações utilizando modelo five-spot no simulador black
oil IMEX® 2013.10 da CMG variando as curvas de permeabilidade relativa, de acordo com
as curvas de permeabilidade relativa obtidas, para avaliar o impacto dessas curvas na
produção de reservatórios de petróleo.
4
No Capítulo 7 as curvas de permeabilidade relativa obtidas são avaliadas por
simulação numérica do modelo em escala de plugue, em que as curvas de permeabilidade
relativa são utilizadas como dado de entrada e as curvas de produção e diferencial pressão
são os resultados da simulação, dados de saída. Esses resultados são comparados com os
dados experimentais medidos nos ensaios de permeabilidade relativa.
O Capítulo 8 apresenta o modelo five-spot em escala de reservatório, os dados e as
condições de contorno utilizados nas simulações desse modelo e os resultados obtidos.
Sendo as curvas de permeabilidade relativa obtidas os parâmetros utilizados como variável
de entrada.
O Capítulo 9 apresenta as conclusões deste trabalho, sugerindo futuras propostas de
trabalho para obtenção das curvas de permeabilidade relativa completas, que permitiriam
também avaliar a solução apresentada; o desenvolvimento do programa de obtenção das
curvas de permeabilidade relativa atualmente utilizado na Petrobras para aplicação das
curvas completas nos reservatórios da companhia e a simulação em um modelo de
reservatório real para avaliar o impacto das curvas de permeabilidade relativa completas.
Logo a seguir, no Capítulo 10, é possível identificar as referências bibliográficas.
5
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
De acordo com Rosa et al. (2006), os espaços vazios de um material poroso podem
estar parcialmente preenchidos por um determinado líquido e os espaços remanescentes
por um gás. Ou ainda, dois ou três líquidos imiscíveis podem preencher todo o espaço
vazio. Nesses casos, de grande importância é o conhecimento do conteúdo de cada fluido
no meio poroso, pois as quantidades dos diferentes fluidos definem o valor econômico de
um reservatório.
Define-se saturação de um determinado fluido em um meio poroso como sendo a
fração ou a porcentagem do volume de poros ocupada pelo fluido.
Se o meio poroso contiver um único fluido a saturação deste será 100%. Como é
aceito que a rocha reservatório continha inicialmente água, a qual foi deslocada não
totalmente pelo óleo ou pelo gás, na zona portadora de hidrocarbonetos existirão dois ou
mais fluidos.
A saturação de água existente no reservatório no momento da sua descoberta é
chamada de saturação de água inicial ou conata, ou ainda inata.
Por ocasião da descoberta do reservatório, como a pressão normalmente é igual ou
maior que a pressão de bolha, na zona de óleo só existem água e óleo, cujas saturações
somam 100%. Essa situação só é modificada quando, devido à produção de óleo, a pressão
do reservatório cai abaixo da pressão de bolha, resultando no aparecimento de gás na zona
de óleo. Nessa ocasião a saturação média de óleo pode ser obtida mediante o que se
chama de balanço de materiais.
Os métodos de determinação da saturação de fluidos podem ser diretos ou indiretos.
Indiretos: permitem a determinação da saturação pela medida de alguma
propriedade física da rocha, como, por exemplo, o que utiliza registros elétricos (perfilagem
do poço) ou o que usa medidas de pressão capilar.
Diretos: as saturações dos fluidos são determinadas a partir de amostras da
formação com ensaios em laboratório.
Todos os métodos de medição direta são falhos devido ao modo como é feita a
amostragem da formação e ao manuseio do testemunho desde o fundo do poço até o
laboratório. Como se sabe, o filtrado da lama de perfuração normalmente penetra nos poros
da formação e consequentemente altera a distribuição dos fluidos. Também por ocasião da
retirada do testemunho para a superfície, devido ao abaixamento de pressão o óleo irá
6
liberar parte do gás que se encontra em solução, bem como haverá uma expansão do óleo,
da água e do gás formado, alterando mais uma vez a distribuição original dos mesmos. Para
evitar a contaminação no trajeto entre o poço e o laboratório é praxe em certos casos se
revestir o testemunho com parafina. No caso em que se visa somente à medição da
saturação de água, os testemunhos podem ser colocados em recipientes fechados contendo
óleo diesel.
Para minimizar a incerteza devido à amostragem da formação e ao manuseio do
testemunho, pode-se limpar a amostra de rocha no laboratório e, em seguida, realizar o
procedimento de saturação com água equivalente a de formação, deslocamento capilar da
água com óleo ou gás, análogo ao processo de migração de hidrocarboneto no reservatório,
e associação dos dados obtidos na análise da amostra de rocha com o reservatório.
7
fluidos depende das suas composições e das condições de pressão e temperatura às quais
o sistema encontra-se submetido.
Quando dois ou mais fluidos imiscíveis são colocados em um recipiente, o(s) mais
denso(s) fica(m) na(s) parte(s) mais baixa(s) e existe(m) superfície(s) de separação entre os
fluidos. Isso não ocorre em um meio poroso formado por capilares de diferentes diâmetros,
pois a superfície de separação neste caso não é brusca, existindo uma zona de transição
devida aos fenômenos capilares.
2.3. MOLHABILIDADE
2.4. PERMEABILIDADE
8
Já, a permeabilidade efetiva (kEF) é definida quando há mais de um fluido. É uma
característica que dependente do meio poroso, da sua interação com os fluidos e da
interação entre os fluidos.
∇(Pp + ρ p gz )
k
up = − (1)
µp
9
2.7. PERMEABILIDADE RELATIVA
A vazão de uma fase em um meio poroso saturado com dois ou mais fluidos é
sempre menor que a vazão de uma única fase saturando o mesmo meio.
No caso em que dois ou mais fluidos saturam o meio poroso, a capacidade de
transmissão de um desses fluidos chama-se permeabilidade efetiva do meio poroso ao
fluido considerado.
O quociente entre a permeabilidade efetiva e a permeabilidade absoluta (k) do meio
poroso é denominada permeabilidade relativa ao fluido.
kp
k rp =
k (2)
As curvas de permeabilidade relativa alimentam os simuladores de reservatório e são
os parâmetros que mais impactam nos resultados das simulações.
10
Os métodos de centrifuga são substancialmente mais rápidos que as técnicas em
regime permanente e não estão sujeitos a problemas de caminho preferencial (viscous
fingering) que podem interferir nas medidas em regime transiente. Por outro lado, os
métodos por centrifuga estão sujeitos aos problemas de efeito de borda e não fornecem um
meio para determinar a permeabilidade relativa da fase deslocante (Relatório Técnico
Petrobrás, RT IRF 006 / 2013).
11
2.11. CÁLCULOS COM DADOS DE AMOSTRAS DE ROCHA DO RESERVATÓRIO
12
abordagem analítica de Marle (1981) e, em seguida, sugerindo um método semianalítico
para a determinação das permeabilidades relativa.
No entanto, o método é complexo e computacionalmente pesado para o ano em que
foi desenvolvido, não tendo aplicação prática. Além disso, o método assumiu um fluxo de
Buckley-Leverett (1942) simplificado a fim de tornar o problema tratável em termos de
saturação.
µv
NC =
σ (3)
Algumas vezes a porosidade ( φ ) é incluída no número capilar:
µv
NC = (4)
φσ
1
Há várias notações para o número capilar. As mais populares são Ca e Nc.
13
De um ponto de vista macroscópico, incluir um ângulo de contato é algo
questionável, uma vez que os ângulos de contato não são definidos. Por substituição da
velocidade de Darcy utilizando a lei de Darcy obtém-se:
µv K r , w K∆p / l
NC = = (6)
σ σ
14
Figura 1 – Saturação de óleo residual em função do número capilar (Nc) e tipo de rocha (inconsolidada,
arenito ou calcário). (Hilfer, 1996)
Figura 2 – Curva de desaturação capilar: saturação residual da fase molhante e não-molhante em função
do número capilar Nc. (esboço de Cense e Berg, 2009)
15
2.12.1. AVALIAÇÃO DO NÚMERO CAPILAR DAS AMOSTRAS ANALISADAS
Tipo de Fluxo
Q (cm3/min)
(equação 3)
Kabs (mD)
(equação 4)
porosidade
(dina/cm)
Amostra
Sor (%)
μa (cP)
D (cm)
Nc com
φ (%)
θoa
Nc
A 156 0,184 44,6 3,77 0,321 35 1,01 1,38E-07 7,52E-07 Normal
A 156 0,184 34,6 3,77 0,321 35 4,02 5,50E-07 2,99E-06 Forçado
B 1488 0,158 20,2 3,78 0,321 35 2,02 2,74E-07 1,74E-06 Normal
B 1488 0,158 19,3 3,78 0,321 35 4,02 5,47E-07 3,46E-06 Forçado
16
Figura 3 – Saturação de óleo residual em função do número capilar (Nc) das amostras analisadas.
(adaptado de Cense, A.W., Berg, S, 2009 e de Hilfer, 1996)
17
Quando uma amostra saturada por um fluido chamado aqui de deslocado e
envolvida por um fluido chamado de deslocante é submetida a uma centrifugação, o fluido
deslocado tende a ser “expulso” da amostra pelo fluido deslocante, Figura 4, sendo
acumulado em um compartimento longe do eixo do rotor quando o fluido deslocado é mais
denso que o fluido deslocante. Este sistema entra em equilíbrio mecânico quando as forças
capilares atuantes nos fluidos são balanceadas pela força de corpo (centrífuga).
Fluido deslocante
Fluido deslocado
Rotor Amostra
Figura 4 – Esquema da análise da pressão capilar por centrifugação quando o fluido deslocado tem
densidade maior do que a do fluido deslocante. (Relatório Técnico Petrobrás, RT IRF 006 / 2013)
Figura 5 – Exemplo de curva de produção de um fluido deslocado em função do tempo, neste caso gás é
utilizado para deslocar água da amostra utilizada em rotações de 1000, 2000, 3000, 4000 e 5000 rpm.
(Relatório Técnico Petrobrás, RT IRF 006 / 2013)
18
Esta estimativa consiste basicamente em ajustar o histórico de produção da amostra
a algum modelo do escoamento no meio poroso considerado, geralmente utilizando curvas
de pressão capilar parametrizadas.
Nas primeiras centrífugas, de leitura não-automatizada, somente os pontos terminais
em cada velocidade angular podiam ser determinados com boa precisão, de modo que
somente a curva de pressão capilar podia ser determinada através deste experimento
(Hirasaki et al, 1992; O´Meara e Lease, 1983).
Hagoort (1980) introduziu na estimativa da curva de permeabilidade relativa
utilizando ajuste de histórico, um modelo de escoamento na amostra bastante simplificado,
em que efeitos como a variação da força de corpo tanto na direção longitudinal quanto na
direção transversal ao escoamento foram desprezados.
Uma hipótese ainda mais restritiva para a aplicação deste modelo é a consideração
de que a mobilidade do fluido invasor é muitas vezes maior do que a mobilidade do fluido
deslocado. Esta hipótese limita a determinação da permeabilidade relativa através deste
método a sistemas cujo fluido deslocado é água ou óleo e cujo fluido deslocante é o ar ou
um gás de baixa densidade.
Posteriormente, O´Mearae e Lease (1983) e O’Mearae e Crump (1985), simulou o
escoamento dos fluidos deslocado e deslocante nesta amostra utilizando a lei de Darcy
escrita para cada um dos fluidos. Seu objetivo foi determinar ao mesmo tempo a curva de
pressão capilar e permeabilidade relativa em uma amostra, mesmo quando a produção em
cada velocidade angular considerada não estivesse estabilizada.
Firoozabadi e Aziz (1986) criticaram o modelo de O´Meara e todos os outros
anteriores para a determinação da permeabilidade relativa em centrífuga por não chegarem
a uma curva de permeabilidade relativa única através do ajuste de histórico por eles
realizado e por utilizarem modelos parametrizados de permeabilidade relativa não
representativos.
Hirazaki et al. (1992, 1995), procurando minimizar os problemas de não unicidade
apontados por Firoozabadi e Aziz (1986), escreveram uma série de artigos ressaltando os
principais cuidados que devem ser tomados tanto na condução do experimento na
centrífuga quanto na interpretação dos resultados através dos métodos de simulação
numérica.
Seus trabalhos ressaltaram a importância das condições de contorno utilizadas nas
simulações, que são intrinsecamente dependentes do modo como foi realizado os ensaios,
e a importância da utilização de um modelo de escoamento completo, cujas forças capilares,
viscosas e de corpo sejam bem descritas.
19
A curva de pressão capilar pelo método da centrifuga foi utilizada como um
importante dado de entrada nos cálculos de permeabilidade relativa pelo método
semianalítico proposto. A saturação média S de um dado fluido em uma amostra cilíndrica
∫ S (x, y, z )dxdydz .
1
S = (7)
πR 2 L volume
da
amostra
20
2.13.1. MÉTODO DE HASSLER E BRUNNER
em que foi admitido que a pressão capilar é igual a pressão hidrostática, ρgh , exercida por
∫ S (ρgh )d (ρgh ) ,
1
S = (9)
ρgL 0
Ou seja,
S (ρgL ) =
d
(ρgL S ). ( 10 )
d (ρgL )
21
Ao impor a este sistema diversas acelerações g , correspondentes a diversas
velocidades de rotação da centrífuga, podem ser determinadas as chamadas saturações na
face, S (ρgL ) 2, em função da pressão capilar, ρgL , e da saturação média, S , a primeira
Pc =
1 2
2
(
ω ∆ρ R12 − R 2 ) Pressão Capilar na Embebição3 ( 11 )
2
De fato esta não é a saturação na face, mas a saturação na pressão capilar correspondente a uma coluna de fluido do
tamanho da amostra submetida a um campo de força cuja aceleração resultante nos fluidos é g.
3
Embebição: Processo de aumento da saturação do fluido molhante (remoção do fluido não-molhante)
22
2.14. TEORIA DO DESLOCAMENTO IMISCÍVEL NO MEIO POROSO EM UMA DIMENSÃO
∂f w ∂ λo λw ' ∂S w ∂S
uT + Pc + φ w = 0 ( 12 )
∂x ∂x λo + λw ∂x ∂t
∇(Pp + ρ p gz )
k k rp
up = − ( 13 )
µp
k k rp ∂p p ∂p p
up = − = −λ p ( 14 )
µ p B p ∂x ∂x
PCAP = Po − Pw
Ou
23
∂
− (ρ p u p ) = φ ∂ (ρ p S p ) + q *p ( 16 )
∂x ∂t
Em que q *p é vazão mássica injetada por unidade de volume de rocha (termo fonte), u p a
k k rp ∂p p ∂p p ∂p w
up = − = −λ p ⇒ u w = −λ w ( 17 )
µp ∂x ∂x ∂x
∂p o ∂P
u w = −λ w + λw c ( 18 )
∂x ∂x
λo ∂P
uo = − u w − λo c ( 19 )
λw ∂x
Como uT = u o + u w , segue:
λo ∂P
uT = u w (1 + ) − λo c ( 20 )
λw ∂x
∂Pc
u w = f w uT + λo f w ( 22 )
∂x
24
A seguir, foi resumida a base matemática para interpretação dos dados do ensaio.
ko ∂PC
1+ − g∆ρ sin θ
qt µ o ∂x
f w2 = ( 23 )
ko µ w
1+
k w µo
Em que fw2, é a fração de água na face de saída; qt, é a velocidade superficial de fluido total
na saída da amostra; θ é o ângulo entre a direção x e a horizontal; e ∆ρ é a diferença de
massa específica entre os fluidos deslocante e deslocado. Para o caso de um fluxo
horizontal e pressão capilar negligenciável, Welge (1952) mostrou que para um dado valor
de saturação e através de manipulação algébrica pode ser calculada a saturação na face de
saída da amostra utilizada para a determinação das curvas de permeabilidade relativa.
Como não há termo fonte, o fluxo é considerado incompressível (massa específicas
constantes), substituindo a equação (22) na equação (16) para a fase água obtém-se a
equação de Buckley e Leverett (1942) incluindo o termo de pressão capilar:
∂f w ∂ λo λw ' ∂S w ∂S
uT + Pc + φ w = 0 ( 24 )
∂x ∂x λo + λw ∂x ∂t
xD = x ( 25 )
L
t uT
tD = ∫ dt ( 26 )
0 φL
∂f w 1 ∂ − λo λw ' ∂S w ∂S w
− Pc + =0 ( 27 )
∂xD uT L ∂xD λo + λw ∂xD ∂t D
25
Em seguida, pode-se arbitrar relações para as permeabilidades relativas
(normalmente as curvas do tipo SPLINES 3 ajustam bem o histórico de produção), obtendo
uma solução numérica através da aplicação do Método de Diferenças Finitas aplicado ao
Método IMPES. Aplicam-se métodos numéricos a equação.
O efeito da gravidade pode ser considerado desprezível em ensaios de amostras de
rocha na horizontal devido ao pequeno diâmetro da amostra (aproximadamente 3,80 cm)
submetido à força da gravidade.
Em deslocamentos gás-água,
Sa é a saturação de água na amostra,
S b é a saturação de gás na amostra,
S1 é a saturação de água ao final do processo de deslocamento de gás e
S 2 é igual a zero (admite-se que a amostra está 100% saturada com água no início do
processo).
Em deslocamentos gás-óleo,
Sa é a saturação de óleo na amostra,
S b é a saturação de gás na amostra,
S1 é a saturação de óleo ao final do processo de deslocamento de gás e
S 2 é a saturação de água na amostra durante o ensaio (admite-se que toda água é
irredutível).
26
Em deslocamentos óleo-água,
Sa é a saturação de água na amostra,
S b é a saturação de óleo na amostra,
S1 é a saturação de água ao final do processo de deslocamento de óleo e
S 2 é igual a zero (admite-se que a amostra está 100% saturada com água no início do
processo).
2.15.1.1. Burdine
−1 / λ
S − S1
pc ( S a ) = p e a ( 28 )
1 − S1 − S 2
Onde pe é a pressão capilar na saturação S1 e λ um parâmetro livre que define a
curvatura da pressão capilar definiada por esta função.
27
2.15.1.5. Função de Potência
λ2
S − S1
pc ( S a ) = λ1 a + λ3 ( 32 )
1 − S1 − S 2
Onde λ i são três parâmetros livres que definem esta função, que é uma simplificação da
função racional, descrita acima.
2.15.2.1. Corey
na
S − S1
k ra ( S a ) = k ra @ Sainicial a ( 33 )
1 − S1 − S 2
nb
Sb
k rb ( S b ) = k rb @ Sb final ( 34 )
1 − S1 − S 2
Onde k ra @ Sainicial é a permeabilidade relativa ao fluido “a” no início do processo, k rb @ Sb final é a
permeabilidade relativa ao fluido “b” no final do processo de deslocamento e os parâmetros
na e nb definem a curvatura das funções.
2.15.2.3. Chierici
− λ1 a
S a − S1
k ra ( S a ) = k ra @ Sainicial
exp − λ2 a ( 37 )
1 − S1 − S 2
− λ1b
Sb
k rb ( Sb ) = k rb @ Sb final
exp − λ2 b ( 38 )
1 − S1 − S 2
28
Onde k ra @ Sainicial é a permeabilidade relativa ao fluido “a” no início do processo, k rb @ Sb final é a
2.15.2.4. LET
λ1 a
S a − S1
k ra ( S a ) = k ra @ Sainicial 1 − S1 − S 2
( 39 )
S − S λ1a S a − S1
λ3 a
a 1
+ λ2 a 1 −
1 − S1 − S 2 1 − S1 − S 2
λ1b
Sb
k rb ( S b ) = k rb @ Sb final 1 − S1 − S 2
λ1b λ3 b ( 40 )
Sb Sb
+ λ2b 1 −
1 − S1 − S 2 1 − S1 − S 2
Onde k ra @ Sainicial é a permeabilidade relativa ao fluido “a” no início do processo, k rb @ Sb final é a
permeabilidade relativa ao fluido “b” no final do processo de deslocamento e os parâmetros
λi definem as funções.
2.15.2.5. Splines 2
Definindo:
S a − S1 Sb
S a* = e S b* = ( 41 )
1 − S1 − S 2 1 − S1 − S 2
se S a* <
1
(
então k ra @ Sainicial (2λ 2 a − 6λ1a )S a* + 4λ1a S a*
2
)
2
k ra ( S a ) = (2λ − 6λ + 4)S * 2
1
se S a >
*
então k ra @ Sainicial 1a 2a a
2 + (− 4λ + 8λ − 4)S * + (2λ − 2λ + 1)
1a 2a a 1a 2a
( 42 )
se S b* <
1
2
2
(
então k rb @ Sb final (2λ 2b − 6λ1b )S b* + 4λ1b S b* )
k rb ( S b ) = (2λ − 6λ + 4 )S * 2
1
se S b* > então k rb @ Sb final 1b 2b b
2 + (− 4λ + 8λ − 4 )S * + (2λ − 2λ + 1)
1b 2b b 1b 2b
( 43 )
29
Onde k ra @ Sainicial é a permeabilidade relativa ao fluido “a” no início do processo, k rb @ Sb final é a
2.15.2.6. Splines 3
Definindo:
S a − S1 Sb
S a* = e S b* = ( 44 )
1 − S1 − S 2 1 − S1 − S 2
S o − S or S w − S wi
S o* = e S w* = ( 45 )
1 − S or − S wi 1 − S or − S wi
se S a* <
1
2
(
então k ra @ Sainicial (14λ1a − 8λ2 a + 2λ3a )S a* + (− 18λ1a + 6λ2a )S a* + 6λ1a S a*
3 2
)
k ra (S a ) = (− 2λ + 8λ − 14λ + 8)S * 3 + (6λ − 18λ + 24λ − 12)S * 2
1
se S a* > então k ra @ Sainicial 1a 2a 3a a 1a 2a 3a a
* 1
(
se S b < 2 então k rb @ Sbfinal (14λ1b − 8λ2b + 2λ3b )S b + (−18λ1b + 6λ2b )S b + 6λ1b S b
*3 *2 *
)
k rb (S b ) =
1 (− 2λ + 8λ −14λ + 8)S * 3 + (6λ −18λ + 24λ −12)S * 2
se S b* > então
2 k rb @ Sbfinal 1b 2b 3b b 1b 2b 3b b
( 47 )
30
2.16. CONSIDERAÇÕES
31
3. METODOLOGIA
32
Na obtenção do comportamento das curvas de permeabilidade relativa água-óleo
completas até o Sor cap, incluindo o fluxo forçado, foi proposta e aplicada uma solução
baseada na solução semianalítica de Civan e Donaldson (1989), que considera a pressão
capilar nas equações de permeabilidade relativa. De forma que se pôde incluir nas curvas a
parte gerada devido ao escoamento em que as forças viscosas predominam e a parte
gerada devido ao predomínio das forças capilares.
Anterior ao trabalho apresentado nesta dissertação, a solução semianalítica de Civan
e Donaldson (1989) tinha sido aplicada na obtenção das curvas de permeabilidade relativa
para uma dada vazão constante, limitando as curvas de permeabilidade relativa à saturação
de óleo residual do fluxo normal (Sor).
No presente trabalho foram aplicadas as mesmas equações e método de cálculo
semelhante ao descrito por Civan e Donaldson (1989), no entanto, a aplicação foi estendida
ao fluxo forçado e a produção capilar, quando a amostra atinge a saturação de óleo residual
capilar, assumindo que o fluxo fracionário é igual a um após esta última produção. Assim, foi
possível obter as curvas de permeabilidade relativa completas, incluindo os dados de
produção e diferencial de pressão do fluxo forçado e os dados de produção e pressão
capilar do deslocamento capilar, realizado após os ensaios de deslocamento por injeção de
água a vazão constante.
Os pontos das curvas de permeabilidade relativa foram obtidos aplicando a técnica
de análise numérica na equação da difusividade hidráulica para escoamento bifásico (óleo e
água) unidimensional e utilizando cálculos numéricos e o método de solução GRG Não
Linear no Solver do Excel, indicado para problemas suaves e não lineares.
Foram utilizados métodos analíticos tradicionais (Jones-Roszelle (1978), Welge
(1952) e JBN – Johnson et al. (1959)), que consideram apenas as forças viscosas atuantes
no deslocamento e não consideram os efeitos de pressão capilar para comparação com a
solução semianalítica das curvas de permeabilidade relativa proposta e obtidas
considerando a pressão capilar. Também se utilizou um programa computacional específico
(Imago Relp®) para obtenção das curvas de permeabilidade relativa por ajuste de histórico e
comparação com a solução proposta.
Para comparação também foram aplicadas as soluções por métodos analíticos
tradicionais e por ajuste de histórico até Sor fluxo e até o Sor cap, sem considerar a pressão
capilar e considerando a pressão capilar através de um programa específico (Imago Relp®)
para análise das curvas de permeabilidade relativa até o limite da capacidade desses
métodos.
33
De acordo com os resultados e discussões que serão apresentados no Capítulo 6,
apesar da empresa responsável pela programação do Imago Relp® informar que é possível
obter as curvas de permeabilidade relativa considerando os efeitos da pressão capilar,
pode-se constatar que a solução de permeabilidade relativa considerando a pressão capilar
não foi possível e essa solução pode não estar prevista no modelo matemático do
programa.
Foram realizadas simulações em escala de plugue e em escala de reservatório para
avaliação das curvas de permeabilidade relativa obtidas. Em escala de plugue foram
realizadas simulações para comparar os resultados de produção e diferencial de pressão
com os dados experimentais medidos, de acordo com as curvas de permeabilidade relativa
obtidas. Em escala de reservatório foi utilizado o modelo five-spot variando as curvas de
permeabilidade relativa, de acordo com as curvas de permeabilidade relativa obtidas, para
avaliar o impacto dessas curvas na produção de reservatórios de hidrocarboneto. As
simulações tanto em escala de plugue quanto em escala de reservatório foram realizadas no
simulador black oil IMEX® 2013.10 da CMG.
34
4. OBTENÇÃO DAS CURVAS DE PERMEABILIDADE RELATIVA PELO MÉTODO SEMIANALÍTICO
A lei de Darcy escrita para um fluido a e um fluido b, quando eles são submetidos a
uma diferença de pressão e uma força de corpo é igual a (O´Meara et al, 1985):
r kk r
ua = − ra ∇( pa − ρ a gz ) , ( 48 )
µa
r kk r
u b = − rb ∇( pb − ρ b gz ) . ( 49 )
µb
Onde z é uma coordenada alinhada a direção da força de corpo g , que pode ser
relacionada diretamente à força gravitacional ou à força centrífuga. As equações de
conservação da massa em cada um destes fluidos, quando o escoamento de cada um deles
é incompressível, podem ser escritas como
∂S a r r
φ + ∇.ua = 0 , ( 50 )
∂t
∂Sb r r
φ + ∇.ub = 0 . ( 51 )
∂t
35
A pressão capilar é definida como a diferença de pressão entre as duas fases
presentes, pb − pa = pc ( S a ) = pc ( Sb ) . Diminuindo a equação (49) da equação (48), e
utilizando a definição da pressão capilar para simplificação, obtém-se:
r r
µ aua µ b ub r
− = ∇( pc + ( ρ a − ρ b ) gz ) . ( 52 )
kk ra kk rb
r r r
Se a velocidade total de deslocamento, escrita como u = ua + ub , for substituída na equação
acima, tem-se
r r
r u k
ua = + ∇( pc + ( ρ a − ρ b ) gz ) . ( 53 )
1 + k rb µ a µa µ
k µ k + bk
ra b ra rb
S1 + S 2 = 1,0 (55)
1 Q (t )
u l (t ) = d l
A dt (56)
Relação entre da taxa de fluxo volumétrico e fluxo volumétrico
ql (t ) = Aul (t )
(57)
36
O fluxo fracionário das fases é definido por
u (t )
f l (t ) = l
u (t ) (58)
Substituindo a equação (56) na equação (58)
dQ (t )
f l (t ) = l
dQ(t ) (59)
O fluxo volumétrico total e o fluxo acumulado total são definidos, respectivamente, como
segue.
u (t ) = u1 (t ) + u 2 (t ) (60)
e
Q(t ) = Q1 (t ) + Q2 (t ) (61)
µ2 ∂P
+
k
(ρ1 − ρ 2 )gsenθ + k c
kr2 u u ∂x
f1 = (64)
µ1 µ2
+
k r1 kr2
Teoria desenvolvida por Buckley e Leverett (1942) que foi posteriormente estendida
por Welge (1952). Para fluido incompressível, u = u (t ) , e combinando a equação (16) para a
fase água e a equação (58) obtém-se:
∂f 1 ∂S
u (t ) + φ 1 = 0 (65)
∂x ∂t
Aplicando a regra da cadeia obtém-se:
37
u (t ) ∂f1 ∂S1 ∂S1
φ ∂S ∂x + ∂t = 0 (66)
1
u (t ) ∂f1
O termo representa a velocidade da fase 1 em uma dada saturação, S1 , por
φ ∂S1
causa da equivalência expressa na seguinte equação:
dx u (t ) df 1 (S1 )
≅ (68)
dt S 1 φ dS1
Integrando
ut df (S )
xS1 (t ) − xS 1 (0) ≅ 1 1
φ dS1 (71)
38
O diferencial de pressão na amostra de comprimento L é
L
∂pl
∆p = p0 − p L = − ∫ dx
∂x
0 (73)
df1 φL
k r1 k kr2
= u − kgsenθ ρ1 + ρ 2 r 2
∆p (t ) µ1 µ2 µ2
S1 x = L
u df1 1
dS1 ut
dPc
= ∫ x d + ∫ dS1
t df1 k r1 k r 2
+ φ dS1 t S1 x = 0 k r1 + k r 2 dS1
=0
k
µ1 µ 2
dS1
µ
1 2 µ
(74)
k
u + kgsenθ (ρ1 − ρ 2 ) r 2
[∆p (t )] u2 L +
∆p − t d + ρ1 gsenθL =
dt k k
k r1 + r 2
µ1 µ 2
x=L
kr2 kr2
µ2 µ2
S1 x = L
dPc dPc ∂S1
∫ x k r1 k r 2 dS1 dS1 − k r1 k r 2 dS1 t ∂ t
S1 x = 0 + +
µ1 µ 2 µ1 µ 2 x=L
(75)
Os termos no lado direito da equação (75) são avaliados em x =L, na face de saída.
Há dois termos desconhecidos na equação (75) (Kr1 e Kr2); entretanto a equação (64) de
fluxo fracionário deve ser utilizada como segunda equação em x =L. Na sequência a
designação x =L não foi escrito por conveniência.
As equações (64) e (75) foram simplificadas negligenciado os termos gravitacionais e
rearranjadas para obter as equações (76) e (77), respectivamente. Esta simplificação
adiciona a restrição de fluxo horizontal de fluidos a prévia restrição de injeção a vazão
constante. Também por conveniência t foi substituído por Q com a ajuda das equações (56),
(60) e (61) porque u é constante.
39
k r1 µ 2 f k kA ∂Pc
= 1 1 − r1
µ1k r 2 f 2 µ1 q1 ∂x
(76)
e
−1 −1
f kA dPc ∂S1 f kA dPc ∂S1 dP ∂S
S1
dP dS
∫ 1 − 1
S1 x = 0
µ1 q1 dS1 ∂x
k r1 f 2 c dS1 −1 − 1
dS1 µ1q1 dS1 ∂x
k r1 f 2 c 1 L + Q 1 +
dS1 ∂x dQ
Lq1 µ1 1 d∆p
− ∆p − Q =0
kA k r1 dQ
(77)
Uma vez que a equação (77) foi resolvida para Kr1, os valores correspondentes de
Kr2 são calculados com a equação (76). A pressão capilar é importante sobre várias
condições, tais como baixa vazão, baixa permeabilidade absoluta, e grande diferença de
viscosidade entre as fases imiscíveis. Entretanto, para obter uma solução geral para a
permeabilidade relativa é necessário resolver as equações (76) e (77) simultaneamente com
os termos da pressão capilar inclusos. Quando a pressão capilar é desprezada, no entanto,
as equações (76) e (77) tornam-se, respectivamente:
1 µ f 1
= 1 1 * (78)
kr2 µ2 f2
*
k r1
1 kA d∆p
= ∆p − Q (79)
k r1 Lµ1 q1
*
dQ
1 kA d∆p
= ∆p − Q (80)
k r 2 Lµ 2 q 2
*
dQ
As equações (79) e (80) foram obtidas previamente por Marle (1981) baseado no método
JBN (Johnson et al., 1959). Marle usa as substituições q1 = f 1uA e q 2 = f 2 uA em suas
equações de permeabilidade relativa. As equações (79) e (80) tem três restrições: (1)
injeção a vazão constante, (2) fluxo horizontal e (3) pressão capilar negligenciada.
Procedimento de Cálculo
40
Primeiro escrever as equações (77) e (76) respectivamente como
_
S
[(S ) − (S ) ]∫ β (1 − λk )
_
d S − γ (1 − λk r1 ) + τk r1 − α = 0
−1 −1 −1
1 n 1 0 r1 (81)
0
k r1 f 2 µ 2
k r 2 =
[µ1 ( f1 − λk r1 )] (82)
~
Em que S é a saturação normalizada
~
S=
[S − (S ) ]
1 1 0
[(S )n − (S ) ]
(83)
1 1 0
dP
β = f 2 c
dS1 (85)
∂S1 dS
γ = β L + Q 1 (86)
∂x dQ
kA dPc ∂S1
λ = f1 (87)
µ
1 1 ∂x
q dS
Lq1 µ1
τ= (88)
kA
j =1
(89)
onde i=1,2...n
E os elementos da matriz Jacobiana são
41
∂Fi
∂k r1 j
[ −2
] [
−1 −2 −2
]
= [(S1 )n − (S1 )0 ]aij λβ (1 − λk r1 ) + τk r1 j + − λγ (1 − λk r1 ) − τk r1 i δ ij
(90)
42
5. DADOS DAS AMOSTRAS E DOS ENSAIOS
Nesta seção são apresentados os dados das amostras de rocha que realizaram os
ensaios, os dados dos fluidos utilizados nessas análises e os dados medidos nos ensaios de
permeabilidade relativa água-óleo. Além de uma breve descrição dos ensaios de
permeabilidade relativa e pressão capilar centrifuga.
Pressão Capilar na
Comprimento (cm)
Face da Amostra
Permeabilidade
Vazão no fluxo
Vazão no fluxo
Absoluta (mD)
Diâmetro (cm)
Irredutível(%)
Capilar (psi)
3
Amostra
4
Facies
(%)
As amostras foram centrifugadas até o Swi usando óleo mineral UNIPAR (0,761
g/cm3 e 1,12 cP @ 21 °C). Em seguida foi realizada a medida de permeabilidade efetiva ao
óleo mineral.
4
Facies: A – Descrição petrográfica distinta da amostra B
B – Descrição petrográfica distinta da amostra A
43
No ensaio a amostra e os fluidos foram aquecidos em uma estufa, o óleo mineral
substituído por óleo do poço de modo a manter a razão de viscosidade próxima à observada
no reservatório.
Os valores de viscosidade dos fluidos utilizados nas análises nas condições dos
testes estão presentes na TABELA 3.
FLUIDOS
44
Em seguida, o sistema foi aquecido, substituiu-se o óleo mineral pelo óleo morto e foi
realizado o ensaio de permeabilidade efetiva ao óleo morto ao longo do tempo até que a
permeabilidade efetiva se estabilizasse. Neste ponto, considera-se que a molhabilidade já
está restaurada e injetou-se água sintética equivalente a do mar dessulfatada a vazão
constante até o estado de saturação residual de óleo (Sor) com medição de produção de
óleo em um separador e da pressão diferencial ao longo do teste para obtenção da curva de
permeabilidade relativa. Observar o esquema simplificado do equipamento de análise de
permeabilidade relativa água-óleo na Figura 6.
A permeabilidade efetiva à água no Sor foi medida e aumentou-se a vazão para
verificação do efeito de extremidade (fluxo forçado). As amostras foram centrifugadas a
pressão capilar equivalente a que as amostras foram levadas ao Swi para avaliar possível
produção de óleo adicional por processo capilar. Durante todo o processo as amostras
foram mantidas aquecidas. E por último foram acomodadas novamente no holder e, nesta
condição, foi realizado um ensaio de permeabilidade efetiva a água do mar dessulfatada.
Figura 7 – Curva de pressão capilar centrifuga na face da amostra no processo de embebição da amostra
A. (elaboração própria)
46
Figura 8 – Curva de pressão capilar centrifuga na face da amostra no processo de embebição da amostra
B. (elaboração própria)
47
TABELA 4 – Pontos de pressão capilar embebição, produção e diferencial de pressão - Amostra A
(segundos)
Embebição
de Pressão
Diferencial
Np (cm )
Pressão
Medido
Capilar
Sw (%)
Tempo
(psi)
(psi)
18,673 -0,0345 0,0 0,000 5,770
18,680 -0,0346 3,0 0,050 5,779
19,720 -0,0408 33,0 0,678 5,784
20,120 -0,0433 63,0 1,196 5,053
22,403 -0,0601 93,0 1,640 4,596
27,072 -0,0843 123,0 1,936 4,269
29,403 -0,1148 183,0 2,232 3,834
31,344 -0,1443 243,0 2,454 3,318
33,824 -0,1877 303,0 2,602 3,090
36,850 -0,2503 363,0 2,676 3,070
39,351 -0,3106 483,0 2,750 2,796
40,633 -0,3448 603,0 2,824 2,767
41,302 -0,3635 723,0 2,898 2,663
42,030 -0,3845 843,0 2,972 2,446
42,368 -0,3946 1023,0 2,972 2,315
43,291 -0,4228 1263,0 3,046 2,267
44,628 -0,4660 1563,0 3,120 2,244
44,864 -0,4739 2163,0 3,231 2,140
46,612 -0,5351 2763,0 3,268 2,058
46,924 -0,5465 3603,0 3,342 1,994
47,209 -0,5571 6303,0 3,453 1,863
47,912 -0,5844 10023,0 3,601 1,791
48,747 -0,6044 11103,0 3,638 1,771
49,429 -0,6308 14643,0 3,690 1,731
49,436 -0,6382 15843,0 3,749 1,720
55,432 -1,0153 18283,0 3,749 1,700
65,424 -1,6500 26638,0 3,897 1,660
30543,0 3,949 1,650
34143,0 3,971 1,630
37743,0 3,986 1,620
44943,0 4,030 1,600
52143,0 4,082 1,580
59343,0 4,097 1,560
66543,0 4,119 1,550
74283,0 4,141 1,530
77883,0 4,153 1,520
80223,0 4,154 1,520
81783,0 4,155 1,520
84543,0 4,156 1,520
183000,0 4,966 0,968
3000000,0 6,316 0,610
48
Na TABELA 5 são apresentados os dados de produção de óleo obtidos no ensaio da
amostra A, com os respectivos fator de recuperação, saturação de óleo residual e volume de
óleo adicionalmente produzido em relação ao método viscoso de fluxo normal utilizado
tradicionalmente.
Produção de Óleo
Volume de Óleo
Volume de Óleo
Adicional (cm )
3
Deslocamento
Adicional (%)
– Np (cm )
Produzido
Produzido
3
Tipo de
Sor (%)
FR (%)
Fluxo Normal 4,156 50,6 37,8 0,000 0,0
Fluxo Forçado 4,966 44,6 45,2 0,810 19,5
Deslocamento
6,316 34,6 57,5 2,160 52,0
Capilar
Lembrando que os pontos terminais foram obtidos por fluxo a vazão normal de 1,01
cm /minuto, Sor, em seguida, aplicando fluxo forçado a vazão de 4,02 cm3/minuto, Sor
3
forçado, e por último no deslocamento capilar em centrifuga aplicando uma pressão capilar
na face da amostra A de 114 psi, Sor capilar.
49
Figura 10 – Produção e diferencial de pressão com o tempo da amostra B. (elaboração própria)
50
TABELA 6 – Pontos de pressão capilar embebição, produção e diferencial de pressão - Amostra
B
Ajustado (psi)
Diferencial de
Diferencial de
Medido (psi)
(segundos)
Embebição
Np (cm )
Pressão
Pressão
Pressão
3
Capilar
Sw (%)
Tempo
(psi)
17,422 -0,0638 0 0,000 0,280 0,2800
47,517 -0,5275 69,8 2,184 0,520 0,4563
57,527 -0,6962 144,8 4,776 0,480 0,4934
58,289 -0,7140 169,8 5,136 0,480 0,4801
62,046 -0,7879 224,8 5,568 0,460 0,4692
63,966 -0,8240 254,8 5,676 0,430 0,4552
67,567 -0,8946 314,8 5,784 0,410 0,4184
70,231 -0,9504 374,8 5,928 0,400 0,4042
72,334 -0,9974 674,8 6,346 0,390 0,3908
73,136 -1,0162 1034,8 6,504 0,350 0,3528
73,873 -1,0339 1214,8 6,576 0,370 0,3400
74,647 -1,0531 1934,8 6,706 0,330 0,3314
74,694 -1,0543 2474,8 6,778 0,320 0,3205
75,148 -1,0659 2714,8 6,828 0,330 0,3170
75,535 -1,0759 3614,8 6,864 0,320 0,3140
76,512 -1,1021 4814,8 6,864 0,320 0,3120
77,420 -1,1278 6614,8 6,936 0,310 0,3101
77,540 -1,1306 8414,8 7,008 0,310 0,3091
77,755 -1,1373 12014,8 7,080 0,310 0,3081
77,860 -1,1405 15614,8 7,080 0,310 0,3071
78,090 -1,1476 19214,8 7,080 0,310 0,3061
78,285 -1,1536 24614,8 7,080 0,270 0,3051
78,435 -1,1583 33614,8 7,138 0,310 0,3041
78,586 -1,1629 48014,8 7,160 1,550 0,3031
79,847 -1,2016 58814,8 7,162 1,640 0,3021
80,662 -1,2318 82814,8 7,164 1,410 0,3011
87,195 -1,4738 83414,8 7,166 1,410 0,3010
90000 7,260 1,200 0,2950
200000 8,010 0,240 0,2400
51
TABELA 7 – Dados de produção do ensaio da amostra B e recuperação de óleo associada
Produção de Óleo
Volume de Óleo
Volume de Óleo
Adicional (cm )
3
Deslocamento
Adicional (%)
– Np (cm )
Produzido
Produzido
3
Tipo de
Sor (%)
FR (%)
Fluxo Normal 7,166 20,2 75,6 0,000 0,0
Fluxo Forçado 7,260 19,3 76,6 0,094 1,3
Deslocamento
8,010 12,8 84,5 0,844 11,8
Capilar
Lembrando que os pontos terminais foram obtidos por fluxo a vazão normal de 2,016
cm /minuto, Sor, em seguida, aplicando fluxo forçado a vazão de 4,00 cm3/minuto, Sor
3
forçado, e por último no deslocamento capilar em centrifuga aplicando uma pressão capilar
na face da amostra B de 118 psi, Sor capilar.
52
6. RESULTADOS E DISCUSSÕES: CURVAS DE PERMEABILIDADE RELATIVA OBTIDAS
Figura 11 – Curvas de permeabilidade relativa até o Sor viscoso obtidas por método analítico e por ajuste
de histórico, sem considerar a pressão capilar. (elaboração própria)
53
Na Figura 12 são mostradas as curvas de permeabilidade relativa obtidas
analiticamente aplicando a solução JBN (Johnson, E.F., Bossler, D.P, Naumann )(1959) e
Jones e Roszelle (1978), sem considerar a pressão capilar. Observa-se que os resultados
obtidos pelas duas soluções analiticas apresentam boa concordância. Essa solução
analítica sem considerar a pressão capilar é um dos dados de entrada para a solução
semianalítica que considera pressão capilar.
Figura 12 – Curvas de permeabilidade relativa obtidas por métodos analíticos sem considerar a pressão
capilar. (elaboração própria)
54
Figura 13 – Curvas de permeabilidade relativa até o Sor capilar obtidas por método analítico e por ajuste
de histórico, sem considerar a pressão capilar. (elaboração própria)
Figura 14 – Curvas de permeabilidade relativa até o Sor capilar obtidas por método semianalítico e
analítico, com e sem considerar a pressão capilar, respectivamente. (elaboração própria)
55
Na Figura 14 são mostradas as curvas de permeabilidade relativa obtidas até o Sor
capilar (alcançado após a injeção de água com vazão forçada, fluxo forçado e após o
deslocamento na centrifuga) pelo método analítico sem considerar a pressão capilar e pelo
método semiananalítico considerando a pressão capilar. Sendo os dados de permeabilidade
relativa do método analítico sem considerar a pressão capilar dados de entrada nos cálculos
dos pontos de permeabilidade relativa pelo método semiananalítico considerando a pressão
capilar. Observa-se que os resultados obtidos pelos métodos analítico e semianalítico até o
Sor cap ficaram coerentes, com as curvas do método semianalítico ficando um pouco acima
das curvas do método analítico devido a diferença da pressão capilar.
Figura 15 – Curvas de permeabilidade relativa até o Sor capilar obtidas pelo método semianalítico
considerando a pressão capilar e por ajuste de histórico sem considerar a pressão capilar, mas com
pontos terminais considerando a pressão capilar. (elaboração própria)
56
6.2. GRÁFICOS DAS CURVAS DE PERMEABILIDADE RELATIVA - AMOSTRA B
Figura 16 – Curvas de permeabilidade relativa até o Sor viscoso obtidas por método analítico e por ajuste
de histórico, sem considerar a pressão capilar. (elaboração própria)
57
Figura 17 – Curvas de permeabilidade relativa obtidas por métodos analíticos sem considerar a pressão
capilar. (elaboração própria)
58
Figura 18 – Curvas de permeabilidade relativa até o Sor capilar obtidas por método analítico e por ajuste
de histórico, sem considerar a pressão capilar. (elaboração própria)
Figura 19 – Curvas de permeabilidade relativa até o Sor capilar obtidas por método analítico com e sem
considerar a pressão capilar. (elaboração própria)
59
Na Figura 19 são mostradas as curvas de permeabilidade relativa obtidas até o Sor
capilar (alcançado após a injeção de água com vazão forçada, fluxo forçado e após o
deslocamento na centrifuga) pelo método analítico sem considerar a pressão capilar e pelo
método semiananalítico considerando a pressão capilar. Sendo os dados de permeabilidade
relativa do método analítico sem considerar a pressão capilar dados de entrada nos cálculos
dos pontos de permeabilidade relativa pelo método semiananalítico considerando a pressão
capilar. Observa-se que os resultados obtidos pelos métodos analítico e semianalítico até o
Sor capilar ficaram coerentes, com as curvas do método semianalítico ficando um pouco
acima das curvas do método analítico devido a diferença da pressão capilar.
Figura 20 – Curvas de permeabilidade relativa até o Sor capilar obtidas por método analítico
considerando a pressão capilar e por ajuste de histórico sem considerar a pressão capilar, mas com
pontos terminais considerando a pressão capilar. (elaboração própria)
60
7. AVALIAÇÃO DAS CURVAS DE PERMEABILIDADE RELATIVA E SIMULAÇÃO NO MODELO EM
ESCALA DE PLUGUE
O Modelo de plugue Black Oil utilizado na simulação das amostras com os dados da
amostra A e, em seguida, da amostra B é mostrado na Figura 21. A seguir são descritos os
dados e condições utilizados nas simulações referentes a cada amostra. Nas simulações os
dados e condições referentes a cada amostra foram mantidos constantes no modelo,
alterando-se apenas as curvas de permeabilidade relativa, cujo impacto nas curvas de
produção e diferencial de pressão pretende-se avaliar. Os resultados das simulações são
apresentados nas seções 7.2, 7.3, 7.4, 7.5 e 7.6.
61
Figura 21 – Distribuição de saturação durante a simulação do ensaio de deslocamento – Amostra A.
(elaboração própria)
62
Amostra A
Dimensões do modelo: 6,64 cm x 3,3411 cm x 3,3411 cm
Quantidade de células: 42 x 1 x 1
Propriedades da rocha:
Porosidade efetiva: 18,4%
Permeabilidade absoluta em i e j: 156 mD
Condição Inicial:
Pressão da amostra: 1000 psi
Reservatório na saturação de água conata: Swi = 18,7%
63
Geometria dos poços verticais injetor e produtor localizados no centro dos
elementos:
Raio do poço: 0,00025 cm
Raio efetivo: 0,14 cm (geofac 0,34 e wfrac 1,0)
O poço está aberto ao longo da espessura da amostra.
Amostra B
Dimensões do modelo: 6,57 cm x 3,3499 cm x 3,3499 cm
Quantidade de células: 42 x 1 x 1
Propriedades da rocha:
Porosidade efetiva: 15,8%
Permeabilidade absoluta em i e j: 1488 mD
Condição Inicial:
Pressão da amostra: 1000 psi
Reservatório na saturação de água conata: Swi = 17,4%
64
Retorno ao fluxo normal, vazão de injeção de água: 2,016 cm3/minuto, aplicada de
90.001 a 102.000 segundos (3,3 horas), para medição de diferencial de pressão -
permeabilidade efetiva a água no Sor forçado – e verificar que não ocorreria mais produção
nessa vazão;
Diferencial de pressão equivalente ao deslocamento capilar que ocorreu na
centrifuga: 118 psi, aplicado de 102.001 a 190.000 segundos (aproximadamente 24,4
horas);
Retorno ao fluxo normal, vazão de injeção de água: 2,016 cm3/minuto, aplicada de
190.001 a 200.000 segundos, para medição de diferencial de pressão - permeabilidade
efetiva a água no Sor capilar – e verificar que não ocorreria mais produção nessa vazão.
65
Figura 22 – Curva de produção até o Sor viscoso com as curvas de permeabilidade relativa até o Sor
viscoso obtidas por método analítico e por ajuste de histórico sem considerar a pressão capilar –
Amostra A. (elaboração própria)
Figura 23 – Curva de diferencial de pressão até o Sor viscoso com as curvas de permeabilidade relativa
até o Sor viscoso obtidas por método analítico e por ajuste de histórico sem considerar a pressão capilar
– Amostra A. (elaboração própria)
66
7.3. AMOSTRA A – RESULTADOS DA SIMULAÇÃO DO MODELO EM ESCALA DE PLUGUE
UTILIZANDO AS CURVAS DE PERMEABILIDADE RELATIVA OBTIDAS PELO MÉTODO
SEMIANALÍTICO
Figura 24 – Curva de produção até o Sor Capilar com curvas de permeabilidade relativa até o Sor capilar
obtidas por método semianalítico considerando a pressão capilar na simulação e com pontos terminais
considerando a pressão capilar – Amostra A. (elaboração própria)
67
Figura 25 – Detalhe do inicio da curva de produção até o Sor Capilar com curvas de permeabilidade
relativa até o Sor capilar obtidas por método semianalítico considerando a pressão capilar na simulação e
com pontos terminais considerando a pressão capilar – Amostra A. (elaboração própria)
Figura 26 – Curva de produção até o Sor Capilar com curvas de permeabilidade relativa até o Sor capilar
obtidas por método semianalítico considerando a pressão capilar na simulação e com pontos terminais
considerando a pressão capilar – Amostra A. (elaboração própria)
68
Figura 27 – Detalhe na região de fluxo forçado e Sor Capilar da curva de produção até o Sor Capilar com
curvas de permeabilidade relativa até o Sor capilar obtidas por método semianalítico considerando a
pressão capilar na simulação e com pontos terminais considerando a pressão capilar – Amostra A.
(elaboração própria)
Figura 28 – Curva de diferencial de pressão até o Sor Capilar com curvas de permeabilidade relativa até o
Sor capilar obtidas por método semianalítico considerando a pressão capilar na simulação e com pontos
terminais considerando a pressão capilar – Amostra A. (elaboração própria)
69
Na Figura 28 nota-se que os dados de diferencial de pressão ficaram coerentes em
relação aos dados experimentais. Para a amostra B foi observado uma diferença entre os
dados de diferencial de pressão obtidos na simulação e os dados experimentais, mostrados
na Figura 35. Foram realizadas simulações da amostra B para analisar essa discrepância e
na seção 7.6 foram mostrados e discutidos os resultados.
Figura 29 – Curva de produção até o Sor Viscoso com curvas de permeabilidade relativa até o Sor
viscoso obtidas por método analítico e por ajuste de histórico sem considerar a pressão capilar –
Amostra B. (elaboração própria)
70
Figura 30 – Curva de diferencial de pressão até o Sor Viscoso com curvas de permeabilidade relativa até
o Sor viscoso obtidas por método analítico e por ajuste de histórico sem considerar a pressão capilar –
Amostra B. (elaboração própria)
71
7.5. AMOSTRA B – RESULTADOS DA SIMULAÇÃO DO MODELO EM ESCALA DE PLUGUE
UTILIZANDO AS CURVAS DE PERMEABILIDADE RELATIVA OBTIDAS PELO MÉTODO
SEMIANALÍTICO
Figura 31 – Curva de produção até o Sor Capilar com curvas de permeabilidade relativa até o Sor capilar
obtidas por método semianalítico considerando a pressão capilar na simulação e com pontos terminais
considerando a pressão capilar – Amostra B. (elaboração própria)
72
Figura 32 – Detalhe do inicio da curva de produção até o Sor Capilar com curvas de permeabilidade
relativa até o Sor capilar obtidas por método analítico considerando a pressão capilar na simulação e com
pontos terminais considerando a pressão capilar – Amostra B. (elaboração própria)
Figura 33 – Curva de produção até o Sor Capilar com curvas de permeabilidade relativa até o Sor capilar
obtidas por método semianalítico considerando a pressão capilar na simulação e com pontos terminais
considerando a pressão capilar – Amostra B. (elaboração própria)
73
Figura 34 – Detalhe na região de fluxo forçado e Sor Capilar da curva de produção até o Sor Capilar com
curvas de permeabilidade relativa até o Sor capilar obtidas por método semianalítico considerando a
pressão capilar na simulação e com pontos terminais considerando a pressão capilar – Amostra B.
(elaboração própria)
Figura 35 – Curva de diferencial de pressão até o Sor Capilar com curvas de permeabilidade relativa até o
Sor capilar obtidas por método semianalítico considerando a pressão capilar na simulação e com pontos
terminais considerando a pressão capilar – Amostra B. (elaboração própria)
74
7.6. AMOSTRA B – RESULTADOS DA SIMULAÇÃO PARA AVALIAÇÃO DAS DIFERENÇAS DOS
DADOS DE DIFERENCIAL DE PRESSÃO
75
Figura 38 – Resultados de diferencial de pressão da simulação com curvas de permeabilidade relativa
variando a pressão capilar na simulação – Amostra B. (elaboração própria)
77
8. SIMULAÇÃO DE RESERVATÓRIO NO MODELO FIVE-SPOT
78
Figura 39 – Modelo Five-Spot utilizado na simulação para avaliar o impacto das curvas de permeabilidade
relativa nas curvas de produção. (elaboração própria)
Amostra A
Dimensões do modelo: 5000 ft x 5000 ft x 150 ft
Quantidade de células: 10 x 10 x 3
Propriedades da rocha:
Porosidade efetiva: 18,4%
Permeabilidade absoluta em i e j: 156 mD
Permeabilidade absoluta em k: 15,6 mD
79
Condição Inicial:
Pressão no elemento 1 x 1 x 1: 4800 psi (observar Figura 40)
Reservatório na saturação de água conata: Swi = 18,7%
80
Figura 40 – Pressão inicial no Modelo Five-Spot. (elaboração própria)
Amostra B
Propriedades da rocha:
Porosidade efetiva: 15,8%
Permeabilidade absoluta em i e j: 1488 mD
Permeabilidade absoluta em k: 148,8 mD
81
8.2. AMOSTRA A – GRÁFICOS DOS RESULTADOS DA SIMULAÇÃO DO MODELO FIVE-SPOT COM
AS CURVAS DE PERMEABILIDADE RELATIVA
Figura 41 – Resultados das Simulações com as curvas de permeabilidade relativa sem considerar a
pressão capilar obtidas por métodos analíticos e ajuste de histórico com e sem os pontos de Bump e Sor
capilar. (elaboração própria)
Viscoso sem os pontos de Sor fluxo forçado e Sor capilar (método tradicional):
Sem a curva de pressão capilar na simulação no modelo de reservatório (visc
Sem ptos Term Sem Pc - 1);
82
Com a curva de pressão capilar na simulação no modelo de reservatório (visc
Sem ptos Term Com Pc - 2).
83
Figura 42 – Resultados das Simulações com as curvas de permeabilidade relativa sem considerar e
considerando a pressão capilar obtidas por métodos analíticos e ajuste de histórico com os pontos de
Bump e Sor capilar. (elaboração própria)
TABELA 8 – Dados de produção das simulações referentes à amostra A após 7000 dias de inicio
da produção
Produção de Água
Produção de Óleo
Volume de Óleo
Volume de Óleo
Permeabilidade
Adicional (bbl)
Adicional (%)
Relativa na
Simulação
Produzido
Produzido
Curvas de
– Wp (bbl)
– Np (bbl)
Sor (%)
FR (%)
84
Lembrando que as curvas de permeabilidade relativa 5 e 6 foram obtidas pelo
método semianalítico proposto, considerando os pontos de Sor fluxo forçado, Sor capilar e
pressão capilar na obtenção dessas curvas e as curvas de permeabilidade relativa 1 foram
obtidas considerando o método viscoso utilizado tradicionalmente.
85
Figura 43 – Resultados das Simulações com as curvas de permeabilidade relativa sem considerar a
pressão capilar obtidas por métodos analíticos e ajuste de histórico com e sem os pontos de Bump e Sor
capilar. (elaboração própria)
Figura 44 – Resultados das Simulações com as curvas de permeabilidade relativa sem considerar e
considerando a pressão capilar obtidas por métodos analíticos e ajuste de histórico com os pontos de
Bump e Sor capilar. (elaboração própria)
87
TABELA 9 – Dados de produção das simulações referentes à amostra B após 6244 dias de inicio
da produção
Produção de Água
Produção de Óleo
Volume de Óleo
Volume de Óleo
Permeabilidade
Adicional (bbl)
Adicional (%)
Relativa na
Simulação
Produzido
Produzido
Curvas de
– Wp (bbl)
– Np (bbl)
Sor (%)
FR (%)
1 52.506.772 69.093.824 32,8 60,3 0 0,0
2 52.416.731 69.207.944 32,9 60,1 -90.040 -0,2
3 52.026.290 69.604.949 33,3 59,7 -480.482 -0,9
4 51.901.774 69.734.616 33,4 59,6 -604.997 -1,2
5 55.117.241 66.212.206 30,4 63,2 2.610.470 5,0
6 55.068.258 66.274.602 30,4 63,2 2.561.486 4,9
88
9. CONCLUSÕES
89
Considerando a curva de pressão capilar os dados de produção da simulação foram
representativos das produções medidas experimentalmente até o Sor cap, apresentando
boa concordância. Sem considerar a pressão capilar a curva de produção da simulação
termina no Sor e não sendo capaz de alcançar o Sor cap ou o Sor fluxo.
A partir dos resultados de previsão da produção nas simulações de reservatório de
ambas as amostras observa-se que houve um aumento significativo na previsão da
produção de óleo quando foi utilizado como dado de entrada as curvas de permeabilidade
relativa obtidas pelo método semianalítico que considera a pressão capilar na equação de
Buckley e Leverett (1942).
Utilizando como dado de entrada as curvas de permeabilidade relativa da amostra A
houve uma previsão de produção de óleo adicional de 1,8 milhões de barris em um total de
aproximadamente 15,9 milhões de barris, aproximadamente 11,3 % maior, quando foram
utilizadas na simulação as curvas de permeabilidade relativa considerando os pontos
terminais até o Sor capilar, mesmo sem considerar a pressão capilar na obtenção das
curvas de permeabilidade relativa. E ainda, a explotação do campo pôde ocorrer por um
período de 867 dias maior antes de atingir as restrições impostas na simulação. Mesmo
nesse caso em que o final da previsão de produção ocorreu após o final da previsão de
produção sem considerar os pontos terminais até Sor capilar, houve antecipação da
previsão de produção, pois sempre há uma produção superior no mesmo intervalo de
tempo.
Analisando o caso anterior no mesmo intervalo de tempo, cerca de 7000 dias,
observa-se uma previsão de produção adicional de óleo de 0,9 milhões de barris em um
total de aproximadamente 15,9 milhões de barris, o que representa uma produção
aproximadamente 5,7 % maior.
Já quando foram utilizadas as curvas de permeabilidade relativa obtidas
considerando a pressão capilar observa-se que houve uma previsão de produção de óleo
adicional de 1,8 milhões de barris em um total de aproximadamente 15,9 milhões de barris,
aproximadamente 11,3 % maior, em um mesmo intervalo de tempo, 7000 dias.
A previsão de produção foi antecipada e maior quando considerada a pressão
capilar na obtenção das curvas de permeabilidade relativa, o que representa um retorno
mais rápido e no final da explotação do campo recupera-se uma quantidade
significativamente superior em relação às curvas de permeabilidade relativa obtidas pelo
método de fluxo normal a vazão constante utilizado atualmente.
Utilizando como dado de entrada as curvas de permeabilidade relativa da amostra B,
houve uma previsão de produção de óleo adicional de 3 milhões de barris em um total de
aproximadamente 53 milhões de barris, aproximadamente 5,8 % maior, quando foram
90
utilizadas na simulação as curvas de permeabilidade relativa considerando a pressão capilar
em relação às curvas de permeabilidade relativa sem considerar a pressão capilar. A
previsão do final da explotação do campo também foi antecipada em aproximadamente 689
dias ao atingir as restrições impostas na simulação quando considerada a pressão capilar
na obtenção das curvas de permeabilidade relativa, e sempre superior considerando o
mesmo intervalo de tempo, o que representa um retorno mais rápido e o final da explotação
do campo 689 dias antes em relação ao método de obtenção das curvas de permeabilidade
relativa utilizado atualmente.
Analisando esse caso no mesmo intervalo de tempo, cerca de 6244 dias, quando
foram utilizadas as curvas de permeabilidade relativa obtidas considerando a pressão
capilar observa-se que houve uma previsão de produção adicional de óleo de 2,6 milhões de
barris em um total de aproximadamente 52,5 milhões de barris, o que representa uma
produção aproximadamente 5,0 % maior.
Para a amostra B não houve produção adicional significativa quando foram
consideradas as curvas de permeabilidade relativa até o Sor viscoso ou até o Sor capilar
sem considerar a pressão capilar na obtenção dessas curvas. Essa observação advém do
fato das curvas de permeabilidade relativa não aumentarem significativamente quando não
se considera a pressão capilar entre o Sor viscoso e o Sor capilar.
A previsão de produção foi antecipada e maior quando considerada a pressão capilar
na obtenção das curvas de permeabilidade relativa, o que representa um retorno mais
rápido e no final da explotação do campo recupera-se uma quantidade significativamente
superior em relação às curvas de permeabilidade relativa obtidas pelo método de fluxo
normal a vazão constante utilizado atualmente.
ii. Avaliação de obtenção das curvas de permeabilidade relativa até o Sor cap
no programa de otimização CMOST® da CMG com o modelo em escala de
plugue, considerando como variáveis as próprias curvas de permeabilidade
relativa e como dado de entrada as curvas de permeabilidade relativa até Sor.
Validando na simulação do próprio modelo em escala de plugue e
comparando com os dados experimentais, análogo ao procedimento utilizado
neste trabalho.
91
iii. Desenvolvimento de um programa numérico que permita a obtenção das
curvas de permeabilidade relativa até o Sor cap por ajuste de histórico, com
curvas parametrizadas, que pode ser desenvolvido a partir das equações
descritas neste trabalho discretizadas por diferenças finitas ou volumes
finitos. Essa solução pode ser implementada no próprio programa Imago
Relp® utilizado atualmente.
iv. Avaliação do impacto das curvas de permeabilidade relativa obtidas até o Sor
cap pelo método proposto nas curvas de produção obtidas por simulação de
reservatórios em um modelo real do Pré-Sal.
92
10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFIAS
CENSE, A.W., BERG, S. The Viscous-Capillary Paradox in 2-Phase Flow in Porous Media.
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97
11. ANEXO I
Krw* (fração)
Kro* (fração)
Krw (fração)
Kro (fração)
Sw (fração)
Pcow (psi)
0,186726 0,000000 0,204271 0,000001 0,205501 -0,034540
0,186800 0,000796 0,200895 0,000796 0,201049 -0,034580
0,197200 0,001115 0,186268 0,001163 0,195887 -0,040770
0,201201 0,002189 0,178537 0,002310 0,191925 -0,043340
0,224028 0,013826 0,148898 0,016058 0,180842 -0,060090
0,270716 0,034621 0,086890 0,044882 0,120307 -0,084260
0,294027 0,042497 0,057316 0,051720 0,074310 -0,114780
0,313444 0,051140 0,044837 0,060216 0,057295 -0,144260
0,338235 0,072373 0,034930 0,081554 0,044722 -0,187720
0,368503 0,093860 0,013950 0,099307 0,015404 -0,250330
0,393507 0,108695 0,004493 0,112961 0,004769 -0,310630
0,406334 0,121149 0,003495 0,124183 0,003920 -0,344768
0,413017 0,128634 0,002313 0,132083 0,002563 -0,363449
0,420304 0,137408 0,001672 0,147518 0,001898 -0,384537
0,423682 0,146198 0,001373 0,153363 0,001542 -0,394567
0,432905 0,157430 0,001040 0,162590 0,001222 -0,422798
0,446277 0,163039 0,000586 0,165042 0,000690 -0,465965
0,448644 0,170630 0,000539 0,172331 0,000625 -0,473885
0,466120 0,175068 0,000230 0,175429 0,000257 -0,535061
0,469237 0,175130 0,000209 0,175468 0,000245 -0,546477
0,472092 0,179392 0,000171 0,179641 0,000208 -0,557069
0,479123 0,180599 0,000108 0,180689 0,000119 -0,584406
0,487469 0,198359 0,000085 0,198446 0,000118 -0,604438
0,494288 0,198791 0,000076 0,198847 0,000091 -0,608279
0,494362 0,198793 0,000067 0,198874 0,000083 -0,896821
0,554318 0,312225 0,000054 0,312270 0,000057 -0,921925
0,654244 0,495383 0,000000 0,495417 0,000000 -1,650000
98
TABELA 11 – Pontos de permeabilidade relativa obtidos pelo método analítico JR até Sor viscoso e até o
Sor capilar
Krw (fração)
Krw (fração)
Kro (fração)
Kro (fração)
Sw (fração)
Sw (fração)
0,186600 0,000000 0,203000 0,186600 0,000000 0,203271
0,284986 0,040886 0,067049 0,240072 0,021803 0,123391
0,293339 0,042041 0,057313 0,270015 0,034168 0,086886
0,312784 0,050641 0,044834 0,293339 0,042041 0,057313
0,337707 0,071724 0,034929 0,312784 0,050641 0,044834
0,362583 0,077826 0,015752 0,337707 0,071724 0,034929
0,393244 0,107818 0,004493 0,362583 0,077826 0,015752
0,406010 0,120174 0,003494 0,391194 0,086283 0,005055
0,412730 0,127602 0,002313 0,393244 0,107818 0,004493
0,420035 0,136307 0,001672 0,406010 0,120174 0,003494
0,423367 0,145028 0,001373 0,412730 0,127602 0,002313
0,424549 0,150861 0,001364 0,420035 0,136307 0,001672
0,440086 0,156258 0,000704 0,423367 0,145028 0,001373
0,445026 0,161726 0,000616 0,424549 0,150862 0,001364
0,445544 0,166183 0,000534 0,440086 0,156257 0,000704
0,456596 0,169070 0,000390 0,445026 0,161729 0,000616
0,467543 0,169074 0,000203 0,445544 0,166183 0,000534
0,470896 0,173737 0,000188 0,456596 0,169072 0,000390
0,478556 0,177977 0,000107 0,467543 0,169073 0,000203
0,479860 0,181305 0,000106 0,470896 0,173737 0,000188
0,494400 0,197000 0,000000 0,478556 0,177976 0,000107
0,481579 0,181305 0,000091
0,491031 0,196791 0,000024
0,491347 0,197218 0,000021
0,654244 0,308700 0,000000
99
TABELA 12 – Pontos de permeabilidade relativa obtidos por ajuste de histórico até o Sor viscoso e até o
Sor capilar, sem considerar a pressão capilar
Krw (fração)
Krw (fração)
Kro (fração)
Kro (fração)
Sw (fração)
Sw (fração)
0,18660 0,00000 0,20300 0,18660 0,00000 0,204271000
0,19590 0,00036 0,18503 0,20080 0,00856 0,169349000
0,20530 0,00143 0,16816 0,21490 0,01670 0,138653000
0,21770 0,00387 0,14733 0,23380 0,02699 0,103830000
0,22700 0,00642 0,13289 0,24800 0,03437 0,081936100
0,23950 0,01071 0,11517 0,26690 0,04389 0,057858600
0,24880 0,01453 0,10297 0,28110 0,05087 0,043282400
0,26120 0,02038 0,08811 0,30000 0,06010 0,027971600
0,27050 0,02528 0,07796 0,31410 0,06703 0,019228300
0,28300 0,03242 0,06571 0,33300 0,07642 0,010705100
0,29230 0,03818 0,05742 0,34720 0,08366 0,006310150
0,30160 0,04424 0,04986 0,36140 0,09114 0,003324390
0,31410 0,05273 0,04088 0,38030 0,10159 0,001064150
0,32340 0,05936 0,03491 0,39440 0,10987 0,000306099
0,33580 0,06846 0,02791 0,41330 0,12163 0,000026479
0,34520 0,07544 0,02333 0,42750 0,13107 0,000017332
0,35760 0,08491 0,01806 0,44640 0,14473 0,000013339
0,36690 0,09212 0,01468 0,46060 0,15600 0,000010784
0,37940 0,10188 0,01088 0,47950 0,17274 0,000007916
0,38870 0,10929 0,00852 0,49360 0,18683 0,000006135
0,39800 0,11678 0,00654 0,50780 0,20242 0,000004643
0,41050 0,12687 0,00442 0,52670 0,22586 0,000003059
0,41980 0,13451 0,00319 0,54090 0,24568 0,000002142
0,43220 0,14477 0,00196 0,55980 0,27541 0,000001232
0,44150 0,15252 0,00129 0,57390 0,30043 0,000000751
0,45400 0,16292 0,00068 0,59280 0,33776 0,000000329
0,46330 0,17075 0,00039 0,60700 0,36897 0,000000145
0,47570 0,18123 0,00017 0,62590 0,41522 0,000000027
0,48510 0,18911 0,00007 0,64010 0,45361 0,000000001
0,49440 0,19700 0,00000 0,65420 0,49538 0,000000000
100
TABELA 13 – Pontos de permeabilidade relativa obtidos por ajuste de histórico até o Sor capilar, as
primeiras 3 colunas sem considerar a pressão capilar, mas com Kro e Krw considerando Pc e as últimas
colunas considerando Pc nas curvas (histórico não ajustou)
Krw (fração)
Krw (fração)
Kro (fração)
Kro (fração)
Sw (fração)
Sw (fração)
0,1866 0,00E+00 2,06E-01 0,1866 0,00E+00 2,06E-01
0,2008 8,86E-04 1,70E-01 0,2008 8,86E-04 1,70E-01
0,2149 3,51E-03 1,39E-01 0,2149 3,51E-03 1,39E-01
0,2338 9,62E-03 1,04E-01 0,2338 9,62E-03 1,04E-01
0,2480 1,61E-02 8,24E-02 0,2480 1,61E-02 8,24E-02
0,2669 2,72E-02 5,82E-02 0,2669 2,72E-02 5,82E-02
0,2811 3,72E-02 4,35E-02 0,2811 3,72E-02 4,35E-02
0,3000 5,29E-02 2,81E-02 0,3000 5,29E-02 2,81E-02
0,3141 6,62E-02 1,93E-02 0,3141 6,62E-02 1,93E-02
0,3330 8,61E-02 1,07E-02 0,3330 8,61E-02 1,07E-02
0,3472 1,02E-01 6,31E-03 0,3472 1,02E-01 6,31E-03
0,3614 1,20E-01 3,31E-03 0,3614 1,20E-01 3,31E-03
0,3803 1,45E-01 1,04E-03 0,3803 1,45E-01 1,04E-03
0,3944 1,65E-01 2,82E-04 0,3944 1,65E-01 2,82E-04
0,4133 1,94E-01 5,72E-06 0,4133 1,94E-01 5,72E-06
0,4275 2,16E-01 4,98E-18 0,4275 2,16E-01 4,98E-18
0,4464 2,48E-01 3,83E-18 0,4464 2,48E-01 3,83E-18
0,4606 2,72E-01 3,10E-18 0,4606 2,72E-01 3,10E-18
0,4795 3,04E-01 2,28E-18 0,4795 3,04E-01 2,28E-18
0,4936 3,28E-01 1,77E-18 0,4936 3,28E-01 1,77E-18
0,5078 3,51E-01 1,34E-18 0,5078 3,51E-01 1,34E-18
0,5267 3,81E-01 8,86E-19 0,5267 3,81E-01 8,86E-19
0,5409 4,02E-01 6,22E-19 0,5409 4,02E-01 6,22E-19
0,5598 4,28E-01 3,60E-19 0,5598 4,28E-01 3,60E-19
0,5739 4,45E-01 2,21E-19 0,5739 4,45E-01 2,21E-19
0,5928 4,65E-01 9,89E-20 0,5928 4,65E-01 9,89E-20
0,6070 4,77E-01 4,50E-20 0,6070 4,77E-01 4,50E-20
0,6259 4,88E-01 9,72E-21 0,6259 4,88E-01 9,72E-21
0,6401 4,94E-01 1,22E-21 0,6401 4,94E-01 1,22E-21
0,6542 4,95E-01 0,00E+00 0,6542 4,95E-01 0,00E+00
101
11.2. PONTOS DAS CURVAS DE PERMEABILIDADE RELATIVA - AMOSTRA B
Krw* (fração)
Kro* (fração)
Krw (fração)
Kro (fração)
Sw (fração)
Pcow (psi)
0,174216 0,002442 0,890908 0,002150 0,968998 -0,063805
0,203556 0,002395 0,701933 - - -0,205488
0,378341 0,059482 0,305296 - - -0,320489
0,475174 0,093242 0,146264 0,098173 0,263228 -0,547488
0,575272 0,096136 0,059048 0,099740 0,125581 -0,667186
0,582892 0,098307 0,051136 0,104698 0,116717 -0,719927
0,620463 0,105781 0,028235 0,110631 0,077836 -0,787940
0,639661 0,128701 0,025089 0,131238 0,066112 -0,823956
0,675669 0,131316 0,014020 0,137713 0,036267 -0,894649
0,702307 0,136630 0,007036 0,149021 0,019449 -0,950417
0,723335 0,167776 0,004508 0,169459 0,009687 -0,997410
0,731362 0,171582 0,003287 0,175915 0,007390 -1,016189
0,738730 0,178770 0,002565 0,184072 0,005991 -1,033926
0,746468 0,186909 0,002127 0,189360 0,004408 -1,053114
0,746935 0,192671 0,001841 0,193237 0,003900 -1,054287
0,751478 0,195522 0,001149 0,197384 0,002615 -1,065874
0,755349 0,197312 0,000942 0,199651 0,002363 -1,075920
0,765122 0,199374 0,000634 0,199827 0,001542 -1,102142
0,774195 0,199936 0,000381 0,199947 0,000821 -1,127826
0,775396 0,199963 0,000272 0,200158 0,000541 -1,130649
0,777551 0,200672 0,000191 0,200787 0,000359 -1,137289
0,778601 0,201146 0,000138 0,201217 0,000212 -1,140525
0,780895 0,201261 0,000123 0,201851 0,000204 -1,147596
0,782853 0,201359 0,000096 0,202559 0,000176 -1,153628
0,784354 0,206193 0,000082 0,207344 0,000172 -1,158253
0,785855 0,206882 0,000066 0,207590 0,000128 -1,162879
0,798467 0,207574 0,000053 0,208008 0,000093 -1,163459
0,806620 0,211191 0,000052 0,211472 0,000080 -1,177766
0,871951 0,259605 0,000000 0,261971 0,000000 -1,357033
102
TABELA 15 – Pontos de permeabilidade relativa obtidos pelo método analítico JR até Sor viscoso e até o
Sor capilar
Krw (fração)
Krw (fração)
Kro (fração)
Kro (fração)
Sw (fração)
Sw (fração)
0,174200 0,000000 0,890900 0,174200 0,000000 0,174200
0,217371 0,021023 0,608997 0,217371 0,021023 0,217371
0,474984 0,086649 0,144916 0,474984 0,086649 0,474984
0,534704 0,092922 0,086745 0,534704 0,092923 0,534704
0,615315 0,099462 0,030632 0,615315 0,099462 0,615315
0,620411 0,100254 0,026759 0,620411 0,100254 0,620411
0,639618 0,131179 0,025572 0,639618 0,131179 0,639618
0,675638 0,135604 0,014478 0,675638 0,135604 0,675638
0,702284 0,136085 0,007008 0,702284 0,136086 0,702284
0,723315 0,165188 0,004439 0,723315 0,165187 0,723315
0,731343 0,170337 0,003263 0,731343 0,170337 0,731343
0,730752 0,169926 0,003192 0,751049 0,186888 0,751049
0,751049 0,186887 0,001692 0,765106 0,199424 0,765106
0,766711 0,192695 0,000394 0,780459 0,200040 0,780459
0,762043 0,195441 0,000559 0,782348 0,201974 0,782348
0,755332 0,197180 0,000941 0,785168 0,202996 0,785168
0,765106 0,199424 0,000634 0,793678 0,203055 0,793678
0,780459 0,200040 0,000238 0,871951 0,261970 0,871951
0,782348 0,201974 0,000096
0,785131 0,202996 0,000089
0,798467 0,206954 0,000000
103
TABELA 16 – Pontos de permeabilidade relativa obtidos por ajuste de histórico até o Sor viscoso e até o
Sor capilar, sem considerar a pressão capilar
Krw (fração)
Krw (fração)
Kro (fração)
Kro (fração)
Sw (fração)
Sw (fração)
0,17420 0,00000 0,89090 0,17420 0,00000 0,89090
0,19310 0,00992 0,80605 0,19530 0,00868 0,79632
0,21200 0,01867 0,72771 0,21650 0,01701 0,70947
0,23730 0,02869 0,63284 0,24470 0,02758 0,60505
0,25620 0,03510 0,56846 0,26580 0,03512 0,53478
0,28140 0,04238 0,49107 0,29400 0,04466 0,45111
0,30030 0,04702 0,43895 0,31520 0,05144 0,39537
0,32550 0,05231 0,37675 0,34340 0,05998 0,32972
0,34450 0,05574 0,33517 0,36450 0,06602 0,28649
0,36970 0,05980 0,28589 0,39270 0,07360 0,23614
0,38860 0,06259 0,25313 0,41380 0,07893 0,20337
0,40750 0,06528 0,22364 0,43500 0,08397 0,17445
0,43270 0,06889 0,18884 0,46320 0,09023 0,14125
0,45170 0,07174 0,16572 0,48430 0,09460 0,11987
0,47690 0,07595 0,13828 0,51250 0,10000 0,09537
0,49580 0,07953 0,11984 0,53360 0,10373 0,07951
0,52100 0,08499 0,09773 0,56180 0,10846 0,06124
0,53990 0,08963 0,08293 0,58300 0,11205 0,04955
0,56520 0,09655 0,06545 0,61120 0,11724 0,03642
0,58410 0,10232 0,05395 0,63230 0,12165 0,02826
0,60300 0,10860 0,04376 0,65350 0,12671 0,02142
0,62820 0,11779 0,03210 0,68170 0,13477 0,01415
0,64710 0,12531 0,02472 0,70280 0,14203 0,00994
0,67240 0,13623 0,01658 0,73100 0,15367 0,00575
0,69130 0,14508 0,01166 0,75210 0,16410 0,00353
0,71650 0,15782 0,00659 0,78030 0,18060 0,00158
0,73540 0,16809 0,00380 0,80150 0,19516 0,00072
0,76060 0,18277 0,00133 0,82970 0,21782 0,00016
0,77950 0,19453 0,00034 0,85080 0,23747 0,00002
0,79850 0,20695 0,00000 0,87200 0,25961 0,00000
104
TABELA 17 – Pontos de permeabilidade relativa obtidos por ajuste de histórico até o Sor capilar, as
primeiras 3 colunas sem considerar a pressão capilar, mas com Kro e Krw considerando Pc e as últimas
colunas considerando Pc nas curvas
Krw (fração)
Krw (fração)
Kro (fração)
Kro (fração)
Sw (fração)
Sw (fração)
0,174200 0,000000 0,968830 0,174200 0,000000 0,968830
0,195300 0,008577 0,886426 0,195300 0,002258 0,903834
0,216500 0,016800 0,808637 0,216500 0,004722 0,840331
0,244700 0,027213 0,711890 0,244700 0,008365 0,758184
0,265800 0,034611 0,644404 0,265800 0,011394 0,698618
0,294000 0,043925 0,560964 0,294000 0,015868 0,622141
0,315200 0,050497 0,503135 0,315200 0,019580 0,567144
0,343400 0,058711 0,432138 0,343400 0,025043 0,497182
0,364500 0,064458 0,383317 0,364500 0,029555 0,447386
0,392700 0,071571 0,323898 0,392700 0,036164 0,384781
0,413800 0,076493 0,283438 0,413800 0,041595 0,340820
0,435000 0,081062 0,246361 0,435000 0,047455 0,299553
0,463200 0,086603 0,201986 0,463200 0,055975 0,248923
0,484300 0,090346 0,172344 0,484300 0,062923 0,214394
0,512500 0,094787 0,137449 0,512500 0,072971 0,173169
0,533600 0,097710 0,114593 0,533600 0,081123 0,146005
0,561800 0,101273 0,088266 0,561800 0,092804 0,114699
0,583000 0,103978 0,071415 0,583000 0,102134 0,094635
0,611200 0,108048 0,052486 0,611200 0,115275 0,072032
0,632300 0,111737 0,040726 0,632300 0,125616 0,057916
0,653500 0,116215 0,030869 0,653500 0,136338 0,045994
0,681700 0,123799 0,020395 0,681700 0,151173 0,033143
0,702800 0,130984 0,014324 0,702800 0,162664 0,025512
0,731000 0,142980 0,008290 0,731000 0,178411 0,017610
0,752100 0,154076 0,005091 0,752100 0,190501 0,013110
0,780300 0,172091 0,002277 0,780300 0,206934 0,008610
0,801500 0,188305 0,001036 0,801500 0,219454 0,006082
0,829700 0,213947 0,000224 0,829700 0,236348 0,003438
0,850800 0,236484 0,000028 0,850800 0,249129 0,001722
0,872000 0,262100 0,000000 0,872000 0,261970 0,000000
105
12. ANEXO II
Diferencial de
Diferencial de
Pressão (psi)
Pressão (psi)
(segundos)
(segundos)
Produção
Produção
Tempo
Tempo
(cm )
(cm )
3
3
0,0 0,000 10,55 1563,0 3,213 2,258
1,0 0,048 10,55 2163,0 3,334 2,143
1,5 0,061 7,596 2763,0 3,422 2,064
3,0 0,088 6,122 3603,0 3,512 1,990
8,0 0,172 5,914 6303,0 3,665 1,874
12,6 0,250 5,901 10023,0 3,788 1,790
22,0 0,407 5,894 11103,0 3,819 1,770
33,0 0,593 5,864 14643,0 3,887 1,727
40,5 0,720 5,806 15843,0 3,908 1,715
51,8 0,909 5,717 18283,0 3,944 1,693
63,0 1,098 5,652 26638,0 4,021 1,649
78,0 1,351 5,567 30543,0 4,051 1,632
93,0 1,579 5,363 34143,0 4,074 1,620
123,0 1,840 4,748 37743,0 4,093 1,609
183,0 2,110 4,043 44943,0 4,123 1,594
243,0 2,288 3,637 52143,0 4,146 1,581
303,0 2,419 3,371 59343,0 4,165 1,572
363,0 2,522 3,182 66543,0 4,178 1,566
483,0 2,670 2,939 74283,0 4,187 1,561
603,0 2,782 2,772 77883,0 4,191 1,559
723,0 2,872 2,650 80223,0 4,193 1,558
843,0 2,947 2,555 81783,0 4,194 1,558
1023,0 3,035 2,450 84543,0 4,196 1,557
1263,0 3,126 2,349
106
TABELA 19 – Pontos de produção e diferencial de pressão na simulação com as curvas de
permeabilidade relativa obtidas até Sor capilar pelo método semianalítico com a pressão capilar
(segundos)
(segundos)
de Pressão
de Pressão
Diferencial
Diferencial
Produção
Produção
Tempo
Tempo
(cm )
(cm )
3
3
(psi)
(psi)
0,0 0,000 43,136 32343,0 3,980 1,594
1,0 0,048 12,194 34143,0 3,996 1,591
1,9 0,068 7,302 37743,0 4,023 1,583
3,0 0,087 6,089 44943,0 4,069 1,557
8,4 0,177 5,775 52143,0 4,109 1,543
13,7 0,265 5,724 55743,0 4,127 1,537
23,3 0,425 5,626 57543,0 4,136 1,535
33,0 0,585 5,492 59343,0 4,144 1,533
48,0 0,834 5,229 66543,0 4,172 1,522
55,5 0,959 5,051 74283,0 4,198 1,505
63,0 1,084 4,860 77883,0 4,209 1,496
78,0 1,313 4,450 80223,0 4,217 1,490
93,0 1,502 4,143 81783,0 4,221 1,485
123,0 1,771 3,854 84543,0 4,230 1,521
183,0 2,093 3,640 84552,4 4,230 6,223
243,0 2,311 3,295 84600,0 4,230 6,222
303,0 2,469 2,991 84800,0 4,233 6,217
363,0 2,583 2,858 85000,0 4,235 6,212
483,0 2,712 2,761 85500,0 4,241 6,198
603,0 2,796 2,688 86000,0 4,247 6,184
723,0 2,863 2,623 86500,0 4,252 6,170
843,0 2,917 2,574 87000,0 4,258 6,155
1023,0 2,977 2,521 87500,0 4,264 6,140
1263,0 3,035 2,462 88000,0 4,269 6,124
1563,0 3,093 2,382 88500,0 4,275 6,109
2163,0 3,192 2,215 89000,0 4,281 6,092
2763,0 3,272 2,095 89500,0 4,286 6,076
3603,0 3,343 1,977 90000,0 4,292 6,059
6303,0 3,477 1,805 91500,0 4,309 6,005
10023,0 3,610 1,712 93000,0 4,326 5,951
11103,0 3,646 1,695 94500,0 4,343 5,896
12873,0 3,696 1,681 95250,0 4,351 5,868
14643,0 3,739 1,668 95625,0 4,355 5,855
15843,0 3,766 1,658 96000,0 4,360 5,842
17063,0 3,789 1,647 96468,8 4,365 5,824
18283,0 3,811 1,634 97406,3 4,375 5,789
22460,5 3,872 1,610 99703,1 4,401 5,697
26638,0 3,923 1,602 100851,6 4,414 5,655
30543,0 3,963 1,597 102000,0 4,426 5,614
107
TABELA 19 – Continuação - Pontos de produção e diferencial de pressão na simulação com as curvas de
permeabilidade relativa obtidas até Sor capilar pelo método semianalítico com a pressão capilar
(segundos)
(segundos)
de Pressão
de Pressão
Diferencial
Diferencial
Produção
Produção
Tempo
Tempo
(cm )
(cm )
3
3
(psi)
(psi)
103500,0 4,443 5,562 232000,0 5,500 99,119
104625,0 4,455 5,528 236000,0 5,707 92,220
105468,8 4,464 5,506 240000,0 5,838 88,397
106734,4 4,477 5,482 250000,0 5,998 84,154
108000,0 4,489 5,460 260000,0 6,092 81,904
108750,0 4,495 5,446 270000,0 6,151 80,536
109125,0 4,499 5,439 286000,0 6,208 79,302
109875,0 4,504 5,425 296000,0 6,234 78,749
114000,0 4,534 5,338 306000,0 6,253 78,333
120000,0 4,577 5,210 310000,0 6,260 78,184
132000,0 4,659 4,955 314000,0 6,267 78,051
150000,0 4,776 4,606 318000,0 6,273 77,930
168000,0 4,885 4,301 334000,0 6,290 77,581
183000,0 4,970 4,078 344000,0 6,299 77,402
183006,0 4,970 1,029 354000,0 6,306 77,252
183036,0 4,970 1,025 370000,0 6,316 77,063
183100,0 4,970 1,025 380000,0 6,321 76,962
183200,0 4,970 1,025 390000,0 6,325 76,874
183500,0 4,971 1,024 420000,0 6,335 76,684
184000,0 4,971 1,024 420006,0 6,335 0,849
185000,0 4,973 1,023 420036,0 6,335 0,614
188000,0 4,977 1,021 420100,0 6,335 0,614
191000,0 4,981 1,018 420200,0 6,335 0,614
203500,0 4,998 1,008 420500,0 6,335 0,614
216000,0 5,014 0,998 421000,0 6,335 0,614
219000,0 5,018 0,995 422000,0 6,335 0,614
222000,0 5,022 0,993 425000,0 6,335 0,613
228000,0 5,030 0,988 437500,0 6,335 0,613
228006,0 5,031 119,742 450000,0 6,335 0,613
228027,9 5,034 120,035 480000,0 6,335 0,613
228137,3 5,052 119,110 600000,0 6,335 0,613
228684,1 5,134 115,027 1200000,0 6,337 0,613
230000,0 5,306 106,950 3000000,0 6,341 0,610
108
12.2. RESULTADOS DA SIMULAÇÃO EM ESCALA DE PLUGUE - AMOSTRA B
Diferencial de
Diferencial de
Pressão (psi)
Pressão (psi)
(segundos)
(segundos)
Produção
Produção
Tempo
Tempo
(cm )
(cm )
3
3
0,0 0,000 0,280 723,0 6,396 0,386
1,0 0,071 0,283 843,0 6,489 0,376
2,0 0,105 0,286 1023,0 6,593 0,366
3,0 0,138 0,289 1263,0 6,691 0,357
4,8 0,198 0,293 1563,0 6,781 0,348
7,4 0,284 0,299 2163,0 6,892 0,338
10,6 0,394 0,306 2763,0 6,968 0,331
15,0 0,542 0,315 3603,0 7,034 0,325
20,6 0,728 0,326 6303,0 7,130 0,316
26,8 0,937 0,337 10023,0 7,186 0,312
33,0 1,146 0,348 11103,0 7,199 0,310
42,8 1,476 0,366 14643,0 7,225 0,308
52,9 1,815 0,384 15843,0 7,233 0,308
63,0 2,154 0,401 18283,0 7,244 0,307
70,5 2,406 0,414 26638,0 7,264 0,305
81,8 2,772 0,431 30543,0 7,271 0,305
93,0 3,123 0,448 34143,0 7,276 0,304
108,0 3,556 0,467 37743,0 7,280 0,304
123,0 3,944 0,482 44943,0 7,285 0,303
150,0 4,482 0,498 52143,0 7,289 0,303
183,0 4,936 0,497 59343,0 7,293 0,303
213,0 5,225 0,487 66543,0 7,295 0,303
243,0 5,435 0,474 74283,0 7,297 0,302
303,0 5,699 0,453 77883,0 7,298 0,302
363,0 5,885 0,436 80223,0 7,299 0,302
483,0 6,116 0,413 81783,0 7,299 0,302
603,0 6,277 0,397 83414,8 7,299 0,302
109
TABELA 21 – Pontos de produção e diferencial de pressão na simulação com as curvas de
permeabilidade relativa obtidas até Sor capilar pelo método semianalítico com a pressão capilar
(segundos)
(segundos)
de Pressão
de Pressão
Diferencial
Diferencial
Produção
Produção
Tempo
Tempo
(cm )
(cm )
3
3
(psi)
(psi)
0,0 0,000 0,258 1143,0 6,656 0,311
1,0 0,031 0,258 1263,0 6,686 0,308
2,0 0,065 0,258 1563,0 6,732 0,305
3,0 0,099 0,258 2163,0 6,798 0,301
5,0 0,165 0,258 2763,0 6,853 0,301
7,5 0,250 0,258 3603,0 6,906 0,303
10,8 0,359 0,258 6303,0 6,959 0,305
14,7 0,491 0,259 10023,0 6,995 0,303
19,1 0,641 0,259 11103,0 7,005 0,302
24,2 0,812 0,260 14643,0 7,036 0,299
28,6 0,959 0,261 15843,0 7,046 0,297
33,0 1,107 0,263 18283,0 7,067 0,295
39,3 1,319 0,265 22460,5 7,097 0,293
46,2 1,551 0,268 26638,0 7,122 0,292
53,7 1,802 0,273 30543,0 7,143 0,291
58,3 1,958 0,275 34143,0 7,162 0,289
63,0 2,115 0,278 37743,0 7,180 0,288
71,2 2,389 0,284 44943,0 7,217 0,285
79,3 2,662 0,291 52143,0 7,253 0,283
86,1 2,892 0,298 59343,0 7,288 0,280
93,0 3,123 0,305 66543,0 7,322 0,278
102,1 3,429 0,315 74283,0 7,356 0,275
111,5 3,745 0,327 77883,0 7,372 0,274
117,3 3,938 0,335 80223,0 7,382 0,274
123,0 4,131 0,342 81783,0 7,388 0,273
132,8 4,449 0,356 83414,8 7,395 0,273
142,3 4,704 0,366 83415,0 7,395 0,557
151,3 4,889 0,373 83416,0 7,395 0,558
165,6 5,103 0,379 83420,9 7,395 0,558
183,0 5,318 0,388 83445,0 7,395 0,558
213,0 5,587 0,396 83505,0 7,396 0,558
243,0 5,779 0,392 83595,0 7,397 0,558
303,0 6,009 0,375 83745,0 7,398 0,558
363,0 6,162 0,372 83955,0 7,400 0,557
483,0 6,330 0,359 84255,0 7,402 0,557
603,0 6,433 0,344 84655,0 7,405 0,556
723,0 6,503 0,333 85155,0 7,409 0,556
843,0 6,558 0,325 85755,0 7,414 0,555
1023,0 6,620 0,316 86555,0 7,421 0,554
110
TABELA 21 – Continuação - Pontos de produção e diferencial de pressão na simulação com as curvas de
permeabilidade relativa obtidas até Sor capilar pelo método semianalítico com a pressão capilar
(segundos)
(segundos)
de Pressão
de Pressão
Diferencial
Diferencial
Produção
Produção
Tempo
Tempo
(cm )
(cm )
3
3
(psi)
(psi)
87555,0 7,428 0,553 150328,0 7,978 110,534
89055,0 7,440 0,551 150428,0 7,978 110,533
90000,0 7,447 0,550 150528,0 7,978 110,533
90002,0 7,447 0,267 150628,0 7,978 110,532
90012,0 7,447 0,266 150828,0 7,978 110,532
90062,0 7,447 0,266 151028,0 7,978 110,531
90122,0 7,448 0,265 151528,0 7,978 110,529
90302,0 7,448 0,265 152028,0 7,978 110,527
90602,0 7,449 0,265 152528,0 7,978 110,525
90608,0 7,449 0,265 153028,0 7,978 110,523
90638,0 7,449 0,265 154028,0 7,978 110,520
90788,0 7,450 0,265 155028,0 7,978 110,516
91538,0 7,453 0,265 156028,0 7,979 110,513
93008,0 7,458 0,264 157028,0 7,979 110,510
96002,0 7,469 0,263 158028,0 7,979 110,507
99002,0 7,480 0,263 159028,0 7,979 110,505
102002,0 7,490 0,262 160028,0 7,979 110,502
102062,0 7,566 127,420 162528,0 7,979 110,496
102273,8 7,692 121,786 165028,0 7,979 110,491
102635,0 7,789 117,790 167528,0 7,979 110,486
103055,0 7,845 115,546 170028,0 7,979 110,482
104305,0 7,902 113,340 170029,0 7,979 110,482
105555,0 7,928 112,358 170034,0 7,979 110,482
108555,0 7,950 111,544 170059,0 7,979 110,482
111555,0 7,961 111,171 170089,0 7,979 110,482
118555,0 7,969 110,857 170149,0 7,979 110,482
126555,0 7,973 110,700 170209,0 7,979 110,481
135555,0 7,976 110,610 170299,0 7,979 110,481
145555,0 7,977 110,554 170399,0 7,979 110,481
150000,0 7,978 110,535 170499,0 7,979 110,481
150056,0 7,978 110,535 170599,0 7,979 110,481
150058,0 7,978 110,535 170799,0 7,979 110,480
150058,0 7,978 110,535 170999,0 7,979 110,480
150068,0 7,978 110,535 171499,0 7,979 110,479
150088,0 7,978 110,535 171999,0 7,979 110,479
150118,0 7,978 110,535 172499,0 7,980 110,478
150178,0 7,978 110,534 172999,0 7,980 110,477
150238,0 7,978 110,534 173999,0 7,980 110,475
111
TABELA 21 – Continuação - Pontos de produção e diferencial de pressão na simulação com as curvas de
permeabilidade relativa obtidas até Sor capilar pelo método semianalítico com a pressão capilar
(segundos)
(segundos)
de Pressão
de Pressão
Diferencial
Diferencial
Produção
Produção
Tempo
Tempo
(cm )
(cm )
3
3
(psi)
(psi)
174999,0 7,980 110,474 190030,0 7,980 0,237
175999,0 7,980 110,473 190090,0 7,980 0,237
176999,0 7,980 110,471 190180,0 7,980 0,237
177999,0 7,980 110,470 190330,0 7,980 0,237
178999,0 7,980 110,469 190540,0 7,980 0,237
179999,0 7,980 110,467 190840,0 7,980 0,237
182499,0 7,980 110,464 191240,0 7,980 0,237
184999,0 7,980 110,462 191740,0 7,980 0,237
187499,0 7,980 110,459 192340,0 7,980 0,237
189999,0 7,980 110,457 193140,0 7,980 0,237
190000,0 7,980 0,267 194140,0 7,980 0,237
190003,9 7,980 0,237 195640,0 7,980 0,237
190004,0 7,980 0,237 197640,0 7,980 0,237
190017,0 7,980 0,237 200000,0 7,980 0,237
112
13. ANEXO III
TABELA 22 – Pontos de produção de água e óleo sem considerar a pressão capilar na simulação com as
curvas de permeabilidade relativa obtidas até Sor viscoso por ajuste de histórico sem a pressão capilar
Tempo (dias)
Tempo (dias)
Produção de
Produção de
Produção de
Produção de
Água (bbl)
Água (bbl)
Óleo (bbl)
Óleo (bbl)
0,0 0,0 0,0 38,4 4,2 96351,9
1,0 0,0 4076,6 41,1 4,5 102072,5
1,5 0,0 6010,0 44,0 4,9 108051,3
1,8 0,0 6953,1 47,2 5,4 114517,5
2,0 0,0 7725,8 50,5 5,8 121347,6
2,2 0,0 8544,3 54,2 6,3 128681,8
2,4 0,0 9414,7 58,3 6,9 136798,1
2,7 0,1 10343,6 62,5 7,5 145141,9
3,0 0,1 11339,0 66,8 8,1 153625,6
3,3 0,1 12401,3 71,4 8,7 162380,7
3,7 0,1 13544,8 76,1 9,3 171478,3
4,0 0,1 14781,8 81,1 10,0 181104,2
4,5 0,2 16127,8 86,4 10,8 191195,8
5,0 0,2 17601,8 92,2 11,6 202157,5
5,5 0,2 19227,2 98,4 12,4 213824,4
6,1 0,3 21014,4 105,1 13,4 226373,5
6,8 0,4 23002,4 112,4 14,4 240191,7
7,6 0,4 25232,6 120,6 15,5 255452,9
8,5 0,5 27741,8 129,2 16,7 271608,9
9,6 0,6 30575,2 138,1 18,0 288366,6
10,8 0,8 33804,8 147,5 19,3 306037,9
12,3 0,9 37514,8 157,5 20,7 325035,0
14,0 1,1 41709,3 168,5 22,2 346031,6
15,8 1,3 46231,5 180,1 23,7 368473,4
17,7 1,5 50798,3 192,3 25,4 392432,3
19,8 1,8 55515,7 205,7 27,2 418819,9
21,9 2,1 60406,7 219,5 29,0 446538,5
24,0 2,3 65265,9 233,8 30,9 475887,9
26,3 2,6 70260,9 249,1 32,9 507557,9
28,5 2,9 75204,7 265,2 34,9 541692,1
30,8 3,2 80289,9 282,1 37,0 578158,8
33,3 3,5 85575,4 299,4 39,1 616343,4
35,8 3,8 90881,6 317,5 41,3 657048,2
113
TABELA 22 – Continuação - Pontos de produção de água e óleo sem considerar a pressão capilar na
simulação com as curvas de permeabilidade relativa obtidas até Sor viscoso por ajuste de histórico sem
a pressão capilar
Tempo (dias)
Tempo (dias)
Produção de
Produção de
Produção de
Produção de
Água (bbl)
Água (bbl)
Óleo (bbl)
Óleo (bbl)
336,2 43,4 700120,8 1634,1 88,3 5263089,5
355,7 45,6 746149,8 1746,6 88,4 5738041,0
375,9 47,8 794733,8 1869,1 88,5 6261908,5
397,1 50,0 846778,8 2003,7 88,5 6842745,0
418,8 52,2 901562,9 2154,3 88,5 7499090,5
441,0 54,4 958684,9 2256,0 15209,3 7917619,0
463,9 56,5 1018862,1 2322,0 53793,7 8169919,0
487,9 58,6 1083347,5 2441,5 140858,6 8610680,0
512,7 60,7 1151615,0 2691,5 505406,9 9376431,0
538,3 62,7 1223666,0 2933,3 1054586,5 10026604,0
565,1 64,7 1300704,8 3183,3 1702348,6 10653570,0
592,7 66,7 1381800,5 3308,3 2142261,5 10904407,0
621,3 68,5 1467271,8 3396,5 2436631,3 11081476,0
650,8 70,3 1557733,1 3472,1 2697242,5 11227624,0
681,8 72,0 1654331,0 3722,1 3598835,5 11684410,0
714,3 73,7 1758077,1 3972,1 4591495,5 12099442,0
748,3 75,3 1868345,0 4222,1 5618317,5 12513307,0
783,7 76,8 1985599,5 4347,1 6174950,0 12699882,0
821,2 78,2 2112342,8 4597,1 7316257,5 13061043,0
860,9 79,5 2248658,3 4847,1 8507721,0 13407197,0
902,7 80,8 2395251,8 5097,1 9744723,0 13739242,0
946,7 82,0 2551900,0 5347,1 11027021,0 14056945,0
993,4 83,0 2721386,8 5597,1 12354939,0 14360572,0
1043,4 84,0 2905980,0 5847,1 13722752,0 14652369,0
1098,0 84,9 3110989,5 6097,1 15131962,0 14931633,0
1155,5 85,6 3330492,0 6347,1 16577186,0 15201658,0
1217,6 86,3 3571145,8 6597,1 18061964,0 15458814,0
1286,9 86,9 3843571,3 6847,1 19576496,0 15710713,0
1361,9 87,4 4143392,0 7000,0 20529472,7 15855935,8
1443,4 87,8 4473922,0 7097,1 21134184,0 15948087,0
1535,1 88,1 4850936,0 1634,1 88,3 5263089,5
114
TABELA 23 – Pontos de produção de água e óleo considerando a pressão capilar na simulação com as
curvas de permeabilidade relativa obtidas até Sor capilar por método analítico sem a pressão capilar
Tempo (dias)
Tempo (dias)
Produção de
Produção de
Produção de
Produção de
Água (bbl)
Água (bbl)
Óleo (bbl)
Óleo (bbl)
0,0 0,0 0,0 54,0 15,2 129064,7
1,0 0,0 4100,6 59,3 16,9 139659,7
1,5 0,0 6045,0 64,5 18,6 149785,6
1,8 0,1 6993,3 69,5 20,2 159586,4
2,0 0,1 7745,6 74,8 22,0 170054,6
2,2 0,1 8539,7 80,5 23,9 181065,8
2,4 0,1 9362,1 86,6 25,9 192730,4
2,6 0,1 10224,9 93,0 28,0 204937,8
2,9 0,2 11133,0 100,0 30,3 218277,4
3,2 0,2 12092,2 107,6 32,8 232831,2
3,5 0,3 13109,2 116,4 35,7 249508,7
3,8 0,3 14191,7 125,9 38,8 267619,9
4,2 0,4 15349,0 136,2 42,1 287180,7
4,6 0,4 16591,8 147,0 45,6 308025,3
5,0 0,5 17932,8 158,6 49,4 330531,8
5,5 0,6 19386,8 171,3 53,4 355277,1
6,1 0,7 20971,0 185,0 57,6 382507,1
6,7 0,8 22705,4 199,8 62,2 412414,5
7,3 1,0 24627,6 215,3 66,9 444438,5
8,1 1,2 26759,9 231,5 71,7 478378,5
9,0 1,4 29134,4 248,5 76,6 514965,8
10,0 1,6 31786,6 266,7 81,7 554769,3
11,1 1,9 34684,7 285,7 86,9 597574,9
12,3 2,2 37739,6 305,3 92,0 642839,2
13,6 2,6 40969,3 325,7 97,1 691021,3
15,0 2,9 44395,7 347,0 102,3 742664,6
16,5 3,4 48044,3 368,9 107,3 797376,3
18,1 3,8 51941,7 391,7 112,2 855511,6
19,9 4,4 56126,2 415,0 117,0 916565,9
21,9 5,0 60826,2 439,0 121,6 980975,8
24,2 5,7 66081,6 463,8 126,1 1049329,0
26,9 6,5 72023,7 489,8 130,4 1122520,4
29,8 7,4 78473,9 516,8 134,6 1200492,9
33,0 8,4 85487,2 544,8 138,5 1283377,1
36,6 9,5 93139,6 573,8 142,2 1370875,6
40,6 10,8 101549,8 603,8 145,7 1463730,8
44,8 12,2 110295,3 635,1 149,0 1562582,4
49,3 13,6 119431,0 667,8 152,1 1668205,0
115
TABELA 23 – Continuação - Pontos de produção de água e óleo considerando a pressão capilar na
simulação com as curvas de permeabilidade relativa obtidas até Sor capilar por método analítico sem a
pressão capilar
Tempo (dias)
Tempo (dias)
Produção de
Produção de
Produção de
Produção de
Água (bbl)
Água (bbl)
Óleo (bbl)
Óleo (bbl)
702,3 154,9 1781841,0 2964,3 1830756,9 10043383,0
738,5 157,5 1903846,5 3214,3 2577303,8 10668794,0
776,7 159,9 2035032,6 3464,3 3447062,3 11233816,0
817,0 162,0 2176093,5 3714,3 4413782,0 11763664,0
859,7 163,9 2328577,3 3964,3 5452547,0 12267397,0
905,2 165,5 2493972,8 4214,3 6560735,5 12743876,0
954,0 167,0 2674910,0 4464,3 7724055,5 13197248,0
1006,8 168,2 2874009,8 4714,3 8950146,0 13623898,0
1063,8 169,1 3093068,5 4964,3 10222622,0 14034217,0
1126,3 169,9 3337336,3 5214,3 11557358,0 14419793,0
1194,5 170,4 3608823,3 5464,3 12933236,0 14793498,0
1269,5 170,8 3912192,3 5714,3 14366994,0 15144537,0
1352,3 170,9 4252659,0 5964,3 15842618,0 15487917,0
1443,6 171,0 4634304,5 6214,3 17371832,0 15811950,0
1546,5 171,0 5071303,5 6464,3 18940470,0 16127343,0
1663,2 171,0 5575010,0 6714,3 20556482,0 16426441,0
1794,0 171,0 6149825,5 6964,3 22209814,0 16715397,0
1960,5 68859,9 6833576,0 7000,0 22451718,2 16754739,5
2132,9 163457,8 7537414,5 7214,3 23902536,0 16990696,0
2382,9 525798,4 8382170,5 7464,3 25630096,0 17254980,0
2507,9 748088,1 8773165,0 7714,3 27392422,0 17507272,0
2714,3 1182990,9 9379711,0 7964,3 29186992,0 17748716,0
116
TABELA 24 – Pontos de produção de água e óleo considerando a pressão capilar na simulação com as
curvas de permeabilidade relativa obtidas até Sor capilar pelo método semianalítico com a pressão
capilar
Tempo (dias)
Tempo (dias)
Produção de
Produção de
Produção de
Produção de
Água (bbl)
Água (bbl)
Óleo (bbl)
Óleo (bbl)
0,0 0,0 0,0 37,9 1853,0 94690,4
1,0 78,5 4038,3 41,7 2004,2 102399,7
1,5 115,7 5953,7 45,7 2164,8 110585,2
1,8 133,9 6888,1 49,9 2334,5 119229,1
1,9 147,6 7590,5 54,4 2507,8 128067,4
2,1 161,9 8328,1 59,0 2684,9 137110,5
2,4 176,6 9084,1 63,7 2865,3 146326,4
2,6 192,0 9872,2 68,6 3050,9 155820,1
2,8 208,0 10696,5 73,7 3219,2 165770,6
3,1 224,9 11561,2 79,4 3387,4 176627,4
3,4 242,6 12471,6 85,7 3568,3 188809,4
3,7 261,4 13433,5 92,9 3767,1 202478,4
4,0 281,3 14453,8 100,8 3978,3 217539,6
4,3 302,5 15540,0 109,3 4198,4 233692,6
4,7 325,1 16700,7 118,5 4319,0 251406,1
5,1 349,4 17945,7 128,6 4456,8 270968,5
5,6 375,6 19285,3 139,8 4599,4 292716,8
6,1 404,0 20742,6 151,7 4753,6 316263,6
6,6 435,1 22331,5 164,5 4921,5 341922,4
7,3 469,0 24068,6 178,5 5107,8 370383,3
8,0 506,2 25971,0 193,4 5310,6 401394,2
8,7 546,6 28036,8 209,3 5530,2 434983,0
9,5 588,4 30174,3 225,7 5763,0 470622,0
10,4 631,9 32393,5 242,8 6005,1 508687,2
11,3 677,1 34704,5 260,7 6005,1 549865,0
12,2 724,3 37117,2 279,6 6005,1 594440,2
13,3 773,7 39641,5 299,3 6005,1 641923,7
14,3 825,8 42298,2 319,5 6005,1 692275,4
15,5 880,9 45114,1 340,2 6005,1 745071,1
16,8 940,3 48146,6 361,6 6005,1 801052,5
18,2 1006,0 51498,5 383,9 6005,1 860644,9
19,8 1080,1 55281,7 407,0 6005,1 924369,8
21,6 1160,5 59383,1 430,9 6005,1 991837,4
23,6 1248,7 63880,2 455,5 6005,1 1062920,8
25,9 1346,5 68870,1 480,9 6005,1 1138077,5
28,4 1456,0 74455,4 507,2 6005,1 1217613,9
31,3 1578,6 80704,0 534,4 6005,1 1301985,4
34,5 1711,0 87453,3 562,7 6005,1 1391630,5
117
TABELA 24 – Continuação - Pontos de produção de água e óleo considerando a pressão capilar na
simulação com as curvas de permeabilidade relativa obtidas até Sor capilar pelo método semianalítico
com a pressão capilar
Tempo (dias)
Tempo (dias)
Produção de
Produção de
Produção de
Produção de
Água (bbl)
Água (bbl)
Óleo (bbl)
Óleo (bbl)
592,2 6005,1 1487162,9 2379,1 966795,9 8696178,0
623,1 6005,1 1589187,6 2504,1 1248790,8 9147846,0
655,4 6005,1 1698314,9 2754,1 1908451,3 9961693,0
689,4 6005,1 1815633,6 3004,1 2771168,8 10684425,0
725,3 6005,1 1941703,1 3254,1 3672709,0 11402452,0
763,0 6005,1 2077113,5 3504,1 4799595,5 12019507,0
803,0 6005,1 2223390,8 3629,1 5326893,0 12331633,0
845,9 6005,1 2383420,3 3879,1 6496807,0 12917529,0
890,8 6005,1 2554148,0 4129,1 7730598,5 13461201,0
938,7 6005,1 2739209,8 4379,1 9090761,0 13923751,0
990,2 6005,1 2942182,8 4629,1 10450527,0 14393027,0
1044,4 6005,1 3159584,5 4879,1 11883498,0 14832753,0
1102,9 6005,1 3398103,5 5129,1 13381264,0 15239680,0
1167,5 6005,1 3665894,0 5379,1 14976497,0 15623605,0
1235,5 6005,1 3952485,5 5629,1 16621973,0 15979410,0
1312,9 6005,1 4284719,5 5879,1 18335664,0 16310776,0
1393,0 6005,1 4633710,0 6129,1 20074608,0 16625404,0
1484,3 9098,6 5034086,5 6379,1 21863046,0 16920674,0
1581,7 12464,9 5469943,5 6629,1 23689772,0 17197108,0
1693,8 31839,5 5971951,0 6879,1 25551962,0 17456966,0
1879,1 159163,3 6772866,5 7000,0 26468775,4 17575394,7
2129,1 437421,4 7800034,5 7129,1 27447030,0 17701760,0
118
13.2. RESULTADOS DA SIMULAÇÃO DO MODELO FIVE-SPOT - AMOSTRA B
TABELA 25 – Pontos de produção de água e óleo sem considerar a pressão capilar na simulação com as
curvas de permeabilidade relativa obtidas até Sor viscoso por ajuste de histórico sem a pressão capilar
Tempo (dias)
Tempo (dias)
Produção de
Produção de
Produção de
Produção de
Água (bbl)
Água (bbl)
Óleo (bbl)
Óleo (bbl)
0,0 0,0 0,0 1052,6 43002,6 20984588,0
1,0 0,1 20000,0 1192,9 103112,8 23480518,0
1,5 0,1 30000,0 1422,1 437799,4 27310786,0
2,3 0,2 46832,2 1547,1 683826,3 29338388,0
4,1 0,5 81539,8 1797,1 1569089,3 33045860,0
7,9 1,1 158856,2 2047,1 3055738,5 36221504,0
18,0 2,9 359128,9 2297,1 5144169,0 38848160,0
38,4 7,2 768204,5 2547,1 7652455,5 41103104,0
77,3 16,9 1545494,3 2797,1 10612313,0 42962652,0
140,3 37,7 2806716,3 3047,1 13915357,0 44512300,0
202,8 63,9 4055144,8 3297,1 17504638,0 45798384,0
262,4 94,9 5247751,0 3547,1 21312206,0 46884136,0
318,6 130,0 6372636,5 3797,1 25301890,0 47802412,0
374,0 171,2 7479480,5 4047,1 29445356,0 48583784,0
428,2 218,6 8564232,0 4297,1 33704720,0 49259964,0
482,5 273,9 9649522,0 4547,1 38060240,0 49849348,0
534,3 335,0 10686235,0 4797,1 42491004,0 50369436,0
585,8 404,6 11715693,0 5047,1 46983696,0 50833384,0
637,2 484,1 12744812,0 5297,1 51527788,0 51248492,0
686,7 570,8 13733284,0 5547,1 56117696,0 51626124,0
736,1 668,9 14721303,0 5797,1 60743960,0 51968796,0
784,5 777,1 15689444,0 6047,1 65401576,0 52280980,0
831,6 895,1 16632036,0 6244,0 69093823,9 52506771,7
878,4 1026,3 17568798,0 6297,1 70089040,0 52567632,0
924,2 1169,6 18484814,0 6547,1 74799592,0 52831864,0
969,2 1476,0 19384690,0 6797,1 79533072,0 53076984,0
1013,4 29201,3 20268402,0
119
TABELA 26 – Pontos de produção de água e óleo considerando a pressão capilar na simulação com as
curvas de permeabilidade relativa obtidas até Sor capilar por método analítico sem a pressão capilar
Tempo (dias)
Tempo (dias)
Produção de
Produção de
Produção de
Produção de
Água (bbl)
Água (bbl)
Óleo (bbl)
Óleo (bbl)
0,0 0,0 0,0 1007,2 178,4 20144810,0
1,0 0,0 20000,0 1050,4 196,3 20956152,0
1,5 0,0 30000,0 1155,3 238,8 22870968,0
2,2 0,0 43406,2 1280,3 18889,2 25100426,0
3,4 0,0 68923,4 1530,3 416575,3 29253922,0
6,9 0,1 138188,0 1780,3 1320811,5 32933256,0
17,2 0,3 343674,5 2030,3 2707650,8 36185780,0
35,8 0,7 716701,9 2280,3 4780217,0 38843976,0
73,5 1,7 1470362,4 2530,3 7356539,5 41020952,0
132,8 3,8 2656892,0 2780,3 10360019,0 42822792,0
195,0 6,7 3899255,0 3030,3 13734092,0 44308296,0
255,3 10,4 5105856,5 3280,3 17425798,0 45519852,0
315,1 14,9 6301505,0 3530,3 21292134,0 46554916,0
373,1 20,2 7461149,5 3780,3 25330044,0 47434848,0
425,1 25,9 8502231,0 4030,3 29514348,0 48183500,0
480,3 32,9 9605797,0 4280,3 33816244,0 48827448,0
531,1 40,5 10622909,0 4530,3 38208044,0 49388700,0
581,2 48,9 11623637,0 4780,3 42669552,0 49881424,0
631,7 58,6 12634132,0 5030,3 47190644,0 50319068,0
681,2 69,4 13624334,0 5280,3 51761604,0 50711356,0
729,7 81,2 14593182,0 5530,3 56375868,0 51064524,0
777,9 94,3 15558988,0 5780,3 61026276,0 51384164,0
825,7 108,7 16514587,0 6030,3 65711808,0 51673356,0
872,8 124,5 17456380,0 6244,0 69734615,7 51901774,2
918,0 141,0 18359464,0 6280,3 70417696,0 51940560,0
963,1 159,1 19262020,0 6530,3 75147832,0 52184992,0
120
TABELA 27 – Pontos de produção de água e óleo considerando a pressão capilar na simulação com as
curvas de permeabilidade relativa obtidas até Sor capilar pelo método semianalítico com a pressão
capilar
Tempo (dias)
Tempo (dias)
Produção de
Produção de
Produção de
Produção de
Água (bbl)
Água (bbl)
Óleo (bbl)
Óleo (bbl)
0,0 0,0 0,0 1004,4 61,9 20088596,0
1,0 0,0 20000,0 1047,9 69,3 20957138,0
1,5 0,0 30000,0 1091,0 76,0 21755544,0
2,4 0,0 48239,1 1275,4 104,1 25104758,0
4,4 0,0 88537,4 1494,5 18618,3 29045434,0
9,3 0,0 186175,7 1744,5 372842,6 33236350,0
20,8 0,1 415234,0 1994,5 1237195,0 36970984,0
39,0 0,2 780512,3 2244,5 2659255,8 40197872,0
71,6 0,5 1432354,0 2494,5 4717070,0 42861196,0
119,1 1,0 2382631,0 2744,5 7303536,5 45052060,0
182,0 1,9 3640334,0 2994,5 10335352,0 46827392,0
243,8 3,1 4876661,0 3244,5 13746012,0 48290636,0
301,0 4,5 6020558,0 3494,5 17428398,0 49490188,0
356,3 6,1 7126648,5 3744,5 21327846,0 50493052,0
410,9 8,0 8217769,0 3994,5 25439174,0 51303092,0
466,1 10,3 9321059,0 4244,5 29692526,0 51983192,0
519,2 13,0 10384602,0 4494,5 34054584,0 52565248,0
571,7 16,0 11434377,0 4744,5 38502120,0 53068024,0
623,6 19,4 12472621,0 4994,5 43013100,0 53510088,0
673,7 23,1 13474389,0 5244,5 47581944,0 53898796,0
723,5 27,3 14470409,0 5494,5 52200864,0 54242416,0
772,4 31,9 15448770,0 5744,5 56861260,0 54548584,0
820,9 37,1 16418169,0 5994,5 61557264,0 54822644,0
868,0 42,6 17360928,0 6244,0 66274601,6 55068258,1
913,9 48,5 18277810,0 6244,5 66284472,0 55068772,0
959,3 54,9 19186634,0
121