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Universidade de santo amaro

Curso de farmácia

Extração de
Alcalóides

Farmacognosia
Professor Jorge Eduardo de Menezes
Alunas:

Agda Roberta RA 3521192


Edilane Ferreira de Aquino RA 3387640

São Paulo 2019


Introdução
Comumente conhecido como Boldo do Chile, Boldo verdadeiro ou apenas boldo, é uma
planta originária de regiões montanhosas do Chile. É uma espécie arbórea, pertencente à
família Monimiaceae. Suas folhas são usadas na medicina popular para tratamento de
problemas digestivos e hepáticos. Além do uso popular, preparações a base de boldo são
descritas em vários textos farmacognósticos oficiais. A boldina é o alcaloide majoritário
encontrado nas folhas do boldo, sendo a concentração nas folhas em torno de 0,14%.
No boldo-do-chile são encontrados vários alcaloides, entre eles a boldina. Estudos
demonstram que a boldina, isoladamente, apresenta ação colerética e colagoga semelhante
ao infuso das folhas do boldo-do-chile, sendo considerada o principal responsável pela
atividade farmacológica e marcador químico dessa espécie. São poucos os estudos que
demonstram a farmacocinética da boldina na literatura. Em ratos, sabe-se que a boldina
apresenta uma rápida queda da concentração plasmática em 30 minutos após a sua
administração e, em seguida, uma queda mais lenta até atingir concentrações não
detectáveis após 120 minutos. O tempo de meia-vida é baixo, sendo de 17,9 minutos.
Sua recomendação é em pó 2 a 6g ao dia Ext. seco: 750 a 1500mg de extrato seco
padronizado para conter 0,1% de boldina 3 vezes ao dia.
CONSTITUINTES QUIMICOS :Alcaloides, Flavonóides, Óleo volátil, Outros: cumarina, resina,
taninos.
EFEITOS COLATERAIS E CONTRA INDICACOES: Doses excessivas podem provocar
problemas renais, em virtude do óleo volátil presente na composição e deve ser evitada na
presença de transtornos renais. Gravidez e amamentação: a segurança durante a gestação
ainda não foi comprovada. Tendo em vista a natureza irritante do óleo volátil, seu uso deve
ser evitado nesse período. Em caso de cálculos, usar apenas com acompanhamento médico.
Contra-indicado para pacientes com distúrbios do SNC, do sistema respiratório ou
gestantes e lactantes. Interações A boldina causa inibição da agregação plaquetária
decorrente da não formação do tromboxano A2, tanto em modelos animais como em
amostras de sangue humano. Pacientes que estão sob a terapia de anticoagulantes não
devem ingerir concomitantemente medicamentos contendo Boldo pela ação aditiva à
função antiplaquetária de anticoagulantes. Tem ação tônica e em doses menos espaçadas
possui efeito hipnótico, devido, sobretudo, a boldoglucina.

ESTOCAGEM E VALIDADE: Deve ser estocado hermeticamente fechado, ao abrigo da luz


solar direta e do calor. Prazo de validade: 36 meses a partir da data de fabricação. Poderá
ocorrer formação de precipitado e/ou turbidez durante a estocagem, sem alterar as
propriedades. Alteração da cor são esperadas por modificações dos compostos coloridos
das plantas. RELATOS DE TOXICIDADE Gielen & Goossens (2001) relataram a ocorrência
de um caso de dermatite alérgica ocupacional por boldo em um farmacêutico, entre os 33
casos por eles registrados no período de 1978 a 2001. Já Monzón et al. (2004) descreveram
o caso de reação anafilática em um homem de 30 anos, com histórico de rinoconjuntivite
alérgica a pólen, após a ingestão do chá de boldo. Quando o paciente já havia se recuperado
totalmente, os médicos administraram o chá de boldo (250 mL, v.o.) e, meia hora depois,
ele voltou a apresentar prurido na faringe e disfonia, prontamente revertidos com
administração de adrenalina subcutânea.
Quanto às interações medicamentosas, Izzo et al. (2005) descreveram, em um recente
artigo de revisão, o caso de um paciente em tratamento com varfarina, que após o consumo
de boldo, apresentou um aumento do efeito anticoagulante. A interação boldo/varfarina foi
confirmada, pois a ação anticoagulante do varfarina voltou aos níveis normais com a
interrupção da ingestão de boldo e foi intensificada com a readministração de boldo ao
paciente.
Um relato de hepatotoxicidade atribuído ao consumo de extrato de boldo foi descrito por
Piscaglia et al. (2005). Um homem de oitenta e dois anos apresentou aumento nos níveis de
transaminases e α-glutamil transferase após consumo de um laxante contendo extrato de
folhas de boldo. Com a parada do uso do laxante, os níveis de transaminases voltaram ao
normal em duas semanas enquanto o nível de α-glutamil transferase normalizou-se em seis
meses. A correlação entre o extrato de boldo e o efeito observado foi estabelecida, pois o
paciente já tomava esse laxante há alguns anos e os níveis das enzimas hepáticas só se
alteraram quando a fórmula do produto foi alterada, incluindo o extrato de boldo.
Uma avaliação toxicológica do extrato hidroetanólico das folhas de P. boldus foi realizada
por Almeida et al. (2000). Após tratar ratas prenhes com extrato hidroetanólico de boldo e
com boldina (800 mg/kg, v.o., dose única) os autores observaram efeitos teratogênicos e
abortivos em ambos os grupos tratados. Nesse mesmo trabalho, ratos machos tratados por
via oral, durante 90 dias, com o extrato bruto e com boldina apresentaram aumento
significativo nos níveis séricos de colesterol e de transaminases e uma redução nos níveis
de bilirrubina total, glicose e uréia já a partir do trigésimo dia de ingestão do extrato de
boldo.

Na aula que se sucedeu, tivemos a oportunidade de fazer uma extração do alcalóide e


verificar a existência do mesmo.
Biotina
Objetivo

Extração por solvente ativo o alcalóide do boldo e identificar a real presença.


Materiais e métodos

 Boldo
 Elen Mayer
 Funil de Vidro
 Algodão
 HCl
 NaOH
 Medidor de Ph
 Tubos de ensaio
 Filtro a vácuo
 Reativos de meyer e dragendorf
 Papel filtro
 Suporte para vidro
Montagem:

1. Pesar 5g de droga vegetal


2. Macerar com Hcl 0,1 em 50ml ( esperar 15 minutos)
3. Filtrar para Elen mayer
4. Ao fitrado adicionar 50ml de NaOH 0,1m
5. Verificar o Ph, caso não esteja acima de 8 adicionar mais 5ml de NaOH 0,1m
6. Observar a precipitação de material sólido
7. Filtrar sobre vácuo em fúnil de burker

O filtrado posto no papel filtro deve-se


No tubo de ensaio acrescenta-se o reagente de dragendorff e um pedaço recortado do papel
contendo o filtrado.
No próprio papel pingar algumas gotas do reagente de dragendorff.
Observar as reações.
Resultados e discussões

 No tubo de ensaio foi observada a coloração alaranjada, o que indica a presença de


um alcalóide.
Para a adição do reagente de Dragendorff ao tubo de ensaio que continha o filtrado do
material vegetal, houve a formação de um precipitado alaranjado, graças ao Iodo bismuto
de potássio que reage com os alcalóides presentes no meio, característico deste teste.

 No Papel filtrado, após a adição de algumas gotas de Dragendroff, também pudemos


observar o umas bordas alaranjadas no papel, isso se deve ao positivo para a
presença de um alcalóide.
Conclusão

Nesta aula tivemos a oportunidade de por em prática o conteúdo observado em aula, sobre
os alcalóides, sabemos que são substância presentes em alguns vegetais, suas ações variam
um pouco, porém presente na folha do boldo-do-chile são encontrados vários alcaloides,
entre eles a boldina. Estudos demonstram que a boldina, isoladamente, apresenta ação
colerética e colagoga semelhante ao infuso das folhas do boldo-do-chile, sendo considerada
o principal responsável pela atividade farmacológica e marcador químico dessa espécie.
Para a extração e identificação do alcalóide na folha de boldo fizemos um extração com HCl,
e utilizamos o reagente de dragendorff para identificação do alcalóide, podemos observar
pela coloração alaranjada em ambos os teste que obtivemos sucesso na extração e que na
folha do Boldo existe a presença de um alcalóide.
Referencias bibliográficas

COSTA, Aloísio F. Farmacognosia, vol. 2, 1978.

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Formulário de Fitoterápicos da


Farmacopeia Brasileira. 1. ed. Brasília, DF: ANVISA, 2011.

Brasil. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Memento Fitoterápico


da Farmacopeia Brasileira. 1ª. ed. Brasília: Agência Nacional de Vigilância Sanitária; 2016.

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