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Resolução da Lista 05 - Trocadores de Calor

Acadêmico: Jaisson Vidal

Professor: Dr. Kleber Vieira Paiva

Convecção
June 11, 2019

1 Resolução da questão 01:


a) O escoamento ocorre em contra-corrente, pois de acordo com [1][2] a temperatura de saı́da fria pode
ser maior que a temperatura de saı́da quente somente em escoamento contra-corrente, mas nunca em
paralelo. Assim:

Tfs > Tqs (1)


b) A efetividade do trocador se o fluido frio possuir a capacidade calorı́fica mı́nima, é dada por:

q Cf (Tfs − Tfe ) (Tfs − Tfe ) (45 − 15)


= = = = = 0.6 (2)
qmax Cf (Tqe − Tfe ) (Tqe − Tfe ) (65 − 15)

2 Resolução da questão 02:


Primeiramente calculamos a área superficial dos tubos:

As = πDL = π(0.02)m(60)m ' 3.77m2 (3)

Considerando que este trocador de calor opera em contra-corrente, temos as diferenças de temperatura:

∆T1 = Tqe − Tfs = 80o C − 50o C = 30o C (4)

∆T2 = Tqs − Tfe = 40o C − 20o C = 20o C (5)


Assim a média logarı́tmica das diferenças de temperatura é dada por:
∆T2 − ∆T1 20 − 30
∆Tlmtd = ∆T2
=   ' 24.66o C (6)
ln ∆T1
ln 20
30

O coeficiente global de transferência de calor pode ser calculado por:


1 1 W
U= 1 1 = 1 1 ' 21.62 (7)
hi + h0 160 + 25
m2o C

De acordo com [1] devemos calcular um fator de correção F, especı́fico para cada tipo de trocador. Neste
caso utilizamos as equações abaixo e posteriormente consultamos o gráfico da figura 13-18 b:
T1 − T2 20 − 50
R= = = 0.75 (8)
t2 − t1 40 − 80

1
t2 − t1 40 − 80
P = = = 0.67 (9)
T1 − t1 20 − 80
Desta forma o coeficiente F é dado como:
F = 0.9 (10)
Por fim, a taxa de transferência de calor para esta configuração fica:

q = U Asup F ∆Tlmtd →
− q = (21.62)(0.9)(3.77)(24.66) ' 1809W (11)

3 Resolução da questão 03:


Primeiramente determinamos a área pelo método LMTD. Considerando o calor especı́fico para o álcool
etı́lico como cp = 2.69kJ/kg o C, temos que a taxa é dada por:

q = ṁcpf (Tfs − Tfe ) = (2.1)(2.69)(70 − 25) ' 254.2kW (12)

Considerando um escoamento em contra-corrente, temos a diferença logarı́tmica de temperaturas:


∆T2 − ∆T1 20 − 25
∆Tlmtd = =   ' 22.42o C (13)
ln ∆T2
∆T1 ln 20
25

Calculamos o fator F para o trocador de calor em questão, de acordo com [1]:


T1 − T2 25 − 70
R= = = 0.9 (14)
t2 − t1 45 − 95
t2 − t1 45 − 95
P = = = 0.7 (15)
T1 − t1 25 − 95
Desta forma o fator F, fica:
F = 0.78 (16)
Assim calculamos a taxa de transferência de calor pelo método LMTD:
q 254.2
A= →
− A= ' 15.30m2 (17)
U F ∆Tlmtd (.950)(0.78)(22.42)

Agora, fazemos a análise pelo método -NTU. Começamos definindo as capacidades térmicas, primeira-
mente para o fluido frio:
Ccold = ṁf cpf = (2.1)(2.69) = 5.649kW/o C (18)
Como a vazão do fluido quente não é fornecida, combinamos as equações abaixo:

q = ṁq cpq (Tqe − Tqs ) (19)

q = ṁf cpf (Tfs − Tfe ) (20)


Sabendo que Cf = ṁf cpf e Cq = ṁq cpq , teremos que a capacidade térmica do fluido quente é:

Cf (Tfs − Tfe ) 5.649(70 − 25)


Cq = = = 5.084kW/o C (21)
(Tqe − T qs ) (95 − 45)

Desta forma, como Cq < Cf a capacidade térmica mı́nima será o próprio Cq , assim:

qmax = Cmin (Tqe − Tfe ) = 5.084(95 − 25) = 355.88kW (22)

Desta forma podemos calcular agora a efetividade, sendo:


q 254.2
= = = 0.714 (23)
qmax 355.88

2
Logo, a razão entre as capacidades térmicas mı́nima e máxima é dado por:
Cmin 5.084
= ' 0.90 (24)
Cmax 5.649
Podemos determinar o NTU pela tabela da figura 13-26 d, de acordo com [1]:

N T U ≈ 2.9 (25)

Por fim definimos a área pelo método  - NTU, dada por:

N T U.Cmin (2.9)(5.084)
Asup = →
− Asup = ≈ 15.52m2 (26)
U .950

4 Resolução da questão 04:


Primeiramente tomamos as propriedades da água e do óleo, a 45o C e a 80o C, respectivamente:

Para água a 45o C:

ρ = 990kg/m3 ; k = 0.637W/mo C; P r = 3.91; ν = 0.602 × 10−6 m2 /s (27)

Para o óleo a 80o C:

ρ = 852kg/m3 ; k = 0.138W/mo C; P r = 490; ν = 37.5 × 10−6 m2 /s (28)

Como o cobre é um material supercondutor e sua espessura pode ser desprezada, a sua resistência por
consequência também pode ser desconsiderada, desta forma:
1 1 1
= + (29)
U Asup hi A ho A

Simplificando a área, ficamos com:


1 1 1
= + (30)
U hi ho
Para resolvermos a equação (29) precisamos determinar a velocidade, o número de Reynolds, e o Nusselt
para ambos os fluidos. Começamos pela água:
ṁ 0.8
u= = ≈ 2.57m/s (31)
ρAc (990)(π0.012 )

uDh (2.57)(0.02)
Re = = ≈ 85382 →
− [T urbulento] (32)
ν (0.602 × 10−6 )
Para escoamentos internos turbulentos usamos a correlação de Dittus-Boelter [2], e determinamos o
número de Nusselt para a água:
N ud = 0.023.Re0.8
d .P r
n
(33)
Onde o expoente n=0.4 para aquecimento e n=0.3 para resfriamento. Logo como a água está sofrendo
aquecimento fica:
N ud = 0.023 × 853820.8 × 3.910.4 →
− N ud ' 349.7 (34)
Por fim, o coeficiente para a água fica:
N ud .K 349.7 × 0.637
hágua = = ' 11138W/m2o C (35)
D 0.02

3
De forma análoga fazemos para o óleo:
ṁ 0.5
u= = ≈ 1.49 m/s (36)
ρAc (852)(π0.0152 − π0.012 )
O Reynolds fica:
uDh (1.49)(0.03 − 0.02)
Re = = ≈ 397.3 →
− [Laminar] (37)
ν (37.5 × 10−6 )
Como o escoamento do óleo é laminar, podemos obter o número de Nusselt de acordo com [2] pela tabela
8.2, por meio da relação entre os diâmetros, interno e externo Di /De :
0.02
' 0.67 →− Logo N ud ' 5.44 (38)
0.03
Assim, definimos o coeficiente de transferência de calor para o óleo:
N ud .K 5.44 × 0.138
hóleo = = ' 75.1W/m2o C (39)
Dh 0.01
Por fim podemos definir o coeficiente global de transferência de calor:
1 1 1 1
= + →
− U= 1 1 (40)
U hi ho 11138 + 75.1

Assim o coeficiente global é dado por:


U = 74.6W/m2o C (41)

5 Resolução da questão 05:


a) Calcular as temperaturas de saı́da dos fluidos frio e quente:

As propriedades para o fluido quente e frio são dados do problema, de acordo com [3], conforme mostrado
abaixo:

Para o fluido quente:

cp = 4.19kJ/kg.K; µ = 0.320 × 10−3 P a.s; k = 0.68W/m.K; ρ = 977kg/m3 ; P r = 1.97 (42)


E para o fluido frio, temos:

cp = 4.19kJ/kg.K; µ = 0.922 × 10−3 P a.s; k = 0.61W/m.K; ρ = 1001kg/m3 ; P r = 6.33 (43)

Começamos calculando a área de passagem do fluido:

Aoc = Aoh = W × gap × Nc = 0.457m × (3 × 10−3 m) × 27 = 19.2 × 10−3 [m2 ] (44)

E a área de troca é dada por:

Ac = Ah = Aplaca × N o placas = 0.28m2 × 27 = 7.56m2 (45)

Calculamos o número de Reynolds, para os fluidos:


ṁc 4.04
Gc = = ' 210.5kg/m2 .s (46)
Aoc 19.2 × 10−3
ṁh 2.52
Gh = = ' 131.25kg/m2 .s (47)
Ao h 19.2 × 10−3
Gc Dh 210.5 × 6 × 10−3
Rec = = ' 1370 →
− [Laminar] (48)
µc 0.922 × 10−3

4
Gh Dh 131.25 × 6 × 10−3
Reh = = ' 2461 →
− [Laminar] (49)
µh 0.320 × 10−3
O fator de Colburn, para ambos os fluidos, é dado por:

jh = 0.2Reh−0.25 = 0.2 × 2461−0.25 = 2.84 × 10−2 (50)

jc = 0.2Rec−0.25 = 0.2 × 1370−0.25 = 3.29 × 10−2 (51)


Para números de Prandtl ≤ 10, temos os coeficientes de transferência de calor para o fluido quente e frio:
− 23 2
hh = jh Gh cph P rh = 2.84 × 10−2 × 131.25 × 4.19 × 1.97− 3 = 9.940 kW/m2 K (52)
− 23 2
hc = jc Gc cpc P rc = 3.29 × 10−2 × 210.5 × 4.19 × 6.33− 3 = 8.480 kW/m2 K (53)
Desta forma podemos calcular o coeficiente global de transferência de calor para o sistema:
1 1 1
= + fincrustração + Cparede + fincrustração + (54)
U hc hh

1 1 0.9 × 103 1
= + 0.0002 + + 0.0002 + (55)
U 8480 15.6 9940
Desta forma o coeficiente global de transferência de calor é dado por:

U ' 1478.8 W/m2 K (56)

Agora podemos definir o NTU para os fluidos, quente e frio:


UA 1478.8 × 7.56
N T Uh = = = 1.06 →
− [Relacionado ao Cmin ] (57)
ṁcph 2.52 × 4190

UA 1478.8 × 7.56
N T Uc = = = 0.62 (58)
ṁcpc 4.04 × 4190
Podemos então calcular a razão entre as capacidades calorı́ficas dos fluidos:
ṁh cph 2.52 × 4190
Cr = = = 0.62 (59)
ṁc cpc 4.04 × 4190

Para escoamento em contra-corrente podemos calcular, de acordo com [3], pela tabela 3.6, equação I.1.1,
a efetividade do trocador de calor:
1 − exp[−N T U (1 − Cr )] 1 − exp[−1.06(1 − 0.62)]
= = = 0.57 (60)
1 − Cr exp[−N T U (1 − Cr )] 1 − 0.62exp[−1.06(1 − 0.62)]

A taxa máxima pode ser calculado pelo Cmin :

qmax = Cmin (ThI N − TcI N ) = 2.52 × 4.190(104 − 16) = 929, 2 kW (61)

Logo, a taxa de transferÊncia de calor pode ser calculada pela efetividade:

q = qmax  →
− q = 929, 2 × 0.57 = 529.63 kW (62)

Por fim, aplicamos a primeira Lei da Termodinâmica para encontrarmos as temperaturas de saı́da dos
fluı́dos:
q = ṁh cph (ThIN − ThOU T ) = 529630 = 2.52 × 4190(104 − ThOU T ) (63)
Desta forma a temperatura quente de saı́da é dada por:

ThOU T = 53.84 o C (64)

5
De forma análoga fazemos para encontrar a temperatura fria de saı́da:

q = ṁc cpc (TcIN − TcOU T ) = 529630 = 4.04 × 4190(TcOU T − 16) (65)

Assim, a temperatura de saı́da do fluido frio é:

TcOU T = 47.30 o C (66)

b) O código foi desenvolvido em Python, variando a vazão de 1 a 30 kg/s, assim plotando UA versus
Reynolds, para o ramal frio e quente, conforme segue abaixo:

Figure 1: UA por Reynolds para um trocador a placas.

6
References
[1] Yunus A. Çengel. Heat Transfer: A practical approach. McGraw-Hill, Second Edition. 2002.
[2] Incropera, Frank P. Fundamentals of heat and mass transfer. John Wiley Sons, Seventh Edition.

[3] Ramesh K. Shah, Dusan P. Sekulic. Fundamentals of heat exchanger design. John Wiley Sons, INC.
2003.

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