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N-1281 REV.

G 02 / 2011

Projeto, Fabricação e Montagem


de Esfera

Procedimento

Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.


Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do
texto desta Norma. A Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma é a
responsável pela adoção e aplicação das suas seções, subseções e
enumerações.

Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que


deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma
CONTEC eventual resolução de não segui-la (“não-conformidade” com esta Norma) deve
Comissão de Normalização ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pela
Técnica Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de
caráter impositivo.

Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições


previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de
alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pela Unidade da
PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de caráter
não-impositivo. É indicada pela expressão: [Prática Recomendada].

Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
SC - 02 CONTEC - Subcomissão Autora.

Caldeiraria As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a
seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a
justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os
trabalhos para alteração desta Norma.

“A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO


S.A. - PETROBRAS, de uso interno na PETROBRAS, e qualquer
reprodução para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e
expressa autorização da titular, importa em ato ilícito nos termos da
legislação pertinente, através da qual serão imputadas as
responsabilidades cabíveis. A circulação externa será regulada mediante
cláusula própria de Sigilo e Confidencialidade, nos termos do direito
intelectual e propriedade industrial.”

Apresentação

As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho


- GT (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidiárias), são
comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidiárias, são aprovadas pelas
Subcomissões Autoras - SC (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as
Unidades da Companhia e as Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos
representantes das Unidades da Companhia e das Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS
está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a
cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são
elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para informações completas
sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.
.
PROPRIEDADE DA PETROBRAS 14 páginas, Índice de Revisões e GT
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1 Escopo

1.1 Esta Norma fixa os requisitos mínimos que devem ser obedecidos no projeto mecânico de
esferas em material aço-carbono destinadas ao armazenamento de gases liquefeitos sob pressão,
tais como: butano, propano, propileno e GLP (Gás Liquefeito de Petróleo).

1.2 Esta Norma é uma complementação das PETROBRAS N-253, N-268 e N-269 que devem ser
seguidas onde aplicável.

1.3 Esta Norma se aplica a projetos iniciados a partir da data de sua edição.

1.4 Esta Norma contém somente Requisitos Técnicos.

2 Referências Normativas

Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para


referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas,
aplicam-se as edições mais recentes dos referidos documentos (incluindo emendas).

Ministério do Trabalho - NR-13 - Caldeiras e Vasos de Pressão;

PETROBRAS N-253 - Projeto de Vaso de Pressão;

PETROBRAS N-268 - Fabricação de Vasos de Pressão;

PETROBRAS N-269 - Montagem de Vasos de Pressão;

PETROBRAS N-279 - Projeto de Estruturas Metálicas;

PETROBRAS N-1203 - Projeto de Sistemas Fixo de Proteção Contra Incêndio em


Instalações com Hidrocarbonetos;

PETROBRAS N-1645 - Critérios de Segurança para Projeto de Instalações Fixas de


Armazenamento de Gás Liquefeito de Petróleo;

PETROBRAS N-1756 - Projeto e Aplicação de Proteção Contrafogo em Instalações


Terrestres;

ABNT NBR NM ISO 9712 - Ensaio Não Destrutivo - Qualificação e Certificação de Pessoal;

API MPMS 3.3 - Manual of Petroleum Measurement Standards Chapter 3 - Tank Gauging
Section 3;

ASME BPV Section VIII - Boiler and Pressure Vessel Code;

ASTM A370 - Standard Test Methods and Definitions for Mechanical Testing of Steel
Products;

ASTM A435/A435M - Standard Specification for Straight-Beam Ultrasonic Examination of


Steel Plates;

ASTM A578/A578M - Specification for Straight-Beam Ultrasonic Examination of Rolled Steel


Plates for Special Applications.

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3 Dimensões de Esferas

3.1 O volume nominal da esfera deve ser determinado considerando o volume útil de líquido
requerido e um espaço para vapor correspondente a 10 % do volume nominal.

3.2 São considerados padronizados os volumes nominais de 1 590 m3 (10 000 bbl) e 3 180 m3
(20 000 bbl), que correspondem aos diâmetros internos aproximados de 14,60 m e 18,25 m,
respectivamente, devendo essas dimensões serem adotadas sempre que possível.

4 Projeto

4.1 Condições de Projeto

4.1.1 As condições de projeto das esferas devem ser como estabelecido na PETROBRAS N-253.

4.1.2 Além da temperatura de projeto correspondente à máxima temperatura que o fluido


armazenado pode atingir, deve obrigatoriamente ser considerada uma temperatura mínima de
projeto, de acordo com o seguinte critério:

a) a temperatura mínima de projeto para os flanges, pescoços de bocais e bocas de visita,


soldas de ligação entre pescoços de bocais e flanges, e outras peças que possam ficar
diretamente abertas para o exterior, isto é, sujeitas a vazamento, bem como para
flanges cegos e parafusos, estojos e porcas desses bocais deve ser o menor dos
seguintes valores:
— temperatura de vaporização do fluido contido na pressão atmosférica;
— zero °C.
b) a temperatura mínima de projeto para todas as outras partes da esfera, inclusive o
próprio casco e suas soldas (incluindo a solda de ligação do pescoço do bocal com o
casco), com exceção das discriminadas no item “a” acima deve ser o menor dos
seguintes valores:
— temperatura de vaporização do fluido contido na pressão atmosférica, acrescida de
30 °C;
— zero °C.

4.1.3 O fabricante deve informar a pressão de vácuo suportada pela esfera.

NOTA Deve ser determinada a pressão de vapor mínima do produto armazenado na mínima
temperatura ambiente, caso a mesma seja menor que a pressão atmosférica, a
PETROBRAS deve ser previamente informada.

4.2 Código de Projeto

4.2.1 A esfera deve ser projetada de acordo com o código ASME BPVC Section VIII Division 1 ou
Division 2, dependendo do que estiver especificado na Folha de Dados da esfera. Quando nada for
especificado na Folha de Dados, a escolha entre a ASME BPVC Section VIII Division 1 e a Division 2
dever ser proposta pelo fabricante e aprovada previamente pela PETROBRAS.

NOTA Quando a espessura de parede, calculada pelo código ASME BPVC Section VIII Division 1
exceder 38 mm (1 1/2”), recomenda-se avaliar a conveniência de se executar o projeto pelo
código ASME BPVC Section VIII Division 2. [Prática Recomendada]

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4.2.2 Deve ser avaliada a necessidade de análise de fadiga, inclusive esfera projetada pelo ASME
BPVC Section VIII Division 1, considerando as variações previstas de pressão e de nível de líquido no
interior da esfera em função do tempo, conforme “screening criteria for fatigue analysis” do ASME
BPVC Section VIII Division 2. Caso a análise de fadiga seja exigida, a mesma deve ser feita de
acordo com o código ASME BPVC Section VIII Division 2, para uma vida útil de 20 anos, exceto
quando for especificado pela PETROBRAS um valor diferente.

5 Materiais

5.1 Todos os materiais devem estar de acordo com as exigências e recomendações da


PETROBRAS N-253.

5.2 As chapas para fabricação das esferas projetadas de acordo com o código ASME BPVC
Section VIII Division 1 com espessuras acima de 25 mm devem ser especificadas com requisito
suplementar de exame por ultrassom na usina conforme as ASTM A435/A435M ou A578/A578M nível
B. Para esferas projetadas de acordo com o código ASME BPVC Section VIII Division 2 deve-se
seguir o requisito de exame por ultrassom na usina lá especificado em função das espessuras das
chapas.

5.3 Todos os materiais para partes submetidas à pressão, inclusive flanges, pescoços de bocais e
bocas de visita, chapas ou peças de reforços, flanges cegos, parafusos, porcas e consumíveis de
soldagem, devem ser adequados para a temperatura mínima de projeto definida no 4.1.2 desta
Norma.

5.4 É sempre exigido teste de impacto, mesmo quando dispensado pelo código de projeto, para as
partes submetidas à pressão, inclusive flanges, pescoços de bocais e bocas de visita, chapas ou
peças de reforços e flanges cegos.

NOTA 1 Os corpos-de-prova para os ensaios de avaliação de tenacidade (impacto), conforme


ASTM A370 devem ser realizados nas temperaturas citadas em 4.1.2 a) e (b desta Norma,
considerando o componente da esfera cujo corpo-de-prova representa.
NOTA 2 Os requisitos mínimos de energia para os corpos de prova devem ser iguais aos
especificados pelo código de projeto para os materiais, procedimentos de soldagem e
condições que requerem teste de impacto.

5.5 Na fase de aquisição de matéria prima e posteriormente na fase de qualificação dos


procedimentos de soldagem, os corpos-de-prova a serem submetidos aos ensaios mecânicos devem
ser submetidos a Tratamentos Térmicos de Alívio de Tensão (TTATs) que simulem todos os TTATs
efetuados nas fases de fabricação, construção e montagem e mais um TTAT extra a ser efetuado
pela PETROBRAS, na operação futura do equipamento na eventualidade de reparo.

NOTA Na fase de qualificação dos procedimentos de soldagem os corpos de prova a serem


utilizados nos ensaios mecânicos devem ser submetidos a duas condições de simulação de
TTAT, gerando tantas Especificações de Procedimento de Soldagem (EPS) e Registros de
Qualificação do Procedimento de Soldagem (RQPS), quanto o fabricante julgar necessário.

5.6 Tempo Exigido para as Condições de TTAT Simulado

Durante a realização do TTAT de campo, na fase de construção e montagem, ocorre que algumas
regiões da esfera são submetidas a temperaturas de patamar e tempos de tratamento superiores às
de outras regiões, tendo em vista que todas elas devem atender aos valores mínimos prescritos pelo
código ASME BPVC Section VIII. Tal fato é devido à dificuldade de obtenção de uma completa
homogeneização das temperaturas das diferentes regiões da esfera durante o TTAT.

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Por esse motivo, a simulação deste TTAT na fase de aquisição de matéria prima e na fase de
qualificação dos procedimentos de soldagem deve contemplar um tempo maior que aquele indicado
pelo ASME BPVC Section VIII para os TTATs da fase de construção e montagem e o TTAT extra
requerido pela PETROBRAS.

Neste caso, o tempo total deve considerar o tempo do TTAT em forno na fase de fabricação conforme
11.2 e 11.3 desta Norma, mais os tempos de TTATs da fase de construção e montagem e o TTAT
extra requerido pela PETROBRAS.

5.7 Tempo Total de TTAT Simulado em Ciclo Único

O fabricante deve apresentar para a PETROBRAS o tempo total previsto de TTAT simulado, antes da
aquisição da matéria prima. O tempo total para o TTAT simulado para condição que exige a maior
quantidade de TTATs pode ser efetuado em um único ciclo, desde que aprovado previamente pela
PETROBRAS e inclua os efeitos de todos os patamares e respectivos tempos de aquecimentos e
resfriamento.

NOTA O procedimento permitido para simular os TTATs em um único ciclo deve ser baseado nos
parâmetros de Larson-Miller/Hollomon-Jaffe e deve considerar todas as taxas de
aquecimento e resfriamento.

5.8 Teste de Produção

As exigências relativas às chapas de teste de produção e aos testes e ensaios requeridos encontram-
se em 11.4, 11.5, 11.6 e 11.7.

6 Detalhes de Projeto Mecânico

6.1 Bocais e Outras Aberturas

6.1.1 O tipo de flange permitido, juntas, acabamento da face de flange, estojos e porcas, dos bocais
de processo, instrumentação, bocas de visita e outros bocais, bem como sua projeção externa,
devem estar de acordo com a PETROBRAS N-253, exceto quando especificado em contrário nesta
Norma.

6.1.2 A ligação do pescoço de qualquer tipo de bocal e das bocas de vista ao costado da esfera deve
ser sempre por solda de penetração total. O reforço de qualquer abertura (incluindo os das bocas
de visita, quando requerido pelo dimensionamento mecânico, deve ser reforço do tipo integral com
solda de penetração total. Não é permitido o reforço do tipo anel sobreposto.

6.1.3 Todas as esferas devem ter duas bocas de visita com diâmetro mínimo de 24”, sendo uma
localizada no topo e outra no fundo.

NOTA 1 A boca de visita no topo deve ter um turco para a remoção da tampa.
NOTA 2 A boca de visita no fundo deve ser provida de dobradiça e deve ser previsto um dispositivo
seguro para a remoção e manobra da tampa.

6.1.4 É permitido que o bocal de respiro da esfera, fechado com flange cego, seja instalado na tampa
da boca de visita do topo da esfera.

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6.2 Colunas de Suporte

6.2.1 As esferas devem ser suportadas por colunas tubulares de aço-carbono fixas na região
próxima ao equador e apoiadas sobre as bases de concreto. As colunas devem ser dimensionadas
para resistir às cargas prescritas pela PETROBRAS N-253.

6.2.2 Os tirantes de contraventamento, usados como membros diagonais, não devem ser ligados
diretamente ao costado da esfera, a menos que essa região seja calculada para isso. Os tirantes
devem ser fixados entre as colunas e devem ser providos de esticadores que permitam ajustar a
tensão.

6.2.3 É responsabilidade do projetista da esfera realizar a análise de tensões na região de ligação


das colunas de suporte com o costado da esfera, para resistir às cargas prescritas pela PETROBRAS
N-253, providenciando reforços adequados, sempre que necessários.

NOTA 1 A análise de tensões deve ser realizada pelo Método de Elementos Finitos (MEF).
NOTA 2 O procedimento de análise de tensões deve ser conforme o código ASME BPVC
Section VIII Division 2, inclusive para esfera projetada pelo ASME BPVC Section VIII
Division 1, que neste caso, deve usar a tensão admissível correspondente aos materiais
da Division 1.

6.2.4 As colunas de suporte das esferas devem ter um revestimento externo de proteção contra fogo
(“fire-proofing”), de acordo com a PETROBRAS N-1756.

NOTA Os tirantes de contraventamento das colunas não necessitam de revestimento de proteção


contra fogo.

6.2.5 As colunas devem ser pintadas, conforme normas PETROBRAS de pintura, antes da aplicação
de proteção contra fogo (“fire-proofing”), com o objetivo de evitar corrosão externa alveolar das
colunas sob a proteção contra fogo (“fire-proofing”).

6.2.6 As colunas tubulares das esferas devem ser rigorosamente estanques para evitar a penetração
do ar.

6.2.7 As soldas nas colunas (longitudinais e circunferenciais) devem ser de topo e com penetração
total.

6.2.8 As soldas de ligação das colunas aos gomos (partes do costado) da esfera devem ser
realizadas na fábrica, com penetração total e examinadas por ultrassom por profissional certificado
como US-N2-AE-1 pelo Sistema Brasileiro de Qualificação e Certificação de Pessoal em END -
ABENDI, conforme ABNT NBR NM ISO 9712.

NOTA 1 É utilizado o termo “stub” para identificar o conjunto soldado do trecho engastado de coluna
em um gomo da esfera.
NOTA 2 Todas as soldas destes componentes devem ser inspecionadas por líquido penetrante ou
partícula magnética na fase final de fabricação, antes do transporte para o campo.
NOTA 3 Os ensaios de líquido penetrante e partícula magnética devem ser repetidos na inspeção de
recebimento da fase de construção e montagem.

6.2.9 As chapas-base das colunas devem ter furos alongados na direção radial. Para o
dimensionamento desses furos, deve ser considerada a dilatação e a contração máxima da esfera
por ocasião do tratamento térmico, mais uma folga de 10 mm, no mínimo, em relação aos
chumbadores.

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6.3 Suportes de Tubulações e Instrumentos

Os suportes externos de tubulações dos bocais e instrumentos não devem ser soldados diretamente
no casco da esfera, mas numa chapa intermediária de mesmo material que o da esfera e com os
cantos arredondados.

7 Detalhes Adicionais do Projeto de Processo e Instrumentação

7.1 A distância do fundo das esferas até o solo deve ser de no mínimo 2 m e ser suficiente para
instalação da tubulação de fundo.

7.2 Bocal de Entrada de Produto e Bocal de Saída de Produto.

7.2.1 Quando o bocal de entrada de produto for locado no centro do topo da esfera e estiver
requerido na Folha de Dados da esfera um distribuidor de líquido (aspergidor) instalado na projeção
interna do bocal de entrada de produto, então seu detalhe construtivo deve ser conforme mostrado
esquematicamente na Figura A.1. O posicionamento do par de flanges interno deve permitir o exame
por ultrassom da solda entre o casco e a projeção interna do bocal durante a fabricação e paradas de
manutenção.

7.2.2 Quando o bocal de entrada de produto for locado no centro do topo da esfera, deve existir um
único bocal no fundo da esfera utilizado para a saída de produto, entrada de água de incêndio e
drenagem de água.

NOTA Atentar que independente da localização no topo ou no fundo do bocal de entrada de


produto, a PETROBRAS N-1645 estabelece que só deve haver um bocal abaixo do nível
máximo de líquido para entrada/saída de GLP, bem como para a drenagem de água.

7.2.3 Quando o bocal de entrada de produto for locado no centro do fundo da esfera. Este bocal
deve ser o mesmo bocal utilizado para a saída de produto, a entrada de água de incêndio e a
drenagem de água.

7.3 Bocais para Dispositivos de Segurança

7.3.1 Todas as esferas devem ser equipadas com dois bocais para válvulas de segurança para fogo
com dispositivo de intertravamento.

NOTA As válvulas de segurança para fogo e suas respectivas válvulas de bloqueio devem ser
montadas cada uma em um bocal independente, no topo da esfera, cuja distância entre si,
bem como suas projeções, dependem das dimensões das válvulas de bloqueio e do
dispositivo de intertravamento.

7.3.2 Todas as esferas devem ser equipadas com um bocal para válvula de segurança para efeito
solar e condições anormais de operação como especificado na PETROBRAS N-1645.

7.4 Bocais para Instrumentos de Nível, Pressão e Temperatura

7.4.1 Todas as esferas devem possuir bocais independentes no topo para instalação de transmissor
e chave de nível.

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NOTA 1 O bocal da chave de nível deve ser de diâmetro nominal 4" e ter projeção interna com tubo
acalmador conforme a Figura A.2.
NOTA 2 O bocal do transmissor de nível deve ser de diâmetro nominal 6" para instalação de
instrumento do tipo radar e/ou servo-operado com tubo acalmador, conforme mostrado
esquematicamente na Figura A.3.
NOTA 3 A instalação dos instrumentos devem estar de acordo com as recomendações da norma de
medição API MPMS 3.3.

7.4.2 Toda esfera deve possuir no seu topo um bocal flangeado para medição de pressão.

7.4.3 Toda esfera deve possuir três bocais para indicação de temperatura local e um bocal para
transmissor de temperatura.

7.4.4 Os bocais para indicação de temperatura local devem ser flangeados e posicionados nas
seguintes elevações:

— um bocal no fundo da esfera junto do bocal de amostragem;


— um bocal no equador da esfera junto do bocal de amostragem;
— um bocal no topo da esfera.

7.4.5 O bocal para o transmissor de temperatura deve ser flangeado, posicionado no topo da esfera
possuindo um poço termométrico que se estende até próximo do fundo da esfera.

NOTA 1 Este bocal deve ser localizado junto ao bocal do transmissor de nível.
NOTA 2 O poço termométrico deve possuir guias ao longo do tubo acalmador do transmissor de
nível, conforme mostrado esquematicamente na Figura A.3, com o objetivo de evitar
oscilação do mesmo e o surgimento de tensão alternada na solda de sua projeção interna.

7.4.6 Os bocais de instrumento devem ser acessíveis pela escada ou pela plataforma de acesso.

7.5 Bocais de Amostragem

7.5.1 Toda esfera deve possuir quatro bocais flangeados para amostradores de diâmetro nominal
3/4” posicionados nas seguintes elevações:

— no fundo da esfera;
— a 25% do diâmetro da esfera;
— no equador da esfera;
— a 75% do diâmetro da esfera.

NOTA O ponto de amostragem do fundo da esfera deve ser fora da projeção vertical da esfera.

7.5.2 Os amostradores devem ser acessíveis pela escada ou pela plataforma de acesso.

7.5.3 Os amostradores devem ser instalados com duplo bloqueio, conforme a PETROBRAS N-1645.

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8 Sistema de Resfriamento

Todas as esferas devem ser equipadas com um sistema de resfriamento adequado, capaz de manter
a pressão no interior do vaso suficientemente abaixo da pressão de abertura da válvula de segurança
de efeito solar, nas mais severas condições atmosféricas que possam ocorrer. Esse sistema deve ser
projetado de acordo com a PETROBRAS N-1203.

9 Escadas e Plataformas

9.1 As esferas devem ter uma plataforma no topo da esfera para acesso às válvulas de segurança, à
boca de visita e aos demais bocais.

9.2 A plataforma, a escada de acesso e demais estruturas devem atender a PETROBRAS N-279.

9.3 Deve haver um lance de plataforma a partir da escada, para fácil acesso aos amostradores
situados abaixo do equador da esfera.

9.4 O acesso à plataforma de topo deve ser por meio de uma escada inclinada, com ângulo de 45°,
sendo que cada lance de escada não deve ter mais de 6 m de altura, com um patamar de 1 000 mm
de comprimento entre dois lances sucessivos. A largura efetiva da escada deve ser 800 mm e cada
degrau deve ter um espaço útil de 200 mm.

9.5 A escada deve ter guarda-corpo em toda a sua extensão, e o piso dos degraus deve ser de
material antiderrapante.

9.6 O projeto das escadas e plataformas deve considerar a expansão térmica da esfera e espaço
suficiente para a limpeza, pintura e manutenção do equipamento.

9.7 Os suportes externos à esfera não devem ser soldados diretamente no casco da esfera, mas
numa chapa intermediária de mesmo material que o da esfera e com os cantos arredondados.

10 Fabricação e Montagem

10.1 A fabricação e montagem da esfera devem obedecer aos requisitos do ASME BPVC
Section VIII e das PETROBRAS N-268 e N-269.

10.2 As superfícies de contato entre as chapas de deslizamento e as chapas inferiores de colunas de


esferas que sofrem tratamento térmico devem ser limpas e engraxadas antes de serem superpostas.

10.3 As seguintes tolerância de fabricação e montagem são específicas para o caso de esfera, as
demais tolerâncias devem seguir as PETROBRAS N-268 e N-269.

a) ovalização ao longo das seções e nas bordas superior e inferior: código ASME BPVC
Section VIII, porém, igual ou inferior a 50 mm;
b) verticalidade (prumo):
— para colunas de esferas: de acordo com as tolerâncias especificadas no projeto; caso
não haja, adotar o seguinte: 1 mm por metro de coluna e nunca maior que 10 mm.

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10.4 A remoção das soldas provisórias, tais como soldas de dispositivos auxiliares de montagem,
soldas de fixação de termopares e dos suportes de isolamento térmico colocados para tratamento
térmico, devem ser imediatamente após cumprirem sua função, sem impactos mecânicos. A região
destas soldas deve ser adequadamente esmerilhada para eliminar pontos de concentração de tensão
e então examinada visualmente e por líquido penetrante ou partículas magnéticas.

11 TTAT

Designa-se por Tratamento Térmico de Alívio de Tensões (TTAT), nesta norma, o tratamento térmico
após soldagem ( “Post Weld Heat Treatment-PWHT”) requerido pelo código de projeto.

11.1 O TTAT deve ser executado quando requerido pelo código de projeto, e deve atender aos
requisitos ali estabelecidos.

11.2 As chapas que contenham bocais da esfera e que possuam espessura superior às de outras
seções da esfera que não contenham bocais devem ser submetidas a um tratamento térmico (TTAT)
parcial na fábrica, de maneira a evitar que chapas menos espessas venham a ser tratadas por um
tempo superior ao tempo mínimo requerido pelo código de projeto. As seguintes exigências devem
ser atendidas:

a) todas as soldas destes componentes devem ser inspecionadas por partícula magnética
ou líquido penetrante na fase final de fabricação, antes do transporte para o campo;
b) os ensaios de partícula magnética e líquido penetrante devem ser repetidos na inspeção
de recebimento da fase de construção e montagem;
c) estas peças devem ser submetidas ao TTAT global da esfera na fase de construção e
montagem de forma a atender aos requisitos estabelecidos pelo código de projeto.

NOTA O tempo de Tratamento Térmico Parcial é a diferença entre o tempo exigido para a chapa
de maior espessura e o tempo referente aos gomos que não possuam bocais ou trechos
engastados de colunas.

11.3 Recomenda-se que as peças dos trechos engastados das colunas aos gomos (costado) e que
possuam espessura superior às de outras seções da esfera sejam submetidas a um tratamento
térmico (TTAT) parcial na fábrica. [Prática Recomendada]

NOTA 1 O tempo de Tratamento Térmico Parcial é a diferença entre o tempo exigido para a chapa
de maior espessura e o tempo referente aos gomos que não possuam bocais ou trechos
engastados de colunas.
NOTA 2 Estas peças devem ser submetidas ao TTAT global da esfera na fase de construção e
montagem de forma a atender aos requisitos estabelecidos pelo código de projeto.

11.4 A chapa do teste de produção deve ser dividida em duas seções. Durante o TTAT da esfera,
uma seção deve estar localizada na parte superior da esfera e a outra na parte inferior.

11.5 Devem ser removidos corpos-de-prova das duas seções da chapa do teste de produção para
avaliação da tenacidade (teste de impacto). Os requisitos mínimos de energia para os corpos de
prova (das zonas fundida e termicamente afetadas) devem ser iguais aos especificados pelo código
de projeto para os procedimentos de soldagem e condições que requerem teste de impacto.

11.6 Os demais ensaios nos corpos de prova removidos das duas seções da chapa do teste de
produção devem ser realizados na seção que tiver sido submetida às condições mais severas de
TTAT (maior tempo de patamar e maior temperatura de patamar), exceto o ensaio de dureza que
deve ser realizado na seção submetida à condição menos severa (menor temperatura de patamar).

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11.7 Durante a realização do TTAT deve ser verificada a verticalidade de todas as colunas da esfera,
a cada variação de 100 °C (durante o aquecimento e o resfriamento) e também após a conclusão do
TTAT. As correções desta verticalidade devem ser realizadas por meio de dispositivo mecânico, a
cada verificação.

11.8 Após a realização do TTAT, devem ser realizadas medições de dureza na zona fundida e na
zona termicamente afetada das soldas da esfera. Devem ser efetuadas, no mínimo, duas medições
completas em cada junta horizontal e uma medição completa em duas juntas verticais de cada seção
da esfera. Adicionalmente devem ser feitas 2 medições em soldas provisórias de cada especificação
de material empregado, de preferência para as maiores espessuras.

NOTA 1 A dureza não deve ultrapassar o valor estabelecido nas PETROBRAS N-268 e N-269. Estes
limites são aplicáveis na fase de qualificação do Procedimento de Soldagem e nas
medições na esfera após o TTAT.
NOTA 2 A localização dos pontos de medição de dureza deve ser estabelecida a critério da inspeção
da PETROBRAS.
NOTA 3 Na fase de avaliação do teste de produção, os valores de dureza devem ser obtidos através
de 1 ou mais corpos de prova, a critério da inspeção da PETROBRAS.

12 Inspeção e Teste

A inspeção e teste da esfera devem obedecer aos requisitos do ASME BPVC Section VIII e das
PETROBRAS N-268 e N-269.

A esfera deve ser submetida ao exame de partícula magnética ou líquido penetrante em todas as
suas soldas após sofrer sua primeira grande plastificação de construção, isto é:

a) após o teste hidrostático para esfera que não tem exigência de TTAT;
b) após o TTAT para esfera que tem exigência de TTAT.

NOTA Especial atenção deve ser dada nas soldas de ligação entre o casco e as pernas.

13 Pintura

A pintura interna (quando requerida na Requisição de Material da Esfera) e a pintura externa de


esfera da esfera devem seguir as normas PETROBRAS de pintura ou a norma externa adotada pela
PETROBRAS sobre o assunto.

14 Placa de Identificação

A placa de identificação deve ser de acordo com a PETROBRAS N-253 e deve ficar localizada na
coluna mais próxima da escada. Sua fixação deve prever a espessura do revestimento contra fogo
(“fire-proofing”) da coluna.

11
N-1281 REV. G 02 / 2011

ÍNDICE DE REVISÕES

REV. A, B, C, D e E
Não existe índice de revisões.

REV. F
Partes Atingidas Descrição da Alteração

Revalidação

REV. G
Partes Atingidas Descrição da Alteração

Todas Revisadas

IR 1/1
N-1281 REV. G 02 / 2011

GRUPO DE TRABALHO - GT-02-10

Membros

Nome Lotação Telefone Chave


Nelson Patrício Junior
CENPES/EB-AB-G&E/EEQ 812-6206 BR51
(Coordenador)
Ademaro Marchiori AB-RE/ES/TEE 819-6154 BR47
Armando Raphael de
ENGENHARIA/IEABAST/EAB/SE 819-3266 SG3A
Azevedo
Fernando Augusto Mourão
RH/UP/ECTAB 801-3475 SG1G
Villas Boas
Flavio Augusto dos Santos
CENPES/EB-E&P/FP 812-4922 RP4O
Serra
Guilherme Victor Peixoto
CENPES/PDP/TMEC 812-7064 BR46
Donato
José Joaquim Viana Sanches ENGENHARIA/SL/SEQUI/ATFCM 819-3466 EHPM
Ricardo Zorron Cavalcanti ENGENHARIA/IEABAST/EAB/SE 819-3269 SG6M
Wilson Amaral Zaitune ENGENHARIA/SL/SEQUI/CI 855-6525 EEYL
Secretário Técnico
Marcelo Patti de Menezes ENGENHARIA/AG/NORTEC-GC 819-0471 E3HE

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