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Secretaria de

Desenvolvimento

UMA AGENDA DE COMPETITIVIDADE PARA A


INDÚSTRIA PAULISTA

Secretaria de Desenvolvimento do Estado De São Paulo, 28/03/2008

São Paulo, 28 de março de 2008


Características do Estudo da
Competitividade

• Resultados

– Foram realizados 26 estudos sobre setores/atividades e 2


estudos transversais, compondo um painel complexo e de
“valor estratégico” variado entre os estudos, assim como
de suas propostas;

– Os estudos apontam para gargalos específicos e


necessidades gerais de política industrial;

– Oportunidade de “sair na frente” em estudos e propostas


de política industrial no país;

– Relatório Síntese da Coordenação que apresenta temas e


propostas com diferentes “valores estratégicos;

– Relatório Consolidado e Seminário Final para apresentação


dos resultados (em andamento).
1.1 Diagnóstico de Competitividade: Indústria Brasileira

• Países Emergentes: dinamismo recente foi sustentado


pelo desenvolvimento industrial

• Brasil: baixo dinamismo da indústria, baixo dinamismo


econômico

Indústria brasileira perde


importância relativa no mundo
1.2 Diagnóstico de Competitividade: Indústria Paulista

• São Paulo: principal centro industrial do país


– Estrutura produtiva mais sofisticada, diversificada e integrada;
– Importância econômica dos serviços de infra-estrutura industrial,
logística, finanças.
• Indústria paulista: perda de importância relativa no Brasil
não se deu apenas em função de falta de competitividade
– Investimentos regionais e desconcentração industrial;
– Baixo dinamismo econômico brasileiro;
– Divergência e distanciamento do padrão de desenvolvimento
industrial dos países emergentes.
– Políticas regionais/setoriais

SP concorre principalmente com o mundo e não contra


outras UF
1.2 Diagnóstico de Competitividade: Indústria Paulista

Indústria paulista: ameaças competitivas

• Fragilidades estruturais e competitivas em relação aos


países desenvolvidos e aos países emergentes de maior
dinamismo:

– Fragilidades acumuladas ao longo de três décadas;

– Menores escalas, baixas taxas de investimentos e de inovações


tecnológicas;

– China: grande ameaça para a indústria brasileira como um


todo, inclusive a paulista
1.2 Diagnóstico de Competitividade: Indústria Paulista

Indústria paulista: oportunidades competitivas


• Padrão de crescimento econômico recente
• Retomada dos Investimentos e do crescimento industrial: motores
dinâmicos da economia brasileira;

• Indústria paulista reage favoravelmente a esta nova conjuntura:


maior dinamismo e recuperação de participação relativa no Brasil,
sobretudo nos setores de bens de capital;

• Infra-estrutura física, tecnológica e produtiva mais sofisticada,


diversificada e integrada: maior capacidade de geração de sinergias e
de resposta às mudanças conjunturais.

• Momento adequado para reafirmar a liderança da indústria


paulista e construir as bases da nova estrutura industrial.
2. Proposição de ações estratégicas

Áreas estratégicas de atuação

Nova
Coordenção
Infra-
estrutura

Recursos Regulação
Humanos
2. Proposição de ações estratégicas

Áreas estratégicas de atuação: coordenação

• Desafios
Os estudos apontam que há muito baixa articulação
entre os setores privado e público (e dentro do setor
público) em termos de agenda de competitividade e
de investimentos. Os problemas de competitividade
são permanentes e crescentes, exigindo estrutura
específica que lide com o tema de forma continuada.

• Diretrizes
Reforçar a capacidade de articulação do Governo e o
setor privado com relação ao investimento e
inovação tecnológica
2. Proposição de ações estratégicas

Áreas estratégicas de atuação: coordenação


• Como Realizar
– Criar “ponto focal” dentro do Governo para lidar com
a atração e promoção de investimento: guichê
(porta) único para negociação de investimento.

– Criar “Agência de Competitividade” capaz de articular


Planos de Ação para:
▪ mobilizar esferas do Governo – PPA, área fiscal;
▪ mobilizar o setor privado - FIESP;
▪ monitorar a evolução de atividades
industriais estratégicas;
▪ promover articulação com o MDIC, BNDES e
FINEP.
2. Proposição de ações estratégicas

Áreas estratégicas de atuação: nova infra-


estrutura

• Desafios
Os estudos apontam a necessidade de criação de
nova infra-estrutura para construir as bases da
estrutura produtiva desejada e as novas exigências
correspondentes.

• Diretrizes
Desenvolver instituições e mecanismos que
promovam e catalisem esta nova infra-estrutura
tecnológica e extensão gerencial – exemplo: Embraer
em São José dos Campos.
2. Proposição de ações estratégicas

Áreas estratégicas de atuação: nova infra-


estrutura
• Como Realizar
– Criar Centros de Desenvolvimento Industrial: laboratório
e pesquisa pré-competitiva, com especial atenção no
modelo de Governança e sustentabilidade – exemplo:
indústria automobilística e outros setores a serem
detalhados. Utilizar créditos acumulados do ICMS para
financiar estes projetos;
– Criar Parques Tecnológicos e APLs (como está sendo feito
pelo Governo);
– Promover Programas de Extensão e Consultoria Gerencial
e tecnológica – apoio da FGV, Vanzolini, UFSCAR;
– Desenvolver cooperação com instituições internacionais,
federais (ex: FINEP) e privadas para apoio à inovação;
– Dar apoio às ações de design, a exemplo do São Paulo
Design.
2. Proposição de ações estratégicas

Áreas estratégicas de atuação: Regulação

• Desafios
Alguns estudos apontam que o “poder de compra”
do Governo e sua capacidade de regulação não são
utilizados de forma a apoiar o desenvolvimento
industrial.

• Diretrizes
Articular o poder de compra e a capacidade de
regulação do Governo para promover o
desenvolvimento industrial paulista.
2. Proposição de ações estratégicas

Áreas estratégicas de atuação: Regulação

• Como Realizar
–Propor à Secretaria da Saúde e à SABESP que
utilizem em seus editais de compra critérios que
favoreçam a inovação, critérios ambientais e a
gestão responsável;
–Viabilizar o acesso das PMES às licitações;
–Instituir mecanismos de certificação de empresas,
em termos de qualidade de produtos e processos e
de respeito ao meio ambiente (Selo verde, Selo
paulista, etc);
–Integrar as ações do IPEM, INMETRO, IPT, SENAI,
CETESB, Secretaria do Meio-ambiente.
2. Proposição de ações estratégicas

Áreas estratégicas de atuação: RH

• Desafios
Os estudos apontam sistematicamente a carência de
engenheiros, de tecnólogos e de profissionais técnicos.

• Diretrizes
Mobilizar os recursos do Governo para ampliar a
disponibilidade de engenheiros, de tecnólogos e de
profissionais técnicos
2. Proposição de ações estratégicas

Áreas estratégicas de atuação: RH

• Como Realizar
– Dar sequência aos planos de expansão de vagas nas
FATECs e Centro Paula Souza;
– Promover a expansão de vagas nos cursos de
engenharia nas Universidades Estaduais Paulistas e
nas Universidades Privadas sem fins lucrativos;
– Criar programas de atualização para engenheiros,
tecnólogos e profissionais técnicos;
– Criar, com a Secretaria de Ensino Superior,
Universidades Estaduais Paulistas e Universidades
Corporativas ou grandes Empresas, programas de
formação continuada de engenheiros e tecnólogos;
– Negociar com o SENAI a expansão do ensino técnico.
2. Proposição de ações estratégicas

Recomendações Finais
• Consolidar área dentro do Governo que cuide permanentemente
da competitividade;

• Detalhar alguns estudos sobre os Centros pré-competitivos


(Farmacêutico, Automotivo, Fotônica, etc);

• Criar Centros de Desenvolvimento Tecnológico;

• Criar Parques Tecnológicos;

• Criar Plano para a Expansão de Engenharia;

• Utilizar o “poder de compra” e a capacidade de regulação do


Governo para alavancar a competitividade da indústria paulista;

• Aproveitar a oportunidade oferecida pela realização dos estudos


sobre competitividade industrial para negociar ação conjunta
com o BNDES;

• Monitorar as 50 empresas médias mais promissoras em São


Paulo e estabelecer uma agenda conjunta do Governo com o
BNDES.

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