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Probióticos - Estudo e avaliação em alimentos no mercado.

Orientador: Tiago Fernandes

1. Introdução

É recorrente os agente publicitários recorrem a chavões incentivando o consumo de


determinado produto. Não é excepção quando se refere a alimentos que contêm probióticos,
i.e. iogurte natural, leite fermentado, kefir, kombucha ou produtos à base de soja. Estes
alimentos prometem regular o nosso organismo, promovendo uma flora intestinal saudável, e
consequentemente proporciona-nos uma melhor qualidade de vida. Os probióticos podem ser
definidos como microorganismos vivos, os quais, quando administrados em quantidades
adequadas, conferem um benefício para a saúde ao hospedeiro e podem incluir bactérias e
leveduras que estão identificadas como benéficas para o trato intestinal dos animais
(Saccharomyces cerevisiae, Saccharomyces cerevisiae, Lactobacillus acidophillus,
Bifidobacterium bifidum, Enterococcus faecium, Lactobacillus plantarum).[1,2]

Os probióticos têm vindo a ser largamente usados tando para fins veterinários como para o
consumo humano. Estão indicados para uso terapêutico e profiláctico contra diversas doenças
gastrointestinais, podendo também ser consumidos sob a forma de suplementos, diluídos em
água ou sumos, e adquiridos em farmácias e em lojas de produtos nutricionais. [3] As bactérias
probióticas podem oferecer uma série de potenciais benefícios para a saúde quando
administrados em quantidades suficientes, promovendo a redução do número de organismos
nocivos no intestino ao produzir substâncias antimicrobianas e estimulando a resposta imune
do organismo.[3-5]

Na perspectiva do consumidor é importante analisar se o consumo destes alimentos obedece


e cumpre com a finalidade a que se propõem, se há uma demasiada exposição, se há
vantagens no seu uso, bem como saber de que forma são mais eficazes.[6]

2. Objetivos

Identificação dos probióticos mais comuns em alimentos. Avaliação da informação qualitativa


e quantitativa da composição dos alimentos/suplementos presentes no mercado. Pesquisa
biográfica acerca da função, possíveis benefícios, e estabilidade para cada probiótico.
Avaliação dos perigos, bem como dos factores que influenciam o consumo destes produtos.
Avaliação se a legislação referente à rotulagem está a ser posta em prática. Elaboração de um
caso de estudo.

3. Metodologia

Numa primeira fase será feita uma pesquisa bibliográfica de forma a compreender o state of
the art. Numa segunda fase será feita a identificação dos probióticos presentes em diferentes
produtos alimentares. Numa terceira fase será elaborada a análise e uma reflexão acerca da
produção destes produtos que envolvem bactérias e leveduras, tendo em atenção as
transformações que ocorrem durante o processo de fabrico, promovendo um detalhado
conhecimento acerca do seu fabrico e da sua rotulagem. Será comparada a composição
quantitativa dos probióticos presentes nos alimentos e suplementos estudados. Numa quarta
fase será avaliada de forma crítica a veracidade da informação publicitada em torno de cada
produto. Entrevistas a consumidores.

3. Bibliografia

[1] FAO/WHO. Report of a Joint FAO/WHO Expert Consultation on Evaluation of Health, and
Nutritional Properties of Probiotics in Food Including Powder Milk with Live Lactic Acid
Bacteria (Córdoba: Food and Agriculture Organization of the United Nations, World Health
Organization), 2001.

[2] S. Fijan, Microorganisms with Claimed Probiotic Properties: An Overview of Recent


Literature, Int. J. Environ. Res. Public Health 2014, 11(5), 4745.

[3] N.V. Varankovich, M.T. Nickerson, D.R. Korber, Probiotic-based strategies for therapeutic
and prophylactic use against multiple gastrointestinal diseases, Front Microbiol. 2015, 6, 685.

[4] J. Doré, G. Corthier, The human intestinal microbiota, Gastroentérol. Clin. Biol. 2010, 34,
S7–S15.

[5] K.M. Tuohy, L. Conterno, M. Gasperotti, R. Viola, Up-regulating the human intestinal
microbiome using whole plant foods, polyphenols, and/or fiber, J. Agric. Food Chem. 2012, 60,
8776–8782.

[6] Regulamento (UE) N.o 1169/2011 do Parlamento Europeu e do Conselho de 25 de Outubro


de 2011

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