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Redes Wi-Fi – Curso Básico

Instrutor

Eng. Msc. Bruno Lima Wanderley


- 5 anos ministrando cursos na área de redes de
computadores para empresas
- Instrutor na área de Redes/Segurança para empresas
- Professor Convidado – Universidade Federal
Fluminense
- Mestre em Engenharia de Telecomunicações – UFF
- Especialista em Tecnologia da Informação – UCAM
- Engenheiro de Telecomunicações - IESAM
- Cisco CCNA/ CompTIA Network+, Security+,
NETCracker, CWNA
ÍNDICE

Parte 1 – Introdução e Nomenclaturas


Parte 2 – Radiopropagação
Parte 3 – Camada Física (Padrões, Modulação)
Parte 4 – Camada de Enlace (Métodos de Transmissão)
Parte 5 – Segurança em Wi-Fi
Parte 6 – Configuração de Roteadores
Parte 7 – Boas Práticas em Redes Wi-Fi
Redes Wireless
Parte 1- Fundamentos
Professor: Bruno Wanderley

Introdução e Nomenclaturas

treinamento@unisat.com.br
Redes Wireless – Introdução

Wireless LAN (WLAN) – Oferece todas as funcionalidades e


benefícios de uma rede LAN tradicional como Ethernet,
mas sem a limitação de cabos.
Redes Wireless – Introdução

Assim como uma LAN, uma WLAN requer o uso de um


meio físico para transmitir os sinais

Ao invés de usar cabos UTP ...

Usa-se o meio infravermelho e...

Radiofrequências.
Redes Wireless – Introdução

WLANs usam as faixa de frequência de 2.4 e 5 GHz

Usa a faixa ISM (Industry, Scientific, Medical)

Livre de licenças
Redes Wireless – Outras Tecnologias

Celular

Bluethooth

RFID

FSO (Free space Optics)


Redes Wireless – Benefícios das redes WLAN

Mobilidade

Escalabilidade

Flexibilidade

Vantagens na instalação

Redução de custos
Redes Wireless – Evolução

54% dos usuários experimentam algum tipo de problema


com Wi-Fi

http://www.linksys.com/us/home-wifi-internet-speed-evolution/
Redes Wireless – Evolução

Qual tipo de rede você está usando?

http://www.linksys.com/us/home-wifi-internet-speed-evolution/
Redes Wireless – Evolução

A evolução das redes Wi-Fi domésticas

http://www.linksys.com/us/home-wifi-internet-speed-evolution/
Redes Wireless – Evolução

Mais pessoas estão se conectando com mais dispositivos diferentes

http://www.linksys.com/us/home-wifi-internet-speed-evolution/
Redes Wireless – Evolução

Na hora do “rush”, a rede sem fio está entupida, e com muita


latência.

Jogos Streaming Escutando Surfando na


Online Videos Música WEB

Frequência de buffering + problemas de desempenho


durante várias atividades
http://www.linksys.com/us/home-wifi-internet-speed-evolution/
Redes Wireless – Evolução

O tráfego na rede tende a ficar cada dia pior

http://www.linksys.com/us/home-wifi-internet-speed-evolution/
Redes Wireless – Evolução

Tecnologias Wi-Fi precisam ser exponencialmente mais rápidas

http://www.linksys.com/us/home-wifi-internet-speed-evolution/
Redes Wireless – Dispositivos

Terminal WLAN – Refere-se a um ambiente LAN Extension

São tipicamente de pequeno porte (laptops, smartphones, tablets)

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Redes Wireless – Dispositivos

Terminal estacionado – não sai do lugar durante a chamada.

Terminal móvel – se desloca durante a chamada.


O deslocamento dentro da mesma célula não afeta a
operação.
O deslocamento com mudança de célula torna a
operação mais complexa (exige dissociação +
reassociação dinâmica).

Terminal relocado – durante uma chamada fica na mesma


célula, mas muda de célula em outra chamada.
Redes Wireless – Dispositivos

Antenas, cabos e acessórios


Redes Wireless – Mercado

Indústria segmentou em dois nichos: Consumidor e negócios


O Ambiente Wireless

Alcance Classe Tecnologias


Próximo WPAN Bluetooth
(<10 m) 802.15 (PAN)
IrDA

Edifício WLAN WiFi (802.11)


Campus Home RF
Hiper LAN
Cidade WMAN LMDS
MMDS
WiMAX (802.16)

Região Celular 3G,4G


(global)
Compatibilidade com Ethernet

O grupo de trabalho decidiu tornar o padrão 802.11 compatível


com o Ethernet acima da camada de enlace de dados.

As camadas física e de enlace de dados são, entretanto,


bastante diferentes.
Compatibilidade com Ethernet

Algumas questões são inerentes às rede sem fio, quais sejam:

 O alcance de um único rádio pode não cobrir o sistema


inteiro;

 O sinal pode ser recebido várias vezes, ao longo de diversos


caminhos (atenuação multipercurso);

 Como adequar as configurações do software à mobilidade;

 Como fazer a transferência (handoff) na mudança de


estações-base.
O Mundo 802.11

802.11 BÁSICO Sistema infra-vermelho + micro-ondas

802.11 a Sistema 54 Mbit/s em 5 GHz


802.11b Sistema 11 Mbit/s em 2,4 GHz
802.11c Gateway MAC entre redes
802.11d Modificações de 802.11 básico
802.11e QoS para 802.11 a/b/g
802.11f Melhoria do mecanismo de autenticação
(IAPP = interacess point protocol)
802.11g Sistema 54 Mbit/s em 2,4 GHz
802.11h Compatibilização com regulamentos europeus na banda de 5
GHz
802.11i Melhoria da segurança e autenticação da rede sem fio

802.11j Compatibilização com regulamentos japoneses na banda de 5


GHz
802.11n Aumento do throughput pra 600 Mbit/s
802.11ac Sistema até 1.8 Gbit/s em 2.4 e 5 GHz
802.11ad Sistema até 7 Gbit/s em 60 GHz
Redes Wireless
Parte 2 - Radiopropagação
Professor: Bruno Wanderley

Conceitos de Radiofrequência e Radiopropagação

treinamento@unisat.com.br
Radiopropagação

As dimensões de uma antena dependem diretamente do comprimento de onda


utilizado.
Comprimento de onda é a razão entre a velocidade de propagação da onda no
espaço e na frequência.
Microondas viajam aproximadamente na velocidade da luz

300.000 Km/s= 300.000.000 m/s


802.11 = freq. de 2.4 Ghz
2.4 Ghz = 2400 Mhz = 2.400.000.000 Hz
T= 1/2400000000 = 4,1666 x 10-10
W= T x C
W= (4,1666 x 10-10) x (300000000 m/s)
W = 0,125m = 12,5 cm
Radiopropagação

Algumas características da propagação em microondas:

Atenuação
Reflexão
Refração
Dispersão
Difração
Radiopropagação - Atenuação

Quando uma onda de rádio encontra um obstáculo, uma parte da


sua energia é absorvida e transformada em energia, uma parte
continua a propagar-se de maneira atenuada e uma parte pode
eventualmente ser refletida.

https://www.youtube.com/watch?v=FAFBsNwGpHY
Radiopropagação - Atenuação
Atenuação
Materiais Enfraquecimento Exemplos
Espaço aberto, pátio
Ar Nenhum
interior
Porta, pavimento,
Madeira Fraco
divisória
Plástico Fraco Divisória
Vidro Fraco Vidraças não matizadas
Vidro matizado Médio Vidraças matizadas
Água Médio Aquário, fonte
Multidão, animais,
Seres vivos Médio
humanos, vegetação
Tijolos Médio Paredes
Paredes Médio Divisórias
Cerâmica Elevado Mosaicos
papel Elevado Rolos de papel
Paredes mestras,
Betão Elevado
andares, pilares
Vidro à prova de bala Elevado vidros a prova de bala
Betão armado,
espelhos, armário
Metal Muito Elevado
metálico, gaiola de
elevador
Radiopropagação - Reflexão

Quando uma onda rádio encontra um obstáculo, a totalidade ou parte da


onda é refletida, com uma perda de potência. A reflexão é tal quanto o
ângulo de incidência é igual ao ângulo de reflexão.

http://www.semfionetworks.com/blog/make-wi-fi-visible-2-radio-frequency-reflection
Radiopropagação - Reflexão
Radiopropagação - Refração

Quando o sinal troca de meio de propagação com densidades diferentes,


altera sua direção.
A alteração da direção depende do material do meio original e do material
do novo meio.

https://www.youtube.com/watch?v=7aU8sX8cFNs
Radiopropagação - Dispersão

Ao atingir um obstáculo com superfície irregular, o sinal pode sofrer


reflexões em diferentes direções
Este efeito depende da irregularidade e profundidade do
obstáculo.
Radiopropagação - Difração

O fenômeno denominado difração nada mais é do que o desvio ou


espalhamento sofrido pela onda quando esta contorna ou transpõe
obstáculos colocados em seu caminho.

https://www.youtube.com/watch?v=uPQMI2q_vPQ
Radiopropagação - Sumarizando
Radiopropagação – Tipos de Antenas

Tipos de antenas
Omnidirecionais
Direcionais
Radiopropagação – Antenas Omnidirecionais

Irradiam o sinal em todas as direções, permitindo que você se conecte à


rede a partir de qualquer ponto na área em torno do ponto de acesso.
Radiopropagação – Antenas Omnidirecionais

Irradiam o sinal em todas as direções, permitindo que você se conecte à


rede a partir de qualquer ponto na área em torno do ponto de acesso.
Radiopropagação – Antenas Direcionais

Além de concentrarem o sinal na vertical, concentram-no também na


horizontal, fazendo com que, em vez de um ângulo de 360 graus, o sinal seja
concentrado em um ângulo de 90 graus ou menos.
Tipos:
Setoriais
Yagi
Parabólicas

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Radiopropagação – Antenas Direcionais

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Redes Wi-Fi - Básico
Parte 3 – Camada Física
Professor: Bruno Wanderley

Camada Física

treinamento@unisat.com.br
Camada Física – Padrões IEEE

Padrão original (1999) - 1 e 2 Mbps


 Infra vermelho
 FHSS - Frequency Hopping Spread Spectrum - 2,4 GHz
 DSSS - Direct Sequence Spread Spectrum - 2,4 GHz
802.11b - 11 Mbps
 DSSS e DSSS-HR - 2,4 GHz
802.11a - 54 Mbps
 OFDM - Orthogonal Frequency Division Multiplexing - 5 GHz
802.11g - 54 Mbps
 OFDM - 2,4 GHz
802.11n - 600Mbps
 OFDM - 2,4 e 5 GHz
 MIMO - Multiple Input Multiple Output
Camada Física – Técnicas

A camada Física é responsável pela transmissão dos dados.

Duas técnicas são possíveis:

 Transmissão por RF:


 Utiliza a faixa de freqüência entre 2.4 - 2.4835 GHz
 O sinal pode ser interceptado por receptores
colocados fora do prédio.

 Transmissão por pulsos de Infra-Vermelho


Utiliza faixas de 300 - 428,000 GHz
Mais seguro, mas é afetado pela luz do sol e por
obstáculos.
Camada Física – Modulação

Banda Passante Disponível (2,4GHz):


 Aproximadamente 80 MHz

Dois modos de modulação são especificados:


 DSSS: Direct Sequence Spread Spectrum
 FHSS: Frequency Hoped Spread Spectrum

Na especificação 802.11 “pura”, dois modos de modulação podem ser


utilizados FHSS ou DSSS.

Para a especificação 802.11b somente o modo DSSS é utilizado.


Camada Física – Modulação

 Para transmitirmos uma grande quantidade de informação, precisamos


das técnicas de modulação
 Para enviar essa informação, precisamos de uma técnica para enviá-la
de um lado para o outro.
 No caso do Wi-Fi, alteramos o componente fase.

45
Camada Física – Modulação

BPSK Utiliza símbolos de 11 bits


(Binary Phase (1 símbolo = 1 bit de dados).
Shift Keying ): Taxa de transferência 1 MSps = 1 Mbps
(Msps: milhão de símbolos por segundo)
QPSK Utiliza símbolos de 11 bits
(Quadrature (1 símbolo = 2 bits de dados)
Phase Shift Taxa de transferência 1 MSps = 2 Mbps
Keying)

CCK Utiliza símbolos de 8 bits, transmitidos em conjuntos de 64 palavras.


(Complementary A taxa de transmissão é de 1.325MSps.
Code Keying) Os símbolos pode representar:
4 bits de dados: 5,5 Mbps
8 bits de dados: 11 Mbs.
46
Camada Física – Modulação

Cada bit de informação é combinado com um número pseudo randômico


(PN – Pseudo-random Numerical Sequence) através de uma operação
XOR.

O resultado então é modulado para transmissão em RF.

47
Camada Física – Modulação
Camada Física – IEEE 802.11b

Alcança uma velocidade de 11 Mbps padronizada pelo IEEE e uma


velocidade de 22 Mbps, oferecida por alguns fabricantes não padronizados.

Opera na freqüência de 2.4 GHz

Um ponto negativo neste padrão é a alta interferência tanto na transmissão


como na recepção de sinais

O aspecto positivo é o baixo preço dos seus dispositivos,

O 802.11b foi amplamente utilizado por provedores de internet sem fio.


Camada Física – IEEE 802.11b
Camada Física – IEEE 802.11a

Chega a alcançar velocidades de 54 Mbps dentro dos padrões da IEEE e


de 72 a 108 Mbps por fabricantes não padronizados.
Emprega a tecnologia de transmissão OFDM (Orthogonal Frequency
Division Multiplexing)
Esta rede opera na freqüência de 5 GHz e inicialmente suporta 64
utilizadores por Ponto de Acesso (PA).
Oferece maior largura de banda que o 802.11b, DSSS (Direct Sequence
Spread Spectrum)
As suas principais vantagens são a velocidade, e a ausência de
interferências.
Problema: Incompatibilidade
Camada Física – Modulação OFDM

Usado em HIPERLAN/2, IEEE 802.11a, g,n e ac

Portadora de 5 GHz (802.11g/n: 2.4 GHz)

Tamanho de banda por canal ~16.5 MHz

Taxas de transmissão de 6 Mbps a 1.2 Gbps

 Vários quadros de codificação e modulação de acordo


com as condições do canal

 Trade-off: taxa de dados  área

52

https://www.youtube.com/watch?v=tPQ_ahjCujY
Camada Física – IEEE 802.11g

Baseia-se na compatibilidade com os dispositivos 802.11b e oferece uma


velocidade de até 54 Mbps.

- 802.11g é uma extensão do 802.11b

- 2.4 GHz (vs. 802.11a, 5 GHz)

- Taxas obrigatórias: 6, 12 e 24 Mbps

As vantagens também são as velocidades.


Camada Física – Canais 2.4 GHz

5 MHz offset entre cada canal.

3 Canais não sobrepostos: 1, 6, and 11


São muito importantes quando planejando disposição de Access Point e distribuição de redes.

54
Camada Física – Canais 5 GHz

55
Camada Física – Canais (Comparativo)
Camada Física – Comparativo

Modos
Padrões de Preâmbulo/cab
Padrão Faixa GHz Modos proprietários
Taxas eçalho
adicionais
BPSK/QPSK- chipped
802.11 2.4 1 e 2 Mbit/s BPSK- chipped DSSS
DSSS
48 portadoras + 4
802.11a 5 6, 9, 12, 18, 24 Mbit/s OFDM 72 e 108 Mbit/s
pilotos OFDM
BPSK - chippedDSSS
Modos 802.11b DSSS BPSK/QPSK- chipped preâmbulo,
802.11b 2.4 22 Mbit/s PBCC
mais 5,5 e 11 Mbit/s CCK/PBCC cabeçalho curto
opcional (QPSK)
Modos 802.11b mais
802.11g 48 portadoras + 4
2.4 6, 9, 12, 18 e 24 OFDM 72, 100 e 108 Mbit/s
OFDM obrigatório pilotos OFDM
Mbit/s
BPSK - chippedDSSS
802.11g
preâmbulo,
PBCC 2.4 22 e 33 Mbit/s 8 PSK PBCC
cabeçalho curto
opcional
opcional (QPSK)
BPSK - chippedDSSS
802.11g
Ao menos os modos 48 portadoras + 4 preâmbulo,
CCK-OFDM 2.4
802.11g obrigatórios pilotos OFDM cabeçalho curto
opcional
opcional (QPSK)
http://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialrwlanman1/pagina_3.asp
Camada Física – Comparativo

Padrão Alcance Compatibilidade Custo


25 a 100 metros
802.11a Incompatível com o 802.11b e 802.11g Alto
(indoor)
100 a 150 metros
802.11b Adoção generalizada. O mais baixo
(indoor)
100 a 150 metros Compatibilidade com o 802.11b a 11Mbit/s.
802.11g Baixo
(indoor) Incompatível com o 802.11a.

http://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialrwlanman1/pagina_2.asp
Redes Wi-Fi - Básico
Parte 4 – Camada de Enlace
Professor: Bruno Wanderley

Camada de Enlace

treinamento@unisat.com.br
Camada de Enlace – Funcionalidade do Access Point/Roteador

 O AP é o cérebro de uma rede WiFi

 A função básica do AP é operar


como um nó central na célula WiFi
 O AP opera em half-duplex, com
funcionalidade similar aos switches
Ethernet
 O AP não precisa ser um hardware
independente, embora
normalmente o seja.

60
Camada de Enlace – Funcionalidade do Access Point/Roteador

61
Camada de Enlace – Funcionalidade do Access Point/Roteador

62
Camada de Enlace – SSID

SSID = Service Set Identifier


É um valor único, alfanumérico, sensível a maiúsculas e minúsculas, com um
comprimento que varia de 2 a 32 caracteres.
O SSID serve para identificar:

a) O equipamento AP
b) A célula (BSA) criada pelo AP
c) A rede (nome da rede)
Para associação com um AP, o cliente (estação) deve saber o SSID da célula
criada pelo AP.

Uma estação pode ser programada para só se conectar a


um SSID (uma rede específica), ou pode ser livre pra se
conectar ao SSID de uma rede que reconheça existir.

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Camada de Enlace – Protocolo de Transferência de Dados

Existe uma grande diferença entre as operações da


rede cabeada e da rede sem fio.

Para as redes cabeada usa-se um protocolo


CSMA/CD e para as redes em fio o protocolo
CSMA/CA

Além disso, nas redes cabeadas, há apenas uma


funcionalidade de transferência de dados,
enquanto nas redes em fio é preciso usar duas
funcionalidades diferentes
(referidas como DCF e PCF).

64
Camada de Enlace – Camada MAC e CSMA/CA

Para permitir a construção de redes WLAN com muitos computadores e apenas três
canais disponíveis, uma protocolo de controle de acesso ao meio foi definido pelo IEEE
802.11.

Este protocolo é implementado pela camada MAC, sendo responsável por evitar colisões
entre os computadores que utilizam o mesmo canal.

Na camada MAC são definidos dois Métodos de Acesso (Funções de Coordenação).


PCF – Point Coordinator Function
DCF – Distributed Coodinator Function

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Camada de Enlace – Point Coordination Function (PCF)

A função PCF (point coordination function) cria condições para transmitir o tráfego
sensível a retardos e que requer um tratamento especial evitando as demoras.

Pooling.

Decisão de quem deve transmitir centralizada em um ponto.

Evita a ocorrência de colisões.

Esta função é deflagrada pelo AP, que assume a condição de PC (Point Coordinator),
emitindo um sinal guia com a duração do período de tempo em que necessita
dispor do meio.

As estações que recebem este sinal não emitem durante este tempo.
Camada de Enlace – Point Coordination Function (PCF)

Primeiro você!
Enviando…
Vai!

Agora
você!
Blz,
Ok, Transmitindo.
transmitindo.
Camada de Enlace – Técnicas de Transmissão

O algoritmo MAC utiliza duas técnicas combinadas:

Carrier Sense Multiple Access with Collision Avoidance (CSMA/CA) protocol.

DCF: Distributed Coordination Function.

68
Camada de Enlace – CSMA/CA

O CSMA/CA pode ser resumido como segue:

A) O computador escuta o meio antes de


transmitir.

B) Se o meio estiver ocupado ele seta um


contador de espera com um número
randômico.

C) A cada intervalo que ele verifica que o meio


está livre ele decrementa o contador. Se o meio Opa! Alguém transmite
não estiver livre ele não decrementa. Aguardando 3 microsegundos …
Opa! Alguém transmite
Aguardando 6 microsegundos …
D) Quando o contador atinge zero ele transmite o
69
pacote.
Camada de Enlace – CSMA/CA

CSMA/CA = Carrier Sense Multiple Access


with Collision Avoidance Dispositivo Roteador
No sistema WLAN, o AP enxerga todas os
RTS
dipositivos, mas algumas estações podem
não enxergar outras (hidden stations –
estações escondidas) CTS
Se uma estação envia sinal ao AP e isto não
é visto por outra, esta última também pode
enviar sinal ao AP causando colisão. Frame/Dados
Então, as colisões seriam freqüentes
No protocolo CSMA/CA uma
estação só pode enviar tráfego ACK
se for autorizada previamente
pelo AP
Este mecanismo de autorização se RTS = Request To Send
CTS = Clear To Send
baseia na troca de mensagens
RTS/CTS
Camada de Enlace – Distributed Coordination Function (DCF)

Na função DCF são as estações (STA) que tomam a


iniciativa de emitir.

A função DCF existe nas duas condições de controlled


delivery e contention delivery

Na condição de contention delivery , a função DCF é


criada sem ser em resposta a um PCF. Neste caso, são
criadas condições para compartilhar o meio físico entre
todas as estações da rede.
Camada de Enlace – Distributed Coordination Function (DCF)

Por favor,
aguarde 2
ms para
Gostaria de tentar de
Transmitir novo

Gostaria de
Transmitir
Camada de Enlace – Distributed Coordination Function (DCF)

Backoff =
3ms
RTS
RTS
Camada de Enlace – Tipos de Quadros (Frames)

Os principais tipos de frames são:

Data Frames:
Frames para transmissão de dados

Control Frames:
São frames utilizados para controle de acesso ao meio, entre eles estão RTS, CTS e
ACK

Management Frames:
São frames transmitidos da mesma forma que os frames de dados, porém com
informações de gerenciamento. Estes frames não são repassados para as
camadas superiores da pilha de protocolo
Camada de Enlace – Quadros Beacon

Para simplificar o gerenciamento de redes WiFi, computadores e pontos de


acesso enviam periodicamente quadros de controle denominados Beacon
Frames.

Esses quadros trazem as seguintes informações:


1. Service Set Identifier (SSID).
2. Canal utilizado na rede
3. Taxas Suportadas
4. Modulações Suportadas
5. Métodos de Segurança Suportados

Os Beacon Frames são enviados várias vezes por segundo (em média 10 vezes), e
permitem que as estações de trabalho se autoconfigurem, escolhendo um SSID e
um canal que pertença a rede desejada.
Camada de Enlace – Quadro Padrão
Redes Wi-Fi – Básico
Parte 5 - Segurança
Professor: Bruno Wanderley

Segurança em 802.11

treinamento@unisat.com.br
Segurança – Autenticação

OPEN SYSTEM AUTHENTICATION


 Procedimento unilateral, empregando apenas a troca de mensagens MAC Control
Frame
 O grau de proteção é baixo
Authenticate (request)
STA AP
Authenticate (success)

SECURE KEY AUTHENTICATION


 Procedimento bilateral, baseado em recursos de criptografia
O grau de proteção é elevado
Authenticate (request)

Authenticate (challenge)
STA AP
Authenticate (response)
Authenticate (success)
Segurança – Wired Equivalency Privacy

Os princípios do WEP são:

Auto-sincronizado (para estações que entram e saem na área de cobertura).


Computacionalmente eficiente (pode ser implementado por hardware ou
software).
Exportável.
Opcional (sua implementação não é obrigatório em todos os sistemas IEEE
802.11).

79
Segurança – Wired Equivalency Privacy

O WEP especifica dois recursos de segurança:


 Autenticação
 Criptografia

A criptografia é baseada numa técnica de chave secreta.


A mesma chave é utilizada para criptografar e decriptografar dados.

Dois processos são aplicados sobre os dados a serem transmitidos:


Um para criptografar os dados.
Outro para evitar que os dados sejam modificados durante a transmissão
(algoritmo de integridade).
Segurança – Wired Equivalency Privacy

2 tipos:
WEP-64 bits - Padrão
WEP-128 bits

Encriptação dos pacotes


Chave de 40 bits - Compartilhada
Vetor de Inicialização (IV) de 24 bits - Diferente para cada pacote

Algoritmo RC4 224 = 16.777.216


CRC-32
Envio do Integrity Check Value (ICV) para comparação no receptor
Segurança – Wired Equivalency Privacy

Encriptando Decriptando
Segurança – Wired Equivalency Privacy
Segurança – Wi-Fi Protected Access (WPA)

É um protocolo WEP melhorado


Temporal Key Integrity Protocol
 baseado em chaves que se alteram a cada novo
envio de pacote
 frequente mudanças de chaves que garante
mais segurança
 A senha é modificada automaticamente por
padrão a cada 10.000 pacotes enviados e
recebidos pela sua placa de rede
Segurança – IEEE 802.11i WPA2

Proposta da WiFi Alliance, visando substituir a solução WEP, baseado nos


estudos da 802.11i

Um protótipo já foi testado com sucesso e uma versão 2 (WPA 2) já foi


elaborada

O WPA tem condição de interoperar com AES e TKIP

Também chamado de 802.11i


Segurança – IEEE 802.11i WPA2

Robust Security Network (RSN)

 Autenticação

 RSN -> Procedimentos para negociação


 IEEE 802.1x

 Suporte a diversos protocolos de privacidade

 TKIP - > RC4


 AES – Advanced Encryption Standart
86
Segurança – IEEE 802.1x

Port-Based Network
Authentication Standard

 Estabelece um mecanismo AP
destino
de controle de acesso, STA
Suplicante
empregando o paradigma
cliente/servidor, válido para AP *
Autenticador
vários ambientes, inclusive o
WLAN
Servidor de Autenticação
Autorizador
 Parte do seguinte esquema
conceitual:
Segurança – WPA

88
Redes Wi-Fi - Básico
Parte 6 - Configuração
Professor: Bruno Wanderley

Configurando Roteador Wi-Fi

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Redes Wi-Fi - Básico
Parte 7 – Boas Práticas
Professor: Bruno Wanderley

Boas Práticas para Implantação de uma Rede Wi-Fi

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Coloque Móveis Largos Perto das Paredes

91
Reduza/Elimine Espelhos
Posicione o Roteador para Aumentar a Eficiência
Em Casos Excepcionais, Use um Repetidor
Use WPA2 Sempre
Limite o Número de Dispositivos Filtrado via MAC
Desabilite o SSID Broadcast (Beacons)
Verifique em seu Dispositivo Configurações Para Ganho de Potência
Ajuste a Posição do seu Roteador e das Antenas
Encontre o Melhor Canal
Livre-se das Interferências
Finalizando...

Muito obrigado!

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