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12/06/2012

Valoração Econômica
do Meio Ambiente - 3
FAETEC – IST Paracambi

Economia do Meio Ambiente


Adriana Cazelgrandi Torres
acazelgrandi@gmail.com

Decreto Federal nº 4339/02

A Política Nacional da Biodiversidade


reger-se-á pelos seguintes princípios:(...)
XIV - o valor de uso da biodiversidade é
determinado pelos valores culturais e inclui o
valor de uso direto e indireto, de opção de uso
futuro e, ainda, o valor intrínseco, incluindo os
valores ecológico, genético, social, econômico,
científico, educacional, cultural, recreativo e
estético”.

Valoração Econômica de
Recurso Ambiental VERA

VERA = (P1+P2+P3+P4+P5).FS

 P1 = Perda de Oportunidade de Uso


 P2 = Impacto Cênico
 P3 = Perda de Funções Ambientais
 P4 = Perda de Visitação
 P5 = Risco Ambiental
 FS = Fator de Redução Social

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Valoração Econômica de
Danos Ambientais
 a degradação ambiental está definida no artigo
3º da Lei nº 6.938/1981 e é a alteração
adversa das características do meio ambiente,
de tal maneira que prejudique a saúde, a
segurança e o bem-estar da população, crie
condições prejudiciais às atividades sociais,
afete desfavoravelmente a biota, prejudique
condições estéticas ou sanitárias do meio
ambiente ou, por fim, lance rejeitos ou energia
em desacordo com os padrões ambientais
estabelecidos.

Reparação do dano
Ambiental
 Restauração
 Compensação ecológica
 Indenização

Desafios

 Promover a reparação “integral” do


dano
 Incluir, no valor do dano, o valor das
perdas ecossistêmicas (uso indireto)
 Indenizar o valor de existência
 Assegurar segurança jurídica

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Premissas

 Indenização não consegue captar todos


os valores associados ao meio ambiente
 Subjetivismo das metodologias
 A fixação do valor sempre deverá ser
precedida de uma avaliação técnica do
bem lesado e do dano, capaz de
identificar a sua complexidade

Procedimentos prévios à
valoração
 Necessidade de conhecer a extensão e a
gravidade do dano e os serviços
ambientais lesados
 Perícia interdisciplinar
 Elaboração de quesitos que conduzam a
perícia a identificar valores de uso direto
e indireto
 Identificação das medidas e custos para
recuperação

Valoração Econômica de
Danos Ambientais - VEDA
VEDA = K.10 (4,5 + X)

 K = Fator de Reincidência
 10 = Valor Estipulado pelo OEMA (órgão
responsável local)
 4,5 = Coeficiente Estipulado pelo OEMA
 X = Fator de Severidade do Dano

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K – Fator de Reincidência

K = Fator de Reincidência Fator de Ponderação

Sem reincidência 1

Primeira 2

Segunda 4

Terceira 8

Cada Adiante 32

X – Fator de Severidade do Dano

X = S1 + S2 + S3 + S4 + S5 + S6

 S1 = Volume ou Massa Derramada


 S2 = Vulnerabilidade do Ambiente Atingido
 S3 = Toxicidade do Produto
 S4 = Deletério
 S5 = Persistência do Produto no Ambiente
 S6 = Mortalidade de Organismos

Valoração do Dano
 Métodos de Qualificação de Agravo Ambiental
Cálculo de Valor Cênico
Cálculo de Avaliação
Composto por:
Geral
• VI: Valor Inicial
Composto por:
• RA: coeficiente de
• VG: Valor Global
Raridade/atratividade
• VI: Valor Inicial (área) (1=comum, 2=raro e
3=exclusivo)
• VC: Valor Cênico
• FC: Fatores Coercitivos (0 a
VG = VI+ VC 100%, ex. acessibilidade,
reputação turística)

•VC = VI x RA x FC

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Rio dos Sinos/RS - outubro de

Dano aos peixes

 86 toneladas de peixes mortos


 Valoração econômica dos danos
considerou o valor de mercado dos
peixes e o potencial reprodutivo perdido
dos indivíduos das espécies dourado
(ameaçada de extinção), grumatã e
pintado (uma espécie de cada nível
trófico)

Dano aos peixes

 Estimou o valor de mercado e a quantidade de


cada uma das espécies atingidas (14 espécies
distintas), totalizando o valor de R$ 253.500,00
 Estimou a perda de potencial reprodutivo das
três espécies mais significativas,
considerando-se a fecundidade das fêmeas, a
fertilidade estimada, a sobrevivência dos
juvenis e o valor de mercado dos juvenis

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Dano à água

 A perícia considerou o custo para


restabelecimento de oxigênio dissolvido em
água, através de injeção de oxigênio puro.
 Foi apurado que, para 10 dias de operação, o
volume total de oxigênio era de 38.207m3.
 Utilizando valores de R$ 120.000,00 e R$
0,90/m3, aplicáveis aos custos de instalação e
operação de um sistema de dosagem de
oxigênio puro, o valor calculado foi R$
154.383,30.

Dano ao peixe + Dano à


água
 Valor associado ao dano aos peixes
(valor da carne + potencial reprodutivo
perdido) = R$ 2.302.120,00
 • Valor associado ao recurso hídrico
(custo de restabelecimento de oxigênio)
= R$ 154.383,30.

Referências

ALMEIDA,J.R de. et. alli. Ciências Ambientais. 2.ed. Rio de Janeiro: Thex,
2008. ____. Gestão Ambiental. ed. Rio de Janeiro: Thex, 2007

MEDEIROS, Marcelo – “O Impacto Ambiental”, JB, 27.12.2004.

MOTTA,R.Serôa da. Manual para valoração econômica de recurso


ambiental. Rio de Janeiro: IPEA/MMA/PNUD/CNPq, setembro de 1997.

PERUCCHI, Hector – “A Proteção do Meio Ambiente”, Caderno de


Seguros – Nov./Dez., 2000.

POLIDO, Walter Antonio. “Seguro para Riscos Ambientais”, Editora


Revista dos Tribunais, RT, 2005.

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