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C APÍTULO 5
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Ergonomia
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Capítulo 5 ERGONOMIA DO PROCESSO E DO PRODUTO
CONTEXTUALIZAÇÃO
De acordo com Quaresma (2013), para eliminar as diferenças existentes
entre as disciplinas Design e Ergonomia surgiu o conceito de Ergodesign há
mais de duas décadas. Este conceito, segundo Yap (apud QUARESMA, 2013),
foi desenvolvido para interligar e melhorar, em termos de eficiência, a interação
entre o Design e a Ergonomia. Atualmente, o conceito apresenta-se incluído
em outros conceitos, como, por exemplo, em engenharia da usabilidade, cujo
tema principal é: o usuário e seu relacionamento com uma interface qualquer.
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Ergonomia
ERGODESIGN
A engenharia da usabilidade é uma metodologia que proporciona a
maneira organizada de se proceder para que se possa conseguir usabilidade
no projeto de interfaces do usuário durante o desenvolvimento de um produto
interativo. A metodologia para desenvolver um produto de software interativo
sob os parâmetros do modelo de ciclo de vida da engenharia de usabilidade é
constituída pelas seguintes etapas: projeto de interface, processo de análise
contextual e a concepção e modelagem de interfaces.
Projeto de Interface
a) Análise de Requisitos
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Ergonomia
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Instalação:
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Ergonomia
b) Técnicas de Especificação
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Medições de Eficácia
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Medições de Eficiência
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Ergonomia
Deve-se esclarecer que poderá haver fichas que não estarão associadas
a nenhum dos grupos. No entanto, é necessário que se peça aos usuários um
esforço no sentido de buscar o agrupamento do maior número de fichas. Aos
usuários será solicitado que designem um nome para as pilhas e apresentem
uma associação entre elas, colocando-as mais próximas na mesa. Deverão
ser anotadas ou fotografadas todas as situações apresentadas pelos usuários.
A análise dos dados pode ser a identificação da pilha que for mais ou
menos uniforme entre as montadas pelos usuários. Após, anotar a composição
e escolher nomes para os grupos de fichas.
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Capítulo 5 ERGONOMIA DO PROCESSO E DO PRODUTO
Diagramas de Afinidade
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Ergonomia
b) Técnicas de Concepção
Maquetagem
Projeto e Teste das Telas: nesta etapa é desenhada cada tela especificada
no item anterior e realizam-se os testes de validação com a participação
dos usuários. Para validar as maquetes, o usuário simula a realização das
tarefas e para cada ação dele o projetista indicará a próxima tela que surgirá.
O projetista poderá perceber as eventuais dificuldades apresentadas pelos
usuários na realização das tarefas do novo sistema.
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Ergonomia
Prototipagem Rápida
Cybis, Betiol e Faust
(2007) indicam a Com a utilização de softwares específicos, que simulam o sistema final,
possibilidade de se é possível visualizar e operar o futuro sistema no contexto definido. “Eles
usar o Microsoft Office proporcionam oportunidades de feedback mais fidedigno sobre problemas e
PowerPoint na falta vantagens da interface em desenvolvimento.” (CYBIS; BETIOL; FAUST, 2007,
de uma ferramenta
p. 155).Cybis, Betiol e Faust (2007) indicam a possibilidade de se usar o
especializada.
Microsoft Office PowerPoint na falta de uma ferramenta especializada.
ECOERGONOMIA
O desenvolvimento sustentável visa alcançar o crescimento econômico, a
preservação do meio ambiente e a melhoria das condições sociais. O modelo
econômico dominante atual degrada o meio ambiente, dá pouca importância à
diversidade cultural e incentiva uma forma de vida insustentável num processo
de globalização (GALANO apud RODRIGUEZ RAMIREZ, 2013). Rodriguez
Ramirez (2013) ressalta que muitos profissionais de diversas disciplinas estão
tomando medidas direcionadas ao desenvolvimento sustentável. Os esforços
em todo o mundo, tais como o primeiro dia da Terra (1970), a Conferência das
Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano (1972), a Conferência das
Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (1992), a Cúpula
Mundial sobre o Desenvolvimento Sustentável (2002) ou o Protocolo de Kyoto
têm produzido diretrizes específicas para promover modificações em nossas
sociedades. As soluções podem ser tanto políticas quanto tecnológicas,
como as mudanças na engenharia, porém a criatividade pode ser uma arma
poderosa para permitir que as empresas ofereçam, ainda mais, a satisfação
das necessidades, com menos recursos, menos energia, etc. (KAZAZIAN
apud RODRIGUEZ RAMIREZ, 2013). O projetista precisa trabalhar com
profissionais de todas as outras disciplinas envolvidas no desenvolvimento de
produtos, principalmente de engenharia, para alcançar soluções integradas.
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Atividades de Estudos:
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Capítulo 4 ERGONOMIA COGNITIVA
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
Este capítulo teve como objetivo fornecer informações relativas às
principais bases conceituais metodológicas que envolvem a Ergodesign e aos
conceitos de Ecoergonomia na melhoria das condições de saúde e segurança
no trabalho, de acordo com as características psicofisiológicas das pessoas na
busca do desenvolvimento sustentável. Nele percebemos que:
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REFERÊNCIAS
CYBIS, Walter Otto; BETIOL, Adriana Holtz; FAUST, Richard. Ergonomia
e usabilidade: conhecimentos, métodos e aplicações. São Paulo: Novatec,
2007.
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