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Plano do Programa

TCE Digital

Plano de Programa
Versão 1.3

Programa TCE Digital - Plano de Programa – V 1.3 06/10/2019 1/28


Programa TCE Digital - Plano de Projeto – V 1.0 06/10/2019 2/28
Histórico de Versões do Documento:

Versão Objetivo Data Autor

1.0 Demonstrar a idéia inicial do Programa TCE Digital 16/julho/2009 Marcos Varella
Revisão indicada pelo cliente de acordo com reuniões
1.1 22/julho/2009 Marcos Varella
realizadas em 16/07 e 22/07
Revisão feita pelo Gerente de Projetos do Programa
1.2 03/agosto/2009 Sérgio Santa Catarina
TCE Digital
Revisão feita pelo Gerente de Projetos do Programa
1.3 TCE Digital em decorrência das recomendações da 28/agosto/2009 Sérgio Santa Catarina
Consultoria

Aprovações:

Versão Revisor Data Assinatura

Programa TCE Digital - Plano de Projeto – V 1.0 06/10/2019 3/28


ÍNDICE

1. SUMÁRIO EXECUTIVO............................................................................................6

2. MISSÃO DO PROGRAMA........................................................................................6

3. JUSTIFICATIVA.........................................................................................................6

4. SOLUÇÃO PROPOSTA..............................................................................................7

5. INDICADORES, RESULTADOS E BENEFÍCIOS ESPERADOS.....................8


Redução de 70% no tempo de tramitação dos Processos................................................8
Economia anual de aproximadamente R$ 1.000.000,00...................................................9
Minimização de Riscos.......................................................................................................9
Melhorias no ambiente de trabalho....................................................................................9

8. ESTRUTURA ANALÍTICA DO PROJETO (EAP)..............................................10

9. DICIONÁRIO DA EAP............................................................................................11
Suporte Legal...................................................................................................................11
Infraestrutura de Rede, Datacenter e Estações de Trabalho...........................................11
Acervo Digital...................................................................................................................12
Sistema de Processo Eletrônico......................................................................................12
Experiência Digital............................................................................................................13
Sistema de Comunicação Digital.....................................................................................14
Plano de Continuidade de Negócio..................................................................................15
Integração de Sistemas....................................................................................................15
Comunicação do Programa.............................................................................................15

10. NÃO-ESCOPO.........................................................................................................17

11. FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO.................................................................17

12. RESTRIÇÕES..........................................................................................................17

13. PREMISSAS............................................................................................................18

14. STAKEHOLDERS E EXPECTATIVAS................................................................18

15. ORGANOGRAMA....................................................................................................19

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16. PAPÉIS E RESPONSABILIDADES...................................................................19

17. METODOLOGIAS ADOTADAS...........................................................................21

18. CRONOGRAMA ESTIMADO................................................................................22

19. ORÇAMENTO ESTIMADO...................................................................................24

20. ANÁLISE DE RISCOS..........................................................................................25

21. EVENTOS DE COMUNICAÇÃO – EXCLUIR ITEM.......................................25

22. AMBIENTE DO PROJETO E DESENVOLVIMENTO DO TIME – EXCLUIR


ITEM..................................................................................................................................26

23. DECLARAÇÕES DE TRABALHO – EXCLUIR ITEM – JÁ ESTÁ NA EAP 28

24. PLANOS DE GERENCIAMENTO........................................................................28


Gerenciamento do Escopo...............................................................................................28
Gerenciamento do Cronograma.......................................................................................28
Gerenciamento de Custos...............................................................................................29
Gerenciamento da Qualidade..........................................................................................29
Gerenciamento de Recursos Humanos...........................................................................30
Gerenciamento da Comunicação.....................................................................................30
Gerenciamento de Riscos................................................................................................31
Gerenciamento das Aquisições........................................................................................31

25. ARQUIVOS DO PROGRAMA..............................................................................32

26. RELAÇÃO COM OUTROS PROJETOS - REAVALIAR..................................32

27. CONTROLE DE MUDANÇAS - REAVALIAR...................................................32

28. MANIFESTAÇÃO DOS ENVOLVIDOS - REAVALIAR.................................32

29. Arquivos Anexos - Reavaliar.................................................................................32

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1. SUMÁRIO EXECUTIVO
A Gestão 2009-2010 do Tribunal de Contas do Estado do Paraná, buscando a realização do
Planejamento Estratégico e modernizar a instituição, criou o Programa TCE Digital para
substituir o uso de documentos impressos por documentos digitais.

Com este Programa pretende-se conferir mais agilidade, segurança, transparência e


sustentabilidade aos processos internos ao Tribunal e de relacionamento com seus
Jurisdicionados, dado que reduzirá significativamente os custos e tempo de tramitação
empregando documentos digitais minimizando o uso de papel e os custos associados à
impressão, transporte e armazenamento de documentos e autos processuais.

Pretende-se também, mais uma vez, fazer desta casa uma referência de inovação tecnológica,
assim como já foi feito com outras iniciativas. Criar-se-á uma nova realidade para o Tribunal e
para os seus jurisdicionados, onde as interações se darão, predominante e gradativamente,
pela via digital.

Em resumo, este programa executará uma série de projetos para prover o suporte legal
requerido, para disponibilizar novas ferramentas, para digitalizar e dar destinação aos milhões
de páginas - em torno de 12 milhões – que constituem o estoque atual de processos e
documentos arquivados ou em trâmite, para divulgar, preparar e comprometer servidores e
jurisdicionados com o sucesso do programa.

Um exemplo das novas ferramentas que farão parte do dia-a-dia são os certificados digitais,
que permitirão assinar documentos e atos processuais diretamente no computador, sem
precisar gerar e assinar cópias impressas.

2. MISSÃO DO PROGRAMA
Prover as soluções necessárias à substituição do uso de documentos impressos por
documentos digitais, promovendo a celeridade e a sustentabilidade no exercício do controle
externo.

3. JUSTIFICATIVA

Executar ações do Planejamento Estratégico que inclui em seu mapa estratégico “adequar a
infra-estrutura física e tecnológica e intensificar o uso de tecnologia da informação para
simplificar a burocracia e os processos de trabalho visando agilizar o tempo de apreciação dos
processos”.

Imprimirá maior agilidade e transparência no exercício de suas atividades de controle externo


das instituições que utilizam recursos públicos no âmbito do Estado do Paraná.

Aumentar as garantias de continuidade operacional, pois hoje, se por algum sinistro perdesse
parte significativa do acervo de processos e documentos que detém, não teria como recuperá-
los, o que traria grandes prejuízos institucionais e risco de continuidade.

Reverter os padrões atuais de trabalho que, com o tempo, tornar-se-iam insustentáveis, pela
exaustão de espaço físico e pelos custos crescentes com impressão, arquivamento,
movimentação e transporte de documentos. Com isso, potencializar a aplicação de mais
recursos na sua atividade fim – fiscalização.

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Manter a Instituição como referência de modernização entre as instituições de natureza
semelhante.

4. SOLUÇÃO PROPOSTA

A solução proposta está explicitada na Missão do Programa: substituir a utilização de


documentos impressos por documentos digitais. Isso, entretanto, implica na
revisão/introdução de uma gama considerável de procedimentos, tecnologias e sistemas. Entre
eles podemos destacar, na medida do que é visível no estágio de conhecimento atual, os itens
que seguem.

Reformular os processos organizacionais internos ao TCE e de relacionamento com os


Jurisdicionados, para que funcionem segundo a perspectiva e requisitos de uma nova realidade
que emprega documentos digitais.

Introduzir novas tecnologias para a digitalização do acervo atual e dos documentos que, por
exceção ou por transição, ainda chegarão ao TCE em papel impresso e precisarão ser
disponibilizados no meio digital. Essas tecnologias incluem equipamentos como scanners e
softwares de tratamento, armazenamento, indexação, recuperação e descarte dos documentos
digitalizados. Funcionalidades essas comumente denominadas de Gerenciamento Eletrônico de
Documentos – GED.

Contratar serviços para digitalização do acervo existente hoje no TCE, visto que seria
inexeqüível com os recursos e experiência existentes hoje na instituição.

Introduzir tecnologias, sistemas e procedimentos para garantir a Eficácia Probatória dos


documentos digitais que, em outras palavras, significa a garantia da procedência e da
integridade do documento. A tecnologia empregada para isso são os Certificados Digitais que,
armazenados em um dispositivo de memória como um smartcard ou um token e autenticados
pela senha do seu proprietário, são utilizados para criptografar e assinar documentos digitais
empregando programas de computador. O emprego dos Certificados Digitais e a validade das
assinaturas feitas com são regulamentados e suportados por uma estrutura oficial de chaves
públicas, denominada ICP-Brasil.

Adquirir/desenvolver sistemas para controle de Processo Eletrônico e para comunicação com


os Jurisdicionados empregando documentos digitais.

Adquirir e instalar a infraestrutura de rede, servidores e estações de trabalho capaz de prover


o desempenho necessário perante o grande volume de documentos que passarão a trafegar
pela rede e capaz de prover a ergonomia necessária à análise de processos e elaboração
simultânea de atos, tudo na tela de computador.

Prover o suporte legal à adoção do processo eletrônico, o que inclui a elaboração/adoção de Lei
específica, a revisão do Regimento Interno e da Lei Orgânica e, provavelmente, a elaboração
de diversos atos normativos como Resoluções, Instruções Normativas, Provimentos, etc.

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5. INDICADORES, RESULTADOS E BENEFÍCIOS ESPERADOS

Redução de 70% no tempo de tramitação dos Processos.

Expectativa proveniente de relatos de outras instituições que adotaram o processo


eletrônico. A redução decorre de vários aspectos entre os quais destacam-se:

A eliminação do tempo de movimentação: uma vez enviado por meio digital (internet) todo
o documento estará imediatamente disponível ao destinatário, seja quando enviado do
Jurisdicionado para o TCE ou vice-versa. Mesmo internamente ao TCE, processos e
documentos estarão ao alcance de todos, simultaneamente, sem depender de
movimentação de pastas entre unidades ou entre setores e servidores da mesma unidade.

Acesso Simultâneo: como o processo estará permanentemente disponível a todos os


interessados, serão eliminados os tempos antes gerados pela serialização de atividades
imposta pelos autos impressos. Como exemplo, se mais de uma parte solicitasse vistas aos
autos, um teria que esperar pela outra. Isso também ocorre quando um integrante do
corpo deliberativo solicita vistas, podendo permanecer com o processo por semanas e, ao
devolvê-lo, outro integrante solicita vistas novamente. Com o processo eletrônico, vistas
poderão ocorrer simultaneamente. Ainda, os processos não precisarão sofrer interrupção
de análise ou tramitação nos casos onde eram solicitados apenas para consulta.

Eliminação de prazos de retorno de AR: outra demanda de tempo ocorre nas citações,
onde, mesmo após receber a intimação, o prazo para a manifestação dos citados só
começa a contar da juntada do AR aos autos, o que implica o tempo do correio devolver o
AR ao TCE e este tramitar até o Processo e ser juntado. Com as citações por meio
eletrônico, a confirmação da leitura poderá caracterizar o início do prazo.

Operações por lote: algumas operações, como a assinatura de documentos, que nos
documentos impressos tem que ser feita necessariamente documento a documento, com a
assinatura digital, muitos documentos poderão ser assinados em poucos segundos, com
uma única operação.

Agilidade na elaboração de atos como informações, despachos, votos, decisões, etc, pois
serão muito facilitadas as cópias de textos de um documento digital para outro evitando
transcrição manual. Também os recursos de localização de palavras, assuntos, peças
processuais, em um processo digital facilitarão muito a análise eliminando o tempo de
procura seqüencial em autos extensos.

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Economia anual de aproximadamente R$ 1.000.000,00.

Essa estimativa de economia reflete apenas a redução de gastos associados à geração,


movimentação e armazenamento de documentos impressos e os acréscimos de custos em
função da utilização de autos digitais. A planilha a seguir resume essa estimativa.

Redução de Despesas por Ano


Despesa TC Jurisdicionados Total
Impressão R$ 92.450,00 R$ 170.108,00 R$ 262.558,00
Correio R$ 298.080,00 R$ 198.720,00 R$ 496.800,00
Movimentação Interna R$ 482.380,80 R$ 0,00 R$ 482.380,80
Espaço de Armazenamento R$ 50.000,00 R$ 0,00 R$ 50.000,00
Redução Total Despesas R$ 922.910,80 R$ 368.828,00 R$ 1.241.738,80

Novas Despesas por Ano


Certificados Digitais R$ 35.620,00 R$ 147.302,40 R$ 182.922,40
Novas Despesas por Ano R$ 35.620,00 R$ 147.302,40 R$ 182.922,40

Resultado Anual
R$ 887.290,80 R$ 221.525,60 R$ 1.058.816,40

Minimização de Riscos

Com a adoção de documentos e processos digitais estará minimizado significativamente o


risco de perda destes documentos, dado que existirão políticas de replicação destes
documentos para locais seguros e que, mesmo ocorrendo a perda, a restauração do
documento poderá ser feita em poucas horas.

Melhorias no ambiente de trabalho

Com a inexistência de documentos impressos e processos, o ambiente de trabalho ficará


muito mais limpo e organizado e ecologicamente correto pelas práticas sustentáveis.

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8. ESTRUTURA ANALÍTICA DO PROJETO (EAP)

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9. DICIONÁRIO DA EAP

Suporte Legal
Inclui todo o suporte legal para o uso de documentos digitais, em substituição aos
documentos impressos, no trâmite de processos interno e no relacionamento com os
Jurisdicionados, além dos procedimentos administrativos próprios. O suporte legal inclui:
Resolução do Atos Oficiais – AOTC Eletrônico: resolução que disciplina a veiculação do
AOTC puramente digital e a suspensão definitiva da versão impressa. A versão digital, com
assinatura digital, estará disponível nos sites da Imprensa Oficial e do Tribunal de Contas.
Lei do Processo Eletrônico: lei que regulamentará a adoção do Processo Eletrônico pelo
Tribunal de Contas bem como a comunicação digital entre o TCEPR e seus Jurisdicionados.
Revisão do Regimento Interno: nova versão do Regimento Interno adequada à adoção
do Processo Eletrônico e à comunicação digital com os Jurisdicionados.
Revisão da Leio Orgânica: nova versão da Lei Orgânica adequada á adoção do Processo
Eletrônico e à comunicação digital com os Jurisdicionados. Isso se for necessária.
Atos Normativos: demais atos normativos que se fizerem necessários para a
operacionalização dos procedimentos a partir da adoção do Processo Eletrônico, da
comunicação digital como os Jurisdicionados e da adoção dos documentos digitais nos
procedimentos administrativos próprios.

Infraestrutura
Inclui a infraestrutura de rede de computadores interna ao TCEPR, as melhorias na sala dos
servidores – datacenter – e nas máquinas dos usuários – estações de trabalho –
necessárias à adoção do Processo Eletrônico.
Embora já prevista no orçamento de 2009, estas melhorias tornaram-se críticas para a
implantação do Processo Eletrônico e demais iniciativas de emprego de documentos
digitais. Isso se torna crítico pelo aumento de tráfego esperado com os documentos digitais
e pelo aumento da dependência do sistema e do armazenamento dos documentos e
processos.
Inicialmente, as melhorias de infraestrutura percebidas incluem:
Infraestrutura de Rede: substituição de todos os equipamentos e cabeamento de rede.
Para isso, além da aquisição e instalação de equipamentos e cabos de rede, serão
necessárias obras de engenharia civil para ampliação dos dutos de passagem de cabos,
construção das salas técnicas dos andares para armazenar equipamentos de rede por
andar e adequações da sala dos servidores como piso elevado, controle de acesso e
mecanismo de detecção de incêndio.
Datacenter: sistema de refrigeração do datacenter com redundância e alimentação
(gerador) próprio para as situações de falta de energia.
Estações de Trabalho: substituição das estações de trabalho para ampliação de sua
capacidade de processamento e de velocidade de rede para que se beneficiem da
velocidade da nova rede e para que atendam às exigências impostas pelos documentos e
processos digitais. Adequação da ergonomia, provavelmente pela utilização de um segundo
monitor, para suportar as atividades sobre processos digitais, como leitura de uma peça e
elaboração simultânea de outra.

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Acervo Digital
Entende-se por Acervo Digital o repositório dos documentos digitais e todas as
funcionalidades e serviços necessários para a sua construção, manutenção e
gerenciamento.
Gestão de Documentos
Tabela de Temporalidade: tabela que estabelece uma classificação de documentos
segundo um conjunto de categorias. Cada categoria estabelece o tempo de retenção dos
documentos nos arquivos corrente e intermediário e se depois deverão ir para o
permanente ou poderão ser descartados. A tabela deverá ser aprovada por resolução.
Levantamento do Acervo: identificação do acervo existente, hoje distribuído pelas
unidades, classificação de cada tipo de documento segundo a tabela de temporalidade e
estimativa do volume de documentos em cada estágio do arquivo segundo a categoria em
que se enquadra.
Comissão Permanente: criação da comissão permanente de gestão de documentos com
as responsabilidades de toda a gestão, da identificação ao descarte.
GED/ECM/BPM
Gerenciamento Eletrônico de Documentos – GED/ECM/BPM: infraestrutura de
software necessária para manter o repositório de documentos digitais. Entende-se que esta
infraestrutura deverá prover serviços para armazenamento, indexação, classificação,
recuperação, controle de acesso e rastreabilidade, manutenção de versões, controle de
expiração de prazos de retenção, etc, de documentos digitais. Espera-se do GED a
disponibilidade de interface para acesso aos documentos de forma programática, seja por
API, WebServices, etc. dados que diversas aplicações precisarão desse serviço.
Digitalização
Digitalização do Acervo: serviço de levantamento, classificação, digitalização e
indexação dos documentos e processos que constituem o acervo atual do TCE. Logística
para a execução do serviços, como definição do espaço, horários de trabalho e
procedimentos.
Estrutura Permanente de Digitalização: uma vez feita a digitalização do acervo atual,
os novos processos e documentos, ainda recebidos/gerados no suporte papel, precisarão
ser digitalizados para integrar o acervo digital e tramitar pelo Tribunal. Assim, será
necessário montar uma estrutura permanente para digitalização de documentos.
A estrutura permanente será composta de equipamentos de digitalização como scanners e
mesas digitalizadoras e softwares de captura, tratamento de imagens e ocerização para
extração dos textos das imagens capturadas, conversão de tipos de arquivos, indexação
automática, além da criação de processos organizacionais para operar a estrutura.

Sistema de Processo Eletrônico


O Sistema de Processo Eletrônico inclui todas as funcionalidades necessárias para substituir
o sistema de trâmite atual considerando todos os seus módulos, do protocolo à execução
das decisões, passando pela distribuição, instrução, citações, pareceres do MPjTC,
preparação de relatório, voto, pauta de julgamento, emissão de acórdãos, recursos e
execução de decisões.
O sistema deverá ser concebido e construído considerando e aproveitando as inovações e
melhorias propiciadas pelo emprego dos autos digitais e provocar a reestruturação de
procedimentos que possam se beneficiar da nova tecnologia.

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Considerando a existência de soluções operando em Tribunais do Poder Judiciário, e
possivelmente outras ainda não conhecidas pelo TCE-PR, a inexperiência da TI do TCE em
desenvolver soluções dessa natureza e tamanho, combinado com a concorrência com
outras demandas por novas aplicações e para a manutenção das aplicações existentes, a
aquisição do Sistema de Processo Eletrônico será conduzida em três fases principais como
segue:
Avaliação de Soluções: nesta fase será feita a identificação e avaliação, no estilo prova
de conceito, das principais soluções de mercado. Dessa fase espera-se avaliar, acima de
tudo, a disponibilidade de alguma solução que seja aplicável à realidade operacional do
TCE-PR, mesmo que com algum esforço de personalização e/ou alteração de
procedimentos para viabilizar sua utilização.
Como resultado desta avaliação será definida a estratégia de aquisição, que deverá levar
em consideração, além da adequação funcional das soluções à realidade do TCE-PR, os
requisitos de integração com outros sistemas já existentes, as tecnologias empregadas, os
aspectos de transferência de tecnologia e de dependência do fornecedor para
manutenção/evolução, custo e prazo para adequação da solução, entre outros.
Requisitos e Procedimentos: após a avaliação de soluções, já com um entendimento
mais amplo dos aspectos envolvidos com processo eletrônico, será feita a definição de
requisitos para adequação da solução ou para desenvolvimento do sistema caso nenhuma
solução seja possível de adequar com esforço aceitável ou por outras motivações
justificadas. A definição de requisitos deverá ser acompanhada da especificação da
adequação dos procedimentos organizacionais e regulamentação para a adoção do
Processo Eletrônico.
Construção do Sistema: com a especificação dos requisitos proceder-se-á a aquisição da
construção do sistema, podendo ser adquirida por compra de uma solução e de sua
adequação ou pelo desenvolvimento de uma solução completamente nova, que poderá ser
também contratada, desenvolvida com recursos internos ou ainda por uma combinação das
alternativas.

Experiência Digital
Considerando-se que haverá uma longa caminhada até a implantação do Sistema de
Processo Eletrônico, certamente a entrega mais relevante do programa, aquela que requer
e justifica todas as outras, o programa conduzirá uma série de iniciativas para fazer
pequenas entregas, de modo a introduzir as tecnologias e a cultura do documento digital
de forma progressiva.
Espera-se, com essa abordagem, minimizar os impactos de implantação, suavizar as
mudanças culturais proporcionando a experimentação gradativa, e, principalmente,
antecipar a entrega de resultados utilizáveis desde o início do Programa, minimizando as
pressões e expectativas sobre o Sistema de Processo Eletrônico e, por conseqüência, os
riscos de entregar um sistema inadequado.
Entre as entregas que se pretende entregar ao longo do programa podemos antever:
Atos Oficiais Eletrônico: o Atos Oficiais do Tribunal de Contas – AOTC está disponível em
meio eletrônico, nos sítios da Imprensa Oficial do Estado e no sítio do Tribunal, desde a sua
criação. Entretanto, até o presente, ainda existe a versão impressa, com uma tiragem de
menos de 100 exemplares.
Um levantamento do número de acessos aos sites, comparado com os exemplares
impressos, mostra que a grande maioria dos interessados já utiliza a versão eletrônica, que
já possui assinatura digital no site da Imprensa Oficial.

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A existência da versão impressa impõe a necessidade de dar tratamento diferenciado à
contagem de prazos para Entidades que estão fora da região metropolitana de Curitiba em
função do tempo de entrega do periódico.
Assim, definiu-se por encerrar a impressão do periódico e utilizar apenas o suporte digital.
Para tanto, será elaborado ato normativo – Resolução do AOTC Eletrônico já descrito
anteriormente – será disponibilizada a assinatura digital e procedimento de verificação da
mesma também no site do TCE-PR e será feita uma adequação do leiaute, em conjunto
com a Imprensa Oficial, para facilitar a leitura no meio digital – aumento da fonte de
caracteres – e para facilitar a impressão das suas páginas no formato A4 para quem quiser
imprimir, todo ou parte, a partir do arquivo digital.
Certificados Digitais: aquisição dos certificados digitais A3, que atendam às
especificações da ICP-Brasil, para todos os servidores que precisarão assinar documentos,
e desenvolvimento de programas para a assinatura e verificação da validade de assinatura
e integridade de documentos digitais.
Adquiridos os certificados, será feito o cadastramento e dos servidores e entrega dos
certificados pela Agência Registradora.
Acórdãos Digitais: hoje, alguns atos processuais e não processuais são publicados em
suporte digital, no sitio do TCE. Os atos normativos, como resoluções, instruções técnicas,
instruções normativas, etc. podem ser encontrados na página do Acervo. Os atos
processuais, apenas acórdãos e decisões definitivas monocráticas, além de estarem
disponíveis no acervo, estão disponíveis também na consulta dos respectivos processos.
A primeira experiência com assinatura digital será feita com os acórdãos, decisões
definitivas monocráticas e despachos processuais dos relatores que já são publicados no
AOTC. Uma vez confirmada a sua publicação no AOTC, esses serão convertidos para o
formato PDF e assinados pelos respectivos relatores.
É evidente que, a partir da implantação da assinatura digital, será necessário disponibilizar
sua verificação através dos mecanismos de consulta dos atos no sitio do TC, seja na
consulta do Acervo, na consulta processo, consulta sessões ou em qualquer outra página
em que sejam acessados.
Atos Digitais: gradativamente, os demais atos como instruções, informações e pareceres,
passarão a ser assinados com a assinatura digital, principalmente na medida em que os
processos que já estão tramitando no TCE-PR forem digitalizados, mas não
necessariamente após a digitalização do processo. Inicialmente, mesmo com a assinatura
digital, poderão se impressos e juntados aos autos do processo.
Uma vez que os atos sejam assinados de modo digital, também deverá ser disponibilizado
mecanismo para verificação da integridade do documento e a validade da assinatura, seja
através dos sistemas internos ou até mesmo no sitio do TCE-PR nos casos em que a
assinatura precise ser verificada por pessoas externas ao TCE.
Visualizador de Documentos Digitais: programa para facilitar a leitura de documentos
digitais que inclua facilidades para navegação pelas páginas do documento/processo, de
zoom, de pesquisa por palavra, etc. Isso para facilitar o manuseio do documento digital.

Sistema de Comunicação Digital


Com a substituição dos documentos impressos pelos documentos digitais, inclusive no
relacionamento entre TCE-PR e Jurisdicionados, precisará ser disponibilizado um sistema
informatizado com suporte para os requisitos do Processo Eletrônico.
O TCE-PR já possui o sistema denominado Canal de Comunicação que foi desenvolvido
pensando na possibilidade futura de suportar o Processo Eletrônico.

Programa TCE Digital - Plano de Projeto – V 1.0 06/10/2019 14/28


Assim, em princípio, serão agregadas funcionalidades a este sistema para atender aos
novos requisitos, que incluem o controle da tempestividade das entregas em formato
digital, o controle dos prazos, a autenticação dos documentos digitais recebidos, e,
provavelmente, mais controles de entrega e recebimento de mensagens e assinatura
digital.

Plano de Continuidade de Negócio


Com a adoção de documentos e processos digitais, aumentará a dependência das
atividades com relação aos sistemas e infraestrutura de tecnologia da informação. Com
isso deverá ser elaborado um Plano de Continuidade de Negócio que garantirá a
disponibilidade dos sistemas e dos documentos digitais, segundo os requisitos exigidos pela
nova realidade, a serem detalhados e regulamentados, entre os quais, disponibilidade de
24 horas por dia nos 7 dias da semana e recuperação em caso de falhas.

Integração de Sistemas
O sistema de trâmite de processos atual, a ser substituído pelo Sistema de Processo
Eletrônico, é base para outros sistemas, embora a integração seja feita em sua maioria
pelo compartilhamento da base de dados.
É certo que com a substituição do sistema principal, vários outros sistemas precisarão ser
alterados para integração com o novo.
O tamanho e a complexidade destas alterações só poderão ser avaliados com a aquisição
do novo Sistema de Processo Eletrônico.
Apenas para exemplificar, podemos citar a consulta a atos e processos no sitio do TCE, os
sistemas analisadores internos como o SIM-PCA, Análise de Admissões, Análise de
Transferências e SEI-Análise.
Além disso, dado que a adoção dos documentos digitais não se dará apenas para o âmbito
dos processos, mas também para os procedimentos administrativos internos, outros
sistemas precisarão ser adaptados à nova realidade, como o sistema de Ficha Funcional e
os sistemas de coleta de informações junto aos Jurisdicionados, como o SIM-AM, SIM-AP e
SEI.

Comunicação do Programa
A comunicação do Programa TCE Digital caracteriza-se por três públicos distintos para os
quais existem interesses e objetivos distintos.
Comunicação Interna: voltada aos Servidores do Tribunal. Para este público a
comunicação tem como principal objetivo criar a cultura e preparar os Servidores para
trabalhar com as tecnologias digitais e, em algumas situações, a própria mudança de
atividade que desaparecerá com a substituição dos autos impressos. Além disso, a
comunicação interna deverá buscar o comprometimento dos Servidores com o sucesso do
Programa.
Comunicação com os Jurisdicionados: voltada às Entidades Estaduais, Municipais e Não
Governamentais sujeitas ao controle externo do Tribunal de Contas. Para este público a
comunicação tem como principal objetivo alertá-los e orientá-los para que se preparem
para um relacionamento com o TCE baseado na troca de documentos digitais, assinados
com a assinatura digital. As Entidades deverão providenciar os certificados digitais para
seus gestores e alternativas para digitalização dos documentos que precisarão enviar ao
TCE-PR que ainda não possuam em suporte digital.

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Comunicação com a Imprensa: voltada aos órgãos da Imprensa e outras entidades,
cidadãos, etc, com o principal objetivo de dar transparência ao Programa e compartilhar a
experiência com outras instituições que estão com iniciativas semelhantes ou que venham
a ter.

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10. NÃO-ESCOPO

O escopo do Programa TCE Digital pode ser derivado da sua missão de prover soluções
para substituir o uso de documentos impressos por documentos digitais no âmbito do
Controle Externo. Entende-se por Controle Externo tudo o que se refere ao trâmite de
processos e procedimentos administrativos próprios.
Assim, não constituem escopo do Programa as iniciativas que não estejam diretamente
relacionadas à substituição do impresso pelo digital e que não sejam pré-requisitos para
implantação das soluções necessárias ao atendimento da missão.
Para exemplificar, podemos citar o Sistema de Processo Eletrônico como uma iniciativa
diretamente relacionada ao atendimento da missão e a infraestrutura de rede como pré-
requisitos, ambos fazendo parte do escopo.
Alguns exemplos a serem considerado como não-escopo são a aquisição de um sistema de
folha de pagamento, um sistema de avaliação de desempenho dos funcionários, o
Planejamento Estratégico de TI e muitas outras iniciativas da gestão que não estão
diretamente relacionadas ao Programa.

11. FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO

 Uma estrutura de governança forte e com apoio da direção em todas as suas


instâncias.
 Gestão de Projetos forte, apoiada e atuante, principalmente no planejamento e
execução dos projetos, na avaliação e tratamento de riscos e na comunicação interna e
com os Jurisdicionados.
 Priorização dos projetos integrantes do Programa.
 Poder contar com apoio externo para concepção, planejamento e execução dos projetos
do programa em função do elevado grau de inovação tecnológica e do grande volume
de serviços para os quais existe pouca ou nenhuma experiência interna.
 Especificamente com relação ao Sistema de Processo Eletrônico, é extremamente crítico
que se faça uma especificação detalhada de requisitos e uma definição e normatização
do funcionamento dos processos organizacionais com o emprego dos documentos
digitais.

12. RESTRIÇÕES

 O prazo limite de dezembro de 2010, fim da gestão 2009-2010, para conclusão do


Programa.
 A forte regulamentação a que está sujeita a Administração Pública para a compra de
Bens e Serviços. Os processos de licitação raramente ocorrem com menos de 90 dias,
acrescendo esse prazo a todos os projetos dependentes de contratação, que serão em
número significativo para o Programa.
 O Elevado número de demandas concorrentes às demandas do Programa,
principalmente no que diz respeito à TI.

Programa TCE Digital - Plano de Projeto – V 1.0 06/10/2019 17/28


13. PREMISSAS
 Priorização dos projetos e atividades do Programa com relação às demais demandas,
sempre que houver risco de comprometimento do sucesso do Programa.
 Disponibilidade de recursos financeiros para a compra dos Bens, Serviços e Capacitação
requeridos pelo Programa.

14. STAKEHOLDERS E EXPECTATIVAS


Presidente e Direção Geral do Caracterizar a sua gestão – 2009-2010 – pela
Tribunal de Contas modernização do Tribunal com a introdução de práticas
digitais que resultem em agilidade e sustentabilidade.
Gerente de Projetos do Programa Demonstrar que a Gestão de Projetos é o instrumento
adequado para a introdução de mudanças e para a
implementação do Planejamento Estratégico no Tribunal
de Contas. Com isso, obter apoio para a implantação do
PMO do TCE-PR. Para tanto, precisa conduzir o programa
com sucesso e gerar satisfação da presidência e direção
geral.
Comitê de Governança Composto por representantes das funções organizacionais
do Tribunal mais diretamente envolvidas com o programa,
tem a oportunidade e a responsabilidade de tomar as
decisões relativas ao mesmo de forma colegiada e de
assessorar a Coordenação Geral e a Gestão de Projetos.

Programa TCE Digital - Plano de Projeto – V 1.0 06/10/2019 18/28


15. ORGANOGRAMA

16. PAPÉIS E RESPONSABILIDADES


Coordenação Geral - Patrocinador

Cabe ao Patrocinador, principalmente, defender os interesses do Programa, dentro e fora da


instituição – TCE-PR, agindo sempre para que os projetos que o integram tenham a prioridade
e os recursos necessários, na medida adequada.

Além disso, cabe ao Patrocinador, designar o Gerente de Projetos do Programa, participar do


Comitê de Governança do Programa, tomar as que lhe sejam alçadas, incluindo resolução de
eventuais conflitos entre as partes envolvidas.

Gerente de Projetos do Programa

Cabe ao Gerente de Projetos do Programa elaborar o Plano de Gerenciamento do Programa e


dos Projetos e providenciar a sua execução fazendo o acompanhamento e report devido a
todos os interessados.

Deve planejar e conduzir a execução de todos os Projetos necessários à entrega das soluções
requeridas pelo Programa. Isso implica, principalmente, a definição do escopo da solução, a
alocação, preparação e gerenciamento das equipes, o planejamento das atividades para a
realização do escopo no prazo – cronograma, a alocação e gerenciamento de recursos, a
gestão dos contratos e dos fornecedores, a medição e registro do progresso e a comunicação
do andamento aos interessados, a integração entre todos os projetos e destes com as demais
atividades da instituição que não estão no escopo do programa, a homologação e entrega das

Programa TCE Digital - Plano de Projeto – V 1.0 06/10/2019 19/28


soluções desenvolvidas e o encerramento de cada projeto – avaliação das lições aprendidas e
arquivamento da documentação.

Comitê de Governança

O comitê de Governança, composto por representantes das funções organizacionais mais


diretamente envolvidas na execução do Programa, com poder de decisão, possui a atribuição
específica de tomar as decisões necessárias ao Programa a ele alçadas pelo Gerente de
Projetos ou pela Coordenação Geral do Programa. Além disso, possui a atribuição de
assessoramento e aconselhamento de ambos.

Foram consideradas diretamente envolvidas as seguintes funções organizacionais: Direção


Geral, Jurídica, Financeira, Unidade Executora Local do PROMOEX, Tecnologia da Informação,
Comunicação Social, Licitações e Contratos, e Recursos Humanos. Isso em função da
regulamentação necessária, do volume e fonte dos recursos financeiros envolvidos, da
inovação tecnológica e apoio de sistemas requeridos, da comunicação interna e externa
necessária e das licitações e contratações previstas.

Equipes de Projeto

As Equipes de Projeto, compostas por especialistas da área de domínio de cada Projeto,


possuem a atribuição de executar o Projeto, isto é, executar as atividades para a entrega do
produto ou serviço objeto do Projeto.

Atendendo aos requisitos internos ao TCE-PR, onde as equipes são denominadas de


Comissões, serão compostas por Portaria que indicará a finalidade, o presidente da comissão e
os demais membros.

O Presidente da Comissão será o focal para o Gerente de Projetos. Caberá a este fazer o
relatório semanal de andamento das atividades do seu projeto específico, agendar e conduzir
as reuniões de trabalho quando necessário, zelar pelo bom andamento dos mesmos e levar
eventuais conflitos, demandas, pendências, etc ao Gerente de Projetos do Programa.

O Gerente de Projetos, também indicado na Portaria de designação da Comissão, fará o


acompanhamento do Projeto, normalmente por reunião de acompanhamento semanal, salvo
situações que exigem/recomendem outra periodicidade.

Fornecedores

Os fornecedores, na sua maioria, constituem as equipes de projeto, como responsáveis pela


entrega de um produto ou serviço ou de um pacote de trabalho necessário ao projeto.
Entretanto, os trabalhadores contratados não estarão sob a gestão da Equipe de Projetos do
TCE-PR. Assim, todo o Projeto que exigir participação de Fornecedores, exigirá a indicação de
um Gestor por parte do Fornecedor que se responsabilize pela entrega do produto ou serviço
ou pacote de trabalho ao Gerente do Projeto do TCE-PR.

Quando o projeto ficar a cargo do Fornecedor, este deverá entregar, no início dos trabalhos,
um planejamento detalhado do Projeto. O planejamento seguirá um padrão estabelecido pelo
Tribunal.

O Gestor a ser indicado pelo Fornecedor deverá ter os conhecimentos e experiência necessária
para a Gestão de Projetos sempre que a natureza, dimensão, complexidade, etc. da entrega o
requerer.

Programa TCE Digital - Plano de Projeto – V 1.0 06/10/2019 20/28


17. METODOLOGIAS ADOTADAS
A Metodologia a ser adotada dependerá, evidentemente, da natureza da entrega de cada
Projeto.

Nos Projetos onde houver equipe mista, do TCE-PR e de Fornecedores, o TCE-PR indicará a
Metodologia sempre que possuir. Nos outros casos, poderá solicitar/aceitar metodologias
propostas pelos Fornecedores mediante avaliação de cada caso e correspondente acordo e
treinamento de toda a equipe do Projeto.

Entre as que já podem ser antevistas, podemos citar:

 Gestão de Projetos - Metodologia de Gestão de Projetos baseada na abordagem do PMI.


 Desenvolvimento de Sistemas – Metodologia baseada em UML – Empregando,
principalmente, as técnicas de análise de requisitos por casos de uso, modelo de
domínio e prototipação de interfaces; o projeto de arquitetura empregando padrão
MVC, modelos de classes e de banco de dados.

Programa TCE Digital - Plano de Projeto – V 1.0 06/10/2019 21/28


18. CRONOGRAMA ESTIMADO

Pacote de Trabalho/Projeto Jun Jul Ago Set Out 09 Nov 09 Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul 10 Ago Set 10 Dez
09 09 09 09 09 10 10 10 10 10 10 10 10
Resolução do
AOTC
Lei Processo
Eletrônico
Suporte Legal Revisão R.I.

Revisão L.O.

Atos
Normativos

Infra de Rede

Ar sala
Infraestrutura Servidores

Estações de
Trabalho

Tabela de
Temporalidad
e
Levantament
oe
Acervo Digital Classificação
do Acervo

GED

Digitalização
do Acervo

Avaliação de
Soluções

Programa TCE Digital - Plano de Programa – V 1.3 06/10/2019 22/28


Pacote de Trabalho/Projeto Jun Jul Ago Set Out 09 Nov 09 Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul 10 Ago Set 10 Dez
09 09 09 09 09 10 10 10 10 10 10 10 10

Requisitos e
Sistema de Procedimento
Processo s
Eletrônico Aquisição do
Sistema
AOTC
Eletrônico
Certificados
Digitais
Decisões e
Experiência Despachos
Digital Digitais

Atos Digitais

Visualizador
de Processo
Digital
Sistema de
Comunicação
Digital

Plano de
Continuidade de
Negócios
Integração de
Sistemas
Cominicação
Interna
Comunicação
Comunicação do
Jurisdicionado
Programa
s
Comunicação
Imprensa

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Programa TCE Digital - Plano de Projeto – V 1.0 06/10/2019 24/28
24. PLANOS DE GERENCIAMENTO

Gerenciamento do Escopo

O instrumento de representação de escopo é a EAP e seu dicionário, evoluídos


posteriormente para atividades. Estas atividades comporão os cronogramas de entregas
previstas e serão acompanhadas pelo Gerente de Projetos do Programa.

Sempre que surgir uma atividade que não se enquadra a nenhum pacote de trabalho, ou
uma nova entrega, revisar-se-á a EAP para avaliar a alteração no escopo. As alterações
ficarão armazenadas na seção Controle de Mudanças deste documento, bem como sua
aprovação, seus impactos em custo, prazo, qualidade e configuração.

A EAP será salva com controle de versões. Uma mudança de escopo obrigatoriamente
também dispara uma Análise de Riscos. A mudança é comunicada a todos os envolvidos
naquele pacote de trabalho.

Gerenciamento do Cronograma

As atividades, seu seqüenciamento e duração estarão descritos nos cronogramas


detalhados de cada projeto. Ao elaborar cada cronograma, será salva a primeira linha de
base de tempo. Estes deverão ser atualizados toda vez que se encerrar um pacote de
trabalho ou toda semana, o que for a menor unidade.

As mudanças nos prazos deverão ser registradas, justificadas e comunicadas a todos os


envolvidos.
Toda vez que houver alteração do escopo, implicando em alteração significativa em algum
nível da EAP, uma nova linha de base será salva. Estas linhas podem ser visualizadas nos
arquivos de cronogramas.

Os cronogramas serão definidos com base nas entregas com prazo/duração fixos e
controlados pelo reporte de % de conclusão podendo ser: 0%, 25%, 50%, 75% ou 100%.
O calendário é padrão (8 horas por dia) e leva em consideração os feriados e recessos
previstos para o período do programa.

Os Líderes de cada equipe de projeto farão reporte de % de conclusão ao Gerente do


Programa, para que este atualize os cronogramas e o Painel de Projetos do Programa,
usando como instrumento o Relatório de Situação. Para as tarefas sem reporte será
considerado % de conclusão de 0% (zero).

Com essa política de gestão do cronograma recomenda-se, sempre que a natureza da


tarefa permitir, decompor o trabalho em tarefas com duração máxima de uma semana (40
horas). Isso para minimizar os riscos de atraso ou estimativas incorretas de realização.

Gerenciamento de Custos

O orçamento estimado para o programa está descrito na seção de mesmo nome desse
documento.

Programa TCE Digital - Plano de Programa – V 1.3 06/10/2019 25/28


Os custos serão verificados mensalmente e revisados conforme se avança no detalhamento
dos projetos e se alcança mais definição e menos incerteza, o que ocorre quando se passa
progressivamente de estimativas para preços máximos de referência das licitações e,
finalmente, preço vencedor e contratado.

Os custos são fortemente afetados pelas variações de escopo, portanto, também terão que
ser revisados sempre que houver variação de escopo, pelo menos das entregas
contratadas.

A execução financeira do projeto, como pagamento de fornecedores de serviços e de


materiais adquiridos deverá seguir os padrões estabelecidos na seção Aquisições deste
documento.

É aceita variação de -+10% nos custos estimados, dada a natureza do programa envolver
diversos contratos em diversos momentos.

Gerenciamento da Qualidade

Os objetivos primários de qualidade de um Projeto são a entrega do escopo planejado, no


prazo e custo previstos.

A avaliação semanal de progresso e realização desses itens de cada projeto indicará a


qualidade dos mesmos e, conseqüentemente, do Programa.

Há de se distinguir qualidade do Projeto de qualidade dos produtos e serviços que este


desenvolve. A responsabilidade pela verificação da qualidade das entregas caberá à equipe
de cada projeto que deverá atestá-la por procedimento de homologação da entrega. Toda a
entrega aceita pressupõe aceitação da qualidade da mesma pela área usuária.

Gerenciamento de Recursos Humanos


As equipes de projeto serão compostas segundo os requisitos de competência de cada
Projeto.

Quando não existirem servidores com as competências exigidas, a Administração do


Programa e das Áreas Funcionais providenciarão o desenvolvimento das mesmas e/ou a
contratação de consultoria para atender a demanda do Projeto, assegurando-se sempre da
transferência de conhecimento e tecnologia de modo a garantir a continuidade operacional
das soluções adotadas.

As equipes serão formalmente instituídas por Portaria de designação de Comissão – termo


oficialmente adotado no TCE-PR – com identificação do presidente da Comissão e demais
membros integrantes.

O Presidente da Comissão exercerá o papel de Líder da equipe e será o interlocutor da


equipe junto ao Gerente de Projetos do Programa. Terá a responsabilidade de preparar e
conduzir as reuniões de trabalho quando necessárias, acompanhar os trabalhos da equipe,
atuar para a solução de pendências e fazer os relatórios de acompanhamento semanais e
encaminhá-los ao Gerente de Projetos do Programa.

Cabe ressaltar que a natureza do trabalho em projetos, normalmente caracterizados por


elevado grau de inovação e incerteza, muito diferente da zona de conforto, característica

Programa TCE Digital - Plano de Projeto – V 1.0 06/10/2019 26/28


das atividades de rotina, requer, além da competência técnica, uma atitude pró-ativa de
toda a equipe para superar os desafios que surgem inevitavelmente.

Assim, o Líder da equipe e o Gerente de Projetos zelarão pelo bom desempenho das
equipes, incluindo relacionamento entre seus integrantes, o apoio individualizado, a
disponibilização dos recursos e condições para a realização dos trabalhos conforme
planejamento e conforme os desafios que surgem no dia-a-dia. Adotarão medidas de
recuperação sempre que se configurar atraso nas entregas.

Cada membro da equipe providenciará pela entrega tempestiva das tarefas que lhe forem
atribuídas, individuais ou coletivas. Isso implica, além da execução dos trabalhos técnicos
específicos, a busca de solução para as pendências/dificuldades que encontra de forma pró-
ativa, sempre reportando/solicitando ação do Líder da equipe, do Gerente de Projetos, dos
demais integrantes da equipe ou de fornecedores.

Gerenciamento da Comunicação

Como regra geral, a comunicação relativa ao desempenho do Programa deverá ser


adequada às exigências de cada StakeHolder. Assim, este documento descreverá, em
linhas gerais, como se dará a comunicação entre:

Entre Gerente de Projetos e Comitê de Governança: por reporte semanal do


andamento do programa e de seus projetos. Este report empregará o Painel de Projetos do
Programa e as reuniões de acompanhamento, inicialmente com periodicidade quinzenal.

Entre Gerente de Projetos e Equipes de Projeto: o Gerente de Projetos fará reunião de


acompanhamento semanal para cada projeto, podendo a periodicidade ser revista
conforme a fase ou situação de cada projeto. O Líder de cada projeto fará report semanal
ao Gerente de Projetos, empregando o Relatório de Situação. O relatório será encaminhado
até as 12:00hs de sexta-feira para que o Gerente de Projetos faça atualização dos
respectivos cronogramas e a consolidação do progresso no Painel de Projetos do Programa.

O Relatório de Situação conterá, no mínimo, o percentual (%) de realização das tarefas


previstas para semana ou em atraso, pendências e medidas para solucioná-las, avaliação
dos riscos e eventuais incidentes ocorridos.

Para que o Líder de Projeto possa fazer o relatório, o Gerente de Projetos deverá informá-
lo, com antecedência, do planejamento previsto para a semana.

Gerenciamento de Riscos
A análise de riscos, seus planos de respostas, responsáveis, gatilhos e situações dos riscos
farão parte do planejamento específico de cada Projeto. As atividades de prevenção
deverão compor o escopo de cada projeto.

Haverá também um Plano de Gerenciamento de Riscos do Programa como um todo

A Análise de Riscos deverá ser feita em todas as reuniões de acompanhamento dos


projetos e do Programa e sempre que um fato relevante acontecer como, por exemplo,
uma variação de escopo.

A análise, controle e acompanhamento dos riscos compreende as seguintes atividades:

Programa TCE Digital - Plano de Projeto – V 1.0 06/10/2019 27/28


1. Identificação: etapa em que os riscos são apontados pelo time. A identificação de riscos
deve ser iniciada mais cedo possível e repetida freqüentemente durante o ciclo de vida
do projeto.
2. Análise e Priorização: na etapa de análise, os riscos identificados são traduzidos em
estimativas de probabilidade de ocorrência e impacto causado se ocorrerem, de forma
que se possa priorizá-los para fim de monitoramento e tratamento. Na priorização, a
equipe pode selecionar recursos para gerenciar os riscos mais importantes
identificados.
3. Planejamento e Agendamento: o planejamento engloba as atividades de desenho de
estratégias, planos e ações para tratar os riscos provenientes da etapa de análise. O
agendamento garante que os planos foram aprovados e incorporados ao dia-a-dia do
projeto, fazendo uma junção ao plano do projeto.
4. Acompanhamento e Reporte: nesta etapa acompanham-se riscos específicos, seu
progresso e planos de ação. O monitoramento inclui reavaliar a probabilidade, impacto,
exposição e outras medidas que podem ter sofrido mudança e afetam a prioridade do
risco. O reporte garante que os envolvidos conhecem os status de cada risco e seus
planos.
5. Controle: contempla executar planos de ações para riscos e seus status, incluindo
possíveis mudanças decorrentes destes.
6. Aprendizado: formaliza lições aprendidas e ferramentas e artefatos relevantes ao
projeto, bem como disponibiliza o conhecimento adquirido para reutilização.

Gerenciamento das Aquisições


Para cada produto/serviço que necessitar ser comprado deverão ser seguidos os trâmites
conhecidos para aquisição, quais sejam:

1. Elaborar o Termo de Referência.


2. Prepara o Edital e proceder ao processo licitatório.
3. Efetivar a contratação do Fornecedor.
4. Administrar o contrato e a entrega e homologação do objeto.

A gestão de fornecedores se dará de maneira centralizada, com acompanhamento de cada


contrato por cronograma de entregas e SLA (service level agreement) associado. Estas
informações farão parte do painel de acompanhamento de fornecedores que será
alimentado por relatórios oriundos de cada fornecedor e gerido pelo Gerente do Programa.

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