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1.

(IAMSPE-2019) Mãe traz criança de 6 anos ao consultório do pediatra com queixa de baixa
estatura, que foi confirmada pelo exame antropométrico. Para a abordagem diagnóstica, o
parâmetro clínico mais importante a ser avaliado é:

A) a idade óssea.
B) a velocidade de crescimento de 4 a 6 meses.
C) o índice de massa corpórea.
D) o peso para a estatura.
E) a relação segmento superior-segmento inferior.

2. (IAMSPE-2019) Em relação ao desenvolvimento neuropsicomotor, assinale a alternativa


correta

A) A sequência das aquisições varia em cada indivíduo, uma vez que depende principalmente
dos estímulos ambientais recebidos.
B) A velocidade de aquisição das habilidades é a mesma entre os diferentes indivíduos, pois
depende pouco dos fatores genéticos.
C) O processo de mielinização pode ser evidenciado pela aquisição das habilidades motoras e
abolição dos reflexos primitivos.
D) O desenvolvimento é um processo linear, ou seja, é mais intenso quanto maior a idade da
criança.
E) As aquisições no domínio motor geralmente ocorrem no sentido distal-proximal e caudal-
craniano.

3. (IAMSPE-2019) Considerando o desenvolvimento neuropsicomotor esperado para cada idade,


assinale a alternativa que apresenta uma criança com possível atraso de desenvolvimento:

A) Lucas, 2 meses, não sustenta o pescoço.


B) Gabriel, 4 meses, cai para os lados quando colocado sentado com apoio nas costas.
C) Júlia, 6 meses, não transfere o brinquedo de uma mão para a outra.
D) Carla, 9 meses, não engatinha.
E) Miguel, 12 meses, não anda sem apoio.

4. (IAMSPE-2019) Vanessa completou 15 meses de idade e é levada à UBS para ser vacinada.
Considerando que sua carteira vacinal está completa e atualizada, de acordo com o Programa
Nacional de Imunizações, as vacinas que ela deve receber neste momento são:

A) DPT, poliomielite oral (Sabin), tetravalente viral e hepatite A.


B) pentavalente, pneumocócica 10-valente e meningocócica C.
C) DPT, hemófilos B, varicela e hepatite A.
D) pneumocócica, 10-valente, meningocócica C e tetravalente viral.
E) DPT, hemófilos B e tetravalente viral.

5. (IAMSPE-2019) Lucas tem 5 meses e é levado para consulta pediátrica após receber alta de
uma internação de 5 dias por desidratação em consequência de uma diarreia por rotavírus. A
pediatra checa a carteira de vacinas e constata que ele não recebeu nenhuma dose da vacina
contra o rotavírus. A conduta, para esse paciente, é:
A) orientar à mãe que a vacina não é mais necessária, uma vez que ele já teve a doença.
B) contraindicar as duas doses da vacina, uma vez que ele já tem 5 meses.
C) aplicar apenas a segunda dose, já que passou a idade da primeira dose.
D) aplicar as duas doses da vacina, uma vez que a doença não confere imunidade para todos os
sorotipos.
E) solicitar sorologia e aplicar a vacina apenas se ele tiver anticorpos tipo IgG negativos para o
rotavírus.

6. (IAMSPE-2019) Recém-nascido, 15 dias de vida, nascido a termo com peso de 2880 g, é trazido
à primeira consulta pediátrica. A mãe se queixa de mamadas muito frequentes,
principalmente à noite, e da presença de laivos de sangue no leite regurgitado. O ganho de
peso foi insuficiente, mas o restante do exame físico está completamente normal. De acordo
com a principal hipótese diagnóstica, a conduta deve ser:

A) prescrever vitamina K.
B) prescrever ranitidina.
C) prescrever antiemético.
D) orientar a técnica da mamada.
E) solicitar hemograma e coagulograma

7. (IAMSPE-2019) O leite de vaca in natura tem menor concentração de ácidos graxos poli-
insaturados em comparação ao leite materno. Por esse motivo, as crianças que recebem leite
de vaca in natura têm maior risco de apresentar:

A) hipovitaminose, devido à menor absorção de vitaminas hidrossolúveis.


B) prejuízo no crescimento e maturação neural e da retina.
C) anemia secundária a microssagramento intestinal.
D) mais cólicas e constipação, devido à pior digestibilidade.
E) menor ganho de peso.

8. (IAMSPE-2019) Criança de 8 meses, previamente hígida, há 2 dias com tosse, coriza e febre
(38°C), é levada ao pronto atendimento com história de, neste dia, estar apresentando
cansaço e piora progressiva do desconforto respiratório, o que está dificultando as mamadas.
Ao exame físico, está taquidispneica, com frequência respiratória de 56 ipm, presença de
tiragem intercostal e subdiafragmática. Ausculta pulmonar com roncos e sibilos difusos.
Restante do exame físico sem alterações. Saturação de 91% em ar ambiente. De acordo com
a principal hipótese diagnóstica, a conduta inicial deve ser:

A) solicitar radiografia de tórax.


B) realizar inalação com fenoterol e corticoide oral.
C) prescrever inalação com soro fisiológico, hidratação parenteral e oxigenioterapia.
D) prescrever inalação com fenoterol associado a brometo de ipratrópio e penicilina cristalina.
E) realizar inalação com adrenalina, corticoide parenteral e oxigenioterapia.

(IAMSPE-2019) Menino de 12 meses, previamente hígido, com história de 2 dias de febre (39
°C) e irritabilidade. Ao exame físico, está febril, apresentando hiperemia e abaulamento de
membrana timpânica direita, sem otorreia. Tem todas as vacinas atualizadas. A conduta inicial
deve ser prescrever:
A) sintomáticos e reavaliar em 48 horas.
B) azitromicina por 5 dias.
C) amoxicilina por 10 dias.
D) amoxicilina - clavulanato por 10 dias.
E) ceftriaxone por 3 dias.
9. (IAMSPE-2019) Lactente de 2 meses, nascido a termo de parto normal, sem intercorrências.
Aparenta quadro de tosse há 20 dias, evoluindo com desconforto respiratório progressivo na
última semana, sem febre ou outros sintomas associados. Ao exame físico, está em bom
estado geral, afebril, taquidispneico, com frequência respiratória de 64 ipm, com tiragens e
batimento de asa de nariz, saturando 90% em ar ambiente. De acordo com a principal hipótese
diagnóstica, assinale a alternativa com o provável achado da radiografia de tórax.

A) Ausência de anormalidades.
B) Opacidade homogênea com obliteração de seio costofrênico.
C) Condensação com broncogramas aéreos de permeio.
D) Infiltrado intersticial bilateral.
E) Aumento de área cardíaca.
10. (IAMSPE-2019) Assinale a alternativa correta em relação aos achados laboratoriais para o
diagnóstico de infecção urinária (ITU).

A) A presença de leucocitúria, na presença de febre, permite o diagnóstico de ITU.


B) O nitrito urinário tem alta sensibilidade para o diagnóstico de ITU, portanto um resulltado
negativo afasta a possibilidade desse diagnóstico.
C) Nos quadros de balanopostite, é comum encontrar a presença de bacteriúria sem piúria.
D) A esterase leucocitária tem alta especificidade e baixa sensibilidade, portanto um resultado
positivo afasta a possibilidade de diagnóstico de ITU.
E) A urocultura colhida para o saco coletor pode ser valorizada quando vier negativa, por outro
lado, os resultados positivos necessitam ser confirmados.

11. (IAMSPE-2019) Assinale a alternativa que apresenta os resultados laboratoriais mais


comumente encontrados em um paciente portador de traço talassêmico.
A) Anemia microcítica com coeficiente de variação de hemácias (RDW) normal.
B) Anemia microcítica com coeficiente de variação de hemácias (RDW) aumentado.
C) Anemia macrocítica com coeficiente de variação de hemácias (RDW) normal.
D) Anemia macrocítica com coeficiente de variação de hemácias (RDW) aumentado.
E) Anemia normocítica e normocrômica com reticulócitos aumentados.

12. (IAMSPE-2019) A mãe de um menino de 3 meses de idade refere que seu filho tem dificuldade
para evacuar desde o nascimento, tendo eliminados mecônio com 48 horas de vida.
Atualmente, está em aleitamento artificial e evacua a cada 3 ou 4 dias, com fezes em cíbalos
e ressecadas. Ao exame, verifica-se baixo ganho ponderal, distensão abdominal, ânus sem
alterações, e, ao toque retal, não havia fezes em ampola retal, com posterior eliminação de
fezes explosivas. De acordo com a principal suspeita diagnóstica, a conduta deve ser:

A) introduzir dieta laxativa.


B) orientar uso de lactulose oral.
C) prescrever lavagem com solução glicerinada via retal.
D) solicitar avaliação do cirurgião infantil.
E) tranquilizar a mãe, pois se trata de constipação intestinal benigna do lactente.
13. (IAMSPE-2019) Em relação à terapêutica da diarreia aguda na infância, assinale a alternativa
correta.

A) O uso de antidiarreicos está indicado para crianças com desidratação grave, com o objetivo
de reduzir as perdas hidroeletrolíticas.
B) A administração de zinco reduz a duração do quadro e diminui os riscos de recidivas nos
próximos meses.
C) Apesar da maioria dos casos ser autolimitado, indica-se o uso de antimicrobianos para
crianças com muitas perdas e desidratação grave, com o objetivo de diminuir o tempo de
duração do quadro.
D) O uso de pré e probióticos são indicados como profiláticos para crianças que tiveram contato
domiciliar ou na escola com pessoas com quadro diarreico.
E) Recomenda-se dieta isenta de lactose enquanto durar o episódio de diarreia aguda, uma vez
que o processo inflamatório na mucosa intestinal reduz a quantidade de lactase e,
consequentemente, a digestibilidade desse açúcar.

14. (IAMSPE-2019) Considere um recém-nascido que nasceu pequeno para a idade gestacional
devido à infecção congênita adquirida no primeiro trimestre de gestação. Considerando a
época em que ocorreu o insulto, a classificação do retardo do crescimento intrauterino e o(s)
parâmetros(s) antropométrico(s) alterado(s) são, respectivamente:

A) assimétrico - a relação segmentos superior-segmento inferior.


B) assimétrico - o peso e o comprimento.
C) simétrico - apenas o peso.
D) simétrico - a relação segmento superior-segmento inferior.
E) simétrico - o peso, o comprimento e o perímetro cefálico.

15. (IAMSPE-2019) Recém-nascido com 6 horas de vida apresenta icterícia zona II leve. Ele nasceu
de parto normal, com idade gestacional de 35 semanas e 3/7, devido pré-eclâmpsia. O Apgar
foi 7 e 8. A tipagem sanguínea da mãe é B negativo e a do bebê é A positivo. A principal
hipótese para a icterícia é:

A) fisiológica;
B) por incompatibilidade ABO;
C) por incompatibilidade Rh;
D) devido à prematuridade;
E) devido à anóxia neonatal;

16. (IAMSPE-2019) Para a abordagem adequada da parada cardiorrespiratória (PCR), é


fundamental conhecer qual é o ritmo associado ao evento. O ritmo cardíaco mais comumente
verificado em crianças com PCR é a:

A) assistolia.
B) taquicardia ventricular sem pulso.
C) fibrilação ventricular.
D) atividade elétrica sem pulso.
E) fibrilação atrial.

17. (IAMSPE-2019) Menino de 2 anos, previamente hígido, há uma semana iniciou quadro de
febre alta, irritabilidade e inapetência. No terceiro dia, foi levado ao pronto-socorro sendo
prescrito ibuprofeno e amoxicilina porque estava com a ''garganta inflamada''. Retoma hoje
com persistência de febre e aparecimento de lesões de pele e edema de mãos e pés. Ao
exame, está em regular estado geral, febril (39oC), com exantema maculopapular
disseminado, hiperemia de orofaringe e ocular, adenomegalia cervical e edema discreto em
mãos e pés. Realizado hemograma: Hb: 10,5 g/dL, Ht: 38%, leucócitos: 16 000/mm3 com 10%
de formas jovens, plaquetas: 460 000/mm3. A principal hipótese diagnóstica é:

A) escarlatina,
B) sarampo,
C) síndrome mão-pé-boca
D) doença de Kawasaki,
E) reação medicamentosa.
18. (IAMSPE-2019) A neoplasia mais frequente entre os lactentes é:

A) a leucemia linfoide aguda,


B) o linfoma de Hodgkin.
C) o sarcoma de Ewing,
D) o tumor de Wilms.
E) o neuroblastoma.

19. (IAMSPE-2019) A correção da hipernatremia deve ser lenta e gradual, visando evitar a
ocorrência de:

A) edema cerebral.
B) arritmia cardíaca.
C) acidose metabólica.
D) sangramento em sistema nervoso central.
E) hipoglicemia.

20. (SES-PE-2019) Felipe, 8 meses, nascido de parto vaginal, veio para consulta com história de
estridor inspiratório desde os primeiros meses de vida. Houve piora do sintoma até o terceiro
mês de vida e, desde então, a acompanhante vem notando melhora. O estridor piora quando
a criança está deitada e nega relação com a alimentação. Qual o diagnóstico mais provável?

A) Traqueomalácia
B) Laringomalácia
C) Papilomatose laríngea
D) Disfunção de cordas vocais
E) Anel vascular

21. (SES-PE-2019) A SMSL foi originalmente definida em 1969 e referia-se à morte súbita em
lactentes, sem uma causa identificada. Esses bebês tinham idade semelhante no momento da
morte e, comumente, uma forte associação com o sono. Nomear SMSL em vez de chamá-la de
"causa desconhecida" facilitou o maior enfoque no apoio dos pais e na realização de
pesquisas. Estudos posteriores identificaram que o sono na posição prona é um fator de risco
significativo para mortes classificadas como SMSL. Sobre o assunto, assinale a alternativa que
traz informações CORRETAS sobre os fatores de risco bem estabelecidos para SMSL.

A) As posições prona e lateral são significativamente mais perigosas que a posição supina, pois
diminuem o risco de hipercapnia, hipóxia e hipertermia durante o sono.
B) O uso de assentos de carro para dormir também aumenta o risco de SMSL assim como o uso
de materiais de cama macios, como travesseiros e cobertores.
C) A exposição ao tabagismo pós-natal está fortemente associada à SMSL. Por outro lado, a
exposição ao tabagismo durante o pré-natal não parece ter associação com esse desfecho.
D) A doença mental materna e o abuso de drogas ilícitas pela mãe não são preditores de SMSL;
ao contrário, o uso de álcool materno é um fator de risco bem estabelecido.
E) Outros fatores de risco para SMSL incluem sexo feminino, pobreza, baixo peso ao nascer e
ausência de pré-natal ou incompleto.

22. (SES-PE-2019) O sarampo permanece como uma doença endêmica em diversos continentes,
tendo sido relatados 128.170 casos suspeitos, com 81.635 casos confirmados de sarampo nos
primeiros cinco meses de 2018 no mundo. A região das Américas, após ter sido declarada a
primeira região livre do sarampo, em 2016, registrou este ano, nos primeiros meses, 1.864
casos de sarampo em 11 países, com destaque para a Venezuela com vários casos de sarampo.
Posteriormente assistimos ao retorno da doença na região Norte do Brasil, com mais de 2000
casos até novembro de 2018. Sobre essa doença exantemática, assinale a alternativa
CORRETA.

A) É uma doença caracterizada por febre, tosse, coriza e conjuntivite seguidas, após três a cinco
dias, por um exantema de progressão crânio-caudal, de distribuição centrifuga que não poupa
a região palmo-plantar.
B) Os anticorpos lgM costumam permanecer detectáveis por, pelo menos, 15 dias após o
aparecimento do exantema. Destaca-se que existe possibilidade de resultados falso-negativos
nos primeiros dias após o exantema e em pacientes que já receberam a vacina de sarampo.
C) As complicações mais comuns do sarampo acometem, com mais frequência, crianças
pequenas e indivíduos imunocomprometidos e incluem otite média aguda, broncopneumonia,
laringotraqueobronquite e diarreia.
D) A vitamina A mostrou efeito protetor, por reduzir as taxas de morbidade e mortalidade pelo
sarampo em países em desenvolvimento. Dessa forma, a vitamina A deve ser administrada em
dose única no momento do diagnóstico.
E) A vacina, quando administrada em indivíduos susceptíveis expostos a um caso de sarampo,
desde que utilizada até nas primeiras 48 horas após a exposição, pode abortar a evolução da
doença ou minimizar suas manifestações clínicas.
23. (SES-PE-2019) A alimentação complementar pode ser chamada de transição, quando
especialmente preparada para a criança pequena até que ela possa receber alimentos na
mesma consistência dos consumidos pela família (em torno dos 9 a 11 meses de idade). Sobre
a introdução alimentar na infância, assinale a alternativa CORRETA.

A) O uso de condimentos na elaboração de preparações não é recomendado, exceto temperos


"in natura" como sal, manjericão, alecrim, dentre outros.

B) Há evidências e trabalhos publicados em quantidade e qualidade suficientes para afirmar que


os métodos BLW (Baby-Led Weaning) ou BLISS (Baby-Led-Introduction to SolidS) sejam as únicas
formas corretas de introdução alimentar.

C) As vísceras não deverão ser consumidas afim de evitar possíveis contaminações de


manipulação.

D) A introdução de certos os alimentos, como ovo e peixe, pode ser realizada a partir do sexto
mês de vida, mesmo em crianças com história familiar de atopia.

E) Antecipar a introdução de variedade de alimentos sólidos para crianças de 3 a 4 meses de


vida parece diminuir o risco de eczema atópico e de alergia alimentar.

24. (SES-PE-2019) Menor com 8 anos de idade e história de tosse, dispneia e sibilância recorrente
há 3 anos. Refere cerca de 6 crises no último ano, sendo a última há 1 mês, com necessidade
de internamento hospitalar por 3 dias. Faz uso de medicações apenas durante as crises -
prednisolona e B2 de curta duração - com boa resposta. Usou antibiótico para tratamento de
infecção respiratória no último episódio. Genitora refere, também, tosse intermitente no
período intercrise, sono irregular com chiado noturno, dificuldades de aprendizagem na
escola, prurido nasal e espirros recorrentes, principalmente ao acordar. Pai com histórico de
HAS e tabagismo. Mãe com asma desde a adolescência. Diante da história, assinale a
alternativa CORRETA.

A) A espirometria antes e após o uso de broncodilatador deve ser realizada nessa criança, e a
presença de uma espirometria normal ou a ausência de resposta ao broncodilatador em uma
espirometria com padrão obstrutivo serviriam para afastar o diagnóstico de asma.

B) A dosagem de IgE total, IgE específica ou testes cutâneos de hipersensibilidade imediata


indicam os alérgenos responsáveis pela asma e são indispensáveis para o adequado diagnóstico
e manejo do tratamento.

C) O tratamento inicial desse paciente deve incluir um curso breve de corticosteroide oral e Beta
2 agonista de curta duração, por cinco a sete dias, seguidos do uso contínuo de corticoide nasal,
Beta 2 agonista de curta duração e antagonista dos receptores dos leucotrienos.

D) O tratamento inclui a orientação sobre os cuidados com o ambiente, o estabelecimento de


um plano terapêutico para as crises, o uso de corticoide inalatório em altas doses e o seguimento
regular ara avaliação da resposta ao tratamento.

E) O uso do beta-2 agonista de longa duração é uma possibilidade nos casos de controle
inadequado com o corticoide inalatório, nas crianças com mais de 4 anos, e sempre em
associação com o corticoide inalatório.

25. (SES-PE-2019) Criança com 3 anos e 11 meses de idade comparece ao ambulatório de pediatria
geral com história de três episódios de infecção urinária tratados com antibiótico, após
consultas em serviços de pronto atendimento. O primeiro episódio com 1 ano de idade, o
segundo com 1 ano e 11 meses e o terceiro com 2 anos e 9 meses. Genitora nega outras
queixas. O exame clínico não evidenciou alterações. Pressão arterial normal. Crescimento e
desenvolvimento normais para a idade. Traz urocultura do primeiro episódio, colhida por saco
coletor, com crescimento de Escherichia coli e Klebsiela sp. 60.000 UFC/ml. Sumário de urina
dos dois últimos episódios mostravam Ph 5.0, Piócitos 8 por campo, Nitrito negativo, bactérias
presentes. Diante do quadro apresentado, marque a resposta INCORRETA.

A) O diagnóstico da ITU na infância se baseia na história, no exame clínico e na correta


interpretação dos exames complementares. É importante avaliar a presença de balanopostite e
vulvovaginite, que podem alterar os exames de urina, levando a um diagnóstico equivocado de
ITU.

B) A adequada coleta da urina é um passo para o diagnóstico correto da ITU na infância. Deve
ser precedida pela limpeza adequada da genitália com água e sabão, sendo contraindicados os
antissépticos. A coleta por saco coletor, por ser um método não invasivo é preferível nas crianças
que já apresentam o adequado controle miccional.

C) A presença de piúria no sumário de urina pode estar presente em outras condições, como a
desidratação grave, nas glomerulopatias, na inflamação de estruturas contíguas do trato
urinário, como o apêndice, e pode estar ausente em pacientes com bacteriúria e ITU.
D) No caso analisado, a presença de uma urocultura positiva com valores entre 10.000 a 100.000
UFC é considerado um resultado duvidoso e deveria ter sido repetida. Do mesmo modo, a
presença de duas ou mais cepas de bactérias diferentes em uma mesma amostra sugere
contaminação na coleta ou no processamento.

E) A investigação por imagem do trato urinário está indicada após o primeiro episódio bem
documentado de ITU em ambos os sexos, independentemente da idade, e visa identificar
anomalias anatômicas do trato urinário. A USG das vias urinárias, por ser um exame não invasivo
e de fácil acesso, é o exame de escolha para o início da investigação.

26. (SES-PE-2019) Menor com 1 ano e seis meses de idade, atendido em consulta ambulatorial
com história de palidez cutânea, irritabilidade e anorexia há um ano. Já fez reposição de ferro
via oral por seis meses. Exames de controle: Hemograma com Hb 7,5 g/dl, Ht 24%, VCM 65fL,
CHCM 27g/dl. Antecedentes: seio materno exclusivo por um mês com introdução de leite de
vaca após esse período e dieta de transição após os três meses. Cardápio familiar atual. Ao
exame, apresenta palidez cutânea e mucosa, queilite angular, abdome globoso com presença
de baço cerca de 3,0 cm do RCE e fígado a 3 cm do RCD. Fronte proeminente. Fica em pé com
apoio. Não anda sem apoio. Em relação a esse caso clínico, assinale a alternativa CORRETA.
A) O diagnóstico da anemia envolve uma história clínica e exame físico adequados. O quadro
descrito é característico de uma anemia carencial por deficiência de ferro, microcítica e
hipocrômica, e o tratamento deve ser reiniciado até a normalização da hemoglobina.

B) A amplitude de variação no tamanho das hemácias (RDW) encontra-se reduzida na deficiência


de ferro e na doença da hemoglobina H e está normal nos traços alfa e betalassêmicos, sendo
uma informação importante para o caso em análise.

C) A avaliação do ferro circulante pode ser feita pela dosagem de ferritina. Contudo, por ser uma
proteína de fase aguda, esse exame pode ser falsamente alterado nos processos inflamatórios
ou infecciosos do organismo.

D) Os principais diagnósticos diferenciais para o caso são a deficiência de ferro, as síndromes


talassêmicas e a anemia sideroblástica. A abordagem inicial deve envolver a realização do
hemograma com contagem de reticulócitos, ferritina sérica, PCR e eletroforese de hemoglobina.

E) O baixo peso ao nascimento, hemorragia no período perinatal, ausência de aleitamento


materno e introdução precoce de leite de vaca são fatores de risco para anemia ferropriva. O
tratamento deve ser feito com ferro elementar na dose de 1 mg/Kg/dia por 30 dias, e a resposta
já pode ser observada ao final da primeira semana, pelo aumento dos níveis de reticulócitos.
27. (SES-PE-2019) CBS, sexo masculino, 11 anos de idade, internado por apresentar primo
descompensação de diabetes melitus tipo 1, com quadro de cetoacidose diabética. No
momento, em uso de venóclise de manutenção comSF0,9% e KCl, além de Insulina Regular
0,1U/kh/hora, em bomba de infusão contínua endovenosa. Ao ser reavaliado novamente pela
plantonista de emergência, está sem vômitos, hidratado, consciente e orientado com dor
abdominal difusa leve, apresenta glicemia capilar = 250mg/dL e gasometria venosa com pH=
7,15, Bic=8, K= 4,0. Qual seria a conduta ideal da plantonista nesse momento?
A) Suspender o soro e a insulina e não dar bicarbonato.
B) Manter o soro fisiológico, reduzir infusão de insulina para 0,05U/kg/hora, dar bicarbonato e
reavaliar gasometria após 2 horas.

C) Manter o soro fisiológico, manter dose de insulina de 0,1U/kg/hora até glicemia próxima de
100mg/dl, dar bicarbonato em bolus e reavaliar glicemia capilar após 1 hora.

D) Introduzir glicose ao soro, manter dose de insulina de 0,1U/kg/hora, não dar bicarbonato e
reavaliar glicemia capilar após 1 hora e gasometria após 2 horas.
E) Introduzir glicose ao soro, reduzir dose de insulina para 0,05U/kg/hora, não dar bicarbonato
e reavaliar glicemia capilar após 1 hora e gasometria após 2 horas.

28. (SES-PE-2019) Paciente JMNM, sexo feminino, data de nascimento: 10/06/2008, na consulta
atual (05/11/2018) apresenta Tanner: M3P2, P: 29kg, e Est: 131,3cm (-1,3SD). Nega menarca.
A estatura da mãe é de 163cm, e a do pai é de 173cm. Em consultas anteriores, apresentava
os seguintes dados: - 05/05/2018: P: 27,5kg e Est: 127,8cm (-1,5SD) Tanner M2P2; -
30/10/2017: P: 27kg e Est: 125cm (-1,5SD) Tanner: M2P1; - 05/05/2017: P:26,6kg e Est: 123cm
(-1,6SD) Tanner: M1P1; Considerando os dados acima, assinale a alternativa CORRETA.

A) A paciente apresenta velocidade de crescimento de 4,8cm/ano, devendo realizar exames


complementares, pois esta é uma velocidade de crescimento considerada baixa para uma
menina que já iniciou a puberdade.

B) A estatura-alvo calculada para essa paciente é de 161,5cm (+/- 5 cm).

C) A paciente deverá ser investigada para causas de puberdade precoce, pois apresenta mamas
mais desenvolvidas que o esperado para a faixa etária.

D) A paciente deverá realizar exames complementares, pois apresenta baixa estatura.

E) A paciente apresenta desenvolvimento puberal normal para a idade, porém o ritmo de


progressão da puberdade está mais rápido que o habitual.

29. (SES-PE-2019) Um pediatra atendeu 3 irmãos em uma consulta de rotina, depois de um ano
sem acompanhamento. Após a avaliação cuidadosa dos pacientes, os seguintes achados foram
evidenciados: - o irmão mais novo, de 3 anos e 6 meses de idade, sexo masculino, Tanner
G1P1, com Z escore IMC +2,6 e Z escore estatura -3,5; - a irma de 11 anos de idade, sexo
feminino, Tanner M3P2, Z escore IMC +2,6 e Z escore de estatura -1,5; a irmã mais velha, com
15 anos e 8 meses de idade, sexo feminino, Tanner M1P1, Z escore IMC +2,3, Z escore estatura
-1,8. Sobre os dados apresentados, segundo a OMS, é CORRETO afirmar que:

A) os dois pacientes mais novos apresentam obesidade.

B) a menina de 11 anos apresenta puberdade normal e baixa estatura.

C) o caçula apresenta obesidade grave e baixa estatura.


D) a paciente de 11 anos apresenta puberdade precoce e sobrepeso.

E) a paciente mais velha apresenta atraso puberal e obesidade.

30. (SES-PE-2019) Sobre o calendário vacinal proposto para todo Brasil pelo Ministério da
Saúde/PNI para o ano de 2018, é CORRETO a afirmar que:
A) foram introduzidos os reforços da vacina meningo C aos 4 anos e de 11 a 14 anos.

B) a idade da indicação da vacina HPV para os meninos foi ampliada para a faixa etária de 9 a 14
anos.

C) o reforço da vacina conjugada para HiB foi mantido aos 15 meses com a vacina pentavalente
(DPT, HiB e hepatite B).

D) o reforço da vacina varicela foi preconizado para a idade de 4 a 6 anos.

E) devido à epidemia de sarampo, a primeira dose do tríplice viral foi antecipada para os 9 meses.

31. (SES-PE-2019) Lactente com 4 meses de vida, recebeu leite materno de forma exclusiva até
um mês de vida, sendo iniciada fórmula para idade à base de caseína e soro de leite com
lactose, esporadicamente, mucilagem era adicionada à fórmula. Antes tinha ganho ponderal
e hábito intestinal normal. Aos três meses de vida, iniciou diarreia aquosa com úlceras
parianais, distensão abdominal e retificação da curva de ganho ponderal. Há relato de dois
episódios de sangue nas fezes. Dada a maior frequência e características clínicas, o diagnóstico
mais provável para esse paciente é:

A) Doença celíaca.
B) Intolerância a lactose.

C) Doença de Crohn.
D) Fibrose Cística.

E) Alergia à proteína de vaca.


32. (SES-PE-2019) Paciente de dois anos e um mês internado para vigilância clínica após
apresentar crise epiléptica em vigência de febre de 39,6°C, com duração de 3 minutos,
cessando após diazepam venoso. A crise foi descrita como movimentos tônicos repetidos de
membros, com perda de consciência e liberação de esfíncteres. Foi o primeiro episódio de
crise. Estava assintomático antes do ocorrido e negava passado mórbido. Encontrava-se em
enfermaria de pediatria, evoluindo sem novas crises e com novos episódios de febre, mas em
ótimo estado geral. O exame físico foi normal. Qual a melhor conduta?

A) Tranquilizar a família, fornecer alta hospitalar sem medicações e orientar seguimento


ambulatorial com solicitação de EEG.

B) Avaliar alta hospitalar após a realização de TAC, hemograma, sumário de urina e radiografia
de tórax.
C) Solicitar sumário de urina, hemograma e análise do líquor após TAC.

D) Solicitar sumário de urina, ionograma e líquor após TAC Prescrever medicação profilática para
a crise convulsiva.

E) Solicitar sumário de urina e urocultura e tranquilizar a família quanto à benignidade da crise.

33. (SES-PE-2019) Paciente de 3 anos de idade internado em enfermaria de pediatria com


diagnóstico de trombocitopenia imune primária da infância, em repouso no leito, sem uso de
medicações. Qual a alternativa contém a situação clínica mais compatível com a conduta
adotada acima?

A) Plaquetopenia isolada com valor de 19 mil apresentando petéquias e equimoses sem


sangramento mucoso.

B) Plaquetopenia isolada de 9 mil com petéquias e equimoses com sangramento mucoso.

C) Plaquetas normais com púrpura palpável em membros inferiores e dor abdominal leve.

D) Plaquetas normais com púrpuras palpável em áreas de pressão e sangramento


gastrointestinal.

E) Plaquetas de 13 mil com petéquias, hematomas e artrite em joelhos.

34. (SES-PE-2019) As meningites bacterianas acometem indivíduos de todas as faixas etárias,


porém cerca de 30% dos casos ocorrem em crianças menores de 5 anos de idade. Diagnóstico
e tratamento devem ser precoces afim de evitar desfechos desfavoráveis. Assinale a
alternativa CORRETA a respeito dessa doença.

A) Crianças menores de nove meses poderão apresentar os sinais clássicos de irritação


meníngea, sendo comum observar também nesse grupo etário vômitos, convulsões, sinais
neurológicos focais e coma.

B) A análise do líquor evidencia hiperproteinorraquia, hipoglicorraquia e aumento do número


de leucócitos com predomínio posterior de linfócitos.
C) O tratamento com antibiótico de forma empírica deve ser iniciado o mais precocemente
possível, de preferência logo após a punção lombar e coleta de sangue. O uso de corticoide
imediatamente antes do antibiótico é associado à redução de sequelas.
D) Os casos de meningite por Streptococcus pneumoniae com resistência total à penicilina
devem ser tratados com ceftriaxona.
E) A quimioprofilaxia com rifampicina (10mg/kg/dose de 12/12 horas) está indicada para todos
os contatos próximos de casos suspeitos de meningite bacteriana, independentemente do
agente etiológico, devendo ser iniciada até 48h após a exposição.

35. (SES-PE-2019) A infecção pelo vírus dengue é a arbovirose mais incidente no Brasil e a que
apresenta maior letalidade. O reconhecimento precoce dos quadros graves é fundamental
para evitar desfechos desfavoráveis. Assinale a alternativa CORRETA sobre essa doença.

A) A prova do laço deve ser realizada obrigatoriamente em todo paciente suspeito e que não
apresente sangramento espontâneo. Na criança, o manguito deve permanecer insuflado
durante três minutos, e a prova será considerada positiva, se houver 20 ou mais petéquias em
um quadrado com 2,5 cm de lado no antebraço.
B) Nas crianças, particularmente nos menores de dois anos, o quadro grave pode ser identificado
como a primeira manifestação clínica, pois o início da doença pode passar despercebido.

C) O diagnóstico diferencial deve ser estabelecido com outras arboviroses, como chikungunya e
Zika, sendo útil para diferenciá-las a presença de plaquetopenia que é exclusiva da dengue.

D) A presença de algum sinal de alarme caracteriza o grupo C e indica a reposição volêmica


imediata com 20 ml/kg de soro fisiológico em até 20 minutos.
E) Se o acesso vascular não for rapidamente conseguido, a via intraóssea em crianças deve ser
reservada para medicamentos durante a reanimação cardiopulmonar, devendo ser evitada a
administração de líquidos.

36. (SES-PE-2019) Escolar de 8 anos, sexo feminino, procedente da periferia de Recife, vem à
emergência com queixa de febre intermitente até 39°C e dor intensa em joelhos, tornozelos e
punho direito, há 9 dias. Refere que as dores aliviam com ibuprofeno, mas voltam após poucas
horas. Nega edema ou outros sinais flogísticos. Nega antecedentes patológicos ou infecções
recentes. Ao exame, o pediatra não detecta alterações em articulações, exceto por dor à
movimentação. Traz hemograma normal e VHS = 38. Sobre esse caso, assinale a alternativa
CORRETA.

A) Como a paciente não tem artrite, não é possível fechar o diagnóstico de febre reumática,
devendo ser feita investigação ambulatorial.

B) Poliartralgia, nesse caso, é um critério menor de febre reumática e mesmo isoladamente (já
que o VHS está normal), o paciente deve iniciar a profilaxia secundária com penicilina benzatina
devido à nossa epidemiologia.

C) A ausência de história de infecções recentes torna o diagnóstico de febre reumática pouco


provável.

D) Se for evidenciada estreptococcia prévia, o paciente deve iniciar profilaxia secundária com
penicilina benzatina.

E) Caso seja indicada profilaxia secundária, esta deve ser mantida até os 18 anos, em caso de
manifestação articular ou a presença de cardite leve.

37. (SES-PE-2019) Recém-nascido com 4 dias de vida apresenta icterícia que se iniciou com 48
horas de vida. Encontra-se em aleitamento materno exclusivo e pesando 3300gramas.
Genitora GIPIA0 fez pré-natal sem intercorrência, classificação sanguínea da mãe A negativo
e optou por parto domiciliar com profissional habilitado. Refere que o recém-nascido nasceu
bem e pesando 3700gramas. Exame físico: icterícia em face, tronco e raíz dos membros.
Restante do exame físico normal. A provável causa dessa icterícia deve ser:

A) Incompatibilidade materno-fetal Rh.

B) Icterícia associada ao aleitamento materno.

C) Reabsorção de coleções sanguíneas.

D) Icterícia do leite materno.

E) Infecção congênita.

38. (SES-PE-2019) Recém-nascido termo nasceu de parto vaginal sem intercorrências. Genitora é
moradora de rua e usuária de crack e não fez pré-natal. No momento do parto, foram
realizados exames de rotina, e o VDRL foi positivo 1:16. Exame físico normal. A investigação
inicial desse paciente inclui:

A) VDRL sérico.
B) VDRL sérico, hemograma e RX de ossos longos.

C) VDRL sérico, hemograma, RX de ossos longos e ultrassonografia transfontanela.


D) VDRL sérico, hemograma, RX de ossos longos e bioquímica e citologia do líquor e
ultrassonografia trasnfontanela.

E) VDRL sérico, hemograma, RX de ossos longos, bioquímica/citologia/VDRL do líquor.

39. (SES-PE-2019) Recém-nascido termo com 38 semanas de idade gestacional, com 16 dias de
vida chega à emergência com quadro de desconforto respiratório há 1 dia com piora
progressiva. Nasceu em maternidade de uma cidade distante onde não havia pediatria.
Período pré-natal, parto e período neonatal precoce sem intercorrências. Exame físico: estado
geral grave, dispneico, palidez cutâneo mucosa intensa, pulsos diminuídos em membros
inferiores. AR: murmúrio vesicular presente, sem ruídos adventícios. ACV: presença de B3 em
sopros. FR: 72ipm, FC: 180bpm. Abdome semigloboso, depressível, fígado há 4cm do RCD. A
avaliação por um pediatra qualificado ao nascimento desse bebê poderia ter prevenido esse
quadro clínico, pois provavelmente ele teria:

A) solicitado um teste do pezinho.

B) realizado a palpação dos pulsos centrais.

C) realizado a manobra de Ortolani.

D) realizado o sinal do cachecol.

E) realizado ausculta cardíaca e pulmonar de qualidade.

40. (UNIFESP-2019) Você é chamado para atender uma criança de 8 meses de idade que se
encontra internada na enfermaria por pneumonia, em oxigenoterapia com máscara Venturi
FiO2 40%. A enfermeira avisa que a criança está agitada, afebril, com frequência respiratória
de 40 ipm, frequência cardíaca de 180 bpm e saturação de O2 no oxímetro de pulso de 92%.
Qual a conduta imediata?

A) Prescrever inalação com soro fisiológico.


B) Aumentar a oferta de oxigênio.

C) Solicitar atendimento de fisioterapia.

D) Prescrever analgesia e sedação.

E) Verificar se não houve falha na administração da prescrição.

41. (UNIFESP-2019) Adolescente de 14 anos de idade é atendido no pronto-socorro com história


de urina “cor de coca cola” e redução do volume urinário há 2 dias. Ao exame físico apresenta
edema palpebral e de membros inferiores, ausculta cardíaca sem alteração e PA= 139 x 89
mmHg. Qual a conduta farmacológica inicial mais indicada para este quadro?

A) Beta bloqueador

B) Inibidor da enzima de conversão

C) Furosemida

D) Corticosteroide

E) Bloqueador de canal de cálcio


42. (UNIFESP-2019) Você atende em pronto-socorro uma criança de 3 meses de idade, com
história de coriza, tosse e febre há 3 dias, que vem piorando progressivamente, com
desconforto respiratório há 2 dias. Ao exame físico: regular estado geral, taquidispneica, com
frequência respiratória de 72 movimentos por minuto, sibilos generalizados e saturação
periférica de O2 = 90%. A radiografia de tórax mostra hiperinsuflação pulmonar. Qual a
conduta adequada ao caso?

A) Tratamento domiciliar com prednisolona e fenoterol inalatório.

B) Três cursos de inalação com fenoterol com intervalo de 20 minutos, corticoide IV e reavaliar.

C) Internação, antibioticoterapia, corticoide IV, inalação com fenoterol e oxigenoterapia.

D) Internação, oxigenoterapia e hidratação.

E) Internação em UTI, corticoide IV e ventilação mecânica.

43. (UNIFESP-2019) Menino de 11 anos de idade, vítima de atropelamento, é trazido à emergência


inconsciente, bradipneico e com quadro de choque hipotensivo. Após 2 tentativas de acesso
venoso periférico sem sucesso, o que você solicitaria?

A) Dispositivo de agulha intraóssea manual para inserir na tíbia proximal.


B) Dispositivo de cateter de duplo lúmen para inserir na veia jugular interna.

C) Cateter intravenoso calibroso para inserir na veia femoral.


D) Cateter intravenoso calibroso para inserir na veia subclávia.

E) Dispositivo de agulha intraóssea manual para inserir na tíbia distal.

44. (UNIFESP-2019) A avaliação antropométrica de um pré-escolar de 4 anos de idade, resulta nos


seguintes valores de escore Z para os índices calculados: E/I= -0,8; P/E= 2,1; P/I=1,7 e IMC/I=
2,4. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, qual é a classificação nutricional desta
criança?

A) Sobrepeso e estatura adequada para idade.

B) Sobrepeso e risco de baixa estatura.

C) Risco para sobrepeso e estatura adequada para idade.

D) Obesidade e estatura adequada para idade.

E) Peso adequado para idade e risco de baixa estatura.

45. (UNIFESP-2019) Menina de 9 meses de idade é trazida pela mãe ao pronto-socorro com
história de queda do berço há um dia. Ao exame, observa-se uma criança muito chorosa,
irritada, com aumento de volume no braço direito e coxa esquerda, além de equimoses na
parte anterior e posterior do tórax em diferentes estágios de evolução. O exame radiológico
indica fratura recente de fêmur esquerdo e calo ósseo em úmero direito. Além da radiografia
de esqueleto, quais condutas são mais adequadas ao caso?

A) Tomografia de crânio, hemograma, encaminhamento ambulatorial para investigação e


notificação de violência.

B) Internação, tomografia de crânio, hemograma e contato imediato com a autoridade policial.


C) Internação, hemograma, ultrassonografia transfontanela e solicitação de avaliação genética
e hematológica.

D) Hemograma, coagulograma, encaminhamento ambulatorial para investigação e contato com


a vara da infância e/ou conselho tutelar.

E) Internação, tomografia de crânio, fundo de olho, notificação de violência, contato com a vara
da infância e/ou conselho tutelar.
46. (UNIFESP-2019) Você é chamado para atender uma criança de 2 anos internada por doença
respiratória.

A enfermeira relata que a criança está mais dispneica e gemente. Os controles dos sinais vitais
mostram taquicardia persistente e taquipneia progressiva, sem febre associada. Ao exame
físico: tiragem diafragmática e intercostal, retração de fúrcula e uso de musculatura acessória.

Assimetria de expansão torácica com o hemitórax direito não expandindo na base. Ausculta
com sons pulmonares abolidos e presença de macicez pulmonar à percussão em base direita.
Qual o diagnóstico?

A) Pneumonia.
B) Atelectasia.

C) Interferência da presença hepática.


D) Paralisia diafragmática.

E) Derrame pleural.
47. (UNIFESP-2019) Menino saudável com 2 anos de idade apresenta claudicação há 3 dias e teve
infecção das vias aéreas superiores na semana anterior. No exame físico, está em bom estado
geral e afebril, com discreta limitação de quadril direito à rotação interna. Os exames
laboratoriais estão normais exceto por discreto aumento de velocidade de
hemossedimentação (30 mm na 1a hora). Qual a conduta neste caso?

A) Reavaliação ambulatorial em 24 a 48 horas.

B) Artrocentese de quadril direito.

C) Antibioticoterapia imediatamente.

D) Realizar tomografia do quadril afetado.

E) Prescrever ácido acetilsalicílico 80 mg/kg/dia.

48. (UNIFESP-2019) Você atende uma parturiente com idade gestacional de 39 semanas, sem
alterações ao exame clínico, que foi tratada adequadamente para sífilis, antes da gestação. As
sorologias realizadas no primeiro trimestre mostram os seguintes resultados: Toxoplasmose,
Citomegalovírus e Rubéola - Ig G positiva e Ig M negativa; Hepatite B - HBs Ag negativo e Anti-
Bs positivo. A sorologia para sífilis realizada no terceiro trimestre mostrou VDRL negativo e
hemaglutinação indireta positiva. Com esses resultados podemos afirmar que o recém-
nascido tem risco de apresentar infecção congênita por qual dos seguintes agentes?

A) Treponema pallidum.

B) Toxoplasma gondii.
C) Vírus da rubéola.

D) Citomegalovírus.

E) Vírus da hepatite B.

49. (UNIFESP-2019) Você atende em consulta de rotina, um menino de um ano de idade. Nascido
a termo, peso nascimento: 3.500 gramas, recebeu aleitamento materno exclusivo até sexto
mês de vida, sem outras intercorrências. A mãe refere que faz suplementação profilática com
ferro desde os seis meses de vida, conforme orientação médica; come bem todos os alimentos,
inclusive carnes, e continua em aleitamento materno. Estava descorado +/4+ e foi solicitado
hemograma: Hb: 10,1 g/dL; VCM: 68 fL; HCM: 22pg; leucócitos: 6.000/mm3 (distribuição
normal), plaquetas: 300.000/mm3. Qual a principal hipótese diagnóstica?

A) Anemia Sideroblástica.

B) Talassemia minor.

C) Anemia Megaloblástica.

D) Anemia Falciforme.

E) Anemia de Blackfan-Diamond.

50. (UNIFESP-2019) Na comunicação entre médicos e pacientes, podem ocorrer os chamados


“ruídos”, como em qualquer tipo de comunicação. Os “ruídos” são caracterizados como
interferências na transmissão e/ou na recepção da mensagem. Qual das alternativas abaixo,
melhor exemplifica esses ruídos?

A) Presença de mais de um componente da família na reunião de comunicação.


B) Médico com postura compassiva e atento aos familiares.

C) Vínculo profissional de saúde-paciente-família recente.

D) Presença de componente da equipe multidisciplinar.

E) Linguajar técnico e grau de esperança da família/paciente.

51. (UNIFESP-2019) Menina de 34 dias de vida é trazida ao pronto atendimento devido a


persistência de icterícia. Nascida a termo com peso de 3.500g, pré-natal sem intercorrências,
apresentou icterícia 3 dias depois do nascimento, sem necessidade de fototerapia. Tipagem
sanguínea da mãe O positivo e da criança A positivo. Há 10 dias mãe notou piora da icterícia.
No exame físico a criança está em bom estado geral, ictérica +++/+4, abdome globoso, fígado
a 4cm do rebordo costal direito, baço não palpável. A bilirrubina direta é de 9 mg/dL. Qual a
causa mais provável da hiperbilirrubinemia?

A) Sepse.

B) Atresia de via biliar.

C) Colecistite aguda.

D) Galactosemia clássica.

E) Incompatibilidade sanguínea.
52. (UNIFESP-2019) Recém-nascido a termo com peso de 3500 gramas está com 60 horas de vida,
recebendo aleitamento materno exclusivo e sem intercorrências, iniciou quadro de icterícia
há 24 horas. Ao exame físico encontra-se ictérico zona II leve e sem outras alterações. A
tipagem sanguínea da mãe é A Rh positivo e do recém-nascido O Rh negativo. Esse quadro é
decorrente de:

A) deficiência da glicuroniltransferase.

B) hemólise por incompatibilidade Rh.

C) hemólise por incompatibilidade ABO.

D) aumento da captação hepática de bilirrubina.

E) deficiência da glicose -6 fosfato-desidrogenase.

53. (UNIFESP-2019) Você atende em consulta de rotina na UBS uma menina de 40 dias de vida. A
mãe não relata qualquer queixa e traz o resultado da triagem neonatal (Teste do Pezinho),
que apresenta HbFS. O hemograma mostra valores normais para a idade. Ao exame físico:
corada, fígado e baço não palpáveis. A criança apresenta adequado ganho de peso. Qual é a
conduta, em relação ao achado da HbFS no teste da triagem neonatal?
A) Solicitar dosagem de ferro e ferritina séricos para esclarecer o diagnóstico da triagem
neonatal.

B) Orientar que a presença da HbF no teste da triagem neonatal torna desnecessárias outras
medidas até os 12 meses de vida.

C) Solicitar de imediato a eletroforese de hemoglobina da criança para confirmação diagnóstica.


D) Orientar que a criança é portadora de traço falciforme, não sendo necessário adotar medidas
adicionais além do acompanhamento de rotina.

E) Orientar que a criança é portadora de doença falciforme e que devem procurar um centro de
referência de hematologia para iniciar acompanhamento.

54. (UNIFESP-2019) Criança de três meses de idade é levada ao pronto atendimento com história
de febre não medida há dois dias. Ao exame físico: FC=160 bpm, FR= 45 ipm, temperatura de
39,8oC, em regular estado geral, palidez cutânea, restante do exame físico sem alterações. A
conduta mais adequada nesse momento é:

A) orientações gerais, sintomáticos e reavaliação após 24 horas.


B) coleta de hemograma, culturas e reavaliação após 24 horas.

C) iniciar antibioticoterapia empírica e retornar se febril após 48 horas.

D) internação, coleta de hemograma, urina I e culturas.

E) internação, antitérmico e reavaliação após 48 horas.

55. (UNIFESP-2019) Menina de 4 anos de idade, infectada pelo HIV por via vertical, tomou apenas
as vacinas previstas pelo calendário do programa nacional de imunizações até os 11 meses de
idade. Quais vacinas podem ser aplicadas de imediato, antes da avaliação imunológica?

A) DTP (tríplice bacteriana), pólio oral, sarampo.


B) Sarampo, caxumba, rubéola (tríplice viral).

C) DTP (tríplice bacteriana), Hib, pólio inativada.

D) Meningococo C conjugada, varicela, pneumocócica.

E) Pneumocócica, pólio oral, hepatite A.

56. (UNIFESP-2019) Criança nascida com idade gestacional de 36 semanas, teve seu cordão
clampeado aos 3 minutos de vida. Entre as repercussões possíveis desse procedimento,
encontra-se:

A) Redução do risco de icterícia neonatal.


B) Redução do risco de hemorragia intraventricular.

C) Redução do risco de policitemia.

D) Aumento do risco de sepse neonatal.

E) Aumento do risco de enterocolite.


57. (UNIFESP-2019) Menina de 15 meses de vida recebe aleitamento materno e dieta geral
adequada para a idade. Há 6 meses apresenta diarreia sem sangue e sem muco, acompanhada
por déficit de ganho de peso. Ao exame físico: descorada, apática, com distensão abdominal,
com hipotrofia da musculatura glútea, ânus sem anormalidades. Qual o diagnóstico mais
provável?

A) Doença celíaca.

B) Alergia à proteína do leite de vaca.


C) Doença de Crohn.

D) Colite ulcerativa.
E) Síndrome do intestino irritável.

58. (UNIFESP-2019) Você atende um lactente de 2 meses de idade, em aleitamento materno


exclusivo. A mãe refere que a criança elimina fezes amolecidas em intervalos superiores a três
dias, com regurgitações esporádicas e bom ganho de peso. Qual a hipótese diagnóstica?

A) Disquesia do lactente.

B) Constipação crônica.

C) Pseudoconstipação.

D) Pseudodiarreia.

E) Doença de Hirschprung.
59. (UNIFESP-2019) Jovem de 15 anos de idade, HIV+ por transmissão vertical, mora com um tio
que iniciou tratamento para tuberculose pulmonar há 10 dias. A jovem está com boa adesão
ao esquema antirretroviral, com carga viral do HIV abaixo de 40 cópias/mL, assintomática e
com radiografia de tórax normal. Nunca fez qualquer tipo de tratamento para tuberculose
anteriormente. A conduta mais adequada é?
A) Se contagem de células T CD4+ estiver inferior a 200, iniciar tratamento para tuberculose
doença, independente do resultado do teste tuberculínico.

B) Se contagem de células T CD4+ estiver inferior a 500, iniciar tratamento para tuberculose
latente, após afastar tuberculose doença.

C) Se teste tuberculínico resultar maior que 10mm, tratar como tuberculose doença,
independentemente da contagem de células T CD4+.
D) Afastado o diagnóstico de tuberculose doença, avaliar contagem de células T CD4+ e
resultado do teste tuberculínico para iniciar tratamento de tuberculose latente.

E) Observar aparecimento de sintomas de tuberculose doença e retorno em 30 dias para realizar


teste tuberculínico e nova radiografia de tórax.

60. (SUS-SP-2019) Com relação à reanimação cardiopulmonar em crianças, é correto afirmar:

A) A recomendação atual é que o tempo limite de reanimação seja de 20 minutos.

B) A frequência de ventilações deve ser 10 a 15 por minuto.

C) A via intraóssea deve ser utilizada somente em crianças menores de 3 anos.


D) As compressões torácicas podem ser interrompidas no máximo por 10 segundos.

E) Para desfibrilação manual, uma carga inicial de 5 J/Kg é aceitável.

61. (SUS-SP-2019) Em relação aos acidentes com escorpiões,

A) o quadro clínico sistêmico é mais frequente em adultos do que em crianças.


B) CIVD e insuficiência renal aguda são complicações frequentes.

C) a soroterapia está indicada nos casos de acidente escorpiônico de gravidade moderada e


grave.
D) a espécie Tityus bahiensis (escorpião marrom) é a responsável pela maioria dos casos de
acidentes escorpiônicos.

E) o quadro clínico local apresenta dor, com intensidade fraca, sudorese, eritema e piloereção.

62. (SUS-SP-2019) Criança de 6 anos é levada ao pronto-socorro pelos vizinhos com história de ter
sido encontrada no chão, desacordada, ao lado de uma bicicleta. Ao exame físico, encontrava-
se sudoreico, pálido, escala de coma de Glasgow 6, FC: 60 bpm, frequência respiratória: 10
ipm, PA: 150 × 80 mmHg e com hematoma subgaleal em região parietal direita, com,
aproximadamente, 3 cm de diâmetro. A conduta inicial mais indicada para o caso clínico
apresentado, após estabilização de vias aéreas e colar cervical deverá ser:

A) Administrar O2 a 100% com máscara não-reinalante, estabelecer acesso venoso, sedar com
barbitúrico, realizar tomografia de crânio e seguir para avaliação do neurocirurgião.

B) Administrar O2 a 100% com bolsa-valva-máscara hiperventilando, estabelecer acesso venoso,


administrar solução hipertônica a 3% com 6 mL/kg, realizar tomografia de crânio e seguir para
avaliação do neurocirurgião.

C) Realizar entubação orotraqueal, sem bloqueador neuromuscular, estabelecer acesso venoso


e administrar 20 mL/kg de SF0,9%.
D) Administrar O2 a 100%, realizar entubação orotraqueal com sequência rápida de entubação,
estabelecer acesso venoso e administrar nitroprussiato de sódio.

E) Realizar entubação orotraqueal com sequência rápida, hiperventilar, estabelecer acesso


venoso, administrar solução hiperosmolar, manter cabeceira a 30° e sedação contínua.

63. (SUS-SP-2019) Anafilaxia é uma condição clínica imunoalérgica súbita apresentada por alguns
indivíduos quando expostos a determinados alimentos, medicamentos, picada de insetos e
fatores físicos e que pode acarretar situação ameaçadora para a vida. Acerca da anafilaxia, é
correto afirmar:

A) O acometimento cutâneo pode manifestar-se como urticária, eritema multiforme e


angioedema, sem acometimento de mucosas.

B) O tratamento de primeira linha inclui epinefrina intramuscular, corticosteroides, oxigênio e


infusão de cristaloide.

C) Pacientes com antecedentes pessoais de asma não apresentam risco maior de desenvolver
anafilaxia.

D) Dentre as causas podemos citar oleaginosas, corantes, AAS, penicilinas, picada de formiga e
vespas, alérgenos vacinais e transfusão de hemoderivados.

E) Os alimentos estão mais relacionados aos casos de anafilaxia em idosos, enquanto picadas de
inseto, medicamentos e contrastes acometem principalmente jovens.

64. (SUS-SP-2019) Com relação à compressão torácica, é correto afirmar:

A) Quando apenas um socorrista está executando as manobras de RCP, mantém-se uma relação
de 15 compressões para duas ventilações, em crianças.
B) A combinação de compressões e ventilações não é mais recomendada para a ressuscitação
pediátrica.
C) As compressões torácicas devem ser fortes na metade superior do esterno, aprofundando
pelo menos um terço do diâmetro anteroposterior do tórax.

D) A reanimação cardiopulmonar (RCP) em crianças deve-se iniciar pela abertura das vias aéreas.

E) As compressões torácicas devem ser relativamente rápidas, com uma frequência mínima de
100 compressões por minuto.

65. (SUS-SP-2019) Menina de 5 anos, procura o pronto-socorro devido a dor e edema de


tornozelos associados a manchas elevadas, vermelhas que não desaparecem a digito pressão,
indolores e não pruriginosas há dois dias. As lesões cutâneas iniciaram-se em nádegas e já
estavam acometendo coxas e pernas. Criança refere leve dor abdominal. O diagnóstico mais
provável é:
A) Doença de Kawasaki.

B) Poliarterite Nodosa.

C) Púrpura Trombocitopênica Idiopática.

D) Púrpura de Henoch-Schönlein.

E) Arterite de Takayasu.
66. (SUS-SP-2019) Criança de 2 anos de idade, trazida pela mãe, com relato de haver ingerido um
prego há cerca de 1 hora. Radiografia mostra que o corpo estranho está antes do piloro. A
melhor conduta é:

A) Seguimento clínico e radiológico até a eliminação nas fezes, uma vez que o prego não
representa risco ao paciente.
B) Endoscopia digestiva alta, para retirada do prego, uma vez que este sendo pontiagudo pode
levar a perfuração.

C) Reavaliação em 12-24 horas para ver se o prego progride no trato gastrointestinal ou se


continua pré-pilórico.

D) Seguimento clínico e radiológico até a eliminação nas fezes, uma vez que não pode ser
retirado por via endoscópica.

E) Indução de vômito com xarope de ipeca, que apresenta menos riscos que a endoscopia.

67. (SUS-SP-2019) FS, sexo masculino, 5 anos de idade, apresenta quadro de febre diária de até
39,1 °C, há 6 dias. No terceiro dia da febre, a mãe o levou ao pronto-socorro, sendo feito o
diagnóstico de amigdalite e prescrito amoxicilina. FS começou a tomar no dia seguinte (4o dia
do início dos sintomas). Hoje pela manhã a criança foi levada novamente ao pronto-socorro,
devido ao surgimento de hiperemia conjuntival, sem prurido ou secreção ocular e manchas
em dorso e tórax. No exame clínico de hoje, a criança se encontra em regular estado geral,
descorada 1+/4+, febril (38 °C). Hiperemia conjuntival bilateral. Exantema com placas e
manchas em tórax, dorso e ombros. Orosocopia com enantema e fissuras labiais, amígdalas
hiperemiadas, linfonodo em cadeia cervical anterior direita, com 2 cm de diâmetro, móvel,
fibroelástico, sem sinais flogísticos. Semiologia pulmonar, cardíaca e abdominal normais.
Edema em ambas as mãos, com discreta descamação periungueal. A melhor conduta neste
momento além de antitérmico é:

A) Suspender amoxicilina e tomografia cervical.


B) Anti-histamínico e trocar amoxicilina por cefuroxima.

C) Anti-histamínico e suspender amoxicilina.

D) Anti-histamínico e trocar amoxicilina para eritromicina.

E) Suspender amoxicilina e realizar ecocardiograma.

68. (SUS-SP-2019) Menina de 4 meses de idade foi levada ao pronto-socorro devido a quadro de
cansaço hoje. Há 3 dias apresenta tosse, coriza e febre não aferida. Nasceu de parto normal,
com idade gestacional de 35 semanas e peso ao nascer de 2.650 g. Teve alta do berçário com
3 dias de vida e está em aleitamento materno exclusivo. No exame físco, encontra-se em
regular estado geral, afebril, ativa e reativa, com FR: 70 ipm, FC: 160 bpm e tempo de
enchimento capilar: 2 segundos. Fontanela plana e normotensa. Ausculta pulmonar com
estertores grossos, roncos e sibilos difusos. Presença de tiragem subcostal e intercostal.
Saturação de oxigênio em ar ambiente: 89%. Ausculta cardíaca normal. Fígado palpável a 3 cm
do rebordo costal direito e baço palpável no rebordo costal esquerdo. Sem outras alterações
ou queixas. Pesquisa de VSR positiva. A melhor conduta neste momento, dentre as opções
abaixo, é:
A) Fornecer oxigênio, inalação com sorofisiológico e oseltamivir via oral.

B) Inalação com sorofisiológico e prednisolona via oral.

C) Fornecer oxigênio e inalação com sorofisiológico.

D) Inalação com salbutamol e prednisolona via oral.

E) Fornecer oxigênio e furosemida EV.


69. (SUS-SP-2019) Menina de 6 anos de idade, internada para tratamento de meningite bacteriana
com ceftriaxone há três dias, apresenta-se mais sonolenta, levemente prostada e com
diminuição da diurese. TEC: 2 segundos. Exames laboratoriais colhidos neste momento
mostram: Dextro: 145; Na: 128; K: 4,3; U: 100; Cr: 0,70; Gasometria arterial: pH: 7,36; pO2: 95;
pCO2 = 35; Bic = 24; SO2 = 97 Urina I: densidade urinária = 1035, proteínas +/4, cetonas +/4, 3
leucócitos por campo, ausência de cristais e hemácias. A causa mais provável da Hiponatremia
é:

A) Síndrome da Secreção Inapropriada de ADH.

B) Insuficiência Adrenal.

C) Insuficiência Renal Aguda.

D) Diabete Insipido Neurogênica.


E) Diabete Insipido Nefrogênica.

70. (SUS-SP-2019) Menina de sete anos, há três dias apresenta mal-estar e febre até 39 °C. Há um
dia refere vermelhidão na pele (sic). No exame físico observou-se FC: 85 bpm, FR: 18 irpm,
lesões eritematosas nas regiões zigomáticas, preservando região central da face e exantema
reticulado em tronco e extremidades. O agente etiológico mais provável é:

A) Vírus do sarampo.

B) Parvovírus B19.

C) Vírus Epstein-Barr.

D) Herpes vírus 6 ou 7.

E) Coxsackievirus.

71. (SUS-SP-2019) Menina de três anos, sexo feminino, é trazida pela mãe com queixa de estar se
alimentando pouco e de não crescer. Ao exame físico apresenta pele seca, apatia e
xeroftalmia. Urina I mostrou hematúria microscópica. Uma possível causa para este quadro é:

A) Anemia ferropriva.

B) Raquitismo.

C) Deficiência de vitamina B6.

D) Deficiência de vitamina B12.


E) Deficiência de vitamina A.

72. (SUS-SP-2019) RN termo, sexo masculino, parto normal sem intercorrências, peso de
nascimento 3.125 g, é levado em consulta pela mãe fora de dia no UBS, pois tem apresentado
evacuações 8 vezes ao dia, explosivas, de aspecto amolecido e esverdeado. Mãe refere cólicas
ao final do dia que melhoram espontaneamente. Não apresentou febre, tem boa pega e
aceitação das mamadas, estando em aleitamento exclusivo. Diurese presente. Exame físico
sem alterações. Ainda aguarda o resultado do teste do pezinho. A hipótese diagnóstica mais
provável é:

A) alergia a proteína do leite de vaca.

B) fibrose Cística.

C) doença diarreica do lactente.

D) evacuações normais do lactente.

E) intolerância a lactose.

73. (SUS-SP-2019) Durante a consulta de puericultura de Pedro, 6 meses, foi auscultado sopro
sistólico em foco pulmonar e desdobramento fixo da segunda bulha. A mãe de Pedro conta
que ele é ativo, está em transição para alimentos sólidos com boa aceitação e que não notou
nada de errado com ele. O ganho pondero-estatural é adequado. O diagnóstico mais provável
e a melhor explicação para os achados semiológicos é:
A) Comunicação interatrial, tanto o sopro como o desdobramento fixo são decorrentes do shunt
da direita para a esquerda.

B) Estenose da valva pulmonar tanto o sopro como o desdobramento fixo são decorrentes da
própria estenose.

C) Persistência do canal arterial, tanto o sopro como desdobramento fixo são decorrentes do
shunt da esquerda para direita.
D) Tetralogia de Fallot, o desdobramento fixo é decorrente da malformação da valva pulmonar
e o sopro ao hiperfluxo pulmonar.
E) Comunicação interventricular, tanto o sopro como o desdobramento fixo são decorrentes do
shunt da esquerda para a direita.

74. (SUS-SP-2019) Lactente, 3 meses, chega à Emergência agitado, irritado e com quadro de choro
inconsolável. Ao exame físico apresenta-se choroso e sudoreico com FC: 190 bpm e T: 38,6 °C.
O exame neurológico mostrou hiperreflexia global e pupilas midriáticas. A mãe refere que
criança apresentava muitas cólicas, refluxo com vômitos e com o nariz escorrendo, sendo
medicada para todas essas situações. Avó conta que ontem passou o dia com ela e que sua
casa havia sido dedetizada recentemente. Os sinais e sintomas podem ser decorrentes de
intoxicação medicamentosa. O medicamento que mais provavelmente causou estes sintomas
foi:

A) nafazolina.
B) anti-histamínico.

C) metoclopramida.
D) escopolamina.

E) pesticida.
75. (SUS-SP-2019) Criança de quatro anos apresenta-se com evacuações líquidas ou pastosas
quatro vezes por dia há 20 dias. No início do quadro apresentava oito a nove evacuações
líquidas por dia, febre e cólica. No momento criança está ativa, com melhora da aceitação de
dieta e de líquidos. Ao exame físico está corada e hidratada. Ausculta pulmonar e cardíaca
normais. Exame abdominal normal. Dentre as opções abaixo, a melhor conduta neste caso é:

A) diminuição da oferta de lactose à criança.

B) realizar colonoscopia com biópsia.

C) introdução de albendazol.

D) colher coprocultura.

E) introdução de metronidazol.

76. (SUS-SP-2019) Gustavo, 1 ano e 9 meses, foi diagnosticado com Síndrome Gripal Aguda (SGA)
e iniciada tratamento com oseltamivir. A tia de Gustavo, Ana, está grávida e mora com eles,
bem como sua irmãzinha, Joana, de 6 meses e seu avô Rogério de 65 anos. Quanto a profilaxia
dos contactantes, o Ministério da Saúde recomenda que Gustavo que em casa até que todos
os seus sintomas desapareçam e que:

A) Ana, Joana e Rogério tomem Oseltamivir por pertencerem ao grupo de risco para SGA.
B) se faça vacinação contra influenza para todos os contactuantes de Gustavo em casa e escola.

C) Joana tome Oseltamivir por pertencer ao grupo de risco para SGA.


D) Ana tome Oseltamivir por pertencer ao grupo de risco para SGA.

E) se faça apenas seguimento clínico dos contactuantes, sem necessidade de medicação.

77. (SUS-SP-2019) João Pedro, 3 anos de idade, é levado pela mãe à UBS com queixa de diurese
com coágulos de sangue. Nega febre e uso de quaisquer medicamentos. Solicitada cultura de
urina que teve resultado final negativo. O agente etiológico mais provável para causar estes
sintomas é:

A) Varicela zoster vírus.

B) Helicobacter pylori.

C) Adenovírus 11 e 21.

D) Picornavírus.

E) Schistosoma mansoni.

78. (SUS-SP-2019) Júlia, 18 meses, apresenta tumoração indolor, em região cervical. Ao exame
físico, nota-se uma lesão cística em linha média, que se move cranialmente com a deglutição
ou protrusão da língua. O diagnóstico mais provável é:

A) tireoide ectópica.

B) linfadenopatia.

C) teratoma.
D) cisto tireoglosso.

E) cisto branquial.

79. (SUS-SP-2019) Luís, 14 anos apresenta dor em face interna da coxa com piora progressiva há
15 dias. Há 5 dias apresenta claudicação. A dor não melhora com analgésicos. Nega quadros
infecciosos precedentes ou associados, nega febre, perda de peso e apatia. O exame físico
revelou dor no quadril direito com limitação à abdução e rotação externa. A principal hipótese
diagnóstica é:

A) sinovite transitória do quadril.

B) epifisiólise proximal do fêmur.

C) artrite reumatoide juvenil.

D) osteocondrose da cabeça do fêmur.


E) doença Osgood Schlatter.

80. (SURCE-2019) Criança com 12 meses de idade é levada ao ambulatório com quadro de tosse,
febre e dificuldade para respirar. No exame físico, estava febril (39oC) e com tiragem subcostal.
Ausculta pulmonar com murmúrio vesicular diminuído no hemitórax esquerdo e frequência
respiratória de 54 irpm. Qual a melhor conduta nesse caso?

A) Tratamento ambulatorial com amoxicilina.


B) Tratamento hospitalar com penicilina cristalina.

C) Tratamento ambulatorial com penicilina procaína.

D) Tratamento hospitalar com ceftriaxona e oxacilina.

81. (SURCE-2019) O choque séptico é causa frequente de choque em crianças, e a


morbimortalidade dessa grave situação pode ser reduzida significativamente com diagnóstico
precoce e tratamento adequado. Que tipo de choque o choque séptico representa?

A) Choque hipovolêmico.

B) Choque cardiogênico.

C) Choque distributivo.

D) Choque obstrutivo.

82. (SURCE-2019) Criança de 5 anos foi encontrada inconsciente na piscina por vigilante de um
condomínio e foi removida rapidamente para a Unidade de Pronto Atendimento. Não se sabe
o tempo de duração do afogamento. Qual é a causa mais comum de morbimortalidade em
hospitalizados afogados?

A) Distúrbio hidroeletrolítico por aspiração de água.

B) Insuficiência cardíaca com edema agudo de pulmão.

C) Laringoespasmo seguido de relaxamento da laringe com aspiração de água.

D) Desenvolvimento de encefalopatia por hipóxia, com ou sem edema cerebral.


83. (SURCE-2019) Na Emergência, os pais relatam que sua filha de três anos de idade apresentou
movimentos anormais nos membros superiores e inferiores, há cerca de 30 minutos, no
domicílio. Que sinais sugerem ao médico assistente que se trata de um evento convulsivo?

A) Movimentos tônicos, clônicos ou tônico-clônicos na ausência de perda da consciência.

B) Presença de déficits neurológicos focais na ausência de alteração prolongada da consciência.

C) Perda de consciência e perda do controle esfinctérico na ausência de reflexos de


autoproteção.

D) Presença de aura, movimentos tônicos, clônicos ou tônico-clônicos na ausência de


movimentos anômalos dos olhos.

84. (SURCE-2019) Dona Marta traz o seu filho de 45 dias de vida à Unidade Básica de Saúde por
notar muito choro nos últimos dois dias. Questiona se está produzindo pouco leite e solicita a
prescrição de fórmula láctea. Na anamnese e exame físico, o profissional não identifica
obstáculos à amamentação, considera boa a técnica de aleitamento e constata bom ganho de
peso. Qual a conduta adequada para esta situação?

A) Prescrição de fórmula láctea adaptada ao 1° semestre.


B) Prescrição de domperidona para a mãe para aumentar a produção de leite.

C) Estímulo ao aleitamento materno exclusivo em horários de 3 em 3 horas, inclusive à noite.


D) Estímulo ao aleitamento materno exclusivo e explicação sobre os períodos de aceleração do
crescimento de lactente.

85. (SURCE-2019) Uma criança de 3 meses de idade, em aleitamento materno exclusivo, apresenta
rajas de sangue nas fezes, estado geral satisfatório e ganho de peso adequado;
ocasionalmente cólica, irritabilidade e choro excessivo. Qual a recomendação inicial mais
adequada?
A) Orientar a manutenção do aleitamento e recomendar uma dieta de restrição para a mãe
nutriz.

B) Recomendar a utilização da proteína hidrolisada de arroz ou de proteína isolada de soja.

C) Prescrever fórmulas sem a proteína intacta do leite de vaca, extensamente hidrolisadas.

D) Suspender amamentação por 15 dias; prescrever leite com baixos teores de proteínas.

86. (SURCE-2019) No alojamento conjunto, encontra-se um recém-nascido a termo assintomático


cuja mãe realizou tratamento adequado para sífilis no 7o mês de gestação. O VDRL em
amostra de sangue periférico do bebê é negativo. Segundo o Ministério da Saúde, na
impossibilidade de garantir o seguimento clínico laboratorial, qual a melhor conduta para este
RN?

A) Considerar o caso resolvido.

B) Tratar com Penicilina G Benzatina IM em dose única.

C) Investigar e tratar com Penicilina G benzatina IM em dose única.

D) Investigar e tratar com Penicilina Cristalina ou Procaína por 10 dias.


87. (SURCE-2019) Lactente de 3 meses apresenta episódios frequentes de regurgitação e os pais
preocupados solicitam a prescrição de medicamentos que os inibam. Durante o exame físico,
o profissional constata adequado ganho de peso e desenvolvimento neuropsicomotor. Qual a
orientação adequada a este caso?

A) Medidas conservadoras e prescrição de procinético.

B) Medidas conservadoras, orientação de dieta e posição.


C) Medidas conservadoras e prescrição de inibidor de bomba de prótons.

D) Solicitação de radiografia contrastada de esôfago, estômago e duodeno.

88. (SURCE-2019) Na Puericultura, o médico solicita aos pais de uma criança de 9 meses de idade
que listem as aquisições no desenvolvimento ocorridas desde a última consulta. Quais
aquisições são próprias para essa criança?

A) Primeiras palavras; Primeiros passos; É ativa e curiosa; Rabisca; Retira uma vestimenta.

B) Bate palmas, acena; Combina sílabas; Fica em pé; Pinça completa (polpa a polpa); Segura o
copo ou a mamadeira.

C) Observa sua própria mão; Segue com o olhar até 180°; Grita; Senta com apoio, sustenta a
cabeça; Agarra um brinquedo colocado em sua mão.

D) Transmite objetos de uma mão para a outra; Pinça polegar-dedo; Balbucia; Senta sem apoio;
Estranhamento (prefere pessoas de seu convívio); Brinca de esconde-achou.

89. (SURCE-2019) Menina de 6 anos recebeu diagnóstico de dengue há 3 dias e retorna para
reavaliação. Iniciou quadro de febre há 5 dias, dores de cabeça, articulares e musculares,
tendo recebido orientação de repouso, boa hidratação e analgésico. Os pais referem que,
embora a febre tenha diminuído, a filha está mais sonolenta e prostrada, com dor abdominal
contínua, intensa e vômitos. Em que grupo do fluxograma do Ministério da Saúde se encaixa
esse caso?

A) Grupo A – Dengue sem sinais de alarme, sem condição especial, sem risco social e sem
comorbidades. Acompanhamento ambulatorial.
B) Grupo B – Dengue sem sinais de alarme, com condição especial ou com risco social e com
comorbidades. Acompanhamento em leito de observação até resultado de exames e
reavaliação clínica.
C) Grupo C – Sinais de alarme presentes e sinais de gravidade ausentes. Acompanhamento em
leito de internação até estabilização.

D) Grupo D – Dengue grave. Acompanhamento em leito de emergência.

90. (SURCE-2019) Lactente de 10 meses de idade é levado para consulta de rotina. Na avaliação
oral é observada mancha branca opaca nos dentes, bem junto à gengiva, compatível com o
estágio inicial de cárie da primeira infância. Restante do exame físico sem outras alterações.
Quais os cuidados são recomendados na prevenção do aparecimento dessas lesões?

A) Suplementação oral de flúor pela mãe durante a gestação.


B) Uso de dentifrício fluoretado a partir da irrupção do primeiro dente.

C) Ingestão diária de suplementos de flúor durante o estágio de formação dos dentes.

D) Escovação dentária sem flúor até completar 12 meses, pelo risco de fluorose dentária.

91. (SURCE-2019) Lactente de seis meses de idade é levado ao ambulatório para consulta de
rotina. O exame físico revela ausência de cicatriz vacinal para BCG, sem outras alterações. No
cartão da criança, consta registro de vacinação contra tuberculose no período neonatal,
realizada na maternidade. Qual a melhor conduta nesse caso?

A) Considerar o lactente imunizado e não revacinar.

B) Revacinar o lactente, sem fazer o teste tuberculínico.

C) Fazer o teste tuberculínico e se for negativo, revacinar o lactente.

D) Revacinar o lactente e se não apresentar cicatriz, repetir a dose aos 12 meses.

92. (SURCE-2019) Na Emergência, uma criança de cinco anos de idade apresenta-se com sintomas
na mucosa conjuntival (hiperemia, vasodilatação, quemose e exsudação); sem relato de
qualquer trauma ocular. Ao exame clínico é detectado: visão aparentemente normal; reflexos
pupilares normais; ausência de corpos estranhos; boa mobilidade ocular. Qual o diagnóstico
mais provável?

A) Ceratite corneana.
B) Conjuntivite alérgica.

C) Conjuntivite infecciosa.

D) Cerato-conjuntivite primaveril.

93. (SURCE-2019) Rapaz de 13 anos tem alta hospitalar após seu último surto agudo de Febre
Reumática apresentando lesão valvar residual moderada. No 1° episódio, aos 8 anos, foi
diagnosticada endocardite. Qual a recomendação em relação à duração da profilaxia
secundária da Febre Reumática, nesse caso?

A) Até 18 anos de idade ou 3 anos após último surto.

B) Até 21 anos de idade ou 5 anos após último surto.

C) Até 25 anos de idade ou 10 anos após último surto.

D) Até 40 anos de idade ou por toda a vida.

94. (SURCE-2019) Um recém-nascido foi trazido à emergência duas semanas após a alta da
maternidade, em choque. O exame físico mostrou ausência de sopro cardíaco e ausência de
pulsos em membros inferiores. O eletrocardiograma exibiu sobrecarga ventricular direita.
Qual o diagnóstico mais provável desse bebê?

A) Coarctação da aorta.

B) Tetralogia de Fallot.

C) Anomalia de Ebstein.

D) Comunicação interventricular.
95. (SURCE-2019) Na Unidade Básica de Saúde, os pais de uma criança de 15 meses de idade
relatam que a mesma está com episódios de tosse há 24 horas. Ao exame clínico, o médico
identifica sibilância, taquidispneia, uso de musculatura acessória, queda de saturação de
oxigênio, irritabilidade. Os pais utilizaram em casa salbutamol inalado acoplado a espaçador,
na dose de 2 a 4 jatos, de 4 em 4 horas. A criança não melhorou. Além de ofertar
oxigenioterapia, que outra recomendação é obrigatória para o caso?

A) Iniciar corticosteroide oral.

B) Indicar hospitalização e manter as inalações.

C) Acrescentar brometo de ipratrópio às inalações.

D) Solicitar radiografia de tórax e manter as inalações

96. (SURCE-2019) Mãe leva seu filho de 18 meses de idade para atendimento em urgência
pediátrica com quadro de choro persistente após queda quando brincava no parquinho. Mãe
relata que criança tem dificuldade de andar e sempre está caindo. Ao exame, a criança era
eutrófica, apresentava-se assustada, bastante chorosa, com ausculta cardíaca e pulmonar
normais, com dor a manipulação de membro inferior direito e presença de duas equimoses
face medial e posterior da coxa direita. A radiografia de membros inferiores evidenciou fratura
em metafisária em "alça de balde" em região de fêmur direito e presença de fratura em tíbia
esquerda em consolidação. Diante do quadro acima descrito, qual a melhor conduta?

A) Providenciar a imobilização imediata do membro fraturado e encaminhamento para


geneticista para avaliação e acompanhamento.

B) Solicitar avaliação do ortopedista para imobilização do membro e posteriormente alta do


paciente com orientações para cuidados no domicílio.
C) Acionar o instituto médico legal para avaliação das lesões e providenciar encaminhamento
para centro de referência em traumatologia ortopédica infantil.

D) Solicitar investigação radiológica completa e notificar a suspeita de maus tratos ao Conselho


Tutelar e no sistema de informação de Agravos de Notificação.

97. (SURCE-2019) Lactente de oito meses de idade com história de sibilância recorrente, que piora
nos quadros de infecções de vias aéreas. Mãe refere que criança tem sintomas contínuos
desde período neonatal. Nasceu de parto cesáreo, pré-termo e fez uso de oxigenoterapia.
Nega outras alterações, internamentos e alergias na família. Qual o diagnóstico mais
provável?

A) Displasia broncopulmonar.

B) Imunodeficiência primária.

C) Fibrose cística.
D) Asma atópica.

98. (SURCE-2019) As linfonodomegalias localizadas ou disseminadas são características de uma


enorme gama de patologias na infância e são queixas frequentes no ambulatório de pediatria.
Qual a assertiva correta com relação a indicação de biópsia do linfonodo?

A) Biopsiar linfonodos localizados elásticos, móveis, indolores, de tamanho menores que 2 a 3


cm.
B) Biopsiar linfonodos dolorosos, com sinais flogísticos e pouco aderidos a planos profundos.

C) Biopsiar linfonodos persistentes e sem redução após 2 semanas de antibioticoterapia.

D) Biopsiar linfonodos cervicais e epitrocleares de até 2,5cm na ausência de infecção.

99. (SURCE-2019) Recém-nascido com 12 dias de vida encontra-se na UTI desde o nascimento por
prematuridade. Apresenta-se com hipotermia, apneia, resíduo gástrico positivo, pele
rendilhada e hipoatividade. Realizada punção lombar que evidenciou liquor com baixos níveis
de glicose, hiperproteinorraquia e pleocitose com predomínio de neutrófilos. Qual(is) o(s)
antibiótico de eleição, dentre os abaixo citados?

A) Cefepime.

B) Ampicilina.

C) Metronidazol.
D) Piperacilina + tazobactam.

100. (SUS-BA-2019) Menino, 5 anos de idade, acaba de chegar à emergência com


dificuldade respiratória que se iniciou há, aproximadamente, 6 horas. Tem história de tosse
produtiva há 5 dias, com febre de 39,3°C, apresentando esputo esverdeado. O responsável
refere adinamia e aronexia, que usou nebulização com sorofisiológico, sem melhora, sendo
levado ao hospital. Nega alergia medicamentosa. Ao exame, observa-se aleteio nasal e
cianose perioral. T: 39,6°C, FR: 36ipm, FC: 130bpm. Há tiragem intercostal. A ausculta mostra
roncos e creptos em 2/3 inferiores do hemitórax esquerdo. Após os procedimentos iniciais e
exames de urgência, foi realizada radiografia de tórax em PA e perfil, verifica-se imagem
compatível com consolidação que afeta o lobo inferior do pulmão esquerdo. Diante do quadro
clínico, indique o procedimento de suporte inicial para esse paciente.
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101. (SUS-BA-2019) Menino, 5 anos de idade, acaba de chegar à emergência com


dificuldade respiratória que se iniciou há, aproximadamente, 6 horas. Tem história de tosse
produtiva há 5 dias, com febre de 39,3°C, apresentando esputo esverdeado. O responsável
refere adinamia e aronexia, que usou nebulização com soro fisiológico, sem melhora, sendo
levado ao hospital. Nega alergia medicamentosa. Ao exame, observa-se aleteio nasal e
cianose perioral. T: 39,6°C, FR: 36ipm, FC: 130bpm. Há tiragem intercostal. A ausculta mostra
roncos e creptos em 2/3 inferiores de hemitórax esquerdo. Após os procedimentos iniciais e
exames de urgência, foi realizada radiografia de tórax em PA e perfil, verifica-se imagem
compatível com consolidação que afeta o lobo inferior do pulmão esquerdo. Diante do quadro
clínico, indique, de forma completa, o mais provável diagnóstico.

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102. (SUS-BA-2019) Menino, 5 anos de idade, acaba de chegar à emergência com


dificuldade respiratória que se iniciou há, aproximadamente, 6 horas. Tem história de tosse
produtiva há 5 dias, com febre de 39,3°C, apresentando esputo esverdeado. O responsável
refere adinamia e aronexia, que usou nebulização com soro fisiológico, sem melhora, sendo
levado ao hospital. Nega alergia medicamentosa. Ao exame, observa-se aleteio nasal e
cianose perioral. T: 39,6°C, FR: 36ipm, FC: 130bpm. Há tiragem intercostal. A ausculta mostra
roncos e creptos em 2/3 inferiores de hemitórax esquerdo. Após os procedimentos iniciais e
exames de urgência, foi realizada radiografia de tórax em PA e perfil, verifica-se imagem
compatível com consolidação que afeta o lobo inferior do pulmão esquerdo. Diante do quadro
clínico, cite o agente etiológico mais provável.

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103. (SUS-BA-2019) Genitora de uma menina de 8 anos de idade a leva à UBS por
apresentar "carocinho no seio", observado há algumas semanas. Refere que a criança não
apresenta queixa de dor e nem há alteração de coloração ou secreção local. Refere prurido
em região genital e perianal, principalmente à noite. Nega corrimento. Ao exame, a menor
apresenta curva de crescimento pôndero-estatural dentro da normalidade; dados vitais sem
alterações. À palpação, há presença de montículo na região mamária direita, equivalente ao
estágio M2 de Tanner. No introito vaginal há hiperemia. Não há outros achados anormais ao
exame físico. Diante desse relato, indique o diagnóstico mais provável para o achado
mamário.

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104. (SUS-BA-2019) Genitora de uma menina de 8 anos de idade a leva à UBS por
apresentar "carocinho no seio", observado há algumas semanas. Refere que a criança não
apresenta queixa de dor e nem há alteração de coloração ou secreção local. Refere prurido
em região genital e perianal, principalmente à noite. Nega corrimento. Ao exame, a menor
apresenta curva de crescimento pôndero-estatural dentro da normalidade; dados vitais sem
alterações. À palpação, há presença de montículo na região mamária direita, equivalente ao
estágio M2 de Tanner. No introito vaginal há hiperemia. Não há outros achados anormais ao
exame físico. Diante desse relato, indique a causa mais provável para o prurido genital nessa
paciente.

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105. (SUS-BA-2019) Genitora de uma menina de 8 anos de idade a leva à UBS por
apresentar "carocinho no seio", observado há algumas semanas. Refere que a criança não
apresenta queixa de dor e nem há alteração de coloração ou secreção local. Refere prurido
em região genital e perianal, principalmente à noite. Nega corrimento. Ao exame, a menor
apresenta curva de crescimento pôndero-estatural dentro da normalidade; dados vitais sem
alterações. À palpação, há presença de montículo na região mamária direita, equivalente ao
estágio M2 de Tanner. No introito vaginal há hiperemia. Não há outros achados anormais ao
exame físico. Diante desse relato, identifique o estágio de crescimento de Tanner em que se
encontra essa criança.
R:___________________________________________________________________________
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106. (SUS-BA-2019) Menino, com 9 meses de vida, é levado à consulta na UBS por
apresentar obstrução nasal, coriza, tosse seca e febrícula há 48 horas. Ao anotar a consulta na
Caderneta da Criança, o médico verifica que há registro de aplicação das seguintes vacinas:
BCG e hepatite B, aos 28 dias de vida; Salk e Pneumocócica 10 valente, aos 2 anos e 4 meses
de vida, DPT aos 2, 4 e 6 meses. Frente ao caso, cite as vacinas que devem ser administradas,
no momento, para aproveitar a ida à UBS, conforme o Programa Nacional de Imunizações do
Ministério da Saúde, especificando a dose (por exemplo, primeira dose, dose única, reforço
etc).

R:___________________________________________________________________________
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107. (SUS-BA-2019) Menino, com 9 meses de vida, é levado à consulta na UBS por
apresentar obstrução nasal, coriza, tosse seca e febrícula há 48 horas. Ao anotar a consulta na
Caderneta da Criança, o médico verifica que há registro de aplicação das seguintes vacinas:
BCG e hepatite B, aos 28 dias de vida; Salk e Pneumocócica 10 valente, aos 2 anos e 4 meses
de vida, DPT aos 2, 4 e 6 meses. Frente ao caso, indique as vacinas que deverão ser
administradas, nessa criança, quando completar 12 meses de vida, especificando a dose (por
exemplo, primeira dose, dose única, reforço etc).

R:___________________________________________________________________________
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108. (SUS-BA-2019) Menino, com 9 meses de vida, é levado à consulta na UBS por
apresentar obstrução nasal, coriza, tosse seca e febrícula há 48 horas. Ao anotar a consulta na
Caderneta da Criança, o médico verifica que há registro de aplicação das seguintes vacinas:
BCG e hepatite B, aos 28 dias de vida; Salk e Pneumocócica 10 valente, aos 2 anos e 4 meses
de vida, DPT aos 2, 4 e 6 meses. Frente ao caso, cite três contraindicações para a vacina contra
Febre Amarela em crianças.

R:___________________________________________________________________________
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109. (SUS-BA-2019) Durante visita domiciliar, o Médico de Família e Comunidade avalia


criança do sexo masculino com 4 anos e 4 meses de idade. O menor queixa-se de fadiga ao
jogar futebol na escola e ao correr. Apresenta hiperpigmentação na região posterior do
pescoço e nas zonas de flexão das articulações, de aspecto hipertrófico e aveludado. Sem
outra queixa. Ao exame, apresenta 24kg e 110cm de altura. O médico, ao atendar a criança,
considerou o gráfico de Índice de Massa Corporal da Organização Mundial da Saúde, adotada
pelo Ministério da Saúde, representado a seguir. Tendo em vista o relato e o gráfico adotado
pelo MS, classifique o estado ponderal desse menino, considerando as curvas do Índice de
Massa Corporal.
R:___________________________________________________________________________

110. (SUS-BA-2019) Durante visita domiciliar, o Médico de Família e Comunidade avalia


criança do sexo masculino com 4 anos e 4 meses de idade. O menor queixa-se de fadiga ao
jogar futebol na escola e ao correr. Apresenta hiperpigmentação na região posterior do
pescoço e nas zonas de flexão das articulações, de aspecto hipertrófico e aveludado. Sem
outra queixa. Ao exame, apresenta 24kg e 110cm de altura. O médico, ao atendar a criança,
considerou o gráfico de Índice de Massa Corporal da Organização Mundial da Saúde, adotada
pelo Ministério da Saúde, representado a seguir. Tendo em vista o relato e o gráfico adotado
pelo MS, indique duas providências imprescindíveis para definir o prognóstico quanto à
estatura dessa criança.
R:___________________________________________________________________________

111. (SUS-BA-2019) Durante visita domiciliar, o Médico de Família e Comunidade avalia


criança do sexo masculino com 4 anos e 4 meses de idade. O menor queixa-se de fadiga ao
jogar futebol na escola e ao correr. Apresenta hiperpigmentação na região posterior do
pescoço e nas zonas de flexão das articulações, de aspecto hipertrófico e aveludado. Sem
outra queixa. Ao exame, apresenta 24kg e 110cm de altura. O médico, ao atendar a criança,
considerou o gráfico de Índice de Massa Corporal da Organização Mundial da Saúde, adotada
pelo Ministério da Saúde, representado a seguir. Tendo em vista o relato e o gráfico adotado
pelo MS, indique o exame necessário para investigar a causa das lesões dermatológicas.
R:___________________________________________________________________________
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112. (SUS-BA-2019) Menina, 3 anos de idade, chega à UPA com história de que apresentou
abalos generalizados há, aproximadamente, uma hora. Há relato de quadro semelhante por
ocasião de infecções respiratórias anteriores. Refere que esteve no mesmo serviço médico no
dia anterior, com febre e irritação, sendo diagnosticada com otite média aguda, estudando
em uso de amoxacilina desde então. Mãe relata que irmão teve episódio isolado de convulsão
aos 2 anos de idade. Avô teve convulsão aos 75 anos de idade, após AVC. Ao exame físico,
encontra-se hipoativo, em bom estado geral, eupneico, corado, com temperatura de 36,7°C.
Diante desse quadro clínico, indique a principal suspeita diagnóstica.
R:___________________________________________________________________________
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113. (SUS-BA-2019) Menina, 3 anos de idade, chega à UPA com história de que apresentou
abalos generalizados há, aproximadamente, uma hora. Há relato de quadro semelhante por
ocasião de infecções respiratórias anteriores. Refere que esteve no mesmo serviço médico no
dia anterior, com febre e irritação, sendo diagnosticada com otite média aguda, estudando
em uso de amoxacilina desde então. Mãe relata que irmão teve episódio isolado de convulsão
aos 2 anos de idade. Avô teve convulsão aos 75 anos de idade, após AVC. Ao exame físico,
encontra-se hipoativo, em bom estado geral, eupneico, corado, com temperatura de 36,7°C.
Diante desse quadro clínico, indique o dado de anamnese que pode respaldar a principal
suspeita diagnóstica.

R:___________________________________________________________________________
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114. (SUS-BA-2019) Menina, 3 anos de idade, chega à UPA com história de que apresentou
abalos generalizados há, aproximadamente, uma hora. Há relato de quadro semelhante por
ocasião de infecções respiratórias anteriores. Refere que esteve no mesmo serviço médico no
dia anterior, com febre e irritação, sendo diagnosticada com otite média aguda, estudando
em uso de amoxacilina desde então. Mãe relata que irmão teve episódio isolado de convulsão
aos 2 anos de idade. Avô teve convulsão aos 75 anos de idade, após AVC. Ao exame físico,
encontra-se hipoativo, em bom estado geral, eupneico, corado, com temperatura de 36,7°C.
Diante desse quadro clínico, indique a conduta terapêutica (fármacos, classe) a ser adotada
nessa situação.

R: ___________________________________________________________________________

115. (SES-RJ-2019) A faixa etária, em meses, em que comumente as crianças conseguem


correr é:

A) 12

B) 16

C) 20

D) 24

116. (SES-RJ-2019) A definição de obesidade e sobrepeso utiliza como parâmetro o índice


de massa corporal (IMC). O cálculo do IMC é feito considerando o peso:
A) ao quadrado dividido pelo dobro da altura

B) dividido pela altura ao quadrado


C) ao quadrado dividido pela altura

D) dividido pelo dobro da altura

117. (SES-RJ-2019) Para se definir obesidade e sobrepeso, utilizamos um gráfico que


relaciona idade com IMC. Considera-se como obesidade e sobrepeso, quando o IMC se
encontra, respectivamente, nos percentis:

A) ≥95 / entre 83 a 95

B) ≥95 / entre 85 e 95

C) ≥98 / entre 83 e 98

D) ≥98 / entre 85 e 98

118. (SES-RJ-2019) Com base no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), responda à


questão a seguir. Na pediatria, a divisão por faixas de idade é muitas vezes utilizada para
definir o risco e o tipo de acidente mais frequentes em crianças e adolescentes. Segundo ECA,
a definição de criança corresponde à faixa etária do:

A) 28° dia de vida até os doze anos incompletos

B) 28° dia de vida até os doze anos completos

C) nascimento até os doze anos incompletos

D) nascimento até os doze anos completos

119. (SES-RJ-2019) Com base no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), responda à


questão a seguir. Durante uma consulta, os pais pedem orientação a respeito de uma viagem
que mães e filhos irão realizar. A mãe, a filha de 17 anos e o filho de 23 anos irão juntos em
uma excursão para Miami. Seguindo as regras do ECA, o pediatra deverá informa aos pais que
sua filha só poderá viajar sem autorização, se estiver acompanhada por:

A) ambos os pais ou responsáveis legais

B) um guia de turismo cadastrado

C) seu pai ou sua mãe

D) seu irmão

120. (SES-RJ-2019) Nas intoxicações por benzodiazepínicos, o antídoto a ser utilizado é o(a):
A) insulina

B) glucagon

C) piridoxina

D) flumazenil
121. (SES-RJ-2019) O diagnóstico de certeza das faringoamigdalites pelo Streptococcus
pyogenes pode ser feito por meio de cultura ou de teste rápido, ambos utilizando secreção
amigdaliana, quando a sensibilidade e especificidade desses dois métodos são comparadas, é
correto afirmar que:

A) ambos os métodos têm especificidade semelhante, mas a cultura é mais sensível

B) ambos os métodos têm sensibilidade semelhante, mas a cultura é mais específica


C) o teste rápido possui mais sensibilidade e especificidade do que a cultura

D) a cultura possui mais sensibilidade e especificidade do que o teste rápido

122. (SES-RJ-2019) Idealmente, o uso de oseltamivir, para o tratamento ambulatorial da


gripe, em paciente sem comorbidades, deve ser feito no período de até:

A) 72 horas após o início dos sintomas e durante sete dias

B) 72 horas após o início dos sintomas e durante cinco dias

C) 48 horas após o início dos sintomas e durante cinco dias

D) 48 horas após o início dos sintomas e durante sete dias

123. (SES-RJ-2019) O período, em dias, de incubação da febre amarela é de:

A) 3 a 6

B) 6 a 10

C) 10 a 14

D) 14 a 21
124. (SES-RJ-2019) Mais de 100 tipos diferentes de papiloma vírus humano (HPV) já foram
descritos. Desses, os dois que estão mais associados à neoplasia anogenital são:

A) HPV 6 e HPV 11

B) HPV 6 e HPV 18

C) HPV 16 e HPV 18

D) HPV 11 e HPV 16

125. (SES-RJ-2019) Entre as parasitoses, a que possui ciclo pulmonar é a:

A) teníase

B) tricuríase

C) amebíase

D) ascaridíase

126. (SES-RJ-2019) Criança chega à unidade de pronto atendimento com ferimento


puntiforme em membro inferior esquerdo provocado por mordedura do cão da sua
residência. Os pais relatam que o animal está com vacinação completa contra raiva
(comprovada) e não apresenta nenhuma alteração de comportamento. O pediatra orienta a
família a apenas observar o animal pelo período, em dias, de:

A) 7

B) 10
C) 14

D) 21

127. (SES-RJ-2019) As hepatites virais que possuem transmissão fecal oral são:

A) A e E

B) A e B

C) B e C
D) C e E

128. (SES-RJ-2019) Diversos estudos apontam para uma relação entre morbidade e
mortalidade pelo vírus do sarampo e a deficiência de vitamina:
A) A

B) C

C) D

D) E

129. (SES-RJ-2019) Após a imunização completa para a hepatite B, o perfil sorológico que
deve ser observado é:
A) anti-HBc positivo e anti-HBs positivo

B) anti-HBc positivo e anti-HBe positivo

C) anti-HBc negativo e anti-HBs positivo

D) anti-HBc negativo e anti-HBe positivo

130. (SES-RJ-2019) As crises convulsivas febris ocorrem entre os 6 e 60 meses de idade e


possuem duração máxima, em minutos, de:

A) 5

B) 10

C) 15

D) 20

131. (SES-RJ-2019) Segundo o Manual do CRIE, entre uma transfusão de concentrado de


hemácias e a administração da vacina tríplice viral deve ser respeitado um intervalo mínimo,
em meses, igual a:

A) 3
B) 4

C) 5

D) 6

132. (SES-RJ-2019) As vacinas que utilizam vírus vivo atenuado devem ser conservadas
entre:

A) 0°C e +8°C

B) +2°C e +8°C

C) 0°C e +10°C

D) +2°C e +10°C

133. (SES-RJ-2019) Segundo o calendário de imunizações do Ministério da Saúde, crianças


que não receberam a vacina para hepatite A até os dois anos devem receber:
A) duas doses da vacina entre os 2 e 6 anos

B) duas doses da vacina entre os 2 e 4 anos

C) uma dose da vacina entre os 2 e 6 anos

D) uma dose da vacina entre os 2 e 4 anos


134. (SES-RJ-2019) A vacina para o HPV é recomendada para meninas, a partir dos 9 anos,
e para meninos, a partir dos 11 anos. O esquema recomendado para meninas e meninos,
respectivamente, é de:

A) três doses entre 9 e 17 anos / três doses entre 11 e 17 anos

B) três doses entre 9 e 14 anos / três doses entre 11 e 14 anos

C) duas doses entre 9 e 17 anos / duas doses entre 11 e 17 anos

D) duas doses entre 9 e 14 anos / duas doses entre 11 e 14 anos


GABARITO

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25
B C C A B D B C C D E A D B E C A D E A B B C D E
26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
B D D B E D E E A C B D B E B B C D C A E E A D B
51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75
E B A E D C B A C D D C E D E D B E C A B E D C A
76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99
A E C D B C D C D A B B D C B B C D A A D A C A
115 116 117 118 119 120 121 122 123 124 125 126 127 128 129 130 131 132 133 134
B B B C A D A C A C D B A A C C C B D D
GABARITO

Instalar oximetria de pulso E oxigenoterapia OU Assegurar o suporte respiratório


100
não invasivo OU Assegurar o suporte ventilatório com O2 OU Instalar O2 sob
cateter nasal.

Insuficiência respiratória por pneumonia lobar à esquerda OU Falência respiratória


101
por pneumonia OU pneumonia lobar com hipóxia OU Pneumonia com
Insuficiência respiratória.
102
Streptococcus pneumoniae OU Pneumococo OU Estreptococo Pneumonia.
103
Puberdade fisiológica OU Telarca fisiológica OU Puberdade normal OU Telarca.
104
Oxiuríase OU Vulvovaginite parasitária OU Vulvovaginite por Oxiúros.
105
Estágio II – M2 OU Estágio II OU M2 OU Estágio de broto mamário.
Vacina meningocócica C (primeira dose) OU Vacina para meningococos (primeira
106 dose E Vacina Salk (terceira dose) OU VIP (terceira dose) OU Vacina inativada
contra Poliomielite (terceira dose) E Vacina contra febre Amarela (dose única).

107 Tríplice viral (dose única) E Pneumocócica 10 valente (reforço) OU Pneumocócica


(reforço) E Meningocócica C (reforço) OU Vacina para meningococos (reforço).
Citar 3 condições das seguintes: Idade inferior a seis meses. alergia a ovo OU
108 Hipersensibilidade ao ovo. Doença febril com manifestação sistêmica OU doenças
infecciosas febris. Imunodeficiência adquirida ou primária OU síndrome de
Imunodeficiência adquirida.
109
Sobrepeso OU Peso acima do normal para a idade

110 Medir E pesar a cada 6 meses OU realizar a medição E aferição seriada E Conhecer
a altura dos pais.

111 Teste de Resistência à Insulina OU Insulina de jejum com cálculo de HOMA OU


Cálculo do Índice de Homeostase da glicose OU dosagem de insulina

112 Convulsão febril OU Convulsão febril no curso de Otite OU Convulsão benigna por
febre.
113
História familiar de convulsão febril no irmão.

114
Manter a amoxacilina E usar antitérmico regular.
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Forte abraço,

Cláudio Lima Júnior

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