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Aula 1

Curso: Processos Industriais Químicos, Petroquímicos e


Farmacêuticos
Disciplina : Estudos de Processo

Profa. Dalva Janine Rita


E-mail: dalvarita@Hotmail.com
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Aula 1
AULA 1 - ESTUDOS DE PROCESSO

Projeto de processos

Conjunto de atividades desenvolvidas por uma equipe multifuncional a partir


da decisão de se produzir um determinado produto em escala industrial.

As atividades de um projeto são executadas a partir de um plano bem


definido para a construção e a operação da instalação desejada.

Onde nasce um projeto ?

Qual a motivação de um projeto ?

Quais as etapas de um projeto ?

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Aula 1

Projetos de processos

• Novas Plantas e REVAMP

• Melhoria de Processos

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Aula 1

Projetos de processos Objetivos


• Plantas de alta qualidade e baixo
custo
• Construir plantas competitivas a
• Novas Plantas e REVAMP longo prazo.
• Manter no prazo e custo orçado
• Engenharia com baixo custo e
prazo curto

Pontos importantes
• Processo de Trabalho
• Qualidade do projeto

Baseado em filosofias de Projeto e abordagem organizacional


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Aula 1

Projeto de plantas de químicas, petroquímicas e


farmacêuticas

Atributos desejados de uma planta química/petroquímicas/farmacêuticas :

- Alta qualidade, processos competitivos, mínimo custo.

- Alta desempenho, atendendo requisitos de:


- Seletividade
- Confiabilidade
- Segurança operacional
- Normas ambientais

- Atendimento de capacidade de projeto.

- Vida útil de 20 – 40 anos (planta química básica)


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Aula 1

Projeto de plantas de químicas, petroquímicas e


farmacêuticas

Um projeto de engenharia deve considerar:

- Orçamento

- Cronograma

- Padrões de engenharia

- Processos de trabalho / Work process

- Objetivos:
- Atingir 100 % de capacidade poucos meses após partida
- Orçamento + Cronograma: baixo custo em um período curto de tempo
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Aula 1

Work process

Analogia com processo industrial:

Operações
Matéria prima Produto
físico-químicas

Projeto:
Operações
Informações
organizacionais Projeto ou serviço
Iniciais
(Operações (Produto)
(Matéria-prima)
físico-químicas)

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Aula 1

O que o work process define ?

 O que deve ser feito.

 Quando deve ser feito.

 Quem deve fazer.

 Qual procedimento deve ser seguido.

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Aula 1

O que o work process não define ?

 Como deve ser feito.

 Procedimento para as atividades.

 Qualidade do trabalho.

A qualidade trabalho pode ser assegurada a partir de práticas de melhoria de


valor (PMV) ou value improving practices (VIP’s).

O conceito de “VIP’s” foi introduzido pela IPA (Independent Project Analysis),


consultoria de avaliação de projetos e benchmarking.
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Aula 1

Pontos importantes para implantação de um


work process (por que usar)

 Quadro enxuto de funcionários.

 Poucos níveis hierárquicos / camadas organizacionais

 Integrantes da equipe com responsabilidades bem definidas.

 Integrantes da equipe com autonomia / poder de decisão.

 Forma de Trabalho que permita comunicação uniforme e rápida.

 Documentação adequada. Ainda assim está contido


dento dos processos de
 Automação e enfoque estrutural. trabalho da empresa
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Aula 1

 Gerenciamento de projetos

 Engenharia de processos

 Engenharia de detalhamento

 Engenharia de controle
Work process do projeto:
áreas envolvidas  Operação/Manufatura

 Manutenção

 Avaliação econômica

 Segurança e meio-ambiente

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Aula 1

Work process – Principais passos de um projeto


(exemplo)

 Balanço material e energético preliminar

 Dimensionamento preliminar dos equipamentos principais

 Plot-plan e lay-out preliminar

 Otimização de processo e engenharia

 Estratégias de controle

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Aula 1

Work process – Diagrama de fluxo

Linhas horizontais: passos do projeto


Linhas verticais: funções
Linhas sólidas verticais: envolvimento das funções
Fonte : Koolen, 2002 13
Aula 1

Work process – elementos chaves para sua criação

 Escopo do trabalho

 Metodologia de desenvolvimento/trabalho

 Mediador independente.

 Envolvimento de membros altamente qualificados em todas as funções.

Mente aberta

Palavras chaves Poder de decisão

Respeito um pelo outro. 14


Aula 1

Work process – Outras observações

Cada etapa deve ter:

 Objetivo

 Informações iniciais e premissas (inputs)

 Resultados esperados (outputs)

Decisões e revisões (técnicas ou organizacionais) são ações que fazem parte


do work process. Nada substitui revisões e mecanismos de feed-back.

Benchmarking (aferição)
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Aula 1
Engenharia Simultânea (Concurrent Engineering)

Em projetos de Capital, o WP deve considerar uso engenharia simultânea, time


de Comercial, Eng. Processos, de projeto, controle do projeto, construção,
manutenção, compras, avaliação econômica, HSE

Metodologia de trabalho baseada na paralelização de tarefas.

Fonte : Koolen, 2002 16


Aula 1

Engenharia Simultânea

Troca de informação parece ser a chave

Fonte: Melloni (1998) apud Krishnam (1996)


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Aula 1

Fases do projeto

 Viabilidade

 Definição, etapa geralmente dividida em duas partes:

- Projeto conceitual

- Engenharia Básica (Projeto básico)

 Engenharia de detalhamento.

 Construção Etapas podem ser diferentes para cada


Empresa
 Operação e avaliação

 Demolição

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Aula 1

 Gerenciamento de projetos

 Engenharia de processos

 Engenharia de detalhamento

 Engenharia de controle
Áreas envolvidas
 Operação/Manufatura

 Manutenção

 Avaliação econômica

 Segurança e meio-ambiente

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Aula 1

Fases do projeto – Definições

Projeto conceitual e engenharia básica:

Etapas em que ocorrem as decisões e definições de maior


relevância e impacto nas etapas seguintes do projeto.

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Aula 1

Quais os principais produtos de um


projeto conceitual ?

 Balanço de massa e energia preliminar

 Diagramas de controle (filosofia de controle)

 Dimensionamento preliminar dos equipamentos

 Estimativa preliminar de custo dos equipamentos

 Planta-baixa e lay-out preliminar/plano diretor

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Aula 1

Quais os principais produtos de um projeto básico ?

 P&ID (Piping and Instrumentation Diagram/Drawing)


Processo e Utilidades
IBL/OBL (Inside/Outside Battery Limits)

 Dados de processo para tubulação e instrumentação

 Especificação (folha de dados) de equipamentos.

 Fluxograma de Processos consolidado/BM&E/Manuais analíticos /Relatório


PHA, etc

Documento do
Imagem JPEG Microsoft Word 22
Aula 1

Projeto conceitual vs Projeto básico

Quando se tem mais de uma alternativa em avaliação, realiza um


projeto conceitual e não se gasta tempo e dinheiro com um pacote
definitivo (projeto básico).

O projeto conceitual tem um nível de detalhamento menor e estimativa


menos precisa (em relação ao projeto básico).

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Aula 1

Metodologia FEL (Front End Loading)

Objetivos da metodologia:

 Fazer com que as necessidades do negócio seja parâmetro preliminar para


realização (ou não) de investimentos importantes;

 Eliminar/diminuir risco de dispêndio de investimentos em projetos que não


iriam trazer retorno;

 Minimizar mudanças durante a execução do projeto.

Metodologia propõe a aprovação de investimento em três fases:


3 níveis de detalhamento ou estágios de aprovação que são dados para um
projeto: FEL 1, FEL 2 e FEL 3.
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Aula 1
FEL 1 FEL 2 FEL 3
1 2 3 E

Metodologia FEL (Front End Loading)

FEL 1 – Etapa pré-projeto ou Definição do Negócio:


Explora a oportunidade do projeto a partir de estudo que permitem avaliar o
alinhamento estratégico do projeto, viabilidade, necessidade
para a empresa.

FEL 2 – Projeto Conceitual:


Planejamento das instalações.

FEL 3 – Projeto Básico:


Consolidação de estudos de engenharia, plano de compra de materiais e
cronograma.
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Aula 1
FEL 1 FEL 2 FEL 3
1 2 3 E

Metodologia FEL (Front End Loading)

Quais são os principais “produtos”/entregáveis/objetivos do FEL 1 ?

 Definição da equipe de projeto.

 Validação da oportunidade comercial.

 Estudos relativos a competitividade do negócio.

Descrição preliminar das alternativas de processo (rotas produtivas) que


serão analisadas.

 Previsões de mercado.
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Aula 1
FEL 1 FEL 2 FEL 3
1 2 3 E

Metodologia FEL (Front End Loading)

Quais são os principais “produtos”/entregáveis/ objetivos do FEL 1 ?


(continuação)

 Levantamento preliminar da literatura existente sobre produto/processo,


toxicidade.

 Determinação de quando o produto deverá ser lançado.

 Verificar viabilidade da cadeia de suprimentos (supply-chain)

 Cronograma e recursos necessários para o projeto.

 Estimativas iniciais de custo.


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Aula 1
FEL 1 FEL 2 FEL 3
1 2 3 E

Metodologia FEL (Front End Loading)

Quais são os principais “produtos”/entregáveis/objetivos do FEL 2 ?

 Atualização de dados econômicos do projeto

 Estudo econômico e financeiro mais detalhado

 Refinar e validar premissas

 Avaliação das alternativas identificadas

 Projeto Conceitual

 Refinamento do orçamento
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Aula 1
FEL 1 FEL 2 FEL 3
1 2 3 E

Metodologia FEL (Front End Loading)

Quais são os principais “produtos”/entregáveis/objetivos do FEL 2 ?


(continuação)

 Resultados de ensaios em planta-piloto validados

 Documentação para licenças de instalação e operação.

 Entrada com pedido de registro de produtos.

 Cronograma com recursos e prazos definidos.

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Aula 1
FEL 1 FEL 2 FEL 3
1 2 3 E

Metodologia FEL (Front End Loading)

Quais são os principais “produtos”/entregáveis/objetivos do FEL 3 ?

 Escopo de trabalho detalhado da alternativa selecionada

 Cronograma do projeto básico

 Projeto básico

 Plano de execução detalhado

 Estimativa de custo detalhada

 Plano de compras
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Aula 1
FEL 1 FEL 2 FEL 3
1 2 3 E

Metodologia FEL (Front End Loading)

Quais são os principais “produtos”/entregáveis/objetivos do FEL 3 ?


(continuação)

 Lista de fornecedores definida

 Entrada com pedido de registro de produtos.

 Especificação do produto e matérias-prima.

 FISPQ (Ficha de informações de segurança de produtos químicos)

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Aula 1

Metodologia FEL (Front End Loading)

FEL 1 FEL 2 FEL 3 Detalhamento


e montagem

1 2 3 E

Definição Definição Partida


Planejamento do
de de Execução e
Negócio Escopo Projeto Operação

Idéias 1 Portões de decisão: E Entrega


• Revisar

• Continuar

• Arquivar/cancelar
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Aula 1

Value improving practices - VIP’s

Procedimento e práticas que agregam qualidade às


tarefas e trabalhos realizados.

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Aula 1

Principais VIP’s

 Seleção da tecnologia
 Classes de qualidade de planta
 Minimização de resíduos
 Simplificação de processos
 Otimização de energia/processos
 Projeto de capacidade
 Modelos de confiabilidade
 Padronização Operação e segurança
 Manutenção normalmente já constam do
Work Process
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 Construção
Aula 1

Impacto das práticas de melhoria de valor no


processo de trabalho

Fonte : Koolen, 2002 35


Aula 1
Práticas de melhoria de valor:
Seleção da tecnologia

 Melhor tecnologia para uma planta competitiva

Equipe qualificada para a escolha: vivência, histórico, estado da arte,


pesquisadores.

 Aspectos econômicos e ambientais

 Busca de patentes: tecnologia de interesse pode ser utilizada ?

 Benchmarking externo: consultorias

 Etapa é crucial para o sucesso do projeto !

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Aplicado na etapa de Viabilidade
Aula 1

Práticas de melhoria de valor: Minimização de resíduos

 Redução de geração de resíduos e impactos ambientais

Impacto ambiental: poluição de ar, água e solo, mas também riscos ao


meio ambiente (acidentes ambientais), flares, plumas etc.

 Situações de emergência: prever facilidades para combate.

 Estudos ambientais quantitativos e qualitativos.

 Observar tendências mundiais mais rígidas e restritivas.

 Eficiência de processo

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Aplicável em todas as etapas
Aula 1

Práticas de melhoria de valor: Minimização de resíduos

 Balanços materiais deve conter:


Correntes finais de disposição de resíduos
Descartes periódicos (catalisadores em vim de vida útil)
Rejeitos de regeneração
Materiais de demolição

 Sustentabilidade

 Análise do ciclo de vida do produto e cadeias de produto e


responsabilidade do negócio

 Assuntos ambientais críticos para a comunidade: comunicação.

38
Aplicável em todas as etapas
Aula 1

Práticas de melhoria de valor: Simplificação de processos

 Objetivo: redução de custos de investimento e operacionais.

 Brainstormings e discussões com um mediador independente.

 Equipe/Áreas envolvidas: Pesquisadores (R&D)


Engenheiros de processos.
Controle de processos.
Produção
Negócios
Licenciadores.

Passo determinante: criação de idéias “out-of-the-box thinking


environment”
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Aula 1

Práticas de melhoria de valor: Simplificação de processos

 Avaliação preliminar das ideias:

Quais seus benefícios potenciais ?

Quais são promissoras ?

Quais necessitam de desenvolvimento ?

 Seleção das ideias que serão implantadas pela equipe de projeto.

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Aula 1

Práticas de melhoria de valor: Simplificação de processos

Objetivo: projetos simples e robustos

Pontos gerais para discussão:

 Nós realmente precisamos deste processo/unidade/equipamento/utilidade?

 Isto agrega valor ao cliente ?

 Nós podemos substituir esta funcionalidade por um serviço externo ?

Serviços que podem ser comprados de empresas externas como:


energia, vapor, água, refrigeração, água de resfriamento, tratamento
de efluentes.
41
Aula 1

Práticas de melhoria de valor: Simplificação de processos

Pontos gerais para discussão (cont.):

Nós podemos evitar etapas no processo onde aumenta-se


o nível de energia de uma corrente, reduz-se e aumenta-se
novamente ?

Nós podemos combinar etapas de processo/equipamentos com outras


etapas/equipamentos.

 Intensificação de processos.

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Aula 1

Práticas de melhoria de valor: Simplificação de processos

World Class Manufacturing:

Fabricantes de classe mundial: melhores práticas da indústria.

 Foi considerada manutenção preditiva ?

 O princípio da produção just-in-time foi seguido ?


Redução de estoques e produção por demanda.

 O projeto considera TQC “Total quality control” ?


Conjunto de ferramentas e métodos que permitem melhoria da
qualidade, a fim de se atender o cliente.

43
Aula 1
Práticas de melhoria de valor: Simplificação de processos

Ambiental e segurança de processos:

 É possível prevenir ou reduzir o descarte de água ?

 O riscos externos podem ser prevenidos ou minimizados ?

 É possível minimizar o risco deste processo/etapa/operação ?

 É possível substituir determinada substância por outra de menor risco ?

É possível diminuir as situações de risco, evitando-se condições severas de


operação ?
Apresentação do
Microsoft PowerPoint 44
Aula 1
Práticas de melhoria de valor: Simplificação de processos

Resultados da discussão: devem ser documentados,


indicando-se:

Ideias selecionadas para desenvolvimento.

Ideias selecionadas para implantação.

Ideias discutidas e rejeitadas.

Quando realizar ?

Início do projeto conceitual, quando os balanços de massa e energia já estiverem


disponíveis.
Aplicável no início do Projeto Conceitual com BM preliminar 45
Aula 1
Práticas de melhoria de valor: Otimização de processos

Maximizar ganhos
Minimizar custo

Balanços de massa e energia

https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/7603/7603_4.PDF

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Aula 1
Práticas de melhoria de valor: Otimização de processos

1° Passo:

Síntese de processos: etapa criativa do projeto,


em que se define as operações unitárias,
equipamentos e a forma como são interligados
em um fluxograma de processo.

 Avaliação de diferentes casos, a partir de uma função objetivo.

 Otimização do projeto conceitual

Resultado: fluxograma de processos consolidado.

Usa-se Softwares de Otimização usando Programação não Linear 47


Aula 1
Práticas de melhoria de valor: Otimização de processos

2° Passo:

 Otimização do fluxograma consolidado.

 Pré dimensionamento de equipamentos.

 Determinação de níveis de pressão, temperatura e composições.

Resultado: Resultado balanço preliminar de massa e energia no fluxograma


consolidado.

48
Aula 1
Práticas de melhoria de valor: Otimização de processos

3° Passo:

 Otimização energética.

“Pinch study”, com base em restrições de troca


térmica, operação, controle e segurança.

Resultado: balanço de massa e energia consolidado, com informações que


permitem o dimensionamento dos equipamentos.

49
Aula 1
Práticas de melhoria de valor: Otimização de processos

Quando realizar ?

Otimização do processo conceitual: durante a etapa


de síntese de processos.

Otimização do fluxograma consolidado: após a etapa


de síntese de processo.

Resultados dos estudos de otimização precisam ser documentados:

 Funções objetivos
 Premissas

 Preços

 Restrições e graus de liberdade


Aplicável na etapa de Síntese do Processo
 Análise de sensibilidade
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Aula 1
Práticas de melhoria de valor: Modelagem de confiabilidade

Técnica relativamente nova, exceto para industrias


nucleares e aviação.

Objetivos:

 Medir a disponibilidade do processo

 Gerar uma classificação dos elementos que podem contribuir para


indisponibilidade e perda de tempo devido a falhas mecânicas.

 Identificar componentes não-confiáveis.

51
Aula 1
Práticas de melhoria de valor: Modelagem de confiabilidade

Devem ser consideradas as seguintes alternativas de projeto,


em ordem de prioridade:

 Podemos eliminar este componente ?

 Em caso de falha, é necessário uma parada do processo ?

 Este elemento pode ser substituído por outro mais confiável ?

 Considerar redundância.

Quando realizar ?
Durante projeto conceitual e/ou engenharia básica.
Aplicável no Projeto Conceitual e ou Básico 52
Aula 1
Práticas de melhoria de valor: Projeto de capacidade
(projetar para a capacidade requerida)

Objetivo:

Evitar uma instalação com alto custo devido


super-dimensionamentos (over-design) e
utilização de fatores de segurança.

A combinação de diferentes “tipos” de super-dimensionamentos


pode resultar em uma elevação significativa de custos !

53
Aula 1
Práticas de melhoria de valor: Projeto de capacidade

Exemplos de super-dimensionamento:

 Balanço material em carga máxima, em condições


extremas, como uma tarde de verão ou uma noite de
inverno.

Fim de vida útil de catalisador ou condição máxima de


sujeira nos tubos de um trocador ou reator também são fatores utilizados no
dimensionamento.

 Fatores de segurança relativos à propriedades físicas e métodos de cálculo.

 Colunas de destilação projetadas para 60 – 70% da capacidade máxima.


54
 Trocadores de calor com 10 % de folga em área.
Aula 1
Práticas de melhoria de valor: Projeto de capacidade

Tipos de super-dimensionamento:

Balanço de massa e capacidade horária: companhias de


engenharia dimensionam todos os equipamentos acima
da capacidade máxima horária (e o cliente paga a conta...)

Matéria prima com baixa pureza e produto com especificação rígida, muito
acima do estabelecido.

 Condições ambientes e sazonalidades: temperaturas máximas e mínimas,


umidade, temperatura de água de resfriamento, vida útil de catalisadores,
incrustações e sujeira.

 Parâmetros de projeto e fatores de segurança.


55
Aula 1
Práticas de melhoria de valor: Projeto de capacidade

Exemplo:

Para um trocador de calor, se há dúvidas com relação ao


fator de sujeira, uma comparação com uma aplicação
similar pode ser uma alternativa para um
dimensionamento adequado; não se deve simplesmente
“jogar folgas” no método de cálculo.

Quando realizar ?

Os critérios de dimensionamento ou metodologias para “over-design” fazem


parte do documento de bases de projeto, que é preparado no início da fase
do projeto conceitual.

Aplicável no início do Projeto Conceitual 56


Aula 1

Práticas de melhoria de valor: Projeto de capacidade

O engenheiro de processo/projetos deve saber lidar com as incertezas,


identificar onde elas realmente existem, evitando-se “over-design”
sobre “over-design” utilizando seu bom-senso.

57
Aula 1
Práticas de melhoria de valor: Manutenção

Objetivo: unidade livre de manutenção, ainda assim


manutenções preventivas deverão ser consideradas.

Frequentemente negligenciado.

Devem ser considerados:

 Sistemas de monitoramento de equipamentos.

Lay-out deve prever acessibilidade dos equipamentos que devem sofrer


manutenções ou futuras modificações.

58
Aula 1
Práticas de melhoria de valor: Manutenção

Devem ser consideradas as manutenções:

Preditiva: foco na monitoração do desempenho do


equipamento, análise de falha baseada em dados históricos a fim de se prever
quando possíveis falhas ocorrerão.

 Preventiva: manutenção agendada, com base no ciclo de histórico de falhas.

 Corretiva: substituição do item após falha, em um curto espaço de tempo.

Aplicável na Engenharia Básica

59
Aula 1

Práticas de melhoria de valor: Construção

Desenvolvimento do lay out e “plot plan”

Plano de construção, composto de:

 Tempo de entrega de equipamentos


 Tempo de construção

 Sequência da instalação

 Transporte de equipamentos

 Cronograma e identificação dos caminhos críticos

Aplicável no início do Projeto Básico e completado durante o detalhamento

60
Aula 1

VIP’s, metodologia FEL e etapas do projeto

Fonte : Koolen, 2002 61


Aula 1

VIP’s, metodologia FEL e etapas do projeto

Fonte : Koolen, 2002 62


Aula 1

Conclusões

Processos de trabalho (work process) bem desenvolvidos, baseiam-se


em etapas e realimentação e revisões e na metodologia FEL antes de se
iniciar os trabalho de engenharia de detalhamento.

Processos de trabalho bem desenvolvidos permitem que se aplique


engenharia concorrente, obtendo-se consideráveis ganhos de tempo,
eficiência e custos, evitando-se re-trabalhos.

63
Aula 1

Melhoria Continua de Processo

Ideias/Projetos podem surgir para melhoria do Processo em várias frentes

 Performance do Processo: OEE, consumos específicos

 Confiabilidade e Disponibilidade do Processo

 Qualidade da operação- como operamos

 Otimização do processo (econômica)

64
Aula 1

Melhoria Continua de Processo

Ideias/Projetos podem surgir para melhoria do Processo em várias frentes

 Performance do Processo: OEE, consumos específicos

Porque estamos trabalhando aquém da capacidade? Onde podemos melhorar?

Medindo a performance da planta:


Índices técnicos: Vapor, matéria prima, Eletricidade, etc
OEE : perdas por falta de demanda, falhas mecânicas, falhas do processo,
indisponibilidade do processo,limitações de logística, baixa performance do
processo

65
Aula 1

Melhoria Continua de Processo

Ideias/Projetos podem surgir para melhoria do Processo em várias frentes

 Confiabilidade e Disponibilidade do Processo


Onde podemos melhorar?

• causas raiz de falhas em equipamentos/instrumentos; tempo para reparar


e voltar a produzir, agrupar as ocorrências por para itens similares (bombas,
sensores de temperatura, etc), taxa de falha

• causas de perdas de processo: regeneração de catalisador / limpeza de


trocadores de calor/setup e limpezas em geral

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Aula 1

Melhoria Continua de Processo

Ideias/Projetos podem surgir para melhoria do Processo em várias frentes

 Confiabilidade e Disponibilidade do Processo

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Fonte : Koolen, 2002
Aula 1

Melhoria Continua de Processo

Ideias/Projetos podem surgir para melhoria do Processo em várias frentes

 Qualidade da operação- como operamos :

Objetivo de um processo robusto é ter o operador como supervisor das ações – hands-
off. Como podemos melhorar?

Alguns sistemas de instrumentação que permitem o rastreamento das atividades:


alarmes e subsequentes ações/ ações de controle para contornar distúrbios, ações de
mudança de carga

68
Aula 1

Pesquisa e desenvolvimento – Quais são suas


atribuições ?

 Pesquisa de novos produtos, novas moléculas, conforme tendências de


mercado.

 Desenvolvimento de novas tecnologias e


produtos

 Seleção de novas tecnologias

 Assistência técnica

69
Aula 1

Pesquisa e desenvolvimento:

1) Instalação de uma nova unidade industrial

 Seleção ou desenvolvimento da tecnologia:


 Pesquisa bibliográfica de rotas tecnológicas, propriedades físicas,
equilíbrio químico, taxas de reação.

 Ensaios em escala de laboratório (utilização de técnicas estatísticas, DOE)

 Ensaios em escala piloto.

 Transferência de tecnologia: transferência de conhecimento técnico e


científico para uma unidade de escala industrial.

70
Aula 1

Pesquisa e desenvolvimento:

2) Novo produto em uma planta industrial existente

 Ensaios em escala de laboratório > Ensaios em escala piloto > Transferência


de tecnologia

 Unidade existente atende necessidade do novo produto ?

71
Aula 1

Pesquisa e desenvolvimento:

3) Assistência técnica

 Desenvolvimento de produtos que atendem necessidades específicas de


um cliente.

 Ensaios em escala de laboratório > Ensaios em escala piloto > Transferência


de tecnologia

 Unidade existente atende necessidade do novo produto ?

72
Aula 1

Melhoria Continua de Processo

Ideias/Projetos podem surgir para melhoria do Processo em várias frentes

 Otimização do processo (econômica)

• Medir continuamente a performance da planta (incluindo a performance


econômica)
• Usar um modelo para otimização

• Antecipar o resultados de manipulações do sistema

73
Aula 1

Referência Bibliográfica:

J. L. A. Koolen; Design of Simple and Robust Process Plants. Wiley-VCH Verlag


GmbH &Co., 2002

74
Aula 1

OBRIGADA!

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