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POLÍCIA MILITAR DO ESTADO

DE MINAS GERAIS
PMMG

Soldado

ÍNDICE

PORTUGUÊS
1. Domínio da Expressão Escrita (redação). ..................................................................................................... 1
2. Adequação Conceitual. ................................................................................................................................. 2
3. Pertinência, relevância e articulação dos argumentos. ................................................................................. 2
4. Seleção Vocabular. ........................................................................................................................................ 2
5. Estudo de texto (questões objetivas sobre um texto de conteúdo literário ou informativo ou crônica). ....... 2
6. Ortografia. ....................................................................................................................................................41
7. Acentuação gráfica. .....................................................................................................................................43
8. Pontuação. ...................................................................................................................................................44
9. Estrutura e Formação de Palavras. .............................................................................................................48
10. Classes de Palavras. .................................................................................................................................64
11. Frase, Oração e Período. ..........................................................................................................................64
12. Termos da oração. .....................................................................................................................................64
13. Período Composto. ....................................................................................................................................28
14. Funções sintáticas dos pronomes relativos. .............................................................................................52
15. Emprego de nomes e pronomes. ..............................................................................................................44
16. Emprego de tempos e modos verbais. ......................................................................................................56
17. Regência Verbal e Nominal (crase). ..........................................................................................................64
18. Concordância Verbal e Nominal. ...............................................................................................................66
19. Orações reduzidas. ....................................................................................................................................66
20. Colocação pronominal. ..............................................................................................................................69
21. Estilística. ...................................................................................................................................................69
22. Figuras de Linguagem. ...............................................................................................................................70

MATEMÁTICA
1. Conjuntos numéricos (operações básicas, propriedades, múltiplos e divisores, máximo divisor comum,
mínimo múltiplo comum e radicais). .................................................................................................................. 1
2. Polinômios (operações básicas: adição, subtração, multiplicação e divisão). ............................................69
3. Produtos notáveis. .......................................................................................................................................34
4. Equações do 1º e 2º graus. .........................................................................................................................34
5. Inequações do 1º e 2º graus. ......................................................................................................................34
6. Sistemas de equações do 1º e 2º graus. ....................................................................................................34
7. Sistema legal de unidade de medida. .........................................................................................................32
8. Razões e proporções. ..................................................................................................................................25
9. Grandezas diretas e inversamente proporcionais. ......................................................................................25
10. Regra de três simples e composta. ...........................................................................................................29
11. Funções. ....................................................................................................................................................42
12. Função exponencial. ..................................................................................................................................59
13. Probabilidade. ............................................................................................................................................64
14. Matemática financeira.................................................................................................................................30

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GEOGRAFIA
Geografia Geral:
1. O espaço natural e econômico. ..................................................................................................................... 1
2. Orientação, localização, representação da Terra e fusos horários. .............................................................. 3
3. Características e movimentos. ...................................................................................................................... 7
4. Evolução da Terra. ........................................................................................................................................ 7
5. Relevo terrestre e seus agentes. ................................................................................................................... 9
6. A atmosfera e sua dinâmica. .......................................................................................................................14
7. Geopolítica. ..................................................................................................................................................15
8. Atualidade. ...................................................................................................................................................15
9. Política. ........................................................................................................................................................15
10. Conflitos. ....................................................................................................................................................15
11. Globalização. .............................................................................................................................................17
12. Cartografia. ................................................................................................................................................17
13. Educação Ambiental. ..................................................................................................................................18

Geografia do Brasil:
1. Tempo. .........................................................................................................................................................18
2. Clima. ...........................................................................................................................................................18
3. Aspectos demográficos: conceitos fundamentais. ......................................................................................19
4. Comércio. ....................................................................................................................................................23
5. Recursos naturais e extrativismo mineral. ...................................................................................................24
6. Fontes de energia. .......................................................................................................................................25
7. Indústria. ......................................................................................................................................................26
8. Agricultura. ...................................................................................................................................................27
9. Regiões Brasileiras: aspectos naturais, humanos, políticos e econômicos. ................................................30

HISTÓRIA DO BRASIL
1. A Era Vargas. ................................................................................................................................................ 1
2. A terceira República. ..................................................................................................................................... 4
3. O Regime Militar e A Nova República. .......................................................................................................... 7
4. Situação econômica pós 1964. ...................................................................................................................12
5. Redemocratização do país. .........................................................................................................................14
6. Diretas Já. ....................................................................................................................................................14
7. A Nova República. .......................................................................................................................................14
8. Governo Sarney. ..........................................................................................................................................15
9. Governo Collor. ............................................................................................................................................15
10. Governo Itamar e a eleição de Fernando Henrique Cardoso. ..................................................................16
11. Governo Fernando Henrique Cardoso. .....................................................................................................16
12. Eleição e primeiro mandato do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva. ......................................................16
13. A sociedade brasileira na atualidade..........................................................................................................23

NOÇÕES DE DIREITOS HUMANOS


1. Declaração Universal dos Direitos Humanos.
2. Constituição da República Federativa do Brasil: Art. 5º ao 7º e Art. 14. ....................................................... 1
3. Lei nº 4.898, de 09 de dezembro de 1965, regula o direito de representação e o processo de responsabili-
dade administrativa, civil e penal, nos casos de abuso de autoridade: Art. 1º ao 6º. ....................................... 2
4. Lei nº 9.455, de 07 de abril de 1997, define os crimes de tortura e dá outras providências. ....................... 5
5. Lei nº 9.807, de 13 de julho de 1999, estabelece normas para a organização e a manutenção de progra-
mas especiais de proteção a vítimas e a testemunhas ameaçadas: Artigos 1º ao 15. .................................... 6
6. Lei nº 11.340, de 07 de agosto de 2006, cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar con-
tra a mulher, nos termos do § 8º do art. 226 da Constituição Federal, da Convenção sobre a Eliminação de
Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres e da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir
e Erradicar a Violência contra a Mulher; dispõe sobre a criação dos Juizados de Violência Doméstica e Fa-
miliar contra a Mulher; altera o Código de Processo Penal, o Código Penal e a Lei de Execução Penal; e dá
outras providências. Art. 1º ao 7º. ...................................................................................................................... 7

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NOÇÕES DE INFORMÁTICA
1. Conceitos Básicos de Computação: computadores, componentes de hardware e software de computado-
res. ..................................................................................................................................................................... 1
2. Sistema operacional Windows XP, 7 e Linux: Introdução, arquivos, pastas, navegador, correio eletrônico,
principais programas, compartilhamentos, impressão e áreas de transferência. ...........................................19
3. Conhecimentos de Processadores de texto (Microsoft Office Word/open Office writer): operações básicas,
digitação de textos, formatação, cabeçalho, rodapé e tabelas. ......................................................................57
4. Conhecimentos de Planilha Eletrônica (Microsoft Office Excel/open Office e calc): operações básicas,
fórmulas, funções, pastas e formatação. .........................................................................................................84
5. Noções de rede de computadores: conceitos e serviços relacionados à Internet, tecnologias e protocolos
da internet, ferramentas, aplicativos e procedimentos associados à internet/intranet. ................................123
6. Ferramentas e aplicativos comerciais de navegação na internet e correio eletrônico. ............................127
7. Conceitos básicos sobre os principais aplicativos comerciais para antivírus e procedimentos de seguran-
ça. ..................................................................................................................................................................150
8. Noções de software livre/licenciamento. ....................................................................................................170

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A Opção Certa Para a Sua Realização


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habilidade do autor. Já o texto objetivo, que pretende antes de mais nada
transmitir informação, deve fazê-lo o mais claramente possível, evitando
palavras e construções de sentido ambíguo.
Para escrever bem, é preciso ter ideias e saber concatená-las. Entre-
vistas com especialistas ou a leitura de textos a respeito do tema abordado
são bons recursos para obter informações e formar juízos a respeito do
assunto sobre o qual se pretende escrever. A observação dos fatos, a
experiência e a reflexão sobre seu conteúdo podem produzir conhecimento
1. Domínio da Expressão Escrita (redação). suficiente para a formação de ideias e valores a respeito do mundo circun-
2. Adequação Conceitual. dante.
3. Pertinência, relevância e articulação dos argumentos. É importante evitar, no entanto, que a massa de informações se dis-
4. Seleção Vocabular. perse, o que esvaziaria de conteúdo a redação. Para solucionar esse
5. Estudo de texto (questões objetivas sobre um texto de problema, pode-se fazer um roteiro de itens com o que se pretende escre-
conteúdo literário ou informativo ou crônica). ver sobre o tema, tomando nota livremente das ideias que ele suscita. O
6. Ortografia. passo seguinte consiste em organizar essas ideias e encadeá-las segundo
7. Acentuação gráfica. a relação que se estabelece entre elas.
8. Pontuação.
9. Estrutura e Formação de Palavras. Vocabulário e estilo. Embora quase todas as palavras tenham sinôni-
10. Classes de Palavras. mos, dois termos quase nunca têm exatamente o mesmo significado. Há
11. Frase, Oração e Período. sutilezas que recomendam o emprego de uma ou outra palavra, de acordo
12. Termos da oração. com o que se pretende comunicar. Quanto maior o vocabulário que o
13. Período Composto. indivíduo domina para redigir um texto, mais fácil será a tarefa de comuni-
14. Funções sintáticas dos pronomes relativos. car a vasta gama de sentimentos e percepções que determinado tema ou
15. Emprego de nomes e pronomes. objeto lhe sugere.
16. Emprego de tempos e modos verbais. Como regras gerais, consagradas pelo uso, deve-se evitar arcaísmos e
17. Regência Verbal e Nominal (crase). neologismos e dar preferência ao vocabulário corrente, além de evitar
18. Concordância Verbal e Nominal. cacofonias (junção de vocábulos que produz sentido estranho à ideia
19. Orações reduzidas. original, como em "boca dela") e rimas involuntárias (como na frase, "a
20. Colocação pronominal. audição e a compreensão são fatores indissociáveis na educação infantil").
21. Estilística. O uso repetitivo de palavras e expressões empobrece a escrita e, para
22. Figuras de Linguagem. evitá-lo, devem ser escolhidos termos equivalentes.

Domínio da Expressão Escrita (redação). A obediência ao padrão culto da língua, regido por normas gramaticais,
linguísticas e de grafia, garante a eficácia da comunicação. Uma frase
gramaticalmente incorreta, sintaticamente mal estruturada e grafada com
A linguagem escrita tem identidade própria e não pretende ser mera erros é, antes de tudo, uma mensagem ininteligível, que não atinge o
reprodução da linguagem oral. Ao redigir, o indivíduo conta unicamente objetivo de transmitir as opiniões e ideias de seu autor.
com o significado e a sonoridade das palavras para transmitir conteúdos
complexos, estimular a imaginação do leitor, promover associação de ideias Tipos de redação. Todas as formas de expressão escrita podem ser
e ativar registros lógicos, sensoriais e emocionais da memória. classificadas em formas literárias -- como as descrições e narrações, e
nelas o poema, a fábula, o conto e o romance, entre outros -- e não-
Redação é o ato de exprimir ideias, por escrito, de forma clara e orga- literárias, como as dissertações e redações técnicas.
nizada. O ponto de partida para redigir bem é o conhecimento da gramática
do idioma e do tema sobre o qual se escreve. Um bom roteiro de redação Descrição. Descrever é representar um objeto (cena, animal, pessoa,
deve contemplar os seguintes passos: escolha da forma que se pretende lugar, coisa etc.) por meio de palavras. Para ser eficaz, a apresentação das
dar à composição, organização das ideias sobre o tema, escolha do voca- características do objeto descrito deve explorar os cinco sentidos humanos
bulário adequado e concatenação das ideias segundo as regras linguísticas -- visão, audição, tato, olfato e paladar --, já que é por intermédio deles que
e gramaticais. o ser humano toma contato com o ambiente.

Para adquirir um estilo próprio e eficaz é conveniente ler e estudar os A descrição resulta, portanto, da capacidade que o indivíduo tem de
grandes mestres do idioma, clássicos e contemporâneos; redigir frequen- perceber o mundo que o cerca. Quanto maior for sua sensibilidade, mais
temente, para familiarizar-se com o processo e adquirir facilidade de ex- rica será a descrição. Por meio da percepção sensorial, o autor registra
pressão; e ser escrupuloso na correção da composição, retificando o que suas impressões sobre os objetos, quanto ao aroma, cor, sabor, textura ou
não saiu bem na primeira tentativa. É importante também realizar um sonoridade, e as transmite para o leitor.
exame atento da realidade a ser retratada e dos eventos a que o texto se Narração. O relato de um fato, real ou imaginário, é denominado narra-
refere, sejam eles concretos, emocionais ou filosóficos. O romancista, o ção. Pode seguir o tempo cronológico, de acordo com a ordem de sucessão
cientista, o burocrata, o legislador, o educador, o jornalista, o biógrafo, dos acontecimentos, ou o tempo psicológico, em que se privilegiam alguns
todos pretendem comunicar por escrito, a um público real, um conteúdo que eventos para atrair a atenção do leitor. A escolha do narrador, ou ponto de
quase sempre demanda pesquisa, leitura e observação minuciosa de fatos vista, pode recair sobre o protagonista da história, um observador neutro,
empíricos. A capacidade de observar os dados e apresentá-los de maneira alguém que participou do acontecimento de forma secundária ou ainda um
própria e individual determina o grau de criatividade do escritor. espectador onisciente, que supostamente esteve presente em todos os
Para que haja eficácia na transmissão da mensagem, é preciso ter em lugares, conhece todos os personagens, suas ideias e sentimentos.
mente o perfil do leitor a quem o texto se dirige, quanto a faixa etária, nível A apresentação dos personagens pode ser feita pelo narrador, quando
cultural e escolar e interesse específico pelo assunto. Assim, um mesmo é chamada de direta, ou pelas próprias ações e comportamentos deste,
tema deverá ser apresentado diferentemente ao público infantil, juvenil ou quando é dita indireta. As falas também podem ser apresentadas de três
adulto; com formação universitária ou de nível técnico; leigo ou especializa- formas: (1) discurso direto, em que o narrador transcreve de forma exata a
do. As diferenças hão de determinar o vocabulário empregado, a extensão fala do personagem; (2) discurso indireto, no qual o narrador conta o que o
do texto, o nível de complexidade das informações, o enfoque e a condução personagem disse, lançando mão dos verbos chamados dicendi ou de
do tema principal a assuntos correlatos. elocução, que indicam quem está com a palavra, como por exemplo "dis-
Organização das ideias. O texto artístico é em geral construído a partir se", "perguntou", "afirmou" etc.; e (3) discurso indireto livre, em que se
de regras e técnicas particulares, definidas de acordo com o gosto e a misturam os dois tipos anteriores.

Língua Portuguesa 1 A Opção Certa Para a Sua Realização


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O conjunto dos acontecimentos em que os personagens se envolvem Como Ler e Entender Bem um Texto
chama-se enredo. Pode ser linear, segundo a sucessão cronológica dos Basicamente, deve-se alcançar a dois níveis de leitura: a informativa e
fatos, ou não-linear, quando há cortes na sequência dos acontecimentos. É de reconhecimento e a interpretativa. A primeira deve ser feita de maneira
comumente dividido em exposição, complicação, clímax e desfecho. cautelosa por ser o primeiro contato com o novo texto. Desta leitura, extra-
em-se informações sobre o conteúdo abordado e prepara-se o próximo
Dissertação. A exposição de ideias a respeito de um tema, com base nível de leitura. Durante a interpretação propriamente dita, cabe destacar
em raciocínios e argumentações, é chamada dissertação. Nela, o objetivo palavras-chave, passagens importantes, bem como usar uma palavra para
do autor é discutir um tema e defender sua posição a respeito dele. Por resumir a ideia central de cada parágrafo. Este tipo de procedimento aguça
essa razão, a coerência entre as ideias e a clareza na forma de expressão a memória visual, favorecendo o entendimento.
são elementos fundamentais.
A organização lógica da dissertação determina sua divisão em introdu- Não se pode desconsiderar que, embora a interpretação seja subjetiva,
ção, parte em que se apresenta o tema a ser discutido; desenvolvimento, há limites. A preocupação deve ser a captação da essência do texto, a fim
em que se expõem os argumentos e ideias sobre o assunto, fundamentan- de responder às interpretações que a banca considerou como pertinentes.
do-se com fatos, exemplos, testemunhos e provas o que se quer demons-
trar; e conclusão, na qual se faz o desfecho da redação, com a finalidade No caso de textos literários, é preciso conhecer a ligação daquele texto
de reforçar a ideia inicial. com outras formas de cultura, outros textos e manifestações de arte da
época em que o autor viveu. Se não houver esta visão global dos momen-
Adequação Conceitual. tos literários e dos escritores, a interpretação pode ficar comprometida. Aqui
Pertinência, relevância e articulação dos argumentos. não se podem dispensar as dicas que aparecem na referência bibliográfica
Seleção Vocabular. da fonte e na identificação do autor.
Adequação Conceitual - é adaptar ao conceito de algo; A última fase da interpretação concentra-se nas perguntas e opções de
Pertinência - que concerne;que é relativo a algo;pertencente a algo; resposta. Aqui são fundamentais marcações de palavras como não, exce-
to, errada, respectivamente etc. que fazem diferença na escolha adequa-
Relevância - que tem importância;que é necessário; da. Muitas vezes, em interpretação, trabalha-se com o conceito do "mais
Articulado,ou Articulação - pronuncia clara sobre o que argumenta (fa- adequado", isto é, o que responde melhor ao questionamento proposto. Por
la,escreve); isso, uma resposta pode estar certa para responder à pergunta, mas não
ser a adotada como gabarito pela banca examinadora por haver uma outra
Seleção Vocabular - separar palavras que sejam relevan- alternativa mais completa.
tes,importantes...etc. Adriana
Ainda cabe ressaltar que algumas questões apresentam um fragmento
Estudo de texto (questões objetivas sobre um texto de do texto transcrito para ser a base de análise. Nunca deixe de retornar ao
conteúdo literário ou informativo ou crônica). texto, mesmo que aparentemente pareça ser perda de tempo. A descontex-
tualização de palavras ou frases, certas vezes, são também um recurso
Os concursos apresentam questões interpretativas que têm por finali- para instaurar a dúvida no candidato. Leia a frase anterior e a posterior para
dade a identificação de um leitor autônomo. Portanto, o candidato deve ter ideia do sentido global proposto pelo autor, desta maneira a resposta
compreender os níveis estruturais da língua por meio da lógica, além de será mais consciente e segura.
necessitar de um bom léxico internalizado.
Podemos, tranquilamente, ser bem-sucedidos numa interpretação de
As frases produzem significados diferentes de acordo com o contexto texto. Para isso, devemos observar o seguinte:
em que estão inseridas. Torna-se, assim, necessário sempre fazer um
confronto entre todas as partes que compõem o texto. 01. Ler todo o texto, procurando ter uma visão geral do assunto;
02. Se encontrar palavras desconhecidas, não interrompa a leitura, vá
Além disso, é fundamental apreender as informações apresentadas por até o fim, ininterruptamente;
trás do texto e as inferências a que ele remete. Este procedimento justifica- 03. Ler, ler bem, ler profundamente, ou seja, ler o texto pelo monos
se por um texto ser sempre produto de uma postura ideológica do autor umas três vezes ou mais;
diante de uma temática qualquer. 04. Ler com perspicácia, sutileza, malícia nas entrelinhas;
05. Voltar ao texto tantas quantas vezes precisar;
Denotação e Conotação 06. Não permitir que prevaleçam suas ideias sobre as do autor;
Sabe-se que não há associação necessária entre significante (expres- 07. Partir o texto em pedaços (parágrafos, partes) para melhor compre-
são gráfica, palavra) e significado, por esta ligação representar uma con- ensão;
venção. É baseado neste conceito de signo linguístico (significante + signi- 08. Centralizar cada questão ao pedaço (parágrafo, parte) do texto cor-
ficado) que se constroem as noções de denotação e conotação. respondente;
09. Verificar, com atenção e cuidado, o enunciado de cada questão;
O sentido denotativo das palavras é aquele encontrado nos dicionários, 10. Cuidado com os vocábulos: destoa (=diferente de ...), não, correta,
o chamado sentido verdadeiro, real. Já o uso conotativo das palavras é a incorreta, certa, errada, falsa, verdadeira, exceto, e outras; palavras que
atribuição de um sentido figurado, fantasioso e que, para sua compreensão, aparecem nas perguntas e que, às vezes, dificultam a entender o que se
depende do contexto. Sendo assim, estabelece-se, numa determinada perguntou e o que se pediu;
construção frasal, uma nova relação entre significante e significado. 11. Quando duas alternativas lhe parecem corretas, procurar a mais
exata ou a mais completa;
Os textos literários exploram bastante as construções de base conota- 12. Quando o autor apenas sugerir ideia, procurar um fundamento de
tiva, numa tentativa de extrapolar o espaço do texto e provocar reações lógica objetiva;
diferenciadas em seus leitores. 13. Cuidado com as questões voltadas para dados superficiais;
14. Não se deve procurar a verdade exata dentro daquela resposta,
Ainda com base no signo linguístico, encontra-se o conceito de polis- mas a opção que melhor se enquadre no sentido do texto;
semia (que tem muitas significações). Algumas palavras, dependendo do 15. Às vezes a etimologia ou a semelhança das palavras denuncia a
contexto, assumem múltiplos significados, como, por exemplo, a palavra resposta;
ponto: ponto de ônibus, ponto de vista, ponto final, ponto de cruz ... Neste 16. Procure estabelecer quais foram as opiniões expostas pelo autor,
caso, não se está atribuindo um sentido fantasioso à palavra ponto, e sim definindo o tema e a mensagem;
ampliando sua significação através de expressões que lhe completem e 17. O autor defende ideias e você deve percebê-las;
esclareçam o sentido.

Língua Portuguesa 2 A Opção Certa Para a Sua Realização


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18. Os adjuntos adverbiais e os predicativos do sujeito são importantís- determinado tempo, que consiste na identificação do momento,
simos na interpretação do texto. dia, mês, ano ou época em que ocorre o fato. A temporalidade sa-
Ex.: Ele morreu de fome. lienta as relações passado/presente/futuro do texto, essas relações
de fome: adjunto adverbial de causa, determina a causa na realização podem ser linear, isto é, seguindo a ordem cronológica dos fatos,
do fato (= morte de "ele"). ou sofre inversões, quando o narrador nos diz que antes de um fa-
Ex.: Ele morreu faminto. to que aconteceu depois.
faminto: predicativo do sujeito, é o estado em que "ele" se encontrava
quando morreu.; O tempo pode ser cronológico ou psicológico. O cronológico é o tempo
19. As orações coordenadas não têm oração principal, apenas as idei- material em que se desenrola à ação, isto é, aquele que é medido pela
as estão coordenadas entre si; natureza ou pelo relógio. O psicológico não é mensurável pelos padrões
20. Os adjetivos ligados a um substantivo vão dar a ele maior clareza fixos, porque é aquele que ocorre no interior da personagem, depende da
de expressão, aumentando-lhe ou determinando-lhe o significado. Eraldo sua percepção da realidade, da duração de um dado acontecimento no seu
Cunegundes espírito.

ELEMENTOS CONSTITUTIVOS • Narrador: observador e personagem: O narrador, como já dis-


TEXTO NARRATIVO semos, é a personagem que está a contar a história. A posição em
• As personagens: São as pessoas, ou seres, viventes ou não, for- que se coloca o narrador para contar a história constitui o foco, o
ças naturais ou fatores ambientais, que desempenham papel no desenrolar aspecto ou o ponto de vista da narrativa, e ele pode ser caracteri-
dos fatos. zado por :
- visão “por detrás” : o narrador conhece tudo o que diz respeito às
Toda narrativa tem um protagonista que é a figura central, o herói ou personagens e à história, tendo uma visão panorâmica dos acon-
heroína, personagem principal da história. tecimentos e a narração é feita em 3a pessoa.
- visão “com”: o narrador é personagem e ocupa o centro da narra-
O personagem, pessoa ou objeto, que se opõe aos designos do prota- tiva que é feito em 1a pessoa.
gonista, chama-se antagonista, e é com ele que a personagem principal - visão “de fora”: o narrador descreve e narra apenas o que vê,
contracena em primeiro plano. aquilo que é observável exteriormente no comportamento da per-
sonagem, sem ter acesso a sua interioridade, neste caso o narra-
As personagens secundárias, que são chamadas também de compar- dor é um observador e a narrativa é feita em 3a pessoa.
sas, são os figurantes de influencia menor, indireta, não decisiva na narra- • Foco narrativo: Todo texto narrativo necessariamente tem de
ção. apresentar um foco narrativo, isto é, o ponto de vista através do
qual a história está sendo contada. Como já vimos, a narração é
O narrador que está a contar a história também é uma personagem, feita em 1a pessoa ou 3a pessoa.
pode ser o protagonista ou uma das outras personagens de menor impor-
tância, ou ainda uma pessoa estranha à história. Formas de apresentação da fala das personagens
Como já sabemos, nas histórias, as personagens agem e falam. Há
Podemos ainda, dizer que existem dois tipos fundamentais de perso- três maneiras de comunicar as falas das personagens.
nagem: as planas: que são definidas por um traço característico, elas não
alteram seu comportamento durante o desenrolar dos acontecimentos e • Discurso Direto: É a representação da fala das personagens atra-
tendem à caricatura; as redondas: são mais complexas tendo uma dimen- vés do diálogo.
são psicológica, muitas vezes, o leitor fica surpreso com as suas reações Exemplo:
perante os acontecimentos. “Zé Lins continuou: carnaval é festa do povo. O povo é dono da
verdade. Vem a polícia e começa a falar em ordem pública. No carna-
• Sequência dos fatos (enredo): Enredo é a sequência dos fatos, a val a cidade é do povo e de ninguém mais”.
trama dos acontecimentos e das ações dos personagens. No enredo po-
demos distinguir, com maior ou menor nitidez, três ou quatro estágios No discurso direto é frequente o uso dos verbo de locução ou descendi:
progressivos: a exposição (nem sempre ocorre), a complicação, o climax, o dizer, falar, acrescentar, responder, perguntar, mandar, replicar e etc.; e de
desenlace ou desfecho. travessões. Porém, quando as falas das personagens são curtas ou rápidas
os verbos de locução podem ser omitidos.
Na exposição o narrador situa a história quanto à época, o ambiente,
as personagens e certas circunstâncias. Nem sempre esse estágio ocorre, • Discurso Indireto: Consiste em o narrador transmitir, com suas
na maioria das vezes, principalmente nos textos literários mais recentes, a próprias palavras, o pensamento ou a fala das personagens.
história começa a ser narrada no meio dos acontecimentos (“in média”), ou Exemplo:
seja, no estágio da complicação quando ocorre e conflito, choque de inte- “Zé Lins levantou um brinde: lembrou os dias triste e passa-
resses entre as personagens. dos, os meus primeiros passos em liberdade, a fraternidade
que nos reunia naquele momento, a minha literatura e os me-
O clímax é o ápice da história, quando ocorre o estágio de maior ten- nos sombrios por vir”.
são do conflito entre as personagens centrais, desencadeando o desfecho,
ou seja, a conclusão da história com a resolução dos conflitos. • Discurso Indireto Livre: Ocorre quando a fala da personagem se
• Os fatos: São os acontecimentos de que as personagens partici- mistura à fala do narrador, ou seja, ao fluxo normal da narração.
pam. Da natureza dos acontecimentos apresentados decorre o gê- Exemplo:
nero do texto. Por exemplo o relato de um acontecimento cotidiano “Os trabalhadores passavam para os partidos, conversando
constitui uma crônica, o relato de um drama social é um romance alto. Quando me viram, sem chapéu, de pijama, por aqueles
social, e assim por diante. Em toda narrativa há um fato central, lugares, deram-me bons-dias desconfiados. Talvez pensassem
que estabelece o caráter do texto, e há os fatos secundários, rela- que estivesse doido. Como poderia andar um homem àquela
cionados ao principal. hora , sem fazer nada de cabeça no tempo, um branco de pés
• Espaço: Os acontecimentos narrados acontecem em diversos lu- no chão como eles? Só sendo doido mesmo”.
gares, ou mesmo em um só lugar. O texto narrativo precisa conter (José Lins do Rego)
informações sobre o espaço, onde os fatos acontecem. Muitas ve-
zes, principalmente nos textos literários, essas informações são TEXTO DESCRITIVO
extensas, fazendo aparecer textos descritivos no interior dos textos Descrever é fazer uma representação verbal dos aspectos mais carac-
narrativo. terísticos de um objeto, de uma pessoa, paisagem, ser e etc.
• Tempo: Os fatos que compõem a narrativa desenvolvem-se num

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As perspectivas que o observador tem do objeto são muito importantes, - Fato: É o acontecimento ou coisa cuja veracidade e reconhecida; é
tanto na descrição literária quanto na descrição técnica. É esta atitude que a obra ou ação que realmente se praticou.
vai determinar a ordem na enumeração dos traços característicos para que - Hipótese: É a suposição feita acerca de uma coisa possível ou
o leitor possa combinar suas impressões isoladas formando uma imagem não, e de que se tiram diversas conclusões; é uma afirmação so-
unificada. bre o desconhecido, feita com base no que já é conhecido.
- Opinião: Opinar é julgar ou inserir expressões de aprovação ou
Uma boa descrição vai apresentando o objeto progressivamente, vari- desaprovação pessoal diante de acontecimentos, pessoas e obje-
ando as partes focalizadas e associando-as ou interligando-as pouco a tos descritos, é um parecer particular, um sentimento que se tem a
pouco. respeito de algo.

Podemos encontrar distinções entre uma descrição literária e outra téc- O TEXTO ARGUMENTATIVO
nica. Passaremos a falar um pouco sobre cada uma delas:
• Descrição Literária: A finalidade maior da descrição literária é Um texto argumentativo tem como objetivo convencer alguém das
transmitir a impressão que a coisa vista desperta em nossa mente nossas ideias. Deve ser claro e ter riqueza lexical, podendo tratar qualquer
através do sentidos. Daí decorrem dois tipos de descrição: a subje- tema ou assunto.
tiva, que reflete o estado de espírito do observador, suas preferên-
É constituído por um primeiro parágrafo curto, que deixe a ideia no ar,
cias, assim ele descreve o que quer e o que pensa ver e não o
depois o desenvolvimento deve referir a opinião da pessoa que o escreve,
que vê realmente; já a objetiva traduz a realidade do mundo objeti-
com argumentos convincentes e verdadeiros, e com exemplos claros. Deve
vo, fenomênico, ela é exata e dimensional.
também conter contra-argumentos, de forma a não permitir a meio da
• Descrição de Personagem: É utilizada para caracterização das
leitura que o leitor os faça. Por fim, deve ser concluído com um parágrafo
personagens, pela acumulação de traços físicos e psicológicos,
que responda ao primeiro parágrafo, ou simplesmente com a ideia chave da
pela enumeração de seus hábitos, gestos, aptidões e temperamen-
opinião.
to, com a finalidade de situar personagens no contexto cultural, so-
cial e econômico . Geralmente apresenta uma estrutura organizada em três partes:
• Descrição de Paisagem: Neste tipo de descrição, geralmente o a introdução, na qual é apresentada a ideia principal ou tese;
observador abrange de uma só vez a globalidade do panorama, o desenvolvimento, que fundamenta ou desenvolve a ideia principal; e
para depois aos poucos, em ordem de proximidade, abranger as a conclusão. Os argumentos utilizados para fundamentar a tese podem ser
partes mais típicas desse todo. de diferentes tipos: exemplos, comparação, dados históricos, dados estatís-
• Descrição do Ambiente: Ela dá os detalhes dos interiores, dos tico, pesquisas, causas socioeconômicas ou culturais, depoimentos - enfim
ambientes em que ocorrem as ações, tentando dar ao leitor uma tudo o que possa demonstrar o ponto de vista defendido pelo autor tem
visualização das suas particularidades, de seus traços distintivos e consistência. A conclusão pode apresentar uma possível solução/proposta
típicos. ou uma síntese. Deve utilizar título que chame a atenção do leitor e utilizar
• Descrição da Cena: Trata-se de uma descrição movimentada, variedade padrão de língua.
que se desenvolve progressivamente no tempo. É a descrição de
A linguagem normalmente é impessoal e objetiva.
um incêndio, de uma briga, de um naufrágio.
• Descrição Técnica: Ela apresenta muitas das características ge- O roteiro da persuasão para o texto argumentativo:
rais da literatura, com a distinção de que nela se utiliza um vocabu-
lário mais preciso, salientando-se com exatidão os pormenores. É Na introdução, no desenvolvimento e na conclusão do texto argumen-
predominantemente denotativa tendo como objetivo esclarecer tativo espera-se que o redator o leitor de seu ponto de vista. Alguns recur-
convencendo. Pode aplicar-se a objetos, a aparelhos ou mecanis- sos podem contribuir para que a defesa da tese seja concluída com suces-
mos, a fenômenos, a fatos, a lugares, a eventos e etc. so. Abaixo veremos algumas formas de introduzir um parágrafo argumenta-
tivo:
TEXTO DISSERTATIVO • Declaração inicial: É uma forma de apresentar com assertivi-
Dissertar significa discutir, expor, interpretar ideias. A dissertação cons- dade e segurança a tese.
ta de uma série de juízos a respeito de um determinado assunto ou ques-
tão, e pressupõe um exame critico do assunto sobre o qual se vai escrever ‘ A aprovação das Cotas para negros vem reparar uma divida moral e
com clareza, coerência e objetividade. um dano social. Oferecer oportunidade igual de ingresso no Ensino Superi-
or ao negro por meio de políticas afirmativas é uma forma de admitir a
A dissertação pode ser argumentativa - na qual o autor tenta persuadir diferença social marcante na sociedade e de igualar o acesso ao mercado
o leitor a respeito dos seus pontos de vista ou simplesmente, ter como de trabalho.’
finalidade dar a conhecer ou explicar certo modo de ver qualquer questão.
• Interrogação: Cria-se com a interrogação uma relação próxima
com o leitor que, curioso, busca no texto resposta as perguntas feitas na
A linguagem usada é a referencial, centrada na mensagem, enfatizan-
introdução.
do o contexto.
‘ Por que nos orgulhamos da nossa falta de consciência coletiva? Por
Quanto à forma, ela pode ser tripartida em : que ainda insistimos em agir como ‘espertos’ individualistas?’
• Introdução: Em poucas linhas coloca ao leitor os dados funda-
mentais do assunto que está tratando. É a enunciação direta e ob- • Citação ou alusão: Esse recurso garante à defesa da tese cará-
jetiva da definição do ponto de vista do autor. ter de autoridade e confere credibilidade ao discurso argumentativo, pois
• Desenvolvimento: Constitui o corpo do texto, onde as ideias colo- se apoia nas palavras e pensamentos de outrem que goza de prestigio.
cadas na introdução serão definidas com os dados mais relevan- ‘ As pessoas chegam ao ponto de uma criança morrer e os pais não
tes. Todo desenvolvimento deve estruturar-se em blocos de ideias chorarem mais, trazerem a criança, jogarem num bolo de mortos, virarem
articuladas entre si, de forma que a sucessão deles resulte num as costas e irem embora’. O comentário do fotógrafo Sebastião Salgado
conjunto coerente e unitário que se encaixa na introdução e de- sobre o que presenciou na Ruanda é um chamado à consciência públi-
sencadeia a conclusão. ca.’’
• Conclusão: É o fenômeno do texto, marcado pela síntese da ideia
central. Na conclusão o autor reforça sua opinião, retomando a in- • Exemplificação: O processo narrativo ou descritivo da exempli-
trodução e os fatos resumidos do desenvolvimento do texto. Para ficação pode conferir à argumentação leveza a cumplicidade. Porém,
haver maior entendimento dos procedimentos que podem ocorrer deve-se tomar cuidado para que esse recurso seja breve e não interfira
em um dissertação, cabe fazermos a distinção entre fatos, hipótese no processo persuasivo.
e opinião.

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‘ Noite de quarta-feira nos Jardins, bairro paulistano de classe média. existe contraste algum, pelo contrário, há uma relação direta que poderá se
Restaurante da moda, frequentado por jovens bem-nascidos, sofre o se- transformar na salvação do mundo.
gundo ‘arrastão’ do mês. Clientes e funcionários são assaltados e amea-
çados de morte. O cotidiano violento de São Paulo se faz presente.’’ Portanto, as universidades e instituições de pesquisas em geral preci-
sam agir rapidamente na elaboração de pacotes científicos com vistas a
• Roteiro: A antecipação do que se pretende dizer pode funcionar combater os resultados caóticos da falta de conscientização humana. Nada
como encaminhamento de leitura da tese. melhor do que a ciência para direcionar formas práticas de amenizarmos a
“ferida” que tomou conta do nosso Planeta Azul.
‘ Busca-se com essa exposição analisar o descaso da sociedade em
relação às coletas seletivas de lixo e a incompetência das prefeituras.’’ Nesse modelo, didaticamente, podemos perceber a estrutura textual
dissertativa assim organizada:
• Enumeração: Contribui para que o redator analise os dados e
exponha seus pontos de vista com mais exatidão. 1º parágrafo: Introdução com apresentação da tese a ser defendi-
da;
‘ Pesquisa realizada pela Secretaria de Estado da Saúde de São Pau-
lo aponta que as maiores vítimas do abuso sexual são as crianças meno- “Uma das maiores preocupações do século XXI é a preservação ambi-
res de 12 anos. Elas representam 43% dos 1.926 casos de violência se- ental, fator que envolve o futuro do planeta e, consequentemente, a sobre-
xual atendidos pelo Programa Bem-Me-Quer, do Hospital Pérola Bying- vivência humana. Contraditoriamente, esses problemas da natureza, quan-
ton.’’ do analisados, são equivocadamente colocados em oposição à tecnologia.”
2º parágrafo: Há o desenvolvimento da tese com fundamentos ar-
• Causa e consequência: Garantem a coesão e a concatenação
gumentativos;
das ideias ao longo do parágrafo, além de conferir caráter lógico ao pro-
cesso argumentativo. “O paradoxo acontece porque, de certa forma, o avanço tem um preço
a se pagar. As indústrias, por exemplo, que são costumeiramente ligadas
‘ No final de março, o Estado divulgou índices vergonhosos do Idesp
ao progresso, emitem quantidades exorbitantes de CO2 (carbono), respon-
– indicador desenvolvido pela Secretaria Estadual de Educação para ava-
sáveis pelo prejuízo causado à Camada de Ozônio e, por conseguinte,
liar a qualidade do ensino (…). O péssimo resultado é apenas conse-
problemas ambientais que afetam a população.
quência de como está baixa a qualidade do ensino público. As causas
são várias, mas certamente entre elas está a falta de respeito do Estado Mas, se a tecnologia significa conhecimento, nesse caso, não vemos
que, próximo do fim do 1º bimestre, ainda não enviou apostilas para al- contrastes com o meio-ambiente. Estamos numa época em que preservar
gumas escolas estaduais de Rio Preto. os ecossistemas do planeta é mais do que avanço, é uma questão de
continuidade das espécies animais e vegetais, incluindo-se principalmente
• Síntese: Reforça a tese defendida, uma vez que fecha o texto nós, humanos. As pesquisas acontecem a todo o momento e, dessa forma,
com a retomada de tudo o que foi exposto ao longo da argumentação. podemos considerá-las parceiras na busca por soluções a essa problemáti-
Recurso seguro e convincente para arrematar o processo discursivo. ca.”
‘ Quanto a Lei Geral da Copa, aprovou-se um texto que não é o ideal, 3º parágrafo: A conclusão é desenvolvida com uma proposta de
mas sustenta os requisitos da Fifa para o evento. intervenção relacionada à tese.
O aspecto mais polêmico era a venda de bebidas alcoólicas nos es- “O desenvolvimento de projetos científicos que visem a amenizar os
tádios. A lei eliminou o veto federal, mas não exclui que os organizadores transtornos causados à Terra é plenamente possível e real. A era tecnoló-
precisem negociar a permissão em alguns Estados, como São Paulo.’’ gica precisa atuar a serviço do bem-estar, da qualidade de vida, muito mais
• Proposta: Revela autonomia critica do produtor do texto e ga- do que em favor de um conforto momentâneo. Nessas circunstâncias não
rante mais credibilidade ao processo argumentativo. existe contraste algum, pelo contrário, há uma relação direta que poderá se
transformar na salvação do mundo.
‘ Recolher de forma digna e justa os usuários de crack que buscam
ajuda, oferecer tratamento humano é dever do Estado. Não faz sentido Portanto, as universidades e instituições de pesquisas em geral preci-
isolar para fora dos olhos da sociedade uma chaga que pertence a to- sam agir rapidamente na elaboração de pacotes científicos com vistas a
dos.’’ Mundograduado.org combater os resultados caóticos da falta de conscientização humana. Nada
melhor do que a ciência para direcionar formas práticas de amenizarmos a
Modelo de Dissertação-Argumentativa “ferida” que tomou conta do nosso Planeta Azul.” Profª Francinete
Meio-ambiente e tecnologia: não há contraste, há solução Dissertação expositiva e argumentativa
Uma das maiores preocupações do século XXI é a preservação ambi- A dissertação pode ser feita de maneira expositiva ou argumentativa.
ental, fator que envolve o futuro do planeta e, consequentemente, a sobre- Expositiva
vivência humana. Contraditoriamente, esses problemas da natureza, quan-
do analisados, são equivocadamente colocados em oposição à tecnologia. A dissertação é expositiva quando há a abordagem de uma verdade indis-
cutível. O texto oferece um conhecimento ou informação sobre o assunto
O paradoxo acontece porque, de certa forma, o avanço tem um preço a através da exposição de ideias, não tomando uma posição sobre elas.
se pagar. As indústrias, por exemplo, que são costumeiramente ligadas ao
progresso, emitem quantidades exorbitantes de CO2 (carbono), responsá- Argumentativa
veis pelo prejuízo causado à Camada de Ozônio e, por conseguinte, pro- A dissertação argumentativa é aquela que aborda o assunto com uma visão
blemas ambientais que afetam a população. crítica, onde o autor defende o seu ponto de vista, buscando sempre con-
Mas, se a tecnologia significa conhecimento, nesse caso, não vemos vencer o leitor através de evidências, juízos, provas e opiniões relevantes.
contrastes com o meio-ambiente. Estamos numa época em que preservar
os ecossistemas do planeta é mais do que avanço, é uma questão de
Como interpretar textos
continuidade das espécies animais e vegetais, incluindo-se principalmente
É muito comum, entre os candidatos a um cargo público a preocupação
nós, humanos. As pesquisas acontecem a todo o momento e, dessa forma,
com a interpretação de textos. Isso acontece porque lhes faltam informa-
podemos considerá-las parceiras na busca por soluções a essa problemáti-
ções específicas a respeito desta tarefa constante em provas relacionadas
ca.
a concursos públicos.
O desenvolvimento de projetos científicos que visem a amenizar os
transtornos causados à Terra é plenamente possível e real. A era tecnoló- Por isso, vão aqui alguns detalhes que poderão ajudar no momento de
gica precisa atuar a serviço do bem-estar, da qualidade de vida, muito mais responder as questões relacionadas a textos.
do que em favor de um conforto momentâneo. Nessas circunstâncias não

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TEXTO – é um conjunto de ideias organizadas e relacionadas entre si, • O autor permite CONCLUIR que...
formando um todo significativo capaz de produzir INTERAÇÃO COMUNI- • Qual é a INTENÇÃO do autor ao afirmar que...
CATIVA (capacidade de CODIFICAR E DECODIFICAR).
COMPREENDER SIGNIFICA
CONTEXTO – um texto é constituído por diversas frases. Em cada uma - INTELECÇÃO, ENTENDIMENTO, ATENÇÃO AO QUE REALMENTE
delas, há uma certa informação que a faz ligar-se com a anterior e/ou com ESTÁ ESCRITO.
a posterior, criando condições para a estruturação do conteúdo a ser - TIPOS DE ENUNCIADOS:
transmitido. A essa interligação dá-se o nome de CONTEXTO. Nota-se que • O texto DIZ que...
o relacionamento entre as frases é tão grande, que, se uma frase for retira- • É SUGERIDO pelo autor que...
da de seu contexto original e analisada separadamente, poderá ter um • De acordo com o texto, é CORRETA ou ERRADA a afirmação...
significado diferente daquele inicial. • O narrador AFIRMA...

INTERTEXTO - comumente, os textos apresentam referências diretas ou ERROS DE INTERPRETAÇÃO


indiretas a outros autores através de citações. Esse tipo de recurso deno-
mina-se INTERTEXTO. É muito comum, mais do que se imagina, a ocorrência de erros de interpre-
tação. Os mais frequentes são:
INTERPRETAÇÃO DE TEXTO - o primeiro objetivo de uma interpretação
de um texto é a identificação de sua ideia principal. A partir daí, localizam- a) Extrapolação (viagem)
se as ideias secundárias, ou fundamentações, as argumentações, ou Ocorre quando se sai do contexto, acrescentado ideias que não estão no
explicações, que levem ao esclarecimento das questões apresentadas na texto, quer por conhecimento prévio do tema quer pela imaginação.
prova.
b) Redução
Normalmente, numa prova, o candidato é convidado a: É o oposto da extrapolação. Dá-se atenção apenas a um aspecto, esque-
cendo que um texto é um conjunto de ideias, o que pode ser insuficiente
1. IDENTIFICAR – é reconhecer os elementos fundamentais de uma argu- para o total do entendimento do tema desenvolvido.
mentação, de um processo, de uma época (neste caso, procuram-se os
verbos e os advérbios, os quais definem o tempo). c) Contradição
2. COMPARAR – é descobrir as relações de semelhança ou de diferenças Não raro, o texto apresenta ideias contrárias às do candidato, fazendo-o
entre as situações do texto. tirar conclusões equivocadas e, consequentemente, errando a questão.
3. COMENTAR - é relacionar o conteúdo apresentado com uma realidade,
opinando a respeito. OBSERVAÇÃO - Muitos pensam que há a ótica do escritor e a ótica do
4. RESUMIR – é concentrar as ideias centrais e/ou secundárias em um só leitor. Pode ser que existam, mas numa prova de concurso qualquer, o que
parágrafo. deve ser levado em consideração é o que o AUTOR DIZ e nada mais.
5. PARAFRASEAR – é reescrever o texto com outras palavras.
COESÃO - é o emprego de mecanismo de sintaxe que relacionam pala-
EXEMPLO vras, orações, frases e/ou parágrafos entre si. Em outras palavras, a coe-
são dá-se quando, através de um pronome relativo, uma conjunção (NE-
TÍTULO DO TEXTO XOS), ou um pronome oblíquo átono, há uma relação correta entre o que
se vai dizer e o que já foi dito.
"O HOMEM UNIDO ”
OBSERVAÇÃO – São muitos os erros de coesão no dia-a-dia e, entre eles,
PARÁFRASES está o mau uso do pronome relativo e do pronome oblíquo átono. Este
A INTEGRAÇÃO DO MUNDO depende da regência do verbo; aquele do seu antecedente. Não se pode
A INTEGRAÇÃO DA HUMANIDADE esquecer também de que os pronomes relativos têm, cada um, valor se-
A UNIÃO DO HOMEM mântico, por isso a necessidade de adequação ao antecedente.
HOMEM + HOMEM = MUNDO Os pronomes relativos são muito importantes na interpretação de texto,
A MACACADA SE UNIU (SÁTIRA) pois seu uso incorreto traz erros de coesão. Assim sedo, deve-se levar em
consideração que existe um pronome relativo adequado a cada circunstân-
CONDIÇÕES BÁSICAS PARA INTERPRETAR cia, a saber:

Fazem-se necessários: QUE (NEUTRO) - RELACIONA-SE COM QUALQUER ANTECEDENTE.


MAS DEPENDE DAS CONDIÇÕES DA FRASE.
a) Conhecimento Histórico – literário (escolas e gêneros literários, estrutura QUAL (NEUTRO) IDEM AO ANTERIOR.
do texto), leitura e prática; QUEM (PESSOA)
CUJO (POSSE) - ANTES DELE, APARECE O POSSUIDOR E DEPOIS, O
b) Conhecimento gramatical, estilístico (qualidades do texto) e semântico; OBJETO POSSUÍDO.
OBSERVAÇÃO – na semântica (significado das palavras) incluem-se: COMO (MODO)
homônimos e parônimos, denotação e conotação, sinonímia e antonimia, ONDE (LUGAR)
polissemia, figuras de linguagem, entre outros. QUANDO (TEMPO)
QUANTO (MONTANTE)
c) Capacidade de observação e de síntese e
EXEMPLO:
d) Capacidade de raciocínio.
Falou tudo QUANTO queria (correto)
INTERPRETAR x COMPREENDER Falou tudo QUE queria (errado - antes do QUE, deveria aparecer o de-
monstrativo O ).
INTERPRETAR SIGNIFICA
- EXPLICAR, COMENTAR, JULGAR, TIRAR CONCLUSÕES, DEDUZIR. • VÍCIOS DE LINGUAGEM – há os vícios de linguagem clássicos (BARBA-
- TIPOS DE ENUNCIADOS RISMO, SOLECISMO,CACOFONIA...); no dia-a-dia, porém , existem
• Através do texto, INFERE-SE que... expressões que são mal empregadas, e, por força desse hábito cometem-
• É possível DEDUZIR que... se erros graves como:

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- “ Ele correu risco de vida “, quando a verdade o risco era de morte. i) se o enunciado pedir a ideia principal, ou tema, estará situada na introdu-
- “ Senhor professor, eu lhe vi ontem “. Neste caso, o pronome correto ção, na conclusão, ou no título;
oblíquo átono j) se o enunciado pedir a argumentação, esta estará localizada, normalmen-
te, no corpo do texto.
Dicionário de Interpretação de textos
A - Atenção ao ler o texto é fundamental. S – Semântica: é a parte da gramática que estuda o significado das pala-
vras. É bom estudar: homônimos e parônimos, denotação e conotação,
B - Busque a resposta no texto. Não tente adivinhá-la. “Chute” só em polissemia, sinônimos e antônimos. Não esqueça que a mudança de um “i “
último caso. para “e” pode mudar o significado da palavra e do contexto.

C - Coesão: uma frase com erro de coesão pode tornar um contexto indeci- IMINENTE - EMINENTE
frável. Contexto: é o conjunto de ideias que formam um texto ® o conteú-
do. T – Texto: basicamente, é um conjunto de IDEIAS (Assun-
to) ORGANIZADAS (Estrutura). (INTRODUÇÃO-ARGUMENTAÇÃO-
D - Deduzir: deduz- se somente através do que o texto informa. CONCLUSÃO)

E - Erros de Interpretação: U – Uma vez, contaram a você que existem a ótica do escritor e a ótica do
• Extrapolação ( viagem ): é proibido viajar. Não se pode permitir que o leitor. É MENTIRA! Você deve responder às questões de acordo com o
pensamento voe. escritor.
• Redução: síntese serve apenas para facilitar o entendimento do contexto
e para fixar a ideia principal. Na hora de responder lê-se o texto novamente. V – Vícios: esses “errinhos” do cotidiano atrapalham muito na interpreta-
• Contradição: é proibido contradizer o autor. Só se contradiz se solicitado. ção. Não deixe que eles interfiram no seu conhecimento.

F – Figuras de linguagem: conhecê-las bem ajudam a compreender o X – Xerocar os conteúdos, isto é, decorá-los não é o suficiente: é necessá-
texto e, até, as questões. rio raciocinar.

G – Gramática: é a “alma” do texto. Sem ela, não haverá texto interpretá- Z – Zebra não existe: o que existe é a falta de informação. Portanto, infor-
vel. Portanto, estude-a bastante. me-se!

H - História da Literatura: reconhecer as escolas e os gêneros literários é http://www.tudosobreconcursos.com/materiais/portugues/como-


fundamental. Revise seus apontamentos de literatura. interpretar-textos

I – Interpretação: o ato de interpretar tem primeiro e principal objetivo a


identificação da ideia principal. • Intertexto: são as citações que comple- A ideia principal e as secundárias
mentam, ou reforçam, o enfoque do autor .
Para treinarmos a redação de pequenos parágrafos narrativos, vamos
nos colocar no papel de narradores, isto é, vamos contar fatos com base na
J – Jamais responda “de cabeça”. Volte sempre ao texto.
organização das ideias.
L – Localizar-se no contexto permite que o candidato DESCUBRA a Leia o trecho abaixo:
resposta.
Meu primo já havia chegado à metade da perigosa ponte de ferro
M – Mensagem: às vezes, a mensagem não é explícita, mas o contexto quando, de repente, um trem saiu da curva, a cem metros da ponte. Com
informa qual a intenção do autor. isso, ele não teve tempo de correr para a frente ou para trás, mas, demons-
trando grande presença de espírito, agachou-se, segurou, com as mãos,
N – Nexos: são importantíssimos na coesão. Estude os pronomes relativos um dos dormentes e deixou o corpo pendurado.
e as conjunções. Como você deve ter observado, nesse parágrafo, o narrador conta-nos
um fato acontecido com seu primo. É, pois, um parágrafo narrativo. Anali-
O – Observação: se você não é bom observador, comece a praticar HOJE, semos, agora, o parágrafo quanto à estrutura.
pois essa capacidade está intimamente ligada à atenção. OBSERVAÇÃO
= ATENÇÃO = BOA INTERPRETAÇÃO. As ideias foram organizadas da seguinte maneira:
Ideia principal:
P – Parafrasear: é dizer o mesmo que está no texto com outras palavras. É
o mais conhecido “pega – ratão“ das provas. Meu primo já havia chegado à metade da perigosa ponte de ferro
quando, de repente, um trem saiu da curva, a cem metros da ponte.
Q – Questões de alternativas ( de “a” a “e” ): devem ser todas lidas.
Nunca se convença de que a resposta é a letra “a” . Duvide e leia até a letra Ideias secundárias:
“e”, pois a resposta correta pode estar aqui. Com isso, ele não teve tempo de correr para a frente ou para trás, mas,
demonstrando grande presença de espírito, agachou-se, segurou, com as
R – Roteiro de Interpretação mãos, um dos dormentes e deixou o corpo pendurado.

Na hora de interpretar um texto, alguns cuidados são necessários: A ideia principal, como você pode observar, refere-se a uma ação peri-
gosa, agravada pelo aparecimento de um trem. As ideias secundárias
a) ler atentamente todo o texto, procurando focalizar sua ideia central; complementam a ideia principal, mostrando como o primo do narrador
b) interpretar as palavras desconhecidas através do contexto; conseguiu sair-se da perigosa situação em que se encontrava.
c) reconhecer os argumentos que dão sustentação a ideia central; Os parágrafos devem conter apenas uma ideia principal acompanhado
d) identificar as objeções à ideia central; de ideias secundárias. Entretanto, é muito comum encontrarmos, em pará-
e) sublinhar os exemplos que foram empregados como ilustração da ideia grafos pequenos, apenas a ideia principal. Veja o exemplo:
central;
f) antes de responder as questões, ler mais de uma vez todo o texto, fazen- O dia amanhecera lindo na Fazenda Santo Inácio.
do o mesmo com as questões e as alternativas;
Os dois filhos do sr. Soares, administrador da fazenda, resolveram
g) a cada questão, voltar ao texto, não responder “de cabeça”;
aproveitar o bom tempo. Pegaram um animal, montaram e seguiram con-
h) se preferir, faça anotações à margem ou esquematize o texto;
tentes pelos campos, levando um farto lanche, preparado pela mãe.
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Nesse trecho, há dois parágrafos. A comunicação não é regida por normas fixas e imutáveis. Ela pode
transformar-se, através do tempo, e, se compararmos textos antigos com
No primeiro, só há uma ideia desenvolvida, que corresponde à ideia atuais, perceberemos grandes mudanças no estilo e nas expressões. Por
principal do parágrafo: O dia amanhecera lindo na Fazenda Santo Inácio. que as pessoas se comunicam de formas diferentes? Temos que conside-
No segundo, já podemos perceber a relação ideia principal + ideias rar múltiplos fatores: época, região geográfica, ambiente e status cultural
secundárias. Observe: dos falantes.
Ideia principal: Há uma língua-padrão? O modelo de língua-padrão é uma decorrência
dos parâmetros utilizados pelo grupo social mais culto. Às vezes, a mesma
Os dois filhos do sr. Soares, administrador da fazenda, resolveram pessoa, dependendo do meio em que se encontra, da situação sociocultural
aproveitar o bom tempo. dos indivíduos com quem se comunica, usará níveis diferentes de língua.
Ideia secundárias: Dentro desse critério, podemos reconhecer, num primeiro momento, dois
tipos de língua: a falada e a escrita.
Pegaram um animal, montaram e seguiram contentes pelos campos,
levando um farto lanche, preparado pela mãe. A língua falada pode ser culta ou coloquial, vulgar ou inculta, regional,
grupal (gíria ou técnica). Quando a gíria é grosseira, recebe o nome de
Agora que já vimos alguns exemplos, você deve estar se perguntando: calão.
“Afinal, de que tamanho é o parágrafo?”
Quando redigimos um texto, não devemos mudar o registro, a não ser
Bem, o que podemos responder é que não há como apontar um pa- que o estilo permita, ou seja, se estamos dissertando – e, nesse tipo de
drão, no que se refere ao tamanho ou extensão do parágrafo. redação, usa-se, geralmente, a língua-padrão – não podemos passar desse
nível para um como a gíria, por exemplo.
Há exemplos em que se veem parágrafos muito pequenos; outros, em
que são maiores e outros, ainda, muito extensos. Variação linguística: como falantes da língua portuguesa, percebe-
mos que existem situações em que a língua apresenta-se sob uma forma
Também não há como dizer o que é certo ou errado em termos da ex-
bastante diferente daquela que nos habituamos a ouvir em casa ou nos
tensão do parágrafo, pois o que é importante mesmo, é a organização das
meios de comunicação. Essa diferença pode manifestarse tanto pelo voca-
ideias. No entanto, é sempre útil observar o que diz o dito popular – “nem
bulário utilizado, como pela pronúncia ou organização da frase.
oito, nem oitenta…”.
Nas relações sociais, observamos que nem todos falam da mesma
Assim como não é aconselhável escrevermos um texto, usando apenas
forma. Isso ocorre porque as línguas naturais são sistemas dinâmicos e
parágrafos muito curtos, também não é aconselhável empregarmos os
extremamente sensíveis a fatores como, por exemplo, a região geográfica,
muito longos.
o sexo, a idade, a classe social dos falantes e o grau de formalidade do
Essas observações são muito úteis para quem está iniciando os traba- contexto. Essas diferenças constituem as variações linguísticas.
lhos de redação. Com o tempo, a prática dirá quando e como usar parágra-
Observe abaixo as especificidades de algumas variações:
fos – pequenos, grandes ou muito grandes.
1. Profissional: no exercício de algumas atividades profissionais, o
Até aqui, vimos que o parágrafo apresenta em sua estrutura, uma ideia
domínio de certas formas de línguas técnicas é essencial. As variações
principal e outras secundárias. Isso não significa, no entanto, que sempre a
profissionais são abundantes em termos específicos e têm seu uso restrito
ideia principal apareça no início do parágrafo. Há casos em que a ideia
ao intercâmbio técnico.
secundária inicia o parágrafo, sendo seguida pela ideia principal. Veja o
exemplo: 2. Situacional: as diferentes situações comunicativas exigem de um
mesmo indivíduo diferentes modalidades da língua. Empregam-se, em
As estacas da cabana tremiam fortemente, e duas ou três vezes, o solo
situações formais, modalidades diferentes das usadas em situações infor-
estremeceu violentamente sob meus pés. Logo percebi que se tratava de
mais, com o objetivo de adequar o nível vocabular e sintático ao ambiente
um terremoto.
linguístico em que se está.
Observe que a ideia mais importante está contida na frase: “Logo per-
3. Geográfica: há variações entre as formas que a língua portuguesa
cebi que se tratava de um terremoto”, que aparece no final do parágrafo.
assume nas diferentes regiões em que é falada. Basta prestar atenção na
As outras frases (ou ideias) apenas explicam ou comprovam a afirmação:
expressão de um gaúcho em contraste com a de um amazonense. Essas
“as estacas tremiam fortemente, e duas ou três vezes, o solo estremeceu
variações regionais constituem os falares e os dialetos. Não há motivo
violentamente sob meus pés” e estas estão localizadas no início do pará-
linguístico algum para que se considere qualquer uma dessas formas
grafo.
superior ou inferior às outras.
Então, a respeito da estrutura do parágrafo, concluímos que as ideias
4. Social: o português empregado pelas pessoas que têm acesso à
podem organizar-se da seguinte maneira:
escola e aos meios de instrução difere do português empregado pelas
Ideia principal + ideias secundárias pessoas privadas de escolaridade.
ou Algumas classes sociais, assim, dominam uma forma de língua que
goza prestígio, enquanto outras são vítimas de preconceito por emprega-
Ideias secundárias + ideia principal rem estilos menos prestigiados. Cria-se, dessa maneira, uma modalidade
É importante frisar, também, que a ideia principal e as ideias se- de língua – a norma culta -, que deve ser adquirida durante a vida escolar e
cundárias não são ideias diferentes e, por isso, não podem ser separadas cujo domínio é solicitado como modo de ascensão profissional e social.
em parágrafos diferentes. Ao selecionarmos as ideias secundárias deve- Também são socialmente condicionadas certas formas de língua que
mos verificar as que realmente interessam ao desenvolvimento da ideia alguns grupos desenvolvem a fim de evitar a compreensão por aqueles que
principal e mantê-las juntas no mesmo parágrafo. Com isso, estaremos não fazem parte do grupo. O emprego dessas formas de língua proporciona
evitando e repetição de palavras e assegurando a sua clareza. É importan- o reconhecimento fácil dos integrantes de uma comunidade restrita. Assim
te, ao termos várias ideias secundárias, que sejam identificadas aquelas se formam, por exemplo, as gírias, as línguas técnicas. Pode-se citar ainda
que realmente se relacionam à ideia principal. Esse cuidado é de grande a variante de acordo com a faixa etária e o sexo.
valia ao se redigir parágrafos sobre qualquer assunto. Língua padrão e não padrão
VARIAÇÃO LINGUÍSTICA A língua padrão está ligada à variedade escrita, culta da língua portu-
FALA E ESCRITA guesa. Ela é considerada formal, "correta", e deve ser usada em ocasiões
mais formais, tanto na escrita , quanto na fala.
Registros, variantes ou níveis de língua(gem) A língua não-padrão está ligada à variedade falada, coloquial da nossa
língua. Ela é considerada informal, mais flexível e permite alguns usos que
Língua Portuguesa 8 A Opção Certa Para a Sua Realização
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devem ser evitados quando escrevemos : gírias, abreviações, falta dos Linguagem Não Verbal
plurais nas palavras, etc.Porém, às vezes, encontramos essa variedade
não-padrão também na variedade escrita : em textos como poesias,
propagandas , jornal,etc. christina luisa

AS DIFERENÇAS ENTRE FALA E ESCRITA


Enquanto a língua falada é espontânea e natural, a língua escrita precisa
seguir algumas regras. Embora sejam expressões de um mesmo idio-
ma, cada uma tem a sua especificidade. A língua falada é a mais natu-
ral, aprendemos a falar imitando o que ouvimos. A língua escrita, por
Observe a figura abaixo, este sinal demonstra que é proibido fumar em
seu lado, só é aprendida depois que dominamos a língua falada. E ela
um determinado local. A linguagem utilizada é a não-verbal pois não utiliza
não é uma simples transcrição do que falamos; está mais subordinada
do código "língua portuguesa" para transmitir que é proibido fumar. Na
às normas gramaticais. Portanto requer mais atenção e conhecimento
figura abaixo, percebemos que o semáforo, nos transmite a ideia de aten-
de quem fala. Além disso, a língua escrita é um registro, permanece ao
ção, de acordo com a cor apresentada no semáforo, podemos saber se é
longo do tempo, não tem o caráter efêmero da língua falada.
permitido seguir em frente (verde), se é para ter atenção (amarelo) ou se é
Língua falada:
proibido seguir em frente (vermelho) naquele instante.
· Palavra sonora
· Requer a presença dos interlocutores
· Ganha em vivacidade
· É espontânea e imediata
· Uso de frases feitas
· É repetitiva e redundante
· O contexto extralinguístico é importante
· A expressividade permite prescindir de certas regras
· A informação é permeada de subjetividade e influenciada pela pre-
sença do
interlocutor
· Recursos: signos acústicos e extralinguísticos, gestos, entorno físico e Como você percebeu, todas as imagens podem ser facilmente decodi-
psíquico ficadas. Você notou que em nenhuma delas existe a presença da palavra?
Língua escrita: O que está presente é outro tipo de código. Apesar de haver ausência da
· Palavra gráfica palavra, nós temos uma linguagem, pois podemos decifrar mensagens a
· É possível esquecer o interlocutor partir das imagens. O tipo de linguagem, cujo código não é a palavra,
· É mais sintética e objetiva denomina-se linguagem não-verbal, isto é, usam-se outros códigos (o
· A redundância é apenas um recurso estilístico desenho, a dança, os sons, os gestos, a expressão fisionômica, as cores)
· Ganha em permanência Fonte: www.graudez.com.br
· Mais correção na elaboração das frases
· Evita a improvisação AS PALAVRAS-CHAVE
· Pobreza de recursos não-linguísticos; uso de letras, sinais de pontua- Ninguém chega à escrita sem antes ter passado pela leitura. Mas leitu-
ção ra aqui não significa somente a capacidade de juntar letras, palavras,
· É mais precisa e elaborada frases. Ler é muito mais que isso. É compreender a forma como está tecido
· Ausência de cacoetes linguísticos e vulgarismos o texto. Ultrapassar sua superfície e aferir da leitura seu sentido maior, que
muitas vezes passa despercebido a uma grande maioria de leitores. Só
LINGUAGEM VERBAL E NÃO VERBAL
uma relação mais estreita do leitor com o texto lhe dará esse sentido. Ler
Linguagem Verbal - Existem várias formas de comunicação. Quando o bem exige tanta habilidade quanto escrever bem. Leitura e escrita comple-
homem se utiliza da palavra, ou seja, da linguagem oral ou escrita,dizemos mentam-se. Lendo textos bem estruturados, podemos apreender os proce-
que ele está utilizando uma linguagem verbal, pois o código usado é a dimentos linguísticos necessários a uma boa redação.
palavra. Tal código está presente, quando falamos com alguém, quando Numa primeira leitura, temos sempre uma noção muito vaga do que o
lemos, quando escrevemos. A linguagem verbal é a forma de comunicação autor quis dizer. Uma leitura bem feita é aquela capaz de depreender de um
mais presente em nosso cotidiano. Mediante a palavra falada ou escrita, texto ou de um livro a informação essencial. Tudo deve ajustar-se a elas de
expomos aos outros as nossas ideias e pensamentos, comunicando-nos forma precisa. A tarefa do leitor é detectá-las, a fim de realizar uma leitura
por meio desse código verbal imprescindível em nossas vidas. Ela está capaz de dar conta da totalidade do texto.
presente em textos em propagandas;
Por adquirir tal importância na arquitetura textual, as palavras-chave
em reportagens (jornais, revistas, etc.); normalmente aparecem ao longo de todo o texto das mais variadas formas:
em obras literárias e científicas; repetidas, modificadas, retomadas por sinônimos. Elas pavimentam o
caminho da leitura, levando-nos a compreender melhor o texto. Além disso,
na comunicação entre as pessoas; fornecer a pista para uma leitura reconstrutiva porque nos levam à essência
em discursos (Presidente da República, representantes de classe, can- da informação. Após encontrar as palavras-chave de um texto, devemos
didatos a cargos públicos, etc.); tentar reescrevê-lo, tomando-as como base. Elas constituem seu esqueleto.

e em várias outras situações. AS IDEIAS-CHAVE


Muitas vezes temos dificuldades para chegar à síntese de um texto só
pelas palavras-chave. Quando isso acontece, a melhor solução é buscar
suas ideias-chave. Para tanto é necessário sintetizar a ideia de cada pará-
grafo.
TÓPICO FRASAL
Um parágrafo padrão inicia-se por uma introdução em que se encontra
a ideia principal desenvolvida em mais períodos. Segundo a lição de Othon
M. Garcia em sua Comunicação em prosa moderna (p. 192), denomina-

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se tópico frasal essa introdução. Depois dela, vem o desenvolvimento e facilmente compreensível. Quando se tem um plano em que os tópicos
pode haver a conclusão. Um texto de parágrafo: principais foram selecionados e
“Em todos os níveis de sua manifestação, a vida requer certas condi- dispostos de modo a haver transição harmoniosa de um para outro, é
ções dinâmicas, que atestam a dependência mútua dos seres vivos. Ne- fácil redigir.
cessidades associadas à alimentação, ao crescimento, à reprodução ou a
outros processos biológicos criam, com frequência, relações que fazem do O TÓPICO FRASAL DO PARÁGRAFO: geralmente vem no começo
bem-estar, da segurança e da sobrevivência dos indivíduos matérias de do parágrafo, seguida de outros períodos que explicam ou detalham a ideia
interesse coletivo”. FERNANDES, Florestan. Elementos de sociologia central e podem ou não concluir a ideia deste parágrafo.
teórica 2. ed. São Paulo: Nacional, 1974, p. 35. O DESENVOLVIMENTO DO PARÁGRAFO: é a explanação da ideia
Neste parágrafo, o tópico frasal é o primeiro período (Em .... vivos). Se- exposta no tópico frasal. Devemos desenvolver nossas ideias de maneira
gue-se o desenvolvimento especificando o que é dito na introdução. Se o clara e convincente, utilizando argumentos e/ou ideias sempre tendo em
tópico frasal é uma generalização, e o desenvolvimento constitui-se de vista a forma como iniciamos o parágrafo.
especificações, o parágrafo é, então, a expressão de um raciocínio deduti- A CONCLUSÃO DO PARÁGRAFO encerra o desenvolvimento, com-
vo. Vai do geral para o particular: Todos devem colaborar no combate às pleta a discussão do assunto (opcional)
drogas. Você não pode se omitir.
FORMAS DISCURSIVAS DO PARÁGRAFO
Se não há tópico frasal no início do parágrafo e a síntese está na con-
clusão, então o método é indutivo, ou seja, vai do particular para o geral, A) DESCRITIVO: a matéria da descrição é o objeto. Não há persona-
dos exemplos para a regra: João pesquisou, o grupo discutiu, Lea redigiu. gens em movimento (atemporal). O autor/produtor deve apresentar o
Todos colaborando, o trabalho é bem feito. objeto, pessoa, paisagem etc, de tal forma que o leitor consiga distinguir o
ser descrito.
PARAGRAFAÇÃO
B) NARRATIVO: a matéria da narração é o fato. Uma maneira eficiente
A PARAGRAFAÇÃO de organizá-lo é respondendo à seis perguntas: O quê? Quem? Quando?
Onde? Como? Por quê?
NO/DO TEXTO DISSERTATIVO
C) DISSERTATIVO: a matéria da dissertação é a análise (discussão).
(Partes deste capítulo foram adaptados/tirados de PACHECO, Agnelo
C. A dissertação. São Paulo: Atual, 1993 e de SOBRAL, João Jonas Veiga. ELABORAÇÃO/ PLANEJAMENTO DE PARÁGRAFOS
Redação: Escrevendo com prática. São Paulo: Iglu, 1997)
Ter um assunto
O texto dissertativo é o tipo de texto que expõe uma tese (ideias gerais
sobre um assunto/tema) seguida de um ponto de vista, apoiada em argu- Delimitá-lo, traçando um objetivo: o que pretende transmitir?
mentos, dados e fatos que a comprovem. Elaborar o tópico frasal; desenvolvê-lo e concluí-lo
“A leitura auxilia o desenvolvimento da escrita, pois, lendo, o indivíduo PARÁGRAFO-CHAVE: FORMAS PARA COMEÇAR UM TEXTO
tem contato com modelos de textos bem redigidos que, ao longo do tempo,
farão parte de sua bagagem linguística; e também porque entrará em Ao escrever seu primeiro parágrafo, você pode fazê-lo de forma criati-
contato com vários pontos de vista de intelectuais diversos, ampliando, va. Ele deve atrair a atenção do leitor. Por isso, evite os lugares-comuns
dessa forma, sua própria visão em relação aos assuntos. Como a produção como: atualmente, hoje em dia, desde épocas remotas, o mundo hoje, a
escrita se baseia praticamente na exposição de ideias por meio de pala- cada dia que passa, no mundo em vivemos, na atualidade.
vras, certamente aquele que lê desenvolverá sua habilidade devido ao Listamos aqui algumas formas de começar um texto. Elas vão das mais
enriquecimento linguístico adquirido através da leitura de bons autores.” simples às mais complexas.
No texto acima temos uma ideia defendida pelo autor: Declaração
TESE/TÓPICO FRASAL: “A leitura auxilia o desenvolvimento da escri- É um grande erro a liberação da maconha. Provocará de imediato vio-
ta.” lenta elevação do consumo. O Estado perderá o controle que ainda exerce
Em seguida o autor defende seu ponto de vista com os seguintes ar- sobre as drogas psicotrópicas e nossas instituições de recuperação de
gumentos: viciados não terão estrutura suficiente para atender à demanda. Alberto
Corazza, Isto é, 20 dez. 1995.
ARGUMENTOS:
A declaração é a forma mais comum de começar um texto. Procure fa-
(1)“...lendo o indivíduo tem contato com modelos de textos bem redigi- zer uma declaração forte, capaz de surpreender o leitor.
dos que ao longo do tempo farão parte de sua bagagem linguística e,
também, (2) porque entrará em contato com vários pontos de vista de Definição
intelectuais diversos, (3) ampliando, dessa forma, a sua própria visão em O mito, entre os povos primitivos, é uma forma de se situar no mundo,
relação aos assuntos.” E por fim, comprovada a sua tese, veja que a ideia isto é, de encontrar o seu lugar entre os demais seres da natureza. É um
desta é recuperada: modo ingênuo, fantasioso, anterior a toda reflexão e não-crítico de estabe-
CONCLUSÃO: “Como a produção escrita se baseia praticamente na lecer algumas verdades que não só explicam parte dos fenômenos naturais
exposição de ideias por meio de palavras, certamente aquele que lê desen- ou mesmo a construção cultural, mas que dão também, as formas de ação
volverá sua habilidade devido ao enriquecimento linguístico adquirido humana.
através da leitura de bons autores.” ARANHA, Maria Lúcia de Arruda & MARTINS, Maria Helena Pires. Te-
Observe como o texto dissertativo tem por objetivo expressar um de- mas de Filosofia.São Paulo, Moderna, 1992. p.62.
terminado ponto de vista em relação a um assunto qualquer e convencer o A definição é uma forma simples e muito usada em parágrafo-chave,
leitor de que este ponto de vista está correto. Poderíamos afirmar que o sobretudo em textos dissertativos. Pode ocupar só a primeira frase ou todo
texto dissertativo é um exercício de cidadania, pois nele o indivíduo exerce o primeiro parágrafo.
seu papel de cidadão, questionando valores, reivindicando algo, expondo
pontos de vista, etc. Divisão
Pode-se dizer que: Predominam ainda no Brasil convicções errôneas sobre o problema da
exclusão social: a de que ela deve ser enfrentada apenas pelo poder públi-
A paragrafação com tópico frasal seguido pelo desenvolvimento é uma co e a de que sua superação envolve muitos recursos e esforços extraordi-
forma de organizar o raciocínio e a exposição das ideias de maneira clara e nários. Experiências relatadas nesta Folha mostram que combate à margi-

Língua Portuguesa 10 A Opção Certa Para a Sua Realização


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nalidade social em Nova York vem contando co intensivos esforços do desempenho da tarefa, especialmente quando esta é imediata. (Desenvol-
poder público e ampla participação da iniciativa privada. Folha de S. Paulo, vimento ) As pessoas já virão integrar a equipe sem precisar de treinamen-
17 dez.1996. to profissionalizante, podendo entrar em ação logo após seu ingresso.
Ao dizer que há duas convicções errôneas, fica logo clara a direção Alternativamente, ou quando se dispõe de tempo, pode-se recrutar
que o parágrafo vai tomar. O autor terá de explicitá-las na frase seguinte. pessoas inexperientes, mas que demonstrem o potencial para desenvolver
as aptidões e o interesse em fazer parte da equipe ou dedicar-se a sua
Oposição missão. Sempre que possível, uma equipe deve procurar combinar pessoas
De um lado, professores mal pagos, desestimulados, esquecidos pelo experientes e aprendizes em sua composição, de modo que os segundos
governo. De outro, gastos excessivos com computadores, antenas parabó- aprendam com os primeiros. (conclusão) A falta de um banco de reservas,
licas, aparelhos de videocassete. É este o paradoxo que vive a educação muitas vezes, pode ser um obstáculo à própria evolução da equipe.” (Ma-
no Brasil. ximiniano, 1986:50 )
As duas primeiras frases criam uma oposição (de um lado/ de outro) ARTICULAÇÃO ENTRE PARÁGRAFOS
que estabelecerá o rumo da argumentação. COESÃO E COERÊNCIA
Também se pode criar uma oposição dentro da frase, como neste Articulação entre os parágrafos
exemplo:
A articulação dos/entre parágrafos depende da coesão e coerência.
“Vários motivos me levaram a este livro. Dois se destacaram pelo grau Sem um deles, ainda assim, é possível haver entendimento textual, entre-
de envolvimento: raiva e esperança. Explico-me: raiva por ver o quanto à tanto, há necessidade de ter domínio da língua e do contexto para escrever
cultura ainda é vista como artigo supérfluo em nossa terra, esperança por um texto de tal forma. Dependendo da tipologia textual, a articulação textual
observar quantos movimentos culturais têm acontecido em nossa história, e se dá de forma diferente. Na narração, por exemplo, não há necessidade
quase sempre como forma de resistência e/ou transformação (...)” FEIJÓ, de ter um parágrafo com mais de um período. Um parágrafo narrativo pode
Martin César. O que é política cultural. São Paulo, Brasiliense, 1985.p.7. ser apenas “Oi”. Já a dissertação necessita ter ao menos um parágrafo com
O autor estabelece a oposição e logo depois explica os termos que a introdução e desenvolvimento (conclusão; opcional). Assim também varia a
compõem. necessidade de números de parágrafos para cada texto. Para se obter um
bom texto, são necessários também: concisão, clareza, correção, adequa-
Alusão histórica ção de linguagem, expressividade.
Após a queda do Muro de Berlim, acabaram-se os antagonismos leste- Coerência e Coesão
oeste e o mundo parece ter aberto de vez as portas para a globalização. As
fronteiras foram derrubadas e a economia entrou em rota acelerada de Para não ser ludibriado pela articulação do contexto, é necessário que
competição. se esteja atento à coesão e à coerência textuais.
O conhecimento dos principais fatos históricos ajuda a iniciar um texto. Coesão textual é o que permite a ligação entre as diversas partes de
O leitor é situado no tempo e pode ter uma melhor dimensão do problema. um texto. Pode-se dividir em três segmentos:
Pergunta 1. Coesão referencial – é a que se refere a outro(s) elemento(s) do
mundo textual.
Será que é com novos impostos que a saúde melhorará no Brasil? Os
contribuintes já estão cansados de tirar do bolso para tapar um buraco que Exemplos:
parece não ter fim. A cada ano, somos lesados por novos impostos para a) O presidente George W.Bush ficou indignado com o ataque no
alimentar um sistema que só parece piorar. A pergunta não é respondida de World Trade Center. Ele afirmou que “castigará” os culpados. (retomada de
imediato. Ela serve para despertar a atenção do leitor para o tema e será uma palavra gramatical – referente “Ele” + “ Presidente George W.Bush”)
respondida ao longo da argumentação.
b) De você só quero isto: a sua amizade (antecipação de uma palavra
Citação gramatical – “isto” = “a sua amizade”
“As pessoas chegam ao ponto de uma criança morrer e os pais não c) O homem acordou feliz naquele dia. O felizardo ganhou um bom di-
chorarem mais, trazem a criança, jogarem num bolo de mortos, virarem as nheiro na loteria. ( retomada por palavra lexical – “o felizardo” = “o homem”)
costas e irem embora.” O comentário, do fotógrafo Sebastião Salgado,
falando sobre o que viu em Ruanda, é um acicate no estado de letargia 2. Coesão sequencial – é feita por conectores ou operadores discursi-
ética que domina algumas nações do Primeiro Mundo. DI FRANCO, Carlos vos, isto é, palavras ou expressões responsáveis pela criação de relações
Alberto. Jornalismo, ética e qualidade. Rio de Janeiro, Vozes, 1995. p. 73. semânticas ( causa, condição, finalidade, etc.). São exemplos de conecto-
res: mas, dessa forma, portanto, então, etc..
A citação inicial facilita a continuidade do texto, pois ela é retomada pe-
la palavra comentário da segunda frase. Exemplo:
Comparação a. Ele é rico, mas não paga suas dívidas.
O tema de reforma agrária está a bastante tempo nas discussões sobre Observe que o vocábulo “mas” não faz referência a outro vocábulo;
os problemas mais graves que afetam o Brasil. Numa comparação entre o apenas conecta (liga) uma ideia a outra, transmitindo a ideia de compensa-
movimento pela abolição da escravidão no Brasil, no final do século passa- ção.
do e, atualmente, o movimento pela reforma agrária, podemos perceber
algumas semelhanças. Como na época da abolição da escravidão existiam 3. Coesão recorrencial – é realizada pela repetição de vocábulos ou
elementos favoráveis e contrários a ela, também hoje há os que são a favor de estruturas frasais.
e os que são contra a implantação da reforma agrária no Brasil. OLIVEIRA, semelhantes.
Pérsio Santos de. Introdução à sociologia. São Paulo, Ática, 1991. p.101.
Exemplos;
Para introduzir o tema da reforma agrária, o autor comparou a socieda-
de de hoje com a do final do século XIX, mostrando a semelhança de a. Os carros corriam, corriam, corriam.
comportamento entre elas. b. O aluno finge que lê, finge que ouve, finge que estuda.
Afirmação Coerência textual é a relação que se estabelece entre as diversas
A profissionalização de uma equipe começa com a procura e aquisição partes do texto, criando uma unidade de sentido. Está ligada ao en-
das pessoas que tenham experiência e as aptidões adequadas para o tendimento, à possibilidade de interpretação daquilo que se ouve ou
lê.

Língua Portuguesa 11 A Opção Certa Para a Sua Realização


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OBS: pode haver texto com a presença de elementos coesivos, e não Completando o processo de formação de um texto, a autora nos escla-
apresentar coerência. rece que a economia de linguagem facilita a compreensão dele, sendo
indispensável uma ligação entre as partes, mesmo havendo um corte de
Exemplo: trechos considerados não essenciais.
O presidente George W.Bush está descontente com o grupo Talibã.
Estes eram estudantes da escola fundamentalista. Eles, hoje, governam o Quando o tema é a “situação comunicativa” (p.7), a autora nos esclare-
afeganistão. Os afegãos apóiam o líder Osama Bin Laden. Este foi aliado ce a relação texto X contexto, onde um é essencial para esclarecermos o
dos Estados Unidos quando da invasão da União Soviética ao Afeganistão. outro, utilizando-se de palavras que recebem diferentes significados con-
forme são inseridas em um determinado contexto; nos levando ao entendi-
Comentário: mento de que não podemos considerar isoladamente os seus conceitos e
Ninguém pode dizer que falta coesão a este parágrafo. Mas de que se sim analisá-los de acordo com o contexto semântico ao qual está inserida.
trata mesmo? Do descontentamento do presidente dos Estados Unidos? Do
grupo Talibã? Do povo Afegão? Segundo Elisa Guimarães, o sentido da palavra texto estende-se a
uma enorme vastidão, podendo designar “um enunciado qualquer, oral ou
Do Osama Bin Laden? Embora o parágrafo tenha coesão, não apre- escrito, longo ou breve, antigo ou moderno” (p.14) e ao contrário do que
senta coerência, entendimento. muitos podem pensar, um texto pode ser caracterizado como um fragmen-
to, uma frase, um verbo ect e não apenas na reunião destes com mais
Pode ainda um texto apresentar coerência, e não apresentar elementos
algumas outras formas de enunciação; procurando sempre uma objetivida-
coesivos. Veja o texto seguinte:
de para que a sua compreensão seja feita de forma fácil e clara.
Como se conjuga um empresário
Esta economia textual facilita no caminho de transmissão entre o enun-
Mino ciador e o receptor do texto que procura condensar as informações recebi-
“Acordou. Levantou-se. Aprontou-se. Lavou-se. Barbeou-se. Enxugou- das a fim de se deter ao “núcleo informativo” (p.17), este sim, primordial a
se. Perfumou-se. Lanchou. Escovou. Abraçou. Saiu. Entrou. Cumprimen- qualquer informação.
tou. Orientou. Controlou. Advertiu. Chegou. Desceu. Subiu. Entrou. Cum-
primentou. Assentou-se. Preparou-se. Examinou. Leu. Convocou. Leu. A autora também apresenta diversas formas de classificação do discur-
Comentou. Interrompeu. Leu. Despachou. Vendeu. Vendeu. Ganhou. so e do texto, porém, detenhamo-nos na divisão de texto informativo e de
Ganhou. Ganhou. Lucrou. Lucrou. Lucrou. Lesou. Explorou. Escondeu. um texto literário ou ficcional.
Burlou. Safou-se. Comprou. Vendeu. Assinou. Sacou. Depositou. Deposi-
tou. Associou-se. Vendeu-se. Entregou. Sacou. Depositou. Despachou. Analisando um texto, é possível percebermos que a repetição de um
Repreendeu. Suspendeu. Demitiu. Negou. Explorou. Desconfiou. Vigiou. nome/lexema, nos induz à lembrar de fatos já abordados, estimula a nossa
Ordenou. Telefonou. Despachou. Esperou. Chegou. Vendeu. Lucrou. biblioteca mental e a informa da importância de tal nome, que dentro de um
Lesou. Demitiu. Convocou. Elogiou. Bolinou. Estimulou. Beijou. Convidou. contexto qualquer, ou seja que não fosse de um texto informacional, seria
Saiu. Chegou. Despiu-se. Abraçou. Deitou-se. Mexeu. Gemeu. Fungou. apenas caracterizado como uma redundância desnecessária. Essa repeti-
Babou. Antecipou. Frustrou. Virou-se. Relaxou-se. Envergonhou-se. Pre- ção é normalmente dada através de sinônimos ou “sinônimos perfeitos”
senteou. Saiu. Despiu-se. Dirigiu-se. Chegou. Beijou. Negou. Lamentou. (p.30) que permitem a permutação destes nomes durante o texto sem que o
Justificou-se. Dormiu. Roncou. Sonhou. Sobressaltou-se. Acordou. Preocu- sentido original e desejado seja modificado.
pou-se. Temeu. Suou. Ansiou. Tentou. Despertou. Insistiu. Irritou-se. Te-
meu. Levantou. Apanhou. Rasgou. Engoliu. Bebeu. Dormiu. Dormiu. Dor- Esta relação semântica presente nos textos ocorre devido às interpre-
miu. Dormiu. Acordou. Levantou-se. Aprontou-se... Comentário: tações feitas da realidade pelo interlocutor, que utiliza a chamada “semânti-
ca referencial” (p.31) para causar esta busca mental no receptor através de
O texto nos mostra o dia-a-dia de um empresário qualquer. A estrutura palavras semanticamente semelhantes à que fora enunciada, porém, existe
textual – somente verbos – não apresenta elementos coesivos; o que se ainda o que a autora denominou de “inexistência de sinônimo perfeito”
encontra são relações de sentido, isto é, o texto retrata a visão do seu (p.30) que são sinônimos porém quando posto em substituição um ao outro
autor, no caso, a de que todo empresário é calculista e desonesto. não geram uma coerência adequada ao entendimento.
Há palavras e expressões que garantem transições bem feitas e que
estabelecem relações lógicas entre as diferentes ideias apresentadas no Nesta relação de substituição por sinônimos, devemos ter cautela
texto. Fonte: UNINOVE quando formos usar os “hiperônimos” (p.32), ou até mesmo a “hiponímia”
(p.32) onde substitui-se a parte pelo todo, pois neste emaranhado de subs-
tituições pode-se causar desajustes e o resultado final não fazer com que a
ESTRUTURAÇÃO E ARTICULAÇÃO DO TEXTO imagem mental do leitor seja ativada de forma corretamente, e outra assimi-
lação, errônea, pode ser utilizada.
Resenha Critica de Articulação do Texto
Amanda Alves Martins Seguindo ainda neste linear das substituições, existem ainda as “nomi-
Resenha Crítica do livro A Articulação do Texto, da autora Elisa Guima- nações” e a “elipse”, onde na primeira, o sentido inicialmente expresso por
rães um verbo é substituído por um nome, ou seja, um substantivo; e, enquanto
na segunda, ou seja, na elipse, o substituto é nulo e marcado pela flexão
No livro de Elisa Guimarães, A Articulação do Texto, a autora procura verbal; como podemos perceber no seguinte exemplo retirado do livro de
esclarecer as dúvidas referentes à formação e à compreensão de um texto Elisa Guimarães:
e do seu contexto. “Louve-se nos mineiros, em primeiro lugar, a sua presença suave. Mil
deles não causam o incômodo de dez cearenses.
Formado por unidades coordenadas, ou seja, interligadas entre si, o
texto constitui, portanto, uma unidade comunicativa para os membros de __Não grita, ___ não empurram< ___ não seguram o braço da gente,
uma comunidade; nele, existe um conjunto de fatores indispensáveis para a ___ não impõem suas opiniões. Para os importunos inventaram eles uma
sua construção, como “as intenções do falante (emissor), o jogo de ima- palavra maravilhosamente definidora e que traduz bem a sua antipatia para
gens conceituais, mentais que o emissor e destinatário executam.”(Manuel essa casta de gente (...)” (Rachel de Queiroz. Mineiros. In: Cem crônicas
P. Ribeiro, 2004, p.397). Somado à isso, um texto não pode existir de forma escolhidas. Rio de Janeiros, José Olympio, 1958, p.82).
única e sozinha, pois depende dos outros tanto sintaticamente quanto
semanticamente para que haja um entendimento e uma compreensão Porém é preciso especificar que para que haja a elipse o termo elíptico
deste. Dentro de um texto, as partes que o formam se integram e se expli- deve estar perfeitamente claro no contexto. Este conceito e os demais já
cam de forma recíproca. ditos anteriormente são primordiais para a compreensão e produção textu-
al, uma vez que contribuem para a economia de linguagem, fator de grande

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valor para tais feitos. com os elementos que a antecedem como com os que a sucedem, constru-
indo uma cadeia textual significativa. Essa coesão, que dá unidade ao
Ao abordar os conceitos de coesão e coerência, a autora procura pri- texto, vai sendo construída e se evidencia pelo emprego de diferentes
meiramente retomar a noção de que a construção do texto é feita através procedimentos, tanto no campo do léxico, como no da gramática. (Não
de “referentes linguísticos” (p.38) que geram um conjunto de frases que irão esqueçamos que, num texto, não existem ou não deveriam existir elemen-
constituir uma “microestrutura do texto” (p.38) que se articula com a estrutu- tos dispensáveis. Os elementos constitutivos vão construindo o texto, e são
ra semântica geral. Porém, a dificuldade de se separar a coesão da coe- as articulações entre vocábulos, entre as partes de uma oração, entre as
rência está no fato daquela está inserida nesta, formando uma linha de orações e entre os parágrafos que determinam a referenciação, os contatos
raciocínio de fácil compreensão, no entanto, quando ocorre uma incoerên- e conexões e estabelecem sentido ao todo.)
cia textual, decorrente da incompatibilidade e não exatidão do que foi
escrito, o leitor também é capaz de entender devido a sua fácil compreen- Atenção especial concentram os procedimentos que garantem ao texto
são apesar da má articulação do texto. coesão e coerência. São esses procedimentos que desenvolvem a dinâ-
mica articuladora e garantem a progressão textual.
A coerência de um texto não é dada apenas pela boa interligação entre
as suas frases, mas também porque entre estas existe a influência da A coesão é a manifestação linguística da coerência e se realiza nas
coerência textual, o que nos ajuda a concluir que a coesão, na verdade, é relações entre elementos sucessivos (artigos, pronomes adjetivos, adjetivos
efeito da coerência. Como observamos em Nova Gramática Aplicada da em relação aos substantivos; formas verbais em relação aos sujeitos;
Língua Portuguesa de Manoel P. Ribeiro (2004, 14ed): tempos verbais nas relações espaço-temporais constitutivas do texto etc.),
na organização de períodos, de parágrafos, das partes do todo, como
A coesão e a coerência trazem a característica de promover a inter- formadoras de uma cadeia de sentido capaz de apresentar e desenvolver
relação semântica entre os elementos do discurso, respondendo pelo que um tema ou as unidades de um texto. Construída com os mecanismos
chamamos de conectividade textual. “A coerência diz respeito ao nexo gramaticais e lexicais, confere unidade formal ao texto.
entre os conceitos; e a coesão, à expressão desse nexo no plano linguísti- 1. Considere-se, inicialmente, a coesão apoiada no léxico. Ela pode
co” (VAL, Maria das Graças Costa. Redação e textualidade, 1991, p.7) dar-se pela reiteração, pela substituição e pela associação.
É garantida com o emprego de:
No capítulo que diz respeito às noções de estrutura, Elisa Guimarães, • enlaces semânticos de frases por meio da repetição. A mensa-
busca ressaltar o nível sintático representado pelas coordenações e subor- gem-tema do texto apoiada na conexão de elementos léxicos su-
dinações que fixam relações de “equivalência” ou “hierarquia” respectiva- cessivos pode dar-se por simples iteração (repetição). Cabe, nesse
mente. caso, fazer-se a diferenciação entre a simples redundância resul-
Um fato importante dentro do livro A Articulação do Texto, é o valor atribuí- tado da pobreza de vocabulário e o emprego de repetições como
do às estruturas integrantes do texto, como o título, o parágrafo, as inter e recurso estilístico, com intenção articulatória. Ex.: “As contas do
intrapartes, o início e o fim e também, as superestruturas. patrão eram diferentes, arranjadas a tinta e contra o vaqueiro, mas
Fabiano sabia que elas estavam erradas e o patrão queria enganá-
O título funciona como estratégica de articulação do texto podendo de- lo.Enganava.” Vidas secas, p. 143);
sempenhar papéis que resumam os seus pontos primordiais, como tam- • substituição léxica, que se dá tanto pelo emprego de sinônimos
bém, podem ser desvendados no decorrer da leitura do texto. como de palavras quase sinônimas. Considerem-se aqui além
das palavras sinônimas, aquelas resultantes de famílias ideológi-
Os parágrafos esquematizam o raciocínio do escritos, como enuncia cas e do campo associativo, como, por exemplo, esvoaçar, revoar,
Othon Moacir Garcia: voar;
“O parágrafo facilita ao escritor a tarefa de isolar e depois ajustar con-
• hipônimos (relações de um termo específico com um termo de
venientemente as ideias principais da sua composição, permitindo ao leitor
sentido geral, ex.: gato, felino) e hiperônimos (relações de um
acompanhar-lhes o desenvolvimento nos seus diferentes estágios”.
termo de sentido mais amplo com outros de sentido mais específi-
co, ex.: felino, gato);
É bom relembrar, que dentro do parágrafo encontraremos o chamado
tópico frasal, que resumirá a principal ideia do parágrafo no qual esta • nominalizações (quando um fato, uma ocorrência, aparece em
inserido; e também encontraremos, segundo a autora, dez diferentes tipos forma de verbo e, mais adiante, reaparece como substantivo, ex.:
de parágrafo, cada qual com um ponto de vista específico. consertar, o conserto; viajar, a viagem). É preciso distinguir-se en-
tre nominalização estrita e. generalizações (ex.: o cão < o animal)
No que diz respeito ao tópico Inicio e fim, Elisa Guimarães preferiu e especificações (ex.: planta > árvore > palmeira);
abordá-los de forma mútua já que um é consequência ou decorrência do • substitutos universais (ex.: João trabalha muito. Também o faço.
outro; ficando a organização da narrativa com uma forma de estrutura O verbo fazer em substituição ao verbo trabalhar);
clássica e seguindo uma linha sequencial já esperada pelo leitor, onde o • enunciados que estabelecem a recapitulação da ideia global.
início alimenta a esperança de como virá a ser o texto, enquanto que o fim Ex.: O curral deserto, o chiqueiro das cabras arruinado e também
exercer uma função de dar um destaque maior ao fechamento do texto, o deserto, a casa do vaqueiro fechada, tudo anunciava abandono
que também, alimenta a imaginação tanto do leito, quanto do próprio autor. (Vidas Secas, p.11). Esse enunciado é chamado de anáfora con-
ceptual. Todo um enunciado anterior e a ideia global que ele refere
No geral, o que diz respeito ao livro A Articulação do Texto de Elisa são retomados por outro enunciado que os resume e/ou interpreta.
Guimarães, ele nos trás um grande número de informações e novos concei- Com esse recurso, evitam-se as repetições e faz-se o discurso
tos em relação à produção e compreensão textual, no entanto, essa grande avançar, mantendo-se sua unidade.
leva de informações muitas vezes se tornam confusas e acabam por des- 2. A coesão apoiada na gramática dá-se no uso de:
prenderem-se uma das outras, quebrando a linearidade de todo o texto e • certos pronomes (pessoais, adjetivos ou substantivos). Destacam-
dificultando o entendimento teórico. se aqui os pronomes pessoais de terceira pessoa, empregados
como substitutos de elementos anteriormente presentes no texto,
A REFERENCIAÇÃO / OS REFERENTES / COERÊNCIA E COESÃO diferentemente dos pronomes de 1ª e 2ª pessoa que se referem à
pessoa que fala e com quem esta fala.
A fala e também o texto escrito constituem-se não apenas numa se- • certos advérbios e expressões adverbiais;
quência de palavras ou de frases. A sucessão de coisas ditas ou escritas • artigos;
forma uma cadeia que vai muito além da simples sequencialidade: há um
entrelaçamento significativo que aproxima as partes formadoras do texto • conjunções;
falado ou escrito. Os mecanismos linguísticos que estabelecem a conectivi- • numerais;
dade e a retomada e garantem a coesão são os referentes textuais. Cada • elipses. A elipse se justifica quando, ao remeter a um enunciado
uma das coisas ditas estabelece relações de sentido e significado tanto anterior, a palavra elidida é facilmente identificável (Ex.: O jovem

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recolheu-se cedo. ... Sabia que ia necessitar de todas as suas for- sar inclusão ou exclusão.
ças. O termo o jovem deixa de ser repetido e, assim, estabelece a
relação entre as duas orações.). É a própria ausência do termo que Ele não sabe se conclui o curso ou abandona a Faculdade.
marca a inter-relação. A identificação pode dar-se com o próprio
enunciado, como no exemplo anterior, ou com elementos extraver- oposição: os conectores articulam sequencialmente frases cujos con-
bais, exteriores ao enunciado. Vejam-se os avisos em lugares pú- teúdos se opõem. São articuladores de oposição: mas, porém, todavia,
blicos (ex.: Perigo!) e as frases exclamativas, que remetem a uma entretanto, no entanto, não obstante, embora, apesar de (que), ainda
situação não-verbal. Nesse caso, a articulação se dá entre texto e que, se bem que, mesmo que, etc.
contexto (extratextual);
• as concordâncias; O candidato foi aprovado, mas não fez a matrícula.
• a correlação entre os tempos verbais. condicionalidade: essa relação é expressa pela combinação de duas
proposições: uma introduzida pelo articulador se ou caso e outra por então
Os dêiticos exercem, por excelência, essa função de progressão textu- (consequente), que pode vir implícito. Estabelece-se uma relação entre o
al, dada sua característica: são elementos que não significam, apenas antecedente e o consequente, isto é, sendo o antecedente verdadeiro ou
indicam, remetem aos componentes da situação comunicativa. Já os com- possível, o consequente também o será.
ponentes concentram em si a significação. Referem os participantes do ato
de comunicação, o momento e o lugar da enunciação. Na relação de condicionalidade, estabelece-se, muitas vezes, uma
condição hipotética, isto é,, cria-se na proposição introduzida pelo articula-
Elisa Guimarães ensina a respeito dos dêiticos: dor se/caso uma hipótese que condicionará o que será dito na proposição
Os pronomes pessoais e as desinências verbais indicam os participan- seguinte. Em geral, a proposição situa-se num tempo futuro.
tes do ato do discurso. Os pronomes demonstrativos, certas locuções
prepositivas e adverbiais, bem como os advérbios de tempo, referenciam o Caso tenha férias, (então) viajarei para Buenos Aires.
momento da enunciação, podendo indicar simultaneidade, anterioridade ou
posterioridade. Assim: este, agora, hoje, neste momento (presente); ulti- causalidade: é expressa pela combinação de duas proposições, uma
mamente, recentemente, ontem, há alguns dias, antes de (pretérito); de das quais encerra a causa que acarreta a consequência expressa na outra.
agora em diante, no próximo ano, depois de (futuro). Tal relação pode ser veiculada de diferentes formas:

Maria da Graça Costa Val lembra que “esses recursos expressam rela- Passei no vestibular porque estudei muito
ções não só entre os elementos no interior de uma frase, mas também visto que
entre frases e sequências de frases dentro de um texto”. já que
uma vez que
Não só a coesão explícita possibilita a compreensão de um texto. Mui- _________________ _____________________
tas vezes a comunicação se faz por meio de uma coesão implícita, apoia- consequência causa
da no conhecimento mútuo anterior que os participantes do processo
comunicativo têm da língua.
Estudei tanto que passei no vestibular.
A ligação lógica das ideias Estudei muito por isso passei no vestibular
Uma das características do texto é a organização sequencial dos ele- _________________ ____________________
mentos linguísticos que o compõem, isto é, as relações de sentido que se causa consequência
estabelecem entre as frases e os parágrafos que compõem um texto,
fazendo com que a interpretação de um elemento linguístico qualquer seja
dependente da de outro(s). Os principais fatores que determinam esse Como estudei passei no vestibular
encadeamento lógico são: a articulação, a referência, a substituição voca- Por ter estudado muito passei no vestibular
bular e a elipse. ___________________ ___________________
causa consequência
ARTICULAÇÃO
Os articuladores (também chamados nexos ou conectores) são conjun- finalidade: uma das proposições do período explicita o(s) meio(s) para
ções, advérbios e preposições responsáveis pela ligação entre si dos fatos se atingir determinado fim expresso na outra. Os articuladores principais
denotados num texto, Eles exprimem os diferentes tipos de interdependên- são: para, afim de, para que.
cia de sentido das frases no processo de sequencialização textual. As
ideias ou proposições podem se relacionar indicando causa, consequência, Utilizo o automóvel a fim de facilitar minha vida.
finalidade, etc.
conformidade: essa relação expressa-se por meio de duas proposi-
Ingressei na Faculdade a fim de ascender socialmente. ções, em que se mostra a conformidade de conteúdo de uma delas em
Ingressei na Faculdade porque pretendo ser biólogo. relação a algo afirmado na outra.
Ingressei na Faculdade depois de ter-me casado.
O aluno realizou a prova conforme o professor solicitara.
É possível observar que os articuladores relacionam os argumentos di- segundo
ferentemente. Podemos, inclusive, agrupá-los, conforme a relação que consoante
estabelecem. como
de acordo com a solicitação...
Relações de:
adição: os conectores articula sequencialmente frases cujos conteúdos temporalidade: é a relação por meio da qual se localizam no tempo
se adicionam a favor de uma mesma conclusão: e, também, não ações, eventos ou estados de coisas do mundo real, expressas por meio de
só...como também, tanto...como, além de, além disso, ainda, nem. duas proposições.
Quando
Na maioria dos casos, as frases somadas não são permutáveis, isto é, Mal
a ordem em que ocorrem os fatos descritos deve ser respeitada. Logo que terminei o colégio, matriculei-me aqui.
Assim que
Ele entrou, dirigiu-se à escrivaninha e sentou-se. Depois que
alternância: os conteúdos alternativos das frases são articulados por No momento em que
conectores como ou, ora...ora, seja...seja. O articulador ou pode expres- Nem bem

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eventualmente ainda, pode até tocar trombone, piano, flauta transversal.
a) concomitância de fatos: Enquanto todos se divertiam, ele estu- Paga imposto.
dava com afinco.
Existe aqui uma simultaneidade entre os fatos descritos em cada Narrador
uma das proposições. É um ser intradiegético, ou seja, um ser que pertence à história que
b) um tempo progressivo: está sendo narrada. Está claro que é um preposto do autor, mas isso não
À proporção que os alunos terminavam a prova, iam se retirando. significa que defenda nem compartilhe suas ideias. Se assim fosse, Ma-
• bar enchia de frequentadores à medida que a noite caía. chado de Assis seria um crápula como Bentinho ou um bígamo, porque,
casado com Carolina Xavier de Novais, casou-se também com Capitu, foi
Conclusão: um enunciado introduzido por articuladores como portan- amante de Virgília e de um sem-número de mulheres que permeiam seus
to, logo, pois, então, por conseguinte, estabelece uma conclusão em contos e romances.
relação a algo dito no enunciado anterior: O narrador passa a existir a partir do instante que se abre o livro e ele,
em primeira ou terceira pessoa, nos conta a história que o livro guarda.
Assistiu a todas as aulas e realizou com êxito todos os exercícios. Por- Confundir narrador e autor é fazer a loucura de imaginar que, morto o autor,
tanto tem condições de se sair bem na prova. todos os seus narradores morreriam junto com ele e que, portanto, não
disporíamos mais de nenhuma narrativa dele.
É importante salientar que os articuladores conclusivos não se limitam
a articular frases. Eles podem articular parágrafos, capítulos. GÊNEROS TEXTUAIS
Comparação: é estabelecida por articuladores : tanto (tão)...como, Gêneros textuais são tipos específicos de textos de qualquer natureza,
tanto (tal)...como, tão ...quanto, mais ....(do) que, menos ....(do) que, literários ou não. Modalidades discursivas constituem as estruturas e as
assim como. funções sociais (narrativas, dissertativas, argumentativas, procedimentais e
Ele é tão competente quanto Alberto. exortativas), utilizadas como formas de organizar a linguagem. Dessa
forma, podem ser considerados exemplos de gêneros textuais: anúncios,
Explicação ou justificativa: os articuladores do tipo pois, que, por- convites, atas, avisos, programas de auditórios, bulas, cartas, comédias,
que introduzem uma justificativa ou explicação a algo já anteriormente contos de fadas, convênios, crônicas, editoriais, ementas, ensaios, entrevis-
referido. tas, circulares, contratos, decretos, discursos políticos
Não se preocupe que eu voltarei A diferença entre Gênero Textual e Tipologia Textual é, no meu en-
pois tender, importante para direcionar o trabalho do professor de língua na
porque leitura, compreensão e produção de textos1. O que pretendemos neste
pequeno ensaio é apresentar algumas considerações sobre Gênero Tex-
As pausas tual e Tipologia Textual, usando, para isso, as considerações feitas por
Os articuladores são, muitas vezes, substituídos por “pausas” (marca- Marcuschi (2002) e Travaglia (2002), que faz apontamentos questionáveis
das por dois pontos, vírgula, ponto final na escrita). Que podem assinalar para o termo Tipologia Textual. No final, apresento minhas considerações
tipos de relações diferentes. a respeito de minha escolha pelo gênero ou pela tipologia.
Compramos tudo pela manhã: à tarde pretendemos viajar. (causalida- Convém afirmar que acredito que o trabalho com a leitura, compreen-
de) são e a produção escrita em Língua Materna deve ter como meta primordial
Não fique triste. As coisas se resolverão. (justificativa) o desenvolvimento no aluno de habilidades que façam com que ele tenha
Ela estava bastante tranquila eu tinha os nervos à flor da pele. ( oposi- capacidade de usar um número sempre maior de recursos da língua para
ção) produzir efeitos de sentido de forma adequada a cada situação específica
Não estive presente à cerimônia. Não posso descrevê-la. (conclusão) de interação humana.
http://www.seaac.com.br/
Luiz Antônio Marcuschi (UFPE) defende o trabalho com textos na esco-
A análise de expressões referenciais é fundamental na interpretação do la a partir da abordagem do Gênero Textual Marcuschi não demonstra
discurso. A identificação de expressões correferentes é importante em favorabilidade ao trabalho com a Tipologia Textual, uma vez que, para ele,
diversas aplicações de Processamento da Linguagem Natural. Expressões o trabalho fica limitado, trazendo para o ensino alguns problemas, uma vez
referenciais podem ser usadas para introduzir entidades em um discurso ou que não é possível, por exemplo, ensinar narrativa em geral, porque, embo-
podem fazer referência a entidades já mencionadas,podendo fazer uso de ra possamos classificar vários textos como sendo narrativos, eles se con-
redução lexical. cretizam em formas diferentes – gêneros – que possuem diferenças especí-
ficas.
Interpretar e produzir textos de qualidade são tarefas muito importantes
na formação do aluno. Para realizá-las de modo satisfatório, é essencial Por outro lado, autores como Luiz Carlos Travaglia (UFUberlândia/MG)
saber identificar e utilizar os operadores sequenciais e argumentativos do defendem o trabalho com a Tipologia Textual. Para o autor, sendo os
discurso. A linguagem é um ato intencional, o indivíduo faz escolhas quan- textos de diferentes tipos, eles se instauram devido à existência de diferen-
do se pronuncia oralmente ou quando escreve. Para dar suporte a essas tes modos de interação ou interlocução. O trabalho com o texto e com os
escolhas, de modo a fazer com que suas opiniões sejam aceitas ou respei- diferentes tipos de texto é fundamental para o desenvolvimento da compe-
tadas, é fundamental lançar mão dos operadores que estabelecem ligações tência comunicativa. De acordo com as ideias do autor, cada tipo de texto é
(espécies de costuras) entre os diferentes elementos do discurso. apropriado para um tipo de interação específica. Deixar o aluno restrito a
apenas alguns tipos de texto é fazer com que ele só tenha recursos para
Autor e Narrador: Diferenças atuar comunicativamente em alguns casos, tornando-se incapaz, ou pouco
capaz, em outros. Certamente, o professor teria que fazer uma espécie de
Equipe Aprovação Vest levantamento de quais tipos seriam mais necessários para os alunos, para,
a partir daí, iniciar o trabalho com esses tipos mais necessários.
Qual é, afinal, a diferença entre Autor e Narrador? Existe uma diferença
enorme entre ambos.
Marcuschi afirma que os livros didáticos trazem, de maneira equivoca-
Autor da, o termo tipo de texto. Na verdade, para ele, não se trata de tipo de
texto, mas de gênero de texto. O autor diz que não é correto afirmar que a
É um homem do mundo: tem carteira de identidade, vai ao supermer- carta pessoal, por exemplo, é um tipo de texto como fazem os livros. Ele
cado, masca chiclete, eventualmente teve sarampo na infância e, mais atesta que a carta pessoal é um Gênero Textual.

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o produtor vê o receptor como alguém que não concorda com ele. Se o
O autor diz que em todos os gêneros os tipos se realizam, ocorrendo, produtor vir o receptor como alguém que concorda com ele, surge o discur-
muitas das vezes, o mesmo gênero sendo realizado em dois ou mais tipos. so da cumplicidade. Tem-se ainda, na opinião de Travaglia, uma perspecti-
Ele apresenta uma carta pessoal3 como exemplo, e comenta que ela pode va em que o produtor do texto faz uma antecipação no dizer. Da mesma
apresentar as tipologias descrição, injunção, exposição, narração e argu- forma, é possível encontrar a perspectiva dada pela atitude comunicativa de
mentação. Ele chama essa miscelânea de tipos presentes em um gênero comprometimento ou não. Resumindo, cada uma das perspectivas apre-
de heterogeneidade tipológica. sentadas pelo autor gerará um tipo de texto. Assim, a primeira perspectiva
faz surgir os tipos descrição, dissertação, injunção e narração. A segun-
Travaglia (2002) fala em conjugação tipológica. Para ele, dificilmente da perspectiva faz com que surja o tipo argumentativo stricto sensu6 e
são encontrados tipos puros. Realmente é raro um tipo puro. Num texto não argumentativo stricto sensu. A perspectiva da antecipação faz surgir
como a bula de remédio, por exemplo, que para Fávero & Koch (1987) é o tipo preditivo. A do comprometimento dá origem a textos do mundo
um texto injuntivo, tem-se a presença de várias tipologias, como a descri- comentado (comprometimento) e do mundo narrado (não comprometi-
ção, a injunção e a predição. Travaglia afirma que um texto se define como mento) (Weirinch, 1968). Os textos do mundo narrado seriam enquadrados,
de um tipo por uma questão de dominância, em função do tipo de interlocu- de maneira geral, no tipo narração. Já os do mundo comentado ficariam no
ção que se pretende estabelecer e que se estabelece, e não em função do tipo dissertação.
espaço ocupado por um tipo na constituição desse texto.
Travaglia diz que o Gênero Textual se caracteriza por exercer uma
Quando acontece o fenômeno de um texto ter aspecto de um gênero função social específica. Para ele, estas funções sociais são pressentidas e
mas ter sido construído em outro, Marcuschi dá o nome de intertextuali- vivenciadas pelos usuários. Isso equivale dizer que, intuitivamente, sabe-
dade intergêneros. Ele explica dizendo que isso acontece porque ocorreu mos que gênero usar em momentos específicos de interação, de acordo
no texto a configuração de uma estrutura intergêneros de natureza altamen- com a função social dele. Quando vamos escrever um e-mail, sabemos que
te híbrida, sendo que um gênero assume a função de outro. ele pode apresentar características que farão com que ele “funcione” de
maneira diferente. Assim, escrever um e-mail para um amigo não é o
Travaglia não fala de intertextualidade intergêneros, mas fala de um mesmo que escrever um e-mail para uma universidade, pedindo informa-
intercâmbio de tipos. Explicando, ele afirma que um tipo pode ser usado ções sobre um concurso público, por exemplo.
no lugar de outro tipo, criando determinados efeitos de sentido impossíveis,
na opinião do autor, com outro dado tipo. Para exemplificar, ele fala de Observamos que Travaglia dá ao gênero uma função social. Parece
descrições e comentários dissertativos feitos por meio da narração. que ele diferencia Tipologia Textual de Gênero Textual a partir dessa
“qualidade” que o gênero possui. Mas todo texto, independente de seu
Resumindo esse ponto, Marcuschi traz a seguinte configuração teórica: gênero ou tipo, não exerce uma função social qualquer?
• intertextualidade intergêneros = um gênero com a função de outro
• heterogeneidade tipológica = um gênero com a presença de vários Marcuschi apresenta alguns exemplos de gêneros, mas não ressalta
tipos sua função social. Os exemplos que ele traz são telefonema, sermão,
Travaglia mostra o seguinte: romance, bilhete, aula expositiva, reunião de condomínio, etc.
• conjugação tipológica = um texto apresenta vários tipos
Já Travaglia, não só traz alguns exemplos de gêneros como mostra o
• intercâmbio de tipos = um tipo usado no lugar de outro que, na sua opinião, seria a função social básica comum a cada um: aviso,
comunicado, edital, informação, informe, citação (todos com a função social
Aspecto interessante a se observar é que Marcuschi afirma que os gê- de dar conhecimento de algo a alguém). Certamente a carta e o e-mail
neros não são entidades naturais, mas artefatos culturais construídos entrariam nessa lista, levando em consideração que o aviso pode ser dado
historicamente pelo ser humano. Um gênero, para ele, pode não ter uma sob a forma de uma carta, e-mail ou ofício. Ele continua exemplificando
determinada propriedade e ainda continuar sendo aquele gênero. Para apresentando a petição, o memorial, o requerimento, o abaixo assinado
exemplificar, o autor fala, mais uma vez, da carta pessoal. Mesmo que o (com a função social de pedir, solicitar). Continuo colocando a carta, o e-
autor da carta não tenha assinado o nome no final, ela continuará sendo mail e o ofício aqui. Nota promissória, termo de compromisso e voto são
carta, graças as suas propriedades necessárias e suficientes .Ele diz, ainda, exemplos com a função de prometer. Para mim o voto não teria essa fun-
que uma publicidade pode ter o formato de um poema ou de uma lista de ção de prometer. Mas a função de confirmar a promessa de dar o voto a
produtos em oferta. O que importa é que esteja fazendo divulgação de alguém. Quando alguém vota, não promete nada, confirma a promessa de
produtos, estimulando a compra por parte de clientes ou usuários daquele votar que pode ter sido feita a um candidato.
produto.
Ele apresenta outros exemplos, mas por questão de espaço não colo-
Para Marcuschi, Tipologia Textual é um termo que deve ser usado pa- carei todos. É bom notar que os exemplos dados por ele, mesmo os que
ra designar uma espécie de sequência teoricamente definida pela natureza não foram mostrados aqui, apresentam função social formal, rígida. Ele não
linguística de sua composição. Em geral, os tipos textuais abrangem as apresenta exemplos de gêneros que tenham uma função social menos
categorias narração, argumentação, exposição, descrição e injunção (Swa- rígida, como o bilhete.
les, 1990; Adam, 1990; Bronckart, 1999). Segundo ele, o termo Tipologia
Textual é usado para designar uma espécie de sequência teoricamente Uma discussão vista em Travaglia e não encontrada em Marcusch é a
definida pela natureza linguística de sua composição (aspectos lexicais, de Espécie. Para ele, Espécie se define e se caracteriza por aspectos
sintáticos, tempos verbais, relações lógicas) (p. 22). formais de estrutura e de superfície linguística e/ou aspectos de conteúdo.
Ele exemplifica Espécie dizendo que existem duas pertencentes ao tipo
Gênero Textual é definido pelo autor como uma noção vaga para os narrativo: a história e a não-história. Ainda do tipo narrativo, ele apresenta
textos materializados encontrados no dia-a-dia e que apresentam caracte- as Espécies narrativa em prosa e narrativa em verso. No tipo descritivo ele
rísticas sócio-comunicativas definidas pelos conteúdos, propriedades mostra as Espécies distintas objetiva x subjetiva, estática x dinâmica e
funcionais, estilo e composição característica. comentadora x narradora. Mudando para gênero, ele apresenta a corres-
pondência com as Espécies carta, telegrama, bilhete, ofício, etc. No gênero
Travaglia define Tipologia Textual como aquilo que pode instaurar um romance, ele mostra as Espécies romance histórico, regionalista, fantásti-
modo de interação, uma maneira de interlocução, segundo perspectivas co, de ficção científica, policial, erótico, etc. Não sei até que ponto a Espé-
que podem variar. Essas perspectivas podem, segundo o autor, estar cie daria conta de todos os Gêneros Textuais existentes. Será que é
ligadas ao produtor do texto em relação ao objeto do dizer quanto ao fa- possível especificar todas elas? Talvez seja difícil até mesmo porque não é
zer/acontecer, ou conhecer/saber, e quanto à inserção destes no tempo fácil dizer quantos e quais são os gêneros textuais existentes.
e/ou no espaço. Pode ser possível a perspectiva do produtor do texto dada
pela imagem que o mesmo faz do receptor como alguém que concorda ou Se em Travaglia nota-se uma discussão teórica não percebida em Mar-
não com o que ele diz. Surge, assim, o discurso da transformação, quando cuschi, o oposto também acontece. Este autor discute o conceito de Domí-

Língua Portuguesa 16 A Opção Certa Para a Sua Realização


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nio Discursivo. Ele diz que os domínios discursivos são as grandes esfe- devem passar por um processo de progressão, conforme sugerem
ras da atividade humana em que os textos circulam (p. 24). Segundo infor- Schneuwly & Dolz (2004).
ma, esses domínios não seriam nem textos nem discursos, mas dariam
origem a discursos muito específicos. Constituiriam práticas discursivas Travaglia, como afirmei, não faz considerações sobre o trabalho com a
dentro das quais seria possível a identificação de um conjunto de gêneros Tipologia Textual e o ensino. Acredito que um trabalho com a tipologia
que às vezes lhes são próprios como práticas ou rotinas comunicativas teria que, no mínimo, levar em conta a questão de com quais tipos de texto
institucionalizadas. Como exemplo, ele fala do discurso jornalístico, discur- deve-se trabalhar na escola, a quais será dada maior atenção e com quais
so jurídico e discurso religioso. Cada uma dessas atividades, jornalística, será feito um trabalho mais detido. Acho que a escolha pelo tipo, caso seja
jurídica e religiosa, não abrange gêneros em particular, mas origina vários considerada a ideia de Travaglia, deve levar em conta uma série de fatores,
deles. porém dois são mais pertinentes:
a) O trabalho com os tipos deveria preparar o aluno para a composi-
Travaglia até fala do discurso jurídico e religioso, mas não como Mar- ção de quaisquer outros textos (não sei ao certo se isso é possível.
cuschi. Ele cita esses discursos quando discute o que é para ele tipologia Pode ser que o trabalho apenas com o tipo narrativo não dê ao alu-
de discurso. Assim, ele fala dos discursos citados mostrando que as tipolo- no o preparo ideal para lidar com o tipo dissertativo, e vice-versa.
gias de discurso usarão critérios ligados às condições de produção dos Um aluno que pára de estudar na 5ª série e não volta mais à escola
discursos e às diversas formações discursivas em que podem estar inseri- teria convivido muito mais com o tipo narrativo, sendo esse o mais
dos (Koch & Fávero, 1987, p. 3). Citando Koch & Fávero, o autor fala que trabalhado nessa série. Será que ele estaria preparado para produ-
uma tipologia de discurso usaria critérios ligados à referência (institucional zir, quando necessário, outros tipos textuais? Ao lidar somente com
(discurso político, religioso, jurídico), ideológica (discurso petista, de direita, o tipo narrativo, por exemplo, o aluno, de certa forma, não deixa de
de esquerda, cristão, etc), a domínios de saber (discurso médico, linguísti- trabalhar com os outros tipos?);
co, filosófico, etc), à inter-relação entre elementos da exterioridade (discur- b) A utilização prática que o aluno fará de cada tipo em sua vida.
so autoritário, polêmico, lúdico)). Marcuschi não faz alusão a uma tipologia
do discurso. Acho que vale a pena dizer que sou favorável ao trabalho com o Gêne-
ro Textual na escola, embora saiba que todo gênero realiza necessaria-
Semelhante opinião entre os dois autores citados é notada quando fa- mente uma ou mais sequências tipológicas e que todos os tipos inserem-se
lam que texto e discurso não devem ser encarados como iguais. Marcus- em algum gênero textual.
chi considera o texto como uma entidade concreta realizada materialmente
e corporificada em algum Gênero Textual [grifo meu] (p. 24). Discurso Até recentemente, o ensino de produção de textos (ou de redação) era
para ele é aquilo que um texto produz ao se manifestar em alguma instân- feito como um procedimento único e global, como se todos os tipos de texto
cia discursiva. O discurso se realiza nos textos (p. 24). Travaglia considera fossem iguais e não apresentassem determinadas dificuldades e, por isso,
o discurso como a própria atividade comunicativa, a própria atividade não exigissem aprendizagens específicas. A fórmula de ensino de redação,
produtora de sentidos para a interação comunicativa, regulada por uma ainda hoje muito praticada nas escolas brasileiras – que consiste funda-
exterioridade sócio-histórica-ideológica (p. 03). Texto é o resultado dessa mentalmente na trilogia narração, descrição e dissertação – tem por base
atividade comunicativa. O texto, para ele, é visto como uma concepção voltada essencialmente para duas finalidades: a formação
de escritores literários (caso o aluno se aprimore nas duas primeiras moda-
uma unidade linguística concreta que é tomada pelos usuários da lín-
lidades textuais) ou a formação de cientistas (caso da terceira modalidade)
gua em uma situação de interação comunicativa específica, como uma
(Antunes, 2004). Além disso, essa concepção guarda em si uma visão
unidade de sentido e como preenchendo uma função comunicativa reco-
equivocada de que narrar e descrever seriam ações mais “fáceis” do que
nhecível e reconhecida, independentemente de sua extensão (p. 03).
dissertar, ou mais adequadas à faixa etária, razão pela qual esta última
tenha sido reservada às séries terminais - tanto no ensino fundamental
Travaglia afirma que distingue texto de discurso levando em conta que quanto no ensino médio.
sua preocupação é com a tipologia de textos, e não de discursos. Marcus-
chi afirma que a definição que traz de texto e discurso é muito mais opera- O ensino-aprendizagem de leitura, compreensão e produção de texto
cional do que formal. pela perspectiva dos gêneros reposiciona o verdadeiro papel do professor
Travaglia faz uma “tipologização” dos termos Gênero Textual, Tipolo- de Língua Materna hoje, não mais visto aqui como um especialista em
gia Textual e Espécie. Ele chama esses elementos de Tipelementos. textos literários ou científicos, distantes da realidade e da prática textual do
Justifica a escolha pelo termo por considerar que os elementos tipológicos aluno, mas como um especialista nas diferentes modalidades textuais, orais
(Gênero Textual, Tipologia Textual e Espécie) são básicos na construção e escritas, de uso social. Assim, o espaço da sala de aula é transformado
das tipologias e talvez dos textos, numa espécie de analogia com os ele- numa verdadeira oficina de textos de ação social, o que é viabilizado e
mentos químicos que compõem as substâncias encontradas na natureza. concretizado pela adoção de algumas estratégias, como enviar uma carta
para um aluno de outra classe, fazer um cartão e ofertar a alguém, enviar
Para concluir, acredito que vale a pena considerar que as discussões uma carta de solicitação a um secretário da prefeitura, realizar uma entre-
feitas por Marcuschi, em defesa da abordagem textual a partir dos Gêneros vista, etc. Essas atividades, além de diversificar e concretizar os leitores
Textuais, estão diretamente ligadas ao ensino. Ele afirma que o trabalho das produções (que agora deixam de ser apenas “leitores visuais”), permi-
com o gênero é uma grande oportunidade de se lidar com a língua em seus tem também a participação direta de todos os alunos e eventualmente de
mais diversos usos autênticos no dia-a-dia. Cita o PCN, dizendo que ele pessoas que fazem parte de suas relações familiares e sociais. A avaliação
apresenta a ideia básica de que um maior conhecimento do funcionamento dessas produções abandona os critérios quase que exclusivamente literá-
dos Gêneros Textuais é importante para a produção e para a compreen- rios ou gramaticais e desloca seu foco para outro ponto: o bom texto não é
são de textos. Travaglia não faz abordagens específicas ligadas à questão aquele que apresenta, ou só apresenta, características literárias, mas
do ensino no seu tratamento à Tipologia Textual. aquele que é adequado à situação comunicacional para a qual foi produzi-
do, ou seja, se a escolha do gênero, se a estrutura, o conteúdo, o estilo e o
O que Travaglia mostra é uma extrema preferência pelo uso da Tipo- nível de língua estão adequados ao interlocutor e podem cumprir a finalida-
logia Textual, independente de estar ligada ao ensino. Sua abordagem de do texto.
parece ser mais taxionômica. Ele chega a afirmar que são os tipos que
entram na composição da grande maioria dos textos. Para ele, a questão Acredito que abordando os gêneros a escola estaria dando ao aluno a
dos elementos tipológicos e suas implicações com o ensino/aprendizagem oportunidade de se apropriar devidamente de diferentes Gêneros Textuais
merece maiores discussões. socialmente utilizados, sabendo movimentar-se no dia-a-dia da interação
humana, percebendo que o exercício da linguagem será o lugar da sua
Marcuschi diz que não acredita na existência de Gêneros Textuais constituição como sujeito. A atividade com a língua, assim, favoreceria o
ideais para o ensino de língua. Ele afirma que é possível a identificação de exercício da interação humana, da participação social dentro de uma socie-
gêneros com dificuldades progressivas, do nível menos formal ao mais dade letrada.
formal, do mais privado ao mais público e assim por diante. Os gêneros 1 - Penso que quando o professor não opta pelo trabalho com o gêne-

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ro ou com o tipo ele acaba não tendo uma maneira muito clara pa- os estudos da língua, uma vez que para a sociedade, aquela pessoa
ra selecionar os textos com os quais trabalhará. que fala ou escreve de maneira errônea é considerada “inculta”,
2 - Outra discussão poderia ser feita se se optasse por tratar um pou- tornando-se desta forma um estigma.
co a diferença entre Gênero Textual e Gênero Discursivo.
3 - Travaglia (2002) diz que uma carta pode ser exclusivamente des- Compondo o quadro do padrão informal da linguagem, estão as chama-
critiva, ou dissertativa, ou injuntiva, ou narrativa, ou argumentativa. das variedades linguísticas, as quais representam as variações de
Acho meio difícil alguém conseguir escrever um texto, caracteriza- acordo com as condições sociais, culturais, regionais e históricas
do como carta, apenas com descrições, ou apenas com injunções. em que é utilizada. Dentre elas destacam-se:
Por outro lado, meio que contrariando o que acabara de afirmar,
ele diz desconhecer um gênero necessariamente descritivo. Variações históricas:
4 - Termo usado pelas autoras citadas para os textos que fazem pre-
visão, como o boletim meteorológico e o horóscopo. Dado o dinamismo que a língua apresenta, a mesma sofre transforma-
5 - Necessárias para a carta, e suficientes para que o texto seja uma ções ao longo do tempo. Um exemplo bastante representativo é a ques-
carta. tão da ortografia, se levarmos em consideração a palavra farmácia, uma
6 - Segundo Travaglia (1991), texto argumentativo stricto sensu é o vez que a mesma era grafada com “ph”, contrapondo-se à linguagem
que faz argumentação explícita. dos internautas, a qual fundamenta-se pela supressão do vocábulos.
7 - Pelo menos nos textos aos quais tive acesso.
Sílvio Ribeiro da Silva. Analisemos, pois, o fragmento exposto:
Texto Literário: expressa a opinião pessoal do autor que também é Antigamente
transmitida através de figuras, impregnado de subjetivismo. Ex: um ro- “Antigamente, as moças chamavam-se mademoiselles e eram todas
mance, um conto, uma poesia... mimosas e muito prendadas. Não faziam anos: completavam prima-
Texto não-literário: preocupa-se em transmitir uma mensagem da veras, em geral dezoito. Os janotas, mesmo sendo rapagões, fazi-
forma mais clara e objetiva possível. Ex: uma notícia de jornal, uma bula am-lhes pé-de-alferes, arrastando a asa, mas ficavam longos meses
de medicamento. debaixo do balaio." Carlos Drummond de Andrade
Diferenças entre Língua Padrão, Linguagem Formal e Comparando-o à modernidade, percebemos um vocabulário antiquado.
Linguagem informal.
Língua Padrão: A gramática é um conjunto de regras que estabelecem Variações regionais:
um determinado uso da língua, denominado norma culta ou língua padrão.
Acontece que as normas estabelecidas pela gramática normativa nem São os chamados dialetos, que são as marcas determinantes referentes
sempre são obedecidas pelo falante. a diferentes regiões. Como exemplo, citamos a palavra mandioca que,
em certos lugares, recebe outras nomenclaturas, tais como:macaxeira e
Os conceitos linguagem formal e linguagem informal estão, sobretu- aipim. Figurando também esta modalidade estão os sotaques, ligados
do associados ao contexto social em que a fala é produzida. às características orais da linguagem.
Informal: Num contexto em que o falante está rodeado pela família ou
Variações sociais ou culturais:
pelos amigos, normalmente emprega uma linguagem informal, podendo
usar expressões normalmente não usadas em discursos públicos (pala-
Estão diretamente ligadas aos grupos sociais de uma maneira geral e
vrões ou palavras com um sentido figurado que apenas os elementos do
também ao grau de instrução de uma determinada pessoa. Como exem-
grupo conhecem). Um exemplo de uma palavra que tipicamente só é usada
plo, citamos as gírias, os jargões e o linguajar caipira.
na linguagem informal, em português europeu, é o adjetivo “chato”.
Formal: A linguagem formal, pelo contrário, é aquela que os falantes As gírias pertencem ao vocabulário específico de certos grupos, como
usam quando não existe essa familiaridade, quando se dirigem aos superio- os surfistas, cantores de rap, tatuadores, entre outros.
res hierárquicos ou quando têm de falar para um público mais alargado ou
desconhecido. É a linguagem que normalmente podemos observar nos Os jargões estão relacionados ao profissionalismo, caracterizando um
discursos públicos, nas reuniões de trabalho, nas salas de aula, etc. linguajar técnico. Representando a classe, podemos citar os médicos,
advogados, profissionais da área de informática, dentre outros.
Portanto, podemos usar a língua padrão, ou seja, conversar, ou escre-
ver de acordo com as regras gramaticais, mas o vocabulário (linguagem) Vejamos um poema e o trecho de uma música para entendermos melhor
que escolhemos pode ser mais formal ou mais informal de acordo com a sobre o assunto:
nossa necessidade. Ptofª Eliane
Vício na fala
Variações Linguísticas Para dizerem milho dizem mio
Para melhor dizem mió
A linguagem é a característica que nos difere dos demais seres, permi- Para pior pió
tindo-nos a oportunidade de expressar sentimentos, revelar conhecimen- Para telha dizem teia
tos, expor nossa opinião frente aos assuntos relacionados ao nosso Para telhado dizem teiado
cotidiano, e, sobretudo, promovendo nossa inserção ao convívio social. E vão fazendo telhados.
Oswald de Andrade
E dentre os fatores que a ela se relacionam destacam-se os níveis da
fala, que são basicamente dois: O nível de formalidade e o de infor-
malidade. CHOPIS CENTIS
Eu “di” um beijo nela
O padrão formal está diretamente ligado à linguagem escrita, res- E chamei pra passear.
tringindo-se às normas gramaticais de um modo geral. Razão pela A gente fomos no shopping
qual nunca escrevemos da mesma maneira que falamos. Este fator Pra “mode” a gente lanchar.
foi determinante para a que a mesma pudesse exercer total sobera- Comi uns bicho estranho, com um tal de gergelim.
nia sobre as demais. Até que “tava” gostoso, mas eu prefiro
aipim.
Quanto ao nível informal, este por sua vez representa o estilo consi- Quanta gente,
derado “de menor prestígio”, e isto tem gerado controvérsias entre Quanta alegria,

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A minha felicidade é um crediário nas previsões astrológicas, previsões meteorológicas, previsões escatológi-
Casas Bahia. cas/apocalípticas.
Esse tal Chopis Centis é muito legalzinho.
Pra levar a namorada e dar uns 6. Dialogal / Conversacional
“rolezinho”, Caracteriza-se pelo diálogo entre os interlocutores. É o tipo predominante
Quando eu estou no trabalho, nos gêneros: entrevista, conversa telefônica, chat, etc.
Não vejo a hora de descer dos andaime.
Pra pegar um cinema, ver Schwarzneger Gêneros textuais
E também o Van Damme.
(Dinho e Júlio Rasec, encarte CD Mamonas Assassinas, 1995.) Os Gêneros textuais são as estruturas com que se compõem os textos,
Por Vânia Duarte sejam eles orais ou escritos. Essas estruturas são socialmente reconheci-
TIPOLOGIA TEXTUAL das, pois se mantêm sempre muito parecidas, com características comuns,
procuram atingir intenções comunicativas semelhantes e ocorrem em
Tipologia Textual situações específicas. Pode-se dizer que se tratam das variadas formas de
Tino Lopez linguagem que circulam em nossa sociedade, sejam eles formais ou infor-
mais. Cada gênero textual tem seu estilo próprio, podendo então, ser
1. Narração identificado e diferenciado dos demais através de suas características.
Modalidade em que se conta um fato, fictício ou não, que ocorreu num Exemplos:
determinado tempo e lugar, envolvendo certos personagens. Refere-se a
objetos do mundo real. Há uma relação de anterioridade e posterioridade. O Carta: quando se trata de "carta aberta" ou "carta ao leitor", tende a ser do
tempo verbal predominante é o passado. Estamos cercados de narrações tipo dissertativo-argumentativo com uma linguagem formal, em que se
desde as que nos contam histórias infantis até às piadas do cotidiano. É o escreve à sociedade ou a leitores. Quando se trata de "carta pessoal", a
tipo predominante nos gêneros: conto, fábula, crônica, romance, novela, presença de aspectos narrativos ou descritivos e uma linguagem pessoal é
depoimento, piada, relato, etc. mais comum.

2. Descrição Propaganda: é um gênero textual dissertativo-expositivo onde há a o intuito


Um texto em que se faz um retrato por escrito de um lugar, uma pessoa, de propagar informações sobre algo, buscando sempre atingir e influenciar
um animal ou um objeto. A classe de palavras mais utilizada nessa produ- o leitor apresentando, na maioria das vezes, mensagens que despertam as
ção é o adjetivo, pela sua função caracterizadora. Numa abordagem mais emoções e a sensibilidade do mesmo.
abstrata, pode-se até descrever sensações ou sentimentos. Não há relação
de anterioridade e posterioridade. Significa "criar" com palavras a imagem Bula de remédio: é um gênero textual descritivo, dissertativo-
do objeto descrito. É fazer uma descrição minuciosa do objeto ou da perso- expositivo e injuntivo que tem por obrigação fornecer as informações ne-
nagem a que o texto se Pega. É um tipo textual que se agrega facilmente cessárias para o correto uso do medicamento.
aos outros tipos em diversos gêneros textuais. Tem predominância em
gêneros como: cardápio, folheto turístico, anúncio classificado, etc. Receita: é um gênero textual descritivo e injuntivo que tem por objetivo
informar a fórmula para preparar tal comida, descrevendo os ingredientes e
3. Dissertação o preparo destes, além disso, com verbos no imperativo, dado o sentido de
Dissertar é o mesmo que desenvolver ou explicar um assunto, discorrer ordem, para que o leitor siga corretamente as instruções.
sobre ele. Dependendo do objetivo do autor, pode ter caráter expositivo ou
argumentativo. Tutorial: é um gênero injuntivo que consiste num guia que tem por finalida-
de explicar ao leitor, passo a passo e de maneira simplificada, como fazer
3.1 Dissertação-Exposição algo.
Apresenta um saber já construído e legitimado, ou um saber teórico. Apre-
senta informações sobre assuntos, expõe, reflete, explica e avalia ideias de Editorial: é um gênero textual dissertativo-argumentativo que expressa o
modo objetivo. O texto expositivo apenas expõe ideias sobre um determi- posicionamento da empresa sobre determinado assunto, sem a obrigação
nado assunto. A intenção é informar, esclarecer. Ex: aula, resumo, textos da presença da objetividade.
científicos, enciclopédia, textos expositivos de revistas e jornais, etc.
Notícia: podemos perfeitamente identificar características narrativas, o fato
3.1 Dissertação-Argumentação ocorrido que se deu em um determinado momento e em um determinado
Um texto dissertativo-argumentativo faz a defesa de ideias ou um ponto de lugar, envolvendo determinadas personagens. Características do lugar,
vista do autor. O texto, além de explicar, também persuade o interlocutor, bem como dos personagens envolvidos são, muitas vezes, minuciosamen-
objetivando convencê-lo de algo. Caracteriza-se pela progressão lógica de te descritos.
ideias. Geralmente utiliza linguagem denotativa. É tipo predominante em:
sermão, ensaio, monografia, dissertação, tese, ensaio, manifesto, crítica, Reportagem: é um gênero textual jornalístico de caráter dissertativo-
editorial de jornais e revistas. expositivo. A reportagem tem, por objetivo, informar e levar os fatos ao
4. Injunção/Instrucional leitor de uma maneira clara, com linguagem direta.
Indica como realizar uma ação. Utiliza linguagem objetiva e simples. Os
verbos são, na sua maioria, empregados no modo imperativo, porém nota- Entrevista: é um gênero textual fundamentalmente dialogal, representado
se também o uso do infinitivo e o uso do futuro do presente do modo indica- pela conversação de duas ou mais pessoas, o entrevistador e o(s) entrevis-
tivo. Ex: ordens; pedidos; súplica; desejo; manuais e instruções para mon- tado(s), para obter informações sobre ou do entrevistado, ou de algum
tagem ou uso de aparelhos e instrumentos; textos com regras de compor- outro assunto. Geralmente envolve também aspectos dissertativo-
tamento; textos de orientação (ex: recomendações de trânsito); receitas, expositivos, especialmente quando se trata de entrevista a imprensa ou
cartões com votos e desejos (de natal, aniversário, etc.). entrevista jornalística. Mas pode também envolver aspectos narrativos,
como na entrevista de emprego, ou aspectos descritivos, como na entrevis-
OBS: Os tipos listados acima são um consenso entre os gramáticos. Muitos ta médica.
consideram também que o tipo Predição possui características suficientes
para ser definido como tipo textual, e alguns outros possuem o mesmo História em quadrinhos: é um gênero narrativo que consiste em enredos
entendimento para o tipo Dialogal. contados em pequenos quadros através de diálogos diretos entre seus
personagens, gerando uma espécie de conversação.
5. Predição
Caracterizado por predizer algo ou levar o interlocutor a crer em alguma Charge: é um gênero textual narrativo onde se faz uma espécie de ilustra-
coisa, a qual ainda está por ocorrer. É o tipo predominante nos gêneros: ção cômica, através de caricaturas, com o objetivo de realizar uma sátira,

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crítica ou comentário sobre algum acontecimento atual, em sua grande defesa de um ponto de vista pessoal e subjetivo sobre um tema (humanísti-
maioria. co, filosófico, político, social, cultural, moral, comportamental, etc.), sem que
se paute em formalidades como documentos ou provas empíricas ou dedu-
Poema: trabalho elaborado e estruturado em versos. Além dos versos, tivas de caráter científico. Exemplo: Ensaio sobre a cegueira, de José
pode ser estruturado em estrofes. Rimas e métrica também podem fazer Saramago e Ensaio sobre a tolerância, de John Locke.
parte de sua composição. Pode ou não ser poético. Dependendo de sua
estrutura, pode receber classificações específicas, como haicai, soneto,  Gênero Dramático:
epopeia, poema figurado, dramático, etc. Em geral, a presença de aspec- Trata-se do texto escrito para ser encenado no teatro. Nesse tipo de texto,
tos narrativos e descritivos são mais frequentes neste gênero. não há um narrador contando a história. Ela “acontece” no palco, ou seja, é
representada por atores, que assumem os papéis das personagens nas
Poesia: é o conteúdo capaz de transmitir emoções por meio de uma lin- cenas.
guagem , ou seja, tudo o que toca e comove pode ser considerado como
poético (até mesmo uma peça ou um filme podem ser assim considerados). Tragédia: é a representação de um fato trágico, suscetível de provocar
Um subgênero é a prosa poética, marcada pela tipologia dialogal. compaixão e terror. Aristóteles afirmava que a tragédia era "uma represen-
tação duma ação grave, de alguma extensão e completa, em linguagem
Gêneros literários: figurada, com atores agindo, não narrando, inspirando dó e terror".
Ex: Romeu e Julieta, de Shakespeare.
 Gênero Narrativo:
Na Antiguidade Clássica, os padrões literários reconhecidos eram apenas o Farsa: é uma pequena peça teatral, de caráter ridículo e caricatural, que
épico, o lírico e o dramático. Com o passar dos anos, o gênero épico pas- critica a sociedade e seus costumes; baseia-se no lema latino ridendo
sou a ser considerado apenas uma variante do gênero literário narrativo, castigat mores (rindo, castigam-se os costumes). A farsa consiste no exa-
devido ao surgimento de concepções de prosa com características diferen- gero do cômico, graças ao emprego de processos grosseiros, como o
tes: o romance, a novela, o conto, a crônica, a fábula. Porém, praticamente absurdo, as incongruências, os equívocos, os enganos, a caricatura, o
todas as obras narrativas possuem elementos estruturais e estilísticos em humor primário, as situações ridículas.
comum e devem responder a questionamentos, como: quem? o que?
quando? onde? por quê? Vejamos a seguir: Comédia: é a representação de um fato inspirado na vida e no sentimento
comum, de riso fácil. Sua origem grega está ligada às festas populares.
Épico (ou Epopeia): os textos épicos são geralmente longos e narram
histórias de um povo ou de uma nação, envolvem aventuras, guerras, Tragicomédia: modalidade em que se misturam elementos trágicos e
viagens, gestos heroicos, etc. Normalmente apresentam um tom de exalta- cômicos. Originalmente, significava a mistura do real com o imaginário.
ção, isto é, de valorização de seus heróis e seus feitos. Dois exemplos
são Os Lusíadas, de Luís de Camões, e Odisseia, de Homero. Poesia de cordel: texto tipicamente brasileiro em que se retrata, com forte
apelo linguístico e cultural nordestinos, fatos diversos da sociedade e da
Romance: é um texto completo, com tempo, espaço e personagens bem realidade vivida por este povo.
definidos e de caráter mais verossímil. Também conta as façanhas de um
herói, mas principalmente uma história de amor vivida por ele e uma mu-
lher, muitas vezes, “proibida” para ele. Apesar dos obstáculos que o sepa-  Gênero Lírico:
ram, o casal vive sua paixão proibida, física, adúltera, pecaminosa e, por É certo tipo de texto no qual um eu lírico (a voz que fala no poema e que
isso, costuma ser punido no final. É o tipo de narrativa mais comum na nem sempre corresponde à do autor) exprime suas emoções, ideias e
Idade Média. Ex: Tristão e Isolda. impressões em face do mundo exterior. Normalmente os pronomes e os
verbos estão em 1ª pessoa e há o predomínio da função emotiva da lingua-
Novela: é um texto caracterizado por ser intermediário entre a longevidade gem.
do romance e a brevidade do conto. Como exemplos de novelas, podem
ser citadas as obras O Alienista, de Machado de Assis, e A Metamorfose, Elegia: é um texto de exaltação à morte de alguém, sendo que a morte é
de Kafka. elevada como o ponto máximo do texto. O emissor expressa tristeza,
saudade, ciúme, decepção, desejo de morte. É um poema melancólico. Um
Conto: é um texto narrativo breve, e de ficção, geralmente em prosa, que bom exemplo é a peça Roan e yufa, de william shakespeare.
conta situações rotineiras, anedotas e até folclores. Inicialmente, fazia parte
da literatura oral. Boccacio foi o primeiro a reproduzi-lo de forma escrita Epitalâmia: é um texto relativo às noites nupciais líricas, ou seja, noites
com a publicação de Decamerão. Diversos tipos do gênero textual conto românticas com poemas e cantigas. Um bom exemplo de epitalâmia é a
surgiram na tipologia textual narrativa: conto de fadas, que envolve perso- peça Romeu e Julieta nas noites nupciais.
nagens do mundo da fantasia; contos de aventura, que envolvem persona-
gens em um contexto mais próximo da realidade; contos folclóricos (conto Ode (ou hino): é o poema lírico em que o emissor faz uma homenagem à
popular); contos de terror ou assombração, que se desenrolam em um pátria (e aos seus símbolos), às divindades, à mulher amada, ou a alguém
contexto sombrio e objetivam causar medo no expectador; contos de misté- ou algo importante para ele. O hino é uma ode com acompanhamento
rio, que envolvem o suspense e a solução de um mistério. musical;

Fábula: é um texto de caráter fantástico que busca ser inverossímil. As Idílio (ou écloga): é o poema lírico em que o emissor expressa uma home-
personagens principais são não humanos e a finalidade é transmitir alguma nagem à natureza, às belezas e às riquezas que ela dá ao homem. É o
lição de moral. poema bucólico, ou seja, que expressa o desejo de desfrutar de tais bele-
zas e riquezas ao lado da amada (pastora), que enriquece ainda mais a
Crônica: é uma narrativa informal, breve, ligada à vida cotidiana, com paisagem, espaço ideal para a paixão. A écloga é um idílio com diálogos
linguagem coloquial. Pode ter um tom humorístico ou um toque de crítica (muito rara);
indireta, especialmente, quando aparece em seção ou artigo de jornal,
revistas e programas da TV. Sátira: é o poema lírico em que o emissor faz uma crítica a alguém ou a
algo, em tom sério ou irônico.
Crônica narrativo-descritiva: Apresenta alternância entre os momentos
narrativos e manifestos descritivos. Acalanto: ou canção de ninar;

Ensaio: é um texto literário breve, situado entre o poético e o didático, Acróstico: (akros = extremidade; stikos = linha), composição lírica na qual
expondo ideias, críticas e reflexões morais e filosóficas a respeito de certo as letras iniciais de cada verso formam uma palavra ou frase;
tema. É menos formal e mais flexível que o tratado. Consiste também na

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Balada: uma das mais primitivas manifestações poéticas, são cantigas de digos simbólicos, os processos cognitivos e as pressuposições do locutor
amigo (elegias) com ritmo característico e refrão vocal que se destinam à sobre o saber que ele e o alocutário partilham acerca do mundo são ingre-
dança; dientes indispensáveis ao objeto texto.

Canção (ou Cantiga, Trova): poema oral com acompanhamento musical; Podemos assim dizer que existe um sistema de regras interiorizadas
por todos os membros de uma comunidade linguística. Este sistema de
Gazal (ou Gazel): poesia amorosa dos persas e árabes; odes do oriente regras de base constitui a competência textual dos sujeitos, competência
médio; essa que uma gramática do texto se propõe modelizar.

Haicai: expressão japonesa que significa “versos cômicos” (=sátira). E o Uma tal gramática fornece, dentro de um quadro formal, determinadas
poema japonês formado de três versos que somam 17 sílabas assim distri- regras para a boa formação textual. Destas regras podemos fazer derivar
buídas: 1° verso= 5 sílabas; 2° verso = 7 sílabas; 3° verso 5 sílabas; certos julgamentos de coerência textual.

Soneto: é um texto em poesia com 14 versos, dividido em dois quartetos e Quanto ao julgamento, efetuado pelos professores, sobre a coerência
dois tercetos, com rima geralmente em a-ba-b a-b-b-a c-d-c d-c-d. nos textos dos seus alunos, os trabalhos de investigação concluem que as
intervenções do professor a nível de incorreções detectadas na estrutura da
Vilancete: são as cantigas de autoria dos poetas vilões (cantigas de escár- frase são precisamente localizadas e assinaladas com marcas convencio-
nio e de maldizer); satíricas, portanto. nais; são designadas com recurso a expressões técnicas (construção,
conjugação) e fornecem pretexto para pôr em prática exercícios de corre-
ção, tendo em conta uma eliminação duradoura das incorreções observa-
das.
COESÃO E COERÊNCIA
Pelo contrário, as intervenções dos professores no quadro das incorre-
Diogo Maria De Matos Polônio ções a nível da estrutura do texto, permite-nos concluir que essas incorre-
ções não são designadas através de vocabulário técnico, traduzindo, na
Introdução maior parte das vezes, uma impressão global da leitura (incompreensível;
Este trabalho foi realizado no âmbito do Seminário Pedagógico sobre não quer dizer nada).
Pragmática Linguística e Os Novos Programas de Língua Portuguesa, sob
orientação da Professora-Doutora Ana Cristina Macário Lopes, que decor- Para além disso, verificam-se práticas de correção algo brutais (refazer;
reu na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. reformular) sendo, poucas vezes, acompanhadas de exercícios de recupe-
ração.
Procurou-se, no referido seminário, refletir, de uma forma geral, sobre a
incidência das teorias da Pragmática Linguística nos programas oficiais de Esta situação é pedagogicamente penosa, uma vez que se o professor
Língua Portuguesa, tendo em vista um esclarecimento teórico sobre deter- desconhece um determinado quadro normativo, encontra-se reduzido a
minados conceitos necessários a um ensino qualitativamente mais válido e, fazer respeitar uma ordem sobre a qual não tem nenhum controle.
simultaneamente, uma vertente prática pedagógica que tem necessaria-
mente presente a aplicação destes conhecimentos na situação real da sala Antes de passarmos à apresentação e ao estudo dos quatro princípios
de aula. de coerência textual, há que esclarecer a problemática criada pela dicoto-
mia coerência/coesão que se encontra diretamente relacionada com a
Nesse sentido, este trabalho pretende apresentar sugestões de aplica- dicotomia coerência macro-estrutural/coerência micro-estrutural.
ção na prática docente quotidiana das teorias da pragmática linguística no
campo da coerência textual, tendo em conta as conclusões avançadas no Mira Mateus considera pertinente a existência de uma diferenciação
referido seminário. entre coerência textual e coesão textual.
Será, no entanto, necessário reter que esta pequena reflexão aqui Assim, segundo esta autora, coesão textual diz respeito aos processos
apresentada encerra em si uma minúscula partícula de conhecimento no linguísticos que permitem revelar a inter-dependência semântica existente
vastíssimo universo que é, hoje em dia, a teoria da pragmática linguística e entre sequências textuais:
que, se pelo menos vier a instigar um ponto de partida para novas reflexões Ex.: Entrei na livraria mas não comprei nenhum livro.
no sentido de auxiliar o docente no ensino da língua materna, já terá cum-
prido honestamente o seu papel. Para a mesma autora, coerência textual diz respeito aos processos
mentais de apropriação do real que permitem inter-relacionar sequências
Coesão e Coerência Textual textuais:
Qualquer falante sabe que a comunicação verbal não se faz geralmen- Ex.: Se esse animal respira por pulmões, não é peixe.
te através de palavras isoladas, desligadas umas das outras e do contexto
em que são produzidas. Ou seja, uma qualquer sequência de palavras não Pensamos, no entanto, que esta distinção se faz apenas por razões de
constitui forçosamente uma frase. sistematização e de estruturação de trabalho, já que Mira Mateus não
hesita em agrupar coesão e coerência como características de uma só
Para que uma sequência de morfemas seja admitida como frase, torna- propriedade indispensável para que qualquer manifestação linguística se
se necessário que respeite uma certa ordem combinatória, ou seja, é transforme num texto: a conetividade.
preciso que essa sequência seja construÍda tendo em conta o sistema da
língua. Para Charolles não é pertinente, do ponto de vista técnico, estabelecer
uma distinção entre coesão e coerência textuais, uma vez que se torna
Tal como um qualquer conjunto de palavras não forma uma frase, tam- difícil separar as regras que orientam a formação textual das regras que
bém um qualquer conjunto de frases não forma, forçosamente, um texto. orientam a formação do discurso.
Precisando um pouco mais, um texto, ou discurso, é um objeto materia- Além disso, para este autor, as regras que orientam a micro-coerência
lizado numa dada língua natural, produzido numa situação concreta e são as mesmas que orientam a macro-coerência textual. Efetivamente,
pressupondo os participantes locutor e alocutário, fabricado pelo locutor quando se elabora um resumo de um texto obedece-se às mesmas regras
através de uma seleção feita sobre tudo o que é dizível por esse locutor, de coerência que foram usadas para a construção do texto original.
numa determinada situação, a um determinado alocutário.
Assim, para Charolles, micro-estrutura textual diz respeito às relações
Assim, materialidade linguística, isto é, a língua natural em uso, os có- de coerência que se estabelecem entre as frases de uma sequência textual,

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enquanto que macro-estrutura textual diz respeito às relações de coerência Ex.: A Margarida comprou um vestido. O vestido é colorido e muito ele-
existentes entre as várias sequências textuais. Por exemplo: gante.
• Sequência 1: O António partiu para Lisboa. Ele deixou o escritório
mais cedo para apanhar o comboio das quatro horas. Neste caso, o problema resolve-se com a aplicação de deíticos contex-
• Sequência 2: Em Lisboa, o António irá encontrar-se com ami- tuais.
gos.Vai trabalhar com eles num projeto de uma nova companhia Ex.: A Margarida comprou um vestido. Ele é colorido e muito elegante.
de teatro.
Pode também resolver-se a situação virtualmente utilizando a elipse.
Como micro-estruturas temos a sequência 1 ou a sequência 2, enquan- Ex.: A Margarida comprou um vestido. É colorido e muito elegante. Ou
to que o conjunto das duas sequências forma uma macro-estrutura. ainda:
A Margarida comprou um vestido que é colorido e muito elegante.
Vamos agora abordar os princípios de coerência textual3:
1. Princípio da Recorrência4: para que um texto seja coerente, torna-se c)-Substituições Lexicais: o uso de expressões definidas e de deíticos
necessário que comporte, no seu desenvolvimento linear, elementos de contextuais é muitas vezes acompanhado de substituições lexicais. Este
recorrência restrita. processo evita as repetições de lexemas, permitindo uma retoma do ele-
mento linguístico.
Para assegurar essa recorrência a língua dispõe de vários recursos: Ex.: Deu-se um crime, em Lisboa, ontem à noite: estrangularam uma
- pronominalizações, senhora. Este assassinato é odioso.
- expressões definidas,
- substituições lexicais, Também neste caso, surgem algumas regras que se torna necessário
- retomas de inferências. respeitar. Por exemplo, o termo mais genérico não pode preceder o seu
representante mais específico.
Todos estes recursos permitem juntar uma frase ou uma sequência a Ex.: O piloto alemão venceu ontem o grande prêmio da Alemanha.
uma outra que se encontre próxima em termos de estrutura de texto, reto- Schumacher festejou euforicamente junto da sua equipe.
mando num elemento de uma sequência um elemento presente numa
sequência anterior: Se se inverterem os substantivos, a relação entre os elementos linguís-
ticos torna-se mais clara, favorecendo a coerência textual. Assim, Schuma-
a)-Pronominalizações: a utilização de um pronome torna possível a re- cher, como termo mais específico, deveria preceder o piloto alemão.
petição, à distância, de um sintagma ou até de uma frase inteira.
No entanto, a substituição de um lexema acompanhado por um deter-
O caso mais frequente é o da anáfora, em que o referente antecipa o minante, pode não ser suficiente para estabelecer uma coerência restrita.
pronome. Atentemos no seguinte exemplo:
Ex.: Uma senhora foi assassinada ontem. Ela foi encontrada estrangu-
lada no seu quarto. Picasso morreu há alguns anos. O autor da "Sagração da Primavera"
doou toda a sua coleção particular ao Museu de Barcelona.
No caso mais raro da catáfora, o pronome antecipa o seu referente.
Ex.: Deixe-me confessar-lhe isto: este crime impressionou-me. Ou ain- A presença do determinante definido não é suficiente para considerar
da: Não me importo de o confessar: este crime impressionou-me. que Picasso e o autor da referida peça sejam a mesma pessoa, uma vez
que sabemos que não foi Picasso mas Stravinski que compôs a referida
Teremos, no entanto, que ter cuidado com a utilização da catáfora, pa- peça.
ra nos precavermos de enunciados como este:
Ele sabe muito bem que o João não vai estar de acordo com o António. Neste caso, mais do que o conhecimento normativo teórico, ou lexico-
enciclopédico, são importantes o conhecimento e as convicções dos parti-
Num enunciado como este, não há qualquer possibilidade de identificar cipantes no ato de comunicação, sendo assim impossível traçar uma fron-
ele com António. Assim, existe apenas uma possibilidade de interpretação: teira entre a semântica e a pragmática.
ele dirá respeito a um sujeito que não será nem o João nem o António, mas
que fará parte do conhecimento simultâneo do emissor e do receptor. Há também que ter em conta que a substituição lexical se pode efetuar
por
Para que tal aconteça, torna-se necessário reformular esse enunciado: - Sinonímia-seleção de expressões linguísticas que tenham a maior
O António sabe muito bem que o João não vai estar de acordo com ele. parte dos traços semânticos idêntica: A criança caiu. O miúdo nun-
ca mais aprende a cair!
As situações de ambiguidade referencial são frequentes nos textos dos - Antonímia-seleção de expressões linguísticas que tenham a maior
alunos. parte dos traços semânticos oposta: Disseste a verdade? Isso
Ex.: O Pedro e o meu irmão banhavam-se num rio. cheira-me a mentira!
Um homem estava também a banhar-se. - Hiperonímia-a primeira expressão mantém com a segunda uma re-
Como ele sabia nadar, ensinou-o. lação classe-elemento: Gosto imenso de marisco. Então lagosta,
adoro!
Neste enunciado, mesmo sem haver uma ruptura na continuidade se- - Hiponímia- a primeira expressão mantém com a segunda uma re-
quencial, existem disfunções que introduzem zonas de incerteza no texto: lação elemento-classe: O gato arranhou-te? O que esperavas de
ele sabia nadar(quem?), um felino?
ele ensinou-o (quem?; a quem?)
d)-Retomas de Inferências: neste caso, a relação é feita com base em
b)-Expressões Definidas: tal como as pronominalizações, as expres- conteúdos semânticos não manifestados, ao contrário do que se passava
sões definidas permitem relembrar nominalmente ou virtualmente um com os processos de recorrência anteriormente tratados.
elemento de uma frase numa outra frase ou até numa outra sequência
textual. Vejamos:
Ex.: O meu tio tem dois gatos. Todos os dias caminhamos no jardim. P - A Maria comeu a bolacha?
Os gatos vão sempre conosco. R1 - Não, ela deixou-a cair no chão.
R2 - Não, ela comeu um morango.
Os alunos parecem dominar bem esta regra. No entanto, os problemas R3 - Não, ela despenteou-se.
aparecem quando o nome que se repete é imediatamente vizinho daquele
que o precede. As sequências P+R1 e P+R2 parecem, desde logo, mais coerentes do

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que a sequência P+R3. Ex.: Cheguei, vi e venci.(e não Vi, venci e cheguei).

No entanto, todas as sequências são asseguradas pela repetição do O texto será coerente desde que reconheçamos, na ordenação das su-
pronome na 3ª pessoa. as sequências, uma ordenação de causa-consequência entre os estados de
coisas descritos.
Podemos afirmar, neste caso, que a repetição do pronome não é sufi- Ex.: Houve seca porque não choveu. (e não Houve seca porque cho-
ciente para garantir coerência a uma sequência textual. veu).

Assim, a diferença de avaliação que fazemos ao analisar as várias hi- Teremos ainda que ter em conta que a ordem de percepção dos esta-
póteses de respostas que vimos anteriormente sustenta-se no fato de R1 e dos de coisas descritos pode condicionar a ordem linear das sequências
R2 retomarem inferências presentes em P: textuais.
- aconteceu alguma coisa à bolacha da Maria, Ex.: A praça era enorme. No meio, havia uma coluna; à volta, árvores e
- a Maria comeu qualquer coisa. canteiros com flores.

Já R3 não retoma nenhuma inferência potencialmente dedutível de P. Neste caso, notamos que a percepção se dirige do geral para o particu-
lar.
Conclui-se, então, que a retoma de inferências ou de pressuposições 3.Princípio da Não- Contradição: para que um texto seja coerente, tor-
garante uma fortificação da coerência textual. na-se necessário que o seu desenvolvimento não introduza nenhum ele-
mento semântico que contradiga um conteúdo apresentado ou pressuposto
Quando analisamos certos exercícios de prolongamento de texto (con- por uma ocorrência anterior ou dedutível por inferência.
tinuar a estruturação de um texto a partir de um início dado) os alunos são
levados a veicular certas informações pressupostas pelos professores. Ou seja, este princípio estipula simplesmente que é inadmissível que
uma mesma proposição seja conjuntamente verdadeira e não verdadeira.
Por exemplo, quando se apresenta um início de um texto do tipo: Três
crianças passeiam num bosque. Elas brincam aos detetives. Que vão eles Vamos, seguidamente, preocupar-nos, sobretudo, com o caso das con-
fazer? tradições inferenciais e pressuposicionais.

A interrogação final permite-nos pressupor que as crianças vão real- Existe contradição inferencial quando a partir de uma proposição po-
mente fazer qualquer coisa. demos deduzir uma outra que contradiz um conteúdo semântico apresenta-
do ou dedutível.
Um aluno que ignore isso e que narre que os pássaros cantavam en- Ex.: A minha tia é viúva. O seu marido coleciona relógios de bolso.
quanto as folhas eram levadas pelo vento, será punido por ter apresentado
uma narração incoerente, tendo em conta a questão apresentada. As inferências que autorizam viúva não só não são retomadas na se-
gunda frase, como são perfeitamente contraditas por essa mesma frase.
No entanto, um professor terá que ter em conta que essas inferências
ou essas pressuposições se relacionam mais com o conhecimento do O efeito da incoerência resulta de incompatibilidades semânticas pro-
mundo do que com os elementos linguísticos propriamente ditos. fundas às quais temos de acrescentar algumas considerações temporais,
uma vez que, como se pode ver, basta remeter o verbo colecionar para o
Assim, as dificuldades que os alunos apresentam neste tipo de exercí- pretérito para suprimir as contradições.
cios, estão muitas vezes relacionadas com um conhecimento de um mundo
ao qual eles não tiveram acesso. Por exemplo, será difícil a um aluno As contradições pressuposicionais são em tudo comparáveis às infe-
recriar o quotidiano de um multi-milionário,senhor de um grande império renciais, com a exceção de que no caso das pressuposicionais é um conte-
industrial, que vive numa luxuosa vila. údo pressuposto que se encontra contradito.
Ex.: O Júlio ignora que a sua mulher o engana. A sua esposa é-lhe per-
2.Princípio da Progressão: para que um texto seja coerente, torna-se feitamente fiel.
necessário que o seu desenvolvimento se faça acompanhar de uma infor-
mação semântica constantemente renovada. Na segunda frase, afirma-se a inegável fidelidade da mulher de Júlio,
enquanto a primeira pressupõe o inverso.
Este segundo princípio completa o primeiro, uma vez que estipula que
um texto, para ser coerente, não se deve contentar com uma repetição É frequente, nestes casos, que o emissor recupere a contradição pre-
constante da própria matéria. sente com a ajuda de conectores do tipo mas, entretanto, contudo, no
entanto, todavia, que assinalam que o emissor se apercebe dessa contradi-
Alguns textos dos alunos contrariam esta regra. Por exemplo: O ferreiro ção, assume-a, anula-a e toma partido dela.
estava vestido com umas calças pretas, um chapéu claro e uma vestimenta Ex.: O João detesta viajar. No entanto, está entusiasmado com a parti-
preta. Tinha ao pé de si uma bigorna e batia com força na bigorna. Todos da para Itália, uma vez que sempre sonhou visitar Florença.
os gestos que fazia consistiam em bater com o martelo na bigorna. A
bigorna onde batia com o martelo era achatada em cima e pontiaguda em 4.Princípio da Relação: para que um texto seja coerente, torna-se ne-
baixo e batia com o martelo na bigorna. cessário que denote, no seu mundo de representação, fatos que se apre-
sentem diretamente relacionados.
Se tivermos em conta apenas o princípio da recorrência, este texto não
será incoerente, será até coerente demais. Ou seja, este princípio enuncia que para uma sequência ser admitida
como coerente, terá de apresentar ações, estados ou eventos que sejam
No entanto, segundo o princípio da progressão, a produção de um tex- congruentes com o tipo de mundo representado nesse texto.
to coerente pressupõe que se realize um equilíbrio cuidado entre continui-
dade temática e progressão semântica. Assim, se tivermos em conta as três frases seguintes
1 - A Silvia foi estudar.
Torna-se assim necessário dominar, simultaneamente, estes dois prin- 2 - A Silvia vai fazer um exame.
cípios (recorrência e progressão) uma vez que a abordagem da informação 3 - O circuito de Adelaide agradou aos pilotos de Fórmula 1.
não se pode processar de qualquer maneira.
A sequência formada por 1+2 surge-nos, desde logo, como sendo mais
Assim, um texto será coerente se a ordem linear das sequências congruente do que as sequências 1+3 ou 2+3.
acompanhar a ordenação temporal dos fatos descritos.

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Nos discursos naturais, as relações de relevância factual são, na maior dade.
parte dos casos, manifestadas por conectores que as explicitam semanti-
camente. Uma afirmação como "Foi um verdadeiro milagre! O menino caiu do
Ex.: A Silvia foi estudar porque vai fazer um exame. Ou também: A Sil- décimo andar e não sofreu nenhum arranhão." é coerente, na medida que a
via vai fazer um exame portanto foi estudar. frase inicial ("Foi um verdadeiro milagre") instrui o leitor para a anormalida-
A impossibilidade de ligar duas frases por meio de conectores constitui de do fato narrado.
um bom teste para descobrir uma incongruência.
Ex.: A Silvia foi estudar logo o circuito de Adelaide agradou aos pilotos 2. Coesão:
de Fórmula 1. A redação deve primar, como se sabe, pela clareza, objetividade, coe-
rência e coesão. E a coesão, como o próprio nome diz (coeso significa
O conhecimento destes princípios de coerência, por parte dos profes- ligado), é a propriedade que os elementos textuais têm de estar interliga-
sores, permite uma nova apreciação dos textos produzidos pelos alunos, dos. De um fazer referência ao outro. Do sentido de um depender da rela-
garantindo uma melhor correção dos seus trabalhos, evitando encontrar ção com o outro. Preste atenção a este texto, observando como as palavras
incoerências em textos perfeitamente coerentes, bem como permite a se comunicam, como dependem uma das outras.
dinamização de estratégias de correção.
SÃO PAULO: OITO PESSOAS MORREM EM QUEDA DE AVIÃO
Teremos que ter em conta que para um leitor que nada saiba de cen- Das Agências
trais termo-nucleares nada lhe parecerá mais incoerente do que um tratado
técnico sobre centrais termo-nucleares. Cinco passageiros de uma mesma família, de Maringá, dois tripulantes
e uma mulher que viu o avião cair morreram
No entanto, os leitores quase nunca consideram os textos incoerentes.
Pelo contrário, os receptores dão ao emissor o crédito da coerência, admi- Oito pessoas morreram (cinco passageiros de uma mesma família e
tindo que o emissor terá razões para apresentar os textos daquela maneira. dois tripulantes, além de uma mulher que teve ataque cardíaco) na queda
de um avião (1) bimotor Aero Commander, da empresa J. Caetano, da
Assim, o leitor vai esforçar-se na procura de um fio condutor de pen- cidade de Maringá (PR). O avião (1) prefixo PTI-EE caiu sobre quatro
samento que conduza a uma estrutura coerente. sobrados da Rua Andaquara, no bairro de Jardim Marajoara, Zona Sul de
São Paulo, por volta das 21h40 de sábado. O impacto (2) ainda atingiu
Tudo isto para dizer que deve existir nos nossos sistemas de pensa- mais três residências.
mento e de linguagem uma espécie de princípio de coerência verbal (com-
parável com o princípio de cooperação de Grice8 estipulando que, seja qual Estavam no avião (1) o empresário Silvio Name Júnior (4), de 33 anos,
for o discurso, ele deve apresentar forçosamente uma coerência própria, que foi candidato a prefeito de Maringá nas últimas eleições (leia reporta-
uma vez que é concebido por um espírito que não é incoerente por si gem nesta página); o piloto (1) José Traspadini (4), de 64 anos; o co-piloto
mesmo. (1) Geraldo Antônio da Silva Júnior, de 38; o sogro de Name Júnior (4),
Márcio Artur Lerro Ribeiro (5), de 57; seus (4) filhos Márcio Rocha Ribeiro
É justamente tendo isto em conta que devemos ler, avaliar e corrigir os Neto, de 28, e Gabriela Gimenes Ribeiro (6), de 31; e o marido dela (6),
textos dos nossos alunos. João Izidoro de Andrade (7), de 53 anos.

1. Coerência: Izidoro Andrade (7) é conhecido na região (8) como um dos maiores
Produzimos textos porque pretendemos informar, divertir, explicar, con- compradores de cabeças de gado do Sul (8) do país. Márcio Ribeiro (5) era
vencer, discordar, ordenar, ou seja, o texto é uma unidade de significado um dos sócios do Frigorífico Naviraí, empresa proprietária do bimotor (1).
produzida sempre com uma determinada intenção. Assim como a frase não Isidoro Andrade (7) havia alugado o avião (1) Rockwell Aero Commander
é uma simples sucessão de palavras, o texto também não é uma simples 691, prefixo PTI-EE, para (7) vir a São Paulo assistir ao velório do filho (7)
sucessão de frases, mas um todo organizado capaz de estabelecer contato Sérgio Ricardo de Andrade (8), de 32 anos, que (8) morreu ao reagir a um
com nossos interlocutores, influindo sobre eles. Quando isso ocorre, temos assalto e ser baleado na noite de sexta-feira.
um texto em que há coerência.
O avião (1) deixou Maringá às 7 horas de sábado e pousou no aeropor-
A coerência é resultante da não-contradição entre os diversos segmen- to de Congonhas às 8h27. Na volta, o bimotor (1) decolou para Maringá às
tos textuais que devem estar encadeados logicamente. Cada segmento 21h20 e, minutos depois, caiu na altura do número 375 da Rua Andaquara,
textual é pressuposto do segmento seguinte, que por sua vez será pressu- uma espécie de vila fechada, próxima à avenida Nossa Senhora do Sabará,
posto para o que lhe estender, formando assim uma cadeia em que todos uma das avenidas mais movimentadas da Zona Sul de São Paulo. Ainda
eles estejam concatenados harmonicamente. Quando há quebra nessa não se conhece as causas do acidente (2). O avião (1) não tinha caixa
concatenação, ou quando um segmento atual está em contradição com um preta e a torre de controle também não tem informações. O laudo técnico
anterior, perde-se a coerência textual. demora no mínimo 60 dias para ser concluído.

A coerência é também resultante da adequação do que se diz ao con- Segundo testemunhas, o bimotor (1) já estava em chamas antes de
texto extra verbal, ou seja, àquilo o que o texto faz referência, que precisa cair em cima de quatro casas (9). Três pessoas (10) que estavam nas
ser conhecido pelo receptor. casas (9) atingidas pelo avião (1) ficaram feridas. Elas (10) não sofreram
ferimentos graves. (10) Apenas escoriações e queimaduras. Elídia Fiorezzi,
Ao ler uma frase como "No verão passado, quando estivemos na capi- de 62 anos, Natan Fiorezzi, de 6, e Josana Fiorezzi foram socorridos no
tal do Ceará Fortaleza, não pudemos aproveitar a praia, pois o frio era tanto Pronto Socorro de Santa Cecília.
que chegou a nevar", percebemos que ela é incoerente em decorrência da
incompatibilidade entre um conhecimento prévio que temos da realizada Vejamos, por exemplo, o elemento (1), referente ao avião envolvido no
com o que se relata. Sabemos que, considerando uma realidade "normal", acidente. Ele foi retomado nove vezes durante o texto. Isso é necessário à
em Fortaleza não neva (ainda mais no verão!). clareza e à compreensão do texto. A memória do leitor deve ser reavivada
a cada instante. Se, por exemplo, o avião fosse citado uma vez no primeiro
Claro que, inserido numa narrativa ficcional fantástica, o exemplo acima parágrafo e fosse retomado somente uma vez, no último, talvez a clareza
poderia fazer sentido, dando coerência ao texto - nesse caso, o contexto da matéria fosse comprometida.
seria a "anormalidade" e prevaleceria a coerência interna da narrativa.
E como retomar os elementos do texto? Podemos enumerar alguns
No caso de apresentar uma inadequação entre o que informa e a reali- mecanismos:
dade "normal" pré-conhecida, para guardar a coerência o texto deve apre-
sentar elementos linguísticos instruindo o receptor acerca dessa anormali- a) REPETIÇÃO: o elemento (1) foi repetido diversas vezes durante o

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texto. Pode perceber que a palavra avião foi bastante usada, principalmente mundo, etc.
por ele ter sido o veículo envolvido no acidente, que é a notícia propriamen-
te dita. A repetição é um dos principais elementos de coesão do texto Sinônimos ou quase sinônimos: palavras com o mesmo sentido (ou
jornalístico fatual, que, por sua natureza, deve dispensar a releitura por muito parecido) dos elementos a serem retomados. Exemplo: O prédio foi
parte do receptor (o leitor, no caso). A repetição pode ser considerada a demolido às 15h. Muitos curiosos se aglomeraram ao redor do edifício, para
mais explícita ferramenta de coesão. Na dissertação cobrada pelos vestibu- conferir o espetáculo (edifício retoma prédio. Ambos são sinônimos).
lares, obviamente deve ser usada com parcimônia, uma vez que um núme-
ro elevado de repetições pode levar o leitor à exaustão. Nomes deverbais: são derivados de verbos e retomam a ação expres-
sa por eles. Servem, ainda, como um resumo dos argumentos já utilizados.
b) REPETIÇÃO PARCIAL: na retomada de nomes de pessoas, a repe- Exemplos: Uma fila de centenas de veículos paralisou o trânsito da Avenida
tição parcial é o mais comum mecanismo coesivo do texto jornalístico. Higienópolis, como sinal de protesto contra o aumentos dos impostos. A
Costuma-se, uma vez citado o nome completo de um entrevistado - ou da paralisação foi a maneira encontrada... (paralisação, que deriva de parali-
vítima de um acidente, como se observa com o elemento (7), na última sar, retoma a ação de centenas de veículos de paralisar o trânsito da
linha do segundo parágrafo e na primeira linha do terceiro -, repetir somente Avenida Higienópolis). O impacto (2) ainda atingiu mais três residências (o
o(s) seu(s) sobrenome(s). Quando os nomes em questão são de celebrida- nome impacto retoma e resume o acidente de avião noticiado na matéria-
des (políticos, artistas, escritores, etc.), é de praxe, durante o texto, utilizar exemplo)
a nominalização por meio da qual são conhecidas pelo público. Exemplos:
Nedson (para o prefeito de Londrina, Nedson Micheletti); Farage (para o Elementos classificadores e categorizadores: referem-se a um ele-
candidato à prefeitura de Londrina em 2000 Farage Khouri); etc. Nomes mento (palavra ou grupo de palavras) já mencionado ou não por meio de
femininos costumam ser retomados pelo primeiro nome, a não ser nos uma classe ou categoria a que esse elemento pertença: Uma fila de cente-
casos em que o sobrenomes sejam, no contexto da matéria, mais relevan- nas de veículos paralisou o trânsito da Avenida Higienópolis. O protesto foi
tes e as identifiquem com mais propriedade. a maneira encontrada... (protesto retoma toda a ideia anterior - da paralisa-
ção -, categorizando-a como um protesto); Quatro cães foram encontrados
c) ELIPSE: é a omissão de um termo que pode ser facilmente deduzido ao lado do corpo. Ao se aproximarem, os peritos enfrentaram a reação dos
pelo contexto da matéria. Veja-se o seguinte exemplo: Estavam no avião animais (animais retoma cães, indicando uma das possíveis classificações
(1) o empresário Silvio Name Júnior (4), de 33 anos, que foi candidato a que se podem atribuir a eles).
prefeito de Maringá nas últimas eleições; o piloto (1) José Traspadini (4), de
64 anos; o co-piloto (1) Geraldo Antônio da Silva Júnior, de 38. Perceba Advérbios: palavras que exprimem circunstâncias, principalmente as
que não foi necessário repetir-se a palavra avião logo após as palavras de lugar: Em São Paulo, não houve problemas. Lá, os operários não aderi-
piloto e co-piloto. Numa matéria que trata de um acidente de avião, obvia- ram... (o advérbio de lugar lá retoma São Paulo). Exemplos de advérbios
mente o piloto será de aviões; o leitor não poderia pensar que se tratasse que comumente funcionam como elementos referenciais, isto é, como
de um piloto de automóveis, por exemplo. No último parágrafo ocorre outro elementos que se referem a outros do texto: aí, aqui, ali, onde, lá, etc.
exemplo de elipse: Três pessoas (10) que estavam nas casas (9) atingidas
pelo avião (1) ficaram feridas. Elas (10) não sofreram ferimentos graves. Observação: É mais frequente a referência a elementos já citados no
(10) Apenas escoriações e queimaduras. Note que o (10) em negrito, antes texto. Porém, é muito comum a utilização de palavras e expressões que se
de Apenas, é uma omissão de um elemento já citado: Três pessoas. Na refiram a elementos que ainda serão utilizados. Exemplo: Izidoro Andrade
verdade, foi omitido, ainda, o verbo: (As três pessoas sofreram) Apenas (7) é conhecido na região (8) como um dos maiores compradores de cabe-
escoriações e queimaduras. ças de gado do Sul (8) do país. Márcio Ribeiro (5) era um dos sócios do
Frigorífico Naviraí, empresa proprietária do bimotor (1). A palavra região
d) SUBSTITUIÇÕES: uma das mais ricas maneiras de se retomar um serve como elemento classificador de Sul (A palavra Sul indica uma região
elemento já citado ou de se referir a outro que ainda vai ser mencionado é a do país), que só é citada na linha seguinte.
substituição, que é o mecanismo pelo qual se usa uma palavra (ou grupo
de palavras) no lugar de outra palavra (ou grupo de palavras). Confira os Conexão:
principais elementos de substituição: Além da constante referência entre palavras do texto, observa-se na
coesão a propriedade de unir termos e orações por meio de conectivos, que
Pronomes: a função gramatical do pronome é justamente substituir ou são representados, na Gramática, por inúmeras palavras e expressões. A
acompanhar um nome. Ele pode, ainda, retomar toda uma frase ou toda a escolha errada desses conectivos pode ocasionar a deturpação do sentido
ideia contida em um parágrafo ou no texto todo. Na matéria-exemplo, são do texto. Abaixo, uma lista dos principais elementos conectivos, agrupados
nítidos alguns casos de substituição pronominal: o sogro de Name Júnior pelo sentido. Baseamo-nos no autor Othon Moacyr Garcia (Comunicação
(4), Márcio Artur Lerro Ribeiro (5), de 57; seus (4) filhos Márcio Rocha em Prosa Moderna).
Ribeiro Neto, de 28, e Gabriela Gimenes Ribeiro (6), de 31; e o marido dela
(6), João Izidoro de Andrade (7), de 53 anos. O pronome possessivo seus Prioridade, relevância: em primeiro lugar, antes de mais nada, antes
retoma Name Júnior (os filhos de Name Júnior...); o pronome pessoal ela, de tudo, em princípio, primeiramente, acima de tudo, precipuamente, princi-
contraído com a preposição de na forma dela, retoma Gabriela Gimenes palmente, primordialmente, sobretudo, a priori (itálico), a posteriori (itálico).
Ribeiro (e o marido de Gabriela...). No último parágrafo, o pronome pessoal
elas retoma as três pessoas que estavam nas casas atingidas pelo avião: Tempo (frequência, duração, ordem, sucessão, anterioridade, posterio-
Elas (10) não sofreram ferimentos graves. ridade): então, enfim, logo, logo depois, imediatamente, logo após, a princí-
pio, no momento em que, pouco antes, pouco depois, anteriormente, poste-
Epítetos: são palavras ou grupos de palavras que, ao mesmo tempo riormente, em seguida, afinal, por fim, finalmente agora atualmente, hoje,
que se referem a um elemento do texto, qualificam-no. Essa qualificação frequentemente, constantemente às vezes, eventualmente, por vezes,
pode ser conhecida ou não pelo leitor. Caso não seja, deve ser introduzida ocasionalmente, sempre, raramente, não raro, ao mesmo tempo, simulta-
de modo que fique fácil a sua relação com o elemento qualificado. neamente, nesse ínterim, nesse meio tempo, nesse hiato, enquanto, quan-
do, antes que, depois que, logo que, sempre que, assim que, desde que,
Exemplos: todas as vezes que, cada vez que, apenas, já, mal, nem bem.
a) (...) foram elogiadas pelo por Fernando Henrique Cardoso. O pre-
sidente, que voltou há dois dias de Cuba, entregou-lhes um certifi- Semelhança, comparação, conformidade: igualmente, da mesma
cado... (o epíteto presidente retoma Fernando Henrique Cardoso; forma, assim também, do mesmo modo, similarmente, semelhantemente,
poder-se-ia usar, como exemplo, sociólogo); analogamente, por analogia, de maneira idêntica, de conformidade com, de
b) Edson Arantes de Nascimento gostou do desempenho do Brasil. acordo com, segundo, conforme, sob o mesmo ponto de vista, tal qual,
Para o ex-Ministro dos Esportes, a seleção... (o epíteto ex-Ministro tanto quanto, como, assim como, como se, bem como.
dos Esportes retoma Edson Arantes do Nascimento; poder-se-iam,
por exemplo, usar as formas jogador do século, número um do Condição, hipótese: se, caso, eventualmente.

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É muito comum nos textos de natureza dissertativa, que trabalham com
Adição, continuação: além disso, demais, ademais, outrossim, ainda ideias e exigem maior rigor e objetividade na composição, que o parágrafo-
mais, ainda cima, por outro lado, também, e, nem, não só ... mas também, padrão apresente a seguinte estrutura:
não só... como também, não apenas ... como também, não só ... bem
como, com, ou (quando não for excludente). a) introdução - também denominada tópico frasal, é constituída de
uma ou duas frases curtas, que expressam, de maneira sintética, a ideia
Dúvida: talvez provavelmente, possivelmente, quiçá, quem sabe, é principal do parágrafo, definindo seu objetivo;
provável, não é certo, se é que. b) desenvolvimento - corresponde a uma ampliação do tópico frasal,
com apresentação de ideias secundárias que o fundamentam ou esclare-
Certeza, ênfase: decerto, por certo, certamente, indubitavelmente, in- cem;
questionavelmente, sem dúvida, inegavelmente, com toda a certeza.
c) conclusão - nem sempre presente, especialmente nos parágrafos
Surpresa, imprevisto: inesperadamente, inopinadamente, de súbito, mais curtos e simples, a conclusão retoma a ideia central, levando em
subitamente, de repente, imprevistamente, surpreendentemente. consideração os diversos aspectos selecionados no desenvolvimento.
Nas dissertações, os parágrafos são estruturados a partir de uma ideia
Ilustração, esclarecimento: por exemplo, só para ilustrar, só para que normalmente é apresentada em sua introdução, desenvolvida e refor-
exemplificar, isto é, quer dizer, em outras palavras, ou por outra, a saber, çada por uma conclusão.
ou seja, aliás.
Os Parágrafos na Dissertação Escolar:
Propósito, intenção, finalidade: com o fim de, a fim de, com o propó-
As dissertações escolares, normalmente, costumam ser estruturadas
sito de, com a finalidade de, com o intuito de, para que, a fim de que, para.
em quatro ou cinco parágrafos (um parágrafo para a introdução, dois ou
três para o desenvolvimento e um para a conclusão).
Lugar, proximidade, distância: perto de, próximo a ou de, junto a ou de,
dentro, fora, mais adiante, aqui, além, acolá, lá, ali, este, esta, isto, esse, essa, É claro que essa divisão não é absoluta. Dependendo do tema propos-
isso, aquele, aquela, aquilo, ante, a. to e da abordagem que se dê a ele, ela poderá sofrer variações. Mas é
fundamental que você perceba o seguinte: a divisão de um texto em pará-
Resumo, recapitulação, conclusão: em suma, em síntese, em conclu- grafos (cada um correspondendo a uma determinada ideia que nele se
são, enfim, em resumo, portanto, assim, dessa forma, dessa maneira, desse desenvolve) tem a função de facilitar, para quem escreve, a estruturação
modo, logo, pois (entre vírgulas), dessarte, destarte, assim sendo. coerente do texto e de possibilitar, a quem lê, uma melhor compreensão do
texto em sua totalidade.
Causa e consequência. Explicação: por consequência, por conseguin-
te, como resultado, por isso, por causa de, em virtude de, assim, de fato, com Parágrafo Narrativo:
efeito, tão (tanto, tamanho) ... que, porque, porquanto, pois, já que, uma vez Nas narrações, a ideia central do parágrafo é um incidente, isto é, um
que, visto que, como (= porque), portanto, logo, que (= porque), de tal sorte episódio curto.
que, de tal forma que, haja vista.
Nos parágrafos narrativos, há o predomínio dos verbos de ação que se
Contraste, oposição, restrição, ressalva: pelo contrário, em contraste referem as personagens, além de indicações de circunstâncias relativas ao
com, salvo, exceto, menos, mas, contudo, todavia, entretanto, no entanto, fato: onde ele ocorreu, quando ocorreu, por que ocorreu, etc.
embora, apesar de, ainda que, mesmo que, posto que, posto, conquanto, se O que falamos acima se aplica ao parágrafo narrativo propriamente di-
bem que, por mais que, por menos que, só que, ao passo que. to, ou seja, aquele que relata um fato.
Ideias alternativas: Ou, ou... ou, quer... quer, ora... ora. Nas narrações existem também parágrafos que servem para reproduzir
as falas dos personagens. No caso do discurso direto (em geral antecedido
Níveis De Significado Dos Textos: por dois-pontos e introduzido por travessão), cada fala de um personagem
Significado Implícito E Explícito deve corresponder a um parágrafo para que essa fala não se confunda com
a do narrador ou com a de outro personagem.
Informações explícitas e implícitas
Parágrafo Descritivo:
Faz parte da coerência, trata-se da inferência, que ocorre porque tudo
que você produz como mensagem é maior do que está escrito, é a soma A ideia central do parágrafo descritivo é um quadro, ou seja, um frag-
do implícito mais o explícito e que existem em todos os textos. mento daquilo que está sendo descrito (uma pessoa, uma paisagem, um
ambiente, etc.), visto sob determinada perspectiva, num determinado
Em um texto existem dois tipos de informações implícitas, o pressu- momento. Alterado esse quadro, teremos novo parágrafo.
posto e o subentendido.
O parágrafo descritivo vai apresentar as mesmas características da
O pressuposto é a informação que pode ser compreendida por uma descrição: predomínio de verbos de ligação, emprego de adjetivos que
palavra ou frase dentro do próprio texto, faz o receptor aceitar várias ideias caracterizam o que está sendo descrito, ocorrência de orações justapostas
do emissor. ou coordenadas.
O subentendido gera confusão, pois se trata de uma insinuação, não A estruturação do parágrafo:
sendo possível afirmar com convicção.
O parágrafo-padrão é uma unidade de composição constituída por um
A diferença entre ambos é que o pressuposto é responsável pelo emissor e ou mais de um período, em que se desenvolve determinada ideia central,
a informação já está no enunciado, já no subentendido o receptor tira suas ou nuclear, a que se agregam outras, secundárias, intimamente relaciona-
próprias conclusões. Profª Gracielle das pelo sentido e logicamente decorrentes dela.
O parágrafo é indicado por um afastamento da margem esquerda da
Parágrafo: folha. Ele facilita ao escritor a tarefa de isolar e depois ajustar conveniente-
Os textos são estruturados geralmente em unidades menores, os pa- mente as ideias principais de sua composição, permitindo ao leitor acom-
rágrafos, identificados por um ligeiro afastamento de sua primeira linha em panhar-lhes o desenvolvimento nos seus diferentes estágios.
relação à margem esquerda da folha. Possuem extensão variada: há pará- O tamanho do parágrafo:
grafos longos e parágrafos curtos. O que vai determinar sua extensão é a
unidade temática, já que cada ideia exposta no texto deve corresponder a Os parágrafos são moldáveis conforme o tipo de redação, o leitor e o
um parágrafo. veículo de comunicação onde o texto vai ser divulgado. Em princípio, o

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parágrafo é mais longo que o período e menor que uma página impressa no 1 Os bombeiros desejam / o sucesso profissional (não há verbo na se-
livro, e a regra geral para determinar o tamanho é o bom senso. gunda parte).
Parágrafos curtos: próprios para textos pequenos, fabricados para lei- Sujeito VDT OBJETO DIRETO
tores de pouca formação cultural. A notícia possui parágrafos curtos em
colunas estreitas, já artigos e editoriais costumam ter parágrafos mais Os bombeiros desejam / ganhar várias medalhas (há verbo na segunda
longos. Revistas populares, livros didáticos destinados a alunos iniciantes, parte = oração).
geralmente, apresentam parágrafos curtos. Oração principal oração subordinada substantiva objetiva direta
Quando o parágrafo é muito longo, o escritor deve dividi-lo em parágra- No exemplo anterior, o objeto direto “o sucesso profissional” foi substi-
fos menores, seguindo critério claro e definido. O parágrafo curto também é tuído por uma oração objetiva direta. Sintaticamente, o valor do termo
empregado para movimentar o texto, no meio de longos parágrafos, ou (complemento do verbo) é o mesmo. Ocorreu uma transformação de natu-
para enfatizar uma ideia. reza nominal para uma de natureza oracional, mas a função sintática de
Parágrafos médios: comuns em revistas e livros didáticos destinados objeto direto permaneceu preservada.
a um leitor de nível médio (2º grau). Cada parágrafo médio construído com 2 Os professores de cursinhos ficam muito felizes / quando os alunos
três períodos que ocupam de 50 a 150 palavras. Em cada página de livro são aprovados.
cabem cerca de três parágrafos médios.
ORAÇÃO PRINCIPAL ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL TEM-
Parágrafos longos: em geral, as obras científicas e acadêmicas pos- PORAL
suem longos parágrafos, por três razões: os textos são grandes e conso-
mem muitas páginas; as explicações são complexas e exigem várias ideias Os professores de cursinhos ficam muito felizes / nos dias das provas.
e especificações, ocupando mais espaço; os leitores possuem capacidade SUJ VERBO PREDICATIVO ADJUNTO ADVERBIAL DE TEMPO
e fôlego para acompanhá-los.
Apesar de classificados de formas diferentes, os termos indicados con-
A ordenação no desenvolvimento do parágrafo pode acontecer: tinuam exercendo o papel de elementos adverbiais temporais.
a) por indicações de espaço: "... não muito longe do lito- Exemplo da prova!
ral...".Utilizam-se advérbios e locuções adverbiais de lugar e certas locu-
ções prepositivas, e adjuntos adverbiais de lugar; FUNDAÇÃO UNIVERSA SESI – SECRETÁRIO ESCOLAR (CÓDIGO
203) Página 3
b) por tempo e espaço: advérbios e locuções adverbiais de tempo,
certas preposições e locuções prepositivas, conjunções e locuções conjun- Grassa nessas escolas uma praga de pedagogos de gabinete, que
tivas e adjuntos adverbiais de tempo; usam o legalismo no lugar da lei e que reinterpretam a lei de modo obtuso,
no intuito de que tudo fique igual ao que era antes. E, para que continue a
c) por enumeração: citação de características que vem normalmente parecer necessário o desempenho do cargo que ocupam, para que pare-
depois de dois pontos; çam úteis as suas circulares e relatórios, perseguem e caluniam todo e
d) por contrastes: estabelece comparações, apresenta paralelos e qualquer professor que ouse interpelar o instituído, questionar os burocra-
evidencia diferenças; Conjunções adversativas, proporcionais e comparati- tas, ou — pior ainda! — manifestar ideias diferentes das de quem manda na
vas podem ser utilizadas nesta ordenação; escola, pondo em causa feudos e mandarinatos.

e) por causa-consequência: conjunções e locuções conjuntivas con- O vocábulo “Grassa” poderia ser substituído, sem perda de sentido, por
clusivas, explicativas, causais e consecutivas; (A) Propaga-se.
f) por explicitação: esclarece o assunto com conceitos esclarecedo- (B) Dilui-se.
res, elucidativos e justificativos dentro da ideia que construída. Pciconcur-
sos (C) Encontra-se.

Equivalência e transformação de estruturas. (D) Esconde-se.

Refere-se ao estudo das relações das palavras nas orações e nos pe- (E) Extingue-se.
ríodos. A palavra equivalência corresponde a valor, natureza, ou função; http://www.professorvitorbarbosa.com/
relação de paridade. Já o termo transformação pode ser entendido como
uma função que, aplicada sobre um termo (abstrato ou concreto), resulta
um novo termo, modificado (em sentido amplo) relativamente ao estado Discurso Direto.
original. Nessa compreensão ampla, o novo estado pode eventualmente Discurso Indireto.
coincidir com o estado original. Normalmente, em concursos públicos, as Discurso Indireto Livre
relações de transformação e equivalência aparecem nas questões dotadas Celso Cunha
dos seguintes comandos:
Exemplo: CONCURSO PÚBLICO 1/2008 – CARGO DE AGENTE DE ENUNCIAÇÃO E REPRODUÇÃO DE ENUNCIAÇÕES
POLÍCIA FUNDAÇÃO UNIVERSA Comparando as seguintes frases:
“A vida é luta constante”
Questão 8 - Assinale a alternativa em que a reescritura de parte do tex- “Dizem os homens experientes que a vida é luta constante”
to I mantém a correção gramatical, levando em conta as alterações gráficas
necessárias para adaptá-la ao texto. Notamos que, em ambas, é emitido um mesmo conceito sobre a vida..
Exemplo 2: FUNDAÇÃO UNIVERSA SESI – TÉCNICO EM EDUCA-
ÇÃO – ORIENTADOR PEDAGÓGICO 2010 Mas, enquanto o autor da primeira frase enuncia tal conceito como ten-
do sido por ele próprio formulado, o autor da segunda o reproduz como
(CÓDIGO 101) Questão 1 - A seguir, são apresentadas possibilidades tendo sido formulado por outrem.
de reescritura de trechos do texto I. Assinale a alternativa em que a reescri-
tura apresenta mudança de sentido com relação ao texto original. Estruturas de reprodução de enunciações
Para dar-nos a conhecer os pensamentos e as palavras de persona-
Nota-se que as relações de equivalência e transformação estão assen-
gens reais ou fictícias, os locutores e os escritores dispõem de três moldes
tadas nas possibilidades de reescrituras, ou seja, na modificação de vocá-
linguísticos diversos, conhecidos pelos nomes de: discurso direto, discurso
bulos ou de estruturas sintáticas.
indireto e discurso indireto livre.
Vejamos alguns exemplos de transformações e equivalências:

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Discurso direto 2. Também, neste caso, narrador e personagem podem confundir-se
Examinando este passo do conto Guaxinim do banhado, de Mário de num só:
Andrade: “Engrosso a voz e afirmo que sou estudante.” (Graciliano Ramos)
“O Guaxinim está inquieto, mexe dum lado pra outro. Eis que suspira lá
na língua dele - “Chente! que vida dura esta de guaxinim do banhado!...” Características do discurso indireto
1. No plano formal verifica-se que, introduzidas também por um verbo
Verificamos que o narrado, após introduzir o personagem, o guaxinim, declarativo (dizer, afirmar, ponderar, confessar, responder, etc), as
deixou-o expressar-se “Lá na língua dele”, reproduzindo-lhe a fala tal como falas dos personagens se contêm, no entanto, numa oração subor-
ele a teria organizado e emitido. dinada substantiva, de regra desenvolvida:
“O padre Lopes confessou que não imaginara a existência de tan-
A essa forma de expressão, em que o personagem é chamado a apre- tos doudos no mundo e menos ainda o inexplicável de alguns ca-
sentar as suas próprias palavras, denominamos discurso direto. sos.”
Nestas orações, como vimos, pode ocorrer a elipse da conjunção
Observação integrante:
No exemplo anterior, distinguimos claramente o narrador, do locutor, o “Fora preso pela manhã, logo ao erguer-se da cama, e, pelo cálcu-
guaxinim. lo aproximado do tempo, pois estava sem relógio e mesmo se o ti-
vesse não poderia consultá-la à fraca luz da masmorra, imaginava
Mas o narrador e locutor podem confundir-se em casos como o das podiam ser onze horas.”(Lima Barreto)
narrativas memorialistas feitas na primeira pessoa. Assim, na fala de Rio- A conjunçào integrante falta, naturalmente, quando, numa constru-
baldo, o personagem-narrador do romance de Grande Sertão: Veredas, de ção em discurso indireto, a subordinada substantiva assume a for-
Guimarães Rosa. ma reduzida.:
“Assaz o senhor sabe: a gente quer passar um rio a nado, e passa; “Um dos vizinhos disse-lhe serem as autoridades do Cachoei-
mas vai dar na outra banda é num ponto muito mais embaixo, bem diverso ro.”(Graça Aranha)
do que em primeiro se pensou. Viver nem não é muito perigoso?” 2. No plano expressivo assinala-se, em primeiro lugar, que o empre-
go do discurso indireto pressupõe um tipo de relato de caráter pre-
Ou, também, nestes versos de Augusto Meyer, em que o autor, lirica- dominantemente informativo e intelectivo, sem a feição teatral e
mente identificado com a natureza de sua terra, ouve na voz do Minuano o atualizadora do discurso direto. O narrador passa a subordinar a si
convite que, na verdade, quem lhe faz é a sua própria alma: o personagem, com retirar-lhe a forma própria da expressão. Mas
“Ouço o meu grito gritar na voz do vento: não se conclua daí que o discurso indireto seja uma construção es-
- Mano Poeta, se enganche na minha garupa!” tilística pobre. É, na verdade, do emprego sabiamente dosado de
um e de outro tipo de discurso que os bons escritores extraem da
Características do discurso direto narrativa os mais variados efeitos artísticos, em consonância com
1. No plano formal, um enunciado em discurso direto é marcado, ge- intenções expressivas que só a análise em profundidade de uma
ralmente, pela presença de verbos do tipo dizer, afirmar, ponderar, dada obra pode revelar.
sugerir, perguntar, indagar ou expressões sinônimas, que podem
introduzi-lo, arrematá-lo ou nele se inserir: Transposição do discurso direto para o indireto
“E Alexandre abriu a torneira: Do confronto destas duas frases:
- Meu pai, homem de boa família, possuía fortuna grossa, como não “- Guardo tudo o que meu neto escreve - dizia ela.” (A.F. Schmidt)
ignoram.” (Graciliano Ramos) “Ela dizia que guardava tudo o que o seu neto escrevia.”
“Felizmente, ninguém tinha morrido - diziam em redor.” (Cecília
Meirelles) Verifica-se que, ao passar-se de um tipo de relato para outro, certos
“Os que não têm filhos são órfãos às avessas”, escreveu Machado elementos do enunciado se modificam, por acomodação ao novo molde
de Assis, creio que no Memorial de Aires. (A.F. Schmidt) sintático.
Quando falta um desses verbos dicendi, cabe ao contexto e a re- a) Discurso direto enunciado 1ª ou 2ª pessoa.
cursos gráficos - tais como os dois pontos, as aspas, o travessão e Exemplo: “-Devia bastar, disse ela; eu não me atrevo a pedir
a mudança de linha - a função de indicar a fala do personagem. É mais.”(M. de Assis)
o que observamos neste passo: Discurso indireto: enunciado em 3ª pessoa:
“Ao aviso da criada, a família tinha chegado à janela. Não avista- “Ela disse que deveria bastar, que ela não se atrevia a pedir mais”
ram o menino: b) Discurso direto: verbo enunciado no presente:
- Joãozinho! “- O major é um filósofo, disse ele com malícia.” (Lima Barreto)
Nada. Será que ele voou mesmo?” Discurso indireto: verbo enunciado no imperfeito:
2. No plano expressivo, a força da narração em discurso direto pro- “Disse ele com malícia que o major era um filósofo.”
vém essencialmente de sua capacidade de atualizar o episódio, fa- c) Discurso direto: verbo enunciado no pretérito perfeito:
zendo emergir da situação o personagem, tornando-o vivo para o “- Caubi voltou, disse o guerreiro Tabajara.”(José de Alencar)
ouvinte, à maneira de uma cena teatral, em que o narrador desem- Discurso indireto: verbo enunciado no pretérito mais-que-perfeito:
penha a mera função de indicador das falas. “O guerreiro Tabajara disse que Caubi tinha voltado.”
d) Discurso direto: verbo enunciado no futuro do presente:
Daí ser esta forma de relatar preferencialmente adotada nos atos diá- “- Virão buscar V muito cedo? - perguntei.”(A.F. Schmidt)
rios de comunicação e nos estilos literários narrativos em que os autores Discurso indireto: verbo enunciado no futuro do pretérito:
pretendem representar diante dos que os lêem “a comédia humana, com a “Perguntei se viriam buscar V. muito cedo”
maior naturalidade possível”. (E. Zola) e) Discurso direto: verbo no modo imperativo:
“- Segue a dança! , gritaram em volta. (A. Azevedo)
Discurso indireto Discurso indireto: verbo no modo subjuntivo:
1. Tomemos como exemplo esta frase de Machado de Assis: “Gritaram em volta que seguisse a dança.”
“Elisiário confessou que estava com sono.” f) Discurso direto: enunciado justaposto:
Ao contrário do que observamos nos enunciados em discurso dire- “O dia vai ficar triste, disse Caubi.”
to, o narrador incorpora aqui, ao seu próprio falar, uma informação Discurso indireto: enunciado subordinado, geralmente introduzido
do personagem (Elisiário), contentando-se em transmitir ao leitor o pela integrante que:
seu conteúdo, sem nenhum respeito à forma linguística que teria “Disse Caubi que o dia ia ficar triste.”
sido realmente empregada. g) Discurso direto:: enunciado em forma interrogativa direta:
Este processo de reproduzir enunciados chama-se discurso indire- “Pergunto - É verdade que a Aldinha do Juca está uma moça en-
to. cantadora?” (Guimarães Rosa)

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Discurso indireto: enunciado em forma interrogativa indireta: b) O elo psíquico que se estabelece entre o narrador e personagem
“Pergunto se é verdade que a Aldinha do Juca está uma moça en- neste molde frásico torna-o o preferido dos escritores memorialis-
cantadora.” tas, em suas páginas de monólogo interior;
h) Discurso direto: pronome demonstrativo de 1ª pessoa (este, esta, c) Finalmente, cumpre ressaltar que o discurso indireto livre nem
isto) ou de 2ª pessoa (esse, essa, isso). sempre aparece isolado em meio da narração. Sua “riqueza ex-
“Isto vai depressa, disse Lopo Alves.”(Machado de Assis) pressiva aumenta quando ele se relaciona, dentro do mesmo pará-
Discurso indireto: pronome demonstrativo de 3ª pessoa (aquele, grafo, com os discursos direto e indireto puro”, pois o emprego
aquela, aquilo). conjunto faz que para o enunciado confluam, “numa soma total, as
“Lopo Alves disse que aquilo ia depressa.” características de três estilos diferentes entre si”.
i) Discurso direto: advérbio de lugar aqui: (Celso Cunha in Gramática da Língua Portuguesa, 2ª edição, MEC-
“E depois de torcer nas mãos a bolsa, meteu-a de novo na gaveta, FENAME.)
concluindo:
- Aqui, não está o que procuro.”(Afonso Arinos)
Discurso indireto: advérbio de lugar ali: Redação
“E depois de torcer nas mãos a bolsa, meteu-a de novo na gaveta, A linguagem escrita tem identidade própria e não pretende ser mera
concluindo que ali não estava o que procurava.” reprodução da linguagem oral. Ao redigir, o indivíduo conta unicamente
com o significado e a sonoridade das palavras para transmitir conteúdos
Discurso indireto livre complexos, estimular a imaginação do leitor, promover associação de ideias
Na moderna literatura narrativa, tem sido amplamente utilizado um ter- e ativar registros lógicos, sensoriais e emocionais da memória.
ceiro processo de reprodução de enunciados, resultante da conciliação dos
dois anteriormente descritos. É o chamado discurso indireto livre, forma de Redação é o ato de exprimir ideias, por escrito, de forma clara e orga-
expressão que, ao invés de apresentar o personagem em sua voz própria nizada. O ponto de partida para redigir bem é o conhecimento da gramática
(discurso direto), ou de informar objetivamente o leitor sobre o que ele teria do idioma e do tema sobre o qual se escreve. Um bom roteiro de redação
dito (discurso indireto), aproxima narrador e personagem, dando-nos a deve contemplar os seguintes passos: escolha da forma que se pretende
impressão de que passam a falar em uníssono. dar à composição, organização das ideias sobre o tema, escolha do voca-
bulário adequado e concatenação das ideias segundo as regras linguísticas
Comparem-se estes exemplos: e gramaticais.
“Que vontade de voar lhe veio agora! Correu outra vez com a respira- Para adquirir um estilo próprio e eficaz é conveniente ler e estudar os
ção presa. Já nem podia mais. Estava desanimado. Que pena! Houve um grandes mestres do idioma, clássicos e contemporâneos; redigir frequen-
momento em que esteve quase... quase!
temente, para familiarizar-se com o processo e adquirir facilidade de ex-
Retirou as asas e estraçalhou-a. Só tinham beleza. Entretanto, qual-
pressão; e ser escrupuloso na correção da composição, retificando o que
quer urubu... que raiva... “ (Ana Maria Machado)
não saiu bem na primeira tentativa. É importante também realizar um
“D. Aurora sacudiu a cabeça e afastou o juízo temerário. Para que es-
exame atento da realidade a ser retratada e dos eventos a que o texto se
tar catando defeitos no próximo? Eram todos irmãos. Irmãos.” (Graciliano
refere, sejam eles concretos, emocionais ou filosóficos. O romancista, o
Ramos)
cientista, o burocrata, o legislador, o educador, o jornalista, o biógrafo,
“O matuto sentiu uma frialdade mortuária percorrendo-o ao longo da
todos pretendem comunicar por escrito, a um público real, um conteúdo que
espinha.
quase sempre demanda pesquisa, leitura e observação minuciosa de fatos
Era uma urutu, a terrível urutu do sertão, para a qual a mezinha domés- empíricos. A capacidade de observar os dados e apresentá-los de maneira
tica nem a dos campos possuíam salvação. própria e individual determina o grau de criatividade do escritor.
Perdido... completamente perdido...”
( H. de C. Ramos) Para que haja eficácia na transmissão da mensagem, é preciso ter em
mente o perfil do leitor a quem o texto se dirige, quanto a faixa etária, nível
Características do discurso indireto livre cultural e escolar e interesse específico pelo assunto. Assim, um mesmo
Do exame dos enunciados em itálico comprova-se que o discurso indi- tema deverá ser apresentado diferentemente ao público infantil, juvenil ou
reto livre conserva toda a afetividade e a expressividade próprios do discur- adulto; com formação universitária ou de nível técnico; leigo ou especializa-
so direto, ao mesmo tempo que mantém as transposições de pronomes, do. As diferenças hão de determinar o vocabulário empregado, a extensão
verbos e advérbios típicos do discurso indireto. É, por conseguinte, um do texto, o nível de complexidade das informações, o enfoque e a condução
processo de reprodução de enunciados que combina as características dos do tema principal a assuntos correlatos.
dois anteriormente descritos.
1. No plano formal, verifica-se que o emprego do discurso indireto li- Organização das ideias. O texto artístico é em geral construído a partir
vre “pressupõe duas condições: a absoluta liberdade sintática do de regras e técnicas particulares, definidas de acordo com o gosto e a
escritor (fator gramatical) e a sua completa adesão à vida do per- habilidade do autor. Já o texto objetivo, que pretende antes de mais nada
sonagem (fator estético) “ (Nicola Vita In: Cultura Neolatina). transmitir informação, deve fazê-lo o mais claramente possível, evitando
Observe-se que essa absoluta liberdade sintática do escritor pode palavras e construções de sentido ambíguo.
levar o leitor desatento a confundir as palavras ou manifestações Para escrever bem, é preciso ter ideias e saber concatená-las. Entre-
dos locutores com a simples narração. Daí que, para a apreensão vistas com especialistas ou a leitura de textos a respeito do tema abordado
da fala do personagem nos trechos em discurso indireto livre, ga- são bons recursos para obter informações e formar juízos a respeito do
nhe em importância o papel do contexto, pois que a passagem do assunto sobre o qual se pretende escrever. A observação dos fatos, a
que seja relato por parte do narrador a enunciado real do locutor é, experiência e a reflexão sobre seu conteúdo podem produzir conhecimento
muitas vezes, extremamente sutil, tal como nos mostra o seguinte suficiente para a formação de ideias e valores a respeito do mundo circun-
passo de Machado de Assis: dante.
“Quincas Borba calou-se de exausto, e sentou-se ofegante. Rubião
acudiu, levando-lhe água e pedindo que se deitasse para descan- É importante evitar, no entanto, que a massa de informações se dis-
sar; mas o enfermo após alguns minutos, respondeu que não era perse, o que esvaziaria de conteúdo a redação. Para solucionar esse
nada. Perdera o costume de fazer discursos é o que era.” problema, pode-se fazer um roteiro de itens com o que se pretende escre-
2. No plano expressivo, devem ser realçados alguns valores desta ver sobre o tema, tomando nota livremente das ideias que ele suscita. O
construção híbrida: passo seguinte consiste em organizar essas ideias e encadeá-las segundo
a) Evitando, por um lado, o acúmulo de quês, ocorrente no discurso a relação que se estabelece entre elas.
indireto, e, por outro lado, os cortes das oposições dialogadas pe- Vocabulário e estilo. Embora quase todas as palavras tenham sinôni-
culiares ao discurso direto, o discurso indireto livre permite uma mos, dois termos quase nunca têm exatamente o mesmo significado. Há
narrativa mais fluente, de ritmo e tom mais artisticamente elabora- sutilezas que recomendam o emprego de uma ou outra palavra, de acordo
dos; com o que se pretende comunicar. Quanto maior o vocabulário que o

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indivíduo domina para redigir um texto, mais fácil será a tarefa de comuni- redator deve obedecer ao propósito específico da publicação para a qual
car a vasta gama de sentimentos e percepções que determinado tema ou escreve e seguir regras que costumam ser bastante rígidas e definidas,
objeto lhe sugere. tanto quanto à extensão do texto como em relação à escolha do assunto,
ao tratamento que lhe é dado e ao vocabulário empregado.
Como regras gerais, consagradas pelo uso, deve-se evitar arcaísmos e
neologismos e dar preferência ao vocabulário corrente, além de evitar O texto publicitário é produzido em condições análogas a essas e ainda
cacofonias (junção de vocábulos que produz sentido estranho à ideia mais estritas, pois sua intenção, mais do que informar, é convencer o
original, como em "boca dela") e rimas involuntárias (como na frase, "a público a consumir determinado produto ou apoiar determinada ideia. Para
audição e a compreensão são fatores indissociáveis na educação infantil"). isso, a resposta desse mesmo público é periodicamente analisada, com o
O uso repetitivo de palavras e expressões empobrece a escrita e, para intuito de avaliar a eficácia do texto.
evitá-lo, devem ser escolhidos termos equivalentes.
Redação técnica. Há diversos tipos de redação não-literária, como os
A obediência ao padrão culto da língua, regido por normas gramaticais, textos de manuais, relatórios administrativos, de experiências, artigos
linguísticas e de grafia, garante a eficácia da comunicação. Uma frase científicos, teses, monografias, cartas comerciais e muitos outros exemplos
gramaticalmente incorreta, sintaticamente mal estruturada e grafada com de redação técnica e científica.
erros é, antes de tudo, uma mensagem ininteligível, que não atinge o
objetivo de transmitir as opiniões e ideias de seu autor. Embora se deva reger pelos mesmos princípios de objetividade, coe-
rência e clareza que pautam qualquer outro tipo de composição, a redação
Tipos de redação. Todas as formas de expressão escrita podem ser técnica apresenta estrutura e estilo próprios, com forte predominância da
classificadas em formas literárias -- como as descrições e narrações, e linguagem denotativa. Essa distinção é basicamente produzida pelo objeti-
nelas o poema, a fábula, o conto e o romance, entre outros -- e não- vo que a redação técnica persegue: o de esclarecer e não o de impressio-
literárias, como as dissertações e redações técnicas. nar.
Descrição. Descrever é representar um objeto (cena, animal, pessoa, As dissertações científicas, elaboradas segundo métodos rigorosos e
lugar, coisa etc.) por meio de palavras. Para ser eficaz, a apresentação das fundamentadas geralmente em extensa bibliografia, obedecem a padrões
características do objeto descrito deve explorar os cinco sentidos humanos de estruturação do texto criados e divulgados pela Associação Brasileira de
-- visão, audição, tato, olfato e paladar --, já que é por intermédio deles que Normas Técnicas (ABNT). A apresentação dos trabalhos científicos deve
o ser humano toma contato com o ambiente. incluir, nessa ordem: capa; folha de rosto; agradecimentos, se houver;
sumário; sinopse ou resumo; listas (de ilustrações, tabelas, gráficos etc.); o
A descrição resulta, portanto, da capacidade que o indivíduo tem de texto do trabalho propriamente dito, dividido em introdução, método, resul-
perceber o mundo que o cerca. Quanto maior for sua sensibilidade, mais tados, discussão e conclusão; apêndices e anexos; bibliografia; e índice.
rica será a descrição. Por meio da percepção sensorial, o autor registra
suas impressões sobre os objetos, quanto ao aroma, cor, sabor, textura ou A preparação dos originais também obedece a algumas normas defini-
sonoridade, e as transmite para o leitor. das pela ABNT e pelo Instituto Brasileiro de Bibliografia e Documentação
(IBBD) para garantia de uniformidade. Essas normas dizem respeito às
Narração. O relato de um fato, real ou imaginário, é denominado narra- dimensões do papel, ao tamanho das margens, ao número de linhas por
ção. Pode seguir o tempo cronológico, de acordo com a ordem de sucessão página e de caracteres ou espaços por linha, à entrelinha e à numeração
dos acontecimentos, ou o tempo psicológico, em que se privilegiam alguns das páginas, entre outras características. ©Encyclopaedia Britannica do
eventos para atrair a atenção do leitor. A escolha do narrador, ou ponto de Brasil Publicações Ltda.
vista, pode recair sobre o protagonista da história, um observador neutro,
alguém que participou do acontecimento de forma secundária ou ainda um A diferença entre fatos e opiniões
espectador onisciente, que supostamente esteve presente em todos os
lugares, conhece todos os personagens, suas ideias e sentimentos. por José Antônio Rosa

A apresentação dos personagens pode ser feita pelo narrador, quando Qual é a diferença entre um fato e uma opinião? O fato é aquilo que
é chamada de direta, ou pelas próprias ações e comportamentos deste, aconteceu, enquanto que a opinião é o que alguém pensa que ocorreu,
quando é dita indireta. As falas também podem ser apresentadas de três uma interpretação dos fatos. Digamos: houve um roubo na portaria da
formas: (1) discurso direto, em que o narrador transcreve de forma exata a empresa e alguém vai investigá-lo. Se essa pessoa for absolutamente
fala do personagem; (2) discurso indireto, no qual o narrador conta o que o honesta, faz um relatório claro relatando os fatos com absoluta fidelidade e
personagem disse, lançando mão dos verbos chamados dicendi ou de após esse relato objetivo, apresenta sua opinião sobre os acontecimentos.
elocução, que indicam quem está com a palavra, como por exemplo "dis- É usualmente desejável que ela dê sua opinião porque, se foi escalada
se", "perguntou", "afirmou" etc.; e (3) discurso indireto livre, em que se para investigar o crime é porque tem qualificação para isso; além disso, o
misturam os dois tipos anteriores. próprio fato de ela ter investigado já lhe dá autoridade para opinar.

O conjunto dos acontecimentos em que os personagens se envolvem É importante considerar:


chama-se enredo. Pode ser linear, segundo a sucessão cronológica dos
fatos, ou não-linear, quando há cortes na sequência dos acontecimentos. É · Vivemos num mundo em que tomamos decisões a partir de informações;
comumente dividido em exposição, complicação, clímax e desfecho. · Estas nos chegam por meio de relatos de fatos e expressões de opiniões;
· Fatos usualmente podem ser submetidos à prova: por números, documen-
Dissertação. A exposição de ideias a respeito de um tema, com base
tos, registros;
em raciocínios e argumentações, é chamada dissertação. Nela, o objetivo
· Opiniões, por outro lado, refletem juízos, valores, interpretações;
do autor é discutir um tema e defender sua posição a respeito dele. Por
· Muitas pessoas confundem fatos e opiniões, e quando isso ocorre temos
essa razão, a coerência entre as ideias e a clareza na forma de expressão
de ter cuidado com as informações que vêm delas;
são elementos fundamentais.
· Igualmente temos de estar atentos às nossas próprias opiniões, pois elas
A organização lógica da dissertação determina sua divisão em introdu- podem ser tomadas como fatos por outros;
ção, parte em que se apresenta o tema a ser discutido; desenvolvimento, · Nossas decisões devem ser baseadas em fatos, mas podem levar em
em que se expõem os argumentos e ideias sobre o assunto, fundamentan- conta as opiniões de gente qualificada sobre tais fatos.
do-se com fatos, exemplos, testemunhos e provas o que se quer demons-
trar; e conclusão, na qual se faz o desfecho da redação, com a finalidade Ronald H. Coase, Prêmio Nobel de economia, observa que se torturarmos
de reforçar a ideia inicial. os fatos adequadamente, eles acabam confessando. O jeito então é ouvir
com ouvidos críticos e pesquisar o suficiente, antes de tomar uma decisão.
Texto jornalístico e publicitário. O texto jornalístico apresenta a peculia-
ridade de poder transitar por todos os tipos de linguagem, da mais formal, Ironia
empregada, por exemplo, nos periódicos especializados sobre ciência e
política, até aquela extremamente coloquial, utilizada em publicações A ironia é um instrumento de literatura ou de retórica que consiste em
voltadas para o público juvenil. Apesar dessa aparente liberdade de estilo, o dizer o contrário daquilo que se pensa, deixando entender uma distância

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intencional entre aquilo que dizemos e aquilo que realmente pensamos. Na
Literatura, a ironia é a arte de zombar de alguém ou de alguma coisa, com Eliminando a ambiguidade: Crianças que recebem frequentemente leite
vista a obter uma reação do leitor, ouvinte ou interlocutor. materno são mais sadias.
Crianças que recebem leite materno são frequentemente mais sadias.
Ela pode ser utilizada, entre outras formas, com o objetivo de denunci-
ar, de criticar ou de censurar algo. Para tal, o locutor descreve a realidade Uso Incorreto do Pronome Relativo
com termos aparentemente valorizantes, mas com a finalidade de desvalo-
rizar. A ironia convida o leitor ou o ouvinte, a ser ativo durante a leitura, Gabriela pegou o estojo vazio da aliança de diamantes que estava sobre a
para refletir sobre o tema e escolher uma determinada posição. O termo cama.
Ironia Socrática, levantado por Aristóteles, refere-se ao método socrático.
Neste caso, não se trata de ironia no sentido moderno da palavra. O que estava sobre a cama: o estojo vazio ou a aliança de diamantes?
Tipos de ironia
Eliminando a ambiguidade: Gabriela pegou o estojo vazio da aliança de
A maior parte das teorias de retórica distingue três tipos de ironia: oral, diamantes a qual estava sobre a cama.
dramática e de situação. Gabriela pegou o estojo vazio da aliança de diamantes o qual estava sobre
a cama.
• A ironia oral é a disparidade entre a expressão e a in-
tenção: quando um locutor diz uma coisa mas pretende expres-
Observação: Neste exemplo, pelo fato de os substantivos estojo e aliança
sar outra, ou então quando um significado literal é contrário para
pertencerem a gêneros diferentes, resolveu-se o problema substituindo os
atingir o efeito desejado.
substantivos por o qual/a qual. Se pertencessem ao mesmo gênero, haveria
• A ironia dramática (ou sátira) é a disparidade entre a necessidade de uma reestruturação diferente.
expressão e a compreensão/cognição: quando uma palavra ou
uma ação põe uma questão em jogo e a plateia entende o signi- Má Colocação de Pronomes, Termos, Orações ou Frases
ficado da situação, mas a personagem não.
Aquela velha senhora encontrou o garotinho em seu quarto.
• A ironia de situação é a disparidade existente entre a
intenção e o resultado: quando o resultado de uma ação é con- O garotinho estava no quarto dele ou da senhora?
trário ao desejo ou efeito esperado. Da mesma maneira, a ironia
infinita (cosmic irony) é a disparidade entre o desejo humano e Eliminando a ambiguidade: Aquela velha senhora encontrou o garotinho no
as duras realidades do mundo externo. Certas doutrinas afirmam quarto dela.
que a ironia de situação e a ironia infinita, não são ironias de to- Aquela velha senhora encontrou o garotinho no quarto dele.
do
Ex.: Sentado na varanda, o menino avistou um mendigo.
Exemplos:
“A excelente dona Inácia era mestra na arte de judiar de crian- Quem estava sentado na varanda: o menino ou o mendigo?
ças”. (Monteiro Lobato)
Eliminando a ambiguidade: O menino avistou um mendigo que estava
"-Meu marido é um santo. Só me traiu três vezes!" sentado na varanda.
É também um estilo de linguagem caracterizado por subverter o símbo- O menino que estava sentado na varanda avistou o mendigo. Por Marina
lo que, a princípio, representa. A ironia utiliza-se como uma forma de lin- Cabral
guagem pré-estabelecida para, a partir e de dentro dela, contestá-la.
Paráfrase
O humor é um estado de ânimo cuja intensidade representa o grau
Uma paráfrase é uma reafirmação das ideias de um texto ou uma passa-
de disposição e de bem-estar psicológico e emocionante um indivíduo.
gem usando outras palavras. O ato de paráfrase é também chamado de
A palavra humor surgiu na medicina humoral dos antigos Gregos. Na- parafrasear.
queles tempos, o termo humor representava qualquer um dos quatro fluidos
Uma paráfrase tipicamente explica ou clarifica o texto que está sendo
corporais (ou humores) que se considerava serem responsáveis por regular
citado. Por exemplo, "O sinal estava vermelho" pode ser parafraseada
a saúde física e emocional humana.
como "O carro não estava autorizado a prosseguir". Quando acompanha a
O humor é uma das chaves para a compreensão declaração original, uma paráfrase normalmente é introduzido com uma
de culturas, religiões e costumes das sociedades num sentido amplo, sendo dicendi verbum - uma expressão declaratória para sinalizar a transição para
elemento vital da condição humana. O homem é o único animal que ri, e a paráfrase. Por exemplo, em "O sinal estava vermelho, isto é, o trem não
através dos tempos a maneira humana de sorrir modifica-se acompanhan- estava autorizado a proceder". Que é sinal a paráfrase que se segue.
do os costumes e correntes de pensamento.
Uma paráfrase não precisa acompanhar uma citação direta, mas quando é
Em cada época da história humana a forma de pensar cria e derru- assim, a paráfrase normalmente serve para colocar a declaração da fonte
ba paradigmas, e o humor acompanha essa tendência sociocultural. Ex- em perspectiva ou para esclarecer o contexto em que apareceu. Uma
pressões culturais do humor podem representar retratos fiéis de uma épo- paráfrase é tipicamente mais detalhada do que um resumo. Deve-se adici-
ca, como é o caso, por exemplo, das comédias gregas de Plauto e das onar a fonte no final da frase, por exemplo: A calçada da rua estava suja
comédias de costumes do brasileiro Martins Pena. ontem (Wikipedia).
A paráfrase pode tentar preservar o significado essencial do material a ser
Ambiguidade
parafraseado. Assim, a reinterpretação (intencional ou não) de uma fonte
A duplicidade de sentido, seja de uma palavra ou de uma expressão, dá-se
para inferir um significado que não é explicitamente evidente na própria
o nome de ambiguidade. Ocorre geralmente, nos seguintes casos:
fonte é qualificada como "pesquisa inédita", e não como paráfrase.
Má colocação do Adjunto Adverbial O termo é aplicado ao gênero das paráfrases bíblicas, que eram as versões
de maior circulação da Bíblia disponíveis na Europa medieval. O objetivo
Exemplos: Crianças que recebem leite materno frequentemente são mais não era o de tornar uma interpretação exata do significado ou o texto com-
sadias. pleto, mas para material presente na Bíblia em uma versão que era teologi-
camente ortodoxo e não está sujeita a interpretação herética, ou, na maioria
As crianças são mais sadias porque recebem leite frequentemente ou são dos casos, para tomar a Bíblia e presente a um material de grande público
frequentemente mais sadias porque recebem leite?

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que foi interessante, divertida e espiritualmente significativa, ou, simples-
mente para encurtar o texto. Por meio dos seguintes excertos poéticos, assim representados, voltamos à
ideia anteriormente mencionada de que a competência linguística vai
A frase "em suas próprias palavras" é frequentemente utilizado neste con- paulatinamente sendo “adornada”, de acordo com a troca de experiências
texto para sugerir que o autor reescreveu o texto em seu próprio estilo de entre o emissor e o mundo que o rodeia:
escrita - como teria escrito se eles tivessem criado a ideia.
O que se denomina paralelismo sintático é um encadeamento de Eles não têm pouso
funções sintáticas idênticas ou encadeamento de orações de valores sintá- nem porto
ticos iguais. Orações que se apresentam com a mesma estrutura sintática alimentam-se um instante em cada par de mãos
externa, ao ligarem-se umas às outras em processo no qual não se permite e partem.
estabelecer maior relevância de uma sobre a outra, criam um processo de E olhas, então, essas tuas mãos vazias,
ligação por coordenação. Diz-se que estão formando um paralelismo sintá- no maravilhoso espanto de saberes [...]
tico.
Desta feita, a intencionalidade discursiva, característica textual marcante,
Texto literário e não literário - marcas linguísticas pauta-se por despertar no interlocutor sentimentos e emoções, com vistas a
oferecer uma multiplicidade de interpretações, uma vez conferida pelo
Antes de partirmos, de modo enfático, para as características que delineiam caráter subjetivo. Eis assim a característica que nutre um texto literário.
ambas as modalidades, faremos uma breve consideração no tocante aos
aspectos primordiais que perfazem o texto, vistos de maneira abrangente. Pensemos agora em um outro tipo de texto, no qual não identificamos
nenhum envolvimento por parte do emissor, pois suas marcas linguísticas
Toda e qualquer produção escrita é fruto de um conjunto de fatores, os primam-se pela objetividade. A conclusão a que podemos chegar é que,
quais se encontram interligados e se tornam indissociáveis, de modo a nesse caso, a finalidade é apenas informar algo, tal qual se encontra no
permitir que o discurso se materialize de forma plausível. Portanto, infere-se discurso apresentado, isento de marcas pessoais, opiniões, juízos de valor
que tais fatores se ligam aos conhecimentos de quem o produz, sejam e, sobretudo, de traços ligados à subjetividade.
esses de ordem linguística ou aqueles adquiridos ao longo da trajetória
cotidiana. Uma notícia, reportagem, artigo científico? Seriam esses os casos
Aliada a essa prerrogativa existe aquela que inegavelmente norteia a representativos? A reposta para tal indagação é reafirmá-la, uma vez que
concepção de linguagem, ou seja, a de possuir um caráter dinâmico e tais modalidades tem uma finalidade em comum: a informação. Essa, por
estritamente social. Isso nos leva a crer que sempre estamos dialogando sua vez, precisa retratar uma certa credibilidade conferida por meio do
como o “outro”, e que, sobretudo, compartilhamos nossas ideias e opiniões discurso. Daí o caráter objetivo, razão pela qual o autor, em momento
com os diferentes interlocutores envolvidos no discurso. algum, não deixa que suas opiniões se fruam em meio ao ato discursivo a
que se propõe. Tal particularidade revela a natureza linguística do chamado
Essa noção, uma vez proferida, tende a subsidiar os nossos propósitos no texto não literário. Vânia Maria do Nascimento Duarte
que se refere ao assunto em questão. E, para tal, analisemos:
REESCRITURA DE TEXTOS
Os poemas Dorival Coutinho da Silva

A língua faz parte de nossa vida diária. Por isso, é importante conhecer,
através da reflexão linguística, seu funcionamento nas diversas situações
do cotidiano.
A ausência dessa reflexão na dinâmica da produção escrita compromete
sobretudo a superfície textual. Exemplos:

TEXTO 1 - Ambiguidade na propaganda de produto:

“Nunca use a almofadinha HAPPY BABY quando aquecida diretamente


sobre a pele do bebê, fraldas descartáveis e calças plásticas”.

REESCRITA:
(Quando aquecida, a almofadinha HAPPY BABY não deverá ser usada
diretamente sobre a pele do bebê, fraldas descartáveis e calças plásticas).
Os poemas são pássaros que chegam
não se sabe de onde e pousam TEXTO 2 - Redundância no texto informal:
no livro que lês.
Quando fechas o livro, eles alçam voo “Me desespera saber que algo pode ocorrer comigo quando eu entro num
como de um alçapão. prédio e se isso acontecer, tenho a convicção de que algo grave ocorrerá
Eles não têm pouso comigo”.
nem porto
alimentam-se um instante em cada par de mãos REESCRITA:
e partem. (Quando entro num prédio, desespera-me pensar que algo grave poderá
E olhas, então, essas tuas mãos vazias, ocorrer comigo).
no maravilhoso espanto de saberes
que o alimento deles já estava em ti... TEXTO 3 – Problemas gramaticais e ineficiência da mensagem:

QUINTANA, Mário. Esconderijos do tempo. Porto Alegre: L&PM, 1980. “Necessitei ausentar-se do serviço, por que encontrava-me com dificulda-
des de enxergar, porque minha profissão requer uma boa visão”.
O exemplo em voga trata-se de uma criação poética pertencente a um
renomado autor da era modernista. Atendo-nos às suas peculiaridades no OBS.: Não basta, neste caso, propor apenas a correção gramatical, numa
tange à linguagem, notamos a presença de uma linguagem metafórica que situação escolar envolvendo a escrita. É preciso, na reescritura do texto,
simboliza a capacidade imaginativa do artista comparando-a com a liberda- eliminar o supérfluo, buscando a clareza e a eficácia da mensagem.
de conferida aos pássaros, uma vez que são livres e voam rumo ao hori-
zonte. REESCRITA:

Língua Portuguesa 32 A Opção Certa Para a Sua Realização


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(Ausentei-me do serviço para consultar um oculista.) Ø Para que serve esse texto na sociedade?
Ø O que esse texto revela sobre o locutor?
TEXTO 4 – Redação escolar: "lugar-comum" Ø O que se espera que eu faça depois de ler esse texto?

“O que fiz ontem de mais importante, sem dúvida, foi assistir um jogo de Compreendendo a intenção comunicativa do texto, podemos também
futebol pelo rádio. O confronto entre Corinthians e Palmeiras é um clássico escolher até que ponto desejamos participar no processo comunicativo. Isto
imperdível. é, podemos envolvermo-nos mais ou menos, de acordo com nossas neces-
Durante a partida, sofri, sofri muito como todo corinthiano que se preza. sidades, possibilidades, desejos etc.
Mas, Graças a Deus, o empate teve gosto de vitória”. A escola, como instituição, no entanto, tem sido muito eficiente em 'ma-
tar' as intenções comunicativas dos textos. Em todas os componentes
OBS: Nessa produção, a não ser pela regência incorreta do verbo “assis- curriculares. Seja por reduzir os textos a intenções distorcidas daquelas
tir” (empregado equivocadamente em lugar do verbo “ouvir”), não há restri- para as que foram produzidos; seja por simplesmente ignorar o processo
ções quanto ao uso da língua padrão, sequer pelo emprego do termo social que deu origem a tais textos. José Luís Landeira
“imperdível”, já consagrado nas modalidades oral e escrita, menos formais.
Note-se, ainda, a utilização adequada do relator adversativo (mas) e a Paralelismo Sintático e Paralelismo Semântico - recursos
coesão por sequenciação temporal (durante a partida/ ontem). que compõem o estilo textual
O que pode, então, poluir esse “oásis”? Nada menos que a predomi-
nância do “LUGAR-COMUM”, em prejuízo da originalidade de expressão: Notadamente, a construção textual é concebida como um procedimento
dotado de grande complexidade, haja vista que o fato de as ideias emergi-
... é um (jogo) imperdível,0 rem com uma certa facilidade não significa transpô-las para o papel sem a
... como todo (corinthiano) que se preza devida ordenação. Tal complexidade nos remete à noção das competências
... o empate teve gosto de vitória inerentes ao emissor diante da elaboração do discurso, dada a necessidade
de este se perfazer pela clareza e precisão.
Todo A INTENÇÃO COMUNICATIVA
Todo aquele que se comunica -falando, pintando, escrevendo, dan- Infere-se, portanto, que as competências estão relacionadas aos conheci-
çando etc. - tem uma intenção comunicativa. Ele, locutor, não está apenas mentos que o usuário tem dos fatos linguísticos, aplicando-os de acordo
querendo transmitir uma mensagem, passar uma informação, mas interagir com o objetivo pretendido pela enunciação. De modo mais claro, ressalta-
com outra pessoa que se vai tornar o locutário. Ou seja, o locutor tem um mos a importância da estrutura discursiva se pautar pela pontuação, con-
objetivo em mente ao construir o seu texto e, normalmente, esse objetivo se cordância, coerência, coesão e demais requisitos necessários à objetivida-
relaciona com alguma ação. Toda palavra faz parte de um movimento maior de retratada pela mensagem.
em torno de uma ação social.
Atendo-nos de forma específica aos inúmeros aspectos que norteiam os já
Por exemplo, uma bula de remédios. Ela pode ser lida a qualquer mo- citados fatos linguísticos, ressaltamos determinados recursos cuja função
mento e pelos mais variados motivos. Ainda que a maioria considerasse se atribui por conferirem estilo à construção textual – o paralelismo sintático
absurdo, eu poderia ler uma bula de remédios antes de dormir, para relaxar e semântico. Caracterizam-se pelas relações de semelhança existente
um pouco. Mas, a intenção comunicativa de uma bula de remédios é outra. entre palavras e expressões que se efetivam tanto de ordem morfológica
Ela existe na sociedade para que o leitor conheça adequadamente o remé- (quando pertencem à mesma classe gramatical), sintática (quando há
dio e saiba como usá-lo. O conhecimento e a aplicação das informações da semelhança entre frases ou orações) e semântica (quando há correspon-
bula de remédios pode significar o restabelecimento da saúde. dência de sentido entre os termos).
Assim, uma pessoa pode até ler uma bula de remédio para se distrair Casos recorrentes se manifestam no momento da escrita indicando que
porque não tem o que outra coisa que fazer, contudo passar o tempo não é houve a quebra destes recursos, tornando-se imperceptíveis aos olhos de
a intenção comunicativa da bula de remédios. É um uso para a bula, mas quem a produz, interferindo de forma negativa na textualidade como um
não atende à intenção comunicativa desse gênero discursivo. Quem escre- todo. Como podemos conferir por meio dos seguintes casos:
ve esse texto não o faz para que os outros passem um momento agradável
de diversão. Durante as quartas-de-final, o time do Brasil vai enfrentar a Holanda.
É justamente o caso contrário do que ocorre com o filme de aventuras
que alguém se assiste no cinema, domingo à tarde, com os seus amigos. Constatamos a falta de paralelismo semântico, ao analisarmos que o time
Voltados para essa necessidade, existem muitos filmes de aventuras cuja brasileiro não enfrentará o país, e sim a seleção que o representa. Reestru-
intenção comunicativa é apenas fazer os locutários se distraírem e passar turando a oração, obteríamos:
um bom momento. Mas não existem apenas filmes de aventuras em circu-
lação na sociedade. Outros filmes ultrapassam esse objetivo e procuram, Durante as quartas-de-final, o time do Brasil vai enfrentar a seleção da
também, discutir valores ou criticar aspectos da identidade humana, por Holanda.
exemplo.
Se eles comparecessem à reunião, ficaremos muito agradecidos.
O primeiro e, sem dúvidas, um dos maiores desafios de quem produz
um texto é fazer o locutário cooperar com a intenção comunicativa do texto Eis que estamos diante de um corriqueiro procedimento linguístico, embora
produzido. Em outras palavras, fazer com que o locutário esteja disposto a considerado incorreto, sobretudo, pela incoerência conferida pelos tempos
interpretar o texto de acordo com a intenção comunicativa do locutor. verbais (comparecessem/ficaremos). O contrário acontece se dissésse-
Ou seja, de má vontade, sem querer participar, sem se envolver, o lo- mos:
cutário não vai fazer o seu papel no processo de interação comunicativa. O
locutário poderá então não compreender o texto ou fazer uma interpretação Se eles comparecessem à reunião, ficaríamos muito agradecidos.
que foge aos objetivos desse texto. Ele vai ler, mas não vai interpretar Ambos relacionados à mesma ideia, denotando uma incerteza quanto à
adequadamente, nem agir de acordo. ação.

Mas por que o locutário não atenderia à intenção comunicativa do texto Ampliando a noção sobre a correta utilização destes recursos, analisemos
que lê? Isso pode acontecer porque aquele que assume o papel de locutá- alguns casos em que eles se aplicam:
rio não sabe (ou não deseja) realizar o trabalho de envolvimento com o
texto necessário para interpretá-lo. Assim, é muito importante ao interpre- não só... mas (como) também:
tarmos um texto, identificarmos a intenção comunicativa.
A violência não só aumentou nos grandes centros urbanos, mas
Algumas perguntas podem nos ajudar: também no interior.

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Ocorre comparação quando se estabelece aproximação entre dois elemen-
Percebemos que tal construção confere-nos a ideia de adição em comparar tos que se identificam, ligados por conectivos comparativos explícitos –
ambas as situações em que a violência se manifesta. feito, assim como, tal, como, tal qual, tal como, qual, que nem – e alguns
verbos – parecer, assemelhar-se e outros.
Quanto mais... (tanto) mais: Exemplos: “Amou daquela vez como se fosse máquina. / Beijou sua mulher
como se fosse lógico.” (Chico Buarque);
Atualmente, quanto mais se aperfeiçoa o profissionalismo, mais chan- “As solteironas, os longos vestidos negros fechados no pescoço, negros
ces tem de se progredir. xales nos ombros, pareciam aves noturnas paradas…” (Jorge Amado).
Ao nos atermos à noção de progressão, podemos identificar a construção Metáfora:
paralelística. Ocorre metáfora quando um termo substitui outro através de uma relação
de semelhança resultante da subjetividade de quem a cria. A metáfora
Seja... Seja; Quer... Quer; Ora... Ora: também pode ser entendida como uma comparação abreviada, em que o
conectivo não está expresso, mas subentendido.
A cordialidade é uma virtude aplicável em quaisquer circunstâncias, Exemplo: “Supondo o espírito humano uma vasta concha, o meu fim, Sr.
seja no ambiente familiar, seja no trabalho. Soares, é ver se posso extrair pérolas, que é a razão.” (Machado de Assis).
Metonímia:
Confere-se a aplicabilidade do recurso mediante a ideia de alternância. Ocorre metonímia quando há substituição de uma palavra por outra, ha-
vendo entre ambas algum grau de semelhança, relação, proximidade de
Tanto... Quanto: sentido ou implicação mútua. Tal substituição fundamenta-se numa relação
objetiva, real, realizando-se de inúmeros modos:
As exigências burocráticas são as mesmas, tanto para os veteranos,
- o continente pelo conteúdo e vice-versa: Antes de sair, tomamos um
quanto para os calouros.
cálice (o conteúdo de um cálice) de licor.
Mediante a ideia de adição, acrescida àquela de equivalência, constata-se - a causa pelo efeito e vice-versa: “E assim o operário ia / Com suor e com
a estrutura paralelística. cimento (com trabalho) / Erguendo uma casa aqui / Adiante um apartamen-
to.” (Vinicius de Moraes).
Não... E não/nem: - o lugar de origem ou de produção pelo produto: Comprei uma garrafa do
legítimo porto (o vinho da cidade do Porto).
Não poderemos contar com o auxílio de ninguém, nem dos alunos, - o autor pela obra: Ela parecia ler Jorge Amado (a obra de Jorge Amado).
nem dos funcionários da secretaria. - o abstrato pelo concreto e vice-versa: Não devemos contar com o seu
coração (sentimento, sensibilidade).
Recurso este empregado quando se quer atribuir uma sequência negativa.
- o símbolo pela coisa simbolizada: A coroa (o poder) foi disputada pelos
revolucionários.
Por um lado... Por outro:
- a matéria pelo produto e vice-versa: Lento, o bronze (o sino) soa.
Se por um lado, a desistência da viagem implicou economia, por - o inventor pelo invento: Edson (a energia elétrica) ilumina o mundo.
outro, desagradou aos filhos que estavam no período de férias. - a coisa pelo lugar: Vou à Prefeitura (ao edifício da Prefeitura).
- o instrumento pela pessoa que o utiliza: Ele é um bom garfo (guloso,
O paralelismo efetivou-se em virtude da referência a aspectos negativos e glutão).
positivos relacionados a um determinado fato.
Sinédoque:
Tempos verbais: Ocorre sinédoque quando há substituição de um termo por outro, havendo
ampliação ou redução do sentido usual da palavra numa relação quantitati-
Se a maioria colaborasse, haveria mais organização. va. Encontramos sinédoque nos seguintes casos:
- o todo pela parte e vice-versa: “A cidade inteira (o povo) viu assombrada,
Como dito anteriormente, houve a concordância de sentido proferida pelos de queixo caído, o pistoleiro sumir de ladrão, fugindo nos cascos (parte das
verbos e seus respectivos tempos. patas) de seu cavalo.” (J. Cândido de Carvalho)
: Vânia Maria do Nascimento Duarte - o singular pelo plural e vice-versa: O paulista (todos os paulistas) é tímido;
o carioca (todos os cariocas), atrevido.
Reescritura de frases e parágrafos do texto - o indivíduo pela espécie (nome próprio pelo nome comum): Para os
Reescritura de frases e parágrafos do texto. artistas ele foi um mecenas (protetor).
Substituição de palavras ou de trechos de texto. Catacrese:
Retextualização de diferentes gêneros e níveis de formalidade. A catacrese é um tipo de especial de metáfora, “é uma espécie de metáfora
Este item será abordado como um tema só, pois a separação deles está desgastada, em que já não se sente nenhum vestígio de inovação, de
meio complicada, pois a substituição de palavras ou de trechos tem tudo a criação individual e pitoresca. É a metáfora tornada hábito linguístico, já
ver com a retextualização fora do âmbito estilístico.” (Othon M. Garcia).
Reescrituração de textos São exemplos de catacrese: folhas de livro / pele de tomate / dente de alho
/ montar em burro / céu da boca / cabeça de prego / mão de direção /
Figuras de estilo, figuras ou Desvios de linguagem são nomes dados a
ventre da terra / asa da xícara / sacar dinheiro no banco.
alguns processos que priorizam a palavra ou o todo para tornar o texto mais
rico e expressivo ou buscar um novo significado, possibilitando uma reescri- Sinestesia:
tura correta de textos. A sinestesia consiste na fusão de sensações diferentes numa mesma
Podem ser: expressão. Essas sensações podem ser físicas (gustação, audição, visão,
Figuras de palavras olfato e tato) ou psicológicas (subjetivas).
As figuras de palavra consistem no emprego de um termo com sentido Exemplo: “A minha primeira recordação é um muro velho, no quintal de
diferente daquele convencionalmente empregado, a fim de se conseguir um uma casa indefinível. Tinha várias feridas no reboco e veludo de musgo.
efeito mais expressivo na comunicação. Milagrosa aquela mancha verde [sensação visual] e úmida, macia [sensa-
ções táteis], quase irreal.” (Augusto Meyer)
São figuras de palavras:
Antonomásia:
Comparação:

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Ocorre antonomásia quando designamos uma pessoa por uma qualidade, Exemplo: “Iam vinte anos desde aquele dia / Quando com os olhos eu quis
característica ou fato que a distingue. ver de perto / Quando em visão com os da saudade via.” (Alberto de Olivei-
Na linguagem coloquial, antonomásia é o mesmo que apelido, alcunha ou ra).
cognome, cuja origem é um aposto (descritivo, especificativo etc.) do nome “Morrerás morte vil na mão de um forte.” (Gonçalves Dias)
próprio. “Ó mar salgado, quando do teu sal / São lágrimas de Portugal” (Fernando
Exemplos: “E ao rabi simples (Cristo), que a igualdade prega, / Rasga e Pessoa).
enlameia a túnica inconsútil; (Raimundo Correia). / Pelé (= Edson Arantes b) Pleonasmo vicioso:
do Nascimento) / O Cisne de Mântua (= Virgílio) / O poeta dos escravos (= É o desdobramento de ideias que já estavam implícitas em palavras anteri-
Castro Alves) / O Dante Negro (= Cruz e Souza) / O Corso (= Napoleão) ormente expressas. Pleonasmos viciosos devem ser evitados, pois não têm
Alegoria: valor de reforço de uma ideia, sendo apenas fruto do descobrimento do
A alegoria é uma acumulação de metáforas referindo-se ao mesmo objeto; sentido real das palavras.
é uma figura poética que consiste em expressar uma situação global por Exemplos: subir para cima / entrar para dentro / repetir de novo / ouvir com
meio de outra que a evoque e intensifique o seu significado. Na alegoria, os ouvidos / hemorragia de sangue / monopólio exclusivo / breve alocução /
todas as palavras estão transladadas para um plano que não lhes é comum principal protagonista.
e oferecem dois sentidos completos e perfeitos – um referencial e outro Polissíndeto:
metafórico.
Ocorre polissíndeto quando há repetição enfática de uma conjunção coor-
Exemplo: “A vida é uma ópera, é uma grande ópera. O tenor e o barítono denativa mais vezes do que exige a norma gramatical (geralmente a con-
lutam pelo soprano, em presença do baixo e dos comprimários, quando não junção e). É um recurso que sugere movimentos ininterruptos ou vertigino-
são o soprano e o contralto que lutam pelo tenor, em presença do mesmo sos.
baixo e dos mesmos comprimários. Há coros numerosos, muitos bailados,
e a orquestra é excelente…” (Machado de Assis). Exemplo: “Vão chegando as burguesinhas pobres, / e as criadas das bur-
guesinhas ricas / e as mulheres do povo, e as lavadeiras da redondeza.”
Figuras de sintaxe ou de construção: (Manuel Bandeira).
As figuras de sintaxe ou de construção dizem respeito a desvios em relação Anástrofe:
à concordância entre os termos da oração, sua ordem, possíveis repetições
ou omissões. Ocorre anástrofe quando há uma simples inversão de palavras vizinhas
(determinante/determinado).
Elas podem ser construídas por:
Exemplo: “Tão leve estou (estou tão leve) que nem sombra tenho.” (Mário
a) omissão: assíndeto, elipse e zeugma; Quintana).
b) repetição: anáfora, pleonasmo e polissíndeto; Hipérbato:
c) inversão: anástrofe, hipérbato, sínquise e hipálage; Ocorre hipérbato quando há uma inversão completa de membros da frase.
d) ruptura: anacoluto; Exemplo: “Passeiam à tarde, as belas na Avenida. ” (As belas passeiam na
e) concordância ideológica: silepse. Avenida à tarde.) (Carlos Drummond de Andrade).
Portanto, são figuras de construção ou sintaxe: Sínquise:
Assíndeto: Ocorre sínquise quando há uma inversão violenta de distantes partes da
Ocorre assíndeto quando orações ou palavras deveriam vir ligadas por frase. É um hipérbato exagerado.
conjunções coordenativas, aparecem justapostas ou separadas por vírgu- Exemplo: “A grita se alevanta ao Céu, da gente. ” (A grita da gente se
las. alevanta ao Céu ) (Camões).
Exigem do leitor atenção maior no exame de cada fato, por exigência das Hipálage:
pausas rítmicas (vírgulas). Ocorre hipálage quando há inversão da posição do adjetivo: uma qualidade
Exemplo: “Não nos movemos, as mãos é que se estenderam pouco a que pertence a um objeto é atribuída a outro, na mesma frase.
pouco, todas quatro, pegando-se, apertando-se, fundindo-se.” (Machado de Exemplo: “… as lojas loquazes dos barbeiros.” (as lojas dos barbeiros
Assis). loquazes.) (Eça de Queiros).
Elipse: Anacoluto:
Ocorre elipse quando omitimos um termo ou oração que facilmente pode- Ocorre anacoluto quando há interrupção do plano sintático com que se
mos identificar ou subentender no contexto. Pode ocorrer na supressão de inicia a frase, alterando-lhe a sequência lógica. A construção do período
pronomes, conjunções, preposições ou verbos. É um poderoso recurso de deixa um ou mais termos – que não apresentam função sintática definida –
concisão e dinamismo. desprendidos dos demais, geralmente depois de uma pausa sensível.
Exemplo: “Veio sem pinturas, em vestido leve, sandálias coloridas.” (elipse Exemplo: “Essas empregadas de hoje, não se pode confiar nelas.” (Alcânta-
do pronome ela (Ela veio) e da preposição de (de sandálias…). ra Machado).
Zeugma: Silepse:
Ocorre zeugma quando um termo já expresso na frase é suprimido, ficando Ocorre silepse quando a concordância não é feita com as palavras, mas
subentendida sua repetição. com a ideia a elas associada.
Exemplo: “Foi saqueada a vida, e assassinados os partidários dos Felipes.” a) Silepse de gênero:
(Zeugma do verbo: “e foram assassinados…”) (Camilo Castelo Branco).
Ocorre quando há discordância entre os gêneros gramaticais (feminino ou
Anáfora: masculino).
Ocorre anáfora quando há repetição intencional de palavras no início de um Exemplo: “Quando a gente é novo, gosta de fazer bonito.” (Guimarães
período, frase ou verso. Rosa).
Exemplo: “Depois o areal extenso… / Depois o oceano de pó… / Depois no b) Silepse de número:
horizonte imenso / Desertos… desertos só…” (Castro Alves).
Ocorre quando há discordância envolvendo o número gramatical (singular
Pleonasmo: ou plural).
Ocorre pleonasmo quando há repetição da mesma ideia, isto é, redundân- Exemplo: Corria gente de todos lados, e gritavam.” (Mário Barreto).
cia de significado.
c) Silepse de pessoa:
a) Pleonasmo literário:
Ocorre quando há discordância entre o sujeito expresso e a pessoa verbal:
É o uso de palavras redundantes para reforçar uma ideia, tanto do ponto de o sujeito que fala ou escreve se inclui no sujeito enunciado.
vista semântico quanto do ponto de vista sintático. Usado como um recurso
estilístico, enriquece a expressão, dando ênfase à mensagem. Exemplo: “Na noite seguinte estávamos reunidas algumas pessoas.” (Ma-
chado de Assis).

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Figuras de pensamento: Ex:
As figuras de pensamento são recursos de linguagem que se referem ao • “Onde está a vaca da sua avó?” (Que vaca? A avó ou a vaca criada
significado das palavras, ao seu aspecto semântico. pela avó?)
São figuras de pensamento: • “Onde está a cachorra da sua mãe?” (Que cachorra? A mãe ou a
Antítese: cadela criada pela mãe?)
Ocorre antítese quando há aproximação de palavras ou expressões de • “Este líder dirigiu bem sua nação”(“Sua”? Nação da 2ª ou 3ª pessoa (o
sentidos opostos. líder)?).
Exemplo: “Amigos ou inimigos estão, amiúde, em posições trocadas. Uns Obs 1: O pronome possessivo “seu(ua)(s)” gera muita confusão por ser
nos querem mal, e fazem-nos bem. Outros nos almejam o bem, e nos geralmente associado ao receptor da mensagem.
trazem o mal.” (Rui Barbosa).
Obs 2: A preposição “como” também gera confusão com o verbo “comer”
Apóstrofe: na 1ª pessoa do singular.
Ocorre apóstrofe quando há invocação de uma pessoa ou algo, real ou A ambiguidade normalmente é indesejável na comunicação unidirecional,
imaginário, que pode estar presente ou ausente. Corresponde ao vocativo em particular na escrita, pois nem sempre é possível contactar o emissor da
na análise sintática e é utilizada para dar ênfase à expressão. mensagem para questioná-lo sobre sua intenção comunicativa original e
Exemplo: “Deus! ó Deus! onde estás, que não respondes?” (Castro Alves). assim obter a interpretação correta da mensagem.
Paradoxo: Barbarismo
Ocorre paradoxo não apenas na aproximação de palavras de sentido Barbarismo, peregrinismo, idiotismo ou estrangeirismo (para os latinos
oposto, mas também na de ideias que se contradizem referindo-se ao qualquer estrangeiro era bárbaro) é o uso de palavra, expressão ou cons-
mesmo termo. É uma verdade enunciada com aparência de mentira. Oxí- trução estrangeira no lugar de equivalente vernácula.
moro (ou oximoron) é outra designação para paradoxo. De acordo com a língua de origem, os estrangeirismos recebem diferentes
Exemplo: “Amor é fogo que arde sem se ver; / É ferida que dói e não se nomes:
sente; / É um contentamento descontente; / É dor que desatina sem doer;” • galicismo ou francesismo, quando provenientes do francês (de
(Camões) Gália, antigo nome da França);
Eufemismo:
• anglicismo, quando do inglês;
Ocorre eufemismo quando uma palavra ou expressão é empregada para
atenuar uma verdade tida como penosa, desagradável ou chocante. • castelhanismo, quando vindos do espanhol;
Exemplo: “E pela paz derradeira (morte) que enfim vai nos redimir Deus lhe Ex:
pague”. (Chico Buarque). • Mais penso, mais fico inteligente (galicismo; o mais adequado seria
Gradação: “quanto mais penso, (tanto) mais fico inteligente”);
Ocorre gradação quando há uma sequência de palavras que intensificam • Comeu um roast-beef (anglicismo; o mais adequado seria “comeu
uma mesma ideia. um rosbife“);
Exemplo: “Aqui… além… mais longe por onde eu movo o passo.” (Castro • Havia links para sua página (anglicismo; o mais adequado seria
Alves). “Havia ligações(ou vínculos) para sua página”.
Hipérbole: • Eles têm serviço de delivery. (anglicismo; o mais adequado seria
Ocorre hipérbole quando há exagero de uma ideia, a fim de proporcionar “Eles têm serviço de entrega”).
uma imagem emocionante e de impacto.
• Premiê apresenta prioridades da Presidência lusa da UE (galicismo, o
Exemplo: “Rios te correrão dos olhos, se chorares!” (Olavo Bilac). mais adequado seria Primeiro-ministro)
Ironia:
• Nesta receita gastronômica usaremos Blueberries e Grapefruits.
Ocorre ironia quando, pelo contexto, pela entonação, pela contradição de (anglicismo, o mais adequado seria Mirtilo e Toranja)
termos, sugere-se o contrário do que as palavras ou orações parecem
exprimir. A intenção é depreciativa ou sarcástica. • Convocamos para a Reunião do Conselho de DA’s (plural da sigla
de Diretório Acadêmico). (anglicismo, e mesmo nesta língua não se
Exemplo: “Moça linda, bem tratada, / três séculos de família, / burra como
usa apóstrofo ‘s’ para pluralizar; o mais adequado seria DD.AA. ou DAs.)
uma porta: / um amor.” (Mário de Andrade).
Há quem considere barbarismo também divergências de pronúncia, grafia,
Prosopopéia:
morfologia, etc., tais como “adevogado” ou “eu sabo“, pois seriam atitudes
Ocorre prosopopéia (ou animização ou personificação) quando se atribui típicas de estrangeiros, por eles dificilmente atingirem alta fluência no
movimento, ação, fala, sentimento, enfim, caracteres próprios de seres dialeto padrão da língua.
animados a seres inanimados ou imaginários.
Em nível pragmático, o barbarismo normalmente é indesejável porque os
Também a atribuição de características humanas a seres animados consti- receptores da mensagem frequentemente conhecem o termo em questão
tui prosopopéia o que é comum nas fábulas e nos apólogos, como este na língua nativa de sua comunidade linguística, mas nem sempre conhe-
exemplo de Mário de Quintana: “O peixinho (…) silencioso e levemente cem o termo correspondente na língua ou dialeto estrangeiro à comunidade
melancólico…” com a qual ele está familiarizado. Em nível político, um barbarismo também
Exemplos: “… os rios vão carregando as queixas do caminho.” (Raul Bopp) pode ser interpretado como uma ofensa cultural por alguns receptores que
Um frio inteligente (…) percorria o jardim…” (Clarice Lispector) se encontram ideologicamente inclinados a repudiar certos tipos de influên-
Perífrase: cia sobre suas culturas. Pode-se assim concluir que o conceito de barba-
rismo é relativo ao receptor da mensagem.
Ocorre perífrase quando se cria um torneio de palavras para expressar
algum objeto, acidente geográfico ou situação que não se quer nomear. Em alguns contextos, até mesmo uma palavra da própria língua do receptor
poderia ser considerada como um barbarismo. Tal é o caso de um cultismo
Exemplo: “Cidade maravilhosa / Cheia de encantos mil / Cidade maravilho-
(ex: “abdômen”) quando presente em uma mensagem a um receptor que
sa / Coração do meu Brasil.” (André Filho).
não o entende (por exemplo, um indivíduo não escolarizado, que poderia
Até este ponto retirei informações do site PCI cursos compreender melhor os sinônimos “barriga”, “pança” ou “bucho”).
Vícios de Linguagem Cacofonia
Ambiguidade A cacofonia é um som desagradável ou obsceno formado pela união das
Ambiguidade é a possibilidade de uma mensagem ter dois sentidos. Ela sílabas de palavras contíguas. Por isso temos que cuidar quando falamos
geralmente é provocada pela má organização das palavras na frase. A sobre algo para não ofendermos a pessoa que ouve. São exemplos desse
ambiguidade é um caso especial de polissemia, a possibilidade de uma fato:
palavra apresentar vários sentidos em um contexto.
• “Ele beijou a boca dela.”

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• “Bata com um mamão para mim, por favor.” Solecismo
• “Deixe ir-me já, pois estou atrasado.” Solecismo é uma inadequação na estrutura sintática da frase com relação
à gramática normativa do idioma. Há três tipos de solecismo:
• “Não tem nada de errado a cerca dela“
De concordância:
• “Vou-me já que está pingando. Vai chover!”
• “Fazem três anos que não vou ao médico.” (Faz três anos que não
• “Instrumento para socar alho.” vou ao médico.)
• “Daqui vai, se for dai.” • “Aluga-se salas nesse edifício.” (Alugam-se salas nesse edifício.)
Não são cacofonia: De regência:
• “Eu amo ela demais !!!” • “Ontem eu assisti um filme de época.” (Ontem eu assisti a um filme de
• “Eu vi ela.” época.)
• “você veja” De colocação:
Como cacofonias são muitas vezes cômicas, elas são algumas vezes • “Me empresta um lápis, por favor.” (Empresta-me um lápis, por favor.)
usadas de propósito em certas piadas, trocadilhos e “pegadinhas”. • “Me parece que ela ficou contente.” (Parece-me que ela ficou conten-
Plebeísmo te.)
O plebeísmo normalmente utiliza palavras de baixo calão, gírias e termos • “Eu não respondi-lhe nada do que perguntou.” (Eu não lhe respondi
considerados informais. nada do que perguntou.)
Exemplos: Eco
• “Ele era um tremendo mané!” O Eco vem a ser a própria rima que ocorre quando há na frase termina-
• “Tô ferrado!” ções iguais ou semelhantes, provocando dissonância.
• “Tá ligado nas quebradas, meu chapa?” • “Falar em desenvolvimento é pensar em alimento, saúde e educa-
ção.”
• “Esse bagulho é ‘radicaaaal’!!! Tá ligado mano?”
• “O aluno repetente mente alegremente.”
• ‘Vô piálá’mais tarde ‘ !!! Se ligou maluko ?
• O presidente tinha dor de dente constantemente.
Por questões de etiqueta, convém evitar o uso de plebeísmos em contextos
sociais que requeiram maior formalismo no tratamento comunicativo. Colisão
Prolixidade O uso de uma mesma vogal ou consoante em várias palavras é denomina-
do aliteração. Aliterações são preciosos recursos estilísticos quando usados
É a exposição fastidiosa e inútil de palavras ou argumentos e à sua supera-
com a intenção de se atingir efeito literário ou para atrair a atenção do
bundância. É o excesso de palavras para exprimir poucas ideias. Ao texto
receptor. Entretanto, quando seus usos não são intencionais ou quando
prolixo falta objetividade, o qual quase sempre compromete a clareza e
causam um efeito estilístico ruim ao receptor da mensagem, a aliteração
cansa o leitor.
torna-se um vício de linguagem e recebe nesse contexto o nome
A prevenção à prolixidade requer que se tenha atenção à concisão e preci- de colisão. Exemplos:
são da mensagem. Concisão é a qualidade de dizer o máximo possível com
o mínimo de palavras. Precisão é a qualidade de utilizar a palavra certa • “Eram comunidades camponesas com cultivos coletivos.”
para dizer exatamente o que se quer. • “O papa Paulo VI pediu a paz.”
Pleonasmo vicioso Uma colisão pode ser remediada com a reestruturação sintática da frase
O pleonasmo é uma figura de linguagem. Quando consiste numa redun- que a contém ou com a substituição de alguns termos ou expressões por
dância inútil e desnecessária de significado em uma sentença, é considera- outras similares ou sinônimas.
do um vício de linguagem. A esse tipo de pleonasmo chama- Central de favoritos
mos pleonasmo vicioso. Esta matéria eu retirei da Wikipédia
Ex:
NORMA CULTA E POPULAR
• “Ele vai ser o protagonista principal da peça”. (Um protagonista é,
necessariamente, a personagem principal) A linguagem humana pode ser compreendida em dois termos específicos
mais conhecidos como NORMA CULTA E NORMA POPULAR. Como o
• “Meninos, entrem já para dentro!” (O verbo “entrar” já exprime ideia próprio nome já define, no primeiro caso, bem entendida como NORMA
de ir para dentro) CULTA, entende-se o modo correto, bonito, certo de uma pessoa se ex-
• “Estou subindo para cima.” (O verbo “subir” já exprime ideia de ir pressar, usando os termos mais sofisticados e quase chegando à perfeição,
para cima) omitindo, consequentemente o uso de gírias e termos chulos da língua
• “Não deixe de comparecer pessoalmente.” (É impossível compare- mãe, pátria, ou no caso do Brasil, língua portuguesa. Por outro lado, tam-
cer a algum lugar de outra forma que não pessoalmente) bém como o próprio termo já expressa, a NORMA POPULAR (a linguagem
do povo) não se esmera e muito menos se preocupa em falar, exibir como a
• “Meio-ambiente” – o meio em que vivemos = o ambiente em que anterior, isto é, a considerada CULTA, e sim fala conforme o sentimento do
vivemos. povo, o uso comum, de maneira simples, inclusive apresentando diversos
Não é pleonasmo: tipos de erros de concordância gramatical, o que, sem dúvida, passa total-
• “As palavras são de baixo calão“. Palavras podem ser de baixo ou de mente despercebido pela pessoa que a ouve, sendo consequentemente da
alto calão. mesma estirpe e condição social, diga-se de passagem. Tudo isto sem falar
O pleonasmo nem sempre é um vício de linguagem, mesmo para os exem- nas apelações, gírias e termos chulos proferidos pela a grande maioria das
plos supra citados, a depender do contexto. Em certos contextos, ele é um pessoas.
recurso que pode ser útil para se fornecer ênfase a determinado aspecto da Em ambos os casos, como são ambientes distintos, tanto a NORMA CUL-
mensagem. TA quanto a NORMA POPULAR são entendidas, respectivamente, cada
uma dentro dos seus parâmetros, do seu contexto. As palavras CERTO e
Especialmente em contextos literários, musicais e retóricos, um pleonasmo ERRADO, sendo assim, ficam em segundo plano. Pois se for colocar na
bem colocado pode causar uma reação notável nos receptores (como a berlinda ou na balança, numa análise mais abrangente, estes dois tipos de
geração de uma frase de efeito ou mesmo o humor proposital). A maestria linguagem, constatar-se-á um grande paradoxo: como um povo pode se
no uso do pleonasmo para que ele atinja o efeito desejado no receptor expressar de duas maneiras distintas, falando o mesmo idiomas? Pergunta-
depende fortemente do desenvolvimento da capacidade de interpretação rá o turista incauto que tanto se esforçou para aprender os termos básicos
textual do emissor. Na dúvida, é melhor que seja evitado para não se da língua portuguesa e chegando aqui, dependendo do lugar que for,
incorrer acidentalmente em um uso vicioso.
ficarará, desculpe a comparação popular, mais perdido do que cachorro em

Língua Portuguesa 37 A Opção Certa Para a Sua Realização


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dia de mudança!... E a celeuma pode perdurar ao longo da convivência No fim da década de 90, atormentado pelos chás de cadeira que enfrentou
diária, indagando com perguntas do tipo: quem está certo ou errado? Ora, no Brasil, Levine resolveu fazer um levantamento em grandes cidades de
turista das Arábias, você não sabia: Ambas categorias estão certas ou 31 países para descobrir como diferentes culturas lidam com a questão do
erradas, conforme o lugar ou a hora em que estiverem se confabulando. tempo. A conclusão foi que os brasileiros estão entre os povos mais atrasa-
Talvez você desconheça totalmente que papo de botequim, de bar é uma dos – do ponto de vista temporal, bem entendido – do mundo. Foram
coisa e diálogo, conversa numa Academia Brasileira de Letras é outro bem analisadas a velocidade com que as pessoas percorrem determinada
diferente. Só que,não se esqueça: é a mesma e única Língua Portuguesa distância a pé no centro da cidade, o número de relógios corretamente
que estão falando. O imprescidível mesmo é que cada um entenda bem o ajustados e a eficiência dos correios. Os brasileiros pontuaram muito mal
que o ouro está querendo dizer. Se fingir que entende será problema exclu- nos dois primeiros quesitos. No ranking geral, os suíços ocupam o primeiro
sivo de quem agir assim. Neste momento sempre é bom ser sincero. Qual- lugar. O país dos relógios é, portanto, o que tem o povo mais pontual. Já as
quer dúvida, não tenha vergonha de dizer: "desculpe-me, não entendi o que oito últimas posições no ranking são ocupadas por países pobres.
você está querendo dizer!". Ou se preferir pode até dizer mesmo : "Excuse- O estudo de Robert Levine associa a administração do tempo aos traços
me ou I'm sorry. I don't understand" ou algo parecido. Pois sempre se culturais de um país. “Nos Estados Unidos, por exemplo, a ideia de que
encontra aqui no Brasil alguma pessoa que aprecia o inglês, agora se fala tempo é dinheiro tem um alto valor cultural. Os brasileiros, em comparação,
fluentemente, aí são outros quinhentos...Olha a NORMA POPULAR finali- dão mais importância às relações sociais e são mais dispostos a perdoar
zando... atrasos”, diz o psicólogo. Uma série de entrevistas com cariocas, por
João Bosco de Andrade Araújo exemplo, revelou que a maioria considera aceitável que um convidado
chegue mais de duas horas depois do combinado a uma festa de aniversá-
rio. Pode-se argumentar que os brasileiros são obrigados a ser mais flexí-
QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES: veis com os horários porque a infraestrutura não ajuda. Como ser pontual
se o trânsito é um pesadelo e não se pode confiar no transporte público?
exercícios de Interpretação de texto (Veja, 02.12.2009)

Leia o texto para responder às próximas 3 questões. (TJ/SP – 2010 – VUNESP) 4 - De acordo com o texto, os brasileiros são
piores do que outros povos em
Sobre os perigos da leitura (A) eficiência de correios e andar a pé.
Nos tempos em que eu era professor da Unicamp, fui designado presidente (B) ajuste de relógios e andar a pé.
da comissão encarregada da seleção dos candidatos ao doutoramento, o (C) marcar compromissos fora de hora.
que é um sofrimento. Dizer esse entra, esse não entra é uma responsabili- (D) criar desculpas para atrasos.
dade dolorida da qual não se sai sem sentimentos de culpa. Como, em 20 (E) dar satisfações por atrasos.
minutos de conversa, decidir sobre a vida de uma pessoa amedrontada?
Mas não havia alternativas. Essa era a regra. Os candidatos amontoavam- (TJ/SP – 2010 – VUNESP) 5 - Pondo foco no processo de coesão textual
se no corredor recordando o que haviam lido da imensa lista de livros cuja do 2.º parágrafo, pode-se concluir que Levine é um
leitura era exigida. Aí tive uma ideia que julguei brilhante. Combinei com os (A) jornalista.
meus colegas que faríamos a todos os candidatos uma única pergunta, a (B) economista.
mesma pergunta. Assim, quando o candidato entrava trêmulo e se esfor- (C) cronometrista.
çando por parecer confiante, eu lhe fazia a pergunta, a mais deliciosa de (D) ensaísta.
todas: “Fale-nos sobre aquilo que você gostaria de falar!”. [...] (E) psicólogo.
A reação dos candidatos, no entanto, não foi a esperada. Aconteceu o
oposto: pânico. Foi como se esse campo, aquilo sobre o que eles gostariam (TJ/SP – 2010 – VUNESP) 6 - A expressão chá de cadeira, no texto, tem o
de falar, lhes fosse totalmente desconhecido, um vazio imenso. Papaguear significado de
os pensamentos dos outros, tudo bem. Para isso, eles haviam sido treina- (A) bebida feita com derivado de pinho.
dos durante toda a sua carreira escolar, a partir da infância. Mas falar sobre (B) ausência de convite para dançar.
os próprios pensamentos – ah, isso não lhes tinha sido ensinado! (C) longa espera para conseguir assento.
Na verdade, nunca lhes havia passado pela cabeça que alguém pudesse (D) ficar sentado esperando o chá.
se interessar por aquilo que estavam pensando. Nunca lhes havia passado (E) longa espera em diferentes situações.
pela cabeça que os seus pensamentos pudessem ser importantes.
(Rubem Alves, www.cuidardoser.com.br. Adaptado) Leia o texto para responder às próximas 4 questões.

(TJ/SP – 2010 – VUNESP) 1 - De acordo com o texto, os candidatos


(A) não tinham assimilado suas leituras.
(B) só conheciam o pensamento alheio.
(C) tinham projetos de pesquisa deficientes.
(D) tinham perfeito autocontrole.
(E) ficavam em fila, esperando a vez.

(TJ/SP – 2010 – VUNESP) 2 - O autor entende que os candidatos deveriam


(A) ter opiniões próprias.
(B) ler os textos requeridos.
(C) não ter treinamento escolar.
(D) refletir sobre o vazio.
(E) ter mais equilíbrio.

(TJ/SP – 2010 – VUNESP) 3 - A expressão “um vazio imenso” (3.º parágra-


fo) refere-se a
(A) candidatos.
(B) pânico.
(C) eles.
(D) reação.
(E) esse campo.

Leia o texto para responder às próximas 3 questões.

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Zelosa com sua imagem, a empresa multinacional Gillette retirou a bola da net está provocando danos em partes do cérebro que constituem a base do
mão, em uma das suas publicidades, do atacante francês Thierry Henry, que entendemos como inteligência, além de nos tornar menos sensíveis a
garoto-propaganda da marca com quem tem um contrato de 8,4 milhões de sentimentos como compaixão e piedade.
dólares anuais. A jogada previne os efeitos desastrosos para vendas de O frenesi hipertextual da internet, com seus múltiplos e incessantes estímu-
seus produtos, depois que o jogador trapaceou, tocando e controlando a los, adestra nossa habilidade de tomar pequenas decisões. Saltamos textos
bola com a mão, para ajudar no gol que classificou a França para a Copa e imagens, traçando um caminho errático pelas páginas eletrônicas. No
do Mundo de 2010. (...) entanto, esse ganho se dá à custa da perda da capacidade de alimentar
Na França, onde 8 em cada dez franceses reprovam o gesto irregular, nossa memória de longa duração e estabelecer raciocínios mais sofistica-
Thierry aparece com a mão no bolso. Os publicitários franceses acham que dos. Carr menciona a dificuldade que muitos de nós, depois de anos de
o gato subiu no telhado. A Gillette prepara o rompimento do contrato. O exposição à internet, agora experimentam diante de textos mais longos e
serviço de comunicação da gigante Procter & Gamble, proprietária da elaborados: as sensações de impaciência e de sonolência, com base em
Gillette, diz que não. estudos científicos sobre o impacto da internet no cérebro humano. Segun-
Em todo caso, a empresa gostaria que o jogo fosse refeito, que a trapaça do o autor, quando navegamos na rede, "entramos em um ambiente que
não tivesse acontecido. Na impossibilidade, refez o que está ao seu alcan- promove uma leitura apressada, rasa e distraída, e um aprendizado super-
ce, sua publicidade. ficial."
Segundo lista da revista Forbes, Thierry Henry é o terceiro jogador de A internet converteu-se em uma ferramenta poderosa para a transformação
futebol que mais lucra com a publicidade – seus contratos somam 28 do nosso cérebro e, quanto mais a utilizamos, estimulados pela carga
milhões de dólares anuais. (...) gigantesca de informações, imersos no mundo virtual, mais nossas mentes
(Veja, 02.11.2009. Adaptado) são afetadas. E não se trata apenas de pequenas alterações, mas de
mudanças substanciais físicas e funcionais. Essa dispersão da atenção
(TJ/SP – 2010 – VUNESP) 7 - A palavra jogada, em – A jogada previne os vem à custa da capacidade de concentração e de reflexão.(Thomaz Wood
efeitos desastrosos para venda de seus produtos... – refere-se ao fato de Jr. Carta capital, 27 de outubro de 2010, p. 72, com adaptações)

(A) Thierry Henry ter dado um passe com a mão para o gol da França. (MP/RS – 2010 – FCC) 11 - O assunto do texto está corretamente resumi-
(B) a Gillette ter modificado a publicidade do futebolista francês. do em:
(C) a Gillete não concordar com que a França dispute a Copa do Mundo. (A) O uso da internet deveria motivar reações contrárias de inúmeros
(D) Thierry Henry ganhar 8,4 milhões de dólares anuais com a propaganda. especialistas, a exemplo de Nicholas Carr, que procura descobrir as cone-
(E) a FIFA não ter cancelado o jogo em que a França se classificou. xões entre raciocínio lógico e estudos científicos sobre o funcionamento do
cérebro.
(TJ/SP – 2010 – VUNESP) 8 - A expressão o gato subiu no telhado é parte (B) O mundo virtual oferecido pela internet propicia o desenvolvimento de
de uma conhecida anedota em que uma mulher, depois de contar abrupta- diversas capacidades cerebrais em todos aqueles que se dedicam a essa
mente ao marido que seu gato tinha morrido, é advertida de que deveria ter navegação, ainda pouco estudadas e explicitadas em termos científicos.
dito isso aos poucos: primeiramente, que o gato tinha subido no telhado, (C) Segundo Nicholas Carr, o uso frequente da internet produz alterações
depois, que tinha caído e, depois, que tinha morrido. No texto em questão, no funcionamento do cérebro, pois estimula leituras superficiais e distraí-
a expressão pode ser interpretada da seguinte maneira: das, comprometendo a formulação de raciocínios mais sofisticados.
(D) Usar a internet estimula funções cerebrais, pelas facilidades de percep-
(A) foi com a “mão do gato” que Thierry assegurou a classificação da Fran- ção e de domínio de assuntos diversificados e de formatos diferenciados de
ça. textos, que permitem uma leitura dinâmica e de acordo com o interesse do
(B) Thierry era um bom jogador antes de ter agido com má fé. usuário.
(C) a Gillette já cortou, de fato, o contrato com o jogador francês. (E) O novo livro de Nicholas Carr, a ser publicado, desperta a curiosidade
(D) a Fifa reprovou amplamente a atitude antiesportiva de Thierry Henry. do leitor pelo tratamento ficcional que seu autor aplica a situações concre-
(E) a situação de Thierry, como garoto-propaganda da Gillette, ficou instá- tas do funcionamento do cérebro, trazidas pelo uso disseminado da inter-
vel. net.

(TJ/SP – 2010 – VUNESP) 9 - A expressão diz que não, no final do 2.º (MP/RS – 2010 – FCC) 12 - Curiosamente, no caso da internet, os verda-
parágrafo, significa que deiros fundamentos científicos deveriam, sim, provocar reações muito
estridentes. O autor, para embasar a opinião exposta no 2o parágrafo,
(A) a Procter & Gamble nega o rompimento do contrato. (A) se vale da enorme projeção conferida ao pesquisador antes citado,
(B) o jogo em que a França se classificou deve ser refeito. ironicamente oferecida pela própria internet, em seu website.
(C) a repercussão na França foi bastante negativa. (B) apoia-se nas conclusões de Nicholas Carr, baseadas em dezenas de
(D) a Procter & Gamble é proprietária da Gillette. estudos científicos sobre o funcionamento do cérebro humano.
(E) os publicitários franceses se opõem a Thierry. (C) condena, desde o início, as novas tecnologias, cujo uso indiscriminado
vemprovocando danos em partes do cérebro.
(TJ/SP – 2010 – VUNESP) 10 - Segundo a revista Forbes, (D) considera, como base inicial de constatação a respeito do uso da inter-
(A) Thierry deverá perder muito dinheiro daqui para frente. net, que ela nos torna menos sensíveis a sentimentos como compaixão e
(B) há três jogadores que faturam mais que Thierry em publicidade. piedade.
(C) o jogador francês possui contratos publicitários milionários. (E) questiona a ausência de fundamentos científicos que, no caso da inter-
(D) o ganho de Thierry, somado à publicidade, ultrapassa 28 milhões. net, [...]deveriam, sim, provocar reações muito estridentes.
(E) é um absurdo o que o jogador ganha com o futebol e a publicidade.
As 2 questões a seguir baseiam-se no texto abaixo.
As 2 questões a seguir baseiam-se no texto abaixo.
Em 2008, Nicholas Carr assinou, na revista The Atlantic, o polêmico artigo Também nas cidades de porte médio, localizadas nas vizinhanças das
"Estará o Google nos tornando estúpidos?" O texto ganhou a capa da regiões metropolitanas do Sudeste e do Sul do país, as pessoas tendem
revista e, desde sua publicação, encontra-se entre os mais lidos de seu cada vez mais a optar pelo carro para seus deslocamentos diários, como
website. O autor nos brinda agora com The Shallows: What the internet is mostram dados do Departamento Nacional de Trânsito. Em consequência,
doing with our brains, um livro instrutivo e provocativo, que dosa lingua- congestionamentos, acidentes, poluição e altos custos de manutenção da
gem fluida com a melhor tradição dos livros de disseminação científica. malha viária passaram a fazer parte da lista dos principais problemas
Novas tecnologias costumam provocar incerteza e medo. As reações mais desses municípios.
estridentes nem sempre têm fundamentos científicos. Curiosamente, no Cidades menores, com custo de vida menos elevado que o das capitais,
caso da internet, os verdadeiros fundamentos científicos deveriam, sim, baixo índice de desemprego e poder aquisitivo mais alto, tiveram suas
provocar reações muito estridentes. Carr mergulha em dezenas de estudos frotas aumentadas em progressão geométrica nos últimos anos. A facilida-
científicos sobre o funcionamento do cérebro humano. Conclui que a inter- de de crédito e a isenção de impostos são alguns dos elementos que têm

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colaborado para a realização do sonho de ter um carro. E os brasileiros exibe revestimento de tiras dessa planta. Computadores “limpos” fazem
desses municípios passaram a utilizar seus carros até para percorrer curtas uma importante diferença no efeito estufa e para se ter uma noção do
distâncias, mesmo perdendo tempo em congestionamentos e apesar dos impacto de sua produção e utilização basta olhar o resultado de uma pes-
alertas das autoridades sobre os danos provocados ao meio ambiente pelo quisa da empresa americana de consultoria Gartner Group. Ela revela que
aumento da frota. a área de TI (tecnologia da informação) já é responsável por 2% de todas
Além disso, carro continua a ser sinônimo de status para milhões de brasi- as emissões de dióxido de carbono na atmosfera.
leiros de todas as regiões. A sua necessidade vem muitas vezes em se- Além da pesquisa da Gartner, há um estudo realizado nos EUA pela Co-
gundo lugar. Há 35,3 milhões de veículos em todo o país, um crescimento munidade do Vale do Silício. Ele aponta que a inovação “verde” permitirá
de 66% nos últimos nove anos. Não por acaso oito Estados já registram adotar mais máquinas com o mesmo consumo de energia elétrica e reduzir
mais mortes por acidentes no trânsito do que por homicídios. os custos de orçamento. Russel Hancock, executivo-chefe da Fundação da
(O Estado de S. Paulo, Notas e Informações, A3, 11 de setembro de 2010, Comunidade do Vale do Silício, acredita que as tecnologias “verdes” tam-
com adaptações) bém conquistarão espaço pelo fato de que, atualmente, conta pontos junto
ao consumidor ter-se uma imagem de empresa sustentável.
(MP/RS – 2010 – FCC) 13 - Não por acaso oito Estados já registram mais O estudo da Comunidade chegou às mãos do presidente da Apple, Steve
mortes por acidentes no trânsito do que por homicídios. A afirmativa final do Jobs, e o fez render-se às propostas do “ecologicamente correto” – ele era
texto surge como duramente criticado porque dava aval à utilização de mercúrio, altamente
(A) constatação baseada no fato de que os brasileiros desejam possuir um prejudicial ao meio ambiente, na produção de seus iPods e laptops. Preo-
carro, mas perdem muito tempo em congestionamentos. cupado em não perder espaço, Jobs lançou a nova linha do Macbook Pro
(B) observação irônica quanto aos problemas decorrentes do aumento na com estrutura de vidro e alumínio, tudo reciclável. E a RITI Coffee Printer
utilização de carros, com danos provocados ao meio ambiente. chegou à sofisticação de criar uma impressora que, em vez de tinta, se vale
(C) comprovação de que a compra de um carro é sinônimo de status e, por de borra de café ou de chá no processo de impressão. Basta que se colo-
isso, constitui o maior sonho de consumo do brasileiro. que a folha de papel no local indicado e se despeje a borra de café no
(D) hipótese de que a vida nas cidades menores tem perdido qualidade, cartucho – o equipamento não é ligado em tomada e sua energia provém
pois os brasileiros desses municípios passaram a utilizar seus carros até de ação mecânica transformada em energia elétrica a partir de um gerador.
para percorrer curtas distâncias. Se pensarmos em quantos cafezinhos são tomados diariamente em gran-
(E) conclusão coerente com todo o desenvolvimento, a partir de um título des empresas, dá para satisfazer perfeitamente a demanda da impressora.
que poderia ser: Carro, problema que se agrava. (Luciana Sgarbi, Revista Época, 22.09.2009. Adaptado)

(MP/RS – 2010 – FCC) 14 - As ideias mais importantes contidas no 2o (CREMESP – 2011 - VUNESP) 15 - Leia o trecho: Vai bem a convivência
parágrafo constam, com lógica e correção, de: entre a indústria de eletrônica e aquilo que é politicamente correto na área
(A) A facilidade de crédito e a isenção de impostos são alguns elementos ambiental. É correto afirmar que a frase inicial do texto pode ser interpreta-
que tem colaborado para a realização do sonho de ter um carro nas cida- da como
des menores, e os brasileiros desses municípios passaram a utilizar seus (A) a união das empresas Motorola e RITI Coffee Printer para criar um
carros para percorrer curtas distâncias, além dos congestionamentos e dos novo celular com fibra de bambu.
alertas das autoridades sobre os danos provocados ao meio ambiente pelo (B) a criação de um equipamento eletrônico com estrutura de vidro que
aumento da frota. evita a emissão de dióxido de carbono na atmosfera.
(B) Cidades menores tiveram suas frotas aumentadas em progressão (C) o aumento na venda de celulares feitos com CarbonFree, depois que as
geométrica nos últimos anos em razão da facilidade de crédito e da isenção empresas nacionais se uniram à fabricante taiwanesa.
de impostos, elementos que têm colaborado para a aquisição de carros que (D) o compromisso firmado entre a empresa Apple e consultoria Gartner
passaram a ser utilizados até mesmo para percorrer curtas distâncias, Group para criar celulares sem o uso de carbono.
apesar dos congestionamentos e dos alertas das autoridades sobre os (E) a preocupação de algumas empresas em criarem aparelhos eletrônicos
danos provocados ao meio ambiente. que não agridam o meio ambiente.
(C) O menor custo de vida em cidades menores, com baixo índice de
desemprego e poder aquisitivo mais alto, aumentaram suas frotas em (CREMESP – 2011 - VUNESP) 16 - Em – Computadores “limpos” fazem
progressão geométrica nos últimos anos, com a facilidade de crédito e a uma importante diferença no efeito estufa... – a expressão entre aspas
isenção de impostos, que são alguns dos elementos que têm colaborado pode ser substituída, sem alterar o sentido no texto, por:
para a realização do sonho dos brasileiros de ter um carro. (A) com material reciclado.
(D) É nas cidades menores, com custo de vida menos elevado que o das (B) feitos com garrafas plásticas.
capitais, baixo índice de desemprego e poder aquisitivo mais alto, que (C) com arquivos de bambu.
tiveram suas frotas aumentadas em progressão geométrica nos últimos (D) feitos com materiais retirados da natureza.
anos pela facilidade de crédito e a isenção de impostos são alguns dos (E) com teclado feito de alumínio.
elementos que tem colaborado para a realização do sonho de ter um carro.
(E) Os brasileiros de cidades menores passaram até a percorrer curtas (CREMESP – 2011 - VUNESP) 17 - A partir da leitura do texto, pode-se
distâncias com seus carros, pela facilidade de crédito e a isenção de impos- concluir que
tos, que são elementos que têm colaborado para a realização do sonho de (A) as pesquisas na área de TI ainda estão em fase inicial.
tê-los, e com custo de vida menos elevado que o das capitais, baixo índice (B) os consumidores de eletrônicos não se preocupam com o material com
de desemprego e poder aquisitivo mais alto, tiveram suas frotas aumenta- que são feitos.
das em progressão geométrica nos últimos anos. (C) atualmente, a indústria de eletrônicos leva em conta o efeito estufa.
(D) os laptops feitos com fibra de bambu têm maior durabilidade.
(E) equipamentos ecologicamente corretos não têm um mercado de vendas
Leia o texto para responder às próximas 4 questões. assegurado.

Os eletrônicos “verdes” (CREMESP – 2011 - VUNESP) 18 - O presidente da Apple, Steve Jobs,


(A) preocupa-se com o carbono emitido na fabricação de produtos eletrôni-
Vai bem a convivência entre a indústria de eletrônica e aquilo que é politi- cos.
camente correto na área ambiental. É seguindo essa trilha “verde” que a (B) pesquisa acerca do uso de bambu em teclados de laptops.
Motorola anunciou o primeiro celular do mundo feito de garrafas plásticas (C) descobriu que impressoras cujos cartuchos são de borra de chá não
recicladas. Ele se chama W233 Eco e é também o primeiro telefone com duram muito.
certificado CarbonFree, que prevê a compensação do carbono emitido na (D) responsabiliza a fabricação de celulares pelas emissões de dióxido de
fabricação e distribuição de um produto. Se um celular pode ser feito de carbono no meio ambiente.
garrafas, por que não se produz um laptop a partir do bambu? Essa ideia (E) está de acordo com outras empresas a favor do uso de materiais reci-
ganhou corpo com a fabricante taiwanesa Asus: tratase do Eco Book que cláveis em eletrônicos.

Língua Portuguesa 40 A Opção Certa Para a Sua Realização


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b) As palavras derivadas de outras que já têm j: laranjal (laranja), enrije-
(CREMESP – 2011 - VUNESP) 19 - No texto, o estudo realizado pela cer, (rijo), anjinho (anjo), granjear (granja), etc.
Comunidade do Vale do Silício c) As formas dos verbos que têm o infinitivo em JAR. despejar: despejei,
(A) é o primeiro passo para a implantação de laptops feitos com tiras de despeje; arranjar: arranjei, arranje; viajar: viajei, viajeis.
bambu. d) O final AJE: laje, traje, ultraje, etc.
(B) contribuirá para que haja mais lucro nas empresas, com redução de e) Algumas formas dos verbos terminados em GER e GIR, os quais
custos. mudam o G em J antes de A e O: reger: rejo, reja; dirigir: dirijo, dirija.
(C) ainda está pesquisando acerca do uso de mercúrio em eletrônicos.
(D) será decisivo para evitar o efeito estufa na atmosfera. 2. Escrevem-se com G:
(E) permite a criação de uma impressora que funciona com energia mecâ- a) O final dos substantivos AGEM, IGEM, UGEM: coragem, vertigem,
nica. ferrugem, etc.
b) Exceções: pajem, lambujem. Os finais: ÁGIO, ÉGIO, ÓGIO e ÍGIO:
Leia o texto para responder à questão a seguir. estágio, egrégio, relógio refúgio, prodígio, etc.
c) Os verbos em GER e GIR: fugir, mugir, fingir.
Quanto veneno tem nossa comida?
Desde que os pesticidas sintéticos começaram a ser produzidos em larga
DISTINÇÃO ENTRE S E Z
escala, na década de 1940, há dúvidas sobre o perigo para a saúde huma-
1. Escrevem-se com S:
na. No campo, em contato direto com agrotóxicos, alguns trabalhadores
a) O sufixo OSO: cremoso (creme + oso), leitoso, vaidoso, etc.
rurais apresentaram intoxicações sérias. Para avaliar o risco de gente que
b) O sufixo ÊS e a forma feminina ESA, formadores dos adjetivos pátrios
apenas consome os alimentos, cientistas costumam fazer testes com ratos
ou que indicam profissão, título honorífico, posição social, etc.: portu-
e cães, alimentados com doses altas desses venenos. A partir do resultado
guês – portuguesa, camponês – camponesa, marquês – marquesa,
desses testes e da análise de alimentos in natura (para determinar o grau
burguês – burguesa, montês, pedrês, princesa, etc.
de resíduos do pesticida na comida), a Agência Nacional de Vigilância
c) O sufixo ISA. sacerdotisa, poetisa, diaconisa, etc.
Sanitária (Anvisa) estabelece os valores máximos de uso dos agrotóxicos
d) Os finais ASE, ESE, ISE e OSE, na grande maioria se o vocábulo for
para cada cultura. Esses valores têm sido desrespeitados, segundo as
erudito ou de aplicação científica, não haverá dúvida, hipótese, exege-
amostras da Anvisa. Alguns alimentos têm excesso de resíduos, outros têm
se análise, trombose, etc.
resíduos de agrotóxicos que nem deveriam estar lá. Esses excessos,
e) As palavras nas quais o S aparece depois de ditongos: coisa, Neusa,
isoladamente, não são tão prejudiciais, porque em geral não ultrapassam
causa.
os limites que o corpo humano aguenta. O maior problema é que eles se
f) O sufixo ISAR dos verbos referentes a substantivos cujo radical termina
somam – ninguém come apenas um tipo de alimento.(Francine Lima,
em S: pesquisar (pesquisa), analisar (análise), avisar (aviso), etc.
Revista Época, 09.08.2010)
g) Quando for possível a correlação ND - NS: escandir: escansão; preten-
der: pretensão; repreender: repreensão, etc.
(CREMESP – 2011 - VUNESP) 20 - Com a leitura do texto, pode-se afir-
mar que
2. Escrevem-se em Z.
(A) segundo testes feitos em animais, os agrotóxicos causam intoxicações.
a) O sufixo IZAR, de origem grega, nos verbos e nas palavras que têm o
(B) a produção em larga escala de pesticidas sintéticos tem ocasionado
mesmo radical. Civilizar: civilização, civilizado; organizar: organização,
doenças incuráveis.
organizado; realizar: realização, realizado, etc.
(C) as pessoas que ingerem resíduos de agrotóxicos são mais propensas a
b) Os sufixos EZ e EZA formadores de substantivos abstratos derivados
terem doenças de estômago.
de adjetivos limpidez (limpo), pobreza (pobre), rigidez (rijo), etc.
(D) os resíduos de agrotóxicos nos alimentos podem causar danos ao
c) Os derivados em -ZAL, -ZEIRO, -ZINHO e –ZITO: cafezal, cinzeiro,
organismo.
chapeuzinho, cãozito, etc.
(E) os cientistas descobriram que os alimentos in natura têm menos resí-
duos de agrotóxicos.
http://www.gramatiquice.com.br/2011/02/exercicios-interpretacao-de-texto- DISTINÇÃO ENTRE X E CH:
ii_02.html 1. Escrevem-se com X
a) Os vocábulos em que o X é o precedido de ditongo: faixa, caixote,
RESPOSTAS feixe, etc.
01. B 11. C c) Maioria das palavras iniciadas por ME: mexerico, mexer, mexerica, etc.
02. A 12. B d) EXCEÇÃO: recauchutar (mais seus derivados) e caucho (espécie de
03. E 13. E árvore que produz o látex).
04. B 14. B e) Observação: palavras como "enchente, encharcar, enchiqueirar, en-
05. E 15. E chapelar, enchumaçar", embora se iniciem pela sílaba "en", são grafa-
06. E 16. A das com "ch", porque são palavras formadas por prefixação, ou seja,
07. B 17. C pelo prefixo en + o radical de palavras que tenham o ch (enchente, en-
08. E 18. E cher e seus derivados: prefixo en + radical de cheio; encharcar: en +
09. A 19. B radical de charco; enchiqueirar: en + radical de chiqueiro; enchapelar:
10. C 20. D en + radical de chapéu; enchumaçar: en + radical de chumaço).

2. Escrevem-se com CH:


a) charque, chiste, chicória, chimarrão, ficha, cochicho, cochichar, estre-
ORTOGRAFIA OFICIAL buchar, fantoche, flecha, inchar, pechincha, pechinchar, penacho, sal-
sicha, broche, arrocho, apetrecho, bochecha, brecha, chuchu, cachim-
As dificuldades para a ortografia devem-se ao fato de que há fonemas bo, comichão, chope, chute, debochar, fachada, fechar, linchar, mochi-
que podem ser representados por mais de uma letra, o que não é feito de la, piche, pichar, tchau.
modo arbitrário, mas fundamentado na história da língua. b) Existem vários casos de palavras homófonas, isto é, palavras que
possuem a mesma pronúncia, mas a grafia diferente. Nelas, a grafia se
Eis algumas observações úteis: distingue pelo contraste entre o x e o ch.
Exemplos:
• brocha (pequeno prego)
DISTINÇÃO ENTRE J E G • broxa (pincel para caiação de paredes)
1. Escrevem-se com J: • chá (planta para preparo de bebida)
a) As palavras de origem árabe, africana ou ameríndia: canjica. cafajeste, • xá (título do antigo soberano do Irã)
canjerê, pajé, etc.
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• chalé (casa campestre de estilo suíço) Na indicação de tempo, emprega-se:
• xale (cobertura para os ombros) HÁ para indicar tempo passado (equivale a faz):
• chácara (propriedade rural) HÁ dois meses que ele não aparece.
• xácara (narrativa popular em versos) Ele chegou da Europa HÁ um ano.
• cheque (ordem de pagamento) A para indicar tempo futuro:
• xeque (jogada do xadrez) Daqui A dois meses ele aparecerá.
• cocho (vasilha para alimentar animais) Ela voltará daqui A um ano.
• coxo (capenga, imperfeito)
FORMAS VARIANTES
DISTINÇÃO ENTRE S, SS, Ç E C Existem palavras que apresentam duas grafias. Nesse caso, qualquer
Observe o quadro das correlações: uma delas é considerada correta. Eis alguns exemplos.
Correlações Exemplos aluguel ou aluguer hem? ou hein?
t-c ato - ação; infrator - infração; Marte - marcial alpartaca, alpercata ou alpargata imundície ou imundícia
ter-tenção abster - abstenção; ater - atenção; conter - contenção, deter amídala ou amígdala infarto ou enfarte
- detenção; reter - retenção assobiar ou assoviar laje ou lajem
rg - rs aspergir - aspersão; imergir - imersão; submergir - submer- assobio ou assovio lantejoula ou lentejoula
rt - rs são;
azaléa ou azaleia nenê ou nenen
pel - puls inverter - inversão; divertir - diversão
corr - curs impelir - impulsão; expelir - expulsão; repelir - repulsão bêbado ou bêbedo nhambu, inhambu ou nambu
sent - sens correr - curso - cursivo - discurso; excursão - incursão bílis ou bile quatorze ou catorze
ced - cess sentir - senso, sensível, consenso cãibra ou cãimbra surripiar ou surrupiar
ceder - cessão - conceder - concessão; interceder - inter- carroçaria ou carroceria taramela ou tramela
gred - gress cessão. chimpanzé ou chipanzé relampejar, relampear, relampeguear
exceder - excessivo (exceto exceção) debulhar ou desbulhar ou relampar
prim - press agredir - agressão - agressivo; progredir - progressão - fleugma ou fleuma porcentagem ou percentagem
tir - ssão progresso - progressivo
imprimir - impressão; oprimir - opressão; reprimir - repres-
são.
admitir - admissão; discutir - discussão, permitir - permissão. EMPREGO DE MAIÚSCULAS E MINÚSCULAS
(re)percutir - (re)percussão
Escrevem-se com letra inicial maiúscula:
PALAVRAS COM CERTAS DIFICULDADES 1) a primeira palavra de período ou citação.
Diz um provérbio árabe: "A agulha veste os outros e vive nua."
ONDE-AONDE No início dos versos que não abrem período é facultativo o uso da
Emprega-se AONDE com os verbos que dão ideia de movimento. Equi- letra maiúscula.
vale sempre a PARA ONDE. 2) substantivos próprios (antropônimos, alcunhas, topônimos, nomes
AONDE você vai? sagrados, mitológicos, astronômicos): José, Tiradentes, Brasil,
AONDE nos leva com tal rapidez? Amazônia, Campinas, Deus, Maria Santíssima, Tupã, Minerva, Via-
Láctea, Marte, Cruzeiro do Sul, etc.
Naturalmente, com os verbos que não dão ideia de “movimento” empre- O deus pagão, os deuses pagãos, a deusa Juno.
ga-se ONDE 3) nomes de épocas históricas, datas e fatos importantes, festas
ONDE estão os livros? religiosas: Idade Média, Renascença, Centenário da Independência
Não sei ONDE te encontrar. do Brasil, a Páscoa, o Natal, o Dia das Mães, etc.
4) nomes de altos cargos e dignidades: Papa, Presidente da República,
MAU - MAL etc.
MAU é adjetivo (seu antônimo é bom). 5) nomes de altos conceitos religiosos ou políticos: Igreja, Nação,
Escolheu um MAU momento. Estado, Pátria, União, República, etc.
Era um MAU aluno. 6) nomes de ruas, praças, edifícios, estabelecimentos, agremiações,
órgãos públicos, etc.:
MAL pode ser: Rua do 0uvidor, Praça da Paz, Academia Brasileira de Letras, Banco
a) advérbio de modo (antônimo de bem). do Brasil, Teatro Municipal, Colégio Santista, etc.
Ele se comportou MAL. 7) nomes de artes, ciências, títulos de produções artísticas, literárias e
Seu argumento está MAL estruturado científicas, títulos de jornais e revistas: Medicina, Arquitetura, Os
b) conjunção temporal (equivale a assim que). Lusíadas, 0 Guarani, Dicionário Geográfico Brasileiro, Correio da
MAL chegou, saiu Manhã, Manchete, etc.
c) substantivo: 8) expressões de tratamento: Vossa Excelência, Sr. Presidente,
O MAL não tem remédio, Excelentíssimo Senhor Ministro, Senhor Diretor, etc.
Ela foi atacada por um MAL incurável. 9) nomes dos pontos cardeais, quando designam regiões: Os povos do
Oriente, o falar do Norte.
CESÃO/SESSÃO/SECÇÃO/SEÇÃO Mas: Corri o país de norte a sul. O Sol nasce a leste.
CESSÃO significa o ato de ceder. 10) nomes comuns, quando personificados ou individuados: o Amor, o
Ele fez a CESSÃO dos seus direitos autorais. Ódio, a Morte, o Jabuti (nas fábulas), etc.
A CESSÃO do terreno para a construção do estádio agradou a todos os
torcedores. Escrevem-se com letra inicial minúscula:
1) nomes de meses, de festas pagãs ou populares, nomes gentílicos,
SESSÃO é o intervalo de tempo que dura uma reunião: nomes próprios tornados comuns: maia, bacanais, carnaval,
Assistimos a uma SESSÃO de cinema. ingleses, ave-maria, um havana, etc.
Reuniram-se em SESSÃO extraordinária. 2) os nomes a que se referem os itens 4 e 5 acima, quando
empregados em sentido geral:
SECÇÃO (ou SEÇÃO) significa parte de um todo, subdivisão: São Pedro foi o primeiro papa. Todos amam sua pátria.
Lemos a noticia na SECÇÃO (ou SEÇÃO) de esportes. 3) nomes comuns antepostos a nomes próprios geográficos: o rio
Compramos os presentes na SECÇÃO (ou SEÇÃO) de brinquedos. Amazonas, a baía de Guanabara, o pico da Neblina, etc.
4) palavras, depois de dois pontos, não se tratando de citação direta:
HÁ / A "Qual deles: o hortelão ou o advogado?" (Machado de Assis)

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"Chegam os magos do Oriente, com suas dádivas: ouro, incenso, Aliás português robô
mirra." (Manuel Bandeira)
dá-lo vê-lo avó
recuperá-los Conhecê-los pô-los
ACENTUAÇÃO GRÁFICA
guardá-la Fé compô-los
ORTOGRAFIA OFICIAL réis (moeda) Véu dói
Por Paula Perin dos Santos méis céu mói
pastéis Chapéus anzóis
O Novo Acordo Ortográfico visa simplificar as regras ortográficas da
ninguém parabéns Jerusalém
Língua Portuguesa e aumentar o prestígio social da língua no cenário
internacional. Sua implementação no Brasil segue os seguintes parâmetros:
2009 – vigência ainda não obrigatória, 2010 a 2012 – adaptação completa Resumindo:
dos livros didáticos às novas regras; e a partir de 2013 – vigência obrigató-
ria em todo o território nacional. Cabe lembrar que esse “Novo Acordo
Só não acentuamos oxítonas terminadas em “I” ou “U”, a não ser que
Ortográfico” já se encontrava assinado desde 1990 por oito países que
seja um caso de hiato. Por exemplo: as palavras “baú”, “aí”, “Esaú” e “atraí-
falam a língua portuguesa, inclusive pelo Brasil, mas só agora é que teve
lo” são acentuadas porque as semivogais “i” e “u” estão tônicas nestas
sua implementação.
palavras.

É equívoco afirmar que este acordo visa uniformizar a língua, já que


2. Acentuamos as palavras paroxítonas quando terminadas em:
uma língua não existe apenas em função de sua ortografia. Vale lembrar
que a ortografia é apenas um aspecto superficial da escrita da língua, e que
as diferenças entre o Português falado nos diversos países lusófonos • L – afável, fácil, cônsul, desejável, ágil, incrível.
subsistirão em questões referentes à pronúncia, vocabulário e gramática. • N – pólen, abdômen, sêmen, abdômen.
Uma língua muda em função de seus falantes e do tempo, não por meio de • R – câncer, caráter, néctar, repórter.
Leis ou Acordos.
• X – tórax, látex, ônix, fênix.
• PS – fórceps, Quéops, bíceps.
A queixa de muitos estudantes e usuários da língua escrita é que, de- • Ã(S) – ímã, órfãs, ímãs, Bálcãs.
pois de internalizada uma regra, é difícil “desaprendê-la”. Então, cabe aqui
uma dica: quando se tiver uma dúvida sobre a escrita de alguma palavra, o • ÃO(S) – órgão, bênção, sótão, órfão.
ideal é consultar o Novo Acordo (tenha um sempre em fácil acesso) ou, na • I(S) – júri, táxi, lápis, grátis, oásis, miosótis.
melhor das hipóteses, use um sinônimo para referir-se a tal palavra. • ON(S) – náilon, próton, elétrons, cânon.
• UM(S) – álbum, fórum, médium, álbuns.
Mostraremos nessa série de artigos o Novo Acordo de uma maneira • US – ânus, bônus, vírus, Vênus.
descomplicada, apontando como é que fica estabelecido de hoje em diante
a Ortografia Oficial do Português falado no Brasil. Também acentuamos as paroxítonas terminadas em ditongos crescen-
tes (semivogal+vogal):
Alfabeto Névoa, infância, tênue, calvície, série, polícia, residência, férias, lírio.
A influência do inglês no nosso idioma agora é oficial. Há muito tempo
as letras “k”, “w” e “y” faziam parte do nosso idioma, isto não é nenhuma 3. Todas as proparoxítonas são acentuadas.
novidade. Elas já apareciam em unidades de medidas, nomes próprios e Ex. México, música, mágico, lâmpada, pálido, pálido, sândalo, crisân-
palavras importadas do idioma inglês, como: temo, público, pároco, proparoxítona.
km – quilômetro,
kg – quilograma QUANTO À CLASSIFICAÇÃO DOS ENCONTROS VOCÁLICOS
Show, Shakespeare, Byron, Newton, dentre outros.
4. Acentuamos as vogais “I” e “U” dos hiatos, quando:
Trema
Não se usa mais o trema em palavras do português. Quem digita muito • Formarem sílabas sozinhos ou com “S”
textos científicos no computador sabe o quanto dava trabalho escrever
linguística, frequência. Ele só vai permanecer em nomes próprios e seus
derivados, de origem estrangeira. Por exemplo, Gisele Bündchen não vai Ex. Ju-í-zo, Lu-ís, ca-fe-í-na, ra-í-zes, sa-í-da, e-go-ís-ta.
deixar de usar o trema em seu nome, pois é de origem alemã. (neste caso,
o “ü” lê-se “i”) IMPORTANTE
Por que não acentuamos “ba-i-nha”, “fei-u-ra”, “ru-im”, “ca-ir”, “Ra-ul”,
se todos são “i” e “u” tônicas, portanto hiatos?
QUANTO À POSIÇÃO DA SÍLABA TÔNICA
Porque o “i” tônico de “bainha” vem seguido de NH. O “u” e o “i” tônicos
1. Acentuam-se as oxítonas terminadas em “A”, “E”, “O”, seguidas ou de “ruim”, “cair” e “Raul” formam sílabas com “m”, “r” e “l” respectivamente.
não de “S”, inclusive as formas verbais quando seguidas de “LO(s)” ou Essas consoantes já soam forte por natureza, tornando naturalmente a
“LA(s)”. Também recebem acento as oxítonas terminadas em ditongos sílaba “tônica”, sem precisar de acento que reforce isso.
abertos, como “ÉI”, “ÉU”, “ÓI”, seguidos ou não de “S”
5. Trema
Ex. Não se usa mais o trema em palavras da língua portuguesa. Ele só vai
permanecer em nomes próprios e seus derivados, de origem estrangeira,
como Bündchen, Müller, mülleriano (neste caso, o “ü” lê-se “i”)
Chá Mês nós
Gás Sapé cipó 6. Acento Diferencial
Dará Café avós
O acento diferencial permanece nas palavras:
Pará Vocês compôs pôde (passado), pode (presente)
vatapá pontapés só pôr (verbo), por (preposição)

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Nas formas verbais, cuja finalidade é determinar se a 3ª pessoa do ra-diou-vin-te ca-o-lho
verbo está no singular ou plural: te-a-tro co-e-lho
du-e-lo ví-a-mos
SINGULAR PLURAL a-mné-sia gno-mo
co-lhei-ta quei-jo
Ele tem Eles têm pneu-mo-ni-a fe-é-ri-co
Ele vem Eles vêm dig-no e-nig-ma
e-clip-se Is-ra-el
mag-nó-lia
Essa regra se aplica a todos os verbos derivados de “ter” e “vir”, como:
conter, manter, intervir, deter, sobrevir, reter, etc.
SINAIS DE PONTUAÇÃO
DIVISÃO SILÁBICA
Pontuação é o conjunto de sinais gráficos que indica na escrita as
pausas da linguagem oral.
Não se separam as letras que formam os dígrafos CH, NH, LH, QU,
GU.
1- chave: cha-ve PONTO
aquele: a-que-le O ponto é empregado em geral para indicar o final de uma frase decla-
palha: pa-lha rativa. Ao término de um texto, o ponto é conhecido como final. Nos casos
manhã: ma-nhã comuns ele é chamado de simples.
guizo: gui-zo
Também é usado nas abreviaturas: Sr. (Senhor), d.C. (depois de Cris-
Não se separam as letras dos encontros consonantais que apresentam to), a.C. (antes de Cristo), E.V. (Érico Veríssimo).
a seguinte formação: consoante + L ou consoante + R
2- emblema: em-ble-ma abraço: a-bra-ço PONTO DE INTERROGAÇÃO
reclamar: re-cla-mar recrutar: re-cru-tar É usado para indicar pergunta direta.
flagelo: fla-ge-lo drama: dra-ma Onde está seu irmão?
globo: glo-bo fraco: fra-co
implicar: im-pli-car agrado: a-gra-do Às vezes, pode combinar-se com o ponto de exclamação.
atleta: a-tle-ta atraso: a-tra-so A mim ?! Que ideia!
prato: pra-to

Separam-se as letras dos dígrafos RR, SS, SC, SÇ, XC. PONTO DE EXCLAMAÇÃO
3- correr: cor-rer desçam: des-çam É usado depois das interjeições, locuções ou frases exclamativas.
passar: pas-sar exceto: ex-ce-to Céus! Que injustiça! Oh! Meus amores! Que bela vitória!
fascinar: fas-ci-nar Ó jovens! Lutemos!

Não se separam as letras que representam um ditongo. VÍRGULA


4- mistério: mis-té-rio herdeiro: her-dei-ro A vírgula deve ser empregada toda vez que houver uma pequena pau-
cárie: cá-rie sa na fala. Emprega-se a vírgula:
• Nas datas e nos endereços:
Separam-se as letras que representam um hiato. São Paulo, 17 de setembro de 1989.
5- saúde: sa-ú-de cruel: cru-el Largo do Paissandu, 128.
rainha: ra-i-nha enjoo: en-jo-o • No vocativo e no aposto:
Meninos, prestem atenção!
Não se separam as letras que representam um tritongo. Termópilas, o meu amigo, é escritor.
6- Paraguai: Pa-ra-guai • Nos termos independentes entre si:
saguão: sa-guão O cinema, o teatro, a praia e a música são as suas diversões.
• Com certas expressões explicativas como: isto é, por exemplo. Neste
Consoante não seguida de vogal, no interior da palavra, fica na sílaba caso é usado o duplo emprego da vírgula:
que a antecede. Ontem teve início a maior festa da minha cidade, isto é, a festa da pa-
7- torna: tor-na núpcias: núp-cias droeira.
técnica: téc-ni-ca submeter: sub-me-ter • Após alguns adjuntos adverbiais:
absoluto: ab-so-lu-to perspicaz: pers-pi-caz No dia seguinte, viajamos para o litoral.
• Com certas conjunções. Neste caso também é usado o duplo emprego
Consoante não seguida de vogal, no início da palavra, junta-se à sílaba da vírgula:
que a segue Isso, entretanto, não foi suficiente para agradar o diretor.
8- pneumático: pneu-má-ti-co • Após a primeira parte de um provérbio.
gnomo: gno-mo O que os olhos não vêem, o coração não sente.
psicologia: psi-co-lo-gia • Em alguns casos de termos oclusos:
Eu gostava de maçã, de pêra e de abacate.
No grupo BL, às vezes cada consoante é pronunciada separadamente,
mantendo sua autonomia fonética. Nesse caso, tais consoantes ficam em
RETICÊNCIAS
sílabas separadas.
• São usadas para indicar suspensão ou interrupção do pensamento.
9- sublingual: sub-lin-gual
Não me disseste que era teu pai que ...
sublinhar: sub-li-nhar
• Para realçar uma palavra ou expressão.
sublocar: sub-lo-car
Hoje em dia, mulher casa com "pão" e passa fome...
• Para indicar ironia, malícia ou qualquer outro sentimento.
Preste atenção nas seguintes palavras: Aqui jaz minha mulher. Agora ela repousa, e eu também...
trei-no so-cie-da-de
gai-o-la ba-lei-a
des-mai-a-do im-bui-a PONTO E VÍRGULA

Língua Portuguesa 44 A Opção Certa Para a Sua Realização


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APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
• Separar orações coordenadas de certa extensão ou que mantém (C. Lispector)
alguma simetria entre si. • Para isolar orações intercaladas:
"Depois, lracema quebrou a flecha homicida; deu a haste ao desconhe- "Estou certo que eu (se lhe ponho
cido, guardando consigo a ponta farpada. " Minha mão na testa alçada)
• Para separar orações coordenadas já marcadas por vírgula ou no seu Sou eu para ela."
interior. (M. Bandeira)
Eu, apressadamente, queria chamar Socorro; o motorista, porém, mais
calmo, resolveu o problema sozinho. COLCHETES [ ]
Os colchetes são muito empregados na linguagem científica.
DOIS PONTOS
• Enunciar a fala dos personagens:
Ele retrucou: Não vês por onde pisas? ASTERISCO
• Para indicar uma citação alheia: O asterisco é muito empregado para chamar a atenção do leitor para
Ouvia-se, no meio da confusão, a voz da central de informações de alguma nota (observação).
passageiros do voo das nove: “queiram dirigir-se ao portão de embar-
que". BARRA
• Para explicar ou desenvolver melhor uma palavra ou expressão anteri- A barra é muito empregada nas abreviações das datas e em algumas
or: abreviaturas.
Desastre em Roma: dois trens colidiram frontalmente.
• Enumeração após os apostos:
Como três tipos de alimento: vegetais, carnes e amido.
CRASE

TRAVESSÃO Crase é a fusão da preposição A com outro A.


Marca, nos diálogos, a mudança de interlocutor, ou serve para isolar Fomos a a feira ontem = Fomos à feira ontem.
palavras ou frases
– "Quais são os símbolos da pátria? EMPREGO DA CRASE
– Que pátria? • em locuções adverbiais:
– Da nossa pátria, ora bolas!" (P. M Campos). à vezes, às pressas, à toa...
– "Mesmo com o tempo revoltoso - chovia, parava, chovia, parava outra • em locuções prepositivas:
vez. em frente à, à procura de...
– a claridade devia ser suficiente p'ra mulher ter avistado mais alguma • em locuções conjuntivas:
coisa". (M. Palmério). à medida que, à proporção que...
• Usa-se para separar orações do tipo: • pronomes demonstrativos: aquele, aquela, aqueles, aquelas, aquilo, a,
– Avante!- Gritou o general. as
– A lua foi alcançada, afinal - cantava o poeta. Fui ontem àquele restaurante.
Falamos apenas àquelas pessoas que estavam no salão:
Usa-se também para ligar palavras ou grupo de palavras que formam Refiro-me àquilo e não a isto.
uma cadeia de frase:
• A estrada de ferro Santos – Jundiaí. A CRASE É FACULTATIVA
• A ponte Rio – Niterói. • diante de pronomes possessivos femininos:
• A linha aérea São Paulo – Porto Alegre. Entreguei o livro a(à) sua secretária .
• diante de substantivos próprios femininos:
ASPAS Dei o livro à(a) Sônia.
São usadas para:
• Indicar citações textuais de outra autoria. CASOS ESPECIAIS DO USO DA CRASE
"A bomba não tem endereço certo." (G. Meireles) • Antes dos nomes de localidades, quando tais nomes admitirem o artigo
• Para indicar palavras ou expressões alheias ao idioma em que se A:
expressa o autor: estrangeirismo, gírias, arcaismo, formas populares: Viajaremos à Colômbia.
Há quem goste de “jazz-band”. (Observe: A Colômbia é bela - Venho da Colômbia)
Não achei nada "legal" aquela aula de inglês. • Nem todos os nomes de localidades aceitam o artigo: Curitiba, Brasília,
• Para enfatizar palavras ou expressões: Fortaleza, Goiás, Ilhéus, Pelotas, Porto Alegre, São Paulo, Madri, Ve-
Apesar de todo esforço, achei-a “irreconhecível" naquela noite. neza, etc.
• Títulos de obras literárias ou artísticas, jornais, revistas, etc. Viajaremos a Curitiba.
"Fogo Morto" é uma obra-prima do regionalismo brasileiro. (Observe: Curitiba é uma bela cidade - Venho de Curitiba).
• Em casos de ironia: • Haverá crase se o substantivo vier acompanhado de adjunto que o
A "inteligência" dela me sensibiliza profundamente. modifique.
Veja como ele é “educado" - cuspiu no chão. Ela se referiu à saudosa Lisboa.
Vou à Curitiba dos meus sonhos.
• Antes de numeral, seguido da palavra "hora", mesmo subentendida:
PARÊNTESES Às 8 e 15 o despertador soou.
Empregamos os parênteses: • Antes de substantivo, quando se puder subentender as palavras “mo-
• Nas indicações bibliográficas. da” ou "maneira":
"Sede assim qualquer coisa. Aos domingos, trajava-se à inglesa.
serena, isenta, fiel". Cortavam-se os cabelos à Príncipe Danilo.
(Meireles, Cecília, "Flor de Poemas"). • Antes da palavra casa, se estiver determinada:
• Nas indicações cênicas dos textos teatrais: Referia-se à Casa Gebara.
"Mãos ao alto! (João automaticamente levanta as mãos, com os olhos • Não há crase quando a palavra "casa" se refere ao próprio lar.
fora das órbitas. Amália se volta)". Não tive tempo de ir a casa apanhar os papéis. (Venho de casa).
(G. Figueiredo) • Antes da palavra "terra", se esta não for antônima de bordo.
• Quando se intercala num texto uma ideia ou indicação acessória: Voltou à terra onde nascera.
"E a jovem (ela tem dezenove anos) poderia mordê-Io, morrendo de Chegamos à terra dos nossos ancestrais.
fome."
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Mas: incluem a semântica nas linguagens de programação, lógica formal,
Os marinheiros vieram a terra. e semiótica.
O comandante desceu a terra.
• Se a preposição ATÉ vier seguida de palavra feminina que aceite o A semântica contrapõe-se com frequência à sintaxe, caso em que a
artigo, poderá ou não ocorrer a crase, indiferentemente: primeira se ocupa do que algo significa, enquanto a segunda se debruça
Vou até a (á ) chácara. sobre as estruturas ou padrões formais do modo como esse algo
Cheguei até a(à) muralha é expresso(por exemplo, escritos ou falados). Dependendo da concepção
• A QUE - À QUE de significado que se tenha, têm-se diferentes semânticas. A semântica
Se, com antecedente masculino ocorrer AO QUE, com o feminino formal, a semântica da enunciação ou argumentativa e a semântica
ocorrerá crase: cognitiva, fenômeno, mas com conceitos e enfoques diferentes.
Houve um palpite anterior ao que você deu. Na língua portuguesa, o significado das palavras leva em
Houve uma sugestão anterior à que você deu. consideração:
Se, com antecedente masculino, ocorrer A QUE, com o feminino não
ocorrerá crase. Sinonímia: É a relação que se estabelece entre duas palavras ou mais
Não gostei do filme a que você se referia. que apresentam significados iguais ou semelhantes, ou seja, os sinônimos:
Não gostei da peça a que você se referia. Exemplos: Cômico - engraçado / Débil - fraco, frágil / Distante - afastado,
O mesmo fenômeno de crase (preposição A) - pronome demonstrativo remoto.
A que ocorre antes do QUE (pronome relativo), pode ocorrer antes do Antonímia: É a relação que se estabelece entre duas palavras ou mais
de: que apresentam significados diferentes, contrários, isto é, os antônimos:
Meu palpite é igual ao de todos Exemplos: Economizar - gastar / Bem - mal / Bom - ruim.
Minha opinião é igual à de todos.
Homonímia: É a relação entre duas ou mais palavras que, apesar de
possuírem significados diferentes, possuem a mesma estrutura fonológica,
NÃO OCORRE CRASE
ou seja, os homônimos:
• antes de nomes masculinos:
Andei a pé. As homônimas podem ser:
Andamos a cavalo.
• antes de verbos:  Homógrafas: palavras iguais na escrita e diferentes na pronúncia.
Ela começa a chorar. Exemplos: gosto (substantivo) - gosto / (1ª pessoa singular presente
Cheguei a escrever um poema. indicativo do verbo gostar) / conserto (substantivo) - conserto (1ª pessoa
• em expressões formadas por palavras repetidas: singular presente indicativo do verbo consertar);
Estamos cara a cara.  Homófonas: palavras iguais na pronúncia e diferentes na escrita.
• antes de pronomes de tratamento, exceto senhora, senhorita e dona: Exemplos: cela (substantivo) - sela (verbo) / cessão (substantivo) - sessão
Dirigiu-se a V. Sa com aspereza. (substantivo) / cerrar (verbo) - serrar ( verbo);
Escrevi a Vossa Excelência.
Dirigiu-se gentilmente à senhora.  Perfeitas: palavras iguais na pronúncia e na escrita. Exemplos:
• quando um A (sem o S de plural) preceder um nome plural: cura (verbo) - cura (substantivo) / verão (verbo) - verão (substantivo) / cedo
Não falo a pessoas estranhas. (verbo) - cedo (advérbio);
Jamais vamos a festas.
 Paronímia: É a relação que se estabelece entre duas ou mais
palavras que possuem significados diferentes, mas são muito parecidas na
SINÔNIMOS, ANTÔNIMOS E PARÔNIMOS. SENTIDO PRÓPRIO pronúncia e na escrita, isto é, os parônimos: Exemplos: cavaleiro -
E FIGURADO DAS PALAVRAS. cavalheiro / absolver - absorver / comprimento - cumprimento/ aura
(atmosfera) - áurea (dourada)/ conjectura (suposição) - conjuntura (situação
SIGNIFICAÇÃO DAS PALAVRAS decorrente dos acontecimentos)/ descriminar (desculpabilizar) - discriminar
(diferenciar)/ desfolhar (tirar ou perder as folhas) - folhear (passar as folhas
de uma publicação)/ despercebido (não notado) - desapercebido
Semântica (desacautelado)/ geminada (duplicada) - germinada (que germinou)/ mugir
(soltar mugidos) - mungir (ordenhar)/ percursor (que percorre) - precursor
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. (que antecipa os outros)/ sobrescrever (endereçar) - subscrever (aprovar,
assinar)/ veicular (transmitir) - vincular (ligar) / descrição - discrição /
onicolor - unicolor.
 Polissemia: É a propriedade que uma mesma palavra tem de
apresentar vários significados. Exemplos: Ele ocupa um alto posto na
empresa. / Abasteci meu carro no posto da esquina. / Os convites eram de
graça. / Os fiéis agradecem a graça recebida.
 Homonímia: Identidade fonética entre formas de significados e
origem completamente distintos. Exemplos: São(Presente do verbo ser) -
São (santo)
Conotação e Denotação:
 Conotação é o uso da palavra com um significado diferente do
original, criado pelo contexto. Exemplos: Você tem um coração de pedra.
Semântica (do grego σηµαντικός, sēmantiká, plural neutro
de sēmantikós, derivado de sema, sinal), é o estudo do significado. Incide  Denotação é o uso da palavra com o seu sentido original.
sobre a relação entre significantes, tais Exemplos: Pedra é um corpo duro e sólido, da natureza das rochas.
como palavras, frases, sinais e símbolos, e o que eles representam, a Sinônimo
sua denotação.
A semântica linguística estuda o significado usado por seres humanos Sinônimo é o nome que se dá à palavra que tenha significado idêntico
para se expressar através da linguagem. Outras formas de semântica ou muito semelhante à outra. Exemplos: carro e automóvel, cão e cachorro.

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O conhecimento e o uso dos sinônimos é importante para que se evitem quente frio
repetições desnecessárias na construção de textos, evitando que se tornem
presente ausente
enfadonhos.
escuro claro
Eufemismo inveja admiração
Alguns sinônimos são também utilizados para minimizar o impacto,
normalmente negativo, de algumas palavras (figura de linguagem
conhecida como eufemismo). Homógrafo
Exemplos: Homógrafos são palavras iguais ou parecidas na escrita e diferentes na
• gordo - obeso pronúncia.
• morrer - falecer Exemplos
• rego (subst.) e rego (verbo);
Sinônimos Perfeitos e Imperfeitos • colher (verbo) e colher (subst.);
Os sinônimos podem ser perfeitos ou imperfeitos. • jogo (subst.) e jogo (verbo);
Sinônimos Perfeitos
• Sede: lugar e Sede: avidez;
Se o significado é idêntico.
Exemplos: • Seca: pôr a secar e Seca: falta de água.
Homófono
• avaro – avarento,
Palavras homófonas são palavras de pronúncias iguais. Existem dois
• léxico – vocabulário, tipos de palavras homófonas, que são:
• falecer – morrer, • Homófonas heterográficas
• escarradeira – cuspideira, • Homófonas homográficas
• língua – idioma Homófonas heterográficas
• catorze - quatorze Como o nome já diz, são palavras homófonas (iguais na pronúncia), mas
heterográficas (diferentes na escrita).
Sinônimos Imperfeitos Exemplos
Se os signIficados são próximos, porém não idênticos. cozer / coser;
Exemplos: córrego – riacho, belo – formoso cozido / cosido;
censo / senso
Antônimo consertar / concertar
Antônimo é o nome que se dá à palavra que tenha significado contrário conselho / concelho
(também oposto ou inverso) à outra. paço / passo
O emprego de antônimos na construção de frases pode ser um recurso noz / nós
estilístico que confere ao trecho empregado uma forma mais erudita ou que hera / era
chame atenção do leitor ou do ouvinte. ouve / houve
Palavra Antônimo voz / vós
aberto fechado cem / sem
acento / assento
alto baixo Homófonas homográficas
bem mal Como o nome já diz, são palavras homófonas (iguais na pronúncia), e
bom mau homográficas (iguais na escrita).
Exemplos
bonito feio Ele janta (verbo) / A janta está pronta (substantivo); No caso,
demais de menos janta é inexistente na língua portuguesa por enquanto, já que
doce salgado deriva do substantivo jantar, e está classificado como
neologismo.
forte fraco
Eu passeio pela rua (verbo) / O passeio que fizemos foi bonito
gordo magro (substantivo).
salgado insosso
amor ódio Parônimo
Parônimo é uma palavra que apresenta sentido diferente e forma
seco molhado semelhante a outra, que provoca, com alguma frequência, confusão. Essas
grosso fino palavras apresentam grafia e pronúncia parecida, mas com significados
duro mole diferentes.
O parônimos pode ser também palavras homófonas, ou seja, a
doce amargo
pronúncia de palavras parônimas pode ser a mesma.Palavras parônimas
grande pequeno são aquelas que têm grafia e pronúncia parecida.
soberba humildade Exemplos
louvar censurar Veja alguns exemplos de palavras parônimas:
acender. verbo - ascender. subir
bendizer maldizer acento. inflexão tônica - assento. dispositivo para sentar-se
ativo inativo cartola. chapéu alto - quartola. pequena pipa
simpático antipático comprimento. extensão - cumprimento. saudação
coro (cantores) - couro (pele de animal)
progredir regredir
deferimento. concessão - diferimento. adiamento
rápido lento delatar. denunciar - dilatar. retardar, estender
sair entrar descrição. representação - discrição. reserva
sozinho acompanhado descriminar. inocentar - discriminar. distinguir
despensa. compartimento - dispensa. desobriga
concórdia discórdia destratar. insultar - distratar. desfazer(contrato)
pesado leve emergir. vir à tona - imergir. mergulhar
eminência. altura, excelência - iminência. proximidade de ocorrência

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emitir. lançar fora de si - imitir. fazer entrar As palavras estão em constante processo de evolução, o que torna a
enfestar. dobrar ao meio - infestar. assolar língua um fenômeno vivo que acompanha o homem. Por isso alguns vocá-
enformar. meter em fôrma - informar. avisar bulos caem em desuso (arcaísmos), enquanto outros nascem (neologis-
entender. compreender - intender. exercer vigilância mos) e outros mudam de significado com o passar do tempo.
lenimento. suavizante - linimento. medicamento para fricções
migrar. mudar de um local para outro - emigrar. deixar um país para Na Língua Portuguesa, em função da estruturação e origem das pala-
morar em outro - imigrar. entrar num país vindo de outro vras encontramos a seguinte divisão:
peão. que anda a pé - pião. espécie de brinquedo • palavras primitivas - não derivam de outras (casa, flor)
recrear. divertir - recriar. criar de novo
se. pronome átono, conjugação - si. espécie de brinquedo • palavras derivadas - derivam de outras (casebre, florzinha)
vadear. passar o vau - vadiar. passar vida ociosa
venoso. relativo a veias - vinoso. que produz vinho • palavras simples - só possuem um radical (couve, flor)
vez. ocasião, momento - vês. verbo ver na 2ª pessoa do singular
• palavras compostas - possuem mais de um radical (couve-flor,
aguardente)
DENOTAÇAO E CONOTAÇAO
Para a formação das palavras portuguesas, é necessário o conheci-
A denotação é a propriedade que possui uma palavra de limitar-se a mento dos seguintes processos de formação:
seu próprio conceito, de trazer apenas o seu significado primitivo, original.
Composição - processo em que ocorre a junção de dois ou mais radi-
A conotação é a propriedade que possui uma palavra de ampliar-se cais. São dois tipos de composição.
no seu campo semântico, dentro de um contexto, podendo causar várias • justaposição: quando não ocorre a alteração fonética (girassol,
interpretações. sexta-feira);
Observe os exemplos • aglutinação: quando ocorre a alteração fonética, com perda de
Denotação elementos (pernalta, de perna + alta).
As estrelas do céu. Vesti-me de verde. O fogo do isqueiro.
Derivação - processo em que a palavra primitiva (1º radical) sofre o
Conotação acréscimo de afixos. São cinco tipos de derivação.
As estrelas do cinema.
• prefixal: acréscimo de prefixo à palavra primitiva (in-útil);
O jardim vestiu-se de flores
O fogo da paixão • sufixal: acréscimo de sufixo à palavra primitiva (clara-mente);

SENTIDO PRÓPRIO E SENTIDO FIGURADO • parassintética ou parassíntese: acréscimo simultâneo de prefixo


e sufixo, à palavra primitiva (em + lata + ado). Esse processo é responsável
pela formação de verbos, de base substantiva ou adjetiva;
As palavras podem ser empregadas no sentido próprio ou no sentido
figurado: • regressiva: redução da palavra primitiva. Nesse processo forma-se
Construí um muro de pedra - sentido próprio substantivos abstratos por derivação regressiva de formas verbais (ajuda /
Maria tem um coração de pedra – sentido figurado. de ajudar);
A água pingava lentamente – sentido próprio.
• imprópria: é a alteração da classe gramatical da palavra primitiva
ESTRUTURA E FORMAÇÃO DAS PALAVRAS. ("o jantar" - de verbo para substantivo, "é um judas" - de substantivo próprio
a comum).
As palavras, em Língua Portuguesa, podem ser decompostas em vários Além desses processos, a língua portuguesa também possui outros
elementos chamados elementos mórficos ou elementos de estrutura das processos para formação de palavras, como:
palavras.
• Hibridismo: são palavras compostas, ou derivadas, constituídas
Exs.: por elementos originários de línguas diferentes (automóvel e monóculo,
cinzeiro = cinza + eiro grego e latim / sociologia, bígamo, bicicleta, latim e grego / alcalóide, al-
endoidecer = en + doido + ecer coômetro, árabe e grego / caiporismo: tupi e grego / bananal - africano e
predizer = pre + dizer latino / sambódromo - africano e grego / burocracia - francês e grego);

Os principais elementos móficos são : • Onomatopeia: reprodução imitativa de sons (pingue-pingue, zun-
zum, miau);
RADICAL • Abreviação vocabular: redução da palavra até o limite de sua
É o elemento mórfico em que está a ideia principal da palavra. compreensão (metrô, moto, pneu, extra, dr., obs.)
Exs.: amarelecer = amarelo + ecer
enterrar = en + terra + ar • Siglas: a formação de siglas utiliza as letras iniciais de uma se-
pronome = pro + nome quência de palavras (Academia Brasileira de Letras - ABL). A partir de
siglas, formam-se outras palavras também (aidético, petista)
PREFIXO
É o elemento mórfico que vem antes do radical. • Neologismo: nome dado ao processo de criação de novas pala-
Exs.: anti - herói in - feliz vras, ou para palavras que adquirem um novo significado. pciconcursos

SUFIXO EMPREGO DAS CLASSES DE PALAVRAS: SUBSTANTIVO,


É o elemento mórfico que vem depois do radical. ADJETIVO, NUMERAL, PRONOME, VERBO, ADVÉRBIO, PRE-
Exs.: med - onho cear – ense
POSIÇÃO, CONJUNÇÃO (CLASSIFICAÇÃO E SENTIDO QUE
IMPRIMEM ÀS RELAÇÕES ENTRE AS ORAÇÕES).
FORMAÇÃO DAS PALAVRAS
SUBSTANTIVOS

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conclave - de cardeais em reunião para eleger o papa
Substantivo é a palavra variável em gênero, número e grau, que dá no- congregação - de professores, de religiosos
me aos seres em geral. congresso - de parlamentares, de cientistas
conselho - de ministros
São, portanto, substantivos. consistório - de cardeais sob a presidência do papa
a) os nomes de coisas, pessoas, animais e lugares: livro, cadeira, cachorra, constelação - de estrelas
Valéria, Talita, Humberto, Paris, Roma, Descalvado. corja - de vadios
b) os nomes de ações, estados ou qualidades, tomados como seres: traba- elenco - de artistas
lho, corrida, tristeza beleza altura. enxame - de abelhas
enxoval - de roupas
CLASSIFICAÇÃO DOS SUBSTANTIVOS esquadra - de navios de guerra
a) COMUM - quando designa genericamente qualquer elemento da espécie: esquadrilha - de aviões
rio, cidade, pais, menino, aluno falange - de soldados, de anjos
b) PRÓPRIO - quando designa especificamente um determinado elemento. farândola - de maltrapilhos
Os substantivos próprios são sempre grafados com inicial maiúscula: To- fato - de cabras
cantins, Porto Alegre, Brasil, Martini, Nair. fauna - de animais de uma região
c) CONCRETO - quando designa os seres de existência real ou não, pro- feixe - de lenha, de raios luminosos
priamente ditos, tais como: coisas, pessoas, animais, lugares, etc. Verifi- flora - de vegetais de uma região
que que é sempre possível visualizar em nossa mente o substantivo con- frota - de navios mercantes, de táxis, de ônibus
creto, mesmo que ele não possua existência real: casa, cadeira, caneta, girândola - de fogos de artifício
fada, bruxa, saci. horda - de invasores, de selvagens, de bárbaros
d) ABSTRATO - quando designa as coisas que não existem por si, isto é, só junta - de bois, médicos, de examinadores
existem em nossa consciência, como fruto de uma abstração, sendo, júri - de jurados
pois, impossível visualizá-lo como um ser. Os substantivos abstratos vão, legião - de anjos, de soldados, de demônios
portanto, designar ações, estados ou qualidades, tomados como seres: malta - de desordeiros
trabalho, corrida, estudo, altura, largura, beleza. manada - de bois, de elefantes
Os substantivos abstratos, via de regra, são derivados de verbos ou adje- matilha - de cães de caça
tivos ninhada - de pintos
trabalhar - trabalho nuvem - de gafanhotos, de fumaça
correr - corrida panapaná - de borboletas
alto - altura pelotão - de soldados
belo - beleza penca - de bananas, de chaves
pinacoteca - de pinturas
plantel - de animais de raça, de atletas
FORMAÇÃO DOS SUBSTANTIVOS quadrilha - de ladrões, de bandidos
a) PRIMITIVO: quando não provém de outra palavra existente na língua
ramalhete - de flores
portuguesa: flor, pedra, ferro, casa, jornal.
réstia - de alhos, de cebolas
b) DERIVADO: quando provem de outra palavra da língua portuguesa:
récua - de animais de carga
florista, pedreiro, ferreiro, casebre, jornaleiro.
romanceiro - de poesias populares
c) SIMPLES: quando é formado por um só radical: água, pé, couve, ódio,
resma - de papel
tempo, sol.
revoada - de pássaros
d) COMPOSTO: quando é formado por mais de um radical: água-de-
súcia - de pessoas desonestas
colônia, pé-de-moleque, couve-flor, amor-perfeito, girassol.
vara - de porcos
vocabulário - de palavras
COLETIVOS
Coletivo é o substantivo que, mesmo sendo singular, designa um grupo FLEXÃO DOS SUBSTANTIVOS
de seres da mesma espécie. Como já assinalamos, os substantivos variam de gênero, número e
grau.
Veja alguns coletivos que merecem destaque:
alavão - de ovelhas leiteiras
alcateia - de lobos Gênero
álbum - de fotografias, de selos Em Português, o substantivo pode ser do gênero masculino ou femini-
antologia - de trechos literários escolhidos no: o lápis, o caderno, a borracha, a caneta.
armada - de navios de guerra
armento - de gado grande (búfalo, elefantes, etc) Podemos classificar os substantivos em:
arquipélago - de ilhas a) SUBSTANTIVOS BIFORMES, são os que apresentam duas formas, uma
assembleia - de parlamentares, de membros de associações para o masculino, outra para o feminino:
atilho - de espigas de milho aluno/aluna homem/mulher
atlas - de cartas geográficas, de mapas menino /menina carneiro/ovelha
banca - de examinadores Quando a mudança de gênero não é marcada pela desinência, mas
bandeira - de garimpeiros, de exploradores de minérios pela alteração do radical, o substantivo denomina-se heterônimo:
bando - de aves, de pessoal em geral padrinho/madrinha bode/cabra
cabido - de cônegos cavaleiro/amazona pai/mãe
cacho - de uvas, de bananas
cáfila - de camelos b) SUBSTANTIVOS UNIFORMES: são os que apresentam uma única
cambada - de ladrões, de caranguejos, de chaves forma, tanto para o masculino como para o feminino. Subdividem-se
cancioneiro - de poemas, de canções em:
caravana - de viajantes 1. Substantivos epicenos: são substantivos uniformes, que designam
cardume - de peixes animais: onça, jacaré, tigre, borboleta, foca.
clero - de sacerdotes Caso se queira fazer a distinção entre o masculino e o feminino, deve-
colmeia - de abelhas mos acrescentar as palavras macho ou fêmea: onça macho, jacaré fê-
concílio - de bispos mea

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2. Substantivos comuns de dois gêneros: são substantivos uniformes que tos.
designam pessoas. Neste caso, a diferença de gênero é feita pelo arti-
go, ou outro determinante qualquer: o artista, a artista, o estudante, a Substantivos só usados no plural
estudante, este dentista. afazeres anais
3. Substantivos sobrecomuns: são substantivos uniformes que designam arredores belas-artes
pessoas. Neste caso, a diferença de gênero não é especificada por ar- cãs condolências
tigos ou outros determinantes, que serão invariáveis: a criança, o côn- confins exéquias
juge, a pessoa, a criatura. férias fezes
Caso se queira especificar o gênero, procede-se assim: núpcias óculos
uma criança do sexo masculino / o cônjuge do sexo feminino. olheiras pêsames
viveres copas, espadas, ouros e paus (naipes)
AIguns substantivos que apresentam problema quanto ao Gênero:
Plural dos Nomes Compostos
São masculinos São femininos
o anátema o grama (unidade de peso) a abusão a derme
o telefonema o dó (pena, compaixão) a aluvião a omoplata
1. Somente o último elemento varia:
o teorema o ágape a análise a usucapião a) nos compostos grafados sem hífen: aguardente, aguardentes; clara-
o trema o caudal a cal a bacanal boia, claraboias; malmequer, malmequeres; vaivém, vaivéns;
o edema o champanha a cataplasma a líbido b) nos compostos com os prefixos grão, grã e bel: grão-mestre, grão-
o eclipse o alvará a dinamite a sentinela
o lança-perfume o formicida a comichão a hélice mestres; grã-cruz, grã-cruzes; bel-prazer, bel-prazeres;
o fibroma o guaraná a aguardente c) nos compostos de verbo ou palavra invariável seguida de substantivo
o estratagema o plasma ou adjetivo: beija-flor, beija-flores; quebra-sol, quebra-sóis; guarda-
o proclama o clã
comida, guarda-comidas; vice-reitor, vice-reitores; sempre-viva, sem-
pre-vivas. Nos compostos de palavras repetidas mela-mela, mela-
Mudança de Gênero com mudança de sentido melas; recoreco, recorecos; tique-tique, tique-tiques)
Alguns substantivos, quando mudam de gênero, mudam de sentido.
2. Somente o primeiro elemento é flexionado:
Veja alguns exemplos: a) nos compostos ligados por preposição: copo-de-leite, copos-de-leite;
o cabeça (o chefe, o líder) a cabeça (parte do corpo) pinho-de-riga, pinhos-de-riga; pé-de-meia, pés-de-meia; burro-sem-
o capital (dinheiro, bens) a capital (cidade principal)
rabo, burros-sem-rabo;
o rádio (aparelho receptor) a rádio (estação transmissora)
o moral (ânimo) a moral (parte da Filosofia, conclusão) b) nos compostos de dois substantivos, o segundo indicando finalidade
o lotação (veículo) a lotação (capacidade) ou limitando a significação do primeiro: pombo-correio, pombos-
o lente (o professor) a lente (vidro de aumento) correio; navio-escola, navios-escola; peixe-espada, peixes-espada;
banana-maçã, bananas-maçã.
Plural dos Nomes Simples A tendência moderna é de pluralizar os dois elementos: pombos-
1. Aos substantivos terminados em vogal ou ditongo acrescenta-se S: casa, correios, homens-rãs, navios-escolas, etc.
casas; pai, pais; imã, imãs; mãe, mães.
2. Os substantivos terminados em ÃO formam o plural em: 3. Ambos os elementos são flexionados:
a) ÕES (a maioria deles e todos os aumentativos): balcão, balcões; coração, a) nos compostos de substantivo + substantivo: couve-flor, couves-
corações; grandalhão, grandalhões. flores; redator-chefe, redatores-chefes; carta-compromisso, cartas-
b) ÃES (um pequeno número): cão, cães; capitão, capitães; guardião, compromissos.
guardiães. b) nos compostos de substantivo + adjetivo (ou vice-versa): amor-
c) ÃOS (todos os paroxítonos e um pequeno número de oxítonos): cristão, perfeito, amores-perfeitos; gentil-homem, gentis-homens; cara-pálida,
cristãos; irmão, irmãos; órfão, órfãos; sótão, sótãos. caras-pálidas.

Muitos substantivos com esta terminação apresentam mais de uma forma São invariáveis:
de plural: aldeão, aldeãos ou aldeães; charlatão, charlatões ou charlatães; a) os compostos de verbo + advérbio: o fala-pouco, os fala-pouco; o pi-
ermitão, ermitãos ou ermitães; tabelião, tabeliões ou tabeliães, etc. sa-mansinho, os pisa-mansinho; o cola-tudo, os cola-tudo;
b) as expressões substantivas: o chove-não-molha, os chove-não-
3. Os substantivos terminados em M mudam o M para NS. armazém, molha; o não-bebe-nem-desocupa-o-copo, os não-bebe-nem-
armazéns; harém, haréns; jejum, jejuns. desocupa-o-copo;
4. Aos substantivos terminados em R, Z e N acrescenta-se-lhes ES: lar, c) os compostos de verbos antônimos: o leva-e-traz, os leva-e-traz; o
lares; xadrez, xadrezes; abdômen, abdomens (ou abdômenes); hífen, hí- perde-ganha, os perde-ganha.
fens (ou hífenes). Obs: Alguns compostos admitem mais de um plural, como é o caso
Obs: caráter, caracteres; Lúcifer, Lúciferes; cânon, cânones. por exemplo, de: fruta-pão, fruta-pães ou frutas-pães; guarda-
5. Os substantivos terminados em AL, EL, OL e UL o l por is: animal, ani- marinha, guarda-marinhas ou guardas-marinhas; padre-nosso, pa-
mais; papel, papéis; anzol, anzóis; paul, pauis. dres-nossos ou padre-nossos; salvo-conduto, salvos-condutos ou
Obs.: mal, males; real (moeda), reais; cônsul, cônsules. salvo-condutos; xeque-mate, xeques-mates ou xeques-mate.
6. Os substantivos paroxítonos terminados em IL fazem o plural em: fóssil,
fósseis; réptil, répteis. Adjetivos Compostos
Os substantivos oxítonos terminados em IL mudam o l para S: barril, bar- Nos adjetivos compostos, apenas o último elemento se flexiona.
ris; fuzil, fuzis; projétil, projéteis. Ex.:histórico-geográfico, histórico-geográficos; latino-americanos, latino-
7. Os substantivos terminados em S são invariáveis, quando paroxítonos: o americanos; cívico-militar, cívico-militares.
pires, os pires; o lápis, os lápis. Quando oxítonas ou monossílabos tôni- 1) Os adjetivos compostos referentes a cores são invariáveis, quando o
cos, junta-se-lhes ES, retira-se o acento gráfico, português, portugueses; segundo elemento é um substantivo: lentes verde-garrafa, tecidos
burguês, burgueses; mês, meses; ás, ases. amarelo-ouro, paredes azul-piscina.
São invariáveis: o cais, os cais; o xis, os xis. São invariáveis, também, os 2) No adjetivo composto surdo-mudo, os dois elementos variam: sur-
substantivos terminados em X com valor de KS: o tórax, os tórax; o ônix, dos-mudos > surdas-mudas.
os ônix. 3) O composto azul-marinho é invariável: gravatas azul-marinho.
8. Os diminutivos em ZINHO e ZITO fazem o plural flexionando-se o subs-
tantivo primitivo e o sufixo, suprimindo-se, porém, o S do substantivo pri- Graus do substantivo
mitivo: coração, coraçõezinhos; papelzinho, papeizinhos; cãozinho, cãezi- Dois são os graus do substantivo - o aumentativo e o diminutivo, os quais
Língua Portuguesa 50 A Opção Certa Para a Sua Realização
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podem ser: sintéticos ou analíticos. homem feliz homens felizes
Observação: os substantivos empregados como adjetivos ficam in-
Analítico variáveis:
blusa vinho blusas vinho
Utiliza-se um adjetivo que indique o aumento ou a diminuição do tama-
camisa rosa camisas rosa
nho: boca pequena, prédio imenso, livro grande.
b) Adjetivos compostos
Como regra geral, nos adjetivos compostos somente o último ele-
Sintético mento varia, tanto em gênero quanto em número:
Constrói-se com o auxílio de sufixos nominais aqui apresentados. acordos sócio-político-econômico
acordos sócio-político-econômicos
causa sócio-político-econômica
Principais sufixos aumentativos causas sócio-político-econômicas
AÇA, AÇO, ALHÃO, ANZIL, ÃO, ARÉU, ARRA, ARRÃO, ASTRO, ÁZIO, acordo luso-franco-brasileiro
ORRA, AZ, UÇA. Ex.: A barcaça, ricaço, grandalhão, corpanzil, caldeirão, acordo luso-franco-brasileiros
povaréu, bocarra, homenzarrão, poetastro, copázio, cabeçorra, lobaz, dentu- lente côncavo-convexa
ça. lentes côncavo-convexas
camisa verde-clara
camisas verde-claras
Principais Sufixos Diminutivos sapato marrom-escuro
ACHO, CHULO, EBRE, ECO, EJO, ELA, ETE, ETO, ICO, TIM, ZINHO, sapatos marrom-escuros
ISCO, ITO, OLA, OTE, UCHO, ULO, ÚNCULO, ULA, USCO. Exs.: lobacho, Observações:
montículo, casebre, livresco, arejo, viela, vagonete, poemeto, burrico, flautim, 1) Se o último elemento for substantivo, o adjetivo composto fica invariável:
pratinho, florzinha, chuvisco, rapazito, bandeirola, saiote, papelucho, glóbulo, camisa verde-abacate camisas verde-abacate
homúncula, apícula, velhusco. sapato marrom-café sapatos marrom-café
blusa amarelo-ouro blusas amarelo-ouro
2) Os adjetivos compostos azul-marinho e azul-celeste ficam invariáveis:
Observações: blusa azul-marinho blusas azul-marinho
• Alguns aumentativos e diminutivos, em determinados contextos, adqui- camisa azul-celeste camisas azul-celeste
rem valor pejorativo: medicastro, poetastro, velhusco, mulherzinha, etc. 3) No adjetivo composto (como já vimos) surdo-mudo, ambos os elementos
variam:
Outros associam o valor aumentativo ao coletivo: povaréu, fogaréu, etc.
menino surdo-mudo meninos surdos-mudos
• É usual o emprego dos sufixos diminutivos dando às palavras valor afe- menina surda-muda meninas surdas-mudas
tivo: Joãozinho, amorzinho, etc.
• Há casos em que o sufixo aumentativo ou diminutivo é meramente for-
Graus do Adjetivo
mal, pois não dão à palavra nenhum daqueles dois sentidos: cartaz,
As variações de intensidade significativa dos adjetivos podem ser ex-
ferrão, papelão, cartão, folhinha, etc.
pressas em dois graus:
• Muitos adjetivos flexionam-se para indicar os graus aumentativo e di-
- o comparativo
minutivo, quase sempre de maneira afetiva: bonitinho, grandinho, bon-
- o superlativo
zinho, pequenito.

Apresentamos alguns substantivos heterônimos ou desconexos. Em lu- Comparativo


gar de indicarem o gênero pela flexão ou pelo artigo, apresentam radicais Ao compararmos a qualidade de um ser com a de outro, ou com uma
diferentes para designar o sexo: outra qualidade que o próprio ser possui, podemos concluir que ela é igual,
bode - cabra genro - nora superior ou inferior. Daí os três tipos de comparativo:
burro - besta padre - madre - Comparativo de igualdade:
carneiro - ovelha padrasto - madrasta O espelho é tão valioso como (ou quanto) o vitral.
cão - cadela padrinho - madrinha Pedro é tão saudável como (ou quanto) inteligente.
cavalheiro - dama pai - mãe - Comparativo de superioridade:
compadre - comadre veado - cerva O aço é mais resistente que (ou do que) o ferro.
frade - freira zangão - abelha Este automóvel é mais confortável que (ou do que) econômico.
frei – soror etc. - Comparativo de inferioridade:
A prata é menos valiosa que (ou do que) o ouro.
ADJETIVOS Este automóvel é menos econômico que (ou do que) confortável.

Ao expressarmos uma qualidade no seu mais elevado grau de intensi-


FLEXÃO DOS ADJETIVOS dade, usamos o superlativo, que pode ser absoluto ou relativo:
- Superlativo absoluto
Gênero Neste caso não comparamos a qualidade com a de outro ser:
Quanto ao gênero, o adjetivo pode ser: Esta cidade é poluidíssima.
a) Uniforme: quando apresenta uma única forma para os dois gêne- Esta cidade é muito poluída.
ros: homem inteligente - mulher inteligente; homem simples - mu- - Superlativo relativo
lher simples; aluno feliz - aluna feliz. Consideramos o elevado grau de uma qualidade, relacionando-a a
b) Biforme: quando apresenta duas formas: uma para o masculino, ou- outros seres:
tra para o feminino: homem simpático / mulher simpática / homem Este rio é o mais poluído de todos.
alto / mulher alta / aluno estudioso / aluna estudiosa Este rio é o menos poluído de todos.

Observação: no que se refere ao gênero, a flexão dos adjetivos é se- Observe que o superlativo absoluto pode ser sintético ou analítico:
melhante a dos substantivos. - Analítico: expresso com o auxílio de um advérbio de intensidade -
muito trabalhador, excessivamente frágil, etc.
Número - Sintético: expresso por uma só palavra (adjetivo + sufixo) – anti-
a) Adjetivo simples quíssimo: cristianíssimo, sapientíssimo, etc.
Os adjetivos simples formam o plural da mesma maneira que os
substantivos simples: Os adjetivos: bom, mau, grande e pequeno possuem, para o compara-
pessoa honesta pessoas honestas tivo e o superlativo, as seguintes formas especiais:
regra fácil regras fáceis

Língua Portuguesa 51 A Opção Certa Para a Sua Realização


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NORMAL COM. SUP. SUPERLATIVO Macapá - macapaense Macau - macaense
ABSOLUTO Maceió - maceioense Madagáscar - malgaxe
RELATIVO Madri - madrileno Manaus - manauense
bom melhor ótimo Marajó - marajoara Minho - minhoto
melhor Moçambique - moçambicano Mônaco - monegasco
mau pior péssimo Montevidéu - montevideano Natal - natalense
pior Normândia - normando Nova lguaçu - iguaçuano
grande maior máximo Pequim - pequinês Pisa - pisano
maior Porto - portuense Póvoa do Varzim - poveiro
pequeno menor mínimo Quito - quitenho Rio de Janeiro (Est.) - fluminense
menor Santiago - santiaguense Rio de Janeiro (cid.) - carioca
São Paulo (Est.) - paulista Rio Grande do Norte - potiguar
Eis, para consulta, alguns superlativos absolutos sintéticos: São Paulo (cid.) - paulistano Salvador – salvadorenho, soteropolitano
acre - acérrimo ágil - agílimo Terra do Fogo - fueguino Toledo - toledano
agradável - agradabilíssimo agudo - acutíssimo Três Corações - tricordiano Rio Grande do Sul - gaúcho
amargo - amaríssimo amável - amabilíssimo Tripoli - tripolitano Varsóvia - varsoviano
amigo - amicíssimo antigo - antiquíssimo Veneza - veneziano Vitória - vitoriense
áspero - aspérrimo atroz - atrocíssimo
audaz - audacíssimo benéfico - beneficentíssimo Locuções Adjetivas
benévolo - benevolentíssimo capaz - capacíssimo As expressões de valor adjetivo, formadas de preposições mais subs-
célebre - celebérrimo cristão - cristianíssimo tantivos, chamam-se LOCUÇÕES ADJETIVAS. Estas, geralmente, podem
cruel - crudelíssimo doce - dulcíssimo ser substituídas por um adjetivo correspondente.
eficaz - eficacíssimo feroz - ferocíssimo
fiel - fidelíssimo frágil - fragilíssimo PRONOMES
frio - frigidíssimo humilde - humílimo (humildíssimo)
incrível - incredibilíssimo inimigo - inimicíssimo Pronome é a palavra variável em gênero, número e pessoa, que repre-
íntegro - integérrimo jovem - juveníssimo senta ou acompanha o substantivo, indicando-o como pessoa do discurso.
livre - libérrimo magnífico - magnificentíssimo Quando o pronome representa o substantivo, dizemos tratar-se de pronome
magro - macérrimo maléfico - maleficentíssimo substantivo.
manso - mansuetíssimo miúdo - minutíssimo • Ele chegou. (ele)
negro - nigérrimo (negríssimo) nobre - nobilíssimo • Convidei-o. (o)
pessoal - personalíssimo pobre - paupérrimo (pobríssimo)
possível - possibilíssimo preguiçoso - pigérrimo Quando o pronome vem determinando o substantivo, restringindo a ex-
próspero - prospérrimo provável - probabilíssimo tensão de seu significado, dizemos tratar-se de pronome adjetivo.
público - publicíssimo pudico - pudicíssimo • Esta casa é antiga. (esta)
sábio - sapientíssimo sagrado - sacratíssimo • Meu livro é antigo. (meu)
salubre - salubérrimo sensível - sensibilíssimo
simples – simplicíssimo tenro - tenerissimo Classificação dos Pronomes
terrível - terribilíssimo tétrico - tetérrimo Há, em Português, seis espécies de pronomes:
velho - vetérrimo visível - visibilíssimo • pessoais: eu, tu, ele/ela, nós, vós, eles/elas e as formas oblíquas
voraz - voracíssimo vulnerável - vuInerabilíssimo de tratamento:
• possessivos: meu, teu, seu, nosso, vosso, seu e flexões;
Adjetivos Gentílicos e Pátrios • demonstrativos: este, esse, aquele e flexões; isto, isso, aquilo;
Argélia – argelino Bagdá - bagdali • relativos: o qual, cujo, quanto e flexões; que, quem, onde;
Bizâncio - bizantino Bogotá - bogotano • indefinidos: algum, nenhum, todo, outro, muito, certo, pouco, vá-
Bóston - bostoniano Braga - bracarense rios, tanto quanto, qualquer e flexões; alguém, ninguém, tudo, ou-
Bragança - bragantino Brasília - brasiliense trem, nada, cada, algo.
Bucareste - bucarestino, - Buenos Aires - portenho, buenairense • interrogativos: que, quem, qual, quanto, empregados em frases in-
bucarestense Campos - campista terrogativas.
Cairo - cairota Caracas - caraquenho
Canaã - cananeu Ceilão - cingalês PRONOMES PESSOAIS
Catalunha - catalão Chipre - cipriota Pronomes pessoais são aqueles que representam as pessoas do dis-
Chicago - chicaguense Córdova - cordovês curso:
Coimbra - coimbrão, conim- Creta - cretense 1ª pessoa: quem fala, o emissor.
bricense Cuiabá - cuiabano Eu sai (eu)
Córsega - corso EI Salvador - salvadorenho Nós saímos (nós)
Croácia - croata Espírito Santo - espírito-santense, Convidaram-me (me)
Egito - egípcio capixaba Convidaram-nos (nós)
Equador - equatoriano Évora - eborense 2ª pessoa: com quem se fala, o receptor.
Filipinas - filipino Finlândia - finlandês Tu saíste (tu)
Florianópolis - florianopolitano Formosa - formosano Vós saístes (vós)
Fortaleza - fortalezense Foz do lguaçu - iguaçuense Convidaram-te (te)
Gabão - gabonês Galiza - galego Convidaram-vos (vós)
Genebra - genebrino Gibraltar - gibraltarino 3ª pessoa: de que ou de quem se fala, o referente.
Goiânia - goianense Granada - granadino Ele saiu (ele)
Groenlândia - groenlandês Guatemala - guatemalteco Eles sairam (eles)
Guiné - guinéu, guineense Haiti - haitiano Convidei-o (o)
Himalaia - himalaico Honduras - hondurenho Convidei-os (os)
Hungria - húngaro, magiar Ilhéus - ilheense
Iraque - iraquiano Jerusalém - hierosolimita Os pronomes pessoais são os seguintes:
João Pessoa - pessoense Juiz de Fora - juiz-forense
La Paz - pacense, pacenho Lima - limenho

Língua Portuguesa 52 A Opção Certa Para a Sua Realização


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NÚMERO PESSOA CASO RETO CASO OBLÍQUO Querida, gosto muito de SI. (errado)
singular 1ª eu me, mim, comigo Preciso muito falar CONSIGO. (errado)
2ª tu te, ti, contigo Querida, gosto muito de você. (certo)
3ª ele, ela se, si, consigo, o, a, lhe
Preciso muito falar com você. (certo)
plural 1ª nós nós, conosco
2ª vós vós, convosco
3ª eles, elas se, si, consigo, os, as, lhes Observe que nos exemplos que seguem não há erro algum, pois os
pronomes SE, SI, CONSIGO, foram empregados como reflexivos:
Ele feriu-se
PRONOMES DE TRATAMENTO Cada um faça por si mesmo a redação
Na categoria dos pronomes pessoais, incluem-se os pronomes de tra- O professor trouxe as provas consigo
tamento. Referem-se à pessoa a quem se fala, embora a concordância
deva ser feita com a terceira pessoa. Convém notar que, exceção feita a 6. Os pronomes oblíquos CONOSCO e CONVOSCO são utilizados
você, esses pronomes são empregados no tratamento cerimonioso. normalmente em sua forma sintética. Caso haja palavra de reforço, tais
pronomes devem ser substituídos pela forma analítica:
Veja, a seguir, alguns desses pronomes: Queriam falar conosco = Queriam falar com nós dois
PRONOME ABREV. EMPREGO
Queriam conversar convosco = Queriam conversar com vós próprios.
Vossa Alteza V. A. príncipes, duques
Vossa Eminência V .Ema cardeais
Vossa Excelência V.Exa altas autoridades em geral Vossa 7. Os pronomes oblíquos podem aparecer combinados entre si. As com-
Magnificência V. Mag a reitores de universidades binações possíveis são as seguintes:
Vossa Reverendíssima V. Revma sacerdotes em geral me+o=mo me + os = mos
Vossa Santidade V.S. papas te+o=to te + os = tos
Vossa Senhoria V.Sa funcionários graduados lhe+o=lho lhe + os = lhos
Vossa Majestade V.M. reis, imperadores nos + o = no-lo nos + os = no-los
vos + o = vo-lo vos + os = vo-los
São também pronomes de tratamento: o senhor, a senhora, você, vo- lhes + o = lho lhes + os = lhos
cês.
A combinação também é possível com os pronomes oblíquos femininos
EMPREGO DOS PRONOMES PESSOAIS a, as.
1. Os pronomes pessoais do caso reto (EU, TU, ELE/ELA, NÓS, VÓS, me+a=ma me + as = mas
ELES/ELAS) devem ser empregados na função sintática de sujeito. te+a=ta te + as = tas
Considera-se errado seu emprego como complemento: - Você pagou o livro ao livreiro?
Convidaram ELE para a festa (errado) - Sim, paguei-LHO.
Receberam NÓS com atenção (errado)
EU cheguei atrasado (certo) Verifique que a forma combinada LHO resulta da fusão de LHE (que
ELE compareceu à festa (certo) representa o livreiro) com O (que representa o livro).
2. Na função de complemento, usam-se os pronomes oblíquos e não os
pronomes retos: 8. As formas oblíquas O, A, OS, AS são sempre empregadas como
Convidei ELE (errado) complemento de verbos transitivos diretos, ao passo que as formas
Chamaram NÓS (errado) LHE, LHES são empregadas como complemento de verbos transitivos
Convidei-o. (certo) indiretos:
Chamaram-NOS. (certo) O menino convidou-a. (V.T.D )
3. Os pronomes retos (exceto EU e TU), quando antecipados de preposi- O filho obedece-lhe. (V.T. l )
ção, passam a funcionar como oblíquos. Neste caso, considera-se cor-
reto seu emprego como complemento: Consideram-se erradas construções em que o pronome O (e flexões)
Informaram a ELE os reais motivos. aparece como complemento de verbos transitivos indiretos, assim como as
Emprestaram a NÓS os livros. construções em que o nome LHE (LHES) aparece como complemento de
Eles gostam muito de NÓS. verbos transitivos diretos:
4. As formas EU e TU só podem funcionar como sujeito. Considera-se Eu lhe vi ontem. (errado)
errado seu emprego como complemento: Nunca o obedeci. (errado)
Nunca houve desentendimento entre eu e tu. (errado) Eu o vi ontem. (certo)
Nunca houve desentendimento entre mim e ti. (certo) Nunca lhe obedeci. (certo)

Como regra prática, podemos propor o seguinte: quando precedidas de 9. Há pouquíssimos casos em que o pronome oblíquo pode funcionar
preposição, não se usam as formas retas EU e TU, mas as formas oblíquas como sujeito. Isto ocorre com os verbos: deixar, fazer, ouvir, mandar,
MIM e TI: sentir, ver, seguidos de infinitivo. O nome oblíquo será sujeito desse in-
Ninguém irá sem EU. (errado) finitivo:
Nunca houve discussões entre EU e TU. (errado) Deixei-o sair.
Ninguém irá sem MIM. (certo) Vi-o chegar.
Nunca houve discussões entre MIM e TI. (certo) Sofia deixou-se estar à janela.

Há, no entanto, um caso em que se empregam as formas retas EU e É fácil perceber a função do sujeito dos pronomes oblíquos, desenvol-
TU mesmo precedidas por preposição: quando essas formas funcionam vendo as orações reduzidas de infinitivo:
como sujeito de um verbo no infinitivo. Deixei-o sair = Deixei que ele saísse.
Deram o livro para EU ler (ler: sujeito) 10. Não se considera errada a repetição de pronomes oblíquos:
Deram o livro para TU leres (leres: sujeito) A mim, ninguém me engana.
A ti tocou-te a máquina mercante.
Verifique que, neste caso, o emprego das formas retas EU e TU é obri-
gatório, na medida em que tais pronomes exercem a função sintática de Nesses casos, a repetição do pronome oblíquo não constitui pleonas-
sujeito. mo vicioso e sim ênfase.
5. Os pronomes oblíquos SE, SI, CONSIGO devem ser empregados
somente como reflexivos. Considera-se errada qualquer construção em 11. Muitas vezes os pronomes oblíquos equivalem a pronomes possessivo,
que os referidos pronomes não sejam reflexivos: exercendo função sintática de adjunto adnominal:

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Roubaram-me o livro = Roubaram meu livro. Bromil era o suco em se tratando de combater a tosse.
Não escutei-lhe os conselhos = Não escutei os seus conselhos. 4. Com advérbios pronunciados juntamente com o verbo, sem que haja
pausa entre eles.
12. As formas plurais NÓS e VÓS podem ser empregadas para representar Aquela voz sempre lhe comunicava vida nova.
uma única pessoa (singular), adquirindo valor cerimonioso ou de mo- Antes, falava-se tão-somente na aguardente da terra.
déstia:
Nós - disse o prefeito - procuramos resolver o problema das enchentes. Mesóclise
Vós sois minha salvação, meu Deus! Usa-se o pronome no interior das formas verbais do futuro do presente
e do futuro do pretérito do indicativo, desde que estes verbos não estejam
13. Os pronomes de tratamento devem vir precedidos de VOSSA, quando precedidos de palavras que reclamem a próclise.
nos dirigimos à pessoa representada pelo pronome, e por SUA, quando Lembrar-me-ei de alguns belos dias em Paris.
falamos dessa pessoa: Dir-se-ia vir do oco da terra.
Ao encontrar o governador, perguntou-lhe:
Vossa Excelência já aprovou os projetos? Mas:
Sua Excelência, o governador, deverá estar presente na inauguração. Não me lembrarei de alguns belos dias em Paris.
Jamais se diria vir do oco da terra.
14. VOCÊ e os demais pronomes de tratamento (VOSSA MAJESTADE, Com essas formas verbais a ênclise é inadmissível:
VOSSA ALTEZA) embora se refiram à pessoa com quem falamos (2ª Lembrarei-me (!?)
pessoa, portanto), do ponto de vista gramatical, comportam-se como Diria-se (!?)
pronomes de terceira pessoa:
Você trouxe seus documentos?
O Pronome Átono nas Locuções Verbais
Vossa Excelência não precisa incomodar-se com seus problemas.
1. Auxiliar + infinitivo ou gerúndio - o pronome pode vir proclítico ou
enclítico ao auxiliar, ou depois do verbo principal.
COLOCAÇÃO DE PRONOMES Podemos contar-lhe o ocorrido.
Em relação ao verbo, os pronomes átonos (ME, TE, SE, LHE, O, A, Podemos-lhe contar o ocorrido.
NÓS, VÓS, LHES, OS, AS) podem ocupar três posições: Não lhes podemos contar o ocorrido.
1. Antes do verbo - próclise O menino foi-se descontraindo.
Eu te observo há dias. O menino foi descontraindo-se.
2. Depois do verbo - ênclise O menino não se foi descontraindo.
Observo-te há dias. 2. Auxiliar + particípio passado - o pronome deve vir enclítico ou proclítico
3. No interior do verbo - mesóclise ao auxiliar, mas nunca enclítico ao particípio.
Observar-te-ei sempre. "Outro mérito do positivismo em relação a mim foi ter-me levado a Des-
cartes ."
Ênclise Tenho-me levantado cedo.
Na linguagem culta, a colocação que pode ser considerada normal é a Não me tenho levantado cedo.
ênclise: o pronome depois do verbo, funcionando como seu complemento
direto ou indireto. O uso do pronome átono solto entre o auxiliar e o infinitivo, ou entre o
O pai esperava-o na estação agitada. auxiliar e o gerúndio, já está generalizado, mesmo na linguagem culta.
Expliquei-lhe o motivo das férias. Outro aspecto evidente, sobretudo na linguagem coloquial e popular, é o da
colocação do pronome no início da oração, o que se deve evitar na lingua-
Ainda na linguagem culta, em escritos formais e de estilo cuidadoso, a gem escrita.
ênclise é a colocação recomendada nos seguintes casos:
1. Quando o verbo iniciar a oração:
PRONOMES POSSESSIVOS
Voltei-me em seguida para o céu límpido.
Os pronomes possessivos referem-se às pessoas do discurso, atribu-
2. Quando o verbo iniciar a oração principal precedida de pausa:
indo-lhes a posse de alguma coisa.
Como eu achasse muito breve, explicou-se.
3. Com o imperativo afirmativo:
Quando digo, por exemplo, “meu livro”, a palavra “meu” informa que o
Companheiros, escutai-me.
livro pertence a 1ª pessoa (eu)
4. Com o infinitivo impessoal:
A menina não entendera que engorda-las seria apressar-lhes um
Eis as formas dos pronomes possessivos:
destino na mesa.
1ª pessoa singular: MEU, MINHA, MEUS, MINHAS.
5. Com o gerúndio, não precedido da preposição EM:
2ª pessoa singular: TEU, TUA, TEUS, TUAS.
E saltou, chamando-me pelo nome, conversou comigo.
3ª pessoa singular: SEU, SUA, SEUS, SUAS.
6. Com o verbo que inicia a coordenada assindética.
1ª pessoa plural: NOSSO, NOSSA, NOSSOS, NOSSAS.
A velha amiga trouxe um lenço, pediu-me uma pequena moeda de meio
2ª pessoa plural: VOSSO, VOSSA, VOSSOS, VOSSAS.
franco.
3ª pessoa plural: SEU, SUA, SEUS, SUAS.
Próclise
Os possessivos SEU(S), SUA(S) tanto podem referir-se à 3ª pessoa
Na linguagem culta, a próclise é recomendada:
(seu pai = o pai dele), como à 2ª pessoa do discurso (seu pai = o pai de
1. Quando o verbo estiver precedido de pronomes relativos, indefinidos,
você).
interrogativos e conjunções.
As crianças que me serviram durante anos eram bichos.
Por isso, toda vez que os ditos possessivos derem margem a ambigui-
Tudo me parecia que ia ser comida de avião.
dade, devem ser substituídos pelas expressões dele(s), dela(s).
Quem lhe ensinou esses modos?
Ex.:Você bem sabe que eu não sigo a opinião dele.
Quem os ouvia, não os amou.
A opinião dela era que Camilo devia tornar à casa deles.
Que lhes importa a eles a recompensa?
Eles batizaram com o nome delas as águas deste rio.
Emília tinha quatorze anos quando a vi pela primeira vez.
2. Nas orações optativas (que exprimem desejo):
Os possessivos devem ser usados com critério. Substituí-los pelos pro-
Papai do céu o abençoe.
nomes oblíquos comunica á frase desenvoltura e elegância.
A terra lhes seja leve.
Crispim Soares beijou-lhes as mãos agradecido (em vez de: beijou as
3. Com o gerúndio precedido da preposição EM:
suas mãos).
Em se animando, começa a contagiar-nos.

Língua Portuguesa 54 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Não me respeitava a adolescência. 2. ESSE (e variações) e ISSO usam-se:
A repulsa estampava-se-lhe nos músculos da face. a) Para indicar o que está próximo ou junto da 2ª pessoa (aquela com
O vento vindo do mar acariciava-lhe os cabelos. quem se fala):
Esse documento que tens na mão é teu?
Além da ideia de posse, podem ainda os pronomes exprimir: Isso que carregas pesa 5 kg.
1. Cálculo aproximado, estimativa: b) Para indicar o que está na 2ª pessoa ou que a abrange fisicamente:
Ele poderá ter seus quarenta e cinco anos Esse teu coração me traiu.
2. Familiaridade ou ironia, aludindo-se á personagem de uma história Essa alma traz inúmeros pecados.
O nosso homem não se deu por vencido. Quantos vivem nesse pais?
Chama-se Falcão o meu homem c) Para indicar o que se encontra distante de nós, ou aquilo de que dese-
3. O mesmo que os indefinidos certo, algum jamos distância:
Eu cá tenho minhas dúvidas O povo já não confia nesses políticos.
Cornélio teve suas horas amargas Não quero mais pensar nisso.
4. Afetividade, cortesia d) Para indicar aquilo que já foi mencionado pela 2ª pessoa:
Como vai, meu menino? Nessa tua pergunta muita matreirice se esconde.
Não os culpo, minha boa senhora, não os culpo O que você quer dizer com isso?
e) Para indicar tempo passado, não muito próximo do momento em que
No plural usam-se os possessivos substantivados no sentido de paren- falamos:
tes de família. Um dia desses estive em Porto Alegre.
É assim que um moço deve zelar o nome dos seus? Comi naquele restaurante dia desses.
Podem os possessivos ser modificados por um advérbio de intensida- f) Para indicar aquilo que já mencionamos:
de. Fugir aos problemas? Isso não é do meu feitio.
Levaria a mão ao colar de pérolas, com aquele gesto tão seu, quando Ainda hei de conseguir o que desejo, e esse dia não está muito distan-
não sabia o que dizer. te.
3. AQUELE (e variações) e AQUILO usam-se:
PRONOMES DEMONSTRATIVOS a) Para indicar o que está longe das duas primeiras pessoas e refere-se á
3ª.
São aqueles que determinam, no tempo ou no espaço, a posição da
Aquele documento que lá está é teu?
coisa designada em relação à pessoa gramatical.
Aquilo que eles carregam pesa 5 kg.
b) Para indicar tempo passado mais ou menos distante.
Quando digo “este livro”, estou afirmando que o livro se encontra perto
Naquele instante estava preocupado.
de mim a pessoa que fala. Por outro lado, “esse livro” indica que o livro está
Daquele instante em diante modifiquei-me.
longe da pessoa que fala e próximo da que ouve; “aquele livro” indica que o
Usamos, ainda, aquela semana, aquele mês, aquele ano, aquele
livro está longe de ambas as pessoas.
século, para exprimir que o tempo já decorreu.
4. Quando se faz referência a duas pessoas ou coisas já mencionadas,
Os pronomes demonstrativos são estes: usa-se este (ou variações) para a última pessoa ou coisa e aquele (ou
ESTE (e variações), isto = 1ª pessoa variações) para a primeira:
ESSE (e variações), isso = 2ª pessoa Ao conversar com lsabel e Luís, notei que este se encontrava nervoso
AQUELE (e variações), próprio (e variações) e aquela tranquila.
MESMO (e variações), próprio (e variações) 5. Os pronomes demonstrativos, quando regidos pela preposição DE,
SEMELHANTE (e variação), tal (e variação) pospostos a substantivos, usam-se apenas no plural:
Você teria coragem de proferir um palavrão desses, Rose?
Emprego dos Demonstrativos Com um frio destes não se pode sair de casa.
1. ESTE (e variações) e ISTO usam-se: Nunca vi uma coisa daquelas.
a) Para indicar o que está próximo ou junto da 1ª pessoa (aquela que 6. MESMO e PRÓPRIO variam em gênero e número quando têm caráter
fala). reforçativo:
Este documento que tenho nas mãos não é meu. Zilma mesma (ou própria) costura seus vestidos.
Isto que carregamos pesa 5 kg. Luís e Luísa mesmos (ou próprios) arrumam suas camas.
b) Para indicar o que está em nós ou o que nos abrange fisicamente: 7. O (e variações) é pronome demonstrativo quando equivale a AQUILO,
Este coração não pode me trair. ISSO ou AQUELE (e variações).
Esta alma não traz pecados. Nem tudo (aquilo) que reluz é ouro.
Tudo se fez por este país.. O (aquele) que tem muitos vícios tem muitos mestres.
c) Para indicar o momento em que falamos: Das meninas, Jeni a (aquela) que mais sobressaiu nos exames.
Neste instante estou tranquilo. A sorte é mulher e bem o (isso) demonstra de fato, ela não ama os
Deste minuto em diante vou modificar-me. homens superiores.
d) Para indicar tempo vindouro ou mesmo passado, mas próximo do 8. NISTO, em início de frase, significa ENTÃO, no mesmo instante:
momento em que falamos: A menina ia cair, nisto, o pai a segurou
Esta noite (= a noite vindoura) vou a um baile. 9. Tal é pronome demonstrativo quando tomado na acepção DE ESTE,
Esta noite (= a noite que passou) não dormi bem. ISTO, ESSE, ISSO, AQUELE, AQUILO.
Um dia destes estive em Porto Alegre. Tal era a situação do país.
e) Para indicar que o período de tempo é mais ou menos extenso e no Não disse tal.
qual se inclui o momento em que falamos: Tal não pôde comparecer.
Nesta semana não choveu.
Neste mês a inflação foi maior. Pronome adjetivo quando acompanha substantivo ou pronome (atitu-
Este ano será bom para nós. des tais merecem cadeia, esses tais merecem cadeia), quando acompanha
Este século terminará breve. QUE, formando a expressão que tal? (? que lhe parece?) em frases como
f) Para indicar aquilo de que estamos tratando: Que tal minha filha? Que tais minhas filhas? e quando correlativo DE QUAL
Este assunto já foi discutido ontem. ou OUTRO TAL:
Tudo isto que estou dizendo já é velho. Suas manias eram tais quais as minhas.
g) Para indicar aquilo que vamos mencionar: A mãe era tal quais as filhas.
Só posso lhe dizer isto: nada somos. Os filhos são tais qual o pai.
Os tipos de artigo são estes: definidos e indefinidos. Tal pai, tal filho.

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É pronome substantivo em frases como: Reagir contra quê?
Não encontrarei tal (= tal coisa). Por que motivo não veio?
Não creio em tal (= tal coisa) Quem foi?
Qual será?
PRONOMES RELATIVOS Quantos vêm?
Veja este exemplo: Quantas irmãs tens?
Armando comprou a casa QUE lhe convinha.
VERBO
A palavra que representa o nome casa, relacionando-se com o termo
casa é um pronome relativo.
CONCEITO
PRONOMES RELATIVOS são palavras que representam nomes já re- “As palavras em destaque no texto abaixo exprimem ações, situando-
feridos, com os quais estão relacionados. Daí denominarem-se relativos. as no tempo.
A palavra que o pronome relativo representa chama-se antecedente. Queixei-me de baratas. Uma senhora ouviu-me a queixa. Deu-me a re-
No exemplo dado, o antecedente é casa. ceita de como matá-las. Que misturasse em partes iguais açúcar, farinha e
Outros exemplos de pronomes relativos: gesso. A farinha e o açúcar as atrairiam, o gesso esturricaria dentro elas.
Sejamos gratos a Deus, a quem tudo devemos. Assim fiz. Morreram.”
O lugar onde paramos era deserto. (Clarice Lispector)
Traga tudo quanto lhe pertence.
Leve tantos ingressos quantos quiser. Essas palavras são verbos. O verbo também pode exprimir:
Posso saber o motivo por que (ou pelo qual) desistiu do concurso? a) Estado:
Não sou alegre nem sou triste.
Eis o quadro dos pronomes relativos: Sou poeta.
b) Mudança de estado:
VARIÁVEIS INVARIÁVEIS Meu avô foi buscar ouro.
Mas o ouro virou terra.
Masculino Feminino
c) Fenômeno:
o qual a qual quem
Chove. O céu dorme.
os quais as quais
cujo cujos cuja cujas que
VERBO é a palavra variável que exprime ação, estado, mudança de
quanto quantos quanta quantas onde
estado e fenômeno, situando-se no tempo.
Observações:
1. O pronome relativo QUEM só se aplica a pessoas, tem antecedente, FLEXÕES
vem sempre antecedido de preposição, e equivale a O QUAL. O verbo é a classe de palavras que apresenta o maior número de fle-
O médico de quem falo é meu conterrâneo. xões na língua portuguesa. Graças a isso, uma forma verbal pode trazer em
2. Os pronomes CUJO, CUJA significam do qual, da qual, e precedem si diversas informações. A forma CANTÁVAMOS, por exemplo, indica:
sempre um substantivo sem artigo. • a ação de cantar.
Qual será o animal cujo nome a autora não quis revelar? • a pessoa gramatical que pratica essa ação (nós).
3. QUANTO(s) e QUANTA(s) são pronomes relativos quando precedidos • o número gramatical (plural).
de um dos pronomes indefinidos tudo, tanto(s), tanta(s), todos, todas. • o tempo em que tal ação ocorreu (pretérito).
Tenho tudo quanto quero. • o modo como é encarada a ação: um fato realmente acontecido no
Leve tantos quantos precisar. passado (indicativo).
Nenhum ovo, de todos quantos levei, se quebrou. • que o sujeito pratica a ação (voz ativa).
4. ONDE, como pronome relativo, tem sempre antecedente e equivale a
EM QUE. Portanto, o verbo flexiona-se em número, pessoa, modo, tempo e voz.
1. NÚMERO: o verbo admite singular e plural:
A casa onde (= em que) moro foi de meu avô.
O menino olhou para o animal com olhos alegres. (singular).
Os meninos olharam para o animal com olhos alegres. (plural).
PRONOMES INDEFINIDOS 2. PESSOA: servem de sujeito ao verbo as três pessoas gramaticais:
Estes pronomes se referem à 3ª pessoa do discurso, designando-a de 1ª pessoa: aquela que fala. Pode ser
modo vago, impreciso, indeterminado. a) do singular - corresponde ao pronome pessoal EU. Ex.: Eu adormeço.
1. São pronomes indefinidos substantivos: ALGO, ALGUÉM, FULANO, b) do plural - corresponde ao pronome pessoal NÓS. Ex.: Nós adorme-
SICRANO, BELTRANO, NADA, NINGUÉM, OUTREM, QUEM, TUDO cemos.
Exemplos: 2ª pessoa: aquela que ouve. Pode ser
Algo o incomoda? a) do singular - corresponde ao pronome pessoal TU. Ex.:Tu adormeces.
Acreditam em tudo o que fulano diz ou sicrano escreve. b) do plural - corresponde ao pronome pessoal VÓS. Ex.:Vós adormeceis.
Não faças a outrem o que não queres que te façam. 3ª pessoa: aquela de quem se fala. Pode ser
Quem avisa amigo é. a) do singular - corresponde aos pronomes pessoais ELE, ELA. Ex.: Ela
Encontrei quem me pode ajudar. adormece.
Ele gosta de quem o elogia. b) do plural - corresponde aos pronomes pessoas ELES, ELAS. Ex.: Eles
2. São pronomes indefinidos adjetivos: CADA, CERTO, CERTOS, CERTA adormecem.
CERTAS. 3. MODO: é a propriedade que tem o verbo de indicar a atitude do falante
Cada povo tem seus costumes. em relação ao fato que comunica. Há três modos em português.
Certas pessoas exercem várias profissões. a) indicativo: a atitude do falante é de certeza diante do fato.
Certo dia apareceu em casa um repórter famoso. A cachorra Baleia corria na frente.
b) subjuntivo: a atitude do falante é de dúvida diante do fato.
PRONOMES INTERROGATIVOS Talvez a cachorra Baleia corra na frente .
Aparecem em frases interrogativas. Como os indefinidos, referem-se de c) imperativo: o fato é enunciado como uma ordem, um conselho, um
modo impreciso à 3ª pessoa do discurso. pedido
Exemplos: Corra na frente, Baleia.
Que há? 4. TEMPO: é a propriedade que tem o verbo de localizar o fato no tempo,
Que dia é hoje? em relação ao momento em que se fala. Os três tempos básicos são:

Língua Portuguesa 56 A Opção Certa Para a Sua Realização


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a) presente: a ação ocorre no momento em que se fala: Garoava na madrugada roxa.
Fecho os olhos, agito a cabeça. b) HAVER, no sentido de existir, ocorrer, acontecer:
b) pretérito (passado): a ação transcorreu num momento anterior àquele Houve um espetáculo ontem.
em que se fala: Há alunos na sala.
Fechei os olhos, agitei a cabeça. Havia o céu, havia a terra, muita gente e mais Anica com seus olhos
c) futuro: a ação poderá ocorrer após o momento em que se fala: claros.
Fecharei os olhos, agitarei a cabeça. c) FAZER, indicando tempo decorrido ou fenômeno meteorológico.
O pretérito e o futuro admitem subdivisões, o que não ocorre com o Fazia dois anos que eu estava casado.
presente. Faz muito frio nesta região?

Veja o esquema dos tempos simples em português: O VERBO HAVER (empregado impessoalmente)
Presente (falo)
O verbo haver é impessoal - sendo, portanto, usado invariavelmente na
INDICATIVO Pretérito perfeito ( falei)
3ª pessoa do singular - quando significa:
Imperfeito (falava)
1) EXISTIR
Mais- que-perfeito (falara)
Há pessoas que nos querem bem.
Futuro do presente (falarei)
Criaturas infalíveis nunca houve nem haverá.
do pretérito (falaria)
Brigavam à toa, sem que houvesse motivos sérios.
Presente (fale)
Livros, havia-os de sobra; o que faltava eram leitores.
SUBJUNTIVO Pretérito imperfeito (falasse)
2) ACONTECER, SUCEDER
Futuro (falar)
Houve casos difíceis na minha profissão de médico.
Não haja desavenças entre vós.
Há ainda três formas que não exprimem exatamente o tempo em que
Naquele presídio havia frequentes rebeliões de presos.
se dá o fato expresso. São as formas nominais, que completam o esquema
3) DECORRER, FAZER, com referência ao tempo passado:
dos tempos simples.
Há meses que não o vejo.
Infinitivo impessoal (falar)
Haverá nove dias que ele nos visitou.
Pessoal (falar eu, falares tu, etc.)
Havia já duas semanas que Marcos não trabalhava.
FORMAS NOMINAIS Gerúndio (falando)
O fato aconteceu há cerca de oito meses.
Particípio (falado)
Quando pode ser substituído por FAZIA, o verbo HAVER concorda no
5. VOZ: o sujeito do verbo pode ser:
pretérito imperfeito, e não no presente:
a) agente do fato expresso.
Havia (e não HÁ) meses que a escola estava fechada.
O carroceiro disse um palavrão.
Morávamos ali havia (e não HÁ) dois anos.
(sujeito agente)
Ela conseguira emprego havia (e não HÁ) pouco tempo.
O verbo está na voz ativa.
Havia (e não HÁ) muito tempo que a policia o procurava.
b) paciente do fato expresso:
4) REALIZAR-SE
Um palavrão foi dito pelo carroceiro.
Houve festas e jogos.
(sujeito paciente)
Se não chovesse, teria havido outros espetáculos.
O verbo está na voz passiva.
Todas as noites havia ensaios das escolas de samba.
c) agente e paciente do fato expresso:
5) Ser possível, existir possibilidade ou motivo (em frases negativas e
O carroceiro machucou-se.
seguido de infinitivo):
(sujeito agente e paciente)
Em pontos de ciência não há transigir.
O verbo está na voz reflexiva.
Não há contê-lo, então, no ímpeto.
6. FORMAS RIZOTÔNICAS E ARRIZOTÔNICAS: dá-se o nome de
Não havia descrer na sinceridade de ambos.
rizotônica à forma verbal cujo acento tônico está no radical.
Mas olha, Tomásia, que não há fiar nestas afeiçõezinhas.
Falo - Estudam.
E não houve convencê-lo do contrário.
Dá-se o nome de arrizotônica à forma verbal cujo acento tônico está
Não havia por que ficar ali a recriminar-se.
fora do radical.
Falamos - Estudarei.
Como impessoal o verbo HAVER forma ainda a locução adverbial de
7. CLASSIFICACÃO DOS VERBOS: os verbos classificam-se em:
há muito (= desde muito tempo, há muito tempo):
a) regulares - são aqueles que possuem as desinências normais de sua
De há muito que esta árvore não dá frutos.
conjugação e cuja flexão não provoca alterações no radical: canto -
De há muito não o vejo.
cantei - cantarei – cantava - cantasse.
b) irregulares - são aqueles cuja flexão provoca alterações no radical ou
O verbo HAVER transmite a sua impessoalidade aos verbos que com
nas desinências: faço - fiz - farei - fizesse.
ele formam locução, os quais, por isso, permanecem invariáveis na 3ª
c) defectivos - são aqueles que não apresentam conjugação completa,
pessoa do singular:
como por exemplo, os verbos falir, abolir e os verbos que indicam fe-
Vai haver eleições em outubro.
nômenos naturais, como CHOVER, TROVEJAR, etc.
Começou a haver reclamações.
d) abundantes - são aqueles que possuem mais de uma forma com o
Não pode haver umas sem as outras.
mesmo valor. Geralmente, essa característica ocorre no particípio: ma-
Parecia haver mais curiosos do que interessados.
tado - morto - enxugado - enxuto.
Mas haveria outros defeitos, devia haver outros.
e) anômalos - são aqueles que incluem mais de um radical em sua conju-
gação.
A expressão correta é HAJA VISTA, e não HAJA VISTO. Pode ser
verbo ser: sou - fui
construída de três modos:
verbo ir: vou - ia
Hajam vista os livros desse autor.
Haja vista os livros desse autor.
QUANTO À EXISTÊNCIA OU NÃO DO SUJEITO Haja vista aos livros desse autor.
1. Pessoais: são aqueles que se referem a qualquer sujeito implícito ou
explícito. Quase todos os verbos são pessoais. CONVERSÃO DA VOZ ATIVA NA PASSIVA
O Nino apareceu na porta.
Pode-se mudar a voz ativa na passiva sem alterar substancialmente o
2. Impessoais: são aqueles que não se referem a qualquer sujeito implíci-
sentido da frase.
to ou explícito. São utilizados sempre na 3ª pessoa. São impessoais:
Exemplo:
a) verbos que indicam fenômenos meteorológicos: chover, nevar, ventar,
Gutenberg inventou a imprensa. (voz ativa)
etc.

Língua Portuguesa 57 A Opção Certa Para a Sua Realização


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A imprensa foi inventada por Gutenberg. (voz passiva) a) Presente
Emprega-se o presente do subjuntivo para mostrar:
Observe que o objeto direto será o sujeito da passiva, o sujeito da ativa - um fato presente, mas duvidoso, incerto.
passará a agente da passiva e o verbo assumirá a forma passiva, conser- Talvez eles estudem... não sei.
vando o mesmo tempo. - um desejo, uma vontade:
Que eles estudem, este é o desejo dos pais e dos professores.
Outros exemplos: b) Pretérito Imperfeito
Os calores intensos provocam as chuvas. Emprega-se o pretérito imperfeito do subjuntivo para indicar uma
As chuvas são provocadas pelos calores intensos. hipótese, uma condição.
Eu o acompanharei. Se eu estudasse, a história seria outra.
Ele será acompanhado por mim. Nós combinamos que se chovesse não haveria jogo.
Todos te louvariam. e) Pretérito Perfeito
Serias louvado por todos. Emprega-se o pretérito perfeito composto do subjuntivo para apontar
Prejudicaram-me. um fato passado, mas incerto, hipotético, duvidoso (que são, afinal, as
Fui prejudicado. características do modo subjuntivo).
Condenar-te-iam. Que tenha estudado bastante é o que espero.
Serias condenado. d) Pretérito Mais-Que-Perfeito - Emprega-se o pretérito mais-que-perfeito
do subjuntivo para indicar um fato passado em relação a outro fato
EMPREGO DOS TEMPOS VERBAIS passado, sempre de acordo com as regras típicas do modo subjuntivo:
a) Presente Se não tivéssemos saído da sala, teríamos terminado a prova tranqui-
Emprega-se o presente do indicativo para assinalar: lamente.
- um fato que ocorre no momento em que se fala. e) Futuro
Eles estudam silenciosamente. Emprega-se o futuro do subjuntivo para indicar um fato futuro já conclu-
Eles estão estudando silenciosamente. ído em relação a outro fato futuro.
- uma ação habitual. Quando eu voltar, saberei o que fazer.
Corra todas as manhãs.
- uma verdade universal (ou tida como tal): VERBOS IRREGULARES
O homem é mortal.
A mulher ama ou odeia, não há outra alternativa. DAR
- fatos já passados. Usa-se o presente em lugar do pretérito para dar Presente do indicativo dou, dás, dá, damos, dais, dão
maior realce à narrativa. Pretérito perfeito dei, deste, deu, demos, destes, deram
Em 1748, Montesquieu publica a obra "O Espírito das Leis". Pretérito mais-que-perfeito dera, deras, dera, déramos, déreis, deram
É o chamado presente histórico ou narrativo. Presente do subjuntivo dê, dês, dê, demos, deis, dêem
Imperfeito do subjuntivo desse, desses, desse, déssemos, désseis, dessem
- fatos futuros não muito distantes, ou mesmo incertos:
Futuro do subjuntivo der, deres, der, dermos, derdes, derem
Amanhã vou à escola.
Qualquer dia eu te telefono. MOBILIAR
b) Pretérito Imperfeito Presente do indicativo mobilio, mobílias, mobília, mobiliamos, mobiliais, mobiliam
Emprega-se o pretérito imperfeito do indicativo para designar: Presente do subjuntivo mobilie, mobilies, mobílie, mobiliemos, mobilieis, mobiliem
- um fato passado contínuo, habitual, permanente: Imperativo mobília, mobilie, mobiliemos, mobiliai, mobiliem
Ele andava à toa.
Nós vendíamos sempre fiado. AGUAR
Presente do indicativo águo, águas, água, aguamos, aguais, águam
- um fato passado, mas de incerta localização no tempo. É o que ocorre
Pretérito perfeito aguei, aguaste, aguou, aguamos, aguastes, aguaram
por exemplo, no inicio das fábulas, lendas, histórias infantis. Presente do subjuntivo águe, agues, ague, aguemos, agueis, águem
Era uma vez...
- um fato presente em relação a outro fato passado. MAGOAR
Eu lia quando ele chegou. Presente do indicativo magoo, magoas, magoa, magoamos, magoais, magoam
c) Pretérito Perfeito Pretérito perfeito magoei, magoaste, magoou, magoamos, magoastes, magoa-
Emprega-se o pretérito perfeito do indicativo para referir um fato já ram
ocorrido, concluído. Presente do subjuntivo magoe, magoes, magoe, magoemos, magoeis, magoem
Conjugam-se como magoar, abençoar, abotoar, caçoar, voar e perdoar
Estudei a noite inteira.
Usa-se a forma composta para indicar uma ação que se prolonga até o APIEDAR-SE
momento presente. Presente do indicativo: apiado-me, apiadas-te, apiada-se, apiedamo-nos, apiedais-
Tenho estudado todas as noites. vos, apiadam-se
d) Pretérito mais-que-perfeito Presente do subjuntivo apiade-me, apiades-te, apiade-se, apiedemo-nos, apiedei-
Chama-se mais-que-perfeito porque indica uma ação passada em vos, apiedem-se
relação a outro fato passado (ou seja, é o passado do passado): Nas formas rizotônicas, o E do radical é substituído por A
A bola já ultrapassara a linha quando o jogador a alcançou.
MOSCAR
e) Futuro do Presente
Presente do indicativo musco, muscas, musca, moscamos, moscais, muscam
Emprega-se o futuro do presente do indicativo para apontar um fato Presente do subjuntivo musque, musques, musque, mosquemos, mosqueis, mus-
futuro em relação ao momento em que se fala. quem
Irei à escola. Nas formas rizotônicas, o O do radical é substituído por U
f) Futuro do Pretérito
Emprega-se o futuro do pretérito do indicativo para assinalar: RESFOLEGAR
- um fato futuro, em relação a outro fato passado. Presente do indicativo resfolgo, resfolgas, resfolga, resfolegamos, resfolegais,
- Eu jogaria se não tivesse chovido. resfolgam
Presente do subjuntivo resfolgue, resfolgues, resfolgue, resfoleguemos, resfolegueis,
- um fato futuro, mas duvidoso, incerto.
resfolguem
- Seria realmente agradável ter de sair? Nas formas rizotônicas, o E do radical desaparece
Um fato presente: nesse caso, o futuro do pretérito indica polidez e às
vezes, ironia. NOMEAR
- Daria para fazer silêncio?! Presente da indicativo nomeio, nomeias, nomeia, nomeamos, nomeais, nomeiam
Pretérito imperfeito nomeava, nomeavas, nomeava, nomeávamos, nomeáveis,
Modo Subjuntivo nomeavam

Língua Portuguesa 58 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Pretérito perfeito nomeei, nomeaste, nomeou, nomeamos, nomeastes, nomea- pudessem
ram Futuro puder, puderes, puder, pudermos, puderdes, puderem
Presente do subjuntivo nomeie, nomeies, nomeie, nomeemos, nomeeis, nomeiem Infinitivo pessoal pode, poderes, poder, podermos, poderdes, poderem
Imperativo afirmativo nomeia, nomeie, nomeemos, nomeai, nomeiem Gerúndio podendo
Conjugam-se como nomear, cear, hastear, peritear, recear, passear Particípio podido
O verbo PODER não se apresenta conjugado nem no imperativo afirmativo nem no
COPIAR imperativo negativo
Presente do indicativo copio, copias, copia, copiamos, copiais, copiam
Pretérito imperfeito copiei, copiaste, copiou, copiamos, copiastes, copiaram PROVER
Pretérito mais-que-perfeito copiara, copiaras, copiara, copiáramos, copiá- Presente do indicativo provejo, provês, provê, provemos, provedes, provêem
reis, copiaram Pretérito imperfeito provia, provias, provia, províamos, províeis, proviam
Presente do subjuntivo copie, copies, copie, copiemos, copieis, copiem Pretérito perfeito provi, proveste, proveu, provemos, provestes, proveram
Imperativo afirmativo copia, copie, copiemos, copiai, copiem Pretérito mais-que-perfeito provera, proveras, provera, provêramos, provê-
reis, proveram
ODIAR Futuro do presente proverei, proverás, proverá, proveremos, provereis, proverão
Presente do indicativo odeio, odeias, odeia, odiamos, odiais, odeiam Futuro do pretérito proveria, proverias, proveria, proveríamos, proveríeis, prove-
Pretérito imperfeito odiava, odiavas, odiava, odiávamos, odiáveis, odiavam riam
Pretérito perfeito odiei, odiaste, odiou, odiamos, odiastes, odiaram Imperativo provê, proveja, provejamos, provede, provejam
Pretérito mais-que-perfeito odiara, odiaras, odiara, odiáramos, odiáreis, Presente do subjuntivo proveja, provejas, proveja, provejamos, provejais. provejam
odiaram Pretérito imperfeito provesse, provesses, provesse, provêssemos, provêsseis,
Presente do subjuntivo odeie, odeies, odeie, odiemos, odieis, odeiem provessem
Conjugam-se como odiar, mediar, remediar, incendiar, ansiar Futuro prover, proveres, prover, provermos, proverdes, proverem
Gerúndio provendo
CABER Particípio provido
Presente do indicativo caibo, cabes, cabe, cabemos, cabeis, cabem
Pretérito perfeito coube, coubeste, coube, coubemos, coubestes, couberam QUERER
Pretérito mais-que-perfeito coubera, couberas, coubera, coubéramos, Presente do indicativo quero, queres, quer, queremos, quereis, querem
coubéreis, couberam Pretérito perfeito quis, quiseste, quis, quisemos, quisestes, quiseram
Presente do subjuntivo caiba, caibas, caiba, caibamos, caibais, caibam Pretérito mais-que-perfeito quisera, quiseras, quisera, quiséramos, quisé-
Imperfeito do subjuntivo coubesse, coubesses, coubesse, coubéssemos, coubésseis, reis, quiseram
coubessem Presente do subjuntivo queira, queiras, queira, queiramos, queirais, queiram
Futuro do subjuntivo couber, couberes, couber, coubermos, couberdes, couberem Pretérito imperfeito quisesse, quisesses, quisesse, quiséssemos quisésseis,
O verbo CABER não se apresenta conjugado nem no imperativo afirmativo nem no quisessem
imperativo negativo Futuro quiser, quiseres, quiser, quisermos, quiserdes, quiserem

CRER REQUERER
Presente do indicativo creio, crês, crê, cremos, credes, crêem Presente do indicativo requeiro, requeres, requer, requeremos, requereis. requerem
Presente do subjuntivo creia, creias, creia, creiamos, creiais, creiam Pretérito perfeito requeri, requereste, requereu, requeremos, requereste,
Imperativo afirmativo crê, creia, creiamos, crede, creiam requereram
Conjugam-se como crer, ler e descrer Pretérito mais-que-perfeito requerera, requereras, requerera, requereramos,
requerereis, requereram
DIZER Futuro do presente requererei, requererás requererá, requereremos, requerereis,
Presente do indicativo digo, dizes, diz, dizemos, dizeis, dizem requererão
Pretérito perfeito disse, disseste, disse, dissemos, dissestes, disseram Futuro do pretérito requereria, requererias, requereria, requereríamos, requere-
Pretérito mais-que-perfeito dissera, disseras, dissera, disséramos, disséreis, ríeis, requereriam
disseram Imperativo requere, requeira, requeiramos, requerer, requeiram
Futuro do presente direi, dirás, dirá, diremos, direis, dirão Presente do subjuntivo requeira, requeiras, requeira, requeiramos, requeirais,
Futuro do pretérito diria, dirias, diria, diríamos, diríeis, diriam requeiram
Presente do subjuntivo diga, digas, diga, digamos, digais, digam Pretérito Imperfeito requeresse, requeresses, requeresse, requerêssemos,
Pretérito imperfeito dissesse, dissesses, dissesse, disséssemos, dissésseis, requerêsseis, requeressem,
dissesse Futuro requerer, requereres, requerer, requerermos, requererdes,
Futuro disser, disseres, disser, dissermos, disserdes, disserem requerem
Particípio dito Gerúndio requerendo
Conjugam-se como dizer, bendizer, desdizer, predizer, maldizer Particípio requerido
O verbo REQUERER não se conjuga como querer.
FAZER
Presente do indicativo faço, fazes, faz, fazemos, fazeis, fazem REAVER
Pretérito perfeito fiz, fizeste, fez, fizemos fizestes, fizeram Presente do indicativo reavemos, reaveis
Pretérito mais-que-perfeito fizera, fizeras, fizera, fizéramos, fizéreis, fizeram Pretérito perfeito reouve, reouveste, reouve, reouvemos, reouvestes, reouve-
Futuro do presente farei, farás, fará, faremos, fareis, farão ram
Futuro do pretérito faria, farias, faria, faríamos, faríeis, fariam Pretérito mais-que-perfeito reouvera, reouveras, reouvera, reouvéramos, reouvéreis,
Imperativo afirmativo faze, faça, façamos, fazei, façam reouveram
Presente do subjuntivo faça, faças, faça, façamos, façais, façam Pretérito imperf. do subjuntivo reouvesse, reouvesses, reouvesse, reouvéssemos, reou-
Imperfeito do subjuntivo fizesse, fizesses, fizesse, fizéssemos, fizésseis, vésseis, reouvessem
fizessem Futuro reouver, reouveres, reouver, reouvermos, reouverdes,
Futuro do subjuntivo fizer, fizeres, fizer, fizermos, fizerdes, fizerem reouverem
Conjugam-se como fazer, desfazer, refazer satisfazer O verbo REAVER conjuga-se como haver, mas só nas formas em que esse apresen-
ta a letra v
PERDER
Presente do indicativo perco, perdes, perde, perdemos, perdeis, perdem SABER
Presente do subjuntivo perca, percas, perca, percamos, percais. percam Presente do indicativo sei, sabes, sabe, sabemos, sabeis, sabem
Imperativo afirmativo perde, perca, percamos, perdei, percam Pretérito perfeito soube, soubeste, soube, soubemos, soubestes, souberam
Pretérito mais-que-perfeito soubera, souberas, soubera, soubéramos,
PODER soubéreis, souberam
Presente do Indicativo posso, podes, pode, podemos, podeis, podem Pretérito imperfeito sabia, sabias, sabia, sabíamos, sabíeis, sabiam
Pretérito Imperfeito podia, podias, podia, podíamos, podíeis, podiam Presente do subjuntivo soubesse, soubesses, soubesse, soubéssemos, soubésseis,
Pretérito perfeito pude, pudeste, pôde, pudemos, pudestes, puderam soubessem
Pretérito mais-que-perfeito pudera, puderas, pudera, pudéramos, pudéreis, Futuro souber, souberes, souber, soubermos, souberdes, souberem
puderam
Presente do subjuntivo possa, possas, possa, possamos, possais, possam VALER
Pretérito imperfeito pudesse, pudesses, pudesse, pudéssemos, pudésseis, Presente do indicativo valho, vales, vale, valemos, valeis, valem

Língua Portuguesa 59 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Presente do subjuntivo valha, valhas, valha, valhamos, valhais, valham Presente do indicativo firo, feres, fere, ferimos, feris, ferem
Imperativo afirmativo vale, valha, valhamos, valei, valham Presente do subjuntivo fira, firas, fira, firamos, firais, firam
Conjugam-se como FERIR: competir, vestir, inserir e seus derivados.
TRAZER
Presente do indicativo trago, trazes, traz, trazemos, trazeis, trazem MENTIR
Pretérito imperfeito trazia, trazias, trazia, trazíamos, trazíeis, traziam Presente do indicativo minto, mentes, mente, mentimos, mentis, mentem
Pretérito perfeito trouxe, trouxeste, trouxe, trouxemos, trouxestes, trouxeram Presente do subjuntivo minta, mintas, minta, mintamos, mintais, mintam
Pretérito mais-que-perfeito trouxera, trouxeras, trouxera, trouxéramos, Imperativo mente, minta, mintamos, menti, mintam
trouxéreis, trouxeram Conjugam-se como MENTIR: sentir, cerzir, competir, consentir, pressentir.
Futuro do presente trarei, trarás, trará, traremos, trareis, trarão
Futuro do pretérito traria, trarias, traria, traríamos, traríeis, trariam FUGIR
Imperativo traze, traga, tragamos, trazei, tragam Presente do indicativo fujo, foges, foge, fugimos, fugis, fogem
Presente do subjuntivo traga, tragas, traga, tragamos, tragais, tragam Imperativo foge, fuja, fujamos, fugi, fujam
Pretérito imperfeito trouxesse, trouxesses, trouxesse, trouxéssemos, trouxésseis, Presente do subjuntivo fuja, fujas, fuja, fujamos, fujais, fujam
trouxessem
Futuro trouxer, trouxeres, trouxer, trouxermos, trouxerdes, trouxe- IR
rem Presente do indicativo vou, vais, vai, vamos, ides, vão
Infinitivo pessoal trazer, trazeres, trazer, trazermos, trazerdes, trazerem Pretérito imperfeito ia, ias, ia, íamos, íeis, iam
Gerúndio trazendo Pretérito perfeito fui, foste, foi, fomos, fostes, foram
Particípio trazido Pretérito mais-que-perfeito fora, foras, fora, fôramos, fôreis, foram
Futuro do presente irei, irás, irá, iremos, ireis, irão
VER Futuro do pretérito iria, irias, iria, iríamos, iríeis, iriam
Presente do indicativo vejo, vês, vê, vemos, vedes, vêem Imperativo afirmativo vai, vá, vamos, ide, vão
Pretérito perfeito vi, viste, viu, vimos, vistes, viram Imperativo negativo não vão, não vá, não vamos, não vades, não vão
Pretérito mais-que-perfeito vira, viras, vira, viramos, vireis, viram Presente do subjuntivo vá, vás, vá, vamos, vades, vão
Imperativo afirmativo vê, veja, vejamos, vede vós, vejam vocês Pretérito imperfeito fosse, fosses, fosse, fôssemos, fôsseis, fossem
Presente do subjuntivo veja, vejas, veja, vejamos, vejais, vejam Futuro for, fores, for, formos, fordes, forem
Pretérito imperfeito visse, visses, visse, víssemos, vísseis, vissem Infinitivo pessoal ir, ires, ir, irmos, irdes, irem
Futuro vir, vires, vir, virmos, virdes, virem Gerúndio indo
Particípio visto Particípio ido

ABOLIR OUVIR
Presente do indicativo aboles, abole abolimos, abolis, abolem Presente do indicativo ouço, ouves, ouve, ouvimos, ouvis, ouvem
Pretérito imperfeito abolia, abolias, abolia, abolíamos, abolíeis, aboliam Presente do subjuntivo ouça, ouças, ouça, ouçamos, ouçais, ouçam
Pretérito perfeito aboli, aboliste, aboliu, abolimos, abolistes, aboliram Imperativo ouve, ouça, ouçamos, ouvi, ouçam
Pretérito mais-que-perfeito abolira, aboliras, abolira, abolíramos, abolíreis, Particípio ouvido
aboliram
Futuro do presente abolirei, abolirás, abolirá, aboliremos, abolireis, abolirão PEDIR
Futuro do pretérito aboliria, abolirias, aboliria, aboliríamos, aboliríeis, aboliriam Presente do indicativo peço, pedes, pede, pedimos, pedis, pedem
Presente do subjuntivo não há Pretérito perfeito pedi, pediste, pediu, pedimos, pedistes, pediram
Presente imperfeito abolisse, abolisses, abolisse, abolíssemos, abolísseis, Presente do subjuntivo peça, peças, peça, peçamos, peçais, peçam
abolissem Imperativo pede, peça, peçamos, pedi, peçam
Futuro abolir, abolires, abolir, abolirmos, abolirdes, abolirem Conjugam-se como pedir: medir, despedir, impedir, expedir
Imperativo afirmativo abole, aboli
Imperativo negativo não há POLIR
Infinitivo pessoal abolir, abolires, abolir, abolirmos, abolirdes, abolirem Presente do indicativo pulo, pules, pule, polimos, polis, pulem
Infinitivo impessoal abolir Presente do subjuntivo pula, pulas, pula, pulamos, pulais, pulam
Gerúndio abolindo Imperativo pule, pula, pulamos, poli, pulam
Particípio abolido
O verbo ABOLIR é conjugado só nas formas em que depois do L do radical há E ou I. REMIR
Presente do indicativo redimo, redimes, redime, redimimos, redimis, redimem
AGREDIR Presente do subjuntivo redima, redimas, redima, redimamos, redimais, redimam
Presente do indicativo agrido, agrides, agride, agredimos, agredis, agridem
Presente do subjuntivo agrida, agridas, agrida, agridamos, agridais, agridam RIR
Imperativo agride, agrida, agridamos, agredi, agridam Presente do indicativo rio, ris, ri, rimos, rides, riem
Nas formas rizotônicas, o verbo AGREDIR apresenta o E do radical substituído por I. Pretérito imperfeito ria, rias, ria, riamos, ríeis, riam
Pretérito perfeito ri, riste, riu, rimos, ristes, riram
COBRIR Pretérito mais-que-perfeito rira, riras, rira, ríramos, rireis, riram
Presente do indicativo cubro, cobres, cobre, cobrimos, cobris, cobrem Futuro do presente rirei, rirás, rirá, riremos, rireis, rirão
Presente do subjuntivo cubra, cubras, cubra, cubramos, cubrais, cubram Futuro do pretérito riria, ririas, riria, riríamos, riríeis, ririam
Imperativo cobre, cubra, cubramos, cobri, cubram Imperativo afirmativo ri, ria, riamos, ride, riam
Particípio coberto Presente do subjuntivo ria, rias, ria, riamos, riais, riam
Conjugam-se como COBRIR, dormir, tossir, descobrir, engolir Pretérito imperfeito risse, risses, risse, ríssemos, rísseis, rissem
Futuro rir, rires, rir, rirmos, rirdes, rirem
FALIR Infinitivo pessoal rir, rires, rir, rirmos, rirdes, rirem
Presente do indicativo falimos, falis Gerúndio rindo
Pretérito imperfeito falia, falias, falia, falíamos, falíeis, faliam Particípio rido
Pretérito mais-que-perfeito falira, faliras, falira, falíramos, falireis, faliram Conjuga-se como rir: sorrir
Pretérito perfeito fali, faliste, faliu, falimos, falistes, faliram
Futuro do presente falirei, falirás, falirá, faliremos, falireis, falirão VIR
Futuro do pretérito faliria, falirias, faliria, faliríamos, faliríeis, faliriam Presente do indicativo venho, vens, vem, vimos, vindes, vêm
Presente do subjuntivo não há Pretérito imperfeito vinha, vinhas, vinha, vínhamos, vínheis, vinham
Pretérito imperfeito falisse, falisses, falisse, falíssemos, falísseis, falissem Pretérito perfeito vim, vieste, veio, viemos, viestes, vieram
Futuro falir, falires, falir, falirmos, falirdes, falirem Pretérito mais-que-perfeito viera, vieras, viera, viéramos, viéreis, vieram
Imperativo afirmativo fali (vós) Futuro do presente virei, virás, virá, viremos, vireis, virão
Imperativo negativo não há Futuro do pretérito viria, virias, viria, viríamos, viríeis, viriam
Infinitivo pessoal falir, falires, falir, falirmos, falirdes, falirem Imperativo afirmativo vem, venha, venhamos, vinde, venham
Gerúndio falindo Presente do subjuntivo venha, venhas, venha, venhamos, venhais, venham
Particípio falido Pretérito imperfeito viesse, viesses, viesse, viéssemos, viésseis, viessem
Futuro vier, vieres, vier, viermos, vierdes, vierem
FERIR Infinitivo pessoal vir, vires, vir, virmos, virdes, virem

Língua Portuguesa 60 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Gerúndio vindo - ordinal - quando indica ordem.
Particípio vindo - multiplicativo - quando indica multiplicação.
Conjugam-se como vir: intervir, advir, convir, provir, sobrevir - fracionário - quando indica fracionamento.
SUMIR
Presente do indicativo sumo, somes, some, sumimos, sumis, somem Exemplos:
Presente do subjuntivo suma, sumas, suma, sumamos, sumais, sumam Silvia comprou dois livros.
Imperativo some, suma, sumamos, sumi, sumam Antônio marcou o primeiro gol.
Conjugam-se como SUMIR: subir, acudir, bulir, escapulir, fugir, consumir, cuspir Na semana seguinte, o anel custará o dobro do preço.
O galinheiro ocupava um quarto da quintal.
ADVÉRBIO
QUADRO BÁSICO DOS NUMERAIS
Advérbio é a palavra que modifica a verbo, o adjetivo ou o próprio ad-
vérbio, exprimindo uma circunstância. Algarismos Numerais
Roma- Arábi- Cardinais Ordinais Multiplica- Fracionários
Os advérbios dividem-se em: nos cos tivos
1) LUGAR: aqui, cá, lá, acolá, ali, aí, aquém, além, algures, alhures, I 1 um primeiro simples -
nenhures, atrás, fora, dentro, perto, longe, adiante, diante, onde, avan- II 2 dois segundo duplo meio
te, através, defronte, aonde, etc. dobro
2) TEMPO: hoje, amanhã, depois, antes, agora, anteontem, sempre, III 3 três terceiro tríplice terço
nunca, já, cedo, logo, tarde, ora, afinal, outrora, então, amiúde, breve, IV 4 quatro quarto quádruplo quarto
brevemente, entrementes, raramente, imediatamente, etc. V 5 cinco quinto quíntuplo quinto
3) MODO: bem, mal, assim, depressa, devagar, como, debalde, pior, VI 6 seis sexto sêxtuplo sexto
melhor, suavemente, tenazmente, comumente, etc. VII 7 sete sétimo sétuplo sétimo
4) ITENSIDADE: muito, pouco, assaz, mais, menos, tão, bastante, dema- VIII 8 oito oitavo óctuplo oitavo
siado, meio, completamente, profundamente, quanto, quão, tanto, bem,
IX 9 nove nono nônuplo nono
mal, quase, apenas, etc.
X 10 dez décimo décuplo décimo
5) AFIRMAÇÃO: sim, deveras, certamente, realmente, efefivamente, etc.
XI 11 onze décimo onze avos
6) NEGAÇÃO: não.
primeiro
7) DÚVIDA: talvez, acaso, porventura, possivelmente, quiçá, decerto,
provavelmente, etc. XII 12 doze décimo doze avos
segundo
Há Muitas Locuções Adverbiais XIII 13 treze décimo treze avos
1) DE LUGAR: à esquerda, à direita, à tona, à distância, à frente, à entra- terceiro
da, à saída, ao lado, ao fundo, ao longo, de fora, de lado, etc. XIV 14 quatorze décimo quatorze
2) TEMPO: em breve, nunca mais, hoje em dia, de tarde, à tarde, à noite, quarto avos
às ave-marias, ao entardecer, de manhã, de noite, por ora, por fim, de XV 15 quinze décimo quinze avos
repente, de vez em quando, de longe em longe, etc. quinto
3) MODO: à vontade, à toa, ao léu, ao acaso, a contento, a esmo, de bom XVI 16 dezesseis décimo dezesseis
grado, de cor, de mansinho, de chofre, a rigor, de preferência, em ge- sexto avos
ral, a cada passo, às avessas, ao invés, às claras, a pique, a olhos vis- XVII 17 dezessete décimo dezessete
tos, de propósito, de súbito, por um triz, etc. sétimo avos
4) MEIO OU INSTRUMENTO: a pau, a pé, a cavalo, a martelo, a máqui- XVIII 18 dezoito décimo dezoito avos
na, a tinta, a paulada, a mão, a facadas, a picareta, etc. oitavo
5) AFIRMAÇÃO: na verdade, de fato, de certo, etc. XIX 19 dezenove décimo nono dezenove
6) NEGAÇAO: de modo algum, de modo nenhum, em hipótese alguma, avos
etc. XX 20 vinte vigésimo vinte avos
7) DÚVIDA: por certo, quem sabe, com certeza, etc. XXX 30 trinta trigésimo trinta avos
XL 40 quarenta quadragé- quarenta
Advérbios Interrogativos simo avos
Onde?, aonde?, donde?, quando?, porque?, como? L 50 cinquenta quinquagé- cinquenta
simo avos
Palavras Denotativas LX 60 sessenta sexagésimo sessenta
Certas palavras, por não se poderem enquadrar entre os advérbios, te- avos
rão classificação à parte. São palavras que denotam exclusão, inclusão, LXX 70 setenta septuagési- setenta avos
situação, designação, realce, retificação, afetividade, etc. mo
1) DE EXCLUSÃO - só, salvo, apenas, senão, etc. LXXX 80 oitenta octogésimo oitenta avos
2) DE INCLUSÃO - também, até, mesmo, inclusive, etc. XC 90 noventa nonagésimo noventa
3) DE SITUAÇÃO - mas, então, agora, afinal, etc. avos
4) DE DESIGNAÇÃO - eis. C 100 cem centésimo centésimo
5) DE RETIFICAÇÃO - aliás, isto é, ou melhor, ou antes, etc. CC 200 duzentos ducentésimo ducentésimo
6) DE REALCE - cá, lá, sã, é que, ainda, mas, etc.
CCC 300 trezentos trecentésimo trecentésimo
Você lá sabe o que está dizendo, homem...
CD 400 quatrocen- quadringen- quadringen-
Mas que olhos lindos!
tos tésimo tésimo
Veja só que maravilha!
D 500 quinhen- quingenté- quingenté-
tos simo simo
NUMERAL DC 600 seiscentos sexcentési- sexcentési-
mo mo
Numeral é a palavra que indica quantidade, ordem, múltiplo ou fração. DCC 700 setecen- septingenté- septingenté-
tos simo simo
O numeral classifica-se em: DCCC 800 oitocentos octingenté- octingenté-
- cardinal - quando indica quantidade. simo simo

Língua Portuguesa 61 A Opção Certa Para a Sua Realização


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CM 900 novecen- nongentési- nongentési- Conjunções Subordinativas
tos mo mo 1) CONDICIONAIS: se, caso, salvo se, contanto que, uma vez que, etc.
M 1000 mil milésimo milésimo 2) CAUSAIS: porque, já que, visto que, que, pois, porquanto, etc.
3) COMPARATIVAS: como, assim como, tal qual, tal como, mais que, etc.
Emprego do Numeral 4) CONFORMATIVAS: segundo, conforme, consoante, como, etc.
Na sucessão de papas, reis, príncipes, anos, séculos, capítulos, etc. 5) CONCESSIVAS: embora, ainda que, mesmo que, posto que, se bem que,
empregam-se de 1 a 10 os ordinais. etc.
João Paulo I I (segundo) ano lll (ano terceiro) 6) INTEGRANTES: que, se, etc.
Luis X (décimo) ano I (primeiro) 7) FINAIS: para que, a fim de que, que, etc.
Pio lX (nono) século lV (quarto) 8) CONSECUTIVAS: tal... qual, tão... que, tamanho... que, de sorte que, de
forma que, de modo que, etc.
De 11 em diante, empregam-se os cardinais: 9) PROPORCIONAIS: à proporção que, à medida que, quanto... tanto mais,
Leão Xlll (treze) ano Xl (onze) etc.
Pio Xll (doze) século XVI (dezesseis) 10) TEMPORAIS: quando, enquanto, logo que, depois que, etc.
Luis XV (quinze) capitulo XX (vinte)
VALOR LÓGICO E SINTÁTICO DAS CONJUNÇÕES
Se o numeral aparece antes, é lido como ordinal.
XX Salão do Automóvel (vigésimo)
VI Festival da Canção (sexto) Examinemos estes exemplos:
lV Bienal do Livro (quarta) 1º) Tristeza e alegria não moram juntas.
XVI capítulo da telenovela (décimo sexto) 2º) Os livros ensinam e divertem.
3º) Saímos de casa quando amanhecia.
Quando se trata do primeiro dia do mês, deve-se dar preferência ao
emprego do ordinal. No primeiro exemplo, a palavra E liga duas palavras da mesma oração: é
Hoje é primeiro de setembro uma conjunção.
Não é aconselhável iniciar período com algarismos
16 anos tinha Patrícia = Dezesseis anos tinha Patrícia No segundo a terceiro exemplos, as palavras E e QUANDO estão ligando
orações: são também conjunções.
A título de brevidade, usamos constantemente os cardinais pelos ordi-
nais. Ex.: casa vinte e um (= a vigésima primeira casa), página trinta e dois Conjunção é uma palavra invariável que liga orações ou palavras da
(= a trigésima segunda página). Os cardinais um e dois não variam nesse mesma oração.
caso porque está subentendida a palavra número. Casa número vinte e um,
página número trinta e dois. Por isso, deve-se dizer e escrever também: a No 2º exemplo, a conjunção liga as orações sem fazer que uma dependa
folha vinte e um, a folha trinta e dois. Na linguagem forense, vemos o da outra, sem que a segunda complete o sentido da primeira: por isso, a
numeral flexionado: a folhas vinte e uma a folhas trinta e duas. conjunção E é coordenativa.

No 3º exemplo, a conjunção liga duas orações que se completam uma à


ARTIGO outra e faz com que a segunda dependa da primeira: por isso, a conjunção
QUANDO é subordinativa.
Artigo é uma palavra que antepomos aos substantivos para determiná-
los. Indica-lhes, ao mesmo tempo, o gênero e o número. As conjunções, portanto, dividem-se em coordenativas e subordinativas.

Dividem-se em CONJUNÇÕES COORDENATIVAS


• definidos: O, A, OS, AS As conjunções coordenativas podem ser:
• indefinidos: UM, UMA, UNS, UMAS. 1) Aditivas, que dão ideia de adição, acrescentamento: e, nem, mas
Os definidos determinam os substantivos de modo preciso, particular. também, mas ainda, senão também, como também, bem como.
Viajei com o médico. (Um médico referido, conhecido, determinado). O agricultor colheu o trigo e o vendeu.
Não aprovo nem permitirei essas coisas.
Os indefinidos determinam os substantivos de modo vago, impreciso, Os livros não só instruem mas também divertem.
geral. As abelhas não apenas produzem mel e cera mas ainda polinizam
Viajei com um médico. (Um médico não referido, desconhecido, inde- as flores.
terminado). 2) Adversativas, que exprimem oposição, contraste, ressalva, com-
pensação: mas, porém, todavia, contudo, entretanto, sendo, ao
lsoladamente, os artigos são palavras de todo vazias de sentido. passo que, antes (= pelo contrário), no entanto, não obstante, ape-
sar disso, em todo caso.
Querem ter dinheiro, mas não trabalham.
CONJUNÇÃO Ela não era bonita, contudo cativava pela simpatia.
Não vemos a planta crescer, no entanto, ela cresce.
Conjunção é a palavra que une duas ou mais orações. A culpa não a atribuo a vós, senão a ele.
O professor não proíbe, antes estimula as perguntas em aula.
Coniunções Coordenativas O exército do rei parecia invencível, não obstante, foi derrotado.
1) ADITIVAS: e, nem, também, mas, também, etc. Você já sabe bastante, porém deve estudar mais.
2) ADVERSATIVAS: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, Eu sou pobre, ao passo que ele é rico.
senão, no entanto, etc. Hoje não atendo, em todo caso, entre.
3) ALTERNATIVAS: ou, ou.., ou, ora... ora, já... já, quer, quer, 3) Alternativas, que exprimem alternativa, alternância ou, ou ... ou,
etc. ora ... ora, já ... já, quer ... quer, etc.
4) CONCLUSIVAS. logo, pois, portanto, por conseguinte, por Os sequestradores deviam render-se ou seriam mortos.
consequência. Ou você estuda ou arruma um emprego.
5) EXPLICATIVAS: isto é, por exemplo, a saber, que, porque, Ora triste, ora alegre, a vida segue o seu ritmo.
pois, etc. Quer reagisse, quer se calasse, sempre acabava apanhando.
"Já chora, já se ri, já se enfurece."
(Luís de Camões)

Língua Portuguesa 62 A Opção Certa Para a Sua Realização


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4) Conclusivas, que iniciam uma conclusão: logo, portanto, por con- forma que, de maneira que, sem que, que (não).
seguinte, pois (posposto ao verbo), por isso. Minha mão tremia tanto que mal podia escrever.
As árvores balançam, logo está ventando. Falou com uma calma que todos ficaram atônitos.
Você é o proprietário do carro, portanto é o responsável. Ontem estive doente, de sorte que (ou de modo que) não saí.
O mal é irremediável; deves, pois, conformar-te. Não podem ver um cachorro na rua sem que o persigam.
5) Explicativas, que precedem uma explicação, um motivo: que, por- Não podem ver um brinquedo que não o queiram comprar.
que, porquanto, pois (anteposto ao verbo). 7) Finais: para que, a fim de que, que (= para que).
Não solte balões, que (ou porque, ou pois, ou porquanto) podem Afastou-se depressa para que não o víssemos.
causar incêndios. Falei-lhe com bons termos, a fim de que não se ofendesse.
Choveu durante a noite, porque as ruas estão molhadas. Fiz-lhe sinal que se calasse.
8) Proporcionais: à proporção que, à medida que, ao passo que, quanto
Observação: A conjunção A pode apresentar-se com sentido adversa- mais... (tanto mais), quanto mais... (tanto menos), quanto menos... (tan-
tivo: to mais), quanto mais... (mais), (tanto)... quanto.
Sofrem duras privações a [= mas] não se queixam. À medida que se vive, mais se aprende.
"Quis dizer mais alguma coisa a não pôde." À proporção que subíamos, o ar ia ficando mais leve.
(Jorge Amado) Quanto mais as cidades crescem, mais problemas vão tendo.
Os soldados respondiam, à medida que eram chamados.
Conjunções subordinativas
As conjunções subordinativas ligam duas orações, subordinando uma à Observação:
outra. Com exceção das integrantes, essas conjunções iniciam orações que São incorretas as locuções proporcionais à medida em que, na medida
traduzem circunstâncias (causa, comparação, concessão, condição ou que e na medida em que. A forma correta é à medida que:
hipótese, conformidade, consequência, finalidade, proporção, tempo). "À medida que os anos passam, as minhas possibilidades diminuem."
Abrangem as seguintes classes: (Maria José de Queirós)
1) Causais: porque, que, pois, como, porquanto, visto que, visto como, já
que, uma vez que, desde que. 9) Temporais: quando, enquanto, logo que, mal (= logo que), sempre
O tambor soa porque é oco. (porque é oco: causa; o tambor soa: que, assim que, desde que, antes que, depois que, até que, agora que,
efeito). etc.
Como estivesse de luto, não nos recebeu. Venha quando você quiser.
Desde que é impossível, não insistirei. Não fale enquanto come.
2) Comparativas: como, (tal) qual, tal a qual, assim como, (tal) como, (tão Ela me reconheceu, mal lhe dirigi a palavra.
ou tanto) como, (mais) que ou do que, (menos) que ou do que, (tanto) Desde que o mundo existe, sempre houve guerras.
quanto, que nem, feito (= como, do mesmo modo que), o mesmo que Agora que o tempo esquentou, podemos ir à praia.
(= como). "Ninguém o arredava dali, até que eu voltasse." (Carlos Povina Caval-
Ele era arrastado pela vida como uma folha pelo vento. cânti)
O exército avançava pela planície qual uma serpente imensa. 10) Integrantes: que, se.
"Os cães, tal qual os homens, podem participar das três categorias." Sabemos que a vida é breve.
(Paulo Mendes Campos) Veja se falta alguma coisa.
"Sou o mesmo que um cisco em minha própria casa."
(Antônio Olavo Pereira) Observação:
"E pia tal a qual a caça procurada." Em frases como Sairás sem que te vejam, Morreu sem que ninguém o
(Amadeu de Queirós) chorasse, consideramos sem que conjunção subordinativa modal. A NGB,
"Por que ficou me olhando assim feito boba?" porém, não consigna esta espécie de conjunção.
(Carlos Drummond de Andrade)
Os pedestres se cruzavam pelas ruas que nem formigas apressadas. Locuções conjuntivas: no entanto, visto que, desde que, se bem que,
Nada nos anima tanto como (ou quanto) um elogio sincero. por mais que, ainda quando, à medida que, logo que, a rim de que, etc.
Os governantes realizam menos do que prometem.
3) Concessivas: embora, conquanto, que, ainda que, mesmo que, ainda Muitas conjunções não têm classificação única, imutável, devendo, por-
quando, mesmo quando, posto que, por mais que, por muito que, por tanto, ser classificadas de acordo com o sentido que apresentam no contex-
menos que, se bem que, em que (pese), nem que, dado que, sem que to. Assim, a conjunção que pode ser:
(= embora não). 1) Aditiva (= e):
Célia vestia-se bem, embora fosse pobre. Esfrega que esfrega, mas a nódoa não sai.
A vida tem um sentido, por mais absurda que possa parecer. A nós que não a eles, compete fazê-lo.
Beba, nem que seja um pouco. 2) Explicativa (= pois, porque):
Dez minutos que fossem, para mim, seria muito tempo. Apressemo-nos, que chove.
Fez tudo direito, sem que eu lhe ensinasse. 3) Integrante:
Em que pese à autoridade deste cientista, não podemos aceitar suas Diga-lhe que não irei.
afirmações. 4) Consecutiva:
Não sei dirigir, e, dado que soubesse, não dirigiria de noite. Tanto se esforçou que conseguiu vencer.
4) Condicionais: se, caso, contanto que, desde que, salvo se, sem que Não vão a uma festa que não voltem cansados.
(= se não), a não ser que, a menos que, dado que. Onde estavas, que não te vi?
Ficaremos sentidos, se você não vier. 5) Comparativa (= do que, como):
Comprarei o quadro, desde que não seja caro. A luz é mais veloz que o som.
Não sairás daqui sem que antes me confesses tudo. Ficou vermelho que nem brasa.
"Eleutério decidiu logo dormir repimpadamente sobre a areia, a menos 6) Concessiva (= embora, ainda que):
que os mosquitos se opusessem." Alguns minutos que fossem, ainda assim seria muito tempo.
(Ferreira de Castro) Beba, um pouco que seja.
5) Conformativas: como, conforme, segundo, consoante. As coisas não 7) Temporal (= depois que, logo que):
são como (ou conforme) dizem. Chegados que fomos, dirigimo-nos ao hotel.
"Digo essas coisas por alto, segundo as ouvi narrar." 8) Final (= pare que):
(Machado de Assis) Vendo-me à janela, fez sinal que descesse.
6) Consecutivas: que (precedido dos termos intensivos tal, tão, tanto, 9) Causal (= porque, visto que):
tamanho, às vezes subentendidos), de sorte que, de modo que, de "Velho que sou, apenas conheço as flores do meu tempo." (Vivaldo

Língua Portuguesa 63 A Opção Certa Para a Sua Realização


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APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Coaraci) Fui à livraria ontem.
A locução conjuntiva sem que, pode ser, conforme a frase: • composto - quando constituído por mais de uma oração.
1) Concessiva: Nós lhe dávamos roupa a comida, sem que ele pe- Fui à livraria ontem e comprei um livro.
disse. (sem que = embora não)
2) Condicional: Ninguém será bom cientista, sem que estude muito. TERMOS ESSENCIAIS DA ORAÇÃO
(sem que = se não,caso não) São dois os termos essenciais da oração:
3) Consecutiva: Não vão a uma festa sem que voltem cansados.
(sem que = que não) SUJEITO
4) Modal: Sairás sem que te vejam. (sem que = de modo que não)
Sujeito é o ser ou termo sobre o qual se diz alguma coisa.
Conjunção é a palavra que une duas ou mais orações.
Os bandeirantes capturavam os índios. (sujeito = bandeirantes)

PREPOSIÇÃO O sujeito pode ser :


- simples: quando tem um só núcleo
Preposições são palavras que estabelecem um vínculo entre dois ter- As rosas têm espinhos. (sujeito: as rosas;
mos de uma oração. O primeiro, um subordinante ou antecedente, e o núcleo: rosas)
segundo, um subordinado ou consequente. - composto: quando tem mais de um núcleo
O burro e o cavalo saíram em disparada.
Exemplos: (suj: o burro e o cavalo; núcleo burro, cavalo)
Chegaram a Porto Alegre. - oculto: ou elíptico ou implícito na desinência verbal
Discorda de você. Chegaste com certo atraso. (suj.: oculto: tu)
Fui até a esquina. - indeterminado: quando não se indica o agente da ação verbal
Casa de Paulo. Come-se bem naquele restaurante.
- Inexistente: quando a oração não tem sujeito
Preposições Essenciais e Acidentais Choveu ontem.
As preposições essenciais são: A, ANTE, APÓS, ATÉ, COM, CONTRA, Há plantas venenosas.
DE, DESDE, EM, ENTRE, PARA, PERANTE, POR, SEM, SOB, SOBRE e
ATRÁS.
PREDICADO
Predicado é o termo da oração que declara alguma coisa do sujeito.
Certas palavras ora aparecem como preposições, ora pertencem a ou- O predicado classifica-se em:
tras classes, sendo chamadas, por isso, de preposições acidentais: afora, 1. Nominal: é aquele que se constitui de verbo de ligação mais predicativo
conforme, consoante, durante, exceto, fora, mediante, não obstante, salvo, do sujeito.
segundo, senão, tirante, visto, etc. Nosso colega está doente.
Principais verbos de ligação: SER, ESTAR, PARECER,
PERMANECER, etc.
INTERJEIÇÃO Predicativo do sujeito é o termo que ajuda o verbo de ligação a
comunicar estado ou qualidade do sujeito.
Interjeição é a palavra que comunica emoção. As interjeições podem Nosso colega está doente.
ser: A moça permaneceu sentada.
- alegria: ahl oh! oba! eh! 2. Predicado verbal é aquele que se constitui de verbo intransitivo ou
- animação: coragem! avante! eia! transitivo.
- admiração: puxa! ih! oh! nossa! O avião sobrevoou a praia.
- aplauso: bravo! viva! bis! Verbo intransitivo é aquele que não necessita de complemento.
- desejo: tomara! oxalá! O sabiá voou alto.
- dor: aí! ui! Verbo transitivo é aquele que necessita de complemento.
- silêncio: psiu! silêncio! • Transitivo direto: é o verbo que necessita de complemento sem auxílio
- suspensão: alto! basta! de proposição.
Minha equipe venceu a partida.
LOCUÇÃO INTERJETIVA é a conjunto de palavras que têm o mesmo • Transitivo indireto: é o verbo que necessita de complemento com
valor de uma interjeição. auxílio de preposição.
Minha Nossa Senhora! Puxa vida! Deus me livre! Raios te partam! Ele precisa de um esparadrapo.
Meu Deus! Que maravilha! Ora bolas! Ai de mim! • Transitivo direto e indireto (bitransitivo) é o verbo que necessita ao
mesmo tempo de complemento sem auxílio de preposição e de
complemento com auxilio de preposição.
SINTAXE DA ORAÇÃO E DO PERÍODO Damos uma simples colaboração a vocês.
3. Predicado verbo nominal: é aquele que se constitui de verbo
FRASE intransitivo mais predicativo do sujeito ou de verbo transitivo mais
Frase é um conjunto de palavras que têm sentido completo. predicativo do sujeito.
O tempo está nublado. Os rapazes voltaram vitoriosos.
Socorro! • Predicativo do sujeito: é o termo que, no predicado verbo-nominal,
Que calor! ajuda o verbo intransitivo a comunicar estado ou qualidade do sujeito.
Ele morreu rico.
ORAÇÃO • Predicativo do objeto é o termo que, que no predicado verbo-nominal,
Oração é a frase que apresenta verbo ou locução verbal. ajuda o verbo transitivo a comunicar estado ou qualidade do objeto
A fanfarra desfilou na avenida. direto ou indireto.
As festas juninas estão chegando. Elegemos o nosso candidato vereador.

PERÍODO TERMOS INTEGRANTES DA ORAÇÃO


Período é a frase estruturada em oração ou orações. Chama-se termos integrantes da oração os que completam a
O período pode ser: significação transitiva dos verbos e dos nomes. São indispensáveis à
• simples - aquele constituído por uma só oração (oração absoluta). compreensão do enunciado.

Língua Portuguesa 64 A Opção Certa Para a Sua Realização


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1. OBJETO DIRETO Período composto por coordenação
Objeto direto é o termo da oração que completa o sentido do verbo Apresenta orações independentes.
transitivo direto. Ex.: Mamãe comprou PEIXE. (Fui à cidade), (comprei alguns remédios) (e voltei cedo.)

2. OBJETO INDIRETO Período composto por subordinação


Objeto indireto é o termo da oração que completa o sentido do verbo Apresenta orações dependentes.
transitivo indireto. (É bom) (que você estude.)
As crianças precisam de CARINHO.
Período composto por coordenação e subordinação
3. COMPLEMENTO NOMINAL Apresenta tanto orações dependentes como independentes. Este
Complemento nominal é o termo da oração que completa o sentido de período é também conhecido como misto.
um nome com auxílio de preposição. Esse nome pode ser representado por (Ele disse) (que viria logo,) (mas não pôde.)
um substantivo, por um adjetivo ou por um advérbio.
Toda criança tem amor aos pais. - AMOR (substantivo) ORAÇÃO COORDENADA
O menino estava cheio de vontade. - CHEIO (adjetivo) Oração coordenada é aquela que é independente.
Nós agíamos favoravelmente às discussões. - FAVORAVELMENTE
(advérbio). As orações coordenadas podem ser:
- Sindética:
4. AGENTE DA PASSIVA Aquela que é independente e é introduzida por uma conjunção
Agente da passiva é o termo da oração que pratica a ação do verbo na coordenativa.
voz passiva. Viajo amanhã, mas volto logo.
A mãe é amada PELO FILHO. - Assindética:
O cantor foi aplaudido PELA MULTIDÃO. Aquela que é independente e aparece separada por uma vírgula ou
Os melhores alunos foram premiados PELA DIREÇÃO. ponto e vírgula.
Chegou, olhou, partiu.
TERMOS ACESSÓRIOS DA ORAÇÃO A oração coordenada sindética pode ser:
TERMOS ACESSÓRIOS são os que desempenham na oração uma
função secundária, limitando o sentido dos substantivos ou exprimindo 1. ADITIVA:
alguma circunstância. Expressa adição, sequência de pensamento. (e, nem = e não), mas,
também:
São termos acessórios da oração: Ele falava E EU FICAVA OUVINDO.
1. ADJUNTO ADNOMINAL Meus atiradores nem fumam NEM BEBEM.
Adjunto adnominal é o termo que caracteriza ou determina os A doença vem a cavalo E VOLTA A PÉ.
substantivos. Pode ser expresso:
• pelos adjetivos: água fresca, 2. ADVERSATIVA:
• pelos artigos: o mundo, as ruas Ligam orações, dando-lhes uma ideia de compensação ou de contraste
• pelos pronomes adjetivos: nosso tio, muitas coisas (mas, porém, contudo, todavia, entretanto, senão, no entanto, etc).
• pelos numerais : três garotos; sexto ano A espada vence MAS NÃO CONVENCE.
• pelas locuções adjetivas: casa do rei; homem sem escrúpulos O tambor faz um grande barulho, MAS É VAZIO POR DENTRO.
Apressou-se, CONTUDO NÃO CHEGOU A TEMPO.
2. ADJUNTO ADVERBIAL
Adjunto adverbial é o termo que exprime uma circunstância (de tempo, 3. ALTERNATIVAS:
lugar, modo etc.), modificando o sentido de um verbo, adjetivo ou advérbio. Ligam palavras ou orações de sentido separado, uma excluindo a outra
Cheguei cedo. (ou, ou...ou, já...já, ora...ora, quer...quer, etc).
José reside em São Paulo. Mudou o natal OU MUDEI EU?
“OU SE CALÇA A LUVA e não se põe o anel,
3. APOSTO OU SE PÕE O ANEL e não se calça a luva!”
Aposto é uma palavra ou expressão que explica ou esclarece, (C. Meireles)
desenvolve ou resume outro termo da oração.
Dr. João, cirurgião-dentista, 4. CONCLUSIVAS:
Rapaz impulsivo, Mário não se conteve. Ligam uma oração a outra que exprime conclusão (LOGO, POIS,
O rei perdoou aos dois: ao fidalgo e ao criado. PORTANTO, POR CONSEGUINTE, POR ISTO, ASSIM, DE MODO QUE,
4. VOCATIVO etc).
Vocativo é o termo (nome, título, apelido) usado para chamar ou Ele está mal de notas; LOGO, SERÁ REPROVADO.
interpelar alguém ou alguma coisa. Vives mentindo; LOGO, NÃO MERECES FÉ.
Tem compaixão de nós, ó Cristo.
Professor, o sinal tocou. 5. EXPLICATIVAS:
Rapazes, a prova é na próxima semana. Ligam a uma oração, geralmente com o verbo no imperativo, outro que
a explica, dando um motivo (pois, porque, portanto, que, etc.)
PERÍODO COMPOSTO - PERÍODO SIMPLES Alegra-te, POIS A QUI ESTOU. Não mintas, PORQUE É PIOR.
Anda depressa, QUE A PROVA É ÀS 8 HORAS.
No período simples há apenas uma oração, a qual se diz absoluta.
Fui ao cinema. ORAÇÃO INTERCALADA OU INTERFERENTE
O pássaro voou. É aquela que vem entre os termos de uma outra oração.
O réu, DISSERAM OS JORNAIS, foi absolvido.
PERÍODO COMPOSTO
No período composto há mais de uma oração. A oração intercalada ou interferente aparece com os verbos:
(Não sabem) (que nos calores do verão a terra dorme) (e os homens CONTINUAR, DIZER, EXCLAMAR, FALAR etc.
folgam.)
ORAÇÃO PRINCIPAL
Língua Portuguesa 65 A Opção Certa Para a Sua Realização
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Oração principal é a mais importante do período e não é introduzida
por um conectivo. ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS
ELES DISSERAM que voltarão logo. Oração subordinada adverbial é aquela que tem o valor e a função de
ELE AFIRMOU que não virá. um advérbio.
PEDI que tivessem calma. (= Pedi calma)
As orações subordinadas adverbiais classificam-se em:
ORAÇÃO SUBORDINADA 1) CAUSAIS: exprimem causa, motivo, razão:
Oração subordinada é a oração dependente que normalmente é Desprezam-me, POR ISSO QUE SOU POBRE.
introduzida por um conectivo subordinativo. Note que a oração principal O tambor soa PORQUE É OCO.
nem sempre é a primeira do período.
Quando ele voltar, eu saio de férias. 2) COMPARATIVAS: representam o segundo termo de uma
Oração principal: EU SAIO DE FÉRIAS comparação.
Oração subordinada: QUANDO ELE VOLTAR O som é menos veloz QUE A LUZ.
Parou perplexo COMO SE ESPERASSE UM GUIA.
ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA
Oração subordinada substantiva é aquela que tem o valor e a função 3) CONCESSIVAS: exprimem um fato que se concede, que se admite:
de um substantivo. POR MAIS QUE GRITASSE, não me ouviram.
Por terem as funções do substantivo, as orações subordinadas Os louvores, PEQUENOS QUE SEJAM, são ouvidos com agrado.
substantivas classificam-se em: CHOVESSE OU FIZESSE SOL, o Major não faltava.

4) CONDICIONAIS: exprimem condição, hipótese:


1) SUBJETIVA (sujeito)
SE O CONHECESSES, não o condenarias.
Convém que você estude mais.
Que diria o pai SE SOUBESSE DISSO?
Importa que saibas isso bem. .
É necessário que você colabore. (SUA COLABORAÇÃO) é necessária.
5) CONFORMATIVAS: exprimem acordo ou conformidade de um fato
com outro:
2) OBJETIVA DIRETA (objeto direto) Fiz tudo COMO ME DISSERAM.
Desejo QUE VENHAM TODOS. Vim hoje, CONFORME LHE PROMETI.
Pergunto QUEM ESTÁ AI.
6) CONSECUTIVAS: exprimem uma consequência, um resultado:
3) OBJETIVA INDIRETA (objeto indireto) A fumaça era tanta QUE EU MAL PODIA ABRIR OS OLHOS.
Aconselho-o A QUE TRABALHE MAIS. Bebia QUE ERA UMA LÁSTIMA!
Tudo dependerá DE QUE SEJAS CONSTANTE. Tenho medo disso QUE ME PÉLO!
Daremos o prêmio A QUEM O MERECER. 7) FINAIS: exprimem finalidade, objeto:
Fiz-lhe sinal QUE SE CALASSE.
4) COMPLETIVA NOMINAL Aproximei-me A FIM DE QUE ME OUVISSE MELHOR.
Complemento nominal.
Ser grato A QUEM TE ENSINA. 8) PROPORCIONAIS: denotam proporcionalidade:
Sou favorável A QUE O PRENDAM. À MEDIDA QUE SE VIVE, mais se aprende.
QUANTO MAIOR FOR A ALTURA, maior será o tombo.
5) PREDICATIVA (predicativo)
Seu receio era QUE CHOVESSE. = Seu receio era (A CHUVA) 9) TEMPORAIS: indicam o tempo em que se realiza o fato expresso na
Minha esperança era QUE ELE DESISTISSE. oração principal:
Não sou QUEM VOCÊ PENSA. ENQUANTO FOI RICO todos o procuravam.
QUANDO OS TIRANOS CAEM, os povos se levantam.
6) APOSITIVAS (servem de aposto)
10) MODAIS: exprimem modo, maneira:
Só desejo uma coisa: QUE VIVAM FELIZES = (A SUA FELICIDADE)
Entrou na sala SEM QUE NOS CUMPRIMENTASSE.
Só lhe peço isto: HONRE O NOSSO NOME.
Aqui viverás em paz, SEM QUE NINGUÉM TE INCOMODE.
7) AGENTE DA PASSIVA ORAÇÕES REDUZIDAS
O quadro foi comprado POR QUEM O FEZ = (PELO SEU AUTOR) Oração reduzida é aquela que tem o verbo numa das formas nominais:
A obra foi apreciada POR QUANTOS A VIRAM. gerúndio, infinitivo e particípio.

ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS Exemplos:


Oração subordinada adjetiva é aquela que tem o valor e a função de • Penso ESTAR PREPARADO = Penso QUE ESTOU PREPARADO.
um adjetivo. • Dizem TER ESTADO LÁ = Dizem QUE ESTIVERAM LÁ.
Há dois tipos de orações subordinadas adjetivas: • FAZENDO ASSIM, conseguirás = SE FIZERES ASSIM,
conseguirás.
1) EXPLICATIVAS: • É bom FICARMOS ATENTOS. = É bom QUE FIQUEMOS
Explicam ou esclarecem, à maneira de aposto, o termo antecedente, ATENTOS.
atribuindo-lhe uma qualidade que lhe é inerente ou acrescentando-lhe uma • AO SABER DISSO, entristeceu-se = QUANDO SOUBE DISSO,
informação. entristeceu-se.
Deus, QUE É NOSSO PAI, nos salvará. • É interesse ESTUDARES MAIS.= É interessante QUE ESTUDES
Ele, QUE NASCEU RICO, acabou na miséria. MAIS.
• SAINDO DAQUI, procure-me. = QUANDO SAIR DAQUI, procure-
2) RESTRITIVAS: me.
Restringem ou limitam a significação do termo antecedente, sendo
indispensáveis ao sentido da frase: CONCORDÂNCIA NOMINAL E VERBAL
Pedra QUE ROLA não cria limo.
As pessoas A QUE A GENTE SE DIRIGE sorriem. CONCORDÂNCIA NOMINAL E VERBAL
Ele, QUE SEMPRE NOS INCENTIVOU, não está mais aqui.
Língua Portuguesa 66 A Opção Certa Para a Sua Realização
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Concordância é o processo sintático no qual uma palavra determinante 1) O verbo concorda com o sujeito em número e pessoa.
se adapta a uma palavra determinada, por meio de suas flexões. O menino chegou. Os meninos chegaram.
2) Sujeito representado por nome coletivo deixa o verbo no singular.
Principais Casos de Concordância Nominal O pessoal ainda não chegou.
1) O artigo, o adjetivo, o pronome relativo e o numeral concordam em A turma não gostou disso.
gênero e número com o substantivo. Um bando de pássaros pousou na árvore.
As primeiras alunas da classe foram passear no zoológico. 3) Se o núcleo do sujeito é um nome terminado em S, o verbo só irá ao
2) O adjetivo ligado a substantivos do mesmo gênero e número vão plural se tal núcleo vier acompanhado de artigo no plural.
normalmente para o plural. Os Estados Unidos são um grande país.
Pai e filho estudiosos ganharam o prêmio. Os Lusíadas imortalizaram Camões.
3) O adjetivo ligado a substantivos de gêneros e número diferentes vai Os Alpes vivem cobertos de neve.
para o masculino plural. Em qualquer outra circunstância, o verbo ficará no singular.
Alunos e alunas estudiosos ganharam vários prêmios. Flores já não leva acento.
4) O adjetivo posposto concorda em gênero com o substantivo mais O Amazonas deságua no Atlântico.
próximo: Campos foi a primeira cidade na América do Sul a ter luz elétrica.
Trouxe livros e revista especializada. 4) Coletivos primitivos (indicam uma parte do todo) seguidos de nome
5) O adjetivo anteposto pode concordar com o substantivo mais próxi- no plural deixam o verbo no singular ou levam-no ao plural, indiferen-
mo. temente.
Dedico esta música à querida tia e sobrinhos. A maioria das crianças recebeu, (ou receberam) prêmios.
6) O adjetivo que funciona como predicativo do sujeito concorda com o A maior parte dos brasileiros votou (ou votaram).
sujeito. 5) O verbo transitivo direto ao lado do pronome SE concorda com o
Meus amigos estão atrapalhados. sujeito paciente.
7) O pronome de tratamento que funciona como sujeito pede o predica- Vende-se um apartamento.
tivo no gênero da pessoa a quem se refere. Vendem-se alguns apartamentos.
Sua excelência, o Governador, foi compreensivo. 6) O pronome SE como símbolo de indeterminação do sujeito leva o
8) Os substantivos acompanhados de numerais precedidos de artigo verbo para a 3ª pessoa do singular.
vão para o singular ou para o plural. Precisa-se de funcionários.
Já estudei o primeiro e o segundo livro (livros). 7) A expressão UM E OUTRO pede o substantivo que a acompanha no
9) Os substantivos acompanhados de numerais em que o primeiro vier singular e o verbo no singular ou no plural.
precedido de artigo e o segundo não vão para o plural. Um e outro texto me satisfaz. (ou satisfazem)
Já estudei o primeiro e segundo livros. 8) A expressão UM DOS QUE pede o verbo no singular ou no plural.
10) O substantivo anteposto aos numerais vai para o plural. Ele é um dos autores que viajou (viajaram) para o Sul.
Já li os capítulos primeiro e segundo do novo livro. 9) A expressão MAIS DE UM pede o verbo no singular.
11) As palavras: MESMO, PRÓPRIO e SÓ concordam com o nome a Mais de um jurado fez justiça à minha música.
que se referem. 10) As palavras: TUDO, NADA, ALGUÉM, ALGO, NINGUÉM, quando
Ela mesma veio até aqui. empregadas como sujeito e derem ideia de síntese, pedem o verbo
Eles chegaram sós. no singular.
Eles próprios escreveram. As casas, as fábricas, as ruas, tudo parecia poluição.
12) A palavra OBRIGADO concorda com o nome a que se refere. 11) Os verbos DAR, BATER e SOAR, indicando hora, acompanham o
Muito obrigado. (masculino singular) sujeito.
Muito obrigada. (feminino singular). Deu uma hora.
13) A palavra MEIO concorda com o substantivo quando é adjetivo e fica Deram três horas.
invariável quando é advérbio. Bateram cinco horas.
Quero meio quilo de café. Naquele relógio já soaram duas horas.
Minha mãe está meio exausta. 12) A partícula expletiva ou de realce É QUE é invariável e o verbo da
É meio-dia e meia. (hora) frase em que é empregada concorda normalmente com o sujeito.
14) As palavras ANEXO, INCLUSO e JUNTO concordam com o substan- Ela é que faz as bolas.
tivo a que se referem. Eu é que escrevo os programas.
Trouxe anexas as fotografias que você me pediu. 13) O verbo concorda com o pronome antecedente quando o sujeito é
A expressão em anexo é invariável. um pronome relativo.
Trouxe em anexo estas fotos. Ele, que chegou atrasado, fez a melhor prova.
15) Os adjetivos ALTO, BARATO, CONFUSO, FALSO, etc, que substitu- Fui eu que fiz a lição
em advérbios em MENTE, permanecem invariáveis. Quando a LIÇÃO é pronome relativo, há várias construções possí-
Vocês falaram alto demais. veis.
O combustível custava barato. • que: Fui eu que fiz a lição.
Você leu confuso. • quem: Fui eu quem fez a lição.
Ela jura falso. • o que: Fui eu o que fez a lição.

16) CARO, BASTANTE, LONGE, se advérbios, não variam, se adjetivos, 14) Verbos impessoais - como não possuem sujeito, deixam o verbo na
sofrem variação normalmente. terceira pessoa do singular. Acompanhados de auxiliar, transmitem a
Esses pneus custam caro. este sua impessoalidade.
Conversei bastante com eles. Chove a cântaros. Ventou muito ontem.
Conversei com bastantes pessoas. Deve haver muitas pessoas na fila. Pode haver brigas e discussões.
Estas crianças moram longe.
Conheci longes terras. CONCORDÂNCIA DOS VERBOS SER E PARECER

CONCORDÂNCIA VERBAL 1) Nos predicados nominais, com o sujeito representado por um dos
pronomes TUDO, NADA, ISTO, ISSO, AQUILO, os verbos SER e PA-
CASOS GERAIS RECER concordam com o predicativo.
Tudo são esperanças.
Aquilo parecem ilusões.
Aquilo é ilusão.
Língua Portuguesa 67 A Opção Certa Para a Sua Realização
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• amparar, socorrer, objeto direto
2) Nas orações iniciadas por pronomes interrogativos, o verbo SER con- O médico assistiu o doente.
corda sempre com o nome ou pronome que vier depois. • PRESENCIAR, ESTAR PRESENTE - objeto direto
Que são florestas equatoriais? Assistimos a um belo espetáculo.
Quem eram aqueles homens? • SER-LHE PERMITIDO - objeto indireto
Assiste-lhe o direito.
3) Nas indicações de horas, datas, distâncias, a concordância se fará com
a expressão numérica. 8. ATENDER - dar atenção
São oito horas. Atendi ao pedido do aluno.
Hoje são 19 de setembro. • CONSIDERAR, ACOLHER COM ATENÇÃO - objeto direto
De Botafogo ao Leblon são oito quilômetros. Atenderam o freguês com simpatia.

4) Com o predicado nominal indicando suficiência ou falta, o verbo SER 9. QUERER - desejar, querer, possuir - objeto direto
fica no singular. A moça queria um vestido novo.
Três batalhões é muito pouco. • GOSTAR DE, ESTIMAR, PREZAR - objeto indireto
Trinta milhões de dólares é muito dinheiro. O professor queria muito a seus alunos.

5) Quando o sujeito é pessoa, o verbo SER fica no singular. 10. VISAR - almejar, desejar - objeto indireto
Maria era as flores da casa. Todos visamos a um futuro melhor.
O homem é cinzas. • APONTAR, MIRAR - objeto direto
O artilheiro visou a meta quando fez o gol.
6) Quando o sujeito é constituído de verbos no infinitivo, o verbo SER • pör o sinal de visto - objeto direto
concorda com o predicativo. O gerente visou todos os cheques que entraram naquele dia.
Dançar e cantar é a sua atividade.
Estudar e trabalhar são as minhas atividades. 11. OBEDECER e DESOBEDECER - constrói-se com objeto indireto
Devemos obedecer aos superiores.
7) Quando o sujeito ou o predicativo for pronome pessoal, o verbo SER Desobedeceram às leis do trânsito.
concorda com o pronome.
A ciência, mestres, sois vós. 12. MORAR, RESIDIR, SITUAR-SE, ESTABELECER-SE
Em minha turma, o líder sou eu. • exigem na sua regência a preposição EM
O armazém está situado na Farrapos.
8) Quando o verbo PARECER estiver seguido de outro verbo no infinitivo, Ele estabeleceu-se na Avenida São João.
apenas um deles deve ser flexionado.
Os meninos parecem gostar dos brinquedos. 13. PROCEDER - no sentido de "ter fundamento" é intransitivo.
Os meninos parece gostarem dos brinquedos. Essas tuas justificativas não procedem.
• no sentido de originar-se, descender, derivar, proceder, constrói-se
REGÊNCIA NOMINAL E VERBAL com a preposição DE.
Algumas palavras da Língua Portuguesa procedem do tupi-guarani
• no sentido de dar início, realizar, é construído com a preposição A.
Regência é o processo sintático no qual um termo depende gramati- O secretário procedeu à leitura da carta.
calmente do outro.
14. ESQUECER E LEMBRAR
A regência nominal trata dos complementos dos nomes (substantivos e • quando não forem pronominais, constrói-se com objeto direto:
adjetivos). Esqueci o nome desta aluna.
Lembrei o recado, assim que o vi.
Exemplos: • quando forem pronominais, constrói-se com objeto indireto:
Esqueceram-se da reunião de hoje.
- acesso: A = aproximação - AMOR: A, DE, PARA, PARA COM Lembrei-me da sua fisionomia.
EM = promoção - aversão: A, EM, PARA, POR
PARA = passagem 15. Verbos que exigem objeto direto para coisa e indireto para pessoa.
• perdoar - Perdoei as ofensas aos inimigos.
A regência verbal trata dos complementos do verbo. • pagar - Pago o 13° aos professores.
• dar - Daremos esmolas ao pobre.
• emprestar - Emprestei dinheiro ao colega.
ALGUNS VERBOS E SUA REGÊNCIA CORRETA
• ensinar - Ensino a tabuada aos alunos.
1. ASPIRAR - atrair para os pulmões (transitivo direto)
• agradecer - Agradeço as graças a Deus.
• pretender (transitivo indireto)
• pedir - Pedi um favor ao colega.
No sítio, aspiro o ar puro da montanha.
Nossa equipe aspira ao troféu de campeã.
16. IMPLICAR - no sentido de acarretar, resultar, exige objeto direto:
2. OBEDECER - transitivo indireto
O amor implica renúncia.
Devemos obedecer aos sinais de trânsito.
• no sentido de antipatizar, ter má vontade, constrói-se com a preposição
3. PAGAR - transitivo direto e indireto
COM:
Já paguei um jantar a você.
O professor implicava com os alunos
4. PERDOAR - transitivo direto e indireto.
• no sentido de envolver-se, comprometer-se, constrói-se com a preposi-
Já perdoei aos meus inimigos as ofensas.
ção EM:
5. PREFERIR - (= gostar mais de) transitivo direto e indireto
Implicou-se na briga e saiu ferido
Prefiro Comunicação à Matemática.
17. IR - quando indica tempo definido, determinado, requer a preposição A:
6. INFORMAR - transitivo direto e indireto.
Ele foi a São Paulo para resolver negócios.
Informei-lhe o problema.
quando indica tempo indefinido, indeterminado, requer PARA:
Depois de aposentado, irá definitivamente para o Mato Grosso.
7. ASSISTIR - morar, residir:
Assisto em Porto Alegre.

Língua Portuguesa 68 A Opção Certa Para a Sua Realização


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18. CUSTAR - Empregado com o sentido de ser difícil, não tem pessoa Ênclise de verbo no futuro e particípio está sempre errada.
como sujeito:
O sujeito será sempre "a coisa difícil", e ele só poderá aparecer na 3ª - Tornarei-me……. (errada)
pessoa do singular, acompanhada do pronome oblíquo. Quem sente di- - Tinha entregado-nos……….(errada)
ficuldade, será objeto indireto. Ênclise de verbo no infinitivo está sempre certa.
Custou-me confiar nele novamente.
Custar-te-á aceitá-la como nora. - Entregar-lhe (correta)
- Não posso recebê-lo. (correta)
Colocação Pronominal (próclise, mesóclise, ênclise) Outros casos:
- Com o verbo no início da frase: Entregaram-me as camisas.
Por Cristiana Gomes - Com o verbo no imperativo afirmativo: Alunos, comportem-se.
É o estudo da colocação dos pronomes oblíquos átonos (me, te, se, o, a, - Com o verbo no gerúndio: Saiu deixando-nos por instantes.
lhe, nos, vos, os, as, lhes) em relação ao verbo. - Com o verbo no infinitivo impessoal: Convém contar-lhe tudo.

Os pronomes átonos podem ocupar 3 posições: antes do verbo (próclise), OBS: se o gerúndio vier precedido de preposição ou de palavra atrativa,
no meio do verbo (mesóclise) e depois do verbo (ênclise). ocorrerá a próclise:

Esses pronomes se unem aos verbos porque são “fracos” na pronúncia. - Em se tratando de cinema, prefiro o suspense.
- Saiu do escritório, não nos revelando os motivos.
PRÓCLISE
COLOCAÇÃO PRONOMINAL NAS LOCUÇÕES VERBAIS
Usamos a próclise nos seguintes casos:
Locuções verbais são formadas por um verbo auxiliar + infinitivo, gerúndio
(1) Com palavras ou expressões negativas: não, nunca, jamais, nada, ou particípio.
ninguém, nem, de modo algum.
AUX + PARTICÍPIO: o pronome deve ficar depois do verbo auxiliar. Se
- Nada me perturba. houver palavra atrativa, o pronome deverá ficar antes do verbo auxiliar.
- Ninguém se mexeu.
- De modo algum me afastarei daqui. - Havia-lhe contado a verdade.
- Ela nem se importou com meus problemas. - Não (palavra atrativa) lhe havia contado a verdade.

(2) Com conjunções subordinativas: quando, se, porque, que, conforme, AUX + GERÚNDIO OU INFINITIVO: se não houver palavra atrativa, o
embora, logo, que. pronome oblíquo virá depois do verbo auxiliar ou do verbo principal.

- Quando se trata de comida, ele é um “expert”. Infinitivo


- É necessário que a deixe na escola. - Quero-lhe dizer o que aconteceu.
- Fazia a lista de convidados, conforme me lembrava dos amigos sinceros. - Quero dizer-lhe o que aconteceu.

(3) Advérbios Gerúndio


- Ia-lhe dizendo o que aconteceu.
- Aqui se tem paz. - Ia dizendo-lhe o que aconteceu.
- Sempre me dediquei aos estudos.
- Talvez o veja na escola. Se houver palavra atrativa, o pronome oblíquo virá antes do verbo auxiliar
ou depois do verbo principal.
OBS: Se houver vírgula depois do advérbio, este (o advérbio) deixa de
atrair o pronome. Infinitivo
- Não lhe quero dizer o que aconteceu.
- Aqui, trabalha-se. - Não quero dizer-lhe o que aconteceu.
(4) Pronomes relativos, demonstrativos e indefinidos.
- Alguém me ligou? (indefinido) Gerúndio
- A pessoa que me ligou era minha amiga. (relativo) - Não lhe ia dizendo a verdade.
- Isso me traz muita felicidade. (demonstrativo) - Não ia dizendo-lhe a verdade.
(5) Em frases interrogativas. Estilística
- Quanto me cobrará pela tradução?
(6) Em frases exclamativas ou optativas (que exprimem desejo). Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
- Deus o abençoe! Estilística (do alemão Stilistik, pelo francês stylistique) é o ramo da
- Macacos me mordam! linguística que estuda as variações da língua e sua utilização, incluindo o
- Deus te abençoe, meu filho! uso estético da linguagem e as suas diferentes aplicações dependendo do
(7) Com verbo no gerúndio antecedido de preposição EM. contexto ou situação. O objeto preferencial de estudos estilísticos é a
- Em se plantando tudo dá. literatura, não exclusivamente a "alta literatura" mas outras formas de textos
- Em se tratando de beleza, ele é campeão. escritos, na publicidade, política ou religião.
(8) Com formas verbais proparoxítonas
- Nós o censurávamos. Por exemplo, a língua de publicidade, política, religião, autores
individuais, ou a língua de um certo período, todos pertencem a uma
MESÓCLISE situação particular. Em outras palavras, todos possuem um "lugar". Na
Usada quando o verbo estiver no futuro do presente (vai acontecer – ama- estilística, analisa-se a capacidade de provocar sugestões e emoções
rei, amarás, …) ou no futuro do pretérito (ia acontecer mas não aconteceu – usando certas fórmulas e efeitos de estilo. Também tenta-se estabelecer os
amaria, amarias, …) princípios capazes de explicar as escolhas particulares feitas por indivíduos
e grupos sociais em seu uso da língua, tal como a socialização, a produção
- Convidar-me-ão para a festa. e a recepção do sentido, análise crítica do discurso e crítica literária. Outras
- Convidar-me-iam para a festa. características da estilística incluem o uso do diálogo, incluindo acentos
Se houver uma palavra atrativa, a próclise será obrigatória. regionais e os dialetos desse determinado povo, língua descritiva, o uso da
gramática, tal como a voz passiva ou voz ativa, o uso da língua particular,
- Não (palavra atrativa) me convidarão para a festa. etc. Muitos linguistas não gostam do termo "estilística". A própria palavra
"estilo" possui diversas conotações que dificultam que o termo seja definido
ÊNCLISE
com precisão. Entretanto, no criticismo linguístico, Roger Fowler diz que, no

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uso não-teórico, a palavra estilística faz sentido e são úteis referindo-se a • Figuras de palavras - onde tem-se a metáfora, a metonímia (e
uma série de contextos literários, tais como o "grande estilo" de John seu caso especial: a sinédoque), catacrese e antonomásia.
Milton, "o estilo da prosa" de Henry James, o "épico" e "estilo da canção
popular" da literatura clássica grega, etc. (Fowler. 1996, 185). Além disso, a • Figuras de pensamento - antítese, apóstrofe, eufemismo,
estilística é um termo distintivo que pode ser usado para determinar disfemismo, hipérbole, ironia (antífrase), personificação e retificação.
conexões entre forma e efeitos dentro de uma variedade particular da
Segundo ainda essa divisão, a ela cabem, também, o estudo dos
língua. Consequentemente, a estilística visa ao que "acontece" dentro da
chamados Vícios de linguagem, tais como a ambiguidade (anfibologia),
língua; o que as associações linguísticas revelam do estilo da língua.
barbarismo, cacofonia, estrangeirismo, colisão, eco, solecismo e
Geral obscuridade.
A situação em que um tipo de língua é encontrada pode geralmente ser Figuras de Linguagem
vista enquanto apropriada ou imprópria ao estilo da língua que se usou.
Uma carta pessoal de amor provavelmente não possuiria a linguagem Figuras sonoras
apropriada para este tipo de artigo. Entretanto, dentro da língua de uma
correspondência romântica o estilo da carta e seu contexto podem estar Aliteração
relacionados. Pode ser intenção do autor incluir uma palavra, frase ou
repetição de sons consonantais (consoantes).
sentença que não apenas transmite os sentimentos de afeição, mas
também reflete o ambiente original de sua composição romântica. Mesmo Cruz e Souza é o melhor exemplo deste recurso. Uma das características
assim, usando uma suposta língua convencional e aparentemente marcantes do Simbolismo, assim como a sinestesia.
apropriada dentro de um contexto específico (as palavras aparentemente
apropriadas que correspondem à situação em que aparecem), existe a Ex: "(...) Vozes veladas, veludosas vozes, / Volúpias dos violões, vozes
possibilidade que nesta língua possa faltar o sentido e deixar de transmitir veladas / Vagam nos velhos vórtices velozes / Dos ventos, vivas, vãs,
fielmente a mensagem destinada ao leitor do autor, tornando assim tal vulcanizadas." (fragmento de Violões que choram. Cruz e Souza)
linguagem obsoleta precisamente devido à sua convencionalidade. Além Assonância
disso, para qualquer escritor que pretenda transmitir a sua opinião em uma
variedade de linguagem que sinta, é adequado para o contexto encontrar- repetição dos mesmos sons vocálicos.
se involuntariamente em conformidade com um estilo particular, que, em Ex: (A, O) - "Sou um mulato nato no sentido lato mulato democrático do
seguida, obscurece o conteúdo da sua escrita. litoral." (Caetano Veloso)
Registro (E, O) - "O que o vago e incóngnito desejo de ser eu mesmo de meu ser me
deu." (Fernando Pessoa)
Na análise linguística, diferentes estilos de linguagem são
tecnicamente registrados. O registro consulta às propriedades dentro de Paranomásia
uma variedade da língua que associe essa língua com uma situação dada. o emprego de palavras parônimas (sons parecidos).
Isso é diferente de, digamos, uma terminologia profissional que só poderia
ser encontrada, por exemplo, em um documento legal ou jornal médico. O Ex: "Com tais premissas ele sem dúvida leva-nos às primícias" (Padre
linguista Michael Halliday define o registro enfatizando seus padrões e Antonio Vieira)
contexto semânticos. Para Halliday, registro é determinado por aquilo que
Onomatopeia
está ocorrendo, quem é que participa e que parte da linguagem está
participando. (Halliday. 1978, 23) Em "Context and Language", Helen criação de uma palavra para imitar um som
Leckie-Tarry sugere que teoria de Halliday sobre registros visa a propor
relações entre função da linguagem, determinada por fatores situacionais Ex: A língua do nhem "Havia uma velhinha / Que andava aborrecida / Pois
ou sociais, e forma da língua. (Leckie-Tarry. 1995, 6) O linguista William dava a sua vida / Para falar com alguém. / E estava sempre em casa / A
Downes diz que a principal característica do registro, não importa quão boa velhinha, / Resmungando sozinha: / Nhem-nhem-nhem-nhem-nhem..."
peculiar ou diversa, é a de que é evidente e imediatamente reconhecível. (Cecília Meireles)
(Downes. 1998, 309) Halliday dá grande ênfase no contexto social e de
registro, e distingue do registro do dialeto, que é uma variedade de acordo
Linguagem figurada
com usuário no sentido de que cada orador utiliza uma variedade e a usa Elipse
tempo todo, e não, como é no registro, uma variedade de acordo com o
uso, no sentido de que cada orador tem um leque de variedades e escolhe omissão de um termo ou expressão facilmente subentendida. Casos mais
entre eles em momentos diferentes. (Halliday. 1964, 77) comuns:

Campo, conteúdo e modo a) pronome sujeito, gerando sujeito oculto ou implícito: iremos depois,
compraríeis a casa?
Halliday classifica a estrutura da semiótica como "campo", "conteúdo" e b) substantivo - a catedral, no lugar de a igreja catedral; Maracanã, no ligar
"modo", que, ele sugere, tende a determinar a seleção de opções de o estádio Maracanã
correspondentes em um componente da semântica. (Halliday. 1964, 56) O c) preposição - estar bêbado, a camisa rota, as calças rasgadas, no lugar
linguista David Crystal salienta que o "conteúdo" de Halliday está como um de: estar bêbado, com a camisa rota, com as calças rasgadas.
equivalente para a expressão 'estilo', que é uma alternativa mais específica d) conjunção - espero você me entenda, no lugar de: espero que você me
utilizada por linguistas para evitar ambiguidade. entenda.
e) verbo - queria mais ao filho que à filha, no lugar de: queria mais o filho
Divisões
que queria à filha. Em especial o verbo dizer em diálogos - E o rapaz: - Não
A divisão proposta pelo francês Pierre Giraud abarca duas condições sei de nada !, em vez de E o rapaz disse:
de origem: aquelas figuras usadas pelo próprio idioma (estilística da língua),
Zeugma
e aquelas criadas pelo autor (estilística genética)[1]
omissão (elipse) de um termo que já apareceu antes. Se for verbo, pode
Para aqueles que a entendem como uma divisão da gramática, a
necessitar adaptações de número e pessoa verbais. Utilizada, sobretudo,
Estilística divide-se em:
nas or. comparativas. Ex: Alguns estudam, outros não, por: alguns estu-
• Figuras de sintaxe ou de construção - das quais as mais dam, outros não estudam. / "O meu pai era paulista / Meu avô, pernambu-
importantes são a elipse (com a sub-espécie zeugma), pleonasmo, cano / O meu bisavô, mineiro / Meu tataravô, baiano." (Chico Buarque) -
polissíndeto, inversão (hipérbato, anástrofe, prolepse e sínquise), omissão de era
anacoluto, silepse, onomatopeia e repetição.

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Hipérbato Ex.: Joana creio que veio aqui hoje.
O tempo parece que vai piorar
alteração ou inversão da ordem direta dos termos na oração, ou das ora- Obs.: Celso Cunha denomina-a prolepse.
ções no período. São determinadas por ênfase e podem até gerar anacolu-
tos. Figuras de palavras ou tropos
Ex: Morreu o presidente, por: O presidente morreu. (Para Bechara alterações semânticas)
Obs1.: Bechara denomina esta figura antecipação. Metáfora
Obs2.: Se a inversão for violenta, comprometendo o sentido drasticamente,
Rocha Lima e Celso Cunha denominam-na sínquise emprego de palavras fora do seu sentido normal, por analogia. É um tipo de
Obs3.: RL considera anástrofe um tipo de hipérbato comparação implícita, sem termo comparativo.
Ex: A Amazônia é o pulmão do mundo. Encontrei a chave do problema. /
Anástrofe "Veja bem, nosso caso / É uma porta entreaberta." (Luís Gonzaga Junior)
Obs1.: Rocha Lima define como modalidades de metáfora: personificação
anteposição, em expressões nominais, do termo regido de preposição ao (animismo), hipérbole, símbolo e sinestesia. ? Personificação - atribuição de
termo regente. ações, qualidades e sentimentos humanos a seres inanimados. (A lua sorri
Ex: "Da morte o manto lutuoso vos cobre a todos.", por: O manto lutuoso da aos enamorados) ? Símbolo - nome de um ser ou coisa concreta assumin-
morte vos cobre a todos. do valor convencional, abstrato. (balança = justiça, D. Quixote = idealismo,
cão = fidelidade, além do simbolismo universal das cores)
Obs.: para Rocha Lima é um tipo de hipérbato Obs2.: esta figura foi muito utilizada pelos simbolistas
Pleonasmo Catacrese
repetição de um termo já expresso, com objetivo de enfatizar a ideia. uso impróprio de uma palavra ou expressão, por esquecimento ou na
Ex: Vi com meus próprios olhos. "E rir meu riso e derramar meu pranto / Ao ausência de termo específico.
seu pesar ou seu contentamento." (Vinicius de Moraes), Ao pobre não lhe Ex.: Espalhar dinheiro (espalhar = separar palha) / "Distrai-se um deles a
devo (OI pleonástico) enterrar o dedo no tornozelo inchado." - O verbo enterrar era usado primiti-
Obs.: pleonasmo vicioso ou grosseiro - decorre da ignorância, perdendo o vamente para significar apenas colocar na terra.
caráter enfático (hemorragia de sangue, descer para baixo) Obs1.: Modernamente, casos como pé de meia e boca de forno são consi-
Assíndeto derados metáforas viciadas. Perderam valor estilístico e se formaram
graças à semelhança de forma existente entre seres.
ausência de conectivos de ligação, assim atribui maior rapidez ao texto. Obs2.: Para Rocha Lima, é um tipo de metáfora
Ocorre muito nas or. coordenadas.
Metonímia
Ex: "Não sopra o vento; não gemem as vagas; não murmuram os rios."
substituição de um nome por outro em virtude de haver entre eles associa-
Polissíndeto ção de significado.
repetição de conectivos na ligação entre elementos da frase ou do período. Ex: Ler Jorge Amado (autor pela obra - livro) / Ir ao barbeiro (o possuidor
pelo possuído, ou vice-versa - barbearia) / Bebi dois copos de leite (conti-
Ex: O menino resmunga, e chora, e esperneia, e grita, e maltrata. "E sob as
nente pelo conteúdo - leite) / Ser o Cristo da turma. (indivíduo pala classe -
ondas ritmadas / e sob as nuvens e os ventos / e sob as pontes e sob o
culpado) / Completou dez primaveras (parte pelo todo - anos) / O brasileiro
sarcasmo / e sob a gosma e o vômito (...)" (Carlos Drummond de Andrade)
é malandro (sing. pelo plural - brasileiros) / Brilham os cristais (matéria pela
Anacoluto obra - copos).
termo solto na frase, quebrando a estruturação lógica. Normalmente, inicia- Antonomásia, perífrase
se uma determinada construção sintática e depois se opta por outra.
substituição de um nome de pessoa ou lugar por outro ou por uma expres-
Eu, parece-me que vou desmaiar. / Minha vida, tudo não passa de alguns são que facilmente o identifique. Fusão entre nome e seu aposto.
anos sem importância (sujeito sem predicado) / Quem ama o feio, bonito
Ex: O mestre = Jesus Cristo, A cidade luz = Paris, O rei das selvas = o leão,
lhe parece (alteraram-se as relações entre termos da oração)
Escritor Maldito = Lima Barreto
Anáfora
Obs.: Rocha Lima considera como uma variação da metonímia
repetição de uma mesma palavra no início de versos ou frases.
Sinestesia
Ex: "Olha a voz que me resta / Olha a veia que salta / Olha a gota que falta
interpenetração sensorial, fundindo-se dois sentidos ou mais (olfato, visão,
/ Pro desfecho que falta / Por favor." (Chico Buarque)
audição, gustação e tato).
Obs.: repetição em final de versos ou frases é epístrofe; repetição no início
Ex.: "Mais claro e fino do que as finas pratas / O som da tua voz deliciava ...
e no fim será símploce. Classificações propostas por Rocha Lima.
/ Na dolência velada das sonatas / Como um perfume a tudo perfumava. /
Silepse Era um som feito luz, eram volatas / Em lânguida espiral que iluminava /
Brancas sonoridades de cascatas ... / Tanta harmonia melancolizava."
é a concordância com a ideia, e não com a palavra escrita. Existem três (Cruz e Souza)
tipos:
Obs.: Para Rocha Lima, representa uma modalidade de metáfora
a) de gênero (masc x fem): São Paulo continua poluída (= a cidade de São
Paulo). V. Sª é lisonjeiro Anadiplose
b) de número (sing x pl): Os Sertões contra a Guerra de Canudos (= o livro
é a repetição de palavra ou expressão de fim de um membro de frase no
de Euclides da Cunha). O casal não veio, estavam ocupados.
começo de outro membro de frase.
c) de pessoa: Os brasileiros somos otimistas (3ª pess - os brasileiros, mas
quem fala ou escreve também participa do processo verbal) Ex: "Todo pranto é um comentário. Um comentário que amargamente
condena os motivos dados."
Antecipação
antecipação de termo ou expressão, como recurso enfático. Pode gerar
anacoluto.

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Figuras de pensamento santes, como resistência e flexibilidade.
(A) Se puder ser moldada, daria ótimo material para a confecção de
Antítese componentes para a indústria.
aproximação de termos ou frases que se opõem pelo sentido. (B) Se pudesse ser moldada, dá ótimo material para a confecção de
Ex: "Neste momento todos os bares estão repletos de homens vazios" componentes para a indústria.
(Vinicius de Moraes) (C) Se pode ser moldada, dá ótimo material para a confecção de com-
Obs.: Paradoxo - ideias contraditórias num só pensamento, proposição de ponentes para a indústria.
Rocha Lima ("dor que desatina sem doer" Camões) (D) Se puder ser moldada, dava ótimo material para a confecção de
Eufemismo componentes para a indústria.
consiste em "suavizar" alguma ideia desagradável (E) Se pudesse ser moldada, daria ótimo material para a confecção de
Ex: Ele enriqueceu por meios ilícitos. (roubou), Você não foi feliz nos exa- componentes para a indústria.
mes. (foi reprovado)
Obs.: Rocha Lima propõe uma variação chamada litote - afirma-se algo 05. O uso indiscriminado do gerúndio tem-se constituído num problema
pela negação do contrário. (Ele não vê, em lugar de Ele é cego; Não sou para a expressão culta da língua. Indique a única alternativa em que
moço, em vez de Sou velho). Para Bechara, alteração semântica. ele está empregado conforme o padrão culto.
(A) Após aquele treinamento, a corretora está falando muito bem.
Hipérbole (B) Nós vamos estar analisando seus dados cadastrais ainda hoje.
exagero de uma ideia com finalidade expressiva (C) Não haverá demora, o senhor pode estar aguardando na linha.
Ex: Estou morrendo de sede (com muita sede), Ela é louca pelos filhos (D) No próximo sábado, procuraremos estar liberando o seu carro.
(gosta muito dos filhos) (E) Breve, queremos estar entregando as chaves de sua nova casa.
Obs.: Para Rocha Lima, é uma das modalidades de metáfora.
06. De acordo com a norma culta, a concordância nominal e verbal está
Ironia correta em:
utilização de termo com sentido oposto ao original, obtendo-se, assim, valor (A) As características do solo são as mais variadas possível.
irônico. (B) A olhos vistos Lúcia envelhecia mais do que rapidamente.
(C) Envio-lhe, em anexos, a declaração de bens solicitada.
Obs.: Rocha Lima designa como antífrase (D) Ela parecia meia confusa ao dar aquelas explicações.
(E) Qualquer que sejam as dúvidas, procure saná-las logo.
Ex: O ministro foi sutil como uma jamanta.
Gradação 07. Assinale a alternativa em que se respeitam as normas cultas de
flexão de grau.
apresentação de ideias em progressão ascendente (clímax) ou descenden- (A) Nas situações críticas, protegia o colega de quem era amiquíssimo.
te (anticlímax) (B) Mesmo sendo o Canadá friosíssimo, optou por permanecer lá duran-
Ex: "Nada fazes, nada tramas, nada pensas que eu não saiba, que eu não te as férias.
veja, que eu não conheça perfeitamente." (C) No salto, sem concorrentes, seu desempenho era melhor de todos.
(D) Diante dos problemas, ansiava por um resultado mais bom que ruim.
Prosopopeia, personificação, animismo (E) Comprou uns copos baratos, de cristal, da mais malíssima qualidade.
é a atribuição de qualidades e sentimentos humanos a seres irracionais e
inanimados. Nas questões de números 08 e 09, assinale a alternativa cujas pala-
vras completam, correta e respectivamente, as frases dadas.
Ex: "A lua, (...) Pedia a cada estrela fria / Um brilho de aluguel ..." (João
Bosco / Aldir Blanc) 08. Os pesquisadores trataram de avaliar visão público financiamento
estatal ciência e tecnologia.
Obs.: Para Rocha Lima, é uma modalidade de metáfora.
(A) à ... sobre o ... do ... para
(B) a ... ao ... do ... para
PROVA SIMULADA (C) à ... do ... sobre o ... a
(D) à ... ao ... sobre o ... à
(E) a ... do ... sobre o ... à
01. Assinale a alternativa correta quanto ao uso e à grafia das palavras.
(A) Na atual conjetura, nada mais se pode fazer.
09. Quanto perfil desejado, com vistas qualidade dos candidatos, a
(B) O chefe deferia da opinião dos subordinados.
franqueadora procura ser muito mais criteriosa ao contratá-los, pois
(C) O processo foi julgado em segunda estância.
eles devem estar aptos comercializar seus produtos.
(D) O problema passou despercebido na votação.
(A) ao ... a ... à
(E) Os criminosos espiariam suas culpas no exílio.
(B) àquele ... à ... à
(C) àquele...à ... a
02. A alternativa correta quanto ao uso dos verbos é:
(D) ao ... à ... à
(A) Quando ele vir suas notas, ficará muito feliz.
(E) àquele ... a ... a
(B) Ele reaveu, logo, os bens que havia perdido.
(C) A colega não se contera diante da situação.
10. Assinale a alternativa gramaticalmente correta de acordo com a
(D) Se ele ver você na rua, não ficará contente.
norma culta.
(E) Quando você vir estudar, traga seus livros.
(A) Bancos de dados científicos terão seu alcance ampliado. E isso
trarão grandes benefícios às pesquisas.
03. O particípio verbal está corretamente empregado em:
(B) Fazem vários anos que essa empresa constrói parques, colaborando
(A) Não estaríamos salvados sem a ajuda dos barcos.
com o meio ambiente.
(B) Os garis tinham chego às ruas às dezessete horas.
(C) Laboratórios de análise clínica tem investido em institutos, desenvol-
(C) O criminoso foi pego na noite seguinte à do crime.
vendo projetos na área médica.
(D) O rapaz já tinha abrido as portas quando chegamos.
(D) Havia algumas estatísticas auspiciosas e outras preocupantes apre-
(E) A faxineira tinha refazido a limpeza da casa toda.
sentadas pelos economistas.
(E) Os efeitos nocivos aos recifes de corais surge para quem vive no
04. Assinale a alternativa que dá continuidade ao texto abaixo, em
litoral ou aproveitam férias ali.
conformidade com a norma culta.
Nem só de beleza vive a madrepérola ou nácar. Essa substância do
11. A frase correta de acordo com o padrão culto é:
interior da concha de moluscos reúne outras características interes-
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(A) Não vejo mal no Presidente emitir medidas de emergência devido às respeitam as regras de pontuação.
chuvas. (A) Por sinal, o próprio Senhor Governador, na última entrevista, revelou,
(B) Antes de estes requisitos serem cumpridos, não receberemos recla- que temos uma arrecadação bem maior que a prevista.
mações. (B) Indagamos, sabendo que a resposta é obvia: que se deve a uma
(C) Para mim construir um país mais justo, preciso de maior apoio à sociedade inerte diante do desrespeito à sua própria lei? Nada.
cultura. (C) O cidadão, foi preso em flagrante e, interrogado pela Autoridade
(D) Apesar do advogado ter defendido o réu, este não foi poupado da Policial, confessou sua participação no referido furto.
culpa. (D) Quer-nos parecer, todavia, que a melhor solução, no caso deste
(E) Faltam conferir três pacotes da mercadoria. funcionário, seja aquela sugerida, pela própria chefia.
(E) Impunha-se, pois, a recuperação dos documentos: as certidões
12. A maior parte das empresas de franquia pretende expandir os negó- negativas, de débitos e os extratos, bancários solicitados.
cios das empresas de franquia pelo contato direto com os possíveis
investidores, por meio de entrevistas. Esse contato para fins de sele- 18. O termo oração, entendido como uma construção com sujeito e
ção não só permite às empresas avaliar os investidores com relação predicado que formam um período simples, se aplica, adequadamen-
aos negócios, mas também identificar o perfil desejado dos investido- te, apenas a:
res. (A) Amanhã, tempo instável, sujeito a chuvas esparsas no litoral.
(Texto adaptado) (B) O vigia abandonou a guarita, assim que cumpriu seu período.
Para eliminar as repetições, os pronomes apropriados para substituir (C) O passeio foi adiado para julho, por não ser época de chuvas.
as expressões: das empresas de franquia, às empresas, os investi- (D) Muito riso, pouco siso – provérbio apropriado à falta de juízo.
dores e dos investidores, no texto, são, respectivamente: (E) Os concorrentes à vaga de carteiro submeteram-se a exames.
(A) seus ... lhes ... los ... lhes
(B) delas ... a elas ... lhes ... deles Leia o período para responder às questões de números 19 e 20.
(C) seus ... nas ... los ... deles
(D) delas ... a elas ... lhes ... seu O livro de registro do processo que você procurava era o que estava
(E) seus ... lhes ... eles ... neles sobre o balcão.

13. Assinale a alternativa em que se colocam os pronomes de acordo 19. No período, os pronomes o e que, na respectiva sequência, remetem
com o padrão culto. a
(A) Quando possível, transmitirei-lhes mais informações. (A) processo e livro.
(B) Estas ordens, espero que cumpram-se religiosamente. (B) livro do processo.
(C) O diálogo a que me propus ontem, continua válido. (C) processos e processo.
(D) Sua decisão não causou-lhe a felicidade esperada. (D) livro de registro.
(E) Me transmita as novidades quando chegar de Paris. (E) registro e processo.

14. O pronome oblíquo representa a combinação das funções de objeto 20. Analise as proposições de números I a IV com base no período
direto e indireto em: acima:
(A) Apresentou-se agora uma boa ocasião. I. há, no período, duas orações;
(B) A lição, vou fazê-la ainda hoje mesmo. II. o livro de registro do processo era o, é a oração principal;
(C) Atribuímos-lhes agora uma pesada tarefa. III. os dois quê(s) introduzem orações adverbiais;
(D) A conta, deixamo-la para ser revisada. IV. de registro é um adjunto adnominal de livro.
(E) Essa história, contar-lha-ei assim que puder. Está correto o contido apenas em
(A) II e IV.
15. Desejava o diploma, por isso lutou para obtê-lo. (B) III e IV.
Substituindo-se as formas verbais de desejar, lutar e obter pelos (C) I, II e III.
respectivos substantivos a elas correspondentes, a frase correta é: (D) I, II e IV.
(A) O desejo do diploma levou-o a lutar por sua obtenção. (E) I, III e IV.
(B) O desejo do diploma levou-o à luta em obtê-lo.
(C) O desejo do diploma levou-o à luta pela sua obtenção. 21. O Meretíssimo Juiz da 1.ª Vara Cível devia providenciar a leitura do
(D) Desejoso do diploma foi à luta pela sua obtenção. acórdão, e ainda não o fez. Analise os itens relativos a esse trecho:
(E) Desejoso do diploma foi lutar por obtê-lo. I. as palavras Meretíssimo e Cível estão incorretamente grafadas;
II. ainda é um adjunto adverbial que exclui a possibilidade da leitura
16. Ao Senhor Diretor de Relações Públicas da Secretaria de Educação pelo Juiz;
do Estado de São Paulo. Face à proximidade da data de inauguração III. o e foi usado para indicar oposição, com valor adversativo equivalen-
de nosso Teatro Educativo, por ordem de , Doutor XXX, Digníssimo te ao da palavra mas;
Secretário da Educação do Estado de YYY, solicitamos a máxima IV. em ainda não o fez, o o equivale a isso, significando leitura do acór-
urgência na antecipação do envio dos primeiros convites para o Ex- dão, e fez adquire o respectivo sentido de devia providenciar.
celentíssimo Senhor Governador do Estado de São Paulo, o Reve- Está correto o contido apenas em
rendíssimo Cardeal da Arquidiocese de São Paulo e os Reitores das (A) II e IV.
Universidades Paulistas, para que essas autoridades possam se (B) III e IV.
programar e participar do referido evento. (C) I, II e III.
Atenciosamente, (D) I, III e IV.
ZZZ (E) II, III e IV.
Assistente de Gabinete.
De acordo com os cargos das diferentes autoridades, as lacunas 22. O rapaz era campeão de tênis. O nome do rapaz saiu nos jornais.
são correta e adequadamente preenchidas, respectivamente, por Ao transformar os dois períodos simples num único período compos-
(A) Ilustríssimo ... Sua Excelência ... Magníficos to, a alternativa correta é:
(B) Excelentíssimo ... Sua Senhoria ... Magníficos (A) O rapaz cujo nome saiu nos jornais era campeão de tênis.
(C) Ilustríssimo ... Vossa Excelência ... Excelentíssimos (B) O rapaz que o nome saiu nos jornais era campeão de tênis.
(D) Excelentíssimo ... Sua Senhoria ... Excelentíssimos (C) O rapaz era campeão de tênis, já que seu nome saiu nos jornais.
(E) Ilustríssimo ... Vossa Senhoria ... Digníssimos (D) O nome do rapaz onde era campeão de tênis saiu nos jornais.
(E) O nome do rapaz que saiu nos jornais era campeão de tênis.
17. Assinale a alternativa em que, de acordo com a norma culta, se

Língua Portuguesa 73 A Opção Certa Para a Sua Realização


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23. O jardineiro daquele vizinho cuidadoso podou, ontem, os enfraqueci- (C) ou seja ... embora ... pois
dos galhos da velha árvore. (D) ou seja ... mas ... portanto
Assinale a alternativa correta para interrogar, respectivamente, sobre (E) isto é ... mas ... como
o adjunto adnominal de jardineiro e o objeto direto de podar.
(A) Quem podou? e Quando podou? 30. Assim que as empresas concluírem o processo de seleção dos
(B) Qual jardineiro? e Galhos de quê? investidores, os locais das futuras lojas de franquia serão divulgados.
(C) Que jardineiro? e Podou o quê? A alternativa correta para substituir Assim que as empresas concluí-
(D) Que vizinho? e Que galhos? rem o processo de seleção dos investidores por uma oração reduzi-
(E) Quando podou? e Podou o quê? da, sem alterar o sentido da frase, é:
(A) Porque concluindo o processo de seleção dos investidores ...
24. O público observava a agitação dos lanterninhas da plateia. (B) Concluído o processo de seleção dos investidores ...
Sem pontuação e sem entonação, a frase acima tem duas possibili- (C) Depois que concluíssem o processo de seleção dos investidores ...
dades de leitura. Elimina-se essa ambiguidade pelo estabelecimento (D) Se concluído do processo de seleção dos investidores...
correto das relações entre seus termos e pela sua adequada pontua- (E) Quando tiverem concluído o processo de seleção dos investidores ...
ção em:
(A) O público da plateia, observava a agitação dos lanterninhas. A MISÉRIA É DE TODOS NÓS
(B) O público observava a agitação da plateia, dos lanterninhas. Como entender a resistência da miséria no Brasil, uma chaga social
(C) O público observava a agitação, dos lanterninhas da plateia. que remonta aos primórdios da colonização? No decorrer das últimas
(D) Da plateia o público, observava a agitação dos lanterninhas. décadas, enquanto a miséria se mantinha mais ou menos do mesmo tama-
(E) Da plateia, o público observava a agitação dos lanterninhas. nho, todos os indicadores sociais brasileiros melhoraram. Há mais crianças
em idade escolar frequentando aulas atualmente do que em qualquer outro
25. Felizmente, ninguém se machucou. período da nossa história. As taxas de analfabetismo e mortalidade infantil
Lentamente, o navio foi se afastando da costa. também são as menores desde que se passou a registrá-las nacionalmen-
Considere: te. O Brasil figura entre as dez nações de economia mais forte do mundo.
I. felizmente completa o sentido do verbo machucar; No campo diplomático, começa a exercitar seus músculos. Vem firmando
II. felizmente e lentamente classificam-se como adjuntos adverbiais de uma inconteste liderança política regional na América Latina, ao mesmo
modo; tempo que atrai a simpatia do Terceiro Mundo por ter se tornado um forte
III. felizmente se refere ao modo como o falante se coloca diante do oponente das injustas políticas de comércio dos países ricos.
fato;
IV. lentamente especifica a forma de o navio se afastar; Apesar de todos esses avanços, a miséria resiste.
V. felizmente e lentamente são caracterizadores de substantivos. Embora em algumas de suas ocorrências, especialmente na zona rural,
Está correto o contido apenas em esteja confinada a bolsões invisíveis aos olhos dos brasileiros mais bem
(A) I, II e III. posicionados na escala social, a miséria é onipresente. Nas grandes cida-
(B) I, II e IV. des, com aterrorizante frequência, ela atravessa o fosso social profundo e
(C) I, III e IV. se manifesta de forma violenta. A mais assustadora dessas manifestações
(D) II, III e IV. é a criminalidade, que, se não tem na pobreza sua única causa, certamente
(E) III, IV e V. em razão dela se tornou mais disseminada e cruel. Explicar a resistência da
pobreza extrema entre milhões de habitantes não é uma empreitada sim-
26. O segmento adequado para ampliar a frase – Ele comprou o carro..., ples.
indicando concessão, é: Veja, ed. 1735
(A) para poder trabalhar fora. 31. O título dado ao texto se justifica porque:
(B) como havia programado. A) a miséria abrange grande parte de nossa população;
(C) assim que recebeu o prêmio. B) a miséria é culpa da classe dominante;
(D) porque conseguiu um desconto. C) todos os governantes colaboraram para a miséria comum;
(E) apesar do preço muito elevado. D) a miséria deveria ser preocupação de todos nós;
E) um mal tão intenso atinge indistintamente a todos.
27. É importante que todos participem da reunião.
O segmento que todos participem da reunião, em relação a 32. A primeira pergunta - ''Como entender a resistência da miséria no
É importante, é uma oração subordinada Brasil, uma chaga social que remonta aos primórdios da coloniza-
(A) adjetiva com valor restritivo. ção?'':
(B) substantiva com a função de sujeito. A) tem sua resposta dada no último parágrafo;
(C) substantiva com a função de objeto direto. B) representa o tema central de todo o texto;
(D) adverbial com valor condicional. C) é só uma motivação para a leitura do texto;
(E) substantiva com a função de predicativo. D) é uma pergunta retórica, à qual não cabe resposta;
E) é uma das perguntas do texto que ficam sem resposta.
28. Ele realizou o trabalho como seu chefe o orientou. A relação estabe-
lecida pelo termo como é de 33. Após a leitura do texto, só NÃO se pode dizer da miséria no Brasil
(A) comparatividade. que ela:
(B) adição. A) é culpa dos governos recentes, apesar de seu trabalho produtivo em
(C) conformidade. outras áreas;
(D) explicação. B) tem manifestações violentas, como a criminalidade nas grandes
(E) consequência. cidades;
C) atinge milhões de habitantes, embora alguns deles não apareçam
29. A região alvo da expansão das empresas, _____, das redes de para a classe dominante;
franquias, é a Sudeste, ______ as demais regiões também serão D) é de difícil compreensão, já que sua presença não se coaduna com a
contempladas em diferentes proporções; haverá, ______, planos di- de outros indicadores sociais;
versificados de acordo com as possibilidades de investimento dos E) tem razões históricas e se mantém em níveis estáveis nas últimas
possíveis franqueados. décadas.
A alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas e
relaciona corretamente as ideias do texto, é: 34. O melhor resumo das sete primeiras linhas do texto é:
(A) digo ... portanto ... mas A) Entender a miséria no Brasil é impossível, já que todos os outros
(B) como ... pois ... mas indicadores sociais melhoraram;

Língua Portuguesa 74 A Opção Certa Para a Sua Realização


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B) Desde os primórdios da colonização a miséria existe no Brasil e se Quem nunca viu um menor abandonado? A cinco passos, na casa de
mantém onipresente; sucos de frutas, vários casais de jovens tomavam sucos de frutas, alguns
C) A miséria no Brasil tem fundo histórico e foi alimentada por governos mastigavam sanduíches. Além, na esquina da praça, o carro da radiopatru-
incompetentes; lha estacionado, dois boinas-pretas conversando do lado de fora. Ninguém
D) Embora os indicadores sociais mostrem progresso em muitas áreas, tomava conhecimento da existência do menino.
a miséria ainda atinge uma pequena parte de nosso povo;
E) Todos os indicadores sociais melhoraram exceto o indicador da Segundo as estatísticas, como ele existem nada menos que 25 milhões
miséria que leva à criminalidade. no Brasil, que se pode fazer? Qual seria a reação do menino se eu o acor-
dasse para lhe dar todo o dinheiro que trazia no bolso? Resolveria o seu
35. As marcas de progresso em nosso país são dadas com apoio na problema? O problema do menor abandonado? A injustiça social?
quantidade, exceto: (....)
A) frequência escolar;
B) liderança diplomática; Vinte e cinco milhões de menores - um dado abstrato, que a imagina-
C) mortalidade infantil; ção não alcança. Um menino sem pai nem mãe, sem o que comer nem
D) analfabetismo; onde dormir - isto é um menor abandonado. Para entender, só mesmo
E) desempenho econômico. imaginando meu filho largado no mundo aos seis, oito ou dez anos de
idade, sem ter para onde ir nem para quem apelar. Imagino que ele venha a
36. ''No campo diplomático, começa a exercitar seus músculos.''; com ser um desses que se esgueiram como ratos em torno aos botequins e
essa frase, o jornalista quer dizer que o Brasil: lanchonetes e nos importunam cutucando-nos de leve - gesto que nos
A) já está suficientemente forte para começar a exercer sua liderança desperta mal contida irritação - para nos pedir um trocado. Não temos
na América Latina; disposição sequer para olhá-lo e simplesmente o atendemos (ou não) para
B) já mostra que é mais forte que seus países vizinhos; nos livrarmos depressa de sua incômoda presença. Com o sentimento que
C) está iniciando seu trabalho diplomático a fim de marcar presença no sufocamos no coração, escreveríamos toda a obra de Dickens. Mas esta-
cenário exterior; mos em pleno século XX, vivendo a era do progresso para o Brasil, con-
D) pretende mostrar ao mundo e aos países vizinhos que já é suficien- quistando um futuro melhor para os nossos filhos. Até lá, que o menor
temente forte para tornar-se líder; abandonado não chateie, isto é problema para o juizado de menores.
E) ainda é inexperiente no trato com a política exterior. Mesmo porque são todos delinquentes, pivetes na escola do crime, cedo
terminarão na cadeia ou crivados de balas pelo Esquadrão da Morte.
37. Segundo o texto, ''A miséria é onipresente'' embora:
A) apareça algumas vezes nas grandes cidades; Pode ser. Mas a verdade é que hoje eu vi meu filho dormindo na rua,
B) se manifeste de formas distintas; exposto ao frio da noite, e além de nada ter feito por ele, ainda o confundi
C) esteja escondida dos olhos de alguns; com um monte de lixo.
D) seja combatida pelas autoridades; Fernando Sabino
E) se torne mais disseminada e cruel.
41 Uma crônica, como a que você acaba de ler, tem como melhor
38. ''...não é uma empreitada simples'' equivale a dizer que é uma em- definição:
preitada complexa; o item em que essa equivalência é feita de forma A) registro de fatos históricos em ordem cronológica;
INCORRETA é: B) pequeno texto descritivo geralmente baseado em fatos do cotidiano;
A) não é uma preocupação geral = é uma preocupação superficial; C) seção ou coluna de jornal sobre tema especializado;
B) não é uma pessoa apática = é uma pessoa dinâmica; D) texto narrativo de pequena extensão, de conteúdo e estrutura bas-
C) não é uma questão vital = é uma questão desimportante; tante variados;
D) não é um problema universal = é um problema particular; E) pequeno conto com comentários, sobre temas atuais.
E) não é uma cópia ampliada = é uma cópia reduzida.
42 O texto começa com os tempos verbais no pretérito imperfeito -
39. ''...enquanto a miséria se mantinha...''; colocando-se o verbo desse vinha, faltavam - e, depois, ocorre a mudança para o pretérito perfei-
segmento do texto no futuro do subjuntivo, a forma correta seria: to - olhei, vi etc.; essa mudança marca a passagem:
A) mantiver; B) manter; C)manterá; D)manteria; A) do passado para o presente;
E) mantenha. B) da descrição para a narração;
C) do impessoal para o pessoal;
40. A forma de infinitivo que aparece substantivada nos segmentos D) do geral para o específico;
abaixo é: E) do positivo para o negativo.
A) ''Como entender a resistência da miséria...'';
B) ''No decorrer das últimas décadas...''; 43 ''...olhei para o lado e vi, junto à parede, antes da esquina, ALGO que
C) ''...desde que se passou a registrá-las...''; me pareceu uma trouxa de roupa...''; o uso do termo destacado se
D) ''...começa a exercitar seus músculos.''; deve a que:
E) ''...por ter se tornado um forte oponente...''. A) o autor pretende comparar o menino a uma coisa;
B) o cronista antecipa a visão do menor abandonado como um traste
PROTESTO TÍMIDO inútil;
Ainda há pouco eu vinha para casa a pé, feliz da minha vida e faltavam C) a situação do fato não permite a perfeita identificação do menino;
dez minutos para a meia-noite. Perto da Praça General Osório, olhei para o D) esse pronome indefinido tem valor pejorativo;
lado e vi, junto à parede, antes da esquina, algo que me pareceu uma E) o emprego desse pronome ocorre em relação a coisas ou a pesso-
trouxa de roupa, um saco de lixo. Alguns passos mais e pude ver que era as.
um menino.
44 ''Ainda há pouco eu vinha para casa a pé,...''; veja as quatro frases a
Escurinho, de seus seis ou sete anos, não mais. Deitado de lado, bra- seguir:
ços dobrados como dois gravetos, as mãos protegendo a cabeça. Tinha os I- Daqui há pouco vou sair.
gambitos também encolhidos e enfiados dentro da camisa de meia esbura- I- Está no Rio há duas semanas.
cada, para se defender contra o frio da noite. Estava dormindo, como podia III - Não almoço há cerca de três dias.
estar morto. Outros, como eu, iam passando, sem tomar conhecimento de IV - Estamos há cerca de três dias de nosso destino.
sua existência. Não era um ser humano, era um bicho, um saco de lixo As frases que apresentam corretamente o emprego do verbo haver
mesmo, um traste inútil, abandonado sobre a calçada. Um menor abando- são:
nado. A) I - II

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B) I - III
C) II - IV ___________________________________
D) I - IV
E) II - III ___________________________________

45 O comentário correto sobre os elementos do primeiro parágrafo do


___________________________________
texto é: ___________________________________
A) o cronista situa no tempo e no espaço os acontecimentos abordados
na crônica; ___________________________________
B) o cronista sofre uma limitação psicológica ao ver o menino _______________________________________________________
C) a semelhança entre o menino abandonado e uma trouxa de roupa é
a sujeira; _______________________________________________________
D) a localização do fato perto da meia-noite não tem importância para o
_______________________________________________________
texto;
E) os fatos abordados nesse parágrafo já justificam o título da crônica. _______________________________________________________
_______________________________________________________
46 Boinas-pretas é um substantivo composto que faz o plural da mesma _______________________________________________________
forma que:
A) salvo-conduto; _______________________________________________________
B) abaixo-assinado; _______________________________________________________
C) salário-família;
D) banana-prata; _______________________________________________________
E) alto-falante.
_______________________________________________________
47 A descrição do menino abandonado é feita no segundo parágrafo do _______________________________________________________
texto; o que NÃO se pode dizer do processo empregado para isso é
que o autor: _______________________________________________________
A) se utiliza de comparações depreciativas; _______________________________________________________
B) lança mão de vocábulo animalizador;
C) centraliza sua atenção nos aspectos físicos do menino; _______________________________________________________
D) mostra precisão em todos os dados fornecidos;
_______________________________________________________
E) usa grande número de termos adjetivadores.
_______________________________________________________
48 ''Estava dormindo, como podia estar morto''; esse segmento do texto
significa que: _______________________________________________________
A) a aparência do menino não permitia saber se dormia ou estava _______________________________________________________
morto;
B) a posição do menino era idêntica à de um morto; _______________________________________________________
C) para os transeuntes, não fazia diferença estar o menino dormindo ou _______________________________________________________
morto;
D) não havia diferença, para a descrição feita, se o menino estava _______________________________________________________
dormindo ou morto;
E) o cronista não sabia sobre a real situação do menino.
_______________________________________________________
_______________________________________________________
49 Alguns textos, como este, trazem referências de outros momentos
históricos de nosso país; o segmento do texto em que isso ocorre é: _______________________________________________________
A) ''Perto da Praça General Osório, olhei para o lado e vi...''; _______________________________________________________
B) ''...ou crivados de balas pelo Esquadrão da Morte'';
C) ''...escreveríamos toda a obra de Dickens''; _______________________________________________________
D) ''...isto é problema para o juizado de menores'';
_______________________________________________________
E) ''Escurinho, de seus seis ou sete anos, não mais''.
_______________________________________________________
50 ''... era um bicho...''; a figura de linguagem presente neste segmento
do texto é uma: _______________________________________________________
A) metonímia; ______________________________________________________
B) comparação ou símile;
C) metáfora; _______________________________________________________
D) prosopopeia; _______________________________________________________
E) personificação.
_______________________________________________________
RESPOSTAS _______________________________________________________
01. D 11. B 21. B 31. D 41. D
02. A 12. A 22. A 32. B 42. B _______________________________________________________
03. C 13. C 23. C 33. A 43. C
04. E 14. E 24. E 34. A 44. E
_______________________________________________________
05. A 15. C 25. D 35. B 45. A _______________________________________________________
06. B 16. A 26. E 36. C 46. A
07. D 17. B 27. B 37. C 47. D _______________________________________________________
08. E 18. E 28. C 38. A 48. C _______________________________________________________
09. C 19. D 29. D 39. A 49. B
10. D 20. A 30. B 40. B 50. C ______________________________________________________

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isso foi definido que o símbolo * (asterisco) empregado
ao lado do símbolo do conjunto, iria representar a au-
sência do zero. Veja o exemplo abaixo:
N* = {1, 2, 3, 4, 5, 6, ...}

Estes números foram suficientes para a sociedade


1. Conjuntos numéricos (operações básicas, proprieda- durante algum tempo. Com o passar dos anos, e o
des, múltiplos e divisores, máximo divisor comum, mí- aumento das "trocas" de mercadorias entre os homens,
nimo múltiplo comum e radicais). foi necessário criar uma representação numérica para
2. Polinômios (operações básicas: adição, subtração, as dívidas.
multiplicação e divisão).
3. Produtos notáveis. Com isso inventou-se os chamados "números nega-
4. Equações do 1º e 2º graus. tivos", e junto com estes números, um novo conjunto: o
5. Inequações do 1º e 2º graus. conjunto dos números inteiros, representado pela letra
6. Sistemas de equações do 1º e 2º graus. .
7. Sistema legal de unidade de medida. O conjunto dos números inteiros é formado por to-
8. Razões e proporções. dos os números NATURAIS mais todos os seus repre-
9. Grandezas diretas e inversamente proporcionais. sentantes negativos.
10. Regra de três simples e composta.
11. Funções. Note que este conjunto não possui início nem fim
12. Função exponencial. (ao contrário dos naturais, que possui um início e não
13. Probabilidade. possui fim).
14. Matemática financeira.
Assim como no conjunto dos naturais, podemos re-
presentar todos os inteiros sem o ZERO com a mesma
NÚMEROS NATURAIS, INTEIROS, RACIONAIS, notação usada para os NATURAIS.
IRRACIONAIS E REAIS. Z* = {..., -2, -1, 1, 2, ...}

Em algumas situações, teremos a necessidade de


Conjuntos numéricos podem ser representados de
representar o conjunto dos números inteiros que NÃO
diversas formas. A forma mais simples é dar um nome
SÃO NEGATIVOS.
ao conjunto e expor todos os seus elementos, um ao
lado do outro, entre os sinais de chaves. Veja o exem-
Para isso emprega-se o sinal "+" ao lado do símbolo
plo abaixo:
do conjunto (vale a pena lembrar que esta simbologia
A = {51, 27, -3}
representa os números NÃO NEGATIVOS, e não os
números POSITIVOS, como muita gente diz). Veja o
Esse conjunto se chama "A" e possui três termos,
exemplo abaixo:
que estão listados entre chaves.
Z+ = {0,1, 2, 3, 4, 5, ...}
Os nomes dos conjuntos são sempre letras maiús-
culas. Quando criamos um conjunto, podemos utilizar Obs.1: Note que agora sim este conjunto possui um
qualquer letra. início. E você pode estar pensando "mas o zero não é
positivo". O zero não é positivo nem negativo, zero é
Vamos começar nos primórdios da matemática. NULO.
- Se eu pedisse para você contar até 10, o que você
me diria? Ele está contido neste conjunto, pois a simbologia
- Um, dois, três, quatro, cinco, seis, sete, oito, nove do sinalzinho positivo representa todos os números
e dez. NÃO NEGATIVOS, e o zero se enquadra nisto.

Pois é, estes números que saem naturalmente de Se quisermos representar somente os positivos (ou
sua boca quando solicitado, são chamados de números seja, os não negativos sem o zero), escrevemos:
NATURAIS, o qual é representado pela letra . Z*+ = {1, 2, 3, 4, 5, ...}

Foi o primeiro conjunto inventado pelos homens, e Pois assim teremos apenas os positivos, já que o
tinha como intenção mostrar quantidades. zero não é positivo.
*Obs.: Originalmente, o zero não estava incluído
neste conjunto, mas pela necessidade de representar Ou também podemos representar somente os intei-
uma quantia nula, definiu-se este número como sendo ros NÃO POSITIVOS com:
pertencente ao conjunto dos Naturais. Portanto: Z - ={...,- 4, - 3, - 2, -1 , 0}
N = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, ...}
Obs.: Este conjunto possui final, mas não possui
Obs.2: Como o zero originou-se depois dos outros início.
números e possui algumas propriedades próprias, al-
gumas vezes teremos a necessidade de representar o E também os inteiros negativos (ou seja, os não po-
conjunto dos números naturais sem incluir o zero. Para sitivos sem o zero):

Matemática 1 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Z*- ={...,- 4, - 3, - 2, -1} calcular bilhões de casas decimais para o PI.

Assim: Também são irracionais todas as raízes não exatas,


como a raiz quadrada de 2 (1,4142135 ...)
Conjunto dos Números Naturais
São todos os números inteiros positivos, incluindo o Conjunto dos Números Reais
zero. É representado pela letra maiúscula N. É formado por todos os conjuntos citados anterior-
Caso queira representar o conjunto dos números natu- mente (união do conjunto dos racionais com os irracio-
rais não-nulos (excluindo o zero), deve-se colocar um * nais).
ao lado do N:
Representado pela letra R.
N = {0,1,2,3,4,5,6,7,8,9,10, ...}
N* = {1,2,3,4,5,6,7,8,9,10,11, ...} Representação geométrica de
A cada ponto de uma reta podemos associar um
Conjunto dos Números Inteiros único número real, e a cada número real podemos as-
São todos os números que pertencem ao conjunto sociar um único ponto na reta.
dos Naturais mais os seus respectivos opostos (negati- Dizemos que o conjunto é denso, pois entre dois
vos). números reais existem infinitos números reais (ou seja,
na reta, entre dois pontos associados a dois números
São representados pela letra Z: reais, existem infinitos pontos).
Z = {... -4, -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3, 4, ...}
Veja a representação na reta de :
O conjunto dos inteiros possui alguns subconjuntos,
eles são:

- Inteiros não negativos


São todos os números inteiros que não são negati-
vos. Logo percebemos que este conjunto é igual ao
conjunto dos números naturais. Fonte:
http://www.infoescola.com/matematica/conjuntos-
É representado por Z+: numericos/
Z+ = {0,1,2,3,4,5,6, ...}
CONJUNTO DOS NÚMEROS NATURAIS (N)
- Inteiros não positivos
São todos os números inteiros que não são positi- ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO
vos. É representado por Z-: Veja a operação: 2 + 3 = 5 .
Z- = {..., -5, -4, -3, -2, -1, 0} A operação efetuada chama-se adição e é indicada
escrevendo-se o sinal + (lê-se: “mais") entre os núme-
- Inteiros não negativos e não-nulos ros.
É o conjunto Z+ excluindo o zero. Representa-se es-
se subconjunto por Z*+: Os números 2 e 3 são chamados parcelas. 0 núme-
Z*+ = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, ...} ro 5, resultado da operação, é chamado soma.
Z*+ = N* 2 → parcela
+ 3 → parcela
- Inteiros não positivos e não nulos 5 → soma
São todos os números do conjunto Z- excluindo o
zero. Representa-se por Z*-. A adição de três ou mais parcelas pode ser efetua-
Z*- = {... -4, -3, -2, -1} da adicionando-se o terceiro número à soma dos dois
primeiros ; o quarto número à soma dos três primeiros
Conjunto dos Números Racionais e assim por diante.
Os números racionais é um conjunto que engloba 3+2+6 =
os números inteiros (Z), números decimais finitos (por
5 + 6 = 11
exemplo, 743,8432) e os números decimais infinitos
periódicos (que repete uma sequência de algarismos
da parte decimal infinitamente), como "12,050505...", Veja agora outra operação: 7 – 3 = 4
são também conhecidas como dízimas periódicas.
Quando tiramos um subconjunto de um conjunto,
Os racionais são representados pela letra Q. realizamos a operação de subtração, que indicamos
pelo sinal - .
Conjunto dos Números Irracionais 7 → minuendo
É formado pelos números decimais infinitos não- –3 → subtraendo
periódicos. Um bom exemplo de número irracional é o 4 → resto ou diferença
número PI (resultado da divisão do perímetro de uma
circunferência pelo seu diâmetro), que vale 3,14159265 0 minuendo é o conjunto maior, o subtraendo o sub-
.... Atualmente, supercomputadores já conseguiram conjunto que se tira e o resto ou diferença o conjunto

Matemática 2 A Opção Certa Para a Sua Realização


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que sobra. 2) Subtraindo 25 de um certo número obtemos 11.
Qual é esse número?
Somando a diferença com o subtraendo obtemos o
minuendo. Dessa forma tiramos a prova da subtração. Solução:
4+3=7 Seja x o número desconhecido. A igualdade corres-
pondente será:
EXPRESSÕES NUMÉRICAS x – 25 = 11
x = 11 + 25
Para calcular o valor de uma expressão numérica x = 36
envolvendo adição e subtração, efetuamos essas ope-
rações na ordem em que elas aparecem na expressão. Passamos o número 25 para o outro lado da igual-
dade e com isso ele mudou de sinal.
Exemplos: 35 – 18 + 13 =
17 + 13 = 30 3) Qual o número natural que, adicionado a 8, é
Veja outro exemplo: 47 + 35 – 42 – 15 = igual a 20?
82 – 42 – 15= Solução:
40 – 15 = 25 x + 8 = 20
x = 20 – 8
Quando uma expressão numérica contiver os sinais x = 12
de parênteses ( ), colchetes [ ] e chaves { }, procede-
remos do seguinte modo: 4) Determine o número natural do qual, subtraindo
1º Efetuamos as operações indicadas dentro dos 62, obtemos 43.
parênteses; Solução:
2º efetuamos as operações indicadas dentro dos x – 62 = 43
colchetes; x = 43 + 62
3º efetuamos as operações indicadas dentro das x = 105
chaves.
Para sabermos se o problema está correto é sim-
1) 35 +[ 80 – (42 + 11) ] = ples, basta substituir o x pelo valor encontrado e reali-
= 35 + [ 80 – 53] = zarmos a operação. No último exemplo temos:
= 35 + 27 = 62 x = 105
105 – 62 = 43
2) 18 + { 72 – [ 43 + (35 – 28 + 13) ] } =
= 18 + { 72 – [ 43 + 20 ] } = MULTIPLICAÇÃO
= 18 + { 72 – 63} =
= 18 + 9 = 27 Observe: 4 X 3 =12

CÁLCULO DO VALOR DESCONHECIDO A operação efetuada chama-se multiplicação e é in-


dicada escrevendo-se um ponto ou o sinal x entre os
Quando pretendemos determinar um número natu- números.
ral em certos tipos de problemas, procedemos do se-
guinte modo: Os números 3 e 4 são chamados fatores. O número
- chamamos o número (desconhecido) de x ou 12, resultado da operação, é chamado produto.
qualquer outra incógnita ( letra ) 3 X 4 = 12
- escrevemos a igualdade correspondente
- calculamos o seu valor 3 fatores
X 4
Exemplos: 12 produto
1) Qual o número que, adicionado a 15, é igual a 31?
Por convenção, dizemos que a multiplicação de
Solução: qualquer número por 1 é igual ao próprio número.
Seja x o número desconhecido. A igualdade cor-
respondente será: A multiplicação de qualquer número por 0 é igual a 0.
x + 15 = 31
A multiplicação de três ou mais fatores pode ser efe-
Calculando o valor de x temos: tuada multiplicando-se o terceiro número pelo produto
x + 15 = 31 dos dois primeiros; o quarto numero pelo produto dos
x + 15 – 15 = 31 – 15 três primeiros; e assim por diante.
x = 31 – 15 3 x 4 x 2 x 5 =
x = 16 12 x 2 x 5
24 x 5 = 120
Na prática , quando um número passa de um lado
para outro da igualdade ele muda de sinal. EXPRESSÕES NUMÉRICAS

Matemática 3 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Sinais de associação ATENÇÃO:
O valor das expressões numéricas envolvendo as 1) Na divisão de números naturais, o quociente é
operações de adição, subtração e multiplicação é obti- sempre menor ou igual ao dividendo.
do do seguinte modo: 2) O resto é sempre menor que o divisor.
- efetuamos as multiplicações 3) O resto não pode ser igual ou maior que o divi-
- efetuamos as adições e subtrações, na ordem sor.
em que aparecem. 4) O resto é sempre da mesma espécie do divi-
dendo. Exemplo: dividindo-se laranjas por certo
1) 3.4 + 5.8– 2.9= número, o resto será laranjas.
=12 + 40 – 18 5) É impossível dividir um número por 0 (zero),
= 34 porque não existe um número que multiplicado
por 0 dê o quociente da divisão.
2) 9 . 6 – 4 . 12 + 7 . 2 =
= 54 – 48 + 14 = PROBLEMAS
= 20
1) Determine um número natural que, multiplica-
Não se esqueça: do por 17, resulte 238.
Se na expressão ocorrem sinais de parênteses col- X . 17 = 238
chetes e chaves, efetuamos as operações na ordem X = 238 : 17
em que aparecem: X = 14
1º) as que estão dentro dos parênteses Prova: 14 . 17 = 238
2º) as que estão dentro dos colchetes
3º) as que estão dentro das chaves. 2) Determine um número natural que, dividido
por 62, resulte 49.
Exemplo: x : 62 = 49
22 + {12 +[ ( 6 . 8 + 4 . 9 ) – 3 . 7] – 8 . 9 } x = 49 . 62
= 22 + { 12 + [ ( 48 + 36 ) – 21] – 72 } = x = 3038
= 22 + { 12 + [ 84 – 21] – 72 } =
= 22 + { 12 + 63 – 72 } = 3) Determine um número natural que, adicionado
= 22 + 3 = a 15, dê como resultado 32
= 25 x + 15 = 32
x = 32 – 15
DIVISÃO x =17

4) Quanto devemos adicionar a 112, a fim de ob-


Observe a operação: 30 : 6 = 5
termos 186?
x + 112 = 186
Também podemos representar a divisão das se-
x = 186 – 112
guintes maneiras:
x = 74
30
30 6 ou =5
6 5) Quanto devemos subtrair de 134 para obter-
0 5 mos 81?
134 – x = 81
O dividendo (D) é o número de elementos do con- – x = 81 – 134
junto que dividimos o divisor (d) é o número de elemen- – x = – 53 (multiplicando por –1)
tos do subconjunto pelo qual dividimos o dividendo e o x = 53
quociente (c) é o número de subconjuntos obtidos com Prova: 134 – 53 = 81
a divisão.
6) Ricardo pensou em um número natural, adici-
Essa divisão é exata e é considerada a operação onou-lhe 35, subtraiu 18 e obteve 40 no resul-
inversa da multiplicação. tado. Qual o número pensado?
SE 30 : 6 = 5, ENTÃO 5 x 6 = 30 x + 35 – 18 = 40
x= 40 – 35 + 18
observe agora esta outra divisão: x = 23
Prova: 23 + 35 – 18 = 40
32 6
2 5 7) Adicionando 1 ao dobro de certo número ob-
32 = dividendo temos 7. Qual é esse numero?
6 = divisor 2 . x +1 = 7
5 = quociente 2x = 7 – 1
2 = resto 2x = 6
x =6:2
Essa divisão não é exata e é chamada divisão apro- x =3
ximada. O número procurado é 3.
Prova: 2. 3 +1 = 7

Matemática 4 A Opção Certa Para a Sua Realização


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x = 24 : 2
8) Subtraindo 12 do triplo de certo número obte- x = 12 (Pedro)
mos 18. Determinar esse número. Marcelo: x + 6 =12 + 6 =18
3 . x -12 = 18
3 x = 18 + 12 EXPRESSÕES NUMÉRICAS ENVOLVENDO AS
3 x = 30 QUATRO OPERAÇÕES
x = 30 : 3
x = 10 Sinais de associação:
O valor das expressões numéricas envolvendo as
9) Dividindo 1736 por um número natural, encon- quatro operações é obtido do seguinte modo:
tramos 56. Qual o valor deste numero natural? - efetuamos as multiplicações e as divisões, na
1736 : x = 56 ordem em que aparecem;
1736 = 56 . x - efetuamos as adições e as subtrações, na ordem
56 . x = 1736 em que aparecem;
x. 56 = 1736
x = 1736 : 56 Exemplo 1) 3 .15 + 36 : 9 =
x = 31 = 45 + 4
= 49
10) O dobro de um número é igual a 30. Qual é o Exemplo 2) 18 : 3 . 2 + 8 – 6 . 5 : 10 =
número? = 6 . 2 + 8 – 30 : 10 =
2 . x = 30 = 12 + 8 – 3 =
2x = 30 = 20 – 3
x = 30 : 2 = 17
x = 15
POTENCIAÇÃO
11) O dobro de um número mais 4 é igual a 20.
Qual é o número ? Considere a multiplicação: 2 . 2 . 2 em que os três
2 . x + 4 = 20 fatores são todos iguais a 2.
2 x = 20 – 4
2 x = 16 Esse produto pode ser escrito ou indicado na forma
x = 16 : 2 23 (lê-se: dois elevado à terceira potência), em que o 2
x=8 é o fator que se repete e o 3 corresponde à quantidade
desses fatores.
12) Paulo e José têm juntos 12 lápis. Paulo tem o
dobro dos lápis de José. Quantos lápis tem Assim, escrevemos: 23 = 2 . 2 . 2 = 8 (3 fatores)
cada menino?
José: x A operação realizada chama-se potenciação.
Paulo: 2x O número que se repete chama-se base.
Paulo e José: x + x + x = 12 O número que indica a quantidade de fatores iguais
3x = 12 a base chama-se expoente.
x = 12 : 3 O resultado da operação chama-se potência.
x=4 23 = 8
José: 4 - Paulo: 8 3 expoente
13) A soma de dois números é 28. Um é o triplo base potência
do outro. Quais são esses números?
um número: x Observações:
o outro número: 3x 1) os expoentes 2 e 3 recebem os nomes especi-
x + x + x + x = 28 (os dois números) ais de quadrado e cubo, respectivamente.
4 x = 28 2) As potências de base 0 são iguais a zero. 02 =
x = 28 : 4
0.0=0
x = 7 (um número)
3) As potências de base um são iguais a um.
3x = 3 . 7 = 21 (o outro número). Exemplos: 13 = 1 . 1 . 1 = 1
Resposta: 7 e 21 15 = 1 . 1 . 1 . 1 . 1 = 1
4) Por convenção, tem-se que:
14) Pedro e Marcelo possuem juntos 30 bolinhas. - a potência de expoente zero é igual a 1 (a0 = 1,
Marcelo tem 6 bolinhas a mais que Pedro. a ≠ 0)
Quantas bolinhas tem cada um? 30 = 1 ; 50 = 1 ; 120 = 1
Pedro: x - a potência de expoente um é igual à base (a1 =
Marcelo: x + 6 a)
x + x + 6 = 30 ( Marcelo e Pedro) 21 = 2 ; 71 = 7 ; 1001 =100
2 x + 6 = 30
2 x = 30 – 6 PROPRIEDADES DAS POTÊNCIAS
2 x = 24

Matemática 5 A Opção Certa Para a Sua Realização


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1ª) para multiplicar potências de mesma base, COMO ACHAR O VALOR DESCONHECIDO EM UM
conserva-se a base e adicionam-se os expoen- PROBLEMA
tes.
am . an = a m + n Usando a letra x para representar um número, po-
Exemplos: 32 . 38 = 32 + 8 = 310 demos expressar, em linguagem matemática, fatos e
5 . 5 6 = 51+6 = 57 sentenças da linguagem corrente referentes a esse
2ª) para dividir potências de mesma base, conser- número, observe:
va-se a base e subtraem-se os expoentes. - duas vezes o número 2.x
am : an = am - n
Exemplos: - o número mais 2 x+2
7
3 : 3 = 33 7–3
=3 4 x
- a metade do número
510 : 58 = 5 10 – 8 = 52 2
3ª) para elevar uma potência a um outro expoente, - a soma do dobro com a metade do número
conserva-se base e multiplicam-se os expoen- x
tes. 2⋅ x +
Exemplo: (32)4 = 32 . 4 = 38 2
4ª) para elevar um produto a um expoente, eleva- x
se cada fator a esse expoente. - a quarta parte do número
4
(a. b)m = am . bm
PROBLEMA 1
Exemplos: (4 . 7)3 = 43 . 73 ; (3. 5)2 = 32 . 52 Vera e Paula têm juntas R$ 1.080,00. Vera tem o
triplo do que tem Paula. Quanto tem cada uma?
RADICIAÇÃO Solução:
x + 3x = 1080
Suponha que desejemos determinar um número 4x= 1080
que, elevado ao quadrado, seja igual a 9. Sendo x esse x =1080 : 4
número, escrevemos: X2 = 9 x= 270
3 . 270 = 810
De acordo com a potenciação, temos que x = 3, ou Resposta: Vera – R$ 810,00 e Paula – R$ 270,00
seja: 32 = 9
PROBLEMA 2
A operação que se realiza para determinar esse Paulo foi comprar um computador e uma bicicleta.
número 3 é chamada radiciação, que é a operação Pagou por tudo R$ 5.600,00. Quanto custou cada
inversa da potenciação. um, sabendo-se que a computador é seis vezes
mais caro que a bicicleta?
Indica-se por: Solução:
2
9 =3 (lê-se: raiz quadrada de 9 é igual a 3) x + 6x = 5600
7x = 5600
Daí , escrevemos: x = 5600 : 7
x = 800
2
9 = 3 ⇔ 32 = 9 6 . 800= 4800
R: computador – R$ 4.800,00 e bicicleta R$ 800,00
Na expressão acima, temos que:
- o símbolo chama-se sinal da raiz PROBLEMA 3
- o número 2 chama-se índice Repartir 21 cadernos entre José e suas duas irmãs,
- o número 9 chama-se radicando de modo que cada menina receba o triplo do que
- o número 3 chama-se raiz, recebe José. Quantos cadernos receberá José?
- o símbolo 2
9 chama-se radical Solução:
x + 3x + 3x = 21
As raízes recebem denominações de acordo com o 7x = 21
índice. Por exemplo: x = 21 : 7
2
x =3
36 raiz quadrada de 36 Resposta: 3 cadernos
3
125 raiz cúbica de 125
PROBLEMA 4
4
81 raiz quarta de 81 Repartir R$ 2.100,00 entre três irmãos de modo que
5 o 2º receba o dobro do que recebe o 1º , e o 3º o
32 raiz quinta de 32 e assim por diante
dobro do que recebe o 2º. Quanto receberá cada
um?
No caso da raiz quadrada, convencionou-se não es- Solução:
crever o índice 2. x + 2x + 4x = 2100
Exemplo : 2 49 = 49 = 7, pois 72 = 49 7x = 2100
x = 2100 : 7

Matemática 6 A Opção Certa Para a Sua Realização


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x = 300 = {0, 1, 2, 3, 4, 5, .....,}
300 . 2 = 600
300 . 4 =1200 Assim, os números precedidos do sinal + chamam-
Resposta: R$ 300,00; R$ 600,00; R$ 1200,00 se positivos, e os precedidos de - são negativos.

PROBLEMA 5 Exemplos:
A soma das idades de duas pessoas é 40 anos. A Números inteiros positivos: {+1, +2, +3, +4, ....}
idade de uma é o triplo da idade da outra. Qual a Números inteiros negativos: {-1, -2, -3, -4, ....}
idade de cada uma?
Solução: O conjunto dos números inteiros relativos é formado
3x + x = 40 pelos números inteiros positivos, pelo zero e pelos nú-
4x = 40 meros inteiros negativos. Também o chamamos de
x = 40 : 4 CONJUNTO DOS NÚMEROS INTEIROS e o represen-
x = 10 tamos pela letra Z, isto é: Z = {..., -3, -2, -1, 0, +1,
3 . 10 = 30 +2, +3, ... }
Resposta: 10 e 30 anos.
O zero não é um número positivo nem negativo. To-
PROBLEMA 6 do número positivo é escrito sem o seu sinal positivo.
A soma das nossas idades é 45 anos. Eu sou 5
anos mais velho que você. Quantos anos eu tenho? Exemplo: + 3 = 3 ; +10 = 10
x + x + 5 = 45 Então, podemos escrever: Z = {..., -3, -2, -1, 0 ,
x + x= 45 – 5 1, 2, 3, ...}
2x = 40
x = 20 N é um subconjunto de Z.
20 + 5 = 25
Resposta: 25 anos REPRESENTAÇÃO GEOMÉTRICA
Cada número inteiro pode ser representado por um
PROBLEMA 7 ponto sobre uma reta. Por exemplo:
Sua bola custou R$ 10,00 menos que a minha.
Quanto pagamos por elas, se ambas custaram R$
150,00? ... -3 -2 -1 0 +1 +2 +3 +4 ...
Solução: ... C’ B’ A’ 0 A B C D ...
x + x – 10= 150
2x = 150 + 10 Ao ponto zero, chamamos origem, corresponde o
2x = 160 número zero.
x = 160 : 2
x = 80 Nas representações geométricas, temos à direita do
80 – 10 = 70 zero os números inteiros positivos, e à esquerda do
Resposta: R$ 70,00 e R$ 80,00 zero, os números inteiros negativos.

PROBLEMA 8 Observando a figura anterior, vemos que cada pon-


José tem o dobro do que tem Sérgio, e Paulo tanto to é a representação geométrica de um número inteiro.
quanto os dois anteriores juntos. Quanto tem cada
um, se os três juntos possuem R$ 624,00? Exemplos:
Solução: x + 2x + x + 2x = 624  ponto C é a representação geométrica do núme-
6x = 624 ro +3
x = 624 : 6  ponto B' é a representação geométrica do núme-
x = 104 ro -2
Resposta:S-R$ 104,00; J-R$ 208,00; P- R$ 312,00
ADIÇÃO DE DOIS NÚMEROS INTEIROS
PROBLEMA 9 1) A soma de zero com um número inteiro é o pró-
Se eu tivesse 4 rosas a mais do que tenho, poderia prio número inteiro: 0 + (-2) = -2
dar a você 7 rosas e ainda ficaria com 2. Quantas 2) A soma de dois números inteiros positivos é um
rosas tenho? número inteiro positivo igual à soma dos módulos
Solução: x+4–7 = 2 dos números dados: (+700) + (+200) = +900
x+4 =7+2 3) A soma de dois números inteiros negativos é um
x+4 =9 número inteiro negativo igual à soma dos módu-
x =9–4 los dos números dados: (-2) + (-4) = -6
x =5 4) A soma de dois números inteiros de sinais contrá-
Resposta: 5 rios é igual à diferença dos módulos, e o sinal é
o da parcela de maior módulo: (-800) + (+300) =
CONJUNTO DOS NÚMEROS INTEIROS (Z) -500

Conhecemos o conjunto N dos números naturais: N ADIÇÃO DE TRÊS OU MAIS NÚMEROS INTEIROS
A soma de três ou mais números inteiros é efetuada
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adicionando-se todos os números positivos e todos os - (+4 ) = -4
negativos e, em seguida, efetuando-se a soma do nú- - ( -4 ) = +4
mero negativo.
Observação:
Exemplos: 1) (+6) + (+3) + (-6) + (-5) + (+8) = Permitindo a eliminação dos parênteses, os sinais
(+17) + (-11) = +6 podem ser resumidos do seguinte modo:
(+)=+ +(-)=-
2) (+3) + (-4) + (+2) + (-8) = - (+)=- - (- )=+
(+5) + (-12) = -7
Exemplos: - ( -2) = +2 +(-6 ) = -6
PROPRIEDADES DA ADIÇÃO - (+3) = -3 +(+1) = +1
A adição de números inteiros possui as seguintes
propriedades: PROPRIEDADE DA SUBTRAÇÃO
A subtração possui uma propriedade.
1ª) FECHAMENTO
A soma de dois números inteiros é sempre um nú- FECHAMENTO: A diferença de dois números intei-
mero inteiro: (-3) + (+6) = + 3 ∈ Z ros é sempre um número inteiro.

2ª) ASSOCIATIVA MULTIPLICAÇÃO DE NÚMEROS INTEIROS


Se a, b, c são números inteiros quaisquer, então: a 1º CASO: OS DOIS FATORES SÃO NÚMEROS
+ (b + c) = (a + b) + c INTEIROS POSITIVOS

Exemplo:(+3) +[(-4) + (+2)] = [(+3) + (-4)] + (+2) Lembremos que: 3 . 2 = 2 + 2 + 2 = 6


(+3) + (-2) = (-1) + (+2) Exemplo:
+1 = +1 (+3) . (+2) = 3 . (+2) = (+2) + (+2) + (+2) = +6
Logo: (+3) . (+2) = +6
3ª) ELEMENTO NEUTRO
Se a é um número inteiro qualquer, temos: a+ 0 = a Observando essa igualdade, concluímos: na multi-
e0+a=a plicação de números inteiros, temos:
(+) . (+) =+
Isto significa que o zero é elemento neutro para a
adição. 2º CASO: UM FATOR É POSITIVO E O OUTRO É
NEGATIVO
Exemplo: (+2) + 0 = +2 e 0 + (+2) = +2 Exemplos:
1) (+3) . (-4) = 3 . (-4) = (-4) + (-4) + (-4) = -12
4ª) OPOSTO OU SIMÉTRICO ou seja: (+3) . (-4) = -12
Se a é um número inteiro qualquer, existe um único
número oposto ou simétrico representado por (-a), 2) Lembremos que: -(+2) = -2
tal que: (+a) + (-a) = 0 = (-a) + (+a) (-3) . (+5) = - (+3) . (+5) = -(+15) = - 15
ou seja: (-3) . (+5) = -15
Exemplos: (+5) + ( -5) = 0 ( -5) + (+5) = 0
Conclusão: na multiplicação de números inteiros,
5ª) COMUTATIVA temos: ( + ) . ( - ) = - (-).(+)=-
Se a e b são números inteiros, então: Exemplos :
a+b=b+a (+5) . (-10) = -50
(+1) . (-8) = -8
Exemplo: (+4) + (-6) = (-6) + (+4) (-2 ) . (+6 ) = -12
-2 = -2 (-7) . (+1) = -7

SUBTRAÇÃO DE NÚMEROS INTEIROS 3º CASO: OS DOIS FATORES SÃO NÚMEROS IN-


Em certo local, a temperatura passou de -3ºC para TEIROS NEGATIVOS
5ºC, sofrendo, portanto, um aumento de 8ºC, aumento Exemplo: (-3) . (-6) = -(+3) . (-6) = -(-18) = +18
esse que pode ser representado por: (+5) - (-3) = (+5) + isto é: (-3) . (-6) = +18
(+3) = +8
Conclusão: na multiplicação de números inteiros,
Portanto: temos: ( - ) . ( - ) = +
A diferença entre dois números dados numa certa Exemplos: (-4) . (-2) = +8 (-5) . (-4) = +20
ordem é a soma do primeiro com o oposto do segundo.
As regras dos sinais anteriormente vistas podem ser
Exemplos: 1) (+6) - (+2) = (+6) + (-2 ) = +4 resumidas na seguinte:
2) (-8 ) - (-1 ) = (-8 ) + (+1) = -7 (+).(+)=+ (+).(-)=-
3) (-5 ) - (+2) = (-5 ) + (-2 ) = -7 (- ).( -)=+ (-).(+)=-

Na prática, efetuamos diretamente a subtração, eli- Quando um dos fatores é o 0 (zero), o produto é
minando os parênteses igual a 0: (+5) . 0 = 0
Matemática 8 A Opção Certa Para a Sua Realização
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a) a . [b + c] = a . b + a . c
PRODUTO DE TRÊS OU MAIS NÚMEROS IN- A igualdade acima é conhecida como proprieda-
TEIROS de distributiva da multiplicação em relação à adi-
Exemplos: 1) (+5 ) . ( -4 ) . (-2 ) . (+3 ) = ção.
(-20) . (-2 ) . (+3 ) = b) a . [b – c] = a . b - a . c
(+40) . (+3 ) = +120 A igualdade acima é conhecida como proprieda-
2) (-2 ) . ( -1 ) . (+3 ) . (-2 ) = de distributiva da multiplicação em relação à sub-
(+2 ) . (+3 ) . (-2 ) = tração.
(+6 ) . (-2 ) = -12
DIVISÃO DE NÚMEROS INTEIROS
Podemos concluir que:
- Quando o número de fatores negativos é par, o CONCEITO
produto sempre é positivo. Dividir (+16) por 2 é achar um número que, multipli-
- Quando o número de fatores negativos é ímpar, cado por 2, dê 16.
o produto sempre é negativo. 16 : 2 = ? ⇔ 2 . ( ? ) = 16

PROPRIEDADES DA MULTIPLICAÇÃO O número procurado é 8. Analogamente, temos:


No conjunto Z dos números inteiros são válidas as 1) (+12) : (+3 ) = +4 porque (+4 ) . (+3 ) = +12
seguintes propriedades: 2) (+12) : ( -3 ) = - 4 porque (- 4 ) . ( -3 ) = +12
3) ( -12) : (+3 ) = - 4 porque (- 4 ) . (+3 ) = -12
1ª) FECHAMENTO 4) ( -12) : ( -3 ) = +4 porque (+4 ) . ( -3 ) = -12
Exemplo: (+4 ) . (-2 ) = - 8 ∈ Z
Então o produto de dois números inteiros é inteiro. A divisão de números inteiros só pode ser realizada
quando o quociente é um número inteiro, ou seja,
2ª) ASSOCIATIVA quando o dividendo é múltiplo do divisor.
Exemplo: (+2 ) . (-3 ) . (+4 )
Este cálculo pode ser feito diretamente, mas tam- Portanto, o quociente deve ser um número inteiro.
bém podemos fazê-lo, agrupando os fatores de duas
maneiras: Exemplos:
(+2 ) . [(-3 ) . (+4 )] = [(+2 ) . ( -3 )]. (+4 ) ( -8 ) : (+2 ) = -4
(+2 ) . (-12) = (-6 ) . (+4 ) ( -4 ) : (+3 ) = não é um número inteiro
-24 = -24
Lembramos que a regra dos sinais para a divisão é
De modo geral, temos o seguinte: a mesma que vimos para a multiplicação:
Se a, b, c representam números inteiros quaisquer, (+):(+)=+ (+):( -)=-
então: a . (b . c) = (a . b) . c (- ):( -)=+ ( -):(+)=-

3ª) ELEMENTO NEUTRO Exemplos:


Observe que: ( +8 ) : ( -2 ) = -4 (-10) : ( -5 ) = +2
(+4 ) . (+1 ) = +4 e (+1 ) . (+4 ) = +4 (+1 ) : ( -1 ) = -1 (-12) : (+3 ) = -4

Qualquer que seja o número inteiro a, temos: PROPRIEDADE


a . (+1 ) = a e (+1 ) . a = a Como vimos: (+4 ) : (+3 ) ∉ Z

O número inteiro +1 chama-se neutro para a multi- Portanto, não vale em Z a propriedade do fecha-
plicação. mento para a divisão. Alem disso, também não são
válidas as proposições associativa, comutativa e do
4ª) COMUTATIVA elemento neutro.
Observemos que: (+2). (-4 ) = - 8
e (-4 ) . (+2 ) = - 8 POTENCIAÇÃO DE NÚMEROS INTEIROS
Portanto: (+2 ) . (-4 ) = (-4 ) . (+2 )
CONCEITO
Se a e b são números inteiros quaisquer, então: a . A notação
b = b . a, isto é, a ordem dos fatores não altera o pro- (+2 )3 = (+2 ) . (+2 ) . (+2 )
duto.

5ª) DISTRIBUTIVA EM RELAÇÃO À ADIÇÃO E À é um produto de três fatores iguais


SUBTRAÇÃO
Observe os exemplos: Analogamente:
(+3 ) . [( -5 ) + (+2 )] = (+3 ) . ( -5 ) + (+3 ) . (+2 ) ( -2 )4 = ( -2 ) . ( -2 ) . ( -2 ) . ( -2 )
(+4 ) . [( -2 ) - (+8 )] = (+4 ) . ( -2 ) - (+4 ) . (+8 )

Conclusão: é um produto de quatro fatores iguais


Se a, b, c representam números inteiros quaisquer,
temos:
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Portanto potência é um produto de fatores iguais. expoentes .

Na potência (+5 )2 = +25, temos: POTÊNCIA DE UM PRODUTO


+5 ---------- base [( -2 ) . (+3 ) . ( -5 )]4 = ( -2 )4 . (+3 )4 . ( -5 )4
2 ---------- expoente
+25 ---------- potência Para calcular a potência de um produto, sendo n o
expoente, elevamos cada fator ao expoente n.
Observacões :
(+2 ) 1 significa +2, isto é, (+2 )1 = +2 POTÊNCIA DE EXPOENTE ZERO
( -3 )1 significa -3, isto é, ( -3 )1 = -3 (+2 )5 : (+2 )5 = (+2 )5-5 = (+2 )0
e (+2 )5 : (+2 )5 = 1
CÁLCULOS
Consequentemente: (+2 )0 = 1 ( -4 )0 = 1
O EXPOENTE É PAR
Calcular as potências Qualquer potência de expoente zero é igual a 1.
1) (+2 )4 = (+2 ) . (+2 ) . (+2 ) . (+2 ) = +16 isto é,
(+2)4 = +16 Observação:
2) ( -2 )4 = ( -2 ) . ( -2 ) . ( -2 ) . ( -2 ) = +16 isto é, Não confundir -32 com ( -3 )2, porque -32 significa
(-2 )4 = +16 -( 3 )2 e portanto
-32 = -( 3 )2 = -9
Observamos que: (+2)4 = +16 e (-2)4 = +16
enquanto que: ( -3 )2 = ( -3 ) . ( -3 ) = +9
Então, de modo geral, temos a regra: Logo: -3 2 ≠ ( -3 )2

Quando o expoente é par, a potência é sempre um CÁLCULOS


número positivo.
O EXPOENTE É PAR
6 2 Calcular as potências
Outros exemplos: (-1) = +1 (+3) = +9
(+2 )4 = (+2 ) . (+2 ) . (+2 ) . (+2 ) = +16 isto é, (+2)4
O EXPOENTE É ÍMPAR = +16
Calcular as potências: ( -2 )4 = ( -2 ) . ( -2 ) . ( -2 ) . ( -2 ) = +16 isto é, (-2 )4
1) (+2 )3 = (+2 ) . (+2 ) . (+2 ) = +8 = +16
isto é, (+2)3 = + 8
2) ( -2 )3 = ( -2 ) . ( -2 ) . ( -2 ) = -8 Observamos que: (+2)4 = +16 e (-2)4 = +16
ou seja, (-2)3 = -8
Então, de modo geral, temos a regra:
3 3
Observamos que: (+2 ) = +8 e ( -2 ) = -8 Quando o expoente é par, a potência é sempre um
número positivo.
Daí, a regra:
Quando o expoente é ímpar, a potência tem o Outros exemplos: (-1)6 = +1 (+3)2 = +9
mesmo sinal da base.
O EXPOENTE É ÍMPAR
Outros exemplos: (- 3) 3 = - 27 (+2)4 = +16
Exemplos:
PROPRIEDADES Calcular as potências:
1) (+2 )3 = (+2 ) . (+2 ) . (+2 ) = +8
PRODUTO DE POTÊNCIAS DE MESMA BASE isto é, (+2)3 = + 8
2) ( -2 )3 = ( -2 ) . ( -2 ) . ( -2 ) = -8
Exemplos: (+2 )3 . (+2 )2 = (+2 )3+22 = (+2 )5
ou seja, (-2)3 = -8
( -2 )2 . ( -2 )3 . ( -2 )5 = ( -2 ) 2 + 3 + 5 = ( -2 )10
Observamos que: (+2 )3 = +8 e ( -2 )3 = -8
Para multiplicar potências de mesma base, mante-
mos a base e somamos os expoentes. Daí, a regra:
Quando o expoente é ímpar, a potência tem o
QUOCIENTE DE POTÊNCIAS DE MESMA BASE mesmo sinal da base.
(+2 ) 5 : (+2 )2 = (+2 )5-2 = (+2 )3
( -2 )7 : ( -2 )3 = ( -2 )7-3 = ( -2 )4 Outros exemplos: (- 3) 3 = - 27 (+2)4 = +16
Para dividir potências de mesma base em que o ex- PROPRIEDADES
poente do dividendo é maior que o expoente do divisor, PRODUTO DE POTÊNCIAS DE MESMA BASE
mantemos a base e subtraímos os expoentes. Exemplos: (+2 )3 . (+2 )2 = (+2 )3+22 = (+2 )5
( -2 )2 . ( -2 )3 . ( -2 )5 = ( -2 ) 2 + 3 + 5 = ( -2 )10
POTÊNCIA DE POTÊNCIA
[( -4 )3]5 = ( -4 )3 . 5 = ( -4 )15 Para multiplicar potências de mesma base, mante-
Para calcular uma potência de potência, conserva- mos a base e somamos os expoentes.
mos a base da primeira potência e multiplicamos os

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QUOCIENTE DE POTÊNCIAS DE MESMA BASE portanto 13 é ímpar.
(+2 ) 5 : (+2 )2 = (+2 )5-2 = (+2 )3
( -2 )7 : ( -2 )3 = ( -2 )7-3 = ( -2 )4 MÚLTIPLOS E DIVISORES
Para dividir potências de mesma base em que o ex-
poente do dividendo é maior que o expoente do divisor, DIVISIBILIDADE
mantemos a base e subtraímos os expoentes. Um número é divisível por 2 quando termina em 0, 2, 4,
6 ou 8. Ex.: O número 74 é divisível por 2, pois termina em
POTÊNCIA DE POTÊNCIA 4.
[( -4 )3]5 = ( -4 )3 . 5 = ( -4 )15
Para calcular uma potência de potência, conserva- Um número é divisível por 3 quando a soma dos valo-
mos a base da primeira potência e multiplicamos os res absolutos dos seus algarismos é um número divisível
expoentes . por 3. Ex.: 123 é divisível por 3, pois 1+2+3 = 6 e 6 é divi-
sível por 3
POTÊNCIA DE UM PRODUTO
[( -2 ) . (+3 ) . ( -5 )]4 = ( -2 )4 . (+3 )4 . ( -5 )4 Um número é divisível por 5 quando o algarismo das
Para calcular a potência de um produto, sendo n o unidades é 0 ou 5 (ou quando termina em o ou 5). Ex.: O
expoente, elevamos cada fator ao expoente n. número 320 é divisível por 5, pois termina em 0.

POTÊNCIA DE EXPOENTE ZERO Um número é divisível por 10 quando o algarismo das


(+2 )5 : (+2 )5 = (+2 )5-5 = (+2 )0 unidades é 0 (ou quando termina em 0). Ex.: O número
e (+2 )5 : (+2 )5 = 1 500 é divisível por 10, pois termina em 0.
Consequentemente: (+2 )0 = 1 ( -4 )0 = 1
Qualquer potência de expoente zero é igual a 1. NÚMEROS PRIMOS

Observação: Não confundir-32 com (-3)2, porque -32 Um número natural é primo quando é divisível apenas
significa -( 3 )2 e portanto: -32 = -( 3 )2 = -9 por dois números distintos: ele próprio e o 1.
enquanto que: ( -3 )2 = ( -3 ) . ( -3 ) = +9
Logo: -3 2 ≠ ( -3 )2 Exemplos:
• O número 2 é primo, pois é divisível apenas por dois
NÚMEROS PARES E ÍMPARES números diferentes: ele próprio e o 1.
• O número 5 é primo, pois é divisível apenas por dois
Os pitagóricos estudavam à natureza dos números, e números distintos: ele próprio e o 1.
baseado nesta natureza criaram sua filosofia e modo de • O número natural que é divisível por mais de dois
vida. Vamos definir números pares e ímpares de acordo números diferentes é chamado composto.
com a concepção pitagórica: • O número 4 é composto, pois é divisível por 1, 2, 4.
• par é o número que pode ser dividido em duas par- • O número 1 não é primo nem composto, pois é divi-
tes iguais, sem que uma unidade fique no meio, e sível apenas por um número (ele mesmo).
ímpar é aquele que não pode ser dividido em duas • O número 2 é o único número par primo.
partes iguais, porque sempre há uma unidade no
meio
DECOMPOSIÇÃO EM FATORES PRIMOS (FATORA-
ÇÃO)
Uma outra caracterização, nos mostra a preocupação
com à natureza dos números:
Um número composto pode ser escrito sob a forma de
• número par é aquele que tanto pode ser dividido
um produto de fatores primos.
em duas partes iguais como em partes desiguais,
mas de forma tal que em nenhuma destas divisões
Por exemplo, o número 60 pode ser escrito na forma:
haja uma mistura da natureza par com a natureza
60 = 2 . 2 . 3 . 5 = 22 . 3 . 5 que é chamada de forma fato-
ímpar, nem da ímpar com a par. Isto tem uma úni-
rada.
ca exceção, que é o princípio do par, o número 2,
que não admite a divisão em partes desiguais, por-
Para escrever um número na forma fatorada, devemos
que ele é formado por duas unidades e, se isto po-
decompor esse número em fatores primos, procedendo
de ser dito, do primeiro número par, 2.
do seguinte modo:
Para exemplificar o texto acima, considere o número
Dividimos o número considerado pelo menor número
10, que é par, pode ser dividido como a soma de 5 e 5,
primo possível de modo que a divisão seja exata.
mas também como a soma de 7 e 3 (que são ambos
Dividimos o quociente obtido pelo menor número pri-
ímpares) ou como a soma de 6 e 4 (ambos são pares);
mo possível.
mas nunca como a soma de um número par e outro ím-
par. Já o número 11, que é ímpar pode ser escrito como
Dividimos, sucessivamente, cada novo quociente pelo
soma de 8 e 3, um par e um ímpar. Atualmente, definimos
menor número primo possível, até que se obtenha o quo-
números pares como sendo o número que ao ser dividido
ciente 1.
por dois têm resto zero e números ímpares aqueles que
ao serem divididos por dois têm resto diferente de zero.
Por exemplo, 12 dividido por 2 têm resto zero, portanto 12
é par. Já o número 13 ao ser dividido por 2 deixa resto 1,

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Exemplo: x1
60 2 12 2 2
6 2 4
0 30 2 3 3
1
0 15 3
5 0 5 x1
12 2 2
1 6 2 4
Portanto: 60 = 2 . 2 . 3 . 5 3 3 3, 6, 12
1
Na prática, costuma-se traçar uma barra vertical à di-
reita do número e, à direita dessa barra, escrever os divi- Os números obtidos à direita dos fatores primos são
sores primos; abaixo do número escrevem-se os quocien- os divisores do número considerado. Portanto:
tes obtidos. A decomposição em fatores primos estará D(12) = { 1, 2, 4, 3, 6, 12}
terminada quando o último quociente for igual a 1.
Exemplos:
Exemplo: 1)
60 2 1
30 2 18 2 2
15 3 9 3 3, 6 D(18) = {1, 2 , 3, 6, 9, 18}
5 5 3 3 9, 18
1 1
Logo: 60 = 2 . 2 . 3 . 5
2)
DIVISORES DE UM NÚMERO 1
30 2 2
Consideremos o número 12 e vamos determinar todos 15 3 3, 6
os seus divisores Uma maneira de obter esse resultado é 5 5 5, 10, 15, 30
escrever os números naturais de 1 a 12 e verificar se 1
cada um é ou não divisor de 12, assinalando os divisores.
1 - 2 - 3 - 4 - 5 - 6 - 7 - 8 - 9 - 10 - 11 - 12 D(30) = { 1, 2, 3, 5, 6, 10, 15, 30}
= = = = = ==
Indicando por D(12) (lê-se: "D de 12”) o conjunto dos MÁXIMO DIVISOR COMUM
divisores do número 12, temos:
D (12) = { 1, 2, 3, 4, 6, 12} Recebe o nome de máximo divisor comum de dois ou
mais números o maior dos divisores comuns a esses
Na prática, a maneira mais usada é a seguinte: números.
1º) Decompomos em fatores primos o número consi-
derado. Um método prático para o cálculo do M.D.C. de dois
12 2 números é o chamado método das divisões sucessivas
6 2 (ou algoritmo de Euclides), que consiste das etapas se-
3 3 guintes:
1 1ª) Divide-se o maior dos números pelo menor. Se a
divisão for exata, o M.D.C. entre esses números é
2º) Colocamos um traço vertical ao lado os fatores o menor deles.
primos e, à sua direita e acima, escrevemos o nume- 2ª) Se a divisão não for exata, divide-se o divisor (o
ro 1 que é divisor de todos os números. menor dos dois números) pelo resto obtido na di-
1 visão anterior, e, assim, sucessivamente, até se
12 2 obter resto zero. 0 ultimo divisor, assim determi-
6 2 nado, será o M.D.C. dos números considerados.
3 3
1 Exemplo:
Calcular o M.D.C. (24, 32)
3º) Multiplicamos o fator primo 2 pelo divisor 1 e es-
crevemos o produto obtido na linha correspondente. 32 24 24 8
x1
12 2 2 8 1 0 3
6 2
3 3 Resposta: M.D.C. (24, 32) = 8
1
MÍNIMO MÚLTIPLO COMUM
4º) Multiplicamos, a seguir, cada fator primo pelos
divisores já obtidos, escrevendo os produtos nas Recebe o nome de mínimo múltiplo comum de dois ou
linhas correspondentes, sem repeti-los.

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mais números o menor dos múltiplos (diferente de zero) +81 + 9 e -9
comuns a esses números. +49 + 7 e -7
+36 +6 e -6
O processo prático para o cálculo do M.M.C de dois ou O símbolo 25 significa a raiz quadrada de 25, isto
mais números, chamado de decomposição em fatores
primos, consiste das seguintes etapas: é 25 = +5
1º) Decompõem-se em fatores primos os números
Como 25 = +5 , então: − 25 = −5
apresentados.
2º) Determina-se o produto entre os fatores primos Agora, consideremos este problema.
comuns e não-comuns com seus maiores expo-
entes. Esse produto é o M.M.C procurado. Qual ou quais os números inteiros cujo quadrado é -
25?
Exemplos: Calcular o M.M.C (12, 18) Solução: (+5 )2 = +25 e (-5 )2 = +25
Resposta: não existe número inteiro cujo quadrado
Decompondo em fatores primos esses números, te- seja -25, isto é, − 25 não existe no conjunto Z dos
mos: números inteiros.
12 2 18 2
6 2 9 3 Conclusão: os números inteiros positivos têm, como
3 3 3 3 raiz quadrada, um número positivo, os números inteiros
1 1 negativos não têm raiz quadrada no conjunto Z dos nú-
meros inteiros.
12 = 22 . 3 18 = 2 . 32
Resposta: M.M.C (12, 18) = 22 . 32 = 36 RADICIAÇÃO
Observação: Esse processo prático costuma ser sim-
A raiz n-ésima de um número b é um número a tal que
plificado fazendo-se uma decomposição simultânea dos
an = b.
números. Para isso, escrevem-se os números, um ao
lado do outro, separando-os por vírgula, e, à direita da
barra vertical, colocada após o último número, escrevem-
n
b = a ⇒ an = b
se os fatores primos comuns e não-comuns. 0 calculo
5
estará terminado quando a última linha do dispositivo for 32 = 2
composta somente pelo número 1. O M.M.C dos números
apresentados será o produto dos fatores. 5 índice
32 radicando pois 25 = 32
Exemplo:
raiz
Calcular o M.M.C (36, 48, 60)
36, 48, 60 2 2 radical
18, 24, 30 2
9, 12, 15 2 Outros exemplos : 3
8 = 2 pois 2 3 = 8
9, 6, 15 2 3
9, 3, 15 3 − 8 = - 2 pois ( -2 )3 = -8
3, 1, 5 3
1, 1 5 5 PROPRIEDADES (para a ≥ 0, b ≥ 0)
1, 1, 1 m: p
1ª)
m
an = a n: p 15
310 = 3 3 2
Resposta: M.M.C (36, 48, 60) = 24 . 32 . 5 = 720 2ª) n
a⋅b = n a ⋅n b 6 = 2⋅ 3
4
RAÍZ QUADRADA EXATA DE NÚMEROS INTEIROS n n n 5 5
3ª) a:b = a : b 4 =
16 4
16
CONCEITO n 5
Consideremos o seguinte problema: 4ª) ( a)
m
= m an ( x)
3
= 3 x5
Descobrir os números inteiros cujo quadrado é +25. m n 6
Solução: (+5 )2 = +25 e ( -5 )2 =+25 5ª) a = m⋅n a 3 = 12 3
Resposta: +5 e -5
EXPRESSÕES NUMÉRICAS COM NÚMEROS IN-
Os números +5 e -5 chamam-se raízes quadradas de TEIROS ENVOLVENDO AS QUATRO OPERAÇÕES
+25. Para calcular o valor de uma expressão numérica com
números inteiros, procedemos por etapas.
Outros exemplos:
Número Raízes quadradas 1ª ETAPA:
+9 + 3 e -3 a) efetuamos o que está entre parênteses ( )
+16 + 4 e -4 b) eliminamos os parênteses
+1 + 1 e -1
+64 + 8 e -8 2ª ETAPA:

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a) efetuamos o que está entre colchetes [ ] rador e o termo b denominador.
b) eliminamos os colchetes
2. TODO NÚMERO NATURAL pode ser represen-
3º ETAPA: tado por uma fração de denominador 1. Logo, é possí-
a) efetuamos o que está entre chaves { } vel reunir tanto os números naturais como os fracioná-
b) eliminamos as chaves rios num único conjunto, denominado conjunto dos
números racionais absolutos, ou simplesmente conjun-
Em cada etapa, as operações devem ser efetuadas na to dos números racionais Q.
seguinte ordem:
1ª) Potenciação e radiciação na ordem em que apa- Qual seria a definição de um número racional abso-
recem. luto ou simplesmente racional? A definição depende
2ª) Multiplicação e divisão na ordem em que apare- das seguintes considerações:
cem. a) O número representado por uma fração não mu-
3ª) Adição e subtração na ordem em que aparecem. da de valor quando multiplicamos ou dividimos
tanto o numerador como o denominador por um
Exemplos: mesmo número natural, diferente de zero.
1) 2 + 7 . (-3 + 4) = Exemplos: usando um novo símbolo: ≈
2 + 7 . (+1) = 2 + 7 = 9 ≈ é o símbolo de equivalência para frações
2 2 × 5 10 10 × 2 20
2) (-1 )3 + (-2 )2 : (+2 ) = ≈ ≈ ≈ ≈ ≈ ⋅⋅⋅
-1+ (+4) : (+2 ) = 3 3 × 5 15 15 × 2 30
-1 + (+2 ) = b) Classe de equivalência. É o conjunto de todas as
-1 + 2 = +1 frações equivalentes a uma fração dada.
3 6 9 12
3) -(-4 +1) – [-(3 +1)] =
, , , ,⋅ ⋅ ⋅ (classe de equivalência da fra-
1 2 3 4
-(-3) - [-4 ] =
+3 + 4 = 7 3
ção: )
1
4) –2( -3 –1)2 +3 . ( -1 – 3)3 + 4
-2 . ( -4 )2 + 3 . ( - 4 )3 + 4 = Agora já podemos definir número racional : número
-2 . (+16) + 3 . (- 64) + 4 = racional é aquele definido por uma classe de equiva-
-32 – 192 + 4 = lência da qual cada fração é um representante.
-212 + 4 = - 208
NÚMERO RACIONAL NATURAL ou NÚMERO
5) (-288) : (-12)2 - (-125) : ( -5 )2 = NATURAL:
(-288) : (+144) - (-125) : (+25) = 0 0
(-2 ) - (- 5 ) = -2 + 5 = +3 0= = = ⋅⋅⋅ (definido pela classe de equiva-
1 2
6) (-10 - 8) : (+6 ) - (-25) : (-2 + 7 ) = lência que representa o mesmo
(-18) : (+6 ) - (-25) : (+5 ) = número racional 0)
-3 - (- 5) = 1 2
1 = = = ⋅⋅⋅ (definido pela classe de equiva-
- 3 + 5 = +2 1 2
lência que representa o mesmo
7) –52 : (+25) - (-4 )2 : 24 - 12 = número racional 1)
-25 : (+25) - (+16) : 16 - 1 = e assim por diante.
-1 - (+1) –1 = -1 -1 –1 = -3
NÚMERO RACIONAL FRACIONÁRIO ou NÚME-
8) 2 . ( -3 )2 + (-40) : (+2)3 - 22 =
RO FRACIONÁRIO:
2 . (+9 ) + (-40) : (+8 ) - 4 =
+18 + (-5) - 4 = 1 2 3
= = = ⋅ ⋅ ⋅ (definido pela classe de equivalên-
+ 18 - 9 = +9 2 4 6
cia que representa o mesmo
CONJUNTO DOS NÚMEROS RACIONAIS (Q) número racional 1/2).

Os números racionais são representados por um NOMES DADOS ÀS FRAÇÕES DIVERSAS


a Decimais: quando têm como denominador 10 ou
numeral em forma de fração ou razão, , sendo a e b uma potência de 10
b
5 7
números naturais, com a condição de b ser diferente de , ,⋅ ⋅ ⋅ etc.
zero. 10 100
1. NÚMERO FRACIONARIO. A todo par ordenado
(a, b) de números naturais, sendo b ≠ 0, corresponde b) próprias: aquelas que representam quantidades
a menores do que 1.
um número fracionário .O termo a chama-se nume-
b

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1 3 2 fração, cujo calculo recai em um dos dois casos seguin-
, , ,⋅ ⋅ ⋅ etc. tes:
2 4 7
1º CASO: Frações com mesmo denominador. Ob-
c) impróprias: as que indicam quantidades iguais ou servemos as figuras seguintes:
maiores que 1.
5 8 9
, , ,⋅ ⋅ ⋅ etc.
5 1 5
d) aparentes: todas as que simbolizam um número 3 2
natural. 6 6
20 8 5
= 5, = 4 , etc.
4 2 6
3 2 5
e) ordinárias: é o nome geral dado a todas as fra- Indicamos por: + =
ções, com exceção daquelas que possuem como de- 6 6 6
nominador 10, 102, 103 ...

f) frações iguais: são as que possuem os termos


3 3 8 8
iguais = , = , etc.
4 4 5 5 2
g) forma mista de uma fração: é o nome dado ao 6
numeral formado por uma parte natural e uma parte
 4 5
fracionária;  2  A parte natural é 2 e a parte fracio- 6
 7
4 3
nária .
7 6
5 2 3
h) irredutível: é aquela que não pode ser mais sim- Indicamos por: − =
plificada, por ter seus termos primos entre si. 6 6 6
3 5 3
, , , etc. Assim, para adicionar ou subtrair frações de mesmo
4 12 7 denominador, procedemos do seguinte modo:
 adicionamos ou subtraímos os numeradores e
4. PARA SIMPLIFICAR UMA FRAÇÃO, desde que mantemos o denominador comum.
não possua termos primos entre si, basta dividir os dois  simplificamos o resultado, sempre que possível.
ternos pelo seu divisor comum.
8 8:4 2 Exemplos:
= =
12 12 : 4 3 3 1 3 +1 4
+ = =
5 5 5 5
5. COMPARAÇÃO DE FRAÇÕES.
Para comparar duas ou mais frações quaisquer pri-
4 8 4 + 8 12 4
+ = = =
meiramente convertemos em frações equivalentes de 9 9 9 9 3
mesmo denominador. De duas frações que têm o 7 3 7−3 4 2
mesmo denominador, a maior é a que tem maior nume- − = = =
rador. Logo: 6 6 6 6 3
6 8 9 1 2 3 2 2 2−2 0
< < ⇔ < < − = = =0
12 12 12 2 3 4 7 7 7 7
(ordem crescente)
Observação: A subtração só pode ser efetuada
De duas frações que têm o mesmo numerador, a quando o minuendo é maior que o subtraendo, ou igual
maior é a que tem menor denominador. a ele.
7 7
Exemplo: > 2º CASO: Frações com denominadores diferentes:
2 5 Neste caso, para adicionar ou subtrair frações com
denominadores diferentes, procedemos do seguinte
OPERAÇÕES COM FRAÇÕES modo:
• Reduzimos as frações ao mesmo denominador.
ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO • Efetuamos a operação indicada, de acordo com o
A soma ou a diferença de duas frações é uma outra caso anterior.

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• Simplificamos o resultado (quando possível). 2 3 5 4
1) +  −  −  =
Exemplos: 3 4 2 2
1 2 5 3  8 9  1
1) + = 2) + = = + − =
3 4 8 6  12 12  2
4 6 15 12 17 1
= + = = + = = − =
12 12 24 24 12 2
15 + 12 17 6
4+6 = = = − =
= = 24 12 12
12
27 9 11
10 5 = = =
= = 24 8 12
12 6
  3 1   2 3 
Observações: 2)5 −  −  − 1 +  =
Para adicionar mais de duas frações, reduzimos to-   2 3   3 4 
das ao mesmo denominador e, em seguida, efetuamos   9 2   5 3 
a operação. = 5 −  −  −  +  =
  6 6   3 4 
Exemplos.  7   20 9 
= 5 −  −  +  =
2 7 3 3 5 1 1  6   12 12 
a) + + = b) + + + =
15 15 15 4 6 8 2  30 7  29
2+7+3 18 20 3 12 = − − =
= = = + + + =  6 6  12
15 24 24 24 24 23 29
12 4 18+ 20+ 3 +12 = − =
= = = = 6 12
15 5 24 46 29
53 = − =
= 12 12
24 17
Havendo número misto, devemos transformá-lo em =
fração imprópria: 12

Exemplo: NÚMEROS RACIONAIS


1 5 1
2 + +3 =
3 12 6
7 5 19
+ + =
3 12 6
28 5 38
+ + =
12 12 12
28 + 5 + 38 71 Um círculo foi dividido em duas partes iguais. Dize-
=
12 12 mos que uma unidade dividida em duas partes iguais e
indicamos 1/2.
Se a expressão apresenta os sinais de parênteses ( onde: 1 = numerador e 2 = denominador
), colchetes [ ] e chaves { }, observamos a mesma
ordem :
1º) efetuamos as operações no interior dos parênte-
ses;
2º) as operações no interior dos colchetes;
3º) as operações no interior das chaves.

Exemplos:
Um círculo dividido em 3 partes iguais indicamos
(das três partes hachuramos 2).

Quando o numerador é menor que o denominador


temos uma fração própria. Observe:

Observe:

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Exercícios:
1) Achar três frações equivalentes às seguintes fra-
ções:
1 2
1) 2)
4 3
2 3 4 4 6 8
Respostas: 1) , , 2) , ,
8 12 16 6 9 12
Quando o numerador é maior que o denominador
temos uma fração imprópria. COMPARAÇÃO DE FRAÇÕES

FRAÇÕES EQUIVALENTES a) Frações de denominadores iguais.


Se duas frações tem denominadores iguais a maior
será aquela: que tiver maior numerador.
Duas ou mais frações são equivalentes, quando re-
presentam a mesma quantidade. 3 1 1 3
Ex.: > ou <
4 4 4 4

b) Frações com numeradores iguais


Se duas frações tiverem numeradores iguais, a me-
nor será aquela que tiver maior denominador.
7 7 7 7
Ex.: > ou <
4 5 5 4

c) Frações com numeradores e denominadores


receptivamente diferentes.
Reduzimos ao mesmo denominador e depois com-
paramos. Exemplos:
1 2 3 2 1
Dizemos que: = = > denominadores iguais (ordem decrescente)
2 4 6 3 3
4 4
- Para obter frações equivalentes, devemos multi- > numeradores iguais (ordem crescente)
plicar ou dividir o numerador por mesmo número dife- 5 3
rente de zero.
1 2 2 1 3 3 SIMPLIFICAÇÃO DE FRAÇÕES
Ex: ⋅ = ou . =
2 2 4 2 3 6
Para simplificar frações devemos dividir o numera-
Para simplificar frações devemos dividir o numera- dor e o denominador por um número diferente de zero.
dor e o denominador, por um mesmo número diferente
de zero. Quando não for mais possível efetuar as divisões,
dizemos que a fração é irredutível. Exemplo:
Quando não for mais possível efetuar as divisões 18 : 2 9 : 3 3
= =
dizemos que a fração é irredutível. 12 : 2 6 : 3 2

Exemplo: Fração irredutível ou simplificada.


18 2 9 3 9 36
: = = ⇒ Fração Irredutível ou Sim- Exercícios: Simplificar 1) 2)
12 2 6 6 12 45
plificada 3 4
Respostas: 1) 2)
4 5
1 3
Exemplo: e
3 4 REDUÇÃO DE FRAÇÕES AO MENOR DENOMINA-
DOR COMUM
Calcular o M.M.C. (3,4): M.M.C.(3,4) = 12
1 3 (12 : 3 ) ⋅ 1 (12 : 4 ) ⋅ 3 temos: 4 e 9 1 3
e = e Ex.: e
3 4 12 12 12 12 3 4

1 4 Calcular o M.M.C. (3,4) = 12


A fração é equivalente a . 1 3 (12 : 3 ) ⋅ 1 e (12 : 4 ) ⋅ 3 temos:
3 12 e =
3 4 12 12
3 9 4 9
A fração equivalente . e
4 12 12 12

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1 4 3 Exemplo:
A fração é equivalente a . A fração equiva-
3 12 4 2 3 2 3 6 3
. = x = =
9 5 4 5 4 20 10
lente .
12
Exercícios: Calcular:
Exemplo: 2 5 2 3 4  1 3  2 1
1) ⋅ 2) ⋅ ⋅ 3)  +  ⋅  − 
2
?
4
⇒ numeradores diferentes e denomina-
5 4 5 2 3 5 5 3 3
3 5 10 5 24 4 4
dores diferentes m.m.c.(3, 5) = 15 Respostas: 1) = 2) = 3)
12 6 30 5 15

(15 : 3).2 (15.5).4 10 12 DIVISÃO DE FRAÇÕES


? = < (ordem
15 15 15 15
crescente) Para dividir duas frações conserva-se a primeira e
multiplica-se pelo inverso da Segunda.
Exercícios: Colocar em ordem crescente: 4 2 4 3 12 6
2 2 5 4 5 2 4 Exemplo: : = . = =
1) e 2) e 3) , e 5 3 5 2 10 5
5 3 3 3 6 3 5
Exercícios. Calcular:
2 2 4 5 4 2 8 6  2 3  4 1
Respostas: 1) < 2) < 1) : 2) : 3)  +  :  − 
5 3 3 3 3 9 15 25 5 5 3 3
4 5 3
3) < <
3 6 2 20
Respostas: 1) 6 2) 3) 1
9
OPERAÇÕES COM FRAÇÕES
POTENCIAÇÃO DE FRAÇÕES
1) Adição e Subtração
a) Com denominadores iguais somam-se ou subtra-
Eleva o numerador e o denominador ao expoente
em-se os numeradores e conserva-se o denominador
dado. Exemplo:
comum. 3
2 5 1 2 + 5 +1 8 2 23 8
Ex: + + = =   = 3 =
3 3 3 3 3 3 3 27
4 3 4−3 1
− = = Exercícios. Efetuar:
5 5 5 5 2 4 2 3
3  1  4   1
1)   2)   3)   −  
b) Com denominadores diferentes reduz ao mesmo 4 2 3 2
denominador depois soma ou subtrai.
Ex: 9 1 119
1 3 2 Respostas: 1) 2) 3)
1) + + = M.M.C.. (2, 4, 3) = 12 16 16 72
2 4 3
RADICIAÇÃO DE FRAÇÕES
(12 : 2).1 + (12 : 4).3 + (12.3).2 6 + 9 + 8 23
= =
12 12 12 Extrai raiz do numerador e do denominador.
4 2 4 4 2
2) − = M.M.C.. (3,9) = 9 Exemplo: = =
3 9 9 9 3
(9 : 3).4 - (9 : 9).2 12 - 2 10
= =
9 9 9 Exercícios. Efetuar:
2
1 16 9  1
Exercícios. Calcular: 1) 2) 3) + 
2 5 1 5 1 2 1 1 9 25 16  2 
1) + + 2) − 3) + −
7 7 7 6 6 3 4 3
8 7 1 4
4 2 Respostas: 1) 2) 3) 1
Respostas: 1) 2) = 3) 3 5
7 6 3 12

MULTIPLICAÇÃO DE FRAÇÕES NÚMEROS DECIMAIS

Para multiplicar duas ou mais frações devemos mul- Toda fração com denominador 10, 100, 1000,...etc,
tiplicar os numeradores das frações entre si, assim chama-se fração decimal.
como os seus denominadores.

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3 4 7 47,3 - 9,35
Ex: , , , etc 47,30
10 100 100
9,35
Escrevendo estas frações na forma decimal temos: ______
37,95
3
= três décimos,
10 Exercícios. Efetuar as operações:
4 1) 0,357 + 4,321 + 31,45
= quatro centésimos
100 2) 114,37 - 93,4
7 3) 83,7 + 0,53 - 15, 3
= sete milésimos
1000 Respostas: 1) 36,128 2) 20,97 3) 68,93

Escrevendo estas frações na forma decimal temos: MULTIPLICAÇÃO COM NÚMEROS DECIMAIS
3 4 7
=0,3 = 0,04 = 0,007
10 100 1000 Multiplicam-se dois números decimais como se fos-
sem inteiros e separam-se os resultados a partir da
Outros exemplos: direita, tantas casas decimais quantos forem os alga-
34 635 2187 rismos decimais dos números dados.
1) = 3,4 2) = 6,35 3) =218,7
10 100 10 Exemplo: 5,32 x 3,8
5,32 → 2 casas,
Note que a vírgula “caminha” da direita para a es- x 3,8→ 1 casa após a virgula
querda, a quantidade de casas deslocadas é a mesma ______
quantidade de zeros do denominador. 4256
1596 +
Exercícios. Representar em números decimais: ______
35 473 430 20,216 → 3 casas após a vírgula
1) 2) 3)
10 100 1000
Exercícios. Efetuar as operações:
Respostas: 1) 3,5 2) 4,73 3) 0,430 1) 2,41 . 6,3 2) 173,4 . 3,5 + 5 . 4,6
3) 31,2 . 0,753
LEITURA DE UM NÚMERO DECIMAL
Respostas: 1) 15,183 2) 629,9
Ex.: 3) 23,4936

DIVISÃO DE NÚMEROS DECIMAIS

Igualamos as casas decimais entre o dividendo e o


divisor e quando o dividendo for menor que o divisor
acrescentamos um zero antes da vírgula no quociente.

Ex.:
a) 3:4
3 |_4_
30 0,75
20
0
b) 4,6:2
4,6 |2,0 = 46 | 20
60 2,3
OPERAÇÕES COM NÚMEROS DECIMAIS 0
Obs.: Para transformar qualquer fração em número
Adição e Subtração decimal basta dividir o numerador pelo denominador.
Coloca-se vírgula sob virgula e somam-se ou sub- Ex.: 2/5 = 2 |5 , então 2/5=0,4
traem-se unidades de mesma ordem. Exemplo 1: 20 0,4

10 + 0,453 + 2,832 Exercícios


10,000 1) Transformar as frações em números decimais.
+ 0,453 1 4 1
1) 2) 3)
2,832 5 5 4
_______ Respostas: 1) 0,2 2) 0,8 3) 0,25
13,285
2) Efetuar as operações:
Exemplo 2:
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milhar centena dezena Unidade décimo centésimo milésimo
1) 1,6 : 0,4 2) 25,8 : 0,2 simples
3) 45,6 : 1,23 4) 178 : 4,5-3,4.1/2
5) 235,6 : 1,2 + 5 . 3/4 1 000 100 10 1 0,1 0,01 0,001

Respostas: 1) 4 2) 129 3) 35,07


4) 37,855 5) 200,0833.... LEITURA DE UM NÚMERO DECIMAL
Procedemos do seguinte modo:
Multiplicação de um número decimal por 10, 100, 1º) Lemos a parte inteira (como um número natural).
1000 2º) Lemos a parte decimal (como um número natu-
ral), acompanhada de uma das palavras:
Para tornar um número decimal 10, 100, 1000..... - décimos, se houver uma ordem (ou casa) deci-
vezes maior, desloca-se a vírgula para a direita, res- mal
pectivamente, uma, duas, três, . . . casas decimais. - centésimos, se houver duas ordens decimais;
2,75 x 10 = 27,5 6,50 x 100 = 650 - milésimos, se houver três ordens decimais.
0,125 x 100 = 12,5 2,780 x 1.000 = 2.780
Exemplos:
0,060 x 1.000 = 60 0,825 x 1.000 = 825
1) 1,2 Lê-se: "um inteiro e
dois décimos".
DIVISÃO
Para dividir os números decimais, procede-se as-
2) 12,75 Lê-se: "doze inteiros
sim:
e setenta e cinco
1) iguala-se o número de casas decimais;
centésimos".
2) suprimem-se as vírgulas;
3) efetua-se a divisão como se fossem números in-
3) 8,309 Lê-se: "oito inteiros e
teiros.
trezentos e nove
milésimos''.
Exemplos:
♦ 6 : 0,15 = 6,00 0,15
Observações:
1) Quando a parte inteira é zero, apenas a parte de-
000 40
cimal é lida.
Igualam – se as casas decimais.
Exemplos:
Cortam-se as vírgulas.
 7,85 : 5 = 7,85 : 5,00 785 : 500 = 1,57 a) 0,5 - Lê-se: "cinco
décimos".
Dividindo 785 por 500 obtém-se quociente 1 e resto
285 b) 0,38 - Lê-se: "trinta e oito
centésimos".
Como 285 é menor que 500, acrescenta-se uma
vírgula ao quociente e zeros ao resto c) 0,421 - Lê-se: "quatrocentos
♦ 2 : 4 0,5 e vinte e um
milésimos".
Como 2 não é divisível por 4, coloca-se zero e vír-
gula no quociente e zero no dividendo 2) Um número decimal não muda o seu valor se
♦ 0,35 : 7 = 0,350 7,00 350 : 700 = acrescentarmos ou suprimirmos zeros â direita
0,05 do último algarismo.
Exemplo: 0,5 = 0,50 = 0,500 = 0,5000 " .......
Como 35 não divisível por 700, coloca-se zero e vír-
gula no quociente e um zero no dividendo. Como 350 3) Todo número natural pode ser escrito na forma
não é divisível por 700, acrescenta-se outro zero ao de número decimal, colocando-se a vírgula após
quociente e outro ao dividendo o último algarismo e zero (ou zeros) a sua direita.
Exemplos: 34 = 34,00... 176 = 176,00...
Divisão de um número decimal por 10, 100, 1000
CONJUNTO DOS NÚMEROS REAIS (R)
Para tornar um número decimal 10, 100, 1000, ....
vezes menor, desloca-se a vírgula para a esquerda, CORRESPONDÊNCIA ENTRE NÚMEROS E
respectivamente, uma, duas, três, ... casas decimais. PONTOS DA RETA, ORDEM, VALOR ABSOLUTO
Há números que não admitem representação
Exemplos: decimal finita nem representação decimal infinita e
25,6 : 10 = 2,56 periódico, como, por exemplo:
04 : 10 = 0,4 π = 3,14159265...
315,2 : 100 = 3,152
018 : 100 = 0,18 2 = 1,4142135...
0042,5 : 1.000 = 0,0425 3 = 1,7320508...
0015 : 1.000 = 0,015
5 = 2,2360679...

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a) ∈ , pois 5 é positivo.
Estes números não são racionais: π ∈ Q, 2 b) ∉ , pois 5 é positivo e os positivos foram
*
excluídos de Z −
∈ Q, 3 ∈ Q, 5 ∈ Q; e, por isso mesmo, são
chamados de irracionais. c) ∉ 3,2 não é inteiro.
1
Podemos então definir os irracionais como sendo d) ∉ , pois
não é inteiro.
4
aqueles números que possuem uma representação
decimal infinita e não periódico. 4
e) ∈ , pois = 4 é inteiro.
1
Chamamos então de conjunto dos números reais, e f) ∉ , pois 2 não é racional.
indicamos com R, o seguinte conjunto:
g) ∉ , pois 3 não é racional
R= { x | x é racional ou x é irracional}
h) ∈ , pois 4 = 2 é racional
Como vemos, o conjunto R é a união do conjunto
dos números racionais com o conjunto dos números
i) ∉ , pois ( − 2)2 = 4 = 2 é positivo, e os
irracionais. positivos foram excluídos de Q− .

Usaremos o símbolo estrela (*) quando quisermos j) ∈ , pois 2 é real.


indicar que o número zero foi excluído de um conjunto. k) ∉ , pois 4 = 2 é positivo, e os positivos foram
excluídos de R−
Exemplo: N* = { 1; 2; 3; 4; ... }; o zero foi excluído de
N.
2. Completar com ⊂ ou ⊄ :
Usaremos o símbolo mais (+) quando quisermos a) N Z* d) Q Z
indicar que os números negativos foram excluídos de * *
um conjunto. b) N Z+ e) Q + R+
c) N Q
Exemplo: Z+ = { 0; 1; 2; ... } ; os negativos foram
Resolução:
excluídos de Z.
a) ⊄ , pois 0 ∈ N e 0 ∉ Z * .
Usaremos o símbolo menos (-) quando quisermos b) ⊂, pois N = Z +
indicar que os números positivos foram excluídos de
c) ⊂ , pois todo número natural é também
um conjunto.
racional.
d) ⊄ , pois há números racionais que não são
Exemplo: Z − = { . .. ; - 2; - 1; 0 } ; os positivos foram 2
excluídos de Z. inteiros como por exemplo, .
3
e) ⊂ , pois todo racional positivo é também real
Algumas vezes combinamos o símbolo (*) com o positivo.
símbolo (+) ou com o símbolo (-).
Exercícios propostos:
Exemplos 1. Completar com ∈ ou ∉
a) Z *− = ( 1; 2; 3; ... ) ; o zero e os negativos foram a) 0 N 7
g) Q +*
excluídos de Z. b) 0 N* 1
b) Z *+ = { ... ; - 3; - 2; - 1 } ; o zero e os positivos c) 7 Z h) 7 Q
foram excluídos de Z. d) - 7 Z+
i) 7 2 Q
e) – 7 Q−
Exercícios resolvidos j) 7 R*
1. Completar com ∈ ou ∉ : 1
f) Q
Z 7
a) 5 g) 3 Q*
b) 5 *
Z− h) 4 Q 2. Completar com ∈ ou ∉
c) 3,2 Z+*
2 a) 3 Q d) π Q
i) ( − 2) Q-
b) 3,1 Q e) 3,141414... Q
1
d) Z j) 2 R c) 3,14 Q
4
4 k) 4 R- 3. Completar com ⊂ ou ⊄ :
e) Z
1 *
a) Z + N* *
d) Z − R
f) 2 Q b) Z − N e) Z − R+
Resolução

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c) R+ Q do livro, estamos verificando quantas vezes o lápis (tomado
como medida padrão) caberá nesta página.
4. Usando diagramas de Euler-Venn, represente os Para haver uma uniformidade nas relações humanas
conjuntos N, Z, Q e R . estabeleceu-se o metro como unidade fundamental de
Respostas: medida de comprimento; que deu origem ao sistema métrico
1. decimal, adotado oficialmente no Brasil.
a) ∈ e) ∈ i) ∈
b) ∉ f) ∈ Múltiplos e sub-múltiplos do sistema métrico: Para
j) ∈ escrevermos os múltiplos e sub-múltiplos do sistema métrico
c) ∈ g) ∈
decimal, utilizamos os seguintes prefixos gregos:
d) ∉ h) ∉
KILO significa 1.000 vezes
2.
a) ∈ c) ∈ e) ∈ HECTA significa 100 vezes
b) ∈ d) ∉ DECA significa 10 vezes
DECI significa décima parte
CENTI significa centésima parte
3.
MILI significa milésima parte.
a) ⊂ c) ⊄ e) ⊄
b) ⊄ d) ⊂ 1km = 1.000m 1 m = 10 dm
1hm = 100m e 1 m = 100 cm
4. 1dam = 10m 1 m = 1000 mm

Reta numérica
Uma maneira prática de representar os números re-
Transformações de unidades: Cada unidade de
ais é através da reta real. Para construí-la, desenha- comprimento é dez (10) vezes maior que a unidade
mos uma reta e, sobre ela, escolhemos, a nosso gosto, imediatamente. inferior. Na prática cada mudança de vírgula
um ponto origem que representará o número zero; a para a direita (ou multiplicação por dez) transforma uma
seguir escolhemos, também a nosso gosto, porém à unidade imediatamente inferior a unidade dada; e cada
direita da origem, um ponto para representar a unidade, mudança de vírgula para a esquerda (ou divisão por dez)
ou seja, o número um. Então, a distância entre os pon- transforma uma unidade na imediatamente superior.
tos mencionados será a unidade de medida e, com
base nela, marcamos, ordenadamente, os números Ex.: 45 Km ⇒ 45 . 1.000 = 45.000 m
positivos à direita da origem e os números negativos à 500 cm ⇒ 500 ÷ 100 = 5 m
sua esquerda. 8 Km e 25 m ⇒ 8.000m + 25m = 8.025 m
ou 8,025 Km.

Resumo

SISTEMA DE MEDIDAS LEGAIS

A) Unidades de Comprimento
B) Unidades de ÁREA
C) Áreas Planas
D) Unidades de Volume e de Capacidade Permitido de um polígono: o perímetro de um polígono
E) Volumes dos principais sólidos geométricos é a soma do comprimento de seus lados.
F) Unidades de Massa

A) UNIDADES DE COMPRIMENTO

Medidas de comprimento:

Medir significa comparar. Quando se mede um


determinado comprimento, estamos comparando este
comprimento com outro tomado como unidade de medida.
Portanto, notamos que existe um número seguido de um
nome: 4 metros — o número será a medida e o nome será a
unidade de medida.

Podemos medir a página deste livro utilizando um


lápis; nesse caso o lápis foi tomado como unidade de medida Perímetro de uma circunferência: Como a abertura do
ou seja, ao utilizarmos o lápis para medirmos o comprimento compasso não se modifica durante o traçado vê-se logo que

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os pontos da circunferência distam igualmente do ponto zero
(0). are (a) —é o dam2 (100 m2)

hectare (ha) — é o hm2 (10000 m2).

C) ÁREAS PLANAS

Retângulo: a área do retângulo é dada pelo produto da


medida de comprimento pela medida da largura, ou, medida
da base pela medida da altura.

Elementos de uma circunferência:

Perímetro: a + a + b + b

Quadrado: a área do quadrado é dada pelo produto


“lado por lado, pois sendo um retângulo de lados iguais, base
= altura = lado.

O perímetro da circunferência é calculado multiplican-


do-se 3,14 pela medida do diâmetro.

3,14 . medida do diâmetro = perímetro.

B) UNIDADES DE ÁREA: a ideia de superfície já é


nossa conhecida, é uma noção intuitiva. Ex.: superfície da Perímetro: é a soma dos quatro lados.
mesa, do assoalho que são exemplos de superfícies planas
enquanto que a superfície de uma bola de futebol, é uma Triângulo: a área do triângulo é dada pelo produto da
superfície esférica. base pela altura dividido por dois.

Damos o nome de área ao número que mede uma


superfície numa determinada unidade.

Metro quadrado: é a unidade fundamental de medida


de superfície (superfície de um quadrado que tem 1 m de
lado).
Perímetro – é a soma dos três lados.

Propriedade: Toda unidade de medida de superfície é Trapézio: a área do trapézio é igual ao produto da
100 vezes maior do que a imediatamente inferior. semi-soma das bases, pela altura.

Múltiplos e submúltiplos do metro quadrado:

Múltiplos Submúltiplos
km2: 1.000.000 m2 m2 cm2 : 0,0001 m2
hm2: 10.000 m2 dm2: 0,01 m2
dam2: 100 m2 mm2 : 0,000001m2

1km2 = 1000000 (= 1000 x 1000)m2


1 hm2= 10000 (= 100 x 100)m2
1dam2 =100 (=10x10) m2 Perímetro – é a soma dos quatro lados.

Losango: a área do losango é igual ao semi-produto


Regras Práticas: das suas diagonais.

• para se converter um número medido numa unidade


para a unidade imediatamente superior deve-se
dividi-lo por 100.
• para se converter um número medido numa unidade,
para uma unidade imediatamente inferior, deve-se
multiplicá-lo por 100.

Medidas Agrárias: Perímetro – á a soma dos quatro lados.


centiare (ca) — é o m2

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Área de polígono regular: a área do polígono regular é 1 dal = 10 l 1 l = 100 cl
igual ao produto da medida do perímetro (p) pela medida do 1 l = 1000 ml
apotema (a) sobre 2.

VOLUMES DOS PRINCIPAIS SÓLIDOS


GEOMÉTRICOS

Volume do paralelepípedo retângulo: é o mais comum


dos sólidos geométricos. Seu volume é dado pelo produto de
suas três dimensões.
Perímetro – soma de seus lados.

DUNIDADES DE VOLUME E CAPACIDADE

Unidades de volume: volume de um sólido é a medida


deste sólido.

Chama-se metro cúbico ao volume de um cubo cuja


aresta mede 1 m.

Volume do cubo: o cubo é um paralelepipedo


retângulo de faces quadradas. Um exemplo comum de cubo,
é o dado.

Propriedade: cada unidade de volume é 1.000 vezes


maior que a unidade imediatamente inferior.

Múltiplos e sub-múltiplos do metro cúbico:

MÚLTIPIOS SUB-MÚLTIPLOS

km3 ( 1 000 000 000m3) dm3 (0,001 m3) O volume do cubo é dado pelo produto das medidas
3 3
hm ( 1 000 000 m ) cm3 (0,000001m3) de suas três arestas que são iguais.
dam3 (1 000 m3) mm3 (0,000 000 001m3)
V = a. a . a = a3 cubo
Como se vê:
1 km3 = 1 000 000 000 (1000x1000x1000)m3 Volume do prisma reto: o volume do prisma reto é
1 hm3 = 1000000 (100 x 100 x 100) m3 dado pelo produto da área da base pela medida da altura.
1dam3 = 1000 (10x10x10)m3

1m3 =1000 (= 10 x 10 x 10) dm3


1m3 =1000 000 (=100 x 100 x 100) cm3
1m = 1000000000 ( 1000x 1000x 1000) mm3
3

Unidades de capacidade: litro é a unidade


fundamental de capacidade. Abrevia-se o litro por l.

O litro é o volume equivalente a um decímetro cúbico.

Múltiplos Submúltiplos
Volume do cilindro: o volume do cilindro é dado pelo
hl ( 100 l) dl (0,1 l) produto da área da base pela altura.
dal ( 10 l) litro l cl (0,01 l)
ml (0,001 l)

Como se vê:

1 hl = 100 l 1 l = 10 dl

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64 =8

4.º proporcional: é o nome dado ao quarto termo de


uma proporção não continua. Ex.:

4 12
= , 4 . x = 8 . 12
8 F
96
x= =24.
4

Nota: Esse cálculo é idêntico ao cálculo do elemento


F) UNIDADES DE MASSA desconhecido de uma proporção).

Média Aritmética Simples: (ma)


— A unidade fundamental para se medir massa de um
corpo (ou a quantidade de matéria que esse corpo possui), é
A média aritmética simples de dois números é dada
o kilograma (kg).
pelo quociente da soma de seus valores e pela quantidade
— o kg é a massa aproximada de 1 dm3 de água a 4
das parcelas consideradas.
graus de temperatura.
Ex.: determinar a ma de: 4, 8, 12, 20
— Múltiplos e sub-múltiplos do kilograma:
4 + 8 + 12 + 20 44
ma = = = 11
Múltiplos Submúltiplos 4 4
kg (1000g) dg (0,1 g)
hg ( 100g) cg (0,01 g) Média Aritmética Ponderada (mv):
dag ( 10 g) mg (0,001 g)
A média aritmética ponderada de vários números aos
Como se vê: quais são atribuídos pesos (que indicam o número de vezes
que tais números figuraram) consiste no quociente da soma
1kg = 1000g 1g = 10 dg dos produtos — que se obtém multiplicando cada número
1 hg = 100 g e 1g= 100 cg pelo peso correspondente, pela soma dos pesos.
1 dag = 10g 1g = 1000 mg
Ex.: No cálculo da média final obtida por um aluno
durante o ano letivo, usamos a média aritmética ponderada.
A resolução é a seguinte:

Matéria Notas Peso


Português 60,0 5
Matemática 40,0 3
História 70,0 2
Para a água destilada, 1.º acima de zero. 60 . 5 + 40 3 + 70 . 2
volume capacidade massa mp =
1dm2 1l 1kg 5+3+2

Medidas de tempo: 300 + 120 + 140


= = 56
Não esquecer: 10
1dia = 24 horas
1 hora = sessenta minutos
1 minuto = sessenta segundos RAZÕES E PROPORÇÕES
1 ano = 365 dias
1 mês = 30 dias 1. INTRODUÇÃO
Se a sua mensalidade escolar sofresse hoje um rea-
Média geométrica
juste de R$ 80,00, como você reagiria? Acharia caro,
Numa proporção contínua, o meio comum é
normal, ou abaixo da expectativa? Esse mesmo valor,
denominado média proporcional ou média geométrica dos que pode parecer caro no reajuste da mensalidade,
extremos. Portanto no exemplo acima 8 é a média seria considerado insignificante, se tratasse de um
proporcional entre 4 e 16. O quarto termo de uma proporção acréscimo no seu salário.
contínua é chamado terceira proporcional. Assim, no nosso
exemplo, 16 é a terceira proporcional depois de 4 e 8. Naturalmente, você já percebeu que os R$ 80,00
nada representam, se não forem comparados com um
Para se calcular a média proporcional ou geométrica valor base e se não forem avaliados de acordo com a
de dois números, teremos que calcular o valor do meio natureza da comparação. Por exemplo, se a mensali-
comum de uma proporção continua. Ex.:
dade escolar fosse de R$ 90,00, o reajuste poderia ser
4 X considerado alto; afinal, o valor da mensalidade teria
=
X 16 quase dobrado. Já no caso do salário, mesmo conside-
rando o salário mínimo, R$ 80,00 seriam uma parte
4 . 16 x . x mínima. .
x2 = 64 x

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A fim de esclarecer melhor este tipo de problema, deverão gostar de Matemática. Na verdade, estamos
vamos estabelecer regras para comparação entre afirmando que 10 estão representando em 40 o mesmo
grandezas. que 20 em 80.
10 20
2. RAZÃO Escrevemos: =
Você já deve ter ouvido expressões como: "De cada
40 80
20 habitantes, 5 são analfabetos", "De cada 10 alunos,
A esse tipo de igualdade entre duas razões dá-se o
2 gostam de Matemática", "Um dia de sol, para cada
nome de proporção.
dois de chuva".
c a
Em cada uma dessas. frases está sempre clara uma Dadas duas razões e
, com b e d ≠ 0,
comparação entre dois números. Assim, no primeiro d b
caso, destacamos 5 entre 20; no segundo, 2 entre 10, e a c
no terceiro, 1 para cada 2. teremos uma proporção se = .
b d
Todas as comparações serão matematicamente
expressas por um quociente chamado razão. Na expressão acima, a e c são chamados de
antecedentes e b e d de consequentes. .
Teremos, pois:
A proporção também pode ser representada como a
De cada 20 habitantes, 5 são analfabetos. : b = c : d. Qualquer uma dessas expressões é lida
5 assim: a está para b assim como c está para d. E im-
Razão = portante notar que b e c são denominados meios e a e
20 d, extremos.
De cada 10 alunos, 2 gostam de Matemática. Exemplo:
2
Razão = 3 9
10 A proporção = , ou 3 : 7 : : 9 : 21, é
7 21
c. Um dia de sol, para cada dois de chuva. lida da seguinte forma: 3 está para 7 assim como 9
está para 21. Temos ainda:
1
Razão = 3 e 9 como antecedentes,
2 7 e 21 como consequentes,
7 e 9 como meios e
A razão entre dois números a e b, com b ≠ 0, é o 3 e 21 como extremos.
a
quociente , ou a : b.
b 3.1 PROPRIEDADE FUNDAMENTAL
O produto dos extremos é igual ao produto dos
Nessa expressão, a chama-se antecedente e b, meios:
consequente. Outros exemplos de razão:
a c
= ⇔ ad = bc ; b, d ≠ 0
Em cada 10 terrenos vendidos, um é do corretor. b d
1
Razão =
10 Exemplo:

Os times A e B jogaram 6 vezes e o time A ganhou


Se 6 =
24 , então 6 . 96 = 24 . 24 = 576.
24 96
todas.
6
Razão = 3.2 ADIÇÃO (OU SUBTRAÇÃO) DOS
6 ANTECEDENTES E CONSEQUENTES
Em toda proporção, a soma (ou diferença) dos an-
3. Uma liga de metal é feita de 2 partes de ferro e 3 tecedentes está para a soma (ou diferença) dos conse-
partes de zinco. quentes assim como cada antecedente está para seu
2 3 consequente. Ou seja:
Razão = (ferro) Razão = (zinco).
5 5 a c a + c a c
Se = , entao = = ,
3. PROPORÇÃO b d b + d b d
Há situações em que as grandezas que estão sendo a - c a c
ou = =
comparadas podem ser expressas por razões de ante- b - d b d
cedentes e consequentes diferentes, porém com o
mesmo quociente. Dessa maneira, quando uma pes- Essa propriedade é válida desde que nenhum
quisa escolar nos revelar que, de 40 alunos entrevista- denominador seja nulo.
dos, 10 gostam de Matemática, poderemos supor que,
se forem entrevistados 80 alunos da mesma escola, 20 Exemplo:
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21 + 7 28 7 so pela metade.
= =
12 + 4 16 4 Número de torneiras de mesma vazão e tempo para
21 7 encher um tanque, pois, quanto mais torneiras estive-
= rem abertas, menor o tempo para completar o tanque.
12 4
21 - 7 14 7 Podemos concluir que :
= =
12 - 4 8 4
Duas grandezas são inversamente proporcionais
GRANDEZAS PROPORCIONAIS E DIVISÃO quando, aumentando (ou diminuindo) uma delas
PROPORCIONAL numa determinada razão, a outra diminui (ou
aumenta) na mesma razão.
1. INTRODUÇÃO:
No dia-a-dia, você lida com situações que envolvem Vamos analisar outro exemplo, com o objetivo de
números, tais como: preço, peso, salário, dias de traba- reconhecer a natureza da proporção, e destacar a
lho, índice de inflação, velocidade, tempo, idade e ou- razão. Considere a situação de um grupo de pessoas
tros. Passaremos a nos referir a cada uma dessas situ- que, em férias, se instale num acampamento que cobra
ações mensuráveis como uma grandeza. Você sabe R$100,00 a diária individual.
que cada grandeza não é independente, mas vinculada
a outra conveniente. O salário, por exemplo, está rela- Observe na tabela a relação entre o número de
cionado a dias de trabalho. Há pesos que dependem pessoas e a despesa diária:
de idade, velocidade, tempo etc. Vamos analisar dois
tipos básicos de dependência entre grandezas propor-
Número de
cionais. pessoas 1 2 4 5 10
2. PROPORÇÃO DIRETA
Grandezas como trabalho produzido e remuneração Despesa
obtida são, quase sempre, diretamente proporcionais.
diária (R$ ) 100 200 400 500 1.000
De fato, se você receber R$ 2,00 para cada folha que
datilografar, sabe que deverá receber R$ 40,00 por 20 Você pode perceber na tabela que a razão de au-
folhas datilografadas. mento do número de pessoas é a mesma para o au-
mento da despesa. Assim, se dobrarmos o número de
Podemos destacar outros exemplos de grandezas pessoas, dobraremos ao mesmo tempo a despesa.
diretamente proporcionais: Esta é portanto, uma proporção direta, ou melhor, as
grandezas número de pessoas e despesa diária são
Velocidade média e distância percorrida, pois, se diretamente proporcionais.
você dobrar a velocidade com que anda, deverá, num
mesmo tempo, dobrar a distância percorrida. Suponha também que, nesse mesmo exemplo, a
quantia a ser gasta pelo grupo seja sempre de
Área e preço de terrenos. R$2.000,00. Perceba, então, que o tempo de perma-
nência do grupo dependerá do número de pessoas.
Altura de um objeto e comprimento da sombra pro-
jetada por ele. Analise agora a tabela abaixo :
Número de 1 2 4 5 10
Assim: pessoas

Duas grandezas São diretamente proporcionais


quando, aumentando (ou diminuindo) uma delas Tempo de
permanência
numa determinada razão, a outra diminui (ou (dias) 20 10 5 4 2
aumenta) nessa mesma razão.
Note que, se dobrarmos o número de pessoas, o
3. PROPORÇÃO INVERSA tempo de permanência se reduzirá à metade. Esta é,
Grandezas como tempo de trabalho e número de portanto, uma proporção inversa, ou melhor, as gran-
operários para a mesma tarefa são, em geral, inver- dezas número de pessoas e número de dias são inver-
samente proporcionais. Veja: Para uma tarefa que 10 samente proporcionais.
operários executam em 20 dias, devemos esperar que
5 operários a realizem em 40 dias. 4. DIVISÃO EM PARTES PROPORCIONAIS

Podemos destacar outros exemplos de grandezas 4. 1 Diretamente proporcional


inversamente proporcionais: Duas pessoas, A e B, trabalharam na fabricação de
um mesmo objeto, sendo que A o fez durante 6 horas e
Velocidade média e tempo de viagem, pois, se você B durante 5 horas. Como, agora, elas deverão dividir
dobrar a velocidade com que anda, mantendo fixa a com justiça os R$ 660,00 apurados com sua venda?
distância a ser percorrida, reduzirá o tempo do percur- Na verdade, o que cada um tem a receber deve ser

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diretamente proporcional ao tempo gasto na confecção x + y x x + y x
Dividir um número em partes diretamente
= ⇒ =
1 1 1 8 1
proporcionais a outros números dados é +
encontrar partes desse número que sejam 3 5 3 15 3
diretamente proporcionais aos números dados e Mas, como x + y = 160, então
cuja soma reproduza o próprio número. 160 x 160 1
do objeto. = ⇒ x = ⋅ ⇒
8 1 8 3
No nosso problema, temos de dividir 660 em partes
diretamente proporcionais a 6 e 5, que são as horas 15 3 15
que A e B trabalharam.
Vamos formalizar a divisão, chamando de x o que A 15 1
tem a receber, e de y o que B tem a receber. ⇒ x = 160 ⋅ ⋅ ⇒ x = 100
Teremos então:
8 3
X + Y = 660
Como x + y = 160, então y = 60. Concluindo, A
deve receber R$ 100,00 e B, R$ 60,00.
X Y
=
6 5 4.3 DIVISÃO PROPORCIONAL COMPOSTA
Vamos analisar a seguinte situação: Uma empreitei-
Esse sistema pode ser resolvido, usando as ra foi contratada para pavimentar uma rua. Ela dividiu o
propriedades de proporção. Assim: trabalho em duas turmas, prometendo pagá-las propor-
cionalmente. A tarefa foi realizada da seguinte maneira:
X + Y
= Substituindo X + Y por 660, na primeira turma, 10 homens trabalharam durante 5
6 + 5 dias; na segunda turma, 12 homens trabalharam duran-
660 X 6 ⋅ 660 te 4 dias. Estamos considerando que os homens ti-
vem = ⇒ X = = 360 nham a mesma capacidade de trabalho. A empreiteira
11 6 11
tinha R$ 29.400,00 para dividir com justiça entre as
Como X + Y = 660, então Y = 300 duas turmas de trabalho. Como fazê-lo?
Concluindo, A deve receber R$ 360,00 enquanto B,
R$ 300,00. Essa divisão não é de mesma natureza das anterio-
res. Trata-se aqui de uma divisão composta em partes
4.2 INVERSAMENTE PROPORCIONAL proporcionais, já que os números obtidos deverão ser
E se nosso problema não fosse efetuar divisão em proporcionais a dois números e também a dois outros.
partes diretamente proporcionais, mas sim inversamen-
te? Por exemplo: suponha que as duas pessoas, A e B, Na primeira turma, 10 homens trabalharam 5 dias,
trabalharam durante um mesmo período para fabricar e produzindo o mesmo resultado de 50 homens, traba-
vender por R$ 160,00 um certo artigo. Se A chegou lhando por um dia. Do mesmo modo, na segunda tur-
atrasado ao trabalho 3 dias e B, 5 dias, como efetuar ma, 12 homens trabalharam 4 dias, o que seria equiva-
com justiça a divisão? O problema agora é dividir R$ lente a 48 homens trabalhando um dia.
160,00 em partes inversamente proporcionais a 3 e a 5,
pois deve ser levado em consideração que aquele que Para a empreiteira, o problema passaria a ser,
se atrasa mais deve receber menos. portanto, de divisão diretamente proporcional a 50 (que
é 10 . 5), e 48 (que é 12 . 4).

Dividir um número em partes inversamente propor- Para dividir um número em partes de tal forma que
cionais a outros números dados é encontrar partes uma delas seja proporcional a m e n e a outra a p
desse número que sejam diretamente proporcio- e q, basta divida esse número em partes
nais aos inversos dos números dados e cuja soma proporcionais a m . n e p . q.
reproduza o próprio número.
Convém lembrar que efetuar uma divisão em partes
No nosso problema, temos de dividir 160 em partes inversamente proporcionais a certos números é o
inversamente proporcionais a 3 e a 5, que são os nú- mesmo que fazer a divisão em partes diretamente pro-
meros de atraso de A e B. Vamos formalizar a divisão, porcionais ao inverso dos números dados.
chamando de x o que A tem a receber e de y o que B
tem a receber. Resolvendo nosso problema, temos:
x + y = 160 Chamamos de x: a quantia que deve receber a
primeira turma; y: a quantia que deve receber a
segunda turma. Assim:
x y
Teremos: = x y x y
1 1 = ou =
10 ⋅ 5 12 ⋅ 4 50 48
3 5 x + y x
⇒ =
Resolvendo o sistema, temos: 50 + 48 50

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29400 x Concluindo, o automóvel percorrerá 1 200 km em 8


Como x + y = 29400, então = horas.
98 50
29400 ⋅ 50 Vamos analisar outra situação em que usamos a
⇒x= ⇒ 15.000 regra de três.
98
Um automóvel, com velocidade média de 90 km/h,
Portanto y = 14 400. percorre um certo espaço durante 8 horas. Qual será o
tempo necessário para percorrer o mesmo espaço com
Concluindo, a primeira turma deve receber R$ uma velocidade de 60 km/h?
15.000,00 da empreiteira, e a segunda, R$ 14.400,00.
Grandeza 1: tempo Grandeza 2: velocidade
Observação: Firmas de projetos costumam cobrar (horas) (km/h)
cada trabalho usando como unidade o homem-hora. O
nosso problema é um exemplo em que esse critério
poderia ser usado, ou seja, a unidade nesse caso seria 8 90
homem-dia. Seria obtido o valor de R$ 300,00 que é o
resultado de 15 000 : 50, ou de 14 400 : 48. x 60
REGRA DE TRÊS SIMPLES A resposta à pergunta "Mantendo o mesmo espaço
percorrido, se aumentarmos a velocidade, o tempo
REGRA DE TRÊS SIMPLES aumentará?" é negativa. Vemos, então, que as grande-
Retomando o problema do automóvel, vamos zas envolvidas são inversamente proporcionais.
resolvê-lo com o uso da regra de três de maneira Como a proporção é inversa, será necessário inver-
prática. termos a ordem dos termos de uma das colunas, tor-
nando a proporção direta. Assim:
Devemos dispor as grandezas, bem como os valo-
res envolvidos, de modo que possamos reconhecer a 8 60
natureza da proporção e escrevê-la.
Assim: x 90

Grandeza 1: tempo Grandeza 2: distância Escrevendo a proporção, temos:


(horas) percorrida 8 60 8 ⋅ 90
(km) = ⇒ x= = 12
x 90 60
6 900
Concluindo, o automóvel percorrerá a mesma
8 x distância em 12 horas.

Observe que colocamos na mesma linha valores Regra de três simples é um processo prático utilizado
que se correspondem: 6 horas e 900 km; 8 horas e o para resolver problemas que envolvam pares de
valor desconhecido. grandezas direta ou inversamente proporcionais.
Essas grandezas formam uma proporção em que se
conhece três termos e o quarto termo é procurado.
Vamos usar setas indicativas, como fizemos antes,
para indicar a natureza da proporção. Se elas estive-
rem no mesmo sentido, as grandezas são diretamente REGRA DE TRÊS COMPOSTA
proporcionais; se em sentidos contrários, são inversa- Vamos agora utilizar a regra de três para resolver
mente proporcionais. problemas em que estão envolvidas mais de duas
grandezas proporcionais. Como exemplo, vamos anali-
Nesse problema, para estabelecer se as setas têm sar o seguinte problema.
o mesmo sentido, foi necessário responder à pergunta:
"Considerando a mesma velocidade, se aumentarmos Numa fábrica, 10 máquinas trabalhando 20 dias
o tempo, aumentará a distância percorrida?" Como a produzem 2 000 peças. Quantas máquinas serão ne-
resposta a essa questão é afirmativa, as grandezas são cessárias para se produzir 1 680 peças em 6 dias?
diretamente proporcionais.
Como nos problemas anteriores, você deve verificar
Já que a proporção é direta, podemos escrever: a natureza da proporção entre as grandezas e escrever
6 900 essa proporção. Vamos usar o mesmo modo de dispor
= as grandezas e os valores envolvidos.
8 x
Grandeza 1: Grandeza 2: Grandeza 3:
7200
Então: 6 . x = 8 . 900 ⇒ x = = 1 200
número de máquinas dias número de peças
6

Matemática 29 A Opção Certa Para a Sua Realização


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porcentagem, uma vez que o seu conhecimento é fer-
10 20 2000 ramenta indispensável para a maioria dos problemas
relativos à Matemática Comercial.
x 6 1680
2. PORCENTAGEM
Natureza da proporção: para estabelecer o sentido O estudo da porcentagem é ainda um modo de
das setas é necessário fixar uma das grandezas e comparar números usando a proporção direta. Só que
relacioná-la com as outras. uma das razões da proporção é um fração de denomi-
nador 100. Vamos deixar isso mais claro: numa situa-
Supondo fixo o número de dias, responda à ques- ção em que você tiver de calcular 40% de R$ 300,00, o
tão: "Aumentando o número de máquinas, aumentará o seu trabalho será determinar um valor que represente,
número de peças fabricadas?" A resposta a essa ques- em 300, o mesmo que 40 em 100. Isso pode ser resu-
tão é afirmativa. Logo, as grandezas 1 e 3 são direta- mido na proporção:
mente proporcionais. 40 x
=
Agora, supondo fixo o número de peças, responda à 100 300
questão: "Aumentando o número de máquinas, aumen-
tará o número de dias necessários para o trabalho?" Então, o valor de x será de R$ 120,00.
Nesse caso, a resposta é negativa. Logo, as grandezas Sabendo que em cálculos de porcentagem será
1 e 2 são inversamente proporcionais. necessário utilizar sempre proporções diretas, fica
claro, então, que qualquer problema dessa natureza
Para se escrever corretamente a proporção, deve- poderá ser resolvido com regra de três simples.
mos fazer com que as setas fiquem no mesmo sentido,
3. TAXA PORCENTUAL
invertendo os termos das colunas convenientes. Natu-
O uso de regra de três simples no cálculo de por-
ralmente, no nosso exemplo, fica mais fácil inverter a
centagens é um recurso que torna fácil o entendimento
coluna da grandeza 2.
do assunto, mas não é o único caminho possível e nem
sequer o mais prático.
10 6 2000
Para simplificar os cálculos numéricos, é
necessário, inicialmente, dar nomes a alguns termos.
x 20 1680
Veremos isso a partir de um exemplo.
Agora, vamos escrever a proporção:
Exemplo:
10 6 2000 Calcular 20% de 800.
= ⋅
x 20 1680 20
Calcular 20%, ou de 800 é dividir 800 em
100
(Lembre-se de que uma grandeza proporcional a
duas outras é proporcional ao produto delas.) 100 partes e tomar 20 dessas partes. Como a
centésima parte de 800 é 8, então 20 dessas partes
10 12000 10 ⋅ 33600
= ⇒ x= = 28 será 160.
x 33600 12000
Chamamos: 20% de taxa porcentual; 800 de
Concluindo, serão necessárias 28 máquinas. principal; 160 de porcentagem.

Temos, portanto:
 Principal: número sobre o qual se vai calcular a
porcentagem.
PORCENTAGEM  Taxa: valor fixo, tomado a partir de cada 100
partes do principal.
1. INTRODUÇÃO  Porcentagem: número que se obtém somando
Quando você abre o jornal, liga a televisão ou olha cada uma das 100 partes do principal até
vitrinas, frequentemente se vê às voltas com conseguir a taxa.
expressões do tipo:
 "O índice de reajuste salarial de março é de A partir dessas definições, deve ficar claro que, ao
16,19%." calcularmos uma porcentagem de um principal conhe-
 "O rendimento da caderneta de poupança em cido, não é necessário utilizar a montagem de uma
fevereiro foi de 18,55%." regra de três. Basta dividir o principal por 100 e to-
 "A inflação acumulada nos últimos 12 meses foi marmos tantas destas partes quanto for a taxa. Veja-
de 381,1351%. mos outro exemplo.
 "Os preços foram reduzidos em até 0,5%."
Exemplo:
Mesmo supondo que essas expressões não sejam Calcular 32% de 4.000.
completamente desconhecidas para uma pessoa, é Primeiro dividimos 4 000 por 100 e obtemos 40, que
importante fazermos um estudo organizado do assunto é a centésima parte de 4 000. Agora, somando 32 par-
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tes iguais a 40, obtemos 32 . 40 ou 1 280 que é a res- De acordo com os dados do problema, temos:
posta para o problema. 25% em 1ano ⇒ 125% (25 . 5) em 5 anos
125
Observe que dividir o principal por 100 e multiplicar 125% = = 1,25
100
o resultado dessa divisão por 32 é o mesmo que multi-
32 Nessas condições, devemos resolver o seguinte
plicar o principal por ou 0,32. Vamos usar esse
100 problema:
raciocínio de agora em diante: Calcular 125% de R$ 720 000,00. Dai:
x = 125% de 720 000 =
Porcentagem = taxa X principal 1,25 . 720 000 = 900 000.
900.000 – 720.000 = 180.000
Resposta: Os juros produzidos são de R$
JUROS SIMPLES 180.000,00
Consideremos os seguintes fatos:
• Emprestei R$ 100 000,00 para um amigo pelo 2.° exemplo: Apliquei um capital de R$ 10.000,00 a
prazo de 6 meses e recebi, ao fim desse tempo, uma taxa de 1,8% ao mês, durante 6 meses. Quan-
R$ 24 000,00 de juros. to esse capital me renderá de juros?
• O preço de uma televisão, a vista, é R$ 4.000,00. 1,8% em 1 mês ⇒ 6 . 1,8% = 10,8% em 6 meses
Se eu comprar essa mesma televisão em 10 10,8
10,8% = = 0,108
prestações, vou pagar por ela R$ 4.750,00. Por- 100
tanto, vou pagar R$750,00 de juros. Dai:
No 1.° fato, R$ 24 000,00 é uma compensação em x = 0,108 . 10 000 = 1080
dinheiro que se recebe por emprestar uma quantia por Resposta: Renderá juros de R$ 1 080,00.
determinado tempo.
3.° exemplo: Tomei emprestada certa quantia du-
No 2.° fato, R$ 750,00 é uma compensação em di- rante 6 meses, a uma taxa de 1,2% ao mês, e devo
nheiro que se paga quando se compra uma mercadoria pagar R$ 3 600,00 de juros. Qual foi a quantia em-
a prazo. prestada?
De acordo com os dados do problema:
Assim: 1,2% em 1 mês ⇒ 6 . 1,2% = 7,2% em 6 meses
 Quando depositamos ou emprestamos certa 7,2
quantia por determinado tempo, recebemos uma 7,2% = = 0,072
compensação em dinheiro. 100
 Quando pedimos emprestada certa quantia por Nessas condições, devemos resolver o seguinte
determinado tempo, pagamos uma compensa- problema:
ção em dinheiro. 3 600 representam 7,2% de uma quantia x. Calcule
 Quando compramos uma mercadoria a prazo, x.
pagamos uma compensação em dinheiro.
Dai:
Pelas considerações feitas na introdução, podemos 3600 = 0,072 . x ⇒ 0,072x = 3 600 ⇒
dizer que : 3600
x=
0,072
Juro é uma compensação em dinheiro que se
recebe ou que se paga. x = 50 000
Resposta: A quantia emprestada foi de R$
50.000,00.
Nos problemas de juros simples, usaremos a se-
guinte nomenclatura: dinheiro depositado ou empresta- 4.° exemplo: Um capital de R$ 80 000,00, aplicado
do denomina-se capital. durante 6 meses, rendeu juros de R$ 4 800,00.
Qual foi a taxa (em %) ao mês?
O porcentual denomina-se taxa e representa o juro De acordo com os dados do problema:
recebido ou pago a cada R$100,00, em 1 ano. x% em 1 mês ⇒ (6x)% em 6 meses
Devemos, então, resolver o seguinte problema:
O período de depósito ou de empréstimo denomina- 4 800 representam quantos % de 80 000?
se tempo. Dai:
4 800 = 6x . 80 000 ⇒ 480 000 x = 4 800
A compensação em dinheiro denomina-se juro.
4 800 48
x= ⇒ x= ⇒ x = 0,01
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS DE JUROS SIMPLES 480 000 4 800
1
0,01 = =1%
Vejamos alguns exemplos: 100
Resposta: A taxa foi de 1% ao mês.
1.° exemplo: Calcular os juros produzidos por um
capital de R$ 720 000,00, empregado a 25% ao Resolva os problemas:
ano, durante 5 anos. - Emprestando R$ 50 000,00 à taxa de 1,1% ao
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mês, durante 8 meses, quanto deverei receber está na presença de uma operação de juros
de juros? compostos.
- Uma pessoa aplica certa quantia durante 2 anos,
à taxa de 15% ao ano, e recebe R$ 21 000,00 de Nestas operações, o capital não é constante através
juros. Qual foi a quantia aplicada? do tempo; pois aumenta ao final de cada período pela
- Um capital de R$ 200 000,00 foi aplicado durante adição dos juros ganhos de acordo com a taxa
1 ano e 4 meses à taxa de 18% ao ano. No final acordada.
desse tempo, quanto receberei de juros e qual o
capital acumulado (capital aplicado + juros)? Esta diferença pode ser observada através do
- Um aparelho de televisão custa R$ 4 500,00. seguinte exemplo:
Como vou comprá-lo no prazo de 10 meses, a lo-
ja cobrará juros simples de 1,6% ao mês. Quanto Exemplo 1: Suponha um capital inicial de R$
vou pagar por esse aparelho. 1.000,00 aplicado à taxa de 30.0 % a.a. por um período
- A quantia de R$ 500 000,00, aplicada durante 6 de 3 anos a juros simples e compostos. Qual será o
meses, rendeu juros de R$ 33 000,00. Qual foi total de juros ao final dos 3 anos sob cada um dos
a taxa (%) mensal da aplicação rearmes de juros?
- Uma geladeira custa R$ 1 000,00. Como vou
compra-la no prazo de 5 meses, a loja vendedo- Pelo regime de juros simples:
ra cobrara juros simples de 1,5% ao mês. Quan- J = c . i . t = R$ 1.000,00 (0,3) (3) = R$ 900,00
to pagarei por essa geladeira e qual o valor de
cada prestação mensal, se todas elas são iguais. Pelo regime de juros compostos:
- Comprei um aparelho de som no prazo de 8 me-
J = Co  1 + i − 1 =
n
ses. O preço original do aparelho era de R$ 
( )  
800,00 e os juros simples cobrados pela firma fo-
ram de R$ 160,00. Qual foi a taxa (%) mensal [ 3
]
J = R$1.000,00 (1,3) − 1 = R$1.197,00
dos juros cobrados?
Demonstrando agora, em detalhes, o que se passou
Respostas com os cálculos, temos:
R$ 4 400,00
R$ 70 000,00 Ano Juros simples Juros Compostos
R$ 48 000,00 e R$ 248 000,00 1 R$ 1.000,00(0,3) = R$ 300,00 R$ 1.000,00(0,3) = R$ 300,00
R$ 5 220,00 2 R$ 1.000,00(0,3) = R$ 300,00 R$ 1.300,00(0,3) = R$ 390,00
1,1% 3 R$ 1.000,00(0,3) = R$ 300,00 R$ 1.690,00(0,3) = R$ 507,00
R$ 900,00 R$ 1.197,00
R$ 1 075,00 e R$ 215,00
2,5%
Vamos dar outro exemplo de juros compostos:
JUROS COMPOSTOS Suponhamos que você coloque na poupança R$
100,00 e os juros são de 10% ao mês.
1. Introdução
O dinheiro e o tempo são dois fatores que se Decorrido o primeiro mês você terá em sua
encontram estreitamente ligados com a vida das poupança: 100,00 + 10,00 = 110,00
pessoas e dos negócios. Quando são gerados ex-
cedentes de fundos, as pessoas ou as empresas, No segundo mês você terá:110,00 + 11,00 =111,00
aplicam-no a fim de ganhar juros que aumentem o
capital original disponível; em outras ocasiões, pelo No terceiro mês você terá: 111,00 + 11,10 = 111,10
contrário, tem-se a necessidade de recursos
financeiros durante um período de tempo e deve-se E assim por diante.
pagar juros pelo seu uso. Para se fazer o cálculo é fácil: basta calcular os
juros de cada mês e adicionar ao montante do mês
Em período de curto-prazo utiliza-se, geralmente, anterior.
como já se viu, os juros simples. Já em períodos de
longo-prazo, utiliza-se, quase que exclusivamente, os DESCONTO SIMPLES
juros compostos.
Desconto é uma operação de crédito que se realiza, prin-
2. Conceitos Básicos cipalmente, em instituições financeiras bancárias ou monetá-
No regime dos juros simples, o capital inicial sobre o rias, e consiste em que estas instituições aceitem títulos de
qual calculam-se os juros, permanece sem variação crédito, tais como notas promissórias e duplicatas mercantis,
entre outros antes da data de seus vencimentos, e descon-
alguma durante todo o tempo que dura a operação. No
tem de seus valores nominais, o equivalente aos juros do
regime dos juros compostos, por sua vez, os juros que
mercado mais comissões de serviço, além do IOF - Imposto
vão sendo gerados, vão sendo acrescentados ao sobre Operações Financeiras. Este imposto é da União e a
capital inicial, em períodos determinados e, que por sua instituição de crédito apenas recolhe-o do cliente financiado,
vez, irão gerar um novo juro adicional para o período creditando o erário público. Dependendo da política de crédi-
seguinte. to do governo e do momento econômico, os bancos costu-
mam exigir dos financiados uma manutenção de saldo mé-
Diz-se, então, que os juros capitalizam-se e que se dio, deixando parte do empréstimo vinculado à conta corren-
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te. Esta operação é chamada de reciprocidade bancária. recebe $87.912,00. A taxa contratada é de 55% a.a. e o valor
Depois de todos estes descontos sobre o valor nominal do nominal do titulo é de $100.000,00 . Calcular quanto tempo
título, ao financiado resta o valor líquido recebido. Esta mo- falta para o vencimento do título.
dalidade de desconto, é a que denominamos de desconto
comercial, ou bancário, ou por fora. Resolução:
VF = $100.000 d = 0,55 a.a. VP = $ 87.912
Desconto Comercial, Bancário ou Por Fora Df = 100.000 - 87.912 = 12.088
Esta modalidade de desconto é a mais utilizada, a curto
prazo, no Brasil. As fórmulas utilizadas são as seguintes: Usando a fórmula Df = VF. d . n, temos:
12.088
12.088 = 100.000(0,55)n ∴ n= =
e VP = VF(1 – d . n) 55.000
onde: n = 0,21978 anos (12 meses) = 2,64 meses, n = 0,64
Df = valor do desconto efetuado. meses = 19,2 dias ≅ 19 dias
VF = valor nominal do título, ou seja, o valor futuro. o prazo é de 2 meses e 19 dias.
n = prazo da operação ou prazo de vencimento do título.
d = taxa de juros utilizada no desconto do título. 2. Desconto Racional ou por Dentro
VP = valor presente ou valor líquido recebido pelo título Esta modalidade de desconto simples, praticamente, não
descontado. é utilizada no Brasil, em operações de desconto e, vamos ver
porque, mais adiante. Este tipo de desconto representa,
Exemplo 1 - A Cia. Descontada descontou um título no precisamente, o conceito de juros, já que é mensurado a par-
Banco Recíproco com o valor nominal de $2.000,00 vencível tir do capital reaImente utilizado na operação.
dentro de 4 meses, à taxa contratada de 5% a.a. Calcular o As fórmulas utilizadas são:
desconto comercial e o valor liquido recebido pela empresa. VF ⋅ i ⋅ n
Dd = VP . i . n ou Dd =
Resolução:
1+ i ⋅n
Para calcular o desconto comercial, vamos utilizar a
fórmula: Exemplo 4 - Se um banco realiza operações de desconto
Df = VF. d . n. = 2.000 (0,05) (4) = 400 à taxa de juros de 50% a.a. e uma empresa deseja descontar
um título, com data de vencimento de 15 de agosto, em 15
A seguir, vamos calcular o valor liquido recebido, usando de junho, de valor nominal de $185.000,00 qual será o valor
a fórmula: líquido a receber?
VP = VF(1 – d . n) = 2.000(1 - 0,20) =
VP = 1.600 Resolução:
VF = $185.000,00 n = 2/12 = 1/6 = 0,50
Exemplo 2 - Uma empresa descontou em um banco uma VP = valor Líquido Recebido
duplicata. Recebeu $166.667,00. Se este tipo de desconto é Como neste caso temos o VF, vamos utilizar a fórmula do
VP = Dd
de 60% a.a., e o vencimento da duplicata era de 4 meses
depois de seu desconto, qual era o valor nominal do título na 185.000(0,5 )(1 6) 15.417
data de seu vencimento? Dd = = = $14.231
1 + (0,5 )(1 6) 1083333
,
Resolução: VL = $185.000 - $14.231 = $170.769, (valor líquido recebido)
Vamos utilizar a fórmula do desconto:
Podemos observar que, no regime de juros simples, o
desconto racional aplicado ao valor nominal é igual dos juros
VP ⋅ d ⋅ n devidos sobre o capital inicial (VP), que é o valor descontado
Df = (VF – Dd), desde que ambos sejam calculados à mesma taxa
1− d⋅n
(taxa de juros da operação = taxa).
VP = $166.667 d = 0,6 Exemplo 5 - Uma empresa descontou em um banco uma
a.a. n = 4/12 =1/3 duplicata. Recebeu $166.677,00. Se a taxa de desconto é de
60% a.a. e o vencimento do título era quatro meses depois
Sabendo-se que Df = VP . d . n e que VF = VP + Df vem: de seu desconto, qual era o valor nominal do título na data de
D f = ( VF + D f )d ⋅ n = VP ⋅ d ⋅ n + D ⋅ d ⋅ n seu vencimento?

D − D ⋅ d ⋅ n = VP ⋅ d ⋅ n Resolução:
VP ⋅ d ⋅ n VP = 166.677, i = 0,60 n = 1/3
D(1 − d ⋅ n) = VP ⋅ d ⋅ n ∴ Df = Fórmula: VF = VP(1 + i . n)
(1 − d ⋅ n) VF = 166.677(1 +(0,6) (1/3) = $200.000
166.667(0,6 )(1 3) 33.333
Df = = = Comparando este exemplo com o exemplo 1.9.2., obser-
1 − ( 0,6)(1 3) 0,8 vamos a diferença, no valor dos juros, entre a modalidade de
Df =$41.667,00 desconto comercial e o desconto racional:

Utilizando a fórmula VF = VP + D, temos: Juros pelo desconto racional:


VF = 166.667, + 41.667, = $208.334,00 $200.000 - $166.667 = $ 33.333
$208.333 - $166.667 = $ 41.667
Exemplo 3 - Uma empresa desconta um titulo, pelo qual

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Esta é uma das principais razões que justificam a 13
escolha, pelos bancos, pela utilização do desconto bancário, ( Valor nominal)
ao invés do desconto racional: maior taxa de desconto sobre (iem ) = i em =
Valor do desconto
−1=
o mesmo valor descontado.
i em =
(10.000,00)1 3 − 1 = 0,07 ou 7% ao mes
3. Desconto Comercial e a Taxa de IOF 8.163,10
O Imposto sobre Operações Financeiras é defini do pelo 12 12
Banco Central do Brasil e, na data que elaborávamos este (
iea = 1 + iem ) − 1 = (107
, ) − 1 = 12522
, ou 125,22% a. a.
trabalho, as alíquotas vigentes em relação aos tipos de ope- b) com reciprocidade de 30%
rações eram as seguintes: O saldo médio de 30% sobre $10.000 é de $3.000, que
deverá ficar sem movimentação pela companhia, na sua
TIPO _______________________________I O F conta bancária, durante o prazo da operação. Assim, temos:
Operações até 364 dias ...........................................0,0041% ao dia valor líquido recebido, na data zero: 8,163,10 - 3,000 =
Operações com prazo 360 dias ....................................1,5% no ato $5.163,10
Crédito Direto ao Consumidor (CDC)..........0,3% a.m. e máx. 3,6% valor de resgate, daqui a 3 meses: 10.000 - 3.000 =
Desconto de Duplicatas...........................................0,0041% ao dia $7.000
Repasses governamentais............................................1,5% no ato iem = (7000 5163,10)
13
− 1 = 0,1068 ou 10,68% a.m.
12
Exemplo 1 - Considerando uma situação de desconto de iea = (11068
, ) − 1 = 2,3783 ou 237,83% a. a.
duplicata com as seguintes condições:
valor nominal do título = 100.000 EQUAÇÕES
Prazo = 60 dias; IOF = 0,0041% ao dia; EXPRESSÕES LITERAIS OU ALGÉBRICAS
Taxa mensal = 5%.
Calcular a taxa de custo efetivo e o desconto no ato. IGUALDADES E PROPRIEDADES
São expressões constituídas por números e letras,
Resolução: unidos por sinais de operações.
Temos: D1=C . i . n/100 =10.000
C ⋅ IOF ⋅ n 100.000( 0,0041)( 60 ) D2 = 246,00
D2 = = = Exemplo: 3a2; –2axy + 4x2; xyz; x
+ 2 , é o mesmo
100 100 3
que 3.a2;
–2.a.x.y + 4.x2;
x.y.z; x : 3 + 2, as letras a, x, y
Onde: D1 = desconto de juros, D2 = desconto de IOF e z representam um número qualquer.
O desconto total será: D1 + D2 =10.000 + 246 =10.246
O valor descontado do título = Valor nominal - desconto Chama-se valor numérico de uma expressão algé-
total =100.000 - 10.246 = 89.754 brica quando substituímos as letras pelos respectivos
Custo efetivo = (100.000/89.754)1/2 - 1 = 0,055 ou 5,5% valores dados:
ao mês.
Exemplo: 3x2 + 2y para x = –1 e y = 2, substituindo
4. Saldo Médio para Reciprocidade os respectivos valores temos, 3.(–1)2 + 2.2 → 3 . 1+ 4
O saldo médio, eventualmente, solicitado pela instituição
→ 3 + 4 = 7 é o valor numérico da expressão.
financeira, como reciprocidade, influi no custo total da opera-
ção de desconto de títulos.
Exercícios
Exemplo 1 - A Cia Emperrada descontou no Banco Des- Calcular os valores numéricos das expressões:
conta Tudo, uma duplicata. A operação teve os seguintes 1) 3x – 3y para x = 1 e y =3
parâmetros: 2) x + 2a para x =–2 e a = 0
Valor nominal do título = $10.000. 3) 5x2 – 2y + a para x =1, y =2 e a =3
Prazo de vencimento do título = 3 meses (90 dias) Respostas: 1) –6 2) –2 3) 4
IOF = 0,0041% ao dia, Taxa de desconto = 6% ao mês
Termo algébrico ou monômio: é qualquer número
Determinar o fluxo de caixa da empresa e o custo efetivo real, ou produto de números, ou ainda uma expressão
anual, nas hipóteses de: na qual figuram multiplicações de fatores numéricos e
- não haver exigência de saldo médio (reciprocidade); e literais.
- exigência de um saldo médio de 30%
Exemplo: 5x4 , –2y, 3 x , –4a , 3,–x
Resolução:
a) não haver existência de reciprocidade Partes do termo algébrico ou monômio.
Valor do IOF, em $: IOF = 10.000(0,0041/100)
(90) = $36,90 Exemplo:
Valor do Desconto: D = 10.000 / 6 / 3000) (90) = sinal (–)
$1.800 –3x5ybz 3 coeficiente numérico ou parte numérica
Valor Líquido, na data zero: 10.000 - IOF - D =10.000 x5ybz parte literal
- 36,90 - 1.800 = 58,163,10
Valor a desembolsar, dentro de 90 dias =10.000 Obs.:
1) As letras x, y, z (final do alfabeto) são usadas co-
Primeiramente, calculamos o custo mensal efetivo mo variáveis (valor variável)
2) quando o termo algébrico não vier expresso o co-
eficiente ou parte numérica fica subentendido que

Matemática 34 A Opção Certa Para a Sua Realização


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este coeficiente é igual a 1. 3x2 + 2x – 1 + 3a + x2 – 2x + 2 – 4a =
3x2 + 1.x2 + 2x – 2x + 3a – 4a – 1 + 2 =
Exemplo: 1) a3bx4 = 1.a3bx4 2) –abc = –1.a.b.c (3+1)x2 + (2–2)x + (3–4)a – 1+2 =
Termos semelhantes: Dois ou mais termos são se- 4x2 + 0x – 1.a + 1 =
melhantes se possuem as mesmas letras elevadas aos 4x2 – a + 1
mesmos expoentes e sujeitas às mesmas operações.
Obs.: As regras de eliminação de parênteses são as
Exemplos: mesmas usadas para expressões numéricas no conjunto
1) a3bx, –4a3bx e 2a3bx são termos semelhantes. Z.
2) –x3 y, +3x3 y e 8x3 y são termos semelhantes. Exercícios. Efetuar as operações:
1) 4x + (5a) + (a –3x) + ( x –3a)
Grau de um monômio ou termo algébrico: E a so- 2) 4x2 – 7x + 6x2 + 2 + 4x – x2 + 1
ma dos expoentes da parte literal.
Respostas: 1) 2x +3a 2) 9x2 – 3x + 3
Exemplos:
1) 2 x4 y3 z = 2.x4.y3.z1 (somando os expoentes da MULTIPLICAÇÃO DE EXPRESSÕES ALGÉBRICAS
parte literal temos, 4 + 3 + 1 = 8) grau 8.
Multiplicação de dois monômios: Multiplicam-se os
Expressão polinômio: É toda expressão literal coeficientes e após o produto dos coeficientes escre-
constituída por uma soma algébrica de termos ou mo- vem-se as letras em ordem alfabética, dando a cada
nômios. letra o novo expoente igual à soma de todos os expoen-
tes dessa letra e repetem-se em forma de produto as
Exemplos: 1)2a2b – 5x 2)3x2 + 2b+ 1 letras que não são comuns aos dois monômios.

Polinômios na variável x são expressões polinomiais Exemplos:


com uma só variável x, sem termos semelhantes. 1) 2x4 y3 z . 3xy2 z3 ab = 2.3 .x 4+1 . y 3+2. z 1+3.a.b =
6abx5y5z4
Exemplo: 2) –3a2bx . 5ab= –3.5. a2+1.b1 +1. x = –15a3b2 x
5x2 + 2x – 3 denominada polinômio na variável x cuja
forma geral é a0 + a1x + a2x2 + a3x3 + ... + anxn, onde a0, Exercícios: Efetuar as multiplicações.
a1, a2, a3, ..., an são os coeficientes. 1) 2x2 yz . 4x3 y3 z =
2) –5abx3 . 2a2 b2 x2 =
Grau de um polinômio não nulo, é o grau do monô-
mio de maior grau. Respostas: 1) 8x5 y4 z2 2) –10a3 b3 x5

Exemplo: 5a2x – 3a4x2y + 2xy EQUAÇÕES DO 1.º GRAU


Grau 2+1 = 3, grau 4+2+1= 7, grau 1+1= 2, 7 é o
Equação: É o nome dado a toda sentença algébrica
maior grau, logo o grau do polinômio é 7.
que exprime uma relação de igualdade.
Exercícios
Ou ainda: É uma igualdade algébrica que se verifica
1) Dar os graus e os coeficientes dos monômios:
somente para determinado valor numérico atribuído à
a)–3x y2 z grau coefciente__________
variável. Logo, equação é uma igualdade condicional.
b)–a7 x2 z2 grau coeficiente__________
c) xyz grau coeficiente__________
Exemplo: 5 + x = 11
2) Dar o grau dos polinômios: ↓ ↓
a) 2x4y – 3xy2+ 2x grau __________ 1 0.membro 20.membro
b) –2+xyz+2x5 y2 grau __________
onde x é a incógnita, variável ou oculta.
Respostas:
1) a) grau 4, coeficiente –3 Resolução de equações
b) grau 11, coeficiente –1
c) grau 3, coeficiente 1 Para resolver uma equação (achar a raiz) seguire-
2) a) grau 5 b) grau 7 mos os princípios gerais que podem ser aplicados numa
igualdade.
CÁLCULO COM EXPRESSÕES LITERAIS Ao transportar um termo de um membro de uma
igualdade para outro, sua operação deverá ser invertida.
Adição e Subtração de monômios e expressões poli- Exemplo: 2x + 3 = 8 + x
nômios: eliminam-se os sinais de associações, e redu- fica assim: 2x – x = 8 – 3 = 5 ⇒ x = 5
zem os termos semelhantes.
Note que o x foi para o 1.º membro e o 3 foi para o
Exemplo: 2.º membro com as operações invertidas.
3x2 + (2x – 1) – (–3a) + (x2 – 2x + 2) – (4a) Dizemos que 5 é a solução ou a raiz da equação, di-
zemos ainda que é o conjunto verdade (V).

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soma-se membro a membro:
Exercícios 5x + 2y = 18
Resolva as equações : 6x – 2y = 4
1) 3x + 7 = 19 2) 4x +20=0 22
3) 7x – 26 = 3x – 6 11x+ 0=22 ⇒ 11x = 22 ⇒ x = ⇒x=2
11
Substituindo x = 2 na equação I:
Respostas: 1) x = 4 ou V = {4} 5x + 2y = 18
2) x = –5 ou V = {–5} 3) x = 5 ou V = {5} 5 . 2 + 2y = 18
10 + 2y = 18
EQUAÇÕES DO 1.º GRAU COM DUAS VARIÁVEIS 2y = 18 – 10
OU SISTEMA DE EQUAÇÕES LINEARES 2y = 8
8
Resolução por adição. y=
2
 x+ y=7 -I y =4
Exemplo 1: 
 x − y = 1 - II então V = {(2,4)}

Soma-se membro a membro. Exercícios. Resolver os sistemas de Equação Linear:


2x +0 =8 7 x − y = 20 5 x + y = 7 8 x − 4 y = 28
1)  2)  3) 
2x = 8 5 x + y = 16 8 x − 3 y = 2 2x − 2y = 10
8
x=
2 Respostas: 1) V = {(3,1)} 2) V = {(1,2)} 3) V {(–3,2 )}
x=4
INEQUAÇÕES DO 1.º GRAU
Sabendo que o valor de x é igual 4 substitua este va-
lor em qualquer uma das equações ( I ou II ), Distinguimos as equações das inequações pelo sinal,
Substitui em I fica: na equação temos sinal de igualdade (=) nas inequa-
4+y=7 ⇒ y=7–4 ⇒ y=3 ções são sinais de desigualdade.
> maior que, ≥ maior ou igual, < menor que ,
Se quisermos verificar se está correto, devemos ≤ menor ou igual
substituir os valores encontrados x e y nas equações
x+y=7 x–y=1 Exemplo 1: Determine os números naturais de modo
4 +3 = 7 4–3=1 que 4 + 2x > 12.
4 + 2x > 12
Dizemos que o conjunto verdade: V = {(4, 3)} 2x > 12 – 4
2x + y = 11 - I 8
Exemplo 2 :  2x > 8 ⇒ x > ⇒ x>4
 x + y = 8 - II 2

Note que temos apenas a operação +, portanto de- Exemplo 2: Determine os números inteiros de modo
vemos multiplicar qualquer uma ( I ou II) por –1, esco- que 4 + 2x ≤ 5x + 13
lhendo a II, temos: 4+2x ≤ 5x + 13
2x + y = 11 2x + y = 11 2x – 5x ≤ 13 – 4
 →
–3x ≤ 9 . (–1) ⇒ 3x ≥ – 9, quando multiplicamos por
 x + y = 8 . ( - 1) - x − y = − 8
(-1), invertemos o sinal dê desigualdade ≤ para ≥, fica:
soma-se membro a membro −9
3x ≥ – 9, onde x ≥ ou x ≥ – 3
2x + y = 11 3
 +
 - x- y =-8 Exercícios. Resolva:
x+0 = 3 1) x – 3 ≥ 1 – x,
x=3 2) 2x + 1 ≤ 6 x –2
3) 3 – x ≤ –1 + x
Agora, substituindo x = 3 na equação II: x + y = 8, fica Respostas: 1) x ≥ 2 2) x ≥ 3/4 3) x ≥ 2
3 + y = 8, portanto y = 5 PRODUTOS NOTÁVEIS
Exemplo 3:
5x + 2y = 18 -Ι 1.º Caso: Quadrado da Soma
 (a + b)2 = (a+b). (a+b)= a2 + ab + ab + b2
3x - y = 2 - ΙΙ
↓ ↓
neste exemplo, devemos multiplicar a equação II por 1.º 2.º ⇒ a2 + 2ab +b2
2 (para “desaparecer” a variável y).
Resumindo: “O quadrado da soma é igual ao qua-
5x + 2y = 18 5 x + 2 y = 18
 ⇒ drado do primeiro mais duas vezes o 1.º pelo 2.º mais o
3x - y = 2 .(2) 6 x − 2 y = 4 quadrado do 2.º.

Matemática 36 A Opção Certa Para a Sua Realização


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3a2: 3a = a e 6 a : 3 a = 2, fica: 3a. (a + 2).
Exercícios. Resolver os produtos notáveis
1)(a+2)2 2) (3+2a)2 3) (x2+3a)2 Exercícios. Fatorar:
1) 4a2 + 2a 2) 3ax + 6a2y 3) 4a3 + 2a2
Respostas: 1.º caso
1) a2 + 4a + 4 2) 9 + 12a + 4a2 Respostas: 1.º caso 1) 2a .(2a + 1)
3) x4 + 6x2a + 9a2 2) 3a .(x + 2ay) 3) 2a2 (2a + 1)

2.º Caso : Quadrado da diferença 2.º Caso: Trinômio quadrado perfeito (É a “ope-
(a – b)2 = (a – b). (a – b) = a2 – ab – ab - b2 ração inversa” dos produtos notáveis caso 1)
↓ ↓
1.º 2.º ⇒ a2 – 2ab + b2 Exemplo 1
a2 + 2ab + b2 ⇒ extrair as raízes quadradas do ex-
Resumindo: “O quadrado da diferença é igual ao
quadrado do 1.º menos duas vezes o 1.º pelo 2.º mais o tremo a2 + 2ab + b2 ⇒ a 2 = a e b2 = b e o
quadrado do 2.º. termo do meio é 2.a.b, então a2 + 2ab + b2 = (a + b)2
(quadrado da soma).
Exercícios. Resolver os produtos notáveis:
1) (a – 2)2 2) (4 – 3a)2 3) (y2 – 2b)2 Exemplo 2:
4a2 + 4a + 1 ⇒ extrair as raízes dos extremos
Respostas: 2.º caso
1) a2 – 4a +4 2) 16 – 24a + 9a2 4a2 + 4a + 1 ⇒ 4a2 = 2a , 1 = 1 e o termo cen-
3) y4 – 4y2b + 4b2 tral é 2.2a.1 = 4a, então 4a2 + 4a + 1 = (2a + 1)2

3.º Caso: Produto da soma pela diferença Exercícios


(a – b) (a + b) = a2 – ab + ab +b2 = a2 – b2 Fatorar os trinômios (soma)
↓ ↓ ↓ ↓ 1) x2 + 2xy + y2 2) 9a2 + 6a + 1
1.º 2.º 1.º 2.º 3) 16 + 8a + a2

Resumindo: “O produto da soma pela diferença é Respostas: 2.º caso 1) (x + y)2


igual ao quadrado do 1.º menos o quadrado do 2.º. 2) (3a + 1)2 3) (4 + a)2

Exercícios. Efetuar os produtos da soma pela dife- Fazendo com trinômio (quadrado da diferença)
rença: x2 – 2xy + y2, extrair as raízes dos extremos
1) (a – 2) (a + 2) 2) (2a – 3) (2a + 3) x2 = x e y 2 = y, o termo central é –2.x.y, então:
3) (a2 – 1) (a2 + 1)
x2 – 2xy + y2 = (x – y)2
Respostas: 3.º caso
Exemplo 3:
1) a2 – 4 2) 4a2 – 9
4
3) a – 1 16 – 8a + a2, extrair as raízes dos extremos
16 = 4 e a2 = a, termo central –2.4.a = –8a,
FATORAÇÃO ALGÉBRICA então: 16 – 8a + a2 = (4 – a)2

1.º Caso: Fator Comum Exercícios


Fatorar:
Exemplo 1: 1) x2 – 2xy + y2 2) 4 – 4a + a2 3) 4a2 – 8a + 4
2a + 2b: fator comum é o coeficiente 2, fica:
2 .(a+b). Note que se fizermos a distributiva voltamos Respostas: 2.º caso 1) (x – y)2
no início (Fator comum e distributiva são “operações 2) (2 – a)2 3) (2a – 2)2
inversas”)
3.º Caso: (Diferença de dois quadrados) (note que
Exercícios. Fatorar: é um binômio)
1) 5 a + 5 b 2) ab + ax 3) 4ac + 4ab
Exemplo 1
Respostas: 1.º caso
1) 5 .(a +b ) 2) a. (b + x) a2 – b2, extrair as raízes dos extremos a2 = a e
3) 4a. (c + b) b2 = b, então fica: a2 – b2 = (a + b) . (a – b)
Exemplo 2:
Exemplo 2:
3a2 + 6a: Fator comum dos coeficientes (3, 6) é 3,
porque MDC (3, 6) = 3. 4 – a2 , extrair as raízes dos extremos 4 = 2, a2
= a, fica: (4 – a2) = (2 – a). (2+ a)
O m.d.c. entre: “a e a2 é “a” (menor expoente), então
o fator comum da expressão 3a2 + 6a é 3a. Dividindo Exercícios. Fatorar:

Matemática 37 A Opção Certa Para a Sua Realização


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1) x2 – y2 2) 9 – b2 3) 16x2 – 1 Operações: Adição e Subtração
Só podemos adicionar e subtrair radicais semelhan-
Respostas: 3.º caso 1) (x + y) (x – y) tes.
2) (3 + b) (3 – b) 3) (4x + 1) (4x – 1)
Exemplos:
EQUAÇÕES FRACIONÁRIAS 1) 3 2 − 2 2 + 5 2 = (3 − 2 + 5 ) 2 = 6 2

São Equações cujas variáveis estão no denominador 2) 53 6 − 33 6 + 73 6 = (5 − 3 + 7 )3 6 = 93 6


4 1 3
Ex: = 2, + = 8, note que nos dois exem- Multiplicação e Divisão de Radicais
x x 2x Só podemos multiplicar radicais com mesmo índice e
plos x ≠ 0, pois o denominador deverá ser sempre dife- usamos a propriedade: n a ⋅ n b = n ab
rente de zero.

Para resolver uma equação fracionária, devemos Exemplos


achar o m.m.c. dos denominadores e multiplicamos os 1) 2 ⋅ 2 = 2.2 = 4 = 2
dois membros por este m.m.c. e simplificamos, temos 2) 3 ⋅ 4 = 3 . 4 = 12
então uma equação do 1.º grau. 3
1 7 3) 3 ⋅ 3 9 = 3 3 . 9 = 3 27 = 3
Ex: + 3 = , x ≠ 0, m.m.c. = 2x 3
x 2 4) 5 ⋅ 3 4 = 3 5 . 4 = 3 20
1 7 5) 3 ⋅ 5 ⋅ 6 = 3 . 5 . 6 = 90
2x . +3 = . 2x
x 2
2x 14 x Exercícios
+ 6x = , simplificando
x 2
Efetuar as multiplicações
2 + 6x = 7x ⇒ equação do 1.º grau. 1) 3⋅ 8 2) 5⋅ 5 3) 3 6 ⋅ 3 4 ⋅ 3 5

Resolvendo temos: 2 = 7x – 6x Respostas: 1) 24 2) 5 3) 3 120


2 = x ou x = 2 ou V = { 2 }
Para a divisão de radicais usamos a propriedade
Exercícios a
Resolver as equações fracionárias: também com índices iguais = a : b = a:b
b
3 1 3 Exemplos:
1) + = x≠0
x 2 2x
1 5 18
2) + 1 = x≠0 1) = 18 : 2 = 18 : 2 = 9 = 3
x 2x
2
Respostas: Equações: 1) V = {–3} 2) V = { 3 }
2 20
2) = 20 : 10 = 20 : 10 = 2
10
RADICAIS
3
15
3) = 3 15 : 3 5 = 3 15 : 5 = 3 3
3
4 = 2, 1 = 1, 9 = 3, 16 = 4 , etc., são raízes exa- 5
tas são números inteiros, portanto são racionais: 2=
Exercícios. Efetuar as divisões
1,41421356..., 3 = 1,73205807..., 5 = 3
6 16 24
2,2360679775..., etc. não são raízes exatas, não são 1) 2) 3)
3
números inteiros. São números irracionais. Do mesmo 3 2 6
3 3 3 3 Respostas: 1) 2 2) 2 3) 2
modo 1 = 1, 8 =2, 27 = 3 , 64 = 4 ,etc., são
3 3
racionais, já 9 = 2,080083823052.., 20 =
Simplificação de Radicais
2,714417616595... são irracionais.
Podemos simplificar radicais, extraindo parte de raí-
Nomes: n a = b : n = índice; a = radicando = sinal n n
zes exatas usando a propriedade a simplificar índice
da raiz e b = raiz. Dois radicais são semelhantes se o com expoente do radicando.
índice e o radicando forem iguais. Exemplos:
Exemplos: 1)Simplificar 12
decompor 12 em fatores primos:
1) 2, 3 2 , - 2 são semelhantes observe o n = 2
12 2
“raiz quadrada” pode omitir o índice, ou seja, 2 5 = 5 2
6 2 12 = 22 ⋅ 3 = 22 ⋅ 3 = 2 3
3 3 3
2) 5 7 , 7 , 2 7 são semelhantes 3 3
1
Matemática 38 A Opção Certa Para a Sua Realização
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2) Simplificar 32 , decompondo 32 fica: 3
16 33 2 3
18
Respostas: 1) 2) 3)
32 2 4 2 3
16 2
8 2 EQUAÇÕES DO 2.º GRAU
4 2
2 2 Definição: Denomina-se equação de 2.º grau com
32 = 22 ⋅ 22 ⋅ 2 = 2 2 2 ⋅ 2 22 ⋅ 2 = 2 ⋅ 2 ⋅ 2 = 4 2 variável toda equação de forma:
ax2 + bx + c = 0
onde : x é variável e a,b, c ∈ R, com a ≠ 0.
3) Simplificar 3 128 , decompondo fica:
128 2 Exemplos:
64 2 3x2 - 6x + 8 = 0
32 2 2x2 + 8x + 1 = 0
16 2 x2 + 0x – 16 = 0 y2 - y + 9 = 0
8 2 - 3y2 - 9y+0 = 0 5x2 + 7x - 9 = 0
4 2
2 2 COEFICIENTE DA EQUAÇÃO DO 2.º GRAU
1 Os números a, b, c são chamados de coeficientes da
fica equação do 2.º grau, sendo que:
3 3 3 • a representa sempre o coeficiente do termo x2.
3
128 = 23 ⋅ 23 ⋅ 2 = 23 ⋅ 23 ⋅ 3 2 = 2 ⋅ 2 ⋅ 3 2 = 43 2
• b representa sempre o coeficiente do termo x.
Exercícios • c é chamado de termo independente ou termo
Simplificar os radicais: constante.
1) 20 2) 50 3) 3 40 Exemplos:
3 a)3x2 + 4x + 1= 0 b) y2 + 0y + 3 = 0
Respostas: 1) 2 5 2) 5 2 3) 2. 5
a =3,b = 4,c = 1 a = 1,b = 0, c = 3
Racionalização de Radiciação c) – 2x2 –3x +1 = 0 d) 7y2 + 3y + 0 = 0
Em uma fração quando o denominador for um radical a = –2, b = –3, c = 1 a = 7, b = 3, c = 0
2
devemos racionalizá-lo. Exemplo: devemos multipli- Exercícios
3 Destaque os coeficientes:
car o numerador e o denominador pelo mesmo radical 1)3y2 + 5y + 0 = 0 2)2x2 – 2x + 1 = 0
do denominador. 3)5y2 –2y + 3 = 0 4) 6x2 + 0x +3 = 0
2 3 2 3 2 3 2 3
⋅ = = = Respostas:
3 3 3⋅3 9 3
1) a =3, b = 5 e c = 0
2 2 3 2)a = 2, b = –2 e c = 1
e são frações equivalentes. Dizemos que
3 3 3) a = 5, b = –2 e c =3
4) a = 6, b = 0 e c =3
3 é o fator racionalizante.
EQUAÇÕES COMPLETAS E INCOMPLETAS
Exercícios Temos uma equação completa quando os
Racionalizar: coeficientes a , b e c são diferentes de zero.
1 2 3 Exemplos:
1) 2) 3)
5 2 2
3x2 – 2x – 1= 0
5 6 y2 – 2y – 3 = 0 São equações completas.
Respostas: 1) 2) 2 3)
5 2 y2 + 2y + 5 = 0

Quando uma equação é incompleta, b = 0 ou c = 0,


2 costuma-se escrever a equação sem termos de coefici-
Outros exemplos: devemos fazer:
3
2 ente nulo.

2 3
22 2 ⋅ 3 22 23 4 23 4 3 Exemplos:
⋅ = = = = 4
3
21 3
22
3
21 ⋅ 22
3
23 2 x2 – 16 = 0, b = 0 (Não está escrito o termo x)
x2 + 4x = 0, c = 0 (Não está escrito o termo inde-
pendente ou termo constante)
Exercícios.
x2 = 0, b = 0, c = 0 (Não estão escritos
Racionalizar:
o termo x e termo independente)
3
1 3 2
1) 2) 3)
3 3 3 FORMA NORMAL DA EQUAÇÃO DO 2.º GRAU
4 22 3
ax 2 + bx + c = 0

Matemática 39 A Opção Certa Para a Sua Realização


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EXERCÍCIOS 2) 2x2 + x – 3 = 0
Escreva as equações na forma normal: 3) 2x2 – 7x – 15 = 0
1) 7x2 + 9x = 3x2 – 1 2) 5x2 – 2x = 2x2 + 2 4) x2 +3x + 2 = 0
Respostas: 1) 4x + 9x + 1= 0 2) 3x2 – 2x –2 = 0
2 5) x2 – 4x +4 = 0
Respostas
Resolução de Equações Completas 1) V = { 4 , 5)
Para resolver a equação do 2.º Grau, vamos utilizar a −3
fórmula resolutiva ou fórmula de Báscara. 2) V = { 1, }
2
A expressão b2 - 4ac, chamado discriminante de
−3
equação, é representada pela letra grega ∆ (lê-se deita). 3) V = { 5 , }
2
4) V = { –1 , –2 }
∆ = b2 - 4ac logo se ∆ > 0 podemos escrever:
5) V = {2}

−b± ∆ EQUAÇÃO DO 2.º GRAU INCOMPLETA


x= Estudaremos a resolução das equações incompletas
2a
do 2.º grau no conjunto R. Equação da forma: ax2 + bx =
RESUMO 0 onde c = 0
NA RESOLUÇÃO DE EQUAÇÕES DO 2.º GRAU
COMPLETA PODEMOS USAR AS DUAS FORMAS: Exemplo:
ou ∆ = b2 - 4ac 2x2 – 7x = 0 Colocando-se o fator x em evidência
2
−b ± b − 4 a c (menor expoente)
x=
2a −b± ∆
x= x . (2x – 7) = 0 x=0
2a
7
ou 2x – 7 = 0 ⇒ x=
Exemplos: 2
a) 2x2 + 7x + 3 = 0 a = 2, b =7, c = 3 7
2 Os números reais 0 e são as raízes da equação
− b ± b2 − 4 a c − (+ 7 ) ± (7 ) − 4 ⋅ 2 ⋅ 3 2
x= ⇒ x= 7
2a 2⋅2 S={0; )
− (+ 7 ) ± 49 − 24 − (+ 7 ) ± 25 2
x= ⇒x = Equação da forma: ax2 + c = 0, onde b = 0
4 4
− (+ 7 ) ± 5 −7 + 5 -2 -1 Exemplos
x= ⇒x'= = =
4 4 4 2 a) x2 – 81 = 0
−7 − 5 -12 x2 = 81→transportando-se o termo independente
x"= = =-3 para o 2.º termo.
4 4
−1  x = ± 81 →pela relação fundamental.
S =  , - 3 x=±9 S = { 9; – 9 }
2 
b) x2 +25 = 0
ou
x2 = –25
b) 2x2 +7x + 3 = 0 a = 2, b = 7, c = 3
∆ = b2 – 4.a. c x = ± − 25 , − 25 não representa número real,
∆ =72 – 4 . 2 . 3 isto é − 25 ∉ R
∆ = 49 – 24 a equação dada não tem raízes em IR.
∆ = 25 S=φ ou S = { }
− (+ 7 ) ± 25 − (+ 7 ) ± 5
x= ⇒x = c) 9x2 – 81= 0
4 4
−7 + 5 -2 -1 9x2 = 81
⇒ ‘x'= = = e 81
4 4 2 x2 =
−7 − 5 -12 9
x"= = =-3 x2 = 9
4 4
x= ± 9
−1 
S =  , - 3 x=±3
 2  S = { ±3}

Observação: fica ao SEU CRITÉRIO A ESCOLHA Equação da forma: ax = 0 onde b = 0, c = 0


DA FORMULA. A equação incompleta ax = 0 admite uma única
solução x = 0. Exemplo:
EXERCÍCIOS 3x2 = 0
Resolva as equações do 2.º grau completa:
1) x2 – 9x +20 = 0

Matemática 40 A Opção Certa Para a Sua Realização


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0 b
x2 = S=x'+x"= −
3 a
x2 =0 c
• Representamos o Produto pôr P P = x '⋅x " =
x2 = + 0 a
S={0} Exemplos:
Exercícios Respostas: 1) 9x2 – 72x +45 = 0 a = 9, b = –72, c = 45.
1) 4x2 – 16 = 0 1) V = { –2, + 2} b (-72) = 72 = 8
2) 5x2 – 125 = 0 2) V = { –5, +5} S=x'+x"= − =-
a 9 9
3) 3x2 + 75x = 0 3) V = { 0, –25}
c 45
P = x '⋅ x " = = =5
Relações entre coeficiente e raízes a 9

Seja a equação ax2 + bx + c = 0 ( a ≠ 0), sejam x’ e x” 2) 3x2 +21x – 24= 0 a = 3, b = 21,c = –24
as raízes dessa equação existem x’ e x” reais dos b (21) = - 21 = −7
S=x'+x"= − =-
coeficientes a, b, c. a 3 3
−b+ ∆ −b− ∆ c + - 24
( ) − 24
x'= e x"= P = x '⋅x " = = = = −8
2a 2a a 3 3
a = 4,
RELAÇÃO: SOMA DAS RAÍZES
−b+ ∆ −b − ∆ 3) 4x2 – 16 = 0 b = 0, (equação incompleta)
x'+ x"= + ⇒ c = –16
2a 2a
b 0
−b+ ∆ −b− ∆ S = x ' + x "= − = = 0
x'+x"= a 4
2a c + (- 16 ) − 16
−2b b P = x '⋅ x " = = = = −4
x'+x"= ⇒ x'+x"= − a 4 4
2a a a = a+1
4) ( a+1) x2 – ( a + 1) x + 2a+ 2 = 0 b = – (a+ 1)
Daí a soma das raízes é igual a -b/a ou seja, x’+ x” = c = 2a+2
-b/a b [- (a + 1)] = a + 1 = 1
b S=x'+x"= − =-
Relação da soma: x ' + x " = − a a +1 a +1
a c 2a + 2 2(a + 1)
P = x'⋅x " = = = =2
a a +1 a +1
RELAÇÃO: PRODUTO DAS RAÍZES
−b+ ∆ −b− ∆ Se a = 1 essas relações podem ser escritas:
x'⋅ x "= ⋅ ⇒
2a 2a b
x'+x"= − x ' + x " = −b
x'⋅x "=
(− b + ∆ )⋅ (− b − ∆ ) 1
4a2 x'⋅x "=
c
x '⋅ x "=c
1
 − b2  − ∆ 2
( )
 
x'⋅x "=   ⇒ ∆ = b2 − 4 ⋅ a ⋅ c ⇒ Exemplo:
4a 2
x2 –7x+2 = 0 a = 1, b =–7, c = 2
b2 −  b2 − 4ac  b
S=x'+x"= − =-
(- 7) = 7
x '⋅ x " =   ⇒ a 1
4a2 c 2
P = x'⋅x " = = =2
b2 − b2 + 4ac a 1
x'⋅x "= ⇒ EXERCÍCIOS
4a2 Calcule a Soma e Produto
4ac c 1) 2x2 – 12x + 6 = 0
x'⋅x "= ⇒ x '⋅x " =
4a2 a 2) x2 – (a + b)x + ab = 0
3) ax2 + 3ax–- 1 = 0
4) x2 + 3x – 2 = 0
c
Daí o produto das raízes é igual a ou seja:
a Respostas:
c 1) S = 6 e P = 3
x '⋅ x " = ( Relação de produto) 2) S = (a + b) e P = ab
a
−1
3) S = –3 e P =
Sua Representação: a
• Representamos a Soma por S 4) S = –3 e P = –2

Matemática 41 A Opção Certa Para a Sua Realização


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APLICAÇÕES DAS RELAÇÕES
Se considerarmos a = 1, a expressão procurada é x2 RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
+ bx + c: pelas relações entre coeficientes e raízes
temos: Um problema de 2.º grau pode ser resolvido por meio
x’ + x”= –b b = – ( x’ + x”) de uma equação ou de um sistema de equações do 2.º
x’ . x” = c c = x’ . x” grau.

Daí temos: x2 + bx + c = 0 Para resolver um problema do segundo grau deve-se


seguir três etapas:
• Estabelecer a equação ou sistema de equações cor-
respondente ao problema (traduzir matemati-
camente), o enunciado do problema para linguagem
simbólica.
• Resolver a equação ou sistema
• Interpretar as raízes ou solução encontradas

REPRESENTAÇÃO Exemplo:
Representando a soma x’ + x” = S Qual é o número cuja soma de seu quadrado com
Representando o produto x’ . x” = P seu dobro é igual a 15?
E TEMOS A EQUAÇÃO: x2 – Sx + P = 0 número procurado : x
equação: x2 + 2x = 15
Exemplos:
a) raízes 3 e – 4 Resolução:
S = x’+ x” = 3 + (-4) =3 – 4 = –1 x2 + 2x –15 = 0
P = x’ .x” = 3 . (–4) = –12 ∆ =b2 – 4ac ∆ = (2)2 – 4 .1.(–15) ∆ = 4 + 60
x – Sx + P = 0 ∆ = 64
x2 + x – 12 = 0 − 2 ± 64 −2 ± 8
x= x=
2 ⋅1 2
b) 0,2 e 0,3
−2 + 8 6
S = x’+ x” =0,2 + 0,3 = 0,5 x'= = =3
P = x . x =0,2 . 0,3 = 0,06 2 2
x2 – Sx + P = 0 −2 − 8 −10
x"= = = −5
x2 – 0,5x + 0,06 = 0 2 2

5 3 Os números são 3 e – 5.
c) e
2 4
5 3 10 + 3 13 Verificação:
S = x’+ x” = + = = x2 + 2x –15 = 0 x2 + 2x –15 = 0
2 4 4 4 (3)2 + 2 (3) – 15 = 0 (–5)2 + 2 (–5) – 15 = 0
5 3 15 9 + 6 – 15 = 0 25 – 10 – 15 = 0
P=x.x= . =
2 4 8 0=0 0=0
2
x – Sx + P = 0 (V) (V)
13 15 S = { 3 , –5 }
x2 – x+ =0
4 8
RESOLVA OS PROBLEMAS DO 2.º GRAU:
d) 4 e – 4
S = x’ +x” = 4 + (–4) = 4 – 4 = 0 1) O quadrado de um número adicionado com o quá-
P = x’ . x” = 4 . (–4) = –16 druplo do mesmo número é igual a 32.
x2 – Sx + P = 0 2) A soma entre o quadrado e o triplo de um mesmo
x2 –16 = 0 número é igual a 10. Determine esse número.
3) O triplo do quadrado de um número mais o próprio
Exercícios número é igual a 30. Determine esse numero.
Componha a equação do 2.º grau cujas raízes são: 4) A soma do quadrado de um número com seu quín-
−4 tuplo é igual a 8 vezes esse número, determine-o.
1) 3 e 2 2) 6 e –5 3) 2 e
5 Respostas:
4) 3 + 5e3– 5 5) 6 e 0 1) 4 e – 8 2) – 5 e 2
3) −10 3 e 3 4) 0 e 3
Respostas:
1) x2 – 5x+6= 0 2) x2 – x – 30 = 0 FUNÇÕES.
−6 x 8
3)x2 – – =0
5 5 DEFINICÂO
4) x2 – 6x + 4 = 0 5) x2 – 6x = 0 Consideremos uma relação de um conjunto A em um

Matemática 42 A Opção Certa Para a Sua Realização


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conjunto B. Esta relação será chamada de função ou
aplicação quando associar a todo elemento de A um úni-
co elemento de B.

Exemplos:
Consideremos algumas relações, esquematizadas
com diagramas de Euler-Venn, e vejamos quais são
Esta relação é uma função de A em B, pois associa
funções:
todo elemento de A um único elemento de B.
a)
Observações:
a) Notemos que a definição de função não permite
que fique nenhum elemento "solitário" no domínio
(é o caso de x2, no exemplo d); permite, no entan-
to, que fiquem elementos "solitários" no contrado-
mínio (são os casos de y2, no exemplo e, e de y3,
no exemplo f ) .
Esta relação é uma função de A em B, pois associa a b) Notemos ainda que a definição de função não
todo elemento de A um único elemento de B. permite que nenhum elemento do domínio "lance
mais do que uma flecha" (é o caso de x1, no
b) exemplo b); permite, no entanto, que elementos
do contradomínio "levem mais do que uma flecha-
da" (são os casos dos elementos y1, nos exem-
plos c e f ).

NOTAÇÃO
Considere a função seguinte, dada pelo diagrama
Euler-Venn:
Esta relação não é uma função de A em B, pois
associa a x1 Є A dois elementos de B : y1 e y2.
c)

Esta função será denotada com f e as associações


que nela ocorrem serão denotadas da seguinte forma:

y2 = f ( x 1): indica que y2 é a imagem de x1 pela f


y2 = f ( x 2): indica que y2 é a imagem de x2 pela f
Esta relação é uma função de A em B, pois associa y3 = f ( x 3): indica que y3 é a imagem de x3 pela f
todo elemento de A um único elemento de B.
d) O conjunto formado pelos elementos de B, que são
imagens dos elementos de A, pela f, é denominado con-
junto imagem de A pela f, e é indicado por Im (f) .
No exemplo deste item, temos:
A = {x1, x2, x3 } é o domínio de função f.
B = {y1, y2, y3 } é o contradomínio de função f.
Im ( f ) = { y2, y3 } é o conjunto imagem de A pela f.

Esta relação não é uma função de A em B, pois não DOMÍNIO, CONTRADOMINIO E IMAGEM DE UMA
associa a x2 Є A nenhum elemento de B. FUNCÃO
e) Consideremos os conjuntos:
A = { 2, 3, 4 }
B = { 4, 5, 6, 7, 8 }
e f(x) = x+2

f(2)=2+2=4
f(3)=3+2=5
f(4)=4+2=6
Esta relação é uma função de A em B, pois associa
todo elemento de A um único elemento de B. Graficamente teremos:
f) A = D( f ) Domínio B = CD( f ) contradomínio

Matemática 43 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Como essa função é injetora e sobrejetora, dizemos


que é bijetora.
O conjunto A denomina-se DOMINIO de f e pode ser FUNÇÃO INVERSA
indicado com a notação D ( f ). Seja f uma função bijetora definida de A em B, com
x Є A e y Є B, sendo (x, y) Є f. Chamaremos de fun-
O conjunto B denomina-se CONTRADOMINIO de f e ção inversa de f, e indicaremos por f -1, o conjunto dos pa-
pode ser indicado com a notação CD ( f ). res ordenados (y, x) Є f -1 com y Є B e x Є A.
O conjunto de todos os elementos de B que são ima- Exemplo: Achar a função inversa de y = 2x
gem de algum elemento de A denomina-se conjunto-
imagem de f e indica-se Im ( f ). Solução:
a) Troquemos x por y e y por x ; teremos: x = 2y
No nosso exemplo acima temos:
D(f)=A ⇒ D ( f ) = { 2, 3, 4 } b) Expressemos o novo y em função do novo x ;
CD ( f ) = B ⇒ CD ( f ) = { 4, 5, 6, 7, 8 } x x
Im ( f ) = { 4, 5, 6 }. teremos y = e então: f −1( x ) =
2 2
TIPOS FUNDAMENTAIS DE FUNÇÕES
GRÁFICOS
FUNCÀO INJETORA
SISTEMA CARTESIANO ORTOGONAL
Uma função f definida de A em B é injetora quando
Como já vimos, o sistema cartesiano ortogonal é
cada elemento de B , é imagem de um único elemento de
composto por dois eixos perpendiculares com origem
A.
comum e uma unidade de medida.
Exemplo:

FUNÇÃO SOBREJETORA - No eixo horizontal, chamado eixo das abscissas,


Uma função f definida de A em B é sobrejetora se representamos os primeiros elementos do par or-
todas os elementos de B são imagens, ou seja: denado de números reais.
Im ( f ) = B - No eixo vertical, chamado eixo das ordenadas, re-
presentamos os segundos elementos do par or-
Exemplo: denado de números reais.

Vale observar que:


A todo par ordenado de números reais corresponde
um e um só ponto do plano, e a cada ponto corresponde
um e um só par ordenado de números reais.

Im ( f ) = { 3, 5 } = B Vamos construir gráficos de funções definidas por leis


y = f (x) com x Є IR . Para isso:
FUNCÃO BIJETORA 1º) Construímos uma tabela onde aparecem os valo-
Uma função f definida de A em B, quando injetora e res de x e os correspondentes valores de y, do se-
sobrejetora ao mesmo tempo, recebe o nome de função guindo modo:
bijetora. a) atribuímos a x uma série de valores do domínio,
b) calculamos para cada valor de x o correspondente
Exemplo: valor de y através da lei de formação y = f ( x );
é sobrejetora ⇒ Im(f) = B 2º) Cada par ordenado (x,y), onde o 1º elemento é a
é injetora - cada elemento da imagem em B tem um variável independente e o 2º elemento é a variável
único correspondente em A. dependente, obtido na tabela, determina um ponto
do plano no sistema de eixos.

Matemática 44 A Opção Certa Para a Sua Realização


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3º) 0 conjunto de todos os pontos (x,y), com x Є D(f)
formam o gráfico da função f (x).

Exemplo:
Construa o gráfico de f( x ) = 2x – 1 onde
D = { –1, 0, 1, 2 , 3 }

x y ponto
f ( –1 ) = 2 . ( –1 ) –1 = –3 –1 –3 ( –1, –3)
f ( 0 ) = 2 . 0 – 1 = –1 0 –1 ( 0, –1)
f(1)=2. 1 –1=1 1 1 ( 1, 1)
f(2)=2. 2 –1=3 2 3 ( 2, 3)
f(3)=2. 3 –1=5 3 5 ( 3, 5)

• ZERO DA FUNÇÃO:
3x 1 1
f(x)= 0 ⇒ + =0 ⇒ x = −
5 5 3
Os pontos A, B, C, D e E formam o gráfico da função.
Graficamente, o zero da função é a abscissa do ponto
OBSERVAÇÃO
de intersecção do gráfico com o eixo x.
Se tivermos para o domínio o intervalo [–1,3], teremos
para gráfico de f(x) = 2x – 1 um segmento de reta com
infinitos pontos). • DOMÍNIO: projetando o gráfico sobre o eixo x :
D ( f ) = [ –2, 3 ]
• IMAGEM: projetando o gráfico sobre o eixo y :
Im ( f ) = [ –1, 2 ]

observe, por exemplo, que para:


– 2 < 3 temos f (–2) < f ( 3 )
–1 2
portanto dizemos que f é crescente.

• SINAIS:
1
x Є [ –2, – [ ⇒ f(x)<0
3
Se tivermos como domínio o conjunto IR, teremos 1
para o gráfico de f(x) = 2x – 1 uma reta. xЄ ]– ,3] ⇒ f(x)>0
3
ANÁLISE DE GRÁFICOS • VALOR MÍNIMO: –1 é o menor valor assumido
Através do gráfico de uma função podemos obter por y = f ( x ) , Ymín = – 1
informações importantes o respeito do seu • VALOR MÁXIMO: 2 é o maior valor assumido
comportamento, tais como: crescimento, decrescimento, por y = f ( x ) , Ymáx = 2
domínio, imagem, valores máximos e mínimos, e, ainda,
quando a função é positiva ou negativa etc. TÉCNICA PARA RECONHECER SE UM GRÁFICO
REPRESENTA OU NÃO UMA FUNÇAO
3x 1
Assim, dada a função real f(x) = + e o seu gráfi- Para reconhecermos se o gráfico de uma relação re-
5 5 presenta ou não uma função, aplicamos a seguinte técni-
co, podemos analisar o seu comportamento do seguinte ca:
modo:
Traçamos várias retas paralelas ao eixo y ; se o gráfico
da relação for interceptado em um único ponto, então o
gráfico representa uma função. Caso contrário não repre-
senta uma função.

Exemplos:

Matemática 45 A Opção Certa Para a Sua Realização


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c) f(x) = 3 d) f(x) = ½

Seu gráfico é uma reta paralela ao eixo x , passando


pelo ponto (0, c).

O gráfico a) representa uma função, pois qualquer que


seja a reta traçada paralelamente a y, o gráfico é
interceptado num único ponto, o que não acontece com
b) e c ). FUNÇÃO IDENTIDADE
É a função de lR em lR definida por
FUNÇÂO CRESCENTE f(x) = x
Consideremos a função y = 2x definida de IR em IR. x y=f(x)=x
Atribuindo-se valores para x, obtemos valores –2 –2
correspondentes para y e os representamos no plano –1 –1
cartesiano: 0 0
1 1
2 2

Observe que seu gráfico é uma reta que contém as


bissetrizes do 1º e 3º quadrantes.
D = IR CD = IR lm = IR

FUNÇÃO AFIM
É toda função f de IR em IR definida por
f (x) = ax + b (a, b reais e a ≠ 0)

Exemplos:
a) f(x) = 2x –1 b) f(x) = 2 – x
Observe que a medida que os valores de x aumentam, c) f(x) = 5x
os valores de y também aumentam; neste caso dizemos
que a função é crescente. Observações
1) quando b = 0 a função recebe o nome de função
FUNÇÃO DECRESCENTE linear.
Consideremos a função y = –2x definida de IR em IR. 2) o domínio de uma função afim é IR: D(f) = IR
3) seu conjunto imagem é IR: lm(f) = IR
Atribuindo-se valores para x, obteremos valores 4) seu gráfico é uma reta do plano cartesiano.
correspondentes para y e os representamos no plano
cartesiano. FUNÇÃO COMPOSTA
Dadas as funções f e g de IR em IR definidas por
f ( x ) = 3x e g ( x ) = x2 temos que:
f(1)=3.1=3
f(2)=3.2=6
f ( a ) = 3 . a = 3 a (a Є lR)
f ( g ) = 3 . g = 3 g (g Є lR)
f [ g( x ) ] = 3.g( x )
⇒ f [ g ( x ) ] = 3x 2
g ( x ) = x2

função composta de f e g
Note que a medida que as valores de x aumentam, os Esquematicamente:
valores de y diminuem; neste caso dizemos que a função
é decrescente.

FUNÇÃO CONSTANTE
É toda função de IR em IR definida por
f(x)= c (c = constante)
Símbolo:
Exemplos: f o g lê-se "f composto g" - (f o g) ( x ) = f [ g ( x)]
a) f(x) = 5 b) f(x) = –2
Matemática 46 A Opção Certa Para a Sua Realização
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FUNÇÃO QUADRÁTICA todo x Є A, tivermos f (x ) = f ( –x ).
É toda função f de IR em IR definida por
f(x) = ax2 + bx + c Uma função f de A em B diz-se uma função ímpar se,
(a, b ,c reais e a ≠ 0 ) para todo x Є R, tivermos f( –x ) = – f (x).

Exemplos: Decorre das definições dadas que o gráfico de uma


a) f(x) = 3x2 + 5x + 2 função par é simétrico em relação ao eixo y e o gráfico
b) f(x) = x2 – 2x de uma função ímpar é simétrico em relação ao ponto
c) f(x) = –2x2 + 3 origem.
d) f(x) = x2

Seu gráfico e uma parábola que terá concavidade


voltada "para cima" se a > 0 ou voltada "para baixo" se
a < 0.

Exemplos:
f ( x ) = x2 – 6x + 8 (a = 1 > 0) concavidade p/ cima
função par: f( x ) = f ( – x ) unção ímpar: f( –x ) = – f (x)

EXERCICIOS
01) Das funções de A em B seguintes, esquematiza-
das com diagramas de Euler-Venn, dizer se elas
são ou não sobrejetoras, injetoras, bijetoras.
a) b)

f ( x ) = – x2 + 6x – 8 (a = –1 < 0) concavidade p/ baixo


c) d)

RESPOSTAS
a) Não é sobrejetora, pois y1, y3, y4 Є B não estão
associados a elemento algum do domínio: não é
injetora, pois y2 Є B é imagem de x1, x2, x3, x4 Є A:
FUNÇÃO MODULAR
logo, por dupla razão, não é bijetora.
Consideremos uma função f de IR em IR tal que, para
b) É sobrejetora, pois todos os elementos de B (no
todo x Є lR, tenhamos f ( x ) = | x | onde o símbolo | x |
caso há apenas y1) são imagens de elementos de
que se lê módulo de x, significa:
A; não é injetora, pois y1 Є B é imagem de x1, x2,
x, se x ≥0 x3, x4 Є A, logo, por não ser injetora, embora seja
x = sobrejetora, não é bijetora.
- x, se x<0
c) Não é sobrejetora, pois y1, y2, y4 Є B não estão
esta função será chamada de função modular. associados a elemento algum do domínio; é
injetora, pois nenhum elemento de B é imagem do
Gráfico da função modular: que mais de um elemento de A; logo, por não ser
sobrejetora, embora seja injetora, não é bijetora.
d) É sobrejetora, pois todos os elementos de B (no
caso há apenas y1) são imagens de elementos de
A; é injetora, pois o único elemento de B é imagem
de um único elemento de A; logo, por ser
simultaneamente sobrejetora e injetora, é bijetora.

2) Dê o domínio e a imagem dos seguintes gráficos:

FUNÇÃO PAR E FUNÇÃO ÍMPAR


Uma função f de A em B diz-se função par se, para
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4) crescente
5) decrescente: ] – ∞ , 1] crescente: [ 1, + ∞ [
6) crescente: ] – ∞ , 1] decrescente: [ 1, + ∞ [
7) crescente
8) decrescente

04) Determine a função inversa das seguintes


funções:
a) y = 3x b) y = x – 2
x −5
c) y = x3 d) y =
3
RESPOSTAS
x
a) y = b) y = x + 2
3
c) y = 3 x d) y = 3x + 5

05) Analise a função f ( x ) = x2 – 2x – 3 ou y = x2 –2x


– 3 cujo gráfico é dado por:

Respostas:
1) D ( f ) = ] –3, 3 ] e lm ( f ) = ] –1, 2 ]
2) D ( f ) = [ –4, 3 [ e lm ( f ) = [ –2, 3 [
3) D ( f ) = ] –3, 3 [ e lm ( f ) = ] 1, 3 [
4) D ( f ) = [ –5, 5 [ e lm ( f ) = [ –3, 4 [
5) D ( f ) = [ –4, 5 ] e lm ( f ) = [ –2, 3 ]
6) D ( f ) = [ 0, 6 [ e lm ( f ) = [ 0, 4[

03) Observar os gráficos abaixo, e dizer se as funções


são crescentes ou decrescentes e escrever os in-
tervalos correspondentes:

• Zero da função: x = –1 e x = 3
• f ( x ) é crescente em ] 1, + ∞ [
• f ( x ) e decrescente em ] – ∞ , 1[
• Domínio → D(f) = IR
• Imagem → Im(f) = [ –4, + ∞ [
• Valor mínimo → ymín = – 4
• Sinais: x Є ] – ∞ , –1[ ⇒ f ( x ) > 0
x Є ] 3, + ∞ [ ⇒ f ( x ) > 0
x Є [ – 1, 3 [ ⇒ f ( x ) < 0
06) Analise a função y = x3 – 4x cujo gráfico é dado
por:

RESPOSTAS RESPOSTAS
1) crescente: [ –3, 2] decrescente: [ 2, 5 ] crescente: • Zero da função: x = – 2; x = 0; x = 2
[ 5, 8 ]
2) crescente: [ 0, 3] decrescente: [ 3, 5 ] crescente: 2 3 2 3
• f (x) é crescente em ]– ∞ ,– [ e em ] , +∞ [
[5, 8 ] 3 3
3) decrescente
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2 3 2 3 Outro exemplo:
• f ( x ) é decrescente em ] – , [ Construir, num sistema de coordenadas cartesianas, o
3 3
gráfico da função linear definida pela equação y = –3x.
• Domínio → D(f) = lR x = 1 → y = – 3 . (1) = – 3
• Imagem → Im(f) = lR x = –1 → y = –3 . (–1) = 3
• Sinais: x Є ] – ∞ , –2 [ ⇒ f ( x ) < 0 x = 2 → y = –3 . ( 2) = – 6
x Є ] – 2, 0 [ ⇒ f ( x ) > 0 x = –2 → y = –3 . (–2) = 6
x Є ] 0, 2 [ ⇒ f ( x ) < 0
x Є ] 2, + ∞ [ ⇒ f ( x ) > 0 x y
1 –3 → A ( 1,– 3)
FUNÇÃO DO 1º GRAU –1 3 → B ( –1, 3)
2 –6 → C ( 2, – 6)
FUNCÃO LINEAR –2 6
Uma função f de lR em lR chama-se linear quando é → D ( –2, 6)
definida pela equação do 1º grau com duas variáveis y =
ax , com a Є lR e a ≠ 0.

Exemplos:
f definida pela equação y = 2x onde f : x → 2x
f definida pela equação y = –3x onde f : x → –3x

GRÁFICO
Num sistema de coordenadas cartesianas podemos
construir o gráfico de uma função linear.

Para isso, vamos atribuir valores arbitrários para x


(que pertençam ao domínio da função) e obteremos valo-
res correspondentes para y (que são as imagens dos
valores de x pela função).

A seguir, representamos num sistema de coordenadas O conjunto dos infinitos pontos A, B, C, D , ......
cartesianas os pontos (x, y) onde x é a abscissa e y é a chama-se gráfico da função linear y = –3x.
ordenada.
Conclusão:
Vejamos alguns exemplos: O gráfico de uma função linear é a reta suporte dos
Construir, num sistema cartesiano de coordenadas infinitos pontos A, B, C, D, .... e que passa pelo ponto
cartesianas, o gráfico da função linear definida pela origem O.
equação: y = 2x.
x=1 →y=2.(1)=2 Observação
x = –1 → y = 2 . ( –1 ) = –2 Como uma reta é sempre determinada por dois
x=2 → y=2.(2)=4 pontos, basta representarmos dois pontos A e B para
x = – 3 → y = 2 . ( –3 ) = – 6 obtermos o gráfico de uma função linear num sistema de
coordenadas cartesianas.
x y
1 2 → A ( 1, 2) FUNÇÃO AFIM
–1 –2 → B (–1, –2) Uma função f de lR em lR chama-se afim quando é
2 4 → C ( 2, 4) definida pela equação do 1º grau com duas variáveis
–3 –6 → D ( –3, –6) y = ax + b com a,b Є IR e a ≠ 0.

Exemplos:
f definida pela equação y = x +2 onde f : x → x + 2
f definida pela equação y = 3x –1onde f : x → 3x – 1

A função linear é caso particular da função afim,


quando b = 0.

GRÁFICO
Para construirmos o gráfico de uma função afim, num
sistema de coordenadas cartesianas, vamos proceder do
mesmo modo como fizemos na função linear.

O conjunto dos infinitos pontos A, B, C, D, ..:... chama- Assim, vejamos alguns exemplos, com b ≠ 0.
se gráfico da função linear y = 2x.
Construir o gráfico da função y = x – 1

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Solução:
x=0 → y=0 –1=–1 Assim são funções do primeiro grau:
x=1 → y=1–1 =0 f definida pela equação y = 3x
x = –1 → y = –1 – 1 = –2 f definida pela equação y = x + 4
x=2 → y=2 –1=1 f definida pela equação y = – x
x = –3 → y = –3 – 1 = –4 f definida pela equação y = – 4x + 1

FUNÇÃO CONSTANTE
x y → pontos ( x , y)
Consideremos uma função f de IR em IR tal que, para
0 –1 → A ( 0, –1)
todo x Є lR, tenhamos f(x) = c, onde c Є lR; esta função
1 0 → B ( 1, 0 ) será chamada de função constante.
–1 –2 → C ( –1, –2)
2 1 → D ( 2, 1 ) O gráfico da função constante é uma reta paralela ou
–3 –4 → E ( –3, –4) coincidente com o eixo x ; podemos ter três casos:
a) c > 0 b) c = 0 c) c < 0

Observações:
Na função constante, f ( x ) = c ; o conjunto imagem é
unitário.

O conjunto dos infinitos pontos A, B, C, D, E,... chama- A função constante não é sobrejetora, não é injetora e
se gráfico da função afim y = x – 1. não é bijetora; e, em consequência disto, ela não admite
inversa.
Outro exemplo:
Construir o gráfico da função y = –2x + 1. Exemplo:
Consideremos a função y = 3, na qual a = 0 e b = 3
Solução: Atribuindo valores para x Є lR determinamos y Є lR
x=0 → y = –2. (0) + 1 = 0 + 1 = 1 xЄR y=0.X+3 y Є lR (x, y)
x=1 → y = –2. (1) + 1 = –2 + 1 = –1 –3 y = 0 .(–3)+ 3 y = 3 (–3, 3)
x = –1 → y = –2. (–1) +1 = 2 + 1 = 3 –2 y = 0. (–2) + 3 y = 3 (–2, 3)
–1 y = 0. (–1) + 3 y = 3 (–1, 3)
x=2 → y = –2. (2) + 1 = –4 + 1 = –3
0 y = 0. 0 + 3 y=3 ( 0, 3)
x = –2 → y = –2. (–2)+ 1 = 4 + 1 = 5 1 y = 0. 1 + 3 y=3 (1 , 3)
2 y = 0. 2 + 3 y=3 ( 2, 3)
x y → pontos ( x , y)
0 1 → A ( 0, 1) Você deve ter percebido que qualquer que seja o valor
1 –1 → B ( 1, –1) atribuído a x, y será sempre igual a 3.
–1 3 → C ( –1, 3)
2 –3 → D ( 2, –3) Representação gráfica:
–2 5 → E ( –2, 5)

Gráfico

Toda função linear, onde a = 0, recebe o nome de


função constante.

FUNÇÃO IDENTIDADE
Consideremos a função f de IR em IR tal que, para to-
do x Є R, tenhamos f(x) = x; esta função será chamada
função identidade.

Observemos algumas determinações de imagens na


FUNÇÃO DO 1º GRAU função identidade.
As funções linear e afim são chamadas, de modo x = 0 ⇒ f ( 0 ) = 0 ⇒ y = 0; logo, (0, 0) é um ponto
geral, funções do 1º grau.
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do gráfico dessa função.
x = 1 ⇒ f ( 1) = 1 ⇒ y = 1; logo (1, 1) é um ponto
do gráfico dessa função.
x = –1 ⇒ f (–1) = – 1 ⇒ y = –1; logo (–1,–1) é um
ponto gráfico dessa função.

Usando estes pontos, como apoio, concluímos que o


gráfico da função identidade é uma reta, que é a bissetriz
dos primeiro e terceiro quadrantes.

Observando o gráfico podemos afirmar:


a) para x = 3 obtém-se y = 0
b) para x > 3 obtêm-se para y valores negativos, isto
é, y < 0.
c) para x < 3 obtêm-se para y valores positivos, isto
é, y > 0.

Resumindo:
∀ x ∈ lR | x > 3 ⇒ y<0
∀ x ∈ lR | x < 3 ⇒ y>0
VARIAÇÃO DO SINAL DA FUNÇÃO LINEAR ∃ x ∈ lR | x = 3 ⇒ y=0
A variação do sinal da função linear y = ax + b é forne-
cida pelo sinal dos valores que y adquire, quando atribuí-
Esquematizando:
mos valores para x.

1º CASO: a > 0
Consideremos a função y = 2x – 4, onde a = 2 e
b= – 4.

Observando o gráfico podemos afirmar:


De um modo geral podemos utilizar a seguinte técnica
para o estudo da variação do sinal da função linear:

a) para x = 2 obtém-se y = 0 y tem o mesmo sinal de a quando x assume valores


b) para x > 2 obtém-se para y valores positivos, isto maiores que a raiz.
é, y > 0. y tem sinal contrário ao de a quando x assume valores
c) para x < 2 obtém-se para y valores negativos, isto menores que a raiz.
é, y < 0.
Resumindo: EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
∀ x ∈ lR | x > 2 ⇒ y>0 01) Determine o domínio das funções definidas por:
a) f ( x ) = x2 + 1
∀ x ∈ lR | x < 2 ⇒ y<0
x3 + 1
∀ x ∈ lR | x = 2 ⇒ y=0 b) f ( x ) =
x−4
x −1
Esquematizando: c) f ( x ) =
x−2

Solução:
a) Para todo x real as operações indicadas na
fórmula são possíveis e geram como resultado
um número real dai: D ( f ) = IR
b) Para que as operações indicadas na fórmula se-
2º CASO: a < 0 jam possíveis, deve-se ter: x – 4 ≠ 0, isto é, x
Consideremos a função y = –2x + 6, onde a = – 2 e ≠ 4. D ( f ) = { x Є lR | x ≠ 4}
b = 6. c) Devemos ter:
x –1 ≥ 0 e x–2 ≠0
x ≥ 1 x ≠2
e daí: D ( f ) = { x Є lR | x ≥ 1 e x ≠ 2 }

Matemática 51 A Opção Certa Para a Sua Realização


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5
02) Verificar quais dos gráficos abaixo representam Portanto, y = 0 para x =
3
funções:
b) Determinação do sinal de y:
5
se x > , então y < 0 (mesmo sinal de a)
3
5
se x < , então y > 0 (sinal contrário de a)
3

Resposta:

Somente o gráfico 3 não é função, porque existe x 05) Dentre os diagramas seguintes, assinale os que
com mais de uma imagem y, ou seja, traçando-se uma representam função e dê D ( f ) e Im( f )
reta paralela ao eixo y, ela pode Interceptar a curva em
mais de um ponto. Ou seja:

Os pontos P e Q têm a mesma abscissa, o que não


satisfaz a definição de função.

3) Estudar o sinal da função y = 2x – 6


Solução a = +2 (sinal de a)
b=–6

a) Determinação da raiz:
y = 2x – 6 = 0 ⇒ 2x = 6 ⇒ x = 3
Portanto, y = 0 para x = 3.

b) Determinação do sinal de y:
Se x > 3 , então y > 0 (mesmo sinal de a)
Se x < 3 , então y < 0 (sinal contrário de a)

Respostas:
1) È função ; D(f) = {a.b,c,d} e Im(f) = {e,f }
2) Não é função
3) È função ; D(f) = {1, 2, 3} e Im(f) = { 4, 5, 6 }
4) È função ; D(f) = {1, 2, 3 } e Im(f) = { 3, 4, 5}
5) Não é função
6) È função ; D(f) = {5, 6, 7, 8, 9} e Im(f) = {3}
04) Estudar o sinal da fundão y = –3x + 5 7) É função ; D(f) = { 2 } e Im(f) = { 3 }
Solução:
a = –3 (sinal de a) b=+5 06) Construa o gráfico das funções:
1
a) f(x) = 3x b) g ( x ) = – x
a) Determinação da raiz: 2
5 2 5
y = –3x + 5 = 0 ⇒ –3x = – 5 ⇒ x= c) h ( x ) = 5x + 2 d) i ( x ) = x +
3 3 2
e) y = – x

Matemática 52 A Opção Certa Para a Sua Realização


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2) x > –4 ⇒ y > 0; x = –4 ⇒ y = 0; x < –4 ⇒ y < 0
3) x > 2 ⇒ y < 0; x = 2 ⇒ y = 0; x < 2 ⇒ y > 0
4) x > 3 ⇒ y < 0; x = 3 ⇒ y = 0; x < 3 ⇒ y > 0
5) x > 2 ⇒ y > 0; x = 2 ⇒ y = 0; x < 2 ⇒ y < 0
6) x > 5 ⇒ y > 0; x = 5 ⇒ y = 0; x < 5 ⇒ y < 0
4 4 4
7) x > – ⇒ y < 0; x = – ⇒ y = 0; x < – ⇒ y>0
3 3 3
8) x > –5 ⇒ y < 0; x = –5 ⇒ y = 0; x < –5 ⇒ y > 0
9) x > –5 ⇒ y > 0; x = –5 ⇒ y = 0; x < –5 ⇒ y < 0

FUNÇÃO QUADRÁTICA

Solução: EQUACÃO DO SEGUNDO GRAU


Toda equação que pode ser reduzida à equação do
07) Uma função f, definida por f ( x ) = 2x – 1, tem tipo: ax2 + bx + c = 0 onde a, b e c são números reais e
domínio D(f ) = { x Є lR | –1 ≤ x ≤ 2} Determine a ≠ 0, é uma equação do 2º grau em x.
o conjunto-imagem
Exemplos:
Solução: São equações do 2º grau:
Desenhamos o gráfico de f e o projetamos sobre o
eixo 0x x2 – 7x + 10 = 0 ( a = 1, b = –7, c = 10)
3x2 +5 x + 2 = 0 ( a = 3, b = 5, c = 2)
x y x2 – 3x + 1 = 0 ( a = 1, b = –3, c = 1)
O segmento AB é o gráfico de f; sua
–1 –3 x2 – 2x = 0 ( a = 1, b = –2, c = 0)
projeção sobre o eixo 0y nos dá:
2 3 – x2 + 3 = 0 ( a = –1, b = 0, c = 3)
Im ( f ) = [ – 3 , 3 ]
x2 = 0 ( a = 1, b = 0, c = 0)

Resolução:
Calculamos as raízes ou soluções de uma equação do
−b± ∆
2º grau usando a fórmula: x =
2a
onde ∆ = b2 – 4a c

Chamamos ∆ de discriminante da equação ax2 + bx +


c=0

Podemos indicar as raízes por x1 e x2, assim:


−b + ∆ −b − ∆
x1 = e x2 =
2a 2a

A existência de raízes de uma equação do 2º grau


08) Classifique as seguintes funções lineares em depende do sinal do seu discriminante. Vale dizer que:
crescentes ou decrescentes: ∆ >0 → existem duas raízes reais e distintas (x1 ≠ x2)
a) y = f ( x ) = – 2x – 1
∆ = 0 → existem duas raízes reais e iguais (x1 =x2)
b) y = g ( x ) = – 3 + x
∆ < 0 → não existem raízes reais
1
c) y = h ( x ) = x–5 Exercícios:
2
d) y = t ( x ) = – x 1) Determine o conjunto verdade da equação
x2 – 7x + 10 = 0, em IR
Respostas: temos: a = 1, b = –7 e c = 10
a) decrescente b) crescente ∆ = (–7)2 – 4 . 1 . 10 = 9
c) crescente d) decrescente
−(-7)± 9 7±3 x1 = 5
x= = ⇒
09) Fazer o estudo da variação do sinal das funções: 2 ⋅1 2 x2 = 2
1) y = 3x + 6 6) y = 5x – 25 As raízes são 2 e 5.
2) y = 2x + 8 7) y = –9x –12 V = { 2, 5 }
3) y = –4x + 8 8) y = –3x –15
4) y = –2x + 6 9) y = 2x + 10 2) Determine x real, tal que 3x2 – 2x + 6 = 0
5) y = 4x – 8 temos: a = 3, b = –2 e c = 6
∆ = (–2 )2 – 4 . 3 . 6 = –68
Respostas:
∆ = - 68 e - 68 ∉ lR
1) x > –2 ⇒ y > 0; x = –2 ⇒ y = 0; x < –2 ⇒ y < 0
não existem raízes reais V = { }
Matemática 53 A Opção Certa Para a Sua Realização
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FUNÇÃO QUADRÁTICA

Toda lei de formação que pode ser reduzida a forma:


f ( x ) = ax2 + bx + c ou y = ax2 + bx + c

Onde a, b e c são números reais e a ≠ 0, define uma


função quadrática ou função do 2º grau para todo x real.

GRÁFICO
Façamos o gráfico de f : IR → IR definida por
f ( x ) = x2 – 4x + 3

A tabela nos mostra alguns pontos do gráfico, que é


uma curva aberta denominada parábola. Basta marcar VÉRTICE E CONCAVIDADE
estes pontos e traçar a curva. O ponto V indicado nos gráficos seguintes é
denominado vértice da parábola. Em ( I ) temos uma
x y = x2 - 4x + 3 ponto parábola de concavidade voltada para cima (côncava
-1 y = ( -1 )2 - 4 ( -1 ) + 3 = 8 (-1, 8) para cima), enquanto que em (II) temos uma parábola de
0 y = 02 - 4 . 0 + 3 = 3 ( 0, 3) concavidade voltada para baixo (côncava para baixo)
1 y = 12 - 4 . 1 + 3 = 0 ( 1, 0)
2 y = 22 - 4 . 2 + 3 = -1 ( 2,-1) I) gráfico de f(x) = x2 – 4x + 3
3 y = 32 - 4 . 3 + 3 = 0 ( 3, 0)
4 y = 42 - 4 . 4 + 3 = 3 ( 4, 3)
5 y = 52 - 4 . 5 + 3 = 8 ( 5, 8)

De maneira geral, o gráfico de uma função quadrática


é uma parábola.

Gráfico:

Parábola côncava para cima

II) gráfico de f(x) = – x2 + 4x

Eis o gráfico da função f(x) = –x2 + 4x

x y = - x2 + 4x ponto
-1 y )2
= - ( -1 + 4 ( -1 ) = -5 (-1, -5)
0 y = - 02 + 4 . 0 = 0 ( 0, 0 )
1 y = -( 1 )2 + 4 .1 = 3 ( 1, 3 ) parábola côncava para baixo
2 y = - ( 2 )2 + 4 . 2 = 4 ( 2, 4 )
3 y = - ( 3 )2 + 4 . 3 = 3 ( 3, 3 ) Note que a parábola côncava para cima é o gráfico de
4 y = - ( 4 )2 + 4 . 4 = 0 ( 4, 0 ) f(x) = x2 – 4x + 3 onde temos a = 1 (portanto a > 0) en-
5 y = - ( 5 )2 + 4 . 5 = -5 ( 5, -5) quanto que a côncava para baixo é o gráfico de f(x) =
– x2 + 4x onde temos a = –1 (portanto a > 0).
Gráfico:
De maneira geral, quando a > 0 o gráfico da função
f(x) = ax2 + bx + c é uma parábola côncava para cima.
E quando a < 0 a parábola é côncava para baixo.

Matemática 54 A Opção Certa Para a Sua Realização


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COORDENADA DO VÉRTICE 14 7
Observe os seguintes esboços de gráficos de funções = =
16 8
do 2º grau:
3 7
Portanto: V = ( , )
4 8

EXERCICIOS
Determine as coordenadas do vértice da parábola
definida pelas funções quadráticas:
a) y = x2 – 6x + 5
b) y = –x2 – 8x +16
c) y = 2x2 + 6x
d ) y = –2x2 + 4x – 8
e) y = –x2 + 6x – 9
f) y = x2 – 16

Respostas:
a) V = {3, –4} b) V = {–4, 32}
Note que a abscissa do vértice é obtida pela semi-
c) V = {–3/2, –9/2} d) V = { 1, –6}
soma dos zeros da função. No esboço ( a ) temos:
e) V = { 3, 0} f) V = {0, –16}
x + x2 2 + 4 6
xv = 1 = = =3
2 2 2 RAÍZES OU ZEROS DA FUNÇAO DO 2º GRAU
Os valores de x que anulam a função y = ax2 + bx + c
No esboço (b) temos: são denominados zeros da função.
x + x 2 −1 + 3 2
xv = 1 = = =1
2 2 2 Na função y = x2 – 2x – 3 :
• o número –1 é zero da função, pois para x = –1,
Como a soma das raízes de uma equação do 2º grau temos y = 0.
−b • o número 3 é também zero da função, pois para x
é obtida pela fórmula S = , podemos concluir que: = 3, temos y = 0.
a
−b Para determinar os zeros da função y = ax2 + bx + c
x1 + x 2 S −b
xv = = = a = devemos resolver a equação ax2 + bx + c = 0.
2 2 2 2a
Exemplos:
ou seja, a abscissa do vértice da parábola é obtida Determinar os zeros da função
−b y = x2 – 2x – 3
pela fórmula: x v =
2a
Solução:
x2 – 2x – 3 = 0
Exemplos de determinação de coordenadas do vértice
∆ = b2 – 4ac
da parábola das funções quadráticas:
∆ = ( – 2)2 – 4. ( 1 ). ( –3)
a) y = x2 – 8x + 15 ∆ = 4 + 12 = 16 ⇒ ∆=4
Solução: 6
−b −( −8 ) 8 =3
xv = = = =4 − ( −2) ± 4 2 ± 4 2
2a 2(1) 2 x= = ⇒
y v = (4)2 – 8. (4) + 15 = 16 – 32 + 15 = – 1
2(1) 2 −2
= −1
2
Portanto: V = (4, –1)
Portanto: – 1 e 3 são os zeros da função:
b) y = 2x2 – 3x +2 y = x2 – 2x – 3

Solução: Como no plano cartesiano os zeros da função são as


− b − (− 3) 3 abscissas dos pontos de intersecção da parábola com o
xv = = = eixo x, podemos fazer o seguinte esboço do gráfico da
2a 2 (2 ) 4 função y = x2 – 2x – 3.
2
3 3
y v = 2  − 3  + 2 = Lembre-se que, como a > 0, a parábola tem a
4 4 concavidade voltada para cima.
9 9 18 9 18 − 36 + 32
= 2.  − + 2 = − + 2 = =
 16  4 16 4 16

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Vamos determinar os zeros e esboçar o gráfico das
funções:
a) y = x2 – 4x + 3

Solução:
x2 – 4x + 3 = 0
∆ = b2 – 4ac d) y = –3x2 + 2x – 1
∆ = (–4)2 – 4. ( 1 ) . ( 3 )
∆ = 16 – 12 = 4 ⇒ ∆=2 Solução:
−b± ∆ –3x2 + 2x – 1= 0
x= ∆ = b2 – 4ac
2a ∆ = ( 2 )2 – 4( –3 ) ( –1 )
6 ∆ = 4 – 12 = – 8
=3
− ( −4 ) ± 2 4 ± 2 2
x= = ⇒ A função não tem raízes reais.
2 ( 1) 2 2
=1
2
Como a = –3 < 0, a parábola tem a concavidade
voltada para baixo.
Como a = 1 > 0, a concavidade está voltada para
cima.

Em resumo, eis alguns gráficos de função quadrática:

b) y = –2x2 + 5x – 2

Solução:
∆ = b2 – 4ac
∆ = ( 5 )2 – 4. ( –2 ) . ( –2 )
∆ = 25 – 16 = 9 ⇒ ∆=3
−b± ∆
x=
2a
−2 1
=
− (5) ± 3 − 5 ± 3 −4 2 CONSTRUÇÃO DO GRÁFICO
x= = ⇒
2(−2) −4 −8 Para construir uma parábola começamos fazendo uma
=2 tabela de pontos da curva. O vértice é um ponto
−4 importante e por isso é conveniente que ele esteja na
tabela.
Como a = –2 < 0, a parábola tem a concavidade
voltada para baixo. Eis como procedemos:
−b
a) determinemos xv, aplicando a fórmula xV =
2a
b) atribuímos a x o valor xv e mais alguns valores,
menores e maiores que xv .
c) y = 4x2 – 4x + 1 c) Calculamos os valores de y
d) marcamos os pontos no gráfico
Solução: e) traçamos a curva
4x2 – 4x +1= 0
∆ = b2 – 4ac Exemplo:
∆ = ( –4 )2 – 4. ( 4 ) . ( 1 ) Construir o gráfico de f(x) = x2 – 2x + 2
∆ = 16 – 16 = 0 Solução: temos: a = 1, b = –2 e c = 2
−b -(-4) 4 1 −b −( −2)
x= ⇒ x= = = xv = = =1
2a 2(4) 8 2 2a 2 ⋅ 1
Fazemos a tabela dando a x os valores -1, 0, 2 e 3.
Como a = 4 > 0, a parábola tem a concavidade voltada
para cima. x y = x² – 2x + 2 ponto
-1 y = ( -1 )2 – 2( -1) + 2 = 5 ( -1, 5)
0 y = 02 – 2 . 0 + 2 = 2 ( 0, 2)
1 y = 12 – 2 . 1 + 2 = 1 ( 1, 1)
2 y = 22 – 2 . 2 + 2 = 2 ( 2, 2)
3 y = 32 – 2 . 3 + 2 = 5 ( 3, 5)
Matemática 56 A Opção Certa Para a Sua Realização
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Gráfico: Depois de x = 3, todos os pontos da parábola estão


acima do eixo x, tendo ordenada y positiva. Isto significa
que para todos os valores de x maiores do que 3 temos
f(x) > 0.

Este estudo de sinais pode ser sintetizado num


esquema gráfico como o da figura abaixo, onde
representamos apenas o eixo x e a parábola.

ESTUDO DO SINAL DA FUNÇÃO DO 2º GRAU


Estudar o sinal de uma função quadrática é determinar
os valores de x que tornam a função positiva, negativa ou
Marcamos no esquema as raízes 1 e 3, e os sinais da
nula.
função em cada trecho. Estes são os sinais das ordena-
das y dos pontos da curva (deixamos o eixo y fora da
Já sabemos determinar os zeros (as raízes) de uma
jogada mas devemos ter em mente que os pontos que
função quadrática, isto é, os valores de x que anulam a
estão acima do eixo x têm ordenada y positiva e os que
função, e esboçar o gráfico de uma função quadrática.
estão abaixo do eixo x têm ordenada negativa).
Sinais da função f ( x ) = ax2 + bx + c
Fica claro que percorrendo o eixo x da esquerda para
a direita tiramos as seguintes conclusões:
Vamos agora esboçar o gráfico de
f ( x ) = x2 – 4x + 3 x<1 ⇒ f(x)>0
x=1 ⇒ f(x)=0
As raízes de f, que são 1 e 3, são as abscissas dos 1<x<3 ⇒ f(x)<0
pontos onde a parábola corta o eixo x. x=3 ⇒ f(x)=0
x >3 ⇒ f(x)>0

De maneira geral, para dar os sinais da função poli-


nomial do 2º grau f ( x ) = ax2 + bx + c cumprimos as se-
guintes etapas:
a) calculamos as raízes reais de f (se existirem)
b) verificamos qual é a concavidade da parábola
c) esquematizamos o gráfico com o eixo x e a
parábola
d) escrevemos as conclusões tiradas do esquema
Vamos percorrer o eixo dos x da esquerda para a
Exemplos:
direita.
Vamos estudar os sinais de algumas funções
quadráticas:
Antes de chegar em x = 1, todos os pontos da
parábola estão acima do eixo x, tendo ordenada y
1) f ( x ) = –x2 – 3x
positiva. Isto significa que para todos os valores de x
menores que 1 temos f ( x ) > 0.
Solução:
Raízes: – x2 – 3x = 0 ⇒ –x ( x + 3) = 0 ⇒
Para x = 1 temos f ( x ) = 0 (1 é uma das raízes de f )
( - x = 0 ou x + 3 = 0 ) ⇒ x = 0 ou x = – 3
Depois de x = 1 e antes de x = 3, os pontos da concavidade: a = – 1 ⇒ a < 0 para baixo
parábola estão abaixo do eixo x, tendo ordenada y
negativa. Isto significa que para os valores de x Esquema gráfico
compreendidos entre 1 e 3 temos f ( x ) < 0.

Conclusões:
x < –3 ⇒ f(x)<o
x = –3 ⇒ f(x)=0
Para x = 3 temos f ( x ) = 0 (3 é raiz de f ). –3 < x < 0 ⇒ f(x)>0

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x=0 ⇒ f(x)=0 para 2 < x < 4 ⇒ y<0
x>0 ⇒ f(x)<0
5) f ( x ) = –2x2 + 5x – 2
2) f ( x ) = 2x2 – 8x +8 Solução:
Solução: Zeros da função: ∆ = ( 5 )2 – 4 . ( –2) .( –2)
Raízes: ∆ = 25 – 16 = 9 ⇒ ∆ =3
8 ± 64 − 4 ⋅ 2 ⋅ 8 -5+3 −2 1
2x2 – 8x + 8 = 0 ⇒ x = = =
4 −5±3 -4 −4 2
x= ⇒
8± 0 2( −2) -5-3 −8
= =2 = =2
4 -4 −4
1
x1 = e x2 = 2
A parábola tangência o eixo x no ponto de abscissa 2. 2

concavidade: a = 2 ⇒ a > 0 ⇒ para cima Esboço do gráfico:

Esquema gráfico

Estudo do sinal
1
Conclusões: Para x < ou x > 2 ⇒ y < 0
x< 2 ⇒ f(x)>0 2
x= 2 ⇒ f(x)=0 1
Para x = ou x = 2 ⇒ y = 0
x> 2 ⇒ f(x)>0 2
1
3) f ( x ) = x2 + 7x +13 Para < x <2 ⇒ y > 0
2
Solução:
Raízes: 6) f ( x ) = x2 – 10x + 25
− 7 ± 49 − 4 ⋅ 1 ⋅ 13 − 7 ± − 3 Solução: ∆ = ( –10 )2 – 4 . 1 . 25
x= = ∉ lR ∆ = 100 – 100 = 0
2 2
−( −10 ) 10
x= = =5
Esquema gráfico 2(1 ) 2

Esboço gráfico:

Conclusão: ∀ x ∈ lR, f ( x ) > 0


Estudo do sinal:
x2
4) f ( x ) = –6x + 8 para x ≠ 5 ⇒ y > 0
Solução: para x = 5 ⇒ y = 0
Raízes: ∆ = ( – 6)2 – 4 . 1 . 8
Observe que não existe valor que torne a função
∆ = 36 –32 = 4 ⇒ ∆ = 2
negativa.
6+2 8
= =4
6±2 2 2 7) f ( x ) = – x2 – 6x – 9
x= ⇒
2 6−2 4 Solução:
= =2 Zeros da função: ∆ = (–6)2 – 4(–1)(–9 )
2 2
∆ = 36 – 36 = 0
x1 = 2 e x2 = 4
−( −6) 6
x= = = −3
Esboço gráfico: 2( −1 ) − 2
Esboço gráfico:

Estudo do sinal:
para x < 2 ou x > 4 ⇒ y>0
para x = 2 ou x = 4 ⇒ y=0

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Estudo do sinal: 01) Determine as raízes, o vértice, D( f ) e Im( f ) das
para x ≠ –3 ⇒ y < 0 para x = –3 ⇒ y = 0 seguintes funções:
a) y = x2 + x +1
Observe que não existe valor de x que torne a função b) y = x2 – 9
positiva. c) y = – x2 + 4x – 4
d) y = – x2 – 8x
8) f ( x ) = x2 – 3x + 3
Solução: Respostas:
Zeros da função ∆ = (–3)2 – 4 . 1 . 3 3
∆ = 9 –12 = –3 a) não tem; (-1/2, 3/4); IR; { y Є lR | y ≥ }
4
b) 3, -3; (0, 0); lR; { y Є lR | y ≥ 0}
A função não tem zeros reais c) 2; (2,0); lR; { y Є R | y ≤ 0}
d) 0, -8; (-4, 16); lR; { y Є lR | y ≤ 16}
Esboço do gráfico:
02) Determine os zeros (se existirem) das funções
quadráticas:
a) y = x2 – 6x + 8
b) y = –x2 + 4x – 3
c ) y = –x2 + 4x
Estudo do sinal: ∀ x ∈ lR ⇒ y > 0 d) y = x2 – 6x + 9
e) y = –9x2 + 12x – 4
9) Determine os valores de m, reais, para que a f) y = 2x2 – 2x +1
função g) y = x2 + 2x – 3
f ( x ) = (m2 – 4)x2 + 2x h) y = 3x2 + 6x
seja uma função quadrática. i) y = x2
Solução:
A função é quadrática ⇔ a ≠ 0 Respostas:
Assim: m2 – 4 ≠ 0 ⇒ m2 ≠ 4 ⇒ m ≠ ± 2 a) 2 e 4 b) 1 e 3
c) 4 e 0 d) 3
Temos: m Є lR, com m ≠ ± 2
e) 2/3 f) φ
10) Determine m de modo que a parábola g) –3 e 1 h) – 2 e 0
y = ( 2m – 5 ) x2 – x i) 0
tenha concavidade voltada para cima.
Solução: 03) Determine os valores reais de m, para os quais:
Condição: concavidade para cima ⇔ a > 0 a) x2 – 6x – m – 4 = 0 admita duas raízes reais
5 diferentes
2m – 5 > 0 ⇒ m > b) mx2 – (2m – 2)x + m – 3 = 0 admita duas raízes
2 reais e iguais
c) x2 – (m + 4)x + 4m + 1 = 0 não admita raízes reais
11) Determinar m para que o gráfico da função qua- d) x2 – 2mx – 3m + 4 = 0 admita duas raízes reais di-
drática y = (m – 3)x2 + 5x – 2 tenha concavidade ferentes.
volta para cima.
solução: Respostas:
condição: a > 0 ⇒ m – 3 > 0 ⇒ m > 3
a) m ∈ lR | m > − 13
{ }
12) Para que valores de m função f ( x ) = x2 – 3 x + b) { m ∈ lR | m = - 1 }
m – 2 admite duas raízes reais iguais?
c) { m ∈ lR | 2 < m < 6 }
Solução:
condição: ∆ > 0 d) { m ∈ lR | m < - 4 e m > 1 }
∆ = ( –3)² – 4 ( 1 ) ( m – 2) = 9 – 4m +8 ⇒
−17 17 04) Dada a função y = x2 – x – 6, determine os valores
⇒ –4 m + 17 > 0 ⇒ m => ⇒m> de x para que se tenha y > 0.
−4 4
Resposta : S = x ∈ lR | x < - 2 ou x > 3
{ }
13) Para que valores de x a função f(x) = x2 –5x + 6
assume valores que acarretam f(x) > 0 e f(x) < 0? 05) Dada a função y = x2 – 8x + 12, determine os
Solução: valores de x para que se tenha y < 0.
f ( x ) = x2 – 5x + 6
Resposta : S = x ∈ lR | 2 < x < 6
{ }
f ( x ) = 0 ⇒ x2 – 5x + 6 = 0 ⇒ x1 = 2 e x2 = 3

Portanto: FUNÇÃO EXPONENCIAL


f(x)>0 para [ x Є R / x < 2 ou x > 3 ]
f(x)<0 para [ x Є R / 2 < x < 3 ] Propriedades das potências
Considerando a, r e s reais, temos como
EXERCÍCIOS

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PROPRIEDADES DAS POTÊNCIAS: b) 5n . 53 + 5n . 52 = 5n(53 + 52) = 5n . 150
Vamos admitir que :
a1 = a
Exercícios:
ar . as = ar +s
ar : as = ar -s ( a ≠ 0) 4. Calcule:
a) (8)2/3 b) (0,027)1/3 c) (16)0,25
(ar)s = ar . s −4
 1 
(a . b)s = as . bs d) (125)-0,25 e) ( 2 ) –3 f)  − 
 3
1 5. Efetue:
a -r= ( a ≠ 0)
ar 2
a) (0,75)−1 ⋅  3  b) (64)0,08 . (64)0,17
ar/s =
s
a r
(s ∈ lN, s > 2) 4
−9

Exemplos:
c) (0,01) ⋅ (0,001)2 ⋅  1

 
10
1) (-2 )3 .( -2 )2.(-2) = (-2)3+2+1 = (-2)6 = 64
6. Efetue e simplifique:
2) 35 : 33 = 35 – 3 = 32 = 9
1 2 −3
 1 3   1
2
6
1 a) 8 ⋅3 2 : 4 4 b)
(3 ) ⋅ 31 2
3)    =   = 3 − 4 ⋅ 32 3
 2    
2 64
5n ⋅ 52 + 5n ⋅ 5 −1 2n −1 − 2n − 2
4) 22 . 52 = ( 2 . 5)2 = 102 = 100 c) d)
1 1 5n ⋅ 5 − 2 2n + 3
5) 3 − 4 = 4 =
3 81 7. Copie apenas as verdadeiras
6) 5 32
= 5 =5 5 3 a) 2n-2 = 2n . 2-2 b) 2b = 23 ⇔ b = 4
b+1 5
c) 3 =3 ⇔ b =5 d) 3b + 1 = 35 ⇔ b=4
RESOLVENDO EXERCÍCIOS:
1. Determine o valor de: Gráfico
a) (32)0,1 b) (81)2/5 Definição: Uma lei de formação do tipo:

Resolvendo:
a) (32)0,1 = (25)1/10 = 25/10 = 21/2 = 2
5 5 8
b) (81)2/5 = 81 2 = 3 = 35 27 f(x) = ax ou y = ax
a0 = 1 ( a ≠ 0)
onde a é um número real positivo e diferente de 1,
define uma função exponencial de base a para todo x
2. Calcule e Simplifique: real.
−2 −1 2 0
2 −3  1 2
a)   + (− 2) b) 243 :   ⋅  Exemplos:
3 3 3 São funções exponenciais:
x x
 1  1 1
Resolvendo: 1) f ( x ) =   ou y =   , onde a =
−2 2 2 2
2 −3 32 1 9 1 17
a)   + (− 2 )
3
=
2 2
+
(− 2) 3
= − =
4 8 8 2) f ( x ) = ( 3 )x ou y = ( 3 )x , onde a = 3
−1 2 0
 1 2
b) 243 :   ⋅  Gráfico
 
3 3 Numa função exponencial, sendo a um numero real
=3 : 3 . 1= 35/2 – 1/2 = 32 = 9
5/2 1/2 positivo e diferente de 1, podemos ter a > 1 ou 0 < a <
1 e obtemos um tipo de curva para cada caso. Vamos,
3. Simplifique: então construir dois gráficos, um com a = 3 e outro com
3r +1 ⋅ 9r −1 1
a) b) 5n + 3 + 5n + 2 a= .
27r +1 3
a>1
Resolvendo: f ( x ) = 3x ou y = 3x onde a = 3 ⇒ a>1
a) 3r + 1 . 32r – 2 : 33r +3 = 3r + 1 + 2r – 2 – 3r –3= x y ponto
1 1 1 -2 1  1
3 –4 = 4 = f ( -2 )= (3)-2 =  − 2, 
3 81 9 9  9 

Matemática 60 A Opção Certa Para a Sua Realização


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1 -1 1  1
f ( -1 )= (3)-1 =  − 1, 
3 3  3
f ( 0 )= (3) 0 = 1 0 1 ( 0 , 1)
f ( 1 )= (3) 1 = 3 1 3 (1,3)
f ( 2 )= (3) 2 = 9 2 9 (2,9)

a > 1 ⇒ função crescente


1 x1 < x2 ⇔ a x1 < a x 2
0 <a < 1 ⇒ função decrescente
2 x 1 < x 2 ⇔ a x1 > a x 2
Domínio: D = lR
3 Imagem: Im = lR *+

Podemos observar que:


• D = IR e Im = lR *+
• a curva intercepta o eixo dos y em 1.
• a função é crescente.
0<a<1
x x
 1  1
f(x)=   ou y =   ,
 
3 3
1
onde a = ⇒ 0<a<1 a curva está acima do eixo dos x.
3
4 a > 0 ⇒ ax >0 ∀ x, x ∈ lR
x y ponto
−2 a curva intercepta o eixo dos y em y = 1
 1 5 x = 0 ⇒ y = a0 ⇒ y =1
f ( -2 )=   =9 -2 9 (2,9)
3
−1 -1 3 6 a x1 = a x 2 ⇔ x1 = x2
 1
f ( -1 )=   =3 (1,3)
3
0 RESOLVENDO EXERCÍCIOS
 1 8. Sendo f ( x ) = (2) -2x, calcule f (-1), f (0) e
f ( 0 )=   = 1 0 1 ( 0 , 1) f
3 (1).
 1 1
1 1  1 f (-1) = ( 2 )-2 (-1) = 22 =4
f ( 1 )=   = 1  − 1, 
3  3  1
3 3 f ( 1) = ( 2 )-2 . 1 = 2-2 =
4
2 1  1
 1
f ( 2 )=   =
1
2  − 2,  f ( 0 ) = 2 -2 . 0 = 20 = 1
9  9
3 9
9. Determine m ∈ IR de modo que f ( x ) =(m - 2)x
seja decrescente:
f ( x ) é decrescente quando a base (m- 2) estiver
entre 0 e 1. Portanto:
0 < m - 2 ⇒ m > 2

0 < m - 2 < 1 ⇔ e
m - 2 < 1 ⇒ m < 3

Devemos Ter: 2 < m < 3

10. Determine o valor de x, em lR.


2x −1 3 x 5
Podemos observar que:  1  1 2 2
a)   =  c)   >  
• D = lR e Im = lR *+ 3 3 3 3
• a curva intercepta o eixo dos y em 1. x 3
5 5
• a função é decrescente. b)   > 
 
4 4
Para qualquer função exponencial y = ax, com a >
0 e a ≠ 1, vale observar: Resolvendo:

Matemática 61 A Opção Certa Para a Sua Realização


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 1  1
2 x −1 3 4
a)   =   ⇔ 2x − 1 = 3 ⇒ x = 2 V= 
3 3 3 
−3 x
5 2  1 1
b) Como é maior que 1, conservamos a 16. Determine x tal que 2x =   ⋅
4 2 4
desigualdade para os expoentes: 2 1 2
x 3 2 x = 23 x ⋅ ⇒ 23 x ⋅ 2− 2 ⇒ 2 x = 23 x − 2 ⇒
5 5 22
  >  ⇒x>3 S = {x ∈ lR | x > 3}
 
4 4 ⇒ = 3x – 2 ⇒ x2 – 3x + 2 = 0 ⇒ x = 1 ou x = 2
x2
2 V = {1, 2}
c) Como está entre 0 e 1, invertemos a
3
desigualdade para os expoentes: 4
17. Resolva a equação 8 ⋅ 22x +5 = 8 x −1
x 5
2 2 3x −3
  >  ⇒x<5 S = {x ∈ lR | x < 5}
3 3 23 . 22x +5 = [23(x –1 )]1/4 ⇒ 22x + 8 = 2 4 ⇒
3x − 3
⇒ 2x + 8 = ⇒ 8x + 32 = 3x - 3 ⇒ x = -7
Exercícios: 4
10. Esboce o gráfico das funções dadas por: V = {-7}
x
 1
a) y = 2x b) y =   18. Resolva a equação:
2 X
x 2 −2
33 ⋅ 3 X = 243 2 ( x ∈ lN, x ≥ 2)
11. Sendo f ( x ) = (3 ) , calcule:
a) f ( -1) b) f(0) c) f (2) Sendo 243 = 35, temos 2432 = (35)2 = 310; então:
d)f ( 2) x 10
33 + x = 310 ⇒ 33 + x = 310 x ⇒ 3 + x = ⇒
x
12. Determine me IR de modo que f ( x ) = (2m - 3)x
⇒ x 2 + 3 x − 10 = 0 ⇒ x1 = 2 ou x 2 = −5
seja:
a) crescente b) decrescente Como x é índice de raiz, a solução é x = 2
V = { 2}
13. Determine o valor de x, em lR:
x −1 −2 19. Determine x em: 32x+1 –3x+1 = 18
2 2
a) 3x = 34 e)   <  32x . 3 – 3x . 3 = 18 ⇒ (3x)2 . 3 – 3x . 3 - 18 = 0
3 3 e fazendo 3x = y , temos:
3 x −1 2 x +1 3
 1  1 4 4 3y2 – 3y - 18 = 0 ⇒ y = -2 ou y = 3
b)   =  f)   > 
3 3 3 3 3x = -2 ∃ solução, pois 3x > 0
x 5 x
3 –y
c) 2 < 2
x 3 ∀ x real
 1  1
d)   >  
2 2 3x = 3 ⇒ x = 1

EQUAÇÕES EXPONENCIAIS V = { 1}

Vamos resolver equações exponenciais, isto é, Exercícios:


equações onde a variável pode aparecer no expoente. 20. Resolva a equação:
1
a) 3 x = 3 81 c) 27 2 + x =
São equações exponenciais: 81
2
1] 2X = 32 2] 5 X − X = 25 3] 32X – 3X –6=0
2 1
b) 10x = 0,001 d) 2 x +1 =
2
Resolução: Para resolver uma equação 21. Determine x em :
exponencial, devemos lembrar que: a) 3x . 3-2 = 27 c) (0,001)x-2=102x+1
b) ( 72)x = 343
a x1 = a x 2 ⇔ x1 = x 2 (a > 0 e a ≠1 )
22. Resolva a equação:
RESOLVENDO EXERCÍCIOS: 2

1 a) 2 x ⋅ 22 x = 215 c) [3(x-1)](2 –x) = 1


15. Resolva a equação (113)x-2 = 2  1
4x
121 1
b) 5 x ⋅   = Obs: 1 = 30
113( x –2) = 11 –2 ⇒ 3(x – 2)= -2 ⇒ 5 125
4
⇒ 3 x – 6 = - 2⇒ x =
3 23. Determine x tal que:

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6 1
a) 253 x +1 = 1254 x −2 4 y2 − 5y + 1 ≤ 0 ⇒ ≤ y ≤ 1⇒
4 12x3
x
b) 81 . 3x-2= 94 (x ∈ lN | x ≥ 2) 2

24. Resolva a equação: ⇒ 2−2 ≤ 2 x ≤ 20 ⇒ −2 ≤ x ≤ 0


a) 2x+3 + 2x-2 = 33 b) –2 . 25x = -1 5x S = [ -2, 0]
c) 32x + 2 . 3x = 0 d) 22x + 3 - 6 . 2x +1 = 0
x
1  1
25. Resolva a equação; 29. Resolva a inequação: <  <3
9 3
a) 4x +2 –2x+3 + 1= 0 b) 26x – 9 . 23x + 8 = 0 Devemos ter, simultaneamente:

INEQUAÇÕES EXPONENCIAIS

Vamos resolver inequações exponenciais, isto é,


inequações onde podemos ter a variável no expoente.
Exemplos:
x 2 −6x 9
2 2
1] 2x –1< 8 2]   ⋅  ≥ 1
3 3
Resolução:
Para resolver uma inequação exponencial, vamos
lembrar que:

a>1 0< a < 1


a x1 < a x 2 ⇔ x1 < x 2 a x1 < a x 2 ⇔ x1 > x 2
“conservamos” a “invertemos” a desigual- S = ] - 1, 2 [
desigualdade dade Exercícios:
30. Resolva a inequação:
x −1
RESOLVENDO EXERCÍCIOS  1
2 a) 3x ≤ 81 c) 52 x −3 ≤  
26. Resolva a inequação: 2 x ⋅ 2 x < 410 . 5
2
2 x + x < 220 e como 2 é maior que 1, conservamos a b) (0,2)x < (0,2)5 d) ( 2 ) 3 x > ( 2 ) 2x −5
desigualdade para os expoentes:
2
2 x + x < 220 ⇒ x 2 + x < 20 31. Resolva a inequação:
x2 + x < 20 ⇒ x2 + x – 20 < 0 x2 3x +4 (x −1)2 x −4
8 8  1  1 1
a)   <  c)   ⋅  <
5 5 2 2 8
Resolvendo essa inequação, temos: - 5 < x < 4.
S= ] -5, 4[ x 2 −6x +9 2x 2
 1 3x  1
b)   ≥1 d) 2 ⋅  ≥ 32 −1
5 2
x 2 −4 6x
 1  1
27. Determine x tal que:   < 
4 2 32. Determine x tal que:
2
x −4 6x ( 2
2 x −4 ) 6x a) 5 x +1 − 3 ⋅ 5 x + 5 x −1 ≤ 55
 1   1  1  1
  <  ⇒  <  b) 52 x +1 − 5 x > 5 x + 2 − 5
 22  2 2 2
c) 22 x −1 − 2 x −1 > 2 x − 1
10
como
1
está entre 0 e 1, invertemos a d) 32 x + 2 − ⋅ 3 x + 2 < −1
2 9
desigualdade para os expoentes. e) 72 x +1 + 1 ≤ 8 ⋅ 7 x
 1
(
2 x2 −4 )  1
6x
  <  (
⇒ 2 x2 − 4 > 6x ) EXERCÍCIOS DE APROFUNDAMENTO:
2 2
33. Calcule:
Resolvendo 2x2 - 6x - 8 > 0, temos: 2
3
x < -1 ou x> 4 , S = ]−∞,−1[ ∪ ]4,+∞[ a) (27 ) d) (216 )−2 3
b) (8 )−0,25 e) 80,333...
28. Resolva a inequação: 22x + 2- 5 . 2x ≤ - 1 −2
 5 13
 1 2
c)  4  ( )
f)  7 4 
22x . 22 - 5 . 2x ≤ -1 ⇒ 4 . (2x)2 - 5 . 2x + 1 ≤ 0  3  
 
Fazendo 2x = y, Vem:

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34. Determine o valor de: 1 1
11. a) b) c) 9 d) 1
a) (81)0,21 ⋅ (81)0,09 : (81)0,05 3 9
−1 2 3
 1 12. a) m >2 b) <m<2
b) (0,04 )1 4 ⋅   ⋅ 125 2
5 13. a) 4 b)1 c) {x ∈ lR | x < 5}
13 12
c)
(3 ) ⋅ 3 -1 2
{
d) x ∈ lR | x < 3 } e) {x ∈ lR | x > - 1}
2
3 ⋅ 3 -3 2 f) {x ∈ lR | x > 2}
35. Efetue: 4  − 10 
20. a)   b) {−3} c)   d) φ
52n +1 − 25n 3   3 
a) 3m +1 . 3m+3 : 9m –1 b)
52n 3 
21. a) {5} b)   c) { 1 }
c) (4n+1 + 22n –1 ): 4n 2
22. a) {−5, 3} b) { 1, 3} c) { 1, 2}
36. Calcule:
− 3
a) (a-1 + b-1)-1, com a ≠ 0, b ≠ 0 e a ≠ -b. 23. a)   b) { 2}
 4 
1
b) (a-2 - b-2) . , com a ≠ 0, b ≠ 0 e a ≠ b. 24. a) { 2 } b) {0 } c) φ d) { -2, -1}
b−a
25. a) { -2 } b) { 0,1 }
37. Copie apenas as afirmações verdadeiras:  4
30. a) ]−∞,4] b) ] 5, + ∞[ c)  − ∞, 
a) 22 x − 3 = 4 ⇔ x = 2  3 
x −1 3 d) ]−5, + ∞[
 1 1 10
b)   = ⇔x=
2 8 3 31. a) ]−1, 4[ b) { 3 } c) ]−∞, - 2[ ∪ ]3, + ∞[
3 x  5
 1  1 d)  − 1, 
c)   <  ⇔x<3  2
2 2
32. a) ]−∞, 2] b) ]−∞, - 1[ ∪ ]1, + ∞[
d) 2 2x < 8 ⇔ x > 4 c) ]−∞, 0[ ∪ ]1, + ∞[ d) ]−2, 0[
e) ]−1, 0[
38. Resolva as equações: 4
1 2 15 1 3
a) 22 x ⋅ = 16 c) (0,01)2 x −1 = 1003 x + 2 33. a) 9b) c) d) e) 2 f) 49
4 2 5 36
6
x 2 −1 3
4 x  1  6(x −1) 34. a) 3 b) 5 5 c)
b) 25 ⋅ 5 = 125 d)   =2 3
 32 
9
35. a) 729 b) 4 c)
39. Determine x tal que: 2
6 ab b+a
a) 91− 2 x = 27 x −1 36. a) b)
a+b a ⋅ b2
2
x −1
4 2  1 
b) 3x −7x +8
= 6  37. São verdadeiras b e c
 27 
 − 1  − 11 
38. a) { 3 } b) { 4 } c)   d)  , 1
40. Determine x tal que: 5   5 
a) 3 x +1 + 3 x + 3 x −1 = 39 5 
39. a)   b) {2, 3}
b) 5 2x
− 30 ⋅ 5 + 125 = 0 x 9 
c) − 16 ⋅ 2 x + 4 x = −64 40. a) { 2 } b) { 1, 2} c) { 3 }
d) {1, 1}
d) 32 x +1 − 10 ⋅ 3 x = −3
PROBABILIDADE
Respostas:
4. a) 4 b) 0,3 c) 2 ESPAÇO AMOSTRAL E EVENTO
5 Suponha que em uma urna existam cinco bolas ver-
4 2
d) e) f) 9 melhas e uma bola branca. Extraindo-se, ao acaso, uma
5 4
das bolas, é mais provável que esta seja vermelha. Isto
3 irão significa que não saia a bola branca, mas que é
5. a) b) 2 2 c) 10
4 mais fácil a extração de uma vermelha. Os casos possí-
1 veis seu seis:
6. a) 43 2 b) 93 3 c) 630 d)
32
7. são verdadeiras: a e d

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Cinco são favoráveis á extração da bola vermelha.


Dizemos que a probabilidade da extração de uma bola
5 1 Se A ∩ B = φ , dizemos que os eventos A e B são mu-
vermelha é e a da bola branca, .
6 6 tuamente exclusivos, isto é, a ocorrência de um deles eli-
mina a possibilidade de ocorrência do outro.
Se as bolas da urna fossem todas vermelhas, a ex-
tração de uma vermelha seria certa e de probabilidade
igual a 1. Consequentemente, a extração de uma bola
branca seria impossível e de probabilidade igual a zero.

Espaço amostral:
Dado um fenômeno aleatório, isto é, sujeito ás leis do
acaso, chamamos espaço amostral ao conjunto de todos
os resultados possíveis de ocorrerem. Vamos indica-lo • Evento complementar – Chama-se evento comple-
pela letra E. mentar do evento A àquele formado pelos resulta-
dos que não são de A. indica-se por A .
EXEMPLOS:
Lançamento de um dado e observação da face
voltada para cima:
E = {1, 2, 3, 4, 5, 6}

Lançamento de uma moeda e observação da face


voltada para cima : Aplicações
E = {C, R}, onde C indica cara e R coroa. 1) Considerar o experimento "registrar as faces
voltadas para cima", em três lançamentos de
Lançamento de duas moedas diferentes e uma moeda.
observação das faces voltadas para cima: a) Quantos elementos tem o espaço amostral?
E = { (C, C), (C, R), (R, C), (R, R) } b) Escreva o espaço amostral.

Evento: Solução:
Chama-se evento a qualquer subconjunto do espaço a) o espaço amostral tem 8 elementos, pois para
amostral. Tomemos, por exemplo, o lançamento de um cada lançamento temos duas possibilidades e,
dado : assim: 2 . 2 . 2 = 8.
• ocorrência do resultado 3: {3} b) E = { (C, C, C), (C, C, R), (C, R, C), (R, C, C), (R,
• ocorrência do resultado par: {2, 4, 6} R,C), (R, C, R), (C, R, R), (R, R, R) }
• ocorrência de resultado 1 até 6: E (evento certo)
• ocorrência de resultado maior que 6 : φ (evento 2) Descrever o evento "obter pelo menos uma cara
no lançamento de duas moedas".
impossível)
Solução:
Como evento é um conjunto, podemos aplicar-lhe as
Cada elemento do evento será representado por um
operações entre conjuntos apresentadas a seguir.
par ordenado. Indicando o evento pela letra A, temos: A
• União de dois eventos - Dados os eventos A e B,
= {(C,R), (R,C), (C,C)}
chama-se união de A e B ao evento formado pe-
3) Obter o número de elementos do evento "soma
los resultados de A ou de B, indica-se por A ∪ B.
de pontos maior que 9 no lançamento de dois
dados".

Solução:
O evento pode ser tomado por pares ordenados com
soma 10, soma 11 ou soma 12. Indicando o evento pela
letra S, temos:
• Intersecção de dois eventos - Dados os eventos S = { (4,6), (5, 5), (6, 4), (5, 6), (6, 5), (6, 6)} ⇒
A e B, chama-se intersecção de A e B ao evento ⇒ n(S) = 6 elementos
formado pelos resultados de A e de B. Indica-se
por A ∩ B. 4) Lançando-se um dado duas vezes, obter o nú-
mero de elementos do evento "número par no
primeiro lançamento e soma dos pontos igual a
7".

Solução:

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Indicando o evento pela letra B, temos: 5) Jogando-se uma moeda três vezes, qual a
B = { (2, 5), (4, 3), (6, 1)} ⇒ n(B) = 3 elementos probabilidade de se obter cara pelo menos uma
vez?
Exercícios
1) Dois dados são lançados. O número de Solução:
elementos do evento "produto ímpar dos pontos E = {(C, C, C), (C, C, R), (C, R, C), (R, C, C), (R, R,
obtidos nas faces voltadas para cima" é: C), (R, C, R), (C, R, R), (R. R, R)} ⇒ n(E)= 8
a) 6 b) 9 c) 18 d) 27 e) 30 A = {(C, C, C), (C, C, R), (C, R, C), (R, C, C), (R, R,
C), (R, C, R), (C, R, R) ⇒ n(A) = 7
2) Num grupo de 10 pessoas, seja o evento ''esco- n( A ) 7
lher 3 pessoas sendo que uma determinada este- P( A )= ⇒ P(A) =
n(E ) 8
ja sempre presente na comissão". Qual o número
de elementos desse evento?
a) 120 b) 90 c) 45 d) 36 e) 28 6) (Cesgranrio) Um prédio de três andares, com
dois apartamentos por andar, tem apenas três
3) Lançando três dados, considere o evento "obter apartamentos ocupados. A probabilidade de que
pontos distintos". O número de elementos desse cada um dos três andares tenha exatamente um
evento é: apartamento ocupado é :
a) 216 b) 210 c) 6 d) 30 e) 36 a) 2/5 c) 1/2 e) 2/3
b) 3/5 d) 1/3
4) Uma urna contém 7 bolas brancas, 5 vermelhas
e 2 azuis. De quantas maneiras podemos retirar Solução:
4 bolas dessa urna, não importando a ordem em O número de elementos do espaço amostral é dado
que são retiradas, sem recoloca-las? 6!
por : n(E) = C6,3 = = 20
a) 1 001 d) 6 006 3!3!
14 !
b) 24 024 e) O número de casos favoráveis é dado por n (A) = 2 .
7! 5! 2!
c) 14! 2 . 2 = 8, pois em cada andar temos duas possibilidades
para ocupa-lo. Portanto, a probabilidade pedida é:
PROBABILIDADE n( A ) 8 2
P( A )= = = (alternativa a)
Sendo n(A) o número de elementos do evento A, e n ( E ) 20 5
n(E) o número de elementos do espaço amostral E ( A
⊂ E), a probabilidade de ocorrência do evento A, que se 7) Numa experiência, existem somente duas
indica por P(A), é o número real: possibilidades para o resultado. Se a
1
n( A ) probabilidade de um resultado é , calcular a
P( A )= 3
n(E )
probabilidade do outro, sabendo que eles são
complementares.
OBSERVAÇÕES:
1) Dizemos que n(A) é o número de casos favoráveis Solução:
ao evento A e n(E) o número de casos possíveis. 1
2) Esta definição só vale se todos os elementos do Indicando por A o evento que tem probabilidade ,
3
espaço amostral tiverem a mesma probabilidade.
vamos indicar por A o outro evento. Se eles são
3) A é o complementar do evento A.
complementares, devemos ter:
1
Propriedades: P(A) + P( A ) = 1 ⇒ + P( A ) = 1 ∴
3

2
P( A ) =
3
Aplicações
4) No lançamento de duas moedas, qual a 8) No lançamento de um dado, qual a probabilidade
probabilidade de obtermos cara em ambas? de obtermos na face voltada para cima um
número primo?
Solução:
Espaço amostral: Solução:
E = {(C, C), (C, R), (R, C), (R,R)} ⇒ n(E).= 4 Espaço amostral : E = {1, 2, 3, 4, 5, 6} ⇒ n(E) = 6
Evento A : A = {2, 3, 5} ⇒ n(A) = 3
Evento A : A = {(C, C)} ⇒ n(A) =1 n( A ) 3 1
n( A ) 1 Assim: P ( A ) = = ⇒ P( A ) =
Assim: P ( A ) = = n(E ) 6 2
n(E ) 4
9) No lançamento de dois dados, qual a

Matemática 66 A Opção Certa Para a Sua Realização


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probabilidade de se obter soma dos pontos igual Se A e B são eventos mutuamente exclusivos, isto é:
a 10? A ∩ B= φ , então, P(A ∪ B) = P(A) + P(B).
Solução:
Considere a tabela, a seguir, indicando a soma dos Aplicações
pontos: 1) Uma urna contém 2 bolas brancas, 3 verdes e 4
A azuis. Retirando-se uma bola da urna, qual a
B 1 2 3 4 5 6 probabilidade de que ela seja branca ou verde?
1 2 3 4 5 6 7
Solução:
2 3 4 5 6 7 8
Número de bolas brancas : n(B) = 2
3 4 5 6 7 8 9
Número de bolas verdes: n(V) = 3
4 5 6 7 8 9 10
Número de bolas azuis: n(A) = 4
5 6 7 8 9 10 11
6 7 8 9 10 11 12 A probabilidade de obtermos uma bola branca ou
uma bola verde é dada por:
Da tabela: n(E) = 36 e n(A) = 3 P( B ∪ V) = P(B) + P(V) - P(B ∩ V)
n( A ) 3 1
Assim: P ( A ) = = =
n ( E ) 36 12 Porém, P(B ∩ V) = 0, pois o evento bola branca e o
evento bola verde são mutuamente exclusivos.
Exercícios
1) Jogamos dois dados. A probabilidade de obtermos Logo: P(B ∪ V) = P(B) + P(V), ou seja:
pontos iguais nos dois é: 2 3 5
P(B ∪ V) = + ⇒ P(B ∪ V ) =
1 1 7 9 9 9
a) c) e)
3 6 36
5 1 2) Jogando-se um dado, qual a probabilidade de se
b) d) obter o número 4 ou um número par?
36 36
Solução:
2) A probabilidade de se obter pelo menos duas O número de elementos do evento número 4 é n(A) =
caras num lançamento de três moedas é; 1.
3 1 1
a) c) e)
8 4 5 O número de elementos do evento número par é n(B)
1 1 = 3.
b) d)
2 3
Observando que n(A ∩ B) = 1, temos:
P(A ∪ B) = P(A) + P(B) – P(A ∩ B) ⇒
ADIÇÃO DE PROBABILIDADES
Sendo A e B eventos do mesmo espaço amostral E,
tem-se que: 1 3 1 3 1
⇒ P(A ∪ B) = + − = ∴ P( A ∪ B) =
6 6 6 6 2
P(A ∪ B) = P (A) + P(B) – P(A ∩ B)
3) A probabilidade de que a população atual de um
pais seja de 110 milhões ou mais é de 95%. A
"A probabilidade da união de dois eventos A e B é probabilidade de ser 110 milhões ou menos é
igual á soma das probabilidades de A e B, menos a pro- 8%. Calcular a probabilidade de ser 110 milhões.
babilidade da intersecção de A com B."
Solução:
Temos P(A) = 95% e P(B) = 8%.

A probabilidade de ser 110 milhões é P(A ∩ B).


Observando que P(A ∪ B) = 100%, temos:
P(A U B) = P(A) + P(B) – P(A ∩ B) ⇒
⇒ 100% = 95% + 8% - P(A ∩ B) ∴
(A ∩ B) = 3%
Justificativa:
Sendo n (A ∪ B) e n (A ∩ B) o número de Exercícios
elementos dos eventos A ∪ B e A ∩ B, temos que: 1) (Cescem) Uma urna contém 20 bolas numeradas
n( A ∪ B) = n(A) +n(B) – n(A ∩ B) ⇒ de 1 a 20. Seja o experimento "retirada de uma
bola" e considere os eventos;
n( A ∪ B) n( A ) n(B) n( A ∩ B) A = a bola retirada possui um número múltiplo de
⇒ = + − ∴
n(E) n(E) n(E) n(E) 2
∴ P(A ∪ B) = P(A) + P(B) – P(A ∩ B) B = a bola retirada possui um número múltiplo de
5
OBSERVA ÇÃO: Então a probabilidade do evento A ∪ B é:

Matemática 67 A Opção Certa Para a Sua Realização


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13 7 11 evento. Indicaremos por P(B/A) a probabilidade do even-
a) c) e) to B, tendo ocorrido o evento A (probabilidade condicio-
20 10 20
nal de B em relação a A). Podemos escrever:
4 3
b) d)
5 5 n ( A ∩ B)
P(B / A ) =
n (A)
2) (Santa casa) Num grupo de 60 pessoas, 10 são
torcedoras do São Paulo, 5 são torcedoras do Multiplicação de probabilidades:
Palmeiras e as demais são torcedoras do Corin- A probabilidade da intersecção de dois eventos A e B
thians. Escolhido ao acaso um elemento do gru- é igual ao produto da probabilidade de um deles pela
po, a probabilidade de ele ser torcedor do São probabilidade do outro em relação ao primeiro.
Paulo ou do Palmeiras é:
a) 0,40 c) 0,50 e) n.d.a. Em símbolos:
b) 0,25 d) 0,30
Justificativa:
3) (São Carlos) S é um espaço amostral, A e B n ( A ∩ B)
eventos quaisquer em S e P(C) denota a proba-
n ( A ∩ B) n(E)
bilidade associada a um evento genérico C em S. P(B / A ) = ⇒ P(B / A ) = ∴
Assinale a alternativa correta. n (A) n (A)
a) P(A ∩ C) = P(A) desde que C contenha A n(E)
P(A ∩ B) = P(A) . P(B/A) P ( A ∩ B)
∴ P(B / A ) =
P (A)
b) P(A ∪ B) ≠ P(A) + P(B) – P(A ∩ B) P(A ∩ B) = P(A) . P(B/A)
c) P(A ∩ B) < P(B)
d) P(A) + P(B) ≤ 1 Analogamente:
e) Se P(A) = P(B) então A = B P(A ∩ B) = P(B) . P(A/B)

4) (Cescem) Num espaço amostral (A; B), as Eventos independentes:


probabilidades P(A) e P(B) valem Dois eventos A e B são independentes se, e somente
1 2 se: P(A/B) = P(A) ou P(B/A) = P(B)
respectivamente e Assinale qual das
3 3
Da relação P(A ∩ B) = P(A) . P(B/A), e se A e B
alternativas seguintes não é verdadeira. forem independentes, temos:
a) A ∪ B = S d) A ∪ B = B
b) A ∪ B = φ e) (A ∩ B) ∪ (A ∪ B) = S P(A ∩ B) = P(A) . P(B)

c) A ∩ B = A ∩ B
Aplicações:
5) (PUC) Num grupo, 50 pessoas pertencem a um 1) Escolhida uma carta de baralho de 52 cartas e
clube A, 70 a um clube B, 30 a um clube C, 20 sabendo-se que esta carta é de ouros, qual a
pertencem aos clubes A e B, 22 aos clubes A e probabilidade de ser dama?
C, 18 aos clubes B e C e 10 pertencem aos três
clubes. Escolhida ao acaso uma das pessoas Solução:
presentes, a probabilidade de ela: Um baralho com 52 cartas tem 13 cartas de ouro, 13
3 de copas, 13 de paus e 13 de espadas, tendo uma dama
a) Pertencer aos três Clubes é ; de cada naipe.
5
b) pertencer somente ao clube C é zero; Observe que queremos a probabilidade de a carta
c) Pertencer a dois clubes, pelo menos, é 60%; ser uma dama de ouros num novo espaço amostral mo-
d) não pertencer ao clube B é 40%; dificado, que é o das cartas de ouros. Chamando de:
e) n.d.a. • evento A: cartas de ouros
• evento B: dama
6) (Maringá) Um número é escolhido ao acaso entre
• evento A ∩ B : dama de ouros
os 20 inteiros, de 1 a 20. A probabilidade de o
número escolhido ser primo ou quadrado perfeito
Temos:
é: n ( A ∩ B) 1
1 4 3 P(B / A ) = =
a) c) e) n (A) 13
5 25 5
2 2
b) d)
25 5

PROBABILIDADE CONDICIONAL
Muitas vezes, o fato de sabermos que certo evento
ocorreu modifica a probabilidade que atribuímos a outro
Matemática 68 A Opção Certa Para a Sua Realização
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Serão exemplificadas todas as operações com polinômios,
através de exercícios práticos com as respectivas respostas.

- Operação de soma

a) Dados os polinômios f(x) = 3x – 1, g(x) = 2x² - 5x, determi-


ne f(x) + g(x)

Resolução:

f(x) = 3x – 1 +
2) Jogam-se um dado e uma moeda. Dê a
g(x) = 2x² - 5x
probabilidade de obtermos cara na moeda e o
número 5 no dado. (3x – 1) + (2x² - 5x) = -2x + 2x² -1

Solução: b) Dados os polinômios (fx) = 2x² + 2, g(x) = 4x² - 2x e h(x) =


Evento A : A = {C} ⇒ n(A) = 1 3x² - 5
Evento B : B = { 5 } ⇒ n ( B ) = 1
Determine f(x) + g(x) + h(x)
Sendo A e B eventos independentes, temos: Resolução:
1 1 f(x) = 2x² + 2 +
P(A ∩ B) = P(A) . P(B) ⇒ P(A ∩ B) = ⋅ ∴
2 6
g(x) = 4x² - 2x +
1
P(A ∩ B) =
12 h(x) = 3x² - 5

3) (Cesgranrio) Um juiz de futebol possui três cartões (2x² + 2) + (4x² - 2x) + (3x² - 5) = 9x² - 2x – 3
no bolso. Um é todo amarelo, outro é todo vermelho,
e o terceiro é vermelho de um lado e amarelo do - Operação de subtração
outro. Num determinado lance, o juiz retira, ao
a) Dados os polinômios f(x) = 5x + 7, g(x) = 5x² - 8x, determi-
acaso, um cartão do bolso e mostra a um jogador. A
ne f(x) - g(x)
probabilidade de a face que o juiz vê ser vermelha e
de a outra face, mostrada ao jogador, ser amarela é: Resolução:
1 2 1 2 1
a) b) c) d) e) f(x) = 5x + 7 -
2 5 5 3 6
g(x) = 5x² - 8x
Solução:
Evento A : cartão com as duas cores (5x + 7) - (5x² - 8x) = 13x - 5x² +7
Evento B: face para o juiz vermelha e face para o
jogador amarela, tendo saído o cartão de duas cores e h(x) = 3x – + 4x, g(x) = 2x² - 5x b) Dados os polinômios (fx)
= 7x² + 2x 6
Temos:
1 1 Determine f(x) – g(x) – h(x)
P(A ∩ B) = P(A) . P(B/A), isto é, P(A ∩ B) = ⋅
3 2 Resolução:
1 + 4x - f(x) = 7x² + 2x
P(A ∩ B) = (alternativa e)
6
- g(x) = 2x² - 5x
Respostas:
h(x) = 3x - 6
Espaço amostral e evento
1) b 2) d 3) b 4) a + x + 6) – (3x – 6) = 5x² + 7x + 4x) – (2x² - 5x (7x² + 2x

Probabilidade - Operação de Multiplicação


1) c 2) b
a) Dados os polinômios f(x) = 4x + 2, g(x) = 3x² - 2x, determi-
ne f(x) . g(x)
Adição de probabilidades
1) d 2) b 3) a 4) b 5) b 6) e Resolução:

Operações matemáticas com polinômios f(x) = 4x + 2 .

Podemos realizar as operações de soma, subtração e multi- g(x) = 3x² - 2x


plicação com polinômios. Também é possível realizar a divi-
são, porém não será visto neste tutorial por se tratar de algo - 8x² + 6x² - 4x = (4x + 2) . (3x² - 2x) = 12x
mais extenso, possivelmente visto em tutoriais futuros.
- 2x² - 4x 12x

Matemática 69 A Opção Certa Para a Sua Realização


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b) Dados os polinômios (fx) = 3x² + 2x + 3, g(x) = 2x - 5x _______________________________________________________

Determine f(x) . g(x) _______________________________________________________


Resolução: _______________________________________________________
f(x) = 3x² + 2x + 3 . _______________________________________________________
_______________________________________________________
g(x) = 2x - 5x
_______________________________________________________
(3x + 2x + 3) . (2x - 5x) =
_______________________________________________________
6x² - 15x² + 4x² - 10x² + 6x – 15x = ______________________________________________________
_______________________________________________________
-15x² - 9x
_______________________________________________________
Divisão _______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________

___________________________________ _______________________________________________________

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Matemática 70 A Opção Certa Para a Sua Realização


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mudanças nas condições endógenas e exógenas locais.

GEOGRAFIA Representação do relevo. O estudo geomorfológico de áreas emersas


consta, portanto, de duas partes principais: relevo e erosão, para as quais
Geografia Geral: o uso de mapas topográficos é indispensável. Os mapas empregam geral-
1. O espaço natural e econômico. mente a escala 1:50.000 (cada centímetro representado no mapa corres-
2. Orientação, localização, representação da Terra e fusos horários. ponde a 0,5km) e reproduzem, por meio de curvas de nível ou isoípsas
3. Características e movimentos. (linhas que ligam os pontos de mesma altitude), combinadas com sombras
4. Evolução da Terra. e cores, a configuração do relevo em determinadas regiões do planeta.
5. Relevo terrestre e seus agentes. Nos mapas topográficos do fundo do mar, o relevo é marcado por curvas
6. A atmosfera e sua dinâmica. batimétricas, que unem os pontos de mesma profundidade. Enumeram-se
a seguir alguns dos principais acidentes de relevo.
7. Geopolítica.
8. Atualidade. Cumes são os pontos mais elevados do relevo. A linha de cumeada é
9. Política. a que une os pontos mais altos de uma cordilheira e costuma coincidir com
10. Conflitos. o divisor de águas entre os dois declives (a linha separadora das águas
11. Globalização. pluviais). O desnível entre dois pontos é chamado inclinação. Pode apre-
12. Cartografia. sentar formas diferentes e ser mais ou menos escarpado.
13. Educação Ambiental.
As colinas, pequenas elevações do terreno com declives suaves, cons-
tituem formas de relevo derivadas de altitude geralmente inferior a cinquen-
Geografia do Brasil: ta metros. Aparentadas às montanhas, diferem destas pela menor altitude
1. Tempo. e pelo fato de estarem isoladas umas das outras. Algumas colinas, como
2. Clima. as morainas e dunas, têm aspecto particular e são produzidas pelo acúmu-
3. Aspectos demográficos: conceitos fundamentais. lo de gelo ou areia transportada pelo vento. Em sua maior parte, no entan-
4. Comércio. to, as colinas são formas de erosão.
5. Recursos naturais e extrativismo mineral.
6. Fontes de energia. Planaltos são terrenos sedimentares mais ou menos planos, situados
7. Indústria. em altitudes variáveis. Em geomorfologia, emprega-se essa designação
8. Agricultura. para as terras situadas acima de 200m cuja superfície seja relativamente
plana. Gargantas ou passos são passagens apertadas e profundas situa-
9. Regiões Brasileiras: aspectos naturais, humanos, políticos e
das entre duas altitudes.
econômicos.
GEOGRAFIA GERAL Vale é uma depressão linear marcada por duas vertentes ou inclina-
ções do terreno. A linha que une os dois pontos mais baixos do vale,
1. O ESPAÇO NATURAL E ECONÔMICO conhecida como talvegue, costuma estar ocupada por rios ou cursos de
rios intermitentes.
GEOMORFOLOGIA
A superfície da Terra, na maior parte das regiões, apresenta formas ir- Terras e mares. Mares e oceanos cobrem cerca de setenta por cento
regulares e acidentadas. O trabalho de modelagem do relevo, paciente- da superfície da Terra. As maiores massas continentais situam-se no
mente realizado pela natureza no decorrer de milhões de anos, resulta da hemisfério norte, de modo que oitenta por cento do hemisfério sul se
interação de diversos fatores, entre os quais a estrutura interna do planeta, encontra coberto pela água. Na latitude 65o N se acha a maior extensão de
o fenômeno da orogênese, a erosão e a composição das rochas nos terras emersas (América do Norte, Europa e Ásia). Essa distribuição de
diversos pontos da crosta. terras e mares condiciona o clima, que se torna mais extremado no interior
dos continentes.
Geomorfologia é a ciência que estuda as formas do relevo terrestre,
levando em conta a estrutura geológica, a natureza das rochas, as influên- A diferença de nível entre o ponto mais elevado da Terra, o pico do
cias do clima e da vegetação e outros elementos. Seu objeto de estudo é o monte Everest, no Himalaia (8.848m), e o ponto mais profundo do oceano,
relevo atual, no que se distingue da paleogeografia, que trata de reconstitu- o fundo da fossa das Marianas (cerca de 11.000m), não chega a vinte
ir as formas do relevo no decorrer do tempo geológico. Também se distin- quilômetros, contraste pequeno em relação à extensa superfície do globo
gue da geologia, que estuda o globo terrestre no sentido vertical, enquanto terrestre.
a geomorfologia o estuda no nível superficial. Tem como ciências auxiliares
a climatologia, que trata dos fenômenos atmosféricos que influem na O relevo submarino compõe-se de quatro tipos de unidades geomorfo-
modelagem do relevo; a geografia humana, que trata da forma como o lógicas: (1) plataformas continentais, ou planaltos submarinos, com até
homem e a sociedade atuam sobre o meio; a biogeografia, que estabelece 200m de profundidade, contíguos à linha do litoral; (2) dorsais oceânicas,
as relações entre o habitat e a flora e a fauna; e a matemática, que permite cadeias de montanhas submersas; (3) bacias oceânicas, depressões
quantificar os processos geomorfológicos e sua evolução cronológica. compreendidas entre as plataformas e as dorsais; e (4) fossas abissais,
depressões estreitas e profundas, próximas ao litoral de algumas regiões e
Até o final do século XIX, os geógrafos supunham que os fatos geoló- aos arcos insulares, cuja formação se deve a fenômenos orogênicos e
gicos eram consequência de fenômenos catastróficos e violentos. O ameri- vulcânicos.
cano William Morris Davis, fundador da geomorfologia, foi o primeiro a
lançar a ideia de uma lenta evolução do relevo. Sua teoria dos ciclos Geomorfologia aplicada. Uma nova disciplina da geomorfologia inte-
geológicos, segundo a qual as formas do relevo seguem sempre a mesma ressa particularmente à engenharia: a geomorfologia aplicada, que fornece
evolução, na sequência juventude-maturidade-velhice, foi posteriormente dados para obras de fundamental importância, como a construção de
ultrapassada pela teoria dos ciclos morfoclimáticos. Segundo essa teoria, a barragens para a produção de energia elétrica e o traçado de ferrovias. É
mais aceita, o relevo é gerado basicamente por fatores endógenos (levan- útil ainda nas pesquisas minerais; no controle de movimentos de solos e de
tamentos ou deslocamentos da crosta em consequência de movimentos massas de rochas decompostas numa vertente; no controle da erosão,
tectônicos), influenciados por condições exógenas (fenômenos de erosão, enxurradas e ravinamentos; na implantação de cidades, rodovias e aero-
transporte de materiais e sedimentação). portos; e no uso da terra para agricultura. ©Encyclopaedia Britannica do
Brasil Publicações Ltda.
Por esse motivo, as formas do relevo alteram-se constantemente e o
ciclo geológico geral experimenta diferentes evoluções de acordo com as RELEVO TERRESTRE

Geografia 1 A Opção Certa Para a Sua Realização


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hipocentro ou foco, e o ponto na superfície terrestre onde ele alcança maior
Agentes modificadores do relevo intensidade, epicentro.
A geomorfologia estuda o relevo. Assim, ela se relaciona intimamente
com a geologia e a geografia. Enquanto a primeira fornece vários conheci- Se o epicentro estiver no fundo do mar, forma-se um tsunami, nome
mentos relativos às rochas e aos minerais, ao tectonismo, ao vulcanismo, japonês dado às ondas gigantescas (maremotos), que chegam a atingir 30
às estruturas geológicas; a Segunda fornece subsídios importantes sobre o metros de altura, propagando-se a grandes velocidades e arrasando zonas
clima e suas relações com as formas e evolução do relevo, a ocupação litorâneas. Esses fenômenos são frequentes na costa asiática do Pacífico.
humana, a produção do espaço geográfico e suas consequências ambien-
tais, entre outros. No decorrer de um ano, registram-se milhões de abalos sísmicos;
aproximadamente 5.000 são percebidos pelo homem. Os efeitos dos
Agentes internos ou endógenos tremores são variados: abrem fraturas no solo, desviam as correntezas dos
São as forças internas do planeta, causadas pelas pressão e altas rios, destroem parcial ou totalmente cidades, contorcem as vias férreas. No
temperaturas das camadas mais profundas. Geralmente essas manifesta- entanto, o efeito mais terrível é a perda de vidas humanas.
ções são violentas e rápidas, como é o caso dos terremotos e vulcões.
Esses movimentos são construtores e modificadores do relevo terrestre, No Brasil os terremotos são raros em razão de o país estar localizado
podendo levar milhões de anos ou apenas um dia. no centro de uma grande placa tectônica e os abalos ocorrerem nos limites
das placas.
a) Tectonismo
Também denominado diastrofismo (distorção), caracteriza-se por mo- A intensidade de um terremoto é medida por uma escala numérica
vimentos lentos e prolongados que acontecem no interior da crosta terres- crescente. A mais utilizada é a escala de Richter, com graus de intensidade
tre, produzindo deformações nas rochas. Esses movimentos podem ocor- que variam de 1 a 9. Do ponto de vista científico, um ponto na escala
rer na forma vertical (epirogênese) ou na horizontal (orogênese). Richter é imperceptível, não causando danos nem é sentido, entretanto a
intensidade de 9 graus pode provocar uma catástrofe sem precedentes.
A epirogênese ou falhamento consiste em movimentos verticais que
provocam pressão sobre as camadas rochosas resistentes e de pouca - Agentes externos ou exógenos
plasticidade, causando rebaixamentos ou soerguimentos da crosta conti- Existem agentes externos, na superfície terrestre, que modificam o re-
nental. São movimentos lentos que não podem ser observados de forma levo, não tão rapidamente como os vulcões ou terremotos, mas sua ação
direta, pois requerem milhares de ano para que ocorram. contínua transforma lenta e ininterruptamente todas as paisagens da Terra.
A ação dos ventos, do intemperismo e da água sobre a crosta terrestre
A orogênese ou dobramento caracteriza-se por movimentos horizon- determinam a erosão.
tais de grande intensidade que correspondem aos deslocamentos da
crosta terrestre. Quando tais pressões são exercidas em rochas maleáveis, A intensidade da erosão é determinada pela resistência das rochas e
surgem os dobramentos, que dão origem às cordilheiras. Os Alpes e o pela ação e energia do agente erosivo. Assim, por exemplo, certas regiões
Himalaia, dentre outras, originaram-se dos movimentos orogênicos. desérticas são submetidas a enormes diferenças de temperatura. Durante
o dia ela chega a alcançar mais de 40ºC e à noite, devido à perda de calor,
b) Vulcanismo menos de 0ºC. Essas mudanças bruscas produzem finas aberturas nas
Vulcão é uma elevação cônica terminada em cratera, formada por uma rochas, que pouco a pouco, dividem-se em partes e destroem-se.
fenda na crosta terrestre, por meio da qual massas rochosas em fusão e
gases procedentes do interior da Terra atingem a superfície do planeta, por O vento é outro agente de erosão. Sua ação engloba três fases: a de
um condutor ou canal denominado chaminé. desgaste da rocha (erosão), determinando curiosas formas nas paisagens;
a de transporte de materiais resultantes dessa erosão e, por fim, a deposi-
Os vulcões são comuns em zonas de encontro das placas tectônicas. ção desses sedimentos, dando origem a outra forma de relevo.
Existem , no planeta, duas áreas onde se concentram: uma é a região do
Círculo de Fogo do Pacífico (da Cordilheira dos Andes às Filipinas); a A água, em seus estados líquido e sólido, atua sobre o relevo. As
outra, o Círculo de Fogo do Atlântico (da América Central, passando águas da chuva e do degelo, ao deslizarem pelo solo, assumem grande
pelas Antilhas, até Açores e Cabo Verde). importância ao transformarem-se em rios torrenciais.

Quando um vulcão entra em erupção, ele expele lavas, gases e mate- A ação erosiva de um rio é extremamente destrutiva em seu curso su-
rial piroclástico. Lava é a massa de rocha fundida à temperatura média de perior, pois aí se encontram os maiores declives. O desgaste diminui à
600 a 1000ºC. A emissão de gases é uma forma encontrada pela natureza medida que se vai aproximando das planícies.
para aliviar as fortes pressões internas. O material piroclástico compõem-
se de fragmentos de rochas lançados a centenas de metros de altura. O mar também atua como grande agente do relevo, na formação de
Principais tipos: praias ou no desgaste de encostas, que no Brasil são conhecidas como
- Cinzas: de aspecto arenoso, podem permanecer suspensas na falésias.
atmosfera por longo tempo. Ao depositarem-se sobre a superfície
terrestre, tornam o solo muito fértil. Mas, sem sombra de dúvidas, o agente externo que mais tem trans-
- Lapílis: fragmentos de lava que podem chegar à superfície na for- formado o relevo tem sido o homem, através de grandes obras, da minera-
ma sólida ou pastosa. ção, da urbanização, dentre outros fatores. O que a natureza levou bilhões
- Bombas vulcânicas: grandes blocos de lava que solidificam no ar. de anos para formar o homem levas anos ou menos para modificar ou
mesmo destruir.
c) Abalos sísmicos
São movimentos vibratórios provocados pelos desmoronamentos in- Formas de relevo
ternos da crosta terrestre e propagam-se em todas as direções em forma As formas de relevo na superfície terrestre são muito variadas, no en-
de ondas sísmicas, que chegam à superfície e podem ser registradas pelos tanto destacamos quatro principais: planície, planalto, depressão e monta-
sismógrafos. nha.

Nos últimos anos, os cientistas voltaram sua atenção para localidades a) Planície
assoladas por terremotos que causaram grandes danos materiais, além de Relevo plano, de poucos declive e altura, a planície corresponde a
numerosas vítimas. Terremotos ou sismos são catástrofes naturais ante as uma bacia de sedimentação que se acumulou no passado, e continua se
quais não se tem defesa ou proteção. acumulando pelos depósitos sedimentares deixados pelos rios, mares e
ventos. Essa forma de relevo é encontrada ao longo dos rios, e próximo a
O ponto do interior da Terra onde se origina o terremoto denomina-se lagos e mares, onde o trabalho de erosão é mais intenso. Sua altitude

Geografia 2 A Opção Certa Para a Sua Realização


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aproximada é de 0 a 200 m acima do nível domar. A planície é o tipo de O espaço econômico é um produto do trabalho.
relevo preferido pelo homem para viver - 96% da população da Terra
habitam regiões planas. Espaço é produzido; localizações --que não podem ser produzidas in-
dividualmente-- resultam.
b) Planalto
O planalto apresenta relevo de altitudes elevadas, superfície quase Produção do espaço é atribuição precípua do Estado, que delega o
plana e altura variada, onde o processo de erosão supera o de sedimenta- uso das localizações resultantes –o uso do solo– à regulação, sob restri-
ção. Pode surgir entre cadeias montanhosas. Para essa forma de relevo, ções, pelo mercado.
geralmente se considera um mínimo de 500 m de altitude. As bordas dos
planaltos podem apresentar-se sob forma de paredões abruptos (escarpas) Planejamento é a explicitação do projeto e produção do conjunto das
ou rampas suaves. No Brasil, os planaltos têm altura modesta. infraestruturas. O planejamento referente especificamente à produção do
espaço se denomina de planejamento territorial ou urbano, segundo os
Muitas culturas, como as dos incas e astecas, se desenvolveram em âmbitos nacional e da aglomeração urbana, respectivamente.
planaltos. Nas zonas tropicais e equatoriais, o homem busca esse tipo de
relevo para sua moradia, pois ali encontra boas condições climáticas 2. ORIENTAÇÃO, LOCALIZAÇÃO, REPRESENTAÇÃO DA
determinadas pela altura. São bons exemplos a Cidade do México, a
2.276m, e Quito (Equador), a 2.800m de altitude. TERRA E FUSOS HORÁRIOS.

c) Montanha MEIO DE ORIENTAÇÃO E COORDENADAS GEOGRÁFICAS


É uma grande elevação da crosta terrestre. Semelhante a um cone.
Montanhas em série formam cadeias ou cordilheiras. As maiores cordilhei- OS PONTOS DE ORIENTAÇÃO
ras são as dos Andes e do Himalaia. Por sua formação geológica recente, O homem, para facilitar o seu deslocamento sobre a superfície terres-
apresentam alturas elevadas e cumes pontiagudos. tre, tomando por base o nascer e o pôr do Sol, criou alguns pontos de
As montanhas sempre despertaram o espírito ousado e curioso do orientação.
homem, que tentou conquistá-las, muitas vezes com esforços sobre huma-
nos. A conquista do Everest, a mais alta montanha da cadeia do Himalaia, Devido à marcante influência que o Sol exerce sobre a Terra, o ho-
com 8.848m de altitude, foi conseguida, pela primeira vez, por Sir Edmund mem, observando sua aparente marcha pelo espaço, fixou a direção em
Hillary, 1953. que ele surge no horizonte’.

d) Depressão O ponto em que o Sol aparece diariamente no horizonte, o nascente, é


Relevo situado abaixo do nível do mar ou de terras circundantes. As conhecido também por leste ou oriente, e o local onde ele se põe, o poen-
depressões podem ser relativas ou absolutas. Consideram-se depressões te, corresponde ao oeste ou ocidente.
absolutas as áreas continentais abaixo do nível do mar. As relativas encon-
tram-se acima do nível do mar, porém a uma altura inferior à da superfície Estendendo a mão direita para leste e a esquerda para oeste, encon-
vizinha. Fonte: http://pessoal.educacional.com.br tramos mais dois pontos de orientação — o norte, à nossa frente, e o sul,
às nossas costas.
PRODUÇÃO DO ESPAÇO – ESPAÇO ECONÔMICO
Os conceitos de espaço e de localização (locus) derivam da prática Esses quatro principais pontos de orientação: norte, sul, leste e oeste,
social de produção e reprodução no contexto da divisão social do trabalho. constituem os pontos cardeais.
Toda sociedade precisa de um território para viver; com a divisão social do
trabalho esse território é estruturado em espaço. Atividades, isto é, pro- Entre os pontos cardeais, foram criados mais quatro pontos de orien-
cessos de produção e reprodução --que do ponto de vista da organização tação, os colaterais, que são: nordeste, sudeste, noroeste e sudoeste.
espacial constituem o uso do solo--, requerem uma localização, e entre
essas localizações se estabelece uma interconexão de acordo com a Para tornar mais segura a orientação sobre a superfície terrestre, entre
interação entre aquelas atividades. Tal interconexão é o próprio estofo, um ponto cardeal e um colateral foi criado o subcolateral.
matéria constituinte do espaço e define como o espaço está estruturado.
Os pontos subcolaterais são em número de oito:
A mais simples –a mais abstrata– representação do espaço é o espa- • NNE — nor-nordeste;
ço matemático. Em matemática o espaço é definido pelo modo segundo o • ENE — es-nordeste;
qual as distâncias entre pontos são medidas: uma métrica. Em outros • ESE — es-sudeste;
termos, espaço é formado por pontos –localizações adimensionais– relaci- • SSE — su-sudeste;
onados entre si de uma maneira específica, descrita pela métrica que o • SSO — su-sudoeste;
define. Localização e espaço são definidas simultaneamente, a matéria • OSO — os-sudoeste;
constitutiva do espaço sendo o conjunto de relações entre as localizações • ONO — os-noroeste;
nele contidas, e a especificidade do espaço consistindo na maneira especí- • NNO — nor-noroeste.
fica pela qual as localizações são relacionadas entre si.
Juntando-se os pontos cardeais, colaterais e subcolaterais notamos
No mundo concreto em que as sociedades vivem, tanto as localiza- que eles formam uma figura conhecida pelo nome de rosa-dos-ventos.
ções como as relações entre as mesmas –que constituem o espaço eco-
nômico– precisam se materializar, e para tanto, precisam ser produzidas. O MAGNETISMO TERRESTRE
As localizações, de ‘pontos’, se transformam em extensões finitas, delimi- A Terra pode ser perfeitamente comparada a um gigantesco imã, pos-
tadas, de território, cuja expressão elementar é a forma jurídica de proprie- suindo dois pólos magnéticos que se situam próximo aos pólos geográ-
dade (ou, anteriormente, direito feudal) –uma porção de terra, uma área ficos, mas que não coincidem com estes.
construída (fábrica, habitação, escritório etc)– materializada em uma supe-
restrutura assentada sobre, abaixo ou acima da superfície terrestre.1 Do O magnetismo terrestre tem sua provável origem na eletricidade emiti-
mesmo modo, as relações que constituem o espaço econômico são cami- da pela massa líquida, proveniente da junção dos oceanos nas ex-
nhos, estradas, fios, cabos, tubulações, antenas, satélites etc, pelos quais tremidades do globo terrestre.
objetos materiais e pessoas podem ser transportados de localização a
localização. São estruturas físicas –em seu conjunto uma infraestrutura– e Descoberta a atração magnética que os extremos da Terra exercem
devem ser construídas para existirem. Somente assim a distância entre sobre as demais partes do globo, inventou-se a bússola, aparelho que é
duas localizações (em comprimento, em tempo, em custo monetário), a um seguro meio de orientação.
estrutura do espaço e em última análise, o próprio espaço, se materializa.

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A bússola é constituída por uma agulha magnética convenientemente Os trópicos e os círculos polares dividem a superfície terrestre em cin-
colocada sobre uma haste no centro de uma caixa cilíndrica. co grandes zonas climáticas, assim chamadas porque nos indicam aproxi-
madamente o clima de cada uma dessas regiões:
A agulha está ligada a um círculo graduado e dividido como a rosa- • Zona tórrida: que se localiza entre os dois trópicos e é atravessada
dos-ventos. Este círculo é geralmente constituído de talco ou mica. ao centro pelo Equador. Constitui a zona mais quente do globo.
• Zonas temperadas: a do Norte e a do Sul, situando-se respectiva-
Como essa agulha tem a propriedade de apontar sempre o norte, para mente entre os trópicos e os círculos polares, onde as tempera-
nos orientarmos pela bússola basta colocarmos o “norte” do mostrador na turas são bem mais amenas do que na zona tórrida, e as estações
direção indicada pela agulha, o que de imediato nos proporcionará a posi- do ano se apresentam bem mais perceptíveis.
ção dos demais pontos. • Zonas frias ou glaciais: situam-se no interior dos círculos polares
Ártico e Antártico e constituem as regiões mais frias do globo,
A agulha imantada da bússola não aponta o norte geográfico, mas sim quase que permanentemente cobertas de gelo.
o norte magnético. A direção da agulha e o norte geográfico formam quase
sempre um ângulo, variável de lugar para lugar e de época para época, ao MERIDIANOS
qual se dão nome de declinação magnética. Atravessando perpendicularmente o Equador, temos também linhas ou
círculos que vão de um pólo a outro — os meridianos.
ORIENTAÇÃO PELO CRUZEIRO DO SUL
Além dos meios de orientação já conhecidos, à noite é possível nos Assim como o Equador é o paralelo inicial ou de 00, os geógrafos con-
orientarmos por meio das estrelas. vencionaram adotar um meridiano inicial. Este meridiano é conhecido
também pelo nome de Meridiano de Greenwich, pelo fato de passar próxi-
Um importante elemento de orientação em nosso hemisfério é o Cru- mo de um observatório astronômico situado na cidade do mesmo nome,
zeiro do Sul, para nós bastante visível. nas proximidades de Londres, Inglaterra. Esse meridiano divide a Terra
verticalmente em dois hemisférios — o oriental e o ocidental.
A forma de nos orientarmos por ele consiste em prolongarmos quatro
vezes o braço maior da cruz e, desse ponto imaginário, baixarmos uma Embora se possam traçar tantos meridianos quantos se queira, são
perpendicular à linha do horizonte. utilizados somente 360 deles. Tomando-se por base o Meridiano Inicial ou
de Greenwich, temos 180 meridianos no hemisfério oriental e 180 no
Assim teremos o sul. Se nos colocarmos de costas para a constelação ocidental.
teremos à frente o norte, à direita o leste e à esquerda o oeste.
AS COORDENADAS GEOGRÁFICAS
No hemisfério norte usa-se a estrela Polar como meio de orientação. Utilizando os paralelos e os meridianos podemos, por meio da latitude
Ela aponta sempre a direção norte. e da longitude, determinar a posição exata de um ponto qualquer da super-
fície terrestre. A latitude e a longitude constituem as coordenadas geográfi-
AS LINHAS E CÍRCULOS DA TERRA cas.
Devido à grande extensão do nosso planeta, para facilitar a localização
de qualquer ponto da sua superfície foram imaginadas algumas linhas ou
círculos.

Para se traçar essas linhas foi necessário representar-se graficamente


a Terra por meio de uma figura semelhante à sua forma — a esfera.

Nos extremos da esfera terrestre estão situados os pólos norte e sul. A


igual distância dos pólos, foi traçado no centro da esfera terrestre um
círculo máximo — o Equador.

O Equador divide a Terra horizontalmente em duas partes iguais — os


hemisférios norte ou boreal e sul ou austral.

PARALELOS
Paralelamente ao Equador, em ambos os hemisférios, foram traçadas
outras linhas ou círculos — os paralelos (90 no hemisfério norte e 90 no
hemisfério sul).

Portanto, paralelos são círculos imaginários que atravessam a Terra


paralelamente ao Equador.
LATITUDE
Destas linhas duas são mais importantes em cada um dos hemisférios A latitude é a distância em graus de qualquer ponto da superfície ter-
— os Trópicos de Câncer e de Capricórnio, distantes do Equador a apro- restre em relação ao Equador.
ximadamente 23º27', e os círculos polares Ártico e Antártico, que se dis-
tanciam do seu pólo correspondente a aproximadamente 23º27'. Ela pode ser definida como o ângulo que a vertical desse lugar forma
com o plano do Equador.
AS ZONAS CLIMÁTICAS DA TERRA

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A Latitude pode ser norte ou sul e variar de 00 a 900. Cada grau divi- está atrasado também duas horas em relação a Brasília. Nele estão inseri-
de-se em 60 minutos e cada minuto em 60 segundos. dos apenas o Acre e o extremo-oeste do Estado do Amazonas.

Todos os pontos da superfície terrestre que têm a mesma latitude en- LINHA INTERNACIONAL DE MUDANÇA DA DATA
contram-se evidentemente sobre o mesmo paralelo. Estabelecido o sistema de fusos horários, tornava-se necessário de-
terminar o meridiano a partir do qual deveríamos começar a contagem de
LONGITUDE um novo dia. Escolheu-se para tal fim o meridiano de 1800 ou linha inter-
Corresponde à distância em graus que existe entre um ponto da super- nacional da data, onde ocorre a mudança de datas. Cruzando-se esta linha
fície terrestre e o Meridiano Inicial ou de Greenwich. no sentido oeste-leste, deve-se subtrair um dia (24 horas) e, cruzando-a no
sentido leste-oeste, deve-se acrescentar um dia.
Ela pode ser oriental ou ocidental, contada em cada um destes hemis-
férios de 0º a 180º. A REPRESENTAÇÃO DA TERRA
A representação gráfica da Terra é uma tarefa que cabe a um impor-
Se quisermos saber qual a posição geográfica da cidade onde mora- tante ramo da ciência geográfica — a Cartografia.
mos, basta procurar no mapa o paralelo e o meridiano que passam por ela
ou próximo a ela. A Cartografia tem por objetivo estudar os métodos científicos mais
Observe o exemplo abaixo e ponha em prática o que acabamos de adequados para uma melhor e mais segura representação da Terra, ocu-
aprender. pando-se, portanto, da confecção e análise dos mapas ou cartas geográfi-
cas.
FUSOS HORÁRIOS
De acordo com o que observamos, a Terra realiza o movimento de ro- Existem duas formas por meio das quais representamos graficamente
tação de oeste para leste. o nosso planeta: os globos e os mapas.

Para dar uma volta completa sobre si, diante do Sol, a Terra leva 24 O globo terrestre é a melhor forma de se representar a Terra, pois não
horas, o que corresponde a um dia (um dia e uma noite). distorce a área e a forma dos oceanos e continentes. Porém, os mapas,
além de oferecerem maior comodidade no seu manuseio e transporte, são
Sabendo-se que a esfera terrestre se divide em 3600 e que o Sol leva menos custosos e permitem, também, que as indicações neles contidas
24 horas para iluminá-la, conclui-se que, a cada hora, são iluminados sejam mais completas e minuciosas do que nos globos.
diretamente pelo astro-rei 15 meridianos (360 : 24 = 15).
ESCALAS
O espaço da superfície terrestre compreendido entre 15 meridianos ou Para reproduzirmos a Terra ou parte dela em um mapa, precisamos
150 recebe o nome de fuso horário. A Terra possui, portanto, 24 fusos diminuir o tamanho da área a ser representada.
horários, que representam as 24 horas do dia.
Para este fim é que dispomos das escalas. Chamamos escala à rela-
Para calcular a hora, convencionou-se que o fuso horário inicial, isto é, ção de redução que existe entre as dimensões reais do terreno e as que
o fuso a partir do qual a hora começaria a ser contada, seria o fuso que ele apresenta no mapa. As escalas podem ser de duas espécies:
passa por Greenwich. • Numérica ou aritmética: representada por uma fração ordinária ou
1
A hora determinada por este fuso horário recebe o nome de hora GMT. sob a forma de uma razão — 1:500 000.
500 000
Partindo-se da hora GMT, quando na região que corresponde ao meri- Isto significa que o objeto da representação foi reduzido em qui-
diano inicial for meio-dia, nas regiões compreendidas em cada um dos nhentas mil vezes para ser transportado com detalhes para o ma-
fusos a leste desse meridiano teremos uma hora a mais, e a oeste, uma pa.
hora a menos, isto porque, conforme vimos, a Terra gira de oeste para Assim, para se saber o valor real de cada centímetro basta fazer a
leste. seguinte operação:
Escala 1: 500 000
Consideradas as ilhas oceânicas, o Brasil possui 4 fusos horários. 1 cm = 5 000 metros ou 5 km
Conhecendo o valor real de cada centímetro, com o auxílio de
Observamos pelo mapa que há um limite prático e um teórico dos fu- uma régua, poderemos calcular a distância em linha reta entre
sos horários. dois ou mais pontos do mapa.
Basta, por exemplo, medir os centímetros que separam duas cida-
O meridiano que divide o 1º fuso do 2º passa pelos Estados do Nor- des e multiplicá-los pelo valor equivalente a 1 cm, já encontrado
deste. Se esse limite teórico prevalecesse, esses Estados teriam horas pela operação acima exemplificada.
diferentes. Como a diferença não é muito grande, criou-se um limite práti- • Gráfica: representada por uma linha reta dividida em partes, na
co, através do desvio do meridiano que divide o 1º do 2º fuso horário. qual encontramos diretamente os valores.
Assim, todo o território nordestino permanece no 2º fuso horário brasileiro.
Um mapa é feito em grande escala quando a redução ou o denomina-
Notamos também que do 2º para o 3º fuso houve um desvio para coin- dor da fração é pequeno (1:80000; 1:50000). Um mapa é elaborado em
cidir com os limites políticos dos Estados, exceção feita ao Pará, cujo pequena escala quando a redução ou o denominador da fração é grande
território se encontra no 2º e 3º fusos. (1:500 000; 1:10 000 000).

O 1º fuso horário brasileiro está atrasado duas horas em relação a PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS
Greenwich. Como a representação da Terra ou de parte dela em um mapa não
pode ser feita com exatidão matemática, posto que a esfera é um corpo
O 2º fuso horário, atrasado três horas em relação a Greenwich, consti- geométrico de certa incompatibilidade com as figuras planas, é preciso
tui a hora legal do nosso país (hora de Brasília). Nele encontra-se a maioria deformá-la um pouco.
dos Estados brasileiros.
Essas deformações serão tanto maiores quanto menor for a superfície
O 3º fuso horário está atrasado quatro horas em relação a Londres e representada.
uma hora em relação a Brasília..
As deformações que a Terra ou parte dela sofre ao ser representada
O 4º fuso horário, com cinco horas de atraso em relação a Greenwich, em figuras planas —os mapas — ocorrem devido às projeções carto-

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gráficas. • a de Mollweide: não utiliza nenhuma superfície de contato. Ela se
Diversos tipos de projeções permitem-nos passar para um plano, com destina à representação global da Terra, respeitando os aspectos
o mínimo possível de deformações, as figuras construídas sobre uma da superfície, porém, os meridianos se transformam em elipses, e
esfera. o valor dos ângulos não é respeitado. Nesta projeção, os paralelos
são linhas retas e os meridianos, linhas curvas;
Em todos os tipos de projeções, primeiro é transportada, da esfera pa- • a estereográfica: utilizada para os mapas-múndi, em que a Terra
ra a superfície, a rede de paralelos e meridianos, depois, ponto por ponto, aparece representada por dois hemisférios — o oriental e o oci-
as figuras ou formas que se deseja representar. dental. Nela, os paralelos e meridianos, com exceção do Equador
e do Meridiano Inicial, são curvos, sendo que a curvatura dos pa-
TIPOS DE PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS ralelos aumenta gradativamente, à medida que se aproximam dos
Todas as projeções cartográficas têm vantagens e inconvenientes. Por pólos.
exemplo, as equiangulares, para dar traçado exato dos continentes, respei-
tam os ângulos, porém exageram as proporções; as equivalentes mantêm CONVENÇÕES CARTOGRÁFICAS
as superfícies e as proporções, deformando com isto o traçado dos conti- Várias técnicas são empregadas pelos cartógrafos para se represen-
nentes; as equidistantes procuram respeitar a proporção entre as distân- tar, em um mapa, os aspectos físicos, humanos e econômicos de um
cias; e as ortomórficas conservam as formas. continente, país ou região.

Uma vez que nenhuma projeção reúne os requisitos de conservação SÍMBOLOS


do ângulo, da área, da distância e da forma, o cartógrafo deve usá-las de Tendo em vista simplificar o uso de símbolos para se expressar os
acordo com a superfície que deseja representar e a finalidade a que o elementos geográficos em um mapa, foi padronizada uma simbologia
mapa se destina. internacional, que permite a leitura e a interpretação de um mapa em
qualquer parte do globo.
As projeções costumam ser reunidas em três tipos básicos: cilíndricas,
cônicas, e azimutais. A REPRESENTAÇÃO DO RELEVO TERRESTRE
A representação do relevo terrestre pode ser feita por meio de vários
PROJEÇÃO CILÍNDRICA processos: graduação de cores, curvas de nível, hachuras e mapas som-
Esta projeção, idealizada pelo cartógrafo Mercator, consiste em proje- breados.
tar a superfície terrestre e os paralelos e meridianos sobre um cilindro.
MAPAS COM GRADUAÇÃO DE CORES
Neste tipo de projeção, muito utilizada na confecção dos planisférios, Como exemplo de mapas com graduação de cores, temos:
os paralelos e meridianos são representados por linhas retas que se cor- • mapas de relevo ou hipsomêtricos: em que as diferenças de altitu-
tam em ângulos retos. Os paralelos aparecem tanto mais separados à de são sempre expressas: pelo verde, para representar as baixas
medida que se aproximam dos pólos, acarretando grandes distorções nas altitudes; pelo amarelo e alaranjado, para as médias altitudes; e
altas latitudes. pelo marrom e avermelhado, para as maiores altitudes;
• mapas oceânicos ou batimétricos: onde observamos as diferentes
Dessa forma, a Groenlândia, por exemplo, que é bem menor que a profundidades oceânicas, pelas tonalidades do azul: azul claro,
América do Sul, no planisfério aparece quase do mesmo tamanho que para representar as pequenas profundidades, e vários tons de
essa parte do continente americano. azul, até o mais escuro, para as maiores profundidades.

PROJEÇÃO CÔNICA CURVAS DE NÍVEL


Neste tipo de projeção, a superfície da Terra é representada sobre um As curvas de nível são linhas empregadas para unir os pontos da su-
cone imaginário, que está em contato com a esfera em determinado para- perfície terrestre de igual altitude sobre o nível do mar.
lelo.

Por essa projeção, obtemos mapas ou cartas com meridianos forman-


do uma rede de linhas retas, que convergem para os pólos, e paralelos
constituindo círculos concêntricos que têm o pólo como centro.

Na projeção cônica, as deformações são pequenas próximo ao parale-


lo de contato, mas tendem a aumentar à medida que as zonas re-
presentadas estão mais distantes.

Devemos recorrer a este tipo de projeção para representarmos mapas


regionais, onde são apresentadas apenas pequenas partes da superfície
terrestre.

PROJEÇÃO AZIMUTAL
Esse tipo de projeção se obtém sobre um plano tangente a um ponto
qualquer da superfície terrestre. Este ponto de tangência ocupa sempre o
centro da projeção.
Elas são indicadas no mapa por algarismos aos quais se dá o nome de
“cotas de altitude”.
No caso do plano ser tangente ao pólo, os paralelos aparecem repre-
sentados por círculos concêntricos, que têm como centro o pólo e os
O processo de representar o relevo por curvas de nível consiste em se
meridianos corno raios, convergindo todos para o ponto de contato.
imaginar o terreno cortado por uma série de planos horizontais guardando
entre si uma distância vertical.
Neste tipo de projeção, as deformações são pequenas nas proximida-
des do pólo (ou ponto de tangência), mas aumentam à medida que nos
A diferença de nível entre duas curvas é quase sempre a mesma, po-
distanciamos dele.
rém, se duas curvas se aproximam, é porque o declive (inclinação) é maior,
A projeção azimutal destina-se especialmente a representar as regiões
e se, pelo contrário, se afastam, o declive, ou seja, o relevo, é mais suave
polares e suas proximidades.
e menos abrupto.
Além destes três tipos de projeções, podemos destacar também:
HACHURAS

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As hachuras são pequenos traços, de grossura e afastamento variável, 1. Revolução (comumente chamado de translação): Em torno do Sol =
desenhados para exprimir maior inclinação do terreno. 365 dias 5 h 48 min 50 s. Eixo inclinado 23°27'. Periélio em 2 de ja-
neiro = 147 milhões de km. Afélio em 5 de julho = 152 milhões de
Elas são desenhadas entre as curvas de nível e perpendicularmente a km. Consequências: Distribuição desigual de calor e luz nos hemis-
elas. férios, Estações do ano, Movimento aparente do Sol entre os 2 trópi-
cos, Diferente duração dos dias e noites, Deslocamento anual do Sol
Assim sendo, os mapas que representam relevos de maior declividade na linha do horizonte, Sol da Meia-Noite a partir de 66° de latitude.
ou inclinação são bastante escurecidos, enquanto aqueles que re- 2. Precessão dos equinócios: giro retrógrado (Leste para Oeste) do
presentam menores inclinações do terreno se apresentam mais claros. Os eixo da Terra. Dura 25.750 anos ( 1 grau em 71,5 anos ou 50 se-
terrenos planos e os situados ao nível do mar são deixados em branco. gundos em 1 ano). Consequências: A única coisa que muda é a vi-
são do conjunto de estrelas do céu durante a noite em diferentes
Este método não tem sido muito utilizado ultimamente, sendo substitu- épocas do ano. Exemplo: atualmente Órion é uma constelação ca-
ído pelo das curvas de nível ou pelo da graduação de cores. racterística do céu do nosso verão, enquanto que Escorpião é carac-
terística do inverno. Mas daqui a 13 mil anos será o inverso. Varia-
FOTOGRAFIAS AÉREAS OU AEROFOTOGRAMETRIA ção da Ascensão Reta e da Declinação das estrelas.
Atualmente vem ganhando destaque o processo de reconhecimento 3. Nutação: parecido com a precessão dos equinócios, só que em
do terreno pelas fotografias aéreas. Este processo, denominado ae- escala bem menor, fazendo o eixo da Terra descrever uma pequena
rofotogrametria, é desenvolvido da seguinte maneira: elipse em cerca de 18 anos e 7 meses.
1) Um avião, devidamente equipado, fotografa uma certa área, de tal 4. Deslocamento do Periélio: é o deslocamento do eixo que marca a
modo que o eixo focal seja perpendicular à superfície. A primeira e posição de mínima distância entre a Terra e o Sol.
a segunda fotos devem corresponder à cobertura de uma área 5. Obliquidade da eclíptica: variação do ângulo formado entre o Plano
comum de aproximadamente 600/o (figura A). da órbita da Terra (Plano da Eclíptica) e o Plano do Equador. Esta
2) As fotos obtidas são colocadas uma ao lado da outra, obedecendo variação vai de 22 graus até 24 graus e 30 minutos e leva mais ou
a mesma orientação, de tal forma que ambas apresentem igual menos 42 mil anos. Atualmente, a inclinação diminui 47" por século.
posição. Há 7.660 anos atrás a inclinação era de 24° 30'. Daqui a 11.490
3) Com o auxílio de um estereoscopio podemos observar a área (A) anos a inclinação será de 22°. Esta variação é causada pela ação
em imagem tridimensional. perturbadora do Sol e da Lua.
6. Variação da Excentricidade da órbita: trata-se da variação da
Utilizando-se vários instrumentos, podem ser traçadas as curvas de ní- forma da órbita da Terra em volta do Sol, ora mais circular e ora
vel e interpretados os diversos aspectos físicos que a área focalizada mais elíptica. Duração = 92 mil anos. Variação do Afélio: 150 mi-
apresenta. lhões km a 157 milhões km. Variação do Periélio: 143 milhões km a
149 milhões km. Há evidências de que a excentricidade está dimi-
3. CARACTERÍSTICAS E MOVIMENTOS. nuindo. Pode ser o movimento responsável pelas grandes glacia-
ções.
Movimentos da Terra 7. Perturbações planetárias: movimentos irregulares e pouco previsí-
Os movimentos da Terra são os movimentos simultâneos realizados veis que podem ser provocados pela força gravitacional de outros
pela Terra no espaço. Existem ao todo quatro movimentos principais: planetas, principalmente Vênus e Júpiter.
8. Movimento do Centro de Massa Terra-Lua: trata-se do giro que
• Rotação - É o movimento que a terra faz em torno do seu próprio faz o centro de massa do sistema Terra-Lua em torno do Sol.
eixo. Dá origem aos dias e as noites.
9. Movimento em torno do Centro de Massa do sistema solar:
• Translação - é o movimento que a Terra executa ao redor do Sol; movimento de revolução ou translação que a Terra faz em torno do
leva um tempo total aproximado de 365 dias e 6 horas até que se centro de massa do sistema solar (centro de massa que existe entre
complete um ano, e é o responsável pelos fenômenos das o Sol e todos os seus planetas).
estações do ano. 10. Movimento de marés: trata-se da contração e descontração do
• Precessão - é o movimento de deslocamento do eixo da Terra, globo terrestre em razão da força gravitacional da Lua e do Sol.
executando uma trajetória semelhante à de um pião.De modo 11. Rotação junto com a galáxia: a Via-Láctea gira em torno de seu
análogo a um pião, o eixo da terra descreve uma superfície cônica centro, fazendo uma volta completa em torno de 250 milhões de
em torno da reta normal ao plano da órbita da terra em torno do anos. Assim, o Sol e todos os planetas (inclusive a Terra) giram
Sol É o responsável pelas eras astronômicas, com duração de também em volta do centro da galáxia.
cerca de 2240 anos em cada signo do Zodíaco. Demora 12. Revolução junto com a galáxia: como todo o universo está em
aproximadamente 25.868 anos até completar uma precessão e o expansão, nossa galáxia também viaja no espaço. Assim, a Terra e
eixo da Terra se deslocar por todos os doze signos. todos os demais planetas, inclusive Lua e Sol, estão se deslocando
• Revolução - é o movimento executado pela Terra ao redor do junto com a Via-Láctea.
centro da Via Láctea junto com o Sol, descrevendo uma trajetória
helicoidal. Não se trata de um movimento próprio da Terra, uma 4. EVOLUÇÃO DA TERRA.
vez que a Terra está sendo arrastada pelo Sol.
A característica mais marcante da Terra, entre todos os astros conhe-
Além desses quatro movimentos, há outros movimentos menores que
cidos, é a presença de água em forma líquida. A água é essencial não só
são variações destes, como a nutação (variações do eixo durante a
para a vida -- e ao que se sabe, a superfície da Terra é o único lugar do
precessão) e a inversão dos pólos.
universo onde ela existe --, como também para os processos geológicos de
erosão, transporte e deposição que moldam a crosta terrestre.
OS MOVIMENTOS DA TERRA
Organizado por Paulo A. Duarte, professor de Astronomia
A Terra é o terceiro planeta do sistema solar em ordem de distância do
do Departamento de Geociências da Universidade Federal de Santa Cata-
Sol e o quinto em tamanho. Pode ser descrita como uma esfera dotada de
rina
uma crosta rochosa (litosfera), parcialmente recoberta de água (hidrosfera)
1. Rotação: movimento em torno de seu próprio eixo. Oeste para Leste.
e envolvida por uma camada gasosa (atmosfera). O interior do planeta se
Duração de 23 h 56 min 4 s. Variações: Desaceleração por causa
divide em manto, núcleo externo e núcleo central. A força centrífuga de seu
das marés = 0,00164 s por século; Variações irregulares devido à
movimento de rotação em torno do próprio eixo torna a Terra mais volumo-
ação das massas de ar, do núcleo e do manto = 0,60 s a 0,37 s
sa no equador e achatada nos pólos. Seu eixo de rotação apresenta uma
por ano. Consequências: Dias e noites, Pontos cardeais, Achata-
inclinação de 23°27' em relação ao plano da eclíptica. Da área total da
mento da Terra, Movimento aparente do céu, Direção dos ventos e
Terra, de aproximadamente 509.600.000km2, apenas 29% são sólidos. O
das correntes marinhas.
restante é ocupado por oceanos, mares, lagos e rios. O único satélite

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natural da Terra, a Lua, situa-se a uma distância média de pouco mais de duradoura. Como o interior da Terra era quente e líquido, acredita-se que
384.400km. esteve sujeito a uma convecção em grande escala, o que pode ter possibi-
litado a formação da crosta oceânica, acima das correntes de convecção
Desde o século XVI, quando Copérnico propôs um modelo heliocêntri- ascendentes.
co do universo, a Terra passou a ser vista pelos astrônomos como um
planeta como outro qualquer do sistema solar. Ao mesmo tempo, as via- A rápida troca de material entre a crosta e o manto ocorreu nas cha-
gens marítimas comprovavam a esfericidade da Terra e, no início do madas células de convecção, situadas no interior da Terra. As primeiras
século XVII, utilizando o telescópio, recém-inventado, Galileu mostrou que massas continentais devem ter-se formado dessa maneira, durante o
vários outros planetas também são esféricos. Entretanto, só com o advento período de 700 milhões de anos entre a formação da Terra e a época de
da era espacial, quando fotografias tiradas de foguetes e naves espaciais que se conservam os primeiros registros geológicos.
captaram a curvatura acentuada do horizonte terrestre, foi que o homem
comprovou diretamente que a Terra era esférica, e não plana. Em dezem- Atmosfera secundária. A formação da atmosfera secundária da Terra,
bro de 1968, quando a Apolo 8 contornou a Lua, pela primeira vez os provavelmente associada à atividade vulcânica, começou na fase de
homens viram a Terra como um globo. diferenciação do planeta. Como os gases então expelidos eram bastante
diferentes dos emitidos pelos vulcões atuais, a primitiva atmosfera secun-
História da Terra dária do planeta apresentava composição muito diversa, com predomínio
A origem da Terra foi tema de estudos científicos por vários séculos, de monóxido de carbono, dióxido de carbono, vapor d'água e metano. No
mas somente após 1950 houve grandes avanços nessa área. As mais entanto, o oxigênio livre não podia estar presente, já que nem os atuais
importantes contribuições vieram da análise quantitativa dos isótopos gases vulcânicos contêm oxigênio.
presentes em meteoritos, feita por geoquímicos, e, particularmente, do
estudo das rochas lunares obtidas durante o programa espacial Apolo. O oxigênio hoje presente na atmosfera se formou por meio de dois
Além disso, a pesquisa geoquímica de amostras terrestres, combinada possíveis processos: primeiro, a radiação ultravioleta proveniente do Sol
com um novo entendimento dos processos internos proporcionado pela pode ter fornecido a energia necessária para decompor uma molécula de
teoria da tectônica de placas, elucidou de forma significativa as formas água (no estado gasoso) em hidrogênio (que escapou para o espaço
pelas quais o planeta Terra evoluiu. sideral) e oxigênio livre (que permaneceu na atmosfera). É bem provável
que esse processo tenha sido relevante antes do aparecimento das mais
antigas rochas conhecidas. O segundo processo, a fotossíntese orgânica,
predominou depois.

Para produzir os carboidratos necessários ao desempenho de suas


funções vitais, os organismos primitivos, como as algas verde-azuladas
(cianobactérias), promovem a reação da água com o dióxido de carbono,
liberando oxigênio livre. Comprovou-se que as algas verde-azuladas exis-
tem há pelo menos 3,5 bilhões de anos, mas foram necessários 2,2 bilhões
de anos para que se formasse, na atmosfera, oxigênio suficiente para o
desenvolvimento de grande número de formas de vida.

Formação dos oceanos. A atividade vulcânica do planeta lançou na


atmosfera diversos gases, entre os quais vapor d'água. Quando a tempera-
tura superficial da Terra caiu a menos de 100°C, há cerca de 3,5 bilhões
de anos, o vapor d'água presente se condensou e deu origem aos oceanos
primitivos. As atuais características químicas dos oceanos e seus padrões
de sedimentação se fixaram há aproximadamente dois bilhões de anos.
Geólogos e astrônomos concordam que a Terra tem aproximadamente
4,6 bilhões de anos. Contudo, as mais antigas rochas conhecidas existem Características físicas
há 3,9 bilhões de anos, e não há registro geológico para um período de A Terra executa cinco movimentos principais: translação, rotação, pre-
aproximadamente 700 milhões de anos. Acredita-se que todo o sistema cessão de equinócios, nutação e translação para o ápex. O movimento de
solar tenha se formado a partir de uma nuvem de gás e poeira, cujas rotação, no sentido oeste-leste, é o que se realiza ao redor de um eixo que
partículas se condensaram em grãos sólidos. A ação de forças eletrostáti- atravessa os pólos. Uma rotação completa da Terra dura 23h56min4s e
cas e gravitacionais agrupou esses grãos em fragmentos de rocha cada causa a sucessão dos dias e das noites. O movimento de translação,
vez maiores, um dos quais evoluiu para formar a Terra. chamado também de orbital ou de revolução, é o que a Terra executa ao
redor do Sol, no período de um ano sideral, ou 365 dias mais 6h8min38s.
Os componentes metálicos, mais pesados, se dirigiram para o interior Esse movimento é a origem do movimento aparente do Sol, de oeste para
do corpo, enquanto os mais leves (como hidrogênio e hélio), que devem ter leste, no plano da eclíptica.
formado a atmosfera primordial, provavelmente escaparam para o espaço
sideral. Nesse primeiro estágio de desenvolvimento terrestre, o calor era
gerado por três possíveis fenômenos: (1) a desintegração de isótopos
radioativos de vida curta; (2) a energia gravitacional liberada pela submer-
são dos metais; ou (3) o impacto de pequenos corpos planetários (planete-
simais). O aumento de temperatura foi suficiente para aquecer todo o
planeta. Com isso, o núcleo começou a se fundir e foram produzidos
líquidos gravitacionalmente leves, que atingiram a superfície e se cristaliza-
ram, formando a primeira crosta terrestre.

Ao mesmo tempo, líquidos mais pesados, ricos em ferro, níquel e pro-


vavelmente enxofre, se separaram e mergulharam, sob a ação da gravida-
de, em direção ao núcleo da Terra. Os elementos voláteis mais leves do
interior do planeta puderam então ascender e escapar, provavelmente
durante erupções vulcânicas, e geraram a atmosfera secundária e os
oceanos (essa foi a chamada fase de diferenciação). Provavelmente instá-
vel, a primeira crosta terrestre afundou. Esse processo gerou mais energia
gravitacional, o que permitiu formar uma crosta mais espessa, estável e

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transforma em sul.

O campo magnético da Terra se estende por uma enorme região do


espaço, chamada magnetosfera, que começa a cerca de 140km da super-
fície terrestre. Na magnetosfera, o campo magnético do planeta captura
partículas eletricamente carregadas (elétrons e prótons de alta energia), a
maioria das quais parece ser emitida pelo Sol durante períodos de intensa
atividade. Sem a magnetosfera, essas partículas bombardeariam a superfí-
cie do planeta e destruiriam a vida. Altas concentrações das partículas
capturadas nessa região formam os cinturões de radiação de Van Allen,
que exercem importante papel em vários fenômenos geofísicos, como as
auroras polares.©Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda.

5.RELEVO TERRESTRE E SEUS AGENTES.

Relevo (geografia)
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Em geografia, o relevo terrestre pode ser definido como as formas da
superfície do planeta. O relevo se origina e se transforma sob a
interferência de dois tipos de agentes:os agentes internos e externos.
O movimento de precessão dos equinócios foi descoberto por Hiparco • endógenos: vulcanismo e tectonismo;
no século II a.C. A explicação do fenômeno só surgiu, porém, no século • exógenos: intemperismo e a antropicidade (o fator humano).
XVII. Foi quando Isaac Newton demonstrou que o Sol e a Lua exercem,
sobre as regiões equatoriais da Terra, uma atração em virtude da qual o Simplificando, o relevo é o conjunto das formas da crosta terrestre,
eixo do planeta, na rotação, descreve um movimento cônico (como o de manifestando-se desde o fundo dos oceanos até as terras emersas, e é
um pião). Esse movimento ocorre a uma velocidade de cinquenta segun- resultado da ação de forças endógenas, ou exógenas. Encontramos
dos por ano e se completa em aproximadamente 26.000 anos. A preces- formas diversas de relevo: montanhas, planaltos, planícies, depressões,
são dos equinócios provoca alteração nas coordenadas das estrelas e na cordilheiras, morros, serras, inselbergs, vulcões, vales, escarpas, abismos,
duração das estações. etc.

A nutação foi descoberta no século XVIII, por James Bradley. Consiste A exemplo do Brasil os relevos são; costas litorâneas e planícies
numa leve oscilação do eixo terrestre em torno de sua posição média, o constituídas por pequenas elevações que variam entre 0 e 200 metros que
que se traduz numa irregularidade no movimento de precessão dos equi- se estendem nas regiões sedimentares dos grandes rios e suas bacias. Na
nócios. A nutação é causada por alterações na relação entre o plano orbital América do Sul, encontramos relevos na região do Amazonas e do Rio da
da Lua e o da Terra, que levam a uma variação da influência da Lua sobre Prata; na América do Norte nas bacias do Rio Mississipi e na região dos
a precessão dos equinócios. Essa oscilação se completa em aproximada- Grandes Lagos. A parte central é composta por planaltos que chegam a
mente 18 anos e sete meses. atingir 1.500 metros acima do nivel do mar. Já as grandes cadeias de
montanhas se prolongam em uma coluna dorsal pela parte ocidental das
A Terra, juntamente com os outros astros do sistema solar, executa um américas, ao sul os Andes, Sierra Madre Ocidental e Oriental, ao norte as
movimento de translação para um ponto da esfera celeste denominado Montanhas Rochosas e Montes Apalaches.O relevo se origina e se
ápex, que fica entre as constelações de Hércules e da Lira. O movimento transforma sob a interferência de dois tipos de agentes:os agentes internos
tem uma velocidade aproximada de vinte quilômetros por segundo. Em e externos.
consequência disso, as estrelas pertencentes às constelações de Hércules
e Lira parecem afastar-se radialmente a partir do ápex. Os Agentes Molares do Relevo
As irregularidades da superfície da Terra constituem o relevo. Entre os
Gravidade. O campo gravitacional da Terra se manifesta como uma diferentes aspectos apresentados pelo relevo terrestre podemos distinguir
força que atua sobre um corpo livre em repouso e faz com que ele se quatro tipos principais: montanhas, planaltos, planícies e depressões.
desloque na direção do centro do planeta. A gravidade da Terra não tem O relevo terrestre é o resultado da ação de forças que agiram no
valor fixo. Ocorrem variações, de acordo com a latitude, em virtude da decorrer de milhões de anos. Essas forças são chamadas agentes do
imperfeita esfericidade do planeta e do movimento de rotação. A acelera- relevo. Quando essas forças ou agentes agem de dentro para fora da
ção média da gravidade ao nível do mar é de 980cm/s2, mas esse valor Terra, são denominados agentes internos, como o tectonismo, o
varia de 978cm/s2 na linha do equador até 983cm/s2 nos pólos. Como a vulcanismo e os abalos sísmicos.
gravidade normalmente não é medida no nível do mar, é necessário fazer
reduções em seu valor à medida que aumenta a altitude. Tectonismo
Os movimentos tectônicos resultam de pressões vindas do interior da
A força gravitacional da Terra mantém a Lua em órbita ao redor do Terra e que agem na crosta terrestre. Quando as pressões são verticais, os
planeta e também produz marés lunares, deformações que se manifestam blocos continentais sofrem levantamentos, abaixamentos ou sofrem
na forma de protuberâncias na superfície lunar, detectáveis apenas por fraturas ou falhas. Os movimentos resultantes de pressão vertical são
instrumentos muito sensíveis. A Lua, em virtude de sua massa relativamen- chamados epirogenéticos. Quando as pressões são horizontais, são
te grande, exerce uma força gravitacional que também produz marés na formados dobramentos ou enrugamentos que dão origem às montanhas.
Terra. Essa influência é facilmente observável quando o dia nasce e o nível Esses movimentos ocasionados por pressão horizontal são chamados
dos oceanos diminui, embora também ocorram deformações no solo e na orogenéticos.
atmosfera.
Vulcanismo
Magnetismo. A Terra se comporta como um gigantesco ímã cujos pó- Chama-se vulcanismo as diversas formas pelas quais o magma do
los diferem em poucos graus dos pólos geográficos. A existência desse interior da Terra chega até a superfície. Os materiais expelidos podem ser
campo magnético pode ser facilmente comprovada pela orientação que ele sólidos, líquidos ou gasosos (lavas, material piroclástico e fumarolas).
exerce sobre as agulhas imantadas. Mais de noventa por cento do campo Esses materiais acumulam-se num depósito sob o vulcão até que a
magnético terrestre é gerado pela eletricidade existente no núcleo externo. pressão gerada faz com que ocorra a erupção. As lavas escorrem pelo
Por motivos desconhecidos, a intervalos que variam de centenas de milha- edifício vulcânico, alterando e criando novas formas na paisagem.
res a milhões de anos, a direção do dipolo se inverte, ou seja, o norte se O relevo vulcânico caracteriza-se pela rapidez com que se forma e

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com que pode ser destruído. Além disso, parece "postiço" sobre o relevo gelo se desloca, corre como um poderoso rio de gelo. As geleiras realizam
subjacente. um trabalho de erosão nas rochas que as cercam, formando vales em
forma de U. Os sedimentos transportados pelas geleiras são chamados
Localização dos vulcões morenas.
A maioria dos vulcões da Terra está concentrada em duas áreas
principais: Círculo de Fogo do Pacífico: desde a Cordilheira dos Andes até Rios, os grandes construtores
as Filipinas, onde se concentram 80% dos vulcões da superfície. A união de várias torrentes acaba formando os rios, que são correntes
de água com leito definido e vazão regular. A vazão pode sofrer mudanças
Círculo de Fogo do Atlântico: América Central, Antilhas, Açores, Cabo ao longo do ano. Essas mudanças devem-se tanto a estiagens
Verde, Mediterrâneo e Cáucaso. prolongadas quanto a cheias excepcionais, às vezes com efeitos
catastróficos sobre as populações e os campos.
Abalos sísmicos ou terremotos
Um terremoto ou sismo é uma vibração que se origina nas O poder erosivo de um rio será tanto maior quanto maior for sua vazão
profundezas da crosta terrestre. Essa vibração propaga-se pelas rochas e a inclinação de seu leito, que pode sofrer variações ao longo do percurso.
através das ondas sísmicas. O ponto do interior da Terra onde se inicia o Em seu curso, os rios realizam três trabalhos essenciais para a construção
terremoto é o hipocentro ou foco. O epicentro é o ponto da superfície e modificação do relevo: Erosão, ou seja, escavação dos leitos. Transporte
terrestre onde ele se manifesta. Os sismógrafos são os aparelhos que dos sedimentos, os chamados aluviões.
detectam e medem as ondas sísmicas. A intensidade dos terremotos é
dada pela Escala Richter, que mede a quantidade de energia liberada em Sedimentação, quando há a formação de planícies e deltas.
cada terremoto.
Podemos dividir o caminho que o rio percorre da nascente até a foz
Intemperismo em três porções que podem ser comparadas com as três fases da vida
Meteorização ou intemperismo é um conjunto de processos físicos, humana: o curso superior, ou alto curso, equipara-se à juventude; o curso
químicos e biológicos que atuam sobre as rochas provocando sua médio equivale à maturidade; e o curso inferior, ou baixo curso, à velhice.
desintegração ou decomposição. A rocha decomposta transforma-se num
material chamado manto ou regolito, um resíduo que repousa sobre a O ímpeto da juventude O curso superior do rio é sua parte mais
rocha matriz, sem ter ainda se transformado em solo. inclinada, onde o poder erosivo e de transporte de sedimentos é muito
intenso. A força das águas escava vales em forma de V. Se as rochas do
As rochas podem partir-se sem que se altere sua composição: é a terreno são muito resistentes, o rio circula por elas, formando gargantas ou
desintegração física ou mecânica. Nos desertos, as variações de desfiladeiros.
temperatura entre os dias e as noites acabam por partir as rochas.
O equilíbrio da maturidade
Nas zonas frias, a água que se infiltra na rachadura das rochas pode No curso médio do rio, a inclinação se suaviza e as águas ficam mais
congelar, se dilatar e partir a rocha, num processo denominado gelivação. tranquilas. Sua capacidade de transporte diminui e começa a depositar os
O intemperismo químico acontece quando a água, ou as substâncias nela sedimentos que não pode mais transportar.
dissolvidas, reage com os componentes das rochas. Nesse processo, as
rochas modificam sua estrutura química, sendo mais facilmente erodidas, Na época das cheias, o rio transborda, depositando nas margens
com o material sendo levado pelos agentes de transporte (vento, água e grande quantidade de aluviões. Nessas regiões formam-se grandes
gelo). planícies sedimentares, onde o rio descreve amplas curvas, chamadas
meandros. A sedimentação é um processo muito importante para a
O oxigênio que existe na água oxida os minerais que contêm ferro e humanidade. Culturas antigas, como as do Egito, Mesopotâmia e Índia, são
forma sobre as rochas o que costumamos chamar de ferrugem. A ação da relacionadas à fertilidade dos sedimentos depositados por rios.
água sobre o granito, por exemplo, o converte em quartzo e argilas. Ação
das águas das chuvas 'A tranquilidade da velhice'
O curso inferior do rio corresponde às zonas próximas de sua foz. A
Quando as chuvas caem sobre a superfície da Terra, suas águas inclinação do terreno torna-se quase nula e há muito pouca erosão e quase
podem seguir três caminhos: evaporar-se, indo para a atmosfera; infiltrar- nenhum transporte. O vale alarga-se e o rio corre sobre os sedimentos
se no solo como água subterrânea; e escorrer pela superfície da Terra, sob depositados.
a forma de enxurradas e torrentes. São um dos mais eficazes agentes de
erosão. A foz pode estar livre de sedimentação ou podem surgir aí
acumulações de aluviões que dificultam a saída da água. No primeiro caso,
Enxurradas recebe o nome de estuário e no segundo, formam-se os deltas.
A violência das águas tem um poder erosivo muito grande. Em
terrenos inclinados, sem cobertura vegetal, as enxurradas podem desenhar 'A ação das águas do mar'
desde sulcos superficiais até outros mais profundos, chamados ravinas. O mar exerce um duplo trabalho nos litorais dos continentes. É um
agente erosivo, que desgasta as costas em um trabalho incessante de
No Brasil, a ação combinada das enxurradas e das águas destruição chamado abrasão marinha. As águas dos mares e oceanos
subterrâneas causa as voçorocas, enormes buracos que destroem trechos desgastam e destroem as rochas da costa mediante três movimentos: as
de terra cultiváveis, prejudicando a agricultura. Quando uma região perde ondas, as marés e as correntes marítimas. Ao mesmo tempo, o vaivém de
sua cobertura vegetal, o solo não tarda a desaparecer, arrastado pelas suas águas traz sedimentos que são depositados nos litorais, realizando
enxurradas. As torrentes descendo pelas encostas, pequenos fios de água um trabalho de acumulação marinha.
vão se reunindo para formar outros maiores. São cursos de água de
regime irregular, pois dependem da quantidade de chuvas que recebem: Abrasão marinha
uns existem o ano todo, outros dependem da época de chuvas ou do A ação contínua das ondas do mar ataca a base, os paredões
derretimento das neves. Uma torrente tem três partes: a bacia de rochosos do litoral, causando o desmoronamento de blocos de rochas e o
recepção, onde a erosão é mais intensa; o canal de escoamento, ou parte consequente afastamento do paredão.
média; e o cone de dejeção; onde são abandonados os sedimentos
Esse processo dá origem a costas altas denominadas falésias.
As geleiras Algumas falésias são cristalinas, como as de Torres, no Rio Grande do Sul.
Em algumas zonas de clima muito frio, a neve não derrete durante o No Nordeste do Brasil, encontramos falésias formadas por rochas
verão. O peso das camadas de neve acumuladas durante invernos sedimentares denominadas barreiras.
seguidos acaba por transformá-la em gelo. Quando essa enorme massa de

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Ação das ondas esses termos, popularmente são associados a montanhas de altitude mais
Quando a costa é formada por rochas de diferentes durezas, formam- modesta e não correspondem a uma classificação rigorosa.
se reentrâncias (baías ou enseadas) e saliências no lado escarpado, de
acordo com a resistência dessas rochas à erosão marinha. A ação da água As montanhas ocorrem raramente de forma isolada e são mais
do mar pode transformar uma saliência rochosa do continente em uma frequentes em cadeias. Várias cadeias ligadas constituem um cinturão
ilhota costeira montanhoso, de que são exemplos os Andes, na América do Sul; e as
montanhas Rochosas, na América do Norte. Os principais cinturões de
Se um banco de areia se depositar entre a costa e uma ilha costeira, montanhas do mundo pertencem a um dos dois maiores sistemas
esta pode unir-se ao continente, formando então um tômbolo. Caso um montanhosos: o Circumpacífico e o Alpino-Himalaio.
banco de areia se deposite de modo paralelo à linha da costa, fechando
uma praia ou enseada, poderá formar uma restinga e uma lagoa litorânea Formação. As montanhas e sua topografia acidentada resultam de
movimentos geológicos e da erosão. Podem formar-se por dobramento,
As praias são depósitos de areia ou cascalho que se originam nas falhamento ou compressão da superfície da Terra, ou ainda pelo acúmulo
áreas abrigadas da costa, onde as correntes litorâneas exercem menos de rocha vulcânica numa superfície. A origem dos principais sistemas de
força. Quando o depósito de areia se acomoda paralelamente à costa, montanhas se explica pela interação das imensas placas rígidas que
formam-se as barras ou bancos de areia compõem a litosfera, camada mais superficial da Terra.

A ação do vento A maioria das montanhas tem origem relativamente recente em


O vento é o agente com menor poder erosivo, pois só pode mover relação ao tempo geológico e podem ainda sofrer considerável redução
partículas pequenas e próximas do solo. Ainda assim, ele transporta pelos processos erosivos. Os processos de formação são os principais
partículas finas a centenas de quilômetros de seu lugar de origem. A ação determinantes da forma específica de uma montanha, embora sua
erosiva do vento, que atinge o ponto máximo nas zonas desérticas, secas topografia também mostre a influência de sua estrutura e dos tipos de
e de vegetação escassa, também contribui para a destruição do relevo da rocha que a compõem.
Terra. O vento desprende as partículas soltas das rochas e vai polindo-as
até transformá-las em grãos de areia. A erosão eólica tem dois A colisão entre placas litosféricas provoca um dobramento de
mecanismos diferentes: A deflação, que é a ação direta do vento sobre as compressão extrema e o soerguimento de áreas extensas. Por exemplo, o
rochas, retirando delas as partículas soltas. movimento, para o norte, da placa que compreende o subcontinente
indiano, bem como seu contato com a placa eurasiana, fez surgir a
A corrosão, que é o ataque do vento carregado de partículas em cordilheira do Himalaia. Mais para oeste, o movimento, para o norte, da
suspensão, desgastando não só as rochas como as próprias partículas. placa africana resultou no fechamento do mar de Tétis, do qual o mar
Mediterrâneo é o remanescente, e na formação dos Alpes e Pireneus, na
O trabalho de movimentação eólica carrega a areia até depositá-la nas Europa, e das montanhas Atlas, no noroeste da África.
praias e nos desertos, onde pode formar grandes acumulações móveis
conhecidas como dunas. São enormes montes de areia acumulada pelo A formação das cadeias de montanhas em torno da bacia do Pacífico
vento e que mudam frequentemente de lugar. é comumente atribuída ao processo denominado subducção --
afundamento de uma placa sob outra em pontos de convergência de
As dunas são elevações móveis de areia, em forma de montes. Em uma placas. Como as bordas condutoras das placas que estão sob o oceano
duna podem ser distinguidas duas partes: uma área de aclive suave ou Pacífico sofrem subducção, parte do material rochoso carregado para o
barlavento, pela qual a areia é empurrada, e uma área de declive abrupto interior da astenosfera (camada de rocha em fusão sob a litosfera) se
ou sotavento, por onde a areia rola ao cair derrete e é em seguida expelido para a superfície sob a forma de lava e
piroclastos. Esse processo origina paisagens dominadas por cones
As dunas deslocam-se a velocidades que podem ultrapassar 15 vulcânicos íngremes, como os das Cascatas do oeste da América do Norte
metros por ano. Quando o avanço das dunas ameaça as populações e os do Japão.
humanas ou a plantação, colocam-se obstáculos, tais como estacas, muros
ou arbustos, para detê-las. Em outros pontos da bacia do Pacífico, o espessamento na placa
continental superposta levou à formação de cinturões de montanhas nos
Montanha quais os vulcões constituem apenas uma pequena parte do relevo, como
Condições climáticas hostis e obstáculos à comunicação impostos pelo por exemplo os Andes. Em algumas regiões as cordilheiras se formam pelo
relevo abrupto não impediram que montanhas de todo o mundo fossem encolhimento da crosta no interior de uma placa continental, e não no
desbravadas e habitadas pelo homem. Em decorrência da conformação ponto de encontro de duas placas que colidem. É o caso das montanhas
própria desse tipo de acidente geográfico, que aproxima a terra ao céu, a Rochosas e das montanhas Atlas.
ele foi conferido, historicamente, significado mágico e religioso.

Montanha é uma elevação natural da superfície terrestre, cuja altitude Classificação. De acordo com a maneira como se formaram e com sua
se destaca sobre os terrenos adjacentes. Suas encostas em geral são estrutura atual, as montanhas se classificam em vários tipos, entre os quais
íngremes e o topo ocupa uma área relativamente restrita. Pode receber os mais importantes são: montanhas de domo, de blocos de falhamento,
denominações diversas, como monte, colina, morro, outeiro etc., mas de dobra e vulcânicas.

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na Amazônia. ©Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda.
Originadas de deformações da superfície sem ocorrência de fratura, as
montanhas de domo têm superfície achatada que declina de forma gradual PLANÍCIE
em direção às planícies adjacentes. Um exemplo típico desse tipo de Formas de relevo em que os processos de deposição superam os de
montanha são os Black Hills de Dakota do Sul, nos Estados Unidos. erosão, as planícies têm idade relativamente recente e são de natureza
sedimentar.
As montanhas de blocos de falhamento se compõem de segmentos da
crosta terrestre que foram soerguidos ao longo de zonas de fratura linear Planície é uma forma de relevo de extensão variável, caracterizada por
na forma de imensos blocos, que geralmente são separados por vales ou uma superfície plana ou levemente ondulada, limitada por aclives. Não
bacias. As cadeias de Sierra Nevada e Teton, no oeste da América do deve ser confundida com o peneplano, que resulta de processos de
Norte, são exemplos conhecidos de montanhas de blocos de falhamentos. erosão. As planícies podem ser classificadas em marítimas (ou costeiras) e
continentais. São exemplos de planícies marítimas a planície do litoral
A compressão lateral seguida de soerguimento origina as montanhas atlântico dos Estados Unidos e as planícies costeiras do Brasil, nos trechos
de dobras, que tendem a ocorrer em locais onde bacias extensas foram de praias, restingas e manguezais. As planícies continentais podem ser
preenchidas com camadas de material sedimentar. As montanhas de fluviais ou aluviais, ou seja, de deposição, de acumulação endorréica e de
dobras simples têm origem quando a cobertura de rochas sedimentares é acumulação glaciária (morenas, formações proglaciárias).
dobrada por deslizamento lateral sobre a camada da base. O Jura suíço é
representativo desse tipo de montanha, assim como certos elementos dos As planícies podem ter grande extensão e estar ligadas a fenômenos
Apalaches, na América do Norte. tectônicos (fossas tectônicas), como é o caso da planície da Alsácia,
situada na fossa do Reno, entre a cadeia dos Vosges, na França, e o
Geralmente, as montanhas vulcânicas estão associadas com os arcos maciço da floresta Negra, na Alemanha, ou a do rio Paraíba do Sul, no
insulares que ocorrem nas proximidades de áreas de subducção, e nas Brasil, entre a serra da Mantiqueira e os contrafortes da serra do Mar. São
zonas de falhamento que resultam de grande atividade orogênica. As continentais também a planície panônica ou da Hungria, a do Congo, a
montanhas originadas de atividade vulcânica se dividem em dois grupos amazônica (nos trechos inundáveis) e a do pantanal mato-grossense.
principais. O primeiro se compõe das montanhas diretamente resultantes ©Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda.
do vulcanismo -- cones de cinzas, brasas extintas e lava formados por
vulcões ativos. Alguns vulcões, como o do monte Fuji, no Japão, originam SERRA
múltiplos cones íngremes. Se a lava é razoavelmente fluida, podem formar- Vocábulo utilizado na península ibérica, tanto pelos portugueses como
se vulcões largos, de que são exemplos o Mauna Loa, no Havaí, e a pelos espanhóis (que adotam a forma sierra), o termo serra foi
montanha Camarão, na África ocidental. No segundo tipo, produtos transplantado pelos primeiros colonizadores e acabou por difundir-se no
residuais do vulcanismo podem dar origem a montanhas. A lava Brasil, onde muitas vezes aparece enraizado nas próprias denominações
solidificada que permanece nos vulcões é desenterrada pela erosão e locais, como Serra Grande, Serra Geral, Serra Fina etc.
produz montanhas de formas espetaculares como Ship Rock, no Novo
México, ou Devils Tower, no Wyoming, Estados Unidos. Numa escala Serra é uma saliência topográfica linear, usualmente em forma de
muito maior, o magma que penetrou na crosta pode ser descoberto pela crista única e com duas vertentes opostas, embora possa ser complicada
erosão e surgir como uma área montanhosa, como é o caso dos pelo entalhamento fluvial. O termo muitas vezes é aplicado às vertentes
Cairngorms graníticos da Escócia. íngremes das bordas de planaltos, como ocorre com frequência no
território brasileiro.
Montanhas brasileiras. No Brasil, as montanhas são de altitudes em
geral modestas, pois trata-se de terrenos muito antigos que, ao longo das Em sentido puramente descritivo e na linguagem do povo, a serra
eras geológicas, sofreram um processo de desgaste pelos agentes de aparece entre outros termos utilizados para definir o relevo, ocupando lugar
erosão. É o caso do sistema Parima, ou maciço das Guianas, de baixas especial dentro de uma escala de valores. Supera em extensão e em altura
altitudes, exceto na fronteira com as Guianas e a Venezuela, onde se o outeiro, a colina e o morro; mas não se confunde com o maciço, a cadeia
encontra o pico da Neblina, ponto culminante do território brasileiro, com de montanhas, o sistema montanhoso e a cordilheira, conjuntos maiores,
3.014m de altitude, e os montes Trinta e Um de Março (2.992m) e Roraima dos quais é simples parte integrante.
(2.772m). Até 1962 o pico da Bandeira (2.890m), na serra do Caparaó ou
da Chibata, entre os estados do Espírito Santo e Minas Gerais, era Para aproveitar o vocábulo, cuja difusão é imensa, os geógrafos
considerado o ponto mais alto do relevo brasileiro. Há ainda o pico das brasileiros tendem a reservá-lo para as elevações escarpadas e
Agulhas Negras (2.787m), no maciço de Itatiaia, entre os estados de Minas acidentadas das áreas cristalinas, como é o caso das serras de
Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro. ©Encyclopaedia Britannica do Brasil Paranapiacaba, do Mar, das Araras, da Mantiqueira e do Espinhaço. A
Publicações Ltda. última, também conhecida como serra Geral de Minas, constitui uma das
poucas serras existentes no país, tomada a palavra em seu sentido
PLANALTO original. Os demais exemplos representam as chamadas meias-
Delimitado por escarpas íngremes, o planalto típico é constituído de montanhas, pois seu aspecto serrano só é encontrado na parte
uma superfície elevada, modelada em rochas sedimentares com estrutura correspondente às escarpas de falha, constituindo a vertente oposta uma
horizontal ou suborizontal. série de planaltos ondulados. Apesar disso, a denominação popular
costuma ser respeitada em outros tipos de relevo, como nas escarpas ou
Planalto é uma forma de relevo tabular, extensa e limitada, pelo menos frentes de cuestas (serras Geral, de Botucatu, da Boa Esperança, de
num lado, por superfícies mais baixas. O planalto típico apresenta analogia Maracaju) e em relação a certas chapadas de natureza sedimentar.
com as planícies, das quais difere em três pontos: (1) pelo predomínio da ©Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda.
erosão sobre a deposição; (2) pela orla periférica, terminada em declives, e
não em aclives, entalhados em ravinas; e (3) pela frequência de rios TABULEIRO
encaixados, entrecortados por rápidos e cachoeiras, em lugar de rios A baixada litorânea do Brasil, uma faixa estreita e contínua que vai do
meandrados, de vales abertos. estado do Rio de Janeiro até o Piauí, é formada por dois elementos
morfológicos principais: a planície holocênica (depósitos não-consolidados
O planalto não deve ser confundido com as superfícies de erosão, ou de praias e restingas) e os tabuleiros.
peneplanos, mesmo quando soerguidas. São planaltos típicos os
chapadões da região Centro-Oeste do Brasil e o planalto do Colorado, nos Tabuleiro é uma forma de relevo constituída por pequenos platôs, de
Estados Unidos. Distinguem-se ainda os baixos planaltos ou platôs, onde a altitude em geral modesta, entre vinte e cinquenta metros, limitados por
natureza das rochas e a estrutura são as de uma planície, com borda em escarpas abruptas, denominadas barreiras. Mais frequentes no Nordeste,
declive e predominância do desgaste sobre a acumulação, resultante da os tabuleiros podem ser também encontrados no interior da Amazônia e no
evolução geomorfológica da região, como o baixo platô das terras firmes Espírito Santo.

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contenham a areia antes que chegue a suas obras, ou semeando nas
Geologicamente, os tabuleiros são formados de argilas coloridas e dunas ervas, árvores ou arbustos que enraízem na areia.
arenito da série Barreiras, provavelmente do plioceno, no período terciário,
de fácies desértica, desprovida de fósseis. Assentam-se em geral sobre No Brasil, ocorrem dunas continentais (rio São Francisco) e dunas
sedimentos mesozóicos ou diretamente sobre o embasamento cristalino. A marítimas, estas desde o Maranhão até o sul da Bahia, no Rio de Janeiro
pobreza de seus solos sílico-argilosos não permite o desenvolvimento de (Cabo Frio), no sul de Santa Catarina (foz do Araranguá) e no Rio Grande
vegetação abundante, o que explica a presença preponderante de plantas do Sul. É comum receberem a designação de cômoros. No litoral cearense,
herbáceas e arbustivas, em geral rarefeitas, com tendência à xerofilia, bem constituem séria ameaça, tendo migrado vários quilômetros interior
patenteada pela existência de cactáceas. Por isso, a paisagem vegetal dos adentro. No norte do Espírito Santo, a areia cobriu toda a localidade de
tabuleiros assemelha-se muitas vezes à da caatinga. No litoral do Itaúna.
Nordeste, os tabuleiros estendem-se por uma faixa de cinquenta a
sessenta quilômetros de largura, a partir da praia. ©Encyclopaedia As dunas costeiras do Nordeste chegam a atingir cinquenta metros de
Britannica do Brasil Publicações Ltda. altura. Em Cabo Frio acumularam-se de encontro às montanhas no litoral
(dunas a cavaleiro). As que se formam ao longo do rio São Francisco
DUNA atingem vinte, quarenta e até cinquenta metros de altura. Curiosos são os
Colinas de areia movediça formadas pela ação do vento, as dunas são casos de dunas fósseis. No sul do Brasil, a chamada formação Botucatu,
comuns em todas as regiões arenosas. A dimensão e a forma desses constituída por material arenoso acumulado em um antigo e vasto deserto,
montes dependem da direção, da velocidade e da frequência dos ventos e originou-se de um empilhamento de dunas do cretáceo inferior. Entre
também da quantidade de areia disponível. Santos e Itanhaém, no estado de São Paulo, ocorrem pequenas dunas, de
elevado valor comercial, já estabilizadas pela vegetação. Seu material é
Duna é uma elevação formada pelo acúmulo de areia transportada explorado pela indústria de vidro, dada sua pureza mineralógica (areias
pelo vento em regiões onde ocorrem grandes extensões de areia seca, quartzosas) e granulometria adequada. ©Encyclopaedia Britannica do
desprovidas de vegetação, como desertos, praias marítimas e lacustres e Brasil Publicações Ltda.
margens de rio. Conhecem-se dunas imensas, de até 300m de altura, no
Saara. As dunas em forma de crescente, denominadas barcanas, FIORDE
apresentam um flanco suave, com inclinação de 5º a 15º, e um flanco Locais de rara beleza, os fiordes podem ser encontrados em diversas
abrupto, de 15º a 25º, e às vezes até mais de 30o. O primeiro corresponde partes do mundo, desde a Noruega, Groenlândia, Islândia e Escócia, até
ao barlavento, lado em que o vento sopra; o segundo, ao sotavento, lado Labrador e Terra Nova, no Canadá, sul do Chile e Patagônia, na Argentina.
contrário àquele de onde sopra o vento.

À medida que cresce, a duna se transforma em obstáculo para o vento


e recebe mais areia, aumentando sua elevação. Quando o objeto que
deteve a passagem da areia fica inteiramente sepultado, a acumulação de
grãos pode tornar-se instável, propiciando um deslocamento da duna. Esta
não se move com todo o seu volume de uma só vez, mas lentamente, à
medida que o vento transfere de barlavento para sotavento a areia já
depositada.

Assim, a duna migra na mesma direção do vento. Embora em alguns


casos esse avanço não passe de alguns metros por ano, as dunas da
costa da Cantábria correram até 45m em um ano, cobrindo ao fim de
algum tempo vinhedos, granjas e povoados. No Egito, os faraós ergueram
muros para proteger da areia o fértil solo das margens do Nilo. Onde esses
muros caíram, a areia não demorou a invadir a região. Na costa sul do lago
Michigan, nos Estados Unidos, ocorreu um fenômeno inverso: livraram-se
da areia árvores que nela haviam permanecido por muitos anos, fazendo
ressurgir verdadeiros bosques.

Os fiordes são braços de mar estreitos e longos, que comumente


avançam cerca de trinta a quarenta quilômetros para o interior do
continente e formam um tipo de costa marítima de topografia acidentada.
Alguns têm notável profundidade, como o Sognefjord, na Noruega, o maior
do mundo, que avança por 186km e tem 1.234m de profundidade. Outro
enorme fiorde é o canal Messier, no Chile, com 1.270m de profundidade.

Esses vales submersos têm origem glacial. Acredita-se que as


gigantescas geleiras que os formaram eram tão pesadas que erodiram o
fundo do vale muito abaixo do nível do mar, antes de flutuarem. Depois que
A rapidez de migração da duna depende de seu tamanho e da se fundiram, o mar invadiu os vales, erodidos em forma de U.
velocidade do vento, sendo que as menores movem-se mais rapidamente.
Essa movimentação constitui grave perigo para as culturas e povoados. Às Em geral os fiordes são mais profundos nas áreas mais distantes do
vezes, deslocam-se por vários quilômetros e cobrem terrenos férteis com mar. Isto decorre da maior capacidade erosiva das geleiras perto de sua
uma camada de areia, transformando terras produtivas em regiões origem, onde se movem com mais vigor. Em alguns fiordes, pequenos
desoladas. Foi o que ocorreu em muitas zonas desérticas mediterrâneas cursos d'água se lançam de grande altura sobre sua borda, e algumas das
(como o Saara), no centro da Arábia, no Turquestão e no deserto de Gobi. maiores quedas d'água do mundo são desse tipo. ©Encyclopaedia
O homem procura proteger-se levantando cercas ou barreiras que Britannica do Brasil Publicações Ltda.

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primeiras centenas de metros acima desse nível, a pressão cai à razão de
VALE um milibar a cada oito metros. À medida que se ascende nessa camada,
Depressão entre montanhas, montes e colinas, geralmente cortada por aumenta o número de metros necessários para provocar a mesma queda
correntes de água. de pressão, conforme a redução progressiva da densidade do ar. Acima da
troposfera, há uma camada de transição, a tropopausa, onde a temperatu-
ra torna-se constante.
6. A ATMOSFERA E SUA DINÂMICA.
Estratosfera. A segunda camada da atmosfera, chamada estratosfera,
Vista do espaço, a Terra aparece como uma esfera de coloração azul situa-se entre 12 e 50km de altitude. Apresenta pequena concentração de
brilhante. Esse efeito cromático é produzido pela dispersão da luz solar vapor d'água e temperatura constante até a região limítrofe, denominada
sobre a atmosfera. estratopausa, quando começa a subir. Na sua parte inferior, flui uma cor-
rente de ar em jato, conhecida como jet stream, que exerce considerável
A atmosfera é uma fina camada de gás que envolve o globo terrestre. influência na meteorologia das zonas temperadas. Na estratosfera, entre
Outros planetas do sistema solar também possuem atmosfera, mas a da trinta e cinquenta quilômetros, encontra-se a ozonosfera, na qual molécu-
Terra apresenta uma notável peculiaridade: a composição de seus gases e las de ozônio absorvem a radiação ultravioleta proveniente do Sol, impe-
sua estrutura vertical reúnem as condições necessárias para o desenvol- dindo seus efeitos prejudiciais sobre os seres vivos. Nessa camada, o ar
vimento da vida no planeta. Além disso, a atmosfera terrestre é fundamen- começa a aquecer-se em consequência das reações fotoquímicas que
tal para toda uma série de fenômenos que se processam na superfície do ocorrem entre o ozônio e os raios ultravioleta, de maneira que, aos cin-
planeta, como os ventos e os deslocamentos de massas de ar, as precipi- quenta quilômetros de altitude, a temperatura aumenta até atingir cerca de
tações meteorológicas e as mudanças do clima. 10o C positivos.
Composição da atmosfera. O ar, mistura gasosa que constitui a atmos- Mesosfera. Após a estratopausa, surge uma nova camada, a mesosfe-
fera, compõe-se principalmente de oxigênio e nitrogênio. Este representa ra, que se caracteriza por uma rápida queda na temperatura até noventa
78% do volume atmosférico total e mantém uma estrutura diatômica até quilômetros de altura, nível no qual os gases atmosféricos caem a -90o C.
200km de altitude. O nitrogênio, que atua como suporte dos demais com-
ponentes da atmosfera, tem grande importância para os seres vivos, pois, Ionosfera. Acima da mesosfera, separada pela mesopausa (nova ca-
ao ser fixado nos solos pela ação de diversas bactérias e outros microrga- mada de transição), começa a ionosfera, também conhecida como termos-
nismos, é absorvido pelas plantas, na forma de proteínas vegetais. fera ou quimiosfera, que alcança, aproximadamente, 500km de altitude.
Nessa camada, átomos isolados de oxigênio e nitrogênio entram em rea-
O oxigênio, que ocupa cerca de 21% do volume da atmosfera, apre- ção, ao absorver as radiações solares de onda curta (raios X e raios ga-
senta diversas estruturas atômicas, conforme a altitude, e é responsável ma), e dissociam-se em íons, os quais, por sua vez, absorvem parte das
pelos processos respiratórios dos seres vivos. Outros componentes da radiações ultravioleta. As forças eletromagnéticas aí atuantes determinam
atmosfera são o argônio, o dióxido de carbono, indispensável à fotossínte- o comportamento das partículas atômicas da ionosfera, cujo limite inferior
se, e, em quantidades ínfimas, hidrogênio e gases como neônio, xenônio, localiza-se na zona extrema do campo gravitacional terrestre, razão por
hélio, criptônio e radônio. que sua camada influi de maneira significativa na propagação de ondas
eletromagnéticas.
A concentração de vapor d'água na atmosfera varia muito em função
das condições climáticas das diferentes regiões do globo, embora, de
forma geral, os níveis de evaporação e precipitação sejam compensados,
até chegar a um equilíbrio em todo o planeta. O vapor d'água em suspen-
são no ar encontra-se principalmente nas camadas baixas da atmosfera
(75% abaixo de quatro mil metros de altura) e exerce o importante papel de
regulador da ação do Sol sobre a superfície terrestre.

Estrutura vertical da atmosfera. Supõe-se que a atmosfera tenha cerca


de mil quilômetros de espessura, com 99% de sua densidade concentrada
na camada inferior, até vinte quilômetros de altitude. Acima desse nível, o
ar se torna rarefeito e perde a homogeneidade de sua composição, de
modo que na exosfera, zona limítrofe ao espaço interplanetário, moléculas
isoladas de gás escapam à ação do campo gravitacional terrestre.

O estudo da evolução térmica segundo a altitude revelou a existência


de diversas camadas atmosféricas superpostas, caracterizadas por com-
portamentos distintos.

Troposfera. A parte inferior da atmosfera chama-se troposfera e res-


ponde por oitenta por cento do peso atmosférico. Apresenta uma espessu-
ra média de 12km, atingindo 16km nos trópicos e reduzindo-se para sete
quilômetros nos pólos. Sua principal característica é a redução na tempera-
tura do ar à razão de 0,55o C por cem metros de altitude, embora ocorram
casos isolados de inversão térmica, quando a temperatura sobe com o
aumento da altitude.

A troposfera é agitada sem cessar por movimentos verticais e horizon-


tais, que causam condensação, formação de nuvens e precipitação. Todos
os processos meteorológicos se desenvolvem na troposfera. A parte inferi-
or dessa camada, até três mil metros de altura, denomina-se biosfera e
está submetida à ação dos ventos e da troca de massas de ar com a
chamada camada livre, situada no nível imediatamente superior e na qual
os ventos são mais fortes e constantes.

Na troposfera, a pressão atmosférica também decresce quando a alti-


tude aumenta. Ao nível do mar, a pressão média é de 1.103 milibares; nas

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Exosfera. Entre 500 e mais de 1.000km de altura estende-se a exosfe- As teorias geopolíticas clássicas pensavam o Estado como um
ra. É nessa região que se produzem as auroras polares e onde ocorre o organismo territorial, sendo que essa comparação do Estado com um
intercâmbio entre as moléculas de gases atmosféricos e os micrometeori- organismo foi proposta pelo geógrafo Friedrich Ratzel em seu livro
tos provenientes do espaço exterior. Geografia Política. Mas é importante destacar que esse autor usava a
palavra organismo não como metáfora biológica, e sim no sentido que o
Magnetosfera. A última camada, de limite impreciso, denomina-se pensamento romântico dava a esse termo, isto é, como uma unidade
magnetosfera, definida em função da influência do campo magnético indissociável entre diversos elementos naturais e humanos. Para Ratzel, o
terrestre sobre as partículas eletrizadas que rodeiam o planeta, até uma Estado agia como organismo territorial porque mobilizava a sociedade para
distância de 95.000km. um objetivo comum, que era a defesa territorial, e implementava uma série
de políticas visando garantir a coesão da sociedade e do território, unindo o
Atmosfera e superfície terrestre. A atmosfera e, sobretudo, a troposfe- povo ao solo. Nesse sentido, a geografia política e a geopolítica utilizam os
ra atuam como fatores reguladores da temperatura e umidade da superfície conhecimentos da Geografia Física e da Geografia Humana,
terrestre. As camadas superiores da atmosfera refletem para o exterior interrelacionadas com a Ecologia, para orientar a ação política do Estado.
quarenta por cento da radiação solar; 17% são absorvidos pelas camadas
inferiores (o vapor d'água e o dióxido de carbono absorvem os raios infra- Para José W. Vesentini:
vermelhos, e o ozônio, os ultravioleta); e os 43% restantes alcançam a A palavra geopolítica não é uma simples contração de geografia políti-
superfície terrestre, que, por sua vez, reflete cerca de dez por cento dessas ca, como pensam alguns, mas sim algo que diz respeito às disputas de
radiações solares. poder no espaço mundial e que, como a noção de PODER já o diz (poder
implica dominação, via Estado ou não, em relações de assimetria enfim,
A inclinação dos raios solares em função da latitude e a quantidade de que podem ser culturais, sexuais, econômicas, repressivas e/ou militares,
vapor d'água nas diferentes regiões do globo determinam o grau de pene- etc.), não é exclusivo da geografia.
tração desses raios na superfície. Cerca de 33% da energia solar é absor-
vida pelo solo, embora seja em parte liberada durante a noite, ficando Para Bertha Becker:
parcialmente retida na troposfera pelo vapor d'água. Dessa forma, as A geopolítica sempre se caracterizou pela presença de pressões de
temperaturas da superfície são reguladas de maneira que não sofram todo tipo, intervenções no cenário internacional desde as mais brandas até
variações bruscas, exceto nas zonas onde a espessura da troposfera é guerras e conquistas de territórios. Inicialmente, essas ações tinham como
menor (cordilheiras) e onde o teor de vapor d'água é reduzido (deserto e sujeito fundamental o Estado, pois ele era entendido como a única fonte de
regiões de clima continental). poder, a única representação da política, e as disputas eram analisadas
apenas entre os Estados. Hoje, esta geopolítica atua, sobretudo, por meio
Na troposfera, o ar se desloca tanto no sentido horizontal (ventos), de- do poder de influir na tomada de decisão dos Estados sobre o uso do
vido a variações de temperatura e pressão, como no sentido vertical, em território, uma vez que a conquista de territórios e as colônias tornaram-se
consequência da temperatura (o ar quente, de menor peso, eleva-se) ou muito caras.
dos acidentes do terreno.
8. ATUALIDADES.
A atmosfera constitui um complexo sistema de compensações e inter- ** Aconselhamos aos senhores concursandos a se atualizarem sem-
relações de temperatura, pressão e umidade, que mantém um equilíbrio pre, lendo jornais, revistas, assistindo e ouvindo noticiários nas áreas de
dinâmico entre os fenômenos climáticos das diferentes regiões da Terra. A política, economia, sociedade, ou seja: tudo o que acontece dentro e fora
ação do homem pode provocar alterações nesse equilíbrio, em decorrência do país.**
do lançamento de gases tóxicos ou outras substâncias na atmosfera. Por
exemplo, no fim do século XX, muitos cientistas acreditavam que a emis-
são de clorofluorcarbonetos estava causando a destruição da camada de 9. POLÍTICA.
ozônio, o que ameaçava a vida no planeta. ©Encyclopaedia Britannica do Política denomina arte ou ciência da organização, direção e
Brasil Publicações Ltda. administração de nações ou Estados; aplicação desta ciência aos assuntos
internos da nação (política interna) ou aos assuntos externos (política
7. GEOPOLÍTICA. externa). Nos regimes democráticos, a ciência política é a atividade dos
cidadãos que se ocupam dos assuntos públicos com seu voto ou com sua
Geopolítica é o conjunto de estratégias adotadas pelo estado para militância.
administrar seu território. Desta forma, Geopolítica é um campo de
conhecimento multidisciplinar, que não se identifica com uma única A palavra tem origem nos tempos em que os gregos estavam
disciplina, mas se utiliza principalmente da Teoria Política e da Geologia & organizados em cidades-estado chamadas "polis", nome do qual se
Geografia ligado às Ciências Humanas, Ciências Sociais aplicadas às derivaram palavras como "politiké" (política em geral) e "politikós" (dos
ciências do espaço. A geopolítica considera a relação entre os processos cidadãos, pertencente aos cidadãos), que estenderam-se ao latim
políticos e as características geográficas (como localização, território, "politicus" e chegaram às línguas europeias modernas através do francês
posse de recursos naturais, contingente populacional e geológico) — como "politique" que, em 1265 já era definida nesse idioma como "ciência do
topografia natural e clima e também os estudos interrelacionados com a governo dos Estados".
Ecologia (aspectos animais, vegetais e humanos), nas relações de poder
internacionais entre os Estados e entre Estado e Sociedade. Por isso, O termo política é derivado do grego antigo πολιτεία (politeía), que
trata-se do envolvimento Estatal em questões ambientais do espaço - indicava todos os procedimentos relativos à pólis, ou cidade-Estado. Por
como a relações entre todas as formas de vida (Inclusive o Estado,como extensão, poderia significar tanto cidade-Estado quanto sociedade,
criação da vida humana fazendo parte da Pirâmide Ecológica) e o comunidade, coletividade e outras definições referentes à vida urbana.
ambiente, o estudo populacional (para que se propicie melhores condições O livro de Platão traduzido como "A República" é, no original, intitulado
de vida), a análise dos ciclos biogeoquímicos da natureza e a "Πολιτεία" (Politeía).
conscientização da sociedade com as problemáticas da expansão urbana e
da agropecuária ofensivos ao funcionamento dos Ecossistemas no espaço
(perspectiva geográfico-ecológica) e no tempo (perspectiva histórica
natural — geológica). Para isso, exemplos destes envolvimentos pode-se
citar o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o CONAMA
(Conselho Nacional do Meio-Ambiente), a ONU (Organização das Nações
Unidas) e o INPE( Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).
O termo "Geopolítica" foi criado pelo cientista político sueco Rudolf
Kjellén, no início do século XX, inspirado pela obra de Friedrich Ratzel,
Politische Geographie (Geografia Política), de 1897.

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10. CONFLITOS. 3. Iraque

7 conflitos atuais causados por diferenças religiosas


Jessica Soares
Depois da II Guerra Mundial, a ONU adotou a Declaração Universal
dos Direitos Humanos, que colocava em pauta o “respeito universal e
observância dos direitos humanos e liberdades fundamentais para todos,
sem distinção de raça, sexo, língua ou religião”. O ideal foi reforçado
em 1999, ano em que líderes budistas, protestantes, católicos, cristãos
ortodoxos, judeus, muçulmanos e de várias outras religiões se reuniram
para assinar o Apelo Espiritual de Genebra. O documento pedia aos líderes
políticos e religiosos algo simples: a garantia de que a religião não fosse
mais usada para justificar a violência.
Passados muitos anos e outras muitas tentativas de garantir a liberda-
de religiosa, grande parte dos conflitos que hoje acontecem no mundo Grupos em conflito: xiitas e sunitas
ainda envolve crenças e doutrinas, que se misturam a uma complexa rede Diferentes milícias, combatentes e motivações se misturam no conflito
de fatores políticos, econômicos, raciais e étnicos. De “A a T”, conheça que tem lugar em território iraquiano. Durante os anos de 2006 e 2008, a
sete conflitos atuais que têm, entre suas motivações, a intolerância religio- Guerra do Iraque incluía conflitos armados contra a presença do exército
sa: dos Estados Unidos e também violências voltadas aos grupos étnicos do
1. Afeganistão país. Mas a retirada das tropas norte-americanas, em dezembro de 2011,
não cessou a tensão interna. Desde então, grupos militantes têm liderado
uma série de ataques à maioria xiita do país. O governo iraquiano estima
que, entre 2004 e 2011, cerca de 70 mil pessoas tenham sido mortas.
4. Israel

Grupos em conflito: fundamentalistas radicais muçulmanos e não-


muçulmanos
O Afeganistão é um campo de batalhas desde a época em que Ale-
xandre, o Grande, passava por lá, em meados de 300 a.C. Atualmente, Grupos em conflito: judeus e mulçumanos
dois grupos disputam o poder no país, em um conflito que se desenrola há
anos. De um lado está o Talibã, movimento fundamentalista islâmico que Em 1947, a ONU aprovou a divisão da Palestina em um Estado judeu
governou o país entre 1996 e 2001. Do outro lado está a Aliança do Norte, e outro árabe. Um ano depois, Israel foi proclamado país. A oposição entre
organização político-militar que une diversos grupos demográficos afegãos as nações árabes estourou uma guerra, que, com o crescimento do territó-
que buscam combater o Regime Talibã. rio de Israel, deixou os palestinos sem Estado. Como tentativa de dar fim à
tensão, foi assinado em 1993 o Acordo de Oslo, que deu início às negocia-
Após os atentados de 11 de setembro de 2001, a Aliança do Norte ções para criação de um futuro Estado Palestino. Tudo ia bem até chegar a
passou a receber o apoio dos Estados Unidos, que invadiram o Afeganis- hora de negociar sobre a situação da Cisjordânia e da parte oriental de
tão em busca do líder do Al-Qaeda, Osama Bin Laden, estabelecendo uma Jerusalém – das quais nem os palestinos nem os israelenses abrem mão.
nova república no país. Em 2011, americanos e aliados comemoraram a
captura e morte do líder do grupo fundamentalista islâmico responsável Na Palestina, as eleições parlamentares de 2006 colocaram no poder
pelo ataque às Torres Gêmeas, mas isso não acalmou os conflitos internos o grupo fundamentalista islâmico Hamas. O grupo é considerado uma
no país, que continua sendo palco de constantes ataques talibãs. organização terrorista pelas nações ocidentais e fracassou em formar um
governo ao lado do Fatah – partido que prega a reconciliação entre palesti-
2. Nigéria nos e israelenses. O Hamas assumiu o poder da Faixa de Gaza. E o Fatah
Grupos em conflito: cristãos e muçulmanos chegou ao da Cisjordânia, em conflitos que se prolongaram até fevereiro
de 2012, quando os dois grupos fecharam um acordo para a formação de
Não é apenas o rio Níger que divide o país africano: a população nige- um governo. Mas segundo o site da Al Jazeera, rede de notícias do Oriente
riana, de aproximadamente 148 milhões de habitantes, está distribuída em Médio, a rixa continua. Eleições parlamentares e presidenciais serão
mais de 250 grupos étnicos, que ocuparam diferentes porções do país ao conduzidas nos dois territórios e a tensão internacional permanece pela
longo dos anos, motivando constantes disputas territoriais. Divididos espa- possibilidade do Hamas voltar a vencer no processo eleitoral.
cialmente e ideologicamente estão também os muçulmanos, que vivem no
norte da Nigéria, e cristãos, que habitam as porções centro e sul. Desde
2002, conflitos religiosos têm se acirrado no país, motivados principalmente
pela adoção da sharia, lei islâmica, como principal fonte de legislação nos
estados do norte. A violência no país já matou mais de 10 mil pessoas e
deixou milhares de refugiados.

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5. Sudão A desintegração de Estados socialistas - principalmente a União Soviética
(URSS) e a Iugoslávia - faz renascer rivalidades étnicas e religiosas que
haviam sido congeladas por regimes totalitários. Confrontos herdados da
Guerra Fria, como a guerra civil em Angola, também resistem à passagem
do milênio. A Federação Russa, que disputava a hegemonia mundial com
os norte-americanos, atravessa os anos 90 mergulhada em uma grave
crise interna. Já os Estados Unidos têm sua capacidade de intervenção
militar nas zonas de conflitos aumentada, por causa da ausência de rivais
geopolíticos de porte.
TIPOS DE CONFLITO
Os conflitos são classificados em quatro categorias, de acordo com as
forças em luta. A primeira envolve dois ou mais Estados. As demais são
disputas internas: guerra civil ou guerrilha para mudança de regime; sepa-
ratista resultante de ocupação estrangeira; e separatista no interior de um
Estado. Os conflitos podem também ter forte conotação étnica ou religiosa.
A guerra civil no Afeganistão, por exemplo, opõe fundamentalistas muçul-
manos da milícia Taliban (patane) a grupos islâmicos de outras etnias
Grupos em conflito: muçulmanos e não-muçulmanos (tadjique, uzbeque e hazará). A origem religiosa distinta é fonte de tensão
A guerra civil no Sudão já se prolonga há mais de 46 anos. Estima-se no Sri Lanka, onde tâmeis (hinduístas) e cingaleses (budistas) estão em
que os conflitos, que misturam motivações étnicas, raciais e religiosas, já luta desde os anos 80.
tenham deixado mais de 1 milhão de sudaneses refugiados. Em maio de Ao todo, 36 confrontos armados estavam acontecem no mundo em
2006 o governo e o principal grupo rebelde, o Movimento de Libertação do 2000, segundo o anuário The Military Balance, publicado pelo Instituto
Sudão, assinaram o Acordo de Paz de Darfur, que previa o desarmamento Internacional de Estudos Estratégicos (IISS, em inglês), com sede em
das milícias árabes, chamadas janjawid, e visava dar fim à guerra. No Londres, no Reino Unido. Deste total, 27 são conflitos internos e nove,
mesmo ano, no entanto, um novo grupo deu continuidade àquela que foi guerras internacionais. O número de mortos ultrapassa 100 mil, sendo que
chamada de “a pior crise humanitária do século” e considerada genocídio 60% das fatalidades ocorrem em solo africano. O fato de maior destaque
pelo então secretário de estado norte-americano Colin Powell, em 2004. no cenário internacional é a ruptura do processo de paz entre palestinos e
israelenses no Oriente Médio, com a eclosão dos mais violentos choques
6. Tailândia
na região desde a Intifada. O ano registra, por outro lado, um importante
Grupos em conflito: budistas e mulçumanos passo em direção à paz, dado pelos dirigentes da Coréia do Norte e do Sul
na histórica reunião de cúpula ocorrida em junho.
Um movimento separatista provoca constantes e violentos ataques no
sul da Tailândia e criou uma atmosfera de suspeita e tensão entre muçul- Guerra entre Estados - Embate entre exércitos nacionais regulares.
manos e budistas. Apesar dos conflitos atingirem os dois grupos, eles Até o final de 2000, o mais sério deles é a disputa entre Índia e Paquistão,
representam parcelas bastante desiguais do país: segundo dados do duas potências nucleares, pela posse da região da Caxemira. Vários
governo tailandês, quase 90% da população do país é budista e cerca de países do centro e do sul da África também intervêm na guerra civil em
10% muçulmana. curso na República Democrática do Congo (RDC).

7. Tibete Guerra civil ou guerrilha - Conflito em que grupos armados ambicio-


nam derrubar o governo de um determinado país. Um dos mais expressi-
vos são as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), que
controlam uma área desmilitarizada de 42 mil km2 na nação. Em Angola e
Serra Leoa, os guerrilheiros da União Nacional para a Independência Total
de Angola (Unita) e da Frente Revolucionária Unida (FRU) intensificam,
respectivamente, a luta contra o governo desses países. Bruno Nascimento
Campos
Guerra Civil Síria (2011-2012)
Desde 26 de Janeiro de 2011 está ocorrendo, na Síria, uma guerra
civil entre defensores do regime de Bashar al-Assad e insurgentes que
querem a renúncia do presidente. A onda de protestos e conflitos fazem
parte da Primavera Árabe. O conflito conta com armamento pesado do
exército e dos manifestantes, estima-se que quase 30 mil pessoas já
morreram no confronto, segundo os manifestantes o governo sírio reprime
as manifestações de forma violenta. Foi votado no Conselho de Segurança
da ONU uma resolução contra o governo de Assad, porém a Rússia e a
Grupos em conflito: Partido Comunista da China e budistas China vetaram a resolução.
A regulação governamental aos monastérios budistas teve início 11. GLOBALIZAÇÃO.
quando o Partido Comunista da China marchou rumo ao Tibete, assumindo
o controle do território e anexando-o como província, em 1950. Mais de A globalização é um dos processos de aprofundamento da integração
meio século se passou desde a violenta invasão, que matou milhares de econômica, social, cultural, política, que teria sido impulsionado pelo
tibetanos e causou a destruição de quase seis mil templos, mas a perse- barateamento dos meios de transporte e comunicação dos países do
guição religiosa permanece. Um protesto pacífico iniciado por monges em mundo no final do século XX e início do século XXI. É um fenômeno
2008 deu início a uma série de protestos no território considerado região gerado pela necessidade da dinâmica do capitalismo de formar uma aldeia
autônoma da República Popular da China. global que permita maiores mercados para os países centrais (ditos
desenvolvidos) cujos mercados internos já estão saturados. O processo de
O processo de paz no Oriente Médio é paralisado em outubro de 2000,
Globalização diz respeito à forma como os países interagem e aproximam
e a violência entre palestinos e o Exército israelense intensifica-se. Já na
pessoas, ou seja, interliga o mundo, levando em consideração aspectos
península coreana, as duas Coréias aproximam-se da unificação. A pacifi-
econômicos, sociais, culturais e políticos. Com isso, gerando a fase da
cação também avança em Timor Leste, com a formação de um governo
expansão capitalista, onde é possível realizar transações financeiras,
provisório e a perspectiva de eleições em 2001. A multiplicação dos confli-
expandir seu negócio até então restrito ao seu mercado de atuação para
tos internos é uma característica marcante da última década do século XX.
Geografia 17 A Opção Certa Para a Sua Realização
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mercados distantes e emergentes, sem necessariamente um investimento modificar o ambiente, devido aos avanços tecnológicos, esquecemos que
alto de capital financeiro, pois a comunicação no mundo globalizado nossa dependência da natureza continua.
permite tal expansão, porém, obtêm-se como consequência o aumento
acirrado da concorrência. "A educação ambiental é a ação educativa permanente pela qual a
comunidade educativa têm a tomada de consciência de sua realidade
12. CARTOGRAFIA. global, do tipo de relações que os homens estabelecem entre si e com a
natureza, dos problemas derivados de ditas relações e suas causas
Cartografia (do grego chartis = mapa e graphein = escrita) é a ciência profundas. Ela desenvolve, mediante uma prática que vincula o educando
que trata da concepção, produção, difusão, utilização e estudo dos mapas. com a comunidade, valores e atitudes que promovem um comportamento
O vocábulo foi pela primeira vez proposto pelo historiador português dirigido a transformação superadora dessa realidade, tanto em seus
Manuel Francisco Carvalhosa, 2.º Visconde de Santarém, numa carta aspectos naturais como sociais, desenvolvendo no educando as
datada de 8 de Dezembro de 1839, de Paris, e endereçada ao historiador habilidades e atitudes necessárias para dita transformação."
brasileiro Francisco Adolfo de Varnhagen, vindo a ser internacionalmente
consagrado pelo uso. Das muitas definições usadas na literatura, "A educação ambiental é um processo de reconhecimento de valores e
colocamos aqui a atualmente adaptada pela Associação Cartográfica clarificações de conceitos, objetivando o desenvolvimento das habilidades
Internacional (ACI): e modificando as atitudes em relação ao meio, para entender e apreciar as
inter-relações entre os seres humanos, suas culturas e seus meios
Conjunto dos estudos e operações científicas, técnicas e artísticas que biofísicos. A educação ambiental também está relacionada com a prática
intervêm na elaboração dos mapas a partir dos resultados das das tomadas de decisões e a ética que conduzem para a melhora da
observações diretas ou da exploração da documentação, bem como da qualidade de vida
sua utilização
"Entendem-se por educação ambiental os processos por meio dos
A cartografia encontra-se no curso de uma longa e profunda revolução, quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais,
iniciada em meados do século passado, e certamente a mais importante conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a
depois do seu renascimento, que ocorreu nos séculos XV e XVI. A conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à
introdução da fotografia aérea e da detecção remota, o avanço tecnológico sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade."
nos métodos de gravação e impressão e, mais recentemente, o
aparecimento e vulgarização dos computadores, vieram alterar Art. 1o da Lei no 9.795 de abril de 1999
profundamente a forma como os dados geográficos são adquiridos, "Processo em que se busca despertar a preocupação individual e
processados e representados, bem como o modo como os interpretamos e coletiva para a questão ambiental, garantindo o acesso à informação em
exploramos. linguagem adequada, contribuindo para o desenvolvimento de uma
consciência crítica e estimulando o enfrentamento das questões ambientais
• Cartografia matemática é o ramo da cartografia que trata dos
e sociais. Desenvolve-se num contexto de complexidade, procurando
aspectos matemáticos ligados à concepção e construção dos mapas, isto
trabalhar não apenas a mudança cultural, mas também a transformação
é, das projeções cartográficas. Foi desenvolvida a partir do final século
social, assumindo a crise ambiental como uma questão ética e política."
XVII, após a invenção do cálculo matemático, sobretudo por Johann
Heinrich Lambert e Joseph Louis Lagrange. Foram especialmente Os Parâmetros Curriculares Nacionais - PCN - sugerem que o tema
relevantes, durante o século XIX, os contributos dos matemáticos Carl meio ambiente seja de cunho transversal.
Friedrich Gauss e Nicolas Auguste Tissot.
Os problemas causados pelo aquecimento global obrigaram o mundo
• Cartometria é o ramo da cartografia que trata das medições a refletir sobre a necessidade de impulsionar a educação ambiental. O
efetuadas sobre mapas, designadamente a medição de ângulos e cenário é muito preocupante e deve ser levado a sério, pois as
direções, distâncias, áreas, volumes e contagem de número de objetos. consequências vão atingir a todos, sem distinção.

13. EDUCAÇÃO AMBIENTAL. Trata-se de processo pedagógico participativo permanente para incutir
uma consciência crítica sobre a problemática ambiental, estendendo à
Educação ambiental é uma novidade da educação, já praticada em sociedade a capacidade de captar a gênese e a evolução de problemas
alguns países, foi proposta em 1.999 no Brasil, tem o objetivo de ambientais.
disseminar o conhecimento sobre o ambiente. Sua principal função é
Aquele que prática a educação ambiental no âmbito de ensino, é
conscientizar à preservação do meio ambiente e sua preservação,
conhecido como Educador ambiental e não necessariamente trata-se de
utilização sustentável. Pode ser incluída como uma disciplina.
um professor. Qualquer indivíduo da sociedade pode-se tornar um
É uma metodologia de análise que surge a partir do crescente educador ambiental desde que tenha seu trabalhado voltado aos temas
interesse do homem em assuntos como o ambiente devido às grandes ligados. Ver mais em Educador ambiental. No entanto, conforme
catástrofes naturais que têm assolado o mundo nas últimas décadas. preconizado pela Resolução CFBio nº 010/2003 é atribuído ao biólogo a
expertise de atuar na área, uma vez que, tratando-se de uma atividade que
No Brasil a Educação Ambiental assume uma perspectiva mais envolve múltiplos conhecimentos e, tratando-se este de um profissional de
abrangente, não restringindo seu olhar à proteção e uso sustentável de abrangência e conhecimento ímpar, por mais que outras áreas atuem
recursos naturais, mas incorporando fortemente a proposta de construção neste campo do conhecimento, cabe ao biólogo desenvolver de fato esta
de sociedades sustentáveis. Mais do que um segmento da Educação, a área do saber.
Educação em sua complexidade e completude.
A educação ambiental tornou-se lei em 27 de Abril de 1999. A Lei N° Geografia do Brasil:
9.795 – Lei da Educação Ambiental, em seu Art. 2° afirma: "A educação
ambiental é um componente essencial e permanente da educação 1. Tempo.
nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis
e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não-formal.
2. Clima.

A educação ambiental tenta despertar em todos a consciência de que Clima


o ser humano é parte do meio ambiente. Ela tenta superar a visão O Brasil é um país essencialmente tropical: a linha do equador passa
antropocêntrica, que fez com que o homem se sentisse sempre o centro de ao norte, junto a Macapá AP e a Grande São Paulo fica na linha de Capri-
tudo esquecendo a importância da natureza, da qual é parte córnio. A zona temperada do sul compreende apenas o vértice meridional
integrante.Desde muito cedo na história humana para sobreviver em do Brasil: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, a maior parte do Paraná e o
sociedade, todos os indivíduos precisavam conhecer seu ambiente. O extremo-sul de São Paulo e do Mato Grosso do Sul. Os climas do país se
início da civilização coincidiu com o uso do fogo e outros instrumentos para enquadram nos três primeiros grupos da classificação de Köppen (grupo
dos megatérmicos, dos xerófitos e dos mesotérmicos úmidos), cada um

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dos quais corresponde a um tipo de vegetação e se subdivide com base postos meteorológicos, tem a finalidade de registrar o regime térmico, ou
nas temperaturas e nos índices pluviométricos. seja, a evolução da temperatura no decorrer de um período (dia, mês, ano)
num determinado lugar, e fornecer elementos para as cartas isotérmicas,
A região Norte do Brasil apresenta climas megatérmicos (ou tropicais mapas que mostram a distribuição geográfica da temperatura em relação a
chuvosos), em que os tipos predominantes são o Af (clima das florestas uma região, país, continente ou a toda a superfície da Terra. Essa distribui-
pluviais, com chuvas abundantes e bem distribuídas) e o Am (clima das ção depende fundamentalmente da latitude, da divisão de terras e águas
florestas pluviais, com pequena estação seca). Caracterizam-se por tempe- entre um e outro hemisfério e das correntes marítimas.
raturas médias anuais elevadas, acima de 24o C, e pelo fato de que a
diferença entre as médias térmicas do mês mais quente e do mais frio se De acordo com Wladimir Köppen, são cinco as zonas térmicas da Ter-
mantém inferior a 2,5o C. Entretanto, a variação diurna da temperatura é ra: (1) tropical, com temperaturas elevadas durante o ano todo e média
muito maior: 9,6ºC em Belém PA, 8,7ºC em Manaus AM e 13,5ºC em Sena térmica sempre superior a 20°C; (2) subtropical, onde a média térmica é
Madureira AC. inferior a 20°C num período mínimo de um mês e máximo de oito meses;
(3) temperada, que apresenta temperaturas inferiores a 20°C durante oito
No sudoeste da Amazônia, as amplitudes térmicas são mais expressi- meses ao ano no mínimo, e sensíveis diferenças entre as quatro estações
vas devido ao fenômeno da friagem, que ocorre no inverno e provém da do ano; (4) fria, com média térmica superior a 10°C apenas durante quatro
invasão da massa polar atlântica nessa área e acarreta uma temperatura meses; e (5) polar, com temperatura sempre inferior a 10°C.
mínima, em Sena Madureira, de 7,9o C. O total de precipitações na Ama-
zônia é geralmente superior a 1.500mm ao ano. A região tem três tipos de À medida que a altitude aumenta, a temperatura costuma diminuir na
regime de chuvas: sem estação seca e com precipitações superiores a razão de 1°C para cada 150 ou 200m; é o chamado gradiente de tempera-
3.000mm ao ano, no alto rio Negro; com curta estação seca (menos de tura. Em algumas situações, no entanto, verifica-se exatamente o contrário;
100mm mensais) durante três meses, a qual ocorre no inverno austral e em regiões montanhosas, nas áreas cobertas de neve ou mesmo fora
desloca-se para a primavera à medida que se vai para leste; e com estia- delas, durante certas madrugadas muito frias em pleno inverno, a tempera-
gem pronunciada, de cerca de cinco meses, numa faixa transversal desde tura aumenta na proporção em que aumenta a altitude. Esse fenômeno,
Roraima até Altamira, no centro do Pará. conhecido como inversão térmica, tem grande importância na meteorolo-
gia. Por meio dele se pode detectar a formação de nuvens e precipitações
A região Centro-Oeste do país apresenta alternância bem marcada en- e determinar a visibilidade. A inversão térmica funciona como uma tampa
tre as estações seca e chuvosa, geralmente no verão, o que configura o que veda o movimento vertical do ar nas camadas abaixo dela. Em conse-
tipo climático Aw. A área submetida a esse tipo de clima engloba o planalto quência, a convecção produzida pelo aquecimento do ar por baixo fica
Central e algumas zonas entre o Norte e o Nordeste. O total anual de limitada aos níveis sob a inversão. Isto também faz acumular poeira, fuma-
precipitações é de cerca de 1.500mm, mas pode elevar-se a 2.000mm. No ça e outros poluentes, que não conseguem se expandir. Além de todos
planalto Central, mais de oitenta por cento das chuvas caem de outubro a esses fatores que prejudicam a visibilidade, há também a presença de
março, quase sempre sob a forma de aguaceiros, enquanto o inverno tem neblina, já que o ar é mais frio junto à base da inversão. ©Encyclopaedia
dois a três meses praticamente sem chuvas. Britannica do Brasil Publicações Ltda.

A temperatura média anual varia entre 19 e 26o C, mas a amplitude 3. Aspectos demográficos: conceitos fundamentais.
térmica anual eleva-se até 5o C. O mês mais frio é geralmente julho; o
mais quente, janeiro ou dezembro. A insolação é forte de dia, mas à noite a
Demografia
irradiação se faz livremente, trazendo madrugadas frias. No oeste (Mato
O emprego de conceitos como índices de natalidade, mortalidade, fer-
Grosso do Sul) verificam-se também invasões de friagem, com temperatu-
tilidade e outros conferiu à demografia notável rigor científico. Sua aplica-
ras inferiores a 0o C em certos lugares.
ção permite estudar em quantidade e qualidade o crescimento populacional
e determinar alguns dos componentes que estão na base da riqueza e da
No sertão do Nordeste ocorre o clima semi-árido, equivalente à varie-
pobreza das nações.
dade Bsh do grupo dos climas secos ou xerófitos. Abrange o médio São
Francisco, mas na direção oposta chega ao litoral pelo Ceará e pelo Rio
O termo demografia foi criado em 1855 por Achille Guillard, no livro
Grande do Norte. Caem aí menos de 700mm de chuva por ano. O período
Eléments de statistique humaine ou démographie comparée (Elementos de
chuvoso, localmente chamado inverno, embora geralmente corresponda ao
estatística humana ou demografia comparada), para designar a ciência que
verão, é curto e irregular. As precipitações são rápidas mas violentas. A
trata das condições, movimentos e progresso das populações. A palavra
estiagem dura geralmente mais de seis meses e às vezes se prolonga por
tem hoje significado muito mais amplo, de ciência das populações huma-
um ano ou mais, nas secas periódicas, causando problemas sociais gra-
nas. Seu estudo é fundamental porque: (1) a população é elemento político
ves. As temperaturas médias anuais são elevadas: acima de 23o C, exceto
essencial, pois não pode existir estado despovoado; (2) a população dá
nos lugares altos. Em partes do Ceará e Rio Grande do Norte, a média vai
cunho específico à configuração de uma sociedade, conforme seja mais
a 28o C. A evaporação é intensa.
jovem ou mais idosa, crescente ou decrescente, predominantemente rural
ou urbana, mais rica ou mais pobre, formada por uma ou várias etnias etc;
Nas regiões Sudeste e Sul do Brasil predominam climas mais amenos
e (3) consequentemente, todas as questões pertinentes a seus múltiplos
-- mesotérmicos úmidos -- enquadrados nas variedades Cfa, Cfb, Cwa e
aspectos (número, flutuações, composição segundo vários critérios, distri-
Cwb. As temperaturas médias mais baixas ocorrem geralmente em julho
buição territorial, movimentos migratórios etc.) tanto atuais quanto futuros,
(menos de 18o C), época em que pode haver geadas. No Sudeste, conser-
são fundamentais para a perfeita compreensão de um país e como base do
vam-se as características tropicais modificadas pela altitude. A amplitude
planejamento econômico, político, social ou cultural.
térmica permanece por volta de 5o C e as chuvas mantêm o regime estival,
concentradas no semestre de outubro a março.
Do ponto de vista demográfico, as populações podem ser abordadas
segundo quatro critérios diferentes, cada qual com técnicas próprias: (1)
O Sul apresenta invernos brandos, geralmente com geadas; verões
abordagem histórica, que tem por objeto a evolução dos fenômenos demo-
quentes nas áreas baixas e frescos no planalto; chuvas em geral bem
gráficos ao longo do tempo e pesquisa as causas e consequências dos
distribuídas. As temperaturas médias anuais são inferiores a 18o C. A
fatos populacionais com o método das ciências históricas; (2) abordagem
amplitude térmica anual cresce à medida que se vai para o sul. Neves
doutrinária, que analisa as ideias de pensadores, pregadores ou filósofos,
esporádicas caem sobretudo nos pontos mais elevados do planalto: São
em matéria de população; (3) abordagem analítica, tecnicamente a mais
Francisco de Paula RS, Caxias do Sul RS, São Joaquim SC, Lajes SC e
importante, que por meio de processos matemáticos e estatísticos colige
Palmas PR. No oeste do Rio Grande do Sul, no entanto, ocorrem os vera-
os dados brutos indispensáveis e os analisa, ajusta e corrige; e (4) aborda-
nicos de fevereiro, secos e quentíssimos, com temperaturas das mais altas
gem política, que, apoiada nos elementos obtidos pelos métodos históricos,
do Brasil.
doutrinários e analíticos, formula políticas demográficas adequadas ao
bem-estar nacional.
Temperatura e clima. A medição sistemática de temperatura, feita nos

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Demografia histórica. Na pré-história, a população era tanto mais es- continência sexual. Seus seguidores sugeriram, em lugar da continência, o
cassa quanto mais remota. Pequenas hordas de seis a trinta membros uso de métodos anticoncepcionais: são os neomalthusianos, que se reuni-
vagueavam por áreas imensas à cata de alimentos. Pode-se dizer que, há ram em ligas a partir de 1877, para difundir o planejamento familiar e o
cerca de vinte mil anos, o total da população mundial caberia numa cidade emprego de métodos contraceptivos.
moderna de tamanho médio. Com a agricultura, no período neolítico, deu-
se a primeira expansão demográfica (sétimo milênio a.C.), materializada no As teses de Malthus suscitaram muita polêmica e controvérsias, sobre-
aumento da densidade e multiplicação das aldeias, durante o processo de tudo porque a tecnologia moderna aumentou notavelmente a produção de
dispersão populacional. alimentos e a produtividade do setor agropecuário. Opuseram-se a Mal-
thus: (1) a Igreja Católica, que restringe a aplicação de métodos anticon-
Além disso, a revolução urbana do quarto milênio a.C. também contri- cepcionais, por entender que a procriação e a educação dos filhos são os
buiu para o adensamento da população. Na antiguidade oriental, os dados fins principais do casamento; (2) outros grupos religiosos, como os mór-
são escassos e aleatórios. O Egito teria atingido sete milhões de habitan- mons, os judeus ortodoxos etc; (3) os socialistas, de Marx a Stalin, por
tes antes da invasão persa. A Babilônia, em seu apogeu, seria uma cidade julgarem que a carência de bens de consumo está ligada à distribuição
de 300.000 almas. Israel teria contado com 350.000 habitantes, no máxi- não-equitativa da riqueza própria do regime capitalista; e (4) os modernis-
mo. A Pérsia de Xerxes talvez tenha tido 18 milhões, enquanto a China da tas, termo que designa diferentes correntes de pensamento como as
dinastia Han cerca de setenta milhões. Essas cifras estavam sujeitas a otimistas, biológicas, demográficas, econômicas, sociológicas e psicosso-
flutuações consideráveis, pois todos os estados antigos e medievais eram ciais.
extremamente sensíveis a frequentes flagelos demográficos -- guerras,
fomes e epidemias. Demografia analítica. A abordagem analítica da demografia estabelece
a estrutura das populações por idade, sexo e outras variáveis e calcula sua
A Grécia do século V a.C., dividida em pequenas cidades-estados, te- dinâmica (crescimento ou redução), examinando os processos que nela
ria aproximadamente três milhões de habitantes, com cerca de 200.000 na intervêm: natalidade, mortalidade, fenômenos migratórios, nupcialidade,
Ática, dos quais talvez sessenta mil em Atenas. Alexandria e Selêucia, as fecundidade etc. Levando em conta determinações biológicas, ecológicas e
maiores cidades helenísticas, possuiriam de 220.000 a 300.000 habitantes socioculturais -- higidez ou morbidez das populações, endemias, epidemi-
cada uma. Em Roma, houve censos periódicos que registraram, sob o as, incidência de métodos anticoncepcionais, controle da natalidade em
imperador Augusto, quatro milhões de cidadãos romanos, sem contar suas populações urbanas e rurais --, descreve a situação demográfica conside-
famílias. Na época de Trajano o império teria, no máximo, cerca de sessen- rada sob todos esses aspectos, a fim de computar a população de um país
ta milhões de pessoas, das quais 1,5 milhão em Roma, que se reduziram a e fazer projeções para o futuro.
400.000 sob Constantino. A cidade chegou a ficar totalmente vazia, por
quarenta dias, no ano 645. Entre os séculos V e VIII houve acentuado As estruturas das populações, por idade e sexo, se representam grafi-
declínio demográfico em todo o Ocidente, que só retomou seu crescimento camente pelas pirâmides populacionais, nas quais se marcam nas ordena-
a partir do século XI. A Bizâncio de Justiniano teve talvez um milhão de das as idades e nas abscissas o número de habitantes por idade ou grupo
habitantes, mas só restavam cinquenta mil quando ao ser tomada pelos de idades, com mulheres à direita e homens à esquerda. Quanto mais
turcos. larga a base da pirâmide, mais jovem a população.

Na Idade Média, período essencialmente rural, as cidades eram pe- Os fatores principais da dinâmica populacional, são, como se viu, a
quenas. Londres, em 1086, tinha 17.850 habitantes; Bruges, no século XIII, mortalidade, a natalidade e a dispersão. Tanto a mortalidade quanto a
35.000. Em meados do século XIV, antes da peste negra, que dizimou o natalidade e o crescimento vegetativo -- diferença entre ambas -- se me-
Ocidente, matando quase a metade da população, Florença tinha 55.000 dem por meio de índices, números relativos dos quais os mais simples são
habitantes; Milão e Veneza, pouco mais de cem mil cada uma; Paris, em as taxas brutas.
1328, teria cerca de sessenta mil. Colônia teria trinta mil no século XV e
Frankfurt, nove mil. Na China de Marco Polo, no entanto, Hangzhou possu- A mortalidade é de análise mais simples, pois a morte ocorre sempre
ía de 1 a 1,5 milhão de habitantes. Ao ser descoberta, a América teria uma para cada pessoa. O risco de morte varia com a idade e o sexo: é máximo
população indígena estimada entre 13,4 a 15,6 milhões. Segundo dados da no primeiro ano de idade, cai ao mínimo por volta dos 12 anos e torna a
Organização das Nações Unidas de 1953, no período do tráfico negreiro a subir à medida que a pessoa envelhece. Geralmente os homens morrem
população do continente foi acrescida de dez milhões de escravos africa- mais cedo que as mulheres. De modo geral, a mortalidade se encontra em
nos. declínio no mundo inteiro.

O século XVI foi um período de expansão demográfica na Europa, cuja A natalidade é um fenômeno mais complexo, pois nem todas as mu-
população sofreu flutuações nos cem anos seguintes devido às guerras lheres em idade fértil (15 a 49 anos) têm filhos e, entre as que os têm,
religiosas. No século XVIII, a expansão se acentuou, particularmente poucas utilizam integralmente sua capacidade biológica de reprodução. As
depois da revolução industrial, e adquiriu proporções de verdadeira explo- taxas de natalidade, altas nos países subdesenvolvidos, têm apresentado
são demográfica nos séculos XIX e XX. Os conhecimentos médicos mais níveis muito baixos nos países industrializados.
avançados reduziram a mortalidade, e a civilização ocidental passou de
predominantemente rural a urbana, o que acarretou profundas modifica- Uma população pode apresentar três combinações entre as taxas de
ções socioculturais. De 1820 em diante, emigraram da Europa para outros mortalidade e natalidade: (1) alta mortalidade e alta natalidade; (2) baixa
continentes cerca de setenta milhões de pessoas. mortalidade e alta natalidade; e (3) baixas taxas de mortalidade e natalida-
de. O mundo, até 1820, e os países subdesenvolvidos, até 1900, apresen-
Demografia doutrinária. Muitos povos estudaram a questão da popula- tavam a primeira dessas combinações. No final do século XX, os subde-
ção e formularam a esse respeito as mais diversas soluções e teorias. De senvolvidos apresentavam a segunda combinação e os países industriali-
modo geral, distinguem-se em demografia duas tendências fundamentais: zados, a terceira.
a populacionista, favorável ao incremento da população, que se considera
como dado positivo; e a restritiva, favorável ao controle populacional. DEMOGRAFIA NO BRASIL.
Não existe propriamente uma doutrina brasileira para a população. O
Em 1798, Thomas Robert Malthus, pastor anglicano e economista, pu- sentimento generalizado é aparentemente favorável a uma população
blicou anonimamente na Inglaterra um ensaio em que comparava o cres- grande. Contribuem para essa atitude valores culturais favoráveis a famí-
cimento populacional ao crescimento dos meios de subsistência. Argumen- lias numerosas, a oposição da Igreja Católica ao controle da natalidade e a
tava que, enquanto a produção de alimentos cresce em progressão aritmé- ignorância dos métodos anticoncepcionais pela maior parte da população.
tica (1:3:5:7:9:...), a população cresce em progressão geométrica
(1:2:4:8:16:...), de onde se conclui que, em dado momento, a população No que diz respeito à demografia analítica, foram feitos grandes pro-
seria tão grande que não haveria meios de prover-lhe a subsistência. gressos, cujos resultados essenciais podem ser assim resumidos: (1) a
Malthus propôs limitar a natalidade por meio de casamentos tardios e taxa bruta de natalidade é alta, e a de mortalidade declina com os progres-

Geografia 20 A Opção Certa Para a Sua Realização


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sos da medicina e saúde pública; (2) a taxa bruta de reprodução, que da Projeção de População do IBGE, a partir de 2062, o número de
indica o crescimento demográfico sem levar em conta a imigração e a brasileiros vai começar a declinar.
emigração, é uma das mais altas do mundo; (3) a taxa de mortalidade
infantil é alta; (4) a população brasileira é muito jovem; (5) a população As razões para uma diminuição do crescimento demográfico
ativa, de dez anos e mais, é considerada pequena; (6) a etnia brasileira relacionam-se com a urbanização e industrialização e com incentivos à
tende ao branqueamento, pois a cada novo censo, devido à miscigenação, redução da natalidade (como a disseminação de anticoncepcionais).
nota-se um acréscimo percentual do número de brancos e de pardos, Embora a taxa de mortalidade no país tenha caído bastante desde a
enquanto o de negros diminui; (7) a população é predominantemente década de 1940, a queda na taxa de natalidade foi ainda maior.
urbana; (8) a expectativa de vida continua baixa e varia de região para Índices demográficos
região, mas a tendência nacional é aumentar; (9) a população se distribui
irregularmente e as regiões Norte e Centro-Oeste apresentam densidade Densidade demográfica
demográfica muito baixa, embora a ocupação desses territórios se venha O Brasil apresenta uma baixa densidade demográfica — apenas 22,43
acelerando; (10) a imigração estabilizou-se em níveis muito baixos, mas a hab./km²[3] —, inferior à média do planeta e bem menor que a de países
migração inter-regional continuava ascendente no final do século XX. intensamente povoados, como a Bélgica (342 hab./km²) e o Japão (337
©Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda. hab./km²).
O estudo da população apoia-se em alguns fatores demográficos
Demografia do Brasil fundamentais, que influenciam o crescimento populacional.
Demografia do Brasil é um domínio de estudos e conhecimentos Distribuição populacional
sobre as características demográficas do território brasileiro. O Brasil
possui cerca de 194 milhões de habitantes (estimativa do IBGE, 2011) o A distribuição populacional no Brasil é bastante desigual, havendo
que representa uma das maiores populações absolutas do mundo, concentração da população nas zonas litorâneas, especialmente do
destacando-se como a quinta nação mais populosa do planeta. Ao longo Sudeste e da Zona da Mata nordestina. Outro núcleo importante é a região
dos últimos anos, o crescimento demográfico do país tem diminuído o Sul. As áreas menos povoadas situam-se no Centro-Oeste e no Norte.
ritmo, que era muito alto até a década de 1960. Em 1940, o recenseamento
Taxa de natalidade
indicava 41.236.315 habitantes; em 1950, 51.944.397 habitantes; em 1960,
70.070.457 habitantes; em 1970, 93.139.037 habitantes; em 1980, Até recentemente, as taxas de natalidade no Brasil foram elevadas,
119.002.706 habitantes; e finalmente em 1991, 146.825.475 habitantes. em patamar similar a de outros países subdesenvolvidos. Contudo, houve
sensível diminuição nos últimos anos, que pode ser explicada pelo
O sobrenome mais popular do Brasil é Souza ou Sousa, como também
aumento da população urbana — já que a natalidade é bem menor nas
se escreve, seguido de Silva, este último com um milhão de nomes nas
cidades, em consequência da progressiva integração da mulher no
listas telefônicas da Brasil Telecom, Telemar e Telesp.[2]
mercado de trabalho — e da difusão do controle de natalidade. Além disso,
Em 34 anos, a população brasileira praticamente dobrou em relação o custo social da manutenção e educação dos filhos é bastante elevado,
aos 90 milhões de habitantes da década de 1970 e, somente entre 2000 e sobretudo no entorno urbano.
2004, aumentou em 10 milhões de pessoas. Em 2050, seremos 259,8/260
Taxa de mortalidade
milhões de brasileiros e nossa expectativa de vida, ao nascer, será de 81,3
anos, a mesma dos japoneses, hoje. Mas o envelhecimento da população O Brasil apresenta uma elevada taxa de mortalidade, também comum
está se acentuando: em 2000, o grupo de 0 a 14 anos representava 30% em países subdesenvolvidos, enquadrando-se entre as nações mais
da população brasileira, enquanto os maiores de 65 anos eram apenas 5%; vitimadas por moléstias infecciosas e parasitárias, praticamente
em 2050, os dois grupos se igualarão em 18%. E mais: pela Revisão 2004 inexistentes no mundo desenvolvido.
da Projeção de População do IBGE, a partir de 2062, o número de
brasileiros vai começar a declinar. Desde 1940, a taxa de mortalidade brasileira também vem caindo,
como reflexo de uma progressiva popularização de medidas de higiene,
As razões para uma diminuição do crescimento demográfico principalmente após a Segunda Guerra Mundial; da ampliação das
relacionam-se com a urbanização e industrialização e com incentivos à condições de atendimento médico e abertura de postos de saúde em áreas
redução da natalidade (como a disseminação de anticoncepcionais). mais distantes; das campanhas de vacinação; e do aumento quantitativo
Embora a taxa de mortalidade no país tenha caído bastante desde a da assistência médica e do atendimento hospitalar.
década de 1940, a queda na taxa de natalidade foi ainda maior.
Taxa de mortalidade infantil
Índices demográficos
O Brasil apresenta uma taxa de mortalidade infantil de 21,17 mortes
Demografia do Brasil é um domínio de estudos e conhecimentos em cada 1.000 nascimentos[4] (estimativa para 2010). No entanto, há
sobre as características demográficas do território brasileiro. O Brasil variações nessa taxa segundo as regiões e as camadas populacionais. O
possui cerca de 194 milhões de habitantes (estimativa do IBGE, 2011) o Norte e o Nordeste têm os maiores índices de mortalidade infantil, que
que representa uma das maiores populações absolutas do mundo, diminuem na região Sul. Com relação às condições de vida, pode-se dizer
destacando-se como a quinta nação mais populosa do planeta. Ao longo que a mortalidade infantil é menor entre a população de maiores
dos últimos anos, o crescimento demográfico do país tem diminuído o rendimentos, sendo provocada sobretudo por fatores endógenos. Já a
ritmo, que era muito alto até a década de 1960. Em 1940, o recenseamento população brasileira de menor renda apresenta as características típicas
indicava 41.236.315 habitantes; em 1950, 51.944.397 habitantes; em 1960, da mortalidade infantil tardia.
70.070.457 habitantes; em 1970, 93.139.037 habitantes; em 1980,
119.002.706 habitantes; e finalmente em 1991, 146.825.475 habitantes. Crescimento vegetativo

O sobrenome mais popular do Brasil é Souza ou Sousa, como também A população de uma localidade qualquer aumenta em função das
se escreve, seguido de Silva, este último com um milhão de nomes nas migrações e do crescimento vegetativo. No caso brasileiro, é pequena a
listas telefônicas da Brasil Telecom, Telemar e Telesp.[2] contribuição das migrações para o aumento populacional. Assim, como
esse aumento é alto, conclui-se que o Brasil apresenta alto crescimento
Em 34 anos, a população brasileira praticamente dobrou em relação vegetativo, a despeito das altas taxas de mortalidade, sobretudo infantil. A
aos 90 milhões de habitantes da década de 1970 e, somente entre 2000 e estimativa da Fundação IBGE para 2010 é de uma taxa bruta de natalidade
2004, aumentou em 10 milhões de pessoas. Em 2050, seremos 259,8/260 de 18,67‰ — ou seja, 18,67 nascidos para cada grupo de mil pessoas ao
milhões de brasileiros e nossa expectativa de vida, ao nascer, será de 81,3 ano — e uma taxa bruta de mortalidade de 6,25‰ — ou seja 6,25 mortes
anos, a mesma dos japoneses, hoje. Mas o envelhecimento da população por mil nascidos ao ano. Esses revelam um crescimento vegetativo anual
está se acentuando: em 2000, o grupo de 0 a 14 anos representava 30% de 12,46.
da população brasileira, enquanto os maiores de 65 anos eram apenas 5%;
em 2050, os dois grupos se igualarão em 18%. E mais: pela Revisão 2004

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Expectativa de vida Geografia urbana
No Brasil, a expectativa de vida está em torno de 76 anos para os Hierarquia urbana
homens e 78 para as mulheres,[5] conforme estimativas para 2010. Dessa
forma, esse país se distância das nações paupérrimas, em que essa A hierarquia urbana trata das influências que as cidades exercem
expectativa não alcança 50 anos (Mauritânia, Guiné, Níger e outras), mas sobre uma determinada região, território ou país(es). São inúmeras as
ainda não alcança o patamar das nações desenvolvidas, onde a atividades desenvolvidas nas cidades, tanto no setor secundário (indústria)
expectativa de vida ultrapassa os 80 anos (Noruega, Suécia e outras). como no terciário (comércio e serviços), e até mesmo no primário
(agropecuária). Essas atividades, dependendo de sua qualidade e
A expectativa de vida varia na razão inversa da taxa de mortalidade, diversificação, podem atender não só à população urbana, mas a todo o
ou seja, são índices inversamente proporcionais. Assim no Brasil, município, incluindo a zona rural e a população de vários municípios ou de
paralelamente ao decréscimo da mortalidade, ocorre uma elevação da outros estados. Assim, uma cidade pequena pode não ter um comércio ou
expectativa de vida. serviço de saúde suficiente para sua população, que é atendida em outra
cidade maior, mais bem equipada, que lhe ofereça serviços de melhor
Taxa de fecundidade qualidade.
Conforme dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Os equipamentos de uma cidade (escolas, universidades, postos de
Estatística (IBGE), a taxa média de fecundidade no Brasil era de 1,94 filho saúde, hospitais, sistema de transporte, cinemas, teatros, entre outros), o
por mulher em 2009, semelhante à dos países desenvolvidos e abaixo da parque industrial, os serviços, o setor financeiro determinam a sua área de
taxa de reposição populacional, que é de 2,1 filhos por mulher – duas influência, ou seja, a região por esta polarizada. Assim, é possível construir
crianças substituem os pais e a fração 0,1 é necessária para compensar os um sistema hierarquizado, no qual as cidades menores encontram-se
indivíduos que morrem antes de atingir a idade reprodutiva.[6][7][8] Esse subordinadas às maiores.
índice sofre variações, caindo entre as mulheres de etnia branca e
elevando-se entre as pardas. Tal variação está relacionada ao nível sócio- Rede urbana
econômico desses segmentos populacionais; em geral, a população parda
concentra-se nas camadas menos favorecidas social e economicamente, Sistema de hierarquização urbana, no qual várias cidades se
levando-se em conta a renda, a ocupação e o nível educacional, entre submetem a uma maior, que comanda esse espaço. Em cada nível, as
outros fatores. maiores polarizam as menores. O IBGE classifica a rede urbana brasileira
de acordo com o tamanho e importância das cidades. As categorias de
Há também variações regionais: as taxas são menores no Sudeste cidades são:[9][10]
(1,75 filho por mulher), no Sul (1,92 filho por mulher) e no Centro-Oeste
(1,93 filho por mulher). No Nordeste a taxa de fecundidade é de 2,04 filhos • Metrópoles globais: suas áreas de influência ultrapassam as
por mulher, ainda abaixo da taxa de reposição populacional e semelhante à fronteiras de seus estados, região ou mesmo do país. São metrópoles
de alguns países desenvolvidos. A maior taxa de fecundidade do país é a globais São Paulo e Rio de Janeiro
da Região Norte (2,51 filhos por mulher), ainda assim abaixo da média
• Metrópoles nacionais: encontram-se no primeiro nível da
mundial.[6]
gestão territorial, constituindo foco para centros localizados em todos os
Composição por sexo pontos do país. São metrópoles nacionais Brasília, Rio de Janeiro e São
Paulo
O Brasil não foge à regra mundial. A razão de sexo no país é de 96
homens para cada grupo de 100 mulheres,[5] conforme estimativas de • Metrópoles regionais: constituem o segundo nível da gestão
2008. territorial, e exercem influência na macrorregião onde se encontram. São
metrópoles regionais Belém, Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Goiânia,
Até os 60 anos de idade, há um equilíbrio quantitativo entre homens e
Manaus, Porto Alegre, Recife e Salvador
mulheres, acentuando-se a partir desta faixa etária o predomínio feminino.
Esse fato pode ser explicado por uma longevidade maior da mulher, devido • Capitais regionais: constituem o terceiro nível da gestão
por outras razões, ao fato de ela ser menos atingida por moléstias territorial, e exercem influência no estado e em estados próximos. Dividem-
cardiovasculares, causa frequente de morte após os 40 anos. se em três níveis:
O número de mulheres, na população rural brasileira, pode-se dizer Capitais regionais A: Aracaju, Campinas, Campo Grande, Cuiabá,
que no Nordeste, por ser uma região de repulsão populacional, há o Florianópolis, João Pessoa, Maceió, Natal, São Luís, Teresina e Vitória
predomínio da população feminina. Já nas regiões Norte e Centro-Oeste
predomina a população masculina, atraída pelas atividades econômicas Capitais regionais B: Blumenau, Campina Grande, Cascavel, Caxias
primárias, como o extrativismo vegetal, a pecuária e, sobretudo, a do Sul, Chapecó, Feira de Santana, Ilhéus/Itabuna, Joinville, Juiz de Fora,
mineração. Londrina, Maringá, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, Uberlândia,
Montes Claros, Palmas, Passo Fundo, Poços de Caldas, Porto Velho,
O número de mulheres, na população rural brasileira, também tende a Santa Maria e Vitória da Conquista
ser menor, já que as cidades oferecem melhores condições sociais e de
trabalho à população feminina. Capitais regionais C: Araçatuba, Araguaína, Arapiraca, Araraquara,
Barreiras, Bauru, Boa Vista, Cachoeiro de Itapemirim, Campos dos
Um relativo equilíbrio entre os sexos, entretanto, só se estabeleceu a Goytacazes, Caruaru, Criciúma, Divinópolis, Dourados, Governador
partir dos anos 1940 — pois até a década de 1930 o país apresentava Valadares, Ijuí, Imperatriz, Ipatinga/Coronel Fabriciano/Timóteo, Juazeiro
nítido predomínio da população masculina, devido principalmente à do Norte/Crato/Barbalha, Macapá, Marabá, Marília, Mossoró, Novo
influência da imigração — e, ainda que nascessem mais meninos que Hamburgo/São Leopoldo, Pelotas/Rio Grande, Petrolina/Juazeiro,
meninas, a maior mortalidade infantil masculinas (até a faixa de 5 anos de Piracicaba, Ponta Grossa, Pouso Alegre, Presidente Prudente, Rio Branco,
idade) fez com que se estabelecesse o equilíbrio. Santarém, Santos, São José dos Campos, Sobral, Sorocaba, Teófilo Otoni,
Composição por faixa etária Uberaba, Varginha e Volta Redonda/Barra Mansa

Considerando os dados de 1995, observa-se que o número de jovens Áreas metropolitanas


é proporcionalmente pequeno nos países desenvolvidos, mas alcança
quase a metade da população total como o Brasil, o Peru e outros do As áreas metropolitanas brasileiras são definidas pela legislação em
Terceiro Mundo. Nos países desenvolvidos, o nível sócio-econômico é quatro tipos. Há região metropolitana (criadas por lei complementar
muito elevado e, em consequência, a natalidade é baixa e a expectativa de estadual), de território intraestadual, e a região integrada de
vida bastante alta, o que explica o grande número de idosos na população desenvolvimento econômico (criadas por lei complementar federal), de
total. No Brasil, apesar da progressiva redução das taxas de natalidade e território interestadual; há também a aglomeração urbana e a microrregião,
mortalidade verificada nas últimas décadas, o país continua exibindo estas também restritas aos limites estaduais e criadas por legislação
elevado número de jovens na população. estadual. Atualmente são 46 RM e três RIDE, e quatro AU.

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Movimentos populacionais Migração
Imigração Cerca de um terço dos brasileiros não vive onde nasceu. As migrações
internas respondem por boa parte deste terço, e classificam-se
No Brasil, a política migratória externa pode ser dividida em duas basicamente em duas categorias: deslocamento do campo para a cidade, o
fases : a primeira, de estímulo à imigração, principalmente após a abolição chamado (êxodo rural) - causado frequentemente pela falta de
da escravatura, em 1888, visando a substituição da mão-de-obra escrava oportunidades de trabalho e serviços no campo e pela concentração
na lavoura cafeeira;[26] a segunda, de controle à imigração, a partir de fundiária - e migrações regionais, das quais os exemplos mais importantes
1934, no governo Vargas, devido à crise econômica internacional da foram:
década de 1930.[27][28] O afluxo de imigrantes para o Brasil pode ser
dividido em três períodos principais.[29] • o ciclo da mineração, em Minas Gerais, nos meados do século
O primeiro período (de 1808 a 1850[carece de fontes?]) foi marcado XVIII, que provocou um deslocamento da população litorânea para o
pela chegada da família real, em 1808, o que ocasionou a vinda dos interior do país;
primeiros casais de imigrantes açorianos para serem proprietários de terras • o fluxo de escravos do Nordeste para as plantações de café de
no país[carece de fontes?]. Devido ao receio do europeu de fixar-se num São Paulo e do Rio de Janeiro, em fins do século XIX;
país de economia colonial e escravocrata, nesse período houve uma
imigração muito pequena.[30] • o ciclo da borracha, na Amazônia, em fins do século XIX para o
início do século XX, que atraiu muitas pessoas, especialmente do
O segundo período (de 1850 a 1930) foi marcado pela proibição do
Nordeste;
mercado de escravos. Foi a época mais importante para a nossa
imigração, devido ao grande crescimento da atividade monocultora (café) e • a construção de Brasília, que deslocou mão-de-obra
aos incentivos governamentais dados ao imigrante. Em 1888, com a principalmente do Norte e Nordeste;
abolição da escravidão, estimulou-se ainda mais o fluxo imigratório, tendo
o Brasil recebido, nessa época, praticamente 80% dos imigrantes entrados • o desenvolvimento industrial, dos anos 1950 em diante, na
no país.[31][32] região Sudeste (principalmente São Paulo e Rio de Janeiro), que deslocou
principalmente nordestinos.
O terceiro período (de 1930 até os dias de hoje) é caracterizado por
uma sensível redução na imigração, devido, inicialmente, à crise Recentemente as migrações regionais mais importantes ainda são a
econômica de 1929, ocasionada pela quebra da bolsa de valores de Nova de nordestinos para as regiões Sudeste e Sul, em busca de trabalho nos
Iorque, com o consequente abalo da cafeicultura brasileira. Além disso, setores industrial, comercial e de serviços; ocorre, também, no Centro-
contribuiu também a crise política interna no país, decorrente da Revolução Oeste e Norte, um fluxo de famílias ligadas ao meio rural, vindas
de 1930, e a criação de uma lei sobre imigração, através da Constituição principalmente da região Sul, graças à expansão da fronteira agrícola.
de 1934. Essa lei restringia a entrada de imigrantes, estipulando que,
A partir da década de 1980, os fluxos intra-regionais e até intra-
anualmente não poderia entrar no país mais que 2% do total de imigrantes
estaduais tornaram-se mais significativos, especialmente na região
de cada nacionalidade entrados nos últimos 50 anos. Determinava ainda
Nordeste, com a consolidação de várias metrópoles ao redor das capitais
que 80% dos imigrantes deveriam dedicar-se à agricultura, além de
de cada estado nordestino. Por conta do Brasil já ser um país
estabelecer uma discutível e discriminatória "seleção ideológica", ou seja,
essencialmente urbano, os fluxos migratórios encontram-se em menor
conforme as ideias políticas que professava, o imigrante poderia ou não
dimensão de décadas passadas, e concentram-se mais na ocupação de
entrar no país.
espaços com maior dinamismo (em geral cidades médias do interior e
O envolvimento da Europa na Segunda Guerra Mundial também algumas capitais, além da fronteira agrícola). Ações sociais como o Fome
reduziu a emigração, e a recuperação econômica daquele continente, após Zero e o Bolsa Família também reduzem os fluxos migratórios, ao
a guerra, levou os europeus a emigrarem para outros países do próprio responder mais rapidamente situações de calamidade pública
continente. Intensificaram-se, nesse período, as migrações internas. especialmente em função da seca, que intensificavam os fluxos no
Mineiros[carece de fontes?] e nordestinos, principalmente, dirigiram-se passado.
para o centro-sul do país, em virtude de crescimento urbano e
Referências
industrial.[33]
1. ↑ INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA.
O grande fluxo imigratório em direção ao Brasil foi efetuado no século Sinopse do Censo Demográfico 2010. Rio de Janeiro: IBGE, 2011. p. 67-
XIX e início do século XX. Para se ter uma ideia do impacto imigratório 68. ISBN 978-85-240-4187-7
nesse período, entre 1870 e 1930, entraram no Brasil um número superior 2. ↑ Título não preenchido, favor adicionar.
a cinco milhões de imigrantes. Esses imigrantes foram divididos em dois 3. ↑ IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica - Censo
grupos: uma parte foi enviada para o Sul do Brasil, onde se tornaram 2010
colonos trabalhando na agricultura. Todavia, a maior parte foi enviada para 4. ↑ CIA - The World Factbook -- Brazil.
as fazendas de café do Sudeste. Os colonos mandados para o Sul do país 5. ↑ a b CIA - The World Factbook - Brazil. Página visitada em 2
foram, majoritariamente, alemães (a partir de 1824, sobretudo da Renânia- de Abril de 2010.
Palatinado, Pomerânia, Hamburgo, Vestfália, etc) e italianos (a partir de 6. ↑ a b [1]
1875, sobretudo do Vêneto e da Lombardia). Ali foram estabelecidas 7. ↑ [2]
diversas comunidade (colônias) de imigrantes que, ainda hoje, preservam 8. ↑ [3]
os costumes do país de origem. Para o Sudeste do país chegaram, 9. ↑ Regiões de influência das cidades 2007. Insituto Brasileiro de
majoritariamente, italianos (sobretudo do Vêneto, Campânia, Calábria e Geografia e Estatística (IBGE) (10 de outubro de 2008). Página visitada em
Lombardia), portugueses (notadamente oriundos da Beira Alta, do Minho e 27 de novembro de 2008.
Alto Trás-Os-Montes), espanhóis (sobretudo da Galiza e Andaluzia), 10. ↑ Configuração da Rede Urbana do Brasil. Instituto Brasileiro de
japoneses (sobretudo de Honshu e Okinawa) e árabes (do Líbano e da Geografia e Estatística (IBGE) (Junho de 2001). Página visitada em 3 de
Síria). dezembro de 2008.
11. ↑ Estimativas da população residente nos municípios brasileiros
De acordo com o Memorial do Imigrante, entre 1870 e 1953, entraram com data de referência em 1º de julho de 2012 (PDF). Instituto Brasileiro de
no Brasil cerca de 5,5 milhões de imigrantes, sendo os italianos Geografia e Estatística (30 de agosto de 2011). Página visitada em 6 de
(1.550.000), portugueses (1.470.000), espanhóis (650.000), alemães setembro de 2012.
(210.000), japoneses (190.000), poloneses (120.000) e 650.000 de 12. ↑ Ranking das maiores regiões metropolitanas do Brasil - 2010
diversas outras nacionalidades. (em português). Página visitada em 12 de janeiro de 2011.
13. ↑ Número de evangélicos aumenta 61% em 10 anos, aponta
IBGE. G1. 29 de junho de 2012. Acessado em 29 de junho de 2012.

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14. ↑ Erro de citação Tag <ref> inválida; não foi fornecido texto se destaca como o maior exportador de etanol do mundo, biocombustível
para as refs chamadas Censo2000Religiao produzido a partir da cana-de-açúcar.
15. ↑ History of Religion in Brazil
16. ↑ Fernando Fonseca de Queiroz (Outubro de 2005). Brasil: A confiança no Brasil é também reconhecida pela maneira como o Pa-
Estado laico e a inconstitucionalidade da existência de símbolos religiosos ís enfrentou a crise financeira que atingiu diversos países a partir de 2008,
em prédios públicos. Jus Navigandi. Página visitada em 30/11/2009. ao estimular o mercado consumidor interno. Os brasileiros passaram a
17. ↑ Vide o caso, por exemplo, dos homossexuais e os Direitos comprar mais ao aproveitar maior acesso ao crédito, redução de impostos
LGBT no Brasil. Programa Nacional de Direitos Humanos 2009 (PNDH-3) – – como a do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre a linha
Brazil. branca (fogões, máquinas de lavar e geladeiras, carro e computadores) –,
(em inglês) Julio Severo."Behind The Homosexual Tsunami in Brazil" além dos programas governamentais de fomento para indústria e para
União homossexual é mantida no Programa de Direitos Humanos – Janeiro microempresários.
de 2010. Ligações externas acessadas em 19 de novembro, 2010. No ano seguinte, o Fundo Monetário Internacional (FMI) convida o
18. ↑ Senado aprova acordo com o Vaticano Brasil integrar o grupo de credores da instituição. O País passa de devedor
19. ↑ Brazil. U.S. Department of State (2005-11-08). Página visitada a credor. Resultado, dentre outros, da solidez nas contas externas e nas
em 2008-06-08. reservas dos anos anteriores.
20. ↑ Brasil, um país com mais evangélicos e menos católicos
21. ↑ IBOPE - Instituto Brasileiro de Opinião e Estatística. Pesquisa As reservas internacionais brasileiras atingiram novo recorde de US$
de Opinião Pública sobre Criacionismo. Dec. 2004. 350 bilhões em 2011, segundo o Banco Central. As reservas servem de
22. ↑ Tendências Demográficas: Uma análise da população com proteção contra as crises internacionais. Com esse patamar, o Brasil atinge
base nos resultados dos Censos Demográficos 1940 e 2000 o sexto maior nível de reservas internacionais do mundo, atrás de China,
23. ↑ Censo demográfico revela que o Brasil ficou mais velho e Japão, Rússia, Árabia Saudita e Taiwan.
menos branco Graças a esses e outros países, o Brasil tem conseguido bater recor-
24. ↑ População que se declara branca diminui, diz IBGE des sucessivos de exportação de produtos cada vez mais diversificados
25. ↑ O Brasil não é bicolor, artigo de Carlos Lessa. (mais de US$ 256 bilhões), com destaque para minérios e alimentos.
26. ↑ IMIGRAÇÃO NO BRASIL - OS IMIGRANTES - História do
Brasil. Página visitada em 2 de Abril de 2010. A produção de minério, petróleo, soja, açúcar, etanol, complexos da
27. ↑ Título não preenchido, favor adicionar. carne (boi frango e suínos) e celulose representaram quase 50% de todas
28. ↑ Título não preenchido, favor adicionar. as exportações. China, Estados Unidos, Argentina, Holanda, Japão, Ale-
29. ↑ Título não preenchido, favor adicionar. manha, Itália, Chile, Reino Unido e Espanha são os dez países que mais
30. ↑ Título não preenchido, favor adicionar. recebem produtos oriundos da exportação brasileira.
31. ↑ Título não preenchido, favor adicionar.
A solidez da economia brasileira está ainda representada na adoção
32. ↑ Título não preenchido, favor adicionar.
de normas mais rígidas que o padrão mundial para o sistema financeiro
33. ↑ Um grande exemplo de migrante cearense em território
nacional, pela consolidação do sistema de metas e de controle da inflação,
paranaense.
do câmbio flutuante, da manutenção do desemprego em um dos mais
baixos patamares da história e no aumento do poder de compra da popula-
4. Comércio. ção ocupada (alta de 19% entre 2003 e 2010), garantidos pela política de
valorização do salário mínimo nacional, reajustado com base na inflação
Retrato da economia
dos dois anos anteriores, somado ao percentual do crescimento do PIB do
A combinação de políticas sociais inovadoras de distribuição de renda, ano imediatamente anterior.
estabilidade e transparência financeira e política, crescimento sustentável e
Embora a renda per capita brasileira permaneça baixa quando compa-
responsabilidade fiscal conduziu o Brasil a se firmar entre as maiores
rada aos países ricos (US$ 12,5 mil no Brasil contra US$ 40 mil no Reino
economias do planeta do século 21.
Unido, por exemplo), ela triplicou na última década.
O País é a sexta maior economia desde 2011, quando ultrapassou o
Em quase 20 anos, mais de 29 milhões de brasileiros deixaram a po-
Reino Unido. Com essa colocação, a economia brasileira fica atrás apenas
breza. Os integrantes das classes E (renda familiar até R$ 751) e D (famí-
de Estados Unidos, China, Japão, Alemanha e França. A posição leva em
lias entre R$ 751 e R$ 1.200 mensais) diminuíram de 93 milhões em 1993
conta o Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de tudo o que um país
para 63 milhões em 2011, de acordo com a Fundação Getúlio Vargas
produz.
(FGV). Já a classe C (R$ 1.200 a R$ 5.174) cresceu de 46 milhões para
Outro reconhecimento internacional da solidez econômica se deu com 105 milhões de brasileiros no mesmo período.
a conquista, pela primeira vez, em 2008, do selo de “grau de investimento
Contribuíram também para a redução da desigualdade o aumento da
seguro”, classificação dada por agências globais de classificação de risco.
cobertura assistencial a idosos e incapazes e expansão das políticas de
Esse status sinaliza a investidores estrangeiros que é seguro aplicar di-
transferência de renda como o Bolsa Família e o Brasil sem Miséria.
nheiro no País. Mostra ainda que o Estado tem condições de honrar o
pagamento da dívida pública, pratica boas políticas fiscais e arrecada mais Não apenas as pessoas físicas, mas também as empresas têm au-
do que gasta, ou seja, o risco de calote é pequeno. mentado seus ganhos de maneira geral nos últimos anos, quando mais
que dobrou o lucro de cerca de 260 companhias listadas na
O grau de investimento seguro ajuda o País a atrair mais investimen-
BM&FBovespa, a segunda maior bolsa de valores das Américas e a tercei-
tos de países ricos, cujas normas impedem aplicar em economias de alto
ra maior do mundo. As empresas estatais seguiram a mesma linha. Em
risco. Só em 2011, o Investimento Estrangeiro Direto no Brasil atingiu US$
1997, por exemplo, os lucros alcançaram R$ 822 milhões. Em 2009, subiu
69,1 bilhões ou 2,78% do PIB.
para R$ 27 bilhões. Valores que, a depender do ritmo dos últimos anos,
Esse volume de investimentos estrangeiros tende a permanecer forte tende a crescer.
com a aproximação de eventos internacionais sediados no Brasil – como a
Comércio
Copa do Mundo (2014) e as Olimpíadas (2016) – e a exploração do Pré-
Sal, a faixa litorânea de 800 quilômetros entre o Espírito Santo e Santa Ao longo do dia, vivenciamos e usamos vários tipos de serviço, sejam
Catarina onde estão depositados petróleo (mais fino, de maior valor agre- eles produtivos (seguro, serviços bancários, jurídicos, corretagem e comu-
gado) e gás a 6 mil metros abaixo de uma camada de sal no Oceano nicação), de distribuição de bens (comércio, transporte e armazenagem),
Atlântico. sociais (educação, saúde e lazer) e pessoais (restaurantes, salão de
beleza, hotelaria), entre outros.
Já autossuficiente na produção de petróleo (produz mais do que con-
some), projeções indicam que, com o Pré-Sal, o Brasil poderá ser o sexto Esse setor de serviços, que corresponde à venda de produtos e aos
maior produtor mundial do óleo em 2030. Ainda na área energética, o País serviços comerciais oferecidos à população, é um dos principais responsá-
veis pela economia nacional.

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Considerado como um dos propulsores do desenvolvimento econômi- O potencial hídrico do Brasil está entre os cinco maiores do mundo; o
co no País, nos últimos anos o setor ajudou a aumentar a competitividade País tem 12% da água doce superficial do planeta e condições adequadas
interna e externa, gerou milhares de empregos qualificados e acelerou o para exploração. O potencial hidrelétrico é estimado em cerca de 260 GW,
progresso tecnológico. dos quais 40,5% estão localizados na Bacia Hidrográfica do Amazonas.
Eles são tão presentes na vida dos brasileiros que o setor terciário cor- A exploração de petróleo também merece destaque: a Bacia de Cam-
responde a quase 70% do Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de tudo o pos, no Rio de Janeiro, é responsável por 83% de toda a produção de
que o País produz – e por mais de 75% dos empregos formais, segundo o petróleo nacional. Segundo maior produtor na América do Sul, o Brasil vive
IBGE. em constante crescimento. No fim dos anos 1970, o País produzia, em
Só o comércio varejista brasileiro é formado por mais de 1,4 milhão de média, 200 mil barris de petróleo por dia. Em 2009, alcançou a marca de
empresas (ou 80% delas), com receita total de cerca de R$ 1,6 trilhão. Já o dois milhões de barris diários. A perspectiva é de mais crescimento com as
comércio atacadista e de veículos respondem por 17% e 10%, respectiva- novas reservas descobertas do Pré-sal.
mente. Extrativismo animal
Para o investidor estrangeiro são várias as opções de negócio no País, O extrativismo animal concentra-se principalmente na pesca e na
como o comércio de veículos, objetos pessoais e domésticos, combustí- aquicultura (cultivo de animais aquáticos). Atualmente o País produz em
veis, alimentos, além das atividades imobiliárias, aluguéis e serviços pres- torno de 1,25 milhões de toneladas de pescado (deste total, 38% são
tados às empresas. cultivados). Por ano, a atividade gera R$ 5 bilhões, mobiliza 800 mil profis-
O Sudeste concentra a maioria das empresas e dos trabalhadores da sionais entre pescadores e aquicultores, além de ser responsável por 3,5
área de comércio e serviços no Brasil e, por isso, lá está a maior parcela milhões de empregos diretos e indiretos. O potencial brasileiro é enorme já
dos salários e remunerações do setor, com destaque para os Estados de que além da costa litorânea, o País ainda conta com mais de 3,5 milhões
São Paulo e Rio de Janeiro. Já os Estados da Região Norte, como o Acre, de hectares de reservatórios localizados ao longo do território brasileiro.
Roraima, Amapá e Tocantins, são os que apresentam menor índice de Fiscalização
mão de obra no setor.
O Ibama é o órgão fiscalizador dos recursos naturais brasileiros. Toda
5. Recursos naturais e extrativismo mineral. empresa que receba autorização para explorar precisa obter o licenciamen-
to, fornecido pelo órgão. A autorização é uma obrigação legal a qualquer
Extrativismo
empreendimento ou atividade com potencial poluidor ou e degradante ao
O extrativismo é toda atividade de coleta de produtos naturais de ori- meio ambiente.
gem mineral (petróleo, ouro, prata, bauxita), animal (pesca, aquicultura,
No aspecto da restrição da extração vegetal, foi criada a Lei nº
carne, pele) ou vegetal (madeira, folhas e frutos). O extrativismo também
4.771/65 de 15 de setembro de 1965, que obriga que qualquer pessoa ou
pode ser entendido como o uso sustentável e racional da coleta de recur-
empresa que explore, utilize, transforme ou consuma matéria prima da
sos renováveis destinados ao mercado, a venda, a indústria.
floresta faça a reposição, que consiste em ações que contribuam para a
Extrativismo vegetal continuidade dos recursos naturais na região explorada, como o plantio
com espécies florestais adequadas. Paralela a essa lei também está em
O extrativismo vegetal é mais intenso na região Norte do País. O Pará vigor Lei nº 11.428, de 22 de dezembro de 2006, que cuida da conserva-
é o estado brasileiro com a maior produção de madeira em toras, segundo ção, proteção, regeneração e a utilização do Bioma da Mata Atlântica.
o IBGE. Em 2010 produziu e extraiu 5.763.823 m³ de madeiras. Mato
Grosso ficou logo atrás (2.124.346 m³), seguido de Rondônia (1.511.456 Para a fiscalização e administração da atividade mineral no Brasil foi
m³). criado o Departamento Nacional de Produção Mineral (DPNPM), subordi-
nado ao Ministério das Minas e Energia. Qualquer empresa constituída sob
A produção florestal, em 2010, somou R$14,7 bilhões, com a tendên- as leis brasileiras, com sede e administração no País, e que tenha como
cia de aumento da participação da silvicultura, que é a manutenção, o objeto social a exploração e o aproveitamento de recursos naturais pode
aproveitamento e o uso racional das florestas ou criação de uma área para explorar minérios em solo brasileiro. O parágrafo primeiro do artigo 176, da
cultivo de determinada planta, por exemplo, o eucalipto. A silvicultura Constituição Federal, restringia a pesquisa e exploração de recursos
contribuiu, em 2010, com R$10,7 bilhões, enquanto a extração vegetal minerais às empresas estrangeiras, no entanto, uma correção na Constitui-
participou com 4,2 bilhões. Atualmente, o Brasil é o grande exportador de ção, nº 6/95, permitiu que elas façam a exploração desde que constituídas
produtos florestais e aparece como o maior produtor e exportador de sob as leis brasileiras e que tenha sua sede e administração no Brasil.
celulose de madeira de eucalipto.
Para explorar uma área com potencial mineral também é imprescindí-
Alem da extração de madeira, a Região Amazônica também é respon- vel que a pessoa ou empresa autorizada a explorá-lo se comprometa a
sável pela produção nacional de castanha do Pará, látex (retirado da recuperar o meio ambiente degradado. Para isso foi criado o Código de
seringueira), babaçu entre outras sementes e frutas tipicamente brasileiras, Mineração, editada pelo Decreto-Lei nº 227, de 28 de fevereiro de 1967,
manufaturadas pelas indústrias alimentícia, farmacêutica e até de combus- que ordena, organiza e administra os recursos minerais da União, a indús-
tíveis. Estas atividades garantem a subsistência de famílias e movimenta- tria de produção mineral e a distribuição, comercio e o consumo de produ-
ção dos mercados locais. Estima-se que mais 163 mil pessoas estejam tos minerais brasileiros.
envolvidas com o trabalho em seringais e castanhais no estado do Amazo-
nas. No extrativismo animal, o Ministério da Pesca e Aquicultura define os
períodos de defeso nos quais é proibida a pesca de espécies de animais
Extrativismo mineral aquáticos que estejam em época de reprodução ou de crescimento. Tam-
O extrativismo mineral, com destaque para o ouro, ferro bauxita e cas- bém fica proibida a pesca de animais de tamanho menores ao determinado
siterita, também concentra sua produção na Região Norte, desde a década para cada espécie. Também os profissionais interessados em desenvolver
de 1960. Com rico potencial mineral, a Amazônia tem atualmente grandes áreas específicas para desenvolver a aquicultura devem seguir regras
projetos de exploração como: Carajás e Rio Trombetas no Pará (ferro e estabelecidas por Instrução Normativa Interministerial (INI) nº 06/2004, e
bauxita); Serra do Navio no Amapá (manganês), Serra Pelada no Pará também de definições indicadas pela Ibama com relação às espécies
(ouro); em Porto Velho (cassiterita). produzidas.

Outro local de grande potencial é o estado de Minas Gerais – o maior


produtor de minério de ferro do Brasil, com 70% da produção nacional, de 6. Fontes de energia
acordo com o Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram). Minas também é
responsável por 30% a 40% da exportação nacional de minério de ferro. O Fontes de energia: Recursos energéticos disponíveis no Brasil
Brasil tem também a maior reserva mundial de nióbio, mineral misturado ao
aço e que é usado na fabricação de turbinas de avião. Cláudio Mendonça

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A energia movimenta a indústria e os meios de transporte, viabiliza as energéticas, devido à abundância dos seus recursos naturais e de sua
atividades comerciais e de serviços e alimenta uma parafernália de extensão territorial. Em 2004, as fontes renováveis representavam 44% da
equipamentos domésticos e pessoais, como os telefones celulares, os oferta de energia gerada no país enquanto que no mundo estas fontes não
relógios à bateria, equipamentos de som, computadores e ultrapassavam 14%.
eletrodomésticos. É transportada por gasodutos, linhas de transmissão,
rodovias, ferrovias e navios. No entanto, a energia encontrada na natureza
precisa ser transformada nas refinarias de petróleo, nas usinas
hidrelétricas, nas termelétricas, nas termonucleares; nas carvoarias que
transformam a lenha em carvão vegetal; etc.
Em uma época em que o aquecimento global e a poluição ambiental
são fatos incontestáveis, a necessidade de alteração da matriz energética
tornou-se prioritária. Há consenso de que a solução desta questão
ambiental e o controle sobre o risco de escassez de energia num futuro
não distante estão no desenvolvimento e na maior utilização de fontes não
convencionais.
Fontes convencionais ou alternativas são aquelas que ainda são
utilizadas em pequena quantidade e que estão em fase de
desenvolvimento para a obtenção de maior eficácia, como é o caso da
energia solar, da biomassa, dos ventos, do hidrogênio, entre outras.
A matriz energética mundial
A participação de energia renovável no fornecimento mundial em 2004 A crise do petróleo de 1973 incentivou mudanças significativas no tipo
era de pouco mais de 10% e as renováveis limpas como a solar, eólica, de energia gerada no país. Em 1975, foi implantado o Proálcool com
geotermal eram de apenas 2% do total mundial. Em contrapartida os objetivo substituir parte da gasolina nos veículos de passageiros e como
combustíveis fósseis, como o petróleo, o carvão mineral e o gás natural aditivo à gasolina. No entanto com a queda do preço do petróleo, na
contribuíram, neste mesmo ano, com 80%. Justamente as fontes década de 1990, o projeto estava praticamente encerrado. No início deste
responsáveis pela maior parcela da poluição ambiental e do efeito estufa, século surgiu um Novo Proálcool com o objetivo de estimular a produção e
em particular. o consumo do combustível.
Os combustíveis fósseis são encontrados em bacias sedimentares e A elevação do preço do barril do petróleo, a consciência sobre a
formados pela decomposição de matéria orgânica. Esse processo leva necessidade de maior diversificação das fontes energéticas, a invenção do
milhões de anos e uma vez esgotadas essas formações fósseis não serão motor bicombustível foram os fatores que possibilitaram a reativação do
repostas na escala da vida humana. É por essa razão que a matriz projeto. A homologação do Protocolo de Kioto, por sua vez, elevou a
energética atual não é sustentável. A substituição destas energias sujas demanda de álcool no mercado internacional e as exportações brasileiras
por fontes alternativas é vista como meta necessária para tornar o mudo destinadas aos países europeus e ao Japão que têm metas de redução de
viável no século 21. gases estufa.
Pequeno histórico Outra perspectiva otimista é o biodiesel, fonte menos poluente e
Há pouco mais de dois séculos, as principais formas de energia eram renovável de energia. O biodiesel já é um aditivo utilizado para motores de
aquelas cuja disponibilidade na natureza era de fácil acesso: o vento e a combustão, derivado do dendê, da soja, da palma, da mamona e de uma
água utilizados para produzir energia mecânica e a queima de madeira infinidade de vegetais oleaginosos. Pode ser usado puro ou misturado com
para a geração de calor. Com Revolução Industrial, a invenção da máquina o diesel, em proporções diversas e sem a necessidade de alteração de
à vapor e do tear mecânico para a a produção têxtil, o carvão mineral equipamentos no motor.
passou à principal fonte de energia dominante no processo fabril. Foi o O biodiesel puro reduz em até 68% as emissões de gás carbônico, em
carvão, também, que colocou as locomotivas em movimento. A 90% as de fumaça e elimina totalmente as emissões de óxido de enxofre.
humanidade estava pela primeira vez na história substituindo as formas de Por ser biodegradável, atóxico e praticamente livre de enxofre é
energia renováveis por formas de energia mais eficientes, porém não considerado um combustível ecológico. Apresenta ainda outras vantagens:
renováveis e poluentes. o produtor rural pode produzir o seu próprio combustível, misturá-lo em
Já no final do século 19 a energia hidrelétrica e o petróleo passaram a qualquer proporção com o óleo diesel ou usa-lo totalmente puro nos
complementar a energia retirada do carvão. O petróleo em pouco tempo motores de combustão, sem necessidade de ajuste.
transformou-se na principal forma de energia utilizada no mundo, até os A tropicalidade e a possibilidade de exploração da força dos ventos em
dias atuais. Foi nesta época que ocorreu a invenção dos motores de diversos pontos do território complementam a pluralidade de alternativas
combustão interna a gasolina e outros derivados de petróleo e a invenção existentes para o Brasil.
da lâmpada elétrica. O petróleo passou a ser essencial à economia
mundial, fator gerador de conflitos entre países e principal agente de 7. Indústria
poluição atmosférica.
A indústria brasileira, desde o início de suas atividades, representou
Na segunda metade do século 20, em diversos países do mundo, a muito para a economia e para a geração de emprego no País. Em 2008,
energia nuclear para produção de energia elétrica passou a ser utilizada ano da mais recente crise econômica mundial, o setor industrial brasileiro
em grande escala, principalmente na Europa e nos Estados Unidos. Hoje ou setor secundário completou 200 anos. A chegada da Família Real
se fala muito das possibilidades novas que podem ser criadas pela portuguesa, em 1808, e a publicação da Carta Régia de Abertura dos
utilização do hidrogênio, uma energia limpa que pode ser retirada da água, Portos brasileiros às nações amigas, que liberava a produção de produtos
mas muita pesquisa ainda deverá ocorrer até que se torne uma opção em série, deram ao Brasil a oportunidade de exercer, de forma autônoma,
comercialmente viável. O hidrogênio teria a capacidade de substituir os seu próprio comércio exterior, isto é, a troca de serviços e de produtos
derivados de petróleo para os veículos automotivos. Hoje quase todas as entre países.
indústrias automotivas têm protótipos de veículo movido a hidrogênio.
O desenvolvimento de fato do setor pode ser dividido em quatro perío-
Perspectiva e vantagem brasileiras dos, o primeiro é de 1932 a 1962. Nessa época a taxa média de cresci-
O Brasil não é auto-suficiente em energia, mas produz cerca de 90% mento da indústria atingiu 9% ao ano –destaque principal fica com a pro-
do total que consome, importando o restante. O país é um dos poucos do dução de café, líder em exportação, segundo do algodão. Na década de
mundo que apresenta possibilidade múltipla de ampliar as suas alternativas 1950, houve um processo de industrialização provocado pela substituição

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dos produtos importados, o que favorece o desenvolvimento da indústria principais produtos o milho (com crescimento de 13,1%), a soja
nacional. (crescimento de 2,4%).
Na segunda etapa, denominada “milagre econômico”, 1967 e 1973, a Principais produtos
produção industrial cresce 13% e o PIB 12% no governo militar. A partici-
pação dos produtos manufaturados, aqueles produzidos em série, aumen- Dada a sua grande variedade climática e extensão territorial, o país
tou em 47% de 1974 a 1979 e o Brasil conquistou novos mercados no possui variadas áreas especializadas em determinados cultivos - por vezes
Oriente Médio e África. Em 1980 a produção industrial sofreu queda com a dentro dum mesmo estado da federação - como, por exemplo, na Bahia,
instabilidade da moeda nacional e criação de diversos planos econômicos. em que se tem o cultivo de soja e algodão, na sua região oeste, de cacau,
A década de 1990, apesar de modesta, é caracterizada pela recuperação no sul, frutas, no Médio São Francisco, feijão em Irecê, etc. Também um
do setor, se comparada aos últimos dez anos. Nesta década, o País dá produto agrícola encontra áreas distintas no território nacional - como por
continuidade ao processo de abertura comercial com redução de tarifas de exemplo o arroz, que é plantado no Rio Grande do Sul, no sul do
importação e reformulação dos incentivos às exportações. As trocas co- Maranhão e Piauí, em Sergipe e nas regiões Norte e Centro-Oeste.
merciais aumentam e é criado o Mercosul, que reduz as taxas dos produ- Alguns produtos, como o trigo, arroz e feijão , não tem produção
tos comercializados entre os países pertencentes o grupo (Brasil, Argenti- suficiente para atender à demanda interna; outros, como a soja, são quase
na, Paraguai e Uruguai). que exclusivamente produzidos para exportação (a soja é o principal
A partir de 2000, o comércio exterior aumentou em um ritmo mais forte. produto exportado pelo agronegócio brasileiro). Por ordem alfabética, os
O crescimento econômico mundial, o aumento dos preços internacionais principais produtos agrícolas do Brasil são:
de produtos básicos, a diversificação dos mercados importadores e a maior Algodão
produtividade de produtos básicos são os fatores que favoreceram o dina-
mismo das exportações brasileiras, que passou a atingir sucessivos recor- Dos anos 1960, quando teve início a mecanização agrícola do país,
des. Em 2007, por exemplo, segundo indica dados do Instituto Brasileiro de até o começo do século XXI, a área plantada com algodão decresceu, os
Geografia e Estatística (IBGE) a produção industrial subiu 6%, o melhor preços caíram, mas a produção aumentou substancialmente.
resultado desde 2004, quando a produção atingiu 8,3%. No ano de 2006, o A partir da década de 1990 o pólo produtor deslocou-se das regiões
crescimento não passou de 2,8%. Sul e Sudeste para a Centro-Oeste e Oeste da Bahia. A produção deixou
E com o objetivo de fortalecer e incentivar o setor, o governo federal de atender apenas à demanda interna, e passou-se a exportar o produto,
criou o Programa Brasil Maior, que prevê, entre 2011 e 2014, um conjunto desde 2001
de medidas que devem estimular o investimento, a inovação, apoiar o Com o ingresso do Brasil no mercado exportador de algodão, logo
comércio exterior e defender a indústria e o comércio interno. O programa surgiu o embate com os Estados Unidos, que com os subsídios e taxações
espera, de acordo com o MDIC, aumentar a qualificação dos trabalhadores às importações do produto, mantinham o preço do produto artificialmente
do setor industrial, aumentar a competitividade, ampliar o valor agregado, baixo no mercado internacional. A demanda brasileira foi levada à OMC no
isto é, criar acréscimos, aumentar o valor dos produtos nacionais e diversi- ano de 2002 e, com os recursos impetrados pelos estadunidenses, as
ficar na produção, com incentivo à inovação tecnológica. sanções foram finalmente decididas em 2009. Essa ação marcou a história
do agronegócio brasileiro, nas palavras do ex-Ministro da Agricultura
8. Agricultura Marcus Vinicius Pratini de Moraes: "…(a vitória na OMC foi) um dos
momentos mais importantes do agronegócio brasileiro. Mostramos ao
A agricultura no Brasil é, historicamente, umas das principais bases mundo que, além de competitivos, somos fortes.", no livro publicado pela
da economia do país, desde os primórdios da colonização até o século Associação Brasileira dos Produtores de Algodão, a entidade privada dos
XXI, evoluindo das extensas monoculturas para a diversificação da produtores que, junto ao Governo do Brasil, ingressou na OMC com o
produção. processo contra os subsídios estadunidenses, intitulada "A Saga do
Inicialmente produtora de cana-de-açúcar, passando pelo café, a Algodão: das primeiras lavouras à ação na OMC".
agricultura brasileira apresenta-se como uma das maiores exportadoras do Arroz
mundo em diversas espécies de cereais, frutas, grãos, entre outros.
De exportador do grão o Brasil passou, na década de 1980, a importar
Desde o Estado Novo, com Getúlio Vargas, cunhou-se a expressão o produto em pequenas quantidades para atender à demanda interna. Na
que diz ser o "Brasil, celeiro do mundo" - acentuando a vocação agrícola década seguinte tornou-se um dos principais importadores, atingindo no
do país. período de 1997-1998 a dois milhões de toneladas, equivalentes a 10% da
Apesar disto, a agricultura brasileira apresenta problemas e desafios, demanda. Uruguai e Argentina são os principais fornecedores do cereal
que vão da reforma agrária às queimadas; do êxodo rural ao financiamento para o país.
da produção; da rede escoadora à viabilização econômica da agricultura Em 1998 foi plantada uma área total de três milhões e oitocentos e
familiar: envolvendo questões políticas, sociais, ambientais, tecnológicas e quarenta e cinco mil hectares, havendo uma redução, estimada em 2008,
econômicas. para dois milhões e oitocentos e quarenta e sete mil hectares; a produção,
Para Norman Borlaug, Nobel da Paz de 1970, em visita ao Brasil em entretanto, saltou de onze milhões e quinhentas e oitenta e duas mil
2004, o país deve se tornar o maior destaque na agricultura. Enquanto os toneladas para, estimadas, doze milhões e cento e setenta e sete mil
Estados Unidos já exploram toda a sua área agricultável, o Brasil ainda toneladas, no ano de 2008.
dispõe de cerca de cento e seis milhões de hectares de área fértil a Café
expandir - um território maior do que a área de França e Espanha
somadas. O cultivo iniciou-se no Brasil em 1727 e já em 1731 o país exportava o
produto. Sua evolução como item do comércio exterior brasileiro atingiu o
Segundo resultados de pesquisa feita pelo IBGE, no ano de 2008, ápice em 1929, quando representava 70% de tudo que o país exportava.
apesar da crise financeira mundial, o Brasil teve uma produção agrícola Embora sua participação tenha diminuído, com a diversificação da
recorde, com crescimento na ordem de 9,1% em relação ao ano anterior, produção, em 2008 o café representou 2,37% das exportações do Brasil e
motivada principalmente pelas condições climáticas favoráveis. A produção 0,5% do PIB. Entre 2006 e 2009 exportou uma média de vinte e oito
de grãos no ano atingiu a cifra inédita de cento e quarenta e cinco milhões milhões e trezentos mil sacas do produto ao ano, o que faz do país o maior
e quatrocentas mil toneladas. exportador mundial. Sua produção anual é de cerca de cem milhões de
Essa produção foi a maior já registrada na história; houve aumento, sacas, 25% do que é produzido no planeta.
em relação ao ano anterior, de 4,8% da área plantada que totalizou A produção estimada para 2009 é de mais de trinta e nove milhões de
sessenta e cinco milhões, trezentos e trinta e oito mil hectares. A safra sacas, sendo o maior produtor o estado de Minas Gerais (mais da metade
recorde rendeu cento e quarenta e oito bilhões de Reais, tendo como do produzido no país). O cultivo ocupa uma área de dois milhões e
trezentos mil hectares, com cerca de seis bilhões e quatrocentos mil pés.

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O melhor café do país é produzido na cidade baiana de Piatã, onde o Frutas e culturas perenes
grão adquire um sabor especial e único - segundo concurso que avalia o
café gourmet, em novembro de 2009. As condições de altitude e clima As principais frutas cultivadas economicamente no Brasil são, em
permitiram à cidade da Chapada Diamantina ter outros três produtores ordem alfabética: abacaxi, Abiu, açaí, acerola, ameixa, amora, araticum-do-
entre os dez melhores do Brasil. brejo, atemóia, bacaba, bacuri, banana, biribá, cajá, caju, camu-camu,
caqui, carambola, castanha-do-pará, citros (laranja, limão, lima, etc), coco,
Cana-de-açúcar cupuaçu, figo, framboesa, fruta-pão, goiaba, graviola, jambo, kiwi, maçã,
mamão, manga, mangaba, mangostão, maracujá, mirtilo, muruci, nectarina,
A cana-de-açúcar ocupa a terceira posição entre as culturas cultivadas patauá, pequiá, pêra, pêssego, Physalis, pinha, rambutã, sapota, sapoti,
no Brasil, quanto à área (ficando atrás da soja e do milho). O país é o seriguela, sorva, tucumã, umbu, uva, e ainda melancia, melão, morango e
maior produtor mundial, tendo colhido na safra 2007/2008 493,4 milhões de noz comestível.
toneladas, dos quais foram produzidos 31 milhões de toneladas de açúcar
e 22,5 milhões de metros cúbicos de álcool. Em números, o setor O setor fruticultor produziu, em 2002, em valor bruto, nove bilhões e
representa 1,5% do PIB; na exportação de etanol atinge a marca de 5 seiscentos milhões de dólares - total este que corresponde a dezoito por
bilhões de litros, e de açúcar destina ao comércio externo 20 milhões de cento da agropecuária brasileira. A produção nacional é superior a trinta e
toneladas. oito milhões de toneladas, cultivadas em três milhões e quatrocentos mil
hectares. As exportações do setor tiveram crescimento, entre 1990 e 2003
A área cultivada, entre 1987 e 2008 evoluiu de 4,35 milhões de de 183% no valor, 277% na quantidade e também no superávit gerado,
hectares para 8,92 milhões hectares; no período a produtividade saltou de este em 915%.
62,31 t/ha, para 77,52 t/ha.
A importância do setor reflete-se também na geração de emprego e
As principais regiões produtoras são a Centro-Sul e Norte/Nordeste, renda: para cada dez mil dólares investidos na produção de frutas, são
que colheram, respectivamente, na safra 2007/2008, 431,225 milhões de gerados três empregos diretos e dois indiretos.
toneladas e 57,859 milhões de toneladas.
O Brasil é o terceiro maior produtor de frutas do mundo, ficando atrás
Feijão da China (produz cento e cinquenta e sete milhões de toneladas) e da Índia
O Brasil é o maior produtor mundial do feijão, respondendo por 16,3% (com cinquenta e quatro milhões). Laranja e banana respondem, juntas,
do total produzido, que foi de 18,7 milhões de toneladas no ano de 2005, por sessenta por cento da produção total de frutas, no país.
segundo a FAO. Historicamente o grão é produzido por pequenos A fim de incrementar a participação brasileira no mercado frutícola
agricultores, sendo que nas últimas duas décadas cresceu o interesse por mundial, foi criada pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e
parte de integrantes do agronegócio, o que gerou o aumento expressivo da Investimentos (Apex-Brasil), o IBRAF e o supermercado Carrefour uma
produtividade (em alguns casos superando os três mil quilos por hectare). parceria para a realização do Brazilian Fruit Festival, com edições em
A área cultivada com feijão sofreu uma redução, no período de 1984- vários países como Polônia e Portugal, ocorridos nos anos de 2004 a 2007.
2004, de cerca de vinte e cinco por cento. Isto, entretanto, não resultou na Banana
diminuição da produção, que teve aumento de dezesseis por cento no
período. É cultivado em todo o país, havendo portanto, dadas as diferenças A banana é produzida em todo o território do país. Na fruticultura
climáticas, safras durante todo o ano. ocupa o segundo lugar entre as frutas produzidas e consumidas no Brasil.
No ano de 2003 o país cultivou quinhentos e dez mil hectares com a fruta,
Apesar de sua posição de liderança entre os produtores, com safras que produziram seis milhões e meio de toneladas. Por ordem decrescente,
equivalendo a três milhões de toneladas ao ano, a produção do feijão não os maiores produtores foram São Paulo (com um milhão, cento e setenta e
é suficiente para atender à demanda interna. Com isso, o Brasil importa oito mil toneladas), Bahia (setecentas e sessenta e quatro mil toneladas) e
cem mil toneladas ao ano do produto Pará (seiscentas e noventa e sete mil toneladas).
Floricultura e paisagismo No ano de 2004 a banana produzida no Brasil atingiu um total de seis
Importante mercado representa a produção de flores e paisagismo no e meio milhão de toneladas, o que a torna a segunda fruta mais colhida no
país, onde por volta de três mil e seiscentos produtores dedicam-se ao país, atrás somente da laranja.
cultivo, numa área de 4.800 ha. Em dados da FAO, ocupa o país o terceiro lugar em volume de
O setor possui grande capacidade de expansão no mercado interno, produção da fruta, ficando atrás da Índia (produz 16 milhões de toneladas)
onde o consumo per capta é pequeno. Emprega cerca de cento e vinte mil e do Equador (com seis e meio milhões de toneladas). A produtividade
pessoas, dos quais 80% de mulheres, e cerca de 18% da agricultura brasileira é considerada baixa - doze e meia toneladas por hectare,
familiar. enquanto na Costa Rica, por exemplo, esta alcança quarenta e seis
toneladas e seiscentos quilos por hectare.
Os produtores de quinze estados estão representados pelo Instituto
Brasileiro de Floricultura (IBRAFLOR), que tem apoio governamental como Cacau
entidade informativa e fomentadora. O cacau já foi um dos principais produtos agrícolas exportados pelo
A floricultura teve início ainda na década de 1870, com o filho de Jean Brasil, e teve uma relevante importância econômica para a Bahia. Sua
Baptiste Binot, que viera ao país a fim de ornamentar o Paço Imperial, cujo produção, entretanto, foi decaindo paulatinamente. Embora produzida em
orquidário é reconhecido internacionalmente. Em 1893 foi fundada uma estados como Espírito Santo, Pará e Rondônia, a Bahia em 2002
empresa para a produção de flores de outras espécies pelos germanos representava 84% da área colhida no país, segundo o IBGE. Neste ano
Dierberger, de onde saíram os Boettcher, pioneiros na produção de rosas. havia mais de quinhentos e quarenta e oito mil hectares plantados com a
cultura.
O amadorismo dirigiu a produção de flores no Brasil, até quando os
imigrantes holandeses fundaram, em 1948 uma cooperativa em Holambra, De exportador, o Brasil passou a importar o cacau no ano de 1992,
cidade que até hoje capitaneia o setor. matéria-prima para a fabricação do chocolate. Segundo a FAO o país,
entre 1990 e 2003, caiu da nona para a décima sétima posição no ranking
Desde 2000 a produção integra as políticas públicas, com implantação dos principais produtores mundiais.
do Programa de Desenvolvimento de Flores e Plantas Ornamentais do
Ministério da Agricultura. O maior produtor é o estado de São Paulo, O cacau baiano é o maior exemplo de como uma praga e a ausência
seguido por Santa Catarina, Pernambuco, Alagoas, Ceará, Rio Grande do de cuidados fitossanitários pode afetar a produção de uma cultura. No caso
Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná, Goiás, Bahia, Espírito Santo, a incidência da doença chamada vassoura-de-bruxa foi a responsável
Amazonas e Pará. direta pela queda da produção, iniciada no ano de 1989. Essa decadência
brutal da produção perdurou até 1999, quando variedades resistentes
foram introduzidas. A despeito disto, em 2007 a produção baiana voltou a
declinar, ao passo em que a paraense aumentou sua participação.

Geografia 28 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Laranja (citros) uma área de mil, duzentos e quatro hectares, com laboratórios, prédios
administrativos e de apoio, sendo cento e dez hectares dedicados à
Os citros equivalem ao gênero citrus e outros afins, e dizem respeito a produção experimental de hortaliças, dos quais dezoito voltados à
uma gama variada de espécies de laranjas, limas, tangerinas, limões, etc., chamada produção orgânica.
dos quais a de maior importância agrícola é a laranja.[107]
No ano de 2007 o Brasil exportou trezentas e sessenta e seis mil,
No ano de 2004 o Brasil produziu dezoito milhões e trezentas mil duzentas e treze toneladas de olerícolas, que renderam um montante de
toneladas em laranja, o que equivale a quarenta e cinco por cento do total duzentos e quarenta milhões de dólares. Dentre estes, treze mil toneladas
em frutas colhido naquele ano, o que torna a fruta o principal cultivo do de batata, vinte mil toneladas de tomate, trinta e sete mil toneladas de
setor frutícola. cebola, duzentas e quatro mil toneladas de melão, trinta e três mil
O estado de São Paulo responde, sozinho, com um total de 79% de toneladas de melancia. Outras hortaliças exportadas foram o morango,
toda a produção de laranja no país, que por sua vez é o maior produtor e gengibre, ervilhas, pepinos, capsicum, mostardas, cenoura, alho, milho-
exportador de suco de laranja, responsável por metade da produção doce e outras.
mundial, dos quais 97% são destinados à exportação. Tomate
Brasil e Estados Unidos da América são os maiores produtores A produção do tomate brasileira ocupa a sexta posição mundial e a
mundiais de citros, com 45% do total, em que ainda se destacam África do primeira da América do Sul, no ano 2000. A produção de 1999 atingiu a
Sul, Espanha e Israel, para a laranja dita in natura e tangerinas. marca recorde de um milhão, duzentas e noventa mil toneladas de tomate
O suco de laranja brasileiro equivale a 80% das exportações mundiais, para a produção de polpa para a indústria de alimentos.
a maior fatia de um produto agrícola brasileiro. No ano de 2005 a produção do país passou para três milhões e
Silvicultura e madeira trezentas mil toneladas, ocupando a nona posição mundial (atrás de China,
EUA, Turquia, Itália, Egito, Índia, Espanha e Irã, o Brasil com 3% da
Dados comparativos da exploração florestal no Brasil, entre os anos de produção global.) Os estados maiores produtores, em 2004, foram Goiás
2003 e 2002 apontam um crescimento da silvicultura (florestamentos e (com oitocentas e setenta e uma mil toneladas), São Paulo (setecentas e
reflorestamentos) sobre a participação da exploração das florestas pelo quarenta e nove mil toneladas), Minas Gerais (seiscentas e vinte e duas
extrativismo: o setor silvícola, que em 2002 representava 52% da mil), Rio de Janeiro (duzentas e três mil) e Bahia (cento e noventa e três
produção, passou a ser de 65% - ao passo em que o extrativismo diminuiu mil).
de 48% para 35%.
O avanço da cultura na região do cerrado goiano e mineiro fez a região
Os eucaliptos são a espécie mais utilizada em reflorestamentos no saltar de 31% para 84% da produção nacional brasileira, entre os anos de
país, e seu cultivo é destinado sobretudo para a produção de chapas de 1996 a 2001, com o desenvolvimento de variedades híbridas
madeira e de celulose. Em 2001 o país tinha três milhões de hectares desenvolvidas para esse ambiente, aumentando a produtividade. A
cultivados com essa árvore; outros um milhão e oitocentos mil hectares produção por regiões foi, em 2007, a seguinte: Sudeste plantou vinte e dois
estavam reflorestados com pinus, espécies climaticamente mais adaptadas mil, quatrocentos e quarenta e dois hectares, produzindo um milhão,
ao cultivo no Sul e Sudeste, e usadas para a produção de celulose, placas, quatrocentas e quarenta e duas mil toneladas; Centro-Oeste, com dez mil,
móveis e chapas. quatrocentos e oitenta e seis hectares, colhendo oitocentas e trinta e cinco
Nos últimos anos, o uso de espécies nativas tem sido promovido como mil, novecentas e oitenta e oito toneladas; Sul, nove mil, quatrocentos e
altenativa ao eucalipto e ao pinus, espécies estrangeiras. Em 2007, foi quarenta hectares, resultando em quinhentas e dezessete mil,
lançado o Plano Nacional de Silvicultura com Espécies Nativas e Sistemas quatrocentas e cinquenta e três toneladas; Nordeste, doze mil, oitocentos e
Agroflorestais (PENSAF), numa ação integrada entre os Ministérios do setenta e oito hectares, colhendo quinhetas e dezessete mil, quatrocentas
Meio Ambiente (MMA) e da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), e cinquenta e três toneladas; e Norte, com mil e vinte e nove hectares,
entre outros. resultando em oito mil e setenta e quatro toneladas produzidas, segundo o
IBGE.
Em 2003 o país produziu dois milhões,cento e quarenta e nove mil
toneladas de madeira para carvão vegetal; 75% desse total foi produzido Cebola
em Minas Gerais. Já o carvão produzido a partir do extrativismo somou A cebola é um dos principais produtos da horticultura brasileira, não
dois milhões, duzentas e vinte e sete toneladas, sendo a maior parte (35%) pela lucratividade mas por servir de sustento e motivo de fixação das
oriunda do Pará. A madeira para a produção de lenha totalizou quarenta e famílias na terra, pois os pequenos agricultores, nos próprios imóveis ou
sete milhões, duzentos e trinta e dois mil metros cúbicos, sendo o estado em forma de parceria com grandes proprietários, são responsáveis por
maior produtor a Bahia. mais da metade da produção do país.
O Brasil é o sétimo maior produtor mundial de celulose de todos os A região com maior produtividade da cebola compreende as cidades
tipos, e o maior em se tratando de celulose de fibras curtas. No ano de de Juazeiro, na Bahia, e Petrolina, em Pernambuco - cidades vizinhas,
2005 o país exportou cinco milhões e duzentas mil toneladas das seis separadas pelo Rio São Francisco: ali a olerícola é irrigada, resultando
milhões produzidas, que geraram uma receita de três bilhões e numa produtividade de vinte e quatro toneladas por hectare, contra a
quatrocentos milhões de dólares. média brasileira de dezessete toneladas. No ano de 2006 a produção das
No ano de 2006 foi aprovada a Lei de Gestão de Florestas Públicas, duas cidades (duzentas mil toneladas) superou a de outros estados,
que estimula a produção de madeira legalizada, objetivando diminuir o ficando atrás somente de Santa Catarina (trezentas e cinquenta e cinco mil
desmatamento ilegal, e estimulando o setor madeireiro a explorar a toneladas).
atividade de forma sustentável. Mandioca
Horticultura O Brasil é o segundo produtor no ranking mundial, com 12,7%, embora
A produção brasileira de hortaliças, no ano de 2004, foi estimada em exporte apenas meio por cento do que produz - mercado este formado pela
onze bilhões, seiscentos e noventa e seis milhões de Reais, ocupando uma Venezuela (maior importadora, com 31,4% das vendas externas), seguida
área cultiva de setecentos e setenta e seis mil hectares com uma produção por Argentina, Colômbia, Uruguai e EUA; a média exportada em 2000 e
de dezesseis milhões, oitenta e seis mil toneladas. As principais regiões 2001 foi de treze milhões e cem mil toneladas ao ano, gerando receita
produtoras foram a Sul e Sudeste, com 75% do total produzido, ficando o acima de seiscentos milhões de dólares.
Nordeste e Centro-Oeste com os demais 25%. Este setor do agronegócio O cultivo dá-se em todas as regiões do país, visando tanto o consumo
emprega entre oito a dez milhões de trabalhadores. humano quanto animal; no primeiro caso a produção divide-se em
O setor conta com pesquisas feitas pela seção olerícola da Embrapa, mandioca in natura, das espécies comestíveis, e para a produção de
com sede no Distrito Federal, criada em 1978 e em 1981 denominada de farinha e fécula. Essa cadeia produtiva gera cerca de um milhão de
Centro Nacional de Pesquisa de Hortaliças (CNPH). O Centro conta com
Geografia 29 A Opção Certa Para a Sua Realização
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empregos diretos, em um total estimado de dez milhões de empregos para também estão entre os principais produtos agrícolas do Brasil. Já o trigo é
a cadeia produtiva. principal produto agrícola que o Brasil importa.
Em 2002 previu-se uma produção nacional de vinte e dois milhões e Projeções mostram que, até 2022, a produção de grãos aumentará
seiscentas mil toneladas da raiz, sendo cultivados um milhão e setecentos 22%, sendo a soja o produto principal, com média de 2,3% ao ano. A carne
mil hectares. Os estados maiores produtores são o Pará (17,9%), Bahia de frango poderá crescer 4,2% e deve liderar o ranking. O trigo, milho,
(16,7%), Paraná (14,5%), Rio Grande do Sul (5,6%) e Amazonas (4,3%) - carnes bovinas e suínas também aparecem nos resultados das prelimina-
que juntos respondem por quase sessenta por cento do total produzido. res como produtos que vão puxar esse crescimento.
Milho Não apenas o solo fértil, a disponibilidade de água em abundância, a
biodiversidade e trabalhadores qualificados impulsionam o agronegócio.
A produção brasileira dá-se, basicamente, em duas épocas ao ano: a Contribuem também o aumento do preço das commodities nos mercados
safra, propriamente dita, durante os períodos de chuva, e a chamada interno e externo nos últimos anos.
"safrinha" - ou "de sequeiro" - durante a estiagem. O primeiro caso ocorre,
na Região Sul, do final de agosto; no Sudeste e Centro-Oeste, em outubro Além disso, por meio do Plano Safra, o governo oferece crédito a juros
e novembro; no Nordeste, no início do ano. A segunda safra é feita nos abaixo do mercado e incentivos. Isso contribuiu para a aquisição de mo-
estados de Paraná, São Paulo e no Centro-Oeste com o milho cultivado dernos equipamentos agrícolas que garantem os sucessivos recordes de
fora do tempo, nos meses de fevereiro e março. produção de grãos. O crédito ajuda ainda projetos de sustentabilidade,
como o de recuperação de pastagens degradadas.
No ano de 2006 a área plantada com o seu cultivo no Brasil foi de
cerca de treze milhões de hectares, com uma produção superior a Modernização
quarenta e um milhões de toneladas - produtividade considerada aquém da
capacidade. Os avanços na área da pesquisa, feitos pela Empresa Brasileira de
Pesquisa Agropecuária (Embrapa), são essenciais para o aumento da
O país foi, ainda em 2006, o terceiro maior produtor mundial (atrás dos produtividade da agricultura brasileira.
Estados Unidos da América e da China), sendo responsável por 6,1% do
milho produzido no globo. O estado que mais produz é o Paraná, com Um dos novos estudos da Embrapa é a produção de etanol de segun-
25,72% do total. da geração. As matérias primas alternativas, usadas nessa pesquisa, estão
em fase de teste e consistem em bagaço da cana-de-açúcar, capim, resí-
Soja duos florestais e sorgo, encontrados em grandes quantidades na natureza
e aproveitados na fabricação do novo tipo de etanol.
Sua introdução deu-se no ano de 1882, e a partir do começo do século
XX a produção destinava-se à forragem animal. A partir de 1941 a Além disso, o Brasil conta com o Plano Estratégico do Setor Sucroal-
produção de grãos superou a forrageira, até tornar-se o principal objetivo cooleiro, com o objetivo de ampliar a oferta de cana-de-açúcar destinada à
da cultura, adaptada ao país sobretudo após estudos do Instituto produção de etanol nos próximos anos.
Agronômico de Campinas.
A política agrícola brasileira incentiva a expansão do setor, por meio
No ano de 2003 o país teve uma produção de cinquenta e dois milhões da concessão de crédito e benefícios fiscais, além de programas como o
de toneladas, o que correspondeu a 26,8% da produção do mundo. Na seguro rural (que permite ao produtor proteger-se contra perdas nas safras
safra 2007/2008 a produção foi sessenta milhões e cem mil toneladas, e rebanhos). O número de contratos firmados nesse programa, em 2011,
superada apenas pela estadunidense; a previsão de colheita para a safra chegou a 57,8 mil.
2008/2009 é de sessenta e quatro milhões de toneladas.
Apoio à agricultura familiar
Os maiores produtores brasileiros são Mato Grosso, Paraná e Goiás,
respectivamente com produções em 2004-2006, de quinze, nove e seis O Brasil conta com diversas ações de apoio ao pequeno agricultor. En-
milhões de toneladas. tre eles o Programa Mais Alimentos oferece linha de crédito do Programa
Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), para moderni-
Tabaco zar as unidades familiares. Desde 2008, financiou em todo o Brasil a
compra de mais de 40 mil tratores, 2,6 mil caminhões e 160 colheitadeiras.
O Brasil é segundo maior produtor mundial de tabaco, e o maior
exportador de fumo desde 1993, com o faturamento de cerca de um bilhão O programa atende projetos individuais (até R$ 130 mil) e coletivos
e setecentos milhões de dólares. O maior produtor voltado para o mercado (até R$ 500 mil), com juros de 2% ao ano, com até três anos de carência e
externo é o Rio Grande do Sul, e a Região Sul responde por 95% da prazo de pagamento do empréstimo de até dez anos.
produção nacional, que exporta entre 60-70% do que produz.
Já o Programa de Aquisição de Alimentos articula a compra, pelo go-
Agronegócio verno, de produtos de pequenos agricultores. Em geral, esses alimentos
vão para os restaurantes populares, cozinhas comunitárias e outras enti-
Agropecuária é toda atividade que faz uso do solo para o cultivo de dades socioassistenciais.
plantas e a criação de animais. O Brasil apresenta índices de desenvolvi-
mento agrícola acima da média mundial, de acordo com o estudo da Orga- REGIÕES BRASILEIRAS
nização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), feito em
2011. O País também lidera a produtividade agrícola na América Latina e Região Norte do Brasil
Caribe e tem crescimento médio de 3,6% ao ano.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
O agronegócio representa mais de 22% do Produto Interno Bruto (PIB)
brasileiro, que representa a soma de todas as riquezas produzidas no A Região Norte é uma das cinco regiões brasileiras, sendo a mais
País. extensa delas, com uma área de 3.869.637 km². Formada por sete
estados: Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins.
Os números também são positivos nas vendas de produtos para ou- A Região Norte está localizada na região geoeconômica da Amazônia
tros países. Principal parceiro comercial do Brasil, a China importa US$ entre o Maciço das Guianas (ao norte), o planalto Central (ao sul), a
388,8 milhões em produtos agrícolas brasileiros ou 8% no total exportado Cordilheira dos Andes (a oeste) e o oceano Atlântico (a nordeste). Na
pelo setor. Em seguida, aparecem os Estados Unidos, que importam do região predomina o clima equatorial com exceção do norte do Pará, do sul
agronegócio nacional pouco menos que os chineses. do Amazonas e de Rondônia onde o clima é tropical.
Os produtos exportados de maior destaque são: carnes (US$ 1,14 bi- Na Região Norte está localizado um importante ecossistema para o
lhão); produtos florestais (US$ 702 milhões); complexo soja - grão, farelo e planeta: a Amazônia. Além da Amazônia, a região apresenta uma pequena
óleo (US$ 685 milhões); café (US$ 605 milhões) e o complexo sucroalcoo- faixa de mangue (no litoral) e alguns pontos de cerrado, e também alguns
leiro - álcool e açúcar (US$ 372 milhões). A mandioca, feijão e a laranja pontos de matas galerias.

Geografia 30 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Aprender as características físicas de uma região depende, em grande negros e indígenas, redução de espécies de plantas e animais e outras
parte, da capacidade de dedução e observação: na Região Norte, a latitude consequências.
e o relevo explicam a temperatura; a temperatura e os ventos explicam a
umidade e o volume dos rios; e o clima e a umidade, somados, são Vários personagens surgiram da miscigenação de povos que
responsáveis pela existência da mais extensa, variada e densa floresta do trabalharam nas terras amazônicas como os caboclos, os ribeirinhos, os
planeta, ou seja, a Floresta Amazônica ou Hileia. seringueiros e o balateiros, que até hoje residem no local e constituem a
maior parte da população.
Possui uma área de 3.659.637,9 km², que corresponde a 42,27% do
território brasileiro, sendo a maior região brasileira em superfície. Nesta Após a Segunda Guerra Mundial, a Amazônia passou a integrar o
região estão localizados o maior e o segundo maior estado do Brasil, processo de desenvolvimento nacional. A criação do Instituto Nacional de
respectivamente Amazonas e Pará, e também os três maiores municípios Pesquisa da Amazônia (INPA) em 1952, a implantação das agências de
do Brasil em área territorial, Altamira, Barcelos e São Gabriel da Cachoeira, desenvolvimento regional como a Superintendência de Desenvolvimento
possuem cada um mais 100.000km², tal extensão tem a área superior a da Amazônia (SUDAM) em 1966 e a Zona Franca de Manaus, em 1967,
aproximadamente 105 países do mundo, um a um, e ainda maior que os passaram a contribuir no povoamento da região e na execução de projetos
estados de Alagoas, Sergipe, Rio de Janeiro e Espírito Santo juntos. voltados para a região.

História Geografia

Os primeiros habitantes da Região Norte, como no resto do Brasil, Possui uma área de 3.659.637,9 km², que corresponde a 42,27% do
foram os indígenas, que compartilhavam uma diversificada quantidade de território brasileiro, sendo a maior região brasileira em superfície. Nesta
tribos e aldeias, do período pré-colombiano até a chegada dos europeus. região estão localizados os maiores estados do Brasil, Amazonas e Pará,
respectivamente. Ainda, os três maiores municípios brasileiros em área
Os espanhóis, entre eles, Francisco de Orellana, organizaram territorial também situam-se na macrorregião: Altamira, Brcelos e São
expedições exploradoras pelo rio Amazonas para conhecer a região. Após Gabriel da Cachoeira, que possuem cada um mais de 100.000 km², uma
longas viagens ao lado de Francisco Orellana, Gonzalo Hernández de extensão superior a aproximadamente 105 países mundiais, superando
Oviedo y Valdés, escreveu em Veneza, uma carta ao cardeal Pedro ainda a área dos estados de Alagoas, Sergipe, Rio de Janeiro e Espírito
Bembo, exaltando a fauna e a flora existentes na região até certa época. Santo juntos.
Em 1616 chegaram os portugueses. Eles construíram fortes militares Limita-se ao sul com os estados de Mato Grosso e Goiás, além da
para defender a região contra a invasão de outros povos. Os portugueses Bolívia, a leste com o Maranhão, Piauí e a Bahia, a oeste com o Peru e
também se interessaram pelas riquezas da Floresta Amazônica. com a Colômbia e a norte com Venezuela, Suriname, Guiana e Guiana
Francesa.
A região também foi parte de caminhos do Movimento das Bandeiras.
A região norte é a mais extensa das regiões brasileiras. É também a
Os missionários vieram para a região à procura de índios para região menos povoadas (com menos habitantes por quilômetro quadrado).
catequizar. Eles reuniam os índios em aldeias chamadas missões. As
missões deram origem a várias cidades. O relevo da Região Norte é constituído por três grandes unidades:
Os brasileiros de outros estados, principalmente nordestinos, vieram • Planícies e Terras Baixas Amazônicas;
para a Região Norte a fim de trabalhar na extração da borracha. • Planalto das Guianas;
• Planalto Central.
Muitas famílias japonesas vieram trabalhar nas colônias agrícolas. Os ou
japoneses iniciaram a plantação da pimenta-do-reino e da juta.
• Igapós
Durante as décadas de 60, 70 e 80, os governos militares implantaram • Várzeas
um grande plano de integração dessa região com as demais regiões do • Baixos Platôs
Brasil, incluindo a construção de várias rodovias (como a rodovia
Transamazônica), instalação de indústrias e a criação da zona franca de Planícies e Terras Baixas Amazônicas
Manaus. São genericamente conhecidas como Planície Amazônica, embora a
Povoamento verdadeira planície apareça apenas margeando o rio Amazonas ou em
pequenos trechos, em meio a áreas mais altas. Esse compartimento do
Nestas terras colonizadas por portugueses, onde viria a se tornar um Brasil relevo divide-se em: igapós, tesos ou terraços fluviais e terra firme.
país chamado Brasil, já havia populações humanas. Não sabemos
exatamente de onde vieram, apenas que são povos nativos por estarem • Igapós : Correspondem às áreas mais baixas, constantemente
aqui antes da ocupação europeia. Certos grupos de brasileiros que inundadas pelas cheias do rio Amazonas.
atualmente vivem no território estão vinculados historicamente a esses • Tesos ou terraços fluviais (Várzeas): Suas altitudes são
primeiros povos. Os remanescentes dos primeiros habitantes do que é hoje sempre inferiores a 30 metros, sendo inundados pelas cheias mais fortes.
o Brasil tem uma longa história que começou a se diferenciar daquela da
civilização ocidental ainda na chamada pré-história (Com fluxos migratórios • Terra firme: Atinge altitudes de até 350 metros, estando livre
do Velho Mundo para as Américas, ocorridos há dezenas de milhares de das inundações. Ao contrário das várzeas e dos terraços fluviais, formados
anos) a história deles voltou a se aproximar da nossa há cerca apenas de predominantemente pelos sedimentos que os rios depositam, a terra firme
500 anos (com a chegada dos portugueses). Como todo grupo humano, os é constituída basicamente por arenitos.
povos indígenas tem cultura que resultam da história de relações que se
dão entre os próprios homens e entre estes e o meio ambiente; uma
história que no caso dos índios foi drasticamente alterada pela realidade da O planalto das Guianas localiza-se ao norte da Planície Amazônica, sendo
colonização. constituído por terrenos cristalinos. Prolonga-se até a Venezuela e as
Guianas, e na área de fronteira entre esses países e o Brasil aparece a
A divisão territorial em países não coincide, necessariamente, com a região serrana, constituída — de oeste para leste — pelas serras do Imeri
ocupação indígena do espaço geográfico; em muitos casos, há povos que ou Tapirapecó, Parima, Pacaraíma, Acaraí e Tumucumaque. É na região
vivem dos dois lados de fronteiras internacionais, criadas muito depois de serrana que se encontram os pontos mais altos do país, como o pico da
eles já estarem na região. Os habitantes da Amazônia, desde o início da Neblina e o pico 31 de Março, na serra do Imeri, estado do Amazonas,
colonização do século XVII até os presentes dias, dedicaram-se a inicialmente aferidos com instrumentos rudimentares de medição em 3.014
atividades extrativistas e mercantilistas, inserindo entre 1840 e 1910, o e 2.992 metros de altitude, respectivamente. Porém após o advento de
monopólio da borracha, principalmente no Amazonas e Acre. Todo esse instrumentos mais precisos para tal medição, como o GPS geodésico,
processo de colonização gerou mudanças como a redução da população esses valores foram corrigidos para 2.993m (Pico da Neblina) e 2.972m
indígena, aumento da identidade cabocla, mestiçagem entre brancos,

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(Pico 31 de Março).[3] As medidas oficiais foram obtidas pelo Projeto seja a única formação vegetal da Amazônia. Surgem ainda: Campos da
Pontos Culminantes do Brasil. Hileia, em manchas esparsas pela região, como na ilha de Marajó e no
vale do rio Amazonas; o cerrado, que ocupa grande extensão do estado do
Planalto Central Tocantins e vastos trechos de Rondônia e Roraima, além da vegetação
O planalto Central localiza-se ao sul da região abrangendo o sul do litorânea.
Amazonas e do Pará e a maior parte dos estados de Rondônia e do
Tocantins. É constituído por terrenos cristalinos e sedimentares antigos, Hidrografia
sendo mais elevado ao sul e no Tocantins. A região apresenta a maior bacia hidrográfica do mundo, a bacia
amazônica, formada pelo rio Amazonas e seus milhares de afluentes
Clima
(alguns inclusive não catalogados). Em um de seus afluentes (rio Uamutã)
Algumas latitudes podem criar uma região com climas quentes e está instalada a Usina Hidrelétrica de Balbina e em outro de seu afluente
úmidos. A existência de calor e da enorme massa líquida favorecem a (rio Jamari) está localizada a usina Hidrelétrica de Samuel, construída na
evaporação e fazem da Região Norte uma área bastante úmida. Dominada cachoeira de Samuel. Devido ao tamanho do rio Amazonas, foram
assim por um clima do tipo equatorial, a região apresenta temperaturas construídos três portos durante o curso do rio. Um deles fica no Brasil,
elevadas o ano todo (médias de 24°C a 26°C), uma baixa amplitude localizando-se em Manaus, estado do Amazonas.
térmica, com exceção de algumas áreas de Rondônia e do Acre, onde A foz do rio Amazonas apresenta um dos fenômenos naturais mais
ocorre o fenômeno da friagem, em virtude da atuação do La Niña, impressionantes que existe, a pororoca, uma perigosa onda contínua com
permitindo que massas de ar frio vindas do oceano Atlântico sul penetrem até 5m de altura, formada na subida da maré e que costumeiramente é
nos estados da região Sul, entrem por Mato Grosso e atinjam os estados explorada por surfistas.
amazônicos, diminuindo a temperatura. Isto ocorre porque o calor da
Amazônia propicia uma área de baixa latitude que atrai massas de ar polar. Na foz do rio Amazonas encontra-se a ilha de Marajó, a maior ilha de
Ocorrendo no inverno, o efeito da friagem dura uma semana ou pouco água fluviomarinha do mundo, com aproximadamente 50.000 km², que
mais, quando a temperatura chega a descer a 6°C em Vilhena (RO), 12°C também abriga o maior rebanho de búfalos do país. Está no guiness
em Porto Velho (RO), 13°C Eirunepé (AM) e até 9°C em Rio Branco (AC). book/2005.
O regime de chuvas na região é bem marcado, havendo um período Além da presença da bacia amazônica, na região está localizada boa
seco, de junho a novembro, e outro com grande volume de precipitação, parte da bacia do Tocantins. Num de seus rios integrantes (rio Tocantins),
Dezembro a Maio. As chuvas provocam mais de 2.000 mm de precipitação está instalada a Tucuruí, uma das maiores usinas hidroelétricas do mundo.
anuais, havendo trechos com mais de 3.000 mm, como o litoral do Amapá,
a foz do rio Amazonas e porções da Amazônia Ocidental. Um fato interessante a respeito dessa bacia é a presença da ilha do
Bananal, a maior ilha fluvial do mundo, localizada no estado do Tocantins.
A Região Norte apresenta o clima mais úmido do Brasil, sendo comum A ilha é formada pelo rio Araguaia e por um de seus afluentes, o rio
a ocorrência de fortes chuvas. São características da região.As chuvas de Javaés.
convecção ou de "hora certa", que em geral ocorrem no final da tarde e se
formam da seguinte maneira: com o nascer do Sol, a temperatura começa Demografia
a subir, ou seja, aumentar em toda a região, aquecimento que provoca a Apesar de ser a maior região em termos superficiais, é a segunda
evaporação; o vapor de água no ar se eleva, formando grandes nuvens; menos populosa do Brasil, com 15 milhões de habitantes, a frente apenas
com a diminuição da temperatura, causada pelo passar das horas do dia, da região Centro-Oeste. Isso faz com que sua densidade demográfica,
esse vapor de água se precipita, caracterizando as chuvas de "hora certa". 4,77 hab./km², seja a menor entre as regiões do país. Essa pequena
densidade populacional na Região Norte e no Centro-Oeste faz com que
Vegetação elas sejam consideradas "vazios demográficos". Uma das principais razões
Na Região Norte está localizado um importante ecossistema para o para o "vazio" na Região Norte é a extensa área coberta pela Amazônia,
planeta: a Amazônia. Além da Amazônia, a região apresenta uma pequena que por ser um ecossistema de floresta densa, dificulta a ocupação
faixa de mangue (no litoral) e alguns pontos de cerrado, e também alguns humana.
pontos de matas galerias. A população da região está concentrada, sobretudo, nas capitais dos
Aprender as características físicas de uma região depende, em grande estados. As cidades mais populosas são Manaus, com 1,7 milhões de
parte, da capacidade de dedução e observação: na Região Norte, a latitude habitantes e Belém, com 1,4.
e o relevo explicam a temperatura; a temperatura e os ventos explicam a Manaus representa sozinha 10,89% da população de toda a Região
umidade e o volume dos rios; e o clima e a umidade, somados, são norte do Brasil e 49,9% da população do Amazonas.[4]
responsáveis pela existência da mais extensa, variada e densa floresta do
planeta, ou seja, a Floresta Amazônica ou Hileia. No período de 1970/2000, a população amazônica quase triplicou,
evoluindo de aproximadamente 5,3 milhões de habitantes para 15,1
Equivalendo a mais de um terço das reservas florestais do mundo, é milhões de habitantes, em decorrência das elevadas taxas anuais de
uma formação tipicamente higrófila, com o predomínio de árvores grandes crescimento experimentadas, sempre superiores à média brasileira, mas
e largas (espécies latifoliadas), muito próximas umas das outras e que se mostram declinantes ao longo das três últimas décadas (4.38% a.a
entrelaçadas por grande variedade de lianas (cipós lenhosos) e epífitas em 1980, 3,30% a.a em 1990 e 2,26% a.a em 2000) Essa tendência
(vegetais que se apoiam em outros). O clima da região, quente e chuvoso, manifesta-se em quase todas as unidades federadas, à exceção do
permite o crescimento das espécies vegetais e a reprodução das espécies Amapá, que registrou taxas crescentes e elevadas de incremento
animais durante o ano todo. Isso faz com que a Amazônia tenha a flora populacional, que atingiu 5,71% a.a no interstício 1991/2000, e do
mais variada do planeta, além de uma fauna muito rica em pássaros, Amazonas, que possui caso semelhante ao Amapá e registrou um
peixes e insetos. crescimento populacional de 3,03% a.a no mesmo período, como resultado
A Floresta Amazônica apresenta algumas variações de aspecto, de fluxos migratórios em direção à esses estados.
conforme o local, junto aos rios, nas áreas permanentemente alagadas, A distribuição da população entre os estados mantém o seu perfil
surge a mata de igapó, com árvores mais baixas. Mais para o interior concentrado, embora mais atenuado, localizando-se cerca de 70% do total
surgem associações de árvores mais altas, conhecidas como mata de de habitantes em apenas dois estados: Pará e Amazonas. O Pará,
várzea, inundadas apenas durante as cheias. As áreas mais distantes do sozinho, corresponde a 32,41% do total da população da região, seguido
leito dos rios, inundadas somente por ocasião das grandes enchentes, são pelo Amazonas que representa 19,46%.
chamadas de mata de terra firme ou caaetê, que significa mata (caa) de
proporções grandiosas. Etnias
Se não considerarmos a devastação, mais de 90% da área da Região A população do Norte brasileiro é largamente formada por mestiços,
Norte é ocupada pela Floresta Amazônica ou equatorial, embora ela não descendentes de indígenas e portugueses. O Norte do Brasil recebeu e
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continua recebendo grande migração de pessoas vindas da região Sul e Uma das características dessa área são os solos lateríticos, presentes
Sudeste do país. No século XX, o Norte também recebeu grande migração nas zonas intertropicais em geral, onde a intensa umidade provoca a
dos nordestinos, que foram trabalhar nos seringais do Amazonas e do concentração de minério de ferro na superfície. O resultado é uma camada
Acre. de coloração avermelhada, endurecida e ácida, imprópria para a
agricultura. Por esse motivo, os imigrantes japoneses implantaram um
Regiões metropolitanas sistema de cultivo, denominado cultura de vaso, que consiste em abrir
covas, de onde retiram o solo laterítico, substituindo-o por solos de melhor
Sete regiões metropolitanas brasileiras localizam-se na Região Norte
qualidade, aplicando-lhes corretivos agrícolas até obterem o
do Brasil. Entretanto, apenas duas delas possuem mais de dois milhões de
aproveitamento desejado;
habitantes: As regiões metropolitanas da Grande Manaus e Grande Belém.
• Rondônia, que a partir da década de 1970 atraiu agricultores do
• A Região Metropolitana de Belém possui 2 122 079 habitantes,
centro-sul do país, estimulados pelos projetos de colonização e reforma
sendo a segunda mais populosa da região. Abrange seis municípios do
agrária do governo federal e da disponibilidade de terras férteis e baratas.
entorno da capital paraense. Além de Belém, é formada pelos municípios
O desenvolvimento das atividades agrícolas trouxe uma série de
de Ananindeua, Benevides, Marituba, Santa Bárbara do Pará e Santa
problemas ambientais e conflitos fundiários. Por outro lado, transformou a
Isabel do Pará;[8]
área em uma das principais fronteiras agrícolas do país e uma das regiões
• A Região Metropolitana de Boa Vista é a mais populosa do mais prósperas e produtivas do Norte brasileiro. Atualmente o estado
estado de Roraima, com uma população de 311 666 habitantes. É formada destaca-se na produção de café (maior produtor da Região Norte e 6º
por dois municípios: Boa Vista, capital do estado, e Cantá.[9] maior do Brasil), cacau (2º maior produtor da Região Norte e 3º maior do
Brasil), feijão (2º maior produtor da Região Norte), milho (2º maior produtor
• A Região Metropolitana Central é uma região metropolitana no da região Norte), soja (2º maior produtor da região Norte), arroz (3º maior
estado de Roraima. Criou-se em 2007, através da Lei Complementar produtor da região Norte) e mandioca (4º maior produtor da região Norte).
Estadual nº 130 de 21 de dezembro. Fazem parte dela os municípios de Até mesmo a uva, fruta pouco comum em regiões com temperaturas
Caracaraí e Iracema. elevadas, é produzida em Rondônia, mais precisamente no sul do estado
(produção de 224 toneladas em 2007). Apesar do grande volume de
• A Região Metropolitana de Manaus é a mais populosa da produção e do território pequeno para os padrões da região (7 vezes
região, com 2 175 860 habitantes e a maior região metropolitana brasileira menor que o Amazonas e 6 vezes menor que o Pará), Rondônia ainda
em área territorial. É formada por Manaus, capital do estado do Amazonas possui mais de 60% de seu território totalmente preservado, de acordo com
e outros sete municípios: Careiro da Várzea, Iranduba, Itacoatiara, dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE, tendo
Manacapuru, Novo Airão, Presidente Figueiredo e Rio Preto da Eva. O alcançado uma redução de 72% nos índices de desmatamento entre 2004
maior acesso entre seus municípios dar-se-á através da Ponte Rio e 2008;
Negro.[10]
• Cerrado, em Tocantins, onde a correção do solo ácido com
• A Região Metropolitana de Macapá está situada no estado do calcário e fertilizantes garante uma expressiva monocultura de soja.
Amapá e engloba dois municípios: Macapá e Santana. Possui uma
população de 509 883 habitantes.[9] Acredita-se que o estado do Acre, onde há vastas áreas de solos
férteis, se torne a próxima fronteira agrícola da região. Cientistas e
• A Região Metropolitana de Santarém, criada em 2012, abrange ecologistas temem que tal fato se concretize, pois a devastação da floresta,
os municípios de Santarém, Belterra e Mojuí dos Campos. Tem uma como já ocorreu em outros estados da Amazônia Legal, como Mato
população de 310 898 habiltantes.[11] Grosso, Pará, Tocantins, Maranhão e Rondônia, seria inevitável. Uma
medida apontada como eficaz para evitar a reincidência de tais problemas
• A Região Metropolitana do Sul de Roraima situa-se no estado
seria a aplicação rigorosa da legislação ambiental na região.
de Roraima. Assim como as outras duas regiões metropolitanas existentes
no estado, foi criada pela Lei Complementar Estadual nº 130 de 21 de Pecuária
dezembro de 2007. É formada por três municípios: São Luís, Caroebe e
São João da Baliza. A população da região metropolitana do Sul de A paisagem predominante na região Norte — a grande Floresta
Roraima está estimada em 22 058 habitantes, sendo a menos populosa do Amazônica — não é propícia à criação de gado. Apesar disso, a
Brasil. implantação de projetos agropecuários vem estimulando essa atividade ao
longo das rodovias Belém-Brasília e Brasília-Acre, principalmente devido à
Economia facilidade de contato com os mercados do Sudeste e Centro-Oeste. A
pecuária praticada é do tipo extensivo e voltada quase que exclusivamente
A economia da região baseia-se nas atividades industriais, de para a criação de bovinos. Grandes transnacionais aplicam vultosos
extrativismo vegetal e mineral, inclusive de petróleo e gás natural, capitais em imensas propriedades ocupadas por essa atividade.
agricultura e pecuária, além das atividades turísticas.
Há um dado negativo, entretanto, pois, de todas as atividades
Em 2007, o Produto Interno Bruto (PIB) da Região Norte representava
econômicas, a mais prejudicial à floresta é a pecuária, porque requer a
5,05% do nacional. A participação percentual de cada estado no PIB
devastação de grandes trechos da mata. A substituição da floresta por
nacional está apresentada na tabela a seguir:
pastagens aumenta a temperatura local e diminui a pluviosidade, levando,
Setor primário em última instância, à desertificação das áreas de criação. Além disso, o
gado introduzido — da raça nelore — apresenta baixa produção de carne,
Agricultura fator que torna uma criação onerosa.
Em relação à agricultura, têm crescido muito as plantações de soja. Assim, a pecuária é desenvolvida com sucesso apenas nos Campos
Além da soja, outras culturas muito comuns na região são o arroz, o da Hileia, principalmente em Roraima e na ilha de Marajó, onde se
guaraná, a mandioca, cacau, cupuaçu, coco e o maracujá. encontra o maior rebanho de búfalos do país.
A agricultura comercial concentra-se nos seguintes pólos: Atualmente, a Região Norte possui um rebanho bovino de
aproximadamente 38 milhões de cabeças de gado, sendo que 89% desse
• a área de várzeas no médio e baixo Amazonas, onde o cultivo total encontra-se em apenas três estados, Pará (15 milhões de cabeças),
da juta possui grande destaque; Rondônia (11 milhões de cabeças) e Tocantins (7 milhões de cabeças). Em
2008, o estado de Rondônia foi o 5º maior exportador de carne bovina do
• a Região Bragantina, próxima a Belém, onde se pratica a
país, de acordo com dados da Abrafrigo (Associação Brasileira de
policultura, que abastece a grande capital nortista, e a fruticultura. A
Frigoríficos), superando estados tradicionais, como Minas Gerais, Rio
pimenta-do-reino, cujo cultivo se iniciou com a chegada dos imigrantes
Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina.
japoneses, é outro importante produto da região.

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Além da pecuária de corte, a pecuária leiteira também se destaca na desapareceram, fato que se somava à grande distância de Manaus dos
região, com uma produção total em 2007 de cerca de 1,7 bilhão de litros de grandes centros consumidores do centro-sul do país.
leite, sendo que 93% desse total foi produzido em apenas três estados,
Rondônia (708 milhões de litros), Pará (643 milhões de litros) e Tocantins Porém o saldo é positivo. Se, por um lado, houve um decréscimo na
(213 milhões de litros). atividade comercial e a infra-estrutura turística montada na época da
opulência (hotéis e transportes) teve que procurar alternativas de
Extrativismo utilização, por outro, a Zona Franca cumpriu o seu papel — existe hoje o
Polo Industrial de Manaus (PIM), o Polo Agropecuário e o Polo de
Extrativismo vegetal Biotecnologia, que se revelam promissores para a economia local.
Essa atividade, que já foi a mais expressiva da Região Norte, perdeu Energia
importância econômica nos últimos anos. Atualmente a madeira é o
principal produto extrativo da região, a produção se concentra nos estados A maior parte dos rios da Região Norte são de planície, embora haja
do Pará, Amazonas e Rondônia. A borracha já não representa a base muitos outros que oferecem grande possibilidade de aproveitamento
econômica da região, como foi no século XX, apesar de ainda estar sendo hidrelétrico. Atualmente, além da gigantesca Tucuruí, das usinas do rio
produzida no estados: Amazonas, Acre e Rondônia. Como consequência Araguari (Amapá), de Santarém (Pará) e de Balbina, construída para suprir
do avanço das áreas destinadas a agropecuária, tem ocorrido uma grande Manaus, o Norte conta com hidrelétricas em operação nos rios Xingu (São
redução das áreas dos seringais. Félix), Curuá-Una, Jatapu e Araguari (Coaracy Nunes), existindo ainda
várias usinas hidrelétricas e térmicas em projeto e construção.
Extrativismo animal
Contudo, a construção dessas usinas é alvo de severas críticas por
O extrativismo animal, representado pela caça e pesca, também é parte de ecologistas do mundo inteiro. Sua implantação requer a
praticado na região. Possuindo uma fauna extremamente rica, a Amazônia devastação de enorme quantidade de árvores, provocando a extinção de
oferece grande variedade de peixes — destacando-se o tucunaré, o grande variedade de mamíferos, aves, peixes e insetos, muitos dos quais
tambaqui e o pirarucu —, bem como tartarugas e um sem-número de desconhecidos pelos cientistas, além de interferir na vida de grupos
outras espécies. O produto dessa atividade, geralmente, vem completar a indígenas, com a usina de Kararaó, por exemplo.
alimentação do habitante do Norte, juntando-se em sua mesa ao arroz, à
abóbora, ao feijão, ao milho, à banana etc. A Usina Hidrelétrica de Balbina, no Amazonas, em particular, recebeu
muitas críticas. Apesar de haver inundado uma área enorme para
Extrativismo mineral funcionamento, produz pouca energia, pois os rios que formam o seu lago
O extrativismo mineral baseia-se na prospecção e extração de têm fraca vazão e correm em terreno de pequena declividade. Além disso,
minerais metálicos, como ouro, na serra pelada, diamantes, alumínio, a produção de gás natural de Urucu (Município de Coari) poderia substituir
estanho, ferro em grande escala na serra dos Carajás, estado do Pará e Balbina no suprimento de energia para a região de Manaus, após a
manganês e níquel, noroeste do Pará, encontra-se a mineração Rio do conclusão do gasoduto que será construído até aí.
Norte (bauxita), na serra do Navio, estado do Amapá; e extração de De qualquer modo, a energia abundante constitui o primeiro passo
minerais fósseis, como o petróleo e o gás natural do campo de Urucu, no para a industrialização e oferece boas perspectivas à região.
estado do Amazonas, no município de Coari, o que o tornam o terceiro
maior produtor de petróleo do Brasil. No distrito de Bom Futuro, em Em 1978, começaram a ser construídas usinas hidrelétricas na região.
Ariquemes - RO encontra-se a maior mina de cassiterita a céu aberto do Atualmente várias estão concluídas, e muitas outras projetadas. Entre as
mundo; em Espigão D'Oeste - RO, encontra-se uma mina de diamantes que estão em funcionamento estão Tucuruí e Curuá-Una, no Pará; Balbina,
propriedade dos índios Cinta Larga. no Amazonas; Samuel, em Rondônia; Coaraci Nunes, no Amapá, Estreito,
Cana Brava, Serra da Mesa, Peixe Angical em Tocantins.
Setor secundário
A UHE – Lajeado é a primeira hidrelétrica brasileira privada, construída
Indústria com auxílio financeiro público, erguida com total desrespeito à população
atingida: índios xerete, ribeirinhos e camadas pobres de Palmas, Porto
Não há uma verdadeira economia industrial na Amazônia. Existem, isto
Nacional e região em Tocantins.
sim, algumas poucas indústrias isoladas, geralmente de beneficiamento de
produtos agrícolas ou do extrativismo. As únicas exceções a esse quadro Atualmente, estão em construção no Rio Madeira, em Rondônia, as
ocorrem em Manaus, onde a isenção de impostos, administrada pela usinas hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau, que juntas terão uma
Suframa (Superintendência da Zona Franca de Manaus), mantém cerca de capacidade instalada de 6.450 MW, cerca de metade da energia gerada
500 indústrias. Entretanto, apesar de empregar expressiva parcela da mão- pela UHE de Itaipu. As usinas são apontadas pelos especialistas da área
de-obra local,somente agora foi implantado o Polo de Biotecnologia, como uma solução para os problemas de racionamento de energia do país.
através do qual será possível explorar as matérias-primas regionais. Na Apesar da polêmica criada em torno das obras por parte de ambientalistas
maioria são filiais de grandes indústrias eletrônicas, quase sempre de e organizações não-governamentais, as usinas serão as primeiras da
capitais transnacionais, que produzem aparelhos eletrônicos, motocicletas, Amazônia a utilizar o sistema de turbinas tipo "bulbo", o que não requer
relógios, aparelhos de ar-condicionado, CDs e DVDs, suprimentos de grandes volumes de água, uma vez que as turbinas serão acionadas pela
informática e outros, com componentes trazidos de fora da região. E correnteza do rio e não pela queda d'água. Com isso, o coeficiente de
também polos Indústriais na região metropolitana de Belém, em Marabá e eficiência energética das usinas será superior, por exemplo, ao da UHE de
Barcarena(polos metal-mecânicos) em Porto Velho e em Santana (Amapá). Itaipu, considerada um modelo para o setor.
Zona Franca de Manaus Setor terciário
Quando a Zona Franca foi ampliada, em 1967, por um decreto do Transportes
então presidente Castelo Branco, o objetivo era atrair para a Amazônia
indústrias que baixassem o custo de vida e trouxessem o progresso para a A malha rodoviária na região não é muito extensa. Boa parte das
região. Pensava-se em implantar uma espécie de "porto livre", em que as rodovias existentes na região foram construídas nos anos 60 e 70, com o
importações fossem permitidas. Nas vitrines da Zona Franca de Manaus, intuito de integrar essa região às outras regiões do país. Como exemplo,
os numerosos turistas do Sul do país encontravam o que havia de mais tem-se a rodovia Transamazônica, a rodovia Belém-Brasília e a BR-364
moderno nas nações industrializadas em matéria de televisores, aparelhos (Cuiabá-Porto Velho-Rio Branco).
de som, óculos, calculadoras, filmadoras, enfim, todos os objetos de
consumo ambicionados pela classe média. Manaus parecia ter encontrado Em relação à malha ferroviária, duas ferrovias possuem destaque: A
um substituto para a borracha que, no século XIX, a tornara uma das cinco estrada de ferro Carajás, que vai de Marabá, estado do Pará, a São Luís,
cidades mais ricas do mundo. Entretanto, durante a década de 1980, a livre capital do estado do Maranhão (Região Nordeste), que escoa os minerais
importação foi restringida pelo governo, mais interessado em proteger a extraídos na serra dos Carajás até os portos de Itaqui e Ponta da Madeira;
indústria nacional. Assim, grande parte dos atrativos da Zona Franca e a Estrada de Ferro do Amapá, que transporta o manganês e o níquel,

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extraídos na serra do Navio até o porto de Santana, em Macapá, capital do São Pedro e São Paulo), Rio Grande do Norte (incluindo a Reserva
estado do Amapá. Uma outra estrada de ferro importante para a região foi Biológica Marinha do Atol das Rocas) e Sergipe.
a ferrovia madeira-Mamoré, localizada no estado de Rondônia e que foi
construída no início do século XX, com o intuito de escoar a borracha A região Nordeste foi o berço da colonização portuguesa no país, de
produzida nessa região e na Bolívia para o oceano Atlântico, através dos 1500 até 1532, devido ao descobrimento por Pedro Álvares Cabral com o
rios Madeira e Amazonas, até os portos de Manaus e Belém. Atualmente objetivo de colonização exploratória, que neste caso consistia em extrair
essa ferrovia encontra-se desativada. pau-brasil, cuja tinta da madeira era utilizada para tingir as roupas da
nobreza europeia. Com a criação das capitanias hereditárias, deu-se o
Na Amazônia Central os meios de transporte mais utilizados são início da construção da primeira capital do Brasil, Salvador, em 1549.
barcos e aviões, e existem aeroportos em quase todos os municípios da Desde o início, foi criado o governo-geral no país com a posse de Tomé de
região. O transporte por estradas só existe de verdade no sul e leste do Sousa. O Nordeste foi também o centro financeiro do Brasil até meados do
Pará, no sul do Amazonas, entre os municípios mais próximos de Manaus século XVIII, uma vez que a Capitania de Pernambuco foi o principal centro
e nos estados do Acre e Rondônia. Manaus é um dos maiores centros de produtivo da colônia e Recife a cidade de maior importância econômica.
movimentação de cargas no país e é servida pelo transporte rodoviário
interestadual com carretas embarcadas em balsas e transportadas até os História
portos de Belém do Pará e Porto Velho/RO. Existe a BR-174 que liga O Nordeste é habitado desde a pré-história pelos povos indígenas do
Manaus a Boa Vista/RR e a partir daí liga a região ao Caribe, através da Brasil, que no início da colonização realizavam trocas comerciais com
Venezuela. O rio Amazonas permite a navegação de navios de grande europeus, na forma de extração do pau-brasil em troca de outros itens.
porte, de qualquer calado, e Manaus também é servida por esse modal. Mas ao longo do período de colonização eles foram incorporados ao
Referências domínio europeu ou eliminados, devido às constantes disputas contra os
1. ↑ Emprego, Desenvolvimento Humano e Trabalho Decente – A senhores de engenhos.
experiência brasileira recente. Programa das Nações Unidas para o A região foi o palco do descobrimento durante o século XVI.
Desenvolvimento (PNUD) (18 de setembro de 2008). Página visitada em Portugueses chegaram em uma expedição no dia 22 de abril de 1500,
17 de setembro de 2008. liderados por Pedro Álvares Cabral, na atual cidade de Porto Seguro, no
2. ↑ a b Produto Interno Bruto dos Municípios 2003-2007. Instituto estado da Bahia.
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (19 de dezembro de 2009).
Página visitada em 1 de Julho de 2010. Foi no litoral nordestino que se deu início a primeira atividade
3. ↑ Quatro picos brasileiros têm sua altitude alterada. IBGE (13 de econômica do país, a extração do pau-brasil. Países como a França, que
setembro de 2004). Página visitada em 2 de setembro de 2008. não concordavam com o Tratado de Tordesilhas, realizavam constantes
4. ↑ " Manaus diferente em tudo mas com a cara do Brasil. ataques ao litoral com o objetivo de contrabandear madeira para a Europa.
Prefeitura de Manaus (30 de outubro de 2008). A costa norte do atual estado do Maranhão foi invadida pela França,
5. ↑ Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística:Estimativa de na chamada França Equinocial. Os colonos franceses fundaram um
2011 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (26 de povoado denominado de "Saint Louis" (atual São Luís), em homenagem ao
setembro de 2011). soberano, Luís XIII de França. Cientes da presença francesa na região, os
6. ↑ portugueses reuniram tropas a partir da Capitania de Pernambuco, sob o
http://sidra.ibge.gov.br/bda/tabela/listabl.asp?z=cd&o=13&i=P&c=2094 comando de Alexandre de Moura. As operações militares culminaram com
7. ↑ IBGE (10 de outubro de 2002). Área territorial oficial. a capitulação francesa em fins de 1615.
Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Página visitada
em 5 de dezembro de 2010. Em 1630, a Capitania de Pernambuco foi invadida pela Companhia
8. ↑ G1 (2010). Confira o ranking das maiores regiões Holandesa das Índias Ocidentais (West Indische Compagnie). Por ocasião
metropolitanas. Globo.com. Página visitada em 4 de dezembro de 2010. da União Ibérica (1580 a 1640) a então chamada República Holandesa,
9. ↑ a b População residente por sexo e situação do domicílio. antes dominada pela Espanha tendo depois conseguido sua independência
Sistema IBGE de Recuperação Automática - SIDRA. Instituto Brasileiro de através da força, veem em Pernambuco a oportunidade para impor um
Geografia e Estatística (IBGE). Página visitada em 09 de setembro de duro golpe na Espanha, ao mesmo tempo em que tirariam o prejuízo do
2012. fracasso na Bahia. Em 26 de dezembro de 1629 partia de São Vicente,
10. ↑ (...)Dilma estende ZFM aos municípios da Região Cabo Verde, uma esquadra com 66 embarcações e 7.280 homens em
metropolitana. G1.Globo.com. Página visitada em 26 de novembro de direção a Pernambuco. Os holandeses, desembarcando na praia de Pau
2011. Amarelo, conquistam a capitania de Pernambuco em fevereiro de 1630 e
11. ↑ Região Metropolitana de Santarém impulsionará estabelecem a colônia Nova Holanda. A frágil resistência portuguesa na
desenvolvimento da região. Agência Pará. passagem do Rio Doce, invadiu sem grandes contratempos Olinda e
12. ↑ " AmazonBus mostrará capital amazonense. O Estado do derrotou a pequena, porém aguerrida, guarnição do forte (que depois
Paraná (20 de Dezembro de 2008). passaria a ser chamado de Brum), porta de entrada para o Recife através
13. ↑ " Manaus na onda do Citytour. Railbuss (20 de Dezembro de do istmo que ligava as duas cidades.
2008).
O Recife, conhecido como Mauritsstad (Cidade Maurícia), foi a capital
do Brasil Holandês, tendo sido governada na maior parte do tempo pelo
Região Nordeste do Brasil conde alemão (a serviço da Coroa dos Países Baixos) Maurício de Nassau.
A região Nordeste é uma das cinco regiões do Brasil definidas pelo Neste período, Recife foi considerada a mais próspera e urbanizada cidade
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 1969. Possui uma do continente americano. O império holandês nas Américas era composto
área semelhante à da Mongólia, uma população, relativamente, pouco na época por uma cadeia de fortalezas que iam do Ceará à embocadura do
menor que a da Itália e um IDH médio-alto, próximo ao de El Salvador. Em rio São Francisco, ao sul de Alagoas. Os holandeses também possuíam
comparação com as outras regiões brasileiras, tem o terceiro maior uma série de feitorias na Guiné e Angola, situadas no outro lado do
território, o segundo maior colégio eleitoral (com 36.727.931 eleitores em Atlântico, o que lhes dava controle sobre o açúcar e o tráfico negreiro,
2010), o menor IDH (em 2005) e o terceiro maior PIB (em 2009). administradas pela Companhia das Índias Ocidentais.

Em função das diferentes características físicas que apresenta, a O conde desembarcou na Nieuw Holland, a Nova Holanda, em 1637,
região encontra-se dividida em quatro sub-regiões: meio-norte, sertão, acompanhado por uma equipe de arquitetos e engenheiros. Nesse ponto
agreste e zona da mata, tendo níveis muito variados de desenvolvimento começa a construção de Mauritsstad, que foi dotada de pontes, diques e
humano ao longo de suas zonas geográficas. canais para vencer as condições geográficas locais. O arquiteto Pieter Post
foi o responsável pelo traçado da nova cidade e de edifícios como o palácio
É a região brasileira que possui o maior número de estados (nove no de Freeburg, sede do poder de Nassau na Nova Holanda, e do prédio do
total): Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Piauí, Pernambuco observatório astronômico, tido como o primeiro do Novo Mundo. Em 28 de
(incluindo o Distrito Estadual de Fernando de Noronha e o Arquipélago de

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fevereiro de 1644 o Recife (atualmente o Bairro do Recife) foi ligado à • Clima litorâneo úmido: presente do litoral da Bahia ao do Rio
Cidade Maurícia com a construção da primeira ponte da América Latina.[3] Grande do Norte;
Maurício de Nassau realizou uma política de tolerância religiosa frente • Clima tropical: presente nos estados da Bahia, Ceará,
aos católicos e calvinistas. Além disso, permitiu a migração de judeus ao Maranhão e Piauí;
Recife, que passou a abrigar a maior comunidade judaica de todo o
continente, e a criação de uma sinagoga, a Kahal Zur Israel, inaugurada • Clima semiárido: presente em todo o sertão nordestino.
em 1642 e considerada o primeiro templo judaico das Américas do Sul,
Central e do Norte.[4] Com precipitação média de chuvas de menos de 300mm por ano, às
quais ocorrem durante no máximo três meses, dando vazão a estiagens
Por diversos motivos, sendo um dos mais importantes a exoneração que duram às vezes mais de dez meses, Cabaceiras na Paraíba tem o
de Maurício de Nassau do governo da capitania pela Companhia título de município mais seco do país.[7]
Holandesa das Índias Ocidentais, o povo de Pernambuco se rebelou contra
o governo, juntando-se à fraca resistência ainda existente, num movimento Vegetação
denominado Insurreição Pernambucana. Com a chegada gradativa de
A vegetação nordestina vai desde a Mata Atlântica no litoral até a Mata
reforços portugueses, os holandeses por fim foram expulsos em 1654, na
dos Cocais no Meio Norte, com ecossistemas como os manguezais, a
segunda Batalha dos Guararapes. Foi nesta ocasião que se diz ter nascido
caatinga, o cerrado, as restingas, dentre outros, que possuem fauna e flora
o Exército brasileiro.
exuberantes, diversas espécies endêmicas e animais ameaçados de
Durante o período colonial, no século XVI, a resistência quilombola se extinção.
iniciou no Brasil, com a fuga de escravos para o Quilombo dos Palmares,
na região da serra da Barriga, atual território de Alagoas. Nos vários • Mata Atlântica: também chamada de Floresta tropical úmida de
mocambos palmarinos chegaram a reunir-se mais de vinte mil pessoas. encosta, a mata atlântica estendia-se originalmente do Rio Grande do
Em 1694 o Macaco, "capital" de Palmares, foi tomado e destruído, e Zumbi Norte até o Rio Grande do Sul, porém em consequência dos
dos Palmares foi capturado e teve sua cabeça degolada e exposta em desmatamentos que ocorreram em função, principalmente, da indústria
praça pública no Recife. açucareira, hoje só restam cerca de 5% da vegetação original, dispersos
em "ilhas". Foi na mata atlântica nordestina que começou o processo de
A cidade de Salvador foi a primeira sede do governo-geral no Brasil, extração do pau-brasil; existem também florestas semideciduais e úmidas
pois estava estrategicamente localizada em um ponto médio do litoral. O nos estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba e Bahia, que
governo-geral foi uma tentativa de centralização do poder para auxiliar as constituem encraves de Mata Atlântica de forma não contínua como no
capitanias, que estavam passando por um momento de crise. A atividade litoral, ocorrendo somente em serras e chapadas do interior deses
açucareira é até hoje a principal atividade agrícola da região. territórios e caracterizando o chamado brejo de altitude.
Geografia • Mata dos Cocais: formação vegetal de transição entre os
A área do Nordeste brasileiro é de aproximadamente 1 558 196 km², climas semi-árido, equatorial e tropical. As espécies principais são o
equivalente a 18% do território nacional e é a região que possui a maior babaçu e a carnaúba, podendo ocorrer também buriti. Ocorre em parte do
costa litorânea. A região possui os estados com a maior e a menor costa Maranhão, do Piauí, do Ceará, do Rio Grande do Norte e do Tocantins na
litorânea, respectivamente Bahia, com 932 km de litoral e Piauí, com 60 km região Norte. Representa menos de 3% da área do Brasil.
de litoral. A região toda possui 3338 km de praias. • Cerrado: ocupa 25% do território brasileiro, mas no Nordeste só
Está situado entre os paralelos de 07° 12' 35" de latitude sul e 48° 20' abrange o sul do estado do Maranhão, o sudoeste do Piauí, o oeste da
07" de latitude sul e entre os meridianos de 34° 47' 30" e 48° 45' 24" a Bahia, áreas interioranas das regiões Sul e Centro-Sul do Ceará (nestas,
oeste do meridiano de Greenwich. Limita-se a norte e a leste com o oceano ilhadas pela caatinga), Microrregião de Araripina em Pernambuco e
Atlântico, ao sul com os estados de Minas Gerais e Espírito Santo e a algumas áreas da faixa litorânea que vai do Piauí até o Sergipe. Apresenta
oeste com os estados do Pará, Tocantins e Goiás. árvores de baixo porte, com galhos retorcidos, com o chão coberto por
gramíneas e solos de alta acidez; no Cariri cearense também existe a
Relevo formação do cerradão, um cerrado com árvores mais altas.
Uma das características do relevo nordestino é a existência de dois • Caatinga: vegetação típica do sertão, tem como principais
antigos e extensos planaltos, o Borborema e a bacia do rio Parnaíba e de espécies o pereiro, a aroeira, as leguminosas e as cactáceas. É uma
algumas áreas altas e planas que formam as chamadas chapadas, como a formação de vegetais xerófitos (vegetais de regiões secas), mas é rica
Diamantina, onde se localiza o ponto mais elevado da região, o Pico do ecologicamente. Ocorre em todos os estados nordestinos exceto o
Barbado com 2.033 metros de altitude, na Bahia, e a do Araripe, nas Maranhão, e no norte de Minas Gerais na Região Sudeste.
divisas entre os Estados do Ceará, Piauí, Pernambuco e a Paraíba. Entre
essas regiões ficam algumas depressões, nas quais está localizado o • Vegetações Litorâneas e Matas Ciliares: na categoria de
sertão, região de clima semi-árido. vegetação litorânea podemos incluir os mangues, um riquíssimo
ecossistema, local de moradia e reprodução dos caranguejos e importante
Segundo o professor Jurandyr Ross, que com sua equipe compilou para a preservação de rios e lagoas. Também podemos incluir as restingas
informações do Projeto Radam (Radar da Amazônia) e mostrou uma e as dunas. As matas ciliares ou matas de galeria são comuns em regiões
divisão do relevo brasileiro mais rica e subdivida em 28 unidades, no de cerrados, mas também podem ser vistas na Zona da Mata. São
Nordeste ficam localizados os já citados planalto da Borborema e planaltos pequenas florestas que acompanham as margens dos rios, onde existe
e chapadas da bacia do rio Parnaíba, a depressão Sertaneja-São maior concentração de materiais orgânicos no solo, e funcionam como uma
Francisco e parte dos planaltos e serras do leste-sudeste, além das proteção para os rios e mares.
planícies e tabuleiros litorâneos.[5]
Hidrografia
Clima
A Região Nordeste encontra-se com 72,24% de seu território dentro do
A região Nordeste do Brasil apresenta média de anual de temperatura polígono das secas, segundo dados da Organização das Nações Unidas
entre 20° e 28° C. Nas áreas situadas acima de 200 metros e no litoral para Agricultura e Alimentação (FAO).[8].
oriental as temperaturas variam de 24° a 26°C. As médias anuais inferiores
a 20°C encontram-se nas áreas mais elevadas da Chapada Diamantina e Suas bacias hidrográficas são:
do planalto da Borborema. O índice de precipitação anual varia de 300 a
2000 mm. Quatro tipos de climas estão presentes no Nordeste: • Bacia do São Francisco: é a principal da região, formada pelos
rios São Francisco e seus afluentes. São praticadas atividades de pesca,
• Clima equatorial úmido: presente em uma pequena parte do navegação e produção de energia elétrica pelas hidrelétricas de Três
estado do Maranhão, na divisa com o Piauí; Marias, Sobradinho, Paulo Afonso e Xingó, delimita as divisas naturais de

Geografia 36 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Bahia com Pernambuco e também de Sergipe e Alagoas, que é onde está mais de 250 mil habitantes, segundo as listas de municípios de estados do
localizada sua foz. Nordeste por população.
• Bacia do Parnaíba: é a segunda mais importante, ocupando Urbanização
uma área de cerca de 344.112 km² (3,9% do território nacional) e drena
quase todo o estado do Piauí, parte do Maranhão e Ceará. O rio Parnaíba Assim como acontece em todo o território brasileiro, a população
é um dos poucos no mundo a possuir um delta em mar aberto, com uma nordestina é mal distribuída: cerca de 60,6% dela fica concentrada na faixa
área de manguezal de, aproximadamente, 2.700 km². litorânea (zona da mata) e nas principais capitais.
Já no sertão nordestino e interior, os níveis de densidade populacional
• Bacia do Atlântico Nordeste Oriental: ocupa uma área de
são mais baixos, por causa do clima semiárido e da vegetação de caatinga.
287.384 km², que abrange os estados do Ceará, Paraíba, Rio Grande do
Ainda assim, a densidade demográfica no semiárido nordestino é uma das
Norte, Pernambuco e Alagoas. Os rios principais são o Jaguaribe,
mais altas do mundo para esse tipo de área climática.[10]
Piranhas-Açú, Capibaribe, Acaraú, Curimataú, Mundaú, Paraíba, Itapecuru,
Mearim e Una, (esses três últimos no estado do Maranhão). De acordo com os dados do IBGE (2004), 71,5% da dos nordestinos
estão em áreas urbanas.[11] No período 1991-1996, a população rural no
• Bacia do Atlântico Nordeste Ocidental: situada entre o total da população teve queda de 45,8%.[12]
Nordeste e a região Norte, fica localizada, quase que em sua totalidade, no
estado do Maranhão. Algumas de suas sub-bacias constituem ricos A urbanização do Nordeste foi mais lenta em relação ao resto do país,
ecossistemas, como manguezais, babaçuais, várzeas, etc. mas se acelerou nas últimas décadas.[13] A tabela abaixo mostra a
evolução da quantidade percentual da população urbana na região e nos
• Bacia do Atlântico Leste: compreende uma área de estados em 1991 e no período 1997 a 2004.
364.677 km², dividida entre 2 estados do Nordeste (Bahia e Sergipe) e dois
do Sudeste (Minas Gerais e Espírito Santo). Na bacia, a pesca é utilizada Áreas metropolitanas
como atividade de subsistência.
Todas as capitais da região Nordeste possuem região metropolitana
Zonas geográficas (RM), com exceção de Teresina, que possui região integrada de
desenvolvimento econômico (RIDE), por abrigar municípios de diferentes
Para que se pudesse analisar de forma mais fácil as características da
unidades federativas. Além das capitais, outras quatro áreas
região Nordeste, o IBGE dividiu a região em quatro zonas (sub-regiões):
metropolitanas figuram no interior. As RM mais antigas são as de Salvador,
• Meio-Norte: É uma faixa de transição entre a Amazônia e o Recife e Fortaleza, as quais foram criadas pela Lei Complementar Federal
Sertão nordestino. Engloba o estado do Maranhão e o oeste do estado do do Brasil 14 de 1973 e são também as mais populosas. As outras foram
Piauí. Esta zona geográfica também é conhecida como Mata dos Cocais, criadas por meio de leis complementares estaduais, como a Região
devido às palmeiras de babaçu e carnaúba encontradas na região. No Metropolitana de Feira de Santana, a mais nova, criada em julho de 2011.
litoral chove cerca de 2.000 mm anuais, indo mais para o leste e/ou para o Todos os nove estados nordestinos possuem, ao menos, uma área
interior esse número cai para 1.500 mm anuais, e no sul do Piauí, uma metropolitana em seu território, seja na sua totalidade (como Rio Grande
região mais parecida com o Sertão, chove 700 mm por ano em média. do Norte e Sergipe) ou parcialmente (Piauí). Nesse sentido, Maranhão é o
• Sertão: Está localizado, em quase sua totalidade, no interior da que possui mais: três no total. São duas (São Luís e Sudoeste
Região Nordeste, sendo sua maior zona geográfica. Possui clima semi- Maranhense) localizadas integralmente dentro do território maranhense e
árido. Em estados como Ceará e Rio Grande do Norte chega a alcançar o outra (Grande Teresina) expande-se pelo Piauí.
litoral, e descendo mais ao sul alcança a divisa entre Bahia e Minas Gerais. Dados do censo de 2010 do IBGE confirmam a Região Metropolitana
As chuvas nesta sub-região são irregulares e escassas, ocorrendo do Recife como a mais populosa do Nordeste Brasileiro, a quinta do Brasil
constantes períodos de estiagem. A vegetação típica é a caatinga. e a 107ª do mundo. A Região Metropolitana de Salvador caiu uma
colocação na classificação regional e nacional, sendo ultrapassada pela
• Agreste Nordestino: É uma faixa de transição entre o Sertão e
Região Metropolitana de Fortaleza; esta passa a ocupar a segunda posição
a Zona da Mata. É a menor zona geográfica da Região Nordeste. Está
no Nordeste, a sexta do Brasil e a 108ª do mundo. Na tabela abaixo, as
localizada no alto do Planalto da Borborema, um obstáculo natural para a
áreas metropolitanas nordestinas estão listadas segundo as suas
chegada das chuvas ao sertão. Se estende do Rio Grande do Norte até o
populações.[15]
sul da Bahia. Do lado leste do planalto estão as terras mais úmidas (Zona
da Mata); do outro lado, para o interior, o clima vai ficando cada vez mais Composição étnica
seco (Sertão).
Para a formação do povo nordestino participaram três grupos étnicos:
• Zona da Mata: Localizada no leste, entre o planalto da o indígena, o branco e o negro.
Borborema e a costa, se estende do Rio Grande do Norte ao sul da Bahia.
As chuvas são abundantes nesta região. Recebeu este nome por ter sido A miscigenação étnica e cultural desses três elementos foi o pilar para
coberta pela Mata Atlântica. Os cultivos de cana-de-açúcar e cacau a composição da população do Nordeste, porém essa mistura de raças não
substituíram as áreas de florestas. É a zona mais urbanizada, aconteceu de forma uniforme. Em algumas regiões, como no Ceará, no
industrializada e economicamente desenvolvida da Região Nordeste.[9] O Piauí, na Paraíba, no Rio Grande do Norte e no oeste e região central de
povoamento desta região é muito antigo. Pernambuco predominam os caboclos. Já em outras, como a Bahia, e o
leste de Pernambuco, os mulatos predominam. Os cafuzos também são
Demografia muito comuns no Maranhão.[18]
Segundo dados do IBGE, a região possui mais de 49 milhões de Os estados com maior população branca são Pernambuco (36,6%),
habitantes, quase 30% da população brasileira, sendo a segunda região Paraíba (36,4%) e Rio Grande do Norte (36,3%); os com maior população
mais populosa do país, atrás apenas da região Sudeste. As maiores negra, Bahia (16,8%), Maranhão (6,6%) e Piauí (5,9%); os com maior
cidades são Salvador, Fortaleza e Recife. É também a terceira região população indígena, Maranhão (0,9%), Bahia (0,3%) e Paraíba (0,3%); e
quanto à densidade demográfica, contando com 32 habitantes por os com maior população parda, Piauí (69,9%), Maranhão (68,6%) e
quilômetro quadrado. Alagoas (67,7%).[19]
As maiores cidades nordestinas, em termos populacionais, são: Estudos genéticos
Salvador, Fortaleza, Recife, São Luís, Natal, Teresina, Maceió, João
Pessoa, Jaboatão dos Guararapes, Feira de Santana, Aracaju, Olinda, De acordo com o estudo autossômico de 2011 levado a cabo pelo
Campina Grande, Caucaia, Paulista, Vitória da Conquista, Caruaru, geneticista brasileiro Sérgio Pena, o componente europeu é o
Petrolina, Mossoró e Juazeiro do Norte. Todos esses municípios possuem predominante na população do Nordeste, com contribuições africanas e
indígenas. De acordo com o estudo realizado a composição do Nordeste

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pode assim ser descrita: 60,10% de herança europeia, 29,30% de herança europeia na linhagem paterna, o que atribuem a hipotéticos ancestrais
africana e 8,90% indígena.[22] Esse estudo foi realizado com base em holandeses.[36][37]
doadores de sangue, sendo que a maior parte dos doadores de sangue no
Brasil vêm das classes mais baixas (além de enfermeiros e demais No interior pernambucano, especialmente no Sertão do Araripe e em
pessoas que laboram em entidades de saúde pública, representando bem, comunidades do Agreste, há muitas pessoas de pele bem clara, cabelos
assim, a população brasileira).[23]. Esse estudo constatou que os louros e olhos claros. A tradição afirma que são descendentes de
brasileiros de diferentes regiões são geneticamente muito mais holandeses que se esconderam durante a Insurreição Pernambucana, o
homogêneos do que se esperava, como consequência do predomínio que possibilitou uma configuração étnica única no estado. Um grupo
europeu (o que já havia sido mostrado por vários outros estudos genéticos exemplar deste fenômeno são os Gangarras do Bandeira, população de
autossômicos, como se pode ver abaixo). “Pelos critérios de cor e raça até pele, cabelos e olhos claros marginalizada do município de Santa Cruz do
hoje usados no censo, tínhamos a visão do Brasil como um mosaico Capibaribe.[38][39][40][41][42]
heterogêneo, como se o Sul e o Norte abrigassem dois povos diferentes”, Estudos genéticos realizados em habitantes de capitais nordestinas
comenta o geneticista. “O estudo vem mostrar que o Brasil é um país muito têm confirmado a origem mestiça dessa população, formada pela
mais integrado do que pensávamos.” A homogeneidade brasileira é, miscigenação de europeus, africanos e índios. A contribuição de cada etnia
portanto, muito maior entre as regiões do que dentro delas, o que valoriza varia de capital para capital, sendo que a europeia é a mais preponderante.
a heterogeneidade individual. Essa conclusão do trabalho indica que Por exemplo, para a população de Natal, a ancestralidade encontrada foi
características como cor da pele são, na verdade, arbitrárias para 58% europeia, 25% africana e 8% indígena.[43] Para a população de
categorizar a população.[24] Aracaju, 62% europeia, 34% africana e 4% indígena.[44] No caso de São
Segundo um estudo genético autossômico de 2009, a herança Luís, a ancestralidade encontrada foi 42% europeia, 39% ameríndia e 19%
europeia é a dominante no Nordeste, respondendo por 66,70% da africana.[45]. Em Salvador a ancestralidade predominante é africana
população, o restante sendo africano (23,30%) e ameríndio (10%).[26] Já (49,2%), seguida pela europeia (36,3%) e indígena (14,5%). O estudo
de acordo com um estudo genético autossômico feito em 2010 pela também concluiu que soteropolitanos que possuem sobrenome com
Universidade Católica de Brasília, publicado no American Journal of conotação religiosa tendem a ter maior grau de ancestralidade africana
Human Biology, a herança genética europeia é a predominante no Brasil, (54,9%) e a pertencer a classes sociais menos favorecidas.[46] Já a
respondendo por volta de 80% do total, sendo que no Sul esse percentual ancestralidade de migrantes nordestinos que moram em São Paulo seria
sobe para 90%.[27] Os resultados também mostravam que, no Brasil, de 59% europeia, 30% africana e 11% indígena, de acordo com um estudo
indicadores de aparência física, como cor da pele, dos olhos e dos cabelos, muito antigo de 1965, baseado em polimorfismos sanguíneos.[44] De
têm relativamente pouca relação com a ascendência de cada pessoa (ou acordo com um outro estudo, de 1997, para toda a população nordestina, a
seja, o fenótipo de uma pessoa não indica claramente o seu genótipo).[28] ancestralidade estimada seria de 51% europeia, 36% africana e 13%
De acordo com esse estudo, a contribuição europeia responde por 77,40% indígena.[47] De acordo com um estudo autossômico de 2011, o
da ancestralidade dos nordestinos, a africana 13,60% e a indígena componente europeu é o predominante na população de Fortaleza, no
8,90%.[29][30] Esse estudo foi realizado com base em amostras de testes Ceará, com contribuições africanas e indígenas minoritárias, porém
de paternidade gratuitos, conforme exposto pelos pesquisadores: "os teste significativas.[22]
de paternidade foram gratuitos, as amostras da população envolvem Indivíduos braquicéfalos (cabeças chatas) são comuns em parte do
pessoas de variável perfil socioeconômico, embora provavelmente com um sertão nordestino, especialmente na área que hoje compreende o estado
viés em direção ao grupo dos 'pardos'".[30] do Ceará. Essa característica peculiar foi herdada dos seus antepassados:
De acordo com um estudo genético realizado em 1965, pelos os índios cariris. Grande parte da população parda cearense, que
pesquisadores norte-americanos D. F. Roberts e R. W. Hiorns, "Methods of corresponde a 66,1% da população total do estado, compartilha essa
Analysis of a Hybrid Population" (em Human Biology, vol. 37, number 1), a característica. Alguns povos de outros países têm o mesmo tipo de
ancestralidade média do nordestino é predominantemente europeia (grau crânio.[48][49][50]
por volta de 65%), com contribuições menores, mas importantes, da África Fluxos migratórios
e dos indígenas brasileiros (25% e 9% respectivamente).[31]
Devido à enorme desigualdade de renda, à grande concentração
Já de acordo com um estudo de DNA autossômico mais antigo (de
fundiária e ao problema da seca no Sertão Nordestino, o Nordeste é desde
2003), frequentemente citado, a herança no Nordeste pode assim ser
a época império de D. Pedro II[51] e especialmente na segunda metade do
caracterizada: 75% de ancestralidade europeia, 15% africana e 10%
século XX uma região de forte repulsão populacional. Devido à oferta de
indígena. Os pesquisadores foram cautelosos quanto à conclusão do
empregos em outras regiões do Brasil, principalmente nas décadas de 60,
estudo já que ele foi feito com base em amostras de pessoas que fizeram o
70 e 80, a migração nordestina tem sido destaque na dinâmica
teste de paternidade, o que poder ter contribuído, em parte, para alterar os
populacional brasileira, em especial nas regiões Norte e Sudeste do Brasil.
resultados de certa maneira.[32][33]
Na década de 1990, entretanto, devido às crises econômicas e à
Pesquisas genéticas recentes feitas por um laboratório brasileiro
saturação dos mercados de várias grandes cidades, a oferta de empregos
mostraram que em torno de 1/5 dos nordestinos (19%) possuem um
diminuiu, a qualidade da educação piorou e a renda continuou mal
haplogrupo paterno tipo 2 originário da Europa, uma porcentagem maior
distribuída, fazendo com que a maioria dos nordestinos que haviam
que a presente (13%) na população portuguesa. Esse "excesso" na
migrado, fugindo da miséria, e seus descendentes continuassem com
frequência do haplogrupo 2 poderia ser devido à influência genética da
estrutura de vida precária. Por causa da visão espelhada nas décadas
miscigenação com colonizadores holandeses, que estiveram no Nordeste
anteriores, o falso ideal imaginário que se formou em relação à região
entre 1630 e 1654.[34] Na época da invasão holandesa, embora a
Sudeste é da promessa de uma qualidade de vida melhor, de fácil
miscigenação não tenha sido oficialmente estimulada, há relatos de muitas
oportunidade de emprego, salários mais altos, entre outros; iludido por
uniões interraciais. A ausência de mulheres holandesas estimulou a união
esse sonho, quando um nordestino migra para o Sudeste em busca de
e mesmo o casamento de oficiais e colonos holandeses com filhas de
uma melhoria na qualidade de vida, normalmente acaba encontrando o
abastados senhores de engenho luso-brasileiros[35] e, mais
contrário, além de sofrer, não raro, preconceito social no dia-a-
informalmente, destes com índias, negras, caboclas e mulatas locais.
dia.[carece de fontes?]
Esses colonizadores eram divididos em dois grupos: os Dienaaren
("servidores", sobretudo soldados à serviço da Coroa Holandesa) e os Nos últimos anos, o movimento tradicional de emigração tem reduzido
Vrijburghers ("homens livres", os colonos que vieram exercer a função de ou até se invertido na região Nordeste. Segundo o estudo "Nova
comerciantes).[carece de fontes?] geoeconomia do emprego no Brasil", da Universidade de Campinas
(Unicamp), os estados do Ceará, Paraíba, Sergipe e Rio Grande do Norte
Análises genéticas podem revelar ancestralidade europeia em pessoas
receberam mais migrantes entre 1999 e 2004 do que enviaram para outras
negras e mulatas. O cantor Djavan, de Alagoas, bem como o pai da atriz
regiões. O estado da Paraíba, segundo a mesma pesquisa, foi o exemplo
Ildi Silva, da Bahia, por exemplo, descobriram que possuem ancestralidade
mais radical da transformação por que tem passado os padrões migratórios
na região: inverteu o padrão migratório do saldo negativo de 61 mil

Geografia 38 A Opção Certa Para a Sua Realização


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pessoas para o saldo positivo de 45 mil. Em todos os outros estados que do país: Ipojuca-PE (R$ 93.791,75), Camaçari-BA (R$ 51.837,56),
continuam a contar com um saldo migratório negativo, o número de Guamaré-RN (R$ 90.233,45), Rosário do Catete-SE (R$ 56.196,05) e
migrantes diminuiu no mesmo período analisado: no Maranhão, diminuiu Cabedelo-PB (R$ 44.978,85).[63] Em contrapartida, no Nordeste também
de 173 mil para 77 mil; em Pernambuco, de 115 mil para 24 mil; e na está localizada a cidade com o menor PIB per capita do Brasil: São Vicente
Bahia, de 267 mil para 84 mil.[52] Ferrer, no Maranhão, com R$ 1.929,97. Os 56 municípios de menor PIB
per capita (que correspondem a 1,0% dos 5.565 municípios do país)
Problemas sociais tinham PIB per capita inferior a R$ 2.728,79 e estavam localizados em seis
estados: Piauí (17), Maranhão (14), Bahia (6), Alagoas (4) e Ceará (2), na
A região nordeste do Brasil mantém problemas históricos: agricultura
Região Nordeste; e Pará (13), na Região Norte.[64]
atrasada e pouco diversificada, grandes latifundiários, concentração de
renda e uma indústria pouco diversificada e de baixa produtividade; além A capacidade energética instalada é de 10.761 MW[66].
do fenômeno natural de secas constantes (ver: Polígono das secas). As
distintas características entre o nordeste e outras regiões do país, além de A Região Nordeste goza desde o final da década de 2000 de um forte
acentuar as desigualdades regionais, formaram um cenário propício à crescimento econômico. Mesmo durante a Crise econômica mundial de
migração nordestina, em especial às áreas urbanas.[54] 2008-2009 a Região apresentou aumento no PIB: enquanto o PIB do Brasil
recuou 0,2% em 2009[67], o PIB de Pernambuco cresceu 4%; o PIB do
No entanto, apesar de vir apresentando grande melhora nos últimos Ceará, 3,4%; e o PIB da Bahia, 2,2%[68]. Esse crescimento amenizou o
anos no que tange à qualidade de vida de sua população, tem ainda os impacto da maior crise do capitalismo dos últimos 80 anos na economia
mais baixos indicadores sócio-econômicos do país, tais como o Índice de brasileira.
Desenvolvimento Humano (IDH). Os baixos indicadores são mais graves
nas áreas rurais e no sertão nordestino, que sofre longos períodos sem O Banco do Nordeste aumentou para 8,3% a projeção de crescimento
chuva; no entanto, seus indicadores são melhores que os de países como para o Produto Interno Bruto (PIB) do Nordeste em 2010. A previsão é de
África do Sul (maior economia do continente africano), Bolívia e Guiana. que o acréscimo seja superior ao do Brasil, cuja evolução deve ser de
18,7% dos nordestinos eram analfabetos em 2009 segundo informação 7,5% em 2010.[69]
divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)[55]; e,
Turismo
segundo o Ibope, 22% eram beneficiados pelo programa de transferência
de renda Bolsa Família em 2010[56]. A taxa de fecundidade do Nordeste O litoral é o principal atrativo da região. Milhões de turistas
era de 2,04 filhos por mulher em 2009, acima da média nacional (1,94 filho desembarcam nos aeroportos nordestinos. Há alguns anos os estados vêm
por mulher) e das taxas das regiões Sudeste (1,75 filho por mulher), Sul investindo intensivamente na melhoria da infraestrutura, criação de novos
(1,92 filho por mulher) e Centro-Oeste (1,93 filho por mulher), e abaixo da polos turísticos, e alguns no desenvolvimento do ecoturismo.
taxa da Região Norte (2,51 filhos por mulher). Ressalte-se que a taxa de
natalidade nordestina está abaixo da taxa de reposição populacional, que é Segundo a pesquisa "Hábitos de Consumo do Turismo Brasileiro
de 2,1 filhos por mulher – duas crianças substituem os pais e a fração 0,1 é 2009", realizada pelo Vox Populi em novembro de 2009, a Bahia é o
necessária para compensar os indivíduos que morrem antes de atingir a destino turístico preferido dos brasileiros[70], já que 21,4% dos turistas
idade reprodutiva – e é semelhante às taxas de alguns países optaram pelo estado. Pernambuco, com 11,9%, e São Paulo, com 10,9%,
desenvolvidos, a exemplo dos Estados Unidos e da Islândia (ambos com estão, respectivamente, em segundo e terceiro lugares nas categorias
taxa de 2,05 filhos por mulher).[57] pesquisadas.

Economia Entre as praias mais procuradas do Nordeste estão: Arraial d'Ajuda e


Morro de São Paulo, na Bahia; Atalaia e Pirambu, em Sergipe; Pajuçara e
O PIB de Pernambuco cresceu 15,78% em 2010, mais que o dobro da Maragogi, em Alagoas; Porto de Galinhas e Itamaracá, em Pernambuco;
média nacional do mesmo ano, que ficou em 7,5%.[58] O Complexo Cabedelo e Tambaba, na Paraíba; Genipabu e Pipa, no Rio Grande do
Industrial de Suape, responsável por esse crescimento, abriga Norte; Jericoacoara e Canoa Quebrada, no Ceará; Coqueiro e Pedra do
empreendimentos como o Estaleiro Atlântico Sul, maior estaleiro do Sal, no Piauí; e Curupu e Atins, no Maranhão.
Hemisfério Sul.[59] O petroleiro João Cândido (na foto) foi o primeiro navio
lançado pela indústria naval pernambucana. O arquipélago de Fernando de Noronha está ganhando destaque
nacional e mundial. Pelas ilhas é possível avistar os golfinhos saltadores.
A economia da Região Nordeste do Brasil foi a base histórica do Destaque também para a Chapada Diamantina na Bahia, que encanta
começo da economia do Brasil, já que as atividades em torno do pau-brasil seus visitantes e surpreende pela quantidades de grutas, cavernas,
e da cana-de-açúcar predominaram e foram iniciadas no Nordeste do cachoeiras e trilhas que possui, sendo um excelente local de visitação em
Brasil. O Nordeste foi a região mais rica do país até meados do século qualquer época do ano.
XVIII.[60]
Outro lugar de destaque é o Parque Nacional dos Lençóis
A Região Nordeste é, atualmente, a terceira maior economia do Brasil Maranhenses, um complexo de dunas, rios, lagoas e manguezais. Na
entre as grandes regiões. Sua participação no Produto Interno Bruto Bahia, encontram-se a Costa do Sauípe, maior complexo turístico do
brasileiro foi de 13,5% em 2009, após a Região Sul (16,5% de participação Brasil, e o Arquipélago dos Abrolhos, que possui excelente área para
no PIB) e à frente da Região Centro-Oeste (9,6% de participação no mergulho autônomo e livre além de atrações como a temporada das
PIB).[61]. A distribuição de renda nessa região melhorou significativamente baleias jubarte, que se inicia no mês de julho. No Piauí, encontram-se os
na década de 2000: segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de parques nacionais Sete Cidades, Serra das Confusões e da Serra da
Domicílios (Pnad) 2009, a renda média no Nordeste sofreu um aumento Capivara com formação rochosa e pinturas rupestres; além de seu litoral
real (já descontada a inflação) de 28,8% entre 2004 e 2009, passando de possuir o Delta do Parnaíba. Outros destaques são o maior cajueiro do
R$ 570 para R$ 734. Entre 2008 e 2009, o incremento foi de 2,7%. Foi a mundo e o Forte dos Reis Magos, ambos no Rio Grande do Norte.
região que apresentou o maior incremento no salário médio do trabalhador
nesse período[62]. O ecoturismo ainda é pouco explorado no Nordeste, mas tem grande
potencialidade. Ainda assim, dentre os dez principais destinos ecoturísticos
Em 2009 seu PIB nominal era de R$ 437,7 bilhões,[61] superando o de brasileiros, aparecem quatro paisagens localizadas na região Nordeste do
países como Chile, Singapura e Portugal; e seu PIB nominal per capita, de Brasil, onde é possível escolher entre ilhas (Arquipélago de Fernando de
R$ 8.167,75, superando o de países como Ucrânia, Tailândia e China. As Noronha em Pernambuco), dunas (Lençóis Maranhenses no Maranhão),
maiores economias da Região Nordeste são, respectivamente, Bahia, mata atlântica em alta altitude (Chapada Diamantina na Bahia) e
Pernambuco e Ceará, estados que concentram, juntos, 10% do PIB arqueologia na caatinga (Parque Nacional da Serra da Capivara no
nacional. Já os estados nordestinos com maior PIB per capita são Bahia, Piauí).[71]
Sergipe, Pernambuco e Rio Grande do Norte, seguidos por Ceará,
Paraíba, Alagoas, Maranhão e Piauí. São Francisco do Conde, na Bahia, é A cultura da região é também um atrativo para o turista. Todos os
o município com maior PIB per capita do Brasil: R$ 360.815,83; porém há estados tem folguedos e tradições diferentes. Olinda, em Pernambuco,
muitas outras cidades nordestinas com PIB per capita entre os 100 maiores com vestígios do Brasil Neerlandês; São Luís, no Maranhão, com os da
França Equinocial; São Cristóvão, em Sergipe, e sua Praça de São
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Francisco, rodeada de imponentes edifícios históricos; Salvador, na Bahia, Tocantins e do oeste da Bahia bem como minério de ferro, urânio, cacau e
com os da sede político-administrativa do Brasil Colonial; e Porto Seguro e celulose do sul da Bahia.[86]
Santa Cruz de Cabrália, também na Bahia, com as marcas históricas da
chegada das esquadras do descobrimento do Brasil; são alguns dos Suas cidades mais importantes dispõem de adequada estrutura
principais atrativos histórico-culturais da região, sendo os quatro primeiros aeroportuária, sendo os aeroportos de Recife, Salvador e Fortaleza os
considerados patrimônios culturais da humanidade pela UNESCO. maiores. Os principais aeroportos do Nordeste recebem milhões de turistas
anualmente e mantêm voos regulares para as principais cidades da Europa
O turismo religioso vem crescendo na região, destacando-se os e Estados Unidos, sendo que o de Salvador - Deputado Luís Eduardo
municípios de Juazeiro do Norte e Canindé, ambos no Ceará; e Bom Jesus Magalhães - é o mais movimentado aeroporto de todo Norte, Nordeste e
da Lapa na Bahia. Também merece destaque o município de Santa Cruz Sul brasileiro e o quinto do país, embora o Aeroporto Internacional dos
no Rio Grande do Norte, com a estátua do Alto de Santa Rita de Cássia, Guararapes - Gilberto Freyre, no Recife, seja maior em capacidade e área
que é a maior estátua da América.[72] Outra cidade que tem se destacado construída.[87] O Aeroporto Internacional do Recife figura entre os cinco
é São José de Ribamar, no Maranhão, que no mês de setembro reúne melhores aeroportos do mundo.[88] Em Natal está sendo construído o
grande quantidade de fiéis dos estados nordestinos e do Estado do Pará. Aeroporto Internacional da Grande Natal, que, quando totalmente
Há inclusive uma grande estátua de São José, que pode ser acessada por concluído, será o maior da América Latina.[89]
visitantes, que possui uma vista para o mar.
Atualmente, apenas Recife e Teresina dispõem de sistema de metrô.
Infraestrutura Os metrôs de Fortaleza e de Salvador já estão em construção e devem
entrar em operação nos próximos anos. Há também projetos de metrô de
Ciência e tecnologia superfície (VLT) em estudo para serem implantados em Natal e João
Pessoa. O de Maceió já está em operação. Outros projetos fora das
O campo da ciência e tecnologia no Nordeste brasileiro está em pleno
capitais são os VLT do Cariri em Juazeiro do Norte e o de Arapiraca.[90]
processo de crescimento e expansão, desde o final da década de 1990 e
continuado na década de 2000. Cidades nordestinas estão recebendo Referências
reconhecimento nacional e internacional pelos seus polos, centros e 1. ↑ Emprego, Desenvolvimento Humano e Trabalho Decente – A
institutos tecnológicos. Um exemplo é Recife, que abriga o Porto Digital, experiência brasileira recente. Programa das Nações Unidas para o
um polo de desenvolvimento de softwares criado em julho de 2000. Desenvolvimento (PNUD) (18 de setembro de 2008). Página visitada em
Referência mundial,[73] o polo pernambucano é reconhecido como o maior 17 de setembro de 2008.
parque tecnológico do Brasil em faturamento e número de empresas.[76] 2. ↑ Produto Interno Bruto, Produto Interno Bruto per capita e
população residente segundo as Grandes Regiões e Unidades da
Já no interior da Paraíba, Campina Grande ganha relevância como
Federação - 2009. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (29
uma das nove cidades de destaque no mundo que apresentam um novo
de novembro de 2011). Página visitada em 29 de novembro de 2011.
modelo de centro tecnológico, a única citada de toda a América Latina na
3. ↑ Fundação Joaquim Nabuco. Ponte Maurício de Nassau.
edição de abril de 2001 da revista estadunidense Newsweek.[77] E em
Fundaj.gov.br.
outro estudo, ela aparece ao lado da cidade de São Paulo, as únicas latino-
4. ↑ Fundação Joaquim Nabuco. Sinagoga do Recife - Kahal Zur
americanas, na área inovação tecnológica mundial. Todo esse destaque
Israel. Fundaj.gov.br.
tecnlógico de Campina Grande é resultado da formação de uma sólida
5. ↑ Classificação do relevo brasileiro (em português).
base acadêmica, iniciada ainda na década de 1960, quando a atual
Klickeducacao.ig.com.br. Página visitada em 5 de julho de 2009.
Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), então Escola
6. ↑ Um pouco de Triunfo (em português). Ferias.tur.br.
Politécnica, adquiriu um dos cinco primeiros computadores em
7. ↑ Revista Globo Rural. Revistagloborural.globo.com.
universidades do país (primeiro do Norte-Nordeste), dando origem aos
8. ↑ Organização das Nações Unidas para Agricultura e
atuais cursos de graduação e pós-graduação nas áreas de engenharia
Alimentação - FAO. Fao.org.
elétrica e computação.[78]
9. ↑ Título não preenchido, favor adicionar.
Outra iniciativa notória é o Instituto Internacional de Neurociências de Mundoeducacao.com.br.
Natal, inaugurado em 2006 na capital potiguar e idealizado pelo 10. ↑ Título não preenchido, favor adicionar. Geografia.fflch.usp.br.
neurocientista Miguel Nicolelis (considerado um dos 20 mais importantes 11. ↑ Título não preenchido, favor adicionar. Tabnet.datasus.gov.br.
neurocientistas em atividade no mundo). Foi criado para descentralizar a 12. ↑ Título não preenchido, favor adicionar (PDF). Fundaj.gov.br.
pesquisa nacional, atualmente restrita às regiões Sudeste e Sul do Brasil. 13. ↑ Título não preenchido, favor adicionar. Tabnet.datasus.gov.br.
14. ↑ Estimativa Populacional 2011 para 31 de agosto de 2011
Ratificando o processo de descentralização da pesquisa da ciência e (PDF). Estimativa Populacional 2011. Instituto Brasileiro de Geografia e
da tecnologia, em Salvador, no dia 17 de julho de 2009, após um ano de Estatística (IBGE) (31 de novembro de 2011). Página visitada em 10 de
construção e um investimento de 30 milhões de reais, foi inaugurado o setembro de 2011.
primeiro centro de biotecnologia localizado nas regiões Norte e Nordeste: o 15. ↑ Ranking das maiores regiões metropolitanas do Brasil - 2010
Centro de Biotecnologia e Terapia Celular do Hospital São Rafael (CBTC), (em português). G1.globo.com. Página visitada em 12 de janeiro de 2011.
o mais moderno e avançado centro de estudos de células-tronco da 16. ↑ Referenciais para a análise da dinâmica urbana do estado da
América Latina.[79][80][81] Além disso, em 2010 foi inaugurado o chamado Bahia 1998-2008
"Campus do Cérebro" em Macaíba no estado do Rio Grande do Norte, que 17. ↑ Síntese dos Indicadores Sociais 2010 (PDF). Instituto
é um centro de pesquisa e desenvolvimento da neurociência e que conta Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) Tabela 8.1 - População total e
com um projeto de inclusão social, bem como a parte científica. Outros respectiva distribuição percentual, por cor ou raça, segundo as Grandes
projetos são a Cidade da Ciência e a Metrópole Digital,[82] também no Rio Regiões, Unidades da Federação e Regiões Metropolitanas - 2009. Página
Grande do Norte. visitada em 19 set. 2010.
Transportes 18. ↑ Título não preenchido, favor adicionar (PDF). Maristas.org.br.
19. ↑ Título não preenchido, favor adicionar (PDF). Ibge.gov.br.
Seu sistema ferroviário ainda é precário, porém estão em curso obras 20. ↑ Título não preenchido, favor adicionar. Bomaluno.com.br.
como a Ferrovia Transnordestina, que ligará o Porto de Suape, na Região 21. ↑ a b c Título não preenchido, favor adicionar. Sidra.ibge.gov.br.
Metropolitana do Recife, ao Porto de Pecém, na Região Metropolitana de 22. ↑ a b Título não preenchido, favor adicionar. Plosone.org.
Fortaleza, cruzando praticamente todo o território de Pernambuco e Ceará 23. ↑ Profile of the Brazilian blood donor. Amigodoador.com.br.
e ligando esses dois estados ao estado do Piauí, e permitirá o escoamento 24. ↑ Título não preenchido, favor adicionar. Cienciahoje.uol.com.br.
da produção agrícola do sudoeste do Piauí e do Vale do São Francisco e a 25. ↑ Título não preenchido, favor adicionar. Algosobre.com.br.
produção do pólo gesseiro de Araripina a um menor custo, o que tornará os 26. ↑ Título não preenchido, favor adicionar (PDF). Alvaro.com.br.
preços mais competitivos;[83][84][85] e a Ferrovia Oeste-Leste, que ligará 27. ↑ Título ainda não informado (favor adicionar). Folha.com.
a cidade de Figueirópolis no Tocantins ao Porto Sul em Ilhéus na Bahia e 28. ↑ Título não preenchido, favor adicionar. Folha.com.
permitirá o escoamento de soja dos estados de Mato Grosso, Goiás e 29. ↑ Título não preenchido, favor adicionar. Ncbi.nlm.nih.gov.

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30. ↑ a b Título não preenchido, favor adicionar. Onlineli- 77. ↑ Campina Grande, in the badlands of Paraíba, is cited in Amer-
brary.wiley.com. ican magazine "Newsweek" as one of the emergent technological hubs of
31. ↑ Título não preenchido, favor adicionar. Prossi- the planet. revista americana Newsweek.
ga.bvgf.fgf.org.br. 78. ↑ Exposição em Paris aponta Campina Grande como centro de
32. ↑ Título não preenchido, favor adicionar (PDF). inovação tecnológica mundial. Portalcorreio.com.br.
Hereditas.com.br. 79. ↑ Redação do iBahia.com, com informações do Bahia Meio Dia
33. ↑ Título não preenchido, favor adicionar. Onlineli- (15 de julho de 2009 às 15h57min). Células-tronco: capital ganha centro de
brary.wiley.com. pesquisas (em português). Ibahia.globo.com. Página visitada em 18 de
34. ↑ Sérgio D. J. Pena, Denise R. Carvalho-Silva, Juliana Alves- julho de 2009.
Silva, Vânia F. Prado (Abril de 2000). Retrato Molecular do Brasil (PDF). 80. ↑ Redação do iBahia.com, com informações do Bahia Meio Dia
CIÊNCIA HOJE vol. 27 nº 159. www.laboratoriogene.info. (17 de julho de 2009 às 13h 58min). Inaugurado 1º Centro de Biotecnologia
35. ↑ Título não preenchido, favor adicionar. do NNE (em português). Ibahia.globo.com. Página visitada em 18 de julho
Revistanordeste.com.br. de 2009.
36. ↑ Título não preenchido, favor adicionar. Noticias.uol.com.br. 81. ↑ Redação do iBahia.com (13 de julho de 2009 às 16h 57min).
37. ↑ Título não preenchido, favor adicionar (em inglês). Bbc.co.uk. 1º Centro de Biotecnologia é inaugurado na capital (em português).
38. ↑ Revista Ciência Hoje (PDF). Lbem.icb.ufmg.br. Ibahia.globo.com. Página visitada em 18 de julho de 2009.
39. ↑ Título não preenchido, favor adicionar. Camara.gov.br. 82. ↑ Título não preenchido, favor adicionar. Psbceara.org.br.
40. ↑ Título não preenchido, favor adicionar. Fundaj.gov.br. 83. ↑ Título não preenchido, favor adicionar. Valoronline.com.br.
41. ↑ Título não preenchido, favor adicionar. Pernambuco.com. 84. ↑ Título não preenchido, favor adicionar.
42. ↑ Título não preenchido, favor adicionar. Revistafator.com.br. Transportabrasil.com.br.
43. ↑ Título não preenchido, favor adicionar. Ncbi.nlm.nih.gov. 85. ↑ Título não preenchido, favor adicionar. Agronline.com.br.
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Web2.sbg.org.br. 88. ↑ a b Aeroporto do Recife entre os 5 melhores.
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Diariodonordeste.globo.com. 90. ↑ Arapiraca - Notícias: Luciano assina contrato do metrô de
50. ↑ Título não preenchido, favor adicionar (PDF). Ceara.pro.br. superfície na terça. Arapiraca.al.gov.br.
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72. ↑ Título não preenchido, favor adicionar. Nominuto.com. 117. ↑ Título não preenchido, favor adicionar. Opovo.com.br.
73. ↑ a b Título não preenchido, favor adicionar. 118. ↑ Cacá Bueno conquista a pole position em Salvador (em
Redeglobo.globo.com. português). Stockcar.globo.com. Página visitada em 15 de fevereiro de
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75. ↑ Título não preenchido, favor adicionar. Portodigital.org.
76. ↑ Título não preenchido, favor adicionar. Portodigital.org.

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O povoamento aumentou muito com a chegada dos imigrantes e com
Região Sudeste do Brasil a abertura das ferrovias. A instalação de indústrias também contribuiu para
que muitas pessoas de outros estados e de outros países viessem morar
A região Sudeste do Brasil é a segunda menor região do país, sendo na Região Sudeste.
maior apenas que a região Sul. Ocupa 924 511,292 km², 1/10 da superfície
do Brasil. É composta por quatro Estados: São Paulo, Minas Gerais, Rio de Período pré-cabralino
Janeiro e Espírito Santo. Limita-se ao norte e a nordeste com a Bahia; a
leste e ao sul com o oceano Atlântico; a sudoeste com o Paraná; a oeste Os primeiros habitantes da região Sudeste foram os indígenas
com Mato Grosso do Sul; a noroeste com Goiás e o Distrito Federal. Esta pertencentes aos grupos macro-jê e tupi. A partir de 1500, começam a
região é por excelência uma terra de transição entre a região Nordeste e a chegar os colonizadores portugueses.
região Sul. Para se fazer essa divisão foram usados critérios como Início da colonização portuguesa
semelhanças naturais, tais como relevo, clima, vegetação e solo, bem
como afinidades socioculturais. O povoamento do Sudeste brasileiro começou em 1532, com a
fundação da vila de São Vicente pelos jesuítas portugueses, apoiada na
É o centro vital do país. Nela estão as maiores cidades, a maior
produção de cana-de-açúcar. A partir do século XVII, na região de São
densidade populacional, os maiores depósitos de minério de ferro, as
Paulo, iniciou-se o fenômeno das bandeiras, que eram expedições pelo
maiores hidrelétricas, a maior rede rodoferroviária e os melhores portos. É
interior do Brasil à procura de novas riquezas e de indígenas para serem
a mais importante região industrial e agropecuária do país. Emprega 70%
escravizados.
do operariado brasileiro e usa 85% do total da energia elétrica consumida
no Brasil. O relevo é bastante acidentado, com predominância de planaltos. Ciclo do ouro
O clima é tropical, entre temperado e quente, com grandes variações
locais. Algumas áreas têm vegetação pobre e rasteira; outras são cobertas No final do século XVII, os bandeirantes paulistas encontraram pedras
por florestas tropicais úmidas. A região é um verdadeiro centro dispersor preciosas na região de Minas Gerais, dando início ao ciclo do ouro.
de águas. Há várias bacias fluviais, com rios correndo em várias direções.
Com a mineração, as atenções da Coroa Portuguesa se voltaram para
A região Sudeste começou a ser colonizada pelos portugueses no a região Sudeste, tendo em vista que as plantações de cana-de-açúcar no
século XVI. A primeira, São Vicente, foi fundada em 1532. O Nordeste estavam em plena decadência. Ocorreu um grande movimento
desenvolvimento da região começou a partir da descoberta do ouro em de pessoas para a região das Minas, acarretando na Guerra dos
Minas Gerais, no século XVIII. Em 1763, o porto do Rio de Janeiro, por Emboabas.
onde escoava o ouro, passou a capital do Brasil. Brasília, em 1960. No
A capital da colônia é transferida de Salvador para o Rio de Janeiro em
início do século XX, a expansão da lavoura do café transformou São Paulo
1763. No final do século XVIII a exploração do ouro entrou em decadência
no maior centro econômico do Brasil.
em decorrência do esgotamento das minas, porém a Coroa Portuguesa
A Região Sudeste possui uma população de aproximadamente 80.3 continuava a cobrar altas taxas tributárias, fazendo surgir a Inconfidência
milhões de habitantes, de forma que 44% dos brasileiros são sudestinos. A Mineira, movimento separatista sem sucesso.
região reúne os três primeiros estados do país em população: São Paulo,
Minas Gerais e Rio de Janeiro. A densidade demográfica brasileira é Corte no Brasil
relativamente alta, 22 hab./km², entretanto a Região Sudeste atinge a Em 1808, fugindo da invasão napoleônica, a Família Real Portuguesa
marca de 84,21 hab./km². O Sudeste é a região mais populosa e rica do se instalou no Rio de Janeiro. A época foi marcada por diversas mudanças
Brasil, e ocupa 10,85% do território brasileiro. Altamente urbanizada econômicas na região, com a abertura dos portos para as nações amigas
(90,5%),[4] abriga as três metrópoles mais importantes do país, as cidades em 1810 e a elevação do Brasil à Reino Unido de Portugal e Algarves em
de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, além de ser o maior colégio 1816. Em 1821, o Rei Dom João VI retorna para Portugal, deixando seu
eleitoral do Brasil.[5] A região Sudeste também apresenta índices socias primogênito, Pedro de Alcântara, como Príncipe-Regente do Brasil.
elevados: possui o segundo maior IDH do Brasil, 0,824, perdendo apenas
para a região Sul, e o maior PIB per capita do país, R$ 21.182,68. O Independência
Sudeste responde por mais da metade do PIB do Brasil, sendo São Paulo,
Rio de Janeiro e Minas Gerais os estados mais ricos do país.[6] Através da Revolução do Porto, os portugueses tentam voltar o Brasil
à condição de colônia. O filho do Rei de Portugal desobedece às ordens da
História Coroa e proclama a Independência do Brasil a 7 de setembro de 1822, às
Os primeiros habitantes da Região Sudeste do Brasil foram os índios. margens do Riacho Ipiranga, em São Paulo, tornando-se D. Pedro I, o
Mais tarde chegaram os portugueses. Eles fizeram expedições para Imperador do Brasil.
conhecer a região e começaram a explorar o pau-brasil. Essa madeira era
Império
abundante nas matas do litoral.
Os portugueses fundaram as primeiras vilas no litoral. A primeira vila Com a Independência do Brasil em 1822, a região Sudeste tornou-se o
fundada foi São Vicente. Aí teve início a plantação da cana de açúcar . centro financeiro do país. Apoiado pela elite rural do Sudeste, D. Pedro I
Depois surgiram outras vilas. O povoamento do interior começou com a tornou-se o primeiro Imperador do Brasil, abdicando o trono à favor de seu
fundação da vila de São Paulo de Piratininga. filho, D. Pedro II em 1830 que, após um conturbado período regencial,
assumiu o trono em 1841.
Os moradores da vila de São Paulo entraram pelo interior à procura de
índios para escravizar. Eles organizaram as entradas e bandeiras. Nas Ciclo do café
suas caminhadas, os bandeirantes paulistas descobriram minas de ouro
A partir da década de 1840, as plantações de café se espalharam por
nas terras do atual estado de Minas Gerais.
toda a região, principalmente no Vale do Paraíba e no Oeste Paulista,
O povoamento também aumentou com o comércio de gado. Os tornando-se a base da economia brasileira. Usou-se, inicialmente, do
comerciantes levavam os animais do sul do Brasil para serem vendidos na trabalho escravo mas, com a abolição da escravatura em 1888, a falta de
região das minas. No caminho por onde passavam as tropas de animais mão-de-obra foi preenchida com a vinda de uma grande massa de
apareceram ranchos e pousadas. Os ranchos e as pousadas deram origem imigrantes europeus, principalmente italianos.
a muitas cidades.
República
Novas fazendas de plantação de cana-de-açúcar surgiram nos antigos
caminhos por onde seguiam as entradas e bandeiras. Essas fazendas Em 1889 a monarquia é derrubada e é proclamada a República, dando
deram origem a várias cidades. Mais tarde, com o cultivo do café, outras início à política do café com leite, em que as oligarquias de São Paulo e
cidades surgiram. Minas Gerais se revezavam no poder.

Geografia 42 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Na década de 1920, com a quebra da Bolsa de Valores de Nova do Espinhaço encontra-se a Depressão Sanfranciscana, área de terras
Iorque, o preço do café despencou no mercado internacional. O presidente baixas cortada por um grande rio, o São Francisco.
Getúlio Vargas iniciou um processo de industrialização em São Paulo que,
posteriormente, se espalhou pelos outros estados do Sudeste. • Planalto Meridional: De estrutura sedimentar, ocupa todo o
centro-oeste de São Paulo e o oeste de Minas Gerais. É formado por dois
Geografia blocos: o planalto Arenito-basáltico e a Depressão Periférica.
Do litoral para o interior, sucedem-se: • Planalto Arenito-basáltico: Apresenta alternância de rochas
• planicie costeira, com grandes baixadas, costas altas, praias, pouco resistentes, como o arenito (sedimentar), e outras muito duras, como
dunas, restingas, lagoas costeiras (Araruama, Feia, Maricá) e grandes o basalto (vulcânica), o que favorece o aparecimento das chamadas
baías (Guanabara, Sepetiba, Ilha Grande , Vitória e Santos); cuestas, acidentes do relevo que se mostram íngremes e abruptos em uma
vertente e na direção oposta descem em suave declive. Essas cuestas são
• planalto Atlântico, muito acidentado, com muitas "serras" conhecidas popularmente pelo nome de serras, como por exemplo, a serra
(escarpas de planalto): serra do Mar, serra da Mantiqueira, serra do de Botucatu.
Espinhaço, Espigão Mestre. Dois vales se destacam: o do rio Paraíba do
Sul e a Depressão Sanfranciscana; • Depressão Periférica: Zona de contato baixa e plana, que se
assemelha a uma canoa, entre as serras e planaltos do Leste e Sudeste
• planalto Meridional, dividido em: planalto Arenito-basáltico, que (de estrutura cristalina) e o planalto Arenito-basáltico (de estrutura
apresenta alrernância de rochas duras (basalto) e pouco resistentes sedimentar).
(arenito), dando origem às cuestas (popularmente conhecidas como
serras); e Depressão Periférica, região maís baixa entre os planaltos Clima
Atlântico e Arenito-basáltico. A região Sudeste apresenta os climas tropical, tropical de altitude,
A região é percorrida por rios de planalto, com amplas possibilidades subtropical e litorâneo úmido.
de aproveitamento hidrelétrico. Principais bacias: do rio Paraná; do rio O clima tropical predomina nas baixadas litorâneas de Espírito Santo
São Francisco, na parte norte da região; e do Leste, formada pelos rios e Rio de Janeiro, norte de Minas Gerais e oeste paulista. Apresenta
Doce, Paraiba do Sul e Jequitinhonha. Destacam-se ainda os rios Pardo, temperaturas elevadas (média anual de 22 °C) e duas estações definidas:
Mucuri e Ribeira do Iguape. uma chuvosa, que corresponde ao inverno, e outra seca, que corresponde
O clima da região sofre influência da posição geográfica e da altitude ao verão. Exemplo de Cidades com esse clima: Vitória, Rio de Janeiro,
do relevo e, por isso as temperaturas são mais elevadas na parte norte, Presidente Prudente. O clima tropical de altitude, que ocorre nos trechos
nas planícies e nas baixadas. Mais de 1.000 mm de chuvas anuais, mais elevados do relevo, caracteriza-se por temperaturas mais amenas
bastante abundantes no trecho da serra do Mar voltado para o oceano (média anual de 18 °C). Exemplo de Cidades com esse clima: Campos do
Atlântico. Tipos de clima: tropical, na maior parte da região; tropical de Jordão, Poços de Caldas, Ouro Preto, Petrópolis e Nova Friburgo.
altitude, na parte leste, onde o relevo é mais alto; subtropical, no sul; e O clima subtropical, que aparece no sul do estado de São Paulo, é
semiárido, no norte de Minas Gerais. marcado por chuvas bem distribuídas durante o ano (temperaturas médias
A Mata Atlântica é a formação original no leste (serras); a floresta anuais em torno de 16 °C a 17 °C) e por uma grande amplitude térmica.
latifoliada tropical, no interior; os cerrados são comuns nas áreas de Exemplo de Cidades com esse Clima: Apiaí, Itapeva, Guapiara, Registro,
clima tropical mais seco e, portanto, em grande parte do interior da região; Peruíbe, Itanhaém. Com dois tipos, Cfb nas áreas montanhosas da Serra
as caatingas aparecem em trechos de clima semi-árido; mais ao sul, e do Mar e Paranapiacaba, e Cfa nas áreas mais baixas e no litoral sul de
praticamente devastada, está a área da floresta subtropical; em trechos São Paulo. Temos ainda, no norte de Minas Gerais, o clima semi-árido,
esparsos surgem ainda os campos limpos e a vegetação de praia, junto mais quente e menos úmido, apresentando estação seca anual de 5 meses
ao litoral. ou até mais nos vales dos rios São Francisco e Jequitinhonha.
No Sudeste, como em qualquer região, as temperaturas sofrem a
Relevo
determinante influência da posição geográfica, ou seja, da latitude, do
Podemos identificar cinco grandes divisões no relevo no Sudeste: relevo e da altitude e também da maritimidade. Desta forma, as regiões do
Vale do Jequitinhonha e do Vale do Rio Doce ambas no norte de Minas
• Planícies e terras baixas costeiras: Apresentam larguras Gerais e norte do Espírito Santo, localizadas em áreas de baixas latitudes
variáveis, ora aparecendo na forma de grandes baixadas, ora estreitando- e altitudes modestas, têm clima mais quente. Já a serra do Mar apresenta
se e favorecendo a formação de costas altas, onde a serra do Mar entra a maior umidade da região, pois barra a passagem dos ventos vindos do
diretamente em contato direto com o oceano Atlântico. São comuns, ao Atlântico, carregados de umidade, chovendo apenas nas vertentes
longo da planície, muitas praias e algumas restingas, que formam lagoas orientais. A costa também é naturalmente mais úmida, por influência da
costeiras e grandes baías. maritimidade.
• Serras e planaltos do Leste e do Sudeste: Conhecidas como As menores temperaturas da região são registradas nos picos da serra
planalto Atlântico ou planalto Oriental, é a parte mais acidentada do da Mantiqueira, localizados entre MG/SP, MG/RJ e MG/ES, que tem
planalto Brasileiro, caracterizando-se, na região Sudeste, pelo grande altitudes próximas de 3000m e consequentemente estão sujeitos a
número de "serras" (escarpas de planalto) cristalinas. Aparece como nevadas.
verdadeira muralha constituída por rochas cristalinas muito antigas ou
como um verdadeiro "mar de morros" em áreas mais erodidas. A escarpa Vegetação
desse planalto voltada para o Atlântico constitui a serra do Mar, que no sul A variedade de tipos de clima permite deduzir que primitivamente
recebe o nome de serra de Paranapiacaba. Logo adiante, no oeste, existiu uma variedade de tipos de vegetação, hoje em grande parte
encontramos o vale do rio Paraíba do Sul, que separa a serra do Mar da devastada, devido à expansão agrícola.
serra da Mantiqueira. Mais para o norte, as elevações afastam-se do litoral,
dando origem à serra do Espinhaço. A floresta tropical constitui a formação dominante, mas seu aspecto
Ao norte de São Paulo e a oeste de Minas Gerais, encontra-se a serra da varia muito. Ela é rica e exuberante nas encostas voltadas para o oceano
Canastra. — Mata Atlântica —, onde a umidade é maior, favorecendo o
aparecimento de árvores mais altas, muitos cipós, epífitas e inúmeras
palmáceas; encontra-se quase totalmente devastada, exceto nas encostas
A noroeste da região, atrás da serra do Espinhaço, encontram-se as mais íngremes. No interior do continente, essa floresta apresenta menos
chapadas sedimentares, já na transição para a região Centro-Oeste, densa, pois ocorre em áreas de clima mais seco; aparece somente em
destacando-se o Espigão Mestre, vasta extensão aplainada constituída por manchas, pois já está quase inteiramente devastada.
rochas antigas e intensamente trabalhadas pela erosão. Entre ele e a serra

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Em algumas áreas do interior há a ocorrência de matas galerias ou no eixo Rio-São Paulo, onde estão localizadas as regiões metropolitanas
ciliares, que se desenvolvem ao longo das margens dos rios, mais úmidas. da Grande São Paulo, Grande Rio e as regiões do Sul Fluminense e Vale
Nas áreas tipicamente tropicais do Sudeste, onde predominam solos do Paraíba, que englobam 23% da população brasileira. Também está
impermeáveis, ganha destaque a formação conhecida como cerrado, localizada ali a Megalópole Rio-São Paulo, que conta com 40-50 milhões
constituída de pequenas árvores, arbustos de galhos retorcidos e de habitantes. Outro eixo bastante populoso e urbanizado se localiza em
vegetação rasteira. A região apresenta pequenos trechos cobertos de um trecho de aproximadamente 300 km da BR-050/ Anhanguera,
caatinga no norte de Minas Gerais. As áreas mais altas das serras e englobando mais de 4,5 mihões de habitantes nas regiões do Triâgulo
planaltos do Leste e Sudeste, ao sul, de clima mais suave, são ocupadas Mineiro e Noroeste do estado de São Paulo, concentrando importantes
por uma ou outra espécie do que foi um dia a floresta subtropical ou Mata cidades como Uberlândia, com mais de 630 mil habitantes , Ribeirão Preto,
de Araucárias. Em extensões também reduzidas do planalto aparecem com mais de 560 mil habitantes e Franca com mais de 300 mil habitantes.
trechos de formações campestres: os campos limpos, ao sul do estado de
São Paulo, e os campos serranos, ao sul de Minas Gerais. Ao longo do Eleitores
litoral, faz-se presente a vegetação típica das praias, conhecida por
A participação política (número de eleitores) da região Sudeste em
vegetação litorânea.
2002 era de 50.696.080 (IBGE/2002), a maior do país. A tabela a seguir
Hidrografia mostra quantos eleitores tinham em cada estado da região:

Devido à suas características de relevo, predominam na região os rios Povoamento


de planalto, naturalmente encachoeirados. Entre as várias bacias
A teoria mais aceita é de que o Brasil, assim como todo o continente
hidrográficas, merecem destaque:
americano, foi povoado por povos nômades asiáticos que atravessaram o
• Bacia do Paraná — O rio principal é formado pela junção dos Estreito de Bering, ligação entre a Sibéria e o Alaska, há 15 mil anos.
rios Paranaíba e Grande. Nessa bacia se localizam algumas das maiores Todavia, após o achado do crânio pré-histórico de Luzia, em Minas Gerais,
hidrelétricas do país, tanto no rio Paraná (Urubupungá e Itaipu) como nos descobriu-se que se tratava de uma mulher com fisionomia negróide,
rios Paranaíba (Cachoeira Dourada e São Simão) e Grande (Furnas e semelhante aos povos subsaarianos e aos aborígenes australianos atuais.
Volta Grande). Concluiu-se que houve dois tipos de migração para a região: a mongolóide
e a negróide. Porém, apenas os de origem asiática sobreviveram,
• Bacia do São Francisco — O principal rio nasce em Minas antepassados dos índios.[8]
Gerais, na serra da Canastra, atravessa a Bahia e alcança Pernambuco,
Colonização
Alagoas e Sergipe, no Nordeste. Recebendo alguns grandes afluentes e
outros menores, que chegam inclusive a secar (rios temporários), o São O Sudeste do Brasil foi palco para a fundação da primeira vila
Francisco tem alta importância regional, por oferecer transporte, portuguesa a ser edificada no Novo Mundo, sendo ela São Vicente,
alimentação, energia elétrica e irrigação. fundada por Martim Afonso de Sousa, em 1532. Os primeiros colonos,
No seu alto curso, que vai da nascente a Pirapora (Minas Gerais), o São homens solteiros ou casados que deixaram em Portugal suas famílias,
Francisco é acidentado e não-navegável, oferecendo, por outro lado, alto prontamente se mesclaram com as índias locais. A prática frequente da
potencial hidrelétrico. A Usina Hidrelétrica de Três Marias foi aí construída poligamia, enraizada na cultura aborígene, foi adotada pelos portugueses.
a fim de regularizar o curso do rio, fornecer energia elétrica e ampliar seu Preocupados com a conduta fora dos padrões dos colonos, não só em São
trecho navegável, através de comportas que fazem subir o nível das águas. Vicente, mas em toda a colônia, a Igreja Católica envia os jesuítas em
Já no médio curso, que estende de Pirapora e Juazeiro (estado da Bahia), 1549. Baseada na plantação de cana-de-açúcar, a capitania de São
o rio é inteiramente navegável. O baixo curso do São Francisco localiza-se Vicente é uma das poucas a obter sucesso. Em 1565, Mem de Sá fundou a
inteiramente na região Nordeste. vila do Rio de Janeiro. Os índios foram escravizados, porém, em 1595, por
pressões da Igreja, foi proibida a escravidão nativa. Começou-se, então, a
• Bacias do Leste — São um conjunto de bacias secundárias de ensaiar a entrada de escravos africanos.
diversos rios que descem das serras litorâneas para o Atlântico,
merecendo destaque as bacias dos rios Pardo, Rio Doce e Jequitinhonha, Os colonos, já bastante miscigenados com os índios, levavam uma
em Minas Gerais, e Paraíba do Sul, em São Paulo e Rio de Janeiro. vida fora dos padrões metropolitanos. A forte influência da cultura indígena
e a força cada vez menor da Igreja na vida dos habitantes dessa região
• Bacias do Sudeste-Sul — A região Sudeste é drenada também levaram à criação de uma identidade nativa e um certo sentimento
por estas bacias, destacando-se a do rio Ribeira do Iguape, no estado de antiportuguês na região de São Paulo. A Coroa Portuguesa não conseguia
São Paulo. mais controlar os colonos. Considerados "rudes e selvagens", os paulistas
Demografia de sangue europeu ou mestiço não mais falavam o português, mas a
língua geral, idioma extinto de base tupi-guarani.
A população da região Sudeste é formada de brancos, negros, pardos,
amarelos e indígenas. No início do século XVII que surge as bandeiras: a decadência da
produção açucareira e a proibição da escravidão indígena levam os
São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro são os estados mais colonos a se organizarem e formar enormes expedições que cruzaram o
populosos do Brasil. A maior parte da população vive na zona urbana, interior do Brasil. Tais expedições podiam contar com quase mil homens:
devido ao êxodo rural, isto é, a saída da população do campo para viver na alguns brancos, seguidos por centenas de índios e mamelucos em busca
cidade. de indígenas para serem escravizados. É destacável que os bandeirantes,
mesmo aqueles de origem indígena, atacavam as tribos índias e as
Na região Sudeste ocorre a migração. Muitos brasileiros da região
reduções jesuíticas com grande violência e crueldade. Estima-se que 300
Nordeste migraram para a região Sudeste, principalmente para São Paulo
mil índios foram escravizados em um período de menos de um século.
e Rio de Janeiro.
Aqueles que não aceitaram o escravagismo, foram exterminados[9][10]
População Com o desaparecimento das populações indígenas, as bandeiras
ganharam um novo intuito: o achamento de pedras preciosas. Desde o
A região Sudeste é a mais populosa do país, apresentando, segundo o início da colonização os colonos almejavam encontrá-las. Tal fato apenas
IBGE, no ano de 2005, pouco mais de 78 milhões de habitantes, o que se sucedeu em 1680, quando o bandeirante Borba Gato encontrou as
equivale a quase 42% da população brasileira (população maior que a de primeiras jazigas de ouro na atual Minas Gerais.[11] A exploração da
países como Itália e Espanha). A região apresenta, também, os três região se deu com a chegada de novas bandeiras. A população brasileira,
estados mais populosos (São Paulo, com 40 milhões de habitantes; Minas antes concentrada no litoral, passou a se interiorizar. As notícias do achado
Gerais, com 21 milhões de habitantes e Rio de Janeiro, com 15 milhões) e de pedras preciosas levou a uma corrida para a região aurífera de milhares
as três maiores regiões metropolitanas do Brasil (São Paulo, Rio de de pessoas. É neste momento que se dá a fundação de vilas ao redor das
Janeiro e Belo Horizonte). A maior concentração populacional encontra-se áreas mineradoras: Ouro Preto, Mariana, Tiradentes, etc. Em Portugal,

Geografia 44 A Opção Certa Para a Sua Realização


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milhares de pessoas abandonaram o país para tentar se enriquecer nas Atualmente assiste-se à "migração de retorno": no ano de 2000,
Minas Gerais: entre 1701 e 1760 imigraram 600 mil portugueses.[12] Do saíram do estado de São Paulo de volta para o Nordeste 457 mil pessoas,
Nordeste, legiões de luso-brasileiros largaram os já decadentes engenhos enquanto outras 400 mil fizeram o caminho inverso.[20]
de cana e rumaram para o interior. A chegada dos forasteiros gerou no
conflito chamado Guerra dos Emboabas. Os paulistas, descobridores das Economia
minas acabaram perdendo o seu monopólio para os recém-chegados. A economia do Sudeste é muito forte e diversificada. Os setores
Enriquecidos, os mineradores trouxeram para a região centenas de apresentam muito desenvolvimento e muita diversificação. A região
milhares de africanos. No auge da mineração, 958 mil negros foram Sudeste pertence a maior região geoeconômica do país, em termos de
trazidos da África para o Brasil. O escravo de Angola predominou dentro da economia.
área mineradora. [13]
Além de ser a região brasileira que possui a agricultura mais
A mudança da capital de Salvador para o Rio de Janeiro concretizou a desenvolvida, ela se destaca pelo seu desenvolvimento industrial: o
ocupação do Sudeste brasileiro. Em 1808, a região ainda foi palco para a Sudeste é responsável por mais de 70% do valor da transformação
instalação da família real portuguesa: fugidos de Napoleão, toda a corte industrial do país. Com um parque industrial concentrado nas três mais
portuguesa se mudou para o Rio de Janeiro, algo em torno de 15 mil populosas cidades do Brasil — São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte
pessoas.[14] A expansão da colheita de café pelo interior após 1830, —, a industrialização dessa parte do Brasil se assemelha, em alguns
acarreta na chegada de um enorme contingente de escravos: um milhão e aspectos, à dos países desenvolvidos do hemisfério norte.
300 mil num período de apenas trinta anos, vindos de Angola e
Moçambique.[13] No início do século XIX o Rio de Janeiro, devido à sua Como nenhuma outra região brasileira, o Sudeste exerce uma
maioria negra e escrava, era visto como uma "cidade africana".[15] formidável atração sobre a população de áreas menos desenvolvidas. Isso
acarreta a superpopulação das grandes áreas industriais e, como
Imigrantes consequência, a proliferação de favelas, com todos os problemas sociais
A presença dos imigrantes na região Sudeste foi de fundamental que as caracterizam. Deve-se citar ainda outro aspecto problemático do
importância para o seu povoamento. O primeiro grupo organizado de Sudeste: o padrão de desenvolvimento não é uniforme em todas as partes
imigrantes trazido ao Brasil para o povoamento foram suíços. Entre 1819 e da região; há desigualdade entre estados e até mesmo entre porções do
1820, chegaram ao Brasil 261 famílias de colonos suíços, 161 a mais do mesmo estado. Mas, apesar de tudo isso, é a região do país com maior
que havia sido combinado nos contratos, totalizando 1.686 imigrantes. número de escolas, melhor atendimento médico-hospitalar e melhores
Fundaram a cidade de Nova Friburgo, no Rio de Janeiro. Grupos de condições para a pesquisa tecnológica; além disso, possui a maior frota de
alemães seriam assentados na mesma região em 1824. No interior do meios de transporte e o mais aperfeiçoado sistema de comunicações.
Espírito Santo chegaram famílias alemãs em 1847. Em 1857 novos grupos Como a industrialização é a atividade econômica que emprega mais
foram enviados para as serras capixabas. No ano seguinte, começaram a trabalhadores na região, cerca de 90% da população do Sudeste vive nas
chegar os pomeranos, etnia esta que passou a predominar entre os cidades, circunstância que facilita seu atendimento físico e cultural.
colonos alemães.[16] No estado do Rio de Janeiro, os alemães ocuparam A região Sudeste é a mais importante região econômica do Brasil. A
também as regiões serranas, ao redor de Petrópolis. agricultura é praticada em todos os estados da região. Os principais
A partir de 1880, iniciou-se um forte fluxo imigratório, por indivíduos produtos agrícolas cultivados são: cana-de-açúcar, café, algodão, milho,
atraídos pelos senhores do café para que trabalhassem em suas mandioca, arroz, feijão e frutas. A pecuária também é praticada em todos
propriedades. O fim do tráfico negreiro (Lei Eusébio de Queiroz, 1850) e a os estados da região. O maior rebanho é o de bovinos e o estado de Minas
Lei Áurea (1888), que deu fim à escravatura, contribuíram para a crescente Gerais é o principal criador. Equinos e suínos também são encontrados. Na
falta de mão-de-obra nos cafezais. Ao mesmo tempo, surgiu no Oeste região Sudeste, pratica-se o extrativismo mineral. Os principais minérios
Paulista uma nova elite de origem burguesa que defendia o trabalho explorados são ferro, manganês, ouro e pedras preciosas. As maiores
assalariado. Os imigrantes europeus, italianos em sua vasta maioria, foram jazidas são encontradas no estado de Minas Gerais.
atraídos para as fazendas cafeeiras, concentradas, sobretudo, no estado Destacam-se as seguintes indústrias:
de São Paulo. Para receber os imigrantes foram construídos prédios como
a Hospedaria de Imigrantes. Entre 1882 e 1978 passaram mais de 60 • naval e petrolífera, no Rio de Janeiro e no Espírito Santo que
nacionalidades e etnias pela hospedaria, num total de 2,5 milhões de apresenta vários campos petrolíferos que se localizam tanto em terra,
pessoas. Num período de apenas nove anos (1882-1891), passaram pela quanto em mar. Os dois estados são os maiores produtores de petróleo do
Hospedaria 263.196 imigrantes, dos quais 202.503 eram italianos.[17] A país;
presença do imigrante europeu urbano fez-se bastante notável
rapidamente: em 1900, 81% dos operários fabris de São Paulo eram • automobilística, em São Paulo;
italianos.[18] • siderúrgica, em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e
A presença de diversas comunidades de imigrantes traria um Espírito Santo;
enriquecimento étnico-cultural de valor inestimável. Os portugueses foram
• petroquímica, com várias refinarias nos estados do Rio de
o grupo predominante no Rio de Janeiro: em 1916, moravam na cidade
Janeiro, São Paulo e Minas Gerais.
133.393 portugueses, em torno de 16% da sua população.[19] A presença
de imigrantes espanhóis, galegos e andaluzes sobretudo, de libaneses, de • celulose, sendo que a maior empresa do mundo em produção
sírios e de japoneses acarretou no surgimento de um melting pot em São da celulosa, a Aracruz Celulose, se localiza no estado do Espírito
Paulo.[19] Santo[22];
Migrantes Existem também indústrias de produtos alimentícios, de
Na história da migração no Brasil, destaca-se a migração nordestina. beneficiamento de produtos agrícolas, de bebidas, de móveis, etc.
Devido ao auge da industrialização, entre as décadas de 60 e 80, a Agricultura
migração nordestina para a região Sudeste, em especial aos estados de
São Paulo e Rio de Janeiro, foi intensa. Devido principalmente ao problema O setor agropecuário apresenta-se muito desenvolvido e
da exploração social e do trabalho na economia rural nordestina, extremamente diversificado. A existência de um setor agrícola forte nessa
relacionada com e eventualmente justificada pela seca, somados com a região deve-se à existência de vastos solos férteis (a terra roxa). Embora o
grande oferta de empregos de outras regiões principalmente nas décadas café tenha sido a força econômica pioneira da ocupação do estado de São
de 60, 70 e 80, em especial na região Sudeste, verificou-se um Paulo e de seu grande desenvolvimento econômico, o seu cultivo tem se
pronunciado fluxo migratório de parte da população nordestina para outras reduzido cada vez mais (sendo atualmente a principal área produtora a
regiões do país. região do sul de Minas) e, atualmente intercala-se com outras culturas ou
foi inteiramente substituído.

Geografia 45 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Destacam-se, na produção agrícola regional, a cana-de-açúcar, a soja Sua rede ferroviária, que se desenvolveu principalmente em função da
e a laranja. O Sudeste é responsável pela maior parte da produção de expansão do café, representa praticamente a metade de todas as estradas
cana-de-açúcar do país, concentrada na Baixada Fluminense, na Zona da de ferro do Brasil. O Sudeste conta ainda com cerca de 35% das rodovias,
Mata mineira e no estado de São Paulo (50% do total nacional). Já o concentradas principalmente no estado de São Paulo e Minas Gerais.
cultivo da soja apresenta crescente avanço, pois é largamente utilizada na Algumas delas — Rodovia dos Imigrantes, Rodovia Castelo Branco e
indústria de óleos e de rações para animais, sendo uma grande parte outras — são comparáveis às melhores e mais seguras da América do Sul
exportada. Em sua maior parte destinada à industrialização e exportação e das Américas.
de suco, a produção de laranjas é realizada principalmente no estado de
São Paulo, que responde por 80% do total nacional. Também são produtos Nos últimos anos, entretanto, o decréscimo dos investimentos
de destaque na agricultura do Sudeste, o algodão, o milho, o arroz, a governamentais não tem permitido a ampliação da rede rodoferroviária e
mamona e o amendoim, entre outros. tem prejudicado a manutenção da já existente.
O desenvolvimento industrial da região, associando a uma política
Pecuária francamente exportadora do governo federal, funcionou como alavanca da
A pecuária também tem grande destaque na região, sendo o seu grande expansão portuária do Sudeste, onde Santos e Rio de Janeiro se
rebanho bovino o segundo maior do país. A grande produção de carne projetam como os portos de maior movimento do país.
bovina (pecuária de corte) e suína permite a instalação e o A região é bem servida também por modernos e bem equipados
desenvolvimento de frigoríficos e indústrias de laticínios (pecuária leiteira). aeroportos internacionais como Guarulhos, Congonhas , Galeão , Santos
A criação de aves (avicultura) e a produção de ovos são as maiores do Dummont, Viracopos, Tancredo Neves(Confins) e Pampulha e por diversos
país (aproximadamente 40% do total nacional), concentrando-se no estado aeroportos que atendem ao intenso tráfego aéreo doméstico e local. Por
de São Paulo. outro lado, a navegação fluvial é muito pouco explorada, embora haja
trechos navegáveis em rios como o Tietê e o Paraná, para os quais há
Indústria
projetos de criação de uma hidrovia.
Na região Sudeste, iniciou-se a industrialização do país, tornando-se a Encontra-se também na região Sudeste, o único trem de passageiros
indústria de transformação a principal divisa(dinheiro)e trabalho nos seus que liga diariamente duas capitais do Brasil, pela Estrada de Ferro Vitória-
estados. O estado de São Paulo tornou-se o maior parque industrial da Minas, ligando Vitória a Belo Horizonte.
América do Sul.
As principais atividades industriais da região são: Energia
Por estar concentrada quase metade da população nacional, além de
• Siderurgia e metalurgia: É nessa região que está localizada a
estar concentrado o maior e mais diversificado parque industrial do país e
primeira indústria do gêner, a
de concentrar um amplo sistema de transportes, a região necessita de
CSN, na cidade de Volta Redonda, devido a proximidade com uma bastante energia. A maior parte da energia consumida na região (assim
grande área mineralífera, o quadrilátero ferrífero, no estado de Minas como acontece no país) é produzida por usinas hidrelétricas, como Furnas,
Gerais. Também está instalada na região a Usiminas, em Ipatinga, que Ilha Solteira, Três Marias, Marimbondo, Jupiá e outras; aproveitando-se do
hoje é a maior produtora de aço bruto do país, e a Companhia Siderúrgica relevo acidentado e da presença de rios caudalosos. Uma parte da energia
de Tubarão, Vitória, a 3º maior siderúrgica do Brasil. produzida na região vem das usinas termonucleares Angra I e Angra II.

• Petrolífera: O petróleo é explorado em plataformas continentais Referências


localizadas sobretudo na bacia de campos, no Rio de Janeiro (que produz 1. ↑ Estimativas / Contagem da População 2009. Instituto
80% do petróleo consumido no Brasil). O Espírito Santo é atualmente o Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (16 de junho de 2009). Página
segundo maior produtor de petróleo do Brasil com reservas totais de 2,5 visitada em 01 de junho de 2008.
bilhões de barris; os campos petrolíferos capixabas se localizam tanto em 2. ↑ Emprego, Desenvolvimento Humano e Trabalho Decente – A
terra quanto em mar, em águas rasas, profundas e ultra-profundas, experiência brasileira recente. Programa das Nações Unidas para o
contendo óleo leve e pesado e gás não-associado [23]. O estado do Rio de Desenvolvimento (PNUD) (18 de setembro de 2008). Página visitada em
Janeiro apresenta grande importância na prospecção de petróleo, 17 de setembro de 2008.
enquanto que o estado de São Paulo apresenta uma grande importância 3. ↑ a b Produto Interno Bruto, Produto Interno Bruto per capita e
na atividade de refino, estando localizado nesse estado as principais população residente segundo as Grandes Regiões e Unidades da
refinarias do país, dentre elas, a REPLAN (refinaria do planalto), de Federação - 2008.. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (17
Paulínia, a maior do país. Além do petróleo, há a extração de gás natural de novembro de 2010). Página visitada em 1 de Janeiro de 2011.
da bacia de Santos e há até alguns anos atrás, havia a extração de betume 4. ↑ População urbana vai de 31% para 81% em 60 anos, aponta
no vale do Paraíba. IBGE. Folha de São Paulo (2007-05-25). Página visitada em 2009-06-29.
5. ↑ Ministério das Relações Exteriores.
• Alta tecnologia: É nessa região que está localizado o "vale do 6. ↑
Silício" brasileiro, constituído pelas cidades de São Paulo, São José dos http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/economia/contasregionais/2008/pu
Campos, São Carlos e Campinas. Essas quatro cidades concentram blicacao2008.pdf
indústrias de informática, telecomunicações, eletrônica e de outras 7. ↑ Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (30 de
atividades que envolvam alta tecnologia; além de possuírem importantes agosto de 2011). Estimativas da população residente nos municípios
centros de pesquisa e importantes universidades, como o ITA (Instituto brasileiros com data referência em 1º de julho de 2011 (PDF). Página
Tecnológico de Aeronáutica), em São José dos Campos. visitada em 9 de setembro de 2011.
8. ↑ A Povoação das Américas - História da Povoação das
Ciência Américas. Página visitada em 2009-06-29.
A região abriga os três maiores pólos de pesquisa e desenvolvimento 9. ↑ Entradas e Bandeiras. Acessado em 2009-06-29..
do Brasil, representados pelas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e 10. ↑ Para curar a pobreza": índios e mamelucos na expansão
Campinas, as quais respondem, respectivamente, por 28%, 17% e 10% da bandeirante. Acessado em 2009-06-29..
produção científica nacional – segundo dados de 2005.[24] 11. ↑ Título não preenchido, favor adicionar. [ligação inativa]
12. ↑ Venâncio, Renato Pinto, IBGE, Presença portuguesa: de
Transportes colonizadores a imigrantes. Página visitada em 2009-06-29.
13. ↑ a b Reis, João José, «A presença negra: encontros e
Por concentrar a metade da população brasileira e as cidades mais conflitos», IBGE, Brasil : 500 anos de povoamento
industrializadas e bem desenvolvidas do país, a região Sudeste é a que 14. ↑ FAMS de Santos discute chegada da família real em 1808.
apresenta a mais alta taxa de urbanização e a melhor infra-estrutura de Prefeitura Municipal de Santos (2007-12-08). Página visitada em
transportes do Brasil. 30/06/2009.

Geografia 46 A Opção Certa Para a Sua Realização


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15. ↑ Capítulo cruel da realeza. RJTV (2007-11-10). Página visitada desenvolvimento socioeconômico da região em comparação com as outras
em 30/06/2009. regiões brasileiras.[26]
16. ↑ As marcas dos alemães no Espírito Santo. DW-World.de.
Página visitada em 2009-06-30. • Localização ao sul do Trópico de Capricórnio: Única região
17. ↑ A Cidade no Tempo do Império (1822-1889). São Paulo 450 brasileira localizada quase inteiramente situada em clima subtropical, o Sul
anos. Página visitada em 30/06/2009. é a área mais fria do Brasil, sujeita a geadas e até mesmo, em alguns
18. ↑ Vita mia. Ecco.com.br. Página visitada em 2009-06-29. pontos, a quedas de neve. As estações do ano são bem definidas e as
19. ↑ a b Carvalho, Roberto. Pelos mesmos direitos do imigrante. chuvas, em geral, distribuem-se uniformeme ao longo do ano.[27]
Observatório da Imprensa. Página visitada em 2009-06-29.
• Paisagens geoeconômicas bem diferenciadas: No Sul,
20. ↑ Bolsa Família causa migração de retorno. Instituto de Estudos
originalmente, diferenciavam-se duas áreas: a de florestas e a de campos.
do Trabalho e Sociedade (2006-11-12). Página visitada em 2009-06-29.
A primeira, colonizada por imigrantes alemães, italianos e eslavos, assumiu
21. ↑ PNAD (em Portuguese) (2006). Página visitada em 2007-08-
uma feição europeia, com pequenas e médias propriedades voltadas para
14.
a policultura. A região de campos, ao contrário, ocupada desde a época
22. ↑ VCP e Aracruz formam maior empresa do mundo em
colonial por latifundiários escravocratas, foi utilizada inicialmente para a
celulose. Economia (Terra). Página visitada em 08/03/2011.
pecuária extensiva e, mais tarde, também para o cultivo de trigo e soja.[28]
23. ↑ Petróleo no ES. SEDES. Página visitada em 08/03/2011.
24. ↑ Unicamp – Assessoria de Comunicação e Imprensa 17 de Atualmente, além dessas duas paisagens, há também as áreas
Junho de 2005. industriais e urbanizadas, com destaque para as regiões metropolitanas de
25. ↑ Curitiba, no Paraná e de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.[29][30] E
http://www.tudook.com/receitasbrasileiras/culinaria_paulista.html também o Pólo Metal-mecânico de Caxias do Sul no Rio Grande do Sul,
26. ↑ http://www.caminhandojunto.com.br/2009/07/consumo-de- segundo maior do Brasil e um dos maiores da América Latina,[31] sede de
pizza-em-sao-paulo-so-perde.html grandes empresas do setor, como a Marcopolo,[32] a Randon[33] e a
27. ↑ http://brasilatual.com.br/sistema/?p=992 Agrale.[34]
Também diferente das áreas de florestas e das de campos é o norte
Região Sul do Brasil do Paraná, mais relacionado com a economia do Sudeste. Sendo uma
A região Sul do Brasil é a menor das regiões do país.[4] Sua área área de transição entre o estado de São Paulo e a região Sul, seu
terrestre é de 576 409,6 km²,[4] superior à da França mas menor do que a povoamento está ligado à expansão da economia paulista.[30]
do estado brasileiro de Minas Gerais. Pertence ao Centro-Sul do Brasil.[5] Embora distintas, essas paisagens geoeconômicas estão integradas, o
É formada por três Estados: Rio Grande do Sul, Santa Catarina e que facilita caracterizar a região como a mais uniforme do Brasil quanto ao
Paraná.[4] Limita-se ao sul com o Uruguai; a oeste com a Argentina e o índice de desenvolvimento humano.[30]
Paraguai; a noroeste e ao norte com os Estados de Mato Grosso do Sul e
São Paulo; a leste com o oceano Atlântico.[6] É a única região do Brasil História
localizada fora da zona tropical, com variações nítidas quanto às estações,
porém a parte norte situa-se acima do Trópico de Capricórnio.[7] No Os primeiros e milenares habitantes da região Sul do Brasil são os
inverno, há formação de geadas e neve.[7] O relevo é pouco acidentado, povos indígenas naturais da terra, principalmente os guaranis (mbyás),[35]
com predominância de um vasto planalto, em geral pouco elevado.[8] os kaingangs[36] e os carijós.[37]

A população urbana na região Sul tem aumentado nos últimos anos.[9] Posteriormente, vieram os padres jesuítas espanhóis para catequizar
Há dois grandes centros urbanos: Porto Alegre e Curitiba.[10] A indústria os índios e a dominar a terra. Esses religiosos fundaram aldeias
começou a se desenvolver nas últimas décadas, principalmente no Rio denominadas missões ou reduções. Os índios que habitavam as missões
Grande do Sul, nordeste catarinense e região de Curitiba.[11] Na região de criavam gado, ou seja, dedicavam-se à pecuária, trabalhavam na
Criciúma, em Santa Catarina, ficam praticamente todas as reservas de agricultura e aprendiam ofícios.[38]
carvão exploradas no Brasil.[12] O potencial energético, representado Os bandeirantes paulistas atacaram as missões para aprisionar os
pelas numerosas cachoeiras dos rios das bacias hidrográficas do Paraná e índios. Com isso, os padres jesuítas e os índios abandonaram o lugar e o
do Uruguai, hoje é muito aproveitado por usinas hidrelétricas como a de gado ficou solto pelos campos. Muitos paulistas foram aos poucos se
Machadinho, próximo à Piratuba.[13] fixando no litoral de Santa Catarina.[39] Eles fundaram as primeiras vilas
A região Sul, propriamente dita, é um grande polo turístico, econômico no litoral.[39]
e cultural, abrangendo grande influência europeia, principalmente de Os paulistas interessaram-se também pelo comércio do gado.[40] Os
origem italiana[14] e germânica.[15] A região Sul apresenta bons índices tropeiros, isto é, os comerciantes de gado, reuniam o gado espalhado
sociais em vários aspectos: possui o maior IDH do Brasil, 0,831,[16] e o pelos campos.[40] Eles levavam os animais para vender nas feiras de
terceiro maior PIB per capita do país, 18.257,79 reais, atrás apenas da gado, em Sorocaba.[40] No caminho por onde as tropas passavam sugiram
Região Sudeste e da Região Centro-Oeste.[17] A região é também a mais povoados e alguns povoados se tornaram cidades.[40] Os tropeiros
alfabetizada, 94,8% da população.[18] Sua história é marcada pela grande também organizaram as primeiras estâncias, ou seja, fazendas de criação
imigração europeia,[19] pela Guerra dos Farrapos,[20] e mais de gado.[nota 1]
recentemente pela Revolução Federalista,[21] com seu principal evento o
Cerco da Lapa.[22] Outra revolta ocorrida na história da região foi a Guerra Para defender as estâncias que tinham sido criadas, o governo
do Contestado,[23] português mandou construir fortes militares na região.[nota 2] Em volta dos
fortes surgiram povoados como a atual cidade gaúcha de Bagé.[41]
Visão geral Durante muitos anos, os portugueses e os espanhóis lutaram pela posse
São características marcantes da região Sul: de terras do Sul.[42] As brigas continuaram e apenas foram resolvidas com
a assinatura de tratados.[43] Esses tratados determinaram os limites das
• Grande população em pequena área: A região Sul é a menor terras localizadas no sul do Brasil.[43]
em superfície territorial do Brasil e a segunda mais desenvolvida,[24] ocupa A população da região Sul aumentou muito com a chegada dos
cerca de 6,8% do território brasileiro,[25] mas por outro lado, sua primeiros imigrantes europeus.[carece de fontes?] Os primeiros imigrantes
população é três vezes maior que o número de habitantes das regiões foram os açorianos.[nota 3] Depois vieram principalmente os alemães
Norte e Centro-Oeste.[4] Seus 27.384.815 habitantes[4] representam uma (1824, São Leopoldo, Rio Grande do Sul),[nota 4] e os italianos
densidade demográfica de 47,59 hab./km², a segunda maior do país.[24] (1875).[nota 5] Outros grupos (árabes, poloneses e japoneses) também
Com um desenvolvimento relativamente igual nos setores primário, procuraram a região para morar.[44] Os imigrantes fundaram colônias que
secundário e terciário, essa população apresenta os mais altos índices de se tornaram cidades importantes como Caxias do Sul.[45]
alfabetização registrados no Brasil, o que explica, em parte, o

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As terras do norte e oeste do Paraná e do oeste de Santa Catarina • Planalto Cristalino: Apresenta-se bastante amplo no estado do
foram as últimas regiões a serem povoadas.[46][47] O norte do Paraná foi Paraná, onde sua escarpa voltada para o oceano forma a serra do Mar, e
povoado com a criação de colônias agrícolas financiadas por uma em Santa Catarina, esse planalto estreita-se bastante. Suas elevações
companhia inglesa.[48] Pessoas de outros Estados do Brasil e de mais de formam os "mares de morros", que caracterizam a espaço da própria forma
40 países vieram para a região trabalhar como colonos no plantio de café e de relevo das serras e planaltos do Leste e do Sudeste.[8]
de cereais.[49] No oeste catarinense, desenvolveram-se a pecuária, a
exploração da erva-mate e da madeira.[50] • Planalto Meridional: Recobre a maior parte do território da
região Sul, alternando extensões de arenito com outras extensões de
Geografia basalto. O basalto é uma rocha de origem vulcânica responsável pela
O planalto Meridional é constituído por rochas sedimentares antigas formação de solos de terra roxa, que são bastante férteis. Na região Sul,
(arenitos) e extensões de rochas magmáticas eruptivas (basaltos). excluindo-se o norte e oeste do Paraná, são poucas as áreas que possuem
Subdivide-se em:[8] tais solos, pois muitas vezes as rochas basálticas são recobertas por
arenitos.[8]
• Planalto Arenítico-Basáltico, uma formação de cuestas,
conhecidas como serras — Serra Geral (Santa Catarina) e coxilhas (Rio A elevação de maior destaque no planalto Meridional é a serra Geral,
Grande do Sul);[8] que no Paraná e em Santa Catarina, aparece à retaguarda da serra do
Mar, mas no Rio Grande do Sul termina junto ao litoral, formando costas
• Depressão Periférica, conhecida como planalto dos Campos altas como as que aparecem nas praias da cidade de Torres, no Rio
Gerais (Paraná) e Depressão Central (Rio Grande do Sul).[8] Grande do Sul. Para facilitar sua caracterização, o planalto Meridional
costuma ser dividido em duas partes: planalto Arenito-basáltico e
O planalto Cristalino Brasileiro é formado por rochas sedimentares Depressão Periférica.[8]
antigas junto ao litoral e pela escarpa da serra do Mar. Áreas mais baixas e
onduladas ao sul, caracterizando as serras de Sudeste, com suas • Planalto Arenito-basáltico: Nele, a diferença de resistência à
inúmeras coxilhas.[8] erosão entre o basalto e o arenito forma as cuestas, localmente conhecidas
como "serras". Exemplo: serra Geral, em Santa Catarina.[8]
Na Planície Costeira ou Litorânea, aparecem pequenas planícies
fluviais, embutidas nos planaltos, e uma extensa planície costeira, que ora • Depressão Periférica: Área rebaixada e estreita, como é
se estreita, ora se torna bastante larga. Nessa planície, há presença de conhecida pelos nomes de planalto dos Campos Gerais, no Paraná, e
restingas, lagoas costeiras, praias e dunas.[8] Depressão Central, no Rio Grande do Sul.[8]
O clima da região Sul é subtropical, na maior parte da região. As • Escudo Sul-Rio-Grandense: Planalto também conhecido como
temperaturas média oscilam entre 12 °C a 21 °C, com grande amplitude Serras de Sudeste, localizado no sudeste do Rio Grande do Sul,
térmica. As chuvas de 1.200mm e 2.000mm são bem distribuídas durante o caracterizado pelas coxilhas, que são formas de relevo onduladas e com
ano.[51] colinas.[8]
A região Sul é representada basicamente por duas bacias:[52] A região possui ainda pequenas planícies fluviais embutidas nos dois
grandes planaltos (Cristalino e Meridional) e uma extensa planície costeira
• bacia do Paraná — principais rios: Paranapanema, Tibagi, Ivaí, junto ao litoral. No Paraná, a planície de maior destaque é a Baixada
Piquiri e Iguaçu, além do Paraná.[52] Paranaense, e no Rio Grande do Sul, torna-se bem visível a presença de
restingas que "fecham" enseadas e formam lagoas costeiras, como a lagoa
• bacia do Uruguai — principais rios Ijuí, Ibicuí e Piratini, além do dos Patos e a lagoa Mirim, na fronteira com a República Oriental do
Uruguai.[52] Uruguai. Em Santa Catarina, planície costeira é estreita, principalmente no
Na Mata das Araucárias se encontram espécies úteis, como o norte, e dessa forma continua pelo litoral paranaense, onde forma praias,
pinheiro-do-paraná e a imbuia. A Mata Atlântica está localizada junto ao dunas ou ainda restingas.[8]
litoral e ao vale dos grandes rios.[53] Clima
Os campos meridionais ou do planalto, também conhecidos como
No Brasil, país predominantemente tropical, somente a região Sul é
Campanha Gaúcha ou Pampa, no Rio Grande do Sul, que constituem
dominada pelo clima subtropical (um clima de transição entre o tropical
excelentes paisagens naturais.[53]
predominante no Brasil e o temperado, predominante na Argentina), ou
Relevo seja, o clima típico desta região é mais frio em comparação ao clima
tropical, e é onde são registradas as mais baixas temperaturas do país.
A Região Sul do Brasil está situada na zona temperada do sul, com a Nesse clima, as médias variam de 16 °C a 20 °C, mas o inverno costuma
parte norte na zona tropical.[7] Seu clima apresenta-se uniforme, com ser bastante frio para os padrões brasileiros, com geadas frequentes em
pequenas variações. Os outros elementos do quadro natural sulista, quase todas as áreas, e em locais de altitudes mais elevadas, queda de
entretanto, quase sempre apresentam duas paisagens em contraste: relevo neve. As estações do ano apresentam-se bastante diferenciadas e a
com extensos planaltos e estreitas planícies, hidrografia com duas grandes amplitude térmica anual é relativamente alta. As chuvas, em quase toda a
bacias fluviais (a do Paraná e a do Uruguai) e outras menores, vegetação região, distribuem-se com relativa regularidade pelo ano inteiro, mas no
em que se alternam florestas e campos. Considerando sempre esses norte do Paraná — transição para a zona intertropical — concentram-se
contrastes, será mais fácil compreender a natureza sulista.[8] nos meses de verão.[51]
O relevo da região Sul é dominado, na maior parte de seu território, Podem-se encontrar também características de tropicalidade nas
por duas divisões do planalto Brasileiro: o planalto Atlântico (serras e baixadas litorâneas do Paraná e Santa Catarina, onde as médias térmicas
planaltos do Leste e Sudeste) e o planalto Meridional. Nessa região, o são superiores a 20 °C e as chuvas caem principalmente no verão.[51]
planalto Atlântico é também denominado planalto Cristalino, e o Meridional
é subdividido em duas partes: planalto Arenito-basáltico e Depressão Os ventos também afetam as temperaturas. No verão, sopram os
Periférica. A região apresenta ainda algumas planícies.[8] O ponto mais ventos alísios vindos do sudeste, que por serem quentes e úmidos,
elevado da região sul é o Pico Paraná, com 1922 metros de altitude, provocam altas temperaturas, seguidas de fortes chuvas. No inverno, as
localizado no estado do Paraná. Porém o Morro da Igreja está situado a frentes frias, que são geralmente seguidas de massas de ar vindas do Pólo
1.822 metros de altitude, sendo o ponto habitado mais alto da região Sul e Sul, causam resfriamentos e geadas. Os habitantes do Sul chamam esse
onde foi registrada, não oficialmente, a temperatura mais baixa do Brasil: - vento frio de minuano ou pampeiro.[51]
17,8 °C, em 29 de junho de 1996.[54] É importante ressalvar, que as características contidas no clima da
Os principais acidentes geográficos do relevo sulista são:[8] região Sul do Brasil, têm grande influência graças à Massa Polar Atlântica
(MPA) que é fria e úmida. A mesma origina-se no anticiclone situado ao sul
da Patagônia. Sua atuação é mais intensa no inverno, com presença

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marcante nas regiões Sul e Sudeste. Pode atingir outras regiões como a • Jesuítas iniciaram a colonização das áreas de campos do
Amazônia, onde a mesma se enfraquecera.[51] sul: Com o objetivo de catequizar os indígenas, jesuítas espanhóis
fundaram várias missões no território do atual Rio Grande do Sul.[56]
Hidrografia Essas missões, cuja economia tinha como atividade a dependência da
Tanto a serra do Mar como a Serra Geral estão localizadas próximas pecuária e da agricultura,[nota 6] sofreram posteriormente seguidas
do litoral. Dessa forma, o relevo da região Sul inclina-se para o interior e a invasões de bandeirantes paulistas, que aprisionavam os índios para
maior parte dos rios — que é o planalto — segue de leste para oeste. vendê-los como escravos.[nota 7] A destruição das missões espalhou pelo
Concentram-se em duas grandes bacias hidrográficas: a bacia do rio pampa os animais criados pelos missionários.[57] A partir do século XVIII,
Paraná e a bacia do rio Uruguai, ambas subdivisões da Bacia Platina. Os esse gado passou a ser disputado por portugueses e espanhóis que
rios mais importantes são volumosos e possuem grande potencial habitavam a bacia do rio Paraná.[58] Essa luta desencadeou a disputa pela
hidrelétrico, o que já está sendo explorado no rio Paraná, com a construção posse da terra, o que motivou a formação de grandes latifúndios, ainda
da Usina Hidrelétrica de Itaipu (atualmente a segunda maior do mundo). hoje comuns no extremo sul.[59]
Essa exploração permite ao Sul e ao Sudeste uma crescente utilização de
• Os imigrantes europeus ocuparam as terras dos planaltos:
energia elétrica, tanto para consumo doméstico como industrial, fazendo-se
A ocupação da região Sul seria completada com a colonização, dividida em
necessária a continuidade dos investimentos nesse local.[52]
duas fases. A primeira foi a colonizada açoriana (portugueses) ao longo do
Os rios sulistas que percorrem em direção ao mar fazem parte de um litoral, incluindo destaque para a ilha de Santa Catarina, onde se localiza
conjunto de bacias secundárias, conhecido como Bacias do Sudeste-Sul. Florianópolis, e para a região de Porto Alegre.[60] A segunda iniciou-se na
Entre essas, a de maior aproveitamento para hidreletricidade é a do rio primeira metade do século XIX, com a chegada de imigrantes
Jacuí, no Rio Grande do Sul. Outra, muito conhecida pelas suas alemães,[nota 8] italianos[nota 9] e, em menor número, russos,[61]
imprevisíveis cheias, é a do rio Itajaí, em Santa Catarina, que atinge uma poloneses,[62] ucranianos[63] e outros. Eles colonizaram os planaltos,
região bastante desenvolvida, influenciada basicamente pela colonização deixando a marca de seus costumes no estilo das habitações, na maneira
alemã.[52] de falar e nos hábitos alimentares.[nota 10] Foram responsáveis também
pela introdução da policultura e do sistema de pequenas propriedades.[58]
Vegetação É por essa razão que o Sul é a região brasileira que possui maior
percentual de pequenas propriedades em seu meio rural.[58]
Quando muitos geógrafos brasileiros se referem ao sul do Brasil, é
comum se lembrar da Mata de Araucárias ou Floresta dos Pinhais e do • Os alemães estabeleceram-se principalmente em Santa
grande pampa gaúcho, formações vegetais típicas da região, embora não Catarina, no vale do Itajaí, e no Rio Grande do Sul, no Vale dos Sinos.[64]
sejam as únicas.[53] Os italianos ocuparam principalmente as serras do Rio Grande do Sul,
A Mata de Araucárias, bastante devastada e da qual só restam alguns onde introduziram o cultivo da uva e a fabricação do vinho.[nota 11]
trechos, aparece nas partes mais elevadas dos planaltos do Paraná, Rio Enquanto isso, russos, poloneses, ucranianos e outros grupos imigrantes
Grande do Sul e Santa Catarina, na forma de manchas entre outras fixavam-se no oeste de Santa Catarina, no Paraná e em outros pontos da
formações vegetais. A Araucaria angustifolia (pinheiro-do-paraná) adapta- região.[65][66][67][68]
se mais facilmente às baixas temperaturas, comuns nas partes mais altas O litoral é a parte da Região Sul que apresenta as mais elevadas
do relevo, e ao solo de rocha mista, arenito e basalto, que se concentra no densidades demográficas, e a Campanha Gaúcha, devido à predominante
planalto Arenito-basáltico, no interior da região.[53] atividade pecuária, apresenta baixas densidades, mas não há áreas
despovoadas na região.
Desta mata são extraídos principalmente o pinheiro-do-paraná e a
imbuia, utilizados em marcenaria, e a erva-mate, cujas folhas são • Os brancos são maioria no Sul: A maioria dos habitantes da
empregadas no preparo do chimarrão. Além dessa mata, a serra do Mar, região Sul se diz "branca", 79,6% da população.[69] Alguns fatores
muito úmida devido à proximidade com o oceano Atlântico, favorece o colaboraram para a concentração da imigração europeia no Sul[carece de
desenvolvimento da mata tropical úmida da encosta, ou Mata Atlântica, fontes?], começando pelo meio natural, especialmente devido ao clima
muito densa e com grande variedade de espécies, inicia-se no Nordeste e subtropical.[nota 12][nota 13][nota 14] Além disso, razões históricas
continua pelo Sudeste até chegar ao Sul.[53] também estimularam essa concentração: no período imperial, houve
A Mata de Araucárias, que foi o panorama vegetal típico da região, necessidade de garantir a posse das terras do Sul, uma vez que era uma
aparece atualmente apenas em trechos. A devastação iniciou-se no final região com fracamente povoada;[nota 15] com o processo de extinção da
do Império, devido a concessões feitas pelo governo à abertura de escravidão, incentivou-se a entrada de mão-de-obra imigrante;[nota 16] já
estradas de ferro, e agravou-se com a atividade madeireira. No Norte e no século XX, as duas guerras mundiais (1914-1918 e 1939-1945),
Oeste do Paraná, as poucas manchas de floresta tropical estão levaram à entrada de milhares de europeus que fugiam dos
praticamente destruídas, devida à expansão agrícola. Nos últimos anos, conflitos.[70][71]
tem-se tentado implantar uma política de reflorestamento.[53] Como no resto do Brasil, contudo, e de fato, a população no geral
A região Sul é ocupada também por vastas extensões de terra de apresenta ancestralidades europeia, indígena e africana, "brancos",
campos limpos, conhecidos pelo nome de campos meridionais, divididos "pardos" e "negros", conforme revela a genética. [72] Esse estudo genético
em duas áreas distintas. A primeira corresponde aos campos dos de 2011 também constatou que do ponto de vista da ancestralidade as
planaltos, que ocorrem em manchas desde o Paraná até o norte do Rio diferenças entre as regiões do Brasil são menores do que muitos
Grande do Sul. A segunda área — os campos da campanha — é mais pensavam. [73]
extensa e localiza-se inteiramente no Rio Grande do Sul, em uma região
• A população distribui-se desigualmente: Embora o contraste
conhecida como Campanha Gaúcha ou pampa. É a vegetação natural das
entre as áreas aglomeradas e vazias, no Sul, não seja tão acentuado como
coxilhas e aparece como uma camada de ervas rasteiras.[53]
em outras regiões, os centros urbanos, sobretudo Curitiba, Porto Alegre e
Finalmente, junto ao litoral, merece destaque a vegetação costeira de cidades do vale do Itajaí, apresentam altas densidades
mangues, praias e restingas, que se assemelham às de outras regiões do demográficas.[74]Os trechos mais despovoados do Sul localizam-se na
Brasil.[53] Campanha Gaúcha, onde a atividade econômica dominante é a pecuária
extensiva, que emprega pouca mão-de-obra.[75][71]
Demografia
• A população sulista, em geral, possui um bom padrão de
Com 27 384 815 habitantes (de acordo com censo demográfico de
vida: Na região Sul existem pobreza, problemas habitacionais,
2010) o Sul é a terceira região do Brasil em população,[1] embora
alimentares, educacionais e médico-hospitalares.[76] Contudo, quando
apresente uma densidade populacional de 47,59 hab./km², mais de duas
comparado com outras regiões do país, o Sul se destaca por apresentar as
vezes maior que a do Brasil como um todo.[24] Seu desenvolvimento
mais elevadas taxas de alfabetização, o mais alto nível de consumo
econômico é muito forte tanto no campo como nas cidades.[55] Outros
alimentar e a mais elevada expectativa de vida do Brasil.[77] É evidente
grandes aspectos da demografia:[55]

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que, em números absolutos, a Região Sudeste possui a maior quantidade Rio Grande do Sul
de estabelecimentos escolares, hospitalares e outros, mas uma avaliação
média mostra que o padrão de vida sulista é o que mais se aproxima do No maior e mais populoso estado da região fica um dos pontos
padrão de um país razoavelmente desenvolvido.[76] extremos do País, o Arroio Chuí.[nota 17] O clima do Rio Grande do Sul é
temperado, e o relevo apresenta planícies litorâneas, planaltos a oeste e
Urbanização nordeste e depressões no centro.[98] A vegetação é variada: campos (os
pampas gaúchos), mata de araucárias e restingas.[98]
Áreas metropolitanas Os principais colonizadores foram os italianos, que se fixaram
principalmente na região serrana,[99] no nordeste do estado, e os alemães,
A Grande Porto Alegre é a maior área metropolitana da Região Sul e a
que ocuparam a região do vale do rio dos Sinos, ao norte de Porto
quarta mais populosa do Brasil – superada no país apenas pelas Regiões
Alegre.[100] Os portugueses, entre eles os açorianos, permaneceram no
Metropolitantas de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte,
litoral.[101]
respectivamente – tendo o quarto maior PIB do Brasil e a 82ª maior
Além da influência europeia, o gaúcho cultiva as tradições dos pampas, na
aglomeração urbana do mundo.[78]
fronteira com o Uruguai e a Argentina. Entre essas tradições destacam-se
A Grande Curitiba é a segunda área metropolitana mais populosa do o chimarrão,[102] o churrasco[102] e o uso de trajes típicos, compostos de
sul do país e a oitava do Brasil. É também a 118ª maior aglomeração bombacha[103] (calças folgadas, de origem turca, presas ao tornozelo),
urbana do mundo.[79] poncho[103] e lenço no pescoço.[103]
Santa Catarina é o estado com o maior número de Regiões Economia
Metropolitanas do Brasil. São oito no total.[80]
No que se refere aos aspectos econômicos da região Sul, a melhor
Existem ainda as aglomerações urbanas, que são consideradas "um maneira de explicar a distribuição das atividades primárias, secundárias e
passo a menos" para se chegar a uma região metropolitana. No Rio terciárias é elaborando análises desses três setores econômicos por partes
Grande do Sul existem três: A Aglomeração urbana do Sul, com sede em e separadamente, observando cada uma delas.
Pelotas mas com vida econômica voltada para o superporto de Rio
A existência de extensas áreas de pastagens naturais favoreceu o
Grande, abrangendo outras três cidades, esta tem pouco mais de 580.000
desenvolvimento da pecuária extensiva de corte na região Sul. Há o
habitentes, mas a mais populacionada é a Aglomeração Urbana do
predomínio da grande propriedade e o regime de exploração direta, já que
Nordeste do Rio Grande do Sul, localizada na região serrana do rio grande
a criação é extensiva, exigindo poucos trabalhadores, o que explica o fato
do sul, com sede em Caxias do Sul e outras 9 cidades a compondo, a
de haver uma população rural muito pouco numerosa na região.
aglomeração tem aproximadamente 720.000 habitantes. Ainda há a
Aglomeração urbana do Litoral Norte, com sede em Osório abrangendo Devido à ampliação do mercado consumidor local e extra-regional e ao
metade do litoral gaúcho, também em numeros aproximados, a surgimento de frigoríficos na região, em certas áreas já ocorre uma criação
aglomeração, em 20 cidades, tem 285.000 habitantes. mais aprimorada, pecuária leiteira e lavouras comerciais com técnicas
modernas, destacando-se o cultivo do arroz, do trigo e da batata.
Cidades mais populosas
A agricultura, que é desenvolvida em áreas florestais, com predomínio
A mecanização da agricultura e a agroindústria favorecem a mudança
da pequena propriedade e do trabalho familiar, foi iniciada pelo europeus,
de famílias do campo para a cidade. Na Região Sul, que apresenta os
sobretudo alemães, que predominaram na colonização do Sul. A policultura
menores percentuais nas migrações internas do Brasil, 82% da população
é a prática comum na região, às vezes com caráter comercial, sendo o
vive em centros urbanos. A consequência imediata desse alto índice de
feijão, a mandioca, o milho, o arroz, a batata, a abóbora, a soja, o trigo, as
urbanização é a formação de bolsões de miséria nas principais cidades da
hortaliças e as frutas os produtos mais cultivados. Em algumas áreas, a
região. A grande pobreza atinge até mesmo parte da região de Curitiba e
produção rural está voltada para a indústria, como a cultura da uva para a
Porto Alegre, capitais do Paraná e do Rio Grande do Sul,
fabricação de vinhos, a de tabaco para a indústria de cigarros, a de soja
respectivamente.[82]
para a fabricação de óleos vegetais, à criação de porcos (associada à
Política produção de milho) para abastecer os frigoríficos e o leite para abastecer
as usinas de leite e fábricas de laticínios.
Os governadores dos três estados da Região Sul do Brasil, com
mandato até 2014, são os seguintes:[83][84][85] Diferente das regiões agrícolas "coloniais" é o norte do Paraná, que
está relacionado com a economia do Sudeste, sendo uma área de
Subdivisões transição entre São Paulo e o Sul. Seu povoamento está ligada à expansão
Paraná da economia paulista.

Abriga o que restou da mata de araucárias,[87] uma das mais O extrativismo vegetal é uma atividade de grande importância no Sul
importantes florestas subtropicais do mundo.[88] Na fronteira com a do Brasil e o fato de a mata das araucárias ser bastante aberta e
Argentina fica o Parque Nacional do Iguaçu, declarado Patrimônio da relativamente homogênea facilita a sua exploração. As espécies preferidas
Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a são o pinheiro-do-paraná, a imbuia e o cedro, aproveitados em serrarias ou
Ciência e a Cultura (Unesco).[89] A 40 quilômetros dali, na fronteira com o fábricas de papel e celulose. A erva-mate é outro produto importante do
Paraguai, está a Usina Hidrelétrica de Itaipu,[90] a segunda maior do extrativismo vegetal no Sul, e já é cultivada em certas áreas.
planeta, atrás apenas da hidrelétrica chinesa de Três Gargantas.[91] O A região Sul é pobre em recursos minerais, devido à sua estrutura
estado possui forte colonização polonesa, ucraniana, alemã, italiana e geológica. Há ocorrência de cobre no Rio Grande do Sul e chumbo no
neerlandesa.[92] Paraná, mas o principal produto é o carvão-de-pedra, cuja exploração
Santa Catarina concentra-se em Santa Catarina. É utilizado em usinas termelétricas locais
e na siderurgia.
Menor e menos populoso estado da região,[93][94] Santa Catarina
aprecia enseadas e muitas ilhas no litoral e planaltos a leste e a oeste, com A região Sul é a segunda mais industrializada do país, vindo logo após
mata de araucárias e campos.[95] De clima subtropical, o estado tem as o Sudeste. A principal característica da industrialização no Sul é o fato de
quatro estações bem marcadas ao longo do ano, com verões quentes e as atividades comandarem a atividade industrial, onde se localizam
invernos rigorosos no planalto.[95] indústrias siderúrgicas, químicas, de couros, de bebidas, de produtos
alimentícios e têxteis. Já a industrialização de Curitiba, o maior parque
Santa Catarina tem grande influência de imigrantes portugueses, industrial, é mais recente, destacando-se suas metalúrgicas, madeireiras,
alemães e italianos.[96] Florianópolis e a faixa litorânea do estado foram indústrias automobilísticas, peças, químicas, e fábricas de alimentos.
colonizados por açorianos.[96] O estado, aliás, mantém uma posição de
liderança na maricultura, com grande produção e exportação de camarão e As demais cidades industriais da região são geralmente mono-
ostras em cativeiro.[97] industriais ou então abrigam dois gêneros de indústriais, como Caxias do
Sul (bebidas e metalurgia), Pelotas (frigoríficos), Lages (madeiras),

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Londrina (alimentos) e Blumenau (têxtil). A exceção é Joinville (setores cerca de 18% dos bovinos e mais de 60% dos ovinos criados no Brasil,
metal mecânico, químico, plástico, e de desenvolvimento de software), sendo o Rio Grande do Sul o primeiro produtor brasileiro.
situada no Norte catarinense, e Chapecó no Oeste Catarinense (Seu
parque industrial é diversificado, sendo que os setores que mais se A pecuária intensiva também é bastante desenvolvida na região Sul,
destacam são: 8 Frigoríficos é a capital brasileira da agroindustria, o que detém o segundo ranking na produção brasileira de leite. Parte do leite
metalmecânico, produção de equipamentos para frigoríficos, plásticos e produzido no Sul é beneficiado por indústrias de laticínio.
embalagens, transportes, móveis, bebidas, softwares e biotecnologia). Indústria
Produto Interno Bruto O sul é a segunda região do Brasil em número de trabalhadores e em
Em 2003, o PIB do Sul chegou em 386.758.428.000,00 de reais ou valor e volume da produção industrial. Esse avanço deve-se a uma boa
quase 20% do nacional, ou seja, a 2ª região em riquezas finais produzidas rede de transportes rodoviários e ferroviários, grande potencial hidrelétrico,
do país. A tabela a seguir exibe como é distribuído o PIB regionalmente e fácil aproveitamento de energia térmica, grande volume e variedade de
nacionalmente entre os estados da região: matérias-primas e mercado consumidor com elevado poder aquisitivo.
A distribuição das indústrias do sul é bastante diferente da que ocorre
Extrativismo na região Sudeste. Nesta região predominam grandes complexos
O extrativismo na região Sul, apesar de ser uma atividade econômica industriais com atividades diversificadas, enquanto o sul apresenta as
complementar, é bastante desenvolvido em suas três modalidades: seguintes características:

• Extrativismo vegetal: praticado na Mata de Araucárias, da qual • presença de indústrias próximas às áreas produtoras de
se aproveitam o pinheiro-do-paraná, a imbuia, a erva-mate e algumas matérias-primas; assim, os laticínios e frigoríficos surgem nas áreas de
outras espécies, utilizadas principalmente pelas serrarias e fábricas de pecuária, as indústrias madeireiras nas zonas de araucárias, e assim por
papel e celulose; diante;

• Extrativismo animal: praticado ao longo da faixa costeira, com • predomínio de estabelecimentos industriais de médio e pequeno
uma produção de pescado que equivale a cerca de 25% do total produzido porte em quase todo o interior da região;
no Brasil, com destaque para a sardinha, a merluza, a tainha, o camarão,
• predomínio de indústrias de transformação dos produtos da
etc.;
agricultura e da pecuária.
• Extrativismo mineral: destacam-se o carvão mineral, na região As maiores concentrações industriais situam-se nas regiões
de Criciúma, o caulim, matéria-prima que abastece fábricas de azulejos e metropolitanas de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, e em Curitiba, no
louças em Santa Catarina e no Paraná e cuja extração na região de Paraná, merecendo destaque também:
Campo Alegre chega a 15 mil toneladas mensais, a argila e o petróleo,
explorado na plataforma continental. • o norte do Paraná, onde estão localizadas cidades como
Londrina, Maringá, Arapongas, Apucarana e Paranavaí, entre outras,
Agricultura favorecidas pela grande quantidade de matérias-primas e fontes de
A maior parte do espaço territorial sulista é ocupado pela pecuária, energia, rede de transportes desenvolvida e localização geográfica
porém a atividade econômica de maior rendimento e que emprega o maior favorecida, ligando os maiores pólos econômicos do país com o interior da
número de trabalhadores é a agricultura. A atividade agrícola no Sul região sul;
distribui-se em dois amplos e diversificados setores: • o oeste do Paraná, onde estão localizadas cidades como
• Policultura: desenvolvida em pequenas propriedades de base Cascavel, Foz do Iguaçu e Toledo, entre outras, as cidades são um
familiar. Foi introduzida por imigrantes europeus, principalmente alemães, importante pólo econômico na região sul,Foz do Iguaçu se destaca na
na área originalmente ocupada pelas florestas. Cultivam-se principalmente produção de energia, com a segunda hidroelétrica do mundo, Itaipu, e as
milho, feijão, mandioca, batata, maçã, laranja, e fumo; cataratas do iguaçu é a segunda maior cidade turística do Brasil, perdendo
apenas para o Rio de Janeiro, Cascavel e Toledo, são uma das principais
• Monocultura comercial: desenvolvida em grandes regiões do agronegócio no Brasil, em Toledo esta localizado o maior
propriedades. Essa atividade é comum nas áreas de campos do Rio frigorifico da América Latina a Sadia;
Grande do Sul, onde se cultivam soja, trigo, e algumas vezes, arroz. No
Norte do Paraná predominam as monoculturas comerciais de algodão, • a cidade de Canoas, na Grande Porto Alegre, onde está
cana-de-açúcar, e principalmente soja, laranja, trigo e café. A erva-mate, localizada a refinaria de petróleo Alberto Pasqualini, a Refap;
produto do extrativismo, é também cultivada. • a região do vale do rio Itajaí, em Santa Catarina, na qual se
Para compreender mais claramente a distribuição das atividades destaca a indústria têxtil, cujos centros econômicos são Blumenau, Itajaí e
agrícolas pela região, analise a tabela acima com os respectivos dados Brusque, e também de cristais finos e softwares, com sedes em Blumenau;
sobre os produtos agrícolas.
• a região norte catarinense também no setor moveleiro, sendo os
Também é no sul do Brasil que está localizada a maior cooperativa municípios de São Bento do Sul, Rio Negrinho e Mafra grandes produtores
agroindustrial da América Latina, a Cooperativa Agroindustrial Morãoense, e exportadores de móveis;
com sede em Campo Mourão, no estado do Paraná.
• a região Oeste de Santa Catrina é destaque nas agroindústrias,
Pecuária é sede da Sadia, Perdigão, Seara, Globoaves, Bondio, e Aurora, a Aurora
conta com 13 frigoríficos 8 de suínos e 5 de aves e 2 laticínios sendo o de
No Paraná, possui grande destaque a criação de suínos, atividade em Pinhalzinho o maior da America latina, Chapecó é o centro econômico com
que esse estado é o primeiro do Brasil, em Santa Catarina na região Oeste 8 frigoríficos é considerado a capital brasileira das agroindústrias, alem do
onde se encontra grandes quantidades de frigoríficos de suíno, se destaca setor metalmecânico, equipamentos para frigoríficos, plásticos,
a Aurora com 8 frigorífico de suíno 5 estão no Oeste, seguido do Rio embalagens, transportes, móveis , bebidas, softwares e biotecnologia .
Grande do Sul. Essa criação processa-se paralelamente ao cultivo do
milho, além de abastecer a população, serve de matéria-prima a grandes • o litoral sul de Santa Catarina, onde desenvolvem-se atividades
frigoríficos. industriais associadas à exploração do carvão, na região onde ficam
cidades como Imbituba, Laguna, Criciúma e Tubarão;
Os campos do Sul constituem excelente pastagem natural para a
criação de gado bovino, principalmente na Campanha Gaúcha ou pampa, • a região de Caxias do Sul, Garibaldi, Bento Gonçalves e Flores
no estado do Rio Grande do Sul. Desenvolve-se ali uma pecuária da Cunha, na serra gaúcha, onde estão instaladas as principais indústrias
extensiva, criando-se, além de bovinos, também ovinos. A região Sul reúne vinícolas do Brasil; na região também estão localizadas a Marcopolo (líder

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mundial na fabricação de carrocerias de ônibus), a Tramontina (a mais antiga do Brasil), a Universidade Tecnológica Federal do Paraná, a
(ferramentas e utilidades domésticas), a Agrale (fabricante de caminhões, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Universidade do
tratores e jipes, incluindo o novo modelo utilizado pelo Exército brasileiro), Vale do Rio dos Sinos, a Universidade Federal de Santa Maria, a
a Eberle (talheres, ferramentas, cutelaria) e a Randon (implementos Universidade Estadual de Ponta Grossa, a Universidade Estadual de
rodoviários e veículos), entre outras; Maringá, a Universidade Estadual de Londrina, a Universidade Estadual do
Oeste do Paraná, a Universidade do Estado de Santa Catarina, a Pontifícia
• a cidade gaúcha de Santa Cruz do Sul, no interior do Rio Universidade Católica do Paraná, a Universidade Federal de Pelotas, entre
Grande do Sul, com uma expressiva produção de tabaco para a fabricação outras.
de cigarros;
Saúde
• a região do Vale do Rio dos Sinos na região Metropolitana de
Porto Alegre com destaque nas atividades coureiro-calçadista, O índice de mortalidade infantil é de 20,3 por mil nascidos vivos.
principalmente nas cidades de Novo Hamburgo, Estância Velha e Campo Evoluiu o número de estabelecimentos de saúde entre 8.000 e 10.000, já
Bom; no ano de 1999. O Paraná é o estado que possui o maior número de
estabelecimentos da rede SUS com internação, com 469 lugares, ao
• a porção noroeste do Rio Grande do Sul, incluindo o vale do rio mesmo tempo que Santa Catarina é detentora do menor índice (207); o Rio
Uruguai, onde merecem destaque as indústrias de beneficiamento de Grande do Sul tem um índice equilibrado de estabelecimentos de SUS com
produtos agrícolas, especialmente trigo, soja e milho. Passo Fundo, Santa internação (379).
Rosa, Santo Ângelo, Ijuí, Cruz Alta e Erechim são as cidades mais
importantes dessa área; Energia

• o município gaúcho de Triunfo, no Pólo Petroquímico do Sul, A região Sul é muito rica em xisto betuminoso e carvão mineral. O
está localizada a Copesul (indústria petroquímica); carvão mineral é utilizado para produzir energia elétrica nas usinas
termelétricas, como a Usina Termelétrica Jorge Lacerda, em Santa
• a Campanha Gaúcha, onde se destacam Bagé, Uruguaiana, Catarina. Além desses minérios, a região possui também energia
Alegrete e Santana do Livramento, cidades que possuem grandes hidrelétrica em abundância, graças às características de sua hidrografia —
frigoríficos, em geral controlados pelo capital transnacional; os rios caudalosos e os rios de planalto.
• o litoral lagunar do Rio Grande do Sul, onde se destacam A maior usina hidrelétrica do Brasil situa-se na região. Inaugurada em
Pelotas (indústria de frigoríficos) e Rio Grande (maior porto marítimo da 1983, Itaipu, que aproveita os recursos hídricos do rio Paraná, mais
região). precisamente nas imediações das cidades de Foz do Iguaçu (Brasil), na
margem esquerda e Ciudad del Este, antiga Puerto Presidente Stroessner
Além dessas concentrações industriais, merecem destaque Ponta
(Paraguai), na margem direita. Como é considerada a segunda maior usina
Grossa, Guarapuava e Paranaguá, no Paraná; Florianópolis, Joinville,
hidrelétrica do mundo, sendo a primeira a de Três Gargantas na
Lages, Blumenau e Chapecó em Santa Catarina; e Santa Maria, no Rio
China,[106][107][108] sua energia é utilizada em partes iguais por ambos
Grande do Sul.
países a que pertencem, Brasil e Paraguai.
Turismo Além de abastecer a região Sul, a energia da Usina hidrelétrica de
O Parque Nacional do Iguaçu, onde se localizam as Cataratas do Itaipu é imensamente utilizada em outras regiões brasileiras, inclusive na
Iguaçu, é uma Unidade de Conservação brasileira. Está localizado no região Sudeste.
extremo-oeste do estado do Paraná, tendo sido criado em 10 de janeiro de A distribuição de energia elétrica na região Sul é controlada pela
1939, através do decreto lei nº 1.035. Sua área total é de 185.262,2 Eletrosul, com sede em Florianópolis (SC), que estende a atuação ao
hectares. Em 1986 recebeu o título, concedido pela UNESCO, de estado de Mato Grosso do Sul e também a outras áreas do Brasil, devido a
Patrimônio Mundial. interligações com a rede de energia da região Sudeste.
Durante os dias quentes de verão, as praias catarinenses são Em relação às usinas hidrelétricas que ainda existem em atividade
procuradas e frequentadas por turistas do Brasil inteiro e de outros países desde o século XX, entraram em funcionamento entre as décadas de 1990
estrangeiros. Florianópolis, atrás apenas das cidades do Rio de Janeiro e 2000, tais como Usina Hidrelétrica de Ilha Grande, no rio Paraná, Usina
(RJ) e Salvador (BA), é uma das capitais brasileiras mais visitadas. Com o Hidrelétrica de Machadinho, no rio Pelotas, e Usina Hidrelétrica de Itá, no
fim da crise econômica nos países do Mercosul, parte do movimento de rio Uruguai.
argentinos, uruguaios e paraguaios voltou ao proveito do turismo de verão,
em cidades balneárias tais como Balneário Camboriú e Barra Velha. São Transportes
pontos turísticos os patrimônios da humanidade: Cataratas do Iguaçu no
Parque Nacional do Iguaçu, no Paraná e as Ruínas Jesuítico-Guaranis de O Sul é bem servido no setor de transportes, dispondo de condições
São Miguel das Missões, no Rio Grande do Sul. naturais que facilitam a implantação de uma boa malha rodoviária e
ferroviária. Além disso, o fato de sua população distribuir-se
As serras gaúcha e catarinense atraem turistas no inverno rigoroso, uniformemente, sem grandes vazios populacionais, permite que sua rede
que aproveitam as temperaturas mais baixas e a neve, em cidades como de transportes seja mais eficiente e lucrativa.
Gramado (RS), a cidade turística mais representativa do gênero no país,
Canela (RS) e Urubici (SC). Embora quase todas as principais cidades da região sejam servidas
por linhas da Rede Ferroviária Federal (RFFSA), o transporte rodoviário é
Em Cambará do Sul (RS), localiza-se o Parque Nacional de Aparados mais desenvolvido. A região conta com várias estradas, tais como a
da Serra, onde fica o cânion do Itaimbezinho. Rodovia Régis Bittencourt, ligando São Paulo ao Rio Grande do Sul, e a
Rodovia do Café, alcançando o norte do Paraná até o porto de Paranaguá.
Infraestrutura
Como as demais regiões do Brasil, os transportes ferroviários e rodoviários
Educação necessitam de investimentos que permitam a manutenção das vias já
existentes e a abertura de outras novas.
A Região Sul do Brasil possui a maior taxa de alfabetização do país,
com 92,2% e também a menor em número de analfabetos (7,8%). Conta Também os mais movimentados aeroportos do Brasil, depois dos
com 587.853 alunos matriculados no ensino infantil, 4.380.912 no ensino aeroportos da região Sudeste e de Brasília, estão localizados no Sul. Esta
fundamental, 1.202.301 no ensino médio e 473.583 no ensino superior. região possui ainda portos marítimos em atividade: o porto de Paranaguá,
que exporta principalmente café e soja; os portos de Imbituba e Laguna,
Suas melhores universidades são[105] a Universidade Federal da em Santa Catarina, exportadores de carvão mineral; os portos de São
Integração Latino-Americana, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Francisco do Sul, Itajaí e Itapoá (o primeiro porto privado do Brasil)
Universidade Federal de Santa Catarina, Universidade Federal do Paraná também em Santa Catarina, exportadores de produtos da indústria metal-

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mecânica e frigorífica, além de móveis e madeira beneficiada; e finalmente 23. ↑ FRAGA, Nilson Cesar (agosto de 2010). Território do
os portos de Rio Grande e Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, pelos quais Contestado (SC-PR) e redes geográficas temporais. Revista Mercator.
passam mercadorias diversificadas. Página visitada em 1º de julho de 2012.
24. ↑ a b c CIVITA, Roberto. Almanaque Abril. São Paulo: Abril,
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1. ↑ a b Contagem da população brasileira em 2007. Instituto 25. ↑ CIVITA, Roberto. Almanaque Abril. São Paulo: Abril, 2011.
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de 2009. 26. ↑ Síntese dos Inidicadores Sociais 2010. Instituto Brasileiro de
2. ↑ Emprego, Desenvolvimento Humano e Trabalho Decente – A Geografia e Estatística (IBGE) Tabela 8.2 - Taxa de analfabetismo das
experiência brasileira recente. Programa das Nações Unidas para o pessoas de 10 anos ou mais de idade, por cor ou raça, segundo as
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Geografia 53 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Geografia 54 A Opção Certa Para a Sua Realização


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106. ↑ China conclui etapa da maior hidrelétrica do mundo. • Planície do Pantanal
Noticias.terra.com.br.
107. ↑ China está construindo maior hidrelétrica do mundo no curso Planalto Central
superior do Rio Yangtsé: Três Gargantas. O Planalto Central é um grande bloco rochoso, formado por rochas
108. ↑ Maior hidrelétrica do mundo fica pronta em maio. cristalinas, sobre as quais se apoiam camadas de rochas sedimentares.
Cemar.com.br. Existem trechos em que as rochas cristalinas aparecem livres dessa
109. ↑ Fdemetri (23 de setembro de 2006). Estados Unidos do Sul cobertura sedimentar, surgindo aí um relevo ondulado. Nas áreas em que
(em português). Página visitada em 4 de dezembro de 2009. as rochas cristalinas estão cobertas pelas camadas sedimentares, são
110. ↑ B A R R E A D O - Informações. Torque.com.br. comuns as chapadas, com topos planos e encostas que caem
111. ↑ A receita original do Barreado. Torque.com.br. repentinamente e recebem o nome de ‘’serras’’. Nestas regiões, as
112. ↑ Receita de Barreado. Muitomaisreceitas.com.br. chapadas possuem a denominação de chapadões.
113. ↑ Barreado moderno da dona Vera. Tudogostoso.uol.com.br.
114. ↑ Barreado à Nossa Moda. Tudogostoso.uol.com.br. As chapadas estão presentes na maior parte da região, e em Mato
115. ↑ Perguntas e respostas sobre o Barreado. Torque.com.br. Grosso podem ser citados a Chapada dos Parecis, a oeste, e a Chapada
116. ↑ Culinária Catarinense. Tudook.com. dos Veadeiros, a nordeste; em Goiás, pode ser citado a Chapada dos
Veadeiros, ao norte; na divisa com o Nordeste destaca-se o Espigão
Região Centro-Oeste do Brasil Mestre, que funciona como divisor de águas da bacia do Tocantins e da
bacia do São Francisco.
Centro-Oeste é umas das cinco grandes regiões em que é dividido o
Brasil. Planície do Pantanal

A Região Centro-Oeste é dividida em 4 unidades federativas: Mato O Pantanal é uma planície inundável de formação recente, cuja
Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal, onde fica Brasília, a altitude média é de aproximadamente 110 metros. É, portanto, uma
capital do país. Com uma área de 1.606.371,505 km², a Região Centro- depressão relativa situada entre os planaltos Central, Meridional e relevo
Oeste é um grande território, sendo a segunda maior região do Brasil em pré-andino. Periodicamente, a Planície do Pantanal é inundada pelo Rio
superfície territorial. Por outro lado, é a região menos populosa do país e Paraguai e seus afluentes. O relevo da planície tem duas feições
possui a segunda menor densidade populacional, perdendo apenas para a principais:
Região Norte. Por abrigar uma quantidade menor de habitantes, apresenta • Cordilheiras: Pequenas elevações que não sofrem inundações;
algumas concentrações urbanas e grandes vazios populacionais. É a única
região brasileira que faz fronteira com todas as demais. • Baías ou lagos: Partes mais baixas, de formatos circulares,
História inundadas durante a estação chuvosa, formando lagoas.

Os indígenas foram os primeiros habitantes da Região Centro-Oeste. Planalto Meridional


Depois chegaram os bandeirantes. Eles descobriram muitas minas de ouro O Planalto Meridional se estende da Região Sul até os Estados de
e fundaram as primeiras vilas: Vila Real do Bom Jesus de Cuiabá, atual Mato Grosso do Sul e Goiás. Nele são encontrados os solos mais férteis de
Cuiabá capital do Estado de Mato Grosso, Vila Boa, atual estado de Goiás todo o Centro-Oeste – a terra roxa que aparece em forma de manchas no
e Meya Ponte, hoje, município de Pirenópolis. Surgiram arraiais que se sul de Goiás e em Mato Grosso do Sul.
tornaram municípios importantes. A descoberta de diamante deu origem a
vila chamada corrutela. Clima
Os fazendeiros de Minas Gerais e de São Paulo, também povoaram a O clima da região Centro-Oeste do Brasil é tropical, quente e chuvoso,
região. Eles organizaram grandes fazendas de criação de gado. sempre presente nos Estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e
Goiás. A característica mais marcante deste clima quente é a presença de
Para defender as fronteiras do Brasil com os outros países, foram
um verão chuvoso, entre os meses de outubro a março, e um inverno seco,
criados fortes militares. Entre eles, destaca-se o Forte de Coimbra, hoje o
entre os meses de abril a setembro.
município de Corumbá. Em volta desses fortes surgiram povoados.
O noroeste da região, ocupado pela Amazônia, é abrangido pelo clima
O povoamento aumentou com a construção de estradas de ferro e,
equatorial, e o restante pelo clima tropical. As temperaturas, são mais altas
mais tarde, com o aparecimento das rodovias e das hidrovias.
do que no sul. O inverno apresenta temperaturas acima de 18°C; durante o
A construção de Brasília como sede do governo brasileiro, também verão, a temperatura pode alcançar temperaturas superiores a 25°C.
contribuiu para o povoamento e o desenvolvimento sócio-econômico da Existe declínio sensível de temperatura quando ocorre o fenômeno da
Região Centro-Oeste. friagem, que é a chegada de uma massa polar atlântica que através do
vale do rio Paraguai, atinge todo o oeste dos Estados de Mato Grosso e
O Mato Grosso do Sul lutou várias vezes para se tornar independente Mato Grosso do Sul.
do Mato Grosso, nada se fazia o governo de Cuiabá para o
desenvolvimento do sul do Mato Grosso, sem falar que Campo Grande era As chuvas, além de concentradas em apenas uma estação do ano, se
populosa e desenvolvida que Cuiabá, fazendo uma grande oposição a distribuem irregularmente na região, atingindo-se mais de 2.500 mm a
Cuiabá. Hoje, a Vila Real do Bom Jesus de Cuiabá, capital do estado de noroeste de Mato Grosso e reduzindo-se a pouco mais de 1.200 mm
Mato Grosso possui 834 060 habitantes na região metropolitana, sendo a grande parte do território.
2ª região metropolitana do Centro-Oeste do Brasil, além de cerca de 110
Nas regiões mais elevadas do Planalto Central ocorre o clima tropical
329 habitantes nos municípios em seu entorno. É também Sede da Copa
de Altitude e as mínimas são menores podendo ocorrer geadas nessas
do Pantanal Brasil 2014.
regiões. Em outras partes da região também é normal ocorrer geadas.
Geografia
Os meses de verão são úmidos, porque nessa época, a Planície do
Relevo Pantanal é uma das áreas mais quentes da América do Sul, e por esse
motivo, forma um núcleo de baixa pressão que atrai os ventos úmidos
Como em quase todo o território brasileiro, o relevo da região é conhecidos como alísios de nordeste. A chegada desses ventos
marcado por unidades suaves, raramente ultrapassando mil metros de corresponde às chuvas fortes que caem na região.
altitude. O relevo da Região Centro-Oeste é composto por três unidades
dominantes: O norte da região, de altas temperaturas e grande quantidade de
chuvas, engloba características do clima equatorial. No restante da região,
• Planalto Central o efeito da continentalidade faz com que o clima tropical apareça mais
seco, e por consequência, a paisagem vegetal revele densidade menor,
• Planalto Meridional apresentando sob a forma de cerrado.

Geografia 55 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Hidrografia • Região Metropolitana de Goiânia com 2.206.134 habitantes,
sendo 22 municípios.
A Região Centro-Oeste é drenada por muitos rios, agrupados em três
grandes bacias hidrográficas: • Região Metropolitana do Vale do Rio Cuiabá com 859.130
habitantes, sendo 4 municípios.
• Bacia Amazônica:, em Mato Grosso, para onde se deslocam
rios colossais, como o Xingu, ou rios que formam principais afluentes do rio Além de Possuir:
Amazonas, como o Juruena e o Teles Pires que formam o rio Tapajós;
• Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e
• Bacia do Tocantins-Araguaia, ocupando o norte e o ponto Entorno com 3.716.996 habitantes, sendo 22 municípios mais o Distrito
mais a oeste de Goiás e o extremo leste de Mato Grosso; Federal

• Bacia Platina, subdividida em suas bacias hidrográficas: a Povoamento


bacia do rio Paraná e a bacia do rio Paraguai, no restante da região.
As primeiras estradas e vilas criadas na região foram obras dos
Bacia do rio Paraná bandeirantes que, durante os séculos XVII e o XVIII, desbravaram
territórios à procura de minérios ou para capturar indígenas. Mas o efetivo
Na divisa com os estados de Minas Gerais, São Paulo e Paraná, o povoamento regional somente começou quando o desenvolvimento do
Centro-Oeste é banhado pelo rio Paraná e por um de seus formadores, o Sudeste fez surgir um forte mercado consumidor para a pecuária e a
Rio Paranaíba, no extremo sul de Goiás. A porção sudeste da região é agricultura na parte sul da região.
drenada por afluentes menos extensos da margem direita do rio Paraná,
como os rios Verde, Pardo, Ivinhema, Amambaí e Iguatemi. Em 1935, Goiânia foi construída para ser a nova capital de Goiás, o
que se tornou um atrativo ao povoamento da área. Outros municípios
Bacia do rio Paraguai foram crescendo em importância, como Anápolis, por exemplo, ligada a
A maior bacia hidrográfica em extensão da região Centro-Oeste é a Minas Gerais através de várias rodovias e ferrovias. A construção da
bacia do rio Paraguai, que nasce na Chapada dos Parecis, no Estado de Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, concluída em 1950, que liga Bauru,
Mato Grosso. Seus principais afluentes são os rios Cuiabá, Taquari e em São Paulo, a Corumbá, em Mato Grosso do Sul, facilitou o escoamento
Miranda. A bacia do rio Paraguai ocupa uma imensa baixada que forma a dos produtos e consolidou o desenvolvimento de todo o extremo sul de
Planície Paraguaia, na qual a parte alagada é composta pelo Pantanal Goiás e de Mato Grosso.
Mato-grossense. Como o clima da região intercala estações secas e A parte norte, até o início da década de 1960, permanecia
estações chuvosas, essa planície fica coberta por um lençol de água praticamente selvagem e mal conhecida pelo homem, até que a construção
durante aproximadamente seis meses. Nos meses secos, as águas de Brasília, inaugurada em 21 de abril de 1960 e a abertura de estradas —
represam-se em pequenas lagoas semicirculares, chamadas de baías. como a Rodovia Belém-Brasília, por exemplo — acabaram atraindo
Quando as cheias são mais violentas, as baías ampliam-se e ligam-se contingentes de migrantes de todo o Brasil para o Planalto Central. A
umas com as outras através de canais chamados de corichos. migração, porém, ultrapassou os limites esperados e teve como
O norte de Goiás e o leste do Estado de Mato Grosso, são banhados consequência o surgimento de novas cidades de trabalhadores ao lado da
pelas nascentes dos rios que formam a Bacia do Tocantins. Na divisa da nova capital, essas cidades que se transformaram nas atuais regiões
Região Nordeste com o Estado de Goiás, estendendo-se até o Estado de administrativas de Gama, Taguatinga, Brazlândia, Sobradinho, Planaltina e
Tocantins, na Região Norte, destaca-se o Espigão Mestre, que funciona Paranoá.
como divisor de águas separando a bacia do Tocantins, no oeste, e a bacia
do rio São Francisco no leste. Etnias
Entre os tipos humanos característicos do Centro-Oeste estão: o
Vegetação
vaqueiro do Pantanal, o boiadeiro de Goiás, os peões das fazendas de
No Centro-Oeste existem formações vegetais bastante diferentes gado, os garimpeiros, os índios com as suas múltiplas formas de cultura
umas das outras. Ao norte e oeste aparece a Floresta Amazônica, como a influência sulista no Mato Grosso e Mato Grosso do Sul e
praticamente impenetrável, composta por uma vegetação densa e nordestina em Brasília.
exuberante. A maior parte da região, entretanto, é ocupada pelo cerrado, De acordo com estudos autossômicos realizados, a ancestralidade
tipo de savana com gramíneas altas, árvores e arbustos esparsos, de europeia responde por 66,30% da herança da população, a ancestralidade
troncos retorcidos, folhas duras e raízes longas, adaptadas à procura de africana responde por 21,70% da e a herança indígena, 12,00%.[6][7] A
água no subsolo. O cerrado não é uniforme: onde há mais árvores que composição (ancestralidade) da população de Goiás como um todo
arbustos, ele é conhecido como cerradão, e no cerrado propriamente dito encontra-se assim descrita: 83,70% europeia, 13,30% africana e 3,0%
há menos arbustos e árvores, entre os quais se espalha uma formação indígena. [8] E a do Mato Grosso do Sul: 73,60% europeia, 13,90%
contínua de gramíneas. africana e 12,40% indígena. [9]
Em Mato Grosso do Sul, existe uma verdadeira "ilha" de campos
limpos, conhecidos pelo nome de campos de Vacaria, que lembram Migrações internas
vagamente o pampa gaúcho. A região do Pantanal, sempre alagável Um importante grupo do Centro-Oeste é o grupo dos sulistas
quando nas cheias de verão, possui uma vegetação típica e muito variada, (gaúchos, catarinenses, paranaenses) que se instalaram sobretudo no sul
denominada Complexo do Pantanal. Aí aparecem concentradas quase de Mato Grosso do Sul. Na região, foram os responsáveis pela
todas as variedades vegetais do Brasil: florestas, campos e até mesmo a organização da agricultura, abriram rodovias, montaram serrarias,
caatinga. fundaram vilas e municípios.
Podem ser identificadas ainda as matas galerias em alguns trechos do Desde que Brasília foi concluída, a população do Centro-Oeste vem
cerrado, que se caracterizam por serem densas apenas nas margens dos acusando expressivos índices de crescimento. Essa tendência deve-se
cursos d'água ao longo dos quais se desenvolvem e cuja umidade as especialmente às frequentes migrações de habitantes de outras regiões.
mantém. A floresta tropical que existia na região está praticamente extinta. Terras a preços mais acessíveis, a expansão agrícola, boas estradas e
oportunidades de progresso relativamente rápido são fatores responsáveis
Regiões Metropolitanas
por essa atração. O Centro-Oeste formou sua população com migrantes
Com 14.058.094 habitantes, conforme dados contabilizados pelo vindos de todas as demais regiões do país, caracterizando-se assim pela
Censo do IBGE em 2010, a Região Centro-Oeste é pouco povoada[1], heterogeneidade humana. Entretanto, há equilíbrio entre a porcentagem de
porém a mesma possui duas regiões metropolitanas são elas: brancos (50,1%), concentrados sobretudo no sul, e a de mestiços (46,3%),
principalmente mamelucos, encontrados nas partes norte e central. As
outras etnias compõem os restantes 3,6% da população.

Geografia 56 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Grupos indígenas agrícolas se destacam, valorizadas por incentivos fiscais do governo,
criação de condições de armazenamento, técnicas de controle da erosão,
A presença indígena é muito intensa no Centro-Oeste. Habitam abertura de novas estradas e assistência técnica e financeira ao agricultor.
numerosas tribos inóspitas e em algumas reservas e parques indígenas Novos conceitos de agronomia e introdução de modernas técnicas de
que podem ser citados: o Parque Indígena do Xingu, que reúne cerca de recuperação do solo têm tornado extremamente otimistas as perspectivas
20 tribos diferentes, o Parque Indígena do Araguaia, na ilha do Bananal, a de cultivo nas vastas extensões de cerrado que recobrem o Centro-Oeste,
Reserva Indígena Xavante e a Reserva Indígena Parecis. antes pouco valorizadas e utilizadas apenas para a pecuária.
Os índios se dedicam, em geral, a agricultura, pecuária, artesanato, Pecuária
garimpagem, caça e pesca. Mas sofrem com as frequentes invasões de
seus territórios. Possuindo em média mais de quatro cabeças de gado para cada
habitante, o Centro-Oeste dispõe de um enorme rebanho, destacando-se o
Distribuição populacional gado bovino, criado geralmente solto, o que caracteriza a pecuária
extensiva. Esse tipo de criação dificulta o aproveitamento do leite e, assim,
Brasília sozinha possui mais habitantes que o estado de Mato Grosso praticamente todo o rebanho é destinado ao corte e absorvido pelo
do Sul. Além disso, há uma diferença notável entre a parte norte da região, mercado consumidor paulista e pelos frigoríficos do oeste do estado de
praticamente vazia, e a parte sul, onde se localizam os maiores municípios São Paulo. Apenas no sul da região é que a pecuária leiteira apresenta
e também as áreas mais expressivas demograficamente. As densidades maior expressão, sobretudo em áreas mais urbanizadas e que dispõem de
demográficas do Centro-Oeste são aproximadamente as seguintes: uma boa rede de transportes, facilitando a comercialização da produção.
Economia Parte do leite é industrializado por laticínios da própria região e do Sudeste.

A Região Centro-Oeste apresenta população urbana relativamente A vegetação do cerrado não é de boa qualidade para a alimentação
numerosa. No meio rural, entretanto, predominam densidades animal e por isso os rebanhos têm baixo rendimento, produzindo pouca
demográficas muito baixas, o que indica que a pecuária extensiva é a carne. Para contornar esse problema, recorre-se às chamadas invernadas,
atividade mais importante. A agricultura comercial, por sua vez, vem fazenda de engorda onde o gado passa um período para ganhar peso.
ganhando grande destaque nos últimos anos e já supera o extrativismo Embora o gado seja abatido em Mato Grosso, as invernadas estão
mineral e vegetal. As atividades industriais, entretanto são ainda pouco localizadas geralmente em Minas Gerais e São Paulo.
expressivas. No entanto chama atenção o Distrito Agroindustrial de As áreas de campo do Pantanal, o cerrado próximo à Campo Grande e
Anápolis onde se encontra o maior parque industrial do Centro-Oeste do da parte sul de Goiás constituem as áreas pastoris de maior importância na
Brasil com destaque para a indústria farmacêutica (Laboratórios Teuto região, onde, inclusive, se desenvolvem muitas pastagens artificiais. Essa
Brasileiro (com participação de 40% da Pfizer), Neoquímica (da atividade econômica enfrenta sérios problemas na área do Pantanal, onde
Hypermarcas), Greenpharma, Melcon (com participação de 40% do as cheias frequentes forçam a entrada do gado para áreas mais altas.
Laboratório Aché), dentre outras); a montadora de carros coreana Hyundai Recentemente, importantes áreas de pecuária têm sido implantadas ao
Motor Company; a Estação Aduaneira do Interior (EADI ou Porto Seco); longo das rodovias que ligam o Centro-Oeste à Região Norte.
empresas de fertilizantes (Adubos Araguaia, Fertilizantes Mitsui), etc.
Além dos bovinos, que representam 80% dos rebanhos do Centro-
Setor primário Oeste, destaca-se ainda o rebanho suíno, em Goiás.
Agricultura Extrativismo
A agricultura de subsistência, com o cultivo de milho, mandioca, Extrativismo mineral
abóbora, feijão e arroz, através de técnicas primitivas, sempre se constituiu
As riquezas minerais do Centro-Oeste são ainda mal conhecidas, mas
em atividade complementar à pecuária e ao extrativismo. O crescimento
mesmo assim a região se projeta como possuidora de excelentes reservas
populacional que vem caracterizando a região, a melhoria das vias de
de ferro, manganês, níquel, cristal de rocha, ouro e diamante. O ferro e o
comunicação e o mercado consumidor sempre expressivo do Sudeste têm
manganês são encontrados em um grande bloco de rochas cristalinas, o
aumentado muito o desenvolvimento da agricultura comercial.
Maciço do Urucum, que aflora em plena horizontalidade da Planície do
As áreas agrícolas de maior expressão no Centro-Oeste são: Pantanal, em Mato Grosso do Sul. Embora abundantes, essas reservas
são de baixa qualidade. Destinam-se ao abastecimento da usina
• O "Mato Grosso de Goiás", área de solos férteis localizada no siderúrgica Sobrás, em Corumbá, e o excedente é exportado para os
sudeste de Goiás, que é destacado centro produtor de arroz, algodão, café, Estados Unidos, Argentina e Uruguai. O cristal de rocha aparece em Goiás
milho e soja; e também é destinado à Sobrás e à exportação, principalmente para o
Japão. Em Goiás é encontrado ainda o níquel, enquanto o ouro e o
• O Vale do Paranaíba, no extremo sul de Goiás, onde solos de
diamante são extraídos, através do garimpo, principalmente em Mato
solos vermelhos favorecem o desenvolvimento agrícola de municípios
Grosso.
como Itumbiara e Goiatuba, com o cultivo de algodão, amendoim e
principalmente arroz; Extrativismo vegetal
• O sul de Mato Grosso do Sul, região que se caracteriza pela O extrativismo vegetal é uma atividade econômica importante
produção de soja, arroz, café, algodão, milho e, recentemente, até mesmo sobretudo em áreas mais distantes dos grandes centros. Da imensa
trigo. Floresta Amazônica, que recobre a parte norte da região, extraem-se
borracha e madeiras de lei, como mogno, cedro, imbuia e outras. No
• A Região de Campo Grande e Dourados (MS), destacam-se as sudoeste de Mato Grosso extraem o angico e a poaia, cujas raízes
produções de soja, milho, amendoim e trigo; fornecem matéria-prima para a indústria farmacêutica; no Pantanal, a
espécie de maior aproveitamento é o quebracho, do qual se extrai o tanino,
• Área do cerrado, abrange terras nas quais se pratica, em
utilizado no curtimento do couro; e no sul de Mato Grosso do Sul alternam-
grandes propriedades, a pecuária extensiva de bovinos, com destaque
se o extrativismo vegetal e plantações de erva-mate.
para os estados de Goiás e Mato Grosso, que juntos abrigam 15% do
rebanho nacional. Também se criam equinos, porém em menor proporção; Extrativismo animal
• Pantanal (MS), tradicional área pecuarista, onde se pratica uma O extrativismo animal, representado pela caça, não possui expressão
pecuária ultra-extensiva de baixa qualidade, com numerosos rebanhos de comercial regular e oficializada. Entretanto, praticam-se intensamente as
bovinos e bufalinos. atividades extrativas ilegais. A caça predatória tem como consequência a
matança indiscriminada de jacarés e a extinção de inúmeras outras
Essas são as seis regiões mais importantes, mas não são as únicas espécies de aves e animais terrestres, ocasionando grave desequilíbrio
em que se pratica a agricultura comercial. Ao longo da Rodovia Belém- ecológico na região.
Brasília, próximo a Campo Grande e a oeste de Brasília, novas áreas
Geografia 57 A Opção Certa Para a Sua Realização
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Entre os animais mais dizimados estão: a garças, caçadas por causa entre Anápolis e Porangatu, na divisa com o Tocantins, neste trecho ela
de suas penas; as lontras e ariranhas, devido à grande procura de suas está esburacada e abandonada pelo Governo Federal.
peles no exterior; e os jacarés, cuja pele é utilizada na fabricação de cintos,
bolsas, calçados etc. No Mato Grosso, o transporte é deficiente devido às grandes
distâncias e a falta de ajuda do governo federal. As estradas não oferecem
É também relevante a pesca de grandes peixes de água doce em segurança em grande parte devido ao descaso das autoridades. No Mato
importantes rios. Grosso do Sul houve sensível melhora das rodovias nos últimos 10 anos,
principalmente as rodovias federais e próximas de Campo Grande.
Setor secundário
Turismo
Indústria
O turismo vem se desenvolvendo rapidamente na região Centro-Oeste
Trata-se de uma atividade que vem crescendo no Centro-Oeste. As do Brasil, atraindo visitantes de várias partes do mundo. A região mais
indústrias mais expressivas são recentes, atraídas pela energia abundante conhecida é o Pantanal. Trata-se da maior bacia inundável do mundo, com
fornecida pelas usinas do complexo de Urubupungá, no rio Paraná (Mato vegetação variada e fauna muito rica. Outros pontos de interesse são as
Grosso do Sul), de São Simão e Itumbiara, no rio Paranaíba, de Cachoeira chapadas, como a dos Guimarães, em Mato Grosso, e a dos Veadeiros,
Dourada (em Goiás) e outras menores. As indústrias mais importantes são em Goiás.
as de produtos alimentícios, farmacêutica, de minerais não-metálicos e a
madeireira. O Distrito Federal compreende a cidade de Brasília, além de outras
regiões administrativas. Brasília, capital do Brasil, é uma cidade moderna
A área mais industrializada e desenvolvida sócio-econômicamente do que além de centro político, é um dos principais centros financeiros do
Centro-Oeste estende-se no eixo Goiânia-Anápolis-Brasília. Tem como país. A cidade recebe grandes eventos, e possui uma boa rede hoteleira. É
destaque as indústrias automobilística, farmacêutica, alimentícia, têxtil, de uma cidade planejada, e alguns de seus principais pontos turísticos são
produtos minerais e bebidas. Outros centros fabris importantes são Campo obras de Oscar Niemeyer.
Grande (indústria alimentícia), Cuiabá (indústria alimentícia e de borracha),
Corumbá, favorecida pela proximidade do Maciço do Urucum para a Goiás é um estado muito conhecido por suas belezas naturais. Entre
obtenção de matérias-primas minerais, Catalão e Rio Verde em Goiás e elas, recebem destaque o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros e o
Três Lagoas (Mato Grosso do Sul), que sozinha foi responsável por 0,15% Parque Nacional das Emas, que representam a conservação do cerrado. A
do crescimento PIB brasileiro em 2007. prática de mergulho é realizada no Lago de Serra da Mesa. As águas
termais são encontradas principalmente em Caldas Novas e Rio Quente.
Goiás é o estado mais industrializado da Região. Neste estado está Quanto ao aspecto cultural, o patrimônio histórico pode ser encontrado em
localizado o Distrito Agro-Industrial de Anápolis (DAIA) - o mais importante Pirenópolis, Goiás, Niquelândia e Corumbá de Goiás, que também
pólo industrial do Centro-Oeste - que na última década recebeu diversos possuem cachoeiras. Grutas existem praticamente em todas as cidades do
tipos de indústrias, principalmente de medicamentos (o que faz do Norte Goiano.
município o maior pólo farmo-químico do Brasil) e a montadora de
automóveis sul-coreana Hyundai; além de Catalão, importante pólo mínero- Destacam-se também a comunidade quilombóla de Cavalcantee a
químico e metal-mecânico, com destaque para a montadora de automóveis comunidade exotérica de Alto Paraíso de Goiás. Em Ivolândia encontra-se
Mitsubishi e a montadora de máquinas agrícolas John Deere. Em Rio a cidade de Pedra. A cidade de Paraúna também conta com formações
Verde, Itumbiara, Jataí, Mineiros e Mozarlândia encontram-se importantes rochosas. A cidade de Rio Verde possui diversos pontos turíscos.
indústrias no ramo alimentício; Uruaçu, Minaçu e Niquelândia, com A Capital Goiânia possui, no seu centro, o maior acervo do estilo
indústrias de extração e processamento de minérios; Jaraguá, um pólo da patrimonial em art decó no Brasil. Oferece atrativos culturais, além das
indústria do vestuário e Senador Canedo, com um complexo petroquímico feiras diárias e da Feira Hippie, aos domingos, a maior do gênero na
da Petrobras e atividades na indústria calçadista. América Latina.
No estado de Mato Grosso do Sul, as indústrias se baseiam no No sudeste goiano, a atração é o Parque Nacional das Emas.
extrativismo mineral já que nessa região a concentração de minérios de
ferro é muito grande. Além disso em Três Lagoas é de considerável vulto a O Mato Grosso tem uma das entradas para o Pantanal na cidade de
produção de papel e celulose. Poconé e também faz parte da Floresta Amazonica, destacando o Parque
Estadual Cristalino. Sua capital é Cuiabá que hoje esta focada no turismo
Setor terciário de negócios sendo destino de vários congressos e feiras de devido a sua
ótima estrutura hoteleira e de centros de eventos.
Transportes
A cidade de Chapada do Guimarães, distante 65 km da capital, é o
Situada no centro geográfico do Brasil, a Região Centro-Oeste possui principal destino dos turistas que vêm a Mato Grosso. O grande atrativo é a
uma rede de transportes pouco desenvolvida, mas em franca expansão. natureza exuberante formada por paredões com formações rochosas,
Devido a seu desenvolvimento recente, manifesta os efeitos de uma grutas, mirantes e cachoeiras, que juntamente com a flora e a fauna,
política de transportes claramente influenciada por uma mentalidade principalmente os pássaros, atraem muitos turistas brasileiros e
rodoviária. Assim ganham destaque as ligações de Brasília com todas as estrangeiros. O Parque Nacional de Chapada dos Guimarães reune todas
outras capitais através de estradas imensas, como a Brasília-Acre e essas atrações e tem uma boa infraestrutura com quiosques, restaurante,
Belém-Brasília. Além dessas, temos a Cuiabá-Porto Velho, a Cuiabá- banheiros e guias para receber bem o turista.
Santarém e a Transpantaneira, projetada para ligar Corumbá a Cuiabá,
porém a partir de Cuiabá a rodovia para na localidade de Porto Jofre e a A cidade de Nobres fica a 120 km de Cuiabá e disponibiliza rios de
muitos outros trechos do Pantanal Mato-grossense. Em termos de ferrovia, águas transparentes para a prática da flutuação onde pode-se observar
destaca-se que se estabelece a ligação entre o Sudeste e a Bolívia. diversas espécies de peixes.
A região dispõe, ainda, de aeroportos de grande movimento e é Mais ao sul do estado, destacam-se os balneários de águas quentes
servida também por pequenos aviões que a cruzam em todos os sentidos. naturais localizados nas cidades de Juscimeira e Jaciara, onde também
está localizada a Cachoeira da Fumaça, complexo de rios e cachoeiras
Beneficiado por apresentar rios de planície que facilitam a navegação, muito procurados para a prática do rafting.
o Centro-Oeste tem no município de Corumbá o seu principal porto fluvial.
O Mato Grosso do Sul é mundialmente conhecido por sua
O estado de Goiás possui a segunda melhor e mais conservada malha biodiversidade. O estado possui várias diversidades,um bom lugar para
rodoviária do país, apenas atrás de São Paulo. Nos últimos anos o viajar!,Encontrada principalmente no Complexo do Pantanal e no Parque
Governo Federal vem investindo na duplicação de rodovias que ligam Nacional da Serra da Bodoquena.
Goiânia a Brasília (BR-060), mas a BR-153, principal acesso ao norte do
país, está há anos sem receber manutenção, principalmente no trecho Sua capital é Campo Grande e suas principais cidades turísticas são
Bonito, Jardim e Bodoquena localizados no Parque Nacional da Serra da

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Bodoquena. Se destacam também as cidades de Corumbá, Aquidauana, 03. (PUC) O maior parcelamento das propriedades, a pre-
Anastácio e Porto Murtinho no Complexo do Pantanal, Ponta Porã e Bela sença de culturas diversificadas em áreas de brejos constitu-
Vista na fronteira com o Paraguai, além das cidades de Rio Verde e Fátima em características no Nordeste, notadamente:
do Sul. a) no Meio-Norte.
b) no Agreste.
Referências c) na Zona da Mata.
1. ↑ a b Dados do Censo 2010 publicados no Diário Oficial da d) no Sertão
União do dia 04/11/2010 -. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (04 e) no Recôncavo.
de novembro de 2010). Página visitada em 30 de maio de 2011.
2. ↑ Emprego, Desenvolvimento Humano e Trabalho Decente – A 04. (PUC) Entre as explorações tradicionais do Nordeste,
experiência brasileira recente. Programa das Nações Unidas para o
aquela tem sido melhor aproveitada pela indústria moderna é
Desenvolvimento (PNUD) (18 de setembro de 2008). Página visitada em
a:
17 de setembro de 2008.
a) de algodão mocó.
3. ↑ a b Produto Interno Bruto, Produto Interno Bruto per capita e
b) da cana-de-açúcar.
população residente segundo as Grandes Regiões e Unidades da
c) do couro.
Federação - 2008. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Página
d) do agrave.
visitada em 27 de novembro de 2010.
e) da mandioca.
4. ↑ Predefinição:Banco de dados SIDRA/IBGE
5. ↑ PNAD (em Portuguese) (2006). 05. (FGV) O litoral sul da Bahia caracteriza-se pela presença
6. ↑ Erro de citação: Marca <ref> inválida; não foi fornecido
da monocultura de:
texto para as refs chamadas autogenerated5
a) cana-de-açúcar
7. ↑ Untitled Document. Página visitada em 29 de dezembro de
b) algodão
2010.
c) amendoim
8. ↑
d) cacau
http://bdtd.bce.unb.br/tedesimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=
e) sisal
3873
9. ↑ 06. O produto que acusou uma rápida expansão nos últimos
http://bdtd.bce.unb.br/tedesimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo= anos, estando entre os quatro mais importantes atualmente
3873 exportados pelo Brasil é:
a) o arroz, cultivado principalmente no Rio Grande do Sul e
TESTES DE GEOGRAFIA Goiás;
b) o fumo, cultivado principalmente em Santa Catarina e
Bahia;
PROVA SIMULADA I c) o amendoim, cultivado principalmente em São Paulo, Pa-
raná e Mato Grosso;
Exercícios sobre agricultura d) o milho, cultivado principalmente em São Paulo, Paraná e
Questões: Minas Gerais;
e) a soja, cultivada principalmente no Rio Grande do Sul e
01. De acordo com o mapa a seguir, assinale a alternativa Paraná.
cuja seqüência numérica apresente a respectiva correspon-
dência com os produtos de destaque em sua economia: 07. (OSEC) "Nas encostas montanhosas, onde a erosão é
mais intensa devem-se cultivar (de preferência em cima de
terraços) produtos permanentes, como a arboricultura; os
vales e as planícies ficam reservados para as culturas tempo-
rárias.
A principal idéia contida no texto é o fato de que:
a) As técnicas agrícolas variam de acordo com os tipos de
cultivo.
b) As culturas, para defesa dos solos, devem-se distribuir de
acordo com o relevo.
c) As técnicas agrícolas estão na dependência dos tipos de
relevo.
d) O relevo não pode interferir na escolha dos cultivos.
e) A erosão é mais intensa nas áreas montanhosas do que
nas planas.
a) I – petróleo; II – algodão; III – cana-de-açúcar; IV – fumo.
b) I – babaçu; II – cana-de-açúcar; III – fumo; IV – tungstênio. 08. As primeiras áreas de cultivo do café em São Paulo e
c) I – carnaúba; II – sal; III – petróleo; IV – cana-de-açúcar.
Paraná foram respectivamente:
d) I – cana-de-açúcar; II – petróleo; III – algodão; IV – cacau.
a) a Mogiana e o Planalto de Curitiba;
e) I – sal; II – cana-de-açúcar; III petróleo; IV – cacau.
b) a Alta Paulista e o norte do Paraná;
c) o Vale do Paraíba e o norte do Paraná;
02. (UNIFENAS) O meeiro constitui, no Brasil, um tipo carac-
d) o Vale do Paraíba e o sul do Paraná;
terístico de trabalhador rural:
e) o noroeste de São Paulo e do Paraná.
a) de cuja terra é co-proprietário.
b) que recebe em pagamento metade do salário pago na 09. (STA. CECÍLIA - Santos) Os maiores produtores brasilei-
região.
ros de cana-de-açúcar e cacau são, respectivamente:
c) que recebe em pagamento metade dos lucros do proprietá-
a) Pernambuco e Bahia
rio.
b) Pernambuco e Ceará
d) que paga ao proprietário metade do aluguel da terra ocu-
c) Ceará e Bahia
pada.
d) Paraná e Ceará
e) que entrega ao proprietário metade do que produziu.
e) São Paulo e Bahia

Geografia 59 A Opção Certa Para a Sua Realização


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10. (UNISA) Chamamos de sistemas agrícolas: provenientes do setor primário.
a) As formas de divisão de glebas, em relação às culturas b) A Região Sul desempenha um papel eminentemente in-
desenvolvidas. dustrial, como fornecedora de produtos do setor secundário.
b) O sistema de distribuição dos cultivos, em relação ao solo c) A Região Norte, caracteriza-se pela exportação de matéria-
e todos produtos agrícolas. prima de origem diversa, com destaque para os minérios.
c) As formas de financiamento da produção e da comerciali- d) A Região Nordeste, mesmo com seus problemas endêmi-
zação dos produtos agrícolas. cos consegue ser fornecedora de alimentos para a força de
d) Aos sistemas planejados de produção agrícola. trabalho de outras regiões.
e) Ao conjunto de técnicas empregadas para obtenção da e) A Região Centro-Oeste caracteriza-se principalmente pela
produção agropastoril. exportação de produtos agrícolas com destaque para o cacau
e o fumo.
Resolução:
01. E 05. (UNIFENAS) São características do comércio exterior
02. E brasileiro na década de 80, exceto:
03. B a) Aumento das exportações e diminuição das importações.
04. A b) Grande aumento nas exportações de produtos industriali-
05. D zados.
06. E c) Saldos comerciais positivos a partir de 83.
07. B d) Diversificação dos mercados compradores.
08. C e) Diminuição significativa do comércio com a Argentina.
09. E
10. E 06. (UFMG) Com a abertura das fronteiras brasileiras aos
produtos manufaturados estrangeiros, evidenciou-se a fraca
PROVA SIMULADA II competitividade da maioria dos setores industriais do país.
Sobre esse aspecto da nossa indústria, todas as alternativas
estão corretas, exceto:
Exercícios sobre comércio externo a) A competitividade da indústria está comprometida pelas
recentes e generalizadas restrições à entrada de tecnologia
Questões: estrangeira a à penetração de bens de capital.
01. (CESGRANRIO) No 1º aniversário do Plano Real, feste- b) A falta de competitividade da indústria brasileira resulta da
jou-se a queda das taxas de inflação de 50% para 2% ao fraca produtividade de determinados setores e da baixa qua-
mês. Para muitos analistas, no entanto, o desempenho do lidade dos produtos colocados no mercado.
Real, no início de 1995, esteve ameaçado, tendo em vista c) A indústria brasileira adotou, até bem recentemente, a
repercussões das dificuldades experimentadas pelos planos estratégia de aumentar receitas por meio de aplicações fi-
da estabilização econômica dos governos do México e da nanceiras em detrimento de investimentos produtivos na
Argentina, que rediriam na manutenção prolongada de políti- modernização do setor.
cas de: d) A maior parte dos setores dessa atividade é voltada ape-
a) substituição de importações por similares nacionais. nas para o mercado interno que, embora se situe entre os
b) transferência de tecnologias avançadas dos países desen- maiores do mundo, é pouco exigente e não estimula a com-
volvidos. petitividade.
c) criação de empresas estatais em setores estratégicos. e) N. d. a.
d) sobrevalorização da moeda nacional frente ao dólar norte-
americano. 07. (BRAGANÇA PAULISTA) Para facilitar o aumento da
e) atração de investimentos estrangeiros de longo prazo. produção brasileira destinada à exportação, o governo federal
criou os "corredores de exportação", que podem ser assim
02. (FEMM/FIO/VEST) As exportações de manufaturas des- definidos:
tacam-se no corredor de exportação de: a) sistema de conjugação de transportes, portos, silos e frigo-
a) São Paulo ríficos para receber, conservar e exportar os produtos para o
b) Minas Gerais – Espírito Santo mercado externo;
c) Rio de Janeiro b) conjunto de rodovias que alcançam os mais distantes e
d) Paraná interiorizados centros de produção para conectá-los com os
e) n.d.a. grandes eixos viários;
c) tratamento preferencial que, enfatiza os principais produtos
03. (UNIFENAS) Sobre o comércio exterior brasileiro seria locais, como a soja em Paranaguá, o café em Santos, o mi-
errado afirmar que: nério de ferro em Vitória e outros;
a) Houve grande aumento das exportações de manufatura- d) conjunto de normas e processos fiscais e financeiros que
dos e semi-industrializados superando exportações de produ- desburocratizaram e agilizaram as exportações;
tos primários. e) sistema de empresas de produção, transporte e armaze-
b) Menor dependência em relação ao mercado norte- namento - as trading companies - para escoamento e expor-
americano. tação de produção.
c) Grande diversificação quanto aos tipos de produtos expor-
tados e quanto aos parceiros comerciais. 08. O acordo com os europeus
d) Apresenta diminuição gradativa do volume de mercadorias "O acordo de cooperação entre a União Européia e o Merco-
exportadas e do valor de exportações. sul, assinado nos dias 15 e 20 de dezembro de 1995, prevê o
e) A balança comercial apresenta um superávit, desde 82, fomento do intercâmbio em diversos setores. Por este acor-
apesar de não poder ser considerado como lucro. do, ficou acertado que os Estados-partes da União Européia
e os países-membros do Mercosul envidarão esforços a fim
04. (UFPA) As regiões brasileiras exercem diferentes papéis de promover a cooperação empresarial com o propósito de
no que diz respeito a “divisão inter-regional do trabalho” criar um marco favorável de desenvolvimento econômico que
ressaltando-se que: tenha em conta seus interesses mútuos. Para reafirmar as
a) a Região Sudeste coordenando o mercado nacional, ca- bases de tal acordo, particularmente o presidente francês
racteriza-se por ser exportadora unicamente de produtos Chirac empenhou-se em convencer o Brasil das vantagens

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de atrelar os negócios nacionais preferencialmente à Europa 04. (PUC) A área carbonífera de Santa Catarina compreende
em lugar de fazê-lo com os Estados Unidos. Chirac ofereceu os municípios de:
a França como porta de entrada para ampliar o comércio a) Brusque, Jaraguá do Sul e Lages;
brasileiro com a União Européia." b) Campos Novos, Chapecó e Aranguá;
(adaptado da Revista Mercosul, maio de 1996 e Revista Veja, c) Joinville, Blumenau e Rio do Texto;
março de 1997) d) Criciúma, Lauro Müller e Urussanga;
De acordo com o conteúdo do texto podemos afirmar que, e) Itajaí, Florianópolis e Laguna.
exceto:
a) Os EUA vêem com maus olhos a concorrência que o Mer- 05. A bacia sedimentar do Brasil, que responde pela maior
cosul faz à ALCA (Área de Livre Comércio das Américas. produção de petróleo é:
b) O texto não corresponde à realidade, não há grande inte- a) Bacia de Carmópolis.
resse em integrar o Mercosul à U.E. (União Européia). b) Bacia de Tabuleiro do Martins.
c) O esforço de ampliar os contatos com as economias emer- c) Bacia do Meio-Norte.
gentes, entre outros o Brasil, e a preferência de negociações d) Bacia do Recôncavo Baiano.
entre blocos. e) Bacia de Campos.
d) Dentro da Nova Ordem Mundial a idéia é ampliar cada vez
mais os blocos econômicos. 06. (FGV) Sobre o consumo de energia no Brasil é correto
e) O Mercosul já mantém relações amplas com a U.E. afirmar que:
a) a Região Sudeste não consegue consumir toda a energia
09. (USP) Com base nas informações do gráfico abaixo, que produz;
podemos afirmar que, no período de 1966 e 1975: b) o setor residencial e de comércio representam 80% do
a) o valor das exportações brasileiras foi sempre inferior ao consumo total de energia;
valor das importações; c) mais da metade da energia consumida no país provém de
b) o valor das exportações brasileiras atingiu seu ponto mais fontes renováveis, como a hidráulica e a biomassa;
baixo no ano de 1966; d) nesta década, devido às sucessivas crises econômicas,
c) o valor das importações brasileiras atingiu seu ponto mais não tem havido aumento do consumo de energia;
alto no ano de 1975; e) o petróleo e o carvão mineral representam mais de 70% de
d) sempre houve equilíbrio entre o valor das exportações e o energia produzida para consumo no país.
valor das importações brasileiras;
e) a maior diferença entre o valor das exportações e o valor 07. (TAUBATÉ) Usina brasileira que se revelou um verdadei-
das importações brasileiras ocorreu em 1974. ro fracasso em todos os aspectos: técnico, financeiro, social e
ecológico. Inundou 2.360 metros quadrados de floresta, sem
Resolução: qualquer aproveitamento, e vai gerar uma energia muito cara
01. D em relação ao investimento, sem atender à demanda da
02. A região:
03. D a) Tucuruí
04. C b) Balbina
05. E c) Xingó
06. A d) Orocó
07. A e) Paratinga
08. B
09. E 08. A energia elétrica, no Brasil, contribui de maneira signifi-
cativa para atender às necessidades do país em fontes de
PROVA SIMULADA III energia. O setor que mais utiliza ou consome energia elétrica
no Brasil é:
a) a indústria
Exercícios sobre fontes de energia b) os domicílios
c) o comércio
Questões: d) a iluminação pública
01. As jazidas brasileiras de carvão mineral localizam-se em e) os transportes
terrenos, datando geologicamente:
a) do proterozóico 09. O levantamento do potencial hidráulico das principais
b) do triássico bacias hidrográficas brasileiras demonstra a grande supre-
c) do plioceno macia dos rios da bacia:
d) do cambriano a) Amazônica
e) do permocarbonífero b) do São Francisco
c) do Paraná
02. (CEFET-PR) dentre as citadas assinale a alternativa que d) do Tocantins-Araguaia
contenha apenas as fontes de energia renováveis mais utili- e) do Leste
zadas no Brasil:
a) Solar, hidrelétrica e eólica. 10. (OSEC) O conjunto hidroelétrico de Urubupungá, situado
b) Hidráulica, lenha e biomassa. na divisa de São Paulo com Mato Grosso do Sul, é constituí-
c) Hidráulica, xisto e solar. do pelas usinas:
d) Petróleo, solar e lenha. a) Furnas e Mascarenhas de Morais
e) Álcool, eólica e solar. b) Volta Grande e Estreito
c) Três Marias e Furnas
03. (PUC) A Usina de Itaipu é um empreendimento conjunto: d) Jupiá e Ilha Solteira
a) Brasil – Paraguai; e) Presidente Bernardes e Manguinhos
b) Brasil – Argentina;
c) Brasil – Paraguai – Argentina; Resolução:
d) Argentina – Paraguai; 01. E
e) Brasil – Uruguai. 02. B

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03. A 06. (UFF) O interesse dos governos estaduais em instalar
04. D indústrias em suas áreas por meio de incentivos fiscais levou-
05. E os a travar uma "guerra fiscal". Um dos Estados que há pou-
06. C co se valeu desse recurso foi o Rio de Janeiro. Assinale a
07. B opção que indica corretamente a região do Estado do Rio de
08. A Janeiro que mereceu, recentemente, destaque no noticiário
09. A dos jornais pela instalação de grande indústria atraída por
10. A essa política da "guerra fiscal":
a) Turística da costa sul.
PROVA SIMULADA IV b) Campos, no norte fluminense.
c) Serrana norte.
d) Vale médio d rio Paraíba do Sul.
Exercícios sobre indústria de transformação e) Suburbana do Grande Rio.
Questões: 07. (UNIFOR) Os novos investimentos em regiões mais dis-
01. (UNOPAR) As cidades de Volta Redonda (RJ) e Camaça- tantes do eixo Rio-São Paulo estão permitindo a algumas
ri (BA) destacam-se, respectivamente, na concentração de cidades nordestinas, um crescimento industrial maior do que
indústrias: alguns pólos econômicos do Centro-Sul. Essa expansão se
a) siderúrgicas e alimentícias. deve, basicamente:
b) alimentícias e petroquímicas. a) ao esgotamento do mercado consumidor no eixo Rio-São
c) eletroeletrônicas e de calçados. Paulo;
d) siderúrgicas e petroquímicas. b) à resposta dos problemas sociais que até a década de 80
e) eletroeletrônicas e têxteis. impediram a entrada de capital;
c) ao aquecimento recente da indústria do turismo, exigindo
02. (UNIFOR) Ao processo contemporâneo de produção de maior tecnologia para a Região;
bens industriais, simultaneamente em vários países, através d) à estabilidade da moeda que permitiu operar o significativo
da padronização de modelos tecnológicos e de consumo, parque industrial nordestino;
suplantando as fronteiras nacionais pela escala mundial, dá- e) ao crescimento do mercado consumidor nordestino asso-
se o nome de: ciado às vantagens fiscais e ao baixo custo da mão-de-obra.
a) internacionalização do capital.
b) globalização. 08. (UNIMEP) Em relação à privatização da Vale do Rio Do-
c) terceirização. ce, existiu argumentos pró e argumentos contra. Para os
d) monopólio transnacional. defensores da desestatização:
e) neoliberalismo. I. A Vale não tinha importância estratégica para o desenvol-
vimento econômico-social do país.
03. (UEMA) São indústrias de ponta na terceira Revolução II. O Estado deveria deixar a função de empresário.
Industrial: III. O financiamento da Vale seria um mau negócio para o
a) metalúrgica – construção civil – naval. Estado.
b) petroquímica – automobilística – siderúrgica. IV. Privatizar a Vale não seria privatizar o solo brasileiro.
c) elétrica – eletrônica – têxtil. V. A própria empresa, livre de burocracia, poderia produzir
d) informática – microeletrônica – biotecnológica. mais, pagar mais impostos e gerar mais empregos.
e) alimentícia – de bebidas finas – de cosméticos. Da relação anterior, são, particularmente, eram argumentos
neoliberais:
04. (UESPI) A respeito da indústria moderna, é correto afir- a) I e IV
mar: b) II e IV
a) com as inovações tecnológicas atuais, eliminou-se a divi- c) III e IV
são técnica do trabalho. d) V e IV
b) seus trabalhadores, chamados de artesãos, possuem uma e) Todas
clara idéia de como ocorre todo o processo de produção,
trocando freqüentemente de função dentro da empresa. 09. (UNIMEP) A crise econômica por que passou o Brasil na
c) não mais se baseia no assalariamento, mas no regime de década de 80 - a "década perdida", como ficou conhecida -
parceria. pôs fim ao período de extraordinário crescimento econômico
d) tende a absorver maior capacidade técnica e científica, ocorrido nas três décadas anteriores. Da década de 50 até a
deslocando tarefas para a terceirização. de 70, impulsionado por um processo de industrialização da
e) não se preocupa com a produtividade, passando a intensi- sociedade, o Brasil apresentou bom desenvolvimento eco-
ficar a competitividade. nômico tanto em nível regional quanto mundial. Nesse perío-
do, os ingredientes básicos do grande crescimento econômi-
05. (ESCCAI) “No mundo capitalista a preocupação primordi- co industrial do país foram:
al é obtenção de lucros cada vez maiores. É dessa busca a) a forte participação de capital estatal e estrangeiro na
incessante de lucros máximos que resultam as estratégias de economia;
localização geográfica das empresas industriais, que em b) o fácil endividamento externo;
inúmeros fatores têm de ser considerados isoladamente e em c) a abundância de mão-de-obra;
conjunto.” d) a grande disponibilidade de recursos naturais;
A partir do texto acima conclui-se que os fatores mais impor- e) a crescente presença estrangeira na indústria de bens
tantes são, exceto: não-duráveis.
a) Mercado consumidor.
b) Energia. 10. (UNIFENAS) A organização do espaço geográfico brasi-
c) Matéria-prima. leiro após a industrialização sofreu mudanças profundas.
d) Legislação ambiental. Seria errado afirmar:
e) Mão-de-obra. a) grande concentração de atividades e decisões no Sudeste,
tendo São Paulo como centro polarizador;
b) orientação da economia nacional com aplicação do modelo

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econômico centro-periferia; 06. (SANTA CECÍLIA - Santos) A maior parte do rebanho
c) maior integração do espaço brasileiro com desenvolvimen- bovino brasileiro está concentrada na região:
to da rede de transporte e comunicações interligando o Su- a) Sudeste
deste ao resto do país; b) Sul
d) maior interdependência entre as regiões com a divisão c) Centro-Oeste
inter-regional do trabalho; d) Nordeste
e) produção industrial se desenvolve em função das exporta- e) Norte
ções, devido à inexistência de mercado interno.
As questões 07 e 08 estão ligadas ao texto a seguir:
Resolução:
01. D "O homem está destruindo, em poucas décadas, o que a
02. B natureza levou milhões de anos para construir. A enorme
03. D capa de basalto, encobrindo o arenito, já está totalmente
04. D desaparecida, em virtude da erosão. A prática da queima e o
05. D pisoteio dos campos pelo gado bovino e principalmente ovi-
06. D no, não permitem uma margem de tempo para que a terra
07. E recupere suas qualidades naturais."
08. E
09. E 07. O texto acima aplica-se melhor às áreas agropecuárias
10. E do:
a) sul de Goiás
PROVA SIMULADA V b) oeste de Mato Grosso
c) oeste de Mato Grosso do Sul
d) norte do Paraná
Exercícios sobre pecuária e) oeste do Rio Grande do Sul
Questões: 08. Qual das seguintes alternativas apresenta o tema mais
abrangente do texto?
01. (PUC) A Região Sul se destaca em termos de atividade a) Degradação dos recursos naturais.
criatória e entre as regiões brasileiras é a que dispõe do mai- b) Empobrecimento de áreas agrícolas.
or rebanho de: c) Erosão em solos de campos.
a) bovinos e eqüinos d) Conseqüências de atividades pecuárias.
b) eqüinos e asininos e) Conseqüências do desmatamento.
c) asininos e muares
d) suínos e ovinos 09. (UNISA) Na região Sudeste, dois Estados se destacam
e) ovinos e caprinos na criação de gado:
a) Espírito Santo e Rio de Janeiro;
02. (MACKENZIE) O Pantanal mato-grossense possui carac- b) Minas Gerais e Espírito Santo;
terísticas singulares que o individualizam e tornam uma uni- c) São Paulo e Rio de Janeiro;
dade fisiográfica e morfoestrutural única no território brasilei- d) Minas Gerais e São Paulo;
ro, com uma economia caracterizada pela: e) Rio de Janeiro e Minas Gerais.
a) criação extensiva de gado bovino.
b) criação intensiva de gado bovino. 10. (FUVEST) "Até hoje, a produção leiteira é das mais im-
c) extração mineral. portantes do vale que se tornou uma das mais fortes áreas da
d) elevada densidade de produção agrícola. zona de laticínios da Região." O vale e a Região a que se
e) policultura comercial. refere o texto são, respectivamente:
a) Vale do Paraíba e Região Sudeste;
03. (CESGRANRIO) Que atividade econômica foi desenvolvi- b) Vale do Ribeira e Região Sudeste;
da no Vale do Paraíba do Sul, como fase intermediária entre c) Vale do Rio Doce e Região Sudeste;
a cultura cafeeira e a indústria? d) Vale do São Francisco e Região Nordeste;
a) plantação de milho e) Vale do Itajaí e Região Sul.
b) cultivo de videira
c) plantação de algodão Resolução:
d) pecuária leiteira 01. D
e) rizicultura 02. A
03. D
04. O rebanho ovino do Brasil, em razão das condições cli- 04. C
máticas mais favoráveis, concentra-se principalmente no 05. E
Estado de: 06. C
a) São Paulo 07. E
b) Mato Grosso 08. A
c) Rio Grande do Sul 09. D
d) Rio de Janeiro 10. A
e) Pará

05. O Vale do Itajaí (SC) destaca-se por apresentar expressi- ___________________________________


vo rebanho: ___________________________________
a) caprino
b) bubalino ___________________________________
c) ovino
___________________________________
d) eqüino
e) bovino de leite ___________________________________

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Geografia 64 A Opção Certa Para a Sua Realização


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escolhido um supervisor, Juarez Távora, que fica conhecido como "vice-rei
HISTÓRIA DO BRASIL do Norte".
1. A Era Vargas.
2. A terceira República.
3. O Regime Militar e A Nova República.
4. Situação econômica pós 1964.
5. Redemocratização do país.
6. Diretas Já.
7. A Nova República.
8. Governo Sarney.
9. Governo Collor.
10. Governo Itamar e a eleição de Fernando Henrique Cardoso.
11. Governo Fernando Henrique Cardoso.
12. Eleição e primeiro mandato do Presidente Luiz Inácio Lula da
Silva.
13. A sociedade brasileira na atualidade.

1. A Era Vargas.
Agitações sociais – Em 1931 o PCB organiza no Rio de Janeiro uma
João Pessoa, candidato a vice-presidente na chapa de Getúlio Vargas, manifestação contra a carestia, a Marcha contra a Fome, violentamente
é assassinado em 26 de julho de 1930. O crime precipita a Revolução. No reprimida. Em vários Estados também pipocam greves e manifestações de
dia 3 de outubro, o movimento estoura em Porto Alegre, sob a liderança oposição. Os setores oligárquicos afastados do poder se reorganizam,
civil de Getúlio Vargas. O comando militar fica com o coronel Góis Monteiro, exigem a convocação de uma Assembléia Constituinte e o fim do governo
o mesmo que em 1922 e 1924 lutara contra o Tenentismo. Os revolucioná- provisório. São Paulo, principal centro econômico do país, lidera a oposição
rios dominam rapidamente o Rio Grande do Sul, Minas Gerais e o Nordes- a Vargas.
te. Os legalistas tentam organizar a resistência em São Paulo, Bahia, Pará
e Rio de Janeiro, sem resultados. Na madrugada de 24 de outubro os REVOLUÇÃO CONSTITUCIONALISTA
chefes militares rebeldes intimam Washington Luís a deixar a Presidência e Em 1932 as elites paulistas deflagram a Revolução Constitucionalista
o poder é assumido por uma junta militar. Dez dias depois, em 3 de novem- contra o governo federal. Uma frente entre o Partido Republicano Paulista,
bro de 1930, a junta transfere o poder para Vargas. derrotado pela Revolução de 30, e o Partido Democrático lança a campa-
nha pela imediata convocação de uma Assembléia Constituinte e o fim das
Getúlio Dornelles Vargas (1883-1954) nasce em São Borja, Rio intervenções nos Estados. O movimento tem o apoio das classes médias.
Grande do Sul, e torna-se um dos políticos e estadistas mais marcantes do Manifestações e comícios multiplicam-se na capital. Em um deles, dia 23 de
século. Inicia carreira militar e a abandona em 1902. Ingressa na faculdade maio de 1932, os manifestantes entram em conflito com o chefe de polícia
de direito, em Porto Alegre, e é eleito deputado estadual em 1909, 1913 e Miguel Costa e quatro estudantes são mortos: Euclides Bueno Miragaia,
1917. Integra a Câmara Federal de 1922 a 1926. Procura conciliar o presi- Mário Martins de Almeida, Dráusio Marcondes de Souza e Antônio Américo
dente eleito Artur Bernardes com o situacionismo gaúcho representado por Camargo de Andrade. Com as iniciais de seus nomes é composta a sigla
Borges de Medeiros, que apoiara o candidato da oposição, Nilo Peçanha. MMDC (Miragaia, Martins, Dráusio e Camargo), assumida como emblema
Assume o Ministério da Fazenda no governo Washington Luís de 1926 até do movimento rebelde. Em 9 de julho de 1932 estoura a rebelião armada.
1928, ano em que elege-se presidente do Rio Grande do Sul. Candidato As forças paulistas comandadas pelo general Isidoro Dias Lopes ficam
pela Aliança Liberal à Presidência é derrotado, lidera a Revolução de 30 e isoladas: não recebem ajuda dos outros Estados e a Marinha bloqueia o
assume o poder por 15 anos. Derrubado pelos militares em outubro de porto de Santos impedindo-as de comprar armas no exterior. Os paulistas
1945, em dezembro elege-se senador por São Paulo e Rio Grande do Sul, se rendem em 3 de outubro, depois de quase três meses de luta.
e consegue fazer seu sucessor, o general Eurico Gaspar Dutra. Em 1950
vence as eleições para a Presidência pelo PTB. Seu mandato é marcado Constituição de 1934 – As eleições são realizadas dia 3 de maio de
pela criação da Petrobrás, pela nacionalização da produção de energia 1933 e a Assembléia Constituinte é instalada em 15 de novembro. Pela
elétrica e criação da Eletrobrás, além de uma inflação galopante, escânda- primeira vez uma mulher é eleita deputada no país, a médica Carlota Perei-
los administrativos e acirrada oposição conservadora de civis e militares. ra de Queiroz. Promulgada em 15 de julho de 1934, a Constituição mantém
Em 24 de agosto de 1954, diante da opção de renunciar ou ser deposto, a república federativa, o presidencialismo, o regime representativo e institui
suicida-se com um tiro no peito. o voto secreto. Amplia os poderes do Estado, que passa a ter autonomia
para estabelecer monopólios e promover estatizações. Limita a atuação
ERA VARGAS política do Senado, incumbindo-o da coordenação interna dos três poderes
A chamada "Era Vargas" começa com a Revolução de 30 e termina federais. Institui o Conselho de Segurança Nacional e prevê a criação das
com a deposição de Getúlio Vargas em 1945. É marcada pelo aumento justiças Eleitoral e do Trabalho. Nas disposições transitórias, transforma a
gradual da intervenção do Estado na economia e na organização da socie- Assembléia Constituinte em Congresso e determina que o próximo presi-
dade e também pelo crescente autoritarismo e centralização do poder. dente seja eleito indiretamente por um período de 4 anos.
Divide-se em três fases distintas: governo provisório, governo constitucional
e Estado Novo. GOVERNO CONSTITUCIONAL
Getúlio Vargas é eleito presidente pelo Congresso em julho de 1934 e
GOVERNO PROVISÓRIO exerce o mandato constitucional até o golpe do Estado Novo, em 10 de
Getúlio Vargas é conduzido ao poder em 3 de novembro de 1930 pela novembro de 1937. Os três anos de legalidade são marcados por intensa
Junta Militar que depôs o presidente Washington Luís. Governa como chefe agitação política, greves e o aprofundamento da crise econômica. Nesse
revolucionário até julho de 1934, quando é eleito presidente pela Assem- quadro, ganham importância movimentos como a Ação Integralista Brasilei-
bléia Constituinte. O governo provisório é marcado por conflitos entre os ra (AIB) e a Aliança Nacional Libertadora (ANL).
grupos oligárquicos e os chamados tenentes que apóiam a Revolução de
30. Getúlio Vargas equilibra as duas forças: atende a algumas reivindica-
ções das oligarquias regionais e nomeia representantes dos tenentes para
as interventorias estaduais. O interventor em São Paulo é um veterano do
movimento tenentista, João Alberto. Para o Rio Grande do Sul, nomeia
Flores da Cunha e para os Estados do Norte-Nordeste e Espírito Santo é

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aos comunistas.

GOLPE DE ESTADO
O estado de sítio aumenta o poder de Vargas e de alguns altos oficiais
do Exército e da própria polícia. Crescem a repressão aos movimentos
sociais e a conspiração para instaurar uma ditadura no país. É nesse clima
que se inicia a campanha para as eleições presidenciais, previstas para
janeiro de 1938.

Campanha eleitoral – Três candidatos são lançados à Presidência. O


paulista Armando de Sales Oliveira é apoiado pelos partidos Constituciona-
lista (sucessor do Partido Democrático) e Republicano Mineiro, pelo gover-
nador gaúcho, José Antônio Flores da Cunha, e por facções liberais de
outros Estados. O paraibano José Américo de Almeida é apoiado pelo
Partido Libertador do Rio Grande do Sul, pelo governo de Minas e pela
Ação Integralista Brasileira – As idéias fascistas chegam ao Brasil maioria das oligarquias nordestinas. O terceiro candidato é o integralista
nos anos 20, propagam-se a partir do sul do país e dão origem a pequenos Plínio Salgado. Vargas declara seu apoio a José Américo, mas, ao mesmo
núcleos de militantes. Em 1928 é fundado o Partido Fascista Brasileiro. A tempo, encomenda secretamente ao jurista Francisco Campos, simpatizan-
organização mais representativa dos fascistas, porém, é a Ação Integralista te do fascismo e futuro Ministro da Justiça, uma nova Constituição para o
Brasileira (AIB), fundada em 1932 pelo escritores Plínio Salgado e Gustavo Estado autoritário que pretende estabelecer.
Barroso. O movimento é apoiado por setores direitistas das classes médias,
dos latifundiários e dos industriais. Recebe a adesão de representantes do Plano Cohen – Em 30 de setembro de 1937 o general Góis Monteiro,
clero católico, da polícia e das Forças Armadas. Defende um Estado autori- chefe do Estado-maior do Exército, divulga à nação o "tenebroso" Plano
tário e nacionalista que promova a "regeneração nacional", com base no Cohen: uma suposta manobra comunista para a tomada do poder através
lema "Deus, Pátria e Família". da luta armada, assassinatos e invasão de lares. O Plano não passa de
uma fraude forjada por membros da Ação Integralista para justificar o golpe
Plínio Salgado (1895-1975) nasce em São Bento do Sapucaí, São de estado. Frente à "ameaça vermelha", o governo pede ao Congresso a
Paulo, e estuda ciências humanas em Minas Gerais. Desde jovem dedica- decretação de estado de guerra, concedido em 1o de outubro de 1937. É o
se ao jornalismo. Elege-se deputado estadual em 1928 e, em 1932, funda a início do golpe.
Ação Integralista Brasileira (AIB). Em menos de quatro anos, o movimento
reúne mais de 300 mil adeptos em todo o país. De inspiração nazi-fascista, O golpe – Com o golpe já em andamento, Getúlio reforça suas alian-
adota uma simbologia nacionalista, uma camisa verde como uniforme e, ças com o governador de Minas, Benedito Valadares, e de vários Estados
como saudação, a palavra anauê, uma interjeição da língua tupi. Apontado do Nordeste. Em 10 de novembro de 1937 as Forças Armadas cercam o
como líder do levante integralista de 1938, Plínio Salgado é preso na forta- Congresso Nacional e, à noite, Vargas anuncia em cadeia de rádio a outor-
leza de Santa Cruz, e depois exilado em Portugal. Volta ao Brasil em 1945, ga da nova Constituição da República, elaborada pelo jurista Francisco
com o fim do Estado Novo, e funda o Partido da Representação Popular Campos. A quarta Constituição do país e terceira da República, conhecida
(PRP). Em 1955, concorre à Presidência da República e chega em último como "a polaca" por inspirar-se na Constituição fascista da Polônia, institui
lugar. Elege-se deputado federal em 1958 e 1962 pelo PRP, e em 1966 e a ditadura do Estado Novo.
1970 pela Arena. Membro da Academia Paulista de Letras, escreve roman-
ces, ensaios e obras políticas. Constituição de 1937 – A Constituição outorgada acaba com o princí-
pio de harmonia e independência entre os três poderes. O Executivo é
Aliança Nacional Libertadora – O agravamento das condições de vi- considerado "órgão supremo do Estado" e o presidente é a "autoridade
da das massas urbanas e rurais, e as tendências autoritárias de Vargas suprema" do país: controla todos os poderes, os Estados da Federação e
fornecem os ingredientes para formar a Aliança Nacional Libertadora (ANL), nomeia interventores para governá-los. Os partidos políticos são extintos e
em março de 1935. A ANL é uma grande frente política formada por ex- instala-se o regime corporativista, sob autoridade direta do presidente. A
tenentes, comunistas, socialistas, líderes sindicais e liberais alijados do "polaca" institui a pena de morte e o estado de emergência, que permite ao
poder. O capitão da Marinha Hercolino Cascardo, líder da revolta do coura- presidente suspender as imunidades parlamentares, invadir domicílios,
çado São Paulo na Revolução Paulista de 1924, é escolhido para dirigi-la. prender e exilar opositores.
Luís Carlos Prestes, ex-chefe da Coluna Prestes e já militante do Partido
Comunista, é indicado seu presidente de honra. A ANL defende a suspen- ESTADO NOVO
são definitiva do pagamento da dívida externa, ampliação das liberdades A ditadura Vargas, ou Estado Novo, dura oito anos. Começa com o
civis, proteção aos pequenos e médios proprietários de terra, reforma golpe de 10 de novembro de 1937 e se estende até 29 de outubro de 1945,
agrária nos latifúndios improdutivos, nacionalização das empresas estran- quando Getúlio é deposto pelos militares. O poder é centralizado no Execu-
geiras e instauração de um governo popular. tivo e cresce a ação intervencionista do Estado. As Forças Armadas pas-
sam a controlar as forças públicas estaduais, apoiadas pela polícia política
Movimento nacional – Formada à semelhança das frentes populares de Filinto Müller. Prisões arbitrárias, tortura e assassinato de presos políti-
antifascistas e antiimperialistas da Europa, a ANL é o primeiro movimento cos e deportação de estrangeiros são constantes. Em 27 de dezembro de
de massas de caráter nacional. Em apenas 3 meses forma 1.600 núcleos, 1939 é criado o Departamento de Imprensa e Propaganda(DIP), responsá-
principalmente nas grandes cidades. Só no Rio de Janeiro inscrevem-se vel pela censura aos meios de comunicação, pela propaganda do governo
mais de 50 mil pessoas. Congrega operários, estudantes, militares de baixa e pela produção do programa Hora do Brasil.
patente e membros da classe média. Seu rápido crescimento assusta as
classes dominantes. Surgem campanhas contra a "ameaça comunista". As bases do regime – O Estado Novo é apoiado pelas classes médias
Getúlio Vargas começa a reprimir os militantes e, em 11 de julho de 1935, e por amplos setores das burguesias agrária e industrial. Rapidamente
decreta a ilegalidade da ANL e manda fechar suas sedes. Vargas amplia suas bases populares recorrendo à repressão e cooptação
dos trabalhadores urbanos: intervém nos sindicatos, sistematiza e amplia a
INTENTONA COMUNISTA legislação trabalhista. Sua principal sustentação, porém, são as Forças
Após o fechamento da ANL, o Partido Comunista começa a preparar Armadas. Durante o Estado Novo elas são reaparelhadas com modernos
uma insurreição armada. Em 23 de novembro de 1935 estoura em Natal um armamentos comprados no Exterior e começam a intervir em setores
levante de militares ligados ao partido. No dia seguinte, o mesmo ocorre no considerados fundamentais para a segurança nacional, como a siderurgia e
Recife e, no dia 27, no Rio de Janeiro. A rebelião fica restrita aos muros o petróleo. A burocracia estatal é outro ponto de apoio: cresce rapidamente
dos quartéis, mas serve de argumento para o Congresso decretar estado a abre empregos para a classe média. Em 1938, Vargas cria o Departa-
de sítio. A polícia, dirigida por Filinto Müller, desencadeia violenta repressão mento Administrativo do Serviço Público (Dasp), encarregado de unificar e

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racionalizar o aparelho burocrático e organizar concursos para recrutar de 1943. Em 6 de dezembro, a Comissão Militar Brasileira vai à Itália acer-
novos funcionários. tar a participação do Brasil ao lado dos aliados. O primeiro contingente de
soldados segue para Nápoles em 2 de julho de 1944 e entra em combate
em 18 de setembro. Os pracinhas brasileiros atuam em várias batalhas no
vale do rio Pó: tomam Monte Castelo em 21 de fevereiro de 1945, vencem
em Castelnuovo em 5 de março e participam da tomada de Montese em 14
de abril. Ao todo são enviados cerca de 25 mil homens à guerra. Morrem
430 pracinhas, 13 oficiais do Exército e oito da Aeronáutica.

FORÇA AÉREA BRASILEIRA


Os primórdios da aviação militar no Brasil pertencem à história da Ma-
rinha, depois à do Exército, uma vez que desde 1913 o país contou com
uma escola de aviação naval e em 1919 criou-se o Serviço Aéreo do Exér-
cito. Só em 1941 foi criada a Força Aérea Brasileira.

A Força Aérea Brasileira (FAB) é uma das três forças armadas que
constituem o poder militar do Brasil e a ela compete, especificamente,
realizar as missões típicas de uma força aérea: conquista e manutenção do
controle do ar, operações aerotáticas e aeroestratégicas, defesa aérea,
proteção das linhas de navegação marítima etc. A FAB coopera ainda com
as demais forças armadas na garantia dos poderes constitucionais, da
ordem legal e da integridade das fronteiras; assegura a busca e salvamen-
tos aéreos; e executa os serviços do Correio Aéreo Nacional.

O Ministério da Aeronáutica foi criado em 20 de janeiro de 1941, em


meio à segunda guerra mundial, e assumiu a responsabilidade por todos os
assuntos referentes à aeronáutica militar e civil, cabendo-lhe, basicamente,
Propaganda – No início dos anos 40 o Estado Novo alcança certa es- organizar, adestrar e aparelhar a FAB; cooperar com os demais órgãos do
tabilidade. Os inimigos políticos já estão calados e as ações conciliatórias governo para garantir a ordem legal e assegurar a defesa nacional; orien-
com os diversos setores da burguesia evitam oposições. Na época, o jornal tar, desenvolver e coordenar a aviação civil e comercial; e ainda incentivar
O Estado de S. Paulo, sob controle direto do DIP, não cansa de publicar as indústrias aeronáuticas do país.
editoriais exaltando o espírito conciliador do ditador. Um deles, por exem-
plo, diz que Vargas é um "homem sem ódio e sem vaidade, dominado pela Histórico. Em 1913, a Marinha fundou a primeira escola de aviação na-
preocupação de fazer o bem e servido por um espírito de tolerância exem- val brasileira e dois anos depois ocorreu a primeira ação bélica da aviação
plar, sistematicamente devotado ao serviço da Pátria". Inúmeros folhetos de no Brasil, na campanha do Contestado. Em 1916 estabeleceu-se a base
propaganda enaltecendo o caráter conciliador de Vargas e sua faceta de aeronaval da ilha das Enxadas, e dois anos depois uma missão militar
"pai dos pobres" são produzidos pelo DIP e distribuídos nos sindicatos, francesa foi enviada ao Rio de Janeiro com o objetivo de orientar a criação
escolas e clubes. do Serviço Aéreo do Exército, transformado em 1927 na arma da aviação,
enquanto se fundava a Escola de Aviação Militar.
REVOLTA INTEGRALISTA No final da década de 1920 e início da década de 1930, a aviação na-
Os integralistas apóiam o golpe de estado desde a primeira hora mas val e a do Exército passaram por grande desenvolvimento. Em 1931 foi
não conseguem participar do governo. Sentem-se logrados quando Vargas inaugurado o Serviço Postal Aéreo Militar, mais tarde Correio Aéreo Militar
extingue a Ação Integralista Brasileira junto com os demais partidos. For- e, em 1934, Correio Aéreo Nacional.
mam então a Associação Brasileira de Cultura e passam a conspirar contra
o ditador. Tentam um primeiro golpe em março de 1938, mas são pronta- Com a criação do Ministério da Aeronáutica, a aviação militar e naval
mente reprimidos. Dois meses depois organizam a invasão do Palácio foram reunidas numa força autônoma que, pelo decreto nº 3.302, de 22 de
Guanabara, no Rio de Janeiro, com o objetivo de assassinar Vargas. A maio de 1941, recebeu o nome de Força Aérea Brasileira. Nesse mesmo
guarda do Palácio resiste ao ataque até chegarem tropas do Exército. ano a FAB instituiu um sistema de patrulhamento anti-submarino ao longo
Vários integralistas são presos e alguns executados no próprio Palácio. das costas brasileiras e a Escola de Aviação do Campo dos Afonsos foi
transformada na Escola de Aeronáutica. Em 18 de novembro de 1943 foi
POLÍTICA EXTERNA NO ESTADO NOVO criado o 1º Grupo de Aviação de Caça, que participou da segunda guerra
Dois anos depois de instalada a ditadura Vargas começa a 2a Guerra mundial equipado com 48 aparelhos Thunderbolt P-47 americanos, dos
Mundial. Apesar das afinidades do Estado Novo com o fascismo, o Brasil se quais 16 foram derrubados em combate e quatro perdidos em acidentes,
mantém neutro nos três primeiros anos da guerra. Vargas aproveita-se das com a morte de cinco pilotos.
vantagens oferecidas pelas potências antagônicas e, sem romper relações
diplomáticas com os países do Eixo – Alemanha, Itália, Japão –, consegue, Com o fim do conflito, a Comissão Militar Mista Brasil-Estados Unidos
por exemplo, que os Estados Unidos financiem a siderúrgica de Volta propiciou à FAB grande quantidade de material e aviões excedentes da
Redonda. guerra. Em 1953 foram adquiridos no Reino Unido caças Gloster Meteor, os
primeiros aviões a jato da FAB, substituídos em 1973 por aparelhos france-
Rompimento com o Eixo – Com o ataque japonês à base americana ses Mirage III, a que se acrescentaram a partir de 1975 os americanos F-5E
de Pearl Harbour , no Havaí, em dezembro de 1941, aumentam as pres- Tiger II. No começo da década de 1970 foi criada a Empresa Brasileira de
sões para que o governo brasileiro rompa com o Eixo. Em fevereiro de Aeronáutica S/A (Embraer), que produziu os aparelhos militares Xavante,
1942 Vargas permite que os EUA usem as bases militares de Belém, Natal, AMX e Tucano.
Salvador e Recife. Como retaliação, forças do Eixo atacam navios mercan-
tes brasileiros ao longo da costa. Nos dias 18 e 19 de agosto de 1942, Organização. A unidade básica da FAB é o esquadrão, constituído por
cinco deles – Araraquara, Baependi, Aníbal Benévolo, Itagiba e Arará – são duas ou mais esquadrilhas de aviões do mesmo tipo. A FAB conta com
torpedeados por submarinos alemães. Morrem 652 pessoas e Vargas esquadrões de instrução, de caça, de patrulha, transporte de tropas, trans-
declara guerra contra a Alemanha e a Itália. porte aéreo, busca e salvamento, reconhecimento fotográfico, busca e
distribuição de submarinos, e de paraquedistas, entre outros. As unidades
BRASIL NA 2A GUERRA aéreas têm por sede a base aérea, que lhes fornece apoio pessoal e mate-
A Força Expedicionária Brasileira (FEB) é criada em 23 de novembro rial necessário.

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bank norte-americano, Vargas monta a Companhia Siderúrgica Nacional,
A proteção ao vôo no Brasil obedece a um sistema integrado que com- que só começa a operar em 1946 com a inauguração da usina de Volta
preende o controle de tráfego aéreo e a defesa aérea. O Ministério da Redonda - ver foto acima -, no Rio de Janeiro. Em 1942 cria a Companhia
Aeronáutica é responsável pela instalação, operação e manutenção de Vale do Rio Doce para explorar minério de ferro. No mesmo ano baixa um
extensa rede de equipamentos, que funcionam 24 horas por dia, no auxílio plano de saneamento econômico, desvaloriza a moeda e substitui o mil-réis
à navegação e ao pouso, tanto da FAB quanto da aviação civil. pelo cruzeiro.

Ensino. Para a formação e aperfeiçoamento do pessoal, a FAB conta Dependência externa – A expansão das atividades industriais não di-
com diversos estabelecimentos de ensino. A Escola Preparatória de Cade- minui a dependência da economia brasileira em relação ao exterior. A maior
tes do Ar, com sede em Barbacena MG, prepara alunos para o oficialato. A produção de bens de consumo exige mais importações de bens de capital,
Academia da Força Aérea, em Piraçununga SP, forma os oficiais da ativa, matérias-primas e combustíveis. Mantém-se o desequilíbrio do balanço de
aviadores e intendentes, enquanto a Escola de Especialistas da Aeronáuti- pagamentos. As emissões de moeda e os empréstimos externos são fre-
ca, em Guaratinguetá SP, forma sargentos especialistas. A Escola de qüentes. O resultado é uma inflação constante durante todo o governo
Oficiais Especialistas e de Infantaria de Guarda, em Curitiba PR, destina-se Vargas.
ao aproveitamento em nível superior dos sargentos especialistas. A Escola
de Aperfeiçoamento de Oficiais, em São Paulo SP, tem por fim atualizar os SOCIEDADE NA ERA VARGAS
conhecimentos técnicos dos oficiais. A Escola de Comando e Estado-Maior Com o aprofundamento da crise do café a partir de 1930 e a política in-
da Aeronáutica prepara, no Rio de Janeiro, oficiais superiores que aspiram dustrializante de Vargas, a burguesia cafeeira passa a dividir o poder com a
ao generalato. O Centro Técnico Aeroespacial, em São José dos Campos burguesia industrial em ascensão. As classes médias ampliam sua partici-
SP, de nível superior, compreende várias entidades de pesquisa e desen- pação na vida política do país, inclusive com o surgimento do movimento
volvimento, entre as quais o Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA). estudantil. A classe operária cresce consideravelmente, mas é controlada
pelo Estado por meio dos sindicatos, da legislação trabalhista e da repres-
ECONOMIA NA ERA VARGAS são direta. Em 1930 é criado o Ministério da Educação e Saúde. A Consti-
Em agosto de 1931, durante o governo provisório, Vargas suspende o tuição de 1934 torna o ensino primário obrigatório e propõe a expansão
pagamento da dívida externa. No mesmo ano, reinicia a política de valori- gradativa dessa obrigatoriedade aos outros níveis de ensino.
zação do café e cria o Conselho Nacional do Café. Em 1o de junho de 1933
cria também o Instituto do Açúcar e do Álcool (IAA) para coordenar a agri- CONTROLE DOS SINDICATOS
cultura canavieira, controlar a produção, comércio, exportação e preços do Em 26 de novembro de 1930 é criado o Ministério do Trabalho, Indús-
açúcar e do álcool de cana. Vargas desenvolve uma intensa política de tria e Comércio. No ano seguinte o Estado amplia o controle sobre os
promoção da indústria e intervém fortemente na economia. trabalhadores com a lei da sindicalização: a participação de estrangeiros na
diretoria dos sindicatos é limitada, o mandato dos diretores sindicais é de
CRISE DA ECONOMIA CAFEEIRA apenas um ano, sem direito à reeleição. As entidades são proibidas de
A política de valorização do café é mantida durante toda a Era Vargas. desenvolver qualquer atividade política e seus estatutos e contabilidade
Entre 1930 e 1945, o governo chega a comprar e destruir cerca de 80 precisam ser aprovados pelo Ministério do Trabalho. Mesmo com essas
milhões de sacas de café. A medida, no entanto, alimenta um círculo vicio- restrições, o período é marcado por um grande número de greves lideradas
so pois as repetidas supersafras continuam forçando a queda dos preços por comunistas e socialistas.
do produto no mercado internacional. A crise da cafeicultura estimula a
exploração de novos produtos, como frutas, algodão, óleos vegetais e Corporativismo – Em 1939, uma nova lei sindical inspirada na Carta
minérios, mas seus rendimentos não conseguem equilibrar o balanço de del Lavoro da Itália fascista implanta o corporativismo nas entidades de
pagamentos do país. A 2a Guerra Mundial interrompe as vendas de algodão trabalhadores. As organizações sindicais são entendidas como órgãos de
para o Japão e Alemanha, feitas em grandes volumes até 1939. colaboração de classe e base do poder do Estado. O governo cancela o
registro dos sindicatos, dissolve as antigas diretorias e indica homens de
Crise no balanço de pagamentos – A redução das receitas com as sua confiança para as novas funções – os chamados "pelegos". Proíbe as
exportações e o menor afluxo de capitais para o país devido à crise eco- greves e quaisquer atividades de protesto. Institui também o imposto sindi-
nômica que precede a guerra desequilibram o balanço de pagamentos cal: cada trabalhador deve pagar por ano o valor correspondente a um dia
entre 1931 e 1939. Para contornar o problema, Vargas promove sucessivas de trabalho. Do total recolhido, 20% ficam com o governo e 80% com os
desvalorizações da moeda e adota medidas que desagradam aos investi- sindicatos, sob controle do Ministério do Trabalho.
dores internacionais: reduz a margem de remessa de lucros, suspende os
pagamentos dos juros da dívida externa e recusa-se a pagar parte subs- Conquistas trabalhistas – O governo Vargas atende a várias reivindi-
tancial da dívida pública negociada com os bancos estrangeiros. A redução cações operárias. Em 1932 a jornada de trabalho passa a ser oficialmente
das divisas e da capacidade de importar favorecem o desenvolvimento da de oito horas e o trabalho da mulher e do menor é regulamentado. É esta-
indústria. belecido o princípio de salário igual para trabalho igual e as mulheres
ganham o direito à licença-maternidade de dois meses. A lei de férias,
DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL criada em 1926, é regulamentada em 1933, mas apenas algumas categori-
Entre 1930 e 1945 o país passa por um surto de desenvolvimento in- as de trabalhadores urbanos gozam de tal direito. Ainda em 1933, a previ-
dustrial. Na década de 30 o crescimento da indústria é de 125% ao ano, em dência social começa a ser organizada sob o controle do Estado e são
média, enquanto a agricultura cresce a uma taxa de 20%. Durante a 2a criados os institutos de aposentadorias e pensões (IAPs). Eles praticamen-
Guerra o crescimento industrial cai para 5,4% ao ano, mas o setor conse- te eliminam as antigas entidades assistenciais dos trabalhadores e colabo-
gue avançar pela superutilização dos equipamentos já instalados. Nesse ram para aumentar a força do Estado com os imensos recursos recolhidos
período, o Brasil chega a exportar tecidos para a América Latina, África do dos assalariados e das empresas.
Sul e Estados Unidos. A expansão industrial continua no pós-guerra e, em
meados da década de 50, a indústria supera a agricultura na composição CLT – Em 1940 é instituído o salário mínimo com o objetivo de reduzir
do Produto Nacional Bruto. a pauperização dos trabalhadores urbanos e ampliar o mercado para as
indústrias de bens de consumo leve. Em 10 de novembro de 1943 entra em
Intervencionismo estatal – O governo getulista tem papel fundamen- vigor a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), que reúne todas as
tal na expansão do parque industrial do país. Ele institui tarifas protecionis- resoluções tomadas desde 1930 na área trabalhista, sempre apresentadas
tas, dá incentivos fiscais às indústrias, amplia o sistema de crédito, controla como uma "doação" do Estado e do próprio Getúlio.
os preços e estabelece uma política de contenção salarial. O Estado tam-
bém faz investimentos diretos na ampliação dos setores de energia, trans- MOVIMENTO ESTUDANTIL
portes e na indústria de base, como a siderúrgica – áreas que não interes- Em 1932 estudantes secundaristas e universitários paulistas participam
sam aos capitalistas nacionais porque têm um retorno lento e exigem ativamente da Revolução Constitucionalista. Em 1939 é fundada a União
grandes capitais. Em 1941, com dinheiro público e financiamento do Exim- Nacional dos Estudantes (UNE) que, em 4 de julho de 1942, comanda uma

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grande manifestação popular antifascista no Rio de Janeiro. Em 1o de um salto de qualidade com o trabalho de compositores como Pixinguinha,
dezembro de 1943, Hélio Mota, presidente do Diretório Acadêmico 11 de Noel Rosa, Ary Barroso, Lamartine Babo, Ismael Silva e Ataulfo Alves. Na
Agosto, da faculdade de direito da USP, é preso em São Paulo. Dez dias música erudita, Villa-Lobos compõe as Bachianas brasileiras, unindo Bach
depois, uma passeata estudantil por sua libertação é reprimida. A polícia e a música folclórica nacional.
atira na multidão e dois estudantes morrem. O fato intensifica as manifesta-
ções estudantis pelo fim do Estado Novo. 2. A terceira República.
BANDITISMO SOCIAL O período que vai da queda do Estado Novo (1945) ao Golpe Militar de
O banditismo social é um fenômeno presente em vários países associ- 1964, foi marcado pelo Populismo, embora tenha havido políticos, como,
ado a um quadro de intensa miséria e injustiça social. No Brasil, desenvol- por exemplo, o presidente Dutra, que viveu no período, mas não foi
ve-se no sertão nordestino e é conhecido como cangaço. Suas origens populista, assim como há políticos que viveram em outra época e foram ou
remontam ao Império. Entre 1877 e 1879 grupos armados começam a são populistas, como, por exemplo, os ex-presidentes Collor (1990-1992) e
assaltar fazendas e armazéns e a distribuir víveres aos flagelados da seca. Lulla (2003-2011).
O cangaço cresce alimentado pelas lutas de família no interior do Nordeste.
Muitos "coronéis" contratam bandos de cangaceiros para eliminar seus “Denomina-se Populismo, à forma de manifestação das insatisfações
inimigos ou defender suas propriedades. Entre os principais líderes desta- da massa urbana e, ao mesmo tempo, o seu reconhecimento e
ca-se Antônio Silvino, que chega a ser conhecido como "governador do manipulação pelo Estado. Do ponto de vista da camada dirigente, o
sertão". Até sua captura, em 1914, Silvino mobilizou as polícias do Ceará, Populismo é, por sua vez, a forma dada ao Estado para dar conta dos
Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco, atacando cidades, fazendas anseios populares e, simultaneamente, elaborar mecanismos de seu
e tropas do governo. O mais conhecido, porém, é Virgulino Ferreira, o controle. Esta nova conjuntura é determinada pelo desenvolvimento
Lampião, chamado de "o rei do cangaço", famoso mais pela truculência de industrial e urbano que ocorrera nos anos anteriores a 1930, mas que, após
seu bando do que por sua generosidade. a Revolução, é ele próprio induzido pela ação do Estado”. (Luís Koshiba e
Denise Pereira)
Virgulino Ferreira Lampião (1900-1938), o rei do cangaço, nasce em
Vila Bela, atual Serra Talhada, em Pernambuco. Começa a atuar em 1916, GOVERNO DUTRA (1946-1951)
quando seus pais são mortos por um "coronel". Com os irmãos, foge para o Constituição de 1946
interior e junta-se a um grupo de "bandidos". Ganha o apelido de Lampião
entre 1918 e 1919: nos enfrentamentos com a polícia – os "macacos" –, Com a eleição de um Congresso Constituinte e sob influência direta do
gaba-se que sua espingarda não pára de ter clarão, "tal qual um lampião". liberalismo político e das democracias europeias e americana após a
O grupo de Lampião é um dos mais violentos: cercam e invadem cidades, Segunda Guerra Mundial, o Brasil elaborou um texto constitucional
vilarejos e fazendas e seus assaltos são marcados por estupros, saques, bastante avançado que, entre outras, apresentava as seguintes
incêndios e execuções sumárias. Na época da Coluna Prestes, é convidado características:
por Floro Bartolomeu, chefe político ligado ao padre Cícero, para ajudar o - Preservação do regime republicano, federativo e presidencialista.
governo no combate aos tenentes. Lampião teria aceito e com isso armado
melhor seu bando. Seu quartel-general é o sertão de Sergipe e Bahia, mas - Mandato presidencial de cinco anos.
o bando atua também de Alagoas ao Ceará. Em 1929 conhece Maria
- Autonomia para estados e municípios.
Bonita em Paulo Afonso, cidade baiana nas margens do rio São Francisco.
Ela abandona o marido, um sapateiro, integra-se ao bando e tem uma filha - Existência de três poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário.
com Lampião, Maria Expedita. Apesar de perseguidos e das várias tentati-
vas de liquidá-los, os cangaceiros resistem até 1938. Em 8 de julho são - Voto secreto e universal para maiores de 18 anos, com exceção de
surpreendidos e cercados por uma tropa volante na fazenda de Angicos, no analfabetos, soldados e cabos.
sertão de Sergipe. Morrem 11 cangaceiros, inclusive Lampião e Maria - Direito de greve.
Bonita. Suas cabeças são cortadas e, durante anos, conservadas no Mu-
seu da Faculdade de Medicina da Bahia. O ciclo do cangaço encerra-se - Direito de liberdade de reunião, de pensamento e de expressão.
definitivamente em 1940, com a morte de Corisco, último sobrevivente do O governo Dutra foi marcado pela contradição, pois apesar da
grupo de Lampião. Constituição liberal, o presidente era conservador e não aceitava as
reivindicações trabalhistas e durante seu governo não houve um só
CULTURA NA ERA VARGAS aumento do salário mínimo, além disso, em plena Guerra Fria, para deixar
A revolução estética proposta pelo movimento modernista de 1922 claro seu alinhamento com os Estados Unidos, colocou o Partido
consolida-se a partir da Revolução de 30. A tensão ideológica de toda a Era Comunista Brasileiro fora da lei, desrespeitando frontalmente a
Vargas se faz presente na produção cultural. A literatura, por exemplo, é Constituição.
considerada um instrumento privilegiado de conhecimento do ser humano e
de modificação da realidade. Embora tenha sido eleito com o apoio de partidos chamados de
nacionalistas (PSD e PTB), Dutra optou por uma política de não-
Literatura – Poetas como Manuel Bandeira e Carlos Drummond de intervenção do Estado na economia, estreitando relações com os Estados
Andrade e romancistas como José Lins do Rego atingem a maturidade. Unidos, facilitando as importações de produtos estrangeiros, notadamente,
Surgem novos escritores, como Érico Veríssimo, Jorge Amado e Graciliano norte-americanos, o que diminuiu drasticamente as reservas cambiais
Ramos. Na poesia, de linha intimista, sobressaem Cecília Meireles e Viní- acumuladas durante a Segunda Guerra Mundial.
cius de Moraes. Mais para o final do Estado Novo destacam-se João Cabral
-Em 1947 recebeu o presidente Harry Truman no Rio de Janeiro e foi o
de Melo Neto na poesia de temas regionais, Clarice Lispector, na prosa de
primeiro presidente brasileiro a fazer uma visita oficial aos Estados Unidos
ficção, e Guimarães Rosa, um dos mais importantes romancistas brasilei-
(1950).
ros.
- Implantou o Plano Salte (Saúde, Alimentação, Transporte e Energia),
Arquitetura e artes plásticas – Na arquitetura destacam-se Lúcio mas pouca coisa do que foi planejado foi executado de fato.
Costa, que projeta o prédio modernista do Ministério da Educação e Cultura
(MEC) no Rio de Janeiro, e Oscar Niemeyer que, em 1942, planeja em Belo - Pavimentação da Rodovia Rio - São Paulo, daí em diante chamada
Horizonte o Conjunto da Pampulha. A obra inova nas linhas arquitetônicas de Via Dutra.
e na decoração, feita com azulejos e painéis do pintor Cândido Portinari . - Construção da Rodovia Rio - Bahia.
Música e teatro – No teatro, surge o dramaturgo Nélson Rodrigues. - Proibição do jogo e fechamento dos cassinos.
Em 1943 ele estréia no Rio de Janeiro a peça Vestido de noiva, que incor-
Cassino da Urca
pora padrões teatrais revolucionários para a época. A música popular dá

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- Início da construção da Hidrelétrica de Paulo Afonso na Bahia (1948). GOVERNO JK (1956-1961)
- Construção do Hospital dos Servidores no Rio de Janeiro. - Apresentação do Plano de Metas (Energia, Transporte, Alimentação,
Educação e Indústrias de Base), cujo objetivo era fazer o país crescer “50
- Inauguração da TV Tupi (Canal 4, de São Paulo), primeira estação de anos em 5”.
TV no Brasil (1950), de propriedade Francisco de Assis Chateaubriand
Bandeira de Melo (o Chatô). - Enfrentou uma greve de estudantes sob a liderança da UNE, devido
ao aumento do preço das passagens de bonde (1956).
- Construção do Maracanã e realização da Copa do Mundo de 1950.
- Ocorreram duas tentativas de revoltas militares em Jacareacanga
- Na campanha eleitoral de 1950, Getúlio Vargas, candidato pelo PTB, (1956) e Aragarças (1959). Os revoltosos foram anistiados.
com apoio do PSP de Adhemar de Barros, foi eleito Presidente da
República, derrotando o Brigadeiro Eduardo Gomes (UDN) e Cristiano - Criação do Grupo Executivo da Indústria Automobilística (GEIA), que
Machado (PSD). permitiu a implantação de indústrias multinacionais de automóveis.
GOVERNO GETÚLIO VARGAS (1951-1954) - Indústrias de eletrodomésticos são implantadas.
De volta ao poder “pelos braços do povo”, procurou dar continuidade - Criação do Grupo Executivo da Indústria da Construção Naval
ao programa populista e nacionalista, que marcou o final da ditadura do (GEICON).
Estado Novo.
- Compra do Porta-Aviões Minas Gerais.
- Criação do Banco Nacional e Desenvolvimento Econômico (BNDE)
em 1952. - Criação do Conselho Nacional de Energia Nuclear (CNEN).

- Criação da Petrobrás (1953). - Construção das hidrelétricas de Furnas e Três Marias.

- Criação da Eletrobrás (1954), que só foi aprovada em 1961. - Criação da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste
(SUDENE), por sugestão de Celso Furtado. A SUDENE foi uma tentativa de
- O Ministro do Trabalho João Goulart propôs o aumento de 100% para diminuir as desigualdades regionais.
o salário mínimo (de 1200 para 2400 cruzeiros), gerando uma grave crise
política. Jango acabou demitido, mas em 01/05/1954, Vargas concedeu o - Construção do Açude de Orós, no Ceará.
aumento. - Construção da rodovia Belém-Brasília.
- Conclusão da Hidrelétrica de Paulo Afonso. Painel Cultural:
O Crime da Rua Toneleros - Em 1948, o italiano Franco Zampari fundou, juntamente com um
Em 05/08/1954 o jornalista (dono do Jornal Tribuna da Imprensa) e grupo de empresários paulistas, o Teatro Brasileiro de Comédia (TBC) em
político da UDN Carlos Lacerda, maior figura de oposição ao governo São Paulo. Contratou técnicos da Europa, diretores, cenógrafos e
Vargas, sofreu um atentado a bala, no qual foi ferido no pé, mas seu iluminadores que ensinaram e formaram profissionais no Brasil.
acompanhante, o Major-Aviador Rubens Florentino Vaz, foi morto. O - O TBC passa a ser gerido por uma equipe fixa, com encenadores
assassino, Alcino Nascimento, e seu cúmplice, Climério de Almeida, foram estrangeiros como Adolfo Celi, Ziembinski, Ruggero Jacobi, Luciano Salce
presos alguns dias depois e levados para a Base Aérea do Galeão, onde e Flamínio Bollini Cerri. Além de cenógrafos, iluminadores e cenotécnicos,
confessaram que quem lhes contratara para cometer o crime, cujo alvo era contrata um corpo de atores que inclui Cacilda Becker, Sérgio Cardoso,
Lacerda, havia sido Gregório Fortunato, chefe da guarda pessoal de Nydia Lícia, Cleyde Yáconis, Paulo Autran, Tônia Carrero, Fernanda
Vargas. Fortunato acabou confessando que era o mandante do crime e Montenegro, Ítalo Rossi, Nathália Timberg e muitos outros nomes
também um esquema de corrupção no governo, que envolvia gente da importantes para o teatro.
família do Presidente da República. As Forças Armadas exigem a renúncia
de Vargas que, após tentar negociar, em vão, uma licença do cargo, - Franco Zampari e Francisco Matarazzo Sobrinho fundaram em 1949 a
acabou se suicidando na manhã de 24/08/1954. Companhia Cinematográfica Vera Cruz, com a intenção de criar uma
indústria brasileira de cinema com padrão internacional. Destacaram-se os
GOVERNO JOÃO CAFÉ FILHO (1954-1955) diretores Lima Barreto, Adolfo Celi, Carlos Thiré e Luciano Salce. A
Com a morte do presidente Vargas, o vice-presidente João Café Filho concorrência dos filmes estrangeiros contribuiu para de decadência no
assumiu a Presidência da República. Apesar de ser membro do PSP, início da década de 50.
formou um ministério no qual a UDN era majoritária e assim sendo, facilitou - Fundada na década de 40 por Moacir Fenelon e José Carlos Burle, a
a entrada de capital estrangeiro no país, através da Instrução 113 da Atlântida Cinematográfica atingiu seu auge na década de 50, com o diretor
SUMOC (Superintendência da Moeda e do Crédito). Carlos Manga e as famosas “chanchadas”, nas quais se destacaram
- Nas eleições de 1955, Juscelino Kubitschek e João Goulart foram Oscarito e Grande Otelo, Zezé Macedo, Dercy Gonçalves, entre outros.
eleitos para Presidente e Vice-Presidente pela aliança PSD-PTB, - Surge o Cinema Novo, com o filme Rio 40 Graus, de Nelson Pereira
derrotando Juarez Távora, candidato pelo PDC, com apoio da UDN. dos Santos. Entretanto, o baiano Glauber Rocha foi o seu principal
- Logo após as eleições, Carlos Lacerda inicia uma campanha pela representante.
anulação das mesmas, alegando que JK não obtivera maioria absoluta dos -Surgimento da Bossa Nova, que revolucionou a música brasileira e
votos. Começa, então, a articulação do golpe para impedir a posse dos que se espalhou pelo mundo e que é respeitada até hoje.
eleitos:
- Em 1956 tem início a construção de Brasília, planejada por Lúcio
- O presidente Café Filho renunciou (09/11/1955) alegando problemas Costa e Oscar Niemeyer, que foi inaugurada em 21/04/1960.
de saúde e, em seu lugar, assumiu o presidente da Câmara, deputado
Carlos Luz, que demitiu o Marechal Henrique Teixeira Lott, Ministro da - A Seleção Brasileira de Futebol conquistou a Copa do Mundo de
Guerra e defensor ferrenho da legalidade. 1958, realizada na Suécia.

- Alertado sobre o golpe contra a posse de JK, o Marechal Lott desferiu - Visita do presidente americano Einsenhower.
um rápido contragolpe e destituiu Carlos Luz (11/11/1955), impediu o - Criação do Estado da Guanabara.
retorno de Café Filho e deu posse ao presidente do Senado Nereu Ramos
como Presidente da República (11/11/1955 a 31/01/1956), que decretou - No final de seu governo, JK rompeu relações com FMI.
Estado de Sítio, com a aprovação do Congresso Nacional, e garantiu a
- Na campanha eleitoral para Presidente da República, Jânio Quadros,
posse de JK e Jango.
do PDC (apoiado pela UDN), derrotou o Marechal Lott, da aliança PSD-
PTB.
História 6 A Opção Certa Para a Sua Realização
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GOVERNO JÂNIO QUADROS (31/011961 a 25/08/1961) comunistas; Ação Democrática Parlamentar, contrária às reformas, formada
pela UDN, por parte de PSD e outros partidos conservadores, apoiada
- Logo no início de seu governo teve que enfrentar os graves pelos setores industriais, parte de classe média, pelo IBAD (Instituto
problemas econômicos deixados pelo governo anterior, tais como, aumento Brasileiro de Ação Democrática) e pelo IPES (Instituto de Pesquisa e
da inflação e do desemprego e a desvalorização do Cruzeiro. Estudos Sociais).
- Adotou medidas impopulares: corte de gastos e investimentos, reatou - Foi feita a Lei de Remessa de Lucros, que limitava o envio de dinheiro
relações com o FMI, desvalorização de 100% do Cruzeiro em relação ao para o exterior, por parte das multinacionais, em 10% do capital declarado.
Dólar, corte dos subsídios à importação de trigo, petróleo e papel.
- Foi feita a nacionalização de empresas de comunicação e decidiu
- Procurou moralizar o funcionalismo público e reduzir sua quantidade. rever as concessões para exploração de minérios, inclusive petróleo.
- Tentou, em vão, combater o contrabando. - Em setembro de 1963, ocorreu a Revolta dos Sargentos, liderada
- Adotou uma política externa independente, que desagradou os pelo Sargento Antonio Prestes de Paula, que pretendia direitos de
Estados Unidos: reatou relações diplomáticas com a União Soviética e concorrer a cargos eletivos, o que era proibido pela Constituição.
procurou uma aproximação com a China e com Cuba, inclusive com a - Acusado de comunismo pelos conservadores militares e civis, por
condecoração de Che Guevara com a Ordem do Cruzeiro do Sul. parte da imprensa e pelo governo norte-americano, Jango se aproximava
- Jânio era a própria contradição em pessoa: externamente, negociava cada vez mais, dos radicais. No dia 13/03/1964, ocorreu o Comício da
com países comunistas, enquanto que, internamente, combatia o Central do Brasil, no qual Jango ameaçou fazer as reformas nem que fosse
comunismo. à força.
-Alguns decretos de Jânio: proibiu brigas de galo, proibiu corridas de - Em 19 de março de 1964, ocorreu em São Paulo, com a presença de
cavalo em dias úteis, determinou o tamanho dos maiôs nos concursos de cerca de meio milhão de pessoas, a Marcha da Família com Deus e Contra
misses, proibiu o uso de biquíni nas praias, proibiu o beijo francês em o Comunismo.
público. - Em 25 de março de 1964 ocorreu a Revolta dos Marinheiros, liderada
- Enviou o vice-presidente Jango numa missão diplomática à China. pelo Cabo Anselmo, que fundaram um sindicato, que era inconstitucional.
Foram todos presos, mas, logo depois, foram anistiados por Jango, fato
- Abandonado pela maioria de seu próprio partido (PDC) e da UDN e que revoltou os altos comandantes militares.
sofrendo uma forte oposição no Congresso Nacional, além da queda de
sua popularidade, Jânio tramou um golpe branco: como amplos setores do - No dia 31/03/1964, os militares iniciaram um golpe contra Jango, que
exército e dos conservadores do país achavam que Jango era comunista, covardemente se retirou para o Rio Grande do Sul e de lá para o Uruguai.
se ele, Jânio, ameaçasse renunciar, estes setores, temendo o comunismo, O deputado Ranieri Mazzilli assumiu a Presidência da República, mas
lhe apoiariam num golpe e na implantação de uma ditadura. Porém, nada quem mandava de fato era a Junta Militar.
saiu com planejado, pois os políticos aceitaram sua renúncia, os militares http://jchistorybrasil.webnode.com.br/terceira-republica-ou-republica-
não o procuraram e o deputado Ranieri Mazzilli assumiu a Presidência da populista-1945-1964-/
República no dia 25/08/1961.
- Quando Jânio renunciou, o vice-presidente Jango estava na China, o 3. O Regime Militar e A Nova República.
que na visão dos setores mais conservadores, tanto civis, quanto militares,
o tornava um comunista e, portanto, seria muito perigoso deixá-lo assumir o MOVIMENTO MILITAR DE 1964
comando do país. Imediatamente organizou-se o “movimento pela
Mais da metade dos países do mundo, no início da década de 1970, ti-
legalidade”, comandado por Leonel Brizola, entre outros, que exigia o
nha governos saídos de processos de ruptura da normalidade constitucio-
cumprimento da Constituição e a posse de Jango na Presidência da
nal. No Brasil, que fez parte desse conjunto, a ação do regime militar sobre
República.
as instituições sociais, a representatividade democrática e as relações
- A posse de Jango só foi possível com uma mudança na Constituição, econômicas e trabalhistas contribuiu notavelmente para sua degenerescên-
através da Emenda Constitucional N. 4, que implantou o Parlamentarismo. cia.
GOVERNO JANGO (1961-1964) Movimento militar de 1964 é a designação genérica da intervenção das
No curto período parlamentarista (07/09/1961 a 24/01/1963), o Brasil forças armadas no sistema político-institucional brasileiro que resultou no
foi governado por três Primeiros-Ministros: Tancredo Neves, Brochado da rompimento da normalidade constitucional, com a derrubada do presidente
Rocha e Hermes Lima. João Goulart, e na tomada do poder pelos militares. O movimento teve três
fases: a preparação, em que grupos civis e militares envolvidos conspira-
- Foi criado o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), ram; a ação militar, com o deslocamento de tropas prontas para um possí-
cuja função principal era evitar a formação de cartéis. vel conflito armado; e a instauração do regime militar, no qual cinco gene-
rais se sucederam no poder pelo período de 21 anos.
- Em abril de 1962, Jango foi recebido por Kennedy em Washington.
- A Seleção Brasileira de Futebol tornou-se Bicampeã Mundial no Chile O movimento marcou o abandono, pelo segmento militar brasileiro, de
(1962). sua tradicional posição de respeito às normas constitucionais e determinou
sua intervenção direta no ordenamento jurídico e econômico da nação e
- Foi criado o Décimo - Terceiro Salário (Lei 4090, de 13/07/1962) nas questões administrativas e políticas de governo.
- Em 06/01/1963, houve um plebiscito para decidir entre
Parlamentarismo e Presidencialismo. Este último foi vitorioso, obtendo mais
de 90% dos votos. Agora Jango poderia de fato governar o país.
- O Ministro do Planejamento Celso Furtado elaborou o Plano Trienal,
cujo objetivo era controlar a inflação sem comprometer o crescimento
econômico.
- O governo propõe as Reformas de Base: Agrária, Educacional,
Bancária, Fiscal e Eleitoral.
- O Congresso Nacional se divide: Frente Parlamentar Nacionalista,
favorável às reformas, formada pelo PTB e por parte do PSD, apoiada pela
UNE, pelas Ligas Camponesas (lideradas por Francisco Julião), pelos

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operário e a juventude estudantil que se politizava. A divisão ideológica se
exarcebou. Comunistas e esquerdistas apoiavam os movimentos progres-
sistas, mas exigiam um aprofundamento das reformas que os industriais
não desejavam. As forças conservadoras defendiam um modelo político e
econômico vinculado aos interesses do capital internacional.

A ascensão do reformistas João Goulart à presidência da república e


seu prestígio, confirmado em plebiscito e pelo aumento da bancada parla-
mentar que o apoiava, agravaram a crise e mostraram aos adversários das
reformas a necessidade de ação enérgica e urgente, que admitia a ruptura
da normalidade democrática como alternativa para a derrota nas urnas.

Situação internacional. As décadas de 1950 e 1960 marcaram o auge


da guerra fria entre os blocos soviético e americano. A América Latina,
região de predomínio exclusivo dos Estados Unidos desde a elaboração da
doutrina Monroe no século XIX, não podia ficar neutra. A vitória da revolu-
ção cubana, a definição de Fidel Castro pelo socialismo e a crise dos
mísseis soviéticos em Cuba intensificaram os esforços anticomunistas na
região. O assassinato de John Kennedy em 1963 reforçou os conservado-
res em política externa e ampliou sua atuação no quadro interno brasileiro.
No começo de março de 1964, a imprensa americana divulgou a base da
nova política para a América Latina: os Estados Unidos "não mais procura-
riam punir as juntas militares por derrubarem regimes democráticos". No
último dia do mesmo mês o movimento militar foi deflagrado no Brasil.

Preparação do movimento. As forças políticas nacionais das mais vari-


adas tendências estavam profundamente divididas entre si. Os progressis-
tas divergiam em relação às reformas de base: reforma agrária, sindicaliza-
ção rural, limitação de remessa de lucros ao exterior, distribuição de renda
e nacionalização de empresas. A esquerda radical considerou-as insuficien-
tes e os moderados temeram sua amplitude. Para os conservadores, o
programa era ameaça grave aos interesses do capital nacional e internaci-
onal. Ao contrário da esquerda, a direita percebeu a necessidade de união
Antecedentes. Para compreender a abrangência, causas, conseqüên- de seus diversos segmentos para combatê-lo e impedir sua implantação.
cias e pressupostos ideológicos do movimento militar de 1964, é necessário
situá-lo nas condições nacionais e internacionais do momento histórico em A conspiração contra o governo contou com a participação coordenada
que ocorreu. de setores militares e civis. Entre os militares, destacou-se o chamado
"grupo da Sorbonne", como era conhecida a Escola Superior de Guerra
Situação interna. O fim da ditadura Vargas revelou as profundas con- (ESG). Com a atuação decisiva do general Golbery do Couto e Silva, o
tradições políticas, sociais e econômicas do país e mostrou a necessidade grupo elaborou a doutrina da "segurança nacional e desenvolvimento", que
premente de amplas reformas estruturais que contemplassem segmentos mais tarde forneceria os fundamentos teóricos para os instrumentos jurídi-
da população que viviam em total desamparo. O predomínio político de cos do regime militar.
oligarquias regionais chocava-se com a atuação das forças nacionalistas e
progressistas. Um setor agrário retrógrado, dependente das políticas prote- As figuras públicas, entidades e organizações civis envolvidas no mo-
cionistas do governo e apegado a atividades agrícolas tradicionais e rela- vimento foram numerosas. Destacaram-se os setores conservadores da
ções trabalhistas que se aproximavam da servidão medieval, convivia mal Igreja Católica; a Ação Democrática Parlamentar (ADP), de parlamentares
com a industrialização modernizadora e a massa operária urbana que se de diversos partidos, como o Partido Social Democrático (PSD) e a União
afirmava como força política. Democrática Nacional (UDN); líderes políticos como os governadores
Carlos Lacerda, do extinto estado da Guanabara, José de Magalhães Pinto,
Disparidades imensas separavam a população em segmentos bem de- de Minas Gerais e Ademar de Barros, de São Paulo; organizações de
finidos: uma burguesia rica e relativamente pouco numerosa, uma classe classe, como o Conselho Superior das Classes Produtoras (Conclap); e
média emergente e conservadora e vastos contingentes populacionais em entidades como o Instituto de pesquisas e Estudos Sociais (IPES) e o
estado de grande pobreza. Essas disparidades tinham também uma di- Instituto Brasileiro de Ação Democrática (IBAD), organizadas pro empresá-
mensão geográfica: as regiões Sul e Sudeste apresentavam altos índices rios nacionais e estrangeiros que formularam um projeto político e econô-
de crescimento econômico e industrialização acelerada; Norte, Nordeste e mico nacional de caráter capitalista. Também apoiaram o movimento orga-
Centro-Oeste, de predominância agrícola, caracterizavam-se pelo fraco nizações direitistas para militares, como o Movimento Anticomunista (MAC),
desempenho da economia. e associações como a Campanha da Mulher pela Democracia (CAMDE) e
Tradição Família e Propriedade (TFP).
Os indicativos sociais do país mostravam um quadro alarmante: altas
taxas de analfabetismo, incidência elevada de doenças provenientes de A coordenação geral da mobilização coube ao IPES, que elaborou sua
desnutrição, deficiências graves nas áreas de saúde e saneamento básico, ação ideológica, política e militar. Com o uso da maciça propaganda anti-
índices altos de mortalidade infantil e materna e precariedade da infra- comunista, convenceu amplos segmentos da opinião pública que o governo
estrutura de transportes, comunicações e armazenamento de grãos. pretendia instaurar no país uma ditadura "anarco-comunista" ou uma "repú-
blica sindicalista". A classe média reagiu à "ameaça comunista" com mani-
A política econômica dominante era a chamada "substituição de impor- festações de rua, como as marchas da família com Deus pela liberdade,
tações", em que a atividade industrial se encontrava fortemente protegida que em São Paulo reuniu centenas de milhares de pessoas.
para a formação de um parque fabril atuante, diversificado e capaz de
promover a acumulação de capital nacional, vinculado ou associado ao O governo tinha base de apoio precárias nos sindicatos de trabalhado-
capital internacional. res urbanos, como o Comando Geral dos Trabalhadores (CGT), e rurais,
como as Ligas Camponesas; nos segmentos nacionalistas das forças
Na década de 1950 intensificou-se o conflito político entre as forças armadas e associações de seus oficiais subalternos; na Frente Parlamentar
tradicionalistas, os grupos nacionalistas e modernizadores, o movimento Nacionalista (FPN), formada por representantes de diversos partidos; e em

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governadores como Miguel Arraes, de Pernambuco. Lideranças populistas, Janeiro, em favor das reformas de base. Os conservadores reagem com
como o deputado federal Leonel Brizola, radicalizaram o discurso reformista uma manifestação em São Paulo, a Marcha da Família com Deus pela
e mostraram-se mais preocupados com a disputa pela presidência. Grupos Liberdade, em 19 de março. A tensão cresce. No dia 31 de março, tropas
organizados, como a União Nacional dos Estudantes (UNE), deram apoio saídas de Minas Gerais e São Paulo avançam sobre o Rio, onde o governo
condicional ao governo e exigiram mudanças estruturais mais profundas. federal conta com o apoio de setores importantes da oficialidade e das
Forças Armadas. Para evitar a guerra civil, Goulart abandona o país e
Deflagração do movimento. A radicalização das posições nos primeiros refugia-se no Uruguai.
três meses de 1964 levou à movimentação de tropas, que se iniciou em
Minas Gerais, no dia 31 de março, sob o comando do general Olímpio No dia 1º de abril, o Congresso Nacional declara a vacância da Presi-
Mourão Filho. As tropas não encontraram oposição e os comandos militares dência. Os comandantes militares assumem o poder. Em 9 de abril é decre-
regionais aderiram aos rebeldes. João Goulart foi derrubado no dia 1º de tado o Ato Institucional Nº 1 (AI-1), que cassa mandatos e suspende a
abril; no dia 2, os Estados Unidos reconheceram o novo governo brasileiro. imunidade parlamentar, a vitaliciedade dos magistrados, a estabilidade dos
funcionários públicos e outros direitos constitucionais.
Poder militar. Os militares, que detiveram o poder político até 1985, pu-
seram em prática as teses doutrinárias e o modelo econômico de desenvol- GOVERNO CASTELLO BRANCO (1964-1967) – O general Castello
vimento industrial e de modernização da infra-estrutura de serviços elabo- Branco é eleito pelo Congresso Nacional presidente da República em 15 de
rados basicamente pela ESG e pelo IPES. abril de 1964. Declara-se comprometido com a defesa da democracia, mas
logo adota posição autoritária. Decreta três atos institucionais, dissolve os
No campo político, o regime caracterizou-se pelo autoritarismo. Houve partidos políticos e estabelece eleições indiretas para presidente e gover-
cassação dos mandatos e de direitos políticos, censura aos meios de nadores. Cassa mandatos de parlamentares federais e estaduais, suspen-
comunicação e repressão policial e militar. Opositores e grupos profissio- de os direitos políticos de centenas de cidadãos, intervém em quase 70%
nais, como os jornalistas, foram perseguidos. Métodos de intimidação, de sindicatos e federações de trabalhadores e demite funcionários. Institui o
como a tortura e o seqüestro de suspeitos, foram adotados. Nesse setor, bipartidarismo com a Aliança Renovadora Nacional (Arena), de situação, e
desempenhou papel essencial o Serviço Nacional de Informação (SNI), o Movimento Democrático Brasileiro (MDB), de oposição. Cria o Serviço
criado pelo general Golbery a partir dos dados do arquivo do IPES. Uma Nacional de Informações (SNI), que funciona como polícia política. Em
nova constituição foi outorgada e diversas vezes emendada, e o governo janeiro de 1967, o governo impõe ao Congresso a aprovação da nova
recorreu ainda a atos jurídicos de exceção. O Congresso, muitas vezes Constituição que incorpora a legislação excepcional e institucionaliza a
fechado, perdeu autonomia e transformou-se em órgão avalizador das ditadura.
decisões do executivo.
GOVERNO COSTA E SILVA (1967-1969) – Ministro do Exército de
Na economia, os governos militares adotaram o planejamento centrali- Castello Branco, o general Arthur da Costa e Silva assume a Presidência
zado, que transformou o estado em tutor da atividade produtiva e incremen- em 1967, também eleito indiretamente pelo Congresso Nacional. Em seu
tou a formação de uma tecnoburocracia com amplos poderes de interven- governo cresce a oposição à ditadura. Em meados de 1968, a União Naci-
ção. Usaram o endividamento externo para seu programa de diversificação onal dos Estudantes (UNE) promove no Rio de Janeiro a Passeata dos
de produção de bens e serviços, modernização dos produtos industriais, Cem Mil. Ao mesmo tempo ocorrem greves operárias em Contagem (MG) e
ampliação da infra-estrutura de transportes e comunicações, proteção a Osasco (SP). Grupos radicais de esquerda começam a organizar-se para a
setores industriais emergentes e incentivo às exportações. Mecanismos guerrilha urbana e promovem os primeiros assaltos a bancos para obter
institucionais de correção monetária transformaram a inflação crescente em fundos.
fonte de financiamento do estado. Acelerou-se o processo de estatização
da economia e o estado tornou-se parceiro da iniciativa privada em nume- O governo é pressionado pelos militares da linha dura, que defendem a
rosos empreendimentos. Com a crise da economia mundial da década de retomada das ações repressivas no plano político, institucional e policial.
1970, adotou-se uma política recessiva que agravou a concentração de Em 17 de abril de 1968, 68 municípios (incluindo todas as capitais) são
renda e aumentou a miséria dos setores desvalidos da população. transformados em zonas de segurança nacional, e seus prefeitos passam a
ser nomeados pelo presidente. O deputado Márcio Moreira Alves
Além das seqüelas econômicas do regime, o enxovalhamento da lei e a (MDB/Guanabara), em discurso na Câmara, convoca a população a boico-
corrupção de parlamentares contribuiu, no plano ideológico, para o descré- tar a parada militar de 7 de setembro, e o governo pede licença ao Con-
dito da população na justiça e nas instituições. A repressão ao movimento gresso para processá-lo. O Parlamento nega a licença em 12 de dezembro.
estudantil, o afastamento compulsório de professores dissidentes e a Na noite de 13 de dezembro, Costa e Silva fecha o Congresso e decreta o
concessão indiscriminada de credenciais e universidades despreparadas Ato Institucional Nº 5 (AI-5). Ao contrário dos anteriores, esse não tem
teve conseqüências funestas para a educação e para a formação de profis- prazo de vigência e dura até 1979. O AI-5 restabelece o poder presidencial
sionais. de cassar mandatos, suspender direitos políticos, demitir e aposentar juízes
e funcionários, acaba com a garantia do habeas-corpus, amplia e endurece
RUPTURA INSTITUCIONAL DE 1964 a repressão policial e militar. Outros 12 atos institucionais complementares
Regime instaurado pelo golpe de Estado de 31 de março de 1964. Es- são decretados e passam a constituir o núcleo da legislação do regime.
tende-se até o final do processo de abertura política, em 1985. É marcado
por autoritarismo, supressão dos direitos constitucionais, perseguição
policial e militar, prisão e tortura dos opositores e pela censura prévia aos
meios de comunicação.

O golpe – A crise político-institucional da qual nasce o regime militar


começa com a renúncia do presidente Jânio Quadros, em 1961. Agrava-se
durante a administração João Goulart (1961-1964), com a radicalização
populista do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) e de várias organizações
de esquerda e com a reação da direita conservadora. Goulart tenta mobili-
zar as massas trabalhadoras em torno das reformas de base, que alterari-
am as relações econômicas e sociais no país. Isso leva o empresariado,
parte da Igreja Católica, a oficialidade militar e os partidos de oposição,
liderados pela União Democrática Nacional (UDN) e pelo Partido Social
Democrático (PSD), a denunciar a preparação de um golpe comunista, com
a participação do presidente. Além disso, responsabilizam-no pela carestia
e pelo desabastecimento. No dia 13 de março de 1964, o governo promove GOVERNO DA JUNTA MILITAR (31/8/1969-30/10/1969) – Gravemente
grande comício em frente da estação ferroviária Central do Brasil, no Rio de doente, o presidente é substituído por uma Junta Militar formada pelos

História 9 A Opção Certa Para a Sua Realização


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ministros Aurélio de Lira Tavares (Exército), Augusto Rademaker (Marinha) eleitoral e restabelece o pluripartidarismo. A Arena transforma-se no Partido
e Márcio de Sousa e Melo (Aeronáutica). O vice-presidente, o civil Pedro Democrático Social (PDS), e o MDB acrescenta a palavra partido à sigla,
Aleixo, é impedido de tomar posse. A Aliança de Libertação Nacional (ALN) tornando-se o PMDB. Outras agremiações são criadas, como o Partido dos
e o Movimento Revolucionário 8 de Outubro (MR-8), grupos de esquerda, Trabalhadores (PT) e o Partido Democrático Trabalhista (PDT), de esquer-
seqüestram no Rio o embaixador norte-americano Charles Elbrick. Ele é da, e o Partido Popular (PP), de centro-direita.
trocado por 15 presos políticos mandados para o México. Os militares
respondem com a decretação da Lei de Segurança Nacional (18 de setem- Redemocratização – A crise econômica se aprofunda e mergulha o
bro) e com a Emenda Constitucional No 1 (17 de outubro), que na prática é Brasil na inflação e na recessão. Crescem os partidos de oposição, fortale-
uma nova Constituição, com a figura do banimento do território nacional e a cem-se os sindicatos e as entidades de classe. Em 1984, o país mobiliza-
pena de morte nos casos de "guerra psicológica adversa, ou revolucionária, se na campanha pelas Diretas Já, que pede eleição direta para a Presidên-
ou subversiva". Ainda no final de 1969, o líder da ALN, Carlos Mariguella, é cia da República. Mas a emenda é derrotada na Câmara dos Deputados
morto em São Paulo pelas forças da repressão. em 25 de abril.

GOVERNO MEDICI (1969-1974) – O general Emílio Garrastazu Medici, Em 15 de janeiro de 1985, o Colégio Eleitoral escolhe o candidato Tan-
escolhido pela Junta Militar para ser o novo presidente, comanda o mais credo Neves como novo presidente da República. Ele integra a Aliança
duro governo da ditadura, no período conhecido como os anos de chumbo. Democrática – a frente de oposição formada pelo PMDB e pela Frente
A luta armada intensifica-se e a repressão policial-militar cresce ainda mais. Liberal, dissidência do PDS. A eleição marca o fim da ditadura militar, mas
Ela é acompanhada de severa censura a imprensa, espetáculos, livros, o processo de redemocratização só se completa em 1988, no governo José
músicas etc., atingindo políticos, artistas, editores, professores, estudantes, Sarney, com a promulgação da nova Constituição.
advogados, sindicalistas, intelectuais e religiosos. Espalham-se pelo país
os centros de tortura do regime, ligados ao Destacamento de Operações e REGIME MILITAR (1964-1985)
Informações e ao Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi). A Num período de 21 anos, desde a deposição de Goulart, em 1964, até
guerrilha urbana cede terreno rapidamente nas capitais, tenta afirmar-se no 1985, sucederam-se no poder cinco governos militares, todos empossados
interior do país, como no Araguaia, mas acaba enfraquecida e derrotada. sem eleição popular. Para dar um mínimo de aparência de legalidade, os
"candidatos" submetiam-se à aprovação do Congresso, num jogo de resul-
O endurecimento político é respaldado pelo milagre econômico, que vai tados prévia e seguramente conhecidos. No entanto, ao tratar de evitar a
de 1969 a 1973. O produto interno bruto (PIB) cresce a quase 12% ao ano, ruptura completa com os fundamentos constitucionais da democracia
e a inflação média anual não ultrapassa 18%. O Estado arrecada mais, faz representativa, os militares mantiveram a periodicidade dos mandatos e a
grandes empréstimos e atrai investimentos externos para projetos de exigência de um mínimo de legitimidade, por meio das eleições indiretas
grande porte no setor industrial, agropecuário, mineral e de infra-estrutura. para a presidência e vice-presidência da república e, posteriormente, para
Alguns desses projetos, por seu custo e impacto, são chamados de faraô- os governos estaduais e principais prefeituras. Mantiveram as casas legisla-
nicos, como a construção da rodovia Transamazônica e da Ponte Rio- tivas e os calendários eleitorais, embora sujeitos a manipulações e restri-
Niterói. ções, e o alistamento eleitoral, que entre 1960 e meados da década de
1990 registrou um aumento superior a 500%.
GOVERNO GEISEL (1974-1979) – O general Ernesto Geisel enfrenta
dificuldades que marcam o fim do milagre econômico e ameaçam a estabi- Governo Castelo Branco. O primeiro presidente do governo militar foi o
lidadeo Regime Militar. A crise internacional do petróleo contribui para uma marechal Humberto de Alencar Castelo Branco, que governou até 1967,
recessão mundial e o aumento das taxas de juro, além de reduzir muito o num regime de absoluta austeridade. O sistema partidário foi reorganizado
crédito, põe a dívida externa brasileira em um patamar crítico. O presidente em dois partidos: a Aliança Renovadora Nacional (Arena), governista, e o
anuncia então a abertura política lenta, gradual e segura e nos bastidores Movimento Democrático Brasileiro (MDB), de oposição. Nada mais artificial
procura afastar os militares da linha dura, encastelados nos órgãos de que esse esquema político, na verdade necessário apenas para coonestar
repressão e nos comandos militares. A oposição se fortalece e nas eleições o regime militar. O governo exercia-se na prática por meio dos atos institu-
de novembro de 1974, o MDB conquista 59% dos votos para o Senado, cionais, que foram sendo editados de acordo com as necessidades do
48% para a Câmara dos Deputados e ganha em 79 das 90 cidades com momento: o nº 1 suspendeu parcialmente a constituição de 1946 e facultou
mais de 100 mil habitantes. A censura à imprensa é suspensa em 1975. A a cassação de mandatos parlamentares e a suspensão de direitos políticos;
linha dura resiste à liberalização e desencadeia uma onda repressiva contra o nº 2 renovou esses poderes e extinguiu os partidos políticos do passado;
militantes e simpatizantes do clandestino Partido Comunista Brasileiro o nº 3, de 5 de fevereiro de 1966, determinou a eleição indireta do presiden-
(PCB). Em outubro de 1975, o jornalista Vladimir Herzog é assassinado em te e vice-presidente da república. Em janeiro de 1967 o Congresso aprovou
uma cela do DOI-Codi do 2º Exército, em São Paulo. Em janeiro de 1976, o uma constituição previamente preparada pelo executivo e não submetida a
operário Manuel Fiel Filho é morto em circunstâncias semelhantes. discussão.

O MDB vence novamente as eleições no final de 1976. Em abril de Apesar do apoio militar maciço e de muitas das lideranças civis, Caste-
1977, o governo coloca o Congresso em recesso e baixa o "pacote de lo Branco indispôs-se com três governadores que haviam conspirado a
abril". As regras eleitorais são modificadas de modo a garantir maioria favor do golpe militar, na esperança de chegar à presidência, e que se
parlamentar à Arena, o mandato presidencial passa de cinco para seis anos viram frustrados com a prorrogação do seu mandato, de 31 de janeiro de
e é criada a figura do senador biônico, eleito indiretamente pelas Assem- 1966 para 15 de março de 1967. Foram eles o governador do estado da
bléias Legislativas estaduais. Em 1978, Geisel envia ao Congresso emenda Guanabara, Carlos Lacerda, que teve os direitos políticos cassados, o
constitucional que acaba com o AI-5 e restaura o habeas-corpus. Com isso governador de Minas Gerais, José de Magalhães Pinto, e o governador de
abre caminho para a normalização do país. No final do ano, o MDB volta a São Paulo, Ademar de Barros, que além dos direitos políticos suspensos,
ganhar as eleições. teve o mandato cassado.

GOVERNO FIGUEIREDO (1979-1985) – O crescimento da oposição Outro fator de irritação foi a decisão de realizar, com base na nova lei
nas eleições de 1978 acelera a abertura política. O general João Baptista eleitoral, eleição direta para governador em dez estados, dentre os quais a
Figueiredo concede a anistia aos acusados ou condenados por crimes Guanabara, onde venceu Francisco Negrão de Lima, e Minas Gerais, que
políticos. O processo, porém, é perturbado pela linha dura. Figuras ligadas elegeu Israel Pinheiro, ambos candidatos de oposição. O presidente Caste-
à Igreja Católica são seqüestradas e cartas-bomba explodem nas sedes de lo Branco empreendeu também, por meio do seu ministro do Planejamento,
instituições democráticas, como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Roberto Campos, a renovação do sistema tributário. Algumas conquistas
O episódio mais grave é um malsucedido atentado terrorista promovido por dos trabalhadores oriundas do período Vargas, como a estabilidade do
militares no centro de convenções do Riocentro, no Rio, em 30 de abril de trabalhador, foram alteradas, por serem consideradas paternalistas e antie-
1981. conômicas.

Em dezembro de 1979, o governo modifica a legislação partidária e Governo Costa e Silva. O general Artur da Costa e Silva assumiu o go-

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verno em 15 de março de 1967, mas teve de deixá-lo em 31 de agosto de nárias de pouco mais de 14% ao ano. Somente com o passar dos anos se
1969, acometido de grave doença. Em seu curto governo, Costa e Silva revelariam os custos do milagre: a inflação reprimida voltou a passos largos
tratou de consolidar a ordem constitucional, dando cumprimento à carta de e os empréstimos externos, que haviam financiado o crescimento, implica-
1967, outorgada no momento de sua posse. Seu ministro da Fazenda, ram taxas de juros elevadíssimas e a quase inadimplência do país.
Antônio Delfim Neto, executou uma política de dinamização da economia,
com concessão de créditos e melhoria geral dos níveis salariais. Em seu No campo político, o governo Médici caracterizou-se por um combate
governo foi adotado também o plano nacional de comunicações, base da cerrado aos movimentos de resistência armada ao regime, que criaram
modernização do sistema brasileiro de comunicações. No campo dos focos de guerrilha e promoveram assaltos a bancos e seqüestros de em-
transportes, intensificou-se a opção pelas rodovias, embora tenham-se baixadores. Entre 1969 e 1971 foram seqüestrados e trocados por presos
iniciado alguns estudos com vistas ao aproveitamento das vias fluviais. políticos os embaixadores dos Estados Unidos, Alemanha e Suíça. A
Foram também iniciados os estudos para a construção da ponte Rio-Niterói. resposta do governo foi uma escalada da repressão, com uso da tortura
como método usual de interrogatório. Em maio de 1972, o sistema de
Com Costa e Silva, o Exército passou a controlar mais diretamente o arbítrio foi reforçado com o estabelecimento de eleições indiretas para
aparelho de estado, que sofrera no governo anterior um processo de mo- governadores e vice-governadores dos estados.
dernização burocrática e centralização administrativa. Ante as pressões
oposicionistas, o início da resistência armada, a reativação do movimento Governo Geisel. Com o general Ernesto Geisel, que governou de 1974
estudantil e o surgimento de greves (numa mobilização das forças popula- a 1979, foram tomadas as primeiras medidas de suavização do regime,
res que durou todo o ano de 1968), agiu novamente a oposição interna ao entre elas a revogação do ato institucional nº 5. Pela primeira vez, no
regime, o que resultou na crise militar de dezembro daquele ano, quando o período militar, a oposição se fez ouvir, ao lançar como "anticandidato" o
Congresso recusou o pedido de licença, feito pelo governo, para processar presidente do MDB, deputado Ulisses Guimarães. Empossado em plena
o deputado Márcio Moreira Alves (MDB-RJ), que, em discurso, concitara o crise mundial do petróleo, Geisel, que fora superintendente da refinaria
país a não participar das comemorações pela independência, o que foi Presidente Bernardes, membro do Conselho Nacional de Petróleo e presi-
interpretado como um ataque às forças armadas. dente da Petrobrás, iniciou imediatamente a exploração da plataforma
submarina, que a médio e longo prazo mostrou excelentes resultados.
Seguiu-se a promulgação, em 13 de dezembro de 1968, do ato institu- Instituiu também os "contratos de risco", que permitiram a associação com
cional nº 5, que pôs em recesso o Congresso e todas as assembléias empresas estrangeiras, dotadas de capital e know-how, para explorar
legislativas estaduais e renovou por período indefinido os poderes de petróleo.
exceção do presidente (autorização para governar por decreto e, de novo,
para cassar mandatos e suspender direitos políticos). Com o Congresso em O aumento da receita em divisas, com as exportações de café e soja e
recesso, Costa e Silva encomendou ao vice-presidente Pedro Aleixo a o sucesso dos manufaturados brasileiros no exterior, aliviaram os proble-
elaboração de uma emenda que permitisse reabrir o Congresso e voltar à mas econômicos do país no governo Geisel. Contudo, já não era mais
normalidade. possível sustentar a mística de crescimento acelerado. Na frente política, o
sucesso do MDB nas eleições de 1974, que elegeu 16 senadores e 160
Entretanto, antes que pudesse assiná-la, o presidente foi vítima de uma deputados federais, de um total de 364, e obteve maioria nas assembléias
trombose cerebral e teve de ser afastado do governo. Imediatamente os legislativas de cinco estados, entre eles São Paulo e Rio de Janeiro, levou
ministros militares comunicaram a Pedro Aleixo que não lhe entregariam o o governo a um certo retrocesso na prometida abertura política. Foi instituí-
governo. Foi então constituída uma junta militar, formada pelos ministros do do o mandato presidencial de seis anos e a nomeação de um terço do
Exército, general Aurélio de Lira Tavares, da Marinha, Augusto Hamann Senado -- os chamados senadores "biônicos" -- pelo mesmo colégio eleito-
Rademaker Grünewald, e da Aeronáutica, Márcio de Sousa e Melo. A junta, ral encarregado de escolher os governadores. Mas foram revogadas as
em seu curto mandato, outorgou a emenda constitucional nº 1, na verdade penas de morte e banimento, eliminada a censura prévia à imprensa e
um outro texto, que acentuou ainda mais o caráter ditatorial do regime: foi extinta a todo-poderosa Comissão Geral de Investigações (CGI), que podia
eliminada a soberania do júri e decretada a pena de morte em tempos de confiscar bens após processo sumário. O principal formulador das políticas
paz, nos casos de "guerra psicológica adversa, revolucionária ou subversi- do governo Geisel foi o general Golbery do Couto e Silva, chefe do gabine-
va". Pela emenda constitucional, o ato institucional nº 5 foi incorporado à te civil. Com essa abertura, denominada pelo próprio Geisel de "lenta,
constituição. Em 30 de outubro de 1969, a junta militar passou o poder ao segura e gradual", foi possível encaminhar a sucessão.
general Emílio Garrastazu Médici, então comandante do Terceiro Exército,
e que fora selecionado pelo alto comando do Exército e referendado pelo Governo Figueiredo. O último presidente militar foi o general João Ba-
Congresso, especialmente reunido para esse fim. tista Figueiredo, eleito tranqüilamente contra a chapa que, apresentada
pelo MDB, tinha como candidato o general Euler Bentes. Na posse, o novo
GOVERNO MÉDICI presidente jurou "fazer deste país uma democracia", e realmente continuou
o processo de abertura política e redemocratização. Seu primeiro ato foi a
anistia política, que permitiu a volta ao país de alguns exilados de peso,
como Leonel Brizola, Luís Carlos Prestes e Miguel Arraes. Veio depois a
reforma partidária, que encerrou o bipartidarismo vigente. A Arena trans-
formou-se em Partido Democrático Social (PDS) e o MDB, obrigado a
mudar de sigla, optou por Partido do Movimento Democrático Brasileiro
(PMDB). A sigla do PTB, Partido Trabalhista Brasileiro, foi dada à deputada
Ivete Vargas, sob protesto de Brizola, que fundou então o Partido Democrá-
tico Trabalhista (PDT). Tancredo Neves e Magalhães Pinto criaram o Parti-
do Popular (PP). E Luís Inácio Lula da Silva, líder sindical dos metalúrgicos
do ABC paulista, fundou o Partido dos Trabalhadores (PT). O principal
interlocutor e arquiteto da abertura no governo Figueiredo foi seu ministro
da Justiça, Petrônio Portela.

Figueiredo teve de suportar o inconformismo dos extremos: a extrema-


O governo do general Emílio Garrastazu Médici notabilizou-se por direita provocou vários atentados terroristas, o mais grave dos quais ocor-
obras de grande porte, como as rodovias Transamazônica, Perimetral Norte reu em 1981, no Riocentro, centro de exposições no Rio de Janeiro, onde
e Santarém-Cuiabá, assim como a ponte Rio-Niterói, e concluiu um acordo se realizava um show comemorativo do dia do Trabalho. No atentado
para a construção da hidrelétrica de Itaipu e os pólos petroquímicos da morreu um sargento e saiu ferido um capitão, que, segundo a versão oficial,
Bahia e São Paulo. Foram os tempos do chamado "milagre brasileiro", estavam em missão de informações. O inquérito instaurado, como era
comandado pelo ministro da Fazenda, Antônio Delfim Neto, quando o país previsto, nada apurou, e o general Golbery pediu demissão em sinal de
alcançou taxas de crescimento superiores a dez por cento, e taxas inflacio- protesto.

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validade da Constituição Brasileira, criando através de Atos Institucionais
A esquerda procurou pressionar o projeto de anistia, a fim de que os um Estado de exceção, suspendendo a democracia.
militares acusados de tortura e morte continuassem passíveis de processo
e punição. Estabeleceu-se, entretanto, um consenso político, aceito pela Os EUA aceitavam, financiavam e apoiavam ditaduras da direita em
opinião pública, segundo o qual a anistia deveria abranger a todos indistin- países nos quais acreditavam haver risco de migração para o bloco
tamente, de vez que os excessos haviam sido cometidos em ambas as comunista, como no caso da Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Haiti, Peru,
frentes. De setembro a novembro de 1981, Figueiredo teve de submeter-se Paraguai, Uruguai, etc.
a uma cirurgia cardíaca nos Estados Unidos, e foi substituído temporaria-
mente pelo vice-presidente Aureliano Chaves, primeiro civil a ocupar a As grandes obras
presidência da república desde 1964. Iniciou-se uma época de crescimento econômico espetacular, chamado
pelo governo de Milagre brasileiro, programas televisivos como Amaral
No pleito de novembro de 1982 Franco Montoro, Leonel Brizola e Tan- Neto, o Repórter, da Globo, Flávio Cavalcanti, Manchete, e publicações
credo Neves, todos de oposição, foram eleitos governadores, respectiva- como, Índice- o banco de dados, BRASIL em dados , Manchete 1971,
mente, de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. O governo Figueiredo mostravam imensas obras de engenharia, um país realmente em
assimilou a derrota e garantiu a posse dos eleitos. Todavia, sofreu grande crescimento exponencial, era a época do Brasil Grande, Milagre Brasileiro
desgaste com a denúncia de escândalos financeiros, como os casos Ca- ou o Milagre Econômico.
pemi, Coroa-Brastel e Delfin, que representaram grandes prejuízos aos
cofres públicos, devido aos financiamentos sem garantias e a omissões de Foram feitas grandes obras, como a rodovia Transamazônica e a ponte
fiscalização. Além disso, o temperamento explosivo do presidente criou Rio-Niterói. ....
vários incidentes, que se somaram para desgastar sua imagem, embora ele
conduzisse com energia e coerência o processo de abertura. O milagre brasileiro durante o regime militar
Garrastazu Médici em seu governo incentivou uma euforia
Ao encerrar-se o governo Figueiredo, e com ele o período de 21 anos desenvolvimentista. O regime militar passou a ser mostrado nos meios de
de regime militar, o país encontrava-se em situação econômica e financeira comunicações como um veículo de ordem e progresso. Não faltaram
das mais graves. A dívida externa alcançara tetos astronômicos, por força oportunidades para demonstrar ao mundo o crescimento exponencial do
dos juros exorbitantes. Emissões sucessivas destinadas a cobrir os déficits país, incentivando a entrada de capital volátil externo, por empréstimos e
do Tesouro aumentaram assustadoramente a dívida interna. Em março de investimentos no mercado monetário.
1985, a taxa de inflação chegou a 234% anuais. No entanto, há pontos a
creditar aos governos militares, como a redinamização da economia, que O regime, os revolucionários de esquerda, a censura
alcançou altos níveis de crescimento, a modernização do país, principal- Médici com a ajuda dos radicais de direita derrotou e destruiu qualquer
mente na área dos transportes e comunicações, o incremento das exporta- possibilidade de reação da esquerda, pois tinha a opinião pública nacional
ções, e a política energética, sobretudo a criação do Proálcool e o aumento e mundial a seu favor devido ao “milagre econômico”, à propaganda
dos investimentos na prospecção petrolífera, como resposta à crise mundial institucional e o financiamento externo para a manutenção da ditadura. Os
de petróleo de 1973. Os resultados negativos foram a excessiva concentra- meios de comunicação demonstravam que o caminho seguido pelo regime
ção de renda, o aumento vertiginoso da dívida externa, o decréscimo era o correto, havia a censura que impedia a visão dos problemas
substancial do nível do salário real, o excessivo estatismo, a censura abso- brasileiros. O rádio, a televisão e os jornais, só mostravam notícias e pontos
luta aos meios de comunicação e a falta de representatividade do governo. positivos.
A tecnoburocracia, encastelada em Brasília, dirigiu a economia do país sem
nenhuma consulta aos setores envolvidos, muitas vezes com resultados Ufanismo
desastrosos. O ufanismo é uma expressão utilizada no Brasil em alusão a uma obra
escrita pelo conde Afonso Celso cujo título é Por que me ufano pelo meu
No campo da política externa, o Brasil havia adotado, a partir do gover- país. O adjetivo ufano provém da língua espanhola e significa a vanglória
no Geisel, uma atitude mais crítica em relação às potências ocidentais. A de um grupo arrogando a si méritos extraordinários. Para a população, o
política do "pragmatismo responsável", posta em vigor pelo chanceler regime militar de 1964 estava sendo bem sucedido. Nas escolas, haviam
Antônio Francisco Azeredo da Silveira, significou na prática uma revisão do censores em salas de aula, professores que discordassem do regime, eram
alinhamento automático e uma aproximação com os países do Terceiro sumariamente presos e interrogados, muitos, demitidos, alguns torturados e
Mundo. Em 1975 foram estabelecidas relações diplomáticas com a China, mortos, outros desaparecidos. Foi nesta época que apareceram os slogans:
rompidas em 1964, e o Brasil votou na ONU a favor de uma resolução que • “Brasil, Ame-o, ou deixe-o”
condenava o sionismo como forma de racismo e discriminação racial, • “Este é um País que vai para frente”
contra o voto das potências ocidentais.
O governo passou a usar de propaganda para conseguir a simpatia do
No governo Figueiredo, a política externa foi entregue ao chanceler povo e induzi-los a uma sensação de otimismo generalizado, visando
Ramiro Saraiva Guerreiro, que continuou a defender o princípio da não- esconder os problemas do regime militar. O futebol também foi usado com
intervenção e da autodeterminação dos povos. Durante a guerra das Malvi- objetivos ufanísticos.
nas, em 1982, o Brasil, que voltara a harmonizar suas relações com a
Argentina, abaladas desde o projeto da hidrelétrica de Itaipu, manteve o O presidente Médici, gaúcho, exigiu a convocação de Dadá Maravilha,
apoio às pretensões argentinas de soberania sobre as ilhas. O restabeleci- do Atlético Mineiro. Foi co-autor da música "Pra Frente Brasil". Influenciou
mento da liberdade de imprensa e dos direitos políticos, a anistia e outras decisivamente na demissão de João Saldanha às vésperas da copa e criou
medidas de abertura política melhoraram sensivelmente a imagem externa financiamentos para compra de televisões.
do país.
Os militantes de esquerda passaram a parafrasear Marx, citando que
4. Situação econômica pós 1964. "o futebol é o ópio do povo". A preocupação com o futebol era tanta que a
comissão técnica e diretoria da CBD eram dadas a militares. Na copa do
Mundo de 1974, o presidente da CBD era o Almirante Heleno Nunes,
ANOS DE CHUMBO enquanto o preparador físico era o capitão Cláudio Coutinho, depois
Os anos de chumbo, como foi chamado pela imprensa, parafraseando elevado a técnico na copa do mundo de 1978, que aliás o Brasil perdeu,
o título em português de um filme da cineasta alemã Margarethe Von Trotta deixando de disputar a final porque, segundo dizem alguns, o governo
sobre a repressão ao Baader-Meinhof nos anos 70, foram provavelmente militar da Argentina teria atuado nos bastidores, fazendo com que o Peru
os mais obscuros da história do Brasil. perdesse um jogo por 6x0.

Dezoito milhões de eleitores brasileiros sofreram das restrições Pelé se recusou a participar da copa de 1974 por discordar do uso
impostas por aqueles que assumiram o poder, ignorando e cancelando a político da seleção brasileira pelos militares.

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O Pacote de Abril é baixado por Geisel em um movimento
Foi criado o campeonato brasileiro de futebol em 1971. Novamente aparentemente contraditório com a abertura política defendida por ele.
houve uso político, com o governo influenciando a CBD para incluir times
de algumas cidades a pedido de políticos. O povo logo criou o bordão Manobras contra a distensão
"Onde a ARENA vai mal, mais um no nacional!" Sílvio Frota general da chamada “linha dura” é expurgado do governo
com a sua exoneração do Ministério do Exército, pois estava articulando
Conseqüências manobras contra a distensão. A demissão de Frota do cargo de Ministro do
O ufanismo generalizado pelo regime militar acabou tendo Exército por Geisel simbolizou o retorno da autoridade do Presidente da
conseqüências gravíssimas para a cultura nacional. Como o governo República sobre os ministros militares, em especial do Exército. Esta lógica
passou a associar tudo que era bom do Brasil ao regime militar, o povo esteve invertida desde o Golpe de 64 com diversos ministros militares
passou a imediatamente rejeitar tudo que era nacional. Além disso, a definindo questões centrais do país tais como a sucessão presidencial. Foi
entrada dos produtos norte-americanos, e lançamentos de modismos entre um passo importante no processo de abertura política com posterior
os jovens, fizeram que após a abertura política, as rádios fossem invadidas democratização do país e retorno dos civis ao poder.
com músicas estrangeiras, o cinema nacional começou a decair e dos
currículos escolares foram retiradas as disciplinas EMC (Educação Moral e Em 1978, novas regras são impostas à sociedade brasileira.
Cívica) nas escolas primária e ginasial (depois da reforma do ensino Novamente é aumentado o arrocho contra as liberdades individuais e
chamadas de primeiro grau) e OSPB (Organização Social e Política coletivas da população, alguns setores produtivos são postos sob a “Lei de
Brasileira) nas escolas de ensino científico, ou segundo grau após a Segurança Nacional”, sob a desculpa de serem de importância estratégica
reforma, vistas como marcas da ditadura. para o país. São proibidas as greves nos setores petrolífero, energético e
de telecomunicações. A sociedade responde com mais descontentamento
O regime inicia sua contração ainda.
Em 1974, o General Ernesto Geisel assumiu a Presidência do Brasil, a
dívida externa criada pelo governo militar estava iniciando sua lenta Em 23 de agosto o MDB indica o General Euler Bentes Ribeiro e o
aceleração de crescimento exponencial. O golpe já tinha dez anos de senador Paulo Brossard como candidatos a presidente e vice.
idade.
No dia 15 de outubro, o Colégio Eleitoral elege o general João Baptista
Segundo analistas econômicos, o crescimento da dívida externa, mais de Oliveira Figueiredo, candidato apoiado pelo então presidente Geisel,
a alta dos juros internacionais, associadas à alta dos preços do petróleo, para presidente, com 355 votos, contra 266 do general Euler Bentes.
somaram-se e desequilibraram o balanço de pagamentos brasileiro.
Conseqüentemente houve o aumento da inflação e da dívida interna. Em 17 de outubro de 1978, a Emenda Constitucional nº 11 revogou o
AI 5.
Com estes fatores, o crescimento econômico que era baseado no
endividamento externo, começou a ficar cada vez mais caro para a Nação Lei de segurança nacional
brasileira. Apesar dos sinais de crise, o ciclo de expansão econômica Em 29 de dezembro de 1978, é sancionada a nova lei de segurança
iniciado em meados de 70 não foi interrompido. Os incentivos à projetos e nacional, que prevê penas mais brandas, possibilitando a redução das
programas oficiais permaneceram, as grandes obras continuaram penas dos condenados pelo regime militar. Decreto possibilita o retorno de
alimentadas pelo crescimento do endividamento. banidos pelo regime.

Com a crise econômica veio a crise política, nas fábricas, comércio e Governo Figueiredo
repartições públicas o povo começou um lento e gradual Com a posse de João Baptista de Figueiredo e a crise econômica
descontentamento. Iniciou-se uma crise silenciosa onde todos reclamavam mundial aumentando aceleradamente, a quebra da economia de muitos
do governo (em voz baixa) e de suas atitudes. Apesar da censura e das países, inclusive do Brasil se iniciou. As famosas medidas “heterodoxas”
manipulações executadas pela máquina estatal numa tentativa de manter o impostas por Delfim Netto e pelo banqueiro ministro Mário Henrique
moral da população, a onda de descontentamento crescia inclusive dentro Simonsen na economia, vieram a agravar ainda mais a situação monetária
dos quadros das próprias Forças Armadas, pois os militares de baixo do país, fazendo o PIB despencar 2,5% em 1983.
escalão sentiam na mesa de suas casas a alta da inflação.
A explosão da dívida externa
O início da queda da economia A dívida externa do Brasil saltou de 81 bilhões de dólares para 91
Nesta época, começaram de fato os problemas econômicos bilhões de dólares em questão de horas, explodindo os juros para a casa
ocasionados pela alta dos juros internacionais, a economia brasileira de 9,5 bilhões de dólares ao final do ano[2].
começou com uma lenta derrocada, os investimentos externos começaram
a se volatilizar, as empresas estatais iniciaram um processo lento de O fim do regime militar e a hiperinflação
travamento operacional, o excesso de dívidas públicas começou a afetar o O final do regime militar de 1964 culminou com a hiperinflação, e
PIB. grande parte das obras paralisadas pelos sertões do Brasil. Devido ao
sistema de medição e pagamento estatal, as empreiteiras abandonaram as
As grandes obras e o início da aceleração inflacionária construções, máquinas equipamentos e edificações.
As obras gigantescas (popularmente conhecidas como “obras
faraônicas”) em andamento teriam que ser terminadas de qualquer forma, e O sepultamento definitivo da ditadura
a qualquer custo, pois caso contrário colocaria o país em risco de quebra. Em 8 de maio de 1985, o congresso nacional aprovou emenda
constitucional que acabava com os últimos vestígios da ditadura. Algumas
O governo se viu sem saída, foi obrigado a contrair mais e mais das medidas aprovadas:
empréstimos. Com a oferta de capital externo escasso, os juros altos • Por 458 votos na câmara e 62 no senado foi aprovada a eleição
iniciaram uma lenta e gradual implosão da economia interna do país, que direta para presidente (mas em dois turnos);
culminaria futuramente com uma hiperinflação. • Com apenas 32 votos contra na câmara e 2 no senado, foi
aprovado o direito ao voto para os analfabetos;
Abertura política
• Os partidos comunistas deixaram de ser proibidos;
Os militares liderados por Geisel, percebendo que não havia mais
saída sem crise, resolveram iniciar um movimento de distensão para • Os prefeitos de capitais, estâncias hidrominerais e municípios
abertura política institucional, lenta, gradual e segura[1], segundo suas considerados de segurança nacional voltavam a ser eleitos
próprias palavras. Este movimento acabaria por reconduzir o país de volta à diretamente;
normalidade democrática. • O Distrito Federal passou a ser representado no Congresso
Nacional por três senadores e oito deputados federais.

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• Acabou com a fidelidade partidária;

Finalmente em 28 de junho, Sarney enviou a emenda constitucional


que convocava a Assembléia Nacional constituinte, que foi aprovada em 22
de novembro (Emenda Constitucional 26). Na verdade, por uma
convenciência política, a Constituinte seria composta pelos mesmos
deputados legisladores.

Eleita em 15 de novembro de 1986 e empossada em 1 de fevereiro de


1987, a constituinte funcionou até 5 de outubro de 1988 quando foi
promulgada a Constituição.

5. Redemocratização do país.

NORMALIZAÇÃO INSTITUCIONAL

Governo Sarney. No final de 1983 iniciou-se o movimento pelas elei-


ções diretas para presidente da república, conhecido como campanha das
"diretas já". No decorrer de 1984 a campanha mobilizou milhões de pesso-
as, em gigantescos comícios e passeatas em todo o Brasil. Mesmo assim,
a emenda constitucional nesse sentido, apresentada pelo deputado Dante
de Oliveira, do PMDB de Mato Grosso, não foi aprovada por falta de quó-
O governo, assediado pelas crescentes taxas de inflação, substituiu o
rum. No dia da votação, o governo decretou o estado de emergência no
ministro da Fazenda, Francisco Dornelles, pelo empresário Dílson Funaro.
Distrito Federal e em dez municípios de Goiás, inclusive Goiânia, e impediu
Em fevereiro de 1986 foi lançado o Programa de Estabilização Econômica,
a pressão dos manifestantes. Em junho de 1984, o senador José Sarney
que ficou conhecido como "Plano Cruzado", em alusão à nova moeda
renunciou à presidência do PDS e formou a Frente Liberal, que apoiou a
criada, o cruzado. Os preços foram congelados e os salários fixados pela
candidatura de Tancredo Neves à presidência. Em agosto, a Frente Liberal
média dos últimos seis meses. Foi extinta a correção monetária e criado o
e o PMDB uniram-se e Sarney foi escolhido como candidato a vice-
seguro-desemprego. O governo recebeu amplo apoio popular, sobretudo
presidente. Avolumaram-se as adesões à Frente, que depois transformou-
na fiscalização dos preços. No entanto, a especulação, a cobrança de ágio
se em Partido da Frente Liberal (PFL). No final do ano, o Colégio Eleitoral --
e as remarcações de preços acabaram por desgastar o plano, reformulado
composto pelos membros do Congresso Nacional e por representantes das
várias vezes.
assembléias legislativas estaduais -- elegeu a chapa Tancredo Neves-José
Sarney, contra Paulo Maluf.
Empossada a Assembléia Nacional Constituinte, Sarney mobilizou-se
para assegurar o sistema presidencialista e garantir o mandato de cinco
O presidente eleito empreendeu uma viagem a vários países e ao vol-
anos, que os constituintes queriam reduzir para quatro. As manobras de
tar dedicou-se à organização do seu governo. Entretanto, na véspera da
bastidores, noticiadas pela imprensa, com trocas de favores por votos,
data marcada para sua posse, Tancredo foi internado num hospital de
desgastaram a imagem presidencial, agravada pelo aumento da inflação,
Brasília, para uma cirurgia. Em seu lugar, tomou posse, interinamente, o
que voltou aos patamares do início do governo. Em 5 de outubro de 1988
vice José Sarney. Depois de prolongada agonia, Tancredo veio a falecer
foi promulgada a nova constituição, que trouxe um notável avanço no
em São Paulo, em 21 de abril de 1985, e um sentimento geral de frustração
campo dos direitos sociais e trabalhistas: qualificou como crimes inafiançá-
tomou conta do país. Todas as expectativas concentraram-se então em
veis a tortura e as ações armadas contra o estado democrático e a ordem
implementar o plano de governo por ele anunciado. Em linhas gerais, o seu
constitucional; determinou a eleição direta do presidente, governadores e
plano condenava qualquer atitude revanchista, pregava a união nacional, a
prefeitos dos municípios com mais de 200.000 habitantes em dois turnos,
normalização institucional em moldes democráticos e a retomada do de-
no caso de nenhum candidato obter maioria absoluta no primeiro; e ampliou
senvolvimento.
os poderes do Congresso.
Sarney sabiamente escolheu uma posição de modéstia, que atraiu a
No final de 1989, o governo Sarney atingiu um desgaste impressionan-
simpatia popular. Manteve os ministros escolhidos por Tancredo e encam-
te. A inflação chegou a cinqüenta por cento ao mês e foi trazida de volta a
pou suas idéias básicas de formar um pacto nacional para a redemocrati-
correção monetária. Nesse clima de insatisfação e de temor de um proces-
zação do país, no período de governo civil que se iniciava, e que ficou
so hiperinflacionário, foi realizada a primeira eleição presidencial direta em
conhecido como Nova República. Em julho de 1985 o Congresso aprovou
29 anos. Apresentaram-se 21 candidatos, entre eles Aureliano Chaves,
proposta do presidente no sentido de convocar uma Assembléia Nacional
Leonel Brizola, Paulo Maluf e Ulisses Guimarães. Mas o segundo turno foi
Constituinte, a ser formada pelos parlamentares que seriam eleitos em
decidido entre os pólos extremos: Luís Inácio Lula da Silva, do PT, e o
novembro de 1986. O sistema partidário ampliou-se e passou a abrigar
jovem ex-governador de Alagoas, Fernando Collor de Melo, do Partido de
várias legendas novas, até mesmo de partidos de esquerda, antes na
Reconstrução Nacional (PRN). Collor elegeu-se com uma diferença superi-
clandestinidade. Em novembro de 1985 foram realizadas eleições para as
or a quatro milhões de votos.
capitais dos estados e para os municípios considerados áreas de seguran-
ça nacional. Embora vencedor em 16 das 23 capitais, entre elas Belo
Horizonte, o PMDB perdeu em centros importantes como São Paulo, Rio de 6. Diretas Já
Janeiro, Porto Alegre, Recife e Fortaleza.
Nome por que ficou conhecido o movimento político e popular, desen-
cadeado no Brasil em 1984. Teve o objetivo de forçar o governo a adotar o
voto direto para a escolha do sucessor do presidente João Figueiredo mas
fracassou, apesar de ter mobilizado a participação de milhões de pessoas
em comícios e passeatas em todo o país.

7. A Nova República.

Governo Sarney. No final de 1983 iniciou-se o movimento pelas elei-


ções diretas para presidente da república, conhecido como campanha das

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"diretas já". No decorrer de 1984 a campanha mobilizou milhões de pesso- seguro-desemprego. O governo recebeu amplo apoio popular, sobretudo
as, em gigantescos comícios e passeatas em todo o Brasil. Mesmo assim, na fiscalização dos preços. No entanto, a especulação, a cobrança de ágio
a emenda constitucional nesse sentido, apresentada pelo deputado Dante e as remarcações de preços acabaram por desgastar o plano, reformulado
de Oliveira, do PMDB de Mato Grosso, não foi aprovada por falta de quó- várias vezes.
rum. No dia da votação, o governo decretou o estado de emergência no
Distrito Federal e em dez municípios de Goiás, inclusive Goiânia, e impediu Empossada a Assembléia Nacional Constituinte, Sarney mobilizou-se
a pressão dos manifestantes. Em junho de 1984, o senador José Sarney para assegurar o sistema presidencialista e garantir o mandato de cinco
renunciou à presidência do PDS e formou a Frente Liberal, que apoiou a anos, que os constituintes queriam reduzir para quatro. As manobras de
candidatura de Tancredo Neves à presidência. Em agosto, a Frente Liberal bastidores, noticiadas pela imprensa, com trocas de favores por votos,
e o PMDB uniram-se e Sarney foi escolhido como candidato a vice- desgastaram a imagem presidencial, agravada pelo aumento da inflação,
presidente. Avolumaram-se as adesões à Frente, que depois transformou- que voltou aos patamares do início do governo. Em 5 de outubro de 1988
se em Partido da Frente Liberal (PFL). No final do ano, o Colégio Eleitoral -- foi promulgada a nova constituição, que trouxe um notável avanço no
composto pelos membros do Congresso Nacional e por representantes das campo dos direitos sociais e trabalhistas: qualificou como crimes inafiançá-
assembléias legislativas estaduais -- elegeu a chapa Tancredo Neves-José veis a tortura e as ações armadas contra o estado democrático e a ordem
Sarney, contra Paulo Maluf. constitucional; determinou a eleição direta do presidente, governadores e
prefeitos dos municípios com mais de 200.000 habitantes em dois turnos,
no caso de nenhum candidato obter maioria absoluta no primeiro; e ampliou
8. Governo Sarney. os poderes do Congresso.

O presidente eleito empreendeu uma viagem a vários países e ao vol- No final de 1989, o governo Sarney atingiu um desgaste impressionan-
tar dedicou-se à organização do seu governo. Entretanto, na véspera da te. A inflação chegou a cinqüenta por cento ao mês e foi trazida de volta a
data marcada para sua posse, Tancredo foi internado num hospital de correção monetária. Nesse clima de insatisfação e de temor de um proces-
Brasília, para uma cirurgia. Em seu lugar, tomou posse, interinamente, o so hiperinflacionário, foi realizada a primeira eleição presidencial direta em
vice José Sarney. Depois de prolongada agonia, Tancredo veio a falecer 29 anos. Apresentaram-se 21 candidatos, entre eles Aureliano Chaves,
em São Paulo, em 21 de abril de 1985, e um sentimento geral de frustração Leonel Brizola, Paulo Maluf e Ulisses Guimarães. Mas o segundo turno foi
tomou conta do país. Todas as expectativas concentraram-se então em decidido entre os pólos extremos: Luís Inácio Lula da Silva, do PT, e o
implementar o plano de governo por ele anunciado. Em linhas gerais, o seu jovem ex-governador de Alagoas, Fernando Collor de Melo, do Partido de
plano condenava qualquer atitude revanchista, pregava a união nacional, a Reconstrução Nacional (PRN). Collor elegeu-se com uma diferença superi-
normalização institucional em moldes democráticos e a retomada do de- or a quatro milhões de votos.
senvolvimento.
9. Governo Collor.
O governo do primeiro presidente brasileiro eleito pelo voto popular de-
pois de 25 anos de regime de exceção durou somente a metade de seu
mandato. Escândalos de corrupção levaram o Congresso a afastar Collor
de Melo do poder.
Fernando Afonso Collor de Melo nasceu em 12 de agosto de 1949 no
Rio de Janeiro RJ, filho do político alagoano Arnon de Melo. Formou-se em
economia e em comunicação social. Nomeado prefeito de Maceió em 1979,
exerceu o cargo até 1982, quando elegeu-se deputado federal por Alagoas
na legenda do Partido Democrático Social (PDS). Em 1986, filiado ao
Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), foi eleito governador
de Alagoas. No cargo, tornou-se conhecido pela campanha de "caça aos
marajás", funcionários públicos com salários exorbitantes.
Em fins de 1988, Collor lançou-se candidato à presidência da república
por uma coligação liderada pelo Partido de Reconstrução Nacional (PRN),
por ele criado, e ganhou o primeiro turno da eleição, a 15 de novembro de
1989, seguido de Luís Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores
(PT). No segundo turno, em 17 de dezembro, foi eleito com 35.089.998 de
votos, contra 31.076.364 dados a Lula.
Sarney sabiamente escolheu uma posição de modéstia, que atraiu a
simpatia popular. Manteve os ministros escolhidos por Tancredo e encam- Collor tomou posse em 15 de março de 1990. O início de seu governo
pou suas idéias básicas de formar um pacto nacional para a redemocrati- foi marcado por um rígido plano de combate à inflação, o qual, entre outras
zação do país, no período de governo civil que se iniciava, e que ficou medidas, impedia os saques de poupança e de contas-correntes por 18
conhecido como Nova República. Em julho de 1985 o Congresso aprovou meses. A inflação foi contida por pouco mais de um ano, mas a partir de
proposta do presidente no sentido de convocar uma Assembléia Nacional abril de 1991 os índices se tornaram permanentemente ascendentes.
Constituinte, a ser formada pelos parlamentares que seriam eleitos em Denúncias. Em meados de 1991, denúncias de corrupção começaram
novembro de 1986. O sistema partidário ampliou-se e passou a abrigar a minar o governo. No centro das irregularidades figurava sempre o tesou-
várias legendas novas, até mesmo de partidos de esquerda, antes na reiro da campanha presidencial, Paulo César Cavalcante Farias, que teria
clandestinidade. Em novembro de 1985 foram realizadas eleições para as montado, com a cobertura de Collor, um esquema de propinas e de super-
capitais dos estados e para os municípios considerados áreas de seguran- faturamento de todos os gastos governamentais. O escândalo atingiu
ça nacional. Embora vencedor em 16 das 23 capitais, entre elas Belo diretamente o presidente em maio de 1992, quando seu irmão Pedro afir-
Horizonte, o PMDB perdeu em centros importantes como São Paulo, Rio de mou que Farias ficava com trinta por cento do dinheiro arrecadado, e o
Janeiro, Porto Alegre, Recife e Fortaleza. presidente com o restante. No mesmo mês, criou-se uma Comissão Parla-
mentar de Inquérito (CPI) para investigar o chamado "esquema PC". Os
O governo, assediado pelas crescentes taxas de inflação, substituiu o depoimentos colhidos confirmaram que Farias, embora sem cargo no
ministro da Fazenda, Francisco Dornelles, pelo empresário Dílson Funaro. governo, tinha livre acesso aos gabinetes oficiais e que de suas empresas
Em fevereiro de 1986 foi lançado o Programa de Estabilização Econômica, procediam "cheques fantasmas" (assinados por pessoas inexistentes) que
que ficou conhecido como "Plano Cruzado", em alusão à nova moeda abasteciam a conta bancária pessoal do presidente e de alguns parentes e
criada, o cruzado. Os preços foram congelados e os salários fixados pela colaboradores.
média dos últimos seis meses. Foi extinta a correção monetária e criado o

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Relatório final da CPI, divulgado em 24 de agosto, confirmou o envol- Brasil e assumiu o cargo de professor de ciências políticas da usp. No ano
vimento de Collor no esquema PC. Um pedido de impeachment do presi- seguinte, ajudou a fundar o Centro Brasileiro de Análise e Planejamento
dente foi encaminhado à Câmara dos Deputados. Em meio a manifesta- (Cebrap), mas, com o ato institucional nº 5, teve seus direitos políticos
ções populares em várias cidades, a Câmara autorizou, em 29 de setem- cassados. Exilado novamente, passou a lecionar em universidades ameri-
bro, por 441 votos a 38, a abertura do processo de impeachment, e Collor canas.
foi afastado do poder, por seis meses, sendo substituído pelo vice-
presidente Itamar Franco. O processo foi para o Senado, onde uma comis- De volta ao Brasil, ajudou a articular, em 1973, a campanha presiden-
são especial aprovou o parecer do relator, favorável à condenação de cial de Ulisses Guimarães nas eleições indiretas de 1974. Quatro anos
Collor por crime de responsabilidade. depois, elegeu-se suplente do senador Franco Montoro pelo Movimento
Democrático Brasileiro (mdb). Dirigiu o Cebrap de 1980 a 1982. No ano
Na sessão de julgamento, a 29 de dezembro de 1992, ante a perspec- seguinte, assumiu a cadeira de senador no lugar de Montoro, eleito gover-
tiva de condenação, o presidente afastado entregou, por advogado, sua nador de São Paulo. Elegeu-se senador pelo Partido do Movimento Demo-
carta de renúncia. Por 76 votos a três, os senadores aprovaram, a inabilita- crático Brasileiro (pmdb), em 1986, um ano depois de perder a eleição para
ção política de Collor de Melo por oito anos. Em 16 de dezembro de 1993 prefeito de São Paulo. Um dos fundadores do Partido da Social Democracia
três juízes do Superior Tribunal de Justiça confirmaram a decisão do Sena- Brasileira (psdb), em 1988, tornou-se seu líder no Senado. Ministro das
do, que dias antes não fora decidida em julgamento no Supremo Tribunal Relações Exteriores (1992-1993) e depois da Fazenda (1993-1994) no
Federal. ©Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda. governo Itamar Franco, foi responsável pela elaboração do plano econômi-
co que criou o real, mas deixou a pasta para candidatar-se à presidência.
10. Governo Itamar e a eleição de Fernando Henrique Cardoso.
No governo, procurou manter a estabilidade monetária e restaurar a
Duas vezes eleito para a prefeitura de Juiz de Fora MG, Itamar Franco confiança dos investidores estrangeiros no país. Em sua gestão foi quebra-
foi depois senador em dois mandatos e ainda vice-presidente, antes de do o monopólio da Petrobrás na exploração do petróleo e privatizada gran-
assumir a presidência da república em 1992. de parte das empresas estatais. Apesar de contar com uma boa base no
Congresso, o presidente enfrentou dificuldades para derrubar a tradicional
Itamar Augusto Cautiero Franco nasceu em 28 de junho de 1931, ao
estabilidade dos servidores públicos e aprovar novas regras para a previ-
largo do litoral da Bahia, a bordo do navio que conduzia a família para o Rio
dência social. Depois da aprovação de uma emenda constitucional, Fer-
de Janeiro. Educado em Juiz de Fora, fez os cursos primário e secundário
nando Henrique Cardoso se tornou o primeiro presidente brasileiro a se
no Instituto Granbery e formou-se em engenharia civil e eletrotécnica pela
reeleger para um segundo mandato, em 1998, derrotando o candidato do
Universidade Federal local. Tentou sem sucesso a vereança e o cargo de
Partido dos Trabalhadores (pt), Luís Inácio Lula da Silva, no primeiro turno
vice-prefeito até que, em 1966, graças à sólida reputação de honestidade,
da eleição.
foi eleito prefeito, cargo para o qual reelegeu-se em 1971, sempre pela
legenda do Movimento Democrático Brasileiro (MDB). Em 1974, renunciou Como sociólogo, estudou a evolução social da América Latina e anali-
à prefeitura e elegeu-se senador, com a votação esmagadora de 1,3 milhão sou os aspectos da dependência dos países subdesenvolvidos no sistema
de votos. internacional de produção e comércio. Entre mais de duas dezenas de
obras que publicou, estão Capitalismo e escravidão no Brasil meridional: o
A partir de 1988, o nome de Itamar Franco começou a ganhar notorie- negro na sociedade escravocrata do Rio Grande do Sul (1962); Empresari-
dade nacional pela atuação numa comissão parlamentar de inquérito que ado industrial e desenvolvimento econômico no Brasil (1964); Dependência
investigou casos de corrupção no governo federal. No ano seguinte, foi e desenvolvimento na América Latina (1967), com Enzo Faletto; e Política e
eleito vice-presidente na chapa de Fernando Collor, que, tão logo tomou desenvolvimento em sociedades dependentes: ideologias do empresariado
posse, relegou-o ao ostracismo político. Itamar manteve posição indepen- industrial argentino e brasileiro (1971); As idéias e seu lugar: ensaios sobre
dente e criticou várias medidas do governo que julgou equivocadas, como a
a teoria da dependência (1980); e Economia e movimentos sociais na
privatização da Usiminas e o não pagamento do aumento aos aposentados.
América Latina (1985).
Desligou-se então do Partido de Renovação Nacional (PRN).
Em 29 de setembro de 1992, após uma sucessão de escândalos, a 12. Eleição e primeiro mandato do Presidente Luiz Inácio Lula
Câmara dos Deputados aprovou a abertura de processo contra o presiden- da Silva.
te Fernando Collor por crime de responsabilidade. Com o afastamento de
O Governo Lula (2003–2010) corresponde ao período da história
Collor em 2 de outubro, Itamar Franco assumiu o cargo, inicialmente como
política brasileira que se inicia com a posse de Luiz Inácio Lula da Silva à
interino e, a partir de 29 de dezembro, quando o ex-presidente renunciou à
presidência, em 1 de janeiro de 2003, em sua quarta tentativa para chegar
presidência, em caráter definitivo. Seu governo iniciou-se com amplo apoio
ao cargo presidencial, após derrotar o candidato do PSDB José Serra, com
popular e sem oposição, mas enfrentou sérios problemas econômicos,
61,30% dos votos válidos, em segundo turno.[2] A eleição de Lula, que
legados pelos governos anteriores. Itamar Franco centrou a força do gover-
havia sido derrotado nos anos de 1989, 1994 e 1998, é marcada por ter
no no combate à inflação e, em 1994, último ano de seu mandato, implan-
sido a primeira na história brasileira de um ex-operário ao posto mais
tou o plano econômico que criou o real, a nova moeda brasileira. Os resul-
importante do país.[3]
tados imediatos do plano ajudaram a eleger seu sucessor, Fernando Henri-
que Cardoso, mentor das mudanças como ministro da Fazenda. Foi embai- Em outubro de 2006, Lula se reelegeu para a presidência, derrotando o
xador do Brasil em Lisboa e na Organização dos Estados Americanos candidato do PSDB Geraldo Alckmin, sendo eleito no segundo turno com
antes de eleger-se governador de Minas Gerais em 1998. mais de 60% dos votos válidos contra 39,17% de seu adversário.[4] Sua
estada na presidência foi concluída em 31 de dezembro de 2010.
11. Governo Fernando Henrique Cardoso.
O Governo Lula terminou com aprovação recorde da população, com
Intelectual e político, Fernando Henrique Cardoso foi o primeiro presi- número superior a 80% de avaliação positiva.[5][6][7] Teve como principais
dente do Brasil a se reeleger para um segundo mandato consecutivo, em marcas a continuidade com êxito do Plano Real, a retomada do
1998. Como ministro da Fazenda em 1994, foi responsável pela elaboração crescimento do País e a redução da pobreza e da desigualdade social.[8]
do plano econômico que criou uma nova moeda, o real, e controlou a
inflação. Características

Fernando Henrique Cardoso nasceu em 18 de junho de 1931, no Rio Economia


de Janeiro rj. Em 1949, começou a estudar sociologia na Universidade de A gestão Lula iniciou dando segmento à política econômica do governo
São Paulo (usp), onde, quatro anos depois, passou a lecionar. Indiciado em anterior, FHC.[9] Para tanto, nomeou Henrique Meirelles, deputado federal
inquérito policial-militar após o golpe de 1964, exilou-se na Argentina e no eleito pelo PSDB de Goiás em 2002, para a direção do Banco Central do
Chile. Trabalhou como professor da Faculdade de Ciências Sociais de Brasil dando um forte sinal para o mercado - principalmente o Internacional,
Santiago, no Chile, e foi nomeado diretor-adjunto do Instituto Latino- em que Meirelles é bastante conhecido por ter sido presidente do Bank
Americano de Planificação Econômica e Social. Em 1967, mudou-se para a Boston - de que não haveria mudanças bruscas na condução da política
França. Lecionou na Universidade de Nanterre até 1968, quando voltou ao econômica em seu governo.[10] Nomeou o médico sanitarista e ex-prefeito

História 16 A Opção Certa Para a Sua Realização


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APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
de Ribeirão Preto Antônio Palocci, pertencente aos quadros do PT, como expansão de 6,1%.[25] Em 2004, a economia cresceu 5,7%; em 2005,
Ministro da Fazenda. Após seguidas denúncias contra Palocci feitas pela 3,2%; em 2006, 4%; e, em 2008, 5,2%.[25]
mídia, no caso conhecido como "Escândalo da quebra do sigilo bancário do
caseiro Francenildo", este pediu demissão (em 27 de agosto de 2009, o Desemprego
STF arquivou a denúncia feita contra Palocci).[11] O seu substituto foi o De acordo com o IBGE, em dezembro de 2010, a taxa de desemprego
economista e professor universitário Guido Mantega, que assumiu o atingiu 5,3% da população economicamente ativa (PEA), o que representou
ministério em 27 de março de 2006. o menor resultado da série histórica, iniciada em 2002 pelo instituto.[26] Em
O Governo Lula caracterizou-se pela baixa inflação, que ficou dezembro de 2002, o desemprego representava 10,5% da PEA.[26] Em
controlada[12], redução do desemprego e constantes recordes da balança 2003, no mesmo mês, a taxa ficou em 10,9%.[26] Em dezembro de 2004,
comercial.[13] Na gestão do presidente Lula observou-se o recorde na atingiu 9,6% da PEA e, no mesmo mês dos anos seguintes, a taxa sempre
produção da indústria automobilística em 2005, e o maior crescimento real mostrou números menores: 8,4% (2005 e 2006); 7,5% (2007); 6,8% (2008
do salário mínimo.[14] e 2009).[26]

Em 2010, Alan Mulally, presidente mundial da Ford afirmou que graças O desemprego médio do último ano do Governo Lula foi de 6,7%,
aos programas de incentivo do Governo Lula foi possível ao país sair de também o menor da série histórica.[27] Em 2009, essa mesma taxa era de
forma efetiva da crise mundial.[15] Durante a crise a retração do PIB foi de 8,9%.[27]
apenas 0,2%, mostrando um resultado melhor que as grandes economias Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados
do mundo obtiveram.[12] (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o volume de vagas
Inflação criadas em 2010 foi o melhor do Governo Lula na geração de emprego com
carteira de trabalho assinada e também representou resultado histórico.[28]
Nos oito anos do Governo Lula, a taxa de inflação oficial do País, Descontadas as demissões de 2010, foram criados 2.524.678 postos de
representada pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), ficou em trabalho formal.[28] No acumulado de oito anos da era Lula, o Ministério do
sete oportunidades dentro da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Trabalho contabilizou a criação de 15.048.311 novas vagas com carteira
Nacional (CMN).[16] A exceção ficou por conta justamente do primeiro ano assinada, já descontadas as demissões.[28]
da gestão, em 2003, quando o IPCA, mesmo mostrando uma alta menor,
de 9,30%, ante a taxa de 12,53% de 2002, ficou acima da meta ajustada de Arrecadação e Impostos
8,5% anunciada pelo Banco Central.[17] No ano de 2010, o total de arrecadação de impostos foi de R$ 805,7
Em 2004, depois de o CMN estipular uma meta de inflação acumulada bilhões, o que representou o maior valor da história do País, segundo
de 5,5% para aquele ano, com tolerância de 2,5 pontos porcentuais para informação divulgada pela Secretaria da Receita Federal.[29]
baixo ou para cima, o IPCA atingiu uma taxa final de 7,60%, bem próxima Dívidas
do teto estabelecido.[18] Em 2005, a inflação oficial do País fechou o
período com uma alta acumulada de 5,69%, dentro da meta de 4,5%, com Durante a gestão de Lula, a liquidação do pagamento das dívidas com
tolerância de 2,5 pontos para cima ou para baixo.[18] o FMI contraídas em governos anteriores foram antecipadas. Esta ação
resultou em melhor prestígio internacional e maior atenção do mercado
A partir de 2006, o CMN manteve o ponto central da meta inflacionária financeiro para investir no Brasil.[30] A dívida externa brasileira, passou de
do Brasil em 4,5%, mas reduziu as margens para 2 pontos porcentuais para US$ 214,93 bilhões no ano de 2003, para em dezembro de 2010, US$
cima ou para baixo.[19] Foi exatamente nesse ano que o IPCA atingiu a 255,664 bilhões.[31] Em dezembro de 2010, o valor referente ao estoque
marca de 3,14%, a menor taxa desde o início de implantação das metas, da dívida pública mobiliária federal interna (DPMFI) atingiu nível recorde,
em 1999.[19] depois de subir para R$ 1,603 trilhão ante o valor de R$ 1,574 trilhão de
Em 2007 e 2008, a inflação acumulada avançou para os níveis de novembro do mesmo ano.[32]
4,46% e de 5,90%, respectivamente, mas ainda continuaram dentro do Reservas internacionais
intervalo perseguido pelo Banco Central.[20] Em 2009, em virtude
principalmente da alta menor no preços dos alimentos, o IPCA acumulado O Governo Lula terminou com um valor total de US$ 288,575 bilhões
desacelerou para a marca de 4,31%.[20] No último ano do governo Lula, a em reservas internacionais em 31 de dezembro de 2010, o que representou
inflação apresentou importante aceleração, registrando alta de 5,91%.[21] recorde histórico.[33] No início do governo, as reservas totalizavam US$
Apesar de ainda ter ficado dentro da meta do CMN, de 4,5%, com 37,65 bilhões.[34][33][35]
tolerância de 2 pontos para cima ou para baixo, o IPCA foi o maior desde Taxa de Juros
2004.[21]
A taxa de juros SELIC saiu de 25% ao ano em 2003, quando Lula
Produto Interno Bruto tomou posse, para 8,75% ao ano em julho de 2009 (no segundo mandato
O PIB no Governo Lula apresentou expansão média de 4% ao ano, de Lula), a mais baixa da história.[36]
entre 2003 e 2010.[22] O desempenho superou o do governo anterior, Crise de 2009
Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), que mostrou expansão média do
PIB de 2,3% ao ano.[22] O número médio dos oito anos ficou, porém, O Brasil sofreu pouco com a crise econômica de 2008-2009, e isso foi
abaixo da média de crescimento da economia brasileira do período reconhecido internacionalmente por outros países.[37][38] De acordo com
republicano, de 4,55%, e colocou o Governo Lula na 19ª posição em estudos da fundação da Alemanha Bertelsmann publicados em 2010, o
ranking de 29 presidentes, conforme estudo do economista Reinaldo Brasil foi um dos países que melhor reagiram perante a crise.[39] Segundo
Gonçalves, professor da UFRJ.[23] Quando se divide o período por dois os relatórios publicados, a fundação elogia os programas sociais do país e
mandatos, a média foi de 3,5%, no primeiro (2003-2006), e de 4,5%, no o controle austero sobre as instituições financeiras, e revela que o país
segundo (2007-2010).[23] alcançou posições econômicas melhores.[39]
O resultado médio melhor da segunda metade do Governo Lula foi Privatizações
beneficiado especialmente pelo número do último ano de mandato, já que a
O governo Lula foi responsável pela concessão de cerca de 2,6 mil
economia brasileira apresentou, em 2010, expressiva expansão de 7,5%
quilômetros de rodovias federais, que foram a leilão em 9 de outubro de
ante 2009, o maior crescimento desde 1986, quando o PIB também
2007.[40][41] O vencedor do leilão para explorar por 25 anos pedágios nas
cresceu 7,5%, segundo o IBGE.[24]
rodovias foi o grupo espanhol OHL.[41] Houve também a privatização de
Lula iniciou o governo com uma expansão modesta, de 1,1% em 720 quilômetros da Ferrovia Norte-Sul para a Vale do Rio Doce pelo valor
2003.[25] Teve seu melhor resultado justamente em 2010, após uma de R$ 1,4 bilhão.[41] Entre outras privatizações do governo Lula, estão a da
retração de 0,6% registrada no ano anterior.[25] O segundo melhor Hidrelétrica Santo Antônio, Usina Hidrelétrica de Jirau e a linha de
resultado do PIB brasileiro nos oito anos de governo foi em 2007, com transmissão Porto Velho – Araraquara.[41]

História 17 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Redução da pobreza e distribuição de renda programa..[56][57] O jornal francês Le Monde reportou: "O programa Bolsa
Família amplia, sobretudo, o acesso à educação, a qual representa a
Em 2010, o Bird afirmou que o país avançou na redução da pobreza e melhor arma, no Brasil ou em qualquer lugar do planeta, contra a
distribuição de renda.[42] Segundo a entidade, apesar da desigualdade pobreza."[58]
social ser ainda elevada, conseguiu-se reduzir a taxa de pobreza de 40%
em 1990 para 9,1% em 2006, graças à avanços perpetrados pelos O Fome Zero
governos Collor, Itamar, FHC e Lula.[42] Alguns dos motivos para a
redução teriam sido a inflação baixa e os programas de transferência de Ao assumir a Presidência da República, Lula disse que em sua gestão
renda.[42] queria ver todo brasileiro fazer “três refeições por dia”. Essa diretriz levou o
governo petista a implantar, em fevereiro de 2003, o Programa Fome Zero
Índice de Desenvolvimento Humano (PFZ) como plano orientador das políticas direcionadas aos segmentos
sociais que estariam vivendo abaixo de um padrão socialmente aceitável.—
Entre 2002 e 2007, o Brasil, embora tenha melhorado seu IDH (Índice Centro Internacional de Políticas para Crescimento Inclusivo[59]
de Desenvolvimento Humano) de 0,790 para 0,813, caiu da 63º posição
para a 75ª posição no ranking dos países do mundo.[43] O estudo é O programa Fome Zero começou como uma tentativa do Presidente da
divulgado pelo PNUD (Programa das Nações Unidas para o República de mobilizar as massas em favor das pessoas mais necessitadas
Desenvolvimento), que esclareceu o recuo do País para 75ª posição com no Brasil.[60] O programa fez com que os olhos dos governos
dois fatores: a entrada de novos países no levantamento e a atualização de internacionais se voltassem para o Brasil, sendo Luiz Inácio muito elogiado
dados, que beneficiaram países como a Rússia.[43][44] Países por organismos internacionais.[61] A meta era uma tarefa ousada de
considerados de "Alto Desenvolvimento Humano" são aqueles com IDH erradicar a fome em quatro anos e reduzir a subnutrição até 2015.[61] Por
superior a 0,800.[44] No levantamento referente a 2007, uma nova uma série de razões, não foi realizada a contento e foi substituído pelo
categoria de países foi incluída no ranking: o IDH "Muito Elevado", com Bolsa Família.[62]
número superior a 0,900.[45]
O Fome Zero foi citado pelos críticos como um dos principais fracassos
No levantamento referente a 2010, último ano do Governo Lula, o da administração Lula, conforme o Jornal do Brasil.[63] Foi, entretanto,
Brasil ficou ainda na distante 73ª posição entre 169 países.[46] Por conta elogiado pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que, em 2010,
de mudanças na metodologia, os organizadores do levantamento durante participação no III Fórum da Aliança de Civilizações, disse que o
enfatizaram que o IDH de 2010 não pode ser comparado ao IDH de anos programa, ao lado do Bolsa Família, trouxe "uma grande diferença" para o
anteriores, que utilizavam uma metodologia diferente.[46] Conforme o Brasil.[64]
relatório, o IDH do Brasil apresenta "tendência de crescimento sustentado
ao longo dos anos".[46] Primeiro Emprego

Reformas O Governo Lula lançou, em 2003, o programa Primeiro Emprego,


bandeira de campanha da eleição de Lula em 2002.[62] Porém, o programa
Uma das plataformas de campanha de Lula foi a necessidade de não deslanchou: foi extinto em 2006, tendo conseguido empregar menos de
reformas constitucionais.[47] Uma reforma relevante ocorrida no Governo 15 mil jovens, quando o plano inicial era 260 mil vagas por ano.[62] Em
Lula foi a aprovação da Emenda Constitucional 45, de 2004, que ficou 2007, o programa, que dava vantagens a empresas que oferecessem
conhecida como Reforma do Judiciário. Seus principais aspectos foram a vagas a jovens de 16 a 24 anos, foi excluído do projeto do PPA (Plano
inclusão do princípio da celeridade processual como direito fundamental; a Plurianual) 2008-2011.[62] Como o PPA orienta os Orçamentos a cada
criação do Conselho Nacional de Justiça, além de outras normas que quadriênio, isso significava o fim da verba para o Primeiro Emprego a partir
objetivam desde um processo judicial mais célere até a moralização e a de 2008.[62] Em 2009, o Governo estudou ressuscitar o programa, porém,
transparência do Poder Judiciário.[48] até o momento não houve um consenso sobre o assunto.[65]
Programas Sociais Mortalidade Infantil
A desilgualdade entre os mais ricos e os mais pobres teria aumentado Com relação à mortalidade infantil, o governo Lula seguiu a tendência
entre 2001 e 2003, conforme publicação do O Globo em fevereiro de de queda, que se observa desde 1930 no Brasil.[66] Entre 1996 e 2000 a
2005.[49] Após a posse de Lula, porém, um relatório do IBGE, do fim de redução foi de 20,5%, entre 2000 e 2004 a redução foi de 15,9%.[67]
novembro de 2007, afirmou que o governo do presidente Lula estaria
fazendo do Brasil um país menos desigual. Com base no PNAD (Pesquisa Combate à Escravidão
Nacional por Amostra de Domicílios), a FGV divulgou estudo mostrando O combate à escravidão e ao trabalho degradante foram fortificados do
comparaçõe percentuais desde o ano em que Lula tomou posse.[50] governo do presidente Lula.[68] Quando Lula assumiu, FHC tinha deixado
Bolsa Família um Plano Nacional de Erradicação do Trabalho Escravo, uma base sobre a
qual o governo Lula poderia trabalhar.[69] O resultado foi que, entre 1995 a
Um programa social bastante conhecido do governo Lula é o Bolsa 2002 houve o resgate de 5.893 pessoas do trabalho escravo e entre 2003 a
Família,[51] criado através do Decreto Nº 5.209 de 17 de Setembro de 2009, o Brasil resgatou 32.986 mil pessoas da condição de trabalho
2004.[52] A finalidade do programa, que atende cerca de 12,4 milhões de escravo, a maioria no Governo Lula.[68][70] Porém, as punições ao
habitantes, é a transferência direta de renda do governo para famílias trabalho escravo no Brasil, algumas vezes, se restringem a idenizações
pobres (renda mensal por pessoa entre R$ 69,01 e R$ 137,00) e em trabalhistas, como as assumidadas pelo Grupo Votorantim,[71] mas já há
extrema miséria (renda mensal por pessoa de até R$ 69,00).[53] O evolução e condenações contra tal crime.[72][73] Segundo a OIT
programa foi uma reformulação e ampliação do programa Bolsa Escola do (Organização Internacional do Trabalho), até hoje houve no país apenas
governo FHC, que tinha uma abrangência de 5,1 milhões de famílias.[54] uma condenação com efetivo cumprimento de pena de prisão, sendo
Existem preocupações de que o programa seja uma forma de comprar aplicadas normalmente apenas multas, indenizações às vítimas e bloqueio
votos, de que não há controle rígido contra fraudes e de que se corre o de ficha de empresas para o recebimento de financiamentos.[74][75]
risco de tornar-se uma fonte de renda permanente para os
beneficiados.[51] Apesar disso, o Bolsa Família também é elogiado por Educação
especialistas pelo fato de ser um complemento financeiro para amenizar a Na área do ensino superior, o ProUni (Programa Universidade Para
fome das famílias em situação financeira precária.[51] É apontado também Todos) foi o, segundo as declarações do MEC, maior programa de bolsas
como um dos fatores que propiciaram às famílias das classes mais pobres de estudo da história da educação brasileira.[76] De 2005 a 2009, o ProUni
o consumo maior de produtos,[55] o que beneficia a economia do país.[51] ofereceu quase 600 mil bolsas de estudo em aproximadamente 1,5 mil
O Bolsa Família foi considerado um dos principais programas de instituições de ensino em todo o país, que receberam para isto o benefício
combate à pobreza do mundo, tendo sido nomeado como "um esquema da isenção de tributos. [77]
anti-pobreza inventado na América Latina (que) está ganhando adeptos O programa inclui iniciativas como a concessão de um auxílio de R$
mundo afora" pela britânica The Economist. Ainda de acordo com a 300,00 para alunos com bolsa integral matriculados em cursos com carga
publicação, os governos de todo o mundo estão de olho no horária de pelo menos seis horas diárias (Bolsa-Permanência). Os bolsistas
História 18 A Opção Certa Para a Sua Realização
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ProUni também têm prioridade no Fundo de Financiamento ao Estudante A repetência na educação primária no Brasil é ainda três vezes maior que a
do Ensino Superior (Fies) do MEC e um convênio firmado com a Caixa taxa apresentada pela América Latina (5,6%).[91] O relatório apresenta que
Econômica Federal (CEF) para oferta de estágios entre beneficiados pelo o Brasil está distante em relação ao cumprimento de metas sobre acesso e
programa.— Revista Brasilis[78] qualidade de ensino estabelecidos pela organização.[91] O país ocupa a
88ª posição em um ranking de 128 países.[91] Entre as quatro principais
Entre os beneficiados com bolsas, 46% eram autodeclarados metas estabelecidas pela UNESCO, o Brasil tem um bom desempenho na
afrodescendentes.[78] alfabetização, no acesso ao ensino fundamental e na igualdade de
O governo também criou onze universidades públicas federais até gênero.[91] O país ocupa a 88ª posição em um ranking de 128 países.[91]
setembro de 2009, superando o marco do presidente Juscelino Mas tem um baixo desempenho quando se analisa o percentual de alunos
Kubitschek.[79] Em janeiro de 2010 a Unila (Universidade Federal da que conseguem passar do 5º ano do ensino fundamental.[91][92]
Integração Latino-Americana) era a décima terceira universidade criada, Apesar das reformas efetuadas em 2009 no Exame Nacional do Ensino
com perspectica de início de aulas para agosto de 2010,[80], com sua Médio, já naquele ano o governo exibiu fragilidades na segurança das
primeira turma de 200 alunos entre brasileiros, paraguaios, uruguaios e provas que iriam em boa parte substituir os vestibulares em várias
argentinos; uma universidade que contará com um investimento para universidades, com ocorrência de fraude que provocou o adiamento das
construção dos edifícios no montante de 550 milhões, uma construção provas; em novembro de 2010 novas falhas se sucedem, fazendo com que
portentosa prevista para findar em 2014, com o projeto arquitetônico de a Justiça Federal suspendesse o Exame; em ambos os casos o Enem
Oscar Niemeyer.[81][82] Até agosto de 2010, as universidades federais transformou-se em inquéritos da Polícia Federal, sendo que em 2010 o
ofereciam 113 mil vagas gratuitas e apresentavam que os investimentos MEC chegou a ameaçar de processo os estudantes que exibiram as falhas
teriam passado de 20 bilhões para 60 bilhões durante o governo Lula, do sistema.[93][94]
prometendo um aumento das vagas para 250 mil até 2014.[83][84]
Contudo, o programa é criticado por professores e estudiosos de Política externa
instituições de ensino federais. Algumas universidades se encontrariam em
processo de sucateamento [85][86] por falta de repasse de recursos No plano internacional, o Brasil sob a administração de Lula exerceu
federais e pela falta de autonomia das universidades.[87], um anseio que uma posição de destaque no grupo de países emergentes frente aos mais
foi parcialmente almejado em junho de 2010, próximo ao final do Governo ricos no G20 [95], destacando-se no caso da iraniana Sakineh Ashtiani, que
Lula, com a assinatura do Decreto 7.233, que resultaria na esperança por havia sido condenada à morte por apedrejamento; destacou-se como
melhoria na autonomia e gestão dos recursos a partir de 2011, no Governo sendo membro ativo no Conselho de Direitos Humanos; nas operações de
da Dilma.[88] paz no Haiti; e na Comissão de Construção da Paz na Guiné-Bissau em
2010. [96] Mais de um ano do mandato foi utilizado pelo presidente na visita
O investimento em educação, realizado no Governo Lula, vem sendo a mais de 200 países, para, de acordo com Daniel Castelán, reduzir as
considerado insuficiente, perante especialistas e entidades do setor. O resistências ao fortalecimento do país no cenário internacional, já que
percentual de gastos na educação superior federal, em 2005, estava algumas demandas brasileiras ficam mais difíceis com países opondo-
estagnado em 0,6% do PIB.[89] Em 2008 alcançou 4,7% do PIB.[carece de se.[97]
fontes?] Porém, considera-se que o ideal seria um investimento entre 8 e
12% do PIB, face ao déficit educacional brasileiro atual, algo pouco visto na Um dos grandes feito do governo Lula foi a integração da América do
história brasileira.[90] Sul através da expansão do Mercosul.[98]

Segundo Roberto Leher, Professor da Faculdade de Educação da O Mercosul representou o primeiro processo de integração sul-
UFRJ, coordenador do GT Universidade e Sociedade do CLACSO, em americano, e também latino-americano, a obter resultados concretos e a
matéria publicada em 2005 pela Revista Adusp, aponta que a universidade abrir alternativas regionais para uma melhor inserção internacional dos
no Governo Lula foi uma continuidade das agendas do Banco Mundial, do países do cone sul, nos quadros de uma ordem mundial emergente.—
BID e da Cepal, de modo a conformar a universidade pública em um setor Paulo G. Fagundes Vizentini[98]
mercantil balizado pelos valores neoliberais, que dificilmente mereceria o Governo Lula promoveu a abertura de novas rotas comerciais com
conceito de pública[89] países os quais o Brasil pouco se relacionava: China, Índia, Rússia e África
Analisando as medidas implementadas até o momento é possível cons- do Sul, entre outras bem como uma associação entre o Mercosul e a União
tatar que as políticas dos organismos internacionais seguem guiando os Européia e da valorização das organizações internacionais (especialmente
cérebros do governo Lula da Silva. Com efeito, a modernização do MEC a ONU).
coincide no fundamental com as agendas do Banco Mundial, do BID e da Em termos práticos, o governo brasileiro suplantou certa passividade
Cepal para as instituições de educação superior públicas: racionalização do anterior e buscou alianças fora do hemisfério, como forma de ampliar seu
acesso não por medidas universais, mas por cotas; programas de estímulo poder de influência no âmbito internacional a partir da mencionada postura
à docência por meio de gratificações por produtividade; avaliação padroni- ativa e pragmática. Como principal prioridade da agenda percebe-se a
zada da “qualidade” (Exame Nacional d e Desempenho) inspirada na teoria reconstrução do Mercosul e a integração sul-americana, criando um espaço
do capital humano; vinculação entre os planos de desenvolvimento institu- para a liderança brasileira. Além disso, a solidariedade com a África tam-
cional (estabelecidos com a participação empresarial), avaliação (Sinaes) e bém é central, pois associa princípios éticos e interesse nacional. A inten-
financiamento (financiamento por meio de contratos); direcionamento do ção de aprofundar as relações (e estabelecer uma "parceria estratégica")
“mercado educativo” da instituição para o âmbito regional, e associação com potências emergentes como China, Índia, Rússia e África do Sul, entre
linear e estreita entre eficiência a cadêmica e pragmatismo universitário. outras, ao lado do estabelecimento de uma associação entre o Mercosul e
Em suma, o Banco difunde um posicionamento ideológico de modo a a União Européia e da valorização das organizações internacionais (espe-
conformar a universidade pública em um setor mercantil balizado pelos cialmente a ONU), ao lado das vantagens econômicas que propicia, sinali-
valores neoliberais. A assimilação desses elementos que compõem a zam a intenção de contribuir para o estabelecimento de um sistema inter-
matriz da concepção do Banco Mundial no Anteprojeto desenha uma insti- nacional multipolar. O princípio de democratização das relações internacio-
tuição que dificilmente mereceria o conceito de “pública”, inviabilizando a nais foi invocado explicitamente.
liberdade acadêmica, concebida como um obstáculo à eficiência das insti- — Paulo G. Fagundes Vizentini[98]
tuições. No equilíbrio de poder entre a autoridade “acadêmica” e a autori-
dade da universidade-empresa prevalece esta última. — Roberto Porém, o governo Lula tomou decisões controversas em matéria de
Leher[89] política externa. Uma delas foi o reconhecimento da China como economia
de mercado[99], o que derrubou diversas barreiras comerciais impostas aos
Ao final do Governo Lula, o Brasil apresentava índices de repetência produtos chineses, facilitando sua entrada no mercado brasileiro [100][101],
superiores a todos os países usados na comparação, 18,5%, ainda que e como a balança comercial era favorável às importações de produtos
mais baixos que os índices de 1999 de 24% e também apresentava baixos chineses, haveria prejuízo a produção nacional de alguns setores, visto que
índices de conclusão da educação básica, apontou o relatório o produto chinês chega ao mercado brasileiro bem mais barato e esta
"Monitoramento de Educação para Todos 2010", lançado pela UNESCO tendência se seguiu até o Governo Dilma.[102] Contudo o movimento não
(Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura).[91]

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surtiu o efeito desejado, que era o apoio da China[103] por um assento no Os êxitos atuais na redução do desmatamento de nossas florestas dão
Conselho de Segurança das Nações Unidas[104], já que o Japão, que era credibilidade à nossa disposição de reduzi-lo em 80% até 2020. Os países
apoiado pelos Estados Unidos, também queria um assento permanente e amazônicos estão trabalhando para definir uma posição comum sobre a
isso seria inaceitável para os chineses.[105] O Governo Lula também mudança do clima. Queremos uma Amazônia protegida, mas soberana, sob
acumula algumas derrotas em suas tentativas na criação de um bloco o controle dos países que a integram. — Lula, em 2009[128]
econômico compreendido por países subdesenvolvidos e emergentes. O
Governo Lula patrocinou uma missão de paz no Haiti, almejando crédito Crises e acusações de corrupção
com a ONU. Cerca de 1200 militares brasileiros desembarcaram no Haiti A partir de 2004, o governo Lula enfrentou crises políticas, no que foi
em uma missão pacífica visando a reestruturação do estado haitiano.[106] denominado Escândalo dos Bingos. Nele Waldomiro Diniz, assessor de
O governo Lula também acumula algumas derrotas no campo José Dirceu aparece na divulgação de uma fita gravada pelo empresário e
internacional: Depois de investir 3,5 bilhões de dólares na Bolívia, a bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, extorquindo o
Petrobrás teve suas usinas nacionalizadas por Evo Morales, sem a devida bicheiro para arrecadar fundos para a campanha eleitoral do Partido dos
resposta diplomática.[107] Cedeu também ao Paraguai, quando o recém Trabalhadores e do Partido Socialista Brasileiro no Rio de Janeiro. Em troca
aleito presidente Fernando Hugo decidiu não mais cumprir o contrato Waldomiro prometia ajudar Augusto Ramos numa concorrência pública. O
assinado com o Brasil, a respeito da energia elétrica de Itaipú. Com isto, o Ministério Público apresentou a denúncia acolhida pela Justiça Federal por
Brasil triplicou a quantia que paga ao vizinho pela energia elétrica com a conduta criminosa em negociações para renovação do contrato entre a
qual o Paraguai abastece a região sudeste brasileira. O novo acordo de Caixa Econômica Federal em 2003. Sendo inicialmente exigido por uma
setembro de 2009 ajustaria de US$ 120 milhões para US$ 360 "consultoria" 15 milhões de reais, que foram fechados em 6 milhões de
milhões.[108][109][110] O acordo permite também que o Paraguai venda reais. [129] [130] [131]
energia ao mercado brasileiro sem a mediação da estatal Eletrobrás.[111] Em 2005 o assessor do Deputado Estadual do Ceará José Nobre
Sobre a ocupação no Haiti, a organização sindical Batay Ouvriye Guimarães, irmão de José Genoíno, hoje Deputado Federal, foi preso com
(Batalha Operária) denunciam que a forças de ocupação se prestaram a R$ 440 mil na cueca. Guimarães negou relação com tal dinheiro, mas
reprimir trabalhadores que protestaram contra as multinacionais que se admitiu que recebeu R$ 250 mil, não oficializados pela Justiça Eleitoral,
instalaram no país.[112] Segundo o dirigente sindical Didier Dominique, para serem gastos na campanha de Cirilo (candidato a prefeito no Ceará).
considera que a intervenção no Haiti passará a história como uma mancha O Diretório Nacional do PT negou oficialmente o repasse. O Conselho de
na biografia de governantes que se elegeram com o apoio de movimentos Ética da Assembléia recomendou a cassação do mandato de Guimarães,
populares, como o presidente Lula[113]: contudo Guimarães, líder do PT no Ceará, se manteve no cargo por 23
votos contra 16. [132]
"estão disputando a instalação de fábricas numa zona franca, para
aproveitar a mão-de-obra mais barata das Américas (...) quando o povo se Escândalo do Mensalão
rebelou contra a fome, morreram sete pessoas e várias ficaram feridas, em As crises políticas tiveram seu ápice em julho de 2005 quando
decorrência da repressão militar". [114] denunciaram o esquema de compra de votos de deputados no Congresso e
Em 2010 o Governo Lula obteve vitória no caso dos subsídios para os o financiamento de campanhas por "Caixa 2". Conhecido como o
produtores de algodão dos Estados Unidos.[115] A Organização Mundial do "Escândalo do Mensalão", foi o momento mais crítico da gestão Luiz Inácio
Comércio concedeu o direito do Brasil retaliar com impostos de importação Lula da Silva e considerado o pior escândalo de seu governo e resultou na
diversos produtos de origem norte-americana devido aos gastos de cassação do mandato de José Dirceu em dezembro de 2005, detentor do
Washington para financiar a produção de algodão, o que prejudicava o principal posto de coordenação política do país naquele momento, sendo
setor no Brasil.[115][116] Todavia, o Brasil permitiu maiores negociações tratado pela imprensa como o verdadeiro homem forte da administração
com os Estados Unidos com o objetivo de acabar com a disputa.[117] federal, a quem caberia as decisões. [133] E os desdobramentos das
investigações se estenderam até 2008 na Operação Satiagraha. [134]
O Governo Brasileiro também fez a doação de 172 milhões de dólares
para o Haiti reconstruir seu país depois do Sismo do Haiti de 2010 que Em 2011, já depois do fim dos dois mandatos do presidente Lula,
devastou o país.[118] reportagem de capa da Revista Época trouxe a informação de que um
relatório final da Polícia Federal confirmou a existência do mensalão.[135]
Entre 2005 e 2009, Cuba recebeu cerca de 33,5 milhões de reais em O documento de 332 páginas foi a mais importante peça produzida pelo
ajuda humanitária do governo do então presidente Luiz Inácio Lula da governo federal para averiguar o esquema de desvio de dinheiro público e
Silva.[119][120] No mesmo período, o Brasil também forneceu ajuda uso para a compra de apoio político no Congresso durante o Governo
humanitária ao Território Palestino, com o destino de 19 milhões de reais Lula.[136] A reportagem da Revista Época foi contestada uma semana
(ou 12%) dos recursos.[119][120] depois pela revista CartaCapital, que destacou que não havia "uma única
linha no texto" da PF que confirmava a existência do esquema de
Meio Ambiente pagamentos mensais a parlamentares da base governista em troca de
Marina Silva (PT-AC) resistiu até 2008, e deixou o Ministério do Meio apoio a projetos do governo no Congresso Nacional.[137]
Ambiente por enfrentar oposição à sua agenda dentro do governo, pedindo Até o final do primeiro mandato de Lula, outras denúncias de
demissão.[121] escândalos foram sendo descobertas, como o caso da quebra de sigilo de
Porém, ações governamentais como fiscalização das áreas um caseiro pelo do estado, que levou a demissão do ministro Antonio
desmatadas, racionalização do uso do solo, criação de reservas florestais e Palocci, além de a tentativa de compra de um dossiê por parte de agentes
controle de crédito para produtores irregulares fizeram a Amazônia possuir da campanha do PT de São Paulo.
a menor taxa de desmatamento em 21 anos.[122] Crise do setor aéreo
Entre 2009 e 2010 o Instituto do Homem e do Meio Ambiente da A crise no setor aéreo brasileiro ou "apagão aéreo", como divulgado
Amazônia (Imazon) relatou desmatados 6.451 km², com previsão pelo pela imprensa em 2006, é uma série de colapsos no transporte aéreo que
padrão dos desmatamentos consolidados de 7.134 km² no primeiro ano de foram deflagrados após o acidente do vôo Gol 1907 em 29 de setembro de
governo da Dilma.[123][124] O desmatamento de mata atlântica entre 2002 2006. Apagão é um nome adotado no Brasil para referir-se a graves falhas
e 2008 foi de 2,7 mil km²[125] Em 1991 tinham sido desmatados 11,1 mil estruturais em algum setor. Durante mais de um ano a situação no
km², que por sua vez já havia sido uma vitória daquele governo que transporte aéreo de passageiros no Brasil passou por dificuldades,
reduzira a média entre 1978 e 88 de 20,3 mil Km²[126] ocasionando inclusive a queda do ministro da Defesa do governo Lula,
O Governo Lula também aprovou a Política Nacional de Mudanças Waldir Pires. [138] [139] [140] [141] [142]
Climáticas com metas de reduções de emissões de gases do efeito
estufa.[127]

História 20 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Escândalo dos cartões corporativos usados para intimidar a oposição na CPI, mas a Casa Civil negou a
existência do dossiê.[151] Meses depois, sob críticas da oposição, a CPI
dos Cartões Corporativos isentou todos os ministros do governo Lula
No início de 2008, começava uma nova crise: a crise do uso de cartões acusados de irregularidades no uso dos cartões e não mencionou a
corporativos.[143] montagem do dossiê com gastos do ex-presidente FHC.[152]
Em 13 de janeiro de 2008 denúncias sobre irregularidades sobre o uso Caso Erenice Guerra
de cartões corporativos começaram a aparecer com a publicação da
matéria 'Gasto com cartão é recorde na gestão Lula' e 'Secretária da Em setembro de 2010, em pleno período eleitoral e embasada por
Igualdade Racial é líder em gastos' pelo [Estado de São Paulo]][144] depoimento de Fábio Baracat, empresário do setor de transportes, a revista
Veja acusou Israel Guerra, filho da então ministra-chefe da Casa Civil,
O Estadão publicou um organograma entre janeiro e maio de 2008, Erenice Guerra, de participar de um esquema de tráfico de influência, em
apresentando os eventos:[145] que ele cobraria propina de 6% para facilitar, por seu intermédio, negócios
1. A reportagem em 13 de janeiro de 2008; com o governo.[153] Conforme relatório da Controladoria Geral da União,
sua irmã Maria Euriza Carvalho, quando assessora jurídica da EPE,
2. Investigação pelo Ministério PublicoFederal do DF em 24 de contratou sem licitação, um escritório de advocacia que tinha como sócio o
janeiro; outro irmão da ministra, Antonio Alves de Carvalho.[154] Fato este
3. Governo sabatina Matilde Ribeiro; publicado pelo Jornal O Estado de são Paulo[155] e pela revista Veja com o
título Esquema da família de Erenice Guerra age também no Ministério de
4. Demissão de Matilde em 1° de feveriro; Minas e Energia. [156]
5. Novas denúncias: 55 mil gastos pelo segurança da filha de Lula O sócio responsável pelo escritório, Márcio Luiz Silva, integrou a
e inicia-se recolhimento para assinatura promovendo uma CPI; coordenação jurídica da campanha da candidata do PT à presidência Dilma
Rousseff, que venceu a eleição em outubro de 2010.[157]
6. Polícia Federal abre inquérito;
Em virtude das acusações, Erenice deixou à disposição sigilo fiscal,
7. Erenice é apontada, em 20 de maio, pelo assessor de Alvaro
bancário e telefônico seu e de pessoas de sua família disponíveis para
Dias, como tendo levantado os dados;
consulta.[158] O próprio Baracat, entretanto, publicou nota de
8. Ministério Público Federal no Distrito Federal propõe uma ação esclarecimento desmentindo as acusações da revista.[159]
de improbidade administrativa, dois meses depois do encerramento da CPI
Erenice rebateu as acusações da revista por meio de uma nota oficial
dos Cartões, o contra a ex-ministra da Secretaria Especial de Políticas de
em papel timbrado da presidência onde acusou o adversário de Dilma
Promoção da Igualdade Racial Matilde Ribeiro por uso indevido do cartão
Rousseff nas eleições presidenciais de 2010, José Serra, como
corporativo;
responsável pelas acusações.[160] Na agressiva nota oficial, Erenice
9. Reportagem do jornal Folha de S. Paulo afirma que arquivo com chamou José Serra de "um candidato aético e já derrotado".[161][162]
dossiê contra FHC teria saído pronto do Palácio do Planalto;
Passaportes Diplomáticos
10. Nova CPI instalada para para insvestigar os cartões corporativos
Lula solicitou passaportes diplomáticos para seus filhos durante os
e vazamento do Dossiê pela Casa Civil, por isto seus computadores são
últimos dias de seu mandato, "em caráter excepcional" e "em função de
apreendidos pela Polícia Federal;
interesse do país". Os filhos de Lula poderiam receber o documento se
11. José Aparecido Nunes Pires, secretário de controle interno da fossem dependentes até os 21 anos, o que não é o caso dos filhos de Lula
Casa Civil, é apontado pela PF como principal suspeito de ser responsável que tinham 25 e 39 anos na aquisição. [163] Apesar da aparente violação
pelo vazamento do dossiê sobre gastos do ex-presidente Fernando decreto 5.978/2006, que regulamenta a emissão de passaportes
Henrique Cardoso e sua mulher, dona Ruth. Funcionário de carreira do diplomáticos, não houve a devolução dos passaportes [164] e Chanceler
Tribunal de Contas da União (TCU), Aparecido foi levado para a Casa Civil alega que pode dar o benefício em "caráter excepcional." [165]
pelo ex-titular da pasta, José Dirceu. No dia 11 do mês passado,
Denúncia do Ministério Público
reportagem do Estado intitulada 'Vazamento de dossiê contra FHC abre
guerra dentro da Casa Civil' mostrou que havia ali uma disputa entre o Em fevereiro de 2011, o Ministério Público Federal entrou com ação
grupo de Dirceu e de Dilma; contra o ex-presidente Lula por improbidade administrativa.[166] A
acusação é de que ele e o ex-ministro da Previdência Social Amir Francisco
12. CPI chega ao fim. Como previsto, ninguém foi indiciado e
Lando teriam usado a máquina pública para promoção pessoal e a fim de
ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, saiu ilesa. Foram 14 votos a
favorecer o Banco BMG.[166] As supostas irregularidades ocorreram entre
favor e 7 contra na votação do relatório do deputado petista Luiz Sérgio
outubro e dezembro de 2004.[167][166]
(RJ). O relatório em separado da oposição, que sugere o indiciamento de
33 pessoas, não foi apreciado. Em 139 páginas de relatório, fora os Referências
anexos, Luiz Sérgio não reconhece sequer a existência de irregularidades 1. ↑ Galeria dos Presidentes. Presidência da República Federativa do
com o uso do cartão corporativo. Brasil. Página visitada em 5 de junho de 2011.
2. ↑ Raio-X das eleições. UOL Eleições 2010. Página visitada em 5
As denúncias levaram à demissão da Ministra da Promoção da
de junho de 2011.
Igualdade Racial, Matilde Ribeiro, que foi a recordista de gastos com o
3. ↑ Após três eleições, Lula chega à Presidência da República. Folha
cartão em 2007.[146] O ministro dos Esportes Orlando Silva devolveu aos
poder (27 de outubro de 2002). Página visitada em 5 de junho de 2011.
cofres públicos mais de R$ 30 mil, evitando uma demissão.[147] A
4. ↑ Com 100% das urnas apuradas, Lula é reeleito com 60,83%.
denúncia que gerou um pedido de abertura de CPI por parte do Congresso
Terra notícias (30 de outubro de 2006). Página visitada em 5 de junho de
foi a utilização de um cartão corporativo de um segurança da filha de Lula,
2011.
Lurian Cordeiro Lula da Silva, com gasto de R$ 55 mil entre abril e
5. ↑ Lula encerra governo com aprovação recorde, mostra CNI-Ibope.
dezembro de 2007.[148] Fernando Henrique Cardoso criticou a proposta
Correio Braziliense (16 de dezembro de 2010). Página visitada em 5 de
dos governistas de iniciarem as investigações a partir dos gastos feitos na
junho de 2011.
sua gestão alegando que isso é um jogo político. A acusação que existe é
6. ↑ Aprovação de Lula chega a 83%, diz Datafolha. R7 Brasil (19 de
no governo atual e criticou os saques em dinheiro feitos com o cartão
dezembro de 2010). Página visitada em 5 de junho de 2011.
corporativo.[149] A investigação, no entanto, contou com a abrangência
7. ↑ Lula encerra governo com aprovação recorde de 87% da
desde o período de governo do então presidente Fernando Henrique
população. R7 Brasil (29 de dezembro de 2010). Página visitada em 5 de
Cardoso.[150]
junho de 2011.
A imprensa revelou que o Palácio do Planalto montou um dossiê que 8. ↑ O país que ele construiu. IstoÉ Dinheiro (29 de dezembro de
detalhava gastos da família de FHC e que os documentos estariam sendo 2010). Página visitada em 26 de junho de 2011.

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10. ↑ Lula mantém Meirelles no BC e evita terrorismo de Serra. visitada em 18 de junho de 2011.
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2011. abril de 2009). Página visitada em 18 de junho de 2011.
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anos. Estadão Economia&Negócios (3 de março de 2011). Página visitada nomic growth in the poor north-east above the national average. This has
em 10 de junho de 2011. helped to reduce income inequality in Brazil. Although only 30% of Alago-
25. ↑ a b c d Economia brasileira cresce 7,5% em 2010, maior alta em as's labour force of 1.3m has a formal job, more than 1.5m of its people had
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62. ↑ a b c d e Após fracasso, governo sepulta Primeiro Emprego. ção vivia em cidades. A industrialização e o fortalecimento do setor terciário
Folha mercado (31 de agosto de 2007). Página visitada em 5 de julho de haviam induzido uma crescente marcha migratória em dois sentidos: do
2011. campo para a cidade e do norte para o sul. Em termos de distribuição por
63. ↑ Lula chora ao descer a rampa do Planalto e encerrar governo. setores, verifica-se uma forte queda relativa na força de trabalho emprega-
Jornal do Brasil (1 de janeiro de 2011). Página visitada em 5 de agosto de da no setor primário.
2011.
64. ↑ Secretário-geral da ONU elogia Fome Zero e Bolsa Família. O segundo governo Vargas (1951-1954) e o governo Juscelino Kubits-
Portal Terra (27 de maio de 2010). Página visitada em 7 de agosto de 2011. chek (1956-1960) foram períodos de fixação da mentalidade desenvolvi-
65. ↑ Programa Primeiro Emprego pode voltar de cara nova. O Globo mentista, de feição nacionalista, intervencionista e estatizante. No entanto,
economia (6 de dezembro de 2009). Página visitada em 5 de julho de 2011. foram também períodos de intensificação dos investimentos estrangeiros e
de participação do capital internacional. A partir do golpe militar de 1964,
66. ↑ Evolução e Perspectivas da Mortalidade Infantil no Brasil. estabeleceu-se uma quebra na tradição populista, embora o governo militar
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (1999). Página visitada em 5 tenha continuado e até intensificado as funções centralizadoras já observa-
de julho de 2011. das, tanto na formação de capital quanto na intermediação financeira, no
Brasil comércio exterior e na regulamentação do funcionamento da iniciativa
privada. As reformas institucionais no campo tributário, monetário, cambial
Sociedade e administrativo levadas a efeito sobretudo nos primeiros governos milita-
res, ensejaram o ambiente propício ao crescimento e à configuração mo-
As bases da moderna sociedade brasileira remontam à revolução de
derna da economia. Mas não se desenvolveu ao mesmo tempo uma vida
1930, marco referencial a partir do qual emerge e implanta-se o processo
política representativa, baseada em instituições estáveis e consensuais.
de modernização. Durante a República Velha (ou primeira república), o
Ficou assim a sociedade brasileira marcada por um contraste entre uma
Brasil era ainda o país essencialmente agrícola, em que predominava a
monocultura. O processo de industrialização apenas começava, e o setor economia complexa e uma sociedade à mercê de um estado atrasado e
de serviços era muito restrito. A chamada "aristocracia rural", formada pelos autoritário.
senhores de terras, estava unida à classe dos grandes comerciantes. Como Ao aproximar-se o final do século xx, a sociedade brasileira apresenta-
a urbanização era limitada e a industrialização, incipiente, a classe operária va um quadro agudo de contrastes e disparidades, que alimentavam fortes
tinha pouca importância na caracterização da estrutura social. A grande tensões. O longo ciclo inflacionário, agravado pela recessão e pela inefici-
massa de trabalhadores pertencia à classe dos trabalhadores rurais. So- ência e corrupção do aparelho estatal, aprofundou as desigualdades soci-
mente nas grandes cidades, as classes médias, que galgavam postos ais, o que provocou um substancial aumento do número de miseráveis e
importantes na administração estatal, passavam a ter um peso social mais gerou uma escalada sem precedentes da violência urbana e do crime
significativo. organizado. O desânimo da sociedade diante dos sucessivos fracassos dos
planos de combate à inflação e de retomada do crescimento econômico
No plano político, o controle estatal ficava nas mãos da oligarquia rural
criavam um clima de desesperança. O quadro se complicava com a carên-
e comercial, que decidia a sucessão presidencial na base de acordos de
cia quase absoluta nos setores públicos de educação e saúde, a deteriora-
interesses regionais. A grande maioria do povo tinha uma participação
ção do equipamento urbano e da malha rodoviária e a situação quase
insignificante no processo eleitoral e político. A essa estrutura social e
falimentar do estado. ©Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações
política correspondia uma estrutura governamental extremamente descen-
Ltda.
tralizada, típica do modelo de domínio oligárquico.
Como o Brasil virou o país da classe C
Durante a década de 1930 esse quadro foi sendo substituído por um
modelo centralizador, cujo controle ficava inteiramente nas mãos do presi- Fernando Dantas
dente da república. Tão logo assumiu o poder, Getúlio Vargas baixou um
O economista Marcelo Neri, que dirige o Centro de Políticas Sociais
decreto que lhe dava amplos poderes governamentais e até mesmo legisla-
(CPS) da Fundação Getúlio Vargas (FGV), no Rio, é provavelmente o
tivos, o que abolia a função do Congresso e das assembléias e câmaras
acadêmico que mais ajudou a consolidar a ideia da ascensão da classe C,
municipais. Ao invés do presidente de província, tinha-se a figura do inter-
a nova classe média popular que se tornou o centro de gravidade da eco-
ventor, diretamente nomeado pelo chefe do governo e sob suas ordens.
nomia, da política e das relações sociais no Brasil.
Essa tendência centralizadora adquiriu novo ímpeto com o golpe de 1937.
A partir daí, a União passou a dispor de muito mais força e autonomia em Especialista em pobreza e desigualdade, Neri já lidava com esses te-
relação aos poderes estaduais e municipais. O governo central ficou com mas na sua tese de Mestrado, sobre o boom de consumo do plano Cruza-
competência exclusiva sobre vários itens, como a decretação de impostos do. Ele nota que, nas últimas décadas, houve diversos momentos de forte
sobre exportações, renda e consumo de qualquer natureza, nomear e ascensão social, como o milagre econômico, o plano Cruzado, o plano Real
demitir interventores e, por meio destes, os prefeitos municipais, arrecadar e a fase a partir de 2004, associada ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva
taxas postais e telegráficas etc. Firmou-se assim a tendência oposta à (Neri vê grandes méritos na gestão do ex-presidente, mas acrescenta que
estrutura antiga. ele se beneficiou também de avanços econômicos e sociais da década de
90).
Outra característica do processo foi o aumento progressivo da partici-
pação das massas na atividade política, o que corresponde a uma ideologi- Todos aqueles momentos foram diferentes, observa o economista. No
zação crescente da vida política. No entanto, essa participação era molda- milagre, o avanço social ocorreu apesar do aumento da desigualdade (mais
da por uma atitude populista, que na prática assegurava o controle das do que compensada pelas espetaculares taxas de crescimento econômico),
massas pelas elites dirigentes. Orientadas pelas manobras personalistas enquanto a partir do governo Lula a ascensão da classe C deu-se em boa
dos dirigentes políticos, as massas não puderam dispor de autonomia e parte por causa da melhoria na distribuição da renda.
organização suficientes para que sua participação pudesse determinar uma No plano Cruzado, a melhora foi fugaz, e quem cruzou a linha que se-
reorientação político-administrativa do governo, no sentido do atendimento para a pobreza da classe média baixa retornou pouco tempo depois, quan-
de suas reivindicações. Getúlio Vargas personificou a típica liderança do a euforia inicial deu lugar à era da hiperinflação. Já o plano Real propor-
populista, seguida em ponto menor por João Goulart e Jânio Quadros. cionou um salto permanente, com a proporção dos brasileiros na classe C
Sociedade moderna. passando de 32% para 37,5%.

O processo de modernização iniciou-se de forma mais significativa a O plano Real, porém, representou um degrau único, que foi seguido
partir da década de 1950. Os antecedentes centralizadores e populistas por uma fase de estagnação. Foi preciso que se passassem dez anos para
condicionaram uma modernização pouco espontânea, marcadamente que, a partir de 2004, o Brasil iniciasse o mais potente desses períodos de
tutelada pelo estado. No espaço de três décadas, a fisionomia social brasi- progresso social. Hoje, a classe C já abrange 55% da população, e Neri
leira mudou radicalmente. Em 1950, cerca de 55% da população brasileira prevê que esta proporção chegue a 60% em 2014.
vivia no campo, e apenas três cidades tinham mais de 500.000 habitantes; Essa projeção está em “A Nova Classe Média: o Lado Brilhante da Ba-
na década de 1990, a situação se alterara radicalmente: 75,5% da popula- se da Pirâmide” (Editora Saraiva), livro recém-lançado por Neri, e que

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busca reunir, organizar e condensar os inúmeros trabalhos e pesquisas que Ele acrescenta que são muitos os sinais de que a capacidade produtiva
o CPS produziu nos últimos anos sobre a emergência da classe média da população brasileira na base e no meio da pirâmide teve um upgrade
popular no Brasil. significativo nos últimos anos. Um aspecto fundamental do decisivo ano de
2004, quando o atual ciclo de avanço social se inicia, foi a duplicação, de
Um ponto polêmico em todo esse esforço de pesquisa de Neri e do
700 mil para mais de 1,5 milhão, no número anual de empregos formais
CPS é o de chamar a classe C de classe média. Afinal, está se falando de
criados.
famílias com renda mensal total entre R$ 1,7 mil e R$ 7,5 mil. Na visão de
alguns críticos, as pessoas que estão próximas do piso daquele intervalo A partir daí, a criação de empregos formais oscilou, com avanços e re-
não poderiam ser classificadas de classe média. cuos, tendo superado dois milhões em alguns momentos, mas um novo
patamar ficou claramente consolidado (o forte mergulho durante 2009, o
O economista explica que sua divisão de classes foi realizada com uma
pior ano da crise global, foi claramente um momento de exceção).
metodologia estatística que coloca linhas de cortes entre grupos que sejam
os mais homogêneos possíveis entre si, e os mais diferentes possíveis dos Atraso vira oportunidade
demais grupos. Dessa forma, a população foi dividida em três grupos: E/D,
Para Neri, um dos grandes símbolos da ascensão da classe C é justa-
C, e B/A. Em seguida, ele dividiu os grupos da base e do topo em dois,
mente a carteira de trabalho assinada e o emprego formal, emblemáticos
estabelecendo as tradicionais cinco classes: E, D, C, B e A.
do “andar com as próprias pernas”.
Um primeiro ponto relevante, portanto, é que a classe C é considerada
Outro sinal na mesma direção foi a grande ampliação da educação pro-
“média” por estar de fato no meio da distribuição. “Não é uma classe média
fissional, que ainda é, para boa parte da classe C, uma alternativa mais
como a americana, com dois carros na garagem”, ressalva Neri. Ainda
viável do que o ensino superior. “A nova classe média está trocando pneu
assim, ele acha que a caracterização da classe C como classe média vai
com o carro andando, ela trabalha, faz curso à noite, se vira – isso mostra
além da pura estatística.
um lado batalhador, nada passivo”, analisa Neri.
O economista observa que aquela classificação é referendada por pes-
Ele também cita as famílias com número cada vez menor de filhos, ho-
quisas internacionais, como a que foi realizada pelo Goldman Sachs, que
je em torno de dois, como outro vetor de ascensão social, ao permitir que
veem a ascensão global de uma classe média popular (especialmente em
se concentre em menos indivíduos o investimento dos pais em formação e
outros Brics, como China e Índia) que é muito semelhante à classe C no
educação.
Brasil.
Finalmente, há a melhora na educação, talvez a mais difícil de perce-
Brasil e o mundo em sincronia
ber, dado o estado ainda lastimável deste componente fundamental do
Ele acrescenta que, quando se deixa de lado os padrões americanos e capital humano. No início da década de 90, 17% das crianças de 7 a 14
se pensa no mundo como um todo, as tendências brasileiras de redução da anos estavam fora da escola, proporção que caiu para 4% em 2000 e para
desigualdade e ascensão da classe C mimetizam de fato um movimento 2% hoje. No mesmo período, a escolaridade média saiu de menos de cinco
global muito semelhante. anos para 7,3.
A partir dos anos 90, a queda do índice de Gini (que mede a desigual- Apesar de ainda muito ruim, a educação melhorou, e tem um impacto
dade) brasileiro e mundial traça linhas muito parecidas, que efetivamente considerável no crescimento, o que Neri chama de “bônus educacional”,
se encontram em 2009 (quando os índices nacional e mundial foram prati- assim como existe o “bônus demográfico”. O educacional, ele aponta, é
camente idênticos). muito maior: corresponderia a um aumento de 2,2 pontos porcentuais de
renda per capita ao ano, comparado a apenas 0,5 para o demográfico.
Finalmente, numa visão mais sociológica, a classe C brasileira, inde-
pendentemente da distância do seu padrão de consumo em relação ao da O economista indica que é a própria dívida social brasileira que está na
classe média americana ou europeia, tem características condizentes com base do atual avanço, à medida que cria uma longuíssima estrada a percor-
essa classificação. rer no momento em que seus principais nós começam a ser desatados: “A
nova classe média é fruto da recuperação a partir de gigantescos atrasos
A principal é que, diferentemente da situação de carência e dependên-
em áreas como trabalho formal, educação e fecundidade”, conclui Neri.
cia que caracteriza as populações mais pobres, a classe C “anda com as
próprias pernas”. Esta, aliás, é a conclusão mais surpreendente do livro e
das pesquisas de Neri – tanto que surpreendeu o próprio autor. PROVA SIMULADA
Como muito outros analistas, ele tendia a ver a ascensão social a partir
de 2004 como consequência das maciças políticas de transferência do 1. (FATEC-SP) O período da história republicana no Brasil, que vai da queda
governo (que vão do Bolsa-Família aos benefícios vinculados ao salário do Estado Novo de 1945, ao movimento militar de 1964, que depôs João
mínimo) e da expansão do crédito. Seria uma conquista muito mais pelo Goulart, é comumente conhecido como o período do populismo. Este fenô-
lado do consumo do que da capacidade produtiva. meno político pode ser caracterizado:
a) como um estilo de governo sempre sensível às pressões populares, mas
Para testar essa hipótese, Neri e sua equipe criaram dois índices com-
com uma política de massa cujas aspirações procura conduzir e manipular.
paráveis. O índice sintético do produtor (de geração de renda) buscou
b) como expressão política do deslocamento do pólo dinâmico da economia
medir o avanço social do ponto de vista do trabalho e da acumulação de
do setor urbano para o agrário, através do desenvolvimento da agricultura de
ativos produtivos, levando em conta educação, emprego, contribuição para
exportação.
a previdência e a posse de bens como computador e telefone (ligados à
c) pela mudança da posição do povo, que sai da condição de espectador,
capacidade produtiva).
chegando ao centro de decisões do Estado, que passa, assim, a ser popular.
Já o índice do consumidor (de potencial de consumo) incorporou itens d) por uma política intervencionista e preocupada em manter as oligarquias
como posse de TV, máquina de lavar e geladeira, as condições de moradia conservadoras no poder.
e o acesso a rede de esgoto e coleta de lixo. e) como resultado da insatisfação da massa camponesa, maioria da popula-
Neri constatou que, de 2003 a 2009, o índice do produtor andou 38% a ção brasileira na época, e da tentativa de melhorar o seu padrão de vida.
mais do que o índice do consumidor. Recorrendo à velha metáfora, é como
se os pobres que ascenderam à classe média popular estivessem apren- 2. (UF-MG) Em virtude da atual recessão da economia brasileira, tem-se
dendo a pescar numa velocidade mais rápida do que estavam ganhando utilizado como mecanismo para evitar o agravamento das tensões sociais,
peixes. decorrentes do alto índice de desemprego:
a) a liberação maciça, por parte do governo, do seguro-desemprego para os
O economista acha que esses avanços são frequentemente mal perce- trabalhadores demitidos.
bidos e contestados porque os observadores tendem a olhar apenas a b) o acordo entre patrões e empregados, no sentido da redução da jornada
fotografia atual, que ainda é muito ruim, e não a diferença entre a foto de de trabalho e dos salários.
hoje e as que foram tiradas há dez ou 20 anos – que eram muito piores. c) O reinvestimento de parte dos lucros das empresas estrangeiras em novas
frentes de trabalho.

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d) a participação sistemática da Confederação Geral dos Trabalhadores na 9. (UnB -DF) Dentre as grandes iniciativas no inicio do governo Geisel,
tomada de decisões econômicas. encontramos:
e) a reorientação das diretrizes do modelo econômico brasileiro, tendo em a) a ampliação do mar territorial brasileiro
vista o crescimento do PIB. b) a criação da Proterra e do Funrural
c) a elaboração do I PND
3. (UC-MG) Na questão seguinte são feitas três afirmativas, cada uma das d) o acordo nuclear firmado com a Alemanha Ocidental
quais pode estar certa ou errada. Leia-as com atenção e assinale a alternativa
correta, de acordo com a tabela abaixo: 10. (F.C. CHAGAS-BA) A Constituição de 1937, elaborada por
a) se apenas a afirmativa I é correta. Francisco Campos, seguiu a orientação de princípios políticos então domi-
b) se apenas as afirmativas I e II são corretas. nantes na Europa; dessa forma,
c) se apenas as afirmativas I e III são corretas. a) criou uma legislação liberal para o pleno exercício das atividades partidá-
d) se apenas as afirmativas II e III são corretas. rias.
I — Com a criação da Petrobrás, o governo Vargas instituiu o monopó- b) restringiu acentuadamente a possibilidade do Executivo influir na eco-
lio estatal do petróleo. nomia.
II — O governo Kubitschek orienta a industrialização brasileira para a c) ampliou consideravelmente o poder exercido pelo Legislativo.
fabricação de bens de consumo. d) criou normas que favoreceram o exercício do sistema parlamentar de
III — O plano SALTE, estabelecido no governo Dutra só é inteiramente governo.
aplicado pelo presidente Vargas. e) estabeleceu um regime que restringiu grandemente o federalismo repu-
blicano.
4. (UnB-DF) A questão seguinte apresenta duas proposições, I e II, referentes
a um quadro histórico. Analise a questão e assinale: 11. (UNESP) "O II Plano Nacional de Desenvolvimento (II PND), entre
a) se as proposições I e II forem verdadeiras e a proposição II for causa da outros objetivos, enfatiza: a substituição de importações, aumento das
proposição I. exportações, expansão do mercado interno, além de medidas sociais no
b) se a proposição I for verdadeira, mas a proposição II for falsa. campo da Educação, Saúde e Habitação." Ele foi elaborado no governo de:
c) se a proposição I for falsa, mas a proposição II for verdadeira. a) Humberto de Alencar Castelo Branco
d) se as proposições I e II forem verdadeiras, mas não existir relação de b) Artur da Costa e Silva
causalidade entre elas. c) Emílio Garrastazu Mediei
I— Com a Segunda Guerra Mundial, os países americanos, menos o d) Ernesto Geisel
Brasil, tiveram que assinar um compromisso de auxílio mútuo de defesa e) João Baptista de Figueiredo.
continental.
II — Em 1942, quando submarinos alemães atacaram nossos navios, o 12. (FGV-SP) A partir de meados da década de 20, acentua-se a impor-
Brasil passou'a participar efetivamente da guerra, junto às nações aliadas. tância do papel do governo central na condução da economia e da política
do país. É expressão significativa desse processo:
5. (F.M.STA. CASA-SP) Durante a Segunda Guerra Mundial, ao lado do a) a reforma financeira realizada por Rui Barbosa.
café, um outro produto brasileiro foi importante como reforço no equilíbrio b) a reforma constitucional realizada no governo de Artur Bernardes.
da balança comercial, prejudicada pela queda das exportações durante o c) a reforma sindical realizada no governo de Venceslau Brás.
conflito. Qual era esse produto e para onde era exportado? d) a vitória do governo central sobre a Revolução Federalista no Rio Gran-
a) os têxteis, EUA, África do Sul e América Latina. de do Sul.
b) os motores; EUA. e) o fortalecimento das oligarquias estaduais e, conseqüentemente, do
c) a carne congelada; Inglaterra, França e Argentina. governo central por elas apoiado na Revolução de 1930.
d) a borracha; Alemanha.
e) o quartzo e metais raros; EUA e Alemanha. 13. (UF-MG) Sobre o papel político desempenhado pela classe operária
brasileira no movimento revolucionário de 1930, pode-se afirmar que:
6. (UC-MG) A implantação do Estado Novo por Vargas, em 1937, provoca a) a instalação de um significativo parque industrial, destinado à produção
a: de bens de capital, atuou como pólo dinamizador da ação da classe operá-
a) adoção de um excessivo federalismo. ria conferindo-lhe papel político decisivo no movimento revolucionário de
b) ascensão ao poder da Ação Integralista. 1930.
c) defesa do liberalismo econômico. b) a intervenção efetiva da classe operária nas rebeliões militares dos anos
d) dissolução de todos os partidos políticos 20 e no movimento da Aliança Liberal acelerou o processo de mudança do
e) organização da justiça eleitoral. modelo político-econômico brasileiro, iniciado nos anos 30.
c) a crise do capitalismo, no final dos anos 20, acelerou o afluxo para o
7. (CESCEM-SP) "Juscelino Kubitschek ganhou as eleições de 3 de outu- Brasil de trabalhadores europeus que, portadores de maior experiência
bro. Mas ele recebeu pouco mais de um terço do total dos votos. A porcen- industrial e política, aluaram no sentido de fortalecer o movimento sindical
tagem de votos recebida por Juscelino, 36%, foi muito mais baixa que a brasileiro.
recebida por Vargas nas eleições de 1950. Isto é, 49%, ou por Dutra em d) a presença difusa da classe operária brasileira nos acontecimentos
1945, 55%. Mesmo o número absoluto de votos recebidos por Kubitschek ligados à Revolução de 1930 está diretamente relacionada à especificidade
(3 077 411) foi inferior ao número de votos recebidos por Vargas, em 1950 de sua formação histórica, bem como à estrutura político-econômica do
(3 849 040) ou mesmo por Dutra, em 1945 (3 251 507), apesar do eleitora- país.
do ter crescido entre 1945 e 1955." O texto acima permite perceber que e) a inexistência de meios institucionais e de soluções legislativas para a
Juscelino Kubitschek: consideração dos problemas operários resultou no radicalismo do movi-
a) ganhou as eleições de 1955 por larga margem de votos mento operário brasileiro às vésperas da Revolução de 1930.
b) ganhou as eleições de 1955 por pequena margem de votos
c) obteve maior número de votos, em 1955, do que Vargas em 1950 14. (FATEC-SP) No dia 9 de abril de 1964 foi edita-lo no Brasil, sob a
d) obteve maior número de votos, em 1955, do que Dutra em 1945 responsabilidade do Comando Supremo da Revolução, o Ato Institucional
e) obteve, em 1955, a mesma porcentagem de votos que Vargas em 1950. n° 1, que tinha vigência prevista até 31 de janeiro de 1966 e dava início à
estruturação da nova ordem político-administrativa que se implantava no
8. (UnB-DF) A Associação Latino-americana de Livre Comércio funciona: país. O Ato Institucional 1° estabelecia, entre outras medidas:
a) com finalidades sociais a) eleições diretas para a escolha de presidente da República a partir de
b) para promover a solidariedade entre os Estados americanos 1982, suspensão das garantias constitucionais e extinção dos partidos
c) como um mercado comum políticos.
d) como defensora da soberania dos Estados-membros b) a Lei Orgânica dos partidos com base na qual surgiram a ARENA e o
MDB, o pacote de abril e a mudança no sistema de aposentadoria.

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c) recesso do Congresso Nacional, intervenção nos Estados e Municípios e a) apenas I e IV
eleições diretas só para mandatos parlamentares. b) apenas III e V
d) autorização do Executivo para decretar estado de sítio, suspensão de c) apenas IV e II
direitos políticos e cassação de mandatos eletivos. d) apenas II e V
e) reforma do poder judiciário, reforma eleitoral e reforma universitária e) apenas I e III
proibindo aos estudantes a participação na vida política.
18 (FC-BA) A chamada questão social, durante o Estado Novo (1937-45),
15. (UF-ES) Toma-se impossível estabelecer normas sérias e sistemati- caracterizou-se, entre outros aspectos, pela:
zação eficiente à educação, à defesa e aos próprios empreendimentos de a) permissão para a livre contratação entre os operários e os empresários.
ordem material, se o espírito que rege a política geral não estiver confor- b) elaboração de uma legislação de greve considerada permissiva.
mado em princípios que se ajustem às realidades nacionais. c) intervenção estatal em todos os setores trabalhistas.
O trecho citado é parte da Proclamação ao Povo Brasileiro lida, em 10 d) eliminação da figura do dirigente sindical chama do pelego.
de novembro de 1937, por Getúlio Vargas, que tentava justificar a implanta- e) liberdade irrestrita nas relações entre o capital e o trabalho.
ção do chamado Estado Novo. Seguem-se as afirmativas que caracterizam
a fase do Estado Novo: 19. (CESGRANRIO) No processo de industrialização do Brasil, o período
I — O poder passou a ser descentralizado, aumentando a autonomia dos de 1930 é caracterizado:
estados com a nomeação de interventores estaduais. I — Pelas inúmeras falências industriais, como decorrência direta da crise
II — A política de intervencionismo estatal teve papel destacado no Estado do capitalismo de 1929, não obstante as medidas governamentais que
Novo, principalmente no setor da indústria de base com a criação da Com- objetivam a transferência de capitais do setor agrícola para o industrial.
panhia Siderúrgica Nacional. II — Pelo aproveitamento mais intenso da capacidade produtiva existente,
III — Em 1937, apesar do golpe de Estado, Vargas mantém aberto o Con- o que permitiu substituir uma série de bens de consumo, até então importa-
gresso e privilegia os partidos políticos que passam a deter grande força no dos, e a ampliação das indústrias de alimentos, de construção e de equi-
governo. pamentos agrícolas.
IV — As realizações no Estado Novo no setor petrolífero foram muito impor- III — Pela expansão das indústrias de bens de capital e de bens intermedi-
tantes, destacando-se a criação da Petrobrás que instituiu o monopólio ários e pela ampliação do papel do Estado através das tentativas de plane-
estatal na exploração do petróleo no Brasil. jamento econômico com o Plano Salte e o Plano Trienal.
V — O governo passou a ficar, durante o Estado Novo, com poder de IV — Pelo início da ação do Estado, durante o período da Segunda Grande
controlar a propaganda nacional e a censura através do Departamento de Guerra caracterizada pelo investimento no setor siderúrgico através da
Imprensa e Propaganda — DIP — conhecido como a máquina de propa- Usina de Volta Redonda.
ganda do governo. V — Pela ampliação de participação do governo nos investimentos e pela
Assinale: entrada de capital estrangeiro para o financiamento de setores considera-
a) se apenas as afirmativas II e V estiverem correias. dos estratégicos para o desenvolvimento, como as indústrias automobilísti-
b) se apenas as afirmativas II, IV e V estiverem corretas. cas e naval. Assinale:
c) se apenas as afirmativas IV e V estiverem corretas. a) se apenas as afirmativas I e III estão certas.
d) se apenas as afirmativas I, II, III e IV estiverem corretas. b) se apenas as afirmativas II e V estão certas.
e) se apenas as afirmativas III e IV estiverem corretas. c) se apenas as afirmativas I e V estão certas.
d) se apenas as afirmativas III e IV estão certas.
16. (PUC-RJ) O período compreendido entre 1937 e 1945 — o Estado e) se apenas as afirmativas II e IV estão certas.
Novo — pode ser representado pelas seguintes características:
I — uma política centralizadora que gradualmente assumia um sentido 20. (UC-MG) O governo Jânio Quadros é marcado pela:
mais explicitamente nacionalista e industrializante; a) adoção de uma política externa independente.
II — uma alternância no poder das principais oligarquias — paulista e b) ausência de oposição partidária.
mineira —, sustentáculos políticos de todo o período populista; c) consolidação das reformas de base.
III — a racionalização da máquina administrativa, através da criação do d) elaboração do Plano de Metas.
Departamento de Administração Serviço Público — o DASP — instrumento, e) nacionalização das indústrias.
na prática, de fortalecimento do Poder Federal;
IV — o saneamento da economia, restabelecendo auxílio às exportações de 21 (PUC-RJ)... empenhar-me-ei a fundo em fazer um governo nacionalista.
caie, mediante uma política financeira que proibia aos bancos conceder O Brasil ainda não conquistou a sua independência econômica e, nesse
credite e qualquer outra atividade produtiva. sentido, farei tudo para consegui-lo.
Assinale: ... o povo subirá comigo as escadas do Catete... (Getúlio Vargas —
a) se somente a afirmativa I está correia. campanha eleitoral de 1950) A partir dos trechos de dois diferentes discur-
b) se somente as afirmativas I e III estão corretas. sos de Getúlio Vargas, podemos afirmar que:
c) se somente as afirmativas II e III estão corretas. I — O nacionalismo proposto pôr Vargas consistia em preservar, para o
d) se somente as afirmativas II, III e IV estão corretas. capital estatal e os capitais privados nacionais, os setores estratégicos da
e) somente a afirmativa IV está corretas. economia brasileira.
II — A força política de Vargas residia, principalmente, nas massas traba-
17. (UF-MG) Em relação ao "milagre brasileiro conhecido como uma fase lhadoras dos centros urbanos, organizadas nos sindicatos controlados pelo
de recuperação da recuperação da economia brasileira (1968-1974) —, Estado.
quais das afirmações seguir são CERTAS? III — A independência econômica preconizada pôr Vargas residia na
I — Houve, neste período, uma expansão considerável da dívida externa adoção de uma política econômica liberal, capaz de estimular o desenvol-
em consequência de uma política econômica que favoreceu o capital es- vimento das potencialidades agrícolas brasileiras.
trangeiro. IV — A força política de Vargas estava assentada, principalmente, no poder
II — Os salários apresentaram um crescimento substancial em relação aos dos grandes proprietários de terras, base do seu prometo nacionalista.
períodos anteriores. V — O nacionalismo de Vargas consistia na promoção de uma política
III — Houve, ao longo do período, o controle absoluto da inflação com a voltada para o atendimento das reivindicações operárias, sintetizadas na
presença de índices inflacionários extremamente baixos. oposição ao imperialismo dos países capitalistas mais avançados. Assinale:
IV — A indústria automobilística alcançou taxas de crescimento excepcio- a) se somente as afirmativas I e IV estiverem corretas.
nais favorecendo em grande parte os Índices de expansão da economia b) se somente as alternativas III e V estiverem corretas.
nacional. c) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
V — As pequenas e médias indústrias de bens de consumo não-duráveis d) se somente as afirmativas III e II estiverem corretas.
(alimentos, têxteis...) apresentaram um índice de crescimento altamente e) se somente as afirmativas IV e V estiverem corretas.
satisfatório.

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22. (UC-MG) É característica da Constituição de 1934:
a) a instalação do parlamentarismo. 28. (PUC-RJ) O Estatuto do Trabalhador Rural, criado em 1963, é consi-
b) o predomínio do unitarismo. derado uma extensão dos direitos trabalhistas ao homem do campo. Po-
c) a representação classista. demos considerar como consequência da implantação dessa legislação:
d) o estabelecimento das eleições indiretas. a) o aumento do número de trabalhadores permanentes nas áreas rurais
e) a união entre a Igreja e o Estado. brasileiras.
b) a fixação dos parceiros, arrendatários e posseiros, que se constituíam
23. (CESCEM-SP) No dia 22 de agosto de 1942, Getúlio Vargas reuniu o em numerosa mão-de-obra flutuante.
ministério para a declaração do estado de guerra com a Alemanha e a c) o fortalecimento das atividades ligadas à lavoura em detrimento daque-
Itália. Uma das causas imediatas dessa medida foi: las ligadas à pecuária.
a) a crise econômica mundial iniciada em 1929. d) a ampliação do volume de mão-de-obra empregada nas diversas ativi-
b) o ataque de submarinos alemães a navios brasileiros em 1942. dades agrárias.
c) o tratado firmado com a Inglaterra e os Estados Unidos, em janeiro de e) o aumento da mão-de-obra volante, dedicada às atividades agrárias em
1942. caráter intermitente.
d) o rompimento, pôr parte da Alemanha, das relações diplomáticas e
comerciais com o Brasil, em janeiro de 1942. 29. (FGV-SP) O chamado milagre econômico brasileiro, da segunda
metade dos anos 70, pode ser melhor compreendido quando se considera
24. (FCC-BA) O Ato Institucional nº 5, em 1968, no governo do Presidente que nesse período,
Artur da Costa e Silva, mereceu numerosas críticas, pois: a) a redução de interferência do governo na economia permitiu a expansão
a) permitiu que apenas o presidente da República tivesse iniciativa de leis das empresas privadas nacionais e dos investimentos estrangeiros.
que afetassem o orçamento nacional. b) a redução da proporção dos impostos no produto interno foi o resultado
b) restringiu as liberdades individuais dos cidadãos, inclusive cerceando o das facilidades concedidas pelo governo às empresas que mostravam
direito de habeas-corpus. eficiência em novos investimentos para expansão da produção.
c) colocou em recesso o Congresso Nacional, suprimindo, definitivamente c) a renda per capita e o produto interno aumentaram consideravelmente,
um dos Poderes do Estado. tendo-se deteriorado o valor real dos salários, sobretudo o do salário míni-
d) alterou a estrutura do Judiciário suprimindo a capacidade do Supremo mo.
Tribunal apreciar o conflito entre as leis. d) a renda per capita diminuiu consideravelmente, o que resultou em con-
e) implantou uma reforma agrária que, em suas linhas gerais seguia orien- centração da renda e maior capacidade para novos investimentos pôr parte
tação idêntica à de João Goulart. das empresas.
e) a renda per capita aumentou consideravelmente, o que tornou possível o
25. (SANTA CASA-SP) O Rio Grande do Sul foi contrário ao Golpe de aumento do consumo de produtos siderúrgicos nacionais pôr todas as
Estado de 10 de novembro de 1937, que implantou o chamado Estado camadas da população.
Novo, inspirado em modelos fascistas, mas a situação foi neutralizada pôr
Getúlio Vargas 30. (PUC-SP) A respeito da política de desenvolvimento de Juscelino
a) pôr intermédio da federalização da Brigada Militar do Estado, o que Kubitschek, podemos afirmar que:
impediu a reação armada das forças de oposição. I — Levou a um desenvolvimento integrado do território nacional, dimi-
b) através de uma composição política com Flores da Cunha, Presidente do nuindo sensivelmente as disparidades regionais.
Estado, que passou a influir ' na organização do Ministério de Vargas. II — Contribuiu para uma integração mais profunda da economia brasileira
c) graças ao fato de obter a adesão e de ter entregue a João Neves da ao sistema capitalista ocidental, na direção de um desenvolvimento indus-
Fontoura, seu aliado regional, o poder do Estado. trial acelerado, para cuja realização buscou-se atrair capital e tecnologia
d) com o fechamento da Assembléia Legislativa do Estado pôr tempo estrangeiros.
ilimitado e o exílio de seus membros. III — Representou o privilegiamento da indústria alimentícia e de bens de
e) ao enviar Oswaldo Aranha a Porto Alegre, como porta-voz da Aliança consumo populares, dada a preocupação marcante social que caracteriza-
Liberal, com poderes revolucionários. va seu prometo de desenvolvimento.
IV — Apesar da modernização a que levou uma parte do País, deixou
26. (UF-GO) Sigo o destino que me é imposto. Depois de decênios de sérios problemas econômicos e sociais de herança para os governos
domínio e espoliação dos grupos econômicos e financeiros, fiz-me chefe de seguintes, como a maior dependência em relação ao capital estrangeiro,
uma revolução e venci. Tive de renunciar. Voltei ao governo nos braços do índices elevados de inflação e custo de vida, dívida externa considerável.
povo ...) Lutei contra a espoliação do Brasil. Lutei contra a espoliação do Estão correias as alternativas:
povo. Tenho lutado de peito aberto. O ódio, as infâmias, a calúnia não a) I e IV b) I e III c) II e IV d) II e III e) II.
abateram meu ânimo. Eu vos minha vida. Agora ofereço a minha morte.
O texto acima é parte de um famoso documento histórico brasileiro. Seu 31 (UF-MG) O governo militar brasileiro pós-64 tinha nos selares avançados
autor, um ex-presidente da Republica, é: da grande indústria e das finanças a base do novo modelo econômico...
a) Eurico Gaspar Dutra. (Bernardo Sorj e John Wilkison in Sociedade e política no Brasil pós-64)
b) Humberto de Alencar Castelo Branco. Com relação ao modelo político-econômico pós-64, não se pode afirmar
c) Juscelino Kubitschek de Oliveira. que:
d) Getúlio Dornelles Vargas. a) incrementou a indústria bélica nacional com o objetivo de exportação.
e) Francisco de Paula Rodrigues Alves. b) criou as condições para o fortalecimento do movimento operário, com a
crise do "milagre".
27. (SANTA CASA-SP) Não aceitei a indicação do meu nome pelo c) intensificou suas relações com o capital internacional, favorecendo a
Estado de Minas Gerais como candidato de combate, que não desejo, que atuação das multinacionais.
nenhum brasileiro pode desejar, sobretudo nesta hora, quando tudo reco- d) transformou o setor industrial na nova força dinamizadora da expansão
menda uma política de completo apaziguamento da qual dependerá, última capitalista.
análise, o próprio êxito da propaganda governamental de V. Excia. e) permitiu a descentralização política em troca da concentração da renda.
O texto acima, extraído da carta de Getúlio Vargas, permite depreender
que a candidatura de Vargas, proposta pela Aliança Liberal, 32 (UE-CE) A política econômica do governo Dutra tem como característi-
a) visava apaziguar os ânimos exaltados de São Paulo. ca:
b) apresentou-se à revelia do Presidente de Minas Gerais, Antônio Carlos. a) dirigismo econômico, com forte intervenção do Estado na economia.
c) surgiu como uma arma moderada de pressão sobre Washington Luís. b) adoção de política protecionista que estimulou a criação da indústria de
d) traduziu uma capitulação das forças aliancistas ante os interesses con- base no Brasil.
servadores. c) liberalismo econômico e facilidades alfandegárias às mercadorias es-
e) pretendia impedir que Júlio Prestes e seus aliados assumissem o poder. trangeiras.

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d) nacionalismo econômico e restrição ao capital estrangeiro. no período.
d) as relações entre empresas e trabalhadores eram diretamente controla-
33. (UE-CE) Graciliano Ramos, em seu livro Memórias do Cárcere, recen- das pelo Congresso.
temente transformado em filme, narra: e) o atendimento das reivindicações operárias dependia das exigências da
a) as atrocidades da repressão exercida no governo do general Floriano conjuntura econômica.
Peixoto.
b) as prisões e torturas dos oponentes aos governos pós-1964. 40. (FATEC-SP) As reformas de base — reforma agrária, reforma admi-
c) as perseguições de que foram vítimas os adeptos do integralismo. nistrativa, reforma bancária e reforma fiscal — tinham um nítido caráter
d) a experiência vivida pelo autor nas prisões do Estado Novo. ideológico. Tratava-se de um instrumento com o qual o governo buscava
unir todas as forças populistas mobilizadas e fazer crer à opinião pública a
34. (FCC-BA) Eurico Gaspar Dutra, após a queda da ditadura (1945), necessidade de mudanças institucionais na ordem política, social e econô-
consegue eleger-se graças mica, como condição essencial ao desenvolvimento nacional. O texto
a) à união das oposições em torno de um programa de unificação nacional. acima está relacionado:
b) à dissidência de políticos ligados às esquerdas, que apoiavam a União a) com o Programa de Reformas de João Goulart.
Democrática Nacional. b) com os propósitos reformistas da Revolução de 1964.
c) ao seu envolvimento com o movimento operário, através de um amplo c) com os objetivos da Revolução de 1930.
programa de reformas sociais. d) com o Programa de Metas de Juscelino Kubitschek de Oliveira.
d) ao apoio que recebeu dos partidos que, paradoxalmente, foram funda- e) com o Plano de Ação Econômica e Social do governo Castelo Branco.
dos pôr Getúlio Vargas.
e) ao fato de que o seu principal oponente, Eduardo Gomes, não tinha 41. (FGV-SP) Roberto Campos foi várias vezes ministro no Brasil e
penetração na classe média. destacou-se pôr suas posições:
a) populistas
35. (UNESP) O processo histórico brasileiro comporta uma multiformida- b) nacionalistas
de de aspirações nacionais, permanentes e momentâneas. A participação c) favoráveis ao capital estrangeiro
da mulher na formação do governo é uma delas. E, a propósito, pode-se d) liberais
afirmar que a capacidade eleitoral no Brasil passou a ser menos restritiva e) contrárias à concentração econômica
com a introdução do voto feminino, que se deu:
a) no decurso do II reinado 42. (CESCEM-SP) O programa compreendia apenas os investimentos
b) quando da proclamação da República públicos e foi o maior passo que deu o Governo Dutra em direção ao plane-
c) com a Constituição de 1934 jamento em .escala nacional. O planejamento a nível regional estava,
d) com a Constituição de 1824 entretanto, contemplado no texto da Constituição de 1946: estipulava-se a
e) com a Constituição de 1889 necessidade de planos para desenvolver os valesios dos rios São Francis-
co e Amazonas, bem como de um plano para combater as secas do Nor-
36. (SANTA CASA-SP) A Constituição brasileira de 1934 apresenta deste.
inovações, destacando-se a O programa a que se refere o texto acima é conhecido como:
a) inexistência de subvenção oficial a culto ou igreja, nem relação de a) Primeiro Plano Nacional de Desenvolvimento
dependência com a União. b) Programas de Metas :
b) proibição de o governo federal intervir em negócios peculiares aos c) Plano Salte
Estados, salvo para manter a República. d) Programa de Ação Econômica do Governo
c) eleição direta do presidente e vice-presidente da Re pública pôr sufrá- e) Plano Trienal de Desenvolvimento Econômico e Social
gio direto da nação e a maioria absoluta de votos.
d) livre manifestação do pensamento pela imprensa ou pela tribuna, sem 43. (UF-CE) As principais metas da atual política econômica do Brasil,
dependência de censura. para o período de 1975-1979, estão contidas:
e) fixação da jornada de oito horas de trabalho, férias remuneradas, a) no II Plano Nacional de Desenvolvimento
assistência social e sindicalização. b) no I Plano Nacional de Desenvolvimento :
c) na Constituição Federal
37. (PUC-SP) As propostas de introduzir o sistema parlamentarista no d) no Plano Nacional de Política Econômica
Brasil republicano, ocorridas quase sempre em momentos de crise política,
significaram uma 44. (CELSO LISBOA-RJ) O voto secreto, eleições dietas, salário mínimo,
a) tendência a diminuir os poderes do Executivo. direito de voto às mulheres e deputados classistas foram as principais
b) tentativa de encaminhar as reformas de base de for ma radical. características da Constituição de:
c) disposição de recuperar a força do poder popular. a) 1824 b) 1891 c) 1934 d) 1937 e) 1945
d) reforma das instituições políticas herdadas do Império.
e) tentativa de restaurar o regime federalista. 45. (UF-MG) O modelo político implantado no Brasil a partir de 1964 é
definido pela(o):
38. (PUC-SP) A tendência à deterioração do salário mínimo real, sobre- a) expansão da tecnoburocracia, a qual exerce o poder e tem sob seu
tudo após 1964, pode ser encarada como resultado controle todos os setores da vida econômica nacional.
a) do aumento dos preços dos produtos industrializados. b) aliança entre setores modernos do empresariado e classes médias, os
b) da maior exploração da força de trabalho. quais no exercício do poder estimulam um processo de privatização cres-
c) da discrepância entre o poder de venda e de compra do país, no exteri- cente da economia.
or. c) fortalecimento do poder executivo, baseado na grande unidade de pro-
d) das tentativas de pressão pôr parte dos sindicatos. dução pública e privada, visando ao crescimento do produto interno bruto
e) da proposta de introduzir a livre negociação nos acordos salariais. nacional.
d) predominância das Forças Armadas como grupo dirigente, que imple-
39. (PUC-SP) As opções de política econômica, no Brasil, na década de mentam uma política deliberada de estatização da economia.
50, oscilaram entre concepções de nacionalismo e desenvolvimentismo, o e) hegemonia dos partidos políticos representantes dos interesses agroex-
que significa dizer que: portadores e industriais, que promovem um projeto de desenvolvimento
a) a participação direta do Estado na economia se alterava com propostas eminentemente nacionalista.
de isolacionismo econômico.
b) o favorecido de grupos estrangeiros se alterava com a restrição total à 46. (FATEC-SP) Assinale a alternativa incorreta. Quanto aos planejamen-
remessa de lucros. tos, após a Revolução de 1964, podemos afirmar que:
c) apenas as medidas protetoras da indústria nacional foram uma constante a) o primeiro plano econômico foi o PAEG — Plano de Ação Econômica

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Governamental —, elaborado pelo ministro Roberto Campos. e) pela privatização de um grande número de empresas estatais.
b) o Governo Revolucionário apresentava e executava um modelo econô-
mico baseado na redistribuição da renda nacional e maior controle do 53. (UFRGS) Os governos brasileiros de Humberto Castelo Branco e
capital estrangeiro. Ernesto Geisel, no plano econômico, caracterizavam-se por:
c) preocupava-se o Governo Revolucionário com a racionalidade adminis- a) uma reformulação do planejamento econômico a fim de permitir maior
trativa. expansão da indústria e do comércio nacional e estrangeiro.
d) os planos econômicos eram elaborados pelo recém-criado Ministério do b) um rígido controle da entrada de capitais estrangeiros no país através da
Planejamento. limitação às multinacionais.
e) os planos econômicos baseavam-se no binômio "segurança e desenvol- c) uma melhor distribuição da renda interna, evitando, assim, as tensões
vimento". sociais.
d) uma crescente diminuição do endividamento externo, graças ao aumento
47. A Revolução de 1930, no Brasil, resultou, em grande parte: das exportações sobre as importações.
a) da crescente insatisfação dos militares com a política de Washington e) um controle maior das importações, fazendo com que o saldo da balan-
Luís. ça comercial fosse quase sem prepositivo.
b) do surgimento de movimentos reivindicatórios da classe proletária nos
grandes centros urbanos. 54. (RF-RS) A implementação do Programa de Metas do governo Jusce-
c) da agitação no Brasil Central em face da luta entre latifundiários e pos- lino Kubitschek foi de importância para a economia brasileira, pois:
seiros. a) diversificou as exportações e abaixou os índices de inflação.
d) do crescente distanciamento das classes políticas dos centros de deci- b) provocou o crescimento do setor industrial e o ingresso maciço de capital
são no Rio de Janeiro. estrangeiro.
e) da ruptura interna das oligarquias, que deixam deter condições de exer- c) evitou o deslocamento da força de trabalho do setor agrário para o
cer as funções de grupos dirigentes. industrial.
d) nacionalizou o processo industrial do país, evitando a intervenção das
48. O Constitucionalismo de 1932, uma forma de reação da burguesia multinacionais.
paulista ao governo Vargas pretendia: e) impediu que a estrutura social das cidades se modificasse pôr influência
a) retomar o controle político do país pela instauração do processo eleitoral. da industrialização.
b) estabelecer os limites de atuação política dos Estados.
c) barrar o avanço das reivindicações salariais das classes médias. 55. (CESGRANRIO) A vitória dos aliados na II Guerra Mundial favoreceu
d) bloquear as reformas sociais pretendidas pelos tenentes revolucionários. o agrupamento das forças de oposição ao Estado Novo em torno das
e) organizar, a nível nacional, a oposição sindical ao regime corporativista. tradições do liberalismo ocidental. O regime constitucional inaugurado em
1946 firmava, como desdobramento desse processo:
49. O Governo Castelo Branco (1964-67) caracterizou-se, entre outros a) a participação de todos os brasileiros maiores de 18 anos no processo
aspectos, por uma: eleitoral, em conformidade com as Constituições liberais européias desde a
a) tentativa de composição com elementos da linha populista representados Revolução Francesa.
por Kubitschek, Quadros e Goulart. b) a manutenção da organização corporativa dos sindicatos como indicador
b) rígida política de contenção à inflação e repressão à subvenção. da responsabilidade estatal em sociedades onde as instituições liberais
c) identificação com os ideais da Frente Ampla organizada pelo governador eram frágeis.
Carlos Lacerda. c) a recomendação de um sistema de tributação que fixasse obrigações
d) procura de conciliar um governo democrático com os dispositivos ditato- iguais para todos os brasileiros, a exemplo dos países liberais europeus
riais do Ato Institucional n° 5. que estabeleceram os mesmos direitos para todos os cidadãos.
e) promoção do desenvolvimento científico e tecnológico por intermédio do d) a federalização da Justiça e a consequente redução do poder local, de
plano de Metas e Bases para a Ação do Governo. acordo com os princípios constitucionais vigentes na sociedade norte-
americana.
50. (MACK) Não pertencem às características do período ocorrido no e) o enfraquecimento do Executivo federal, como ocorrência da alteração
Brasil entre 1964 e 1978: do sistema federalista e presidencialista da República brasileira.
a) eleições indiretas para presidente da República e para os governadores
dos Estados. 56. (MACK) O populismo, fenômeno político latino-americano no período
b) reforma constitucional e adoção da prisão perpétua e da pena de morte. pós-guerra, inicia-se no Brasil com a queda do "Estado Novo" e estende-se
c) pluripartidarismo e consolidação do poder político de grupos regionais. até a deposição de João Goulart. Pode ser definido como:
d) bipartidarismo e suspensão das imunidades parlamentares. a) a manipulação pelo Estado das camadas urbanas e suas reivindica-
e) aumento do poder tecnocrático e implantação da Lei de Segurança ções.
Nacional. b) a expressão política autônoma da classe operária.
c) a ditadura do proletariado que alija do poder a burguesia e a oligarquia
51. (FGV) É correto afirmar, com relação aos sindicatos brasileiros, que: agrária.
a) o Ministério do Trabalho tem o direito de intervir nas entidades, suspen- d) a queda do regime democrático e a instalação de um governo totalitário
dendo ou destituindo direções sindicais eleitas. e antiindustrial.
b) sua ideologia baseia-se no anarquismo, que era predominante no movi- e) um movimento antinacionalista e de defesa do capital estrangeiro.
mento operário brasileiro no final dos anos quarenta, quando foram implan-
tados. 57. (MACK) São realizações do Governo de Getúlio Vargas (1951-1954):
c) desde a sua organização observou-se uma plena independência com a) a criação da SUDENE (Superintendência para o Desenvolvimento do
relação ao possível controle por parte do Estado. Nordeste) e do GEIA (Grupo de Estudos da Indústria Automobilística).
d) existe uma grande autonomia financeira dos sindicatos frente ao Ministé- b) a instituição do monopólio estatal sobre a exploração e refino do petróleo
rio do Trabalho. no Brasil e a fundação do BNDE (Banco Nacional de Desenvolvimento
e) eles foram organizados principalmente pêlos trabalhadores rurais, sendo Econômico).
a sindicalização dos trabalha dores urbanos um fenômeno mais recente. c) abertura para ingresso do capital estrangeiro (em préstimos ou investi-
52. (UBERL) O novo modelo político-econômico criado pela Revolução de mentos diretos) e a criação do CMN (Conselho Monetário Nacional).
1964 foi responsável: d) a reorganização dos sindicatos e a criação do BNH (Banco Nacional de
a) pelo controle dos setores de base da nossa economia pelas multinacio- Habitação).
nais. e) a criação da OPA (Operação Pan-Americana) e o rompimento de
b) pelo crescimento das pequenas e médias empresas. relações diplomáticas com a URSS.
c) por um crescimento da participação do Estado na economia.
d) pelo pequeno desenvolvimento do setor energético de nosso país. 58. (CESGRANRIO) Inspirando-se na "Carta dei Lavoro" do regime

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fascista italiano, o Estado Novo intensificou a regulamentação das relações d) o auxílio econômico prestado pelos EUA às nações européias após a 2ª
mantidas entre as classes patronais e os trabalhadores, no processo de Guerra Mundial.
industrialização vivido pelo Brasil no período posterior a 1930. O espírito e) o conjunto de medidas legais que visava acabar com a segregação
dessa intervenção estatal se expressa: racial em empregos e moradias nos EUA.
I — na busca da harmonia social, caracterizada pelo fortalecimento do
Estado que passa a tutelar as divergências e conflitos baseados em inte- 64. (CESGRANRIO) "Ação, e ação agora, nesta hora difícil da vida nacio-
resses particularistas; nal... A única coisa da qual devemos ter medo é do próprio medo... Não
II — na tentativa de disciplinar a atuação dos diferentes agentes sociais perdemos a confiança no futuro da democracia. O povo dos EUA não
através da transformação de seus sindicatos em órgãos de colaboração de esmoreceu. Em sua angústia ele confiou-nos um mandato que deseja
classe; direto e vigoroso em sua ação. Pediram-me disciplina e direção, além de
III — na valorização do elemento nacional que se expressava tanto na liderança. Fizeram-me o instrumento atual de seus desejos. E é no próprio
expulsão dos judeus quanto na dos demais residentes de origem estran- espírito desse dom que eu o assumo". O texto acima, parte do discurso de
geira; Franklin D. Roosevelt como presidente dos EUA, em 4 de março de 1933,
IV — no estabelecimento de um salário mínimo calculado com base nos situado sobre o pano de fundo da Grande Depressão da década de 30,
índices de produtividade industrial, em atendimento a uma das principais permite-nos afirmar que:
reivindicações dos trabalhadores urbanos. 1 — Os EUA viviam numa crise econômica e social sem precedentes,
Assinale: desde o "estouro" da Bolsa de Nova York, em outubro de 1929;
a) se somente a afirmativa I está correta 2 — A maioria dos cidadãos norte-americanos perdera a confiança na
b) se somente a afirmativa IV está correta democracia e inclinava-se para as tendências totalitárias e repressivas;
c) se somente as afirmativas I e II estão corretas 3 — A posse de Roosevelt confirmava a fé dos norte-americanos em suas
d) se somente as afirmativas II e III estão corretas promessas de candidato, resumidas na ideologia do "New Deal";
e) se somente as afirmativas II, III e IV estão corretas 4 — As propostas de Roosevelt, além de demagógicas, indicavam o cami-
nho da recessão econômica, provocando fortes resistências entre os de-
59. (FUVEST) Entre as iniciativas de Getúlio Vargas em 1930, destaca-se mocratas.
a criação do: Assinale:
a) Programa de Integração Social. a) se apenas a afirmação 1 estiver certa;
b) Departamento Nacional de Telecomunicações. b) se apenas a afirmação 3 estiver certa;
c) Mimistério do Trabalho, Indústria e Comércio. c) se apenas a afirmação 4 estiver certa;
d) Instituto Nacional de Previdência Social. d) se apenas as afirmações 1 e 3 estiverem certas;
e) Partido Trabalhista Brasileiro. e) se apenas as afirmações 2 e 4 estiverem certas.

60. (UFRGS) A Ação Integralista Brasileira, organizada na década de 30 65. (MACK) A ascensão de Hitler ao governo alemão foi marcada por uma
por Plínio Salgado, caracterizava-se por ser um movimento político que implacável perseguição a socialistas e judeus; tal fato era justificado pela
preconizava a: ideologia nazista porque:
a) unificação com diferentes frentes, inclusive a Aliança Nacional Libertado- a) para os nazistas o judaísmo e o marxismo se identificavam e haviam
ra, para combater o fascismo. colaborado para o declínio da Ale manha desde ala Guerra.
b) execução do Plano Cohén, a fim de evitar que o Brasil se inclinasse para b) Hitler não era apoiado em suas pretensões expansionistas pelos socialis-
o totalitarismo de direita. tas e judeus;
c) insurreição armada para garantia dos princípios revolucionários advoga- c) os nazistas temiam a influência política dos judeus na Alemanha;
dos pelo Comintem. d) os socialistas e judeus, com auxílio da alta burguesia alemã, ameaçavam
d) realização de um amplo plebiscito para verificar se o povo apoiava o tomar o poder;
Estado Novo. e) tanto os judeus quanto os socialistas eram a favor de um governo
e) instauração de um governo ditatorial ultranacionalista baseado na hege- totalitário, contrário à formação liberal dos nazistas alemães.
monia unipartidária.
66. (UFMG) Em relação ao surgimento e à implantação do fascismo na
61. (UCBA) O Ato Institucional n° 5, legislação excepcional editada duran- Itália e na Alemanha, no período inter-guerras, é CERTO afirmar que:
te o governo Costa e Silva, em 1968, resultou entre outros fatores: a) o modelo econômico fascista procurou sanear as estruturas capitalistas,
a) da crise econômico-financeira, com acelerado processo inflacionário, no abaladas pela crise de 1929, através do intervencionismo e da regulamen-
após 1964. tação estatais.
b) da necessidade de reformulação da estrutura administrativa altamente b) a Itália fascista conseguiu implantar uma área de influência política na
burocratizada do país. Europa Oriental, no período compreendido entre as duas guerras mundi-
c) do comportamento do Congresso Nacional, que recusou permissão ais.
para processar um de seus membros. c) tanto a ascensão do Partido Fascista, na Itália, quanto a do Partido
d) da possibilidade de surgimento de uma crise externa, em face da anula- Nacional-Socialista, na Alemanha, foram consequências diretas da crise de
ção do Acordo Militar Brasil-Estados Unidos. 1929.
e) de pressões internas, com vistas a modificar o processo eleitoral, estabe- d) tanto na Itália quanto na Alemanha, o processo de ascensão dos parti-
lecendo eleições indiretas. dos fascista e nacional-socialista foi favorecido pelo apoio dos partidos
políticos de esquerda.
62. (FGV) Dentre os partidos abaixo, apenas um não foi constituído e) A conquista do poder pêlos líderes fascistas Benito Mussolini e Adolf
recentemente. Trata-se do: Hitler só se tornou possível após o desmantelamento dos sistemas consti-
a) PDT b) PP c) PDC d) PT e) PDS tucionais vigentes na Itália e na Alemanha.

63. (FGV) O "New Deal" norte-americano foi: 67. (CESGRANRIO) A crise do Estado liberal, evidenciada ao término da
a) a nova política externa norte-americana com relacão à América Latina Primeira Guerra Mundial, assinalou a falência da sociedade liberal clássica,
que foi inaugurada pelo estreitamento das relações entre os presidentes aparecendo, nessa conjuntura, o fascismo. As principais características dos
Roosevelt (EUA) e Cárdenas (México), e pela criação da União Pan- movimentos, partidos e regimes fascistas foram as seguintes:
americana. 1 — A ideologia nacionalista, anticomunista e anticapitalista, típica das
b) a política econômica adotada pelo Presidente Roosevelt para aumentar o camadas médias duplamente ameaçadas — pelo bolchevismo e pela
nível de produção e emprego nos EUA. proletarização;
c) o acordo celebrado entre os EUA e o Reino Unido para a cessão de 2 — A formação de grupos paramilitares voltados para o esmagamento
equipamento bélico norte-americano à Inglaterra antes da entrada dos EUA das organizações e movimentos do proletariado urbano e rural;
na 2ª Guerra Mundial. 3 — A mobilização de grandes massas urbanas contra as ameaças às

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liberdades públicas e às instituições parlamentares; _______________________________________________________
4 — A associação entre os grupos ou partidos fascistas e os porta-vozes
do grande capital contra os liberais tradicionais e os socialistas; _______________________________________________________
5 — O combate à violência como forma de atuação política contra os _______________________________________________________
adversários das idéias fascistas. Assinale:
a) se apenas a proposição 1 estiver correta; _______________________________________________________
b) se apenas a proposição 5 estiver correta; _______________________________________________________
c) se apenas as proposições 2 e 3 estiverem corretas;
d) se apenas as proposições 1, 2 e 4 estiverem corretas; _______________________________________________________
e) se apenas as proposições 3, 4 e 5 estiverem corretas.
_______________________________________________________
68. (UFRGS) O Governo Provisório de Getúlio Vargas (1930-34) sofreu, _______________________________________________________
desde o seu início, a oposição de São Paulo, entre outros motivos, porque
o referido Estado desejava: _______________________________________________________
a) o afastamento do interventor Pedro de Toledo, em face do seu compor- _______________________________________________________
tamento com o tenentismo.
b) a introdução de representações classistas dos sindicatos profissionais, o _______________________________________________________
que contrariava a política getulista.
_______________________________________________________
c) a extensão do direito de voto às mulheres, soldados e analfabetos, a fim
de democratizar o sistema eleitoral. _______________________________________________________
d) a indicação de um interventor civil, assim como a imediata constituciona-
lização do país. _______________________________________________________
e) a implantação de um governo forte, centralizado, que dominasse a vida _______________________________________________________
econômica, para garantia dos preços do café.
_______________________________________________________
69. (UC-BA) O golpe de Estado de Getúlio Vargas, que instituiu o Estado _______________________________________________________
Novo (1937-45), usou, como pretexto para a sua realização,
a) o perigo que representava para a nação a penetração da direita nas _______________________________________________________
Forças Armadas.
b) o desejo de conter a ideologia da direita apresenta da pela Ação Inte-
_______________________________________________________
gralista Brasileira. _______________________________________________________
c) a inquietação social que existia no Nordeste em virtude da alta do custo
de vida. ______________________________________________________
d) a possibilidade de uma revolução comunista, conforme constava de um _______________________________________________________
documento em poder do governo — o Plano Cohén.
e) a necessidade de conter a agitação política pela Aliança Liberal nos _______________________________________________________
grandes centros urbanos.
_______________________________________________________
RESPOSTAS _______________________________________________________
1. a; 11. d; 21. c; 31. e; 41. c; 51.a; 61. c;
2. b; 12. b; 22. c; 32. c; 42. c; 52.c; 62. c; _______________________________________________________
3. b; 13. d; 23. b; 33. d; 43. a. 53.a; 63. b; _______________________________________________________
4. c; 14. d; 24. b; 34. d; 44. c; 54.b; 64. d;
5. a; 15. a; 25. a; 35. c; 45. a; 55.b; 65. a; _______________________________________________________
6. b; 16. b; 26. d; 36. e; 46. b; 56.a; 66. a; _______________________________________________________
7. b; 17. a; 27. c; 37. a; 47. e; 57.b; 67. d;
8. c; 18. c; 28. e; 38. c; 48. a; 58. c; 68. d; _______________________________________________________
9. d; 19. e; 29. c; 39. a; 49. a; 59.c; 69. d.
_______________________________________________________
10. e; 20. a; 30. a; 40. a; 50. c; 60.e;
_______________________________________________________
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Ninguém será arbitrariamente preso, detido ou exilado.
NOÇÕES DE DIREITOS HUMANOS
1. Declaração Universal dos Direitos Humanos. Artigo X
2. Constituição da República Federativa do Brasil: Art. 5º ao 7º e Toda pessoa tem direito, em plena igualdade, a uma audiência justa e
Art. 14. pública por parte de um tribunal independente e imparcial, para decidir de
3. Lei nº 4.898, de 09 de dezembro de 1965, regula o direito de seus direitos e deveres ou do fundamento de qualquer acusação criminal
representação e o processo de responsabilidade administrativa, civil contra ele.
e penal, nos casos de abuso de autoridade: Art. 1º ao 6º. Artigo XI
4. Lei nº 9.455, de 07 de abril de 1997, define os crimes de tortura e
dá outras providências. 1. Toda pessoa acusada de um ato delituoso tem o direito de ser pre-
5. Lei nº 9.807, de 13 de julho de 1999, estabelece normas para a sumida inocente até que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo
com a lei, em julgamento público no qual lhe tenham sido asseguradas
organização e a manutenção de programas especiais de proteção a todas as garantias necessárias à sua defesa.
vítimas e a testemunhas ameaçadas: Artigos 1º ao 15.
6. Lei nº 11.340, de 07 de agosto de 2006, cria mecanismos para 2. Ninguém poderá ser culpado por qualquer ação ou omissão que, no
coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos momento, não constituíam delito perante o direito nacional ou internacional.
do § 8º do art. 226 da Constituição Federal, da Convenção sobre a Tampouco será imposta pena mais forte do que aquela que, no momento
da prática, era aplicável ao ato delituoso.
Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulhe-
res e da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar Artigo XII
a Violência contra a Mulher; dispõe sobre a criação dos Juizados de Ninguém será sujeito a interferências na sua vida privada, na sua famí-
Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher; altera o Código de lia, no seu lar ou na sua correspondência, nem a ataques à sua honra e
Processo Penal, o Código Penal e a Lei de Execução Penal; e dá reputação. Toda pessoa tem direito à proteção da lei contra tais interferên-
outras providências. Art. 1º ao 7º. cias ou ataques.
Artigo XIII
1. Declaração Universal dos Direitos Humanos.
1. Toda pessoa tem direito à liberdade de locomoção e residência den-
DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS tro das fronteiras de cada Estado.
Adotada e proclamada pela resolução 217 A (III)
2. Toda pessoa tem o direito de deixar qualquer país, inclusive o pró-
da Assembléia Geral das Nações Unidas em 10 de dezembro de 1948
prio, e a este regressar.
Artigo I
Artigo XIV
Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São
1.Toda pessoa, vítima de perseguição, tem o direito de procurar e de
dotadas de razão e consciência e devem agir em relação umas às outras
gozar asilo em outros países.
com espírito de fraternidade.
2. Este direito não pode ser invocado em caso de perseguição legiti-
Artigo II
mamente motivada por crimes de direito comum ou por atos contrários aos
Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades es- propósitos e princípios das Nações Unidas.
tabelecidos nesta Declaração, sem distinção de qualquer espécie, seja de
Artigo XV
raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou de outra natureza,
origem nacional ou social, riqueza, nascimento, ou qualquer outra condi- 1. Toda pessoa tem direito a uma nacionalidade.
ção.
2. Ninguém será arbitrariamente privado de sua nacionalidade, nem do
Artigo III direito de mudar de nacionalidade.
Toda pessoa tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal. Artigo XVI
Artigo IV 1. Os homens e mulheres de maior idade, sem qualquer retrição de ra-
ça, nacionalidade ou religião, têm o direito de contrair matrimônio e fundar
Ninguém será mantido em escravidão ou servidão, a escravidão e o
uma família. Gozam de iguais direitos em relação ao casamento, sua
tráfico de escravos serão proibidos em todas as suas formas.
duração e sua dissolução.
Artigo V
2. O casamento não será válido senão com o livre e pleno consenti-
Ninguém será submetido à tortura, nem a tratamento ou castigo cruel, mento dos nubentes.
desumano ou degradante.
Artigo XVII
Artigo VI
1. Toda pessoa tem direito à propriedade, só ou em sociedade com ou-
Toda pessoa tem o direito de ser, em todos os lugares, reconhecida tros.
como pessoa perante a lei.
2.Ninguém será arbitrariamente privado de sua propriedade.
Artigo VII
Artigo XVIII
Todos são iguais perante a lei e têm direito, sem qualquer distinção, a
Toda pessoa tem direito à liberdade de pensamento, consciência e re-
igual proteção da lei. Todos têm direito a igual proteção contra qualquer
ligião; este direito inclui a liberdade de mudar de religião ou crença e a
discriminação que viole a presente Declaração e contra qualquer incitamen-
liberdade de manifestar essa religião ou crença, pelo ensino, pela prática,
to a tal discriminação.
pelo culto e pela observância, isolada ou coletivamente, em público ou em
Artigo VIII particular.
Toda pessoa tem direito a receber dos tributos nacionais competentes Artigo XIX
remédio efetivo para os atos que violem os direitos fundamentais que lhe
Toda pessoa tem direito à liberdade de opinião e expressão; este direi-
sejam reconhecidos pela constituição ou pela lei.
to inclui a liberdade de, sem interferência, ter opiniões e de procurar, rece-
Artigo IX ber e transmitir informações e idéias por quaisquer meios e independente-
mente de fronteiras.

Direitos Humanos 1 A Opção Certa Para a Sua Realização


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APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Artigo XX 1. Toda pessoa tem o direito de participar livremente da vida cultural da
comunidade, de fruir as artes e de participar do processo científico e de
1. Toda pessoa tem direito à liberdade de reunião e associação pacífi- seus benefícios.
cas.
2. Toda pessoa tem direito à proteção dos interesses morais e materi-
2. Ninguém pode ser obrigado a fazer parte de uma associação. ais decorrentes de qualquer produção científica, literária ou artística da qual
Artigo XXI seja autor.
1. Toda pessoa tem o direito de tomar parte no governo de sue país, di- Artigo XVIII
retamente ou por intermédio de representantes livremente escolhidos. Toda pessoa tem direito a uma ordem social e internacional em que os
2. Toda pessoa tem igual direito de acesso ao serviço público do seu direitos e liberdades estabelecidos na presente Declaração possam ser
país. plenamente realizados.
3. A vontade do povo será a base da autoridade do governo; esta von- Artigo XXIV
tade será expressa em eleições periódicas e legítimas, por sufrágio univer- 1. Toda pessoa tem deveres para com a comunidade, em que o livre e
sal, por voto secreto ou processo equivalente que assegure a liberdade de pleno desenvolvimento de sua personalidade é possível.
voto.
2. No exercício de seus direitos e liberdades, toda pessoa estará sujei-
Artigo XXII ta apenas às limitações determinadas pela lei, exclusivamente com o fim de
Toda pessoa, como membro da sociedade, tem direito à segurança so- assegurar o devido reconhecimento e respeito dos direitos e liberdades de
cial e à realização, pelo esforço nacional, pela cooperação internacional e outrem e de satisfazer às justas exigências da moral, da ordem pública e do
de acordo com a organização e recursos de cada Estado, dos direitos bem-estar de uma sociedade democrática.
econômicos, sociais e culturais indispensáveis à sua dignidade e ao livre 3. Esses direitos e liberdades não podem, em hipótese alguma, ser
desenvolvimento da sua personalidade. exercidos contrariamente aos propósitos e princípios das Nações Unidas.
Artigo XXIII Artigo XXX
1.Toda pessoa tem direito ao trabalho, à livre escolha de emprego, a Nenhuma disposição da presente Declaração pode ser interpretada como o
condições justas e favoráveis de trabalho e à proteção contra o desempre- reconhecimento a qualquer Estado, grupo ou pessoa, do direito de exercer
go. qualquer atividade ou praticar qualquer ato destinado à destruição de
2. Toda pessoa, sem qualquer distinção, tem direito a igual remunera- quaisquer dos direitos e liberdades aqui estabelecidos.
ção por igual trabalho.
3. Toda pessoa que trabalhe tem direito a uma remuneração justa e sa- 2. Constituição da República Federativa do Brasil: Art. 5º ao 7º
tisfatória, que lhe assegure, assim como à sua família, uma existência e Art. 14.
compatível com a dignidade humana, e a que se acrescentarão, se neces-
sário, outros meios de proteção social.
Dos Direitos e Garantias Fundamentais
4. Toda pessoa tem direito a organizar sindicatos e neles ingressar pa-
CAPÍTULO I
ra proteção de seus interesses.
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
Artigo XXIV Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natu-
reza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a
Toda pessoa tem direito a repouso e lazer, inclusive a limitação razoá- inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
vel das horas de trabalho e férias periódicas remuneradas. propriedade, nos termos seguintes:
Artigo XXV I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos ter-
mos desta Constituição;
1. Toda pessoa tem direito a um padrão de vida capaz de assegurar a II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa se-
si e a sua família saúde e bem estar, inclusive alimentação, vestuário, não em virtude de lei;
habitação, cuidados médicos e os serviços sociais indispensáveis, e direito <p
à segurança em caso de desemprego, doença, invalidez, viuvez, velhice ou III - ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou
outros casos de perda dos meios de subsistência fora de seu controle. degradante;
2. A maternidade e a infância têm direito a cuidados e assistência es- IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonima-
peciais. Todas as crianças nascidas dentro ou fora do matrimônio, gozarão to;
da mesma proteção social. V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além
da indenização por dano material, moral ou à imagem;
Artigo XXVI VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo asse-
gurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a
1. Toda pessoa tem direito à instrução. A instrução será gratuita, pelo
proteção aos locais de culto e a suas liturgias;
menos nos graus elementares e fundamentais. A instrução elementar será
VII - é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência reli-
obrigatória. A instrução técnico-profissional será acessível a todos, bem
giosa nas entidades civis e militares de internação coletiva;
como a instrução superior, esta baseada no mérito.
VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa
2. A instrução será orientada no sentido do pleno desenvolvimento da ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de
personalidade humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos huma- obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternati-
nos e pelas liberdades fundamentais. A instrução promoverá a compreen- va, fixada em lei;
são, a tolerância e a amizade entre todas as nações e grupos raciais ou IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e
religiosos, e coadjuvará as atividades das Nações Unidas em prol da manu- de comunicação, independentemente de censura ou licença;
tenção da paz. X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem
das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou
3. Os pais têm prioridade de direito n escolha do gênero de instrução moral decorrente de sua violação;
que será ministrada a seus filhos. XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo pe-
Artigo XXVII netrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou
desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação
judicial;

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XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações tele- XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou
gráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, ameaça a direito;
por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins XXXVI - a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito
de investigação criminal ou instrução processual penal; (Vide Lei nº 9.296, e a coisa julgada;
de 1996) XXXVII - não haverá juízo ou tribunal de exceção;
XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, aten- XXXVIII - é reconhecida a instituição do júri, com a organização que
didas as qualificações profissionais que a lei estabelecer; lhe der a lei, assegurados:
XIV - é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o a) a plenitude de defesa;
sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional; b) o sigilo das votações;
XV - é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, po- c) a soberania dos veredictos;
dendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele d) a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida;
sair com seus bens; XXXIX - não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem
XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais prévia cominação legal;
abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não XL - a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu;
frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo XLI - a lei punirá qualquer discriminação atentatória dos direitos e li-
apenas exigido prévio aviso à autoridade competente; berdades fundamentais;
XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível,
caráter paramilitar; sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei;
XVIII - a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça
independem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu ou anistia a prática da tortura , o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas
funcionamento; afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respon-
XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou dendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omiti-
ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro rem;
caso, o trânsito em julgado; XLIV - constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos
XX - ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado De-
associado; mocrático;
XXI - as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, XLV - nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a
têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmen- obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens ser,
te; nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até
XXII - é garantido o direito de propriedade; o limite do valor do patrimônio transferido;
XXIII - a propriedade atenderá a sua função social; XLVI - a lei regulará a individualização da pena e adotará, entre ou-
XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por ne- tras, as seguintes:
cessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e a) privação ou restrição da liberdade;
prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta b) perda de bens;
Constituição; c) multa;
XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente d) prestação social alternativa;
poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indeniza- e) suspensão ou interdição de direitos;
ção ulterior, se houver dano; XLVII - não haverá penas:
XXVI - a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art.
trabalhada pela família, não será objeto de penhora para pagamento de 84, XIX;
débitos decorrentes de sua atividade produtiva, dispondo a lei sobre os b) de caráter perpétuo;
meios de financiar o seu desenvolvimento; c) de trabalhos forçados;
XXVII - aos autores pertence o direito exclusivo de utilização, publica- d) de banimento;
ção ou reprodução de suas obras, transmissível aos herdeiros pelo tempo e) cruéis;
que a lei fixar; XLVIII - a pena será cumprida em estabelecimentos distintos, de
XXVIII - são assegurados, nos termos da lei: acordo com a natureza do delito, a idade e o sexo do apenado;
a) a proteção às participações individuais em obras coletivas e à re- XLIX - é assegurado aos presos o respeito à integridade física e mo-
produção da imagem e voz humanas, inclusive nas atividades desportivas; ral;
b) o direito de fiscalização do aproveitamento econômico das obras L - às presidiárias serão asseguradas condições para que possam
que criarem ou de que participarem aos criadores, aos intérpretes e às permanecer com seus filhos durante o período de amamentação;
respectivas representações sindicais e associativas; LI - nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso
XXIX - a lei assegurará aos autores de inventos industriais privilégio de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado
temporário para sua utilização, bem como proteção às criações industriais, envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da
à propriedade das marcas, aos nomes de empresas e a outros signos lei;
distintivos, tendo em vista o interesse social e o desenvolvimento tecnológi- LII - não será concedida extradição de estrangeiro por crime político
co e econômico do País; ou de opinião;
XXX - é garantido o direito de herança; LIII - ninguém será processado nem sentenciado senão pela autorida-
XXXI - a sucessão de bens de estrangeiros situados no País será re- de competente;
gulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, LIV - ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devi-
sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do "de cujus"; do processo legal;
XXXII - o Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do consumidor; LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acu-
XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações sados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os
de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão meios e recursos a ela inerentes;
prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas LVI - são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilí-
aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do citos;
Estado; (Regulamento) LVII - ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de
XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do pagamento sentença penal condenatória;
de taxas: LVIII - o civilmente identificado não será submetido a identificação
a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou criminal, salvo nas hipóteses previstas em lei; (Regulamento).
contra ilegalidade ou abuso de poder; LIX - será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta
b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de di- não for intentada no prazo legal;
reitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal;

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LX - a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais § 4º O Brasil se submete à jurisdição de Tribunal Penal Internacional a
quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem; cuja criação tenha manifestado adesão. (Incluído pela Emenda Constitucio-
LXI - ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem es- nal nº 45, de 2004)
crita e fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos CAPÍTULO II
de transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei; DOS DIREITOS SOCIAIS
LXII - a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o tra-
comunicados imediatamente ao juiz competente e à família do preso ou à balho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à
pessoa por ele indicada; maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta
LXIII - o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de Constituição. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 64, de 2010)
permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família e de Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros
advogado; que visem à melhoria de sua condição social:
LXIV - o preso tem direito à identificação dos responsáveis por sua I - relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem
prisão ou por seu interrogatório policial; justa causa, nos termos de lei complementar, que preverá indenização
LXV - a prisão ilegal será imediatamente relaxada pela autoridade ju- compensatória, dentre outros direitos;
diciária; II - seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário;
LXVI - ninguém será levado à prisão ou nela mantido, quando a lei III - fundo de garantia do tempo de serviço;
admitir a liberdade provisória, com ou sem fiança; IV - salário mínimo , fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de
LXVII - não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com mora-
inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação alimentícia e a do dia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e
depositário infiel; previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder
LXVIII - conceder-se-á "habeas-corpus" sempre que alguém sofrer ou aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim;
se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de V - piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do traba-
locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder; lho;
LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito lí- VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou
quido e certo, não amparado por "habeas-corpus" ou "habeas-data", quan- acordo coletivo;
do o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública VII - garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que perce-
ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público; bem remuneração variável;
LXX - o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por: VIII - décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no
a) partido político com representação no Congresso Nacional; valor da aposentadoria;
b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente IX - remuneração do trabalho noturno superior à do diurno;
constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos X - proteção do salário na forma da lei, constituindo crime sua reten-
interesses de seus membros ou associados; ção dolosa;
LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de XI - participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remune-
norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades ração, e, excepcionalmente, participação na gestão da empresa, conforme
constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e definido em lei;
à cidadania; XII - salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de
LXXII - conceder-se-á "habeas-data": baixa renda nos termos da lei;(Redação dada pela Emenda Constitucional
a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa nº 20, de 1998)
do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e
governamentais ou de caráter público; quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a
b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por pro- redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de traba-
cesso sigiloso, judicial ou administrativo; lho; (vide Decreto-Lei nº 5.452, de 1943)
LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular XIV - jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos inin-
que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o terruptos de revezamento, salvo negociação coletiva;
Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao XV - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos;
patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em
isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência; cinquenta por cento à do normal; (Vide Del 5.452, art. 59 § 1º)
LXXIV - o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço
que comprovarem insuficiência de recursos; a mais do que o salário normal;
LXXV - o Estado indenizará o condenado por erro judiciário, assim XVIII - licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com
como o que ficar preso além do tempo fixado na sentença; a duração de cento e vinte dias;
LXXVI - são gratuitos para os reconhecidamente pobres, na forma da XIX - licença-paternidade, nos termos fixados em lei;
lei: XX - proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos
a) o registro civil de nascimento; específicos, nos termos da lei;
b) a certidão de óbito; XXI - aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo
LXXVII - são gratuitas as ações de "habeas-corpus" e "habeas-data", de trinta dias, nos termos da lei;
e, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidada- XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas
nia. (Regulamento) de saúde, higiene e segurança;
LXXVIII a todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados XXIII - adicional de remuneração para as atividades penosas, insalu-
a razoável duração do processo e os meios que garantam a celeridade de bres ou perigosas, na forma da lei;
sua tramitação. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) XXIV - aposentadoria;
§ 1º - As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais XXV - assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nasci-
têm aplicação imediata. mento até 5 (cinco) anos de idade em creches e pré-escolas; (Redação
§ 2º - Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não exclu- dada pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006)
em outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos XXVI - reconhecimento das convenções e acordos coletivos de traba-
tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte. lho;
§ 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos XXVII - proteção em face da automação, na forma da lei;
que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois XXVIII - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador,
turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equiva- sem excluir a indenização a que este está obrigado, quando incorrer em
lentes às emendas constitucionais. (Incluído pela Emenda Constitucional nº dolo ou culpa;
45, de 2004) (Atos aprovados na forma deste parágrafo) XXIX - ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho,
com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e

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rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de traba- moralidade para exercício de mandato considerada vida pregressa do
lho;(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 28, de 25/05/2000) candidato, e a normalidade e legitimidade das eleições contra a influência
a) (Revogada). (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 28, de do poder econômico ou o abuso do exercício de função, cargo ou emprego
25/05/2000) na administração direta ou indireta.(Redação dada pela Emenda Constitu-
b) (Revogada). (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 28, de cional de Revisão nº 4, de 1994)
25/05/2000) § 10 - O mandato eletivo poderá ser impugnado ante a Justiça Eleito-
XXX - proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de ral no prazo de quinze dias contados da diplomação, instruída a ação com
critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil; provas de abuso do poder econômico, corrupção ou fraude.
XXXI - proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e cri- § 11 - A ação de impugnação de mandato tramitará em segredo de
térios de admissão do trabalhador portador de deficiência; justiça, respondendo o autor, na forma da lei, se temerária ou de manifesta
XXXII - proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelec- má-fé.
tual ou entre os profissionais respectivos;
XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a meno-
res de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo
na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos;(Redação dada pela DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
Emenda Constitucional nº 20, de 1998) Celso Ribeiro Bastos
XXXIV - igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empre-
gatício permanente e o trabalhador avulso. 1. PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS
Parágrafo único. São assegurados à categoria dos trabalhadores do-
mésticos os direitos previstos nos incisos IV, VI, VIII, XV, XVII, XVIII, XIX, Os princípios constitucionais são aqueles que guardam os
XXI e XXIV, bem como a sua integração à previdência social. valores fundamentais da ordem jurídica. Isto só é possível
DOS DIREITOS POLÍTICOS na medida em que estes não objetivam regular situações
Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e específicas, mas sim desejam lançar a sua força sobre to-
pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, do o mundo jurídico. Alcançam os princípios esta meta à
mediante: proporção que perdem o seu caráter de precisão de con-
I - plebiscito; teúdo, isto é, conforme vão perdendo densidade semânti-
II - referendo; ca, eles ascendem a uma posição que lhes permite so-
III - iniciativa popular. bressair, pairando sobre uma área muito mais ampla do
§ 1º - O alistamento eleitoral e o voto são: que uma norma estabelecedora de preceitos. Portanto, o
I - obrigatórios para os maiores de dezoito anos; que o princípio perde em carga normativa ganha como
II - facultativos para: força valorativa a espraiar-se por cima de um sem-número
a) os analfabetos; de outras normas.
b) os maiores de setenta anos;
c) os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos. O reflexo mais imediato disto é o caráter de sistema que
§ 2º - Não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante os princípios impõem à Constituição. Sem eles a Constituição
o período do serviço militar obrigatório, os conscritos. se pareceria mais com um aglomerado de normas que só
§ 3º - São condições de elegibilidade, na forma da lei: teriam em comum o fato de estarem juntas no mesmo diplo-
I - a nacionalidade brasileira; ma jurídico, do que com um todo sistemático e congruente.
II - o pleno exercício dos direitos políticos; Desta forma, por mais que certas normas constitucionais
III - o alistamento eleitoral; demonstrem estar em contradição, esta aparente contradição
IV - o domicílio eleitoral na circunscrição; deve ser minimizada pela força catalisadora dos princípios.
V - a filiação partidária; Regulamento
VI - a idade mínima de: Outra função muito importante dos princípios é servir co-
a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República mo critério de interpretação das normas constitucionais, seja
e Senador; ao legislador ordinário, no momento de criação das normas
b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do infraconstitucionais, seja aos juízes, no momento de aplicação
Distrito Federal; do direito, seja aos próprios cidadãos, no momento da reali-
c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Dis- zação de seus direitos.
trital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz;
d) dezoito anos para Vereador. Em resumo, são os princípios constitucionais aqueles va-
§ 4º - São inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos. lores albergados pelo Texto Maior a fim de dar sistematização
§ 5º O Presidente da República, os Governadores de Estado e do Dis- ao documento constitucional, de servir como critério de inter-
trito Federal, os Prefeitos e quem os houver sucedido, ou substituído no pretação e finalmente, o que é mais importante, espraiar os
curso dos mandatos poderão ser reeleitos para um único período subse- seus valores, pulverizá-los sobre todo o mundo jurídico.
quente.(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 16, de 1997)
§ 6º - Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da República, 1.1. República
os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos devem
renunciar aos respectivos mandatos até seis meses antes do pleito. A república no início teve um sentido bastante preciso; tra-
§ 7º - São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e tava-se de um regime que se opunha à monarquia. Nesta,
os parentes consanguíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do tudo pertencia ao rei, que governava de maneira absoluta e
Presidente da República, de Governador de Estado ou Território, do Distrito irresponsável. Além disto, é característica das monarquias a
Federal, de Prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos seis meses vitaliciedade do governante e, via de regra, a transferência do
anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à poder por força de laços hereditários. A república surgiu,
reeleição. portanto, em oposição ao regime monárquico, uma vez que
§ 8º - O militar alistável é elegível, atendidas as seguintes condições: retirava o poder das mãos do rei passando-o à nação. Não há
I - se contar menos de dez anos de serviço, deverá afastar-se da ati- que se pensar, no entanto, que o povo passou, efetiva e dire-
vidade; tamente, a governar, muito embora esta seja a primeira ideia
II - se contar mais de dez anos de serviço, será agregado pela autori- de república, ou seja, a “coisa do povo”.
dade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação,
para a inatividade. Hoje, no entanto, o conceito de república perdeu muito de
§ 9º Lei complementar estabelecerá outros casos de inelegibilidade e seu conteúdo. Isto se deu na medida em que as monarquias
os prazos de sua cessação, a fim de proteger a probidade administrativa, a foram cedendo parcelas de seus poderes até — contempora-

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neamente — encontrarem-se quase que totalmente destituí- do puder ser exercido pelo poder local, afinal os cidadãos
das de qualquer prerrogativa de mando efetivo. As monarqui- moram nos Municípios e não na União.
as da Europa ocidental em nada diferenciam-se de suas vizi-
nhas Repúblicas, à exceção da figura decorativa do monarca Portanto deve o princípio federativo informar o legislador
que nominalmente exerce as funções de chefe de Estado. infraconstitucional que está obrigado a acatar tal princípio na
Assim, em termos de regimes políticos, os conceitos de mo- elaboração das leis ordinárias, bem como os intérpretes da
narquia e república estão bastante esvaziados. Talvez por Constituição, a começar pelos membros do Poder Judiciário.
esta razão a nova Constituição reforce o seu significado fa-
lando de Estado Democrático de Direito e ainda enumerando 1.2.3. Características da Federação
alguns fundamentos de nossa República. Resumindo, ao
termos que interpretar o princípio republicano, devemos ter Poderíamos, aqui, elencar inúmeras características da
em mente, fundamentalmente, a necessidade da alternância Federação; abordaremos, entretanto, apenas aquelas que se
no poder, por certo sua característica mais acentuada. nos demonstram mais importantes:

1.2. Federação 1.ª) uma descentralização político-administrativa constitu-


cionalmente prevista;
Ao lado do termo “República”, inserto no art. 1º da Consti-
tuição de 1988, encontra-se a palavra “Federativa”, ou seja, o 2.ª) uma Constituição rígida que não permita a alteração
Brasil adere à forma Federativa de Estado. da repartição de competências por intermédio de legislação
ordinária. Se assim fosse possível, estaríamos num Estado
1.2.1. Histórico unitário, politicamente descentralizado;

A ideia moderna de Federação surge em 1787, na Con- 3.ª) existência de um órgão que dite a vontade dos mem-
venção de Philadelphia, onde as treze ex-colônias inglesas bros da Federação; no caso brasileiro temos o Senado, no
resolveram dispor de parcela de suas soberanias, tornando- qual reúnem-se os representantes dos Estados-Membros;
se autônomas, e constituir um novo Estado, este sim sobera-
no. Assim, a Constituição de 1787, que deu surgimento aos 4.ª) autonomia financeira, constitucionalmente prevista,
Estados Unidos da América, criou também uma nova forma para que os entes federados não fiquem na dependência do
de Estado, o federativo. Poder Central;

No Brasil, embora as coisas tenham ocorrido um pouco às 5.ª) a existência de um órgão constitucional encarregado
avessas, a forma federativa surgiu em 15 de novembro de do controle da constitucionalidade das leis, para que não haja
1889, junto com a República, por força do Decreto n. 1. Dize- invasão de competências.
mos por que às avessas: na experiência norte-americana,
tínhamos treze países independentes, que, através de um Quanto à divisão de competências, que talvez seja o tema
acordo, cederam parcela de seu poder ao novo ente que mais relevante no tratamento da Federação, será abordada
surgiu, resguardando assim muito do que antes era seu. No oportunamente quando tratarmos da Federação brasileira.
caso brasileiro, ao invés de diversos Estados, tínhamos um
só; o Brasil todo respondia ao domínio do imperador. Depois 1.3. Estado Democrático de Direito
de proclamada a República e a Federação é que se viu a
necessidade de criarem-se os Estados-Membros, aos quais É em boa hora que a Constituição acolhe estes dois prin-
delegaram-se algumas competências. Esta talvez seja uma cípios: o Democrático e o do Estado de Direito. Pois, como
das razões pelas quais o Brasil nunca chegou a ter uma ver- visto, o princípio republicano, por si só, não se tem demons-
dadeira Federação, onde os Estados alcançam autonomia trado capaz de resguardar a soberania popular, a submissão
real. do administrador à vontade da lei, em resumo, não tem con-
seguido preservar o princípio democrático nem o do Estado
Outro dado para o qual se deve alertar no novo Texto é o de Direito.
fato de ele ter incluído o município como componente da
Federação. Como sabemos o município é uma realidade em Antes, porém, de analisarmos estes preceitos, uma ques-
nossa história. Mesmo antes de existir o país Brasil já tínha- tão nos salta aos olhos: estabeleceu a Constituição dois prin-
mos municípios, os quais eram importantes locus de poder. cípios ou na realidade o Estado Democrático e o Estado de
Inclusive tendo a Constituição do Império que passar pelo Direito significam a mesma coisa? Daremos esta resposta
crivo das Câmaras municipais para que chegasse a ser apro- através das seguintes palavras de Canotilho e Vital Moreira:
vada. Portanto, corrige o constituinte, ao incluir o município “Este conceito é bastante complexo, e as suas duas compo-
como componente da Federação brasileira, o erro das Consti- nentes — ou seja, a componente do Estado de direito e do
tuições anteriores. Estado democrático — não podem ser separadas uma da
outra. O Estado de direito é democrático e só sendo-o é que é
1.2.2. Princípio Federativo de direito; o Estado democrático é Estado de direito e só
sendo-o é que é Estado de direito” (Constituição da República
A federação é a forma de Estado pela qual se objetiva dis- Portuguesa anotada, 2. ed., Coimbra Ed., 1984, v. 1, p. 73).
tribuir o poder, preservando a autonomia dos entes políticos Esta íntima ligação poderia fazer-nos crer que se trata da
que a compõem. No entanto, nem sempre alcança-se uma mesma coisa, no entanto, os autores complementam o pen-
racional distribuição do poder; nestes casos dá-se ou um samento da seguinte maneira:
engrandecimento da União ou um excesso de poder regio-
nalmente concentrado, o que pode ser prejudicial se este “Esta ligação material das duas componentes não impede
poder estiver nas mãos das oligarquias locais. O acerto da a consideração específica de cada uma delas, mas o sentido
Constituição, quando dispõe sobre a Federação, estará dire- de uma não pode ficar condicionado e ser qualificado em
tamente vinculado a uma racional divisão de competência função do sentido da outra” (Constituição, cit., p. 73). Conclu-
entre, no caso brasileiro, União, Estados e Municípios; tal ímos, então, tratar-se de um conceito híbrido, e para que
divisão para alcançar logro poderia ter como regra principal a possamos melhor compreendê-lo, necessitamos percorrer,
seguinte: nada será exercido por um poder mais amplo quan- preliminarmente, cada um deles.

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O Estado de Direito, mais do que um conceito jurídico, é Estado no ápice da pirâmide, e, na ordem internacional, do
um conceito político que vem à tona no final do século XVIII, princípio da coordenação.
início do século XIX. Ele é fruto dos movimentos burgueses
revolucionários, que àquele momento se opunham ao absolu- Ter, portanto, a soberania como fundamento do Estado
tismo, ao Estado de Polícia. Surge como ideia força de um brasileiro significa que dentro do nosso território não se admi-
movimento que tinha por objetivo subjugar os governantes à tirá força outra que não a dos poderes juridicamente constitu-
vontade legal, porém, não de qualquer lei. Como sabemos, os ídos, não podendo qualquer agente estranho à Nação intervir
movimentos burgueses romperam com a estrutura feudal que nos seus negócios. No entanto, o princípio da soberania é
dominava o continente europeu; assim os novos governos fortemente corroído pelo avanço da ordem jurídica internacio-
deveriam submeter-se também a novas leis, originadas de um nal. A todo instante reproduzem-se tratados, conferências,
processo novo onde a vontade da classe emergente estivesse convenções, que procuram traçar as diretrizes para uma con-
consignada. Mas o fato de o Estado passar a se submeter à vivência pacífica e para uma colaboração permanente entre
lei não era suficiente. Era necessário dar-lhe outra dimensão, os Estados. Os múltiplos problemas do mundo moderno,
outro aspecto. Assim, passa o Estado a ter suas tarefas limi- alimentação, energia, poluição, guerra nuclear, repressão ao
tadas basicamente à manutenção da ordem, à proteção da crime organizado, ultrapassam as barreiras do Estado, im-
liberdade e da propriedade individual. E a ideia de um Estado pondo-lhe. desde logo, uma interdependência de fato.
mínimo que de forma alguma interviesse na vida dos indiví-
duos, a não ser para o cumprimento de suas funções básicas; À pergunta de que se o termo “soberania” ainda é útil para
fora isso deveriam viger as regras do mercado, assim como a qualificar o poder ilimitado do Estado, deve ser dada uma
livre contratação. resposta condicionada. Estará caduco o conceito se por ele
entendermos uma quantidade certa de poder que não possa
Como não poderia deixar de ser, este Estado formalista sofrer contraste ou restrição. Será termo atual se com ele
recebeu inúmeras críticas na medida em que permitiu quase estivermos significando uma qualidade ou atributo da ordem
que um absolutismo do contrato, da propriedade privada, da jurídica estatal. Neste sentido, ela — a ordem interna — ainda
livre empresa. Era necessário redinamizar este Estado, lan- é soberana, porque, embora exercida com limitações, não foi
çar-lhe outros fins; não que se desconsiderassem aqueles igualada por nenhuma ordem de direito interna, nem supera-
alcançados, afinal eles significaram o fim do arbítrio, mas da por nenhuma outra externa.
cumprir outras tarefas, principalmente sociais, era imprescin-
dível. Portanto, se insistiu o constituinte no uso do termo “sobe-
rania”, devemos ter em mente o seu conteúdo bastante diver-
Desencadeia-se, então, um processo de democratização so daquele empregado nos séculos XVIII e XIX.
do Estado; os movimentos políticos do final do século XIX,
início do XX, transformam o velho e formal Estado de Direito A cidadania, também fundamento de nosso Estado, é um
num Estado Democrático, onde além da mera submissão à lei conceito que deflui do próprio princípio do Estado Democráti-
deveria haver a submissão à vontade popular e aos fins pro- co de Direito, podendo-se, desta forma, dizer que o legislador
postos pelos cidadãos. Assim, o conceito de Estado Demo- constituinte foi pleonástico ao instituí-lo. No entanto, ressaltar
crático não é um conceito formal, técnico, onde se dispõe um a importância da cidadania nunca é demais, pois o exercício
conjunto de regras relativas à escolha dos dirigentes políticos. desta prerrogativa é fundamental. Sem ela, sem a participa-
A democracia, pelo contrário, é algo dinâmico, em constante ção política do indivíduo nos negócios do Estado e mesmo
aperfeiçoamento, sendo válido dizer que nunca foi plenamen- em outras áreas do interesse público, não há que se falar em
te alcançada. Diferentemente do Estado de Direito — que, no democracia.
dizer de Otto Mayer, é o direito administrativo bem ordenado
— no Estado Democrático importa saber a que normas o Embora dignidade tenha um conteúdo moral, parece que a
Estado e o próprio cidadão estão submetidos. Portanto, no preocupação do legislador constituinte foi mais de ordem
entendimento de Estado Democrático devem ser levados em material, ou seja, a de proporcionar às pessoas condições
conta o perseguir certos fins, guiando-se por certos valores, o para uma vida digna, principalmente no que tange ao fator
que não ocorre de forma tão explícita no Estado de Direito, econômico. Por outro lado, o termo “dignidade da pessoa”
que se resume em submeter-se às leis, sejam elas quais visa a condenar práticas como a tortura, sob todas as suas
forem. modalidades, o racismo e outras humilhações tão comuns no
dia-a-dia de nosso país. Este foi, sem dúvida, um acerto do
2. FUNDAMENTOS DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO constituinte, pois coloca a pessoa humana como fim último de
BRASIL nossa sociedade e não como simples meio para alcançar
certos objetivos, como, por exemplo, o econômico.
A Constituição traz como fundamentos do Estado brasilei-
ro a soberania, a cidadania, a dignidade da pessoa humana, a Quanto aos valores sociais do trabalho e da livre iniciativa,
crença nos valores sociais do trabalho e da livre iniciativa e o destaca-se, em primeiro lugar, que o trabalho deve obrigatori-
pluralismo político. Esses fundamentos devem ser entendidos amente ter seu valor reconhecido; e de que forma? Através
como o embasamento do Estado; seus valores primordiais, da justa remuneração e de condições razoáveis para seu
imediatos, que em momento algum podem ser colocados de desenvolvimento. Por outro lado, o livre empreendedor, aque-
lado. le que se arriscou lançando-se no duro jogo do mercado,
também tem que ter seu valor reconhecido, não podendo ser
Soberania é a qualidade que cerca o poder do Estado. En- massacrado pelas mãos quase sempre pesadas do Estado.
tre os romanos era denominada suprema potestas, imperium.
Indica o poder de mando em última instância, numa socieda- Por fim, é fundamento de nosso Estado o pluralismo políti-
de política. O advento do Estado moderno coincide, precisa- co. A democracia impõe formas plurais de organização da
mente, com o momento em que foi possível, num mesmo sociedade, desde a multiplicidade de partidos até a variedade
território, haver um único poder com autoridade originária. A de igrejas, escolas, empresas, sindicatos, organizações cultu-
soberania se constitui na supremacia do poder dentro da rais, enfim, de organizações e ideias que têm visão e interes-
ordem interna e no fato de, perante a ordem externa, só en- ses distintos daqueles adotados pelo Estado. Desta forma, o
contrar Estados de igual poder. Esta situação é a consagra- pluralismo é a possibilidade de oposição e controle do Estado.
ção, na ordem interna, do princípio da subordinação, com o
3. TRIPARTIÇÃO DOS PODERES

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de outros povos. Era o caso das colônias. Porém, após a
Também arrola-se entre os princípios fundamentais a Segunda Guerra Mundial, o conceito perdeu bastante valor,
chamada tripartição dos poderes, que poderia ter sido melhor uma vez que aquelas colônias tornaram-se independentes.
chamada de tripartição de funções, uma vez que o poder ao No entanto, é importante notar que ainda hoje, na própria
povo pertence. O Legislativo, o Executivo e o Judiciário são Europa, povos há que não conseguiram sua independência,
meras funções desempenhadas pelo Estado, que exerce o caso do Povo Basco, que vive em constante conflito com o
poder em nome do povo. Estado espanhol.

O traço importante da teoria elaborada por Montesquieu Além destes princípios que têm por objetivo o respeito à
não foi o de identificar estas três funções, pois elas já haviam independência nacional e das outras nações e povos, o Brasil
sido abordadas por Aristóteles, mas o de demonstrar que tal adere à luta pelos direitos humanos, luta esta multissecular.
divisão possibilitaria um maior controle do poder que se en- Assim fica obrigado a dar guarida, por exemplo, à Declaração
contra nas mãos do Estado. A ideia de um sistema de “freios Universal dos Direitos do Homem, aprovada pela Assembleia
e contrapesos”, onde cada órgão exerça as suas competên- Geral da ONU, em 10 de dezembro de 1948; e por conse-
cias e também controle o outro, é que garantiu o sucesso da quência fica também obrigado a repudiar toda violação a
teoria de Montesquieu. estes direitos. No mesmo passo impõe-se o repúdio ao terro-
rismo e ao racismo. A concessão de asilo político também
Hoje, no entanto, a divisão rígida destas funções já está encontra-se arrolada no art. 4º.
superada, pois, no Estado contemporâneo, cada um destes
órgãos é obrigado a realizar atividades que tipicamente não Numa terceira ordem de princípios temos a solução pacífica dos conflitos
seriam suas. e a defesa da paz, do que resulta a exclusão da guerra, como medida ra-
zoável para a decisão de conflitos; porém, não faz o Texto qualquer
menção a uma hierarquia na procura dos meios pacíficos que deverão ser
Ao contemplar tal princípio o constituinte teve por objetivo
trilhados na busca da paz. E é sabido que há uma variedade destes, a co-
— tirante as funções atípicas previstas pela própria Constitui- meçar dos jurisdicionais, que compreendem o recurso à Corte Internaci-
ção — não permitir que um dos “poderes” se arrogue o direito onal de Justiça e à arbitragem, até os não-jurisdicionais, que implicam os
de interferir nas competências alheias, portanto não permitin- bons ofícios, na conciliação e na mediação.
do, por exemplo, que o executivo passe a legislar e também a
julgar ou que o legislativo que tem por competência a produ-
ção normativa aplique a lei ao caso concreto. Outro princípio proclamado pelo Texto diz respeito à coo-
peração entre os povos para o progresso da humanidade.
Além destes conceitos básicos, outros serão trazidos Este dispositivo parece-nos estar predominantemente voltado
quando entrarmos no estudo da organização dos poderes ao intercâmbio de conhecimento científico.
propriamente ditos.
Direitos e Garantias Fundamentais: Direitos e Deve-
4. OBJETIVOS FUNDAMENTAIS res Individuais e Coletivos
Fonte: Direito Constitucional Didático – Kildare Gonçalves
A ideia de objetivos não pode ser confundida com a de Carvalho – DelRey - MG
fundamentos, muito embora, algumas vezes, isto possa ocor-
rer. Os fundamentos são inerentes ao Estado, fazem parte de A Constituição de 1988 ampliou consideravelmente o catá-
sua estrutura. Quanto aos objetivos, estes consistem em algo logo dos direitos e garantias fundamentais, desdobrando-se o
exterior que deve ser perseguido. Portanto, a República Fede- art. 5º em 77 incisos, quando, pela Emenda Constitucional n.
rativa do Brasil tem por meta irrecusável construir uma socie- 1, de 1969, a matéria era tratada em 36 parágrafos, que inte-
dade livre, justa e solidária; garantir o desenvolvimento nacio- gravam o art. 153. A razão do aumento de disposições acerca
nal; erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desi- do tema resulta, sobretudo, da constitucionalização de valores
gualdades sociais e regionais; promover o bem de todos, sem penais que se achavam previstos na legislação penal ou pro-
preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer cessual penal.
outras formas de discriminação.
Outro aspecto que deve ser salientado é o de que a decla-
5. O BRASIL NA ORDEM INTERNACIONAL ração dos direitos fundamentais foi deslocada para o início do
texto constitucional (Título II), rompendo assim a Constituição
Apesar da importância que têm alcançado as relações in- vigente com a técnica das Constituições anteriores, que situa-
ternacionais privadas, os Estados ainda são seus agentes va os direitos fundamentais na parte final da Constituição,
mais importantes. O incremento da comunidade internacional sempre depois da organização do Estado. Essa colocação
e a cada vez maior interdependência entre os Estados têm topográfica da declaração de direitos no início da Constitui-
gerado, também, um incremento do sistema normativo inter- ção, seguindo modelo das Constituições do Japão, México,
nacional. Talvez seja esta a razão pela qual o constituinte Portugal, Espanha, dentre outras, tem especial significado,
preocupou-se em trazer os princípios fundamentais que rege- pois revela que todas as instituições estatais estão condicio-
rão nossas relações internacionais, à Constituição. nadas aos direitos fundamentais, que deverão observar. As-
sim, nada se pode fazer fora do quadro da declaração de
O primeiro destes princípios é o da independência nacio- direitos fundamentais: Legislativo, Executivo e Judiciário,
nal, que poderia resumir-se no poder de autodeterminação do orçamento, ordem econômica, além de outras instituições,
Estado brasileiro. E interessante notar que ao prever tal dis- são orientados e delimitados pelos direitos humanos.
positivo o Brasil não o fez olhando apenas para si mesmo,
uma vez que previu o princípio da não-intervenção, o que Esclareça-se, ainda, que a expressão “estrangeiros resi-
significa admitir a independência das outras nações. No que dentes no País”, constante do art. 50 da Constituição, “deve
tange à autodeterminação dos povos, algumas vezes se faz ser interpretada no sentido de que a Carta Federal só pode
confusão. Embora a ordem internacional reinante repouse assegurar a validade e o gozo dos direitos fundamentais den-
sobre a noção de soberania do Estado, o constituinte preten- tro do território brasileiro.
deu indicar que nossa política internacional respeita também,
ao lado da independência estatal, a autodeterminação dos Em consequência, mesmo o estrangeiro não residente no
povos específicos. Isto se dá pelo fato de que muitas vezes Brasil tem acesso às ações, inclusive mandado de segurança,
um povo não é independente, mas se submete a imposições e aos demais remédios judiciais”; é o que entende José Celso

Direitos Humanos 8 A Opção Certa Para a Sua Realização


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de Mello Filho. De fato, os direitos fundamentais têm, como tos de recebimento de informações de interesse coletivo,
vimos, caráter universal, e deles serão destinatários todos os dentre outros.
que se encontrem sob a tutela da ordem jurídica brasileira,
pouco importando se são nacionais ou estrangeiros. Finalmente, relacionados com os direitos fundamentais,
apresentam-se os deveres fundamentais, referidos no Capítu-
Abrangência lo I, do Título II, da Constituição, sob a rubrica de deveres
O Título II da Constituição compreende cinco Capítulos. individuais e coletivos. Por deveres, em sentido genérico,
Neles são mencionados os direitos e deveres individuais e deve-se entender as situações jurídicas de necessidade ou de
coletivos (Capítulo I), os direitos sociais (Capítulo II), a nacio- restrições de comportamentos impostas pela Constituição às
nalidade (Capítulo III), os direitos políticos (Capítulo IV) e os pessoas.
partidos políticos (Capítulo V). Portanto, os direitos fundamen-
tais, na Constituição de 1988, compreendem os direitos indi- Vale lembrar, a propósito, que os direitos individuais foram
viduais, os direitos coletivos, os direitos sociais e os direitos revelados na História como aquisição de direitos diante do
políticos. Poder e não como sujeição a deveres.
Os direitos individuais são aqueles que se caracterizam
pela autonomia e oponibilidade ao Estado, tendo por base a Daí não existir, no Capítulo dos Direitos Fundamentais,
liberdade - autonomia como atributo da pessoa, relativamente nenhum preceito dedicado a um dever, de forma específica e
a suas faculdades pessoais e a seus bens. Impõem, como exclusiva. Os deveres se acham sempre ligados ou conexos
vimos acima, ao tratarmos da sua classificação, uma absten- com os direitos fundamentais (dever de votar, relacionado
ção, por parte do Estado, de modo a não interferir na esfera com o direito de voto - art. 14, § 1º, I; dever de educar os
própria dessas liberdades. filhos, relacionado com o direito à educação - art. 205; dever
de defesa do meio ambiente, conjugado com o direito corres-
O direitos políticos têm por base a liberdade-participação, pondente — art. 225, etc.).
traduzida na possibilidade atribuída ao cidadão de participar
do processo político, votando e sendo votado. Direito à vida
O primeiro direito do homem consiste no direito à vida,
Os direitos sociais referidos no art. 60 da Constituição condicionador de todos os demais. Desde a concepção até a
(educação, saúde, trabalho, lazer, segurança, previdência morte natural, o homem tem o direito à existência, não só
social, proteção à maternidade e à infância, assistência aos biológica como também moral (a Constituição estabelece
desamparados) são direitos que visam a uma melhoria das como um dos fundamentos do Estado a “dignidade da pessoa
condições de existência, mediante prestações positivas do humana” - art. 1º, III).
Estado, que deverá assegurar a criação de serviços de edu-
cação, saúde, ensino, habitação e outros, para a sua realiza- No sentido biológico, a vida consiste no conjunto de pro-
ção. A maioria dos direitos sociais vem enunciada em normas priedades e qualidades graças às quais os seres organizados,
programáticas que demandam intervenção legislativa para se ao contrário dos organismos mortos ou da matéria bruta, se
tornarem operativas e aplicáveis, pelo que não podem os mantêm em contínua atividade, manifestada em funções, tais
seus destinatários invocá-los ou exigi-los imediatamente. como o metabolismo, o crescimento, a reação a estímulos, a
adaptação ao meio, a reprodução e outras.
Há autores que reconhecem a existência, na Constituição,
além dos direitos sociais, de direitos econômicos, que, conti- A vida humana se distingue das demais, seja pela sua ori-
dos em normas de conteúdo econômico, visam proporcionar, gem, vale dizer, pelo processo de sua reprodução a partir de
através de uma política econômica, v.g., a que trata do plane- outra vida, seja pela característica de sua constituição genéti-
jamento de metas e de financiamento para a consecução do ca: 46 cromossomos para as células diploides (respectiva-
pleno emprego (direito econômico), a realização dos demais mente, 23 para as células haploides ou gametas).
direitos humanos, no caso, o oferecimento do salário mínimo
(direito social) e o suprimento das necessidades humanas, Assim, o embrião é protegido, sendo ilícito o aborto, por-
conferindo ao homem uma vida digna (direito individual). Os que, enquanto dura o processo fisiológico do feto no útero, o
direitos econômicos envolvem, desse modo, normas proteto- homem tem direito à vida embrionária. O aborto é atualmente
ras de interesses individuais, coletivos e difusos. Nesse senti- considerado ilícito pelo nosso Direito, salvo nos casos espe-
do, posiciona-se José Luiz Quadros de Magalhães, que clas- ciais previstos na legislação penal. Tem sido polêmica, contu-
sifica os direitos econômicos em: I — direito ao meio ambien- do, a tipificação penal do aborto.
te; II - direito do consumidor; III - função social da propriedade
rural e urbana; IV - transporte (como meio de circulação de Há também controvérsia sobre a eutanásia ou homicídio
mercadorias); V - pleno emprego (direito ao trabalho); VI - piedoso, em que a morte é provocada para evitar o sofrimento
outras normas concretizadoras de direitos sociais, individuais decorrente de uma doença havida como incurável. A Consti-
e políticos). tuição brasileira não acolheu a eutanásia. De fato, não a re-
comendam o progresso da medicina e o fato de que a vida é
Fala ainda a Constituição em direitos coletivos, entenden- um bem não só individual, mas também social, e o desinte-
do-se como tais aqueles cujo exercício cabe a uma pluralida- resse por ela, pelo indivíduo, não há de excluí-la da proteção
de de sujeitos, e não a cada indivíduo isoladamente. Entende do Direito.
José Carlos Vieira de Andrade que “o elemento coletivo inte-
gra o conteúdo do próprio direito - este só ganha sentido se A pena de morte foi proibida pela Constituição de 1988,
for pensado em termos comunitários, pois estão em causa salvo em caso de guerra declarada (art. 5º, XL VII, a). O Brasil
interesses partilhados por uma categoria ou um grupo de é ainda parte na Convenção Americana sobre Direitos Huma-
pessoas”. Esses direitos coletivos se apresentam às vezes nos (“Pacto de San José de Costa Rica”), de 1969, cujo art. 4º
como “direitos individuais de expressão coletiva”, em que o menciona o direito à vida como um direito fundamental e
coletivo não é sujeito de direitos (direito de reunião e de asso- inderrogável. Por força também do art. 4º, 2 e 3, há proibição
ciação), e outras vezes se confundem com os direitos das absoluta para estender, no futuro, a pena de morte para toda
pessoas coletivas (direito de organização sindical). Como classe de delitos, bem como de seu restabelecimento nos
direitos fundamentais coletivos previstos no art. 50 são men- Estados que a hajam abolido, como é o caso do Brasil, que
cionados: o direito de reunião e de associação, o direito de aderiu a convenção em 25 de setembro de 1992.
entidades associativas representarem seus filiados, os direi-

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O Brasil se obrigou, portanto, ao não-estabelecimento da ele estatuísse ou impusesse penas: a pena absoluta, a pena
pena de morte no País. Na hipótese de violação dessa obri- de morte. Aos seres relativos e falíveis só compete aplicar
gação convencional, estaria configurada a responsabilidade penas relativas e modificáveis. E, ainda assim, enquanto não
internacional do Brasil. soubermos substituir as penas por medidas mais humanas e
eficazes de defesa social”.
O debate sobre a licitude e a oportunidade da pena de
morte remonta ao Iluminismo, no século XVIII, com Beccaria, Note-se, finalmente, que o direito à saúde é outra conse-
que examinou a função intimidatória da pena, ao dizer que “a quência do direito à vida.
finalidade da pena não é senão impedir o réu de causar novos
danos aos seus concidadãos e demover os demais a fazerem Direito à privacidade
o mesmo”. A vida moderna, pela utilização de sofisticada tecnologia
(teleobjetivas, aparelhos de escutas), tem acarretado enorme
Neste contexto é que trata da pena de morte com relação vulnerabilidade à privacidade das pessoas. Daí a Constituição
e outras penas. declarar, no art. 50, X, que “são invioláveis a intimidade, a
vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o
No parágrafo intitulado “Doçura das penas”, Beccaria sus- direito à indenização pelo dano moral decorrente de sua vio-
tenta que os maiores freios contra os delitos não é a cruelda- lação”. Portanto, o direito de estar só e o direito à própria
de das penas, mas a sua infalibilidade e, consequentemente, imagem, às vezes tão impiedosamente exposta pelos meios
a vigilância dos magistrados e a severidade de um juiz inexo- de comunicação de massa, ganham eminência constitucional,
rável. protegendo-se o homem na sua intimidade e privacidade. O
dano moral decorrente da violação desses direitos, além do
Assim, “não é necessário que as penas sejam cruéis para dano material, será indenizado, encerrando assim a Constitui-
serem dissuasórias. Basta que sejam certas. O que constitui ção a polêmica até então existente no Direito brasileiro sobre
uma razão (aliás, a razão principal) para não se cometer o a indenização do dano moral.
delito não é tanto a severidade da pena quanto a certeza de
que será de algum modo punido.” Portanto, conclui Beccaria, O direito à honra alcança tanto o valor moral íntimo do
além da certeza da pena, há um segundo princípio: a intimi- homem como a estima dos outros, a consideração social, o
dação que nasce não da intensidade da pena, mas de sua bom nome, a boa fama, enfim, o sentimento ou a consciência
extensão, como, por exemplo a prisão perpétua. A pena de da própria dignidade pessoal refletida na consideração dos
morte é muito intensa, enquanto a prisão perpétua é muito outros e no sentimento da própria pessoa. Envolve, portanto,
extensa. Então, a perda perpétua da própria liberdade tem a honra subjetiva e a honra objetiva, a primeira tendo por
mais força intimidatória do que a pena de morte. núcleo o sentimento de auto-estima do indivíduo, o sentimen-
to que possui acerca de si mesmo, e a honra objetiva signifi-
Este argumento de ordem utilitarista poderia, contudo, ser cando o conceito social que o indivíduo possui.
ultrapassado caso se demonstrasse que a pena de morte
preveniria os chamados crimes de sangue, com mais eficácia O direito à imagem envolve duas vertentes: a imagem-
do que as outras penas. retrato e a imagem-atributo. No primeiro sentido significa o
direito relativo à reprodução gráfica (retrato, desenho, fotogra-
Neste caso, ter-se-ia que recorrer à instância de ordem fia, filmagem, dentre outros) da figura humana, podendo en-
moral, a um princípio ético, derivado do imperativo moral “não volver até mesmo partes do corpo da pessoa, como a voz, a
matarás”, a ser acolhido como um princípio de valor absoluto. boca, o nariz, as pernas, etc. No segundo sentido, é entendi-
Mas como? da como a imagem dentro de um determinado contexto, é
dizer, o conjunto de atributos cultivados pelo indivíduo e reco-
Se o indivíduo tem o direito de matar em legítima defesa, nhecidos pelo meio social.
por que a coletividade não o tem?
Distingue-se ainda o direito de privacidade do direito de in-
Responde então Norberto Bobbio: timidade. Considere-se que a vida social do indivíduo divide-
“A coletividade não tem esse direito porque a legítima de- se em pública e privada. Por privacidade deve-se entender os
fesa nasce e se justifica somente como resposta imediata níveis de relacionamento ocultados ao público em geral, como
numa situação onde seja impossível agir de outro modo; a a vida familiar, o lazer, os negócios, as aventuras amorosas.
resposta da coletividade é mediatizada através de um proces- Dentro, contudo, dessa privacidade há outras formas de rela-
so, por vezes até mesmo longo, no qual se conflitam argu- ções, como as que se estabelecem entre cônjuges, pai e filho,
mentos pró e contra. Em outras palavras, a condenação à irmãos, namorados, em que poderá haver abusos ou viola-
morte depois de um processo não é mais um homicídio em ções. Assim, na esfera da vida privada há um outro espaço
legítima defesa, mas um homicídio legal, legalizado, perpe- que é o da intimidade. Há, portanto, uma noção de privacida-
trado a sangue frio, premeditado. O Estado não pode colocar- de em que as relações inter-individuais devem permanecer
se no mesmo plano do indivíduo singular. O indivíduo age por ocultas ao público e existe o espaço da intimidade, onde pode
raiva, por paixão, por interesse, em defesa própria. O Estado ocorrer a denominada “tirania da vida privada”, na qual o
responde de modo mediato, reflexivo, racional.” indivíduo deseja manter-se titular de direitos impenetráveis
mesmo aos mais próximos. Enfim, dir-se-ia que o espaço
O saudoso Prof. Lydio Machado Bandeira de Mello, ao se privado compreende o direito à privacidade e o direito à inti-
insurgir contra a pena de morte, o fez admiravelmente em midade, sendo exemplo de violação deste último o ato do pai
página insuperável: que devassa o diário de sua filha adolescente ou o sigilo de
suas comunicações telefônicas.
“O Direito Penal é um direito essencialmente mutável e re-
lativo. Logo, deve ficar fora de seu alcance a imposição de A inviolabilidade do domicílio constitui manifestação do di-
penas de caráter imutável e absoluto, de total irreversibilidade reito à privacidade de que cuidamos acima. A Constituição
e irremediáveis quando se descobre que foram impostas pela diz, no art. 5º, XI, que “a casa é asilo inviolável do indivíduo,
perseguição, pelo capricho ou pelo erro. Deve ficar fora de ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do mora-
seu alcance a pena que só um juiz onisciente, incorruptível, dor, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para
absolutamente igual seria competente para aplicar: a pena prestar socorro, ou durante o dia, por determinação judicial”.
cuja imposição só deveria estar na alçada do ser absoluto, se Valem as seguintes observações.

Direitos Humanos 10 A Opção Certa Para a Sua Realização


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fundamentais, dentre outras, som ente poderão ser disciplina-
I - o termo “casa” empregado no texto constitucional com- das em lei elaborada pelo Poder Legislativo, segundo tramita-
preende qualquer compartimento habitado, aposento habita- ção própria.
do, ou compartimento não aberto ao público, onde alguém
exerce profissão ou atividade (Código Penal, art. 150, § 40). É Liberdade de locomoção: trata-se de liberdade da pes-
a projeção espacial da pessoa; o espaço isolado do ambiente soa física, segundo a qual “é livre a locomoção no território
externo utilizado para o desenvolvimento das atividades da nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos
vida e do qual a pessoa pretenda normalmente excluir a pre- termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus
sença de terceiros. Da noção de casa fazem parte as ideias bens” (art. 5º, XV). O direito de ir, vir e ficar é protegido pelo
de âmbito espacial, direito de exclusividade em relação a habeas corpus (art. 5º LXVIII). O direito de circulação no terri-
todos, direito à privacidade e à não intromissão. De se consi- tório nacional, em tempo de paz, é livre, observando-se, no
derar, portanto, que nos teatros, restaurantes, mercados e entanto, que, se a circulação envolver meios de transporte
lojas, desde que cerrem suas portas e neles haja domicílio, (bicicleta, automóvel, motocicleta e outros), caberá ao poder
haverá a inviolabilidade por destinação, circunstância que não de polícia estabelecer o controle do tráfego, sem que isso
ocorre enquanto abertos; importe restrição ao direito. No caso de estrangeiros, a lei
poderá estabelecer limitações para a entrada e saída do País
II - o conceito de noite é o astronômico, ou seja, o lapso com os seus bens, e, em tempo de guerra, poderá esse direi-
de tempo entre o crepúsculo e a aurora; to sofrer mais limitações, não excedentes, contudo, as previs-
tas para o estado de sítio.
III - as exceções constitucionais ao princípio da inviolabili-
dade do domicílio são: a) durante o dia, por determinação Liberdade de pensamento: enquanto mera cogitação, o
judicial, além da ocorrência das hipóteses previstas para a pensamento é livre, em termos absolutos, pois não se pode
penetração à noite; b) durante a noite, no caso de flagrante penetrar no mundo interior. José Cretella Jr. diz que “o ser
delito ou desastre, ou para prestar socorro. humano pode pensar o que quiser (pensiero non paga gabel-
la), não recebendo, por este ato, tão-só, qualquer espécie de
Liberdades constitucionais punição (nemo poenam cogitationis patitur). Aliás, o pensa-
Vários são os sentidos de liberdade. mento, mau ou bom, que pode preocupar a religião, a qual
recrimina o primeiro e exalta o segundo, é estranho às cogita-
A liberdade, em sentido geral, consiste no estado de não ções do mundo jurídico. No entanto, o próprio pensar tem sido
estar sob o controle de outrem, de não sofrer restrições ou objeto da ação administrativa, havendo regimes, em nossos
imposições, tendo aqui sentido negativo. Mas significa tam- dias, que preconizam e praticam a própria mudança do pen-
bém “a faculdade ou o poder que a pessoa tem de adotar a samento, mediante a lavagem cerebral.
conduta que bem lhe parecer, sem que deva obediência a
outrem”. José Afonso da Silva diz que a “liberdade consiste na Liberdade de consciência ou de crença: é assegurada
possibilidade de coordenação consciente dos meios necessá- pela Constituição (art. 5º VI, parte inicial) “A liberdade de
rios à realização da felicidade pessoal.” Já Ylves José de consciência é a liberdade do foro íntimo, em questão não
Miranda Guimarães entende que “a liberdade, conceitualmen- religiosa. A liberdade de crença é também a liberdade do foro
te, é a força eletiva dos meios, guardada a ordem dos fins.” E íntimo, mas voltada para a religião.” A Constituição declara
Harold Laski entende por liberdade “a ausência de coação ainda que “ninguém será privado de direitos por motivo de
sobre a existência daquelas condições sociais que, na civili- crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo
zação moderna, são as garantias necessárias da felicidade se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos im-
individual”. posta e recusar prestação alternativa, fixada em lei” (inciso
VIII). Esse dispositivo se refere à escusa ou objeção de cons-
A liberdade, assim, é inerente à pessoa humana, condição ciência, nomeadamente em se tratando de serviço militar (art.
da individualidade do homem. 143, §1º), em que poderá ser invocada, em tempo de paz, a
fim de que o indivíduo seja excluído de atividades essencial-
A Constituição estabelece várias formas de liberdade, que mente militares, sujeitando-se, contudo, a outros encargos
passaremos a examinar. que a lei estabelecer, em caráter de substituição.

Liberdade de ação: é o ponto de contato entre a liberda- Liberdade de manifestação do pensamento: o homem
de e a legalidade - ninguém será obrigado a fazer ou deixar não se contenta com o pensamento interiorizado. Projeta o
de fazer alguma coisa senão em virtude de lei (art. 5º, II), seu pensamento através da palavra ou oral ou escrita, ou
base do Estado de Direito: um “governo mais das leis do que outros símbolos que sirvam de veículo exteriorizador do pen-
dos homens”. O sentido de lei aqui é formal, ou seja, aquela samento. A Constituição declara que “é livre a manifestação
espécie normativa elaborada pelo Congresso Nacional, se- do pensamento, sendo vedado o anonimato” (art. 5º,IV), no-
gundo tramitação constitucional. tando-se que a vedação do anonimato é para que se possa
tornar efetivo o direito de resposta, proporcional ao agravo,
Considere-se ainda que, embora o Executivo exerça a com indenização por dano material ou moral à imagem (art.
função legislativa, ela é efetivada em caráter excepcional e 5º, V).
exige a participação do Congresso Nacional em seu aperfei-
çoamento, para que o ato legislativo se transforme em lei. A Constituição, para garantir a livre manifestação do pen-
Excluem-se, então, a nosso juízo, do conceito de lei a que se samento, declara que “e inviolável o sigilo de correspondência
refere o dispositivo constitucional, as medidas provisórias, e das comunicações telegráficas, de dados e das comunica-
pois que, embora tenham força de lei (art. 62) desde a sua ções telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas
edição, não são leis, somente passando a sê-lo após o pro- hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de inves-
cesso de conversão que depende do voto da maioria absoluta tigação criminal ou instrução processual penal” (art. 5º, XII).
dos membros das duas Casas do Congresso Nacional. Note-se que o sigilo das comunicações poderá ser suspenso
na vigência de estado de defesa e estado de sítio (art. 136, §
De resto, vale ressaltar que a Constituição instituiu para 1º, I, b e c, e art. 139, III).
determinadas matérias o princípio da reserva da lei, que coin-
cide com a reserva de lei parlamentar, ou seja, matérias como Há nesse ponto que examinar as noções de interceptação
criação de tributos, tipificação de crimes, restrição a direitos telefônica e gravação clandestina.

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rio, contudo, que o direito tutelado seja mais importante que o
A interceptação telefônica consiste na captação e grava- direito à intimidade, segredo e privacidade.
ção de conversa telefônica, no mesmo momento em que ela
se realiza, por terceira pessoa sem o conhecimento de qual- Enfim, a regra geral é a da inadmissibilidade das provas
quer dos interlocutores. ilícitas, que só excepcionalmente poderiam ser aceitas em
juízo, restrita ainda ao âmbito penal, pois a razão nuclear das
A gravação clandestina é aquela em que a captação e normas que imponham restrições de direitos fundamentais
gravação da conversa pessoal, ambiental ou telefônica se dá não é outra senão a de assegurar a previsibilidade das con-
no momento em que a mesma se realiza, sendo feita por um sequências derivadas da conduta dos indivíduos. Toda inter-
dos interlocutores, ou por terceira pessoa com seu consenti- venção na liberdade tem de ser previsível, além de clara e
mento, sem que haja conhecimento dos demais interlocutores precisa.
(Alexandre de Moraes).
Anote-se que a censura foi proscrita da Constituição,
A distinção entre as duas modalidades de quebra do sigilo mencionando o inciso IX, do art. 5º, que “é livre a manifesta-
de conversa telefônica está em que, enquanto na intercepta- ção da atividade intelectual, artística, científica e de comuni-
ção telefônica nenhum dos interlocutores tem ciência da gra- cação, independentemente de censura ou licença”, e o art.
vação, na segunda um deles tem pleno conhecimento de que 220, § 2º, que “é vedada toda e qualquer censura de natureza
a gravação se realiza. política, ideológica e artística”. Acentue-se, contudo, que a
Constituição institui como princípios orientadores da produção
Note-se que a Constituição Federal prevê exceção apenas e programação das emissoras de rádio e televisão, dentre
relativamente à interceptação telefônica ( art. 5º, XII), desde outros, os seguintes (art. 221, I e IV): I — preferência a finali-
que presentes os seguintes requisitos: a) ordem judicial ; b) dades educativas, artísticas, culturais e informativas; II - pro-
para fins de investigação criminal ou instrução processual moção da cultura nacional e regional e estimulo à produção
penal; c) nas hipóteses e na forma que a Lei estabelecer. A independente que objetive sua divulgação; III - regionalização
matéria se acha regulada pela Lei n. 9.296, de 24 de julho de da produção cultural, artística e jornalística, conforme percen-
1996. Anote-se que a adoção da escuta telefônica é permitida tuais estabelecidos em lei; IV — respeito aos valores éticos e
apenas, como se viu, no âmbito penal, para o exercício da sociais da pessoa e da família.
investigação penal ou com vistas à instrução criminal. Assim,
em princípio, seria incabível postular a escuta para outras Segundo o disposto § 3º do art. 220 da Constituição, com-
finalidades, sendo, pois, impertinente sua utilização no pro- pete à lei federal estabelecer os meios legais que garantam à
cesso civil, pois seria uma prova ilícita vedada pelo inciso LVI pessoa e à família a possibilidade de se defenderem de pro-
do art. 5º da Constituição. A propósito, o Supremo Tribunal gramas ou programações de rádio e televisão que contrariem
Federal, em caso líder, não admitiu prova de adultério obtida tais princípios, bem como da propaganda de produtos, práti-
por gravação clandestina em fita magnética, em ação de cas e serviços que possam ser nocivos à saúde e ao meio
antigo desquite (RTJ 84/609). Em outro julgamento, e refor- ambiente.
çando esse entendimento, deixou consignado, em voto do
Ministro Celso de Mello, que: Compete, ainda, à lei federal regular as diversões e espe-
táculos públicos, cabendo ao Poder Público informar sobre a
“A gravação de conversação com terceiros, feita através natureza deles, as faixas etárias a que se recomendam, locais
de fita magnética, sem o conhecimento de um dos sujeitos da e horários em que sua apresentação se mostre inadequada.
relação dialógica, não pode ser contra este utilizada pelo
Estado em juízo, uma vez que esse procedimento precisa- O Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei n. 8.069, de
mente por realizar-se de modo sub-reptício, envolve quebra 13 de julho de 1990) dispõe que nenhum espetáculo será
evidente de privacidade, sendo, em consequência, nula a apresentado ou anunciado em emissora de rádio ou televisão,
eficácia jurídica da prova coligida por esse meio. O fato de um sem aviso de sua classificação, antes de sua transmissão,
dos interlocutores desconhecer a circunstância de que a con- apresentação ou exibição, constituindo infração administrati-
versação que mantém com outrem está sendo objeto de gra- va, sujeita a multa, o descumprimento desta obrigação. Em
vação atua, em juízo, como causa obstativa desse meio de caso de reincidência, a autoridade judiciária poderá determi-
prova. O reconhecimento constitucional do direito à privacida- nar a suspensão da programação da emissora por até dois
de ( CF, art. 5º, X) desautoriza o valor probante do conteúdo dias (arts. 76, parágrafo único, e 254, do Estatuto).
de fita magnética que registra, de forma clandestina, o diálogo
mantido com alguém que venha a sofrer a persecução penal Liberdade de informação jornalística: está dito na
do Estado. A gravação de diálogos privados, quando exe- Constituição que “a manifestação do pensamento, a criação,
cutada com total desconhecimento de um de seus partícipes, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou
apresenta-se eivada de absoluta desvalia, especialmente veículo, não sofrerão qualquer restrição, observado o disposto
quando o órgão da acusação penal postula, com base nela, a nesta Constituição” (art. 220), sendo livre a expressão de
prolação de um decreto condenatório” (Ação Penal 307- DF). comunicação (art. 5º, IX). Assim, a liberdade de informação
jornalística, referida no § 1º do art. 220, não se restringe à
Realmente, não se deve desconhecer que as gravações liberdade de imprensa, pois alcança qualquer veículo de co-
telefônicas apresentam possibilidades de manipulação, atra- municação (rádio, cinema, televisão, dentre outros). Mas a
vés de sofisticados meios eletrônicos e computadorizados, liberdade de informação jornalística se relaciona com o direito
em que se pode suprimir trechos da gravação, efetuar monta- ao acesso à informação (art. 5º, XIV), ou seja, como direito
gens com textos diversos, alterar o sentido de determinadas individual, a Constituição assegura o direito de ser informado
conversas, realizar montagens e frases com a utilização de corretamente não só ao jornalista, mas ao telespectador ou
padrões vocais de determinadas pessoas, o que leva à im- ao leitor de jornal. O habeas data é o instrumento que protege
prestabilidade de tais provas. o acesso à informação. O sigilo da fonte é resguardado,
quando necessário, ao exercício profissional. A Constituição
Advirta-se, no entanto, que a rigidez da vedação das pro- garante o direito de resposta proporcional ao agravo, bem
vas ilícitas vem sendo abrandada, mas em casos de excepci- como a indenização pelo dano moral decorrente da violação
onal gravidade, pela aplicação do princípio da proporcionali- da intimidade, vida privada, honra ou imagem da pessoa (art.
dade, caso em que as provas ilícitas, verificada a excepciona- 5º, V e IX).
lidade do caso, poderão ser utilizadas. Para tanto é necessá-

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Anote-se que a informação jornalística se compõe pela no-
tícia e pela crítica. A notícia traduz a divulgação de um fato Liberdade de reunião: diz o art. 5º XVI, que “todos po-
cujo conhecimento tenha importância para o indivíduo na dem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos
sociedade em que vive, e a crítica denota uma opinião , um ao público, independentemente de autorização, desde que
juízo de valor que recai sobre a notícia. não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o
mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade
Desse modo, o direito de informação jornalística deve ser competente”. A reunião consiste no “agrupamento voluntário
exercitado segundo esses requisitos, considerando-se ainda de diversas pessoas que, previamente convocadas, acorrem
que o fato a ser noticiado seja importante para que o indivíduo ao mesmo lugar, com objetivos comuns”, ensina José Cretella
possa participar do mundo em que vive. Jr. E o gênero, do qual a aglomeração constitui espécie, en-
tendendo-se por aglomeração o ajuntamento de várias pes-
O direito à informação jornalística, para que seja conside- soas sem pré-aviso, imprevisto, levadas pela curiosidade,
rado preferencial aos demais direitos da personalidade, deve pelo acontecimento fortuito.
atender aos requisitos acima referidos, é dizer, versar sobre
fatos de real significado para o sociedade e a opinião pública. A reunião diferencia-se da associação, pois que esta tem
Versando sobre fatos sem importância, normalmente relacio- base contratual e caráter de continuidade e estabilidade.
nados com a vida íntima das pessoas, desveste-se a notícia
do caráter de informação, atingindo, muitas vezes, a honra e A reunião de pessoas desarmadas é livre, somente so-
a imagem do ser humano. frendo limitação caso a sua realização impeça outra reunião
convocada para o mesmo local. Exige-se apenas prévia co-
A respeito do assunto, o Tribunal de Alçada Criminal de municação à autoridade competente, não lhe cabendo, no
São Paulo deixou consignado que: entanto, indicar o local da reunião, que é escolhido pelos seus
“No cotejo entre o direito à honra e o direito de informar, participantes. Nada impede que a polícia tome providências
temos que este último prepondera sobre o primeiro. Porém, para o resguardo da ordem pública durante a reunião, sem,
para que isto ocorra, necessário verificar se a informação é contudo, frustrá-la, devendo, ao contrário, garantir a sua reali-
verídica e o informe ofensivo à honra alheia inevitável para a zação.
perfeita compreensão da mensagem.
Liberdade de associação: a associação consiste num di-
Nesse contexto, que é onde se insere o problema propos- reito individual de expressão coletiva, como já acentuamos.
to à nossa solução, temos as seguintes regras: Sua base é contratual, seu fim lícito, e o elemento psíquico é
1.ª) o direito à informação é mais forte do que o direito à maior do que na liberdade de reunião (o objetivo comum será
honra; realizado em tempo relativamente longo, implicando vínculos
2.ª) para que o exercício do direito à informação, em de- mais duradouros e contínuos).
trimento da honra alheia, se manifeste legitimamen-
te, é necessário o atendimento de dois pressupostos: A Constituição trata das associações no art. 5º, XVII a
a) a informação deve ser verdadeira; XXI. A criação de associações e, na forma da lei, de coopera-
b) a informação deve ser inevitável para passar a men- tivas independe de autorização, vedando-se a interferência do
sagem. “ Estado em seu funcionamento. A dissolução ou a suspensão
das atividades das associações só se dará mediante decisão
Considere-se ainda que, como qualquer direito fundamen- judicial, exigindo-se, no primeiro caso, trânsito em julgado. Diz
tal, a liberdade de informação jornalística contém limites, pelo ainda a Constituição que “ninguém será compelido a associar-
que, mesmo verdadeira, não deve ser veiculada de forma se ou a permanecer associado”, reproduzindo-se a regra no
insidiosa ou abusiva, trazendo contornos de escândalo, sob art. 8º, V, relativamente aos sindicatos. Permite o texto consti-
pena de ensejar reparação por dano moral (RT 743/381). tucional (art. 5º, XXI) que as associações, quando expressa-
mente autorizadas, têm legitimidade para representar seus
Liberdade religiosa: a liberdade religiosa deriva da liber- filiados, judicial ou extrajudicialmente.
dade de pensamento. É liberdade de crença e de culto e vem
declarada no art. 5º, VI: “é inviolável a liberdade de consciên- Liberdade de exercício profissional: dispõe o art. 5º,
cia e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos XIII, que “é livre o exercício de qualquer trabalho, oficio ou
religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei
de culto e a suas liturgias”. A liberdade de crença envolve a estabelecer”. Trata-se do direito de livre escolha da profissão.
de não ter crença e a de aderir ou mudar de religião. A liberdade de ação profissional, reconhecida pela Constitui-
ção, exclui o privilégio de profissão, de que eram exemplos
A liberdade de culto é a liberdade de exteriorizar a fé reli- ilustrativos as corporações de ofício. Mas a liberdade de tra-
giosa, mediante atos e cerimônias, como procissões, adora- balho está condicionada às qualificações profissionais previs-
ções, cantos sagrados, missas, sacrifícios, dentre outros. tas em lei federal (cabe à União legislar sobre “condições
Afirma José Cretella Jr. que, “na verdade, não existe religião para o exercício de profissões” — art. 22, XVI, parte final),
sem culto, porque as crenças não constituem por si mesmas entendendo-se por qualificações profissionais o conjunto de
uma religião. Se não existe culto ou ritual, correspondente à conhecimentos necessários e suficientes para a prática de
crença, pode haver posição contemplativa, filosófica, jamais alguma profissão.
uma religião.
Liberdade de ensino e aprendizagem: embora se carac-
A Constituição assegura, nos termos da lei, a prestação terize como manifestação do pensamento, a Constituição
de assistência religiosa nas entidades civis e militares de destaca a liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divul-
internação coletiva (art. 5º, VII), mas no art. 19, I, veda ao gar o pensamento, a arte e o saber, segundo os princípios do
Estado estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná- pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas e coexis-
los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou tência de instituições públicas e privadas de ensino (art. 206,
seus representantes relações de dependência ou aliança, II e III). Refere-se a Constituição não só à liberdade de ensi-
ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse públi- nar, mas também à liberdade de aprender e de pesquisar.
co. Assim, todos os cultos deverão receber tratamento de Assim, se por um lado o professor dispõe de autonomia sobre
igualdade pelo Poder Público, já que o Estado confessional o que ensinar, limitada, é certo, pelo conteúdo programático
existente no Império foi abolido com a República. da disciplina, por outro lado o aluno tem o direito de “reclamar

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um trabalho sério de seus mestres.” norma jurídica;
d) que, in concreto, o vínculo de correlação supra-
Direito de igualdade referido seja pertinente em função dos interesses
A Constituição abre o Título da Declaração de Direitos constitucionalmente protegidos, isto é, resulta em dife-
afirmando, no caput do art. 5º que “todos são iguais perante a renciação de tratamento jurídico fundada em razão va-
lei, sem distinção de qualquer natureza”, dispondo ainda o liosa - ao lume do texto constitucional - para o bem
seu inciso I que “homens e mulheres são iguais em direitos e público. “
obrigações, nos termos desta Constituição”. A igualdade figu-
ra também no art. 3º, IV, da Constituição, como objetivo fun- Pondere-se ainda que a ideia de igualdade se relaciona
damental do Estado brasileiro. com a da própria justiça, quando se trata de exigir de cada um
aquilo que sua capacidade e possibilidade permitirem, e con-
Ao cuidar dos direitos sociais, a Constituição insere o prin- ceder algo a cada um, de acordo com os seus méritos (justiça
cípio da igualdade nos incisos XXX e XXXI, do art. 7º, ao distributiva).
proibir:
a) diferença de salários, de exercícios de funções e Anote-se que a igualdade perante a lei, declarada em
de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor nossa Constituição (art. 5º, I), significa uma limitação ao legis-
ou estado civil; lador e uma regra de interpretação. Esclarece
b) qualquer discriminação no tocante a salário e cri- Manoel Gonçalves Ferreira Filho que, “como limitação ao
térios de admissão do trabalhador portador de defici- legislador, proíbe-o de editar regras que estabeleçam privilé-
ência, notando-se que a vedação da letra a se estende gios, especialmente em razão da classe ou posição social, da
aos servidores públicos civis (art. 39, § 2º). raça, da religião, da fortuna ou do sexo do indivíduo. E tam-
bém um princípio de interpretação. O juiz deverá dar sempre
O princípio da igualdade é o que mais tem “desafiado a in- à lei o entendimento que não crie privilégios de espécie algu-
teligência humana e dividido os homens”, afirma Paulino Jac- ma. E, como juiz, assim deverá proceder todo aquele que
ques. De fato, a igualdade formal, entendida como igualdade tiver de aplicar uma lei.”
de oportunidades e igualdade perante a lei, tem sido insufici-
ente para que se efetive a igualdade material, isto é, a igual- O princípio da igualdade, como se vê, não é absoluto, co-
dade de todos os homens perante os bens da vida, tão enfati- mo nenhum direito o é.
zada nas chamadas democracias populares, e que, nas
Constituições democráticas liberais, vem traduzida em nor- De início, a Constituição, embora estabeleça no art. 5º,
mas de caráter programático, como é o caso da Constituição caput, que o direito à igualdade tem como destinatários brasi-
brasileira. leiros e estrangeiros residentes no País, ressalva, no § 2º do
art. 12, algumas diferenciações. Assim, por exemplo, não
No exame do princípio da igualdade, deve-se levar em obstante vede a extradição de brasileiro, o texto constitucional
conta, ainda, que, embora sejam iguais em dignidade, os a admite para o brasileiro naturalizado, em caso de crime
homens são profundamente desiguais em capacidade, cir- comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado
cunstância que, ao lado de outros fatores, como compleição envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas, na
física e estrutura psicológica, dificulta a efetivação do princí- forma da lei (art. 5º, LI), tornando ainda privativa de brasileiro
pio. nato ou naturalizado há mais de dez anos a propriedade de
empresa jornalística e de radiofusão sonora e de sons e ima-
Daí ser incorreto o enunciado do art. 5º de que todos são gens, aos quais caberá a responsabilidade por sua adminis-
iguais sem distinção de qualquer natureza, pois “prever sime- tração e orientação intelectual (art. 222).
tria onde há desproporção visível não é garantir igualdade
real, mas consagrar desigualdade palpitante e condenável.” Também no tocante à proibição de critério de admissão
por motivo de idade, quanto ao serviço público, assinala Cel-
Igualdade, desde Aristóteles, significa tratar igualmente os so Antônio Bandeira de Mello que “tal requisito como regra
iguais e desigualmente os desiguais, na medida em que se não pode ser exigido. Isto porque haverá hipóteses nas quais
desigualam. do fator idade pode resultar uma específica incompatibilidade
com algum determinado cargo ou emprego, cujo satisfatório
A questão, no entanto, é saber quem são os iguais e desempenho demande grande esforço físico ou acarrete des-
quem são os desiguais. Para isso, importa conhecer os fato- gaste excessivo, inadequados ou impossíveis a partir de certa
res de desigualação, já que, como se verificou, as coisas, os fase da vida. Não se tratará, pois, de uma pretendida limita-
seres e as situações, se apresentam pontos comuns, revelam ção indiscriminada e inespecífica inadmitida pelo texto cons-
diferenças em alguns aspectos ou circunstâncias. titucional -, mas, pelo contrário, da inadequação física para o
satisfatório desempenho de certas funções como consequên-
Como então identificar as desigualações sem que haja o cia natural da idade.”
comprometimento do princípio da igualdade sob, naturalmen-
te, um ponto de vista normativo? O Supremo Tribunal Federal, depois de reconhecer a ve-
dação constitucional de diferença de critério de admissão por
Em notável monografia acerca do tema, Celso Antônio motivo de idade como corolário do princípio fundamental de
Bandeira de Mello acentuou: igualdade na esfera das relações de trabalho, estendendo-se
“Para que um discrímen legal seja conveniente com a iso- a todo o sistema do pessoal civil, ressaltou que “é ponderável,
nomia, impende que concorram quatro elementos: não obstante, a ressalva das hipóteses em que a limitação de
a) que a desequiparação não atinja, de modo atual e idade se possa legitimar como imposição da natureza e das
absoluto, um só indivíduo; atribuições do cargo a preencher.”
b) que as situações ou pessoas desequiparadas pela
regra de direito sejam efetivamente distintas entre si, Assinale-se ainda que a Emenda Constitucional n. 19/98,
vale dizer, possuam características, traços, nelas resi- ao dar nova redação ao inciso II do art. 37, reforçou esta tese,
dentes, diferençados; ao prever que a investidura em cargo ou emprego público
c) que exista, em abstrato, uma correlação lógica en- depende de aprovação prévia em concurso público de provas
tre os fatores diferenciais existentes e a distinção de ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a comple-
regime jurídico em função deles, estabelecida pela xidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei.

Direitos Humanos 14 A Opção Certa Para a Sua Realização


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co municipal, mediante lei específica para área incluída no
A própria Constituição prevê ainda idade mínima de trinta plano diretor, poderá exigir, nos termos da lei federal, do pro-
e cinco e máxima de sessenta e cinco anos para os cargos, prietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não
por nomeação do Presidente da República, de Ministro do utilizado, que promova seu adequado aproveitamento, sob
Supremo Tribunal (art. 101); do Superior Tribunal de Justiça pena, sucessivamente, de:
(art. 104, parágrafo único); do Tribunal Superior do Trabalho I - parcelamento ou edificação compulsórios;
(art. 111, § 1º); de Juiz dos Tribunais Regionais Federais (art. II - imposto sobre a propriedade predial e territorial ur-
107); e idade mínima de 35 anos para o cargo de Ministro civil bana progressivo no tempo;
do Superior Tribunal Militar (art. 123, parágrafo único). III - desapropriação com pagamento mediante títulos da
dívida de emissão previamente aprovada pelo Sena-
Há entendimento no sentido de que a idade mínima e má- do Federal, com prazo de resgate de até dez anos,
xima (respeitado nesta última o limite de sessenta e cinco em parcelas anuais, iguais e sucessivas, assegura-
anos), para o ingresso na magistratura de carreira, poderá ser dos o valor real da indenização e os juros legais (art.
fixada em lei (Estatuto da Magistratura), o mesmo ocorrendo 182, § 4º, I a III). O Prof. Raul Machado Horta, depois
quanto aos cargos iniciais da carreira do Ministério Público, de dizer que “os capítulos da Política Urbana, da Po-
cujo limite de idade será estabelecido em lei. Tal entendimen- lítica Agrícola, Fundiária e da Reforma Agrária estão
to tem como fundamento o fato de que os magistrados e os igualmente impregnados de normas ambíguas e
membros do Ministério Público têm regime funcional próprio, elásticas, sob a aparência de razoabilidade, mas que
não se submetendo ao disposto no art. 39. poderão conduzir a resultado extremos, na medida
em que o legislador preferir explorar conteúdo dilata-
Direito de propriedade — Fundamentos dor da norma constitucional federal autorizativa”, ad-
A propriedade, objeto imediato dos direitos fundamentais verte para o fato de que a lei municipal, sob a invo-
(art. 5º, caput), é garantida pelo inciso XXII e constitui princí- cação do princípio da função social da propriedade,
pio da ordem econômica (art. 170, II). poderá sujeitar o proprietário urbano a retaliações lo-
cais, muitas vezes inspiradas no facciosismo político.
O direito de propriedade é “abrangente de todo o patrimô-
nio, isto é, os direitos reais, pessoais e a propriedade literária, A função social da propriedade rural vem qualificada no
a artística, a de invenções e descoberta. A conceituação de art. 186 da Constituição, ou seja, é cumprida quando atende,
patrimônio inclui o conjunto de direitos e obrigações economi- simultaneamente, segundo critérios e graus de exigência
camente apreciáveis, atingindo, consequentemente, as coi- estabelecidos em lei, aos seguintes requisitos:
sas, créditos e os débitos, todas as relações jurídicas de con- I - aproveitamento racional e adequado;
teúdo econômico das quais participe a pessoa, ativa ou pas- II - utilização adequada dos recursos naturais disponí-
sivamente”, ensina Ylves José de Miranda Guimarães. veis e preservação do meio ambiente;
III - observância das disposições que regulam as rela-
Para o Direito Natural, a propriedade antecede ao Estado ções de trabalho;
e à própria sociedade, e não poderá ser abolida, mas seu uso IV - exploração que favoreça o bem-estar dos proprietá-
poderá ser regulado em função do bem comum. rios e dos trabalhadores.

Função social da propriedade Desapropriação


Concebida como direito fundamental, a propriedade não é, Os bens do proprietário poderão ser transferidos para o
contudo, um direito absoluto, estando ultrapassada a afirma- Estado ou para terceiros, sempre que haja necessidade ou
ção constante da Declaração dos Direitos do Homem e do utilidade públicas, ou interesse social, mediante prévia e justa
Cidadão, de 1789, considerando-a sagrada. indenização em dinheiro, ressalvadas as hipóteses constituci-
onais em que a indenização se fará mediante títulos da dívida
Ao dispor que “a propriedade atenderá a sua função soci- pública (art. 182, § 4º, III -desapropriação como sanção ao
al”, o art. 5º, XXIII, da Constituição a desvincula da concepção proprietário de imóvel urbano não edificado, subutilizado ou
individualista do século XVIII. A propriedade, sem deixar de não utilizado), e títulos da dívida agrária (arts. 184 e 186 -
ser privada, se socializou, com isso significando que deve desapropriação, pela União, por interesse social para fins de
oferecer à coletividade uma maior utilidade, dentro da con- reforma agrária, do imóvel rural que não esteja cumprindo sua
cepção de que o social orienta o individual. função social).
“Há necessidade pública sempre que a expropriação de
A função social da propriedade, que corresponde a uma determinado bem é indispensável para atividade essencial do
concepção ativa e comissiva do uso da propriedade, faz com Estado. Há utilidade pública quando determinado bem, ainda
que o titular do direito seja obrigado a fazer, a valer-se de que não seja imprescindível ou insubstituível, é conveniente
seus poderes e faculdades, no sentido do bem comum. para o desempenho da atividade estatal. Entende-se existir
interesse social toda vez que a expropriação de um bem for
Mencione-se, ainda, que a função social da propriedade conveniente para a paz, o progresso social ou para o desen-
vai além das limitações que lhe são impostas em benefício de volvimento da sociedade.”
vizinhos, previstas no Código Civil, pois que elas visam ao
benefício da comunidade, do bem comum, do interesse soci- A Constituição prevê, no art. 5º, XXV, que, “no caso de
al. iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar
de propriedade particular, assegurada ao proprietário indeni-
A função social da propriedade urbana vem qualificada pe- zação ulterior, se houver dano”. Trata-se de requisição, que
la própria Constituição, ao estabelecer, no § 2º do art. 182, não se confunde com a desapropriação, pois a indenização
que “a propriedade urbana cumpre sua função social quando será posterior à utilização da propriedade particular, que nem
atende às exigências fundamentais de ordenação da cidade, sempre será transferida para o Poder Público, ocorrendo
expressas no plano diretor”. apenas a sua utilização temporária. Anote-se que compete
privativamente à União legislar sobre requisições civis e mili-
Observe-se que o plano diretor, obrigatório para cidades tares, em caso de iminente perigo e em tempo de guerra (art.
com mais de 20 mil habitantes, é o instrumento básico da 22,III).
política de desenvolvimento de expansão urbana e será esta-
belecido em lei municipal (art. 182, §§ 1º e 2º). O Poder Públi- Os incisos XXVII a XXIX do art. 5º tratam de propriedades

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especiais, tais como a propriedade literária, artística e científi- Portanto, é perfeito o ato jurídico que reúna os elementos
ca, a propriedade de invenções e a propriedade das marcas substanciais previstos na lei civil, quais sejam: agente capaz,
de indústria e comércio. objeto lícito e forma prescrita ou não vedada por lei. Ressalte-
se ainda que, embora não consumado, o ato jurídico perfeito
Garantias constitucionais — Explicação inicial que se encontra apto a produzir efeitos tem garantida a sua
Conforme vimos , há controvérsia sobre a conceituação de execução contra a lei nova que não os pode regular, subordi-
garantias constitucionais, entendendo-se até mesmo que nados que ficam à lei antiga.
rigorosamente elas se confundem com os próprios direitos
fundamentais, se concebidas como limitações impostas ao Chama-se coisa julgada a decisão judicial de que já não
Poder Público. Em vez de se utilizarem da expressão “garan- caiba recurso (art. 6º, § 4º, da Lei de Introdução ao Código
tias constitucionais”, alguns autores preferem chamar de Civil). O Código de Processo Civil, em seu art. 467, define a
“remédios constitucionais” os processos previstos na Consti- coisa julgada material como “a eficácia, que torna imutável e
tuição para a defesa dos direitos violados (habeas corpus, indiscutível a sentença, não mais sujeita a recurso ordinário
mandado de segurança, dentre outros). ou extraordinário.” Ensina José Cretella Jr. que coisa julgada
formal é “a decisão definitiva que não mais pode ser discutida
Assumindo posição diante da controvérsia, adotamos, pa- no âmbito do mesmo processo”, sendo a coisa julgada mate-
ra os fins deste trabalho, o sentido dado às garantias consti- rial “a decisão definitiva, perene, imutável, que nem em outro
tucionais por Rosah Russomano, ou seja, as determinações e processo pode mais ser discutida”.
procedimentos mediante os quais os direitos inerentes à pes-
soa humanas obtêm uma tutela concreta. Assim, passaremos Parece-nos que a Constituição, por não distinguir, outorga
ao exame de algumas delas. proteção tanto à coisa julgada formal quanto à coisa julgada
material.
Garantias das relações jurídicas
Ao preceituar que “a lei não prejudicará o direito adquirido, As garantias das relações jurídicas, como previstas na
o ato jurídico perfeito e a coisa julgada” (art. 5º, XXX VI), a Constituição, constituem cláusula irreformável, já que se trata
Constituição procura tutelar situações consolidadas pelo tem- de garantias individuais. Assim, emenda à Constituição que
po, dando segurança e certeza às relações jurídicas. A Cons- vise desconstituí-las é suscetível de arguição de inconstituci-
tituição não veda expressamente a retroatividade das leis. onalidade. Elas devem ainda ser concebidas como valores
Impede apenas que as leis novas apliquem-se a determina- inerentes à estrutura do Estado Democrático de Direito, assim
dos atos passados (direito adquirido, ato jurídico perfeito e definido na Constituição de 1988.
coisa julgada). As normas penais também não poderão retro-
agir, salvo para beneficiar o réu. As leis, assim, deverão reger Garantias criminais
e produzir efeitos para o futuro, não incidindo eficazmente Seu objeto é a tutela da liberdade pessoal, incluindo-se as
sobre fatos consumados, produzidos pela lei anterior. constantes dos seguintes incisos do art. 5º: proibição de juí-
zes ou tribunais de exceção (inciso XXXVII); julgamento dos
Tem-se por direito adquirido, segundo estabelece o art. 6º, crimes dolosos contra a vida pelo Tribunal do Júri (inciso
§ 2º da Lei de Introdução ao Código Civil, aquele que o seu XXXVIII), notando-se o fortalecimento da instituição do júri
titular ou alguém por ele possa exercer, como aquele cujo pelos princípios da plenitude da defesa, sigilo das votações e
começo do exercício tenha termo pré-fixado, ou condição soberanias dos veredictos; garantia do juiz competente (inci-
preestabelecida inalterável, a arbítrio de outrem. Pontes de sos LIII e LXI); comunicação de toda prisão ao juiz competen-
Miranda, ao tratar do dificílimo tema, define o direito adquirido te (inciso LXII); o contraditório e a ampla defesa, que se es-
como “o direito irradiado de fato jurídico, quando a lei não o tendem ao processo administrativo (inciso LV); anterioridade
concebeu como atingível pela lei nova”. da lei penal (inciso XL), individualização da pena (inciso
XLVI); personalização da pena (inciso XLV); proibição de
Para De Plácido e Silva, “direito adquirido é o direito que penas de banimento, prisão perpétua, trabalhos forçados e de
já se incorporou ao patrimônio da pessoa, já é de sua propri- morte; salvo, neste último caso, em caso de guerra declarada
edade, já constitui um bem, que deve ser protegido contra (inciso XLVII); proibição de prisão civil por dívida, salvo a do
qualquer ataque exterior, que ouse ofendê-lo ou turbá-lo.” responsável pelo inadimplemento voluntário e inescusável de
obrigação alimentícia e a do depositário infiel (inciso LXVII);
No campo do Direito Público, muito se tem discutido acer- proibição da não-extradição de estrangeiro em razão de crime
ca da ocorrência ou não do direito adquirido. A questão está, político, ou de opinião, e em caso algum de brasileiro (incisos
a nosso ver, em verificar se o direito de que se trata já se LI e LII); presunção de inocência (inciso LVII), com a proibição
acha incorporado ou não ao patrimônio de seu titular. Na de identificação criminal do civilmente, identificado, salvo nas
hipótese afirmativa, deve-se reconhecer a sua existência. Mas hipóteses previstas em lei (inciso LVIII); vedação e punição da
no caso contrário, ou seja, naquela situação jurídica em que o tortura (inciso XLIII); vedação e punição do racismo (inciso
particular não teve ainda incorporado ao seu patrimônio de- XLII).
terminado direito (como, por exemplo, o público), não pode
invocar a imunidade contra o Poder Público, pois a natureza Observe-se que a Constituição considera crimes impres-
de seu direito comporta revogação a qualquer tempo. critíveis a prática do racismo e a ação de grupos armados,
civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado
Ato jurídico perfeito, de acordo com a Lei de Introdução ao Democrático, rompendo assim com tradição de nosso Direito,
Código Civil (art. 6º, § 1º), é aquele já consumado segundo a que sempre considerou o decurso do tempo como causa de
lei vigente ao tempo em que se efetuou. Pontes de Miranda extinção da punibilidade.
sustenta que ato jurídico perfeito “é o negócio jurídico, ou o
ato jurídico stricto sensu; portanto, assim as declarações Dentro das garantias criminais, avulta o habeas corpus,
unilaterais de vontade, como os negócios jurídicos bilaterais, que, como se viu, é considerado remédio constitucional.
assim os negócios jurídicos, como as reclamações, inter-
pelações, a fixação de prazo para a aceitação de doação, as O habeas corpus tutela a liberdade de locomoção: “con-
cominações, a constituição de domicílio, as notificações, o ceder-se habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se
reconhecimento para interromper a prescrição ou como sua achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liber-
eficácia (atos jurídicos stricto sensu).” dade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder” (art.
5º, LXVIII).

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Instituto originário da Inglaterra medieval, o habeas corpus ção, a do devido processo legal, agora expressamente previs-
surgiu com a Magna Carta de 1215, reaparecendo depois no ta no art. 5º, LIV (“ninguém será privado da liberdade ou de
Bill of Rights, e no Habeas Corpus Act, de 1679. seus bens sem o devido processo legal”), a do contraditório e
a da ampla defesa, asseguradas no art. 5º, LV (“aos litigantes,
No Brasil, o habeas corpus não era previsto na Constitui- em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em
ção do Império de 1824, tendo sido instituído pela Constitui- geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os
ção Republicana de 1891. meios e recursos a ela inerentes”). Note-se que a Constitui-
ção estende a garantia do contraditório e da ampla defesa
O seu objeto é a tutela da liberdade de locomoção, ou se- aos processos administrativos.
ja, ir, vir e ficar, sendo excluídos de sua proteção os direitos
públicos subjetivos, amparados por outros remédios constitu- Deveras, para que se possa decidir a lide, é indispensável
cionais (mandado de segurança e habeas data, como se verá que sejam ouvidas as partes litigantes, sem o que não haverá
adiante). julgamento justo e nem garantia das liberdades constitucio-
nais.
Seu sujeito ativo é a pessoa, nacional ou estrangeiro, e
pode ser impetrado mesmo por incapaz, sendo desnecessária Como acentua Nelson Nery Júnior,
a intervenção de advogado. “o princípio do contraditório, além de fundamentalmente
Seu sujeito passivo é a autoridade responsável pela ilega- constituir-se em manifestação do princípio do Estado de Direi-
lidade ou abuso de poder, de que resulte a coação ou violên- to, tem íntima ligação com o da igualdade das partes e o do
cia (ou a ameaça delas) na liberdade de locomoção. Discute- direito de ação, pois o texto constitucional, ao garantir aos
se sobre a possibilidade de particular vir a ser sujeito passivo litigantes o contraditório e a ampla defesa, quer significar que
de habeas corpus. A matéria não é pacífica, mas, em alguns tanto o direito de ação, quanto o direito de defesa são mani-
casos, os Tribunais têm concedido a ordem, como, por exem- festações do princípio do contraditório.”
plo, contra síndico de condomínio, para permitir a entrada ou
a saída de pessoas, ou contra diretor clínico de hospital, para Garantias tributárias
liberar paciente retido por falta de pagamento do débito hospi- As garantias tributárias vêm expressas no art. 150, com-
talar. preendendo as seguintes:
I - nenhum tributo será exigido ou aumentado, senão
O habeas corpus pode ser preventivo ou liberatório. No em virtude de lei. Esse princípio se acha excepcio-
primeiro caso, previne-se a coação, e, no segundo, é utilizado nado, pois a Constituição faculta ao Poder Executivo,
quando a coação já se consumou. atendidas as condições e os limites estabelecidos
em lei, alterar as alíquotas dos impostos de importa-
Diz expressamente a Constituição que “não caberá habe- ção, exportação, produtos industrializados e opera-
as corpus em relação a punições disciplinares militares” (art. ções de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títu-
142, § 2º). los ou valores mobiliários;
II - não se instituirá tratamento desigual entre contribuin-
Garantias jurisdicionais tes que se encontrem em situação equivalente, proi-
A primeira garantia jurisdicional vem tratada no art. 50, bida qualquer distinção em razão de ocupação pro-
XXXV: “a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário fissional ou função por eles exercida, independente-
lesão ou ameaça de direito”. E a inafastabilidade ao acesso mente da denominação jurídica dos rendimentos, tí-
ao Judiciário, traduzida no monopólio da jurisdição, ou seja, tulos ou direitos;
havendo ameaça ou lesão de direito, não pode a lei impedir o III - nenhum imposto será cobrado em relação a fatos ge-
acesso ao Poder Judiciário. Anote-se que o preceito constitu- radores ocorridos antes do início da vigência da lei
cional não reproduz cláusula constante da Emenda Constitu- que os houver instituído ou aumentado, e no mesmo
cional n. 1, de 1969 (art. 153, § 4º), a qual possibilitava que o exercício financeiro em que haja sido publicada a lei
ingresso em juízo poderia ser condicionado à prévia exaustão que os instituiu ou aumentou, não se aplicando o
das vias administrativas, desde que não fosse exigida garan- princípio aos impostos mencionados acima, no inciso
tia de instância, sem ultrapassar o prazo de cento e oitenta I, nem aos impostos extraordinários instituídos pela
dias para a decisão do pedido. Assim, não existe mais o con- União na iminência ou no caso de guerra externa
tencioso administrativo: o acesso ao Poder Judiciário é asse- (art. 150, § 1º);
gurado, mesmo pendente recurso na esfera administrativa. IV - não haverá tributo com efeito confiscatório.

O princípio do juízo competente (art. 5º, LIII), segundo o Garantias civis


qual “ninguém será processado nem sentenciado senão pela Consistem na obtenção, independentemente do pagamen-
autoridade competente”, e a vedação de juízo ou tribunal de to de taxas, de certidões em repartições públicas, para defesa
exceção (art. 5º, XXXVII) são garantias jurisdicionais. Tribunal de direitos e esclarecimento de situações pessoais (art. 5º,
de exceção, segundo Marcelo Caetano, “é o criado especial- XXXIV, b). O direito à obtenção de certidão é limitado à situa-
mente para julgamento de certos crimes já cometidos ou de ção pessoal, e o seu exercício independe de regulamentação.
pessoas determinadas, arguidas de fatos passados, podendo
mesmo suceder, em épocas revolucionárias, que tais fatos só Relacionam-se ainda as garantias civis com o mandado
sejam, qualificados como delituosos por lei retroativa.” O tri- de segurança e o habeas data.
bunal de exceção não se confunde, todavia, com o foro privi-
legiado estabelecido para o processo e julgamento de deter- Mandado de segurança - O mandado de segurança foi
minadas pessoas, a fim de preservar a independência do instituído pela Constituição de 1934.
exercício de suas funções. Citamos como exemplos: o Prefei-
to é julgado pelo Tribunal de Justiça (art. 29, X); Deputados Na vigência da Constituição de 1891, pretendeu-se esten-
Federais, Senadores e Presidente da República são proces- der aos direitos públicos subjetivos o habeas corpus, dado o
sados e julgados criminalmente pelo Supremo Tribunal Fede- caráter abrangente da cláusula constitucional que dizia: “dar-
ral (art. 53, § 4º, e 102, I, b). se-á o habeas corpus, sempre que o indivíduo sofrer ou se
achar em iminente perigo de sofrer violência ou coação por
Garantias processuais ilegalidade ou abuso de poder” (art. 72, § 22, da Constituição
Como garantias processuais, destacam-se, na Constitui- de 1891). Como, no entanto, a revisão da Constituição de

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1891, ocorrida em 1926, restringiu o habeas corpus ao direito cal que ajuizar o mandamus relativamente a interesse difuso
de locomoção, os demais direitos fundamentais ficaram sem do interesse da categoria sindicalizada e pertinente à repre-
proteção. Assim, a Carta de 1934 criou o mandado de segu- sentatividade do sindicato, a entidade de classe que promover
rança “para defesa do direito, certo e incontestável, ameaça- a defesa de interesse que não seja o da classe (específico)
do ou violado por ato manifestamente inconstitucional ou que ela aglutina e representa".
ilegal de qualquer autoridade”, cujo processo seria o mesmo
do habeas corpus (art. 113, item 33). Para impetração do mandado de segurança coletivo, en-
tendemos necessária a autorização expressa aludida no art.
O mandado de segurança se acha atualmente previsto no 5º, XXI, que é regra genérica.
art. 5º, LXIX, da Constituição, sendo que o inciso seguinte
trata de variante do instituto, que é o mandado de segurança Observe-se, finalmente, que, antes mesmo da instituição
coletivo. do mandado de segurança coletivo, reconhecia-se à Ordem
dos Advogados do Brasil (art. 1º, parágrafo único, da Lei n.
Dispõe o art. 5º, LXIX, da Constituição que conceder-se-á 4.215, de 1963, hoje revogada) legitimidade para pleitear, em
mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, juízo ou fora dele, os interesses gerais da classe dos advoga-
não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o dos e os individuais, relacionados com o exercício da profis-
responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade são, bem como pela Lei n. 7.347, de 24 de julho de 1985, que
pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribui- disciplina a ação civil pública de responsabilidade por danos
ção do Poder Público”. causados ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos
valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico, con-
O direito líquido e certo é aquele cuja comprovação se faz feriu-se a associações de consumidores legitimação para
de plano com a impetração, sem necessidade de dilação promoverem o reconhecimento dos interesses de seus asso-
probatória. Esclarece Hely Lopes Meirelles que “direito líquido ciados.
e certo é o que se apresenta manifesto na sua extensão e
apto a ser exercitado no momento da impetração. Por outras Assim, a nosso juízo, o mandado de segurança coletivo se
palavras, o direito invocado, para ser amparável por mandado presta para a defesa de direito individuais ou coletivos relaci-
de segurança, há de vir expresso em norma legal e trazer em onados com os membros ou associados das entidades e
si todos os requisitos e condições de sua aplicação ao impe- associações mencionadas na alínea b do inciso LXX do art. 5º
trante. Se sua existência for duvidosa; se sua extensão não da Constituição.
estiver determinada; se o seu exercício depender de situa-
ções e fatos não esclarecidos nos autos, não rende ensejo à No que respeita aos partidos políticos como pessoas legi-
segurança, embora possa ser defendido por outros meios timadas para a impetração da segurança coletiva, pensamos
judiciais.” que os interesses individuais a serem defendidos devem
referir-se a seus filiados e não a qualquer pessoa indistinta-
Sujeito ativo do mandado de segurança é o titular do di- mente.
reito pessoal líquido e certo; sujeito passivo é a autoridade
pública, entendida como todo agente público que exerce fun- Habeas data - Instituto novo, criado pela Constituição de
ção estatal, bem como os agentes delegados, ou seja, os que 1988, é o habeas data (art. 5º, LXXII, a e b).
exercem funções delegadas (concessionários, permissioná-
rios e agentes de pessoas jurídicas privadas que executem, a “Conceder-se-á habeas data:
qualquer título, atividades, serviços e obras públicas). - para assegurar o conhecimento de informações relati-
vas à pessoa do impetrante, constantes de registros
Mandado de segurança coletivo - A Constituição prevê ou bancos de dados de entidades governamentais ou
ainda o mandado de segurança coletivo, omisso nas Consti- de caráter público;
tuições anteriores. Diz o inciso LXX do art. 5º: - para a retificação de dados, quando não se prefira fa-
zê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo.”
“O mandado de segurança coletivo pode ser impetrado
por: Visa o habeas data assegurar ao impetrante (nacional ou
- partido político com representação no Congresso estrangeiro) o conhecimento de informações existentes em
Nacional; registros ou bancos de dados de entidades governamentais
- organização sindical, entidade de classe ou asso- ou de caráter público e retificar tais dados.
ciação legalmente constituída e em funcionamento há
pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus A locução latina habeas data compõe-se de babeas, se-
membros ou associados”. gunda pessoa do subjuntivo de habeo... habere, significa
aqui, “tenhas em tua posse”, que é uma das acepções do
O mandado de segurança coletivo suscita algumas ques- verbo; e data é o acusativo plural de datum. Então: “que te-
tões quanto à legitimação das entidades de classe e associa- nhas os registros ou dados”.
tivas. Para Celso Agrícola Barbi, “quando se tratar de organi-
zação sindical, entidade de classe ou associação, é necessá- Sujeito passivo do habeas data são as entidades gover-
rio que a ameaça ou lesão seja a interesses de seus mem- namentais ou de caráter público, incluindo-se, nestas últimas,
bros ou associados.” as entidades privadas que prestem serviço público, tais como
concessionários, permissionários, instituições de cadastra-
José Afonso da Silva pensa que “há ponderações a fazer mento e de proteção ao crédito, dentre outras.
quanto a isso, pois não se pode, p. ex., deixar de levar em
conta o disposto no art. 8º, III, que dá aos sindicatos legitimi- Note-se, contudo, que o inciso XXXIII do art. 5º diz que
dade para a defesa dos direitos e interesses coletivos ou “todos têm o direito a receber dos órgãos públicos informa-
individuais da categoria em Juízo.” ções de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou
geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de res-
Para J. J. Calmon de Passos, “deve haver afinidade entre ponsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja impres-
o interesse (individual) substrato do direito subjetivo e o inte- cindível à segurança da sociedade e do Estado”. Entendemos
resse (social) que justifica ou fundamenta a associação. Nes- que a ressalva da disposição constitucional não se aplica ao
ta linha de raciocínio, carecerá de ação “a organização sindi- habeas data, que assegura o conhecimento de informações

Direitos Humanos 18 A Opção Certa Para a Sua Realização


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relativas à pessoa do impetrante, tratando-se de proteção à rentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania” (art. 5º,
privacidade, à intimidade e à honra do indivíduo, em que não LXXI).
pode haver segredo para o titular do direito.
Visa, pois, o mandado de injunção possibilitar o exercício
Com relação ao processo do habeas data, a Lei n. 8.038, de direitos e liberdades constitucionais e de prerrogativas
de 28 de maio de 1990, declara a que “no mandado de injun- inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania, inviabi-
ção e no habeas data serão observados, no que couber, as lizados pela falta de norma regulamentadora do dispositivo
normas do mandado de segurança, enquanto não editada constitucional não auto-aplicável que os instituiu.
legislação específica” (art. 24, parágrafo único).
Alguns problemas têm sido suscitados, não só pelo fato de
Editou-se, contudo, a Lei n. 9507, de 12 de novembro de que a Constituição não diz o que é mandado de injunção, mas
1997, que regula o direito de acesso à informação e disciplina apenas quando se dará (art. 5º, LXXI). A insuficiência do
o rito processual do habeas data, que, em seu texto, guarda Direito Comparado, que não dispõe de instituto idêntico, nada
semelhança com a Lei n. 1533/51, que trata do mandado de obstante haver alguma semelhança com o writ of injuction do
segurança. Direito norte-americano, é também outro problema.

Garantias políticas Cuida-se, inicialmente, de verificar a extensão do manda-


Como garantias políticas, examinaremos o direito de peti- do de injunção. Pela leitura do texto constitucional, parece-
ção aos Poderes Públicos, em defesa de direitos ou contra nos que a garantia alcança os direitos e liberdades constituci-
ilegalidade ou abuso de poder (art. 5º, XXXIV, a), e a ação onais (individuais, coletivos e sociais), e as prerrogativas
popular (art. 5º, LXXIII). inerentes à nacionalidade, cidadania (direitos políticos) e
soberania (entendida como soberania popular - art. 14).
Direito de petição - Quanto ao direito de petição, o texto
constitucional eliminou a expressão “direito de representa- A injunção surge no caso concreto, depois de verificada a
ção”, constante do art. 153, § 30, da Emenda Constitucional ausência normativa, pois o prejudicado se acha impedido de
n. 1, de 1969. exercer o direito, dada a omissão legislativa ou do Poder
Executivo. Não cabe a injunção caso já exista a norma regu-
O direito de petição se exercita perante qualquer dos lamentadora da qual decorre a efetividade do direito reclama-
Poderes do Estado (Legislativo, Executivo e Judiciário) e cabe do.
a nacional ou estrangeiro, devendo ser veiculado por escrito.
A natureza da providência judicial deferida com a impetra-
Ação popular - A ação popular, prevista no art. 5º, LXXIII, ção do mandado de injunção tem provocado pronunciamentos
acha-se regulada pela Lei n. 4.717, de 29 de junho de 1965. de eminentes juristas. Alguns entendem que o alcance do
mandado de injunção é análogo ao da inconstitucionalidade
Segundo o inciso constitucional, “qualquer cidadão é parte por omissão, escrevendo Manoel Gonçalves Ferreira Filho
legítima para propor ação popular que vise anular ato lesivo que “sua concessão leva o Judiciário a dar ciência ao Poder
ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado partici- competente da falta de norma sem a qual é inviável o exercí-
pe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patri- cio de direito fundamental. Não importa no estabelecimento
mônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada pelo próprio órgão jurisdicional da norma regulamento neces-
má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência.” sária à viabilização do direito. Aliás, tal alcance está fora da
sistemática constitucional brasileira, que consagra a “separa-
A ação popular foi instituída pela Constituição de 1934, ção de Poderes”, para concluir que “não se pode dar ao man-
tendo sido mantida pelas Constituições posteriores, à exce- dado de injunção um alcance que não tem a inconstitucionali-
ção da Carta de 1937. A Constituição de 1988 ampliou-lhe o dade por omissão”.
objeto para abranger, além da anulação de atos lesivos ao
patrimônio público, os de entidade de que o Estado participe e Outros juristas pensam de modo diferente. José Afonso da
os atos lesivos à moralidade administrativa, ao meio ambiente Silva entende que “o conteúdo da decisão consiste na outorga
e ao patrimônio histórico e cultural. direta do direito reclamado. Compete ao Juiz definir as condi-
ções para a satisfação direta do direito reclamado e determi-
O autor popular é o cidadão (eleitor no gozo dos direitos ná-la imperativamente".
políticos), não tendo, assim, legitimidade ativa para a proposi-
tura da ação o nacional não-eleitor, o estrangeiro e as pesso- De fato, a ausência de norma regulamentadora para de-
as jurídicas. terminado caso concreto autoriza a impetração, com o Poder
Judiciário criando norma individual para dar a proteção ou a
Tem-se aceitado ação popular contra ato legislativo, des- garantia até então inexistente, em virtude da omissão do
de que de efeitos concretos. Legislador ou de órgão do Executivo. Assim decidindo, o
Judiciário não compromete o princípio da separação de Pode-
O ato a ser anulado deve ser ilegal e lesivo. res, pois não há criação de norma jurídica geral, mas apenas
individual, específica, para atender ao caso concreto. Na
Com a ampliação do objeto da ação popular no texto injunção, o juiz julga sem lei, porque é ele quem cria a lei para
constitucional, sustenta-se que basta a lesividade para que o caso concreto, servindo-se para tanto da equidade como
seja considerado nulo o ato que se pretende invalidar: é que a critério de julgamento.
lesividade traz em si a ilegalidade.
Mas o Supremo Tribunal Federal, no julgamento do Man-
Mandado de injunção dado de Injunção n. 168, sendo relator o Ministro Sepúlveda
A ausência de norma regulamentadora de direitos consa- Pertence, decidiu que “o mandado de injunção nem autoriza o
grados na Constituição, pela inércia do legislador, levou à Judiciário a suprir a omissão legislativa ou regulamentar,
inserção, no texto constitucional de 1988, do mandado de editando o ato normativo omitido, nem menos ainda lhe per-
injunção: mite ordenar, de imediato, ato concreto de satisfação do direi-
“Conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta to reclamado: mas, no pedido, posto que de atendimento
de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos impossível, para que o Tribunal o faça, se contém o pedido de
direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas ine- atendimento possível para a declaração de inconstitucionali-

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dade da omissão normativa, com ciência ao órgão competen- • capacitário — limitado a eleitores com certos requisitos
te para que a supra”. pessoais, como grau de instrução
• igualitário — cada um tem um voto; um homem, um
Assim decidindo, quer-nos parecer que o Supremo Tribu- voto (adotado pela CF)
nal Federal adotou a tese de que os efeitos do mandado de
injunção são análogos aos da inconstitucionalidade por omis- • desigual — possibilidade de votar mais de uma vez, ou
são, tornando-se, então, inócuo ou de nenhuma aplicação representando o número de pessoas da família
prática o novo instituto constitucional. Eleições, plebiscito, referendo e iniciativa popular
Os direitos do cidadão são exercidos pelas eleições, pelo
Observe-se, finalmente, que o parágrafo único do art. 24 plebiscito, pelo referendo e pela iniciativa popular.
da Lei n. 8.038, de 28 de maio de 1990, determina que, “no
mandado de injunção e no habeas data, serão observadas, As eleições e consultas populares realizam-se por
no que couber, as normas do mandado de segurança, en- sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual
quanto não editada legislação específica.” para todos (art. 14 da CF).
Plebiscito é uma consulta prévia, devendo o cidadão
responder a uma pergunta sobre projeto de lei ou medida
Nacionalidade administrativa. Compete ao Congresso Nacional autorizar
referendo e convocar plebiscito (art. 49, XV). Exemplo de
O art. 12 da CF trata da nacionalidade, defi- plebiscito foi a oportunidade de escolha entre república e
nindo nos seus parágrafos e incisos os conceitos monarquia (art. 2º do ADCT; EC 2). Fazem-se também por
de brasileiro nato e brasileiro naturalizado, da plebiscito a incorporação ou o desmembramento de Estado
ou Município (art. 18, §§ 3º e 4º, da CF).
perda da nacionalidade brasileira, dos cargos No referendo a consulta ao povo é posterior, devendo o
privativos de brasileiro nato e da igualdade de cidadão ratificar ou rejeitar ato legislativo ou administrativo.
direitos dos portugueses com residência perma- A iniciativa popular consiste na apresentação de projeto
nente no país, havendo reciprocidade em favor de lei à Câmara dos Deputados subscrito por, no mínimo, 1%
do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco
de brasileiros. Estados, com não menos de 0,3% dos eleitores de cada um
Resta acrescentar, aqui, que o idioma oficial é a língua deles (art. 61, §2º, da CF; art. 13 da Lei 9.709, de 1998).
portuguesa e que os símbolos nacionais são a bandeira, o A Lei 9.709, de 18.11.1998, regula o plebiscito, o
hino, as armas e o selo (art. 13). Os Estados, o Distrito referendo e a iniciativa popular.
Federal e os Municípios poderão ter símbolos próprios (art. Obrigatoriedade do voto
13, § 2º).
O alistamento eleitoral e o voto são obrigatórios para os
“São reconhecidos aos índios sua organização social, cos- maiores de 18 anos. São, porém, facultativos para os
tumes, línguas, crenças e tradições (...)“ (art. 231). No ensino analfabetos, os maiores de 70 anos, bem como para os
fundamental são assegurados a utilização também de suas maiores de 16 e menores de 18 anos (art. 14, § 1º, da CF).
línguas maternas e processos próprios de aprendizagem (art. Os portugueses com residência permanente no país poderão
210, § 2º). votar se houver reciprocidade em favor de brasileiros (art. 12,
§ 1º).
Direitos Políticos
Não podem votar
Direitos políticos são os que conferem participação no Não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e,
poder estatal, através do direito de votar, de ser votado e de durante o período de serviço militar obrigatório, os conscritos
ocupar funções de Estado. Tais direitos são dados apenas ao (art. 14, § 2º, da CF). O impedimento não abrange os militares
cidadão, considerando-se como cidadão o nacional no gozo de carreira.
dos direitos políticos (cidadania nacionalidade + direitos
Condições de elegibilidade
políticos).
“São condições de elegibilidade, na forma da lei» (art. 14,
Nacionalidade e cidadania são termos distintos. A
§3º, da CF): nacionalidade brasileira, pleno exercício dos
nacionalidade adquire-se por fatores relacionados ao
direitos políticos, alistamento eleitoral, domicilio eleitoral na
nascimento ou pela naturalização. A qualidade de cidadão
circunscrição, filiação partidária e idade mínima prevista para
adquire-se formalmente pelo alistamento eleitoral, dentro dos
o cargo -como, por exemplo, 35 anos para presidente e
requisitos da lei.
senador, 30 anos para governador, 21 anos para deputado e
Para vários autores direito político ativo é o direito de prefeito, 18 anos para vereador.
votar. E o direito político passivo é o direito de ser votado.
Podem se reeleger
Eleição, sufrágio, voto e escrutínio — Presidente da República
Há uma certa imprecisão na terminologia das eleições. — os governadores
Eleição seria o processo realizado para a escolha de alguém — os prefeitos
para o exercício de determinada função. Sufrágio seria o
- e quem os tiver sucedido ou substituído no curso do
direito subjetivo de escolher ou aprovar (embora para alguns
mandato (só para o mesmo cargo e para um único período
autores signifique também direito de votar e ser votado).’ O
subsequente) (art. 14, § 5º)
voto seria o aspecto material da eleição, o exercício concreto
do direito de sufrágio. E escrutínio significaria tanto a própria Inelegibilidade
eleição como apenas a coleta e a apuração dos votos.
O voto pode ser São inelegíveis os estrangeiros, os analfabetos (que, no
entanto, podem votar facultativamente), os conscritos para o
• universal — extensivo a todos (adotado pela CF) serviço militar (art. 14, §§ 2º e 4º, da CF) e os não-alistados
• restrito — limitado a certos eleitores (art. 14, §3º, III). Há regras especiais sobre a reeleição para o
• censitário — limitado a eleitores possuidores de certo mesmo cargo, ou a desincompatibilização para outros cargos,
capital do Presidente da República, governadores e prefeitos (§§ 5º e

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6º). Cônjuge e parentes até o segundo grau, ou por adoção, excedente de mão-de-obra. Tudo isso gerou evidente
do Presidente da República bem como dos governadores e desigualdade social, fazendo com que o Estado se visse
prefeitos são inelegíveis no território de jurisdição do titular diante da necessidade de proteção ao trabalho e outros
(art. 14, § 7º) tantos direitos. Contudo, os direitos sociais tiveram realmente
seu ápice com o marxismo e o socialismo revolucionário, já
no século XX, que trouxeram uma nova concepção de divisão
Perda ou suspensão de direitos políticos do trabalho e do capital. Por isso, entende-se que os direitos
sociais foram aceitos nos ordenamentos jurídicos por uma
A perda ou suspensão de direitos políticos pode dar-se
questão política, isto é, para evitar que o socialismo acabasse
por cancelamento da naturalização, incapacidade civil,
por derrubar ocapitalismo vigente.
condenação criminal, recusa ao cumprimento de obrigação
geral e improbidade administrativa (art. 15 da CF). A Constituição brasileira de 1988 estabelece, no artigo 6º,
que “são direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação,
o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência
Partidos Políticos social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência
aos desamparados, na forma desta Constituição.” (redação
Os partidos políticos têm como finalidade a militância dada pela Emenda Constitucional nº 64, de 2010). Wikipédia
política.
O direito à alimentação é um direito recentemente incluí-
Por definição legal, são pessoas jurídicas do direito do na Constituição do Brasil. Passou a figurar como direito
privado, registrando seus estatutos primeiro no Registro Civil social no Artigo 6º da Constituição Federal, após a Emenda
de Pessoas Jurídicas e depois no Tribunal Superior Eleitoral, Constitucional 064/2010 que incluiu o direito à alimentação
a quem devem prestar contas. entre os direitos sociais individuais e coletivos.
Detêm eles, porém, uma parcela de direito público —
como, por exemplo, a exclusividade do lançamento de O Artigo 6º da Constituição Federal, após a EC 064/2010,
candidaturas a cargos políticos —, sendo, por isso, seus atos ficou com a seguinte redação:
impugnáveis por mandado de segurança. São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação,
Os partidos políticos devem ter caráter nacional e o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência
resguardar a soberania nacional, o regime democrático, o social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência
pluripartidarismo e os direitos fundamentais da pessoa aos desamparados, na forma desta Constituição
humana.
Para garantir os direitos sociais, que a Constituição Fede-
Não podem ter organização paramilitar e não podem ral brasileira define como direitos individuais e coletivos,é
receber recursos financeiros de entidade ou governo preciso criar e estruturar sistemas públicos com este objetivo.
estrangeiro. Para isso foram criados o Sistema Único de Saúde (SUS), o
Têm direito de acesso gratuito ao rádio e à televisão, na Sistema Único da Assistência Social (SUAS) e, mais recen-
forma da lei (art. 17, § 3º, da CF). temente, em 15 de setembro de 2006, o Sistema de Seguran-
Os estatutos podem conter normas sobre fidelidade e ça Alimentar e Nutricional (SISAN).
disciplina partidárias. O Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional
As penas para a infidelidade podem ir da advertência até a (SISAN), foi criado pela Lei Orgânica da Segurança Alimentar
exclusão do partido. Mas por este motivo não pode haver e Nutricional.
cassação ou perda de mandato. A LOSAN estabelece as definições, princípios, diretrizes,
Como bem define o mestre José Afonso da Silva, a objetivos e composição do Sistema Nacional de Segurança
fidelidade partidária não é “uma determinante da lei, mas uma Alimentar e Nutricional – SISAN, por meio do qual o poder
determinante estatutária (art. 17, § 1º). público, com a participação da sociedade civil organizada,
formulará e implementará políticas, planos, programas e
ações com vistas em assegurar o direito humano à alimenta-
ção adequada.
Direitos sociais
Direitos sociais são aqueles que têm por objetivo garantir
3. Lei nº 4.898, de 09 de dezembro de 1965, regula o direito
aos indivíduos condições materiais tidas como
de representação e o processo de responsabilidade ad-
imprescindíveis para o pleno gozo dos seus direitos, por isso
ministrativa, civil e penal, nos casos de abuso de autori-
tendem a exigir do Estado intervenções na ordem social
dade: Art. 1º ao 6º.
segundo critérios de justiça distributiva. Assim, diferentemente
dos direitos liberais, se realizam por meio de atuação estatal,
com a finalidade de diminuir as desigualdades sociais. Por O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso
isso, tendem a possuir um custo alto e a se realizar a longo Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
prazo. Art. 1º O direito de representação e o processo de responsabilidade
administrativa civil e penal, contra as autoridades que, no exercício de suas
Os direitos sociais do homem consistem em: o direito funções, cometerem abusos, são regulados pela presente lei.
à vida (direitos da mãe, direitos da infância, direito das Art. 2º O direito de representação será exercido por meio de peti-
famílias numerosas); direito à igualdade do homem e da ção:
mulher; direito a uma educação digna do homem; direito de a) dirigida à autoridade superior que tiver competência legal para
imigração e de emigração; direito de livre escolha para aderir aplicar, à autoridade civil ou militar culpada, a respectiva sanção;
às diversas associações econômicas, políticas e culturais. b) dirigida ao órgão do Ministério Público que tiver competência pa-
ra iniciar processo-crime contra a autoridade culpada.
Origens Parágrafo único. A representação será feita em duas vias e conterá
A despeito de registros anteriores, os direitos sociais a exposição do fato constitutivo do abuso de autoridade, com todas as suas
começam a surgir, nos moldes atuais, em decorrência circunstâncias, a qualificação do acusado e o rol de testemunhas, no má-
da Revolução Industrial do século XIX, que passa a substituir ximo de três, se as houver.
o homem pela máquina, gerando, como consequência, Art. 3º. Constitui abuso de autoridade qualquer atentado:
desemprego em massa, cinturões de miséria e grande a) à liberdade de locomoção;

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b) à inviolabilidade do domicílio; § 5º A condenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego
c) ao sigilo da correspondência; público e a interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena
d) à liberdade de consciência e de crença; aplicada.
e) ao livre exercício do culto religioso; § 6º O crime de tortura é inafiançável e insuscetível de graça ou anis-
f) à liberdade de associação; tia.
g) aos direitos e garantias legais assegurados ao exercício do voto; § 7º O condenado por crime previsto nesta Lei, salvo a hipótese do §
h) ao direito de reunião; 2º, iniciará o cumprimento da pena em regime fechado.
i) à incolumidade física do indivíduo; Art. 2º O disposto nesta Lei aplica-se ainda quando o crime não tenha
j) aos direitos e garantias legais assegurados ao exercício profissi- sido cometido em território nacional, sendo a vítima brasileira ou encon-
onal. (Incluído pela Lei nº 6.657,de 05/06/79) trando-se o agente em local sob jurisdição brasileira.
Art. 4º Constitui também abuso de autoridade: Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
a) ordenar ou executar medida privativa da liberdade individual, Art. 4º Revoga-se o art. 233 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 -
sem as formalidades legais ou com abuso de poder; Estatuto da Criança e do Adolescente.
b) submeter pessoa sob sua guarda ou custódia a vexame ou a Brasília, 7 de abril de 1997; 176º da Independência e 109º da Repúbli-
constrangimento não autorizado em lei; ca.
c) deixar de comunicar, imediatamente, ao juiz competente a prisão
ou detenção de qualquer pessoa; 5. Lei nº 9.807, de 13 de julho de 1999, estabelece normas para
d) deixar o Juiz de ordenar o relaxamento de prisão ou detenção
a organização e a manutenção de programas especiais de
ilegal que lhe seja comunicada;
e) levar à prisão e nela deter quem quer que se proponha a prestar
proteção a vítimas e a testemunhas ameaçadas: Artigos 1º ao
fiança, permitida em lei; 15.
f) cobrar o carcereiro ou agente de autoridade policial carceragem,
custas, emolumentos ou qualquer outra despesa, desde que a cobrança LEI Nº 9.807, DE 13 DE JULHO DE 1999.
não tenha apoio em lei, quer quanto à espécie quer quanto ao seu valor; Estabelece normas para a organização e a manutenção de progra-
g) recusar o carcereiro ou agente de autoridade policial recibo de mas especiais de proteção a vítimas e a testemunhas ameaçadas,
importância recebida a título de carceragem, custas, emolumentos ou de institui o Programa Federal de Assistência a Vítimas e a Testemu-
qualquer outra despesa;
nhas Ameaçadas e dispõe sobre a proteção de acusados ou con-
h) o ato lesivo da honra ou do patrimônio de pessoa natural ou jurí-
dica, quando praticado com abuso ou desvio de poder ou sem competência denados que tenham voluntariamente prestado efetiva colaboração
legal; à investigação policial e ao processo criminal.
i) prolongar a execução de prisão temporária, de pena ou de medi- O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso
da de segurança, deixando de expedir em tempo oportuno ou de cumprir Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
imediatamente ordem de liberdade. (Incluído pela Lei nº 7.960, de 21/12/89) CAPÍTULO I
Art. 5º Considera-se autoridade, para os efeitos desta lei, quem DA PROTEÇÃO ESPECIAL A VÍTIMAS E A TESTEMUNHAS
exerce cargo, emprego ou função pública, de natureza civil, ou militar, Art. 1o As medidas de proteção requeridas por vítimas ou por testemu-
ainda que transitoriamente e sem remuneração. nhas de crimes que estejam coagidas ou expostas a grave ameaça em
razão de colaborarem com a investigação ou processo criminal serão
prestadas pela União, pelos Estados e pelo Distrito Federal, no âmbito das
4. Lei nº 9.455, de 07 de abril de 1997, define os crimes de tortu- respectivas competências, na forma de programas especiais organizados
ra e dá outras providências. com base nas disposições desta Lei.
§ 1o A União, os Estados e o Distrito Federal poderão celebrar convê-
LEI Nº 9.455, DE 7 DE ABRIL DE 1997. nios, acordos, ajustes ou termos de parceria entre si ou com entidades não-
Define os crimes de tortura e dá outras providências. governamentais objetivando a realização dos programas.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso § 2o A supervisão e a fiscalização dos convênios, acordos, ajustes e
Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: termos de parceria de interesse da União ficarão a cargo do órgão do
Art. 1º Constitui crime de tortura: Ministério da Justiça com atribuições para a execução da política de direitos
I - constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, humanos.
causando-lhe sofrimento físico ou mental: Art. 2o A proteção concedida pelos programas e as medidas dela
a) com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima decorrentes levarão em conta a gravidade da coação ou da ameaça à
ou de terceira pessoa; integridade física ou psicológica, a dificuldade de preveni-las ou reprimi-las
b) para provocar ação ou omissão de natureza criminosa; pelos meios convencionais e a sua importância para a produção da prova.
c) em razão de discriminação racial ou religiosa; § 1o A proteção poderá ser dirigida ou estendida ao cônjuge ou com-
II - submeter alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade, com panheiro, ascendentes, descendentes e dependentes que tenham convi-
emprego de violência ou grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou vência habitual com a vítima ou testemunha, conforme o especificamente
mental, como forma de aplicar castigo pessoal ou medida de caráter pre- necessário em cada caso.
ventivo. § 2o Estão excluídos da proteção os indivíduos cuja personalidade ou
Pena - reclusão, de dois a oito anos. conduta seja incompatível com as restrições de comportamento exigidas
§ 1º Na mesma pena incorre quem submete pessoa presa ou sujeita a pelo programa, os condenados que estejam cumprindo pena e os indicia-
medida de segurança a sofrimento físico ou mental, por intermédio da dos ou acusados sob prisão cautelar em qualquer de suas modalidades.
prática de ato não previsto em lei ou não resultante de medida legal. Tal exclusão não trará prejuízo a eventual prestação de medidas de preser-
§ 2º Aquele que se omite em face dessas condutas, quando tinha o vação da integridade física desses indivíduos por parte dos órgãos de
dever de evitá-las ou apurá-las, incorre na pena de detenção de um a segurança pública.
quatro anos. § 3o O ingresso no programa, as restrições de segurança e demais
§ 3º Se resulta lesão corporal de natureza grave ou gravíssima, a pena medidas por ele adotadas terão sempre a anuência da pessoa protegida,
é de reclusão de quatro a dez anos; se resulta morte, a reclusão é de oito a ou de seu representante legal.
dezesseis anos. § 4o Após ingressar no programa, o protegido ficará obrigado ao
§ 4º Aumenta-se a pena de um sexto até um terço: cumprimento das normas por ele prescritas.
I - se o crime é cometido por agente público; § 5o As medidas e providências relacionadas com os programas serão
II – se o crime é cometido contra criança, gestante, portador de defici- adotadas, executadas e mantidas em sigilo pelos protegidos e pelos agen-
ência, adolescente ou maior de 60 (sessenta) anos; (Redação dada pela tes envolvidos em sua execução.
Lei nº 10.741, de 2003)
III - se o crime é cometido mediante sequestro.

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Art. 3o Toda admissão no programa ou exclusão dele será precedida § 1o A alteração de nome completo poderá estender-se às pessoas
de consulta ao Ministério Público sobre o disposto no art. 2o e deverá ser mencionadas no § 1o do art. 2o desta Lei, inclusive aos filhos menores, e
subsequentemente comunicada à autoridade policial ou ao juiz competente. será precedida das providências necessárias ao resguardo de direitos de
Art. 4o Cada programa será dirigido por um conselho deliberativo em terceiros.
cuja composição haverá representantes do Ministério Público, do Poder § 2o O requerimento será sempre fundamentado e o juiz ouvirá previ-
Judiciário e de órgãos públicos e privados relacionados com a segurança amente o Ministério Público, determinando, em seguida, que o procedimen-
pública e a defesa dos direitos humanos. to tenha rito sumaríssimo e corra em segredo de justiça.
§ 1o A execução das atividades necessárias ao programa ficará a § 3o Concedida a alteração pretendida, o juiz determinará na sentença,
cargo de um dos órgãos representados no conselho deliberativo, devendo observando o sigilo indispensável à proteção do interessado:
os agentes dela incumbidos ter formação e capacitação profissional compa- I - a averbação no registro original de nascimento da menção de que
tíveis com suas tarefas. houve alteração de nome completo em conformidade com o estabelecido
§ 2o Os órgãos policiais prestarão a colaboração e o apoio necessários nesta Lei, com expressa referência à sentença autorizatória e ao juiz que a
à execução de cada programa. exarou e sem a aposição do nome alterado;
Art. 5o A solicitação objetivando ingresso no programa poderá ser II - a determinação aos órgãos competentes para o fornecimento dos
encaminhada ao órgão executor: documentos decorrentes da alteração;
I - pelo interessado; III - a remessa da sentença ao órgão nacional competente para o
II - por representante do Ministério Público; registro único de identificação civil, cujo procedimento obedecerá às neces-
III - pela autoridade policial que conduz a investigação criminal; sárias restrições de sigilo.
IV - pelo juiz competente para a instrução do processo criminal; § 4o O conselho deliberativo, resguardado o sigilo das informações,
V - por órgãos públicos e entidades com atribuições de defesa dos manterá controle sobre a localização do protegido cujo nome tenha sido
direitos humanos. alterado.
§ 1o A solicitação será instruída com a qualificação da pessoa a ser § 5o Cessada a coação ou ameaça que deu causa à alteração, ficará
protegida e com informações sobre a sua vida pregressa, o fato delituoso e facultado ao protegido solicitar ao juiz competente o retorno à situação
a coação ou ameaça que a motiva. anterior, com a alteração para o nome original, em petição que será enca-
§ 2o Para fins de instrução do pedido, o órgão executor poderá solici- minhada pelo conselho deliberativo e terá manifestação prévia do Ministério
tar, com a aquiescência do interessado: Público.
I - documentos ou informações comprobatórios de sua identidade, Art. 10. A exclusão da pessoa protegida de programa de proteção a
estado civil, situação profissional, patrimônio e grau de instrução, e da vítimas e a testemunhas poderá ocorrer a qualquer tempo:
pendência de obrigações civis, administrativas, fiscais, financeiras ou I - por solicitação do próprio interessado;
penais; II - por decisão do conselho deliberativo, em consequência de:
II - exames ou pareceres técnicos sobre a sua personalidade, estado a) cessação dos motivos que ensejaram a proteção;
físico ou psicológico. b) conduta incompatível do protegido.
§ 3o Em caso de urgência e levando em consideração a procedência, Art. 11. A proteção oferecida pelo programa terá a duração máxima de
gravidade e a iminência da coação ou ameaça, a vítima ou testemunha dois anos.
poderá ser colocada provisoriamente sob a custódia de órgão policial, pelo Parágrafo único. Em circunstâncias excepcionais, perdurando os
órgão executor, no aguardo de decisão do conselho deliberativo, com motivos que autorizam a admissão, a permanência poderá ser prorrogada.
comunicação imediata a seus membros e ao Ministério Público. Art. 12. Fica instituído, no âmbito do órgão do Ministério da Justiça
Art. 6o O conselho deliberativo decidirá sobre: com atribuições para a execução da política de direitos humanos, o Pro-
I - o ingresso do protegido no programa ou a sua exclusão; grama Federal de Assistência a Vítimas e a Testemunhas Ameaçadas, a
II - as providências necessárias ao cumprimento do programa. ser regulamentado por decreto do Poder Executivo. Regulamento
Parágrafo único. As deliberações do conselho serão tomadas por CAPÍTULO II
maioria absoluta de seus membros e sua execução ficará sujeita à disponi- DA PROTEÇÃO AOS RÉUS COLABORADORES
bilidade orçamentária. Art. 13. Poderá o juiz, de ofício ou a requerimento das partes, conce-
Art. 7o Os programas compreendem, dentre outras, as seguintes der o perdão judicial e a consequente extinção da punibilidade ao acusado
medidas, aplicáveis isolada ou cumulativamente em benefício da pessoa que, sendo primário, tenha colaborado efetiva e voluntariamente com a
protegida, segundo a gravidade e as circunstâncias de cada caso: investigação e o processo criminal, desde que dessa colaboração tenha
I - segurança na residência, incluindo o controle de telecomunicações; resultado:
II - escolta e segurança nos deslocamentos da residência, inclusive I - a identificação dos demais co-autores ou partícipes da ação crimi-
para fins de trabalho ou para a prestação de depoimentos; nosa;
III - transferência de residência ou acomodação provisória em local II - a localização da vítima com a sua integridade física preservada;
compatível com a proteção; III - a recuperação total ou parcial do produto do crime.
IV - preservação da identidade, imagem e dados pessoais; Parágrafo único. A concessão do perdão judicial levará em conta a
V - ajuda financeira mensal para prover as despesas necessárias à personalidade do beneficiado e a natureza, circunstâncias, gravidade e
subsistência individual ou familiar, no caso de a pessoa protegida estar repercussão social do fato criminoso.
impossibilitada de desenvolver trabalho regular ou de inexistência de qual- Art. 14. O indiciado ou acusado que colaborar voluntariamente com a
quer fonte de renda; investigação policial e o processo criminal na identificação dos demais co-
VI - suspensão temporária das atividades funcionais, sem prejuízo dos autores ou partícipes do crime, na localização da vítima com vida e na
respectivos vencimentos ou vantagens, quando servidor público ou militar; recuperação total ou parcial do produto do crime, no caso de condenação,
VII - apoio e assistência social, médica e psicológica; terá pena reduzida de um a dois terços.
VIII - sigilo em relação aos atos praticados em virtude da proteção Art. 15. Serão aplicadas em benefício do colaborador, na prisão ou
concedida; fora dela, medidas especiais de segurança e proteção a sua integridade
IX - apoio do órgão executor do programa para o cumprimento de física, considerando ameaça ou coação eventual ou efetiva.
obrigações civis e administrativas que exijam o comparecimento pessoal. § 1o Estando sob prisão temporária, preventiva ou em decorrência de
Parágrafo único. A ajuda financeira mensal terá um teto fixado pelo flagrante delito, o colaborador será custodiado em dependência separada
conselho deliberativo no início de cada exercício financeiro. dos demais presos.
Art. 8o Quando entender necessário, poderá o conselho deliberativo § 2o Durante a instrução criminal, poderá o juiz competente determinar
solicitar ao Ministério Público que requeira ao juiz a concessão de medidas em favor do colaborador qualquer das medidas previstas no art. 8o desta
cautelares direta ou indiretamente relacionadas com a eficácia da proteção. Lei.
Art. 9o Em casos excepcionais e considerando as características e § 3o No caso de cumprimento da pena em regime fechado, poderá o
gravidade da coação ou ameaça, poderá o conselho deliberativo encami- juiz criminal determinar medidas especiais que proporcionem a segurança
nhar requerimento da pessoa protegida ao juiz competente para registros do colaborador em relação aos demais apenados.
públicos objetivando a alteração de nome completo.

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LEI Nº 11.340, DE 7 DE AGOSTO DE 2006. ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, constran-
gimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perse-
Cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a
guição contumaz, insulto, chantagem, ridicularização, exploração e limita-
mulher, nos termos do § 8o do art. 226 da Constituição Federal, da Conven- ção do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à
ção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as saúde psicológica e à autodeterminação;
Mulheres e da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a III - a violência sexual, entendida como qualquer conduta que a
Violência contra a Mulher; dispõe sobre a criação dos Juizados de Violência constranja a presenciar, a manter ou a participar de relação sexual não
Doméstica e Familiar contra a Mulher; altera o Código de Processo Penal, o desejada, mediante intimidação, ameaça, coação ou uso da força; que a
Código Penal e a Lei de Execução Penal; e dá outras providências. induza a comercializar ou a utilizar, de qualquer modo, a sua sexualidade,
que a impeça de usar qualquer método contraceptivo ou que a force ao
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Na- matrimônio, à gravidez, ao aborto ou à prostituição, mediante coação,
cional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: chantagem, suborno ou manipulação; ou que limite ou anule o exercício de
TÍTULO I0 seus direitos sexuais e reprodutivos;
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES IV - a violência patrimonial, entendida como qualquer conduta que
Art. 1o Esta Lei cria mecanismos para coibir e prevenir a violência configure retenção, subtração, destruição parcial ou total de seus objetos,
doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do § 8o do art. 226 da instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens, valores e direitos ou
Constituição Federal, da Convenção sobre a Eliminação de Todas as recursos econômicos, incluindo os destinados a satisfazer suas necessida-
Formas de Violência contra a Mulher, da Convenção Interamericana para des;
Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher e de outros tratados V - a violência moral, entendida como qualquer conduta que configu-
internacionais ratificados pela República Federativa do Brasil; dispõe sobre re calúnia, difamação ou injúria.
a criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher;
e estabelece medidas de assistência e proteção às mulheres em situação PROVA SIMULADA
de violência doméstica e familiar.
Art. 2o Toda mulher, independentemente de classe, raça, etnia, ori- 01. Assinale a alternativa correta.
entação sexual, renda, cultura, nível educacional, idade e religião, goza dos Na luta histórica entre a liberdade e o poder, entre o indivíduo e o Estado,
direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sendo-lhe asseguradas às declarações de direitos:
as oportunidades e facilidades para viver sem violência, preservar sua a) representam o triunfo dos aliados contra os regimes totalitários na II
saúde física e mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual e social. Guerra Mundial;
Art. 3o Serão asseguradas às mulheres as condições para o exercí- b) constituem o grande marco divisório entre a Antiguidade e a Idade
cio efetivo dos direitos à vida, à segurança, à saúde, à alimentação, à Moderna;
educação, à cultura, à moradia, ao acesso à justiça, ao esporte, ao lazer, c) estão vinculadas ao triunfo do absolutismo;
ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convi- d) são instrumentos jurídicos de limitação do poder estatal.
vência familiar e comunitária.
§ 1o O poder público desenvolverá políticas que visem garantir os 02. Conceder-se-á mandado de injunção:
direitos humanos das mulheres no âmbito das relações domésticas e a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do
familiares no sentido de resguardá-las de toda forma de negligência, dis- impetrante, constante de registros de entidades governamentais ou de
criminação, exploração, violência, crueldade e opressão. caráter público.
§ 2o Cabe à família, à sociedade e ao poder público criar as condi- b) sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercí-
ções necessárias para o efetivo exercício dos direitos enunciados no caput. cio dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à
Art. 4o Na interpretação desta Lei, serão considerados os fins soci- nacionalidade, à soberania e à cidadania.
ais a que ela se destina e, especialmente, as condições peculiares das c) para proteger direito líquido e certo, quando o responsável pela ilega-
mulheres em situação de violência doméstica e familiar. lidade ou abuso de poder for autoridade pública no exercício de atribuições
TÍTULO II do Poder Público.
DA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER d) para retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo
CAPÍTULO I sigiloso, judicial ou administrativo.
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 5o Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e 03. Com referência aos remédios constitucionais, nomeie a alternativa
familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que CORRETA, considerados, inclusive, o magistério da doutrina e a jurispru-
lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano dência dos tribunais:
moral ou patrimonial: a) Qualquer pessoa é parte legítima para propor ação popular que vise a
I - no âmbito da unidade doméstica, compreendida como o espaço anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado
de convívio permanente de pessoas, com ou sem vínculo familiar, inclusive participe;
as esporadicamente agregadas; b) O habeas corpus, posto que admita dilação probatória em seu proces-
II - no âmbito da família, compreendida como a comunidade formada samento, é instrumento idôneo de sorte a permitir, em sede de processo
por indivíduos que são ou se consideram aparentados, unidos por laços penal, o exame aprofundado de matéria fática e a análise valorativa e
naturais, por afinidade ou por vontade expressa; minuciosa de elementos de prova;
III - em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva c) Conceder-se-á habeas data para assegurar a obtenção de certidões
ou tenha convivido com a ofendida, independentemente de coabitação. em repartições públicas, visando a defesa de direitos e esclarecimentos de
Parágrafo único. As relações pessoais enunciadas neste artigo in- situações de interesse do impetrante;
dependem de orientação sexual. d) Admite-se a utilização, pelos organismos sindicais e pelas entidades
Art. 6o A violência doméstica e familiar contra a mulher constitui uma de classe, do mandado de injunção coletivo, com a finalidade de viabilizar,
das formas de violação dos direitos humanos. em favor dos membros ou associados dessas instituições, o exercício de
CAPÍTULO II direitos assegurados pela Constituição.
DAS FORMAS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR
CONTRA A MULHER 04. Assinale a única opção que esteja em consonância com os direitos e
Art. 7o São formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, deveres individuais e coletivos assegurados pela Constituição.
entre outras: a) A recusa de oficial do registro civil de registrar também no nome do
I - a violência física, entendida como qualquer conduta que ofenda companheiro filho de pessoa que não seja casada, quando a mulher com-
sua integridade ou saúde corporal; parecer sozinha para fazer o registro da criança, não viola a igualdade de
II - a violência psicológica, entendida como qualquer conduta que lhe homens e mulheres em direitos e obrigações nos termos da Constituição.
cause dano emocional e diminuição da auto-estima ou que lhe prejudique e
perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas

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b) É livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de a) judicial a fim de investigação para instrução de processos referentes a
comunicação, observados os limites estabelecidos pela censura e obtenção atos de improbidade administrativa.
de licença nos termos da lei. b) judicial a fim de investigação criminal ou instrução processual penal.
c) São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das c) policial a fim de investigação dos delitos de sequestro e tráfico de
pessoas, assegurado o direito a pagamento pela utilização devidamente entorpecentes.
autorizada e o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente d) judicial a fim de investigação nos processos de separação judicial ou
de sua violação. divórcio.
d) A prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível,
sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei. 09. Sobre os direitos e garantias fundamentais, analise as afirmativas a
seguir:
05. Assinale a alternativa CORRETA: I. Na desapropriação, a indenização será justa, prévia e em dinheiro. Na
a) O mandado de segurança se presta a tutelar direito líquido e certo, Constituição e na lei complementar poderão ser criadas exceções a essa
não amparado por habeas corpus ou habeas data. A liquidez e certeza é regra, indenizando-se, por exemplo, com títulos públicos.
requisito indispensável para a ação, pelo que a controvérsia de direito II. A Constituição não permite a extradição do brasileiro nato.
impede a concessão do mandado. III. Na sucessão de bens de estrangeiro, localizados no Brasil, poderá ser
b) Os tratados e convenções, ratificados pelo Brasil, que forem aprova- usada a lei pessoal do de cujus se for mais benéfica para o filho ou cônjuge
dos, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quin- que tenha a nacionalidade brasileira.
tos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas São verdadeiras somente as afirmativas:
constitucionais. a) I e II
c) Constitui garantia fundamental de preservação do direito à liberdade a b) I e III
impossibilidade de prisão, senão por ordem escrita e fundamentada da c) II e III
autoridade judiciária competente, ressalvada unicamente a hipótese de d) I, II e III
prisão em flagrante delito.
d) A Constituição Federal garante, expressamente, a gratuidade na ação 10. No momento em que a Constituição da República do Brasil assegura
de habeas corpus e habeas data, sem necessidade da existência de norma ser “livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo
regulamentar. Os atos necessários ao exercício da cidadania serão gratui- qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair
tos, na forma que a lei regulamentar prever. com seus bens”, estabelece uma norma constitucional de eficácia:
a) plena e aplicabilidade direta, imediata e integral.
06. A respeito do catálogo de direitos fundamentais da Constituição Federal b) contida e aplicabilidade direta, imediata, mas possivelmente não
de 1988, analise as afirmativa a seguir: integral.
I. É livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as c) limitada, declaratória de princípios institutivos.
qualificações profissionais que a lei estabelecer. d) limitada, declaratória de princípios programáticos.
II. É plena a liberdade de associação para fins lícitos e vedada a de caráter
militar. 11. Assinale a alternativa correta a respeito dos direitos e garantias funda-
III. É livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de mentais previstos na Constituição Federal.
comunicação, podendo ser exigida autorização prévia do poder público, (A) A casa é asilo inviolável do indivíduo, e ninguém nela pode penetrar, a
caso as manifestações expressivas atentem contra a ordem pública e os não ser, unicamente, por ordem judicial.
bons costumes. (B) Aos autores pertence o direito exclusivo de utilização, publicação ou
IV. É inviolável a liberdade de consciência e de crença. Contudo, ninguém reprodução de suas obras, direito que se extingue com a sua morte, não
poderá se eximir de obrigação legal a todos imposta, invocando impedi- sendo transmissível aos seus herdeiros.
mento decorrente de crença religiosa ou de convicção política. (C) A lei não poderá restringir a publicidade dos atos processuais, exceto
Assinale: para a defesa da intimidade ou do interesse social.
a) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. (D) A prática do racismo é crime imprescritível, mas que permite a fiança.
b) se somente as afirmativas I e IV estiverem corretas. (E) A Constituição Federal admite, entre outras, as penas de privação da
c) se somente as afirmativas II e IV estiverem corretas. liberdade, perda de bens e de trabalhos forçados.
d) se somente as afirmativas II, III, e IV estiverem corretas.
12. Considerando as diversas formas de expressão da liberdade individual
07. O direito de propriedade: garantida pelo texto constitucional, é correto afirmar que
I. é assegurado pela Constituição, mas a propriedade deve atender à sua (A) todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao
função social; público, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada
II. é garantido pela Constituição, podendo, no entanto ocorrer a desapropri- para o mesmo local, exigida apenas a prévia autorização da autoridade
ação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, median- competente.
te prévia e justa indenização em dinheiro em qualquer hipótese; (B) a prática do racismo constitui crime inafiançável, imprescritível e insus-
III. não permite, mesmo em caso de iminente perigo, que a autoridade cetível de graça ou anistia.
competente use de propriedade particular sem indenização prévia, inde- (C) não haverá penas, entre outras, de morte, de caráter perpétuo, de
pendentemente de eventual dano; interdição de direitos e de banimento.
IV. implica no cumprimento da função social daquela, sendo que no caso (D) nenhuma pena passará da pessoa do condenado, mas a decretação do
da propriedade urbana tal ocorre quando atende às exigências fundamen- perdimento de bens poderá ser estendida aos sucessores, até o limite do
tais de ordenação da cidade expressas no plano diretor e na hipótese de valor do patrimônio transferido.
propriedade rural quando preencher os requisitos de aproveitamento racio-
nal e adequado; utilização adequada dos recursos naturais e preservação 13. Assinale a alternativa que contempla corretamente um direito ou garan-
do meio ambiente; observância das disposições que regulam as relações tia constitucional.
de trabalho; e exploração que favoreça o bem-estar dos proprietários e dos (A) Garantia, na forma da lei, do direito de fiscalização do aproveitamento
trabalhadores. econômico das obras que criarem ou
Em análise às assertivas acima, pode-se afirmar que: de que participarem aos criadores, aos intérpretes e às respectivas repre-
a) todas estão corretas; sentações sindicais e associativas.
b) estão corretas apenas as de números I e II; (B) Direito de não ser preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita
c) estão corretas apenas as de números I, II e IV; da autoridade judiciária competente, mesmo no caso de transgressão
d) estão corretas apenas as de números I e IV. militar ou crime propriamente militar, definidos em lei.
(C) Garantia, na forma da lei, da gratuidade ao registro civil de nascimento,
08. O sigilo das comunicações telefônicas é inviolável, salvo por ordem da à certidão de óbito e às ações de habeas corpus e habeas data, exclusiva-
autoridade mente àqueles que forem reconhecidamente pobres.

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(D) Garantia ao brasileiro, nato ou naturalizado, de que não será extradita-
do por crime comum. 18. Leia as seguintes afirmações:
I. Segundo o caput do art. 5.o da Constituição Federal, é assegurada a
14. Conceder-se-á mandado de injunção inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
(A) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do propriedade aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no país. Isso
impetrante, constante de registros de entidades governamentais ou de significa que não há qualquer diferenciação constitucional, em relação aos
caráter público. direitos individuais, coletivos, sociais e políticos, que os nacionais e estran-
(B) sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício geiros gozam sob a égide da Carta da República.
dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à II. As normas definidoras de direitos e garantias fundamentais têm aplica-
nacionalidade, à soberania e à cidadania. ção imediata e não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios
(C) para proteger direito líquido e certo, quando o responsável pela ilegali- adotados pela Constituição, ou ainda, dos tratados internacionais dos
dade ou abuso de poder for autoridade pública no exercício de atribuições quais nosso país fizer parte.
do Poder Público. III. De acordo com o art. 5.º, §3.o da Constituição Federal, os tratados
(D) para retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo internacionais que versarem sobre direitos humanos e forem aprovados em
sigiloso, judicial ou administrativo. cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos
(E) sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constituci-
coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder. onais.
IV. O alistamento eleitoral e o voto são obrigatórios para os maiores de
15. Assinale a alternativa incorreta: dezoito anos. Porém, não podem se alistar como eleitores os estrangeiros,
a) é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o os clérigos e, durante o período de serviço militar obrigatório, os conscritos.
livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção São corretas apenas as afirmativas
aos locais de culto e a suas liturgias; (A) I e II.
b) a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar (B) I e III.
sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou de- (C) II e III.
sastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial; (D) II e IV.
c) é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, (E) III e IV.
de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem
judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investi- 19. O direito à associação, previsto constitucionalmente como um direito
gação criminal ou instrução processual penal; fundamental, pode ser caracterizado pela
d) a prática do racismo constitui crime afiançável, sujeito à pena de deten- (A) liberdade de associação, pois ninguém poderá ser compelido a se
ção. associar ou a se manter associado.
(B) não intervenção estatal no funcionamento das associações, sendo
16. Sobre os direitos fundamentais em matéria processual, é incorreto necessária autorização para a constituição de cooperativas.
afirmar que (C) possibilidade de dissolução de uma associação, por procedimento
a) aos litigantes são assegurados, em processo administrativo, o contraditó- judicial ou administrativo.
rio e a ampla defesa, se a respectiva legislação de regência assim o dispu- (D) licitude do objeto da associação, admitindo-se a constituição de associ-
ser. ações que possuam caráter paramilitar.
b) ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido pro- (E) transitoriedade, já que a associação deverá ter caráter transitório,
cesso legal. pacífico e realizar-se em local público.
c) ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade
competente. 20. Assinale a alternativa correta.
d) são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos. a) O princípio da presunção da inocência determina que ninguém será
e) a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condena-
defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem. tória.
b) Não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo inadim-
17. Sobre o direito de acesso às informações mantidas pela Administração plemento voluntário e inescusável de obrigação alimentícia e a do depositá-
Pública, reconhecido como direito fundamental inerente aos brasileiros e rio infiel.
aos estrangeiros residentes no País, ou afirmado como parâmetro objetivo c) Ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido pro-
de atuação da Administração Pública, é correto afirmar que cesso legal, exceto na hipótese de crimes contra a administração pública.
a) é dever da Administração Pública assegurar aos cidadãos o acesso às d) Nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de
informações por ela mantidas mas, ao mesmo tempo, é seu dever resguar- crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envol-
dar o sigilo da fonte. vimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins mesmo que, no
b) a lei disciplinará as formas de participação do usuário na administração último caso, o país que solicita a extradição aplique a pena de morte.
pública direta e indireta, regulando especialmente o acesso dos estrangei-
ros não residentes no País a registros administrativos e a informações RESPOSTAS
sobre atos de governo. 01. D 11. C
c) são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas, a 02. B 12. D
obtenção de certidões em repartições públicas para defesa de direitos e 03. D 13. A
esclarecimento de situações de interesse pessoal, coletivo ou geral. 04. D 14. B
d) se concederá habeas data para assegurar o conhecimento de informa- 05. D 15. D
ções relativas à pessoa do impetrante ou de interesse coletivo ou geral, 06. A 16. A
constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais 07. D 17. E
ou de caráter público. 08. B 18. C
e) todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu 09. C 19. A
interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas 10. B 20. A
no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo
sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado.

Direitos Humanos 26 A Opção Certa Para a Sua Realização


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INFORMÁTICA
CONSTITUIÇÃO DO COMPUTADOR
Informática é um termo usado para descrever o conjunto das ciências
relacionadas ao armazenamento, transmissão e processamento de
informações em meios digitais, estando incluídas neste grupo: a ciência da
computação, a teoria da informação, o processo de cálculo, a análise
numérica e os métodos teóricos da representação dos conhecimentos e da
modelagem dos problemas. Mas também a informática pode ser entendida
como ciência que estuda o conjunto de informações e conhecimentos por
meios digitais.
O termo informática, sendo dicionarizado com o mesmo significado
amplo nos dois lados do Atlântico, assume em Portugal o sentido sinônimo
da ciência da computação, enquanto que no Brasil é habitualmente usado
para rever especificamente o processo de tratamento da informação por
meio de máquinas eletrônicas definidas como computadores.
O estudo da informação começou na matemática quando nomes como
Alan Turing, Kurt Gödel e Alonzo Church, começaram a estudar que tipos
de problemas poderiam ser resolvidos, ou computados, por elementos
humanos que seguissem uma série de instruções simples, independente do
tempo requerido para isso. A motivação por trás destas pesquisas era o O termo "hardware" não se refere apenas aos computadores pessoais,
avanço durante a revolução industrial e da promessa que máquinas mas também aos equipamentos embarcados em produtos que necessitam
de processamento computacional, como os dispositivos encontrados em
poderiam futuramente conseguir resolver os mesmos problemas de forma
mais rápida e mais eficaz. Do mesmo jeito que as indústrias manuseiam equipamentos hospitalares, automóveis, aparelhos portáteis, entre outros.
matéria-prima para transformá-la em um produto final, os algoritmos foram Na ciência da computação a disciplina que trata das soluções de projecto
desenhados para que um dia uma máquina pudesse tratar informações. de hardware é conhecida como arquitectura de computadores.
Software:
Computador:
É uma sequência de instruções a serem seguidas e/ou executadas, na
É uma mquina capaz de variados tipos de tratamento automático de in-
manipulação, redireccionamento ou modificação de um dado/informação ou
formações ou processamento de dados. Um computador pode prover-se de
acontecimento. Também é o nome dado aocomportamento exibido por
inúmeros atributos, de entre eles armazenamento de dados, processamen-
essa sequência de instruções quando executada num computador ou
to de dados, cálculo em grande escala, desenho industrial, tratamento de
máquina semelhante.
imagens gráficas, realidade virtual, entretenimento e cultura.
Software também é um produto e é desenvolvido pela Engenharia
O computador evoluiu a capacidade de armazenamento de informa- de software, e inclui não só o programa de computador propriamente dito,
ções, que é cada vez maior, o que possibilita a todos um acesso cada vez mas também manuais e especificações.
maior a informação. Isto significa que o computador agora representa
COMPUTADORES DE GRANDE PORTE
apenas um ponto de um novo espaço, o ciberespaço. Essas informações
contidas em computadores de todo mundo e presentes no ciberespaço, Para o processamento de grandes volumes de informações, seja nas
possibilitam aos usuários um acesso a novos mundos, novas culturas, sem áreas administrativas ou científicas, é necessária a utilização de grandes
a locomoção física, com todo este armazenamento de textos, imagens, equipamentos.
dados, etc. Como exemplo de uma aplicação científica para a qual é apropriado
O computador evoluiu a capacidade de armazenamento de informa- um grande computador, pode ser citada a manutenção de uma base de
ções, que é cada vez maior, o que possibilita a todos um acesso cada vez dados com as informações do funcionamento de uma hidroelétrica. Neste
maior a informação. Isto significa que o computador agora representa caso, além da necessidade de uma grande capacidade de armazenamento,
apenas um ponto de um novo espaço, o ciberespaço. Essas informações existe também a necessidade da potência de cálculo, para o controle de
contidas em computadores de todo mundo e presentes no ciberespaço, uma situação de emergência. Este tipo de aplicação também configura a
possibilitam aos usuários um acesso a novos mundos, novas culturas, sem necessidade de utilização de computadores extremamente confiáveis.
a locomoção física, com todo este armazenamento de textos, imagens, No campo da administração, existem determinadas aplicações que só
dados, etc. podem ser realizadas com um grande computador. Um exemplo significati-
Esquema do Funcionamento do Computador vo pode ser o processamento do movimento de contas correntes de um
grande Banco ou instituição financeira.
Normalmente, a adoção de grandes computadores implica na realiza-
ção de investimentos de peso, tanto pelo custo dos próprios equipamentos
como pelas instalações especiais que estes sistemas exigem: ar condicio-
nado, sistemas de fornecimento de energia, espaço, esquemas de segu-
rança, etc.
Também a equipe humana dedicada à sua operação deve ser numero-
sa e de alto nível técnico, envolvendo analistas de sistemas, analistas de
software, schedullers de operação, além dos elementos normalmente
Hardware e Software necessários em outros portes, de equipamentos, como programadores,
Hardware: operadores, digitadores, etc.

É a parte física do computador, ou seja, é o conjunto decomponentes Por estes motivos, só é recomendada sua implantação se a complexi-
electrónicos, circuitos integrados e placas, que se comunicam entre si. dade ou as características das aplicações realmente justificarem estas
condições.
No mercado mundial, as empresas fabricantes de computadores com
maior participação neste segmento são a IBM, a Unisys, e a Fujitsu.

Informática 1 A Opção Certa Para a Sua Realização


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MICROPROCESSADORES - CARACTERÍSTICAS itens.
O cérebro do computador é o processador - a C.P.U., ou seja, a Cen- Scanner
tral Processing Unit. E é a CPU que processa as informações e administra
O scanner é um dispositivo que lê informação impressa em papel (texto
o emprego de todos os recursos disponíveis. Assim, por exemplo, é a CPU
e imagens) e a converte num formato digital.
que opera os cálculos, numa velocidade incomum.
Uma vez dentro do computador, essa informação pode ser armazena-
Nos microcomputadores, a CPU é um circuito integrado, chamado mi-
da, editada ou visualizada num monitor.
croprocessador.
Sensores
Essa CPU é um circuito eletrônico integrado, que tem por deficiência só
distinguir se está (1) ligado, ou (0) desligado - ou seja, só reconhece os Os sensores são dispositivos que permitem capturar valores de um da-
números "0" e "1" - mas faz isso com velocidade altíssima, de 0,1 a 3 do processo contínuo e convertê-los para o formato digital, de modo a
Bilhões de operações por segundo, dependendo do modelo. serem processados pelo computador.
O primeiro microprocessador foi o lntel 4004 de 4 bits, de (1971) um Por exemplo, há sensores de temperatura, de velocidade e de luz. Es-
Circuito Integrado com 2.250 transistores. Hoje os moderníssimos micro- tes dispositivos são utilizados frequentemente em processos de monitoriza-
processadores são pequeníssimos circuitos integrados, que trabalham com ção industrial.
64 bits, a uma velocidade até superior a 3 BIPS (Bilhões de Instruções Por Microfone
Segundo); são os microprocessadores Pentium 4 e Athlon.
Um microfone é um dispositivo de entrada que permite introduzir som
O mais importante nos microprocessadores (chips) é sua velocidade de no computador, para posterior edição e/ou armazenamento.
processamento: os de 1000 Mhz, antes considerados velozes, hoje estão
superados, enquanto os de 2000 Ghz já são o básico, barateando e com Estes dispositivos encontram-se frequentemente em computadores
uma relação custo/benefício mais praticável - mas os de 3 Ghz são os multimedia.
computadores de maior porte. A velocidade da indústria produtora de USB
microprocessadores é maior que a dos próprios chips, tornando acessível
ao público produtos cada vez mais rápidos e mais baratos. Originalmente concebida como uma eficiente porta de comunicação pa-
ra periféricos (como mouse e impressora), foi a porta escolhida para as
Dispositivos de entrada e saída câmeras digitais para descarregar suas fotos.
Discos Magnéticos DISPOSITIVOS DE SAÍDA
Os discos magnéticos são dispositivos de armazenamento de informa- Monitor
ção, externos ao conjunto formado pelo processador e pela memória princi-
pal. O monitor é um dispositivo periférico utilizado para a visualização de in-
formação armazenada num sistema informático.
Estes dispositivos são por vezes referidos como memória secundária.
CD-ROM
Drives de Discos Magnéticos
O CD-ROM - Compact Disc, Read-Only Memory - é um disco compac-
As drives são dispositivos que leem e escrevem dados nos discos to, que funciona como uma memória apenas para leitura - e, assim, é uma
magnéticos, canalizando a informação entre os discos e o processador ou a forma de armazenamento de dados que utiliza ótica de laser para ler os
memória principal. dados.
As drives podem ser internas ou externas à unidade de sistema. Um CD-ROM comum tem capacidade para armazenar 417 vezes mais
Placas de Expansão dados do que um disquete de 3,5 polegadas. Hoje, a maioria dos progra-
mas vem em CD, trazendo sons e vídeo, além de textos e gráficos.
As placas de expansão são dispositivos que se utilizam para extender
as funcionalidades e o desempenho do computador. Drive é o acionador ou leitor - assim o drive de CD-ROM é o dispositivo
em que serão tocados os CD-ROMS, para que seus textos e imagens, suas
Existe uma grande diversidade de placas de expansão, como, por informações, enfim, sejam lidas pela máquina e devidamente processadas.
exemplo, placas de rede, de vídeo, de som e de modem.
A velocidade de leitura é indicada pela expressão 2X, 4X, 8X etc., que
Terminal ou estação de trabalho revela o número de vezes mais rápidos que são em relação aos sistemas
Um terminal é um sistema normalmente constituído por um teclado e de primeira geração.
por um monitor e que está ligado remotamente a um computador central. E a tecnologia dos equipamentos evoluiu rapidamente. Os drivers de
O computador central processa a informação introduzida através do te- hoje em dia tem suas velocidades nominais de 54X e 56X.
clado do terminal, enviando os resultados de volta para serem visualizados A velocidade de acesso é o tempo que passa entre o momento em que
no monitor do terminal. se dá um comando e a recuperação dos dados. Já o índice de transferência
Modem é a velocidade com a qual as informações ou instruções podem ser deslo-
cadas entre diferentes locais.
Um modem é um dispositivo utilizado na ligação de computadores
através da rede telefónica pública. Há dois tipos de leitor de CD-ROM: interno (embutidos no computador);
e externo ligados ao computador, como se fossem periféricos).
O modem converte a informação digital do computador num formato
analógico, de modo a poder ser transmitida através das linhas telefónicas, e Atualmente, o leitor de CD-ROM (drive de CD-ROM) é um acessório
faz a conversão inversa na recepção de informação da rede. multimídia muito importância, Presente em quase todos os computadores.
Dispositivos de entrada Os cds hoje em dia são muito utilizados para troca de arquivos, através
do uso de cds graváveis e regraváveis. Os cds somente podem ser grava-
Teclado
dos utilizando-se um drive especial de cd, chamado gravador de cd.
O teclado é o dispositivo de entrada mais comum, permitindo ao utili-
DVD – Rom
zador introduzir informação e comandos no computador.
Os DVDs são muito parecidos com os cds, porém a sua capacidade de
Mouse
armazenamento é muito maior, para se ter uma ideia, o DVD armazena
O mouse é um dispositivo de entrada que permite ao utilizador percor- quase que 10 vezes mais que um cd comum.
rer e selecionar itens no ecrã do computador.
Por terem uma capacidade tão grande de armazenamento, comportam
Este dispositivo envia ao computador as coordenadas do cursor relati- um conteúdo multimídia com facilidade, sendo muito usados para armaze-
vas aos movimentos no ecrã e ainda comandos activados pela selecção de nar filmes e shows.
Informática 2 A Opção Certa Para a Sua Realização
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Os drives mais atuais permitem a gravação de dvds, porém o seu pre- Impressoras de Jato de Tinta
ço ainda é muito alto para o uso doméstico, porém um drive muito utilizado
As impressoras de Jato de Tinta ("ink-jet") semelhantemente às matri-
hoje em dia é o comb. Este drive possui a função de gravador de cd e leitor
ciais, produzem caracteres em um papel em forma de matriz de pontos -
de dvd.
com a diferença de que o ponto é produzido por uma gota de tinta, que é
Data-Show lançada no papel e secada por calor. Da reunião dessas gotas resultará o
formato do caractere, de forma bem parecida com os pontos obtidos pelas
Os projectores de imagens, ou data-show, são dispositivos que permi-
agulhas nas impressoras matriciais.
tem visualizar documentos electrónicos (texto, gráficos, imagens) armaze-
nados num computador. O mecanismo de impressão é, em geral, constituído de uma certa
quantidade de pequeninos tubos com um bico apropriado para permitir a
Estes dispositivos são colocados em cima de um retroprojector, e a sua
saída das gotas de tinta. Um valor típico de bicos existentes em mecanis-
ligação ao computador faz-se através do conector do monitor.
mos de impressão dessas impressoras oscila entre 50 e 64, mas atualmen-
Impressoras te já estão sendo lançados novos modelos com 128 e até 256 bicos. A
As impressoras são dispositivos que imprimem no papel documentos tecnologia mais comum - "dmp-on-demand buble jef'- projeção gota por
electrónicos (texto, gráficos, imagens) gerados ou editados no computador. demanda - consiste na passagem de uma corrente elétrica por uma resis-
tência, que, aquecida por esta corrente, gera suficiente calor para o tubo de
Há diversos tipos de impressoras, com diferentes funcionamentos, de- tinta. No instante em que se aquece o suficiente, a tinta vaporiza e se
sempenhos e custos. expande, acarretando a saída de uma gota pelo bico do tubo, a qual vai ser
Características Básicas depositada e sacada no papel, gerando um ponto de tinta. O processo
ocorre milhares de vezes por segundo durante a impressão.
O volume de impressão que ela suporta em uma unidade de tempo.
Impressoras indicam sua vazão de impressão em páginas por minuto. Há impressoras que funcionam com apenas um cartucho de tinta preta,
são as impressoras do tipo monocromáticas, e que imprimem colorido
A tecnologia utilizada para gerar os símbolos a serem impressos. Atu- através do emprego de 2 cartuchos de tinta, 1 preto e um colorido.
almente, impressoras podem ser do tipo:
Sendo uma impressora do tipo jato de tinta, sua resolução (a quantida-
• de jato de tinta; de de pontos que constituem um caractere) é tão maior - produz caracteres
• a laser; mais sólidos e nítidos - quanto a quantidade de bicos que o mecanismo de
impressão pode ter. Seu mecanismo de impressão contém algo em tomo
• por transferência de cera aquecida ("thermal-wax"); de 60 bicos, produzindo, assim, uma matriz de pontos muito mais densa do
• por sublimação de tinta ("dye sublimation"). que se consegue com impressoras matriciais de 24 agulhas. Valores típicos
de resolução de impressoras de jato de tinta estão na faixa de 300 x 300
Impressoras Matriciais pontos por polegada e 360 x 360 pontos por polegada ("dpi-dots per in-
As impressora matriciais trabalham como máquinas de escrever. Elas chs"), com caracteres constituídos de uma matriz de 18 x 48 e até 36 x 48
são muito comuns em escritórios e empresas que emitem notas fiscais. A pontos. Elas possuem outra vantagem sobre as impressoras matriciais: são
impressão é feita por meio de um dispositivo qualquer que se projeta contra silenciosas, já que não dispõem de mecanismo de impacto.
uma fita com tinta, martelando-a contra um papel e nele imprimindo o Impressora a Laser
símbolo desejado (letra, desenho, etc).
Mais sofisticas e com melhor qualidade de impressão, as impressoras
O nome matricial por si só explica a essência de seu funcionamento, já a laser funcionam semelhantemente às copiadoras de documentos, ou
que os caracteres são formados por uma matriz de pontos, expressão seja, projetam em um cilindro fotossensitivo, uma imagem da página que
derivada do inglês: "dot pitch". será impressa. Em seguida, um produto chamado "tonel'. composto de
O método de geração dos pontos no papel se inicia com a existência partículas minúsculas, é espalhado sobre a imagem criada no cilindro.
de um dispositivo (cabeça de impressão) composto de vários fios, muito Finalmente, a imagem é transferida do cilindro para um papel e secada por
finos, as agulhas ou pinos (em inglês usa- se "pin"), montados em um tubo intenso calor; depois disso, o cilindro deve ter a imagem apagada para que
e ligados a uma bobina eletromagnética. As agulhas, que podem variar, em uma nova imagem possa ser nele criada. E assim, sucessivamente, as
quantidade, entre 9 e 24, são dispostas verticalmente, formando uma páginas vão sendo impressas. A imagem é criada no cilindro através de um
coluna, quando se trata de cabeça de impressão de 24 agulhas. Para que feixe de laser que é acesso e apagado a cada ponto do cilindro (como
as agulhas possam ficar dispostas bem próximas umas das outras (e pixels em um vídeo), conforme a configuração binária e a localização dos
garantir, assim, boa qualidade de impressão), os magnetos são usualmente símbolos que se deseja imprimir.
arranjados de forma radial. Também as impressoras a laser imprimem ponto por ponto e, por essa
A cabeça de impressão caminha da esquerda para a direita (ou nos razão, sua resolução é medida em pontos por polegada ("dpi = dots per
dois sentidos, dependendo do tipo de impressora) e em seu percurso vai inch").
marcando os pontos correspondentes aos caracteres que se deseja impri- No mercado atual há impressoras deste tipo funcionando com resolu-
mir. Em geral, um caractere é constituído de uma matriz com 5 x 9 pontos ção de 300 dpi a 2.000 dpi's, produzindo páginas em uma taxa em torno de
(impressora com 9 agulhas) ou bem mais, no caso de impressoras de 24 10 ppm e 17 ppm (impressoras pessoais), como também 24 e mais (im-
agulhas . Quando um padrão de bits, correspondente a uma caractere, é pressoras que funcionam em rede locais de microcomputadores) ou máqui-
recebido no circuito de controle da impressora, este padrão gera correntes nas de maior poder, capazes de imprimir mais de 80 ppm.
elétricas que vão acionar a bobina ligada á correspondente de controle da
impressora, este padrão gera correntes elétricas que vão acionar a bobina Plotters
ligada à correspondente agulha. Nessa ocasião, a bobina energizada Os traçadores gráficos, ou plotters, são dispositivos de impressão em
projeta rapidamente a agulha, que impacta a fita com tinta impregnando o papel utilizados quando a qualidade exigida ao documento impresso é
papel com um ponto. Logo em seguida, uma mola retoma rapidamente a bastante elevada.
agulha, que fica pronta para novo acionamento.
Os plotters são constituídos por uma ou mais canetas que se deslocam
Dessa forma, a cabeça imprime simultaneamente os n pontos de uma na largura do papel e cujos movimentos são controlados por comandos
coluna e logo em seguida os n pontos da coluna seguinte, e assim sucessi- enviados pelo computador.
vamente até formar todo o caractere e o caractere seguinte e o seguinte,
Colunas de Som
até completar a linha.
As colunas de som encontram-se frequentemente em sistemas com
Apesar de ainda estarem sendo produzidas em escala razoável, as im-
funcionalidades multimedia.
pressoras matriciais vêm perdendo usuários em face das vantagens de
preço/desempenho de modelos com tecnologia mais avançadas, especial- Estes dispositivos de saída convertem os ficheiros audio, que se en-
mente as impressoras de jato de tinta. contram na forma electrónica, em sinais de pressão, transmitindo o som

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resultante. Touchpad – É um dispositivo sensível ao toque que na informática tem
a mesma função que o mouse. São utilizados principalmente em Notebo-
HARDWARD - SOFTARE oks.
Definição Web Cam – Câmera acoplada no computador e embutida na maioria
A informática é a ciência que tem como objetivo estudar o tratamento dos notebooks. Dependendo do programa usado, sua função e capturar
da informação através do computador. Este conceito ou esta definição é imagens que podem ser salvos tanto como arquivos de imagem ou como
ampla devido a que o termo informática é um campo de estudo igualmente arquivos de vídeo.
amplo. Scanner – Periférico semelhante a uma copiadora, mas com função
A informática ajuda ao ser humano na tarefa de potencializar as capa- contraria. O escâner tem a função de capturar imagens e textos de docu-
cidades de comunicação, pensamento e memória. A informática é aplicada mentos expostos sobre a sua superfície. Estes dados serão armazenados
em várias áreas da atividade social, e podemos perfeitamente usar como no próprio computador.
exemplo as aplicações multimídia, arte, desenho computadorizado, ciência, Microfone – Periférico de entrada com a função de gravação de voz e
vídeo jogos, investigação, transporte público e privado, telecomunicações, testes de pronuncias. Também podem ser usados para conversação online.
robótica de fabricação, controle e monitores de processos industriais,
consulta e armazenamento de informação, e até mesmo gestão de negó- Dispositivo de Saída do Computador
cios. A informática se popularizou no final do século XX, quando somente Monitor – Principal dispositivo de saída de um computador. Sua fun-
era usada para processos industriais e de uso muito limitado, e passou a ção é mostrar tudo que está sendo processado pelo computador.
ser usada de forma doméstica estendendo seu uso a todo aquele que
Impressora – Dispositivo com a função de imprimir documentos para
pudesse possuir um computador. A informática, à partir de essa época
um plano, folha A4, A3, A2, A1 e etc. Este documento pode ser um dese-
começou a substituir os costumes antigos de fazer quase tudo a mão e
nho, textos, fotos e gravuras. Existem diversos tipos de impressora as mais
potencializou o uso de equipamentos de música, televisores, e serviços tão
conhecidas são a matricial, jato de tinta, a laser e a Plotter.
essenciais nos dias atuais como a telecomunicação e os serviços de um
modo geral. Caixas de Som – Dispositivo essencial para quem desejar processar
arquivos de áudio como MP3, WMA e AVI.
O termo informática provém das palavras de origem francesa “informa-
tique” (união das palavras “information”, Informática e “Automatique”, auto- Dispositivos de Entrada e Saída
mática. Se trata de um ramo da engenharia que tem relação ao tratamento
O avanço da tecnologia deu a possibilidade de se criar um dispositivo
da informação automatizada mediante o uso de máquinas. Este campo de
com a capacidade de enviar e transmitir dados. Tais periféricos são classifi-
estudo, investigação e trabalho compreende o uso da computação para
cados como dispositivos de entrada e saída. São eles:
solucionar problemas vários mediante programas, desenhos, fundamentos
teóricos científicos e diversas técnicas. Pen Drives – Tipo de memória portátil e removível com capacidade de
transferir dados ou retirar dados de um computador.
A informática produziu um custo mais baixo nos setores de produção e
o incremento da produção de mercadorias nas grandes indústrias graças a Impressora Multifuncional - Como o próprio nome já diz este tipo im-
automatização dos processos de desenho e fabricação. pressora poder servir tanto como copiadora ou scanner.
Com aparecimento de redes mundiais, entre elas, a mais famosa e co- Monitor Touchscreen – Tela de monitor sensível ao toque. Através
nhecida por todos hoje em dia, a internet, também conhecida como a rede dela você recebe dados em forma de imagem e também enviar dados e
das redes, a informação é vista cada vez mais como um elemento de comandos ao computador através do toque. A tecnologia é mais usada na
criação e de intercambio cultural altamente participativo. indústria telefônica e seu uso em monitores de computadores ainda está
em fase de expansão.
A Informática, desde o seu surgimento, facilitou a vida dos seres hu-
manos em vários sentidos e nos dias de hoje pode ser impossível viver sem Secure Digital Card
o uso dela.queconceito.com.Br No básico, cartões SD são pequenos cartões que são usados
Dispositivos de Entrada e Saída do Computador popularmente em câmeras, celulares e GPS, para fornecer ou aumentar a
memória desses dispositivos. Existem muitas versões, mas a mais
Dispositivos de entrada/saída é um termo que caracteriza os tipos de
conhecida, sem dúvida é o micro-SD, o cartão de memória que funciona na
dispositivo de um computador.
maioria dos celulares.
Imput/Output é um termo da informática referente aos dispositivos
Os cartões de memória Secure Digital Card ou SD Card são uma
de Entrada e Saída.
evolução da tecnologiaMultiMediaCard (ou MMC). Adicionam capacidades
Quando um hardware insere dados no computador, dizemos que ele é de criptografia e gestão de direitos digitais (daí oSecure), para atender às
um dispositivo de entrada. Agora quando esses dados são colocados a exigências da indústria da música e uma trava para impedir alterações ou a
mostra, ou quando saem para outros dispositivos, dizemos que estes exclusão do conteúdo do cartão, assim como os disquetes de 3½".
hardwares são dispositivos de saída.
Se tornou o padrão de cartão de memória com melhor custo/benefício
Saber quais são os dispositivos de entrada e saída de um computador do mercado (ao lado do Memory Stick), desbancando o
é fácil. Não pense que é um bicho de sete cabeças. Listarei neste artigo os concorrente Compact Flash, devido a sua popularidade e portabilidade, e
principais dispositivos de entrada e saída do computador. conta já com a adesão de grandes fabricantes
como Canon,Kodak e Nikon que anteriormente utilizavam exclusivamente o
Dispositivo de Entrada do Computador
padrão CF (sendo que seguem usando o CF apenas em suas câmeras
Teclado – Principal dispositivo de entrada do computador. É nele que profissionais). Além disso, está presente também
você insere caracteres e comandos do computador. No inicio da computa- em palmtops, celulares (nos modelos MiniSD, MicroSD e Transflash),
ção sua existência era primordial para que o ser humano pudesse interagi sintetizadores MIDI, tocadores de MP3 portáteis e até em aparelhos de som
com o computador. O inserimento de dados eram feitos através dos prompt automotivo.
de comandos.
Mouse – Não menos importante que os teclados os mouses ganharam
grande importância com advento da interface gráfica. É através dos botões
do mouse que interagirmos com o computador. Os sistemas operacionais
de hoje estão voltados para uma interface gráfica e intuitiva onde é difícil
imaginar alguém usando um computador sem este periférico de entrada.
Ícones de programas, jogos e links da internet, tudo isto é clicado através
dos mouses.

Informática 4 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Hardware Uma conexão para comunicação USB é feita através de um cabo ou
um conjunto de cabos que são utilizados para trocar informações entre
O hardware pode ser definido como um termo geral para
a CPU e um periférico como webcams, um teclado, um mouse,
equipamentos como chaves, fechaduras, dobradiças, trincos, puxadores,
uma câmera digital, um pda, um mp3 player. Ou que se utilizam da
fios, correntes, material de canalização, ferramentas, utensílios, talheres e
conexão para armazenar dados como por exemplo um pen drive. As
peças de máquinas. No âmbito eletrônico o termo "hardware" é bastante
conexões USBs se tornaram muito populares devido ao grande número de
utilizado, principalmente na área de computação, e se aplica à unidade
dispositivos que podiam ser conectadas a ela e a utilização do padrão PnP
central de processamento, à memória e aos dispositivos de entrada e
(Plug and Play). A conexão USB também permite prover a alimentação
saída. O termo "hardware" é usado para fazer referência a detalhes
elétrica do dispositivo conectada a ela.
específicos de uma dada máquina, incluindo-se seu projeto lógico
pormenorizado bem como a tecnologia de embalagem da máquina. Arquiteturas de computadores
O software é a parte lógica, o conjunto de instruções e dados A arquitetura dos computadores pode ser definida como "as diferenças
processado pelos circuitos eletrônicos do hardware. Toda interação dos na forma de fabricação dos computadores".
usuários de computadores modernos é realizada através do software, que é
Com a popularização dos computadores, houve a necessidade de um
a camada, colocada sobre o hardware, que transforma o computador em
equipamento interagir com o outro, surgindo a necessidade de se criar um
algo útil para o ser humano.
padrão. Em meados da década de 1980, apenas duas "arquiteturas"
O termo "hardware" não se refere apenas aos computadores pessoais, resistiram ao tempo e se popularizaram foram: o PC (Personal Computer ou
mas também aos equipamentos embarcados em produtos que necessitam em português Computador Pessoal), desenvolvido pela
de processamento computacional, como os dispositivos encontrados em empresa IBM e Macintosh (carinhosamente chamado de Mac) desenvolvido
equipamentos hospitalares, automóveis, aparelhos celulares (em Portugal pela empresa Apple Inc..
telemóveis), entre outros.
Como o IBM-PC se tornou a arquitetura "dominante" na época, acabou
Na ciência da computação a disciplina que trata das soluções de tornando-se padrão para os computadores que conhecemos hoje.
projeto de hardware é conhecida como arquitetura de computadores.
Arquitetura aberta
Para fins contábeis e financeiros, o hardware é considerado um bem de
A arquitectura aberta (atualmente mais utilizada, criada inicialmente
capital.
pela IBM) é a mais aceita atualmente, e consiste em permitir que outras
História do Hardware empresas fabriquem computadores com a mesma arquitetura, permitindo
que o usuário tenha uma gama maior de opções e possa montar seu
A Humanidade tem utilizado dispositivos para auxiliar a computação há
próprio computador de acordo com suas necessidades e com custos que
milênios. Pode se considerar que o ábaco, utilizado para fazer cálculos,
se enquadrem com cada usuário.
tenha sido um dos primeiros hardwares usados pela humanidade. A partir
do século XVII surgem as primeiras calculadoras mecânicas. Em Arquitetura fechada
1623 Wilhelm Schickard construiu a primeira calculadora mecânica.
A arquitetura fechada consiste em não permitir o uso da arquitetura por
APascalina de Blaise Pascal (1642) e a calculadora de Gottfried Wilhelm
outras empresas, ou senão ter o controle sobre as empresas que fabricam
von Leibniz (1670) vieram a seguir.
computadores dessa arquitetura. Isso faz com que os conflitos
Em 1822 Charles Babbage apresenta sua máquina diferencial e em de hardware diminuam muito, fazendo com que o computador funcione
1835 descreve sua máquina analítica. Esta máquina tratava-se de um mais rápido e aumentando a qualidade do computador. No entanto, nesse
projeto de um computador programável de propósito geral, empregando tipo de arquitetura, o utilizador está restringido a escolher de entre os
cartões perfurados para entrada e uma máquina de vapor para fornecer produtos da empresa e não pode montar o seu próprio computador.
energia. Babbage é considerado o pioneiro e pai da computação. 8Ada
Neste momento, a Apple não pertence exatamente a uma arquitetura
Lovelace, filha de lord Byron, traduziu e adicionou anotações ao Desenho
fechada, mas a ambas as arquiteturas, sendo a única empresa que produz
da Máquina Analítica.
computadores que podem correr o seu sistema operativo de forma legal,
A partir disto, a tecnologia do futuro foi evoluindo passando pela mas também fazendo parte do mercado de compatíveis IBM.
criação de calculadoras valvuladas, leitores de cartões perfurados,
Principais componentes
máquinas a vapor e elétrica, até que se cria o primeiro computador digital
durante a segunda guerra mundial. Após isso, a evolução  1 Microprocessador (Intel, AMD e VIA)
dos hardwares vem sendo muita rápida e sofisticada. A indústria
 2 Disco rígido (memória de massa, não volátil, utilizada para
do hardware introduziu novos produtos com reduzido tamanho como
escrita e armazenamento dos dados)
um sistema embarcado, computadores de uso pessoal, telefones, assim
como as novas mídias contribuindo para a sua popularidade.  3 Periféricos (impressora, scanner, webcam, etc.)
Sistema binário  4 Softwares (sistema operativo, softwares específicos)
Os computadores digitais trabalham internamente com dois níveis  5 BIOS ou EFI
de tensão (0:1), pelo que o seu sistema de numeração natural é o sistema
binário (aceso, apagado).  6 Barramento
Conexões do hardware  7 Memória RAM
Uma conexão para comunicação em série é feita através de um cabo  8 Dispositivos de multimídia (som, vídeo, etc.)
ou grupo de cabos utilizados para transferir informações entre a CPU e um  9 Memórias Auxiliares (hd, cdrom, floppy etc.)
dispositivo externo como o mouse e o teclado, um modem,
um digitalizador (scanner) e alguns tipos de impressora. Esse tipo de  10 Memória cache
conexão transfere um bit de dado de cada vez, muitas vezes de forma  11 Teclado
lenta. A vantagem de transmissão em série é que é mais eficaz a longas
distâncias.  12 Mouse
Uma conexão para comunicação em paralelo é feita através de um  13 Placa-Mãe
cabo ou grupo de cabos utilizados para transferir informações entre Redes
a CPU e um periférico como modem externo, utilizado em conexões
discadas de acesso a rede, alguns tipos de impressoras, um disco Existem alguns hardwares que dependem de redes para que possam
rÍgido externo dentre outros. Essa conexão transfere oito bits de dado de ser utilizados, telefones, celulares, máquinas de cartão de crédito, as
cada vez, ainda assim hoje em dia sendo uma conexão mais lenta que as placas modem, os modems ADSL e Cable, os Acess points, roteadores,
demais. entre outros.

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A criação de alguns hardwares capazes de conectar dois ou mais Dispositivo de armazenamento é um dispositivo capaz de
hardwares possibilitou a existência de redes de hardware, a criação armazenar informações (dados) para posterior consulta ou uso. Essa
de redes de computadores e da rede mundial de computadores (Internet) é, gravação de dados pode ser feita praticamente usando qualquer forma
hoje, um dos maiores estímulos para que as pessoas adquiram hardwares de energia, desde força manual humana como na escrita, passando por
de computação. vibrações acústicas em gravações fonográficas até modulação de energia
eletromagnética em fitas magnéticas e discos ópticos.
Overclock
Um dispositivo de armazenamento pode guardar informação, processar
Overclock é uma expressão sem tradução (seria algo como sobre-
informação ou ambos. Um dispositivo que somente guarda informação é
pulso (de disparo) ou ainda aumento do pulso). Pode-se definir
chamado mídia de armazenamento. Dispositivos que processam
o overclock como o ato de aumentar a frequência de operação de um
informações (equipamento de armazenamento de dados) podem tanto
componente (em geral chips) que compõe um dispositivo (VGA ou
acessar uma mídia de gravação portátil ou podem ter um componente
mesmo CPU) no intuito de obter ganho de desempenho. Existem várias
permanente que armazena e recupera dados.
formas de efetuar o overclock, uma delas é por software e outra seria
alterando a BIOS do dispositivo. Armazenamento eletrônico de dados é o armazenamento que requer
energia elétrica para armazenar e recuperar dados. A maioria dos
Exemplos de hardware
dispositivos de armazenamento que não requerem visão e um cérebro para
 Caixas de som ler os dados se enquadram nesta categoria. Dados eletromagnéticos
podem ser armazenados em formato analógico ou digital em uma variedade
 Cooler
de mídias. Este tipo de dados é considerado eletronicamente codificado,
 Dissipador de calor sendo ou não armazenado eletronicamente em um dispositivo
semicondutor (chip), uma vez que certamente um dispositivo semicondutor
 CPU ou Microprocessador foi utilizado para gravá-la em seu meio. A maioria das mídias de
 Dispositivo de armazenamento (CD/DVD/Blu-ray, Disco armazenamento processadas eletronicamente (incluindo algumas formas
Rídido (HD), pendrive/cartão de memória) de armazenamento de dados de computador) são considerados de
armazenamento permanente (não volátil), ou seja, os dados permanecem
 Estabilizador armazenados quando a energia elétrica é removida do dispositivo. Em
 Gabinete contraste, a maioria das informações armazenadas eletronicamente na
maioria dos tipos de semicondutores são microcircuitos memória volátil,
 Hub ou Concentrador pois desaparecem com a remoção da energia elétrica.
 Impressora Com exceção de Códigos de barras e OCR, o armazenamento
 Joystick eletrônico de dados é mais fácil de se revisar e pode ser mais econômico
do que métodos alternativos, devido à exigência menor de espaço físico e à
 Memória RAM facilidade na troca (re-gravação) de dados na mesma mídia. Entretanto, a
 Microfone durabilidade de métodos como impressão em papel é ainda superior à
muitas mídias eletrônicas. As limitações relacionadas à durabilidade podem
 Modem ser superadas ao se utilizar o método de duplicação dos dados eletrônicos,
 Monitor comumente chamados de cópia de segurança ou back-up.

 Mouse Tipos de dispositivos de armazenamento:

 No-Break ou Fonte de alimentação ininterrupta  Por meios magnéticos. Exemplos: Disco Rígido, disquete.
 Placa de captura  Por meios ópticos. Exemplos: CD, DVD.
 Placa sintonizadora de TV  Por meios eletrônicos (SSDs) - chip - Exemplos: cartão de
memória, pen drive.
 Placa de som
Frisando que: Memória RAM é um dispositivo de armazenamento
 Placa de vídeo temporário de informações.
 Placa-mãe Dispositivos de armazenamento por meio magnético
 Scanner ou Digitalizador Os dispositivos de armazenamento por meio magnético são os mais
antigos e mais utilizados atualmente, por permitir uma grande densidade de
 Teclado
informação, ou seja, armazenar grande quantidade de dados em um
 Webcam pequeno espaço físico. São mais antigos, porém foram se aperfeiçoando
no decorrer do tempo.
Dispositivo de armazenamento
Para a gravação, a cabeça de leitura e gravação do dispositivo gera um
campo magnético que magnetiza os dipolos magnéticos, representando
assim dígitos binários (bits) de acordo com a polaridade utilizada. Para a
leitura, um campo magnético é gerado pela cabeça de leitura e gravação e,
quando em contacto com os dipolos magnéticos da mídia verifica se esta
atrai ou repele o campo magnético, sabendo assim se o pólo encontrado na
molécula é norte ou sul.
Como exemplo de dispositivos de armazenamento por meio magnético,
podemos citar os Discos Rígidos .
Os dispositivos de armazenamento magnéticos que possuem mídias
removíveis normalmente não possuem capacidade e confiabilidade
equivalente aos dispositivos fixos, pois sua mídia é frágil e possui
capacidade de armazenamento muito pequena se comparada a outros
tipos de dispositivos de armazenamento magnéticos.

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Dispositivos de armazenamento por meio óptico Algumas características do processador em geral:
Os dispositivos de armazenamento por meio óptico são os mais • Frequência de Processador (Velocidade, clock). Medido em hertz,
utilizados para o armazenamento de informações multimídia, sendo define a capacidade do processador em processar informações ao mesmo
amplamente aplicados no armazenamento de filmes, música, etc. Apesar tempo.
disso também são muito utilizados para o armazenamento de informações
e programas, sendo especialmente utilizados para a instalação de • Cores: O core é o núcleo do processador. Existem processadores-
programas no computador. core e multicore, ou seja, processadores com um núcleo e com vários
núcleos na mesma peça.
Exemplos de dispositivos de armazenamento por meio óptico são
os CD-ROMs, CD-RWs, DVD-ROMs, DVD-RWs etc. • Cache: A memória Cache é um tipo de memória auxiliar, que faz
diminuir o tempo de transmissão de informações entre o processador e
A leitura das informações em uma mídia óptica se dá por meio de um
outros componentes
feixe laser de alta precisão, que é projetado na superfície da mídia. A
superfície da mídia é gravada com sulcos microscópicos capazes de • Potência: Medida em Watts é a quantia de energia que é consumi-
desviar o laser em diferentes direções, representando assim diferentes da por segundo. 1W = 1 J/s (Joule por segundo)
informações, na forma de dígitos binários (bits). A gravação das
A Evolução dos processadores é surpreendente. A primeira marca no
informações em uma mídia óptica necessita de uma mídia especial, cuja
mercado foi a INTEL, com o a CPU 4004, lançado em 1970. Este CPU era
superfície é feita de um material que pode ser “queimado” pelo
para uma calculadora. Por isto, muitos dizem que os processadores come-
feixe laser do dispositivo de armazenamento, criando assim os sulcos que
çaram em 1978, com a CPU 8086, também da Intel.
representam os dígitos binários (bits).
Alguns anos mais tarde, já em 2006, é lançado o CORE 2 DUO, um
Dispositivos de armazenamento por meio eletrônico (SSDs)
super salto na tecnologia dos processadores.
Este tipo de dispositivos de armazenamento é o mais recente e é o que
Para comparar:
mais oferece perspectivas para a evolução do desempenho na tarefa de
armazenamento de informação. Esta tecnologia também é conhecida como • CPU 8086:
memórias de estado sólido ou SSDs (solid state drive) por não possuírem
partes móveis, apenas circuitos eletrônicos que não precisam se o Numero de transistores 29000
movimentar para ler ou gravar informações. o Frequência máxima 8 Mhz
Os dispositivos de armazenamento por meio eletrônico podem ser o Tamanho do registro da CPU 16 bits
encontrados com as mais diversas aplicações, desde Pen Drives, até
cartões de memória para câmeras digitais, e, mesmo os discos rígidos o Tamanho da BUS externa 16 bits
possuem uma certa quantidade desse tipo de memória funcionando • Core i7
como buffer.
o Suporte: Socket LGA 1366
A gravação das informações em um dispositivo de armazenamento por
meio eletrônico se dá através dos materiais utilizados na fabricação dos o Frequência (MHz): 3,2 GHz
chips que armazenam as informações. Para cada dígito binário (bit) a ser o Bus processador: 4,8 GTps
armazenado nesse tipo de dispositivo existem duas portas feitas de
material semicondutor, a porta flutuante e a porta de controle. Entre estas o Gravação: 32 nm
duas portas existe uma pequena camada de óxido, que quando carregada o Tamanho Cache L1: 6 x 64 KB
com elétrons representa um bit 1 e quando descarregada representa
o Tamanho Cache L2: 6 x 256 KB
um bit 0. Esta tecnologia é semelhante à tecnologia utilizada nas memórias
RAM do tipo dinâmica, mas pode reter informação por longos períodos de o Tamanho Cache L3: 12 MB
tempo, por isso não é considerada uma memória RAM propriamente dita.
o Arquitetura: Core i7 Westmere
Os dispositivos de armazenamento por meio eletrônico tem a vantagem
Nota-se a diferença entre os processadores. O CPU 8086 tem frequên-
de possuir um tempo de acesso muito menor que os dispositivos por meio
cia de 8 MHz, enquanto que o i7 tem uma frequência de 3,2 GHz (3200
magnético, por não conterem partes móveis. O principal ponto negativo
MHz), lembrando que o i7 tem 8 núcleos, cada um com estas especifica-
desta tecnologia é o seu custo ainda muito alto, portanto dispositivos de
ções.
armazenamento por meio eletrônico ainda são encontrados com pequenas
capacidades de armazenamento e custo muito elevado se comparados aos Processadores bons são indispensáveis para as mais simples aplica-
dispositivos magnéticos. ções no dia a dia. Tarefas como abrir um arquivo, até rodar os games mais
atuais, o processador é quem faz tudo isso acontecer.
Processador
A Tecnologia dos processadores está evoluindo cada vez mais. Atual-
O processador, também chamado de CPU (central processing unit), é
mente temos processadores domésticos com 8 núcleos, e cada vez aumen-
o componente de hardware responsável por processar dados e transformar
ta mais a capacidade de processamento dos novos produtos lançados no
em informação. Ele também transmite estas informações para a placa mãe,
mercado. Yuri Pacievitch
que por sua vez as transmite para onde é necessário (como o monitor,
impressora, outros dispositivos). A placa mãe serve de ponte entre o pro- Memória RAM e ROM
cessador e os outros componentes de hardware da máquina. Outras fun- De uma forma bastante simplificada, memória é um dispositivo que
ções do processador são fazer cálculos e tomar decisões lógicas. possui a função de guardar dados em forma de sinais digitais por certo
tempo. Existem dois tipos de memórias: RAM e ROM.
A memória RAM (Random Access Memory) é aquela que permite a
gravação e a regravação dos dados, no entanto, se o computador for
desligado, por exemplo, perde as informações registradas. Já a memória
ROM (Read Only Memory) permite a gravação de dados uma única vez,
não sendo possível apagar ou editar nenhuma informação, somente aces-
sar a mesma.
Software
Software, logiciário ou suporte lógico é uma sequência de
instruções a serem seguidas e/ou executadas, na manipulação,
redirecionamento ou modificação de um dado/informação ou

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acontecimento. Software também é o nome dado ao comportamento 1. Software de sistema que incluiu o firmware (O BIOS dos
exibido por essa sequência de instruções quando executada em um computadores pessoais, por exemplo), drivers de dispositivos, o sistema
computador ou máquina semelhante além de um produto desenvolvido operacional e tipicamente uma interface gráfica que, em conjunto, permitem
pela Engenharia de software, e inclui não só o programa de computador ao usuário interagir com o computador e seus periféricos.
propriamente dito, mas também manuais e especificações. Para fins
2. Software aplicativo, que permite ao usuário fazer uma ou mais
contábeis e financeiros, o Software é considerado um bem de capital.
tarefas específicas. Aplicativos podem ter uma abrangência de uso de larga
Este produto passa por várias etapas como: análise econômica, análise escala, muitas vezes em âmbito mundial; nestes casos, os programas
de requisitos, especificação, codificação, teste, documentação, tendem a ser mais robustos e mais padronizados. Programas escritos para
Treinamento, manutenção e implantação nos ambientes. um pequeno mercado têm um nível de padronização menor.
Software como programa de computador Ainda é possível usar a categoria Software embutido ou software
embarcado, indicando software destinado a funcionar dentro de uma
Um programa de computador é composto por uma sequência de
máquina que não é um computador de uso geral e normalmente com um
instruções, que é interpretada e executada por um processador ou por
destino muito específico.
uma máquina virtual. Em um programa correto e funcional, essa sequência
segue padrões específicos que resultam em um comportamento desejado.  Software aplicativo: é aquele que permite aos usuários executar
O termo "software" foi criado na década de 1940, e é um trocadilho uma ou mais tarefas específicas, em qualquer campo de atividade que
com o termo hardware. Hardware, em inglês, significa ferramenta pode ser automatizado especialmente no campo dos negócios. Inclui, entre
física. Software seria tudo o que faz o computador funcionar excetuando-se outros:
a parte física dele.  Aplicações de controle e sistemas de automação industrial.
Um programa pode ser executado por qualquer dispositivo capaz de  aplicações de informática para o escritório.
interpretar e executar as instruções de que é formado.
 Software educacional.
Quando um software está representado como instruções que podem
ser executadas diretamente por um processador dizemos que está escrito  Software de negócios.
em linguagem de máquina. A execução de um software também pode ser  Banco de dados.
intermediada por um programa interpretador, responsável por interpretar e
executar cada uma de suas instruções. Uma categoria especial e o notável  Telecomunicações.
de interpretadores são as máquinas virtuais, como a máquina virtual  video games.
Java (JVM), que simulam um computador inteiro, real ou imaginado.
 Software médico.
O dispositivo mais conhecido que dispõe de um processador é o
computador. Atualmente, com o barateamento dos microprocessadores,  Software de calculo numérico e simbólico.
existem outras máquinas programáveis, como telefone celular, máquinas Atualmente, temos um novo tipo de software. O software como serviço,
de automação industrial, calculadora etc. que é um tipo de software armazenado num computador que se acessa
A construção de um programa de computador pela internet, não sendo necessário instalá-lo no computador do usuário.
Geralmente esse tipo de software é gratuito e tem as mesmas
Um programa é um conjunto de instruções para o processador funcionalidades das versões armazenadas localmente.
(linguagem de máquina). Entretanto, pode-se utilizar linguagens de
programação, que traduza comandos em instruções para o processador. Outra classificação possível em 3 tipos é:
Normalmente, programas de computador são escritos em linguagens  Software de sistema: Seu objetivo é separar usuário e
de programação, pois estas foram projetadas para aproximar-se das programador de detalhes do computador específico que está sendo usado.
linguagens usadas por seres humanos. Raramente a linguagem de O software do sistema lhe dá ao usuário interfaces de alto nível e
máquina é usada para desenvolver um programa. Atualmente existe uma ferramentas que permitem a manutenção do sistema. Inclui, entre outros:
quantidade muito grande de linguagens de programação, dentre elas as  Sistemas operacionais
mais populares no momento são Java, Visual Basic, C, C++, PHP, dentre
outras.  Drivers
Alguns programas feitos para usos específicos, como por  ferramentas de diagnóstico
exemplo software embarcado ou software embutido, ainda são feitos em
linguagem de máquina para aumentar a velocidade ou diminuir o espaço
 ferramentas de Correção e Otimização
consumido. Em todo caso, a melhoria dos processadores dedicados  Servidores
também vem diminuindo essa prática, sendo a C uma linguagem típica para
esse tipo de projeto. Essa prática, porém, vem caindo em desuso,
 Software de programação: O conjunto de ferramentas que
principalmente devido à grande complexidade dos processadores atuais, permitem ao programador desenvolver programas de computador usando
dos sistemas operacionais e dos problemas tratados. Muito raramente, diferentes alternativas e linguagens de programação, de forma prática.
realmente apenas em casos excepcionais, é utilizado o código de máquina, Inclui, entre outros:
a representação numérica utilizada diretamente pelo processador.  Editores de texto
O programa é inicialmente "carregado" na memória principal. Após  Compiladores
carregar o programa, o computador encontra o Entry Point ou ponto inicial
de entrada do programa que carregou e lê as instruções  Intérpretes
sucessivamente byte por byte. As instruções do programa são passadas  linkers
para o sistema ou processador onde são traduzidas da linguagens de
programação para a linguagem de máquina, sendo em seguida executadas  Depuradores
ou diretamente para o hardware, que recebe as instruções na forma de  Ambientes de Desenvolvimento Integrado : Agrupamento das
linguagem de máquina. ferramentas anteriores, geralmente em um ambiente visual, de modo que o
Tipos de programas de computador programador não precisa digitar vários comandos para a compilação,
interpretação, depuração, etc. Geralmente equipados com uma interface de
Qualquer computador moderno tem uma variedade de programas que usuário ráfica avançada. Fonte Wikipedia
fazem diversas tarefas.
TIPOS DE COMPUTADORES
Eles podem ser classificados em duas grandes categorias:
Emerson Rezende

Informática 8 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Podemos dizer com tranquilidade que vivemos atualmente um verda- com pouquíssimos recursos computacionais, são voltados para o usuário
deiro “boom” no que se refere à diversidade de formas, preços, tamanhos e que vive em trânsito e só precisa acessar a internet para baixar e-mails,
cores de computadores pessoais. A variedade é tão grande que o consu- visitar um site ou outro e...só. Nem com drive óptico eles vêm, o que obriga
midor pode se sentir perdido em meio a tantas opções ou, na pior das o proprietário a comprar um drive externo ou depender de arquivos que
hipóteses, até mesmo enganado ou prejudicado. Afinal, já pensou adquirir possam ser rodados a partir de pen drives caso necessite instalar mais
determinado equipamento e descobrir que poderia ter comprado outro? E programas. E como são equipados com telas de até 10 polegadas e pro-
que ele só não fez isso porque não hava sido informado, seja pela impren- cessadores da família Intel Atom, dificilmente o usuário conseguirá rodar
sa especializada, pelos “amigos que manjam de informática” ou, pior, pelo algum programa diferente do que os que já vêm com ele. Por outro lado,
vendedor da loja? em matéria de consumo de bateria, os netbooks são imbatíveis: há mode-
los que aguentam até 10 horas longe da tomada em uso normal.
Quem detém a informação, detém o poder, caro leitor internauta. Va-
mos mostrar aqui alguns exemplos do quanto o formato dos computadores Nettop
pessoais (PCs) podem variar. E detalhe: com exceção do tablet, todos os
Eis um dos formatos (ou fatores de forma, para os mais técnicos) de
modelos estão à venda por aí.
computador mais surpreendente que você pode encontrar. Trata-se da
Desktops e notebooks versão de mesa dos netbooks. Ou seja, pegue um desses, tire a tela , o
teclado e coloque tudo isso em um gabinete do tamanho de uma caixa de
Vamos dar uma repassada nos tipos básicos de computador. Os
DVD (ok, um pouco maior, vai) e você terá um glorioso nettop. Feitos
desktops são os computadores de mesas. Compostos por monitor, mouse,
inicialmente para serem uma versão econômica de PCs para uso comercial
teclado e a Unidade de Processamento Central (CPU), aquele módulo onde
– como caixas de lojas e supermercados, por exemplo – logo surgiram
ficam o drive óptico, disco rígido e demais componentes, é o formato mais
modelos para serem conectados à TV, como o aparelho produzido pela
tradicional dos PCs. A maior vantagem dos desktops é maior possibilidade
Positivo Informática ao lado. Com saída HDMI, leitor de disco Blu-Ray e um
de se fazer upgrade no hardware. Trocar o disco rígido por um mais espa-
processador Intel Atom que trabalha em conjunto com um chip gráfico
çoso, instalar mais memória RAM ou mesmo uma placa de vídeo mais
poderoso, esse computador ainda traz o poder do Windows Media Center
robusta são tarefas bem mais fáceis do que em outros tipos de computador.
para dar mais inteligência à sua TV. O lado ruim do nettop é que ainda há
Os notebooks (termo cuja tradução literal é cadernos), são a versão móvel
pouquíssimos modelos no mercado e, os que já foram lançados, não são
dos desktops. E este é o seu grande trunfo: poder ser levado para tudo
nada baratos.
quanto é lado. E com o aprimoramento dos processadores voltados para
esse tipo de equipamento, muitos notebooks – também conhecidos como Saiba a diferença dos 10 tipos de computadores existentes
laptops ou computadores de colo – não perdem em nada para os desktops
quando o assunto é desempenho. Aliás, há modelos portáteis tão podero- Você conhece os diferentes tipos de computadores?
sos e grandes que até foram classificados em outra categoria de computa-
dor: a dos desknotes, notebooks com telas de 17 polegadas ou mais, que
mais servem para ficar na mesa do que na mochila. O lado ruim dos notes
tradicionais é que são mais limitados em termos de upgrade, já que além
de não contarem com a mesma diversidade de componentes que os seus
irmãos de mesa, uma expansão de funções em um notebook é bem mais
cara.
All-in-one ou Tudo-em-um
Como o próprio nome diz, esse computador de mesa – ou desktop –
traz tudo dentro de uma única peça. Nada de monitor de um lado e CPU do
outro: tudo o que vai neste último foi incorporado ao gabinete do monitor, o
que inclui placa-mãe, disco rígido, drive óptico, portas USB e por aí vai. Já
teclado e mouse continuam de fora. Mas o bom é que diversos modelos de Existem muitos termos usados para descrever computadores. A maioria
computador AIO vêm com modelos sem fios desse acessório. Ou seja, se dessas palavras indica o tamanho, o uso esperado ou a capacidade do
você for o felizardo comprador de um PC do tipo com uma tela de 20 pole- computador. Embora o termo computador possa ser aplicado virtualmente a
gadas ou superior, mais placa sintonizadora de TV (digital, de preferência) qualquer equipamento que tenha um microprocessador, a maioria das
poderá usá-lo com um televisor turbinado. Imagina poder assistir TV, gravar pessoas pensa no computador como um dispositivo que recebe do usuário
a programação, dar stop na transmissão de TV ao vivo e, ainda por cima, informações através de um mouse ou de um teclado, as processa e as
dar uma “internetada” na hora do intervalo? E, pra completar, sem ver a exibe na tela de um monitor.
bagunça de cabos típica dos desktops convencionais e ainda contar com Mas vários são os tipos de computador e cada tipo pode ser subdividido
tela touschscreen – como o modelo ao lado, o HP TouchSmart? Os pontos em novos tipos.
negativos desse equipamento são o custo, bem mais alto do que o de um
desktop convencional. 1. PC
Tablet PC
Há anos que a indústria aposta nos tablets PCs, computadores portá-
teis que contam com tela sensível ao toque rotacionável. A possibilidade de
torcer a tela e dobrá-la sobre o teclado faz com que seja possível segurá-lo
com uma mão (o que pode ser um pouco penoso por causa do peso) e
escrever ou desenhar na tela com a outra por meio de uma canetinha
conhecida como stylus. Os ancestrais diretos dos tablets atuais já viveram
dias melhores no mercado. No entanto, ainda são lançados modelos do tipo
todos os anos, como o netbook conversível Asus EeePC Touch T101MT
quetestamos há alguns dias. Voltados principalmente para o mercado
corporativo, dificilmente você, usuário doméstico, verá um desses sendo
usado por aí.
Netbook
Versão reduzida e bem mais econômica dos notebooks, os netbooks O computador pessoal (PC) define um computador projetado para uso geral
surgiram como a mais nova sensação do mercado – mas não conseguiram de uma única pessoa. Embora um Mac seja um PC, a maioria das pessoas
manter o pique. A queda do preço dos notebooks e o surgimento de outros relaciona o termo com sistemas que rodam o sistema operacional Win-
tipos de computador reduziram o alcance desses pequenos. Como contam dows. Os PCs ficaram conhecidos primeiro como microcomputadores,

Informática 9 A Opção Certa Para a Sua Realização


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porque ele eram um computador completo, mas construído em uma escala O quinto tipo de computador é a workstation, ou estação de trabalho. Uma
muito menor que os grandes sistemas em uso na maioria das empresas. workstation é simplesmente um desktop com um processador mais podero-
so, memória adicional e capacidade melhorada para desempenhar um
grupo especial de tarefas, como renderização de gráficos 3D ou desenvol-
vimento de jogos.

6. Servidor

2. Desktop
Um PC que não é desenhado para portabilidade é um computador
desktop. A expectativa com os sistemas desktop é de que você vai colocá-
lo em um local permanente, como a sua estação de trabalho no escritório
ou em seu home office. A maioria dos desktops oferece mais poder, mais
capacidade de armazenamento e maior versatilidade por menos custo que Um servidor é um computador que foi otimizado para prover serviços para
seus irmãos portáteis. outros computadores de uma rede. Dependendo da rede, os servidores
podem ter processadores poderosos, muita memória e discos rígidos
3. Laptop grandes. Mas há servidores que são computadores comuns, usados ou
para redes pequenas, ou para armazenar dados remotamente ou para uso
dedicado de web sites.

7. Mainframe

Também chamados notebooks, os laptops são computadores portáteis que


integram, em um único pacote operado à bateria e levemente maior que um
livro de capa dura, monitor, teclado e mouse (ou trackball), processador,
memória e disco rígido. A grande vantagem do laptop é que eles dão mobi- Nos primeiros dias da computação, os mainframes foram computadores
lidade ao usuário sem perda de performance. Uma variação recente dos enormes que podiam encher uma sala inteira ou mesmo um andar todo.
laptops são os netbooks e os PCs ultramóveis (UMPCs). Como o tamanho dos computadores diminuiu e a capacidade de proces-
samento aumentou, o termo mainframe caiu em desuso, em favor do ser-
vidor corporativo (enterprise server). Você ainda ouve o termo ser usado,
especialmente em grandes empresas e em bancos, para descrever as
4. PDA enormes máquinas que processam milhões de transações todos os dias.

Os Personal Digital Assistants (PDAs) são computadores firmemente


integrados que, com frequência, usam memória flash em vez de disco
rígido para armazenamento. Esses computadores geralmente não têm
teclado, mas se baseiam na tecnologia de tela sensível ao toque para a
entrada de dados pelo usuário. Os PDAs são geralmente menores que um
livro de bolso, muito leves e com bateria de duração e vida útil razoável.
Uma versão levemente maior e mais pesada do PDA é o computador de
mão, ou handheld.
8. Minicomputador
5. Workstation Outro termo raramente usado, os minicomputadores ficam entre os
microcomputadores (PCs) e os mainframes (enterprise servers).
Os minicomputadores são chamados hoje de servidores midrange, ou
servidores intermediários.

9. Supercomputador

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Este tipo de computador geralmente custa centenas de milhares ou até


milhões de dólares. Embora alguns supercomputadores sejam um sistema
de computador único, a maioria abrange múltiplos computadores de alta
performance trabalhando em paralelo como um sistema único. Os super-
computadores mais conhecidos são feitos pela Cray Supercomputers.

No lado esquerdo da tela acima, vemos o diretório-raiz, designado co-


mo “arquivos de programas:” e as pastas que estão abaixo dele, como
“Acessórios” e “Adobe”. Note como a estrutura de pastas permite, por
exemplo, que a pasta “Adobe” contenha inúmeras outras pastas e, dentro
destas,
Entretanto, ambas estão vinculadas à pasta “Arquivos e Programas”.
10. Computador vestível Estando a pasta (ou diretório) “Arquivos de Programas” selecionada, como
A última tendência em computação são os computadores vestíveis. na figura anterior, você pode ver o seu conteúdo do lado direito: ela contém
Essencialmente, aplicações comuns para computadores (e-mail, banco de outros arquivos.
dados, multimídia, calendário/agenda) são integrados em relógios de pulso,
2. Utilizando o ícone “Meu Computador”
telefones celulares, visores e até roupas.
http://www.fullcontents.blogspot.com.br/2011/04/saiba-diferenca-dos-10- Em todas as áreas de trabalho (desktop) dos computadores que ope-
tipos-de.html ram com o Windows há um ícone chamado “Meu Computador”. Esse ícone
é um atalho para um gerenciador de arquivos armazenados no micro.

CONCEITOS DE ORGANIZAÇÃO E DE GERENCIAMENTO Vamos verificar alguns dos comandos básicos nele existentes.
DE ARQUIVOS, PASTAS E PROGRAMAS, INSTALAÇÃO DE Ao clicar duas vezes no ícone “Meu computador”, surgirá uma nova ja-
PERIFÉRICOS. nela com outros ícones para se acessar os arquivos do drive A: (para
disquetes de 3½), do drive C: (disco rígido), do drive D (CD-ROM ou DVD)
A capacidade de armazenamento dos computadores pessoais aumen- e finalmente do Painel de Controle.
tou muito, desde os tempos áureos da década de 80, em que 16Kb de
memória eram um verdadeiro luxo para máquinas deste porte, até os dias
atuais, em que temos de lidar com mega, giga e até terabytes de informa-
ção. Administrar tanta coisa requer prática, bom senso, e muita, mas muita
paciência.
Conceitos de organização de arquivos e método de acesso
O que é, afinal, um arquivo de dados? Imagine o seu computador como
um grande gaveteiro. As gavetas principais contêm pastas que, por sua
vez, contêm as folhas de papel com as informações. Estes são os arquivos
à moda antiga. Mas a lógica de organização de arquivos no computador
guarda uma diferença essencial: as pastas dos micros podem conter outras
pastas!
Os arquivos podem ser classificados mediante a sua colocação em di-
ferentes pastas e as próprias pastas podem ser classificadas do mesmo
modo. Dessa forma, pastas podem conter arquivos, junto com outras pas-
tas, que podem conter mais arquivos e mais pastas, e assim por diante.
Mas onde termina (ou começa) isso tudo??
Esses são os caminhos básicos.
Há pastas que não estão contidas em outras pastas e sim no que cha-
mamos de diretório-raiz. Eventualmente haverá outros ícones, dependendo da configuração do
computador, como um drive de Zip (D:), por exemplo.
Esse diretório representa um disco do computador que pode estar visí-
vel, como um disquete de pequena capacidade, ou um CD-ROM (disco Ao clicar apenas uma vez nos ícones de qualquer drive, vamos poder
compacto de média capacidade) nele embutido, como um HD (hard-disk – visualizar quanto de espaço está ocupado por arquivos e quanto ainda está
disco rígido, fixo no computador) de alta capacidade, no qual normalmente livre para gravarmos mais conteúdo.
ficam armazenados o sistema operacional e os programas (softwares)
instalados.
Observe na imagem seguinte uma estrutura típica de organização de
pastas no Windows:
Exemplo de estrutura de pastas do Windows

Informática 11 A Opção Certa Para a Sua Realização


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É pelo Explorer também que se organiza arquivos gravados em outros
computadores ligados a uma rede local. Por exemplo, nos Infocentros
(salas de acesso público à Internet para pessoas que não possuem micros
próprios) os computadores estão ligados uns aos outros pela rede interna.
Um usuário do Infocentro pode escrever, de qualquer computador, o seu
currículo e salvá-lo no Micro 01. Desse computador, o usuário pode salvar
seu documento em um disquete – sempre pelo Windows Explorer, já que o
Micro 01 é o único da sala com drive de disquete. Portanto, esse aplicativo
do Windows serve tanto para manipular arquivos do computador que esta-
mos operando quanto de algum outro da rede local.
Fazer uma busca pelo Windows para procurar um arquivo que você
não sabe ao certo em que pasta está gravado é um recurso interessante.
Clique no ícone “Pesquisar”, no alto da tela. A parte da tela à esquerda
mudará e você terá duas opções de pesquisa: escrevendo o nome ou parte
do nome do arquivo ou então um trecho do texto contido no documento.
Caso você não se lembre do nome do arquivo ou de uma palavra específi-
ca do texto, mas sabe que é arquivo do Word, pode escrever “*.doc” no
campo “Procurar por Arquivos Chamados:”. O sinal de asteriscos (*) indica
Essas informações ficam visíveis por um gráfico em forma de pizza que que o aplicativo deve procurar todos os arquivos com essa extensão, não
o “Meu Computador” exibe automaticamente. Veja o exemplo: disco rígido e importando o que estiver escrito antes. Para concluir a pesquisa, escolha o
em nossos disquetes e CDs.
diretório onde o arquivo poderia estar.
Com o botão esquerdo do mouse podemos executar vários comandos Como fazer
para o determinado arquivo. Entre eles: abrir, imprimir, examinar com o
anti-virus, abrir com um determinado aplicativo, enviar para outro diretório O compartilhamento de pastas e arquivos em micros ligados em uma
ou outra pasta. Também é possível escolher a opção “enviar para destina- rede interna é bem simples. Basta habilitar que determinada pasta seja
tário de correio” e anexar o documento em uma mensagem do nosso compartilhada. Para isso, clique na pasta desejada com o botão esquerdo
gerenciador de e-mails. Além desses comandos, pode-se também copiar, do mouse. Escolha “Compartilhamento”. Na tela que se abrir, marque a
recortar, criar um atalho, renomear, excluir e verificar as propriedades – opção “Compartilhar esta Pasta”. Você ainda pode determinar quantas
como o tamanho do arquivo, a data de criação e a data da última alteração. pessoas poderão abrir a pasta e se poderão modificar ou não os arquivos
abertos.
O ícone mais diferente do “Meu Computador” é o “Painel de Controle”.
Como o próprio nome já diz, é por ele que se gerencia várias modificações
nas configurações do computador. É por esse painel, por exemplo, que
acessamos os aplicativos gerenciadores de instalação e remoção de
hardwares (placas de vídeo, som etc.) e softwares.
Tela do “Painel de Controle”. As características do micro são mo-
dificadas por aqui. Podemos adicionar e remover softwares, entre
outras coisas.

Para permitir que a pasta seja aberta por outros micros da rede interna,
selecione “Compartilhar esta pasta” Defina também qual será o tipo de
compartilhamento.
Pelo “Painel de Controle” ainda é possível mudar as configurações do Caso não se lembre do diretório, escolha o drive C: para pesquisar por
vídeo, determinar como o mouse deve funcionar (para pessoas destras ou todo o disco rígido do micro. Clicando no botão “Pesquisar”, o sistema
canhotas), configurar o teclado, adicionar ou remover tipos de fontes e começará a procurar por todos os arquivos de Word gravados no computa-
muitas outras aplicações. dor.
Clicando duas vezes sobre um ícone do drive, vamos visualizar todas GERENCIANDO SEUS ARQUIVOS COM O TOTAL COMMANDER
as pastas, subpastas e arquivos gravados nessa unidade. Para abrir as
pastas ou os arquivos, basta clicar duas vezes sobre eles. O ícone “Meu O Total Comander é um aplicativo shareware que pode ser baixado
Computador” é o principal meio para verificar o espaço disponível no nosso pela rede.
3. Conhecendo os comandos do Windows Explorer Além de gerenciar arquivos, o Total Commander é um programa de
FTP e compactador de arquivos.
O Windows Explorer é um aplicativo de gerenciamento de arquivos já
instalado nos computadores com sistema Windows. Sua utilização é bas- Seus comandos para gerenciamento de arquivos são bastante intuiti-
tante simples. Por ele pode-se organizar os arquivos de dados e de pro- vos, permitindo que organizemos nossas pastas muito facilmente. Além dos
gramas do seu computador, movê-los de uma pasta para outra, copiá-los, recursos básicos de um gerenciador padrão, ele possui outros bastante
excluir, compactar etc. O principal atalho para abrir o Windows Explorer é sofisticados.
apertar ao mesmo tempo as teclas do Windows e da letra “E”.

Informática 12 A Opção Certa Para a Sua Realização


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E bom saber Windows que aplicativo ele deve chamar quando precisar abrir arquivos
daquela extensão. Assim, o sistema operacional guarda a informação de
As ações de abrir e renomear um arquivo são iguais no Windows
quais aplicativos abrem os arquivos, livrando você de ter de se preocupar
Explorer e no Total Commander. Em ambos utilize os seguintes comandos:
com isso.
1. Para abrir um arquivo, selecione-o, posicionando o cursor sobre
O registro das extensões é normalmente feito durante a instalação de
ele e dê um duplo dique, automaticamente ele se abrirá.
cada aplicativo. Cada programa de instalação cuida de registrar, automati-
2. Paro renomeá-lo, selecione-o e dique uma vez sobre ele. Espere camente, a extensão dos arquivos com os quais o aplicativo que está
alguns instantes para que se torne editável e escreva o novo nome. sendo instalado trabalha. Por exemplo, é o instalador do Office que registra
Atenção! Ao renomear um arquivo, mantenha a sua extensão, caso as extensões .doc, .dot (associando-as ao Word), assim como associa as
contrário poderá não conseguir abri-lo novamente! O arquivo deve estar extensões .xls e .xlt ao Excel; .ppt ao PowerPoint e assim por diante.
Fechado, pois não é possível renomear documentos abertos.
Muitas vezes, porém, precisamos fazer isso manualmente. Isso
Vamos conhecer alguns comandos básicos como: visualizar, abrir, acontece quando um programa de instalação não completou sua execução,
renomear, copiar, e apagar arquivos e diretórios. registrando erradamente extensões de um aplicativo que não instalou.
No Total Commander é possível visualizar os arquivos por meio de du- Para efetuar esse registro manual, você pode usar o Windows
as janelas diferentes, o que nos possibilita ver, ao mesmo tempo, o conteú- Explorer. Selecione a opção de menu “Ferramentas”, “Opções de Pasta”.
do do diretório-raiz C:, do drive A: ou D: (letras normalmente atribuídas aos Dentro dessa opção, selecione a última aba, “Tipos de Arquivo”.
drives de disquete e CD-ROM, respectivamente) e de outros diretórios raiz
Para registrar uma extensão, basta clicar em “Novo”, preencher o
ou drives que o micro possa ter. Para essa operação, basta selecionar a
campo com a extensão desejada, clicar em “Avançado” e escolher que
letra do drive ou diretório no menu principal.
aplicativo abrirá os arquivos com a extensão registrada: no nosso exemplo,
Visualizando simultaneamente arquivos de drives e diretórios por meio a extensão fictícia “XYZ”, como na figura 1.
do Total commander
Escolhido o aplicativo, basta clicar em “0K” e pronto. De acordo com
Com este aplicativo você pode copiar arquivos de dois modos: nosso exemplo, o sistema operacional passará a reconhecer arquivos do
selecionando o arquivo com o mouse e arrastando-o para o local em que se tipo “XYZ” como um arquivo de áudio do Windows Media Player.
deseja copiá-lo ou selecionando o arquivo e clicando na opção “F5 Copy”
Ganhe tempo e espaço: aprenda a compactar e descompactar arquivos
(ou clicando na tecla F5 do seu teclado).
No passado, para guardar arquivos em nosso computador
Nos dois casos, aparecerá uma janela para confirmar a ação. Basta
precisávamos que ele tivesse muita memória e isso exigia investimento.
clicar em “0k”.
Alguns arquivos não podiam ser copiados para disquetes, pois eles não
Para apagar um arquivo é necessário selecioná-lo com o mouse e tinham memória suficiente para armazená-los. Esses e outros problemas
clicar na tecla “Delete/Del”. Você também pode apagá-lo, após a seleção, motivaram programadores a desenvolver formas de se trabalhar os
clicando na opção “F8 Delete” (ou apertando a tecla F8 do teclado). Nesse arquivos alterando seu formato, tomando-os menores. Hoje, com as
momento também aparecerá uma janela para confirmar a ação. Basta técnicas adotadas, consegue-se reduzir um arquivo de texto em 82% ou
então clicar em “Sim”. mais de seu tamanho original, dependendo do conteúdo. Isso é feito com
Apagando arquivos com o Total Commander programas chamados compactadores.

Finalmente, para criar pastas ou diretórios, selecione o local em que a E bom saber: E aconselhável compactar grandes arquivos para
pasta ou o diretório será criado. dique no botão “F7 New Folder” (ou aperte armazená-los, otimizando espaço de armazenagem em seu HD. Esse
a tecla F7). Logo em seguida aparecerá uma caixa de diálogo para digitar o procedimento também é recomendado para enviá-los por e-mail, pois
nome do novo diretório ou pasta. Depois é só clicar em “0k”. assim o tempo de download e upload desses arquivos é bem menor.
Associando programas a seus respectivos Formatos Há diversos softwares para compactar e descompactar arquivos
disponíveis no mercado. Eles reduzem diferentes arquivos em formato .zip,
Você já sabe que um arquivo armazena dados. Dados, na linguagem .arj e outros.
da informática, pode significar desde uma receita de bolo a um videoclipe
do Olodum. Uma receita de bolo pode ser feita utilizando um editor de texto E bom saber: Se você necessita ler apenas algumas informações
como o Word, por exemplo, enquanto um videoclipe pode ser visualizado de um documento compactado, não é necessário descompactá-lo para
pelo Windows Media Player. isso o aplicativo Zip Peeker permite que o usuário leia o conteúdo dos
Se tivermos os devidos programas aqui citados instalados em nosso arquivos mas sem a inconveniência de descompactá-los. E possível
computador, um duplo dique em cada um dos arquivos do exemplo anterior também remover, copiar ou mover os arquivos escolhidos.
faz com que o Word ou o Media Player iniciem-se automaticamente, Um dos softwares mais utilizados pelos usuários é o Winzip. Se esse
carregando e mostrando o arquivo no formato desejado. aplicativo estiver devidamente instalado, para se compactar um arquivo
Como o sistema operacional, no caso o Windows, consegue distinguir pelo Windows Explorer, basta clicar nele com o botão direito e escolher a
entre os dois arquivos, o de texto e o de filme, sabendo qual aplicativo opção “Add to Zip”. Isso pode ser feito com conjuntos de arquivos e até
chamar, para cada um deles? mesmo com pastas. Ao se escolher essa opção, uma janela se abrirá
perguntando o nome do novo arquivo a ser criado com o(s) arquivo(s)
Isso é possível graças à extensão dos arquivos. A extensão é devidamente compactado(s) e outras informações. Após o preenchimento
simplesmente a parte final do nome do arquivo. Quando clicamos duas dessas informações, o arquivo compactado estará pronto.
vezes sobre um arquivo, o sistema operacional olha primeiramente para a
extensão do arquivo. Em versões mais recentes do Winzip, ao se clicar com o botão direito
sobre um arquivo, automaticamente se habilita a opção de se criar o
Se for uma extensão que já está registrada, o sistema chama o arquivo compactado (ou zipado, como se costuma dizer) já com o mesmo
aplicativo que é capaz de carregar aquele tipo de arquivo, a fim de exibi-lo nome do arquivo original, trocando-se somente a extensão original do
corretamente. arquivo para “.zip”.
Importante Para se descompactar um arquivo, basta que se dê duplo dique nele.
A extensão é tudo o que vai depois do ponto, no nome do arquivo. Uma janela se abrirá com todos os arquivos armazenados dentro de um
Portanto, todos os arquivos que terminam em .doc reconhecidos pelo arquivo compactado e pode-se optar por descompactar todos, clicando-se
sistema para serem visualizados por meio do Word e ou do Open Writer. Já no botão “Extrair”, ou apenas alguns deles, selecionando-os com um dique
a extensão .avi indico que o arquivo é visualizável através do Media Player e usando novamente o botão “Extrair”. Vale lembrar que como é possível
e assim por diante. compactar diretórios inteiros, quando estes são descompactados, o Winzip
e outros programas compactadores reconstroem a estrutura original das
Mas o que significa “registrar uma extensão”? Registrar é avisar para o
Informática 13 A Opção Certa Para a Sua Realização
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pastas. estão marcados como usados, mas não pertencem a nenhum arquivo.
Ele também tenta ler os dados de setores deFeituosos, transferindo-os
O Freezip é um descompactador freeware. Veja na seção “Links na
para setores bons, marcando os defeituosos de modo que o sistema
lnternet” o endereço para efetuar o download desse aplicativo. Sua
operacional não os use mais.
instalação é bastante simples, basta clicar duas vezes sobre o ícone do
arquivo executável, aceitar o contrato de licença e pronto: a instalação Para executar o Scandisk, entre no Windows Explorer e dique com o
seguirá sem transtornos. botão direito do mouse sobre a unidade de disco a ser diagnosticada (A:,
Para usar esse aplicativo, inicie o Windows Explorer, escolha a pasta a B:, C: ou D:). Selecione a opção “Propriedades” e, dentro da janela “Propri-
ser compactada (preferencialmente no lado esquerdo da tela, onde apenas edades”, selecione a opção “Ferramentas”. Clique sobre o botão “Verificar
as pastas são mostradas) e clique com o botão direito do mouse sobre ela. Agora” e o Scandisk será iniciado. Selecione a opção teste “Completo” e
marque a opção de correção automática. dUque em “Iniciar” para realizar a
Ao aparecer o menu suspenso, você deverá escolher a opção “Add to verificação e correção.
Zip”. Um arquivo com todo o conteúdo da pasta selecionada compactado
será gerado. Como na imagem ao lado, o conteúdo de uma pasta será A primeira opção procura ler os dados, buscando setores defeituosos.
compactado e colocado no arquivo Free.zip. A segunda procura fazer sua transferência para setores bons, corrigindo
automaticamente os setores ambíguos e órfãos. Em qualquer caso, os
Para fazer a operação inversa, basta clicar duas vezes no arquivo setores defeituosos eventualmente encontrados são marcados para não
compactado e os arquivos serão retirados do arquivo zip e colocados em serem mais utilizados pelo sistema operacional. Dependendo do tamanho
suas respectivas pastas. em megabytes da unidade de disco a ser diagnosticada, esse processo
Como dissemos, o Total Commander também tem função de pode ser demorado.
compactação de arquivos. Basta selecionar o arquivo que desejamos Importante: A Ferramenta do Scandisk só pode ser usada em
compactar e clicar no menu “Arquivos”, “Compactar”. discos que aceitam nova gravação de dados, como os disquetes e os
Para descompactar um arquivo, basta selecioná-lo, clicar no menu HDs. Assim, CD-ROMs que só podem ser gravados uma única vez não
“Arquivo” e escolher a opção “Descompactar”. Em seguida você verá uma podem ser corrigidos, caso haja algum problema no processo de
caixa de diálogo, semelhante à da imagem anterior, para escolher a pasta gravação.
em que o arquivo será descompactado.
Faça uma faxina em seu computador
Amplie sua segurança: Faça cópias de seus arquivos
O sistema operacional Windows, à medida de trabalha, faz uso de uma
Ë muito importante que você faça a cópia de segurança (backup) dos área de rascunho que usa para guardar dados temporariamente. Quando
seus arquivos, principalmente daqueles com os quais você trabalha todos você navega pela web, por exemplo, as páginas que você visitou são
os dias. armazenadas em uma área temporária, para que possam ser visualizadas
Para isso, tenha sempre à mão um disquete. lnsira-o no drive de mídia rapidamente, caso você retome a elas. Tudo isso consome espaço em seu
flexível, geralmente representado pela letra A:. Abra o Windows Explorer e, disco rígido, o que, como veremos no tópico seguinte, toma seu
do lado direito da tela, selecione os arquivos (ou pastas) que você quer computador mais lento.
copiar. Para selecionar mais de um arquivo, basta manter a tecla “CTRL” Para ficar livre desses arquivos temporários, de tempos em tempos,
pressionada enquanto você clica sobre os arquivos. Depois dique no menu utilize a opção “Limpeza de Disco”. Para isso, faça o seguinte caminho: na
“Editar”, “Copiar”. área de trabalho do Windows, dique na barra “Iniciar”, “Programas”,
Essa ação cria uma cópia temporária dos arquivos em um lugar “Acessórios”, “Ferramenta do Sistema”, “Limpeza de disco”. Ao acionar
especial chamado “Área de Transferência”. Depois, dique sobre o ícone A:, essa opção, uma janela aparecerá para que você escolha a unidade de
que indica a unidade de disquete, e selecione “Editar”, “Colar”. Os arquivos disco a ser limpa. Faça a escolha e dique em “0K”. O Windows calculará
armazenados na Área de Transferência serão copiados no disquete. quanto de espaço pode ser liberado no disco e após esse processo abrirá
uma janela como a ilustrada ao lado.
A utilização de um disquete limita o processo de cópia de arquivos ou
conjuntos de arquivos até o tamanho total de 1.44Mb. Para a cópia de Ao optar, por exemplo, em apagar os arquivos ActiveX e Java baixados
grandes quantidades de informação, o ideal é utilizar discos virtuais, da lnternet, você impedirá a execução offline dos mesmos. Mas ainda
oferecidos por alguns servidores, ou uma mídia compacta como o CD- ficarão rastros de navegação como os cookies, por exemplo.
ROM. Há outros modos de apagar arquivos desnecessários, cookies e outras
pistas deixadas em nosso micro todas as vezes que abrimos um arquivo,
Importante: E essencial utilizar antivírus no seu computador. Deixe
acionamos um programa ou navegamos na lnternet. Existem, inclusive,
sempre ativada a função “Proteção de Arquivos”. Essa função programas especializados nessa tarefa. Essa limpeza torna a navegação
possibilita a verificação automática à medida que eles são copiados. mais rápida.
Para apagar seus rastros de navegação, por exemplo, abra o Windows
É bom saber: Há outros modos de copiar arquivos. Um deles é Explorer e selecione no disco C: as pastas “Arquivos de Programas
selecionar aqueles que se deseja copiar, clicar e sobre eles e, sem ‘Windows”, ‘Tempo”, “Temporary lnternet Files”. Ao lado direito da tela você
soltar o botão do mouse, arrastá-los até o drive A:. poderá ver todos os arquivos e cookies recentemente baixados da Internet
para o seu computador. Basta selecioná-los e teclar os comandos
Detectando e corrigindo problemas: Scandisk “shiftldel”.
Sabemos que os arquivos são guardados em setores de disco (rígido WINDOWS EXPLORER GERENCIAMENTO DE ARQUIVOS E PAS-
ou flexível). Muitas vezes, porém, esses setores podem apresentar TAS
defeitos, provocando perda de dados. Outras vezes, processos de
O Windows Explorer tem a mesma função do Meu Computador: Orga-
gravação não concluídos podem levar o sistema de arquivos a um estado
nizar o disco e possibilitar trabalhar com os arquivos fazendo, por exemplo,
inconsistente.
cópia, exclusão e mudança no local dos arquivos. Enquanto o Meu Compu-
Quando você começara se deparar com erros do tipo: “Impossível tador traz como padrão a janela sem divisão, você observará que o Win-
ler/gravar a partir do dispositivo”, fique certo de que as coisas não estão dows Explorer traz a janela dividida em duas partes. Mas tanto no primeiro
como deveriam. como no segundo, esta configuração pode ser mudada. Podemos criar
O primeiro passo para tentar uma solução é executar o Scandisk para pastas para organizar o disco de uma empresa ou casa, copiar arquivos
detectar e corrigir problemas no sistema de arquivos. para disquete, apagar arquivos indesejáveis e muito mais.

É bom saber: O Scandisk elimina setores marcados erroneamente


como se pertencessem a mais de um arquivo, e setores órfãos, que

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Avançar Para retornar a tarefa.
Acima Para ir ao diretório acima.
Para localizar arquivos, imagens, sons, vídeos,
Pesquisar
etc.
Pastas Para exibir o conteúdo de uma pasta.
PASTAS E ARQUIVOS
Uma unidade de disco pode ter muitos arquivos. Se todos eles estives-
sem em um mesmo lugar, seria uma confusão.
Para evitar esse caos, você pode colocar seus arquivos de computador
em pastas. Essas pastas são utilizadas para armazenar arquivos e ajudar a
mantê-Ios organizado assim como as prateleiras e cabides ajudam você a
manter suas roupas organizadas
Os destaques incluem o seguinte:
Janela do Windows Explorer
⇒ Meus Documentos
No Windows Explorer, você pode ver a hierarquia das pastas em seu
computador e todos os arquivos e pastas localizados em cada pasta seleci- 4. Digite o nome e tecle ENTER
onada. Ele é especialmente útil para copiar e mover arquivos. Ele é com- 5. Pronto! A Pasta está criada.
posto de uma janela dividida em dois painéis: O painel da esquerda é uma
árvore de pastas hierarquizada que mostra todas as unidades de disco, a ⇒ Fazer uma pasta
Lixeira, a área de trabalho ou Desktop (também tratada como uma pasta); ⇒ Excluir arquivos
O painel da direita exibe o conteúdo do item selecionado à esquerda e
funciona de maneira idêntica às janelas do Meu Computador (no Meu ⇒ Recuperar arquivos
Computador, como padrão ele traz a janela sem divisão, é possível dividi−la ⇒ Renomear arquivos
também clicando no ícone Pastas na Barra de Ferramentas) Para abrir o
Windows Explorer, clique no botão Iniciar, vá a opção Todos os Progra- ⇒ Copiar arquivos
mas / acessórios e clique sobre Windows Explorer ou clique sob o botão ⇒ Mover arquivos
iniciar com o botão direito do mouse e selecione a opção Explorar.
Entendendo como as pastas funcionam
Preste atenção na Figura da página anterior que o painel da esquerda
na figura acima, todas as pastas com um sinal de + (mais) indicam que As pastas contêm arquivos, normalmente arquivos de um tipo relacio-
contêm outras pastas. As pastas que contêm um sinal de – (menos) indi- nado. Por exempIo, todos os documentos utilizados para criar um livro,
cam que já foram expandidas (ou já estamos visualizando as sub−pastas). como esta apostila por exemplo, residem em uma pasta chamada Apostila.
Cada matéria é um arquivo. E cada arquivo da área de informática é colo-
Painel de controle cado dentro de uma pasta chamada informática, dentro da pasta Apostila.
O Painel de controle do Windows XP agrupa itens de configuração de Estas pastas mantêm esses arquivos específicos separados de outros
dispositivos e opções em utilização como vídeo, resolução, som, data e arquivos e pastas no disco rígido.
hora, entre outros. Estas opções podem ser controladas e alteradas pelo Meus Documentos
usuário, daí o nome Painel de controle.
Seu disco rígido do PC tem uma grande quantidade de espaço onde
pode ser feita uma pasta - e então se esquecer do lugar onde você a colo-
cou. Então o Windows facilita as coisas para você fornecendo uma pasta
pessoal, chamada Meus Documentos. Essa é a localização principal para
todo o material que você criará e usará enquanto estiver no Windows.
Não há nenhuma regra sobre excluir arquivos e pastas até se falar de
Meus Documentos. Você não pode excluir a pasta Meus Documentos. A
Microsoft quer que você a tenha e você irá mantê-la. Então, você deve
conviver com isso! Se clicar com o botão direito do mouse na pasta Meus
Documentos em sua área de trabalho, notará que há uma opção Excluir.
Essa opção é para excluir o atalho, que é realmente o que você vê na área
de trabalho, mas você não está eliminando a pasta Meus Documentos.
Você pode renomear Meus Documentos se quiser. Clique com o botão
direito do mouse na pasta e escolha Renomear. Digite o novo nome. Embo-
ra não seja recomendado.
Você pode compartilhar a pasta Meus Documentos com outros compu-
tadores conectados ao seu computador e com aqueles que estão configu-
rados como um usuário diferente em seu computador. Siga exatamente os
Para acessar o Painel de controle
passos.
1. Clique em Iniciar, Painel de controle.
Compartilhar Meus Documentos
2. Inicialmente o Painel de controle exibe nove categorias distintas.
1. Clique com o botão direito do mouse na pasta Meus Documentos.
Painel de controle
2. Escolha Propriedades.
3. Clique na opção desejada.
3. Clique a guia Compartilhamento.
4. Na próxima tela escolha a tarefa a ser realizada.
Isto traz a guia Compartilhamento para frente -onde você
Utilize os botões de navegação: decide quem consegue compartilhar, quem não, e quanto controle
essas pessoas têm sobre sua pasta.
Voltar Para voltar uma tela.
4. Escolha Compartilhar Esta Pasta.

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Tudo agora ganha vida e você tem todo tipo de opção: Renomear um arquivo
Criando uma pasta (DIRETÓRIO) 1. Localize o arquivo que quer renomear
A pasta Meus Documentos pode ficar facilmente desorganizada se vo- Você pode utilizar o Explorer, ou se estiver abrindo um arquivo a
cê não se antecipar e criar pastas adicionais para organizar melhor seu partir de qualquer pasta e encontrar aí um arquivo que quer renomear, você
material. Lembre-se: Meus Documentos é como um grande gabinete de pode seguir os passos abaixo para alterar o nome de arquivo.
arquivos. Quando precisar de um novo arquivo, digamos para um novo
2. Pressione a tecla F2.
assunto, você prepara uma pasta para ele. Conforme continuar a trabalhar,
você preencherá cada pasta com arquivos diferentes. Depois de pressionar a tecla F2, o texto do nome de arquivo já es-
tá selecionado para você. Você pode substituir inteiramente o nome exis-
Criar uma pasta (DIRETÓRIO)
tente, simplesmente começando a digitar ou mover o cursor para editar
1. Dê um clique duplo em Meus Documentos. partes do nome.
2. Clique em Arquivo > Novo, ou 3. Digite um novo nome.
1. Em Meus Documentos clique com o botão direito do mouse 4. Pressione Enter.
2. Novo > Pasta E aí está: você tem um novo nome.
COMO ABRIR ARQUIVOS E PASTAS Copiando arquivos
Tudo no Windows se abre com um clique duplo do mouse. Abra uma No Windows, copiar um arquivo é como copiar informações em um
pasta para exibir os arquivos (e talvez até outras pastas) armazenados programa: você seleciona o arquivo e então escolhe Copiar do menu Editar.
nessa pasta. Abra um arquivo para iniciar um programa, ou abra um docu- Para fazer a cópia, você localiza uma nova pasta ou unidade de disco para
mento para editar. o arquivo e então escolhe o comando Colar do menu Editar. Isso é copiar e
colar!
Abrir um arquivo ou pasta
Copiar um arquivo
1. Dê um clique duplo em um ícone da unidade de disco.
1. Localize o arquivo que quer copiar
O ícone da unidade (C:) é uma boa escolha. Há sempre material aí
dentro. Um clique duplo no ícone abre unidade (C:) e permite que você veja 2. Clique com o botão direito do mouse no arquivo.
que arquivos e pastas residem lá.
3. Selecione Copiar.
2. Dê um passeio.
4. Localize o lugar onde você quer colar essa nova cópia.
Dê um clique duplo em uma pasta. Isso abre a pasta, e você vê
5. Selecione Editar da barra de menus.
outra janela cheia de arquivos e talvez ainda mais pastas.
6. Escolha Colar da lista.
3. Para abrir outra pasta, dê um clique duplo em seu ícone.
4. Feche a pasta quando tiver terminado.
Para ser realmente eficiente, você deve fazer isso a partir do Windows
Clique no botão fechar (x) da janela da pasta localizado no canto
Explorer. Todos os seus arquivos estão listados e disponíveis para serem
superior direito da janela.
manuseados. Apenas selecione o arquivo que quer copiar, escolha Editar
Só para lembrá-Io de onde você está com todos estes arquivos e pas- do menu e então clique em Copiar. Agora, vá para a nova localização do
tas abertos, o nome da pasta atual que está vendo aparece na parte supe- arquivo, clique em Editar novamente no menu e clique em Colar.
rior da janela, na barra de título.
Enviar Para
Excluindo arquivos
A opção Enviar Para permite enviar uma cópia de um arquivo ou de
1. Selecione o arquivo destinado a ser destruído. uma pasta para uma das muitas localizações: um disquete (normalmente
na unidade A:), sua área de trabalho, um destinatário de correio (por correio
Clique no arquivo uma vez com o mouse para selecioná-lo.
eletrônico) ou a pasta Meus Documentos.
2. Escolha Excluir a partir do menu Arquivo.
Utilizar Enviar Para
Aparecerá a mensagem: Você tem certeza de que quer enviar o
1. Localize seu arquivo (ou pasta).
arquivo para a Lixeira?
2. Clique com o botão direito do mouse no arquivo.
3. Clique em Sim.
3. Escolha Enviar Para.
4. Clique em uma das quatro opções:
Se você mudar de ideia, você pode sempre clicar em Não. Se você es-
colher Sim, talvez tenha uma breve animação gráfica representando papéis ⇒ Disquete -Você deve ter um disco na unidade A: (ou sua unidade
voando para um balde. Isso significa que seu arquivo está sendo jogado de disquete).
fora.
⇒ Área de trabalho - Cria um atalho na área de trabalho para o arqui-
Recuperação de arquivos vo ou pasta selecionado.
OK, você exclui o arquivo. Pensando bem, você não está tão seguro se ⇒ Destinatário de correio - Abre o programa de correio eletrônico
deveria ter excluído este arquivo. Não se preocupe. Há um ícone em sua Outlook Express. Digite o endereço na caixa Para, ou clique no Catálogo de
Área de trabalho chamado Lixeira. Endereços ao lado da palavra Para e escolha um endereço de e-mail.
Recuperando um arquivo Clique no botão Enviar quando tiver terminado
1. Dê um clique duplo no ícone Lixeira. ⇒ Meus Documentos - Faz uma cópia do arquivo ou pasta na pasta
Meus Documentos.
2. Localize o arquivo que você excluiu
Movendo arquivos
3. Clique uma vez no arquivo.
Mover arquivos é como copiar arquivos, embora o original seja excluí-
4. Clique em Arquivo. do; apenas a cópia (o arquivo "movido") permanece. É como recortar e
5. Escolha Restaurar. colar em qualquer programa. Lembre-se de que toda a questão em torno de
mover, copiar e excluir arquivos é para manter as coisas organizadas de

Informática 16 A Opção Certa Para a Sua Realização


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modo que seja fácil localizar seus arquivos.
Você pode mover arquivos de duas maneiras: recortando e colando ou
arrastando.
Recortando e colando
Recortar e colar um arquivo ou uma pasta é a opção para se mudar um
arquivo ou pasta para o seu local correto.
Recortar e colar um arquivo
1. Localize o arquivo que você quer utilizar.
Novamente, este arquivo pode ser localizado em qualquer lugar. Abra
Meus Documentos, utilize o Explorer, ou uma pasta qualquer.
3. Clique com o botão direito do mouse no arquivo.
4. Escolha Recortar. O Painel de Controle contém ícones que fazem uma variedade de fun-
4. Localize e abra a pasta onde você quer colar o arquivo. cionalidades (todas as quais supostamente ajudam você a fazer melhor seu
trabalho), incluindo mudar a aparência de sua área de trabalho e configurar
5. Selecione Editar do menu. as opções para vários dispositivos em seu computador.
6. Selecione Colar. O que você vê quando abre o Painel de Controle talvez seja ligeira-
Pronto! mente diferente da Figura. Certos programas podem adicionar seus pró-
prios ícones ao Painel de Controle e você talvez não veja alguns itens
Arrastando arquivos especiais, como as Opções de Acessibilidade.
Arrastar arquivos é a maneira mais rápida e fácil de mover um arquivo. HARDWARE
É especialmente conveniente para aqueles arquivos que você deixou um
pouco largados por aí sem uma pasta para acomodá-los. O primeiro componente de um sistema de computação é o HARDWA-
RE, que corresponde à parte material, aos componentes físicos do sistema;
Arrastar um arquivo é o computador propriamente dito.
1. Selecione o arquivo e arraste O hardware é composto por vários tipos de equipamento, caracteriza-
Não solte o arquivo depois de clicar nele. Você está literalmente dos por sua participação no sistema como um todo. Uma divisão primária
agarrando o arquivo, e irá arrastá-lo. separa o hardware em SISTEMA CENTRAL E PERIFÉRICOS. Tanto os
periféricos como o sistema central são equipamentos eletrônicos ou ele-
2. Paire o ícone sobre a pasta desejada. mentos eletromecânicos.
Essa é a pasta onde você quer que o arquivo resida. ADICIONAR NOVO HARDWARE
3. Solte o ícone. Quando instalamos um hardware novo em nosso computador necessi-
Agora seu arquivo reside seguramente em sua nova casa. tamos instalar o software adequado para ele. O item Adicionar Novo
Hardware permite de uma maneira mais simplificada a instalação deste
Localizando arquivos e pastas hardware, que pode ser um Kit multimídia, uma placa de rede, uma placa
Por mais que tente se manter organizado, há momentos em que você de fax modem, além de outros.
não pode se lembrar de onde colocou um arquivo ou uma pasta. Embora o Na janela que surgiu você tem duas opções:
Windows tente mantê-lo organizado com a pasta Meus Documentos, as
coisas podem ficar confusas. 1) Sim - deixar que o Windows detecte o novo hardware.
Felizmente, o Windows fornece um recurso Pesquisar. Esse recurso 2) Não - dizer ao Windows qual o novo hardware conectado ao seu
procura arquivos e pastas com base em vários tipos de critérios. micro.
INSTALAÇÃO DE PERIFÉRICOS Ao escolher a opção Sim e pressionar o botão AVANÇAR, o Windows
iniciará uma busca para encontrar o novo hardware e pedirá instruções
PAINEL DE CONTROLE > WINDOWS passo a passo para instalá-lo.
O Painel de Controle foi projetado para gerenciar o uso dos recursos Ao optar por Não e pressionar o botão AVANÇAR, surgirá uma janela
de seu computador. onde você deverá escolher o tipo de hardware.
Abrir o Painel de Controle Clique sobre o tipo de hardware adequado e o Windows solicitará pas-
1. Clique no botão de menu Iniciar so a passo informações para instalá-lo.
2. Escolha Configurações. ADICIONAR OU REMOVER PROGRAMAS
3. Clique no Painel de Controle, como mostra a Figura Você pode alterar a instalação do Windows e de outros aplicativos, adi-
cionando ou removendo itens, como Calculadora, proteção de tela, etc.
Ou, você pode...
Para remover um aplicativo não basta deletar a pasta que contém os
1. Dar um clique duplo em Meu Computador.
arquivos relativos a ele, pois parte de sua instalação pode estar na pasta do
2. Dar um clique duplo no ícone Painel de Controle. Windows. Para uma remoção completa de todos os arquivos de um deter-
minado programa você pode utilizar o item Adicionar/ Remover Programas,
que além de apagar o programa indesejado, remove todos os arquivos
relacionados a ele, independente do local onde se encontrem, e remove o
ícone que está no menu Programas do botão INICIAR.
PROCEDIMENTOS DE BACKUP.
BACKUP
Cópias de segurança dos dados armazenados em um computador são
importantes, não só para se recuperar de eventuais falhas, mas também

Informática 17 A Opção Certa Para a Sua Realização


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das consequências de uma possível infecção por vírus, ou de uma invasão. desligado.
Formas de realizar um Backup O disco rígido é um sistema lacrado contendo discos de metal
recompostos por material magnético onde os dados são gravados através
Cópias de segurança podem ser simples como o armazenamento de
de cabeças, e revestido externamente por uma proteção metálica que é
arquivos em CDs, ou mais complexas como o espelhamento de um disco
presa ao gabinete do computador por parafusos. Também é chamado de
rígido inteiro em um outro disco de um computador.
HD (Hard Disk) ou Winchester. É nele que normalmente gravamos dados
Atualmente, uma unidade gravadora de CDs e um software que possi- (informações) e a partir dele lançamos e executamos nossos programas
bilite copiar dados para um CD são suficientes para que a maior parte dos mais usados.
usuários de computadores realizem suas cópias de segurança.
Memória RAM (Random Access Memory) é um tipo de memória de
Também existem equipamentos e softwares mais sofisticados e espe- computador. É a memória de trabalho, na qual são carregados todos os
cíficos que, dentre outras atividades, automatizam todo o processo de programas e dados usados pelo utilizador. Esta é uma memória volátil, e
realização de cópias de segurança, praticamente sem intervenção do será perdido o seu conteúdo uma vez que a máquina seja desligada. Pode
usuário. A utilização de tais equipamentos e softwares envolve custos mais ser SIMM, DIMM, DDR etc. É medida em bytes, kilobytes (1 Kb = 1024 ou
elevados e depende de necessidades particulares de cada usuário. 210 bytes), megabytes (1 Mb = 1024 Kb ou 220 bytes).
A frequência com que é realizada uma cópia de segurança e a quanti- Diretório
dade de dados armazenados neste processo depende da periodicidade
Compartimentação lógica destinada a organizar os diversos arquivos
com que o usuário cria ou modifica arquivos. Cada usuário deve criar sua
de programas em uma unidade de armazenamento de dados de um com-
própria política para a realização de cópias de segurança.
putador (disco rígido, disquete ou CD). Nos sistemas operacionais do
Cuidados com o Backup Windows e do Macintosh, os diretórios são representados por pastas
Os cuidados com cópias de segurança dependem das necessidades Disco flexível
do usuário. O usuário deve procurar responder algumas perguntas antes de
Mesmo que disquete. É um suporte para armazenamento magnético de
adotar um ou mais cuidados com suas cópias de segurança:
dados digitais que podem ser alterados ou removidos. É um disco de plásti-
Que informações realmente importantes precisam estar armazenadas co, revestido com material magnético e acondicionado em uma caixa plásti-
em minhas cópias de segurança? ca quadrada. Sua capacidade de armazenamento é 1,44Mb.
Quais seriam as consequências/prejuízos, caso minhas cópias de Documento
segurança fossem destruídas ou danificadas?
O mesmo que arquivo. Todo o trabalho feito em um computador e gra-
O que aconteceria se minhas cópias de segurança fossem furtadas? vado em qualquer meio de armazenamento, que pode ser um disco rígido,
Baseado nas respostas para as perguntas anteriores, um usuário deve um disquete ou um CD-Rom, de modo que fique gravado para ser consul-
atribuir maior ou menor importância a cada um dos cuidados discutidos tado depois.
abaixo: Drivers
Escolha dos dados: cópias de segurança devem conter apenas arqui- Itens de software que permitem que o computador se comunique com
vos confiáveis do usuário, ou seja, que não contenham vírus ou sejam um periférico específico, como uma determinada placa. Cada periférico
cavalos de tróia. Arquivos do sistema operacional e que façam parte da exige um driver específico.
instalação dos softwares de um computador não devem fazer parte das
CD-ROM
cópias de segurança. Eles pode ter sido modificados ou substituídos por
versões maliciosas, que quando restauradas podem trazer uma série de O CD-ROM - Compact Disc, Read-Only Memory - é um disco compac-
problemas de segurança para um computador. O sistema operacional e os to, que funciona como uma memória apenas para leitura - e, assim, é uma
softwares de um computador podem ser reinstalados de mídias confiáveis, forma de armazenamento de dados que utiliza ótica de laser para ler os
fornecidas por fabricantes confiáveis. dados.
Mídia utilizada: a escolha da mídia para a realização da cópia de se- Um CD-ROM comum tem capacidade para armazenar 417 vezes mais
gurança é extremamente importante e depende da importância e da vida dados do que um disquete de 3,5 polegadas. Hoje, a maioria dos progra-
útil que a cópia deve ter. A utilização de alguns disquetes para armazenar mas vem em CD, trazendo sons e vídeo, além de textos e gráficos.
um pequeno volume de dados que estão sendo modificados constantemen-
Drive é o acionador ou leitor - assim o drive de CD-ROM é o dispositivo
te é perfeitamente viável. Mas um grande volume de dados, de maior
em que serão tocados os CD-ROMS, para que seus textos e imagens, suas
importância, que deve perdurar por longos períodos, deve ser armazenado
informações, enfim, sejam lidas pela máquina e devidamente processadas.
em mídias mais confiáveis, como por exemplo os CDs;
A velocidade de leitura é indicada pela expressão 2X, 4X, 8X etc., que
Local de armazenamento: cópias de segurança devem ser guardadas
revela o número de vezes mais rápidos que são em relação aos sistemas
em um local condicionado (longe de muito frio ou muito calor) e restrito, de
de primeira geração.
modo que apenas pessoas autorizadas tenham acesso a este local (segu-
rança física); E a tecnologia dos equipamentos evoluiu rapidamente. Os drivers de
hoje em dia tem suas velocidades nominais de 54X e 56X.
Cópia em outro local: cópias de segurança podem ser guardadas em
locais diferentes. Um exemplo seria manter uma cópia em casa e outra no A velocidade de acesso é o tempo que passa entre o momento em que
escritório. Também existem empresas especializadas em manter áreas de se dá um comando e a recuperação dos dados. Já o índice de transferência
armazenamento com cópias de segurança de seus clientes. Nestes casos é é a velocidade com a qual as informações ou instruções podem ser deslo-
muito importante considerar a segurança física de suas cópias, como cadas entre diferentes locais.
discutido no item anterior; Há dois tipos de leitor de CD-ROM: interno (embutidos no computador);
Criptografia dos dados: os dados armazenados em uma cópia de se- e externo ligados ao computador, como se fossem periféricos).
gurança podem conter informações sigilosas. Neste caso, os dados que Atualmente, o leitor de CD-ROM (drive de CD-ROM) é um acessório
contenham informações sigilosas devem ser armazenados em algum multimídia muito importância, Presente em quase todos os computadores.
formato criptografado;
Os cds hoje em dia são muito utilizados para troca de arquivos, através
DISPOSITIVOS do uso de cds graváveis e regraváveis. Os cds somente podem ser grava-
Disco rígido, disco duro ou HD (Hard Disc) é a parte do computador dos utilizando-se um drive especial de cd, chamado gravador de cd.
onde são armazenadas as informações, ou seja, é a "memória" DVD – Rom
propriamente dita. Caracterizado como memória física, não-volátil, que é
aquela na qual as informações não são perdidas quando o computador é Os DVDs são muito parecidos com os cds, porém a sua capacidade de

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armazenamento é muito maior, para se ter uma ideia, o DVD armazena
quase que 10 vezes mais que um cd comum.
Por terem uma capacidade tão grande de armazenamento, comportam
um conteúdo multimídia com facilidade, sendo muito usados para armaze-
nar filmes e shows.
Os drives mais atuais permitem a gravação de dvds, porém o seu pre-
ço ainda é muito alto para o uso doméstico, porém um drive muito utilizado
hoje em dia é o comb. Este drive possui a função de gravador de cd e leitor
de dvd.

WINDOWS XP PROFESSIONAL

A Microsoft trabalhou com afinco na nova versão do Windows: o Windows


XP (o XP utilizado no nome vêm da palavra eXPerience), que inicialmente
foi chamado de Windows Whistler, e que sucede o Windows Me e também
o Windows 2000.
Basicamente, o computador é formado por:
- Hardwere Na Área de trabalho encontramos os seguintes itens:
- Softwere - Ícones
- Periféricos - Barra de tarefas
- Botão iniciar
Veremos adiante todos estes tópicos detalhadamente.
Ícones
Hardware – termo designativo da parte física de um computador, como Figuras que representam recursos do computador, um ícone pode repre-
por exemplo, a parte elétrica, eletrônica, eletromagnética, mecânica e sentar um texto, música, programa, fotos e etc. você pode adicionar ícones
magnética. na área de trabalho, assim como pode excluir. Alguns ícones são padrão do
Windows: Meu Computador, Meus Documentos, Meus locais de Rede,
Conceito de Software Internet Explorer.
Seja qual for a complexidade de seu hardware, um sistema de informá-
tica necessita de outro componente, o software, ou suporte lógico, sem o Barra de tarefas
qual o computador seria incapaz de realizar tarefa alguma, por mais sim- A barra de tarefas mostra quais as janelas estão abertas neste momento,
ples que fosse. O software compreende basicamente os sistemas operaci- mesmo que algumas estejam minimizadas ou ocultas sob outra janela,
onais, as linguagens de programação e os programas propriamente ditos. permitindo assim, alternar entre estas janelas ou entre programas com
rapidez e facilidade. A barra de tarefas é muito útil no dia a dia. Imagine
Iniciando o Windows que você esteja criando um texto em um editor de texto e um de seus
Ao iniciar o windows XP a primeira tela que temos é tela de logon, nela, colegas lhe pede para você imprimir uma determinada planilha que está em
selecionamos o usuário que irá seu micro.
utilizar o computador. Você não precisa fechar o editor de textos. Apenas salve o arquivo que
está trabalhando, abra a planilha e mande imprimir, enquanto imprime você
não precisa esperar que a planilha seja totalmente impressa, deixe a im-
pressora trabalhando e volte para o editor de textos, dando um clique no
botão!ao correspondente na Barra de tarefas e volte a trabalhar. A barra de
Tarefas, na visão da Microsoft, é uma das maiores ferramentas de produti-
vidade do Windows.

Botão Iniciar
O botão Iniciar é o principal elemento da Barra de Tarefas. Ele dá acesso
ao Menu Iniciar, de onde se pode acessar outros menus que, por sua vez,
Ao entrarmos com o nome do usuário, o windows efetuará o Logon (entra- acionam programas do Windows. Ao ser acionado, o botão Iniciar mostra
da no sistema) e nos apresentará a área de trabalho: um menu vertical com várias opções. Alguns comandos do menu Iniciar têm
uma seta para a direita, significando que há opções adicionais disponíveis
ÁREA DE TRABALHO em um menu secundário. Se você posicionar o ponteiro sobre um item com
uma seta, será exibido outro menu.
O botão Iniciar é a maneira mais fácil de iniciar um programa que estiver
instalado no computador, ou
fazer alterações nas configurações do computador, localizar um arquivo,
abrir um documento.

O botão iniciar pode ser configurado. No Windows XP, você pode optar por
trabalhar com o novo menu Iniciar ou, se preferir, configurar o menu Iniciar
para que tenha a aparência das versões anteriores do Windows (95/98/Me).
Clique na barra de tarefas com o botão direito do mouse e selecione propri-
edades e então clique na guia menu Iniciar.
Menu iniciar: Oferece a você acesso mais rápido a e-mail e Internet, seus
documentos, imagens e música e aos programas usados recentemente,
pois estas opções são exibidas ao se clicar no botão Iniciar. Esta configura-
ção é uma novidade do Windows XP
Menu Iniciar Clássico: Deixa o menu Iniciar com a aparência das versões
antigas do Windows, como o

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windows ME, 98 e 95.

Trocar usuário: Clicando nesta opção, os programas que o usuário atual


está usando não serão
fechados, e uma janela com os nomes dos usuários do computador será
exibida para que a troca de usuário
seja feita. Use esta opção na seguinte situação: Outro usuário vai usar o
computador, mas depois você irá
continuar a usa-lo. Então o Windows não fechará seus arquivos e progra-
mas, e quando você voltar ao seu usuário, a área de trabalho estará exa-
tamente como você deixou.
Fazer logoff: este caso é também para a troca de usuário. A grande dife-
rença é que, ao efetuar o logoff, todos os programas do usuário atual serão
Propriedades do menu Iniciar
fechados, e só depois aparece a janela para escolha do usuário.

Desligando o Windows XP
Clicando-se em Iniciar, desligar, teremos uma janela onde é possível esco-
lher entre três opções:

Hibernar: Clicando neste botão, o Windows salvará o estado da área de


trabalho no disco rígido e depois
desligará o computador. Desta forma, quando ele for ligado novamente, a
área de trabalho se apresentará
exatamente como você deixou, com os programas e arquivos que você
estava usando, abertos.
Desativar: Desliga o Windows, fechando todos os programas abertos para
que você possa desligar o
computador com segurança.
Visualização do menu “ iniciar “ Reiniciar: Encerra o Windows e o reinicia.
Logon e Logoff ACESSÓRIOS DO Windows XP
Abre uma janela onde você poderá optar por fazer logoff ou mudar de
usuário. Veja a função de cada O Windows Xp inclui muitos programas e acessórios úteis. São ferramentas
um: para edição de texto, criação de imagens, jogos, ferramentas para melhorar
a performance do computador, calculadora e etc. Se fôssemos analisar
cada acessório que temos, encontraríamos várias aplicações, mas vamos
citar as mais usadas e importantes. Imagine que você está montando um
manual para ajudar as pessoas a trabalharem com um determinado pro-
grama do computador. Neste manual, com certeza você acrescentaria a
imagem das janelas do programa. Para copiar as janelas e retirar só a parte
desejada, utilizaremos o Paint, que é um programa para trabalharmos com
imagens. As pessoas que trabalham com criação de páginas para a Inter-
net utilizam o acessório Bloco de Notas, que é um editor de texto muito
simples. Assim, vimos duas aplicações para dois acessórios diferentes.
A pasta acessório é acessível dando-se um clique no botão Iniciar na Barra
de tarefas, escolhendo a opção Todos os Programas e, no submenu que
aparece, escolha Acessórios.

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5. Escolha uma pasta dando um clique duplo sobre ela. No nosso caso,
Meus Documentos.
6. na Caixa Nome do Arquivo, digite um nome para o arquivo.
Este nome não poderá conter os caracteres: *, /, \,?. Pode haver um espaço
de um arquivo.
7. Clique no botão Salvar.

Meu Computador
No windows XP, tudo o que você tem dentro do computador – programas,
documentos, arquivos de
dados e unidades de disco, por exemplo – torna-se acessível em um só
local chamado Meu Computador.
Quando você inicia o Windows XP, o Meu computador aparece como um
ícone na parte esquerda da tela, ou
Área de Trabalho. Veja a figura a seguir:

Salvando Arquivos
Salvar um arquivo é grava-lo no disco rígido ou disquete, para que não seja
perdido com a falta de energia (lembrando que, quando criamos um arqui-
vo, ele está armazenado ma memória RAM, por isso a necessidade de
salvá-lo).Desta forma, poderemos utilizá-lo posteriormente. A primeira vez
que vamos salvar um arquivo, temos que dar um nome para o mesmo e
escolher uma pasta (um local no disco). Depois que o arquivos já tem um
nome, o comando salvar só atualiza as alterações. Quando criamos um
arquivo no editor de texto ou em uma planilha eletrônica, estes arquivos
estão sendo guardados temporariamente na memória RAM. Para transferi-
los para o disco rígido, devemos salvá-los. Para isso, execute os seguintes
passos quando for salvar um arquivo pela primeira vez:
1. Você está com o Bloco de Notas aberto. Então, digite a frase “meu
primeiro texto”. Agora, vamos gravar este pequeno texto que você digitou.
2. Clique no menu Arquivo / Salvar. A seguinte tela será mostrada:

O Meu computador é a porta de entrada para o usuário navegar


pelas unidades de disco (rígido, flexíveis e
CD-ROM). Normalmente, nas empresas existem vários departamentos
como administração, compras, estoque e outros. Para que os arquivos de
cada departamento não se misturem, utilizamos o Meu computador para
dividirmos o Disco em pastas que organizam os arquivos de cada um dos
departamentos. Em casa, se mais de uma pessoa utiliza o computador,
também criaremos pastas para organizar os arquivos que cada um cria.

CRIAÇÃO DE PASTAS

As pastas servem para organizar o disco rígido. Para


conseguirmos esta organização, é necessário criarmos mais pastas e até
mesmo sub-pastas destas.
Para criar uma pasta siga estes passos:
A janela Salvar Como no Windows XP traz uma barra de navegação de 1. Abra a pasta ou unidade de disco que deverá conter a nova pasta que
pastas à esquerda da janela (observe será criada.
a figura acima). Esta barra fornece atalhos para locais em seu computador 2. clique no menu Arquivo / Novo / Pasta.
ou na rede como: A pasta Histórico (ou Documentos Recentes) que mostra 3. Aparecerá na tela uma Nova Pasta selecionada para que você digite um
as ultimas pasta e arquivos que foram acessados; a Área de Trabalho nome.
(Desktop); A pasta Meus Documentos; Meu computador, que permite 4. Digite o nome e tecle ENTER
acessar as unidades disponíveis em seu micro, como Disco Rígido, disque- 5. Pronto! A Pasta está criada.
te e unidade de CD; E, por último, a pasta Meus locais de Rede. Quando
você clicar em um local, ele aparecerá em Salvar em, e os arquivos e
pastas no local selecionado
serão listados à direita. Se, por exemplo, você deseja salvar o arquivo na
pasta Meus Documentos, não será
necessário localizar esta pasta na caixa Salvar em. Basta clicar no ícone
Meus Documentos na barra de navegação de pastas e esta já estará sele-
cionada.
3. como é a primeira vez que está salvando o arquivo, será aberta a tela do
Salvar Como para você definir o local e o nome do arquivo no disco rígido.
4. Na caixa Salvar em, escolha a unidade de disco na qual deseja gravar
seu arquivo (C: ou Disco Flexível). No nosso caso, vamos escolher (C:).

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WINDOWS EXPLORER

O Windows Explorer tem a mesma função do Meu Computador: Organizar


o disco e possibilitar trabalhar com os arquivos fazendo, por exemplo,
cópia, exclusão e mudança no local dos arquivos. Enquanto o Meu Compu-
tador traz como padrão a janela sem divisão, você observará que o Win-
dows Explorer traz a janela dividida em duas partes. Mas tanto no primeiro
como no segundo, esta configuração pode ser mudada. Podemos criar
pastas para organizar o disco de uma empresa ou casa, copiar arquivos
para disquete, apagar arquivos indesejáveis e muito mais.

Lixeira do Windows

Atenção para o fato de que, se a janela da lixeira estiver com a aparência


diferente da figura acima, provavelmente o ícone Pasta está ativo. Vamos
apagar um arquivo para poder comprovar que o mesmo será colocado na
lixeira. Para isso, vamos criar um arquivo de texto vazio com o bloco de
notas e salva-lo em Meus documentos, após isto, abra a pasta, e selecione
o arquivo recém criado, e então pressione a tecla DELETE. Surgirá uma
caixa de dialogo como a figura a seguir:

Janela do Windows Explorer

No Windows Explorer, você pode ver a hierarquia das pastas em seu


computador e todos os arquivos e
pastas localizados em cada pasta selecionada. Ele é especialmente útil
para copiar e mover arquivos.
Ele é composto de uma janela dividida em dois painéis: O painel da es-
querda é uma árvore de pastas hierarquizada que mostra todas as unida-
des de disco, a Lixeira, a área de trabalho ou Desktop (também tratada
como uma pasta); O painel da direita exibe o conteúdo do item selecionado Clique em SIM e então o arquivo será enviado para Lixeira.
à esquerda e funciona de maneira idêntica às janelas do Meu Computador
(no Meu Computador, como padrão ele traz a janela sem divisão, as é ESVAZIANDO A LIXEIRA
possível dividi-la também clicando no ícone Pastas na Barra de Ferramen-
tas) Para abrir o Windows Explorer, clique no botão Iniciar, vá a opção Ao esvaziar a lixeira, você está excluindo definitivamente os arquivos do
Todos os Programas / acessórios e clique sobre Windows Explorer ou seu Disco Rígido. Estes não poderão mais ser mais recuperados pelo
clique sob o botão iniciar com o botão direito do mouse e selecione a opção Windows. Então, esvazie a Lixeira somente quando tiver certeza de que
Explorar. não precisa mais dos arquivos ali encontrados.
Preste atenção na Figura da página anterior que o painel da esquerda na 1. Abra a Lixeira
figura acima, todas as pastas com um sinal de + (mais) indicam que contêm 2. No menu ARQUIVO, clique em Esvaziar Lixeira.
outras pastas. As pastas que contêm um sinal de – (menos) indicam que já
foram expandidas (ou já estamos visualizando as sub-pastas).

LIXEIRA DO WINDOWS
A Lixeira é uma pasta especial do Windows e ela se encontra na Área de
trabalho, como já
mencionado, mas pode ser acessada através do Windows Explorer. Se
você estiver trabalhando com janelas maximizadas, não conseguirá ver a
lixeira. Use o botão direito do mouse para clicar em uma área vazia da
Barra de Tarefas. Em seguida, clique em Minimizar todas as Janelas. Para
verificar o conteúdo da lixeira, dê um clique sobre o ícone e surgirá a se-
guinte figura:

Você pode também esvaziar a Lixeira sem precisar abri-la, para tanto,
basta clicar com o botão DIREITO do mouse sobre o ícone da Lixeira e
selecionar no menu de contexto Esvaziar Lixeira.

FERRAMENTAS DO SISTEMA

O Windows XP trás consigo uma serie de programas que nos ajudam a


manter o sistema em bom funcionamento. Esses programas são chamados
de Ferramentas do Sistema. Podemos acessa-los através do Menu Acessó-
rios, ou abrindo Meu Computador e clicando com o botão direito do mouse
sobre a unidade de disco a ser verificada, no menu de contexto, selecione a
opção propriedades:

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Além da ferramenta Backup, estudada no capitulo anterior, o Windows XP
apresenta uma ferramenta mais avançada e simples de protegem o sistema
contra erros e falhas, esta ferramenta encontra-se em:
Acessórios / ferramentas do sistema .
Você pode usar a restauração do sistema para desfazer alterações feitas
no computador e restaurar
configurações e o desempenho. A restauração do sistema retorna o compu-
tador a uma etapa anterior (ponto de restauração) sem que você perca
trabalhos recentes, como documentos salvos, e-mail ou listas de histórico e
de favoritos da internet. As alterações feitas pela restauração do sistema
são totalmente reversíveis.

Na janela de Propriedades do Disco, clique na guia Ferramentas:

O Computador cria automaticamente pontos de restauração, mas você


também pode usar a restauração do sistema para criar seus próprios pon-
tos de restauraçÃo. Isso é útil se você estiver prestes a fazer uma alteração
importante no sistema, como a instalação de um novo programa ou altera-
ções no registro.

WINDOWS 7.
Prof. Wagner Bugs
http://www.professormarcelomoreira.com.br/arquivos/APOSTILA_MSW
INDOWS7.pdf
Sistema Operacional multitarefa e múltiplos usuários. O novo sistema
operacional da Microsoft trouxe, além dos recursos do Windows Seven,
muitos recursos que tornam a utilização do computador mais amigável.
O que é o Windows 7?
Sistema Operacional Gráfico:
O Sistema Operacional MS-DOS é um exemplo de sistema operacional
não-gráfico. A característica visual, ou interface não é nada amigável. Tem
apenas uma tela escura e uma linha de comando. Quando desejávamos
acessar algum arquivo, pasta ou programa, digitamos seu endereço no
computador e vale lembrar que um ponto a mais ou a menos é o suficiente
para não abri-lo.
Nesta janela, temos as seguintes opções: O Linux também não é um sistema operacional gráfico, porém utiliza
um ambiente gráfico para tornar mais amigável sua utilização como, por
Verificação de erros: Ferramenta que procura no disco erros, defeitos ou exemplo, GNOME e KDE.
arquivos danificados. Ambientes visuais como o Windows 3.11 facilitavam muito, mas são
Recomenda-se fazer ao menos uma vez por semana. duas coisas distintas, a parte operacional (MS-DOS) e parte visual (Win-
Desfragmentação: Quando o Windows grava um arquivo no Disco, ele o dows 3.11). A partir do Windows 95 temos, então, as duas coisas juntas, a
grava em partes separadas, quando parte operacional e gráfica, logo, um Sistema Operacional Gráfico.
precisar abrir esse mesmo arquivo, o próprio Windows levará mais tempo,
pois precisa procurar por todo o disco. Usando esta ferramenta, ele ajusta o Na nova versão do Windows Seven a aparência e características visu-
disco e torna o computador até 20% mais rápido. Recomenda-se fazer todo ais mudaram em relação ao Vista e, muito mais, em relação ao XP.
mês. Multitarefa
Backup: Ferramenta que cria uma cópia dos seus arquivos ou de todo o
sistema, para o case de algum Mais uma característica do Windows Seven. Um sistema operacional
problema, nada seja perdido. Recomenda-se fazer ao menos uma vez por multitarefa permite trabalhar com diversos programas ao mesmo tempo
mês. (Word e Excel abertos ao mesmo tempo).
Multiusuário
Restauração do sistema
Capacidade de criar diversos perfis de usuários. No caso, o Windows
Seven tem duas opções de contas de usuários: Administrador (root) e o
Usuário padrão (limitado). O administrador pode instalar de desinstalar

Informática 23 A Opção Certa Para a Sua Realização


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impressoras, alterar as configurações do sistema, modificar a conta dos
outros usuários entre outras configurações. Já, o usuário padrão poderá
apenas usar o computador, não poderá, por exemplo, alterar a hora do
Sistema.

Ícones
Representação gráfica de um arquivo, pasta ou programa. Você pode
adicionar ícones na área de trabalho, assim como pode excluir. Alguns
ícones são padrões do Windows: Computador, Painel de Controle, Rede,
Lixeira e a Pasta do usuário.
Lembre-se que tanto os administradores quanto os limitados podem co- Os ícones de atalho são identificados pela pequena seta no canto infe-
locar senhas de acesso, alterar papel de parede, terão as pastas Documen- rior esquerdo da imagem. Eles permitem que você acesse programas,
tos, Imagens, entre outras pastas, diferentes. O Histórico e Favoritos do arquivos, pastas, unidades de disco, páginas da web, impressoras e outros
Internet Explorer, os Cookies são diferentes para cada conta de usuário computadores.
criada.
Os ícones de atalho oferecem links para os programas ou arquivos que
Plug And Play (PnP) eles representam. Você pode adicioná-los e excluí-los sem afetar os pro-
Instalação automática dos itens de hardware. Sem a necessidade de gramas ou arquivos atuais. Para selecionar ícones aleatórios, pressione a
desligar o computador para iniciar sua instalação. O Windows possui deze- tecla CTRL e clique nos ícones desejados.
nas de Drivers (pequenos arquivos de configuração e reconhecimento que
permitem o correto funcionamento do item de hardware, ou seja, ensinam
ao Windows como utilizar o hardware). Quando plugado o Windows inicia a
tentativa de instalação procurando nos Drivers, já existentes, que condizem
com o hardware plugado.
Centro de Boas-Vindas
Barra de tarefas
À medida que as pessoas começam a utilizar o computador pela pri-
meira vez, normalmente completam um conjunto de tarefas que têm como A barra de tarefas mostra quais as janelas estão abertas neste momen-
objetivo otimizar o computador para as suas necessidades. Essas tarefas to, mesmo que algumas estejam minimizadas ou ocultas sob outra janela,
incluem a ligação à Internet, adicionar contas de utilizadores e a transferên- permitindo assim, alternar entre estas janelas ou entre programas com
cia de arquivos e configurações a partir de outro computador. rapidez e facilidade.
Podemos alternar entre as janelas abertas com a sequência de teclas
ALT+TAB (FLIP) permitindo escolher qual janela, ou programa deseja
manipular, ALT+ESC que alterna entre as janelas abertas sequencialmente
e Tecla Windows (WINKEY) + TAB (FLIP 3D) também acessível pelo botão.

À medida que as pessoas começam a utilizar o computador pela pri-


meira vez, normalmente completam um conjunto de tarefas que têm como
objetivo otimizar o computador para as suas necessidades. Essas tarefas
incluem a ligação à Internet, adicionar contas de utilizadores e a transferên-
cia de arquivos e configurações a partir de outro computador.
O Centro de Boas-Vindas aparece quando o computador é ligado pela
primeira vez, mas também pode aparecer sempre que se queira.
Área de Trabalho (Desktop)

A barra de tarefas pode conter ícones e atalhos e também como uma


ferramenta do Windows. Desocupa memória RAM, quando as janelas são
minimizadas.
A barra de tarefas também possui o menu Iniciar, barra de inicialização
rápida e a área de notificação, onde você verá o relógio. Outros ícones na
área de notificação podem ser exibidos temporariamente, mostrando o

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status das atividades em andamento. Por exemplo, o ícone da impressora é
exibido quando um arquivo é enviado para a impressora e desaparece
quando a impressão termina. Você também verá um lembrete na área de
notificação quando novas atualizações do Windows estiverem disponíveis
para download no site da Microsoft.
O Windows Seven mantém a barra de tarefas organizada consolidando
os botões quando há muitos acumulados. Por exemplo, os botões que
representam arquivos de um mesmo programa são agrupados automatica-
mente em um único botão. Clicar no botão permite que você selecione um
determinado arquivo do programa.
Outra característica muito interessante é a pré-visualização das janelas
ao passar a seta do mouse sobre os botões na barra de tarefas.

É possível adicionar novos gadgets à Área de trabalho.


Busca Instantânea: Com este recurso fica muito fácil localizar os ar-
quivos, programas, sites favoritos, músicas e qualquer outro arquivo do
usuário. Basta digitar e os resultados vão aparecendo na coluna da es-
querda.

Desligamento: O novo conjunto de comandos permite Desligar o com-


putador, Bloquear o computador, Fazer Logoff, Trocar Usuário, Reiniciar,
Suspender ou Hibernar.

Botão Iniciar
O botão Iniciar é o principal elemento da Barra de Tarefas. Ele dá
acesso ao Menu Iniciar, de onde se podem acessar outros menus que, por
sua vez, acionam programas do Windows. Ao ser acionado, o botão Iniciar
mostra um menu vertical com várias opções. Alguns comandos do menu
Iniciar têm uma seta para a direita, significando que há opções adicionais
disponíveis em um menu secundário. Se você posicionar o ponteiro sobre
um item com uma seta, será exibido outro menu.
O botão Iniciar é a maneira mais fácil de iniciar um programa que esti-
ver instalado no computador, ou fazer alterações nas configurações do Suspender: O Windows salva seu trabalho, não há necessidade de fe-
computador, localizar um arquivo, abrir um documento. É apresentado em char os programas e arquivos antes de colocar o computador em suspen-
duas colunas. A coluna da esquerda (2) apresenta atalhos para os progra- são. Na próxima vez que você ligar o computador (e inserir sua senha, se
mas, os (3) programas fixados, (4) programas mais utilizados e (5) caixa de necessário), a aparência da tela será exatamente igual a quando você
pesquisa instantânea. A coluna da direita (1) o menu personalizado apre- suspendeu o computador.
sentam atalhos para as principais pastas do usuário como Documentos, Para acordar o computador, pressione qualquer tecla. Como você não
Imagens, Músicas e Jogos. A sequência de teclas para ativar o Botão tem de esperar o Windows iniciar, o computador acorda em segundos e
Iniciar é CTRL+ESC ou a Tecla do Windows (WINKEY). você pode voltar ao trabalho quase imediatamente.
Observação: Enquanto está em suspensão, o computador usa uma
quantidade muito pequena de energia para manter seu trabalho na memó-
ria. Se você estiver usando um computador móvel, não se preocupe — a
bateria não será descarregada. Se o computador ficar muitas horas em
suspensão ou se a bateria estiver acabando, seu trabalho será salvo no
disco rígido e o computador será desligado de vez, sem consumir energia.
É possível solicitar o desligamento do computador pressionando as te-
clas ALT+F4 na área de trabalho, exibindo a janela de desligamento com as
seguintes opções:

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Dicas: Para ativar este menu usando o teclado tecle ALT+ ESPAÇO.
Um duplo clique neste menu fecha (sair) do programa.
Executar: Barra de Título:
Executar programas, arquivos, pasta, acessar páginas da internet, en-
tre outras utilidades.
As informações que podem ser obtidas nesta barra são: Nome do Ar-
quivo e Nome do Aplicativo. Podemos mover a Janela a partir desta barra
(clicar com o botão esquerdo do mouse, manter pressionado o clique e
mover, ou arrastar).
Dicas: Quando a Janela estiver Maximizada, ou seja, quando estiver
ocupando toda a área de trabalho a janela não pode ser movimentada.
Arrastando a barra de título para o lado direito ou esquerdo da área de
trabalho (até que o cursor encoste no extremo direito ou esquerdo) o modo
de organização das janela “LADO a LADO” é sugerido.

Alguns comandos mais populares são:


explorer (abre o Windows Explorer); msconfig (abre o programa de
configuração da Inicialização do Windows, permitindo escolher qual pro-
grama deve ou não ser carregado com o Windows); regedit (abre o progra-
ma de Controle de Registros do Windows); calc (abre a Calculadora);
notepad (abre o Bloco de Notas); cmd (abre o Prompt de Comando do
Windows); control (abre o Painel de Controle); fonts (abre a pasta das
Fontes); iexplore (abre o Internet Explorer); excel (abre o Microsoft Excel);
mspaint (abre o Paint).
Elementos da Janela E caso você “agite” a janela, as janelas em segundo plano serão mini-
As janelas, quadros na área de trabalho, exibem o conteúdo dos arqui- mizadas.
vos e programas. Botão Minimizar:
Se o conteúdo do arquivo não couber na janela, surgirá a barra de ro-
lagem você pode visualizar o restante do conteúdo pelo quadro de rolagem
ou clique nos botões de rolagem ao lado e/ou na parte inferior da janela
para mover o conteúdo para cima, para baixo ou para os lados.
Ao clicar neste botão a janela irá reduzir. O programa permanece aber-
Para alterar o tamanho da janela, clique na borda da janela e arraste-a to, porém, em forma de botão na barra de tarefas.
até o tamanho desejado.
Botão Maximizar:

Ao clicar neste botão a janela atingira seu tamanho máximo, geralmen-


te ocupando toda a área de trabalho.
Este botão apresenta-se quando a janela esta em seu tamanho restau-
rado. A janela pode ser movimentada.
Botão Restaurar:

Localizado no canto superior esquerdo. Neste menu podemos ativar os Ao clicar neste botão a janela retornará ao seu tamanho anterior, antes
seguintes comandos: de ser maximizada. Caso a janela já inicie maximizado o tamanho será
igual ao de qualquer outro não mantendo um padrão.
Este botão aparece quando a janela está maximizada, não podendo
mover esta janela.
Botão Fechar:

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Fecha a janela, encerrando o aplicativo. Cada janela do Explorador no Windows Seven contém um campo de
Barra de Menus: busca integrado no qual pode ser introduzida parte de uma palavra, uma
palavra ou frase. O sistema de Busca Instantânea procura imediatamente
nomes de arquivos, propriedades dos arquivos (metadados) e o texto
contido nos arquivos e mostra-lhe os resultados imediatamente.

Nesta barra é apresentada a lista de menus disponíveis no aplicativo.


Dicas: Para ativar qualquer menu pode-se utilizar a seguinte sequência
de teclas: ALT+Letra sublinhada.
No Windows Seven os menus não aparecem. Para visualizar os menus
deve ser pressionada a tecla ALT e então, escolher o menu pela letra que
aparecer sublinhada.
Barra de Rolagem:

A barra de rolagem é constituída por: (1) setas de rolagem que permi-


tem visualizar uma parte do documento que não é visualizada por ser maior
que a janela e (2) quadro ou caixa de rolagem que permite ter uma ideia de O exemplo mostrado na ilustração introduzindo a palavra Internet no
qual parte do documento está sendo visualizado. campo de Busca Instantânea resulta na apresentação de um número de
arquivos relacionados com o nome – arquivos cujo a palavra é mencionada
Windows Explorer tanto no nome como no conteúdo do arquivo.
No Windows, os Exploradores são as ferramentas principais para pro- Barra de Ferramentas (Comandos)
curar, visualizar e gerenciar informação e recursos – documentos, fotos,
aplicações, dispositivos e conteúdos da Internet. Dando uma experiência Organizar
visual e funcional consistente, os novos Exploradores do Windows Seven O comando Organizar exibe uma série de comandos como, por exem-
permitem-lhe gerenciar a sua informação com flexibilidade e controle. Isto plo, recortar, copiar, colar, desfazer, refazer, selecionar tudo, Layout do
foi conseguido pela inclusão dos menus, barras de ferramentas, áreas de Explorador (Barra de menus, Painel de Detalhes, Painel de Visualização e
navegação e antevisão numa única interface que é consistente em todo o Painel de Navegação), Opções de pasta e pesquisa, excluir, renomear,
sistema. remover propriedades, propriedades e fechar.
Ao abrir o Windows Explorer o novo sistema de BIBLIOTECAS permite A barra de comandos muda conforme o tipo de arquivo escolhido na
acesso rápido as principais pastas do usuário. pasta.
A nova Barra de Comandos mostra-lhe as tarefas que são mais apro-
priadas aos arquivos que estão a sendo exibidos no Explorador. O conteú-
do da Barra de Comandos é baseado no conteúdo da janela. Por exemplo,
a Barra de Comandos do Explorador de Documentos contém tarefas apro-
priadas para trabalhar com documentos enquanto que a mesma barra no
Explorador de Fotos contém tarefas apropriadas para trabalhar com ima-
gens.
Ao contrário do Windows XP e Exploradores anteriores, tanto a Barra
de Comandos como a Área de Navegação estão disponíveis simultanea-
mente, assim as tarefas na Barra de Comandos estão sempre disponíveis
para que não tenha que andar a alternar entre a Área de Navegação e a
Barra de Comandos.

Os elementos chave dos Exploradores do Windows Seven são:


 Busca Instantânea, que está sempre disponível.
 Área de Navegação, que contém tanto as novas Pastas de Busca
e as pastas tradicionais.
 Barra de Comandos, que lhe mostra as tarefas apropriadas para
os arquivos que estão sendo exibidos. Live Icons (Modos de Exibição)
 Live Icons, que lhe mostram uma pré-visualização em miniatura Os ícones “ao vivo” no Windows Seven são um grande melhoramento
(Thumbnail), do conteúdo de cada pasta. em relação aos ícones tradicionais. Nas aplicações que tenham esta funci-
 Área de Visualização, que lhe mostra informações adicionais sobre onalidade disponível, os Live Icons fornecem-lhe uma pré-visualização em
os arquivos. miniatura do conteúdo de cada arquivo, em vez de uma representação
genérica da aplicação que está associada ao arquivo. Conseguirá ver pré-
 Área de Leitura, que per visualização dos arquivos - incluindo as primeiras páginas dos seus docu-
mite aos utilizadores ver uma antevisão do conteúdo nas aplicações mentos, as suas fotos e mesmo as capas dos álbuns das músicas que têm
que suportem esta função. gravadas no computador sem ter que abrir qualquer desses arquivos.

 Barras de Endereço, Barras de Título e recursos melhorados.


Busca Instantânea

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Lixeira do Windows
É uma pasta que armazena temporariamente arquivos excluídos. Po-
demos restaurar arquivos excluídos.
Dicas: O tamanho padrão é personalizado (podemos alterar o tamanho
da lixeira acessando as propriedades da lixeira);

Com a Área de Antevisão já não tem que clicar com o botão direito do
mouse em um arquivo para abrir a caixa das propriedades. Em vez disso,
uma descrição completa das propriedades do arquivo está sempre visível
no Painel de detalhes. Aqui também é possível adicionar ou editar proprie-
dades de um ou mais arquivos.
Painel de Visualização
De forma a oferecer-lhe uma maneira ainda mais completa de pré-
visualizar os conteúdos dos documentos sem ter que os abrir, os Explora-
dores como o Explorador de Documentos, Explorador de Música e o Explo- Não podemos manipular arquivos que estão na lixeira. (no caso das
rador de Imagens oferecem-lhe um Painel de Visualização opcional. Nas imagens podemos ativar o modo de exibição para visualizar quais imagens
aplicações que disponibilizem esta funcionalidade poderá navegar por pré- foram excluídas);
visualizações legíveis de vários documentos ou antever alguns segundos A Lixeira do Windows possui dois ícones.
do conteúdo de arquivos de mídia.
Lixeira vazia / Lixeira com itens

Para esvaziar a lixeira podemos seguir os seguintes procedimentos:


Clicar com o botão direito do mouse sobre o ícone da lixeira, no menu
de contexto ativar o comando Esvaziar a lixeira. Na janela que aparece em
decorrência desta ação ativar o comando Sim.
Barra de Endereços
Abrir a pasta Lixeira, clicar no comando Esvaziar lixeira na Barra de
A Barra de Endereços melhorada contém menus que percorrem todas comandos. Na janela que aparece em decorrência desta ação ativar o
as etapas de navegação, permitindo-lhe andar para trás ou para frente em botão Sim.
qualquer ponto de navegação.
Para recuperar arquivo(s) excluído(s):

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Abrir a pasta Lixeira, selecionar o(s) arquivo(s) desejado(s), clicar no
comando Restaurar este item, da barra de comandos.
Abrir a pasta Lixeira, selecionar o(s) arquivo(s) desejado(s), clicar o bo-
tão direito do mouse e, no menu de contexto, ativar o comando Restaurar.
Acessórios do Windows
O Windows XP inclui muitos programas e acessórios úteis. São ferra- Windows Live Movie Maker
mentas para edição de texto, criação de imagens, jogos, ferramentas para
melhorar a performance do computador, calculadora e etc. Editor de vídeos. Permite a criação e edição de vídeos. Permite inserir
narrações, músicas, legendas, etc... Possui vários efeitos de transição para
Se fôssemos analisar cada acessório que temos, encontraríamos vá- unir cortes ou cenas do vídeo. A extensão padrão gerada pelo Movie Maker
rias aplicações, mas vamos citar as mais usadas e importantes. é a MSWMM se desejar salvar o projeto ou WMV se desejar salvar o vídeo.
A pasta Acessórios é acessível dando−se um clique no botão Iniciar na
Barra de tarefas, escolhendo a opção Todos os Programas e no submenu,
que aparece, escolha Acessórios.
Bloco de Notas
Editor simples de texto utilizado para gerar programas, retirar a forma-
tação de um texto e etc.

Ferramentas do Sistema
Sua extensão de arquivo padrão é TXT. A formatação escolhida será As principais ferramentas do sistema são:
aplicada em todo texto.
Limpeza de disco
Word Pad
Permite apagar arquivos e programas (temporários, da lixeira, que são
Editor de texto com formatação do Windows. Pode conter imagens, ta- pouco usados) para liberação do espaço no HD.
belas e outros objetos. A formatação é limitada se comparado com o Word.
A extensão padrão gerada pelo Word Pad é a RTF. Lembre-se que por
meio do programa Word Pad podemos salvar um arquivo com a extensão
DOC entre outras.

Verificador de Erros
Varre a unidade em busca de erros, defeitos ou arquivos corrompidos e
Paint caso o usuário deseje e tenta corrigi-los automaticamente.
Editor simples de imagens do Windows. A extensão padrão é a BMP.
Permite manipular arquivos de imagens com as extensões: JPG ou JPEG,
GIF, TIFF, PNG, ICO entre outras.

Calculadora Desfragmentador de Disco


Pode ser exibida de duas maneiras: padrão, científica, programador e É um utilitário que reorganiza os dados em seu disco rígido, de modo
estatística. que cada arquivo seja armazenado em blocos contíguos, ao invés de
serem dispersos em diferentes áreas do disco e elimina os espaços em
branco.

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Windows é iniciado. Foi criado para ser fácil de usar, com poucas opções
de configuração e uma interface simples.
Mais eficiente que o Firewall nas versões anteriores do Windows, a
firewall do Windows Seven ajuda-o a proteger-se restringindo outros recur-
sos do sistema operacional se comportarem de maneira inesperada – um
indicador comum da presença de malware.
Windows Update
Outra funcionalidade importante do Windows Seven é o Windows Up-
date, que ajuda a manter o seu computador atualizado oferecendo a opção
de baixar e instalar automaticamente as últimas atualizações de segurança
e funcionalidade. O processo de atualização foi desenvolvido para ser
simples – a atualização ocorre em segundo plano e se for preciso reiniciar o
computador, poderá ser feito em qualquer outro momento.

Backup (cópia de segurança)


Permite transferir arquivos do HD para outras unidades de armazena-
mento. As cópias realizadas podem seguir um padrão de intervalos entre
um backup e outro.

Windows Defender
O Windows Defender (anteriormente conhecido por Windows AntiS-
pyware) é uma funcionalidade do Windows Seven que ajuda a proteger o
seu computador fazendo análises regulares ao disco rígido do seu compu-
tador e oferecendo-se para remover qualquer spyware ou outro software
potencialmente indesejado que encontrar. Também oferece uma proteção
que está sempre ativa e que vigia locais do sistema, procurando alterações
que assinalem a presença de spyware e comparando qualquer arquivo
Os principais tipos de backup são: inserido com uma base de dados do spyware conhecido que é constante-
mente atualizada.
Normal: limpa os marcadores. Faz o backup de arquivos e pastas se-
lecionados. Agiliza o processo de restauração, pois somente um backup
será restaurado.
Cópia: não limpa os marcadores. Faz o backup de arquivos e pastas
selecionados.
Diferencial: não limpa os marcadores. Faz o backup somente de ar-
quivos e pastas selecionados que foram alterados após o ultimo backup.
Incremental: limpa os marcadores. Faz o backup somente de arquivos
e pastas selecionados que foram alterados após o ultimo backup.
Diário: não limpa os marcadores. Faz o backup de arquivos e pastas
selecionados que foram alterados durante o dia.
Ferramentas de Segurança
Recursos como o Firewall do Windows e o Windows Defender podem
ajudar a manter a segurança do computador. A Central de Segurança do
Windows tem links para verificar o status do firewall, do software antivírus e Teclas de atalho gerais
da atualização do computador. O UAC (Controle de Conta de Usuário) pode
ajudar a impedir alterações não autorizadas no computador solicitando F1 (Exibir a Ajuda)
permissão antes de executar ações capazes de afetar potencialmente a CTRL+C (Copiar o item selecionado)
operação do computador ou que alteram configurações que afetam outros
usuários. CTRL+X (Recortar o item selecionado)

Firewall do Windows CTRL+V (Colar o item selecionado)

Um firewall é uma primeira linha de defesa contra muitos tipos de mal- CTRL+Z (Desfazer uma ação)
ware (programa malicioso). Configurada como deve ser, pode parar muitos CTRL+Y (Refazer uma ação)
tipos de malware antes que possam infectar o seu computador ou outros
DELETE (Excluir o item selecionado e movê-lo para a Lixeira)
computadores na sua rede. O Windows Firewall, que vem com o Windows
Seven, está ligado por omissão e começa a proteger o seu PC assim que o SHIFT+DELETE (Excluir o item selecionado sem movê-lo para a Lixei-
ra primeiro)

Informática 30 A Opção Certa Para a Sua Realização


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F2 (Renomear o item selecionado) Windows tecla de logotipo +D (Exibir a área de trabalho)
CTRL+SETA PARA A DIREITA (Mover o cursor para o início da próxi- Windows tecla de logotipo +M (Minimizar todas as janelas)
ma palavra)
Windows tecla de logotipo +SHIFT+M (Restaurar janelas minimizadas
CTRL+SETA PARA A ESQUERDA (Mover o cursor para o início da pa- na área de trabalho)
lavra anterior)
Windows tecla de logotipo +E (Abrir computador)
CTRL+SETA PARA BAIXO (Mover o cursor para o início do próximo
Windows tecla de logotipo +F (Procurar um arquivo ou uma pasta)
parágrafo)
CTRL+Windows tecla de logotipo do +F (Procurar computadores (se
CTRL+SETA PARA CIMA (Mover o cursor para o início do parágrafo
você estiver em uma rede))
anterior)
Windows tecla de logotipo +L (Bloquear o computador ou alternar usu-
CTRL+SHIFT com uma tecla de seta (Selecionar um bloco de texto)
ários)
SHIFT com qualquer tecla de seta (Selecionar mais de um item em
Windows tecla de logotipo +R (Abrir a caixa de diálogo Executar)
uma janela ou na área de trabalho ou selecionar o texto dentro de um
documento) Windows tecla de logotipo +T (Percorrer programas na barra de tare-
fas)
CTRL com qualquer tecla de seta+BARRA DE ESPAÇOS (Selecionar
vários itens individuais em uma janela ou na área de trabalho) Windows tecla de logotipo +TAB (Percorrer programas na barra de ta-
refas usando o Flip 3-D do Windows)
CTRL+A (Selecionar todos os itens de um documento ou janela)
CTRL+Windows tecla de logotipo do +TAB (Usar as teclas de seta para
F3 (Procurar um arquivo ou uma pasta)
percorrer programas na barra de tarefas usando o Flip 3-D do Windows)
ALT+ENTER (Exibir as propriedades do item selecionado)
Windows tecla de logotipo +BARRA DE ESPAÇOS (Trazer todos os
ALT+F4 (Fechar o item ativo ou sair do programa ativo) gadgets para a frente e selecionar a Barra Lateral do Windows)
ALT+BARRA DE ESPAÇOS (Abrir o menu de atalho para a janela ati- Windows tecla de logotipo +G (Percorrer gadgets da Barra Lateral)
va)
Windows tecla de logotipo +U (Abrir a Central de Facilidade de Acesso)
CTRL+F4 (Fechar o documento ativo (em programas que permitem vá-
Windows tecla de logotipo +X (Abrir a Central de Mobilidade do Win-
rios documentos abertos simultaneamente))
dows)
ALT+TAB (Alternar entre itens abertos)
Windows tecla de logotipo com qualquer tecla numérica (Abrir o atalho
CTRL+ALT+TAB (Usar as teclas de seta para alternar entre itens aber- de Início Rápido que estiver na posição correspondente ao número. Por
tos) exemplo, use a Windows tecla de logotipo +1 para iniciar o primeiro atalho
no menu Início Rápido)
Windows tecla de logotipo +TAB (Percorrer programas na barra de ta-
refas usando o Flip 3-D do Windows) Principais Atalhos do Windows.
CTRL+Windows tecla de logotipo do +TAB (Usar as teclas de seta para http://www.boadica.com.br/dica/416/teclas-de-atalhos
percorrer programas na barra de tarefas usando o Flip 3-D do Windows)
ALT+ESC (Percorrer os itens na ordem em que foram abertos) Alt + Enter Exibe propriedades de arquivo

F6 (Percorrer os elementos da tela em uma janela ou na área de traba-


Alt + Esc Alterna entre janelas na ordem em que foram
lho)
abertas
F4 (Exibir a lista da Barra de endereços no Windows Explorer)
SHIFT+F10 (Exibir o menu de atalho para o item selecionado) Alt + F4 Fecha programa
CTRL+ESC (Abrir o menu Iniciar)
Alt + Tab Alterna entre janelas de programas abertos
ALT+letra sublinhada (Exibir o menu correspondente)
ALT+letra sublinhada (Executar o comando do menu (ou outro coman- Alt + espaço, Minimiza ou maximiza janela
do sublinhado)) depois N ou X
F10 (Ativar a barra de menus no programa ativo)
Ctrl + Esc Abre menu Iniciar
SETA PARA A DIREITA (Abrir o próximo menu à direita ou abrir um
submenu) Ctrl + F4 Fecha janela de programa
SETA PARA A ESQUERDA (Abrir o próximo menu à esquerda ou fe-
char um submenu) Ctrl + Z Desfaz última ação
F5 (Atualizar a janela ativa)
F1 Abre a ajuda
ALT+SETA PARA CIMA (Exibir a pasta um nível acima no Windows
Explorer)
F2 Renomeia o item selecionado.
ESC (Cancelar a tarefa atual)
CTRL+SHIFT+ESC (Abrir o Gerenciador de Tarefas) F3 Realiza pesquisa
SHIFT quando inserir um CD (Evitar que o CD seja executado automa-
ticamente) Print Screen Captura tela, para colar em programas como o
"Paint"
Atalhos com tecla do Windows (Winkey)
Windows tecla de logotipo (Abrir ou fechar o menu Iniciar) Alt + Print Screen Captura somente janela ativa
Windows tecla de logotipo +PAUSE (Exibir a caixa de diálogo Proprie-
dades do Sistema) Shift Ao inserir CD-ROM no drive, evita que ele seja
reproduzido automaticamente

Informática 31 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Shift + Del Exclui um item sem armazená-lo na lixeira Ctrl + H Ativa barra com histórico na lateral da janela

Shift + F10 Equivale ao clique com o botão direito do mouse Ctrl + I Ativa barra com sites favoritos na lateral da janela

Shift + Tab Retrocede entre itens de um documento Ctrl + N Abre nova janela do navegador

Tab Avança entre itens de um documento Ctr + O ou L Abre campo para digitar e ir a nova página da rede
ou abrir arquivo
Windows + D Minimiza ou restaura todas as janelas
Ctrl + Enter Adiciona http://www. Antes e .com depois de palavra
Windows Mostra o Menu Iniciar digitada na barra de endereços

Windows + E Abre o Windows Explorer Ctrl + setas Na barra de endereços - move o cursor para a es-
para a esquer- querda ou para a direita da quebra lógica anterior ou
da ou para a seguinte: ponto, barra ou dois pontos
Windows + F Abre o Pesquisar para arquivos
direita
Windows + R Mostra a janela Executar
Esc Interrompe a transmissão de uma página quando
está sendo carregada ou a música de fundo quando
Windows + L Tranca a tela existe e a página já está carregada

Windows + U Abre o Gerenciador de Utilitários F4 Exibe histórico da barra de endereços

Windows + CTRL Mostra o Pesquisar para computador (em rede) F5 Atualiza página recarregando-a
+F
F6 Alterna entre frames de uma página e barra de
Windows + Shift Desfaz minimizar (para todas as janelas) endereços.
+M
F11 Alterna entre visualização normal e tela cheia
Windows + F1 Para Ajuda e Suporte
Alguns Atalhos do Outlook Express.
Windows + Mostra as Propriedades de Sistema
BREAK Ctrl + D Apaga mensagem
Geral de aplicativos do Windows:
Ctrl + E Localiza pessoa no catálogo de endereços
Ctrl + F4 para fechar documentos
Ctrl + F Encaminha mensagem
Ctrl + F12 para abrir documentos
Ctrl + J Vai à próxima pasta com mensagens não
lidas
F12 para abrir o "salvar como"
Ctrl + M Enviar e receber mensagens
Ctr + TAB para alternar entre documentos, como no excel,
imaging ou photoeditor, por exemplo (não funciona
Ctrl + N Nova mensagem
no Word)

Alguns Atalhos do Internet Explorer: Ctrl + Q Marca mensagem como lida

Alt + seta para Na janela de organizar favoritos - move item para Ctrl + R Responde ao autor
cima ou para cima ou para baixo.
baixo Ctrl + S Salva mensagem

Alt + seta para Avança para página seguinte Ctrl + Enter Quando conectado e com destinatário defi-
a direita nido, envia mensagem

Backspace ou Volta para página anterior Ctrl + F3 Exibe código-fonte da mensagem


Alt + seta para
a esquerda Ctrl + Shift + A Marca todas mensagens de uma pasta como
lidas
Alt + Home Abre página inicial do Internet Explorer
Ctrl + Shift + B Abre catálogo de endereços
Ctrl + B Abre janela para organizar Favoritos
Ctrl + Shift + E Abre janela para criar nova pasta
Ctrl + D Adiciona página à pasta Favoritos
Ctrl + Shift + F Localiza mensagem
Ctrl + F Localiza palavra na página

Informática 32 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Ctrl + Shift + N Cria nova entrada no catálogo de endereços shift + ctrl + seta p/ vai para o primeiro registro da coluna
cima
Ctrl + Shift + O Abre opções do Outlook Express shift + ctrl + seta p/ vai para o ultimo registro da linha
direita
Ctrl + Shift + R Responder a todos
shift + ctrl + seta p/ vai pra o primeiro registro da linha
esquerda
Esc Fecha mensagem
ctrl + pgdown vai para a próxima planilha
Alguns Atalhos do Word:
ctrl + pgup vai para a planilha anterior
Alt + Ctrl + F Insere nota de rodapé, aquela com o número shfit + tab volta uma célula
1 sobrescrito no texto e a referência no pé
da página Criar atalhos de teclado para abrir programas
É possível criar atalhos de teclado para abrir programas, o que pode
Alt + Ctrl + I, O, P Muda estilo de visualização da página ser mais simples que abrir programas usando o mouse ou outro dispositivo
ou N apontador. Antes de concluir estas etapas, verifique se já foi criado um
atalho para o programa ao qual deseja atribuir um atalho de teclado. Se
Alt + Ctrl + Y Vai para início da página seguinte nenhum atalho tiver sido criado, vá até a pasta que contém o programa,
clique com o botão direito do mouse no arquivo do programa e clique em
Alt + Ctrl + M Insere comentário Criar Atalho para criar um atalho.
Localize o atalho para o programa para o qual deseja criar um atalho
Ctrl + [ ou ] Diminui ou aumenta tamanho da fonte em de teclado.
um ponto
Clique com o botão direito do mouse no atalho e clique em Proprieda-
des.
Ctrl + = aplica subscrito
Na caixa de diálogo Propriedades do Atalho, clique na guia Atalho e na
Ctrl + Shift + = Aplica sobrescrito caixa Tecla de atalho.
Pressione a tecla que deseja usar no teclado em combinação com
Ctrl + 1, 2 ou 5 Define espaçamento entre linhas simples, CTRL+ALT (atalhos de teclado iniciam automaticamente com CTRL+ALT) e
duplo ou de 1,5 linha clique em OK.
Agora você já pode usar esse atalho de teclado para abrir o programa
Ctrl + D Abre caixa de formatação de fonte quando estiver usando a área de trabalho. O atalho também funcionará
enquanto você estiver usando alguns programas, embora possa não funci-
Ctrl + End Vai para fim do documento onar com alguns programas que tenham seus próprios atalhos de teclado.
Observações
Ctrl + I, N ou S Aplica efeito itálico, negrito ou sublinhado em
A caixa Tecla de atalho exibirá Nenhum até a tecla ser selecionada.
termos selecionados
Depois, a caixa exibirá Ctrl+Alt seguido pela tecla selecionada.
Ctrl + T Seleciona todo o texto Você não pode usar as teclas ESC, ENTER, TAB, BARRA DE ESPA-
ÇOS, PRINT SCREEN, SHIFT ou BACKSPACE para criar um atalho de
Ctrl + U Localiza e substitui palavras ou expressões teclado.
O Windows apresenta muitas falhas em seu sistema. Falhas impercep-
Ctrl + Del ou Apaga palavra seguinte ou anterior tíveis que os usuários comuns não se dão conta, porem, não passam
backspace despercebidas pelos Hackers que exploram estas falhas para danificar o
sistema de outras pessoas.
Ctrl + Shift + F8 Ativa seleção de bloco quadrilátero de texto Em virtude disso, a Microsoft esta continuamente lançando atualiza-
ções que servem para corrigir estas falhas.
Ctrl + Shift + C ou V Copia ou cola formatação de fontes É muito importante manter o sistema atualizado e uma vantagem do
Windows é que ele se atualiza automaticamente, basta uma conexão com a
F4 Repete a última ação internet.
Bibliografia
F7 Verifica ortografia e gramática
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfcAQAK/curso-windows-7-
F12 Salvar como basico-completo
http://blog.tribunadonorte.com.br/tnconcursos/files/2013/04/Questões-
Shift + F3 Aplica letras maiúsculas em todo o texto do-Windows-7.pdf
selecionado Prof. Wagner Bugs – http://www.wagnerbugs.com.br
Trabalhando com arquivos e pastas
Shift + F7 Abre dicionário de sinônimos

Ctrl + Home vai para o início do "mesmo" documento Windows 7


Arquivo é um item que contém informações como texto, imagens ou
Atalhos do Excel:
música. Quando aberto, o arquivo pode ser muito parecido com um docu-
shift + ctrl + seta p/ vai para o ultimo registro da coluna mento de texto ou com uma imagem que você poderia encontrar na mesa
baixo de alguém ou em um fichário. Em seu computador, os arquivos são repre-

Informática 33 A Opção Certa Para a Sua Realização


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sentados por ícones; isso facilita o reconhecimento de um tipo de arquivo • Biblioteca Vídeos. Use essa biblioteca para organizar seus ví-
bastando olhar para o respectivo ícone. Veja a seguir alguns ícones de deos, como clipes da câmera digital ou da filmadora, ou arquivos de vídeo
arquivo comuns: baixados da Internet. Para obter mais informações, consul-
te Gerenciamento de vídeos.
Por padrão, os arquivos movidos, copiados ou salvos na biblioteca Ví-
deos são armazenados na pasta Meus Vídeos.
Para abrir as bibliotecas Documentos, Imagens ou Música, clique no
botão Iniciar em Documentos, Imagens ou Música.

Ícones de alguns tipos de arquivo


Pasta é um contêiner que serve para armazenar arquivos. Se você
costumava ter várias pilhas de papéis sobre sua mesa, provavelmente era
quase impossível encontrar algum arquivo específico quando precisava
dele. É por isso que as pessoas costumam armazenar os arquivos em
papel em pastas dentro de um fichário. As pastas no computador funcio-
nam exatamente da mesma forma. Veja a seguir alguns ícones de pasta
comuns:

É possível abrir bibliotecas comuns a partir do menu Iniciar


Para obter mais informações sobre as bibliotecas, consul-
te Trabalhando com bibliotecas.
Compreendendo as partes de uma janela
Quando você abrir uma pasta ou biblioteca, você a verá em uma jane-
la. As várias partes dessa janela foram projetadas para facilitar a navega-
ção no Windows e o trabalho com arquivos, pastas e bibliotecas. Veja a
seguir uma janela típica e cada uma de suas partes:
Uma pasta vazia (à esquerda); uma pasta contendo arquivos (à direita)
As pastas também podem ser armazenadas em outras pastas. A pasta
dentro de uma pasta é chamada subpasta. Você pode criar quantas sub-
pastas quiser, e cada uma pode armazenar qualquer quantidade de arqui-
vos e subpastas adicionais.
Usando bibliotecas para acessar arquivos e pastas
Quando se trata de se organizar, não é necessário começar do zero.
Você pode usar as bibliotecas, um novo recurso desta versão do Windows,
para acessar seus arquivos e pastas, e organizá-los de formas diferentes.
Esta é uma lista das quatro bibliotecas padrão e para que elas são usadas
normalmente:
• Biblioteca Documentos. Use essa biblioteca para organizar do-
cumentos de processamento de texto, planilhas, apresentações e outros
arquivos relacionados a texto. Para obter mais informações, consul-
te Gerenciamento de documentos.
Por padrão, os arquivos movidos, copiados ou salvos na biblioteca Do-
cumentos são armazenados na pasta Meus Documentos.
• Biblioteca Imagens. Use essa biblioteca para organizar suas ima-
gens digitais, sejam elas obtidas da câmera, do scanner ou de emails
recebidos de outras pessoas. Para obter mais informações, consul-
te Gerenciando as imagens.
Por padrão, os arquivos movidos, copiados ou salvos na biblioteca
Imagens são armazenados na pasta Minhas Imagens.
• Biblioteca Músicas. Use essa biblioteca para organizar sua músi-
ca digital, como músicas que você copia de um CD ou baixa da Internet.
Para obter mais informações, consulte Gerenciamento de músicas. Parte da janela Função

Por padrão, os arquivos movidos, copiados ou salvos na biblioteca Mú- Painel de navegação
sicas são armazenados na pasta Minhas Músicas. Use o painel de navegação para acessar bibliotecas, pastas, pesquisas
salvas e até mesmo discos rígidos inteiros. Use a seção Favoritos para

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abrir as pastas e pesquisas mais utilizadas. Na seção Bibliotecas, é possí- Exibindo e organizando arquivos e pastas
vel acessar suas bibliotecas. Você também pode expandir Computador
Quando você abre uma pasta ou biblioteca, pode alterar a aparência
para procurar pastas e subpastas. Para obter mais informações, consul-
dos arquivos na janela. Por exemplo, talvez você prefira ícones maiores (ou
te Trabalhando com o painel de navegação.
menores) ou uma exibição que lhe permita ver tipos diferentes de informa-
Botões Voltar e Avançar ções sobre cada arquivo. Para fazer esses tipos de alterações, use o bo-
tão Modos de Exibição na barra de ferramentas.
Use os botões Voltar e Avançar para navegar para outras pas-
tas ou bibliotecas que você já tenha aberto, sem fechar, na janela atual. Toda vez que você clicar do lado esquerdo do botão Modos de Exibi-
Esses botões funcionam juntamente com a barra de endereços. Depois de ção, ele vai alterar a exibição dos arquivos e das pastas entre cinco ciclos
usar a barra de endereços para alterar pastas, por exemplo, você pode diferentes de modos de exibição: Ícones Grandes, Lista, um modo de
usar o botão Voltar para retornar à pasta anterior. exibição chamado Detalhes, que mostra várias colunas de informações
sobre o arquivo, um modo de exibição de ícones menores chamado Lado a
Barra de ferramentas
Lado e um modo de exibição chamado Conteúdo, que mostra parte do
Use a barra de ferramentas para executar tarefas comuns, como alterar conteúdo do arquivo.
a aparência de arquivos e pastas, gravar arquivos em um CD ou iniciar uma
Se você clicar na seta do lado direito do botão Modos de Exibição, terá
apresentação de slides de imagens digitais. Os botões da barra de ferra-
mais opções. Mova o controle deslizante para cima ou para baixo para
mentas mudam para mostrar apenas as tarefas que são relevantes. Por
ajustar o tamanho dos ícones das pastas e dos arquivos. Você pode ver os
exemplo, se você clicar em um arquivo de imagem, a barra de ferramentas
ícones alterando de tamanho enquanto move o controle deslizante.
mostrará botões diferentes daqueles que mostraria se você clicasse em um
arquivo de música.
Barra de endereços
Use a barra de endereços para navegar para uma pasta ou biblioteca
diferente ou voltar à anterior. Para obter mais informações, consul-
te Navegar usando a barra de endereços.
Painel da biblioteca
O painel da biblioteca é exibido apenas quando você está em uma bi-
blioteca (como a biblioteca Documentos). Use o painel da biblioteca para
personalizar a biblioteca ou organizar os arquivos por propriedades distin-
tas. Para obter mais informações, consulte Trabalhando com bibliotecas.
Títulos de coluna
Use os títulos de coluna para alterar a forma como os itens na lista de
arquivos são organizados. Por exemplo, você pode clicar no lado esquerdo
do cabeçalho da coluna para alterar a ordem em que os arquivos e as
pastas são exibidos ou pode clicar no lado direito para filtrar os arquivos de
maneiras diversas. (Observe que os títulos de coluna só estão disponíveis
no modo de exibição Detalhes. Para aprender como alternar para o modo
de exibição Detalhes, consulte 'Exibindo e organizando arquivos e pastas'
mais adiante neste tópico.)
Lista de arquivos As opções do botão Modos de Exibição
É aqui que o conteúdo da pasta ou biblioteca atual é exibido. Se você Nas bibliotecas, também é possível organizar seus arquivos de diver-
digitar na caixa de pesquisa para localizar um arquivo, somente os arquivos sas maneiras. Por exemplo, digamos que você deseja organizar os arqui-
correspondentes ao seu modo de exibição atual (incluindo arquivos em vos na biblioteca Músicas por gênero (como Jazz e Clássico):
subpastas) serão exibidos.
1. Clique no botão Iniciar e, em seguida, clique em Músicas.
Caixa de pesquisa
2. No painel da biblioteca (acima da lista de arquivos), clique no me-
Digite uma palavra ou frase na caixa de pesquisa para procurar um
nu próximo a Organizar por e em Gênero.
item na pasta ou biblioteca atual. A pesquisa é iniciada assim que você
começa a digitar; portanto, quando você digita "B", por exemplo, todos os Localizando arquivos
arquivos cujos nomes começam com a letra B aparecem na lista de arqui-
Dependendo da quantidade de arquivos que você tem e de como eles
vos. Para obter mais informações, consulte Localizar um arquivo ou uma
estão organizados, localizar um arquivo pode significar procurar em cente-
pasta.
nas de arquivos e subpastas; uma tarefa nada simples. Para poupar tempo
Painel de detalhes e esforço, use a caixa de pesquisa para localizar o arquivo.
Use o painel de detalhes para ver as propriedades mais comuns asso-
ciadas ao arquivo selecionado. As propriedades do arquivo são informa-
ções sobre um arquivos, como autor, a data que fez a última alteração no
arquivo e quaisquer marcas descritivas que você tenha adicionado ao
arquivo. Para obter mais informações, consulte Alterar as propriedades
de um arquivo.
Painel de visualização
Use o painel de visualização para ver o conteúdo da maioria dos arqui- A caixa de pesquisa
vos. Se você selecionar uma mensagem de email, um arquivo de texto ou
uma imagem, por exemplo, poderá ver seu conteúdo sem abri-lo em um A caixa de pesquisa está localizada na parte superior de cada janela.
programa. Caso não esteja vendo o painel de visualização, clique no bo- Para localizar um arquivo, abra a pasta ou biblioteca mais provável como
ponto de partida para sua pesquisa, clique na caixa de pesquisa e comece
tão Painel de visualização na barra de ferramentas para ativá-lo. a digitar. A caixa de pesquisa filtra o modo de exibição atual com base no
texto que você digita. Os arquivos serão exibidos como resultados da
pesquisa se o termo de pesquisa corresponder ao nome do arquivo, a

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marcas e a outras propriedades do arquivo ou até mesmo à parte do texto Alguns programas criam um arquivo no momento em que são abertos.
de um documento. Quando você abre o WordPad, por exemplo, ele é iniciado com uma página
em branco. Isso representa um arquivo vazio (e não salvo). Comece a
Se você estiver pesquisando um arquivo com base em uma proprieda-
digitar e quando estiver pronto para salvar o trabalho, clique no bo-
de (como o tipo do arquivo), poderá refinar a pesquisa antes de começar a
digitar; basta clicar na caixa de pesquisa e depois em uma das proprieda- tão Salvar . Na caixa de diálogo exibida, digite um nome de arquivo que
des exibidas abaixo dessa caixa. Isso adiciona um filtro de pesqui- o ajudará a localizar o arquivo novamente no futuro e clique em Salvar.
sa (como "tipo") ao seu texto de pesquisa, apresentando assim resultados Por padrão, a maioria dos programas salva arquivos em pastas co-
mais precisos. muns, como Meus Documentos e Minhas Imagens, o que facilita a localiza-
Caso não esteja vendo o arquivo que está procurando, você poderá al- ção dos arquivos na próxima vez.
terar todo o escopo de uma pesquisa clicando em uma das opções na parte Quando você não precisar mais de um arquivo, poderá removê-lo do
inferior dos resultados da pesquisa. Por exemplo, se você pesquisar um computador para ganhar espaço e impedir que o computador fique cheio de
arquivo na biblioteca Documentos, mas não conseguir encontrá-lo, poderá arquivos indesejados. Para excluir um arquivo, abra a respectiva pasta ou
clicar em Bibliotecas para expandir a pesquisa às demais bibliotecas. Para biblioteca e selecione o arquivo. Pressione Delete no teclado e, na caixa de
obter mais informações, consulte Localizar um arquivo ou uma pasta. diálogo Excluir Arquivo, clique em Sim.
Copiando e movendo arquivos e pastas Quando você exclui um arquivo, ele é armazenado temporariamente na
É possível também alterar o local onde os arquivos ficam armazenados Lixeira. Pense nela como uma rede de segurança que lhe permite recupe-
no computador. Talvez você queira mover arquivos para uma pasta diferen- rar pastas ou arquivos excluídos por engano. De vez em quando, você
te, por exemplo, ou copiá-los para uma mídia removível (como CDs ou deve esvaziar a Lixeira para recuperar o espaço usado pelos arquivos
cartões de memória) para compartilhar com outra pessoa. indesejados no disco rígido. Para saber como, consulte Excluir arquivos
permanentemente da Lixeira.
A maioria das pessoas copia e move arquivos usando um método
chamado arrastar e soltar. Comece abrindo a pasta que contém o arquivo Abrindo um arquivo existente
ou a pasta que deseja mover. Depois, em uma janela diferente, abra a Para abrir um arquivo, clique duas vezes nele. Em geral, o arquivo é
pasta para onde deseja mover o item. Posicione as janelas lado a lado na aberto no programa que você usou para criá-lo ou alterá-lo. Por exemplo,
área de trabalho para ver o conteúdo de ambas. um arquivo de texto será aberto no seu programa de processamento de
Em seguida, arraste a pasta ou o arquivo da primeira pasta para a se- texto.
gunda. Isso é tudo. Mas nem sempre é o caso. O clique duplo em um arquivo de imagem,
por exemplo, costuma abrir um visualizador de imagens. Para alterar a
imagem, você precisa usar um programa diferente. Clique com o botão
direito do mouse no arquivo, clique em Abrir com e clique no nome do
programa que deseja usar.

Dados básicos de compartilhamento de arquivos


• Compartilhamento de pasta pública
O Windows 7 torna mais fácil do que nunca o compartilhamento de do-
cumentos, músicas, fotos e outros arquivos com pessoas em casa ou no
escritório.
Se o compartilhamento de arquivos for uma novidade para você, este
artigo o ajudará a entender por que ele é útil e, mais amplamente, como ele
Para copiar ou mover um arquivo, arraste-o de uma janela para outra
funciona no Windows 7. Para instruções passo a passo, consul-
Ao usar o método arrastar e soltar, note que algumas vezes o arquivo te Compartilhar arquivos com alguém.
ou a pasta é copiado e, outras vezes, ele é movido. Se você estiver arras-
Introdução aos grupos domésticos: compartilhamento fácil em
tando um item entre duas pastas que estão no mesmo disco rígido, os itens
casa
serão movidos para que duas cópias do mesmo arquivo ou pasta não
sejam criadas no mesmo local. Se você arrastar o item para uma pasta que A maneira mais simples de compartilhar arquivos em uma rede domés-
esteja em um local diferente (como um local de rede) ou para uma mídia tica é criando ou ingressando em um grupo doméstico. Um grupo domésti-
removível como um CD e, em seguida, o item é copiado. co é um grupo de computadores que compartilha imagens, músicas, ví-
deos, documentos e, até mesmo, impressoras. Os computadores devem
Dicas
executar o Windows 7 para participarem de um grupo doméstico.
• A maneira mais fácil de organizar duas janelas na área de trabalho Ao configurar ou ingressar em um grupo doméstico, você informa ao
é usando o recurso Encaixar. Para obter mais informações, consul- Windows que pastas ou bibliotecas deseja compartilhar e quais deseja
te Organizar janelas lado a lado na área de trabalho usando o recurso manter particulares. O Windows então trabalhará em segundo plano para
Ajustar. alternar entre as configurações apropriadas. Outras pessoas não podem
• Se você copiar ou mover um arquivo ou uma pasta para uma bibli- alterar os arquivos que você compartilha, a menos que você lhes dê per-
oteca, ele será armazenado no local de salvamento padrão da biblioteca. missão para fazê-lo. Você também pode ajudar a proteger seu grupo do-
Para saber como personalizar o local de salvamento padrão de uma biblio- méstico com uma senha, que poderá ser alterada a qualquer momento.
teca, consulte Personalizar uma biblioteca. O grupo doméstico está disponível em todas as edições do Windows 7.
No entanto, nas edições Home Basic e Starter, apenas é possível ingressar
• Outra forma de copiar ou mover um arquivo é arrastando-o da lista
em um grupo doméstico, e não criar um. Os computadores que pertencem
de arquivos para uma pasta ou biblioteca no painel de navegação. Com
a um domínio podem ingressar em um grupo doméstico, mas não podem
isso, não será necessário abrir duas janelas distintas.
compartilhar arquivos. Eles só podem acessar os arquivos compartilhados
Criando e excluindo arquivos por outros.
O modo mais comum de criar novos arquivos é usando um programa. Observação
Por exemplo, você pode criar um documento de texto em um programa de
processamento de texto ou um arquivo de filme em um programa de edição • Os grupos domésticos não estão disponíveis no Win-
de vídeos. dows Server 2008 R2.

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Início da página Clique em qualquer arquivo ou pasta. O painel de detalhes na parte in-
ferior da janela mostrará a você se esse item está compartilhado ou não e
Compartilhando com todos, com qualquer pessoa - ou com nin-
com quem.
guém
Os grupos domésticos oferecem uma forma rápida e conveniente para
compartilhar automaticamente músicas, imagens e muito mais. Mas e em
relação a arquivos e pastas que não são automaticamente compartilhados?
Ou o que você faz enquanto está no escritório?
É aí que entra o novo menu Compartilhar com.

Windows O Explorer mostra os arquivos que você compartilhou e os


Menu Compartilhar com arquivos que outras pessoas compartilharam com você.
Você pode usar o menu Compartilhar com para selecionar arquivos e Compartilhamento de pasta pública
pastas individuais e compartilhá-los com outras pessoas. As opções exibi-
das no menu dependem do tipo de item selecionado e do tipo de rede à O menu Compartilhar com oferece a maneira mais simples e fácil de
qual seu computador está conectado. (Se não estiver certo de que tipo de compartilhar coisas no Windows 7. Mas existe uma outra forma: Pastas
rede possui, consulte Qual é a diferença entre domínio,grupo de traba- públicas.
lho e grupo doméstico?) Pense nessas pastas como caixas suspensas; quando você copia um
As opções de menu mais comuns são: arquivo ou pasta para uma delas, você disponibiliza imediatamente esse
arquivo ou pasta para outros usuários no seu computador ou pessoas na
• Ninguém. Essa opção torna um item particular, de modo que ape- sua rede.
nas você tenha acesso.
Você encontrará uma pasta Pública localizada em cada uma de suas
• Grupo Doméstico (Leitura). Essa opção torna um item disponível bibliotecas. Exemplos incluem Documentos Públicos, Músicas Públicas,
para o seu grupo doméstico com permissões de somente leitura. Imagens Públicas e Vídeos Públicos. O Compartilhamento de pasta pública
está desativado por padrão, exceto em um grupo doméstico. Para obter
• Grupo Doméstico (Leitura/Gravação). Essa opção torna um item instruções sobre como ativá-lo, consulte Compartilhar arquivos com
disponível para o seu grupo doméstico com permissões de leitu- alguém.
ra/gravação.
• Pessoas específicas. Essa opção abre o assistente de Comparti-
lhamento de arquivos, de modo que você possa escolher com quais pesso-
as específicas compartilhar.
Observação
• Se um arquivo ou pasta não for compartilhado e você optar por
compartilhá-lo com Ninguém, será perguntado se você deseja interromper o
compartilhamento. Não se preocupe, o arquivo ou pasta não foi iniciado
inicialmente. Nesse caso, você está simplesmente confirmando que deseja
continuar não compartilhando o arquivo.
Início da página
A finalidade de permissões
No Windows, é possível decidir não apenas quem pode exibir um ar-
quivo, mas o que os destinatários podem fazer com ele. Isso é chamado
de permissão de compartilhamento. Você tem duas opções:
As pastas públicas são incluídas em bibliotecas do Windows.
• Leitura. A opção "olhe, mas não toque". Os destinatários podem Você pode estar pensando por que usaria as pastas Públicas.
abrir, mas não modificar nem excluir um arquivo.
Elas são úteis se você deseja compartilhar temporariamente um docu-
• Leitura/Gravação. A opção "fazer qualquer coisa". Os destinatá- mento ou outro arquivo com várias pessoas. Também é uma maneira útil de
rios podem abrir, modificar ou excluir um arquivo. controlar o que você está compartilhando com outras pessoas; se está na
Início da página pasta, está compartilhado.

O que eu compartilhei? As desvantagens: Não é possível restringir as pessoas apenas à visua-


lização de alguns arquivos da pasta Pública. É tudo ou nada. Além disso,
No Windows 7, é fácil dizer o que está compartilhado examinando o não é possível ajustar as permissões. Mas, se essas não forem considera-
painel de detalhes no Windows Explorer. (Para abrir o Windows Explorer, ções importantes, as pastas Públicas oferecem uma maneira conveniente e
clique no botão Iniciar e em seu nome de usuário.) alternativa de compartilhar.

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Fonte: http://windows.microsoft.com/

COMO ALTERAR A RESOLUÇÃO DA TELA


Por Jonathan D. Machado
Você já se deparou com aquela situação em que, ao atender ao cha-
mado de um amigo para ver algo na tela do computador dele, você percebe
que tem algo estranho com as formas dos ícones da Área de trabalho?
Como se os desenhos, que deveriam ser quadrados, estivessem alonga-
dos, embaçados e difíceis de ver?
Quase sempre o usuário do computador em questão sempre o usou
assim e nem se dava conta de que aquilo não era normal. Pois saiba que é
muito provável que esse seja um problema de resolução inadequada, entre
o monitor sendo usado e as configurações do computador. Fique ligado e
descubra como resolver isso!
Pré-requisitos
- Windows 7, XP ou Vista
- Permissões de Administrador do Sistema
Faça você mesmo A janela que apareceu é o centro de controle da tela no Windows. É
aqui que você pode mudar a resolução de um ou mais monitores que
Resolução Nativa estiverem ligados ao computador.
Resolução refere-se ao tamanho (largura x altura) em pixels de um ob-
jeto gráfico, nesse caso, a própria Área de trabalho. Todo e qualquer moni-
tor possui uma resolução máxima com a qual ele pode ser usado, chamada
Resolução Nativa, e essa configuração é a que melhor se encaixa nele.
Para saber qual a Resolução Nativa de seu monitor, basta consultar o
manual de instruções que o acompanha, ou mesmo a própria embalagem.
Como nós sabemos que você dificilmente vai ter a caixa ou manual dele
por perto, fica a dica: pesquise pelo número do modelo dele no site do
fabricante, ou mesmo em sites de venda online. A informação sobre a
Resolução Nativa quase sempre está na primeira página do modelo em
questão.
Widescreen ou fullscreen?
Também é importante saber se seu monitor é do tipo wide ou fullscre-
en, isso é, se ele é do tipo (quase) quadrado ou alongado. Usar uma reso-
lução de um monitor fullscreen em um monitor widescreen vai ocasionar as
famosas imagens “esticadas”.

A primeira opção serve para escolher o monitor que vai receber as alte-
rações, e só deverá ser usada se você tiver mais que um ligado à sua placa
de vídeo. A segunda opção, “Resolução”, é a que altera o tamanho da tela.
Clique nela.

Alterando as configurações
Para acessar as configurações do monitor, clique com o botão direito
na Área de trabalho e, em seguida, clique em “Resolução da Tela” (ou
“Configurações”, no Windows XP). O acesso também pode ser feito pelo
Painel de Controle, na opção “Ajustar a resolução da tela”, abaixo de “Apa-
rência e Personalização”.

Agora você pode escolher qual a resolução que quer usar. No exemplo,
perceba que a resolução máxima (1680 x 1050 pixels) está marcada como

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“recomendável”. Isso porque o Windows conseguiu detectar que essa é
Resolução Nativa do monitor e sabe que esse é o tamanho mais adequado
para a Área de trabalho.
Se a resolução de seu monitor não estiver marcada como a máxima,
experimente alterar para a resolução mais alta possível e, em seguida,
clicar em “Aplicar”. Perceba que a tela fica preta por alguns segundos e,
logo após, o aviso de que as configurações serão revertidas aparece.

Se você consegue ler o aviso corretamente, clique em ”Manter altera-


ções” para aplicar a nova resolução. Se a tela ficar preta e não aparecer
mais, não se preocupe, ela voltará para as configurações que estavam
antes, assim que o tempo de 15 segundos acabar.
Como uma lupa Fonte todoespacoonline.com
Você pode usar essas configurações não só para escolher a resolução
mais adequada para o monitor, mas também para aumentar o tamanho dos
itens na tela, caso os ícones e os textos estejam muito pequenos e difíceis
de enxergar. Mas isso tem um custo, já que quantidade informações que Modifique a aparência da Barra de Tarefas do Windows 7
aparecem no monitor também vai diminuir. Rômulo Verçosa
Ferramentas como o Aspect Ratio Calculator podem ajudar você a es-
colher uma resolução alternativa sem sair da proporção ideal e distorcer a
aparência da Área de trabalho. Para isso, basta colocar a Resolução Nativa
do seu monitor nos campos X e Y do aplicativo e ver qual o número de
proporção que aparece abaixo. Agora faça o mesmo com uma resolução
menor e veja se a proporção se mantém. Se as duas forem iguais, você
poderá usar a tela menor sem distorcer a aparência.
Vale lembrar a placa de vídeo também possui um limite para a resolu-
ção que pode ser usada. Isso é perceptível em casos em que a Resolução
Nativa de seu monitor não aparece nas configurações de vídeo do Win-
dows. Nessa situação, você não terá outra escolha senão usar uma resolu-
ção diferente da nativa.
Fonte: tecmundo.com.br
A Barra de Tarefas do Windows é um espaço um tanto familiar, mas na sua
versão para Seven (Windows 7) ela adquire novas funções. Agora ela está mais
COMO ALTERAR FONTE DAS JANELAS NO WINDOWS 7 intuitiva e fácil de usar, permitindo ao usuário personaliza-la da forma que preferir.
Por André Cabral É possível “colar” alguns programas na barra, para facilitar seu acesso.
Se você deseja alterar a fonte das suas janelas no Windows 7 basta Normalmente, quando várias janelas do mesmo aplicativo estão abertas elas
seguir os passos abaixo: não mais se alinham lado a lado, como nas versões anteriores, ao invés disso,
são sobrepostos de maneira a permitir um uso mais organizado deste espaço. É
Alterando fontes de janelas do Windows 7 claro que como em versões anteriores, a barra pode ser reconfigurada para
1 - Clique com o botão direito do mouse na Área de Trabalho e clique melhor se adaptar as suas necessidades.
em "Personalizar": Se esta velha amiga lhe parece muito diferente, apresentamos aqui um rápi-
2 - Agora vá até "Cor da Janela" e em seguida "Configurações de apa- do tutorial que vai ensiná-lo como a modificar algumas de suas configurações. A
rência avançadas": maneira mais fácil de aprender a redistribuir os programas é clicar com o botão
direito do mouse sobre a barra. Note que uma janela surgirá com uma série de
3 - Irá abrir uma nova janela, agora basta selecionar qual área você
opções disponíveis, entre elas: Janela em cascata, Mostrar Janela Empilhada,
deseja alterar e escolher a fonte, o tamanho e a cor:
Mostrar Janela Lado a Lado, Mostrar a Àrea de Trabalho.

Informática 39 A Opção Certa Para a Sua Realização


Apostila Digital Licenciada para Mateus Dantas Morais - mateusdantasmorais@hotmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Botões da barra de tarefas
Sempre combinar, ocultar rótulos; Combinar quando a barra de tarefas esti-
ver cheia; ou Nunca combinar.
1) Sempre combinar, ocultar rótulos
Configuração-padrão. Cada programa aparece com um botão único e sem
rótulo, mesmo quando várias janelas de um programa estiverem abertas.
2) Combinar quando a barra de tarefas estiver cheia
Mostra cada janela como um botão individual e rotulado. Quando a barra de
tarefas fica cheia, programas com várias janelas abertas são recolhidos em um só
botão de programa. Clicar no botão exibe uma lista das janelas que estão aber-
tas.
3) Nunca combinar
Semelhante à configuração Combinar quando a barra de tarefas estiver
A maioria delas já era acessível nas duas versões anteriores (XP e Vista),
cheia, exceto pelo fato de que os botões nunca se recolhem a um único botão,
mas não há como negar que seu visual aqui está muito mais bonito. Para mu-
independentemente de quantas janelas estejam abertas.
danças menos sutis clique em Iniciar >Painel de Controle >Aparência >Perso-
nalização >Barra de Tarefas e Menu Iniciar para ganhar acesso Fonte: http://ziggi.uol.com.br/
as Propriedades da Barra de Tarefas e Menu Iniciar. Uma pequena janela com
3 abas surgirá (Barra de Tarefas, Menu Iniciar e Barra de Ferramentas).
SEGUNDO PLANO E PROTETOR DE TELA
A maioria delas já era acessível nas duas versões anteriores (XP e Vista),
mas não há como negar que seu visual aqui está muito mais bonito. Para mu- Configurando seu computador como você gosta
danças menos sutis clique em Iniciar >Painel de Controle >Aparência >Perso-
Meu marido faz coisas incríveis. Já pôs a mão na massa e montou as
nalização >Barra de Tarefas e Menu Iniciar para ganhar acesso
bancadas da cozinha. Ele construiu um lindo viveiro para nossas galinhas.
as Propriedades da Barra de Tarefas e Menu Iniciar. Uma pequena janela com
Fez todo o beiral de nossa casa em madeira. Mas, quando o assunto é
3 abas surgirá (Barra de Tarefas, Menu Iniciar e Barra de Ferramentas). Escolha
tecnologia, ele não é tão genial.
a abaBarra de Tarefas (a primeira) para selecionar selecione uma das opções na
lista. Parece que sempre existe algo de errado em seu computador. Digo
que ele está imaginando coisas, mas, com bastante frequência, ele acaba
usando o meu computador. "O seu funciona melhor", diz ele. "Além disso,
parece bem mais legal."
Não sei se acontece o mesmo com você, mas eu me incomodo um
pouco quando alguém usa o meu computador. Não é que eu tenha algo a
esconder. Mas, quando configuramos o computador do nosso jeito, ele se
torna extremamente pessoal. Dessa forma, eu dei a ele um computador
com o Windows 7 de presente de aniversário.
Tudo sobre temas
Foi incrivelmente fácil personalizar o Windows 7, até para o meu mari-
do. Isso porque o Windows 7 conta com vários temas. Cada tema inclui um
plano de fundo da área de trabalho, um protetor de tela, uma cor de borda
para as janelas, além de vários sons, ícones e ponteiros do mouse.

Local da barra de tarefas


Inferior, Esquerda, Direita, Superior
1) Inferior
Configuração-padrão. A lista de programas da barra de tarefas ocupa toda
área inferior do monitor.
2) Esquerda Com um ou dois cliques, você muda o plano de fundo
A lista de programas da barra de tarefas ocupa toda área esquerda do moni- Para alterar o tema da área de trabalho
tor. 1. Siga um destes procedimentos:
3)Direita
• Clique com o botão direito do mouse na área de trabalho e, em se-
A lista de programas da barra de tarefas ocupa toda área direita do monitor. guida, clique em Personalizar(meu método).
4)Superior • Clique no botão Iniciar , clique em Painel de Controle e clique
A lista de programas da barra de tarefas ocupa toda área superior do moni- em Personalização (método do meu marido).
tor.

Informática 40 A Opção Certa Para a Sua Realização


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APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
2. Você verá vários temas. Basta clicar em um deles e ver a trans- Vários outros sons, janelas e protetores de tela
formação instantânea.
Quando instalei o Windows 7 pela primeira vez, deixei meu marido irri-
3. Clique em Obter mais temas online para obter temas diferentes. tado de tanto tocar os sons. O que eu gosto em relação aos 14 diferentes
Por exemplo, você sabia que outros temas são incluídos nos computadores esquemas de som é que todos são parecidos com o esquema de som
enviados para os demais países ou regiões? Você pode baixá-los gratuita- padrão do Windows, mas com um diferencial. Por exemplo, o esquema
mente. Ou escolher fotos realmente elegantes do Bing e de outras empre- Sonata tem o som de violinos clássicos, enquanto o esquema Delta parece
sas. Confira também aWindows Galeria de Personalização. um banjo.
O interessante em relação ao Windows 7 é que você pode usar um te- Da mesma forma, você pode personalizar a cor e a transparência das
ma inteiro ou apenas parte dele. Na parte inferior da janela de Personaliza- janelas, e também o protetor de tela, usando os botões na parte inferior da
ção, você verá botões adicionais para o plano de fundo da área de trabalho, janela Personalização. Depois de alterar todas essas áreas da forma como
a cor da janela, os sons e o protetor de tela. É possível alterar cada aspecto quiser, você terá criado um novo tema. E embora você não precise salvar
do seu tema até que ele esteja exatamente como você quer e clicar seu novo tema para usá-lo, não será má ideia explorá-lo um pouco mais.
em Salvar alterações. E se quiser salvar o tema para uso posterior (ou
E, vamos combinar, quem resiste? Com certeza, eu não.
compartilhar o tema com um amigo), clique em Salvar tema.
Tornando a tela mais legível
Uso notebook. Minha tela é menor do que um monitor convencional. Is-
so significa que tudo o que aparece nela também é menor. Um recurso de
que realmente gosto é o fato de que posso ajustar o tamanho do texto mais
facilmente. O Windows 7 seleciona automaticamente a resolução de exibi-
ção ideal para a sua tela, mas depois você também pode escolher o tama-
nho da fonte. (Em versões anteriores do Windows, não era possível fazer
isso separadamente.) É simples:
1. Clique com o botão direito do mouse na área de trabalho e clique
em Personalizar.
2. Clique em Vídeo no canto inferior esquerdo.
3. Opte por exibir fontes em 100%, 125% ou 150%.
Veja mais informações sobre acessibilidade do Windows, inclusive
tutoriais e guias passo a passo gratuitos.
Miniprogramas exatamente onde você quer
Opções de cor e aparência da janela
Vivemos em Seattle, onde sempre chove. Meu marido gosta de acom-
Crie o plano de fundo que você quer
panhar a previsão de tempo só para saber se haverá uma brecha de dois
"Não seria excelente poder usar uma apresentação de slides com fotos minutos de sol no dia que ele poderia eventualmente perder. Isso seria
como plano de fundo da área de trabalho?", meu marido perguntou quando trágico. Felizmente, existem gadgets.
ligou seu computador pela primeira vez.
Gadgets da área de trabalho são miniprogramas personalizáveis que
Na verdade, você pode. Muitos temas reproduzem automaticamente exibem informações diretamente na área de trabalho. Você não precisa
uma apresentação de slides de imagens selecionadas. É por essa razão abrir uma nova janela ou iniciar um novo programa porque eles são execu-
que, ao clicar em Plano de Fundo da Área de Trabalho na janelaPerso- tados continuamente. Você pode exibir feeds de notícias atualizados, seu
nalização, você vê um grupo de imagens com marcas de seleção acima calendário, jogos ou, no caso do meu marido, a previsão do tempo. Para
delas. É dessa maneira que você escolhe as imagens a serem vistas. usar gadgets:
1. Clique com o botão direito do mouse na área de trabalho e, em se-
guida, clique em Gadgets.
2. Veja os gadgets disponíveis.
3. Arraste os gadgets para qualquer lugar da área de trabalho.

Opções de plano de fundo da área de trabalho


Não gosta de uma imagem? Desmarque a caixa de seleção correspon-
dente e ela não aparecerá. Quer ver apenas uma imagem? Desmarque
todas as caixas de seleção, exceto aquela relativa à imagem que você Os gadgets podem ser movidos para onde você quiser
quer. Quer as fotos do seu Boston terrier brincando na praia? Clique
em Procurar, navegue até Minhas Imagens e selecione um arquivo de Fonte: http://windows.microsoft.com/
uma imagem estática ou toda a pasta de uma apresentação de slides. Em COMO COMPARTILHAR A IMPRESSORA EM UMA REDE DOMÉSTICA NO WIN-
seguida, escolha a frequência de alteração da imagem, pode ser a cada DOWS 7
dez segundos até uma vez por dia.
Ramon Cardoso
1 comentário
Informática 41 A Opção Certa Para a Sua Realização
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APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Configurar uma impressora para compartilhar em uma rede é algo muito
simples. Neste tutorial, explicaremos como fazer para compartilhar sua impres-
sora no Windows 7 com outros computadores e permitir que os demais usuários
realizem impressões de suas máquinas. Para isso, você precisará apenas de
uma impressora compatível, seu driver de instalação (normalmente incluso) e um
roteador wireless, além, é óbvio, de mais de um computador. Acompanhe.
Graças à queda de preços e à inclusão digital, é cada vez mais comum en-
contrarmos residências com mais de um computador (muitas vezes, um para
cada membro da família). Porém, além de não ser economicamente vantajoso,
ter mais de uma impressora em casa é também desnecessário, visto que, por
meio do compartilhamento, é possível que todos os usuários utilizem o mesmo
equimapento de seus respectivos computadores.
Passo 1. Clique no botão "Iniciar" e, na coluna da direita, selecione a opção
"Dispositivos e Impressoras".

Compartilhar impressora (Foto: Reprodução/TechTudo)


Passo 7. O computador vai iniciar uma busca automática pelas impressoras
disponíveis (sua impressora e o roteador devem estar ligados). Selecione a
impressora com o nome definido no Passo 3 e avance com a instalação.
Passo 8. Se a impressora for a única utilizada, defina-a como "Impressora
padrão".
Caso o computador principal possua um login de acesso, pode ser necessá-
rio informar os dados do login no momento de instalação da impressora. Além
Compartilhamento de impressora em rede (Foto: Reprodu- disso, muitos dos computadores mais novos já possuem um bom número de
ção/TechTudo) impressoras cadastradas em seu sistema, o que dispensa a instalação de alguns
drivers.
Passo 2. Clique com o botão direito do mouse sobre o ícone da impressora
utilizada e selecione a opção "Propriedades da impressora". Fonte: techtudo.com.br
Passo 3. Em seguida, selecione acesse "Alterar Opções de Compartilha-
mento" e marque a opção "Compartilhar esta impressora". O "Nome de comparti- WINDOWS 8
lhamento" será o nome visto pelos outros computadores.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
O Windows 8é um sistema operativo /
operacional da Microsoft para computadores pessoais,
portáteis,netbooks e tablets. É o sucessor do Windows 7. Foi anunciado
oficialmente por Steve Ballmer, diretor executivo da Microsoft, durante a
conferência de pré-lançamento do sistema operacional. Segundo a
empresa, este sistema operacional será um sistema para qualquer
dispositivo, com uma interface totalmente nova,6adaptada para
dispositivos sensíveis ao toque.
No 2011 Consumer Electronics Show, em Las Vegas, a Microsoft
anunciou que o suporte a system-on-a-chip (sistema em um chip) e a
processadores ARM estarão inclusos no Windows 8.
A Microsoft lançou o Windows 8 Developer Preview, primeiro
a beta para o público, no dia 13 de setembro de 2011, sendo seguida pela
versão Consumer Preview no dia 29 de fevereiro de 2012.9 No dia 31 de
maio de 2012, foi liberada para download a versão Windows 8 Release
Preview. A versão final foi lançada mundialmente em 26 de outubro de
2012.
Usuários
A Microsoft divulgou recentemente que mais de 100 milhões de
licenças já foram vendidas. Porém, segundo a Moor Insights & Strategy, as
100 milhões de licenças a que a Microsoft se refere foram despachadas
para o mercado, mas não foram, necessariamente, ativadas. Se levarmos
em consideração somente o número de usuários ativos, o volume cai para
cerca de 59 milhões de licenças vendidas. Segundo dados da StatCounter,
Compartilhamento de impressora (Foto: Reprodução/TechTudo) o Windows 8 representa cerca de 5,94% dos usuários mundiais, ainda
muito longe do Windows 7 que é líder, representando 52,62% dos usuários
Passo 4. Agora você precisa adicionar a impressora nos demais computado- mundiais. O Brasil, até então, é o país que mais utiliza o Windows 8.
res. Para isso, primeiro instale o driver da impressora, que pode ser disponibiliza- Segundo dados da StatCounter, o Windows 8 representa 8,2% dos
do em um CD ou on-line. Caso não saiba qual o driver correto, busque no site do usuários Brasileiros, ainda assim, longe do Windows XP e Windows 7 que
fabricante ou entre em contato com a empresa. representam, respectivamente, 19,28% e 66,13% dos usuários brasileiros.
Passo 5. Repita o Passo 1. Em seguida, clique em "Adicionar uma impresso-
ra", na barra superior.
Passo 6. Na janela que se abrir, selecione a opção "Adicionar uma impresso-
ra de rede, sem fio ou Bluetooth".

Informática 42 A Opção Certa Para a Sua Realização


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APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Recursos Recursos removidos
Além da remoção do menu Iniciar, várias características notáveis foram
removidos do Windows 8. O suporte para reprodução de DVDs foi removido
do Windows Media Player, devido ao custo de licenciar os decodificadores
necessários (especialmente para dispositivos que não incluem unidades de
disco óptico em tudo) e a prevalência de serviços de streaming como
o Netflix. Pelas mesmas razões, o Windows Media Center não está mais
incluído por padrão no Windows 8 também, mas o software (que também
inclui suporte para reprodução de DVD) pode ser adicionado de volta
Pendrive Windows To Go através do add-on pago "Pro Pack" (para a versão base de Windows 8, que
também atualiza o sistema para o Windows 8 Pro) ou "Media Center Pack"
A interface totalmente renovada e os novos aplicativos chamaram (para o Windows 8 Pro). O Windows 8 ainda vai apoiar softwares de
atenção do público. Apesar da nova interface, também é possível utilizar a terceiros que incluem reprodução de DVD.
interface de Desktop assim como nos sistemas anteriores.
Os recursos "Backup e Restauração" e "Versões Anteriores", que
Tempo de inicialização costumavam ser Sombras de Cópia, foram removidos no Windows 8 em
O Windows 8 possui um boot (inicialização) cerca de 30% a 70% mais favor da nova função, chamada Histórico de Arquivos. Ao contrário da
rápido do que nas versões anteriores, podendo chegar a iniciar em apenas Sombra de Cópia, que realiza monitoramento de nível de bloco de arquivos,
dois segundos. Em agosto de 2011, a Microsoft solicitou à United States o Histórico de Arquivos só utiliza o USN Journal para acompanhar as
Patent & Trademark Office, o serviço de patentes dos Estados Unidos, o mudanças; e adicionalmente, copia as versões anteriores de arquivos
registo de um sistema chamado "Fast Machine Booting Through Streaming compartilhados armazenados em um computador com Windows Server.27
Storage" (máquina de rápida inicialização através de Edições
armazenamento streaming).
O Windows 8 está disponível em quatro edições: Windows
Internet Explorer 10 828 (chamada também de Core ou Single Language), Windows 8 Pro29 ,
O Windows 8 inclui o Internet Explorer 10 na sua nova interface e na Windows 8 Enterprise30 eWindows RT 831 .
interface Desktop. O visual do Internet Explorer é mais simples e o Windows RT 8
navegador é mais rápido . Foi totalmente redesenhado, mas a sua versão
Desktop teve poucas mudanças, quando comparada com a versão 9. Já a O Windows RT, que é uma versão do Windows para sistemas
inclusa na Interface renovada do Windows 8 é mais simples, com menos com Arquitetura ARM, só suporta aplicativos incluídos com o sistema (como
botões e foi feita uma grande reorganização. uma versão especial do Microsoft Office 2013), fornecidos através
do Windows Update ou pela Windows Store, para garantir a qualidade dos
Esta versão é a sucessora do Internet Explorer 9 e a antecessora do Int aplicativos disponíveis em ARM. O Windows RT não suporta a execução de
ernet Explorer 11, que acompanha o Windows 8.1 aplicativos IA-32 ou x64.32 A loja de aplicativos do Windows pode ser
compatível entre Windows 8 e Windows RT, ou compilado para suportar
Compatibilidade com o Windows Phone
uma arquitetura específica.33
Segundo o CEO da Nvidia, em entrevista ao CNET, que alguns dos
Descontinuação da edição Starter
apps feitos para Windows Phone serão compatíveis com o Windows 8 (na
nova interface). Referiu também que esta compatibilidade "É uma maneira A Microsoft anunciou que não existirão mais versões Starter Edition do
também de estimular os desenvolvedores a criarem novos aplicativos para Windows porque a Microsoft não quer mais limitar tanto os usuários.
o Windows Phone". Críticas
Reconhecimento de voz Devido ao fato do sistema ter perdido o Menu Iniciar, que estava na
A Microsoft está planeando adicionar a tecnologia Tellme no Windows plataforma desde o Windows 95, o Windows 8.x (8 e 8.1) foi muito criticado;
8, capaz de realizar comandos por voz. Esta tecnologia já está presente embora esteja disponível uma Área de Trabalho - chamada Metro, ela não
outros aparelhos da marca como Kinect, Xbox 360, Windows possui Menu Iniciar, e a maioria dos usuários não se adaptou à Tela Inicial,
Phone, Azure entre outros. gerando taxas de satisfação menores que as do Windows 7, o que fez a
Microsoft disponibilizar downgrade do Windows 8 Pro para o Windows 7.
Suporte a Flash Player
Desenvolvimento
Depois da Microsoft afirmar que o Windows 8 não teria de forma
alguma a compatibilidade ao Adobe Flash Player, a empresa voltou atrás e Versões de teste
colocou o suporte ao plugin. Além disso, uma parceria feita pela Microsoft e Entre as principais versões de testes do Windows 8, estão:
Adobe fará que o Flash tenha atualizações automáticas pelo Windows
Update. O Flash agora é um dos únicos plugins que deve funcionar no novo  Windows 8 Consumer Preview
sistema e no Internet Explorer 10.23 É provável que em versões futuras o  Windows 8 Developer Preview
Adobe Flash Player não seja mais suportado pelo sistema operacional.
 Windows 8 Release Preview
Suporte para USB 3.0
Windows 8 RTM
Foi confirmado o suporte para USB 3.0 no Windows 8, garantindo mais
velocidade nas cópias e transferências de arquivos do computador para A versão final (RTM lançada em 1 de agosto de 2012) do Windows 8
dispositivos móveis. Além disso, algumas partes da cópia e transferência de (que passou a ser referenciada como Windows "8.0") foi lançada no dia 26
arquivos foram melhoradas.24 de outubro de2012.
Windows To Go Desenvolvimento do Windows 8.1
Com um recurso chamado de Windows To Go, é possível executar o Versões de teste do Windows 8.1
Windows 8 inteiramente a partir de um pen drive ou de um disco Em 26 de Junho de 2013, a Microsoft lançou o Windows 8.1 Preview,
rígido externo. Tem como foco os usuários corporativos, que podem que é a principal versão de testes do Windows 8.1.35
inicializar seu próprio sistema onde forem. A "desvantagem" fica por conta
do fato que os discos internos do computador "host" não são acessíveis Windows 8.1 RTM
através do Windows to Go; o mesmo vale para a partição do Windows to Em 17 de Outubro de 2013, foi lançado o Windows 8.1, o sistema
Go quando o dispositivo estiver em um computador com sistema operacional que é uma a(c)tualização do Windows 8, que traz várias
operacional em execução. Esta função está disponível somente no novidades e aperfeiçoamentos36 , como:
Windows 8 Enterprise.
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 O recurso de fazer login diretamente na Área de Trabalho sem
entrar na tela inicial. Touch screen apoio de um mínimo de 5 pontos digitali-
zadores e resolução de pelo menos 1366x768. As
 O Botão Iniciar, que além de levar para a Tela Inicial, com um dimensões físicas do painel devem coincidir com a
clique no botão direito do mouse, permite acessar um menu com recursos Tela relação de aspecto da resolução nativa. A resolução
semelhantes aos do antigo Menu Iniciar. nativa do painel pode ser maior do que 1366 (horizon-
 A opção de manter o mesmo plano de fundo na área de trabalho talmente) e 768 (verticalmente). Profundidade de cor
na tela inicial tornando a transição mais leve.[carece de fontes?] mínima nativa é de 32-bits.

 A adição de novos tamanhos de blocos na Tela Inicial.


Câmera 720p no mínimo
 Na tela de bloqueio do sistema, uso de webcam e outros
aplicativos.
Sensor de luz
 melhor gerenciamento de disco. 1–30k lux capaz com uma gama dinâmica de 5-60K
ambiente
Atualização do Windows 8.1
Aconteceu, em abril de 2014, o lançamento do Windows 8.1 Update 1, 3 eixos com taxas de dados iguais ou superiores a
Acelerômetro
que é semelhante a um pequeno Service Pack. Ele trouxe mudanças no 50 Hz
visual e desempenho, focando nos computadores com mouse e teclado.
Requisitos USB 2.0 Pelo menos, um controlador de porta exposta.

PCs
Conectividade Wi-Fi e Bluetooth 4.0 + LE (baixa energia)
Os requisitos de sistema da versão para PCs são similares aos dos
seus antecessores, Windows 7 e Windows Vista.37 Uma placa de vídeo
compatível com DirectX 9é necessária apenas para uso do Aero e Alto-falante, microfone, magnetômetro e giroscópio.
aceleração de hardware. Para dispositivos sensíveis ao toque, é exigida Se um dispositivo de banda larga móvel está integrado
uma resolução de 1024x768 ou superior, a fim de usar a funcionalidade de num sistema de comprimido ou conversível, em segui-
encaixe para os aplicativos.38 Com redução de requisitos de sistema, o da, o GPS assistido de rádio é necessário. Dispositivos
Windows 8 poderá funcionar num número maior de máquinas, tanto num Outros que suportam Near Field Communication precisa ter
PC como no tablet.39 Ou seja, quase sem exceção, o Windows 8 marcas visuais para ajudar os usuários a localizar e
funcionará em pc's que já utilizam o Windows 7. utilizar a tecnologia de proximidade. A nova combina-
ção dos botões para Ctrl + Alt + Del é Tecla Windows +
Quesito Mínimo Recomendado Força.

Arquitetura IA-32 (32-bit) x86-64 (64-bit) Compatibilidade de software

Processador 1 GHz (com PAE, NX e SSE2 suporte)40

Memória RAM 1 GB 2 GB

DirectX 9 dispositivo gráfico com WDDM 1.0


Placa de vídeo
ou driver superior

Espaço livre
16 GB 20 GB
em disco rígido
BSOD no Windows 8.
Tablets e conversíveis
O Windows 8 para processadores com IA-32 e x64 executa mais
A Microsoft anunciou os requisitos mínimos de hardware para o novo softwares compatíveis com versões anteriores do Windows, com as
tablet e dispositivos conversíveis projetados para o Windows 8, e definido mesmas restrições que o Windows 7: 64-bit Windows 8 executa o software
um fator de forma conversível como um dispositivo autônomo que combina de 64-bit e 32-bit e 32-bit do Windows 8 é capaz de executar
o PC, monitor e fonte de energia recarregável com um teclado mecânico o software de 32 bits e 16 bits (embora alguns softwares de 16 bits possam
em anexo e dispositivo apontador em um único chassi. Um conversível exigir configurações de compatibilidade para ser aplicada, ou não funcionar
pode ser transformado num comprimido, onde os dispositivos de entrada em todos).
estão conectados escondidos ou removidos, deixando o monitor como o
mecanismo de entrada única.
WINDOWS 8.1
Requisitos mínimos de hardware do Windows para tablets
O Windows 8.1 (cujo codinome é Windows Blue ) é um sistema
operacional como uma atualização do sistema operacional anterior
DirectX 10 dispositivo gráfico com WDDM 1.2
Placa de vídeo ao Windows 8 (da série Microsoft Windows, desenvolvida pela
ou driver superior
empresa americana Microsoft), que foi anunciado no dia 14 de
maio de 2013. A sua versão final foi lançada e disponibilizada para
Armazena- 10GB de espaço livre, após a experiência fora-da-caixa consumidores e para o público em geral em 17 de outubro de 2013.
mento completa
O sistema conservará a mesma interface do Windows 8, porém, obterá
mais opções de personalização. O nome Windows 8.1 simboliza como
Botões pa- 'Força', 'Trava de rotação', 'Tecla Windows', 'Volume- primeira grande atualização para o Windows 8, que, a partir do anúncio
drão sobe', 'Volume-abaixa' oficial do Windows 8.1, passou a ser referenciado como Windows "8.0".
Além de correções de bugs, esta a(c)tualização traz o navegador Internet

Informática 44 A Opção Certa Para a Sua Realização


Apostila Digital Licenciada para Mateus Dantas Morais - mateusdantasmorais@hotmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Explorer 11, novas opções para personalização da Tela Inicial, mudanças Inicialização
na versão “Metro” do Painel de Controle, novos aplicativos, suporte para
A Microsoft também anunciou que o usuário poderá escolher entre ir
uso de aplicativos na Tela Inicial, otimizações com foco nos novos
diretamente para a Área de trabalho ou a Tela Inicial quando iniciar o
processadores Haswell(produzidos pela empresa americana Intel) e
sistema após inúmeras críticas.
mudanças internas no núcleo do Windows para melhorar o desempenho
geral do sistema operacional. A pesar de ser uma grande a(c)tualização, Pesquisas
com correções de bugs e com novidades, na realidade, é outro sistema A Microsoft "anexou" o Bing ao Windows 8.1 e as pesquisas estão mais
operacional, mas o motivo de ser uma grande atualização, é por completas. Por exemplo, se pesquisar sobre uma cidade, ele mostrará
disponibilizar gratuitamente pela Windows Store. algumas informações dela, como mapas, clima, etc. Antes, o Bing estava
Em 2014, o Windows 8.1 ganhará a sua primeira grande atualização incluído no Windows 8 como um aplicativo da interface Metro UI.
Update 1, conhecida como Windows 8.1 Update 1. No entanto, o Update 1 Windows Store
para Windows 8.1 é um arquivo de atualização no formato .msu da mesma
forma disponibilizada pelaWindows Update. Por tanto, é o mesmo sistema A Windows Store ganhou um novo visual e recursos que visam a
operacional Windows 8.1, mas com a atualização Update 1 que chamará facilitar a descoberta e a transferência de novos aplicativos. Além disso, a
de Feature Pack. loja de softwares do sistema operacional tem crescido em ritmo acelerado,
oferecendo um portfólio de programas cada vez maior. Conforme
Desenvolvimento anunciado pelo então CEO da empresa, Steve Ballmer, a Windows Store já
Versões de testes conta com quase 100 mil aplicativos. Nesse sentido, a plataforma já ganhou
aplicativos oficiais de alguns serviços e redes sociais importantes e
Windows 8.1 Consumer Preview
populares, como Facebook e Flipboard, e deve ganhar mais aplicativos de
No início de 2013, a Microsoft liberou apenas para beta-testers uma serviços relevantes a qualquer momento.
versão de testes do Windows 8.1 (intitulada Windows 8.1 Consumer
Videoconferências com o Skype
Preview). O código de compilação desta versão de testes é 9394.
A Microsoft anunciou que agora será possível realizar
Windows 8.1 Preview
videoconferências pelo Skype na Tela de Bloqueio.
No dia 26 de Julho de 2013, a Microsoft liberou uma versão de
Exibição de janelas Metro
testes do Windows 8.1 (intitulada Windows 8.1 Preview) em
formato ISO.4 Esta versão de testes, que expirou em 15 de No Windows 8 (por vezes intitulada e referida como Windows 8.0 para
janeiro de 2014, foi a única liberada para o público. O código de compilação evitar ambiguidade), era possível exibir, no máximo, apenas duas janelas
desta versão de testes é 9431.[carece de fontes?] da interface Metro UI simultaneamentenota 1 . No Windows 8.1, o limite foi
aumentado para quatro. Assim, quando usados monitores em paralelo, a
Windows 8.1 RTM
nova interface da plataforma consegue exibir até oito programas diferentes
A versão RTM do Windows 8.1 foi disponibilizada para o público em — algo extremamente útil para quem possui uma rotina na frente do
geral no dia 17 de Outubro de 2013. O código de compilação é 9600. computador, que exige a utilização de vários softwares ao mesmo tempo.
Atualização do Windows 8.1 Suporte a impressoras 3D
Windows 8.1 Update 1 Uma agradável surpresa do Windows 8.1 é a sua compatibilidade
nativa com diversos modelos de impressoras 3D. A novidade deve
Foi cogitado para abril de 2014 o lançamento do Windows 8.1 Update
abranger as principais marcas desse mercado, já que a Microsoft está
1, que é uma grande atualização do Windows 8.1. Ele trará algumas
fazendo parcerias com companhias renomadas do ramo,
mudanças, com foco nos computadores com mouse e teclado.
como Makerbot, 3D Systems, Form Labs e Autodesk. Com isso, não será
Recursos preciso passar seus projetos para aplicativos secundários – é só enviar o
A Microsoft anunciou as novidades do sistema operacional durante comando de impressão e aguardar. Tal implementação deixa clara a
a Build 2013, que foi uma conferência para desenvolvedores do Windows intenção da Microsoft em atrair desenvolvedores interessados nas
realizada em São Francisco, nos Estados Unidos. impressoras 3D, para que eles criem aplicativos exclusivos para o
Windows.
Internet Explorer 11
Novos aplicativos
A a(c)tualização para o Windows 8.1 traz o Windows Internet Explorer
11, cuja versão de área de trabalho teve poucas mudanças em relação à A Microsoft embutiu alguns aplicativos novos e recursos novos no
versão anterior, porém, sua versão Metro foi bem alterada. Windows 8.1, como:

Botão Iniciar  Alarmes: este aplicativo é especialmente útil nos tablets, e possui
alarme, temporizador e cronômetro;
Devido a inúmeras reclamações e críticas, a Microsoft confirmou a
volta do Botão Iniciar na barra de tarefas da área de trabalho do sistema  Calculadora: a versão Metro da Calculadora do Windows 8.1
operacional; entretanto, ele é um atalho para a Tela Inicial do Windows 8.1, possui funções científicas e diversos conversores de unidade;
que, porém, não se assemelha ao Menu Iniciar das versões da plataforma  Lista de Leitura: este aplicativo funciona como um "menu
do Windows do Windows 95 aoWindows 7. Entretanto, ao clicar com o Favoritos” turbinado e que guarda páginas para serem lidas
botão direito do mouse no botão Iniciar, aparecerão várias funções do posteriormente;
antigo Menu Iniciar .
 Receitas e Bebidas: este aplicativo de culinária traz receitas,
Personalização e interface bebidas e dicas de culinária, e possui um modo "hands-free”, que permite a
O Windows 8.1 conserva a mesma interface do Windows 8 (a manipulação do aplicativo sem a necessidade de encostar na tela com as
interface Metro UI), porém possui mais opções de personalização, como a mãos sujas.
possibilidade de usar o mesmo papel de parede da área de trabalho na tela  Fotos: a Microsoft disponibilizará funções de edição de imagens
inicial. Os blocos dinâmicos agora possuem quatro tamanhos diferentes. A na nova versão do aplicativo, com várias predefinições (assim como
Microsoft aplicou algumas pequenas alterações para deixar a o Instagram, porém mais completo).13 Esta é a versão "Metro" do
interface Metro UI mais acessível não só para telas sensíveis ao joia, mas aplicativo Galeria de Fotos do Windows.
também para quem usa mouse e teclado.
 Saúde e Bem-estar: Este aplicativo traz dicas de saúde, bem-
Com o Windows 8.1 Update 1, alguns itens nesta interface podem estar e ginástica.
mudar, com foco nos computadores com mouse e teclado.

Informática 45 A Opção Certa Para a Sua Realização


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APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Recursos removidos OpenOffice.org, o Linux pode formar um ambiente moderno, seguro e
estável para desktops, servidores e sistemas embarcados.
O sistema operativo Windows 8.1 é uma a(c)tualização mais modesta e
menos radical, porém, alguns recursos foram removidos, entre os quais
destacam-se o aplicativo Mensagens, que foi substituído pelo recurso de
mensagens da versão Metro do Skype (porém, com a perda de alguns
recursos), e o aplicativo de busca doBing, que foi substituído pelo novo
recurso de busca do sistema, que é anexado ao Bing.
Edições
Se o usuário estiver atualizando do Windows 8 através da Windows
Store, a a(c)tualização feita na Windows Store baixará uma edição do
Windows 8.1 igual à edição do Windows 8 em execução. Abaixo, estão as
edições do Windows 8.x:
Windows RT 8.1
O Windows RT 8é uma versão exclusiva
para tablets e conversíveis do Windows 819 , que se tornará Windows RT
8.1 com a a(c)tualização.20 . O Windows RT se difere do Windows 8 por
conter uma versão do Microsoft Office 2013 integrada ao sistema e por
rodar apenas aplicativos integrados ou da Windows Store.
Descontinuação da edição Starter
A Microsoft também anunciou que não serão mais feitas O sistema operacional Linux (ou GNU/Linux)
edições Starter Edition do Microsoft Windows porque a Microsoft não quer Logo que Linus Torvalds passou a disponibilizar o Linux, ele apenas
mais limitar tanto os usuários e que ela investiria mais no mercado móvel. disponibilizava o kernel (núcleo) de sua autoria juntamente com alguns
Variante para servidores utilitários básicos. O próprio usuário devia encontrar os outros programas,
compilá-los e configurá-los e, talvez por isso, o Linux tenha começado a ter
A variante do Windows 8.1 para servidores será uma a(c)tualização a fama de sistema operacional apenas para técnicos. Foi neste ambiente
do Windows Server 2012, chamada Windows Server 2012 R2 (cujo que surgiu a MCC (Manchester Computer Centre), a primeira distribui-
codinome é Server Blue). Sua versão final já está disponível no site ção Linux, feita pela Universidade de Manchester, na tentativa de poupar
do Windows Server. algum esforço na instalação do Linux.
Requisitos
Hoje em dia, um sistema operacional Linux completo (ou uma “distri-
Os requisitos do sistema para o Windows 8.1 são os mesmos do buição de Linux”) é uma coleção de softwares (livres ou não) criados por
Windows 8: indivíduos, grupos e organizações ao redor do mundo, tendo o Linux como
 Processador: 1 GHz ou mais rápido;25 seu núcleo. Companhias como a Red Hat, a Novell/SUSE, a Mandriva
(união da Mandrake com a Conectiva), bem como projetos de comunidades
 Memória RAM: 1 GB (32 bits) ou 2 GB (64 bits);26 como o Debian, o Ubuntu, o Gentoo e o Slackware, compilam o software e
 Espaço disponível no disco rígido: 16 GB (32 bits) ou 20 GB (64 fornecem um sistema completo, pronto para instalação e uso.
bits);27
As distribuições de GNU/Linux começaram a ter maior popularidade a
 Placa de vídeo: dispositivo gráfico com Microsoft DirectX 9 e partir da segunda metade da década de 1990, como uma alternativa livre
driver WDDM.28 para os sistemas operacionais Microsoft Windows e Mac OS, principalmen-
Idiomas te por parte de pessoas acostumadas com o Unix na escola e no trabalho.
O sistema tornou-se popular no mercado de servidores, principalmente para
O Windows 8.1 está disponível em vários idiomas; porém, o Windows a Web e servidores de bancos de dados, inclusive no ambiente corporativo
RT 8.1 roda apenas alguns destes. – onde também começou a ser adotado em desktops especializados.
Suporte No decorrer do tempo várias distribuições surgiram e desapareceram,
cada qual com sua característica. Algumas distribuições são maiores outras
A migração do Windows 8 para o Windows 8.1 para clientes até 12 de menores, dependendo do número de aplicativos e sua finalidade. Algumas
Janeiro de 2016. tanto como o suporte base do Windows 8 encerra em 09 distribuições de tamanhos menores cabem em um disquete com 1,44 MB,
de Janeiro de 2018 e o seu suporte estendido encerra em 10 de outras precisam de vários CDs, existem até algumas que tem versões em
Janeiro de 2023, o Windows 8.1 seguirá o mesmo "ciclo de vida" DVD. Cada uma tem seu público e sua finalidade.
do Windows 8. Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Arquivos
SISTEMA OPERACIONAL E AMBIENTE LINUX É onde gravamos nossos dados. Um arquivo pode conter um texto feito
por nós, uma música, programa, planilha, etc.
O que é Linux
Linux é ao mesmo tempo um kernel (ou núcleo) e o sistema operacio- Cada arquivo deve ser identificado por um nome, assim ele pode ser
nal que roda sobre ele, dependendo do contexto em que você encontrar a encontrado facilmente quando desejar usa−lo. Se estiver fazendo um
referência. O kernel Linux foi criado em 1991 por Linus Torvalds, então um trabalho de história, nada melhor que salva−lo com o nome historia. Um
estudante finlandês, e hoje é mantido por uma comunidade mundial de arquivo pode ser binário ou texto.O GNU/Linux é Case Sensitive ou seja,
desenvolvedores (que inclui programadores individuais e empresas como a ele diferencia letras maiúsculas e minúsculas nos arquivos. O arquivo
IBM, a HP e a Hitachi), coordenada pelo mesmo Linus, agora um desenvol- historia é completamente diferente de Historia. Esta regra também é válido
vedor reconhecido mundialmente e mais representativo integrante da Linux para os comandos e diretórios.
Foundation.
Prefira, sempre que possível, usar letras minúsculas para identificar
O Linux adota a GPL, uma licença de software livre – o que significa, seus arquivos, pois quase todos os comandos do sistema estão em minús-
entre outras coisas, que todos os interessados podem usá-lo e redistribuí- culas.
lo, nos termos da licença. Aliado a diversos outros softwares livres, como o
KDE, o GNOME, o Apache, o Firefox, os softwares do sistema GNU e o Um arquivo oculto no GNU/Linux é identificado por um "." no inicio do
nome . Arquivos ocultos não aparecem em listagens normais de diretórios,

Informática 46 A Opção Certa Para a Sua Realização


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deve ser usado o comando ls −a para também listar arquivos ocultos. regras definidas pela FHS (FileSystem Hierarchy Standard − Hierarquia
Padrão do Sistema deArquivos), definindo que tipo de arquivo deve ser
Extensão de arquivos armazenado em cada diretório.
A extensão serve para identificar o tipo do arquivo. A extensão são as
letras após um "." no nome de um arquivo, explicando melhor: Diretório padrão
• relatorio.txt − O .txt indica que o conteúdo é um arquivo tex- É o diretório em que nos encontramos no momento. Também é cha-
to mado de diretório atual. Você pode digitar pwd para verificar qual é seu
• script.sh − Arquivo de Script (interpretado por /bin/sh). diretório padrão.
• system.log − Registro de algum programa no sistema
• arquivo.gz − Arquivo compactado pelo utilitário gzip O diretório padrão também é identificado por um . (ponto). O comando
• index.aspl − Página de Internet (formato Hypertexto) comando ls . pode ser usado para listar os arquivos do diretório atual (é
claro que isto é desnecessário porque se não digitar nenhum diretório, o
A extensão de um arquivo também ajuda a saber o que precisamos fa- comando ls listará o conteúdo do diretório atual).
zer para abri−lo. Por exemplo, o arquivo relatorio.txt é um texto simples e
podemos ver seu conteúdo através do comando cat, já o arquivo index.aspl Diretório home
contém uma página de Internet e precisaremos de um navegador para Também chamado de diretório de usuário. Em sistemas GNU/Linux
poder visualiza−lo (como o lynx, Mosaic ou o Netscape). cada usuário (inclusive o root) possui seu próprio diretório onde poderá
armazenar seus programas e arquivos pessoais.
A extensão (na maioria dos casos) não é requerida pelo sistema ope-
racional GNU/Linux, mas é conveniente o seu uso para determinarmos Este diretório está localizado em /home/[login], neste caso se o seu lo-
facilmente o tipo de arquivo e que programa precisaremos usar para gin for "joao" o seu diretório home será /home/joao. O diretório home tam-
abri−lo. bém é identificado por um ~(til), você pode digitar tanto o comando
ls/home/joao como ls ~ para listar os arquivos de seu diretório home.
Arquivo texto e binário
Quanto ao tipo, um arquivo pode ser de texto ou binário: O diretório home do usuário root (na maioria das distribuições
GNU/Linux) está localizado em /root. Dependendo de sua configuração e
Texto do número de usuários em seu sistema, o diretório de usuário pode ter a
Seu conteúdo é compreendido pelas pessoas. Um arquivo texto pode seguinte forma: /home/[1letra_do_nome]/[login], neste caso se o seu login
ser uma carta, um script, um programa de computador escrito pelo progra- for "joao" o seu diretório home será /home/j/joao.
mador, arquivo de configuração, etc.
Diretório Superior e anterior
Binário O diretório superior (Upper Directory) é identificado por .. (2 pontos).
Seu conteúdo somente pode ser entendido por computadores. Contém
caracteres incompreensíveis para pessoas normais. Um arquivo binário é Caso estiver no diretório /usr/local e quiser listar os arquivos do diretó-
gerado através de um arquivo de programa (formato texto) através de um rio /usr você pode digitar, ls .. Este recurso também pode ser usado para
processo chamado de compilação. Compilação é básicamente a conversão copiar, mover arquivos/diretórios, etc.
de um programa em linguagem humana para a linguagem de máquina.
O diretório anterior é identificado por −. É útil para retornar ao último di-
Diretório retório usado.
Diretório é o local utilizado para armazenar conjuntos arquivos para
melhor organização e localização. O diretório, como o arquivo, também é Se estive no diretório /usr/local e digitar cd /lib, você pode retornar fa-
"Case Sensitive" (diretório /teste é completamente diferente do diretó- cilmente para o diretório /usr/local usando cd −.
rio/Teste).
Exemplo de diretório
Não podem existir dois arquivos com o mesmo nome em um diretório, Um exemplo de diretório é o seu diretório de usuário, todos seus arqui-
ou um sub−diretório com um mesmo nome de um arquivo em um mesmo vos essenciais devem ser colocadas neste diretório. Um diretório pode
diretório. conter outro diretório, isto é útil quando temos muitos arquivos e queremos
Um diretório nos sistemas Linux/UNIX são especificados por uma "/" e melhorar sua organização. Abaixo um exemplo de uma empresa que preci-
não uma "\" como é feito no DOS. sa controlar os arquivos de Pedidos que emite para as fábricas:
/pub/vendas − diretório principal de vendas /pub/vendas/mes01−05 −
Diretório Raíz diretório contendo vendas do mês 01/2005 /pub/vendas/mes02−05 − diretó-
Este é o diretório principal do sistema. Dentro dele estão todos os dire- rio contendo vendas do mês 02/2005/pub/vendas/mes03−05 − diretório
tórios do sistema. O diretório Raíz é representado por uma "/", assim se contendo vendas do mês 03/2005
você digitar o comando cd / você estará acessando este diretório. • o diretório vendas é o diretório principal.
• mes01−05 subdiretório que contém os arquivos de vendas
Nele estão localizados outros diretórios como o /bin, /sbin, /usr, do mês 01/2005.
/usr/local, /mnt, /tmp, /var, /home, etc. Estes são chamados de • mes02−05 subdiretório que contém os arquivos de vendas
sub−diretórios pois estão dentro do diretório "/". A estrutura de diretórios e do mês 02/2005.
sub−diretórios pode ser identificada da seguinte maneira: • mes03−05 subdiretório que contém os arquivos de vendas
·/ do mês 03/2005. 
· /bin • mes01−05, mes02−05, mes03−05 são diretórios usados pa-
· /sbin ra armazenar os arquivos de pedidos do mês e ano
· /usr • correspondente. Isto é essencial para organização, pois se
· /usr/local todos os pedidos fossem colocados diretamente no diretório ven-
· /mnt das, seria muito difícil encontrar o arquivo do cliente "João" ;−)
· /tmp
· /var Você deve ter reparado que usei a palavra sub−diretório para
· /home mes01−05, mes02−05 e mes03−05, porque que eles estão dentro do
diretório vendas. Da mesma forma, vendas é um sub−diretório de pub.
A estrutura de diretórios também é chamada de Árvore de Diretórios
porque é parecida com uma árvore de cabeça para baixo. Cada diretório do Estrutura básica de diretórios do Sistema Linux
sistema tem seus respectivos arquivos que são armazenados conforme O sistema GNU/Linux possui a seguinte estrutura básica de diretórios:

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• /bin Contém arquivos programas do sistema que são usa-
dos com frequência pelos usuários. Opção identificada por um nome. O comando ls −−all é equivalente a ls
• /boot Contém arquivos necessários para a inicialização do −a.
sistema.
• /cdrom Ponto de montagem da unidade de CD−ROM. Pode ser usado tanto "−" como "−−", mas há casos em que somente
• /dev Contém arquivos usados para acessar dispositivos (pe- "−" ou "−−" esta disponível.
riféricos) existentes no computador.
• /etc Arquivos de configuração de seu computador local. Parâmetros
• /floppy Ponto de montagem de unidade de disquetes Um parâmetro identifica o caminho, origem, destino, entrada padrão ou
• /home Diretórios contendo os arquivos dos usuários. saída padrão que será passada ao comando.
• /lib Bibliotecas compartilhadas pelos programas do sistema
Se você digitar: ls /usr/doc/copyright, /usr/doc/copyright será o parâme-
e módulos do kernel.
tro passado ao comando ls, neste caso queremos que ele liste os arquivos
• /lost+found Guia Completo Linux.Local para a gravação de
do diretório /usr/doc/copyright.
arquivos/diretórios recuperados pelo utilitário fsck.ext2. Cada parti-
ção possui seu próprio diretório lost+found.
É normal errar o nome de comandos, mas não se preocupe, quando is-
• /mnt Ponto de montagem temporário. to acontecer o sistema mostrará a mensagem command not found (coman-
• /proc Sistema de arquivos do kernel. Este diretório não exis- do não encontrado) e voltará ao aviso de comando. Os comandos se en-
te em seu disco rígido, ele é colocado lá pelo kernel e usado por di- caixam em duas categorias: Comandos Internos e Comandos Externos.
versos programas que fazem sua leitura, verificam configurações
do sistema ou modificar o funcionamento de dispositivos do siste- Por exemplo: "ls −la /usr/doc", ls é o comando, −la é a opção passada
ma através da alteração em seus arquivos. ao comando, e /usr/doc é o diretório passado como parâmetro ao comando
• /root Diretório do usuário root. ls.
• /sbin Diretório de programas usados pelo superusuário (ro-
ot) para administração e controle do funcionamento do sistema. Comandos Internos
• /tmp Diretório para armazenamento de arquivos temporários São comandos que estão localizados dentro do interpretador de co-
criados por programas. mandos (normalmente o Bash) e não no disco. Eles são carregados na
• /usr Contém maior parte de seus programas. Normalmente memória RAM do computador junto com o interpretador de comandos.
acessível somente como leitura. Quando executa um comando, o interpretador de comandos verifica primei-
• /var Contém maior parte dos arquivos que são gravados ro se ele é um Comando Interno caso não seja é verificado se é um Co-
com frequência pelos programas do sistema, e−mails, spool de im- mando Externo.
pressora, cache, etc.
Exemplos de comandos internos são: cd, exit, echo, bg, fg, source,
Nomeando Arquivos e Diretórios help.
No GNU/Linux, os arquivos e diretórios pode ter o tamanho de até 255
letras. Você pode identifica−lo com uma extensão (um conjunto de letras Comandos Externos
separadas do nome do arquivo por um "."). São comandos que estão localizados no disco. Os comandos são pro-
curados no disco usando o path e executados assim que encontrados.
Os programas executáveis do GNU/Linux, ao contrário dos programas
de DOS e Windows, não são executados a partir de extensões .exe, .com Aviso de comando (Prompt)
ou .bat. O GNU/Linux (como todos os sistemas POSIX) usa a permissão de Aviso de comando (ou Prompt), é a linha mostrada na tela para digita-
execução de arquivo para identificar se um arquivo pode ou não ser execu- ção de comandos que serão passados aointerpretador de comandos para
tado. sua execução.

No exemplo anterior, nosso trabalho de história pode ser identificado A posição onde o comando será digitado é marcado um "traço" piscan-
mais facilmente caso fosse gravado com o nome trabalho.text ou traba- te na tela chamado de cursor. Tanto em shells texto como em gráficos é
lho.txt. Também é permitido gravar o arquivo com o nome Trabalho de necessário o uso do cursor para sabermos onde iniciar a digitação de
Historia.txt mas não é recomendado gravar nomes de arquivos e diretórios textos e nos orientarmos quanto a posição na tela.
com espaços. Porque será necessário colocar o nome do arquivo entre
"aspas" para acessa−lo (por exemplo, cat "Trabalho de Historia.txt"). Ao O aviso de comando do usuário root é identificado por uma # (tralha), e
invés de usar espaços, prefira capitalizar o arquivo (usar letras maiúsculas o aviso de comando de usuários é identificado pelo símbolo $. Isto é padrão
e minúsculas para identifica−lo): TrabalhodeHistoria.txt. em sistemas UNIX.

Comandos Você pode retornar comandos já digitados pressionando as teclas Seta


Comandos são ordens que passamos ao sistema operacional para para cima / Seta para baixo. A tela pode ser rolada para baixo ou para cima
executar uma determinada tarefa. segurando a tecla SHIFT e pressionando PGUP ou PGDOWN. Isto é útil
para ver textos que rolaram rapidamente para cima.
Cada comando tem uma função específica, devemos saber a função
de cada comando e escolher o mais adequado para fazer o que desejamos, Abaixo algumas dicas sobre a edição da linha de comandos):
por exemplo: • Pressione a tecla Backspace ("<−−") para apagar um carac-
• ls − Mostra arquivos de diretórios ter à esquerda do cursor.
• cd − Para mudar de diretório • Pressione a tecla Del para apagar o caracter acima do cur-
sor.
Opções • Pressione CTRL+A para mover o cursor para o inicio da li-
As opções são usadas para controlar como o comando será executado, nha de comandos.
por exemplo, para fazer uma listagem mostrando o dono, grupo, tamanho • Pressione CTRL+E para mover o cursor para o fim da linha
dos arquivos você deve digitar ls −l. de comandos.
• Pressione CTRL+U para apagar o que estiver à esquerda do
Opções podem ser passadas ao comando através de um "−" ou "−−": cursor. O conteúdo apagado é copiado para uso com CTRL+y.
− Opção identificada por uma letra. Podem ser usadas mais de uma • Pressione CTRL+K para apagar o que estiver à direita do
opção com um único hifen. O comando ls cursor. O conteúdo apagado é copiado para uso com CTRL+y.
−l −a é a mesma coisa de ls −la • Pressione CTRL+L para limpar a tela e manter o texto que

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estiver sendo digitado na linha de comando partes para ser usado por um único sistema operacional.
• Pressione CTRL+Y para colocar o texto que foi apagado na
posição atual do cursor. Formatando disquetes compatíveis com o DOS/Windows
A formatação de disquetes DOS no GNU/Linux é feita usando o co-
Interpretador de comandos mando superformat que é geralmente incluido no pacote mtools. O super-
Também conhecido como "shell". É o programa responsável em inter- format formata (cria um sistema de arquivos) um disquete para ser usado
pretar as instruções enviadas pelo usuário e seus programas ao sistema no DOS e também possui opções avançadas para a manipulação da uni-
operacional (o kernel). Ele que executa comandos lidos do dispositivo de dade, formatação de intervalos de cilindros específicos, formatação de
entrada padrão (teclado) ou de um arquivo executável. É a principal ligação discos em alta capacidade e verificação do disquete superformat [opções]
entre o usuário, os programas e o kernel. O GNU/Linux possui diversos [dispositivo]
tipos de interpretadores de comandos, entre eles posso destacar o bash,
ash, csh, tcsh, sh, etc. Entre eles o mais usado é o bash. O interpretador de Dispositivo
comandos do DOS, por exemplo, é o command.com. Unidade de disquete que será formatada. Normalmente /dev/fd0 ou
/dev/fd1 especificando respectivamente a primeira e segunda unidade de
Os comandos podem ser enviados de duas maneiras para o interpreta- disquetes.
dor: interativa e não−interativa:
Opções
Interativa • −v [num] Especifica o nível de detalhes que serão exibidos
Os comandos são digitados no aviso de comando e passados ao inter- durante a formatação do disquete. O nível 1 especifica um ponto
pretador de comandos um a um. Neste modo, o computador depende do mostrado na tela para cada trilha formatada.
usuário para executar uma tarefa, ou próximo comando. • −superverify Verifica primeiro se a trilha pode ser lida antes
de formata−la. Este é o padrão.
Não−interativa • −−dosverify, −B Verifica o disquete usando o utilitário mbad-
São usados arquivos de comandos criados pelo usuário (scripts) para o blocks. Usando esta opção, as trilhas defeituosas encontradas se-
computador executar os comandos na ordem encontrada no arquivo. Neste rão automaticamente marcadas para não serem utilizadas.
modo, o computador executa os comandos do arquivo um por um e depen- • −−verify_later, −V Verifica todo o disquete no final da forma-
dendo do término do comando, o script pode checar qual será o próximo tação.
comando que será executado e dar continuidade ao processamento. • −−noverify, −f Não faz verificação de leitura

Este sistema é útil quando temos que digitar por várias vezes seguidas Segue abaixo exemplos de como formatar seus disquetes com o super-
um mesmo comando ou para compilar algum programa complexo. format:
• superformat /dev/fd0 − Formata o disquete na primeira uni-
O shell Bash possui ainda outra característica interessante: A comple- dade de disquetes usando os
tação dos nomes de comandos. Isto é feito pressionando−se a tecla TAB, o • valores padrões.
comando é completado e acrescentado um espaço. Isto funciona sem • superformat /dev/fd0 dd − Faz a mesma coisa que o acima,
problemas para comandos internos, caso o comando não seja encontrado, mas assume que o disquete é deDupla Densidade (720Kb).
o Bash emite um beep.
• superformat −v 1 /dev/fd0 − Faz a formatação da primeira
unidade de disquetes (/dev/fd0)e especifica o nível de detalhes pa-
Terminal Virtual (console)
ra 1, exibindo um ponto após cada trilha formatada.
Terminal (ou console) é o teclado e tela conectados em seu computa-
dor. O GNU/Linux faz uso de sua característica multi−usuária usando os
Pontos de Montagem
"terminais virtuais". Um terminal virtual é uma segunda seção de trabalho
O GNU/Linux acessa as partições existente em seus discos rígidos e
completamente independente de outras, que pode ser acessada no compu-
disquetes através de diretórios. Os diretórios que são usados para acessar
tador local ou remotamente via telnet, rsh, rlogin, etc.
(montar) partições são chamados de Pontos de Montagem. No DOS cada
No GNU/Linux, em modo texto, você pode acessar outros terminais vir-
letra de unidade (C:, D:, E:) identifica uma partição de disco, no GNU/Linux
tuais segurando a tecla ALT e pressionando F1 a F6. Cada tecla de função
os pontos de montagem fazem parte da grande estrutura do sistema de
corresponde a um número de terminal do 1 ao 6 (o sétimo é usado por
arquivos raiz.
padrão pelo ambiente gráfico X). O GNU/Linux possui mais de 63 terminais
virtuais, mas apenas 6 estão disponíveis inicialmente por motivos de eco-
Você pode acessar uma partição de disco usando o comando mount.
nomia de memória RAM .
mount [dispositivo] [ponto de montagem] [opções]
Se estiver usando o modo gráfico, você deve segurar CTRL+ ALT en-
Onde:
quanto pressiona uma tela de <F1> a <F6>.
Identificação da unidade de disco/partição que deseja acessar (como
/dev/hda1 (disco rígido) ou /dev/fd0 (primeira unidade de disquetes).
Um exemplo prático: Se você estiver usando o sistema no Terminal 1
com o nome "joao" e desejar entrar como "root" para instalar algum pro-
Ponto de montagem
grama, segure ALT enquanto pressiona <F2> para abrir o segundo terminal
Diretório de onde a unidade de disco/partição será acessado. O diretó-
virtual e faça o login como "root". Será aberta uma nova seção para o
rio deve estar vazio para montagem de um sistema de arquivo. Normalmen-
usuário "root" e você poderá retornar a hora que quiser para o primeiro
te é usado o diretório /mnt para armazenamento de pontos de montagem
terminal pressionando ALT+<F1>.
temporários.
Login e logout
Exemplo de Montagem:
Login é a entrada no sistema quando você digita seu nome e senha.
Montar uma partição Windows (vfat)em /dev/hda1 em /mnt somente pa-
ra leitura: mount
Logout é a saída do sistema. A saída do sistema é feita pelos coman-
/dev/hda1 /mnt −r −t ext2
dos logout, exit, CTRL+D, ou quando o sistema é reiniciado ou desligado.
Montar a primeira unidade de disquetes /dev/fd0 em /floppy: mount
/dev/fd0 /floppy −tvfat
Partições
Montar uma partição DOS localizada em um segundo disco rígido
São divisões existentes no disco rígido que marcam onde começa onde
/dev/hdb1 em /mnt:mount
termina um sistema de arquivos. Por causa destas divisões, nós podemos
/dev/hdb1 /mnt −t msdos.
usar mais de um sistema operacional no mesmo computador (como o
GNU/Linux, Windows e DOS), ou dividir o disco rígido em uma ou mais
fstab
Informática 49 A Opção Certa Para a Sua Realização
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O arquivo /etc/fstab permite que as partições do sistema sejam monta- cancelada e será mostrado o aviso de comando. Você também pode usar o
das facilmente especificando somente o dispositivo ou o ponto de monta- comando kill, para interromper um processo sendo executado.
gem. Este arquivo contém parâmetros sobre as partições que são lidos pelo
comando mount. Cada linha deste arquivo contém a partição que deseja- Parando momentaneamente a execução de um processo
mos montar, o ponto de montagem, o sistema de arquivos usado pela Para parar a execução de um processo rodando em primeiro plano,
partição e outras opções. basta pressionar as teclas CTRL+Z. O programa em execução será pausa-
do e será mostrado o número de seu job (job comando jobs mostra os
Após configurar o /etc/fstab, basta digitar o comando mount /dev/hdg processos que estão parados ou rodando em segundo plano), e o aviso de
ou mount /cdrom para que a unidade de CD−ROM seja montada. comando. Para retornar a execução de um comando pausado, use fg, ou
bg.O programa permanece na memória no ponto de processamento em
Desmontando uma partição de disco que parou quando ele é interrompido.
Para desmontar um sistema de arquivos montado com o comando
mount, use o comando umount. Você deve ter permissões de root para Você pode usar outros comandos ou rodar outros programas enquanto
desmontar uma partição. o programa atual está interrompido.
umount [dispositivo/ponto de montagem].
Portas de impressora
path Uma porta de impressora é o local do sistema usado para se comuni-
Path é o caminho de procura dos arquivos/comandos executáveis. O car com a impressora. Em sistemas GNU/Linux, a porta de impressora é
path (caminho) é armazenado na variável de ambiente PATH. Você pode identificada como lp0, lp1, lp2 no diretório /dev, correspondendo respecti-
ver o conteúdo desta variável com o comando echo $PATH. vamente a LPT1, LPT2 e LPT3 no DOS e Windows. Recomendo que o
suporte a porta paralela esteja compilado como módulo no kernel.
Executando um comando/programa
Para executar um comando, é necessário que ele tenha permissões de Imprimindo diretamente para a porta de impressora
execução (veja a Tipos de Permissões de acesso, e que esteja no caminho Isto é feito direcionando a saída ou o texto com > diretamente para a
de procura de arquivos. porta de impressora no diretório /dev.

No aviso de comando #(root) ou $(usuário), digite o nome do comando Supondo que você quer imprimir o texto contido do arquivo trabalho.txt
e tecle Enter. O programa/comando é executado e receberá um número de e a porta de impressora em seusistema é /dev/lp0, você pode usar os
identificação (chamado de PID − Process Identification), este número é útil seguintes comandos:
para identificar o processo no sistema e assim ter um controle sobre sua cat trabalho.txt >/dev/lp0. Direciona a saída do comando cat para a im-
execução. Todo o programa executado no GNU/Linux roda sob o controle pressora.
das permissões de acesso. cat <trabalho.txt >/dev/lp0. Faz a mesma coisa que o acima.
cat −n trabalho.txt >/dev/lp0 − Numera as linhas durante a impressão.
Tipos de Execução de comandos/programas head −n 30 trabalho.txt >/dev/lp0 − Imprime as 30 linhas iniciais do ar-
Um programa pode ser executado de duas formas: quivo.
cat trabalho.txt|tee /dev/lp0 − Mostra o conteúdo do cat na tela e envia
Primeiro Plano − Também chamado de foreground. Quando você deve também para a impressora.
esperar o término da execução de um programa para executar um novo
comando. Somente é mostrado o aviso de comando após o término de Os métodos acima servem somente para imprimir em modo texto (le-
execução do comando/programa. tras, números e caracteres semi−gráficos).

Segundo Plano − Também chamado de background. Quando você não Help on line
precisa esperar o término da execução de um programa para executar um Ajuda rápida, é útil para sabermos quais opções podem ser usadas
novo comando. Após iniciar um programa em background, é mostrado um com o comando/programa. Quase todos os comandos/programas
número PID (identificação do Processo) e o aviso de comando é novamen- GNU/Linux oferecem este recurso que é útil para consultas rápidas (e
te mostrado, permitindo o uso normal do sistema. quando não precisamos dos detalhes das páginas de manual). É útil quan-
do se sabe o nome do programa mas deseja saber quais são as opções
O programa executado em background continua sendo executado in- disponíveis e para o que cada uma serve. Para acionar o help on line,
ternamente. Após ser concluído, o sistema retorna uma mensagem de digite:
pronto acompanhado do número PID do processo que terminou. Para help[comando]
iniciar um programa em primeiro plano, basta digitar seu nome normalmen- comando − é o comando/programa que desejamos ter uma explicação
te.Para iniciar um programa em segundo plano, acrescente o caracter "&" rápida.
após o final do comando.
O Help on Line não funciona com comandos internos (embutidos no
OBS: Mesmo que um usuário execute um programa em segundo plano Bash)
e saia do sistema, o programa continuará sendo executado até que seja Por exemplo, ls −−help.
concluido ou finalizado pelo usuário que iniciou a execução (ou pelo usuário
root). Help
Ajuda rápida, útil para saber que opções podem ser usadas com os
Exemplo: find / −name boot.b & comandos internos do interpretador de comandos. O comando help somen-
O comando será executado em segundo plano e deixará o sistema livre te mostra a ajuda para comandos internos, para ter uma ajuda similar para
para outras tarefas. Após o comando find terminar, será mostrada uma comandos externos. Para usar o help digite:
mensagem. help [comando]

Executando programas em sequência Por exemplo, help echo, help exit.


Os programas podem ser executados e sequência (um após o término
do outro) se os separarmos com ;. Por exemplo: echo primeiro;echo segun- COMANDOS BÁSICOS DO LINUX
do;echo terceiro.
Introdução
Interrompendo a execução de um processo O Linux (na verdade, GNU/Linux), assim como qualquer sistema ope-
Para cancelar a execução de algum processo rodando em primeiro racional moderno, é perfeitamente capaz de oferecer interação com o
plano, basta pressionar as teclas CTRL+C. A execução do programa será usuário por meio de gráficos, fazendo com que seja possível utilizar a

Informática 50 A Opção Certa Para a Sua Realização


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maioria de seus recursos através do mouse. Porém, em dado momento, o • cd diretório: abre um diretório. Por exemplo, para abrir a pasta
modo gráfico pode não estar disponível, restando apenas o modo texto /mnt, basta digitar cd /mnt. Para ir ao diretório raiz a partir de qual-
(para a inserção de comandos). Além disso, determinadas tarefas só po- quer outro, digite apenas cd;
dem ser executadas por comandos digitados. Para não ficar perdido em • chmod: comando para alterar as permissões de arquivos e diretó-
qualquer dessas situações, é necessário conhecer alguns comandos do rios. Saiba mais neste artigo sobre permissões;
Linux. É isso que essa matéria apresenta a seguir. • clear: elimina todo o conteúdo visível, deixando a linha de coman-
do no topo, como se o terminal acabasse de ter sido acessado;
Onde e como digitar os comandos? • cp origem destino: copia um arquivo ou diretório para outro local.
Se o Linux que você utiliza entra direto no modo gráfico ao ser iniciali- Por exemplo, para copiar o arquivo infowester.txt com o nome in-
zado (que é o que acontece na grande maioria das distribuições atuais), é fowester2.txt para /home, basta digitar cp infowester.txt
possível inserir comandos no sistema através de uma aplicação de termi- /home/infowester2.txt;
nal. Esse recurso é facilmente localizável em qualquer distribuição. A • date: mostra a data e a hora atual;
imagem abaixo, por exemplo, mostra um terminal no Ubuntu Linux: • df: mostra as partições usadas;
• diff arquivo1 arquivo2: indica as diferenças entre dois arquivos, por
exemplo: diff calc.c calc2.c;
• du diretório: mostra o tamanho de um diretório;
• emacs: abre o editor de textos emacs;
• file arquivo: mostra informações de um arquivo;
• find diretório parâmetro termo: o comando find serve para localizar
informações. Para isso, deve-se digitar o comando seguido do di-
retório da pesquisa mais um parâmetro (ver lista abaixo) e o termo
da busca. Parâmetros:
• name - busca por nome
• type - busca por tipo
• size - busca pelo tamanho do arquivo
• mtime - busca por data de modificação
• Exemplo: find /home name tristania
Se o computador que você acessa não estiver com o modo gráfico ati- • finger usuário: exibe informações sobre o usuário indicado;
vado, será possível digitar comandos diretamente, bastando se logar. • free: mostra a quantidade de memória RAM disponível;
Quando o comando é inserido, cabe ao interpretador de comandos (tam- • halt: desliga o computador;
bém conhecido como shell) executá-lo. O Linux conta com mais de um, • history: mostra os últimos comandos inseridos;
sendo os mais conhecidos o bash e o sh. • id usuário: mostra qual o número de identificação do usuário espe-
cificado no sistema;
Quando um terminal é acessado, uma informação aparece no campo • kill: encerra processados em andamento. Saiba mais no artigo
de inserção de comandos. É importante saber interpretá-la. Para isso, veja Processos no Linux;
os exemplos abaixo: • ls: lista os arquivos e diretórios da pasta atual;
Exemplo 1: [root@infowester /root]# • lpr arquivo: imprime o arquivo especificado;
Exemplo 2: [wester@alecrim /]$ • lpq: mostra o status da fila de impressão;
• lprm: remove trabalhos da fila de impressão;
Observação: dependendo de sua distribuição e de seu shell, a linha de • lynx: abre o navegador de internet de mesmo nome;
comandos pode ter um formato ligeiramente diferente do que é mostrado • mv origem destino: tem a mesma função do comando cp, só que
nos exemplos. No Ubuntu Linux, por exemplo, o segundo exemplo fica na ao invés de copiar, move o arquivo ou o diretório para o destino
seguinte forma: especificado;
• mkdir diretório: cria um diretório, por exemplo, mkdir infowester cria
wester@alecrim: ~$ uma pasta de nome infowester;
Nos exemplos, a palavra existente antes do símbolo @ diz qual o nome
• passwd: altera sua senha. Para um administrador mudar a senha
do usuário que está usando o terminal. Os nomes que aparecem depois do
de um usuário, basta digitar passwd seguido do nome deste;
@ indicam o computador que está sendo acessado seguido do diretório.
• ps: mostra os processos em execução. Saiba mais no artigo Pro-
cessos no Linux;
O caractere que aparece no final indica qual o "poder" do usuário. Se o
• pwd: mostra o diretório em que você está;
símbolo for #, significa que usuário tem privilégios de administrador (root).
Por outro lado, se o símbolo for $, significa que este é um usuário comum, • reboot: reinicia o sistema imediatamente (pouco recomendável,
incapaz de acessar todos os recursos que um administrador acessa. Inde- preferível shutdown -r now);
pendente de qual seja, é depois do caractere que o usuário pode digitar os • rm arquivo: apaga o arquivo especificado;
comandos. • rmdir diretório: apaga o diretório especificado, desde que vazio;
• shutdown: desliga ou reinicia o computador, veja:
Os comandos básicos do Linux • shutdown -r now: reinicia o computador
Agora que você já sabe como agir em um terminal, vamos aos coman- • shutdown -h now: desliga o computador
dos do Linux mais comuns. Para utilizá-los, basta digitá-los e pressionar a
tecla Enter de seu teclado. É importante frisar que, dependendo de sua O parâmetro now pode ser mudado. Por exemplo: digite shutdown -r
distribuição Linux, um ou outro comando pode estar indisponível. Além +10 e o sistema irá reiniciar daqui a 10 minutos;
disso, alguns comandos só podem ser executados por usuários com privi- • su: passa para o usuário administrador, isto é, root (perceba que o
légios de administrador. símbolo $ mudará para #);
• tar -xzvf arquivo.tar.gz: extrai um arquivo compactado em tar.gz.
A relação a seguir mostra os comandos seguidos de uma breve descri- Saiba mais no artigo Compactação e descompactação de arquivos
ção: com Tar e gzip;
• cal: exibe um calendário; • telnet: ativa o serviço de Telnet em uma máquina. Para acessar
• cat arquivo: mostra o conteúdo de um arquivo. Por exemplo, para esse computador a partir de outros por Telnet, basta digitar telnet
ver o arquivo infowester.txt, basta digitar cat infowester.txt; nomedamáquina ou telnet IP. Por exemplo: telnet 192.168.0.10.
Após abrir o Telnet, digite help para conhecer suas funções;

Informática 51 A Opção Certa Para a Sua Realização


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• top: exibe a lista dos processos, conforme os recursos de memória que se tenha uma máquina mais robusta que a utilizada para executar
consumidos; outros gerenciadores mais leves, como, por exemplo, o WindowMaker.
• uname: mostra informações do sistema operacional e do computa-
dor. Digite uname -a para obter mais detalhes; Veja agora como iniciar o KDE. Estando no modo texto, e sem utilizar
nenhum ambiente gráfico, basta digitar:
$ kde
estando no KDM (login gráfico), selecione o KDE em Menu -> Tipo de
Sessão.

Interface do KDE
Uma das novidades do KDE é o Plastik, que é um estilo de menus
transparente e muito bonito. Na Figura 2.2. Interface do KDE você pode ver
a janela do ambiente inicial do KDE.

• useradd usuário: cria uma nova conta usuário, por exemplo, use-
radd marvin cria o usuário marvin;
• userdel usuário: apaga a conta do usuário especificado;
• uptime: mostra a quantas horas seu computador está ligado;
• vi: inicia o editor de textos vi. Saiba mais aqui;
• whereis nome: procura pelo binário do arquivo indicado, útil para
conhecer seu diretório ou se ele existe no sistema;
• w: mostra os usuários logados atualmente no computador (útil para
servidores);
• who: mostra quem está usando o sistema.

Finalizando
Praticamente todos os comandos citados possuem parâmetros que Figura 2.2. Interface do KDE
permitem incrementar suas funcionalidades. Por exemplo, se você digitar o
comando ls com o parâmetro -R (ls -R), este mostrará todos os arquivos do A Área de Trabalho do KDE
diretório, inclusive os ocultos. A área de trabalho compreende a área central (com o papel de pare-
de), o painel (ou barra de ferramentas) e os ícones de atalhos para disposi-
A melhor forma de conhecer os parâmetros adicionais de cada coman- tivos e programas. Podem ser adicionados novos itens na área de trabalho,
do é consultando as informações de ajuda. Para isso, pode-se usar o conforme você preferir. Estes itens podem ser tanto pastas de arquivos e
recurso --help. Veja o exemplo para o comando ls: aplicativos, quanto dispositivos de sistemas. Na área de trabalho do KDE
ls --help você também pode alterar o papel de parede e acessar alguns menus
especiais, clicando com o botão direito sobre o papel de parede.
Também é possível utilizar o comando man (desde que seu conteúdo
esteja instalado), que geralmente fornece informações mais detalhadas. Serão explicados agora os itens mais importantes da interface do KDE.
Par usar o man para obter detalhes do comando cp, por exemplo, a sintaxe Lembre-se apenas que este Desktop é altamente gerenciável, ou seja, o
é: usuário pode deixar o KDE ao seu gosto, trocando praticamente toda a
man cp interface dele, ou deixando ela semelhante a interface de outros sistemas
operacionais.
Se você estiver utilizando o bash, pode-se aplicar o comando help ou
info da mesma forma que o comando man: O Painel ou Barra de Ferramentas
help cp Está localizado na parte inferior da janela e é utilizado para gerenciar a
info cp sua sessão do KDE. Ele possui menus que possibilitam o gerenciamento
da Área de Trabalho na qual o usuário está, e dos aplicativos que estão
Assim como conhecer os comandos básicos do Linux é importante, sendo executados, permitindo que seja alternado entre eles, além de outros
também o é saber como acessar seus recursos de ajuda, pois isso te comandos. Relembre essa barra na Figura 2.3. Painel do KDE.
desobriga de decorar as sequências das funcionalidades extras. Sabendo
usar todos os recursos, você certamente terá boa produtividade em suas Figura 2.3. Painel do KDE
tarefas no Linux.
Atalhos do Painel
AMBIENTE LINUX Existe a possibilidade de se inserir ícones de atalhos no painel, para
O ambiente Linux é basicamente um ambiente de texto, porém, exis- agilizar seu acesso a pastas e aplicativos. Este recurso é muito interessan-
tem diversas interfaces gráficas que melhoram a usabilidade para os usuá- te e pode otimizar seu trabalho do dia-a-dia, pois se você usa, por exemplo,
rios do sistema operacional. Veremos abaixo os mais usados: o e-mail diariamente e várias vezes ao dia, é interessante colocar um atalho
na barra de ferramentas para abrir mais rapidamente sua ferramenta de e-
KDE mail.

Nesta seção será examinado o gerenciador de janelas KDE (K Desktop Por padrão, o Conectiva Linux deixou três ícones com atalhos no pai-
Environment) que é muito poderoso, intuitivo, fácil de utilizar e que possui nel. Um deles chama-se Meus Arquivos, e é um atalho para abrir o Konque-
inúmeros recursos gráficos, funcionalidades e facilidades para o usuário, ror como gerenciador de arquivos. O segundo chama-se Mostrar Área de
além de uma vasta gama de aplicativos escritos para ele. Trabalho e é um atalho para a visualização da sua área de trabalho, e o
último é um atalho para o navegador Internet. Para inserir mais ícones de
Com o tempo o KDE foi crescendo e incorporando mais e mais facili- atalhos, basta clicar com o botão direito sobre o painel e escolher a opção
dades e funcionalidades para o usuário final. Devido a isto, é recomendado Adicionar -> Botão do Aplicativo, escolhendo em seguida o aplicativo a ser

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deixado na barra de alhos. Se você desejar inserir uma pasta (ou a Lixeira)
nesta barra de botões de atalho, quando você tentar arrastá-la, o sistema
perguntará para você a maneira que deseja adicionar este ícone, que pode
ser como Navegador Rápido, que quando clicado abre uma barra de menus
com o conteúdo da pasta, ou como URL de Gerenciador de Arquivos, que
quando clicado abre uma janela do Konqueror para você navegar pela
pasta.

Diversas Áreas de Trabalho


Na barra de ferramentas estão presentes, ao lado dos atalhos, dois
ícones numerados, que representam uma Área de Trabalho do KDE. Você
pode usar várias Áreas de Trabalho ao mesmo tempo, para agilizar seu
serviço. Para cada nova Área de Trabalho criada, será criado um ícone de
número para representá-la.
Figura 2.4. Aparência da Janela do KDE
Barra de Tarefas
A barra de tarefas está localizada ao lado dos botões dos Desktops Vir- Será usada a janela do editor de texto avançado apenas como ilustra-
tuais. Cada vez que você abre um aplicativo no Linux, fica um ícone dele na ção, não importa qual aplicativo você esteja utilizando. A aparência pode
barra de tarefas, indicando que ele está em uso. ser modificada utilizando o Centro de Controle KDE que será visto mais à
frente. Observe a parte superior da janela: você pode notar que existem
O Menu K vários botões que executam determinadas ações. Começando da direita
É um menu que contém atalhos para a maioria dos programas do KDE. para a esquerda você tem:
Estes atalhos são divididos em tipos de programas semelhantes, ou seja, • O botão com um x fecha a janela.
os programas de escritório estão no atalho de escritório, e assim por diante. • O botão com um “quadrado” maximiza a janela.
No fim deste capítulo será feita uma explicação mais detalhada sobre este
menu.
• O botão com uma “linha” minimiza a janela.
• O botão com um “?” (ponto de interrogação) representa a ajuda
Gerenciador de área de Transferência (Klipper) clique sobre este botão e repare que um sinal de “?” seguirá o pon-
Ainda na barra de ferramentas, está o gerenciador da área de transfe- teiro do mouse. Quando tiver dúvidas sobre a utilização de um bo-
rência, que é um programa que guarda o histórico de cópia e colagem que tão, clique sobre o botão da ajuda, e em seguida sobre o botão
você faz no seu sistema. É útil, pois você pode copiar várias coisas ao que você tem dúvidas sobre a utilização. Abrirá uma janela com
tempo tempo, e não apenas uma coisa de cada vez. um texto de ajuda.
• A barra de título da janela tem o nome do aplicativo.
Data e Hora • O ícone da aplicação na barra de ferramentas permite modificar
É o relógio que aparece no canto direito da sua barra de ferramentas. as características da janela. Para isso clique com o botão direito
Com um clique sobre ele, aparecerá um calendário para você. Para ajustar sobre ele.
a data e hora, clique com o botão direito sobre ele e depois em Ajustar Data
e Hora. Na área de trabalho do Desktop, existe um menu com diversas opções
O sistema poderá pedir a senha de root, quando for necessário. interessantes, que servem para dar mais rapidez ao trabalho do dia-a-dia. A
Figura 2.5. Menu da Área de Trabalho mostra este menu de opções.
CD-ROM e Disquete
Dentre os ícones da área de trabalho, encontram-se os de CD-ROM e Para acessar este menu, clique com o botão direito do mouse sobre
Disquete. O Conectiva Linux traz o supermount, que é um programa que uma área livre da área de trabalho.
permite o acesso a disquetes e CD-ROMs com um clique.

Para testar o processo de montagem, insira um CD-ROM no seu drive


e clique no botão CD-ROM. Abrirá uma janela do Konqueror com o conteú-
do deste disco.

Ainda sobre a interface do KDE, é importante ressaltar a estrutura das


janelas. No projeto do KDE, um dos itens mais claros é em relação a pa-
dronização dos aplicativos. Isto não significa que ninguém pode inovar ao
fazer aplicativos para o KDE, mas significa sim que os aplicativos terão uma
interface básica em comum, ou seja, terão os menus, barra de status, etc.
O importante aqui é que, quando você abrir um novo aplicativo KDE, você
não se sinta perdido em relação a como utilizá-lo, já que todos tem um
padrão semelhante.

Estrutura das janelas


Veja agora o estilo de uma janela do KDE e a finalidade dos botões na Figura 2.5. Menu da Área de Trabalho
janela. Observe a Figura 2.4. Aparência da Janela do KDE.
As principais opções deste menu são:

Criar Novo
É talvez a opção mais interessante do menu. Aqui você pode criar no-
vos arquivos e dispositivos.

O menu Criar Novo não é característica básica dos menus da área de


trabalho, pois está presente, por exemplo, em todo o Konqueror. Quando
você abre uma janela qualquer do gerenciador de arquivos e clica com o
botão direito, a mesma opção de Criar Novo aparecerá para você. Aqui
você poderá criar novas pastas, arquivos ou dispositivos de sistema.

Informática 53 A Opção Certa Para a Sua Realização


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nome do Konqueror.
Clique na opção de Criar Novo e veja as opções que aparecem para • Barra de Menus: É nesta barra que se localizam os menus Locali-
você. Dentre as várias opções, as mais importante são: zação, Editar e Ver, entre outros.
• Barra de Ferramentas: Nesta barra estão as ferramentas mais uti-
Tabela 2.1. Menu criar Novo lizadas no Konqueror, como as setas de movimentação e o ícone
Pastas Cria uma nova pasta com o nome que você escolher. de início.
Cria um novo arquivo e coloca-o na pasta Desktop. Este arqui- • Barra de Localização: Aqui você digita os endereços da internet
vo pode ser somente um link para outro arquivo ou localização, que deseja visitar ou endereços locais para visualizar os arquivos
Arquivo do seu computador. Durante a navegação, você pode conferir o
ou uma nova planilha, arquivo texto, arquivo de apresentação
ou arquivo HTML. que está sendo visualizado através dessa barra.
• Favoritos: Aqui estão todos os endereços que foram adicionados
Ao criar um novo dispositivo pelo menu, você estará criando aos seus favoritos, de forma que você possa acessá-los de forma
um ícone na área de trabalho para acessar um dispositivo, que prática e rápida.
pode ser um CD-ROM, Disquete, DVD-ROM e Zip-Drive, entre
• Janela: É nesta área que são mostrados os arquivos que estão no
outros tipos de hardware. Sempre que você criar um dispositi-
seu diretório home e também o conteúdo das páginas WWW,
Dispositivo vo, o sistema perguntará onde ele está localizado.
quando solicitadas.
Você também poderá montar um dispositivo de disco rígido
(que exibirá informações sobre o seu HD), de NFS, que vai • Barra de Status: Localizada no rodapé da janela, é nesse local
ajudá-lo a visualizar diretórios localizados em um servidor na que são mostradas informações sobre o que está sendo processa-
rede (sistema de arquivos de rede), etc. do pelo Konqueror.

O Konqueror também atua como gerenciador de arquivos, além de na-


Ícones vegador internet. Nos atalhos da barra de ferramentas, você tem um ícone
Organiza e alinha os ícones da área de trabalho de maneira que fiquem em forma de uma casa. Clique neste ícone para abrir o Konqueror, como
dispostos em linha na vertical, por ordem de Nome, Tamanho ou Tipo. Você gerenciador de arquivos.
também pode escolher que os diretórios apareçam antes dos demais
ícones. Observe o painel da esquerda, onde você pode ver toda a estrutura de
diretórios presente na sua máquina. Caso você não veja o painel da es-
Janelas querda ou veja simplesmente um único painel, vá em Janela -> Mostrar
Existem duas opções dentro deste menu, que são: Janelas Ordenadas, Painel de Navegação. Inicialmente o Konqueror nos levará direto ao diretó-
que ordena as janelas de modo que todas fique visíveis, e Janelas em rio home (sua pasta de trabalho). Para compreender melhor o funcionamen-
Cascata, que organiza as janelas como numa cascata, deixando somente a to do Konqueror, vamos utilizá-lo para criar pastas (ou diretórios) e movi-
barra de título das janelas sobrepostas aparecendo. mentar arquivos, para familiarizar-nos com seu funcionamento.
Configurar Área de Trabalho Agora será criada uma nova pasta, dentro da pasta atual (ou o local
Nesta opção você pode mudar, entre outras coisas, o papel de parede que se está agora).
e o protetor de tela.
Para finalizar a explanação sobre a interface do KDE, vale ressaltar Inicialmente, clique com o botão direito em qualquer área livre (sem
mais uma vez que ela é altamente gerenciável, ou seja, você pode modifi- ícones) do painel direito, e com o botão esquerdo em Criar Novo -> Pasta.
cá-la totalmente, a seu gosto. Algumas destas alterações podem ser feitas A seguir indique o nome da pasta que será criada: Teste (note que o Linux
no Centro de Controle, que é o próximo tópico deste capítulo. diferencia maiúsculas de minúsculas). Surgirá então o ícone da pasta Teste
no painel direito do Konqueror.
Konqueror Veja que o painel esquerdo também foi atualizado quando você criou a
Nesta seção será estudado o Konqueror, que é um aplicativo muito pasta: isso ocorre porque as duas janelas estão interligadas. Observe
versátil, pois incorpora as funções de navegador Internet e gerenciador de também que no canto inferior direito de cada painel existe uma caixa de
arquivos, entre outras. Veja a janela inicial do Konqueror na Figura 2.9. marcação. As duas caixas estão marcadas indicando a interligação das
Janela do Konqueror. janelas. Clicando por sobre a caixa de marcação você desvincula os pai-
néis. Esse recurso é útil quando você quer acessar um site de FTP num
Para iniciar o Konqueror clique em Menu K -> Meus Arquivos. painel, e em outro, acessar os arquivos da sua máquina.
Observando a janela inicial do Konqueror você pode ver sete áreas dis- No canto inferior esquerdo existe um indicador de que painel está ativo.
tintas. Começando de cima para baixo: O painel ativo é indicado por um círculo de cor verde limão. Exercite essas
propriedades clicando em Janela -> Separar a Visão Esquerda/Direita ou
Janela -> Separar a Visão Topo/Fundo.

Para entrar na pasta recém-criada (neste caso, a pasta Teste), basta


dar um duplo clique sobre ela.

Quando você criou o diretório Teste deve ter notado que pode criar ar-
quivos nesse menu também. Os arquivos que são criados dessa maneira
não têm conteúdo algum, apenas possuem um nome.

Clicando com o botão direito do mouse por sobre o novo diretório (Tes-
te), crie um arquivo texto (Criar Novo -> Arquivo -> Arquivo de Texto...) de
maneira semelhante à utilizada para criar uma nova pasta. Clique em OK.
Ao clicar com o botão direito sobre o ícone do arquivo texto, observe que
surge a opção Abrir Com... para editar o arquivo recém-criado. Experimente
editar o arquivo com o Bloco de Notas, alterando-o e salvando. Volte ao
Konqueror e verifique o arquivo que você criou, agora com o texto editado.
Figura 2.9. Janela do Konqueror
Tente utilizar o recurso de arrastar e soltar do Konqueror para movi-
Áreas da Janela do Konqueror
mentar o arquivo que foi criado. Primeiro, crie um diretório com o nome de
• Barra de Título: É onde aparece a localização atual seguido do
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segundo dentro de Teste. Você pode modificar o nome dos diretórios, o
importante é que perceba que essa nova pasta indica o segundo nível
dentro da sua árvore de pastas. Note que, assim que é terminada a execu-
ção do comando, aparece o ícone escrito segundo. Agora, clique com o
botão esquerdo do mouse sobre o arquivo texto e arraste-o até o ícone da
pasta segundo. Surgirá um menu, permitindo que você copie/mova/crie um
link para o arquivo selecionado.

De maneira semelhante, você pode utilizar esse recurso para as pastas


que estão localizadas na árvore, no painel da esquerda.

Alguns outros detalhes do Konqueror merecem atenção especial, como


por exemplo, a maneira pela qual ele apaga os arquivos. Ele fornece três
ações que podem ser executadas para remover um arquivo:
1. Movendo-os para a lixeira.
2. Apagando-os da maneira convencional. Figura 2.11. Barra de Localização com Endereço Modificado
3. Apagando o arquivo e sobrescrevendo a área ocupada no disco
com dados aleatórios e removendo esses dados diversas vezes, Observe que é bem fácil criar esses "filtros", que ajudam quando são
garantindo assim que os arquivos não serão recuperados. procurados por determinado tipo de arquivos dentro de um diretório com
muitos arquivos.
As teclas de atalho associadas a essas funções são as seguintes:
1. Mover os arquivos para a lixeira: Del Agora que já conhece algumas das opções existentes no Konqueror,
2. Apagar os arquivos: Shift - Del. veja alguns menus que fornecem mais algumas funcionalidades, na Figura
2.12. Menus Superiores do Konqueror.
Quando você for apagar os arquivos com um Shift-Del, o sistema per-
guntará se você tem certeza disso. Nesta mesma janela, tem uma caixa Figura 2.12. Menus Superiores do Konqueror
com a seguinte mensagem: Não mostre esta mensagem novamente. Deixe
esta caixa marcada, caso não queira mais ver esta janela. Nesta imagem observa-se o menu superior do Konqueror, onde o me-
nu Localização permite:
Quando você apagar o arquivo com um Del, este arquivo vai para a li- • Informar um novo endereço a ser aberto.
xeira. Caso exista outro arquivo com um nome igual, na lixeira, o sistema
• Abrir uma nova janela com o conteúdo atual do Konqueror.
lhe perguntará se você deseja sobrescrever o arquivo antigo, ou deseja
mudar o nome do arquivo que você está apagando. • Duplicar a janela.
• Sair do Konqueror.
O Konqueror é a que possibilita "filtrar" os arquivos que serão mostra-
dos no painel. Para fazer isto, basta que você especifique um padrão de No menu Editar você pode:
procura (por exemplo: *.jpg para buscar todos os arquivos da pasta atual, • Desfazer a última ação efetuada.
finalizados com jpg, ou seja, arquivos de figuras) ao final do endereço do • Copiar e colar arquivos da área de transferência.
diretório na barra de localização. • Criar novos arquivos.
• Modificar a seleção dos arquivos do painel.
Veja o conteúdo da barra de localização antes da seleção:
No menu Ver você pode modificar o modo de visão, recarregar o con-
teúdo dos painéis, atribuir uma imagem de fundo ao painel, além de outras
opções. No menu Ferramentas existe uma opção de abrir um terminal texto
no diretório atual, executar um comando e procurar um arquivo.

Na barra de ferramentas do Konqueror, observe os botões de movi-


mentação (são as flechas, no lado superior esquerdo da tela): elas permi-
tem subir, avançar e retroceder um ou mais níveis dentro da navegação.
Por exemplo: se você estiver navegando em uma página web, e clica em
um link para outra página, você não precisa digitar novamente o endereço
da página anterior para voltar para ela, bastando apenas clicar na flecha
que aponta para a esquerda. Este exemplo também serve para quando
você está navegando em pastas, quando o Konqueror estiver trabalhando
como gerenciador de arquivos (neste caso, clicando na flecha que aponta
para cima, você sobe um nível no seu sistema de arquivos).
Figura 2.10. Barra de Localização Antes de Selecionar os Arquivos
Do lado das flechas, você tem um botão em forma de casa, que faz a
E agora o endereço na barra de localização modificado para selecionar
sua pasta de trabalho (ou diretório home). Em seguida, você poderá obser-
os arquivos:
var os botões de Recarregar, Recortar, Copiar, Colar, Imprimir, Parar, os
botões de zoom e, por fim, os botões de modo de visualização dos arqui-
vos. Os nomes dos botões já dizem muito sobre eles. Utilize eles para
entender melhor sua funcionalidade.

Como último item do Konqueror, é importante falar dos links favoritos,


que são atalhos para websites e pastas do seu computador. Para adicionar
um link nos favoritos, clique em Favoritos, e depois em Adicionar Favoritos,
estando na pasta ou website que deseja gravar nos favoritos. Para editar
estes links e melhor organizá-los, clique em Editar Favoritos, que abrirá a
janela de configuração de seus favoritos. Aqui você poderá organizá-los de
melhor forma, criando pastas e sub-pastas.

Informática 55 A Opção Certa Para a Sua Realização


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GNOME

O GNOME (GNU Network Object Model Environment) é um ambiente


gráfico disponível sob a licença GPL a muitos sistemas operacionais base-
ados em Unix, com destaque para as distribuições Linux e BSD. Este artigo
tem como principal objetivo mostrar suas principais características, de
forma que o usuário possa analisar se esse ou se outro ambiente de
desktop (como o KDE) é o mais adequado às suas necessidades.

O que é GNOME
Usuários mais experientes de sistemas operacionais baseados em
Unix, têm prática na utilização de comandos digitados (o chamado "modo
texto") para executar tarefas no computador, mesmo porque, em alguns
casos, somente isso é necessário. No entanto, se você quer ver imagens,
vídeos, utilizar o mouse e aplicações gráficas, é necessário o uso de um
ambiente gráfico.
Nautilus
O Nautilus é um intuitivo gerenciador de arquivos. Usuários do Win-
Para essa finalidade, utilizá-se ferramentas que tornam possíveis a
dows o entenderão como o Windows Explorer do GNOME. Ele permite não
existência de um modo gráfico. Os mais conhecidos são os sistemas gráfi-
só a navegação entre diretórios, como a visualização de arquivos em
cos Xfree86 e X.Org, este último mais atual. Grossamente falando, esses
miniaturas e a possibilidade de copiar ou mover pastas e arquivos. Além
softwares permitem que um ambiente gráfico funcione no sistema operaci-
disso, o Nautilus oferece algumas funcionalidades interessantes, como a
onal.
criação de CDs, a alteração de permissões de arquivos com o uso do
mouse, opção de busca de arquivos, enfim.
Os sistemas gráficos não trabalham sozinhos. É necessário comple-
mentá-los com gerenciadores de janelas (ou window managers), que são
O Nautilus também associa determinados tipos de arquivos a progra-
ferramentas que permitem controlar o tamanho de janelas, botões, cores,
mas, de forma que basta clicar em um arquivo de música no formato Ogg
ícones, efeitos visuais, entre outros.
Vorbis, por exemplo, para ele acionar um software que o execute. Além
disso, a ferramenta também é capaz de acessar diretórios através de FTP,
É neste ponto que o GNOME entra. Além de trabalhar com todos os
Samba, entre outros.
recursos gráficos, o GNOME também oferece um ambiente de desktop
completo, isto é, disponibiliza aplicativos para diversas finalidades (como
jogos, editores de texto, planilhas, gerenciadores de arquivos, manipulado-
res de imagens, ferramentas para redes, etc), controla recursos do compu-
tador, enfim.

Como "concorrente", o GNOME tem o ambiente de desktop KDE. No


entanto, é possível encontrar, com facilidade, gerenciadores de janelas
mais simples, ou seja, que trabalham apenas com a questão visual, mas
que, na maioria dos casos, são compatíveis com programas feitos para
KDE, GNOME ou programas independentes desses ambientes, como o
pacote de escritório (office) OpenOffice, o manipulador de imagens GIMP, o
navegador de internet Mozilla Firefox, entre outros.

Dos gerenciadores de janelas mais simples, os mais conhecidos (pelo


menos aqui no InfoWester) são: BlackBox, Enlightenment, FluxBox, IceWM,
WindowMaker e Blanes.

Características do GNOME
O GNOME é um projeto em constante desenvolvimento, o que significa
que, com o passar do tempo, algumas de suas características mudam. Multimídia
Naturalmente, as versões usada pelo InfoWester para este artigo - a 2.12 e Para aplicações de áudio e vídeo, o GNOME oferece ferramentas mui-
a 2.14 - têm muitas diferenças em relação às primeiras. De qualquer forma, to boas. O destaque fica por conta do Totem, um player compatível com
veremos a partir do próximo tópico os recursos mais interessantes do vários formatos multimídia, além de ser capaz de executar DVDs.
GNOME.
O Totem é baseado no framework GStreamer, que permite executar
Interface áudio e vídeo de maneira otimizada, melhorando a utilização dos recursos
A interface do GNOME é totalmente personalizável. Tanto, que muitos de hardware do computador e provendo imagens e sons de ótima qualida-
usuários o alteram de tal forma que é impossível encontrar uma área de de, inclusive pela internet (streaming).
trabalho igual.

O usuário pode alterar cores, tamanho de fonte, o "desenho" das jane-


las, a disposição dos ícones, a posição de menus, o papel de parede, a
proteção de tela, enfim. Além disso, é possível instalar temas, alterar o
idioma (a versão 2.14 suportava 45 línguas), acrescentar aplicativos otimi-
zados para o GNOME, enfim.

Por este ser um artigo de apresentação do GNOME, estas possibilida-


des não serão explicadas aqui, embora não se trate de nenhum segredo: a
personalização do GNOME é muito fácil, bastando clicar sob uma barra
para ver as opções de alteração, por exemplo. Além disso, o GNOME
oferece as ferramentas GNOME Control Center (Centro de Controle GNO-
ME) e GConf, que permitem a configuração de uma série de itens.

Informática 56 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Alterações no Word 2010
O que há de novo
Esta seção destaca os novos recursos do Word 2010.
Interface do usuário do Fluent
A interface do usuário do Word 2010 foi recriada e agora usa a interfa-
ce do usuário do Microsoft Office Fluent. Introduzida no 2007 Microsoft
Office System, a interface do usuário do Fluent foi criada para facilitar a
localização e o uso de uma variedade completa de recursos fornecidos pelo
Office e para manter um espaço de trabalho organizado.
A faixa de opções
A faixa de opções, parte da Interface de Usuário do Fluent, foi projeta-
da para otimizar os principais cenários da documentação do Word 2010, de
forma a facilitar o seu uso. A faixa de opções oferece acesso rápido a todos
os comandos do Word 2010 e facilita futuras adições e personalizações.
Também é possível personalizar a faixa de opções. Por exemplo, você
GDM pode criar guias e grupos personalizados para conter os comandos utiliza-
Uma das coisas bacanas no Linux é a possibilidade de se usar vários dos com mais frequência. Para ajudar a maximizar a edição do espaço da
gerenciadores de janelas. Imagine, por exemplo, que você prefira usar o sua documentação na página, a faixa de opções também pode ser ocultada
GNOME, mas seu irmão goste mais do KDE. É possível ter os dois ambien- enquanto você escreve.
tes em uma mesma instalação do Linux. Para alternar entre as opções,
basta utilizar um gerenciador de telas. Modo de exibição Backstage
O Microsoft Office Backstage faz parte da Interface de Usuário do Flu-
Para isso, o GNOME oferece o GDM (GNOME Display Manager) que, ent e é um recurso complementar à faixa de opções. O modo de exibição
além de permitir a seleção de um gerenciador de janelas, também cumpre a Backstage, que pode ser acessado no menu Arquivo, ajuda você a locali-
tarefa de ser uma interface para os usuários efetuarem login no computa- zar recursos usados com frequência para o gerenciamento de arquivos de
dor. Assim como o próprio GNOME, o GDM também suporta temas, refor- documentação do Word. (A guia Arquivo substitui o Botão do Microsoft
çando a característica de personalização. Office e o menu Arquivo que eram usados em versões anterior do Micro-
soft Office.) O modo de exibição Backstage é usado para gerenciar arqui-
Atualmente, o principal concorrente do GDM é o KDM (KDE Display vos e dados sobre arquivos, como criar e salvar arquivos, inspecionar os
Manager). metadados ocultos ou as informações pessoais e definir as opções de
arquivo.
MS OFFICE WORD 2010.
Formato de arquivo
MS-Office 2010. MS-Word 2010: estrutura básica dos documentos,
edição e formatação de textos, cabeça-lhos, parágrafos, fontes, colu- O formato de arquivo do Word 2010 permite novos recursos, como co-
nas, marcadores simbólicos e numéricos, tabelas, impressão, controle autoria, novos efeitos gráficos e de texto e novos formatos de numeração.
de quebras e numeração de páginas, legendas, índices, inserção de O Word 2010 funciona com documentos do Office Word 2007.
objetos, campos predefinidos, caixas de texto. Modo de Exibição Protegido
MS-Office 2010. MS-Word 2010: Os arquivos de um local potencialmente não seguro (como a Internet
A versão 2010 do Microsoft Word renova desde as ferramentas de ou um anexo de email) ou arquivos que contêm conteúdo ativo (como
formatação e imagens, até a segurança e o compartilhamento (agora macros, conexões de dados ou controles ActiveX) são validados e podem
via internet). O programa continua sendo um dos mais potentes edito- ser abertos no Modo de Exibição Protegido. Quando você abre arquivos no
res de texto, ainda que o visual seja um pouco carregado. Modo de Exibição Protegido, as funções de edição são desabilitadas. Você
pode abrir e editar arquivos de fontes confiáveis clicando em Habilitar
Seja qual for o uso que você faz do computador, com certeza já teve Edição. Também pode explorar dados sobre os arquivos no modo de
que escrever um texto nele. Apesar do crescimento de alternativas grátis exibição Backstage.
como o BrOffice.org ou o Abiword, o Microsoft Word segue como o editor
de textos mais popular do mercado. Recursos de colaboração e compartilhamento
O Microsoft Word 2010 inclui melhorias na formatação de textos e na O Word 2010 oferece suporte para a funcionalidade de coautoria. Essa
edição de documentos, novos formatos de numeração e efeitos artísticos funcionalidade simplifica a colaboração, permitindo que vários usuários
para imagens e fontes. Ainda inclui mais estilos para os gráficos SmartArt e trabalhem produtivamente no mesmo documento sem atrapalhar ou blo-
uma nova ferramenta para trabalhar com capturas de tela. quear o trabalho de outra pessoa. O Office 2010 oferece a funcionalidade
de coautoria para documentos do Word 2010, Microsoft PowerPoint 2010 e
Os recursos linguísticos também foram melhorados. O Microsoft Word do Microsoft OneNote 2010 no Microsoft SharePoint Server 2010. A nova
facilita o trabalho em várias línguas ao introduzir um botão para verificação funcionalidade de coautoria também tem suporte para o Microsoft Excel
ortográfica facilmente configurável em outras línguas. A tradução é feita Web App e o Microsoft OneNote Web App. Ao trabalhar com documentos
imediatamente sem sair do Microsoft Word, seja do texto completo, do não localizados em um servidor que executa o SharePoint Server 2010, o
trecho selecionado, ou de uma palavra ou expressão ao colocar o ponteiro Word 2010 oferece suporte apenas para a edição de usuário único. As
sobre ela. alterações são:
Mas talvez a grande novidade do Microsoft Word 2010, sejam os recur- • O novo conteúdo é automaticamente destacado.
sos para o trabalho em equipe, com a opção de compartilhar os documen-
tos via internet. A segurança também melhorou com o registro de versões • As informações do autor em qualquer conteúdo adicionado ou
e opções para configurar a proteção do documento. compartilhado são identificadas por uma barra codificada por cores, que
mostra as iniciais do autor.
Com a versão 2010 do Microsoft Word, a Microsoft renova alguns re-
cursos básicos do programa, melhora a segurança e introduz a colaboração • O suporte a versões permite que os usuários vejam quando e
via internet, para seguir na liderança dos processadores de texto. Mariana quem fez as alterações em um documento, e as alterações relacionadas a
Benavidez versões anteriores do documento são automaticamente realçadas.
• Sincronização de páginas mais rápida, de forma que as alterações
sejam exibidas para todos os autores quase em tempo real.

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Aprimoramentos gráficos e de criação do documento Formato de arquivo RTF
O Word 2010 fornece ferramentas de edição aprimoradas com um no- O formato de arquivo RTF não é mais aprimorado para incluir novos
vo conjunto de Ferramentas de Imagem que permitem transformar os recursos e funcionalidade. Os recursos e a funcionalidade novos no Word
documentos em documentos artisticamente atraentes. As novas ferramen- 2010 e em versões futuras do Word são perdidos quando salvos em RTF.
tas de edição são: Além disso, o Word 2010 oferece suporte a uma nova interface de conver-
sor com base em Formatos Open XML.
• Opções de Correção de Imagem
Marcas inteligentes
• Opções de Efeito Artístico
O texto não é mais reconhecido automaticamente por um identificador
• Remoção de Plano de Fundo
de marca inteligente e não exibirá mais um sublinhado pontilhado violeta.
• Opções de Layout de Imagem Além disso, os usuários conseguirão acionar o reconhecimento e exibir
O que foi alterado? ações personalizadas associadas ao texto selecionando o texto e clicando
nas Ações adicionais no menu de contexto. Depois que o usuário tiver
Esta seção resume as alterações no Word 2010. movido o IP fora do parágrafo atual, a marcação do texto será eliminada
Recortar, copiar e colar para esse parágrafo. Há alterações no modelo de objeto para refletir que o
texto marcado por um identificador de marca inteligente não será armaze-
Recortar, copiar e colar é a maneira mais comum de mover conteúdo nado no documento.
entre aplicativos. O Word 2010 pode copiar e colar conteúdo em muitos
formatos. O Word 2010 possui muitas opções disponíveis para colar conte- Modos de Exibição
údo, por meio do recurso Visualizar antes de colar. As opções de colagem No Word 2010, quando você clica na guia Exibir, as opções são:
incluem:
• Layout de Impressão
• Manter Formatação Original
• Leitura em Tela Inteira
• Mesclar Formatação
• Layout da Web
• Usar Tema de Destino
• Estrutura de tópicos
• Manter Somente Texto
• Rascunho (Normal)
Mapa de documentos
O que foi removido
A experiência de criação é aprimorada com as novas maneiras de na-
vegar no conteúdo por título, página ou objeto. O mapa de documento é Esta seção fornece informações sobre recursos removidos no Word
substituído pelo painel de navegação. Em vez do mapa de documentos, os 2010.
usuários veem um novo painel de navegação. Os usuários podem ver todos Remoção de Nome da Pessoa da marca inteligente
os títulos de um documento, suas posições relativas e o local atual. Com
A marca inteligente Nome de Pessoa (Contatos de Email do Outlook)
isso disponível, a movimentação entre vários títulos é feita clicando em
será removida e substituída pela funcionalidade que usa a GAL (Lista de
partes do painel. As estruturas de tópicos podem ser recolhidas para ocul-
Endereços Global) por meio do Microsoft Office Communicator. No Word, a
tar títulos aninhados para documentos complexos longos. Os usuários
funcionalidade será substituída pela funcionalidade “ações adicionais”
podem não ver mais marcas de revisão em títulos dentro do mapa. Em vez
descrita anteriormente neste artigo, mas no Excel, a funcionalidade será
disso, eles veem o resultado final das revisões dentro do painel.
completamente removida. O 2007 Office System será a última versão que
O benefício geral dessa alteração é uma interface mais clara que cor- oferece suporte para essa funcionalidade.
responde à aparência da faixa de opções. Os usuários também têm acesso
AutoResumo
às seguintes funcionalidades inéditas:
AutoResumo é o recurso que lista Título, Assunto, Autor, Palavras-
• Manipulação de títulos no painel para reorganizar o conteúdo no chave e Comentários. Esse recurso estava disponível no menu Ferramen-
documento.
tas. No Word 2010, esse recurso não é mais usado. Se você inserir um
• Integração com o recurso Localizar, realçando os títulos com os resumo no documento, ele não consistirá em dados de AutoResumo e será
resultados da localização. mantido. No entanto, se o documento estava em um modo de exibição de
O painel redimensionável consiste em: resumo quando foi salvo, ele não estará mais nesse local quando você o
abrir.
• Uma caixa de texto para o novo recurso Localizar
MODI (Microsoft Office Document Imaging)
• Um alternador de exibição para alterar os tipos de exibição
O MODI fornecia uma solução comum de verificação e geração de
• Botões para acessar os itens Próximo e Anterior imagens do documento para o Office. Ele também era a base do recurso
• A região principal, uma lista de itens navegáveis, com rolagem Fax para o Office. Quando o MODI era instalado, ele era o manipulador
quando necessário padrão para arquivos .tif, .tiff e .mdi. No Office 2010, o MODI foi completa-
mente preterido. Essa alteração também afeta a árvore de configuração,
O painel é mostrado por padrão, mas pode ser ocultado por meio de que não mostra mais os nós Ajuda do MODI, OCR ou Filtro de Serviço de
um botão de alternância na parte superior da barra de rolagem, por meio da Indexação no menu Ferramentas. O recurso Fax da Internet no Office
guia Exibir, ou pelo controle de navegação no modo Leitura. A caixa de 2010 usa o driver de impressora de Fax do Windows para gerar um arquivo
seleção para acessar o painel de navegação é igual ao primeiro mapa de TIF (formato de arquivo fixo). O MODI e todos os seus componentes estão
documentos (somente o nome mudou). preteridos para a versão do Office 2010 de 64 bits.
Visualização de impressão Painel Pesquisa e Referência
A experiência de visualização de impressão e a caixa de diálogo Im- O painel Pesquisa e Referência foi removido do Windows Internet Ex-
primir foram combinadas no Local de Impressão pelo modo de exibição plorer 7. Portanto, o atalho ALT+clique no Microsoft Word 2010 não levam
Backstage. Esse recurso é consistente em todos os aplicativos Office. Ele mais os usuários a esse painel. O recurso Pesquisa e Referência deu
pode ser chamado por meio do modelo de objetos por desenvolvedores de origem a um painel de pesquisa para busca em todos os sites e portais da
terceiros para criar suplementos para o Word 2010. O processo do fluxo de Intranet.
trabalho ainda é o mesmo, usando CTRL+P ou selecionando Imprimir no
Backstage. O Modo de Edição da Visualização de Impressão foi completa- Mala Direta usando um banco de dados do Works
mente preterido. Os usuários não podem fazer mala direta no Microsoft Word 2010 ou
no Microsoft Publisher 2010 usando um banco de dados do Microsoft

Informática 58 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Works, por causa de uma alteração no modelo do objetos. Isso afeta princi- 2010 e nenhuma alteração tiver sido feita nas imagens de equação em uma
palmente os usuários que configuraram uma mala direta recorrente que lê o versão anterior, as equações se transformarão em texto, e você poderá
conteúdo de um banco de dados do Works. Recomendamos usar o Works alterá-las.
para exportar os dados e, em seguida, criar uma nova fonte de dados para
Gráficos SmartArt
executar a operação de mala direta.
Quando você salvar um documento que contém um gráfico SmartArt no
Botão Pesquisar Bibliotecas
formato do Word 97-2003, os gráficos serão convertidos em imagens
O botão Pesquisar Bibliotecas foi removido do menu Inserir Cita- estáticas. Você não conseguirá alterar o texto dentro de um gráfico, alterar
ções (na guia Referências). seu layout ou alterar sua aparência geral. Se você converter posteriormente
o documento no formato do Word 2010 e nenhuma alteração tiver sido feita
WLL (Bibliotecas de Suplementos do Word)
nas imagens em uma versão anterior, o gráfico se transformará novamente
Os arquivos WLL estão preteridos para a versão do Office 2010 de 32 em um objeto SmartArt.
bits e não têm suporte na versão do Office 2010 de 64 bits. Uma WLL é um
Considerações sobre migração do Office 97-2003 para o Office 2010
complemento para o Microsoft Word que pode ser compilado em qualquer
compilador com suporte para a compilação de DLLs. Muitas das alterações do Office 97-2003 para o Office 2010 não são di-
ferentes do Office 97-2003 para o 2007 Office System.
Considerações sobre migração
As seguintes alterações no Word 2010 podem afetar a migração:
Esta seção descreve as alterações a serem consideradas quando você
migra do Office Word 2007 para o Word 2010. • O AutoTexto está sendo movido novamente para Normal.dotm pa-
ra facilitar o preenchimento automático. Para usuários que mudarem do
Migrando arquivos do Word
Office Word 2003 para o Word 2010, recomendamos mover o documento
O formato de arquivo padrão não foi alterado no Microsoft Office 2010. para %AppData%\Word\Startup e seguir as etapas para atualizar um do-
O formato de arquivo baseado em XML foi introduzido no 2007 Microsoft cumento. Os usuários do Office Word 2007 encontrarão o autotexto movido
Office System e continua sendo usado. automaticamente.
Quando você abrir um documento no Word 2010, ele será aberto em • A galeria do AutoTexto agora está disponível na galeria de Partes
um dos três modos: Rápidas. Portanto, os usuários não precisam mais lembrar de mover seu
autotexto para a galeria de Partes Rápidas.
• Word 2010
• Modo de compatibilidade do Word 2007 • O Word migrará automaticamente os blocos de construção para o
Word 2010 quando você iniciar pela primeira vez o aplicativo. Isso é feito
• Modo de compatibilidade do Word 97-2003 criando uma cópia do arquivo de blocos de construção existente e colocan-
Para determinar em que modo o documento se encontra, consulte a do-a em um novo diretório, %AppData%\Document Building Block\{||cc}\14,
barra de título do documento. Se (Modo de Compatibilidade) aparecer e dividindo os blocos de construção que eram fornecidos com o Office
após o nome do arquivo, significa que o documento está no modo de com- Word 2007 pelo arquivo.
patibilidade do Word 2007 ou do Word 97-2003. Você pode continuar • De maneira similar ao Word 2007, o Word 2010 fornece um novo
trabalhando no modo de compatibilidade ou converter seu documento no arquivo Normal.dotm ao ser iniciado pela primeira vez. Seu arquivo normal
formato de arquivo do Word 2010. antigo será denominado normalold.dotm. Se você quiser restaurar sua
1. Clique na guia Arquivo. configuração do Word 2007, clique com o botão direito do mouse no arqui-
vo e clique em Abrir. Quando estiver no Word, você deverá usar o botão
2. Execute um destes procedimentos: Converter no modo de exibição Backstage para converter o arquivo normal
• Para converter o documento sem salvar uma cópia, clique em In- no formato Word 2010. http://technet.microsoft.com/pt-br/
formações e em Converter. -o0o-
• Para criar uma nova cópia do documento no modo do Word 2010, Diferentemente da versão 2007, o Word 2010 não sofreu modificações
clique em Salvar como, digite um novo nome para o documento na caixa significativas em seu visual e na disposição dos ícones que realizam as
Nome do arquivo e clique em Documento do Word na lista Salvar como tarefas. Este é um fator positivo, pois evita um incômodo semelhante ao
Tipo. ocorrido durante a transição dos menus convencionais para o polêmico
3. Clique em Informações e em Converter. Ribbon, que ocorreu entre as versões 2003 e 2007.

Verificador de Compatibilidade
O Verificador de Compatibilidade lista elementos em um documento
que não têm suporte ou que funcionarão de maneira diferente no Word
2007 ou no formato do Word 97-2003. Alguns desses recursos serão per-
manentemente alterados e não serão mais convertidos em elementos do
Word 2010, mesmo se você converter posteriormente o documento no
formato Word 2010.
Objetos inseridos do Word 2010
Os objetos inseridos do Open XML podem ser convertidos para permitir
que usuários de versões anteriores do Word os alterem.
1. Clique com o botão direito do mouse no objeto inserido.
O layout, inclusive dos menus, não sofreu alterações significativas
2. Aponte para Objeto do Documento e clique em Converter.
3. Na caixa de diálogo Converter, clique em Converter em. No Word 2010, funções como salvar, imprimir e abrir documentos vol-
taram a ser realizadas por meio do item de menu Arquivo, tendo sido elimi-
4. Na lista Tipo de objeto, selecione Documento do Microsoft nado o botão com o símbolo do Office, existente na versão 2007, que
Word 97-2003. fornecia acesso a estas opções. Com isso, o aplicativo volta a ter suas
Equações funções principais no esquema mais utilizado por aplicativos.

Se você salvar um documento no formato do Word 97-2003, as equa- Além das WordArts
ções serão convertidas em imagens não editáveis. No entanto, se você Até a versão 2007 do Office tínhamos à disposição somente as famo-
converter posteriormente o documento em um formato de arquivo do Word sas WordArts para criar textos com efeitos e formas especiais. Já na versão

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2010, foi adicionado o recurso "Efeitos de texto", presente ao lado direito do
botão Cor da Fonte, que nos permite aplicar em poucos cliques efeitos
como sombra, reflexo e brilho ao texto.

Traduza seus documentos diretamente no Word a partir da aba Revisão

Infelizmente, para utilizar este recurso é necessário estar conectado à


Internet, pois o editor realizará a consulta diretamente no site de traduções
da Microsoft. Com este recurso, podemos traduzir parcialmente o texto ou
então solicitar a tradução integral, sendo neste último caso carregada uma
página com o resultado da tradução.
Diferentemente das WordArts, os efeitos se adaptam melhor ao visual do texto A ferramenta não detectou automaticamente o idioma de origem do
Com este recurso é possível criar os modernos efeitos de reflexo que texto inserido, exigindo desta forma que seja feita a configuração por meio
encontramos facilmente na Internet, sem termos de utilizar editores de da opção Escolher o Idioma de Tradução, que nos permite escolher os
imagem complexos ou exigir horas de treinamento para o aprendizado. idiomas de origem e destino. Dentre os idiomas disponíveis estão: inglês,
Contudo, infelizmente os efeitos de textos não podem ser visualizados em espanhol, francês, alemão, chinês, japonês, sueco e russo.
versões anteriores do Office ou exportados para páginas Web. Conclusões
Imagens artísticas Felizmente foi mantido no Word o layout de componentes de sua ver-
Adicionar imagens e fotos ao documento nos ajuda a transmitir a ideia são anterior, a 2007. Desta forma, evitou-se o impacto de uma possível
tratada no texto para o leitor, servindo também como estímulo para a visua- adaptação. Diante do cenário exposto, migrar para a nova versão tende a
lização. Surge na nova versão do Word a possibilidade de adicionar facil- ser algo mais atrativo para aqueles que desejam confeccionar documentos
mente às imagens efeitos como: rabiscado, mosaico, escala de cinza em com visual mais atraente no texto e em suas imagens.
lápis, fotocópia e cimento. Para aqueles que ainda utilizam a versão 2003 e desejam conferir os
novos recursos do Microsoft Office 2010 com o menu clássico,
existe a ferramenta Free Classic Menu for Office 2010, gratuita para usuá-
rios domésticos, que devolve a antiga aparência para o novo pacote de
aplicativos para escritório da Microsoft.
Fonte: http://www.superdownloads.com.br/
Como salvar arquivos no Word 2010
Para salvar arquivos no word 2010 é muito simples, porém existem al-
guns detalhes que você deve tomar em conta. A primeira forma de salvar
documentos é a mais básica, acionando o menu Arquivo -> Salvar. Esta
forma de salvar arquivos deve ser acionada quando o documento ainda
está em edição pela primeira vez, ou seja, quando o documento de Word
está criado.

Aplique efeitos em suas imagens sem precisar de outros editores


Após aplicar o efeito na imagem, você poderá copiar o resultado e uti-
lizá-lo também em outros aplicativos como o Paint. Com isso, podemos até
mesmo salvar a imagem e enviá-la para amigos ou utilizar como imagem de
exibição no Windows Live Messenger (MSN) 2009 . Esta é uma
ótima forma de se obter efeitos em imagens sem utilizar editores específi-
cos.
Quebrando a barreira do s idiomas
Não raras são as vezes em que encontramos documentos sobre um A outra opção é Salvar como, esta maneira permite salvar arquivos
assunto de nosso interesse escrito em outro idioma. Nestes casos, se não que já foram salvos anteriormente, ou seja, que já foram criados. Mas é
o dominamos, recorremos ao dicionário ou a ferramentas de tradução possível utilizar esta forma ao criar arquivos também assim como na opção
online. Agora o Word traz a possibilidade de realizar traduções sem que Salvar.
precisemos recorrer a outros meios.

Informática 60 A Opção Certa Para a Sua Realização


Apostila Digital Licenciada para Mateus Dantas Morais - mateusdantasmorais@hotmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Salvar um modelo na pasta Meus modelos

1. Clique no Botão Microsoft Office e, em seguida, clique


em Salvar como.
2. Na caixa de diálogo Salvar como, clique em Modelos Confiá-
veis (Microsoft Windows XP) ou Modelos (Windows Vista).
3. Na lista Salvar como tipo, selecione Modelo do Word.
4. Digite um nome para o modelo na caixa Nome do arquivo e clique
em Salvar.
As duas formas anteriores ao serem acionadas exibirão a janela abaixo
EXIBINDO E NAVEGANDO EM DOCUMENTOS
quando você for salvar um documento pela primeira vez. Após nomear o
arquivo e salvá-lo, a opção Salvar atualizará o documento de word de • Para desativar o modo Leitura em Tela Inteira e retornar ao modo
forma automática, sem exibir a janela abaixo. Layout de Impressão, pressione ESC.
http://www.computerdicas.com.br/
• Para impedir que o modo Leitura em Tela Inteira seja aberto auto-
maticamente, nesse modo, clique em oOpções de Exibição e, em seguida,
clique em Não Abrir Anexos em Tela Inteira.
• Para mover-se até a palavra anterior ou seguinte, pressione
CTRL+SETA PARA A ESQUERDA ou CTRL+SETA PARA A DIREITA.
• Para ir até o início ou final do documento, pressione CTRL+HOME
ou CTRL+END.
• Para exibir a organização de um documento e pular para seções
diferentes, na guia Exibir, no grupoMostrar/Ocultar, clique em Mapa do
Documento.
FORMATANDO TEXTO
• Para formatar uma palavra sem selecioná-la, clique na palavra e
aplique a formatação desejada. Por exemplo, pressione CTRL+N para
aplicar negrito.
A segunda opção, Salvar como, permite que você salve novamente
com outro nome ou até com outro tipo de documento. Este recurso permite • Para selecionar uma palavra, clique nela.
criar vários tipos de documento com o mesmo conteúdo. Portanto temos 2 • Para selecionar uma frase, pressione CTRL e clique na frase.
maneiras diferentes de salvar arquivos no Word 2010.
• Para selecionar um parágrafo, clique três vezes no parágrafo.
Edição e formatação de textos
FORMATANDO TEXTO NO WORD 2010
• Para selecionar um documento inteiro, pressione CTRL+T.

INICIALIZAÇÃO E CONFIGURAÇÕES • Para colar somente texto, sem a formatação, cole o texto, clique
• Para alterar o nome e as iniciais do autor exibidas nos comentários em Opções de Colagem e selecioneManter Somente Texto.
e nas alterações controladas de documentos novos e existentes, atualize o • Para preservar a formatação ao mover ou copiar um parágrafo, in-
nome na caixa Nome do usuário (Opções do Word, categoria Popular) clua a marca de parágrafo ( ).
ou a propriedade de documento Autor. Para obter mais informações,
consulte Alterar o nome do autor dos documentos. • Para centralizar, alinhar à esquerda ou alinhar à direita um pará-
grafo selecionado, pressione CTRL+E, CTRL+Q ou CTRL+G.
• Para atribuir atalhos de teclado aos estilos mais utilizados, clique
em Personalizar na categoriaPersonalizar da caixa de diálogo Opções do • Para criar uma linha, pressione a tecla de hífen três ou mais vezes
Word. Para obter mais informações, consulte Recursos de acessibilidade e, em seguida, pressione ENTER. Para criar uma linha mais espessa,
do Word. mantenha pressionada a tecla SHIFT e pressione a tecla de hífen três ou
mais vezes. Por fim, pressione ENTER.
Impedir que os usuários alterem o conjunto padrão de Estilos Rá-
pidos • Para aumentar ou diminuir o tamanho do texto, selecione o texto e
1. Na guia Página Inicial, no grupo Estilos, clique no Iniciador de pressione CTRL+SHIFT+] ou CTRL+SHIFT+[.
Caixa de Diálogo Estilos. Formatar texto usando a Minibarra de Ferramentas
A Minibarra de Ferramentas aparece automaticamente quando você
seleciona o texto e quando você clicar com o botão direito do mouse no
texto.

2. Na caixa de diálogo Estilos, clique em Gerenciar Estilos e,


em seguida, clique na guia Restringir.
3. Marque a caixa de seleção Bloquear alternância de Conjuntos 1. Selecione o texto que você deseja formatar.
de Estilos Rápidos. 2. Mova o ponteiro do mouse para a Minibarra de Ferramentas e faça
Observação Impedir que os usuários alterem o conjunto de Estilos as alterações desejadas na formatação.
Rápidos não os impede de alterar a fonte e as cores de tema. Reutilizar formatação
Use o Pincel para copiar a formatação do texto de uma área do docu-
mento e aplicá-la a outra.

Informática 61 A Opção Certa Para a Sua Realização


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1. Selecione o texto que possui a formatação que você deseja aplicar Adicionar um número de página personalizado
a outras áreas.
1. Clique duas vezes na área de cabeçalho ou de rodapé (próxima à
2. Na guia Página Inicial, no grupo Área de Transferência, clique parte superior ou inferior da página).
em Pincel..
Será aberta a guia Design em Ferramentas de Cabeçalho e Rodapé.
Observação Para aplicar o formato do texto a várias áreas, clique
2. Para colocar o número da página no centro ou à direita da página,
duas vezes em Pincel. Quando terminar de aplicar a formatação, clique
faça o seguinte:
em Pincel novamente ou pressione ESC.
Exibir realce na tela e na impressão • Para colocar o número da página no centro, clique em Inserir Ta-
bulação de Alinhamento no grupo Posiçãoda guia Design, clique
em Centralizar e em OK.
1. Clique no Botão Microsoft Office e, em seguida, clique
em Opções do Word. • Para colocar o número da página à direita da página, clique
em Inserir Tabulação de Alinhamento no grupoPosição da guia Design,
2. Clique em Exibir. clique em À Direita e em OK.
3. Em Opções para exibição de página, marque ou desmarque a 3. Na guia Inserir, no grupo Texto, clique em Partes Rápidas e
caixa de seleção Mostrar marcas de marca-texto. em Campo.

Cabeçalhos
Adicionar ou remover cabeçalhos, rodapés e números de página
Adicione números de página, cabeçalhos e rodapés usando a galeria,
ou crie um número de página, um cabeçalho ou um rodapé personalizado.
4. Na lista Nomes de campos, clique em Página e em OK.
Para obter melhores resultados, decida primeiro se deseja somente um
número de página ou se deseja as informações e um número de página no 5. Para alterar o formato de numeração, clique em Número da Pági-
cabeçalho ou no rodapé. Se desejar um número de página e nenhuma na no grupo Cabeçalho e Rodapé e clique em Formatar Números de
outra informação, adicione um número de página. Se desejar um número Página.
de página e outras informações ou somente as outras informa- 6. Para retornar ao corpo do documento, clique em Fechar Cabeça-
ções, adicione um cabeçalho ou um rodapé. lho e Rodapé na guia Design (emFerramentas de Cabeçalho e Rodapé).
Adicionar um número de página sem outras informações
Se quiser um número de página em cada página e não quiser incluir
outras informações, como o título do documento ou o local do arquivo, você
poderá rapidamente adicionar um número de página da galeria ou criar um
número de página personalizada ou um número de página personalizado
que inclua o número total de páginas (página X de Y páginas).
Adicionar um número de página da galeria
1. Na guia Inserir, no grupo Cabeçalho e Rodapé, clique
em Número de Página.

Adicionar um número de página personalizado que inclua o número to-


tal de páginas
A galeria inclui alguns números de página que contêm o total das pági-
nas (página X de Y). Porém, se você quiser criar um número de página
personalizado, faça o seguinte:
2. Clique no local do número de página desejado. 1. Clique duas vezes na área de cabeçalho ou de rodapé (próxima à
3. Na galeria, role as opções e clique no formato de número de pági- parte superior ou inferior da página).
na desejado. Será aberta a guia Design em Ferramentas de Cabeçalho e Rodapé.
4. Para retornar ao corpo do documento, clique em Fechar Cabeça- 2. Para colocar o número da página no centro ou à direita da página,
lho e Rodapé na guia Design (emFerramentas de Cabeçalho e Rodapé). faça o seguinte:
• Para colocar o número da página no centro, clique em Inserir Ta-
bulação de Alinhamento no grupo Posiçãoda guia Design, clique
em Centralizar e em OK.
• Para colocar o número da página à direita da página, clique
em Inserir Tabulação de Alinhamento no grupoPosição da guia Design,
clique em À Direita e em OK.
3. Digite página e um espaço.
4. Na guia Inserir, no grupo Texto, clique em Partes Rápidas e
em Campo.

OBSERVAÇÃO A galeria de Números de Página inclui formatos de


página do tipo página X de Y, em que Y é o número total de páginas do
documento.

Informática 62 A Opção Certa Para a Sua Realização


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5. Na lista Nomes de campos, clique em Página e em OK. Adicionar um cabeçalho ou um rodapé personalizado
6. Após o número de página, digite um espaço, digite de e digite ou- 1. Clique duas vezes na área de cabeçalho ou de rodapé (próxima à
tro espaço. parte superior ou inferior da página).
7. Na guia Inserir, no grupo Texto, clique em Partes Rápidas e Será aberta a guia Design em Ferramentas de Cabeçalho e Rodapé.
em Campo.
2. Para colocar informações no centro ou à direita da página, siga um
destes procedimentos:
• Para colocar informações no centro, clique em Inserir Tabulação
de Alinhamento, no grupo Posição da guiaDesign, clique
em Centralizar e em OK.
• Para colocar informações à direita da página, clique em Inserir
8. Na lista Nomes de campos, clique em NumPages e em OK. Tabulação de Alinhamento no grupo Posiçãoda guia Design, clique em À
9. Após o número total de páginas, digite um espaço e digi- Direita e em OK.
te páginas. 3. Siga um destes procedimentos:
10. Para alterar o formato de numeração, clique em Número da Pági- • Digite as informações que deseja no cabeçalho.
na, no grupo Cabeçalho e Rodapé, e clique em Formatar Números de
Página. • Adicione um código de campo clicando na guia Inserir, em Partes
Rápidas, em Campo e no campo que deseja na lista Nomes de campos.
11. Para retornar ao corpo do documento, clique em Fechar Cabeça-
lho e Rodapé na guia Design (emFerramentas de Cabeçalho e Rodapé). Exemplos de informações que você pode adicionar usando campos in-
cluem Página (para número de página), NumPages (para o número total de
páginas do documento) e FileName (você pode incluir o caminho do arqui-
vo).
4. Se você adicionar um campo Página, poderá alterar o formato de
numeração clicando em Número da Página, no grupo Cabeçalho e Roda-
pé, e em Formatar Números de Página.
5. Para retornar ao corpo do documento, clique em Fechar Cabeça-
lho e Rodapé na guia Design (emFerramentas de Cabeçalho e Rodapé).

INÍCIO DA PÁGINA
Adicionar um cabeçalho ou um rodapé que inclua um número de pági-
na
Se quiser adicionar um elemento gráfico ou texto na parte superior ou
inferior do documento, você terá que adicionar um cabeçalho ou um roda-
pé. Você pode adicionar rapidamente um cabeçalho ou um rodapé das
galerias, ou pode adicionar um cabeçalho ou um rodapé personalizado.
Você pode seguir estas mesmas etapas para adicionar um cabeçalho
INÍCIO DA PÁGINA
ou um rodapé sem números de página.
Iniciar a numeração com 1 em uma página diferente
Adicionar um cabeçalho ou um rodapé da galeria
Você pode iniciar a numeração na segunda página do documento ou
1. Na guia Inserir, no grupo Cabeçalho e Rodapé, clique
em uma página diferente.
em Cabeçalho ou Rodapé.
Iniciar numeração na segunda página
1. Clique duas vezes no número da página.
Será aberta a guia Design em Ferramentas de Cabeçalho e Rodapé.
2. Na guia Design, no grupo Opções, marque a caixa de sele-
ção Primeira Página Diferente.

2. Clique no cabeçalho ou no rodapé que deseja adicionar ao docu-


mento.
3. Para retornar ao corpo do documento, clique em Fechar Cabeça-
lho e Rodapé na guia Design (emFerramentas de Cabeçalho e Rodapé).

3. Para iniciar a numeração com 1, clique em Número da Página no


grupo Cabeçalho e Rodapé, clique emFormatar Números de Página,
clique em Iniciar em e insira 1.
4. Para retornar ao corpo do documento, clique em Fechar Cabeça-
lho e Rodapé na guia Design (emFerramentas de Cabeçalho e Rodapé).

Informática 63 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Adicionar diversos cabeçalhos e rodapés ou números de página em di-
versas partes
1. Clique no início da página onde deseja iniciar, interromper ou alte-
rar o cabeçalho, o rodapé ou a numeração da página.
Você pode pressionar HOME para garantir que esteja no início da pá-
gina.
2. Na guia Layout da Página, no grupo Configurar Página, clique
em Quebras.

Iniciar numeração em uma página diferente


Para iniciar a numeração em uma página diferente, em vez de na pri-
meira página do documento, é preciso adicionar uma quebra de seção
antes da página em que começará a numeração.
1. Clique no início da página onde deverá começar a numeração. 3. Em Quebras de Seção, clique em Próxima Página.
Você pode pressionar HOME para garantir que esteja no início da pá- 4. Clique duas vezes na área de cabeçalho ou de rodapé (próxima à
gina. parte superior ou inferior da página).
2. Na guia Layout da Página, no grupo Configurar Página, clique Será aberta a guia Design em Ferramentas de Cabeçalho e Rodapé.
em Quebras.
5. Em Design, no grupo Navegação, clique em Vincular ao Anteri-
or para desativá-lo.
6. Siga um destes procedimentos:
• Siga as instruções para adicionar um número de página ou pa-
ra adicionar um cabeçalho e um rodapé com um número de página.
• Selecione o cabeçalho ou o rodapé e pressione DELETE.
3. Em Quebras de Seção, clique em Próxima Página. 7. Para escolher um formato de numeração ou o número inicial, cli-
4. Clique duas vezes na área de cabeçalho ou de rodapé (próxima à que em Número da Página no grupoCabeçalho e Rodapé, clique
parte superior ou inferior da página). em Formatar Números de Página, clique no formato desejado e,
em Iniciar em, especifique o número que deseja usar e clique em OK.
Será aberta a guia Ferramentas de Cabeçalho e Rodapé.
8. Para retornar ao corpo do documento, clique em Fechar Cabeça-
5. Em Ferramentas de Cabeçalho e Rodapé, no grupo Navegação, lho e Rodapé na guia Design (emFerramentas de Cabeçalho e Rodapé).
clique em Vincular ao Anterior para desativar.
6. Siga as instruções para adicionar um número de página ou pa-
ra adicionar um cabeçalho e um rodapé com um número de página.
7. Para iniciar a numeração com 1, clique em Número da Página no
grupo Cabeçalho e Rodapé, clique emFormatar Números de Página,
clique em Iniciar em e insira 1.
8. Para retornar ao corpo do documento, clique em Fechar Cabeça-
lho e Rodapé na guia Design (emFerramentas de Cabeçalho e Rodapé).

Adicionar diversos cabeçalhos e rodapés ou números de página em


páginas ímpares e pares
1. Clique duas vezes na área de cabeçalho ou de rodapé (próxima à
parte superior ou inferior da página).
Será aberta a guia Ferramentas de Cabeçalho e Rodapé.
2. Na guia Ferramentas de Cabeçalho e Rodapé, no gru-
po Opções, marque a caixa de seleção Diferentes em Páginas Pares e
Ímpares.
INÍCIO DA PÁGINA
Adicionar diversos cabeçalhos e rodapés ou números de página em di-
versas partes do documento
Você pode adicionar números a somente uma parte do documento ou
usar diversos formatos de numeração em diversas partes do documento.
Por exemplo, você pode usar a numeração i, ii, iii para o sumário e a in-
trodução, e a numeração 1, 2, 3 para o restante do documento, sem núme-
ros de página para o índice.
Você também pode ter vários cabeçalhos e rodapés em páginas ímpa-
res e pares. 3. Em uma das páginas ímpares, adicione o cabeçalho, o rodapé ou
a numeração de página que você deseja para as páginas ímpares.

Informática 64 A Opção Certa Para a Sua Realização


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4. Em uma das páginas pares, adicione o cabeçalho, o rodapé ou o
número da página que você deseja para as páginas pares.
INÍCIO DA PÁGINA
Remover números de página, cabeçalhos e rodapés
1. Clique duas vezes no cabeçalho, no rodapé ou no número da pá-
gina.
2. Selecione o cabeçalho, o rodapé ou o número da página.
3. Pressione DELETE.
4. Repitas as etapas de 1 a 3 em cada seção que tenha um cabeça-
lho, um rodapé ou um número de página diferente.
Parágrafos
3. Execute um dos seguintes procedimentos:
Ajustar espaçamento entre linhas ou parágrafos – Word 2010
• Clique no número de espaços entre linhas pretendido.
Posted by Admin-PressToSee on 30 de Dezembro de 2011 in Word
2010 Por exemplo, clique em 1,0 para obter um espaço simples com o espa-
çamento utilizado nas versões anteriores do Word. Clique em 2,0 para obter
Alterar o espaçamento entre linhas um espaço duplo do parágrafo seleccionado. Clique em 1,15 para obter o
A forma mais fácil de alterar o espaçamento entre linhas de um docu- espaço simples com o espaçamento utilizado no Word 2010.
mento inteiro é aplicar um conjunto de Estilo Rápido que utilize o espaça- • Clique em Opções de Espaçamento entre Linhas e, em seguida,
mento pretendido. Se pretender alterar o espaçamento entre linhas de uma seleccione as opções pretendidas em Espaçamento. Consulte a seguinte
parte do documento, pode seleccionar os parágrafos e alterar as suas lista de opções disponíveis para mais informações.
definições de espaçamento entre linhas.
Utilizar um conjunto de estilos para alterar o espaçamento entre linhas
de um documento inteiro
1. No separador Base, no grupo Estilos, clique em Alterar Estilos.
2. Aponte para Conjunto de Estilos e aponte para os diversos con-
juntos de estilos. Utilizando a pré-visualização dinâmica, repare como o
espaçamento entre linhas muda de um conjunto de estilos para o seguinte.

Por exemplo, os conjuntos de estilo Tradicional e do Word 2003 utili-


zam espaçamento simples. Os conjuntos de estilo Manuscrito utilizam
espaçamento duplo.
3. Quando vir o espaçamento pretendido, clique no nome do conjunto
de estilos.
Alterar o espaçamento entre linhas numa parte do documento
1. Seleccione os parágrafos nos quais pretende alterar o espaçamen-
to entre linhas.
2. No separador Base, no grupo Parágrafo, clique em Espaçamento
Entre Linhas.

Informática 65 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Opções de espaçamento entre linhas Opções de espaçamento entre parágrafos
Simples Esta opção acomoda o tipo de letra de maiores dimensões O espaçamento listado nesta tabela baseia-se num texto em Calibri a
nessa linha, mais uma pequena quantidade de espaço extra. A quantidade 11 pontos.
de espaço extra varia consoante o tipo de letra que é utilizado.
Espaçamento
1,5 linhas Esta opção é uma vez e meia o espaçamento entre linhas Espaço após o entre linhas no
simples. Opção parágrafo parágrafo
Duplo Esta opção corresponde a duas vezes o espaçamento entre
Sem Espaço de
linhas simples.
Parágrafo 0 1
Pelo menos Esta opção define o espaçamento entre linhas mínimo
que é necessário para comportar o tipo de letra ou gráfico de maiores Compacto 4 1
dimensões na linha.. Justo 6 1.15
Exactamente Esta opção define o espaçamento entre linhas fixo, ex-
presso em pontos. Por exemplo, se for utilizado um tipo de letra de 10 Aberto 10 1.15
pontos no texto, pode especificar 12 pontos para o espaçamento entre Flexível 6 1.5
linhas.
Duplo 8 2
Múltiplo Esta opção define que o espaçamento entre linhas pode ser
expresso em números maiores do que 1. Por exemplo, a definição do Alterar o espaçamento antes e depois de parágrafos seleccionados
espaçamento entre linhas como 1,15 aumentará o espaço em 15 por cento,
e a definição do espaçamento entre linhas como 3 aumentará o espaço em Por predefinição, os parágrafos são seguidos de uma linha em branco
300 por cento (espaçamento triplo). e os títulos têm um espaço extra acima dos mesmos.
Nota Se uma linha contiver um carácter de texto, gráfico ou fórmula 1. Seleccione o parágrafo antes ou depois do qual pretende alterar o
de grandes dimensões, o Word aumenta o espaçamento dessa linha. Para espaçamento.
espaçar todas as linhas uniformemente num parágrafo, utilize um espaça-
mento exacto e especifique uma quantidade de espaço que seja suficiente
para comportar o carácter ou gráfico de maiores dimensões na linha. Se os
itens aparecerem cortados, aumente o espaçamento.
Alterar o espaçamento antes ou depois de parágrafos
A forma mais fácil de alterar o espaçamento entre parágrafos de um
documento inteiro é aplicar um conjunto de Estilo Rápido que utilize o 2. No separador Esquema de Página, no grupo Parágrafo, abaixo
espaçamento pretendido. Se pretender alterar o espaçamento entre pará- deEspaçamento, clique na seta junto a Antes ou Depois e introduza a
grafos de uma parte do documento, pode seleccionar os parágrafos e quantidade de espaço pretendida.
alterar as respectivas definições de espaçamento antes e depois dos pará-
grafos.
Utilizar o espaçamento do Word 2003
Utilizar um conjunto de estilos para alterar o espaçamento entre pará-
grafos de um documento inteiro A forma mais rápida de aplicar o espaçamento com o estilo do Word
2003 ao documento é aplicar o conjunto de estilos do Word 2003.
1. No separador Base, no grupo Estilos, clique em Alterar Estilos.
Importante Se aplicar o conjunto de estilos do Word 2003, não con-
seguirá aceder a algumas funcionalidade, tais como os temas. Se pretender
continuar a utilizar os temas e outras funcionalidades, altere individualmen-
te as definições de espaçamento entre linhas e parágrafos.
1. No separador Base, no grupo Estilos, clique em Alterar Estilos.
2. Aponte para Conjunto de Estilos e aponte para os diversos con-
juntos de estilos. Utilizando a pré-visualização dinâmica, repare como o
espaçamento entre linhas muda de um conjunto de estilos para o seguinte.
Por exemplo, o conjunto de estilos do Word 2003 não insere espaços
extra entre parágrafos e uma pequena quantidade de espaço acima dos
cabeçalhos. O conjunto de estilos do Word 2010 adiciona 10 pontos após 2. Aponte para Conjunto de Estilos e clique em Word 2003.
um parágrafo Normal e 24 pontos antes de um parágrafo de cabeçalho.
3. Quando vir o espaçamento pretendido, clique no nome do conjunto
de estilos. Predefinir o espaçamento simples para todos os novos documentos

Utilizar as opções de espaçamento entre parágrafos para alterar o es- 1. No separador Base, no grupo Estilos, clique em Alterar Estilos.
paçamento
Depois de aplicar um conjunto de estilos, pode personalizar o espaça-
mento utilizando as novas opções de espaçamento entre parágrafos.
Quando clica numa destas opções, substitui as definições de linha e espa-
çamento do conjunto de estilos. 2. Aponte para Conjunto de Estilos e clique em Word 2003.
1. No separador Base, no grupo Estilos, clique em Alterar Estilos. 3. No grupo Estilos, clique em Alterar Estilos e clique
em Predefinir.
Nota Se tentar utilizar outro conjunto de estilos no documento e pre-
tender voltar à predefinição personalizada, clique em Alterar Estilos no
grupo Estilos, aponte para Conjuntos de Estilos e, em seguida, clique
2. Aponte para Espaçamento entre Parágrafos e, em seguida, cli- em Repor Estilos Rápidos do Modelo.
que na opção pretendida.

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Fontes recurso Colunas faz parte das funcionalidades da guia "Layout de Pági-
na" pertencente a grupo de tarefas Configurar Página. Veja na imagem:
Como alterar a fonte padrão do Word 2010
O Microsoft Word 2010, como você deve saber, usa a fonte Calibri por
padrão em novos documentos. A fonte é muito bem trabalhada e quando
impressa, bastante legível. Entretanto, ela não é o padrão descrito pela
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e outros institutos -- do
qual ocuparam o posto com as fontes Times New Roman ou Arial. Na guia Layout de Página encontramos o botão Colunas, para inserí-
las basta clicar no botão e escolher a quantidade de colunas do documento.
Felizmente, há como mudar a fonte padrão do Word 2010 de forma
simples e rápida. Se você usa o processador de textos da Microsoft para
produção de artigos acadêmicos, não precisará mudar a fonte toda vez que
iniciar um novo documento. Basta seguir a dica abaixo.

Trocando a fonte padrão do Microsoft Word 2010 Porém no item Mais Colunas você poderá personalizar as colunas
com opções pré-definidas para Duas, Três, Esquerda eDireita além de
Passo 1. Localize a caixa de Estilos e clique com o botão direito do
poder colocar linhas entre as colunas, configurar Largura e Espaçamento,
mouse sobre “Normal”;
etc.
Passo 2. Clique em “Modificar...”;
Passo 3. Em “Formatação”, altere a fonte padrão, o tamanho e outras
opções de sua preferência;
Passo 4. Na parte inferior da janela, marque a opção “Novos documen-
tos baseados neste documento”;

Desmarcando a opção Colunas de mesma largura você poderá confi-


gurar a largura e o espaçamento das colunas manualmente, veja imagem
abaixo:

Modificar estilo (Foto: Reprodução/Helito Bijora)


Passo 5. Clique em “OK” para concluir.
Pronto! A partir de agora, todos os novos documentos criados estarão
automaticamente na fonte e tamanho definidos por você.
Fonte www.techtudo.com.br/
Colunas
Como inserir e personalizar colunas no Word 2010
ComputerDicas WIndows
Em continuidade na Série - Como utilizar o office 2010, mostrarei como
inserir e personalizar colunas no Word 2010. Existem alguns detalhes a
serem mostrados que muitos não sabem lidar e nem para que servem. O
Veja o resultado em um texto exemplo:

Informática 67 A Opção Certa Para a Sua Realização


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APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

Largura configurada manualmente para 6 cm e Espaçamento para 2,88


cm
Então você tem uma série de recursos a utilizar para personalizar colu-
nas no Word 2010, além dessas configurações habituais o word permite
inserir imagens, criar marca d'água e uma série de opções a utilizar em
documentos divididos em colunas.
Marcadores simbólicos e numéricos
Como usar marcadores no Word 2010
Posted by : Felipe Ferreira Mellosegunda-feira, 29 de abril de 2013
O Word é um editor de textos com recursos variados. Depois que
se aprende a usá-los a tarefa de escrever se torna bem simples. A A janela "Definir Novo Marcador" será mostrada. Nela, pode-se
imagem a baixo mostra, sinalizada em vermelho, a opção que deve- escolher três opções:Símbolo, Imagem ou Fonte.
mos usar para marcar tópicos em nossos textos.

Por exemplo:

Se escolher a opção Símbolo:

O exemplo acima mostra o marcador padrão. Basta clicar no botão


sinalizado na primeira ilustração e escrever seus tópicos.
Posso usar outros marcadores no Word?
Claro! Para fazer isto, clique na seta ao lado do botão já mencio-
nado (na primeira ilustração, lembra?). Um menu se abrirá. Se não
estiver satisfeito com as opções apresentadas, clique em "Definir
Novo Marcador", sinalizado em vermelho na figura abaixo.

Se escolher a opção Imagem:

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Você deverá escolher o Word para criar uma tabela se esta contiver
formatação de gráficos complexos: listas com marcadores, abas personali-
zadas, listas numeradas, recuos de primeira linha, formatação diferente
dependendo das células, ou dividindo células na diagonal. O Word também
oferece um layout web.
No entanto, você deverá escolher o Excel, caso queira incluir em sua
tabela, cálculos complexos, análises estatísticas e diagramas. O Excel
Na opção Imagem, existe a possibilidade de importar imagens no- também oferece recursos de classificação e pesquisa avançadas.
vas! Apenas clique no botão "Importar", sinalizado na imagem anteri- Criar uma tabela com o Word
or.
Se você inserir uma tabela no Word, inicialmente ela será "padrão", ou
Se escolher a opção Fonte: seja, com o mesmo número de células, por linha e por coluna. Para trans-
formá-la em tabela assimétrica, você deverá mesclar ou dividir algumas
células. Mesmo se a sua tabela for bastante incomum, talvez seja a manei-
ra mais fácil de proceder, se você estiver começando.
Você também pode desenhar todas as linhas da tabela "com o mouse".
Neste caso, seria prudente preparar o modelo no papel, an-
tes. http://pt.kioskea.net/
Desenhar uma tabela "manualmente"
Desenhar uma tabela "manualmente"
Existe outra maneira de desenhar uma tabela, feita para obter tabelas
mais complexas, com células de alturas diferentes ou com número variável
de colunas, por linha, por exemplo.
1. Na Faixa de Opções Inserir, clique em Tabela e em Desenhar tabe-
la.
2. O ponteiro se transformará em um lápis. Clique e arraste o ponteiro
do mouse, na diagonal, para desenhar o contorno da tabela. As Faixas de
Opções Design e Layout das Ferramentas de tabela aparecerão. As ferra-
mentas para o desenho da tabela ficam à direita da faixa de opções De-
sign:

Aproveite sempre a opção de "visualização" que lhe permite ante-


ver o resultado antes de aplicá-lo!
Tabelas
Word 2010 - Criar uma tabela
Listas e tabelas 3. Em seguida, desenhe as linhas e colunas dentro do retângulo, cli-
cando e arrastando com o lápis.
Existem várias maneiras de criar tabelas no Word: fazendo um copiar-
colar do Excel, com ou sem conexão (a conexão sincroniza os dados do Para apagar uma linha ou um conjunto de linhas, clique no Borracha na
documento do Word para os do Excel), ou desenhando a tabela diretamen- Faixa de Opções e na linha a ser deletada.
te no Word. Você também pode criar uma tabela do Excel em seu docu- As três listas à esquerda do ícone Desenhar Tabela permitem, respec-
mento do Word, dispondo, temporariamente, de todas as ferramentas do tivamente, mudar o estilo de linha, alterar a sua espessura ou modificar a
Excel! cor. As alterações efetuadas só serão aplicadas nas linhas seguintes.

Informática 69 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Clique no botão Imprimir para imprimir seu documento.
Impressão Esta lista suspensa mostra a impressora selecionada no momento.
Imprimir e exibir impressão no Word 2010 Um clique na lista suspensa mostrará outras impressoras disponíveis.
Nos programas do Microsoft Office 2010, agora você visualizar e im- Esses menus suspensos mostram as Configurações selecionadas
primir arquivos do Office em um único local — na guia Imprimir do modo no momento. Em vez de apenas mostrar o nome de um recurso, esses
de exibição do Microsoft Office Backstage. menus suspensos mostram o status de um recurso e o descreve. Isso pode
Para obter mais informações sobre o modo de exibição Backstage, ajudar você a saber se quer ou não alterar a configuração.
consulte O que é e onde está o modo de exibição Backstage? Siga estas etapas para imprimir um documento.
IMPORTANTE Para obter informações sobre drivers e solução de 1. Clique na guia Arquivo e em Imprimir.
problemas de impressoras, consulte:
DICA Para voltar ao seu documento e fazer alterações antes de im-
• O manual da sua impressora primi-la, clique na guia Arquivo.
• O site do fabricante da sua impressora 2. As propriedades da sua impressora padrão aparecem automatica-
mente na primeira seção. Quando as propriedades da sua impressora e do
• As Comunidades do Microsoft Office seu documento estiverem como o desejado, clique em Imprimir para
imprimi-lo.
• Tutorial: Problemas de impressora no Windows
O que você deseja fazer? OBSERVAÇÃO Para alterar as propriedades da impressora, sob o
nome da impressora, clique em Propriedades da Impressora.
• Exibir cada página com a aparência impressa
Imprimir parte de um documento
• Imprimir um documento Você pode imprimir tudo ou parte de um documento. Opções para es-
• Imprimir parte de um documento colher qual parte imprimir podem se encontradas na guia Imprimir no modo
de exibição do Microsoft Office Backstage. Em Configurações clique
• Impressão na orientação paisagem emImprimir Todas as Páginas para ver essas opções.
• Imprimir um documento em um formato diferente
• Imprimir várias cópias ou mais de um documento
Exibir cada página com a aparência impressa
A exibição Imprimir mostra automaticamente quando você clicar na
guia Imprimir na modo de exibição Backstage. Sempre que você fizer uma
alteração na configuração de impressão, a exibição será atualizada auto-
maticamente.
1. Clique na guia Arquivo e em Imprimir.
DICA Para retornar ao documento, clique na guia Arquivo.
2. Uma exibição do seu documento aparece automaticamente. Para
ver cada página, clique nas setas abaixo da exibição.
DICA Você pode usar o controle deslizante de zoom abaixo da exibi-
ção para aumentar a imagem do documento.
Imprimir um documento
A guia Imprimir na modo de exibição Backstage é local que deve ser
conferido para ter certeza de que você está imprimindo o que quer.

A escolha de Imprimir Todas as Páginas irá imprimir todo o do-


cumento.
Escolher Imprimir Seleção vai imprimir apenas o conteúdo seleci-
onado.
Escolher Imprimir Página Atual só irá imprimir a página atual.
Escolher Imprimir Intervalo personalizado para imprimir um inter-
valo de páginas. O cursor se move automaticamente para a caixa Páginas.
Digite os números de página e/ou intervalos de páginas separados por
vírgulas contando desde o início do documento ou seção. Por exemplo,
digite 1, 3, 5-12. Para especificar um intervalo de páginas dentro de uma
seção, digite p número da página s número da seção. Por exemplo, p1s2,
p1s3-p8s3. Para imprimir uma seção inteira, digite s número da seção. Por
Clicar na guia Arquivo exibe o modo de exibição Backstage. exemplo, digite s3.

Clicar na guia Imprimir para imprimir um documento, muda as con- Escolher Imprimir Apenas Páginas Ímpares para imprimir páginas
figurações de impressão, e exibe automaticamente o seu documento. ímpares do documento.

Informática 70 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Selecione Imprimir Apenas Páginas Pares para imprimir todas as editar o documento. Para evitar a dificuldade de ter de alterar manualmente
páginas pares do documento. as quebras de página, poderá definir opções para controlar o local onde o
Word posiciona as quebras de página automáticas.
Para imprimir parte de um documento, siga este procedimento.
Impedir quebras de página a meio de um parágrafo
1. Clique na guia Arquivo e em Imprimir.
1. Seleccione o parágrafo que pretende impedir que seja dividido por
DICA Para voltar ao seu documento e fazer alterações antes de im- duas páginas.
primi-la, clique na guia Arquivo.
2. No separador Esquema de Página, clique no Iniciador de Caixa
2. EmConfigurações, clique no botão Imprimir Todas as Páginas e de DiálogoParágrafo e, em seguida, clique no separador Quebras de
escolher a parte do documento a ser impresso. Linha e de Página.
3. As propriedades para a impressora padrão aparecem automatica- 3. Seleccione a caixa de verificação Manter linhas juntas.
mente na primeira seção. Quando as propriedades da sua impressora e
documento aparecerem do jeito que você quiser, clique no botão gran-
deImprimir para imprimir o documento. Impedir quebras de página entre parágrafos
OBSERVAÇÃO Para alterar as propriedades da impressora, sob o 1. Seleccione os parágrafos que pretende manter juntos numa única
nome da impressora, clique em Propriedades da Impressora. página.
Impressão na orientação paisagem 2. No separador Esquema de Página, clique no Iniciador de Caixa
de DiálogoParágrafo e, em seguida, clique no separador Quebras de
1. Clique na guia Arquivo e em Imprimir.
Linha e de Página.
DICA Para voltar ao seu documento, clique na guia Arquivo.
3. Seleccione a caixa de verificação Manter com o seguinte.
2. Em Configurações, clique no botão Orientação Retrato e esco-
lha Orientação Paisagem.
OBSERVAÇÃO Essa configuração também pode ser alterado
no Layout da Página. Clique em Orientação ePaisagem.
3. Clique no botão grande Imprimir.
Imprimir várias cópias de um documento
1. Clique na guia Arquivo e em Imprimir.
DICA Para voltar ao seu documento, clique na guia Arquivo.
2. Ao lado do botão grande Imprimir escolha o número de cópias na
caixaCópias .
3. Clique no botão grande Imprimir.
OBSERVAÇÃO Para imprimir uma cópia completa do documento an-
tes da primeira página da próxima cópia ser impressa, emConfigura-
ções selecione Agrupado. Se você preferir imprimir todas as cópias da
primeira página e em seguida, imprimir todas as cópias das páginas subse-
quentes, selecione Desagrupado.
Controle de quebras e numeração de páginas
Inserir uma quebra de página – Word 2010
Posted by Admin-PressToSee on 30 de Dezembro de 2011 in Word
2010
O Word insere automaticamente uma quebra de página quando o utili-
zador atinge o fim de uma página.
Se pretender que a quebra de página seja posicionada num local dife- Especificar uma quebra de página antes de um parágrafo.
rente, pode inserir uma quebra de página manual. Ou pode configurar
1. Clique no parágrafo que pretende que se siga à quebra de página.
regras para o Word para que as quebras de página automáticas sejam
posicionadas onde pretende. Isto é especialmente útil se estiver a trabalhar 2. No separador Esquema de Página, clique no Iniciador de Caixa
num documento extenso. de DiálogoParágrafo e, em seguida, clique no separador Quebras de
Linha e de Página.
Inserir uma quebra de página manual
3. Seleccione a caixa de verificação Quebrar página antes.
1. Clique no local onde pretende iniciar uma nova página.
Colocar pelo menos duas linhas de um parágrafo na parte superior ou
2. No separador Inserir, no grupo Páginas, clique em Quebra de
inferior de uma página
Página.
Um documento com um aspecto profissional nunca termina uma página
apenas com uma linha de um novo parágrafo nem inicia uma página com
apenas a última linha de um parágrafo da página anterior. A última linha de
um parágrafo sozinha no início de uma página é uma linha isolada. Tam-
bém é uma linha isolada a primeira linha de um parágrafo sozinha no final
de uma página.
1. Seleccione os parágrafos nos quais pretende impedir as linhas iso-
Controlar onde o Word posiciona as quebras de página automáticas ladas.
Se inserir quebras de página manuais em documentos que tenham vá-
rias páginas de extensão, poderá ter de alterar essas quebras de página ao

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2. No separador Esquema de Página, clique no Iniciador de Caixa você verá como criar as legendas e na segunda mostrarei como criar o
de DiálogoParágrafo e, em seguida, clique no separador Quebras de índice de ilustrações no Word 2010.
Linha e de Página.
Considerando que um documento no word já possua as imagens inse-
3. Seleccione a caixa de verificação Controlo de linhas isoladas. ridas, será possível colocar legenda para cada uma delas. Para inserir uma
legenda vá até a guia Referências - Grupo de ferramentas Legendas,
Nota Esta opção está activada por predefinição.
selecione a imagem desejada e clique em Inserir Legenda.
Impedir quebras de página numa linha de tabela
1. Clique na linha da tabela onde não pretende a quebra. Seleccione
toda a tabela se não pretender que a tabela seja dividida por mais do que
uma página.
Nota Uma tabela maior do que uma página terá de conter quebras.
2. No separador Ferramentas de Tabela, clique em Esquema.

Ou clique com o botão direito sobre a imagem e selecione Inserir Le-


genda.

3. No grupo Tabela, clique em Propriedades.

4. Clique no separador Linha e desmarque a caixa de verifica-


ção Permitir quebra de linha entre páginas.
Eliminar uma quebra de página
Não é possível eliminar as quebras de página que o Word insere auto-
maticamente.
Pode eliminar quaisquer quebras de página que insira manualmente.
1. Clique em Ver, Rascunho.

Em seguida a janela Legenda será exibida, você poderá utilizar um ró-


tulo existente ou criar um novo, para isso clique em Rótulo Novo.

Seleccione a quebra de página, clicando na margem junto à linha pon-


tilhada.

Supondo que o rótulo Figura foi criado, você poderá editar o rótulo no
campo Legenda para inserir um nome referente a imagem, veja:
http://presstosee.wordpress.com/
Legendas
COMO CRIAR LEGENDAS NO WORD 2010
Criar legendas no Word 2010 é o primeiro passo para criar os índices
de ilustração do Word. Os índices de ilustração servem para exibir uma lista
de figuras ou tabelas existentes em trabalhos acadêmicos e escolares. Se
você tiver várias imagens no documento do Word poderá exibi-las através
de uma lista de índice separada para uma unica página do seu documento
de Word 2010. Este tutorial será dividido em 2 partes, nessa primeira parte

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Os primeiros dois índices são tabelas automáticas que vão buscar au-
O Resultado será: tomaticamente os títulos principais do seu documento. A terceira opção é
um índice manual, ou seja, tem que pôr os títulos um por um.
Neste documento de exemplo, temos apenas dois níveis.
Para inserir mais linhas de índice deve ir à secção Índices, na secção
Referências e clicar em Adicionar texto.
Aí escolha o nível que pretende, Titulo, ou Subtítulo e por aí adiante.

Logo você visualizará a legenda abaixo da imagem. Portanto você po-


derá aplicar este procedimento para todas as imagens e tabelas do seu
documento no Word 2010.
Índices
Word 2010 – Como Fazer um Índice FORMATAR O ÍNDICE
Quando fazemos um trabalho no Word, muitas vezes é de grande Para formatar o índice, deve clicar em índice, no separador Referên-
utilidade inserir um índice. Assim a consulta torna-se mais fácil para cias e clicar novamente em Inserir Índice.
quem irá ler o trabalho, e também para quem o está a fazer, pois pode
facilmente aceder às páginas pretendidas, sem ter que procurar.
INSERIR O ÍNDICE
Para fazer o índice basta para isso, caso não ainda feito, abrir uma pá-
gina em branco no início do documento. Vá até ao separador Inserir, e na
secção Páginas clique em Página em Branco.

Irá surgir uma nova janela de opções:

De seguida vá até ao separador Referências e clique em índice. Irá


surgir uma janela, com vários modelos de Índice. Escolha o que mais se
adequa à sua situação.

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Esta atualização também modifica os números de página que tenham
sido alterados.

Aqui pode optar por usar hiperligações ou não, em vez do número de


páginas; qual o preenchimento das linhas do índice, se nenhum, pontilhado, ESCONDER TÍTULOS DO ÍNDICE
ou uma simples linha; que tipo de modelo quer para o índice e quantos Para que determinada linha do seu índice não surja, tem que selecio-
níveis este devem ter. ná-la e no Separador Referências, secção Índice clicar em Adicionar Texto.
Outra forma de modificar os níveis no seu índice é através das opções Aí escolha a opção, Não Mostrar no Índice.
de formatação do mesmo. Nesta janela clique em Opções.

Fazer um índice parece simples, mas não é. Lembre-se que os títulos


devem estar destacados. Se tiver dúvidas use as opções Estilos no sepa-
rador Base, para que este seja feito de uma forma automática.

Irá surgir a seguinte janela:

Como pode ver basta selecionar o título e em Estilos dar a indicação


que este é um Cabeçalho 1, ou Titulo 2, por exemplo.
Depois tem que coincidir estes com os níveis do índice para que tudo
funcione corretamente.
Para facilitar o trabalho, faça todos os capítulos e subcapítulos previa-
mente, dê-lhe o estilo correspondente e faça o índice como indicamos no
início do tutorial.
Mesmo que tenha que alterar algum título no futuro, ou que o número
Aí pode mudar os níveis dos cabeçalhos, e optar se pretende que estes de páginas já não corresponda à realidade é só atualizar o índice.
tenham níveis de destaque ou não.
http://poweruser.aeiou.pt/
ATUALIZAR O ÍNDICE
Eventualmente poderá acrescentar novos capítulos ao seu índice ou
modificar os títulos destes.
Para que não tenha que reescrever tudo no índice, deverá no Separa-
dor Referências e na secção índice, clicar em Atualizar Índice.

Informática 74 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Inserção de objetos Campos predefinidos
FUNCIONALIDADES DA GUIA "INSERIR" DO WORD 2010 Inserir e formatar códigos de campo no Word 2010
A guia Inserir possui algumas das principais tarefas que você ne- Obter mais informações sobre campos
cessita para criar seu documento no Word 2010. São elas: Páginas,
Você poderá inserir um campo se desejar:
Tabelas, Ilustrações, Links, Cabeçalho, Texto e Símbolos
Páginas: • Somar, subtrair ou efetuar outros cálculos. Para fazer isso, use o
campo = (Formula).
- Folha de Rosto: Permite inserir uma folha completamente formatada
para personalizar os títulos, autor,etc • Trabalhar com documentos em uma mala direta. Por exemplo, insi-
ra os campos ASK e FILLIN para exibir um aviso à medida que o Word
- Página em Branco: Insere uma página em branco na posíção do mescla cada registro de dados com o documento principal.
cursor do mouse
Em outros casos, é mais simples usar os comandos e as opções forne-
- Quebra de Página: Permite iniciar a próxima página na posição do cidas no Word para adicionar as informações desejadas. Por exemplo, você
cursor do mouse pode inserir um hiperlink usando o campo HYPERLINK, mas é mais fácil
Tabelas usar o comando Hiperlink do grupo Links na guia Inserir.
- Tabela: Permite que você crie e personalize tabelas OBSERVAÇÃO Você não pode inserir as chaves dos códigos de
campos digitando os caracteres das chaves no teclado. Para inserir essas
Ilustrações
chaves, pressione CTRL+F9.
- Imagem: Insere imagem do arquivo local do computador
Sintaxe dos códigos de campos
- Clip-art: Insere clipart no documento possuindo fotos, desenhos, fil-
Os códigos de campos aparecem entre chaves ( { } ). Os campos se
mes, etc
comportam como as fórmulas do Microsoft Excel — o código do campo
- Formas: Permite inserir formas em linhas, retângu- corresponde à fórmula e o resultado do campo, ao valor que a fórmula
los, símbolos de fluxo-gramas, etc produz. Você pode alternar entre exibir os códigos e os resultados dos
- SmartAd: Permite inserir elemento gráfico como listas gráficas, dia- campos no documento pressionando ALT+F9.
gramas de processo, etc Quando você exibe um código de campo no documento, a sintaxe tem
- Gráfico: Permite criar gráficos em vários formatos- esta aparência:
Instantâneo: Ferramenta de captura de screenshots { NOME DO CAMPO Propriedades Alternações opcionais }
Links • NOME DO CAMPO É o nome exibido na lista de nomes de
- Hiperlink: Insere links para páginas web, imagens, etc campos na caixa de diálogo Campo.
- Indicador: Ferramenta para atribuir um nome a ponto específico no • Propriedades São as instruções ou as variáveis usadas em um
documento campo específico. Nem todos os campos têm parâmetros e, em alguns
deles, os parâmetros são opcionais em vez de obrigatórios.
- Referência Cruzada: Permite criar referências como "Vá para o item"
para títulos, tabelas, etc • Alternações opcionais São configurações opcionais disponí-
Cabeçalho e Rodapé veis para um campo específico. Nem todos os campos têm opções disponí-
veis, além daquelas que regem a formatação de seus resultados.
- Cabeçalho: Permite personalizar o cabeçalho de todas as páginas do
documento uma única vez Exemplo

- Rodapé: Permite personalizar o rodapé de todas as páginas do do- Por exemplo, você pode colocar o nome do arquivo e o caminho do do-
cumento uma única vez cumento no cabeçalho ou no rodapé inserindo o campo FILENAME.

- Número de Página: Insere o número de páginas no documento A sintaxe do código de campo FILENAME com o caminho incluído tem
a seguinte aparência:
Texto
{ FILENAME \p }
- Caixa de Texto: Insere uma caixa de texto pré-formatada
Inserir um campo
- Partes rápidas: Insere trechos de conteúdo reutilizável como autotex-
to, propriedades do documento, etc 1. Clique onde deseja inserir um campo.

- WordArt: Ferramenta para inserir texto decorativo no documento 2. Na guia Inserir, no grupo Texto, clique em Partes Rápidas e
em Campo.
- Letra Capitular: Ferramenta para destacar uma letra do texto
- Linha de Assinatura: Linha identificável para assinaturas para par-
ceiros certificado da Microsoft
- Data e Hora: Permite inserir data ou hora atual no documento
- Objeto: Ferramenta para inserir outros arquivos do seu computador
como objeto 3. Na lista Categorias, selecione uma categoria.
Símbolos 4. Na lista Nomes de campos, selecione um nome de campo.
- Equação: Permite que você desenvolva equações e insira no docu- 5. Selecione as propriedades ou as opções desejadas.
mento OBSERVAÇÕES
- Símbolo: Ferramenta para inserir símbolos que não consta no seu te-
clado • Se você quiser ver os códigos de um campo específico, na caixa
de diálogo Campo, clique em Códigos de campo.
Você poderá inserir essas funcionalidades ou as principais ao seu gos-
to na barra de acesso rápido do Word 2010 para que facilite suas tarefas e • Para aninhar um campo em outro, primeiro insira o campo externo,
acelere o desenvolvimento do seu documen- ou contêiner, usando a caixa de diálogoCampo. No documento, coloque o
to. http://www.computerdicas.com.br/ ponto de inserção dentro do código de campo em que deseja inserir o

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campo interno. Em seguida, use a caixa de diálogo Campo para inserir o
campo interno.
DICA Se você souber o código do campo que deseja inserir, também
poderá digitá-lo diretamente no documento. Primeiro pressione CTRL+F9 e,
em seguida, digite o código entre chaves.
Editar um campo
Por exemplo, para sublinhar o nome inserido por um campo AUTHOR,
1. Clique com o botão direito do mouse no campo e, em seguida, cli- selecione o código do campo inteiro, incluindo as chaves (ou selecione o
que em Editar Campo. resultado do campo inteiro) e clique em Sublinhado no grupo Fonte da
2. Altere as propriedades e as opções do campo. Para obter informa- guiaPágina Inicial.
ções sobre as propriedades e as opções disponíveis para um campo espe- OBSERVAÇÃO Se você atualizar um campo, poderá perder a forma-
cífico, consulte Códigos de campo no Word ou procure o nome do campo
tação aplicada a seus resultados. Para manter a formatação, inclua a opção
na Ajuda.
\* MERGEFORMAT no código do campo. Quando você insere campos
OBSERVAÇÕES usando a caixa de diálogo Campo, a opção \* MERGEFORMAT é incluída
por padrão.
Você precisa exibir o código de certos campos para editá-los. Para exi-
bir o código, clique no campo e pressione SHIFT+F9. Se quiser exibir todos Adicionar uma opção de formatação a um código de campo
os códigos de campos do documento, pressione ALT+F9. 1. Clique com o botão direito do mouse no campo e, em seguida, cli-
Alguns campos dão editados em suas próprias caixas de diálogo em que em Editar Campo.
vez da caixa de diálogo Campo. Por exemplo, se você clicar com o botão 2. Proceda de uma das seguintes maneiras:
direito do mouse em um hiperlink e depois clicar em Editar Hiperlink, a
caixa de diálogo Editar Hiperlink será aberta. • Se as Propriedades do campo e as Opções de campo forem
exibidas, selecione as opções de formatação desejadas.
Exibir resultados de campos
Por padrão, o Word exibe os resultados do campo sem diferenciá-los • Se apenas o código do campo for exibido, clique em Opções e se-
do conteúdo do documento para que uma pessoa que leia o documento lecione as opções de formatação desejadas.
não tenha conhecimento de que parte do conteúdo está inserido em um Se o botão Opções aparecer esmaecido, outras opções de formatação
campo. No entanto, os campos também podem ser exibidos com um plano poderão não estar disponíveis.
de fundo sombreado, para serem visualizados com mais facilidade no
documento. Você pode usar três opções de formatação para formatar resultados de
campos:
Você pode misturar os resultados do campo ao conteúdo do documen-
to desativando a opção para exibir campos com um plano de fundo som- • Opção de formato (\*)
breado e formatando os resultados do campo. • Opção de formato numérico (\#)
Para chamar a atenção para os campos, você pode exibi-los sempre
com um segundo plano sombreado ou apenas quando eles são seleciona-
• Opção de formato data-hora (\@)
dos. Opção de formato
Você pode formatar os resultados do campo aplicando uma formatação A opção de formato de campo (\*) define como exibir os resultados do
de texto a ele ou adicionando opções de formatação ao seu código de campo. As instruções de formato determinam o seguinte:
campo.
• Uso de maiúsculas e minúsculas
Alterar o segundo plano sombreado de campos
• Formatos de números — por exemplo, se 9 deve ser exibido co-
1. Clique na guia Arquivo. mo ix (numeral romano) ou nono (numeral ordinal em texto)
2. Clique em Opções.
• Formatos de caracteres
3. Clique em Avançado.
As opções de formato também mantêm a formatação do resultado de
4. Em Mostrar conteúdo do documento, na lista Sombreamento um campo quando esse campo é atualizado.
de campos, siga um destes procedimentos:
Formatos de uso de maiúsculas
• Para que os campos se destaquem do restante do conteúdo do Formatos de números
documento, selecione Sempre.
Formatos de caracteres e proteção de formatos aplicados anteriormen-
• Para que os campos se misturem uniformemente ao conteúdo do te
documento, selecione Nunca.
Caixas de texto.
• Para que os usuários do Word saibam que clicaram em um campo, Word 2010 - Formas e caixas de texto
selecione Quando selecionado.
. Formas e caixas de texto
OBSERVAÇÃO Quando a opção de sombreamento do campo for
definida como Quando selecionado, o campo será exibido com um plano As caixas de texto ou formas dão aos seus documentos um aspecto
de fundo cinza se você clicar nele. Entretanto, o sombreamento cinza não asseado e profissional. Estas ferramentas estão presentes nos diversos
indica que o campo está selecionado. Quando você seleciona o campo programas da suíte Microsoft Office.
clicando duas vezes ou arrastando o mouse, um realce indicativo da sele- O interesse principal das formas e caixas de texto é a facilidade com a
ção é adicionado ao sombreamento cinza. qual você as posiciona na folha, independentemente do formato e das
Aplicar formatação de texto a um campo margens definidas para o mesmo.

• Selecione o campo a ser formatado e aplique a formatação usando Atenção !


os comandos do grupo Fonte na guiaPágina Inicial. Se você estiver trabalhando com um documento no formato Word
2010, você utilizará estas ferramentas de desenho. Se você estiver
trabalhando com um documento compatível com o Word 97-2003,

Informática 76 A Opção Certa Para a Sua Realização


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APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
você utilizará as ferramentas da caixa de texto, que são ligeiramente
diferentes das descritas nesta seção.
Caixas de texto
Para simplificar, uma caixa de texto é como um Post-it: você o preen-
che com o texto (e, eventualmente, com imagens) e, o posiciona no docu-
mento arrastando-o, usando as mesmas opções de alinhamento que as
imagens (veja a dica sobre o assunto).
Por exemplo, uma caixa de texto podeser útil para posicionar um co-
mentário relacionado a um elemento gráfico.
Veja como inserir uma caixa de texto predefinida:
1. Na faixa de opções Inserir, clique em Caixa de Texto, e selecione um
dos formatos predefinidos exibidos na lista. Note-se que alguns desses
Para analisar melhor qualquer modelo, basta clicar nele para abrir uma
formatos ocupam uma parte bem definida da folha (eles cobrem a parte
visualização maior.
superior, inferior ou lateral, completamente). Na figura a seguir, vários
formatos de caixas de texto foram inseridos no documento, à esquerda, e a Abrir um documento – Sempre que você iniciar o Word 2013, verá uma
lista do menu Caixa de texto é apresentada, à direita. Não se esqueça de lista dos documentos usados mais recentemente na coluna esquerda.
mover o cursor sobre esta lista para ver todos os modelos. Se o documento que você está procurando não estiver lá, clique em
[Image: https://lh4.googleusercontent.com/- Abrir Outros Documentos.
n3VMR5B_zkI/TXAgqHaHmuI/AAAAAAAAAP0/nSOl-
_cnFq8/Modelos+de+caixa+de+texto.jpg|500px|]
2. Assim que você clicar em um formato da lista, a caixa de texto cor-
respondente será inserida no documento e a faixa de opções Ferramentas
de desenho aparecerá. Substitua o texto que ela contém, pelo seu.
3. Redimensione a caixa de texto, arrastando uma das alças de redi-
mensionamento, como você aprendeu a fazer com as imagens. Porém, ao
contrário das imagens, para mover uma caixa de texto, você deve posicio-
nar o ponteiro sobre uma borda. Espere até que ele se transforme em uma
seta dupla, para clicar e arrastar:

Se você já estiver no Word, clique em Arquivo > Abrir e navegue até o


local do arquivo.
Quando você abre um documento criado em versões anteriores do
Word, verá o ‘Modo de Compatibilidade’ exibido na barra de título da janela
WORD 2013 do documento. Você poderá trabalhar no modo de compatibilidade ou
atualizar o documento para usar os recursos do que são novos ou aprimo-
TAREFAS BÁSICAS NO WORD 2013 rados no Word 2013.
O Microsoft Word 2013 é um programa de processamento de texto, Salvar um documento – Para salvar um documento pela primeira vez,
projetado para ajudá-lo a criar documentos com qualidade profissional. O faça o seguinte:
Word ajuda você a organizar e escrever os documentos de forma mais
eficiente. 1. Clique na guia Arquivo.
Sua primeira etapa ao criar um documento no Word 2013 é escolher se 2. Clique em Salvar como.
deve iniciar a partir de documento em branco ou permitir que um modelo 3. Navegue até o local onde você gostaria de salvar seu documento.
faça a maior parte do trabalho por você. A partir daí, as etapas básicas ao
criar e compartilhar documentos são as mesmas. As poderosas ferramen- Observação: Para salvar o documento em seu computador, escolha
tas de edição e revisão ajudam você a trabalhar com outras para tornar seu uma pasta em Computador ou clique em Procurar. Para salvar seu docu-
documento perfeito. mento online, escolha um local em Locais ou clique em Adicionar um Local.
Quando seus arquivos estão online, você pode compartilhar, fazer comen-
Escolher um modelo – Geralmente é mais fácil criar um novo docu- tários e trabalhar junto neles em tempo real.
mento usando um modelo do que começar de uma página em branco. Os
modelos do Word estão prontos para serem usados com temas e estilos. 4. Clique em Salvar.
Tudo o que você precisa fazer é adicionar seu conteúdo. Observação: O Word salva os documentos automaticamente no forma-
Sempre que você iniciar o Word 2013, você poderá escolher um mode- to de arquivo .docx. Para salvá-los em um formato diferente de .docx, clique
lo da galeria, clicar em uma categoria para ver os modelos contidos nela ou na lista Salvar como tipo e selecione o formato do arquivo desejado.
procurar mais modelos online. Se você preferir não usar um modelo, basta Para salvar seu documento à medida que você continua a trabalhar ne-
clicar em Documento em branco. le, clique em Salvar na Barra de Ferramentas de Acesso Rápido.

Informática 77 A Opção Certa Para a Sua Realização


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APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
- Em Imprimir, na caixa Cópias, digite o número de cópias desejadas.
- Em Impressora, verifique se a impressora desejada está selecionada.
- Em Configurações, as configurações padrão da impressora estão se-
lecionadas para você. Para alterar uma delas, apenas clique na configura-
ção que você deseja alterar e selecione uma nova configuração.
3. Quando você estiver satisfeito com as configurações, clique em Im-
primir.

Ler documentos – Abra seu documento no Modo de Leitura para ocul-


tar a maioria dos botões e ferramentas, assim você pode se concentrar em
sua leitura sem distrações.

Além do básico – Vá além do básico em seus documentos criando um


1. Abra o documento que você deseja ler. índice, salvando um documento como modelo ou imprimindo várias cópias
de um documento.
Observação: Alguns documentos são abertos automaticamente no Mo-
do de Leitura, como documentos protegidos ou anexos. Fonte: baboo.com.br

2. Clique em Exibição > Modo de Leitura ou clique no ícone destacado Criar um modelo
acima na barra de status do Word 2013. Um modelo é simplesmente um ponto de partida. Você cria um modelo
3. Para mover-se de uma página para outra em um documento, siga do Word (ou qualquer outro modelo do Office) uma vez para usar várias
este procedimento: vezes. Para criar um modelo, você pode começar com um documento que
já criou, baixou, ou um documento novo que decide personalizar de diver-
- Clique nas setas nas laterais esquerda e direita das páginas. sas formas.
- Pressione as teclas page down e page up ou a barra de espaços e o 1. Para salvar um documento como um modelo, clique
backspace no teclado. Você também pode usar as teclas de seta ou rolar a em Arquivo > Salvar como.
roda de seu mouse.
2. Clique duas vezes em Computador.
- Se você estiver usando um dispositivo sensível ao toque, toque nos
lados esquerdo ou direito com seu dedo.
Nota: Clique em Exibição > Editar Documento para editar novamente o
documento.
Controlar alterações – Quando você estiver trabalhando em um do-
cumento com outras pessoas ou quando você mesmo estiver editando um
documento, ative a opção Controlar Alterações para ver cada mudança.
O Word marca todas as adições, exclusões, movimentações e mudan-
ças de formatação.
1. Abra o documento a ser revisado.
2. Clique em Revisão e no botão Controlar Alterações. Em seguida se-
lecione Controlar Alterações.

Imprimir um documento – Tudo em um só lugar, você pode ver a


aparência de documento quando for impresso, definir as opções de impres-
são e imprimir o arquivo. 3. Digite um nome para o seu modelo na caixa Nome do arquivo.
1. Clique na guia Arquivo e em Imprimir. 4. Para um modelo básico, clique em Modelo do Word na lis-
ta Salvar como tipo.
2. Agora siga este procedimento:

Informática 78 A Opção Certa Para a Sua Realização


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APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Imprimir várias cópias de um documento
1. Clique em Arquivo > Imprimir.
2. Na parte superior da página Imprimir, ao lado do botão Imprimir,
há uma caixa com o rótulo Cópias, com setas para cima e para baixo para
você escolher quantas cópias quer deste documento.

Se seu documento contiver macros, clique em Modelo Habilitado para


Macro do Word.
O Word vai automaticamente para a pasta Modelos Personalizados do
Office.
5. Clique em Salvar.
DICA Para alterar o local em que o Word salva automaticamente
seus modelos, clique em Arquivo > Opções >Salvar e digite a pasta e o
caminho que você quer usar na caixa Local padrão para modelos pesso-
3. Faça sua escolha (inserindo um número ou usando as setas), se-
ais . O Word salvará todos os novos modelos nessa pasta, e quando você
lecione a impressora e altere ou mantenha qualquer outra configuração
clicar em Arquivo > Novo > Pessoal , o Word exibirá os modelos que
desejada e clique em Imprimir.
estão nessa pasta.
Usando o Dicionário de Sinônimos no Word 2013
Editar seu modelo
Agora vejamos como usar o dicionário de sinônimos existente no Word
Para atualizar seu modelo, abra o arquivo, faça as alterações deseja-
2013, outra ferramenta muito boa!
das e salve o modelo.
Para usar este recurso, selecione a palavra desejada e clique
1. Clique em Arquivo > Abrir.
em Dicionário de Sinônimos;
2. Clique duas vezes em Computador.
3. Navegue para a pasta Modelos Personalizados do Office que se
encontra em Meus Documentos.
4. Clique no seu modelo e clique em Abrir.
5. Faça as alterações desejadas e, em seguida salve e feche o mo-
delo.
Adicionar conteúdo a seu modelo
Adicione controles de conteúdo, como listas suspensas e seletores de
data. Adicione texto com instruções para explicar como usar seu modelo. Isso fará com que seja aberta outra janela, mostrando eles;
Adicione proteção por senha para ajudar a impedir que alguém exclua ou
altere seu modelo.
Para obter mais informações, consulte Editar modelos.
Usar seu modelo para criar um novo documento
Para iniciar um novo documento com base no seu modelo, clique
em Arquivo > Novo > Pessoal e clique no seu modelo.

Legal não é? Agora, que tal fazer isso em outro idioma?


Seguindo a mesma ideia do post anterior (Usando dicionário de sig-
nificados no Word 2013), vou seguir usando a palavra inconsciente,
porém desta vez, vou colocá-la em Italiano. Por que Italiano? Simples, foi o
primeiro idioma que pensei, mas você pode escolher qualquer outro.
Primeiro vamos instalar o dicionário de sinônimos em Italiano, para tan-
to clique em Revisão –> Idioma –> Preferências de idioma…;

Usar os seus modelos de versões anteriores do Word.


Se você fez modelos em uma versão anterior do Word, você ainda po-
derá usá-los no Word 2013. A primeira etapa é transferi-los para a pasta
Modelos Personalizados do Office, onde o Word poderá localizá-los. Para
transferir os seus modelos rapidamente, use a ferramenta Corrigir.

Informática 79 A Opção Certa Para a Sua Realização


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No conjunto Escolher idiomas de Edição, em Adicionar mais idio- Na janela de confirmação clique em Sim e depois aceite os termos de
mas de edição, escolha o idioma desejado (sim, a lista é longa) e depois uso (sim, eles estarão no idioma que você está adicionando);
clique emAdicionar;

Então bastará você reiniciar o Word para as alterações surtirem efeito;

Agora, acesse novamente o documento, selecione a palavra e clique


em Revisão –> Dicionário de Sinônimos (da mesma forma descrita
acima). Por padrão, ele vai abrir direto o dicionário de sinônimos de seu
idioma padrão, informando que não localizou a palavra;

Então você será redirecionado para a página do Office, onde terá de


selecionar o idioma novamente;

Na coluna do Revisor de Texto você encontrará o botão que deseja, aí


é só clicar em Baixar e depois em Executar;

Informática 80 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Acessando a guia Design (Foto: Reprodução/Helito Bijora)


Passo 2. Clique em “Espaçamento entre Parágrafos” e, em seguida, em
“Personalizar Espaçamento entre Parágrafos…”, o último item da lista;

A única coisa que você precisa fazer é alterar o idioma para o correto,
no menu inferior (selecionado acima);

Configurando espaçamento (Foto: Reprodução/Helito Bijora)


Passo 3. Na aba “Definir padrões”, escolha um espaçamento entre linhas
desejado. Caso queira, você também pode alterar o espaçamento entre parágra-
fos, tamanho da fonte, dentre outras configurações;

Prontinho! Isso não é ótimo para quando estamos escrevendo textos


em outros idiomas e queremos evitar repetições da mesma palavra? Apro-
veite!
Alterando espaçamento padrão (Foto: Reprodução/Helito Bijora)
Fonte: http://carlosfprocha.com/
Passo 4. Pressione “OK” para aplicar as modificações. Voltando à janela
principal do Word, ainda na aba “Design”, clique em “Definir como Padrão”;
Como mudar o espaçamento padrão de linhas no Word 2013
Definir um espaçamento entre linhas padrão para novos documentos no
Word facilita o trabalho de quem usa o programa constantemente. Este ajuste faz
com que o aplicativo, sempre que aberto, permaneça configurado da forma
desejada. Para alterar esta e outras opções na última versão do editor de texto
daMicrosoft, o TechTudo preparou o tutorial abaixo. Veja como é simples:
Passo 1. Abra um novo documento em branco do Word e acesse a guia Definindo espaçamento como padrão para novos documentos (Foto:
“Design”; Reprodução/Helito Bijora)
Passo 5. Uma mensagem de confirmação será exibida. Clique em “Sim” pa-
ra continuar.

Informática 81 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Confirmando alterações (Foto: Reprodução/Helito Bijora)


Pronto! Agora, sempre que você criar um novo documento, ele seguirá as
configurações definidas como padrão, facilitando o seu trabalho.
Quer saber quais são as vantagens de comprar o Microsoft Office 2013?
Pergunte no Fórum do TechTudo!
Aprenda como criar um PDF com senha no Word 2013
por Helito Bijora
Para o TechTudo
Comente agora
Nesse tutorial, mostraremos como criar arquivos PDF protegidos por senha Arquivo sendo salvo como PDF
através do Word 2013. Embora utilizamos a última versão do processador de Passo 4. Na janela de Opções, marque o último item da lista, “Criptografar o
textos do Microsoft Office, as versões 2010 e 2007, desde que instalado documento com uma senha”, e pressione “OK”;
uma pequena atualização, também podem contar com este recurso.
Passo 1. Abra o arquivo que deseja salvar em PDF no Word. Feito isso,
acesse o menu “Arquivo” e clique em “Salvar como”;

Salvando arquivo (Foto: Reprodução/Helito Bijora)


Passo 2. No Word 2013, para salvar um documento no disco rígido, clique
em “Computador” e, em seguida, em “Procurar”. Por fim, selecione a pasta que o
documento PDF será salvo;

Opções de salvamento em PDF (Foto: Reprodução/Helito Bijora)


Passo 5. Entre duas vezes a senha que liberará o acesso ao documento
PDF que será gerado e clique em “OK”;

Salvando arquivo no HD (Foto: Reprodução/Helito Bijora)


Passo 3. Digite um nome para o arquivo e, em “Tipo”, selecione a opção
“PDF”. Note que o botão “Opções…” deve aparecer logo abaixo. É nele que você
deve clicar;

Protegendo arquivo com senha

Informática 82 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Passo 6. Por fim, clique em “Salvar” e aguarde enquanto o Word cria o novo
documento. Quando terminar, ele será aberto em seu leitor de PDF padrão. Note
que para visualizar o conteúdo do arquivo é necessário inserir a senha.

Para abrir documento, é necessário inserir a senha (Foto: Reprodu-


ção/Helito Bijora)
Irá surgir uma janela;
Pronto! Dessa forma, é possível proteger documentos importantes antes de
salvar no pen drive, por exemplo, e evitar aborrecimentos caso venha a perdê-lo. No item Tamanho de tabela, determine o número de coluna desejada,
no meu caso irei precisar de 2, depois escolha o Texto separado em, utili-
zarei o ; (ponto e vírgula)
Como converter um texto criado no Word 2010 ou 2013 em tabela.
Para que o texto seja separado de uma maneira correta na tabela, o
mesmo deve estar separado por ponto vírgula, Parágrafo, tabulação…
Vou usar o exemplo abaixo para converter em tabela:

Selecione o texto;

Depois basta clicar no Botão OK e sua tabela irá aparecer;

Espero que esta dica seja útil e até a próxima!


Fonte: http://blog.npibrasil.com/
Vá até a guia Inserir, Grupo Tabelas;
Como definir uma formatação de fonte padrão no Word 2013
Clique no botão Tabela/Converter Texto em Tabela
Como definir uma formatação de fonte padrão para seus documentos
criados no Word 2013.
Com este recurso configurado, você poderá padronizar uma formata-
ção para seus arquivos.
Para isso, basta:
Abra o Microsoft Word;
Vá até Página Inicial/Grupo Fonte e Clique no Iniciador da Caixa de
diálogo;

Informática 83 A Opção Certa Para a Sua Realização


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APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Faça a Escolha da Fonte, Tamanho, Cor… Gráficos para cada célula
Uma das principais novidades encontradas no Microsoft Excel 2010 é a
possibilidade de adicionar gráficos que ocupam apenas uma célula. Este
recurso é especialmente útil para demonstrar tendências para cada item de
uma tabela, situação comum, por exemplo, no demonstrativo de vendas de
uma loja, que normalmente reúne dezenas de produtos.

Adicione facilmente gráficos individuais para cada item de uma


tabela
A configuração do novo tipo de gráfico, também conhecido como mini-
gráfico, é realizada da mesma forma que as dos convencionais. Para
utilizá-los, precisamos somente acessar a aba Inserir e seguir até algum
dos botões Inserir minigráfico. Será oferecida em instantes a seleção dos
intervalos de dados.
Depois basta clicar no botão Definir como Padrão;
Análise segmentada de dados
O recurso Seguimentação de Dados adicionado ao Excel 2010 facilita a
análise de dados obtendo-os diretamente de sua fonte. Esta análise pode
ser configurada a partir de servidores Microsoft SQL Server 2008 e
Talvez apareça uma caixa de mensagem perguntando se você deseja outros compatíveis com o protocolo de comunicação ODBC, sendo possível
mudar apenas o documento atual ou todos os documentos baseados no desta forma visualizar em tempo real o desempenho dos negócios.
modelo normal.

No nosso caso, queremos que todos os documentos futuros tenham a


formação escolhida.
Depois de escolher a opção, clique no botão OK.
Fonte: http://blog.npibrasil.com/

EXCEL 2010
O Excel ganhou, ao longo dos anos, recursos cada vez mais avança-
dos, como a obtenção e filtragem de dados diretamente de bancos de
dados corporativos e o prático recurso de formatação condicional, que se
Filtre dados rapidamente utilizando o recurso de Análise Segmentada do Excel 2010
tornou ainda melhor na versão 2007. Na versão 2010, lançada com o
Microsoft Office 2010 , a ferramenta adquire funções ainda mais O recurso de análise segmentada surgiu principalmente para suprir as
avançadas mantendo o visual de seu antecessor. necessidades referentes à inteligência de negócios, fornecendo e filtrando
informações com base no em dados atuais. Para utilizar este recurso é
necessário configurar uma conexão com o banco de dados do negócio,
tarefa normalmente realizada pelo administrador de tecnologia.
Conclusões
A versão 2010 do Excel se manteve praticamente idêntica à 2007, com
exceção da adição dos minigráficos e de melhorias na filtragem e exibição
de dados dinâmicos, utilizando a análise segmentada. O ponto positivo com
relação à interface é que os botões dos menus que possuem várias opções
exibem uma quantidade maior de visualizações.
Infelizmente ambos os recursos citados não serão corretamente exibi-
dos caso a planilha criada seja aberta em versões anteriores do Excel, um
importante fator quando pensamos em um ambiente corporativo com dife-
rentes versões sendo usadas, uma vez que nem todos poderão ver os
O visual do Excel 2007 foi preservado na versão 2010 avanços, mesmo na versão 2007.
Informática 84 A Opção Certa Para a Sua Realização
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APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Fonte: http://www.superdownloads.com.br/ Um grupo de gráficos sparkline
Uma boa novidade no Excel 2010 são os gráficos Sparklines. Uma das vantagens em utilizar gráficos sparkline é que, ao contrário
Ao contrário de gráficos numa folha de cálculo do Excel, os gráficos dos outros gráficos, os gráficos sparkline são impressos quando imprime
sparkline não são objectos, um gráfico sparkline é, na realidade, um pe- uma folha de cálculo que os contém.
queno gráfico no fundo de uma célula. A seguinte imagem mostra um Criando Gráficos SparkLines
gráfico sparkline de colunas na célula F2 e um gráfico sparkline de linhas
em F3. Ambos os gráficos sparkline obtêm os respectivos dados das célu- Exemplo: Levando-se em consideração os dados abaixo, da variação
las A2 a E2 e apresentam um gráfico no interior de uma célula que mostra de vendas do Produtos A, B e C; utilizaremos os gráficos sparklines pra
o desempenho de um título. Os gráficos mostram os valores por trimestre, mostrar a variação de vendas.
realçam o valor alto (3/31/08) e o valor baixo (12/31/08), mostram todos os Após digitar os dados, clique no Menu Inserir e escolha a opção de Mi-
pontos de dados e mostram a tendência de descida do ano. nigráficos:

Um gráfico sparkline numa célula F6 mostra o desempenho ao longo


de 5 anos dos mesmas títulos, mas apresenta um gráfico de barras de Neste exemplo, vamos criar um gráfico de linhas.
Ganhos/Perdas que só mostra se o ano apresentou um ganho (tal como Quando você selecionar o tipo de gráfico de linhas, será aberta a janela
nos anos 2004 a 2007) ou uma perda (2008). Este gráfico sparkline utiliza criar minigráficos, e você deverá indicar as sequência de dados que ira
valores das células A6 a E6. conter o gráfico:
Uma vez que um gráfico sparkline é um pequeno gráfico incorporado
numa célula, pode introduzir texto numa célula e utilizar um gráfico sparkli-
ne como respectivo fundo, tal como mostrado na seguinte imagem.

Pode aplicar um esquema de cores aos seus gráficos sparkline esco-


lhendo um formato incorporado a partir da galeria de Estilos (separador
Estrutura, disponibilizada quando selecciona uma célula que contém um
gráfico sparkline). Pode utilizar os comandos Cor do Gráfico Sparkline ou
Cor do Marcador para escolher uma cor para os valores alto, baixo e
primeiro e último valores (tais como verde para alto e cor-de-laranja para
baixo).
Porquê utilizar?
Após criar o gráfico da primeira linha de dados, arraste para criar as
Os dados apresentados numa linha ou coluna são úteis, mas os pa- outras linhas (no caso, os outros produtos):
drões podem ser, à primeira vista, difíceis de encontrar. O contexto destes
números pode ser fornecido ao inserir gráficos sparkline junto dos dados.
Ocupando uma pequena quantidade de espaço, um gráfico sparkline pode
apresentar uma tendência baseada em dados adjacentes numa represen-
tação gráfica clara e compacta. Apesar de não ser obrigatório, recomenda-
se que a célula de um gráfico sparkline esteja directamente junto dos
respectivos dados subjacentes.
Pode ver rapidamente a relação entre um gráfico sparkline e os dados
subjacentes, e quando os dados são alterados pode ver imediatamente a
alteração no gráfico sparkline. Para além de criar um único gráfico sparkline
para uma linha ou coluna de dados, pode criar vários gráficos sparkline ao
mesmo tempo, seleccionando várias células que correspondem a dados
subjacentes, conforme é mostrado na seguinte imagem.
Também pode criar gráficos sparkline para linhas de dados que adicio-
ne posteriormente utilizando a alça de preenchimento numa célula adjacen-
te que contenha um gráfico sparkline.
Você pode utilizar as Ferramentas de Minigráficos para Formatar e
personalizar a exibição:

O intervalo de dados utilizado por um grupo de gráficos sparkline

Informática 85 A Opção Certa Para a Sua Realização


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APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Separadores: agrupam os comandos relevantes por actividades ou
tarefas.
Grupos: organizam dentro de um separador os comandos relaciona-
dos.
Comandos: representados por botões, caixas de listagem, caixas de
verificação ou pequenos menus, executam uma determinada tarefa ou
funcionalidade.
Iniciadores de Caixa de Diálogo: representados pelo botão posicio-
nado no canto inferior direito de alguns grupos, dão acesso às caixas de
diálogo associadas aos comandos desses grupos.
As funções financeiras do Excel permitem realizar diversos tipos de
cálculos financeiros como, por exemplo, determinar o pagamento de um
empréstimo, o valor final de um depósito ou o capital inicial de um investi-
mento.
Luiz - http://tecnologiaegestao.wordpress.com/
Ao utilizar funções financeiras é necessário compreender alguns con-
Ao nível do ambiente de trabalho, depois de o Excel 2007 ter introduzi- ceitos-chave de matemática financeira, nomeadamente os conceitos:
do novos componentes (e.g., Botão Office e Friso) e eliminado alguns dos
componentes “históricos” das versões anteriores (e.g., menus e barras de • Valor atual: representa o capital ou valor inicial de um investimen-
ferramentas tradicionais), o Excel 2010 apresenta algumas novidades mas to ou de um empréstimo. Num depósito a prazo, este valor representa o
constitui essencialmente uma versão melhorada de diversas funcionalida- valor inicial do depósito. No caso de um empréstimo, o valor actual repre-
des. senta o valor contratualizado com a instituição de crédito.

A alteração mais visível ao nível do ambiente de trabalho é o “abando- • Valor futuro: representa o valor final de um investimento ou em-
no” daquele que foi apresentado como uma das grandes novidades do préstimo depois de terem sido efectuados pagamentos. No caso de um
Excel 2007, o Botão Office, que acabou por ser convertido num novo sepa- depósito a prazo o valor futuro será igual, no final do prazo, ao capital inicial
rador do Friso, o separador Ficheiro. O separador Ficheiro agrupa funda- mais os juros entretanto capitalizados. No caso de um empréstimo, o valor
mentalmente os principais comandos de manipulação de ficheiros, acessí- futuro corresponde ao valor em dívida ao fim de um determinado período,
veis através da designada Vista Backstage. no limite este valor será 0 (zero).

À parte da criação do separador Ficheiro e da melhoria gráfica e rear- • Prazo: representa o tempo total que durará determinado investi-
ranjo de alguns separadores, grupos e comandos do Friso, não existem mento ou empréstimo.
outras alterações significativas ao nível do ambiente de trabalho do Excel • Períodos: representam a unidade de tempo na qual o prazo de um
2010. investimento ou empréstimo poderá ser dividido. Por exemplo, no caso dos
Assim, no ambiente de trabalho do Excel 2010 destacam-se essenci- empréstimos é comum a periodicidade dos pagamentos ser mensal. Nos
almente dois componentes: depósitos a prazo poderemos ter, por exemplo, uma periodicidade mensal,
trimestral, semestral ou anual. Os períodos poderão ser definidos em
Friso: que agrupa, através de separadores, os comandos necessários termos de dias, semanas, meses, trimestres, semestres, anos ou outro
para aceder às diversas funcionalidades. período de tempo especificado pelo utilizador.
Barra de Acesso Rápido: que permite o acesso simples e rápido (no • Pagamento: representa o montante pago em cada um dos perío-
topo da janela do Excel) aos comandos utilizados com maior frequência. dos estabelecidos para um investimento ou empréstimo.
Para além destes componentes, o Excel 2010 mantém no seu ambien- • Taxa: representa a taxa de juros de um empréstimo ou investimen-
te de trabalho alguns dos componentes mais tradicionais como a Barra de to.
Fórmulas (onde poderão ser introduzidas e editadas as células), o Sepa-
rador de Folhas (onde poderão ser realizadas as operações com as folhas Para além destes conceitos, aquando da utilização das funções finan-
de um livro), a Barra de Estado e as áreas de Zoom e de Esquema de ceiras é necessário considerar e respeitar duas regras básicas:
Página. • Manter a consistência das unidades de tempo utilizadas, princi-
palmente na especificação das taxas e do número de períodos.
• Utilizar valores negativos para pagamentos e depósitos e valores
positivos para receitas e levantamentos.
Em relação à primeira regra, considere, por exemplo, que pretende cal-
cular o valor mensal a receber por um investimento a N anos a uma deter-
minada taxa de juro anual. Independentemente da função financeira a
aplicar neste caso, para que o Excel calcule correctamente o valor mensal
é imprescindível que a taxa anual seja convertida para uma taxa mensal,
dividindo a taxa anual por 12 meses, e o número de períodos sejam defini-
dos em meses, multiplicando os N anos por 12 meses. Se esta regra não
for cumprida, as funções financeiras acabarão por devolver valores incorre-
tos.
No que diz respeito à utilização de valores negativos e valores positi-
vos, tal como para a regra anterior, as funções financeiras poderão devol-
ver valores incorrectos que, por sua vez, poderão conduzir a interpretações
erradas. Em qualquer função financeira, sempre que se pretende referir o
valor de um depósito ou pagamento, o valor introduzido deverá ser negati-
vo, indicando de certa forma uma saída de dinheiro. Por outro lado, para
FRISO referir os valores de levantamentos ou receitas deverá ser introduzido um
valor positivo, indicando dessa forma que se trata de uma entrada de
O Friso é o principal meio no Excel 2010 para aceder às diversas fun-
dinheiro. Da mesma forma, se uma função financeira devolver um valor
cionalidades, que poderão ser aplicadas sobre um documento do Excel
positivo, significa que é um valor a receber e, se devolver um valor negati-
(designado por Livro), sendo constituído pelos seguintes componentes:
vo, significa que se trata de um valor a pagar.

Informática 86 A Opção Certa Para a Sua Realização


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APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
CÁLCULO DE VALOR INICIAL E VALOR FINAL Teclas de atalho de combinação com a tecla CTRL do Excel 2010
Para determinar o valor inicial ou o valor final de um investimento ou de Tecla / Descrição
um empréstimo com pagamentos e taxa de juro constantes, o Excel dispo-
nibiliza duas funções: a função VA para o cálculo do valor inicial e a função CTRL+SHIFT+( Torna visíveis quaisquer linhas ocultas na selec-
VF para o cálculo do valor final. As sintaxes destas duas funções são as ção.
seguintes:
CTRL+SHIFT+& Aplica o limite às células seleccionadas.
VA(taxa; nper; pgto; vf; tipo)
CTRL+SHIFT_ Remove o limite das células seleccionadas.
taxa: taxa de juro por período.
CTRL+SHIFT+~ Aplica o formato Numérico Geral.
nper: número total de períodos.
CTRL+SHIFT+$ Aplica o formato Monetário com duas casas
pgto: pagamento feito em cada período.
decimais (números negativos entre parênteses).
vf: valor futuro ou saldo que se pretende obter depois do último paga-
mento. Se vf for omitido, será considerado o valor 0 (zero). CTRL+SHIFT+% Aplica o formato de número Percentagem com
FCA - Editora de Informática duas casas decimais.
Combinações com a tecla Ctrl como atalhos do Excel CTRL+SHIFT+^ Aplica o formato de número Científico com duas
Abaixo coloco uma lista de combinações com a tecla Ctrl que ativam casas decimais.
atalhos de teclado no Excel:
CTRL+SHIFT+# Aplica o formato Data, com dia, mês e ano.
Ctrl + 1 -> Formatar conteúdo da célula atual;
Ctrl + 2 -> Ativar Negrito na célula atual; CTRL+SHIFT+@ Aplica o formato de Hora com horas e minutos, e
Ctrl + 3 -> Ativar Itálico na célula atual; AM ou PM.
Ctrl + 4 -> Ativar Sublinhado na célula atual;
Ctrl + 8 -> Mostra os símbolos de tópicos da planilha, caso haja CTRL+SHIFT+! Aplica o formato de número com duas casas
algum. Se não houver, sugere criação deles; decimais, separador de milhares e sinal de menos
Ctrl + 9 -> Ocultar linha atual;
(-) para valores negativos.
Ctrl + 0 -> Ocultar coluna atual;
Ctrl + - -> Abre janela para excluir conteúdo; CTRL+SHIFT+* Selecciona a área actual em volta da célula activa
Ctrl + W -> Fecha a pasta de trabalho atual, dando a opção de
(a área de dados rodeada por linhas e colunas em
salvar as alterações;
Ctrl + R -> (Rght) Copia o conteúdo da célula da esquerda, atuali- branco). Numa Tabela Dinâmica, selecciona
zando as colunas, se for uma fórmula; integralmente o relatório de tabela dinâmica.
Ctrl + T -> (Table) Seleciona todo o conjunto de células contínuas à
atual, ou a alguma que seja contínua a ela ou a outra já CTRL+SHIFT+: Introduz a hora actual.
selecionada. Em resumo, tenta identificar e selecionar
CTRL+SHIFT+" Copia o valor da célula acima da activa para a
uma tabela;
Ctrl + U -> Abre janela para substituir uma expressão por outra; célula ou Barra de Fórmulas.
Ctrl + I -> O mesmo que Ctrl + 3; CTRL+SHIFT+ Abre a caixa de diálogo Inserir para inserir células
Ctrl + O -> (Open) Abre uma pasta de trabalho nova;
Ctrl + P -> (Print) Abre a janela para impressão; Sinal de adição em branco.
Ctrl + A -> Abre janela para abrir arquivo; (+)
Ctrl + S -> O mesmo que Ctrl + 4;
Ctrl + D -> (Down) Copia conteúdo da célula de cima, atualizando CTRL+Sinal de Mostra a caixa de diálogo Eliminar para eliminar
as linhas, se for uma fórmula; subtracção (-) as células seleccionadas.
Ctrl + F -> Copia a fórmula da célula acima, mas não atualiza
dados, se for uma fórmula; CTRL+; Introduza a data actual.
Ctrl + G -> (Go) Abre a janela Ir para..., possibilitando o desloca- CTRL+` Alterna entre mostrar os valores e as fórmulas das
mento a outra posição na planilha;
Ctrl + H -> Insere conteúdo da célula acima e permite seguir adicio- células.
nando mais dados. Equivale a copiar o conteúdo e CTRL+' Copia a fórmula da célula acima da activa para a
mandar editá-lo;
Ctrl + K -> Abre janela para inserir hiperlink; célula ou Barra de Fórmulas.
Ctrl + L -> Abre janela para localizar expressão na planilha; CTRL+1 Abre a caixa de diálogo Formatar Células.
Ctrl + Z -> Desfaz a última ação realizada;
Ctrl + X -> Recorta o conteúdo da célula atual e o coloca na área de CTRL+2 Aplica ou remove a formatação de negrito.
transferência; CTRL+3 Aplica ou remove a formatação de itálico.
Ctrl + C -> Copia o conteúdo da célula atual para a área de transfe-
rência; CTRL+4 Aplica ou remove o sublinhado.
Ctrl + V -> Cola o conteúdo da área de transferência na célula atual; CTRL+5 Aplica ou remove o rasurado.
Ctrl + B -> Abre a janela Salvar como...;
Ctrl + N -> O mesmo que Ctrl + 2; CTRL+6 Alterna entre ocultar e apresentar objectos.
Ctrl + ; -> Insere a data atual na célula, permitindo que continue- CTRL+8 Mostrar ou oculta símbolos de destaque.
mos a edição da célula;
Ctrl + / -> O mesmo que Ctrl + A. CTRL+9 Oculta as linhas seleccionadas.

Published Tue, Oct 12 2010 11:09 by paleo CTRL+0 Oculta as colunas seleccionadas.

Filed under: Office System CTRL+A Abre a caixa de diálogo Abrir para abrir ou locali-
zar um ficheiro.

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CTRL+SHIFT+O selecciona todas as células que tiverem um co- nome de função numa fórmula.
mentário. CTRL+U Abre a caixa de diálogo Localizar e Substituir,
CTRL+C Copia as células seleccionadas. com o separador Substituir seleccionado.
CTRL+D Executa o comando Preencher Para Baixo. para CTRL+V Insere o conteúdo da Área de Transferência no
copiar o conteúdo e o formato da célula mais ponto de inserção, substituindo qualquer selecção.
elevada no intervalo, para as células abaixo dela. Disponível apenas após ter cortado ou copiado
CTRL+D Executa o comando Preencher Para a Direita um objecto, texto, ou conteúdo de célula.
para copiar o conteúdo e o formato da célula mais CTRL+ALT+V apresenta a caixa de diálogo Colar Especial.
à esquerda num intervalo de células, para as Disponível apenas depois de cortar ou copiar um
células à direita. objecto, texto ou o conteúdo de uma célula numa
CTRL+G Abre a caixa de diálogo Ir Para. folha de cálculo ou noutro programa.
F5 também abre esta caixa de diálogo. CTRL+W Fecha a janela do livro seleccionada.
CTRL+G Guarda o ficheiro activo com o nome de ficheiro, CTRL+X Corta as células seleccionadas.
caminho e formato de ficheiro actuais. CTRL+Z Utiliza o comando Anular para anular o último
CTRL+I Aplica ou remove a formatação de itálico. comando ou para eliminar a última introdução de
CTRL+I Apresenta a caixa de diálogo Criar Tabela. dados.
CTRL+K Abre a caixa de diálogo Inserir Hiperligação para Sugestão As combinações de CTRL, F11, CTRL+J,
inserir uma nova hiperligação, ou a caixa de CTRL+M e CTRL+Q não têm actualmente atalhos
diálogo Editar Hiperligação para hiperligações atribuídos.
existentes.
CTRL+L Apresenta a caixa de diálogo Criar Tabela. Teclas de função
CTRL+L Abre a caixa de diálogo Localizar e Substituir, Tecla Descrição
com o separador Localizar seleccionado. F1 Mostra o painel de tarefas Ajuda do Excel.
CTRL+F1 mostra ou oculta o friso.
SHIFT+F5 também mostra este separador, enquanto que ALT+F1 cria um gráfico incorporado dos dados no
SHIFT+F4 repete a última acção Localizar. intervalo actual.
ALT+SHIFT+F1 insere uma nova folha de cálculo.
CTRL+SHIFT+F abre a caixa de diálogo Formatar células, com o
F2 Edita a célula activa e posiciona o ponto de
separador Tipo de letra seleccionado. inserção no fim do conteúdo da célula.
Também move o ponto de inserção para a
CTRL+N Aplica ou remove a formatação de negrito. barra de fórmulas quando a edição em
CTRL+O Cria um novo livro em branco. células estiver desactivada.
SHIFT+F2 adiciona ou edita um comentário de uma
CTRL+P Apresenta o separador Imprimir no Vista Micro- célula.
soft Office Backstage. CTRL+F2 apresenta a área de pré-visualização de
impressão no separador Imprimir no Vista
CTRL+SHIFT+P abre a caixa de diálogo Formatar Células com o Backstage.
separador Tipo de Letra seleccionado. F3 Apresenta a caixa de diálogo Colar Nome.
Só está disponível se existirem nomes no
CTRL+R Repete o último comando ou acção, se possível. livro.
CTRL+S Aplica ou remove o sublinhado. SHIFT+F3 abre a caixa de diálogo Inserir Função.
F4 Repete o último comando ou acção, se
CTRL+SHIFT+U alterna entre expandir e fechar a barra de fórmu- possível.
las. CTRL+F4 fecha a janela de livro seleccionada.
ALT+F4 fecha o Excel.
CTRL+T Selecciona toda a folha de cálculo no Excel 2010
F5 Abre a caixa de diálogo Ir para.
Se a folha de cálculo contiver dados, CTRL+T CTRL+F5 repõe as dimensões da janela de livro selec-
cionada.
selecciona a região actual. Premir CTRL+T uma
F6 Alterna entre a folha de cálculo, friso, painel
segunda vez selecciona a folha de cálculo com- de tarefas e controlos de Zoom. Numa folha
de cálculo que tenha sido dividida (menu
pleta.
Ver, Gerir Esta Janela, Fixar Painéis,
Quando o ponto de inserção está à direita de um comando Dividir Janela), F6 inclui os pai-
néis divididos, quando alternar entre os
nome de função numa fórmula, abre a caixa de
painéis e área do friso.
diálogo Argumentos de Função. SHIFT+F6 alterna entre a folha de cálculo, controlos de
Zoom, painel de tarefas e o friso.
CTRL+SHIFT+A insere os nomes dos argumentos e os parênteses,
CTRL+F6 muda para a janela do próximo livro quando
quando o ponto de inserção está à direita do estiverem abertos mais do que um livro.
F7 Abre a caixa de diálogo Ortografia para

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verificar a ortografia na folha de cálculo ou planilhas. Você pode adicionar quantas planilhas desejar a uma pasta de
no intervalo de células activo. trabalho ou pode criar novas pastas de trabalho para guardar seus dados
CTRL+F7 executa o comando Mover na janela do livro separadamente.
quando não está maximizada. Utilize as 1. Clique em Arquivo > Novo.
teclas de setas para mover a janela e, quan-
do concluir, prima a tecla ENTER, ou a tecla 2. Em Novo, que em Pasta de trabalho em branco
ESC para cancelar.
F8 Liga ou desliga o modo expandido. No modo
expandido, aparece Selecção Alargada na
linha de estado, e as teclas de seta expan-
dem a selecção.
SHIFT+F8 permite adicionar uma célula ou um intervalo
de células a uma selecção de células com as
teclas de seta.
CTRL+F8 executa o comando Tamanho (no menu
Controlo da janela do livro) quando o livro
não está maximizado.
ALT+F8 mostra a caixa de diálogo Macro para criar,
executar, editar ou eliminar uma macro. Insira os dados
F9 Calcula todas as folhas de cálculo de todos
os livros abertos. 1. Clique em um célula vazia. Por exemplo, a célula A1 em uma nova
SHIFT+F9 calcula a folha de cálculo activa. planilha.
CTRL+ALT+F9 calcula todas as folhas de cálculo de todos As células são referenciadas por sua localização na linha e na coluna
os livros abertos, tenham o não sido altera- da planilha, portanto, a célula A1 fica na primeira linha da coluna A.
dos desde o último cálculo.
2. Inserir texto ou números na célula.
CTRL+ALT+SHIFT+F9 volta a verificar fórmulas dependentes e, em
seguida, calcula todas as células de todos os 3. Pressione Enter ou Tab para se mover para a célula seguinte.
livros abertos, incluindo células não marca-
Saiba mais maneiras de inserir dados manualmente nas células da
das para serem calculadas.
planilha.
CTRL+F9 minimiza a janela de livro para um ícone.
F10 Ativa ou desativa Informações de Teclas de Usar a AutoSoma para adicionar seus dados
Atalho. (Premir ALT efectua o mesmo proce- Ao inserir números em sua planilha, talvez deseje somá-los. Um modo
dimento.) rápido de fazer isso é usar o AutoSoma.
SHIFT+F10 mostra o menu de atalho para um item
seleccionado. 1. Selecione a célula à direita ou abaixo dos números que você dese-
ALT+SHIFT+F10 apresenta o menu ou mensagem de um ja adicionar.
botão Verificação de Erros. 2. Clique em Página Inicial > AutoSoma ou pressione Alt+=.
CTRL+F10 maximiza ou repões a janela do livro selecci-
onado.
F11 Cria um gráfico dos dados do intervalo atual
numa folha Gráfico em separado.
SHIFT+F11 Insere uma nova folha de cálculo.
ALT+F11 abre o Microsoft Visual Basic for Applications
Editor, onde é possível criar macros utilizan-
do a linguagem de programação VBA (Visual
A AutoSoma soma os números e mostra o resultado na célula selecio-
Basic for Applications).
nada.
F12 Abre a caixa de diálogo Guardar Como.
Criar uma fórmula simples
.
http://jpsuportes.blogspot.com/2010/09/teclas-de-atalho-no-excel-2010.html Somar números é uma das coisas que você poderá fazer, mas o Excel
também pode executar outras operações matemáticas. Tente algumas
fórmulas simples para adicionar, subtrair, multiplicar ou dividir seus valores.
EXCELL 2013 1. Selecione uma célula e digite um sinal de igual (=). Isso informa o
Tarefas básicas no Excel 2013 Excel que essa célula conterá uma fórmula.

O Excel é uma ferramenta incrivelmente poderosa para tornar significa- 2. Digite uma combinação de números e operadores de cálculos, co-
tiva uma vasta quantidade de dados. Mas ele também funciona muito bem mo o sinal de mais (+) para adição, o sinal de menos (-) para subtração, o
para cálculos simples e para rastrear de quase todos os tipos de informa- asterisco (*) para multiplicação ou a barra (/) para divisão.
ções. A chave para desbloquear todo esse potencial é a grade de células. Por exemplo, digite =2+4, =4-2, =2*4 ou =4/2.
As células podem conter números, texto ou fórmulas. Você insere dados
nas células e as agrupa em linhas e colunas. Isso permite que você adicio- 3. Pressione Enter. Essa ação executará o cálculo .
ne seus dados, classifique-os e filtre-os, insira-os em tabelas e crie gráficos Você também pode pressionar Ctrl+Enter (se você deseja que o cursor
incríveis. Vejamos as etapas básicas para você começar. permaneça na célula ativa).
DICA Para um curso de treinamento para ajudá-lo a criar sua primei- Saiba mais sobre como criar uma fórmula simples.
ra pasta de trabalho, veja Crie sua primeira pasta de trabalho em Excel Aplicar um formato de número
2013. Para saber mais sobre novos recursos, veja Novidades do Excel
2013. Para distinguir entre os diferentes tipos de números, adicione um for-
mato, como moeda, porcentagens ou datas.
Criar uma nova pasta de trabalho
1. Selecione as células que contêm números que você deseja forma-
Os documentos do Excel são chamados de pastas de trabalho. Cada tar.
pasta de trabalho contém folhas que, normalmente, são chamadas de

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2. Clique em Página Inicial > Seta ao lado de Geral.

3. Selecione um formato de número

3. Clique em Tabelas, mova seu cursor até o botão Tabela assim vo-
cê pode ver a aparência dos dados. Se gostar da aparência, clique no
botão.

4. Agora você pode brincar com os dados: filtre-os para ver apenas
os dados desejados ou os classifique, digamos, do maior para o menor.
Clique na seta no cabeçalho da tabela de uma coluna.
5. Para filtrar os dados, desmarque a caixa Selecionar Tudo para
apagar todas as marcas de seleção e depois marque as caixas dos dados
que você deseja mostrar na tabela.

Caso você não veja o formato de número que está procurando, clique
em Mais Formatos de Número.
Saiba mais maneiras de formatar números.
Inserir dados em uma tabela
Um modo simples de acessar grande parte dos recursos do Excel é co-
locar os dados em uma tabela. Isso permite que você filtre ou classifique
rapidamente os dados para iniciadores.
1. Selecione os dados clicando na primeira célula e arrastar a última
célula em seus dados.
Para usar o teclado, mantenha a tecla Shift pressionada ao mesmo
tempo em que pressiona as teclas de direção para selecionar os dados.

2. Clique no botão Análise Rápida no canto inferior direito da


seleção. 6. Para classificar os dados, clique em Classificar de A a
Z ou Classificar de Z a A.

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4. Quando gostar da opção, clique nela.


Saiba mais sobre como aplicar a formatação condicional ou analisar
tendências em dados usando minigráficos.
Mostrar os dados em um gráfico
A ferramenta Análise Rápida recomenda o gráfico correto para seus
dados e fornece uma apresentação visual com apenas alguns cliques.
1. Selecione as células contendo os dados que você quer mostrar em
um gráfico.

2. Clique no botão Análise Rápida que aparece no canto direito


inferior de sua seleção.
3. Clique em Gráficos, mova-se entre os gráficos recomendados pa-
ra ver qual tem a melhor aparência para seus dados e clique no que dese-
jar.

Mostrar totais para os números


As ferramentas de Análise Rápida permitem que você totalize os núme-
ros rapidamente. Se for uma soma, média ou contagem que você deseja, o
Excel mostra os resultados do cálculo logo abaixo ou ao lado dos números.
1. Selecione as células que contêm os números que você somar ou
contar. OBSERVAÇÃO O Excel mostra diferentes gráficos nesta galeria,
dependendo do que for recomendado para seus dados.
2. Clique no botão Análise Rápida no canto inferior direito da Saiba sobre outras maneiras de criar um gráfico.
seleção.
Salvar seu trabalho
3. Clique em Totais, mova o cursos entre os botões para ver os re-
1. Clique no botão Salvar na Barra de Ferramentas de Acesso Rá-
sultados dos cálculos dos dados e clique no botão para aplicar os totais.
pido ou pressione Ctrl+S.

Se você salvou seu trabalho antes, está pronto.


2. Se esta for a primeira vez, prossiga para concluir as próximas eta-
pas:
1. Em Salvar Como, escolha onde salvar sua pasta de trabalho e
Adicionar significado aos seus dados navegue até uma pasta.
A formatação condicional ou minigráficos podem destacar os dados 2. Na caixa Nome do arquivo, digite um nome para a pasta de traba-
mais importantes ou mostrar tendências de dados. Use a ferramenta Análi- lho.
se Rápida para um Visualização Dinâmica para experimentar.
3. Clique em Salvar para concluir.
1. Selecione os dados que você deseja examinar mais detalhada-
mente. Imprimir
1. Clique em Arquivo > Imprimir ou pressione Ctrl+P.
2. Clique no botão Análise Rápida que aparece no canto direito 2. Visualize as páginas clicando nas setas Próxima Página e Página
inferior de sua seleção. Anterior.
3. Explore as opções nas guias Formatação e Minigráficos para ver
como elas afetam os dados.
A janela de visualização exibe as páginas em preto e branco ou colori-
da, dependendo das configurações de sua impressora.
Se você não gostar de como suas páginas serão impressas, você po-
derá mudar as margens da página ou adicionar quebras de página.
3. Clique em Imprimir.
Saiba mais sobre como imprimir uma planilha ou pasta de trabalho.
Além do básico
Por exemplo, selecione uma escala de cores na gale-
ria Formatação para diferenciar as temperaturas alta, média e baixa. Vá além do básico em suas pastas de trabalho usando uma função pa-
ra criar uma fórmula, usando segmentações de dados para filtrar os dados

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em uma tabela do Excel ou adicionando uma linha de tendência ou de *Se você não gostar do modelo de cores que escolheu, selecione no-
média a um gráfico. vamente os dados e clique no botão “Formatar como Tabela”. Como os
dados já foram formatados, será possível visualizar como ficarão as cores
Excel: conheça alguns recursos
quando você passar o mouse sobre cada uma das opções.
em tem o Microsoft Office instalado no computador já pode ter se depa-
*Não é necessário que você formate como tabela os dados que forem
rado com a ideia de que nunca utilizaria o Excel. Entretanto, o programa é
inseridos depois. Basta digitar os valores nas linhas abaixo da tabela para
tão útil para usuários iniciantes, quanto para os que precisam usá-lo profis-
que o Excel reconheça que sua intenção é incluí-los junto com o restante
sionalmente e criar planilhas gigantescas, com dados importantes. Contro-
dos dados. Se você quiser aumentar a área da tabela manualmente, basta
lar o orçamento familiar ou monitorar seus gastos pessoais são duas suges-
clicar na seta que fica no canto inferior direito dela e arrastá-la até o tama-
tões extremamente úteis do editor de planilhas da Microsoft, assim como
nho desejado.
ficar sempre atualizado nos resultados do seu time de futebol no campeo-
nato estadual. Exibição dos dados
Neste artigo, mostraremos algumas funções básicas do Excel, bem O Excel costuma tentar interpretar as intenções do usuário, mas nem
como sugestões para que você formate suas planilhas, deixando-as com sempre isso funciona. Se você digitar a data “23/03” em uma célula, ela
uma aparência que facilitará a visualização e compreensão das informa- será convertida para o texto “23/mar”. Cabe a você alterar o formato para o
ções. desejado. Para isso, selecione as células que quer modificar e clique na
seta para baixo, no grupo “Número”, conforme imagem abaixo.
Desvende recursos simples
Copiando e colando
Sempre que você copiar alguma célula, ou mesmo um texto de outro
programa, a formatação será copiada junto, o que pode acabar com os
formatos que você já havia definido para as células. Quando você for colar
algo em uma célula, prefira clicar na seta para baixo que fica logo abaixo do
botão “Colar”. Ela oferecerá a opção “Colar Valores”, dentre várias outras.
Clicando nela, você fará com que somente o texto ou número seja colado,
adquirindo a formatação já definida para a célula.

A opção citada dispõe dos formatos mais utilizados, como número,


moeda, data, hora, texto e outros. A próxima imagem mostra datas e núme-
ros antes e depois da conversão para “Data Abreviada” e “Moeda”, respec-
tivamente.

Tabelas coloridas
Planilhas totalmente “preto no branco” não são muito atrativas visual-
mente, nem muito fáceis de serem visualizadas. Melhore isso selecionando
as células que contêm dados e clicando no botão “Formatar como Tabela”.
Veja que existem diversas opções de cores. Clicando em um estilo, o Excel
destacará a área selecionada e pedirá uma confirmação de que são real-
mente aqueles os dados a serem formatados. Clique em OK e a aparência
dos dados selecionados será colorizada conforme sua opção.

Cálculos automáticos
Ter que digitar fórmulas todas as vezes que você precisar fazer cálcu-
los simples é uma grande perda de tempo. Portanto, utilize o botão “Auto-
Soma” para que o Excel preencha a fórmula sozinho. A operação padrão é
a da soma dos números selecionados, mas se você clicar na seta para
baixo que fica do lado direito do botão, serão exibidas mais opções de
cálculos automáticos.

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23 FÓRMULAS E ATALHOS NO EXCEL

Se você é do tipo que gosta de usar planilhas para organizar a vida,


você provavelmente já sabe que o Microsoft Excel pode ser uma mão na
Sequências de números roda.

Quando você tiver que fazer uma lista com números sequenciais, não Mas se palavras como células, fórmulas e funções fazem você sentir
há motivo para digitar todos os números, um a um. Simplesmente digite o urticária, isso significa que você não teve uma boa experiência com o
primeiro número da sequência, seguro a tecla CTRL, depois clique e arras- programa no passado.
te a “quina” da célula para baixo (ou para a direita). Pois saiba que, se bem utilizado, o software permitirá que você econo-
mize muito tempo e trabalho. Com alguns comandos simples, você conse-
gue resultados excelentes em um curto espaço de tempo.
Que tal dar uma nova chance a ele? Confira algumas fórmulas e ata-
lhos que vão tornar sua experiência de uso do Excel mais simples e eficaz:
Fórmulas básicas
As primeiras fórmulas aprendidas na escola são as de adição, subtra-
ção, multiplicação e divisão. No Excel não é diferente.
Cálculo Fórmula
Adição =SOMA
(célulaX;célula Y)
Explicação Exemplo
Para aplicar a fórmula de soma =SOMA(A1;A2).
você precisa, apenas, selecio- Dica: Sempre separe a indicação das
nar as células que estarão células com ponto e vírgula (;). Dessa
envolvidas na adição, incluindo forma, mesmo as que estiverem em
a sequência no campo superior localizações distantes serão considera-
do programa junto com o sím- das na adição
bolo de igual (=)

O processo inverso pode ser executado para sequências decrescentes. Cálculo Fórmula
Basta pressionar CTRL, clicar e arrastar o mouse para cima ou para a
Subtração =(célulaX-célulaY)
esquerda.
Segue a mesma lógica da =(A1-A2)
Ordem alfabética adição, mas dessa vez você
Digamos que você esteja fazendo uma lista de convidados para sua usa o sinal correspondente a
festa de aniversário. É lógico que não será possível lembrar o nome dos conta que será feita (-) no lugar
seus amigos em ordem alfabética. Por isso, digite os nomes na ordem em do ponto e vírgula (;), e retira a
que você lembrar, clique no primeiro nome da lista, depois no botão “Classi- palavra “soma” da função
ficar e Filtrar”, escolhendo a opção “Classificar de A a Z”.
Cálculo Fórmula
Multiplicação = (célulaX*célulaY)
Use o asterisco (*) para indicar = (A1*A2)
o símbolo de multiplicação
Divisão =(célulaX/célulaY)
A divisão se dá com a barra de =(A1/A2)
divisão (/) entre as células e
sem palavra antes da função

Fórmulas bastante requisitadas


Outros algoritmos que são bastante importantes nas planilhas são
aqueles que mostram valores de média, máxima e mínimo. Mas para usar
essas funções, você precisa estabelecer um grupo de células.
Cálculo Fórmula
Média =MEDIA(célula X:célulaY)
Explicação Exemplo
Estas foram somente algumas dicas de operação do Excel 2007. Fique Você deve usar a palavra “media” =MEDIA(A1:A10)
sempre atento, pois mostraremos sempre novos recursos para que você antes das células indicadas, que
fique fera na utilização do programa de edição de planilhas da Microsoft. são sempre separadas por dois
Fonte: tecmundo pontos (:) e representam o grupo

Informática 93 A Opção Certa Para a Sua Realização


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total que você precisa calcular CTRL+SHIFT+& Aplica o contorno às células selecionadas
Máxima =MAX(célula X:célulaY) CTRL+SHIFT+_ Remove o contorno das células seleciona-
Segue a mesma lógica, mas usa a =MAX(A1:A10) das
palavra “max” CTRL+SHIFT+Sinal de Aplica o formato porcentagem sem casas
Mínima =MIN(célula X:célulaY) porcentagem (%) decimais
Dessa vez, use a expressão “min” =MIN(A1:A10) CTRL+SHIFT+ Sinal de Inclui no arquivo data com dia, mês e ano
cerquilha (#)
CTRL+SHIFT+ Sinal de Inclui no arquivo hora com a hora e minutos,
Função Se arroba (@) AM ou PM
Essa função trata das condições de valores solicitados. Para que entenda,
se você trabalhar em uma loja que precisa saber se os produtos ainda
estão no estoque ou precisam de mais unidades, essa é uma excelente • Fonte http://cursosonline.uol.com.br/
ferramenta. Veja por que:
Definir margens de página antes de imprimir uma planilha
Cálculo Função Se
Mostrar tudo
Fórmula Exemplo
=se(célulaX<=0 ; “O que =se(B1<=0 ; “a ser enviado” ; “no esto- Para alinhar melhor uma planilha do Microsoft Excel em uma página
precisa saber 1” ; “o que que”) impressa, você pode alterar margens, especificar margens personalizadas
precisa saber 2”) Essa linguagem diz ao Excel que se o ou centralizar a planilha horizontal ou verticalmente na página.
conteúdo da célula B1 é menor ou igual a As margens de páginas são os espaços em branco entre os dados da
zero ele deve exibir a mensagem “a ser planilha e as bordas da página impressa. Essas margens superiores e
enviado” na célula que contem a fórmula. inferiores podem ser usadas para alguns itens, como cabeçalhos, rodapés
Caso o conteúdo seja maior que zero, a e números de página.
mensagem que aparecerá é “no estoque”
1. Selecione a(s) planilha(s) que deseja imprimir.
Teclas de atalho Como selecionar planilhas
Não tem nada que faz você economizar mais tempo do que usar a 2. Na guia Layout da Página, no grupo Configurar Página, clique
combinação de teclas do teclado como atalho. E no Excel diversas funções em Margens.
podem ser controladas dessa forma. Abaixo estão as mais requisitadas.
Fórmula Explicação
CTRL + ( Para visualizar dados que não estão próxi-
mos, você pode usar a opção de ocultar
células e colunas. Usando esse comando
você fará com que as linhas corresponden-
3. Siga um destes procedimentos:
tes à seleção sejam ocultadas.
Para que aquilo que você ocultou reapareça, • Para usar margens predefinidas, clique
selecione uma célula da linha anterior e uma em Normal, Larga ou Estreita.
da próxima e depois tecle CTRL + SHIFT + (
DICA Caso você tenha usado antes uma configuração de margem
CTRL + ) Atalho igual ao anterior, mas oculta colunas
e não linhas personalizada, essa configuração estará disponível como a opção de
margem predefinida Última Configuração Personalizada.
CTRL + SHIFT + $ Atalho para aplicar a conteúdos monetários
o formato de moeda. Ele coloca o símbolo • Para especificar margens de página personalizadas, clique
desejado (por exemplo, R$) no número, em Margens Personalizadas e, nas caixasSuperi-
além de duas casas decimais or, Inferior, Esquerda e Direita, digite os tamanhos de margem desejados.
CTRL + SHIFT + Aste- Para selecionar dados que estão envolta da
risco (*) célula atualmente ativa. Caso existam
• Para definir as margens de cabeçalho ou rodapé, clique
células vazias no meio dessas informações, em Margens Personalizadas e digite um novo tamanho de margem na
elas também serão selecionadas caixa Cabeçalho ou Rodapé. A definição das margens de cabeçalho ou
rodapé altera a distância da borda superior do papel até o cabeçalho ou da
CTRL + Sinal de adição Para inserir células, linhas ou colunas no borda inferior do papel até o rodapé.
(+) meio dos dados
CTRL + Sinal de sub- Para excluir células, linhas ou colunas OBSERVAÇÃO As definições de cabeçalho ou rodapé devem ser
tração (-) inteiras menores do que as definições de margens superior e inferior, e maiores ou
CTRL + D Quando você precisar que todas as células iguais às margens mínimas da impressora.
de determinada linha tenham o mesmo • Para centralizar a página horizontal ou verticalmente, clique em
valor, use esse comando. Por exemplo: o Margens Personalizadas e, em Centralizar na página, marque a caixa de
número 2574 está na célula A1 e você quer seleção Horizontalmente ou Verticalmente.
que ele se repita até a linha 20. Selecione
da célula A1 até a A20 e pressione o co- DICA Para saber como as novas margens afetarão a planilha im-
mando. Todas as células serão preenchidas pressa, clique em Visualizar Impressão na guia Margens na caixa de
com o mesmo número diálogo Configurar Página. Para ajustar as margens em Visualização de
CTRL + R Igual ao comando acima, mas para preen- Impressão, marque a caixa de seleção Mostrar Margens no canto inferior
chimento de colunas direito da janela de visualização e arraste as alças pretas das margens nos
CTRL + ALT + V O comando “colar valores” faz com que dois lados ou na parte superior ou inferior da página.
somente os valores das células copiadas Observação As margens de páginas definidas em uma determinada
apareçam, sem qualquer formatação planilha são armazenadas com ela quando você salva a pasta de trabalho.
CTRL + PAGE DOWN Muda para a próxima planilha da sua pasta Não é possível alterar as margens de página padrão para novas pastas de
de trabalho trabalho.
CTRL + PAGE UP Similar ao anterior, mas muda para a plani- Fonte: http://office.microsoft.com/
lha anterior

Informática 94 A Opção Certa Para a Sua Realização


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O Preenchimento Relâmpago é como um assistente de dados que
termina o trabalho para você. Assim que ele percebe o que você deseja
Novidades do Excel 2013
fazer, o Preenchimento Relâmpago insere o restante dos dados de uma
Observação O SkyDrive agora é o OneDrive, e o SkyDrive Pro agora é só vez, seguindo o padrão reconhecido em seus dados. Para ver quando
o OneDrive for Business. Leia mais sobre essa alteração em o SkyDrive este recurso é útil, veja Dividir uma coluna de dados com base no que você
para o OneDrive. digitar.
A primeira coisa que você verá quando abrir o Excel é uma nova apa- Criar o gráfico certo para seus dados
rência. Ela é mais organizada, mas também foi desenvolvida para ajudar
você a obter resultados com aparência profissional rapidamente. Você
encontrará muitos recursos novos que permitirão que você se livre de
paredes de números e desenhe imagens mais persuasivas de seus dados,
levando-o a tomar decisões melhores e com base em mais informações.
DICA Para saber como você pode começar a criar uma pasta de
trabalho básica do Excel rapidamente, vejaTarefas básicas no Excel 2013.
Principais recursos a serem explorados Encontre a melhor maneira de visualizar a aparência de seus dados em
um gráfico usando Recomendações de gráfico. O Excel recomenda os
Iniciar rapidamente
gráficos mais adequados com base em seus dados. Dê uma rápida olhada
para ver como seus dados aparecerão em diferentes gráficos e simples-
mente selecione aquele que mostrar os insights que você deseja apresen-
tar. Experimente esse recurso quando você criar seu primeiro gráfico.
Filtrar dados da tabela usando segmentação de dados

Os modelos fazem a maior parte da configuração e o design do traba-


lho para você, assim você poderá se concentrar nos dados. Quando você
abre o Excel 2013 são exibidos modelos para orçamentos, calendários,
formulários e relatórios, e muito mais.
Análise instantânea de dados
Introduzido pela primeira vez no Excel 2010 como um modo interativo
de filtrar dados da Tabela Dinâmica, as segmentações de dados agora
também filtram os dados nas tabelas do Excel, tabelas de consulta e outras
tabelas de dados. Mais simples de configurar e usar, as segmentações de
dados mostram o filtro atual, assim você saberá exatamente quais dados
está examinando.
Uma pasta de trabalho, uma janela

A nova ferramenta Análise Rápida permitem que você converta seus


dados em um gráfico ou tabela em duas etapas ou menos. Visualize os
dados com formatação condicional, minigráficos ou gráficos, e faça sua
escolha ser aplicada com apenas um clique. Para usar esse novo recurso,
veja Analisar seus dados instantaneamente.
Preencher uma coluna inteira de dados em um instante
No Excel 2013 cada pasta de trabalho tem sua própria janela, facilitan-
do o trabalho em duas pastas de trabalho ao mesmo tempo. Isso também
facilita a vida quando você está trabalhando em dois monitores.

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Novas funções do Excel Fazer ajuste fino dos gráficos rapidamente

Três novos botões de gráfico permitem que você escolha e visualize


rapidamente a mudanças nos elementos do gráfico (como títulos ou rótu-
los), a aparência e o estilo de seu gráfico ou os dados que serão mostra-
dos. Para saber mais sobre isso, veja Formatar seu gráfico.
Rótulos de dados mais elaborados
Você encontrará várias funções novas nas categorias de função de ma-
temática, trigonometria, estatística, engenharia, dados e hora, pesquisa e
referência, lógica e texto. Também novas são algumas funções do serviço
Web para referenciar os serviços Web existentes em conformidade com o
REST (Representational State Transfer). Procure detalhes em Novas
funções do Excel 2013.
Salvar e compartilhar arquivos online

O Excel torna mais fácil salvar suas pastas de trabalho no seu próprio
local online, como seu OneDrive gratuito do serviço do Office 365 de sua
organização. Também ficou mais fácil compartilhar suas planilhas com
outras pessoas. Independentemente de qual dispositivo elas estiverem
usando ou onde estiverem, todos trabalham com a versão mais recente de
uma planilha — e você pode até mesmo trabalhar com outras pessoas em Agora você pode incluir um texto rico e atualizável a partir dos pontos
tempo real. Para mais informações, consulte Salvar uma pasta de trabalho de dados ou qualquer outro texto em seus rótulos de dados, aprimorá-los
na Web. com formatação e texto livre adicional, e exibi-los em praticamente qualquer
formato. Os rótulos dos dados permanecem no lugar, mesmo quando você
Inserir dados da planilha em uma página da Web muda para um tipo diferente de gráfico. Você também pode conectá-los
Para compartilhar parte de sua planilha na Web, você pode simples- para seus pontos de dados com linhas de preenchimento em todos os
mente inseri-la em sua página da Web. Outras pessoas poderão trabalhar gráficos, não apenas em gráficos de pizza. Para trabalhar com dados ricos
com os dados no Excel Online ou abrir os dados inseridos no Excel. e rótulos, veja Alterar o formato dos rótulos de dados em um gráfico.

Compartilhar uma planilha do Excel em uma reunião online Visualizar animação nos gráficos

Independentemente de onde você estiver e de qual dispositivo estiver Veja um gráfico ganhar vida quando você faz alterações em seus da-
usando — seja um smartphone, tablet ou PC— desde que você tenha o dos de origem. Não é apenas divertido observar, o movimento no gráfico
Lync instalado, poderá se conectar e compartilhar uma pasta de trabalho também torna as mudanças em seus dados muito mais claras.
em uma reunião online. Para saber mais sobre isso, consulte Apresentar Análise poderosa de dados
uma pasta de trabalho online.
Criar uma Tabela Dinâmica que seja adequada aos seus dados
Salvar em um novo formato de arquivo
Agora você pode salvar e abrir arquivos no novo formato de arquivo
Planilha Strict Open XML (*.xlsx). Esse formato de arquivo permite que
você leia e grave datas ISO8601 para solucionar um problema do ano
bissexto 1900. Para saber mais sobre isso, consulte Salvar uma pasta de
trabalho em outro formato de arquivo.
Novos recursos de gráfico
Mudanças na faixa de opções para gráficos

O novo botão Gráficos Recomendados na guia Inserir permite que


você escolha dentre uma série de gráficos que são adequados para seus
dados. Tipos relacionados de gráficos como gráficos de dispersão e de
bolhas estão sob um guarda-chuva. E existe um novo botão para gráficos
combinados: um gráfico favorito que você solicitou. Quando você clicar em
um gráfico, você também verá uma faixa de opções mais simples de Fer- Escolher os campos corretos para resumir seus dados em um relatório
ramentas de Gráfico. Com apenas uma guia Design e Formatar, ficará de Tabela Dinâmica pode ser uma tarefa desencorajadora. Agora você terá
mais fácil encontrar o que você precisa. algum ajuda com isso. Ao criar uma Tabela Dinâmica, o Excel recomenda
várias maneiras de resumir seus dados e mostra uma rápida visualização
dos layouts de campo. Assim será possível escolher aquele que apresenta

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o que está você procurando. Para saber mais, consulte Criar uma Tabela Conectar a novas origens de dados
Dinâmica para analisar dados da planilha.
Para usar várias tabelas do Modelo de Dados do Excel, você pode ago-
Usar uma Lista de Campos para criar diferentes tipos de Tabelas Di- ra conectar e importar dados de fontes de dados adicionais no Excel como
nâmicas tabelas ou Tabelas Dinâmicas. Por exemplo, conectar feeds de dados
como os feeds de dados OData, Windows Azure DataMarket e SharePoint.
Você também pode conectar as fontes de dados de fornecedores OLE DB
adicionais.
Criar relações entre tabelas
Quando você tem dados de diferentes fontes de dados em várias tabe-
las do Modelo de Dados do Excel, criar relações entre essas tabelas facilita
a análise de dados sem a necessidade de consolidá-las em uma única
tabela. Ao usar as consultas MDX, você pode aproveitar ainda mais as
relações das tabelas para criar relatórios significativos de Tabela Dinâmica.
Para saber mais sobre isso, consulte Criar uma relação entre duas tabelas.
Usar uma linha do tempo para mostrar os dados para diferentes perío-
dos
Crie o layout de uma Tabela Dinâmica com uma ou várias tabelas Uma linha do tempo simplifica a comparação de seus dados da Tabela
usando a mesma Lista de Campos. Reformada para acomodar tanto uma Dinâmica ou Gráfico Dinâmico em diferentes períodos. Em vez de agrupar
como várias Tabelas Dinâmicas, a Lista de Campos facilita a localização de por datas, agora você pode simplesmente filtrar as datas interativamente ou
campos que você deseja inserir no layout da Tabela Dinâmica, a mudança mover-se pelos dados em períodos sequenciais, como rolar pelo desempe-
para o novo Modelo de Dados do Excel adicionando mais tabelas e a nho mês a mês, com apenas um clique. Para saber mais sobre isso, con-
exploração e a navegação em todas as tabelas. Para saber mais, consul- sulte Criar uma linha do tempo para filtrar dados da Tabela Dinâmica.
te Usar a Lista de Campos para organizar os campos em uma Tabela
Dinâmica. Usar Drill Down, Drill Up e Cross Drill para obter diferentes níveis de
detalhes
Usar várias tabelas em sua análise de dados
Fazer drill down em diferentes níveis de detalhes em um conjunto com-
O novo Modelo de Dados do Excel permite que você aproveite os po- plexo de dados não é uma tarefa fácil. Personalizar os conjuntos é útil, mas
derosos recursos de análise que estavam disponíveis anteriormente so- localizá-los em uma grande quantidade de campos na Lista de Campos-
mente com a instalação do suplemento Power Pivot. Além de criar as demora. No novo Modelo de Dados do Excel, você poderá navegar em
Tabelas Dinâmicas tracionais, você agora pode criar Tabelas Dinâmicas diferentes níveis com mais facilidade. Use o Drill Down em uma hierarquia
com base em várias tabelas do Excel. Ao importar diferentes tabelas e criar de Tabela Dinâmica ou Gráfico Dinâmico para ver níveis granulares de
relações entre elas, você poderá analisar seus dados com resultados que detalhes e Drill Up para acessar um nível superior para obter insights de
não pode obter de dados em uma Tabela Dinâmica tradicional. Para saber um “quadro geral”. Para saber mais sobre isso, consulte Detalhar dados da
mais, consulte Criar um Modelo de Dados no Excel. Tabela Dinâmica.
Power Query Usar membros e medidas calculados por OLAP
Se você estiver utilizando o Office Professional Plus 2013 ou o Office Aproveite o poder da BI (Business Intelligence, Inteligência Comercial)
365 Pro Plus,poderá aproveitar o Power Query para o Excel. Utilize o de autoatendimento e adicione seus próprios cálculos com base em MDX
Power Query para descobrir e se conectar facilmente aos dados de fontes (Multidimensional Expression) nos dados da Tabela Dinâmica que está
de dados públicas e corporativas. Isso inclui os novos recursos de pesquisa conectada a um cubo OLAP (Online Analytical Processing). Não é preciso
de dados, bem como recursos para transformar e mesclar facilmente os acessar o Modelo de Objetos do Excel -- você pode criar e gerenciar mem-
dados de várias fontes de dados para que você possa continuar a analisá- bros e medidas calculados diretamente no Excel.
los no Excel. Para saber mais sobre isso, consulte Descobrir e combinar
com o Power Query para Excel. Criar um Gráfico Dinâmico autônomo

Power Map Um Gráfico Dinâmico não precisa mais ser associado a uma Tabela
Dinâmica. Um Gráfico Dinâmico autônomo ou separado permite que você
experimente novas maneiras de navegar pelos detalhes dos dados usando
os novos recursos Fazer Drill Down e Fazer Drill Up.Também ficou muito
mais fácil copiar ou mover um Gráfico Dinâmico separado. Para saber mais
sobre isso, consulte Criar um Gráfico Dinâmico.
Power View

Se estiver usando o Office 365 Pro Plus, Office 2013 ou Excel 2013,
você poderá tirar proveito do Power Map para Excel. O Power Map é uma
ferramenta de visualização de dados tridimensionais (3D) que permite que
você examine informações de novas maneiras usando dados geográficos e
baseados em tempo. Você pode descobrir percepções que talvez não veja
em gráficos e tabelas bidimensionais (2D) tradicionais. O Power Map é
interno ao Office 365 Pro Plus, mas será necessário baixar uma versão de
visualização para usá-lo com o Office 2013 ou Excel 2013. Consulte Power
Map para Excel para obter detalhes sobre a visualização. Para saber mais
sobre como usar o Power Map para criar um tour visual 3D de seus dados,
consulte Introdução ao Power Map.
Se você estiver usando o Office Professional Plus, poderá aproveitar o
Power View. Basta clicar no botão Power View na faixa de opções para

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descobrir os insights sobre seus dados com os recursos de exploração,
visualização e apresentação de dados altamente interativos e poderosos
que são fáceis de aplicar. O Power View permite que você crie e interaja
com gráficos, segmentações de dados e outras visualizações de dados em
uma única planilha. Saiba mais em Power View no Excel 2013.
Suplementos e conversores novos e aprimorados
Suplemento Power Pivot para Excel
Se você estiver utilizando o Office Professional Plus 2013 ou o Office
365 Pro Plus, o suplemento Power Pivot vem instalado com o Excel. O
mecanismo de análise de dados do Power Pivot agora está incorporado ao
Excel para que seja possível criar modelos de dados simples diretamente
no Excel. O suplemento Power Pivot oferece um ambiente de criação de
modelos mais sofisticados. Utilize-o para filtrar dados ao importá-los, definir
suas próprias hierarquias, os campos de cálculo e principais indicadores de
desempenho (KPIs), além de utilizar a linguagem de Expressões de Análise
de dados (DAX) para criar fórmulas avançadas. Saiba mais sobre o no
suplemento do Excel 2013.
Suplemento Inquire
Se você estiver utilizando o Office Professional Plus 2013 ou o Office
365 Pro Plus, o suplemento Inquire vem instalado com o Excel. Ele lhe
ajuda a analisar e revisar suas pastas de trabalho para compreender seu
NOTA Também pode pesquisar modelos em Office.com a partir do
design, função e dependências de dados, além de descobrir uma série de
PowerPoint. Na caixa Procurar modelos no Office.com, escreva um ou
problemas incluindo erros ou inconsistências de fórmula, informações
mais itens de pesquisa e, em seguida, clique no botão de seta para procu-
ocultas, links inoperacionais entre outros. A partir do Inquire, é possível
rar.
iniciar uma nova ferramenta do Microsoft Office, chamada Comparação de
Planilhas, para comparar duas versões de uma pasta de trabalho, indican- Para mais informações sobre como encontrar e aplicar modelos, con-
do claramente onde as alterações ocorreram. Durante uma auditoria, você sulte Aplicar um modelo à apresentação.
tem total visibilidade das alterações efetuadas em suas pastas de trabalho.
Criar uma apresentação
1. Clique no separador Ficheiro e, em seguida, clique em Novo.
POWERPOINT 2010 2. Efetue um dos seguintes procedimentos:
O PowerPoint 2010 é uma aplicação visual e gráfica, essencialmente • Clique em Apresentação em Branco e, em seguida, clique
utilizada para criar apresentações. Com o PowerPoint, pode criar, ver e em Criar.
apresentar apresentações de diapositivos que combinem texto, formas,
imagens, gráficos, animações, vídeos e muito mais. • Aplique um modelo ou tema dos incorporados no PowerPoint 2010
ou dos transferidos a partir do Office.com. Consulte Localizar e aplicar um
Localizar e aplicar um modelo modelo neste artigo.
O PowerPoint 2010 permite aplicar modelos incorporados, aplicar mo- Abrir uma apresentação
delos personalizados e pesquisar entre diversos modelos disponíveis em
Office.com. Office.com fornece uma vasta seleção de modelos populares 1. Clique no separador Ficheiro e, em seguida, clique em Abrir.
do PowerPoint, incluindo apresentações e design slides. 2. No painel esquerdo da caixa de diálogo Abrir, clique na unidade ou
Para localizar um modelo no PowerPoint 2010, efetue o seguinte pro- pasta que contém a apresentação pretendida.
cedimento: 3. No painel direito da caixa de diálogo Abrir, abra a pasta que con-
1. No separador Ficheiro, clique em Novo. tém a apresentação.

2. Em Modelos e Temas Disponíveis, efetue um dos seguintes pro- 4. Clique na apresentação e, em seguida, clique em Abrir.
cedimentos: NOTA Por predefinição, o PowerPoint 2010 só mostra apresenta-
• Para reutilizar um modelo utilizado recentemente, clique ções do PowerPoint na caixa de diálogo Abrir. Para ver outros tipos de
em Modelos Recentes, clique no modelo pretendido e, em seguida, clique ficheiro, clique em Todas as Apresentações do PowerPoint e selecione o
em Criar. tipo de ficheiro que pretender ver.

• Para utilizar um modelo já instalado, clique em Os Meus Modelos,


selecione o modelo pretendido e, em seguida, clique em OK.
• Para utilizar um dos modelos incorporados instalados com o Po-
werPoint, clique em Modelos de Exemplo, clique no modelo pretendido e,
em seguida, clique em Criar.
• Para localizar um modelo em Office.com, em Modelos do Offi-
ce.com, clique numa categoria de modelo, selecione o modelo que preten-
de e, em seguida, clique em Transferir para transferir o modelo de Offi-
ce.com para o computador

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Guardar uma apresentação


1. Clique no separador Ficheiro e, em seguida, clique em Guardar
Como.
2. Na caixa Nome de ficheiro, escreva um nome para a sua apre-
sentação do PowerPoint e, em seguida, clique em Guardar.
NOTA Por predefinição, o PowerPoint 2010 guarda os ficheiros no
formato de ficheiro Apresentação do PowerPoint (.pptx). Para guardar a
apresentação noutro formato para além de .pptx, clique na lista Guardar
com o tipo e, em seguida, selecione o formato de ficheiro pretendido.

Para obter mais informações sobre como adicionar diapositivos à sua


apresentação, consulte Adicionar, reorganizar e eliminar diapositivos.
Adicionar formas ao diapositivo
1. No separador Base, no grupo Desenho, clique em Formas.

Para obter mais informações sobre como criar uma nova apresentação,
consulte Atribuir um nome e guardar a apresentação.
2. Clique na forma pretendida, clique em qualquer parte do diapositi-
Inserir um novo diapositivo vo e, em seguida, arraste para posicionar a forma.
Para inserir um novo diapositivo na sua apresentação, efetue o seguin- Para criar um quadrado ou círculo perfeito (ou restringir as dimensões
te procedimento: de outras formas), prima continuamente a tecla SHIFT enquanto arrasta.
• No separador Base, no grupo Diapositivos, clique na seta Para obter mais informações sobre como adicionar formas, consul-
sob Novo Diapositivo e, em seguida, clique no esquema de diapositivos te Adicionar, alterar ou eliminar formas.
pretendido.
Ver uma apresentação de diapositivos
Para ver a sua apresentação na vista de Apresentação de Diapositivos
a partir do primeiro diapositivo, efetue o seguinte procedimento:
• No separador Apresentação de Diapositivos, no grupo Iniciar
Apresentação de Diapositivos, clique em A Partir do Início.

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Escolher um tamanho de tipo de letra adequado à audiência
A escolha do melhor tamanho de tipo de letra ajuda a comunicar a sua
mensagem. Lembre-se de que a audiência tem de ser capaz de ler os
diapositivos a alguma distância. De um modo geral, um tamanho de tipo de
letra menor que 30 pode dificultar a leitura por parte da audiência.
Manter o texto dos diapositivos simples
Para ver a sua apresentação na vista de Apresentação de Diapositivos O seu objetivo é que a audiência o ouça a apresentar as informações e
a partir do diapositivo atual, efetue o seguinte procedimento: não que esteja a ler ecrã. Utilize marcas de lista ou frases curtas e tente
reduzir o texto a uma linha; ou seja, sem moldagem do texto.
• No separador Apresentação de Diapositivos, no grupo Iniciar
Apresentação de Diapositivos, clique em A Partir do Diapositivo Atual. Alguns projetores cortam os diapositivos nas margens, pelo que as fra-
ses longas poderão ser cortadas.
Utilizar efeitos visuais para ajudar a expressar a sua mensagem
As imagens, os gráficos e os gráficos SmartArt fornecem ajudas visuais
que a sua audiência irá memorizar. Adicione gráficos adequados para
complementar o texto e as mensagens dos seus diapositivos.
Contudo, tal como acontece com o texto, evite incluir demasiadas aju-
Para obter mais informações sobre como ver uma apresentação de di- das visuais nos seus diapositivos.
apositivos, consulte Quando e como utilizar vistas no PowerPoint 2010. Tornar as etiquetas dos gráficos compreensíveis
Imprimir uma apresentação Utilize apenas o texto suficiente para tornar os elementos de etiqueta
1. Clique no separador Ficheiro e, em seguida, clique em Imprimir. num gráfico compreensíveis.

2. Em Imprimir, efetue o seguinte procedimento: Aplicar fundos de diapositivo subtis e consistentes


Escolha um modelo ou tema apelativo e consistente que não seja de-
• Para imprimir todos os diapositivos, clique em Todos os Diaposi- masiado impressionante. Não pretende que o fundo ou desenho deprecie a
tivos. mensagem.
• Para imprimir apenas o diapositivo atualmente apresentado, clique Contudo, também pretende criar um contraste entre a cor de fundo e a
em Diapositivo Atual. cor do texto. Os temas incorporados no PowerPoint 2010 definem o con-
• Para imprimir diapositivos específicos por número, clique traste entre um fundo claro com texto escuro ou fundo escuro com texto
em Intervalo Personalizado e, em seguida, introduza uma lista de diaposi- claro.
tivos individuais, um intervalo ou ambos. Para mais informações sobre como utilizar temas, consulte o tópico so-
NOTA Utilize vírgulas para separar os números, sem espaços. Por bre como Aplicar um tema para adicionar cor e estilo à apresentação.
exemplo: 1,3,5-12. Verificar a ortografia e a gramática
3. Em Outras Definições, clique na lista Cor e selecione a definição Para ganhar e manter o respeito da sua audiência, verifique sempre a
pretendida. ortografia e a gramática da sua apresentação.
4. Quando concluir as suas seleções, clique em Imprimir.
BROFFICE VERSÃO 3.0

Para obter mais informações sobre a impressão, consulte Imprimir os WRITER


diapositivos ou folhetos da apresentação.
Sugestões para criar uma apresentação eficaz Estrutura básica dos documentos
O processador de textos BrOffice.org Writer é um software similar ao
Considere as sugestões seguintes para criar uma apresentação apela- Microsoft Word, destinado à edição de palavras (textos, documentos,
tiva que cative a sua audiência. formulários) com o objetivo de produzir correspondências, relatórios, bro-
Minimizar o número de diapositivos churas ou livros. Entretanto, ao contrário de seu similar, é distribuído gratui-
tamente.
Para manter uma mensagem clara e a audiência atenta e interessada,
reduza ao mínimo o número de diapositivos da apresentação. Ao iniciar o BrOffice.org Writer é apresentada a seguinte área de traba-

Informática 100 A Opção Certa Para a Sua Realização


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lho, contendo uma janela genérica de documento em branco:
Número de páginas
Criando Texto
Para criar um novo texto, No menu suspenso, vá em Arquivo – Do- NUMERANDO PÁGINAS
cumento de texto ou clique no ícone "Novo" ou utilize a tecla de atalho Depois de inserido o rodapé, selecione no menu Inserir –> Campos a
CTRL + N. opção Número da Página.

Também é possível utilizar a numeração no formato “Página 1 de 30”,


basta, depois de inserida a numeração no rodapé, digitar no rodapé, antes
do número da página, a palavra Página e, depois do número, a palavra de.
Como na figura a seguir.

Em seguida selecione no menu Inserir –> Campos a opção Conta-


gem de Páginas.

Edição e formatação

EDIÇÃO DE TEXTO
SELECIONANDO TEXTO
Muitas vezes é preciso alterar, copiar, mover, apagar palavras ou pará-
Para abrir um documento já existente, clique no menu Arquivo/Abrir e grafos, porém todas essas operações e muitas outras são precedidas pela
em seguida localize e selecione (com duplo clique) o documento desejado, seleção de texto.
ou utilize a tecla de atalho CTRL + O. Ao iniciar o Writer, o modo de edição
é ativado. Isto significa que você pode começar a digitar seu documento Para selecionar uma palavra, dê um clique duplo nela.
imediatamente. Ao digitar o texto, só pressione a Tecla <Enter> quando
desejar iniciar um novo parágrafo, pois o Writer mudará de linha automati- Para selecionar um parágrafo inteiro dê um clique triplo em qualquer
camente a cada linha preenchida. palavra do parágrafo.

É possível escolher e executar comandos rapidamente usando os me- Para selecionar qualquer bloco de texto, mantenha o botão esquer-
nus, a barra de ferramentas ou ainda teclas de atalho. do do mouse pressionado desde o início e mova o ponteiro até o final.

BARRA DE FERRAMENTAS Experimente também utilizar a tecla SHIFT associada com as setas do
O BrOffice.org Writer possui barras de ferramentas práticas para tornar teclado para realizar essas operações de seleção. Mantenha-a pressionada
rápida a escolha de muitos comandos utilizados com freqüência. Usando o enquanto move as setas para a direção desejada.
comando do menu Exibir –> Barras de ferramentas é possível escolher
quais barras estarão ativadas ou desativadas. Observe: MOVENDO E COPIANDO
A maneira mais prática e comum de copiar um texto ou um trecho de
As opções de ferramentas são auto-explicativas e sua utilização é mui- texto é, após selecioná-lo, pressionar a tecla de atalho CTRL e, mantendo-
to específica. As barras mais comuns e utilizadas são a Padrão – apresen- a pressionada, pressionar também a tecla “C”. Para colar esse texto colo-
ta opções para salvar, abrir e imprimir documentos, entre outros; a Forma- que o ponto de inserção no local desejado e pressione CTRL + “V”. Para
tação – cujo conteúdo se refere aos formatos de fonte, de direção, entre movê-lo é utilizada a operação de recortar, que consiste em, após selecio-
outros incluindo Desenho – com a qual é possível inserir figuras e outros nado o texto desejado, pressionar CTRL + “X”.
desenhos.
Obs: A barra de ferramentas Padrão também apresenta todas essas
Cabeçalho e rodapé opções. O simples movimento do mouse sobre os botões dessa barra
CABEÇALHOS exibem sua funcionalidade. Lembre-se: antes de qualquer ação deve-se
Escolha no menu Formatar –> Página a guia Cabeçalho selecionar o texto desejado.

Para ativar este recurso selecione a opção Cabeçalho ativado. Tam- EXCLUIR, DESFAZER E REFAZER
bém é possível formatá-lo ajustando suas margens, altura e, clicando no Para excluir textos ou elementos gráficos selecione e pressione a tecla
botão Mais, suas bordas e plano de fundo. DEL ou Delete.

Para excluir um cabeçalho, basta desativar o recurso. Se um erro foi cometido, é possível desfazer a ação simplesmente
pressionando CTRL + “Z”. Para refazer uma ação desfeita pressione CTRL
RODAPÉS + “Y”. O menu Editar também apresenta estas mesmas opções.
Escolha no menu Formatar –> Página a guia Rodapé.
Para mudar a aparência dos caracteres, é preciso selecionar o texto e
Para ativar este recurso selecione a opção Ativar rodapé. Também é clicar sobre o menu Formatar –> Caractere.
possível formatá-lo ajustando suas margens, altura e, clicando no botão
Mais, suas bordas e plano de fundo.

Para excluir um rodapé, basta desativar o recurso.


Informática 101 A Opção Certa Para a Sua Realização
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O menu Formatar apresenta o submenu Marcadores e Numeração,


que mostra várias opções e estilos para os mesmos.

Colunas
Especifica o número de colunas e o layout de coluna para um estilo de
página, quadro ou seção.

Inserir Colunas
No menu suspenso, vá em Formatar > Colunas...
Nesta caixa é selecionada a fonte, estilo, tamanho, cor e efeitos. Caso
a formatação de uma palavra seja necessária para outra, é possível copiar
a formatação da primeira usando a ferramenta pincel:

Para isso selecione o texto que possui os formatos a serem copiados e


clique na ferramenta pincel, quando o ponteiro do mouse mudar para um
pincel selecione o texto a ser formatado com o mouse.

Algumas formatações mais comuns se encontram na barra de ferra-


mentas de formatação, como o tipo de letra. Experimente as diversas
fontes disponíveis e selecione a que mais agrada. Destaques como negri-
to, itálico e sublinhado podem ser interessantes em algumas partes do
texto.
Configurações padrão
Para mudar o espaçamento entre linhas ou alinhamento do texto, sele- Você pode selecionar entre layouts de colunas predefinidos ou criar o
cione o parágrafo e aplique as formatações abaixo seu próprio. Quando um layout é aplicado a um estilo de página, todas as
páginas que utilizam o estilo são atualizadas. Do mesmo modo, quando um
layout de coluna é aplicado a um estilo de quadro, todos os quadros que
utilizam o estilo são atualizados. Você também pode alterar o layout da
coluna para um único quadro.

Uso da barra de ferramentas

BARRA DE FERRAMENTAS
O BrOffice.org Writer possui barras de ferramentas práticas para tornar
rápida a escolha de muitos comandos utilizados com freqüência. Usando o
comando do menu Exibir –> Barras de ferramentas é possível escolher
quais barras estarão ativadas ou desativadas. Observe:

Alinhar o texto pela margem esquerda e deixar a borda direita desali-


nhada é o padrão. Justificar significa alinhar à esquerda e à direita ao
mesmo tempo.

Marcadores simbólicos e numÉricos


Para adicionar listas numeradas ou marcadores com o objetivo de nu-
merar tópicos, clique sobre o botão marcadores ou numeração na barra
de ferramentas Formatação.

Informática 102 A Opção Certa Para a Sua Realização


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nova categoria. O texto da categoria aparecerá antes do número da legen-
da no rótulo da legenda. Cada categoria de legenda predefinida é formata-
da com o estilo de parágrafo de mesmo nome. Por exemplo, a categoria
"Ilustração" é formatada com o estilo de parágrafo "Ilustração".

Numeração
Selecione o tipo de numeração que deseja usar na legenda.

Separador
Insira caracteres de texto opcionais para aparecerem entre o número e
o texto da legenda.
Posição
Adiciona a legenda acima ou abaixo do item selecionado. Esta opção
só está disponível para alguns objetos.

Nome do objeto
Digite um nome para o objeto de legenda, de modo que você possa
As opções de ferramentas são auto-explicativas e sua utilização é mui- usar o Navegar para ir rapidamente até a legenda no documento.
to específica. As barras mais comuns e utilizadas são a Padrão – apresen-
ta opções para salvar, abrir e imprimir documentos, entre outros; a Forma- Opções
tação – cujo conteúdo se refere aos formatos de fonte, de direção, entre Adiciona o número do capítulo ao rótulo da legenda.
outros incluindo Desenho – com a qual é possível inserir figuras e outros
desenhos. Para usar este recurso, você deve primeiro atribuir um nível da estru-
tura de tópicos a um estilo de parágrafo e, em seguida, aplicar o estilo aos
Legendas títulos de capítulos do documento.
Em documentos de texto, você pode adicionar legendas com numera-
ção seqüencial a figuras, tabelas, quadros e objetos de desenho.

Você pode editar o texto e os intervalos numéricos de tipos de legen-


das diferentes.

Quando você adiciona uma legenda a uma figura (ou a um objeto), a fi-
gura (ou objeto) e o texto da legenda são colocados juntos em um novo
quadro. Quando você adiciona uma legenda a uma tabela, o texto da
legenda é inserido como um parágrafo ao lado da tabela. Quando você
adiciona= uma legenda a um quadro, o texto da legenda é adicionado ao
texto que se encontra dentro do quadro, antes ou depois do texto já exis-
tente.
Controle de quebras
Para mover o objeto e a legenda, arraste o quadro que contém esses Permite realizar três opções de quebra, quebra de linha, quebra de co-
itens. Para atualizar a numeração das legendas depois que você mover o luna e quebra de página. Ao inserir uma quebra de página é possível alterar
quadro, pressione F9. o estilo da página e alterar a sua numeração.

Definição de Legendas No menu suspenso, vá em INSERIR > QUEBRA MANUAL.


Selecione o item ao qual você deseja adicionar uma legenda. Será aberta a caixa de diálogo a seguir.

No menu suspenso, vá em INSERIR > LEGENDA.

Você também pode acessar este comando clicando com o botão direito
do mouse no item ao qual deseja adicionar a legenda.

Inserir quebra manual


Insere uma quebra manual de linha, de coluna ou de página na posição
atual em que se encontra o cursor.
Legenda
Tipo
Digite o texto a ser exibido após o número da legenda. Por exemplo, se
Selecione o tipo de quebra que você deseja inserir.
desejar rotular os objetos como "Objeto 1: texto", digite dois-pontos (:), um
espaço e, em seguida, o texto.
Quebra de Linha
Termina a linha atual e move o texto encontrado à direita do cursor pa-
Propriedades
ra a próxima linha, sem criar um novo parágrafo.
Define as opções de legenda para a seleção atual.
Você também pode inserir uma quebra de linha teclando Shift+Enter
Categoria
Selecione a categoria da legenda ou digite um nome para criar uma
Quebra de Coluna

Informática 103 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Insere uma quebra manual de coluna (no caso de um layout de várias
colunas) e move o texto encontrado à direita do cursor para o início da
próxima coluna. A quebra manual de coluna será indicada por uma borda
não-imprimível no canto superior da nova coluna.

Quebra de Página
Insere uma quebra de página manual e move o texto encontrado à di-
reita do cursor para o início da próxima página. A quebra de página inserida
será indicada por uma borda não-imprimível no canto superior da nova
página.

Tabelas

TABELAS
Para criar uma tabela posicione o ponto de inserção no local desejado Operações com arquivos
e, na barra de Ferramentas Padrão, clique sobre o botão Inserir Tabela. ABRIR, SALVAR
Para salvar o documento editado, clique no botão salvar na barra de
Inserir Tabela ferramentas Padrão.

Digite o nome do documento que deseja salvar e selecione o local em


que este ficará armazenado.

Arraste a grade para selecionar o tamanho de tabela desejado e solte o


botão do mouse.

Cada caixa na grade é uma célula.


Para editar o método de backups e auto-salvar o arquivo em intervalos
O menu Tabela apresenta diversas opções para a formatação da tabe- de tempo, vá em Ferramentas -> Opções.., no menu a esquerda abra o
la, como o comando Inserir que permite Inserir células, linhas e colunas. submenu Carregar/Salvar -> Geral, então em salvar, você pode editar de
Não se esqueça que antes de inserir é preciso selecionar uma célula, linha quantos minutos ele deve auto-salvar e se o programa deve salvar
ou coluna existente. backups, os backups serão salvos em "C:/Arquivos de progra-
mas/BrOffice.org 2.3/backup".
A opção AutoFormatação de Tabela permite definir uma formatação
já pronta para a tabela. Escolha a mais agradável. Para abrir um documento existente, clique no botão abrir na barra de
ferramentas Padrão.

Para mesclar células, selecione-as e a partir do menu Tabela -> Mes-


clar Células, o BrOffice.org Writer converterá o conteúdo de cada célula
mesclada em parágrafos dentro da célula combinada.
Na caixa Nome do Arquivo, digite ou selecione o nome do documento
Para classificar informações de uma tabela, selecione as linhas ou os que deseja abrir. Se o arquivo não aparecer nesta lista, selecione a unidade
itens da lista que será classificada de disco onde ele se encontra e Ok.

No menu Tabela, escolha Classificar.

Informática 104 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Para inserir caracteres especiais no documento clique em Inserir – Ca-
racteres Especiais.

Inserir figuras e caixa de texto


Para inserir uma figura em seu documento posicione o ponto de inser-
Impressão ção onde deseja inserir a mesma e, em seguida, clique em Inserir – Figu-
Para imprimir um documento clique no botão imprimir na barra de fer- ra. Também é possível inserir figuras através da barra de ferramentas
ramentas Padrão. Desenho. Esta, por sua vez, permite inserir, entre outras coisas, Caixa de
Texto.

Para definir opções de impressão, escolha no menu Arquivo a opção


Imprimir.

Índices
Para criar um índice, deve-se posicionar o cursor no local desejado e
selecionar no menu Inserir –> Índices e Tabelas a opção Índices e Su-
mários.
OBJETOS
Para inserir recursos especiais de outros aplicativos BrOffice, pode-se
usar o Inserir - Objeto - Objeto OLE.

Assim poderá ser inserido formulas do Math, planilhas do Calc, dese-


nhos do Draw e outros, e pode-se também inserir arquivos prontos. Ex:
Desenvolve uma fórmula no BrOffice.org Math, salva, e abre ela em seu
documento Writer.

Desenhos e Clipart
Há vários tipos de índices. Neste caso demonstraremos o índice analí- Insere uma figura no arquivo atual.
tico a partir dos estilos pré-definidos no texto anterior (pág. 21). Clique em
Ok. No menu suspenso, vá em INSERIR > FIGURA – Do arquivo Estilo
Selecione
ORTOGRAFIA E GRAMÁTICA
O BrOffice.org Writer exibe linhas onduladas vermelhas abaixo das pa-
lavras erradas e linhas onduladas verdes abaixo de sentenças que apre-
sentem problemas gramaticais.
Para verificar ortografia e gramática em seu documento, clique no me-
nu Ferramentas – Verificação Ortográfica.

Estilo
Selecione um estilo de quadro para a figura.
CARACTERES ESPECIAIS

Informática 105 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Vínculo
Insere o arquivo gráfico selecionado como um vínculo.

Visualizar
Exibe uma visualização do arquivo gráfico selecionado.

Campo de visualização
Exibe uma visualização da seleção atual.

MALA DIRETA
Para criar cartas ou e-mails padronizados que serão enviados para
uma grande quantidade de destinatários, deve-se utilizar o recurso de mala
direta. Para criar Cartas-Modelo associadas a um banco de dados, ou seja,
criar um modelo (de carta comercial por exemplo), com o texto raramente
alterado e associar a este documento um banco de dados com nomes de
clientes, devemos seguir estes passos: • O passo seguinte permite alinhar a saudação na página
• Abra um arquivo novo;
• Selecione o menu Ferramentas – Assistente de Mala Direta;

• Escolha a opção Usar documento atual e clique em


Próximo.
• Selecione a opção Carta e clique em Próximo;
• Clique em Selecionar lista de endereços e na tela que
será exibida clique em Criar;

9. No próximo passo é possível escrever a carta clicando em Editar


documento.
10. Terminada a carta clique em Retornar ao Assistente de
Mala Direta.

Para finalizar conclua a mesclagem (documento com a fonte de dados),


imprima ou salve o documento para posterior impressão.

• Ao terminar do preenchimento, salve a lista (fonte de


dados) em um local apropriado.
• O próximo passo é destinado à criação da saudação.

CONFIGURAR PÁGINA

Informática 106 A Opção Certa Para a Sua Realização


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CONFIGURAR PÁGINA Uso do Teclado
Recomenda-se antes de iniciar o documento definir o tamanho do pa- Para navegar Pressione
pel, a orientação da página, cabeçalhos, rodapés e outras opções que Uma letra para direita Seta para direita
veremos a seguir. Uma letra para esquerda Seta para esquerda
Uma palavra para direita Ctrl + seta para direita
TAMANHO, MARGENS E ORIENTAÇÃO Uma palavra para esquerda Ctrl + seta para esquerda
No menu Formatar -> Página selecione a guia Página. Até o final da linha End
Até o início da linha Home
Até o final do texto Ctrl + End
Até o início do texto Ctrl + Home
Uma tela para cima Page Up
Uma tela para baixo Page Down
Um caracter para a direita Shift + seta para direita
Um caracter para a esquerda Shift + seta para esquerda
Até o final de uma palavra Ctrl + Shift + seta
Até o final de uma linha Shift + End
Até o início de uma linha Shift + Home
Uma tela para baixo Shift + Page Down

PROTEÇÃO DE DOCUMENTOS
Proteção de Todos os Documentos ao Salvar
Opção disponível somente para o formato ODT. Ou seja, ao tentar abrir
o documento no Word, o mesmo não abrirá. Os documentos salvos com
Permite selecionar um tamanho de papel predefinido ou digitar suas senha não poderão ser abertos sem essa senha. O conteúdo é protegido
medidas de largura e altura; selecionar a opção Retrato ou Paisagem em de modo que não possa ser lido com um editor externo. Isso se aplica ao
Orientação e definir o espaçamento entre as bordas e o texto; além de conteúdo, às figuras e aos objetos presentes no documento.
outras opções como o layout de página.
Ativação da proteção:
Para definir as margens usando a régua, no modo de edição de texto, Escolha Arquivo - Salvar Como e marque a caixa de seleção Salvar
arraste os limites das margens nas réguas horizontais e verticais. O pontei- com senha. Salve o documento.
ro do mouse transforma-se numa seta dupla quando está sobre o limite da
margem. Desativação da proteção:
Abra o documento, inserindo a senha correta. Escolha Arquivo - Salvar
como e desmarque a caixa de seleção Salvar com senha.

TEXTO COLUNADO

Colunas
Através desse recurso pode-se dividir um texto em colunas.
1. Selecione a porção do texto que será dividido em colunas.
2. No menu suspenso vá em Formatar > Colunas. Será aberta a caixa
de diálogo a seguir:

Proteção de Marcas de Revisão


A cada alteração feita no Calc e no Writer, a função de revisão grava o
autor da mudança.

Essa função pode ser ativada com proteção, de forma que só possa
ser desativada quando a senha correta for inserida. Até então, todas as
alterações continuarão sendo gravadas. Não é possível aceitar ou rejeitar
3. No campo Colunas especifique o número de colunas desejada ou as alterações.
selecione um dos exemplos de colunas mostrado ao lado.
4. Caso deseje especificar a largura da coluna desmarque a opção Ativação da proteção:
Largura automática e em Largura especifique a largura de cada Escolha Editar - Alterações - Proteger Registros. Insira e confirme uma
coluna. senha de, no mínimo, 5 caracteres.
5. Após realizadas as configurações da coluna clique no botão OK.
6. O texto será dividido em colunas. Desativação da proteção:
Escolha Editar - Alterações - Proteger Registros. Insira a senha correta.
Atalhos

Informática 107 A Opção Certa Para a Sua Realização


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CALC
Linhas
O BrOffice.org Calc é um software editor de planilhas, ou seja, uma fer- Insere uma nova linha acima da célula ativa. O número de linhas inse-
ramenta para a criação de planilhas eletrônicas. É dita eletrônica por permi- ridas corresponderá ao número de linhas selecionadas. As linhas existentes
tir a construção e gravação em meios magnéticos, o que possibilita a recu- são movidas para baixo.
peração e alteração eficiente, confiável e veloz, além de impressão.
No menu suspenso vá em Inserir > Linhas
Uma planilha tem como função substituir o processo manual ou mecâ-
nico de registrar contas comerciais e cálculos, sendo utilizadas para formu- Colunas
lações de projeções tabelas, folhas de pagamento, etc. Insere uma nova coluna à esquerda da célula ativa. O número de colu-
nas inseridas corresponde ao número de colunas selecionadas. As colunas
Neste manual, objetivamos apresentar e ensinar a utilização das funci- existentes são deslocadas para a direita.
onalidades básicas do Calc, permitindo assim ao leitor conhecer e fazer uso
dos recursos necessários para a elaboração de planilhas eletrônicas. No menu suspenso vá em Inserir > Colunas

Conceito Básico Inserir Planilha


Uma planilha é simplesmente um conjunto de linhas e colunas, dividida Define as opções a serem usadas para a inserção de uma nova plani-
em 256 colunas e 65.536 linhas, as quais podem armazenar textos e núme- lha. Você pode criar uma nova planilha ou inserir uma já existente a partir
ros. Sua vantagem é que os dados podem ser manipulados através de de um arquivo.
fórmulas disponíveis para serem usadas a qualquer momento.
No menu suspenso vá em Inserir > Planilha
Estrutura básica das planilhas
A unidade básica de uma planilha chama-se célula, que é formada pe-
la junção de uma linha com uma coluna.

Cada célula possui o seu próprio endereço, o qual é composto pela le-
tra da coluna e pelo número da linha.
Ex.: A1 – identifica o endereço da célula pertencente à coluna A junta-
mente com a linha 1.

Veja:

Inserir Células
Posição
Abre a caixa de diálogo Inserir células, na qual você pode inserir novas
Especifica a posição na qual a nova planilha deverá ser inserida no do-
células de acordo com as opções especificadas.
cumento.
No menu suspenso vá em Inserir > Células
Antes da planilha atual
Insere uma nova planilha diretamente antes da planilha atual.

Após a planilha atual


Insere uma nova planilha diretamente após a planilha atual.

Planilha
Especifica se uma nova planilha ou uma planilha existente será inseri-
da no documento.
Seleção
Nova Planilha
Esta área contém as opções disponíveis para a inserção de células em
Cria uma nova planilha. Insira um nome de planilha no campo Nome.
uma planilha. A quantidade de células e as suas posições são definidas
selecionando antecipadamente um intervalo de células da planilha.
Número de planilhas
Especifica o número de planilhas que deverão ser criadas.
Deslocar Células para Baixo
Desloca o conteúdo do intervalo selecionado para baixo ao inserir célu-
Nome
las.
Especifica o nome da nova planilha. O nome pode conter letras e nú-
meros.
Deslocar Células para a Direita
Desloca o conteúdo do intervalo selecionado para a direita ao inserir
Do arquivo
células.
Insere uma planilha de um arquivo existente na planilha ativa
Linha Inteira
Procurar
Insere uma linha inteira. A posição da linha será determinada pela se-
Abre uma caixa de diálogo para a seleção de um arquivo. Escolha Ar-
leção feita na planilha. O número de linhas inseridas depende de quantas
quivo - Abrir para exibir uma caixa de diálogo semelhante.
linhas forem selecionadas. O conteúdo das linhas originais será deslocado
para baixo.
Planilhas disponíveis
Se você tiver selecionado um arquivo utilizando o botão Procurar, se-
Coluna Inteira
rão exibidas na caixa de listagem as planilhas contidas nesta caixa de
Insere uma coluna inteira. O número de colunas a serem inseridas será
diálogo. O caminho do arquivo será exibido embaixo dessa caixa. Na caixa
determinado pelo número de colunas selecionadas. O conteúdo das colu-
de listagem, selecione a planilha que deverá ser inserida.
nas originais será deslocado para a direita.

Informática 108 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Vinculos
Vincula o documento atual à planilha selecionada na lista.

Obtenção de dados externos


Permite inserir dados de outras tabelas na planilha mantendo-os sem-
pre atualizados.

Insere dados de um arquivo HTML, Calc ou Excel na planilha atual co-


mo um link. Os dados devem estar localizados em um intervalo nomeado.

Para importar dados de um arquivo *.csv ou *.txt, escolha Arquivo -


Abrir e, em seguida, selecione os Arquivos do tipo "Texto CSV".

No menu suspenso vá em Inserir > Vincular a dados externos


No exemplo, estão selecionadas as linhas de A10 até A71. Referencia-
se A10:A17.

REFERÊNCIAS RELATIVAS E ABSOLUTAS


Observe: Ao copiarmos (CTRL + C) uma célula que foi resultado de
uma fórmula, as bordas da célula ficam pontilhadas. Escolhido o local de
destino (qualquer outra célula) pressione CTRL + V (colar). A célula destino
não copiou o valor exibido na célula de origem, mas sim a fórmula digitada
previamente, só que referenciando a(s) linha(s) e coluna(s) do destino.

URL de uma fonte de dados externa.


Digite o URL ou o nome do arquivo que contém os dados que você
quer inserir e pressione Enter.

Tabelas/intervalos disponíveis
Selecione a tabela ou o intervalo de dados que você deseja inserir.
No exemplo a célula A3 contém a fórmula: =A1+A2. Ao copiar essa cé-
Atualizar sempre lula e colar em C4, o valor 85 não foi copiado, mas sim a fórmula atualizada
Insira o número de segundos para espera antes que os dados externos para as novas células: =C2+C3.
sejam recarregados no documento atual.
FÓRMULAS Se a planilha possui um valor que não deve ser atualizado, deve-se uti-
lizar o sinal de cifrão ($) antes da indicação da linha e/ou coluna, por exem-
Fórmulas plo:
Para desenvolver planilhas é essencial compreender como é executa-
da a confecção de fórmulas.

Além dos sinais básicos: +, -, * (multiplicação), / (divisão), o BrOffi-


ce.org Calc permite a utilização de outros sinais necessários para opera-
ções matemáticas. Exemplo:

Para copiarmos o valor 85, resultado da fórmula: =A1+A2, devemos


modificar a fórmula para: =$A$1+$A$2 ou soma($A1;$A2) e então utilizar
os procedimentos de copiar e colar.

Isso é o que chamamos de referência absoluta.

PRINCIPAIS FUNÇÕES
Para facilitar e racionalizar a utilização de fórmulas, foram criadas al-
Em A3 foi digitada a fórmula que resulta a soma de A1 e A2. O sinal de gumas funções específicas:
igual é obrigatório para indicar o início da fórmula. • SOMA: Soma células ou intervalo de células. Ex:
=SOMA(A1:A10).
Para se referenciar intervalo de células usa-se o sinal “:” . Exemplo: • MÉDIA: Calcula a média aritmética entre os números
selecionados. Ex: =MEDIA(A1:10).
• MÍNIMO: Mostra o valor mínimo dos números
selecionados. Ex: =MINMO(A1:10).
• MÁXIMO: Mostra o valor máximo dos números
selecionados. Ex: =MAXIMO(A1:10).
• SE: Mostra se uma condição é verdadeira ou falsa.

Informática 109 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Exemplo: com a fórmula =SE(A1<7; “REPROVADO”;
“APROVADO”) o BrOffice.org Calc verificar se A1 é menor que
7; em caso afirmativo o mesmo devolve o texto “REPROVADO”,
caso contrário devolve “APROVADO”.

NUMERAÇÃO DE PÁGINAS
Como inserir um número de página no formato “Página 1 de N” em ca-
da página da planilha?

Números de páginas podem ser inseridos no cabeçalho ou no rodapé


da planilha. Eles serão visíveis na impressão ou visualização de impressão.
No entanto não podem ser vistas na planilha propriamente ditas. Para
inserir os números das páginas, siga os passos:
1. vá até o menu Editar > Cabeçalhos e Rodapés;
2. selecione a aba Cabeçalho ou Rodapé;
3. clique na área onde se deseja que o número da página seja inseri-
do (Esquerda, Centro ou Direita da página);
Outra maneira de somar é utilizando o botão ∑ (Auto Soma). Selecio- 4. digite o texto Página;
ne os valores que deseja somar e clique no botão Auto Soma; a soma será 5. os campos disponíveis são representados por ícones. Clique no
demonstrada automaticamente. ícone que possui uma cerquilha (#) para inserir o número da pági-
na. Esses são os únicos campos e formatos disponíveis nas plani-
lhas;
6. digite o texto de;
7. clique no ícone que contém duas cerquilhas (##) para inserir o nú-
mero total de páginas;
8. clique em OK.

FUNÇÕES
Abre o Assistente de Funções, que ajuda a criar fórmulas de modo inte-
rativo. Antes de iniciar o

Assistente, selecione a célula ou o intervalo de células da planilha atu-


Numa pasta (arquivo do BrOffice.org Calc) pode-se trocar informações al, a fim de determinar a posição na qual a fórmula será inserida.
entre planilhas. Para somar, por exemplo, o valor da planilha 1 da célula A1
com o valor da planilha 2 da célula A4 e colocar o resultado em B1 da No menu suspenso vá em Inserir > Funções
planilha 1, deve-se fazer: =SOMA(Plan1.A1;Plan2.A4).

O Assistente de Funções possui duas guias: a guia Funções é usada


para criar fórmulas e a guia

Estrutura é usada para verificar a construção da fórmula.

Informática 110 A Opção Certa Para a Sua Realização


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planilha.
GUIA FUNÇÕES
Categoria Resultado da Função
Lista todas as categorias às quais as diferentes funções são atribuídas. Assim que você inserir os argumentos da função, o resultado será cal-
Seleciona a categoria para exibir as funções apropriadas no campo de lista culado. Esta visualização informa se o cálculo pode ser realizado com os
abaixo. Seleciona "Tudo" para exibir todas as funções em ordem alfabética, argumentos inseridos. Se os argumentos resultarem em um erro, será
independentemente da categoria. "Última utilização" lista as funções usa- exibido o código de erro correspondente.
das recentemente.
Os argumentos de entrada necessários estarão indicados com o nome
Função em negrito f(x) (dependente da função selecionada)
Exibe as funções encontradas na categoria selecionada. Clique duas
vezes para selecionar a função. Um clique simples exibe a descrição resu- Permite acessar um nível subordinado do Assistente de Funções de
mida da função. modo a inserir uma função aninhada dentro da função, em vez de um valor
ou uma referência.
Listas de Categorias e Funções
Esta seção descreve as funções do BrOffice.org Calc. As várias fun- Argumento / Parâmetro / Referência de Célula (dependente da fun-
ções estão divididas em categorias lógicas no Assistente de Funções. Os ção selecionada)
operadores também estão disponíveis. O número de campos de texto visíveis depende da função. Insira os
argumentos diretamente no campo de argumentos ou clique em uma célula
Banco de dados na tabela.
Essa seção aborda as funções usadas com dados organizados na for-
ma de uma linha de dados de um registro. Resultado
Exibe o resultado do cálculo ou uma mensagem de erro.
Data e Hora
As funções de planilha a seguir são utilizadas para a inserção e a edi- Lista de Funções
ção de datas e horas. Este comando abre a janela Lista de funções, que exibe todas as fun-
ções que podem ser inseridas no documento. A janela Lista de funções é
Financeiro parecida com a página da guia Funções do Assistente de Funções. As
Esta categoria contém as funções financeiras matemáticas do BrOffi- funções são inseridas com espaços reservados que devem ser substituídos
ce.org Calc. pelos valores que você escolher.
No menu suspenso vá em Inserir > Lista de funções
Informações
Esta categoria contém as funções de informação.

Matemático
Esta categoria contém as funções matemáticas do Calc.

Matriz
Esta categoria contém as funções de matriz.

Estatístico
Esta categoria contém as funções Estatísticas.

Planilha
Esta seção contém descrições das funções de Planilha com exemplos.

Texto
Essa seção contém descrições das funções de Texto.

Suplemento A janela Lista de Funções é uma redimensionável. Use-a para inserir


Em seguida, é exibida uma descrição e uma listagem das funções de funções na planilha rapidamente. Se você clicar duas vezes em uma entra-
suplemento (add-in) disponíveis. da na lista de funções, a respectiva função será inserida diretamente com
todos os parâmetros.
Matriz
Especifica que a função selecionada será inserida no intervalo de célu- Lista de Categorias
las selecionado como uma fórmulade matriz. Fórmulas de matriz operam Lista todas as categorias às quais as diferentes funções são atribuídas.
em várias células. Cada célula na matriz contém a fórmula, não como uma Seleciona a categoria para exibir as funções apropriadas no campo de lista
cópia, mas como uma fórmula comum compartilhada por todas as células abaixo. Seleciona "Tudo" para exibir todas as funções em ordem alfabética,
da matriz. A opção Matriz é idêntica ao comando Ctrl+Shift+Enter, usado independentemente da categoria. "Última utilização" lista as funções usa-
para inserir e confirmar fórmulas na planilha: A fórmula é inserida como das recentemente.
uma fórmula de matriz indicada por duas chaves { }.
Lista de Funções
Campos de Entrada de Argumentos Exibe as funções disponíveis. Quando você seleciona uma função, a
Ao clicar duas vezes em uma função, será(ão) exibido(s) o(s) campo(s) área abaixo da caixa de listagem exibe uma descrição curta. Para inserir a
de entrada de argumentos no lado direito da caixa de diálogo. Para seleci- função selecionada, clique nela duas vezes ou clique no ícone Inserir
onar uma referência de célula como um argumento, clique diretamente na função na planilha de cálculo.
célula ou mantenha pressionado o botão do mouse enquanto arrasta o
intervalo necessário da planilha. Você também pode inserir valores numéri- Inserir Função na planilha de cálculo
cos e outros valores ou referências diretamente nos campos corresponden- fx Insere a função selecionada no documento.
tes da caixa de diálogo. Ao utilizar entradas de data, certifiquese de que
esteja utilizando o formato correto. Clique em OK para inserir o resultado na Gráfico

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APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Cria um gráfico no documento atual. arraste-as e solte-as no gráfico. O gráfico será atualizado com novos valo-
res.
Para usar um intervalo de células como a fonte de dados do seu gráfi-
co, selecione as células e, em seguida, No menu suspenso vá em Inserir > A modificação dos dados do gráfico também será possível se, por
Gráfico exemplo, você tiver copiado um gráfico de um documento do BrOffice.org
Calc em um documento do BrOffice.org Writer e agora clicar duas vezes no
gráfico do documento do BrOffice.org Writer. No entanto, lembre-se de que
você só está editando a cópia, e não o documento original.

Você pode alterar o tipo de gráfico a qualquer momento. Quando você


clicar duas vezes no gráfico e escolher Formatar - Tipo de gráfico, será
exibida uma caixa de diálogo com vários tipos a escolher. Teste as diferen-
tes opções na caixa de diálogo Tipo de gráfico. Você também pode alternar
entre representação 2D e 3D. Com o tipo de gráfico Colunas, você pode
selecionar um Gráfico de combinação de linhas e colunas.

Os gráficos 3D podem ser girados e inclinados com o mouse para que


se tenha uma visão ideal deles.

Campos predefinidos
Formatação Condicional

Antes de aplicar a formatação condicional é preciso criar um estilo a


ser aplicado na célula conforme item formatação de estilos.

Depois do estilo criado, para fazer formatação condicional, selecione o


1. Abra uma planilha e insira alguns dados com títulos de linha e de intervalo ou célula,
coluna.
2. Selecione os dados juntamente com os títulos. No menu suspenso, vá em Formatar > Formatação condiconal.
3. Clique no ícone Inserir gráfico na barra de ferramentas Padrão.
O ponteiro do mouse assume o formato de uma cruz com um pe-
queno símbolo de gráfico.
4. Na planilha, arraste para abrir um retângulo que defina a localiza-
ção inicial e o tamanho do gráfico.
5. Assim que você soltar o botão do mouse, aparecerá uma caixa de
diálogo na qual você poderá fazer outras entradas

Caso deseje trocar os eixos horizontal e vertical de um gráfico, clique


duas vezes no gráfico e, em seguida, clique no ícone Dados em colunas ou
Dados em linhas na barra Formatação.
Escolha Formatação condicional para definir estilos de formato depen-
Suponha que você tenha colocado o gráfico na sua planilha do BrOffi- dendo de certas condições.
ce.org Calc em segundo plano e agora esteja se perguntando como seleci-
oná-la para posterior edição. Se um estilo já tiver sido atribuído a uma célula, ele permanecerá inal-
terado.
Abra a barra de ferramentas Desenho e clique na seta Selecionar. Ago-
ra você pode clicar no gráfico para selecioná-lo. O estilo inserido aqui será então avaliado. Você poderá inserir três
condições que consultam o conteúdo dos valores das células ou fórmulas.
Em um gráfico do BrOffice.org Calc, você pode mover uma série de
dados para a frente ou para trás. As condições serão avaliadas de 1 a 3. Se a condição 1 corresponder à
condição, o estilo definido será usado. Caso contrário, a condição 2 será
Você pode dispor a série de forma tal que as barras 3D inferiores se- avaliada e o seu estilo definido será usado.
jam posicionadas no primeiro plano e as mais altas no plano de fundo. Para
alterar a disposição no gráfico, use um comando no menu de contexto de Se esse estilo não corresponder, a condição 3 será avaliada.
uma série de dados ou escolha Formatar - Disposição. Os intervalos de
células correspondentes na planilha do BrOffice.org Calc não será dispos- Condição 1/2/3
tos novamente. Marque as caixas que correspondem a cada condição e insira a condi-
ção correspondente. Para fechar a caixa de diálogo, clique em OK.
Em documentos do BrOffice.org Writer, você pode inserir um gráfico
obtido dos dados de uma tabela do BrOffice.org Writer. Se você não tiver Valor da Célula / Fórmula
selecionado dado algum em uma tabela do BrOffice.org Writer, escolha Especifica se a formatação condicional depende de um valor de célula
Inserir - Objeto - Gráfico para inserir um gráfico que contenha exemplos de ou de uma fórmula. Se você selecionar fórmula como referência, a caixa
dados. Condição do valor da célula é exibida à direita do campo Valor da célu-
la/Fórmula. Se a condição for "A fórmula é", insira uma referência de célula.
Você pode alterar os exemplos de valores de dados clicando duas ve- Se a referência de célula for um valor diferente de zero, a condição será
zes no gráfico e escolhendo Editar - Dados do gráfico. Caso deseje alterar correspondente.
os valores de um gráfico obtido nas células selecionadas, você precisará
alterar os valores nas células da tabela. Se o gráfico estiver em um docu- Condição do Valor da Célula
mento de texto, pressione F9 para atualizar o gráfico. Escolha uma condição para o formato a ser aplicado às células seleci-
onadas.
Um método fácil de alterar os números em um gráfico é usando o re-
curso arrastar e soltar: selecione qualquer intervalo de células da tabela e Estilo da célula

Informática 112 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Escolha o estilo a ser aplicado se as condições especificadas corres- Classifica as linhas selecionadas de acordo com as condições especifi-
ponderem. cadas. O BrOffice.org reconhece e seleciona automaticamente os intervalos
de banco de dados.
Campo do parâmetro
Insira uma referência, um valor ou uma fórmula. Insira uma referência, Você não poderá classificar os dados se as opções de alteração de re-
um valor ou uma fórmula no campo do parâmetro ou em ambos os campos gistro estiverem ativadas.
de parâmetro se você tiver selecionado uma condição que requer dois
parâmetros. Também é possível inserir fórmulas contendo referências No Menu suspenso, vá em Dados – Classificar
relativas.

Uma vez definidos os parâmetros, a condição estará completa. Ela po-


derá aparecer, por exemplo, como: O valor da célula é igual a 0: valor Nulo
de estilo de célula (é preciso definir um estilo de célula com esse nome
antes de atribui-lo a uma condição).

O valor da célula está entre $B$20 e $B$21: Estilo de célula Resultado


(os limites de valores correspondentes já devem existir nas células B20 e
B21)

A fórmula é SOMA($A$1:$A$5)=10: Estilo de célula Resultado (as célu-


las selecionadas serão formatadas com o estilo Resultado se a soma do
conteúdo das células A1 a A5 for igual a 10.

Teclas de atalho
Teclas Efeitos
Alt+Seta para baixo Abre a caixa de combinação
Critérios de classificação
Alt+Seta para cima Fecha a caixa de combinação
Especifique as opções de classificação para o intervalo selecionado.
Shift+Enter Insere uma nova linha.
Seta para cima Posiciona o cursor na linha anterior. Classificar por
Seta para baixo Posiciona o cursor na próxima linha. Selecione a coluna que você deseja utilizar como a chave primária de
Inserir Completa a entrada no campo e posiciona o cursor noclassificação.
próximo campo.

Macro Crescente
Permite gravar, organizar e edite macros. Classifica a seleção do menor ao maior valor, ou seja, de A a Z ou de 0
a 9.
Macros são um recurso tipicamente usado para automação de funções
em aplicativos, podendo variar desde a mais simples digitação automatiza- Decrescente
da de textos repetitivos até as mais complexas formatações condicionais de Classifica a seleção do maior ao menor valor, ou seja, de Z a A ou de 9
documentos. a 0.

No menu suspenso, vá em Ferramentas > Macro E, em seguida, por


Selecione a coluna que você deseja utilizar como a chave secundária
de classificação.

Crescente
Classifica a seleção do menor ao maior valor, ou seja, de A a Z ou de 0
a 9.

Decrescente
Classifica a seleção do maior ao menor valor, ou seja, de Z a A ou de 9
a 0.

E, em seguida, por
Selecione a coluna que você deseja utilizar como a terceira chave de
classificação.

Crescente
Classifica a seleção do menor ao maior valor, ou seja, de A a Z ou de 0
a 9.

Decrescente
Gravar macro Classifica a seleção do maior ao menor valor, ou seja, de Z a A ou de 9
Grava uma nova macro. a 0.

Executar macro Classificar


Executa ou salva a macro atual. Classifica a seleção a partir do valor mais alto para o mais baixo ou do
valor mais baixo para o mais alto, usando a coluna que contém o cursor. Os
Organizar macros campos de número são classificados por tamanho, e os campos de texto
Abre um submenu que contém links para caixas de diálogo onde você são classificados pela ordem ASCII dos caracteres.
pode organizar as macros e scripts.
Ícones da barra de ferramentas Padrão
Classificação

Informática 113 A Opção Certa Para a Sua Realização


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tervalo selecionado.
Opções
Define as opções de classificação adicionais. Da Esquerda para a Direita (Classificar Colunas)
Classifica as colunas de acordo com os valores nas linhas ativas do in-
tervalo selecionado.

Área de dados
Exibe o intervalo de células que você deseja classificar.

UTILIZANDO O CALC

Tela Inicial
Componentes básicos da janela do Calc.

Distinção entre Maiúsculas e Minúsculas


Classifica primeiro pelas letras maiúsculas e, em seguida, pelas letras
minúsculas.

Nota para idiomas asiáticos: Marque Distinção entre maiúsculas e mi-


núsculas para aplicar um agrupamento de vários níveis. Nesse tipo de
agrupamento, as entradas primeiro são comparadas em suas formas primi-
tivas, ignorando maiúsculas / minúsculas e sinais diacríticos. Se sua avalia-
ção for igual, seus sinais diacríticos serão considerados para a comparação
de segundo nível. Se sua avaliação continuar sendo a mesma, as maiúscu- Descrição:
las / minúsculas, as larguras dos caracteres e a diferença do kana japonês • Barra de Títulos: Mostra o nome do aplicativo e o nome
serão consideradas para a comparação de terceiro nível. do arquivo que esta sendo utilizado no momento. Clicando com
o botão direito do mouse sobre a barra de títulos pode-se
O intervalo contém rótulos de coluna/linha minimizar, maximizar/restaurar ou fechar a janela do aplicativo.
Omite a primeira linha ou coluna da seleção a partir da classificação. A • Barra de Menus: Apresenta lista de comandos e funções
configuração Direção, localizada na parte inferior da caixa de diálogo, disponíveis no Calc.
define o nome e a função desta caixa de seleção. • Barra de Funções: Apresenta atalhos para as funções
mais comuns do Calc.
Incluir formatos
• Barra de Objetos: Apresenta atalhos para os principais
Mantém a formatação de célula atual.
comandos de edição de texto.
• Barra de Rolagem: Utilizada para mover pela planilha.
Copiar resultados da classificação para:
Copia a lista classificada para o intervalo de células especificado. • Barra de Formula: Apresenta o conteúdo, valores ou
formulas, presente nas células da planilha.
Resultados da classificação • Na opção Exibir > Barra de ferramentas localizada na
Selecione um intervalo de células nomeado no qual você deseja exibir Barra de Menus é possível selecionar as barras que ficarão
a lista classificada ou insira um intervalo de células na caixa de entrada. ativa.

Resultados da classificação IMPRESSÃO


Insira o intervalo de células no qual deseja exibir a lista classificada ou Imprimir
selecione um intervalo nomeado na lista. Imprime o documento atual, a seleção ou as páginas que você especi-
ficar. Você também pode definir as opções de impressão para o documento
Ordem de classificação definida pelo usuário atual. Tais opções variam de acordo com a impressora e com o sistema
Clique aqui e selecione a ordem de classificação personalizada que operacional que você utiliza.
desejar.
No menu suspenso, vá em Arquivo – Imprimir - Ctrl+P
Ordem de classificação personalizada
Selecione a ordem de classificação personalizada que você deseja Configuração da Impressora
aplicar. Para definir uma ordem de classificação personalizada, escolha Permite realizar a configuração das propriedades da impressora.
Ferramentas - Opções - BrOffice.org Calc - Listas personalizadas.
Sair
Idioma Fecha todos os programas do BrOffice.org e solicita que você salve
Selecione o idioma para as regras de classificação. suas alterações.

Opções Inserir objetos


Selecione uma opção de classificação para o idioma. Por exemplo, se- Permite a edição de um objeto selecionado no arquivo inserido com o
lecione a opção "lista telefônica" para o alemão a fim de incluir o caractere comando Inserir - Objeto.
especial "trema" na classificação.
No menu suspenso vá em Editar > Objeto
Direção
De Cima para Baixo (Classificar Linhas)
Classifica as linhas de acordo com os valores nas colunas ativas do in-

Informática 114 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Editar
Permite que você edite no seu arquivo um objeto selecionado inserido
com o comando Inserir - Objeto.

Abrir
Abre o objeto OLE selecionado com o programa em que o objeto foi
criado.

Barras de ferramentas
Abre um submenu para mostrar e ocultar barras de ferramentas.

No menu suspenso vá em Exibir > Barras de Ferramentas

Uma barra de ferramentas contém ícones e opções que permitem


acessar rapidamente os comandos do BrOffice.org. Todas as barras que
estiverem com uma marca de seleção ficarão ativas na janela do Calç

Botões Disponíveis
Exibe uma lista de botões organizados por categoria. Clique no sinal de
mais (+) ou pressione Mais (+) para exibir os botões de uma categoria. Para
adicionar um botão selecionado a uma barra de ferramentas, escolha a
barra de ferramentas na caixa Barras de ferramentas e, em seguida, clique
em Adicionar.

Botões em uso
Lista os botões disponíveis da barra de ferramentas selecionada na
caixa Barras de ferramentas. Para exibir um botão, marque a caixa de
seleção ao lado do nome. Para ocultar um botão, desmarque a caixa de
seleção. Você também pode clicar com o botão direito na barra de ferra-
mentas, escolher a opção Botões visíveis e, em seguida, clicar no nome do
botão para exibi-lo ou ocultá-lo.

Adicionar
Adiciona o botão selecionado na caixa Botões disponíveis à caixa Bo-
tões em uso. Por padrão, o botão é visível.

Remover
Remove da caixa Botões em uso o botão selecionado.

Aplicar
Aplica as alterações efetuadas na barra de ferramentas selecionada.
Se a barra de ferramentas estiver visível, as alterações serão exibidas
imediatamente.

Padrão
Restaura as configurações originais do layout do botão da barra de fer-
ramentas selecionada.

Mover para Cima


Move o botão selecionado uma posição para cima na lista Botões em
uso.

Personalizar barras de ferramentas Mover para Baixo


Personaliza botões da barra de ferramentas. Move o botão selecionado uma posição para baixo na lista Botões em
uso.
No menu suspenso vá em Exibir > Barras de Ferramentas > Perso-
nalizar Ícones
Escolha uma nova imagem para o botão selecionado. Você só pode al-
terar a imagem de um botão com uma marca de seleção na frente dele na
lista Botões em uso.
Personalizar Botões
Selecione um novo ícone e clique em OK para aplicar a alteração.

Caso deseje usar um ícone personalizado, salve-o no diretório "$[offi-


cepath]/share/config/symbol" em formato *.BMP. O BrOffice.org procura
automaticamente nesse diretório novos ícones toda vez que a caixa de
diálogo Personalizar botões é aberta. Os ícones personalizados devem ter
16 x 16 ou 26 x 26 pixels de tamanho e não podem conter mais de 256

Informática 115 A Opção Certa Para a Sua Realização


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cores.

Função:
Exibe o nome da função para a qual você pode selecionar um ícone.

Padrão
Retorna o ícone do botão selecionado ao seu formato padrão.

Controle de quebras
Este comando insere quebras manuais de linhas ou colunas para as-
segurar que os dados sejam impressos de forma correta.

Você pode inserir uma quebra de página horizontal acima ou uma que-
bra de página vertical à esquerda da célula ativa.

Escolha Editar – Desfazer Quebra Manual para remover quebras cria-


das manualmente.

No menu suspenso vá em Inserir > Quebra manual Na guia Números, alterar-se-á apresentação dos números, como por
exemplo, a quantidade de casas decimais e a moeda.

Quebra de linha
Insere uma quebra de linha (quebra de página horizontal) acima da cé-
lula selecionada.

A quebra de linha manual é indicada por uma linha horizontal azul-


escura.

Quebra de coluna
Insere uma quebra de coluna (quebra de página vertical) à esquerda da
célula ativa.

A quebra de coluna manual é indicada por uma linha vertical azul-


escuro.

Na guia Fonte, altera-se a aparência da planilha.

MENUS
Arquivo
O menu Arquivo apresenta as mesmas opções apresentadas no curso
de BrOffice.org Writer, ou seja, Novo, Abrir, Salvar, Salvar como e Im-
primir. Lembre-se: as principais opções dos menus podem ser acessadas Na guia Alinhamento, define-se tipos de alinhamento horizontal ou
pela barra de ferramentas, no caso do menu arquivo, estas opções estão vertical para o texto contido dentro da célula e ainda o grau de orientação,
na barra de ferramentas padrão. que causa efeitos interessantes. Experimente.
Editar
As opções básicas: recortar (CTRL + X), copiar (CTRL + C) e co-
lar(CTRL + V), já foram explicadas no curso de BrOffice.org Writer. Obser-
ve que ao aplicar as operações de recortar e copiar em uma ou mais célu-
las, esta(s) ficam selecionadas.

Formatar
Clique no menu Formatar – Células.

Informática 116 A Opção Certa Para a Sua Realização


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complexidades. Nessa especialidade reinavam o ®Visicalc, Corel ®Quatto
Pro, o Lotus ®123 e o ®Microsoft Excel.

Não demorou para que esses dois tipos de aplicação fossem reunidos
em um só pacote, adotando então a denominação de SUITE OFFICE que,
um pouco mais tarde, passou ainda a agregar um Editor de Apresentações
e um Gerenciador de Banco de Dados (GBD), de pequeno porte, para
facilitar ainda mais a vida de todos aqueles que dependiam desse tipo de
aplicação para aumentar a eficiência e a eficácia das atividades exercidas
em uma Empresa.

O BrOffice.Org. é uma SUITE OFFICE, multi-plataforma já que possui


versões para o Linux, ®Microsoft Windows e Solaris, multilingual
(traduzido para mais de 80 línguas diferentes) e “open source” o que
significa que sua distribuição e sua utilização podem ser efetuados sem
custos para qualquer atividade. Como vantagem adicional o BrOffice.Org
também é compatível com o formato de arquivos gerado pela grande
A guia Borda tem por finalidade definir bordas (cores, largura, delimita-
maioria das SUITE OFFICE comerciais disponíveis no mercado além de
ções) para as células.
conter todas as facilidades e funcionalidades implementadas por elas.

Desde que os microcomputadores passaram a fazer parte da vida diá-


ria de pequenas e médias Empresas, na década de 70-80, o Processador
de Textos sempre foi uma das aplicações mais utilizadas e que maiores
impactos trouxe ao dia-a-dia dos escritórios. Aqueles que tiveram a oportu-
nidade de vivenciar as primeiras experiências com esse tipo de aplicação
deverão se lembrar do ®WordStar, do Corel ®WordPerfect e do ®Fácil (um
Processador de Textos nacional).

O aparecimento do ®Microsoft Word revolucionou ainda mais esse


mercado, criando um padrão para o formato de gravação de documentos
de textos denominado .DOC que passou a ser adotado por um grande
número de Empresas como forma de garantir o correto intercâmbio de
documentos entre diferentes setores e filiais.

Posteriormente apareceram as Planilhas Eletrônicas que facilitaram e


agilizaram a confecção de documentos contendo cálculos de variadas
E por fim, a guia Plano de Fundo determina a cor do fundo e sombre-
complexidades. Nessa especialidade reinavam o ®Visicalc, Corel ®Quatto
amento da célula.
Pro, o Lotus ®123 e o ®Microsoft Excel.
Para facilitar a utilização de números, a barra de ferramentas Formata-
Não demorou para que esses dois tipos de aplicação fossem reunidos
ção apresenta suas opções mais comuns.
em um só pacote, adotando então a denominação de SUITE OFFICE que,
um pouco mais tarde, passou ainda a agregar um Editor de Apresentações
e um Gerenciador de Banco de Dados (GBD), de pequeno porte, para
facilitar ainda mais a vida de todos aqueles que dependiam desse tipo de
aplicação para aumentar a eficiência e a eficácia das atividades exercidas
em uma Empresa.

O BrOffice.Org. é uma SUITE OFFICE, multi-plataforma já que possui


versões para o Linux, ®Microsoft Windows e Solaris, multilingual
(traduzido para mais de 80 línguas diferentes) e “open source” o que
significa que sua distribuição e sua utilização podem ser efetuados sem
custos para qualquer atividade. Como vantagem adicional o BrOffice.Org
também é compatível com o formato de arquivos gerado pela grande
maioria das SUITE OFFICE comerciais disponíveis no mercado além de
conter todas as facilidades e funcionalidades implementadas por elas.
IMPRESS
Acessando o Impress
Apresentaremos a versão do BrOffice.Org Impress para ®Microsoft
Desde que os microcomputadores passaram a fazer parte da vida diá- Windows tendo em vista que ela ainda é utilizada por um grande número
ria de pequenas e médias Empresas, na década de 70-80, o Processador de usuários. De qualquer forma, a utilização do aplicativo é bastante seme-
de Textos sempre foi uma das aplicações mais utilizadas e que maiores lhante em qualquer ambiente diferindo apenas em pequenos detalhes como
impactos trouxe ao dia-a-dia dos escritórios. Aqueles que tiveram a oportu- a forma de selecionar os comandos e opções (clique/duplo clique). Assim,
nidade de vivenciar as primeiras experiências com esse tipo de aplicação ao iniciar seu ambiente ®Microsoft Windows e instalar o BrOffice.Org você
deverão se lembrar do ®WordStar, do Corel ®WordPerfect e do ®Fácil (um vai notar em sua área de trabalho um ícone como a figura abaixo:
Processador de Textos nacional).

O aparecimento do ®Microsoft Word revolucionou ainda mais esse


mercado, criando um padrão para o formato de gravação de documentos
de textos denominado .DOC que passou a ser adotado por um grande
número de Empresas como forma de garantir o correto intercâmbio de Na seqüência aparecerá então uma tela principal, do Assistente do
documentos entre diferentes setores e filiais. BrOffice.Org 3.0 Impress que permitirá que o usuário inicie a criação de
uma apresentação vazia ou já com uma pré-formatação (opção A PARTIR
Posteriormente apareceram as Planilhas Eletrônicas que facilitaram e DO MODELO), ou então que abra uma apresentação já existente
agilizaram a confecção de documentos contendo cálculos de variadas
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apresentação e clique em criar ou próximo.
• Opção próximo – Antes de ser criada uma apresentação
em branco, permite ao usuário configurar detalhes de sua
apresentação.
• Opção criar – Cria a apresentação em branco sem pedir
detalhes da configuração.

Obs.: A configuração poderá ser feita posteriormente. Ao clicar no bo-


tão próximo será apresentada a seguinte tela:

Tela Inicial
A tela inicial do Impress é composta por vários elementos, como pode
ser visto na figura abaixo:
• Barra de Menus
• Barra de Funções
• Barra de Formatação de Texto
Clicando na opção de Próximo>> o usuário será conduzido durante o • Barra de Status
processo de criação de uma apresentação fornecendo suas escolhas.
Finalmente será apresentada a tela principal do Impress. Criando uma nova Apresentação
Para criar uma nova Apresentação, No menu suspenso, vá em Ar-
A tela principal do aplicativo contém algumas áreas importantes, que quivo – Novo – clique no ícone “Apresentação” ou utilize a tecla de atalho
serão referenciadas ao longo de todo esse Manual, conforme descrito CTRL + N.
abaixo:

Use o Assistente para criar interativamente uma apresentação. Com o


CRIAÇÃO DE APRESENTAÇÕES Assistente, você pode modificar os exemplos de modelos conforme a
necessidade. O Assistente guia você passo a passo pelos elementos de
FORMAS DAS APRESENTAÇÕES: design e oferece várias opções de edição.
Sempre ao iniciar o BrOffice.org Apresentação será apresentado ao
usuário a tela do assistente de apresentação com 3 opções. Especifica o tipo de apresentação e permite que você selecione um
modelo.

Tipo
Você pode determinar o tipo de apresentação neste área.

Apresentação vazia
Cria uma nova apresentação (em branco).

A partir do modelo
Abre uma caixa de listagem contendo várias apresentações modificá-
veis.

Abrir uma apresentação existente


Exibe uma lista de apresentações criadas anteriormente.

Clique em Abrir para ver uma caixa de diálogo de seleção de arquivo.


• Apresentação vazia – Cria uma apresentação em branco
para ser editado.
Criando uma apresentação a partir de uma Apresentação vazia
• A partir do modelo – Cria uma apresentação a partir de
um modelo já existente.
• Abrir uma apresentação existente – Abre uma
apresentação criada anteriormente.

Apresentação Vazia
• Selecione apresentação vazia na tela do assistente de

Informática 118 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Na primeira vez em que você salvar um novo arquivo, a caixa de diálo-
go Salvar como será aberta.

Nela, você poderá inserir um nome, uma pasta e uma unidade ou vo-
lume para o arquivo. Para abrir essa caixa de diálogo, escolha Arquivo -
Salvar como.

Você poderá definir a opção AutoSalvar ou criação automática de cópia


de backup em Ferramentas - Opções - Carregar/Salvar - Geral.

SALVAR COMO
Salva o documento atual em outro local ou com um nome de arquivo
ou tipo de arquivo diferente.

SALVAR TUDO
O assistente fornece opções de design para os slides. Se optarmos pa- Salva todos os documentos abertos do BrOffice.org. Este comando só
ra e obter mais recursos prontos clique em Próximo estará disponível se dois ou mais arquivos tiverem sido modificados.

RECARREGAR
Substitui o documento atual pela última versão salva.

Todos as alterações efetuadas após o último salvamento serão perdi-


das.

Uso da barra de ferramentas


Descrição das Barras:
1- Barra de Títulos: Mostra o nome do aplicativo e os botões para mi-
nimizar, maximizar/restaurar e fechar o aplicativo;
2- Barra de Menus: Apresenta os nomes dos menus para acesso às
listas de comandos e funções do BrOffice.org Apresentação;
3 - Barra de Ferramentas: Apresenta os botões para acessar os co-
ABRIR mandos básicos do BrOffice.org
Para abrir uma apresentação que se encontre numa pasta em seu Apresentação, tais como: abrir, salvar, cortar, copiar, colar etc;
computador, clique no menu Arquivo/Abrir e em seguida localize e selecio- 4 – Barra de figura: Quando você seleciona uma figura, a barra Figura
ne (com duplo clique) o documento desejado, ou utilize a tecla de atalho é aberta. Use essa barra encaixável para definir as opções de cor,
CTRL + O. contraste e brilho do(s) objeto(s) gráfico(s) selecionado(s).!
5- Barra de Formatação de Texto: Apresenta os botões para acessar
DOCUMENTOS RECENTES os comandos de edição de texto, tais como: tipo e tamanho de le-
Lista os arquivos abertos mais recentemente. Para abrir um arquivo da tras, estilos de parágrafos, etc.
lista, clique no nome dele. Este arquivo é aberto pelo módulo do que o 6- Régua: É utilizada para marcar tabulações e recuos;
salvou. 7- Barra de Controle da Apresentação: Possibilita o controle do modo
de apresentação e o início da apresentação;
ASSISTENTES 8- Slide: É a página da apresentação, e a quantidade de Slides exis-
Guia na criação de cartas comerciais e pessoais, fax, agendas, apre- tente.
sentações etc.
BARRA DE MENU
Use o Assistente para criar interativamente uma apresentação. Com o Barra de Menus
Assistente, você pode modificar os exemplos de modelos conforme a Dá acesso aos menus suspensos onde se encontram todas as opções
necessidade. para trabalho com o Impress;

FECHAR
Feche o documento atual sem sair do programa.

Quando você fechar a última janela de documento aberta, a janela


principal do BrOffice.org Start

Module permanecerá aberta. O comando Fechar fecha todas as janelas


abertas do documento atual.

Se foram efetuadas alterações no documento atual, você será pergun-


tado se deseja salvar as alterações.

SALVAR
Salvando a Apresentação

No menu suspenso, vá em Arquivo – Salvar ou clique no ícone Sal-


var na barra padrão ou pressione as teclas de atalho Ctrl+S.
Arquivo
O documento será salvo no próprio caminho e com nome original, na Este menu contém comandos que se aplicam ao documento todo.
mídia de dados local, unidade de rede ou na Internet, substituindo qualquer
arquivo com o mesmo nome. NOVO
Criando uma nova Apresentação

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Para criar uma nova Apresentação, No menu suspenso, vá em Ar-
quivo – Novo – clique no ícone “Apresentação” ou utilize a tecla de atalho
CTRL + N.

O assistente fornece opções de design para os slides. Se optarmos pa-


ra e obter mais recursos prontos clique em Próximo.

Cria um novo documento de apresentação (BrOffice.org Impress). É


exibida a caixa de diálogo Assistente de Apresentações.

Ou se desejar criar a apresentação clique em Criar

Criação e uso de modelos MODELOS


Use o Assistente para criar interativamente uma apresentação. Com o Permite organizar e editar os modelos, bem como salvar o arquivo atu-
Assistente, você pode modificar os exemplos de modelos conforme a al como um modelo.
necessidade. O Assistente guia você passo a passo pelos elementos de
design e oferece várias opções de edição. No menu suspenso, vá em Arquivo – Modelos

Especifica o tipo de apresentação e permite que você selecione um


modelo.

Tipo
Você pode determinar o tipo de apresentação neste área. Organizar
Abre a caixa de diálogo Gerenciamento de modelos, que permite orga-
Apresentação vazia nizar modelos e definir modelos padrão.
Cria uma nova apresentação (em branco).

A partir do modelo
Abre uma caixa de listagem contendo várias apresentações modificá-
veis.

Abrir uma apresentação existente


Exibe uma lista de apresentações criadas anteriormente. Clique em
Abrir para ver uma caixa de diálogo de seleção de arquivo.

Criando uma apresentação a partir de uma Apresentação vazia

Selecione Modelos ou Documentos para alterar o conteúdo que é exi-


bido na lista acima.

Categorias de modelos são representadas por ícones em forma de


pasta. Para exibir os arquivos de modelos para uma categoria, clique duas
vezes em uma pasta.

Para exibir os estilos que são usados em um arquivo, clique duas ve-
zes no nome do arquivo e, em seguida, clique duas vezes no ícone Estilos.

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Para copiar um estilo, mantenha pressionada a tecla Ctrl e arraste o Define opções adicionais para a impressão das páginas.
estilo de um arquivo para outro. Para deslocar um estilo, arraste o estilo de
um arquivo para outro. Padrão
Especifica que você não deseja alterar o dimensionamento das páginas
Impressão de apresentações ao imprimir.
Imprime o documento atual, a seleção ou as páginas que você especi-
ficar. Você também pode definir as opções de impressão para o documen- Ajustar à página
to atual. Especifica se os objetos que estão além das margens de impressão
atual deverão ser dimensionados de modo que se ajustem ao papel na
impressora.

Páginas lado a lado


Especifica que páginas deverão ser impressas no formato lado a lado.
Se as páginas ou os slides são menores que o papel, várias páginas ou
slides serão impressos em uma folha de papel.

Folheto
Selecione a opção Folheto para imprimir o documento no formato de
folheto. Você também pode optar entre imprimir na frente, no verso ou nos
dois lados do folheto.

Frente
Opções
Selecione Frente para imprimir a frente de um folheto.
Especifica as configurações de impressão dentro de um documento de
desenho ou de apresentação.
Verso
Selecione Verso para imprimir o verso de um folheto.
Conteúdo
Especifica quais partes do documento serão impressas.
Bandeja de papel conforme configurações da impressora
Desenho
Determina que seja usada a bandeja de papel definida na configuração
Especifica se o conteúdo gráfico das páginas deverá ser impresso.
da impressora.
Notas
MULTIMÍDIA, DESENHO E CLIPART
Especifica se as notas serão incluídas na impressão.
MEDIA PLAYER
Folhetos
Abre a janela do Media Player, em que você pode visualizar arquivos
Especifica se os folhetos serão incluídos na impressão.
de filme e som e inseri-los no documento atual.
Estrutura de tópicos
No menu suspenso, vá em FERRAMENTAS – Media Player
Especifica se a estrutura de tópicos deverá ser impressa.
Qualidade
O Media Player oferece suporte a diversos formatos de mídia. Você
Consulte também Impressão em Preto e Branco.
também pode inserir arquivos de mídia do Media Player no seu documento.
Padrão
Abrir
Especifica que você deseja imprimir nas cores originais.
Abre um arquivo de filme ou de som para ser visualizado.
Escala de Cinza
Aplicar
Especifica que você deseja imprimir as cores como em uma escala de
Insere o arquivo de filme ou de som como um objeto de mídia no do-
cinza.
cumento atual.
Preto e Branco
Especifica que você deseja imprimir o documento em preto e branco.

Imprimir
Define os elementos adicionais a serem impressos na margem da pá-
gina. Não é possível selecionar alguns elementos se você selecionou
Folheto na área Opções de página.

Nome da página
Especifica se o nome da página de um documento deverá ser impres-
so.

Data
Especifica se a data atual deverá ser impressa.

Hora GALERIA
Especifica se a hora atual deverá ser impressa. Abre a Galeria, onde você poderá selecionar figuras e sons para inserir
em seu documento.
Páginas ocultas
Especifica se as páginas atualmente ocultas na apresentação deverão Você pode exibir o conteúdo da Galeria como ícones ou ícones com tí-
ser impressas. tulos e informações de caminho.

Opções de página Para mais zoom ou menos zoom em um único objeto na Galeria, clique

Informática 121 A Opção Certa Para a Sua Realização


Apostila Digital Licenciada para Mateus Dantas Morais - mateusdantasmorais@hotmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
no objeto duas vezes ou selecione o objeto e pressione a barra de espaços. Inserindo filmes e sons
Esta opção permite que seja incluído no slide um arquivo de vídeo ou
No menu suspenso, vá em FERRAMENTAS - Galeria de som. Ao ser selecionada esta opção será apresentada uma Caixa de
Diálogo, idêntica aquela apresentada para seleção do arquivo de imagem,
Os temas serão listados no lado esquerdo da Galeria.Clique em um a ser utilizada para indicar o arquivo a ser incluído.
tema para visualizar os objetos associados a ele.
Inserindo Objetos
Para inserir um objeto na Galeria, selecione o objeto e arraste-o até o Esta opção permite que seja incluído no slide um objeto diferente da-
documento. queles descritos anteriormente, conforme a relação apresentada ao ser
selecionada a opção, que pode ser:
Adição de um Novo Arquivo à Galeria
Para adicionar um arquivo à Galeria, clique com o botão direito do
mouse em um tema, selecione Propriedades, clique na guia Arquivos e
clique em Adicionar. Você poderá também clicar em um objeto no docu-
mento atual, pressionar o botão do mouse sobre ele e arrastá-lo até a
janela Galeria. Integração com BrOffice.org Write e BrOffice.og Calc; salvar apre-
sentação para acesso via browser
Novo tema
Adiciona um novo tema à Galeria e permite que você escolha os arqui- MARCA DE FORMATAÇÃO
vos a serem incluídos nele. Para acessar os seguintes comandos, clique No menu suspenso, vá em INSERIR – Marca de formatação
com o botão direito em um tema da Galeria:
Espaços não separáveis
Inserindo figuras Para evitar que duas palavras sejam separadas no fim de uma linha,
Esta opção permite que sejam incluídas imagens, de diversos forma- mantenha pressionada a tecla Ctrl quando você digitar um espaço entre
tos, no slide que está sendo editado. Ao ser selecionada a opção será elas.
apresentada uma Caixa de Diálogo que permite selecionar a origem da
imagem a ser incluída: Hífen Incondicional (Traço incondicional)
Um exemplo de traço incondicional é um nome de empresa como A-Z.
Obviamente você não gostaria
Do Arquivo que A- aparecesse no final de uma linha e -Z no início da próxima.
Para resolver esse problema,
pressione Shift+Ctrl+ sinal de subtração. Em outras palavras, mante-
nha pressionadas as teclas Shift e
Ctrl e pressione o sinal de subtração.

Hífen, traço
Para inserir traços mais longos, você poderá localizar em Ferramen-
tas - AutoCorreção - Opções a
opção Substituir traços. Sob determinadas condições, essa opção
substitui um ou dois sinais de menos
por um travessão (consulte a Ajuda do BrOffice.org).
Para outras substituições, veja a tabela de substituições em Ferramen-
tas - AutoCorreção- Substituir.
Aqui você poderá, entre outras coisas, substituir automaticamente um
Esta opção apresentará uma outra Caixa de Diálogo para localização atalho por um traço, mesmo em
da imagem dentro da máquina do usuário, em um dispositivo da Rede outra fonte.
Local (Network) onde estiver conectado ou em um dos periféricos que
permitam o armazenamento de arquivos digitais. HYPERLINK
Os hyperlinks são referências cruzadas, realçados no texto em várias
cores e ativados por meio de um
clique no mouse. Com eles, os leitores podem saltar para uma in-
formação específica dentro de um
documento, bem como para informações relacionadas em outros do-
cumentos.
O BrOffice.org permite que você atribua hyperlinks a texto e quadros de
texto e figuras (consulte o
ícone Caixa de Diálogo do Hyperlink na barra de status).
Abre uma caixa de diálogo que permite que você crie e edite hyper-
links.

No menu suspenso, vá em INSERIR - Hyperlink


Internet Use a página Internet da caixa de diálogo Hyperlink para editar
os hyperlinks com endereços WWW ou via FTP

Web Cria um hyperlink http.

FTPCria um hyperlink FTP.


Digitalizar
Esta opção permite que seja incluída uma imagem no texto obtida a Telnet Cria um hyperlink Telnet. Destino
partir da digitalização da imagem através de um scanner ou de uma web-
cam. Insira um URL para o arquivo que você deseja abrir quando cli-
car no hyperlink. Se você não

Informática 122 A Opção Certa Para a Sua Realização


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APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
especificar um quadro de destino, o arquivo será aberto no quadro
ou documento atual.
Navegador WWW Abre um navegador da Web, no qual você pode
carregar o URL desejado. Depois, basta copiar e colar o

URL no campoDestino. Destino no Documento


Abre a caixa de diálogo Destino no documento. Nela você poderá sele-
cionar o destino dentro de um
documento e adicioná-lo ao URL de destino por meio do botão Inserir.

FTP
Nome de login Especifica o nome de login se você estiver trabalhando
com endereços FTP.
Senha Especifica a senha se você estiver trabalhando com endereços
FTP.
Usuário anônimo Permite que você faça o login no endereço FTP como
um usuário anônimo Se você tiver criado um gráfico utilizando dados de um intervalo de cé-
lulas, o BrOffice.org atualizará
automaticamente o gráfico quando você alterar os dados. Será exibida
Configurações Adicionais automaticamente a Barra de ferramenta de formatação do gráfico.
Quadro Insira o nome do quadro em que você deseja abrir o
arquivo vinculado ou selecione um quadro predefinido na lista. Se
você deixar essa caixa em branco, o arquivo vinculado será aberto na
janela do navegador atual.
Formulário Especifica se o hyperlink é inserido como um texto ou co-
mo um botão.
Eventos Abre a caixa de diálogo Atribuir macro, em que você pode E Clicando com o botão direito do mouse sobre o gráfico obterá tam-
atribuir códigos de programa eventos como "mouse sobre objeto" ou "exe- bém as opções de formatação do gráfico
cutar hyperlink".
Texto Especifica a legenda do texto ou botão do hyperlink. REDES DE COMPUTADORES
Nome Digite um nome para o hyperlink.
O termo "Rede de Processamento de Dados" já é um conceito antigo
na informática. O uso distribuído de recursos de processamento de dados
OBJETOS teve seu início há vários anos, quando o pesquisador norte-americano -
Insere um objeto em seu documento. No menu suspenso, vá em IN- hoje considerado o pai da Inteligência Artificial, John McCarty - introduziu o
SERIR – Objetos. conceito de Compartilhamento de Tempo ou Timesharing. Em resumo, é a
maneira de permitir que vários usuários de um equipamento o utilizem sem,
Objeto OLE teoricamente, perceberem a presença dos outros. Com essa ideia, surgiram
Insere um objeto OLE no documento atual. O objeto OLE é inserido vários computadores que operavam em rede ou com processamento distri-
como um vínculo ou como um buído. Um conjunto de terminais que compartilhavam a UCP - Unidade
objeto incorporado. Plug-In Central de Processamento - e a memória do equipamento para processa-
Insere um plug-in no documento atual. Umplug-in consiste em um rem vários conjuntos de informações "ao mesmo tempo".
componente de software que amplia a capacidade de um navegador da Naturalmente esses conceitos evoluíram e as maneiras de utilização de
Web.Som.Insere um arquivo de som no documento atual. recursos de informática se multiplicaram, surgindo os mais diversos tipos de
uso compartilhado desses recursos.
Vídeo Insere um arquivo de vídeo no documento atual.
Miniaplicativo Insere um miniaplicativo escrito na linguagem de pro- O desenvolvimento das redes está intimamente ligado aos recursos de
gramação Java (também conhecido como “miniaplicativo Java”) no docu- comunicação disponíveis, sendo um dos principais limitantes no bom de-
mento atual. sempenho das redes.
Fórmula Insere uma fórmula no documento atual. Para obter mais in- Uma rede pode ser definida de diversas maneiras: quanto a sua finali-
formações, abra a Ajuda do BrOffice.org Math. dade, forma de interligação, meio de transmissão, tipo de equipamento,
disposição lógica etc.
PLANILHA Genericamente, uma rede é o arranjo e interligação de um conjunto de
Insere uma nova planilha do BrOffice.org Calc no slide atual. No menu equipamentos com a finalidade de compartilharem recursos. Este recurso
suspenso, vá em INSERIR – Planilha. pode ser de diversos tipos: desde compartilhamento de periféricos caros
até o uso compartilhado de informações (banco de dados etc.).
Clique duas vezes na planilha para editá-la. Clique uma vez para mo- Rede de micro computadores é uma forma de se interligar equipamen-
vê-la ou redimensioná-la arrastando. Será exibida automaticamente a tos (micros e seus recursos) para que seja possível a troca de informações
Barra de ferramenta de formulas da planilha. entre os micros, ou que periféricos mais caros (como impressoras e discos
rígidos) possam ser compartilhados por mais de um micro.
GRÁFICO
TIPOS DE REDES
Cria um gráfico no documento atual. O conceito de rede de micros, mais que os próprios micros, é muito re-
Para usar um intervalo de células como a fonte de dados do seu gráfi- cente. No entanto, está começando a crescer e já existem no mercado
co, selecione as células e, em nacional vários sistemas para configurar redes de micros. Existem dois
seguida, escolha este comando. No menu suspenso, vá em INSERIR tipos básicos principais, saber:
– Gráfico.
1. Redes estruturadas em torno de um equipamento especial cuja fun-
ção é controlar o funcionamento da rede. Esse tipo de rede tem, uma
arquitetura em estrela, ou seja, um controlador central com ramais e em

Informática 123 A Opção Certa Para a Sua Realização


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APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
cada ramal um microcomputador, um equipamento ou periférico qualquer. putadores não próximos uns dos outros. Este tipo de rede é muito aconse-
lhado a atividades distribuídas geograficamente, que necessitam de coor-
2. A outra forma mais comum de estruturação da rede é quando se tem
denação centralizada ou troca de informações gerenciais. Normalmente, a
os equipamentos conectados a um cabo único, também chamada de arqui-
interligação é feita por meio de linhas telefônicas.
tetura de barramento - bus, ou seja, os micros com as expansões são
simplesmente ligados em série por um meio de transmissão. Não existirá Ao contrário dos equipamentos de grande porte, os micros permitem o
um controlador, mais sim vários equipamentos ligados individualmente aos processamento local das informações e podem trabalhar independente-
micros e nos equipamentos da rede. Em geral, trata-se de uma placa de mente dos demais componentes da rede. Pode-se visualizar, numa empre-
expansão que será ligada a outra idêntica no outro micro, e assim por sa, vários micros em vários departamentos, cuidando do processamento
diante. local das informações. Tendo as informações trabalhadas em cada local, o
gerenciamento global da empresa necessitaria recolher informações dos
No primeiro caso básico, o hardware central é quem controla; no se-
vários departamentos para então proceder às análises e controles gerais da
gundo caso, são partes em cada micro. Em ambas configurações não há
empresa.
limitação da rede ser local, pois a ligação entre um micro pode ser feita
remotamente através de modems. Esse intercâmbio de informações poderá ser feito de diversas manei-
ras: desde a redigitação até a interligação direta por rede.
Uma outra classificação de rede pode ser feita nos seguintes tipos:
Além do intercâmbio de informações, outros aspectos podem ser anali-
LAN- Rede local ou Local Area Network é a ligação de microcomputa-
sados. Nesta empresa hipotética, poderia haver em cada unidade geradora
dores e outros tipos de computadores dentro de uma área geográfica
de informações todos os periféricos de um sistema (disco, impressora etc.).
limitada.
Entretanto, alguns deles poderiam ser subutilizados, dependendo das
WAN- Rede remota ou Wide Area Network, é a rede de computadores aplicações que cada um processasse. Com a solução de rede, a empresa
que utiliza meios de teleprocessamento de alta velocidade ou satélites para poderia adquirir menos equipamentos periféricos e utilizá-los de uma forma
interligar computadores geograficamente separados por mais que os 2 a 4 mais racional como por exemplo: uma impressora mais veloz poderia ser
Km cobertos pelas redes locais. usada por vários micros que tivessem aplicações com uso de impressão.
A solução por redes pode apresentar uma série de aspectos, positivos, As possíveis desvantagens são decorrentes de opções tecnicamente
como: incorretas, como tentar resolver um problema de grande capacidade de
- comunicação e intercâmbio de informações entre usuários; processamento com uma rede mal dimensionada, ou tentar com uma rede
substituir as capacidades de processamento de um equipamento de grande
- compartilhamento de recursos em geral; porte.
- racionalização no uso de periféricos; Essas possíveis desvantagens desaparecem se não existirem falhas
- acesso rápido a informações compartilhadas; técnicas, que podem ser eliminadas por uma boa assessoria obtida desde
os fabricantes até consultorias especializadas.
- comunicação interna e troca de mensagem entre processos;
TOPOLOGIAS
- flexibilidade lógica e física de expansão;
Outra forma de classificação de redes é quando a sua topologia, isto é,
- custo / desempenho baixo para soluções que exijam muitos recur- como estão arranjados os equipamentos e como as informações circulam
sos; na rede.
- interação entre os diversos usuários e departamentos da empresa; As topologias mais conhecidas e usadas são: Estrela ou Star, Anel ou
- redução ou eliminação de redundâncias no armazenamento; Ring e Barra ou Bus.
- controle da utilização e proteção no nosso acesso de arquivos.
Da mesma forma que surgiu o conceito de rede de compartilhamento
nos computadores de grande porte, as redes de micros surgiram da neces-
sidade que os usuários de microcomputadores apresentavam de intercâm-
bio de informações e em etapas mais elaboradas, de racionalização no uso
dos recursos de tratamento de informações da empresa - unificação de
informações, eliminação de duplicação de dados etc.
Quanto ao objetivo principal para o qual a rede se destina, podemos
destacar os descritos a seguir, apesar de na prática se desejar uma combi-
nação desses objetivos.
Redes de compartilhamento de recursos são aqueles onde o principal
objetivo é o uso comum de equipamentos periféricos, geralmente, muito
caros e que permitem sua utilização por mais de um micro, sem prejudicar
a eficiência do sistema como um todo. Por exemplo, uma impressora pode-
rá ser usada por vários micros que não tenham função exclusiva de emis-
são de relatórios (sistemas de apoio a decisão, tipicamente cujo relatórios A figura a seguir mostra os três principais arranjos de equipamento em
são eventuais e rápidos). Uma unidade de disco rígido poderá servir de redes.
meio de armazenamento auxiliar para vários micros, desde que os aplicati-
vos desses micros não utilizem de forma intensiva leitura e gravação de A primeira estrutura mostra uma rede disposta em forma de estrela,
informações. onde existe um equipamento (que pode ser um micro) no centro da rede,
coordenando o fluxo de informações. Neste tipo de ligação, um micro, para
Redes de comunicações são formas de interligação entre sistemas de "chamar" outro, deve obrigatoriamente enviar o pedido de comunicação ao
computação que permitem a troca de informações entre eles, tanto em controlador, que então passará as informações - que poderá ser uma
tempo real (on-line) como para troca de mensagens por meio de um disco solicitação de um dado qualquer - ao destinatário. Pode ser bem mais
comum. Esta Função é também chamada de correio eletrônico e, depen- eficiente que o barramento, mas tem limitação no número de nós que o
dendo do software utilizado para controle do fluxo das mensagem, permite equipamento central pode controlar e, se o controlador sai do ar, sai toda
alcançar grandes melhorias de eficiência nas tarefas normais de escritório rede. A vantagem desse sistema é a simplificação do processo de gerenci-
como no envio de memorandos, boletins informativos, agenda eletrônica, amento dos pedidos de acesso. Por outro lado, essa topologia limita a
marcação de reuniões etc. quantidade de pontos que podem ser conectados, devido até mesmo ao
Outro grupo é formado pelas redes remotas, que interligam microcom- espaço físico disponível para a conexão dos cabos e à degradação acentu-
ada da performance quando existem muitas solicitações simultâneas à
Informática 124 A Opção Certa Para a Sua Realização
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máquina centralizadora. SERVIÇOS PÚBLICOS
A segunda topologia mostrada na figura é uma rede em anel que pode RENPAC
ser considerada como uma rede em bus, com as extremidades do cabo
Em operação desde 1985, a Rede Nacional de Comutação de Dados
juntas. Este tipo de ligação não permite tanta flexibilidade quanto a ligação
por Pacotes (RENPAC), da Embratel, oferece ao mercado uma extensa
em bus, forçando uma maior regularidade do fluxo de informações, supor-
gama de aplicações em comunicação de dados, tais como: ligação de
tando por um sistema de detecção, diagnóstico e recuperação de erros nas
departamentos de processamento de dados de uma empresa e suas filiais,
comunicações. Esta topologia elimina a figura de um ponto centralizador, o
espalhadas na mesma cidade ou em cidades de outros estados; formação
responsável pelo roteamento das informações. As informações são transmi-
de pequenas redes, como de hotéis para serviços de reserva e turismo;
tidas de um ponto para outro da rede até alcançar o ponto destinatário.
acesso a bancos de dados; entre outras modalidades tradicionais de comu-
Todos os pontos da rede participam do processo de envio de uma informa-
nicação de dados.
ção. Eles servem como uma espécie de estação repetidora entre dois
pontos não adjacentes. Com vantagem, essa rede propicia uma maior O uso da RENPAC é aberto ao público em geral. Todos os computado-
distância entre as estações. Contudo, se houver um problema em um res, de micros a mainframes, podem ligar-se à RENPAC, através da rede
determinado micro, a transmissão será interrompida. de telefonia pública. No caso dos micros, o usuário necessita de um softwa-
re de comunicação de dados com o protocolo TTY ou X-25 (protocolo
A terceira topologia de rede mostrada na figura é denominada rede em
interno da RENPAC) e modem.
bus ou barra, onde existe um sistema de conexão (um cabo) que interligará
os vários micros da rede. Neste caso o software de controle do fluxo de Para os computadores de médio e grande porte, o usuário precisa,
informações deverá estar presente em todos os micros. além do software específico de comunicação de dados, de um conversor
que transforme o padrão de comunicação de seu equipamento para o
Assim, quando um micro precisa se comunicar com outro, ele "solta" na
protocolo X-25. O usuário pode se ligar à RENPAC utilizando, ainda, o
linha de comunicação uma mensagem com uma série de códigos que
acesso dedicado, ou seja, uma linha privada em conexão direta com a
servirá para identificar qual o micro que deverá receber as informações que
Rede. Além da assinatura para utilização do serviço, o usuário paga, tam-
seguem. Nesse processo, a rede fica menos suscetível a problemas que
bém, uma tarifa pelo tempo de conexão à rede e pelo volume de informa-
ocorram no elemento centralizador e sua expansão fica bem mais fácil,
ções trafegadas.
bastando aumentar o tamanho do cabo e conectar a ele os demais pontos.
TRANSDATA
As formas analisadas são as principais em termos de conceito de for-
mação da rede, porém, existe uma série de tipos intermediários ou varia- A Rede Transdata é uma rede totalmente síncrona para comunicação
ções deles com estruturas diferentes das barras - de árvore, de estrela ou de dados abrangendo as maiores cidades do Brasil. A técnica de multiple-
anel. xação por entrelaçamento de bits (bit interleaving) é usada para a multiple-
xação dos canais e formar um agregado de 64 Kbps.
Existem dispositivos que procuram diminuir alguns dos problemas rela-
cionados acima, como meios físicos de transmissão - desde par trançado As velocidades de transmissão disponíveis para os usuários vão de
até fibra ótica, passando por cabo coaxial e a utilização da infra-estrutura 300 até 1200 bps (assíncrono) e 1200, 2400, 4800 e 9600 bps (síncronos).
de equipamento de comutação telefônica - PBX - para a interligação de Os sinais gerados pelo Equipamento Terminal de Dados (ETD) são conver-
equipamentos digitais. tidos pelo Equipamento de Terminação de Circuito de Dados (ECD) para a
transmissão pela linha privada de comunicação de dados. Esta transmissão
As possibilidades de ligação de micros em rede são muitas e em diver-
é terminada no Centro de Transmissão ou no Centro Remoto subordinado a
sos níveis de investimentos. Mesmo que haja equipamentos de tecnologias
este. Nestes centros os sinais são demodulados em sinais de dados biná-
diferentes - famílias diferentes -, algumas redes permitem que eles "tro-
rios de acordo com as recomendações V.24 e V.28 do CCITT. Esses sinais
quem" informações, tornando-as mais úteis para a empresa como um todo.
são passados a equipamentos que fazem a multiplexação até 64 Kbps.
Uma aplicação mais interessante para usuários de grandes sistemas é
A Transdata utiliza equipamentos de multiplexação por divisão de tem-
a possibilidade de substituir os terminais burros por microcomputadores
po (TDM) para multiplexação dos canais dos assinantes, possibilitando,
"inteligentes". Essa troca poderá trazer benefícios ao tratamento da infor-
entre outros, que os códigos usados pelos equipamentos terminais de
mação, pois o usuário acessa o banco de dados no mainframe e traz para o
dados seja transparente à rede.
seu micro as informações que necessita, processando-as independente-
mente, em certos casos com programas mais adequados ao tipo de pro- É um serviço especializado de CD baseado em circuitos privativos que
cessamento desejado - planilha eletrônica, por exemplo. são interconectados em modems instalados nas suas pontas pela Embratel
e alugados (modem + linha) aos clientes.
Quando uma empresa mantém um precioso banco de dados num
computador (de grande porte ou não), ele somente será útil se as pessoas Conceituações:
que dirigirem a empresa tiverem acesso a essas informações para que as - configuração ponto-a-ponto a multiponto, local e interurbana;
decisões sejam tomadas em função não de hipóteses mas sobre a própria
realidade da empresa, refletida pelas informações contidas no banco de - serviço compreende manutenção dos meios de transmissão e mo-
dados. Por exemplo, a posição do estoque de determinado produto poderá dems;
levar a perdas de recursos quando esta informação for imprecisa; ou então, - inclui suporte técnico/comercial no dimensionamento, implantação,
uma estimativa errônea de despesas poderá comprometer decisões de manutenção e ampliação.
expansão e crescimento da empresa.
Características:
Havendo possibilidade de comunicação entre um computador central e
um micro de um gerente financeiro, os dados e informações podem ser - Circuitos dedicados:
usados com maior segurança e as decisões mais conscientes. - ponto-a-ponto;
Para os PC existem uma tendência para uma arquitetura não - estrela - multiponto.
com duas características importantes. Um ou mais dos micros da rede com
maior capacidade, isto é, um equipamento baseado num 80286 ou 80386, - Classes de velocidades:
que é chamado servidor da rede que normalmente é formado por 10 a 20 - 300, 1200 bps - assíncrono;
PC. Outra característica é o surgimento dos PC sem unidades de disco
(Diskless). Esta estação de trabalho com vídeo, memória, teclado e cone- - 2400, 4800, 9600 bps síncrono.
xão de rede terá um custo baixo e irá compartilhar os discos, impressoras e - Transparente a códigos e protocolos;
outros periféricos da rede.
- Modems fornecidos pela Embratel;
As redes em estrela continuarão a ser importantes quando a aplicação
exigir um compartilhamento multiusuário com uma concorrência de uso de - Abrangência maior que 1000 localidades.
arquivos centralizados intensa. DATASAT

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Trata-se de um serviço de comunicação de dados de alta velocidade, um programa interno que lhe explica o que deve fazer. (CUIDADO: nada a
via Brasilsat, que tanto pode distribuir dados emitidos de um ponto central ver com o seu programa, exceto a obediência às instruções.)
para diversos pontos receptores, como a comunicação de dados ponto-a-
Da mesma forma que as pessoas nascem com um instinto e uma
ponto e multi-ponto que devem ser previamente identificados pelo gerador
bagagem genética contendo informações do funcionamento de seu corpo e
e o receptor de mensagem.
personalidade, o computador já vem de fábrica com um conjunto de pro-
INTERDATA gramas que regem o seu trabalho e lhe conferem o mínimo de informações
para seu funcionamento e interação com os programas externos (os seus
Destinado a setores econômicos, financeiros, comerciais, industriais e
programas).
culturais, permite o acesso de assinantes no Brasil a bancos de dados no
exterior, e vice-versa, bem como a troca de mensagens entre computado- O conjunto de programas internos é chamado de Sistema Operacional
res instalados em diversos países, com formas de acesso e protocolos (S0).
compatíveis com os equipamentos existentes nas redes mundiais.
É ele quem vai fazer a ligação entre a parte física (circuitos) e a parte
DEA lógica (seu programa) do computador.
Através do DEA - Diretório de Assinantes da Embratel - o cliente tem Como podemos ver, os circuitos e o S0 têm ligação essencial; logo pa-
acesso instantâneo, via telex ou microcomputador, a informações de mais ra cada computador deve haver um sistema operacional exclusivo.
de 50 mil empresas em todo o país. O DEA oferece vantagens para as
Isto, no entanto, é indesejável, pois impede que os computadores pos-
empresas que utilizam mala-direta como técnica de marketing ou para
sam “conversar” entre si.
comunicados importantes que requerem a garantia de endereços corretos.
Por isso, os fabricantes de microcomputadores padronizaram seus SO,
DIGISAT
e hoje temos dois principais em uso: O MS/DOS e o CP/M.
É um serviço internacional de aluguel de circuitos digitais via satélite
1. MS/DOS (MicroSoft - Disk Operating System)
em alta velocidade que permite o intercâmbio de dados, entre computado-
res, voz digitalizada, áudio e videoconferência, teleprocessamento, fac- Desenvolvido pela empresa Seattle Computer Products, embora seja
símile, distribuição eletrônica de documentos e transferência de arquivos comercializado pela MicroSoft. Este S0 é utilizado na linha de micro-
entre um ou mais pontos no Brasil e no exterior. computadores Apple, PCs XT e AT, PS, etc.
FINDATA 2. CP/M (Control Program for Microcomputers)
Permite aos usuários estabelecidos no Brasil o acesso a informações Desenvolvido e comercializado pela Digital Research. O CP/M éutiliza-
sobre o mercado financeiro mundial, armazenados nos bancos de dados do na maioria dos microcomputadores.
Reuters no exterior. Nos grandes computadores, entretanto, existe uma variedade de S0, já
STM 400 incorporando gerenciadores de arquivos e Bases de Dados, linguagens e
outros itens.
É o Serviço de Tratamento de Mensagens da Embratel. Permite a troca
de mensagens e arquivos, em qualquer ponto do País e do exterior, com É importante salientar que um S0 pode ser de três tipos:
segurança, rapidez e sigilo absolutos. Com o STM 400 é possível enviar — Monousuário: um usuário com uma tarefa de cada vez. Ex: a maio-
mensagens para mais de 100 destinatários, simultaneamente. Nas comuni- ria das versões de S0 para 8 Bits.
cações internacionais, pode-se trocar informações com outros sistemas de
tratamento de mensagens com os quais a Embratel mantém acordo comer- — Concorrente: um usuário com mais de uma tarefa de cada vez. Ex:
cial. Assim , o usuário pode participar da rede mundial de mensagens. a maioria das últimas versões para 16 Bits, que permite imprimir uma tarefa
enquanto se digita outra ou que, no meio da execução de um programa,
AIRDATA permita acessar outro e depois continuar de onde parou.
O Airdata é o serviço de comunicação de mensagens e dados aeroviá- — Multiusuário: vários usuários com várias tarefas de cada vez. Ex:
rios que possibilita às empresas aéreas com escritórios no Brasil o inter- Xenix e Unix para PCs de qualquer tipo.
câmbio de mensagens e dados com os seus escritórios, com outras com-
panhias aéreas, bases de dados e centros de processamento interligados à Quanto ao modo de incorporar o Sistema Operacional ao computador,
rede mundial da Sita, Sociedade Internacional de Telecomunicações Aero- temos duas maneiras:
náuticas. — S0 residente: já vem gravado de fábrica em determinada divisão
DATAFAX da memória que não pode ser alterada, conforme veremos no item sobre
Hardware. Este tipo de Sistema não permite gerenciamento de disco.
É um serviço de fac-símile que permite o envio e a recepção de men-
sagem em âmbito nacional e internacional. Interligado a outros serviços — S0 em disco (DOS): vem gravado em disco ou disquete; deve ser
similares no exterior, forma uma rede de abrangência mundial. As Mensa- “carregado” (lido no disco e colocado na memória). Esta versão atua da
gens são encaminhadas através de circuitos de dados de alta velocidade e mesma forma que o residente, porém com a facilidade de manipular pro-
com controle de erro, em que a qualidade do documento é verificada por gramas e coleções de dados em disquete.
toda a rede. O Sistema Operacional é quem gerencia o funcionamento do com-
INTERBANK putador. Controla a entrada e saída de informações, e a tradução de lin-
guagens, acessa o vídeo e outros equipamentos periféricos, faz proteção
Serviço internacional de dados bancários restrito a bancos que operam de dados, tratamento de erros e interrupções, interação com o operador e
no Brasil e são associados à Swift, Society of Worldwide Interbank Financial contabilização de ações.
Telecommunication.
Facilidades oferecidas por um Sistema Operacional ao operador:
ALUGUEL DE SERVIÇOS DE DADOS INTERNACIONAL
— índice de programas e coleções de dados gravados em disquete;
Trata-se de um serviço similar ao Transdata. Com sua utilização, as
empresas podem interligar terminais e computadores no Brasil a outros no — ordenação do índice (diretório) do disquete;
exterior. — troca de nome de programa ou coleção de dado;
SISTEMA OPERACIONAL — eliminação do programa ou coleção de dado;
Você já deve ter pensado: “Mas como é que o computador sabe o que — cópia de segurança dos programas e dados (BackUp);
fazer com o meu programa? Como manda as informações para o vídeo?
Como é que ele realmente trabalha?” — impressão de conteúdo de programas, textos e outros, direta-
mente;
Vamos por partes: para cada uma dessas funções o computador tem
— atualização de data e hora;
Informática 126 A Opção Certa Para a Sua Realização
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— encadeamento de execuções; A internet serve como um dos principais meios de comunicação inven-
tados pelo homem. A capacidade de transmitir dados à longa distância faz
— formatação de disquetes para seu uso e etc.
com que a internet tenha milhões de adeptos diários. Com a internet se
Quanto mais sofisticado for o Sistema, mais recursos oferecerá, porém pode transmitir texto, fotos, vídeos, fazer ligações por voz ou vídeo com
a sofisticação custa sempre mais caro ao usuário. Contudo, dependendo pessoas do outro lado do mundo instantaneamente.
das tarefas que são realizadas pelo computador, estes recursos encurtam
INTRANET
caminhos e valorizam o seu trabalho.
As empresas estão cada vez mais necessitando de centralização das
SURGE A WEB
informações, métodos de comunicação interna para reduzir custos. A
A World Wide Web foi criada por Tim Berners-Lee, em 1989, no Labo- intranet possibilita tudo o que a própria internet dispõe. Porém a principal
ratório Europeu de Física de Partículas - CERN, passando a facilitar o diferença entre ambas é que a intranet é restrita a um certo público. Há
acesso às informações por meio do hipertexto, que estabelece vínculos restrição de acesso, por exemplo, por uma empresa, ou seja, todos os
entre informações. Quando você dá um clique em uma frase ou palavra de colaboradores da empresa podem acessar a intranet com um nome de
hipertexto, obtém acesso a informações adicionais. Com o hipertexto, o usuário e senha devidamente especificados pela coordenação da empre-
computador localiza a informação com precisão, quer você esteja em seu sa.
escritório ou do outro lado do mundo.
A intranet ainda possibilita você a utilizar mais protocolos de comunica-
A Web é constituída por home pages, que são pontos de partida para a ção, não somente o HTTP usado pela internet. Geralmente o acesso a
localização de informações. Os vínculos de hipertexto nas home pages dão intranet é feito em um servidor local em uma rede local chamada de LAN
acesso a todos os tipos de informações, seja em forma de texto, imagem, sigla da língua inglesa que significa Local Area Network (rede de acesso
som e/ou vídeo. local) instalada na própria empresa.
Para facilitar o acesso a informações na Web, Marc Andreessen e al- Definição de intranet:
guns colegas, estudantes do Centro Nacional de Aplicações para Super-
A intranet é um espaço restrito a determinado público utilizado para
computadores (National Center for Supercomputing Applications - NCSA),
compartilhamento de informações restritas. Geralmente utilizado em servi-
da Universidade de Illinois, criaram uma interface gráfica para o usuário da
dores locais instalados na empresa.
Web chamada Mosaic. Eles a disponibilizaram sem nenhum custo na
Internet e, assim que os usuários a descobriam, passavam a baixá-la para EXTRANET
seus computadores; a partir daí, a Web decolou.
A extranet seria uma extensão da intranet. Funciona igualmente como
INTERNET/INTRANET a intranet, porém sua principal característica é a possibilidade de acesso
via internet, ou seja, de qualquer lugar do mundo você pode acessar os
INTERNET, INTRANET E EXTRANET O QUE SÃO, E QUAIS dados de sua empresa. A ideia de uma extranet é melhorar a comunicação
AS DIFERENÇAS? entre os funcionários e parceiros além de acumular uma base de conheci-
mento que possa ajudar os funcionários a criar novas soluções.
• Nicolas Muller
INTERNET
O que é intranet, internet e extranet, quais as diferenças, como funcio-
nam? Este artigo demonstra o que é cada um destes acessos. Como A Internet nada mais é de uma vez e ao mesmo tempo, um mecanismo
funcionam, e para que servem. de disseminação da informação e divulgação mundial e um meio para
colaboração e interação entre indivíduos e seus computadores, indepen-
Estas três palavras do título são muito utilizadas hoje eu seu meio de dentemente de suas localização geográficas, ou seja, são milhares de
trabalho, mas você sabe o que elas significam e para que servem? Bom se computadores em todo o mundo que se comunicam uns com outros, todos
você está lendo este texto é por que sabe o que é internet, mas conhece o os minutos através de uma rede inacreditavelmente complicada de cabos,
histórico das redes de computadores e como começou a internet no Brasil? filamentos de fibra ótica e fibras de satélite.
Leia estes dois artigos também, serão de grande valia.
A tecnologia e os conceitos fundamentais utilizados pela internet surgi-
INTERNET ram de projetos conduzidos ao longo dos anos 60 pelo departamento de
Qual empresa hoje não conta com um computador conectado a inter- defesa dos Estados Unidos. Esses projetos visavam ao desenvolvimento
net? A necessidade da informação criou a internet que hoje conhecemos. de uma rede de computadores para comunicação, entre os principais
Assim como destruição as guerras trazem avanços tecnológicos em veloci- centros militares de comando e controle, que pudessem sobreviver a um
dade astronômica, foi o caso da internet que surgiu na guerra fria em 1960 possível ataque nuclear.
a 1970. O governo norte-americano queria desenvolver um sistema para Nos anos 60, como criação do governo norte-americano, é importante
que seus computadores militares pudessem trocar informações entre si, de notar que a internet atualmente não pertence a nenhum país, governo ou
uma base militar para outra e que mesmo em caso de ataque nuclear os empresa, independentemente de seu tamanho e poder, nem é operada por
dados fossem preservados. Seria uma tecnologia de resistência. Foi assim qualquer autoridade isolada.
que surgiu então a ARPANET, o antecessor da Internet.
Inicialmente, muitas pessoas forma atraídas para a Internet porque ela
Após isto o projeto da internet era coligar universidades para que fosse as conectava ao mundo inteiro. Elas podiam trocar correio eletrônico,
possível uma transmissão de dados de forma mais eficaz, rápida e segura. participar de discussões, e trocar programas e dados facilmente com outras
No Brasil a internet iniciou em 1988 quando no Laboratório Nacional de pessoas no mundo todo, usando recursos de transferência de arquivos da
Computação Científica (LNCC), localizado no Rio de Janeiro, conseguiu Internet não é uma rede de computadores e sim uma rede de redes.
acesso à Bitnet, através de uma conexão de 9 600 bits por segundo esta-
belecida com a Universidade de Maryland. Redes locais do mundo todo estão ligadas por fios, linhas telefônicas,
cabos de fibra óptica, enlaces de microondas e satélites em órbita. Mas os
Definição de internet: detalhes de como os dados vão de um computador para o outro na Internet
A definição de internet é um conglomerado de redes locais espalhadas são invisíveis para o usuário.
pelo mundo, o que torna possível e interligação entre os computadores Até recentemente, usar a Internet geralmente significava usar progra-
utilizando o protocolo de internet. A internet é uma das melhores formas de mas e ferramentas em computadores Unix. Mesmo depois que a mania do
pesquisa hoje encontrada, de fácil acesso e capacidade de assimilação do microcomputador estava em plena atividade, a Internet ainda era um con-
que é buscado. Em março de 2007 foi feito um senso que divulgou que ceito misterioso para especialistas em microcomputadores, softwares e
cerca de 16,9% da população mundial utiliza internet, ou seja, cerca de 1,1 redes. Entretanto, tudo isso começou a mudar com o desenvolvimento de
bilhão de pessoas, hoje este valor deve ser maior devido à grande taxa de modems de alta velocidade e um software vulgarmente chamada SLIP
crescimento da internet no ano de 2008. (Serial Line Internet Protocol ou Protocolo Internet de Linha Serial).
Para que serve:

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Quando os modems de 14.400 bps entraram no mercadoe o software mesmo em relação aos serviços on-line norte-americanos, em termos
SLIP tornou possível estender a Internet de redes locais centralizadas para estéticos e de flexibilidade.Para ter acesso a Web, é necessário usar um
usuários de micros em casa ou no escritório, resultou no crescimento da programa chamado browser Web.Este é apenas um programa em seu
Internet como uma bola de neve em dois anos, tornando-se completamente computador que sabe recuperar “páginas” de texto e imagens de outros
auto-suficiente. computadores da internet.Incorporados nessas páginas estão símbolos
(chamados Links) que dizem ao seu browser onde encontrar outras páginas
Assim não há uma só pessoa ou empresa que possua a Internet. Afi-
relacionadas na internet.Obrowser apresenta os links de modo diferente do
nal, os únicos bens a possuir são os fios e enlaces de comunicação que
texto vizinho.Por exemplo, ele pode apresentar os links em azul, como texto
transportam bits e bytes de uma rede para outra. Essas linhas pertecem a
sublinhado ou como botões tridimensionais.Quando der um clique em um
alguém, só que não é uma única empresa ou indivíduo, mas muitos.
link, ele carrega outra página de texto e desenhos.A isso se chama seguir
As linhas troncas de altíssima velocidade que se estendem entre os pa- um link, e o conceito de seguir links em páginas relacionadas de informa-
íses e principais cidades normalmente pertencem e são mantidas por ção é chamado de hipertexto.
grandes empresas de telecomunicações. Por exemplo, a AT&T e a Sprint
Um recurso importante que deve existir em um browser, é o Cachê,
possuem e mantêm alguns bons trechos de linhas troncos que se esten-
pois mantém cópias das páginas que o usuário visita, para que não tenha
dem pelos Estados Unidos e pelo mundo. Quando há uma demanda para
que carrega-las novamente, caso queira voltar a elas.Recarregar uma
comunicação de dados, as empresas tentam atende-la com serviços.
página da cache é muito mais rápido do que carrega-la novamente da fonte
Quando a demanda é alta o bastante, elas implantam tronco de fibra ou
de origem.
lançam outro satélite.
Existem dois tipos de cache:
Os que solicitam linhas de comunicação em maior quantidade e mais
rápidas e essas grandes empresas de telecomunicações são frequente- • Cache de disco que armazena a página localmente em seu próprio
mente empresas de comunicações menores. Essas empresas menores disco rígido e dá a ela um nome especial que permite ao browser combina-
estão apenas tentando atender a demanda de acesso em maior quantidade lo com o URL da página de original.
e mais rápido, de seus clientes – empresas telefônicas locais e provedores
de acesso á Internet. • Cache de memória que é semelhante ao de disco, mas em vez de
armazenar páginas em seu disco rígido, ele mantém o documento inteiro na
A internet possui alguns serviços tais como: a WWW, para divulgação memória de seu computador.Isso proporciona um acesso ainda mais rápido
de informações; o FTP, para a troca de arquivos; o Telnet, para uso de do que carregar o documento do disco.
computadores remotos; o e-mail, para troca de mensagens, etc.
Podendo os browser ter um tipo ou ambos.Se o usuário for navegar na
Benefícios: Promove a comunicação instantânea e barata com pesso- Web de dentro de uma rede segura, talvez tenha que configurar seu
as de diversas partes do mundo; disponibiliza inúmeras informações e browser para trabalhar com um computador especial de sua rede, chamado
dicas, inclusive em tempo real; auxilia em pesquisas; traz praticidade à servidor proxy.Muitos dos browsers populares permitem que o usuário os
vida, inclusive no que diz respeito à aquisição de mercadorias; evite o gasto configure para trabalhar com um servidor proxy, mas alguns não; portanto,
de papel através de diversos meios, sendo o principal os chamados correi- descubra se o usuário irá trabalhar com um proxy, antes de escolher seu
os eletrônicos (e-mail); difunde promoções e publicidade de forma Eficiente browser.O servidor Web fica esperando e ouve os pedidos dos browser
e abrangente. Web.Quando chega um pedido, ele encontra o arquivo solicitado e o envia
Malefícios: Possibilita a difusão de crimes e a ocultação dos crimino- para o browser.Uma empresa ou organização que queira receber visitantes
sos da informática: pode viciar as pessoas, retirando a disposição delas em seu site define uma página especial, chamada Home-Page ou página
para outras atividades; pode se tornar uma fonte de gastos muito grande se de apresentação, sendo o tapete de boas-vindas eletrônico de uma empre-
não souber usa-la de forma adequada; difunde a pornografia, o racismo e sa ou de uma pessoa.
alguns crimes, expondo jovens e crianças; promove o “emprobecimento” 3. Ferramentas e Aplicativos comerciais de navegação:
dos jovens.
Navegador ou “Browser”, nada mais é que um programa gratuito, de
domínio público que serve exatamente para a visualização de documentos
na internet.Existem muitos Browser à venda e distribuídos gratuitamente,
CONCEITOS BÁSICOS E MODOS DE UTILIZAÇÃO DE TECNO- mas os mais utilizados são o Internet Explore (da Microsoft) e Navegador
LOGIAS, FERRAMENTAS, APLICATIVOS E PROCEDIMENTOS (da Netscape).
ASSOCIADOS À INTERNET/INTRANET:
Um Browser pode fazer:
Leônidas Lopes e outros
• Interface gráfica orientada por mouse.
1. Provedor de Acesso à Internet:
• Exibição de documentos hipertexto e hipermídia.
Um provedor de acesso à internet, ou PA, é uma empresa que compra
uma linha de velocidade relativamente alta de uma empresa de telecomuni- • Exibição de texto numa grande variedade de fontes, em bold, itáli-
cações, e depois a divide e revenda sua larga de banda disponível para co, etc.
empresas locais e individuais.Tornando a internet um conglomerado de • Formatação de documentos, segundo elementos como parágrafos,
milhares de redes eletrônicas interconectadas, que variam tanto de tama- listas, etc.
nho e natureza, quanto de instituições mantenedoras, cria-se assim um
meio global de comunicação.O provedor entra como meio de acesso dos • Suporte para sons (Macintosh, formato Sun áudio, e outros).
usuários finais à grande rede de computadores, a internet.O usuário faz • Suporte para filmes (MPEG-1 e Quick Time).
uma ligação, via computador, para um número específico do provedor, este
recebe a ligação, confirma os dados do usuário e faz a conexão junto à • Exibição de caracteres definidos no conjunto ISSO 8859(pode exi-
internet.A mesma estrutura é utilizada para a pessoa jurídica, porém com bir caracteres acentuados).
recursos e serviços mais sofisticados.Alguns dos serviços mais rápidos • Suporte para formulários eletrônicos interativos, com uma grande
usados por empresas grandes são linhas dedicadas alugadas com seus variedade de elementos, tais como fields, check boxes, e radio buttons.
provedores de acesso, transmissão de quadros (frame relay) e RDSI.
• Suporte para gráficos interativos (em GIF, XBM e JPEG).
2. World Wide Web (www):
• Suporte para imagens sensitivas.
A internet por muitos anos teve a reputação de ser difícil de aprender,
de usar e simplesmente pouco atraente, comparada às belas interfaces dos • Links hipermídia e suporte para os seguintes serviços de rede: ftp,
BBSs,serviços on-line e a maioria dos softwares que as pessoas usam em gopher, telnet, nntp, WAIS.
microcomputadores.A World Wide Web mudou tudo isso.A Web se tornou INTRANET
rapidamente a interface gráfica de usuário da internet, e continua sem rival

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A Intranet utiliza os serviços e protocolos da Internet dentro de uma empresas conseguiram implementar um sistema eletrônico de comunica-
mesma empresa. Possibilita, por exemplo, que possamos mandar um e- ções com seus parceiros , justamente pela diversidade de ambientes com-
mail para alguém dentro da empresa ou enviar um arquivo por FTP a um putacionais e protocolos de comunicação. Os canais de comunicação
computador em outro andar. Também permite a criação de uma home-page também variam, um canal dedicado de alta velocidade atende a um tipo de
com sua identificação e os trabalhos que está desenvolvendo. demanda (atualização constante de dados entre fábricas e depósitos,
canais de acesso compartilhado (vendedores espalhados pelo país, consul-
Enquanto a Internet estabelece os padrões e as Tecnologias para co-
tando a nova lista de preços) caracterizam um acesso não tão constante,
municação entre computadores, através de uma rede mundial que conecta
mas geograficamente disperso e variado). A Intranet vai usufruir dos dois
muitas redes, a Intranet aplica estas tecnologias dentro da organização via
canais, sem problemas e os usuários não vão ter problema de usar a
rede LAN/WAN corporativa, com todos os mesmos benefícios. Exatamente
Intranet ou a Internet.
pela Internet ser padrão bem estabelecido, montar a infra-estrutura é sim-
ples. O Clássico problema de como fazer um se conectar com muitos é Ela também é importante porque a informação não é mais enviada, é
resolvida pelo uso de tecnologia Internet via WAN/LAN. O controle de buscada sob demanda. Não se enviam mais catálogos, listas de preços,
acesso e segurança, problema complicado nos modelos informacionais promoções, mensagens, todos passam, a saber, onde estas informações
atuais também encontra solução nos moldes da Internet. estão disponíveis e as buscam sempre que precisam.
A tecnologia da Internet passa a se incorporar na nova logística empre- Para se montar a Intranet é tecnicamente muito fácil, mas quando for
sarial de fora pra dentro, ou seja, para suportar toda esta nova dinâmica para implementá-la de modo a alterar mais profundamente o modus ope-
externa a logística interna (suprimento-fabricação-entrega) precisa acom- randi e a logística das corporações, então enfrentaremos tarefas como
panhar, a questão básica é: a empresa quer responder pronta e correta- oculturação de executivos, remodelamentos operacionais, renovação de
mente ás demandas apresentadas pelo seu canal de vendas e seus parcei- ambientes computacionais principalmente nas grandes corporações.
ros.
A conexão com a Internet: A Intranet pode ser utilizada apenas para
Não dar respostas, seja por telefone ou internet é igualmente inadmis- acesso dentro da corporação, porém se a empresa desejar conectar-se
sível. Portanto, se faz necessário começar a operar via internet, aos pou- remotamente a outras Intranets, pode se utilizar de uma Rede de longa
cos, sempre consciente de que a essência do sucesso operacional neste Distância (WAN – Wide Area Network) própria, com custos relativamente
novo cenário passa, aos poucos, por uma integração de todos os sistemas altos: pode utilizar a RENPAC – Rede Nacional de Pacotes da Embratel, de
computacionais desde o nível de simples coleta de dados até a apresenta- médio custo: ou ainda a Internet, de baixo custo com uma boa relação
ção multimídia via Internet. O caminho, não tão longo, passa por: custo/beneficio. Nestes casos, é recomendado um estudo apropriado para
verificar qual é a melhor forma de conexão.
• Criar uma ponte entre os sistemas corporativos de logística e os
acessos via Internet; No caso de conexão com a Internet, temos ainda duas opções princi-
pais, a saber:
• Simplificar as operações, pois virtualmente todos trabalham na
mesma sala;  Conexão direta à espinha dorsal (backbone) da internet via Embra-
tel, RNP,..., com alta performance, porém com custo elevado;
• Criar bases de dados abertas que possam ser consultadas facil-
mente;  Ou conexão via Provedor de Acesso a Internet (ISP).
• Montar uma estrutura de divulgação e pesquisa rápidas de infor- No primeiro caso, utilizaremos um microcomputador, dedicado ou não,
mação entre os diversos grupos de trabalho da empresa via internet. Ou como ponte (gateway proxy), que ligado à rede local, também se conecta à
seja, Compras/ Engenharia, Produção/ Engenharia, Com- Internet com linha dedicada ou linha telefônica comum via provedor de
pras/Qualidade/Fornecedores, Vendas/ Produção e etc. Todos com todos. acesso.
Intranet e as Organizações: Em algumas áreas já se vislumbram bene- Vantagens e Desvantagens da Intranet
fícios, por exemplo: As Intranets possuem algumas vantagens óbvias e, também desvanta-
Marketing e Vendas: Informações sobre produtos, Listas de Preços, gens. Adotar uma Intranet não deve ser uma decisão do tipo tudo-ou-nada.
Promoções Leads de Vendas(Indicativos para prospecção), Informações Ferramentas Web podem ser usadas para complementar a estrutura de
sobre concorrência, Análises sobra negócios ganhos e pedidos, Planeja- informações.
mento de Eventos, Consultas sobra ATP( Availability to Promise), Material Vantagens:
para Treinamento, etc.
A Intranet é ideal para organizações médias e grandes com qualquer
Desenvolvimento de Produtos: Especificações, Designs, Planejamen- das seguintes características:
tos, Milestones de Projeto, Mudanças de Eng., Listas de Responsabilidades
de membros das equipes, Situação de Projetos, Características de Produ-  Mais de 100 usuários:
tos da Concorrência etc.  Muitos escritórios;
Serviço ao Cliente e Suporte: Relatórios sobre problemas comuns,  Troca constante de informações referente a funcionários:
Perguntas e respostas. Andamentos de Ordens de Serviços, Treinamentos
e dicas para atender a reclamações gerais etc.  Conexão com filiais, fornecedores e clientes;

Recursos Humanos: Informações sobre benefícios, políticas da com-  Áreas fundamentais que podem se beneficiar desta tecnologia in-
panhia, etc. Missões da Companhia Oportunidades de Trabalho, Progra- cluem Recursos Humanos, Treinamento, Vendas e Marketing, Finanças,
mas de Desenvolvimento Pessoal, etc. Comunicação Corporativa, Telemarketing, Pesquisa e Desenvolvimento e
Documentação Técnica;
Utilização da Intranet
 Intranets são usadas de diversas formas, e a maneira mais comum
Por dificuldades de tirar informação de um lugar e disponibilizar para é a implantação de um sistema de editoração eletrônica, que oferece um
todos os interessados, as empresas replicam esforços em diversas áreas e, retorno de investimento garantido, pois reduz os custos de material impres-
na falta de unicidade de informações, as decisões tomadas em áreas so, incluindo manuais de normas e procedimentos, documentos com políti-
diferentes, mas inter-relacionadas, são muitas vezes conflitantes. Isso é até cas da empresa, manuais técnicos, etc;
natural que aconteça, uma vez que os executivos que as tomaram sim-
plesmente basearam-se em visões muitos diferentes que têm da mesma  Publicar documentos corporativos em uma Intranet possui vanta-
realidade que a empresa em que trabalham. gens significativas de custos além de permitir precisão, eficiência e redução
de tempo na comunicação através da organização;
Motivos para Utilização da Intranet
 Excelente plataforma para divulgação de informações internamen-
A Intranet é uma estrutura de comunicações ONIPRESENTE, qualquer te;
um que se comunica de qualquer lugar para qualquer lugar. Pouquíssimas

Informática 129 A Opção Certa Para a Sua Realização


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 Um paginador web com múltiplos recursos disponíveis para prati- A segurança na conexão com a Internet: A confidencialidade dos dados
camente qualquer sistema operacional cliente – ao contrário de clientes de da empresa é de extrema relevância num projeto de Intranet, o qual deve
software para grupos de trabalho proprietários, que podem não estar dispo- estar em conformidade com a política de segurança da corporação.
níveis para algumas plataformas;
Quando uma empresa se conecta à Internet, todos os seus funcioná-
 Servidores não necessitam de tanto hardware: Os servidores Web rios podem, confortavelmente e ao mesmo tempo, acessarem a Internet. Da
não necessitam de tanto hardware com capacidade de processamento e mesma forma, qualquer pessoa ou empresa concectada a Internet pode
espaço no disco rígido quanto os pacotes de software para grupos de também acessar os dados da empresa em questão, incluindo seus clientes
trabalho clássicos. e concorrentes. Surge, portanto, a necessidade de controlar o acesso à
rede de dados, separando o que se deseja que seja público de que se quer
 O mercado de software de serviços Web é competitivo – e não
manter sob acesso restrito.
uma solução de um único fabricante;
Num projeto Intranet, a proteção ou restrição de acesso aos dados é vi-
 Porém os produtos apresentam boa interoperabilidade;
tal e é feita através de um mecanismo ou ferramenta conhecido como porta
 Tecnologia Web apresenta capacidade de expansão e pode ser de fogo (FireWall).
usada através de redes remotas. Novas ferramentas e autoria em pacotes
O FireWall é uma combinação de Hardware e Software, com caracte-
de aplicativos para sistemas de mesa facilitam a criação de páginas HTML
rísticas tais como filtros de endereçamento, isolação rede local x remota,
pelos iniciantes para servidores Web.
criptografia, autenticação, entre outras.
Desvantagens:
Podem ser implentados parcialmente em roteadores, ou em sua totali-
 Aplicativos de Colaboração: Os aplicativos de colaboração, não dade em microcomputadores e até mesmo equipamentos dedicados.
são tão poderosos quanto os oferecidos pelos programas para grupos de
EXTRANET
trabalho tradicionais;
Extranet é o nome dado a um conjunto de Intranets interligadas através
 É necessário configurar e manter aplicativos separados, como cor-
da Internet.
reio eletrônico e servidores Web, em vez de usar um sistema unificado,
como faria com um pacote de software para grupo de trabalho; Intranet é uma rede corporativa que utiliza a tecnologia da internet, ou
seja, coloca um servidor Web para que os funcionários possam acessar as
 Número limitado de ferramentas: Há um número limitado de ferra-
informações da empresa através de um browser. Uma Intranet pode utilizar-
mentas para conectar um servidor Web a bancos de dados ou outros
se da infra-estrutura de comunicações da Internet para se comunicar com
aplicativos back-end;
outras Intranets (por exemplo, um esquema de ligação matriz-filial). O nome
 As Intranets exigem uma rede TCP/IP, ao contrário de outras solu- que se dá a esta tecnologia é Extranet.
ções de software para grupos de trabalho que funcionam com os protocolos
Em outras palavras, Extranet são empresas que disponibilizam acesso
de transmissão de redes locais existentes.
via Internet à sua Intranet.
Benefícios diretos:
As definições anteriores são bastante difundidas e aceitas. No entanto,
 Redução de custos de impressão, papel, distribuição de software, o termo Intranet é também utilizado para qualquer rede corporativa de
correio e processamento de pedidos; acesso remoto (redes LAN e WAN) que não tenha qualquer conexão com a
 Redução de despesas com telefonemas e pessoal no suporte téc- Internet. A definição de Intranet é, portanto, bastante abrangente. Basica-
nico; mente a Internet, as Intranets ou as WANs corporativas (Wide Área
Network – Redes de Longa Distância) são aplicações da tecnologia de
 Maior facilidade e rapidez no acesso a informações técnicas e de comunicação de dados remota.
marketing;
Um exemplo típico de aplicações de redes Intranets é o caso da em-
 Maior rapidez e facilidade no acesso a localidades remotas: Incre- presa matriz se concectar a suas filiais, fornecedores e clientes.
mentando o acesso a informações da concorrência;
A rede WAN utilizada pode ser baseada em Redes de Pacotes do tipo
 Uma base de pesquisa mais compreensiva; Frame Relay e X.25 ou redes Ponto-a-Ponto que utilizam o protocolo PPP.
 Facilidade de acesso a consumidores (clientes) e parceiros (re- Redes Intranet muito comumente disponibilizam aplicações de Acesso
vendas); Remoto.

 Aumento da precisão e redução de tempo no acesso à informação; Um exemplo é o caso de vendedores externos que utilizam notebooks
para visitarem seus clientes. Em muitos casos, estes vendedores não
 Uma única interface amigável e consistente para aprender e usar; retornam a suas empresas. Conectam-se remotamente a suas empresas a
 Informação e Treinamento imediato (Just in Time); partir de linhas telefônicas de suas residências e acessam o banco de
dados de suas corporações. Normalmente, atualizam informações de
 As informações disponíveis são visualizadas com clareza; estoques, posição de vendas e troca de mensagens (e-mails).
 Redução de tempo na pesquisa a informações; Compartilhamento
e reutilização de ferramentas e informação;
PROGRAMAS DE NAVEGAÇÃO (MICROSOFT INTERNET EX-
 Redução no tempo de configuração e atualização dos sistemas;
PLORER, MOZILLA FIREFOX, GOOGLE CHROME
 Simplificação e/ou redução das licenças de software e outros;
Internet Explorer
 Redução de custos de documentação;
Windows Internet Explorer, também conhecido pelas abreviações IE,
 Redução de custos de suporte; MSIE, WinIE ou Internet Explorer é um navegador de internet de licença
 Redução de redundância na criação e manutenção de páginas; proprietária produzido inicialmente pela Microsoft em 23 de agosto de 1995.
 Redução de custos de arquivamento; O Internet Explorer é um componente integrado desde o Microsoft
Windows 98. Está disponível como um produto gratuito separado para as
 Compartilhamento de recursos e habilidades; versões mais antigas do sistema operacional. Acompanha o Windows
 Redução no quadro de funcionários; desde a versão 95 OSR2. A partir da versão 6 inclusa no XP em 2002, uma
grande atualização do navegador foi oferecida aos usuários do Windows
 Redução no número e tempo de duração das reuniões;
XP junto ao Service Pack 2 (embora sempre tenha havido um ciclo mensal
 Diminuição ou eliminação de “retrabalhos”. de correções para o navegador). A versão 7 do Internet Explorer, lançada
em Outubro de 2006, chegou aos usuários disponível para o Windows XP
SP2 e Windows Server 2003 (com status de atualização crítica), além de

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estar pré-instalada no Windows Vista e no Windows 7 (a versão 8 Beta) reiniciar um download inacabado. Esta lista mostra também onde encontrar
(onde possui algumas funções a mais). A versão 8, lançada em 19 de no computador os arquivos baixados. A lista pode ser limpa a qualquer
março de 2009, é disponível para Windows XP, Windows Server 2003, momento, porém os arquivos permanecem no computador no local
Windows Vista e Windows Server 2008.2 prédefinido. Este local é definido nas configurações do navegador.
Por algum tempo, a Microsoft lançou versões do Internet Explorer para Guias avançadas
o Macintosh, Solaris e HP-UX. Estas versões tiveram o desenvolvimento
A navegação por guias, proporciona uma melhor movimentação entre
cancelado.3 O navegador ainda roda em Linux, através da camada de
várias páginas da Web. Com este recurso, é possível navegar em diversas
compatibilidade Wine.
páginas simultaneamente. As guias também são destacáveis. Permitindo
Desde o lançamento da versão 7 do navegador, o nome oficial foi assim que, ao arrastar uma guia, uma nova instância do navegador abra-se
então alterado de "Microsoft Internet Explorer" para "Windows Internet com a guia arrastada. O mesmo terá uma função de Ajuste. Está
Explorer", por causa da integração com a linha Windows Live. No Windows organizará as janelas lado-a-lado. Assim sendo, o navegador se auto-
Vista ele chama-se oficialmente "Windows Internet Explorer in Windows ajustará conforme a resolução do monitor. As guias também serão
Vista" e no Windows XP ele é chamado oficialmente de "Windows Internet codificadas por cores, mostrando assim, quais páginas abertas estão
Explorer for Windows XP".4 relacionadas umas às outras (tal recurso promete uma melhor praticidade
visual e de navegação 5 ).
Um de seus principais concorrentes foi o Netscape, hoje
descontinuado. Atualmente, seus maiores concorrentes são o Mozilla Página Novo Separador
Firefox, o Google Chrome, o Opera e o Safari.
O novo design da página Novo Separador exibe os sites que foram
Em Setembro de 2014 era o segundo navegador mais usado no visitados frequentemente. Codificando as guias por cores, o navegador
mundo, com 22,62% dos usuários, contra 49,18% do Google Chrome (líder) prometendo melhor a usabilidade. Uma barra indicadora também mostra a
e 19,25% do Mozilla Firefox (terceiro) segundo dados da StatCounter.5 frequência de visitas em cada site. Permitindo ao utilizador remover ou
ocultar sites por ele visitado. É o mesmo processo da limpeza de cache.6
Internet Explorer 9
Pesquisa na barra de endereços
O Windows Internet Explorer 9 (abreviado IE9) é a nona versão do
navegador Internet Explorer criado e fabricado pela Microsoft, sendo a Nesta versão é possível pesquisar diretamente na barra de endereços.
última versão do Internet Explorer a ser suportada para o Windows Vista. É Se digitar o endereço de um site, irá diretamente ao site desejado. Se
o sucessor do Internet Explorer 8 e foi sucedido pelo Internet Explorer 10. digitar um termo de pesquisa ou endereço incompleto, se iniciará uma
pesquisa usando o mecanismo de pesquisa padrão seleccionado. Ao digitar
O Internet Explorer 9 foi lançado em fase final em 14 de Março de
poderá também receber sugestões do próprio recurso.7
2011, sendo disponibilizado para Windows Vista, Windows 7 e Windows
Server 20082 em 93 idiomas.3 Assim como ocorreu com o Internet Explorer Barra de Notificação
7, a nona versão do navegador também traz drásticas mudanças em sua
A Barra de Notificação aparecerá na parte inferior do Internet Explorer
interface, optando por uma aparência minimalista, privilegiando o espaço
fornece informações importantes de status, mas não o forçará a clicar em
para exibição das páginas da web.4
uma série de mensagens para poder continuar navegando.8
Novidades
Supervisor de Desempenho de Complementos
Novos recursos
Os complementos, como as barras de ferramentas e plugins podem
• Design simplificado; aprimorar a experiência de navegação, mas também podem torná-la lenta.
O Supervisor de Desempenho de Complementos informa se um
• Sites afixados; complemento está afectando negativamente o desempenho do navegador
• Exibir e acompanhar transferências; e permite que o desabilite ou o remova por completo.9
Aceleração de hardware
• Separadores avançados;
Este novo recurso do Internet Explorer usará a potência do
• Página Novo Separador; processador gráfico presente no computador (conhecido por GPU)10 , para
• Pesquisa na barra de endereços; lidar com tarefas carregadas de elementos gráficos, como streaming de
vídeo ou jogos online. Ao usar o GPU, o Internet Explorer dividirá o
• Barra de Notificação; processamento da página entre o GPU e a CPU. Desta forma, promete um
aumento significativo na montagem e exibição do conteúdo em relações às
• Supervisor de Desempenho de Complementos; suas versões anteriores.
• Aceleração de hardware; Versões
Design simplificado O Internet Explorer 9 Beta, foi a primeira versão pública a ser lançada
Nesta versão o Internet Explorer 9 esta com uma interface de utilização em 15 de Setembro de 2010. O Internet Explorer 9 - Release Candidate, foi
mais compacta. A maioria das funções da barra de comandos, (Imprimir ou a segunda versão pública a ser lançado em 10 de Fevereiro e a versão final
Zoom), podem agora ser acessadas com apenas um clique no botão de foi lançada dia 14 de março de 2011.
Ferramentas. Os favoritos estão agora em um único botão na tela principal. Histórico do Internet Explorer 9
Trazendo nesta versão uma melhor clareza/limpeza vizual. Ficando desta
forma somente os botões principais na estrutura principal. Esta forma de A tabela a seguir mostrará a evolução do programa ao longo das
exibição mais limpa foi inicialmente adotado pelo navegador Google versões que forem sendo lançadas, apresentando cada uma das versões
Chrome. pelas quais que passará, data de lançamento, compatibilidade com as
versões do sistema operacional Windows, e o número de idiomas
Sites Afixados disponíveis em cada uma delas.
Ao visitar determinadas páginas da Web com frequência, o recurso
Sites Fixos permite que elas sejam acessadas diretamente na barra de Internet Explorer 10
tarefas da área de trabalho do Windows 7. O Windows Internet Explorer 10 é o sucessor do Internet Explorer 9.
Exibir e acompanhar transferências Seu lançamento para testes ocorreu no dia 12 de Abril de 2011 e seu
lançamento oficial se deu junto com o lançamento do Windows 8.
A caixa de diálogo Exibir Downloads é um novo recurso que mantém a Atualmente está na versão 10.0.9200.17054. Ele vem pré instalado no
lista dinâmica dos arquivos baixados. Podendo agora o navegador emitir Sistema Operacional Windows 8, e tem compatibilidade com o Windows 7
um aviso, caso desconfie que o download seja mal-intencionado. Nesta (por enquanto, apenas na versão de testes). Algumas inovações desta
janela de transferências, foi introduzido o recurso que permite pausar e
Informática 131 A Opção Certa Para a Sua Realização
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versão foram a interface Metro e também o uso de recursos gráficos da Briga de gente grande
placa de vídeo, tornando-o muito mais suave do que as versões anteriores.
Surgido de um projeto criado por Dave Hyatt e Blake Ross em 2002,
Implementa os padrões que serão adotados para o HTML5 e CSS3 além
somente dois anos depois a plataforma de navegação pela internet se
de uma série de outras novidades.
desmembrou de outras ferramentas e se tornou um browser independente.
O Windows Internet Explorer 10 (abreviado como IE10) foi No começo, o Firefox se popularizou apenas entre o nicho de adeptos do
desenvolvido pela Microsoft e atualmente foi substituído pelo Internet “software livre”, e mesmo assim já alcançou dezenas de milhões de down-
Explorer 11. Ele é o sucessor do Internet Explorer 9. É uma versão que loads.
está prevista para funcionar no Windows 7 e no Windows 8. Terá duas
Não demorou muito para que o navegador começasse a receber me-
distintas apresentações, de acordo com a interface escolhida pelo usuário
lhorias relevantes e o seu potencial fosse observado por outros perfis de
do sistema: na interface Metro UI, o visual será totalmente remodelado, não
internautas. E foi basicamente assim que o produto da Fundação Mozilla
tendo suporte a plugins. Na interface de desktop padrão, semelhante ao
ganhou seu espaço e quase desbancou a hegemonia do Internet Explorer.
Internet Explorer 9, o navegador virá com alguns plugins de apoio.1
A briga por esse mercado ficou ainda mais acirrada com a chegada
Em 12 de Abril de 2011, a Microsoft lançou a "Platform Preview 1" do
do Google Chrome, fazendo com que o browser da Raposa perdesse
IE 10, esta versão trouxe melhorias de funcionalidades comparado ao IE9.2
espaço. Contudo, isso não significa que ele piorou ou fez com que desme-
O 1º lançamento ocorreu apenas quatro semanas após o lançamento final
recesse a sua história. Muito pelo contrário: não há dúvidas de que o Fire-
do IE9, tendo sido observado como um ciclo de lançamento rápido, no
fox é um excelente browser e é capaz de dar conta do recado durante a
contexto da nova guerra dos navegadores.3
sua rotina de navegação — oferecendo ainda milhares de plugins para se
Melhorias na Release Preview adaptar e personalizar a sua experiência.
• v10.0 (build 10.0.8400.0)4 Novidades da versão 34
o Removal of app switch button; Em sua 34ª versão, o Firefox fez algumas mudanças importantes. Pri-
meiramente, o Google não é mais o buscador-padrão adotado pela ferra-
o New UI for search results; menta, pois o Yahoo! tomou seu lugar. Todavia, é importante ressaltar que,
o Integration of touch-friendly Adobe Flash; por hora, essa mudança só é válida nos EUA.
o Flip Ahead; O sistema de procura também foi melhorado. Agora, ele oferece suges-
tões de termos e até mesmo atalhos diretos para serviços específicos, tais
o "Do not track"-flag set by default; como Amazon, eBay, Wikipédia e Twitter. Embora isso já fosse possível
o and removal of legacy DX filters from all of the document modes nas versões anteriores do browser, antigamente era necessário instalar
(can be re-enabled using the Internet Options dialog). novas ferramentas de pesquisa ou alternar o buscador.
Internet Explorer 11
Windows Internet Explorer 11 (abreviado como IE11) é a versão mais
recente do Internet Explorer que foi desenvolvido pela Microsoft. Ele é o
sucessor do Internet Explorer 10. Foi lançado oficialmente em 17 de
outubro de 2013 para o Windows 8.1 e em 7 de novembro de 2013 para o
Windows 7.
Mudanças
IE11 suporta SPDY somente no Windows 8.1. Aprimoramentos de
JavaScript, suporte de mídia criptografada e um editor de HTML melhorado.
IE11 também foi observada para usar menos memória com várias abas
abertas do que as versões contemporâneas de Chrome e Firefox.2
Recursos removidos
• IE11 removeu o suporte para document.all and attachEvent.3
• Guias Rápidas (Ctrl + Q)4
• Comando Trabalhar offline removido do menu Arquivo.5
• Arrastar e soltar do conteúdo selecionado do IE para outros
programas como o Word ou o WordPad.
• Capacidade de visualizar todos os cookies de uma só vez através
de Ferramentas de Desenvolvimento.
Mozilla Firefox
http://www.baixaki.com.br/download/mozilla-firefox.htm
O Firefox é um dos navegadores mais populares da web e o principal
produto da Fundação Mozilla, a sua mantenedora. Além de figurar como
um dos mais importantes browsers do mundo, o aplicativo é costumeira-
mente apontado como o mais bem-sucedido projeto de software livre do A mudança faz com que, com apenas um clique do mouse, você possa
planeta. realizar uma procura aprimorada em outros sites. Além disso, enquanto
você digita, o próprio navegador exibe algumas sugestões mais requisita-
Em um mercado cada vez mais acirrado, a desenvolvedora do browser
das.
da Raposa adotou um planejamento de atualizações em curtos ciclos de
desenvolvimento com a intenção de implementar novos recursos, corrigir Clicando em “Change Search Settings”, o software exibe as configura-
problemas com maior agilidade e, consequentemente, aprimorar a experi- ções de busca, sendo possível alterar o motor-padrão, adicionar outros e
ência de navegação dos seus adeptos. desativar as sugestões. Assim, você também consegue fazer pesquisas no
YouTube, DuckDuckGo, StartPage, 3 Maps, Google Translate, Bing e muito
mais.

Informática 132 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Ajustes técnicos
Também foram feitas algumas alterações específicas para tornar o na-
vegador mais seguro e estável. O formato HTML 5 recebeu um suporte
melhor e novas ferramentas na versão 34. Além disso, um novo app de
WebIDE foi incluso para aprimorar o método de programação dos desen-
volvedores.
A versão do Windows recebeu alguns ajustes exclusivos para eliminar
o processo que resultava na mensagem: “O Firefox já está sendo executa-
do” – geralmente, isso ocorria quando a pessoa fechava o navegador e
tentava reiniciá-lo logo em seguida.

Google Chrome
O Google Chrome não é líder de seu segmento por acaso. O navega-
dor da Gigante das Buscas tem se destacado pelo desempenho de nave-
gação proporcionado, a segurança aplicada às informações registradas e a
integração cada vez maior com os recursos e serviços da companhia.
Uma das práticas que impulsionou o crescimento do browser foi a ado-
ção de ciclos de desenvolvimentos mais curtos. A cada dois meses, apro-
Firefox Hello (Olá)
ximadamente, uma nova atualização da versão final do navegador é libera-
Outra novidade da versão 34 é o Firefox Hello (“Olá” na versão brasilei- da. Assim, ele consegue apresentar melhorias de forma mais ágil e eficien-
ra). Ele é um cliente de chat em tempo real que utiliza a tecnologia WebTC. te.
Dessa maneira, ele possibilita que você realize bate-papos por vídeo e voz
a partir do browser. Logo, você pode conversar com os amigos sem sair do
Firefox, desde que eles estejam utilizando um browser compatível, o que
inclui o Google Chrome e o Opera.
Infelizmente o Firefox Hello ainda está em fase Beta, portanto ele não
está disponível para todos os usuários. Para descobrir se o seu navegador
é compatível, clique no ícone de menu (as três linhas localizadas no canto
superior direito do browser) e em “Customize” ("Personalizar" em portu-
guês).

Ascenção meteórica
O navegador da multinacional foi revelado ao mundo em setembro de
2008, quando uma primeira versão de teste foi liberada para download.
Três meses depois era lançada a sua edição final e estável para todos os
internautas. O browser trouxe grandes novidades e arrebatou um grande
número de adeptos em pouquíssimo tempo.
O sucesso do Chrome deve ter surpreendido até mesmo a Google,
pois ele assumiu a terceira colocação do mercado, ficando atrás apena
do Internet Explorer e Mozilla Firefox na época, em menos de dois anos de
existência. Esse crescimento em ritmo acelerado se manteve e em novem-
bro de 2011 ganhou o título de navegador mais usado no Brasil — posto
que mantém até hoje.
Atualmente, o browser está disponível em 51 idiomas e é compatível
com Windows, Mac OS X, Android, Ubuntu, Debian, Fedora e OpenSuSE.
Entre os seus destaques, estão o design limpo e minimalista, ótimo desem-
penho de navegação, compatibilidade com grande diversidade de conteú-
Caso a nova função esteja disponível, seu ícone será mostrado no me- dos para web e sincronização de configurações e informações pessoais.
nu à esquerda. Agora, basta arrastá-lo e soltá-lo no menu à direita e clicar Novidades da última versão
em “Concluir Personalização”. A partir desse menu, ainda é possível trocar
o tema utilizado. Além de todos os recursos que você já conhece presentes no Google
Chrome, a versão 39 do navegador trouxe alguns melhoramentos, mas não
há novas funções ou mudanças na interface. Visualmente, ele é exatamen-
te o mesmo, mas, por dentro, algumas novidades foram feitas para deixar o

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browser mais rápido, mais compatível com novos recursos da web e mais Microsoft para avaliar se uma mensagem deve ser tratada como lixo eletrô-
seguro. nico com base em vários fatores como, por exemplo, o horário em que a
mensagem foi enviada e o seu conteúdo. O filtro não identifica nenhum
A Google comenta que muitas melhorias foram feitas para aumentar a
remetente ou tipo de email específico; ele se baseia no conteúdo da men-
estabilidade do software. Isso deixa a navegação mais ágil e com menos
sagem e faz uma análise avançada da estrutura da mensagem para deter-
problemas de travamentos. Além do mais, foram aplicadas 42 melhorias
minar a probabilidade de ser ou não lixo eletrônico. Qualquer mensagem
para aumentar a segurança do programa, que devem mantar seus dados
detectada pelo filtro é movida para a pasta Lixo Eletrônico, de onde ela
pessoais e históricos de navegação longe das mãos de criminosos. Há
pode ser recuperada ou revisada posteriormente. Você pode adicionar
também dezenas de novas APIs.
emails à Lista de Remetentes Confiáveis para garantir que as mensagens
PROGRAMAS DE CORREIO ELETRÔNICO (OUTLOOK EX- desses remetentes nunca sejam tratadas como lixo eletrônico e pode ainda
PRESS, MOZILLA THUNDERBIRD E SIMILARES). bloquear mensagens de determinados endereços de email ou nomes de
domínio adicionando o remetente à Lista de Remetentes Bloqueados.
Microsoft Outlook é um integrante do Microsoft Office. Diferentemente
Painel de Navegação. O Painel de Navegação é mais do que uma
do Outlook Express, que é usado basicamente para receber e enviar e-
simples lista de pastas: ele combina os recursos de navegação principal e
mail, o Microsoft Outlook além das funções de e-mail, ele é um calendário
compartilhamento do Outlook em um local de fácil utilização. Em Email,
completo, onde você pode agendar seus compromissos diários, semanais e
você encontrará mais pastas de email do que antigamente. Além disso,
mensais. Ele traz também um rico gerenciador de contatos, onde você
poderá adicionar suas pastas favoritas ao início da lista. Em Calendário,
pode além de cadastrar o nome e email de seus contatos, todas as
você poderá exibir os calendários compartilhados de outras pessoas lado a
informações relevantes sobre os mesmos, como endereço, telefones, Ramo
lado com o seu próprio calendário. Em Contatos, você verá a lista de todas
de atividade, detalhes sobre emprego, Apelido, etc. Oferece também um
as pastas de contatos que poderá abrir (estejam elas armazenadas no seu
Gerenciador de tarefas, as quais você pode organizar em forma de lista,
computador ou em um local da rede), bem como maneiras aperfeiçoadas
com todos os detalhes sobre determinada atividade a ser realizada. Conta
de exibir os contatos. Todos os oito módulos do Outlook possuem uma
ainda com um campo de anotações, onde ele simula aqueles post-its,
interface de usuário criada para ajudá-lo a encontrar rapidamente o que
papeis amarelos pequenos autoadesivos. Utilizado geralmente no sistema
você está procurando, na forma como você gosta de ver essa informação.
operacional Windows.
Painel de Leitura. O Painel de Leitura é o local ideal para ler emails,
sem a necessidade de abrir uma janela separada para cada mensagem.
Microsoft Outlook Express
Como um pedaço de papel, o Painel de Leitura é posicionado verticalmen-
Principais características te. Esse layout é mais confortável e, em conjunto com a nova lista de
mensagens de várias linhas, significa que você pode ver quase o dobro do
• Suporte aos protocolos SMTP ( Simple Mail Transfer Protocol), conteúdo de um email em um monitor do mesmo tamanho, se comparado
POP3 ( Post Office Protocol 3) e IMAP ( Internet Mail Access Protocol);
com o Painel de Visualização das versões anteriores do Outlook.
• Suporte a grupos de notícias e diretórios através dos protocolos Sinalizadores Rápidos. Se você precisar responder a um email, mas
LDAP (Lightweight Directory Access Protocol), MHTML (Multipurpose não tiver tempo agora, clique no ícone do sinalizador ao lado da mensagem
Internet Mail Extension Hypertext Markup Language), HTML (Hypertext para marcá-la com um Sinalizador Rápido. Os diversos sinalizadores colo-
Markup Language), S/MIME (Secure/Multipurpose Internet Mail Extensions) ridos facilitam a categorização das mensagens. A pasta denominada – Para
e NNTP (Network News Transfer Protocol); Acompanhamento" sempre contém uma lista atualizada de todas as men-
• Ferramentas de migração que importam automaticamente suas sagens marcadas com sinalizadores rápidos em cada pasta da caixa de
configurações, entradas do catálogo de endereços e mensagens existentes correio.
de outros softwares, tais como Eudora, Netscape e Microsoft Exchange Organizar por Conversação. Se você receber muitos emails diaria-
Server; mente, poderá se beneficiar da opção de agrupamento denominada Orga-
nizar por Conversação. O modo de exibição Organizar por Conversação
• Permite a personalização de mensagens eletrônicas através da
mostra a lista de mensagens de uma forma orientada a conversação ou
utilização de planos de fundo e imagens diferentes, tornando-as
"segmentada". Para que você leia os emails com mais rapidez, esse modo
semelhantes a papéis de carta.
de exibição mostra primeiro apenas as mensagens não lidas e marcadas
com Sinalizadores Rápidos. Cada conversação pode ser ainda mais ex-
Microsoft Office Outlook pandida para mostrar todas as mensagens, inclusive os emails já lidos.
Envie e receba email; gerencie sua agenda, contatos e tarefas; e regis- Para organizar as mensagens dessa forma, clique em Organizar por Con-
tre suas atividades usando o Microsoft Office Outlook. versação no menu Exibir.

Iniciando o Microsoft Office Outlook Pastas de Pesquisa. As Pastas de Pesquisa contêm resultados de
pesquisa, atualizados constantemente, sobre todos os itens de email cor-
Clique em Iniciar, Todos os programas, Microsoft Office, Microsoft Offi- respondentes a critérios específicos. Você pode ver todas as mensagens
ce Outlook. não lidas de cada pasta na sua caixa de correio em uma Pasta de Pesquisa
Esta versão do Outlook inclui novos recursos criados para ajudá-lo a denominada "Emails Não Lidos". Para ajudá-lo a reduzir o tamanho da
acessar, priorizar e lidar com comunicação e informações, de forma a caixa de correio, a Pasta de Pesquisa "Emails Grandes" mostra os maiores
otimizar o seu tempo e facilitar o gerenciamento do fluxo crescente de emails da caixa de correio, independentemente da pasta em que eles estão
emails recebidos. armazenados. Você também pode criar suas próprias Pastas de Pesquisa:
escolha uma pasta na lista de modelos predefinidos ou crie uma pesquisa
Experiência de Email Dinâmica. O Outlook ajuda você a ler, organi- com critérios personalizados e salve-a como uma Pasta de Pesquisa para
zar, acompanhar e localizar emails com mais eficiência do que antigamen- uso futuro.
te. O novo layout da janela exibe mais informações na tela de uma só vez,
mesmo em monitores pequenos. A lista de mensagens foi reprojetada para Calendários Lado a Lado,.Agora você pode exibir vários calendários
utilizar o espaço de forma mais inteligente. Como resultado disso, você lado a lado na janela Calendário do Outlook.Todos os calendários podem
perderá menos tempo com a navegação e dedicará mais tempo à realiza- ser vistos lado a lado: calendários locais, calendários de pastas públicas,
ção de suas tarefas. O agrupamento automático de mensagens ajuda o calendários de outros usuários ou lista de eventos da equipe do Microsoft
usuário a localizar e a ir para emails em qualquer lugar da lista com mais Windows® SharePoint™ Services. Os calendários são codificados por
rapidez do que antes. E você ainda pode mover ou excluir todas as mensa- cores para ajudá-lo a distingui-los.
gens em um grupo de uma vez. Regras e Alertas. O Outlook o alertará da chegada de novos emails na
Filtro de Lixo Eletrônico. O novo Filtro de Lixo Eletrônico ajuda a evi- sua Caixa de Entrada exibindo uma notificação discreta na área de traba-
tar muitos dos emails indesejáveis que você recebe todos os dias. Ele usa lho, mesmo quando você estiver usando outro programa. É possível criar
a tecnologia mais avançada desenvolvida pelo Centro de Pesquisa da rapidamente regras para arquivar emails com base na mensagem, selecio-

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nando a mensagem e clicando em Criar Regra.
Modo de Transferência em Cachê. Se você usa o Microsoft Exchan-
ge Server não precisa mais se preocupar com problemas causados por
redes lentas ou distantes. O Outlook pode baixar a caixa de correio para o
seu computador, reduzindo a necessidade de comunicação com o servidor
de email. Se a rede ficar indisponível, o Outlook continuará utilizando as
informações já baixadas — e talvez você nem perceba a queda da rede. O
Outlook se adapta ao tipo de rede disponível, baixando mais itens de email
em redes mais rápidas e oferecendo mais controle sobre os itens baixados
em redes lentas. Se usar o Outlook com o Microsoft Exchange Server,
você se beneficiará de uma redução significativa no tráfego da rede, que o
ajudará a obter as informações com mais rapidez.
Ícones de listas de mensagens do Outlook Express
Os ícones a seguir aparecem nos e-mails e indicam a prioridade das Logo a seguir visualizaremos o assistente de configuração do Outlook,
mensagens, se as mensagens possuem arquivos anexados ou ainda se as posteriormente clique no botão adicionar- Email.
mensagens estão marcadas como lidas ou não lidas. Veja o que eles
significam:

Clique em Email e o Assistente para conexão com a Internet irá se


abrir. Basta seguir as instruções para estabelecer uma conexão com um
servidor de e-mail ou de notícias e ir preenchendo os campos de acordo
com seus dados.
Observação:
Cada usuário pode criar várias contas de e-mail, repetindo o procedi-
Como criar uma conta de e-mail mento descrito acima para cada conta.
Para adicionar uma conta de e-mail em seu Outlook faça o seguinte: Compartilhar contatos
1. Entre em contato com seu provedor de serviços de Internet ou do Para compartilhar contatos você tiver outras identidades (outras pesso-
administrador da rede local e informe-se sobre o tipo de servidor de e-mail as) usando o mesmo Outlook Express, poderá fazer com que um contato
usado para a entrada e para a saída dos e-mails. fique disponível para outras identidades, colocando-o na pasta Contatos
2. Você precisará saber o tipo de servidor usado : POP3 (Post Office compartilhados. Desta forma, as pessoas que estão em seu catálogo de
Protocol), IMAP (Internet Message Access Protocol) ou HTTP (Hypertext endereços "aparecerão" também para outras identidades de seu Outlook. O
Transfer Protocol). Precisa também saber o nome da conta e a senha, o catálogo de endereços contém automaticamente duas pastas de identida-
nome do servidor de e-mail de entrada e, para POP3 e IMAP, o nome de des: a pasta Contatos da identidade principal e uma pasta que permite o
um servidor de e-mail de saída, geralmente SMTP (Simple Mail Transfer compartilhamento de contatos com outras identidades, a pasta Contatos
Protocol) compartilhados. Nenhuma destas pastas pode ser excluída. Você pode
criar um novo contato na pasta compartilhada ou compartilhar um contato
Vamos à configuração:
existente, movendo um de seus contatos para a pasta Contatos comparti-
3. No menu Ferramentas, clique em Contas. lhados.
1. Clique em Ferramentas/ Catálogo de Endereços.
Seu catálogo de endereços irá se abrir. Se você não estiver visua-
lizando a pasta Contatos compartilhados à esquerda, clique em Exibir de
seu Catálogo de Endereços, clique em Pastas e grupos.

Na lista de contatos, selecione o contato que deseja compartilhar.


Arraste o contato para a pasta Contatos compartilhados ou para uma
de suas subpastas.
Salvar um rascunho

Informática 135 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Para salvar um rascunho da mensagem para usar mais tarde, faça o ciais, empresariais ou via Internet (correio eletrônico).
seguinte:
Uma correspondência tem como objetivo comunicar algo. Portanto, é
1. Com sua mensagem aberta, clique em Arquivo. fundamental lembrar que a comunicação só será eficiente se transmitir ao
destinatário as ideias de modo simples, claro, objetivo, sem deixar dúvidas
2. A seguir, clique em Salvar.
quanto ao que estamos querendo dizer.
Você também pode clicar em Salvar como para salvar uma mensagem
O e-mail é uma forma de comunicação escrita e, portanto, exige cuida-
de e-mail em outros arquivos de seu computador no formato de e-mail
do. A maior diferença entre um e-mail e uma correspondência via correio
(.eml), texto (.txt) ou HTML (.htm ou html).
tradicional está na forma de transmissão, sendo a primeira, indubitavelmen-
Abrir anexos te, mais rápida e eficiente.
Para ver um anexo de arquivo, faça o seguinte: Ao escrevermos um e-mail, sobretudo com finalidade comercial ou em-
1. No painel de visualização, clique no ícone de clipe de papel no ca- presarial, devemos observar alguns pontos:
beçalho da mensagem e, em seguida, clique no nome do arquivo. 1. A forma como você escreve e endereça o e-mail permite que o des-
Ou apenas clique no símbolo de anexo tinatário interprete seu interesse e o quanto ele é importante para você.
O bom senso deve sempre prevalecer de acordo com o tipo de mensa-
gem a ser transmitida. A natureza do assunto e a quem se destina o e-mail
determinam se a mensagem será informal ou mais formal. Em qualquer um
dos casos, os textos devem ser curtos, bastante claros, objetivos.
O alinhamento à esquerda facilita a leitura.
2. Quando vamos enviar um e-mail em nome de uma empresa ou or-
Na parte superior da janela da mensagem, clique duas vezes no ícone ganização, é conveniente deixar em destaque que se trata de uma comuni-
de anexo de arquivo no cabeçalho da mensagem. cação institucional, o que não se faz necessário na correspondência tradi-
cional, uma vez que esse aspecto é evidenciado pelo timbre, nome ou
(Quando uma mensagem tem um arquivo anexado, um ícone de clipe marca já impresso no papel.
de papel é exibido ao lado dela na lista de mensagens.)
No caso dos e-mails, temos apenas os campos Para ou To e, para en-
Salvar anexos viarmos com uma cópia para outra pessoa, preenchemos o campo CC
(Cópia Carbono).
Convém ressaltar que existe um outro campo que pode utilizado para
enviarmos uma cópia para outra pessoa, de modo que não seja exibido o
endereço em questão: é o campo CCO (Cópia Carbono Oculta).

Para salvar um anexo de arquivo de seu e-mail, faça o seguinte: Às vezes, recebemos um e-mail com uma lista enorme de destinatá-
rios, o que não é nada recomendável. Se quisermos enviar uma mesma
1. Clique na mensagem que tem o arquivo que você quer salvar. mensagem para um grande
2. No menu Arquivo, clique em Salvar anexos. Veja o exemplo:
Posteriormente basta clicar no botão enviar

Uma nova janela se abre. Clique no(s) anexo(s) que você quer sal-
var.
Para grupos de endereços, é preferível colocarmos todos eles no cam-
4. Antes de clicar em Salvar, confira se o local indicado na caixa po CCO e apenas um endereço no campo Para. Estaremos fazendo um
abaixo é onde você quer salvar seus anexos. (Caso não seja, clique em favor a quem recebe, além de não estarmos divulgando o endereço de
"Procurar" e escolha outra pasta ou arquivo.) outras pessoas desnecessariamente.
5. Clique em Salvar. 3. É importante indicar no campo Assunto qual é o tema a ser tratado.
Uma indicação clara nessa linha ajuda na recepção da mensagem. Lembre-
Como redigir um e-mail
se de que seu destinatário pode receber muitas mensagens e não presuma
que ele seja um adivinho. Colocar, por exemplo, apenas a palavra “informa-
ções” no campo assunto, não ajuda em nada. Especifique claramente o
conteúdo. Por exemplo: Informações sobre novo curso.
4. No espaço reservado à mensagem, especifique logo no início o
emissor e o receptor. Exemplo:
Prezado Cliente
Agradecemos aquisição de nossos produtos.
Grato.
Podemos sintetizar assim:
A competitividade no mundo dos negócios obriga os profissionais a 1. Sempre colocar o assunto.
uma busca cada vez maior de um diferencial em sua qualificação. Sabe-se
2. Indique o emissor e o destinatário no corpo da mensagem.
da importância de uma boa comunicação em nossos dias. Quantos não
vivem às voltas com e-mails, atas, cartas e relatórios? 3. Coloque apenas uma saudação.
A arte de se comunicar com simplicidade é essencial para compor 4. Escreva a mensagem com palavras claras e objetivas.
qualquer texto. Incluímos aqui todas e quaisquer correspondências comer-
5. Coloque em destaque (negrito, sublinhado, ou itálico) os aspectos

Informática 136 A Opção Certa Para a Sua Realização


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principais do e-mail. Hotmail e Gmail no desktop
6. Digite o seu nome completo ou nome da empresa. Com o Thunderbird você baixa ou apenas acessa seus emails do Hot-
mail, Gmail, Yahoo, iG, UOL, Oi Mail, iBest, Terra, BOL ou qualquer outro
7. Abaixo digite o seu e-mail (no caso do destinatário querer respon-
provedor com suporte a SMTP/POP3/IMAP.
der para você, ou guardar seu endereço).
Facebook Chat, Google Talk, Twitter, IRC
8. Envie a mensagem.
As novas versões possuem suporte a bate-papo. Cadastre suas contas
Verificar novas mensagens
e converse pelo Thunderbird!
Para saber se chegaram novas mensagens, faça o seguinte:
A melhor de barrar spam
Com seu Outlook aberto, clique em Enviar/receber na barra de ferra-
ferramentas analisam seu email e identificam aqueles que provavel-
mentas.
mente são indesejados. Você pode ter seus spans excluídos automatica-
Os e-mail serão recebidos na caixa de entrada do Outlook, caso houver mente ou pode movê-los para outra pasta, caso queira ler as mensagens.
algum e-mail a ser enviado, o mesmo será enviado automaticamente.
Mensagens do seu jeito
Pastas Padrões
Visualize suas mensagens do jeito que você quiser. Escolha entre três
As pastas padrões do Outlook não podem ser alteradas. Você poderá layouts para visualização de mensagens. Personalize a barra de ferramen-
criar outras pastas, mas não deve mexer nas seguintes pastas: tas. Agrupe por vários critérios. Use os modos de visualização, pastas de
1. Caixa de Entrada: local padrão para onde vão as mensagens que pesquisa ou os marcadores para achar mensagens rapidamente.
chegam ao seu Outlook. (Você pode criar pastas e regras para mudar o Funcionalidades ilimitadas
lugar para o qual suas mensagens devam ser encaminhadas.).
O Thunderbird permite que você adicione novo recursos a medida que
2. Caixa de Saída: aqui ficam os e-mails que você já escreveu e que você precisar através de extensões. As extensões são ferramentas podero-
vai mandar para o(s) destinatário(s). sas que auxiliam você a criar um cliente de email de acordo com suas
3. Itens Enviados: nesta pasta ficam guardados os e-mails que você necessidades.
já mandou. Tags
4. Itens Excluídos: aqui ficam as mensagens que você já excluiu de Se você usa o Gmail já sabe como as tags funcionam. Você marca
outra(s) pasta(s), mas continuam em seu Outlook. uma mensagem com palavras ou frases para conseguir achá-lo com mais
5. Rascunhos: as mensagens que você está escrevendo podem ficar facilidade. É possível agrupar mensagens pelas suas tags e também usá-
guardadas aqui enquanto você não as acaba de compor definitivamente. los como parâmetros de pastas de pesquisa e modos de visualização.
Veja como salvar uma mensagem na pasta Rascunhos. Proteção contra fraudes (anti-phishing)
Criar novas pastas O Thunderbird protege você dos emails falsos conhecidos como scams
Para organizar seu Outlook, você pode criar ou adicionar quantas pas- ou phishing. Eles tentam enganar você para conseguir senhas e outras
tas quiser. informações. O Thunderbird alertará quando detectar uma mensagem ou
link suspeitos.
1. No menu Arquivo, clique em Pasta.
Repleto de recursos
2. Clique em Nova.
O Thunderbird vem com suporte POP/IMAP, leitor RSS, suporte para
3. Uma nova janela se abrirá. mensagens formatadas (HTML), localizar rápido, catálogo de endereços,
Na caixa de texto Nome da pasta, digite o nome que deseja dar à pasta controles de privacidade, filtros de mensagens (regras), ferramentas de
e, em seguida, selecione o local para a nova pasta. importação, pesquisa e a capacidade de gerenciar múltiplas contas de
email e newsgroup.
Lembre-se de que o Outlook Express vai criar sua pasta nova dentro
daquela que estiver selecionada no momento. Se você selecionar, por Sólido e seguro
exemplo, "Caixa de Entrada" e solicitar uma nova pasta, esta será posicio- O Thunderbird oferece recursos necessários a empresas, tais como
nada dentro da Caixa de Entrada. S/MIME, assinaturas digitais, criptografia de mensagens, suporte a certifi-
cados e dispositivos de segurança.
SÍTIOS DE BUSCA E PESQUISA NA INTERNET.
O surgimento da World Wide Web e o conceito de arquivos hipermídia
conectados entre si trouxe uma sobrecarga de informações disponíveis
mas não facilmente acessadas por um ser humano comum. Uma edição de
um jornal de grande circulação contém mais informações do que um ser
humano do século 17 receberia em toda a sua vida, por exemplo. Esta
grande “base de dados” tem sido utilizada por diversas empresas e organi-
zações para obter informações que não conseguiriam obter de outra forma.
No entanto, diferente dos sistemas de bancos de dados comuns, estas
informações não estão organizadas e disponibilizadas de forma eficiente
para o público comum. Os métodos de busca na Web tem servido de base
para a área de Recuperação de Informações que serve tanto para uso na
Se o que você quer é uma nova pasta, independente das que você já rede como para recuperação de informações em uma rede específica.
criou, selecione sempre o item Pastas Locais Buscadores Web
Dê um nome e selecione o local onde quer que fique esta nova pasta Sistemas especializados em buscar dados de sites e arquivos disponi-
que você acabou de criar. bilizados na Web.
Mozilla Thunderbird e similares Os dados recuperados nestas buscas são armazenados em bancos de
dados, que posteriormente servirão para consulta por parte do usuário final
através das técnicas comuns de bancos de dados. Inicialmente, os primei-
ros sites de “busca” não faziam esta busca de forma automática: a inserção

Informática 137 A Opção Certa Para a Sua Realização


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de sites era feita de forma manual através de profissionais humanos. Em • Yahoo!: mecanismo de busca da empresa Yahoo!.
geral, para um site ser detectado era necessário a visita deste profissional
de forma espontânea ou através de um cadastro feito pelo profissional do REVISTABW. Informática: Sítios de busca e pesquisa na Inter-
site. Logicamente, este tipo de busca trazia sérias limitações o que levou às net.Revista Brasileira de Web. Disponível em
tentativas de automatização do processo de indexação dos conteúdos de http://www.revistabw.com.br/revistabw/informatica-busca-internet/. Cri-
arquivos na Web. ado em: 05/06/2013. Última atualização: 12/12/2014. Visitado em:
Neste sentido foram desenvolvidos os search engines (mecanismos de 07/01/2015
busca) que são programas cujas funções incluem: GRUPOS DE DISCUSSÃO.
• Identificar uma página de internet; Grupo de Discussão
• Extrair os dados dos documentos (isto é, fazem uma cópia dos da- Nome dado a uma plataforma de Internet que permite que um grupo de
dos dos documentos); pessoas possam discutir assuntos de interesse entre si.
• Armazenar os dados obtidos em um banco de dados; O termo engloba diversos tipos de tecnologia como:
• Oferecer uma interface ao usuário para consulta dos dados. • fóruns online,
A identificação de uma página de internet é feita através do reconheci- • listas de discussão,
mento de hiperligações. Um search engine varre um site, copiando seu
conteúdo e abrindo as hiperligações, que levam para outras páginas onde é • listas de endereços eletrônicos
efetuado o mesmo processo. Este processo, mesmo sendo mais eficiente
do que o processo manual anterior, ainda assim não consegue acessar
• grupos de discussão.
todo o conteúdo disponível na Web. Estima-se que a Web oculta seja até O foco destes tipos de tecnologias é estruturar a discussão sob a forma
500 vezes maior do que a Web visível. "um para muitos", i.e., uma mensagem postada no grupo de discussão
pode ser lida e respondida por todos os membros do grupo. Diferencia-se,
Quando um site é indexado, ele pode ser categorizado ou associado
assim, do bate-papo online (chat) que, em geral, é estruturado no formato
por palavras-chaves. Existem diversos buscadores que disponibilizam
"um para um". Grupos de discussão também arquivam as discussões
Diretórios de Sites, que são páginas com categorias onde a navegação é
realizadas para consulta futura e enfatiza a discussão de temas específicos
feita de acordo com o assunto que interessa ao usuário. Outros buscadores
ao invés de trocas pessoais de mensagens.
contabilizam as palavras internas de um site e retornam os sites com maior
número de palavras-chaves iguais à uma palavra digitada por um usuário Os grupos de discussão são um dos principais recursos na Internet pa-
na sua busca. ra pesquisa de dúvidas diversas: mesmo não sendo membro de um deter-
minado grupo de discussão, em geral, os grupos mantém um histórico de
Outro tipo de buscador é conhecido como metabuscador, tipo de sis-
discussões anteriores que podem servir como uma referência para um
tema que faz busca em outros buscadores, trazendo os resultados mais
assunto específico. Um exemplo prático é o Stack Overflow em Português,
convenientes de acordo com a proposta do buscador. Este modelo de
que armazena discussões sobre conteúdos de programação e que é aberto
buscador, em geral, não possui bancos de dados próprios.
para consulta pública.
Organização de Resultados
Estrutura básica de um grupo de discussão
Quando uma determinada consulta retorna dois ou mais resultados, há
Em geral, um grupo de discussão é criado através da instalação de
uma necessidade de organização destes dados. Existem diversos modelos
uma plataforma conveniente em um servidor apropriado ou pela ins-
em como organizar estes dados, de acordo com a proposta do buscador
crição em um serviço online de discussão (tal como o Google Grupos,
em questão. O buscador Google, por exemplo, contabiliza a quantidade de
Yahoo Grupos e afins), que oferecem uma página na Web para cadastro do
links externos que apontam para uma determinada página. Quanto mais
grupo.
páginas externas fazem referência a uma determinada página, melhor é
seu posicionamento nos resultados da busca. Inicialmente uma pessoa deve ser responsável por cadastrar o grupo
desejado, escolhendo um nome e fazendo as configurações apropriadas.
Com a dependência das pessoas para com os buscadores, possuir um
Esta pessoa é chamada de administrador (ou gerente) e possui como
bom posicionamento em um buscador pode ser uma questão de sobrevi-
função gerenciar o grupo, tendo plenos poderes inclusive para deletar o
vência de uma empresa. A grande maioria das pessoas não passa da
grupo de discussão se necessário. Diversas configurações estão disponí-
segunda página de resultados: isto levou ao surgimento de uma nova área
veis ao administrador: determinar que as mensagens do grupo não sejam
chamada Search Engine Optimization (SEO), cuja função é estudar e criar
lidas por pessoas não cadastradas no grupo, determinar quem pode ou não
ferramentas que possibilitem que um site melhore seu posicionamento em
se inscrever no grupo de discussão, as regras que o grupo de discussão
um mecanismo de busca.
deve seguir, selecionar outras pessoas para serem administradores, etc.
Formas de Recuperação de Dados Além disto, o administrador é responsável por manter o bom andamento do
Cada buscador oferece opções de busca diferenciadas. Em geral, utili- grupo de discussão: não raro, o administrador pode excluir ou penalizar
za-se a busca por palavras coincidentes com a palavra buscada desejada, usuários que não atendam às políticas do grupo.
ou, para usuários mais avançados, técnicas de busca booleanas (usando A inscrição em um grupo de discussão pode ocorrer por convite
AND ou OR). Como as informações retornadas por um buscador genérico ou por inscrição. No caso do convite, em geral, a maioria dos grupos de
podem ser amplas demais, existem buscadores específicos agregados em discussão permite ao administrador enviar, para uma lista de e-mails dese-
buscadores genéricos ou de forma independente, para tornar os resultados jados, convites para participação no grupo. Em outros casos, uma pessoa
mais apropriados para a conveniência do usuário final. pode solicitar a inscrição no grupo diretamente. Conforme as configurações
Atualmente, os mecanismos de busca oferecem a busca não apenas iniciais estabelecidas pelo administrador, a pessoa pode entrar automati-
por conteúdo escrito, mas também por imagens, vídeos e outras espécies camente no grupo de discussão após solicitar a inscrição ou "ser aprovada"
de mídia. pelo administrador antes de participar.

Mecanismos de Busca na Web As discussões podem ocorrer em diversas formas diferentes: nos fó-
runs de discussão, quando um membro deseja falar sobre um assunto
• Bing: mecanismo de busca da empresa Microsoft. específico, ele entra na página do seu grupo com login e senha, e
insere um novo tópico de discussão. Ao submeter o tópico de discussão,
• DuckDuckGo: mecanismo de busca que tem como princípio o não- qualquer outro membro que queira responder, deverá entrar no tópico
armazenamento de dados do usuário. criado inicialmente e responder ao assunto. Como isto é feito continuamen-
• Google: o mecanismo de busca mais popular na Web. te, para cada tópico cria-se uma lista de mensagens relacionadas vincula-

Informática 138 A Opção Certa Para a Sua Realização


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das ao tópico em questão. Exemplos de fóruns de discussão podem ser
visualizados no Fórum do Guia do Hardware ,
Nos casos das listas de discussão, não há necessidade do usuário
entrar na página do grupo. Após a inscrição inicial, toda vez que o usuário
quiser criar um novo tópico de discussão, ele deve enviar sua mensagem
por e-mail para o endereço de e-mail do grupo. De forma automática, o
sistema cria o tópico. Para responder ao tópico, basta responder ao e-mail
em questão enviado pelo membro, e automaticamente o sistema vai orde-
nando os tópicos. Um exemplo de lista de discussão é o Mailing List da
Wikimedia Brasil e os diversos grupos alocados no Google Grupos, por
exemplo.
Q&A
Outro modelo específico de lista de discussão são as plataformas Q&A
("Questions & Answers") que tenta solucionar um problema dos fóruns de
discussão: no passado, em fóruns de informática, quando alguém postava
uma pergunta sobre tecnologia, poderia haver muitas respostas ao tópico, O que uma VPN faz?
mas nenhuma resposta útil para a pergunta original. O acúmulo de respos-
tas inúteis, no entanto, atrapalhava quem desejava obter informação confi- Bem planejada, uma VPN pode trazer muitos benefícios para a empre-
ável: nas plataformas Q&A, o usuário que inicia o tópico posta uma pergun- sa. Por exemplo, ela pode:
ta e outros usuários respondem a pergunta. Os usuários do grupo de dis- • ampliar a área de conectividade
cussão então dão notas para as respostas de acordo com sua qualidade, o
que faz com que boas respostas apareçam nos primeiros resultados de • aumentar a segurança
discussão, evitando que o leitor tenha que ler todo o conteúdo. Um exemplo • reduzir custos operacionais (em relação a uma rede WAN)
de plataforma Q&A é o Stack Overflow.
• reduzir tempo de locomoção e custo de transporte dos usuários
Redes Sociais remotos
Com o surgimento de redes sociais como Orkut e Facebook, o modelo • aumentar a produtividade
de grupos de discussão foi integrado à estrutura destas plataformas. Desta
forma, além dos seus perfis e discussões particulares, os usuários podem • simplificar a topologia da rede
construir e participar de grupos de discussão por afinidades. Pelo fato de • proporcionar melhores oportunidades de relacionamentos globais
estar integrado à rede social, o processo de cadastro, participação e confi-
guração de um grupo de discussão é mais simplificado do que em um • prover suporte ao usuário remoto externo
grupo de discussão clássico. Por exemplo, leia o modelo de Grupos do
• prover compatibilidade de rede de dados de banda larga.
Facebook.
• Prover retorno de investimento mais rápido do que a tradicional
REVISTABW. Informática: Grupos de Discussão.Revista Brasileira de
WAN
Web. Disponível em http://www.revistabw.com.br/revistabw/informatica-
discussao/. Criado em: 31/05/2013. Última atualização: 12/12/2014. Visita- Que recursos são necessários para um bom projeto de rede VPN? Ele
do em: 07/01/2015 deve incorporar:
ORGANIZAÇÃO DE INFORMAÇÕES PARA USO NA INTER- • segurança
NET, ACESSO Á DISTÂNCIA A COMPUTADORES, TRANSFE- • confiabilidade
RÊNCIA DE INFORMAÇÕES E ARQUIVOS, APLICATIVOS DE
• escalabilidade
ÁUDIO, VÍDEO, MULTIMÍDIA, USO DA INTERNET NA EDUCA-
ÇÃO. • gerência da rede
Ingresso, por meio de uma rede de comunicação, aos dados de um • gerência de diretrizes
computador fisicamente distante da máquina do usuário. Telnet
TIPOS DE ACESSO A DISTÂNCIA É um protocolo cliente-servidor de comunicações usado para permitir a
Redes VPN de acesso remoto comunicação entre computadores ligados numa rede (exemplo: Conectar-
se da sua casa ao computador da sua empresa), baseado em TCP.
Um dos tipos de VPN é a rede de acesso remoto, também chamada
rede discada privada virtual (VPDN). É uma conexão usuário-LAN utilizada Antes de existirem os chats em IRC o telnet já permitia este género de
por empresas cujos funcionários precisam se conectar a uma rede privada funções.
de vários lugares distantes. Normalmente, uma empresa que precisa insta- O protocolo Telnet também permite obter um acesso remoto a um
lar uma grande rede VPN de acesso remoto terceiriza o processo para um computador.
provedor de serviços corporativo (ESP). O ESP instala um servidor de
acesso à rede (NAS) e provê os usuários remotos com um programa cliente Este protocolo vem sendo gradualmente substituído pelo SSH, cujo
para seus computadores. Os trabalhadores que executam suas funções conteúdo é encriptado antes de ser enviado. O uso do protocolo telnet tem
remotamente podem discar para um 0800 para ter acesso ao NAS e usar sido desaconselhado, à medida que os administradores de sistemas vão
seu software cliente de VPN para alcançar os dados da rede corporativa. tendo maiores preocupações de segurança, uma vez que todas as comuni-
cações entre o cliente e o servidor podem ser vistas, já que são em texto
Grandes empresas com centenas de vendedores em campo são bons plano, incluindo a senha.
exemplos de firmas que necessitam do acesso remoto via VPN. O acesso
remoto via VPNs permite conexões seguras e criptografadas entre redes SSH
privadas de empresas e usuários remotos por meio do serviço de provedor Em informática, o Secure Shell ou SSH é, simultaneamente, um pro-
terceirizado. grama de computador e um protocolo de rede que permite a conexão com
outro computador na rede, de forma a executar comandos de uma unidade
remota. Possui as mesmas funcionalidades do TELNET, com a vantagem
da conexão entre o cliente e o servidor ser criptografada.
Uma de suas mais utilizadas aplicações é o chamado Tunnelling, que

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oferece a capacidade de redirecionar pacotes de dados. Por exemplo, se Quando usamos um computador os sentidos da visão e da audição es-
alguém se encontra dentro de uma instituição cuja conexão à Internet é tão sempre em ação. Vejamos: toda vez que um usuário liga seu micro-
protegida por um firewall que bloqueia determinadas portas de conexão, computador com sistema operacional Windows, placa de som e aplicativos
não será possível, por exemplo, acessar e-mails via POP3, o qual utiliza a devidamente instalados, é possível ouvir uma melodia característica, com
porta 110, nem enviá-los via SMTP, pela porta 25. As duas portas essenci- variações para as diferentes versões do Windows ou de pacotes especiais
ais são a 80 para HTTP e a 443 para HTTPS. Não há necessidade do de temas que tenham sido instalados. Esse recurso multimídia é uma
administrador da rede deixar várias portas abertas, uma vez que conexões mensagem do programa, informando que ele está funcionando corretamen-
indesejadas e que comprometam a segurança da instituição possam ser te.
estabelecidas pelas mesmas.
A música de abertura e a exposição na tela do carregamento da área
Contudo, isso compromete a dinamicidade de aplicações na Internet. de trabalho significam que o micro está pronto para funcionar. Da mesma
Um funcionário ou aluno que queira acessar painéis de controle de sites, forma, operam os ruídos: um alerta soado quando um programa está ten-
arquivos via FTP ou amigos via mensageiros instantâneos não terá a tando se instalar, um sinal sonoro associado a um questionamento quando
capacidade de fazê-lo, uma vez que suas respectivas portas estão bloque- vamos apagar um arquivo, um aviso de erro etc. e alguns símbolos com
adas. pontos de exclamação dentro de um triângulo amarelo, por exemplo, repre-
sentam situações em que devemos ficar atentos.
Para quebrar essa imposição rígida (mas necessária), o SSH oferece o
recurso do Túnel. O processo se caracteriza por duas máquinas ligadas ao Portanto, a mídia sonora no micro serve para que o sistema operacio-
mesmo servidor SSH, que faz apenas o redirecionamento das requisições nal e seus programas interajam com os usuários. Além disso, ela tem
do computador que está sob firewall. O usuário envia para o servidor um outras utilidades: permite que ouçamos música, enquanto lemos textos ou
pedido de acesso ao servidor pop.xxxxxxxx.com pela porta 443 (HTTPS), assistimos vídeos; que possamos ouvir trechos de discursos e pronuncia-
por exemplo. Então, o servidor acessa o computador remoto e requisita a mentos de políticos atuais ou do passado; que falemos e ouçamos nossos
ele o acesso ao protocolo, retornando um conjunto de pacotes referentes à contatos pela rede e uma infinidade de outras situações.
aquisição. O servidor codifica a informação e a retorna ao usuário via porta
A evolução tecnológica dos equipamentos e aplicativos de informática
443. Sendo assim, o usuário tem acesso a toda a informação que necessi-
tem nos proporcionado perfeitas audições e gravações digitais de nossa
ta. Tal prática não é ilegal caso o fluxo de conteúdo esteja de acordo com
voz e outros sons.
as normas da instituição.
Os diferentes sons que ouvimos nas mídias eletrônicas são gravados
O SSH faz parte da suíte de protocolos TCP/IP que torna segura a ad-
digitalmente a partir de padrões sonoros. No mundo digital, três padrões
ministração remota.
com finalidades distintas se impuseram: wav, midi e mp3.
FTP (File Transfer Protocol)
O padrão wav apresenta vantagens e desvantagens. A principal vanta-
Significado: Protocolo usado para a transferência de arquivos. Sem- gem é que ele é o formato de som padrão do Windows, o sistema operaci-
pre que você transporta um programa de um computador na Internet para o onal mais utilizado nos computadores do mundo. Dessa forma, na maioria
seu, você está utilizando este protocolo. Muitos programas de navegação, dos computadores é possível ouvir arquivos wav, sem necessidade de se
como o Netscape e o Explorer, permitem que você faça FTP diretamente instalar nenhum programa adicional. A qualidade sonora desse padrão
deles, em precisar de um outro programa. também é muito boa. Sua desvantagem é o tamanho dos arquivos. Cada
minuto de som, convertido para formato wav, que simule qualidade de CD,
FTP - File Transfer Protocol. Esse é o protocolo usado na Internet para
usa aproximadamente 10 Mb de área armazenada.
transferência de arquivos entre dois computadores (cliente e servidor)
conectados à Internet. O padrão midi surgiu com a possibilidade de se utilizar o computador
para atividades musicais instrumentais. O computador passou a ser usado
FTP server - Servidor de FTP. Computador que tem arquivos de sof-
como ferramenta de armazenamento de melodias. Definiu-se um padrão de
tware acessiveis atraves de programas que usem o protocolo de transfe-
comunicação entre o computador e os diversos instrumentos (principalmen-
rencia de ficheiros, FTP.
te teclados e órgãos eletrônicos), que recebeu o nome de “interface midi”,
Você pode encontrar uma variedade incrível de programas disponíveis que depois passou a ser armazenado diretamente em disco.
na Internet, via FTP. Existem softwares gratuitos, shareware (o shareware
Esse padrão também apresenta vantagens e desvantagens. Sua prin-
pode ser testado gratuitamente e registrado mediante uma pequena taxa) e
cipal vantagem junto aos demais é o tamanho dos arquivos. Um arquivo
pagos que você pode transportar para o seu computador.
midi pode ter apenas alguns Kbs e conter toda uma peça de Chopin ao
Grandes empresas como a Microsoft também distribuem alguns pro- piano. A principal desvantagem é a vinculação da qualidade do áudio ao
gramas gratuitamente por FTP. equipamento que o reproduz.
APLICATIVOS DE ÁUDIO, VÍDEO E MULTIMÍDIA Ultimamente, a estrela da mídia sonora em computadores é o padrão
Mas o que vem a ser multimídia? mp3. Este padrão corresponde à terceira geração dos algoritmos Mpeg,
especializados em som, que permite ter sons digitalizados quase tão bons
O termo nasce da junção de duas palavras:“multi” que significa vários, quanto podem ser os do padrão wav e, ainda assim, serem até 90% meno-
diversos, e “mídia”, que vem do latim “media”, e significa meios, formas, res. Dessa forma, um minuto de som no padrão wav que, como você já
maneiras. Os americanos atribuíram significado moderno ao termo, graças sabe, ocuparia cerca de 10 MB, no padrão mp3 ocuparia apenas 1 MB sem
ao seu maciço poder de cultura, comércio e finanças sobre o mundo, difun- perdas significativas de qualidade sonora.
didos pelas agências de propaganda comerciais. Daí nasceu a expressão:
meios de comunicação de massa (mass media). O uso do termo multimídia O padrão mp3, assim como o jpeg utilizado para gravações de imagens
nos meios de comunicação corresponde ao uso de meios de expressão de digitalizadas: Uso da impressora e tratamento de imagens), trabalha com
tipos diversos em obras de teatro, vídeo, música, performances etc. Em significância das perdas de qualidade sonora (ou gráfica no caso das
informática significa a técnica para apresentação de informações que imagens). Isso significa que você pode perder o mínimo possível ou ir
utiliza, simultaneamente, diversos meios de comunicação, mesclando texto, aumentando a perda até um ponto que se considere aceitável em termos
som, imagens fixas e animadas. de qualidade e de tamanho de arquivo.

Sem os recursos de multimídia no computador não poderíamos apreci- O vídeo, entre todas as mídias possíveis de ser rodadas no computa-
ar os cartões virtuais animados, as enciclopédias multimídia, as notícias dor, é, provavelmente, o que mais chama a atenção dos usuários, pois lida
veiculadas a partir de vídeos, os programas de rádio, os jogos e uma infini- ao mesmo tempo com informações sonoras, visuais e às vezes textuais.
dade de atrações que o mundo da informática e Internet nos oferece. Em compensação, é a mídia mais demorada para ser carregada e visuali-
zada. Existem diferentes formatos de vídeos na web. Entre os padrões
Com os recursos de multimídia, uma mesma informação pode ser mais comuns estão o avi, mov e mpeg.
transmitida de várias maneiras, utilizando diferentes recursos, na maioria
das vezes conjugados, proporcionando-nos uma experiência enriquecedo- O avi (Audio Video Interleave) é um formato padrão do Windows, que
ra. intercala, como seu nome sugere, trechos de áudio juntamente com qua-

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dros de vídeo no inflacionado formato bmp para gráficos. Devido à exten- Conselho Estadual de Educação) no qual se baseia sua regularidade.
são do seu tamanho e outros problemas como o sincronismo de qualidade
Perfil dos professores.
duvidosa entre áudio e vídeo, o AVI é um dos formatos de vídeo menos
populares na web. Já o formato mpeg (Moving Pictures Expert Group) é Além do exigido de qualquer docente, quer presencial quer a distância,
bem mais compacto e não apresenta os problemas de sincronismo comu- e dependendo dos meios adotados e usados no curso, este professor deve
mente observados no seu concorrente avi. O formato mpeg pode apresen- ser capaz de se comunicar bem através dos meios selecionados, funcio-
tar vídeos de alta qualidade com uma taxa de apresentação de até 30 nando mais como um facilitador da aprendizagem, orientador acadêmico e
quadros por segundo, o mesmo dos televisores. dinamizador da interação coletiva (no caso de cursos que se utilizem de
meios que permitam tal interação).
O formato mov, mais conhecido como QuickTime, foi criado pela Apple
e permite a produção de vídeos de boa qualidade, porém com taxas de Quais as vantagens e desvantagens
compressão não tão altas como o formato mpeg. Enquanto o mpeg chega a As principais vantagens estão ligadas às facilidades oferecidas pela
taxas de 200:1, o formato QuickTime chega à taxa média de 50:1. Para maior flexibilidade com relação a horários e lugares. As principais desvan-
mostrar vídeos em QuickTime, em computadores com Windows, é neces- tagens estão relacionadas aos custos de desenvolvimento, que podem ser
sário fazer o download do QuickTime for Windows. O Windows Media relativamente elevados, como por exemplo instação de programas, aceso a
Player e o Real Áudio são bastante utilizados na rede. Tanto um como o banda larga, e compra de equipamentos, câmeras digitais, computador etc.
outro tocam e rodam a maioria dos formatos mais comuns de som e ima-
gem digitais como wav, mp3 e midi e os vídeos mpeg e avi. Ambos os O aluno vai estudando o material didático e tem à disposição tutores a
players suportam arquivos transmitidos no modo streaming gerados para distância de cada disciplina que ele pode acessar por telefone, fax, correio,
rodar neles. e-mail, etc.
Embora o estudante conte com a facilidade de organizar os estudos da
maneira que achar mais conveniente, ele deverá comparecer á instituição
CONCEITOS DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA de ensino para fazer as avaliações de cada disciplina, conforme prevê o
Muitas são as definições possíveis e apresentadas, mas há um con- decreto que regulamenta a EAD.
senso mínimo em torno da ideia de que educação a distância é a modali- De acordo com o secretário de Educação a Distância do Ministério da
dade de educação em que as atividades de ensino-aprendizagem são Educação, Ronaldo Mota, o estudante terá de fazer, obrigatoriamente, uma
desenvolvidas majoritariamente (e em bom número de casos exclusivamen- prova presencial. "O aluno pode ter avaliações a distância. No entanto,
te) sem que alunos e professores estejam presentes no mesmo lugar à mais de 50% do peso da nota final tem de ser de uma avaliação presenci-
mesma hora. al."
Como funciona
O conceito de educação a distância utiliza os mais diversos meios de CONCEITOS DE PROTEÇÃO E SEGURANÇA.
comunicação, isolados ou combinados como, por exemplo: material im-
presso distribuído pelo correio, transmissão de rádio ou TV, fitas de áudio Tipos de programas disponíveis na Internet
ou de vídeo, redes de computadores, sistemas de teleconferência ou vide-
• Shareware: É distribuído livremente, você pode copiá-lo para o
oconferência, telefone.
seu computador e testá-lo, mas deve pagar uma certa quantia estipulada
Regulamentação da Educação a Distância pelo autor do programa, se quiser ficar com ele. Normalmente custam
menos que os programas comerciais, pois o dinheiro vai direto para o
Além da Constituição, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação bem
desenvolvedor.
como portarias, resoluções e normas do Ministério da Educação e das
Secretarias Estaduais de Educação compõem a legislação brasileira sobre • Demos: São versões demonstrativas que não possuem todas as
educação a distância. funções contidas no programa completo.
Quais são os cursos de graduação reconhecidos pelo MEC e em • Trials: Também são versões para testes, mas seu uso é restrito a
que instituições, como esses cursos funcionam. um determinado período. Depois dessa data, deixam de funcionar.
Em 2004 foram catalogados 215 cursos de ensino a distância reconhe-
• Freeware: São programas gratuitos, que podem ser utilizados li-
cidos pelo MEC, ministrados por 116 instituições espalhadas pelo país.
vremente. O autor continua detendo os direitos sobre o programa, embora
Cada instituição tem sua metodologia e seu esquema de trabalho, por isso
não receba nada por isso.
cabe à instituição fornecer informações sobre o funcionamento de seu
cursos. • Addware: O usuário usa o programa gratuitamente, mas fica rece-
Como saber se um curso feito a distância em uma universidade estran- bendo propaganda.
geira terá validade no Brasil? UPLOAD
Todo o diploma de instituições estrangeiras deve ser validado por insti- Como já verificamos anteriormente é a transferência de arquivos de um
tuição nacional, conveniada com o MEC, que ofereça o mesmo curso, para cliente para um servidor. Caso ambos estejam em rede, pode-se usar um
poder ser reconhecido pelo MEC. servidor de FTP, HTTP ou qualquer outro protocolo que permita a transfe-
Orientação para escolha de curso a distância: rência. Ou seja caso tenha algum arquivo, por exemplo fotos ou musicas, e
gostaria de disponibilizar estes arquivos para outros usuários na Internet,
- colha impressões de alunos atuais e ex-alunos do curso; caso vo- basta enviar os arquivos para um provedor ou servidor, e posteriormente
cê não tenha contato com nenhum, solicite aos responsáveis indicações de disponibilizar o endereço do arquivo para os usuários, através deste ende-
nomes e contato; reço, os arquivos poderão ser compartilhados.
- verifique a instituição responsável, sua idoneidade e reputação, Gerenciamento de Pop-ups e Cookies
bem como dos coordenadores e professores do curso;
Este artigo descreve como configurar o Bloqueador de pop-ups em um
- confira ou solicite informações sobre a estrutura de apoio oferecida computador executando o Windows . O Bloqueador de pop-ups é um novo
aos alunos (suporte técnico, apoio pedagógico, orientação acadêmica, etc); recurso no Internet Explorer. Esse recurso impede que a maioria das jane-
- verifique se você atende aos pré-requisitos exigidos pelo curso; las pop-up indesejadas apareçam. Ele está ativado por padrão. Quando o
Bloqueador de Pop-ups é ativado, as janelas pop-up automáticas e de
- avalie o investimento e todos os custos, diretos e indiretos, nele plano de fundo são bloqueadas, mas aquelas abertas por um usuário ainda
envolvidos; abrem normalmente.
- para o caso de cursos que conferem titulação, solicite cópia ou re- Como ativar o Bloqueador de pop-ups
ferência do instrumento legal (credenciamento e autorização do MEC ou do

Informática 141 A Opção Certa Para a Sua Realização


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O Bloqueador de pop-ups pode ser ativado das seguintes maneiras: conteúdo é exclusivamente comercial, este tipo de mensagem também é
referenciada como UCE (do inglês Unsolicited Commercial E-mail).
• Abrir o browser ou seja o navegador de internet.
Quais são os problemas que o spam pode causar para um usuário da
• No menu Ferramentas.
Internet?
• A partir das Opções da Internet.
Os usuários do serviço de correio eletrônico podem ser afetados de di-
versas formas. Alguns exemplos são:
Não recebimento de e-mails. Boa parte dos provedores de Internet limi-
ta o tamanho da caixa postal do usuário no seu servidor. Caso o número de
spams recebidos seja muito grande o usuário corre o risco de ter sua caixa
Observação O Bloqueador de pop-ups está ativado por padrão. Você postal lotada com mensagens não solicitadas. Se isto ocorrer, o usuário
precisará ativá-lo apenas se estiver desativado. não conseguirá mais receber e-mails e, até que possa liberar espaço em
sua caixa postal, todas as mensagens recebidas serão devolvidas ao
Fazer abrir uma janela do tipo “pop up” sem identificação, solicitando remetente. O usuário também pode deixar de receber e-mails em casos
dados confidenciais que são fornecidos pelo usuário por julgar que a janela onde estejam sendo utilizadas regras anti-spam ineficientes, por exemplo,
“pop up” enviará os dados ao domínio da instituição segura, quando na classificando como spam mensagens legítimas.
verdade ela foi aberta a partir de código gerado por terceiros.
Gasto desnecessário de tempo. Para cada spam recebido, o usuário
A partir da versão 7 do IE isso já não mais pode ocorrer já que toda ja- necessita gastar um determinado tempo para ler, identificar o e-mail como
nela, “pop up” ou não, apresenta obrigatoriamente uma barra de endereços spam e removê-lo da caixa postal.
onde consta o domínio a partir de onde foi gerada (Veja na Figura a barra
de endereços na janela “pop up”). Aumento de custos. Independentemente do tipo de acesso a Internet
utilizado, quem paga a conta pelo envio do spam é quem o recebe. Por
Como desativar a ferramanta anti- popup no Windows XP exemplo, para um usuário que utiliza acesso discado a Internet, cada spam
1. Clique em Iniciar, aponte para Todos os programas e clique em In- representa alguns segundos a mais de ligação que ele estará pagando.
ternet Explorer. Perda de produtividade. Para quem utiliza o e-mail como uma ferra-
2. No menu Ferramentas, aponte para - Desligarr bloqueador de menta de trabalho, o recebimento de spams aumenta o tempo dedicado à
janelas pop-up tarefa de leitura de e-mails, além de existir a chance de mensagens impor-
tantes não serem lidas, serem lidas com atraso ou apagadas por engano.
COOKIES
Conteúdo impróprio ou ofensivo. Como a maior parte dos spams são
Um cookie é um arquivo de texto muito pequeno, armazenado em sua enviados para conjuntos aleatórios de endereços de e-mail, é bem provável
maquina (com a sua permissão) por um Servidor de páginas Web. Há dois que o usuário receba mensagens com conteúdo que julgue impróprio ou
tipos de cookie: um é armazenado permanentemente no disco rígido e o ofensivo.
outro é armazenado temporariamente na memória. Os web sites geralmen-
te utilizam este último, chamado cookie de sessão e ele é armazenado Prejuízos financeiros causados por fraude. O spam tem sido ampla-
apenas enquanto você estiver o usando. Não há perigo de um cookie ser mente utilizado como veículo para disseminar esquemas fraudulentos, que
executado como código ou transmitir vírus, ele é exclusivamente seu e só tentam induzir o usuário a acessar páginas clonadas de instituições finan-
pode ser lido pelo servidor que o forneceu. ceiras ou a instalar programas maliciosos projetados para furtar dados
pessoais e financeiros. Este tipo de spam é conhecido como phishing/scam
Pelos procedimentos abaixo, você pode configurar seu browser para (Fraudes na Internet). O usuário pode sofrer grandes prejuízos financeiros,
aceitar todos os cookies ou para alertá-lo sempre que um deles lhe for caso forneça as informações ou execute as instruções solicitadas neste tipo
oferecido. Então você poderá decidir se irá aceitá-lo ou não. de mensagem fraudulenta.
Para que mais eles são utilizados? Como fazer para filtrar os e-mails de modo a barrar o recebimento
Compras online e registro de acesso são os motivos correntes de utili- de spams
zação. Quando você faz compras via Internet, cookies são utilizados para Existem basicamente dois tipos de software que podem ser utilizados
criar uma memória temporária onde seus pedidos vão sendo registrados e para barrar spams: aqueles que são colocados nos servidores, e que filtram
calculados. Se você tiver de desconectar do portal antes de terminar as os e-mails antes que cheguem até o usuário, e aqueles que são instalados
compras, seus pedidos ficarão guardados até que você retorne ao site ou nos computadores dos usuários, que filtram os e-mails com base em regras
portal. individuais de cada usuário.
Webmasters e desenvolvedores de portais costumam utilizar os cooki- Conceitos de segurança e proteção
es para coleta de informações. Eles podem dizer ao webmaster quantas
visitas o seu portal recebeu, qual a frequência com que os usuários retor- Importância da Preocupação com a Segurança.
nam, que páginas eles visitam e de que eles gostam. Essas informações Apesar de muitas pessoas não se preocuparem com a segurança
ajudam a gerar páginas mais eficientes, que se adaptem melhor as prefe- de seu computador, há também grandes empresas e comércio que
rências dos visitantes. Sua privacidade e segurança é mantida na utilização não se preocupam com a segurança do usuário como, por exemplo,
de cookies temporários. em uma compra on-line, transações de Internet banking e outros. Mas
Como configurar os cookies em seu computador porquê se preocupar com a segurança da informação? A resposta é
simples, sendo itens básicos como:
1. Escolha Ferramentas e, em seguida,
• Garantia de identidade dos sistemas participantes de uma transa-
2. Opções da Internet
ção;
3. Clique na guia Segurança
• Garantia de confidencialidade;
4. Selecione a área Internet ou Intranet, a depender da sua forma de
acesso • Garantia de integridade dos dados;
5. Clique no botão "Nível personalizado" • Garantia de unicidade da transação(única), impedindo sua replica-
ção indevida;
6. Ativar a opção "Permitir Cookies por sessão"
Spam • Garantia de autoria da transação;
Spam é o termo usado para se referir aos e-mails não solicitados, que • Defesa contra “carona”, ou seja, o processo em que um terceiro in-
geralmente são enviados para um grande número de pessoas. Quando o tervém numa transação autêntica já estabelecida;

Informática 142 A Opção Certa Para a Sua Realização


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• Defesa contra a “indisponibilização forçada”; tar dados de um usuário, dentre elas: capturar teclas digitadas no teclado;
capturar a posição do cursor e a tela ou regiões da tela, no momento em
Estes são alguns dos muitos motivos que nos trazem a preocupação que o mouse é clicado; sobrepor a janela do browser do usuário com uma
com a segurança, assim tornando-os o objetivo de uma luta intensa para se janela falsa, onde os dados serão inseridos; ou espionar o teclado do
ter a tão imaginada segurança da informação. usuário através da Webcam (caso o usuário a possua e ela esteja apontada
Por que devo me preocupar com a segurança do meu computa- para o teclado).
dor? Como identificar: seguem algumas dicas para identificar este tipo de
Computadores domésticos são utilizados para realizar inúmeras tare- mensagem fraudulenta:
fas, tais como: transações financeiras, sejam elas bancárias ou mesmo
compra de produtos e serviços; comunicação, por exemplo, através de e-
• leia atentamente a mensagem. Normalmente, ela conterá diversos
erros gramaticais e de ortografia;
mails; armazenamento de dados, sejam eles pessoais ou comerciais, etc.
É importante que você se preocupe com a segurança de seu computa- • os fraudadores utilizam técnicas para ofuscar o real link para o ar-
dor, pois você, provavelmente, não gostaria que: quivo malicioso, apresentando o que parece ser um link relacionado à
instituição mencionada na mensagem. Ao passar o cursor do mouse sobre
• suas senhas e números de cartões de crédito fossem furtados e o link, será possível ver o real endereço do arquivo malicioso na barra de
utilizados por terceiros; status do programa leitor de e-mails, ou browser, caso esteja atualizado e
não possua vulnerabilidades. Normalmente, este link será diferente do
• sua conta de acesso a Internet fosse utilizada por alguém não au- apresentado na mensagem; qualquer extensão pode ser utilizada nos
torizado;
nomes dos arquivos maliciosos, mas fique particularmente atento aos
• seus dados pessoais, ou até mesmo comerciais, fossem alterados, arquivos com extensões ".exe", ".zip" e ".scr", pois estas são as mais utili-
destruídos ou visualizados por terceiros; zadas. Outras extensões frequentemente utilizadas por fraudadores são
".com", ".rar" e ".dll"; fique atento às mensagens que solicitam a instala-
• seu computador deixasse de funcionar, por ter sido comprometido ção/execução de qualquer tipo de arquivo/programa; acesse a página da
e arquivos essenciais do sistema terem sido apagados, etc instituição que supostamente enviou a mensagem, e procure por informa-
Engenharia Social ções relacionadas com a mensagem que você recebeu. Em muitos casos,
você vai observar que não é política da instituição enviar e-mails para
Nos ataques de engenharia social, normalmente, o atacante se faz usuários da Internet, de forma indiscriminada, principalmente contendo
passar por outra pessoa e utiliza meios, como uma ligação telefônica ou e- arquivos anexados.
mail, para persuadir o usuário a fornecer informações ou realizar determi-
nadas ações. Exemplos destas ações são: executar um programa, acessar Recomendações:
uma página falsa de comércio eletrônico ou Internet Banking através de um No caso de mensagem recebida por e-mail, o remetente nunca deve
link em um e-mail ou em uma página, etc. ser utilizado como parâmetro para atestar a veracidade de uma mensagem,
Como me protejo deste tipo de abordagem? pois pode ser facilmente forjado pelos fraudadores; se você ainda tiver
alguma dúvida e acreditar que a mensagem pode ser verdadeira, entre em
Em casos de engenharia social o bom senso é essencial. Fique atento contato com a instituição para certificar-se sobre o caso, antes de enviar
para qualquer abordagem, seja via telefone, seja através de um e-mail, qualquer dado, principalmente informações sensíveis, como senhas e
onde uma pessoa (em muitos casos falando em nome de uma instituição) números de cartões de crédito.
solicita informações (principalmente confidenciais) a seu respeito.
Como verificar se a conexão é segura
Procure não fornecer muita informação e não forneça, sob hipótese al-
guma, informações sensíveis, como senhas ou números de cartões de Existem pelo menos dois itens que podem ser visualizados na janela
crédito. do seu browser, e que significam que as informações transmitidas entre o
browser e o site visitado estão sendo criptografadas.
Nestes casos e nos casos em que receber mensagens, procurando lhe
induzir a executar programas ou clicar em um link contido em um e-mail ou O primeiro pode ser visualizado no local onde o endereço do site é digi-
página Web, é extremamente importante que você, antes de realizar qual- tado. O endereço deve começar com https:// (diferente do http:// nas cone-
quer ação, procure identificar e entrar em contato com a instituição envolvi- xões normais), onde o s antes do sinal de dois-pontos indica que o endere-
da, para certificar-se sobre o caso. ço em questão é de um site com conexão segura e, portanto, os dados
serão criptografados antes de serem enviados. A figura abaixo apresenta o
Mensagens que contêm links para programas maliciosos primeiro item, indicando uma conexão segura, observado nos browsers
Você recebe uma mensagem por e-mail ou via serviço de troca instan- Firefox e Internet Explorer, respectivamente.
tânea de mensagens, onde o texto procura atrair sua atenção, seja por
curiosidade, por caridade, pela possibilidade de obter alguma vantagem
(normalmente financeira), entre outras. O texto da mensagem também pode
indicar que a não execução dos procedimentos descritos acarretarão con-
sequências mais sérias, como, por exemplo, a inclusão do seu nome no
SPC/SERASA, o cancelamento de um cadastro, da sua conta bancária ou
do seu cartão de crédito, etc. A mensagem, então, procura induzí-lo a clicar Alguns browsers podem incluir outros sinais na barra de digitação do
em um link, para baixar e abrir/executar um arquivo. endereço do site, que indicam que a conexão é segura. No Firefox, por
exemplo, o local onde o endereço do site é digitado muda de cor, ficando
Risco: ao clicar no link, será apresentada uma janela, solicitando que amarelo, e apresenta um cadeado fechado do lado direito.
você salve o arquivo. Depois de salvo, se você abrí-lo ou executá-lo, será
instalado um programa malicioso (malware) em seu computador, por exem- Windows Internet Explorer 8 (abreviado IE8) é a oitava versão
plo, um cavalo de tróia ou outro tipo de spyware, projetado para furtar seus do navegadorInternet Explorer criado e fabricado pela Microsoft. Ele é o
dados pessoais e financeiros, como senhas bancárias ou números de sucessor do Internet Explorer 7.
cartões de crédito2. Caso o seu programa leitor de e-mails esteja configu- O Internet Explorer 8 foi lançado em 19 de março de 2009 disponível
rado para exibir mensagens em HTML, a janela solicitando que você salve para Windows XP, Windows Server 2003, Windows Vista, Windows Server
o arquivo poderá aparecer automaticamente, sem que você clique no link. 2008, Windows 7 eWindows Server 2008 R2. O programa é disponível em
Ainda existe a possibilidade do arquivo/programa malicioso ser baixado 25 idiomas.
e executado no computador automaticamente, ou seja, sem a sua interven- Novos recursos[
ção, caso seu programa leitor de e-mails possua vulnerabilidades.
• Aceleradores
Esse tipo de programa malicioso pode utilizar diversas formas para fur-

Informática 143 A Opção Certa Para a Sua Realização


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• Navegação InPrivate Corrida pela tecnologia

• Pesquisa Instantânea Empresas como Amazon, Google, IBM e Microsoft foram as primeiras a
iniciar uma grande ofensiva nessa "nuvem de informação" (information
• Pesquisa Visual cloud), que especialistas consideram uma "nova fronteira da era digital".
Aos poucos, essa tecnologia vai deixando de ser utilizada apenas em
• Sugestões de Pesquisa laboratórios para ingressar nas empresas e, em breve, em computadores
• Ferramenta para desenvolvedores domésticos.

• Preferências de segurança O primeiro serviço na Internet a oferecer um ambiente operacional para


os usuários—antigamente, disponível no endereço www.webos.org—foi
• Filtro do SmartScreen criado por um estudante sueco, Fredrik Malmer, utilizando as linguagens
XHTML e Javascript.
• Filtro Cross Site Scripting
Em 1999, foi criada nos EUA a empresa WebOS Inc., que comprou os
• Realce de Domínio direitos do sistema de Fredrik e licenciou uma série de tecnologias
• Prevenção de Execução de Dados desenvolvidas nas universidades do Texas, Califórnia e Duke.
Tipologia
• Recuperação Automática de Falhas
Atualmente, a computação em nuvem é dividida em sete tipos:
• Web Slices
• IaaS - Infrastructure as a Service ou Infraestrutura como Serviço
Aprimoramentos
(em português): quando se utiliza uma percentagem de um servidor,
• Barra de Favoritos aperfeiçoada geralmente com configuração que se adeque à sua necessidade.

• Navegação aperfeiçoada • PaaS - Plataform as a Service ou Plataforma como Serviço (em


português): utilizando-se apenas uma plataforma como um banco de
• Novo Histórico de Navegação dados, um web-service, etc. (p.ex.: Windows Azure e Jelastic).
• DevaaS - Development as a Service ou Desenvolvimento como
COMPUTAÇÃO NA NUVEM (CLOUD COMPUTING). Serviço (em português): as ferramentas de desenvolvimento tomam forma
na computação em nuvem como ferramentas compartilhadas, ferramentas
Computação em nuvem de desenvolvimento web-based e serviços baseados em mashup.
• SaaS - Software as a Service ou Software como Serviço (em
português): uso de um software em regime de utilização web (p.ex.: Google
Docs , Microsoft SharePoint Online).
• CaaS - Communication as a Service ou Comunicação como
Serviço (em português): uso de uma solução de Comunicação Unificada
hospedada em Data Center do provedor ou fabricante (p.ex.: Microsoft
Lync).
• EaaS - Everything as a Service ou Tudo como Serviço (em
português): quando se utiliza tudo, infraestrurura, plataformas, software,
suporte, enfim, o que envolve T.I.C. (Tecnologia da Informação e
Comunicação) como um Serviço.
• DBaas - Data Base as a Service ou Banco de dados como
Serviço (em português): quando utiliza a parte de servidores de banco de
dados como serviço.
Serviços oferecidos
Os seguintes serviços atualmente são oferecidos por empresas:
• Servidor Cloud
A nuvem (cloud) é o símbolo da Internet.
O conceito de computação em nuvem (em inglês, cloud computing) • Hospedagem de Sites em Cloud
refere-se à utilização da memória e das capacidades de armazenamento e • Load Balancer em Cloud
cálculo de computadores e servidores compartilhados e interligados por
meio da Internet, seguindo o princípio da computação em grade. 1 • Email em Cloud
O armazenamento de dados é feito em serviços que poderão ser Característica de computação em nuvem
acessados de qualquer lugar do mundo, a qualquer hora, não havendo
• Provisionamento dinâmico de recursos sob demanda, com mínimo
necessidade de instalação de programas ou de armazenar dados. O
de esforço;
acesso a programas, serviços e arquivos é remoto, através da Internet - daí
a alusão à nuvem.2 O uso desse modelo (ambiente) é mais viável do que o • Escalabilidade;
uso de unidades físicas.3
• Uso de "utilility computing", onde a cobrança é baseada no uso do
Num sistema operacional disponível na Internet, a partir de qualquer recurso ao invés de uma taxa fixa;
computador e em qualquer lugar, pode-se ter acesso a informações,
arquivos e programas num sistema único, independente de plataforma. O • Visão única do sistema;
requisito mínimo é um computador compatível com os recursos disponíveis
• Distribuição geográfica dos recursos de forma transparente ao
na Internet. O PC torna-se apenas um chip ligado à Internet — a "grande
usuário.
nuvem" de computadores — sendo necessários somente os dispositivos de
entrada (teclado, mouse) e saída (monitor). Modelo de implantação
No modelo de implantação,4 dependemos das necessidades das
aplicações que serão implementadas. A restrição ou abertura de acesso
Informática 144 A Opção Certa Para a Sua Realização
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depende do processo de negócios, do tipo de informação e do nível de Desvantagens
visão desejado. Percebemos que certas organizações não desejam que
A maior desvantagem da computação em nuvem vem fora do propósito
todos os usuários possam acessar e utilizar determinados recursos no seu
desta, que é o acesso a internet. Caso você perca o acesso, comprometerá
ambiente de computação em nuvem. Segue abaixo a divisão dos diferentes
todos os sistemas embarcados.
tipos de implantação:
• velocidade de processamento: caso seja necessário uma grande
• Privado - As nuvens privadas são aquelas construídas taxa de transferência, se a internet não tiver uma boa banda, o sistema
exclusivamente para um único usuário (uma empresa, por exemplo).
pode ser comprometido. Um exemplo típico é com mídias digitais ou jogos;
Diferentemente de um data center privado virtual, a infraestrutura utilizada
pertence ao usuário, e, portanto, ele possui total controle sobre como as • assim como todo tipo de serviço, ele é custeado.
aplicações são implementadas na nuvem. Uma nuvem privada é, em geral,
construída sobre um data center privado. • maior risco de comprometimento da privacidade do que em
armazenamento off-line.
• Público - As nuvens públicas são aquelas que são executadas por
Gerenciamento da segurança da informação na nuvem
terceiros. As aplicações de diversos usuários ficam misturadas nos
sistemas de armazenamento, o que pode parecer ineficiente a princípio. Sete princípios de segurança em uma rede em nuvem:6
Porém, se a implementação de uma nuvem pública considera questões
fundamentais, como desempenho e segurança, a existência de outras • Acesso privilegiado de usuários - A sensibilidade de
aplicações sendo executadas na mesma nuvem permanece transparente informações confidenciais nas empresas obriga um controle de acesso dos
tanto para os prestadores de serviços como para os usuários. usuários e informação bem específica de quem terá privilégio de
administrador, para então esse administrador controle os acessos
• Comunidade - A infraestrutura de nuvem é compartilhada por
diversas organizações e suporta uma comunidade específica que partilha • Compliance com regulamentação - As empresas são
as preocupações (por exemplo, a missão, os requisitos de segurança, responsáveis pela segurança, integridade e a confidencialidade de seus
política e considerações sobre o cumprimento). Pode ser administrado por próprios dados. Os fornecedores de computação em nuvem devem estar
organizações ou por um terceiro e pode existir localmente ou remotamente. preparados para auditorias externas e certificações de segurança.

• Híbrido - Nas nuvens híbridas temos uma composição dos • Localização dos dados - A empresa que usa cloud
modelos de nuvens públicas e privadas. Elas permitem que uma nuvem provavelmente não sabe exatamente onde os dados estão armazenados,
privada possa ter seus recursos ampliados a partir de uma reserva de talvez nem o país onde as informações estão guardadas. O fornecedor
recursos em uma nuvem pública. Essa característica possui a vantagem de deve estar disposto a se comprometer a armazenar e a processar dados
manter os níveis de serviço mesmo que haja flutuações rápidas na em jurisdições específicas, assumindo um compromisso em contrato de
necessidade dos recursos. A conexão entre as nuvens pública e privada obedecer os requerimentos de privacidade que o país de origem da
pode ser usada até mesmo em tarefas periódicas que são mais facilmente empresa pede.
implementadas nas nuvens públicas, por exemplo. O termo computação em • Segregação dos dados - Geralmente uma empresa divide um
ondas é, em geral, utilizado quando se refere às nuvens híbridas. ambiente com dados de diversos clientes. Procure entender o que é feito
Vantagens para a separação de dados, que tipo de criptografia é segura o suficiente
para o funcionamento correto da aplicação.
A maior vantagem da computação em nuvem[1] é a possibilidade de
utilizar softwares sem que estes estejam instalados no computador. Mas há • Recuperação dos dados - O fornecedor em cloud deve saber
outras vantagens:5 onde estão os dados da empresa e o que acontece para recuperação de
dados em caso de catástrofe. Qualquer aplicação que não replica os dados
• na maioria das vezes o usuário não precisa se preocupar com o e a infra-estrutura em diversas localidades está vulnerável a falha completa.
sistema operacional e hardware que está usando em seu computador Importante ter um plano de recuperação completa e um tempo estimado
pessoal, podendo acessar seus dados na "nuvem computacional" para tal.
independentemente disso;
• Apoio à investigação - A auditabilidade de atividades ilegais pode
• as atualizações dos softwares são feitas de forma automática, sem se tornar impossível na computação em nuvem uma vez que há uma
necessidade de intervenção do usuário; variação de servidores conforme o tempo onde estão localizados os
• o trabalho corporativo e o compartilhamento de arquivos se tornam acessos e os dados dos usuários. Importante obter um compromisso
mais fáceis, uma vez que todas as informações se encontram no mesmo contratual com a empresa fornecedora do serviço e uma evidência de
"lugar", ou seja, na "nuvem computacional"; sucesso no passado para esse tipo de investigação.

• os softwares e os dados podem ser acessados em qualquer lugar, • Viabilidade em longo prazo - No mundo ideal, o seu fornecedor
basta apenas que haja acesso à Internet, não são mais restritos ao de computação em nuvem jamais vai falir ou ser adquirido por uma
ambiente local de computação, nem dependem da sincronização de mídias empresa maior. A empresa precisa garantir que os seus dados estarão
removíveis. disponíveis caso o fornecedor de computação em nuvem deixe de existir ou
seja migrado para uma empresa maior. Importante haver um plano de
• o usuário tem um melhor controle de gastos ao usar aplicativos, recuperação de dados e o formato para que possa ser utilizado em uma
pois a maioria dos sistemas de computação em nuvem fornece aplicações aplicação substituta.
gratuitamente e, quando não gratuitas, são pagas somente pelo tempo de
utilização dos recursos. Não é necessário pagar por uma licença integral de
uso de software;
• diminui a necessidade de manutenção da infraestrutura física de
redes locais cliente/servidor, bem como da instalação dos softwares nos
computadores corporativos, pois esta fica a cargo do provedor do software
em nuvem, bastando que os computadores clientes tenham acesso à
Internet;
• a infraestrutura necessária para uma solução de computação em
nuvem é bem mais enxuta do que uma solução tradicional de hospedagem
ou alojamento, consumindo menos energia, refrigeração e espaço físico e
consequentemente contribuindo para a preservação e o uso racional dos
recursos naturais.

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semelhante à hibernação no MS-Windows XP, em que o usuário pode
salvar a área de trabalho com a configuração corrente, sair do sistema e
recuperar a mesma configuração posteriormente. Esse sistema também
permite o compartilhamento de arquivos entre os usuários. Além disso,
possui uma API para o desenvolvimento de novos aplicativos, sendo que já
existe uma lista de mais de 700 programas disponíveis. Fechado pelos
desenvolvedores em 30 de julho de 2008;
• DesktopTwo: desenvolvido pela empresa Sapotek, tem como pré-
requisito a presença do utilitário Flash Player para ser utilizado. O sistema
foi desenvolvido para prover todos os serviços necessários aos usuários,
tornando a Internet o principal ambiente de trabalho. Utiliza a linguagem
PHP como base para os aplicativos disponíveis e também possui uma API,
chamada Sapodesk, para o desenvolvimento de novos aplicativos. Fechado
para desenvolvedores;
• G.ho.st: Esta sigla significa “Global Hosted Operating SysTem”
(Sistema Operacional Disponível Globalmente), tem como diferencial em
relação aos outros a possibilidade de integração com outros serviços como:
Google Docs, Meebo, ThinkFree, entre outros, além de oferecer suporte a
Desenho entre os documentos - Nuvem do Google com a face sorrindo vários idiomas;
ironicamente que irritou aos engenheiros do Google7 • eyeOS: Este sistema está sendo desenvolvido por uma
Revelações da Vigilância pela NSA comunidade denominada EyeOS Team e possui o código fonte aberto ao
público. O objetivo dos desenvolvedores é criar um ambiente com maior
Em outubro de 2013 a imprensa publicou, com base nos documentos compatibilidade com os aplicativos atuais, MS-Office e OpenOffice. Possui
revelados por Edward Snowden, que através do Programa MUSCULAR, o um abrangente conjunto de aplicativos, e o seu desenvolvimento é feito
GCHQ britânico e a NSA secretamente invadiram os principais enlaces de principalmente com o uso da linguagem PHP.
comunicação dos centros de processamento de dados do Yahoo! e do
Google ao redor do mundo, tendo acesso aos dados da nuvem de ambos8 • iCloud: Sistema lançado pela Apple em 2011, é capaz de
armazenar até 5 GB de fotos, músicas, documentos, livros e contatos
Um dos slides de uma apresentação da NSA sobre o programa mostra gratuitamente, com a possibilidade de adquirir mais espaço em disco
como este funciona e apresenta um rosto com um sorriso indicando o (pago).
sucesso da NSA em invadir os sistemas alvo. Em palestra em abril de
2014, o jornalista Barton Gellman disse que quando os engenheiros do • Ubuntu One: Ubuntu One é o nome da suíte que a Canonical
Google viram o slide, responderam furiosamente ao ataque ao sistema do (Mantenedora da distribuição Linux Ubuntu) usa para seus serviços online.
Google. Foi também este slide um dos fatores importantes em convencer o Atualmente com o Ubuntu One é possível fazer backups, armazenamento,
jornal Washington Post da necessidade e importância de publicar os sincronização e compartilhamento de arquivos e vários outros serviços que
documentos revelados por Edward Snowden9 . a Canonical adiciona para oferecer mais opções e conforto para os
Dúvidas usuários.

Arquitetura em nuvem é muito mais que apenas um conjunto (embora • IBM Smart Business: Sistema da IBM que engloba um conjunto de
massivo) de servidores interligados. Requer uma infraestrutura de serviços e produtos integrados em nuvem voltados para a empresa. O
gerenciamento desse grande fluxo de dados que, incluindo funções para portfólio incorpora sofisticada tecnologia de automação e autosserviço para
aprovisionamento e compartilhamento de recursos computacionais, tarefas tão diversas como desenvolvimento e teste de software,
equilíbrio dinâmico do workload e monitoração do desempenho. gerenciamento de computadores e dispositivos, e colaboração. Inclui o
Servidor IBM CloudBurst server (US) com armazenamento, virtualização,
Embora a novidade venha ganhando espaço, ainda é cedo para dizer redes integradas e sistemas de gerenciamento de serviço embutidos.
se dará certo ou não. Os arquivos são guardados na web e os programas
colocados na nuvem computacional - e não nos computadores em si - são • Dropbox: Dropbox é um sistema de armazenamento em nuvem
gratuitos e acessíveis de qualquer lugar. Mas a ideia de que 'tudo é de que inicia-se gratuitamente com 2gb e conforme indica amigos o espaço
todos e ninguém é de ninguém' nem sempre é algo bem visto. para armazenamento de arquivos cresce até 18gb. Também tem opções
pagas com maior espaço.
O fator mais crítico é a segurança, considerando que os dados ficam
“online” o tempo todo. • Skydrive: Serviço de armazenamento em nuvem da Microsoft com
Sistemas atuais 7gb free e com a possibilidade de adquirir mais espaço. Tem serviços
sicronizados com o windows 8, windows phone e Xbox.
Os sistemas operacionais para Internet mais utilizados são:
No Brasil
• Google Chrome OS: Desenvolvido pela Google, já incorporado nos No Brasil, a tecnologia de computação em nuvem é muito recente, mas
Chromebooks, disponíveis desde 15 de junho de 2011. Trabalha com uma está se tornando madura muito rapidamente. Empresas de médio, pequeno
interface diferente, semelhante ao do Google Chrome, em que todas as e grande porte estão adotando a tecnologia gradativamente. O serviço
aplicações ou arquivos são salvos na nuvem e sincronizados com sua
começou a ser oferecido comercialmente em 2008 e em 2012, ocorreu uma
conta do Google, sem necessidade de salvá-los no computador, já que o
grande adoção.
HD dos dois modelos de Chromebooks anunciados contam com apenas
16gb de HD. 10 A empresa Katri11 foi a primeira a desenvolver a tecnologia no Brasil,
em 2002, batizando-a IUGU. Aplicada inicialmente no site de busca de
• Joli Os: desenvolvido por Tariq Krim, o ambiente de trabalho pessoas físicas e jurídicas Fonelista. Durante o período em que esteve no
chamado jolicloud usa tanto aplicativos em nuvem quanto aplicativos ar, de 2002 a 2008, os usuários do site puderam comprovar a grande
offline, baseado no ubuntu notebook remix, já tem suporte a vários diferença de velocidade nas pesquisas proporcionada pelo processamento
navegadores como google chrome, safari, firefox, e está sendo paralelo.
desenvolvido para funcionar no android.
Em 2009, a tecnologia evoluiu muito,[carece de fontes?] e sistemas
• YouOS: desenvolvido pela empresa WebShaka, cria um ambiente funcionais desenvolvidos no início da década já passam de sua 3ª geração,
de trabalho inspirado nos sistemas operacionais modernos e utiliza a incorporando funcionalidades e utilizando de tecnologias como "índices
linguagem Javascript para executar as operações. Ele possui um recurso invertidos" (inverted index).

Informática 146 A Opção Certa Para a Sua Realização


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No ambiente acadêmico o Laboratório de Redes e Gerência da UFSC com o Painel de Visualização das versões anteriores do Outlook.
foi um dos pioneiros a desenvolver pesquisas em Computação em Nuvem
Sinalizadores Rápidos. Se você precisar responder a um email, mas
publicando artigos sobre segurança, IDS (Intrusion Detection Systems) e
não tiver tempo agora, clique no ícone do sinalizador ao lado da mensagem
SLA (Service Level Agreement) para computação em nuvem. Além de
para marcá-la com um Sinalizador Rápido. Os diversos sinalizadores colo-
implantar e gerenciar uma nuvem privada e computação em nuvem verde.
ridos facilitam a categorização das mensagens. A pasta denominada – Para
Nuvens públicas Acompanhamento" sempre contém uma lista atualizada de todas as men-
sagens marcadas com sinalizadores rápidos em cada pasta da caixa de
Existem pouco menos de 10 empresas ofertantes do serviço em
correio.
nuvens públicas (que podem ser contratadas pela internet em estrutura não
privativa e com preços e condições abertas no site) com servidores dentro Organizar por Conversação. Se você receber muitos emails diaria-
do Brasil e com baixa latência. A maioria utiliza tecnologia baseada em mente, poderá se beneficiar da opção de agrupamento denominada Orga-
Xen, KVM, VMWare, Microsoft Hypervisor. nizar por Conversação. O modo de exibição Organizar por Conversação
mostra a lista de mensagens de uma forma orientada a conversação ou
"segmentada". Para que você leia os emails com mais rapidez, esse modo
CORREIO ELETRÔNICO de exibição mostra primeiro apenas as mensagens não lidas e marcadas
com Sinalizadores Rápidos. Cada conversação pode ser ainda mais ex-
Microsoft Office Outlook pandida para mostrar todas as mensagens, inclusive os emails já lidos.
Envie e receba email; gerencie sua agenda, contatos e tarefas; e regis- Para organizar as mensagens dessa forma, clique em Organizar por Con-
tre suas atividades usando o Microsoft Office Outlook. versação no menu Exibir.
Iniciando o Microsoft Office Outlook Pastas de Pesquisa. As Pastas de Pesquisa contêm resultados de
pesquisa, atualizados constantemente, sobre todos os itens de email cor-
Clique em Iniciar, Todos os programas, Microsoft Office, Microsoft Offi- respondentes a critérios específicos. Você pode ver todas as mensagens
ce Outlook. não lidas de cada pasta na sua caixa de correio em uma Pasta de Pesquisa
Esta versão do Outlook inclui novos recursos criados para ajudá-lo a denominada "Emails Não Lidos". Para ajudá-lo a reduzir o tamanho da
acessar, priorizar e lidar com comunicação e informações, de forma a caixa de correio, a Pasta de Pesquisa "Emails Grandes" mostra os maiores
otimizar o seu tempo e facilitar o gerenciamento do fluxo crescente de emails da caixa de correio, independentemente da pasta em que eles estão
emails recebidos. armazenados. Você também pode criar suas próprias Pastas de Pesquisa:
escolha uma pasta na lista de modelos predefinidos ou crie uma pesquisa
Experiência de Email Dinâmica. O Outlook ajuda você a ler, organi-
com critérios personalizados e salve-a como uma Pasta de Pesquisa para
zar, acompanhar e localizar emails com mais eficiência do que antigamen-
uso futuro.
te. O novo layout da janela exibe mais informações na tela de uma só vez,
mesmo em monitores pequenos. A lista de mensagens foi reprojetada para Calendários Lado a Lado,.Agora você pode exibir vários calendários
utilizar o espaço de forma mais inteligente. Como resultado disso, você lado a lado na janela Calendário do Outlook.Todos os calendários podem
perderá menos tempo com a navegação e dedicará mais tempo à realiza- ser vistos lado a lado: calendários locais, calendários de pastas públicas,
ção de suas tarefas. O agrupamento automático de mensagens ajuda o calendários de outros usuários ou lista de eventos da equipe do Microsoft
usuário a localizar e a ir para emails em qualquer lugar da lista com mais Windows® SharePoint™ Services. Os calendários são codificados por
rapidez do que antes. E você ainda pode mover ou excluir todas as mensa- cores para ajudá-lo a distingui-los.
gens em um grupo de uma vez. Regras e Alertas. O Outlook o alertará da chegada de novos emails na
Filtro de Lixo Eletrônico. O novo Filtro de Lixo Eletrônico ajuda a evi- sua Caixa de Entrada exibindo uma notificação discreta na área de traba-
tar muitos dos emails indesejáveis que você recebe todos os dias. Ele usa lho, mesmo quando você estiver usando outro programa. É possível criar
a tecnologia mais avançada desenvolvida pelo Centro de Pesquisa da rapidamente regras para arquivar emails com base na mensagem, selecio-
Microsoft para avaliar se uma mensagem deve ser tratada como lixo eletrô- nando a mensagem e clicando em Criar Regra.
nico com base em vários fatores como, por exemplo, o horário em que a Modo de Transferência em Cachê. Se você usa o Microsoft Exchan-
mensagem foi enviada e o seu conteúdo. O filtro não identifica nenhum ge Server não precisa mais se preocupar com problemas causados por
remetente ou tipo de email específico; ele se baseia no conteúdo da men- redes lentas ou distantes. O Outlook pode baixar a caixa de correio para o
sagem e faz uma análise avançada da estrutura da mensagem para deter- seu computador, reduzindo a necessidade de comunicação com o servidor
minar a probabilidade de ser ou não lixo eletrônico. Qualquer mensagem de email. Se a rede ficar indisponível, o Outlook continuará utilizando as
detectada pelo filtro é movida para a pasta Lixo Eletrônico, de onde ela informações já baixadas — e talvez você nem perceba a queda da rede. O
pode ser recuperada ou revisada posteriormente. Você pode adicionar Outlook se adapta ao tipo de rede disponível, baixando mais itens de email
emails à Lista de Remetentes Confiáveis para garantir que as mensagens em redes mais rápidas e oferecendo mais controle sobre os itens baixados
desses remetentes nunca sejam tratadas como lixo eletrônico e pode ainda em redes lentas. Se usar o Outlook com o Microsoft Exchange Server,
bloquear mensagens de determinados endereços de email ou nomes de você se beneficiará de uma redução significativa no tráfego da rede, que o
domínio adicionando o remetente à Lista de Remetentes Bloqueados. ajudará a obter as informações com mais rapidez.
Painel de Navegação. O Painel de Navegação é mais do que uma Ícones de listas de mensagens do Outlook Express
simples lista de pastas: ele combina os recursos de navegação principal e
compartilhamento do Outlook em um local de fácil utilização. Em Email, Os ícones a seguir aparecem nos e-mails e indicam a prioridade das
você encontrará mais pastas de email do que antigamente. Além disso, mensagens, se as mensagens possuem arquivos anexados ou ainda se as
poderá adicionar suas pastas favoritas ao início da lista. Em Calendário, mensagens estão marcadas como lidas ou não lidas. Veja o que eles
você poderá exibir os calendários compartilhados de outras pessoas lado a significam:
lado com o seu próprio calendário. Em Contatos, você verá a lista de todas
as pastas de contatos que poderá abrir (estejam elas armazenadas no seu
computador ou em um local da rede), bem como maneiras aperfeiçoadas
de exibir os contatos. Todos os oito módulos do Outlook possuem uma
interface de usuário criada para ajudá-lo a encontrar rapidamente o que
você está procurando, na forma como você gosta de ver essa informação.
Painel de Leitura. O Painel de Leitura é o local ideal para ler emails,
sem a necessidade de abrir uma janela separada para cada mensagem.
Como um pedaço de papel, o Painel de Leitura é posicionado verticalmen-
te. Esse layout é mais confortável e, em conjunto com a nova lista de
mensagens de várias linhas, significa que você pode ver quase o dobro do
conteúdo de um email em um monitor do mesmo tamanho, se comparado

Informática 147 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Clique em Email e o Assistente para conexão com a Internet irá se


abrir. Basta seguir as instruções para estabelecer uma conexão com um
servidor de e-mail ou de notícias e ir preenchendo os campos de acordo
com seus dados.

Como criar uma conta de e-mail Observação:

Para adicionar uma conta de e-mail em seu Outlook faça o seguinte: Cada usuário pode criar várias contas de e-mail, repetindo o procedi-
mento descrito acima para cada conta.
1. Entre em contato com seu provedor de serviços de Internet ou do
administrador da rede local e informe-se sobre o tipo de servidor de e-mail Compartilhar contatos
usado para a entrada e para a saída dos e-mails. Para compartilhar contatos você tiver outras identidades (outras pesso-
2. Você precisará saber o tipo de servidor usado : POP3 (Post Office as) usando o mesmo Outlook Express, poderá fazer com que um contato
Protocol), IMAP (Internet Message Access Protocol) ou HTTP (Hypertext fique disponível para outras identidades, colocando-o na pasta Contatos
Transfer Protocol). Precisa também saber o nome da conta e a senha, o compartilhados. Desta forma, as pessoas que estão em seu catálogo de
nome do servidor de e-mail de entrada e, para POP3 e IMAP, o nome de endereços "aparecerão" também para outras identidades de seu Outlook. O
um servidor de e-mail de saída, geralmente SMTP (Simple Mail Transfer catálogo de endereços contém automaticamente duas pastas de identida-
Protocol) des: a pasta Contatos da identidade principal e uma pasta que permite o
compartilhamento de contatos com outras identidades, a pasta Contatos
Vamos à configuração: compartilhados. Nenhuma destas pastas pode ser excluída. Você pode
3. No menu Ferramentas, clique em Contas. criar um novo contato na pasta compartilhada ou compartilhar um contato
existente, movendo um de seus contatos para a pasta Contatos comparti-
lhados.
2. Clique em Ferramentas/ Catálogo de Endereços.
Seu catálogo de endereços irá se abrir. Se você não estiver visua-
lizando a pasta Contatos compartilhados à esquerda, clique em Exibir de
seu Catálogo de Endereços, clique em Pastas e grupos.

Na lista de contatos, selecione o contato que deseja compartilhar.


Arraste o contato para a pasta Contatos compartilhados ou para uma
de suas subpastas.
Salvar um rascunho
Para salvar um rascunho da mensagem para usar mais tarde, faça o
seguinte:
1. Com sua mensagem aberta, clique em Arquivo.
2. A seguir, clique em Salvar.
Logo a seguir visualizaremos o assistente de configuração do Outlook,
posteriormente clique no botão adicionar- Email. Você também pode clicar em Salvar como para salvar uma mensagem
de e-mail em outros arquivos de seu computador no formato de e-mail
(.eml), texto (.txt) ou HTML (.htm ou html).
Abrir anexos
Para ver um anexo de arquivo, faça o seguinte:
2. No painel de visualização, clique no ícone de clipe de papel no ca-
beçalho da mensagem e, em seguida, clique no nome do arquivo.
Ou apenas clique no símbolo de anexo

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gem a ser transmitida. A natureza do assunto e a quem se destina o e-mail
determinam se a mensagem será informal ou mais formal. Em qualquer um
dos casos, os textos devem ser curtos, bastante claros, objetivos.
O alinhamento à esquerda facilita a leitura.
2. Quando vamos enviar um e-mail em nome de uma empresa ou or-
ganização, é conveniente deixar em destaque que se trata de uma comuni-
Na parte superior da janela da mensagem, clique duas vezes no ícone cação institucional, o que não se faz necessário na correspondência tradi-
de anexo de arquivo no cabeçalho da mensagem. cional, uma vez que esse aspecto é evidenciado pelo timbre, nome ou
(Quando uma mensagem tem um arquivo anexado, um ícone de clipe marca já impresso no papel.
de papel é exibido ao lado dela na lista de mensagens.) No caso dos e-mails, temos apenas os campos Para ou To e, para en-
Salvar anexos viarmos com uma cópia para outra pessoa, preenchemos o campo CC
(Cópia Carbono).
Convém ressaltar que existe um outro campo que pode utilizado para
enviarmos uma cópia para outra pessoa, de modo que não seja exibido o
endereço em questão: é o campo CCO (Cópia Carbono Oculta).
Às vezes, recebemos um e-mail com uma lista enorme de destinatá-
Para salvar um anexo de arquivo de seu e-mail, faça o seguinte: rios, o que não é nada recomendável. Se quisermos enviar uma mesma
mensagem para um grande
1. Clique na mensagem que tem o arquivo que você quer salvar.
Veja o exemplo:
2. No menu Arquivo, clique em Salvar anexos.
Posteriormente basta clicar no botão enviar

Uma nova janela se abre. Clique no(s) anexo(s) que você quer sal-
var. Para grupos de endereços, é preferível colocarmos todos eles no cam-
po CCO e apenas um endereço no campo Para. Estaremos fazendo um
4. Antes de clicar em Salvar, confira se o local indicado na caixa favor a quem recebe, além de não estarmos divulgando o endereço de
abaixo é onde você quer salvar seus anexos. (Caso não seja, clique em outras pessoas desnecessariamente.
"Procurar" e escolha outra pasta ou arquivo.)
3. É importante indicar no campo Assunto qual é o tema a ser tratado.
5. Clique em Salvar. Uma indicação clara nessa linha ajuda na recepção da mensagem. Lembre-
Como redigir um e-mail se de que seu destinatário pode receber muitas mensagens e não presuma
que ele seja um adivinho. Colocar, por exemplo, apenas a palavra “informa-
ções” no campo assunto, não ajuda em nada. Especifique claramente o
conteúdo. Por exemplo: Informações sobre novo curso.
4. No espaço reservado à mensagem, especifique logo no início o
emissor e o receptor. Exemplo:
Prezado Cliente
Agradecemos aquisição de nossos produtos.
Grato.
Podemos sintetizar assim:
1. Sempre colocar o assunto.
A competitividade no mundo dos negócios obriga os profissionais a
uma busca cada vez maior de um diferencial em sua qualificação. Sabe-se 2. Indique o emissor e o destinatário no corpo da mensagem.
da importância de uma boa comunicação em nossos dias. Quantos não 3. Coloque apenas uma saudação.
vivem às voltas com e-mails, atas, cartas e relatórios?
4. Escreva a mensagem com palavras claras e objetivas.
A arte de se comunicar com simplicidade é essencial para compor
qualquer texto. Incluímos aqui todas e quaisquer correspondências comer- 5. Coloque em destaque (negrito, sublinhado, ou itálico) os aspectos
ciais, empresariais ou via Internet (correio eletrônico). principais do e-mail.
Uma correspondência tem como objetivo comunicar algo. Portanto, é 6. Digite o seu nome completo ou nome da empresa.
fundamental lembrar que a comunicação só será eficiente se transmitir ao 7. Abaixo digite o seu e-mail (no caso do destinatário querer respon-
destinatário as ideias de modo simples, claro, objetivo, sem deixar dúvidas der para você, ou guardar seu endereço).
quanto ao que estamos querendo dizer.
8. Envie a mensagem.
O e-mail é uma forma de comunicação escrita e, portanto, exige cuida-
do. A maior diferença entre um e-mail e uma correspondência via correio Verificar novas mensagens
tradicional está na forma de transmissão, sendo a primeira, indubitavelmen- Para saber se chegaram novas mensagens, faça o seguinte:
te, mais rápida e eficiente.
Com seu Outlook aberto, clique em Enviar/receber na barra de ferra-
Ao escrevermos um e-mail, sobretudo com finalidade comercial ou em- mentas.
presarial, devemos observar alguns pontos:
Os e-mail serão recebidos na caixa de entrada do Outlook, caso houver
1. A forma como você escreve e endereça o e-mail permite que o des- algum e-mail a ser enviado, o mesmo será enviado automaticamente.
tinatário interprete seu interesse e o quanto ele é importante para você.
Pastas Padrões
O bom senso deve sempre prevalecer de acordo com o tipo de mensa-

Informática 149 A Opção Certa Para a Sua Realização


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As pastas padrões do Outlook não podem ser alteradas. Você poderá em praticar os seus conhecimentos de programação, passando por crimi-
criar outras pastas, mas não deve mexer nas seguintes pastas: nosos que desejam obter dados ou corromper sistemas para fins ilícitos ou
mesmo pessoas que querem prejudicar alguma pessoa ou uma organiza-
1. Caixa de Entrada: local padrão para onde vão as mensagens que
ção. Com o surgimento da Web, é relativamente fácil a um usuário comum,
chegam ao seu Outlook. (Você pode criar pastas e regras para mudar o
sem conhecimentos de programação, utilizar uma praga virtual de forma
lugar para o qual suas mensagens devam ser encaminhadas.).
intencional ou mesmo ser um vetor de contaminação não-intencional.
2. Caixa de Saída: aqui ficam os e-mails que você já escreveu e que
Como minimizar os efeitos de uma praga virtual
vai mandar para o(s) destinatário(s).
Em geral, as recomendações essenciais para evitar as pragas virtuais
3. Itens Enviados: nesta pasta ficam guardados os e-mails que você
incluem:
já mandou.
4. Itens Excluídos: aqui ficam as mensagens que você já excluiu de • a utilização de um bom antivírus;
outra(s) pasta(s), mas continuam em seu Outlook. • utilização de um bom anti-spam;
5. Rascunhos: as mensagens que você está escrevendo podem ficar
• utilização de de um bom anti-spyware;
guardadas aqui enquanto você não as acaba de compor definitivamente.
Veja como salvar uma mensagem na pasta Rascunhos. • utilização de softwares originais;
Criar novas pastas • atualização constante do sistema operacional e softwares instala-
Para organizar seu Outlook, você pode criar ou adicionar quantas pas- dos;
tas quiser. • evitar baixar ou executar programas, anexos de e-mails, etc de
1. No menu Arquivo, clique em Pasta. desconhecidos;
2. Clique em Nova. • evitar clicar em links desconhecidos;
3. Uma nova janela se abrirá. • utilizar um sistema de busca inteligente (como o Google) antes de
Na caixa de texto Nome da pasta, digite o nome que deseja dar à pasta acessar uma determinada página;
e, em seguida, selecione o local para a nova pasta. • sempre fazer backup dos seus arquivos;
Lembre-se de que o Outlook Express vai criar sua pasta nova dentro
daquela que estiver selecionada no momento. Se você selecionar, por
• manter as configurações de segurança do seu computador no
exemplo, "Caixa de Entrada" e solicitar uma nova pasta, esta será posicio- maior nível possível.
nada dentro da Caixa de Entrada. Vírus de computador
Malware cuja objetivo é executar a função para a qual foi criado
(p.ex. apagar um determinado tipo de arquivo) e também fazer cópias
de si mesmo.
Os vírus de computador podem anexar-se a quase todos os tipos de
arquivo e espalhar-se com arquivos copiados e enviados de usuário para
usuário. Em geral, para ocorrer este espalhamento, é necessário colabora-
ção por parte do usuário que será infectado: a maior parte das contamina-
ções ocorre pela execução de arquivos infectados (anexos de e-mails; links
enviados por redes sociais ou mensagens instantâneas; execução de
arquivos contaminados em disquetes, CDs, cartões de memória e pendri-
ves; ou pela entrada em sites maliciosos - onde arquivos são baixados sem
a percepção do usuário).
A recomendação para evitar e eliminar a praga é a utilização de um
Se o que você quer é uma nova pasta, independente das que você já bom antivírus atualizado. Recomenda-se que seja efetuada uma varredura
criou, selecione sempre o item Pastas Locais diária no computador para detecção de pragas e uma varredura em todos
os dispositivos que forem utilizados no computador (como pendrive e afins).
Dê um nome e selecione o
Cavalo de Tróia (Trojan)
Segurança da informação.
Procedimentos de segurança. Tipo de malware, que normalmente não se replica (i.e. não faz có-
pias de si mesmo), e que infecta um equipamento computacional com
Noções de vírus, worms e pragas virtuais. a intenção de permitir o acesso remoto de forma camuflada por parte
Aplicativos para segurança (antivírus, firewall, antis- de um invasor.
pyware etc.).
Procedimentos de backup. A infecção ocorre, em geral, pela camuflagem do trojan que se passa
por outro programa ou arquivo, enganando ao usuário que instala o malwa-
Armazenamento de dados na nuvem (cloud storage). re acreditando ser um programa qualquer.
Noções de vírus, worms e pragas virtuais Em geral, o trojan não efetuará estragos no sistema, porém oferece a
Pragas virtuais um invasor uma porta de acesso ao computador sempre que necessário.
Esta porta pode servir tanto para acessar dados do computador como para
Conjunto de programas que podem causar efeitos não-desejados controlá-lo para uso em ataques virtuais.
(como corrupção de dados, inoperabilidade de sistema, etc) em um sistema
computacional. A recomendação é a não-instalação de nenhum programa ou arquivo
de fonte desconhecida e a verificação de qualquer arquivo/aplicação a ser
Ainda que, em alguns casos, estes efeitos possam ser provocados por instalada por um anti-vírus.
programas mal escritos, na maioria dos casos as pragas virtuais possuem
uma origem intencional. Neste caso chamamos de malware (malicious e Sequestro de Browser (Browser Hijacking)
software) a um software que busca causar um efeito ilícito sobre um siste- Programas que obtém o controle de navegadores Web para reali-
ma. zar ações sem permissão do usuário como alterar cores e layout do
Os motivos pelos quais pragas virtuais podem ser criadas e propaga- navegador, a página inicial, exibir propagandas, instalar barras de
das são diversos: podem englobar desde pessoas que estão interessadas ferramentas e impedir o acesso a determinados sites.

Informática 150 A Opção Certa Para a Sua Realização


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A contaminação ocorre pela ação de outro malware (como vírus): o atacam um computador-alvo, os worms também causam danos a rede em
principal meio de propagação é instalação de ferramentas e barras para que se propagam. Desta forma, a proteção contra worms se dá através da
navegadores e entrada em sites maliciosos. Em geral, é possível retornar utilização da versão mais atualizada do sistema operacional e de um ade-
às configurações iniciais do navegador ou utilizar um anti-vírus ou um anti- quado anti-vírus que possa ser utilizado em uma rede de computadores.
spyware para eliminar a praga.
Para citar este artigo
Keylogger (Registrador de teclado)
REVISTABW. Informática: Noções de vírus, worms e pragas virtu-
Programas que têm como objetivo capturar tudo o que é digitado ais.Revista Brasileira de Web. Disponível em
pelo usuário.
http://www.revistabw.com.br/revistabw/informatica-pragas-virtuais/. Cri-
O keylogger oculta-se no sistema, não realiza estragos, mas registra os ado em: 15/05/2013. Última atualização: 09/12/2014. Visitado em:
dados que podem ficar armazenados no computador (para acesso posteri- 07/01/2015
or) ou ser enviados via Internet. A utilização pode variar entre criminosos
tentando obter senhas de e-mail ou dados bancários, empresas que moni- Aplicativos para segurança (antivírus, firewall, antispyware
toram seus funcionários, rastreamento pela polícia, pais que desejam vigiar etc.).
seus filhos, etc.
Antivírus podem ser pagos ou gratuitos
A contaminação pode ocorrer pela instalação intencional por parte do
invasor ou pela execução de um programa/arquivo contaminado (via e-mail, Os antivírus são programas de computador concebidos para prevenir,
link, de mídia contaminada ou de site malicioso). Em geral, a varredura com detectar e eliminar vírus de computador.
um anti-vírus é o suficiente para detectar e eliminar o keylogger. Existe uma grande variedade de produtos com esse intuito no merca-
Ransomware do, e a diferença entre eles está nos métodos de detecção, no preço e nas
funcionalidades.
Malware que tem como intuito extorquir aquele que teve o equi-
pamento computacional infectado. Para o usuário doméstico, existe a opção de utilizar um antivírus gratui-
to ou um pago. A diferença está nas camadas a mais de proteção que a
O programa bloqueia ou limita o acesso a arquivos, pastas, aplicativos, versão paga oferece, além do suporte técnico realizado por equipe especia-
unidades de armazenamento ou mesmo o sistema operacional, exibindo lizada.
mensagens que solicitam pagamento. As mensagens podem conter amea-
ças e chantagens dizendo que arquivos serão apagados ou que imagens Antispywares eliminam adwares também
particulares serão publicadas na Internet. Em alguns casos, podem ser Um antispyware é um software de segurança que tem o objetivo de
exibidas mensagens dizendo ser do governo ou da polícia e que o compu- detectar e remover adwares e spywares. A principal diferença de um anti-
tador possui material ilegal. spyware de um antivírus é a classe de programas que eles removem.
A infecção ocorre pela execução de arquivo infectado, em especial, Adwares e spywares são consideradas áreas “cinza”, pois nem sempre é
anexos e links mal-intencionados, ou mesmo, visita a sites maliciosos. fácil determinar o que é um adware e um spyware.

Em qualquer caso, não se deve ceder à chantagem. Para eliminar a Muitos antivírus já incorporam detecção de spyware e adware, mas um
praga, tente executar o anti-vírus. Nos casos em que não é possível, deve- antispyware específico ainda faz parte da programação de segurança da
se restaurar o sistema a um ponto anterior ou reinstalar o sistema operaci- maioria dos usuários.
onal caso possua backup. Firewall controla tráfego da rede
Rootkit Firewall em português é o mesmo que parede corta-fogo, um tipo de
Software, muitas vezes malicioso, cujo objetivo é esconder a exis- parede, utilizada principalmente em prédios, e que contém o fogo em casos
tência de certos processos ou programas de detecção por antivírus ou de incêndio. O firewall da informática faz jus ao nome, funcionando de
outros softwares de segurança. maneira análoga ao mecanismo de contenção de fogo. Ao invés de barrar o
avanço deste, age interceptando e impedindo a difusão de conexões não
Em geral, quando é feita uma requisição a um determinado processo autorizadas e/ou nocivas em uma rede.
ou programa, o rootkit filtra a requisição de modo a permitir a leitura apenas
de informação conveniente. É uma praga relativamente mais rara pois Um firewall trabalha controlando o tráfego em uma rede, usando para
demanda conhecimentos complexos de programação. isso um conjunto de regras. Ele determina qual o conteúdo poderá trafegar
pela rede, bem como as conexões que serão aceitas ou negadas. Se, por
Em geral, a eliminação manual de rootkits é difícil para um usuário típi- exemplo, um hacker tentar acessar a rede, ou até mesmo um único compu-
co de computador, mas a maior parte dos antivírus consegue detectar e tador ligado à internet, e há um firewall configurado adequadamente, o
eliminar rootkits. Porém, em alguns casos, os rootkits são acesso dele será interceptado e bloqueado. O mesmo vale para os worms,
de difícil eliminação, restando a opção de reinstalação do sistema operaci- pragas que utilizam a rede para se disseminarem.
onal.
Os firewalls podem se apresentar sob duas formas: software e hardwa-
Spyware re. A primeira, mais comum, são programas que o usuário instala na má-
Malware que espiona as atividades dos usuários ou capturam in- quina para realizar o controle das conexões, tanto as que entram, como as
formações sobre eles. que saem.

A contaminação ocorre, em geral, através de softwares de procedência Já sob a forma de hardware, temos equipamentos específicos que re-
duvidosa e em sites maliciosos nos quais os spywares estão embutidos. As forçam a segurança de uma rede. Esses geralmente são empregados em
informações capturadas pelo spyware podem variar desde hábitos de redes de grande porte, principalmente em empresas que necessitam de
navegação na Web até senhas utilizadas, que são transmitida via Internet mais segurança a suas máquinas, uma vez que são equipamentos nem um
para os interessados. Em geral, bons antivírus eliminam a ameaça, porém é pouco baratos.
recomendada também a utilização de um tipo especial de software chama- Embora utilizar os dois tipos seja o ideal para reforçar a segurança de
do de antispyware, que é focado em eliminar este tipo de praga. uma rede, dispor de um bom software e navegar com cautela pela Iinternet
Verme (Worm) são medidas triviais que ajudarão, e muito, a impedir que o computador —
ou rede — seja invadido por um hacker
Programas semelhantes aos vírus, sendo auto-replicantes (criam
cópias de si mesmos), mas sem precisarem estar anexados em uma Armazenamento de dados na nuvem (cloud storage).
aplicação existente.
Por Rômulo Barretto
Em geral, propagam-se através de redes de computadores utilizando
vulnerabilidades em sistemas operacionais. Enquanto vírus geralmente Muito se tem falado de Cloud Computing. Em português do Brasil é um
equívoco dizer “computação nas nuvens”. Isto nos remete a ter uma ideia
Informática 151 A Opção Certa Para a Sua Realização
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errônea de capacidade de computação ou muito pior altura mesmo. A Intransa; Joyent; LSI Corporation; NetApp; Nirvanix; PATNI Computer
designação adequada para nossa língua pátria, Português do Brasil, é Systems Ltd.; QLogic Corporation; O Armazenamento Systems Research
“Nuvem de Computação”. Pois de fato o cloud computing é uma nuvem Center, Jack Baskin School of Engineering, UC Santa Cruz; Sun Microsys-
com milhares de computadores processando pequenas partes e que juntos tems, Symantec, VMware e Xyratex.
temos uma grande capacidade computacional. De fato a melhor ideia sobre
o termo é ter uma visão de fragmentação da computação e que então SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO
milhares de partes juntas formam uma grupo de maior poder. VIRUS DE COMPUTADOR
Para que se possa compreender corretamente o conceito de cloud Os 10 piores vírus de computador de todos os tempos
computing e como descrever este conceito corretamente na nossa língua
português do Brasil faço duas comparações: Introdução a como funcionam os 10 piores vírus de computador de to-
dos os tempos
Aqui faço uma primeira comparação com o mercado de capitais. Quan-
do falamos que o valor das ações estão “nas nuvens” queremos dizer que Mais vírus
os preços pagos pelas ações estão muito altos. Este não é o conceito O número de vírus e outras pragas eletrônicas na web aumentou, com
apropriado para o cloud computing. Agora minha segunda comparação é 624.267 identificados em 2007 ante 1,6 milhão no ano passado. 60% de
imaginar uma caverna que contém milhares de morcegos. todas as ameaças em duas décadas surgiram nos últimos 12 meses.
Todos os dias a colônia de morcegos deve sair da sua caverna e ir em Os vírus de computador podem ser um pesadelo. Alguns conseguem
busca de alimentos. Como são milhares de morcegos eles formam uma limpar toda a informação contida no disco rígido, travar o tráfego de uma
“nuvem de morcegos” quando saem em revoada todos os dias. Este tipo de rede por horas, transformar uma máquina inocente em um zumbi e enviar
caverna existe de fato e pode ser encontrada pelo Google Maps. cópias deles mesmos para outros PCs. Se você nunca teve uma máquina
Muito se tem propagado em divulgações que enaltecem as boas carac- infectada por um vírus, então pode estar se perguntando o porquê de toda
terísticas de nuvem de computação por fornecedores de serviços que essa comoção. Mas a preocupação é compreensível. De acordo com a
precisam sempre estar um passo à frente da concorrência. Muitas vezes, Consumer Reports, os vírus de computador ajudaram a contribuir com US$
na verdade na maioria das vezes, não existe de fato esta nuvem de compu- 8,5 bilhões em perdas dos consumidores em 2008 [fonte: MarketWatch (em
tadores. Para se ter uma nuvem de computadores os mesmos devem inglês)]. Eles não são apenas um tipo de ameaça online, mas certamente
prestar um serviço comum e trocar partes do problema entre sí e somar são os mais conhecidos da gangue.
seus resultados individuais para compor a solução do problema proposto. Os vírus de computador existem há muitos anos. De fato, em 1949, um
Temos em alguns fornecedores de serviços apenas uma grande quantida- cientista chamado John von Neumann teorizou que um programa autocopi-
de de servidores trabalhando um para cada cliente. Isto não é uma nuvem ado era possível [fonte: Krebs (em inglês)]. A indústria dos computadores
de computadores mas apenas muitos deles em um datacenter que deve não tinha nem uma década de existência e alguém já havia descoberto
sim ser monitorado e gerenciado. como jogar uma chave de boca nas engrenagens figurativas. Mas foi preci-
Agora que temos de fato a verdadeira “nuvem de computação” pode- so outras décadas para que programadores conhecidos como hackers
mos tirar deste modelo de computação diversas vantagens. Aqui não é o começassem a construir vírus de computador.
objetivo falar de novo de “nuvem de computação” para tal já existem diver- Embora os engraçadinhos tenham criado programas de vírus para
sos documentos e compêndios sobre o assunto. Mas se você já achava grandes sistemas de computador, foi a introdução do computador pessoal
atraente a cloud computing fique preparado para começar a discutir a sua que os trouxe para a atenção pública. Um estudante de doutorado chama-
próxima nuvem. O Cloud Storage ou “nuvem de armazenamento”. do Fred Cohen foi o primeiro a descrever programas autocopiáveis criados
Em 6 de Abril de 2009 o “Storage Networking Industry Association” ( para modificar computadores como vírus. O nome pegou desde então.
SNIA – Ver o link: SNIA.ORG ) através do seu “technical Council TC” anun- Antigamente (no início dos anos 80), esses vírus dependiam dos hu-
ciou a criação do “Cloud Storage Technical Work Group – TWG”. manos para realizarem o trabalho duro de espalhá-los para outros compu-
O SNIA Cloud Storage TWG será a entidade técnica focal para a asso- tadores. Um hacker gravava o vírus em disquetes e então, os distribuía
ciação do SNIA em identificar, desenvolver e coordenar os padrões de para outras pessoas. Não foi até os modems se tornarem comuns que essa
sistemas e suas respectivas interfaces para a nuvem de armazenamento. O transmissão se transformou um problema real. Hoje, quando pensamos em
primeiro objetivo inclui ter foco em produzir um conjunto coerente de espe- um vírus de computador, geralmente imaginamos algo que é transmitido
cificações e direcionar consistentemente os padrões de interface através de sozinho via internet. Ele pode infectar as máquinas por meio de mensagens
vários esforços relacionados ao cloud storage. de e-mail ou links corrompidos. Programas como estes podem se espalhar
muito mais rápido do que os primeiros vírus.
A nuvem de armazenamento é um hot topic dentro da comunidade de
IT por causa do seu potencial em reduzir custos e diminuir a complexidade A seguir, veremos 10 dos piores vírus que acabam com um sistema de
ao mesmo tempo que permite uma escalabilidade sem precedentes para computador. Vamos começar com o vírus Melissa.
recursos e serviços sendo acessados pela infraestrutura de interna de IT e Vírus Melissa
também pela internet. Para que o mercado de nuvem de armazenamento
possa entregar o valor prometido a indústria de TI tem de haver colabora- Na primavera de 1999, um homem chamado David L. Smith criou um
ção no âmbito da indústria de armazenamento e entre os provedores de vírus de computador baseado numa macro do Microsoft Word. Ele construiu
serviços para permitir a livre migração de dados entre Cloud Storage de o vírus para que se espalhasse através de mensagens de e-mail. Smith o
diferentes fornecedores, bem como ter uma expansão segura dos enterpri- batizou de "Melissa," dizendo que escolheu esse nome por causa de uma
se data centers. dançarina exótica da Flórida [fonte: CNN (em inglês)].

Um número significativo de vendors estão correndo em oferecer servi- Ao invés de arrasar a conta de alguém, o vírus Melissa faz com que os
ços de armazenamento em nuvem quer como uma oferta localizada de destinatários abram um documento com uma mensagem de e-mail como:
armazenamento ou como parte de seus serviços de nuvem de computação. "aqui está o documento que você pediu, não o mostre para mais ninguém".
A confusão sobre as definições, posicionamento e as preocupações quanto Uma vez ativado, o vírus faz uma cópia de si mesmo e envia a reprodução
a prestação de serviços estão diminuindo a aceitação da nuvem de arma- para as 50 primeiras pessoas da lista de contato do destinatário.
zenamento. Os esforços do SNIA para estabelecer as definições de o que é O vírus espalhou-se rapidamente depois que Smith o lançou para o
nuvem de armazenamento e como ela se encaixa no paradigma da nuvem mundo. E o governo federal dos Estados Unidos interessou-se muito pelo
de computação irá ajudar a impulsionar sua aceitação. seu trabalho. De acordo com declarações feitas pelos oficiais do FBI ao
As principais empresas e organizações de pesquisa empenhadas em Congresso, o vírus Melissa "prejudicou muito o governo e as redes do setor
participar do Cloud Storage TWG incluem: ActiFio; Bycast, Inc.; Calsoft, privado" [fonte: FBI (em inglês)]. O aumento do tráfego de e-mail obrigou
Inc.; Cisco; O Grupo CloudStor no San Diego Supercomputer Center; EMC algumas empresas a descontinuarem programas de mensagem até que o
Corporation; GoGrid; HCL Technologies; Hitachi Data Systems, HP, IBM; vírus fosse restringido.

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Após um longo processo de julgamento, Smith perdeu o caso e rece- Agora que o festival de amor acabou, vamos dar uma olhada em um
beu uma sentença de 20 meses de prisão. O tribunal também o multou em dos vírus mais difundidos da Internet.
US$ 5 mil e o proibiu de acessar redes de computador sem autorização do
Vírus Klez
tribunal [fonte: BBC]. No final das contas, o vírus Melissa não afetou a
Internet, mas foi um dos primeiros a atrair a atenção do público. O vírus Klez marcou uma nova direção para os vírus de computadores
elevando o nível para os que viriam depois. Ele foi lançado no final de
Sabores dos vírus
2001, e algumas variações infestaram a Internet por vários meses. O worm
Neste artigo, veremos vários tipos diferentes de vírus de computador. Klez básico infectava o computador através de uma mensagem de e-mail,
Eis um guia rápido sobre o que vem a seguir: fazia uma cópia de si mesmo e então, se autoenviava para as pessoas da
lista de contatos da vítima. Algumas variações do Klez carregam outros
• O termo geral de vírus de computador normalmente cobre progra- programas prejudiciais que tornavam as máquinas inoperantes. Dependen-
mas que modificam o funcionamento de um computador (incluindo danos do da versão, ele podia agir como um vírus de computador normal, um
às máquinas) e que conseguem se autocopiar. Um verdadeiro vírus precisa worm ou um cavalo de Tróia. Além disso, podia desabilitar o software
de um programa hospedeiro para funcionar. O Melissa usava um docu- antivírus e se fazer passar por uma ferramenta de remoção de vírus [fonte:
mento do Word. Symantec].
• Um worm, por sua vez, não precisa de um programa hospedeiro. Logo depois que ele apareceu na Internet, hackers modificaram o Klez
Ele é um aplicativo que consegue fazer uma cópia de si mesmo e a envia de maneira a torná-lo ainda mais eficaz. Assim como outros vírus, ele podia
através das redes de computador. se espalhar pelos contatos da vítima e enviar uma cópia de si mesmo para
• Os cavalos de Tróia (Trojan) são programas que afirmam fazer eles. Mas ele também podia pegar outro nome da lista de contatos e colo-
uma coisa, mas na verdade fazem outra. Alguns deles podem danificar o car o endereço no campo "De" do cliente do e-mail. Isso é chamado de
disco rígido. Outros conseguem criar uma 'porta dos fundos', permitindo spoofing. A mensagem parece ter vindo de uma fonte, quando na verdade
que um usuário remoto acesse o sistema do computador da vítima. vem de outro lugar.

A seguir, veremos um vírus com um nome doce, mas que causa um O spoofing de um endereço de e-mail realiza alguns objetivos. Para ci-
efeito nojento em suas vítimas. tar um deles, ele não faz nada de bom ao destinatário do e-mail para blo-
quear a pessoa do campo "De", uma vez que, na verdade, as mensagens
Vírus ILOVEYOU chegam de outra pessoa. Um worm Klez programado para fazer spams
Um ano após o vírus Melissa chegar à Internet, uma ameaça digital consegue lotar a caixa de entrada em pouco tempo, pois os destinatários
surgia nas Filipinas. Diferente do Melissa, essa ameaça veio na forma de seriam incapazes de dizer qual foi a real fonte do problema. Além disso, o
um worm. Ele era um programa independente - batizado de ILOVEYOU - destinatário do e-mail pode reconhecer o nome de quem o enviou e, assim,
capaz de fazer cópias de si mesmo. ser mais receptivo para abri-lo.

Inicialmente, esse vírus circulava pela Internet por e-mail, assim como Software antivírus
o Melissa. O assunto do e-mail dizia que a mensagem era uma carta de É importante ter um programa de antivírus em seu computador e man-
amor de um admirador secreto. Um anexo era o que causava toda a confu- tê-lo atualizado. Mas você não deve utilizar mais do que um pacote, já que
são. O worm original tinha o arquivo nomeado como LOVE-LETTER-FOR- vários programas podem interferir uns com os outros. Aqui está uma lista
YOU.TXT.vbs. A extensão vbs direcionava para a linguagem que o hacker de alguns pacotes de programas antivírus:
usou para criar o worm: Visual Basic Scripting [fonte: McAfee (em inglês)].
• Avast Antivírus
De acordo com a McAfee, produtora de softwares antivírus, o
ILOVEYOU tinha uma vasta gama de ataques. • AVG Antivírus
• Ele fazia uma cópia de si mesmo várias vezes e as escondia em • Kaspersky Antivírus
diversas pastas no disco rígido.
• McAfee VirusScan
• Ele acrescentava novos arquivos nas chaves de registro da vítima.
• Norton Antivírus
• Ele substituía vários tipos diferentes de arquivos com cópias de si Vários dos mais conhecidos vírus de computador foram lançados em
mesmo. 2001. Na próxima página veremos o Code Red.
• Ele enviava uma cópia de si através de clientes de Internet Relay Vírus Code Red e Code Red II
Chat (IRC) e também via e-mail.
Os worms Code Red e o Code Red II surgiram no verão de 2001. Os
• Ele baixava da Internet um arquivo chamado WIN-BUGSFIX.EXE e dois exploravam a vulnerabilidade do sistema operacional encontrada em
o executava. Ao invés de consertar bugs, esse programa era um aplicativo máquinas com o Windows 2000 e o Windows NT. Essa fragilidade era um
que roubava senhas e enviava informações secretas para o hacker. problema de sobrecarga do buffer, o que significa que quando um com-
Quem criou o vírus ILOVEYOU? Alguns acham que foi Onel de Guz- putador com estes sistemas operacionais recebe mais informação do que o
man, das Filipinas. As autoridades do país investigaram Guzman sobre buffer consegue lidar, ele começa a sobrescrever a memória adjacente.
acusações de roubo numa época em que as Filipinas não tinham leis contra O worm Code Red original iniciou um ataque de negação de serviço
espionagem ou sabotagem eletrônica. Citando a falta de provas, as autori- distribuída (DDoS) na Casa Branca. Isso significa que todos os computado-
dades retiraram as queixas, que não confirmaria ou negaria a sua respon- res infectados com o vírus tentavam entrar em contato com os servidores
sabilidade pelo vírus. De acordo com algumas estimativas, o ILOVEYOU de rede da Casa Branca ao mesmo tempo e, assim, sobrecarregando as
causou US$ 10 bilhões em prejuízos [fonte: Landier]. máquinas.
Te peguei! Uma máquina com Windows 2000 infectada pelo worm Code Red II
Além de nos preocupar com vírus, worms e cavalos de Tróia, nós tam- não obedece mais o dono. Isso acontece porque ele cria uma porta dos
bém precisamos ter atenção quanto aos trotes de vírus. Eles são vírus fundos no sistema operacional do computador, permitindo que um usuário
falsos. Não causam nenhum dano e não são capazes de fazer cópias de si remoto acesse e controle a máquina. Em termos de computação, isso é um
mesmos. Ao invés disso, seus criadores esperam que as pessoas e as dano de nível de sistema, além de ser uma má notícia para o dono do
empresas de mídia tratem o trote como se fosse real. Entretanto, mesmo computador. A pessoa por trás do vírus consegue acessar as informações
que não sejam imediatamente perigosos, eles ainda são um problema. da vítima ou até mesmo usa o computador infectado para cometer crimes.
Além disso, esses trotes podem levar as pessoas a ignorarem avisos sobre Isso significa que a pessoa não só tem de lidar com uma máquina danifica-
ameaças reais. da, mas também torna-se suspeita de crimes que não cometeu.

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Embora os computadores com Windows NT fossem vulneráveis aos O serviço de caixa automático do Bank of America caiu, a cidade de Seattle
worms Code Red, o efeito desses vírus não era tão extremo. Eles costuma- sofreu cortes no serviço de atendimento de emergências e a Continental
vam travar os PCs mais do que o normal, mas isso era o máximo que Airlines precisou cancelar vários voos devido aos erros no sistema de
acontecia. E comparado com o que os usuários do Windows 2000 enfren- passagens eletrônicas (em inglês) e de check-in.
tavam isso não era tão ruim.
O culpado foi o vírus SQL Slammer, também conhecido como Sap-
A Microsoft lançou patches de correção que resolviam a vulnerabilida- phire. Pelas estimativas, ele causou mais de US$ 1 bilhão em prejuízos
de de segurança do Windows 2000 e do Windows NT. Uma vez corrigidos, antes dos patches de correção e dos softwares antivírus identificarem o
os worms originais não podiam mais infectar uma máquina com Windows problema [fonte: Lemos (em inglês)]. O progresso do ataque do Slammer foi
2000. Porém, o patch não removia os vírus. As vítimas é quem tinham de bem documentado. Apenas alguns minutos depois de infectar o primeiro
fazer isso. servidor, o Slammer dobrava o número de vítimas em poucos segundos.
Quinze minutos após o primeiro ataque, o vírus infectou quase metade dos
O que eu faço agora?
servidores que agem como pilares da Internet [fonte: Boutin (em inglês)].
O que você deve fazer se descobrir que o seu computador foi infectado
O vírus Slammer nos ensinou uma lição valiosa: nunca é demais verifi-
por um vírus? Isso vai depender do tipo. Muitos programas antivírus são
car se você possui os últimos patches de correção e softwares antivírus. Os
capazes de remover vírus de um sistema infectado. Mas se ele danificou
hackers sempre encontrarão uma maneira de explorarem quaisquer fraque-
alguns de seus arquivos ou dados, você deverá restaurá-los a partir de
zas, sobretudo se a vulnerabilidade não for ainda muito conhecida. Embora
backups (é muito importante fazer um backup regular das suas informa-
ainda seja importante tentar aniquilar os vírus antes que eles destruam
ções). E com vírus como os Code Red, é uma boa ideia formatar comple-
você, também é importante ter um plano para a pior situação possível para
tamente o disco rígido e começar do início. Alguns worms permitem que
a ocorrência de um ataque desastroso.
outros softwares maliciosos rodem em sua máquina e uma simples varredu-
ra do antivírus pode não ser capaz de pegar todos eles. Uma questão de tempo
Vírus Nimda Alguns hackers programam vírus que permanecem latentes no compu-
tador da vítima somente para despertarem um ataque em uma data especí-
Em 2001, outro vírus que atingiu a Internet foi o worm Nimda (que é
fica. Eis uma rápida amostra de alguns vírus famosos com ataques agen-
Admin, de trás para frente). O Nimda se espalhou pela web rapidamente,
dados:
tornando-se o vírus de computador com a propagação mais rápida de todos
os tempos. De acordo com o CTO da TruSecure, Peter Tippett, foram • o vírus Jerusalém era ativado em todas as sextas-feiras 13 para
necessários somente 22 minutos a partir do momento que atingiu a rede destruir os dados do disco rígido do computador da vítima.
para ele chegar ao topo da lista de relatos de ataques [fonte: Anthes (em
inglês)]. • o vírus Michelangelo foi ativado em 6 de março de 1992. Miche-
langelo nasceu em 6 de março de 1475.
Os principais alvos do worm Nimda eram os servidores de Internet.
Embora pudesse infectar um PC, o seu real propósito era tornar o tráfego • o vírus Chernobyl foi ativado em 26 de abril de 1999, o 13º aniver-
da web mais lento. Ele podia navegar pela Internet usando vários métodos, sário do desastre de Chernobyl.
incluindo o e-mail. Isso ajudou a espalhar o vírus por vários servidores em
tempo recorde.
• o vírus Nyxem fazia o seu estrago no terceiro dia de cada mês,
limpando os arquivos do computador da vítima.
O worm Nimda criava uma porta dos fundos no sistema operacional da
Os vírus de computador podem fazer a vítima se sentir sem ajuda, vul-
vítima. Ele permitia que a pessoa por trás do ataque acessasse o mesmo
nerável e desesperada. A seguir, veremos um vírus com um nome que
nível de funções de qualquer conta que havia entrado na máquina ultima-
evoca esses três sentimentos.
mente. Em outras palavras, se um usuário com privilégios limitados ativas-
se o worm em um computador, quem atacava também teria o mesmo Vírus MyDoom
acesso limitado às funções do PC. Por outro lado, se a vítima era o admi-
O vírus MyDoom (ou Novarg) é outro worm que consegue criar uma
nistrador da máquina, quem atacava teria total controle sobre ela.
porta dos fundos no sistema operacional do computador da vítima. O
A difusão desse vírus fez com que alguns sistemas de rede travassem MyDoom original (existiram várias variantes) possui dois desencadeadores.
na medida em que seus recursos eram disponibilizados ao worm. Com isso, Um deles fazia o vírus iniciar um ataque no DoS, começando em 1º de
o Nimda tornou-se um ataque de negação de serviço distribuída (DDoS, fevereiro de 2004. O segundo comandava o vírus para que parasse de se
sigla em inglês). distribuir em 12 de fevereiro de 2004. Mesmo depois que parou de se
espalhar, as portas dos fundos criadas durante as infecções iniciais perma-
Pelo telefone
neciam ativas [fonte: Symantec].
Nem todos os vírus de computador estão focados nas máquinas. Al-
Mais tarde, no mesmo ano, um segundo ataque do MyDoom deu à vá-
guns têm como alvos outros aparelhos eletrônicos. Eis aqui apenas uma
rias empresas de sites de busca um motivo para chorarem. Assim como
pequena amostra de alguns vírus altamente portáteis:
outros vírus, ele buscava os computadores das vítimas com endereços de
• O CommWarrior atacava smartphones que rodavam com o siste- e-mail como parte do processo de replicação. Mas, também enviava um
ma operacional Symbian. pedido de busca para um site de busca e utilizava os endereços encontra-
dos nos resultados. Eventualmente, sites de busca - como o Google -
• O vírus Skulls também atacava telefones com o Symbian e exibia começaram a receber milhões de pedidos de busca partindo de computa-
imagens de caveiras, ao invés da página inicial dos aparelhos. dores corrompidos. Tais ataques tornaram os serviços mais lentos e até
• O RavMonE.exe é um vírus que poderia infectar iPods fabricados mesmo fizeram com que alguns travassem [fonte: Sullivan (em inglês)].
entre 12 de setembro de 2006 e 18 de outubro de 2006. O MyDoom se espalha através de e-mail e redes P2P (peer-to-peer).
De acordo com a firma de segurança, MessageLabs, um em cada 12
• A Fox News relatou, em março de 2008, que alguns aparelhos
mensagens transportou o vírus pelo menos uma vez [fonte: BBC (em
eletrônicos saíam da fábrica com vírus pré-instalados, que atacavam o seu
inglês)]. Assim como o vírus Klez, o MyDoom podia fazer um spoof nos e-
computador o aparelho era conectado à máquina [fonte: Fox News (em
mails para dificultar o rastreamento da fonte de infecção.
inglês)].
Vírus estranhos
A seguir, veremos um vírus que afetou grandes redes, incluindo com-
putadores de companhias aéreas e caixas automáticos de bancos. Nem todos os vírus causam danos graves nos computadores ou des-
troem redes. Alguns apenas fazem com que as máquinas ajam de forma
Vírus SQL Slammer/Sapphire
estranha. Um vírus antigo chamado Ping-Pong gerava um gráfico de uma
No fim de janeiro de 2003, um novo vírus de servidor de rede espalhou- bola pulando, mas não danificava gravemente o computador infectado.
se pela Internet. Muitas redes de computador não estavam preparadas para Existem vários programas de trote que podem fazer com que o usuário
o ataque, e como resultado, o vírus derrubou vários sistemas importantes. pense que o computador está infectado, mas na verdade, eles são aplicati-
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vos inofensivos incapazes de fazerem cópias de si mesmos. Na dúvida, é se popularizam cada vez mais, nós provavelmente veremos mais hackers
melhor deixar um programa antivírus remover esse aplicativo. criando vírus personalizados que causariam danos no Macintosh ou no
tráfego de rede. O personagem de Hodgman ainda pode se vingar.
A seguir, veremos dois vírus criados pelo mesmo hacker: o Sasser e o
Netsky. Virando música
Vírus Sasser e Netsky Embora os vírus representem uma ameaça grave aos sistemas de
computador e ao tráfego da Internet, algumas vezes, a mídia exagera no
Às vezes, os programadores de vírus de computador escapam da pri-
impacto de um vírus em particular. Por exemplo, o vírus Michelangelo
são. Mas em alguns casos, as autoridades encontram um jeito de rastrear o
conseguiu bastante atenção na mídia, mas o real dano causado por ele era
vírus e descobrir a sua origem. Foi o caso dos vírus Sasser e Netsky. Um
bem pequeno. Isso pode ter servido como inspiração para a música "Virus
alemão de 17 anos chamado Sven Jaschan criou os dois programas e os
Alert" de "Weird Al" Yankovic. A música adverte os ouvintes sobre um vírus
lançou na Internet. Embora os worms se comportavassem de maneiras
de computador chamado Stinky Cheese que não só limpa todo o seu disco
diferentes, as semelhanças do código levaram os especialistas em segu-
rígido, mas também o obriga a ouvir músicas do Jethro Tull e a mudar
rança a acreditarem que ambos eram obras da mesma pessoa.
legalmente o seu nome para Reggie.
O Sasser atacava PCs através de uma vulnerabilidade do Microsoft
Estamos quase no fim da lista. Qual vírus está na primeira posição?
Windows. Diferente de outros worms, ele não se espalhava por e-mail. Ao
invés disso, uma vez que o vírus infectava um computador, ele procurava Vírus Storm Worm
por outros sistemas frágeis. Ele contatava esses sistemas e os instruía para
O último vírus de nossa lista é o famigerado Storm Worm. Foi no fim de
baixarem o vírus, que procurava endereços de IP aleatórios com o objetivo
2006, que os especialistas em segurança de computadores identificaram
de encontrar potenciais vítimas. Ele também alterava o sistema operacional
pela primeira vez o worm. O público começou a chamar o vírus de Storm
de modo que dificultasse o desligamento do computador sem cortar a
Worm porque uma das mensagens de e-mail tinha como assunto: "230
energia do sistema.
mortos em temporal na Europa". Porém, as empresas de antivírus o deram
O vírus Netsky se movimenta através de e-mails e redes do Windows. outros nomes. Por exemplo, a Symantec o chama de Peacomm e a McAfee
Ele faz spoofs em endereços de e-mails e se propaga por meio de um refere-se a ele como Nuwar. Isso pode parecer confuso, mas já existe um
anexo de 22.016 bytes [fonte: CERT (em inglês)]. Ao se espalhar, ele pode vírus, de 2001, chamado W32.Storm.Worm. Esse vírus e o worm de 2006
causar um ataque no DoS enquanto o sistema entra em colapso tentando são programas completamente diferentes.
lidar com todo o tráfego da web. Numa das vezes, os especialistas em
O Storm Worm é um cavalo de Tróia. O seu payload é outro programa,
segurança da Sophos acreditaram que o Netsky e suas variantes significa-
embora nem sempre o mesmo. Algumas versões desse vírus transformam
vam 25% de todos os vírus de computador da rede [fonte: Wagner (em
os computadores em zumbis ou robôs. E quando são infectados, tornam-
inglês)].
se vulneráveis ao controle remoto da pessoa responsável pelo ataque.
Sven Jaschan não cumpriu pena na prisão; a sentença foi de 1 ano e 9 Alguns hackers utilizam o Storm Worm para criarem um correio de botnet e
meses de liberdade condicional. Ele tinha 18 anos na época em que foi usá-lo para enviar spam.
preso e não foi julgado como um adulto nos tribunais alemães.
Muitas versões do Storm Worm enganam a vítima para que ela baixe o
Black Hats aplicativo através de links falsos para notícias ou vídeos. O responsável
pelos ataques geralmente muda o assunto da mensagem para refletir
Assim como você encontra bruxas boas e más em Oz, você também
acontecimentos atuais. Por exemplo, um pouco antes das Olimpíadas de
encontra hackers bons e maus em nosso mundo. Um termo comum para
Pequim 2008, uma nova versão do worm apareceu em e-mails com assun-
quem que cria vírus de computador ou compromete a segurança de um
tos como: "outra catástrofe arrasa a China" ou "o terremoto mais letal da
sistema é o chapéu preto (black hat). Alguns hackers participam de con-
China". O e-mail dizia conter links para vídeos e notícias relacionadas ao
venções como as conferências Black Hat e Defcon para discutirem o impac-
assunto, mas na verdade, clicar no link fazia ativar o download do worm no
to dos 'chapéus pretos' e como eles utilizam as vulnerabilidades dos siste-
computador da vítima [fonte: McAfee (em inglês)].
mas de segurança dos computadores para cometerem crimes.
Várias agências de notícias e blogs nomearam o Storm Worm como
Até agora, a maioria dos vírus que vimos tem como alvo os PCs que
um dos piores ataques de vírus em anos. Em julho de 2007, um oficial da
rodam com o Windows. Mas os computadores da Macintosh não estão
empresa de segurança Postini disse que a firma detectou mais de 200
imunes aos ataques. Na próxima página, veremos o primeiro vírus a invadir
milhões de e-mails contendo links para esse vírus durante um ataque que
um Mac.
durou vários dias [fonte: Gaudin (em inglês)]. Felizmente, nem todas as
Vírus Leap-A/Oompa-A mensagens fizeram com que alguém baixasse o worm.
Em uma propaganda do Macintosh, da Apple, o ator Justin Long, que Embora o Storm Worm seja largamente difundido, ele não é o vírus
se passa por um Mac, consola John Hodgman, um PC. Hodgman aparece mais difícil de detectar ou remover do sistema de um PC. Se você mantém
com um vírus e diz que existem mais de 100 mil deles que podem atacar o antivírus atualizado e lembra-se dos cuidados ao receber e-mails de
um computador. E como resposta, Long afirma que os vírus têm como alvo pessoas desconhecidas ou percebe links estranhos, você se poupará de
os PCs e não os computadores Mac. muita dor de cabeça.
Em parte, isso é verdade. Os computadores Mac são parcialmente pro- Malware
tegidos de ataques de vírus por causa de um conceito chamado de segu-
Os vírus não são apenas um tipo de malware. Outros tipos incluem os
rança através da obscuridade. A Apple tem uma reputação de manter o
spywares e alguns tipos de adwares. Os spywares vasculham o que o
seu sistema operacional e o hardware em um sistema fechado, o que
usuário faz em seu computador. Isso pode incluir a captura de códigos de
mantém o sistema obscuro. Tradicionalmente, os Macs têm ficado em
login e senhas. Já os adwares são softwares aplicativos que exibem propa-
segundo lugar em relação aos PCs no mercado de computadores domésti-
gandas aos usuários enquanto usa um aplicativo maior como o navegador.
cos. Um hacker que cria um vírus para o Mac não atinge tantas vítimas
Alguns adwares contêm códigos que fornecem aos anunciantes um acesso
quanto atingiria com os PCs.
extenso às informações particulares.
Mas, isso não impediu que pelo menos um hacker invadisse um Mac.
Quer saber mais sobre vírus de computador? Clique nos links da pró-
Em 2006, o vírus Leap-A, também conhecido com Oompa-A, foi lançado.
xima página se tiver coragem.
Ele utiliza o programa de mensagens instantâneas iChat para propagar-se
nos computadores Mac vulneráveis. Depois de infectado, ele procura Jonathan Strickland. "HowStuffWorks - Os 10 piores vírus de compu-
contatos através do iChat e envia uma mensagem para cada pessoa da tador de todos os tempos". Publicado em 26 de agosto de 2008
lista. A mensagem contém um arquivo corrompido que parece ser uma http://informatica.hsw.uol.com.br/piores-virus-computador9.htm (03 de abril
inocente imagem em JPEG. de 2011)
O Leap-A não causa muitos danos ao computador, mas mostra que até SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO I
um Mac pode virar uma presa dos softwares maliciosos. E enquanto eles

Informática 155 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Conceitos de Confidencialidade Auditoria e disponibilidade são dependentes da integridade e confiden-
cialidade, pois estes mecanismos garantem a auditoria do sistema (regis-
A segurança da informação de uma instituição passa primeiramente
tros históricos) e a disponibilidade do sistema (nenhum serviço ou informa-
por uma relação considerável de normas que regem os comportamentos de
ção vital é alterado).
seu público interno e suas próprias atitudes em relação aos clientes exter-
nos, além disso, consideram-se as ferramentas de hardware e software Ameaças
utilizadas e o domínio da aplicabilidade das mesmas pela organização.
Em inglês, é utilizado utilizamos o termo “threat” para definir ameaça. E
A segurança da informação consiste na preservação dos seguintes temos vários tipos de threat .
atributos:
• Ameaça Inteligente: Circunstância onde um adversário tem a po-
• Confidencialidade - garantia de que a informação é acessível so- tencialidade técnica e operacional para detectar e explorar uma vulnerabili-
mente por pessoas autorizadas. dade de um sistema;
• Integridade - garantia de que as informações e métodos de pro- • Ameaça: Potencial violação de segurança. Existe quando houver
cessamento somente sejam alterados através de ações planejadas e uma circunstância, potencialidade, ação ou evento que poderia romper a
autorizadas. segurança e causar o dano;
• Disponibilidade - garantia de que os usuários autorizados tenham • Ameaça de Análise: Uma análise da probabilidade das ocorrên-
acesso à informação e aos ativos correspondentes quando necessário cias e das consequências de ações prejudiciais a um sistema;
(ISO/IEC17799:2000).
• Consequências de uma ameaça: Uma violação de segurança re-
Conforme o caso, também pode ser fundamental para garantir a segu- sultado da ação de uma ameaça. Inclui: divulgação, usurpação, decepção e
rança da informação: rompimento;
• Autenticação - garantia da identidade da origem e do destinatário A ameaça pode ser definida como qualquer ação, acontecimento ou
de uma informação. entidade que possa agir sobre um ativo, processo ou pessoa, através de
uma vulnerabilidade e consequentemente gerando um determinado impac-
• Não repúdio - garantia de que o emissor não negará um procedi-
to. As ameaças apenas existem se houverem vulnerabilidades, sozinhas
mento por ele realizado.
pouco fazem.
O item integridade não pode ser confundido com confiabilidade do con-
As ameaças podem ser classificadas quanto a sua intencionalidade e
teúdo (seu significado) da informação. Uma informação pode ser imprecisa,
ser divididas em grupos:
mas deve permanecer integra (não sofrer alterações por pessoas não
autorizadas). • Naturais – Ameaças decorrentes de fenômenos da natureza, co-
mo incêndios naturais, enchentes, terremotos, tempestades, poluição, etc.
A segurança visa também aumentar a produtividade dos usuários atra-
vés de um ambiente mais organizado, proporcionando maior controle sobre • Involuntárias – Ameaças inconscientes, quase sempre causadas
os recursos de informática, viabilizando até o uso de aplicações de missão pelo desconhecimento. Podem ser causados por acidentes, erros, falta de
crítica. energia, etc.
A combinação em proporções apropriadas dos itens confidencialidade, • Voluntárias – Ameaças propositais causadas por agentes huma-
disponibilidade e integridade facilitam o suporte para que as empresas nos como hackers, invasores, espiões, ladrões, criadores e disseminadores
alcancem os seus objetivos, pois seus sistemas de informação serão mais de vírus de computador, incendiários. Algumas outras ameaças aos siste-
confiáveis. mas de informação:
• Autenticidade – Garante que a informação ou o usuário da mes- • Falha de hardware ou software
ma é autêntico; Atesta com exatidão, a origem do dado ou informação;
• Ações pessoais
• Não repúdio – Não é possível negar (no sentido de dizer que não
• Invasão pelo terminal de acesso
foi feito) uma operação ou serviço que modificou ou criou uma informação;
Não é possível negar o envio ou recepção de uma informação ou dado; • Roubo de dados, serviços, equipamentos
• Legalidade – Garante a legalidade (jurídica) da informação; Ade- • Incêndio
rência de um sistema à legislação; Característica das informações que • Problemas elétricos
possuem valor legal dentro de um processo de comunicação, onde todos
os ativos estão de acordo com as cláusulas contratuais pactuadas ou a • Erros de usuários
legislação política institucional, nacional ou internacional vigentes. • Mudanças no programa
• Privacidade – Foge do aspecto de confidencialidade, pois uma in- • Problemas de telecomunicação. Elas podem se originar de fatores
formação pode ser considerada confidencial, mas não privada. Uma infor- técnicos, organizacionais e ambientais, agravados por más decisões admi-
mação privada deve ser vista / lida / alterada somente pelo seu dono. nistrativas.
Garante ainda, que a informação não será disponibilizada para outras
pessoas (neste é caso é atribuído o caráter de confidencialidade a informa- Ataques
ção); É a capacidade de um usuário realizar ações em um sistema sem que Em inglês, é utilizado o termo “attack” para definir ataque. E existem
seja identificado. vários tipos de ataques. Ataque pode ser definido como um assalto ao
• Auditoria – Rastreabilidade dos diversos passos que um negócio sistema de segurança que deriva de uma ameaça inteligente, isto é, um ato
ou processo realizou ou que uma informação foi submetida, identificando os inteligente que seja uma tentativa deliberada (especial no sentido de um
participantes, os locais e horários de cada etapa. Auditoria em software método ou técnica) para invadir serviços de segurança e violar as políticas
significa uma parte da aplicação, ou conjunto de funções do sistema, que do sistema.
viabiliza uma auditoria; Consiste no exame do histórico dos eventos dentro O ataque é ato de tentar desviar dos controles de segurança de um sis-
de um sistema para determinar quando e onde ocorreu uma violação de tema de forma a quebrar os princípios citados anteriormente. Um ataque
segurança. pode ser ativo, tendo por resultado a alteração dos dados; passivo, tendo
A confidencialidade é dependente da integridade, pois se a integridade por resultado a liberação dos dados; ou destrutivo visando à negação do
de um sistema for perdida, os mecanismos que controlam a confidenciali- acesso aos dados ou serviços (Wadlow, 2000).
dade não são mais confiáveis. A integridade é dependente da confidenciali- O fato de um ataque estar acontecendo não significa necessariamente
dade, pois se alguma informação confidencial for perdida (senha de admi- que ele terá sucesso. O nível de sucesso depende da vulnerabilidade do
nistrador do sistema, por exemplo) os mecanismos de integridade podem sistema ou da atividade e da eficácia de contramedidas existentes.
ser desativados.

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Para implementar mecanismos de segurança faz-se necessário classi- trançado, por sua vez, causa à interferência denominada linha cruzada. E,
ficar as formas possíveis de ataques em sistemas: finalmente, a radiação também pode causar falha da rede em vários pon-
tos.
• Interceptação: considera-se interceptação o acesso a informações
por entidades não autorizadas (violação da privacidade e confidencialidade Mecanismos para Controles de Segurança
das informações).
Autenticação e autorização
• Interrupção: pode ser definida como a interrupção do fluxo normal
A autorização é o processo de conceder ou negar direitos a usuários
das mensagens ao destino.
ou sistemas, por meio das chamadas listas de controle de acessos (Acess
• Modificação: consiste na modificação de mensagens por entida- Control Lists – ACL), definindo quais atividades poderão ser realizadas,
des não autorizadas, violação da integridade da mensagem. desta forma gerando os chamados perfis de acesso.
• Personificação: considera-se personificação a entidade que aces- A autenticação é o meio para obter a certeza de que o usuário ou o ob-
sa as informações ou transmite mensagem se passando por uma entidade jeto remoto é realmente quem está afirmando ser. É um serviço essencial
autêntica, violação da autenticidade. de segurança, pois uma autenticação confiável assegura o controle de
acesso, determina que esteja autorizado a ter acesso à informação, permite
Vulnerabilidades
trilhas de auditoria e assegura a legitimidade do acesso. Atualmente os
A vulnerabilidade é o ponto onde qualquer sistema é suscetível a um processos de autenticação estão baseados em três métodos distintos:
ataque, ou seja, é uma condição encontrada em determinados recursos,
Identificação positiva (O que você sabe) – Na qual o requerente de-
processos, configurações, etc.
monstra conhecimento de alguma informação utilizada no processo de
Todos os ambientes são vulneráveis, partindo do principio de que não autenticação, por exemplo, uma senha.
existem ambientes totalmente seguros. Muitas vezes encontramos vulnera-
Identificação proprietária (O que você tem) – Na qual o requerente
bilidades nas medidas implementadas pela empresa. Identificar as vulnera-
demonstrar possuir algo a ser utilizado no processo de autenticação, como
bilidades que podem contribuir para as ocorrências de incidentes de segu-
um cartão magnético.
rança é um aspecto importante na identificação de medidas adequadas de
segurança. Identificação Biométrica (O que você é) – Na qual o requerente exi-
be alguma característica própria, tal como a sua impressão digital.
As vulnerabilidades estão presentes no dia-a-dia das empresas e se
apresentam nas mais diversas áreas de uma organização. Combate a ataques e invasões
Não existe uma única causa para surgimento de vulnerabilidades. A Destinados a suprir a infra-estrutura tecnológica com dispositivos de
negligência por parte dos administradores de rede e a falta de conhecimen- software e hardware de proteção, controle de acesso e consequentemente
to técnico são exemplos típicos, porém esta relação pode ser entendida combate a ataques e invasões, esta família de mecanismos tem papel
como sendo de n para n, ou seja, cada vulnerabilidade pode estar presente importante no modelo de gestão de segurança, à medida que as conexões
em diversos ambientes computacionais. eletrônicas e tentativas de acesso indevido crescem exponencialmente.
Nesta categoria, existem dispositivos destinados ao monitoramento, filtra-
Por que sistemas são vulneráveis
gem e registro de acessos lógicos, bem como dispositivos voltados pra a
Quando grandes quantidades de dados são armazenadas sob formato segmentação de perímetros, identificação e tratamento de tentativas de
eletrônico, ficam vulneráveis a muito mais tipos de ameaças do que quando ataque.
estão em formato manual.
Firewalls
Os avanços nas telecomunicações e nos sistemas de informação am-
Os Firewalls são sistemas ou programas que barram conexões indese-
pliaram essas vulnerabilidades. Sistemas de informação em diferentes
jadas na Internet. Assim, se algum hacker ou programa suspeito tenta fazer
localidades podem ser interconectados por meio de redes de telecomunica-
uma conexão ao seu computador o Firewall irá bloquear. Com um Firewall
ções. Logo, o potencial para acesso não autorizado, abuso ou fraude não
instalado em seu computador, grande parte dos Cavalos de Tróia será
fica limitado a um único lugar, mas pode ocorrer em qualquer ponto de
barrada mesmo se já estiverem instalados em seu computador. Alguns
acesso à rede.
programas de Firewall chegam ao requinte de analisar continuamente o
Além disso, arranjos mais complexos e diversos de hardware, software, conteúdo das conexões, filtrando os Cavalos de Tróia e os Vírus de e-mail
pessoais e organizacionais são exigidos para redes de telecomunicação, antes mesmo que os antivírus entrem em ação. Esta análise do conteúdo
criando novas áreas e oportunidades para invasão e manipulação. Redes da conexão serve, ainda, para os usuários barrarem o acesso a sites com
sem fio que utilizam tecnologias baseadas em rádio são ainda mais vulne- conteúdo erótico ou ofensivo, por exemplo. Existem, ainda, pacotes de
ráveis à invasão, porque é fácil fazer a varredura das faixas de radiofre- Firewall que funcionam em conjunto com os antivírus possibilitando ainda
quência. A Internet apresenta problemas especiais porque foi projetada um nível maior de segurança nos computadores que são utilizados em
para ser acessada facilmente por pessoas com sistemas de informações conexões com a Internet. Assim como certos antivírus, alguns fabricantes
diferentes. As vulnerabilidades das redes de telecomunicação estão ilustra- de Firewalls oferecem versões gratuitas de seus produtos para uso pessoal.
das na próxima figura
Existem programas e sistemas de Firewall extremamente complexos
que fazem uma análise mais detalhada das conexões entre os computado-
res e que são utilizados em redes de maior porte e que são muito caros
para o usuário doméstico. A versão doméstica deste programa geralmente
é chamada de Firewall pessoal. Normalmente estes programas de Firewall
criam arquivos especiais em seu computador denominados de arquivos de
log. Nestes arquivos serão armazenadas as tentativas de invasão que o
Firewall conseguiu detectar e que são avisadas ao usuário. Caso necessá-
rio envie este arquivo de log para seu provedor, assim o pessoal do prove-
dor poderá comparar os seus logs com os do provedor, verificando se a
invasão ocorreu de fato ou foi um alarme falso.
Criptografia e Assinatura Eletrônica de Documentos
Criptografia são a arte e a ciência de criar mensagens que possuem
Redes de telecomunicação são altamente vulneráveis a falhas naturais
combinações das seguintes características: ser privada, somente quem
de hardware e software e ao uso indevido por programadores, operadores
enviou e quem recebeu a mensagem poderá lê-la; ser assinada, a pessoa
de computador, pessoal de manutenção e usuário finais. É possível, por
que recebe a mensagem pode verificar se o remetente é mesmo a pessoa
exemplo, grampear linhas de telecomunicação e interceptar dados ilegal-
que diz ser e tiver a capacidade de repudiar qualquer mensagem que possa
mente. A transmissão de alta velocidade por canais de comunicação de par
ter sido modificada. Os programas de criptografia disponíveis no mercado,

Informática 157 A Opção Certa Para a Sua Realização


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para criptografia de mensagem de e-mails, normalmente possuem todas uma visão geral de como funciona o disco rígido. O disco rígido grava as
estas características. Um método de criptografia de texto utilizado por Júlio informações em blocos de dados em sua área de armazenamento. Esses
César para se comunicar com suas tropas é conhecido atualmente por blocos de informações são arquivos do Windows, dos programas e arquivos
Rot13, que consistia em trocar as letras das palavras por outras (13 letras de trabalhos. Nem sempre o disco rígido grava esses blocos em sequência,
distantes), assim A seria trocado por O, B por P e assim por diante (Z seria o que não significa que os arquivos são perdidos. O disco rígido possui um
trocado por M). Para obter o texto original basta destrocar as letras. É claro índice de arquivos (a FAT - File Alocation Table, ou Tabela de Alocação de
que atualmente existem receitas de criptografia muito mais complicadas e Arquivos) que indica aonde estão esses blocos. A ferramenta Desfragmen-
poderosas do que esta. As receitas De criptografia atuais utilizam o que tador de Disco realoca os blocos de informação no disco de forma que eles
chamamos de chave para cifrar e decifrar uma mensagem. Esta chave é fiquem em sequência, para que o disco rígido não tenha tanto trabalho para
uma sequência de caracteres, como sua senha, que são convertidos em ler a informação. Assim, quando o computador lê o disco rígido, ele lê na
um número23. Este número é utilizado pelos programas de criptografia para FAT onde estão esses blocos de informação e faz uma ida só até o local.
cifrar sua mensagem e é medido em bits, quanto maior o tamanho da
Scandisk
chave, mais caracteres (letras, números e sinais) devem ser utilizados para
criá-la. O disco rígido é a unidade principal de armazenamento de dados do
computador. Então ele tem que ser verificado com alguma regularidade.
Criptografia de Chave Única
Esta ferramenta existe para isso. Ela verifica o disco rígido a procura de
Quando um sistema de criptografia utiliza chave única quer dizer que a setores com defeitos e que podem causar perda de dados. Quando isso
mesma chave que cifra a mensagem serve para decifrá-la. Isto quer dizer existe ou quando esta ferramenta encontra erros em arquivos (chamados
que para você e seus amigos poderem trocar mensagens cifradas todos de arquivos corrompidos), um arquivo do tipo CHK é gerado com a informa-
deverão utilizar a mesma chave. É claro que se você se corresponder ção recuperada. Este arquivo é utilizado pelos técnicos de informática para
(trocar e-mails) com um grande número de pessoas a sua chave perderá a recuperar os arquivos, mas em geral nem todos os dados são recuperáveis.
utilidade, pois todos a conhecerão, portanto, estes métodos são mais úteis Por isso estes arquivos podem ser apagados. Mas, a partir do momento
para cifrar documentos que estejam em seu computador do que para enviar que foram apagados, não podem mais ser recuperados.
mensagens para amigos. Os métodos de criptografia por chave simples são
A ferramenta Scandisk (versão DOS) é inicializada automaticamente
rápidos e difíceis de decifrar. As chaves consideradas seguras para este
quando o computador não é desligado de forma correta (através do menu
tipo de método de criptografia devem ter pelo menos 128 bits de compri-
Iniciar). Se ela encontra erros, pergunta se deve tentar salvar ou não. A
mento.
ferramenta também verifica a memória RAM e o status geral do computa-
Criptografia de Chaves Pública e Privada e Assinatura Eletrônica dor, como a estrutura de pastas e arquivos.
de Documentos
Backup
Este tipo de método de criptografia utiliza duas chaves diferentes para
O backup é uma ferramenta que permite a cópia de mais de um diretó-
cifrar e decifrar suas mensagens.
rio ou todo o conteúdo do computador para unidades externas de armaze-
Eis como funciona: com uma chave você consegue cifrar e com a outra namento. Como um disco rígido possui maior capacidade de armazena-
você consegue decifrar a mensagem. Qual a utilidade de se ter duas cha- mento do que um disquete, a ferramenta Backup permite a divisão das
ves então? Ora, se você distribuir uma delas (a chave pública.) para seus informações em mais disquetes, em ordem sequencial, que a mesma
amigos eles poderão cifrar as mensagens com ela, e como somente a sua ferramenta backup é capaz de copiar de volta ao disco rígido.
outra chave (a chave privada.) consegue decifrar, somente você poderá ler
a mensagem. Este método funciona ao contrário também, se você usa a
sua chave privada para cifrar a mensagem, a chave pública consegue
decifrá-la. Parece inútil, mas serve para implementar outro tipo de serviço
em suas mensagens (ou documentos): a Assinatura Eletrônica.
A assinatura eletrônica funciona da seguinte maneira: o texto de sua
mensagem é verificado e nesta verificação é gerado um número (este
número é calculado de tal forma que se apenas uma letra do texto for
mudada, pelo menos 50% dos dígitos do número mudam também), este
número será enviado junto com a sua mensagem, mas será cifrado com
sua chave privada. Quem receber a mensagem e possuir sua chave pública
vai verificar o texto da mensagem novamente e gerar outro número.
Se este número for igual ao que acompanha a mensagem, então a
pessoa que enviou o e-mail será mesmo quem diz ser. Ainda, se alguém
mudar algo na mensagem os números não serão mais iguais mostrando
que a mensagem foi modificada por alguém. Lembre-se que suas mensa-
gens de e-mail poderão ser somente cifradas, somente assinadas ou cifra-
das e assinadas ao mesmo tempo. As duas operações são independentes.
Estes métodos de criptografia, no entanto, apresentam dois problemas. São Segurança da informação 2
muito mais lentos que os métodos de chave única e as chaves públicas e A segurança da informação está relacionada com proteção de um
privadas têm que ser muito maiores. Uma chave segura neste caso deve conjunto de informações, no sentido de preservar o valor que possuem
medir pelo menos 512 bits. O método de chave pública e privada mais para um indivíduo ou uma organização. São características básicas da
conhecido é o PGP (existem versões gratuitas na Internet) que adiciona segurança da informação os atributos
estas funcionalidades ao seu programa de e-mail. Só por curiosidade, a de confidencialidade, integridade, disponibilidade e autenticidade, não
Casa Branca utiliza este tipo de programa para a troca de mensagens entre estando esta segurança restrita somente a sistemas computacionais,
o presidente e os seus assessores. informações eletrônicas ou sistemas de armazenamento. O conceito se
Windows Update aplica a todos os aspectos de proteção de informações e dados. O conceito
de Segurança Informática ou Segurança de Computadores está
Manter o computador com patches atualizados é muito importante. Por- intimamente relacionado com o de Segurança da Informação, incluindo não
tanto, visitas ao site do Windows Update e do Office deve ser uma prática apenas a segurança dos dados/informação, mas também a dos sistemas
regular. As atualizações corrigem os problemas encontrados em versões em si.
anteriores dos softwares (programas).
Atualmente o conceito de Segurança da Informação está padronizado
Desfragmentador de Disco pela norma ISO/IEC 17799:2005, influenciada pelo padrão inglês (British
Para entender o que o Desfragmentador de Disco faz, é necessário ter Standard) BS 7799. A série de normas ISO/IEC 27000 foram reservadas

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para tratar de padrões de Segurança da Informação, incluindo a  Mecanismos de cifração ou encriptação. Permitem a
complementação ao trabalho original do padrão inglês. A transformação reversível da informação de forma a torná-la ininteligível a
ISO/IEC 27002:2005 continua sendo considerada formalmente como terceiros. Utiliza-se para tal, algoritmos determinados e uma chave secreta
17799:2005 para fins históricos. para, a partir de um conjunto de dados não criptografados, produzir uma
Conceitos de segurança sequência de dados criptografados. A operação inversa é a decifração.

A Segurança da Informação se refere à proteção existente sobre as  Assinatura digital. Um conjunto de dados criptografados,
informações de uma determinada empresa ou pessoa, isto é, aplica-se associados a um documento do qual são função, garantindo a integridade e
tanto as informações corporativas quanto às pessoais. Entende-se por autenticidade do documento associado, mas não a sua confidencialidade.
informação todo e qualquer conteúdo ou dado que tenha valor para alguma  Mecanismos de garantia da integridade da informação. Usando
organização ou pessoa. Ela pode estar guardada para uso restrito ou funções de "Hashing" ou de checagem, é garantida a integridade através de
exposta ao público para consulta ou aquisição. comparação do resultado do teste local com o divulgado pelo autor.
Podem ser estabelecidas métricas (com o uso ou não de ferramentas)  Mecanismos de controle de acesso. Palavras-chave, sistemas
para a definição do nível de segurança existente e, com isto, serem biométricos, firewalls, cartões inteligentes.
estabelecidas as bases para análise da melhoria ou piora da situação de
segurança existente. A segurança de uma determinada informação pode  Mecanismos de certificação. Atesta a validade de um
ser afetada por fatores comportamentais e de uso de quem se utiliza dela, documento.
pelo ambiente ou infraestrutura que a cerca ou por pessoas mal  Integridade. Medida em que um serviço/informação é genuíno,
intencionadas que têm o objetivo de furtar, destruir ou modificar tal isto é, está protegido contra a personificação por intrusos.
informação.
 Honeypot. é uma ferramenta que tem a função de propositalmente
A tríade CIA (Confidentiality, Integrity and Availability) -- simular falhas de segurança de um sistema e colher informações sobre o
Confidencialidade, Integridade e Disponibilidade -- representa os principais invasor enganando-o, fazendo-o pensar que esteja de fato explorando uma
atributos que, atualmente, orientam a análise, o planejamento e a vulnerabilidade daquele sistema. É um espécie de armadilha para
implementação da segurança para um determinado grupo de informações invasores. O HoneyPot, não oferece nenhum tipo de proteção.
que se deseja proteger. Outros atributos importantes são
a irretratabilidade e a autenticidade. Com a evolução do comércio eletrônico  Protocolos seguros. uso de protocolos que garantem um grau de
e da sociedade da informação, a privacidade é também uma grande segurança e usam alguns dos mecanismos citados aqui
preocupação. Existe hoje em dia um elevado número de ferramentas e sistemas que
Portanto os atributos básicos, segundo os padrões internacionais pretendem fornecer segurança. Alguns exemplos são os detectores de
(ISO/IEC 17799:2005) são os seguintes: intrusões, os anti-vírus, firewalls, firewalls locais, filtros anti-spam, fuzzers,
analisadores de código, etc.
 Confidencialidade - propriedade que limita o acesso a informação
tão somente às entidades legítimas, ou seja, àquelas autorizadas pelo Ameaças à segurança
proprietário da informação. As ameaças à segurança da informação são relacionadas diretamente
 Integridade - propriedade que garante que a informação à perda de uma de suas 3 características principais, quais sejam:
manipulada mantenha todas as características originais estabelecidas pelo  Perda de Confidencialidade: seria quando há uma quebra de
proprietário da informação, incluindo controle de mudanças e garantia do sigilo de uma determinada informação (ex: a senha de um usuário ou
seu ciclo de vida (nascimento,manutenção e destruição). administrador de sistema) permitindo que sejam expostas informações
 Disponibilidade - propriedade que garante que a informação esteja restritas as quais seriam acessíveis apenas por um determinado grupo de
sempre disponível para o uso legítimo, ou seja, por aqueles usuários usuários.
autorizados pelo proprietário da informação.  Perda de Integridade: aconteceria quando uma determinada
 Autenticidade - propriedade que garante que a informação é informação fica exposta a manuseio por uma pessoa não autorizada, que
proveniente da fonte anunciada e que não foi alvo de mutações ao longo de efetua alterações que não foram aprovadas e não estão sob o controle do
um processo. proprietário (corporativo ou privado) da informação.

 Irretratabilidade - propriedade que garante a impossibilidade de  Perda de Disponibilidade: acontece quando a informação deixa
negar a autoria em relação a uma transação anteriormente feita de estar acessível por quem necessita dela. Seria o caso da perda de
comunicação com um sistema importante para a empresa, que aconteceu
Para a montagem desta política, deve-se levar em conta: com a queda de um servidor ou de uma aplicação crítica de negócio, que
 Riscos associados à falta de segurança; apresentou uma falha devido a um erro causado por motivo interno ou
externo ao equipamento ou por ação não autorizada de pessoas com ou
 Benefícios; sem má intenção.
 Custos de implementação dos mecanismos. No caso de ameaças à rede de computadores ou a um sistema, estas
Mecanismos de segurança podem vir de agentes maliciosos, muitas vezes conhecidos como crackers,
(hackers não são agentes maliciosos, pois tentam ajudar a encontrar
O suporte para as recomendações de segurança pode ser encontrado possiveis falhas). Estas pessoas são motivadas para fazer esta ilegalidade
em: por vários motivos. Os principais são: notoriedade, auto-estima, vingança e
 Controles físicos: são barreiras que limitam o contato ou acesso o dinheiro. De acordo com pesquisa elaborada pelo Computer Security
direto a informação ou a infraestrutura (que garante a existência da Institute ([1]), mais de 70% dos ataques partem de usuários legítimos de
informação) que a suporta. sistemas de informação (Insiders) -- o que motiva corporações a investir
largamente em controles de segurança para seus ambientes corporativos
Existem mecanismos de segurança que apóiam os controles físicos: (intranet).
Portas / trancas / paredes / blindagem / guardas / etc .. Invasões na Internet
 Controles lógicos: são barreiras que impedem ou limitam o Todo sistema de computação necessita de um sistema para proteção
acesso a informação, que está em ambiente controlado, geralmente de arquivos. Este sistema é um conjunto de regras que garantem que a
eletrônico, e que, de outro modo, ficaria exposta a alteração não autorizada informação não seja lida, ou modificada por quem não tem permissão. A
por elemento mal intencionado. segurança é usada especificamente para referência do problema genérico
Existem mecanismos de segurança que apóiam os controles lógicos: do assunto, já os mecanismos de proteção são usados para salvar as
informações a serem protegidas. A segurança é analisada de várias formas,

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sendo os principais problemas causados com a falta dela a perda de dados Segurança física
e as invasões de intrusos. A perda de dados na maioria das vezes é
Considera as ameaças físicas como incêndios, desabamentos,
causada por algumas razões: fatores naturais: incêndios, enchentes,
relâmpagos, alagamento, acesso indevido de estranhos, forma inadequada
terremotos, e vários outros problemas de causas naturais; Erros de
de tratamento e manuseio do veículo.
hardware ou de software: falhas no processamento, erros de comunicação,
ou bugs em programas; Erros humanos: entrada de dados incorreta, Segurança lógica
montagem errada de disco ou perda de um disco. Para evitar a perda Atenta contra ameaças ocasionadas por vírus, acessos remotos à
destes dados é necessário manter um backup confiável, guardado longe rede, backup desatualizados, violação de senhas, etc.
destes dados originais.
Segurança lógica é a forma como um sistema é protegido no nível de
Exemplos de Invasões sistema operacional e de aplicação. Normalmente é considerada como
O maior acontecimento causado por uma invasão foi em 1988, quando proteção contra ataques, mas também significa proteção de sistemas
um estudante colocou na internet um programa malicioso (worm), contra erros não intencionais, como remoção acidental de importantes
derrubando milhares de computadores pelo mundo. Sendo identificado e arquivos de sistema ou aplicação.
removido logo após. Mas até hoje há controvérsias de que ele não foi Políticas de segurança
completamente removido da rede. Esse programa era feito em linguagem
C, e não se sabe até hoje qual era o objetivo, o que se sabe é que ele De acordo com o RFC 2196 (The Site Security Handbook), uma política
tentava descobrir todas as senhas que o usuário digitava. Mas esse de segurança consiste num conjunto formal de regras que devem ser
programa se auto-copiava em todos os computadores em que o estudante seguidas pelos utilizadores dos recursos de uma organização.
invadia. Essa “brincadeira” não durou muito, pois o estudante foi As políticas de segurança devem ter implementação realista, e definir
descoberto pouco tempo depois, processado e condenado a liberdade claramente as áreas de responsabilidade dos utilizadores, do pessoal de
condicional, e teve que pagar uma alta multa. gestão de sistemas e redes e da direção. Deve também adaptar-se a
Um dos casos mais recentes de invasão por meio de vírus foi o do alterações na organização. As políticas de segurança fornecem um
Vírus Conficker (ou Downup, Downadup e Kido) que tinha como objetivo enquadramento para a implementação de mecanismos de segurança,
afetar computadores dotados do sistema operacional Microsoft Windows, e definem procedimentos de segurança adequados, processos de auditoria à
que foi primeiramente detectado em outubro de 2008. Uma versão anterior segurança e estabelecem uma base para procedimentos legais na
do vírus propagou-se pela internet através de uma vulnerabilidade de um sequência de ataques.
sistema de rede do Windows 2000, Windows XP, Windows Vista, Windows O documento que define a política de segurança deve deixar de fora
Server 2003, Windows Server 2008, Windows 7 Beta e do Windows Server todos os aspectos técnicos de implementação dos mecanismos de
2008 R2 Beta, que tinha sido lançado anteriormente naquele mês. O vírus segurança, pois essa implementação pode variar ao longo do tempo. Deve
bloqueia o acesso a websites destinados à venda, protegidos com sistemas ser também um documento de fácil leitura e compreensão, além de
de segurança e, portanto, é possível a qualquer usuário de internet verificar resumido.
se um computador está infectado ou não, simplesmente por meio do
acesso a websites destinados a venda de produtos dotados de sistemas de Algumas normas definem aspectos que devem ser levados em
segurança. Em janeiro de 2009, o número estimado de computadores consideração ao elaborar políticas de segurança. Entre essas normas estão
infectados variou entre 9 e 15 milhões. a BS 7799 (elaborada pela British Standards Institution) e a NBR ISO/IEC
17799 (a versão brasileira desta primeira). A ISO começou a publicar a
Em 13 de fevereiro de 2009, a Microsoft estava oferecendo 250.000 série de normas 27000, em substituição à ISO 17799 (e por conseguinte à
dólares americanos em recompensa para qualquer informação que levasse BS 7799), das quais a primeira, ISO 27001, foi publicada em 2005.
à condenação e à prisão de pessoas por trás da criação e/ou distribuição
do Conficker. Em 15 de outubro de 2008, a Microsoft liberou um patch de Existem duas filosofias por trás de qualquer política de segurança: a
emergência para corrigir a vulnerabilidade MS08-067, através da qual o proibitiva (tudo que não é expressamente permitido é proibido) e a
vírus prevalece-se para poder se espalhar. As aplicações da atualização permissiva (tudo que não é proibido é permitido).
automática se aplicam somente para o Windows XP SP2, SP3, Windows Os elementos da política de segurança devem ser considerados:
2000 SP4 e Windows Vista; o Windows XP SP1 e versões mais antigas não
são mais suportados. Os softwares antivírus não-ligados a Microsoft, tais  A Disponibilidade: o sistema deve estar disponível de forma que
como a BitDefender, Enigma Software, Eset,F-Secure, Symantec, Sophos, quando o usuário necessitar, possa usar. Dados críticos devem estar
e o Kaspersky Lab liberaram atualizações com programas de detecção em disponíveis ininterruptamente.
seus produtos e são capazes de remover o vírus. A McAfee e o AVG  A Legalidade
também são capazes de remover o vírus através de escaneamentos de
discos rígidos e mídias removíveis.  A Integridade: o sistema deve estar sempre íntegro e em
condições de ser usado.
Através desses dados vemos que os anti-vírus devem estar cada vez
mais atualizados, estão surgindo novos vírus rapidamente, e com a mesma  A Autenticidade: o sistema deve ter condições de verificar a
velocidade deve ser lançado atualizações para os bancos de dados dos identidade dos usuários, e este ter condições de analisar a identidade do
anti-vírus para que os mesmos sejam identificados e excluídos. Com a sistema.
criação da internet essa propagação de vírus é muito rápida e muito  A Confidencialidade: dados privados devem ser apresentados
perigosa, pois se não houver a atualização dos anti-virus o computador e somente aos donos dos dados ou ao grupo por ele liberado.
usuário estão vulneráveis, pois com a criação da internet várias empresas
começarão a utilizar internet como exemplo empresas mais precisamente Políticas de Senhas
bancos, mas como é muito vulnerável esse sistema, pois existem vírus que Dentre as políticas utilizadas pelas grandes corporações a composição
tem a capacidade de ler o teclado (in/out), instruções privilegiadas como os da senha ou password é a mais controversa. Por um lado profissionais com
keyloggers. Com esses vírus é possível ler a senha do usuário que acessa dificuldade de memorizar varias senhas de acesso, por outro funcionários
sua conta no banco, com isso é mais indicado utilizar um teclado virtual displicentes que anotam a senha sob o teclado no fundo das gavetas, em
para digitar as senhas ou ir diretamente ao banco. casos mais graves o colaborador anota a senha no monitor.
Nível de segurança Recomenda-se a adoção das seguintes regras para minimizar o
Depois de identificado o potencial de ataque, as organizações têm que problema, mas a regra fundamental é a conscientização dos colaboradores
decidir o nível de segurança a estabelecer para uma rede ou sistema os quanto ao uso e manutenção das senhas.
recursos físicos e lógicos a necessitar de proteção. No nível de segurança  Senha com data para expiração
devem ser quantificados os custos associados aos ataques e os
associados à implementação de mecanismos de proteção para minimizar a
probabilidade de ocorrência de um ataque.

Informática 160 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Adota-se um padrão definido onde a senha possui prazo de validade para grandes lojas de varejo quanto para pequenos artesãos e
com 30 ou 45 dias, obrigando o colaborador ou usuário a renovar sua comerciantes. Business-to-business e serviços financeiros na internet
senha. afetam as cadeias de abastecimento através de indústrias inteiras.
 Inibir a repetição A internet não tem governança centralizada em qualquer aplicação
Adota-se através de regras predefinidas que uma senha uma vez tecnológica ou políticas de acesso e uso; cada rede constituinte define suas
utilizada não poderá ter mais que 60% dos caracteres repetidos, p. ex: próprias políticas. Apenas as definições de excesso dos dois principais
senha anterior “123senha” nova senha deve ter 60% dos caracteres espaços de nomes na internet — o espaço de endereçamento Protocolo de
diferentes como “456seuse”, neste caso foram repetidos somente os Internet e Domain Name System — são dirigidos por uma organização
caracteres “s” “e” os demais diferentes. mantenedora, a Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e
Números (ICANN). A sustentação técnica e a padronização dos protocolos
 Obrigar a composição com número mínimo de caracteres de núcleo (IPv4 e IPv6) é uma atividade do Internet Engineering Task Force
numéricos e alfabéticos (IETF), uma organização sem fins lucrativos de participantes internacionais
Define-se obrigatoriedade de 4 caracteres alfabéticos e 4 caracteres vagamente filiados, sendo que qualquer pessoa pode se associar
numéricos, por exemplo: contribuindo com a perícia técnica.

1s4e3u2s ou posicional os 4 primeiros caracteres devem ser numéricos Terminologia


e os 4 subsequentes alfabéticos por exemplo: 1432seus. O termo internet, como um sistema global específico de redes de IPs
 Criar um conjunto com possíveis senhas que não podem ser interconectados, é um nome próprio. A Internet também é muitas vezes
utilizadas referida como Net. A palavra "internet" foi utilizado historicamente, com
inicial minúscula, logo em 1883 como um verbo e adjetivo para se referir a
Monta-se uma base de dados com formatos conhecidos de senhas e movimentos interligados. No início dos anos 1970, o termo internet
proíbir o seu uso, como por exemplo o usuário chama-se Jose da Silva, começou a ser usado como uma forma abreviada do conjunto de redes
logo sua senha não deve conter partes do nome como 1221jose ou técnicas, o resultado da interligação de redes de computadores com
1212silv etc, os formatos DDMMAAAA ou 19XX, 1883emc ou I2B3M4 gateways especiais ou roteadores. Ele também foi usado como um verbo
 Recomenda-se ainda utilizar senhas com Case Sensitive e que significa "conectar", especialmente redes.4 5
utilização de caracteres especiais como: @ # $ % & * Wikipedia Os termos internet e World Wide Web são frequentemente usados como
sinônimos na linguagem corrente, é comum falar-se de "navegar na
Internet internet", em referências ao navegador web para exibir páginas web. No
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. entanto, a internet é uma rede mundial de computadores especial
conectando milhões de dispositivos de computação, enquanto a World
Internet é um sistema global de redes de computadores interligadas que Wide Web é apenas um dos muitos serviços que funcionam dentro da
utilizam o conjunto de protocolos padrão da internet (TCP/IP) para servir internet. A Web é uma coleção de documentos interligados (páginas web) e
vários bilhões de usuários no mundo inteiro. É uma rede de várias outras outros recursos da web, ligadas por hiperlinks e URLs. Além da web, uma
redes, que consiste de milhões de empresas privadas, públicas, infinidade de outros serviços são implementados através da internet, como
acadêmicas e de governo, com alcance local e global e que está ligada por e-mail, transferência de arquivos, controle remoto de computador, grupos
uma ampla variedade de tecnologias de rede eletrônica, sem fio e ópticas. de notícias e jogos online. Todos esses serviços podem ser implementados
A internet traz uma extensa gama de recursos de informação e serviços, em qualquer intranet, acessível para os usuários da rede.6
tais como os documentos inter-relacionados de hipertextos da World Wide
Web (WWW), redes peer-to-peer e infraestrutura de apoio a e-mails. As World Wide Web
origens da internet remontam a uma pesquisa encomendada pelo governo
dos Estados Unidos na década de 1960 para construir uma forma de
comunicação robusta e sem falhas através de redes de computadores.
Embora este trabalho, juntamente com projetos no Reino Unido e na
França, tenha levado a criação de redes precursoras importantes, ele não
criou a internet. Não há consenso sobre a data exata em que a internet
moderna surgiu, mas foi em algum momento em meados da década de
1980.
O financiamento de um novo backbone para os Estados Unidos pela
Fundação Nacional da Ciência nos anos 1980, bem como o financiamento
privado para outros backbones comerciais, levou a participação mundial no
desenvolvimento de novas tecnologias de rede e da fusão de muitas redes
distintas. Embora a internet seja amplamente utilizada pela academia
desde os anos 1980, a comercialização da tecnologia na década de 1990
resultou na sua divulgação e incorporação da rede internacional em Tim Berners-Lee usou este NeXTcube no CERN para criar o primeiro
praticamente todos os aspectos da vida humana moderna. Em junho de servidor web do mundo
2012, mais de 2,4 bilhões de pessoas — mais de um terço da população A Organização Europeia para a Investigação Nuclear (CERN) foi a
mundial — usaram os serviços da internet; cerca de 100 vezes mais responsável pela invenção da World Wide Web, ou simplesmente a Web,
pessoas do que em 1995.1 2 O uso da internet cresceu rapidamente no como hoje a conhecemos. Corria o ano de 1990, e o que, numa primeira
Ocidente entre da década de 1990 a início dos anos 2000 e desde a fase, permitia apenas aos cientistas trocar dados, acabou por se tornar a
década de 1990 no mundo em desenvolvimento. Em 1994, apenas 3% das complexa e essencial Web.26
salas de aula estadunidenses tinham internet, enquanto em 2002 esse
índice saltou para 92%.3 O responsável pela invenção chama-se Tim Berners-Lee, que construiu o
seu primeiro computador na Universidade de Oxford, onde se formou em
A maioria das comunicações tradicionais de mídia, como telefone, música, 1976. Quatro anos depois, tornava-se consultor de engenharia de software
cinema e televisão estão a ser remodeladas ou redefinidas pela internet, no CERN e escrevia o seu primeiro programa para armazenamento de
dando origem a novos serviços, como o protocolo de internet de voz (VoIP) informação – chamava-se Enquire e, embora nunca tenha sido publicada,
e o protocolo de internet de televisão (IPTV). Jornais, livros e outras foi a base para o desenvolvimento da Web.26
publicações impressas estão se adaptando à tecnologia web ou são
reformulados para blogs e feeds. A internet permitiu e acelerou a criação de Em 1989, propôs um projecto de hipertexto que permitia às pessoas
novas formas de interações humanas através de mensagens instantâneas, trabalhar em conjunto, combinando o seu conhecimento numa rede de
fóruns de discussão e redes sociais. O comércio on-line tem crescido tanto documentos. Foi esse projecto que ficou conhecido como a World Wide

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Web. A Web funcionou primeiro dentro do CERN, e no Verão de 1991 foi é de 2−6 gramas.32 Outras estimativas dizem que o peso total dos elétrons
disponibilizada mundialmente.26 que se movem na Internet diariamente chega a 2 gramas.33
Em 1994 Berners-Lee criou o World Wide Web Consortium, onde A Internet distribui, através dos seus servidores, uma grande variedade de
actualmente assume a função de director. Mais tarde, e em reconhecimento documentos, entre os quais formam a arquitetura World Wide Web. Trata-
dos serviços prestados para o desenvolvimento global da Web, Tim se de uma infinita quantidade de documentos (texto e multimédia) que
Berners-Lee, actual director do World Wide Web Consortium, foi nomeado qualquer utilizador de rede pode aceder para consultar e que, normalmente,
cavaleiro pela rainha da Inglaterra.26 tem ligação com outros serviços de Internet. Estes documentos têm
facilitado a utilização em larga escala da Internet em todo mundo, visto que
No Brasil por meio deles qualquer utilizador com um mínimo de conhecimento de
Depois da fase militar, a Internet teve seu desenvolvimento administrado informática, pode aceder à rede.
pela NSF (National Science Foundation) na década de 70. Depois a NSF Protocolos
transferiu esta responsabilidade para a iniciativa privada. Em 1992 surgiu a
Internet Society para tentar arrumar a desordem reinante, então. No Brasil Para o funcionamento da Internet existem três camadas de protocolos. Na
existe o Comitê Gestor da Internet e um órgão para o registro de domínios camada mais baixa está o Protocolo de Internet (Internet Protocol), que
(FAPESP - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo).27 define datagramas ou pacotes que carregam blocos de dados de um nó da
No Brasil há cerca de 20 mil domínios registrados.28 rede para outro. A maior parte da Internet atual utiliza a IPv4, quarta versão
do protocolo, apesar de o IPv6 já estar padronizado, sendo usado em
No final de 1997, o Comitê Gestor liberou novos domínios de primeiro nível, algumas redes específicas somente. Independentemente da arquitetura de
ou seja29 : .art - artes, música, pintura, folclore. etc.; .esp - esportes em computador usada, dois computadores podem se comunicar entre si na
geral; .ind - provedores de informações; .psi - provedores de serviços Internet, desde que compreendam o protocolo de Internet. Isso permite que
Internet; .rec - atividades de entretenimento, diversão, jogos, etc; .etc - diferentes tipos de máquinas e sistemas possam conectar-se à grande
atividades não enquadráveis nas demais categorias; .tmp - eventos de rede, seja um PDA conectando-se a um servidor WWW ou um computador
duração limitada ou temporária. Antes desses o Brasil tinha apenas dois pessoal executando Microsoft Windows conectando-se a outro computador
domínios: .com - uso geral; .org - para instituições não governamentais; pessoal executando Linux.
.gov - para instituições governamentais.
Na camada média está o TCP, UDP e ICMP. Esses são protocolos no qual
Arquitetura os dados são transmitidos. O TCP é capaz de realizar uma conexão virtual,
fornecendo certo grau de garantia na comunicação de dados. Na camada
mais alta estão os protocolos de aplicação, que definem mensagens
específicas e formatos digitais comunicados por aplicações. Alguns dos
protocolos de aplicação mais usados incluem DNS (informações sobre
domínio), POP3 (recebimento de e-mail), IMAP (acesso de e-mail), SMTP
(envio de e-mail), HTTP (documentos da WWW) e FTP (transferência de
dados). Todos os serviços da Internet fazem uso dos protocolos de
aplicação, sendo o correio eletrônico e a World Wide Web os mais
conhecidos. A partir desses protocolos é possível criar aplicações como
listas de discussão ou blogs.

Protocolos Internet (TCP/IP)

Camada Protocolo

HTTP, SMTP, FTP, SSH, Telnet, SIP, RDP, IRC, SNMP,


5.Aplicação
NNTP, POP3, IMAP, BitTorrent, DNS, Ping ...

4.Transporte TCP, UDP, RTP, SCTP, DCCP ...

3.Rede IP (IPv4, IPv6) , ARP, RARP, ICMP, IPsec ...

Visualização gráfica de várias rotas em uma porção da Internet mostrando Ethernet, 802.11 (WiFi), 802.1Q (VLAN), 802.1aq (SPB),
a escalabilidade da rede 2.Enlace 802.11g, HDLC, Token ring, FDDI, PPP,Switch ,Frame
relay,
Muitos cientistas de computação veem a Internet como o "maior exemplo
de sistema de grande escala altamente engenharizado, ainda muito
Modem, RDIS, RS-232, EIA-422, RS-449, Bluetooth, USB,
complexo".30 A Internet é extremamente heterogênea, por exemplo, as 1.Física
...
taxas de transferências de dados e as características físicas das conexões
variam grandemente. A Internet exibe "fenômenos emergentes" que
dependem de sua organização de grande escala. Por exemplo, as taxas de Diferentemente de sistemas de comunicação mais antigos, os protocolos
transferências de dados exibem autossimilaridade temporal. Adicionando da Internet foram desenvolvidos para serem independentes do meio físico
ainda mais à complexidade da Internet, está a habilidade de mais de um de transmissão. Qualquer rede de comunicação, seja através de cabos ou
computador de usar a Internet através de um elo de conexão, assim sem fio, que seja capaz de transportar dados digitais de duas vias é capaz
criando a possibilidade de uma sub-rede profunda e hierárquica que pode de transportar o tráfego da Internet. Por isso, os pacotes da Internet podem
teoricamente ser estendida infinitivamente, desconsiderando as limitações ser transmitidos por uma variedade de meios de conexão tais como cabo
programáticas do protocolo IPv4. Os princípios desta arquitetura de dados coaxial, fibra ótica, redes sem fio ou por satélite. Juntas, todas essas redes
se originam na década de 1960, que pode não ser a melhor solução de de comunicação formam a Internet. Notar que, do ponto de vista da
adaptação para os tempos modernos. Assim, a possibilidade de camada de aplicação, as tecnologias utilizadas nas camadas inferiores é
desenvolver estruturas alternativas está atualmente em planejamento.31 irrelevante, contanto que sua própria camada funcione. Ao nível de
aplicação, a Internet é uma grande "nuvem" de conexões e de nós
De acordo com um artigo de junho de 2007, na revista Discover, o peso terminais, terminais esses que, de alguma forma, se comunicam.
combinado de todos os elétrons que se movem dentro da Internet num dia

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A complexa infraestrutura de comunicações da Internet consiste de seus Essas, então, são construídas em torno de redes relativamente menores.
componentes de hardware e por um sistema de camadas de softwares que Diagramas de redes de computador representam frequentemente a Internet
controla vários aspectos da arquitetura na rede. Enquanto que o hardware usando um símbolo de nuvem, pelo qual as comunicações de rede
pode ser usado frequentemente para apoiar outros sistemas de software, é passam.34
o projeto e o rigoroso processo de padronização da arquitetura dos
softwares que caracteriza a Internet. ICANN

A responsabilidade do desenho arquitetônico dos softwares de Internet tem


sido delegada a Internet Engineering Task Force (Força-tarefa de
Engenharia da Internet - IETF). Ela conduz grupos de trabalho para
estabelecimento de padrões, aberto para qualquer pessoa, sobre os vários
aspectos da Internet. As discussões resultantes e os padrões finais são
publicados no Request for Comments (Pedidos de comentários - RFC),
disponível livremente no sítio web da organização.
Os principais métodos de redes que habilitam a Internet estão contidos
numa série de RFC que constituem os padrões da Internet, que descrevem
um sistema conhecido como o Conjunto de Protocolos de Internet. Essa é
uma arquitetura de modelo que divide os métodos num sistema de
camadas de protocolos (RFC 1122, RFC 1123). As camadas correspondem
ao ambiente ou ao escopo, nos quais seus serviços operam. No topo do
espaço (camada de aplicação) da aplicação dos softwares e logo abaixo,
está a camada de transporte, que conecta as aplicações em diferentes Sede da ICANN, em Los Angeles, Califórnia, Estados Unidos.
computadores através da rede (por exemplo, modelo cliente-servidor). A
rede subjacente consiste de duas camadas: a camada da Internet, que A Corporação da Internet de Nomes e Números Designados (ICANN) é a
habilita os computadores de se conectar um ao outro através de redes autoridade que coordena a designação de identificadores únicos na
intermediárias (transitórias), e portanto, é a camada que estabelece o Internet, incluindo nomes de domínio, endereços de protocolo de Internet
funcionamento da Internet, e a própria Internet. Finalmente, na base, é uma (IP), a porta de protocolo e números de parâmetro. Um espaço nominal
camada de software que provê a conectividade entre computadores na globalmente unificado (por exemplo, um sistema de nomes no qual há pelo
mesma ligação local (chamada de camada de ligação), por exemplo, a área menos um possuidor para cada nome possível) é essencial para a Internet
de rede local (LAN), ou uma conexão dial-up. Este modelo também é funcionar. A ICANN está sediada em Marina del Rey, Califórnia, mas é
conhecido como modelo TCP/IP de rede. Enquanto que outros modelos supervisionada por uma diretoria internacional extraída de comunidades de
têm sido desenvolvidos, tais como o modelo Open Systems Interconnection técnicos, negociantes, acadêmicos e não-comerciais da internet. O governo
(Interconexão Aberta de Sistemas - OSI), esses não são compatíveis nos dos Estados Unidos continua a ter o papel primário de aprovar as
detalhes da descrição, nem na implementação. mudanças nos arquivos da zona de raiz DNS, que ficam no coração do
sistema de nomes de domínio. Por causa da Internet ser uma rede
O componente mais proeminente da modelagem da Internet é o Protocolo distribuída que compreende muitas redes voluntárias interconectadas, a
de Internet (IP), que provê sistemas de endereçamento na Internet e facilita Internet não tem um corpo governante. O papel da ICANN em coordenar a
o funcionamento da Internet nas redes. O IP versão 4 (IPv4) é a versão designação de identificadores únicos distingue-o como talvez o único corpo
inicial usada na primeira geração da Internet atual e ainda está em uso coordenador na Internet global, mas o escopo de sua autoridade estende-
dominante. Ele foi projetado para endereçar mais de 4,3 bilhões de se somente ao sistema da Internet de nomes de domínio, endereços IP,
computadores com acesso à Internet. No entanto, o crescimento explosivo portas de protocolo e números de parâmetro.
da Internet levou à exaustão de endereços IPv4. Uma nova versão de
protocolo foi desenvolvida, o IPv6, que provê capacidades de Em 16 de novembro de 2005, a Cúpula Mundial sobre a Sociedade da
endereçamento vastamente maior, e rotas mais eficientes de tráfego de Informação, realizada em Tunis, Tunísia, estabeleceu o Fórum de
dados. Ele está atualmente na fase de desenvolvimento comercial em todo Governança da Internet (IGF) para discutir os assuntos relacionados à
o mundo. Internet.

O IPv6 não é interoperável com o IPv4. Estabelece essencialmente uma Tipos de conexão
versão "paralela" da Internet não-acessível com softwares IPv4. Isto Os meios de acesso direto à Internet são a conexão dial-up, a banda larga
significa que são necessários atualizações de softwares para cada aparelho (em cabos coaxiais, fibras ópticas ou cabos metálicos), Wi-Fi, satélites e
ligado à rede que precisa se conectar com a Internet IPv6. A maior parte telefones celulares com tecnologia 3G ou 4G.
dos sistemas operacionais já estão convertidos para operar em ambas as
versões de protocolos de Internet. As infraestruturas de rede, no entanto, Há ainda aqueles locais onde o acesso é provido por uma instituição ou
ainda estão lentas neste desenvolvimento. empresa e o usuário se conecta à rede destas que provêm então acesso a
Internet. Entre esses locais, encontram-se aqueles públicos com
Estrutura computadores para acesso à Internet, como centros comunitários, centros
Existem muitas análises da Internet e de sua estrutura. Por exemplo, foi de inclusão digital, bibliotecas e cyber cafés, além de pontos de acesso à
determinado que tanto a estrutura de rotas IP da Internet quanto as Internet, como aeroportos e outros. Alguns desses locais limitam o uso por
ligações de hipertexto da World Wide Web são exemplos de redes de usuário a breves períodos de tempo. Para nomear estes locais, vários
escala livre. termos são usados, como "terminal de acesso público", "quiosques de
acesso a Internet", "LAN houses" ou ainda "telefones públicos com acesso
Semelhantemente aos provedores comerciais de Internet, que se conectam à Internet". Muitos hotéis também têm pontos públicos de conexão à
através de pontos neutros, as redes de pesquisa tendem a se interconectar Internet, embora na maior parte dos casos, é necessário pagar pelos
com subredes maiores, como as listados abaixo: momentos de acesso. Existem, ainda, locais de acesso à Internet sem fio
(Wi-Fi), onde usuários precisam trazer seus próprios aparelhos dotados de
• GEANT tecnologia Wi-Fi, como laptops ou PDAs. Estes serviços de acesso a redes
sem fio podem estar confinados a um edifício, uma loja ou restaurante, a
• GLORIAD
um campus ou parque inteiro, ou mesmo cobrir toda uma cidade. Eles
• A rede Internet2 (conhecido anteriormente como Rede Abilene) podem ser gratuitos para todos, livres somente para clientes, ou pagos.
Iniciativas grassroots levaram à formação de redes de comunidades sem
• JANET (A Rede Nacional de Pesquisa e Educação do Reino fio. Serviços comerciais Wi-Fi já estão cobrindo grandes áreas de cidades,
Unido) como Londres, Viena, Toronto, San Francisco, Filadélfia, Chicago e

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Pittsburgh. A Internet pode ser acessada nessas cidades em parques ou As tecnologias da Internet se desenvolveram suficientemente nos anos
mesmo nas ruas.35 recentes, especialmente no uso do Unicode. Com isso, a facilidade está
disponível para o desenvolvimento e a comunicação de softwares para as
À parte do Wi-Fi, há experimentos com redes móveis sem fio, como o línguas mais usadas. No entanto, ainda existem alguns erros de
Ricochet, além de vários serviços de dados de alta velocidade em redes de incompatibilidade de caracteres, conhecidos como mojibake (a exibição
telefones celulares. incorreta de caracteres de línguas estrangeiras, conhecido também como
Telefones celulares de última geração, como o smartphone, geralmente kryakozyabry).
vêm com acesso à Internet através da própria rede do telefone. Serviços
Navegadores web, como o Opera, estão disponíveis nestes aparelhos
portáteis, que podem também rodar uma grande variedade de outros Vários serviços são disponibilizados na Internet atualmente como os que
softwares especialmente desenvolvidos para a Internet. Existem mais estão relacionados abaixo. No entanto, devido ao dinamismo e o estimulo à
telefones celulares com acesso à Internet do que computadores pessoais, criatividade humana dessa tecnologia, outros serviços inéditos com certeza
embora a Internet nos telefones não seja grandemente usada. Os estarão disponíveis no futuro.
provedores de acesso a Internet e a matriz de protocolo, no caso dos
telefones celulares, diferenciam-se dos métodos normais de acesso. Correio eletrônico

Para poder navegar na Internet é necessário dispor de um navegador


(browser). Existem diversos programas deste tipo, sendo os mais
conhecidos na atualidade, o Microsoft Internet Explorer, Mozilla Firefox,
Google Chrome, entre outros. Os navegadores permitem, portanto, que os
utilizadores da rede acedam às páginas WEB e que enviem ou recebam
mensagens do correio eletrônico de qualquer parte do mundo. Existem
também na rede dispositivos especiais de localização de informações
indispensáveis atualmente, devido à magnitude que a rede alcançou. Os
mais conhecidos são o Google, Yahoo! e Ask.com. Há também outros
serviços disponíveis na rede, como transferência de arquivos entre usuários
(download), teleconferência múltipla em tempo real (videoconferência), etc.
Uso mundial

A arroba @ é uma parte do endereço de e-mail.41 42


O conceito de enviar mensagens eletrônicas de texto entre partes de uma
maneira análoga ao envio de cartas ou de arquivos é anterior à criação da
Internet. Mesmo hoje em dia, pode ser importante distinguir a Internet de
sistemas internos de correios eletrônicos (e-mails). O e-mail de Internet
pode viajar e ser guardado descriptografado por muitas outras redes e
computadores que estão fora do alcance do enviador e do receptor.
Durante este tempo, é completamente possível a leitura, ou mesmo a
alteração realizada por terceiras partes de conteúdo de e-mails. Sistemas
legítimos de sistemas de e-mail internos ou de Intranet, onde as
informações nunca deixam a empresa ou a rede da organização, são muito
Porcentagem de usuários da internet em relação a população total do mais seguros, embora em qualquer organização haja IT e outras pessoas
país que podem estar envolvidas na monitoração, e que podem ocasionalmente
acessar os e-mails que não são endereçados a eles. Hoje em dia, pode-se
Fonte: União Internacional de Telecomunicações.36 enviar imagens e anexar arquivos no e-mail. A maior parte dos servidores
O uso geral da internet tem tido um enorme crescimento. De 2000 a 2009, de e-mail também destaca a habilidade de enviar e-mails para múltiplos
o número de usuários da rede mundial no mundo subiu de 394 para 1,858 endereços eletrônicos.
bilhão.37 Em 2010, 22% da população mundial tinha acesso a Também existem sistemas para a utilização de correio eletrônico através da
computadores com 1 bilhão de buscas no Google todos os dias, 300 World Wide Web (ver esse uso abaixo), os webmails. Sistemas de webmail
milhões de usuários de internet lendo blogs e 2 bilhões de vídeos assistidos utilizam páginas web para a apresentação e utilização dos protocolos
diariamente no YouTube.38 envolvidos no envio e recebimento de e-mail. Diferente de um aplicativo de
A língua dominante da comunicação na Internet é o inglês. Isto talvez seja acesso ao e-mail instalado num computador, que só pode ser acessado
o resultado das origens da Internet, assim como o papel do inglês como localmente pelo utilizador ou através de acesso remoto (ver esse uso
língua franca. Além disso, isso também talvez esteja relacionado às abaixo), o conteúdo pode ser acessado facilmente em qualquer lugar
grandes limitações dos primeiros computadores, que foram fabricados na através de um sistema de autenticação pela WWW.
maior parte nos Estados Unidos, que não compreendem outros caracteres
que não pertencem àqueles do alfabeto latino usados pelo inglês.
Por comparação, as línguas mais usadas na World Wide Web são o inglês
(28,6%), o chinês (20,3%), espanhol (8,2%), japonês (5,9%), francês
(4,6%), português (4,6%), alemão (4,1%), árabe (2,6%), russo (2,4%) e
coreano (2,3%).39
Por região, 41% dos usuários de Internet do mundo estão na Ásia, 25% na
Europa, 16% na América do Norte, 11% na América Latina e Caribe, 3% na
África, 3% no Oriente Médio e 1% na Austrália.40

Informática 164 A Opção Certa Para a Sua Realização


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World Wide Web O Virtual Network Computing (VNC) é um protocolo bastante usado por
utilizadores domésticos para a realização de acesso remoto de
computadores. Com ele é possível utilizar todas as funcionalidades de um
computador a partir de outro, através de uma área de trabalho virtual. Toda
a interface homem-computador realizada em um computador, como o uso
do mouse e do teclado, é refletida no outro computador.
Colaboração

Um navegador apresentando uma página web.


Através de páginas web classificadas por motores de busca e organizadas
em sítios web, milhares de pessoas possuem acesso instantâneo a uma
vasta gama de informação on-line em hipermídia. Comparado às
enciclopédias e às bibliotecas tradicionais, a WWW permitiu uma extrema
descentralização da informação e dos dados. Isso inclui a criação ou
popularização de tecnologias como páginas pessoais, weblogs e redes Um mensageiro instantâneo na tela de conversa.
sociais, no qual qualquer um com acesso a um navegador (um programa de
computador para acessar a WWW) pode disponibilizar conteúdo. O baixo custo e o compartilhamento quase instantâneo de ideias,
conhecimento e habilidades, tem feito do trabalho colaborativo
A www é talvez o serviço mais utilizado e popular na Internet. drasticamente mais fácil. Não somente um grupo pode de forma barata
Frequentemente, um termo é confundido com o outra. A Web vem se comunicar-se e compartilhar ideias, mas o grande alcance da Internet
tornando uma plataforma comum, na qual outros serviços da Internet são permite a tais grupos facilitar a sua própria formação em primeiro lugar. Um
disponibilizados. Pode-se utilizá-la atualmente para usar o correio eletrônico exemplo disto é o movimento do software livre, que produziu o Linux, o
(através de webmail), realizar colaboração (como na Wikipédia) e Mozilla Firefox, o OpenOffice.org, entre outros.
compartilhar arquivos (através de sítios web específicos para tal).
O chat, as redes sociais e os sistemas de mensagem instantâneas são
Acesso remoto tecnologias que também utilizam a Internet como meio de troca de ideias e
colaboração. Mesmo o correio eletrônico é tido atualmente como uma
ferramenta de trabalho colaborativo. Ainda bastante usado em ambientes
corporativo, vêm perdendo espaço entre utilizadores pessoais para serviços
como mensagem instantânea e redes sociais devido ao dinamismo e
pluralidade de opções fornecidas por esses dois.
Outra aplicação de colaboração na Internet são os sistemas wiki, que
utilizam a World Wide Web para realizar colaboração, fornecendo
ferramentas como sistema de controle de versão e autenticação de
utilizadores para a edição on-line de documentos.
Compartilhamento de arquivos

Um ambiente de trabalho remoto em execução


A Internet permite a utilizadores de computadores a conexão com outros
computadores facilmente, mesmo estando em localidades distantes no
mundo. Esse acesso remoto pode ser feito de forma segura, com
autenticação e criptografia de dados, se necessário. Uma VPN é um
exemplo de rede destinada a esse propósito.
Isto está encorajando novos meios de se trabalhar de casa, a colaboração Um compartilhador de arquivos
e o compartilhamento de informações em muitas empresas. Um contador
estando em casa pode auditar os livros-caixa de uma empresa baseada em Um arquivo de computador pode ser compartilhado por diversas pessoas
outro país por meio de um servidor situado num terceiro país, que é através da Internet. Pode ser carregado num servidor Web ou
mantido por especialistas IT num quarto país. Estas contas poderiam ter disponibilizado num servidor FTP, caracterizando um único local de fonte
sido criadas por guarda-livros que trabalham em casa em outras para o conteúdo.
localidades mais remotas, baseadas em informações coletadas por e-mail Também pode ser compartilhado numa rede P2P. Nesse caso, o acesso é
de todo o mundo. Alguns desses recursos eram possíveis antes do uso controlado por autenticação, e uma vez disponibilizado, o arquivo é
disperso da Internet, mas o custo de linhas arrendadas teria feito muitos distribuído por várias máquinas, constituindo várias fontes para um mesmo
deles impraticável. arquivo. Mesmo que o autor original do arquivo já não o disponibilize,
Um executivo fora de seu local de trabalho, talvez no outro lado do mundo outras pessoas da rede que já obtiveram o arquivo podem disponibilizá-lo.
numa viagem a negócios ou de férias, pode abrir a sua sessão de desktop A partir do momento que a midia é publicada, perde-se o controle sobre ela.
remoto em seu computador pessoal, usando uma conexão de Virtual Os compartilhadores de arquivo através de redes descentralizadas como o
Private Network (VPN) através da Internet. Isto dá ao usuário um acesso P2P são constantemente alvo de críticas devido a sua utilização como meio
completo a todos os seus dados e arquivos usuais, incluindo o e-mail e de pirataria digital: com o famoso caso Napster. Tais redes evoluiram com o
outras aplicações. Isso mesmo enquanto está fora de seu local de trabalho.

Informática 165 A Opção Certa Para a Sua Realização


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tempo para uma maior descentralização, o que acaba por significar uma para jogos incluem o Ventrilo, o Teamspeak, e outros. O PlayStation 3 e o
maior obscuridade em relação ao conteúdo que está trafegando. Xbox 360 também podem oferecer bate papo por meio dessa tecnologia.
Estas simples características da Internet, sobre uma base mundial, estão Impacto social
mudando a produção, venda e a distribuição de qualquer coisa que pode
ser reduzida a um arquivo de computador para a sua transmissão. Isto A Internet tem possibilitado a formação de novas formas de interação,
inclui todas as formas de publicações impressas, produtos de software, organização e atividades sociais, graças as suas características básicas,
notícias, música, vídeos, fotografias, gráficos e outras artes digitais. Tal como o uso e o acesso difundido.
processo, vem causando mudanças dramáticas nas estratégias de Redes sociais, como Facebook, MySpace, Orkut, Twitter, entre outras, têm
mercado e distribuição de todas as empresas que controlavam a produção criado uma nova forma de socialização e interação. Os usuários desses
e a distribuição desses produtos. serviços são capazes de adicionar uma grande variedade de itens as suas
Transmissão de mídia páginas pessoais, de indicar interesses comuns, e de entrar em contato
com outras pessoas. Também é possível encontrar um grande círculo de
Transmissão de um vídeo conhecimentos existentes, especialmente se o site permite que usuários
utilizem seus nomes reais, e de permitir a comunicação entre os grandes
Muitas difusoras de rádio e televisão existentes proveem feeds de Internet grupos existentes de pessoas.43
de suas transmissões de áudio e de vídeo ao vivo (por exemplo, a BBC).
Estes provedores têm sido conectados a uma grande variedade de Controle e censura
"difusores" que usam somente a Internet, ou seja, que nunca obtiveram
licenças de transmissão por meios oficiais. Isto significa que um aparelho
conectado à Internet, como um computador, pode ser usado para acessar
mídias online pelo mesmo jeito do que era possível anteriormente somente
com receptores de televisão ou de rádio. A variedade de materiais
transmitidos também é muito maior, desde a pornografia até webcasts
técnicos e altamente especializados. O podcasting é uma variação desse
tema, em que o material - normalmente áudio - é descarregado e tocado
num computador, ou passado para um tocador de mídia portátil. Estas
técnicas que se utilizam de equipamentos simples permitem a qualquer um,
com pouco controle de censura ou de licença, difundir material áudio-visual
numa escala mundial.
As webcams podem ser vistas como uma extensão menor deste fenômeno.
Enquanto que algumas delas podem oferecer vídeos a taxa completa de Censura na Internet por país44 45 46
quadros, a imagem é normalmente menor ou as atualizações são mais Censura geral
lentas. Os usuários de Internet podem assistir animais africanos em volta
de uma poça de água, navios no Canal do Panamá, o tráfego de uma Censura substancial
autoestrada ou monitorar seus próprios entes queridos em tempo real.
Censura seletiva
Salas de vídeo chat ou de vídeoconferência também são populares, e
muitos usos estão sendo encontrados para as webcams pessoais, com ou Situação instável
sem sistemas de duas vias de transmissão de som.
Pouca ou nenhuma censura
Telefonia na Internet (Voz sobre IP)
Não classificado/ sem dados
VoIP significa "Voice-over-Internet Protocol" (Voz sobre Protocolo de
Internet), referindo-se ao protocolo que acompanha toda comunicação na Em sociedades democráticas, a Internet tem alcançado uma nova
Internet. As ideias começaram no início da década de 1990, com as relevância como uma ferramenta política. A campanha presidencial de
aplicações de voz tipo "walkie-talkie" para computadores pessoais. Nos Barack Obama em 2008 nos Estados Unidos ficou famosa pela sua
anos recentes, muitos sistemas VoIP se tornaram fáceis de se usar e tão habilidade de gerar doações por meio da Internet. Muitos grupos políticos
convenientes quanto o telefone normal. O benefício é que, já que a Internet usam a rede global para alcançar um novo método de organização, com o
permite o tráfego de voz, o VoIP pode ser gratuito ou custar muito menos objetivo de criar e manter o ativismo na Internet.
do que telefonemas normais, especialmente em telefonemas de longa Governos de países como Arábia Saudita, Belarus, Burma, Cuba, Egito,
distância, e especialmente para aqueles que estão sempre com conexões Etiópia, Irã, Coreia do Norte, Síria, Tunísia, Turcomenistão, Uzbequistão,
de Internet disponíveis, seja a cabo ou ADSL. Vietnã e Zimbábue, restringem o que as pessoas em seus países podem
O VoIP está se constituindo como uma alternativa competitiva ao serviço acessar na Internet, especialmente conteúdos políticos e religiosos. Isto é
tradicional de telefonia. A interoperabilidade entre diferentes provedores conseguido por meio de softwares que filtram determinados domínios e
melhorou com a capacidade de realizar ou receber uma ligação de conteúdos. Assim, esses domínios e conteúdos não podem ser acessados
telefones tradicionais. Adaptadores de redes VoIP simples e baratos estão facilmente sem burlar de forma elaborada o sistema de bloqueio.47
disponíveis, eliminando a necessidade de um computador pessoal. Segundo a organização Repórteres Sem Fronteiras, "esses países
A qualidade de voz pode ainda variar de uma chamada para outra, mas é transformaram a internet em uma intranet, para que os usuários não
frequentemente igual ou mesmo superior aos telefonemas tradicionais. obtenham informações consideradas indesejáveis”. Além do mais, todas
essas nações têm em comum governos autoritários, que se mantêm no
No entanto, os problemas remanescentes do serviço VoIP incluem a poder por meio de um controle ideológico".47
discagem e a confiança em número de telefone de emergência.
Atualmente, apenas alguns provedores de serviço VoIP proveem um A Coréia do Norte por exemplo é o país que possui apenas dois websites
sistema de emergência. Telefones tradicionais são ligados a centrais registrados: o órgão de controle de uso da rede(Centro Oficial de
telefônicas e operam numa possível queda do fornecimento de eletricidade; Computação) e o portal oficial do governo. Para população, é
o VoIP não funciona se não houver uma fonte de alimentação ininterrupta completamente vetado o uso de internet até porque não existem
para o equipamento usado como telefone e para os equipamentos de provedores no país. Existem cyber’s autorizados pelo governo, com
acesso a Internet. conteúdo controlado e ainda assim as idas e vindas dos policiais são
indispensáveis. Apenas os governantes tem acesso a conexão via-
Para além de substituir o uso do telefone convencional, em diversas satélite.47
situações, o VoIP está se popularizando cada vez mais para aplicações de
jogos, como forma de comunicação entre jogadores. Serviços populares Já em Cuba, existe apenas um cyber e o preço para acessar sites
estrangeiros (e controlado) é de cerca de 6 dólares por hora, sendo que o

Informática 166 A Opção Certa Para a Sua Realização


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salário médio da população é de 17 dólares por mês. Com a velocidade da MUDs e MOOs sendo conduzidos em servidores de universidades, e
informação que a internet proporciona, os governantes desses países muitos grupos Usenet relacionados com humor recebendo boa parte do
omitem informações da população, pois elas não tem acesso a esse tráfego principal. Muitos fóruns de Internet têm seções dedicadas a jogos e
emaranhado de notícias em tempo real.47 vídeos de entretenimento; charges curtas na forma de vídeo flash também
são populares. Mais de seis milhões de pessoas usam blogs ou sistemas
Na Noruega, Dinamarca, Finlândia48 e na Suécia, grandes provedores de de mensagens instantâneas como meios de comunicação e
serviços de Internet arranjaram voluntariamente a restrição (possivelmente compartilhamento de ideias.
para evitar que tal arranjo se torne uma lei) ao acesso a sites listados pela
polícia. Enquanto essa lista de URL proibidos contêm supostamente As indústrias de pornografia ou de jogos de azar tem tido vantagens
apenas endereços URL de sites de pornografia infantil, o conteúdo desta completas no World Wide Web, e proveem frequentemente uma
lista é secreta. Muitos países, incluindo os Estados Unidos, elaboraram leis significativa fonte de renda de publicidades para outros websites. Embora
que fazem da posse e da distribuição de certos materiais, como pornografia muitos governos têm tentado impor restrições no uso da Internet em ambas
infantil, ilegais, mas não bloqueiam estes sites com a ajuda de softwares. as indústrias, isto tem geralmente falhado em parar a sua grande
Há muitos programas de software livres ou disponíveis comercialmente, popularidade. Uma das principais áreas de lazer na Internet é o jogo de
com os quais os usuários podem escolher bloquear websites ofensivos num múltiplos jogadores. Esta forma de lazer cria comunidades, traz pessoas de
computador pessoal ou mesmo numa rede. Esses softwares podem todas as idades e origens para desfrutarem do mundo mais acelerado dos
bloquear, por exemplo, o acesso de crianças à pornografia ou à violência. jogos on-line. Estes jogos variam desde os MMORPG até a jogos em role-
playing game (RPG). Isto revolucionou a maneira de muitas pessoas de se
Educação interagirem e de passar o seu tempo livre na Internet. Enquanto que jogos
O uso das redes como uma nova forma de interação no processo educativo on-line estão presentes desde a década de 1970, as formas dos modernos
amplia a ação de comunicação entre aluno e professor e o intercâmbio jogos on-line começaram com serviços como o GameSpy e Mplayer, nos
educacional e cultural. Desta forma, o ato de educar com o auxílio da quais jogadores poderiam tipicamente apenas subscrever. Jogos não-
Internet proporciona a quebra de barreiras, de fronteiras e remove o subscrevidos eram limitados a apenas certos tipos de jogos.
isolamento da sala de aula, acelerando a autonomia da aprendizagem dos Muitos usam a Internet para acessar e descarregar músicas, filmes e outros
alunos em seus próprios ritmos. Assim, a educação pode assumir um trabalhos para o seu divertimento. Como discutido acima, há fontes pagas e
caráter coletivo e tornar-se acessível a todos, embora ainda exista a não pagas para todos os arquivos de mídia na Internet, usando servidores
barreira do preço e o analfabetismo tecnológico. centralizados ou usando tecnologias distribuídas em P2P. Algumas destas
Faz-se oportuna a frase do filósofo e epistemologista francês Michel Serres, fontes tem mais cuidados com os direitos dos artistas originais e sobre as
que mesmo com seus 83 anos é docente da Universidade de Stanford: "A leis de direitos autorais do que outras. Muitas pessoas usam a World Wide
pedagogia modificou-se completamente com as novas tecnologias"49 50 . A Web para acessar notícias, previsões do tempo, para planejar e confirmar
jornalista da Gazeta do Povo, Marleth Silva, sintetiza o último livro deste férias e para procurar mais informações sobre as suas ideias aleatórias e
filósofo: "O ambiente mudou tanto que dá para afirmar que esses jovens interesses casuais.
são novos seres humanos"50 . Quanto à conduta é inegável, talvez dentro A rede também é usada para acessar chats, mensagens instantâneas e e-
do cérebro humano também, pois pesquisas de neurocientistas já sinalizam mails para estabelecer e ficar em contato com amigos em todo o mundo,
que a era digital está alterando as conexões neuronais51 50 . algumas vezes da mesma maneira de que alguns tinham anteriormente
Ao utilizar o computador no processo de ensino-aprendizagem, destaca-se amigos por correspondência. Websites de redes sociais, como o MySpace,
a maneira como esses computadores são utilizados, quanto à originalidade, o Facebook, e muitos outros, ajudam as pessoas entrarem em contato com
à criatividade, à inovação, que serão empregadas em cada sala de aula. outras pessoas para o seu prazer. O "cyberslacking" tem se tornado uma
Para o trabalho direto com essa geração, que anseia muito ter um "contato" séria perda de recursos de empresas; um funcionário que trabalha no
direto com as máquinas, é necessário também um novo tipo de profissional Reino Unido perde, em média, 57 minutos navegando pela web durante o
de ensino. Que esse profissional não seja apenas reprodutor de seu expediente, de acordo como um estudo realizado pela Peninsula
conhecimento já estabelecido, mas que esteja voltado ao uso dessas novas Business Services.52
tecnologias. Não basta que as escolas e o governo façam com a Publicidade
multimédia o que vem fazendo com os livros didáticos, tornando-os a
panacéia da atividade do professor. A Internet também se tornou um grande mercado para as empresas;
algumas das maiores empresas hoje em dia cresceram tomando vantagem
A utilização da Internet leva a acreditar numa nova dimensão qualitativa da natureza eficiente do comércio e da publicidade a baixos custos na
para o ensino, através da qual se coloca o ato educativo voltado para a Internet. É o caminho mais rápido para difundir informações para um vasto
visão cooperativa. Além do que, o uso das redes traz à prática pedagógica número de pessoas simultaneamente. A Internet também revolucionou
um ambiente atrativo, onde o aluno se torna capaz, através da subsequentemente as compras. Por exemplo, uma pessoa pode pedir um
autoaprendizagem e de seus professores, de poder tirar proveito dessa CD on-line e recebê-lo na sua caixa de correio dentro de alguns dias, ou
tecnologia para sua vida. descarregá-lo diretamente em seu computador, em alguns casos. A Internet
O computador se tornou um forte aliado para desenvolver projetos, também facilitou grandemente o mercado personalizado, que permite a
trabalhar temas discutíveis. É um instrumento pedagógico que ajuda na uma empresa a oferecer seus produtos a uma pessoa ou a um grupo
construção do conhecimento não somente para os alunos, mas também específico mais do que qualquer outro meio de publicidade.
aos professores. Entretanto, é importante ressaltar que, por si só, o Exemplos de mercado personalizado incluem comunidades on-line, tais
computador não faz nada. O potencial de tal será determinado pela teoria como o MySpace, o Friendster, o Orkut, o Facebook, o Twitter, entre outros,
escolhida e pela metodologia empregada nas aulas. No entanto, é onde milhares de internautas juntam-se para fazerem publicidade de si
importante lembrar que colocar computadores nas escolas não significa mesmos e fazer amigos on-line. Muitos destes usuários são adolescentes
informatizar a educação, mas sim introduzir a informática como recurso e ou jovens, entre 13 a 25 anos. Então, quando fazem publicidade de si
ferramenta de ensino, dentro e fora da sala de aula, isso sim se torna mesmos, fazem publicidade de seus interesses e hobbies, e empresas
sinônimo de informatização da educação. No entanto, também é essencial podem usar tantas informações quanto para qual aqueles usuários irão
que os professores estejam bem preparados para lidar com esse novo oferecer online, e assim oferecer seus próprios produtos para aquele
recurso. Isso implica num maior comprometimento, desde a sua formação, determinado tipo de usuário.
estando este apto a utilizar, ter noções computacionais, compreender as
noções de ensino que estão nos software utilizados estando sempre bem A publicidade na Internet é um fenômeno bastante recente, que
atualizados. transformou em pouco tempo todo o mercado publicitário mundial. Hoje,
estima-se que a sua participação em todo o mercado publicitário é de 10%,
Lazer com grande pontencial de crescimento nos próximos anos. Todo esse
A Internet é uma enorme fonte de lazer, mesmo antes da implementação fenômeno ocorreu em curtíssimo espaço de tempo: basta lembrar que foi
da World Wide Web, com experimentos sociais de entretenimento, como apenas em 1994 que ocorreu a primeira ação publicitária na Internet. O

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primeiro anúncio foi em forma de banner, criado pela empresa Hotwired tion from one Web resource to another. Although a simple concept, the link
para a divulgação da empresa norte-americana AT&T, que entrou no ar em has been one of the primary forces driving the success of the Web."
25 de outubro de 1994.53 7. Ir para cima ↑ Ward, Mark. "Celebrating 40 years of the net", BBC News,
29 de outubro de 2009.
Ética 8. Ir para cima ↑ (11 June 2002) "A Technical History of CYCLADES".
O acesso a um grande número de informações disponível às pessoas, com Technical Histories of the Internet & other Network Protocols. Computer
ideias e culturas diferentes, pode influenciar o desenvolvimento moral e Science Department, University of Texas Austin.
social das pessoas. A criação dessa rede beneficia em muito a 9. Ir para cima ↑ ZIMMERMANN, H.. (August 1977). "The Cyclades Experi-
globalização, mas também cria a interferência de informações entre ence: Results and Impacts". Proc. IFIP'77 Congress: 465–469.
culturas distintas, mudando assim a forma de pensar das pessoas. Isso 10. Ir para cima ↑ A Chronicle of Merit's Early History, John Mulcahy, 1989,
pode acarretar tanto uma melhora quanto um declínio dos conceitos da Merit Network, Ann Arbor, Michigan
sociedade, tudo dependendo das informações existentes na Internet.54 11. Ir para cima ↑ A Chronicle of Merit's Early History, John Mulcahy, 1989,
Merit Network, Ann Arbor, Michigan
Essa praticidade em disseminar informações na Internet contribui para que 12. Ir para cima ↑ HAFNER, Katie. Where Wizards Stay Up Late: The Origins
as pessoas tenham o acesso a elas, sobre diversos assuntos e diferentes Of The Internet. [S.l.]: Simon & Schuster, 1998. ISBN 0-684-83267-4
pontos de vista. Mas nem todas as informações encontradas na Internet 13. Ir para cima ↑ Ronda Hauben. (2001). "From the ARPANET to the
podem ser verídicas. Existe uma grande força no termo "liberdade de Internet".
expressão" quando se fala de Internet, e isso possibilita a qualquer 14. Ir para cima ↑ Barry M. Leiner, Vinton G. Cerf, David D. Clark, Robert
indivíduo publicar informações ilusórias sobre algum assunto, prejudicando, E. Kahn, Leonard Kleinrock, Daniel C. Lynch, Jon Postel, Larry G. Roberts,
assim, a consistência dos dados disponíveis na rede.55 Stephen Wolff. (2003). "A Brief History of Internet".
Um outro facto relevante sobre a Internet é o plágio, já que é muito comum Bibcode: 1999cs........1011L.
as pessoas copiarem o material disponível. "O plagiador raramente melhora 15. Ir para cima ↑ NSFNET: A Partnership for High-Speed Networking,
algo e, pior, não atualiza o material que copiou. O plagiador é um ente Final Report 1987-1995, Karen D. Frazer, Merit Network, Inc., 1995
daninho que não colabora para deixar a Internet mais rica; ao contrário, 16. Ir para cima ↑ GERICH, Susan R.. (April 1996). "Retiring the NSFNET
gera cópias degradadas e desatualizadas de material que já existe, Backbone Service: Chronicling the End of an Era". ConneXions 10.
tornando mais difícil encontrar a informação completa e atual"56 Ao fazer 17. Ir para cima ↑ Ben Segal (1995). "A Short History of Internet Protocols
uma cópia de um material da Internet, deve-se ter em vista um possível at CERN".
melhoramento do material, e, melhor, fazer citações sobre o verdadeiro 18. Ir para cima ↑ Réseaux IP Européens (RIPE)
autor, tentando-se, assim, ao máximo, transformar a Internet num meio 19. Ir para cima ↑ Internet History in Asia 16th APAN Meetings/Advanced
seguro de informações. Network Conference in Busan. Visitado em 25 December 2005.
20. Ir para cima ↑ How the web went world wide, Mark Ward, Technology
Nesse consenso, o usuário da Internet deve ter um mínimo de ética, e Correspondent, BBC News. Acessado em 24 de janeiro de 2011
tentar, sempre que possível, colaborar para o desenvolvimento da mesma. 21. Ir para cima ↑ Brazil, Russia, India and China to Lead Internet Growth
O usuário pode colaborar, tanto publicando informações úteis ou Through 2011 Clickz.com. Visitado em 28 de maio de 2009.
melhorando informações já existentes, quanto preservando a integridade 22. Ir para cima ↑ Coffman, K. G; Odlyzko, A. M.. (2 de outubro de 1998).
desse conjunto. Ele deve ter em mente que algum dia precisará de "The size and growth rate of the Internet" (PDF). AT&T Labs.
informações e será lesado se essas informações forem ilusórias. 23. Ir para cima ↑ COMER, Douglas. The Internet book. [S.l.]: Prentice Hall,
2006. p. 64. ISBN 0-13-233553-0
Crime na Internet
24. Ir para cima ↑ World Internet Users and Population Stats Internet World
Os crimes mais usuais na rede incluem o envio de e-mails com falsos Stats Miniwatts Marketing Group (22 June 2011). Visitado em 23 June
pedidos de atualização de dados bancários e senhas, conhecidos como 2011.
phishing. Da mesma forma, e-mails prometendo falsos prêmios também 25. Ir para cima ↑ HILBERT, Martin. (April 2011). "The World's Technological
são práticas onde o internauta é induzido a enviar dinheiro ou dados Capacity to Store, Communicate, and Compute Information" (PDF). Science
pessoais. Também há o envio de arquivos anexados contaminados com 332 (6025): 60–65. DOI:10.1126/science.1200970. PMID 21310967.
vírus de computador. Em 2004, os prejuízos com perdas on-line causadas Bibcode: 2011Sci...332...60H.
por fraudes virtuais foram de 80% em relações às perdas por razões 26. ↑ Ir para: a b c d http://info.cern.ch/ Where the Web Was born
diversas.57 27. Ir para cima ↑ Nomes de domínio na internet Comitê Gestor da Internet
no Brasil. Visitado em 30 de junho de 2012.
Como meio de comunicação, a rede também pode ser usada na facilitação 28. Ir para cima ↑ Brasil tem 18 mil domínios congelados (25 de outubro de
de atos ilícitos, como difamação e a apologia ao crime, e no comércio de 2010). Visitado em 30 de junho de 2012.
itens e serviços ilícitos ou derivados de atos ilícitos, como o tráfico de 29. Ir para cima ↑ Reuniões Realizadas em 1997 Comitê Gestor da Internet
entorpecentes e a divulgação de fotos pornográficas de menores.[carece de no Brasil. Visitado em 30 de junho de 2012.
fontes?]
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hyperlink, or Web link) [is] the basic hypertext construct. A link is a connec-

Informática 168 A Opção Certa Para a Sua Realização


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novembro de 2012. concedidos e não suprimidas (como é o caso do software proprietário).
39. Ir para cima ↑ Internet World Stats, Atualizado em 31/12/2008 Assim, o software livre é uma questão de liberdade, não de preço (os
40. Ir para cima ↑ World Internet Usage Statistics News and Population usuários são livres - o que inclui a liberdade de redistribuir o software, que
Stats Atualizado em 31/12/2008 pode ser feito gratuitamente ou por uma taxa5 ). Software livre garante as
41. Ir para cima ↑ KLENSIN, J (October 2008). RFC 5321 — Simple Mail liberdades dos usuários: estudar e modificar software, pela disponibilidade
Transfer Protocol Network Working Group. Visitado em 2010-02-27. do código fonte, bem como a liberdade de copiar e distribuir.
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data spreadsheet", 8 November 2011 and "Country Profiles", the OpenNet
Initiative is a collaborative partnership of the Citizen Lab at the Munk School
of Global Affairs, University of Toronto; the Berkman Center for Internet &
Society at Harvard University; and the SecDev Group, Ottawa
45. Ir para cima ↑ Due to legal concerns the OpenNet Initiative does not
check for filtering of child pornography and because their classifications
focus on technical filtering, they do not include other types of censorship.
46. Ir para cima ↑ Internet Enemies, Reporters Without Borders (Paris),
12 March 2012
47. ↑ Ir para: a b c d Em que países a internet não é livre? Revista Nova
Escola. Visitado em 30 de junho de 2012.
Ilustração frequentemente usada como logo para o Projeto GNU.
48. Ir para cima ↑ Finland censors anti-censorship site (em Inglês) The
Register (2008-02-18). Visitado em 2008-02-19. As duas principais organizações internacionais responsáveis pela proteção
49. Ir para cima ↑ A polegarzinha de Michel Serres e o ensino no mundo e promoção do software livre, a Free Software Foundation (FSF) e a Open
de amanhã - Universidade Católica Portuguesa - Blog da Comunidade da Source Initiative (OSI), atuam também para garantir que os termos Free
Escola de Artes - Acessado em 13/01/2014 Software e Open Source sejam utilizados de forma correta.
50. ↑ Ir para: a b c Internet: ruptura nos consagrados modelos educacionais -
Artigo do Prof. Jacir Venturi - Acessado em 13/01/2014 A Free Software Foundation considera um software como livre quando
51. Ir para cima ↑ Cérebro 2.0: os efeitos da vida digital - Info Exame - atende aos quatro tipos de liberdade para os usuários:
Publicado em 19/01/2009 e acessado em 13/01/2014 • Liberdade 0: A liberdade para executar o programa, para qualquer
52. Ir para cima ↑ (em inglês) Scotsman.com News - Net abuse hits small propósito;
city firms
53. Ir para cima ↑ O primeiro banner da história • Liberdade 1: A liberdade de estudar o software;
54. Ir para cima ↑ John P. Foley.. Ética na Internet Sítio oficial do Vaticano.
Visitado em 28 de novembro de 2005. • Liberdade 2: A liberdade de redistribuir cópias do programa de modo que
55. Ir para cima ↑ Dênis de Moraes. Ética comunicacional na Internet. você possa ajudar ao seu próximo;
Visitado em 28 de novembro de 2005.
56. Ir para cima ↑ Augusto C. B. Areal. Plágio e direito autoral na Internet • Liberdade 3: A liberdade de modificar o programa e distribuir estas
brasileira. Visitado em 28 de novembro de 2005. modificações, de modo que toda a comunidade se beneficie.
57. Ir para cima ↑ IPDI apud Gazeta Mercantil, 11 de janeiro de 2006. Para que as quatro liberdades sejam satisfeitas é necessário que o
BIBLIOGRAFIA programa seja distribuído juntamente com o seu código-fonte e que não
Informática sejam colocadas restrições para que os usuários alterem e redistribuam
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. esse código.
A liberdade de executar o programa significa que qualquer tipo de pessoa
Software livre física ou jurídica pode utilizar o software em quantos computadores quiser,
em qualquer tipo de sistema computacional, para qualquer tipo de trabalho
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. ou atividade, sem nenhuma restrição imposta pelo fornecedor.
A liberdade de redistribuir o programa executável (em formato binário)
necessariamente inclui a obrigatoriedade de disponibilizar seus códigos-
fonte. Caso o software venha a ser modificado e o autor da modificação
logotipo da Free Software Foundation
queira distribuí-lo, gratuitamente ou não, será também obrigatória a
Software Livre é software que respeita a liberdade dos usuários de distribuição do código-fonte das modificações, desde que elas venham a
computador (particulares, bem como organizações e empresas), colocando integrar o programa. Não é necessária a autorização do autor ou do
os usuários em primeiro lugar e concede-lhes a liberdade de controle na distribuidor do software para que ele possa ser redistribuído, já que as
execução e adaptação a sua computação e processamento de dados às licenças de software livre assim o permitem.
suas necessidades (concessão plena liberdade de controle e
A OSI, por conta da ambiguidade da palavra “free” em inglês, prefere a
independência, através da disponibilidade de código fonte para análise e
expressão Open Source, que em língua portuguesa é traduzida por
alterações); bem como permitindo-lhes a liberdade social, para ser capaz
software livre, software de código aberto ou software aberto. A
de cooperar ativamente com todos os usuários e desenvolvedores de sua
disponibilidade do código-fonte não é condição suficiente para que ele seja
escolha.1 2 3 4 Os usuários de software livre estão livres dessas
considerado de código aberto. É necessário satisfazer dez critérios,
atividades, porque eles não precisam pedir qualquer permissão, eles não
inspirados nas Orientações sobre Software Livre do projeto Debian:
estão restritos nas atividades por meio de licenças proprietárias restritivas
(por exemplo, cópia restrita), ou requisitos de ter de concordar com as 1. Livre redistribuição: Sua licença não pode restringir ninguém, proibindo
cláusulas restritivas dos outros (por exemplo, acordos de não divulgação), e que se venda ou doe o software a terceiros;
eles não estão restritos desde o início (por exemplo, através deliberada a
não disponibilidade de código fonte). 2. Código-fonte: O programa precisa obrigatoriamente incluir código-fonte e
permitir a distribuição tanto do código-fonte quanto do programa já
Os objetivos do Software Livre (controle na própria computação e compilado;
cooperação livre) são atingidas por concessão do seguinte-direitos de

Informática 169 A Opção Certa Para a Sua Realização


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3. Obras derivadas: A licença deve permitir modificações e obras derivadas Do ponto de vista econômico, o software livre promove o estabelecimento
que possam ser redistribuídas dentro dos mesmos termos da licença de vários fornecedores com base no mesmo software. A competição entre
original; fornecedores traz vantagens aos usuários, como melhorias nos serviços de
suporte e redução nos preços de pacotes (manuais, CDs, etc). Cerca de
4. Integridade do código do autor: A licença pode proibir que se distribua o 80% do dinheiro gasto com software pelas empresas são voltados para
código-fonte original modificado desde que a licença permita a distribuição aplicações personalizadas e treinamento6 . Esse modelo de negócio
de patch files com a finalidade de modificar o programa em tempo de (suporte e venda de pacotes) incentiva o surgimento de pequenas
construção; empresas que podem atender os mercados locais e consequentemente
5. Não discriminação contra pessoas ou grupos: A licença não pode redução da dependência de empresas estrangeiras.
discriminar contra pessoas ou grupos; A pouca experiência do mercado em lidar com o software livre e o próprio
6. Não discriminação contra áreas de utilização: A licença não pode fato do software ser, em geral, gratuito, podem gerar dúvidas sobre a
restringir os usuários de fazer uso do programa em uma área específica; viabilidade econômica ou a qualidade do software. Estes conceitos estão
sendo revertidos aos poucos. As empresas estão percebendo que é mais
7. Distribuição da licença: Os direitos associados ao programa através da vantajoso aprimorar/contribuir com o software livre do que investir na
licença são automaticamente repassados a todas as pessoas às quais o construção de um novo software similar e proprietário.
programa é redistribuído sem a necessidade de definição ou aceitação de
uma nova licença; Breve histórico
8. Licença não pode ser específica a um produto: Os direitos associados a Durante a década de 60, os computadores de grande porte, utilizados
um programa não dependem de qual distribuição em particular aquele quase exclusivamente em grandes empresas e instituições
programa está inserido. Se o programa é retirado de uma distribuição, os governamentais, dominavam o mercado da Computação. Nesta época, não
direitos garantidos por sua licença continuam valendo; era comum do ponto de vista comercial a ideia do software como algo
separado do hardware. O software era entregue junto com o código-fonte
9. Licenças não podem restringir outro software: A licença não pode colocar ou, em muitas vezes, apenas o código-fonte. Existiam grupos de usuários
restrições em relação a outros programas que sejam distribuídos junto com que compartilhavam código e informações. Assim, no início, o software era
o software em questão; e livre: pelo menos para aqueles que tinham acesso à tecnologia da época8 .
10. Licenças devem ser neutras em relação as tecnologias: Nenhuma Em 1983, Richard Stallman, funcionário do Laboratório de Inteligência
exigência da licença pode ser específica a uma determinada tecnologia ou Artifical do MIT, passou por uma experiência negativa com software
estilo de interface. comercial e deu origem ao Projeto GNU. Durante o período que estava no
Ideologia: as diferenças entre Software Livre e Código Aberto MIT identificou uma falha no software de uma impressora Xerox. Tentou
corrigi-la, mas a empresa não liberou o código-fonte. Esse fato motivou
Muitos defensores do software livre argumentam que a liberdade é Richard Stallman a criar um mecanismo legal de garantia para que todos
essencial não só do ponto de vista técnico, mas também sob a ótica da pudessem desfrutar dos direitos de copiar, redistribuir e modificar software,
moral e da ética. É neste aspecto que o movimento de software livre dando origem a Licença GPL. Para institucionalizar o Projeto GNU,
(liderado pela FSF) se distingue do movimento de código aberto (liderado Stallman fundou a Free Software Foundation (FSF). Nasce assim o
pela OSI), que enfatiza a superioridade técnica em relação ao software Movimento do Software Livre.
proprietário, ao menos em potencial.
Em julho de 1991, Linus Torvalds, um estudante finlandês da Universidade
Os defensores do código aberto (também conhecido como open source em de Helsinki, divulgou uma mensagem mencionando sobre seu projeto de
inglês) normalmente argumentam a respeito das virtudes pragmáticas do construir um núcleo livre, similar ao Minix, e obteve ajuda de vários
software livre ao invés das questões morais. A definição de software livre desenvolvedores. Em setembro do mesmo ano, Linus lançou a versão
da FSF concentra-se prioritariamente na questão da liberdade do usuário, a oficial do que é hoje o Linux. Centenas de desenvolvedores se juntaram ao
definição de Software Aberto da OSI abrange as mesmas características, projeto para integrar todo o sistema GNU (compilador, editor de
mas incluem algumas restrições adicionais focadas no modelo corporativo e textos, shell, etc) em torno do núcleo do Linux. Nasce então, sob a licença
em negócios comerciais elaborados em torno do software. Não há uma GPL, o sistema operacional GNU/Linux.
grande discordância entre as duas vertentes e boa parte da comunidade se
identifica com ambas as organizações ( FSF e OSI). A diferença sutil está Em 1997, Eric Raymond, apresenta o artigo A catedral e o bazar, onde
no discurso e no público-alvo. O conjunto de licenças aprovadas pela FSF e discute as vantagens técnicas do software livre e aborda os mecanismos de
pela OSI é quase idêntico e, portanto, em termos pragmáticos, podemos funcionamento do desenvolvimento descentralizado. Em 1998, Raymond foi
considerar que o movimento pelo software livre e a iniciativa pelo código um dos protagonistas, junto com Linus Torvalds, da criação da OSI,
aberto se preocupam com o mesmo software. Desta forma, todo software defendendo a adoção do software livre por razões técnicas e sugerindo o
de código aberto não pode ser considerado um software livre. O simples uso da expressão open source ao invés de free software, evitando a
fato do programa estar com seu código aberto, não garante nada sobre a ambiguidade do termo free(que pode significar tanto livre quanto gratuito,
sua distribuição, modificação e comercialização. Pode-se ter um programa na língua inglesa).
com código aberto, mas, impossibilitado de modificações, contrariando o A pluralidade de ideias e concorrência natural entre os sistemas e
conceito de software livre. aplicações dentro do movimento software livre fazem parte de seu
Vantagens e Desvantagens do Software Livre mecanismo de evolução, bem como influencia positivamente em sua
qualidade. A concorrência entre os navegadores, ferramentas de escritório,
Uma importante característica do software livre é o compartilhamento de gerenciador de janelas e banco de dados são os exemplos mais
código-fonte. Esse compartilhamento pode simplificar o desenvolvimento de conhecidos. Do restante da história do software livre até os dias atuais
novas aplicações, que não precisam ser programadas a partir do zero. Essa podemos encontrar uma grande quantidade de soluções de alta qualidade
vantagem tem impacto significativo na redução de custos e na diminuição que foram e estão sendo liberadas sob licenças livres, e em geral apoiadas
da duplicação de esforços6 . Além disso, o compartilhamento se refere à tanto pela OSI quanto pela FSF.
possível melhoria na qualidade devido ao maior número de
desenvolvedores e usuários envolvidos com o software. Um maior número Principais Projetos de Software Livre
de desenvolvedores é capaz de identificar e corrigir mais bugs (falhas) em Ao longo da evolução do modelo de desenvolvimento empregado em
menos tempo e um número maior de usuários gera situações de uso e software livre, alguns projetos se destacaram dentro da comunidade de
necessidades variadas. É esperado que o desenvolvedor seja mais desenvolvedores e ganharam prestígio dos usuários pela sua qualidade.
cuidadoso com o seu trabalho pois sabe que a sua produção será avaliada Esses projetos podem ser considerados ícones que representam o sucesso
por outros profissionais e possivelmente terá reflexos em sua carreira de uma metodologia que no início não atraiu empresas a adotarem-no
profissional7 8 . devido à sua informalidade e a valorização dos indivíduos sobre o
processo.

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Dentre os projetos que conquistaram tal prestígio, podemos citar o Mozilla Movimento Software Livre
Firefox, considerado um dos melhores navegadores disponíveis9 , e
o Android, o sistema operacional para smartphones e tablets mais popular
do mercado10 .
GNU/Linux
Considerado o principal projeto de software livre existente, o GNU/Linux é a
junção do núcleo Linux (Linux kernel), desenvolvido por Linus Torvalds e o
pacote de serviços e ferramentas originados do projeto GNU, liderado
por Richard Stallman. O GNU/Linux é o sistema operacional mais usado em
servidores[carece de fontes?], o que pode ser justificado pelo seu bom
desempenho e confiabilidade. Ele foi o principal responsável pelo
reconhecimento do sucesso do modelo de desenvolvimento de software
livre. O núcleo Linux é a base para o Android, tornando-se o sistema
dominante em smartphones e tablets. Além disso, é o software mais
utilizado em dispositivos com computação embarcada11 .
GNOME
GNOME é um ambiente de área de trabalho e interface gráfica com o
usuário (GUI) que roda sobre o sistema operacional. Composto
inteiramente por software livre, ele pode ser usado em sistemas
operacionais compatíveis com Unix. Atualmente é um dos principais
ambientes gráficos para computadores pessoais, sendo a GUI padrão para
as duas distribuições GNU/Linux mais populares do mercado12 : Linux
Mint e Ubuntu. Além disso, é também utilizado no OpenSolarise em outras
importantes distribuições, tais como Debian, Red Hat Enterprise
Linux e Fedora. Richard Stallman, o fundador do Movimento do Software Livre.

Servidor Apache Motivação

O servidor HTTP Apache, ou simplesmente Apache, é um exemplo de Os desenvolvedores de software na década de 70 frequentemente
software livre notável, pois é o servidor HTTP mais popular da WEB e, compartilhavam seus programas de uma maneira similar aos princípios do
desta forma, responsável pelo processamento da maior parte das páginas software livre. No final da mesma década, as empresas começaram a impor
disponibilizadas atualmente na Internet.13 Ao contrário de alguns restrições aos usuários com o uso de contratos de licença de software. Em
servidores web proprietários, o Apache é multiplataforma, podendo ser 27 de setembro de 1983, Richard Stallman postou uma mensagem nos
usado em sistemas POSIX (Unix, GNU/Linux, FreeBSD, grupo de notícias net.unix-wizards e net.usoft com o assunto new Unix
etc), Windows e Mac OS. implementation. Nessa mensagem, ele informa que está começando a
escrever um sistema compatível com UNIX chamado GNU (um acrônimo
Eclipse recursivo para Gnu’s Not Unix) e que ele será dado a todas as pessoas
Originado a partir do VisualAge da IBM, o Eclipse é um dos principais interessadas. No início de 1984 largou seu emprego no laboratório de
ambientes integrados de desenvolvimento de software (IDE) para a Inteligência Artificial do MIT, para dedicar-se em tempo integral ao projeto.
plataforma Java. Desenvolvido na própria linguagem Java, é considerado E em outubro de 1985 Stallman fundou a Free Software Foundation ( FSF)
um dos melhores IDEs do mercado, sendo o pioneiro em diversos recursos e introduziu os conceitos de software livre e Copyleft, os quais foram
de refatoração. Sua qualidade atraiu a comunidade de desenvolvedores, especificamente desenvolvidos para garantir que a liberdade dos usuários
que criou suporte à diversos SDKs e linguagens de programação, tais como fosse preservada.
C/C++, Php e Python. Atualmente é usado como ferramente oficial para O movimento software livre não costuma tomar uma posição sobre
diversas plataformas. Um exemplo notável é sua adoção como a IDE trabalhos que não sejam programas de computador, i.e., software e suas
padrão para desenvolvimento de aplicativos para o sistema respectivas documentações, mas alguns defensores do software livre
operacional Android14 . acreditam que outros trabalhos que servem a um propósito prático também
devem ser livres (veja Free content).
Para o Movimento do software livre, que é um movimento social, não é
ético aprisionar conhecimento científico, que deve estar sempre disponível,
para assim permitir a evolução da humanidade. Já o movimento
pelo Código Aberto, que é um movimento mais voltado ao mercado, prega
que o software desse tipo traz diversas vantagens técnicas e econômicas.
O segundo surgiu para levar as empresas a adotarem o modelo de
desenvolvimento de software livre.
Como a diferença entre os movimentos "Software Livre" e "Código Aberto"
está apenas na argumentação em prol do mesmo tipo de software, é
comum que esses grupos se unam em diversas situações ou que sejam
citados de uma forma agregadora através da sigla "FLOSS" (Free/Libre and
Open Source Software).

Informática 171 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Movimentos Relacionados Associando os conceitos de copyleft e software livre, programas e serviços
derivados de um código livre devem obrigatoriamente permanecer com uma
licença livre (os detalhes de quais programas, quais serviços e quais
licenças são definidos pela licença original do programa). O usuário, porém,
permanece com a possibilidade de não distribuir o programa e manter as
modificações ou serviços utilizados para si próprio.
Modelos de Negócio com Software Livre
Devido ao crescimento substancial do software livre, empresas têm obtido
sucesso em sua exploração comercial com diferentes modelos de negócio.
Existem abordagens específicas para um tipo de produto ou situação,
outras para um nicho de mercado limitado ou ainda as que se adaptam ao
porte da empresa.
É possível distinguir os modelos de negócio em dois grandes grupos,
baseado no aspecto de participação no desenvolvimento. O primeiro
financia o desenvolvimento do software remunerando os profissionais
envolvidos. O segundo estimula a adoção do software no mercado e
promove treinamentos e consultoria. No entanto, ambos pertencem
econômico e tecnológico do software livre no mercado.
Entre os modelos existentes destacam-se:

Lawrence Lessig, co-fundador da Creative Commons. • Redistribuição (CDs e DVDs com software livre)
Inspirados na GPL e nas propostas do movimento do software livre, foi • Extensões não-livres
criado um repositório de licenças públicas, chamado Creative Commons,
cujos termos se aplicam a variados trabalhos criativos, como criações • Produtos e serviços privilegiados
artísticas colaborativas, textos e software15 , Entretanto, a maioria destas
licenças não são reconhecidas como realmente livres pelaFSF e pelo • Licenciamento dual
movimento de software livre. • Licença com prazo de validade
O software livre está inserido num contexto mais amplo onde a informação
• Integração com produtos de hardware
(de todos os tipos, não apenas software) é considerada um legado da
humanidade e deve ser livre (visão esta que se choca diretamente ao • Serviços baseados em software livre
conceito tradicional de propriedade intelectual). Coerentemente, muitas das
pessoas que contribuem para os movimentos de Conhecimento Aberto — • Serviços diretos e padronizados
movimento do software livre, sites Wiki, Creative Commons, etc. — fazem
parte da comunidade científica. • Propaganda e Franquias

Cientistas estão acostumados a trabalhar com processos de revisão mútua Principais entidades ligadas ao Software Livre
(ou por pares) e o conteúdo desenvolvido é agregado ao conhecimento O fortalecimento do movimento de software livre se deu, em grande parte,
científico global. Embora existam casos onde se aplicam as patentes de graças à colaboração de voluntários organizados em comunidades,
produtos relacionados ao trabalho científico, a ciência pura, em geral, é associações de corporações e empresas que contribuíram
livre16 . significativamente com o desenvolvimento e financiamento de projetos de
Tipos de Licença de Software Livre código aberto. As entidades atuam em diferentes níveis, desde a
divulgação do movimento pela liberdade até o financiamento de
Todo software livre deve ser licenciado através de uma licença de software desenvolvedores e projetos diretamente ligados à produção de softwares
livre. Uma das mais conhecidas é a GNU GPL. Entretanto, existem diversas livres.
outras: GNU AGPL, GNU LGPL, GNU FDL , MPL (Licença pública
Mozilla), Licença Apache,Licença MIT e Licença BSD. Free Software Foundation (FSF)

Software Livre e Software em Domínio Público A Fundação do Software Livre (Free Software Foundation - FSF) é uma
organização sem fins lucrativos fundada por Richard Stallman em 4 de
Software livre é diferente de software em domínio público. O primeiro, outubro de 1985 para apoiar o movimento do software livre, baseado em
quando utilizado em combinação com licenças típicas (como as copyleft e que visa promover a liberdade universal para criar, distribuir e
licenças GPL e BSD), garante a autoria do desenvolvedor ou organização. modificar software. AFSF é sediada em Massachusetts, EUA. Desde sua
O segundo caso acontece quando se passam os anos previstos nas leis de fundação até meados da década de 1990, seus recursos eram usados em
cada país de proteção dos direitos do autor e este se torna bem comum. maior parte para contratar desenvolvedores para trabalhar em software livre
Ainda assim, um software em domínio público pode ser considerado como para o projeto GNU. Posteriormente, direcionou seus empregados e
um software livre, desde que atenda as liberdades definidas pela Free voluntários para atuar em questões legais e estruturais para o movimento e
Software Foundation, como citadas anteriormente. a comunidade do software livre.
Software Livre e Copyleft Open Source Initiative (OSI)
Licenças como a GPL contêm um conceito adicional, conhecido A OSI - Iniciativa pelo código aberto - é uma organização dedicada a
como copyleft. Ao contrário de copyright, em copyleft o autor cede alguns promover o software de código aberto. Ela foi criada para incentivar uma
direitos. Por isto o termo left. Na prática isto significa que o autor continua aproximação de entidades comerciais com o software livre. Sua atuação
sendo o dono, mas sua obra pode ser utilizada/modificada/distribuída por principal é a de certificar quais licenças se enquadram como licenças de
outras pessoas, respeitando termos específicos de licença. Um software software livre, e promovem a divulgação do software livre e suas vantagens
livre sem copyleft pode ser transformado em não-livre por um usuário, caso tecnológicas e econômicas.
assim o deseje. Já um software livre protegido por uma licença que
ofereça copyleft, se distribuído, deverá ser sob a mesma licença, ou seja, A organização foi fundada em fevereiro de 1998, por Bruce Perens e por
repassando os direitos. Eric S. Raymond. A formação da OSI começou com a publicação do
trabalho de Eric Raymond, A Catedral e o Bazar em 1997.

Informática 172 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Principais Fundações ligadas ao Software Livre O LibreOffice é uma suite de escritório livre compatível com as principais
suítes de escritório do mercado. O LibreOffice é destinada tanto à utilização
Apache Software Foundation pessoal quanto profissional.
A Apache Software Foundation (ASF) é uma organização sem fins Oferece todas as funções esperadas de uma suite profissional: editor de
lucrativos criada para suportar os projetos Apache, é uma comunidade textos, planilha, editor de apresentações editor de desenhos e banco de
descentralizada de desenvolvedores que trabalham na produção dados.
de Softwares Livres, distribuídos sob a licença Apache. Suas
contribuições ao Software Livre vão além do desenvolvimento, pois um dos E muito mais: exportação para PDF, editor de fórmulas científicas,
seus objetivos é proteger legalmente os participantes dos seus projetos, e extensões, etc...
prevenir que o nome Apache seja utilizado por outras organizações sem a
devida permissão. O LibreOffice está disponível na maioria das plataformas computacionais:
MS-Windows (Xp, Vista, Sete e Oito), Linux (32 et 64 bits, pacotes deb et
Eclipse Foundation rpm), MacOS-X (processadores Intel e PowerPC). Em breve estará
disponível também para Android.
A Fundação Eclipse é uma organização sem fins lucrativos, com membros
que apoiam e desenvolvem o Eclipse, um projeto de Software Livre, e que LibreOffice é livre para ser utilizado por qualquer pessoa. Você pode
ajudam e cultivam tanto a comunidade de código aberto, como também o instalar uma cópia do LibreOffice em todos os computadores que desejar, e
conjunto de produtos e serviços complementares da mesma plataforma. utilizá-la para qualquer propósito, tanto por empresas, governos e
administração pública em geral, quanto por projetos educacionais e de
Linux Foundation inclusão digital. Para maiores detalhes sobre seus direitos, veja o texto da
A Fundação Linux (Linux Foundation - LF) é um consórcio de tecnologias licença que acompanha o LibreOffice ou
sem fins lucrativos criado para fomentar o crescimento do sistema em http://www.libreoffice.org/about-us/license/ (em ingês).
operacional Linux. Fundado em 2007 pela junção do Laboratório de Principais empresas ligadas ao Software Livre
Desenvolvimento Open Source (Open Source Develpment Labs - OSDL) e
o Grupo de Padrões Livres (Free Standards Group - FSG), a LF patrocina o Cygnus Solutions
trabalho do criador do Linux, Linus Torvalds, e é apoiada por empresas
líderes de Linux e código aberto e desenvolvedores de todo o mundo. A LF Cygnus Solutions, originalmente Cygnus Support, foi fundada em 1989 por
promove, protege e padroniza o Linux "fornecendo um conjunto abrangente John Gilmore, Michael Tiemann e David Henkel-Wallace para prover
de serviços para competir eficazmente com plataformas fechadas". suporte comercial ao software livre. Depois de dez anos de existência, a
Cygnus se funde com a Red Hat.
GNOME Foundation
Canonical (Ubuntu)
A Fundação GNOME (GNOME Foundation) é uma organização sem fins
lucrativos que coordena o desenvolvimento do projeto GNOME. Trabalha Canonical Ltd. é uma companhia privada fundada para atuar no suporte e
com o objetivo de criar uma plataforma de computação de uso público e serviços para o Ubuntu Linux e projetos relacionados.
geral completamente livre. Red Hat
Mozilla Foundation Red Hat, Inc. é um dos principais fornecedores de distribuição Linux. A Red
A Mozilla Foundation é uma fundação que mantém todos projetos de Hat fornece plataformas de sistema operacional, juntamente com
software livre da linha Mozilla, como Firefox, Thunderbird e complemetos middleware, aplicações e produtos de gerenciamento, bem como suporte,
entre outros. treinamento e serviços de consultoria. Red Hat cria, mantém e contribui
para muitos projetos de software livre e também adquiriu vários pacotes de
Electronic Frountier Foundation (EFF) software proprietário e lançou o seu código fonte sob a licença GNU GPL.
A Electronic Frontier Foundation (EFF), é uma organização sem fins IBM
lucrativos com o objetivo de proteger os direitos de liberdade de expressão,
no contexto da era digital. Tem atuado de várias maneiras, proporcionando A IBM é uma das principais empresas de tecnologia, tem investido em
ou financiando defesa legal nos tribunais para indivíduos e novas pesquisa e desenvolvimento, as tecnologias que desenvolve tem
tecnologias do efeito inibitório provocado por ameaças legais que sejam influenciado projetos que vão de supercomputadores a consoles de video
consideradas infundadas e sem razão, entre outras. game e nanotecnologia. A IBM além do projeto Eclipse, mantém
um portal para fomentar o desenvolvimento de software livre.
Software Freedom Law Center (SFLC)
Google
A Software Freedom Law Center (SFLC) é uma organização de
profissionais voluntários que fornece auxílio e representação legal sobre Google Inc. (Google) tem investido muito em projetos de software livre, um
aspectos jurídicos aos desenvolvedores de projetos de software livre sem bom exemplo disso é o Google Summer of Code que incentiva estudantes
fins lucrativos. do mundo todo a participarem do desenvolvimento de softwares livres.

Creative Commons Oracle Corporation

Creative Commons é uma organização não governamental sem fins Oracle Corporation em Janeiro de 2010, anunciou a aquisição da Sun
lucrativos voltada a expandir a quantidade de obras criativas disponíveis, Microsystems, que foi importante para alguns membros da comunidade
através de suas licenças que permitem a cópia e compartilhamento com Open Source e também para algumas outras companhias, que temiam que
menos restrições que o tradicional todos direitos reservados. Para esse fim, a Oracle fosse acabar com o apoio tradicional que a Sun dava a projetos
a organização criou diversas licenças, conhecidas como licenças Creative Open Source. O apoio aos projetos tem sido mantido. Em junho de 2011, a
Commons, que tem sido adotadas por muitos criadores de conteúdo, pois Oracle doou o OpenOffice para a Fundação Apache.
permitem controle sobre a maneira como a propriedade intelectual será Hewlett-Packard (HP)
compartilhada.
A Hewlett-Packard, uma das gigantes do setor de informática, aderiu ao
The Document Foundation - TDF Software Livre usando-o em suas linhas de produtos, como também,
The Document Foundation é uma instituição com base na legislação da contribuindo para o desenvolvimento de produtos com essa a essa filosofia.
Alemanha, que possui ativos e realiza transações financeiras e jurídicas em Um exemplo é sua plataforma WebOS.
nome da Comunidade.
A Fundação é responsável pelo desenvolvimento da Suite de Escritório cujo
nome é LibreOffice.

Informática 173 A Opção Certa Para a Sua Realização


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APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Participação do Software Livre na Indústria Pesquisa científica e tecnológica em software livre
O Software livre se tornou um fenômeno comercial a partir do final dos anos Pesquisas em Software Livre tem sido desenvolvidas em instituições
90 e desde então sua participação na Indústria de TI tem crescido em ritmo públicas e privadas, universidades e centros de pesquisa tem utilizado e
constante. desenvolvido Projetos em Software Livre.
Existem várias abordagens para a exploração comercial de software livre. Grupo de Pesquisa em Políticas Públicas para o Acesso à
Dessas, algumas tem se mostrado mais viáveis, algumas se mostram mais Informação (GPOPAI)
adequadas para empresas de grande porte, enquanto outras se mostram
mais adequadas para empresas de pequeno porte. Por se tratar de um O Grupo de Pesquisa em Políticas Públicas para o Acesso à
fenômeno relativamente novo, há ainda espaço para experimentar outros Informação18 tem sede na Universidade de São Paulo e se dedica à
modelos de negócio. investigação dos efeitos das novas tecnologias para a produção,
distribuição e consumo de bens culturais e educacionais, bem como à
No ano de 2005, uma pesquisa entitulada "Impacto do Software Livre e de investigação de temas relacionados à propriedade intelectual, com ênfase
Código Aberto (SL/CA) na Indústria de Software do Brasil" foi realizada pelo nos seus impactos sobre o acesso à informação, à cultura e ao
Observatório Econômico da Sociedade Softex em parceria com o conhecimento.
Departamento de Política Científica e Tecnológica da Unicamp com o apoio
do Ministério da Ciência e Tecnologia - MCT. O objetivo deste estudo foi Centro de Competência em Software Livre (CCSL-IME)
realizar um levantamento das formas de organização técnica e econômica O Centro de Competência em Software Livre do IME/USP (CCSL-IME)19 é
de Software Livre e de Código Aberto (SL/CA) no Brasil. sediado no Departamento de Ciência da Computação do IME/USP, é um
Os resultados dessa pesquisa apresentam dados a respeito do perfil dos centro que tem sido apoiado pela FINEP e pela reitoria da USP. É membro
usuários, dos desenvolvedores, das empresas usuárias e das empresas oficial da rede internacional QualiPSo de centros de competência, desde
desenvolvedoras de software livre. Além disso, a pesquisa apresenta as janeiro de 2009, que visa divulgar os resultados do Projeto QualiPSo de
dimensões econômicas do SL/CA: motivações, setores e modelos de qualidade de Software Livre.
negócios adotados pelas empresas. Tem como objetivo incentivar o desenvolvimento e o uso do software
Na apresentação do documento, afirma-se que "o SL/CA ameaça livre/aberto dentro e fora da universidade. Para isso, ele atua como um pólo
fortemente o modelo de pacotes (plataformas e sistemas operacionais), centralizador de projetos de pesquisa científica e tecnológica, projetos de
componentes de software (enquanto a ênfase de sua utilização for como desenvolvimento de software livre, eventos para a comunidade, cursos de
produto) e produtos customizáveis, exatamente porque esses modelos têm capacitação e assessoria técnico-científica em tópicos relacionados a
na apropriabilidade (manter códigos fechados) um fator essencial de software livre e informação aberta.
concorrência". Ainda, considera que os modelos de serviços e de sotware O CCSL funciona também como um centro de pesquisa produzindo
embarcado - que possuem objetivo mais específico e considerados menos software livre inovador em uma grande variedade de áreas da computação
importantes no que diz respeito a sua apropriação por meio de códigos e interdisciplinares, incluindo Saúde, Arquitetura, Processamento de
fechados - representam as maiores oportunidades de investimento. Imagens Médicas, Otimização, Música, Acústica, Serviços Web, Linguística
Finalmente, a pesquisa aponta que o SL/CA está se profissionalizando no Computacional, Redes Par a Par, Bioinformática, Computação de Alto
país e começa a sair da periferia da indústria em direção ao seu centro, e Desempenho, Inteligência Artificial, Multimídia, Bibliometria, Voz sobre IP e
tem despertado a atenção de muitos, desde usuários e desenvolvedores Desenvolvimento de Sistemas Web.
que se posicionam contra a apropriação restritiva do conhecimento, Além disso, o CCSL desenvolve projetos de pesquisa sobre software livre
passando por corporações que enxergam no SL/CA uma oportunidade de em si, abordando diferentes aspectos do Ecossistema do Software Livre
se desfazer de uma taxa de monopólio restritiva para seus negócios. incluindo aspectos legais, qualidade, usabilidade, processos de
Software Freedom Day (Dia da Liberdade de Software) desenvolvimento, modelos de negócio, comunidades, licensiamento, etc.

No dia 20 de setembro comemora-se o Dia da Liberdade do Software Seus projetos de pesquisa são apoiados pelo CNPq, CAPES e FAPESP.
(Software Freedom Day) com eventos envolvendo as comunidades de Centro de Competência em Software Livre (CCSL-ICMC)
usuários e desenvolvedores de software livre em todo o mundo17 .
O Centro de Competência em Software Livre do ICMC/USP-São Carlos
Software livre nos governos (CCSL-ICMC)20 é sediado no Instituto de Ciências Matemáticas e de
Governos tem adotado leis e medidas favoráveis ao Software Livre, porém, Computação (ICMC/USP - São Carlos).
a questão da sua adoção ainda é polêmica. Por um lado, as organizações Centro de Computação Científica e Software Livre (C3SL)
defensoras do Software Livre procuram apresentar vantagens como a
redução de custos e o código aberto, que impacta na segurança da O Centro de Computação Científica e Software Livre (C3SL)21 é um grupo
informação. Por outro lado, as grandes empresas de Software de pesquisa do Departamento de Informática daUniversidade Federal do
Proprietário defendem a tese de que o suporte e a qualidade das suas Paraná, registrado no Diretório de grupos de pesquisa do Diretório de
ferramentas são superiores às encontradas em Software Livre. grupos de pesquisa do CNPq.

O link principal desta seção apresenta informações sobre o estado do Os projetos de pesquisa do grupo têm caráter multidisciplinar e envolvem
Software Livre, assim como sua perspectiva de uso e de investimentos até estudos em diversas áreas da ciência da computação, tais como Banco de
o ano de 2020, sendo o Governo o grande impulsionador desse setor. Para Dados, Engenharia de Software, Redes de Computadores e Inteligência
tanto, são considerados relatórios de empresas de consultoria contratadas Artificial. Todo pacote de software que é resultado destes estudos é
por governos e documentos governamentais. Os casos mais notáveis publicado em forma de software livre. Diversos projetos são voltados para
de software livre nos governos são do Brasil e da França. projetos que beneficiam a sociedade brasileira em geral, em particular,
pesquisas que resultam em inclusão digital. Neste sentido, o grupo também
Eventos de software livre atua na migração de sistemas proprietários para plataformas de software
Eventos de software livre são conferências, congressos, encontros, livre e também na otimização de pessoal e de custos de soluções de
simpósios, workshops, etc. que tem como objetivo discutir ou apresentar hardware e software.
assuntos relacionados à area de Software Livre. Para uma lista de eventos Software Engineering Laboratory (LES-UFBA)
e mais informações sobre eles, entre na página específica de Eventos de
software livre. O Laboratório de Engenharia de Software da Universidade Federal da
Bahia (LES-UFBA)22 . O LES tem como objetivo o estudo de engenharia
de software, bem como de áreas que impactam a forma como se
desenvolve, se mantém e se gerencia software.

Informática 174 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Libresoft 22. Ir para cima↑ Software Engineering Laboratory (LES-UFBA).
Site:http://wiki.dcc.ufba.br/LES.
O Libresoft23 é um grupo de pesquisa no Departamento de Sistemas
23. Ir para cima↑ Libresoft. Site: http://libresoft.es.
Telemáticos e Computação (GSyC) da Universidade Rey Juan Carlos,
Espanha. LibreSoft foi fundada em 2001, e tornou-se um grupo de pesquisa
de referência em software libre e comunidades virtuais abertas. Apoiam e
utilizam Software Livre, dedicam-se à pesquisa, educação, inovação e INFORMÁTICA
transferência de conhecimento para a indústria, academia e sociedade em Professor: Alisson Cleiton
geral. http://www.alissoncleiton.com.br/arquivos_material/a8c7
A equipe LibreSoft reuniu uma vasta experiência em projetos de pesquisa 22f9fb121ded24c5df0bc9cac04d.pdf
nacionais e internacionais, possuindo um portfólio que incorpora diferentes 1. Os títulos das colunas, na primeira linha de uma planilha eletrônica Excel
campos, refletindo a influência exercida pelo Software Livre e sua filosofia 2003, para serem congelados na tela deve-se selecionar
aberta e colaborativa. (A) a primeira célula da primeira linha, apenas.
(B) a primeira célula da segunda linha, apenas.
Ver também (C) a primeira célula da primeira linha ou a primeira linha.
Associações (D) a primeira célula da segunda linha ou a segunda linha.
(E) somente as células com conteúdos de título, apenas.
• Free Software Foundation
2. A formatação de um parágrafo que deve terminar avançando até 1 cm
• Free Software Foundation Europe dentro da margem direita de um documento Word 2003 exige a especifica-
ção
• Free Software Foundation India (A) do Deslocamento em -1 cm (menos 1) a partir da margem direita.
• Free Software Foundation Latin America (B) do Deslocamento em +1 cm (mais 1) a partir da margem direita.
(C) do Deslocamento em +1 cm (mais 1) a partir da margem esquerda.
Conceitos (D) da medida +1 cm (mais 1) no recuo Direito.
(E) da medida -1 cm (menos 1) no recuo Direito.
• Cultura livre
• Livre associação 3. Os cartões de memória, pendrives, memórias de câmeras e de smar-
tphones, em geral, utilizam para armazenar dados uma memória do tipo
• Lei de Linus (A) FLASH.
(B) RAM.
• Publicação aberta (C) ROM.
Referências (D) SRAM.
1. Ir para cima↑ Free Software Movement (gnu.org) (E) STICK.
2. ↑ Ir para:a b Philosophy of the GNU Project (gnu.org)
3. ↑ Ir para:a b What is free software(fsf.org) 4. Contêm apenas dispositivos de conexão com a Internet que não possu-
4. Ir para cima↑ Free Software Free Society: Selected Essays of Richard M. em mecanismos físicos de proteção, deixando vulnerável o computador que
Stallman, 2nd Edition possui a conexão, caso o compartilhamento esteja habilitado:
5. Ir para cima↑ Selling Free Software (gnu.org) (A) hub, roteador e switch.
6. ↑ Ir para:a b GHOSH, Rishab Aiyer; et al. Economic impact of open (B) hub, roteador e cabo cross-over.
source software on innovation and the competitiveness of the infor- (C) hub, switch e cabo cross-over.
mation and communication technologies (ICT) sector in the (D) roteador, switch e cabo cross-over.
EU. Maastricht: UNU-MERIT, 2006. 287 p. Disponível (E) roteador e switch.
em http://www.flossimpact.eu [Acesso em 05 jan 2012]
7. Ir para cima↑ SABINO, Vanessa; KON, Fabio. Licenças de Software 5. Um programa completamente gratuito que permite visualizar e interagir
Livre, História e Características. Relatório Técnico. Março de 2009. com o desktop de um computador em qualquer parte do mundo denomina-
Disponível emhttp://ccsl.ime.usp.br/files/relatorio-licencas.pdf [Acesso em se
05 jan 2012] (A) MSN.
8. ↑ Ir para:a b KON, Fabio; LAGO, Nelson; MEIRELLES, Paulo; (B) VNC.
SABINO, Vanessa.Software Livre e Propriedade Intelectual: Aspectos (C) BROWSER.
Jurídicos, Licenças e Modelos de Negócios. Disponível (D) BOOT.
em http://ccsl.ime.usp.br/files/slpi.pdf[Acesso em 05 jan 2012] (E) CHAT.
9. Ir para cima↑ Estatística de uso de navegadores
10. Ir para cima↑ Ranking de Sistemas Operacionais mais usados em 6. Durante a elaboração de um documento no editor de textos MS-Word,
Smartphones (2012). um Agente deparou-se com a necessidade de criar uma tabela que ocupa-
11. Ir para cima↑ Dispositivos que usam Linux va mais de uma página, onde algumas células (intersecções de linhas e
12. Ir para cima↑ Contagem de distribuições Linux colunas) continham valores. Entretanto, esses valores deveriam ser totali-
13. Ir para cima↑ Estatísticas de uso de servidores Web zados na vertical (por coluna), porém, no sentido horizontal, um valor médio
14. Ir para cima↑ Get the Android SDK(developer.android.com) de cada linha era exigido. Nessas circunstâncias, visando à execução dos
15. Ir para cima↑ Simone Aliprandi, Creative Commons: a user guide cálculos automaticamente, o Agente optou, acertadamente, por elaborar a
16. Ir para cima↑ Lawrence Lessig, Cultura Livre tabela no
17. Ir para cima↑ Happy Software Freedom Day to everyone! (A) MS-Excel e depois importá-la no editor de textos pelo menu Editar,
18. Ir para cima↑ Grupo de Pesquisa em Políticas Públicas para o Acesso utilizando as funções apropriadas do MS-Word.
à Informação (GPOPAI). (B) MS-Excel e depois importá-la no editor de textos pelo menu Tabela,
Site:http://www.gpopai.usp.br/wiki/index.php/P%C3%A1gina_principal. utilizando as funções apropriadas do MS-Word.
19. Ir para cima↑ Centro de Competência em Software Livre do IME/USP (C) MS-Excel e depois importá-la no editor de textos pelo menu Arquivo,
(CCSL-IME) . Site:http://ccsl.ime.usp.br/ utilizando as funções apropriadas do MS-Word.
20. Ir para cima↑ Centro de Competência em Software Livre do (D) próprio MS-Word, utilizando as funções apropriadas disponíveis no
ICMC/USP-São Carlos (CCSL-ICMC) . Site: http://ccsl.icmc.usp.br/ menu Ferramentas do editor de textos.
21. Ir para cima↑ Centro de Computação Científica e Software Livre (E) próprio MS-Word, utilizando as funções apropriadas disponíveis no
(C3SL). Site:http://www.c3sl.ufpr.br/. menu Tabela do editor de textos.

Informática 175 A Opção Certa Para a Sua Realização


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7. No MS-Word, ao marcar uma parte desejada de um texto e 12. A boa refrigeração de um processador geralmente é obtida mediante
(A) optar pela cópia, o objetivo é fazer a cópia de formatos de caractere e (A) a execução do boot proveniente de uma unidade periférica.
parágrafo, somente. (B) a instalação de uma placa-mãe compacta.
(B) optar pelo recorte, o objetivo é fazer a cópia de formatos de caractere e (C) a adequada distribuição da memória.
parágrafo, somente. (D) o uso de um cooler.
(C) optar pelo recorte, o objetivo é fazer a cópia do conteúdo do texto e/ou (E) o aumento do clock.
marcadores, somente.
(D) pressionar o ícone Pincel, o objetivo é fazer a cópia de formatos de 13. Na Web, a ligação entre conjuntos de informação na forma de docu-
caractere e/ou parágrafo, somente. mentos, textos, palavras, vídeos, imagens ou sons por meio de links, é uma
(E) pressionar o ícone Pincel, o objetivo é fazer a cópia do conteúdo de aplicação das propriedades
texto do parágrafo e/ou marcadores, somente. (A) do protocolo TCP.
(B) dos hipertextos.
8. Em uma planilha MS-Excel, um Agente digitou o conteúdo abaixo: (C) dos conectores de rede.
(D) dos modems.
(E) das linhas telefônicas.

14. Nos primórdios da Internet, a interação entre os usuários e os conteú-


dos virtuais disponibilizados nessa rede era dificultada pela não existência
de ferramentas práticas que permitissem sua exploração, bem como a
visualização amigável das páginas da Web. Com o advento e o aperfeiço-
amento de programas de computador que basicamente eliminaram essa
dificuldade, os serviços e as aplicações que puderam ser colocados à
disposição dos usuários, iniciaram uma era revolucionária, popularizando o
O valor da célula C1 e os valores da célula C2 e C3, após arrastar a célula uso da Internet. Segundo o texto, a eliminação da dificuldade que auxiliou
C1 pela alça de preenchimento para C2 e C3, serão na popularização da Internet foi
(A) 7, 9 e 11 (A) o uso de navegadores.
(B) 7, 8 e 9 (B) o surgimento de provedores de acesso.
(C) 7, 10 e 11 (C) o aumento de linhas da rede.
(D) 9, 10 e 11 (D) o surgimento de provedores de conteúdo.
(E) 9, 9 e 9 (E) a disponibilização de serviços de banda larga.

9. Considere a planilha abaixo elaborada no MS-Excel: 15. Um Agente foi acionado para estudar a respeito dos conceitos de
certificação digital. Após alguma leitura, ele descobriu que NÃO tinha
relação direta com o assunto o uso de
(A) chave pública.
(B) criptografia.
(C) assinatura digital.
(D) chave privada.
(E) assinatura eletrônica.

16. A área para aplicação de um cabeçalho em um documento MS Word


deve levar em consideração, sem qualquer pré-definição de valores, as
medidas da
(A) altura do cabeçalho igual à distância da borda somada à margem supe-
O conteúdo da célula C1 foi obtido pela fórmula =A$1*$B$1 apresentando, rior.
inicialmente, o resultado 10. Caso todas as células, com exceção da C1, (B) margem superior igual à distância da borda somada à altura do cabeça-
tenham seu conteúdo multiplicado por 8, o resultado da ação de arrastar a lho.
célula C1 pela alça de preenchimento para as células C2 e C3 será (C) margem superior somada à distância da borda, mais a altura do cabe-
(A) valor de C2 maior que C1 e valor de C3 maior que C2. çalho.
(B) valor de C2 menor que C1 e valor de C3 menor que C2. (D) distância da borda igual à margem superior.
(C) valores e fórmulas em C2 e C3 idênticos aos de C1. (E) altura do cabeçalho igual à margem superior.
(D) valores iguais, porém fórmulas diferentes nas células C1, C2 e C3.
(E) valor de C2 igual ao de C1 porém menor que o de C3. 17. NÃO se trata de uma opção de alinhamento da tabulação de parágrafos
no MS Word:
10. No Windows XP (edição doméstica), o uso da Lente de aumento da (A) Direito.
Microsoft é objeto de (B) Centralizado.
(A) acessibilidade. (C) Esquerdo.
(B) gerenciamento de dispositivos. (D) Justificado.
(C) gerenciamento de impressoras. (E) Decimal.
(D) configuração de formatos de dados regionais.
(E) configuração das propriedades de teclado. 18. Selecionando-se as linhas 3 e 4 de uma planilha MS Excel existente e
clicando-se na opção Linhas do menu Inserir, ocorrerá a inserção de
11. Pressionando o botão direito (destro) do mouse em um espaço vazio do (A) uma linha em branco, na posição de linha 3, sobrepondo a linha 3
desktop do Windows XP (edição doméstica) e selecionando Propriedades, existente.
será exibida uma janela com abas tais como Área de Trabalho e Configura- (B) uma linha em branco, na posição de linha 5, sobrepondo a linha 5
ções. Entre outras, será exibida também a aba existente.
(A) Ferramentas administrativas. (C) uma linha em branco, na posição de linha 5, deslocando as linhas
(B) Opções de pasta. existentes em uma linha para baixo.
(C) Propriedades de vídeo. (D) duas linhas em branco, nas posições de linha 3 e 4, sobrepondo as
(D) Painel de controle. linhas 3 e 4 existentes.
(E) Tarefas agendadas. (E) duas linhas em branco, nas posições de linha 3 e 4, deslocando as
linhas existentes em duas linhas para baixo.

Informática 176 A Opção Certa Para a Sua Realização


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26. Para repetir uma linha de cabeçalho de uma tabela no início de cada
19. Para imprimir títulos de colunas em todas as páginas impressas de uma página do MS Word, deve-se, na janela “Propriedades da tabela”, assinalar
planilha MS Excel deve-se selecionar as linhas de título na guia a referida opção na guia
(A) Planilha do menu Exibir. (A) Tabela.
(B) Cabeçalho/rodapé do menu Exibir. (B) Página.
(C) Planilha da janela Configurar página. (C) Linha.
(D) Página da janela Configurar página. (D) Cabeçalho.
(E) Cabeçalho/rodapé da janela Configurar página. (E) Dividir tabela.

20. No MS Windows XP, se um arquivo for arrastado pelo mouse, pressio- 27. Sobre cabeçalhos e rodapés aplicados no MS Word, considere:
nando-se simultaneamente a tecla SHIFT, será I. Em um documento com seções é possível inserir, alterar e remover
(A) movido o arquivo para a pasta de destino, se as pastas de origem e diferentes cabeçalhos e rodapés para cada seção.
destino estiverem na mesma unidade ou se estiverem em unidades diferen- II. Em um documento é possível inserir um cabeçalho ou rodapé para
tes. páginas ímpares e um cabeçalho ou rodapé diferente para páginas pares.
(B) movido o arquivo para a pasta de destino, se as pastas de origem e III. Os cabeçalhos e rodapés podem ser removidos da primeira página de
destino estiverem apenas em unidades diferentes. um documento.
(C) copiado o arquivo na pasta de destino, se as pastas de origem e desti- Está correto o que se afirma em
no estiverem na mesma unidade ou se estiverem em unidades diferentes. (A) I, apenas.
(D) copiado o arquivo na pasta de destino, se as pastas de origem e desti- (B) I, II e III.
no estiverem apenas em unidades diferentes. (C) I e III, apenas.
(E) criado na pasta de destino um atalho para o arquivo, se as pastas de (D) II e III, apenas.
origem e destino estiverem na mesma unidade ou se estiverem em unida- (E) III, apenas.
des diferentes.
28. Assinalar “Quebrar texto automaticamente” em Formatar Células de
21. Considere os seguintes motivos que levaram diversas instituições uma planilha MS Excel indica a possibilidade da quebra do texto em várias
financeiras a utilizar teclados virtuais nas páginas da Internet: linhas, cujo número de linhas dentro da célula depende da
I. facilitar a inserção dos dados das senhas apenas com o uso do mouse. (A) largura da coluna, apenas.
II. a existência de programas capazes de capturar e armazenar as teclas (B) mesclagem da célula, apenas.
digitadas pelo usuário no teclado de um computador. (C) largura da coluna e da mesclagem da célula, apenas.
III. possibilitar a ampliação dos dados do teclado para o uso de deficientes (D) largura da coluna e do comprimento do conteúdo da célula, apenas.
visuais. (E) largura da coluna, do comprimento do conteúdo da célula e da mescla-
Está correto o que se afirma em gem da célula.
(A) I, apenas.
(B) II, apenas. 29. Em uma classificação crescente, o MS Excel usa a ordem a seguir:
(C) III, apenas. (A) Células vazias, valores lógicos, textos, datas e números.
(D) II e III, apenas. (B) Células vazias, textos, valores lógicos, datas e números.
(E) I, II e III. (C) Números, valores lógicos, datas, textos e células vazias.
(D) Números, datas, valores lógicos, textos e células vazias.
22. O aplicativo equivalente ao MS-Excel é o BrOffice.org (E) Números, datas, textos, valores lógicos e células vazias.
(A) Math.
(B) Writer. 30. O sistema operacional Windows, 2000 ou XP, pode reconhecer
(C) Calc. (A) o sistema de arquivo FAT, somente.
(D) Base. (B) o sistema de arquivo FAT32, somente.
(E) Draw. (C) o sistema de arquivo NTFS, somente.
(D) os sistemas de arquivo FAT32 e NTFS, somente.
23. A formatação no MS-Word (menu Formatar) inclui, entre outras, as (E) os sistemas de arquivo FAT, FAT32 e NTFS.
opções
(A) Parágrafo; Fonte; Colunas; e Molduras. 31. No Calc, a célula A1 contém a fórmula =30+B1 e a célula B1 contém o
(B) Parágrafo; Fonte; Data e hora; e Legenda. valor 8. Todas as demais células estão vazias. Ao arrastar a alça de preen-
(C) Referência cruzada; Parágrafo; Maiúsculas e minúsculas; e Estilo. chimento da célula A1 para A2, o valor de A2 será igual a
(D) Cabeçalho e rodapé; Régua; Barra de ferramentas; e Marcadores e (A) 38
numeração. (B) 30
(E) Barra de ferramentas; Marcadores e numeração; Referência cruzada; e (C) 22
Fonte. (D) 18
(E) 0
24. A placa de circuito de um micro onde ficam localizados o processador e
a memória RAM, principalmente, é a placa 32. O número 2.350.000 inserido em uma célula do Calc com o formato
(A) serial. Científico será exibido na célula como
(B) paralela. (A) 2,35E+006
(C) USB. (B) 2,35+E006
(D) de vídeo. (C) 2,35E006+
(E) mãe. (D) 0,235+E006
(E) 235E+006
25. O espaçamento entre as linhas de um parágrafo do MS Word, aumen-
tado em 100% a partir do espaçamento simples, é definido apenas pela 33. No Writer, o ícone utilizado para copiar a formatação do objeto ou do
opção texto selecionado e aplicá-la a outro objeto ou a outra seleção de
(A) Exatamente = 2 ou Duplo. texto é o
(B) Múltiplos =2 ou Duplo. (A) Localizar e substituir.
(C) Múltiplos =2 ou Exatamente =2. (B) Gallery.
(D) Pelo menos =2 ou Duplo. (C) Navegador.
(E) Duplo. (D) Pincel de estilo.
(E) Copiar e colar.

Informática 177 A Opção Certa Para a Sua Realização


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OBJETIVO:
O Ministério Público do Governo Federal de um país deseja modernizar seu
ambiente tecnológico de informática.
Para tanto irá adquirir equipamentos de computação eletrônica avançados
e redefinir seus sistemas de computação a fim de agilizar seus processos
internos e também melhorar seu relacionamento com a sociedade.
REQUISITOS PARA ATENDER AO OBJETIVO:
(Antes de responder às questões, analise cuidadosamente os requisitos a
seguir, considerando que estas especificações podem ser adequadas ou
não).
§1 º - Cadastros recebidos por intermédio de anexos de mensagens eletrô-
nicas deverão ser gravados em arquivos locais e identificados por ordem de Quanto ao uso das especificações dos requisitos, a relação apresentada
assunto, data de recebimento e emitente, para facilitar sua localização nos nos quadros é correta entre
computadores. (A) I-a - I-b - II-c.
§2º - Todos os documentos eletrônicos oficiais deverão ser identificados (B) I-a - II-b - I-c.
com o timbre federal do Ministério que será capturado de um documento (C) II-a - I-b - II-c.
em papel e convertido para imagem digital. (D) II-a - II-b - II-c.
§3 º - A intranet será usada para acesso de toda a sociedade aos dados (E) II-a - II-b - I-c.
ministeriais e às pesquisas por palavra chave, bem como os diálogos
eletrônicos serão feitos por ferramentas de chat. 37. Considere os dados da planilha eletrônica exemplificada no §5º. Está
§4 º - Os documentos elaborados (digitados) no computador (textos) não correta a fórmula inserida em B3 e pronta para ser propagada para B4 e B5
podem conter erros de sintaxe ou ortográficos. se for igual a
§5 º - Todas as planilhas eletrônicas produzidas deverão ter as colunas de (A) =B3+A2.
valores totalizadas de duas formas: total da coluna (somatório) e total (B) =B$2+A3.
acumulado linha a linha, quando o último valor acumulado deverá corres- (C) =B2+A3.
ponder ao somatório da coluna que acumular. Exemplo: (D) =B2+A2.
(E) =B2+A$3.

38. Considerando o ambiente Microsoft, o requisito especificado no §4 º


quer dizer ao funcionário que, para auxiliá-lo na tarefa de verificação e
correção, ele deve
(A) usar a configuração de página do editor de textos.
(B) acionar uma função específica do editor de textos.
(C) usar a ferramenta de edição do organizador de arquivos.
(D) usar a correção ortográfica do organizador de arquivos.
(E) acionar a formatação de página do editor de textos.

39. Uma determinação da diretoria de um órgão público obriga que a segu-


rança de zonas internet, intranet local, sites confiáveis e sites restritos seja
configurada no nível padrão para todas elas. O local apropriado para confi-
34. Considere os seguintes dispositivos: gurar essa segurança de zona, no Internet Explorer, é na aba Segurança
I. impressora multifuncional; (A) da opção Configurar página do menu Formatar.
II. pen drive; (B) da opção Configurar página do menu Arquivo.
III. scanner; (C) das Opções da Internet do menu Editar.
IV. impressora a laser. (D) das Opções da Internet do menu Ferramentas.
Em relação à captura referenciada nos requisitos especificados no §2º, é (E) das Opções da Internet do menu Formatar.
INCORRETO o uso do que consta SOMENTE em
(A) II. 40. O supervisor de um departamento solicitou a um funcionário que ele
(B) IV. fizesse uma lista de itens de hardware e de software que estavam em seu
(C) I e III. poder. O funcionário tinha em sua posse, além de uma CPU com Windows
(D) II e IV. XP, um hard disk, um pen drive onde tinha gravado o Windows Media
(E) I, III e IV. Player, e uma unidade de CD-ROM. Na CPU ele tinha instalado também o
MS-Word e a Calculadora do Windows. Nessa situação, na lista que o
35. Para atender aos requisitos especificados no §1º é preciso saber usar funcionário fez corretamente constavam
ferramentas de (A) dois itens de hardware e três de software.
(A) e-mail e que é possível organizar Pastas dentro de Pastas e Arquivos (B) três itens de hardware e quatro de software.
dentro de Pastas. (C) três itens de hardware e cinco de software.
(B) chat e que é possível organizar Pastas dentro de Pastas e Arquivos (D) quatro itens de hardware e três de software.
dentro de Arquivos. (E) quatro itens de hardware e quatro de software.
(C) browser e que é possível organizar Pastas dentro de Pastas, mas não
Arquivos dentro de Pastas. 41. Prestam-se a cópias de segurança (backup)
(D) e-mail e que é possível organizar Pastas dentro de Arquivos e Arquivos (A) quaisquer um destes: DVD; CD-ROM; disco rígido externo ou cópia
dentro de Pastas. externa, quando os dados são enviados para um provedor de serviços via
(E) busca e que é possível organizar Arquivos dentro de Pastas, mas não internet.
Pastas dentro de Pastas. (B) apenas estes: CD-ROM; disco rígido e cópia externa, quando os dados
são enviados para um provedor de serviços via internet.
36. Considere os Quadros 1 e 2 abaixo e os requisitos especificados no (C) apenas estes: DVD, CD-ROM e disco rígido externo.
§3º. (D) apenas estes: CD-ROM e disco rígido externo.
(E) apenas estes: DVD e CD-ROM.

42. Foi solicitado que, no editor de textos, fosse aplicado o Controle de


linhas órfãs/viúvas. Para tanto, esta opção pode ser habilitada na aba
Informática 178 A Opção Certa Para a Sua Realização
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Quebras de linha e de página, no menu/Opção 49. A formatação da altura de uma linha selecionada da planilha Excel, com
(A) Arquivo/Configurar página. a opção AutoAjuste, indica que a altura da mesma será ajustada
(B) Formatar/Parágrafo. (A) na medida padrão, apenas no momento da formatação.
(C) Formatar/Tabulação. (B) na medida padrão, automaticamente a cada redefinição da letra.
(D) Exibir/Normal. (C) na medida determinada pelo usuário, automaticamente a cada redefini-
(E) Ferramentas/Estilo. ção da letra.
(D) com base no tamanho da maior letra, automaticamente a cada redefini-
43. O chefe do departamento financeiro apresentou a um funcionário uma ção da letra.
planilha contendo o seguinte: (E) com base no tamanho da maior letra, apenas no momento da formata-
ção.

50. A exibição de tela inteira do computador para mostrar da mesma manei-


ra que o público verá a aparência, os elementos e os efeitos nos slides é
utilizada pelo PowerPoint no modo de exibição
(A) normal.
(B) de estrutura de tópicos.
Em seguida solicitou ao funcionário que selecionasse as 6 células (de A1 (C) de guia de slides.
até C2) e propagasse o conteúdo selecionado para as 6 células seguintes (D) de classificação de slides.
(de A3 até C4), arrastando a alça de preenchimento habilitada na borda (E) de apresentação de slides.
inferior direita de C2. Após essa operação, o respectivo resultado contido
nas células C3 e C4 ficou 51. Uma apresentação em PowerPoint pode conter efeitos nas exibições
(A) 11 e 13. dos slides, entre outros, do tipo esquema de transição
(B) 13 e 15. (A) mostrar em ordem inversa.
(C) 15 e 19. (B) aplicar zoom gradativamente.
(D) 17 e 19. (C) máquina de escrever colorida.
(E) 17 e 21. (D) persiana horizontal.
(E) lâmpada de flash.
44. Os aplicativos abertos pelos usuários no Windows XP, que podem ser
alternados como janela ativa ou inativa, são apresentados na forma 52. Os dispositivos de rede de computadores que são interconectados
de física e logicamente para possibilitar o tráfego de informações pelas
(A) botões na barra de tarefas. redes compõem layouts denominados
(B) ícones na área de trabalho. (A) protocolos.
(C) opções no menu iniciar. (B) topologias.
(D) ferramentas no painel de controle. (C) roteamentos.
(E) ícones na área de notificação. (D) arquiteturas.
(E) cabeamento.
45. Um papel de parede pode ser aplicado no Windows XP por meio das
Propriedades de Vídeo na guia 53. Considere:
(A) Temas. I. Uma Intranet é uma rede pública e uma Extranet é uma rede privada.
(B) Aparência. II. O protocolo padrão da Internet é o TCP/IP.
(C) Área de trabalho. III. Os softwares plug-ins acrescentam funcionalidades aos navegadores da
(D) Proteção de telas. Internet.
(E) Configurações. Está correto o que se afirma em:
(A) I, II e III.
46. Estando o cursor em qualquer posição dentro do texto de um documen- (B) I, apenas.
to Word, a função da tecla especial Home é movimentá-lo para o (C) I e III, apenas.
início (D) I e II, apenas.
(A) da tela. (E) II e III, apenas.
(B) da linha.
(C) da página. 54. O Windows permite a conexão com uma pasta de rede compartilhada
(D) do parágrafo. bem como a atribuição de uma letra de unidade à conexão para que se
(E) do documento. possa acessá-la usando "Meu computador". Para fazer isso, deve-se clicar
com o botão direito em "Meu computador" e escolher
47. Para criar um cabeçalho novo em um documento Word deve-se primei- (A) "Meus locais de rede".
ramente (B) "Procurar computadores".
(A) clicar duas vezes na área do cabeçalho, apenas. (C) "Explorar".
(B) selecionar a opção Cabeçalho e Rodapé no menu Inserir, apenas. (D) "Gerenciar".
(C) selecionar a opção Cabeçalho e Rodapé no menu Exibir, apenas. (E) "Mapear unidade de rede".
(D) clicar duas vezes na área do cabeçalho ou selecionar a opção Cabeça-
lho e Rodapé no menu Inserir. 55. Existe uma operação específica no Word que serve para destacar um
(E) clicar duas vezes na área do cabeçalho ou selecionar a opção Cabeça- texto selecionado colocando uma moldura colorida em sua volta, como uma
lho e Rodapé no menu Exibir. caneta "destaque" (iluminadora). Trata-se de
(A) "Cor da fonte".
48. Dada a fórmula =(A1+B1+C1+D1)/4 contida na célula E1 de uma plani- (B) "Pincel".
lha Excel, para manter o mesmo resultado final a fórmula poderá ser substi- (C) "Realce".
tuída pela função (D) "Cor da borda".
(A) =MÉDIA(A1:D1) (E) "Caixa de texto".
(B) =MÉDIA(A1;D1)
(C) =MÉDIA(A1+B1+C1+D1) 56. Em uma planilha Excel foram colocados os seguintes dados nas células
(D) =SOMA(A1;D1)/4 A1 até A4, respectivamente e nessa ordem:
(E) =SOMA(A1+B1+C1+D1) josé+1
catavento

Informática 179 A Opção Certa Para a Sua Realização


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catavento+3 (B) Ferramentas.
José (C) Exibir.
Selecionando-se essas quatro células e arrastando-as pela alça de preen- (D) Dados.
chimento (na borda da célula A4) até a célula A8, o resultado em A5 e A7 (E) Formatar.
será, respectivamente,
(A) José+1 e catavento. 63. No Windows, a possibilidade de controlar e reverter alterações perigo-
(B) josé+2 e catavento+4. sas no computador pode ser feita por meio
(C) josé e catavento+3. I. da restauração do sistema.
(D) josé+3 e catavento+4. II. das atualizações automáticas.
(E) josé+1 e catavento+3. III. do gerenciador de dispositivos.
Está correto o que consta em
57. Para iniciar uma nova apresentação em branco no PowerPoint, é possí- (A) I, apenas.
vel usar a opção "Apresentação em branco", do "Painel de Tarefas", ou (B) II, apenas.
ainda o botão "Novo", que fica no início da barra de ferramentas padrão. Ao (C) I e II, apenas.
fazer isso, o "Painel de Tarefas" será modificado para (D) I e III, apenas.
(A) "Mostrar formatação". (E) I, II e III.
(B) "Barra de títulos".
(C) "Apresentação". 64. Em alguns sites que o Google apresenta é possível pedir um destaque
(D) "Layout do slide". do assunto pesquisado ao abrir a página desejada. Para tanto, na lista de
(E) "Barra de desenho". sites apresentados, deve-se
(A) escolher a opção “Pesquisa avançada”.
58. Ao fazer uma pesquisa envolvendo três termos no Google, foi escolhida (B) escolher a opção “Similares”.
uma determinada opção em um dos sites constantes da lista apresentada. (C) escolher a opção “Em cache”.
Ao abrir o site, tal opção faz com que os três termos sejam apresentados (D) dar um clique simples no nome do site.
em destaque com cores diferentes ao longo dos textos da página aberta. (E) dar um clique duplo no nome do site.
Tal opção é
(A) "Em cache". 65. No Google é possível definir a quantidade de sites listados em cada
(B) "No domínio". página por meio da opção
(C) "Similares". (A) Ferramentas.
(D) "Com realce". (B) Exibir.
(E) "Filtrados". (C) Histórico.
(D) Resultados das pesquisas.
59. Um funcionário utilizou uma função automática do editor de texto para (E) Configurações da pesquisa.
converter em letras maiúsculas uma sentença completa que antes era de
composição mista (maiúsculas e minúsculas). O menu que habilita essa 66. É possível expandir a memória RAM do computador mediante a inser-
opção dentro da qual se pode acessar a função Maiúsculas e minúsculas é ção de uma placa correspondente em um
(A) Ferramentas. (A) sistema de arquivos.
(B) Formatar. (B) sistema operacional.
(C) Inserir. (C) slot livre.
(D) Exibir. (D) boot livre.
(E) Editar. (E) DVD.

60. Para modificar a pasta padrão, onde o editor de texto guarda os Mode- 67. O dispositivo que, ligado ao modem, viabiliza a comunicação sem fio
los do usuário, deve-se acessar o menu em uma rede wireless é
(A) Ferramentas, a opção Opções e a aba Arquivos. (A) o sistema de rede.
(B) Ferramentas, a opção Modelos e suplementos e a aba Arquivos. (B) o servidor de arquivos.
(C) Ferramentas, a opção Estilos e a aba Opções. (C) a porta paralela.
(D) Formatar, a opção Estilo e a aba Modelos e suplementos. (D) a placa-mãe.
(E) Editar, a opção Estilo e a aba Modelos e suplementos. (E) o roteador.

61. Considere a planilha: 68. Com relação à computação, considere:


I. Basicamente, duas grandes empresas, Intel e AMD, disputam o mercado
mundial de fabricação de processadores. A Intel mensura a desempenho
dos seus processadores baseados no clock. A AMD, por sua vez, tem
conseguido rendimentos proporcionais dos seus chips com clocks mais
baixos, desconsiderando, inclusive, o clock como referência.
II. Comparada ao desktop, a mobilidade é a principal vantagem do notebo-
ok. No entanto, as restrições quanto à facilidade de atualizações tecnológi-
Ao arrastar a célula B2 para B3 pela alça de preenchimento, B3 apresenta- cas dos itens de hardware, são o seu fator de desvantagem. Os fabricantes
rá o resultado alegam que as limitações decorrem do fato de a maior parte dos compo-
(A) 6. nentes vir integrada de forma permanente à placa-mãe do equipamento,
(B) 10. visando construir modelos menores, de baixo consumo de energia e com
(C) 12. pouco peso.
(D) 14. III. O conceito do software, também chamado de sistema ou programa,
(E) 16. pode ser resumido em sentença escrita em uma linguagem que o computa-
dor consegue interpretar. Essa sentença, por sua vez, é a soma de diver-
62. O chefe do departamento financeiro pediu a um funcionário que, ao sas instruções ou comandos que, ao serem traduzidas pelo computador,
concluir a planilha com dados de contas contábeis, este aplicasse um filtro fazem com que ele realize determinadas funções.
na coluna que continha o nome das contas, a fim de possibilitar a exibição IV. A licença de uso de software denominada OEM é uma das melhores
apenas dos dados de contas escolhidas. Para tanto, o funcionário escolheu formas para o adquirente comprar softwares, como se estivesse adquirindo
corretamente a opção Filtrar do menu na loja o produto devidamente embalado, pois a negociação pode ser feita
(A) Editar.

Informática 180 A Opção Certa Para a Sua Realização


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pela quantidade, o que garante boa margem de economia no preço do I. Ativação ou registro consiste no fornecimento de informações do adqui-
produto. rente (dados de cadastramento, endereço de email, etc) e validação do
É correto o que consta em produto no computador.
(A) I e II, apenas. II. A ativação pode ser on-line ou por telefone e não deve deixar de ser feita
(B) I, II, III e IV. dentro de um determinado período após a instalação do produto, sob pena
(C) II, III e IV, apenas. de deixarem de funcionar alguns recursos, até que a cópia do Windows
(D) I, II e III, apenas. seja ativada.
(E) II e III, apenas. III. O Windows pode ser instalado no mesmo computador quantas vezes se
desejar, desde que seja efetuado sobre a instalação atual, pois a ativação
69. No que concerne a conceitos básicos de hardware, considere: relaciona a chave do produto Windows com informações sobre o hardware
I. Memória Cache é uma pequena quantidade de memória estática de alto do computador.
desempenho, tendo por finalidade aumentar o desempenho do processador IV. Se expirar o prazo para ativação, o Windows não vai parar, mas se
realizando uma busca antecipada na memória RAM. Quando o processador tornará instável a ponto de não se poder mais criar novos arquivos e nem
necessita de um dado, e este não está presente no cache, ele terá de salvar alterações nos arquivos existentes, entre outras conseqüências.
realizar a busca diretamente na memória RAM. Como provavelmente será É correto o que consta em
requisitado novamente, o dado que foi buscado na RAM é copiado na (A) I, II e III, apenas.
cache. (B) I e II, apenas.
II. O tempo de acesso a uma memória cache é muitas vezes menor que o (C) II, III e IV, apenas.
tempo de acesso à memória virtual, em decorrência desta última ser geren- (D) I, II, III e IV.
ciada e controlada pelo processador, enquanto a memória cache tem o seu (E) II e III, apenas.
gerenciamento e controle realizado pelo sistema operacional.
III. O overclock é uma técnica que permite aumentar a freqüência de opera- 73. No Word 2003, o documento salvo no formato XML
ção do processador, através da alteração da freqüência de barramento da (A) adquire a propriedade de armazenar dados em uma base de dados, de
placa-mãe ou, até mesmo, do multiplicador. modo que eles fiquem disponíveis para serem usados em uma ampla
IV. O barramento AGP foi inserido no mercado, oferecendo taxas de veloci- variedade de softwares.
dade de até 2128 MB por segundo, para atender exclusivamente às aplica- (B) recebe formatação especial para possibilitar sua manipulação por
ções 3D que exigiam taxas cada vez maiores. A fome das aplicações 3D softwares específicos.
continuou e o mercado tratou de desenvolver um novo produto, o PCI (C) recebe formatação especial e funcionalidades não contidas no formato
Express que, além de atingir taxas de velocidade muito superiores, não se DOC.
restringe a conectar apenas placas de vídeo. (D) não recebe nenhum tipo de formatação, sendo salvo, portanto, como
É correto o que consta em um texto sem formatação.
(A) I, III e IV, apenas. (E) assemelha-se ao formato RTF na sua formatação, mas diferencia-se na
(B) I, II, III e IV. descrição dos dados.
(C) II, III e IV, apenas.
(D) I e II, apenas. 74. No MS-Office 2003:
(E) II e III, apenas. (A) no menu Ferramentas, tanto a opção Proteger Documento quanto o
comando Opções têm a mesma finalidade, excetuando-se apenas os
70. No que se refere ao ambiente Windows, é correto afirmar: botões Segurança de macros e Assinaturas digitais contidos somente no
(A) Programas de planilha eletrônica, navegadores da Web e processado- comando Opções.
res de texto são executados com o dobro de velocidade em um computador (B) quando se define uma Senha de proteção para um documento, a crip-
de 64 bits, em relação a um computador de 32 bits. tografia é utilizada para proteger o conteúdo do arquivo, sendo possível até
(B) Um aspecto interessante no ambiente Windows é a versatilidade de uso mesmo escolher o tipo de criptografia utilizada. Embora outras pessoas
simultâneo das teclas [Ctrl], possam ler o documento, elas estarão impedidas de modificá-lo.
[Alt] e [Del], notadamente nos aplicativos onde há interação usuário- (C) algumas das configurações exibidas na guia Segurança, como, por
programa. A função executada pelo acionamento de tais teclas associa-se exemplo, a opção Recomendável somente leitura, (disponível no Word,
diretamente às requisições de cada aplicativo. Excel e PowerPoint) têm como função proteger um documento contra
(C) Os termos versão de 32 bits e versão de 64 bits do Windows referem-se interferência mal intencionada.
à maneira como o sistema operacional processa as informações. Se o (D) a opção Proteger Documento, do menu Ferramentas (disponível no
usuário estiver executando uma versão de 32 bits do Windows, só poderá Word e no PowerPoint), tem como função restringir a formatação aos
executar uma atualização para outra versão de 32 bits do Windows. estilos selecionados e não permitir que a Autoformatação substitua essas
(D) No Windows XP, através do Painel de controle, pode-se acessar os restrições.
recursos fundamentais do sistema operacional Windows, tais como, a (E) a proteção de documentos por senha está disponível em diversos
Central de Segurança, o Firewall do Windows e as Opções da Internet. programas do Office. No Word, no Excel e no PowerPoint o método é
(E) Em termos de compatibilidade de versões, uma das inúmeras vanta- exatamente o mesmo, sendo possível selecionar diversas opções, incluindo
gens do Windows Vista é a sua capacidade de atualizar os dispositivos de criptografia e compartilhamento de arquivos para proteger os documentos.
hardware através do aproveitamento de drivers existentes nas versões de
32 bits. 75. No que concerne ao Microsoft Excel, considere:
I. Quando criamos uma ou mais planilhas no Excel, estas são salvas em um
71. Mesmo existindo uma variedade de programas de outros fornecedores arquivo com extensão .xls. Ao abrirmos uma nova pasta de trabalho, esta é
de software que permitem reparticionar o disco rígido sem apagar criada, por padrão, com três planilhas.
os dados, esse recurso também está presente II. Os nomes das planilhas aparecem nas guias localizadas na parte inferior
(A) em todas as edições do Windows XP. da janela da pasta de trabalho e poderão ser renomeadas desde que não
(B) em todas as edições do Windows Vista. estejam vazias.
(C) em todas as edições do Windows XP e do Windows Vista. III. Dentro de uma pasta de trabalho as planilhas podem ser renomeadas
(D) no Windows XP Professional e no Windows Vista Ultimate. ou excluídas, mas não podem ser movidas para não comprometer as
(E) no Windows XP Starter Edition, no Windows XP Professional, no Win- referências circulares de cálculos. Se necessário, novas planilhas podem
dows Vista Business e no Windows Vista Ultimate. ser incluídas na seqüência de guias.
IV. As fórmulas calculam valores em uma ordem específica conhecida
72. A ativação ajuda a verificar se a cópia do Windows é genuína e se não como sintaxe. A sintaxe da fórmula descreve o processo do cálculo. Uma
foi usada em mais computadores do que o permitido, o que ajuda a impedir fórmula no Microsoft Excel sempre será precedida por um dos operadores
a falsificação de software, além de se poder usar todos os recursos do matemáticos, tais como, +, -, * e /.
sistema operacional. Em relação à ativação do Windows, considere: É correto o que consta APENAS em

Informática 181 A Opção Certa Para a Sua Realização


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(A) II. (C) uma técnica usada para garantir que alguém, ao realizar uma ação em
(B) I. um computador, não possa falsamente negar que realizou aquela ação.
(C) IV. (D) uma técnica usada para examinar se a comunicação está entrando ou
(D) I, II e III. saindo e, dependendo da sua direção, permiti-la ou não.
(E) II, III e IV. (E) um protocolo que fornece comunicação segura de dados através de
criptografia do dado.
76. Constituem facilidades comuns aos programas de correio eletrônico
Microsoft Outlook e Microsoft Outlook Express: 80. Em relação à segurança da informação, considere:
I. Conexão com servidores de e-mail de Internet POP3, IMAP e HTTP. I. Vírus do tipo polimórfico é um código malicioso que se altera em tamanho
II. Pastas Catálogo de Endereços e Contatos para armazenamento e recu- e aparência cada vez que infecta um novo programa.
peração de endereços de email. II. Patch é uma correção ampla para uma vulnerabilidade de segurança
III. Calendário integrado, incluindo agendamento de reuniões e de eventos, específica de um produto.
compromissos e calendários de grupos. III. A capacidade de um usuário negar a realização de uma ação em que
IV. Filtro de lixo eletrônico. outras partes não podem provar que ele a realizou é conhecida como
Está correto o que consta em repúdio.
(A) II e III, apenas. IV. Ataques DoS (Denial of Service), também denominados Ataques de
(B) II, e IV, apenas. Negação de Serviços, consistem em tentativas de impedir usuários legíti-
(C) III e IV, apenas. mos de utilizarem um determinado serviço de um computador.
(D) I, II, III e IV. Uma dessas técnicas é a de sobrecarregar uma rede a tal ponto que os
(E) I e II, apenas. verdadeiros usuários não consigam utilizá-la.
É correto o que consta em
77. Quanto às tecnologias de comunicação voz/dados, considere: (A) II e IV, apenas.
I. Largamente adotada no mundo todo como meio de acesso rápido à (B) I, II e III, apenas.
Internet, através da mesma infraestrutura das linhas telefônicas convencio- (C) I, II, III e IV.
nais. Sua grande vantagem é permitir acesso à Internet ao mesmo tempo (D) III e IV, apenas.
em que a linha de telefone fica livre para voz ou fax, ou mesmo uma ligação (E) I e III, apenas.
via modem, usando um único par de fios telefônicos.
II. Uma linha telefônica convencional é transformada em dois canais de 81. A Internet usa um modelo de rede, baseado em requisições e respos-
mesma velocidade, em que é possível usar voz e dados ao mesmo tempo, tas, denominado
cada um ocupando um canal. Também é possível usar os dois canais para (A) word wide web.
voz ou para dados. (B) protocolo de comunicação.
III. Aproveita a ociosidade das freqüências mais altas da linha telefônica (C) provedor de acesso.
para transmitir dados. Uma de suas características é a diferença de veloci- (D) ponto-a-ponto.
dade para efetuar download e upload; no download ela é maior. (E) cliente-servidor.
IV. Útil quando é necessária transferência de informações entre dois ou
mais dispositivos que estão perto um do outro ou em outras situações onde 82. Uma assinatura digital é um recurso de segurança cujo objetivo é
não é necessário alta taxa de transferência. Os dispositivos usam um (A) identificar um usuário apenas por meio de uma senha.
sistema de comunicação via rádio, por isso não necessitam estar na linha (B) identificar um usuário por meio de uma senha, associada a um token.
de visão um do outro. (C) garantir a autenticidade de um documento.
Os itens acima referem-se, respectivamente, a (D) criptografar um documento assinado eletronicamente.
(A) ISDN (Integrated Services Digital Network), ADSL (E) ser a versão eletrônica de uma cédula de identidade.
(Assimetric Digital Subscriber Line), ISDN, Wi-Fi.
(B) ADSL, ISDN, ISDN e Bluetooth. 83. NÃO se trata de uma função do chip ponte sul de um chipset, controlar
(C) ADSL, ISDN, ADSL e Bluetooth. (A) disco rígido.
(D) ADSL, ISDN, ADSL e Wi-Fi. (B) memória RAM.
(E) ISDN, ADSL, ADSL e Bluetooth. (C) barramento AGP.
(D) barramento PCI Express.
78. A Internet é uma rede mundial de telecomunicações que conecta mi- (E) transferência de dados para a ponte norte.
lhões de computadores em todo o mundo. Nesse sentido, considere:
I. Nela, as redes podem operar estando ou não conectadas com outras 84. O MS Word, na versão 2003, possui uma configuração de página pré-
redes e a operação não é dependente de nenhuma entidade de controle definida que pode ser alterada, na opção Configurar Página do menu
centralizado. Arquivo, apenas por meio das guias Papel,
II. Qualquer computador conectado à Internet pode se comunicar gratuita- (A) Layout e Recuos.
mente com outro também conectado à Internet e usufruir os serviços por (B) Layout e Propriedades.
ela prestado, tais como, Email, WEB, VoIP e transmissão de conteúdos de (C) Margens e Propriedades.
áudio. (D) Margens e Layout.
III. A comunicação entre as redes locais e a Internet utiliza o protocolo NAT (E) Margens e Recuos.
(Network Address Translation) que trata da tradução de endereços IP não-
roteáveis em um (ou mais) endereço roteável. 85. Estando o cursor numa célula central de uma planilha MS Excel, na
Está correto o que consta em versão 2003, e pressionando-se a tecla Home, o cursor será movimentado
(A) I, II e III. para a
(B) I e II, apenas. (A) primeira célula no início da planilha.
(C) I e III, apenas. (B) primeira célula no início da linha em que está o cursor.
(D) II e III, apenas. (C) primeira célula no início da tela atual.
(E) III, apenas. (D) célula adjacente, acima da célula atual.
(E) célula adjacente, à esquerda da célula atual.
79. Secure Sockets Layer trata-se de
(A) qualquer tecnologia utilizada para proteger os interesses de proprietá- 86. O tipo mais comum de conexão à Internet, considerada banda larga por
rios de conteúdo e serviços. meio de linha telefônica e normalmente oferecida com velocidade de até 8
(B) um elemento de segurança que controla todas as comunicações que Mbps, utiliza a tecnologia
passam de uma rede para outra e, em função do que sejam, permite ou (A) ADSL.
denega a continuidade da transmissão. (B) Dial Up.

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(C) HFC Cable. (E) Imprimir títulos, na aba Layout de página.
(D) ISDN.
(E) RDIS. 94. Dadas as células de uma planilha do BrOffice.org Calc, com os conteú-
dos correspondentes: A1=1, B1=2, C1=3, D1=4 e E1=5, a função
87. NÃO é um serviço provido pelos servidores DNS: =SOMA(A1:D1!B1:E1) apresentará como resultado o valor
(A) Traduzir nomes de hospedeiros da Internet para o endereço IP e subja- (A) 6.
cente. (B) 9.
(B) Obter o nome canônico de um hospedeiro da Internet a partir de um (C) 10.
apelido correspondente. (D) 14.
(C) Obter o nome canônico de um servidor de correio a partir de um apelido (E) 15.
correspondente.
(D) Transferir arquivos entre hospedeiros da Internet e estações clientes. 95. Um texto relacionado em um documento do editor BrOffice.org Writer e
(E) Realizar a distribuição de carga entre servidores Web replicados. definido com a opção de rotação a 270 graus será girado em
(A) 60 graus para a direita.
88. A criptografia utilizada para garantir que somente o remetente e o (B) 60 graus para a esquerda.
destinatário possam entender o conteúdo de uma mensagem transmitida (C) 90 graus para a direita.
caracteriza uma propriedade de comunicação segura denominada (D) 90 graus para a esquerda.
(A) autenticação. (E) 270 graus para a direita.
(B) confidencialidade.
(C) integridade. 96. As tecnologias denominadas Matriz passiva e Matriz ativa são utilizadas
(D) disponibilidade. em monitores de vídeo de
(E) não repudiação. (A) CRT monocromático.
(B) LCD monocromático.
89. O barramento frontal de um microcomputador, com velocidade normal- (C) CRT colorido.
mente medida em MHz, tem como principal característica ser (D) LCD colorido.
(A) uma arquitetura de processador que engloba a tecnologia de processos (E) CRT colorido ou monocromático.
do processador.
(B) um conjunto de chips que controla a comunicação entre o processador 97. Um item selecionado do Windows XP pode ser excluído permanente-
e a memória RAM. mente, sem colocá-lo na Lixeira, pressionando-se simultaneamente as
(C) uma memória ultra rápida que armazena informações entre o processa- teclas
dor e a memória RAM. (A) Ctrl + Delete.
(D) um clock interno que controla a velocidade de execução das instruções (B) Shift + End.
no processador. (C) Shift + Delete.
(E) uma via de ligação entre o processador e a memória RAM. (D) Ctrl + End.
(E) Ctrl + X.
90. Uma única face de gravação, uma trilha de gravação em forma de
espiral e a possibilidade de ter conteúdo editado, sem ter de apagar todo o 98. Ao digitar um texto em um documento Word, teclando-se simultanea-
conteúdo que já estava gravado, são características de um DVD do tipo mente Ctrl + Backspace será excluído
(A) DVD-RAM. (A) todas as palavras até o final do parágrafo.
(B) DVD-RW. (B) uma palavra à direita.
(C) DVD+RW. (C) um caractere à esquerda.
(D) DVD-RW DL. (D) um caractere à direita.
(E) DVD+RW DL. (E) uma palavra à esquerda.

91. Cada componente do caminho 99. No Internet Explorer 6, os links das páginas visitadas recentemente
E:\ARQUIVOS\ALIMENTOS\RAIZES.DOC corresponde, respectivamente, a podem ser excluídos executando-se
(A) extensão do arquivo, nome do arquivo, pasta, subpasta e diretório raiz. (A) Limpar histórico da pasta Histórico.
(B) extensão do arquivo, pasta, subpasta, nome do arquivo, e diretório raiz. (B) Excluir cookies dos arquivos temporários.
(C) diretório raiz, nome do arquivo, pasta, subpasta, e extensão do.arquivo. (C) Assinalar about:blank na página inicial .
(D) diretório raiz, pasta, subpasta, nome do arquivo e extensão do arquivo. (D) Limpar cookies da página inicial.
(E) diretório raiz, pasta, subpasta, extensão do arquivo e nome do arquivo. (E) Assinalar about:blank na pasta Histórico.

92. O cabeçalho ou rodapé pode conter, além de número da página, a 100. Quando um arquivo não pode ser alterado ou excluído acidentalmente
quantidade total de páginas do documento MS Word, escolhendo o modelo deve-se assinalar em Propriedades do arquivo o atributo
Página X de Y inserido por meio da aba (A) Criptografar o conteúdo.
(A) Inserir, do grupo Cabeçalho e rodapé e do botão Número da página. (B) Somente leitura.
(B) Inserir, do grupo Cabeçalho e rodapé e do botão Cabeçalho ou botão (C) Gravar senha de proteção.
Rodapé. (D) Proteger o conteúdo.
(C) Layout da página, do grupo Cabeçalho e rodapé e do botão Número da (E) Oculto.
página.
(D) Layout da página, do grupo Cabeçalho e rodapé e do botão Cabeçalho RESPOSTAS
ou botão Rodapé. 01. D 11. C 21. B 31. B 41. A
(E) Layout da página, do grupo Número de página e do botão Cabeçalho ou 02. E 12. D 22. C 32. A 42. B
botão Rodapé. 03. A 13. B 23. A 33. D 43. C
04. C 14. A 24. E 34. D 44. A
93. As “Linhas a repetir na parte superior” das planilhas MS Excel, em todas 05. B 15. E 25. B 35. A 45. C
as páginas impressas, devem ser referenciadas na caixa Configurar página 06. E 16. B 26. C 36. E 46. B
e aba Planilha abertas pelo botão 07. D 17. D 27. B 37. C 47. C
(A) Imprimir área, na aba inserir. 08. B 18. E 28. D 38. B 48. A
(B) Imprimir títulos, na aba inserir. 09. C 19. C 29. E 39. D 49. D
(C) Inserir quebra de página, na aba Inserir. 10. A 20. A 30. E 40. E 50. E
(D) Imprimir área, na aba Inserir.

Informática 183 A Opção Certa Para a Sua Realização


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51. D 61. B 71. B 81. E 91. D _______________________________________________________
52. B 62. D 72. C 82. C 92. A
53. E 63. A 73. D 83. A 93. E _______________________________________________________
54. E 64. C 74. E 84. D 94. B _______________________________________________________
55. C 65. E 75. B 85. B 95. C
56. B 66. C 76. E 86. A 96. D _______________________________________________________
57. D 67. E 77. C 87. D 97. C _______________________________________________________
58. A 68. D 78. A 88. B 98. E
59. B 69. A 79. E 89. E 99. A _______________________________________________________
60. A 70. D 80. C 90. C 100. B
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Informática 184 A Opção Certa Para a Sua Realização


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