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DIREITO PENAL 9.

São causas excludentes de culpabilidade o


estado de necessidade, a legítima defesa e o
REVISÃO
estrito cumprimento do dever legal.
1. A analogia constitui meio para suprir lacuna do
10. Um policial, ao cumprir um mandado de
direito positivado, mas, em direito penal, só é
condução coercitiva expedido pela autoridade
possível a aplicação analógica da lei penal in
judiciária competente, submeteu, embora
bonam partem, em atenção ao princípio da
temporariamente, um cidadão a situação de
reserva legal, expresso no artigo primeiro do
privação de liberdade. Nessa circunstância, a
Código Penal.
conduta do policial está abarcada por uma
2. No caso de entrar em vigor lei penal que inove excludente de ilicitude representada pelo
o ordenamento jurídico ao prever como crime exercício regular de direito.
conduta até então considerada atípica, será
11. A embriaguez completa provocada por caso
aplicada a retroatividade.
fortuito é causa de inimputabilidade do agente.
3. Em razão do princípio da legalidade penal, a
12. Comprovado que o acusado possui
tipificação de conduta como crime deve ser
desenvolvimento mental incompleto e que não
feita por meio de lei em sentido material, não
era inteiramente capaz de entender o caráter
se exigindo, em regra, a lei em sentido formal.
ilícito de sua conduta, é cabível a condenação
4. A norma penal deve ser instituída por lei em com redução de pena.
sentido estrito, razão por que é proibida, em
13. Será excluída a imputabilidade penal do
caráter absoluto, a analogia no direito penal,
indivíduo que tenha praticado crime no
seja para criar tipo penal incriminador, seja
momento de emoção, por se considerar que ele
para fundamentar ou alterar a pena.
não estava inteiramente capaz de entender o
5. Aquele que for fisicamente coagido, de forma caráter ilícito da ação.
irresistível, a praticar uma infração penal
14. Como a relação de causalidade constitui
cometerá fato típico e ilícito, porém não
elemento do tipo penal no direito brasileiro, foi
culpável.
adotada como regra, no CP, a teoria da
6. Situação hipotética: Joana contratou Antônia causalidade adequada, também conhecida
para servir de curadora de sua mãe, uma pessoa como teoria da equivalência dos antecedentes
idosa. Certo dia, enquanto Antônia dormia, a causais.
mãe de Joana, ao caminhar pela sala, caiu e
15. O arrependimento posterior incide apenas nos
fraturou o fêmur da perna esquerda.
crimes patrimoniais e sua caracterização
Assertiva: Nessa situação, Antônia não será depende da existência de voluntariedade e
responsabilizada pela lesão sofrida pela mãe de espontaneidade do agente.
Joana: a conduta omissiva de Antônia é penalmente
16. No que concerne à punibilidade da tentativa, o
irrelevante.
Código Penal adota a teoria objetiva.
7. Joaquim, penalmente imputável, praticou, sob
17. O crime é dito impossível quando não há, em
absoluta e irresistível coação física, crime de
razão da ineficácia do meio empregado,
extrema gravidade e hediondez. Nessa
violação, tampouco perigo de violação, do
situação, Joaquim não é passível de punição,
bem jurídico tutelado pelo tipo penal.
porquanto a coação física, desde que absoluta,
é causa excludente da culpabilidade. 18. Situação hipotética: Uma pessoa cometeu
crime contra alguém, sem violência nem grave
8. Conforme a doutrina pátria, uma causa
ameaça. Posteriormente, antes do recebimento
excludente de antijuridicidade, também
da denúncia, essa pessoa se arrependeu e
denominada de causa de justificação, exclui o
reparou o dano. Assertiva: Nessa situação,
próprio crime.
ficou caracterizado o arrependimento eficaz do 24. Nos crimes culposos, é dispensável a produção
autor do delito, que, assim, não poderá ser do resultado naturalístico involuntário.
punido pelo ato praticado.
25. O crime culposo advém de uma conduta
19. Mesmo quando o agente, de forma espontânea, involuntária.
desiste de prosseguir nos atos executórios ou
26. Ocorre crime preterdoloso quando o agente
impede a consumação do delito, devem ser a
pratica dolosamente um fato do qual decorre
ele imputadas as penas da conduta típica
um resultado posterior culposo. Para que o
dolosa inicialmente pretendida.
agente responda pelo resultado posterior, é
20. A fim de garantir o sustento de sua família, necessário que este seja previsível.
Pedro adquiriu 500 CDs e DVDs piratas para
27. Segundo o Código Penal, no caso de erro de
posteriormente revendê-los. Certo dia,
execução, devem-se considerar, para fins de
enquanto expunha os produtos para venda em
aplicação da pena, tanto as condições ou
determinada praça pública de uma cidade
qualidades da pessoa contra a qual se deseja
brasileira, Pedro foi surpreendido por policiais,
praticar o delito quanto as condições ou
que apreenderam a mercadoria e o conduziram
qualidades da pessoa contra a qual
coercitivamente até a delegacia.
efetivamente se praticou o crime.
Com referência a essa situação hipotética, julgue o
28. Situação hipotética: Um agente, com a livre
item subsequente.
intenção de matar desafeto seu, disparou na
Se a conduta de Pedro não se consumar em razão direção deste, mas atingiu fatalmente pessoa
de circunstâncias alheias à sua vontade, ele diversa, que se encontrava próxima ao seu
responderá pelo crime tentado, para o que está alvo. Assertiva: Nessa situação, configurou-se
prevista a pena correspondente ao crime o erro sobre a pessoa e o agente responderá
consumado diminuída de um a dois terços. criminalmente como se tivesse atingido a
pessoa visada.
21. O direito penal brasileiro não admite a punição
de atos meramente preparatórios anteriores à 29. No direito penal brasileiro, as penas previstas
fase executória de um crime, uma vez que a para os crimes consumados são as mesmas
criminalização de atos anteriores à execução previstas para os delitos tentados.
de delito é uma violação ao princípio da
30. Configura-se tentativa incruenta no caso de o
lesividade.
agente não conseguir atingir a pessoa ou a
22. Age com dolo eventual o agente que prevê coisa contra a qual deveria recair sua conduta.
possíveis resultados ilícitos decorrentes da sua
conduta, mas acredita que, com suas
habilidades, será capaz de evitá-los.
23. Ricardo, com o objetivo de matar Maurício,
detonou, por mecanismo remoto, uma bomba
por ele instalada em um avião comercial a
bordo do qual sabia que Maurício se
encontrara, e, devido à explosão, todos os
passageiros a bordo da aeronave morreram.
Nessa situação hipotética, Ricardo agiu com dolo Gabaritos:
direto de primeiro grau no cometimento do delito
1-C; 2-E; 3-E; 4-E; 5-E; 6-E; 7-E; 8-C; 9-E; 10-E; 11-C;
contra Maurício e dolo direto de segundo grau no 12-C; 13-E; 14-E; 15-E; 16-C; 17-C; 18-E; 19-C; 20-C; 21-
do delito contra todos os demais passageiros do E; 22-E; 23-C; 24-E; 25-E; 26-C; 27-E; 28-E; 29-E; 30-C.
avião.

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