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Convecção
June 11, 2019
Considerando que este trocador de calor opera em contra-corrente, temos as diferenças de temperatura:
De acordo com [1] devemos calcular um fator de correção F, especı́fico para cada tipo de trocador. Neste
caso utilizamos as equações abaixo e posteriormente consultamos o gráfico da figura 13-18 b:
T1 − T2 20 − 50
R= = = 0.75 (8)
t2 − t1 40 − 80
1
t2 − t1 40 − 80
P = = = 0.67 (9)
T1 − t1 20 − 80
Desta forma o coeficiente F é dado como:
F = 0.9 (10)
Por fim, a taxa de transferência de calor para esta configuração fica:
q = U Asup F ∆Tlmtd →
− q = (21.62)(0.9)(3.77)(24.66) ' 1809W (11)
Agora, fazemos a análise pelo método -NTU. Começamos definindo as capacidades térmicas, primeira-
mente para o fluido frio:
Ccold = ṁf cpf = (2.1)(2.69) = 5.649kW/o C (18)
Como a vazão do fluido quente não é fornecida, combinamos as equações abaixo:
Desta forma, como Cq < Cf a capacidade térmica mı́nima será o próprio Cq , assim:
2
Logo, a razão entre as capacidades térmicas mı́nima e máxima é dado por:
Cmin 5.084
= ' 0.90 (24)
Cmax 5.649
Podemos determinar o NTU pela tabela da figura 13-26 d, de acordo com [1]:
N T U ≈ 2.9 (25)
N T U.Cmin (2.9)(5.084)
Asup = →
− Asup = ≈ 15.52m2 (26)
U .950
Como o cobre é um material supercondutor e sua espessura pode ser desprezada, a sua resistência por
consequência também pode ser desconsiderada, desta forma:
1 1 1
= + (29)
U Asup hi A ho A
uDh (2.57)(0.02)
Re = = ≈ 85382 →
− [T urbulento] (32)
ν (0.602 × 10−6 )
Para escoamentos internos turbulentos usamos a correlação de Dittus-Boelter [2], e determinamos o
número de Nusselt para a água:
N ud = 0.023.Re0.8
d .P r
n
(33)
Onde o expoente n=0.4 para aquecimento e n=0.3 para resfriamento. Logo como a água está sofrendo
aquecimento fica:
N ud = 0.023 × 853820.8 × 3.910.4 →
− N ud ' 349.7 (34)
Por fim, o coeficiente para a água fica:
N ud .K 349.7 × 0.637
hágua = = ' 11138W/m2o C (35)
D 0.02
3
De forma análoga fazemos para o óleo:
ṁ 0.5
u= = ≈ 1.49 m/s (36)
ρAc (852)(π0.0152 − π0.012 )
O Reynolds fica:
uDh (1.49)(0.03 − 0.02)
Re = = ≈ 397.3 →
− [Laminar] (37)
ν (37.5 × 10−6 )
Como o escoamento do óleo é laminar, podemos obter o número de Nusselt de acordo com [2] pela tabela
8.2, por meio da relação entre os diâmetros, interno e externo Di /De :
0.02
' 0.67 →− Logo N ud ' 5.44 (38)
0.03
Assim, definimos o coeficiente de transferência de calor para o óleo:
N ud .K 5.44 × 0.138
hóleo = = ' 75.1W/m2o C (39)
Dh 0.01
Por fim podemos definir o coeficiente global de transferência de calor:
1 1 1 1
= + →
− U= 1 1 (40)
U hi ho 11138 + 75.1
As propriedades para o fluido quente e frio são dados do problema, de acordo com [3], conforme mostrado
abaixo:
4
Gh Dh 131.25 × 6 × 10−3
Reh = = ' 2461 →
− [Laminar] (49)
µh 0.320 × 10−3
O fator de Colburn, para ambos os fluidos, é dado por:
1 1 0.9 × 103 1
= + 0.0002 + + 0.0002 + (55)
U 8480 15.6 9940
Desta forma o coeficiente global de transferência de calor é dado por:
UA 1478.8 × 7.56
N T Uc = = = 0.62 (58)
ṁcpc 4.04 × 4190
Podemos então calcular a razão entre as capacidades calorı́ficas dos fluidos:
ṁh cph 2.52 × 4190
Cr = = = 0.62 (59)
ṁc cpc 4.04 × 4190
Para escoamento em contra-corrente podemos calcular, de acordo com [3], pela tabela 3.6, equação I.1.1,
a efetividade do trocador de calor:
1 − exp[−N T U (1 − Cr )] 1 − exp[−1.06(1 − 0.62)]
= = = 0.57 (60)
1 − Cr exp[−N T U (1 − Cr )] 1 − 0.62exp[−1.06(1 − 0.62)]
q = qmax →
− q = 929, 2 × 0.57 = 529.63 kW (62)
Por fim, aplicamos a primeira Lei da Termodinâmica para encontrarmos as temperaturas de saı́da dos
fluı́dos:
q = ṁh cph (ThIN − ThOU T ) = 529630 = 2.52 × 4190(104 − ThOU T ) (63)
Desta forma a temperatura quente de saı́da é dada por:
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De forma análoga fazemos para encontrar a temperatura fria de saı́da:
b) O código foi desenvolvido em Python, variando a vazão de 1 a 30 kg/s, assim plotando UA versus
Reynolds, para o ramal frio e quente, conforme segue abaixo:
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References
[1] Yunus A. Çengel. Heat Transfer: A practical approach. McGraw-Hill, Second Edition. 2002.
[2] Incropera, Frank P. Fundamentals of heat and mass transfer. John Wiley Sons, Seventh Edition.
[3] Ramesh K. Shah, Dusan P. Sekulic. Fundamentals of heat exchanger design. John Wiley Sons, INC.
2003.