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G 02 / 2011
Procedimento
Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
SC - 02 CONTEC - Subcomissão Autora.
Caldeiraria As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a
seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a
justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os
trabalhos para alteração desta Norma.
Apresentação
1 Escopo
1.1 Esta Norma fixa os requisitos mínimos que devem ser obedecidos no projeto mecânico de
esferas em material aço-carbono destinadas ao armazenamento de gases liquefeitos sob pressão,
tais como: butano, propano, propileno e GLP (Gás Liquefeito de Petróleo).
1.2 Esta Norma é uma complementação das PETROBRAS N-253, N-268 e N-269 que devem ser
seguidas onde aplicável.
1.3 Esta Norma se aplica a projetos iniciados a partir da data de sua edição.
2 Referências Normativas
ABNT NBR NM ISO 9712 - Ensaio Não Destrutivo - Qualificação e Certificação de Pessoal;
API MPMS 3.3 - Manual of Petroleum Measurement Standards Chapter 3 - Tank Gauging
Section 3;
ASTM A370 - Standard Test Methods and Definitions for Mechanical Testing of Steel
Products;
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3 Dimensões de Esferas
3.1 O volume nominal da esfera deve ser determinado considerando o volume útil de líquido
requerido e um espaço para vapor correspondente a 10 % do volume nominal.
3.2 São considerados padronizados os volumes nominais de 1 590 m3 (10 000 bbl) e 3 180 m3
(20 000 bbl), que correspondem aos diâmetros internos aproximados de 14,60 m e 18,25 m,
respectivamente, devendo essas dimensões serem adotadas sempre que possível.
4 Projeto
4.1.1 As condições de projeto das esferas devem ser como estabelecido na PETROBRAS N-253.
NOTA Deve ser determinada a pressão de vapor mínima do produto armazenado na mínima
temperatura ambiente, caso a mesma seja menor que a pressão atmosférica, a
PETROBRAS deve ser previamente informada.
4.2.1 A esfera deve ser projetada de acordo com o código ASME BPVC Section VIII Division 1 ou
Division 2, dependendo do que estiver especificado na Folha de Dados da esfera. Quando nada for
especificado na Folha de Dados, a escolha entre a ASME BPVC Section VIII Division 1 e a Division 2
dever ser proposta pelo fabricante e aprovada previamente pela PETROBRAS.
NOTA Quando a espessura de parede, calculada pelo código ASME BPVC Section VIII Division 1
exceder 38 mm (1 1/2”), recomenda-se avaliar a conveniência de se executar o projeto pelo
código ASME BPVC Section VIII Division 2. [Prática Recomendada]
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4.2.2 Deve ser avaliada a necessidade de análise de fadiga, inclusive esfera projetada pelo ASME
BPVC Section VIII Division 1, considerando as variações previstas de pressão e de nível de líquido no
interior da esfera em função do tempo, conforme “screening criteria for fatigue analysis” do ASME
BPVC Section VIII Division 2. Caso a análise de fadiga seja exigida, a mesma deve ser feita de
acordo com o código ASME BPVC Section VIII Division 2, para uma vida útil de 20 anos, exceto
quando for especificado pela PETROBRAS um valor diferente.
5 Materiais
5.2 As chapas para fabricação das esferas projetadas de acordo com o código ASME BPVC
Section VIII Division 1 com espessuras acima de 25 mm devem ser especificadas com requisito
suplementar de exame por ultrassom na usina conforme as ASTM A435/A435M ou A578/A578M nível
B. Para esferas projetadas de acordo com o código ASME BPVC Section VIII Division 2 deve-se
seguir o requisito de exame por ultrassom na usina lá especificado em função das espessuras das
chapas.
5.3 Todos os materiais para partes submetidas à pressão, inclusive flanges, pescoços de bocais e
bocas de visita, chapas ou peças de reforços, flanges cegos, parafusos, porcas e consumíveis de
soldagem, devem ser adequados para a temperatura mínima de projeto definida no 4.1.2 desta
Norma.
5.4 É sempre exigido teste de impacto, mesmo quando dispensado pelo código de projeto, para as
partes submetidas à pressão, inclusive flanges, pescoços de bocais e bocas de visita, chapas ou
peças de reforços e flanges cegos.
Durante a realização do TTAT de campo, na fase de construção e montagem, ocorre que algumas
regiões da esfera são submetidas a temperaturas de patamar e tempos de tratamento superiores às
de outras regiões, tendo em vista que todas elas devem atender aos valores mínimos prescritos pelo
código ASME BPVC Section VIII. Tal fato é devido à dificuldade de obtenção de uma completa
homogeneização das temperaturas das diferentes regiões da esfera durante o TTAT.
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Por esse motivo, a simulação deste TTAT na fase de aquisição de matéria prima e na fase de
qualificação dos procedimentos de soldagem deve contemplar um tempo maior que aquele indicado
pelo ASME BPVC Section VIII para os TTATs da fase de construção e montagem e o TTAT extra
requerido pela PETROBRAS.
Neste caso, o tempo total deve considerar o tempo do TTAT em forno na fase de fabricação conforme
11.2 e 11.3 desta Norma, mais os tempos de TTATs da fase de construção e montagem e o TTAT
extra requerido pela PETROBRAS.
O fabricante deve apresentar para a PETROBRAS o tempo total previsto de TTAT simulado, antes da
aquisição da matéria prima. O tempo total para o TTAT simulado para condição que exige a maior
quantidade de TTATs pode ser efetuado em um único ciclo, desde que aprovado previamente pela
PETROBRAS e inclua os efeitos de todos os patamares e respectivos tempos de aquecimentos e
resfriamento.
NOTA O procedimento permitido para simular os TTATs em um único ciclo deve ser baseado nos
parâmetros de Larson-Miller/Hollomon-Jaffe e deve considerar todas as taxas de
aquecimento e resfriamento.
As exigências relativas às chapas de teste de produção e aos testes e ensaios requeridos encontram-
se em 11.4, 11.5, 11.6 e 11.7.
6.1.1 O tipo de flange permitido, juntas, acabamento da face de flange, estojos e porcas, dos bocais
de processo, instrumentação, bocas de visita e outros bocais, bem como sua projeção externa,
devem estar de acordo com a PETROBRAS N-253, exceto quando especificado em contrário nesta
Norma.
6.1.2 A ligação do pescoço de qualquer tipo de bocal e das bocas de vista ao costado da esfera deve
ser sempre por solda de penetração total. O reforço de qualquer abertura (incluindo os das bocas
de visita, quando requerido pelo dimensionamento mecânico, deve ser reforço do tipo integral com
solda de penetração total. Não é permitido o reforço do tipo anel sobreposto.
6.1.3 Todas as esferas devem ter duas bocas de visita com diâmetro mínimo de 24”, sendo uma
localizada no topo e outra no fundo.
NOTA 1 A boca de visita no topo deve ter um turco para a remoção da tampa.
NOTA 2 A boca de visita no fundo deve ser provida de dobradiça e deve ser previsto um dispositivo
seguro para a remoção e manobra da tampa.
6.1.4 É permitido que o bocal de respiro da esfera, fechado com flange cego, seja instalado na tampa
da boca de visita do topo da esfera.
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6.2.1 As esferas devem ser suportadas por colunas tubulares de aço-carbono fixas na região
próxima ao equador e apoiadas sobre as bases de concreto. As colunas devem ser dimensionadas
para resistir às cargas prescritas pela PETROBRAS N-253.
6.2.2 Os tirantes de contraventamento, usados como membros diagonais, não devem ser ligados
diretamente ao costado da esfera, a menos que essa região seja calculada para isso. Os tirantes
devem ser fixados entre as colunas e devem ser providos de esticadores que permitam ajustar a
tensão.
NOTA 1 A análise de tensões deve ser realizada pelo Método de Elementos Finitos (MEF).
NOTA 2 O procedimento de análise de tensões deve ser conforme o código ASME BPVC
Section VIII Division 2, inclusive para esfera projetada pelo ASME BPVC Section VIII
Division 1, que neste caso, deve usar a tensão admissível correspondente aos materiais
da Division 1.
6.2.4 As colunas de suporte das esferas devem ter um revestimento externo de proteção contra fogo
(“fire-proofing”), de acordo com a PETROBRAS N-1756.
6.2.5 As colunas devem ser pintadas, conforme normas PETROBRAS de pintura, antes da aplicação
de proteção contra fogo (“fire-proofing”), com o objetivo de evitar corrosão externa alveolar das
colunas sob a proteção contra fogo (“fire-proofing”).
6.2.6 As colunas tubulares das esferas devem ser rigorosamente estanques para evitar a penetração
do ar.
6.2.7 As soldas nas colunas (longitudinais e circunferenciais) devem ser de topo e com penetração
total.
6.2.8 As soldas de ligação das colunas aos gomos (partes do costado) da esfera devem ser
realizadas na fábrica, com penetração total e examinadas por ultrassom por profissional certificado
como US-N2-AE-1 pelo Sistema Brasileiro de Qualificação e Certificação de Pessoal em END -
ABENDI, conforme ABNT NBR NM ISO 9712.
NOTA 1 É utilizado o termo “stub” para identificar o conjunto soldado do trecho engastado de coluna
em um gomo da esfera.
NOTA 2 Todas as soldas destes componentes devem ser inspecionadas por líquido penetrante ou
partícula magnética na fase final de fabricação, antes do transporte para o campo.
NOTA 3 Os ensaios de líquido penetrante e partícula magnética devem ser repetidos na inspeção de
recebimento da fase de construção e montagem.
6.2.9 As chapas-base das colunas devem ter furos alongados na direção radial. Para o
dimensionamento desses furos, deve ser considerada a dilatação e a contração máxima da esfera
por ocasião do tratamento térmico, mais uma folga de 10 mm, no mínimo, em relação aos
chumbadores.
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Os suportes externos de tubulações dos bocais e instrumentos não devem ser soldados diretamente
no casco da esfera, mas numa chapa intermediária de mesmo material que o da esfera e com os
cantos arredondados.
7.1 A distância do fundo das esferas até o solo deve ser de no mínimo 2 m e ser suficiente para
instalação da tubulação de fundo.
7.2.1 Quando o bocal de entrada de produto for locado no centro do topo da esfera e estiver
requerido na Folha de Dados da esfera um distribuidor de líquido (aspergidor) instalado na projeção
interna do bocal de entrada de produto, então seu detalhe construtivo deve ser conforme mostrado
esquematicamente na Figura A.1. O posicionamento do par de flanges interno deve permitir o exame
por ultrassom da solda entre o casco e a projeção interna do bocal durante a fabricação e paradas de
manutenção.
7.2.2 Quando o bocal de entrada de produto for locado no centro do topo da esfera, deve existir um
único bocal no fundo da esfera utilizado para a saída de produto, entrada de água de incêndio e
drenagem de água.
7.2.3 Quando o bocal de entrada de produto for locado no centro do fundo da esfera. Este bocal
deve ser o mesmo bocal utilizado para a saída de produto, a entrada de água de incêndio e a
drenagem de água.
7.3.1 Todas as esferas devem ser equipadas com dois bocais para válvulas de segurança para fogo
com dispositivo de intertravamento.
NOTA As válvulas de segurança para fogo e suas respectivas válvulas de bloqueio devem ser
montadas cada uma em um bocal independente, no topo da esfera, cuja distância entre si,
bem como suas projeções, dependem das dimensões das válvulas de bloqueio e do
dispositivo de intertravamento.
7.3.2 Todas as esferas devem ser equipadas com um bocal para válvula de segurança para efeito
solar e condições anormais de operação como especificado na PETROBRAS N-1645.
7.4.1 Todas as esferas devem possuir bocais independentes no topo para instalação de transmissor
e chave de nível.
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NOTA 1 O bocal da chave de nível deve ser de diâmetro nominal 4" e ter projeção interna com tubo
acalmador conforme a Figura A.2.
NOTA 2 O bocal do transmissor de nível deve ser de diâmetro nominal 6" para instalação de
instrumento do tipo radar e/ou servo-operado com tubo acalmador, conforme mostrado
esquematicamente na Figura A.3.
NOTA 3 A instalação dos instrumentos devem estar de acordo com as recomendações da norma de
medição API MPMS 3.3.
7.4.2 Toda esfera deve possuir no seu topo um bocal flangeado para medição de pressão.
7.4.3 Toda esfera deve possuir três bocais para indicação de temperatura local e um bocal para
transmissor de temperatura.
7.4.4 Os bocais para indicação de temperatura local devem ser flangeados e posicionados nas
seguintes elevações:
7.4.5 O bocal para o transmissor de temperatura deve ser flangeado, posicionado no topo da esfera
possuindo um poço termométrico que se estende até próximo do fundo da esfera.
NOTA 1 Este bocal deve ser localizado junto ao bocal do transmissor de nível.
NOTA 2 O poço termométrico deve possuir guias ao longo do tubo acalmador do transmissor de
nível, conforme mostrado esquematicamente na Figura A.3, com o objetivo de evitar
oscilação do mesmo e o surgimento de tensão alternada na solda de sua projeção interna.
7.4.6 Os bocais de instrumento devem ser acessíveis pela escada ou pela plataforma de acesso.
7.5.1 Toda esfera deve possuir quatro bocais flangeados para amostradores de diâmetro nominal
3/4” posicionados nas seguintes elevações:
— no fundo da esfera;
— a 25% do diâmetro da esfera;
— no equador da esfera;
— a 75% do diâmetro da esfera.
NOTA O ponto de amostragem do fundo da esfera deve ser fora da projeção vertical da esfera.
7.5.2 Os amostradores devem ser acessíveis pela escada ou pela plataforma de acesso.
7.5.3 Os amostradores devem ser instalados com duplo bloqueio, conforme a PETROBRAS N-1645.
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8 Sistema de Resfriamento
Todas as esferas devem ser equipadas com um sistema de resfriamento adequado, capaz de manter
a pressão no interior do vaso suficientemente abaixo da pressão de abertura da válvula de segurança
de efeito solar, nas mais severas condições atmosféricas que possam ocorrer. Esse sistema deve ser
projetado de acordo com a PETROBRAS N-1203.
9 Escadas e Plataformas
9.1 As esferas devem ter uma plataforma no topo da esfera para acesso às válvulas de segurança, à
boca de visita e aos demais bocais.
9.2 A plataforma, a escada de acesso e demais estruturas devem atender a PETROBRAS N-279.
9.3 Deve haver um lance de plataforma a partir da escada, para fácil acesso aos amostradores
situados abaixo do equador da esfera.
9.4 O acesso à plataforma de topo deve ser por meio de uma escada inclinada, com ângulo de 45°,
sendo que cada lance de escada não deve ter mais de 6 m de altura, com um patamar de 1 000 mm
de comprimento entre dois lances sucessivos. A largura efetiva da escada deve ser 800 mm e cada
degrau deve ter um espaço útil de 200 mm.
9.5 A escada deve ter guarda-corpo em toda a sua extensão, e o piso dos degraus deve ser de
material antiderrapante.
9.6 O projeto das escadas e plataformas deve considerar a expansão térmica da esfera e espaço
suficiente para a limpeza, pintura e manutenção do equipamento.
9.7 Os suportes externos à esfera não devem ser soldados diretamente no casco da esfera, mas
numa chapa intermediária de mesmo material que o da esfera e com os cantos arredondados.
10 Fabricação e Montagem
10.1 A fabricação e montagem da esfera devem obedecer aos requisitos do ASME BPVC
Section VIII e das PETROBRAS N-268 e N-269.
10.3 As seguintes tolerância de fabricação e montagem são específicas para o caso de esfera, as
demais tolerâncias devem seguir as PETROBRAS N-268 e N-269.
a) ovalização ao longo das seções e nas bordas superior e inferior: código ASME BPVC
Section VIII, porém, igual ou inferior a 50 mm;
b) verticalidade (prumo):
— para colunas de esferas: de acordo com as tolerâncias especificadas no projeto; caso
não haja, adotar o seguinte: 1 mm por metro de coluna e nunca maior que 10 mm.
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10.4 A remoção das soldas provisórias, tais como soldas de dispositivos auxiliares de montagem,
soldas de fixação de termopares e dos suportes de isolamento térmico colocados para tratamento
térmico, devem ser imediatamente após cumprirem sua função, sem impactos mecânicos. A região
destas soldas deve ser adequadamente esmerilhada para eliminar pontos de concentração de tensão
e então examinada visualmente e por líquido penetrante ou partículas magnéticas.
11 TTAT
Designa-se por Tratamento Térmico de Alívio de Tensões (TTAT), nesta norma, o tratamento térmico
após soldagem ( “Post Weld Heat Treatment-PWHT”) requerido pelo código de projeto.
11.1 O TTAT deve ser executado quando requerido pelo código de projeto, e deve atender aos
requisitos ali estabelecidos.
11.2 As chapas que contenham bocais da esfera e que possuam espessura superior às de outras
seções da esfera que não contenham bocais devem ser submetidas a um tratamento térmico (TTAT)
parcial na fábrica, de maneira a evitar que chapas menos espessas venham a ser tratadas por um
tempo superior ao tempo mínimo requerido pelo código de projeto. As seguintes exigências devem
ser atendidas:
a) todas as soldas destes componentes devem ser inspecionadas por partícula magnética
ou líquido penetrante na fase final de fabricação, antes do transporte para o campo;
b) os ensaios de partícula magnética e líquido penetrante devem ser repetidos na inspeção
de recebimento da fase de construção e montagem;
c) estas peças devem ser submetidas ao TTAT global da esfera na fase de construção e
montagem de forma a atender aos requisitos estabelecidos pelo código de projeto.
NOTA O tempo de Tratamento Térmico Parcial é a diferença entre o tempo exigido para a chapa
de maior espessura e o tempo referente aos gomos que não possuam bocais ou trechos
engastados de colunas.
11.3 Recomenda-se que as peças dos trechos engastados das colunas aos gomos (costado) e que
possuam espessura superior às de outras seções da esfera sejam submetidas a um tratamento
térmico (TTAT) parcial na fábrica. [Prática Recomendada]
NOTA 1 O tempo de Tratamento Térmico Parcial é a diferença entre o tempo exigido para a chapa
de maior espessura e o tempo referente aos gomos que não possuam bocais ou trechos
engastados de colunas.
NOTA 2 Estas peças devem ser submetidas ao TTAT global da esfera na fase de construção e
montagem de forma a atender aos requisitos estabelecidos pelo código de projeto.
11.4 A chapa do teste de produção deve ser dividida em duas seções. Durante o TTAT da esfera,
uma seção deve estar localizada na parte superior da esfera e a outra na parte inferior.
11.5 Devem ser removidos corpos-de-prova das duas seções da chapa do teste de produção para
avaliação da tenacidade (teste de impacto). Os requisitos mínimos de energia para os corpos de
prova (das zonas fundida e termicamente afetadas) devem ser iguais aos especificados pelo código
de projeto para os procedimentos de soldagem e condições que requerem teste de impacto.
11.6 Os demais ensaios nos corpos de prova removidos das duas seções da chapa do teste de
produção devem ser realizados na seção que tiver sido submetida às condições mais severas de
TTAT (maior tempo de patamar e maior temperatura de patamar), exceto o ensaio de dureza que
deve ser realizado na seção submetida à condição menos severa (menor temperatura de patamar).
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11.7 Durante a realização do TTAT deve ser verificada a verticalidade de todas as colunas da esfera,
a cada variação de 100 °C (durante o aquecimento e o resfriamento) e também após a conclusão do
TTAT. As correções desta verticalidade devem ser realizadas por meio de dispositivo mecânico, a
cada verificação.
11.8 Após a realização do TTAT, devem ser realizadas medições de dureza na zona fundida e na
zona termicamente afetada das soldas da esfera. Devem ser efetuadas, no mínimo, duas medições
completas em cada junta horizontal e uma medição completa em duas juntas verticais de cada seção
da esfera. Adicionalmente devem ser feitas 2 medições em soldas provisórias de cada especificação
de material empregado, de preferência para as maiores espessuras.
NOTA 1 A dureza não deve ultrapassar o valor estabelecido nas PETROBRAS N-268 e N-269. Estes
limites são aplicáveis na fase de qualificação do Procedimento de Soldagem e nas
medições na esfera após o TTAT.
NOTA 2 A localização dos pontos de medição de dureza deve ser estabelecida a critério da inspeção
da PETROBRAS.
NOTA 3 Na fase de avaliação do teste de produção, os valores de dureza devem ser obtidos através
de 1 ou mais corpos de prova, a critério da inspeção da PETROBRAS.
12 Inspeção e Teste
A inspeção e teste da esfera devem obedecer aos requisitos do ASME BPVC Section VIII e das
PETROBRAS N-268 e N-269.
A esfera deve ser submetida ao exame de partícula magnética ou líquido penetrante em todas as
suas soldas após sofrer sua primeira grande plastificação de construção, isto é:
a) após o teste hidrostático para esfera que não tem exigência de TTAT;
b) após o TTAT para esfera que tem exigência de TTAT.
NOTA Especial atenção deve ser dada nas soldas de ligação entre o casco e as pernas.
13 Pintura
14 Placa de Identificação
A placa de identificação deve ser de acordo com a PETROBRAS N-253 e deve ficar localizada na
coluna mais próxima da escada. Sua fixação deve prever a espessura do revestimento contra fogo
(“fire-proofing”) da coluna.
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ÍNDICE DE REVISÕES
REV. A, B, C, D e E
Não existe índice de revisões.
REV. F
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Revalidação
REV. G
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Todas Revisadas
IR 1/1
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