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APÊNDICE A
RESUMO DA AGENDA 21
CAPÍTULO 1 – Preâmbulo.
CAPÍTULO 23 – Preâmbulo.
134
Apêndice -135
135
136 - Introdução às Ciências do Ambiente para Engenharia
APÊNDICE B
LEGISLAÇÃO FEDERAL BÁSICA
136
Apêndice -137
APÊNDICE C
ÓRGÃOS DE MEIO AMBIENTE
Acre:
♦ Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Acre, Rio Branco, AC, fone: (068) 224-2851/5694.
♦ Fundação S.O.S Amazônia, Rio Branco, AC, fone: (068) 224-9901/0866.
♦ Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Recursos Naturais Renováveis – IBA-
MA-AC, Rio Branco, AC.
Alagoas:
♦ Conselho Estadual de Proteção Ambiental – CEPRAM, Maceió, AL, fone: (082) 221-7239.
♦ Instituto de Meio Ambiente de Alagoas – IMA, Maceió, AL, fone: (082) 221-7239.
♦ Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Recursos Naturais Renováveis – IBA-
MA-AL, Maceió, AL, fone: (082) 241-1912/1600/3980.
Amapá:
♦ Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Recursos Naturais Renováveis – IBA-
MA-AP, Macapá, AP.
♦ Coordenadoria Estadual do Meio Ambiente - CEMA/Macapá, AP, fone: (096) 223-3444.
Amazonas:
♦ Instituto do Meio Ambiente do Amazonas, Manaus, AM, fone: (092) 236-2574/2844.
♦ Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Recursos Naturais Renováveis – IBA-
MA-AM, Manaus, AM, fone: (092) 237-3710/3718/3721.
♦ Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia – INPA, Manaus, AM, fone: (092) 236-
9400/9050.
Bahia:
♦ Conselho Estadual de Planejamento e Meio Ambiente da Bahia, Salvador, BA, fone: (071)
321-7539.
♦ Centro de Recursos Ambientais – CRA, Salvador, BA, fone: (073) 226-0000 / 321-7191.
♦ Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Recursos Naturais Renováveis – IBA-
MA-BA, Salvador, BA.
Ceará:
♦ Concelho Estadual do Meio Ambiente - COEMA/Fortaleza, CE, fone: (085) 231-8118
♦ Secretaria Estadual do Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente do Ceará, Fortaleza, CE,
fone: (085) 274-1171/1178.
♦ Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Recursos Naturais Renováveis - IBA-
MA-CE, Fortaleza, CE, fone: (085) 272-1600.
Distrito Federal:
♦ Secretaria do Meio Ambiente, Ciências e Tecnologia do Governo do Distrito Federal - SE-
MATEC, Brasília, DF, fone: (061) 225-8314.
♦ Instituto de Ecologia e Meio Ambiente do Distrito Federal, Brasília, DF, fone: (061) 322-
2464.
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138 - Introdução às Ciências do Ambiente para Engenharia
♦ Ministério do Meio Ambiente, dos Recursos Hídricos e da Amazônia Legal,Brasília, DF, fo-
ne: (061) 322-8239/7819.
♦ Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Recursos Naturais Renováveis - IBA-
MA-DF, Brasília, DF, fone: (061) 226-8221/8492/8770.
Espírito Santo:
♦ Conselho Estadual de Meio Ambiente – COSEMA, Vitória, ES, fone: (027) 222-7806.
♦ Secretaria do Estadual para Assuntos do Meio Ambiente – SEAMA, Vitória, ES, fone: (027)
223-4022/222-8303.
♦ Associação Capixaba de Preservação do Meio Ambiente – ACAPEMA, Vitória, ES, (027)
222-5166.
♦ Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Recursos Naturais Renováveis – IBA-
MA-ES, Espírito Santo, ES.
Goiás:
♦ Secretaria Estadual de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente de Goiás, Goiânia, GO,
fone: (062) 291-3031/1703/223-3679.
♦ Fundação Estadual do Meio Ambiente de Goiás – FEMAGO, Goiânia, GO, fone: (062) 261-
2780.
♦ Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Recursos Naturais Renováveis – IBA-
MA-GO, Goiânia, GO.
Maranhão:
♦ Conselho Estadual do Meio Ambiente – CENAMA, São Luís, MA, fone: (098) 235-1511.
♦ Secretaria Estadual de Minas, Energia e Meio Ambiente do Estado do Maranhão – SNEMA,
São Luís, MA, fone: (098) 221-1680/222-7182.
♦ Fórum Permanente de Defesa do Meio Ambiente, São Luís, MA.
♦ Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Recursos Naturais Renováveis – IBA-
MA-MA, São Luís, MA.
Mato Grosso:
♦ Secretaria Estadual do Meio Ambiente de Mato Grosso, Cuiabá, MT, fone: (065) 313-3296.
♦ Sociedade Cuiabana de Proteção ao Meio Ambiente, Cuiabá, MT.
♦ Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Recursos Naturais Renováveis – IBA-
MA-MT, Cuiabá, MT.
Minas Gerais:
♦ Fundação Estadual do Meio Ambiente de Minas Gerais – FEAM, Belo Horizonte, MG, fone:
(031) 344-6222.
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Apêndice -139
♦ Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Recursos Naturais Renováveis, IBA-
MA-MG, Belo Horizonte, MG, fone: (031) 337-2624/335-6611.
Pará:
♦ Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia – SUDAM, Belém, PA, fone: (091) 226-
0004/0834/0634.
♦ Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Recursos Naturais Renováveis, IBA-
MA-PA, Belém, PA, fone: (091) 224-5998/241-2621/9030.
PARAÍBA:
♦ Conselho de Proteção Ambiental – COPAM, João Pessoa, PB, fone: (083) 241-2555.
♦ Superintendência de Administração do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos - SUDEMA,
João Pessoa, PB, fone: (083) 222-4663/3149, fax: (083) 222-3652.
♦ Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Recursos Naturais Renováveis – IBA-
MA-PB, João Pessoa, PB, fone: (083) 244-4100/2720/1626/4849.
Paraná:
♦ Conselho Estadual de Meio Ambiente – CEMA, Curitiba, PR, fone: (041) 225-3411.
♦ Secretaria de Estado do Meio Ambiente, Curitiba, PR, fone: (041) 322-1611.
♦ Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Recursos Naturais Renováveis, IBA-
MA-PR, Curitiba, PR, fone: (041) 254-7344/4999/222-3092/2336972.
♦ Superintendência dos Recursos Hídricos e do Meio Ambiente – SURHEMA, Curitiba, PR,
fone: (041) 225-3411.
♦ Serviço Especial de Defesa ao Meio Ambiente - SEDMA/Curitiba, PR, fone: (041) 252-8431.
Pernambuco:
♦ Companhia Pernambucana de Meio Ambiente – CPRH, Recife, PE, fone: (081) 441-5877.
♦ Secretaria Estadual de Ciência e Tecnologia do Meio Ambiente de Pernambuco, Recife, PE,
fone/fax: (081) 268-0339/441-4134.
♦ Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Recursos Naturais Renováveis – IBA-
MA-PE, Recife, PE.
Piauí:
♦ Secretaria Estadual do Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia e Desenvolvimento Urbano do
Piauí, Teresina, PI, fone: (086) 222-8000/8019/223-6510.
♦ Fundação Ecológica de Piripiri – FUNEP, Teresina, PI, fone: (086) 276-1269.
♦ Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Recursos Naturais Renováveis – IBA-
MA-PI, Teresina, PI.
Rio de Janeiro:
♦ Conselho Estadual de Meio Ambiente – CONEMA, Rio de Janeiro, RJ, fone: (021) 262-9338.
♦ Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Recursos Naturais Renováveis, IBA-
MA-RJ, Rio de Janeiro, RJ, fone: (021) 224-3242/231-0352/221-5245.
♦ Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente – FEEMA, Rio de Janeiro, RJ, fone:
(021) 234-0731/3681/580-9439.
Rio Grande do Norte:
♦ Conselho Estadual de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente - CECTEMA/Natal, RN, fone:
(084) 231-6946.
♦ Coordenadoria do Meio Ambiente do Estado do Rio Grande do Norte, Natal, RN, fone: (084)
231-6946.
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140 - Introdução às Ciências do Ambiente para Engenharia
♦ Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Recursos Naturais Renováveis – IBA-
MA-RN, Natal, RN.
Rio Grande do Sul:
♦ Secretaria Estadual do Meio Ambiente de Porto Alegre, Porto Alegre, RS, fone: (0512) 34-
8288.
♦ Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Recursos Naturais Renováveis, IBA-
MA-RS, Porto Alegre, RS, fone: (0512) 25-2964/25-2594/25-2647.
Rondônia:
♦ Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Recursos Naturais Renováveis, IBA-
MA-RO, Porto Velho, RO, fone: (069) 223-3607/3598/3599.
♦ Secretaria do Estadual Extraordinária de Meio Ambiente e Garimpagem de Rondônia, Porto
Velho, RO, fone: (069) 223-2921/1308.
Roraima:
♦ Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Recursos Naturais Renováveis, IBA-
MA-RR, Boa Vista, RR, fone: (095) 224-4011/4921.
♦ Fundação de Meio Ambiente e Tecnologia de Roraima, Boa Vista, RR.
Santa Catarina:
♦ Conselho Estadual de Tecnologia e Meio Ambiente, Florianópolis, SC, fone: (0482) 23-6813.
♦ Fundação de Amparo à Tecnologia e ao Meio Ambiente – FATMA, Florianópolis, SC, fone:
(0482) 22-8299.
♦ Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente - SEDUMA/Florianópolis, SC, fo-
ne: (0482) 23-6813.
♦ Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Recursos Naturais Renováveis, IBA-
MA- SC, Florianópolis, SC, fone: (0482) 23-3465/22-6541/22-6077.
São Paulo:
♦ Conselho Estadual do Meio Ambiente - COSEMA/São Paulo, SP, fone: (011) 883-3482 -
Ramais 201/204.
♦ Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Recursos Naturais Renováveis, IBA-
MA-SP, São Paulo, SP, fone: (011) 881-8752/8599/883-1300.
♦ Companhia Estadual de Tecnologia, Saneamento Básico e Defesa do Meio Ambiente - CE-
TESB/São Paulo, SP, fone: (011) 210-1100.
Sergipe:
♦ Conselho Estadual de Meio Ambiente, Aracaju, SE, fone: (079) 224-7959.
♦ Secretaria Estadual da Indústria, Comércio, Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente de Sergipe,
Aracaju, SE, fone: (079) 224-7959/1696.
♦ Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Recursos Naturais Renováveis – IBA-
MA-SE, Aracaju, SE.
Tocantins:
♦ Fundação Natureza de Tocantins – NATURANTINS, Miracema, TO, fone: (063) 214-1765.
♦ Associação de Conservação do Meio Ambiente e Produção Integrada de Alimentos da Ama-
zônia, Palmas, TO, fone: (063) 214-1948.
♦ Assessoria Especial para Defesa da Ecologia e do Meio Ambiente, Palmas, TO.
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Apêndice -141
♦ Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Recursos Naturais Renováveis – IBA-
MA-TO, Palmas, TO.
141
142 - Introdução às Ciências do Ambiente para Engenharia
APÊNDICE D
PRINCIPAIS IMPACTOS AMBIENTAIS NA REGIÃO NORDESTE
142
Apêndice -143
143
144 - Introdução às Ciências do Ambiente para Engenharia
APÊNDICE E
IMPACTOS AMBIENTAIS POR ECOSSISTEMAS BRASILEIROS
144
Apêndice -145
APÊNDICE F
IMPACTOS AMBIENTAIS DA CONSTRUÇÃO DE BARRAGENS
145
146 - Introdução às Ciências do Ambiente para Engenharia
146
Apêndice -147
APÊNDICE G
IMPACTOS AMBIENTAIS DE PROJETOS DE IRRIGAÇÃO
• Desmatamento:
• Danos à fauna e à flora; • Manutenção da vegetação nas áreas não
utilizáveis para irrigação; preservação de
áreas de valor ecológico;
• Danos à paisagem natural. • Preservação de áreas de valor paisagístico
e de lazer; proteção de árvores de grande
porte; reflorestamento de áreas desmatadas;
cercas vivas de vegetação ao longo dos ca-
nais e áreas irrigadas.
• Erosão do solo:
• Perda da fertilidade do solo; • Controle do desmatamento; proteção dos
solos desnudos durante as obras; manejo
adequado do solo;
• Assoreamento de recursos hídricos. • Drenagem adequada de águas pluviais;
faixa de proteção marginal aos recursos hí-
dricos.
• Salinização do solo:
• Perda da qualidade do solo para culti- • Manejo correto da água; sistema adequado
vo; redução da produção. de drenagem; manutenção da bioestrutura
superficial do solo (através do uso cobertura
morta ou vegetal, adição de matéria or-
gânica, cultivo correto do solo), rotação de
culturas; redução da evaporação ( uso de
barraventos).
• Poluição ambiental devido à:
• Aplicação de fertilizantes; • Controle da aplicação de fertilizantes; in-
centivo ao uso de adubo orgânico;
• Aplicação de pesticidas; • Incentivo ao controle biológico de pragas
e utilização de produtos naturais no combate
às pragas;
• Resíduos provenientes da população • Adequado sistema de saneamento básico
residente. para colonos.
• Impactos no meio sócio-econômico:
• Desalojamento da população; • Conscientização da comunidade;
• Desagregação familiar; • Programa de reassentamento populacional;
• Destruição de áreas de valor afetivo e • Indenizações justas das propriedades;
cultural;
• Mudanças nas atividades.; • Treinamento de colonos para as novas ati-
vidades; organização comunitária dos colo-
nos;
• Disseminação de doenças. • Educação sanitária; controle de endemias.
Fonte: Revista BIO, 1980.
147
148 - Introdução às Ciências do Ambiente para Engenharia
APÊNDICE H
Segundo Filiberto Lopes C. del Llano, o estado de deterioração ou de conservação de uma região
pode ser expresso em função de variáveis que reflitam o clima, o relevo, a geologia e a cobertura
vegetal, correlacionadas como se segue:
(Clima) (Relevo)
Erosão (f) Fórmula Original
(Geologia) (Vegetação)
A montagem acima, modificada pelo CIDIAT em 1984 e posteriormente por um grupo em Santa
Catarina, resultou na expressão abaixo:
(CO, E, S) (D)
Erosão (f) Fórmula de Santa Catarina
(L, R, e) (CA)
Esta variável expressa o tipo de cobertura que existia na região, antes de intervenção humana.
Entendendo-se por cobertura original uma unidade climática natural, na qual agrupam-se diferen-
tes comunidades vegetais, relacionadas com valores de temperatura, precipitação e umidade.
148
Apêndice -149
Numa mesma região podem existir tipos diferentes de cobertura vegetal. Para o estudo em ques-
tão, deve ser tomada aquela que for dominante. Uma vez identificada a cobertura original domi-
nante, deve-se estabelecer o grau de semelhança entre a cobertura atual e a original.
Para análise desta variável, é necessário preparar mapas das duas coberturas (original e atual) da
região. Para entrar na expressão, o tipo de cobertura original é representado por um algarismo
romano (Quadro H.1), seguido de um índice que expressa o grau de semelhança (Quadro H.2).
Exemplo: Símbolo (CO)I4 ⇒ Originalmente predominava Floresta. A vegetação atual tem baixa
semelhança com a vegetação original, grau de semelhança entre 21 e 40%.
01 Floresta I
02 Cerrado II
03 Campo Limpo III
04 Vegetação Litorânea IV
05 Vegetação de Araucárias V
06 Vegetação de Transição VI
Segundo Fournier (1960), na quantificação da erosão do solo, os seguintes parâmetros devem ser
considerados: declividade, tipo de clima e a relação entre o quadrado da precipitação média men-
sal e a precipitação média anual ( coeficiente de Fournier ).A determinação desta variável, impli-
ca no conhecimento dos totais de chuva da região, com registros de pelo menos 10 anos.
De posse da erosão potencial (E), em ton./ha.ano ou unidade equivalente, faz-se a classificação
do tipo de erosão, conforme o quadro H.3. Exemplo: Símbolo E3 ⇒ Erosão potencial média, va-
riando entre 6 e 9 ton./ha.ano.
149
150 - Introdução às Ciências do Ambiente para Engenharia
A medição dos sedimentos produzidos pela erosão é feita em campo, através de métodos especí-
ficos. O valor obtido é classificado conforme os intervalos apresentados no quadro H.4. Exem-
plo: Símbolo S4 ⇒ Alta taxa de sedimentos, correspondendo a um arraste de 9 a 12 ton./ha.ano.
A declividade do terreno é um parâmetro importante no DFC, uma vez que quanto maior for a
mesma, maior será a velocidade de escoamento da água e, consequentemente, a sua capacidade
de erosão.
150
Apêndice -151
O substrato rochoso de uma região é um elemento chave no DFC, visto que cada rocha, em fun-
ção de suas características genéticas e físico-químicas, irá apresentar um comportamento distinto
frente à atividade intempérica, que a torna mais susceptível ou menos susceptível ao fenômeno
erosivo. As informações podem ser obtidas através de pesquisas de campo e/ou de mapas geoló-
gicos ou geomorfológicos realizados anteriormente.
De posse das informações classifica-se as rochas, através do quadro H.6. Associando-se sua ori-
gem e litotipo, determina-se a sua susceptibilidade à erosão, conforme o quadro H.7. Exemplo:
Símbolo L2(2) ⇒ Rochas friáveis, do tipo ígnea Vulcânica. Símbolo R1 ⇒ Solo pouco susceptível
à erosão.
Durante a medição os tipos de erosão (Laminar, em Sulcos ou em Voçorocas) devem ser discri-
minados em termos de porcentagem da erosão total. Com a percentagem obtida, retira-se do qua-
dro H.8 o símbolo correspondente. Exemplo: Símbolo e2 ⇒ 21 a 40 % da área está afetada pelo
processo erosivo, sendo que desse total, 25% corresponde a erosão em sulcos e o restante a ero-
são laminar.
151
152 - Introdução às Ciências do Ambiente para Engenharia
01 - 20 % e1 Muito baixa
21 - 40 % e2 Baixa
41 - 60 % e3 Média
61 - 80 % e4 Alta
81 - 100% e5 Muito alta
152
Apêndice -153
Esta variável mede o grau de proteção que a cobertura vegetal atual confere ao solo para controle
da erosão. A proteção da cobertura vegetal depende de sua natureza, isto é, dos tipos de vegeta-
ção, do seu desenvolvimento e densidade nos diferentes meses do ano.
Com dados de visitas ao campo e fotografias aéreas atualizadas, faz-se um mapa com os diferen-
tes tipos de cobertura vegetal encontrados. Através da análise do mapa determina-se o grau de
proteção que a cobertura vegetal confere ao solo, a qual oscila entre 0,00 e 1,00: 0,00 (zero) para
os solos completamente erodidos e desnudos; 1,00 (um) para os solos totalmente protegidos por
florestas primárias intactas, conforme classificação apresentada no quadro H.9.
Com o índice de proteção total assim obtido, entra-se no Quadro H.10 e obtém-se o símbolo cor-
respondente. Exemplo: Símbolo (CA)4 ⇒ Solo medianamente protegido, índice de proteção total
da cobertura vegetal variando entre 0,40 e 0,59.
153
154 - Introdução às Ciências do Ambiente para Engenharia
Com os dados encontrados monta-se a expressão que sintetiza, mediante a simbologia aplicada, o
estado de deterioração ou de conservação do solo.
Substituindo-se todos os valores mínimos e máximos, encontrados nos quadros de 1 a 10, na ex-
pressão de Santa Catarina, obtém-se o seguinte:
VC%
100
0 8 41 UR
154
Apêndice -155
Com os valores máximos e mínimos, denominados unidades de risco (UR) natural ao processo
erosivo, colocados no eixo das abcissas em um sistema cartesiano e fazendo o valor máximo (41)
corresponder à 100 % de degradação, e o mínimo (8) à 0 %, onde os valores de 0 a 100% repre-
sentam os valores críticos (VC) colocados no eixo das ordenadas, obtém-se uma reta. Com o
auxílio da mesma tem-se qualquer valor crítico em %, equivalente a unidades de risco entre 8 e
41. A reta assim obtida obedece à equação CV% = 3,03UR - 24,24.(Figura H.1)
As regiões que apresentarem valores iguais ou próximos a 8, encontram-se em muito boas condi-
ções com respeito à ocorrência de erosão. Em contrapartida, as regiões com valores iguais ou
próximos a 41, encontram-se nas piores condições em relação aos processos erosivos.
155
156 - Introdução às Ciências do Ambiente para Engenharia
APÊNDICE I
N o estudo do recurso solo há dois critérios básicos que direcionam o mesmo: o critério pro-
dutivo e o critério conservacionista. O primeiro objetiva a orientação de alternativas para
produção agropecuária em bases sustentáveis. O segundo tem por objetivo a classificação inter-
pretativa das terras abrangidas pela região em estudo, segundo o seu uso e níveis de manejo, e a
determinação dos conflitos de uso. O resultado é expresso em termos da qualificação da terra em
categorias de bom uso, sobreuso ou subuso, e apresentado em bases cartográficas.
O levantamento é feito com base nos fatores limitantes às condições de uso das terras, com ênfa-
se para a relação do solo com a paisagem, profundidade efetiva, declividade, pedregosidade, tex-
tura e fertilidade natural.
♦ Paisagem. A relação do solo com a paisagem, ou seja, com o aspecto fisiológico, reflete a o-
rigem e o tipo de rocha sob dadas condições climáticas. Fotografias aéreas, mapas geológicos,
geomorfológicos e hipsométricos, fornecem as informações básicas necessárias ao presente
trabalho.
♦ Profundidade efetiva. A profundidade efetiva do solo é aquela em que as raízes podem pene-
trar livremente, facilitando a fixação das plantas e servindo como meio para absorção de águas
e nutriente. Os dados são obtidos no campo através de tradagens e análise de perfis de solo.
♦ Declividade. A declividade é dada pela inclinação do solo no plano horizontal. O cálculo do
mapa de declives é feito com base no gradiente de declives e comprimento da rampa.
♦ Pedregosidade. A pedregosidade refere-se a presença de rochas ou afloramentos rochosos, o
que determina a maior ou menor facilidade para o trabalho das máquinas agrícolas. Apresen-
tada em termos da porcentagem da área, a pedregosidade é obtida através de amostragens no
campo.
♦ Textura. A textura refere-se à proporção entre as frações de areia, silte e argila existente entre
as partículas do solo. Avaliada no campo, é um elemento condicionador do manejo.
♦ Fertilidade natural. A fertilidade natural refere-se à condição do solo em relação às limita-
ções que o mesmo possa apresentar quanto ao conteúdo e a disponibilidade de nutrientes es-
senciais às plantas, as proporções que os mesmos guardam entre si, bem como a presença de
elementos tóxicos. Obtido através de análises químicas de amostras do solo, o resultado deve
estar correlacionado com dados de produção de culturas no local.
156
Apêndice -157
Com base nos quadros I.1 e I.2 teremos o quadro I..3 de classificação pela capacidade de uso
conservacionista do solo, cujas características de cada classe de capacidade de uso estão descritas
no quadro I.4. As classes de capacidade de uso serão mapeadas e quantificadadas em termos de
área total (ha) e relativa (%).
Com relação à intensidade das práticas de conservação referidas para as diversas classes de capa-
cidade de uso do solo, deve-se considerar os aspectos físicos, econômicos e sociais. Estes, anali-
sados em conjunto orientarão os níveis de manejo e conservação das terras, e a viabilidade de
execução dos melhoramentos necessários. Os principais elementos a serem considerados são:
capital, mão-de-obra, fonte de energia, tecnologia disponível, estrutura fundiária, atitude dos u-
suários das terras e níveis de produtividade.
157
158 - Introdução às Ciências do Ambiente para Engenharia
A Plano < 2
B Suave 2 a 5
C Ondulado 5 a 10
D Colinoso 10 a 15
E Fortemente inclinado 15 a 45
F Montanhoso 45 a 70
G Escarpado > 70
I • Terras próprias para culturas anuais, que não requerem práticas ou medidas
especiais de conservação. São solos profundos, que ocorrem em áreas planas ou
com declividades muito suaves.
II • Terras próprias para culturas anuais, adaptadas à região, desde que lhes sejam
aplicadas práticas especiais de conservação do solo, de fácil execução. A decli-
vidade suavemente ondulada já pode ser suficiente para provocar enxurradas e
erosão.
III • Terras adequadas para culturas anuais adaptadas, desde que adotadas medidas
intensas e complexas de conservação do solo. O relevo é suavemente ondulado
a ondulado, com riscos severos de erosão laminar e em sulcos.
IV • Terras inadequadas para cultivos anuais intensivos e contínuos. Indicadas pa-
ra pastagens e cultivos permanentes, com a adoção de medidas complexas de
conservação do solo. Declividade acentuada.
158
Apêndice -159
V • Terras impróprias para cultivos anuais, adaptadas para algumas culturas pere-
nes, pastagens ou reflorestamento. A declividade é plana e o solo profundo, não
requerendo práticas especiais de controle de erosão ou proteção dos solos. A-
presentam problemas de risco freqüentes de inundações ou afloramento de ro-
chas, pedregosidade.
VI • Terras próprias para cultivos anuais, adaptadas para algumas culturas perenes,
protetoras do solo, pastagens ou reflorestamento. São solos rasos, com declivi-
dade acentuada e com severo risco de erosão.
VII • Terras impróprias para cultivos anuais, que apresentam severas limitações,
mesmo para pastagens ou para reflorestamento. Requerem cuidados extremos
para controle da erosão. Declividades muito acentuadas e solos rasos a muito
rasos.
VIII • Terras não cultiváveis com qualquer tipo de cultura, pastagem ou refloresta-
mento econômico. Prestam-se apenas para a proteção e abrigo da flora e fauna
silvestres. Declividade extremamente acentuada com solos muito rasos ou áreas
planas permanentemente encharcadas.
Esta etapa pode ser realizada em conjunto com os grupos que elaboram o diagnóstico da vegeta-
ção e o físico-conservacionista. O método proposto envolve análise e tratamento de imagens de
satélite, com apoio de fotografias aéreas e checagens no campo. O resultado dos trabalhos será o
mapa de Uso Atual das Terras, sistematizado por categorias de uso, quantificada por área total
(ha) e relativa(%). As categorias de uso, com respectivos símbolos e exemplos, estão expostos no
quadro I.5.
Quadro I.5: Caracterização das categorias de uso da terra.
159
160 - Introdução às Ciências do Ambiente para Engenharia
Da tabulação dos dados de uma região hipotética, de 347.500 hectares, inventariada segundo a
metodologia proposta neste trabalho, chegou-se ao mapa 1 - capacidade de uso das terras e ao
mapa 2 - uso atual das terras, mostrados nas figuras I.1 e I.2.
Através da sobreposição dos Mapas 1 e 2, obteve-se o mapa 3 - conflitos de uso das terras,
mostrado na figura I.3.
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Apêndice -161
Da figura I.3, podemos concluir que apenas 17,27% da região em estudo está sendo utilizada
dentro da capacidade de uso da terra. Enquanto que 82,40% está em conflito de uso, isto é,
55,40% sobreutilizada e 27,33% subutilizada.
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162 - Introdução às Ciências do Ambiente para Engenharia
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Apêndice -163
APÊNDICE J
A poluição tem sua origem nas fontes poluidoras, quando da geração e emissão dos poluentes
pelas mesmas. Estas podem ser fixas ou móveis. Entende-se por fontes fixas aquelas cujos lan-
çamentos ocorrem em locais invariáveis no tempo, tais como as indústrias e redes de esgotos.
São fontes móveis aquelas cujas descargas são espacialmente variáveis ao longo do tempo, como
o uso de agrotóxicos e fertilizantes, cujos residuais e excedentes vão, direta ou indiretamente,
para a água, o ar e o solo.
A poluição hídrica, seja de fonte móvel ou fixa, é avaliada através da análise de indicadores de
poluição, tais como: DBO, OD, pH, temperatura, nitrato, fosfato, DQO, sólidos, índice de coli-
formes, tóxicos diversos, etc., cujos limites estão assegurados através dos padrões de qualidade, a
serem observados para cada uma das nove classes de corpos d'água, identificadas na Resolução
CONAMA no 020/86.
Para fins deste diagnóstico, faz-se uso da DBO5 para a classificação da poluição hídrica, confor-
me o quadro J.1.
163
164 - Introdução às Ciências do Ambiente para Engenharia
Para os fins a que se destina este diagnóstico, a poluição atmosférica é classificada conforme os
quadros J.2 e J.3, baseados na Resolução CONAMA no 003/90.
Entende-se por poluição sonora qualquer alteração no som ambiente, causada por ruído, que de
alguma maneira venha a prejudicar as atividades humanas.
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Apêndice -165
Para o presente estudo, considera-se apenas a poluição causada pelos resíduos sólidos ou lixo,
seja de origem urbana ou rural. Entende-se que o problema da poluição do solo surge no momen-
to em que o lixo deixa de ser manejado ou não é manejado corretamente. Lixo manejado aquele
que é coletado e transportado para tratamento e/ou disposição final.
O manejo do lixo urbano, tóxico ou não tóxico, pode ser enquadrado em uma das três classifica-
ções: adequado, inadequado coberto e inadequado.
♦ Adequado (A). Quando o tratamento e/ou disposição final dos resíduos é feito segundo crité-
rios e normas de engenharia e atendem aos padrões de segurança quanto à proteção do meio
ambiente e da saúde pública. Exemplo: Aterro Sanitário, Usina de Compostagem, Incinerado-
res, etc.
♦ Inadequado Coberto (IC). Corresponde aos casos em que há descarga livre do lixo sobre o
solo, com cobertura diária do material, sem medidas complementares, tais como coleta e tra-
tamento do chorume, drenagem dos gases, etc. Exemplo: Aterros controlados.
♦ Inadequado Descoberto (ID). Corresponde aos casos em que há descarga livre do lixo sobre
o solo, sem cobertura do material ou outro tipo de medida complementar. Exemplo: Lixões ou
Vazadouros a céu aberto.
Os resíduos tóxicos podem ser coletados, tratados e/ou dispostos pelo serviço de limpeza pública
do município, mas, em princípio, o seu gerenciamento é de responsabilidade da própria fonte ge-
radora e recebem a destinação final de acordo com o grau de periculosidade do resíduo. São con-
siderados tóxicos os resíduos provenientes de usinas atômicas, laboratórios de pesquisas das U-
niversidades e Institutos de Ciência e Tecnologia, hospitais, indústrias de tintas, fertilizantes,
pesticidas, fármacos, desinfetantes, etc., sistemas de tratamento de esgotos sanitários, galvano-
plastias e curtumes.
O grau de manejo do lixo urbano é determinado através da avaliação do percentual coletado pelo
serviço de limpeza pública e do tratamento e/ou disposição final. A partir do cruzamento destas
duas informações, obtém-se o índice correspondente à poluição por resíduos sólidos, conforme o
quadro J.5.
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166 - Introdução às Ciências do Ambiente para Engenharia
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Apêndice -167
Com os valores máximos e mínimos colocados no eixo das abcissas de um sistema cartesiano,
fazendo o valor mínimo (9 unidades) corresponder a 0% de poluição e o valor máximo (45 uni-
dades) corresponder a 100% de poluição ambiental, obtém-se uma reta, onde os valores de 0 a
100% representam os valores críticos da poluição, colocados nas ordenadas. A reta assim obtida
obedece a equação VC% = 2,78 UR - 25 (Figura J.1), onde: VC% corresponde a porcentagem
de poluição ambiental e UR o somatório dos índices de poluição na região.
VC%
100
¬
VC% = 2,78UR - 25
0 9 45 UR
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168 - Introdução às Ciências do Ambiente para Engenharia
BIBLIOGRAFIA
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