MaquinasI 01 Circuitos Magneticos PDF

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETROTÉCNICA
MÁQUINAS ELÉTRICAS I
[CIRCUITOS MAGNÉTICOS E
TRANSFORMADORES]
Joaquim Eloir Rocha 1

Bibliografia
FITZGERALD, A. E.; KINGSLEY, Charles; UMANS, Stephen D.

Máquinas elétricas: com introdução à eletrônica de
potência. 6.ed. Porto Alegre: Bookman, 2006.
BIM, Edson; Máquinas Elétricas e Acionamento, Elsevier

Editora Ltda, 2009.
JORDÃO, Rubens Guedes, Transformadores, Editora Edgard

Blücher, 2002.

Tópicos
Introdução aos circuitos magnéticos
Fluxo concatenado
Propriedade dos materiais magnéticos
Excitação c.a.
Introdução aos transformadores
Condições sem carga
Efeito da corrente no secundário
Transformador ideal
Continuação tópicos
Transformador real
Circuito equivalente do transformador
Ensaios a plena carga e a vazio
Polaridade dos enrolamentos
Ligação dos enrolamentos do transformador
Transformadores em circuitos trifásicos
Autotransformadores
Sistema por unidade
Circuitos magnéticos
Mesmo não sendo um

dispositivo de conversão
eletromecânica de energia, o
transformador permite a
conversão da energia elétrica
para níveis adequados de
tensão e corrente.
Os transformadores usam
material ferromagnético
para direcionar os campos
magnéticos, os quais atuam
como meio de transferência
e conversão de energia.

As técnicas de análise de
circuitos magnéticos φ = ∫ B ⋅ da
representam aproximações S
algébricas das soluções φ =B⋅A

exatas da teoria de campo.

Embora, na prática,
soluções exatas não sejam
alcançáveis, diversas
suposições simplificadoras
permitem soluções úteis em
engenharia.

As linhas de fluxo magnético
formam laços fechados. No
Sistema Internacional, a unidade
do ø é o weber (Wb).
A densidade de fluxo B tem como
unidade Wb/m2 ou tesla (T).
φ =B⋅ A

A relação entre a força magnetomotriz
(F ) e a intensidade de campo
magnético pode ser escrita como:
F = N ⋅i = H ⋅l
sendo l o comprimento médio do
caminho de fluxo.
H Y intensidade de campo magnético

cuja unidade é ampères por metro
[A/m].
O sentido da intensidade de campo
magnético H é encontrado a partir da
regra da mão direita.
Segurando o condutor
com o polegar apontando
no sentido da corrente, os
demais dedos determinam
o sentido das linhas.

A relação entre a intensidade de

campo magnético H e a densidade
de fluxo magnético B é uma
propriedade do material:
B = µ ⋅H

µ Y permeabilidade
magnética medida em
webers por ampère-
espira-metro ou em
henrys por metro.

µ° Y permeabilidade magnética do
vácuo.
µ 0 = 4 ⋅ π ⋅ 10 −7 H m [ ]
µr Y permeabilidade relativa.
µ
µr =
µ0
Valores típicos de permeabilidade relativa
variam de 2000 a 80000 para os materiais
usados em transformadores e máquinas
rotativas. O material magnético determina as
dimensões do equipamento, a sua
capacidade e introduz limitações no
desempenho devido a saturação e perdas.

Permeabilidade magnética de algumas
ligas de ferro.
Material Custo relativo Permeabilidade
típica
Fe 1 3500
Fe-Si 1,4 5000
Fe-Ni 10 15000

Material paramagnético Yµr um pouco maior
que 1. Ex. alumínio (1,000021).
Material diamagnético Yµr um pouco menor

que 1. Ex. cobre (0,999995).
Material ferromagnético Yµr muito maior

que 1. Ex. ferro (3500).
Para a construção dos núcleos são
normalmente utilizadas chapas de aço
isoladas eletricamente para que haja uma
restrição às correntes parasitas, que criam
campos magnéticos que se opõem ao que se
deseja amplificar, limitando o rendimento
global do conjunto bobina/núcleo.


Os transformadores são enrolados em
núcleos fechados. No entanto, os
dispositivos de conversão de energia
que contêm um elemento móvel devem
incluir entreferros de ar em seus
circuitos magnéticos.



Na figura anterior existem dois

componentes em série: um núcleo
magnético de permeabilidade µ, área
de seção reta Ac e comprimento médio
lc e um entreferro de permeabilidade µ0,
área Ag e comprimento g.

As densidades de fluxo são:
φ φ
Bc = Bg =
Ac Ag
A força magnetomotriz é:
F = H c ⋅ lc + H g ⋅ g

Usando a relação linear B-H, tem-se:
Bc Bg
F = ⋅ lc + ⋅g
µ µ0
Uma parte da f.m.m. [Fc] é necessária para

produzir campo magnético no núcleo, ao
passo que a outra parcela Fg produz campo
no entreferro.
A equação anterior pode ser reescrita:
 lc g 
F = φ  + 
µ⋅A µ 0 ⋅ Ag 
 c 
Assim, introduz-se o conceito de relutância:
lc g
ℜc = ℜg =
µ ⋅ Ac µ 0 ⋅ Ag
A relutância magnética [R ] é uma medida da

oposição que um meio oferece ao
estabelecimento e concentração das linhas de
campo magnético.
F = φ (ℜ c + ℜg )

Existe uma analogia entre as relações

do fluxo e da força magnetomotriz nos
circuitos magnéticos e entre corrente e
tensão nos circuitos elétricos.
F = ℜ ⋅φ V = R ⋅i


As linhas de campo magnético

espraiam-se para fora quando cruzam o
entreferro. O efeito desse espraiamento
é aumentar a área efetiva Ag da seção
reta do entreferro. Esse efeito será
ignorado, então Ag=Ac.


Analisar o exemplo 1.1 da página 26.

Analisar o exemplo 1.2 da página 27.

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BIM, Edson; Máquinas Elétricas e Acionamento, Elsevier

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Joaquim Eloir Rocha 2

Mesmo não sendo um

Joaquim Eloir Rocha 6

algébricas das soluções φ =B⋅A

Joaquim Eloir Rocha 7

Joaquim Eloir Rocha 8

Joaquim Eloir Rocha 10

H Y intensidade de campo magnético

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A relação entre a intensidade de

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Material diamagnético Yµr um pouco menor

Material ferromagnético Yµr muito maior

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Na figura anterior existem dois

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Joaquim Eloir Rocha 26

Uma parte da f.m.m. [Fc] é necessária para

A relutância magnética [R ] é uma medida da

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Existe uma analogia entre as relações

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As linhas de campo magnético

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Analisar o exemplo 1.1 da página 26.

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